Enciclopédia de Salmos 80:2-2

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

sl 80: 2

Versão Versículo
ARA Perante Efraim, Benjamim e Manassés, desperta o teu poder e vem salvar-nos.
ARC Perante Efraim, Benjamim e Manassés, desperta o teu poder, e vem salvar-nos.
TB Diante de Efraim, de Benjamim e de Manassés, desperta o teu poder
HSB לִפְנֵ֤י אֶפְרַ֨יִם ׀ וּבִנְיָ֘מִ֤ן וּמְנַשֶּׁ֗ה עוֹרְרָ֥ה אֶת־ גְּבֽוּרָתֶ֑ךָ וּלְכָ֖ה לִישֻׁעָ֣תָה לָּֽנוּ׃
BKJ Diante de Efraim, Benjamim e Manassés, agita a tua força, e vem e salva-nos.
LTT Perante Efraim, Benjamim e Manassés, desperta o Teu poder, e vem para fazer nossa salvação.
BJ2 Pastor de Israel, dá ouvidos, tu que guias a José como um rebanho; tu que sentas sobre os querubins, resplandece
VULG Exsultate Deo adjutori nostro ; jubilate Deo Jacob.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Salmos 80:2

Números 2:18 A bandeira do exército de Efraim, segundo os seus esquadrões estará para a banda do ocidente; e Elisama, filho de Amiúde, será príncipe dos filhos de Efraim.
Números 10:22 Depois, partiu a bandeira do arraial dos filhos de Efraim, segundo os seus exércitos; e sobre o seu exército estava Elisama, filho de Amiúde.
Salmos 35:23 desperta e acorda para o meu julgamento, para a minha causa, Deus meu e Senhor meu!
Salmos 44:23 Desperta! Por que dormes, Senhor? Acorda! Não nos rejeites para sempre!
Salmos 78:38 Mas ele, que é misericordioso, perdoou a sua iniquidade e não os destruiu; antes, muitas vezes desviou deles a sua cólera e não deixou despertar toda a sua ira,
Isaías 25:9 E, naquele dia, se dirá: Eis que este é o nosso Deus, a quem aguardávamos, e ele nos salvará; este é o Senhor, a quem aguardávamos; na sua salvação, exultaremos e nos alegraremos.
Isaías 33:22 Porque o Senhor é o nosso Juiz; o Senhor é o nosso Legislador; o Senhor é o nosso Rei; ele nos salvará.
Isaías 42:13 O Senhor, como poderoso, sairá; como homem de guerra, despertará o zelo; clamará, e fará grande ruído, e sujeitará os seus inimigos.

Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

José

do início à metade do segundo milênio a.C.

O FILHO PREDILETO

Os capítulos 37:39-50 do livro de Gênesis relatam a história de José, o filho predileto de Jacó. Trata-se de um relato emocionante. Como sinal do favor de seu pai, José recebeu dele uma túnica. Não se sabe ao certo o que havia de especial nessa vestimenta. Tradicionalmente, o termo que se retere a ela é traduzido por "túnica talar de várias cores", uma conjetura tão plausível quanto qualquer outra, mas, ainda assim, uma conjetura.
losé deixou seus irmãos ainda mais irados ao descrever para eles dois sonhos nos quais seus irmãos, pai e mãe se curvavam diante dele. José, na época com dezessete anos de idade, foi enviado pelo pai para visitar os irmãos mais velhos que estavam apascentando seus rebanhos perto de Siquém. Os irmãos invejosos o venderam para alguns ismaelitas,' também chamados de midianitas,? que estavam passando. O rapaz foi vendido por vinte silos de prata, o preço médio de um escravo na primeira metade do segundo milênio a.C. Na segunda metade do segundo milênio a.C., esse valor havia subido para trinta siclos e, no primeiro milênio a.C., era de cinquenta ou sessenta silos. Assim, o valor em questão pode ser considerado prova de que a história reflete com exatidão os preços do início do segundo milênio a.C. Ao ver a túnica de José manchada de sangue, Jacó chegou à conclusão equivocada de que o filho estava morto.

JOSÉ NO EGITO
No Egito, José foi vendido a Potifar, comandante da guarda do faraó.3 Achou favor aos olhos de Potifar que o colocou para administrar sua casa, mas, depois de se desentender com a esposa de seu senhor, foi mandando para a prisão. Mesmo preso, José prosperou e interpretou os sonhos do copeiro- chefe e do padeiro-chefe do faraó. Dois anos depois, o próprio faraó consultou José ao saber do seu dom de interpretar sonhos. * A interpretação que José deu ao sonho do faraó - sete anos de abundância, seguidos de sete anos de fome - convenceu o soberano do Egito, que encarregou José de administrar a colheita, armazenagem e distribuição de alimentos de lodo o seu reino. O faraó colocou seu anel de sinete no dedo de José, o vestiu com roupas de linho fino e pôs um colar de ouro em seu pescoço. Enquanto José passava com seu carro, homes clamavam diante dele: Abrek, uma palavra de significado incerto, para a qual se sugerem as traduções "Abri caminho!" ou "Inclinai-vos!" Não existe nenhuma evidência arqueológica direta dos sete anos de abundância e dos sete anos de escassez, mas, sem dúvida, essa grande fome afetou outras regiões além do Egito, pois os irmãos mais velhos de José desceram de Canaà ao Egito em busca de alimento." Vestido como um egípcio e se comunicando por meio de um intérprete, José não foi reconhecido pelos irmãos. Ao perceber que teria tempo de sobra para analisar as intenções de seus irmãos, José providenciou para que o caçula também estivesse presente quando ele revelasse sua verdadeira identidade. Por fim, a família toda, inclusive Jacó, ainda aturdido com essa reviravolta, se mudou para o Egito.

OS 1SRAELITAS SE ASSENTAM NO EGITO
Sabe-se de outros povos de origem semítica palestina que foram ao Egito durante o Médio Império. O Túmulo de Khnumhotep (c. 1900 a.C.) em Beni Hasan, no Médio Egito, mostra 37 asiáticos, liderados por um semita chamado Absha, se dirigindo ao Egito a fim de fazer comércio, provavelmente transportando para lá matérias- primas usadas na produção de pintura para os olhos, como o sulfato de antimônio em pó. Os israelitas se assentaram na região de Gósen, cuja localização exata é desconhecida, sabendo-se com certeza apenas que ficava no leste do Delta e era considerada a melhor região da terra. De acordo com Gênesis 47:11, Jacó e sua família receberam propriedades "no melhor da terra, na terra de Ramessés". Esta cidade é um local amplo, conhecido hoje como Qantir, que abrange uma área de aproximadamente mil hectares na região leste do Delta. Sem dúvida, seu nome é originário do grande faraó egípcio Ramsés I (1279-1213 a.C). Assim, parece provável que o nome Ramsés tenha sido incluído no texto no tempo desse faraó ou depois. losé morreu com centro e dez anos de idade e foi embalsamado.* No Egito, essa era a idade ideal que um homem podia atingir, como comprovam textos desde o final do Antigo Império até o período ptolomaico. Ultrapassava consideravelmente a idade ideal dos israelitas que, de acordo com Salmos 90:10 era setenta anos. O primeiro livro da Bíblia que começou afirmando, "No princípio, criou Deus os céus e a terra", termina descrevendo a morte e embalsamamento de José, que foi colocado num caixão no Egito.

 

Por Paul Lawrence

 

Referencias:

Gênesis 37:27
Gênesis 37:28
Gênesis 39:1
Gênesis 41:14
Gênesis 42:1-7
Gênesis 46:6
Gênesis 26-27
Gênesis 46:34;
Gênesis 47:6
Gênesis 50:26

A viagem de José para o Egito
A viagem de José para o Egito

O REINO DE JUDÁ DESDE MANASSÉS ATÉ À QUEDA DE NÍNIVE

686-612 a.C.
MANASSÉS
Ezequias foi sucedido por seu filho, Manassés (686-641 a.C.), um homem com caráter e estilo de governo absolutamente opostos as de seu pai. O autor de Reis descreve como Manassés fez o que era mau aos olhos do Senhor, seguindo as práticas abomináveis das nações que o Senhor havia expulsado de diante dos israelitas.' Ele reconstruiu os altos, levantou altares a Baal, fez um poste-ídolo, prostrou-se diante dos exércitos dos céus, para os quais erigiu altares no templo do Senhor. Praticou feitiçaria e adivinhação, consultou médiuns, queimou seu filho como sacrifício e lavou Jerusalém com sangue inocente.
O Senhor falou ao povo de Judá por intermédio de um profeta desconhecido e prometeu enviar uma calamidade tão grande sobre Jerusalém e Judá a ponto de fazer tinir os ouvidos de quem ouvisse a respeito do ocorrido. O Senhor estenderia sobre Jerusalém o cordel de Samaria e o prumo usado contra a casa de Acabe e eliminaria jerusalém como quem tira sujeira de um prato. Quando o povo não atentou para a profecia, "o Senhor trouxe sobre eles os príncipes do exército do rei da Assíria, os quais prenderam Manassés com ganchos, amarraram-no com cadeias e o levaram à Babilônia" (2Cr 33:11).
Os reis assírios Esar-Hadom e Assurbanipal fazem referência a Manassés em 676 a.C.e por volta de 666 a.C., respectivamente, como um rei que pagou tributos. E importante observar que Manassés foi levado à Babilônia. Entre 650 a.C.e 648 a.C.
Assurbanipal cercou a Babilônia que, na época, era governada por seu irmão mais velho, Shamash-shum-ukin. Esar-Hadom colocou ganchos no nariz de outros dois reis vassalos, como se pode ver claramente em sua estela de Samal (atual Zincirli, próximo a Islahiye, no sudeste da Turquia). Na Babilônia, Manassés buscou o favor do Senhor, se humilhou e recebeu permissão de voltar à sua terra natal. Remove as imagens de deuses estrangeiros, inclusive uma imagem que havia sido colocada no templo do Senhor, restaurou o altar do Senhor e reinstituiu as ofertas a ele. Instruiu o povo a servir ao Senhor, mas, ao que parece, teve dificuldade em extinguir hábitos profundamente arraigados, pois o povo continuou a sacrificar nos altos, ainda que apenas para o Senhor.

