Enciclopédia de Êxodo 12:51-51

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

ex 12: 51

Versão Versículo
ARA Naquele mesmo dia, tirou o Senhor os filhos de Israel do Egito, segundo as suas turmas.
ARC E aconteceu naquele mesmo dia que o Senhor tirou os filhos de Israel da terra do Egito, segundo os seus exércitos.
TB Naquele mesmo dia, tirou Jeová os filhos de Israel da terra do Egito por suas turmas.
HSB וַיְהִ֕י בְּעֶ֖צֶם הַיּ֣וֹם הַזֶּ֑ה הוֹצִ֨יא יְהוָ֜ה אֶת־ בְּנֵ֧י יִשְׂרָאֵ֛ל מֵאֶ֥רֶץ מִצְרַ֖יִם עַל־ צִבְאֹתָֽם׃ פ
BKJ E aconteceu que, no mesmo dia, o SENHOR tirou os filhos de Israel da terra do Egito, por seus exércitos.
LTT E aconteceu naquele mesmo dia que o SENHOR tirou os filhos de Israel da terra do Egito, segundo os seus exércitos.
BJ2 Naquele dia Iahweh tirou os filhos de Israel do Egito, segundo os seus exércitos.
VULG Et eadem die eduxit Dominus filios 1sraël de terra Ægypti per turmas suas.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Êxodo 12:51

Êxodo 6:26 Estes são Arão e Moisés, aos quais o Senhor disse: Tirai os filhos de Israel da terra do Egito, segundo os seus exércitos.
Êxodo 12:41 E aconteceu que, passados os quatrocentos e trinta anos, naquele mesmo dia, todos os exércitos do Senhor saíram da terra do Egito.

Gematria

Gematria é a numerologia hebraica, uma técnica de interpretação rabínica específica de uma linhagem do judaísmo que a linhagem Mística.

Dois (2)

A natureza dualística existente no cosmo. O positivo e negativo, o bem e o mal, céus e terra, anoite e o dia, ..., Etc. É a pluralidade das criaturas existentes no mundo, isto é, as coisas tangíveis; a matéria.



Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

Egito

do quarto milênio a 332 a.C.
A DÁDIVA DO NILO

Nas palavras do historiador grego Heródoto (Histórias, 2.5), o Egito é "uma dádiva do Nilo". Sem dúvida, se o Nilo não existisse, o Egito seria praticamente um deserto e não teria dado origem a uma das civilizações mais antigas do mundo. Com 6.670 km de extensão, o Nilo é o rio mais longo do mundo. Nasce de riachos como o Kagera que desemboca no lago Vitória, na Tanzânia. No Sudão, se junta aos seus principais afluentes, o Nilo Azul e o Atbara, dos planaltos da Etiópia. Cerca de 20 km ao norte da atual cidade do Cairo, o rio se divide em dois braços principais. Entre eles, estende-se o Delta plano e pantanoso. Antes da conclusão da represa de Assuá em 1968, o Nilo chegava ao seu nível mais baixo no mês de maio. Avolumado pela neve derretida das regiões mais altas e pelas chuvas de monção da África, as águas do rio subiam até setembro, depositando mais de cem milhões de toneladas de sedimentos na terra ao redor. As sementes plantadas depois da chia anual produziam uma safra em março.
O Nilo servia de calendário natural, dividindo o ano em três estações de quatro meses: a cheia, o "aparecimento" (quando a terra reaparecia à medida que as águas baixavam) e o calor intenso do verão. Também era uma via natural de transporte, pois sua correnteza levava os barcos rio abaixo, enquanto os ventos os impeliam rio acima. O deserto, por sua vez, protegia a terra do Egito de invasores estrangeiros.

O PERÍODO ARCAICO
Por volta de 3100 a.C., uma sucessão de culturas pré- históricas deu lugar a um governo unificado sore todo o Egito. Fontes gregas atribuem essa ocorrência a Menes. A pedra encontrada em Hierakonpolis, conhecida como "Paleta de Narmer" parece mostrar a união do Alto e Baixo Egito sob um único governante. Um lado mostra o rei, precedido de seus estandartes, usando a coroa vermelha do Baixo Egito e saindo para inspecionar os inimigos mortos. Na parte inferior, pode. se ver telinos de pescoços longos entrelaçados e o rei, representado na forma de um boi selvagem derrubando a porta de um povoado fortificado. O outro lado mostra o rei usando a coroa branca alta e de formato cônico do Alto Egito e ferindo um inimigo ajoelhado. Foi nesse período que surgiram os primeiros textos escritos, a saber, breves legendas indicativas inscritas em pedra e cerâmica. Essa ocorrência é aproximadamente contemporânea com a aparição da escrita cuneiforme (em formato de cunha) na Mesopotâmia. A relação entre as duas (caso exista) é controversa.
A escrita desenvolvida no Egito é chamada de hieroglífica (hieróglifo é um termo grego que significa "escrita sagrada").



O ANTIGO IMPÉRIO (OU REINO ANTIGO)
Os reis do Antigo Império são lembrados principalmente pela construção das pirâmides, tetraedros gigantescos de pedra usados para abrigar as múmias desses reis. A pirâmide mais antiga é a de Djoser (2691-2672 a.C.), um rei da terceira dinastia, construída em Sacara. Atribuída tradicionalmente ao arquiteto Imhotep, essa pirâmide tem uma base de 124 m por 107 m e 60 m de altura e apresenta seis estágios desiguais, daí ser chamada "A pirâmide escalonada".

Na quarta dinastia, três pirâmides colossais, as construções mais bem preservadas dentre as Sete Maravilhas do Mundo Antigo, foram levantadas em Gizé. Ao invés de serem escalonadas, apresentam suas laterais lisas, em forma de rampa. A maior das três é a Grande Pirâmide de Quéops (ou Khufu) (2593-2570 a.C.), com 230 m de cada lado da base e 146 m de altura. Ocupa uma área de 5.3 hectares e suas laterais possuem uma inclinação de quase 52 graus. Calcula-se que seja formada por cerca de 2,5 milhões de blocos de pedra, cada um pesando, em média, 2,5 toneladas, mas alguns com até 15 toneladas. Os blocos originais de pedra calcária usados como revestimento e os 9 m finais da pirâmide não existem mais.
A pirâmide de Quéfren (Khafre) (2562-2537 a.C.) é quase do mesmo tamanho, com 143 m de altura. A terceira pirâmide, de Miquerinos (Menkaure) é bem menor, com 66 m de altura. Perto das pirâmides, também se encontra a famosa esfinge, uma rocha esculpida pelos artífices de Quéfren com cabeça humana e corpo na forma de um leão deitado. Mede 73 m de comprimento por 23 m de altura e pouco mais de 4 m de largura máxima no rosto.

O PRIMEIRO PERÍODO INTERMEDIÁRIO
Entre c. 2136 e 2023 a.C., o Egito passou por seu primeiro período "intermediário", um período de conturbação social e infiltração de asiáticos, talvez decorrente de uma grave escassez de alimentos causada por várias estações sem chias no Nilo.


O MÉDIO IMPÉRIO (OU REINO MÉDIO)
De 1973 a 1795 a.C., o Egito foi governado pela poderosa décima segunda dinastia do Médio Império. Quatro reis chamados Amenemés e três chamados Sesóstris trouxeram grande prosperidade à terra. Sua capital era Mênfis e o subúrbio vizinho chamava-se Ithet-Tawy. As pirâmides da décima segunda dinastia são todas feitas de tijolos de barro e revestidas de pedra calcária. A de Sesóstris 1 em Lisht media 105 m quadrados, com 61 m de altura e laterais com 49 graus de inclinação.

O SEGUNDO PERÍODO INTERMEDIÁRIO
Entre 1795 e 1540 a.C., o Egito passou por mais um período "'intermediário" durante o qual foi governando pelos hicsos asiáticos que escolheram como capital a cidade de Avaris, na região leste do Delta.

O NOVO IMPÉRIO (OU NOVO REINO)
Em 1540 a.C., Ahmose I expulsou os hicsos e fundou a décima oitava dinastia. Tutmósis 3 (1479-1425 .C.) realizou dezoito campanhas militares na Síria-Palestina. Durante a décima oitava dinastia, a capital foi transferida para Tebas, no Alto Egito, onde foram construídos templos colossais, como o grande templo funerário da rainha Hatshepsut (1479-1457 aC.), a co-regente de Tutmósis, nas colinas a oeste de Iebas, em Deir-el- Bahri. Amenófis 4 (1353-1337 a.C.), também conhecido como Akhenaton, despertou grande interesse dos estudiosos devido à fé monoteísta instituída por ele e simbolizada pela adoração do disco solar (Aton). Também fundou uma nova capital, Akhetaton, conhecida hoje como Tell el- Amarna, cuja arte se caracterizava pelo realismo, abandonando as convenções antigas. Depois da morte de Amenófis 4, porém, Amarna e a adoração a Aton foram abandonados e os deuses e convenções tradicionais, bem como a supremacia de Teas foram restaurados.

Os reis do Novo Império foram sepultados no Vale dos Reis, nas colinas a oeste de Tebas, na margem oeste do Nilo. Todos os túmulos, exceto um, foram saqueados na antiguidade, mas túmulo de Tutankamon (1336-1327 a.C.), um faraó comparativamente menos importante, foi encontrado intacto pelo arqueólogo inglês Howard Carter em 1922. O túmulo continha um conjunto extraordinário de arcas, estátuas, carros, leitos funerários, vasos, jóias, uma adaga de ouro, arcos, uma trombeta e três tabuleiros de jogos. Sem dúvida, os objetos mais espetaculares são os relicários de madeira revestida de ouro, o sarcófago de ouro puro e a máscara funerária de ouro do rei, engastada com vidro azul e pedras semipreciosas.
A décima nona dinastia foi dominada por Ramsés I (1279-1213 a.C.), que realizou campanhas militares na Síria contra os hititas da região central da Turquia por vinte anos, período durante o qual foi travada a batalha inconclusiva de Qadesh (Tell Nebi Mend), em 1275 a.C. Essa batalha foi seguida, por fim, de um tratado de paz com os hititas em 1259 a.C.A capital de Ramsés era Pi-Ramesse, a atual Qantir, no Delta, da qual restam poucos vestígios. Sabe-se, porém, que muitas de suas pedras foram reutilizadas na construção de Tânis (a cidade de Zoã no Antigo Testamento), cerca de 20 km ao norte. O templo funerário gigantesco de Ramsés em Tebas, conhecido como Ramesseum e seu hipostilo em Karnak são testemunhas eloquentes do esplendor de seus projetos de construção. Em Abu Simbel, 280 km ao sul de Assuà, Ramsés I mandou esculpir em pedra maciça quatro estátuas enormes, cada uma com mais de 20 m de altura. Atrás delas, foi escavado na rocha um templo mortuário com um conjunto de saguões e câmaras. Devido à construção da represa de Assuà para criar o lago Nasser, entre 1964 e 1968, o templo foi dividido em mais de dois mil blocos gigantescos e transportado para outro local 65 m mais alto, a 210 m de distância do local original, hoje coberto de água.

O TERCEIRO PERÍODO INTERMEDIÁRIO (OU ÚLTIMO PERÍODO)
O Novo Império chegou ao fim com a morte de Ramsés IV em 1070 a.C. Daí em diante, o Egito passou por mais um período "intermediário", sendo governando, entre outros, por líbios, cuxitas (norte do Sudão) e assírios (norte do Iraque).

ACONTECIMENTOS POSTERIORES
Em 535 a.C., o Egito foi conquistado pelos persas, sob o comando de Cambises II. Em 322 a.C., foi tomado por Alexandre, o Grande, que fundou a cidade de Alexandria na foz do Nilo. Uma dinastia de fala grega, os ptolomeus, governou o Egito até que este foi incorporado a Império Romano em 30 a.C, e o grego se tornou a língua administrativa. A pedra de Roseta, um decreto de Ptolomeu V (196 .C.) lavrado em escrita hieroglífica e grego, foi a chave usada por J. F. Champollion para decifrar os hieróglifos em 1822.

 

Por Paul Lawrence

Quadro cronológico da história egípcia
Quadro cronológico da história egípcia
Egito Antigo: Principais cidades da civilização egípcia
Egito Antigo: Principais cidades da civilização egípcia

PALESTINA - TERMINOLOGIA HISTÓRICA

Infelizmente, na Antiguidade o sul do Levante não era conhecido por um único nome abrangente, mas por vários, dependendo de onde e de quando se fazia referência ao lugar.
O contrário acontecia: uma gama de termos bíblicos e/ou seculares designava a terra do Israel bíblico, não sendo possível supor que algum deles correspondesse completamente às fronteiras teológicas de Israel (ou um ao outro) nem se podendo aplicar qualquer deles a todo o período da história bíblica sem criar algum anacronismo.
Na Antiguidade, em muitos casos, nomes que antes haviam sido usados para denotar uma divindade ou um grupo populacional importante foram simplesmente emprestados e reaplicados para designar a entidade geopolítica em que aquele grupo estava. Por exemplo, o nome "Canaa" derivou dos cananeus; o nome "Palestina" deve sua existência aos filisteus; e "(a terra de) Hatti" originalmente designava uma série de cidades-estados neo-hititas situadas aproximadamente entre Carquêmis e Damasco, cujos habitantes parecem ser descendentes de Hete (e.g., Gn 10:15-1Cr 1,13) e/ou devotos do deus Hatti.37 O texto bíblico diz que tanto os cananeus quanto os hititas estavam entre os "ocupantes da terra" na época da colonização por Israel (Dt 7:1; Dt 3:10-12.8; cp. Gn 15:18-21; Ex 3:8-17), e sabe-se que os filisteus imigraram para aquela terra por volta de 1200 a.C.


CANAÃ
O termo Canaa/cananeu(s) é bem atestado em boa parte dos textos do segundo milênio a.C.38 A julgar por esse uso, parece que Canaã era o termo convencional para designar o sul da área que o Egito controlava na Ásia, em contraste com Amurru (a terra dos amorreus, ao norte do rio el-Kabir). Canaã se estendia das cidades de Gaza e Ráfia, no sul, até tão ao norte quanto o vale do rio el-Kabir e a localidade de Sumra/Simyra.3 De modo que o quadro geral que surge é que as citações, tanto em textos do Oriente Próximo quanto na Bíblia, revelam uma notável semelhança quando delineiam os limites de Cana (v. acima a análise sobre as fronteiras teológicas de Israel). Essa afirmação pode ter consequências quanto à antiguidade e à essencial historicidade daquelas narrativas que mencionam as fronteiras de Israel.
Antes das descobertas arqueológicas em Nuzi, em geral se acreditava que a palavra "Canaa" derivava de um verbo semítico com o sentido de "curvar/curvar-se/ser baixo", porque os cananeus ocupavam a região baixa perto do mar, em contraste com a região montanhosa dos amorreus (Nm 13:29; Js 5:1; cp. Is 23:11). Uma teoria relacionada é que Canaã era o lugar onde o sol "se curva" (se põe), de maneira que, por definição, um cananeu era alguém do oeste. Mas se descobriu que, em Nuzi, a palavra kinahhu" se refere a uma substância de cor púrpura avermelhada, extraída de conchas de múrex e usada no tingimento de tecidos, especialmente lã.
Os textos antigos estão repletos de referências à grande consideração dada a quem se vestia de púrpura. Por ser natural, ao invés de produzida pelo homem, a tintura de múrex tinha valor elevado, pois nunca desbotava. A lucrativa indústria do múrex se concentrava ao norte de Cesareia, no Mediterrâneo, onde as águas do mar regularmente lançavam na praia uma grande quantidade dessas conchas. No local de uma antiga fábrica de tintura, em Tiro, foi encontrado um grande número de conchas*2 e, em Dor, também se encontraram claros indícios do processo de tingimento.43 Os nomes de certos lugares cananeus nos arredores oferecem ainda outros indícios de que o tingimento de múrex era uma atividade econômica essencial. Por exemplo, o nome "Sarepta" vem de um verbo que tem o sentido de "tingir" e o nome "Zobá" é derivado de um verbo que denota o tingimento de tecido. Às vezes a própria palavra "cananeu" é traduzida por "comerciante/mercador"* Como consequência, parece preferível entender Canaã como "a terra da púrpura" e "cananeus" como "o povo da terra da púrpura" (ideia a partir da qual o conceito de comércio poderia facilmente derivar). Textos gregos nos mostram que, no primeiro milênio a.C., os herdeiros culturais dessa indústria de tintura foram denominados fenícios, nome que deriva da palavra grega phoinix ("púrpura"). Mesmo no Novo Testamento aparentemente "cananeu" e "fenício" ainda eram designativos um tanto quanto equivalentes (Mt 15:22 refere-se a uma mulher cananeia; o relato de Marcos sobre o mesmo acontecimento chama-a de siro-fenícia [Mc 7:26]). Parece, então, que as palavras "Canaa" e "Fenícia" têm apenas duas diferenças básicas: (1) a primeira é vocábulo semítico, ao passo que a segunda é de origem grega; (2) a primeira é empregada no segundo milênio a.C., enquanto a segunda passa a ser normativa no primeiro milênio a.C. Se levarmos esses dados à sua conclusão lógica, parece que a mesma palavra teve, no início, a conotação do processo de tingimento, com o passar do tempo foi estendida às pessoas envolvidas no processo e, por fim, englobou o território/província onde essas pessoas formavam um grupo bastante importante da população.

PALESTINA
Por motivos que ainda não estão claros para nós, por volta de 1200 a.C. boa parte do mundo bíblico experimentou uma séria turbulência política, provocada em grande parte por hordas de invasores a que fontes egípcias se referem como "povos do mar" Há muito os estudiosos vêm cogitando sobre o que provocou esse movimento de cerca de 14 povos na direção sudeste: denyen, lukka, shardanu, masha, arinna, karkisha, pitassa, kashka, akawasha, tursha, sheklesh, peleset (filisteus), tjekker e weshesh (essas grafias são aproximadas). Embora dois ou três desses povos também apareçam em textos mais antigos do Levante ou do Egito, parece que por essa época houve uma migração bem vasta. Esses povos foram desalojados devido a uma mudança climática que causou escassez de alimento, à turbulência política que cercou a batalha de Troia ou à invasão da Grécia pelos dórios, ou a algum outro fator? Qualquer que tenha sido o motivo, é provável que, antes de chegar ao coração do Egito, vários contingentes de povos do mar tenham sido responsáveis pela queda do Império Hitita, cujo centro de poder ficava na Ásia Menor, pela captura da ilha de Chipre e pela devastação e/ou reocupação de muitas cidades em todo o Levante: Ugarit, Alalakh, Carquêmis, T. Sukas, Tiro, Sidom, Hazor, Aco, Dor e um grande número de lugares na planície da Filístia. Mas os egípcios resistiram aos povos do mar, e seus textos indicam que os filisteus foram repelidos do território egípcio na direção nordeste,15 onde mais tarde habitaram o sudoeste de Canaã, que se tornou conhecido como planície da Filístia. O local de onde os filisteus emigraram também continua sendo objeto de debate.1 A tradição bíblica de que procederam de Caftor (Creta) não é decisiva, porque aquele texto declara que os filisteus foram trazidos de Caftor da mesma maneira que os israelitas foram trazidos do Egito (Am 9:7; cp. Gn 10:14-1Cr 1.12; Jr 47:4; Ez. 25.16; SF2.5). Ou seja, é possível que a Biblia não esteja indicando o lugar de origem de nenhum dos dois povos. Levando em conta certos aspectos da cultura material filisteia (caixões de defunto estilizados, cerâmica característica etc.) ou palavras bíblicas encontradas em narrativas sobre os filisteus (guerreiro, senhor, capacete, arca), alguns estudiosos defendem que os filisteus emigraram da Grécia. Outros, com base em épicos gregos e na tradução que a LXX faz de Caftor ("Capadócia") em Deuteronômio 2.23 e Amós 9.7, afirmam que os filisteus tiveram origem ao longo do litoral sudoeste da atual Turquia. Mas tudo isso continua sendo bastante especulativo, em parte devido à escassez de textos indubitavelmente filisteus e em parte porque os filisteus começaram a passar pelo processo de assimilação cultural logo depois de chegarem a Canaã. A única conclusão segura a que se pode chegar é que, como designação de uma entidade geográfica distinta, a palavra Palestina deriva dos filisteus.
Hoje em dia às vezes se diz que, como designação da terra de Israel, o termo "Palestina" surgiu só em meados do segundo século d.C., quando, como castigo político pela revolta de Bar-Kochba, o imperador Adriano deliberadamente adotou o nome dos antigos inimigos de Israel - os filisteus - e apenas o latinizou para criar conotações pejorativas óbvias.
De acordo com esse ponto de vista, o uso mais antigo de "Palestina" foi propaganda feita pelos romanos com fortíssimas implicações políticas antijudaicas. Nesse caso, então, qualquer uso que se faça atualmente da palavra Palestina para se referir à história antes da época de Adriano é, na melhor das hipóteses, perigosamente anacrônico e historicamente errôneo e, na pior, antibíblico e até mesmo antijudaico. Existem, contudo, dados que apontam em outra direção.
Para começar, o nome Palestina aparece 13 vezes em textos neoassírios ainda do reinado de Adade-Nirari III (810-782 a.C.), Tiglate-Pileser III (744-727 a.C.) e Sargão II (721- 705 a.C.)." É improvável que qualquer uma dessas citações vislumbrasse a terra de Israel como um todo (em contraste com a região da Filístia). Na realidade, em um dos textos, Palestina aparece em contraste tanto com Israel (literalmente " terra de Onri") quanto com Edom.5 No entanto, em 11 casos a palavra Palestina é imediatamente precedida pelo indicador semântico para "terra/país", o que é uma indicação inconfundível de que a referência é a uma entidade geográfica distinta. De modo semelhante, uma estatueta egípcia com data presumível da 27. dinastia (945-715 a.C.) traz inscrição que faz referência a um "encarregado de Cana e Palestina" (escrita PIst). Nesse caso, o termo Palestina está sendo usado em contraste com o território de Canaã. Pode-se observar mais uma vez que o termo aparece definitivamente num contexto geográfico/provincial (e não político).
Mais relevantes para essa controvérsia são, porém, os resultados de uma pesquisa por computador que pode ser feita no Thesaurus linguae graecae (TLG; University of California, campus de Irvine). Uma pesquisa de "Palestina" como nome próprio em textos escritos antes do fim do primeiro século da era crista revelou 196 citações completas em textos gregos ou latinos (excluindo-se possíveis atestações parciais da palavra Parte das extensas ruínas arqueológicas do período Palácio Novo (aprox. 1700-1400 a.C.) em Zakros, no litoral sudeste de Creta. Alguns especialistas creem que o lugar de origem dos filisteus pode ter sido Creta.


ISRAEL
O nome Israel deriva, em última instância, do patriarca Jacó, cujo nome foi mudado para Israel (Gn 32:28). Quando os descendentes do patriarca se tornaram escravos no Egito, a expressão "filhos de Israel" passou a ser frequentemente aplicada a eles (Êx 1:9-12; 2.23,25; 3:9-11; etc.). Mais tarde, o nome Israel veio a ser aplicado ao reino nortista de Efraim, em contraste com o reino sulista de Judá (1Rs 12:18-20; 1Cr 5:17; etc.). Posteriormente, após o desaparecimento do Reino do Norte, ocasionalmente "Israel" foi usado para se referir ao reino sulista de Judá (Jr 10:1). Assim mesmo, é difícil identificar uma passagem bíblica que use explicitamente a palavra Israel para denotar uma área geográfica específica. É claro que ocorre a expressão "terra de Israel" (1Sm 13:19-1Cr 22.2; 2Cr 2:17; Ez 40:2-47.18), mas ela sempre está ligada ao terreno ocupado ou a ser ocupado por alguns ou por todos os israelitas e, em consequência, a extensão dessa área sofre variação. Fora da Bíblia, "Israel" (i.e., o Israel da Bíblia) ocorre em três textos antigos. O mais antigo é uma estela de granito do quinto ano de Merneptah (1209 a.C.). Nessa tábua de granito há uma inscrição que menciona 1srael, mas ela está registrada de tal maneira que parece apontar para uma entidade étnica e, por esse motivo, a citação não oferece quase nenhuma ajuda na definição das fronteiras geográficas de Israel. Contudo, a Estela de Merneptah é a única testemunha extrabíblica de Israel antes do nono século a.C., quando o nome aparece em duas inscrições distintas. O Obelisco Negro está escrito em cuneiforme e data do sexto ano do rei assírio Salmaneser III (853 a.C.), quando Acabe forneceu 2 mil carros e 10 mil soldados para uma coalizão que lutou contra as forças de Salmaneser. A inscrição faz referência a Acabe como " rei de Israel" Poucos anos depois (c. 835 a.C.), o rei Messa de Moabe mandou inscrever, em uma estela de basalto, uma dedicatória à sua divindade, Camos; nessa inscrição ele se vangloriou de ter retomado o território que anteriormente havia sido conquistado por Onri, "rei de Israel" De acordo com a Bíblia, Messa de Moabe foi vassalo de Israel durante os dias de Onri e Acabe, mas se rebelou por ocasião da morte deste último (2Rs 3:4-5). Contudo, uma batalha ocorrida em seguida e registrada na Bíblia terminou com uma derrota moabita (2Rs 3:9-27). Numa tentativa de harmonizar a afirmação bíblica com a declaração de vitória registrada na estela de Messa, alguns estudiosos sustentam que a vitória de Messa sobre Israel ocorreu um pouco depois, durante o reinado de Jeoacaz. Nenhuma dessas duas inscrições do nono século a.C. fornece informações geográficas que permitam traçar fronteiras específicas para Israel. No entanto, ambas são bastante úteis, pois cada uma identifica explicitamente pelo nome pessoas que, na Bíblia, também são conhecidas como "rei de Israel. A Inscrição de Messa é ainda muito útil por ser rica em terminologia bíblica.

HIDROLOGIA, SOLO E CHUVAS NA PALESTINA

HIDROLOGIA
Não é nenhuma coincidência que o principal deus do Egito (Amom-Rá) era uma divindade solar, o que também era o caso do líder do panteão mesopotâmico (Marduque) 108 Em contraste, o grande deus de Canaã (Baal) era um deus da chuva/fertilidade. Aí está um mito com consequências profundas e de longo alcance para quem quisesse viver em Canaã, mito que controlava boa parte da cosmovisão cananeia e, às vezes, até o pensamento israelita. O mito é um reflexo direto de certas realidades hidrológicas dessa terra. Dito de modo simples, nunca é preciso chover no Egito nem na Mesopotâmia. Cada uma dessas terras antigas recebeu uma rica herança: um grande rio. Do Nilo e do Eufrates, respectivamente, as civilizações egípcia e mesopotâmica tiravam seus meios de subsistência, irrigavam suas plantações e davam água a seus rebanhos e manadas. Cada um desses rios fornecia um enorme suprimento de água doce, mais do que poderia ser consumido pelas sociedades que eles alimentavam e sustentavam. Enquanto houvesse chuva suficiente a centenas e centenas de quilômetros de distância, nas montanhas da Etiópia e Uganda (no caso do Nilo) e nas regiões montanhosas e acidentadas do leste da Turquia (no caso do Eufrates).
não seria necessário chover no Egito nem em boa parte da Mesopotâmia. E, na verdade, raramente chovia! Naquelas regiões, a sobrevivência dependia do sustento proporcionado por rios que podiam ser usados com proveito no ambiente parecido com o de uma estufa, criado pelo calor do sol ao longo de suas margens.
Num contraste gritante com isso, em Canaã a sobrevivência dependia justamente da chuva. Nessa terra não havia nenhum grande rio, e os parcos recursos fluviais eram incapazes de atender às necessidades dos habitantes. É certo que o rio Jordão atravessava essa terra, mas, do mar da Galileia para o sul. ele ficava numa altitude tão baixa e estava sempre tão cheio de substâncias químicas que, em essência, a sociedade cananeia estava privada do eventual sustento que o lordão poderia lhe proporcionar. Em meio à têndência histórica de civilizações surgirem ao longo das margens de rios, o Jordão aparece como evidente exceção Fora o lordão. em Canaã havia apenas um pequeno volume de água doce subterrânea. Na Antiguidade, o rio Jarcom, que se forma nas fontes perto de Afeque e deságua no Mediterrâneo logo ao norte de Jope, produzia umidade suficiente para forcar viajantes a se deslocarem mais para dentro do continente, mas só no século 20 seus recursos foram finalmente aproveitados. O rio Ouisom, que drena parte do vale de Jezreel antes de desaguar no Mediterrâneo, na altura da planície de Aco, na maior parte do ano é pouco mais do que um riacho. E o rio Harode, que deságua no lordão em frente de Bete-Sea, mana de uma única fonte situada no sopé do monte Gilboa. De modo que os cananeus e até mesmo a comunidade da aliança de Deus experimentariam, nessa terra, a sobrevivência ou a morte, colheitas boas ou más, a fertilidade ou a seca, justamente como consequência de tempestades que podiam lançar sua chuva numa terra que, de outra forma, era incapaz de suster a existência humana. Para os autores das Escrituras, um padrão recorrente, até mesmo estereotipado, é pregar que a fé produz bênçãos enquanto a falta de fé resulta em condenação. Talvez nada mais ressaltasse esse padrão com tanta força do que a dependência da chuva. Por exemplo, perto do momento de Israel se tornar nação, o povo foi instruído sobre as consequências da fé: "Se [.] guardardes os meus mandamentos [..) eu vos darei chuvas no tempo certo, a terra dará seu produto [...] Mas, se não me ouvirdes [...] farei que o céu seja para vós como ferro, e a terra, como bronze [...] a vossa terra não dará seu produto" (Lv 26:3-20). Mais tarde, quando estava na iminência de se lancar em sua missão de ocupar Canaã, o povo recebeu as descrições mais vívidas e completas das características hidrológicas daquela terra. "Pois a terra na qual estais entrando para tomar posse não é como a terra do Egito, de onde saístes, em que semeáveis a semente e a regáveis a pé [referência ou a um tipo de dispositivo usado para puxar água que era movimentado com os pés ou a comportas de irrigação que podiam ser erguidas com os pés para permitir que as águas entrassem em canais secundários], como se faz a uma horta; a terra em que estais entrando para dela tomar posse é terra de montes e de vales, que bebe as águas da chuva do céu; terra cuidada pelo SENHOR, teu Deus, cujos olhos estão continuamente sobre ela, desde o princípio até o fim do ano" (Dt 11:10-12).
O autor bíblico passa então a fazer um contraste entre a fé e a fertilidade (v. 13-17). Na prática, sua mensagem era a de que, se os israelitas obedecessem aos mandamentos de Deus, ele lhes enviaria tanto as primeiras como as últimas chuvas, a fim de que o povo pudesse armazenar cereais, vinho e azeite. Mas, caso seus corações manifestassem falta de fé, na sua ira Deus trancaria os céus e não haveria nenhuma chuva. Então, parece claro que naquela terra a fertilidade dependia da fé e a própria vida estava em risco devido à falta de chuva, o que resultava em seca e fome. Ademais, os dois textos acima apresentam uma mensagem que é repetida em muitas outras passagens, em cada seção e gênero de literatura biblica: é Deus que, na sua benevolência - mediante a dádiva da bênção da chuva - sustenta a vida na terra da promessa (e.g., Dt 28:12-2Cr 7.13,14; J6 5.10; 28.25,26; 36.27,28; SI 65:9-13 135:7-147.8,18; Is 30:23-25; Ez 34:26; Os 6:3; Am 9:6; Zc 10:1; MI 3.10; Mt 5:45; At 14:17; Hb 6:7). De modo análogo, Deus tem a prerrogativa soberana de reter a chuva como sinal de sua insatisfação e juízo (e.g., Dt 28:22-24; 1Rs 8:35-36; 17.1; 2Cr 6:26-27; Jó 12.15; Is 5:6; Jr 3:3-14:1-6; Am 4:7-8; Zc 14:17). 110 Parece que os autores das Escrituras empregaram essa realidade teológica justamente por causa das implicações hidrológicas dinâmicas que teriam sido por demais óbvias para quem quer que tentasse sobreviver em Canaã. Para o israelita antigo, a chuva era um fator providencialmente condicionado.
As vezes, na história de Israel, Deus ficou tão descontente com o comportamento de seu povo que não lhes deu nem a chuva nem o orvalho (e.g., 1Rs 17:1; Ag 1:10-11; cp. Gn 27:39-25m 1.21; Is 26:19; Os 14:5; Jó 29.19). 112 Com certeza, poucos agricultores na América do Norte ou Europa tiveram boas colheitas principalmente como resultado de orvalho.
Entretanto, no Israel antigo, onde a água era escassa e inacessível, exceto aquela proveniente do céu, em certas estações do ano o crescimento das plantações dependia totalmente da formação do orvalho. Isso era ainda mais válido quando uvas e figos estavam amadurecendo no início do outono, logo antes das "primeiras chuvas" 13 Em circunstâncias normais, a cada ano, a planície Costeira ao sul de Gaza, o vale de lezreel no centro (Iz 6:36-40), o elevado monte Carmelo e o Neguebe Ocidental experimentam - todos eles - cerca de 250 noites de orvalho. Alguns estudiosos têm, com bons motivos, chegado a afirmar que a conexão entre chuva, fé e vida pode ser a melhor explicação por que, depois de atravessarem o Jordão e passarem a residir em Canaã, os israelitas puderam apostatar com tanta rapidez e de modo tão completo. Talvez nenhuma geração de israelitas que viveu antes da época de Cristo tenha experimentado de forma mais convincente o elemento do milagre divino do que aqueles que participaram da ocupação de sua terra. Contudo, seus filhos e netos ficaram rápida e completamente fascinados pelo deus Baal e pelo baalismo cananeu (z 6:25-32; 15m 4:5-8; 1Rs 16:32-33; 19:10-14), e o sincretismo deles se tornou o tema triste e recorrente do livro de Juízes. Aqueles dessa geração posterior não deram ouvidos às exortações proféticas e logo descobriram que, na prática, eram cananeus - pessoas que, por meio do culto da fertilidade, procuravam garantir que houvesse chuva suficiente. O baalismo cananeu estava envolvido com uma cosmovisão cíclica (e não com uma linear), em que o mundo fenomênico, a saber, as forças da natureza, era personificado. Dessa maneira, os adeptos do baalismo eram incapazes de perceber que as estações do ano eram de uma periodicidade regular e mecânica. A variação e a recorrência das estações eram vistas em termos de lutas cósmicas. Quando a estação seca da primavera começava com a consequente cessação de chuva e a morte da vegetação, inferiam erroneamente que o deus da esterilidade (Mot) havia assassinado seu adversário, Baal. Por sua vez, quando as primeiras chuvas do outono começavam a cair, tornando possível a semeadura e, mais tarde, a colheita, de novo o baalismo cometia o erro de inferir que o deus da fertilidade (Baal) havia ressuscitado e retornado à sua posição proeminente.
Ademais, o fracasso do baalismo cananeu em perceber que a variação das estações era governada pela inevitabilidade das leis da Natureza levou à crença de que o resultado das lutas cósmicas era incerto e que os seres humanos podiam manipulá-lo. Como consequência, quando desejavam que suas divindades realizassem certas ações, os cananeus acreditavam que podiam persuadi-las a isso, realizando eles próprios as mesmas ações num contexto cultual, uma prática conhecida hoje em dia como "magia imitativa ou simpática". Para eles, o triunfo contínuo de Baal equivalia à garantia de fertilidade duradoura. Esse desejo deu origem à prostituição cultual, em que, conforme acreditavam, as ações de um homem ou uma mulher consagrados a essa atividade ativamente antecipavam e causavam o intercurso de Baal com a terra e dele participavam (entendiam que a chuva era o sêmen de Baal). De acordo com a adoração da fertilidade em Canaã, quando Baal triunfava, as mulheres ficavam férteis, os rebanhos e manadas reproduziam em abundância e a lavoura era repleta de cereais. Os profetas, a começar por Moisés, atacaram fortemente a adoção indiscriminada dessa abominação (Dt 4:26; cp. Jr 2:7-8,22,23; 11.13; Os 4:12-14; Mq 1:7). Mas, apesar de todas as advertências, ao que parece a realidade hidrológica da terra levou os israelitas a suporem que também necessitavam de rituais cananeus para sobreviver num lugar que dependia tanto da chuva (1Sm 12:2-18; 1Rs 14:22-24; 2Rs 23:6-7; 2Cr 15:16: Jr 3:2-5; Ez 8:14-15; 23:37-45). Israel logo começou a atribuir a Baal, e não a lahweh, as boas dádivas da terra (Is 1:3-9; Jr 2:7; Os 2:5-13) e, por fim, os israelitas chegaram ao ponto de chamar lahweh de "Baal" (Os 2:16). O tema bíblico recorrente de "prostituir-se" tinha um sentido muito mais profundo do que uma mera metáfora teológica (Jz 2:17-8.27,33; 1Cr 5:25; Ez 6:9; Os 4:12-9.1; cp. Dt 31:16-1Rs 14.24; 2Rs 23:7). Além do mais, no fim, a adoção dessa degeneração contribuiu para a derrota e o exílio de Israel (e.g., 1Cr 5:26-9.1; SI 106:34-43; Jr 5:18-28; 9:12-16; 44:5-30; Ez 6:1-7; 33:23-29).
É muito provável que a expressão característica e mais comum que a Bíblia usa para descrever a herança de Israel - "terra que dá leite e mel" - trate igualmente dessa questão de dependência da chuva. Os ocidentais de hoje em dia conseguem ver, nessa metáfora, uma conotação de fertilidade e abundância exuberantes, de um paraíso autêntico ou de um jardim do Éden luxuriante. Mas a expressão pinta um quadro bem diferente. Para começar, o "princípio da primeira referência pode ser relevante para essa metáfora: quando a expressão surge pela primeira vez no cânon e na história de Israel, é especificamente usada para contrastar a vida de Israel no Egito com a vida tal como seria em Canaã (Êx 3.8,17). E, embora também se empregue a metáfora para descrever a terra da aliança de Deus com Israel (Dt 6:3-31.20; Is 5:6; Jr 11:5), de igual forma as Escrituras, mais tarde, utilizam a metáfora para tornar a apresentar esse forte contraste entre o Egito e Cana (e.g., Dt 11:9-12; 26.8,9; Jr 32:21-23; Ez 20:6). Nesse aspecto, o texto de Deuteronômio 11:8-17 é especialmente revelador: aí a terra de leite e mel será um lugar em que a fertilidade estará condicionada à fé em contraste com a fertilidade garantida do Egito.
Os produtos primários envolvidos também parecem não apontar para a noção de fertilidade exuberante (cp. Is 7:15-25). A palavra para "leite" (halab) é usada com frequência para designar o leite de cabra e ovelha (Êx 23.19; Dt 14:21-1Sm 7.9; Pv 27:26-27), raramente para se referir ao leite de vaca (Dt 32:14) e nunca ao de camela. Ocasionalmente a palavra para "mel" (debash) é interpretada como referência a uma calda ou geleia feita de uvas ou tâmaras ou secretada por certas árvores, mas é quase certo que, nesse contexto, deve se referir ao mel de abelha. A palavra é usada especificamente com abelhas (d°bórá, cp. Jz 14:8-9) e aparece com vários vocábulos diferentes que designam favo (Pv 24:13; Ct 4:11; cp. 1Sm 14:25-27; SI 19.10; Pv 16:24; Ct 5:1). Na descrição encontrada em textos egípcios mais antigos, Canaã tinha seu próprio suprimento de mel,16 uma observação importante à luz do fato bem estabelecido de que a apicultura doméstica era conhecida no Egito desde tempos remotos. Escavações arqueológicas realizadas em 2007 na moderna Rehov/Reobe, logo ao sul de Bete-Sea, encontraram vestígios inconfundíveis de apicultura doméstica em Canaã, datada radiometricamente do período da monarquia unida. Além de mel, restos tanto de cera de abelha quanto de partes de corpos de abelha foram tirados do apiário, e acredita-se que as fileiras de colmeias achadas ali até agora eram capazes de produzir até 450 quilos de mel todos os anos.
Os produtos primários indicados na metáfora que descreve a terra têm de ser leite de cabra e mel de abelha: os dois itens são produtos de condições topográficas e econômicas idênticas (Is 7:15-25; J6 20,17) e de áreas de pastagem não cultivadas. Nenhum é produto de terra cultivada. Diante disso, deve-se concluir que os produtos primários de leite e mel são de natureza pastoril e não agrícola. Portanto, a terra é descrita como uma esfera pastoril.
É possível perceber o peso dessa última observacão quando se contrastam o leite e o mel com os produtos primários do Egito, citados na Bíblia (Nm 11:4-9). Enquanto andava pelo deserto, o povo de Israel se desiludiu com a dieta diária e monótona de maná e passou a desejar a antiga dieta no Egito (peixe, pepino, melão, alho-poró, cebola e alho). Além de peixe, os alimentos pelos quais ansiavam eram aqueles que podiam ser plantados e colhidos. Em outras palavras. enquanto estavam no Egito, a dieta básica dos israelitas era à base de produtos agrícolas e nada há nesse texto sobre a ideia de pastoralismo. O Egito parece ser apresentado basicamente como o lugar para o lavrador trabalhar a terra, ao passo que a terra da heranca de Israel é basicamente apresentada como o lugar para o pastor criar animais. Isso não quer dizer que não houvesse pastores no Egito (ep. Gn 46:34) nem que não houvesse lavradores em Canaã (cp. Mt 22:5); mas dá a entender que o Egito era predominantemente um ambiente agrícola, ao passo que Canaã era predominantemente de natureza pastoril. Ao se mudar do Egito para uma "terra que dá leite e mel", Israel iria experimentar uma mudanca impressionante de ambiente e estilo de vida É provável que isso também explique por que a Bíblia quase não menciona lavradores, vacas e manadas e, no entanto, está repleta de referências pastoris:


Desse modo, dizer que a terra dava "leite e mel" servia a três propósitos básicos. A expressão: (1) descrevia a natureza distintamente pastoril do novo ambiente de Israel; (2) fazia um contraste entre aquele ambiente e o estilo de vida que Israel havia tido no Egito; (3) ensinava o povo que a fertilidade/ sobrevivência em sua nova terra seria resultado da fé e consequência da obediência. Os israelitas não seriam mais súditos egípcios vivendo no Egito, mas também não deveriam se tornar súditos cananeus vivendo em Canaã. Deviam ser o povo de Deus, povo que teria de viver uma vida de fé nesse lugar que Deus escolhera e que dependia tanto de chuva (as vezes denominada geopiedade). À luz dos difíceis condições hidrológicas da terra, a necessidade de conservar os escassos suprimentos de água devia ser determinante. Por esse motivo, a Bíblia está repleta de referências à água e a itens relacionados, com aplicações tanto positivas quanto negativas. Encontramos menção a:


Na época do Novo Testamento, tecnologias hídricas gregas e romanas aliviaram em parte a dificílima situação de abastecimento de água para algumas cidades principais.
O Império Romano foi particularmente bem-sucedido em transportar água, às vezes por muitos quilômetros, desde sua(s) fonte(s) até as principais áreas urbanas. Uma tecnologia sofisticada criou aquedutos tanto abertos quanto fechados - canais de água que podiam ter várias formas de canalização (pedra, terracota, chumbo, bronze e até madeira). Alguns dos canais foram construídos acima da superfície e outros, abaixo.
Além do enorme trabalho exigido pelas imensas construções, esses sistemas também requeriam considerável capacidade e sofisticação de planejamento. Os romanos tiraram vantagem da força da gravidade, mesmo durante longas distâncias, em terreno irregular ou montanhoso. Em certos intervalos, colocaram respiradouros para reduzir problemas de pressão da água ou do ar e para possibilitar que os trabalhadores fizessem o desassoreamento. Também utilizaram sifões para permitir que a água subisse até recipientes acima de um vale adjacente, mas abaixo do nível da fonte da água. Junto com uma rede de aquedutos, os romanos criaram muitos canais abertos, comportas, redes de esgoto, diques e reservatórios de água.
Como resultado, a maioria da população urbana do Império Romano desfrutava de banhos públicos, latrinas e fontes. Alguns tinham acesso a piscinas e até mesmo lavagem de louça. Na Palestina em particular, introduziu-se o banho ritual (mikveh).

Os solos da Palestina
Os solos da Palestina
Montanhas e rios da Palestina
Montanhas e rios da Palestina
Índice pluviométrico na Palestina
Índice pluviométrico na Palestina

Apêndices

Os apêndices bíblicos são seções adicionais presentes em algumas edições da Bíblia que fornecem informações complementares sobre o texto bíblico. Esses apêndices podem incluir uma variedade de recursos, como tabelas cronológicas, listas de personagens, informações históricas e culturais, explicações de termos e conceitos, entre outros. Eles são projetados para ajudar os leitores a entender melhor o contexto e o significado das narrativas bíblicas, tornando-as mais acessíveis e compreensíveis.

O nome divino nas Escrituras Hebraicas

 Tetragrama nas letras hebraicas usadas antes do exílio em Babilônia

O nome divino em letras hebraicas antigas, usadas antes do exílio babilônico

 Tetragrama nas letras hebraicas usadas depois do exílio em Babilônia

O nome divino em letras hebraicas usadas após o exílio babilônico

O nome divino, representado pelas consoantes hebraicas יהוה, ocorre quase 7 mil vezes nas Escrituras Hebraicas. Nesta tradução, essas quatro letras, chamadas de Tetragrama, são vertidas como “Jeová”. Esse é de longe o nome que mais aparece na Bíblia. Embora os escritores inspirados se refiram a Deus usando muitos títulos e termos descritivos, como “Todo-Poderoso”, “Altíssimo” e “Senhor”, o Tetragrama é o único nome pessoal usado por eles para identificar a Deus.

O próprio Jeová Deus orientou os escritores da Bíblia a usarem seu nome. Por exemplo, ele inspirou o profeta Joel a escrever: “Todo aquele que invocar o nome de Jeová será salvo.” (Joel 2:32) Deus também inspirou um salmista a escrever: “Que as pessoas saibam que tu, cujo nome é Jeová, somente tu és o Altíssimo sobre toda a terra.” (Salmo 83:18) Só nos Salmos — um livro de escritos poéticos que eram cantados e recitados pelo povo de Deus —, o nome divino ocorre cerca de 700 vezes. Então, por que o nome de Deus não aparece em muitas traduções da Bíblia? Por que esta tradução usa a forma “Jeová”? E o que significa o nome divino, Jeová?

Várias ocorrências do Tetragrama no livro de Salmos

Trechos dos Salmos num Rolo do Mar Morto, datado da primeira metade do primeiro século d.C. O texto tem o estilo das letras hebraicas usadas após o exílio babilônico, mas o Tetragrama ocorre várias vezes nas letras hebraicas antigas

Por que o nome de Deus não aparece em muitas traduções da Bíblia? Por várias razões. Alguns acham que o Deus Todo-Poderoso não precisa de um nome específico para identificá-lo. Outros provavelmente foram influenciados pela tradição judaica de evitar usar o nome de Deus por medo de profaná-lo. Ainda outros acreditam que, como ninguém pode saber com certeza a pronúncia exata do nome de Deus, é melhor usar um título, como “Senhor” ou “Deus”. No entanto, esses argumentos não têm base sólida pelos seguintes motivos:

Os que afirmam que o Deus Todo-Poderoso não precisa de um nome específico desconsideram o fato de que existem cópias antigas de Sua Palavra que trazem o nome pessoal de Deus; algumas dessas cópias são datadas de antes da época de Cristo. Conforme já mencionado, Deus inspirou os escritores de sua Palavra a incluir nela seu nome cerca de 7 mil vezes. Fica claro que ele quer que conheçamos e usemos o seu nome.

Os tradutores que removem o nome de Deus por respeito à tradição judaica se esquecem de um fato muito importante: embora alguns escribas judeus tenham se recusado a pronunciar o nome de Deus, eles não o removeram de suas cópias da Bíblia. Nos rolos antigos descobertos em Qumran, perto do mar Morto, o nome de Deus ocorre muitas vezes. Alguns tradutores da Bíblia dão uma indicação de onde o nome divino aparecia no texto original colocando em seu lugar o título “SENHOR”, em letras maiúsculas. Mas a questão é: Se esses tradutores reconhecem que o nome ocorre milhares de vezes nos textos originais, o que os faz pensar que podem substituir ou remover da Bíblia o nome de Deus? Quem eles acham que lhes deu autoridade para fazer essas alterações? Somente eles podem responder a essas perguntas.

Os que afirmam que o nome divino não deve ser usado porque não se sabe a pronúncia exata, não se importam em usar o nome Jesus. No entanto, os discípulos de Jesus no primeiro século pronunciavam o nome dele de uma forma bem diferente do modo como a maioria dos cristãos o pronuncia hoje. Entre os cristãos judeus, o nome de Jesus provavelmente era pronunciado Yeshúa‛, e o título “Cristo” era pronunciado Mashíahh, isto é, “Messias”. Os cristãos que falavam grego o chamavam de Iesoús Khristós; e os cristãos que falavam latim, Iésus Chrístus. Sob inspiração, foi registrada na Bíblia a tradução grega desse nome. Isso indica que os cristãos do primeiro século faziam o que era razoável: usavam a forma do nome mais comum em seu idioma. De modo similar, a Comissão da Tradução do Novo Mundo da Bíblia considera razoável usar a forma “Jeová”, mesmo que ela não tenha exatamente a mesma pronúncia que o nome divino tinha no hebraico antigo.

Por que a Tradução do Novo Mundo usa a forma “Jeová”? Em português, as quatro letras do Tetragrama (יהוה) são representadas pelas consoantes YHWH. O Tetragrama não tinha vogais, assim como todas as palavras escritas no hebraico antigo. Na época em que o hebraico antigo era o idioma do dia a dia, era fácil os leitores saberem que vogais deviam ser usadas.

Cerca de mil anos após as Escrituras Hebraicas terem sido completadas, eruditos judeus desenvolveram um sistema de sinais ou pontos que indicavam as vogais que deveriam ser usadas na leitura do idioma hebraico. Mas, naquela época, muitos judeus tinham a ideia supersticiosa de que era errado falar em voz alta o nome de Deus e por isso pronunciavam outras expressões em seu lugar. Assim, ao copiarem o Tetragrama, parece que eles combinavam as vogais dessas expressões com as quatro consoantes que representam o nome divino. É por esse motivo que os manuscritos com esses sinais vocálicos não ajudam a determinar como o nome de Deus era originalmente pronunciado em hebraico. Alguns acham que era pronunciado “Iavé” ou “Javé”, enquanto outros sugerem outras possibilidades. Um Rolo do Mar Morto que contém um trecho, em grego, de Levítico translitera o nome divino como Iao. Além dessa forma, antigos escritores gregos também sugerem a pronúncia Iae, Iabé e Iaoué. Mas não há motivos para sermos dogmáticos. Simplesmente não sabemos como os servos de Deus no passado pronunciavam esse nome em hebraico. (Gênesis 13:4; Êxodo 3:
15) O que sabemos é o seguinte: Deus usou seu nome muitas vezes ao se comunicar com seus servos, eles também o usavam ao se dirigir a ele e esse nome era usado sem restrição quando eles conversavam com outros. — Êxodo 6:2; 1 Reis 8:23; Salmo 99:9.

Então, por que esta tradução usa a forma “Jeová” do nome divino? Porque essa forma tem uma longa história em português.

O nome de Deus, Jeová

O nome de Deus em Gênesis 15:2 na tradução do Pentateuco de William Tyndale, 1530

A primeira edição da Bíblia completa em português em um só volume, a versão Almeida publicada em 1819, empregou milhares de vezes o nome de Deus na forma “JEHOVAH”. A comissão tradutora da Versão Brasileira (1
917) também decidiu usar a forma “Jehovah”, e na sua edição de 2010 a grafia foi atualizada para “Jeová”. A nota de rodapé de Êxodo 6:3 na tradução Matos Soares (oitava edição) declara: “O texto hebreu diz: ‘O meu nome Javé ou Jeová.’”

Formas similares do nome divino também são encontradas em outros idiomas. Por exemplo, a primeira ocorrência, em inglês, do nome pessoal de Deus em uma Bíblia foi em 1530, na tradução do Pentateuco de William Tyndale. Ele usou a forma “Iehouah”. Com o tempo, o idioma sofreu mudanças, e a grafia do nome divino foi modernizada.

Em sua obra Studies in the Psalms (Estudos dos Salmos), publicada em 1911, o respeitado erudito bíblico Joseph Bryant Rotherham usou o nome “Jehovah” em vez de “Yahweh”. Explicando o motivo, ele disse que queria empregar uma “forma do nome que fosse mais conhecida (e perfeitamente aceitável) aos leitores da Bíblia em geral”. Em sua obra Apostilas aos Dicionários Portugueses, de 1906, o filólogo e lexicógrafo português Gonçalves Viana declarou: “A forma Jeová, porém, já está tão usual, que seria pedantismo empregar Iavé, ou Iaué, a não ser em livros de pura filologia semítica ou de exegese bíblica.”

O Tetragrama

O Tetragrama YHWH: “Ele faz com que venha a ser”

 O verbo “vir a ser; tornar-se” em hebraico

O verbo HWH: “vir a ser; tornar-se”

O que significa o nome Jeová? O nome Jeová, em hebraico, é derivado de um verbo que significa “vir a ser; tornar-se”. Muitos eruditos acreditam que esse nome reflete a forma causativa desse verbo hebraico. Assim, a Comissão da Tradução do Novo Mundo da Bíblia entende que o nome de Deus significa “Ele faz com que venha a ser”. Visto que a opinião dos eruditos varia, não podemos ser dogmáticos sobre esse significado. No entanto, essa definição reflete bem o papel de Jeová como o Criador de todas as coisas e o Cumpridor do seu propósito. Ele não só fez com que o Universo e as criaturas inteligentes existissem, mas, com o desenrolar dos acontecimentos, ele também continua fazendo com que a sua vontade e o seu propósito se realizem.

Portanto, o significado do nome Jeová não se limita ao sentido transmitido pelo verbo relacionado encontrado em Êxodo 3:14, que diz: “Eu Me Tornarei O Que Eu Decidir Me Tornar”, ou “Eu Mostrarei Ser O Que Eu Mostrar Ser”. Essas palavras não descrevem o pleno sentido do nome de Deus. Na verdade, elas revelam apenas um aspecto da personalidade dele: o de se tornar o que for necessário, em cada circunstância, para cumprir seu propósito. Então, embora o nome Jeová inclua essa ideia, não está limitado ao que ele decide se tornar. O nome Jeová inclui também a ideia de que ele causa, ou faz acontecer, o que ele decidir em relação à sua criação e ao cumprimento de seu propósito.


Gênesis e as viagens dos patriarcas

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Berseba

Vale de Sidim

Neguebe

Zoar, Bela

?Sodoma

?Gomorra

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Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Locais

Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.

EGITO

Atualmente: EGITO
País do norte da África, com área de 1.000.250 km2. A região mais importante do Egito é o fértil vale do Nilo, que situa-se entre dois desertos. O país depende do rio Nilo para seu suprimento de água. A agricultura se concentra na planície e delta do Nilo, mas não é suficiente para suprir a demanda interna. Turismo é uma importante fonte de renda para o país, da mesma forma, o pedágio cobrado pela exploração do Canal de Suez. A civilização egípcia é muito antiga, e ocorreu nas proximidades do delta do Nilo. Quando Abraão entrou em contato com os egípcios por volta de 2100-1800 a.C., essa civilização já tinha cerca de 1000 anos. José e sua família estabeleceram-se no Egito provavelmente por volta de 1720 a.C. e o êxodo aconteceu por volta de 1320 a.C. O uso de armas e ferramentas de cobre aumentou a grandeza do Egito e tornou possível a construção de edifícios de pedra lavrada. Nesta época foram reconstruídas as pirâmides, ato que deu aos reis construtores de tumbas, o título de faraó ou casa grande. No fim desse período a difusão da cultura alcançou proporções consideráveis, porém, a medida que se melhoravam as condições de vida. As disputas internas e a invasão dos hicsos, povos que vieram da Síria e de Israel, interromperam a expansão egípcia. As descobertas arqueológicas de fortificações desse período, apresentam etapas de expansão dos hicsos na região. Somente após a expulsão dos hicsos, os egípcios se aventuraram na conquista de territórios da Mesopotâmia, Síria, Israel, Chipre, Creta e ilhas do Mar Egeu. O Egito também sofreu pressão e invasão dos gregos, filisteus, etíopes, assírios, persas, macedônios e romanos.
Mapa Bíblico de EGITO


ISRAEL

Atualmente: ISRAEL
País com área atual de 20.770 km2 . Localiza-se no leste do mar Mediterrâneo e apresenta paisagem muito variada: uma planície costeira limitada por colinas ao sul, e o planalto Galileu ao norte; uma grande depressão que margeia o rio Jordão até o mar Morto, e o Neguev, uma região desértica ao sul, que se estende até o golfo de Ácaba. O desenvolvimento econômico em Israel é o mais avançado do Oriente Médio. As indústrias manufatureiras, particularmente de lapidação de diamantes, produtos eletrônicos e mineração são as atividades mais importantes do setor industrial. O país também possui uma próspera agroindústria que exporta frutas, flores e verduras para a Europa Ocidental. Israel está localizado numa posição estratégica, no encontro da Ásia com a África. A criação do Estado de Israel, gerou uma das mais intrincadas disputas territoriais da atualidade. A criação do Estado de Israel em 1948, representou a realização de um sonho, nascido do desejo de um povo, de retornar à sua pátria depois de mil oitocentos e setenta e oito anos de diáspora. Esta terra que serviu de berço aos patriarcas, juízes, reis, profetas, sábios e justos, recebeu, Jesus o Senhor e Salvador da humanidade. O atual Estado de Israel teve sua origem no sionismo- movimento surgido na Europa, no século XIX, que pregava a criação de um país onde os judeus pudessem viver livres de perseguições. Theodor Herzl organizou o primeiro Congresso sionista em Basiléia, na Suíça, que aprovou a formação de um Estado judeu na Palestina. Colonos judeus da Europa Oriental – onde o anti-semitismo era mais intenso, começaram a se instalar na região, de população majoritariamente árabe. Em 1909, foi fundado na Palestina o primeiro Kibutz, fazenda coletiva onde os colonos judeus aplicavam princípios socialistas. Em 1947, a Organização das Nações Unidas (ONU) votou a favor da divisão da Palestina em dois Estados: um para os judeus e outro para os árabes palestinos. Porém, o plano de partilha não foi bem aceito pelos países árabes e pelos líderes palestinos. O Reino Unido que continuava sofrer a oposição armada dos colonos judeus, decidiu então, encerrar seu mandato na Palestina. Em 14 de maio de 1948, véspera do fim do mandato britânico, os líderes judeus proclamaram o Estado de Israel, com David Bem-Gurion como primeiro-ministro. Os países árabes (Egito, Iraque, Síria e Jordânia) enviaram tropas para impedir a criação de Israel, numa guerra que terminou somente em janeiro de 1949, com a vitória de Israel, que ficou com o controle de 75% do território da Palestina, cerca de um terço a mais do que a área destinada ao Estado judeu no plano de partilha da ONU.
Mapa Bíblico de ISRAEL



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Êxodo Capítulo 12 do versículo 1 até o 51
SEÇÃO II

LIBERTAÇÃO E VITÓRIAS

Êxodo 12:1-18.27

A. A PÁSCOA, 12:1-36

A libertação de Israel do Egito foi acontecimento extraordinário que sempre seria lembrado por Israel. O termo páscoa tem vários sentidos. O acontecimento em si era a passagem de Deus sobre os filhos de Israel quando o destruidor matasse os primogênitos egípcios (23,27). A festa na época do acontecimento chamava-se a Páscoa do SENHOR (11). Israel celebraria esta festa todos os anos por memória (14). A palavra páscoa é usada para descrever todas estas três situações.

1. As Instruções de Moisés acerca da Primeira Festa da Páscoa (12:1-13)

Deus instituiu um ano novo para Israel. O ano se iniciava costumeiramente no outo-no com o mês de tisri. Mas agora, o primeiro dos meses do ano religioso seria abibe (13.4), seis meses antes do começo do ano civil.' Depois do exílio, o mês de abibe tornou-se conhecido por nisã.'

Moisés tinha de instruir os israelitas a tomar um cordeiro para cada casa (3) aos dez deste mês de abibe. O versículo 3 fica mais claro assim: "Cada homem arranjará um cordeiro para sua família paterna, um cordeiro para cada casa" (VBB). Se o cordeiro fosse muito para uma só família, os vizinhos deviam se reunir de acordo com a quantida-de de pessoas para que um cordeiro fosse comido (4). A escolha do cordeiro quatro dias antes da festa (cf. v. 6) era para observar o animal. O animal não devia apresentar má-cula (5) e tinha de ter menos de um ano de idade. O animal mais novo indicava inocên-cia. Este cordeiro (seh) podia ser uma ovelha ou cabrito, embora na prática só se usas-sem ovelhas.'

No décimo quarto dia, o cordeiro seria morto à tarde (6, lit., "entre as tardes"). Podia significar entre o pôr-do-sol e o cair da noite ou entre o declínio do sol e o pôr-do-sol. Lange acreditava que era no começo da tarde, pois assim haveria mais tempo para as atividades pascais.' Moffatt traduz: "Todo membro da comunidade de Israel matará o cordeiro entre o pôr-do-sol e o cair da noite". O povo colocaria o sangue do cordeiro em ambas as ombreiras e na verga da porta (7), ou seja, "nos batentes dos lados e de cima das portas das casas" (NTLH). Podia ser uma janela guarnecida de treliça que ficava em cima da porta.' Os israelitas comeriam a carne à noite, depois de tê-la assada ao fogo (8). O texto não identifica as ervas amargosas, mas eram tradicionalmente endívia (tipo de chicória), agrião, pepino, rábano, alface e salsa. O cordeiro era assado inteiro com a cabeça, os pés e a fressura (9) ou as entranhas. "Os comentaristas judeus dizem que os intestinos eram tirados, lavados e limpos, e depois colocados de volta no lugar; assavam o cordeiro em um tipo de forno".' Nada ficava do cordeiro até pela ma-nhã seguinte; o que não era comido deveria ser queimado (10).

Podemos entender os detalhes dos versículos 5:10 como um tipo de "Cristo, o Cor-deiro de Deus".

1) Era puro e imaculado, 5;

2) Morreu no final da tarde, 6;

3) Aplica seu sangue no coração dos crentes, 7;

4) Torna-se o Substituto para o portador da ira de Deus, 8,9;

5) Tem de ser recebido totalmente pelo crente, 10. Deve ser recebido sem o fermento do pecado e em tristeza de arrependimento segundo Deus, 8.
Enquanto comiam, os israelitas deviam estar prontos para a viagem, com as longas vestes reunidas e presas nos lombos com cinta (11).7 Deviam estar com os sapatos nos pés e o cajado na mão, enquanto comiam às pressas — ação pelo menos em parte simbólica da prontidão do cristão pela volta de Cristo. Durante a noite, Deus feriria os egípcios e executaria juízos em todos os deuses do Egito (12). Os egípcios reputariam a morte de todos os animais primogênitos do Egito como julgamento sobre seus deuses.'

O sangue vos será por sinal que Deus veria e não feriria quem estivesse na casa onde o sangue fora aspergido (13).

2. As Festas da Comemoração (12:14-20)

Este dia, o décimo quarto do mês de abibe, foi separado por Deus como estatuto perpétuo (14) para Israel. Era uma lembrança anual da grande libertação do Egito. Tinha de ser celebrada para sempre. Só em Cristo esta ordenação foi verdadeiramente cumprida eternamente. Os cristãos celebram a Ceia do Senhor, o memorial pelo Cordei-ro de Deus que foi morto. Esta prática continuará até que seja observada de novo no Reino de Deus (Mt 26:29).

A Festa da Páscoa ocorria imediatamente antes da Festa dos Pães Asmos (17). Não é preciso considerar que os versículos 15:20 foram acrescentados em instituição posterior desta festa.' A estreita ligação com a Páscoa tornou esta festa parte essencial da primeira ocorrência. Os israelitas não tinham pão fermentado na Páscoa, e por causa da pressa em partir não tiveram tempo para prepará-lo. Também deixaram o fermento, símbolo do Egito.'

A Festa dos Pães Asmos durava sete dias, começando no dia seguinte à Páscoa. No primeiro e no último dia da festa haveria santa convocação (ajuntamento sagrado), nos quais não se trabalhava (16). Estes dois dias não eram sábados no sentido exato da palavra, mas dias de adoração. A festa era uma lembrança do êxodo, a saída do Egito. Exércitos (17), melhor "hostes" (ARA).

A importante lição desta festa era a completa separação do fermento. Não deveria haver fermento no pão e nem mesmo nas casas (18,19). Toda pessoa que comesse fermento (de forma persistente e consciente) seria cortada da congregação de Israel, quer dizer, perderia os privilégios e direitos de israelita.' Esta ordem se aplicava ao israelita de nascen-ça — o natural da terra — e ao estrangeiro que se juntava ao povo de Israel por escolha. Para os israelitas, o pão não levedado era sinal de que entraram numa nova vida com Deus, livres dos males do Egito. O fermento é tipo de corrupção causada por fermentação!' Simbo-liza a velha vida de pecado e a natureza pecaminosa no homem. Paulo escreveu• "Alimpai-vos, pois, do fermento velho. [...] Pelo que façamos festa, não com [...] o fermento da maldade e da malicia, mas com os asmos da sinceridade e da verdade" 1Co 5:7-8). Tanto no Antigo quanto no Novo Testamento é claro o ensino de limpeza total de todo o pecado.

  • As Instruções para os Anciãos (12:21-28)
  • Agora Moisés estava pronto para comunicar o que Deus lhe dissera. Como é neces-sário o homem de Deus saber em primeira mão qual é mensagem a entregar! Deviam usar um molho de hissopo para aplicar o sangue do cordeiro na verga da porta, e em ambas as ombreiras (22). Esta planta era muito "apropriada para aspergir san-gue" e "por seu uso freqüente para este propósito veio a ser símbolo de purificação espi-ritual" (cf. S151.7).13 A ordem era para que os israelitas esperassem até à manhã para saírem da casa onde o sangue fora aspergido (22).

    Moisés assegurou aos anciãos que o Senhor passaria sobre Israel quando fosse ferir os egípcios com o destruidor (23). O primogênito não seria atingido quando Deus visse o sangue. Era necessário providenciar o sangue e que este fosse aspergido — fato signi-ficativo para nossos dias em referência à expiação de Cristo (1 Pe 1.18,19). Este culto (25, a atividade da noite) seria renovado anualmente como lembrança, ou lição prática, para os filhos (24-27). Quando os israelitas se inteiraram dos planos de Deus, inclina-ram-se e adoraram (27). A promessa de Deus de favorecê-los com exclusividade os fez humildes e despertou neles emoções santas. Tendo encontrado Deus na adoração, foram os filhos de Israel e fizeram...como o SENHOR ordenara (28).

  • Morte no Egito (12:29-36)
  • Como Deus predissera, todos os primogênitos na terra do Egito foram feridos à meia-noite (29). Em vez de "serva" (11.5), que foi mencionada como a condição social mais baixa na profecia, agora diz o cativo que estava no cárcere. Talvez houvesse pouca diferença em termos de posição social entre eles.

    Faraó deve ter sabido que ocorreria esta praga, porque Moisés lhe falara (11.4,5), mas seu coração duro o cegou para as coisas sobre as quais não deveria ter dúvida. Porém, quando se deu a calamidade, não houve escusa da verdade — os primogênitos estavam mortos. Ocorreu um grande clamor; em toda casa havia um filho morto (30). Enquanto ainda era noite, Faraó chamou a Moisés e a Arão e ordenou — não só lhes permitiu — que saíssem do Egito, levando tudo consigo (31,32). Esta ordem foi dada por desespero e não por consentimento livre. Suas palavras: Abençoai-me também a mim. expressavam o desejo de evitar mais calamidades. Temos aqui humilhação extrema "sem contrição de coração".14 Visto Moisés ter dito que não veria mais Faraó (10.29), imagina-mos que foram os servos de Faraó que entregaram a mensagem a Moisés.

    Não só Faraó e seus servos, mas todos os egípcios apertavam ao povo israelita para que fossem logo embora. "Os egípcios pressionavam o povo para que se apressasse em sair do país" (NVI). Temiam que todos fossem mortos (33). A tradução de Moffatt do versículo 34 indica a pressa com que o povo de Israel saiu: "Assim o povo agarrou apres-sadamente a massa, antes mesmo de levedar, e embrulhou as amassadeiras nas roupas, levando-as nos ombros". Já haviam pedido jóias dos egípcios em tamanha quantidade que os egípcios ficaram empobrecidos (35,36). Temos a impressão que muitos ajudaram 1srael a se aprontar antes mesmo da Páscoa. Agora insistiam que fossem depressa. Foi assim que Israel fugiu da escravidão egípcia depois de espantosa noite de vitória. O verbo hebraico sha'el ("pediram",
    35) pode ser traduzido igualmente por "pediram" ou "exigiram". Os hebreus tinham a receber quantia considerável em salários pelo trabalho involuntário e não pago.

    A vitória de Deus para Israel trouxe "A Grande Salvação" observada nos versículos 26:36-1) O pré-requisito: Os filhos de Israel fizeram como o SENHOR ordenara, 26-28;

    2) A proteção: O SENHOR passou sobre as casas dos filhos de Israel, 27,29,30 (cf. ARA) ;

    3) A provisão: O SENHOR deu graça ao povo, 31-36.

    B. O ÊXODO 12:37-15.21

    1. A Partida do Egito (12:37-42)

    a) O número dos que se puseram em marcha (12:37-39). No dia seguinte à noite da morte dos primogênitos dos egípcios, partiram os filhos de Israel para Sucote (37). Não sabemos a localização certa deste lugar, embora fosse viagem curta de um dia de Ramessés para o leste em direção ao mar Vermelho (ver Mapa 3). Deve ter sido tarefa custosa levar este grande grupo a um ponto central; talvez tivessem feito um planejamento para quando o momento da vitória chegasse.

    Muita controvérsia gira em torno da questão do número de israelitas que saiu do Egito. Os estudiosos liberais, pouco propensos a considerar providência milagrosa, re-cusam-se a aceitar um número alto como implica o montante de seiscentos mil ho-mens:5 Contestam a possibilidade de a população israelita aumentar tanto levando em conta o tempo decorrido e as condições adversas descritas. Também rejeitam a possibilidade de tantas pessoas sobreviverem no deserto. Existe a indicação de que a palavra hebraica que se refere a mil (elep) "possa ser traduzida por 'clã' ou 'família', como ocorre em outros lugares da Bíblia (e.g., Jz 6:15) ".16 Neste caso, o número total de 600 clãs seria bem menos.

    Mas considerando a bênção especial de Deus, aceitamos que Israel crescera a uma população estimada de quase três milhões de pessoas.' Sob o poder especial de Deus, as provisões no deserto teriam sido adequadas.
    A mistura de gente (38) que partiu com Israel eram egípcios que se ligaram a Israel e sua religião; também eram escravos estrangeiros que, por esse meio, buscavam liberdade, e pessoas que tinham se casado com os hebreus. Mais tarde, essa gente se tornou tropeço para Israel (Nm 11:4). É interessante observar que Israel possuía ove-lhas e vacas. Estes rebanhos já eram deles antes das pragas e foram protegidos da destruição (9.4). O registro bíblico não explica como os israelitas poderiam possuir tanto gado no Egito. Conjeturamos que as bênçãos de Deus estavam sobre Israel durante a escravidão. Chadwick sugere que pode ter havido uma revolta antes desta época, a qual concedeu certos privilégios para estes escravos no Egito.' Em todo caso, Deus lhes abas-tecera com grande multidão de gado.

    A partida súbita do Egito pegou os israelitas até certo ponto desprevenidos, pois não haviam preparado comida (39) para a viagem. Só comeram bolos asmos. Este era o tipo de alimento que deveriam comer por sete dias durante a festa comemorativa (15).

    b) A data da partida (12:40-42). O tempo que os filhos de Israel habitaram no Egito foi de quatrocentos e trinta anos (40). O autor não especifica se toda essa estadia foi só no Egito, ou também incluía o tempo na Palestina. Paulo (G1 3,17) dá a entender que a lei foi dada 430 anos depois de Abraão. Mas Estêvão (Atos 7:6) disse que Israel ficou na escravidão em terra estrangeira por 400 anos. O nú-mero redondo 400 concorda com o número que aparece em Gênesis 15:13, cuja pas-sagem também indica que estes anos foram passados em aflição. É seguro presumir que o autor quis se referir aos anos passados na terra do Egito.' Na realidade, o tempo foi datado no relógio de Deus com uma exatidão que comprovava a Palavra divina (41).

    Que noite inesquecível! "Essa foi a noite em que o SENHOR ficou vigiando" (NTLH) ; manteve seus filhos sob observação cuidadosa (42). No futuro, todas as gerações de israelitas a celebrariam como "noite da vigília". Para Israel, foi como o dia em que nasce-ram de novo; os cristãos o celebram como o dia feliz em que seus pecados foram lavados pelo sangue de Jesus!

    2. A Lei da Páscoa (12:43-13,2)

    Moisés recebeu mais instruções pertinentes à celebração da Festa da Páscoa:

    1) O filho de estrangeiro não deveria comer a Páscoa (43) ;

    2) estrangeiros e servos, depois de circuncidados, tornavam-se israelitas e poderiam comer a Páscoa (44,48) ;

    3) deviam comer o cordeiro numa casa e nada dele poderia ser levado para fora da casa (46) ;

    4) não podiam quebrar osso algum do cordeiro (46) ;

    5) a mesma lei se aplicava ao natural e ao estrangeiro (49).

    Os últimos três pontos enfatizam a unidade na comunhão. Não devia haver divisão na congregação de Israel — o cordeiro era um e o povo era um. Assim, em Cristo todos são um; as divisões não têm lugar em seu corpo 1Co 1;2;3).

    A resposta dos israelitas foi imediata (50). A recente vitória tornou seus corações obedientes. Quando Deus trabalha, a vitória é completa. Exércitos (51), melhor "tur-mas" (NVI) ou "tribos" (NTLH). Mas as bênçãos de Deus dadas a um povo trazem res-ponsabilidades. Visto que o Senhor poupara homens e animais, agora estes deveriam ser consagrados a Ele (2). Deus pediu a estes homens que lhe dessem o que lhe era devido. O verbo santificar conforme é usado aqui e ao longo do Antigo Testamento tem o significado de "consagrar ou separar" para propriedade especial de Deus, tendo paralelo no significado do Novo Testamento que inclui pureza moral (Ef 5:25-27; Hb 9:13-14). Neste sentido mais amplo do Antigo Testamento, o termo santificar é usado para se referir a pessoas e coisas.


    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de Êxodo Capítulo 12 do versículo 1 até o 51
    *

    12:2

    O primeiro mês do ano hebraico chamava-se abibe (março/abril). Este versículo parece registrar a instituição desse novo calendário religioso, como comemoração do Êxodo. Um calendário baseado no outono é atestado em 23.16 e 34.22, embora essas passagens possam refletir um calendário agrícola não-oficial. No calendário posterior babilônico (baseado na primavera), o mês de abibe é chamado nisã (Ne 2:1; Et 3:7).

    * 12:5

    sem defeito. Ver referência lateral. Tal como todos os sacrifícios de Israel (p.ex., Lv 1:3), o cordeiro pascal devia ser sem qualquer defeito. A idéia de substituição é evidente — o cordeiro morria em lugar dos primogênitos. Jesus, cuja morte foi prefigurada pelo sacrifício pascal, é chamado de Cordeiro de Deus (Jo 1:29,36; 1Pe 1:19; Ap 5:6).

    * 12:6

    O sacrifício ocorria ao pôr-do-sol (Dt 16:6). O ato assinalava o começo da páscoa.

    * 12:7

    sangue. O sangue simboliza a vida de uma vítima (Lv 17:11).

    * 12:8-9

    A refeição da páscoa devia ser comida às pressas — o cordeiro assado por inteiro e acompanhado pelos pães asmos. As ervas amargosas relembravam o amargor dos sofrimentos da escravidão no Egito (1.14).

    * 12:11

    Páscoa do Senhor. A palavra hebraica aqui traduzida por "páscoa" é de etimologia incerta. O sentido de "passar por cima" é atestado aqui, e, provavelmente, em Is 31:5. Alguns têm sugerido uma conexão com o verbo que significa "manquejar", "coxear", ao passo que outros propõem a derivação de uma palavra acádica que significa "aplacar".

    A observância da páscoa é a mais antiga das festas judaicas e era celebrada por ocasião do crepúsculo do décimo quarto dia do primeiro mês (12.6), e durante 7 dias sucessivos (do dia 15 ao dia 21). Mais tarde os participantes vestiam-se como quem ia viajar, para celebrar a saída de Israel do Egito, com pressa e ansiedade. A prática das perguntas rituais feitas pelos filhos, durante a celebração da páscoa foi um desenvolvimento posterior, arraigado nos vs. 26 e 27.

    Mais tarde houve provisões para uma segunda páscoa, menos importante, a ser observada pelos membros da comunidade que tivessem perdido a celebração inicial (Nm 9:1-14). O Novo Testamento estabelece uma conexão remidora direta entre a páscoa e a morte de Jesus, o Cordeiro Pascal por excelência, que foi sacrificado por nós (1Co 5:7).

    * 12:12

    primogênitos. Os primogênitos, em quem as esperanças de cada família estavam investidas, tinham o direito de herança. Nenhuma epidemia ou acidente poderia ter sido tão seletivo.

    executarei juízo sobre todos os deuses do Egito. A morte dos primogênitos dos seres humanos e dos animais constituía um julgamento contra o panteão dos egípcios, pois, muitos dos animais sagrados (que simbolizavam os deuses) foram mortos. Outrossim, a incapacidade das divindades egípcias de proteger os habitantes do país ficou plenamente demonstrada diante de todos.

    * 12:15

    fermento. O fermento, como um produto da colheita do ano anterior era considerado um símbolo de corrupção. Nenhum sacrifício oferecido pelos israelitas continha fermento.

    * 12:19

    eliminado da congregação de Israel. Ver nota em Lv 7:20. Esperava-se que tanto os estrangeiros como os não-israelitas nascidos entre o povo observassem essa legislação.

    * 12:22

    hissopo. O hissopo era uma espécie de manjerona usada nas cerimônias de purificação (Lv 14:4-6; Nm 19:6,18; Sl 51:7). Os ramos e folhas de textura rica retinham sangue suficiente para realizar o ato requerido.

    * 12:24

    Ver "Os Sacramentos", em Mt 28:19.

    * 12:26

    vossos filhos vos perguntarem. Ver nota no v. 11. Nas celebrações da páscoa entre os judeus, nos dias de hoje, a criança mais jovem faz a pergunta ritual, e o pai da família recita a história do Êxodo (conforme 13.8).

    * 12:31

    Levantai-vos... ide, servi. A tríplice ordem sublinha a urgência de Faraó. Ele reconhece a derrota.

    * 12:32

    abençoai-me também a mim. A bênção que Faraó buscava presumivelmente serviria para contrabalançar a temível maldição que havia caído sobre o Egito.

    * 12:36

    encontrasse favor. Essas ações confirmam a declaração em 11.3.

    * 12:37

    de Ramessés para Sucote. Ver nota em 1.11. Sucote não pode ser precisamente localizada, mas deve ter ficado no delta oriental, possivelmente no Tell El Masqutah, no Wadi Tumilate. As rotas costeiras para Canaã (13,17) eram mais curtas, mas eram bem guardadas.

    seiscentos mil a pé, somente de homens. Homens em idade militar (v. 41, nota; conforme Nm 11:21; 26:51). Essa cifra tem sido considerada exagerada, mas quatrocentos anos bem podem ter produzido tais números (1.7). Conforme tem sido sugerido com freqüência, a palavra hebraica aqui traduzida por "mil" também poderia significar "famílias", ou alguma subseção de uma tribo.

    * 12:38

    misto de gente. Talvez minorias perseguidas ou outros escravos tenham subido com eles, além de outros grupos semitas. Por certo, também estavam incluídos egípcios que se tinham unido por casamento com os israelitas, e até mesmo egípcios tementes a Deus (conforme 9.19; 12.48; Is 56:3).

    * 12:40

    quatrocentos e trinta anos. Ver Gn 15:13; At 7:6 e nota.

    * 12:41

    hostes. O termo hebraico denota uma organização militar (v. 37, nota).

    * 12.43-49

    Essa explicação adicional sobre as regras da páscoa, enfoca a restrição da cerimônia à comunidade da aliança com Deus, e foi ocasionada pela menção de não-israelitas que deixaram o Egito juntamente com Israel (v. 38). Somente membros da aliança que fossem circuncidados podiam participar.

    * 12:46

    numa só casa. Nenhuma porção dessa carne podia ser levada para fora da casa, onde os que estavam fora da aliança com Deus tivessem acesso à mesma.

    osso. Nenhum osso do cordeiro pascal poderia ser quebrado, talvez como um símbolo da unidade da aliança. Tal como acontecia ao Cordeiro Pascal, e contra o costume dos romanos, nenhum osso de Jesus foi quebrado por ocasião de sua crucificação (Jo 19:36; conforme 1Co 5:7).


    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de Êxodo Capítulo 12 do versículo 1 até o 51
    12.1-3 Algumas festas foram instituídas Por Deus mesmo. A Páscoa era uma festividade designada para celebrar a liberação do Israel do Egito e para recordar ao povo o que Deus fez. Também, as festas podem ser importantes hoje em dia, como avisos anuais do que Deus tem feito por nós. Desenvolva tradições em sua família para fazer ressaltar o significado religioso de certas festas. Estas servem como avisos para a gente maior e como experiências de aprendizagem para os jovens.

    12.3ss Para que os israelitas se salvassem da praga da morte, tinham que matar um cordeiro sem defeitos e colocar seu sangue nos Marcos das portas de cada casa. por que sacrificaram um cordeiro os hebreus? Ao matar um cordeiro os israelitas estavam derramando sangue inocente. O cordeiro era um sacrifício, um substituto da pessoa que se supunha devia morrer na praga. Desde este ponto em adiante, o povo hebreu teria um entendimento claro de que o ser farelos de cereais da morte significava que outra vida devia ser sacrificada em seu lugar.

    12.6-11 A festa da Páscoa era uma celebração anual para recordar a noite quando o anjo do Jeová "passou sobre" as casas dos israelitas. Os hebreus seguiram as instruções de Deus e colocaram o sangue do cordeiro nos postes das portas de suas casas. Essa noite o primogênito de cada família que não tivesse sangue nos lhes dente da porta seria morto. O cordeiro tinha que matar-se para proporcionar o sangue que os protegeria. (Isto anunciava o sangue de Cristo, o Cordeiro de Deus, que deu seu sangue pelos pecados do mundo.) dentro de suas casas, os israelitas comeram um jantar de Páscoa que incluía cordeiro assado, ervas amargas e pão sem levedura. O pão sem levedura se podia fazer rapidamente já que não tinham que esperar a que levedasse. Assim poderiam estar preparados para sair em qualquer momento. As ervas amargas significavam a amargura da escravidão.

    12:11 Comer a ceia de Páscoa enquanto levavam postas roupas para viajar era um sinal da fé dos hebreus. Embora ainda não eram livres, tinham que preparar-se, já que Deus lhes havia dito que os tiraria do Egito. Sua preparação foi um ato de fé. nos preparar para o cumprimento das promessas de Deus nas Escrituras, por improváveis que possam parecer, demonstra fé.

    12:17, 23 A Páscoa se converteu em um memorial anual da forma em que Deus liberou os hebreus do Egito. Cada ano o povo se deteria recordar o dia no que o destruidor (anjo da morte do Jeová) passou sobre suas casas. Deram graças a Deus por salvar os da morte e por tirar os de uma terra de escravidão e de pecado. Os crentes atuais também experimentam um dia de liberação, o dia em que fomos sacados da morte espiritual e da escravidão do pecado. O Ceia do Senhor é nosso memorial da Páscoa, de nossa nova vida e da liberdade do pecado. A próxima vez que surjam lutas e provas, pense em como Deus o livrou no passado e em sua promessa de uma nova vida com O.

    12:29, 30 Todos os primogênitos dos egípcios morreram, entretanto, todos os meninos israelitas se salvaram. devido a que o sangue do cordeiro tinha sido colocada nos lhes dente. Assim começou a história da redenção, o tema central da Bíblia. Redenção significa "voltar a comprar" ou "salvar da cautividad pelo pagamento de um resgate". Uma das maneiras de voltar a comprar um escravo era através de outro escravo comum ou superior em intercâmbio. Essa é a forma que Deus escolheu para comprar de novo: ofereceu seu próprio Filho por nós.

    Nos tempos do Antigo Testamento, Deus aceitou uma oferenda simbólica. Jesus ainda não tinha sido sacrificado, desta maneira Deus aceitava a vida de um animal em lugar da de um pecador. Ao vir Jesus, substituiu sua vida sem defeito por nossas vidas com pecado, tomando para si o castigo do pecado que merecíamos. Assim nos redimiu do poder do pecado e restaurou nossa comunhão com Deus. O sacrifício do Jesus faz que o sacrifício de animais já não seja necessário.

    Devemos reconhecer que se queremos nos liberar das conseqüências mortais de nosso pecado, deve-se pagar um tremendo preço. Mas não temos que pagá-lo nós. Jesucristo, nosso substituto, redimiu-nos com sua morte na cruz. Nossa parte é confiar no e aceitar seu presente de vida eterna. Nossos pecados foram pagos e o caminho está livre para que comecemos uma nova relação com Deus (Tt_2:14; Hb 9:13-15, Hb 9:23-26).

    12:34 Algumas traduções mencionam que o lençol onde levavam a massa estava em uma amasadera. Isto era um grande tigela feito de madeira, bronze ou cerâmica e se utilizava para amassar a mescla. O pão se fazia combinando água com farinha no tigela com um pouco de levedura que se apartou da massa do dia anterior. O pão era o alimento principal na dieta dos hebreus, e por isso era vital carregar com a amasadera. Esta podia levar facilmente sobre o ombro.

    12:37, 38 Se estima que o número total da gente que saiu do Egito foi de dois milhões aproximadamente. A frase "toda classe de gente" possivelmente se refira a egípcios e a outros que foram levados aos hebreus pelas obras poderosas de Deus e quem decidiu sair do Egito junto com eles.


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de Êxodo Capítulo 12 do versículo 1 até o 51
    (2) O anúncio de Israel (12: 1-28)

    1 E o Senhor disse a Moisés ea Arão na terra do Egito, dizendo: 2 Este mês será para vós o princípio dos meses; este vos será o primeiro mês do ano para você. 3 Falai a toda a congregação de Israel, dizendo: No décimo dia deste mês tomará cada um para si um cordeiro, segundo as casas de seus pais, um cordeiro para uma casa: 4 Mas se a família for pequena demais para um cordeiro, então ele e seu vizinho mais próximo de sua casa deve ter um acordo com o número das almas; de acordo com a comer ye de cada um, fareis a conta conforme ao cordeiro. 5 O cordeiro será sem mácula, um macho de um ano, o qual tomareis das ovelhas ou das cabras, 6 e o guardareis até ao décimo quarto dia do mesmo mês; e todo o ajuntamento da congregação de Israel o sacrificará à tarde. 7 E tomarão do sangue, e pô-lo sobre as duas ombreiras e na verga da porta, nas casas em que o comerem. 8 E eles comerão a carne naquela noite, assada no fogo, com pães ázimos; com ervas amargosas a comerão. 9 não dele Comer cru, nem cozido em água, senão assado no fogo; . a cabeça, as pernas e com a fressura 10 nada disso E vos deixardes ficar até pela manhã; mas o que dele ficar até pela manhã vos queimar com o fogo. 11 E, assim, pois o comereis: Os vossos lombos cingidos, os vossos sapatos nos pés, eo vosso cajado na mão; e o comereis apressadamente:., é a páscoa do SENHOR 12 Pois eu passarei pela terra do Egito naquela noite, e ferirei todo o primogênito na terra do Egito, desde os homens até aos animais; e contra todos os deuses do Egito executarei juízos: Eu sou o Senhor. 13 E aquele sangue vos será por sinal nas casas em que estiverdes; quando eu vir o sangue, passarei por cima de vós, e não deve nenhuma praga esteja sobre vós para vos destruir, quando eu ferir a terra do Egito. 14 E este dia vos será por memória, e vos manterá uma festa ao Senhor: nas vossas gerações o guardareis uma festa por um estatuto perpétuo.

    15 Sete dias comereis pães ázimos; logo ao primeiro dia tirareis o fermento das vossas casas:. Porque qualquer que comer pão levedado, desde o primeiro dia até o sétimo dia, aquela alma será cortada de Israel 16 E ao primeiro dia haverá a você uma santa convocatória, e no sétimo dia haverá santa convocação; nenhuma obra se fará neles, senão o que cada homem deve comer, que só pode ser feito por você. 17 E vós a observar a festa dos pães ázimos, porque nesse mesmo dia que eu trouxe seus exércitos da terra do Egito: Pelo que guardareis este dia nas vossas gerações por estatuto perpétuo. 18 No primeiro mês , no dia catorze do mês, à tarde, comereis pães ázimos até vinte e um dias do mês . em até 19 Por sete dias não se ache nenhum fermento nas vossas casas, para quem quer que comer que é levedado, aquela alma será cortada da congregação de Israel, tanto o peregrino, ou aquele que é nascido na terra . 20 comereis nada levedado; em todas as vossas habitações comereis pães ázimos.

    21 Então Moisés chamou todos os anciãos de Israel, e disse-lhes: Tirai, e levá-lo cordeiros segundo as vossas famílias, e matar a páscoa. 22 Então tomareis um molho de hissopo, e mergulhá-lo no sangue que estiver na bacia, e fira a verga da porta e os dois umbrais, do sangue que estiver na bacia; e nenhum de vós sairá da porta da sua casa até pela manhã. 23 Porque o Senhor passará para ferir aos egípcios; e quando vir o sangue na verga da porta, e sobre as duas ombreiras, o SENHOR passará aquela porta, e não deixará o destruidor entrar em vossas casas para vos ferir. 24 E vós guardareis isto por um estatuto para vós e para vossos filhos, para sempre. 25 E ela deve vir a passar, quando chegastes para a terra que o Senhor vos dará, como tem prometido, que deveis manter este serviço. 26 E ela deve vir a passar, quando seus filhos vos disserem: Que quereis dizer com este serviço? 27 que haveis de dizer, é o sacrifício da páscoa do Senhor, que passou as casas dos filhos de Israel no Egito, quando feriu os egípcios, e livrou as nossas casas. Então o povo inclinou-se e adorou. 28 E os filhos de Israel, e fizeram isso; como o Senhor tinha ordenado a Moisés e Arão, assim fizeram.

    O anúncio de Israel da praga final é registrado como um longo conjunto de instruções para escapar dela, como dado pelo Senhor a Moisés, e um jogo mais curto, como dada por Moisés aos anciãos de Israel. Envolvidos nestas instruções, é claro, foi o estabelecimento de uma das grandes festas nacionais de Israel, a Páscoa. Quanto mais tempo um conjunto de instruções não precisa ser pensado como tendo sido recebida por Moisés entre o tempo da sua visita ao Faraó, que terminou em Ex 11:8 . Pelo contrário, este participa da natureza de um resumo das instruções divinas que tinham sido recebidos ao longo de vários dias. Ele deve ter começado durante os primeiros nove dias do mês, já que o Senhor se refere a este mês , e dá instruções relativas ao décimo dia, o décimo quarto e décimo quinto através do vigésimo primeiro. Muitos estudiosos acreditam que a promessa de Moisés que o primogênito seria morto à meia-noite (Ex 11:4 ). O maior comprimento de instruções do Senhor a Moisés, em comparação com o seu discurso aos anciãos também pode ser explicada na possibilidade de que eles incluem alguns itens, especialmente nos versículos 15:20 , que Moisés foi instruído sobre em um momento posterior. Quando Êxodo foi escrito, este foi um lugar lógico para incluí-los.

    As instruções envolveu a criação de um calendário religioso de Israel. O seu calendário anterior, que continuou como o seu calendário civil, começou no outono, no mês de Tisri , que corresponde aproximadamente com a última quinzena de setembro e na primeira metade de Outubro (ver Ex 34:22 ). Mas agora o Senhor diz-lhes que o mês Abib , mais tarde chamado de Nisan , correspondente à última quinzena de março e na primeira quinzena de abril, é para marcar o início do mês . Praticamente todos os povos antigos observaram um festival de natureza religiosa primavera. Os visitantes também têm observado entre os nômades do Oriente Próximo muitas das características do próprio Páscoa: uma dedicação anual do primogênito do rebanho, o uso destes na primavera seguinte para uma refeição festival, a comer com eles de ázimo pão, assim como a marcação da tenda com sangue para a proteção e bênção. A própria Páscoa comeram do espírito de um festival de primavera, pois durante o período total de oito dias por feixe de cevada, as primícias da colheita do ano, era para ser movido perante o Senhor (Lv 23:4) . Isto, junto com a familiaridade implícita dos anciãos com o assassinato dos cordeiros (Ex 12:21 ), tem levado muitos estudiosos a acreditar que, desde tempos imemoriais 1srael tinha observado um festival religioso da primavera com muitos dos ingredientes da Páscoa. Ele pode até ter sido chamado de "Páscoa", embora se assim for a razão não é agora conhecido. Mas, por mais familiarizados 1srael pode ter sido com um festival religioso primavera, e com alguns dos ingredientes da Páscoa, é claro que este foi o início de um novo respeito, tanto quanto o seu significado e importância estavam preocupados. Este foi o nascimento de uma nação, de um nascimento provocada pelo poder da graça de Jeová, um nascimento que israelitas nunca iria esquecer, e um nascimento que carregava dentro de seu simbolismo as sementes de uma revelação ainda maior do caráter e da bondade de Deus.

    As instruções necessárias à obtenção de um, ano-velho cordeiro ou cabrito perfeito para cada família. Se a família era muito pequeno, foi se juntar com uma família vizinha. Eventualmente, o mínimo foi fixado em dez pessoas para o cordeiro. Era para ser morto no décimo quarto dia , à tarde , ou como o hebraico diz que, "entre as duas noites." Este foi diversas vezes interpretado como sendo entre o primeiro alongamento perceptível das sombras na parte da tarde e pôr do sol, ou entre o pôr e escuridão total.Mais tarde, foi feito 03:00-05:00 O sangue do sacrifício era para ser colocada acima e em ambos os lados da porta de cada casa israelita, a ser aplicada por um bando de hissopo , uma videira-like que cresceu nas fendas de paredes (1Rs 4:33 ). O animal era para ser assado inteiro, e comido com pães ázimos e ervas amargas . O pão ázimo era bastante comum entre os nômades, embora provavelmente não tão comum entre os egípcios. As ervas amargas incluído alface, hortelã-pimenta, snakeroot, e dente de leão.Fermento nas Escrituras geralmente simboliza impureza ou corrupção, e parece ter tido esse significado para outros povos antigos, além dos judeus. Seu uso foi muito logicamente proibido em conexão com a adoração de Jeová. As ervas amargas eram para lembrar Israel da amargura da escravidão no Egito. A refeição era para ser comido como se estivessem fora em marcha, as sandálias diante, os cintos apertados, os seus funcionários em suas mãos. Nada do cordeiro sacrificial foi para ser deixado até de manhã, e se alguns restos foram deixados eles estavam a ser queimados.

    As palavras do Senhor a Moisés também incluiu instruções relativas à Festa religiosa dos Pães Ázimos (vv. Ex 12:15-20 ). A Páscoa propriamente dita foi observada por apenas um dia. Mas a semana que imediatamente se lhe seguiu foi continuar a abstinência de fermento. A primeira instância da abstinência é constituída à época do Êxodo, e é lá explicado em função da pressa com que Israel saiu do Egito (vv. Ex 12:34 , Ex 12:39 ). Moisés não retransmitir instruções relativas à memorização deste evento até depois de seu vôo (13 3:10'>13 3:10 ), e isso reforça a possibilidade de que as instruções longas do Senhor para lhe foram dadas antes, durante e após o próprio Êxodo, em vez de de uma só vez. Há várias referências às Festas siameses de Páscoa e pães ázimos de todo o Pentateuco, mas aqueles que ampliaram significativamente sobre estas instruções iniciais são aqueles que comandam a consagração do primogênito (Ex 13:11 ), o comando da oferta dos primeiros frutos durante a Festa dos Pães Ázimos (Lv 23:4 ), prevêem uma segunda Páscoa para aqueles cerimonialmente impróprios para o regular (N1. 9: 1-14 ), comandar a oferta de diária especial sacrifícios durante a Festa dos Pães Ázimos (N1.28: 16-25 ), e alterar o festival da casa para a cidade onde o santuário central estaria localizado em Canaã (Dt 16:1 ).

    O motivo para o assassinato inicial dos cordeiros, e o significado da festa que comemorou fosse para ser encontrada na décima praga. Homens e animais primeiro-nascidos do Egito deviam ser mortos naquela noite. Uma vez que este incluiu a casa de Faraó, que era considerado um deus, e uma vez que muitos dos falsos deuses do Egito foram simbolizados por vários animais, Deus agora dar o golpe mais significativa de seu conflito com estas falsas divindades, a execução de sentenças contra todos os deuses do Egito. Apenas as casas que tinham o sinal de sangue sobre eles seriam "passou por cima". Assim, a festa iria servir como um memorial vivo ao longo de todas as gerações vindouras para a libertação milagrosa da nação por Jeová, tanto quanto ao assassinato dos egípcios e a preservação de Israel. Moisés fez o memorial ainda mais significativo quando, pela primeira vez, ele instruiu as pessoas a usar as perguntas de seus filhos para dar-lhes instrução religiosa (vv. Ex 12:26-27 ).

    Um cristão não pode deixar de ver na Páscoa e na Festa dos Pães Ázimos algo mais do que um memorial a libertação de Israel do Egito. O Novo Testamento sugere um significado mais profundo. Somos informados de que os dias de festas judaicas eram "uma sombra das coisas que estão por vir" (Cl 2:17 ; He 10:1 ), "uma alegoria para o tempo presente" (He 9:9 ). João Batista anunciou a Ele para as multidões como "o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo" (Jo 1:29 , Jo 1:36 ). O Apóstolo Pedro falou dele no exatas palavras que descrevem o cordeiro pascal ", como de um cordeiro sem defeito e sem mácula" (1Pe 1:19 ). João the Revelator usado "o Cordeiro", como o título do Messias vinte e oito vezes, e se refere a ele como "o Cordeiro que foi morto desde a fundação do mundo" (Ap 13:8 ), embora foi no primeiro dia da Festa dos Pães Ázimos, em vez de a Páscoa propriamente dita. Até mesmo as características de acompanhamento da festa realizou um significado mais profundo, as fermento proibidos simbolizando impureza moral e espiritual, que para o cristão foi permanentemente proibidas em sua observância perpétua da verdadeira Páscoa (1Co 5:6 ), e as ervas amargas falando do espírito penitente, a memória da própria inaptidão do adorador para a comunhão com Deus, que deve sempre acompanhá-lo até o local de culto. A Páscoa Ceia em si é perpetuada na Ceia do Senhor, com sede na Páscoa Ele continuou com os seus discípulos, na noite antes da crucificação. A participação do carne do cordeiro está agora no símbolo, o pão sem fermento representando Seu corpo quebrado eo vinho o sangue derramado, que antes era proibido de Israel. Quando se percebe o significado mais profundo da Páscoa, um significado que os israelitas não podiam sequer vagamente ter previsto, neste momento, ele é lembrado novamente da profundidade do plano divino para a redenção humana, da forma bonita em que se desenrola a partir da começando, da maravilhosa unidade da revelação.

    (3) A lei do Senhor (12: 29-36)

    29 E sucedeu que, à meia-noite, o que o Senhor feriu todos os primogênitos na terra do Egito, desde o primogênito de Faraó, que se assentava em seu trono, até o primogênito do cativo que estava no cárcere; e todos os primogênitos do gado. 30 E Faraó levantou-se de noite, ele e todos os seus servos, e todos os egípcios; e houve um grande clamor no Egito; porque não havia uma casa onde não houvesse um morto. 31 E ele chamou Moisés e Arão de noite, e disse: Levanta-te, vos, saí do meio do meu povo, tanto vós como os filhos de Israel; e ir, servir ao Senhor, como tendes dito. 32 Tome ambos os seus rebanhos e os seus rebanhos, como tendes dito, e ser ido; e abençoa-me também. 33 E os egípcios apertavam ao povo, para enviá-los para fora da terra com pressa; pois disseram: Somos todos homens mortos. 34 E o povo tomou a massa, antes que levedasse, e as amassadeiras atadas e em seus vestidos, sobre os ombros. 35 E os filhos de Israel fizeram conforme a palavra de Moisés; e pediram aos egípcios jóias de prata, e jóias de ouro, e vestidos: 36 e o Senhor deu ao povo graça aos olhos dos egípcios, de modo que estes lhe davam o que pedia. E despojaram os egípcios.

    A décima praga foi marcadamente diferente dos outros nove. A nove haviam sido basicamente calamidades naturais, calamidades naturais que Deus transformou em milagres por Sua previsão e momento exato, a sequência inexorável em que uma calamidade seguiu outro para um grau sem paralelo, ea intensidade extrema com que eles atingiram. Que eles eram a obra de Deus, qualquer coração unrebellious poderia facilmente ver. Mas o Faraó recusou-se a ver. Assim, o golpe final deve ser um que não poderia ser explicada em qualquer outra base da que foi a obra do Senhor. Assim, em relação a esta praga não há virtualmente nenhuma referência a qualquer fenômeno natural. Jeová declarou que ele mesmo passaria pelo Egito, ferindo e execução de acórdãos (Ex 11:4 ). Embora seja comum em nossas referências a essa praga para falar da "morte-angel" passando sobre o Egito matando o primeiro-nascido, a Bíblia em nenhum lugar se refere este ato a um anjo. Sempre Jeová é o agente imediato dessa destruição.As únicas referências que sugerem remotamente um instrumento singular ou intermediário são aqueles a um "destruidor" (0:23 ), e a uma "praga" (0:13 ), utilizando uma palavra hebraica que em outra parte refere-se a uma peste de proporções epidêmicas (30 : 12 ; . Nu 8:19 ; Nu 16:46 ; Js 22:17. ). Mas quando se diz que o Senhor não permitirá que o destruidor entrar em casas marcadas com o sangue, também é dito que o próprio Jeová vai passar essa casa ao invés de ferir o primeiro-nascido lá, indicando que o Senhor eo destruidor eram a mesma. E é evidente que esta não era uma epidemia, como já foi conhecida pelo homem, pois atingiu apenas o primogênito de cada casa, e apenas em casas não marcado pelo sangue.

    Quando o Senhor feriu os primogênitos, a reação de Faraó foi imediata. Ele e todos os seus cortesãos e todos os egípcios surgiu no meio da noite e começou o seu pranto. Ele, pessoalmente, ordenou a Moisés e Arão para chegar a Israel da terra imediatamente, levando com eles seus rebanhos e manadas, e surpreendentemente acrescentou um pedido de uma bênção-a comedown estranho para um deus humano! Os egípcios em geral aderiram em instando-os a se apressar para fora da terra, pois temiam que a morte se estenderia para além do primeiro-nascido para incluir toda a nação se a obediência não foi imediata. E quando Israel, sob o comando do Senhor (Ex 3:22 ; Ex 11:2)

    37 E os filhos de Israel de Ramessés para Sucote, cerca de seiscentos mil a pé, somente de homens, sem contar as crianças. 38 E uma multidão mista Também subiu com eles; e em rebanhos e manadas, e até grande quantidade de gado. 39 E cozeram bolos ázimos da massa que levaram a sair do Egito; para ele não se tinha levedado, porque eles foram lançados para fora do Egito, e não poderia demorar, nem haviam preparado para si quaisquer mantimentos. 40 Ora, o tempo que os filhos de Israel habitaram no Egito foi de 430 anos. 41 E aconteceu no final de 430 anos, até mesmo o auto mesmo dia aconteceu, que todos os exércitos do Senhor saíram da terra do Egito. 42 Esta é uma noite que se deve guardar ao Senhor para trazer os tirou da terra do Egito; esta é a noite do Senhor, que se deve guardar de todos os filhos de Israel nas suas gerações.

    Israel foi acompanhado por uma multidão mista , quando subiram do Egito, levando consigo grandes rebanhos e manadas de vários animais. A multidão mista provavelmente incluía descendentes de escravos não-israelitas que tinham acompanhado Jacó e seus filhos ao Egito, outras tribos semitas que foram estagiavam no Egito, e outros que, por diversas razões queriam deixar o Egito. A confusão de um grande grupo de pessoas, tendo passado anos na escravidão, sendo acompanhado por outros de diversas origens, encaminhado para fora, na escuridão da noite, e começou em uma viagem em áreas desconhecidas, deve ter sido realmente grande. Eles deixaram Goshen ou a terra de Ramsés para Sucot , tanto a área na extremidade leste do Wadi Tumilat, o vale que vai do Nilo para Lake Timsah, ou especificamente uma cidade situada no atual Tell-el-Maskhutah, 10 milhas a leste de Pithom, nessa área.

    Nota é tomada pelo escritor de Êxodo que Israel deixou o Egito depois de estar em 430 anos. Em Gn 15:13 Jeová havia predito a Abraão que seus descendentes seriam atingidas em terra estranha por 400 anos, também em At 7:8 , fala de 430 anos, que vão desde a aliança com Abraão até a entrega da lei no Sinai. E a Septuaginta, a tradução mais antiga do Velho Testamento em grego, que data do século III aC, faz com que este presente leitura passagem, "na terra do Egito, e na terra de Canaã, era de 430 anos." Isso diminuiria os 430 anos no Egito, para 215, desde 215 anos foram gastos pelos três patriarcas em Canaã a partir da entrada de Abraão em Canaã, para a entrada de Jacó para o Egito. No entanto, a leitura Septuaginta não faz sentido, uma vez que os filhos de Israel não havia passado 215 anos em Canaã, mas apenas os patriarcas tinham feito. E Paulo poderia muito bem ter sido a pensar na renovação da aliança com Jacó em vez de simplesmente a sua criação original com Abraão, pelo menos quando se refere ao tempo-gap entre ela ea lei. A figura de 430 anos torna-se uma figura muito importante na determinação do período em que os patriarcas viveram.

    Um grave problema surge em conexão com o Êxodo, para o escritor diz que cerca de seiscentos mil ... homens, além de crianças (e mulheres) e uma grande mistura de número indefinido saiu do Egito. Isso significaria um mínimo absoluto de dois milhões de pessoas e mais provável até três ou quatro milhões. Este número é extremamente difícil de aceitar, e não simplesmente a partir da base da razão humana, mas também a partir da declaração planície de outras Escrituras. A população total do Egito foi de apenas cerca de sete milhões de tão tarde quanto o tempo de Cristo e é muito provável que ele não era maior se tão grande na época do Êxodo. Isto significaria que Israel teria sido tão grande quanto o equilíbrio da população do Egito, e dificilmente poderia ter sido mantido em cativeiro, desde que eles eram. Além disso, a terra de Goshen era apenas uma pequena parte do Egito, o Wadi Tumilat nos tempos modernos de apoio apenas de quatro mil nômades para doze mil agricultores. Os oásis da Península do Sinai pode cuidar de apenas cerca de cinco mil nômades. E enquanto Deus milagrosamente forneceu comida para Israel em suas viagens através da Península, ele só é registrado três vezes que Ele milagrosamente deu-lhes água, e nunca está registrado que Ele milagrosamente fornecido pasto para os seus rebanhos, que são retratados no versículo 38 como sendo bastante numerosos em proporção ao número de israelitas. Além disso, Israel é constantemente mencionado como sendo pequena em número, em comparação com outras nações. Em Dt 7:7 é dito que o Senhor escolheu Israel para deslocar as nações "maior e mais forte" do que a si mesmos; mas as nações Israel deslocadas em Canaã não poderia ter sido mais numerosos do que a numeração para os milhões de pessoas. E em Ex 23:29 , o Senhor diz claramente que não seria prudente para Ele expulsar todos os cananeus, em um ano, uma vez que os israelitas eram em número tão reduzido que a terra se tornaria desolada e os animais selvagens se multiplicariam contra eles. Em vez disso, Ele iria expulsá-los gradualmente, de modo que o número de israelitas poderiam aumentar o suficiente para povoar a terra. No entanto, uma população de 2-5. Dt 2:1. Dt 2:1 teria adequadamente enchido a terra de Canaã, que não é maior em área do que o estado de Vermont-que ainda hoje tem apenas uma fração dessa população. Ao lermos a descrição da marcha de Israel, é o bastante rápida marcha de um corpo compacto, não os meandros lentas de milhões de pessoas com mais de uma vasta área. E nem foi o acampamento espalhadas por toda a Península do Sinai, mas foi organizado em uma área relativamente pequena ao redor do tabernáculo (N1. 2: 1-34 ).

    A questão não é simplesmente um dos crença em milagres. É claro que o Deus onipotente pode fazer qualquer coisa que quiser fazer. A questão não é se ele poderia, mas se Ele o fez. O testemunho claro da Escritura na opinião do presente do escritor é que Ele não o fez. Como, então, explicar esses números? O erudito crítico simplesmente diz: "Os números não nos vêm de testemunhas oculares; e tradição, no curso dos anos, muito exagerados os números. "O estudioso evangélico não pode aceitar o registro do próprio Êxodo como qualquer outra coisa, mas a de uma testemunha ocular. Por outro lado, ele observa que, como já foi mencionado anteriormente, os números hebreus foram originalmente simbolizada pelas letras do alfabeto. O extremamente próximo semelhança de algumas letras faria números o ponto mais provável para copiar os erros para ocorrer. Uma explicação sugerida pela primeira vez por WM Flinders Petrie é que a palavra hebraica 'elef não precisa ser traduzido aqui como mil . Ela tem esse significado em certos contextos, mas em outros, refere-se a uma unidade de combate a homens. Eventualmente, estas unidades foram padronizados Ct 1:1 cada. Mas, aparentemente, poderia ser grupos familiares muito menores em tempos anteriores, como é indicado por palavras de Gideão, "Como posso salvar Israel, vendo que meu clã ('elef) é a mais pobre em Manassés? "( Jz 6:15 ). Se esta tradução ser aplicado aqui em Êxodo, temos registro de cerca de 600 clãs ou unidades militares que vão para fora do Egito, elevando o número para baixo a partir de milhões de talvez trinta mil ou assim-um número que ainda seria preciso um milagre para se sustentar no Sinai Peninsula, mas que se adapta a linguagem da Escritura muito melhor. Finegan faz uma tradução semelhante nos dois censos em números, tendo o número de "milhares" de cada tribo como o número de 'elefs e as centenas e dezenas como o número real de homens de combate em cada caso. Ele chega a 598 'elefs e 5.550 homens de combate nos Nu 1:1 que todos os primogênitos de Israel a partir de um mês de idade e mais velhos numerada apenas 22.273. Mesmo desconsiderando-se o grupo com menos de vinte, cada filho primogênito teria de ter vinte e seis irmãos mais novos, além de-irmãs. Se houvesse tantos homens com menos de vinte como acabou, isto demandaria uma família média de 100 crianças ou mais ao longo de toda a nação! Problemas como estes não precisam perturbar a fé do filho de Deus, na autoridade da Palavra inspirada. Futuras descobertas de cópias mais antigas do Antigo Testamento pode muito bem esclarecer todas estas dificuldades. Graças ao Senhor a nossa salvação não depende de números do Antigo Testamento!


    Wiersbe

    Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
    Wiersbe - Comentários de Êxodo Capítulo 12 do versículo 1 até o 51
    1. O cordeiro escolhido (12:1-5)

    Os judeus têm um calendário reli-gioso e outro civil, e a Páscoa mar-ca o início do ano religioso deles. A morte do cordeiro traz um novo início, assim como a morte de Cris-to traz um novo início para o crente pecador.

    1. Escolhido antes de ser morto

    Separava-se o cordeiro Nu 10:0).

    1. Imaculado

    O cordeiro devia ser macho e sem defeitos, um retrato do perfeito Cor-deiro de Deus, sem mácula e sem defeito (1Pe 1:19).

    1. Testado

    As pessoas, Dt 1:0), "o Salvador" (Jo 4:42) e "meu Salvador" (Lc 1:47). Não é suficiente chamar Cristo de "Salvador" (um entre muitos) ou de "o Salvador" (para outra pessoa). Cada um de nós deve dizer: "Ele é meu Salvador!".

    1. O cordeiro morto (Ex 12:6-7)

    Um cordeiro vivo é algo adorável, mas não pode salvar! Não somos salvos pelo exemplo de Cristo ou por sua vida; somos salvos pela morte dele. Leia He 9:22 e Levítico 17:11 para ver a importân-cia do derramamento do sangue de Cristo. É claro que, para os doutos egípcios, parecia tolice matar um cordeiro, mas essa era a forma de salvação de Deus (1Co 1:18-46).

    Deviam marcar a porta das casas com o sangue do cordeiro (12:21-28). Em 12:22, a palavra "verga" pode significar "soleira", portanto marcavam o espaço vazio na soleira da porta com o sangue do cordeiro. Depois, aplicava-se o sangue na verga de cima da porta e nos batentes laterais. Ninguém que saísse da casa pisaria sobre o san-gue (veja He 10:29). Cristo foi mor-to Nu 14:0), e, emJo 1:29, João Batista respondeu: "Eis o Cordeiro de Deus". Todos no céu dizem: "Digno é o Cordeiro" (Ap 5:12).

    1. O cordeiro deve ser comido (Ex 12:8-20,43-51)

    Com freqüência, negligenciamos essa parte importante da Páscoa, a Festa dos Pães Asmos. Na Bíblia, le-vedura (fermento) retrata o pecado: ele trabalha em silêncio, ele corrom-pe e cresce e só pode ser removido com fogo. Na época da Páscoa, os judeus têm de tirar todo fermento de casa e não podem comer pão com fermento durante sete dias. Paulo aplica isso aos cristãos em 1 Corín- tios 5; leia o capítulo com atenção.

    O sangue do cordeiro é sufi-ciente para salvar da morte, mas as pessoas devem se alimentar com o cordeiro a fim de se fortalecerem para a peregrinação. A salvação é apenas o início. Temos de nos ali-mentar de Cristo a fim de termos forças para segui-lo. Os cristãos são peregrinos (v. 11), sempre prontos a se mover quando o Senhor ordena. Eles deviam assar o cordeiro no fogo, o que fala do sofrimento de Cristo na cruz. Não devem deixar nada para comer depois. As sobras não satis-fazem o crente, pois precisamos do Cristo inteiro. Precisamos da obra completa da cruz. Além disso, as sobras estragam, e isso desonra o tipo, pois Cristo não vê corrupção (SI 16:10). Infelizmente, muitas pessoas recebem o Cordeiro como salvação da morte, mas não se alimentam dia-riamente dele.

    Os versículos 43:51 dão ins-truções adicionais a respeito da festa. Nenhum estrangeiro, ou ser-vo assalariado, ou homem não-circuncidado pode participar da festa. Esse regulamento lembra-nos que a salvação é o nascimento na famí-lia de Deus — não há estrangeiros nela. Esse nascimento é pela graça, ninguém se torna merecedor dele. E isso acontece por intermédio da cruz — pois a circuncisão aponta para nossa verdadeira circuncisão espiritual em Cristo (Cl 2:11-51). Não se deve comer o banquete do lado exterior da casa (v. 46), pois o banquete não pode se separar do sangue derramado. Enganam a si mesmos os modernistas que querem se alimentar de Cristo à parte de seu sangue derramado.

    1. O cordeiro da confiança (Ex 12:21 -42)

    Foi necessário ter fé para libertar- se naquela noite! Os egípcios pen-savam que todas essas coisas eram tolices, mas a Palavra de Deus fa-lou, e isso era suficiente para Moi-sés e seu povo. Por favor, lembre- se de que o povo foi salvo pelo sangue e garantido pela Palavra (v. 12). Sem dúvida, muitos judeus salvos pelo sangue não "se sen-tiam seguros", exatamente como hoje temos santos que duvidam da Palavra de Deus e preocupam- se em perder a salvação. Deus fez exatamente o que dissera que fa-ria. E os egípcios apressavam os judeus para que deixassem a ter-ra, exatamente como Deus dissera que fariam (Ex 11:1-3). Deus não se atrasou nem um dia. Ele manteve sua Palavra.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Êxodo Capítulo 12 do versículo 1 até o 51
    12.2 Este mês. O verdadeiro aniversário do povo de Deus. Pode-se ver neste capítulo as instruções para a saída do Egito, junto com as instruções de celebrar a Páscoa dali em diante. É como o ato de Cristo, ao fazer os discípulos participarem com Ele da última ceia, e, ao mesmo tempo, deixar-lhes uma cerimônia sagrada, que seria a Nova Páscoa até Sua segunda vinda (1Co 11:23-46, Lc 22:14-42). • N. Hom. O cordeiro da Páscoa era o sacrifício aceitável, que Deus mesmo tinha instituído. Jesus é nossa Páscoa (1Co 5:7), é, o Cordeiro de Deus (Jo 1:29). O cordeiro tinha de ser sem defeito, (5) e Cristo cumpriu esta exigência (1Pe 1:18-60). Tinha de ser separado para o sacrifício quatro dias antes do dia 14, (3) assim como Cristo entrou em Jerusalém no dia da separação do cordeiro, e morreu no mesmo dia do sacrifício. Precisava ser imolado pela congregação inteira, assim como Cristo foi sacrificado pelos líderes civis e religiosos de Israel e de Roma e pela vontade da turba popular, em prol do mundo inteiro (6). Nenhum osso do cordeiro podia ser quebrado (46). Compare Jo 19:33 e 36. O sangue do cordeiro era o símbolo do sangue do cordeiro de Deus e fazia estar sobre o povo a proteção divina contra a escravidão do pecado e o castigo (13). Assim também, o sangue de Jesus nos liberta da escravidão de Satanás e da punição eterna.

    12.8 Ervas amargas. Certos congêneres da alface. Talvez por falta de meios de cozinhar e temperar, ou talvez pela necessidade de recolher ervas do campo, em vez de comprarem verduras.

    12.12 Os deuses. Quase todos os ídolos do Egito eram semelhantes a algum animal, com feições humanas. A morte do primogênito de cada tipo de animal mostrará a falibilidade e a impotência das "divindades" que haviam de protegê-los.

    12.14 Memorial. Os versículos 14:20, contêm os pormenores de como a festa solene teria de ser celebrada ano após ano.

    12.15 Eliminada. A punição é grave, mas, na Bíblia, o fermento freqüentemente simboliza o pecado, a podridão (Lc 12:1), e é claro que nenhuma cerimônia religiosa tem valor se vier acompanhada do pecado humano (1Co 10:1-46; 1Co 11:28-46).

    12.36 Despojaram. Não pelo roubo, mas pelo favor, foi que os israelitas ganharam daqueles que não tinham seus corações endurecidos e que aprenderam algo das revelações de Deus (9.20; 10.7).

    12.37 Sucote. Parece ser a cidade de Pitom, bem ao norte do Mar Vermelho. As grandes estradas centrais, guardadas por fortificações, se achavam muito mais para a norte (cf. 13.17). Parece que até dois mil anos atrás, o Mar Vermelho se estendia quase até lá.

    12.38 Misto de gente. Talvez aventureiros, curiosos e pessoas deslocadas por causa das dez pragas.

    12.42 Se observará. Juntamente com a história da redenção vêm as instruções para servir e adorar ao Redentor.

    12.43 Ordenança. Os versículos 43:50 fornecem a orientação como celebrar a cerimônia da Páscoa para os anos vindouros. • N. Hom. A Páscoa não tem sentido para os que são estranhos às promessas de Deus (43). Mas quando em comunhão com o povo de Deus, tais pessoas, sejam elas do mais baixo nível, humanamente falando, têm igual direito de se aproximar de Deus (44). Quem tem a mesma fé, em Deus, que Abraão teve, é herdeiro das promessas e participante ativo destas cerimônias, que devem ser celebradas sempre, pelos fiéis em fraternidade (47).


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Êxodo Capítulo 12 do versículo 1 até o 51
    III. DO EGITO AO SINAI (12.1—18.27)

    1) A instituição da Páscoa (12:1-28)

    A libertação dos israelitas da escravidão no Egito passou a ser comemorada em dois festivais anuais. Visto que a Páscoa era seguida imediatamente da festa dos pães sem fermento, as duas festas foram às vezes tratadas como uma (e.g., Dt 16:1-5), mas eram de natureza bem distinta. A Páscoa era uma festa familiar, inicialmente celebrada sem referência a um altar, santuário ou sacerdócio (observe a ausência de regulamentações rituais no calendário levítico em Lv 23:5). A festa dos pães sem fermento, por outro lado, desde o seu início tinha o status de hag, i.e., era uma das grandes festas anuais de peregrinação que tinham de ser celebradas no santuário (23.14,15). Acerca do significado moral que Paulo atribuiu à justaposição da Páscoa e da festa dos pães sem fermento, v. 1Co 5:7. E opinião de muitos estudiosos que a Páscoa era uma antiga festa pastoril que foi revestida de um significado completamente novo à luz do êxodo. Essa é uma hipótese razoável — a analogia da prática israelita da circuncisão sugere isso — mas não há evidências claras que a confirmem, v. 2. primeiro mês\ abibe (13 4:23-15), mais tarde chamado nisã (Ne 2:1; Et 3:7), que corresponde a março-abril. Antes disso, os israelitas talvez tenham celebrado o ano-novo no outono (cf. 23.16; 34.22 e a lei do jubileu em Lv 25.8ss). Cassuto argumenta, com base na sintaxe, que o v. 2 não é um ajuste no calendário, mas uma constatação. (“Vocês estão agora começando a contar um novo ano; agora o novo ano vai trazer uma mudança de destino para vocês” é a paráfrase que ele faz do versículo.) Há aspectos a favor desse ponto de vista; cf. o uso que a NEB faz de ambos os tempos, presente e futuro, v. 3. cordeiro-, a palavra é menos específica; conforme o v. 5 (“pode ser cordeiro ou cabrito”), v. 4. Em épocas posteriores, foi estabelecido um mínimo de dez pessoas por família, v. 5. sem defeito-, conforme 1Pe 1:19. v. 7. Com freqüência, se tem pressuposto uma origem apotropaica desse ritual; aqui, certamente ele tinha a intenção de ser apotropaico no sentido de que o juízo de Deus devia ser evitado, v. 8. assada: Dt 16:7 permite o cozimento da carne do sacrifício pascal, em concordância com o costume posterior para os sacrifícios em geral (conforme 1Sm 2:15 etc.), pão sem fermento constava do ritual da Páscoa, como também da festa que vinha logo em seguida (v. 14-20). As ervas amargas mais tarde foram interpretadas como símbolos da experiência amarga que os israelitas tiveram na escravidão (conforme 1.14). v. 10. Conforme 23.18;

    34.25. A carne não poderia ser disponibilizada para uso profano, v. 11. apressadamente também sugere uma medida de agitação. Is 52:12, ao falar do “segundo êxodo”, faz um contraste propositado com essa situação. Páscoa-. “Cordeiro pascal”, como em 1Co 5:7. A raiz também ocorre em Is 31:5 (q.v.), e essa é provavelmente a melhor chave para o seu significado em Ex 12; observe especialmente “passarei adiante” (v. 13). Há pouca base para apoiarmos a sugestão de que a raiz da qual derivamos “Páscoa” esteja associada ao verbo homônimo “coxear”/“mancar”, e menos ainda para apoiar a idéia de que a Páscoa, a princípio, incluía algum tipo de “dança do coxeio”. v. 12. passarei traduz um verbo bem diferente de passarei adiante no v. 13. os deuses do Egito também seriam julgados. A sua ineficácia havia sido provada nas pragas anteriores, quando ficou provado que as forças da natureza que supostamente estavam sob sua jurisdição na verdade estavam sob o controle de um poder maior. v. 14. Este dia\ não há um antecedente óbvio, mas, com base nos v. 17,18, podemos relacionar com segurança esse versículo à observância da festa dos pães sem fermento. Em geral, temos de lembrar o método de contagem dos dias dos israelitas que ia de pôr-do-sol a pôr-do-sol e o fato de que o êxodo na verdade ocorreu na noite Dt 15:0. Nos v. 21-27, Moisés dá instruções acerca da Páscoa aos líderes do povo. v. 22. hissopo: é de difícil identificação; a NEB traz “manjerona”. A referência a hissopo no evangelho de João não está isenta de dificuldades, mas certamente está em harmonia com a apresentação que o evangelista faz da morte do Senhor no contexto pascal. O hissopo também era usado em alguns rituais de purificação (cf. Lv 14.4ss; Nu 19:6). Nenhum de vocês poderá sair claramente se aplica à observância posterior da Páscoa (conforme v. 31). v. 23. destruidor. 2Sm 24:16 fala, com referência a outra ocasião, do “anjo destruidor”. O destruidor, longe de ser adversário de Deus, é o agente do juízo divino. Os v. 26,27 destacam o elemento didático na celebração que Israel deve fazer desses eventos memoráveis (conforme 10.2). A observância judaica da Páscoa ainda hoje inclui uma série de perguntas e respostas formuladas de acordo com esses versículos.


    2) O êxodo (12:29-51) v. 29. Tentativas de encontrar uma causa natural para essa última praga estão fadadas ao fracasso, se levarmos a sério a afirmação de que os primogênitos foram afetados e que tanto seres humanos quanto animais foram incluídos nisso. v. 32. O rei não tem alternativa, a não ser concordar com as condições estabelecidas por Moisés e Arão. A sua solicitação anterior a Moisés e Arão de interceder por ele diante de Deus (10.17), ele agora acrescenta o pedido da bênção deles. v. 35,36. Conforme 11.2. v. 37. Ramessés é a mesma Ramessés Dt 1:11 (q.v.). Sucote-. provavelmente a mesma que Tkw(t), nome de uma cidade ou região mencionada em textos egípcios. É possível que tenha sido o sítio de Tell El-Maskhuta;

    E. Naville afirmou que Sucote é Pitom (cf. comentário Dt 1:11), mas outros têm interpretado as evidências de maneira diferente. O papiro Anastasi V (final do século XIII a.C.) menciona Tkw(t) em conjunção com a fuga de um casal de escravos do Egito para a Palestina; isso não é de surpreender, em virtude da sua localização na fronteira nordeste do Egito, seiscentos mil homens: um número extraordinário que tem perturbado muito vários comentaristas; v. a introdução ao livro de Êxodo, particularmente p. 205. v. 38. Grande multidão de estrangeiros: chamado "bando de estrangeiros” em Nu 11:4. A mulher cuxita (etíope) com quem Moisés casou (Nu 12:1) pode ter estado entre eles. v. 40. quatrocentos e trinta anos: v. a introdução ao livro de Êxodo [A contagem tem sido associada à “era de Tânis”; conforme Nu 13:22b]. O v. 42 fala de vigílias recíprocas. Posteriormente, os israelitas fariam vigílias na noite da Páscoa em gratidão pela proteção cuidadosa de Deus durante o julgamento do Egito. Os v. 43-49 determinam quem pode participar do sacrifício pascal; as orientações dadas aqui são dirigidas, em parte, à situação relatada no v. 38. v. 44,45. O residente temporário e o trabalhador contratado não podem ser considerados membros permanentes da família ou da comunidade. O escravo que foi comprado está numa situação diferente e pode participar, desde que tenha sido circuncidado. v. 46. nem quebrem nenhum dos ossos: mais um paralelo entre a morte do nosso Senhor e o sacrifício da Páscoa que é ressaltado no quarto Evangelho (Jo 19:36). v. 48. estrangeiro residente não é o mesmo que residente temporário no v. 45, e implica residência permanente. De novo a circuncisão é colocada como critério para inclusão ou exclusão.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Êxodo Capítulo 12 do versículo 29 até o 51
    e) A décima praga e a partida para fora do Egito (Êx 12:29-51)

    De noite (31). Tão grande era a aflição dos egípcios que Faraó fez um apelo imediato a Moisés. Provavelmente Moisés em realidade não se apresentou a Faraó. Ver Êx 10:29. O primogênito de Faraó (29). A praga culminante cumpriu a primeira advertência de Deus a Faraó (Êx 4:23). Abençoai-me também (32). Para evitar maiores calamidades. Note-se a extrema humilhação de Faraó, ainda que sem contrição de coração. Ver Êx 14:5. Sua massa, antes que levedasse (34). Naquela ocasião o pão ainda não estava levedado, devido à pressa. Conf. versículos 11:39. O pão asmo, nas celebrações subseqüentes, servia de lembrete sobre isso e também incluía a noção de liberdade da corrupção. Ver versículo 15 nota. Pediram (35). Ver 3.22 nota. Emprestavam-lhes (36). Melhor ainda, "deixavam-nos ter". Ramesses (37). Ver Êx 1:11 e segs. Cousa de seiscentos mil de pé (37). Uma cifra arredondada, representando os 603:550 de Nu 1:46. Varões, sem contar os meninos (37). Uma anotação para indicar que apenas os adultos masculinos foram incluídos naquela cifra. Fica subentendido, naturalmente, que as mulheres não foram contadas. Uma mistura de gente (38). Ver Nu 11:4. Vários estrangeiros, não incluídos na "congregação de Israel", também saíram com os israelitas; contrastar com versículo 19. Grande multidão de gado (38). Nem todos os israelitas tinham sido obrigados a prestar trabalho escravo.

    >Êx 12:40

    Quatrocentos e trinta anos (40). Isso corresponde à cifra arredondada de 400 anos, em Gn 15:13-14. É natural ler as palavras, aqui e no livro de Gênesis, como a referir-se à duração do tempo de permanência no Egito; porém, a Septuaginta, Paulo (Gl 3:17), e a tradição rabínica contam os 430 anos a partir do tempo da promessa feita a Abraão, e, nesse caso, devemos entender a palavra "habitaram" (peregrinaram) como incluindo também o período anterior de peregrinação na terra de Canaã. Nenhum filho do estrangeiro (43). Não o ger do versículo 19, mas o estrangeiro não circuncidado, tais como o da "mistura de gente" (38,45). Conf. Cl 2:11. Mas todos, quer servos ou vizinhos, que estivessem dispostos a aceitar o Deus de Israel como seu próprio Deus, seriam bem recebidos e convidados para a festa da páscoa (44,48-49). Nem dela quebrareis osso (46). Ver Jo 19:33-43. Nada pode destruir o caráter completo de Cristo e daqueles que, n’Ele, são um com o Pai. Uma mesma lei... (49). O povo de Israel era o povo escolhido de Deus e também os mediadores de Sua salvação para com o mundo, mas Ele nunca tencionou que fossem uma raça exclusiva. Is 56:3-23 mostra quão aberta estava a porta para os outros, mesmo sob a antiga aliança.


    Dicionário

    Acontecer

    verbo transitivo indireto e intransitivo Ocorrer; ser ou se tornar real (num tempo ou espaço), casualmente ou como efeito de uma ação, de modo a alterar o sentido e afetar algo ou alguém: o evento acontecia na varanda do prédio; o amor simplesmente aconteceu.
    verbo intransitivo Dar-se uma situação ruim ou imprevisível: vai bebendo deste jeito e nem imagina o que vai te acontecer!
    Figurado Chamar a atenção ou ser alvo da atenção alheia; inspirar admiração ou ter sucesso: ele vivia querendo acontecer, mas não conseguia.
    Etimologia (origem da palavra acontecer). Do latim contigescere; contingere.

    suceder, ocorrer, dar-se, passar-se. – Quanto aos três primeiros, diz Bruns.: “Acontecer é termo genérico, aplicável a qualquer fato, previsto ou imprevisto, importante ou não. Geralmente, acontecer não relaciona o fato com outro anterior nem o atribui a determinada causa; não obstante, como termo genérico, não há dúvida que em tais casos seja bem empregado: aconteceu o que tínhamos previsto; aconteceu um desastre.” – Suceder é o mesmo que acontecer, mas encerra ideia de causa anterior. Dizendo – “aconteceu uma desgraça” – referimo-nos à desgraça em si, sem outra ideia acessória; dizendo “sucedeu uma desgraça” – apresentamos o fato como consequência de tal ou tal existência: “na perfuração dos túneis sucedem desgraças amiúde...” Ocorrer é o mesmo que suceder ou acontecer; emprega-se, porém, quando se quer dar a entender que do que sucede ou acontece se origina alguma consequência... – Dar-se é, aqui, um verbo que em todos os casos poderia substituir a qualquer dos três primeiros, significando o mesmo que acontecer, ou suceder, ou ocorrer. Dão-se às vezes desgraças que surpreendem os mais fortes ânimos. Deram-se acontecimentos extraordinários em Lisboa. Dizem que se deram naquele momento sucessos imprevistos. As ocorrências que se dão diariamente já não impressionam. – Passar-se está quase no mesmo caso: não é, porém, tão extensivo, e é de predicação mais precisa. Decerto que se não poderia dizer: “Passou-se uma catástrofe; passar-se-ia um desastre se não fora a nossa prudência”.

    Dia

    o ‘calor do dia’ (Mt 20:12) significa o tempo das nove horas, quando no oriente o sol resplandece vivamente no Céu. ‘Pela viração do dia’ (Gn 3:8) é justamente antes do sol posto. Antes do cativeiro, os judeus dividiam a noite em três vigílias: a primeira vigília durava até à meia-noite (Lm 2:19), a média ia da meia-noite até ao cantar do galo (Jz 7:19), e a da manhã prolongava-se até ao nascer do sol (Êx 14:24). No N.T., porém, há referências a quatro vigílias, divisão que os judeus receberam dos gregos e romanos: a primeira desde o crepúsculo até às nove horas (Mc 11:11Jo 20:19) – a segunda, desde as nove horas até à meia-noite (Mc 13:35) – a terceira, desde a meia-noite até às três da manhã (Mc 13:35) – e a quarta, desde as três horas até ao romper do dia (Jo 18:28). o dia achava-se dividido em doze partes (Jo 11:9). A hora terceira, a sexta, e a nona, eram consagradas à oração (Dn 6:10, At 2:15, e 3.1). Parte de um dia era equivalente nos cálculos ao dia todo (Mt 12:40). os judeus não tinham nomes especiais para os dias da semana, mas contavam-nos desde o sábado. Usa-se, também, a palavra ‘dia’, como significando dia de festa (os 7:5), e dia de ruína (18:20, e os 1:11). Deve ser notado que no cálculo da duração de um reinado, por exemplo, conta-se uma pequena parte do ano por um ano completo. E assim se um rei subia ao trono no último dia do ano, o dia seguinte era o princípio do segundo ano do seu reinado. (*veja Cronologia, Tempo, Ano.)

    Dia
    1) Período de 24 horas (Rm 8:36;
    v. HORAS).


    2) Tempo em que a terra está clara (Rm 13:12).


    3) O tempo de vida (Ex 20:12).


    4) Tempos (Fp 5:16, plural).


    Entre os índios e em geral no Oriente, a palavra que trasladamos por dia tem uma significação primitiva, que corresponde exatamente ao termo caldeu sare, revolução.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - O Velho Testamento

    [...] todo dia é também oportunidade de recomeçar, reaprender, instruir ou reerguer.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ceifa de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

    Cada dia é oportunidade de ascensão ao melhor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 58

    [...] cada dia é um ramo de bênçãos que o Senhor nos concede para nosso aperfeiçoamento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    No livro da existência, cada dia é uma página em branco que confiarás ao tempo, gravada com teus atos, palavras e pensamentos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Cada dia é nova oportunidade de orar, de servir e semear. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Cada dia é desafio sereno da Natureza, constrangendo-nos docemente à procura de amor e sabedoria, paz e elevação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Cada dia é a oportunidade desvendada à vitória pessoal, em cuja preparação falamos seguidamente de nós, perdendo-lhe o valor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Cada dia é um país de vinte e quatro províncias. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Cada dia é oportunidade de realizar o melhor. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] o dia que deixas passar, vazio e inútil, é, realmente, um tesouro perdido que não mais voltará.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Diante do tempo

    O dia e a noite constituem, para o homem, uma folha do livro da vida. A maior parte das vezes, a criatura escreve sozinha a página diária, com a tinta dos sentimentos que lhe são próprios, nas palavras, pensamentos, intenções e atos, e no verso, isto é, na reflexão noturna, ajudamo-la a retificar as lições e acertar as experiências, quando o Senhor no-lo permite.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Os Mensageiros• Pelo Espírito André Luiz• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 41

    [...] Cada dia é uma página que preencherás com as próprias mãos, no aprendizado imprescindível. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 31

    [...] O dia constitui o ensejo de concretizar as intenções que a matinal vigília nos sugere e que à noite balanceamos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 1, cap• 6


    Dia O oposto à noite, à qual segue (Lc 21:37; Jo 9:4). Também espaço temporal de 24 horas. Os romanos contavam o dia de meia-noite a meia-noite — prática que perdura entre nós —, enquanto os judeus contemporâneos de Jesus iniciavam o dia com o surgimento da lua, concluindo-o no dia seguinte pela tarde. Para designar um dia completo, costumava-se empregar a expressão “noite e dia” (Mc 4:27; 5,5; Lc 2:37).

    substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
    Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
    As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
    Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
    Época atual; atualidade: as notícias do dia.
    Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
    Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
    Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.

    substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
    Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
    As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
    Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
    Época atual; atualidade: as notícias do dia.
    Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
    Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
    Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.

    substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
    Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
    As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
    Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
    Época atual; atualidade: as notícias do dia.
    Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
    Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
    Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.

    substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
    Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
    As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
    Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
    Época atual; atualidade: as notícias do dia.
    Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
    Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
    Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.

    Egito

    substantivo masculino Designação da República Árabe do Egito localizada às margens do Rio Nilo, no continente Africano, sendo banhada tanto pelo Mar Vermelho quanto pelo Mediterrâneo.
    Etimologia (origem da palavra Egito). De egipto; do grego aígypto; pelo latim aegyptus.

    substantivo masculino Designação da República Árabe do Egito localizada às margens do Rio Nilo, no continente Africano, sendo banhada tanto pelo Mar Vermelho quanto pelo Mediterrâneo.
    Etimologia (origem da palavra Egito). De egipto; do grego aígypto; pelo latim aegyptus.

    do grego antigo "Aígyptos", que de acordo com Estrabão deriva de ("Aegeou yptios" - "a terra abaixo do Egeu). Isso se torna mais evidente na variação "Aeg'yptos". Alternativamente, deriva do nome egípcio para Memphis, significando "templo da alma de Ptah", uma das divindades egípcias.

    Por toda a história da Bíblia, desde que Abraão desceu ao Egito para ali habitar (Gn 12:10) por causa da grande fome que havia em Canaã, até àquele dia em que José, a um mandado do Senhor, se levantou às pressas, e, tomando de noite o menino e sua mãe (Mt 2:14), partiu para o Egito, achamos estarem em constante comunicação os israelitas e os egípcios. Na Sagrada Escritura o nome genérico do Egito é Mizraim: o Alto Egito é algumas vezes chamado Patros (Cp is 11:11Jr 44:1Ez 29:14 com Dt 2:23Jr 47:4Ez 30:14-16). Uma designação poética do Egito é Raabe (Sl 87:4-89.10 – is 51:9). (*veja Raabe.) Na sua parte física é o Egito limitado ao norte pelo mar Mediterrâneo – ao noroeste pelo ribeiro El-Aris (o rio do Egito em Nm 34. 5), a fronteira da Palestina, e pelo deserto sírio ou arábico até ao golfo de Suez, e deste ponto para o sul tem por limite a costa ocidental do mar Vermelho, ficando a oeste das terras egípcias o deserto da Líbia. Desde os tempos mais remotos têm sido marcados os seus limites meridionais nas cataratas de Assuã, a antiga Siene. o comprimento do Egito está em grande desproporção com a sua largura, visto que sendo aquele de 800 km, esta varia entre 8 km pouco mais ou menos (terra cultivável) e cerca de 130 km, que é toda a largura da fronteira marítima do Delta. A bem conhecida e afamada fertilidade do solo do Egito provinha, e ainda hoje provém, da fertilizadora influência das inundações anuais do rio Nilo, fato que já é notado no Dt (11.10 a 12), quando ali se faz referência ao sistema de cultivar as terras por meio da irrigação. A Palestina, diz-nos a mesma passagem, era um país regado pelas chuvas, ao passo que o Egito tinha de ser laboriosamente regado pelo próprio homem – porquanto neste pais as chuvas não são freqüentes, dependendo a fertilidade do solo da cheia anual do Nilo. E tira-se todo o proveito possível desta cheia, para a rega das terras, por meio de canais e abertura de regos. Fazer canais e limpá-los era uma das formas da ‘dura servidão, em barro e em tijolos’ (Êx 1:14), com que eram amarguradas as vidas dos israelitas no Egito. Não somente dependiam das cheias do Nilo a prosperidade, as riquezas e a fertilidade do Egito, mas também a sua própria existência é devida à mesma causa. o limo é trazido nas correntes que descem das montanhas e planaltos da Abissínia e de sítios que estão muito para o interior da África, e durante as inundações anuais deposita-se ele nas terras. No período das cheias, todo o país parece um conjunto de lagos, canais, reservatórios, estando tudo isto separado por diques e estradas alteadas. E não é tanto a saturação do solo, como o que nele se deposita, que produz tão largas colheitas. Logo que baixam as águas, começa a lavoura. A semente é lançada no chão umedecido, ou mesmo sobre a água que ainda cobre um pouco a terra, e sob a ação do quentíssimo sol aparecem com tal rapidez a vegetação e os frutos que se pode fazer uma série de colheitas. A transformada aparência do país em virtude das cheias anuais é simplesmente assustadora. o que era seco deserto de areia e pó converte-se, num curto espaço de tempo, em belos campos cobertos de verdura. Tão inteiramente estavam os egípcios dependentes do rio Nilo, que eles o adoravam, prestando-lhe honras divinas, como sendo o primeiro de todos os seus deuses. Foi este culto pelo seu rio que tornou terrivelmente impressionante a praga das rãs e a da conversão das águas em sangue (Êx 7:15-25 – 8.1 a 15). o Egito, nas suas divisões políticas, achava-se dividido, desde tempos muito remotos, em nomos, ou distritos. Estes eram, outrora, praticamente reinos separados, sujeitos a um supremo governador, contando-se primitivamente trinta e seis, tendo cada um deles os seus especiais objetos de culto. Estes nomos foram diminuindo em número até que, no tempo de isaías, não havia, provavelmente, mais do que dois. Somente duas das divisões se acham mencionadas na Sagrada Escritura, Patros e Caftor. Com respeito a uma certa divisão, a terra de Gósen, era, pelo que se dizia, uma das mais ricas terras de pastagem do Baixo Egito. A significação do nome é desconhecida, mas talvez seja derivado de Guse, palavra árabe que significa ‘o coração’, querendo dizer o que é escolhido, ou o que é precioso (Gn 45:18 – e 47.11). Foi esta a província que José escolheu para ali estabelecer os seus parentes. Gósen ficava entre o braço mais oriental do Nilo, e a Palestina, e a Arábia. Fazia parte do distrito de Heliópolis, do qual era capital a notável om das Escrituras. (Vejam-se Gósen, e om.) Como era de esperar num país tão populoso como o Egito, havia muitas cidades, grandes e prósperas, dentro dos seus limites. Pouco sabemos das mais antigas povoações, a não ser o que tem sido respigado nos monumentos e inscrições dispersos. Tebas, uma das mais notáveis dessas cidades, era a antiga capital do Egito. Diz-se que esta famosa cidade foi edificada por Mizraim, filho de Cão, e neto de Noé. Foi também chamada Nô (Ez 30:14), Nô-Amom, e Dióspolis. Estava situada nas margens do Nilo, e era a sede do culto prestado ao deus Amom, achando-se enriquecida de magníficos templos e outros edifícios públicos. Quão grandiosa e forte era a cidade de Tebas, atesta-o a História, e a Sagrada Escritura o confirma (Na 3.8 a 10), quando a compara com Nínive, mas dando-lhe preeminência sobre essa cidade (*veja Nô). outras importantes cidades eram Zoã (Sl 78:12) – om, ou Heliópolis (Gn 41:45) – Pitom e Ramessés (Êx 1:11) – Sim (Ez 30:15) – Pi-Besete ou Bubastes (Ez 30:17) – Tafnes, ou Hanes (Jr 43:8is 30:4) – Migdol (Jr 46:14) – Mênfis ou Nofe, cuja riqueza e fama são atestadas por antigos escritores, que chegaram a marcar-lhe um lugar superior ao de Tebas, sendo ela a maior cidade dos Faraós, a mais bem conhecida dos hebreus, com grande número de referências na Bíblia – Seveno (Ez 29:10) – e Alexandria. os egípcios já haviam alcançado um alto grau de prosperidade, quanto à vida luxuosa e aos seus costumes num tempo em que todo o mundo ocidental se achava ainda envolto no barbarismo, antes mesmo da fundação de Cartago, Atenas e Roma. o seu sistema de governo era uma monarquia, que

    Egito 1. País situado no nordeste da África. É também chamado de CAM (Sl 105:23). Suas terras são percorridas pelo maior rio do mundo, o Nilo. Foi um império poderoso no tempo do AT. Os hebreus viveram ali e ali foram escravizados, sendo libertados por intermédio de Moisés (Gn 46—Êx 19). A nação israelita sempre manteve contato com o Egito. Salomão se casou com a filha do FARAÓ (1Rs 3:1). V. o mapa O EGITO E O SINAI.

    2. MAR DO EGITO. V. VERMELHO, MAR (Is 11:15).


    Egito Nação onde os pais de Jesus se refugiaram (Mt 2:13-19), a fim de salvá-lo das ameaças de Herodes. O Talmude cita também a notícia de uma estada de Jesus nesse país, relacionando-a com a realização de seus milagres, os quais atribui à feitiçaria.

    Filhós

    substantivo masculino e feminino [Popular] Filhó. (Pl.: filhoses.).

    Israel

    Israel Nome que Jacó recebeu após lutar com Deus — como hipóstase — em Jaboc (Gn 32:29). Derivado da raiz “sará” (lutar, governar), contém o significado de vitória e pode ser traduzido como “aquele que lutou com Deus” ou “o adversário de Deus”. Mais tarde o nome se estenderia aos descendentes de Jacó (Ex 1:9) e, com a divisão do povo de Israel após a morte de Salomão, passou a designar a monarquia do Reino do Norte, formada pela totalidade das tribos exceto a de Judá e Levi, e destruída pela Assíria em 721 a.C. A palavra designa também o território que Deus prometeu aos patriarcas e aos seus descendentes (Gn 13:14-17; 15,18; 17,18; 26,3-4; 28,13 35:12-48,3-4; 1Sm 13:19).

    Após a derrota de Bar Kojba em 135 d.C., os romanos passaram a chamar esse território de Palestina, com a intenção de ridicularizar os judeus, recordando-lhes os filisteus, desaparecidos há muito tempo. Pelos evangelhos, compreende-se que a Igreja, formada por judeus e gentios que creram em Jesus, é o Novo Israel.

    Y. Kaufmann, o. c.; m. Noth, Historia...; J. Bright, o. c.; S. Hermann, o. c.; f. f. Bruce, Israel y las naciones, Madri 1979; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...


    Israel [O Que Luta com Deus] -

    1) Nome dado por Deus a Jacó (Gn 32:28)

    2) Nome do povo composto das 12 tribos descendentes de Jacó (Ex 3:16).

    3) Nome das dez tribos que compuseram o Reino do Norte, em contraposição ao Reino do Sul, chamado de Judá (1Rs 14:19);
    v. o mapa OS REINOS DE ISRAEL E DE JUDÁ).

    4) Designação de todo o povo de Deus, a Igreja (Gl 6:16).

    Luta com Deus. Foi este o novo nome dado a Jacó, quando ele pedia uma bênção depois de ter lutado com o Anjo do Senhor em Maanaim (Gn 32:28os 12:4). Depois é usado alternadamente com Jacó, embora menos freqüentemente. o nome era, primeiramente, empregado para designar a família deste patriarca, mas depois, libertando-se os hebreus da escravidão egípcia, aplicava-se de modo genérico ao povo das doze tribos (Êx 3:16). Mais tarde, porém, achamos a tribo de Judá excluída da nação de israel (1 Sm 11.8 – 1 Rs 12,16) a qual, desde que as tribos se revoltaram contra Roboão, se tornou o reino do Norte, constituindo o reino do Sul as tribos de Judá e Benjamim, com partes de Dã e Simeão. E isto foi assim até à volta do cativeiro. os que voltaram à sua pátria tomaram de novo o nome de israel, embora fosse um fato serem judeus a maior parte deles. Nos tempos do N.T. o povo de todas as tribos era geralmente conhecido pelo nome de judeus.

    Nome dado a Jacó depois que “lutou com Deus” em Peniel (Gn 32:28-31). Veja Jacó.


    substantivo masculino Designação do Estado de Israel, localizado no Oriente Médio, reconhecido oficialmente em 1948, sendo também conhecido como Estado Judeu e Democrático.
    Por Extensão Significado do nome em hebraico: "o homem que vê Deus".
    Etimologia (origem da palavra Israel). Do latim Isráél; do grego Israêl; pelo hebraico Yisraél.

    substantivo masculino Designação do Estado de Israel, localizado no Oriente Médio, reconhecido oficialmente em 1948, sendo também conhecido como Estado Judeu e Democrático.
    Por Extensão Significado do nome em hebraico: "o homem que vê Deus".
    Etimologia (origem da palavra Israel). Do latim Isráél; do grego Israêl; pelo hebraico Yisraél.

    Mesmo

    adjetivo Exprime semelhança, identidade, paridade: eles têm o mesmo gosto.
    O próprio, não outro (colocado imediatamente depois de substantivo ou pronome pessoal): Ricardo mesmo me abriu a porta; uma poesia de Fernando Pessoa, ele mesmo.
    Utilizado de modo reflexivo; nominalmente: na maioria das vezes analisava, criticava-se a si mesmo.
    Que possui a mesma origem: nasceram na mesma região.
    Imediatamente referido: começou a trabalhar em 2000, e nesse mesmo ano foi expulso de casa.
    substantivo masculino Que ocorre da mesma forma; a mesma coisa e/ou pessoa: naquele lugar sempre acontece o mesmo; ela nunca vai mudar, vai sempre ser a mesma.
    conjunção Apesar de; embora: mesmo sendo pobre, nunca desistiu de sonhar.
    advérbio De modo exato; exatamente, justamente: pusemos o livro mesmo aqui.
    De maneira segura; em que há certeza: sem sombra de dúvida: os pastores tiveram mesmo a visão de Nossa Senhora!
    Ainda, até: chegaram mesmo a negar-me o cumprimento.
    locução conjuntiva Mesmo que, ainda que, conquanto: sairei, mesmo que não queiram.
    locução adverbial Na mesma, sem mudança de situação apesar da ocorrência de fato novo: sua explicação me deixou na mesma.
    Etimologia (origem da palavra mesmo). Do latim metipsimus.

    Segundo

    numeral Numa série, indica ou ocupa a posição correspondente ao número dois.
    adjetivo De qualidade inferior ou menos importante; secundário: artigos de segunda ordem.
    Que apresenta semelhanças de um modelo, tipo ou versão anterior; rival, cópia: atriz se acha a segunda Fernanda Montenegro.
    Que pode se repetir posteriormente; novo: segunda chance.
    Cuja importância está condicionada a algo ou alguém melhor: é a segunda melhor aluna.
    [Música] Que, num canto ou ao reproduzir um instrumento musical, produz sons graves: segunda voz.
    substantivo masculino Algo ou alguém que está na segunda posição: não gosto de ser o segundo em minhas competições.
    Curto espaço de tempo: já chego num segundo!
    [Esporte] Pessoa que presta auxílio ou ajuda o boxeador.
    [Geometria] Medida do ângulo plano expressa por 1/60 do minuto, sendo simbolizada por .
    [Física] Medida de tempo que, no Sistema Internacional de Unidades, tem a duração de 9.192.631.770 períodos de radiação, sendo simbolizada por s.
    Etimologia (origem da palavra segundo). Do latim secundum, “que ocupa a posição dois”.
    preposição Em conformidade com; de acordo com; conforme: segundo o juiz, o goleiro é realmente culpado.
    conjunção Introduz uma oração que expressa subordinação, e conformidade com o que foi expresso pela oração principal: segundo vi, este ano teremos ainda mais problemas climatéricos.
    Introduz uma oração que expressa subordinação, indicando proporcionalidade em relação à oração principal; à medida que: segundo o contar dos dias, ia ficando ainda mais inteligente.
    Etimologia (origem da palavra segundo). Do latim secundum, do verbo segundar.
    advérbio De modo a ocupar o segundo lugar.
    Etimologia (origem da palavra segundo). Do latim secundo.

    hebraico: o segundo

    (Lat. “segundo”). Junto com Aristarco, Segundo era um cristão da igreja em Tessalônica que se uniu a Paulo em sua última jornada pela Grécia e finalmente de volta a Jerusalém. Ao que parece foi um dos representantes daquela igreja que levou os donativos coletados para os pobres em Jerusalém (At 20:4).


    Senhor

    Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn 2:47; 5,23). Em ambos os casos, a Septuaginta traduziu “mar” por “kyrios” (Senhor, em grego). Nos textos de Elefantina, “mar” volta a aparecer como título divino (pp. 30 e 37). A. Vincent ressaltou que este conteúdo conceitual já se verificava no séc. IX a.C. Em escritos mais tardios, “mar” continua sendo uma designação de Deus, como se vê em Rosh ha-shanah 4a; Ber 6a; Git 88a; Sanh 38a; Eruv 75a; Sab 22a; Ket 2a; Baba Bat 134a etc.

    Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt 7:21-23; Jo 13:13) e nele insere referências à sua preexistência e divindade (Mt 22:43-45; Mc 12:35-37; Lc 20:41-44 com o Sl 110:1). Assim foi também no cristianismo posterior, em que o título “Kyrios” (Senhor) aplicado a Jesus é idêntico ao empregado para referir-se a Deus (At 2:39; 3,22; 4,26 etc.); vai além de um simples título honorífico (At 4:33; 8,16; 10,36; 11,16-17; Jc 1:1 etc.); supõe uma fórmula cúltica própria da divindade (At 7:59-60; Jc 2:1); assim Estêvão se dirige ao Senhor Jesus no momento de sua morte, o autor do Apocalipse dirige a ele suas súplicas e Tiago acrescenta-lhe o qualificativo “de glória” que, na verdade, era aplicado somente ao próprio YHVH (Is 42:8). Tudo isso permite ver como se atribuíam sistematicamente a Jesus citações veterotestamentárias que originalmente se referiam a YHVH (At 2:20ss.com Jl 3:1-5).

    Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt 10:17 e referente a YHVH) é aplicada a Jesus e implica uma clara identificação do mesmo com o Deus do Antigo Testamento (Ap 7:14; 19,16). Tanto as fontes judeu-cristãs (1Pe 1:25; 2Pe 1:1; 3,10; Hc 1:10 etc.) como as paulinas (Rm 5:1; 8,39; 14,4-8; 1Co 4:5; 8,5-6; 1Ts 4:5; 2Ts 2:1ss. etc.) confirmam essas assertivas.

    W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...


    Senhor
    1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl 97:5; Rm 14:4-8). No NT, “Senhor” é usado tanto para Deus, o Pai, como para Deus, o Filho, sendo às vezes impossível afirmar com certeza de qual dos dois se está falando.


    2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex 3:14; 6.3). Seguindo o costume que começou com a SEPTUAGINTA, a grande maioria das traduções modernas usa “Senhor” como equivalente de ????, YHVH (JAVÉ). A RA e a NTLH hoje escrevem “SENHOR”. A forma JAVÉ é a mais aceita entre os eruditos. A forma JEOVÁ (JEHOVAH), que só aparece a partir de 1518, não é recomendável por ser híbrida, isto é, consta da mistura das consoantes de ????, YHVH, (o Eterno) com as vogais de ???????, ADONAI (Senhor).


    [...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho


    o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js 13:3, e freqüentemente em Juizes e Samuel, representa um título nativo dos governadores dos filisteus, não se sabendo coisa alguma a respeito do seu poder. o uso de ‘Senhor’ (kurios), no N.T., é interessante, embora seja muitas vezes de caráter ambíguo. Nas citações do A.T., significa geralmente Jeová, e é também clara a significaçãoem outros lugares (*vejag. Mt 1:20). Mas, fora estas citações, há muitas vezes dúvidas sobre se a referência é a Deus como tal (certamente Mc 5:19), ou ao Salvador, como Senhor e Mestre. Neste último caso há exemplos do seu emprego, passando por todas as gradações: porquanto é reconhecido Jesus, ou como Senhor e Mestre no mais alto sentido (Mt 15:22 – e geralmente nas epístolas – *veja 1 Co 12.3), ou como doutrinador de grande distinção (Mt 8:21 – 21.3), ou ainda como pessoa digna de todo o respeito (Mt 8:6). Deve-se observar que kurios, termo grego equivalente ao latim “dominus”, era o título dado ao imperador romano em todas as terras orientais, em volta do Mediterrâneo. E isto serve para explicar o fato de aplicarem os cristãos ao Salvador esse título, querendo eles, com isso, acentuar na sua mente e na das pessoas que os rodeavam a existência de um império maior mesmo que o de César. Com efeito, o contraste entre o chefe supremo do império romano e Aquele que é o Senhor de todos, parece apoiar muitos dos ensinamentos do N.T. Algumas vezes se usa o termo ‘Senhor’ (Lc 2:29At 4:24, etc.) como tradução de despõtes, que significa ‘dono, amo’, sugerindo, quando se emprega a respeito dos homens, que ao absoluto direito de propriedade no mundo antigo estava inerente uma verdadeira irresponsabilidade. (*veja Escravidão.)

    substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.
    História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
    Pessoa nobre, de alta consideração.
    Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
    Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
    Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
    Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
    Pessoa distinta: senhor da sociedade.
    Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
    Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
    Antigo O marido em relação à esposa.
    adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
    Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.

    Terra

    substantivo feminino Geografia Planeta do sistema solar habitado pela espécie humana e por outros seres vivos, está situado na 5ia Láctea e, dentre todos os outros planetas, é o único que possui características favoráveis à vida.
    Camada superficial do globo em que nascem as plantas, por oposição à superfície líquida: os frutos da terra.
    Terreno, com relação à sua natureza: terra fértil.
    País de nascimento; pátria: morrer em terra estrangeira.
    Qualquer lugar, localidade; território, região: não conheço aquela terra.
    Figurado Lugar onde pessoas estão sepultadas; cemitério: repousar em terra sagrada.
    Pó de terra seca no ar; poeira: estou com o rosto cheio de terra.
    [Artes] Diz-se de um estilo de dança em que se dá especial importância aos passos executados ao rés do solo ou sobre as pontas dos pés; opõe-se à dança de elevação, que usa os grandes saltos.
    [Gráficas] Pigmento usado na feitura de tintas, ou as tintas preparadas com esse pigmento.
    expressão Beijar a terra. Cair ao chão: o lutador beijou a terra entes da hora.
    Linha de terra. Em geometria descritiva, interseção do plano horizontal e do vertical de projeção.
    Terra de Siena. Ocre pardo usado em pintura.
    Terra vegetal. Parte do solo misturada com humo, próprio para plantação.
    Terra Santa. Região situada entre o rio Jordão e o mar mediterrâneo; Palestina.
    Etimologia (origem da palavra terra). Do latim terra.

    substantivo feminino Geografia Planeta do sistema solar habitado pela espécie humana e por outros seres vivos, está situado na 5ia Láctea e, dentre todos os outros planetas, é o único que possui características favoráveis à vida.
    Camada superficial do globo em que nascem as plantas, por oposição à superfície líquida: os frutos da terra.
    Terreno, com relação à sua natureza: terra fértil.
    País de nascimento; pátria: morrer em terra estrangeira.
    Qualquer lugar, localidade; território, região: não conheço aquela terra.
    Figurado Lugar onde pessoas estão sepultadas; cemitério: repousar em terra sagrada.
    Pó de terra seca no ar; poeira: estou com o rosto cheio de terra.
    [Artes] Diz-se de um estilo de dança em que se dá especial importância aos passos executados ao rés do solo ou sobre as pontas dos pés; opõe-se à dança de elevação, que usa os grandes saltos.
    [Gráficas] Pigmento usado na feitura de tintas, ou as tintas preparadas com esse pigmento.
    expressão Beijar a terra. Cair ao chão: o lutador beijou a terra entes da hora.
    Linha de terra. Em geometria descritiva, interseção do plano horizontal e do vertical de projeção.
    Terra de Siena. Ocre pardo usado em pintura.
    Terra vegetal. Parte do solo misturada com humo, próprio para plantação.
    Terra Santa. Região situada entre o rio Jordão e o mar mediterrâneo; Palestina.
    Etimologia (origem da palavra terra). Do latim terra.

    os hebreus tinham vários nomes para terra, especialmente Adama e Eretz. Adama, isto é a terra vermelha (Gn 1:25), denota, muitas vezes, terra arável (Gn 4:2). o termo é, também, empregado a respeito de um país, especialmente a Palestina (Gn 47:19Zc 2:12). Quando Naamã pediu uma carga de terra que dois mulos pudessem levar (2 Rs 5.17), ele foi influenciado pela idéia pagã de que o Senhor era um deus local, podendo apenas ser adorado com proveito no seu nativo solo. Eretz é a terra em oposição ao céu, ou a terra seca como distinta do mar (Gn 1:1-10). A palavra é, também, aplicada a toda a terra (Gn 18:18), ou a qualquer divisão dela (Gn 21:32), e mesmo ao chão que uma pessoa pisa (Gn 33:3). A frase ‘profundezas da terra’ (is 44:23) significa literalmente os vales, os profundos recessos, como as cavernas e subterrâneos, e figuradamente a sepultura. No N.T., além do termo vulgar ‘terra’, que corresponde às várias significações já apresentadas, há uma palavra especial que significa ‘ terra habitada’ (Lc 4:5Rm 10:18 – etc.), usando-se esta expressão de um modo especial a respeito do império Romano. Terra, num sentido moral, é oposta ao que é celestial e espiritual (*veja Jo 3:31 – 1 Co 15.47 a 49 – Tg 3:15, etc.).

    terreno, solo, campo. – Terra sugere ideia das qualidades, das propriedades da massa natural e sólida que enche ou cobre uma parte qualquer da superfície da terra. – Terreno refere-se, não só à quantidade, ou à extensão da superfície, como ao destino que se lhe vai dar, ou ao uso a que se adapta. – Solo dá ideia geral de assento ou fundamento, e designa a superfície da terra, ou o terreno que se lavra, ou onde se levanta alguma construção. – Campo é solo onde trabalha, terreno de cultura, ou mesmo já lavrado. Naquela província há terras magníficas para o café; dispomos apenas de um estreito terreno onde mal há espaço para algumas leiras e um casebre; construiu o monumento em solo firme, ou lançou a semente em solo ingrato; os campos já florescem; temos aqui as alegrias da vida do campo.

    [...] berço de criaturas cuja fraqueza as asas da Divina Providência protege, nova corda colocada na harpa infinita e que, no lugar que ocupa, tem de vibrar no concerto universal dos mundos.
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6, it• 23

    O nosso mundo pode ser considerado, ao mesmo tempo, como escola de Espíritos pouco adiantados e cárcere de Espíritos criminosos. Os males da nossa Humanidade são a conseqüência da inferioridade moral da maioria dos Espíritos que a formam. Pelo contato de seus vícios, eles se infelicitam reciprocamente e punem-se uns aos outros.
    Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3, it• 132

    Disse Kardec, alhures, que a Terra é um misto de escola, presídio e hospital, cuja população se constitui, portanto, de homens incipientes, pouco evolvidos, aspirantes ao aprendizado das Leis Naturais; ou inveterados no mal, banidos, para esta colônia correcional, de outros planetas, onde vigem condições sociais mais elevadas; ou enfermos da alma, necessitados de expungirem suas mazelas através de provações mais ou menos dolorosas e aflitivas.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça

    [...] é oficina de trabalho, de estudo e de realizações, onde nos cumpre burilar nossas almas. [...]
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Sede perfeitos

    [...] é o calvário dos justos, mas é também a escola do heroísmo, da virtude e do gênio; é o vestíbulo dos mundos felizes, onde todas as penas aqui passadas, todos os sacrifícios feitos nos preparam compensadoras alegrias. [...] A Terra é um degrau para subir-se aos céus.
    Referencia: DENIS, Léon• Joana d’Arc médium• Trad• de Guillon Ribeiro• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 11

    O mundo, com os seus múltiplos departamentos educativos, é escola onde o exercício, a repetição, a dor e o contraste são mestres que falam claro a todos aqueles que não temam as surpresas, aflições, feridas e martírios da ascese. [...]
    Referencia: EVANGELIZAÇÃO: fundamentos da evangelização espírita da infância e da juventude (O que é?)• Rio de Janeiro: FEB, 1987• -

    [...] A Terra é um mundo de expiações e provas, já em fase de transição para se tornar um mundo de regeneração.
    Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4

    [...] o Planeta terrestre é o grande barco navegando no cosmo, sacudido, a cada instante, pelas tempestades morais dos seus habitantes, que lhe parecem ameaçar o equilíbrio, a todos arrastando na direção de calamidades inomináveis. Por esta razão, periodicamente missionários e mestres incomuns mergulharam no corpo com a mente alerta, a fim de ensinarem comportamento de calma e de compaixão, de amor e de misericórdia, reunindo os aflitos em sua volta e os orientando para sobreviverem às borrascas sucessivas que prosseguem ameaçadoras.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente

    Quando o homem ora, anseia partir da Terra, mas compreende, também, que ela é sua mãe generosa, berço do seu progresso e local da sua aprendizagem. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1

    Assim se compreende porque a Terra é mundo de “provas e expiações”, considerando-se que os Espíritos que nela habitam estagiam na sua grande generalidade em faixas iniciais, inferiores, portanto, da evolução.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pensamento e perispírito

    Apesar de ainda se apresentar como planeta de provas e expiações, a Terra é uma escola de bênçãos, onde aprendemos a desenvolver as aptidões e a aprimorar os valores excelentes dos sentimentos; é também oficina de reparos e correções, com recursos hospitalares à disposição dos pacientes que lhes chegam à economia social. Sem dúvida, é também cárcere para os rebeldes e os violentos, que expungem o desequilíbrio em processo de imobilidade, de alucinação, de limites, resgatando as graves ocorrências que fomentaram e praticaram perturbando-lhe a ordem e a paz.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Trilhas da libertação• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Cilada perversa

    O mundo conturbado é hospital que alberga almas que sofrem anemia de amor, requisitando as vitaminas do entendimento e da compreensão, da paciência e da renúncia, a fim de que entendimento e compreensão, paciência e renúncia sejam os sinais de uma vida nova, a bem de todos.
    Referencia: JACINTHO, Roque• Intimidade• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Hospital

    [...] É um astro, como Vênus, como seus irmãos, e vagueia nos céus com a velocidade de 651.000 léguas por dia. Assim, estamos atualmente no céu, estivemos sempre e dele jamais poderemos sair. Ninguém mais ousa negar este fato incontestável, mas o receio da destruição de vários preconceitos faz que muitos tomem o partido de não refletir nele. A Terra é velha, muito velha, pois que sua idade se conta por milhões e milhões de anos. Porém, malgrado a tal anciania, está ainda em pleno frescor e, quando lhe sucedesse perecer daqui a quatrocentos ou quinhentos mil anos, o seu desaparecimento não seria, para o conjunto do Universo, mais que insignificante acidente.
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 4a efusão

    [...] Por se achar mais distante do sol da perfeição, o nosso mundozinho é mais obscuro e a ignorância nele resiste melhor à luz. As más paixões têm aí maior império e mais vítimas fazem, porque a sua Humanidade ainda se encontra em estado de simples esboço. É um lugar de trabalho, de expiação, onde cada um se desbasta, se purifica, a fim de dar alguns passos para a felicidade. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 8a efusão

    [...] A Terra tem que ser um purgatório, porque a nossa existência, pelo menos para a maioria, tem que ser uma expiação. Se nos vemos metidos neste cárcere, é que somos culpados, pois, do contrário, a ele não teríamos vindo, ou dele já houvéramos saído. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 28a efusão

    Nossa morada terrestre é um lugar de trabalho, onde vimos perder um pouco da nossa ignorância original e elevar nossos conhecimentos. [...]
    Referencia: MENEZES, Adolfo Bezerra de• Uma carta de Bezerra de Menezes• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• -

    [...] é a escola onde o espírito aprende as suas lições ao palmilhar o longuíssimo caminho que o leva à perfeição. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 23

    [...] o mundo, para muitos, é uma penitenciária; para outros, um hospital, e, para um número assaz reduzido, uma escola.
    Referencia: Ó, Fernando do• Alguém chorou por mim• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

    [...] casa de Deus, na específica destinação de Educandário Recuperatório, sem qualquer fator intrínseco a impedir a libertação do homem, ou a desviá-lo de seu roteiro ascensional.
    Referencia: Ó, Fernando do• Uma luz no meu caminho• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 1

    [...] é uma estação de inverno, onde o Espírito vem preparar-se para a primavera do céu!
    Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pref•

    Feito o planeta – Terra – nós vemos nele o paraíso, o inferno e o purgatório.O paraíso para os Espíritos que, emigra-dos de mundos inferiores, encontram naTerra, podemos dizer, o seu oásis.O inferno para os que, já tendo possuí-do mundos superiores ao planeta Terra,pelo seu orgulho, pelas suas rebeldias, pelos seus pecados originais a ele desceram para sofrerem provações, para ressurgirem de novo no paraíso perdido. O purgatório para os Espíritos em transição, aqueles que, tendo atingido um grau de perfectibilidade, tornaram-se aptos para guias da Humanidade.
    Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    Antes de tudo, recorda-se de que o nosso planeta é uma morada muito inferior, o laboratório em que desabrocham as almas ainda novas nas aspirações confusas e paixões desordenadas. [...]
    Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - O Espiritismo e a guerra

    O mundo é uma escola de proporções gigantescas, cada professor tem a sua classe, cada um de nós tem a sua assembléia.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Colegas invisíveis

    A Terra é o campo de ação onde nosso espírito vem exercer sua atividade. [...]
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Por que malsinar o mundo?

    [...] é valiosa arena de serviço espiritual, assim como um filtro em que a alma se purifica, pouco a pouco, no curso dos milênios, acendrando qualidades divinas para a ascensão à glória celeste. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 1

    A Terra inteira é um templo / Aberto à inspiração / Que verte das Alturas [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia da espiritualidade• Pelo Espírito Maria Dolores• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1985• - cap• 4

    A Terra é a escola abençoada, onde aplicamos todos os elevados conhecimentos adquiridos no Infinito. É nesse vasto campo experimental que devemos aprender a ciência do bem e aliá-la à sua divina prática. Nos nevoeiros da carne, todas as trevas serão desfeitas pelos nossos próprios esforços individuais; dentro delas, o nosso espírito andará esquecido de seu passado obscuro, para que todas as nossas iniciativas se valorizem. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 10

    A Terra é uma grande e abençoada escola, em cujas classes e cursos nos matriculamos, solicitando – quando já possuímos a graça do conhecimento – as lições necessárias à nossa sublimação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 53

    O mundo atual é a semente do mundo paradisíaco do futuro. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Crônicas de além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1986• - cap• 25

    Servidores do Cristo, orai de sentinela! / Eis que o mundo sangrando é campo de batalha, / Onde a treva infeliz se distende e trabalha / O coração sem Deus, que em sombra se enregela.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    No macrocosmo, a casa planetária, onde evolvem os homens terrestres, é um simples departamento de nosso sistema solar que, por sua vez, é modesto conjunto de vida no rio de sóis da Via-Láctea.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    No mundo terrestre – bendita escola multimilenária do nosso aperfeiçoamento espiritual – tudo é exercício, experimentação e trabalho intenso.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O orbe inteiro, por enquanto, / Não passa de um hospital, / Onde se instrui cada um, / Onde aprende cada qual.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O mundo, com as suas lutas agigantadas, ásperas, é a sublime lavoura, em que nos compete exercer o dom de compreender e servir.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O mundo é uma escola vasta, cujas portas atravessamos, para a colheita de lições necessárias ao nosso aprimoramento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Apesar dos exemplos da humildade / Do teu amor a toda Humanidade / A Terra é o mundo amargo dos gemidos, / De tortura, de treva e impenitência.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A Terra é o nosso campo de ação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A Terra é a nossa grande casa de ensino. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A Terra é uma escola, onde conseguimos recapitular o pretérito mal vivido, repetindo lições necessárias ao nosso reajuste.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A Terra, em si mesma, é asilo de caridade em sua feição material.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A Terra é o campo de trabalho, em que Deus situou o berço, o lar, o templo e a escola.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A Terra é a Casa Divina, / Onde a luta nos ensina / A progredir e brilhar.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O mundo em que estagiamos é casa grande de treinamento espiritual, de lições rudes, de exercícios infindáveis.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é um grande magneto, governado pelas forças positivas do Sol. Toda matéria tangível representa uma condensação de energia dessas forças sobre o planeta e essa condensação se verifica debaixo da influência organizadora do princípio espiritual, preexistindo a todas as combinações químicas e moleculares. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Emmanuel: dissertações mediúnicas sobre importantes questões que preocupam a Humanidade• Pelo Espírito Emmanuel• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

    O mundo é caminho vasto de evolução e aprimoramento, onde transitam, ao teu lado, a ignorância e a fraqueza.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 71

    O mundo não é apenas a escola, mas também o hospital em que sanamos desequilíbrios recidivantes, nas reencarnações regenerativas, através do sofrimento e do suor, a funcionarem por medicação compulsória.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Doenças da alma

    O Universo é a projeção da mente divina e a Terra, qual a conheceis em seu conteúdo político e social, é produto da mente humana.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nos domínios da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    O mundo é uma ciclópica oficina de labores diversíssimos, onde cada indivíduo tem a sua parcela de trabalho, de acordo com os conhecimentos e aptidões morais adquiridos, trazendo, por isso, para cada tarefa, o cabedal apri morado em uma ou em muitas existências.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Novas mensagens• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - Antíteses da personalidade de Humberto de Campos

    A Terra é uma vasta oficina. Dentro dela operam os prepostos do Senhor, que podemos considerar como os orientadores técnicos da obra de aperfeiçoamento e redenção. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 39

    A Terra é um plano de experiências e resgates por vezes bastante penosos. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 338

    A Terra deve ser considerada escola de fraternidade para o aperfeiçoamento e regeneração dos Espíritos encarnados.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 347

    [...] é o caminho no qual a alma deve provar a experiência, testemunhar a fé, desenvolver as tendências superiores, conhecer o bem, aprender o melhor, enriquecer os dotes individuais.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 403

    O mundo em que vivemos é propriedade de Deus.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pai Nosso• Pelo Espírito Meimei• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Lembranças

    [...] é a vinha de Jesus. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29

    [...] é uma escola de iluminação, poder e triunfo, sempre que buscamos entender-lhe a grandiosa missão.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 33

    [...] abençoada escola de dor que conduz à alegria e de trabalho que encaminha para a felicidade com Jesus. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 28

    Não olvides que o mundo é um palácio de alegria onde a Bondade do Senhor se expressa jubilosa.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Alegria

    [...] é uma vasta oficina, onde poderemos consertar muita coisa, mas reconhecendo que os primeiros reparos são intrínsecos a nós mesmos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 1, cap• 6

    A Terra é também a grande universidade. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Do noticiarista desencarnado

    Salve planeta celeste, santuário de vida, celeiro das bênçãos de Deus! ...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 15

    A Terra é um magneto enorme, gigantesco aparelho cósmico em que fazemos, a pleno céu, nossa viagem evolutiva.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Roteiro• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8

    [...] é um santuário do Senhor, evolutindo em pleno Céu.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 12

    Agradece, cantando, a Terra que te abriga. / Ela é o seio de amor que te acolheu criança, / O berço que te trouxe a primeira esperança, / O campo, o monte, o vale, o solo e a fonte amiga...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 33

    [...] é o seio tépido da vida em que o princípio inteligente deve nascer, me drar, florir e amadurecer em energia consciente [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Evolução em dois mundos• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 13


    Tirar

    verbo transitivo direto e bitransitivo Extrair algo de algum lugar; extirpar: tirou as amígdalas; tirou as plantas do vaso.
    Puxar com muita força: os bois tiram o arado; tirou a cobertura do telhado.
    Diminuir do valor da conta corrente; ver o extrato bancário: tirar dinheiro do banco; tirar o extrato.
    Retirar algo de alguém; privar, perder: os problemas tiravam-lhe o sossego.
    Direcionar para outro caminho: tirar o carro da frente do caminhão.
    Comer alguma coisa: tirar um pedaço da torta.
    verbo transitivo direto Tirar a roupa, o sapato etc.; despir, descalçar: tirou a roupa e os sapatos.
    Arrancar algo do lugar onde estava; sacar, arrancar: tirou a espada.
    Alcançar como efeito; receber, colher: tirar os frutos do seu trabalho.
    Deixar como estava antes: tirar as manchas do tecido.
    Finalizar um curso: tirar o mestrado, o doutorado.
    Passar a possuir algo que não lhe pertence; roubar: tirar doces de crianças.
    Fazer a captação de fotos, imagens; fotografar: tirar fotos.
    Realizar a cópia de algo ou reproduzir algo a partir do original: tirar cópias de documentos.
    Fazer um convite de dança para alguém: tirar alguém para dançar.
    Deixar de ter um costume, hábito ou vício: tirar o álcool da sua vida.
    Estar sujeito a torturas, punições, castigos etc.: tirou a vida inteira pelo assassinato.
    Passar para o papel; transcrever: tirar uma letra de música.
    verbo bitransitivo Retirar, fazer sair de um lugar: tirou o objeto daquela mesa.
    Ser capaz de usar, de usufruir de algo: tirar proveito de uma situação.
    Fazer sair intensa e violentamente: o vento tirou as roupas do varal.
    Privar de; espoliar, usurpar: tirou-lhe a casa e tudo que tinha.
    Fazer desaparecer por completo; limpar, eliminar: tirar a sujeira do chão.
    Medir alguma coisa: tirar a temperatura da água.
    Entender por dedução, pelo raciocínio: tirar conclusões dos testemunhos.
    verbo bitransitivo e pronominal Mandar para longe: tirar alguém de uma festa; o policial me tirou do casamento.
    verbo transitivo indireto Assemelhar-se a; ter o mesmo aspecto, aparência: o sapato tira para o castanho.
    Ter uma tendência para; ser direcionado para: minha filha tira para as artes.
    verbo pronominal Sair-se de; livrar-se: tirou-se daquele lugar terrível.
    Desviar-se do caminho: a bicicleta tirou-se da estrada.
    Etimologia (origem da palavra tirar). Do latim tirare.

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    Êxodo 12: 51 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    E aconteceu naquele mesmo dia que o SENHOR tirou os filhos de Israel da terra do Egito, segundo os seus exércitos.
    Êxodo 12: 51 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    1446 a.C.
    H1121
    bên
    בֵּן
    crianças
    (children)
    Substantivo
    H1961
    hâyâh
    הָיָה
    era
    (was)
    Verbo
    H2088
    zeh
    זֶה
    Esse
    (This)
    Pronome
    H3068
    Yᵉhôvâh
    יְהֹוָה
    o Senhor
    (the LORD)
    Substantivo
    H3117
    yôwm
    יֹום
    dia
    (Day)
    Substantivo
    H3318
    yâtsâʼ
    יָצָא
    ir, vir para fora, sair, avançar
    (And brought forth)
    Verbo
    H3478
    Yisrâʼêl
    יִשְׂרָאֵל
    Israel
    (Israel)
    Substantivo
    H4714
    Mitsrayim
    מִצְרַיִם
    um território ao nordeste da África, adjacente à Palestina, no qual flui o Nilo
    (and Mizraim)
    Substantivo
    H5921
    ʻal
    עַל
    sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de,
    ([was] on)
    Prepostos
    H6106
    ʻetsem
    עֶצֶם
    osso, essência, substância
    (bone)
    Substantivo
    H6635
    tsâbâʼ
    צָבָא
    o que vai adiante, exército, guerra, arte da guerra, tropa
    (their vast array)
    Substantivo
    H776
    ʼerets
    אֶרֶץ
    a Terra
    (the earth)
    Substantivo
    H853
    ʼêth
    אֵת
    -
    ( - )
    Acusativo


    בֵּן


    (H1121)
    bên (bane)

    01121 בן ben

    procedente de 1129; DITAT - 254; n m

    1. filho, neto, criança, membro de um grupo
      1. filho, menino
      2. neto
      3. crianças (pl. - masculino e feminino)
      4. mocidade, jovens (pl.)
      5. novo (referindo-se a animais)
      6. filhos (como caracterização, i.e. filhos da injustiça [para homens injustos] ou filhos de Deus [para anjos])
      7. povo (de uma nação) (pl.)
      8. referindo-se a coisas sem vida, i.e. faíscas, estrelas, flechas (fig.)
      9. um membro de uma associação, ordem, classe

    הָיָה


    (H1961)
    hâyâh (haw-yaw)

    01961 היה hayah

    uma raiz primitiva [veja 1933]; DITAT - 491; v

    1. ser, tornar-se, vir a ser, existir, acontecer
      1. (Qal)
        1. ——
          1. acontecer, sair, ocorrer, tomar lugar, acontecer, vir a ser
          2. vir a acontecer, acontecer
        2. vir a existir, tornar-se
          1. erguer-se, aparecer, vir
          2. tornar-se
            1. tornar-se
            2. tornar-se como
            3. ser instituído, ser estabelecido
        3. ser, estar
          1. existir, estar em existência
          2. ficar, permanecer, continuar (com referência a lugar ou tempo)
          3. estar, ficar, estar em, estar situado (com referência a localidade)
          4. acompanhar, estar com
      2. (Nifal)
        1. ocorrer, vir a acontecer, ser feito, ser trazido
        2. estar pronto, estar concluído, ter ido

    זֶה


    (H2088)
    zeh (zeh)

    02088 זה zeh

    uma palavra primitiva; DITAT - 528; pron demons

    1. este, esta, isto, aqui, qual, este...aquele, esta...esta outra, tal
      1. (sozinho)
        1. este, esta, isto
        2. este...aquele, esta...esta outra, outra, outro
      2. (aposto ao subst)
        1. este, esta, isto
      3. (como predicado)
        1. este, esta, isto, tal
      4. (encliticamente)
        1. então
        2. quem, a quem
        3. como agora, o que agora
        4. o que agora
        5. pelo que
        6. eis aqui
        7. imediatamente
        8. agora, agora mesmo
      5. (poético)
        1. onde, qual, aqueles que
      6. (com prefixos)
        1. neste (lugar), então
        2. nestas condições, por este meio, com a condição que, por, através deste, por esta causa, desta maneira
        3. assim e assim
        4. como segue, coisas tais como estes, de acordo com, com efeito da mesma maneira, assim e assim
        5. daqui, portanto, por um lado...por outro lado
        6. por este motivo
        7. Apesar disso, qual, donde, como

    יְהֹוָה


    (H3068)
    Yᵉhôvâh (yeh-ho-vaw')

    03068 יהוה Y ehovaĥ

    procedente de 1961; DITAT - 484a; n pr de divindade Javé = “Aquele que existe”

    1. o nome próprio do único Deus verdadeiro
      1. nome impronunciável, a não ser com a vocalização de 136

    יֹום


    (H3117)
    yôwm (yome)

    03117 יום yowm

    procedente de uma raiz não utilizada significando ser quente; DITAT - 852; n m

    1. dia, tempo, ano
      1. dia (em oposição a noite)
      2. dia (período de 24 horas)
        1. como determinado pela tarde e pela manhã em Gênesis 1
        2. como uma divisão de tempo
          1. um dia de trabalho, jornada de um dia
      3. dias, período de vida (pl.)
      4. tempo, período (geral)
      5. ano
      6. referências temporais
        1. hoje
        2. ontem
        3. amanhã

    יָצָא


    (H3318)
    yâtsâʼ (yaw-tsaw')

    03318 יצא yatsa’

    uma raiz primitiva; DITAT - 893; v

    1. ir, vir para fora, sair, avançar
      1. (Qal)
        1. ir ou vir para fora ou adiante, ir embora
        2. avançar (para um lugar)
        3. ir adiante, continuar (para ou em direção a alguma coisa)
        4. vir ou ir adiante (com um propósito ou visando resultados)
        5. sair de
      2. (Hifil)
        1. fazer sair ou vir, trazer, liderar
        2. trazer
        3. guiar
        4. libertar
      3. (Hofal) ser trazido para fora ou para frente

    יִשְׂרָאֵל


    (H3478)
    Yisrâʼêl (yis-raw-ale')

    03478 ישראל Yisra’el

    procedente de 8280 e 410, grego 2474 Ισραηλ; n pr m

    Israel = “Deus prevalece”

    1. o segundo nome dado a Jacó por Deus depois de sua luta com o anjo em Peniel
    2. o nome dos descendentes e a nação dos descendentes de Jacó
      1. o nome da nação até a morte de Salomão e a divisão
      2. o nome usado e dado ao reino do norte que consistia das 10 tribos sob Jeroboão; o reino do sul era conhecido como Judá
      3. o nome da nação depois do retorno do exílio

    מִצְרַיִם


    (H4714)
    Mitsrayim (mits-rah'-yim)

    04714 מצרים Mitsrayim

    dual de 4693; DITAT - 1235;

    Egito ou Mizraim = “terra dos Cópticos” n pr loc

    1. um território ao nordeste da África, adjacente à Palestina, no qual flui o Nilo

      Egípcios = “dificuldades dobradas” adj

    2. os habitantes ou nativos do Egito

    עַל


    (H5921)
    ʻal (al)

    05921 על ̀al

    via de regra, o mesmo que 5920 usado como uma preposição (no sing. ou pl. freqüentemente com prefixo, ou como conjunção com uma partícula que lhe segue); DITAT - 1624p; prep

    1. sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de, em adição a, junto com, além de, acima, por cima, por, em direção a, para, contra
      1. sobre, com base em, pela razão de, por causa de, de acordo com, portanto, em favor de, por isso, a respeito de, para, com, a despeito de, em oposição a, concernente a, quanto a, considerando
      2. acima, além, por cima (referindo-se a excesso)
      3. acima, por cima (referindo-se a elevação ou preeminência)
      4. sobre, para, acima de, em, em adição a, junto com, com (referindo-se a adição)
      5. sobre (referindo-se a suspensão ou extensão)
      6. por, adjacente, próximo, perto, sobre, ao redor (referindo-se a contiguidade ou proximidade)
      7. abaixo sobre, sobre, por cima, de, acima de, pronto a, em relacão a, para, contra (com verbos de movimento)
      8. para (como um dativo) conj
    2. por causa de, porque, enquanto não, embora

    עֶצֶם


    (H6106)
    ʻetsem (eh'tsem)

    06106 עצם ̀etsem

    procedente de 6105; DITAT - 1673c; n. f.

    1. osso, essência, substância
      1. osso
        1. corpo, membros (do corpo), corpo externo
      2. osso (de animal)
      3. substância, o próprio ser

    צָבָא


    (H6635)
    tsâbâʼ (tsaw-baw')

    06635 צבא tsaba’ ou (fem.) צבאה ts eba’aĥ

    procedente de 6633, grego 4519 σαβαωθ; DITAT - 1865a,1865b; n. m.

    1. o que vai adiante, exército, guerra, arte da guerra, tropa
      1. exército, tropa
        1. tropa (de exército organizado)
        2. exército (de anjos)
        3. referindo-se ao sol, lua e estrelas
        4. referindo-se a toda a criação
      2. guerra, arte da guerra, serviço militar, sair para guerra
      3. serviço militar

    אֶרֶץ


    (H776)
    ʼerets (eh'-rets)

    0776 ארץ ’erets

    de uma raiz não utilizada provavelmente significando ser firme; DITAT - 167; n f

    1. terra
      1. terra
        1. toda terra (em oposição a uma parte)
        2. terra (como o contrário de céu)
        3. terra (habitantes)
      2. terra
        1. país, território
        2. distrito, região
        3. território tribal
        4. porção de terra
        5. terra de Canaã, Israel
        6. habitantes da terra
        7. Sheol, terra sem retorno, mundo (subterrâneo)
        8. cidade (-estado)
      3. solo, superfície da terra
        1. chão
        2. solo
      4. (em expressões)
        1. o povo da terra
        2. espaço ou distância do país (em medida de distância)
        3. planície ou superfície plana
        4. terra dos viventes
        5. limite(s) da terra
      5. (quase totalmente fora de uso)
        1. terras, países
          1. freqüentemente em contraste com Canaã

    אֵת


    (H853)
    ʼêth (ayth)

    0853 את ’eth

    aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida

    1. sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo