Enciclopédia de Êxodo 29:42-42

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

ex 29: 42

Versão Versículo
ARA Este será o holocausto contínuo por vossas gerações, à porta da tenda da congregação, perante o Senhor, onde vos encontrarei, para falar contigo ali.
ARC Este será o holocausto contínuo por vossas gerações, à porta da tenda da congregação, perante o Senhor, onde vos encontrarei para falar contigo ali.
TB Este será o holocausto contínuo, por vossas gerações, à entrada da tenda da revelação, diante de Jeová, onde virei a vós, para falar contigo ali.
HSB עֹלַ֤ת תָּמִיד֙ לְדֹרֹ֣תֵיכֶ֔ם פֶּ֥תַח אֹֽהֶל־ מוֹעֵ֖ד לִפְנֵ֣י יְהוָ֑ה אֲשֶׁ֨ר אִוָּעֵ֤ד לָכֶם֙ שָׁ֔מָּה לְדַבֵּ֥ר אֵלֶ֖יךָ שָֽׁם׃
BKJ Isto será uma oferta queimada contínua por vossas gerações à porta do tabernáculo da congregação diante do SENHOR, onde vos encontrarei, para ali falar contigo.
LTT Este será o holocausto continuo por vossas gerações, à porta da tenda da congregação, perante o SENHOR, onde vos encontrarei, para falar contigo ali.
BJ2 Este será o holocausto perpétuo por todas as vossas gerações, à entrada da Tenda da Reunião, diante de Iahweh, onde me comunicarei convosco,[h] para falar contigo.
VULG sacrificium est Domino, oblatione perpetua in generationes vestras, ad ostium tabernaculi testimonii coram Domino, ubi constituam ut loquar ad te.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Êxodo 29:42

Êxodo 25:22 E ali virei a ti e falarei contigo de cima do propiciatório, do meio dos dois querubins (que estão sobre a arca do Testemunho), tudo o que eu te ordenar para os filhos de Israel.

Apêndices

Os apêndices bíblicos são seções adicionais presentes em algumas edições da Bíblia que fornecem informações complementares sobre o texto bíblico. Esses apêndices podem incluir uma variedade de recursos, como tabelas cronológicas, listas de personagens, informações históricas e culturais, explicações de termos e conceitos, entre outros. Eles são projetados para ajudar os leitores a entender melhor o contexto e o significado das narrativas bíblicas, tornando-as mais acessíveis e compreensíveis.

O nome divino nas Escrituras Hebraicas

 Tetragrama nas letras hebraicas usadas antes do exílio em Babilônia

O nome divino em letras hebraicas antigas, usadas antes do exílio babilônico

 Tetragrama nas letras hebraicas usadas depois do exílio em Babilônia

O nome divino em letras hebraicas usadas após o exílio babilônico

O nome divino, representado pelas consoantes hebraicas יהוה, ocorre quase 7 mil vezes nas Escrituras Hebraicas. Nesta tradução, essas quatro letras, chamadas de Tetragrama, são vertidas como “Jeová”. Esse é de longe o nome que mais aparece na Bíblia. Embora os escritores inspirados se refiram a Deus usando muitos títulos e termos descritivos, como “Todo-Poderoso”, “Altíssimo” e “Senhor”, o Tetragrama é o único nome pessoal usado por eles para identificar a Deus.

O próprio Jeová Deus orientou os escritores da Bíblia a usarem seu nome. Por exemplo, ele inspirou o profeta Joel a escrever: “Todo aquele que invocar o nome de Jeová será salvo.” (Joel 2:32) Deus também inspirou um salmista a escrever: “Que as pessoas saibam que tu, cujo nome é Jeová, somente tu és o Altíssimo sobre toda a terra.” (Salmo 83:18) Só nos Salmos — um livro de escritos poéticos que eram cantados e recitados pelo povo de Deus —, o nome divino ocorre cerca de 700 vezes. Então, por que o nome de Deus não aparece em muitas traduções da Bíblia? Por que esta tradução usa a forma “Jeová”? E o que significa o nome divino, Jeová?

Várias ocorrências do Tetragrama no livro de Salmos

Trechos dos Salmos num Rolo do Mar Morto, datado da primeira metade do primeiro século d.C. O texto tem o estilo das letras hebraicas usadas após o exílio babilônico, mas o Tetragrama ocorre várias vezes nas letras hebraicas antigas

Por que o nome de Deus não aparece em muitas traduções da Bíblia? Por várias razões. Alguns acham que o Deus Todo-Poderoso não precisa de um nome específico para identificá-lo. Outros provavelmente foram influenciados pela tradição judaica de evitar usar o nome de Deus por medo de profaná-lo. Ainda outros acreditam que, como ninguém pode saber com certeza a pronúncia exata do nome de Deus, é melhor usar um título, como “Senhor” ou “Deus”. No entanto, esses argumentos não têm base sólida pelos seguintes motivos:

Os que afirmam que o Deus Todo-Poderoso não precisa de um nome específico desconsideram o fato de que existem cópias antigas de Sua Palavra que trazem o nome pessoal de Deus; algumas dessas cópias são datadas de antes da época de Cristo. Conforme já mencionado, Deus inspirou os escritores de sua Palavra a incluir nela seu nome cerca de 7 mil vezes. Fica claro que ele quer que conheçamos e usemos o seu nome.

Os tradutores que removem o nome de Deus por respeito à tradição judaica se esquecem de um fato muito importante: embora alguns escribas judeus tenham se recusado a pronunciar o nome de Deus, eles não o removeram de suas cópias da Bíblia. Nos rolos antigos descobertos em Qumran, perto do mar Morto, o nome de Deus ocorre muitas vezes. Alguns tradutores da Bíblia dão uma indicação de onde o nome divino aparecia no texto original colocando em seu lugar o título “SENHOR”, em letras maiúsculas. Mas a questão é: Se esses tradutores reconhecem que o nome ocorre milhares de vezes nos textos originais, o que os faz pensar que podem substituir ou remover da Bíblia o nome de Deus? Quem eles acham que lhes deu autoridade para fazer essas alterações? Somente eles podem responder a essas perguntas.

Os que afirmam que o nome divino não deve ser usado porque não se sabe a pronúncia exata, não se importam em usar o nome Jesus. No entanto, os discípulos de Jesus no primeiro século pronunciavam o nome dele de uma forma bem diferente do modo como a maioria dos cristãos o pronuncia hoje. Entre os cristãos judeus, o nome de Jesus provavelmente era pronunciado Yeshúa‛, e o título “Cristo” era pronunciado Mashíahh, isto é, “Messias”. Os cristãos que falavam grego o chamavam de Iesoús Khristós; e os cristãos que falavam latim, Iésus Chrístus. Sob inspiração, foi registrada na Bíblia a tradução grega desse nome. Isso indica que os cristãos do primeiro século faziam o que era razoável: usavam a forma do nome mais comum em seu idioma. De modo similar, a Comissão da Tradução do Novo Mundo da Bíblia considera razoável usar a forma “Jeová”, mesmo que ela não tenha exatamente a mesma pronúncia que o nome divino tinha no hebraico antigo.

Por que a Tradução do Novo Mundo usa a forma “Jeová”? Em português, as quatro letras do Tetragrama (יהוה) são representadas pelas consoantes YHWH. O Tetragrama não tinha vogais, assim como todas as palavras escritas no hebraico antigo. Na época em que o hebraico antigo era o idioma do dia a dia, era fácil os leitores saberem que vogais deviam ser usadas.

Cerca de mil anos após as Escrituras Hebraicas terem sido completadas, eruditos judeus desenvolveram um sistema de sinais ou pontos que indicavam as vogais que deveriam ser usadas na leitura do idioma hebraico. Mas, naquela época, muitos judeus tinham a ideia supersticiosa de que era errado falar em voz alta o nome de Deus e por isso pronunciavam outras expressões em seu lugar. Assim, ao copiarem o Tetragrama, parece que eles combinavam as vogais dessas expressões com as quatro consoantes que representam o nome divino. É por esse motivo que os manuscritos com esses sinais vocálicos não ajudam a determinar como o nome de Deus era originalmente pronunciado em hebraico. Alguns acham que era pronunciado “Iavé” ou “Javé”, enquanto outros sugerem outras possibilidades. Um Rolo do Mar Morto que contém um trecho, em grego, de Levítico translitera o nome divino como Iao. Além dessa forma, antigos escritores gregos também sugerem a pronúncia Iae, Iabé e Iaoué. Mas não há motivos para sermos dogmáticos. Simplesmente não sabemos como os servos de Deus no passado pronunciavam esse nome em hebraico. (Gênesis 13:4; Êxodo 3:
15) O que sabemos é o seguinte: Deus usou seu nome muitas vezes ao se comunicar com seus servos, eles também o usavam ao se dirigir a ele e esse nome era usado sem restrição quando eles conversavam com outros. — Êxodo 6:2; 1 Reis 8:23; Salmo 99:9.

Então, por que esta tradução usa a forma “Jeová” do nome divino? Porque essa forma tem uma longa história em português.

O nome de Deus, Jeová

O nome de Deus em Gênesis 15:2 na tradução do Pentateuco de William Tyndale, 1530

A primeira edição da Bíblia completa em português em um só volume, a versão Almeida publicada em 1819, empregou milhares de vezes o nome de Deus na forma “JEHOVAH”. A comissão tradutora da Versão Brasileira (1
917) também decidiu usar a forma “Jehovah”, e na sua edição de 2010 a grafia foi atualizada para “Jeová”. A nota de rodapé de Êxodo 6:3 na tradução Matos Soares (oitava edição) declara: “O texto hebreu diz: ‘O meu nome Javé ou Jeová.’”

Formas similares do nome divino também são encontradas em outros idiomas. Por exemplo, a primeira ocorrência, em inglês, do nome pessoal de Deus em uma Bíblia foi em 1530, na tradução do Pentateuco de William Tyndale. Ele usou a forma “Iehouah”. Com o tempo, o idioma sofreu mudanças, e a grafia do nome divino foi modernizada.

Em sua obra Studies in the Psalms (Estudos dos Salmos), publicada em 1911, o respeitado erudito bíblico Joseph Bryant Rotherham usou o nome “Jehovah” em vez de “Yahweh”. Explicando o motivo, ele disse que queria empregar uma “forma do nome que fosse mais conhecida (e perfeitamente aceitável) aos leitores da Bíblia em geral”. Em sua obra Apostilas aos Dicionários Portugueses, de 1906, o filólogo e lexicógrafo português Gonçalves Viana declarou: “A forma Jeová, porém, já está tão usual, que seria pedantismo empregar Iavé, ou Iaué, a não ser em livros de pura filologia semítica ou de exegese bíblica.”

O Tetragrama

O Tetragrama YHWH: “Ele faz com que venha a ser”

 O verbo “vir a ser; tornar-se” em hebraico

O verbo HWH: “vir a ser; tornar-se”

O que significa o nome Jeová? O nome Jeová, em hebraico, é derivado de um verbo que significa “vir a ser; tornar-se”. Muitos eruditos acreditam que esse nome reflete a forma causativa desse verbo hebraico. Assim, a Comissão da Tradução do Novo Mundo da Bíblia entende que o nome de Deus significa “Ele faz com que venha a ser”. Visto que a opinião dos eruditos varia, não podemos ser dogmáticos sobre esse significado. No entanto, essa definição reflete bem o papel de Jeová como o Criador de todas as coisas e o Cumpridor do seu propósito. Ele não só fez com que o Universo e as criaturas inteligentes existissem, mas, com o desenrolar dos acontecimentos, ele também continua fazendo com que a sua vontade e o seu propósito se realizem.

Portanto, o significado do nome Jeová não se limita ao sentido transmitido pelo verbo relacionado encontrado em Êxodo 3:14, que diz: “Eu Me Tornarei O Que Eu Decidir Me Tornar”, ou “Eu Mostrarei Ser O Que Eu Mostrar Ser”. Essas palavras não descrevem o pleno sentido do nome de Deus. Na verdade, elas revelam apenas um aspecto da personalidade dele: o de se tornar o que for necessário, em cada circunstância, para cumprir seu propósito. Então, embora o nome Jeová inclua essa ideia, não está limitado ao que ele decide se tornar. O nome Jeová inclui também a ideia de que ele causa, ou faz acontecer, o que ele decidir em relação à sua criação e ao cumprimento de seu propósito.


Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Êxodo Capítulo 29 do versículo 1 até o 46
8. A Consagração dos Sacerdotes (29:1-46)

Depois de descrever o traje sacerdotal, Deus disse a Moisés como ordenar os sacer-dotes para os deveres santos. Estes sacerdotes tinham de oferecer sacrifícios pelos pró-prios pecados, ser vestidos com as roupas, ungidos com o óleo santo e comer das ofertas sacrificais.

a) Introdução (29:1-9). Em preparação à cerimônia de posse do sacerdócio, foram predispostos um novilho, e dois carneiros sem mácula (1), com pão asmo, bolos asmos e coscorões (ou filhós) asmos em um cesto (2,3). Asmos quer dizer "sem fer-mento" (NVI). Amassados com azeite, ou óleo, significa "misturados com óleo", e unta-dos com azeite tem o sentido de "aspergidos com óleo" (VBB). Estes itens deviam ser levados com Arão e seus filhos (4) à porta da tenda da congregação, ou seja, do Tabernáculo. Ali, os sacerdotes seriam lavados com água. Esta lavagem exterior é sím-bolo da limpeza interior e corresponde ao batismo nas águas. Os sacerdotes usavam a pia de cobre (30:17-21) para este propósito (cf. Diagrama B).

Nestes versículos, a investidura de Arão é descrita com muita brevidade (5,6). Em Levítico 8:7-9, há um relato mais completo onde o procedimento é desdobrado em nove atos. Moisés vestiu Arão com:

1) o camisão de linho,

2) o cinto debaixo,

3) o manto do fode,

4) o éfode,

5) o cinto do éfode,
6) o peitoral,
7) o Urim e Tumim,
8) o turbante e
9) a placa no turbante. Aqui em Êxodo, a descrição do vestuário omite os passos dois e sete, a ardem cinco e seis está invertida e a placa de ouro no turbante é chamada coroa da santidade. Este nome indica o caráter da realeza do sumo sacerdote.

O azeite da função (7), descrito em 30:22-33, seria derramado na cabeça de Arão, ato simbólico do batismo com o Espírito Santo. Os filhos de Arão, em três ações, seriam vestidos com os camisões, cintos e gorros (8,9). Estes atos de investidura e unção empossavam estes homens e seus sucessores no ofício sacerdotal para o resto da vida em estatuto perpétuo. Só em Cristo há o cumprimento da eternidade deste ofício (Hb 5:6).

b) As ofertas (29:10-18). Os sacerdotes fariam primeiramente a oferta pelo pecado e o holocausto. Considerando que eram homens e pecadores, tinham de oferecer pelos pró-prios pecados e também pelos pecados do povo (Hb 5:3). O novilho (10) seria morto depois de ser levado ao altar e de Arão e seus filhos terem posto as mãos sobre a cabeça do novilho. Este ato significa que os pecados destas pessoas foram postos no animal. A morte imediata mostrava a pena do pecado, mas também indicava a expiação no sacrifício de Jesus na cruz. A ação de pôr o sangue do novilho (12) nas pontas do altar e em sua base enfatizava a necessidade de dar a vida pela salvação. Partes do corpo do animal, inclusive a gordura, eram queimadas sobre o altar e o restante era levado para fora do acampamento, a fim de ser queimado (13,14), tipificando Cristo que "padeceu fora da porta" (Hb 13:11-12). O redenho era o "lóbulo ou apêndice" do fígado. Nenhuma parte desta oferta era comida pelos sacerdotes, como geralmente não se comi-am as ofertas pelo pecado (Lv 4:11-12; cf. Lv 10:17-20).

O holocausto (18) era um dos carneiros levado à cerimônia de consagração (1). Era morto de modo semelhante à oferta pelo pecado e o sangue era aspergido sobre o altar. O versículo 17 fica mais claro assim: "Corte o [carneiro] em pedaços, lave as vísceras e as pernas e coloque-as ao lado da cabeça e das outras partes" (NVI). O carneiro inteiro era queimado no altar como cheiro suave (18) para o SENHOR. No holocausto, a idéia intencional era de abnegação e não de expiação. Esta abnegação é agradável a Deus. visto que a oferta pelo pecado nunca era considerada de cheiro suave." Esta oferta repre-sentava a entrega das pessoas a Deus para servi-lo em espírito de adoração.

c) O sacrifício da posse (29:19-37). O segundo carneiro (19), chamado carneiro das consagrações (22), era morto da mesma maneira que os outros animais (19). Parte do sangue era colocada primeiramente na orelha direita, no dedo polegar da mão direita e no dedo polegar do pé direito de cada um dos sacerdotes (20). Em seguida, o restante do sangue era derramado sobre o altar. Desse sangue que estava ali, junto com óleo, era aspergido sobre Arão, seus filhos e suas vestes (21).

O sangue na ponta da orelha direita dedicava a audição a Deus; no dedo pole-gar da mão direita, o sangue consagrava simbolicamente os serviços feitos pelas mãos:

O sangue no dedo polegar do pé direito devotava a Deus o andar nesta vida. A mistura de sangue com óleo "simboliza a união íntima que existe entre a justificação e a santificação — o sangue expiatório e a graça santificadora do Espírito Santo"." A pessoa e as vestes dos sacerdotes eram santificadas (21), quer dizer, tornadas santas por serem dedicadas ao serviço santo.

Moisés poria nas mãos dos sacerdotes partes deste carneiro das consagrações. junto com porções do pão, bolos e coscorões que estavam na cesta (22,23; ver v. 2). Por um movimento horizontal em direção ao altar, os sacerdotes tinham de apresentá-los como oferta ritualmente movida, simbolizando entrega a Deus (24). Depois, Moisés queimava a porção de Deus no altar (25) por cheiro agradável ao Senhor. Retinha o peito do carneiro das consagrações para si (26), a parte que normalmente ia para o sacerdote que oficiava a oferta do peito do movimento.'

O peito e o ombro dos sacrifícios pacíficos — como pode ser chamado este tipo de oferta (28) — eram porções habituais para o sacerdote (27). O peito era movido em movimento horizontal e o ombro era alçado (ou erguido) em movimento vertical em atos simbólicos de dá-los a Deus. Quanto à palavra santificarás, ver comentários em 13.2.

As vestes santas (29) do sumo sacerdote eram passadas para o filho na ocasião da consagração deste para a função sacerdotal (29). A cerimônia de posse do novo sacerdote durava sete dias (30).

Depois de uma digressão nos versículos 27:30 para descrever os aspectos perma-nentes deste ritual, o registro bíblico volta à consagração. Arão e seus filhos (32) ti-nham de cozinhar (31) e comer, junto com o conteúdo que restasse do cesto de pão (cf. 23), as porções de carne não queimadas no altar ou dadas a Moisés. Esta refeição sacrifical também ocorria no oferecimento dos sacrifícios pacíficos, quando os ofertantes comiam parte do sacrifício. Este comer os santificava e os consagrava, tipo do pão e carne de Cristo que dá vida e santidade ao crente. Neste caso em particular, somente os sacerdo-tes podiam comer e tudo que sobrasse do sacrifício até a manhã seguinte tinha de ser queimado (33,34). Este repasto sacrifical era marca de comunhão com Deus e dos sacer-dotes entre si. Quanto ao termo santificá-los (33), ver comentários em 13.2.

O período da cerimônia de consagração durava sete dias (35), o número perfeito de Deus. Pelo visto, a oferta pelo pecado era repetida a cada dia (36). A mesma oferta que limpava e consagrava os sacerdotes também dedicava o altar. Este era ungido (Lv 8:11-15) e considerado santíssimo (37; cf.comentários em 13.2). Tudo que tocasse o altar tinha de ser santo ou o altar seria profanado.

d) Conclusão (29:38-46) Influenciado pela consagração dos sacerdotes, o escritor passa a mostrar os requisitos para os sacrifícios diários sobre o altar (38). A oferta diária era dois cordeiros novos, simbolizando entrega imediata a Deus, um pela ma-nhã e o outro à noite (39). Com estes dois sacrifícios havia ofertas de carne e de libação com pão e vinho (40), em grande parte para a comodidade dos sacerdotes." A décima parte de um efa era cerca de três litros, e a quarta parte de um him era mais ou menos 5:7 litros. Tudo isso era um cheiro suave a Deus (41), agradável a Ele, em con-traste com a idéia de que a maldade dos ímpios é uma fumaça em suas narinas.

Quando as pessoas fizessem suas ofertas a Deus, Ele as encontraria (42) enquanto falava com o sacerdote, o representante divino. O verdadeiro poder santificador é a glória de Deus (43), não os objetos materiais que Ele santificou. A obediência de Israel a Deus nestas cerimônias era a garantia do poder santificador divino (cf.comentários em 13.2). Deus santificaria o Tabernáculo e o altar para uso especial, e a casa de Arão para sua obra peculiar (44). Por causa desta santificação, os israelitas seriam filhos de Deus e Deus habitaria entre eles (45). Assim, eles saberiam que eu sou o SENHOR, seu Deus (46).

Hoje, estas verdades são cumpridas de forma gloriosa nos crentes em Cristo! Pri-meiramente, levaram seus pecados ao pé da cruz e, pela fé, receberam o perdão de Deus. Em obediência humilde, oferecem sacrifícios diários de louvor e oração que são aceitáveis a Deus. Com a lei escrita no coração, recebem a santidade de Deus pela obediência à verdade que o Espírito mostra (1 Pe 1,22) e, por fim, o Espírito de Deus habita neles continuamente.

No capítulo 29, vemos "Os Privilégios do Crente":

1) A expiação em Cristo é vista na oferta pelo pecado, 10-14;

2) A entrega a Cristo é encontrada no holocausto, 15-18;

3) A consagração e santificação são reveladas no sacrifício da dedicação, 19-37;
4) A dedicação diária é observada nos sacrifícios ininterruptos 38:42;

5) A plenitude do Espírito é pro-metida na habitação da deidade, 43-46.


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Êxodo Capítulo 29 do versículo 1 até o 46
*

29:1

consagrar. Ou, "fazê-los santos," separá-los dos outros israelitas para que servissem a Deus.

*

29.2

pães... bolos... obreias. Três tipos de ofertas de cereais que deveriam ser apresentadas (conforme Lv 2:4-10).

*

29.4

lavarás com água. Arão e seus filhos não podiam entrar no tabernáculo até que fossem cerimonialmente purificados pela lavagem, e até que um sacrifício tivesse sido feito em favor deles (conforme Hb 7:26-28).

*

29.5

tomarás as vestes. Arão e seus filhos deviam vestir vestes sagradas, simbolizando sua posição. Só Arão é ungido (sendo assim autorizado a desempenhar o papel de sacerdote-líder).

*

29.9

consagrarás. Lit. "encherás a mão," uma expressão idiomática hebraica indicadora da indução ao cargo.

*

29.10

Farás chegar o novilho. Os sacerdotes colocavam suas mãos sobre o novilho para simbolizar identificação e substituição pessoal nesta oferta pelo pecado. O sangue era espargido nos chifres do altar de sacrifícios queimados, como se fosse um sacrifício para leigos, já que Arão e seus filhos ainda não haviam sido consagrados (Lv 4:25, 30; conforme Lv 4:7). O restante do sangue era derramado aos pés do altar como uma oferta pelo pecado. Certas partes deveriam ser queimadas no altar (v. 13), mas o restante deveria ser queimado fora do acampamento, como restos impuros (v. 14).

*

29.15

um carneiro. Este carneiro era oferecido como um holocausto dedicatório (Lv 1:3-17, nota).

*

29.19

tomarás o outro carneiro. O outro carneiro era ofertado como um sacrifício pacífico (Lv 3:1, nota).

*

29.20

porás sobre a ponta. A orelha, as mãos, e os pés dos sacerdotes (as extremidades sendo partes de um todo) eram purificados de impurezas para serem consagrados ao serviço de Deus.

*

29.22

a coxa direita. Normalmente parte da porção do sacerdote (Lv 7:32), esta também era queimada no sacrifício em favor dos sacerdotes.

*

29.24

movendo-as de um lado para o outro. O movimento cerimonial simbolizava a sua dedicação, como presentes a Deus.

*

29.26

tua porção. Moisés, que já estava atuando como sacerdote, recebia o peito e a coxa do carneiro como sua porção; mais tarde os sacerdotes as receberiam (Lv 7:31-32).

*

29.38

cada dia, continuamente. Os requisitos para as ofertas sacerdotais diárias são revistos (vs. 38-46). O autor de Hebreus faz um contraste entre estes sacrifícios diários pelos pecados (cuja repetição era indicadora de sua insuficiência) e o sacrifício definitivo de Cristo (Hb 10:11-14).

*

29.42-46 Esta passagem declara o objetivo do êxodo (e do livro). Deus "os tirou da terra do Egito" para que pudesse "habitar no meio deles" (v. 46). O relacionamento da aliança entre Deus e o seu povo é fundamentalmente um relacionamento de comunhão entre Deus e o homem (Gn 17:7; Êx 6:7).


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Êxodo Capítulo 29 do versículo 1 até o 46
29.1ss por que Deus estabeleceu um sacerdócio? Originalmente Deus tinha a intenção de que seu povo escolhido fora uma "nação de sacerdotes" que tratasse diretamente com O, tanto como nação, como em forma individual. Entretanto, o pecado do povo evitou que isso acontecesse, já que uma pessoa pecaminosa não era digna de aproximar-se de um Deus perfeito. Então Deus assinalou sacerdotes da tribo do Leví e ideou um sistema de sacrifícios para ajudar às pessoas a aproximar-se do. Prometeu-lhes perdoar os pecados do povo se ofereciam certos sacrifícios administrados pelos sacerdotes em favor deles. Através destes sacerdotes e de sua obra, Deus desejava preparar a todo o povo para a chegada do Jesucristo, que uma vez mais ofereceria uma relação direta com Deus para qualquer que viesse ao. Mas até que Cristo chegasse, os sacerdotes eram os representantes do povo ante Deus. Mediante este sistema do Antigo Testamento, podemos compreender melhor o significado do que Cristo fez por nós (veja-se Hb 10:1-14).

29.10-41 por que se relacionavam tais detalhes rituais com estes sacrifícios? Em parte, era para um controle de qualidade. Uma forma de adoração centralizada e regulada evitava os problemas que pudessem surgir de indivíduos que criassem seu próprio estilo de adoração. Além disso, diferenciava aos hebreus dos cananeos pagãos que encontrariam na terra prometida. Ao seguir de perto as instruções de Deus, os hebreus não poderiam unir-se aos cananeos em suas práticas religiosas imorais. Finalmente, isto mostrou ao Israel que Deus tomava a sério sua relação com eles.

29:37 Note a ênfase entristecedora que se dá à santidade de Deus. Os sacerdotes, o vestuário, o tabernáculo e o sacrifício deviam ser limpos e consagrados, preparados para encontrar-se com Deus. Em contraposição, hoje em dia tendemos a subtrair importância a Deus, apuramo-nos a entrar na adoração e o tratamos de uma maneira que raia na falta de respeito. Mas nossa adoração vai dirigida ao Criador e Sustentador do universo. Recorde essa profunda verdade ao orar ou adorar, e presente se diante Do com reverência e arrependimento.

29:45, 46 A ação de Deus ao tirar os israelitas do Egito mostrou seu grande desejo de estar com eles e protegê-los. Ao longo da Bíblia, mostra-nos que não é um proprietário ausente. Quer viver entre nós, até em nossos corações. Não exclua a Deus de sua vida. lhe permita ser seu Deus ao obedecer sua palavra e comunicar-se com O em oração. lhe permita ser seu proprietário residente.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Êxodo Capítulo 29 do versículo 1 até o 46
c. A consagração dos sacerdotes e do Tabernáculo (29: 1-46)

(1) A dedicação dos Sacerdotes (29: 1-35)

1 E esta é a coisa que tu deverás fazer-lhes para os santificar, para me servirem no escritório do sacerdote: Toma um novilho e dois carneiros sem defeito, 2 e pão ázimo, e bolos ázimos amassados ​​com azeite, e coscorões ázimos ungido com óleo: de linha ás Farinha tu torná- Lm 3:1 E os porás num cesto, e os trarás no cesto, com o novilho e os dois carneiros. 4 E Arão e seus filhos trarás a porta da tenda da congregação, e os lavarás com água. 5 E tomarás as vestes, e vestirá a Arão da túnica e do manto do éfode, e éfode, e do peitoral, e cingi-lo com a habilmente tecidas banda do éfode, 6 e porás a mitra sobre a sua cabeça, e colocar a coroa sagrada da mitra. 7 então tomarás o óleo da unção, e despeje-o sobre a sua cabeça, e unge-o. 8 E farás chegar seus filhos, e colocar casacos em cima deles. 9 E te cingi-los com cintas, Arão e seus filhos, e de Ligação cabeça-pneus sobre eles, e eles terão o sacerdócio por estatuto perpétuo, e tu lhe consagrar Arão e seus filhos .

10 E farás chegar o novilho diante da tenda da reunião:., e Arão e seus filhos porão as mãos sobre a cabeça do novilho 11 . E te matar o novilho perante o Senhor, à porta da tenda da reunião 12 E Depois tomarás do sangue do novilho, e colocá-lo sobre as pontas do altar com o teu dedo; e tu derramar todo o sangue na base do altar. 13 E tomarás toda a gordura que cobre as entranhas, e as teias sobre o fígado, os dois rins, a gordura que está sobre eles, e queimar .-los sobre o altar 14 Mas a carne do novilho, e sua pele, e seu esterco, tu queimar com fogo fora do arraial; é uma oferta pelo pecado.

15 Tu também tomar a um carneiro; e Arão e seus filhos porão as mãos sobre a cabeça do carneiro. 16 E te matar o carneiro, e tomarás o seu sangue, o espargirás sobre o altar. 17 Farás também o carneiro nos seus pedaços e lavar a sua fressura, e suas pernas, e colocá-los com as suas partes e sobre a sua cabeça. 18 E tu queimar todo o carneiro sobre o altar; é um holocausto ao Senhor; é um cheiro suave, oferta queimada ao Senhor.

19 E tomarás o outro carneiro; e Arão e seus filhos porão as mãos sobre a cabeça do carneiro. 20 Então te matar o carneiro, e tomar de seu sangue, e pô-lo sobre a ponta da orelha direita de Arão e sobre a ponta da direita orelha de seus filhos, e sobre o polegar da sua mão direita, e sobre o dedo polegar do seu pé direito, e polvilhe o sangue sobre o altar em redor. 21 E tomarás do sangue que está sobre o altar, e de o óleo da unção, e polvilhe sobre Arão e sobre as suas vestes, e sobre seus filhos, e sobre as vestes de seus filhos com ele, e ele será santificado e as suas vestes, e seus filhos, e as vestes de seus filhos com - Lv 22:1 Também tomarás do carneiro a gordura, ea cauda gorda, ea gordura que cobre as entranhas, e as teias do fígado, e os dois rins e a gordura que está sobre eles, bem como o direito coxa (pois é um carneiro de consagração), 23 e um pedaço de pão e um bolo de pão azeitado, e um wafer, para fora do cesto de pães ázimos que estará diante do Senhor: 24 e porás o todo em cima do mãos de Arão, e nas mãos de seus filhos, e ás moverá por oferta movida perante o Senhor. 25 E tomarás das suas mãos, e queimá-los no altar sobre o holocausto, em cheiro suave diante do Senhor: é uma oferta queimada ao Senhor.

26 E tomarás o peito do carneiro da consagração de Arão, e movê-los como oferta movida perante o Senhor:. e isto será a tua porção 27 E santificarás o peito da oferta movida ea coxa da alçada -offering, que é acenou, e que se soltou-se, do carneiro da consagração, isto é, daquele que é para Arão, e do que é para seus filhos: 28 e será para Arão e seus filhos, como sua porção para já os filhos de Israel; pois é uma oferta alçada; e será uma oferta alçada dos filhos de Israel dos sacrifícios das suas ofertas pacíficas, até mesmo a sua oferta alçada ao Senhor.

29 E as vestes sagradas de Arão ficarão para seus filhos depois dele, para serem ungidos neles, e para ser consagrado neles. 30 Sete dias, o filho que for sacerdote em seu lugar colocá-los, quando entrar na tenda de reunião para ministrar no lugar santo.

31 E tomarás o carneiro da consagração, e ferva a sua carne em lugar santo. 32 E Arão e seus filhos comerão a carne do carneiro, eo pão que está no cesto, à porta da tenda da reunião . 33 E comerão as coisas com que feita expiação, para consagrá e para santificá-los; mas um estranho não comerá, porque são santas. 34 E se alguma coisa da carne da consagração, ou do pão, permanecem até pela manhã, então tu queimar o restante com fogo; não se comerá, porque é santo.

35 E assim farás a Arão e seus filhos, conforme tudo o que te ordenei: sete dias tu consagrar-los.

Os versículos 1:3 lista as coisas que estão para ser preparado para o sacrifício: um novilho, dois ilibada carneiros , e três tipos de pão: simples pães ázimos como aquele usado na refeição da Páscoa, bolos ázimos amassados ​​com azeite (denominado por Driver " bolos perfuradas "), e coscorões ázimos untados ou "manchado" com óleo -muito finos bolos oleada.

Em seguida, siga as instruções reais para dedicar aos sacerdotes. A realização das instruções é registrada em Lv 8:1 ), mas uma lavagem de -los , a sua inteira corpos, por Moisés. O curativo era um arraying de Arão com as belas vestes do sumo sacerdote, e na mesma sequência, de seus filhos com as roupas mais simples. A unção de Arão estava a ser realizado pelo vazamento do óleo de unção sobre a sua cabeça. Os filhos também foram ungidos (Ex 28:41 ; Ex 30:30 ; Ex 40:15 ), mas não há instruções específicas são dadas sobre a sua unção. O serviço unção real muito não incluídos mencionado aqui (Lv 8:10 ). Tradição nos diz que os sacerdotes subordinados foram ungidos, e não pelo petróleo que está sendo derramado sobre eles, mas por tê-lo manchado em suas testas (a palavra hebraica ungir também significa "smear"). O vinculam os filhos dos cabeça-pneus ou headbands é o ato culminante tanto aqui como na cerimônia de unção real, por isso é provável que a manchas foi feito em conjunto com isso.

Unção também foi usado na criação apart reis (1Sm 10:1 ). O uso do óleo sobre a pessoa medicinalmente e até mesmo religiosamente era bastante comum nos tempos antigos, e o derramamento de-lo como um ato de dedicação e adoração também era conhecido (ver comentários sobre o Gn 28:10 ). Entre os israelitas, a sua utilização em pôr de lado uma pessoa como sacerdote ou rei ou profeta estava intimamente ligado com o seu ser dotados pelo Espírito Santo para sua tarefa (ver 1Sm 10:1 , 1Sm 10:9 ; 1Sm 16:13 ; Is 61:1)

36 E todos os dias sacrificarás o novilho da oferta pelo pecado, para expiação e tu limpar o altar, quando deres expiação por ele; Ungirás-lo, para santificá-lo. 37 Sete dias farás expiação pelo altar, e santifica-o: e o altar será santíssimo; tudo o que tocar o altar será santo.

38 Ora, este é o que tu oferta sobre o altar: dois cordeiros de um ano, de dia para dia continuamente. 39 A um cordeiro oferecerás pela manhã; ea outra oferta ás cordeiro no mesmo: 40 e com um cordeiro a décima parte de um efa de flor de farinha misturada com a quarta parte de um him de azeite batido; ea quarta parte de um him de vinho para a oferta de libação. 41 E o outro cordeiro oferecerás à tardinha, e com ele farás de acordo com a oferta de cereais da manhã, e de acordo com a oferta de libação, por um cheiro suave, oferta queimada ao Senhor. 42 Deve ser um holocausto contínuo por vossas gerações, à porta da tenda da congregação, perante o SENHOR, onde vos encontrarei com você, para falar contigo ali. 43 E ali me encontrar com os filhos de Israel; e da Tenda será santificada pela minha glória. 44 E eu santificarei a tenda da congregação, eo altar: Arão também e seus filhos 1 santificar, para me servirem no escritório do sacerdote. 45 E habitarei no meio dos filhos de Israel, e serei o seu Deus. 46 E eles saberão que eu sou o Senhor seu Deus, que os tirou da terra do Egito, para que eu possa habitar no meio deles: Eu sou o Senhor seu Deus.

Cada dia, durante os sete dias de serviço ordenação, foi também a ser oferecido um novilho como oferta pelo pecado, para expiação em expurgar o próprio altar. A palavra limpeza é traduzido pela condutor com uma palavra inventada para a ocasião que "un-pecado." Os hebreus entendido pecado em um sentido muito amplo, considerando-a como capaz de infectar até mesmo um objeto material. Uma vez que o altar foi o trabalho de mãos humanas, foi infectado por um impureza natural, e deve ser "un-pecaram" ou "de-pecaram" antes que pudesse ser usado para fins sagrados. O altar foi também para ser ungido. Assim separado, ele seria verdadeiramente santa, e tudo e todos (ver margem ASV) seria santo pertencente ao Senhor, para ser usado como bem entendesse. Se isso fosse uma pessoa não autorizada, ele provavelmente morreria. Se fosse uma pessoa autorizada, ele seria usado no serviço divino.

Além disso, iniciando com a semana da ordenação, havia a ser instituído os perpétuos manhã e à noite sacrifícios. Cada sacrifício era consistir em um cordeiro mais cerca de três litros de a melhor farinha, pouco mais de um litro de o melhor azeite de oliva, e um pouco mais de um litro de vinho. Estes deveriam ser oferecidos pelo fogo. Assim, a dedicação do altar agora iniciado seria mantido durante todo todas as gerações .

Os versos de encerramento do capítulo revelam que o duplo aspecto da santificação discutido nos comentários iniciais sobre versículos 10:14 aplicada também no caso da tenda, o altar, e os sacerdotes. Tudo o que foi descrito neste capítulo foi a preparação ou consagração do homem. Mas uma vez que foi realizado, e, desde que foi perpetuada, o Senhor iria fazer a consagração completa, santificando a tenda, o altar, e os sacerdotes. Enquanto Israel ofereceu os sacrifícios, o Senhor habitar entre eles e será o seu Deus, e eles sabem que Ele era seu Deus, que os tirara do Egito.


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Êxodo Capítulo 29 do versículo 1 até o 46
A consagração de sacerdotes ensi-na-nos muito sobre nosso relaciona-mento com o Senhor.

  • A cerimônia (Ex 29:1-9)
  • Arão e seus filhos não escolheram o sacerdócio por si mesmos, mas foram escolhidos por Deus. Este foi um ato da graça de Deus. Não se permitia que nenhum forasteiro (al-guém de fora) entrasse no sacerdó-cio (Nu 3:10), nem mesmo um rei (2Cr 26:1 2Cr 26:6-14; Ap 1:5; At 15:9), um banho único, de uma vez por todas, que não precisamos repe-tir nunca Oo 13 1:10). O sacerdote precisava banhar-se diariamente no vaso, o que se refere à nossa puri-ficação diária quando confessamos nossos pecados (1Jo 1:9).

    Nas Escrituras, com freqüência, a vestimenta simboliza caráter e conduta. Diante de Deus, nossa justiça é como trapo de imundícia (Is 64:6), e não podemos nos vestir com obras boas como Adão e Eva tentaram fazer (Gn 3:7). Quando cremos em Cristo, vestimos a justiça dele (2Co 5:21; Is 61:10). Devía-mos tirar a "roupa de sepultamen- to" e vestir a "roupa da graça" (Cl 3:1 ss). A vestimenta diferenciada do sacerdote identifica-o como o ser-vo santo de Deus, separado para o ministério do Senhor. Como obser-vamos antes, o óleo santo da unção simboliza o Espírito de Deus, que sozinho pode capacitar-nos para o serviço (30:22-33).

  • Os sacrifícios (Ex 29:10-37)
  • De acordo com a lei do Antigo Testamento, há três agentes de purificação: a água, o sangue e o fogo. O sacerdote deve purificar-se por meio do sangue sacrificial (Lv 17:11). A cada dia, sacrificava-se um novilho como oferta pelo peca-do por toda a semana de consagra-ção (v. 36), oferecia-se o primeiro carneiro como oferenda cozida, um símbolo de total dedicação a Deus. Aplicava-se o sangue do se-gundo carneiro à orelha direita, aos polegares da mão e do pé de Arão e de seus filhos, retratando a con-sagração deles para ouvir a Palavra de Deus, fazer o trabalho de Deus e seguir o caminho de Deus. Esse segundo carneiro torna-se uma oferta "movida" e, depois, oferta queimada.

    Guardavam-se partes do se-gundo novilho para uma refeição especial que apenas os sacerdotes comiam (Lv 7:28-38). Deus orde-nou que certas partes de alguns sa-crifícios pertenciam aos sacerdotes como pagamento pelo ministério às pessoas.

  • A queima contínua de oferendas (Ex 29:38-46)
  • Agora o Senhor descreve as tarefas ministeriais dos sacerdotes, inician-do com a oferenda queimada a ser feita todos os dias pela manhã e ao entardecer. Todas as manhãs, a primeira obrigação dos sacerdotes era recolher as cinzas antigas do al-tar, manter o fogo aceso e, depois, oferecer o cordeiro ao Senhor, um símbolo da total devoção a Deus. Veja Levftico 6:8-13. Essa é uma bonita imagem de como deve ser nossa "hora devocional" matinal. "Reavives o dom de Deus" (2Tm 1:6) significa literalmente: "Atice o fervor ao máximo". O fogo do al-tar de nosso coração diminui com facilidade (Ap 2:4); dessa maneira, tornamo-nos mornos (Ap 3:16) e até frios (Mt 24:12). O tabernáculo era consagrado (separado) pela gló-ria de Deus (v. 43) quando a glória de Deus movia-se para o Santo dos Santos (Êx 40:34). Israel era a única nação que possuía "a glória" (Rm 9:4). O Espírito de Deus vive em nós, e, por isso, somos pessoas se-paradas que trazem glória a Deus (2 Co 6:14—7:1).


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Êxodo Capítulo 29 do versículo 1 até o 46
    29.1 A dedicação dos sacerdotes se simbolizava quando chegavam à hora solene com o escol do rebanho (1), com os melhores produtos do campo (2) e com os corpos purificados pela água (4) vestidos com roupas de serviço, de oração e de pureza (5) e ungidos pelas bênçãos divinas. Oferecer o melhor que temos, batizados em Cristo, prontos a servir, a orar, a avançar em santificação, sendo vasos de bênçãos que provêm do amor de Cristo, assim temos de servir até o dia de hoje.
    29.11 Imolarás. Só quem aceita o sacrifício pelos seus pecados pode trilhar o caminho da religião. Cristo é este sacrifício.

    29.19 O outro carneiro. Outro carneiro é necessário para mostrar a plenitude do significado do sacrifício: o primeiro (15) era totalmente consumido no fogo (18), apontando para a necessidade de um sacrifício total, que foi cumprido de uma vez para sempre na pessoa de Cristo. O segundo carneiro se chama de consagração (26). O sacerdote solenemente oferece partes dele em sacrifício pessoal a Deus e se alimenta do seu peito. Isto ilustra a necessidade que todo crente tem de alimentar-se da vida do Cristo ressurreto e de oferecer a Deus sua própria vida transformada por este sacrifício.

    29.20 Orelha. A primeira coisa que precisa ser consagrada é o ouvido. Nota-se que a fé vem pelo ouvir a Palavra de Deus (Rm 10:11ss). Temos de ser discípulos ensinados por Deus (Is 50:4). Depois vem a prática do que aprendemos, a obediência nas atividades diárias envolvendo as mãos e o polegar. Depois os pés que devem andar perpetuamente nos caminhos de Deus (Sl 1:1).

    29.26 Oferta movida. O significado deste tipo de oferta é que é primeiro dado a Deus, de maneira simbólica (sacudida ou abanada perante o altar) e depois recebida de volta pelo sacerdote, que faz uso dela. O servo de Deus deve fazer uso reverente dos bens deste mundo para se conservar em condições de servir (conforme nota Lv 7:30).

    29.28 Obrigação... devida. Aqui se vê claramente que esta oferta é para o beneficio dos sacerdotes e que tem de ser custeada pelo povo em geral; é oferta de Deus, que, pelo próprio decreto de Deus, volta às mãos dos Seus servos dedicados.

    29.29 Seus filhos depois dele. Aqui se refere a toda descendência sacerdotal. O ser humano é mortal, mesmo que seja sacerdote; só Cristo tem o sacerdócio eterno, perfeito e intransmissível (He 6:20; He 7:24).

    29.32 Pão. Isto inclui as ofertas descritas nos vv. 2 e 3, depois de tirar a porção que pertence ao holocausto (23-25).

    29.33 Expiação. Esta palavra torna especifico o fato de que os sacrifícios mencionados neste capítulo, são para que os sacerdotes peçam perdão pelos seus pecados, antes de começar o ministério, que também depende da consagração e da santificação.

    29.34 Sobrar. O sacrifício solene pelo pecado, no qual o sacerdote recebe o perdão, se oferece em consagração, e recebe poder para a santificação, não pode ser participado por estranhos, em sua prática, nem guardado como se fosse simples comida. É esta atitude que o Novo Testamento requer com respeito à Ceia do Senhor que é a lembrança vívida do sacrifício em que Cristo se ofereceu por nós (1Co 11:27).

    29.42 Vos encontrarei. Deus revela Sua glória e Sua vontade ao Seu povo, embora os ritos aqui descritos mostrem que não houve encontros tão íntimos como os que agora o crente obtém por intermédio da oração; naquela época, Moisés era um daqueles que tinham aprendido o segredo da comunhão com Deus (para falar contigo ali).

    29.43 Por minha glória. É a revelação da Glória de Deus aos homens que os transforma e os santifica. Se este foi o caso no tempo de Moisés que refletiu uma glória deslumbrante quando desceu do monte (Êx 34:29), muito mais deve caracterizar àqueles que aceitam a Cristo que é o resplendor da glória e a expressão exata de Deus (He 1:3). O crente deve ser transformado de glória em glória pela revelação de Cristo, até ser semelhante a Ele (2Co 3:18).

    29.45 Habitarei. A comunhão com Deus sempre era uma realidade para os fiéis, mas só no mundo futuro é que nenhum pecado e nenhuma tristeza poderá ofuscar a glória desta intimidade (Ap 21:1-66).

    29.46 Saberão. Não somente a doutrina ensina Quem é Deus, mas também a experiência pessoal do que ele fez por nós (os tirou), juntamente com a realidade da presença divina ,que o crente pode sentir (para habitar no meio deles), conforme 1Co 6:19,1Co 6:20; Jo 17:22, Jo 17:23.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Êxodo Capítulo 29 do versículo 1 até o 46
    b) Orientações acerca da consagração dos sacerdotes (29:1-46)
    Purificação, vestimentas e unção (29:1-9)

    v. lss. Primeiramente, são apresentados os detalhes do que vai ser exigido para os diferentes sacrifícios, v. 2. São três tipos de ofertas de cereais (conforme comentário de Lv 2:10). v. 4. Enquanto Arão e seus filhos não tiverem sido lavados e não se tiver feito um sacrifício por eles, não podem entrar na Tenda do Encontro. As instruções acerca da bacia são dadas somente em 30:17-21. Nesse texto (v. 20,21), é ordenado que sejam lavados regularmente mãos e pés antes do serviço no tabernáculo ou no pátio. Provavelmente devemos entender que o corpo inteiro deve ser lavado nessa ocasião (conforme He 10:22). Os v. 5,6 parecem mencionar a ordem em que os diversos elementos deveriam ser vestidos (cf. Lv 8.7ss). v. 6. A coroa sagrada é a placa de ouro puro descrita em 28.36ss. A NEB diz: “o símbolo da santa dedicação”, v. 7. Aqui, só Arão foi ungido, mas v. 28.41; 30.30; 40.15. v. 9. Depois de cinturões, falta a expressão “em Arão e em seus filhos” na LXX (embora esteja em Lv 8:7); as palavras talvez tenham sido incluídas no hebraico para compensar a omissão nos versículos anteriores, dedicará: como em 28.41, a expressão hebraica é literalmente “encher a mão”. Essa expressão ocorre nos textos acadianos de Mari (segundo milênio a.C.) com referência ao pagamento de taxas por serviços prestados (conforme Noth). No AT, a expressão pode significar ou a colocação de um objeto sagrado nas mãos dos sacerdotes como um símbolo da sua função (Stalker) ou o preenchimento das mãos dos sacerdotes com o seu primeiro sacrifício (Driver, comparando com o v. 24). Mas é possível também que as palavras tivessem perdido o seu significado original nessa época e simplesmente significassem “consagrar”.

    Sacrifícios pelos sacerdotes (29:10-28)
    v. 10. O novilho era sacrificado como “oferta pelo pecado” (v. 14). Ao colocar as suas mãos sobre a cabeça do novilho, Arão e seus filhos se identificavam com o animal, v. 12. Em Lv 4:7, fazendo menção dos pecados cometidos por um sacerdote no cumprimento da sua tarefa, o sangue da oferta pelo pecado é colocado nas pontas do altar do incenso. Aqui a referência é ao altar de holocaustos; “os sacerdotes, antes de se completar a sua consagração, são tratados como leigos” (Driver), v. 13. V.comentário de Lv 3:3,4. v. 14. Esse era o procedimento normal para a oferta pelo pecado de um sacerdote (conforme Lv

    4.11,12). v. 15. O segundo sacrifício era um cordeiro como oferta queimada (conforme v. 18). Diferentemente do novilho usado como oferta pelo pecado, este era queimado totalmente, de acordo com Lv 1:10-13. v. 18. A versão “oferta de alimentos” da NEB pressupõe que a palavra traduzida por preparada no fogo tem ligação com um homônimo que significa “alimento”. O v. 19 introduz o cordeiro da oferta da ordenação (conforme v. 22). v. 20. Na aplicação do sangue na orelha, polegar e direitos dos sacerdotes, era simbolizada a sua total consagração a Deus. A existência de um ritual semelhante em conjunção com a purificação dos leprosos (Lv 14:14-17) não excluiria esse significado no caso dos sacerdotes no dia da sua consagração. O elo sagrado entre o sacerdote e o altar era representado pelo derramar do resto do sangue nas paredes do altar, v. 22. Para fazer provisão correta para a ocasião, o cordeiro da oferta de ordenação era de fato uma oferta de comunhão (conforme Lv 3.3ss). coxa está correto, e não “ombro”, como em algumas versões, v. 24. e apresente-os como oferta ritualmente movida perante o Senhor: a explanação tradicional é apresentada por Stalker: “A cerimônia da oferta ‘movida’ significava que algumas partes do sacrifício eram movidas ou alçadas para o altar, dando o sentido de que eram dadas a Deus, e depois movidas de volta novamente, indicando que estavam sendo devolvidas por Deus aos sacerdotes para que estes as comessem”. Uma explicação totalmente diferente foi proposta por sir Godfrey Driver em JSS (I, 1956, p. 97-105); ela está claramente representada na versão da NTLH: “e faça com que eles os separem para mim como oferta especial”. Assim, a chamada “oferta movida” é considerada uma porção especial do animal do sacrifício que foi removida para ser apresentada a Deus, e qualquer idéia de movimento ritual está excluída. Em apoio a essa nova teoria, tem sido destacado que a idéia de movimento ritual não se encaixa bem com a descrição dos levitas como “oferta movida” em Nu 8:11. v. 26. Moisés estava agindo como sacerdote nessa ocasião e, por isso, estava autorizado a compartilhar do sacrifício animal, em concordância com as regras da oferta de comunhão (Lv 7:31). v. 27,28. De acordo com os v. 2225, a coxa era queimada no altar. A entrega tanto do peito quanto da coxa aos sacerdotes é uma característica das ofertas de comunhão regulares (v. 28; Lv 7:31,32). Essas partes sempre serão dadas...', é preferível pensar aqui em “contribuições” (NEB) regulares a “ofertas alçadas” (VA). A idéia de movimento ritual certamente deveria ser abandonada nesse caso (conforme comentário acerca de “ofertas movidas” no v. 24.).

    Regulamentações diversas (29:29-46).
    v. 29. As vestes sagradas de Arão deveriam ser passadas a seus sucessores, e, assim como a sua consagração deveria durar sete dias (v. 30; conforme v. 35), também os seus sucessores deveriam ter o mesmo período de iniciação, v. 31ss. A carne restante do cordeiro da ordenação deveria ser cozida e então comida junto com o pão que ainda restava na cesta (cf. v. 2,3,23); somente os sacerdotes podiam participar dessa refeição (v. 33). v. 36. Feito por mãos humanas e, por isso, impuro, o altar foi dedicado para o uso sagrado por meio de uma oferta pelo pecado (propiciação). v. 37. Em cada um dos sete dias da ordenação, deveria ser feita uma oferta pelo pecado. Depois de o altar se tomar santíssimo, a sua santidade seria transmissível; tudo o que (“todo aquele que” seria melhor; v. NTLH: “qualquer pessoa ou coisa...”) nele tocar passa ao domínio do sagrado e está à disposição de Deus. v. 38. As instruções agora se aplicam aos sacrifícios regulares diários (conforme Nu 28:3-4). A palavra tãmid é traduzida por regularmente e se tornou a forma aceita para “oferta contínua (i.e., ‘diária’)”, v. 39. ao entardecer, lit. “entre os dois anoiteceres” (v.comentário de Lv 23:5). v. 40. Ofertas de cereais (conforme v. 41) podiam ser sacrifícios independentes ou, como aqui, suplementares, v. 43. será consagrado pela minha glória', o tabernáculo será santificado pela presença divina (conforme 40.34).


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Êxodo Capítulo 28 do versículo 1 até o 46


    4) As Roupas e a Consagração dos Sacerdotes. 28:1 - 29:46.

    Arão e seus filhos foram escolhidos por Jeová para serem os sacerdotes, os mediadores, de Israel. Era uma ordenança nova, como os regulamentos para o santuário e os sacrifícios. Os críticos insistem que a restrição do sacerdócio à família de Arão é um reflexo dos tempos pósExílio. Mas se houve um Tabernáculo, devia haver também um sacerdócio declarado. Não há nenhuma prova na história subseqüente de Israel de que, exceto em circunstâncias extraordinárias, alguém além dos filhos de Arão teriia atuado como sacerdote.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Êxodo Capítulo 29 do versículo 36 até o 46
    f) O sacrifício diário e a promessa da presença do Senhor (Êx 29:36-46)

    A expiação, a dedicação, a ação de graças, e a oração, deviam ser continuamente renovadas. Daí a ordenança do sacrifício diário e as ofertas de manjares e de libações, com o incenso (Êx 30:8). Para falar contigo ali (42). A tenda da congregação, portanto, é o lugar não onde o povo se congregava mas o lugar onde Deus vinha encontrar-se com o povo, particularmente por meio do representante deles, o Sumo Sacerdote. Note-se, nesse versículo, a alteração de "vós" para "ti" (contigo), pois este último representava o Sumo Sacerdote, representava daqueles (o povo). Habitarei no meio (45). Pessoas santas e coisas santas são santificadas não por ordenanças exteriores (que meramente simbolizam a graça interior), mas mediante a presença habitadora do próprio Deus. As variadas manifestações da presença de Deus proporcionam o conhecimento sobre Ele mesmo, e são aqueles que aceitam e tiram proveito de tal conhecimento que podem estar certos da continuação de Sua presença.


    Dicionário

    Ali

    advérbio Naquele lugar: vou te deixar ali, perto da igreja.
    Naquele tempo; então: até ali estávamos bem, foi depois que nos separamos.
    Num local conhecido ou já mencionado: deixe os guarda-chuvas ali.
    Nessa situação, momento, pessoa; naquilo: ninguém disse mais nada, ali tem algo errado!
    Gramática Quando usado com um pronome pessoal ou demonstrativo intensifica a relação de identificação ou de proximidade: põe isso ali, por favor.
    Etimologia (origem da palavra ali). Do latim ad illic.

    lá, acolá, aí, além. – Ali diz propriamente – “naquele lugar”, tanto à vista como no sítio de que se acaba de tratar. – Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 161 Lá significa – “naquele outro lugar”; isto é – no lugar que não é o em que me encontro eu presentemente e que está distante de mim, na parte oposta àquela em que estou. – Aí quer dizer – “nesse lugar”; isto é – no lugar em que se encontra a pessoa a quem nos dirigimos. – Acolá diz – “ali, naquele lugar que está à vista, mas que não é o que eu ocupo, nem o que está ocupando a pessoa com quem falo”. – Além significa – “mais para diante, do outro lado de um lugar ou um acidente à vista, ou mesmo não visível”.

    Congregação

    substantivo feminino Ação de congregar, de reunir em assembléia.
    Confraria formada por pessoas piedosas, sob invocação de um santo.
    Instituição religiosa.
    Assembléia de prelados incumbidos de examinar certos assuntos na Cúria Romana.
    Conjunto dos professores titulares de um estabelecimento de ensino.

    Esta palavra é mui freqüentemente aplicada a todo o povo hebreu, como sendo ele uma comunidade religiosa (Êx 12:3, etc – Lv 4:13, etc. – Nm 1:2, etc,). Antes da instituição da monarquia, o parlamento da congregação constava do chefe ou pai de cada casa, família e tribo. os delegados tinham o nome de anciãos ou príncipes – exerciam direitos soberanos – e o povo achava-se ligado aos atos desses magistrados, ainda mesmo quando os desaprovava (Js 9:18). outra palavra hebraica se emprega a respeito de uma assembléia, convocada para qualquer fim especial, como, por exemplo, a que se realizava por ocasião de uma das grandes festividades (1 Rs 8.65 – 2 Cr 7.8 – 30.13). Há, ainda, uma terceira palavra hebraica que aparece várias vezes em certas frases. Assim traduzidas: tenda da congregação, tabernáculo do testemunho etc.

    Congregação
    1) Israel considerado como povo ou nação (Ex 12:3).

    2) O povo reunido, especialmente para fins religiosos (1Rs 8:14); (He 10:25,RC).

    Contínuo

    adjetivo Que não se divide; sem interrupções; constante, ininterrupto: linha contínua.
    Que não se pode nem se consegue interromper, parar: trabalho contínuo.
    Que se estende no tempo sem pausas nem intervalos; continuado, seguido: uso contínuo da terra para o cultivo de milho.
    Que se repete de modo consecutivo; sucessivo: uso contínuo de poder.
    Repleto de lógica e coerência: ideias contínuas.
    [Fonética] Diz-se de uma consoante produzida com estreitamento do canal bucal no ponto de articulação.
    substantivo masculino Funcionário que trabalha com entregas, visitas a bancos, entre outros; boy.
    Etimologia (origem da palavra contínuo). Do latim continuus.a.um, "ininterrupto".

    Falar

    verbo regência múltipla Expressar-se através das palavras; dizer: falou mentiras; falou mentiras aos pais; quase nunca falava; não se falavam.
    Dizer a verdade; revelar: o réu se recusava a falar ao juri.
    Exercer influência: a honra deve falar mais alto que o interesse.
    Iniciar um assunto; contar alguma coisa: falavam sobre o filme.
    Figurado Ser expressivo ou compreensível; demonstrar: as ações falam sozinhas; olhos que falam.
    Expressar-se numa outra língua: fala espanhol com perfeição.
    verbo transitivo indireto Falar mal de; criticar: fala sempre da vizinha.
    verbo pronominal Permanecer em contato com alguém: os pais não se falam.
    substantivo masculino Ato de se expressar, de conversar: não ouço o falar do professor.
    [Linguística] Variante de uma língua que depende de sua região; dialeto: o falar mineiro.
    Etimologia (origem da palavra falar). Do latim fabulare.

    Vem do Latim fabulare, que vem de fabula, que quer dizer "rumor, diz-que-diz, conversa familiar, lenda, mito, conto". Atualmente, se usa em Psiquiatria o termo fabulação, significando uma grande produção de palavras com pouco conteúdo. É um sintoma mais comum do que se pensa.

    Holocausto

    substantivo masculino Genocídio que, iniciado pelos nazistas durante a Segunda Guerra Mundial, vitimou judeus e outras minorias, realizado nos campos de concentração construídos pelos alemães (com a inicial maiúscula): Holocausto Judeu.
    Sacrifício que, realizado pelos hebreus antigos, se caracterizava pela ação de queimar completamente a vítima; a vítima desse sacrifício.
    Por Extensão Em que há castigo, penitência; sacrifício: ofereceu a filha em holocausto.
    Figurado Ação de renunciar, de desistir; abnegação.
    Etimologia (origem da palavra holocausto). Do grego holókaustos; holókaustos.os.on.

    A palavra original é derivada de uma raiz que significa ‘ascender’, e aplicava-se à oferta que era inteiramente consumida pelo fogo e no seu fumo subia até Deus. Uma pormenorizada descrição dos holocaustos se pode ler nos primeiros capítulos do Levítico. Pertenciam à classe dos sacrifícios expiatórios, isto é, eram oferecidos como expiação daqueles pecados, que os oferentes tinham cometido – eram, também, sacrifícios de ação de graças – e, finalmente, constituíam atos de adoração. os altares para holocaustos eram invariavelmente edificados com pedras inteiras, à exceção daquele que foi feito para acompanhar os israelitas na sua jornada pelo deserto, e que se achava coberto de chapas de cobre. (*veja Altar.) os holocaustos, bem como as ofertas de manjares, e as ofertas de paz, eram sacrifícios voluntários, sendo diferentes dos sacrifícios pelos pecados, pois estes eram obrigatórios – e tinham eles de ser apresentados de uma maneira uniforme e sistemática, como se acha estabelecido em Lv caps. 1 a 3. os três primeiros (holocaustos, ofertas de manjares, e as ofertas de paz) exprimem geralmente a idéia de homenagem, dedicação própria, e ação de graças – e os sacrifícios pelos pecados tinham a idéia de propiciação. os animais, que serviam para holocaustos, podiam ser reses do rebanho ou da manada, e aves – mas se eram novilhos ou carneiros, ou rolas, tinham de ser machos, sem defeito, e deviam ser inteiramente queimados, sendo o seu sangue derramado sobre o altar, e as suas peles dadas aos sacerdotes para vestuário. Havia holocaustos de manhã e de tarde – e eram especialmente oferecidos todos os sábados, também no primeiro dia de cada mês, nos sete dias dos pães asmos, e no dia da expiação. o animal era apresentado pelo oferente, que punha nele a sua mão, e depois o matava, fazendo o sacerdote o resto. Realizavam-se holocaustos nos atos de consagração dos sacerdotes, levitas, reis, e lugares – e na purificação de mulheres, dos nazireus, e dos leprosos (Êx 29:15Lv 12:6 – 14.19 – Nm 6 – 1 Rs 8.64). Antes de qualquer guerra também se efetuavam holocaustos, e em certas festividades, ao som das trombetas.

    Holocausto Sacrifício em que a vítima era completamente queimada em sinal de que o ofertante se dedicava completamente a Deus (Ex 29:18; Hc 10:6).

    Holocausto Sacrifício que era oferecido pela manhã e pela tarde no Templo de Jerusalém. Jesus relativizou seu valor, ao sobrepor a esse preceito outros mais importantes (Mc 12:33) e, muito especialmente, ao afirmar a chegada de uma Nova Aliança estabelecida sobre o seu sacrifício na cruz (Lc 22:20).

    Porta

    Porta Abertura que permite a entrada em um edifício. Em sentido simbólico, Jesus é a única porta que nos permite entrar na vida eterna (Jo 10:7-9). Os seres humanos devem evitar as portas largas (Mt 7:13-14), que só conduzem à perdição.

    As portas das casas, bem como asdas cidades, eram de madeira, de ferro, ou de cobre (1 Sm 4.18 – At 12:10-13). As portas das cidades eram os lugares de maior afluência do povo para negócios, processos judiciais, conversação, e passatempo na ociosidade (Gn 19:1Dt 17:5-25.7 – Rt 4:1-12 – 2 Sm 15.2 – 2 Rs 7.1 – Ne 8:129:7Pv 31:23Am 5:10-12,15). Como remanescente do velho costume e linguagem oriental, ainda hoje se chama Sublime Porta ao conselho ou governo de Constantinopla. As portas das cidades continham escritórios à entrada. Eram de dois batentes – cerravam-se com fechaduras e ainda se seguravam com barras de ferro. A porta Formosa do templo (At 3:2) era inteiramente feita de cobre de Corinto, sendo necessários vinte homens para a fechar.

    substantivo feminino Abertura através da qual as pessoas entram e saem de um lugar.
    Peça de madeira ou metal, que gira sobre gonzos, destinada a fechar essa abertura.
    Prancha móvel usada em uma abertura desse tipo.
    Essa prancha pode encaixar-se em dobradiças, deslizar em um sulco, girar em torno de um pivô como um eixo vertical, ou dobrar-se como uma sanfona.

    substantivo feminino Abertura através da qual as pessoas entram e saem de um lugar.
    Peça de madeira ou metal, que gira sobre gonzos, destinada a fechar essa abertura.
    Prancha móvel usada em uma abertura desse tipo.
    Essa prancha pode encaixar-se em dobradiças, deslizar em um sulco, girar em torno de um pivô como um eixo vertical, ou dobrar-se como uma sanfona.

    Senhor

    substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.
    História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
    Pessoa nobre, de alta consideração.
    Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
    Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
    Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
    Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
    Pessoa distinta: senhor da sociedade.
    Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
    Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
    Antigo O marido em relação à esposa.
    adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
    Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.

    o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js 13:3, e freqüentemente em Juizes e Samuel, representa um título nativo dos governadores dos filisteus, não se sabendo coisa alguma a respeito do seu poder. o uso de ‘Senhor’ (kurios), no N.T., é interessante, embora seja muitas vezes de caráter ambíguo. Nas citações do A.T., significa geralmente Jeová, e é também clara a significaçãoem outros lugares (*vejag. Mt 1:20). Mas, fora estas citações, há muitas vezes dúvidas sobre se a referência é a Deus como tal (certamente Mc 5:19), ou ao Salvador, como Senhor e Mestre. Neste último caso há exemplos do seu emprego, passando por todas as gradações: porquanto é reconhecido Jesus, ou como Senhor e Mestre no mais alto sentido (Mt 15:22 – e geralmente nas epístolas – *veja 1 Co 12.3), ou como doutrinador de grande distinção (Mt 8:21 – 21.3), ou ainda como pessoa digna de todo o respeito (Mt 8:6). Deve-se observar que kurios, termo grego equivalente ao latim “dominus”, era o título dado ao imperador romano em todas as terras orientais, em volta do Mediterrâneo. E isto serve para explicar o fato de aplicarem os cristãos ao Salvador esse título, querendo eles, com isso, acentuar na sua mente e na das pessoas que os rodeavam a existência de um império maior mesmo que o de César. Com efeito, o contraste entre o chefe supremo do império romano e Aquele que é o Senhor de todos, parece apoiar muitos dos ensinamentos do N.T. Algumas vezes se usa o termo ‘Senhor’ (Lc 2:29At 4:24, etc.) como tradução de despõtes, que significa ‘dono, amo’, sugerindo, quando se emprega a respeito dos homens, que ao absoluto direito de propriedade no mundo antigo estava inerente uma verdadeira irresponsabilidade. (*veja Escravidão.)

    [...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho


    Senhor
    1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl 97:5; Rm 14:4-8). No NT, “Senhor” é usado tanto para Deus, o Pai, como para Deus, o Filho, sendo às vezes impossível afirmar com certeza de qual dos dois se está falando.


    2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex 3:14; 6.3). Seguindo o costume que começou com a SEPTUAGINTA, a grande maioria das traduções modernas usa “Senhor” como equivalente de ????, YHVH (JAVÉ). A RA e a NTLH hoje escrevem “SENHOR”. A forma JAVÉ é a mais aceita entre os eruditos. A forma JEOVÁ (JEHOVAH), que só aparece a partir de 1518, não é recomendável por ser híbrida, isto é, consta da mistura das consoantes de ????, YHVH, (o Eterno) com as vogais de ???????, ADONAI (Senhor).


    Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn 2:47; 5,23). Em ambos os casos, a Septuaginta traduziu “mar” por “kyrios” (Senhor, em grego). Nos textos de Elefantina, “mar” volta a aparecer como título divino (pp. 30 e 37). A. Vincent ressaltou que este conteúdo conceitual já se verificava no séc. IX a.C. Em escritos mais tardios, “mar” continua sendo uma designação de Deus, como se vê em Rosh ha-shanah 4a; Ber 6a; Git 88a; Sanh 38a; Eruv 75a; Sab 22a; Ket 2a; Baba Bat 134a etc.

    Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt 7:21-23; Jo 13:13) e nele insere referências à sua preexistência e divindade (Mt 22:43-45; Mc 12:35-37; Lc 20:41-44 com o Sl 110:1). Assim foi também no cristianismo posterior, em que o título “Kyrios” (Senhor) aplicado a Jesus é idêntico ao empregado para referir-se a Deus (At 2:39; 3,22; 4,26 etc.); vai além de um simples título honorífico (At 4:33; 8,16; 10,36; 11,16-17; Jc 1:1 etc.); supõe uma fórmula cúltica própria da divindade (At 7:59-60; Jc 2:1); assim Estêvão se dirige ao Senhor Jesus no momento de sua morte, o autor do Apocalipse dirige a ele suas súplicas e Tiago acrescenta-lhe o qualificativo “de glória” que, na verdade, era aplicado somente ao próprio YHVH (Is 42:8). Tudo isso permite ver como se atribuíam sistematicamente a Jesus citações veterotestamentárias que originalmente se referiam a YHVH (At 2:20ss.com Jl 3:1-5).

    Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt 10:17 e referente a YHVH) é aplicada a Jesus e implica uma clara identificação do mesmo com o Deus do Antigo Testamento (Ap 7:14; 19,16). Tanto as fontes judeu-cristãs (1Pe 1:25; 2Pe 1:1; 3,10; Hc 1:10 etc.) como as paulinas (Rm 5:1; 8,39; 14,4-8; 1Co 4:5; 8,5-6; 1Ts 4:5; 2Ts 2:1ss. etc.) confirmam essas assertivas.

    W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...


    Sera

    abundância

    Será

    substantivo deverbal Ação de ser; ato de se colocar num local, situação ou circunstância determinada no futuro: amanhã ele será o novo diretor.
    Ação de passar a possuir uma identidade ou qualidade intrínseca: ele será médico.
    Ação de apresentar temporariamente determinada forma, estado, condição, aspecto, tempo: um dia ele será rico; o exame será na semana que vem.
    Etimologia (origem da palavra será). Forma Der. de ser.

    substantivo deverbal Ação de ser; ato de se colocar num local, situação ou circunstância determinada no futuro: amanhã ele será o novo diretor.
    Ação de passar a possuir uma identidade ou qualidade intrínseca: ele será médico.
    Ação de apresentar temporariamente determinada forma, estado, condição, aspecto, tempo: um dia ele será rico; o exame será na semana que vem.
    Etimologia (origem da palavra será). Forma Der. de ser.

    (Heb. “abundância”). Filha de Aser, a qual, juntamente com seus irmãos, é listada entre os que desceram ao Egito com Jacó (Gn 46:17; Nm 26:46-1Cr 7:30).


    Tenda

    substantivo feminino Caixa com tampa de vidro, carregada ao pescoço pelo vendedor ambulante, com suas quinquilharias.
    Lugar onde ficam os tachos, nos engenhos de açúcar.
    Conjunto de copos de folha, usados pelos mangabeiros na extração do látex.
    Local onde se realizam sessões espíritas.
    [Anatomia] Prega ou prolongamento da dura-máter, entre o cérebro e o cerebelo.
    [Medicina] Tenda de oxigênio, dispositivo construído com tecido impermeável ou matéria transparente, destinado a isolar os pacientes da atmosfera exterior, para submetê-los à ação do oxigênio puro. (O oxigênio é fornecido por um botijão de aço, munido de um retentor, de um indicador de pressão e de um umidificador.).


    i. Esta forma de habitação, a tenda, tem sido conservada entre os árabes errantes, desde os primitivos tempos do antigo israel até aos nossos dias. As tendas eram, originariamente, feitas de peles, e mais tarde foram de 1ã ou de pêlo de cabra, e por vezes de pêlo de cavalos. o pano da tenda assentava sobre uma ou várias estacas, conforme a sua grandeza, e estava preso ao chão por meio de pregos especiais, que se espetavam na terra com um maço. A tenda tomava diversas formas, sendo as menores redondas, e as maiores oblongas. Quando a tenda era maior, dividia-se em três espaços por meio de panos suspensos, e tapetes, sendo o espaço da frente reservado para a gente da classe inferior e animais, o segundo para os homens e crianças da família, e a parte que ficava mais atrás era o compartimento das mulheres. Mas, tratando-se de pessoas de mais distinção, havia uma tenda separada para cada mulher casada. Assim, a tenda de Jacó era separada da de Lia e da de Raquel, ao passo que uma simples tenda era suficiente para as suas duas concubinas (Gn 31:33). Semelhantemente, tinha Sara uma tenda propriamente sua (Gn 24:67). As tendas das tribos nômades eram dispostas em acampamentos circulares, no meio dos quais ficava o gado seguro os casados, os que ainda eram noivos, tinham uma tenda especial (Sl 19:5), como é, ainda hoje, o costume entre os árabes. o oficio de S. Paulo era o de fazer tendas, sendo isso, talvez, pela razão de ser famoso para esse fim o pano fabricado na Cilícia com pêlos de cabras (At 18:3).

    Tenda Barraca (Gn 12:8); (At 18:3).

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    Êxodo 29: 42 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    Este será o holocausto continuo por vossas gerações, à porta da tenda da congregação, perante o SENHOR, onde vos encontrarei, para falar contigo ali.
    Êxodo 29: 42 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    1446 a.C.
    H168
    ʼôhel
    אֹהֶל
    tenda
    (in tents)
    Substantivo
    H1696
    dâbar
    דָבַר
    E falou
    (And spoke)
    Verbo
    H1755
    dôwr
    דֹּור
    período, geração, habitação, moradia
    (in his time)
    Substantivo
    H3068
    Yᵉhôvâh
    יְהֹוָה
    o Senhor
    (the LORD)
    Substantivo
    H3259
    yâʻad
    יָעַד
    fixar, designar, juntar, reunir, estabelecer, prometer em casamento
    (he shall designate)
    Verbo
    H413
    ʼêl
    אֵל
    até
    (unto)
    Prepostos
    H4150
    môwʻêd
    מֹועֵד
    lugar determinado, tempo determinado, reunião
    (and seasons)
    Substantivo
    H5930
    ʻôlâh
    עֹלָה
    oferta queimada
    (burnt offerings)
    Substantivo
    H6440
    pânîym
    פָּנִים
    o rosto
    (the face)
    Substantivo
    H6607
    pethach
    פֶּתַח
    a porta
    (the door)
    Substantivo
    H8033
    shâm
    שָׁם
    lá / ali
    (there)
    Advérbio
    H834
    ʼăsher
    אֲשֶׁר
    que
    (which)
    Partícula
    H8548
    tâmîyd
    תָּמִיד
    continuidade, perpetuidade, estender
    (always)
    Substantivo


    אֹהֶל


    (H168)
    ʼôhel (o'-hel)

    0168 אהל ’ohel

    procedente de 166; DITAT - 32a; n m

    1. tenda
      1. tenda de nômade, veio a tornar-se símbolo da vida no deserto, transitoriedade
      2. casa, lar, habitação
      3. a tenda sagrada de Javé (o tabernáculo)

    דָבַר


    (H1696)
    dâbar (daw-bar')

    01696 דבר dabar

    uma raiz primitiva; DITAT - 399; v

    1. falar, declarar, conversar, comandar, prometer, avisar, ameaçar, cantar
      1. (Qal) falar
      2. (Nifal) falar um com o outro, conversar
      3. (Piel)
        1. falar
        2. prometer
      4. (Pual) ser falado
      5. (Hitpael) falar
      6. (Hifil) levar embora, colocar em fuga

    דֹּור


    (H1755)
    dôwr (dore)

    01755 דור dowr ou (forma contrata) דר dor

    procedente de 1752; DITAT - 418b; n m

    1. período, geração, habitação, moradia
      1. período, idade, geração (período de tempo)
      2. geração (aqueles que vivem em um determinado período)
      3. geração (caracterizada por qualidade, condição, classe de homens)
      4. moradia, habitação

    יְהֹוָה


    (H3068)
    Yᵉhôvâh (yeh-ho-vaw')

    03068 יהוה Y ehovaĥ

    procedente de 1961; DITAT - 484a; n pr de divindade Javé = “Aquele que existe”

    1. o nome próprio do único Deus verdadeiro
      1. nome impronunciável, a não ser com a vocalização de 136

    יָעַד


    (H3259)
    yâʻad (yaw-ad')

    03259 יעד ya ad̀

    uma raiz primitiva; DITAT - 878; v

    1. fixar, designar, juntar, reunir, estabelecer, prometer em casamento
      1. (Qal) apontar, designar, determinar
      2. (Nifal)
        1. reunir
        2. reunir-se conforme agendado
        3. juntar-se, reunir-se conforme agendado
      3. (Hifil) fazer encontrar
      4. (Hofal) ser estabelecido, ser colocado diante, ser fixado

    אֵל


    (H413)
    ʼêl (ale)

    0413 אל ’el (mas usado somente na forma construta reduzida) אל ’el

    partícula primitiva; DITAT - 91; prep

    1. para, em direção a, para a (de movimento)
    2. para dentro de (já atravessando o limite)
      1. no meio de
    3. direção a (de direção, não necessariamente de movimento físico)
    4. contra (movimento ou direção de caráter hostil)
    5. em adição a, a
    6. concernente, em relação a, em referência a, por causa de
    7. de acordo com (regra ou padrão)
    8. em, próximo, contra (referindo-se à presença de alguém)
    9. no meio, dentro, para dentro, até (idéia de mover-se para)

    מֹועֵד


    (H4150)
    môwʻêd (mo-ade')

    04150 דמוע mow ed̀ ou מעד mo ed̀ ou (fem.) מועדה mow adah̀ (2Cr 8:13)

    procedente de 3259; DITAT - 878b; n m

    1. lugar determinado, tempo determinado, reunião
      1. tempo determinado
        1. tempo determinado (em geral)
        2. período sagrado, festa estabelecida, período determinado
      2. reunião determinada
      3. lugar determinado
      4. sinal determinado
      5. tenda do encontro

    עֹלָה


    (H5930)
    ʻôlâh (o-law')

    05930 עלה ̀olah ou עולה ̀owlah

    f part at de 5927; DITAT - 1624c,1624d; n f

    1. oferta queimada
    2. subida, escada, degraus

    פָּנִים


    (H6440)
    pânîym (paw-neem')

    06440 פנים paniym plural (mas sempre como sing.) de um substantivo não utilizado פנה paneh

    procedente de 6437; DITAT - 1782a; n. m.

    1. face
      1. face, faces
      2. presença, pessoa
      3. rosto (de serafim or querubim)
      4. face (de animais)
      5. face, superfície (de terreno)
      6. como adv. de lugar ou tempo
        1. diante de e atrás de, em direção a, em frente de, adiante, anteriormente, desde então, antes de
      7. com prep.
        1. em frente de, antes de, para a frente de, na presença de, à face de, diante de ou na presença de, da presença de, desde então, de diante da face de

    פֶּתַח


    (H6607)
    pethach (peh'-thakh)

    06607 פתח pethach

    procedente de 6605; DITAT - 1854a; n. m.

    1. abertura, porta, entrada

    שָׁם


    (H8033)
    shâm (shawm)

    08033 שם sham

    uma partícula primitiva [procedente do pronome relativo, 834]; lá (transferindo para tempo) então; DITAT - 2404; adv

    1. lá, para lá
      1. para lá (depois de verbos de movimento)
      2. daquele lugar, de lá
      3. então (como um advérbio de tempo)

    אֲשֶׁר


    (H834)
    ʼăsher (ash-er')

    0834 אשר ’aher

    um pronome relativo primitivo (de cada gênero e número); DITAT - 184

    1. (part. relativa)
      1. o qual, a qual, os quais, as quais, quem
      2. aquilo que
    2. (conj)
      1. que (em orações objetivas)
      2. quando
      3. desde que
      4. como
      5. se (condicional)

    תָּמִיד


    (H8548)
    tâmîyd (taw-meed')

    08548 תמיד tamiyd

    procedente de uma raiz não utilizada significando estender; DITAT - 1157a; n. m.

    1. continuidade, perpetuidade, estender
      1. continuamente, continuadamente (como advérbio)
      2. continuidade (substantivo)