AMOM
Manassés foi sucedido por seu filho Amom (641-639 a.C.) que seguiu o exemplo idólatra de seu pai, mas não se humilhou. Depois de um reinado curto de dois anos, foi assassinado por seus oficiais no palácio. "O povo da terra" (talvez uma expressão equivalente a "pequena nobreza") proclamou rei o filho de Amom, Josias, então com oito anos de idade.

NAUM
É difícil datar com precisão a profecia sucinta do profeta Naum, mas ele sabia da captura da cidade de Tebas no Alto Egito pelos assírios, ocorrida em 663 a.C., no reinado de Assurbanipal. Naum predisse em linguagem vívida um acontecimento aparentemente impossível: a queda de Nínive, a capital assíria que se estendia por uma área de 749 hectares e era cercada por mais de 12 km de muros. "As comportas dos rios se abrem [ou, mais literalmente, "se derretem"], e o palácio é destruído. Está decretado: a cidade-rainha está despida e levada em cativeiro, as suas servas gemem como pombas e batem no peito. Nínive, desde que existe, tem sido como um acude de águas; mas, agora, fogem. Parai! Parai! Clama-se; mas ninguém se volta" (Na 2:6-8).

SOFONIAS
O profeta Sofonias, que escreveu durante o reinado de Tosias (639-609 a.C.), também anteviu a destruição de Nínive: "Ele estenderá também a mão contra o Norte e destruirá a Assíria; e fará de Nínive uma desolação e terra seca como o deserto. No meio desta cidade, repousarão os rebanhos e todos os animais em bandos; alojar-se-ão nos seus capitéis tanto o pelicano como o ourico. Sofonias 2:13-14

A QUEDA DE NÍNIVE
Ao contrário da imagem transmitida pelos reis assírios em suas inscrições, a Assíria não era invencível. Os citas e os cimérios, povos indo-europeus das estepes da Rússia, causaram sérios problemas os assírios durante o reinado de Esar-Hadom (681-669 a.C.). A morte de Assurbanipal em 627 .C. foi seguida de uma revolta contra seu filho, Assur-etil- ilani. Seu irmão, Sin-shar-ishkun (627-612 .C.) também sofreu oposição. Entrementes, um líder tribal caldeu do sul da Mesopotâmia chamado Nabopolassar (pai de Nabucodonosor) tomou o trono da Babilônia em 626 a.C. De acordo com a Crônica da Oueda de Nínive, em 616 a.C.Nabopolassar começou a atacar a Assíria com a ajuda dos medos, governados então por Ciáxares. Assur, uma cidade importante do império, caiu em 614 a.C. e é possível que o mesmo tenha acontecido com Calá (Nimrud). Em 612 a.C., Nínive foi cercada e, como a Crônica da Oueda de Nínive registra: "O rei da Acádia (Nabopolassar] e Ciáxares marcharam pela margem do Tigre e acamparam diante de Nínive. Do mês de sivã [maio/junho] até o mês de abe (julho/agosto), isto é, por três meses, impuseram um sítio rigoroso à cidade" (Crônica da Queda de Nínive 40- 43a). Os historiadores gregos 10enofonte" e Diodoro Sículos mencionam uma tempestade que causou inundação numa área da cidade e rompeu parte do muro. O palácio foi incendiado, talvez a ocasião em que Sin-shar-ishkun cometeu suicídio. A profecia de Naum acerca da destruição do palácio se cumpriu.
O cumprimento das outras predições de Naum sobre o saque dos tesouros de Nínive" e a ruína da cidade" pode ser observado na declaração sucinta da Crônica da Queda de Nínive: "Levaram grande espólio da cidade e do templo transformaram a cidade num montão de escombros" (Crônica da Oueda de Nínive 45).
Assur-uballit, um general assírio, resistiu por mais dois anos em Hara, no sudeste da Turquia. Mas a Assíria havia chegado ao fim e, como Naum predisse na conclusão de sua profecia: "Todos os que ouvirem a tua fama baterão palmas sobre ti; porque sobre quem não passou continuamente a tua maldade?" (Na 3.19b).
A queda da Assíria No começo do século VII a.C.os citas e cimérios, povos da região sul da atual Rússia, pressionaram a Assíria. Em 612 a.C., Ninive, capital da Assíria, foi tomada pelos babilônios, do sul do atual Iraque, e pelos medos, do atual Irá. Um
A queda da Assíria No começo do século VII a.C.os citas e cimérios, povos da região sul da atual Rússia, pressionaram a Assíria. Em 612 a.C., Ninive, capital da Assíria, foi tomada pelos babilônios, do sul do atual Iraque, e pelos medos, do atual Irá. Um
A estela de 3,2 m de altura mostra o rei assírio Esar-Hadom(681-669 a.C.) segurando dois reis clientes minúsculos em cordas amarradas a ganchos presos ao nariz. Proveniente de Zincirli, no sudeste da Turquia.
A estela de 3,2 m de altura mostra o rei assírio Esar-Hadom(681-669 a.C.) segurando dois reis clientes minúsculos em cordas amarradas a ganchos presos ao nariz. Proveniente de Zincirli, no sudeste da Turquia.
Planta urbana de Ninive Com uma área de 749 hectares, Nínive era a maior cidade dos assírios. Escavações arqueológicas concentraram-se nos dois montes principais da cidade, Kuyunjik e Nebi Yunus.
Planta urbana de Ninive Com uma área de 749 hectares, Nínive era a maior cidade dos assírios. Escavações arqueológicas concentraram-se nos dois montes principais da cidade, Kuyunjik e Nebi Yunus.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Locais

Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.

EFRAIM

Atualmente: ISRAEL
Região da Tribo de Israel. João 11:5
Mapa Bíblico de EFRAIM


ISRAEL

Atualmente: ISRAEL
País com área atual de 20.770 km2 . Localiza-se no leste do mar Mediterrâneo e apresenta paisagem muito variada: uma planície costeira limitada por colinas ao sul, e o planalto Galileu ao norte; uma grande depressão que margeia o rio Jordão até o mar Morto, e o Neguev, uma região desértica ao sul, que se estende até o golfo de Ácaba. O desenvolvimento econômico em Israel é o mais avançado do Oriente Médio. As indústrias manufatureiras, particularmente de lapidação de diamantes, produtos eletrônicos e mineração são as atividades mais importantes do setor industrial. O país também possui uma próspera agroindústria que exporta frutas, flores e verduras para a Europa Ocidental. Israel está localizado numa posição estratégica, no encontro da Ásia com a África. A criação do Estado de Israel, gerou uma das mais intrincadas disputas territoriais da atualidade. A criação do Estado de Israel em 1948, representou a realização de um sonho, nascido do desejo de um povo, de retornar à sua pátria depois de mil oitocentos e setenta e oito anos de diáspora. Esta terra que serviu de berço aos patriarcas, juízes, reis, profetas, sábios e justos, recebeu, Jesus o Senhor e Salvador da humanidade. O atual Estado de Israel teve sua origem no sionismo- movimento surgido na Europa, no século XIX, que pregava a criação de um país onde os judeus pudessem viver livres de perseguições. Theodor Herzl organizou o primeiro Congresso sionista em Basiléia, na Suíça, que aprovou a formação de um Estado judeu na Palestina. Colonos judeus da Europa Oriental – onde o anti-semitismo era mais intenso, começaram a se instalar na região, de população majoritariamente árabe. Em 1909, foi fundado na Palestina o primeiro Kibutz, fazenda coletiva onde os colonos judeus aplicavam princípios socialistas. Em 1947, a Organização das Nações Unidas (ONU) votou a favor da divisão da Palestina em dois Estados: um para os judeus e outro para os árabes palestinos. Porém, o plano de partilha não foi bem aceito pelos países árabes e pelos líderes palestinos. O Reino Unido que continuava sofrer a oposição armada dos colonos judeus, decidiu então, encerrar seu mandato na Palestina. Em 14 de maio de 1948, véspera do fim do mandato britânico, os líderes judeus proclamaram o Estado de Israel, com David Bem-Gurion como primeiro-ministro. Os países árabes (Egito, Iraque, Síria e Jordânia) enviaram tropas para impedir a criação de Israel, numa guerra que terminou somente em janeiro de 1949, com a vitória de Israel, que ficou com o controle de 75% do território da Palestina, cerca de um terço a mais do que a área destinada ao Estado judeu no plano de partilha da ONU.
Mapa Bíblico de ISRAEL



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Salmos Capítulo 80 do versículo 1 até o 19
SALMO 80: UM CLAMOR POR RESTAURAÇÃO, 80:1-19

Este é mais um salmo de lamentação, diferindo da maioria dessa categoria no senti-do de concentrar sua atenção mais exclusivamente em Deus do que nas circunstâncias. Oesterley comenta: "O salmista está convencido do relacionamento especial de Yahweh com Israel e do seu cuidado manifestado no passado. Ele não consegue acreditar na deserção final do povo e roga para que o poder de Yahweh, do qual não duvida um instan-te sequer, seja mais uma vez revelado na restauração da sua raça eleita. Não há dúvidas de que a calamidade sobreveio à nação [...] Mas esse poeta [...] diferente de tantos outros salmistas [...] consegue simplesmente voltar-se para o Pastor de Israel com a sua fé inabalada e ter a certeza de que no fim tudo ficará bem"."

O salmo também chama a atenção pelo seu refrão: "Faze-nos voltar [...] faze resplan-decer o teu rosto, e seremos salVos" (Sl 80. 3,7,19), com uma intensidade crescente no nome divino: "ó Deus" (3) ; "ó Deus dos Exércitos" (7) ; "ó Senhor, Deus dos Exércitos" (19, NVI). Acerca dos termos no título, veja as introduções dos Salmos 50 ; 60.

