Enciclopédia de Êxodo 33:19-19

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

ex 33: 19

Versão Versículo
ARA Respondeu-lhe: Farei passar toda a minha bondade diante de ti e te proclamarei o nome do Senhor; terei misericórdia de quem eu tiver misericórdia e me compadecerei de quem eu me compadecer.
ARC Porém ele disse: Eu farei passar toda a minha bondade por diante de ti, e apregoarei o nome do Senhor diante de ti: e terei misericórdia de quem eu tiver misericórdia, e me compadecerei de quem me compadecer.
TB Respondeu-lhe: Farei passar toda a minha bondade diante de ti e te proclamarei o nome de Jeová; terei misericórdia de quem eu tiver misericórdia e me compadecerei de quem eu me compadecer.
HSB וַיֹּ֗אמֶר אֲנִ֨י אַעֲבִ֤יר כָּל־ טוּבִי֙ עַל־ פָּנֶ֔יךָ וְקָרָ֧אתִֽי בְשֵׁ֛ם יְהוָ֖ה לְפָנֶ֑יךָ וְחַנֹּתִי֙ אֶת־ אֲשֶׁ֣ר אָחֹ֔ן וְרִחַמְתִּ֖י אֶת־ אֲשֶׁ֥ר אֲרַחֵֽם׃
BKJ E ele disse: Farei toda a minha bondade passar diante de ti, e proclamarei o nome do SENHOR diante de ti. E terei misericórdia de quem eu tiver misericórdia, e me compadecerei de quem eu me compadecer.
LTT Porém Ele disse: "Eu farei passar toda a Minha bondade por diante de ti, e proclamarei o nome do SENHOR diante de ti; e terei misericórdia de quem Eu tiver misericórdia, e Me compadecerei de quem Eu Me compadecer."
BJ2 Ele replicou: "Farei passar diante de ti toda a minha beleza, e diante de ti pronunciarei o nome de Iahweh.[l] Terei piedade de quem eu quiser ter piedade e terei compaixão de quem eu quiser ter compaixão."
VULG Respondit : Ego ostendam omne bonum tibi, et vocabo in nomine Domini coram te : et miserebor cui voluero, et clemens ero in quem mihi placuerit.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Êxodo 33:19

Êxodo 3:13 Então, disse Moisés a Deus: Eis que quando vier aos filhos de Israel e lhes disser: O Deus de vossos pais me enviou a vós; e eles me disserem: Qual é o seu nome? Que lhes direi?
Êxodo 34:5 E o Senhor desceu numa nuvem e se pôs ali junto a ele; e ele apregoou o nome do Senhor.
Neemias 9:25 E tomaram cidades fortes e terra gorda e possuíram casas cheias de toda fartura, cisternas cavadas, vinhas, e olivais, e árvores de mantimento, em abundância; e comeram, e se fartaram, e engordaram, e viveram em delícias, pela tua grande bondade.
Salmos 25:13 A sua alma pousará no bem, e a sua descendência herdará a terra.
Salmos 65:4 Bem-aventurado aquele a quem tu escolhes e fazes chegar a ti, para que habite em teus átrios; nós seremos satisfeitos da bondade da tua casa e do teu santo templo.
Isaías 7:14 Portanto, o mesmo Senhor vos dará um sinal: eis que uma virgem conceberá, e dará à luz um filho, e será o seu nome Emanuel.
Isaías 9:6 Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; e o principado está sobre os seus ombros; e o seu nome será Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz.
Isaías 12:4 E direis, naquele dia: Dai graças ao Senhor, invocai o seu nome, tornai manifestos os seus feitos entre os povos e contai quão excelso é o seu nome.
Jeremias 31:12 Hão de vir, e exultarão na altura de Sião, e correrão aos bens do Senhor: o trigo, e o mosto, e o azeite, e os cordeiros, e os bezerros; e a sua alma será como um jardim regado, e nunca mais andarão tristes.
Jeremias 31:14 E saciarei a alma dos sacerdotes de gordura, e o meu povo se fartará dos meus bens, diz o Senhor.
Zacarias 9:17 Porque quão grande é a sua bondade! E quão grande é a sua formosura! O trigo fará florescer os jovens, e o mosto, as donzelas.
Romanos 2:4 Ou desprezas tu as riquezas da sua benignidade, e paciência, e longanimidade, ignorando que a benignidade de Deus te leva ao arrependimento?
Romanos 9:15 Pois diz a Moisés: Compadecer-me-ei de quem me compadecer e terei misericórdia de quem eu tiver misericórdia.
Romanos 9:23 para que também desse a conhecer as riquezas da sua glória nos vasos de misericórdia, que para glória já dantes preparou,
Efésios 1:6 para louvor e glória da sua graça, pela qual nos fez agradáveis a si no Amado.

Apêndices

Os apêndices bíblicos são seções adicionais presentes em algumas edições da Bíblia que fornecem informações complementares sobre o texto bíblico. Esses apêndices podem incluir uma variedade de recursos, como tabelas cronológicas, listas de personagens, informações históricas e culturais, explicações de termos e conceitos, entre outros. Eles são projetados para ajudar os leitores a entender melhor o contexto e o significado das narrativas bíblicas, tornando-as mais acessíveis e compreensíveis.

O nome divino nas Escrituras Hebraicas

 Tetragrama nas letras hebraicas usadas antes do exílio em Babilônia

O nome divino em letras hebraicas antigas, usadas antes do exílio babilônico

 Tetragrama nas letras hebraicas usadas depois do exílio em Babilônia

O nome divino em letras hebraicas usadas após o exílio babilônico

O nome divino, representado pelas consoantes hebraicas יהוה, ocorre quase 7 mil vezes nas Escrituras Hebraicas. Nesta tradução, essas quatro letras, chamadas de Tetragrama, são vertidas como “Jeová”. Esse é de longe o nome que mais aparece na Bíblia. Embora os escritores inspirados se refiram a Deus usando muitos títulos e termos descritivos, como “Todo-Poderoso”, “Altíssimo” e “Senhor”, o Tetragrama é o único nome pessoal usado por eles para identificar a Deus.

O próprio Jeová Deus orientou os escritores da Bíblia a usarem seu nome. Por exemplo, ele inspirou o profeta Joel a escrever: “Todo aquele que invocar o nome de Jeová será salvo.” (Joel 2:32) Deus também inspirou um salmista a escrever: “Que as pessoas saibam que tu, cujo nome é Jeová, somente tu és o Altíssimo sobre toda a terra.” (Salmo 83:18) Só nos Salmos — um livro de escritos poéticos que eram cantados e recitados pelo povo de Deus —, o nome divino ocorre cerca de 700 vezes. Então, por que o nome de Deus não aparece em muitas traduções da Bíblia? Por que esta tradução usa a forma “Jeová”? E o que significa o nome divino, Jeová?

Várias ocorrências do Tetragrama no livro de Salmos

Trechos dos Salmos num Rolo do Mar Morto, datado da primeira metade do primeiro século d.C. O texto tem o estilo das letras hebraicas usadas após o exílio babilônico, mas o Tetragrama ocorre várias vezes nas letras hebraicas antigas

Por que o nome de Deus não aparece em muitas traduções da Bíblia? Por várias razões. Alguns acham que o Deus Todo-Poderoso não precisa de um nome específico para identificá-lo. Outros provavelmente foram influenciados pela tradição judaica de evitar usar o nome de Deus por medo de profaná-lo. Ainda outros acreditam que, como ninguém pode saber com certeza a pronúncia exata do nome de Deus, é melhor usar um título, como “Senhor” ou “Deus”. No entanto, esses argumentos não têm base sólida pelos seguintes motivos:

Os que afirmam que o Deus Todo-Poderoso não precisa de um nome específico desconsideram o fato de que existem cópias antigas de Sua Palavra que trazem o nome pessoal de Deus; algumas dessas cópias são datadas de antes da época de Cristo. Conforme já mencionado, Deus inspirou os escritores de sua Palavra a incluir nela seu nome cerca de 7 mil vezes. Fica claro que ele quer que conheçamos e usemos o seu nome.

Os tradutores que removem o nome de Deus por respeito à tradição judaica se esquecem de um fato muito importante: embora alguns escribas judeus tenham se recusado a pronunciar o nome de Deus, eles não o removeram de suas cópias da Bíblia. Nos rolos antigos descobertos em Qumran, perto do mar Morto, o nome de Deus ocorre muitas vezes. Alguns tradutores da Bíblia dão uma indicação de onde o nome divino aparecia no texto original colocando em seu lugar o título “SENHOR”, em letras maiúsculas. Mas a questão é: Se esses tradutores reconhecem que o nome ocorre milhares de vezes nos textos originais, o que os faz pensar que podem substituir ou remover da Bíblia o nome de Deus? Quem eles acham que lhes deu autoridade para fazer essas alterações? Somente eles podem responder a essas perguntas.

Os que afirmam que o nome divino não deve ser usado porque não se sabe a pronúncia exata, não se importam em usar o nome Jesus. No entanto, os discípulos de Jesus no primeiro século pronunciavam o nome dele de uma forma bem diferente do modo como a maioria dos cristãos o pronuncia hoje. Entre os cristãos judeus, o nome de Jesus provavelmente era pronunciado Yeshúa‛, e o título “Cristo” era pronunciado Mashíahh, isto é, “Messias”. Os cristãos que falavam grego o chamavam de Iesoús Khristós; e os cristãos que falavam latim, Iésus Chrístus. Sob inspiração, foi registrada na Bíblia a tradução grega desse nome. Isso indica que os cristãos do primeiro século faziam o que era razoável: usavam a forma do nome mais comum em seu idioma. De modo similar, a Comissão da Tradução do Novo Mundo da Bíblia considera razoável usar a forma “Jeová”, mesmo que ela não tenha exatamente a mesma pronúncia que o nome divino tinha no hebraico antigo.

Por que a Tradução do Novo Mundo usa a forma “Jeová”? Em português, as quatro letras do Tetragrama (יהוה) são representadas pelas consoantes YHWH. O Tetragrama não tinha vogais, assim como todas as palavras escritas no hebraico antigo. Na época em que o hebraico antigo era o idioma do dia a dia, era fácil os leitores saberem que vogais deviam ser usadas.

Cerca de mil anos após as Escrituras Hebraicas terem sido completadas, eruditos judeus desenvolveram um sistema de sinais ou pontos que indicavam as vogais que deveriam ser usadas na leitura do idioma hebraico. Mas, naquela época, muitos judeus tinham a ideia supersticiosa de que era errado falar em voz alta o nome de Deus e por isso pronunciavam outras expressões em seu lugar. Assim, ao copiarem o Tetragrama, parece que eles combinavam as vogais dessas expressões com as quatro consoantes que representam o nome divino. É por esse motivo que os manuscritos com esses sinais vocálicos não ajudam a determinar como o nome de Deus era originalmente pronunciado em hebraico. Alguns acham que era pronunciado “Iavé” ou “Javé”, enquanto outros sugerem outras possibilidades. Um Rolo do Mar Morto que contém um trecho, em grego, de Levítico translitera o nome divino como Iao. Além dessa forma, antigos escritores gregos também sugerem a pronúncia Iae, Iabé e Iaoué. Mas não há motivos para sermos dogmáticos. Simplesmente não sabemos como os servos de Deus no passado pronunciavam esse nome em hebraico. (Gênesis 13:4; Êxodo 3:
15) O que sabemos é o seguinte: Deus usou seu nome muitas vezes ao se comunicar com seus servos, eles também o usavam ao se dirigir a ele e esse nome era usado sem restrição quando eles conversavam com outros. — Êxodo 6:2; 1 Reis 8:23; Salmo 99:9.

Então, por que esta tradução usa a forma “Jeová” do nome divino? Porque essa forma tem uma longa história em português.

O nome de Deus, Jeová

O nome de Deus em Gênesis 15:2 na tradução do Pentateuco de William Tyndale, 1530

A primeira edição da Bíblia completa em português em um só volume, a versão Almeida publicada em 1819, empregou milhares de vezes o nome de Deus na forma “JEHOVAH”. A comissão tradutora da Versão Brasileira (1
917) também decidiu usar a forma “Jehovah”, e na sua edição de 2010 a grafia foi atualizada para “Jeová”. A nota de rodapé de Êxodo 6:3 na tradução Matos Soares (oitava edição) declara: “O texto hebreu diz: ‘O meu nome Javé ou Jeová.’”

Formas similares do nome divino também são encontradas em outros idiomas. Por exemplo, a primeira ocorrência, em inglês, do nome pessoal de Deus em uma Bíblia foi em 1530, na tradução do Pentateuco de William Tyndale. Ele usou a forma “Iehouah”. Com o tempo, o idioma sofreu mudanças, e a grafia do nome divino foi modernizada.

Em sua obra Studies in the Psalms (Estudos dos Salmos), publicada em 1911, o respeitado erudito bíblico Joseph Bryant Rotherham usou o nome “Jehovah” em vez de “Yahweh”. Explicando o motivo, ele disse que queria empregar uma “forma do nome que fosse mais conhecida (e perfeitamente aceitável) aos leitores da Bíblia em geral”. Em sua obra Apostilas aos Dicionários Portugueses, de 1906, o filólogo e lexicógrafo português Gonçalves Viana declarou: “A forma Jeová, porém, já está tão usual, que seria pedantismo empregar Iavé, ou Iaué, a não ser em livros de pura filologia semítica ou de exegese bíblica.”

O Tetragrama

O Tetragrama YHWH: “Ele faz com que venha a ser”

 O verbo “vir a ser; tornar-se” em hebraico

O verbo HWH: “vir a ser; tornar-se”

O que significa o nome Jeová? O nome Jeová, em hebraico, é derivado de um verbo que significa “vir a ser; tornar-se”. Muitos eruditos acreditam que esse nome reflete a forma causativa desse verbo hebraico. Assim, a Comissão da Tradução do Novo Mundo da Bíblia entende que o nome de Deus significa “Ele faz com que venha a ser”. Visto que a opinião dos eruditos varia, não podemos ser dogmáticos sobre esse significado. No entanto, essa definição reflete bem o papel de Jeová como o Criador de todas as coisas e o Cumpridor do seu propósito. Ele não só fez com que o Universo e as criaturas inteligentes existissem, mas, com o desenrolar dos acontecimentos, ele também continua fazendo com que a sua vontade e o seu propósito se realizem.

Portanto, o significado do nome Jeová não se limita ao sentido transmitido pelo verbo relacionado encontrado em Êxodo 3:14, que diz: “Eu Me Tornarei O Que Eu Decidir Me Tornar”, ou “Eu Mostrarei Ser O Que Eu Mostrar Ser”. Essas palavras não descrevem o pleno sentido do nome de Deus. Na verdade, elas revelam apenas um aspecto da personalidade dele: o de se tornar o que for necessário, em cada circunstância, para cumprir seu propósito. Então, embora o nome Jeová inclua essa ideia, não está limitado ao que ele decide se tornar. O nome Jeová inclui também a ideia de que ele causa, ou faz acontecer, o que ele decidir em relação à sua criação e ao cumprimento de seu propósito.


Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Êxodo Capítulo 33 do versículo 1 até o 23
6. O Arrependimento e a Reconciliação de Israel (33:1-23)

a) A oferta de justiça moderada (33:1-3). Deus disse a Moisés que levasse o povo à terra prometida a Abraão, a Isaque e a Jacó (1). Achou-se um meio pelo qual a pro-messa de Deus seria cumprida. O anjo (2) de Deus expulsaria os inimigos, e a terra seria fecunda em leite e mel (3). O Senhor assegurou bênçãos materiais ao povo.

Entretanto, um importante aspecto da promessa anterior foi omitido. Embora prometesse enviar um anjo, Deus em pessoa não iria com o povo. Os israelitas eram obstinados e, se Deus os conduzisse, correriam o risco de ser fulminados pela ira divina. O Anjo mencionado em 23.20,23 tem de ser o Filho de Deus, pois era o próprio Deus que conduzia o povo sem intermediários. Aqui, o anjo era um ser que representaria Deus apropriadamente, mas Deus em sua presença pessoal mais imediata esta-ria ausente.6° Contudo, é possível que a última parte do versículo 3 fosse um aviso. A presença de arrependimento ocasionaria, mais tarde, a renovação da promessa da presença de Deus (14-17).

  • O lamento de Israel (33:4-6). Para os israelitas, esta era má notícia (4). Esta ameaça despertou neles a conscientização do que perderam. Eles se lembravam da colu-na de nuvem (13.21), da deliberação de Deus quando necessária (15.25), da ajuda na batalha (17:8-13) e da presença próxima (13.22). As pessoas do mundo passam muito bem sem Deus, mas quem experimenta a presença divina sabe que não há como se dar bem sem Ele. Esta realidade trouxe a Deus muitos que tinham se afastado.
  • Quando nos damos conta do pecado e do vazio que ele traz, ficamos propensos a nos arrepender em pano de saco e cinzas. Deus ordenou que Israel tirasse os atavios (5; "jóias", NTLH; "enfeites", NVI) como sinal de arrependimento, mas a prontidão em obe-decer se deu com a tristeza segundo Deus antes mesmo da ordem (4). Estes atavios "eram braceletes, pulseiras e, talvez, presilhas ou argolas usadas no tornozelo, as quais eram usadas pelos homens no Egito deste período".61Foram tirados como prova de obedi-ência "desde o monte Horebe em diante" (6, ARA) e, mais tarde, empregados na constru-ção do Tabernáculo (35.22).

  • O encontro de Deus com Moisés (33:7-11). E tomou Moisés a tenda, e a esten-deu para si fora do arraial, desviada longe do arraial, e chamou-lhe a tenda da congregação (7). Esta tenda era a tenda do próprio Moisés (ATA), onde ele se encon-trava com Deus e aconselhava o povo.' Depois do pecado da idolatria, Moisés colocou sua tenda fora do acampamento, porque Deus já não podia habitar entre o povo (3). A presen-ça da tenda fora do acampamento lembrava Israel do pecado cometido. O povo tinha de sair do acampamento para consultar o Senhor.
  • Saindo Moisés à tenda (8) da congregação, todo o povo se colocava cada um à frente da porta de sua tenda e ficava olhando até Moisés entrar na tenda. Quando entra-va, descia a coluna de nuvem, e punha-se à porta da tenda, enquanto o SENHOR falava com ele (9). Visto que estavam arrependidos, os israelitas se levantaram e ado-raram (10), enquanto Deus falava face a face com Moisés, como alguém que fala com o seu amigo (11). Quando Moisés retornava ao arraial, Josué permanecia nesta tenda, possível indicação prévia do favor a ser mostrado a Josué como sucessor de Moisés.

    Aprendemos três grandes lições neste relato.
    1) Deus sofre com o pecado dos seus filhos e, por causa disso, a presença divina se retira deles. O crente sente um vazio sempre que desobedece a Deus, entristecendo o Espírito Santo. Esta narrativa ou o teor do Novo Testamento não ensina uma restauração fácil e pronta ao favor de Deus (cf. 1 Co 5:1-5; 2 Co 7:6-13).

    2) Mas os que se arrependem ainda podem, se desejarem, aproximar-se de Deus (Hb 13:13). Ali, podem ver a Presença divina e ouvir sua palavra.

    3) Para aquele cujo coração é puro há comunhão face a face com Deus. O encontro de Moisés com Deus garante que todo o crente tem alegria jubilosa quando não há nada entre a alma e o Salvador.

    Hoje, a igreja precisa recuperar este senso de temor e respeito pela presença santa de Deus. Não é raro as pessoas verem Deus como alguém que tolera o pecado, deixa passar as faltas e facilita o caminho de volta ao favor divino. Consideram o arrependi-mento um simples pedido de desculpas. Mas Deus sofre profundamente com o pecado; o Calvário é prova disso. O pecado livre hoje com a esperança de perdão fácil amanhã desconsidera a natureza santa de Deus e toma por certo a misericórdia barata. O verda-deiro arrependimento é caro, mas é o único meio de chegar à fé e à presença redentora de Deus. O povo de Israel viu que estava custando muito a ele e a Deus para que a restau-ração fosse plena.

    d) A promessa da presença de Deus (33:12-17). Estes versículos pintam a terceira vez que Moisés intercedeu pelo povo. Na primeira vez (32:11-14), ele obteve a moderação da ira de Deus sobre o povo. Na segunda vez (32:30-35), obteve o perdão para os israelitas e uma promessa modificada de levá-los a Canaã. Desta vez, Moisés recebeu a garantia da plena restauração dos filhos de Israel ao favor de Deus e do restabelecimento total da presença de Deus com eles.

    Moisés sabia que Deus renovara a ordem para ele fazer subir a este povo (12) a Canaã; também sabia que Deus o favorecera com graça pessoal. Todavia, estava confuso quanto ao modo ou com quem seria feita a viagem. Rogou uma revelação do teu cami-nho (13), de forma que conhecesse Deus ainda com mais clareza e nitidez e encontrasse graça aos olhos divinos. Moisés não era espiritualmente egoísta; não estava pedindo a bênção de Deus somente por prazer pessoal. Assim, acrescentou: Atenta que esta na-ção é o teu povo; sentia-se inadequado para conduzir o povo sem a garantia de que Deus iria com ele.

    Na verdade, Moisés não queria conduzir o povo a menos que Deus estivesse com eles: Se a tua presença não for conosco, não nos faças subir daqui (15). Esta presença de Deus em sua plenitude demonstraria que Moisés e o povo foram totalmente restaurados à graça (16), e seria a verdadeira marca de supremacia entre as nações. A única justificativa para a existência de Israel como nação era ser inteiramente do Se-nhor. Quando a igreja perde a plenitude do Espírito de Deus, ela deixa de ser diferente como instrumento de Deus.

    As súplicas de Moisés prevaleceram. Deus afirmou: Irá a minha presença conti-go para te fazer descansar (14). Que garantia esplendorosa! O espírito intranqüilo de Moisés suplicara que Deus poupasse o povo. Ele quebrara as tábuas de pedra, destruíra o ídolo e dirigira a execução dos transgressores; contudo, não descansou até que lhe fosse garantido que a graça de Deus seria completamente restabelecida ao povo. Os servos de Deus não conseguem ter paz até que saibam que Ele respondeu as orações. Quando responde e a presença divina é certeza, há grande tranqüilidade.

    Deus condescende em responder o clamor do homem. Declarou a Moisés: Farei tam-bém isto, que tens dito (17). Há coisas que Deus faz porque os crentes oram, caso contrário, ele não faria. A integridade pessoal do intercessor é vital; Deus acrescentou: Porquanto achaste graça aos meus olhos; e te conheço por nome. Quem suplica a Deus deve ser o primeiro a se certificar se tem uma relação certa com Deus. "A oração feita por um justo pode muito em seus efeitos" (Tg 5:16).

    Identificamos "A Presença Divina" nos versículos 1:17-1) É sujeita à provocação, 1-6;

    2) Honra a separação, 7-11;

    3) Responde a intercessão, 12,13 15:16;

    4) Concede a restauração, 14,17.

    e) O pedido de Moisés para ver a glória de Deus (33:18-23). A maioria dos crentes se satisfaz com a experiência da presença de Deus com muito menos que Moisés. Eis um homem a quem Deus dera mais que a qualquer outro, e ainda queria mais. Quanto mais perto nos aproximamos do céu, mais do céu queremos; quanto mais experimentamos de Deus, mais de Deus queremos. Moisés implorou: Rogo-te que me mostres a tua gló-ria (18). "A glória de Deus se manifesta na mente mortal pelas evidências de sua bonda-de. Contudo, esta revelação a Moisés foi — de certo modo incompreensível por nós que não a vimos — uma visão direta da bondade divina não turbada pelas limitações de suas manifestações habituais através das formas terrenas."" "O que Moisés desejava era uma visão da glória ou do ser essencial de Deus, sem qualquer figura e sem véu."' Tratava-se de pedido ousado.

    Deus prometeu a Moisés concessão parcial da petição. Toda a sua bondade (19) pas-saria por diante de Moisés. A ira de Deus arrefecera e suas ameaças foram postas de lado. Ele estava pronto para revelar sua grande misericórdia e compaixão àqueles que, embora indignos, experimentariam sua graça. A proclamação do nome do SENHOR era anúncio de compaixão, demência, longanimidade, misericórdia e fidelidade (cf. 34.6, ARA).

    O Senhor disse a Moisés que ele não podia ver a face de Deus e viver (20). Só no mundo vindouro poderemos ter totalmente a visão beatífica. Moisés tinha de se satisfazer, en-quanto fosse mortal, com algo menos que desejava. Por ora, não nos é permitido alcançar e possuir tudo que nos espera no futuro. Mas naquele dia "veremos face a face" 1Co 13:12).

    Deus prenunciou a teofania (a manifestação visível de si mesmo) a Moisés, que mais tarde a veria (cf. 34:5-7). Deus prometeu colocá-lo sobre a penha (21) e sua glória pas-saria. Quando acontecesse isso, Deus cobriria Moisés com a mão (22) enquanto Ele passasse, mas retiraria a mão para que Moisés o visse pelas costas (23). Desta forma, Moisés veria "o reflexo do resplendor que Ele deixaria atrás de si, mas que, ao mesmo tempo, indicaria palidamente o que seria a plena magnificência da sua presença"." Para esta experiência, a linguagem humana seria inadequada, como se deu com Paulo quando foi levado ao "terceiro céu" (2 Co 12.2). Os filhos de Deus que têm coração puro recebem visões de Deus que são enigmas para a mente mundana e incompreensíveis para o cora-ção carnal. Mas para os santos em Cristo estas visões trazem o céu à terra, ao mesmo tempo que ainda arde neles o desejo de ver as glórias do céu.


    Champlin

    Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
    Champlin - Comentários de Êxodo Capítulo 33 versículo 19
    Terei misericórdia... me compadecerei:
    Citado em Rm 9:15.

    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de Êxodo Capítulo 33 do versículo 1 até o 23
    *

    33.1

    o povo que tiraste. "Tiraste" sugere que Deus se absolve da responsabilidade por Israel já que a aliança foi quebrada (32.7, nota).

    *

    33.2

    Enviarei o Anjo adiante de ti. Não existe nenhum verdadeiro contraste entre o Senhor e o Anjo nesta passagem, já que o Anjo que deveria ir adiante de Israel já foi identificado com o próprio Senhor (23.20-23; Gn 16:7 e notas). A chave para entender a proposta de Deus se encontra no v. 3 ("eu não subirei no meio de ti"). A questão era a moradia graciosa de Deus entre o povo (29.44-46). Se Deus não habitasse no meio de Israel, então não fazia sentido construir o tabernáculo; na verdade, Israel poderia "subir" imediatamente sem construí-lo (v. 1). Em vez disso, outro acordo, já em operação (descrito nos vs. 7-11), seria continuado. Deus se encontraria com Moisés e com os israelitas que o procurariam numa tenda "fora do arraial, longe do arraial" (v. 7). Esta nova "tenda da congregação" não era a habitação de Deus; Josué viveu lá (v. 11). Deus só vinha em certos momentos até à entrada da tenda numa coluna de nuvem para falar com Moisés (vs. 9, 10).

    *

    33.4

    pôs-se a prantear. Poderia até se pensar que Israel se alegraria na possibilidade de receber a sua herança na terra sem a ameaça da constante presença de Deus. Ao invés disso, prantearam, pois 1srael não seria mais uma nação de sacerdotes, desfrutando de comunhão imediata com Deus (19.3-6; 29.45,46). Este episódio é uma das grandes crises da história do êxodo.

    *

    33.5

    tira... de ti os atavios. Eles tiraram as vestes festivas associadas com a idolatria (conforme Gn 35:4) e assumiram a postura de pranteadores. Mas isto era remorso, e não arrependimento genuíno. Eles eram e continuariam a ser um povo endurecido e teimoso. Ainda assim, havia uma nota de esperança nas palavras de Deus, "para que eu saiba o que te hei de fazer."

    *

    33.7

    tomar... armá-la. As formas verbais hebraicas usadas aqui indicam que esta foi a prática normal durante o período no Sinai. Esta "tenda da congregação" era uma estrutura temporária que servia como um lugar de encontro para Deus e Moisés até que o verdadeiro tabernáculo pudesse ser construído (v. 2, nota).

    fora, bem longe. A ausência da presença de Deus no arraial é enfatizada.

    *

    33.12

    Disse Moisés ao SENHOR. Moisés responde à ameaça espantosa dos vs. 1-3. Ele não podia argumentar que o povo de Israel não era teimoso, ou que o bezerro de ouro tenha sido uma aberração particular. Ele só podia pedir pela graça de Deus e pela sua misericórdia segundo a aliança. Isso ele fez, repetidamente, pedindo exatamente por aquilo que o Senhor estava ameaçando retirar: a revelação de sua própria presença (vs. 13-18). A persistência fiel de Moisés na sua intercessão estava fundamentada na promessa da aliança de Deus de comunhão divina-humana (6.7; 19.5,6; Gn 17:7, nota), e nos lembra a luta persistente de Jacó com Deus na busca pela bênção divina (Gn 32:24-30).

    quem hás de enviar comigo. Moisés expressa a sua objeção à presença ocasional do Anjo do Senhor (uma forma de manifestação divina misteriosa e temporária, Gn 16:7, nota; 32.29; Jz 13:17,18) agindo como um substituto para a presença imediata da glória de Deus no meio do arraial (v.2, nota), um relacionamento cujo ápice era a revelação, da parte de Deus, do seu Nome da aliança (3.15, nota).

    Conheço-te pelo teu nome. Deus havia declarado o seu conhecimento da eleição de Moisés (32.10; 33,11) e repetiria essa garantia expressamente (v.17). Já que o Senhor conhecia a Moisés pelo nome, pessoalmente e intimamente, Moisés conheceria ao Senhor (Nm 12:6-8).

    *

    33.13

    o teu caminho. Moisés iria conhecer ao Senhor e os seus propósitos para Israel.

    *

    33.14

    presença. Lit. "face". O próprio Deus iria com Moisés.

    te darei descanso. O uso do pronome singular "tu" significa que a promessa 13 5:3-15'>de 3:13-15 para todo Israel é agora repetida a Moisés, individualmente.

    *

    33.15

    comigo. Moisés engloba o povo em sua prece. O tratamento no plural (“não nos faça”) faz a conexão entre Moisés e Israel. Se Deus escolhesse não ir com o seu povo habitando entre eles, não haveria sentido ir à Terra Prometida. O objetivo não era somente o leite e mel em Canaã, mas uma terra santa onde Deus iria habitar no meio do seu povo.

    *

    33.16

    separados. A distinção de Israel estava baseada na presença graciosa do próprio Deus.

    *

    33.17

    achaste graça aos meus olhos. Deus inclui Israel em favor de Moisés; Israel dependia de Moisés como mediador. A intercessão de Moisés é um tipo da obra de Cristo como o Mediador da nova aliança (conforme Hb 3; 9.16-22).

    *

    33.18

    me mostres a tua glória. O Senhor havia selado o seu pacto com Israel, revelando-se (24.9-11), e Moisés, agora, busca uma revelação maior de Deus em sua glória. Sua única esperança pela misericórdia contínua de Deus para com Israel estava no próprio Deus. Tendo experimentado a misericórdia de Deus, Moisés ansiava pela revelação completa. Ver "A Transfiguração de Jesus", índice.

    *

    33.19

    Minha bondade... proclamarei o nome. Ainda que a magnificência visível desta teofania seja aparente no texto, a ênfase recai sobre a revelação à Moisés da natureza soberana, graciosa, e compassiva de Deus (conforme 34:5-7). Em Jesus Cristo, a glória do Deus compassivo e gracioso que foi velada até de Moisés é revelada aos que crêem através do Espírito Santo (Jo 1:14; 2Co 3:18).

    de quem... de quem. O Senhor é soberano nos seus propósitos de misericórdia (Rm 9:14-16). Ver "O Propósito de Deus: Predestinação e Pré-Conhecimento", índice.

    *

    33.22 Ver "A Glória de Deus", índice.

    *

    33.23

    costas. A bondade do Senhor velou o que Moisés não podia suportar e revelou tudo o que podia suportar.


    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de Êxodo Capítulo 33 do versículo 1 até o 23
    33:5, 6 Esta proibição a respeito dos atavios não foi uma lei permanente, a não ser um símbolo de arrependimento e de duelo. Em Ex 35:22 o povo seguia usando sua joalheria.

    33:11 Deus falou com o Moisés cara a cara no tabernáculo de reunião, como o faríamos com um amigo. por que Moisés encontrou este favor com Deus? Uma coisa é segura, que não foi por causa de sua perfeição, seus dons ou seu poder. Mas bem foi porque Deus escolheu ao Moisés, e este em resposta pôs sua plena confiança na sabedoria e direção de Deus. A relação íntima com Deus foi um verdadeiro privilégio para o Moisés, fora do alcance para outros hebreus dessa época. Mas esta relação especial não está fora de nosso alcance atualmente. Jesus chamou a seus discípulos -e por extensão, a todos seus seguidores- seus amigos (Jo 15:15). Também o chama a você a ser seu amigo. Confiará como o fez Moisés?

    33:11 Josué, o ajudante do Moisés, não abandonou a loja, provavelmente porque a estava cuidando. Sem dúvida, havia gente curiosa que se atreveu a entrar.

    33.18-23 A oração do Moisés era ver a glória de Deus manifestada. Desejava ter a segurança de que ele, Arão e Josué estavam acompanhados da presença de Deus, e também queria conhecer essa presencia por experiência própria. Por ser nós finitos e moralmente imperfeitos, não é possível que existamos e vejamos deus tal qual é. Ver as costas de Deus significa que só podemos olhar por onde passou. Só podemos conhecê-lo pelo que faz e por sua maneira de atuar. Não é possível que compreendamos como é Deus verdadeiramente exceto pelo Jesucristo (Jo 14:9). Jesus prometeu que se manifestaria aos que acreditassem (Jo 14:21).


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de Êxodo Capítulo 33 do versículo 1 até o 23
    c. Julgamento Divino e Intercessão (33: 1-23)

    1 E falou o SENHOR a Moisés, Depart, vá subir daqui, tu eo povo que fizeste subir da terra do Egito, para a terra de que jurei a Abraão, Isaque e Jacó, dizendo: À tua semente darei isso: 2 e enviarei um anjo diante de ti; e lançarei fora os cananeus, e os amorreus, e os heteus, e os perizeus, os heveus, e os jebuseus: 3 para uma terra que mana leite e mel; porque eu não subirei no meio de ti; pois tu és povo de dura cerviz; . para que eu não te consuma da maneira 4 E quando o povo ouviu esta má notícia, pranteou-se e ninguém pôs sobre si os seus atavios. 5 E disse o SENHOR a Moisés: Dize aos filhos de Israel: És um povo de dura cerviz ; se eu subir no meio de ti por um momento, vou te consumirei; porém agora tira os teus atavios, para que eu saiba o que te hei de fazer. 6 E os filhos de Israel se despojaram dos seus atavios, desde o monte Horebe em diante.

    7 Ora, Moisés costumava tomar a tenda e armá-la fora do arraial, bem longe do arraial; e ele a chamava, que a tenda de reunião. E sucedeu que, para que todo aquele que buscava o SENHOR saía à tenda da congregação, que estava fora do arraial. 8 E aconteceu que, quando Moisés saiu para o tabernáculo, que todas as pessoas se levantou, e pôs-se , cada um à porta da sua tenda, e olhava a Moisés, até ele entrar na tenda. 9 E aconteceu que, quando Moisés entrava na tenda, a coluna de nuvem descia e ficava à porta da tenda; e Jeová . falou com Moisés 10 E todo o povo via a coluna de nuvem que estava à porta da tenda:. e todo o povo se levantou e adorava, cada um à porta da sua tenda 11 E falou o SENHOR a Moisés face a face, como um homem fala com o seu amigo. E virou-se novamente para o arraial; mas o seu ministro Josué, filho de Nun, um jovem, não se apartava da tenda.

    12 Respondeu Moisés ao Senhor, Veja, me disseres, Faze subir a este povo; e tu não me deixe saber a quem hás de enviar comigo. E tu disseste, eu conheço pelo teu nome, e tu também achou graça aos meus olhos. 13 Agora, pois, peço-te, se tenho achado graça aos teus olhos, me mostrar agora os teus caminhos, para que eu te conheça, a fim de que eu possa achar graça aos teus olhos; e considera que esta nação é o teu Pv 14:1 E ele disse: A minha presença irá contigo , e eu te darei descanso. 15 E disse-lhe: Se tu mesmo ir não comigo , não nos faça subir daqui. 16 Para onde agora deve ser conhecido que tenho achado graça aos teus olhos, eu e teu povo? Não é em que vais tu conosco, de modo que estamos separados, eu eo teu povo, de todos os povos que há sobre a face da terra?

    17 E disse o SENHOR a Moisés, vou fazer também isto que tens dito; porque achaste graça aos meus olhos, e te conheço por nome. 18 E ele disse: Mostra-me, peço-te, a tua glória. 19 E ele disse: Eu farei passar toda a minha bondade diante de ti, e proclamarei o nome do SENHOR diante de ti; e eu vou ter misericórdia de quem eu tiver misericórdia, e vai mostrar misericórdia de quem me compadecer. 20 E ele disse: Tu não podes ver o meu rosto; . para o homem não deve me ver e viver 21 E o Senhor disse: Eis que há um lugar junto a mim, e tu hás de suporte sobre a rocha: 22 e ela deve vir a passar, quando a minha glória, passando, que eu te porei em uma fenda da rocha, e te cobrirei com a minha mão, até que eu tenha passado: 23 e eu vou tirar minha mão, e verás minhas costas; mas a minha face não se verá.

    O Senhor já começou a explicar a Moisés as implicações claras de Sua observação em Ex 32:34 , "meu anjo irá adiante de ti." Ele diz que Moisés é partir com Israel para Canaã, a fim de que Ele possa cumprir sua promessa ao patriarcas. Um anjo vai preceder-los a expulsar os atuais habitantes da terra, mas o próprio Jeová não vai subir em seu meio, por Sua santidade iria destruí-los por causa de sua teimosia. Nas promessas do convênio, o Senhor também havia dito que Ele enviaria um anjo diante deles. Mas esse anjo era tão estreitamente identificado com Ele, com seu nome nele (Ex 23:21 ), para que ele deve ter sido o preincarnate Cristo (ver comentários sobre o 23: 20-33 ). O anjo agora mencionado era de uma ordem completamente diferente. Sin levou à retirada da presença divina.

    Quando Moisés transmitiu essa notícia para Israel, a nação inteira lamentou . Em obediência às instruções de Jeová de Moisés, eles se despojaram dos seus ornamentos e, aparentemente, nunca colocá-los novamente desde o monte Horebe em diante .Alguns dos seus ornamentos tinha sido utilizada na composição do idol. Os restantes eram uma lembrança dolorosa de que a apostasia. Eles foram mais tarde para ser usado na construção do tabernáculo (Ex 35:22 ). O povo tinha plena razão para lamentar a retirada da presença divina. Antes desta vez tinha sido costume de Moisés para montar uma tenda, chamada A tenda da congregação a uma certa distância do acampamento. Moisés foi regularmente para a tenda de comungar com o Senhor, e as pessoas muitas vezes o viu entrar na tenda, e também assistiram a coluna de nuvem descer sobre a tenda como Moisés conversou com o Senhor. Eles se curvaram em adoração em suas próprias portas da barraca. E quando eles precisavam de um advogado, que era a esta tenda que eles vieram de que Moisés poderia interpretar as leis de Deus para eles. Aqui o Senhor falou a Moisés diretamente como um homem fala com o seu amigo -no muletas como sonhos ou visões ou meras impressões. Moisés foi até a barraca e voltou, mas Josué parece ter sido há constantemente como assistente e assistente de Moisés. Agora, esta comunhão íntima era para ser levado a um fim. Estudiosos críticos alegaram que a tenda primitivo da reunião mencionada aqui é uma tradição conflitantes sobre um lugar de culto mais crua do que o templo portátil apenas descrito pelo Senhor a Moisés. Mas este é apenas um estágio de pré-tabernáculo, uma tenda Moisés reservou mais ou menos de sua própria vontade, nos meses entre o Êxodo ea construção do tabernáculo, em que a buscar a vontade divina. Embora possa ser mencionado no momento da visita de Jetro (Ex 18:7 ).

    Mas, agora, Moisés leva novamente até o escritório do intercessor. Ele ressalta que o Senhor ainda lhe deu a mesma responsabilidade pesada, mas deixou em completa confusão sobre seu ajudante angelical. O Senhor tinha falado com aprovação de Moisés, e se ele quis dizer isso, Moisés pediu para uma compreensão mais completa de seus caminhos para que ele possa achar graça aos seus olhos. Ele lembrou que o Senhor mais uma vez que esta nação é o teu povo . Moisés não estava disposto a se contentar com um menor nível de comunhão, para um mero cumprimento da aliança com os patriarcas. Ele estava querendo uma renovação da aliança tão recentemente estabelecido e tão tragicamente quebrado. Agora veio a resposta que ele tinha sido esperando. O Senhor declarou que Sua presença também vai, e ele daria Moisés descansar -o resto e segurança de Sua companhia. Moisés foi rápido para pegar ao menor sinal de consentimento da parte de Jeová, e ele disse que, se o Senhor não foi também para ir, que ele preferiria que Israel não se moveu do lugar. Não havia outra maneira de que a aprovação de Moisés de Jeová (e Moisés é rápido em acrescentar de teu povo ), seria evidente para o mundo em geral, exceto por meio de Sua presença que os separava de todos os outros povos. Mais uma vez o Senhor assegurou a Moisés que Ele iria conceder seu pedido.

    Então Moisés deu um novo pedido. Ele queria ver a glória de Deus. Ele tinha falado com o Senhor diretamente como um amigo. Ele havia permanecido em sua presença 40 dias e noites. Ele tinha sido mais perto Dele do que qualquer homem já tinha sido. E, no entanto Moisés sentiu-se afastados da plenitude da glória divina. O Senhor concedeu esta solicitação também, na medida em que Moisés poderia suportá-lo. Ele faria com que a Sua bondade passar diante de Moisés, proclamando o nome divino, revelando Sua graça e misericórdia, como antes ele tinha revelado a Sua justiça. Mas Moisés não podia ver seu rosto e viver. Em vez disso, ele estaria em uma pedra, e quando o Senhor passado, Ele iria colocar Moisés em uma fenda da rocha, cobrindo-o com a mão. Quando Ele tinha passado, Moisés podia ver suas costas, mas não seu rosto. Como Motorista coloca, Moises veria "só o brilho, que ele deixa atrás de si, mas que ainda pode sugerir vagamente o que o brilho cheio de Sua presença deve ser." O que Moisés experimentou realmente está além do conhecimento dos povos menos favorecidos. Talvez Paulo teria parcialmente compreendida (2 Cor. 12: 1 e ss. ). Mas a experiência teve de ser colocado em termos antropomórficos para fazê-lo em qualquer sentido inteligível.


    Wiersbe

    Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
    Wiersbe - Comentários de Êxodo Capítulo 33 do versículo 1 até o 23
    1. Moisés, o mediador (Ex 33:1-17)

    Moisés, como intercessor, permanecia entre a nação e os pecados passados dela. Como mediador, ficava entre a nação e as bênçãos futuras que rece-bería. Moisés não se satisfazia com o fato de a nação ser perdoada; ele tam-bém queria certificar-se de que Deus seguiría com eles quando continuas-sem a marcha em direção à terra pro-metida. O povo, quando soube que Deus não iria com ele, humilhou-se e pranteou. Uma coisa é chorar em conseqüência da disciplina do Senhor por causa de nossos pecados, e outra, bem diferente, chorar por causa do afastamento de Deus como resultado de nosso orgulho. C. H. Macintosh escreveu: "A pessoa aflita é objeto de graça, mas a pessoa obstinada deve ser humilhada".

    A tenda descrita nos versícu-los 7:11 não é o tabernáculo, pois ele ainda não fora construído. Essa tenda é onde Deus encontrava-se com Moisés e compartilhava seus planos com ele (Nu 12:6-4; Dt 34:10). Moisés moveu a tenda para fora do acampamento como um gesto simbólico para mostrar a Isra-el como este tinha sido perverso. Al-guns foram encontrar-se com Deus, enquanto outros apenas olharam Moisés sair. Josué foi um dos que ficaram com Moisés em vigília na tenda do encontro. J. Oswald San- ders disse: "Cada um de nós fica tão próximo de Deus quanto escolhe fi-car", e isso é verdade.

    Moisés pediu a graça de Deus para abençoar o povo e que ele fos-se com o povo, e o Senhor atendeu a seu pedido. Afinal de contas, era a presença gloriosa de Deus que di-ferenciava Israel de todas as outras nações. As outras nações tinham leis, sacerdotes e sacrifícios. Apenas Israel tinha a presença de Deus en-tre ele.

    1. Moisés, o adorador (Ex 33:18— 34:35)
    2. A visão da glória (Ex 33:18—34:9)

    Moisés sabia o que muitos hoje, na igreja, esqueceram — a atividade mais importante do povo do Senhor é adorar a Deus. O Senhor garan-tiu a Moisés que estaria com seu povo, mas isso não era suficiente; ele queria uma nova visão da glória de Deus. A "bondade" (33:
    19) de Deus significa seu caráter e atribu-tos. A palavra "costas" (33:
    23) car-rega a idéia de "o que sobra", isto é, o arrebol da glória de Deus — o que "fica" depois da passagem do Senhor. Deus não tem um corpo como os seres humanos, pois ele é espírito. Essas são apenas represen-tações humanas das verdades divi-nas a respeito de Deus.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Êxodo Capítulo 33 do versículo 1 até o 23
    33.1 Sobe daqui. As promessas de Deus não voltam atrás; é só avançar para entrar na plenitude do gozo do Senhor.

    33.2,3 Anjo. No anjo vemos claramente a presença de Jesus Cristo, que nos reconciliou com Deus (Ef 2:14-49). O pecador enfrentar a Deus seria a sua própria destruição (3; Hc 1:13 e 2:10-13).

    33.4 Atavios. Símbolos de um estado alegre, próspero, e de grande importância. Se o povo estava numa condição de arrependimento, não podia se vestir de uma maneira festiva. Os atavios do verdadeiro povo de Deus vêm do próprio Senhor (Ap 21:2; Mt 22:11-12).

    33.6 De Horebe em diante. Desde a chegada a este monte até ao fim da viagem, quarenta anos mais tarde, em Canaã.

    33.7 Tenda da congregação. Parece ser o "escritório da legislação cívica” guardado pelo chefe do exército, Josué (11). Depois de construído o Tabernáculo, este também recebeu o título de "Tenda da Congregação", acumulando a função cívica da tenda original de Moisés, que por simples que tenha sido, era o lugar da revelação da glória de Deus (910). Fora do arraial. Haveria perigo, se Deus manifestasse Sua glória no meio do povo (33.3).

    33.8 Pelas costas. Ficaram olhando para Moisés como quem olha com saudade para alguém que já vai se afastando.

    33.11 Face a face. "O segredo da comunhão com Deus". Nota-se que a iniciativa sempre está com Deus, que pela Sua graça nos abre o caminho da oração e nos manda buscar Sua face, até ao dia de hoje. A parte mais importante desta comunhão é escutar a voz de Deus. (Falava o SENHOR). Isto pode ser feito quando lemos a Bíblia com fé, meditamos naquilo que temos lido, e resolvemos, pela graça de Deus, pôr em prática tudo que ali aprendemos. Percebe-se que não há barreiras nesta comunhão face a face, e se, da nossa parte, há pecados que ofuscam a visão de Deus peçamos perdão em nome de Jesus Cristo (1Jo 1:9; 1Jo 2:1-62). Finalmente, compreendemos claramente que a oração verdadeira é como conversação entre Amigo e amigo. Jesus Cristo nos chama de amigos (Jo 15:15) e nos convida à pratica constante da oração em Seu nome (Jo 14:14; Jo 15:4; 1Ts 5:17).

    33:12-16 Moisés, apesar dos pecados do povo; suplica a presença revelada de Deus para acompanhar a marcha do Seu Povo. Baseia a oração sobre a comissão que Deus lhe dera: Faze subir este povo (12); baseia-a também na graça e na bondade que Deus já lhe tinha mostrado, achaste graça (12). Se há um favor que Deus lhe queira prestar, esse é o de Se revelar mais claramente ao Seu povo (13). Pela fé, Moisés já percebera a resposta à sua oração (14) e, como crente fiel, acata essa divina responsabilidade (15), mostrando ser a base de suas esperanças (16).

    33:17-23 Recebendo a Promessa de Deus: Farei também isto (17), que é a garantia e que o povo não vai ficar sem Guia (16), Moisés agora pleiteia alguma inspiração extraordinária para si mesmo, para fazer um bom profeta e líder. Sente que precisa de uma visão da glória de Deus, para lhe refrigerar a alma (18). A resposta de Deus é que lhe revelaria Sua bondade, e Seu nome (ou natureza), que se caracteriza pela misericórdia e compaixão (19).


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Êxodo Capítulo 33 do versículo 1 até o 23
    Deus retira a sua presença (33:1-6)
    v. 1. você tirou: conforme comentário Dt 32:7. A reconciliação entre Deus e seu povo de forma alguma está completa, a terra que prometi com juramento: a força do argumento de Moisés em 32.13 é reconhecida, v. 2. Seis das “sete nações maiores e mais fortes do que vocês” de Dt 7:1 são citadas, v. 3. eu não irei com vocês: cf., com referência a uma situação posterior, Dt 1:42. eu poderia destrui-los: porque Deus tem “olhos tão puros que não suportam ver o mal” (Hc 1:13). v. 6. monte Horebe-. a remoção dos enfeites, que seriam um lembrete visível da aventura dos israelitas na idolatria, não era somente uma medida temporária. E, levando em conta a capacidade do povo de imitar os seus vizinhos cananeus, iria impedir qualquer tentação de tratar os enfeites como talismãs. Horebe é outro nome do Sinai (conforme 3.1; 17.6).

    A Tenda do Encontro (33:7-11)
    Acerca do ponto de vista de que essa seção preserva uma tradição mais autêntica a respeito do tabernáculo do que o restante de Ex 25—40, v. a introdução a Êxodo. v. 7. Agora que a presença de Deus foi removida, somos informados de um sistema provisório pelo qual os oráculos de Deus seriam transmitidos a Moisés. Essa tenda era diferente do tabernáculo pelo fato de que era montada do lado de fora do acampamento (conforme Nu 2:2,Nu 2:17), e a sua localização serviu para destacar o descontentamento de Deus com o seu povo. v. 9. a coluna de nuvem descia: embora o povo de Israel como um todo houvesse perdido o direito à presença de Deus, ela não foi negada a Moisés — uma razão de júbilo para o povo castigado (v. 10). v. W. face a face: conforme Nu 12:0. Na verdade, Moisés está perguntando como ele pode se comportar de maneira aceitável diante de Deus. Visto que Moisés é o líder dos israelitas, essa revelação vai trazer benefícios ao povo de Deus. v. 15,16. Mesmo depois de ser dada a certeza da presença divina (v. 14), Moisés insiste em que Israel não tem raison d'être se Deus não estiver entre eles.

    O pedido de uma teofania (33:17-23) v. 18. peço-te que me mostres a tua glória: conforme 16.10; 24.16. O pedido é por uma teofania; a revelação da glória divina iria assegurar a Moisés que suas orações haviam sido atendidas. v 19. toda a minha bondade, os atributos graciosos e os atos de Deus pelos quais o seu caráter (o meu nome) podem ser conhecidos. de quem eu quiser ter misericórdia: com a declaração dos atributos da graça, vem o lembrete de que o exercício deles é prerrogativa única e exclusiva de Deus. v. 20. a minha face: esse antropomorfismo significa a completa revelação de Deus. Mas está além da capacidade de homens mortais compreenderem essa visão; conforme Gn 16:13; 32:30; Jo 1:18. v. 21. Há semelhanças notáveis entre esses versículos e a experiência de Elias registrada em lRs 19:9-18. v. 23. as minhas costas significa a revelação parcial da glória divina. A seção é fortemente antropomórfica, sem comprometer de forma alguma a verdade da incor-poreidade de Deus.


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Êxodo Capítulo 19 do versículo 1 até o 38

    II. Israel no Sinai. 19:1 - 40:38.

    O ano da peregrinação ao Sinai teve dois resultados:
    1) Israel recebeu a Lei de Deus e foi instruída nos caminhos de Deus; e
    2) a multidão que escapou do Egito foi unificada, dando começo a uma nação. Este período é da maior importância para compreendermos a vontade e o propósito de Deus conforme revelado no restante do V.T. Este é o ponto central do que tão freqüentemente as Escrituras chamam de "a Lei". O registro da viagem ao Sinai e a doação da Lei ali, ocupam não só o restante do Êxodo, mas também o livro do Levítico e os primeiros capítulos de Números.

    A hipótese de Graf-Wellhausen, promulgada no século dezenove, que negou até mesmo a existência de um Tabernáculo, fez destas leis um simples reflexo dos costumes de séculos posteriores. Na primeira metade deste século temos um reverso desta filosofia, de modo que agora praticamente todos os mestres estão prontos a admitir que a estrutura e o coração da Lei são mosaicos. Críticos ainda insistem que a Lei, como nós a conhecemos aqui, foi modificada a partir do original e consideravelmente criticada em séculos posteriores. Embora não seja de todo impossível que conceitos e ordenanças fossem incluídos mais tarde, aqueles que consideram a Lei como uma revelação de Deus, aceitam-na na sua forma presente como sendo substancialmente aquilo que Moisés recebeu. Mesmo os críticos que negam isto teoricamente, acham que é difícil decidir qual das ordenanças teriam sido posteriormente acrescentadas.


    Moody - Comentários de Êxodo Capítulo 33 do versículo 12 até o 23


    8) A Reconciliação de Israel com Jeová. Ex 33:12-23.

    Moisés expôs que, embora Deus tivesse declarado que Moisés achara graça diante dEle, não lhe concedera a certeza necessária para a execução desta difícil tarefa. Moisés também lembrou o Senhor de que, afinal, Israel era a nação de Deus.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Êxodo Capítulo 33 do versículo 1 até o 23
    Êx 33:1

    Vai, sobe daqui (Êx 33:1). A infidelidade do povo não destruiu a fidelidade de Deus. Ele tinha de cumprir a promessa feita aos seus pais, ainda que tivesse ameaçado alterar a maneira de fazê-lo; um anjo deveria agora liderar, em lugar do próprio Deus (2). O versículo 2 é semelhante a Êx 23:20, 23, mas com a seguinte diferença vital, que em Ex 23 o anjo era o próprio Deus, na segunda Pessoa da Santa Trindade (ver Êx 23:21, "Meu nome está nele"), enquanto que agora a própria pessoa de Deus se retirou (3, "Eu não subirei no meio de ti"). Para que te não consuma (3). Conf. He 12:29. Para o impenitente, a presença do Deus infinitamente santo é como o calor brando de uma fornalha. Portanto, foi movido por Sua misericórdia que Deus disse que não iria mais no meio deles. Conf. Ap 21:27.

    >Êx 33:4

    Ouvindo o povo... entristeceram-se (4). O povo ainda amava suficientemente a Deus para ficar verdadeiramente desanimado em vista dessa ameaça. Tiraram seus enfeites como sinal de sua piedosa tristeza, e nunca mais os colocaram (no versículo 6, ler: "do monte Horebe em diante"). Para que eu saiba (5). Esse era o teste pelo qual Deus saberia quão genuína era a tristeza deles. Fora do arraial (7). Moisés não podia mais encontrar-se com Deus dentro do acampamento, que havia sido conspurcado pela grosseira idolatria. O tabernáculo ainda não fora construído; pelo que Moisés tomou sua própria tenda e a armou fora do arraial, para que fosse o lugar onde ele, e outros (7), se encontrassem com Deus. A tenda da congregação (7). Mais tarde esse nome deveria ser dado ao grande tabernáculo. Cara a cara (11). Isso não pode significar que Moisés via o rosto de Deus (conf. versículo 20), mas expressa uma comunhão imediata e direta com Deus, num grau não outorgado a qualquer outro homem; ver Nu 12:8; Dt 34:10 nota. Aos outros a revelação vinha por meio de visões e enigmas, mas a Moisés a mente de Deus ficava tão clara como um homem falando a seu amigo.

    >Êx 33:13

    Rogo-te me faças saber o teu caminho (13). Moisés requereu uma certeza mais plena do apoio de Deus na liderança do povo até à terra prometida. Dizendo-lhe: Conheço-te por teu nome, também achaste graça aos meus olhos (12), Deus declarou o favor supremo com o qual considerava Seu servo escolhido (conf. Êx 31:2), mas, não obstante, não deu certeza explícita sobre a maneira em que demonstraria esse favor (13), pois a natureza do anjo foi deixada incerta (12). Moisés relembrou a Deus que Ele resolvera ser responsável por aquele povo (13), e que eles deveriam ser um reflexo de Sua glória. No versículo 14 a palavra, contigo, não se encontra no texto hebraico. Moisés apegou-se a essa primeira indicação da continuação da presença de Deus em alguma medida, e pressionou seu apelo para que fosse proporcionado esse favor em sua plenitude. Ele não podia suportar o pensamento de dar um passo sequer, com aquela grande nação, sem que Deus estivesse no meio deles (15). Essa presença era aquilo que, acima de tudo, testificava ao mundo que eles eram o povo terreno de Deus (16); portanto, contribuía para a honra do Senhor, aos olhos das nações, que Ele seguisse com os israelitas. A ousadia humilde e reverente com a qual Moisés pleiteou defronte de Deus, e o favor sem paralelo que ele recebeu da parte do Senhor (17), revelam algo da relação em que Cristo, nosso Intercessor, está defronte do Pai, e dos favores que Ele conquista para nós, por causa do favor que Deus mostra para com Ele. As orações de Moisés, em Êx 32:30-32; Êx 33:12-16 são as mais belas precursoras, no Antigo Testamento, das orações de nosso Salvador.

    >Êx 33:18

    Rogo-te que me mostres a tua glória (18). Moisés, encorajado pela resposta graciosa à sua oração, até ali, teve a ousadia de solicitar aquilo que nenhum outro homem se atreveu a pedir ou aspirou, isto é, ver a glória de Deus. Minha bondade (19). A glória da Deus é manifestada às mentes mortais pelas evidências de Sua bondade; não obstante, aquela revelação a Moisés deve ter sido, de alguma maneira incompreensível para nós, que não a vimos, uma visão direta de Sua bondade, não embaçada pelas limitações de suas manifestações usuais por intermédio de formas terrenas. O nome do Senhor (19). Ver 34.5 nota. Terei misericórdia (19). Palavras citadas em Rm 9:15, como exemplo de salvação exclusivamente pela graça, independentemente de qualquer mérito ou de mérito da parte da alma salva. O falecido rabino Hertz permitiu-se dizer a respeito deste versículo "Deus mostrará misericórdia àqueles que a merecem", o que é um surpreendente comentário. Minha face (20). Os olhos humanos não podem contemplar a essência divina, nem podem a mente e o espírito de um mortal suportar a luz desvelada da glória divina (conf. 24.10 nota; também Jo 1:18). As palavras de Jacó, em Gn 32:30, devem ser uma expressão metafórica; ele viu o anjo de Deus, mas não a face desvendada do Pai. Conf. Mt 11:27; 1Jo 3:2. Ali te porás sobre a penha (21). Uma inefável experiência espiritual é descrita em termos materiais adaptados ao nosso estado terreno; contudo, as lições espirituais da mesma são claras. Se considerarmos a penha (rocha) como Cristo, veremos como, em Cristo somente, estamos protegidos de ser devorados pelo fogo da glória de Deus, e como, exclusivamente por Ele, somos capacitados a contemplar aquela glória.


    Dicionário

    Apregoar

    Publicar; divulgar

    apregoar
    v. 1. tr. dir. Anunciar com pregão. 2. tr. dir. Convocar por pregoeiros. 3. tr. dir. Declarar em público; divulgar, publicar. 4. pron. Gabar-se, inculcar-se.

    Apregoar PROCLAMAR (Ex 32:5; Lc 4:19).

    Bondade

    substantivo feminino Benignidade; inclinação para fazer o bem.
    Benevolência; qualidade da pessoa que é boa e generosa.
    Amabilidade; ação de quem é amável e cortês.
    Etimologia (origem da palavra bondade). Do latim bonitas.atis.

    [...] é a virtude superior, que mais agrada ao espírito divino. [...]
    Referencia: DEJEAN, Georges• A nova luz• Trad• de Guillon Ribeiro• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    [...] A bondade também é força, e a mais poderosa e fecunda de todas, porque é força que constrói, é força que edifica. É com ela que removeremos os obstáculos e as pedras de tropeço do caminho da nossa evolução, na conquista de todos os bens, na escalada às regiões luminosas onde a Vida é eterna, e o amor, sem restrições nem intermitências, reina em todas as almas. [...]
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 2

    Ajuda-te! Em toda parte, / Bondade é sol que abençoa. / Planta nobre não prospera / Sem bases na terra boa.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A bondade é o princípio da elevação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Reflexões

    [...] é um dom precioso, mas não pode excluir a verdade.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 2, cap• 2


    Compadecer

    verbo transitivo direto e pronominal Ter compaixão de; condoer-se: Deus se compadeça de nós!
    Resignar ou resignar-se; conformar-se.
    Ser compatível, harmonizar-se; conciliar-se: amor e ódio não se compadecem.
    verbo transitivo direto Incitar ou ocasionar compaixão a: a saída do presidente não compadeceu o povo.
    Possuir tolerância ou compaixão; ter capacidade para aceitar algo inadmissível; tolerar.
    Etimologia (origem da palavra compadecer). Com + padecer.

    do Lat.compatescere

    v. tr., ter compaixão de; lastimar; deplorar;

    v. int., consentir; sofrer;

    v. refl., apiedar-se; condoer-se; comiserar-se; ser compatível; harmonizar-se.


    Compadecer Ter compaixão (Sl 106:45).

    Diante

    advérbio Em frente ou à frente; em primeiro lugar: sentou-se diante.
    locução adverbial Em, por ou para diante. Num tempo futuro: de agora em diante tudo vai ser diferente.
    locução prepositiva Diante de. Localizado à frente de: colocou o livro diante do computador.
    Em companhia de: falou a verdade diante do júri.
    Como resultado de: diante das circunstâncias, decidiu pedir demissão.
    Etimologia (origem da palavra diante). De + do latim inante.

    Dissê

    1ª pess. sing. pret. perf. ind. de dizer
    3ª pess. sing. pret. perf. ind. de dizer

    di·zer |ê| |ê| -
    (latim dico, -ere)
    verbo transitivo

    1. Exprimir por meio de palavra, por escrito ou por sinais (ex.: dizer olá).

    2. Referir, contar.

    3. Depor.

    4. Recitar; declamar (ex.: dizer poemas).

    5. Afirmar (ex.: eu digo que isso é mentira).

    6. Ser voz pública (ex.: dizem que ele é muito honesto).

    7. Exprimir por música, tocando ou cantando.

    verbo intransitivo

    8. Condizer, corresponder.

    9. Explicar-se; falar.

    10. Estar (bem ou mal) à feição ou ao corpo (ex.: essa cor não diz bem). = CONVIR, QUADRAR

    verbo pronominal

    11. Intitular-se; afirmar ser.

    12. Chamar-se.

    13. Declarar o jogo que se tem ou se faz.

    nome masculino

    14. Expressão, dito (ex.: leu os dizeres do muro).

    15. Estilo.

    16. Maneira de se exprimir.

    17. Rifão.

    18. Alegação, razão.


    quer dizer
    Expressão usada para iniciar uma explicação adicional em relação a algo que foi dito anteriormente. = ISTO É, OU SEJA

    tenho dito
    Fórmula com que se dá por concluído um discurso, um arrazoado, etc.


    Farar

    verbo transitivo direto [Gíria] Farejar; procurar, buscar, encontrar ou apanhar alguma coisa; tentar encontrar alguém através do faro.
    Etimologia (origem da palavra farar). Faro + ar.

    Misericórdia

    Misericórdia
    1) Bondade (Js 2:14, RA).


    2) Bondade, AMOR e GRAÇA de Deus para com o ser humano, manifestos no perdão, na proteção, no auxílio, no atendimento a súplicas (Ex 20:6; Nu 14:19, RA; Sl 4:1). Essa disposição de Deus se manifestou desde a criação e acompanhará o seu povo até o final dos tempos (Sl 136, RA; Lc 1:50).


    3) Virtude pela qual o cristão é bondoso para com os necessitados (Mt 5:7; Jc 2:13).


    Misericórdia O termo reúne em si o sentimento de compaixão (Mt 9:36; 14,14; 15,32; 20,34; Mc 9:22; Lc 10:33; 7,13 15:20) e, ocasionalmente, a fidelidade à Aliança. É este último sentido que explica, pelo menos em parte (comp. Jo 3:16), a busca do pecador por parte de Deus (Lc 1:54.72; Mt 5:7; 23,23). Deus é um Deus de misericórida (Lc 1:50) e essa virtude deve ser encontrada também nos discípulos de Jesus (Mt 9:13; 12,7; 18,23-35; Lc 6:36; 10,37).

    Compaixão pela miséria alheia. indulgência, graça, perdão, piedade.

    A misericórdia é o complemento da brandura, porquanto, aquele que não for misericordioso não poderá ser brando e pacífico. Ela consiste no esquecimento e no perdão das ofensas. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 10, it• 4


    substantivo feminino Sentimento de pesar ou de caridade despertado pela infelicidade de outrem; piedade, compaixão.
    Ação real demonstrada pelo sentimento de misericórdia; perdão concedido unicamente por bondade; graça.
    Antigo Local onde os doentes, órfãos ou aqueles que padeciam, eram atendidos.
    Antigo Punhal que outrora os cavaleiros traziam à cintura no lado oposto da espada que lhes servia para matar o adversário, caso ele não pedisse misericórdia.
    Misericórdia divina. Atribuição de Deus que o leva a perdoar os pecados e faltas cometidas pelos pecadores.
    Bandeira de misericórdia. Pessoa bondosa, sempre pronta a ajudar o próximo e a desculpar-lhe os defeitos e faltas.
    Golpe de misericórdia. O Ferimento fatal feito com o punhal chamado misericórdia; o golpe mortal dado a um moribundo.
    Mãe de misericórdia. Denominação dada à Virgem Maria para designar a sua imensa bondade.
    Obras de misericórdia. Nome dado aos quatorze preceitos da Igreja, em que se recomendam diferentes modos de exercer a caridade, como: visitar os enfermos, dar de comer a quem tem fome etc.
    Estar à misericórdia de alguém. Depender da piedade de alguém.
    Pedir misericórdia. Suplicar caridade.
    Etimologia (origem da palavra misericórdia). Do latim misericordia.ae.

    Nome

    substantivo masculino Denominação; palavra ou expressão que designa algo ou alguém.
    A designação de uma pessoa; nome de batismo: seu nome é Maria.
    Sobrenome; denominação que caracteriza a família: ofereceu seu nome.
    Família; denominação do grupo de pessoas que vivem sob o mesmo teto ou possuem relação consanguínea: honrava seu nome.
    Fama; em que há renome ou boa reputação: tinha nome na universidade.
    Apelido; palavra que caracteriza alguém.
    Quem se torna proeminente numa certa área: os nomes do cubismo.
    Título; palavra ou expressão que identifica algo: o nome de uma pintura.
    Gramática Que designa genericamente os substantivos e adjetivos.
    Etimologia (origem da palavra nome). Do latim nomen.inis.

    Entre os hebreus dava-se o nome auma criança, umas vezes quando nascia (Gn 35:18), e outras quando se circuncidava (Lc 1:59), fazendo a escolha ou o pai, ou a mãe (Gn 30:24Êx 2:22Lc 1:59-63). Algumas vezes o nome tinha referência a certas circunstâncias relacionadas com o nascimento ou o futuro da criança, como no caso de isaque (Gn 21:3-6), de Moisés (Êx 2:10), de Berias (1 Cr 7.23). isto era especialmente assim com os nomes compostos de frases completas, como em is 8:3. Acontecia, também, que certos nomes de pessoas sugeriam as suas qualidades, como no caso de Jacó (Gn 27:36) e Nabal (1 Sm 25.25). Eram por vezes mudados os nomes, ou aumentados, em obediência a certas particularidades, como no caso de Abrão para Abraão (Gn 17:5), de Gideão para Jerubaal (Jz 6:32), de Daniel para Beltessazar (Dn 1:7), e de Simão, Pedro (Mt 16:18). Alem disso, devemos recordar que, segundo a mentalidade antiga, o nome não somente resumia a vida do homem, mas também representava a sua personalidade, com a qual estava quase identificado. E por isso a frase ‘em Meu nome’ sugere uma real comunhão com o orador Divino. Houve lugares que receberam o seu nome em virtude de acontecimentos com eles relacionados, como Babel (Gn 11:9), o Senhor proverá (Gn 22:14), Mara (Êx 15:23), Perez-Uzá (2 Sm 6.8), Aceldama (At l.19). Para o nome de Deus, *veja Jeová, Senhor.

    Nome Palavra que designa uma pessoa ou coisa. Nos tempos bíblicos o nome, às vezes, estava relacionado com algum fato relativo ao nascimento (Gn 35:18
    v. BENONI); outras vezes expressava uma esperança ou uma profecia (Os 1:6; Mt 1:21-23). Era costume, no tempo de Jesus, o judeu ter dois nomes, um hebraico e outro romano (At 13:9). Partes dos nomes de Deus entravam, às vezes, na composição dos nomes (v. ELIAS, JEREMIAS, JESUS). Na invocação do nome de Deus chama-se a sua pessoa para estar presente, abençoando (Nu 6:22-27; Mt 28:19; Fp 6:24). Tudo o que é feito “em nome” de Jesus é feito pelo seu poder, que está presente (At 3:6; 4:10-12). Na oração feita “em nome de Jesus” ele intercede por nós junto ao Pai (Jo 15:16; Rm 8:34). Em muitas passagens “nome” indica a própria pessoa (Sl 9:10).

    Passar

    verbo transitivo direto Ir de um local para outro; atravessar: passamos a cerca para entrar no prédio.
    Ir através de: passar a água pela peneira.
    verbo transitivo direto e transitivo indireto Ultrapassar ou transpor algo; exceder um limite: o caminhão passou o carro; ela passou pela criança.
    verbo bitransitivo Fazer o transporte de: o barco passa as mercadorias pelo rio.
    Espalhar algo sobre: passou a geleia no pão.
    Obstruir a passagem de; fechar: passou o cadeado na porta.
    verbo transitivo direto e bitransitivo Fazer com que algo ou alguém chegue a algum lugar: eles passaram pela fronteira; não conseguiu passar sobre a ponte.
    Causar movimento: passou as páginas da Bíblia; passou os livros para a estante.
    Fazer com que chegue ao destino: não consegue passar o jogo; passou a bola ao adversário.
    verbo transitivo indireto e pronominal Deixar de ser uma coisa para se tornar outra: passou da música para a dança; passei-me de história para medicina.
    verbo transitivo indireto Ir a um local sem permanecer por lá: passaram pelo bairro.
    Seguir para o interior de; penetrar: o vento passou pela roupa; a cadeira não passa pela porta.
    verbo pronominal Ter razão de ser; correr: não sei o que se passa com ela.
    verbo intransitivo Deixar de existir; acabar: a tempestade passou.
    Sobreviver a: o doente não passa desta semana.
    Etimologia (origem da palavra passar). Do latim passare; passus.us.

    Senhor

    substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.
    História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
    Pessoa nobre, de alta consideração.
    Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
    Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
    Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
    Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
    Pessoa distinta: senhor da sociedade.
    Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
    Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
    Antigo O marido em relação à esposa.
    adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
    Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.

    o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js 13:3, e freqüentemente em Juizes e Samuel, representa um título nativo dos governadores dos filisteus, não se sabendo coisa alguma a respeito do seu poder. o uso de ‘Senhor’ (kurios), no N.T., é interessante, embora seja muitas vezes de caráter ambíguo. Nas citações do A.T., significa geralmente Jeová, e é também clara a significaçãoem outros lugares (*vejag. Mt 1:20). Mas, fora estas citações, há muitas vezes dúvidas sobre se a referência é a Deus como tal (certamente Mc 5:19), ou ao Salvador, como Senhor e Mestre. Neste último caso há exemplos do seu emprego, passando por todas as gradações: porquanto é reconhecido Jesus, ou como Senhor e Mestre no mais alto sentido (Mt 15:22 – e geralmente nas epístolas – *veja 1 Co 12.3), ou como doutrinador de grande distinção (Mt 8:21 – 21.3), ou ainda como pessoa digna de todo o respeito (Mt 8:6). Deve-se observar que kurios, termo grego equivalente ao latim “dominus”, era o título dado ao imperador romano em todas as terras orientais, em volta do Mediterrâneo. E isto serve para explicar o fato de aplicarem os cristãos ao Salvador esse título, querendo eles, com isso, acentuar na sua mente e na das pessoas que os rodeavam a existência de um império maior mesmo que o de César. Com efeito, o contraste entre o chefe supremo do império romano e Aquele que é o Senhor de todos, parece apoiar muitos dos ensinamentos do N.T. Algumas vezes se usa o termo ‘Senhor’ (Lc 2:29At 4:24, etc.) como tradução de despõtes, que significa ‘dono, amo’, sugerindo, quando se emprega a respeito dos homens, que ao absoluto direito de propriedade no mundo antigo estava inerente uma verdadeira irresponsabilidade. (*veja Escravidão.)

    [...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho


    Senhor
    1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl 97:5; Rm 14:4-8). No NT, “Senhor” é usado tanto para Deus, o Pai, como para Deus, o Filho, sendo às vezes impossível afirmar com certeza de qual dos dois se está falando.


    2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex 3:14; 6.3). Seguindo o costume que começou com a SEPTUAGINTA, a grande maioria das traduções modernas usa “Senhor” como equivalente de ????, YHVH (JAVÉ). A RA e a NTLH hoje escrevem “SENHOR”. A forma JAVÉ é a mais aceita entre os eruditos. A forma JEOVÁ (JEHOVAH), que só aparece a partir de 1518, não é recomendável por ser híbrida, isto é, consta da mistura das consoantes de ????, YHVH, (o Eterno) com as vogais de ???????, ADONAI (Senhor).


    Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn 2:47; 5,23). Em ambos os casos, a Septuaginta traduziu “mar” por “kyrios” (Senhor, em grego). Nos textos de Elefantina, “mar” volta a aparecer como título divino (pp. 30 e 37). A. Vincent ressaltou que este conteúdo conceitual já se verificava no séc. IX a.C. Em escritos mais tardios, “mar” continua sendo uma designação de Deus, como se vê em Rosh ha-shanah 4a; Ber 6a; Git 88a; Sanh 38a; Eruv 75a; Sab 22a; Ket 2a; Baba Bat 134a etc.

    Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt 7:21-23; Jo 13:13) e nele insere referências à sua preexistência e divindade (Mt 22:43-45; Mc 12:35-37; Lc 20:41-44 com o Sl 110:1). Assim foi também no cristianismo posterior, em que o título “Kyrios” (Senhor) aplicado a Jesus é idêntico ao empregado para referir-se a Deus (At 2:39; 3,22; 4,26 etc.); vai além de um simples título honorífico (At 4:33; 8,16; 10,36; 11,16-17; Jc 1:1 etc.); supõe uma fórmula cúltica própria da divindade (At 7:59-60; Jc 2:1); assim Estêvão se dirige ao Senhor Jesus no momento de sua morte, o autor do Apocalipse dirige a ele suas súplicas e Tiago acrescenta-lhe o qualificativo “de glória” que, na verdade, era aplicado somente ao próprio YHVH (Is 42:8). Tudo isso permite ver como se atribuíam sistematicamente a Jesus citações veterotestamentárias que originalmente se referiam a YHVH (At 2:20ss.com Jl 3:1-5).

    Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt 10:17 e referente a YHVH) é aplicada a Jesus e implica uma clara identificação do mesmo com o Deus do Antigo Testamento (Ap 7:14; 19,16). Tanto as fontes judeu-cristãs (1Pe 1:25; 2Pe 1:1; 3,10; Hc 1:10 etc.) como as paulinas (Rm 5:1; 8,39; 14,4-8; 1Co 4:5; 8,5-6; 1Ts 4:5; 2Ts 2:1ss. etc.) confirmam essas assertivas.

    W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...


    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    Êxodo 33: 19 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    Eu farei passar toda a Minha bondade por diante de ti, e proclamarei o nome do SENHOR diante de ti; e terei misericórdia de quem Eu tiver misericórdia, e Me compadecerei de quem Eu Me compadecer."">Porém Ele disse: "Eu farei passar toda a Minha bondade por diante de ti, e proclamarei o nome do SENHOR diante de ti; e terei misericórdia de quem Eu tiver misericórdia, e Me compadecerei de quem Eu Me compadecer."
    Êxodo 33: 19 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    H2603
    chânan
    חָנַן
    ser gracioso, mostrar favor, ser misericordioso
    (has graciously given)
    Verbo
    H2898
    ṭûwb
    טוּב
    bens, coisas boas, bondade
    (the goods)
    Substantivo
    H3068
    Yᵉhôvâh
    יְהֹוָה
    o Senhor
    (the LORD)
    Substantivo
    H3605
    kôl
    כֹּל
    cada / todo
    (every)
    Substantivo
    H559
    ʼâmar
    אָמַר
    E disse
    (And said)
    Verbo
    H5674
    ʻâbar
    עָבַר
    ultrapassar, passar por, atravessar, alienar, trazer, carregar, desfazer, tomar, levar embora,
    (and to pass)
    Verbo
    H589
    ʼănîy
    אֲנִי
    E eu
    (And I)
    Pronome
    H5921
    ʻal
    עַל
    sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de,
    ([was] on)
    Prepostos
    H6440
    pânîym
    פָּנִים
    o rosto
    (the face)
    Substantivo
    H7121
    qârâʼ
    קָרָא
    E liguei
    (And called)
    Verbo
    H7355
    râcham
    רָחַם
    amar, amar profundamente, ter misericórdia, ser compassivo, ter afeição terna, ter
    (and will show mercy)
    Verbo
    H8034
    shêm
    שֵׁם
    O nome
    (The name)
    Substantivo
    H834
    ʼăsher
    אֲשֶׁר
    que
    (which)
    Partícula
    H853
    ʼêth
    אֵת
    -
    ( - )
    Acusativo


    חָנַן


    (H2603)
    chânan (khaw-nan')

    02603 חנן chanan

    uma raiz primitiva [veja 2583]; DITAT - 694,695; v

    1. ser gracioso, mostrar favor, ser misericordioso
      1. (Qal) mostrar favor, ser gracioso
      2. (Nifal) ser piedoso
      3. (Piel) tornar gracioso, tornar favorável, ser gracioso
      4. (Poel) dirigir favor a, ter misericórdia de
      5. (Hofal) receber favor, receber consideração
      6. (Hitpael) buscar favor, implorar favor
    2. ser repugnante

    טוּב


    (H2898)
    ṭûwb (toob)

    02898 טוב tuwb

    procedente de 2895; DITAT - 793b; n m

    1. bens, coisas boas, bondade
      1. coisas boas
      2. bens, propriedade
      3. justiça, beleza, alegria, prosperidade, bondade (abstrato)
      4. bondade (referindo-se a gosto, discernimento)
      5. bondade (de Deus) (abstrato)

    יְהֹוָה


    (H3068)
    Yᵉhôvâh (yeh-ho-vaw')

    03068 יהוה Y ehovaĥ

    procedente de 1961; DITAT - 484a; n pr de divindade Javé = “Aquele que existe”

    1. o nome próprio do único Deus verdadeiro
      1. nome impronunciável, a não ser com a vocalização de 136

    כֹּל


    (H3605)
    kôl (kole)

    03605 כל kol ou (Jr 33:8) כול kowl

    procedente de 3634; DITAT - 985a; n m

    1. todo, a totalidade
      1. todo, a totalidade de
      2. qualquer, cada, tudo, todo
      3. totalidade, tudo

    אָמַר


    (H559)
    ʼâmar (aw-mar')

    0559 אמר ’amar

    uma raiz primitiva; DITAT - 118; v

    1. dizer, falar, proferir
      1. (Qal) dizer, responder, fala ao coração, pensar, ordenar, prometer, intencionar
      2. (Nifal) ser falado, ser dito, ser chamado
      3. (Hitpael) vangloriar-se, agir orgulhosamente
      4. (Hifil) declarar, afirmar

    עָבַר


    (H5674)
    ʻâbar (aw-bar')

    05674 עבר ̀abar

    uma raiz primitiva; DITAT - 1556; v

    1. ultrapassar, passar por, atravessar, alienar, trazer, carregar, desfazer, tomar, levar embora, transgredir
      1. (Qal)
        1. ultrapassar, cruzar, cruzar sobre, passar, marchar sobre, transbordar, passar por cima
        2. ir além de
        3. cruzar, atravessar
          1. os que atravessam (particípio)
          2. passar através (referindo-se às partes da vítima em aliança)
        4. passar ao longo de, passar por, ultrapassar e passar
          1. o que passa por (particípio)
          2. ser passado, estar concluído
        5. passar adiante, seguir, passar antes, ir antes de, passar para frente, viajar, avançar
        6. morrer
          1. emigrar, deixar (o território de alguém)
          2. desaparecer
          3. perecer, cessar de existir
          4. tornar-se inválido, tornar-se obsoleto (referindo-se à lei, decreto)
          5. ser alienado, passar para outras mãos
      2. (Nifal) ser atravessado
      3. (Piel) impregnar, fazer passar
      4. (Hifil)
        1. levar a ultrapassar, fazer trazer, fazer atravessar, transpor, dedicar, devotar
        2. levar a atravessar
        3. fazer passar por ou além de ou sob, deixar passar por
        4. levar a morrer, fazer levar embora
      5. (Hitpael) ultrapassar

    אֲנִי


    (H589)
    ʼănîy (an-ee')

    0589 אני ’aniy

    forma contrata de 595; DITAT - 129; pron pess

    1. eu (primeira pess. sing. - normalmente usado para ênfase)

    עַל


    (H5921)
    ʻal (al)

    05921 על ̀al

    via de regra, o mesmo que 5920 usado como uma preposição (no sing. ou pl. freqüentemente com prefixo, ou como conjunção com uma partícula que lhe segue); DITAT - 1624p; prep

    1. sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de, em adição a, junto com, além de, acima, por cima, por, em direção a, para, contra
      1. sobre, com base em, pela razão de, por causa de, de acordo com, portanto, em favor de, por isso, a respeito de, para, com, a despeito de, em oposição a, concernente a, quanto a, considerando
      2. acima, além, por cima (referindo-se a excesso)
      3. acima, por cima (referindo-se a elevação ou preeminência)
      4. sobre, para, acima de, em, em adição a, junto com, com (referindo-se a adição)
      5. sobre (referindo-se a suspensão ou extensão)
      6. por, adjacente, próximo, perto, sobre, ao redor (referindo-se a contiguidade ou proximidade)
      7. abaixo sobre, sobre, por cima, de, acima de, pronto a, em relacão a, para, contra (com verbos de movimento)
      8. para (como um dativo) conj
    2. por causa de, porque, enquanto não, embora

    פָּנִים


    (H6440)
    pânîym (paw-neem')

    06440 פנים paniym plural (mas sempre como sing.) de um substantivo não utilizado פנה paneh

    procedente de 6437; DITAT - 1782a; n. m.

    1. face
      1. face, faces
      2. presença, pessoa
      3. rosto (de serafim or querubim)
      4. face (de animais)
      5. face, superfície (de terreno)
      6. como adv. de lugar ou tempo
        1. diante de e atrás de, em direção a, em frente de, adiante, anteriormente, desde então, antes de
      7. com prep.
        1. em frente de, antes de, para a frente de, na presença de, à face de, diante de ou na presença de, da presença de, desde então, de diante da face de

    קָרָא


    (H7121)
    qârâʼ (kaw-raw')

    07121 קרא qara’

    uma raiz primitiva [idêntica a 7122 com a idéia de dirigir-se a uma pessoa ao encontrála]; DITAT - 2063; v.

    1. chamar, clamar, recitar, ler, gritar, proclamar
      1. (Qal)
        1. chamar, gritar, emitir um som alto
        2. chamar, gritar (por socorro), invocar (o nome de Deus)
        3. proclamar
        4. ler em voz alta, ler (para si mesmo), ler
        5. convocar, convidar, requerer, chamar e encarregar, designar, chamar e dotar
        6. chamar, nomear, colocar nome em, chamar por
      2. (Nifal)
        1. chamar-se
        2. ser chamado, ser proclamado, ser lido em voz alta, ser convocado, ser nomeado
      3. (Pual) ser chamado, ser nomeado, ser evocado, ser escolhido

    רָחַם


    (H7355)
    râcham (raw-kham')

    07355 רחם racham

    uma raiz primitiva; DITAT - 2146; v.

    1. amar, amar profundamente, ter misericórdia, ser compassivo, ter afeição terna, ter compaixão
      1. (Qal) amar
      2. (Piel)
        1. ter compaixão, ser compassivo
          1. referindo-se a Deus, ao homem
      3. (Pual) ser objeto de compaixão, ser compassivo

    שֵׁם


    (H8034)
    shêm (shame)

    08034 שם shem

    uma palavra primitiva [talvez procedente de 7760 com a idéia de posição definida e conspícua; DITAT - 2405; n m

    1. nome
      1. nome
      2. reputação, fama, glória
      3. o Nome (como designação de Deus)
      4. memorial, monumento

    אֲשֶׁר


    (H834)
    ʼăsher (ash-er')

    0834 אשר ’aher

    um pronome relativo primitivo (de cada gênero e número); DITAT - 184

    1. (part. relativa)
      1. o qual, a qual, os quais, as quais, quem
      2. aquilo que
    2. (conj)
      1. que (em orações objetivas)
      2. quando
      3. desde que
      4. como
      5. se (condicional)

    אֵת


    (H853)
    ʼêth (ayth)

    0853 את ’eth

    aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida

    1. sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo