Enciclopédia de Êxodo 30:10-10

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

ex 30: 10

Versão Versículo
ARA Uma vez no ano, Arão fará expiação sobre os chifres do altar com o sangue da oferta pelo pecado; uma vez no ano, fará expiação sobre ele, pelas vossas gerações; santíssimo é ao Senhor.
ARC E uma vez no ano Aarão fará expiação sobre as pontas do altar com o sangue do sacrifício das expiações: uma vez no ano fará expiação sobre ele pelas vossas gerações: santíssimo é ao Senhor.
TB Uma vez no ano, Arão fará expiação sobre os chifres do altar; com o sangue da oferta pelo pecado, que é oferecido pela expiação, uma vez no ano, pelas vossas gerações, fará pelo altar expiação; santíssimo é a Jeová.
HSB וְכִפֶּ֤ר אַהֲרֹן֙ עַל־ קַרְנֹתָ֔יו אַחַ֖ת בַּשָּׁנָ֑ה מִדַּ֞ם חַטַּ֣את הַכִּפֻּרִ֗ים אַחַ֤ת בַּשָּׁנָה֙ יְכַפֵּ֤ר עָלָיו֙ לְדֹרֹ֣תֵיכֶ֔ם קֹֽדֶשׁ־ קָֽדָשִׁ֥ים ה֖וּא לַיהוָֽה׃ פ
BKJ E uma vez por ano Arão fará expiação sobre os chifres dele, com o sangue do sacrifício de expiação de pecado; uma vez por ano ele fará expiação sobre ele por todas as vossas gerações; é santíssimo ao SENHOR.
LTT E uma vez no ano Aarão fará expiação sobre as pontas- em- forma- de- chifre (do altar) com o sangue do sacrifício- pelos- pecados das expiações; uma vez no ano fará expiação sobre ele, através de vossas gerações; santíssimo é ao SENHOR."
BJ2 Uma vez no ano Aarão realizará sobre os chifres do altar o rito da expiação: com o sangue do sacrifício pelo pecado, no dia da Expiação, uma vez por ano, ele fará a expiação por si, pelas vossas gerastes. Está consagrado de modo especial a Iahweh."
VULG Et deprecabitur Aaron super cornua ejus semel per annum, in sanguine quod oblatum est pro peccato, et placabit super eo in generationibus vestris. Sanctum sanctorum erit Domino.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Êxodo 30:10

Êxodo 29:36 Também cada dia prepararás um novilho por sacrifício pelo pecado para as expiações e purificarás o altar, fazendo expiação sobre ele; e o ungirás para santificá-lo.
Levítico 16:5 E da congregação dos filhos de Israel tomará dois bodes para expiação do pecado e um carneiro para holocausto.
Levítico 16:18 Então, sairá ao altar, que está perante o Senhor, e fará expiação por ele; e tomará do sangue do novilho e do sangue do bode e o porá sobre as pontas do altar ao redor.
Levítico 16:29 E isto vos será por estatuto perpétuo: no sétimo mês, aos dez do mês, afligireis a vossa alma e nenhuma obra fareis, nem o natural nem o estrangeiro que peregrina entre vós.
Levítico 23:27 Mas, aos dez deste mês sétimo, será o Dia da Expiação; tereis santa convocação, e afligireis a vossa alma, e oferecereis oferta queimada ao Senhor.
Hebreus 1:3 O qual, sendo o resplendor da sua glória, e a expressa imagem da sua pessoa, e sustentando todas as coisas pela palavra do seu poder, havendo feito por si mesmo a purificação dos nossos pecados, assentou-se à destra da Majestade, nas alturas;
Hebreus 9:7 mas, no segundo, só o sumo sacerdote, uma vez no ano, não sem sangue, que oferecia por si mesmo e pelas culpas do povo;
Hebreus 9:22 E quase todas as coisas, segundo a lei, se purificam com sangue; e sem derramamento de sangue não há remissão.
Hebreus 9:25 nem também para a si mesmo se oferecer muitas vezes, como o sumo sacerdote cada ano entra no Santuário com sangue alheio.

Apêndices

Os apêndices bíblicos são seções adicionais presentes em algumas edições da Bíblia que fornecem informações complementares sobre o texto bíblico. Esses apêndices podem incluir uma variedade de recursos, como tabelas cronológicas, listas de personagens, informações históricas e culturais, explicações de termos e conceitos, entre outros. Eles são projetados para ajudar os leitores a entender melhor o contexto e o significado das narrativas bíblicas, tornando-as mais acessíveis e compreensíveis.

Monte do Templo no primeiro século

O templo e seus componentes

1 Santíssimo

2 Santo

3 Altar da oferta queimada

4 Mar, de metal fundido

5 Pátio dos Sacerdotes

6 Pátio de Israel

7 Pátio das Mulheres

8 Pátio dos Gentios

9 Barreira (Soregue)

10 Pórtico Real

11 Pórtico de Salomão

12 Fortaleza de Antônia


O templo construído por Salomão

O templo e seus componentes

1 Santíssimo (1Rs 6:16, 20)

2 Santo (2Cr 5:9)

3 Compartimentos superiores (1Cr 28:11)

4 Salas laterais (1Rs 6:5-6, 10)

5 Jaquim (1Rs 7:21-2Cr 3:17)

6 Boaz (1Rs 7:21-2Cr 3:17)

7 Pórtico (1Rs 6:3-2Cr 3:
4) (Altura incerta)

8 Altar de cobre (2Cr 4:1)

9 Plataforma de cobre (2Cr 6:13)

10 Pátio interno (1Rs 6:36)

11 Mar, de metal fundido (1Rs 7:23)

12 Carrinhos (1Rs 7:27)

13 Entrada lateral (1Rs 6:8)

14 Refeitórios (1Cr 28:12)


O nome divino nas Escrituras Hebraicas

 Tetragrama nas letras hebraicas usadas antes do exílio em Babilônia

O nome divino em letras hebraicas antigas, usadas antes do exílio babilônico

 Tetragrama nas letras hebraicas usadas depois do exílio em Babilônia

O nome divino em letras hebraicas usadas após o exílio babilônico

O nome divino, representado pelas consoantes hebraicas יהוה, ocorre quase 7 mil vezes nas Escrituras Hebraicas. Nesta tradução, essas quatro letras, chamadas de Tetragrama, são vertidas como “Jeová”. Esse é de longe o nome que mais aparece na Bíblia. Embora os escritores inspirados se refiram a Deus usando muitos títulos e termos descritivos, como “Todo-Poderoso”, “Altíssimo” e “Senhor”, o Tetragrama é o único nome pessoal usado por eles para identificar a Deus.

O próprio Jeová Deus orientou os escritores da Bíblia a usarem seu nome. Por exemplo, ele inspirou o profeta Joel a escrever: “Todo aquele que invocar o nome de Jeová será salvo.” (Joel 2:32) Deus também inspirou um salmista a escrever: “Que as pessoas saibam que tu, cujo nome é Jeová, somente tu és o Altíssimo sobre toda a terra.” (Salmo 83:18) Só nos Salmos — um livro de escritos poéticos que eram cantados e recitados pelo povo de Deus —, o nome divino ocorre cerca de 700 vezes. Então, por que o nome de Deus não aparece em muitas traduções da Bíblia? Por que esta tradução usa a forma “Jeová”? E o que significa o nome divino, Jeová?

Várias ocorrências do Tetragrama no livro de Salmos

Trechos dos Salmos num Rolo do Mar Morto, datado da primeira metade do primeiro século d.C. O texto tem o estilo das letras hebraicas usadas após o exílio babilônico, mas o Tetragrama ocorre várias vezes nas letras hebraicas antigas

Por que o nome de Deus não aparece em muitas traduções da Bíblia? Por várias razões. Alguns acham que o Deus Todo-Poderoso não precisa de um nome específico para identificá-lo. Outros provavelmente foram influenciados pela tradição judaica de evitar usar o nome de Deus por medo de profaná-lo. Ainda outros acreditam que, como ninguém pode saber com certeza a pronúncia exata do nome de Deus, é melhor usar um título, como “Senhor” ou “Deus”. No entanto, esses argumentos não têm base sólida pelos seguintes motivos:

Os que afirmam que o Deus Todo-Poderoso não precisa de um nome específico desconsideram o fato de que existem cópias antigas de Sua Palavra que trazem o nome pessoal de Deus; algumas dessas cópias são datadas de antes da época de Cristo. Conforme já mencionado, Deus inspirou os escritores de sua Palavra a incluir nela seu nome cerca de 7 mil vezes. Fica claro que ele quer que conheçamos e usemos o seu nome.

Os tradutores que removem o nome de Deus por respeito à tradição judaica se esquecem de um fato muito importante: embora alguns escribas judeus tenham se recusado a pronunciar o nome de Deus, eles não o removeram de suas cópias da Bíblia. Nos rolos antigos descobertos em Qumran, perto do mar Morto, o nome de Deus ocorre muitas vezes. Alguns tradutores da Bíblia dão uma indicação de onde o nome divino aparecia no texto original colocando em seu lugar o título “SENHOR”, em letras maiúsculas. Mas a questão é: Se esses tradutores reconhecem que o nome ocorre milhares de vezes nos textos originais, o que os faz pensar que podem substituir ou remover da Bíblia o nome de Deus? Quem eles acham que lhes deu autoridade para fazer essas alterações? Somente eles podem responder a essas perguntas.

Os que afirmam que o nome divino não deve ser usado porque não se sabe a pronúncia exata, não se importam em usar o nome Jesus. No entanto, os discípulos de Jesus no primeiro século pronunciavam o nome dele de uma forma bem diferente do modo como a maioria dos cristãos o pronuncia hoje. Entre os cristãos judeus, o nome de Jesus provavelmente era pronunciado Yeshúa‛, e o título “Cristo” era pronunciado Mashíahh, isto é, “Messias”. Os cristãos que falavam grego o chamavam de Iesoús Khristós; e os cristãos que falavam latim, Iésus Chrístus. Sob inspiração, foi registrada na Bíblia a tradução grega desse nome. Isso indica que os cristãos do primeiro século faziam o que era razoável: usavam a forma do nome mais comum em seu idioma. De modo similar, a Comissão da Tradução do Novo Mundo da Bíblia considera razoável usar a forma “Jeová”, mesmo que ela não tenha exatamente a mesma pronúncia que o nome divino tinha no hebraico antigo.

Por que a Tradução do Novo Mundo usa a forma “Jeová”? Em português, as quatro letras do Tetragrama (יהוה) são representadas pelas consoantes YHWH. O Tetragrama não tinha vogais, assim como todas as palavras escritas no hebraico antigo. Na época em que o hebraico antigo era o idioma do dia a dia, era fácil os leitores saberem que vogais deviam ser usadas.

Cerca de mil anos após as Escrituras Hebraicas terem sido completadas, eruditos judeus desenvolveram um sistema de sinais ou pontos que indicavam as vogais que deveriam ser usadas na leitura do idioma hebraico. Mas, naquela época, muitos judeus tinham a ideia supersticiosa de que era errado falar em voz alta o nome de Deus e por isso pronunciavam outras expressões em seu lugar. Assim, ao copiarem o Tetragrama, parece que eles combinavam as vogais dessas expressões com as quatro consoantes que representam o nome divino. É por esse motivo que os manuscritos com esses sinais vocálicos não ajudam a determinar como o nome de Deus era originalmente pronunciado em hebraico. Alguns acham que era pronunciado “Iavé” ou “Javé”, enquanto outros sugerem outras possibilidades. Um Rolo do Mar Morto que contém um trecho, em grego, de Levítico translitera o nome divino como Iao. Além dessa forma, antigos escritores gregos também sugerem a pronúncia Iae, Iabé e Iaoué. Mas não há motivos para sermos dogmáticos. Simplesmente não sabemos como os servos de Deus no passado pronunciavam esse nome em hebraico. (Gênesis 13:4; Êxodo 3:
15) O que sabemos é o seguinte: Deus usou seu nome muitas vezes ao se comunicar com seus servos, eles também o usavam ao se dirigir a ele e esse nome era usado sem restrição quando eles conversavam com outros. — Êxodo 6:2; 1 Reis 8:23; Salmo 99:9.

Então, por que esta tradução usa a forma “Jeová” do nome divino? Porque essa forma tem uma longa história em português.

O nome de Deus, Jeová

O nome de Deus em Gênesis 15:2 na tradução do Pentateuco de William Tyndale, 1530

A primeira edição da Bíblia completa em português em um só volume, a versão Almeida publicada em 1819, empregou milhares de vezes o nome de Deus na forma “JEHOVAH”. A comissão tradutora da Versão Brasileira (1
917) também decidiu usar a forma “Jehovah”, e na sua edição de 2010 a grafia foi atualizada para “Jeová”. A nota de rodapé de Êxodo 6:3 na tradução Matos Soares (oitava edição) declara: “O texto hebreu diz: ‘O meu nome Javé ou Jeová.’”

Formas similares do nome divino também são encontradas em outros idiomas. Por exemplo, a primeira ocorrência, em inglês, do nome pessoal de Deus em uma Bíblia foi em 1530, na tradução do Pentateuco de William Tyndale. Ele usou a forma “Iehouah”. Com o tempo, o idioma sofreu mudanças, e a grafia do nome divino foi modernizada.

Em sua obra Studies in the Psalms (Estudos dos Salmos), publicada em 1911, o respeitado erudito bíblico Joseph Bryant Rotherham usou o nome “Jehovah” em vez de “Yahweh”. Explicando o motivo, ele disse que queria empregar uma “forma do nome que fosse mais conhecida (e perfeitamente aceitável) aos leitores da Bíblia em geral”. Em sua obra Apostilas aos Dicionários Portugueses, de 1906, o filólogo e lexicógrafo português Gonçalves Viana declarou: “A forma Jeová, porém, já está tão usual, que seria pedantismo empregar Iavé, ou Iaué, a não ser em livros de pura filologia semítica ou de exegese bíblica.”

O Tetragrama

O Tetragrama YHWH: “Ele faz com que venha a ser”

 O verbo “vir a ser; tornar-se” em hebraico

O verbo HWH: “vir a ser; tornar-se”

O que significa o nome Jeová? O nome Jeová, em hebraico, é derivado de um verbo que significa “vir a ser; tornar-se”. Muitos eruditos acreditam que esse nome reflete a forma causativa desse verbo hebraico. Assim, a Comissão da Tradução do Novo Mundo da Bíblia entende que o nome de Deus significa “Ele faz com que venha a ser”. Visto que a opinião dos eruditos varia, não podemos ser dogmáticos sobre esse significado. No entanto, essa definição reflete bem o papel de Jeová como o Criador de todas as coisas e o Cumpridor do seu propósito. Ele não só fez com que o Universo e as criaturas inteligentes existissem, mas, com o desenrolar dos acontecimentos, ele também continua fazendo com que a sua vontade e o seu propósito se realizem.

Portanto, o significado do nome Jeová não se limita ao sentido transmitido pelo verbo relacionado encontrado em Êxodo 3:14, que diz: “Eu Me Tornarei O Que Eu Decidir Me Tornar”, ou “Eu Mostrarei Ser O Que Eu Mostrar Ser”. Essas palavras não descrevem o pleno sentido do nome de Deus. Na verdade, elas revelam apenas um aspecto da personalidade dele: o de se tornar o que for necessário, em cada circunstância, para cumprir seu propósito. Então, embora o nome Jeová inclua essa ideia, não está limitado ao que ele decide se tornar. O nome Jeová inclui também a ideia de que ele causa, ou faz acontecer, o que ele decidir em relação à sua criação e ao cumprimento de seu propósito.


Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Êxodo Capítulo 30 do versículo 1 até o 38
9. Questões Relativas ao Santuário (30:1-38)

a) O altar de incenso (30:1-10). Não é fácil inferir a razão para que a análise dos assuntos tratados neste capítulo esteja neste ponto do relato mosaico. Ou Moisés descre-ve o que foi omitido nos capítulos anteriores ou Deus o dirigiu a colocar a matéria bíblica nesta ordem. Não há que duvidar que as instruções para o Tabernáculo estariam incom-pletas sem estas orientações.

O altar para queimar o incenso (1) tinha formato similar ao altar de bronze. exceto que era menor (ver Diagrama A). Media 45 centímetros quadrados por 90 centí-metros de altura (2). A madeira de cetim (acácia) era revestida com puro ouro (3), e todas suas partes, inclusive a coroa de ouro, que provavelmente era uma beirada se-melhante à da mesa da proposição, também eram revestidas de ouro. Seu transporte se dava como a outra mobília por meio de varais enfiados em argolas de ouro (4,5).

Este altar de ouro ficava diante do propiciatório, perto da arca, mas à frente do véu (6). Tinha necessariamente de estar no Lugar Santo, visto que o sumo sacerdote entrava no Lugar Santíssimo somente uma vez por ano e o incenso devia ser queimado diariamente (7). Sua localização perto do Lugar Santíssimo é responsável por ter sido listado em Hebreus 9:4 como peça que ficava dentro do véu.' Era neste altar que Deus se encontrava particularmente com a pessoa que, dia a dia, oferecia o incenso.

A queima do incenso, cuja composição é descrita nos versículos 34:38, ocorria pela manhã (7), quando as lâmpadas eram acesas, e novamente à tarde (8). A idéia de in-censo contínuo diz respeito à sua permanência diária e não à manutenção de fogo dia e noite.' O altar de ouro era para uso exclusivo da combustão do incenso apropriado (9) : incenso estranho seria uma oferta diferente do tipo designado (ver 34-38). Este altar não devia ser usado para fazer holocaustos, ofertas ("de cereal", NVI) ou libações; estas oblações eram oferecidas somente no altar de bronze.

Contudo, uma vez no ano, no Dia da Expiação, o sumo sacerdote colocava sangue nas pontas do altar de ouro para fazer expiação pelo altar (10). Até o altar de incenso precisava de expiação por causa dos pecados deliberados ou erros inconscientes dos homens.

O significado espiritual deste altar não deixa dúvidas. O incenso representava as orações dos santos (Ap 8:3). A expiação no altar de bronze reconciliava os adoradores com Deus, ao passo que o incenso de cheiro suave completava o procedimento com comunhão. "Sob este aspecto, a oferta de incenso não era só uma espiritualização e transfiguração do holocausto, mas uma completude dessa oferta."' Para os cristãos, esta oferta de ora-ção é ininterrupta no sentido de constante atitude de oração e também nos períodos habituais de meditação e intercessão.

b) O dinheiro de resgate (30:11-16). Com toda a probabilidade, Moisés estava pen-sando em fazer um censo cuidadoso dos israelitas. O primeiro número obtido foi, talvez, uma estimativa. Deus agora o instruiu a exigir de cada israelita o resgate da sua alma (12). Apalavra resgate significa expiação e transmite a mesma idéia encontrada no versículo 15. Anteriormente (25.2), Deus disse a Moisés que pedisse a Israel ofertas voluntárias. Mas aqui temos um tipo de imposto. O não pagamento deste tributo signifi-caria que poderia haver uma praga nos transgressores.

A quantia exigida de cada homem não era grande, a metade de um siclo (13). Não se tratava de imposto arrecadado segundo a capacidade de pagar, mas baseado na verda-de da igualdade de todos os homens perante Deus. Aos olhos de Deus, o pobre se senti-ria igual ao rico; o rico não podia comprar o favor de Deus, visto que só tinha permissão de dar meio siclo (15). Este resgate devia ser pago somente pelos homens amadurecidos, de vinte anos para cima (14).

Por que é chamado dinheiro das expiações (16) ? A oferta pelo pecado não fizera a devida expiação? Este pagamento era um reconhecimento da indignidade diante de Deus e da incapacidade de expiar os próprios pecados. Era uma declaração afirmativa de que só Deus pode pagar o preço da redenção; meio siclo era apenas um símbolo ou sinal da aceitação do concerto de Deus com Israel.

Este primeiro imposto era para ser dedicado ao serviço da tenda da congregação e foi usado para fazer as bases de prata para o Tabernáculo (38:25-28). Estas bases seriam lembrança constante da obrigação dos israelitas com Deus e da expiação que Deus lhes fizera. É possível que este imposto tenha se tornado obrigação anual (2 Cron 24.9). Provavel-mente foi o imposto para o qual Pedro achou pagamento na boca do peixe (Mt 17:24-27).'

Os versículos 11:16 desenham "A Redenção do Homem":

1) É exigida de todas as pessoas, 12-14;

2) É a mesma para cada pessoa, 15;

3) É lembrada continuamente, 16.

c) A pia de bronze (30:17-21). Colocada entre a tenda da congregação e o altar de bronze (ver Diagrama B), havia uma pia feita de cobre (18, bronze). Não são dadas especificações, embora suponhamos que tivesse a forma de vaso com pedestal e base, tudo de metal sólido. Servia para o acúmulo de água para a lavagem cerimonial (19,20). É possível que houvesse "torneiras e bicas"» Este lavatório era usado pelos sacerdotes para se lavarem antes de ministrarem no Tabernáculo ou no altar de bronze.

Agua é meio de purificar a carne e tipo do Espírito Santo que limpa a alma. A pia era lembrança constante da santidade que Deus exigia dos israelitas e ressaltava que a limpeza está de mãos dadas com a piedade.

d) O óleo da santa unção (30:22-33). Deus mandou Moisés fazer um óleo especial de unção. Os ingredientes eram pura mirra, canela aromática, cálamo aromático, cássia e azeite de oliveiras (23,24). Os siclos (23) aqui se referem diretamente a peso e não a valor monetário como ocorre no versículo 15. As quatro especiarias (duas vezes mais de mirra e cássia que os outros dois ingredientes) seriam misturadas com um him de azeite de oliva (cerca de 6,6 litros). O perfumista (25) era um farmacêutico ou boticá-rio. Estes produtos aromáticos, por terem propriedades curativas e fragrância, torna-vam a substância perfumada apropriadamente típica do Espírito Santo, que santifica e unge o povo de Deus.

Esta composição foi usada primeiramente para ungir a tenda da congregação (o Tabernáculo) e sua mobília (26-29). Estas peças sagradas ficariam santificadas (29), ou seja, seriam separadas para uso santo. Tendo sido santificada, a mobília do Tabernáculo só poderia ser tocada pelo que fosse santo (cf.comentários em 13.2).

Depois da consagração do Tabernáculo, Moisés ungiu os sacerdotes para a função especial que desempenhariam (30; cf. 29.21). Este ato os consagraria ao ofício sagrado, simbolizando a unção do Espírito Santo nos servos de Deus.

Moisés disse a Israel que este óleo tinha de ser permanente (31) ; nunca deveria ser usado na carne do homem (32), ou seja, para propósitos comuns; e sua fórmula nunca deveria ser copiada. Haveria uma maldição em quem fizesse um óleo santo como este, ou o aplicasse impropriamente (33).

O Espírito Santo é muito semelhante a esta combinação de substâncias odoríferas e óleo! Ele perfuma e cura a alma ungida; torna santo todos que o recebem; não pode ser falsificado e quem procura substituí-lo cai na condenação de Deus; não é dado ao mundo, mas a quem é redimido pelo sangue de Cristo; e sempre é o mesmo.

e) O incenso santo (30:34-38). O incenso que seria queimado no altar de incenso tinha um perfume especial. As especiarias usadas, quando corretamente misturadas, formariam um perfume (35) na forma de substância sólida; assim, as porções seriam quebradas para serem queimadas no altar." Um perfume segundo a arte do perfu-mista seria "um incenso misturado pelo perfumista" (RSV). O incenso era oferecido no altar onde Deus se encontrava com o sacerdote (36) e, por isso, tinha de ser considerado coisa santíssima. Não se deveria fazer cópia exata do incenso (37), porque era santo para o SENHOR. Todo aquele que reproduzisse a composição exclusiva seria extirpa-do de Israel (38).

O odor deste incenso ardente servia para lembrar os sacerdotes e o povo que eles tinham se dedicado a Deus e que Deus os aceitara.

"A Vida Entregue a Deus" é:

1) Formada conforme o desejo de Deus, 34,35;

2) Que-brada para ser queimada, 36a;

3) Santificada com a presença de Deus, 36b.


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de Êxodo Capítulo 30 versículo 10
Uma vez no ano:
Referência ao Dia da Expiação ou do Perdão, celebrado anualmente (Lv 16).

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Êxodo Capítulo 30 do versículo 1 até o 38
*

30.1

um altar para queimares nele o incenso. O altar estava em frente ao véu na entrada do Santo dos Santos (v. 6). Era aceso pelo sumo sacerdote de manhã e à noite. A fumaça que então cobria o propiciatório protegia o sumo sacerdote da presença divina (Lv 16:13).

*

30.12

fizeres recenseamento. O dinheiro de expiação de metade de um siclo, que acompanhava cada recenseamento, era o testemunho da dependência de Israel da misericórdia do Senhor. Suas vidas estavam perdidas por causa do pecado, e tinham que ser redimidas. A lição da Páscoa e da redenção do primogênito se aplica a todo Israel (13 15:22-29; Nm 3:40-51).

resgate. Lit. "expiação." O pagamento servia como ato de expiação individual e assegurava os direitos de Deus sobre Israel.

*

30.13

metade de um siclo. Em tempos difíceis a quantia aparentemente era reduzida (Ne 10:32).

*

30.17-21 Os sacerdotes lavavam suas mãos e pés quando se aproximavam do altar ou entravam no tabernáculo para ministrar. Não são declaradas as dimensões da bacia, mas as bacias do templo de Salomão eram enormes (1Rs 7:38). Negligenciar a purificação poderia significar a morte — o Deus santo não deveria ser abordado de maneira descuidada (vs. 20,21).


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Êxodo Capítulo 30 do versículo 1 até o 38
30:10 A esta cerimônia anual lhe chamava Dia da Expiação. Neste dia se fazia um sacrifício por todos os pecados da nação israelita. Este era o único dia no que o supremo sacerdote podia entrar no Lugar Muito santo, a parte mais íntima do tabernáculo. Ali pedia a Deus que perdoasse ao povo. O Dia da Expiação servia como um aviso de que os sacrifícios diários, semanais e mensais cobriam só os pecados de uma maneira temporária. Isto apontava para o Jesucristo, o perfeito Redentor, que tiraria os pecados para sempre.

30.11-16 O dinheiro da expiação devia ser como o imposto do censo. derivava-se do princípio de que todas as pessoas pertenciam a Deus e, portanto, precisavam ser redimidas por um sacrifício. Cada vez que se levava a cabo o censo, todos, tão ricos como pobres, deviam pagar um resgate. Deus não discrimina entre as pessoas (At 10:34; Gl 3:28). Todos necessitamos misericórdia e perdão devido a nossos pensamentos e ações pecaminosas. Não há forma em que um rico possa comprar a Deus, nem em que um pobre possa evitar lhe pagar. A demanda de Deus é que todos vamos ante O humilhados para ser perdoados e restaurados a sua família.

30.34-38 Os israelitas quase sempre queimavam incenso nas ocasiões especiais, mas somente o incenso santo podia ser queimado no tabernáculo. Aqui Deus dá a fórmula para o incenso especial. O incenso de aroma suave era queimado em pires chamados incensarios e era usado como demonstração de honra e reverência a Deus. Era como elevar orações a Deus. Era além disso uma parte vital da cerimônia sagrada no Dia da Expiação, quando o supremo sacerdote levava o incensario fumegante ao interior do Lugar Muito santo. Este incenso, como o azeite da unção, era tão sagrado que lhe proibia estritamente às pessoas tratá-lo para uso pessoal.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Êxodo Capítulo 30 do versículo 1 até o 38
4. O preenchimento e de utilização do Tabernáculo (Ex 30:31)

1 Farás um altar para queimar o incenso; de madeira de acácia, tu hás de tornar. 2 A côvado será o seu comprimento, e de um côvado a sua largura; será quadrado; e de dois côvados será a sua altura: as suas pontas formarão uma só peça com Ec 3:1 E terás sobreposição de ouro puro, a parte superior da mesma, e as suas paredes ao redor, e as suas pontas; e tu a ela fazer uma coroa de ouro ao redor. 4 E dois anéis de ouro farás para ele sob a coroa da mesma; sobre as duas costelas do mesmo, sobre os dois lados da farás eles; e eles servirão de lugares para aduelas o recurso para suportá- Lv 5:1 Farás também os varais de madeira de acácia, e os cobrirás de ouro. 6 E porás o altar diante do véu que está diante da arca do testemunho, diante do propiciatório, que está sobre o testemunho, onde eu virei a ti. 7 E Arão queimará incenso aromático.: todas as manhãs, quando puser as lâmpadas, o queimará 8 E quando acender as lâmpadas à tarde, o queimará incenso perpétuo perante o Senhor pelas vossas gerações.9 Vós não oferecem os mesmos incenso estranho, nem holocausto, nem oferta de cereais; e vós não deitará de libação nela. 10 E Arão fará expiação sobre as pontas do que uma vez no ano; com o sangue da oferta pelo pecado da expiação uma vez no ano fará expiação por ele nas vossas gerações; santíssimo é ao Senhor.

Capítulo 30 contém instruções sobre mais cinco coisas relacionadas com o local de culto. A recolha de especialmente alguns deles aqui, depois de o corpo principal de instruções, como se representou afterthoughts variado, é um pouco intrigante. Seria de esperar que a seção sobre o altar do incenso para ter aparecido no capítulo 25 , imediatamente após a descrição da arca e o propiciatório, seguindo o princípio de se mover de mais sagrado no para o pátio e os menos sagrado. Podemos também esperar a pia ter sido descrito em conjunto com o altar do holocausto e do recinto pátio no capítulo 27 . Estudiosos críticos insistem que as coisas contidas neste capítulo foram adições tardias a adoração de Israel. Mas essa não é uma conclusão necessária. O registro da construção real eo registro da montagem da tenda e de seus móveis tanto mencionar o altar do incenso ea pia em seus devidos lugares (37: 25-28 ; Ex 38:8 , Ex 40:30 -a altar do incenso é sempre mencionado após a tabela eo candelabro). Pelo contrário, parece que o Senhor em primeiro lugar deu instruções a Moisés acerca das peças que eram mais essencial para adoração, então preencheu alguns detalhes que Moisés provavelmente tinha vislumbrado no modelo. O altar do incenso e pia não foram utilizados em conjunto com o serviço de ordenação dos sacerdotes e dedicação do tabernáculo, exceto como eles mesmos foram incluídos no que foi, assim, santificado. E incenso não foi aparentemente sempre oferecido no altar projetado para essa finalidade, mas foi queimada diretamente sobre o incensário, ou de cabo longo instrumento panlike com que as brasas foram retirados do altar do holocausto (Lv 10:1 ).

b. A Expiação de Dinheiro (30: 11-16)

11 E o Senhor disse a Moisés, dizendo: 12 Quando fizeres o alistamento dos filhos de Israel, de acordo com aqueles que são contados deles, então eles devem dar a cada homem um resgate da sua alma ao Senhor, quando os contares; que não haja praga entre eles, quando os contares. 13 Dará, todo aquele que passar por cima para os que estão contados: metade de um shekel após o siclo do santuário (este siclo é de vinte jeiras), metade de um shekel para uma oferta ao Senhor. 14 Todo aquele que passar por cima aos que são numerados, de vinte anos para cima, dará a oferta do Senhor. 15 O rico não dará mais, nem o pobre dará menos, do que o meio siclo, quando derem a oferta do Senhor, para fazer expiação por vossas almas. 16 E tomarás o dinheiro da expiação dos filhos de Israel, e darás ao serviço da tenda da congregação; que pode ser um memorial para os filhos de Israel perante o Senhor, para fazer expiação por vossas almas.

O segundo bit adicional de instrução tinha a ver com o dinheiro da expiação , que era para ser pago sempre que um censo da nação foi feita. Cada homem em idade militar (conforme Ex 38:26 ; Nu 1:2 ), e nos dias de Jesus para o meio cheio -shekel do censo oferta (Mt 17:24. ).

c. The Brazen Laver (30: 17-21)

17 E o Senhor disse a Moisés, dizendo: 18 Farás também uma pia de bronze com a sua base de bronze, whereat para lavar. E porás o altar entre a tenda da congregação eo altar, e tu água ali se lançava. 19 E Arão e seus filhos lavarão as mãos e os pés: 20 quando entrarem na tenda da congregação, eles devem lavar com água, para que não morram; ou quando se chegarem ao altar para ministrar, para acender a oferta queimada ao Senhor. 21 Então, eles devem lavar as mãos e os pés, para que não morram; e isto será por estatuto perpétuo para eles, até mesmo para ele e à sua descendência nas suas gerações.

O terceiro bit de instrução envolveu uma pia, uma bacia de bronze ou bronze de algum tipo que era para ser colocado entre o altar do holocausto e da entrada da tenda, e para ser usado para a lavagem das mãos e dos pés do sacerdotes antes de eles se aproximaram do altar do holocausto ou entrou na tenda para realizar suas funções sacerdotais. Praticamente nenhuma informação é dada sobre a sua forma. Ela foi feita a partir dos espelhos de bronze de um grupo de mulheres que aparentemente ajudaram na limpeza dos recintos tabernáculo (Ex 38:8 ).

É, sem dúvida, foi um memorial para a oferta das mulheres. Ele também serviu como um lembrete diário de que a lavagem completa exigida na ordenação dos sacerdotes, e por sua vez a necessidade de pureza espiritual no serviço de Jeová.

d. A Santa Unção Oil (30: 22-33)

22 Além disso o Senhor falou a Moisés, dizendo: 23 E tu te as principais especiarias: da mais pura mirra quinhentos siclos , e de canela aromática a metade, a saber, duzentos e cinqüenta, e de cálamo aromático duzentos e cinqüenta, 24 ; e de cássia quinhentos, segundo o siclo do santuário, e de azeite um him 25 ele será o óleo sagrado da unção, e farás um óleo sagrado para as unções, um perfume composto segundo a arte do perfumista. 26 E ele ungirás a tenda da revelação, a arca do testemunho, 27 e a mesa com todos os seus utensílios, o candelabro e os seus utensílios, e o altar do incenso, 28 eo altar do holocausto com todos os seus utensílios, ea pia com a sua base. 29 E te santificá-los, para que possam ser mais santo. tudo o que tocar nelas será santo 30 Ungirás Arão e seus filhos, e santificá-los, para que eles Maio me servirem no escritório. do padre 31 E falarás aos filhos de Israel, dizendo: Este será o óleo sagrado para as unções me nas vossas gerações. 32 Após a carne do homem se não ser derramado, nem vós fazer qualquer como ele, de acordo com a sua composição: é santo, e . santo será para vós 33 Todo aquele que compoundeth qualquer como este, ou aquele que mete algum dele sobre um estranho, será extirpado do seu povo.

O uso e simbolismo deste óleo já foram indicados em conexão com os comentários sobre o 29: 1-35 . É bastante razoável que a receita para a sua composição não iria interromper as instruções para o serviço de ordenação, mas ser salvo por uma "nota de rodapé" ou "apêndice", como é aqui. Foi a consistir em as principais especiarias , o melhor: 500 siclos de líquido mirra , 250 de canela doce (provavelmente movido por várias caravanas do Extremo Oriente), 250 de cálamo aromático (a cana-de-cheiro doce da Índia), 500 de cassia (obtida a partir da casca de canela, também do Extremo Oriente), e galões um-e-meia de azeite. Quanto mais pesado siclo do santuário é novamente o padrão de peso, pesando cerca de uma onça. Este, com o óleo, significa que a receita faria até cerca de 100 quilos. Era para ser colocado junto de acordo com a arte do perfumista .

Alguns itens adicionais estão listados para a unção, incluindo a tenda e todos os seus móveis. Quando tão ungido, eles, como o altar do holocausto (Ex 29:37 ), seria santo e iria dedicar ao Senhor tudo o que ou quem quer que tocava. Ele também era para ser usado em perpetuidade na unção de Arão e seus descendentes para o sacerdócio. Não havia ninguém para tentar duplicá-lo para fins seculares ou aplicá-lo a qualquer um não um sacerdote. A transgressão da proibição traria morte.

e. O Incenso Santo (30: 34-38)

34 E disse o SENHOR a Moisés: Toma a ti especiarias aromáticas, estoraque, e onicha e gálbano; especiarias aromáticas com incenso puro de cada haverá um peso semelhante; 35 e tu deve fazer com ele incenso, um perfume segundo a arte do perfumista, temperado com sal, puro e santo: 36 e tu bater uma parte dele pequeno, e colocá-lo antes do testemunho, na tenda da congregação, onde eu virei a ti: ele vos será santíssimo. 37 E o incenso que farás, de acordo com a sua composição não fareis para vós : ela será a tua santa para o Senhor. 38 Qualquer que fazer semelhante a que, a seu cheiro, ele será extirpada do seu povo.

O uso regular e simbolismo do incenso são descritos nos comentários em 30: 1-10 . Agora aparece a receita para sua composição. Foi a consistir em partes iguais de quatro especiarias doces: estoraque (um tipo de óleo de mirra), onicha (refere-se ao "boca" ou aba de um molusco encontrado no Mar Vermelho), gálbano (a resina agora encontrada principalmente no Irã ), e incenso (um perfume valorizada feita a partir de uma resina de goma, de cor esbranquiçada, encontrada em Somali-terra e Arábia do Sul). Era para ser temperada com sal e espancado muito bem. Como o óleo da unção, sua duplicação para uso secular foi proibida sob pena de morte.


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Êxodo Capítulo 30 do versículo 1 até o 38
Deus queria que seu povo fosse um "reino de sacerdotes" (19:6). Hoje, todas as pessoas de Deus são sa-cerdotes (1Pe 2:5,1Pe 2:9; Ap 1:6), mas, na época do Antigo Testamento, a nação de Israel tinha um sacerdote que a representava diante de Deus. Toda a nação devia ser o que o sa-cerdote era. Que tipo de pessoa cria um "reino de sacerdotes"?

  • A pessoa que ora (Ex 30:1-10,34-38)
  • Como vimos, há dois altares envolvi-dos nos cultos do tabernáculo — um altar de bronze para os sacrifícios de sangue e um de ouro para o incenso. O ouro que cobre a madeira repre-senta a deidade e a humanidade do Salvador e lembra-nos que podemos orar ao Pai apenas por causa da obra de intercessão de seu Filho. Traze-mos nossos pedidos em nome de Je-sus Cristo Co 14:12-15).

    A queima de incenso retrata a oferenda de nossas orações (Sl 141:2; Lc 1:10; Ap 5:8). O fogo que consome o incenso lembra-nos o Espírito Santo, pois sem ele não podemos orar com sinceridade (Rm 8:26-45; Jd 1:201Jo 1:9).

  • A pessoa ungida (Ex 30:22-33)
  • O óleo para a unção dos sacerdo-tes, como o incenso para o altar de ouro, era um artigo especial; não podia ser copiado nem profanado em uso comum. Apenas podia-se despejá-lo sobre os sacerdotes, e as pessoas comuns não podiam usar esse ungüento. É maravilhoso que hoje todo o povo de Deus seja un-gido com o Espírito (1Jo 2:20,1Jo 2:27; 1Co 1:21).


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Êxodo Capítulo 30 do versículo 1 até o 38
    30.1 Incenso. Esta fumaça perfumada é o símbolo bíblico da oração dos fiéis (Sl 141:2 e Ap 8:3-66). Este é o sacrifício mais puro, pois a verdadeira oração e o próprio eu se oferecendo em sacrifício integral, entrando em contato, imediato com o coração de Deus (Sl 51:17).

    30.6 Defronte do véu. No lado exterior do véu que esconde o Santo dos Santos (que contém apenas a arca com o propiciatório) dos olhas dos próprios sacerdotes que servem no Santo lugar.

    30.9 Incenso estranho. Incenso não feito segundo a ordem divina (30:34-38) e não oferecido por sacerdotes consagradas (Nu 16:40). É semelhante à oração que não é feita em nome de Jesus (Jo 14:13) e repetida sem o arrependimento e sem fé, sem o amor de Cristo e a esperança da salvação.

    30.10 Expiação. Este dia da Expiação se descreve em Lv 16:1-34.

    30.12 Recenseamento. Não se pode contar os membros do povo sem se lembrar de dar graças a Deus pela sua existência, dando uma oferta para mostrar que dependemos dele pela prosperidade das nossas famílias. A ingratidão é punida (2Sm 24:1-10).

    30.19 Lavarão. A bacia de bronze contém a água purificadora, sem a qual ninguém pode se aproximar de Deus (21).

    30.23 Siclos. O siclo pesava c. Dt 11:4 gramas. Mirra. Goma, resina aromática. Cinamomo. Um tipo de canela. Cálamo. Raiz aromática de uma espécie de caniço dos pântanos.

    30.24 Cássia. Árvore com flores amarelas, que dá vagens, cujas sementes são medicinais e perfumadas. Him. 3,6 litros.

    30.25 Óleo sagrado. Para ungir todos os utensílios do tabernáculo (26-28).

    30.29 Será santo. Só pessoas convertidas e entregues ao Senhor deverão ocupar-se com as coisas de Deus. Senão terão a mesma experiência que Faraó teve quando lhe foi concedida a oportunidade de ver a revelação do poder de Deus só serviu para sua própria condenação.

    30.34 Estoraque. Uma resina do Mediterrâneo, chamado também benjoim. Ônica. Perfume feito pela queima das partes fibrosas de certas conchas. Gálbano. Uma planta umbelífera da Pérsia.

    30.35 Incenso. Este incenso único, sagrado e inimitável (37-38), é comparável à oração que o próprio Cristo faz em nosso favor (He 7:25). Sal. Sal é a símbolo da preservação contra a corrupção. Cristo nos diz que os que O seguem são o sal da terra (Mt 5:13).


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Êxodo Capítulo 30 do versículo 1 até o 38

    3) Instruções diversas (30.1—31,18) O altar de ouro (30:1-10) v. 1. Embora o altar dourado de incenso estivesse localizado dentro do Lugar Santo, ele é mencionado apenas em 25:23-40. Sugere-se comumente que o altar do incenso não pertencia ao tabernáculo original, e em parte porque parece ser acrescentado como um apêndice. É uma conclusão muito drástica fundamentar essa idéia em evidências tão esparsas. Que o altar dos holocaustos seja mencionado diversas vezes como “o altar” não significa necessariamente que fosse o único altar do tabernáculo; mas era o altar de uso mais comum. Foram encontrados altares de incenso datando do início do primeiro milênio a.C. em diversos sítios cananeus. E bem provável que Israel tenha usado um acessório desses nos seus rituais de adoração nessa época, como também na época do exílio e, talvez mais ainda, depois do exílio, v. 2. noventa centímetros (2 côvados) de altura', o altar dos holocaustos tinha 1,35 metro/3 côvados de altura (27.1). v. 3. moldura-, cf comentário Dt 25:11. v. 6. A posição do altar de ouro em relação à arca da aliança (heb. “do testemunho”) e à tampa é destacada (conforme 40.5). Em lRs 6.22, o altar de incenso no templo de Salomão é descrito de forma semelhante: “revestiu de ouro todo o interior do templo e também o altar que pertencia ao santuário interno”. He 9:3,He 9:4 (“Por trás do segundo véu havia a parte chamada Santo dos Santos, onde se encontravam o altar de ouro para o incenso...”) talvez deva ser entendido à luz de referências como essa. v. 9. outro tipo de incenso: os ingredientes exigidos são apresentados nos v. 34-38. outro (lit. “estranho”) é a palavra usada para descrever o fogo oferecido por Nadabe e Abiú (Lv 10:1). v. 10. A propiciação para o altar era feita anualmente como parte do ritual do Dia da Expiação; a opinião está dividida acerca da questão de se Lv 16:18,19 está falando do altar do incenso ou do altar dos holocaustos (v.comentário ad loc.). De qualquer maneira, esse não foi o único caso em que o altar do incenso foi associado a um ritual de sangue (conforme Lv 4:7,18). Cassuto observa que esse é o único acessório do tabernáculo do qual se diz que é santíssimo: “para que ninguém pensasse que, por ser descrito por último, sua santidade fosse menor do que a dos outros acessórios”; mas conforme o v. 29.

    Regulamentações para o recenseamento (30:11-16)

    v. 12. O recenseamento estava repleto de perigos no antigo Israel (conforme 2Sm 24:0) tinha de pagar ao Senhor um preço pelo resgate para assim preservar a sua vida. Já na hora do nascimento, o direito que Deus tinha sobre os primogênitos do sexo masculino de Israel tinha de ser satisfeito pelo pagamento de um resgate (conforme 13.13). v. 13. seis gramas (heb. “meio siclo”) era o valor exigido nessa ocasião e que mais tarde se tornou instituição em Israel (conforme Mt 17:24); era um valor pequeno a ser pago sem distinção: “não havia indigente nem privilegiado na religião de Israel” (J. Gray). peso padrão do santuário: havia diferentes tipos de siclo em vigor; 2Sm 14:26, por exemplo, menciona um “siclo real” (“padrão real”, NVI). v. 15,16. Visto que a arrecadação tinha significado religioso e a importância levantada era destinada ao uso religioso (v. 16), a imposição era igual para todos. Todos se beneficiavam do serviço da Tenda do Encontro.

    A bacia (30:17-21)
    A descrição da bacia propriamente está no cap. 27 e nas instruções para o pátio do tabernáculo. Não seria sábio concluir de sua posição presente que não houve o uso de bacia no ritual no tabernáculo (conforme as observações acerca do altar do incenso no início deste capítulo). O templo de Salomão tinha “dez pias de bronze” (lRs 7.38,39). v. 18,19. Mesmo que a forma não seja especificada (embora o hebraico possa sugerir algo redondo) nem sejam determinadas as medidas, a bacia era feita de bronze, assim como o altar dos holocaustos (ou cobre, conforme comentário Dt 25:3) — um metal sólido nesse caso. Para a origem desse bronze, v.comentário de 38.8. Soltau {TheHoly Vessels, p.
    122) questiona a representação tradicional da bacia em forma circular com base no fato de que a mesma palavra hebraica é usada em 2Cr 6:13 para descrever uma plataforma quadrada (?) Ct 1:8 metro de comprimento Pv 1:8). v. 36. Uma parte do incenso era esmigalhada e colocada na proximidade do altar do incenso, diante das tábuas da aliança (conforme comentário do v. 6), a ser usado de manhã e de noite (v. 7,8). E pouco provável que esse versículo se refira à queima de incenso no Lugar Santíssimo no Dia da Expiação (Lv 16.12,13). v. 37,38. Conforme os v. 32,33.


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Êxodo Capítulo 19 do versículo 1 até o 38

    II. Israel no Sinai. 19:1 - 40:38.

    O ano da peregrinação ao Sinai teve dois resultados:
    1) Israel recebeu a Lei de Deus e foi instruída nos caminhos de Deus; e
    2) a multidão que escapou do Egito foi unificada, dando começo a uma nação. Este período é da maior importância para compreendermos a vontade e o propósito de Deus conforme revelado no restante do V.T. Este é o ponto central do que tão freqüentemente as Escrituras chamam de "a Lei". O registro da viagem ao Sinai e a doação da Lei ali, ocupam não só o restante do Êxodo, mas também o livro do Levítico e os primeiros capítulos de Números.

    A hipótese de Graf-Wellhausen, promulgada no século dezenove, que negou até mesmo a existência de um Tabernáculo, fez destas leis um simples reflexo dos costumes de séculos posteriores. Na primeira metade deste século temos um reverso desta filosofia, de modo que agora praticamente todos os mestres estão prontos a admitir que a estrutura e o coração da Lei são mosaicos. Críticos ainda insistem que a Lei, como nós a conhecemos aqui, foi modificada a partir do original e consideravelmente criticada em séculos posteriores. Embora não seja de todo impossível que conceitos e ordenanças fossem incluídos mais tarde, aqueles que consideram a Lei como uma revelação de Deus, aceitam-na na sua forma presente como sendo substancialmente aquilo que Moisés recebeu. Mesmo os críticos que negam isto teoricamente, acham que é difícil decidir qual das ordenanças teriam sido posteriormente acrescentadas.


    Moody - Comentários de Êxodo Capítulo 30 do versículo 1 até o 38

    Ex 30:1; Ex 40:5, Ex 40:26; Nu 4:11) em contraste com o altar de bronze dos sacrifícios. Tinha 45,7 cms de lado por 91,4 cms de altura. Sobre os quatro cantos superiores havia chifres. Havia uma moldura à volta do altar e, abaixo desta, sobre os cantos, argolas de ouro para se transportar o altar. O altar ficava no Lugar Santo, diretamente em frente ao véu que o separava do Santo dos Santos e da arca. A íntima relação entre o altar e a arca parece estar mencionada em He 9:4. (A E.R.C. traduz erradamente incensário.)

    Sobre este altar só se queimava incenso, e só a mistura prescrita por Deus (Êx. 30:34 -38 ). Este altar, o símbolo da mais íntima ligação entre Deus e o homem, também tinha de ser purificado pelo sangue expiador cada ano (v. Ex 30:10). "A ligação entre a oferta de incenso e a oferta queimada está indicada na regra de que tinham de ser oferecidas ao mesmo tempo. Ambas as ofertas eram sombras da devoção de Israel ao seu Deus, enquanto o fato de serem oferecidas diariamente comprovava que esta devoção era constante e ininterrupta. Mas a distinção entre ambas consistia em que, na oferta queimada ou inteira, Israel consagrava e santificava toda a sua vida e ação, em corpo e alma ao Senhor, enquanto que na oferta do incenso suas orações materializavam-se como a exaltação do homem espiritual a Deus . . . a oferta do incenso pressupunha reconciliação com Deus. . . . Sob este aspecto, a oferta do incenso não era apenas espiritualização e transfiguração da oferta queimada, mas uma conclusão desta oferta também" (KD).

    b) O Pagamento do Resgate. 30:11-16.

    Cada israelita, de vinte anos para cima (v. Ex 30:14) tinha de pagar a metade de um siclo (cerca de 40 centavos de dólar americano) a Jeová, como expiação pelas vossas almas (v.Ex 30:15). "Não era um tributo comum... que Israel tinha de pagar a Jeová como seu Rei, mas um ato exigido pela santidade da aliança teocrática. Como expiação pelas almas, apontava para a falta de santidade da natureza de Israel, e fazia o povo se lembrar continuamente, de que por natureza estava alienado de Deus, e que só podia conservar-se na aliança com o Senhor e viver em Seu reino com base em Sua graça, a qual cobria seus pecados. Só quando esta natureza pecadora fosse santificada por uma expiação perfeita, e a servidão sob a lei fosse glorificada e inteiramente transformada em filiação para a qual Israel fora chamada... só então, como filhos do reino, já não teriam mais de pagar este resgate por suas almas" (KD; cons. Mt 17:25,Mt 17:26). Todo aquele que passar ao arrolamento (v. Ex 30:13). Fosse contado no recenseamento (RSV).

    c) A Bacia de Bronze. Ex 30:17-21.

    Era uma bacia com água colocada entre o altar de bronze e o Tabernáculo, na qual o sacerdote lavaria as mãos e os pés antes de entrar no Lugar Santo. Não temos nenhuma descrição do tamanho ou formato desta bacia. Por meio desta bacia, a necessidade da purificação diária daqueles que servem o Senhor foi não simplesmente sugerida, mas exigida (v. Ex 30:20).

    d) A Santa Unção. Ex 30:22-33.

    Um azeite perfumado, misturado de acordo com uma receita específica, devia ser preparado para a unção sacramenta. Para marcar a santidade daquilo que era separado para o Senhor, qualquer outro uso para o azeite foi proibido (v.Ex 30:33). Mirra fluída (v. Ex 30:23). Bálsamo líquido. Duzentos e cinqüenta siclos. Cerca de 7,27 kgs. Cinamomo. Naquele tempo, uma especiaria rara e cara. Cálamo aromático. Uma cana aromática, possivelmente a mesma que, nos tempos tradicionais, vinha da Índia. Cássia (v. Ex 30:24). Uma espécie de canela. Ao todo, cerca de 21,8kgs de especiarias, secas e reduzidas a pó, misturadas com 6,8 litros de azeite de oliva e composto segundo a arte do perfumista (v. Ex 30:25).


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Êxodo Capítulo 30 do versículo 1 até o 38
    g) Mais instruções sobre o tabernáculo (Êx 30:1-31.11)

    1. O ALTAR DO INCENSO (Êx 30:1-10). O altar do incenso ficava diretamente defronte do véu que ocultava a arca, que estava dentro do santo dos santos; aquele altar estava intimamente associado ao lugar santíssimo, pois a arca, sobre a qual ficava o propiciatório, era o lugar onde Deus se encontrava com Seu povo (6), e, visto como o incenso representa oração (Sl 141:2), o altar do incenso era apropriadamente colocado próximo da arca, ainda que do lado de fora do véu, pois o sacerdote tinha de usá-lo diariamente. Conf. He 9:4. Incenso estranho (9), isto é, não preparado da maneira prescrita, ou então oferecido impropriamente. Quanto aos versículos 1:10, conf. Ap 8:3-66, e ver anotações sobre Lv 10.

    >Êx 30:11

    2. DINHEIRO PARA O SERVIÇO DO TABERNÁCULO (Êx 30:11-16). Nenhuma menção é feita, nesta passagem, a forças militares, e o significado simples parece ser que todas as pessoas adultas (14) de ambos os sexos, deveriam ser incluídas no censo da população. Mediante a arrecadação de meio siclo (cerca de US$ 30), não apenas era suprido o serviço do tabernáculo (16), mas todo o povo era relembrado que sua grande população não era uma glória para si mesmos, mas que cada qual era preservado em vida exclusivamente por causa da misericórdia de Deus (12), e que suas almas pecaminosas eram uma perda para Ele. Davi se esqueceu de ambas essas lições (2Sm 24:0.

    >Êx 30:22

    4. O AZEITE DA UNÇÃO (Êx 30:22-33). Por todas as páginas do Antigo Testamento a unção preenche um importantíssimo lugar nas ordenanças de Deus para seu povo, e significa a doação do Espírito Santo com propósitos divinamente apontados. Os profetas, sacerdotes e reis eram ungidos, e todos esses ofícios se encontram focalizados na pessoa de Cristo. (Em grego, "Cristo", eqüivalente ao hebraico "Messias", significa "ungido"). O ungüento ou azeite era para ser preparado dos melhores ingredientes, e tinha de ser composto por indivíduos especialmente habilidosos; e era exclusivo, não sendo usado para nenhum outro propósito senão aquele especificado, nas ordenanças sagradas. Para que sejam santíssimas (29), isto é, "devem ser santas" tal como em Êx 29:37. A carne do homem (32). A não ser os sacerdotes.

    >Êx 30:34

    5. O INCENSO SANTO (Êx 30:34-38). Cautela semelhante tinha de ser tomada na composição do incenso, e restrições semelhantes às impostas sobre o azeite da unção foram impostas sobre o incenso.


    Dicionário

    Altar

    substantivo masculino Antigamente, mesa para os sacrifícios: ergueu um altar aos deuses.
    Mesa onde é celebrada a missa.
    Espécie de mesa destinada aos sacrifícios em qualquer religião.
    Figurado A religião, a Igreja: o trono e o altar (o poder monárquico e a Igreja ou religião).
    Amor fortíssimo, adoração: aquela mãe tinha um altar no coração do filho.
    Objeto santo, venerável, digno de sacrifícios: o altar da pátria.
    [Astronomia] Constelação austral.
    Sacrifício do altar, a missa.
    Ministro do altar, padre da religião cristã.
    Conduzir ao altar uma pessoa, desposá-la.

    Vem da palavra latina ‘altus’, echamava-se assim por ser coisa construída em elevação, empregando-se para sacrifícios e outros oferecimentos. A significação mais usual da palavra hebraica e grega é ‘lugar de matança’. Duas outras palavras em hebraico (Ez 43:15), e uma em grego (At 17:23), traduzem-se pelo termo ‘altar’, mas pouca luz derramam sobre a significação da palavra. Depois da primeira referência (Gn 8:20), estão relacionados os altares com os patriarcas e com Moisés (Gn 12:7-22.9, 35.1,1 – Êx 17:15-24.4). As primeiras instruções com respeito ao levantamento de um altar, em conexão com a Lei, acham-se em Êx 20:24-25. Devia ser de terra, ou de pedra tosca, e sem degraus. Havia dois altares em relação com o tabernáculo, um no pátio exterior, e outro no Santo Lugar. o primeiro chamava-se altar de bronze, ou do holocausto, e ficava em frente do tabernáculo. Era de forma côncava, feito de madeira de acácia, quadrado, sendo o seu comprimento e a sua largura de sete côvados, e a altura de três côvados – estava coberto de metal, e provido de argolas e varais para o fim de ser transportado nas jornadas do povo israelita pelo deserto. Em cada um dos seus quatro cantos havia uma saliência, a que se dava o nome de ponta. Não havia degrau, mas uma borda em redor para conveniência dos sacerdotes, enquanto estavam realizando o seu trabalho. Pois que os sacrifícios eram oferecidos neste altar, a sua situação à entrada do tabernáculo era para o povo de israel uma significativa lição de que não havia possível aproximação de Deus a não ser por meio do sacrifício (Êx 27:1-8 – 38.1). o altar do incenso ficava no Santo Lugar, mesmo em frente do véu, que estava diante do Santo dos Santos. Era quadrado, sendo o seu comprimento e largura de um côvado, com dois côvados de altura: feito de madeira de acácia, e forrado de ouro puro, tinha pontas em cada canto, e duas argolas de ouro aos dois lados. Ainda que este altar estava colocado no Santo Lugar, tinha ele tal relação com o significado espiritual do Santo dos Santos, que se podia dizer que era pertence deste lugar (Hb 9:3-4). Sobre ele se queimava o incenso de manhã e de tarde, como símbolo da constante adoração do povo (Êx 30:1-10 – 40.5 – 1 Ra 6.22 – Sl 141:2). No templo de Salomão o altar de bronze era muito maior do que o do tabernáculo (1 Rs 8.64), e um novo altar do incenso foi também edificado (1 Rs 7.48). o tabernáculo era o santuário central em que Deus podia ser adorado, segundo a maneira divinamente estabelecida – foi proibido a israel ter mais do que um santuário. Mas havia ambigüidade acerca da palavra ‘santuário’, pois empregava-se este termo tanto para casa, como para altar. A casa ou ‘santuário central’ tinha os seus dois altares, mas não estava cada altar em relação com uma casa. Em toda a parte eram permitidos altares, desde o tempo de Moisés em diante (Êx 20:24-26), mas somente um santuário (Êx 25:8). o requisito necessário, quanto ao levantamento de altares, era que eles não deviam ter ligação alguma com os altares gentílicos ou os lugares altos (Dt 16:21). Pluralidade de altares era coisa consentida, mas não de casas (Êx 20:24-26). A única ocasião em que houve mais de uma casa foi durante as confusões e complicações do tempo de Davi, existindo então dois santuários com dois altares de bronze, um em Gibeom e o outro em Jerusalém (1 Rs 3.2,4,16). Quando o reino se dividiu, estabeleceu Jeroboão os seus próprios santuários em Dã e Betel, a fim de evitar que o povo se dirigisse a Jerusalém, e fosse por isso afastado da submissão ao seu rei. os outros usos do altar eram, ou para memória de algum fato (Js 2L10), ou para servir de asilo em caso de perigo (1 Rs 1,50) – mas isto era excepcional, não destruindo a idéia geral do altar como lugar de sacrifício. No Novo Testamento o emprego do termo altar é muito raro. Em Mt 5:23, a referência é ao altar judaico dos holocaustos. Em 1 Co 9.13 10:18, o altar pagão e a Mesa do Senhor são postos em relação e em contraste.

    Altar Mesa feita de madeira, terra ou pedras, sobre a qual se ofereciam os SACRIFÍCIOS (Ex 27:1); 20.24; (Dt 27:5). Os altares de madeira eram revestidos de algum metal e tinham pontas (chifres) nos quatro cantos (Lv 4:25). Fugitivos ficavam em segurança quando c orriam e se agarravam a essas pontas (1Rs 2:28). Havia também o altar do INCENSO, que ficava no SANTO LUGAR (Ex 30:1-10).

    Altar O lugar diante do qual se apresentavam as oferendas a Deus. Jesus considerava-o digno de respeito (Mt 5:23ss.; 23,18-20) e exigia, por isso, a prévia reconciliação daqueles que se acercavam dele.

    Ano

    substantivo masculino Período de tempo compreendido entre 1 de janeiro e 31 de dezembro, composto por 12 meses.
    [Astronomia] Tempo que a Terra leva para completar uma volta em torno do Sol, com duração de 365 dias e 6 horas; ano solar.
    [Astronomia] Duração média da revolução de qualquer astro ao redor do Sol: ano de Marte.
    Medida da idade, do tempo de existência de algo ou de alguém: jovem de 20 anos.
    Período anual durante o qual algumas atividades são feitas com regularidade.
    substantivo masculino plural Tempo, velhice: o estrago dos anos.
    expressão Ano bissexto. Ano que tem 366 dias, contando-se em fevereiro 29 dias, e ocorre de quatro em quatro anos.
    Ano letivo. O que vai do início ao encerramento das aulas; ano escolar.
    Ano novo ou ano bom. Primeiro de janeiro.
    Etimologia (origem da palavra ano). Do latim annu-.

    substantivo masculino Período de tempo compreendido entre 1 de janeiro e 31 de dezembro, composto por 12 meses.
    [Astronomia] Tempo que a Terra leva para completar uma volta em torno do Sol, com duração de 365 dias e 6 horas; ano solar.
    [Astronomia] Duração média da revolução de qualquer astro ao redor do Sol: ano de Marte.
    Medida da idade, do tempo de existência de algo ou de alguém: jovem de 20 anos.
    Período anual durante o qual algumas atividades são feitas com regularidade.
    substantivo masculino plural Tempo, velhice: o estrago dos anos.
    expressão Ano bissexto. Ano que tem 366 dias, contando-se em fevereiro 29 dias, e ocorre de quatro em quatro anos.
    Ano letivo. O que vai do início ao encerramento das aulas; ano escolar.
    Ano novo ou ano bom. Primeiro de janeiro.
    Etimologia (origem da palavra ano). Do latim annu-.

    Uma comparação entre Dn 7:25-12.7 e Ap 11:2-3 e 12.6, mostra que se faz nesses lugares referência a um ano de 360 dias. Um tempo, tempos, e meio tempo ou 3,5 anos ou 42 meses ou 1.260 dias. Mas um ano de 360 dias teria tido logo este mau resultado: as estações, as sementeiras, a ceifa e coisas semelhantes deviam ter sido pouco a pouco separadas dos meses a que estavam associadas. Conjectura-se que para obviar a este mal foi, nos devidos tempos, intercalado um mês, chamado o segundo mês de adar. o ano sagrado principiava no mês de abibe (nisã), pelo tempo do equinócio da primavera. No dia 16 de abibe, as espigas de trigo, já maduras, deviam ser oferecidas como primícias da colheita (Lv 2:14 – 23.10,11). Depois do cativeiro, um mês, o décimo-terceiro, era acrescentado ao ano, todas as vezes que o duodécimo acabava tão longe do equinócio, que não se podia fazer a oferta das primícias no tempo fixado. o ano civil principiava aproximadamente no tempo do equinócio do outono. (*veja Cronologia, Tempo.)

    Ano Período de 12 meses lunares (354 dias; (1Cr 27:1-15). De 3 em 3 anos acrescentava-se um mês (repetindo-se o último mês) para acertar a diferença entre os 12 meses lunares e o ano solar.

    Ano Sua duração dependia de seu caráter solar ou lunar. Dividia-se em inverno (de 15 de outubro a 15 de maio) e verão (de 15 de maio a 15 de outubro). Nos cálculos de duração, uma fração de ano equivalia a um ano inteiro. Contavam-se os anos de um imperador a partir de sua ascensão ao trono. Assim, o ano quinze de Tibério (Lc 3:1) iria de 19 de agosto de 28 a 19 de agosto de 29, mas Lucas utilizou o cômputo sírio — que iniciava o ano em 1o de outubro — e, nesse caso, o ano quinze teria iniciado em 1o de outubro de 27.

    Arão

    substantivo masculino Planta de pequenas flores unissexuadas dispostas em espigas cercadas de uma espata esverdeada. Uma espécie decorativa de espata branca, originária da África, é também chamada cala. (Família das aráceas.).
    [Popular] Copo-de-leite.

    A significação deste nome é incerta. Foi o primeiro Sumo Sacerdote de israel, descendendo de Levi, o terceiro filho de Jacó. Seu pai chamava-se Anrão e sua mãe Joquebede, era irmão de Moisés e de Miriã, três anos mais velho que aquele, e mais novo do que esta. Foi escolhido por Deus para ser cooperador de Moisés em virtude do seu dom de fala (Êx 4:16). Ele foi com Moisés a Faraó, realizando sinais na presença deste rei, e sendo também o instrumento de Deus em outros maravilhosos casos (Êx 7:10). Na batalha contra Amaleque, sustentaram Arão e Hur as mãos de Moisés, para que israel fosse vitorioso (Êx 17:12). Quando Moisés subiu ao monte Sinai, foi Arão persuadido pelo povo a fundir um bezerro de ouro para adoração, e pelo seu procedimento foi severamente censurado. Moisés orou, e obteve o perdão de Deus para o povo e Arão (Dt 9:20). Algum tempo depois foi ele consagrado sumo sacerdote, devendo este alto cargo ser hereditário na família. Coré e os levitas revoltaram-se contra a sua dignidade sacerdotal, sendo o primeiro consumido pelo fogo. ofereceu Arão incenso para suspender a praga, e o Senhor manifestamente aceitou sua intercessão pelo povo. Juntamente com Moisés e os príncipes de israel recebeu ele a missão de fazer a contagem do povo. o murmúrio de Arão e Miriã contra Moisés teve, talvez, a sua origem na má vontade de Miriã, mas não persistiu por muito tempo (Nm 12). Em Meribá pecou ele e Moisés (Nm 20:10 e seg.), e parece que a sua morte se deu pouco depois no monte Hor, sucedendo-lhe no cargo seu filho Eleazar, que, somente com Moisés presente, dirigiu o culto da sepultura (Nm 20:28). Teve Arão de sua mulher Eliseba quatro filhos. Dois deles, Nadabe e Abiú, pereceram pelo fogo do Senhor, ainda em vida de seu pai, pelo fato de terem oferecido um fogo estranho. o sumo sacerdócio continuou na descendência de Nadabe até ao tempo de Eli, que pertencia à casa de itamar. Quando Salomão subiu ao trono, tirou aos filhos de Eli o sumo sacerdócio, e deu-o a Zadoque da casa de Eleazar, cumprindo-se assim a profecia que vem no livro 1º de Samuel 2.30.

    Arão era o típico “irmão do meio”, numa família de três filhos, espremido como sanduíche entre sua irmã Miriã, de personalidade forte, e seu irmão Moisés, competente e firme como uma torre (Ex 6:20; Ex 7:7) — não é de admirar que tenha crescido com a graça da submissão e com o lado inverso dessa virtude: indecisão e fraqueza crônica.História de Arão - Arão nasceu durante a opressão de Israel no Egito, mas evidentemente antes do edito genocida de Êxodo 1:22. Tinha três anos de idade quando Moisés nasceu, ao passo que Miriã já era uma jovem cheia de si (Ex 2:4-8). Desde cedo, portanto, ele se encontrava entre o bebê que exigia total atenção e ainda por cima atraía a admiração dos vizinhos e uma irmã autoconfiante e incisiva. Seria ele a “ovelha negra” da família? Não temos muitos detalhes sobre isso, mas seu posterior desenvolvimento (ou a falta dele) sugere que sim. Ele cresceu, casou com Eliseba e teve quatro filhos (Ex 6:23; Lv 10:1-6): Nadabe, Abiú, Eleazar e Itamar. Seria interessante especular se a ação presunçosa de Nadabe e Abiú (Lv 10:1) não foi provocada por acharem que o pai tinha uma atitude subserviente demais para com Moisés e desejavam conquistar uma maior liberdade de ação e pensamento na família sacerdotal — e o silêncio de Arão (Lv 10:3) seria uma tristeza muda, uma fraca aquiescência ou uma impotência que o fazia agitar-se interiormente?

    Durante toda a narrativa do Êxodo, Arão é um auxiliar de Moisés. Ele foi enviado para prover uma voz para as palavras de Moisés (Ex 4:14-29; Ex 7:1-2; Ex 16:9; etc.), quando reivindicaram a liberdade dos israelitas diante do Faraó. Subordinou-se a Moisés em todo o período das pragas (cf. Ex 7:18; Ex 8:5) e compartilhou com ele as reclamações do povo (cf Ex 16:2) —participando também dos momentos de oração (Nm 16:22; etc.) e de alguns privilégios no Sinai (Ex 19:24; Ex 24:1-9). Apenas uma vez o nome de Arão recebe a prioridade de irmão mais velho (Nm 3:1); Deus falou diretamente com ele apenas duas vezes (Ex 4:27; Ex 18:1-20). Em duas ocasiões, entretanto, Arão agiu independentemente de Moisés e em ambas as vezes aconteceram desastres desproporcionais. Primeiro, quando ficou no comando durante a viagem de Moisés ao monte Sinai (Ex 24:14); pressionado pelo povo (Ex 32:22), tomou a iniciativa de fazer um bezerro de ouro e promover sua adoração (Ex 32:2-5). Com isso, atraiu a ira de Deus e só foi salvo pela intercessão do irmão (Dt 9:20). Segundo, quando tomou parte numa insensata rebelião familiar contra Moisés (Nm 12:1 ss), onde ele e Miriã alegavam que mereciam mais reconhecimento como instrumentos da divina revelação. Podese ver claramente (v. 10) que a iniciativa de tudo foi de Miriã — (e a descrição de Zípora como “mulher etíope” indica algumas “alfinetadas” entre as duas cunhadas como um fator que deve ser considerado!) — e Arão, facilmente manipulado, como freqüentemente acontece com pessoas basicamente fracas, foi persuadido a ficar indignado e assumir uma firme posição no lugar errado! Não é notório que no final ele novamente deixou-se arrastar pela explosão de ira de outra pessoa e perdeu o direito de entrar em Canaã (Nm 20:1-13)?

    Arão morreu no monte Hor (Nm 20:22-29) e foi homenageado com um luto que durou trinta dias.O sacerdócio de ArãoA Bíblia, como um todo, fala gentilmente de Arão. Nos Salmos ele é chamado de pastor (Sl 77:20), sacerdote (Sl 99:6), escolhido (Sl 105:26), santo (Sl 106:16) e ungido ((Sl 133:2). No livro de Hebreus, seu sacerdócio prefigurava o Sumo Sacerdote perfeito (Hb 2:17-18; Hb 4:14-16; Hb 5:1-4; Hb 7:11). Tal era a dignidade e a utilidade para a qual Deus levantou esse homem fraco, vacilante, inadequado e excessivamente submisso — com todas as vantagem dessa qualidade e também todos os seus pontos negativos.

    Levítico 10:10 resume o sacerdócio do Antigo Testamento como um trabalho moral e didático. Era educativo no sentido de que o sacerdote era o repositório da revelação divina (Dt 31:9) e instruía o povo a partir dessa verdade revelada (Ml 2:4-7; cf. Nm 25:12-13). Sem dúvida, contudo, o principal foco da vida sacerdotal era lidar com as enfermidades morais do povo e trazê-lo, mediante os sacrifícios determinados, a uma experiência de aceitação diante de Deus (Lv 1:3; etc.), por meio da expiação (Lv 1:4; etc.) e do perdão (Lv 4:31; etc.).

    A ideia básica da “expiação” é aquela de “cobrir”; não simplesmente no sentido de esconder algo das vistas (Mq 7:18-19), mas muito mais no sentido de que um pagamento “cobre” o débito, cancela-o. O método dessa “cobertura” era o “ato de carregar os pecados” ou a transferência do pecado e suas penalidades do culpado e o cumprimento da penalidade (morte) merecida sobre o inocente, pela vontade de Deus. Em todos os sacrifícios, a imposição das mãos do ofertante sobre a cabeça do animal era um importante requisito (Lv 1:4;3:2-13;4:4-25; etc.) e, de acordo com o livro de Levítico, o significado desse ritual é esclarecido como a designação de um substituto e a imposição dos pecados do ofertante sobre o mesmo. Nesses sacrifícios, o ministério dos sacerdotes arâmicos era essencial. Esta era a função deles e ninguém mais ousaria intrometer-se nessa tarefa. Ela atingia seu ápice — e seu exercício mais dramático — no dia da Expiação anual, ocasião em que a misericórdia divina limpava todos os pecados, transgressões e iniqüidades cometidos durante o ano anterior. O sumo sacerdote — o querido e frágil Arão! — era o principal oficiante, o primeiro a carregar o sangue que representava a morte do animal-substituto ao Santíssimo Lugar, para o espargir onde era mais necessário, na presença do Senhor e sobre o propiciatório e as tábuas que continham a Lei de Deus, a qual foi quebrada (Lv 16:11-17). O sacerdócio, contudo, era uma oportunidade de ensino e o povo precisava entender publicamente o que o sacerdote havia feito na privacidade. Portanto, a cerimônia do “bode emissário” foi ordenada por Deus (Lv 16:20-22), na qual, abertamente, diante de todo o povo, Arão impunha as mãos (v 21), confessava todos os pecados (v
    21) e “colocava” todos eles sobre a cabeça do animal. Dessa maneira, o bode era designado para “levar sobre si todos os pecados”. Esse era o momento de glória de Arão, onde ele prefigurava Aquele que seria atingido pela transgressão do seu povo e levaria sobre si o pecado de muitos (Is 53:8-12), Aquele que “pelo Espírito eterno” ofereceria “a si mesmo imaculado a Deus” e tanto seria como faria “um único sacrifício pelos pecados”, “para sempre” (Hb 9:14; Hb 10:12).


    Arão [Iluminado]

    Filho de Anrão e Joquebede e irmão de Moisés (Nu 26:59). Foi auxiliar de Moisés na tarefa de tirar os israelitas do Egito (Ex 4:14-16; 7:1-2) e de levá-los a Canaã. Foi pai de quatro filhos: Nadabe, Abiú, Eleazar e Itamar (Ex 6:23). Arão teve seus momentos de fraqueza (Ex 32:1-29; Nu 12:1-15). Ele e os seus filhos foram consagrados para servirem como sacerdotes (Ex 28:1). Sua morte está descrita em Nu 20:22-29.


    E

    conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
    Indica adição: pai e mãe extremosos.
    Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
    Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
    Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
    Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
    Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
    Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
    Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
    Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
    substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
    Maneira de representar essa letra (e).
    numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
    Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.

    conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
    Indica adição: pai e mãe extremosos.
    Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
    Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
    Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
    Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
    Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
    Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
    Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
    Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
    substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
    Maneira de representar essa letra (e).
    numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
    Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.

    Expiação

    [...] O prazo da expiação está subordinado ao melhoramento do culpado.
    Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 5, it• 7

    Até que os últimos vestígios da falta desapareçam, a expiação consiste nos sofrimentos físicos e morais que lhe são conseqüentes, seja na vida atual, seja na vida espiritual após a morte, ou ainda em nova existência corporal.
    Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 7

    A felicidade real do Espírito culpado consiste no cumprimento exato da lei de ação e reação, que faz cada Espírito sofrer em si mesmo os danos causados ao próximo. Expiações dolorosas, no hoje, redundarão em paz da consciência no amanhã, quando sofremos dentro dos preceitos evangélicos. Nenhum Espírito caminhará para a frente, na senda do aperfeiçoamento espiritual, sem antes saldar suas dívidas com a Justiça Divina.
    Referencia:

    Expiações redentoras são, também, as mãos do amor trabalhando as substâncias do ser para o fanal glorioso.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 5

    O Espírito não pediu aquela encarnação, porque no seu estado de atraso e endurecimento, de obstinação no mal, não seria capaz de compreender a necessidade de progredir, de ser bom. [...] A vida de expiação lhe é imposta pela Lei das leis! Não foi uma existência solicitada, pedida para fins de reabilitação. É uma encarnação imposta pelo Alto, com o fim misericordioso de despertar a criatura para as alegrias do bem: Arrancar a alma às trevas e jogá-la às claridades do Amor.
    Referencia: Ó, Fernando do• Almas que voltam• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

    [...] A conseqüência do mal praticado, o esforço para o reparar.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 3

    A expiação, de que fala a Doutrina Espírita, não é senão a purgação purificadora do mal que infeccionou o espírito. Este, através dela, restaura a própria saúde e se liberta das impurezas que o afligem e lhe retardam a felicidade.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    A expiação é a primeira conseqüência da falta ou crime praticado, mediante a qual a consciência do criminoso acaba por despertar para o arrependimento [...].
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    O caminho expiatório é um trilho de sofrimentos e reparações [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29

    [...] é a pena imposta ao malfeitor que comete um crime.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 246

    [...] a recuperação ou a expiação podem ser consideradas como essa mesma su bida, devidamente recapitulada, através de embaraços e armadilhas, miragens e espinheiros que nós mesmos criamos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Evolução em dois mundos• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 19


    Expiação O perdão dos pecados daqueles que se arrependem deles e os confessam, acompanhado de reconciliação com Deus, através do SACRIFÍCIO de uma vítima inocente. No AT a vítima era um animal, figura e símbolo do Cristo crucificado (Lv 1—7; Hc 9:19-28).

    =====================

    V. DIA DA EXPIAÇÃO.


    Expiação Reconciliação efetuada entre Deus e os homens, fundamentada na morte de um ser inocente e perfeito, sobre o qual recaía o castigo da falta no lugar do transgressor. Com base nisso, realizavam-se sacrifícios em Yom Kippur (Lv 16:23.26-32; Nu 29:7-11) pelos pecados do povo.

    O Antigo Testamento ressalta que o messias, conhecido como servo de YHVH, carregaria sobre si os pecados de todo o povo (Is 53:6) e morreria por eles (Is 53:5-10). Essas idéias foram abolidas do judaísmo posterior ao segundo jurban, em parte porque era impossível continuar com o sistema de sacrifícios expiatórios do Templo, em parte porque se ligavam aos conceitos dos cristãos.

    Segundo as fontes, Jesus reconheceu a si mesmo como servo messiânico de Is 53 e referiu-se à sua morte como expiação pelos pecados da humanidade (Mc 10:45), tal como manifestou na Última Ceia aos discípulos (Ver Eucaristia). Sem dúvida, seus discípulos interpretaram a morte de Jesus como a expiação oferecida por alguém perfeito e inocente pelos pecados do mundo (Hb 9:1-12:24-28). Esperavam que aquela morte cessaria, mais cedo ou mais tarde, o sistema de sacrifícios do templo de Jerusalém (Hc 8:13) e o fato de assim ter sido confirmou a fé que tinham na veracidade de sua interpretação. Da expiação se deduzia que ninguém podia salvar-se pelas próprias obras — e se assim fosse Cristo não teria de morrer (Gl 2:21) — e que o único caminho de salvação era aceitar pela fé o sacrifício expiatório de Cristo na cruz (Rm 3:19-31).

    K. Barth, o. c.; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...; L. Morris, The Cross in the New Testament, Exeter 1979; J. Denney, The Death of Christ, Londres 1970; H. Cousin, Los textos evangélicos de la Pasión, Estella 21987.


    Ato mediante o qual os pecadores são reconciliados com Deus – pela eliminação do pecado, que faz separação entre Deus e os pecadores. O Dia da Expiação, no AT, era um jejum anual, quando o sumo sacerdote entrava no Santo dos Santos para fazer expiação pelos pecados do povo (Lv 16). Os sacrifícios oferecidos no Dia da Expiação purificavam a nação inteira do pecado – até mesmo das transgressões inconscientes. Posteriormente, a morte de Cristo fez a expiação definitiva a favor dos crentes, tornando desnecessário qualquer sacrifício (Hb 9:23-28).

    substantivo feminino Purificação das faltas, falhas ou delitos e crimes realizados.
    Reparação ou sofrimento pelo qual se repara uma culpa; castigo.
    Modo usado para reparar um crime ou falta; penitência.
    Religião Segundo o Antigo Testamento, seção de contrição, composta por sacrifícios através dos quais se pretendia o perdão dos pecados.
    Etimologia (origem da palavra expiação). Do latim expiatio.onis.

    Fara

    hebraico: ramos

    Pontas

    substantivo feminino plural [Brasil] do S.
    Extremidades superiores de um rio.
    Etimologia (origem da palavra pontas). Plural de ponta.

    Sacrifício

    substantivo masculino Religião Oferta feita à divindade, em meio a cerimônias.
    Figurado Renúncia voluntária ou forçada a algo que se possui: sem algum sacrifício nada se obterá.
    Figurado Dedicação absoluta a algo ou a alguém que pode levar a privações: trabalhava em sacrifício da sua felicidade.
    Ação ou efeito de sacrificar, de oferecer algo, alguém ou si mesmo a divindades; imolação.
    substantivo masculino plural Privações, despesas voluntariamente impostas: fazer sacrifícios pelos filhos.
    expressão Santo sacrifício. A missa, celebração católica.
    Sacrifício humano. Imolação de uma pessoa à divindade.
    Sacrifício de Jesus. A morte de Jesus Cristo na cruz.
    Espírito de sacrifício. Tendência a se sacrificar ou a ceder sem benefício imediato: só com espírito de sacrifício atingiremos o objetivo.
    Etimologia (origem da palavra sacrifício). Do latim sacrificium, ii, "imolação".

    Sacrifício Oferta a Deus de animais e outros produtos. A Lei de Moisés incluía diversas espécies de sacrifício: olah (oferenda queimada), minjah (oferenda de alimento), nesej (libação), shejar (oferenda de bebida alcoólica), jatat (oferenda pelo pecado), asham (oferenda pela culpa), nedavah (oferenda voluntária), neder (oferenda de voto), tenufah (oferenda de castigo merecido), terumah (oferenda de óbolo) e shelamin (oferenda de paz). Durante o Segundo Templo, o sistema de sacrifícios cresceu de maneira muito sistematizada embora isso colaborasse para o surgimento da corrupção entre as classes sacerdotais, por motivos econômicos. Nessa época, foram aceitos sacrifícios oferecidos por gentios e em honra de governantes pagãos, como os imperadores romanos. Com o segundo jurbán, ou destruição do Templo, o sistema de sacrifícios deixou de existir, o que provocou um sério problema teológico, já que boa parte dos sacrifícios tinha como finalidade a expiação dos pecados pela morte de um ser perfeito e inocente. Os rabinos decidiram considerar a oração um substituto evidente dele, mesmo supondo que o sistema de sacrifícios retornaria no futuro, como conseqüência de uma intervenção divina.

    Jesus não condenou diretamente o sistema sacrifical; contudo, sua crença na inauguração de uma Nova Aliança, embasada em seu próprio sacrifício (Mt 26:26 e par.), e suas predições sobre a destruição do Templo (Mt 24; Mc 13 e Lc
    21) indicam, implicitamente, que o sistema desapareceria num futuro próximo.

    Y. Kaufmann, o. c.; G. Rendtorff, Studien zur Geschichte des Opfersinn Alten Israel, 1967; m. Hengel, The Pre-Christian Paul, Filadélfia 1991; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...


    substantivo masculino Religião Oferta feita à divindade, em meio a cerimônias.
    Figurado Renúncia voluntária ou forçada a algo que se possui: sem algum sacrifício nada se obterá.
    Figurado Dedicação absoluta a algo ou a alguém que pode levar a privações: trabalhava em sacrifício da sua felicidade.
    Ação ou efeito de sacrificar, de oferecer algo, alguém ou si mesmo a divindades; imolação.
    substantivo masculino plural Privações, despesas voluntariamente impostas: fazer sacrifícios pelos filhos.
    expressão Santo sacrifício. A missa, celebração católica.
    Sacrifício humano. Imolação de uma pessoa à divindade.
    Sacrifício de Jesus. A morte de Jesus Cristo na cruz.
    Espírito de sacrifício. Tendência a se sacrificar ou a ceder sem benefício imediato: só com espírito de sacrifício atingiremos o objetivo.
    Etimologia (origem da palavra sacrifício). Do latim sacrificium, ii, "imolação".

    O sacrifício é a prova máxima por que passam os Espíritos que se encaminham para Deus, pois por meio dele se redimem das derradeiras faltas, inundando-se de luminosidades inextinguíveis... [...]
    Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 9, cap• 21

    [...] o melhor sacrifício ainda não é o da morte pelo martírio, ou pelo infamante opróbrio dos homens, mas aquele que se realiza com a vida inteira, pelo trabalho e pela abnegação sincera, suportan do todas as lutas na renúncia de nós mesmos, para ganhar a vida eterna de que nos falava o Senhor em suas lições divinas!
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cinqüenta Anos depois: episódios da História do Cristianismo no século II• Espírito Emmanuel• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 6

    Sacrificar-se é crescer; quem cede para os outros adquire para si mesmo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O sacrifício é a nossa abençoada oportunidade de iluminação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O sacrifício é a lei de elevação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é o preço da verdadeira felicidade.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25

    O exercício permanente da renúncia divina leva ao sacrifício da própria vida pela Humanidade. É a renúncia profunda da alma que coloca todos os valores do coração a serviço dos semelhantes, para construir a felicidade de todos. Seu coração não vive mais para si, não consegue projetar desejos para si, pois coloca o amor à Humanidade em primeiro lugar. É incansável nos seus trabalhos, multiplica suas forças físicas, morais e espirituais, a fim de ser útil sempre. Tendo tudo para acolher-se ao bem próprio, procura, acima de tudo, o bem para todos. É aquela alma que, podendo exigir, não exige, podendo pedir, não pede, podendo complicar em busca de seus justos direitos, não complica. Não pára de servir em circunstância alguma. Transforma a dor da incompreensão das criaturas mais queridas em um cântico de humildade. Suas dores já não são dores, pois transubstanciou-as na doce alegria de servir com Deus pela alegria dos semelhantes. A maior manifestação de sacrifício pela Humanidade, em todos os tempos da Terra, é inegavelmente a personalidade divina de Jesus Cristo.
    Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22


    substantivo masculino Religião Oferta feita à divindade, em meio a cerimônias.
    Figurado Renúncia voluntária ou forçada a algo que se possui: sem algum sacrifício nada se obterá.
    Figurado Dedicação absoluta a algo ou a alguém que pode levar a privações: trabalhava em sacrifício da sua felicidade.
    Ação ou efeito de sacrificar, de oferecer algo, alguém ou si mesmo a divindades; imolação.
    substantivo masculino plural Privações, despesas voluntariamente impostas: fazer sacrifícios pelos filhos.
    expressão Santo sacrifício. A missa, celebração católica.
    Sacrifício humano. Imolação de uma pessoa à divindade.
    Sacrifício de Jesus. A morte de Jesus Cristo na cruz.
    Espírito de sacrifício. Tendência a se sacrificar ou a ceder sem benefício imediato: só com espírito de sacrifício atingiremos o objetivo.
    Etimologia (origem da palavra sacrifício). Do latim sacrificium, ii, "imolação".

    Sangue

    Sangue Símbolo da vida. Os sacrifícios do Antigo Testamento exigiam, na maior parte, o derramamento de sangue (Lv 17:10-14; Dt 12:15-16); também seu aproveitamento — incluindo animais não dessangrados — era proibido aos israelitas, mas não aos gentios que viviam entre eles (Dt 12:16-24; 14,21). A expressão carne e sangue refere-se ao ser humano em sua condição terrena (Mt 16:17). O sangue de Jesus — derramado pela humanidade (Mt 26:28; Mc 14:24; Lc 22:20) — é o fundamento sobre o qual se obtém o perdão dos pecados.

    L. Morris, The Cross...; C. Vidal Manzanares, El judeocristianismo...; Idem, Diccionario de las tres...


    [...] é, provavelmente, o veículo da vida e, assim sendo, concebe-se que o corpo espiritual carregue consigo elementos vitais. [...]
    Referencia: WYLM, A• O rosário de coral: romance baseado na fenomenologia psíquica• Trad• de Manuel Quintão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1983• - pt• 2


    Sangue
    1) Líquido que circula no coração, artérias e veias, contendo em si a vida (Gn 9:4)

    2) Morte violenta (Mt 27:24-25) , na cruz (Rm 5:9); (Cl 1:20);
    v. NTLH).

    3) Morte espiritual (At 18:6); 20.26;
    v. NTLH).

    Aparece pela primeira vez mencionado no caso do assassinato de Abel (Gn 4:10). Comer carne com sangue era coisa proibida (Gn 9:4), e essa proibição foi de um modo especial estabelecida na Lei (Lv 17:10-12), e tratada pela igreja cristã (At 15:20-29). o derramamento de sangue no sacrifício era ato freqüente no ritual hebraico. o uso de sangue na Páscoa (Êx 12:7-13) era o mais significativo destes atos, pondo o fato em relação com a obra de Jesus. Em Hb 9:10 são os antigos sacrifícios contrapostos ao ‘único sacrifício pelos pecados’, oferecidos por Jesus. Noutros lugares trata-se de um modo particular do sangue derramado na cruz do Calvário (e.g. Rm 5:9Ef 1:7Cl 1:20 – 1 Pe 1.19 – 1 Jo 1:7Ap 1:5). o termo sangue tem um certo número de significações secundárias. ‘Carne e sangue’ significa a natureza humana, contrastando com o corpo espiritual dado aos crentes 1Co 15:50) ou quer dizer a humanidade em contraste com Deus (Gl 1:16). A causa ‘entre caso e caso de homicídio’ (Dt 17:8) envolvia pena capital, se o caso estava satisfatoriamente averiguado.

    substantivo masculino Líquido viscoso e vermelho que, através das artérias e das veias, circula pelo organismo animal, coordenado e impulsionado pelo coração.
    Por Extensão Seiva; sumo ou líquido que, num vegetal, circula no interior do seu organismo.
    Figurado Família; quem compartilha a mesma descendência ou hereditariedade.
    Figurado A existência; a ação de permanecer vivo: deram o sangue pela causa!
    Figurado Vigor; energia, força e vitalidade: a empresa contratou sangue novo.
    Figurado Violência; excesso de confrontos físicos; em que há morte: só se via sangue naquele espetáculo.
    Por Extensão Menstruação; eliminação mensal de sangue proveniente do útero.
    [Teologia] A natureza, contrapondo-se à graça.
    Etimologia (origem da palavra sangue). Do latim sanguen.inis.

    Senhor

    o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js 13:3, e freqüentemente em Juizes e Samuel, representa um título nativo dos governadores dos filisteus, não se sabendo coisa alguma a respeito do seu poder. o uso de ‘Senhor’ (kurios), no N.T., é interessante, embora seja muitas vezes de caráter ambíguo. Nas citações do A.T., significa geralmente Jeová, e é também clara a significaçãoem outros lugares (*vejag. Mt 1:20). Mas, fora estas citações, há muitas vezes dúvidas sobre se a referência é a Deus como tal (certamente Mc 5:19), ou ao Salvador, como Senhor e Mestre. Neste último caso há exemplos do seu emprego, passando por todas as gradações: porquanto é reconhecido Jesus, ou como Senhor e Mestre no mais alto sentido (Mt 15:22 – e geralmente nas epístolas – *veja 1 Co 12.3), ou como doutrinador de grande distinção (Mt 8:21 – 21.3), ou ainda como pessoa digna de todo o respeito (Mt 8:6). Deve-se observar que kurios, termo grego equivalente ao latim “dominus”, era o título dado ao imperador romano em todas as terras orientais, em volta do Mediterrâneo. E isto serve para explicar o fato de aplicarem os cristãos ao Salvador esse título, querendo eles, com isso, acentuar na sua mente e na das pessoas que os rodeavam a existência de um império maior mesmo que o de César. Com efeito, o contraste entre o chefe supremo do império romano e Aquele que é o Senhor de todos, parece apoiar muitos dos ensinamentos do N.T. Algumas vezes se usa o termo ‘Senhor’ (Lc 2:29At 4:24, etc.) como tradução de despõtes, que significa ‘dono, amo’, sugerindo, quando se emprega a respeito dos homens, que ao absoluto direito de propriedade no mundo antigo estava inerente uma verdadeira irresponsabilidade. (*veja Escravidão.)

    [...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho


    Senhor
    1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl 97:5; Rm 14:4-8). No NT, “Senhor” é usado tanto para Deus, o Pai, como para Deus, o Filho, sendo às vezes impossível afirmar com certeza de qual dos dois se está falando.


    2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex 3:14; 6.3). Seguindo o costume que começou com a SEPTUAGINTA, a grande maioria das traduções modernas usa “Senhor” como equivalente de ????, YHVH (JAVÉ). A RA e a NTLH hoje escrevem “SENHOR”. A forma JAVÉ é a mais aceita entre os eruditos. A forma JEOVÁ (JEHOVAH), que só aparece a partir de 1518, não é recomendável por ser híbrida, isto é, consta da mistura das consoantes de ????, YHVH, (o Eterno) com as vogais de ???????, ADONAI (Senhor).


    Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn 2:47; 5,23). Em ambos os casos, a Septuaginta traduziu “mar” por “kyrios” (Senhor, em grego). Nos textos de Elefantina, “mar” volta a aparecer como título divino (pp. 30 e 37). A. Vincent ressaltou que este conteúdo conceitual já se verificava no séc. IX a.C. Em escritos mais tardios, “mar” continua sendo uma designação de Deus, como se vê em Rosh ha-shanah 4a; Ber 6a; Git 88a; Sanh 38a; Eruv 75a; Sab 22a; Ket 2a; Baba Bat 134a etc.

    Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt 7:21-23; Jo 13:13) e nele insere referências à sua preexistência e divindade (Mt 22:43-45; Mc 12:35-37; Lc 20:41-44 com o Sl 110:1). Assim foi também no cristianismo posterior, em que o título “Kyrios” (Senhor) aplicado a Jesus é idêntico ao empregado para referir-se a Deus (At 2:39; 3,22; 4,26 etc.); vai além de um simples título honorífico (At 4:33; 8,16; 10,36; 11,16-17; Jc 1:1 etc.); supõe uma fórmula cúltica própria da divindade (At 7:59-60; Jc 2:1); assim Estêvão se dirige ao Senhor Jesus no momento de sua morte, o autor do Apocalipse dirige a ele suas súplicas e Tiago acrescenta-lhe o qualificativo “de glória” que, na verdade, era aplicado somente ao próprio YHVH (Is 42:8). Tudo isso permite ver como se atribuíam sistematicamente a Jesus citações veterotestamentárias que originalmente se referiam a YHVH (At 2:20ss.com Jl 3:1-5).

    Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt 10:17 e referente a YHVH) é aplicada a Jesus e implica uma clara identificação do mesmo com o Deus do Antigo Testamento (Ap 7:14; 19,16). Tanto as fontes judeu-cristãs (1Pe 1:25; 2Pe 1:1; 3,10; Hc 1:10 etc.) como as paulinas (Rm 5:1; 8,39; 14,4-8; 1Co 4:5; 8,5-6; 1Ts 4:5; 2Ts 2:1ss. etc.) confirmam essas assertivas.

    W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...


    substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.
    História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
    Pessoa nobre, de alta consideração.
    Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
    Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
    Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
    Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
    Pessoa distinta: senhor da sociedade.
    Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
    Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
    Antigo O marido em relação à esposa.
    adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
    Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.

    Vez

    substantivo masculino Dado momento; certa ocasião, circunstância ou período de tempo: uma vez ele apareceu na loja e fez um escândalo enorme.
    Turno; momento que pertence a alguém ou a essa pessoa está reservado: espere a sua vez!
    Ocasião; tendência para que algo se realize; em que há oportunidade: deste vez irei à festa!
    Acontecimento recorrente; ocorrência de situações semelhantes ou iguais: ele se demitiu uma vez; já fui àquele restaurante muitas vezes.
    Parcela; usado para multiplicar ou comparar: vou pagar isso em três vezes; três vezes dois são seis.
    locução adverbial Às vezes ou por vezes: só vou lá de vez em quando.
    De uma vez por todas. Definitivamente: ele foi embora de uma vez por todas.
    De vez em quando ou de quando em vez. Quase sempre: vou ao trabalho de vez em quando.
    De vez. De modo final: acabei de vez com meu casamento!
    Desta vez. Agora; neste momento: desta vez vai ser diferente.
    locução prepositiva Em vez de, em lugar de.
    Era uma vez. Em outro tempo: era uma vez um rei que.
    Uma vez na vida e outra na morte. Muito raramente: tenho dinheiro uma vez na vida e outra na morte.
    Etimologia (origem da palavra vez). Do latim vice.

    vez (ê), s. f. 1. Unidade ou repetição de um fato: Uma vez. Cinco vezes. 2. Tempo, ocasião, momento oportuno para agir: Falar na sua vez. 3. Ensejo, oportunidade. 4. Dose, pequena porção, quinhão.

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    (do altar)
    Êxodo 30: 10 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    ">E uma vez no ano Aarão fará expiação sobre as pontas- em- forma- de- chifre (do altar) com o sangue do sacrifício- pelos- pecados das expiações; uma vez no ano fará expiação sobre ele, através de vossas gerações; santíssimo é ao SENHOR."
    Êxodo 30: 10 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    1446 a.C.
    H175
    ʼAhărôwn
    אַהֲרֹון
    Aaron
    (Aaron)
    Substantivo
    H1755
    dôwr
    דֹּור
    período, geração, habitação, moradia
    (in his time)
    Substantivo
    H1818
    dâm
    דָּם
    sangue
    (of the blood)
    Substantivo
    H1931
    hûwʼ
    הוּא
    ele / ela / o / a
    (it)
    Pronome
    H2403
    chaṭṭâʼâh
    חַטָּאָה
    pecado, pecaminoso
    (sin)
    Substantivo
    H259
    ʼechâd
    אֶחָד
    um (número)
    (the first)
    Adjetivo
    H3068
    Yᵉhôvâh
    יְהֹוָה
    o Senhor
    (the LORD)
    Substantivo
    H3722
    kâphar
    כָּפַר
    cobrir, purificar, fazer expiação, fazer reconciliação, cobrir com betume
    (and shall pitch)
    Verbo
    H3725
    kippur
    כִּפֻּר
    fronteiras
    (vicinity)
    Substantivo - neutro neutro no Plural
    H5921
    ʻal
    עַל
    sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de,
    ([was] on)
    Prepostos
    H6944
    qôdesh
    קֹדֶשׁ
    sagrado
    (holy)
    Substantivo
    H7161
    qeren
    קֶרֶן
    chifre
    (by his horns)
    Substantivo
    H8141
    shâneh
    שָׁנֶה
    ano
    (and years)
    Substantivo


    אַהֲרֹון


    (H175)
    ʼAhărôwn (a-har-one')

    0175 אהרן ’Aharown

    de derivação incerta, grego 2 Ααρων; DITAT - 35; n pr m

    Arão = “aquele que traz luz”

    1. irmão de Moisés, um levita e o primeiro sumo-sacerdote

    דֹּור


    (H1755)
    dôwr (dore)

    01755 דור dowr ou (forma contrata) דר dor

    procedente de 1752; DITAT - 418b; n m

    1. período, geração, habitação, moradia
      1. período, idade, geração (período de tempo)
      2. geração (aqueles que vivem em um determinado período)
      3. geração (caracterizada por qualidade, condição, classe de homens)
      4. moradia, habitação

    דָּם


    (H1818)
    dâm (dawm)

    01818 דם dam

    procedente de 1826 (veja 119), grego 184 Ακελδαμα; DITAT - 436; n m

    1. sangue
      1. referindo-se ao vinho (fig.)

    הוּא


    (H1931)
    hûwʼ (hoo)

    01931 הוא huw’ do qual o fem. (além do Pentateuco) é היא hiy’

    uma palavra primitiva; DITAT - 480 pron 3p s

    1. ele, ela
      1. ele mesmo, ela mesma (com ênfase)
      2. retomando o suj com ênfase
      3. (com pouca ênfase seguindo o predicado)
      4. (antecipando o suj)
      5. (enfatizando o predicado)
      6. aquilo, isso (neutro) pron demons
    2. aquele, aquela (com artigo)

    חַטָּאָה


    (H2403)
    chaṭṭâʼâh (khat-taw-aw')

    02403 חטאה chatta’ah ou חטאת chatta’th

    procedente de 2398; DITAT - 638e; n f

    1. pecado, pecaminoso
    2. pecado, oferta pelo pecado
      1. pecado
      2. condição de pecado, culpa pelo pecado
      3. punição pelo pecado
      4. oferta pelo pecado
      5. purificação dos pecados de impureza cerimonial

    אֶחָד


    (H259)
    ʼechâd (ekh-awd')

    0259 אחד ’echad

    um numeral procedente de 258; DITAT - 61; adj

    1. um (número)
      1. um (número)
      2. cada, cada um
      3. um certo
      4. um (artigo indefinido)
      5. somente, uma vez, uma vez por todas
      6. um...outro, aquele...o outro, um depois do outro, um por um
      7. primeiro
      8. onze (em combinação), décimo-primeiro (ordinal)

    יְהֹוָה


    (H3068)
    Yᵉhôvâh (yeh-ho-vaw')

    03068 יהוה Y ehovaĥ

    procedente de 1961; DITAT - 484a; n pr de divindade Javé = “Aquele que existe”

    1. o nome próprio do único Deus verdadeiro
      1. nome impronunciável, a não ser com a vocalização de 136

    כָּפַר


    (H3722)
    kâphar (kaw-far')

    03722 כפר kaphar

    uma raiz primitiva; DITAT - 1023,1024,1025,1026; v

    1. cobrir, purificar, fazer expiação, fazer reconciliação, cobrir com betume
      1. (Qal) cobrir ou passar uma camada de betume
      2. (Piel)
        1. encobrir, pacificar, propiciar
        2. cobrir, expiar pelo pecado, fazer expiação por
        3. cobrir, expiar pelo pecado e por pessoas através de ritos legais
      3. (Pual)
        1. ser coberto
        2. fazer expiação por
      4. (Hitpael) ser coberto

    כִּפֻּר


    (H3725)
    kippur (kip-poor')

    03725 כפר kippur ou (plural) כפרים

    procedente de 3722; DITAT - 1023b; n m pl

    1. expiação

    עַל


    (H5921)
    ʻal (al)

    05921 על ̀al

    via de regra, o mesmo que 5920 usado como uma preposição (no sing. ou pl. freqüentemente com prefixo, ou como conjunção com uma partícula que lhe segue); DITAT - 1624p; prep

    1. sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de, em adição a, junto com, além de, acima, por cima, por, em direção a, para, contra
      1. sobre, com base em, pela razão de, por causa de, de acordo com, portanto, em favor de, por isso, a respeito de, para, com, a despeito de, em oposição a, concernente a, quanto a, considerando
      2. acima, além, por cima (referindo-se a excesso)
      3. acima, por cima (referindo-se a elevação ou preeminência)
      4. sobre, para, acima de, em, em adição a, junto com, com (referindo-se a adição)
      5. sobre (referindo-se a suspensão ou extensão)
      6. por, adjacente, próximo, perto, sobre, ao redor (referindo-se a contiguidade ou proximidade)
      7. abaixo sobre, sobre, por cima, de, acima de, pronto a, em relacão a, para, contra (com verbos de movimento)
      8. para (como um dativo) conj
    2. por causa de, porque, enquanto não, embora

    קֹדֶשׁ


    (H6944)
    qôdesh (ko'-desh)

    06944 קדש qodesh

    procedente de 6942; DITAT - 1990a; n. m.

    1. separado, santidade, sacralidade, posto à parte
      1. separado, santidade, sacralidade
        1. referindo-se a Deus
        2. referindo-se a lugares
        3. referindo-se a coisas
      2. algo à parte, separado

    קֶרֶן


    (H7161)
    qeren (keh'-ren)

    07161 קרן qeren

    procedente de 7160; DITAT - 2072a n. f.

    1. chifre
      1. chifre
      2. referindo-se à força (fig.)
      3. frasco (recipiente para óleo)
      4. trombeta (instrumento musical)
      5. chifre (pontas do altar em forma de chifre)
      6. raios de luz
      7. monte n. pr. l.
    2. (BDB) um lugar conquistado por Israel, provavelmente em Basã

    שָׁנֶה


    (H8141)
    shâneh (shaw-neh')

    08141 שנה shaneh (somente no pl.), ou (fem.) שׂנה shanah

    procedente de 8138; DITAT - 2419a; n. f.

    1. ano
      1. como divisão de tempo
      2. como medida de tempo
      3. como indicação de idade
      4. curso de uma vida (os anos de vida)