  • O Senhor como Pastor (80:1-3)
  • Deus é designado como o pastor de Israel (1), uma das metáforas mais bonitas da Bíblia (cf. SL 23; Is 40:11 etc.). Guias a José indica uma preocupação óbvia com as tribos do norte (cf.comentário no versículo 2), levando à especulação de que o poeta pode ter nascido no Reino do Norte. Te assentas entre os querubins é literalmente: "entronizado acima" (ARA) dos querubins sobre a Arca da Aliança no Santo dos Santos, o lugar especial do trono de Deus na terra (cf. 1 Cr 13.6; SL 99:1; Is 6:1). A combinação dos nomes Efraim, Benjamim e Manassés (2) tem intrigado os comentaristas. Benjamim permaneceu com Judá após a divisão das tribos, apesar de a sua proximidade com Efraim e Manassés ter resultado na deserção de muitos dos seus habitantes para o norte. Sabemos que Efraim e Manassés eram filhos de José, e José e Benjamim eram filhos da esposa mais amada de Jacó, Raquel. Também é interessante notar que essas três tribos foram colocadas juntas na ordem de marcha no deserto, imediatamente após a arca (Nm 2:17-24), uma circunstân-cia que bem pode explicar a sua associação aqui com a referência óbvia à arca no versículo 1.

    O refrão (cf. Int.) ocorre pela primeira vez no versículo 3, no final dessa seção. Faze resplandecer o teu rosto significa: "Olha para nós favoravelmente". Seremos salvos, isto é, libertos dos nossos inimigos, das calamidades, e mais basicamente, dos pecados que trouxeram desastre sobre nós. O primeiro refrão é dirigido simplesmente a Elohim, ó Deus.

  • O Senhor como Juiz (80:4-7)
  • Os versículos até o segundo refrão refletem os julgamentos de Deus contra os males do povo. O clamor do salmista é para o SENHOR, Deus dos Exércitos (4), um termo para se referir ao controle soberano de Deus sobre os "exércitos" angelicais e os homens. Contra a oração do teu povo é melhor traduzido como: "contra o teu povo que ora". O objeto da ira de Deus não eram as orações, mas os que oravam. Pão de lágrimas e beber lágrimas (5) indicava que as lágrimas faziam parte das suas vidas dia e noite. "Motivo de disputas" (6, NVI) no sentido de ser o objeto de ataque de nações circunvizinhas menores. Nossos inimi-gos zombam de nós com uma satisfação maldosa, por causa da aflição dos israelitas. Acer-ca do refrão no versículo 7, cf.comentário no versículo 3. O refrão aqui se dirige ao Deus dos Exércitos, Elohim Sabaoth, "Deus dos exércitos, com poderes celestiais e terrenos".

  • O Senhor como Agricultor (80:8-19)
  • A harmonia do salmo é construída em torno da comparação bíblica conhecida do agricultor e da vinha. No AT 1srael é comparado à vinha ou à videira em Isaías 5:1-7; 27:2-6; Jeremias 2:21-12.10; Ezequiel 17:5-10. Deus trouxe sua vinha do Egito (8). Ele lançou fora as nações (de Canaã), limpou o terreno e a plantou. Ele aprofundou as raízes e encheu a terra (9). Ela floresceu até que os montes fossem cobertos pela sua sombra, e como os cedros de Deus... os seus ramos (10). Sua ramagem se estendia desde o mar até ao rio (11), desde o Mediterrâneo até o Eufrates (cf. Gn 28:14; Dt 11:24; Js 1:4-1 Rs 4.24). Tudo isso é uma descrição vívida do reino florescente de Davi e Salomão.

    Em contraste impressionante com o passado está a miséria do momento. O salmista, agora, não procura as causas morais e espirituais das derrotas de Israel. A pergunta por que (12) é retórica à medida que procura contrastar o presente com o passado. Sua esperança, a ser expressa em oração, é que a misericórdia de Deus possa restaurar as bênçãos dos dias passados. Mas, no momento, a vinha escolhida da plantação de Deus está desprotegida dos valados (muros ou cercas) que Ele havia construído e está à mer-cê de todos que passam. Feras do campo a desolam sem impedimento (13).

    A queixa dá lugar à petição para que o Deus dos Exércitos (14) volte e visite (com libertação e restauração) sua vinha [...] videira (15) e sarmento (ramo). Atua destra significava o propósito e poder de Deus. Queimada pelo fogo e cortada (16), a nação está pronta para perecer pela repreensão da sua face. A expressão: Seja a tua mão sobre o varão da tua destra, sobre o filho do homem, que fortificaste para ti (17), tem sido variavelmente interpretada como uma referência ao Messias ou à nação de Israel. O contexto poderia dar a entender que essas palavras são uma descrição poética da nação. Os profetas diversas vezes referem-se a Israel como filho de Deus (cf. Ex 4:22; Is 1:2-63.16; 64.8; Jr 31:9; Os 11:1; Ml 1:6).

    O voto de obediência ou gratidão que costumeiramente fecha os salmos de lamentação é encontrado no versículo 18: Deste modo, não nos iremos de após ti. Encontramos aqui uma admissão de que a causa do desastre que Israel sofreu era que o povo havia se afasta-do do Senhor. Guarda-nos em vida também pode ser entendido como: "vivifica-nos" (ARA, NVI). Acerca do refrão do versículo 19, cf.comentário do versículo 3. Aqui o salmista se dirige a Yahweh Elohim Sabaoth, SENHOR, Deus dos Exércitos (cf.comentário do v. 7).


    Champlin

    Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
    Champlin - Comentários de Salmos Capítulo 80 versículo 2
    José: Pai de Efraim e Manassés (Gn 48:1), os antepassados das duas tribos principais do Reino do Norte (conforme Js 17:14-18; 1Rs 12:1), mas algumas cidades benjamitas ficaram submetidas ao Reino do Norte. A menção especial dessas tribos nortistas é um bom indício de que o salmo se refere à catástrofe do ano 722 a.C.

    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de Salmos Capítulo 80 do versículo 1 até o 19
    *

    80:1

    ó pastor. Deus era o Pastor de Israel (Sl 23), porquanto ele os guiava e lhes provia o de que necessitavam (77.20; 78.52,71,72; 79.13). No antigo Oriente Próximo, "pastor" não era um título incomum dado aos reis.

    acima dos querubins. Acima da arca da Aliança, no Santo dos Santos do templo, as asas dos querubins se estendiam sobre o trono de Deus (Êx 25:22; Nm 7:89).

    o teu esplendor. Note o leitor a alusão à bênção sacerdotal, em Nm 6:24-26. O salmista conclamava a Deus para que revelasse a sua graciosa presença aos filhos de Israel.

    * 80:2

    Efraim, Benjamim e Manassés. A menção dessas principais tribos do reino do norte talvez indique que este salmo foi composto nos dias finais desse reino.

    * 80:5

    pão de lágrimas. As lamentações deles eram tão contínuas que eram como seu alimento e bebida diários.

    * 80:8

    uma videira. Israel é a videira que Deus transplantara da servidão, no Egito, para o solo frutífero da Palestina (Is 5:1-7; Jo 15:1,2).

    * 80:10

    Com a sombra dela. A humilde videira tornou-se tão grande, por meio das bênçãos de Deus, que as montanhas e os cedros gigantescos foram cobertos com a sua sombra (Lc 13:19).

    * 80:11

    ao mar... ao rio. Ao mar Mediterrâneo... ao rio Eufrates. A linguagem nos faz relembrar as promessas feitas a Abraão.

    * 80:12

    Por que. O salmista sabia que sem importar qual exército humano tinha realmente derrotado a Israel, Deus é quem o havia permitido. Deus parecia estar voltando as costas ao povo que havia criado.

    * 80:17

    o filho do homem. Embora a referência possa ser a Israel, é mais provável que seja ao rei davídico e, em última análise, ao Messias.



    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de Salmos Capítulo 80 do versículo 1 até o 19
    80:1 Querubins são anjos poderosos.

    80.3, 7, 19 E três vezes o escritor chama deus para que os "restaure". antes da restauração deve vir o arrependimento, uma mudança de atitude respeito a nossos pecados. O arrependimento demanda que nos humilhemos e voltemos para Deus para receber seu perdão. Quando nos voltamos para Deus, ajuda-nos a nos ver nós mesmos, incluindo nossos pecados, com mais claridade. E quando vemos nosso pecado, o processo de arrependimento deve repetir uma e outra vez. Solo assim seremos restaurados à comunhão com Deus.

    80:17 "Seja sua mão sobre o varão de sua mão direita" possivelmente não se refira ao Messías, a não ser ao Israel, a quem Deus chama em outras partes "meu filho, meu primogênito" (Ex 4:22). O salmista suplica que Deus restaure sua misericórdia ao Israel, o povo escolhido para levar sua mensagem.

    A ORACION NO LIVRO DE SALMOS

    A oração é a comunicação do homem com Deus. Os salmos podem descrever-se como uma coleção de cânticos-oraciones. Talvez a característica mais impressionante destas orações é sua sinceridade não editada. Freqüentemente as palavras expressam nossos sentimentos, esses que preferiríamos que ninguém, muito menos Deus, alguma vez conhecesse. Converter estes salmos em nossas orações pode nos ensinar muito a respeito de como Deus quer que nos comuniquemos com O. Muito freqüentemente lhe oferecemos uma versão ligeira de nossos sentimentos, esperando assim não ofendê-lo nem que fiscalize nossos motivos. Quando utilizamos os salmos para expressar nossos sentimentos, aprendemos que a honestidade, a receptividade e a sinceridade são valiosas para Deus. A seguir veremos diferentes tipos de orações com exemplos provenientes dos salmos. Considere que os escritores dos salmos se comunicavam com Deus de diversas formas e por um sinnúmero de razões. A cada um de nós nos convida a nos comunicar com Deus. Utilizar os salmos enriquecerá sua vida pessoal de oração.

    Orações de :

    Louvor a Deus 100; 113; 117

    Gratidão de uma comunidade: 67; 75; 136

    Gratidão de um indivíduo: 18; 30; 32

    Petição de uma comunidade: 79; 80; 123

    Petição de um indivíduo: 3; 55; 86

    Dor de uma comunidade: 44; 74; 137

    Dor de um indivíduo: 5; 6; 120

    Ira: 35; 109; 140

    Confissão: 6; 32; 51

    Fé: 11; 16; 23


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de Salmos Capítulo 80 do versículo 1 até o 19
    Sl 80:1 ; Sl 78:52 ; Sl 79:13 ; etc.), o salmista descreve Deus como um Pastor que ternamente cuida de seu rebanho. Vale ressaltar que, em contraste com o Sl 78:1 ).

    O versículo 3 , que define o tema do salmo, torna-se um refrão, provavelmente, cantada por uma seção separada do coro. A frase, fazer com que o teu rosto a brilhar , é uma expressão equivalente a "ser misericordioso."

    II. AN Antiphonal DA DENÚNCIA (Sl 80:4)

    Muito mais do que em Sl 79:1 , há uma nota de abertura de angústia e uma sensação queima de vergonha, devido ao desprezo que as nações expressa em direção a eles. Sorrow tinha sido a sua comida, mas por baixo de tudo que havia esperança, tão bem expressa pelo reaparecimento do refrão no versículo 7 .

    B. A ARRANCADA VINE (80: 8-14a)

    (1) Uma vez que uma videira luxuoso (80: 8-11 ). Centrando principalmente na conquista, que era o objetivo do Êxodo, o salmista emprega a metáfora da videira, com ternura plantada, que cresceu a um tamanho enorme. Mountains estavam em sua sombra , e seus ramos eram grandes em tamanho como cedros de Deus. No entanto, é bom notar uma dificuldade na tradução aqui. A KJV tem "como formosos cedros", e o RSV tem "os cedros de Deus com os seus ramos", o que pressupõe que o verbo coberto se aplica aos cedros , bem como as montanhas. É verdade que o texto hebraico não tem uma partícula que pode ser traduzida com a palavra Inglês como. A frase em hebraico (wa'anafeyha'arzey-'El) pode possuir um verbo cópula compreendida, e pode ser entendido literalmente como ", e seus ramos são cedros de Deus." Ou pode ser que o verbo anterior ainda governa a construção. Assim, o sentido pode ser entendida como ", e os cedros de Deus foram cobertos (com a sombra) de seus ramos." Parece que o RSV tem a melhor tradução deste versículo. Os "cedros de Deus" pode denotar os cedros do Líbano.

    A figura da videira, que também está presente em Is 5:1 ; Jr 2:21 ; 00:10 ; Ezequiel 17:6 ; 19:10 , abrange todo o movimento da história hebraica do Êxodo para o reino unido sob Davi e Salomão. Foi nessa época dourada que o poder de Israel era dominante sobre todas as terras altas da Palestina: a gama Líbano, as ilhas do mar (Mediterrâneo), até mesmo para o Rio (o Eufrates).

    (2) Os animais pisoteio (80: 12-14a ). O salmista só poderia entender a reversão das fortunas de Israel como um ato de Deus. O próprio Deus deve ter quebrado as paredes que protegem para que as nações pagãs (gananciosos o javali, os animais selvagens) pode devorar a videira (conforme Is 5:5)

    A figura vinha agora desaparece no fundo ea realidade vem adiante. O salmista estava realmente falando de Israel, o homem da tua mão direita , que é acompanhada por uma frase paralela, o filho do homem. Clarke considera que este é messiânico.

    O salmista fecha por pedindo vivificação espiritual que ele e seu povo pode ser capaz de adorar a Deus.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Salmos Capítulo 80 do versículo 1 até o 19
    80:1-19 Este salmo divide-se em três partes, cada qual tendo o coro: "Faze resplandecer o teu rosto, e seremos salvos".

    80.1 Pastor de Israel. Na plenitude dos tempos, Jesus Cristo se revelou entre nós como o Bom Pastor. E um nome de ternura, do Deus que se dá a conhecer pessoalmente. Acima dos querubins. Os querubins eram o enfeite da Arca da Aliança, o lugar da Propiciação -devemos orar em nome de Jesus, nossa Propiciação.

    80.2 Efraim, Benjamim e Manassés. As três tribos descendentes de Raquel; seu filho José deu origem a duas.

    80.3 Restaura-nos. Faze-nos voltar a Deus, e Deus se voltará para nós na plenitude da comunhão do amor.

    80.5 Pão de lágrimas. Por causa do pecado cometido no jardim do Éden, o homem viu-se condenado a obter seu alimento pelo suor do seu rosto; devido aos seus pecados individuais, o homem acompanha com lágrimas suas refeições, além do suor.

    80.7 Deus dos Exércitos. Deus no Seu poder Soberano.

    80.8 Videira. Era sempre tida como símbolo de Israel, mas é só na Pessoa de Jesus Cristo que compreendemos a plenitude de um simbolismo, que nos mostra um ramo, que não tem valor algum quando separado do tronco, quer é Cristo (Jo 15:1-43).

    80.11 Desde o Mediterrâneo até o rio Eufrates estendia-se o reino de Israel, no tempo da sua prosperidade política, 950 a.C.
    80.12 Ninguém pode afligir o povo de Deus, até que a sua própria infidelidade o separe da proteção divinal e, em tal caso, ninguém é fraco demais para afligi-lo.
    80.13 Quando está desamparada, a videira se degenera em cipó inútil, mas, devidamente cultivada, ela cresce à altura das grandes árvores, que utiliza como esteio.
    80.14 Volta-te. Antes de pedir que Deus se voltasse para "nós", o salmista já tinha orado pedindo que Deus convertesse o povo a Si mesmo (3, 7). O salmo inteiro relembra as bênçãos do passado ao postular a salvação imediata.

    80.17 Filho do homem. Um título que Jesus aplicava a Si mesmo. Povo da tua destra. Heb, "homem da tua destra" (conforme He 1:13).


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Salmos Capítulo 80 do versículo 1 até o 19
    Sl 80:0,2Rs 19:15) concernente às tribos do Norte que tinham caído diante dos assírios. Provavelmente foi composto durante o reinado de Ezequias ou Josias quando houve um forte movimento pela integração nacional (conforme 2Rs 23:15,2Rs 23:29; 2Cr 30:0,Jo 17:22).

    As ovelhas perdidas da casa de Israel (v. 1-3)

    O rebanho dizimado ora ao Pastor divino, o Deus cujo poder régio e cuja presença gloriosa estão simbolizados nos querubins da arca. Eles esperam sua aparição radiante (cf. Dt 33:2; 2Ts 1:7) como o seu defensor. A oração pela restauração ao seu estado anterior de bênção (conforme v. 10,11) está presente como um refrão em todo o salmo (v. 3,7,19; conforme v. 14a). Ao reivindicarem a bênção sacerdotal sobre Israel, eles esperam que Deus demonstre sua bondade a eles novamente (Nu 6:24-4; conforme Sl 67:1).

    Providência sombria (v. 4-7)

    A doutrina de Deus que sustentam é grandiosa demais para permitir que a situação fuja do controle dele. Ele mantém os seus inimigos presos a uma correia. Mas até quando as orações do povo serão rejeitadas? As lágrimas são o pão diário que Deus lhes dá. “Tu deixas que as nações vizinhas briguem por causa da nossa terra” (NTLH; conforme BJ) é a queixa deles enquanto sentem a dor aguda da humilhação.

    A videira quebrada (v. 8-13)

    A terra e o povo estão interligados na aliança de Deus, e com base nisso os israelitas contendem por reocupação do território perdido. Eles anunciam os triunfos passados da sua graça por meio da parábola da videira (cf. Is 5:1-23; Dn 10:1; Mc 12:1-41; Jo 15:1-43). “A figura representa bem o propósito, a escolha e o cuidado divinos, e também o destino de Israel de expandir-se e dar muito fruto para Deus. Também expressa a unidade do povo, um organismo não dividido transcendendo as gerações” (Eaton). Se Deus era o pastor do seu povo, era também o seu jardineiro. Como ervas daninhas, outras nações agora cobrem o terreno, mas a comunidade intercessora olha, esperançosa, em retrospectiva para a obra da graça de Deus quando ele preparou o jardim e cuidou da sua amada videira. Na época do reino davídico, a videira de Deus se estendia dos cedros gigantes do Líbano até os montes do sul, do mar Mediterrâneo até o rio Eufrates (conforme Dt 11:24). O presente é uma caricatura incompreensível do passado. Desprotegidos por Deus, a sua terra e povo são agora presa fácil de qualquer inimigo, que, impuro como javalis selvagens (Dt 14:8), pisoteia a videira. Mas o problema político na verdade é um problema espiritual: Por que derrubaste..?.

    O apelo para a renovação (v. 14-19)

    Os céus representam não somente o poder divino, mas o abismo que se abriu entre eles e o seu Deus ausente. Mesmo assim, eles apresentam dois argumentos para a intervenção dele, os dois relacionados à sua mão direita. Em primeiro lugar, a responsabilidade inicial por plantar a videira foi dele; por isso, o relato da sua destruição deve movê-lo à ação. “Ele não é alguém que começa uma grande obra para depois perder o interesse por ela” (Kidner; conforme Fp 1:6). Se o povo errou e merece a reprovação de Deus, os inimigos de Israel também têm culpa. O segundo apelo está fundamentado na monarquia davídica, cujo reinado se tornou sacrossanto por meio de um decreto de honra de Deus (conforme Sl 2:0; Sl 110:1). Era a vontade declarada de Deus que o rei fosse forte a serviço dele e vice-rei de um reino poderoso. O povo se compromete a reagir ao ato de Deus com lealdade perpétua. A dádiva da nova vida vai ser usada como oportunidade para adoração significativa. A iniciativa está com o Deus todo-poderoso; eles são indefesos até que os seus raios de misericórdia iluminem os olhos deles e lhes aqueçam o coração.


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Salmos Capítulo 80 do versículo 1 até o 3

    1-3. O Grito à Procura do Pastor. Dá ouvidos, ó pastor de Israel. Embora a frase, pastor de Israel, não se encontre em nenhum outro lugar do V.T., a figura ocorre com freqüência. As três tribos, Efraim, Benjamim e Manassés, todas descendem de Raquel e representam o Reino do Norte. O grito tem a intenção de provocar uma atitude divina a fim de restaurar o Seu povo.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Salmos Capítulo 80 do versículo 1 até o 3
    Sl 80:0 com Sl 79:13; Sl 80:4 com Sl 79:5; Sl 80:6 com Sl 79:4) é compensada por uma diferente imagem e por um diferente assunto. Provavelmente trata-se de uma oração do reino de Judá a favor das tribos do norte no exílio, embora somente os descendentes de Raquel sejam realmente mencionados (2). A Septuaginta adiciona ao título as palavras "concernentes aos assírios".

    Este poema tem três porções principais (1-4,4-7,17-19), cada uma das quais conclui com um estribilho semelhante. Dentro dessas existe um parêntese (8-16) que apresenta uma alegoria ou imagem de uma vinha. No vers. 14 há um eco do estribilho principal (ver vers. 3,7,9).

    a) A invocação (1-3)

    O pensamento inicial prende-se ao passado. O texto hebraico começa com Ó Pastor de Israel, e, em vista dos nomes que se seguem (filhos e netos), a palavra "Israel" significa aqui Jacó (cfr. Gn 48:15; Gn 49:24) e, por sua vez, todos os israelitas. O ponto de vista que considera o êxodo como um rebanho a movimentar-se sob a liderança do Pastor divino, é comum a diversos salmos (exemplo, Sl 78:52) e o conceito é elaborado em Ez 34:1-31. O Pastor é aqui considerado como entronizado entre os querubins da arca. Se a glória da presença do Senhor novamente brilhasse, o rebanho seria livrado do perigo (3; cfr. Is 60:1-23; Sl 94:1). Essa expectativa sobre uma divina automanifestação, tão pública como a radiância do alvorecer, foi também embalada e esclarecida pela primitiva comunidade cristã (exemplo, Tt 2:13; 2Ts 1:7-53). O apelo para que Deus despertasse a favor de Seu povo é freqüentemente empregado nas Escrituras (cfr. Is 51:9; Sl 78:65-19, etc.). A frase, Fazes-nos voltar (3) é um reflexo da oração de Efraim, em Jr 31:18 e tem o significado de "leva-nos ao arrependimento" (cfr. Lm 5:21). Também é uma expectativa referente à promessa de Deus, em Jr 30:3, onde tem o significado de "restaura-nos do cativeiro".


    Dicionário

    Benjamim

    substantivo masculino O filho mais amado, em geral o caçula.
    [Brasil] Dispositivo que serve para ligar vários aparelhos elétricos em uma só tomada.

    Filho da mão direita. 1. Nomeque lhe foi dado por seu pai Jacó. A sua mãe moribunda tinha dado à recém-nascida criança o nome de Benoni, filho da minha aflição (Gn 35:18). Benjamim era dos doze filhos do patriarca Jacó o mais novo, e teve com o seu irmão José, filho da mesma mãe, a mais afetuosa estima da parte de seu pai. Benjamim era a grande consolação do seu idoso pai, e correspondia com igual afeto à grande amizade que lhe tinha o seu irmão José, mais velho do que ele (Gn 45:14). Nasceu na Palestina, entre Betel e Belém, e a sua vida, quando foi dado à luz, custou a vida de sua mãe (Gn 35:16 e seguintes). Nada mais se sabe de Benjamim até àquela ocasião em que seus irmãos tiveram de ir ao Egito para comprar trigo. Revela-se, então, o seu caráter como bem amado filho e querido irmão. É ele o favorito de toda a família, e ainda que pai de numerosa descendência, foi sempre considerado como aquele de quem o resto da família devia ter especial cuidado (Gn 46:21 – 44.20). A partir de então a sua vida se extingue na da tribo, a que deu o seu nome. Ele, que parece ter sido o menos varonil dos doze, foi o fundador de uma tribo de guerreiros temíveis. Mas a fortaleza e as qualidades guerreiras desta gente provinham do seu escabroso país que estava também exposto aos ataques dos seus inimigos de fora. Que isto havia de ser assim, foi anunciado por Jacó à hora da sua morte (Gn 49:27). 2. Um descendente de Harim (Ed 10:32). 3. Um daqueles que tomaram parte na reedificação dos muros de Jerusalém (Ne 3:23). Provavelmente o mesmo que o dos números 4:5. 4. (Ne 12:34). 5. (1 Cr 7.10).

    1. Décimo segundo filho de Jacó. Sua mãe, Raquel, morreu logo após seu nascimento. Por isso, deu-lhe o nome de Benoni, que significa “filho da minha tristeza” (Gn 35:18-24; 1Cr 2:2), o qual Israel mais tarde mudou para Benjamim (“filho da minha mão direita”). Embora Jacó tivesse doze filhos, somente dois deles eram de Raquel — José e Benjamim. Isso, somado ao fato de que a mãe morrera enquanto ainda eram bem pequenos, ajudou a fortalecer a afeição especial que havia entre os dois irmãos. Após José ser vendido e levado como escravo para o Egito, Benjamim experimentou o favor especial do pai; numa época de grande fome em Canaã (Gn 42:4), Jacó hesitou em enviá-lo junto com os outros em busca de ajuda egípcia. Na segunda viagem deles ao Egito, José —promovido a governador por Faraó — os ajudou, embora sem se identificar. Ele fez de tudo para mostrar generosidade, principalmente para com o irmão Benjamim, a princípio sem permitir que soubessem quem era (Gn 45:22). A atitude peculiar de José, ao ordenar que seus servos escondessem presentes nas bagagens dos irmãos, deixou-os turbados e temerosos, até que finalmente ele se deu a conhecer e trouxe toda a família para o Egito. Essa mudança provou ser significativa para a futura realização dos planos redentores de Deus para seu povo (Gn 46:3s).

    Em sua velhice, Jacó (Israel) abençoou todos os seus filhos, e profetizou que no futuro voltariam para Canaã. A Benjamim, progenitor dos benjamitas (veja adiante) Jacó pronunciou: “Benjamim é lobo que despedaça; pela manhã devorará a presa, e à tarde repartirá o despojo” (Gn 49:27). Uma bênção mista, que marcaria os benjamitas como uma tribo impetuosa, mas, às vezes, também impiedosa. Benjamim teve dez filhos (veja Gn 46:21).

    A tribo de Benjamim tinha reputação de bravura e muita habilidade militar. Eram adeptos do manuseio das armas com a mão esquerda, o que, no caso de Eúde, resultou no livramento de Israel das mãos dos moabitas (Jz 3:15ss; 1Sm 9:1), em cumprimento da profecia de Jacó. Moisés predisse que Deus abençoaria Benjamim e “descansaria em seus braços” (Dt 33:12). A presa seria devorada e o espólio, repartido.

    Os benjamitas estabeleceram-se na faixa oriental de terra abaixo das colinas da Judéia — entre Efraim e Judá; incluía cidades importantes, como Jerusalém, Gibeá e Mizpa. Como a história da tribo, entretanto, isso também era uma bênção mista. Gibeá ficou conhecida pelo seu alto índice de homossexualismo (Jz 19:22), e as constantes batalhas sobre Jerusalém marcaram sua história. Durante o reinado de Saul, os benjamitas tiveram sua maior preeminência e a maior parte da tribo permaneceu leal ao rei (veja 1Cr 12:2-7).

    As tribos de Benjamim e Judá mantiveram grande influência entre o povo de Israel depois do retorno da Babilônia, em 537 a.C. (veja Esdras 1:2). De acordo com Jeremias 33:12-26, Benjamim e Judá tiveram destaque particular como recipientes das “promessas da graça” de restauração e retorno feitas pelo Senhor.

    O apóstolo Paulo era benjamita e usava a si mesmo como exemplo da teologia do “remanescente” (veja Romanos 11:1ss). Apesar da rejeição quase total ao Senhor, por parte de Israel, sempre haveria um remanescente; não por causa da justiça deles, mas porque foram escolhidos pela graça (Rm 11:5) e, como no caso do próprio Paulo, deviam sua continuidade à obra da graça de um Deus salvador (veja Fp 3:4s).

    Para nós, hoje, a lição é que mesmo um grande passado, como o da tribo de Benjamim, não garante um excelente futuro, exceto pela misericórdia de Deus. A linhagem de Paulo não tinha nenhum valor para ele, a não ser para entender a maneira pela qual o Senhor conservou um remanescente e enxertou outros ramos (os cristãos gentios; veja Rm 11). Não foi, entretanto, sua herança que o salvou, mas sim a misericórdia de Deus e sua fidelidade em guardar as promessas da aliança (Gn 12:1-3). Em sua defesa diante do rei Agripa, Paulo explicou que Deus o resgatara do seu próprio povo e dos gentios, para depois enviá-lo de volta para abrir os olhos deles (At 26:15ss). Como a tribo de Benjamim, o apóstolo reconheceu que era a atividade redentora do Senhor, o próprio Deus que conservaria um testemunho para si, no meio de um mundo hostil.


    2. Nome dado ao bisneto de Benjamim, filho de Bilã (1Cr 7:10).


    3. Membro da tribo de Benjamim que se arrependeu de ter-se casado com uma mulher estrangeira (Ed 10:32). Esdras exortou os judeus que fizeram isso a se apresentar publicamente diante de toda a cidade, para demonstrar arrependimento pelo pecado. Esse pode ser o mesmo Benjamim citado em Neemias 3:23; ias 12:34, que ajudou na reconstrução do Templo.

    S.V.


    Benjamim [Filho da Mão Direita] -

    1) Filho mais novo de JACÓ (Gn 35:18)

    2) Tribo dos descendentes de BENJAMIM 1, (Js 21:17).

    Despertar

    verbo regência múltipla Deixar de estar dormindo; sair do estado de sono, de dormência; acordar: o barulho despertou o menino; despertou a mãe de seu sono; despertou-se durante o show.
    verbo transitivo indireto , bitransitivo e intransitivo Sair do estado de inatividade, de prostração; passar a ter vigor, força: despertou de uma fantasia; a trabalho despertou-a da depressão; os convidados despertaram.
    verbo transitivo direto e bitransitivo Ser a origem de; dar motivo para; provocar: despertou a vontade de comer; as lembranças despertaram no marido a nostalgia da mocidade.
    verbo predicativo Começar o dia num determinado estado: despertou cansado; a manhã despertou fria.
    verbo pronominal Manifestar-se; tornar-se presente: o desejo pela fama despertava-se lentamente.
    substantivo masculino Ação ou efeito de despertar: o despertar do dia.
    Figurado Ação de sair da inércia, da prostração, de se manifestar; ato de dar início a: o despertar da caridade.
    Gramática Duplo particípio: despertado ou desperto.
    Etimologia (origem da palavra despertar). Des + talvez de espertar - es.

    Efraim

    -

    Fértil. Segundo filho de José, nascido no Egito (Gn 41. 52). Quando foi levado à presença do patriarca Jacó com Manassés, Jacó pôs a sua mão direita sobre ele. Quis José mudar as posições dos seus dois filhos, mas Jacó recusou (Gn 48:8-20).

    (Heb. “frutífero”). Embora seja o progenitor de uma das tribos de Israel, ele não era filho de Jacó, mas seu neto. José levou seus filhos Manassés e Efraim diante do patriarca, a fim de que fossem abençoados (Gn 48). Posteriormente, isso resultou na subdivisão de José em duas linhagens que compuseram as doze tribos de Israel (Gn 49:22-26; cf. Dt 33:13-17).

    Na narrativa do nascimento dos filhos de José (Gn 41:50-52), o mais velho, Manassés, recebeu esse nome porque, conforme o pai disse, o Senhor fizera com que esquecesse todos os seus problemas. O filho mais novo foi chamado Efraim, porque Deus o tinha feito prosperar na terra do Egito. Mais tarde, quando apresentou seus filhos a Jacó, para a bênção, José esperava que o mais velho recebesse a bênção de filho primogênito (Gn 48:13), mas, irônica e inesperadamente, o patriarca inverteu os braços, colocou a mão direita na cabeça de Efraim e, dessa maneira, assegurou a ele os direitos da primogenitura (vv. 14,19,20).

    Embora Efraim não seja mencionado especificamente na bênção de Gênesis 49, fica claro que Jacó o tinha em mente quando abençoou seu filho amado: “José é um ramo frutífero” (v. 22). “Frutífero” é um jogo de palavras com o próprio nome de Efraim, “o frutífero”. Na bênção de Deuteronômio, a ideia da frutificação é novamente destacada, embora não exista nenhuma forma da palavra, exceto o próprio nome Efraim (Dt 33:17). Essas bênçãos proféticas se cumpriram tanto no tamanho como no poderio da tribo de Efraim e também em sua localização privilegiada na região montanhosa, no centro de Canaã. Sua liderança tornou-se evidente no arranjo do acampamento de Israel na marcha do Egito para a Terra Prometida: ela liderava as três tribos que ficavam no lado oeste (Nm 2:18-24). Josué era dessa tribo (Nm 13:8) e sob seu comando ela recebeu e ocupou uma das maiores porções da terra, depois da conquista de Canaã (Js 16:5-10). O Tabernáculo foi erguido no centro religioso de Silo, cidade localizada em Efraim, onde a Arca da Aliança foi colocada no tempo de Josué (Js 18:1; Js 22:12). O próprio Josué foi sepultado no coração desse território (Js 24:30).

    Depois da divisão do reino, Jeroboão colocou um de seus santuários idólatras na cidade de Betel (1Rs 12:29), em Efraim, e estabeleceu sua capital em Siquém, que, naquela época, estava no distrito administrativo dessa tribo, conforme foi definido por Salomão (v. 25). O próprio Jeroboão, na verdade, era efraimita (1Rs 11:26), e a partir dessa época o centro da vida política e religiosa do reino do Norte foi Efraim. Isso se tornou tão forte que Israel geralmente era chamado de Efraim, até o tempo de sua queda e deportação pelos assírios em 722 a.C. (cf. Is 7:8-9,17; Jr 7:15; Jr 31:9; Os 4:17; Os 5:3-5). E.M.


    Efraim [Fruta em Dobro] -

    1) Filho de José (Gn 41:50-52).

    2) Tribo que ocupava a parte central de Canaã (Js 16:5-10).

    Efraim Local para onde Jesus se retirou (Jo 11:54). É possível que se identifique com Et-Taiyebeh, localidade próxima ao deserto e situada a noroeste de Jerusalém.

    Manassés

    Manassés
    1) Primeiro filho de JOSÉ 1, e Asenate (Gn 41:51).


    2) Uma das 12 TRIBOS do povo de Israel, formada pelos descendentes de MANASSÉS 1, (Nu 32:33-42).


    3) Décimo quarto rei de Judá, que reinou de 687 a 642 a.C., depois de Ezequias, seu pai. Por ter apoiado a idolatria, Manassés e o povo de Judá foram castigados, mas ele se arrependeu (2Rs 21:1-18; 2Cr 33:1-20).

    ================

    V. ORAÇÃO DE MANASSÉS.


    Causando esquecimento. l. o filho mais velho de José (Gn 41:51). José apresentou os seus dois filhos a seu pai Jacó, já moribundo, para que os abençoasse. Jacó os adotou: mas o direito de nascimento foi dado a Efraim, embora fosse o mais novo (Gn 48:1-22). A tribo de Manassés saiu do Egito em número de 32.200 homens, compreendendo os de 20 anos para cima, e sendo Gamaliel o seu príncipe, que era filho de Pedazur (Nm 2:20-21). Esta tribo dividiu-se na Terra Prometida. Meia tribo de Manassés estabeleceu-se ao oriente do Jordão, possuindo o país de Basã, desde a ribeira de Jaboque para o norte – e a outra meia tribo de Manassés ficou ao ocidente do Jordão, e tinha as terras que ficavam entre Efraim, ao sul, e issacar, ao norte (Js 17:10). Gideão e Jefté eram manasseitas. À meia tribo do oriente do Jordão se juntaram Rúben e Gade preparando 120.000 homens, com toda a sorte de instrumentos de guerra, a fim de tomarem parte na coroação de Davi em Hebrom (1 Cr 12.37). Mas a prosperidade levou os manasseitas à idolatria, os quais receberam o seu castigo, sendo arrastados ao cativeiro por Pul e Tiglate-Pilneser (1 Cr 5.23 a 26). Houve membros da tribo de Manassés, que exerceram um papel importante nas diversas reformas religiosas (2 Cr 15.9 – 30.1 – 31.1 – 34.6). 2. o décimo-quinto rei de Judá. Era filho de Ezequias e tinha doze anos de idade, quando iniciou o seu reinado, que durou o espaço de cinquenta e cinco anos. Ele prestou culto aos ídolos de Canaã – reedificou os altos que o seu pai tinha destruído – levantou altares a Baal – e fez a construção de poste-ídolo. (*veja Bosques.) Mais ainda: edificou altares a todo o exército dos céus, nos pátios da casa de Deus – fez passar o seu filho pelo fogo em honra de Moloque – dedicava-se à magia, às adivinhações, aos augúrios, e a outras superstições – pôs um ídolo na casa de Deus – e finalmente, envolveu o povo em todas as abominações das nações idólatras, a ponto de os israelitas cometerem mais maldades do que os cananeus, a quem o Senhor tinha expulsado de Canaã. A todos estes crimes adicionou Manassés a crueldade, sendo derramados rios de sangue inocente em Jerusalém. Acrescentam as Crônicas que Deus o castigou por esses pecados, pois foi levado cativo para a Babilônia, onde se humilhou diante de Deus. Voltando a Jerusalém, estabeleceu de novo o culto ao Senhor, e destruiu todos os símbolos da idolatria, à exceção dos altos. ordenou que Jerusalém fosse fortificada, e pôs guarnições em todos os lugares fortes de Judá. Manassés morreu em Jerusalém, e foi sepultado no jardim da sua casa (2 Rs 21 – 2 Cr 33 – Jr 15:4). A oração de Manassés, que está entre os apócrifos, é, sem dúvida, uma composição posterior. 3, 4. Pessoas que, nos dias de Esdras, tinham casado com mulheres estrangeiras (Ed 10:30-33). 5. No livro de Juizes (18,30) se diz que ‘Jônatas, filho de Gérson, o filho de Manassés’ foi um dos sacerdotes consagrados ao culto daquela imagem, que para si os filhos de Deus levantaram. Não há duvida que em vez de Manassés se deve ler Moisés. No tradicional texto hebraico a letra n (suficiente para mudar um nome em outro, pois que somente se escrevem as consoantes), está escrita por cima da linha, sendo essa uma maneira de conservar a fama de Moisés. Pode ser, também, que tal idolatria fosse considerada mais natural num descendente do rei idólatra Manassés do que no ‘filho de Gérson, o filho de Moisés’.

    (Heb. “fazendo esquecer”).


    1. Filho de José, portanto neto de Jacó. Depois de ser honrado com um elevado posto na corte egípcia, José casou-se com Asenate, filha do sacerdote de Om, com quem teve dois filhos (Gn 41:50). Chamou o primogênito de Manassés, pois havia esquecido as trágicas circunstâncias que o levaram ao Egito. Chamou o segundo filho de Efraim, que quer dizer “frutífero”, pois o Senhor não apenas o livrara dos perigos, mas o fizera prosperar além da medida (Gn 41:51-52).

    Quando Jacó estava às portas da morte, José pediu-lhe que compartilhasse com seus dois filhos a bênção patriarcal. Ao apresentá-los ao pai, de acordo com a ordem da primogenitura, José colocou a mão direita de Jacó na cabeça de Manassés e a esquerda, na de Efraim. O patriarca, teimosa e deliberadamente, inverteu a posição das mãos. Desta maneira, concedeu os direitos de primogenitura a Efraim e não a Manassés (Gn 48). Esse ato alinhava-se com um tema comum na Bíblia: Deus, em sua graça, escolhe para a salvação e para seu serviço os que de acordo com a tradição humana são desprezados (cf. Gn 25:23; Rm 9:6-12).

    Efraim, portanto, foi abençoado e tornou-se progenitor de uma tribo que dominou Israel, no reino do norte (veja Efraim). Manassés, entretanto, de maneira alguma foi ignorado. De fato, a tribo que fundou dividiu-se posteriormente em duas partes: uma delas ocupou um vasto território na Transjordânia (Nm 32:33-42; Js 12:1-6) e a outra uma importante região ao norte de Efraim, que se estendia do mar Mediterrâneo até o rio Jordão (Js 17:1-13). Essa prosperidade refletiu a bênção pronunciada por Jacó para as tribos, quando falou sobre Efraim e Manassés na pessoa de José (Gn 49:22-26). Semelhantemente, Moisés descreveu a bênção dos dois em termos de prosperidade e poder (Dt 33:13-17).


    2. Pai de Gérson, é mencionado apenas em Juízes 18:30; provavelmente, trata-se de uma substituição feita posteriormente por um escriba, pois talvez o nome original fosse “Moisés”. O propósito da mudança aparentemente foi salvaguardar Moisés de ser lembrado como avô de Jônatas, o primeiro sacerdote do culto apóstata de Dã.


    3. Filho de Paate-Moabe, foi um dos judeus que retornaram do exílio na Babilônia para Jerusalém e se casaram com mulheres estrangeiras (Ed 10:30).


    4. Descendente de Hasum, foi também um dos judeus que se casaram com mulheres estrangeiras, após o retorno do exílio na Babilônia (Ed 10:33).


    5. Rei de Judá. Governou durante 55 anos (696 a 642 a.C.). Subiu ao trono com 12 anos de idade, após a morte de Ezequias, seu pai. Sua mãe chamava-se Hefzibá. O relato de seu reinado encontra-se em II Reis 21:1-18 e II Crônicas 33:1-20. Lamentavelmente, seu governo não começou da mesma maneira que o reinado do pai, com um grande avivamento. II Reis 21:2 afirma: “Fez o que era mau aos olhos do Senhor”. Essa maldade incluía idolatria e práticas pagãs, aprendidas com outras nações. Manassés não se limitou simplesmente a deixar a nação desviar-se, mas desempenhou um papel ativo na restauração dos cultos pagãos, abolidos no início do reinado de seu pai (2Cr 33:3). Erigiu altares pagãos na área do Templo e chegou a sacrificar um dos filhos no fogo (v. 6). Adorava as estrelas e envolveu-se com a feitiçaria, numa afronta direta às leis de Deus. Recusou-se terminantemente a dar ouvidos aos profetas enviados pelo Senhor, os quais o alertavam de que Deus enviaria uma terrível devastação sobre Jerusalém, por sua causa (vv. 10-15).

    Tanto a Bíblia como as inscrições assírias revelam que, durante a maior parte do tempo de seu reinado, Manassés esteve subjugado ao poder esmagador dos assírios. Finalmente, como juízo sobre ele, Deus permitiu que a Assíria invadisse novamente Judá. “Pelo que o Senhor trouxe sobre eles os comandantes do exército do rei da Assíria, os quais prenderam a Manassés, colocaram um gancho no seu nariz, amarraram-no com cadeias de bronze e o levaram para Babilônia” (2Cr 33:11). A partir deste ponto, o cronista registra que Manassés se arrependeu, o Senhor ouviu seu clamor e o reconduziu a Jerusalém, para o seu reino. “Então conheceu Manassés que o Senhor era Deus” (2Cr 33:12-13). Depois que retornou à cidade santa, destruiu os altares pagãos e os ídolos e insistiu com o povo para adorar somente ao Senhor (vv. 15-17). O relato de Crônicas indica a profundidade da graça de Deus, ao perdoar um homem tão ímpio como Manassés, quando se arrependeu sinceramente de seus pecados.

    A tradição diz que Isaías foi morto no reinado de Manassés. Certamente ele profetizou nos dias de Ezequias; por isso, provavelmente tornou-se mártir por ter protestado contra o paganismo de

    Manassés, no início de seu reinado. Depois de tudo isso, esse rei voltou para os caminhos de Deus e levou o povo consigo. Não sabemos com clareza o que realmente mudou na nação e quanto tempo Manassés viveu após seu retorno do exílio. Provavelmente ele experimentou apenas um arrependimento superficial, pois seu filho Amom também foi um rei ímpio (v. 22) e, quando Josias subiu ao trono, apenas alguns anos mais tarde, havia pouquíssima adoração ao Senhor no país.

    P.D.G.


    2ª pess. sing. pret. imperf. conj. de manar

    ma·nar -
    (latim mano, -are, gotejar, espalhar-se, provir)
    verbo transitivo e intransitivo

    1. Verter ou ser vertido (um líquido) abundantemente. = BROTAR, DERRAMAR, FLUIR, JORRAR, SAIR

    verbo transitivo

    2. Figurado Dar origem a. = CRIAR, ORIGINAR

    3. Figurado Originar-se, provir, emanar.


    Poder

    verbo transitivo direto e intransitivo Possuir a capacidade ou a oportunidade de: podemos fazer o trabalho; mais pode o tempo que a pressa.
    verbo transitivo direto , transitivo indireto e intransitivo Ter habilidade (física, moral ou intelectual) de; exercer influência sobre: ele pode nadar muitos quilômetros; o diretor pensa que pode.
    verbo transitivo direto Ser autorizado para; ter permissão para: os adolescentes não podem beber.
    Possuir o necessário para: eles podiam trabalhar.
    Estar sujeito a: naquele temporal, o atleta pode se machucar.
    Ter possibilidade
    (s): para alcançar (alguma coisa); conseguir: com a queda do adversário, o oponente pôde ganhar.

    Demonstrar calma e paciência para: ele está sempre agitado, não se pode acalmar nunca?
    Possuir excesso de vigor para: eles puderam vencer os obstáculos.
    Estar autorizado moralmente para; ter um pretexto ou justificação para: tendo em conta seu excesso de conhecimento, podia conseguir o emprego.
    Possuir características necessárias para aguentar (alguma coisa): nunca pôde ver acidentes.
    Possuir a chance ou a vontade de: não puderam entrevistar o presidente.
    Demonstrar controle acerca de: o professor não pode com os alunos desobedientes.
    substantivo masculino Autorização ou capacidade de resolver; autoridade.
    Ação de governar um país, uma nação, uma sociedade etc.: poder déspota.
    Esse tipo de poder caracterizado por seus efeitos: poder presidencial.
    Capacidade de realizar certas coisas; faculdade: nunca teve o poder de fazer amigos.
    Superioridade absoluta utilizada com o propósito de chefiar, governar ou administrar, através do uso de influência ou de obediência.
    Ação de possuir (alguma coisa); posse.
    Atributo ou habilidade de que alguma coisa consiga realizar certo resultado; eficácia: o poder nutritivo do espinafre é excelente.
    Característica ou particularidade da pessoa que se demonstra capaz de; perícia: o palestrante tinha o poder de encantar o público.
    Excesso de alguma coisa; abundância: um poder de tiros que se alastrou pelo bairro.
    Força, energia, vitalidade e potência.
    Etimologia (origem da palavra poder). Do latim possum.potes.potùi.posse/potēre.

    verbo transitivo direto e intransitivo Possuir a capacidade ou a oportunidade de: podemos fazer o trabalho; mais pode o tempo que a pressa.
    verbo transitivo direto , transitivo indireto e intransitivo Ter habilidade (física, moral ou intelectual) de; exercer influência sobre: ele pode nadar muitos quilômetros; o diretor pensa que pode.
    verbo transitivo direto Ser autorizado para; ter permissão para: os adolescentes não podem beber.
    Possuir o necessário para: eles podiam trabalhar.
    Estar sujeito a: naquele temporal, o atleta pode se machucar.
    Ter possibilidade
    (s): para alcançar (alguma coisa); conseguir: com a queda do adversário, o oponente pôde ganhar.

    Demonstrar calma e paciência para: ele está sempre agitado, não se pode acalmar nunca?
    Possuir excesso de vigor para: eles puderam vencer os obstáculos.
    Estar autorizado moralmente para; ter um pretexto ou justificação para: tendo em conta seu excesso de conhecimento, podia conseguir o emprego.
    Possuir características necessárias para aguentar (alguma coisa): nunca pôde ver acidentes.
    Possuir a chance ou a vontade de: não puderam entrevistar o presidente.
    Demonstrar controle acerca de: o professor não pode com os alunos desobedientes.
    substantivo masculino Autorização ou capacidade de resolver; autoridade.
    Ação de governar um país, uma nação, uma sociedade etc.: poder déspota.
    Esse tipo de poder caracterizado por seus efeitos: poder presidencial.
    Capacidade de realizar certas coisas; faculdade: nunca teve o poder de fazer amigos.
    Superioridade absoluta utilizada com o propósito de chefiar, governar ou administrar, através do uso de influência ou de obediência.
    Ação de possuir (alguma coisa); posse.
    Atributo ou habilidade de que alguma coisa consiga realizar certo resultado; eficácia: o poder nutritivo do espinafre é excelente.
    Característica ou particularidade da pessoa que se demonstra capaz de; perícia: o palestrante tinha o poder de encantar o público.
    Excesso de alguma coisa; abundância: um poder de tiros que se alastrou pelo bairro.
    Força, energia, vitalidade e potência.
    Etimologia (origem da palavra poder). Do latim possum.potes.potùi.posse/potēre.

    O poder, na vida, constitui o progresso. O poder é um atributo da sabedoria; a sabedoria a resultante da experiência; a experiência o impulsor de aperfeiçoamento; o aperfeiçoamento o dinamismo do progresso.
    Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 3, cap• 15


    Poder
    1) Força física (Dn 8:6), RA).

    2) Domínio (Jz 13:5), RA).

    3) Autoridade para agir (Sl 62:11); (Rm 9:22).

    4) Força espiritual (Mq 3:8), RA; (At 1:8).

    5) Espírito, seja bom ou mau (Ef 1:21); (1Pe 3:22), RA).

    6) Espírito mau (1Co 15:24), RA). V. POTESTADE e PRINCIPADO.

    Poder Nos evangelhos, encontra-se a afirmativa de que este mundo é campo de batalha entre dois poderes, não humanos, mas espirituais: o de Deus e o de Satanás e seus demônios. Ante essa realidade espiritual, as demais análises são superficiais e fora de foco. Jesus manifesta o poder de Deus nos milagres (Mt 12:22-30; Lc 19:37). É um poder que reside nele e dele sai (Mc 5:30; Lc 4:14), que vence o mal (Mc 3:26ss.; Lc 10:19) e que ele confia a seus discípulos (Mc 16:17).

    Quanto ao poder político, os evangelhos consideram-no controlado pelo diabo — que o ofereceu a Jesus (Lc 4:5-8) — e afirmam que esse poder é incompatível com a missão de Jesus. Este o repudiou (Jo 6:15) e claramente declarou que seu Reino não era deste mundo (Jo 18:36-37). Os discípulos não devem copiar os padrões de conduta habituais na atividade política e sim tomar como exemplo a conduta de Jesus como Servo de YHVH (Lc 22:24-30).


    Salvar

    verbo transitivo Tirar ou livrar do perigo ou da ruína; pôr a salvo: salvar a vida de um náufrago.
    Conservar, guardar, poupar, defender, preservar: salvar uma parte da herança.
    Conservar intacto: salvar a honra.
    Dar a salvação a, livrar da danação eterna: Cristo salvou os homens.
    Reservar alguma coisa para uso posterior.
    Informática Gravar um arquivo em disco para preservá-lo.

    salvar
    v. 1. tr. dir. Pôr a salvo; livrar da morte, tirar de perigo, preservar de dano, destruição, perda, ruína etc. 2. tr. dir. Livrar da perda. 3. tr. dir. Evitar a derrota: O goleiro salvou o jogo. 4. pron. pôr-se a salvo; escapar-se, livrar-se de perigo iminente. 5. tr. dir e pron. Conservar(-se) salvo ou intacto. 6. tr. dir. Dar saudação a; saudar, cumprimentar. 7. Intr. Saudar com salvas de artilharia. 8. tr. dir. Defender, livrar, poupar, preservar. 9. pron. Escapar da morte; curar-se. 10 tr. dir. Teol. Trazer ao seio da Igreja; livrar das penas do inferno: S. uma alma. 11. pron. Alcançar a bem-aventurança ou a salvação eterna.

    Vem

    3ª pess. sing. pres. ind. de vir
    2ª pess. sing. imp. de vir
    Será que queria dizer vêm?

    vir -
    (latim venio, -ire, vir, chegar, cair sobre, avançar, atacar, aparecer, nascer, mostrar-se)
    verbo transitivo , intransitivo e pronominal

    1. Transportar-se de um lugar para aquele onde estamos ou para aquele onde está a pessoa a quem falamos; deslocar-se de lá para cá (ex.: os turistas vêm a Lisboa; o gato veio para perto dele; o pai chamou e o filho veio).IR

    verbo transitivo

    2. Chegar e permanecer num lugar (ex.: ele veio para o Rio de Janeiro quando ainda era criança).

    3. Derivar (ex.: o tofu vem da soja).

    4. Ser transmitido (ex.: a doença dela vem da parte da mãe).

    5. Ser proveniente; ter origem em (ex.: o tango vem da Argentina). = PROVIR

    6. Ocorrer (ex.: vieram-lhe à mente algumas memórias).

    7. Emanar (ex.: o barulho vem lá de fora).

    8. Deslocar-se com um objectivo (ex.: ele veio à festa pela comida).

    9. Descender, provir (ex.: ela vem de uma família aristocrata).

    10. Bater, chocar, esbarrar (ex.: a bicicleta veio contra o muro).

    11. Expor, apresentar, aduzir (ex.: todos vieram com propostas muito interessantes).

    12. Chegar a, atingir (ex.: o fogo veio até perto da aldeia).

    verbo transitivo e intransitivo

    13. Apresentar-se em determinado local (ex.: os amigos disseram que viriam à festa; a reunião foi breve, mas nem todos vieram). = COMPARECER

    verbo intransitivo

    14. Chegar (ex.: o táxi ainda não veio).

    15. Regressar, voltar (ex.: foram a casa e ainda não vieram).

    16. Seguir, acompanhar (ex.: o cão vem sempre com ela).

    17. Nascer (ex.: os gatinhos vieram mais cedo do que os donos esperavam).

    18. Surgir (ex.: a chuva veio em força).

    19. Começar a sair ou a jorrar (ex.: abriram as comportas e a água veio). = IRROMPER

    20. Acontecer, ocorrer, dar-se (ex.: a fama e o sucesso vieram de repente).

    verbo copulativo

    21. Aparecer, surgir (ex.: a caixa veio aberta).

    verbo pronominal

    22. [Portugal, Informal] Atingir o orgasmo (ex.: estava muito excitado e veio-se depressa). = GOZAR


    vir abaixo
    Desmoronar-se (ex.: o prédio veio abaixo com a explosão). = IR ABAIXO


    Ver também dúvida linguística: vir-se.

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    Salmos 80: 2 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    Perante Efraim, Benjamim e Manassés, desperta o Teu poder, e vem para fazer nossa salvação.
    Salmos 80: 2 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    H1144
    Binyâmîyn
    בִּנְיָמִין
    filho mais novo de Raquel e Jacó, irmão legítimo de José
    (Benjamin)
    Substantivo
    H1369
    gᵉbûwrâh
    גְּבוּרָה
    força, poder
    (for victory)
    Substantivo
    H1980
    hâlak
    הָלַךְ
    ir, andar, vir
    (goes)
    Verbo
    H3444
    yᵉshûwʻâh
    יְשׁוּעָה
    salvação, libertação
    (For Your salvation)
    Substantivo
    H4519
    Mᵉnashsheh
    מְנַשֶּׁה
    o filho mais velho de José e progenitor da tribo de Manassés
    (Manasseh)
    Substantivo
    H5782
    ʻûwr
    עוּר
    agitar, despertar, acordar, incitar
    (stirs up her)
    Verbo
    H6440
    pânîym
    פָּנִים
    o rosto
    (the face)
    Substantivo
    H669
    ʼEphrayim
    אֶפְרַיִם
    Efraim
    (Ephraim)
    Substantivo
    H853
    ʼêth
    אֵת
    -
    ( - )
    Acusativo


    בִּנְיָמִין


    (H1144)
    Binyâmîyn (bin-yaw-mene')

    01144 בנימין Binyamiyn

    procedente de 1121 e 3225, grego 958 βενιαμιν; DITAT - 254a; n pr m

    Benjamim = “filho da mão direita”

    1. filho mais novo de Raquel e Jacó, irmão legítimo de José
    2. filho de Bilã, bisneto de Benjamim
    3. um benjamita, um dos filhos de Harim, na época de Esdras que casara com esposa estrangeira
    4. a tribo descendente de Benjamim, o filho de Jacó

    גְּבוּרָה


    (H1369)
    gᵉbûwrâh (gheb-oo-raw')

    01369 גבורה g ebuwraĥ

    particípio pass. procedente da mesma raiz que 1368; DITAT - 310c; n f

    1. força, poder
      1. força
      2. poder, valentia, bravura
      3. poder, atos poderosos (de Deus)

    הָלַךְ


    (H1980)
    hâlak (haw-lak')

    01980 הלך halak

    ligado a 3212, uma raiz primitiva; DITAT - 498; v

    1. ir, andar, vir
      1. (Qal)
        1. ir, andar, vir, partir, proceder, mover, ir embora
        2. morrer, viver, modo de vida (fig.)
      2. (Piel)
        1. andar
        2. andar (fig.)
      3. (Hitpael)
        1. percorrer
        2. andar ao redor
      4. (Nifal) liderar, trazer, levar embora, carregar, fazer andar

    יְשׁוּעָה


    (H3444)
    yᵉshûwʻâh (yesh-oo'-aw)

    03444 ישועה y eshuw ̂ ah̀

    particípio passivo de 3467; DITAT - 929b; n f

    1. salvação, libertação
      1. bem-estar, prosperidade
      2. libertação
      3. salvação (por Deus)
      4. vitória

    מְנַשֶּׁה


    (H4519)
    Mᵉnashsheh (men-ash-sheh')

    04519 מנשה M enashsheĥ

    procedente de 5382, grego 3128 Μανασσης; DITAT - 1217; n pr m

    Manassés = “levando a esquecer”

    1. o filho mais velho de José e progenitor da tribo de Manassés
      1. a tribo descendente de Manassés
      2. o território ocupado pela tribo de Manassés
    2. filho do rei Ezequias, de Judá, e ele próprio, rei de Judá; ele foi a causa direta e imediata para o exílio
    3. um descendente de Paate-Moabe que mandou embora uma esposa estrangeira na época de Esdras
    4. um descendente de Hasum que mandou embora uma esposa estrangeira na época de

      Esdras


    עוּר


    (H5782)
    ʻûwr (oor)

    05782 עור ̀uwr

    uma raiz primitiva [bastante idêntica a 5783 com a idéia de abrir os olhos]; DITAT - 1587; v

    1. agitar, despertar, acordar, incitar
      1. (Qal) despertar, acordar
      2. (Nifal) ser despertado
      3. (Polel) agitar, despertar, incitar
      4. (Hitpolel) estar entusiasmado, estar triunfante
      5. (Hifil)
        1. despertar, agitar
        2. agir como quem está acordado, acordar

    פָּנִים


    (H6440)
    pânîym (paw-neem')

    06440 פנים paniym plural (mas sempre como sing.) de um substantivo não utilizado פנה paneh

    procedente de 6437; DITAT - 1782a; n. m.

    1. face
      1. face, faces
      2. presença, pessoa
      3. rosto (de serafim or querubim)
      4. face (de animais)
      5. face, superfície (de terreno)
      6. como adv. de lugar ou tempo
        1. diante de e atrás de, em direção a, em frente de, adiante, anteriormente, desde então, antes de
      7. com prep.
        1. em frente de, antes de, para a frente de, na presença de, à face de, diante de ou na presença de, da presença de, desde então, de diante da face de

    אֶפְרַיִם


    (H669)
    ʼEphrayim (ef-rah'-yim)

    0669 אפרים ’Ephrayim

    dual de 672, grego 2187 Εφραιμ; n pr m

    Efraim = “duplo monte de cinzas: Eu serei duplamente frutífero”

    1. segundo filho de José, abençoado por ele e tendo preferência sobre o primogênito Manassés
    2. a tribo, Efraim
    3. o território montanhoso de Efraim
    4. algumas vezes usado para nomear o reino do norte (Oséias ou Isaías)
    5. uma cidade próxima a Baal-Hazor
    6. uma porta principal de Jerusalém

    אֵת


    (H853)
    ʼêth (ayth)

    0853 את ’eth

    aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida

    1. sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo