Enciclopédia de Êxodo 9:16-16

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

ex 9: 16

Versão Versículo
ARA mas, deveras, para isso te hei mantido, a fim de mostrar-te o meu poder, e para que seja o meu nome anunciado em toda a terra.
ARC Mas deveras para isto te mantive, para mostrar o meu poder em ti, e para que o meu nome seja anunciado em toda a terra.
TB mas deveras para isso te hei mantido em pé, para te mostrar o meu poder e para que o meu nome seja anunciado em toda a terra.
HSB וְאוּלָ֗ם בַּעֲב֥וּר זֹאת֙ הֶעֱמַדְתִּ֔יךָ בַּעֲב֖וּר הַרְאֹתְךָ֣ אֶת־ כֹּחִ֑י וּלְמַ֛עַן סַפֵּ֥ר שְׁמִ֖י בְּכָל־ הָאָֽרֶץ׃
BKJ E na verdade é por esta causa que eu te levantei, para mostrar o meu poder em ti, e para que o meu nome seja declarado em toda a terra.
LTT Mas, deveras, para isto te levantei, para mostrar Meu poder em ti, e para que o Meu nome seja anunciado em toda a terra.
BJ2 Entretanto, foi precisamente por isso que te conservei de pé, para fazer-te ver o meu poder e para que o meu nome seja proclamado em toda a terra.
VULG Idcirco autem posui te, ut ostendam in te fortitudinem meam, et narretur nomen meum in omni terra.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Êxodo 9:16

Êxodo 14:4 E eu endurecerei o coração de Faraó, para que os persiga, e serei glorificado em Faraó e em todo o seu exército; e saberão os egípcios que eu sou o Senhor. E eles fizeram assim.
Êxodo 14:17 E eis que endurecerei o coração dos egípcios para que entrem nele atrás deles; e eu serei glorificado em Faraó, e em todo o seu exército, e nos seus carros, e nos cavaleiros,
Êxodo 15:11 Ó Senhor, quem é como tu entre os deuses? Quem é como tu, glorificado em santidade, terrível em louvores, operando maravilhas?
Êxodo 18:11 Agora sei que o Senhor é maior que todos os deuses; porque na coisa em que se ensoberbeceram, os sobrepujou.
Josué 2:10 Porque temos ouvido que o Senhor secou as águas do mar Vermelho diante de vós, quando saíeis do Egito, e o que fizestes aos dois reis dos amorreus, a Seom e a Ogue, que estavam dalém do Jordão, os quais destruístes.
I Samuel 4:8 Ai de nós! Quem nos livrará da mão destes grandiosos deuses? Estes são os deuses que feriram os egípcios com todas as pragas junto ao deserto.
I Crônicas 16:24 Contai entre as nações a sua glória, entre todos os povos as suas maravilhas.
Salmos 64:9 E todos os homens temerão e anunciarão a obra de Deus; e considerarão prudentemente os seus feitos.
Salmos 83:17 Confundam-se e assombrem-se perpetuamente; envergonhem-se e pereçam.
Salmos 136:10 Que feriu o Egito nos seus primogênitos; porque a sua benignidade é para sempre.
Provérbios 16:4 O Senhor fez todas as coisas para os seus próprios fins e até ao ímpio, para o dia do mal.
Isaías 63:12 aquele cujo braço glorioso ele fez andar à mão direita de Moisés? Que fendeu as águas diante deles, para criar um nome eterno?
Malaquias 1:11 Mas, desde o nascente do sol até ao poente, será grande entre as nações o meu nome; e, em todo lugar, se oferecerá ao meu nome incenso e uma oblação pura; porque o meu nome será grande entre as nações, diz o Senhor dos Exércitos.
Malaquias 1:14 Pois maldito seja o enganador, que, tendo animal no seu rebanho, promete e oferece ao Senhor uma coisa vil; porque eu sou grande Rei, diz o Senhor dos Exércitos, o meu nome será tremendo entre as nações.
Romanos 9:17 Porque diz a Escritura a Faraó: Para isto mesmo te levantei, para em ti mostrar o meu poder e para que o meu nome seja anunciado em toda a terra.
Romanos 9:22 E que direis se Deus, querendo mostrar a sua ira e dar a conhecer o seu poder, suportou com muita paciência os vasos da ira, preparados para perdição,
I Pedro 2:8 e uma pedra de tropeço e rocha de escândalo, para aqueles que tropeçam na palavra, sendo desobedientes; para o que também foram destinados.
I Pedro 2:19 porque é coisa agradável que alguém, por causa da consciência para com Deus, sofra agravos, padecendo injustamente.
Judas 1:4 Porque se introduziram alguns, que já antes estavam escritos para este mesmo juízo, homens ímpios, que convertem em dissolução a graça de Deus e negam a Deus, único dominador e Senhor nosso, Jesus Cristo.

Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

As dez pragas

século XV ou XIII a.C.
De acordo com o livro de Êxodo, o Senhor ordenou que Moisés e seu irmão mais velho, Arão, se dirigissem ao faraó. Arão lançou diante do faraó o seu bordão e este se transformou numa serpente.' Os magos e feiticeiros dos egípcios conseguiram reproduzir esse feito com suas ciências ocultas, mas a vara de Arão engoliu a vara dos egípcios. Então, o Senhor lançou sobre a terra uma série de pragas devastadoras, culminando com a morte dos primogênitos do Egito. O escritor de Êxodo descreve pragas que mostram o controle do Senhor sobre diversos aspectos de sua criação e o contrasta implicitamente com a impotência dos deuses e da magia do Egito. Ele registra o propósito de Deus: "Saberão os egípcios que eu sou o Senhor, quando estender cu a mão sobre Egito e tirar do meio deles os filhos de Israel" (Éx 7.5). E possível sugerir explicações naturais para todas as pragas, com exceção da última; o caráter miraculoso das mesmas diz respeito à sua sequência devastadora e a fato de metade delas (as de número 4, 5, 7, 9 e
10) não ter atingido especificamente os israelitas.

1. Sangue
O nível das águas do Nilo se eleva em julho e agosto e chega ao seu ponto mais alto em setembro quando, normalmente o rio adquire um aspecto avermelhado devido à presença de partículas do solo suspensas na água. Neste caso, porém, trata-se de uma ocorrência incomum. Alguns estudiosos sugerem que milhões de organismos microscópicos chamados de flagelados, provavelmente originários do lago Tana, na Etiópia, conferiram às águas do Nilo a cor vermelha semelhante a sangue. Os peixes morreram, provocando mau odor e tornado a água impotável. Durante a noite, os flagelados precisariam de uma quantidade maior de oxigênio, mas durante o dia, o expeliriam. Essa variação poderia ser a causa da morte dos peixes, pois estes precisam de um nível constante de oxigênio.

2. Rãs
Sabe-se da ocorrência de invasões de rãs que saem do rio e vão para a terra no final do período de cheias (setembro-outubro). A água poluída poderia estimular as rás a saírem do rio e se espalharem pela terra (chegando a entrar nos aposentos do faraó). A morte súbita das rãs teria sido causada, talvez, pela contaminação dos peixes em decomposição.

3. Piolhos
Seres humanos e animais sofreram uma infestação de piolhos. O termo original também pode indicar um tipo de mosquito que talvez tenha se multiplicado nas poças que ficavam nas margens do Nilo quando as águas baixavam.

4. Moscas
Enxames densos de moscas (talvez mutucas) devastaram a terra. Esses insetos também podem ter se procriado nas poças às margens do rio.

5. Pestilência entre os animais
A quinta praga, possivelmente uma epidemia de antraz propagada pelas rãs, exterminou os rebanhos egípcios.

6. Úlceras
Tanto os seres humanos quanto os animais de toda a terra tiveram úlceras supurantes.

7. Granizo
Uma vez que o granizo é uma ocorrência incomum numa terra quente como o Egito, esta tempestade foi, sem dúvida, extraordinária. Arrasou todas as plantações e desfolhou as árvores. De acordo com Êxodo 9.31, o linho e a cevada já haviam florescido e foram destruídos pelo granizo, mas o trigo e o centeio ainda não tinham germinado. E possível inferir, então, que esta tempestade ocorreu em janeiro ou fevereiro.

8. Gafanhotos
Em março ou abril, os ventos orientais predominantes podiam trazer, talvez do Sudão, nuvens de gafanhotos migradores no seu estágio imaturo e mais voraz. Os insetos cobriram a terra até que esta escureceu e consumiram toda a vegetação que havia sobrevivido ao granizo.

9. Trevas
Os três dias de trevas podem ter sido causados pela hamsin, uma tempestade de areia comum no mês de março. Depois que os gafanhotos limparam toda a vegetação da terra, a tempestade levantou ainda mais pó.

10. A morte dos primogênitos
A décima praga ocorreu entre março e abril, quando os judeus de hoje celebram a Páscoa. Esta é a única praga para a qual não há nenhuma explicação natural, constituindo uma ocorrência inequivocamente sobrenatural. "Aconteceu que, à meia-noite, feriu o Senhor todos os primogênitos na terra do Egito, desde o primogênito de Faraó, que se assentava no seu trono, até ao primogênito do cativo que estava na cnxovia, e todos os primogênitos dos animais" (Êx 12.29).

A TRAVESSIA DO MAR
Os egípcios instaram os israelitas a deixar a terra. Êxodo 12.37 registra a partida de seiscentos mil homens, sem contar as mulheres e crianças. Considerando que o termo eleph (traduzido, em geral, como "mil") também pode significar ll grupos familiares alguns estudiosos sugerem um número muito menor. Depois de permitir a partida, o faraó mudou de ideia e perseguiu os escravos na tentativa de recuperar parte importante da força de trabalho do seu reino. Durante a noite, um forte vento oriental empurrou as águas do mar e o transformou em terra seca, permitindo as israelitas atravessar o mar em segurança. Então, o mar se fechou e afogou os egípcios que os perseguiam. Esse livramento dramático foi considerado na história subsequente de Israel como o acontecimento constitutivo do povo de Israel.

Em nossas traduções da Biblia, diz-se que as águas do "mar Vermelho" foram divididas e depois se fecharam sobre os perseguidores egípcios. A designação hebraica yam suph significa, na verdade, "mar de juncos" e, provavelmente se refere a um dos lagos rasos ao norte do golfo de Suez, e não ao que chamamos de mar Vermelho, ou seja, o próprio golfo de Suez. Evidencias geográficas, oceanográficas e arqueológicas sugerem que o golfo de Suez se estendia bem mais para o norte do que nos dias de hoje e que o lago Amargo se estendia bem mais para o sul. Existe a possibilidade de que os dois fossem ligados no segundo milênio a.C. Outros possíveis locais de travessia são os lagos Timsah e Ballah, mais ao norte.


Uma objeção levantada ocasionalmente é a impossibilidade de haver juncos em regiões alagadiças de água salgada. No entanto, alguns juncos e caniços tolerantes ao sal, chamados de halófilos, crescem em regiões desse tipo. Tanto Rashi (rabino Solomon ben Isaac), um estudioso do século XI, quanto os reformadores do século XVI Martinho Lutero e João Calvino adotaram a designação "mar de Juncos". Mas o nome "mar Vermelho" foi sedimentado em nosso linguajar devido ao seu uso na Septuaginta (a tradução grega do Antigo Testamento) e no Novo Testamento.

 

Por Paul Lawrence

As duas rotas possíveis que os israelitas usaram para cruzar o mar de Juncos em sua fuga do Egito
As duas rotas possíveis que os israelitas usaram para cruzar o mar de Juncos em sua fuga do Egito

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Êxodo Capítulo 9 do versículo 1 até o 35
5. A Morte do Gado (9:1-7)

Deus pacientemente continuou exigindo de Faraó (1) a liberação dos israelitas — o povo do concerto. Avisou que se o rei continuasse recusando deixá-los ir (2), viria outra praga. Deus poderia ter destruído Faraó em um instante e tirado seu povo do Egito, mas preferiu recorrer à vontade deste tirano perverso. O gado do Egito tornou-se o alvo desta quinta praga (3). Pela primeira vez a Bíblia faz menção a cavalos. Desconhece-se a natureza desta pestilência gravíssima, mas era fatal para o gado (6).

Os aspectos milagrosos desta praga são: a ocorrência no gado, que está no campo 3), afastado do contato com animais infetados; a isenção do gado dos israelitas (4) ; e o tempo exato do acontecimento (5).

Não devemos entender em sentido absoluto a declaração todo o gado dos egípcios morreu (6). Em hebraico, o termo todo designa grande número em vez de completude, totalidade." Ainda havia gado que sofreu com a sétima praga (20,21). Esta doença afetou

  1. gado que estava no campo (3). Além disso, o gado que morreu era do Egito, dando destaque ao fato de que o gado de Israel não morreu (4), e este pode ser o significado do versículo 6.

O coração de Faraó se endureceu de novo quando descobriu que o gado de Israel não foi atingido (7; cf. 7.13 e comentários ali). Ele permitiu que o ciúme e o ódio gerassem mais obstinação contra Deus. É possível que pensou em requisitar o gado de Israel para substituir o que perdera.

  1. A Sarna e as Úlceras (9:8-12)

Na sexta praga, como na terceira, não houve repetição da exigência a Faraó e ne-nhum aviso foi dado. Moisés estava perante o rei, pegou cinzas do forno (o forno de olaria onde se fabricavam tijolos) e as lançou no ar. As cinzas se tornaram "em tumores que se arrebentavam em úlceras nos homens e nos animais" (11, ARA). O milagre estava nas cinzas que se tornaram em pó miúdo (9) e se espalharam por todo o Egito, produ-zindo sarna ou furúnculos. Presumimos que Israel também escapou desta praga.

O texto menciona os magos (11), mas desta vez eles estão aflitos com a sarna, inca-pazes de competir com o poder de Deus ou de permanecer na presença de Moisés. Nada mais ficamos sabendo sobre esses magos por este registro bíblico.

Aqui, pela primeira vez, é mencionado que o SENHOR endureceu o coração de Faraó (12), cujo ato foi previsto em 7.3. O julgamento de Deus começara sobre este homem perverso, tornando seu coração ainda mais duro. Quando os homens persistem na desobediência, chega o momento em que Deus envia "a operação do erro, para que creiam a mentira" (2 Ts 2.11). Sobre o endurecimento do coração de Faraó ver comentá-rios em 7.13.

  1. O Granizo e o Fogo (9:13-35)

a) O pedido a Faraó (9:13-17). Esta praga foi prefaciada pela exigência e aviso freqüentemente repetidos (13,14). Entrementes, Faraó esperava seus visitantes indese-jáveis pela manhã cedo. Ele não conseguia se livrar destes homens que eram agouros do mal.

Embora as pragas não seguissem umas às outras com aumento de intensidade, ha-via um aumento global de perigo de vida. Moisés deveria dizer a Faraó: Esta vez envi-arei todas as minhas pragas sobre o teu coração, e sobre os teus servos, e sobre teu povo (14). A competição se aproximaria mais do rei ímpio e o impacto seria de maior intensidade. O propósito de Deus era claro: Para que saibas que não há outro como eu em toda a terra (14).

Esta praga continha várias características inéditas: "
1) É prenunciada com uma mensagem invulgarmente longa e excessivamente medonha (vv. 13-19). [...]

2) É a pri-meira praga que ataca a vida humana; e o faz em grande escala: todos os homens e animais expostos a esta calamidade perecem (v. 19).
3) É a mais destrutiva às proprieda-des que todas as outras anteriores. [...] (v. 31).

4) É acompanhada com demonstrações terríveis. [...] (v. 23).

5) É feita para testar o grau de fé ao qual os egípcios atingiram. [...] (v. 20) ".51 Granizo e trovão, ou até chuva, eram raros no Egito, e tais fenômenos climáti-cos que acompanhavam estas tempestades eram desconhecidos pelos egípcios.

As palavras: Agora tenho estendido a mão (15), são mais bem traduzidas por: "Já eu poderia ter estendido a mão" (ARA). O original hebraico transmite a possibilidade do passado. Deus estava dizendo que poderia ter dado um fim rápido a Faraó e seu povo. Só não o fizera porque queria mostrar o seu poder e dar glória ao seu nome (16). Deus alongara a vida de Faraó e permitira que ele continuasse resistindo para que Deus reve-lasse os grandiosos poderes de que dispunha a favor do povo que clamara a Ele. Por estes atos poderosos seu nome seria anunciado em toda a terra. É provável que não haja acontecimento na história que seja mais amplamente conhecido que a libertação de Israel do Egito. O versículo 17 é um desafio na forma de pergunta a Faraó: Tu ainda te levan-tas contra o meu povo, para não os deixar ir? Um rei que se exaltou contra o poder divino tornou-se meio de maior glória para Deus.

b) O aviso e a promessa (9:18-21). O aviso (18) dado aos egípcios, que até agora desconheciam o confronto que havia entre Faraó e Moisés, foi a oportunidade de se pro-teger e ao seu gado. Eles tinham de levar para casa os homens e os animais a fim de se protegerem (19). Alguns egípcios temeram a palavra do SENHOR (20) e tomaram medidas urgentes para se resguardar. Outros, porém, não deram atenção à palavra do SENHOR (21) e nada fizeram. Estes fatos nos fazem lembrar dos tempos do Novo Testa-mento. Quando Jesus falava, alguns criam em sua palavra, ao passo que outros não.

c) A intensidade da praga (9:22-26). Os fenômenos climáticos de trovões, saraiva e fogo devem ter sido terríveis (23-25). As pedras eram tão grandes que mataram ho-mens e animais e quebraram as árvores (25). Nunca houve algo assim na terra do Egito (24). As colheitas de cevada e linho estavam suficientemente germinadas para serem destruídas, enquanto que o trigo e o centeio (holius sorghum, não o centeio no sentido comum) 52 ainda estavam por germinar, por isso permaneceram incólumes (31,32). A mão protetora de Deus estava sobre os israelitas, que escaparam da tempestade na terra de Gósen (26).

d) A reação de Faraó (9:27-35). Desta vez, Faraó ficou tremendamente amedronta-do. Confessou: Pequei; o SENHOR é justo (27). Pediu demência e prometeu: Eu vos deixarei ir (28). Moisés atendeu o pedido de Faraó para que este soubesse que a terra é do SENHOR (29). Mas a esta altura Moisés sabia que o rei e seu povo ainda não temeriam diante do SENHOR Deus (30). É fácil para o indivíduo cujo coração é duro se endurecer ainda mais quando a adversidade passa (34; cf. 7.13 e comentários ali). Muitos confessam os pecados, fazem promessas e parecem arrependidos sob julgamento, mas acabam revelando o verdadeiro eu quando a dificuldade diminui. A profundidade da mudança é conhecida quando as circunstâncias externas mudam. No versículo 31: O linho, na cana significa "O linho estava em botão" (Moffatt).

Os versículos 27:30 retratam "O Falso Arrependimento".

1) Possui a característica de confissão, 27;

2) Reconhece a justiça de Deus, 27;

3) Admite a incapacidade pessoal e busca a ajuda de Deus, 28;

4) Promete melhorias, 28;

5) Carece do temor de Deus, 30.


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de Êxodo Capítulo 9 versículo 16
Citado em Rm 9:17.

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Êxodo Capítulo 9 do versículo 1 até o 35
*

9:3

cavalos. O cavalo foi introduzido no Egito pelos hicsos (c. de 1700 a.C.).

camelos. Embora esporadicamente usado durante esse período (conforme Gn 12:16), o uso generalizado do camelo, no Egito, só começou bem mais tarde. Talvez camelos usados pelos comerciantes de caravanas, vindos da Arábia e de outros lugares, sejam referidos aqui.

* 9:5

certo tempo. A praga não ocorrera por mera coincidência. O relato bíblico não dá margem a explicações naturalistas (como uma epidemia de antraz proveniente das rãs mortas).

Amanhã. O prazo marcado sugere que Deus proveu tempo para os egípcios tementes a Deus abrigarem o seu gado (conforme vs. 18 e 19). Nem todo o gado dos egípcios sucumbiu diante dessa praga (vs. 9 e 19).

* 9:6

todo o rebanho. Visto que a praga seguinte também afeta o gado, esta frase deve designar ou "toda espécie de gado" ou todo o gado que se achava nos campos (v. 5, nota; conforme os vs. 18 e 19).

* 9:7

Ver 8.23 e nota.

* 9:8

mãos cheias. Isso foi feito na presença de Faraó, a fim de salientar o fato que o evento era sobrenatural.

* 9:11

magos. A derrota dos mágicos do Egito foi clara desde o começo, quando o cajado de Arão, que virara serpente, devorou as serpentes por eles produzidas (7.12). Eles foram capazes de imitar a água transformada em sangue, e de produzir rãs; mas só puderam imitar, e não reverter essas pragas (7.22; 8.7). Quando não puderam imitar a produção dos piolhos, disseram a Faraó que as pragas eram julgamentos divinos, e não artes mágicas (8.18,19). Finalmente, os magos egípcios retrocederam, feridos por tumores, derrotados e envergonhados (9.11).

* 9:14

Essas pragas (lit., "golpes") demonstravam o poder da mão de Deus ferindo o Egito (3.20; 7.25; 12.13). As três últimas pragas caem quando o cajado do Senhor foi estendido na direção do céu, da terra e do céu (9.22; 10.13,21).

* 9:15-16

Os juízos divinos são temperados com a misericórdia. Deus evita uma destruição total a fim de que os egípcios saibam de seu poder e se arrependam (v. 15). Ademais, os juízos de Deus contra Faraó fariam o nome de Deus ser proclamado entre as nações.

* 9:20-21

Pelo menos alguns egípcios aprenderam a temer a palavra de Deus (10.7).

* 9:23

trovões. Lit. "vozes". Não foi chuva de pedras natural, quando falou a voz "trovejante" de Deus (subentendendo a sua soberania sobre toda a criação), em seu julgamento (Sl 23:9-9).

* 9:25

quebrou todas as árvores. Ver Sl 29:5.

* 9:27

pequei. Faraó confessa sua culpa pela primeira vez, mas as palavras "esta vez" mostram a superficialidade de sua confissão. Embora não acreditando nele, Moisés mostra o poder de Deus sobre a terra, fazendo parar a chuva de pedras.

* 9:31-32

na espiga... em flor... ainda não haviam nascido. Ver referência lateral no v. 32. Essa informação parece marcar janeiro-fevereiro, um período em que as tempestades eram comuns no Egito. O linho estava em botão em janeiro; e a cevada estava na espiga; seria colhida em fevereiro.


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Êxodo Capítulo 9 do versículo 1 até o 35
9:1 Esta foi a quinta vez que Deus mandou ao Moisés ao Faraó com a demanda: "Deixa sair a meu povo!" Possivelmente nesses momentos Moisés estava cansado e desanimado, mas continuou obedecendo. Existe um conflito difícil que você deve enfrentar uma e outra vez? Não se renda quando souber o que é quão correto deve fazer. Como Moisés o descobriu, a persistência será recompensada.

9:12 Deus deu a Faraó muitas oportunidades para escutar as advertências do Moisés. Mas finalmente parece que Deus disse: "Está bem, Faraó, que seja a sua maneira", e o coração de Faraó se endureceu permanentemente. Acaso endureceu Deus o coração de Faraó de propósito e anulou seu livre-arbítrio? Não, só confirmou que Faraó escolheu livremente uma vida de rechaço a Deus. Da mesma maneira, depois de uma vida resistindo a Deus, pode que lhe seja impossível voltar-se para O. Não espere até o momento oportuno para fazê-lo. Faça-o agora enquanto tem oportunidade. Se sempre passar por cima a voz de Deus, à larga não poderá escutá-la nunca.

9:20, 21 O gado tinha morrido em todo o Egito por uma praga anterior (9.6), como puderam os escravos de Faraó guardar seu gado em casa? A possível resposta é que a praga anterior matou aos animais do campo (9.3), mas não aos que estavam sob refúgio.

9.27-34 depois de prometer que deixaria sair aos hebreus, Faraó rompeu sua promessa imediatamente e originou até maiores problemas ao país. Suas ações revelaram que seu arrependimento não era genuíno. Quando pretendemos trocar e não o fazemos, machucamos a nós mesmos e a outros.

AS PRAGAS

O que ocorreu e com que Resultado

Sangue 7:14-24

Os peixes morrem, o rio fede, a gente não tem água

Os magos de Faraó imitam o milagre com "artes secretas" e Faraó não se altera

Rãs 8:1-15

Saem rãs da água e cobrem completamente a terra

Uma vez mais os magos de Faraó imitam o milagre com feitiçaria e Faraó permanece imutável

Piolhos 8:16-19

Todo o pó do Egito se converte em um pulular de piolhos

Os magos não podem imitar isto, dizem que é o "dedo de Deus". Mas o coração de Faraó permanece duro

Moscas 8:20-32

Toda classe de moscas cobrem a terra

Faraó promete deixar sair aos hebreus, mas logo endurece seu coração e se nega

Ganho 9:1-7

Morre todo o gado egípcio, mas o dos israelitas nem sequer se doente

Faraó segue negando-se a deixar sair ao povo

Ulcera 9:8-12

Terríveis sarpullidos brotam em cada um dos egípcios

Os magos não podem responder pois também têm sarpullido. Faraó se nega a escutar

Granizo 9:13-35

Tormentas de granizo matam a todos os escravos e a quão animais não estão protegidos e rasga e destrói quase todas as novelo

Faraó reconhece seu pecado, mas troca de parecer e se nega a deixar sair ao Israel

Lagosta 10:1-20

As lagostas cobrem o Egito e se comem tudo o que fica depois do granizo

Todo mundo aconselha a Faraó que deixe sair aos hebreus, mas Deus endurece o coração de Faraó e ele se nega

Trevas 10:21-29

Uma completa escuridão cobre ao Egito durante três dias de tal forma que ninguém pode nem sequer mover-se, exceto os hebreus que têm a luz como sempre

Faraó promete uma vez mais que deixará sair aos israelitas mas outra vez troca de parecer

Morte dos primogênitos 11:1-12.33

Morre o primogênito de todo o povo e do gado egípcio, mas o Israel é preservado

Faraó e os egípcios apressam ao Israel para que saia rapidamente, mas Faraó troca outra vez de parecer e os persegue


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Êxodo Capítulo 9 do versículo 1 até o 35
e. Quinta Plague-Doença da Pecuária (9: 1-7)

1 Então disse o SENHOR a Moisés: Vai a Faraó e dize-lhe: Assim diz o Senhor, o Deus dos hebreus: Deixa ir o meu povo, que me sirva. 2 Porque, se recusares deixá-los ir, e retiveres -los ainda, 3 eis que a mão do Senhor será sobre teu gado, que está no campo, sobre os cavalos, sobre os jumentos, sobre os camelos, sobre os bois e sobre as ovelhas: haverá uma pestilência muito grave. 4 E o Senhor fará uma distinção entre o gado de Israel eo gado do Egito; e não morrerá nada de tudo o que pertence aos filhos de Israel. 5 E o Senhor assinalou certo tempo, dizendo: Amanhã o Senhor deve fazer esta coisa na terra. 6 E o Senhor fez isso no dia seguinte; e todo o gado dos egípcios morreu; porém do gado dos filhos de Israel não morreu nenh1. 7 E Faraó mandou ver, e eis que não era tanto como uma das gado dos israelitas mortos. Mas o coração de Faraó se endureceu, e não deixou ir o povo.

Mais uma vez o Senhor advertiu Faraó através de Moisés que, se ele não deixou ir o povo, Ele enviaria uma praga ou peste em todo o seu gado que estavam nos campos ou em locais abertos. A "peste" é simplesmente uma palavra em Inglês que significa uma praga ou peste perniciosa, especialmente uma que afeta animais domésticos ou plantas. Finegan acredita que esta praga ocorreu em dezembro-janeiro, depois de alguns dos bovinos tinha sido deslocado para as pastagens de onde as inundações águas tinham diminuído. Aqui onde as rãs foram empilhados, eles contraíram a mesma doença antraz pavor que tinha matado os sapos. Mais uma vez o Senhor obteve uma vitória clara sobre os falsos deuses do Egito. A deusa Hathor era simbolizado por um touro, eo Apis-bull foi venerado durante séculos no Egito. Na verdade, todos os touros eram sagrados. Agora o Senhor mostrou a loucura de tal superstição. Novamente Ele dividiu entre o Egito e Israel, e não um animal morrendo em Goshen. Desta vez, o interesse do Faraó era suficientemente excitada para verificar o factualness desta divisão, mas ainda assim seu coração era obstinado e ele se recusou a obedecer a ordem de Jeová.

f. Sexta-Plague Ferve (9: 8-12)

8 E disse o SENHOR a Moisés ea Arão: Tomai mancheias de cinza do forno, e Moisés a espalhe para o céu diante dos olhos de Faraó. 9 e ela se tornará em pó fino sobre toda a terra do Egito, e deve ser ferver irrompendo com blains sobre o homem e sobre os animais, em toda a terra do Egito. 10 E eles tomaram cinza do forno, e se diante de Faraó; e Moisés a espalhou para o céu; e tornou-se uma fervura irrompendo com blains sobre o homem e sobre os animais. 11 Os magos não podiam parar diante de Moisés, por causa dos tumores; porque havia tumores nos magos, e em todos os egípcios. 12 E o Senhor endureceu o coração de Faraó, e ele não lhes deu ouvidos; como o Senhor tinha dito a Moisés.

Nas três primeiras pragas, Moisés e Arão tinha usado a vara de Deus. Nenhuma menção é feita na quarta e quinta. Na sexta, um instrumento visível diferente é usado. Moisés era a "tomar dois punhados de cinza do forno" e "atirá-lo para o céu", e não haveria irromper uma epidemia de furúnculos ou feridas invadir pústulas sobre o homem e sobre os animais . É possível que esta era uma extensão da epidemia de antraz que tinha atingido o gado na quinta praga. No fim repentino é mencionado para que a peste. Agora que ele atinja o estoque nas bancas e dobras, e deles para o povo da terra. Esta doença é caracterizada por ulcerações da pele e a formação de pústulas. Ela afeta principalmente as pernas e pés, sendo comumente chamado de "pé negro." Os magos eram incapazes até mesmo de parar diante de Moisés por causa disso. Ela é transmitida principalmente pelas Stomoxys calcitrans , um dos insectos mencionados em ligação com a quarta praga.

Agora, depois de teimosia de Faraó tinha sido plenamente demonstrada, depois de ter duas vezes quebrado sua promessa de deixar ir Israel, o Senhor deu-lhe para o pecado voluntário que havia escolhido (ver comentários sobre Ex 4:21 ).

g. Seventh Plague-Hail (9: 13-35)

13 E disse o SENHOR a Moisés: Levanta-se cedo pela manhã, e diante de Faraó, e dize-lhe: Assim diz o Senhor, o Deus dos hebreus: Deixa ir o meu povo, que me sirva. 14 Porque desejo este vez enviarei todas as minhas pragas sobre o teu coração, e sobre os teus servos, e sobre o teu povo; para que saibas que não há outro como eu em toda a terra. 15 Por agora eu tinha colocado a minha mão, e ferido a ti e ao teu povo com pestilência, e tu terias sido cortado da terra: 16 , mas na verdade, para esta causa eu te fiz ficar em pé, para te mostrar o meu poder, e que o meu nome seja anunciado em toda a terra. 17 Até o momento que te exaltas contra o meu povo, que tu não deixá-los ir? 18 Eis que to- Amanhã a estas horas eu vou chover saraiva mui grave, como nunca houve no Egito, desde o dia em que foi fundado até agora. 19 Agora, pois, manda acelerar em teu gado e tudo o que tens no campo; para todo homem e animal que se acharem no campo, e não deve ser levado para casa, a saraiva cairá sobre eles, e morrerão. 20 Ele temia que a palavra do Senhor entre os servos de Faraó fez seus servos e seu gado fugir para as casas: 21 e aquele que não considerava a palavra do Senhor, deixou os seus servos eo seu gado no campo.

22 E disse o SENHOR a Moisés: Estende a tua mão para o céu, que pode haver saraiva em toda a terra do Egito, sobre os homens e sobre os animais, e sobre toda a erva do campo, por toda a terra do Egito. 23 E Moisés estendeu a sua vara para o céu, o Senhor enviou trovões e saraiva, e fogo desceu à terra; eo Senhor fez chover granizo sobre a terra do Egito. 24 E havia saraiva e fogo misturado entre a saraiva, tão grave, como não tinha sido em toda a terra do Egito, desde que se tornou uma nação. 25 E a saraiva feriu, em toda a terra do Egito, tudo quanto havia no campo, desde os homens até aos animais; e feriu também toda erva do campo, e quebrou todas as árvores do campo. 26 Somente na terra de Goshen, onde os filhos de Israel foram, não houve saraiva.

27 Então Faraó mandou chamar Moisés e Arão, e disse-lhes: Pequei desta vez:. O Senhor é justo, mas eu eo meu povo ímpios 28 Entreat Jeová; pois não tem sido suficiente de estes trovões poderosos e granizo; e eu vou deixar você ir, e vos não ficar. 29 E Moisés disse-lhe: Assim que eu tiver saído da cidade, estenderei minhas mãos ao Senhor; trovejar cessarão, e não haverá, mais saraiva, para que saibas que a terra é do Senhor. 30 Mas, quanto a ti e aos teus servos, eu sei que vocês ainda não vai temer a Jeová Dt 31:1 ; Ex 8:22 ). O Senhor lembrou Faraó, que ele poderia facilmente ter aniquilado os egípcios por agora, mas que Ele os havia preservado a fim de melhor demonstrar o Seu poder sobre eles, para que todo o mundo soubesse. Depois, veio o anúncio da sétima praga, a chuva de granizo mais mortífero de sempre a atacar o Egito, e o aviso de que homens e dos animais ser trazidos para fora dos campos para que não morram. É interessante notar que, enquanto Faraó teimosamente se recusou a ser convencido, algumas de suas pessoas estavam prontas para ouvir.

Quando o faraó procurou libertação da segunda praga, ele havia nomeado "amanhã" como o prazo para a remoção das rãs. A partir de então, em cada praga que foi anunciado com antecedência, para Faraó (o quarto, quinto, sétimo e oitavo), o tempo determinado foi de amanhã . E assim, no dia seguinte, sob vara erguida de Moisés, a tremenda tempestade de granizo veio. No Egito superior, a parte sul de Goshen (onde habitou Israel e onde não caiu granizo), chuvas de granizo podem ocorrer em qualquer época do ano. Em Goshen eles ocorrem apenas no verão. Esta chuva de granizo é datado pelo fato de linho em flor e cevada na orelha, mas o trigo e espelta ainda não foram maturados. O linho é geralmente em flor lá no final de janeiro e a cevada colhida em fevereiro, enquanto o trigo e espelta não são colhidas até o final de março. Assim, a chuva de granizo atingiu perto do final de janeiro ou início de fevereiro. Foi acompanhado por um raio (v. Ex 9:24) e do trovão (vv. Ex 9:28 , Ex 9:29 , Ex 9:33 , Ex 9:34 ). E sua destruição foi fenomenal, matando o homem e besta, rasgando a vegetação, quebrando as árvores, destruindo as plantações de linho e cevada.

Novamente o faraó chamou Moisés e pediu trégua, prometendo para a terceira hora de deixar ir o povo. Moisés disse que iria pedir ao Senhor para parar o granizo, mas ele sabia que o Faraó e os seus servos que ainda não temer a Jeová Deus . E quando a tempestade amainou, Faraó pecou ainda mais, fazendo com que seu coração obstinado e permitindo que ela cresça duro. Até este ponto, o faraó tinha tomado a iniciativa no processo de endurecimento que operou a sua destruição final. Apenas uma vez (Ex 9:12) que se diz antes desta que o Senhor endureceu o seu coração. Mas uma vez que é dada essa dupla referência ao seu próprio endurecimento, o seu destino é, aparentemente, selado. Desse momento em diante o endurecimento é atribuída inteiramente ao Senhor (ver comentários sobre Ex 4:21 ).


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Êxodo Capítulo 9 do versículo 1 até o 35
  1. "Mas eis que não crerão" (Ex 4:1-9)

Contudo, Deus acabara de dizer que acreditariam nele (3:18), portanto essa afirmação não era nada além de total descrença. Deus fez dois milagres para Moisés—o bordão transformou-se em serpente, e a mão dele ficou leprosa. Essas seriam suas credenciais diante do povo. Deus pega o que temos à mão e usa isso, se apenas confiarmos nele. O bordão, por si mesmo, não seria nada, mas nas mãos de Deus transformou-se em poder. A própria mão de Moisés matara um homem, mas, no segundo milagre, Deus mostrou a Moisés que pode curar a fraqueza da carne e usá- lo para sua glória. As mãos dele não eram nada, mas nas mãos de Deus po-diam fazer maravilhas! Depois, Deus acrescentou um terceiro sinal —trans-formar a água em sangue. Esses sinais convenceríam o povo de Deus (Ex 4:29- 31), mas eram apenas imitados pelos egípcios ímpios (Ex 7:10-25).

  1. "Eu nunca fui eloqüente" (Ex 4:10-17)

Deus disse: "Eu Sou" — e tudo que Moisés dizia era: "Eu não sou!". Ele olhava para si mesmo e para suas fraquezas, em vez de olhar para Deus e seu poder. Nesse caso, Moi-sés argumentou que não era eloqüente. Contudo, o mesmo Deus que fizera sua boca podia usá-la. Deus não precisa de eloquência nem de oratória: ele precisa ape-nas de um vaso puro que possa se encher ''cõmTTua mensagem. No 'versículo 13, Mõises“cTãTríãrT/Envia aquele que hás de enviar, menos a mim". Essa atitude de descrença enraiveceu Deus, contudo ele de-signou Arão para ser ajudante de Moisés. Infelizmente, Arão, mais de uma vez, foi mais um obstáculo que uma ajuda! Ele levou a nação à idolatria (32:15-28) e murmurou '^ontra~Moisés (Nu 12:0). Deus teve de disciplinar Moisés (talvez, pela doença) para lembrá-lo de sua obrigação. Como ele poderia guiar Israel se fracassava em guiar a própria família nas coisas espi-rituais? Mais tarde, Moisés manda, sua família de volta para Midiã (veja 18:2).

  1. A liderança do Senhor (vv. 27-28)

Deus prometera que Arão viria (v. 14) e, agora, cumpria sua promes-sa. Ao mesmo tempo que Moisés e Arão tinham suas fraquezas e que cada um deles fracassou mais de uma vez com Deus, era uma grande ajuda para Moisés ter o irmão a seu lado. Eles encontraram-se no "mon-te de Deus", local onde Moisés vira a sarça ardente (3:1).

  1. A aceitação do povo (vv. 29-31)

Isso também é o cumprimento da Palavra de Deus (3:18). Infelizmen-te, esses mesmos judeus que rece-beram Moisés e inclinaram a cabe-ça para Deus, depois o odiaram e o criticaram por causa do aumento de trabalho que tiveram (5:19-23). É sábio não pôr nossas esperanças na reação das pessoas, pois, com frequência, ‘as pessoas deixam de cumprir seus compromissos.

  1. A ordem

Sete vezes nesse capítulo, Deus diz ao faraó: "Deixa ir o meu povo" (veja 5:1; 7:16; 8:1,20; 9:1,13 10:3). Essa ordem revela que Israel estava na escravidão, mas Deus queria-o livre para servir-lhe. Essa é a condição de todo pecador perdi-do: escravização ao mundo, à car-ne e ao mal (Ef 2:1-49).

"Quem é o Senhor para que lhe ouça eu a voz e deixe ir a Israel", foi a resposta do faraó à ordem de Deus (5:2). O mundo não respeita a Palavra de Deus, pois para ele são "palavras mentirosas" (5:9). Moisés e Arão apresentam a or-dem de Deus ao faraó, e o resulta-do foi mais escravidão para Israel! O pecador entrega-se à Palavra de Deus ou resiste a ela e endurece (veja 3:18-22 e 4:21-23). Em um sentido, Deus endureceu o co-ração do faraó ao apresentar-lhe suas reivindicações, mas o pró-prio faraó endureceu o coração ao resistir às reivindicações de Deus. O mesmo sol que derrete o gelo endurece o barro.

Infelizmente, o povo de Israel procurou o faraó em busca de aju-da, em vez de procurar o Senhor que prometera libertá-lo (5:15-19). Não é de admirar que os judeus não fossem capazes de concordar com Moisés (5:20-23) e o acusassem, em vez de encorajá-lo. Os crentes que não têm comunhão com Deus trazem pesar para seus líderes, em vez de ajuda. Com certeza, Moisés estava desencorajado, mas ele fez o que sempre é melhor — levou seu problema ao Senhor. No capítulo 6, Deus encorajou Moisés ao lem-brá-lo de seu nome (6:1-3), de sua aliança (6:4), de sua preocupação pessoal (6:
5) e de suas promessas fiéis (6:6-8). O "EU SOU" e "FAREI" de Deus são suficientes para derro-tar o inimigo! O propósito de Deus ao permitir que o faraó oprimisse Israel era fazer com que o mundo conhecesse o poder e a glória do Senhor (6:7; 7:5, 17; 8:10, 22; veja Rm 9:17).

Montou-se o cenário: o faraó recusou a ordem de Deus, e, ago-ra, o Senhor mandaria seu julga-mento sobre o Egito. Ele cumpriría sua promessa de Gênesis 12:3 de julgar as nações que perseguissem os judeus. Ele revelaria seu poder (9:16), sua ira (Sl 78:43-19) e sua grandeza, mostrando que os deuses do Egito eram falsos deuses, e que Jeová é o único Deus verdadeiro (12:12; Nu 33:4).

  1. O conflito

As dez pragas do Egito represen-tam muitas coisas: (1) eram um si-nal para Israel que lhe assegurava o poder e o cuidado de Deus, 7:3; (2) eram pragas de julgamento para o Egito a fim de punir seu povo por perseguir Israel e de mostrar a inu-tilidade dos deuses dele, 9:14; e (3) eram profecias de julgamentos por vir, conforme Apocalipse revela.

Observe a seqüência das pra-gas. Elas dividem-se em três grupos, com três pragas em cada grupo. A décima praga (morte dos primogê-nitos) foi a última:

  1. A água transforma-se em san-gue, Ex 7:14-25 (advertência em Ex 7:16)
  2. Rãs, 8:1 -15 (advertência em Ex 8:1)
  3. Piolhos, Ex 8:16-19 (sem adver-tência, e os magos não pude-ram copiar, Ex 8:1 8-19)
  4. Moscas, Ex 8:20-24 (advertência em Ex 8:20)
  5. Peste no gado, Ex 9:1-7 (adver-tência em Ex 9:1)
  6. Úlceras e tumores nas pesso-as, 9:8-12 (sem advertência, os magos foram afligidos, Ex 9:11)
  7. Chuva de pedras, fogo, 9:13- 35 (advertência em Ex 9:13)
  8. Gafanhotos, Ex 10:1-20 (adver-tência em Ex 10:3)
  9. Trevas espessas, Ex 10:21-23 (sem advertência, o faraó recusou-se a ver Moisés de novo, Ex 10:27-29)
  10. Morte dos primogênitos, Ex 11-.12 (o julgamento final).

Na verdade, as pragas eram uma declaração de guerra aos deuses do Egito (veja 12:12). Os egípcios adoravam o rio Nilo como um deus, porque esse rio era fonte de vida para eles (Dt 11:1 Dt 11:0-5); rãs (Ex 16:13); úlceras malignas e per-niciosas (16:2); chuva de pedras e fogo (Ex 8:7), gafanhotos (Ex 9:1 ss); e tre-vas (Ex 16:10).

Os magos egípcios consegui-ram copiar alguns dos milagres de Moisés — transformar o bordão em serpente (Ex 7:8-13), e a água, em san-gue (7:19-25), e fazer aparecer as rãs (Ex 8:5-7). Contudo, eles não con-seguiram transformar o pó em pio-lho (Ex 8:16-19). Em 2Tm 3:8-55, somos advertidos de que, nos últi-mos dias, falsos mestres se oporão a Deus ao imitar seus milagres. Veja II Tessalonicenses 2:9-10. Satanás é um falsificador que engana o mun-do perdido ao imitar o que Deus faz (2Co 11:1-47,2Co 11:13-47)

Deus exige separação total do mun-do, a amizade com o mundo é inimizade com Deus (Jc 4:4). Os egípcios poderiam se ofender se vissem os judeus sacrificar seu gado a Jeová, já que adoravam vacas. Os crentes devem sair "do meio deles" e separar-se (2Co 6:1 2Co 6:7, NVI).

  1. Não se afastar muito (Ex 8:28)

O mundo diz: "Não seja fanático!". "E bom ter religião, mas não leve isso a sério demais". Aqui, temos a tentação de ser "crentes limítrofes", os que tentam se manter próximos do mundo e de Deus ao mesmo tempo.

  1. Apenas os homens podem ir (Ex 10:7-11)

Isso significa deixar as mulheres e as crianças no mundo. A fé envolve toda a família, não apenas os ho-mens. É privilégio do marido e do pai liderar a família nas bênçãos do Senhor.

  1. Manter as posses no Egito (10:24-26)

Satanás ama segurar nossas rique-zas materiais para que não possa-mos usá-las para o Senhor. Tudo que temos pertence a Cristo. E Jesus disse-nos: "Onde está o teu tesouro, aí estará também o teu coração" (Mt 6:21). Que tragédia roubar a Deus ao deixar nossos "rebanhos e gados" para Satanás usar (Ml 3:8-39).

Moisés recusou fazer cada uma das concessões, pois não podia fazer concessões a Satanás e ao mundo e ainda agradar a Deus. Podemos pensar que vencemos ao pacificar o mundo, mas estamos enganados. Deus exige obediência total, separa-ção completa do mundo. Realizou- se isso com o sangue do cordeiro e a travessia do mar Vermelho, retratos da morte de Cristo na cruz e de nossa ressurreição com ele, libertando-nos "deste mundo perverso" (Gl 1:4).

  1. ponto principal dessa seção é o cordeiro. A Páscoa marca o nasci-mento da nação de Israel e sua li-bertação da escravidão. Esse grande evento também retrata Cristo e sua obra na cruz Jo 1:29; 1Co 5:7-46; 1Pe 1:18-60).

Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Êxodo Capítulo 9 do versículo 1 até o 35
9.1 Assim diz o Senhor. Se o crente desejar falar com autoridade e com poder, antes de mais nada tem que possuir a certeza de que Deus lhe deu uma mensagem para transmitir aos seus semelhantes. Só aqueles que crêem que a Bíblia é a Palavra de Deus, e que a ela submetem sua vida, têm autoridade para falar ao povo em nome de Deus. Para que me sirva. A finalidade da nossa redenção é salvar-nos da escravidão do pecado, para servirmos a Deus, com alegria aqui na terra, como nos céus.

9.4 Distinção. Mais uma vez, veio uma prova definida que não se trata de acontecimentos naturais; o próprio Faraó teria verificado que a pestilência não atingiu o gado dos israelitas (7).

9.7 Porém. O processo de rebelião contra Deus se desenvolveu de tal maneira que Faraó nem mais precisou de motivos, nem de desculpas para recusar deixar ir o povo de Deus. Assim também cada parábola de Jesus dava mais sabedoria para aqueles que quisessem ouvir, e confundia cada vez mais aqueles que apenas presenciassem suas pregações por curiosidade.

9.9 Úlceras. Se os homens não atentam para a perda dos seus bens, então a disciplina se estende até a própria carne (2:4-18).

9.11 Tumores nos magos. Longe de remover a praga, os magos são vitimas dela, e nunca mais aparecem nesta história como conselheiros de Faraó. Assim também o ser humano que pensa ser um livre-pensador, já é vítima da situação que tenta analisar.

9.14 Para que saibas. A praga da chuva de pedras é especificamente descrita como sendo um sinal da autoridade soberana de Deus, e é justamente na história desta praga que sabemos que um grupo de oficiais egípcios temia à palavra do Senhor (20). A misericórdia de Deus sempre está ao alcance dos homens.

9.15 Cortado da terra. As mesmas pragas, que tanto dano causaram, podiam ter sido concentradas em torno da pessoa de Faraó, para eliminá-lo da terra, mas o rebelde recebe permissão para sobreviver e assim deixar para a posteridade um exemplo sobre o que acontece quando o chefe, embora de um grande império, quer endeusar-se a si mesmo, resistindo assim a Deus. Que este propósito surtiu efeito, temos prova em 1Sm 4:8).

9.30 Não temeis. Moisés não ignorava a malícia do coração humano, mas nem por isso deixou de interceder por Faraó.

9.32 Não sofreram dano. Um parêntese que nos ensina sobre a misericórdias de Deus -ainda haveria comida para o povo simples do Egito, que recebera uma última trégua (cf. 10-15).


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Êxodo Capítulo 9 do versículo 1 até o 35

9) As pragas sobre o rebanho e o povo (9:1-12)
v. 3. praga: a palavra não é mais específica do que isso. E possível que tenha sido uma epidemia de antraz, embora o v. 6 faça crer que ocorreu a destruição repentina e ampla dos rebanhos. Mas somente os animais nos campos parecem ter sofrido; conforme comentário do v. 6. camelos, provavelmente, eram pouco numerosos no Egito do século XIII a.G. v. 4. distinção: conforme 8.22,23. Aparentemente, os israelitas ainda possuíam rebanhos, apesar de suas privações (conforme Gn 46:31-34). v. 6. Todos os rebanhos dos egípcios deve se referir ou aos animais no campo (conforme v. 3) ou ser entendido como hipérbole (conforme comentário Dt 1:7); os v. 19,20 se referem a mais rebanhos no campo. v. 8. A praga seguinte traz sofrimento tanto para animais quanto para seres humanos. v. 9. feridas purulentas: Dt 28:27 menciona as “úlceras do Egito” como um castigo a ser evitado. A palavra ocorre diversas vezes em Lv 13, entre os sintomas da “lepra”. O antraz de pele e de feridas são os diagnósticos mais próximos que têm sido sugeridos, v. 11. Os magos, que já haviam sido forçados a admitir a derrota (8.18,19), sofrem com a vergonha adicional de contrair a praga assim como o restante da população.


10)    A praga do granizo (9:13-35)
O anúncio da sétima praga é prefaciado com algumas palavras de explicação em benefício do rei. A essa altura, ele já deveria ter descoberto que em todo o processo havia estado à mercê do Deus dos hebreus, v. 14. mandarei desta vez todas as minhas pragas: a NLT traz “vou enviar uma praga que realmente vai falar com você”, v. 16. Conforme Rm 9.17. Sem saber, o rei estava ajudando a aumentar a reputação (nome) de Deus. v. 18. O Egito não tinha tempestades de granizo com tanta freqüência; essa seria de uma intensidade inusitada, v. 19. rebanhos', conforme comentário do v. 6. Os v. 19,20 introduzem um novo elemento. Deveria haver a oportunidade para que os egípcios se protegessem da tempestade de granizo. Alguns egípcios se valeram da sua inteligência e tiraram todos os homens e animais do campo. v. 29. erguerei as mãos: observe quase a mesma expressão no v. 22. Essa é a atitude na oração, como em lRs 8.22 etc. v. 31. Um importante indicador de tempo é fornecido com a menção de linho e cevada. O estágio em que são descritos ocorreria em janeiro e fevereiro, v. 32. o trigo e o centeio viriam um mês ou dois mais tarde.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Êxodo Capítulo 9 do versículo 1 até o 35
Êx 9:1

5. A MORTE DO GADO (Êx 9:1-7). Certo tempo (5). A peste dos animais até certo ponto não era fenômeno desconhecido no Egito. A prova da mão de Deus, neste caso, foi dada pelo fato que veio no tempo assinalado, que os israelitas estiveram isentos da peste em seus animais, e que a praga afetou somente o gado exposto nos campos. Amanhã (5). Foi dado prazo para qualquer egípcio crente tirar seu gado do campo aberto. Todo (6), isto é, literalmente todo o gado que ficara no campo. Se endureceu (7). Faraó ficou pouco impressionado, provavelmente por ter sido pessoalmente menos afetado pela praga.

>Êx 9:8

6. A PRAGA DA SARNA (Êx 9:8-12). Disse o Senhor (8). Tal como a terceira, esta praga foi enviada sem aviso, como um julgamento. Os magos não podiam parar (11). Agora não só foram incapazes de imitar o milagre, mas também foram vítimas do julgamento; ver 2Tm 3:8-55. O Senhor endureceu (12). O endurecimento voluntário começou agora a ser punido com endurecimento judicial. Ver 4.21 nota.

>Êx 9:13

7. A PRAGA DA SARAIVA (Êx 9:13-35). Todas as minhas pragas sobre o teu coração (14). Aqui começa a última série de golpes infligidos por Deus que finalmente haveriam de esmagar a resistência do empedernido coração de Faraó. O julgamento haveria de sobrevir de tal modo que Faraó libertaria seus cativos; contudo, apesar de reconhecer o poder soberano sem igual de Deus, permaneceria irreconciliado com Ele. O coração de Faraó foi ferido, mas permaneceu endurecido. Tenho estendido minha mão (15). A última cláusula do versículo 14 explica por que Deus não tinha destruído Faraó e seu povo anteriormente, e essa razão é novamente dada no versículo 16, "deveras para isto te mantive", isto é, "te conservei vivo". A preservação de Faraó e dos egípcios tinha em vista revelar mais manifestamente a eles o poder e o caráter de Deus: ver Rm 9:16-45. Enquanto permanecessem vivos, serviriam como objetos das atividades e dos justos juízos de Deus, pois se não fosse isso há mais tempo tê-los-ia destruído. Agora aproximava-se o tempo quando não apenas suas propriedades mas suas próprias pessoas começariam a ser feridas. Recolhe o teu gado (19). Deus não é um bárbaro. Foi dada oportunidade até mesmo aos egípcios para que demonstrassem, por esse ato exterior, que acreditavam no Senhor e respeitavam Sua palavra. Ver versículo 20. Fogo (23-24). Provocado possivelmente por alguma forma de distúrbio elétrico.

>Êx 9:29

A terra é do Senhor (29). Conf. Jc 5:17-59. Aquele extraordinário fenômeno no mundo físico viera em conseqüência da predição de Moisés e sucedeu em resposta à sua oração. Tanto o ato de ser infligido como o ato de ser removido foram, portanto, provas que o Senhor, o Criador, pode fazer o que lhe parecer melhor com a terra que Ele mesmo criou. Continuou a pecar (34). Quanto maior era a longanimidade de Deus para com Faraó, maior era o pecado deste, mostrando-se infiel a seus próprios protestos. A oração de Moisés pôde abrir os céus, mas não pôde abrir o coração de um homem voluntarioso. Não obstante, até mesmo a oposição dos inimigos de Deus é obrigada a contribuir para Seu plano de redenção.


Dicionário

Anunciado

adjetivo Que se anunciou, comunicou; dito oralmente; comunicado.
Divulgado por publicidade; por anúncio; publicitado: produtos anunciados.
Que se previu antecipadamente; preconizado: morte anunciada.
Etimologia (origem da palavra anunciado). Particípio de anunciar, do latim anuntiare, "dizer por anúncio".

Deveras

Realmente

Deveras Verdadeiramente (Gn 22:17).

advérbio Pronuncia-se: /devéras/. Utilizado para dar ênfase, destacar ou realçar o teor verdadeiro daquilo que se fala; de fato: trabalhou deveras para entrar naquela empresa.
Etimologia (origem da palavra deveras). Preposição de + veras.

Mostrar

verbo transitivo direto , bitransitivo e pronominal Exibir, fazer ver; expor aos olhos: o filme mostra a atriz nua; mostrou ao pai o disco que ganhou; mostrou-se triste.
verbo transitivo direto e bitransitivo Dar provas de; tornar explícito, visível; demonstrar: o experimento mostra que ele estava errado; as estatísticas mostraram que é preciso se alimentar de modo saudável.
verbo transitivo direto e pronominal Expressar-se de maneira particular ou íntima; revelar ou revelar-se: suas pernas mostravam certo esgotamento; mostrava-se desorientado diante daqueles questionamentos.
verbo transitivo direto Assinalar ou indicar através de gestos, sinais ou vestígios; pontar: certas ossadas mostram a existência de vida em lugares remotos.
Aparentar: mostrava uma falsa felicidade.
expressão Figurado Mostrar com quantos paus se faz uma canoa. Demonstrar que se tem superioridade sobre alguém, vencê-lo, dando-lhe uma lição.
Etimologia (origem da palavra mostrar). Do latim monstrare.

Nome

substantivo masculino Denominação; palavra ou expressão que designa algo ou alguém.
A designação de uma pessoa; nome de batismo: seu nome é Maria.
Sobrenome; denominação que caracteriza a família: ofereceu seu nome.
Família; denominação do grupo de pessoas que vivem sob o mesmo teto ou possuem relação consanguínea: honrava seu nome.
Fama; em que há renome ou boa reputação: tinha nome na universidade.
Apelido; palavra que caracteriza alguém.
Quem se torna proeminente numa certa área: os nomes do cubismo.
Título; palavra ou expressão que identifica algo: o nome de uma pintura.
Gramática Que designa genericamente os substantivos e adjetivos.
Etimologia (origem da palavra nome). Do latim nomen.inis.

Entre os hebreus dava-se o nome auma criança, umas vezes quando nascia (Gn 35:18), e outras quando se circuncidava (Lc 1:59), fazendo a escolha ou o pai, ou a mãe (Gn 30:24Êx 2:22Lc 1:59-63). Algumas vezes o nome tinha referência a certas circunstâncias relacionadas com o nascimento ou o futuro da criança, como no caso de isaque (Gn 21:3-6), de Moisés (Êx 2:10), de Berias (1 Cr 7.23). isto era especialmente assim com os nomes compostos de frases completas, como em is 8:3. Acontecia, também, que certos nomes de pessoas sugeriam as suas qualidades, como no caso de Jacó (Gn 27:36) e Nabal (1 Sm 25.25). Eram por vezes mudados os nomes, ou aumentados, em obediência a certas particularidades, como no caso de Abrão para Abraão (Gn 17:5), de Gideão para Jerubaal (Jz 6:32), de Daniel para Beltessazar (Dn 1:7), e de Simão, Pedro (Mt 16:18). Alem disso, devemos recordar que, segundo a mentalidade antiga, o nome não somente resumia a vida do homem, mas também representava a sua personalidade, com a qual estava quase identificado. E por isso a frase ‘em Meu nome’ sugere uma real comunhão com o orador Divino. Houve lugares que receberam o seu nome em virtude de acontecimentos com eles relacionados, como Babel (Gn 11:9), o Senhor proverá (Gn 22:14), Mara (Êx 15:23), Perez-Uzá (2 Sm 6.8), Aceldama (At l.19). Para o nome de Deus, *veja Jeová, Senhor.

Nome Palavra que designa uma pessoa ou coisa. Nos tempos bíblicos o nome, às vezes, estava relacionado com algum fato relativo ao nascimento (Gn 35:18
v. BENONI); outras vezes expressava uma esperança ou uma profecia (Os 1:6; Mt 1:21-23). Era costume, no tempo de Jesus, o judeu ter dois nomes, um hebraico e outro romano (At 13:9). Partes dos nomes de Deus entravam, às vezes, na composição dos nomes (v. ELIAS, JEREMIAS, JESUS). Na invocação do nome de Deus chama-se a sua pessoa para estar presente, abençoando (Nu 6:22-27; Mt 28:19; Fp 6:24). Tudo o que é feito “em nome” de Jesus é feito pelo seu poder, que está presente (At 3:6; 4:10-12). Na oração feita “em nome de Jesus” ele intercede por nós junto ao Pai (Jo 15:16; Rm 8:34). Em muitas passagens “nome” indica a própria pessoa (Sl 9:10).

Poder

Poder
1) Força física (Dn 8:6), RA).

2) Domínio (Jz 13:5), RA).

3) Autoridade para agir (Sl 62:11); (Rm 9:22).

4) Força espiritual (Mq 3:8), RA; (At 1:8).

5) Espírito, seja bom ou mau (Ef 1:21); (1Pe 3:22), RA).

6) Espírito mau (1Co 15:24), RA). V. POTESTADE e PRINCIPADO.

Poder Nos evangelhos, encontra-se a afirmativa de que este mundo é campo de batalha entre dois poderes, não humanos, mas espirituais: o de Deus e o de Satanás e seus demônios. Ante essa realidade espiritual, as demais análises são superficiais e fora de foco. Jesus manifesta o poder de Deus nos milagres (Mt 12:22-30; Lc 19:37). É um poder que reside nele e dele sai (Mc 5:30; Lc 4:14), que vence o mal (Mc 3:26ss.; Lc 10:19) e que ele confia a seus discípulos (Mc 16:17).

Quanto ao poder político, os evangelhos consideram-no controlado pelo diabo — que o ofereceu a Jesus (Lc 4:5-8) — e afirmam que esse poder é incompatível com a missão de Jesus. Este o repudiou (Jo 6:15) e claramente declarou que seu Reino não era deste mundo (Jo 18:36-37). Os discípulos não devem copiar os padrões de conduta habituais na atividade política e sim tomar como exemplo a conduta de Jesus como Servo de YHVH (Lc 22:24-30).


verbo transitivo direto e intransitivo Possuir a capacidade ou a oportunidade de: podemos fazer o trabalho; mais pode o tempo que a pressa.
verbo transitivo direto , transitivo indireto e intransitivo Ter habilidade (física, moral ou intelectual) de; exercer influência sobre: ele pode nadar muitos quilômetros; o diretor pensa que pode.
verbo transitivo direto Ser autorizado para; ter permissão para: os adolescentes não podem beber.
Possuir o necessário para: eles podiam trabalhar.
Estar sujeito a: naquele temporal, o atleta pode se machucar.
Ter possibilidade
(s): para alcançar (alguma coisa); conseguir: com a queda do adversário, o oponente pôde ganhar.

Demonstrar calma e paciência para: ele está sempre agitado, não se pode acalmar nunca?
Possuir excesso de vigor para: eles puderam vencer os obstáculos.
Estar autorizado moralmente para; ter um pretexto ou justificação para: tendo em conta seu excesso de conhecimento, podia conseguir o emprego.
Possuir características necessárias para aguentar (alguma coisa): nunca pôde ver acidentes.
Possuir a chance ou a vontade de: não puderam entrevistar o presidente.
Demonstrar controle acerca de: o professor não pode com os alunos desobedientes.
substantivo masculino Autorização ou capacidade de resolver; autoridade.
Ação de governar um país, uma nação, uma sociedade etc.: poder déspota.
Esse tipo de poder caracterizado por seus efeitos: poder presidencial.
Capacidade de realizar certas coisas; faculdade: nunca teve o poder de fazer amigos.
Superioridade absoluta utilizada com o propósito de chefiar, governar ou administrar, através do uso de influência ou de obediência.
Ação de possuir (alguma coisa); posse.
Atributo ou habilidade de que alguma coisa consiga realizar certo resultado; eficácia: o poder nutritivo do espinafre é excelente.
Característica ou particularidade da pessoa que se demonstra capaz de; perícia: o palestrante tinha o poder de encantar o público.
Excesso de alguma coisa; abundância: um poder de tiros que se alastrou pelo bairro.
Força, energia, vitalidade e potência.
Etimologia (origem da palavra poder). Do latim possum.potes.potùi.posse/potēre.

O poder, na vida, constitui o progresso. O poder é um atributo da sabedoria; a sabedoria a resultante da experiência; a experiência o impulsor de aperfeiçoamento; o aperfeiçoamento o dinamismo do progresso.
Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 3, cap• 15


verbo transitivo direto e intransitivo Possuir a capacidade ou a oportunidade de: podemos fazer o trabalho; mais pode o tempo que a pressa.
verbo transitivo direto , transitivo indireto e intransitivo Ter habilidade (física, moral ou intelectual) de; exercer influência sobre: ele pode nadar muitos quilômetros; o diretor pensa que pode.
verbo transitivo direto Ser autorizado para; ter permissão para: os adolescentes não podem beber.
Possuir o necessário para: eles podiam trabalhar.
Estar sujeito a: naquele temporal, o atleta pode se machucar.
Ter possibilidade
(s): para alcançar (alguma coisa); conseguir: com a queda do adversário, o oponente pôde ganhar.

Demonstrar calma e paciência para: ele está sempre agitado, não se pode acalmar nunca?
Possuir excesso de vigor para: eles puderam vencer os obstáculos.
Estar autorizado moralmente para; ter um pretexto ou justificação para: tendo em conta seu excesso de conhecimento, podia conseguir o emprego.
Possuir características necessárias para aguentar (alguma coisa): nunca pôde ver acidentes.
Possuir a chance ou a vontade de: não puderam entrevistar o presidente.
Demonstrar controle acerca de: o professor não pode com os alunos desobedientes.
substantivo masculino Autorização ou capacidade de resolver; autoridade.
Ação de governar um país, uma nação, uma sociedade etc.: poder déspota.
Esse tipo de poder caracterizado por seus efeitos: poder presidencial.
Capacidade de realizar certas coisas; faculdade: nunca teve o poder de fazer amigos.
Superioridade absoluta utilizada com o propósito de chefiar, governar ou administrar, através do uso de influência ou de obediência.
Ação de possuir (alguma coisa); posse.
Atributo ou habilidade de que alguma coisa consiga realizar certo resultado; eficácia: o poder nutritivo do espinafre é excelente.
Característica ou particularidade da pessoa que se demonstra capaz de; perícia: o palestrante tinha o poder de encantar o público.
Excesso de alguma coisa; abundância: um poder de tiros que se alastrou pelo bairro.
Força, energia, vitalidade e potência.
Etimologia (origem da palavra poder). Do latim possum.potes.potùi.posse/potēre.

Seja

seja conj. Usa-se repetidamente, como alternativa, e equivale a ou: Seja um seja outro. Interj. Denota consentimento e significa de acordo!, faça-se!, vá!

Terra

substantivo feminino Geografia Planeta do sistema solar habitado pela espécie humana e por outros seres vivos, está situado na 5ia Láctea e, dentre todos os outros planetas, é o único que possui características favoráveis à vida.
Camada superficial do globo em que nascem as plantas, por oposição à superfície líquida: os frutos da terra.
Terreno, com relação à sua natureza: terra fértil.
País de nascimento; pátria: morrer em terra estrangeira.
Qualquer lugar, localidade; território, região: não conheço aquela terra.
Figurado Lugar onde pessoas estão sepultadas; cemitério: repousar em terra sagrada.
Pó de terra seca no ar; poeira: estou com o rosto cheio de terra.
[Artes] Diz-se de um estilo de dança em que se dá especial importância aos passos executados ao rés do solo ou sobre as pontas dos pés; opõe-se à dança de elevação, que usa os grandes saltos.
[Gráficas] Pigmento usado na feitura de tintas, ou as tintas preparadas com esse pigmento.
expressão Beijar a terra. Cair ao chão: o lutador beijou a terra entes da hora.
Linha de terra. Em geometria descritiva, interseção do plano horizontal e do vertical de projeção.
Terra de Siena. Ocre pardo usado em pintura.
Terra vegetal. Parte do solo misturada com humo, próprio para plantação.
Terra Santa. Região situada entre o rio Jordão e o mar mediterrâneo; Palestina.
Etimologia (origem da palavra terra). Do latim terra.

substantivo feminino Geografia Planeta do sistema solar habitado pela espécie humana e por outros seres vivos, está situado na 5ia Láctea e, dentre todos os outros planetas, é o único que possui características favoráveis à vida.
Camada superficial do globo em que nascem as plantas, por oposição à superfície líquida: os frutos da terra.
Terreno, com relação à sua natureza: terra fértil.
País de nascimento; pátria: morrer em terra estrangeira.
Qualquer lugar, localidade; território, região: não conheço aquela terra.
Figurado Lugar onde pessoas estão sepultadas; cemitério: repousar em terra sagrada.
Pó de terra seca no ar; poeira: estou com o rosto cheio de terra.
[Artes] Diz-se de um estilo de dança em que se dá especial importância aos passos executados ao rés do solo ou sobre as pontas dos pés; opõe-se à dança de elevação, que usa os grandes saltos.
[Gráficas] Pigmento usado na feitura de tintas, ou as tintas preparadas com esse pigmento.
expressão Beijar a terra. Cair ao chão: o lutador beijou a terra entes da hora.
Linha de terra. Em geometria descritiva, interseção do plano horizontal e do vertical de projeção.
Terra de Siena. Ocre pardo usado em pintura.
Terra vegetal. Parte do solo misturada com humo, próprio para plantação.
Terra Santa. Região situada entre o rio Jordão e o mar mediterrâneo; Palestina.
Etimologia (origem da palavra terra). Do latim terra.

os hebreus tinham vários nomes para terra, especialmente Adama e Eretz. Adama, isto é a terra vermelha (Gn 1:25), denota, muitas vezes, terra arável (Gn 4:2). o termo é, também, empregado a respeito de um país, especialmente a Palestina (Gn 47:19Zc 2:12). Quando Naamã pediu uma carga de terra que dois mulos pudessem levar (2 Rs 5.17), ele foi influenciado pela idéia pagã de que o Senhor era um deus local, podendo apenas ser adorado com proveito no seu nativo solo. Eretz é a terra em oposição ao céu, ou a terra seca como distinta do mar (Gn 1:1-10). A palavra é, também, aplicada a toda a terra (Gn 18:18), ou a qualquer divisão dela (Gn 21:32), e mesmo ao chão que uma pessoa pisa (Gn 33:3). A frase ‘profundezas da terra’ (is 44:23) significa literalmente os vales, os profundos recessos, como as cavernas e subterrâneos, e figuradamente a sepultura. No N.T., além do termo vulgar ‘terra’, que corresponde às várias significações já apresentadas, há uma palavra especial que significa ‘ terra habitada’ (Lc 4:5Rm 10:18 – etc.), usando-se esta expressão de um modo especial a respeito do império Romano. Terra, num sentido moral, é oposta ao que é celestial e espiritual (*veja Jo 3:31 – 1 Co 15.47 a 49 – Tg 3:15, etc.).

terreno, solo, campo. – Terra sugere ideia das qualidades, das propriedades da massa natural e sólida que enche ou cobre uma parte qualquer da superfície da terra. – Terreno refere-se, não só à quantidade, ou à extensão da superfície, como ao destino que se lhe vai dar, ou ao uso a que se adapta. – Solo dá ideia geral de assento ou fundamento, e designa a superfície da terra, ou o terreno que se lavra, ou onde se levanta alguma construção. – Campo é solo onde trabalha, terreno de cultura, ou mesmo já lavrado. Naquela província há terras magníficas para o café; dispomos apenas de um estreito terreno onde mal há espaço para algumas leiras e um casebre; construiu o monumento em solo firme, ou lançou a semente em solo ingrato; os campos já florescem; temos aqui as alegrias da vida do campo.

[...] berço de criaturas cuja fraqueza as asas da Divina Providência protege, nova corda colocada na harpa infinita e que, no lugar que ocupa, tem de vibrar no concerto universal dos mundos.
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6, it• 23

O nosso mundo pode ser considerado, ao mesmo tempo, como escola de Espíritos pouco adiantados e cárcere de Espíritos criminosos. Os males da nossa Humanidade são a conseqüência da inferioridade moral da maioria dos Espíritos que a formam. Pelo contato de seus vícios, eles se infelicitam reciprocamente e punem-se uns aos outros.
Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3, it• 132

Disse Kardec, alhures, que a Terra é um misto de escola, presídio e hospital, cuja população se constitui, portanto, de homens incipientes, pouco evolvidos, aspirantes ao aprendizado das Leis Naturais; ou inveterados no mal, banidos, para esta colônia correcional, de outros planetas, onde vigem condições sociais mais elevadas; ou enfermos da alma, necessitados de expungirem suas mazelas através de provações mais ou menos dolorosas e aflitivas.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça

[...] é oficina de trabalho, de estudo e de realizações, onde nos cumpre burilar nossas almas. [...]
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Sede perfeitos

[...] é o calvário dos justos, mas é também a escola do heroísmo, da virtude e do gênio; é o vestíbulo dos mundos felizes, onde todas as penas aqui passadas, todos os sacrifícios feitos nos preparam compensadoras alegrias. [...] A Terra é um degrau para subir-se aos céus.
Referencia: DENIS, Léon• Joana d’Arc médium• Trad• de Guillon Ribeiro• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 11

O mundo, com os seus múltiplos departamentos educativos, é escola onde o exercício, a repetição, a dor e o contraste são mestres que falam claro a todos aqueles que não temam as surpresas, aflições, feridas e martírios da ascese. [...]
Referencia: EVANGELIZAÇÃO: fundamentos da evangelização espírita da infância e da juventude (O que é?)• Rio de Janeiro: FEB, 1987• -

[...] A Terra é um mundo de expiações e provas, já em fase de transição para se tornar um mundo de regeneração.
Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4

[...] o Planeta terrestre é o grande barco navegando no cosmo, sacudido, a cada instante, pelas tempestades morais dos seus habitantes, que lhe parecem ameaçar o equilíbrio, a todos arrastando na direção de calamidades inomináveis. Por esta razão, periodicamente missionários e mestres incomuns mergulharam no corpo com a mente alerta, a fim de ensinarem comportamento de calma e de compaixão, de amor e de misericórdia, reunindo os aflitos em sua volta e os orientando para sobreviverem às borrascas sucessivas que prosseguem ameaçadoras.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente

Quando o homem ora, anseia partir da Terra, mas compreende, também, que ela é sua mãe generosa, berço do seu progresso e local da sua aprendizagem. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1

Assim se compreende porque a Terra é mundo de “provas e expiações”, considerando-se que os Espíritos que nela habitam estagiam na sua grande generalidade em faixas iniciais, inferiores, portanto, da evolução.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pensamento e perispírito

Apesar de ainda se apresentar como planeta de provas e expiações, a Terra é uma escola de bênçãos, onde aprendemos a desenvolver as aptidões e a aprimorar os valores excelentes dos sentimentos; é também oficina de reparos e correções, com recursos hospitalares à disposição dos pacientes que lhes chegam à economia social. Sem dúvida, é também cárcere para os rebeldes e os violentos, que expungem o desequilíbrio em processo de imobilidade, de alucinação, de limites, resgatando as graves ocorrências que fomentaram e praticaram perturbando-lhe a ordem e a paz.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Trilhas da libertação• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Cilada perversa

O mundo conturbado é hospital que alberga almas que sofrem anemia de amor, requisitando as vitaminas do entendimento e da compreensão, da paciência e da renúncia, a fim de que entendimento e compreensão, paciência e renúncia sejam os sinais de uma vida nova, a bem de todos.
Referencia: JACINTHO, Roque• Intimidade• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Hospital

[...] É um astro, como Vênus, como seus irmãos, e vagueia nos céus com a velocidade de 651.000 léguas por dia. Assim, estamos atualmente no céu, estivemos sempre e dele jamais poderemos sair. Ninguém mais ousa negar este fato incontestável, mas o receio da destruição de vários preconceitos faz que muitos tomem o partido de não refletir nele. A Terra é velha, muito velha, pois que sua idade se conta por milhões e milhões de anos. Porém, malgrado a tal anciania, está ainda em pleno frescor e, quando lhe sucedesse perecer daqui a quatrocentos ou quinhentos mil anos, o seu desaparecimento não seria, para o conjunto do Universo, mais que insignificante acidente.
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 4a efusão

[...] Por se achar mais distante do sol da perfeição, o nosso mundozinho é mais obscuro e a ignorância nele resiste melhor à luz. As más paixões têm aí maior império e mais vítimas fazem, porque a sua Humanidade ainda se encontra em estado de simples esboço. É um lugar de trabalho, de expiação, onde cada um se desbasta, se purifica, a fim de dar alguns passos para a felicidade. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 8a efusão

[...] A Terra tem que ser um purgatório, porque a nossa existência, pelo menos para a maioria, tem que ser uma expiação. Se nos vemos metidos neste cárcere, é que somos culpados, pois, do contrário, a ele não teríamos vindo, ou dele já houvéramos saído. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 28a efusão

Nossa morada terrestre é um lugar de trabalho, onde vimos perder um pouco da nossa ignorância original e elevar nossos conhecimentos. [...]
Referencia: MENEZES, Adolfo Bezerra de• Uma carta de Bezerra de Menezes• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• -

[...] é a escola onde o espírito aprende as suas lições ao palmilhar o longuíssimo caminho que o leva à perfeição. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 23

[...] o mundo, para muitos, é uma penitenciária; para outros, um hospital, e, para um número assaz reduzido, uma escola.
Referencia: Ó, Fernando do• Alguém chorou por mim• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

[...] casa de Deus, na específica destinação de Educandário Recuperatório, sem qualquer fator intrínseco a impedir a libertação do homem, ou a desviá-lo de seu roteiro ascensional.
Referencia: Ó, Fernando do• Uma luz no meu caminho• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 1

[...] é uma estação de inverno, onde o Espírito vem preparar-se para a primavera do céu!
Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pref•

Feito o planeta – Terra – nós vemos nele o paraíso, o inferno e o purgatório.O paraíso para os Espíritos que, emigra-dos de mundos inferiores, encontram naTerra, podemos dizer, o seu oásis.O inferno para os que, já tendo possuí-do mundos superiores ao planeta Terra,pelo seu orgulho, pelas suas rebeldias, pelos seus pecados originais a ele desceram para sofrerem provações, para ressurgirem de novo no paraíso perdido. O purgatório para os Espíritos em transição, aqueles que, tendo atingido um grau de perfectibilidade, tornaram-se aptos para guias da Humanidade.
Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

Antes de tudo, recorda-se de que o nosso planeta é uma morada muito inferior, o laboratório em que desabrocham as almas ainda novas nas aspirações confusas e paixões desordenadas. [...]
Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - O Espiritismo e a guerra

O mundo é uma escola de proporções gigantescas, cada professor tem a sua classe, cada um de nós tem a sua assembléia.
Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Colegas invisíveis

A Terra é o campo de ação onde nosso espírito vem exercer sua atividade. [...]
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Por que malsinar o mundo?

[...] é valiosa arena de serviço espiritual, assim como um filtro em que a alma se purifica, pouco a pouco, no curso dos milênios, acendrando qualidades divinas para a ascensão à glória celeste. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 1

A Terra inteira é um templo / Aberto à inspiração / Que verte das Alturas [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia da espiritualidade• Pelo Espírito Maria Dolores• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1985• - cap• 4

A Terra é a escola abençoada, onde aplicamos todos os elevados conhecimentos adquiridos no Infinito. É nesse vasto campo experimental que devemos aprender a ciência do bem e aliá-la à sua divina prática. Nos nevoeiros da carne, todas as trevas serão desfeitas pelos nossos próprios esforços individuais; dentro delas, o nosso espírito andará esquecido de seu passado obscuro, para que todas as nossas iniciativas se valorizem. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 10

A Terra é uma grande e abençoada escola, em cujas classes e cursos nos matriculamos, solicitando – quando já possuímos a graça do conhecimento – as lições necessárias à nossa sublimação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 53

O mundo atual é a semente do mundo paradisíaco do futuro. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Crônicas de além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1986• - cap• 25

Servidores do Cristo, orai de sentinela! / Eis que o mundo sangrando é campo de batalha, / Onde a treva infeliz se distende e trabalha / O coração sem Deus, que em sombra se enregela.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

No macrocosmo, a casa planetária, onde evolvem os homens terrestres, é um simples departamento de nosso sistema solar que, por sua vez, é modesto conjunto de vida no rio de sóis da Via-Láctea.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

No mundo terrestre – bendita escola multimilenária do nosso aperfeiçoamento espiritual – tudo é exercício, experimentação e trabalho intenso.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O orbe inteiro, por enquanto, / Não passa de um hospital, / Onde se instrui cada um, / Onde aprende cada qual.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O mundo, com as suas lutas agigantadas, ásperas, é a sublime lavoura, em que nos compete exercer o dom de compreender e servir.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O mundo é uma escola vasta, cujas portas atravessamos, para a colheita de lições necessárias ao nosso aprimoramento.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Apesar dos exemplos da humildade / Do teu amor a toda Humanidade / A Terra é o mundo amargo dos gemidos, / De tortura, de treva e impenitência.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A Terra é o nosso campo de ação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A Terra é a nossa grande casa de ensino. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A Terra é uma escola, onde conseguimos recapitular o pretérito mal vivido, repetindo lições necessárias ao nosso reajuste.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A Terra, em si mesma, é asilo de caridade em sua feição material.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A Terra é o campo de trabalho, em que Deus situou o berço, o lar, o templo e a escola.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A Terra é a Casa Divina, / Onde a luta nos ensina / A progredir e brilhar.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O mundo em que estagiamos é casa grande de treinamento espiritual, de lições rudes, de exercícios infindáveis.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] é um grande magneto, governado pelas forças positivas do Sol. Toda matéria tangível representa uma condensação de energia dessas forças sobre o planeta e essa condensação se verifica debaixo da influência organizadora do princípio espiritual, preexistindo a todas as combinações químicas e moleculares. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Emmanuel: dissertações mediúnicas sobre importantes questões que preocupam a Humanidade• Pelo Espírito Emmanuel• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

O mundo é caminho vasto de evolução e aprimoramento, onde transitam, ao teu lado, a ignorância e a fraqueza.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 71

O mundo não é apenas a escola, mas também o hospital em que sanamos desequilíbrios recidivantes, nas reencarnações regenerativas, através do sofrimento e do suor, a funcionarem por medicação compulsória.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Doenças da alma

O Universo é a projeção da mente divina e a Terra, qual a conheceis em seu conteúdo político e social, é produto da mente humana.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nos domínios da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

O mundo é uma ciclópica oficina de labores diversíssimos, onde cada indivíduo tem a sua parcela de trabalho, de acordo com os conhecimentos e aptidões morais adquiridos, trazendo, por isso, para cada tarefa, o cabedal apri morado em uma ou em muitas existências.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Novas mensagens• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - Antíteses da personalidade de Humberto de Campos

A Terra é uma vasta oficina. Dentro dela operam os prepostos do Senhor, que podemos considerar como os orientadores técnicos da obra de aperfeiçoamento e redenção. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 39

A Terra é um plano de experiências e resgates por vezes bastante penosos. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 338

A Terra deve ser considerada escola de fraternidade para o aperfeiçoamento e regeneração dos Espíritos encarnados.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 347

[...] é o caminho no qual a alma deve provar a experiência, testemunhar a fé, desenvolver as tendências superiores, conhecer o bem, aprender o melhor, enriquecer os dotes individuais.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 403

O mundo em que vivemos é propriedade de Deus.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pai Nosso• Pelo Espírito Meimei• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Lembranças

[...] é a vinha de Jesus. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29

[...] é uma escola de iluminação, poder e triunfo, sempre que buscamos entender-lhe a grandiosa missão.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 33

[...] abençoada escola de dor que conduz à alegria e de trabalho que encaminha para a felicidade com Jesus. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 28

Não olvides que o mundo é um palácio de alegria onde a Bondade do Senhor se expressa jubilosa.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Alegria

[...] é uma vasta oficina, onde poderemos consertar muita coisa, mas reconhecendo que os primeiros reparos são intrínsecos a nós mesmos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 1, cap• 6

A Terra é também a grande universidade. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Do noticiarista desencarnado

Salve planeta celeste, santuário de vida, celeiro das bênçãos de Deus! ...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 15

A Terra é um magneto enorme, gigantesco aparelho cósmico em que fazemos, a pleno céu, nossa viagem evolutiva.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Roteiro• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8

[...] é um santuário do Senhor, evolutindo em pleno Céu.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 12

Agradece, cantando, a Terra que te abriga. / Ela é o seio de amor que te acolheu criança, / O berço que te trouxe a primeira esperança, / O campo, o monte, o vale, o solo e a fonte amiga...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 33

[...] é o seio tépido da vida em que o princípio inteligente deve nascer, me drar, florir e amadurecer em energia consciente [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Evolução em dois mundos• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 13


Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Êxodo 9: 16 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

Mas, deveras, para isto te levantei, para mostrar Meu poder em ti, e para que o Meu nome seja anunciado em toda a terra.
Êxodo 9: 16 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

1446 a.C.
H199
ʼûwlâm
אוּלָם
Mas
(but)
Advérbio
H2063
zôʼth
זֹאת
Esse
(This)
Pronome
H3581
kôach
כֹּחַ
força, poder, vigor
(its strength)
Substantivo
H3605
kôl
כֹּל
cada / todo
(every)
Substantivo
H4616
maʻan
מַעַן
para o fim que
(to the end that)
Substantivo
H5608
çâphar
סָפַר
contar, recontar, relatar
(and tell)
Verbo
H5668
ʻâbûwr
עָבוּר
por causa de, porque, a fim de conj
(for your sake)
Advérbio
H5975
ʻâmad
עָמַד
ficou
(stood)
Verbo
H7200
râʼâh
רָאָה
e viu
(and saw)
Verbo
H776
ʼerets
אֶרֶץ
a Terra
(the earth)
Substantivo
H8034
shêm
שֵׁם
O nome
(The name)
Substantivo
H853
ʼêth
אֵת
-
( - )
Acusativo


אוּלָם


(H199)
ʼûwlâm (oo-lawm')

0199 אולם ’uwlam

aparentemente procedente de 194; DITAT - 47; adv

  1. mas, porém de fato (uma adversativa muito forte)
  2. contudo, por outro lado

זֹאת


(H2063)
zôʼth (zothe')

02063 זאת zo’th

irregular de 2088; DITAT - 528; pron demons f / adv

  1. este, esta, isto, aqui, o qual, este...aquele, este um...aquele outro, tal
    1. (sozinho)
      1. este, esta, isto
      2. este...aquele, este um...aquele outro, uma outra, um outro
    2. (aposto ao subst)
      1. este, esta, isto
    3. (como predicado)
      1. este, esta, isto, tal
    4. (enclítico)
      1. então
      2. quem, a quem
      3. como agora, o que agora
      4. o que agora
      5. a partir de agora
      6. eis aqui
      7. bem agora
      8. agora, agora mesmo
    5. (poético)
      1. onde, qual, aqueles que
    6. (com prefixos)
      1. aqui neste (lugar), então
      2. baseado nestas condições, por este meio, com a condição que, por, através deste, por esta causa, desta maneira
      3. assim e assim
      4. como segue, tais como estes, de acordo com, com efeito, da mesma maneira, assim e assim
      5. daqui, portanto, por um lado...por outro lado
      6. por este motivo
      7. em vez disso, qual, donde, como

כֹּחַ


(H3581)
kôach (ko'-akh)

03581 כח koach ou (Dn 11:6) כוח kowach

procedente de uma raiz não utilizada significando ser firme; DITAT - 973.1; n m

  1. força, poder, vigor
    1. força humana
    2. força (referindo-se aos anjos)
    3. poder (referindo-se a Deus)
    4. força (referindo-se aos animais)
    5. força, produto, riqueza (do solo)
  2. um pequeno réptil impuro, provavelmente uma espécie de largaticha
    1. talvez um animal extinto, significado exato desconhecido

כֹּל


(H3605)
kôl (kole)

03605 כל kol ou (Jr 33:8) כול kowl

procedente de 3634; DITAT - 985a; n m

  1. todo, a totalidade
    1. todo, a totalidade de
    2. qualquer, cada, tudo, todo
    3. totalidade, tudo

מַעַן


(H4616)
maʻan (mah'-an)

04616 מען ma aǹ

procedente de 6030; DITAT - 1650g; subst

  1. propósito, intento prep
    1. por causa de
    2. em vista de, por causa de
    3. para o propósito de, para aquela intenção, a fim de que conj
    4. a fim de

סָפַר


(H5608)
çâphar (saw-far')

05608 ספר caphar

uma raiz primitiva; DITAT - 1540,1540c v

  1. contar, recontar, relatar
    1. (Qal)
      1. contar (coisas)
      2. numerar, anotar, reconhecer
    2. (Nifal) ser contado, ser numerado
    3. (Piel) recontar, narrar, declarar
      1. recontar (algo), narrar
      2. falar
      3. contar exatamente ou acuradamente
    4. (Pual) ser recontado, ser narrado, ser relatado n m
  2. contador, oficial-inspetor, secretário, escriba
    1. contador, oficial-inspetor, secretário
    2. homem sábio, escriba

עָבוּר


(H5668)
ʻâbûwr (aw-boor')

05668 עבור ̀abuwr ou עבר ̀abur

part pass de 5674; DITAT - 1556g prep

  1. por causa de, porque, a fim de conj
  2. a fim de que

עָמַד


(H5975)
ʻâmad (aw-mad')

05975 עמד ̀amad

uma raiz primitiva; DITAT - 1637; v

  1. estar de pé, permanecer, resistir, tomar o lugar de alguém
    1. (Qal)
      1. ficar de pé, tomar o lugar de alguém, estar em atitude de permanência, manter-se, tomar posição, apresentar-se, atender, ser ou tornar-se servo de
      2. permanecer parado, parar (de mover ou agir), cessar
      3. demorar, atrasar, permanecer, continuar, morar, resistir, persistir, estar firme
      4. tomar posição, manter a posição de alguém
      5. manter-se de pé, permanecer de pé, ficar de pé, levantar-se, estar ereto, estar de pé
      6. surgir, aparecer, entrar em cena, mostrar-se, erguer-se contra
      7. permanecer com, tomar a posição de alguém, ser designado, tornar-se liso, tornar-se insípido
    2. (Hifil)
      1. posicionar, estabelecer
      2. fazer permanecer firme, manter
      3. levar a ficar de pé, fazer estabelecer-se, erigir
      4. apresentar (alguém) diante (do rei)
      5. designar, ordenar, estabelecer
    3. (Hofal) ser apresentado, ser levado a ficar de pé, ser colocado diante

רָאָה


(H7200)
râʼâh (raw-aw')

07200 ראה ra’ah

uma raiz primitiva; DITAT - 2095; v.

  1. ver, examinar, inspecionar, perceber, considerar
    1. (Qal)
      1. ver
      2. ver, perceber
      3. ver, ter visão
      4. examinar, ver, considerar, tomar conta, verificar, aprender a respeito, observar, vigiar, descobrir
      5. ver, observar, considerar, examinar, dar atenção a, discernir, distinguir
      6. examinar, fitar
    2. (Nifal)
      1. aparecer, apresentar-se
      2. ser visto
      3. estar visível
    3. (Pual) ser visto
    4. (Hifil)
      1. fazer ver, mostrar
      2. fazer olhar intencionalmente para, contemplar, fazer observar
    5. (Hofal)
      1. ser levado a ver, ser mostrado
      2. ser mostrado a
    6. (Hitpael) olhar um para o outro, estar de fronte

אֶרֶץ


(H776)
ʼerets (eh'-rets)

0776 ארץ ’erets

de uma raiz não utilizada provavelmente significando ser firme; DITAT - 167; n f

  1. terra
    1. terra
      1. toda terra (em oposição a uma parte)
      2. terra (como o contrário de céu)
      3. terra (habitantes)
    2. terra
      1. país, território
      2. distrito, região
      3. território tribal
      4. porção de terra
      5. terra de Canaã, Israel
      6. habitantes da terra
      7. Sheol, terra sem retorno, mundo (subterrâneo)
      8. cidade (-estado)
    3. solo, superfície da terra
      1. chão
      2. solo
    4. (em expressões)
      1. o povo da terra
      2. espaço ou distância do país (em medida de distância)
      3. planície ou superfície plana
      4. terra dos viventes
      5. limite(s) da terra
    5. (quase totalmente fora de uso)
      1. terras, países
        1. freqüentemente em contraste com Canaã

שֵׁם


(H8034)
shêm (shame)

08034 שם shem

uma palavra primitiva [talvez procedente de 7760 com a idéia de posição definida e conspícua; DITAT - 2405; n m

  1. nome
    1. nome
    2. reputação, fama, glória
    3. o Nome (como designação de Deus)
    4. memorial, monumento

אֵת


(H853)
ʼêth (ayth)

0853 את ’eth

aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida

  1. sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo