Enciclopédia de Salmos 88:13-13

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

sl 88: 13

Versão Versículo
ARA Mas eu, Senhor, clamo a ti por socorro, e antemanhã já se antecipa diante de ti a minha oração.
ARC Eu, porém, Senhor, clamo a ti, e de madrugada te envio a minha oração.
TB Mas eu, a ti, Jeová, clamo por socorro,
HSB וַאֲנִ֤י ׀ אֵלֶ֣יךָ יְהוָ֣ה שִׁוַּ֑עְתִּי וּ֝בַבֹּ֗קֶר תְּֽפִלָּתִ֥י תְקַדְּמֶֽךָּ׃
BKJ Mas a ti eu clamei, ó SENHOR, e de manhã minha oração te esperará.
LTT Eu, porém, ó SENHOR, tenho clamado a Ti, e de madrugada chegará antes- e- diante de Ti a minha oração.
BJ2 Conhecem tuas maravilhas na treva, e tua justiça na terra do esquecimento?"
VULG aquilonem et mare tu creasti. Thabor et Hermon in nomine tuo exsultabunt :

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Salmos 88:13

Salmos 5:3 Pela manhã, ouvirás a minha voz, ó Senhor; pela manhã, me apresentarei a ti, e vigiarei.
Salmos 30:2 Senhor, meu Deus, clamei a ti, e tu me saraste.
Salmos 119:147 Antecipei-me à alva da manhã e clamei; esperei na tua palavra.
Marcos 1:35 E, levantando-se de manhã muito cedo, estando ainda escuro, saiu, e foi para um lugar deserto, e ali orava.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Salmos Capítulo 88 do versículo 1 até o 18
SALMO 88: A NOITE ESCURA DA ALMA, 88:1-18

Este cântico de lamentação tem sido identificado como o mais sombrio e triste salmo de todo o Saltério.5° Perowne escreveu: "É uma lamúria do começo ao fim. Este é o único salmo no qual a expressão de sentimentos e o derramar do coração quebrantado diante de Deus não trazem alívio e consolo"." Oesterley disse: "Este salmo é singular. É um grito desesperado de sofrimento, não aliviado por um único raio de conforto ou esperança [...] Existem bons motivos para supor que o autor tinha conhecimento do livro de Jó, e pode ele mesmo ter sido um leproso".52

McCullough menciona que "o salmista parece ter uma doença devastadora que o aflige desde a mocidade (talvez lepra ou paralisia). Isto lhe custou seus amigos que não conseguem mais suportar a sua presença, e agora ele está a ponto de morrer. Ele não reclama de ataques de inimigos e não tem pecados para confessar; mesmo assim, em certa medida, ele considera a sua experiência demorada de sofrimento uma conseqüên-cia da ira do Senhor. Por isso, ele dirige a sua súplica ao Senhor. Mas — e é isso que faz desse lamento o mais sombrio no Saltério — quando o salmo termina, não há resposta nem alívio da condição do salmista, e como freqüentemente tem sido observado, a última palavra no poema é `trevas"."

Acerca de Maalate no sobrescrito, cf. Introdução do Salmo 53. Leanote provavelmen-te significa "para ser cantado" ou como a versão Berkeley traduz: "para cantar pesarosa-mente". "Hemã, ezraíta" era conhecido como um homem sábio, mencionado em I Reis 4:31. Acerca de masquil, cf. Introdução do Salmo 32.

  • Fracasso (88:1-7)
  • A primeira estrofe do poema parece reconhecer a proximidade da morte. O único raio de luz em todo o lamento é o vislumbre da fé que se dirige ao SENHOR, Deus da minha salva-ção (1). Ele ora da beira da sepultura (3, Sheol), o lugar dos mortos. Seus companheiros já o contaram com os que descem à cova (4, bor), literalmente, uma cisterna, estreita na parte de cima mas profunda e espaçosa na parte de baixo; um sinônimo para sepultura ou Sheol. A expressão hebraica traduzida como: posto entre os mortos (5) significa separação dos nossos companheiros, ou "atirado entre os mortos" (ARA), "abandonado" (RSV). Harrison mantém o sentido quando traduz: "liberto da violência da vida". Dos quais te não lembras mais; antes os exclui a tua mão é uma reflexão acerca da visão do Sheol e da vida após a morte sem a luz que brilha do túmulo vazio de Cristo (2 Tm 1.10). O mais profundo do abismo [...] trevas e profundezas (6) refletem elementos adicionais da percepção da mor-te. Tuas ondas (7) são ondas de ira e juízo. O autor não diz e provavelmente não conhecia o motivo por que ele se sentia debaixo da ira de Deus. Selá: cf. Introdução em 3.2.

  • Sem amigos (88:8-10)
  • Uma das maiores aflições que o salmista sofreu foi a amargura de ser abandonado pelos seus amigos, também uma fonte de profunda dor para Jó (2:9-10; 12.4; 16:1-4). Ele se sentia longe dos seus conhecidos (8). Ele havia se tornado abominável ("repug-nante", NVI) para eles. Ele lamenta: Estou fechado e não posso sair, isto é: "Estou como um preso que não pode fugir" (NVI). O SENHOR é a única pessoa a quem ele pode voltar (9). Mesmo na oração ele pergunta: Mostrarás tu maravilhas aos mortos?

    (10). A pergunta: "Porventura as sombras abaixo se levantarão e te agradecerão?" (Perowne) não recebe uma resposta afirmativa. Os mortos se levantarão e te louva-rão recebe a seguinte nota de Barnes: "Uma das incapacidades dos mortos, de acordo com o pensamento hebraico, era que não podiam adorar a Deus (cf. 115.17,18) ".54

    3. Abandonado (88:11-18)

    Os versículos 11:12 continuam o pensamento do versículo 10. A vida após a morte é chamada diversamente de sepultura (11), perdição (abaddon, usado em 26:6 como um outro sinônimo para Sheol), trevas (12), terra do esquecimento. Aqui a benigni-dade de Deus e a sua fidelidade (11) não podem ser anunciadas, nem as maravilhas da sua justiça conhecidas.

    O salmista renova o seu apelo de madrugada (13). Te envio pode ser melhor tra-duzido como: "à tua presença" (NVI). No entanto, Deus parece que continua rejeitando-o e esconde a sua face dele (14). Desde a sua mocidade ele tem sofrido, sua vida tem sido exposta ao perigo, esmagada pelos terrores de Deus (15). A ardente indignação de Deus e seus terrores (16) o rodeiam todo o dia como água (17). Nesse caso trevas (18) pode significar obscuridade. Não somente Deus, mas o homem o havia abandonado:

    Tiraste de mim os meus amigos e os meus companheiros; as trevas são a minha única companhia (18, NVI).


    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de Salmos Capítulo 88 do versículo 1 até o 18
    *

    Sl 88 Este salmo apresenta a mais deprimida de todas as lamentações do saltério. A aflição do salmista podia ser ouvida do começo ao fim, porquanto sua dor vinha desde a sua mocidade (v. 15), até o presente. A maioria das lamentações transmuta-se em confiança e louvor no fim, mas neste salmo o único raio de esperança é que o salmista se preocupava ao menos em orar. Ele referiu-se a Deus como "minha salvação" (v. 1). Um crente não está isento, como tal, de sofrimentos neste mundo. Pelo contrário, a sorte do crente comumente inclui sofrimento e dor. Não podemos esperar escapar de todo o sofrimento, mas encontramos consolação nos sofrimentos e na ressurreição de Cristo (Fp 3:10).

    * 88:3

    da morte. No hebraico, sheol; ver 6.5, nota.

    * 88:5

    atirado entre os mortos. Ele se encontra em tão más condições que as pessoas o tratam como se ele estivesse morto.

    * 88:8

    objeto de abominação. A infelicidade do salmista nos faz lembrar os sofrimentos de Jó.

    * 88:9

    te levanto as minhas mãos. Em uma atitude de oração. Embora Deus o estivesse afligindo, ou talvez porque Deus o estivesse afligindo, o salmista sabia que para ele só havia um refúgio — Deus.

    * 88:10

    prodígios aos mortos. Ver 6.5; 30.9 e notas.

    * 88:17

    como água. Quanto à água como um símbolo de tribulação, ver notas em 18.4,15.

    * 88:18

    os meus conhecidos são trevas. Seus amigos mais íntimos tinham abandonado o salmista (v. 8), e Deus se distanciara (v. 14), deixando nas proximidades dele apenas as trevas. Este é o único salmo que termina com uma nota tão abatida (introdução ao Sl 88).


    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de Salmos Capítulo 88 do versículo 1 até o 18
    88.1ss Há sentido alguma vez que há meio doido o fundo? O salmista está tão abatido que até perdeu a esperança na vida mesma. Apesar de que tudo ia de mal em pior, foi capaz de lhe contar tudo a Deus. Este é um dos poucos salmos que não dá resposta nem esperança. Não pense que sempre deve estar alegre e positivo. A angústia e a depressão requerem de tempo para sanar. Não importa quão deprimidos nos sintamos, sempre podemos levar nossos problemas a Deus e lhe expressar nossa angústia.

    88.13, 14 Quando o salmista escreveu isto, estava perto da morte, possivelmente debilitado por uma enfermidade ou abandonado por amigos. Mas ainda podia orar. Talvez você não esteja aflito, mas conhece alguém que sim o está. Considere a possibilidade de ser um companheiro de oração para essa pessoa. Este salmo pode ser uma oração que você eleve a Deus em benefício do necessitado.


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de Salmos Capítulo 88 do versículo 1 até o 18
    Sl 88:1 ). A frase diante de ti mostra claramente que a presença de Deus era real para ele.

    Com um apelo para que a oração seja ouvido, o poeta descreve sua condição cheia de angústias , na fronteira com a morte (Sheol ). Sofrendo tinha chegado ao ponto em que foi além do suportável.

    II. Na cova mais profunda (Sl. 88: 4-9)

    4 Estou contado com os que descem à cova;

    Eu sou como um homem que não tem ajuda,

    5 Arrematar entre os mortos,

    Como os mortos que jazem na sepultura,

    Quem tu não lembras mais,

    E eles são cortados da tua mão.

    6 Puseste-me na cova mais profunda,

    Em locais escuros, nas profundezas.

    7 pesa o teu furor sobre mim,

    E tu me aflito com todas as tuas ondas. [Selah

    8 Tu colocar os meus conhecidos longe de mim;

    Tu me fez uma abominação-lhes:

    Estou calar a boca, e eu não posso vir à tona.

    9 desperdiça os meus olhos para longe por causa da aflição:

    Tenho chamado diária sobre ti, ó Senhor;

    Estendi as minhas mãos a ti.

    Outros homens haviam abandonado o salmista como já morto, como tendo ido para baixo no poço (bor ), sinônimo de Sheol. Ambos designar o reino dos mortos. Entre os homens que ele não tinha ninguém a quem se dirigir, sendo completamente sozinho.Da mesma forma, parece que Deus não se lembra dele, e lhe tinha atribuído ao reino da morte, rotulado cova mais profunda e as profundezas. O sofrimento é equiparado a tua ira , e isolamento dos amigos e vizinhos é considerado como um ato de Deus. No entanto, este homem extremamente doente pressionou sua oração diante de Deus dia após dia. Ele não podia abrir mão de uma profunda convicção de que Deus realmente se importa com ele.

    III. Posso elogiar EDIÇÃO da sepultura? (Sl. 88: 10-12)

    10 Queres mostrar maravilhas aos mortos?

    Porventura os que são falecidos levantarão e te louvarão? [Selah

    11 será a tua benignidade ser declarado na sepultura?

    Ou a tua fidelidade na perdição?

    12 -ão as tuas maravilhas ser conhecido no escuro?

    E a tua justiça na terra do esquecimento?

    O salmista foi limitado em sua perspectiva espiritual, porque ele não possuía uma compreensão adequada da vida após a morte. Sua preocupação imediata foi com esta vida. É neste mundo que os homens contemplam as maravilhas , é em lugares de culto terrenas que louvam o Senhor. A benignidade (chesed) de Deus é demonstrado apenas para os vivos, eles só sabem Sua fidelidade ('emunah ). Como desesperadamente esse poeta necessária a esperança da ressurreição! Porque ele não possuía tal confiança, a justiça (tsedaqah) tornou-se sem sentido em face da morte, que nestes versos é descrito como máscaras (Refa'im) ou falecido , como a sepultura (Qever ), como Destruição ('avaddon ), como o escuro (choshek ), e na terra do esquecimento ('erets neshiyyah). Todos estes são sinónimos de Sheol, um termo geral para um reino mal definido para além desta vida. O salmista estava certo de que não havia uma chance para a adoração de Deus naquele reino. Se Deus só iria restaurar sua saúde, ele poderia passar todos os seus dias honrar a Deus. Pelo menos esta é a inferência de que parece estar por trás dessa série de perguntas.

    IV. ISOLADA NO TERROR (Sl. 88: 13-18)

    13 Mas tu, ó Senhor, clamo;

    E na madrugada a minha oração perante a ti.

    14 Jeová, porque rejeitas a minha alma?

    Por que escondes a tua face de mim?

    15 Estou aflito e pronto para morrer desde a minha juventude:

    Enquanto eu sofro os teus terrores estou distraído.

    16 Tua ira feroz é passado sobre mim;

    Terrores Teus ter me cortado.

    17 Eles me rodeiam todo o como a água o dia todo;

    Cercaram-me junto.

    18 amante e amigo tens para longe de mim,

    E meus conhecidos estão em trevas.

    A desolação de uma pessoa que sinceramente busque a Deus em meio ao sofrimento, e ainda não tem nenhuma esperança da vida eterna, é vividamente retratada nos versos que se seguem. Dolorosamente ele persistiu em invocar o seu caso diante de Deus.Este tinha ido por longos anos, para a doença parece ter o atormentava desde a juventude. Ele não tinha uma resposta para o seu problema de sofrimento, nem que ele tenha uma razão para a demora de Deus na cura dele. Sua alma não poderia afastar o pensamento assustador que seu sofrimento era uma evidência da divina ira , que o seu isolamento na dor foi um ato de Deus. Seu espírito naufragou no medo.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Salmos Capítulo 88 do versículo 1 até o 18
    88.1- 18 A situação imediata nos mostra um atribulado buscando a face de Deus. A figura profética nos mostra o peso que Jesus carregou para ser nosso Salvador e ser o cumprimento do salmo anterior. Hemã, ezraíta, era famoso pela sua sabedoria (1Rs 4:31). Jesus que, por meio de sofrimentos, foi aperfeiçoado Autor da nossa salvação (He 2:10). O sofrimento faz parte do plano de Deus (conforme Cl 1:24; 1 Pe 3.14).

    88.8 Os meus conhecidos. À falta de saúde e de prosperidade, segue-se logo a perda dos amigos, seja pela separação, seja pelo efeito da maledicência. Abominação - o mundo despreza o aflito.

    88:10-12 O salmista, como qualquer pessoa aflita, está pensando somente na vida atual e suas perguntas parecem denotar um "não". Mas em Cristo ternos o "sim" a todas estas indagações. "Se o justo morre sem sinais do favor de Deus, como vai ajudar outros a se converterem?" é o argumento do salmista.

    88:13-18 Qual é a diferençaentre a angústia do crente e a do pagão? O crente odeia o pecado, a causa de toda a fraqueza humana, volta-se paraDeus em oração, deseja reconciliação com Ele e espera o resultado vindo de Deus. • N. Hom. A Oração. Ninguém é sábio demais para prescindir de orar. A oração verdadeira se faz no poder da salvação (1) e é feita "diante de Deus" (1), sem intermediário humano, sem desejo da aparência perante os homens. A verdadeira oração não precisa de mestre humano, para ensinar os gestos da súplica - "levantar as mãos" (9). A verdadeira oração é perseverante (13) e, realmente, é para, que Deus revele o que é que está interrompendo a santa comunhão (14) , se é algum plano específico de Deus (Jo 9:1-43) ou algum pecado (Is 59:1-23)


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Salmos Capítulo 88 do versículo 1 até o 18
    Sl 88:0,Is 14:10), cortada da vida, da comunhão com Deus e certamente de sua mão protetora ou do seu cuidado. Deus, ele pensa, é responsável por bani-lo para esse exílio estéril; ele é a vítima da hostilidade divina, que, como crente, torna-lhe mais difícil carregar esse fardo. Ele sofre de solidão, privado que está dos seus amigos. Eles o evitam como a praga para evitar o contágio espiritual com esse homem sobre quem já não está a bênção de Deus. Ele está preso num calabouço de desespero (conforme Lm 3:7), afundado numa apatia sem brilho.

    Questões esquecidas (v. 9b-12)

    Apesar disso, ele não pára de orar. Se Deus não responder, sua única perspectiva é a morte de fato e a impossibilidade de novas bênçãos. Para as perguntas dos v. 10-12, todos esperam a resposta “Não”. Em termos gerais no AT, a vida terrena é o contexto dos atos maravilhosos de Deus e do amor de sua aliança. O salmista não consegue encarar a morte e o Abismo da Morte (“Abadom”; cf. Ap 9:11), que estão privados de qualquer elemento positivo e em que as pessoas são sombras de sua existência anterior. A vida aqui e agora brilha com possibilidades divinas e com a oportunidade de louvar a Deus. “Não pode haver algo como vida verdadeira sem louvor. Louvar e não louvar mais estão relacionados entre Sl como viver e não viver mais” (G. Westermann). A alta consideração que o salmista tem pela vida terrena contrasta com a sua consideração pela vida futura. Morrer significava ser esquecido por Deus e pelos homens. Nem todos os santos chegavam às alturas de 73.24,26.

    Um apelo final (v. 13-18)

    A sua única esperança é continuar orando, para tentar se fazer ouvir diante desse Deus que aparentemente o rejeitou, ele que é o Arbitro soberano da experiência humana. O sofrimento do salmista não é um fenômeno recente; a enfermidade crônica tem sido sua sina desde a infância. Ele continua a repetir de forma obsessiva temas anteriores da solidão humana e a se sentir vítima de Deus, tudo isso associado à sua ladainha da tristeza.

    Contra o pano de fundo desse salmo, o cristão pode apreciar melhor o grito de alegre louvor no NT: “Ele [Jesus Cristo] tornou inoperante a morte” (2Tm 1:10). Sua ressurreição abriu as portas da vida eterna: “Onde está, ó morte, o seu aguilhão?” (1Co 15:551Co 15:56; conforme He 2:14,He 2:15). O pessimismo do salmista é agora uma impossibilidade teológica desde que Jesus assumiu, por assim dizer, esse “grito arquetípico de sofrimento” (Eaton). Se emocionalmente qualquer cristão ainda passa por águas profundas, ele entende isso perfeitamente (He 2:18). Mas, embora a avaliação que o salmista faz da morte tenha sido superada, sua perspectiva do potencial da vida não foi.


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Salmos Capítulo 88 do versículo 13 até o 18

    13-18. Seu Desespero. Mas eu, Senhor, clamo a ti. Seu pedido se torna mais apaixonado em cada exclamação. Agora, completamente desesperado, ele pergunta muitas vezes: Por que . . . ? Tendo orado continuamente pedindo alívio desde a sua mocidade, resta uma única conclusão: "Tudo resulta da ira de Deus". Nada mais ele pede, mas deixa o seu fardo com o Senhor. Como difere da esperança neotestamentária da vida com Cristo. após a sepultura (cons. Fp 1:21, Fp 1:23; 2Co 5:1-8).


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Salmos Capítulo 88 do versículo 9 até o 18
    b) Questões sem base (9-18)

    As fervorosas orações diárias e seus olhos inchados de tanto chorar, do vers. 9, são um eco do vers. 1. Porém, a descrição de seus sofrimentos é substituída por perguntas (10-12). Esse padrão é então repetido; uma declaração de petição diária ao Senhor (13) é seguida por uma interrogação que não tem fim nem resposta (14-18).

    >Sl 88:10

    O argumento dos vers. 10-12 é semelhante ao de Sl 6:5. Visto que era crido que nenhuma ação nem palavra era possível nas masmorras cinzentas, soturnas e poeiras do Seol, certamente era do interesse de Deus mesmo que Ele mantivesse vivos, tanto quanto possível, aqueles cujos fervorosos louvores O agradavam (cfr. Sl 115:17). Além disso, Sua benignidade e fidelidade não podiam ser exercidas naquele reino habitado por meras sombras (cfr. Is 38:18). Perdição (Heb. Abaddon) é simplesmente um outro nome para Seol e não tem sentido algum de desintegração de ser. Enquanto as implicações da ressurreição de Cristo não foram compreendidas pelos escritores do Novo Testamento, julgava-se que o Seol era ocupado por todos quantos morriam. Contudo, noções sobre uma divisão no Seol, que separava os bons dos maus, se haviam desenvolvido nos séculos entre o retorno do exílio e os anos do ministério de Jesus (cfr. Lc 16:22 e segs.).

    >Sl 88:14

    A interrogação dos vers. 14-18, à qual é adicionado o apelo pela libertação da aflição, é mais apaixonada que clamores semelhantes (ver, por exemplo, Sl 13:1-19; Sl 71:9). Prestes a morrer desde a minha mocidade (15) sugere que atrás daquela experiência havia a pressão de muitos anos, provavelmente por causa de alguma debilidade física, ou por causa do remorso devido a algum erro cometido nos primeiros anos da vida adulta. Além disso, as aflições que lhe sobrevieram, continuam a aterrorizá-lo, e até parece que ele ansiava pela anestesia da exaustão, ou desaparecimento. Estou aflito (15); o sentido da palavra hebraica é incerto. Ele sentia que sua condição era do mais total desespero. Ele fora cortado fora e não havia a menor indicação de socorro (16). Era semelhante a um homem tragado por uma corrente (cfr. Sl 69:2), como quem estivesse boiando numa jangada, ao sabor das ondas, num oceano solitário (17). Todos os seus amigos íntimos o haviam abandonado e o lugar deles tinha sido ocupado pelas trevas (18). Essas palavras finais deixam uma forte impressão de melancolia e desespero sem alívio. Se o salmista chegou a receber uma revelação consoladora da parte de Deus, tal como aconteceu a Jó, não se sabe; porém, sua experiência foi incluída naquela vida que foi tornada perfeita pelas coisas que Ele sofreu (cfr. Mt 26:38; Mt 27:46).


    Dicionário

    Clamar

    verbo transitivo direto e transitivo indireto Pedir insistentemente; rogar: os fiéis clamavam graças; clamavam aos santos por milagres.
    Fazer exigências urgentes; instar: a multidão clamava por direitos trabalhistas.
    verbo transitivo indireto e intransitivo Exclamar em voz alta; bradar: clamou que deixassem de brigar; o povo clamava por justiça.
    Reclamar com convicção ou em voz alta; protestar: o réu clamou contra a pena.
    Etimologia (origem da palavra clamar). Do latim clamare.

    Clamar
    1) Gritar (Gn 4:10)

    2) Implorar (Sl 130:1). 3 Exigir (Is 59:4).

    Envio

    envio s. .M Ato de enviar.

    Madrugada

    substantivo feminino O fim da noite ou o começo do dia; alvorada, aurora.

    [...] ocasião em que o ambiente terreno apresenta menores dificuldades para a ação dos trabalhadores espirituais. [...]
    Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Recordações da mediunidade• Obra mediúnica orientada pelo Espírito Adolfo Bezerra de Menezes• 1a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 4


    Madrugada Últimas horas da noite antes do nascer do sol (Gn 22:3).

    Oração

    substantivo feminino Prece sob forma de meditação; reza.
    Religião Curta prece litúrgica enunciada nas horas canônicas e na missa.
    Discurso com alguma moral; sermão; fala.
    Gramática Conjunto de palavras ordenadas segundo normas gramaticais, com sentido completo; proposição; enunciado de um juízo.
    expressão Oração fúnebre. Discurso público pronunciado em honra do morto.
    Etimologia (origem da palavra oração). Do latim oratio, onis “discurso, prece”.

    A oração cristã baseia-se na convicção de que o Pai Celeste, que tem providencial cuidado sobre nós (Mt 6:26-30 – 10.29,30), que é ‘cheio de terna misericórdia’ (Tg 5:11), ouvirá e responderá às petições dos seus filhos da maneira e no tempo que Ele julgue melhor. A oração deve, então, ser feita com toda a confiança (Fp 4:6), embora Deus saiba de tudo aquilo que necessitamos, antes de Lhe pedirmos (Mt 6:8-32). A Sua resposta pode ser demorada (Lc 11:5-10) – talvez a oração seja importuna (Lc 18:1-8), e repetida, como no caso de Jesus Cristo (Mt 26:44) – pode a resposta não ser bem o que se pediu (2 Co 12.7 a
    9) – mas o crente pode pôr toda a sua ansiedade de lado, descansando na paz de Deus (Fp 4:6-7). Não falando na oração relacionada com o culto, ou na oração em períodos estabelecidos (Sl 55:17Dn 6:10), orava-se quando e onde era preciso: dentro do ‘grande peixe’ (Jn 2:1) – sobre os montes (1 Rs 18.42 – Mt 14:23) – no terraço da casa (At 10:9) – num quarto interior (Mt 6:6) – na prisão (At 16:25) – na praia (At 21:5). o templo era, preeminentemente, a ‘casa de oração’ (Lc 18:10), e todos aqueles que não podiam juntar-se no templo com os outros adoradores, voltavam-se para ele, quando oravam (1 Rs 8.32 – 2 Cr 6.34 – Dn 6:10). Notam-se várias posições na oração, tanto no A. T.como no N. T.: Em pé (1 Sm 1.10,26 – Lc 18:11) – de joelhos (Dn 6:10Lc 22:41) – curvando a cabeça, e inclinando-a à terra (Êx 12:27 – 34,8) – prostrado (Nm 16:22Mt 26:39). Em pé ou de joelhos, na oração, as mãos estavam estendidas (Ed 9:5), ou erguidas (Sl 28:2 – cp.com 1 Tm 2.8). As manifestações de contrição e de dor eram algumas vezes acompanhadas de oração (Ed 9:5 – Lc 18. 13). A oração intercessora (Tg 5:16-18) é prescrita tanto no A.T.como no N.T. (Nm 6:2342:8is 62:6-7Mt 5:44 – 1 Tm 2.1). Exemplos de oração medianeira aparecem nos casos de Moisés (Êx 32:31-32), de Davi (2 Sm 24.17 – 1 Cr 29.18), de Estêvão (At 7:60) – de Paulo (Rm 1:9). Solicitações para oração intercessora se encontram em Êx 8:8, Nm 21:7 – 1 Rs 13.6 – At 8:24, Rm 15:30-32 – e as respostas a essas orações em Êx 8:12-13, e Nm 21:8-9 – 1 Rs 13.6 – At 12:5-8. Cp com 2 Co 12.8. o próprio exemplo de Jesus a respeito da oração é decisivo. Ele indicou o fundamento sobre o qual repousa a crença na oração, e que é o cuidado providencial de um Pai onisciente (Mt 7:7-11) – Ele ensinou aos discípulos como deviam orar (Mt 6:5-15Lc 11:1-13) – assegurou-lhes a certeza da resposta de Deus a uma oração reta (Mt 7:7 – 18.19 – 21.22 – Jo 15:7, e 16.23,24) – associou a oração com a vida de obediência (Mc 14:38Lc 21:36) – também nos anima a sermos persistentes e mesmo importunos na oração (Lc 11:5-8, e 18.1 a
    7) – procurou os lugares retirados para orar (Mt 14:23 – 26.36 a 46 – Mc 1:35Lc 5:16). Ele fez uso da oração intercessora na súplica, conhecida pela designação da Sua alta oração sacerdotal (Jo
    17) – orou durante a agonia da cruz (Mt 27:46Mc 15:34Lc 23:34-46). A oração em nome de Cristo é autorizada pelo próprio Jesus (Jo 14:13-14, e 15,16) e por S. Paulo (Ef 5:20Cl 3:17). o Espírito Santo também intercede por nós (Rm 8:26).

    [...] A oração, a comunhão pelo pensamento com o universo espiritual e divino é o esforço da alma para a beleza e para a verdade eternas; é a entrada, por um instante, nas esferas da vida real e superior, aquela que não tem termo.
    Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 24

    A oração é o exilir de longa vida que nos proporciona os recursos para preservar os valores de edificação, perseverando no trabalho iluminativo. É o Amor indiscriminado, a todos, mesmos aos inimigos – o que não quer dizer anuência com os seus despropósitos –, é impositivo de emergência para lograrmos a Paz.
    Referencia: DIZEM os Espíritos sobre o aborto (O que)• Compilado sob orientação de Juvanir Borges de Souza• Rio de Janeiro: FEB, 2001• - cap• 17

    [...] O gemido da alma e o sorriso do espírito. Ela é o queixume do aflito e o suspiro do crente! Idioma universal, falado por todos os povos em relação a Deus!
    Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

    [...] Oração não é palavra, é sentimento. Um olhar da alma, fixo no céu, vale mais que mil rosários rezados rotineiramente. [...]
    Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

    A oração [...] é possuidora do elã que conduz a Deus, necessariamente à paz. [...] Deus conhece a todos e a tudo, tendo medida exata do valor de cada qual. Somente a atitude digna, leal, corajosa e elevada do filho que fala ao Pai produz uma ressonância que o alcança, propiciando a resposta que é detectada por aquele que ora. [...] A oração real consiste em abrir-se a boca (os, oris) da alma, a fim de expressar-se o que as palavras não conseguem traduzir, mas que os sentimentos falam de maneira incomum, utilizando a linguagem do amor. No amor, portanto, está a fórmula ideal para comunicar-se com Deus, exteriorizando-se emoções e necessidades, relatando-se aflições e sonhos não tornados realidade, para análise da sua infinita compreensão. No silêncio que se fará inevitável, porque as decisões elevadas dispensam palavrório perturbador, será captada a resposta em forma de harmonia interior, de paz no coração que acalma as ansiedades e refrigera a ardência das paixões. Concomitantemente, inarticulada voz enunciará em resposta como sendo fundamental para a vitória o amor a si mesmo – em forma de autoconfiança, de burilamento moral, de auto-iluminação, de transformação de conduta para melhor. Este auto-amor torna-se vital, porquanto nele está a chave para a decifração de todas as incógnitas da existência. [...] A oração proporciona paz, mas somente quando se acalmam as angústias é que se pode orar, desta forma encontrando-se Deus, identificando-o, dele recebendo a inspiração de forma que a existência adquira o encantamento e a plenitude que lhe são destinados.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Oração e paz

    [...] é o lubrificante da máquina da vida.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 36

    A oração é sempre o fio invisível e sublime pelo qual a alma ascende a Deus e o Pai penetra o homem.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Tramas do destino• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 11

    [...] É um alívio às nossas penas, um desafogo às nossas mágoas, uma esperança na nossa dor.
    Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 2

    [...] é um recurso pedagógico que não pode ser desprezado, mas desde que desprovido da conotação sobrenatural, mística ou supersticiosa. [...]
    Referencia: LOBO, Ney• Filosofia espírita da educação e suas conseqüências pedagógicas e administrativas• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• 5 v• - v• 4

    [...] é o único refúgio do homem nas tremendas lutas da adversidade. [...]
    Referencia: Ó, Fernando do• A dor do meu destino• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 2

    É sempre certo que a prece, por singela e pequenina que se irradie de um coração sincero, adquire potências grandiosas, capazes de se espraiarem pelo infinito até alcançar o seio amantíssimo do Eterno. Uma corrente suntuosa de valores psíquicos se estabelece então entre o ser que ora e as entidades celestes incumbidas da assistência espiritual aos homens terrenos e aos Espíritos vacilantes e inferiores. [...] Afigura-se então a súplica, a oração, a uma visita do ser que ora aos planos espirituais superiores. Pode o infeliz que ora obter em si próprio progresso suficiente para se tornar afim com aqueles planos. Sua personalidade, levada pela força das vibrações que sua mente emite, desenha-se à compreensão da entidade vigilante, a qual o atende, e torna-se por esta contemplada tal como é, seja a oração partida de um ser encarnado ou de um desencarnado. É certo que seus amigos do Invisível Superior conhecem de há muito suas necessidades reais, mas será necessário que a alma, encarnada ou não, que permanece em trabalhos de arrependimento e resgates, testemunhe a Deus o valor da sua fé, da sua perseverança nas provações, da boa disposição para o progresso, da sinceridade dos projetos novos que começa a conceber, da vontade, enfim, de se afinar com a Suprema Vontade! [...]
    Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Nas voragens do pecado• Pelo Espírito Charles• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• -

    Oração – sintonia com os planos superiores.
    Referencia: SCHUBERT, Suely Caldas• Obsessão/desobsessão: profilaxia e terapêutica espíritas• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 3, cap• 3

    [...] é ligação com a Espiritualidade Maior, é comunhão com os benfeitores espirituais. [...]
    Referencia: SIMONETTI, Richard• A voz do monte• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - Para não complicar

    A oração, em essência, expressa sentimentos. [...]
    Referencia: SIMONETTI, Richard• A voz do monte• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - Como orar

    A oração é luz na alma refletindo a luz divina.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Conduta Espírita• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 4

    A oração, acima de tudo, é sentimento.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Conduta Espírita• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 26

    [...] é recurso mais imediato para as criaturas ainda distantes das esferas propriamente celestiais.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Falsas idéias

    [...] a oração sincera estabelece a vigilância e constitui o maior fator de resistência moral, no centro das provações mais escabrosas e mais rudes.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 245

    [...] é uma escada solar, reunindo a Terra ao Céu..
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos e apólogos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 40

    A oração é uma fonte em que podemos aliviar a alma opressa.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A oração é o remédio milagroso, que o doente recebe em silêncio.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A oração é o fio misterioso, que nos coloca em comunhão com as esferas divinas.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A oração é o único sistema de intercâmbio positivo entre os servos e o Senhor, através das linhas hierárquicas do Reino Eterno.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A oração é um bálsamo que cura nossas chagas interiores.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A oração é um altar, em que ouvimos a voz divina através da consciência.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A oração é um templo, em cuja doce intimidade encontraremos paz e refúgio.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A oração é a nossa escada de intercâmbio com o Céu.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é prodigioso banho de forças, tal a vigorosa corrente mental que atrai. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nos domínios da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

    [...] o culto da oração é o meio mais seguro para a nossa influência [dos Espíritos superiores]. A mente que se coloca em prece estabelece um fio de intercâmbio natural conosco...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 11

    [...] é o remédio eficaz de nossas moléstias íntimas. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 31

    Não nos esqueçamos de que possuímos na oração a nossa mais alta fonte de poder, em razão de facilitar-nos o acesso ao Poder Maior da Vida.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 62

    [...] é compromisso da criatura para com Deus, compromisso de testemunhos, esforço e dedicação aos superiores desígnios. Toda prece, entre nós, deve significar, acima de tudo, fidelidade do coração. Quem ora, em nossa condição espiritual, sintoniza a mente com as esferas mais altas e novas luzes lhe abrilhantam os caminhos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Os Mensageiros• Pelo Espírito André Luiz• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 14

    A oração é o meio imediato de nossa comunhão com o Pai Celestial.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pai Nosso• Pelo Espírito Meimei• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Pensamentos

    A oração é divina voz do espírito no grande silêncio. Nem sempre se caracteriza por sons articulados na conceituação verbal, mas, invariavelmente, é prodigioso poder espiritual comunicando emoções e pensamentos, imagens e idéias, desfazendo empecilhos, limpando estradas, reformando concepções e melhorando o quadro mental em que nos cabe cumprir a tarefa a que o Pai nos convoca. [...] a oração tecida de harmonia e confiança é força imprimindo direção à bússola da fé viva, recompondo a paisagem em que vivemos e traçando rumos novos para a vida superior.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 98

    A oração que nasce do amor é uma luz que a alma humana acende no mundo, estendendo irradiações e bênçãos que ninguém pode conhecer, enquanto se demora no corpo de carne terrestre.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - Adenda

    Contato com o Infinito, toda oração sincera significa mensagem com endereço exato [...] Oração é diálogo. Quem ora jamais monologa. Até a petição menos feliz tem resposta que lhe cabe, procedente das sombras.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Entre irmãos de outras terras• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 9

    [...] a oração, qualquer que seja o nosso grau de cultura intelectual, é o mais elevado toque de indução para que nos coloquemos, para logo, em regime de comunhão com as esferas superiores. De essência divina, a prece será sempre o reflexo positivamente sublime do Es640 pírito, em qualquer posição, por obrigá-lo a despedir de si mesmo os elementos mais puros de que possa dispor. No reconhecimento ou na petição, na diligência ou no êxtase, na alegria ou na dor, na tranqüilidade ou na aflição, ei-la exteriorizando a consciência que a formula, em efusões indescritíveis, sobre as quais as ondulações do Céu corrigem o magnetismo torturado da criatura, insulada no sofrimento educativo da Terra, recompondo-lhe as faculdades profundas. A mente centralizada na oração pode ser comparada a uma flor estelar, aberta ante o Infinito, absorvendo-lhe o orvalho nutriente de vida e luz. Aliada à higiene do espírito, a prece representa o comutador das correntes mentais, arrojando-as à sublimação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Mecanismos da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 25


    Oração Uma aproximação da pessoa a Deus por meio de palavras ou do pensamento, em particular ou em público. Inclui confissão (Psa 51), adoração (Sl 95:6-9); (Ap 11:17), comunhão (Sl 103:1-8), gratidão (1Tm 2:1), petição pessoal (2Co 12:8) e intercessão pelos outros (Rm 10:1). Para ser atendida, a oração requer purificação (Sl 66:18), fé (He 11:6), vida em união com Cristo (Jo 15:7), submissão à vontade de Deus (1(Jo 5:14-15); (Mc 14:32-36) , direção do Espírito Santo (Jud 20), espírito de perdão (Mt 6:12) e relacio

    Oração Comunicação verbal ou simplesmente mental com Deus. Nos evangelhos, a oração é considerada como algo espontâneo e o próprio “Pai-nosso” de Mt 6 não parece ter sido concebido como uma fórmula. A oração permite — e também exige — a intercessão de Jesus (Jo 14:13).

    A postura e o tempo não têm especial importância na oração, pois orações são feitas de pé (Mc 11:25), de joelhos (Lc 22:41), prostrado por terra (Mc 14:35), continuamente (Lc 18:1) e nas refeições (Mt 15:36). Jesus não indicou um lugar específico para orar, podendo-se orar ao ar livre (Mc 1:35) ou em casa (Mt 6:6). Evite-se, naturalmente, o exibicionismo (Mt 6:5-15) e a repetição contínua de fórmulas (Mt 6:7). Essa oração — que deve ser estendida aos inimigos (Mt 5:44) — sustentase na fé pela qual Deus provê o necessário para atender todas as necessidades materiais (Mt 6:25-34). Na oração, existe a segurança de ser ouvido (Mt 7:7; Mc 11:23ss.; Jo 14:13; 15,16; 16,23-26) e, especialmente, a relação paterno-filial com Deus (Mt 6:6).

    J. Driver, o. c.; C. Vidal Manzanares, El judeu-cristianismo...; Idem, Diccionario de las tres...


    Senhor

    substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.
    História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
    Pessoa nobre, de alta consideração.
    Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
    Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
    Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
    Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
    Pessoa distinta: senhor da sociedade.
    Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
    Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
    Antigo O marido em relação à esposa.
    adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
    Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.

    o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js 13:3, e freqüentemente em Juizes e Samuel, representa um título nativo dos governadores dos filisteus, não se sabendo coisa alguma a respeito do seu poder. o uso de ‘Senhor’ (kurios), no N.T., é interessante, embora seja muitas vezes de caráter ambíguo. Nas citações do A.T., significa geralmente Jeová, e é também clara a significaçãoem outros lugares (*vejag. Mt 1:20). Mas, fora estas citações, há muitas vezes dúvidas sobre se a referência é a Deus como tal (certamente Mc 5:19), ou ao Salvador, como Senhor e Mestre. Neste último caso há exemplos do seu emprego, passando por todas as gradações: porquanto é reconhecido Jesus, ou como Senhor e Mestre no mais alto sentido (Mt 15:22 – e geralmente nas epístolas – *veja 1 Co 12.3), ou como doutrinador de grande distinção (Mt 8:21 – 21.3), ou ainda como pessoa digna de todo o respeito (Mt 8:6). Deve-se observar que kurios, termo grego equivalente ao latim “dominus”, era o título dado ao imperador romano em todas as terras orientais, em volta do Mediterrâneo. E isto serve para explicar o fato de aplicarem os cristãos ao Salvador esse título, querendo eles, com isso, acentuar na sua mente e na das pessoas que os rodeavam a existência de um império maior mesmo que o de César. Com efeito, o contraste entre o chefe supremo do império romano e Aquele que é o Senhor de todos, parece apoiar muitos dos ensinamentos do N.T. Algumas vezes se usa o termo ‘Senhor’ (Lc 2:29At 4:24, etc.) como tradução de despõtes, que significa ‘dono, amo’, sugerindo, quando se emprega a respeito dos homens, que ao absoluto direito de propriedade no mundo antigo estava inerente uma verdadeira irresponsabilidade. (*veja Escravidão.)

    [...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho


    Senhor
    1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl 97:5; Rm 14:4-8). No NT, “Senhor” é usado tanto para Deus, o Pai, como para Deus, o Filho, sendo às vezes impossível afirmar com certeza de qual dos dois se está falando.


    2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex 3:14; 6.3). Seguindo o costume que começou com a SEPTUAGINTA, a grande maioria das traduções modernas usa “Senhor” como equivalente de ????, YHVH (JAVÉ). A RA e a NTLH hoje escrevem “SENHOR”. A forma JAVÉ é a mais aceita entre os eruditos. A forma JEOVÁ (JEHOVAH), que só aparece a partir de 1518, não é recomendável por ser híbrida, isto é, consta da mistura das consoantes de ????, YHVH, (o Eterno) com as vogais de ???????, ADONAI (Senhor).


    Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn 2:47; 5,23). Em ambos os casos, a Septuaginta traduziu “mar” por “kyrios” (Senhor, em grego). Nos textos de Elefantina, “mar” volta a aparecer como título divino (pp. 30 e 37). A. Vincent ressaltou que este conteúdo conceitual já se verificava no séc. IX a.C. Em escritos mais tardios, “mar” continua sendo uma designação de Deus, como se vê em Rosh ha-shanah 4a; Ber 6a; Git 88a; Sanh 38a; Eruv 75a; Sab 22a; Ket 2a; Baba Bat 134a etc.

    Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt 7:21-23; Jo 13:13) e nele insere referências à sua preexistência e divindade (Mt 22:43-45; Mc 12:35-37; Lc 20:41-44 com o Sl 110:1). Assim foi também no cristianismo posterior, em que o título “Kyrios” (Senhor) aplicado a Jesus é idêntico ao empregado para referir-se a Deus (At 2:39; 3,22; 4,26 etc.); vai além de um simples título honorífico (At 4:33; 8,16; 10,36; 11,16-17; Jc 1:1 etc.); supõe uma fórmula cúltica própria da divindade (At 7:59-60; Jc 2:1); assim Estêvão se dirige ao Senhor Jesus no momento de sua morte, o autor do Apocalipse dirige a ele suas súplicas e Tiago acrescenta-lhe o qualificativo “de glória” que, na verdade, era aplicado somente ao próprio YHVH (Is 42:8). Tudo isso permite ver como se atribuíam sistematicamente a Jesus citações veterotestamentárias que originalmente se referiam a YHVH (At 2:20ss.com Jl 3:1-5).

    Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt 10:17 e referente a YHVH) é aplicada a Jesus e implica uma clara identificação do mesmo com o Deus do Antigo Testamento (Ap 7:14; 19,16). Tanto as fontes judeu-cristãs (1Pe 1:25; 2Pe 1:1; 3,10; Hc 1:10 etc.) como as paulinas (Rm 5:1; 8,39; 14,4-8; 1Co 4:5; 8,5-6; 1Ts 4:5; 2Ts 2:1ss. etc.) confirmam essas assertivas.

    W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...


    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    Salmos 88: 13 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    Eu, porém, ó SENHOR, tenho clamado a Ti, e de madrugada chegará antes- e- diante de Ti a minha oração.
    Salmos 88: 13 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    H1242
    bôqer
    בֹּקֶר
    a manhã
    (the morning)
    Substantivo
    H3068
    Yᵉhôvâh
    יְהֹוָה
    o Senhor
    (the LORD)
    Substantivo
    H413
    ʼêl
    אֵל
    até
    (unto)
    Prepostos
    H589
    ʼănîy
    אֲנִי
    E eu
    (And I)
    Pronome
    H6923
    qâdam
    קָדַם
    encontrar, vir ou estar na frente, confrontar, ir adiante de
    (do met)
    Verbo
    H7768
    shâvaʻ
    שָׁוַע
    ()
    H8605
    tᵉphillâh
    תְּפִלָּה
    oração
    (prayer)
    Substantivo


    בֹּקֶר


    (H1242)
    bôqer (bo'-ker)

    01242 בקר boqer

    procedente de 1239; DITAT - 274c; n m

    1. manhã, romper do dia
      1. manhã
        1. referindo-se ao fim da noite
        2. referindo-se à chegada da aurora
        3. referindo-se ao início do nascer do sol
        4. referindo-se ai início do dia
        5. referindo-se a grande alegria depois de uma noite de sofrimento (fig.)
      2. amanhã, próximo dia, próxima manhã

    יְהֹוָה


    (H3068)
    Yᵉhôvâh (yeh-ho-vaw')

    03068 יהוה Y ehovaĥ

    procedente de 1961; DITAT - 484a; n pr de divindade Javé = “Aquele que existe”

    1. o nome próprio do único Deus verdadeiro
      1. nome impronunciável, a não ser com a vocalização de 136

    אֵל


    (H413)
    ʼêl (ale)

    0413 אל ’el (mas usado somente na forma construta reduzida) אל ’el

    partícula primitiva; DITAT - 91; prep

    1. para, em direção a, para a (de movimento)
    2. para dentro de (já atravessando o limite)
      1. no meio de
    3. direção a (de direção, não necessariamente de movimento físico)
    4. contra (movimento ou direção de caráter hostil)
    5. em adição a, a
    6. concernente, em relação a, em referência a, por causa de
    7. de acordo com (regra ou padrão)
    8. em, próximo, contra (referindo-se à presença de alguém)
    9. no meio, dentro, para dentro, até (idéia de mover-se para)

    אֲנִי


    (H589)
    ʼănîy (an-ee')

    0589 אני ’aniy

    forma contrata de 595; DITAT - 129; pron pess

    1. eu (primeira pess. sing. - normalmente usado para ênfase)

    קָדַם


    (H6923)
    qâdam (kaw-dam')

    06923 קדם qadam

    uma raiz primitiva; DITAT - 1988; v.

    1. encontrar, vir ou estar na frente, confrontar, ir adiante de
      1. (Piel)
        1. encontrar, confrontar, vir para encontrar-se, receber
        2. ir adiante de, ir na frente, estar na frente
        3. liderar, estar antecipado, antecipar, prevenir
      2. (Hifil)
        1. vir na frente de
        2. confrontar, antecipar

    שָׁוַע


    (H7768)
    shâvaʻ (shaw-vah')

    07768 שוע shava ̀

    uma raiz primitiva; DITAT - 2348; v.

    1. (Piel) clamar (por ajuda), gritar

    תְּפִלָּה


    (H8605)
    tᵉphillâh (tef-il-law')

    08605 תפלה t ephillaĥ

    procedente de 6419; DITAT - 1776a; n. f.

    1. oração
      1. oração

      2. fazer uma oração
      3. casa de oração
      4. ouvir oração
      5. em títulos de Salmos (referindo-se à oração poética ou litúrgica)