Enciclopédia de Provérbios 2:18-18

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

pv 2: 18

Versão Versículo
ARA porque a sua casa se inclina para a morte, e as suas veredas, para o reino das sombras da morte;
ARC Porque a sua casa se inclina para a morte, e as suas veredas para os mortos:
TB Pois a sua casa pende para a morte,
HSB כִּ֤י שָׁ֣חָה אֶל־ מָ֣וֶת בֵּיתָ֑הּ וְאֶל־ רְ֝פָאִ֗ים מַעְגְּלֹתֶֽיהָ׃
BKJ porque a sua casa se inclina para a morte, e as suas veredas para os mortos.
LTT Porque a sua casa se inclina para a morte, e as suas veredas para os mortos.
BJ2 a sua casa se inclina para a Morte, os seus trilhos para as Sombras;
VULG et pacti Dei sui oblita est. Inclinata est enim ad mortem domus ejus, et ad inferos semitæ ipsius.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Provérbios 2:18

Provérbios 5:4 mas o seu fim é amargoso como o absinto, agudo como a espada de dois fios.
Provérbios 6:26 Porque por causa de uma mulher prostituta se chega a pedir um bocado de pão; e a adúltera anda à caça de preciosa vida.
Provérbios 7:22 E ele segue-a logo, como boi que vai ao matadouro; e, como o louco ao castigo das prisões,
Provérbios 9:18 Mas não sabem que ali estão os mortos, que os seus convidados estão nas profundezas do inferno.
I Coríntios 6:9 Não sabeis que os injustos não hão de herdar o Reino de Deus?
Gálatas 5:19 Porque as obras da carne são manifestas, as quais são: prostituição, impureza, lascívia,
Efésios 5:5 Porque bem sabeis isto: que nenhum fornicador, ou impuro, ou avarento, o qual é idólatra, tem herança no Reino de Cristo e de Deus.
Apocalipse 21:8 Mas, quanto aos tímidos, e aos incrédulos, e aos abomináveis, e aos homicidas, e aos fornicadores, e aos feiticeiros, e aos idólatras e a todos os mentirosos, a sua parte será no lago que arde com fogo e enxofre, o que é a segunda morte.
Apocalipse 22:15 Ficarão de fora os cães e os feiticeiros, e os que se prostituem, e os homicidas, e os idólatras, e qualquer que ama e comete a mentira.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Provérbios Capítulo 2 do versículo 1 até o 22
  1. As RECOMPENSAS DE SE OBSERVAR A SABEDORIA, 2:1-22

Neste capítulo o mestre fala em nome da sabedoria assim como o profeta falava em nome de Deus. Este poema hebraico pode ser dividido em seis partes. As linhas introdutórias (1-4), ou a prótase, contêm um apelo urgente para que o pupilo dê atenção ao chamado da sabedoria. Em seguida vem a conseqüência, ou apódose, que descreve os cinco resultados ou frutos de se conhecer a Deus (5-22).

1. A Urgência do Apelo da Sabedoria (2:1-4)

A urgência do apelo do sábio é indicada por quatro conjuntos de orações gramati-cais paralelas — um conjunto em cada um dos versículos dessa seção. No versículo 1 a condição é: se aceitares 1.1 e esconderes contigo ("entesourares", TB). Para faze-res atento [...] o teu ouvido, e [...] inclinares o teu coração ("para que o teu cora-ção alcance", Berkeley) são condições encontradas no versículo 2. As condições se cla-mares ("se implorares", Berkeley) 1..1 alçares a tua voz estão no versículo 3. No versículo 4 lemos: se como a prata a buscares e como a tesouros escondidos a procurares (cavares por ela). Somente essa sinceridade de coração que o mestre de-fende nesses versículos vai gerar no pupilo o conhecimento da vontade santa de Deus. A declaração de Paulo em Filipenses 3:13-14 é uma ilustração neotestamentária dessa intensidade de propósito.

A palavra coração (hb. leb) no versículo 2 é especialmente significativa. Tem um significado muito mais amplo no hebraico do que em português, incluindo sensibilidades intelectuais e morais como também emocionais. É o centro do ser humano do qual bro-tam as decisões vitais. A Bíblia nunca fala do cérebro como local do intelecto do homem. Para inclinares o teu coração (2) sugere real dedicação e zelo. O mestre está desafi-ando o pupilo a buscar a sabedoria com todo o seu ser — sua razão, suas emoções, sua vontade — para que o propósito não seja diluído.n

2. Os cinco Frutos da Sabedoria (2:5-22)

O apelo urgente do mestre para que haja uma resposta completa ao chamado da sabedoria é seguido das promessas encorajadoras de que os esforços do pupilo não serão em vão.

  1. Quem Procura Vai Encontrar a Deus (2:5-8). A busca espiritual faz com que a pessoa entre em comunhão com Deus. Então — depois da busca diligente — o que busca entenderá o temor do SENHOR (5; veja comentário de 1.7). A religião pessoal começa com a revelação de Deus ao coração da pessoa. Essa é a recompensa suprema de quem busca (cf. Jo 17:3). Aquilo que a pessoa que busca encontra é o presente de Deus para ela — Porque o SENHOR dá a sabedoria (6). O pupilo descobre tudo que é essencial para uma vida reta — a sabedoria verdadeira, ou prática, e a proteção (7). O Senhor é um escudo (Gn 15:1; Si 59.11; 84,11) para os que caminham na since-ridade ("aos que caminham com integridade", Berkeley). Essa proteção está reserva-da para os seus santos (8) ; lit. "aos seus devotos" ("quem anda com integridade", NVI; cf. Si 12.1; 30.4; 31.23).
  2. A Sabedoria Concede Entendimento e Liberdade (2:9-11). O fato de Deus dar-se a si mesmo e revelar aspectos do seu propósito para a nossa vida trazem a nós o poder e os princípios para a conduta correta. Estas dádivas divinas são algo suave (10), conceden-do proteção (11). A força interior é a melhor resposta para o mal exterior. O santo — a pessoa dedicada e consagrada a Deus — encontra vida abundante e a liberdade de tri-lhar o caminho da vida com segurança e vitória sobre o mal. Conhecer a Deus e fazer a sua vontade são realidades que libertam o homem (Jo 8:32).
  3. O Homem de Deus é Liberto do Caminho Mau (2:12-15). Esta bênção e a que segue são conseqüências dos primeiros dois frutos da sabedoria. Podem ser consideradas resul-tados de se encontrar a Deus (5-8) e do entendimento dado por Deus (9-11). Nesta passagem o mestre fala do mal em geral. O mau caminho (12) é o contrário do caminho da retidão. Estes caminhos contrastantes são muitas vezes retratados nas Escrituras (S1 1; Is 59:8; Mt 7:13-14,24-27). O homem que anda no mau caminho é escravo dos cami-nhos da loucura pecaminosa. Mas o homem de sabedoria anda por outros caminhos. O fato de ter escolhido a Deus lhe dá forças para recusar as seduções do caminho que leva à destruição e à morte eterna.

Nesta passagem temos a descrição do caráter do homem mau. Ele é um homem que diz coisas perversas (12). A sua fala é distorcida ("pervertida", Berkeley). Moffatt diz que a sua fala é "obstinada", sugerindo a rejeição da vontade de Deus para a sua vida. Ele anda pelos caminhos das trevas (13; cf. Dt 29:29; Si 82.5; Pv 4:19; Is 59:9). Além disso, ele se alegra em fazer o mal e tem prazer em ver que outros entrem pelo mesmo caminho (14). As suas veredas são tortuosas (15), isto é, contrárias ao que é verdadei-ro e moralmente correto.

  1. Ele é Salvo da Mulher Lasciva (2:16-19). O homem de Deus não é somente liberto do caminho mau em geral, mas da mulher estranha (16) em particular. A prostituição não era incomum em Israel. O adultério, como também a idolatria, eram pecados comuns do povo (cf. Jr 23:10-14; Os 4:14). Provérbios dedica espaço conside-rável à mulher lasciva ou sedutora (5:1-23; Pv 6:20-35; 7:1-27; 9:13-18). A mulher es-tranha ("mulher imoral", NTLH) personifica o caminho que é contrário à sabedoria; é o caminho que termina em morte em vez de vida (18-19). "O salário do pecado é a morte" (Rm 6:23).

A versão Berkeley, além de usar também a palavra estrangeira, traduz a palavra estranha por "forasteira". A razão para usar esses termos é dada numa nota de rodapé. "Uma mulher dessas tinha perdido o direito de ser chamada israelita".12 Toy diz que "a característica geral das descrições aqui e nos capítulos 5:7-9:13-18 e o contraste ex-presso em 5.19,20 tornam quase certo o aspecto de que o autor tem em mente mulheres dissolutas, independentemente da nacionalidade, e que a mulher estranha é uma que não está ligada ao homem por laços legais, que está fora do círculo de relações normais, ou seja, uma prostituta ou adúltera"." Esta devassa é uma mulher casada que abando-nou tanto o guia ("companheiro", RSV; "amigo", ARA; ou "marido", Berkeley) da sua mocidade quanto o concerto (aliança) do seu Deus (17). O relacionamento com Deus e o compromisso com a sua vontade dão força à pessoa para resistir às tentações de tal mulher. Séculos mais tarde Paulo disse aos Gálatas: "Digo, porém: andai em Espírito e não cumprireis a concupiscência da carne" (5.16).

  1. Ele Terá uma Herança Especial (2:20-22). Os que andam pelo caminho dos bons (20) habitarão a terra (21). A referência principal aqui é à terra de Canaã, que foi prometida ao povo de Deus (Êx 20:12; Lv 25:18-24; Sl 37:9-11). Habitar a terra de Canaã era desfrutar do favor e da bênção de Deus. Estar exilado dessa terra era uma indicação de desobediência e de desfavor divino. Jesus expressou uma verdade semelhante quando disse: "Bem-aventurados os mansos porque herdarão a terra" (Mt 5:5). As posses de Deus são compartilhadas com os seus filhos. Mas os ímpios (22) não são abençoados dessa forma. Eles serão arrancados da terra e exterminados (Dt 28:63) da terra dos seus pais. A retribuição por rejeitar os caminhos de Deus é certa e trágica.

Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de Provérbios Capítulo 2 do versículo 16 até o 22

O Caminho da Mulher Adúltera (Pv 2:16-22)

Pv 2:16

Para te livrar da mulher adúltera. Mulher adúltera, mulher frouxa, mulher sedutora são traduções de diversas versões da Bíblia. O termo hebraico zarah significa, basicamente, “outra", que poderia significar “outra gente", isto é, uma prostituta estrangeira. Mas isso não combina com o texto sagrado. Ou então a idéia é que ela abandonou seu marido e agora pertence a outro, o que se tornou um costume da tal mulher. Algumas versões dizem aqui adúltera (como nossa versão portuguesa), o que se vincula à palavra estrangeira (conforme faz nossa versão portuguesa). Em vez de “estrangeira", outras versões preferem o termo desviada.

Alguns intérpretes ligam o caso ao fato de que Salomão se casou com mulheres estrangeiras (ver I Reis 11:1 —4), mas isso não concorda com o versículo seguinte. Com base nas palavras deste versículo, não podemos determinar a condição exata da mulher em pauta, mas o vs. Pv 2:17 torna a questão mais bem definida.

Que lisonjeia com palavras. Tal mulher sabe usar palavras suaves, ou seja, oleosas. Conforme isso com Pv 5:3; Pv 6:24; Pv 7:5,Pv 7:21. O homem já estava quase conquistado, mas para garantir que cedería aos desejos dela, ela se armou com uma conversação lisonjeira, enganadora, oleosa. 13 20:7-21'>Pro. 7:13-21 dá-nos uma descrição de como ela falava. Pv 7:5 é quase igual ao presente versículo.

Pv 2:17

A qual deixa o amigo da sua mocidade. A mulher adúltera abandonara seu amigo da mocidade, seu guia ou companheiro. Isso tem sido interpretado de diversas maneiras, a saber: 1. Deus tinha sido seu guia espiritual, mas ela abandonou os caminhos piedosos de seus dias de mais jovem. 2. Ou então, o pai dela, que tentava ensinar-lhe o caminho certo pelo qual ela deveria viver, foi finalmente abandonado. 3. Está em vista, porém, o seu marido, o amigo de sua mocidade, quando ela era mais jovem. Conforme “esposa de tua mocidade" (Pv 5:18). Ver também Ml 2:14. Entretanto, ao usar essa mesma frase, Jr 3:4 refere-se ao pai de alguém.

Esquece. O caso mais comum de uma mulher descasada que se torna uma prostituta é a mulher viúva ou divorciada que apela ao sexo para ganhar dinheiro. Mas nosso texto fala do ato voluntário de uma mulher que abandonou o seu marido para viver com outro homem. Todos nós conhecemos casos semelhantes. Normalmente, o homem é o sedutor. Mas há casos em que a mulher seduz a um homem, a quem prefere em detrimento seu marido. E então o novo homem, depois que se enjoa, abandona a mulher, ou, em alguns poucos casos, ela abandona o novo companheiro. Então ela termina sua carreira em prostituição aberta, não se apegando mais a um homem só. Ela pode então virar uma prostituta amadora, não ganhando dinheiro dessa maneira, ou pode tornar-se uma profissional, obtendo seu sustento através do sexo ilícito.

Aliança do seu Deus. Conforme Osé. 2; Gn 2:24; Mt 19:6. Provavelmente, estas palavras referem-se ao contrato de casamento, firmado com o marido e com o Deus de seu povo (o povo em relação de pacto com Deus), porquanto o casamento era, ao mesmo tempo, uma espécie de contrato com Deus, santificado dentro da comunidade de Israel. Encontramos uma expressão similar em Ml 2:14:

O Senhor foi testemunha da aiiança entre ti e a mulher da tua mocidade, com a qual tu foste desleal, sendo ela a tua companheira e a mulher de tua aiiança.

Pv 2:18

Porque a sua casa se inclina para a morte. A nova prostituta, que tão pouco tempo atrás era esposa fiel, tinha sua própria casa, pelo que sua nova profissão é facilitada. Mas a sua casa, embora conveniente, inclina-se para a morte, por ser o lugar de um pacto quebrado, e Yahweh retirou desse lar o Seu favor. A vereda dessa mulher, que há tão pouco tempo caminhava pela vereda da retidão, agora tornou-se uma vereda que vai ter na morte, nas sombras, provavelmente uma referência ao sheol, o lugar dos espirito dos mortos. Talvez este versículo subentenda que a teologia dos hebreus tinha avançado para além do ponto em que o sheol se tornou sinônimo de sepulcro ou de morte. No livro de Salmos, entretanto, a maior parte das referências ao sheol se compõe de sinônimos do sepulcro, mas Sl 88:10; Sl 139:8 e Sl 148:7 podem representar estágios de desenvolvimento da doutrina, afastando-se cada vez mais da idéia de sepultura. Ver no Dicionário os artigos Sheol e Hades.

Se temos um avanço aqui sobre a simples idéia da sepultura, também podemos ter uma idéia de punição no submundo tenebroso, mas o autor não desenvolve o tema. Conforme Dn 12:2. Sombras, aqui, pode significar “em descanso”, sendo o termo hebraico rephaim, que pode ter esse sentido. Conforme 3:17; “Os cansados estão descansando". A palavra também pode significar “fraco” (ver Is 14:10); pode estar em vista um estado debilitado, no qual os espíritos são internados no sheol. Charles Fritsch (in loc.) diz-nos que a teologia hebraica ainda não tinha avançado para englobar a idéia do sheol como o local dos espíritos que partiram deste mundo, muito menos a idéia de punição; assim, tudo quanto o autor sagrado via era a idéia de morte prematura, que é a noção comum do livro de Salmos. Visto que o autor sagrado não entra em detalhes, continuamos tentando adivinhar o que o autor sacro pode ter deixado implícito com sua declaração. Alguns poucos intérpretes caem no anacronismo de fazer esta passagem referir-se ao inferno posterior dos livros apócrifos e pseudepígrafos, bem como dos livros do Novo Testamento. O Targum faz da casa da mulher, aqui referida, a cova, sem tecer referências ao sheol.

Pv 2:19

Todos os que se dirigem a essa mulher não voltarão. O autor dos Provérbios assumiu um ponto de vista muito pessimista do que acontece aos clientes da mulher, seus companheiros de adultério. Eles desaparecem para sempre. Não retornam às veredas da retidão. São apanhados nas teias desse tipo de vida, Fazem uma viagem só de ida para o mundo da prostituição. Desviam-se permanentemente das veredas da vida.

As prostitutas anglo-saxônicas chamam seus companheiros de adultério de “Joãos”, pelo que os povos de lingua inglesa têm uma declaração; “Uma vez João, sempre João”, que reflete a idéia ceste versículo. Naturalmente, isso diz respeito a um tempo antes da AIDS. É seguro dizer que muitos Joãos abandonaram esse tipo de vida por temerem a horrível doença. Portanto, o que a filosofia e a religião não conseguiram fazer, uma enfermidade conseguiu.
Os que se dirigem. Estas palavras enfatizam que os homens seduzidos pela mulher seguem por certa vereda a fim de satisfazer o desejo dela por atos ilicitos. "... o contato sexual ilícito é a estrada de uma pista só para a destruição” (Charles Fritsch, m loc). O autor hebreu falava sobre o adultério, e não sobre a poligamia, que continuava sendo muito praticada em seu tempo. Ver no Dicionário os verbetes intitulados Adultério e Prostituição.

Esta passagem tem sido espiritualizada para falar em idolatria e apostasia, sob o título de adultério espiritual. E também tem sido cristianízada para falar daqueles que apostatam da fé cristã e terminam nas veredas da destruição.
O caminho é uma espécie de vereda para o cativeiro, como o cativeiro babilônico do qual poucos judeus retornaram. Tanto a prostituta quanto seus parceiros sexuais entraram em um caminho de cativeiro espiritual do qual provavelmente não retornarão. A casa da prostituição torna-se uma cova na qual eles são sepultados.

Pv 2:20

Assim andarás pelo caminho dos homens de bem. O mestre apresentava suas admoestações e avisos para impedir que o jovem estudante escolhesse as veredas erradas, com seus temíveis resultados; ao mesmo tempo, oferecia as melhores veredas, que conduzem à vida, as veredas da retidão, isto é, c caminho para onde a lei guiava os judeus (ver Dt 6:4 ss.). Este versículo nos leva de volta ao pensamento do vs. Pv 2:11. É a discrição que preserva o homem bom de caminhos tortuosos e prejudiciais. Ver no Dicionário o artigo Andar, quanto a essa metáfora, e também o verbete intitulado Caminho.

Este versículo tem sido cristiamzado para referir-se ao caminho cristão, pois Cristo é o Caminho (Jo 14:6).

Pv 2:21

Porque os retos habitarão a terra. O homem bom, que continua avançando pelo caminho da retidão, será recompensado por ter ocupado seu lugar legítimo na Terra, por ter sido um membro do pacto abraámico (ver Gn 15:18 e notas expositivas). Uma das muitas provisões desse pacto era a Terra Prometida, o território pátrio de Israel. Esse território foi dividido entre as tribos, clãs e famílias de Israel. Mas o homem que morresse espiritualmente na casa da prostituição perderia sua parte no pacto com Deus e sofreria morte prematura. Mas os homens íntegros permanecerão na Terra e desfrutarão de vida próspera e benéfica, morrendo em idade avançada, livres das distrações dos vícios. Os vss. Pv 2:21 e 22 retêm a antiga idéia dos hebreus de que as recompensas e punições são sofridas nesta vida terrena. A vida que a lei mosaica prometia (ver Dt 4:1; Dt 5:33; Dt 6:2; Eze 26 .
36) foi interpretada no judaísmo posterior como se fosse conferida no pós-vida, mas essa não foi a idéia original, conforme os vss. Pv 2:21 e 22 mostram claramente. No Pentateuco — os cinco primeiros livros da Bíblia, de autoria de Moisés — não há ameaça alguma de punição na outra vida, nem a promessa de recompensa para o além-túmulo. As doutrinas bíblicas passam por estágios de crescimento, e isso foi drasticamente verdadeiro no tocante ao sheol, à existência e à sobrevivência da alma, e às recompensas e punições depois da vida terrena.

Terra. a terra de Canaã, de acordo com a antiga promessa feita a Abraão, renovada no quinto mandamento e constantemente repetida nos profetas” (Ellicott, in loc).

Pv 2:22

Mas os perversos serão eliminados da terra. Se um homem reto floresce como a palmeira à beira de um riacho, ou como os cedros do Líbano (ver Sl 91:12)

Contrastar este versículo com Sl 1:6.


Champlin - Comentários de Provérbios Capítulo 2 versículo 18
A sua casa... da morte:
Conforme Pv 5:5-6; Pv 7:25-27.

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Provérbios Capítulo 2 do versículo 1 até o 22
*

2.1-22 Embora à esta instrução faltem os imperativos usuais, a sua força enfática é indicada pelo material abordado — a sabedoria que livra da morte. Os resultados para quem aceita a sabedoria são o conhecimento de Deus e as bênçãos da vida (vs. 5, 9, 21). Esses dois aspectos da sabedoria — o dom divino e a tarefa humana — são vistos claramente (p.ex., vs. 4 e 6).

* 2:2

O teu coração. A base da razão e da vontade. A moderna distinção popular entre conhecimento do coração e conhecimento da mente não tem aplicação aqui. O contraste usual do Antigo Testamento é entre a conformidade formal ou externa, à qual falta um verdadeiro assentimento da vontade, e a disposição, o consentimento de todo o coração.

* 2:3

se clamares... alçares a tua voz. Em contraste com a falta de resposta ao convite da sabedoria, em 1:20-23.

* 2:4

tesouros escondidos. Note a figura similar, usada por Jesus, em Mt 13:44.

* 2:5

então, entenderás o temor do SENHOR. Em 1.7, o temor do Senhor é o princípio do saber, e aqui é o alvo. Não há nenhuma discrepância, visto que o saber é tanto uma dádiva quanto é uma tarefa. Deus dá conhecimento de si mesmo na revelação redentora. Começando nesse ponto, a pessoa sábia assume a tarefa de aprender mais sabedoria e de conhecer a Deus, sempre movendo-se na direção do alvo de conhecer mais ao Senhor, de modo mais perfeito, sendo moldado à imagem de seu Filho.

* 2:6

o SENHOR dá a sabedoria. Sem importar o quanto estejamos engajados na tarefa de buscar pelo saber, através de nossa experiência humana no mundo, a fonte de toda a verdade é Deus. Ele deve prover a sabedoria necessária para a devida interpretação da realidade (3.5).

da sua boca. Embora suas ênfases sejam diferentes, tanto Deuteronômio como Provérbios reconhecem que o alicerce subjacente do conhecimento é a Palavra de Deus (Dt 8:3). Antes mesmo do pecado ter entrado no mundo, Adão e Eva precisaram da Palavra de Deus a fim de conhecerem-se a si mesmos e o seu relacionamento para com a criação (Gn 1:28-30).

* 2:7

O caráter de Deus, que os sábios chegam a conhecer (v. 5), é a base da moralidade. Padrões de integridade e justiça são expressões da sabedoria.

* 2:8

seus santos. Estes, são as pessoas que mostram que possuem o temor do Senhor, imitando o seu amor pactual.

* 2:9

todas as boas veredas. A literatura de sabedoria é importante em nossa compreensão da orientação de Deus em nossas vidas. Aponta para a tarefa de obtermos sabedoria, para que possamos tomar decisões responsáveis e coerentes com nosso estado de pacto como povo de Deus (1Pe 2:9).

* 2:11

O bom siso. Ou, "preparado".

* 2:12 Um correto discernimento moral nos salvará daqueles que desprezam a sabedoria.

que diz coisas perversas. Palavras rebeldes que transtornam a verdade.

* 2:16

da mulher adúltera. O adultério é um desvio radical da ordem divina quanto aos relacionamentos humanos (5.1-23; 6:20-29; 7:1-27). O termo hebraico significa uma mulher "estrangeira" ou "estranha". Neste contexto, indica uma mulher estranha ao relacionamento marital apropriado, uma prostituta ou adúltera.

* 2:17

o amigo da sua mocidade. Ou seja, o seu marido.

aliança do seu Deus. Se essa "mulher adúltera" não é israelita (v. 16, nota), então "aliança" pode ser a cerimônia de casamento testemunhada por algum deus estrangeiro. Mais provavelmente, porém, a mulher em pauta é uma israelita que transgride os requisitos da aliança do Sinai, particularmente o mandamento contra o adultério (Êx 20:14).

* 2:18

para a morte. Na literatura de sabedoria, "vida" não é mera existência, mas uma maneira caracterizada pelas verdadeiras relações que se conformam ao desígnio de Deus. A "morte" é não somente o fim da vida física, mas uma descida irreversível para a desordem da perversidade moral (conforme 5.23, onde "morrer" é paralelo a "perdido, cambaleia").

* 2:19

todos... não voltarão. Essa nota de conclusão esclarece quão sério é quebrar os padrões que não são meros costumes sociais, mas ordenanças da criação divina.

*

2.20-22 A promessa de terras era uma parte básica do pacto que Deus estabelecera com Abraão, Moisés e o povo (Gn 13:15 e nota; Êx 20:12; Dt 1:8; 26.1-9). Essas promessas prefiguram a promessa da vida eterna (Hb 11:16). O aspecto condicional do pacto é refletido aqui (Gn 17:2, nota) — os retos e os sábios herdam a terra, mas os ímpios são removidos (Dt 28).



Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Provérbios Capítulo 2 do versículo 1 até o 22
2.3-6 A sabedoria vem de dois modos: é um presente de Deus e uma busca ativa. O ponto de partida da sabedoria é Deus e sua Palavra revelada, a fonte do conhecimento e a inteligência" (2.6). Nesse sentido, a sabedoria é seu presente para nós. Mas unicamente a outorga a quem com sinceridade a busca. A sabedoria de Deus está escondida dos rebeldes e néscios, exige um esforço para encontrá-la e usá-la. O caminho para a sabedoria é difícil. Quando estamos nela, descobrimos que a verdadeira sabedoria é a de Deus e que O nos guiará e recompensará nossa busca sincera e persistente.

2.6, 7 Deus nos dá sabedoria e vitória, não por andar pela vida à deriva nem por atuar irresponsablemente com seus dons e recursos. Se formos fiéis e conservamos claro em nossa mente o propósito na vida, O nos guardará do orgulho e a avareza.

2.9, 10 A sabedoria surge de um processo de crescimento constante. Primeiro, devemos confiar e honrar a Deus. Segundo, devemos nos dar conta de que a Bíblia nos revela a sabedoria de Deus. Terceiro, devemos tomar uma série de boas decisões para toda a vida e evitar perigos morais. Quarto, ao tomar decisões errôneas ou pecaminosas, devemos aprender de nossos enganos e nos recuperar. A gente não desenvolve todos os aspectos da sabedoria imediatamente. Por exemplo, muitos têm mais acuidade de engenho que discrição. Outros tem mais conhecimento que sentido comum. Mas podemos orar para obter todos os aspectos da sabedoria e conseguir desenvolvê-los em nossa vida.

2:11 Discrição é a habilidade para diferenciar o bem do mal. Permite-lhe ao crente detectar motivos malvados nos homens (2,12) e mulheres (2.16). Quando o praticamos, ajuda-nos a avaliar o curso de ação e suas conseqüências. Para alguns é um presente, a maioria o desenvolve para fazer decisões soube cada dia. Hb 5:14 enfatiza que podemos automóvel nos preparar a fim de ter discrição.

2.16, 17 Uma mulher estranha é uma sedutora ou prostituta. Dois dos pecados mais difíceis de resistir são a soberba e a imoralidade sexual. Ambos são sedutores. A soberba diz: "Mereço-me isso". O desejo sexual diz: "Necessito-o". Em combinação, seu chamado é mortal. Em efeito, diz Salomão, solo confiando na fortaleza de Deus podemos superá-los. A soberba apela a uma cabeça vazia, a tentação sexual a um coração vazio. Ao olhar a Deus, podemos encher nossa mente de sua sabedoria e nossos corações com seu amor. Não permita que o enganem, recorde o que Deus diz a respeito do que você é e o que deveria ser. lhe peça fortaleça para resistir estas tentações.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Provérbios Capítulo 2 do versículo 1 até o 22
G. OS BENEFÍCIOS DA SABEDORIA (2: 1-22)

1 Filho meu, se aceitares as minhas palavras,

E amontoem contigo os meus mandamentos;

2 Assim como a inclina o teu ouvido à sabedoria,

E aplica o teu coração ao entendimento;

3 Sim, se tu chorar depois de discernimento,

E levanta a tua voz para a compreensão;

4 Se tu buscares como a prata,

E procurares como a tesouros escondidos:

5 Então entenderás o temor do Senhor,

E acharás o conhecimento de Deus.

6 Porque o Senhor dá a sabedoria;

Da sua boca vem o conhecimento e compreensão:

7 Ele ajunta a verdadeira sabedoria para os retos;

Ele é um escudo para os que caminham em integridade,

8 Que ele possa guardar as veredas da justiça,

E preservando o caminho dos seus santos.

9 Então entenderás a retidão e justiça,

E equidade, sim , todas as boas veredas.

10 Pois a sabedoria entrará no teu coração,

E o conhecimento será agradável à tua alma;

11 Discrição te guardará;

Entendimento te guarde;

12 e para te livrar do mau caminho,

Dos homens que diz coisas perversas;

13 Quem deixam as veredas da retidão,

Para andar nos caminhos das trevas;

14 que se alegram de fazer o mal,

E se deleitam nas perversidades dos maus;

15 Quem são tortos nos seus caminhos,

E incertos sob seus caminhos:

16 e para te livrar da mulher estranha,

Mesmo a partir do estrangeiro que lisonjeia com suas palavras;

17 Que abandona o companheiro da sua mocidade,

E se esquece do concerto do seu Deus:

18 Porque a sua casa se ​​inclina para a morte,

E as suas veredas para os mortos;

19 Nenhum dos que se dirigirem a ela não voltarão e

Nem eles alcançarmos os caminhos da vida:

20 para que te andar no caminho dos bons,

E mantenha os caminhos dos justos.

21 Porque os retos habitarão a terra,

E os íntegros permanecerão nela.

22 Mas os ímpios serão exterminados da terra,

E o traiçoeiro será arrancada fora dele.

A vida é cheia de muitas "perguntas duvidoso", como Franklin D. Roosevelt disse uma vez. O que pode acontecer amanhã, muitas vezes depende de se o que fazemos certas coisas hoje. Nesta terceira passagem que o homem sábio dirige ao meu filho , ele começa com este muito condicional se . Na verdade, ele apresenta três "ses" que determinam se alguém quiser entender o temor do Senhor, e acharás o conhecimento de Deus (Pv 2:5 ). Scott deixa isso claro quando ele traduz este versículo: "Se você vai aceitar o que eu digo ...com os ouvidos sintonizados com sabedoria, definir a sua mente na compreensão ...." O ouvido que ouve está sempre conectado com o coração compreensão ou da mente. Ambos audição e compreensão só são possíveis através de uma abertura para receber e uma resposta ativa ao que é recebido. Sobre o uso do Antigo Testamento de coração (em hebraico lev ), ver os comentários sobre Pv 23:12 .

(2) O "se" do desejo desesperado (v. Pv 2:3 ). Quando o hebraico antigo sentiu profundamente sobre qualquer coisa, ele não hesitou em dar expressão aos seus sentimentos, seja através do grito de desespero, ou através de "gemidos que não podem ser proferidas" (Rm 8:26 ). Assim, o homem sábio parece ser o que implica que, se um homem deseja sabedoria tão profundamente que o seu grito para ele será muito parecido com o do grito desesperado de um homem se afogando por ajuda, que o desejo será satisfeito. Deus não vai negar a sabedoria para aquele que deseja que tão desesperadamente como o homem que se afoga quer ar.

(3) O "se" de determinada pesquisa (v. Pv 2:4 ). Há poucas pessoas que se dedicam a uma única finalidade que o homem infectado pelo vírus de caça ao tesouro. Sua cada momento do dia é preenchido com planos e falar sobre isso. Seu sono começa e termina com visões fantásticas de encontrar o maior tesouro ainda. A atração de riqueza incalculável faz os possíveis perigos e riscos envolvidos parecem jogar só da criança para ele. Se, diz o sábio, buscamos sabedoria com dedicação e determinação semelhante, não deve se decepcionar. Mas nenhum menor tipo de pesquisa vai fazer. Assim como o homem da parábola de Jesus, devemos ser tão determinado em nossa pesquisa que vai encontrá-lo; e uma vez que tê-lo encontrado, teremos o prazer de vender tudo o que temos para obter este tesouro escondido (Mt 13:44)

Quando esses "ses" foram cumpridos, o homem sábio, sem hesitar, que promete ", então você vai perceber o que 'reverência ao Senhor" é, e descobrir o que significa conhecer a Deus. "Uma vez que a sabedoria vem de Deus, a busca pela sabedoria também conduz a Deus. Em vista dessa relação entre a sabedoria ea comunhão do homem com Deus, é pouco preciso dizer que Antigo Testamento Literatura Sabedoria, incluindo Provérbios, está principalmente preocupado com as relações homem-a-homem éticos e morais. É dirigida a ética e moral do homem, mas porque tais padrões e ideais têm a sua origem em Deus. Ética e moralidade não, na verdade não pode, consistem em regras sábias sozinho. Eles devem incluir o poder divino que permite ao homem para mantê-los. Este poder divino vem ao homem somente através desse compromisso e comunhão com Deus, que o homem sábio chama de "o temor do Senhor, e ... o conhecimento de Deus" (Pv 2:5 ), e aqueles que vêm de dentro do homem sábio por causa de sua capacitação divina através sua comunhão com Deus (2: 9-12 ). Obviamente, ambos os tipos, em última instância, vindo de Deus.

Dificilmente se pode negar que os benefícios que vêm diretamente da mão de Deus são amplamente tida como certa pela maioria de nós. Eles podem ser os benefícios que esperamos, como parte de nosso compromisso com Deus, mas eles certamente merecem maior atenção e gratidão de nós. Quem é tão ereto que ele poderia existir para além da blindagem e guarda mão de Deus (vv. Pv 2:7-8 )? Qual dos seus santos ("os devotos") é realmente tão devotada a Deus que ele merece o amor preservação de Deus?Como pensamento pouco mais de nós dar-se ao fato de que é só amor e graça que nos permitem desfrutar de grandes bênçãos da vida de Deus! No entanto, como muitas vezes que tomamos para nós mesmos o crédito por tudo!

Um aspecto importante da sabedoria é o que poderia ser chamado de "o poder de discricionariedade" (ver v. Pv 2:11 ). Geralmente, nossos atos de loucura resultar tanto a falta do poder de apreciação ou uma falha de exercê-lo. Aqui discrição é descrito como um guia do homem e se proteger contra o mal. Discrição permite que a pessoa sábia para reconhecer os perigos no caminho do mal (v. Pv 2:12 ). Nesta maneira mal há em primeiro lugar o homem mau. Ele é descrito como um mentiroso ("o homem que fala coisas que são viradas de cabeça para baixo"), quem é tão completamente entregue a maldade que ele está "feliz em fazer errado, exultante com perversidade ímpios" (v. Pv 2:14 , McFadyen de tradução). Não menos uma ameaça no caminho do mal é a estranha mulher (v. Pv 2:16 ), ela cujos poderes sedutor pode levar os incautos longe de tudo o que é bom. Uma passagem de quase idêntica é encontrada em Pv 7:5. ).

Este, lisonjeiro sedutora mulher estranha é descrito em termos ainda mais terrível do que é o homem mau: ela é infiel a seu marido, um forgetter de sua aliança com seu Deus (v. Pv 2:17 , e tem um tal poder sobre aqueles que vão in) para ela que eles estão perdidos para sempre a tudo o que é bom e justo (v. Pv 2:19 ). Não mais terrível acusação pode ser feita de qualquer um de que sua influência é tão mal que todos os que entram no seu âmbito sejam perdidos para sempre para o bem! O homem sábio parece incapaz de pensar em seu poder degradante exceto em termos de a finalidade da morte: "Seus caminhos levam até a morte, e suas trilhas descer às Shades; ninguém que ir até ela voltar, ou alcançar os caminhos da vida "(vv. Pv 2:18-19 , American Translation). Para ser apanhado nas garras de suas formas sedutoras, deve ser condenado a desesperança, um fim prematuro ou a morte. Essa é a pena de loucura, a falta de discrição. Felizmente, no entanto, o poder discricionário de que a sabedoria traz não só permite que a pessoa sábia para reconhecer o mal (que é metade da batalha), mas a recusar a lisonja, persuasão e sedução (ver v. Pv 2:11 ).

A extensão total dos benefícios que resultam da recusa sábio das tentações do mal tem dois lados. Em primeiro lugar, a rejeição do mal é tanto uma condição para ter "homens bons para acompanhantes", e os meios para tal privilégio: que possas caminhada no caminho dos bons (v. Pv 2:20 ). Não só a comunhão dos homens bons fortalecer-nos contra as astutas ciladas do mal, mas mantendo-se puro, temos o privilégio maravilhoso de se misturar sem obstáculos dentro de uma tal comunhão. Que privilégio poderia ser maior? Quão grande deve ser o remorso daqueles cujo pecado foi removido-los a partir deste privilégio? Em segundo lugar, é para os retos que a promessa de habitação na terra é dado, e somente a eles. Se a terra significa o presente da terra ou da terra, ou "a terra que é mais justo do dia", ele é negado aos ímpios (vv. Pv 2:21-22 ).


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Provérbios Capítulo 2 do versículo 1 até o 22
A sabedoria protege nossos caminhos (Pv 2:0). Além disso, a sabedo-ria é um escudo para nossa vida (v.

  1. ; assim, Deus pode guardar nos-sos caminhos. Os cristãos põem a si mesmos (e aos outros) em perigo quando se afastam deliberadamente da sabedoria de Deus, que encon-tramos na Bíblia.
  2. Os cuidados de Deus para com os seus (vv. 10-22)

Salomão vê dois grandes perigos no mundo: os homens maus (vv. 10-15) e a mulher estrangeira (vv. 16-22). O homem mau diz "coisas perver-sas" (v. 12). Ele sempre tem algum esquema para propor ao jovem. Mas ele anda pelos caminhos das trevas, e o Príncipe das Trevas, Satanás, o controla. O homem mau segue ve-redas tortuosas, em vez de andar nas da retidão; você simplesmente não consegue rastreá-lo. O homem mau quer que você acredite que há atalhos para alcançar a riqueza e o sucesso e que é possível lucrar-se se desobedecer ao Senhor.

A "mulher estrangeira" usa li- sonja e apela para os apetites da carne. Ela deixa o marido e esquece os votos do casamento (v. 17). Ela leva o jovem insensato à morte e ao inferno. Como os crentes, hoje (principalmente os homens e as mulheres jovens) precisam da sa-bedoria de Deus para proteger seus caminhos!


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Provérbios Capítulo 2 do versículo 1 até o 22
2.5 Acharás o conhecimento de Deus. Deus é insondável, e o homem nada, absolutamente, poderia saber a Seu respeito, se Ele não nos revelasse o necessário, em Sua Palavra. Buscando esta palavra, o homem achará o que de Deus se pode saber com segurança.

2.6 O Senhor dá a verdadeira sabedoria mediante a palavra que procede da Sua boca (Is 55:11).

2.11 A inteligência te conservará. A sabedoria, concedida por Deus aos retos, (6) os conservará no caminho de Deus; e só com o auxilio do Espírito Santo, que Deus dá aos seus, é possível continuar fiel (conforme Rm 8:14).

2:12-14 Perversas.. perversidade. Conforme Is 29:16.

2.16 Mulher adúltera.. estrangeira. Uma mulher adúltera perdia o direito de co-participar do povo de Deus; é igual à mulher estrangeira. O AT, com freqüência, traça paralelos entre o adultério carnal e a infidelidade dos que deixam o verdadeiro Deus, seguindo aos ídolos.

2.17 Amigo. Marido a quem jurou fidelidade na sua mocidade.

2.19 Não voltarão. É difícil livrar-se dos laços do pecado e do vício. Sem o auxílio de Deus, é impossível.

2.21 Habitarão a terra. Conforme Mt 5:5; Sl 37:29, habitarão a herança eterna.


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Provérbios Capítulo 2 do versículo 1 até o 22

3)    Buscando e encontrando a sabedoria (2:1-22)
v. lss Os verbos aceitar (v. 1) [...] guardar (v. 1) [...] clamar (v. 3) [...] procurar (v. 4) são mais do que simples paralelismo da poesia hebraica. Eles sublinham o envolvimento e os esforços necessários tanto para se obter quanto para se reter a sabedoria. A comparação com prata e tesouro destaca a apatia com que tantas vezes tratam as coisas realmente valiosas, v. 5. O “temor do Senhor” (como em 1,7) com a sua reverência e admiração está ligada ao conhecimento de Deus, visto que Deus revela a sua natureza e propósitos aos que o buscam.

v. 6. Pois o Senhor éque dá sabedoria-, mais uma vez (como em 1.24), é Deus quem toma a iniciativa. Ele requer dos receptores não habilidade intelectual, mas atitudes morais de retidão, irrepreensibilidade, justiça e fidelidade (v. 8, seus fiéis, heb. hasidim, aqueles que demonstram hesed, “amor leal” para com a aliança; “santos” na ARA).

No NT, os “santos” representam os hagioi que chamam a nossa atenção para a sua natureza separada. A LXX usa hafios para traduzir o hebraico qãdõs, que descreve a transcendência de Deus (Is 6:3 etc.), e, quando é aplicado a pessoas, o termo significa o fato de serem separadas para Deus. Quando usado para se referir a coisas, destaca a separação entre o que é santo e o que é profano. Provérbios usa qãdõs, “santo”, somente duas vezes (9.10; 30.3; a LXX traz hagios nas duas vezes), e qõdes, “santidade”, uma vez (20.25 [“consagrar” na NVI], enquanto a LXX traz o verbo hagiazõ, “santificar”). No pensamento judaico posterior, a santidade foi identificada mais com obediência e lealdade à Lei (tõrãh) e menos com pureza e separação cultuais. Assim, a lealdade à Lei era a marca oficial dos hasidim, de quem vieram os fariseus. Portanto, para Provérbios, os hasidim (NVI: “fiéis”) são os que são leais à sabedoria de Deus. Provérbios usa hesed (“leal” à aliança) com fre-qüência (3.3; 11.17; 14.22; 16.6; 19.22; 20.6, 28; 21.21; 31,26) em textos em que a LXX usa eleêmosynê (“misericórdia”) restringindo-a a um relacionamento interpessoal, e não ao relacionamento com Deus. A NVI em geral traduz qõdes no AT por “santo”, “aquele que é santo”, mas não é tão coerente com hasidim — “fiel” (2Sm 22:26), “fiéis” (Sl 32:6), “piedoso” (Sl 4:3), “santos” (Sl 31:23). Gomo no caso das bem-aventuranças (Mt 5:3-40), a recompensa (v. 9) é recompensa somente para os que já buscam essas qualidades morais (v. Mt 13:12).

A poesia abre o leque das nuanças do prazer, da segurança e da orientação (v. 10,11).
v. 12. o livrará apresenta mais um comentário penetrante acerca do mal com o seu prazer e sua maldade particulares (v. 14; é a forma em que o mal torce coisas boas transformando-as em coisas más; Provérbios destaca muitos exemplos; v. 6.12,13 e comentário).

v. 16. Ela também o livrará da mulher imoral. essa é a primeira de várias advertências contra a mulher imoral (5:3-23; 6:20-35; 7.127; 9:13-18) e a pervertida. As duas palavras são usadas em geral como referência aos estrangeiros ou forasteiros (Dt 14:21; lRs 11.1), mas, quando usadas no feminino como aqui, provavelmente significam “apartada do marido”, i.e., adúltera. Ela é uma “estrangeira” também porque não alega ter direito à afeição ou à atenção dos que ela seduz. A referência àquele que desde a juventude foi seu companheiro reforçaria esse ponto de vista, e a aliança esquecida seria uma referência aos votos de casamento da Lei e da aliança (Ex 20:14). Menos provável é o ponto de vista que vê nesse texto uma censura à infidelidade religiosa. A degeneração pessoal (v. 18,19) que segue a promiscuidade sexual é destacada fortemente como um castigo, sem dúvida ignorado com freqüência naquela época como hoje, mas que continua um fato moral mesmo se desconsiderado (v. 7:24-27 e comentário).

O v. 20 nos apresenta os benefícios da sabedoria, andar: caracteriza a perspectiva que o AT tem da vida piedosa. E o progresso, na companhia dos homens de bem [...] nas veredas dos justos, com vantagens e desvantagens características — habitarão [...] serão eliminados (v. 21,22). Seria ingênuo descartar essa avaliação simples como não realista ou considerá-la uma perspectiva materialista antiquada da vida. Independentemente do que o NT acrescente em termos de considerações de natureza menos material, ainda há evidências contundentes de que, em geral, a integridade “rende” mais do que o engano, e a justiça, mais do que a maldade, até mesmo em termos humanos. O fato de que isso possa se tornar uma motivação imprópria não é razão para que se negue o princípio, e vamos encontrá-lo em todo o livro de Provérbios.


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Provérbios Capítulo 1 do versículo 1 até o 18

INTRODUÇÃO

A Doutrina dos Provérbios. A essência do Livro dos Provérbios é o ensino da moral e dos princípios éticos. A peculiaridade deste livro é que ele ensina principalmente por meio de contrastes. Especialmente dignos de nota são os capítulos 10-15, onde quase todo versículo distingue-se pela palavra "mas".

Na primeira seção, os capítulos 1-9, também foram empregados contrastes entre o bem e o mal. O bem nesta seção está indicado por diversas palavras sabedoria, instrução, entendimento, justiça, juízo, eqüidade, conhecimento, discernimento, saber, conselhos – mas especialmente sabedoria, que aparece dezessete vezes nesta porção e vinte e duas vezes no restante do livro. A bem conhecida declaração de Pv 1:7, "o temor do Senhor é o princípio do saber", repetida no final da seção (Pv 9:10) pode ser considerada o tema do livro. Esta declaração reaparece ao pé da letra (com as cláusulas invertidas) no alfabético Sl 111:10, e em forma quase idêntica no clímax do capítulo 28 de Jó, o qual descreve em forma altamente poética a busca da sabedoria.

Peculiar a esta seção de Provérbios é a personificação da sabedoria como se fosse uma mulher. Pela primeira vez aparece em Pv 3:15. Pv 7:4 abre o caminho à personificação: "Dize à sabedoria: Tu és minha irmã". Ela se completa nos capítulos Pv 8:1 e 9, onde a Sabedoria convida os tolos a participarem de sua festa. Só em Provérbios e só nesta primeira parte a sabedoria foi assim personificada.

É essencial à compreensão desta primeira parte que se reconheça esta personificação. Considerando que "sabedoria" em hebraico é um substantivo feminino, é natural e prontamente personificada em uma mulher. Mais do que isto, o autor aqui contrasta a "sabedoria", uma mulher virtuosa, com a prostituta, a mulher estranha. E tal como a sabedoria representa todas as virtudes, provavelmente a mulher estranha tipifica e inclui todo o pecado.

O contraste é estudado e artístico. A Sabedoria clama nas ruas (Pv 8:3). Seu convite é: "Quem é simples, volte-se para aqui" (Pv 9:4,Pv 9:18), faz um convite idêntico: "Quem é simples, volte-se para aqui" (Pv 9:16), na jurisprudência (1Rs 31:1, a doutrina é apresentada quase que exclusivamente através de versículos isolados. Através do capítulo 15, o ensino é feito por meio de contraste, indicado por um 'irias" no meio de quase todos os versículos. Subseqüentemente há paralelos de idéias mais freqüentes que os contrastes. Esta seção cobre uma larga escala de assuntos e torna difícil fazer um esboço. O ponto de vista, contudo, é bastante consistente. Salomão faz um contraste entre a sabedoria e a loucura. E, como na Seção l, não é a inteligência versus a estupidez; é a sabedoria moral versus o pecado. Nesta seção a sabedoria não está personificada, mas os mesmos sinônimos da Seção I foram usados aqui em se tratando dela – entendimento, justiça, instrução. O louco também tem o seu paralelo: o zombador, o preguiçoso, o obstinado.

As seções seguintes (veja Esboço) continua nesta linha. Conforme Toy destaca (Crawford H. Toy, ICC sobre Proverbs, pág. xi), a ética do livro é muito alta. Honestidade, verdade, respeito pela vida e propriedade são os pontos nos quais se insiste. Os homens são aconselhados a exercerem a justiça, o amor, a misericórdia para com os outros. Uma boa vida familiar, com cuidadosa educação das crianças e um alto padrão feminino é o que se reflete.

Quanto ao aspecto religioso, o Senhor se entende como o autor da moral e da justiça, e o monoteísmo é pressuposto. As referências à Lei e à profecia (Pv 29:18) ao sacerdócio e aos sacrifícios (Pv 15:8; Pv 21:3, Pv 21:27) são poucas, no entanto. O autor fala de si mesmo, inculcando princípios de boa conduta como vindos do Senhor.

Autoria. O nome de Salomão aparece em três partes do livro - Pv 1:1;

COMENTÁRIO

1. O Tributo de Salomão à Sabedoria, o Temor do Senhor.

2. 1:1 - 9:18.


Moody - Comentários de Provérbios Capítulo 1 do versículo 8 até o 18

B. Sabedoria, a Mulher Virtuosa, Versus a Mulher Má. 1:8 - 9:18.

Nesta seção o método de ensino por meio do contraste ficou lindamente ilustrado. Nas seções mais importantes, a Sabedoria personificada é colocada em oposição ao pecado (veja Introdução, A Doutrina dos Provérbios).


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Provérbios Capítulo 2 do versículo 1 até o 22
b) A segunda lição (Pv 2:1-20). Esta seção salienta três coisas: que a sabedoria requer pesquisa diligente (1-5), que não obstante é dada por Deus, e não resultado de mero esforço humano (6), e que Deus vigia e guarda em Sua vontade aqueles que a recebem (7-9). Os princípios envolvidos aqui estão implícitos no sonho de Salomão, em Gibeom (1Rs 3:5-11) e são tornados explícitos por Paulo, em Fp 2:12-50. Coração (2) tem um significado mais lato em hebraico do que em português, pois se relaciona tanto às faculdades intelectual e moral como à emocional. O aluno está sendo exortado a aplicar todos os seus poderes na busca do entendimento, até que se possa dizer que ele está bradando em alta voz por ela (3). No vers. 4 a ênfase provavelmente recai menos sobre o fato que a praia tem que ser escavada e que o tesouro requer intensa busca do que sobre o fato que ambas as coisas são imensamente valiosas. Nosso Senhor toma nas mãos e desenvolve esse pensamento, aplicando-o à busca pelo reino dos céus (Mt 13:44). A significação literal de reserva (7) é "esconde"; mas deve-se notar que Ele a esconde para e não dos justos. Quanto ao vers. 8: "Para que guarde as veredas do juízo: e conserve o caminho dos seus santos", significa, em outras palavras, que o próprio Deus se torna um escudo para Seu povo, a fim de que Ele providencie para que aquilo que é perfeitamente reto seja constantemente mantido. "Guarde" significa "vigie": Deus vigia o caminho tomado por Seu povo, tanto para protegê-lo no caminho como para conservá-lo no caminho certo. Santos (8) representa aqueles que rendem lealmente a Jeová o amor que Lhe é devido na aliança entre Ele e Seu povo. As virtudes nomeadas no vers. 9 são reflexos de Sua vontade: ver Pv 1:3 e segs.

>Pv 2:10

2. ALGUNS BENEFÍCIOS DA SABEDORIA (Pv 2:10-20). A proteção proporcionada pela possessão da sabedoria é ampliada. O bom siso ou discrição que é prometido (11) contém a idéia de propósito. Os vers. 12-19 mencionam classes de cujos caminhos perniciosos aqueles que têm recebido a sabedoria podem escapar. Primeiramente existe o mau caminho do homem pervertido. Algumas versões dizem do "homem mau". De qualquer maneira, compare-se a petição, na oração do Pai Nosso: "Livra-nos do mal" ou "Livra-nos do maligno". Existe o homem que diz cousas perversas (12); lit., o homem que diz coisas invertidas, isto é, o mentiroso. Tais homens são tortuosos e pervertidos (13-15). Poderíamos traduzir o vers. 14 como: "Que se regozijam em fazer o mal, e se deleitam na perversão do mal". Acima de tudo, existe a mulher estranha (16), contra a qual muitas advertências são dadas no livro. Ver mais sobre o vers. 3. Aqui, finalmente, as advertências são contra as atrações da mulher adúltera que conhece a lei do verdadeiro Deus (17). Guia (17), uma tradução sem base; "amigo", como dão algumas versões, é tradução mais fiel. Mas, de uma passagem tal como Jr 3:1-24, vemos claramente que esse termo era usado para designar o cônjuge de alguém. A mulher estranha não só peca contra o marido com quem se casou em sua mocidade; mas ao fazer isso ela peca contra Deus, a quem, na qualidade de israelita, ela estava ligada por uma relação de aliança. Foi Ele Quem ordenou o casamento, em Seu concerto, e Ele é Quem estipulou, como parte de Seu concerto: "Não adulterarás" (Êx 20:14). Sua casa é uma inclinada descida até à própria morte (18), e sua vítima não atinge os caminhos de vida que todos os homens desejam atingir.

>Pv 2:20

Depois desse longo desvio de assunto, o vers. 20 retoma uma vez mais o pensamento do vers. 11. O dom da sabedoria de Deus não apenas protegerá o homem desses maus caminhos; mas capacita-o para uma boa e reta maneira de vida. Tal como em português, a palavra hebraica para terra (21 e
22) significa tanto um país como todo o globo terrestre. A referência primária, sem dúvida alguma, é à "terra que o Senhor teu Deus te dá" (cfr. Êx 20:12; Sl 37:9-19). Mas sua significação não pára aqui, como é demonstrado naquela beatitude proferida por nosso Senhor, baseada em Sl 37:11: "Bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a terra".


Dicionário

Casa

substantivo feminino Construção em alvenaria usada como moradia, com distintos formatos ou tamanhos, normalmente térrea ou com dois andares.
Pessoas que habitam o mesmo lugar; reunião dos indivíduos que compõem uma família; lar: a casa dos brasileiros.
Reunião das propriedades de uma família ou dos assuntos familiares e domésticos: ele cuida da administração da casa.
Local usado para encontros, reuniões; habitação de determinado grupos com interesses em comum: casa dos professores.
Designação de algumas repartições ou organizações públicas ou das pessoas subordinadas ao chefe do Estado: casa da moeda; Casa Civil.
[Ludologia] As divisões que, separadas por quadrados em branco ou preto, compõe um tabuleiro de xadrez ou de damas.
Em costura, fenda usada para pregar botões.
[Matemática] Cada dez anos na vida de alguém: ele está na casa dos 20.
[Marinha] Fenda ou buraco através do qual algo é instalado a bordo; cada fenda leva o nome do objeto instalado.
Etimologia (origem da palavra casa). A palavra casa deriva do latim "casa,ae", com o sentido de cabana.

No sentido mais lato da palavra “baytith” emprega-se para significar qualquer habitação, fixa, ou mutável. Pode ter-se derivado de uma raiz que significa passar a noite. Também o tabernáculo de Deus, embora tenha sido apenas uma tenda, é, algumas vezes, chamado a casa, a residência de Deus. Pouca mudança tem havido no sistema de edificar casas no oriente. As ruas das cidades são geralmente estreitas, tendo, por vezes de um e de outro lado uma carreira de lojas. Por detrás destas estão as habitações. Se entrarmos numa das principais casas, passaremos, primeiramente, por um corredor, onde se vêem bancos de cada lado, e é ali que o senhor da casa recebe qualquer indivíduo, quando quer tratar dos seus negócios, sendo a poucas pessoas permitido passar adiante. Para além desta entrada, o privilegiado visitante é recebido no pátio, ou quadrângulo, que geralmente é pavimentado de mármore ou outra substância dura, e não tem cobertura. Este pátio dá luz e ar a vários compartimentos que têm portas para aquele quadrângulo. Com o fim de receber hóspedes, é o pavimento coberto de esteiras ou tapetes – e visto como estão seguros contra qualquer interrupção de fora, é o lugar mais próprio para recepções e diversões. o pátio é, geralmente, rodeado de um claustro, sobre o qual, quando acontece ter a casa mais de um andar, é levantada uma galeria para cada andar nas mesmas dimensões que o claustro, tendo uma balaustrada para impedir o povo de cair. As janelas que deitam para a rua são pequenas e altamente colocadas, sendo fechadas por meio de um sistema de tábuas furadas e esculpidas em vez de vidro. Deste modo fica oculto o morador, podendo, contudo, obter uma vista do que se passa fora. Todavia, as janelas dos andares superiores são, freqüentemente, de considerável grandeza, e construídas numa saliência para fora da parede da casa. Foi esta a espécie da janela pela qual foi atirada Jezabel por mandado de Jeú. Nas casas dos ricos a parte mais baixa das paredes é adornada de tapeçarias de veludo ou damasco, suspensas em ganchos, podendo esses ornamentos subir ou descer segundo se quer (Et 1:6). A parte superior das paredes é adornada de um modo mais permanente, ao passo que os tetos são, algumas vezes, feitos de madeira preciosa e odorífera (Jr 22:14). os sobrados destes esplêndidos quartos são cobertos de lajes pintadas, ou de pedra mármore. Algumas vezes eram feitos de estuque, coberto de ricos tapetes. Em todos os casos, os quartos de mulheres estão separados, embora a separação não fossem outros tempos tão estrita como é hoje entre os hebreus. Nas casas de certa pretensão havia um quarto para hóspedes. o telhado das casas orientais é quase sempre plano. Compõe-se de vigas de madeira, cobertas de pedra ou argamassa, para proteger os moradores contra o sol e as chuvas, e também, para lhes proporcionar um sítio muito agradável ao ar livre quando está bom o tempo. Em volta deste telhado há um parapeito, não muito alto, para segurança das pessoas (Dt 22:8). Na Palestina o povo dorme nos terraços da casa, durante o tempo de mais calor, em caramanchões feitos de ramos ou de junco (Ne 8:16). o quarto dos hóspedes é, algumas vezes, construído sobre o telhado, e como para este se sobe por uma escada exterior, pode o hóspede entrar ou sair sem comunicar-se com a família. Várias ocupações domésticas são efetuadas nestes lugares altos da casa, como estender a roupa para secar, e espalhar figos, uvas, etc., para se fazer passas. E algumas vezes também foram usados estes lugares para o culto idolátrico (2 Rs 23.12 – Jr 32:29). As tendas, usadas durante a Festa do Tabernáculo, eram levantadas sobre telhados planos, que eram também escolhidos para os moradores se lamentarem em ocasião de grande aflição. os fogões não existem nas casas orientais, mas a família serve-se de braseiros, acontecendo, também, acenderem o lume no pátio aberto. Todavia, a cozinha tinha uma elevação feita de tijolo, com cavidades, em que se fazia a necessária fogueira. Havia os lugares para cozinhar, aos quais se refere Ez 46:23. Além dos caramanchões para uso no verão, havia, também, compartimentos especialmente protegidos, que se usavam no tempo frio. As casas dos pobres no oriente são construções muito fracas, sendo as paredes feitas de barro, canas e junco (*veja 4:19). Pode o ladrão penetrar facilmente dentro destas habitações (24:16Mt 24:43). Algumas vezes estas moradas de barro, e mesmo de tijolo, constavam de uma sala somente, sendo ainda uma parte dela separada para o gado. o exterior de todas as casas, tanto dos ricos como dos pobres, apresenta uma fraca aparência. Nada mais se observa, geralmente, do que uma nua parede branca, com pequenas janelas, gelosias e uma simples porta. (*veja Tenda, Tabernáculo, Cabana.)

morada, vivenda, palácio, palacete, tugúrio, teto, chalé, lar, fogo, canto, palheiro, palhoça, choupana, casebre, cabana, tenda, barraca, arribana, choça, colmo, habitação, mansarda, pardieiro, biombo, cômodo, prédio, solar, castelo. – Habitação é, de todos os vocábulos deste grupo, o mais genérico. De “ato de habitar”, que é o que significa propriamente esta palavra habitação, passou a designar também a própria casa, que se habita: casa, ou palácio, ou choupana, ou biombo – tudo será habitação. – Casa é “o edifício de certas proporções destinado à habitação do homem”; e por extensão, designa, em linguagem vulgar, toda parte onde se abrigam alguns animais: a casa do escaravelho; a casa dos coelhos, etc. – Morada é “à habitação onde se mora, ou onde se fica por algum tempo, onde alguém se aloja provisoriamente”. – Vivenda é a “habitação onde se vive”, e sugere a ideia da maior ou menor comodidade com que a gente aí se abriga e vive. Por isso, usa-se quase sempre com um adjetivo: bela vivenda; vivenda detestável. – Palácio é “o edifício de proporções acima do normal, grandioso e magnífico”. Palacete é diminutivo de palácio, designando, portanto, “prédio rico e elegante”. – Tugúrio (latim tugurium, de tegere “cobrir”) é “o abrigo onde qualquer vivente se recolhe, ou habitualmente ou por algum tempo”. Este nome dá-se também, por modéstia ou por falsa humildade, à própria habitação magnífica. – Teto (latim tectum, também de tegere) é quase o mesmo que tugúrio: apenas teto não se aplica a um abrigo de animais, e sugere melhor a ideia de conchego, de proteção, de convívio amoroso: “teto paterno”; “era-lhe o céu um teto misericordioso”. – Chalé é palavra da língua francesa, hoje muito em voga, significando “casa de escada exterior, no estilo suíço, ordinariamente revestida de madeira, cujo teto de pouca inclinação é coberto de feltro, asfalto ou ardósia, e forma grande saliência sobre as paredes”. (Aul.). – Lar é a “habitação considerada como abrigo tranquilo e seguro da família”. – Fogos é o nome que se dá, nas estatísticas, às casas habitadas de um distrito, de uma cidade, ou de uma povoação: “a aldeia vizinha não chega a ter cem fogos”. – Canto, aqui, é “o lugar, o sítio, a morada humilde e desolada, onde alguém como que se refugia afastando-se do mundo”. – Palheiro é propriamente o lugar onde se guarda palha: designa, portanto, neste grupo, “abrigo ou habitação muito rústica e grosseira”. – Palhoça é “pequena casa coberta de palha”. – Choupana é – diz Aul. – “casa rústica de madeira, ou de ramos de árvores para habitação de pastores”. – Cabana (do italiano capánna) é “casinha coberta de colmo ou de palha, onde se abrigam à noite os camponeses, junto ou no meio das roças ou lavouras”. – Casebre é “pequena casa velha e arruinada, onde mora gente muito pobre”. – Tenda é “armação coberta para abrigo provisório ou de passagem em caminho ou em campanha”. – Barraca é “tenda ligeira, coberta de tela de lona ordinariamente”. – Arribana é “palheiro que serve mais para guarda de animais e trem de viagem propriamente que para habitação, prestando-se quando muito para pernoite ao abrigo de intempéries”. – Choça é “habitação ainda mais rústica e grosseira que a choupana”. Dizemos que o selvagem procura a sua choça (e não, pelo menos com a mesma propriedade –, a sua choupana). – Colmo, aqui, é “o colmo tomado pela cabana que é dele coberta”. – Mansarda afasta-se um pouco do francês de que a tomamos (mansarde é propriamente água-furtada ou trapeira, isto é – o último andar de uma casa tendo a janela ou janelas já abertas no telhado): tem, no português usual, mais a significação de “habitação 256 Rocha Pombo humilde, incômoda e difícil, onde há pobreza”. – Pardieiro é – diz Aul. – “edifício velho e em ruínas”: “Já me cansam estas perpétuas ruínas, estes pardieiros intermináveis” (Garrett). – Biombo é “um pequeno recinto separado de uma sala por meio de tabique móvel, e que serve de dormitório, de gabinete”, etc. Costuma-se dizer: “vou para o meu biombo” para significar que se vai para casa. – Cômodo, aqui, é “uma parte de prédio que se aluga por baixo preço e por pouco tempo ordinariamente”. – Prédio (latim prœdium, do prœs “garante, penhor, fiador”) é propriamente “bem de raiz, propriedade real”; mas, aqui, designa “a casa que é nossa própria, a propriedade que consta da casa e do terreno onde está construída”. – Solar é “a propriedade (terras e casa) considerada como representando uma tradição de família, tendo passado por herança de pais a filhos desde alguns séculos”. – Castelo era antiga habitação fortificada, fora das cidades, e onde residiam os grandes senhores feudais. Hoje é “habitação nobre, luxuosa, onde se vive com opulência”.

[...] Aqui [no mundo etéreo], temos o poder de moldar a substância etérea, conforme pensamos. Assim, também as nossas casas são produtos das nossas mentes. Pensamos e construímos. É uma questão de vibração do pensamento e, enquanto mantivermos essas vibra ções, conservaremos o objeto que, du rante todo esse tempo, é objetivo para os nossos sentidos.
Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 10


Casa Construção em que pessoas moram. Na Palestina as casas eram feitas de pedra. Os pobres viviam às vezes em cavernas. As pessoas errantes, que se deslocavam em busca de alimentos e de pastagens para os seus rebanhos, viviam em barracas feitas com peles de cabra ou de camelo (Gn 4:20). No litoral do mar Mediterrâneo construíam-se casas de barro. O teto era feito de palha e barro.

substantivo feminino Construção em alvenaria usada como moradia, com distintos formatos ou tamanhos, normalmente térrea ou com dois andares.
Pessoas que habitam o mesmo lugar; reunião dos indivíduos que compõem uma família; lar: a casa dos brasileiros.
Reunião das propriedades de uma família ou dos assuntos familiares e domésticos: ele cuida da administração da casa.
Local usado para encontros, reuniões; habitação de determinado grupos com interesses em comum: casa dos professores.
Designação de algumas repartições ou organizações públicas ou das pessoas subordinadas ao chefe do Estado: casa da moeda; Casa Civil.
[Ludologia] As divisões que, separadas por quadrados em branco ou preto, compõe um tabuleiro de xadrez ou de damas.
Em costura, fenda usada para pregar botões.
[Matemática] Cada dez anos na vida de alguém: ele está na casa dos 20.
[Marinha] Fenda ou buraco através do qual algo é instalado a bordo; cada fenda leva o nome do objeto instalado.
Etimologia (origem da palavra casa). A palavra casa deriva do latim "casa,ae", com o sentido de cabana.

Inclinar

verbo transitivo e intransitivo Desviar da verticalidade.
Abaixar, pender levemente: o vento inclina a copa das árvores.
Dar declive, obliquidade a.
Predispor, tornar propenso: inclinar a alma ao exercício da virtude.
Dirigir, fazendo ângulo ou curva: inclinaram a escada para a direita.
Ter declive: ali o terreno começa a inclinar.
verbo pronominal Curvar-se, abaixar-se: inclinar-se diante de alguém.
Tomar declive, pendor ou obliquidade.
Figurado Submeter-se: inclinou-se diante daquele argumento.
Confessar-se reverente: diante de tão grande feito, inclino-me respeitoso.

Inclinar
1) Ficar de joelhos (Jz 2:10)

2) Curvar (Ex 18:7); (Jo 19:30). 3 Ter queda para (1Sm 8:3); (Rm 8:5).

4) Figuradamente: dar atenção (ouvidos - (Is 32:9); voltar-se para (coração - (Js 24:23).

Morte

Morte
1) O fim da vida natural, que resultou da QUEDA em pecado (Gn 2:17; Rm 5:12). É a separação entre o espírito ou a alma e o corpo (Ec 12:7). Para os salvos, a morte é a passagem para a vida eterna com Cristo (2Co 5:1; Fp 1:23).


2) No sentido espiritual, morte é estar separado de Deus (Mt 13:49-50; 25.41; Lc 16:26; Rm 9:3), e a segunda morte é estar separado de Deus para sempre (Ap 20:6-14).


Morte Ver Alma, Céu, Geena, Hades, Juízo final, Ressurreição.

substantivo feminino Óbito ou falecimento; cessação completa da vida, da existência.
Extinção; falta de existência ou ausência definitiva de alguma coisa: morte de uma espécie; morte da esperança; morte de uma planta.
Figurado Sofrimento excessivo; pesar ou angústia: a perda do filho foi a morte para ele.
Figurado Ruína; destruição completa e definitiva de: a corrupção é, muitas vezes, o motivo da morte da esperança.
Por Extensão Representação da morte, caracterizada por um esqueleto humano que traz consigo uma foice.
Entre a vida e a morte. Estar sob a ameaça de morrer.
Morte aparente. Estado em que há redução das funções vitais do corpo.
Etimologia (origem da palavra morte). Do latim mors.mortis.

A extinção da vida orgânica acarreta a separação da alma em conseqüência do rompimento do laço fluídico que a une ao corpo, mas essa separação nunca é brusca. O fluido perispiritual só pouco a pouco se desprende de todos os órgãos, de sorte que a separação só é completa e absoluta quando não mais reste um átomo do perispírito ligado a uma molécula do corpo. “A sensação dolorosa da alma, por ocasião da morte, está na razão direta da soma dos pontos de contados existentes entre o corpo e o perispírito, e, por conseguinte, também da maior ou menor dificuldade que apresenta o rompimento. Não é preciso portanto dizer que, conforme as circunstâncias, a morte pode ser mais ou menos penosa. [...] O último alento quase nunca é doloroso, uma vez que ordinariamente ocorre em momento de inconsciência, mas a alma sofre antes dele a desagregação da matéria, nos estertores da agonia, e, depois, as angústias da perturbação. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 1, it• 4 e 7

[...] transformação, segundo os desígnios insondáveis de Deus, mas sempre útil ao fim que Ele se propõe. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 2

A morte, para os homens, mais não é do que uma separação material de alguns instantes.
Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 28, it• 60

[...] é a libertação dos cuidados terrenos [...].
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 291

A morte é apenas a destruição do envoltório corporal, que a alma abandona, como o faz a borboleta com a crisálida, conservando, porém, seu corpo fluídico ou perispírito.
Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 12

[...] começo de outra vida mais feliz. [...]
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Conclusão

[...] a morte, conseqüentemente, não pode ser o término, porém simplesmente a junção, isto é, o umbral pelo qual passamos da vida corpórea para a vida espiritual, donde volveremos ao proscênio da Terra, a fim de representarmos os inúmeros atos do drama grandioso e sublime que se chama evolução.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Heliotropismo espiritual

[...] é um estágio entre duas vidas. [...]
Referencia: DEJEAN, Georges• A nova luz• Trad• de Guillon Ribeiro• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

[...] uma lei natural e uma transformação necessária ao progresso e elevação da alma. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 7

[...] A morte mais não é que uma transformação necessária e uma renovação, pois nada perece realmente. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 13

[...] uma porta aberta para formas impalpáveis, imponderáveis da existência [...].
Referencia: DENIS, Léon• O Além e a sobrevivência do ser• Trad• de Guillon Ribeiro• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• -

A morte é uma simples mudança de estado, a destruição de uma forma frágil que já não proporciona à vida as condições necessárias ao seu funcionamento e à sua evolução. [...] A morte é apenas um eclipse momentâneo na grande revolução das nossas existências; mas, basta esse instante para revelar-nos o sentido grave e profundo da vida. [...] Toda morte é um parto, um renascimento; é a manifestação de uma vida até aí latente em nós, vida invisível da Terra, que vai reunir-se à vida invisível do Espaço. [...]
Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 10

[...] é o estado de exteriorização total e de liberação do “eu” sensível e consciente. [...] é simplesmente o retorno da alma à liberdade, enriquecida com as aquisições que pode fazer durante a vida terrestre; e vimos que os diferentes estados do sono são outros tantos regressos momentâneos à vida do Espaço. [...]
Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 11

O nada não existe; a morte é um novo nascimento, um encaminhar para novas tarefas, novos trabalhos, novas colheitas; a vida é uma comunhão universal e eterna que liga Deus a todos os seus filhos.
Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 20

A morte é uma modificação – não da personalidade, porém da constituição dos princípios elevados do ser humano. [...]
Referencia: ERNY, Alfred• O psiquismo experimental: estudo dos fenômenos psíquicos• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - pt• 2, cap• 2

[...] A morte é o maior problema que jamais tem ocupado o pensamento dos homens, o problema supremo de todos os tempos e de todos os povos. Ela é fim inevitável para o qual nos dirigimos todos; faz parte da lei das nossas existências sob o mesmo título que o do nascimento. Tanto uma como outro são duas transições fatais na evolução geral, e entretanto a morte, tão natural como o nascimento, parece-nos contra a Natureza.
Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 1

[...] Quer a encaremos de frente ou quer afastemos a sua imagem, a morte é o desenlace supremo da Vida. [...]
Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 1

[...] Fenômeno de transformação, mediante o qual se modificam as estruturas constitutivas dos corpos que sofrem ação de natureza química, física e microbiana determinantes dos processos cadavéricos e abióticos, a morte é o veículo condutor encarregado de transferir a mecânica da vida de uma para outra vibração. No homem representa a libertação dos implementos orgânicos, facultando ao espírito, responsável pela aglutinação das moléculas constitutivas dos órgãos, a livre ação fora da constrição restritiva do seu campo magnético.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 7

A morte é sempre responsabilidade pelos sofrimentos que ferem as multidões. Isto porque há uma preferência geral pela ilusão. Todos, porém, quantos nascem encontram-se imediatamente condenados à morte, não havendo razões para surpresas quando a mesma ocorre. No entanto, sempre se acusa que a famigerada destruidora de enganos visita este e não aquele lar, arrebata tal pessoa e M não aquela outra, conduz saudáveis e deixa doentes...
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Culto ao sofrimento

A tradição védica informa que o nascimento orgânico é morte, porque é uma viagem no mundo de sombras e de limites, quanto que a morte é vida, por ensejar a libertação do presídio da matéria para facultar os vôos nos rios do Infinito. Possivelmente, por essa razão, o sábio chinês Confúcio, escreveu: Quando nasceste todos riam e tu choravas. Vive, porém, de tal forma que, quando morras, todos chores, mas tu sorrias. [...] Concordando com essa perspectiva – reencarnação é morte e desencarnação é vida! [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Iluminação para a ação

A morte se traduz como uma mudança vibratória que ocorre entre dois estados da vida: físico e fluídico. Através dela se prossegue como se é. Nem deslumbramento cerúleo nem estarrecimento infernal de surpresa. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 11

A morte, examinada do ponto de vista terrestre, prossegue sendo a grande destruidora da alegria e da esperança, que gera dissabores e infortúnios entre os homens. [...] do ponto de vista espiritual, a morte significa o retorno para o lar, donde se procede, antes de iniciada a viagem para o aprendizado na escola terrena, sempre de breve duração, considerando-se a perenidade da vida em si mesma.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 21

[...] Morrer é renascer, volver o espírito à sua verdadeira pátria, que é a espiritual. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - L• 1, cap• 5

[...] A morte, à semelhança da semente que se despedaça para germinar, é vida que se desenlaça, compensadora. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - L• 2, cap• 9

Etimologicamente, morte significa “cessação completa da vida do homem, do animal, do vegetal”. Genericamente, porém, morte é transformação. Morrer, do ponto de vista espiritual, nem sempre é desencarnar, isto é, liberar-se da matéria e das suas implicações. A desencarnação é o fenômeno de libertação do corpo somático por parte do Espírito, que, por sua vez, se desimanta dos condicionamentos e atavismos materiais, facultando a si mesmo liberdade de ação e de consciência. A morte é o fenômeno biológico, término natural da etapa física, que dá início a novo estado de transformação molecular. A desencarnação real ocorre depois do processo da morte orgânica, diferindo em tempo e circunstância, de indivíduo para indivíduo. A morte é ocorrência inevitável, em relação ao corpo, que, em face dos acontecimentos de vária ordem, tem interrompidos os veículos de preservação e de sustentação do equilíbrio celular, normalmente em conseqüência da ruptura do fluxo vital que se origina no ser espiritual, anterior, portanto, à forma física. A desencarnação pode ser rápida, logo após a morte, ou se alonga em estado de perturbação, conforme as disposições psíquicas e emocionais do ser espiritual.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Morte e desencarnação

[...] morrer é prosseguir vivendo, apesar da diferença vibratória na qual se expressará a realidade.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Morrendo para viver

Morrer é desnudar-se diante da vida, é verdadeira bênção que traz o Espírito de volta ao convívio da família de onde partiu...
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Processo desencarnatório

A morte é a desveladora da vida.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Identificação dos Espíritos

[...] a morte traduz, em última análise, o ponto de partida do estágio terrestre para, assim, a alma, liberta dos liames carnais, ascender a mundos superiores numa mesma linha de continuidade moral, intelectual e cultural, integralmente individualizada nos seus vícios e virtudes, nas suas aspirações e ideais, para melhor poder realizar a assimilação das experiências colhidas durante a sua encarnação na matéria física e planetária. [...]
Referencia: FREIRE, Antônio J• Ciência e Espiritismo: da sabedoria antiga à época contemporânea• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Da evolução e da Divindade

[...] a morte não é o remate dos padecimentos morais ou físicos, e sim uma transição na vida imortal. [...] A morte é o despertar de todas as faculdades do espírito entorpecidas no túmulo da carne e, então, liberto das sombras terrenas.
Referencia: GAMA, Zilda• Almas crucificadas• Pelo Espírito Victor Hugo• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - L• 3

A morte não é, como dizem geralmente, o sono eterno; é, antes, o despertar da alma – que se acha em letargia enquanto constrangida no estojo carnal – despertar que, às vezes, dura tempo bem limitado, porque lhe cumpre retornar à Terra, a desempenhar nova missão; não é o esvaimento de nenhum dos atributos anímicos; é o revigoramento e o ressurgimento de todos eles, pois é quando a inteligência se torna iluminada como por uma projeção elétrica, para se lhe desvendarem todas as heroicidades e todos os delitos perpetrados no decorrer de uma existência. [...]
Referencia: GAMA, Zilda• Na sombra e na luz• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - L• 1, cap• 7

[...] é um ponto-e-vírgula, não um ponto final. [...]
Referencia: GUARINO, Gilberto Campista• Centelhas de sabedoria• Por diversos autores espirituais• Rio de Janeiro: FEB, 1976• - Um gênero e duas épocas

[...] a morte é uma passagem para outra vida nova. [...]
Referencia: KRIJANOWSKI, Wera• A vingança do judeu Pelo Espírito Conde J• W• Rochester• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - pt• 2, o homem propõe e Deus dispõe

[...] prelúdio de uma nova vida, de um novo progresso.
Referencia: MENEZES, Adolfo Bezerra de• Uma carta de Bezerra de Menezes• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• -

[...] a morte – ou seja, libertação do Espírito – é tão simples e natural que a grande maioria, por um espaço de tempo maior ou menor, nem mesmo sabe o que aconteceu e continua presa aos ambientes onde viveu na carne, numa atmosfera de pesadelo que não entende e da qual não consegue sair. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 15

M [...] a extinção da vida física não é uma tragédia que se possa imputar a Deus, mas um processo pelo qual a própria vida se renova. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 23

A morte é oportunidade para que pensemos na existência da alma, na sua sobrevivência e comunicabilidade com os vivos da Terra, através dos médiuns, da intuição, ou durante o sono. A morte é, ainda, ensejo para que glorifiquemos a Indefectível Justiça, que preside a vida em todas as suas manifestações. Na linguagem espírita, a morte é, tão-somente, transição de uma para outra forma de vida. Mudança de plano simplesmente. [...] a morte não é ocorrência aniquiladora da vida, mas, isto sim, glorioso cântico de imortalidade, em suas radiosas e sublimes manifestações.
Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 34

[...] nada mais é do que a transição de um estado anormal – o de encarnação para o estado normal e verdadeiro – o espiritual!
Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Ressurreição e vida• Pelo Espírito Léon Tolstoi• 2a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Apres•

[...] a morte não é mais do que o prosseguimento da vida transportada para ambientes diferentes [...].
Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Ressurreição e vida• Pelo Espírito Léon Tolstoi• 2a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

Morte que é vida admirável e feliz, ou tormentosa; vida exuberante, à luz do Cristo ou nas sombras do remorso e do mal. Mas vida eterna prometida por Jesus, que é, agora, mais bem compreendida. [...]
Referencia: RAMOS, Clóvis• 50 anos de Parnaso• Prefácio de Francisco Thiesen; apresentação de Hernani T• Sant’Anna• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 6

[...] a morte é, na realidade, o processo renovador da vida.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Amar e servir• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 42

Não te amedronte, filha minha, a morte, / Que ela é qual simples troca de vestido: / Damos de mão a um corpo já puído, / Por outro mais esplêndido e mais forte. [...] A morte, filha minha, é a liberdade! / É o vôo augusto para a luz divina, / Sob as bênçãos de paz da Eternidade! / É bem começo de uma nova idade: / Ante-manhã formosa e peregrina / Da nossa vera e grã felicidade.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Canções do alvorecer• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A morte

[...] A morte não existe; e aquilo a que damos esse nome não é mais que a perda sofrida pela alma de parte das mônadas, que constituem o mecanismo de seu corpo terreno, dos elementos vívidos que voltam a uma condição semelhante àquela em que se achavam, antes de entrarem no cenário do mundo. [...]
Referencia: SARGENT, Epes• Bases científicas do Espiritismo• Traduzido da 6a ed• inglesa por F• R• Ewerton Quadros• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 1

[...] é simplesmente o nosso libertamento de um organismo pelo qual, apesar da grosseria dos sentidos, a nossa alma, invisível e perfectível, se nobilita [...].
Referencia: SARGENT, Epes• Bases científicas do Espiritismo• Traduzido da 6a ed• inglesa por F• R• Ewerton Quadros• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 2

A morte é ponto de interrogação entre nós incessantemente colocado, o primeiro tema a que se ligam questões sem-número, cujo exame faz a preocupação, o desespero dos séculos, a razão de ser de imensa cópia de sistemas filosóficos. [...]
Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Depois da morte

[...] é o remate da vida. [...]
Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Convive com ele

[...] é a ressuscitadora das culpas mais disfarçadas pelas aparências do homem ou mais absconsas nas profundezas do espírito.
Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Em paz e paciência

A morte não é noite sem alvorada nem dia sem amanhã; é a própria vida que segue sempre.
Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A lei da morte

[...] Morrer é passar de um estado a outro, é despir uma forma para revestir outra, subindo sempre de uma escala inferior para outra, imediatamente superior.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Evolução

[...] a morte só é simples mergulho na vida espiritual, para quem soube ser realmente simples na experiência terrestre.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartas e crônicas• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 20

A morte do corpo constitui abençoada porta de libertação, para o trabalho maior.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] a morte transforma, profundamente, o nosso modo de apreciar e de ser, acendendo claridades ocultas, onde nossa visão não alcançaria os objetivos a atingir.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

É a morte um simples túnel, através do qual a carruagem de nossos problemas se transfere de uma vida para outra. Não há surpresas nem saltos. Cada viajante traz a sua bagagem.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A morte é o passado que, quase sempre, reclama esquecimento.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A morte é somente uma longa viagem.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A morte é a grande niveladora do mundo [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Toda morte é ressurreição na verdade.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A morte é uma ilusão, entre duas expressões da nossa vida.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] A morte significa apenas uma nova modalidade de existência, que continua, sem milagres e sem saltos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Emmanuel: dissertações mediúnicas sobre importantes questões que preocupam a Humanidade• Pelo Espírito Emmanuel• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

Indubitavelmente, a morte do corpo é uma caixa de surpresas, que nem sempre são as mais agradáveis à nossa formação. [...] A morte, porém, é processo revelador de caracteres e corações [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Do Além

[...] é sempre um caminho surpreendente.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - De retorno

A morte é o banho revelador da verdade, porque a vida espiritual é a demonstração positiva da alma eterna.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Tudo claro

[...] a hora da morte é diferente de todas as outras que o destino concede à nossa existência à face deste mundo [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 8

M A morte não provocada / É bênção que Deus envia, / Lembrando noite estrelada / Quando chega o fim do dia.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Idéias e ilustrações• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 38

A morte é renovação, investindo a alma na posse do bem ou do mal que cultivou em si mesma durante a existência.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Em saudação

Então, a morte é isto? uma porta que se fecha ao passado e outra que se abre ao futuro?
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 28

A morte é simplesmente um passo além da experiência física, simplesmente um passo. Nada de deslumbramento espetacular, nada de transformação imediata, nada de milagre e, sim, nós mesmos, com as nossas deficiências e defecções, esperanças e sonhos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 31

[...] a morte, por mais triste e desconcertante, é sempre o toque de ressurgir.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Jornada acima

[...] a morte é chave de emancipação para quantos esperam a liberdade construtiva. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 41

A morte é simples mudança de veste [...] somos o que somos. Depois do sepulcro, não encontramos senão o paraíso ou o inferno criados por nós mesmos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 12

A morte física não é o fim. É pura mudança de capítulo no livro da evolução e do aperfeiçoamento. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Missionários da luz• Pelo Espírito André Luiz• 39a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Ante os tempos novos

A morte não é uma fonte miraculosa de virtude e sabedoria. É, porém, uma asa luminosa de liberdade para os que pagaram os mais pesados tributos de dor e de esperança, nas esteiras do tempo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Novas mensagens• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - Marte

[...] a morte representa para nós outros um banho prodigioso de sabedoria [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Novas mensagens• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - Carta a Gastão Penalva

O repouso absoluto no túmulo é a mais enganosa de todas as imagens que o homem inventou para a sua imaginação atormentada.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Novas mensagens• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - Carta a Gastão Penalva

[...] é campo de seqüência, sem ser fonte milagreira, que aqui ou além o homem é fruto de si mesmo. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Obreiros da vida eterna• Pelo Espírito André Luiz• 31a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2006• - Rasgando véus

A morte física não é salto do desequilíbrio, é passo da evolução, simplesmente.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Os Mensageiros• Pelo Espírito André Luiz• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Os mensageiros

A morte é simplesmente o lúcido processo / Desassimilador das formas acessíveis / À luz do vosso olhar, empobrecido e incerto.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Parnaso de Além-túmulo: poesias mediúnicas• Por diversos Espíritos• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - O mistério da morte

[...] A morte física, em qualquer circunstância, deve ser interpretada como elemento transformador, que nos cabe aproveitar, intensificando o conhecimento de nós mesmos e a sublimação de nossas qualidades individuais, a fim de atendermos, com mais segurança, aos desígnios de Deus. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 30

[...] A morte mais terrível é a da queda, mas a Terra nos oferece a medicação justa, proporcionando-nos a santa possibilidade de nos reerguermos. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 1, cap• 1

[...] o instante da morte do corpo físico é dia de juízo no mundo de cada homem.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 23

A morte para todos nós, que ainda não atingimos os mais altos padrões de humanidade, é uma pausa bendita na qual é possível abrir-nos à prosperidade nos princípios mais nobres. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 16

[...] A morte é lição para todos. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Almas em desfile• Pelo Espírito Hilário Silva• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 22


Fim da vida física. A morte espiritual significa separação em relação a Deus (Ef 2:1-5). A palavra é também empregada nos seguintes sentidos:
1) o fim de um modo pecaminoso de viver (Rm 6:4-8) e
2) a derradeira irreversível separação em relação a Deus após o juízo (Ap 20:11-15).

vem diretamente do Latim mors. Em épocas mais recuadas, quando ela se fazia presente de modo mais visível, o Indo-Europeu criou a raiz mor-, "morrer", da qual descendem as palavras atuais sobre a matéria. Dentre elas, mortandade, "número elevado de mortes, massacre", que veio do Latim mortalitas, "mortalidade". Dessa mesma palavra em Latim veio mortalidade, "condição do que é passível de morrer".

Mortos

masc. pl. part. pass. de matar
masc. pl. part. pass. de morrer
masc. pl. de morto

ma·tar -
(latim vulgar *mattare, do latim macto, -are, honrar os deuses, consagrar, imolar uma vítima, punir, destruir, matar)
verbo transitivo e intransitivo

1. Tirar a vida a; causar a morte a (ex.: foi condenado por matar várias pessoas; a lei pune severamente quem mata; a guerra naquele país já matou milhares de pessoas).

2. Abater (reses).

3. Causar aflição ou sofrimento a. = AFLIGIR

4. [Brasil] [Jogos] Meter a bola de bilhar no buraco.

verbo transitivo

5. Causar grande dano ou prejuízo a. = ARRUINAR

6. Causar devastação ou destruição (ex.: as chuvas fortes mataram a plantação). = DESTRUIR

7. Causar grande sofrimento a. = AFLIGIR, MORTIFICAR

8. Importunar; molestar (ex.: vocês matam-me com tantas perguntas).

9. Fazer perder a qualidade ou o valor (ex.: as cores escolhidas mataram o conjunto das pinturas).

10. Fazer desaparecer. = EXTINGUIR

11. Saciar (ex.: matar a sede).

12. Passar (tempo) ociosamente (ex.: matou tempo a ler uma revista).

13. Levar à exaustão; causar grande cansaço.

14. Decifrar ou resolver (charadas, enigmas, passatempos, etc.).

15. [Brasil, Informal] Não comparecer (no trabalho, nas aulas, etc.).

16. [Informal] Esvaziar, gastar ou consumir totalmente ou até ao fim (ex.: perguntou-lhe se podia matar o cigarro).

17. [Futebol] Amortecer o impacto (ex.: matar a bola com o peito).

18. [Angola, Informal] Vender fora dos circuitos legais a preços elevados.

verbo pronominal

19. Tirar a própria vida. = SUICIDAR-SE

20. Figurado Sacrificar-se, cansar-se.

21. Figurado Entregar-se por completo a uma actividade; esforçar-se muito para alguma coisa (ex.: matou-se para ter boas notas na escola).


a matar
Muito bem; na medida certa; na perfeição (ex.: essa roupa fica-lhe a matar).


mor·rer |ê| |ê| -
(latim vulgar morere, do latim morior, mori)
verbo intransitivo

1. Cessar de viver. = FALECER, FINAR-SE, PERECER

2. Secar-se.

3. Extinguir-se, acabar.

4. Figurado Sofrer muito; não medrar.

5. Não vingar.

6. Não chegar a concluir-se.

7. Desaguar.

8. Cair em esquecimento.

9. Definhar.

10. Perder o brilho.

11. Ter paixão (por alguma coisa).

12. Sentir algo com grande intensidade (ex.: morrer de fome; morrer de saudades).

nome masculino

13. Acto de morrer.

14. Morte.


mor·to |ô| |ô|
(latim mortuus, -a, -um)
adjectivo e nome masculino
adjetivo e nome masculino

1. Que ou o que morreu; que ou aquele que deixou de ter vida. = DEFUNTO, FALECIDOVIVO

adjectivo
adjetivo

2. Desprovido de vida (ex.: as pedras são coisas mortas).VIVO

3. Que não tem movimento ou actividade (ex.: a festa estava morta). = PARADOACTIVO, MOVIMENTADO

4. Que não tem vigor. = DEBILITADO, ENFRAQUECIDOFORTE, ROBUSTO, VIGOROSO

5. Que não é utilizado; que caiu em desuso (ex.: tradições mortas). = DESUSADO, OBSOLETO

6. Que já não se fala (ex.: língua morta).VIVO

7. Que não tem brilho ou cor (ex.: a pintura da parede está morta). = DESBOTADO, ESMAECIDO, PÁLIDOBRILHANTE, COLORIDO, VIVO

8. Desprovido de expressão (ex.: ela está com um olhar morto). = INEXPRESSIVO, INSÍPIDOEXPRESSIVO, VIVAZ, VIVO

9. Que secou ou murchou (ex.: as flores na jarra já estão mortas). = MURCHO, SECOVIÇOSO

10. Com grande vontade ou avidez (ex.: estava morto por ir viajar). = ANSIOSO, DESEJOSO, LOUCO

11. Que se extinguiu ou apagou (ex.: fogo morto). = APAGADO, EXTINTOACESO

12. Figurado Extremamente fatigado (ex.: estava morto por ter trabalhado o dia inteiro sem parar). = EXAUSTO


não ter onde cair morto
[Informal] Ser muito pobre.

nem morto
[Informal] De maneira nenhuma (ex.: não faço isso nem morta).

Plural: mortos |ó|.

masc. pl. part. pass. de matar
masc. pl. part. pass. de morrer
masc. pl. de morto

ma·tar -
(latim vulgar *mattare, do latim macto, -are, honrar os deuses, consagrar, imolar uma vítima, punir, destruir, matar)
verbo transitivo e intransitivo

1. Tirar a vida a; causar a morte a (ex.: foi condenado por matar várias pessoas; a lei pune severamente quem mata; a guerra naquele país já matou milhares de pessoas).

2. Abater (reses).

3. Causar aflição ou sofrimento a. = AFLIGIR

4. [Brasil] [Jogos] Meter a bola de bilhar no buraco.

verbo transitivo

5. Causar grande dano ou prejuízo a. = ARRUINAR

6. Causar devastação ou destruição (ex.: as chuvas fortes mataram a plantação). = DESTRUIR

7. Causar grande sofrimento a. = AFLIGIR, MORTIFICAR

8. Importunar; molestar (ex.: vocês matam-me com tantas perguntas).

9. Fazer perder a qualidade ou o valor (ex.: as cores escolhidas mataram o conjunto das pinturas).

10. Fazer desaparecer. = EXTINGUIR

11. Saciar (ex.: matar a sede).

12. Passar (tempo) ociosamente (ex.: matou tempo a ler uma revista).

13. Levar à exaustão; causar grande cansaço.

14. Decifrar ou resolver (charadas, enigmas, passatempos, etc.).

15. [Brasil, Informal] Não comparecer (no trabalho, nas aulas, etc.).

16. [Informal] Esvaziar, gastar ou consumir totalmente ou até ao fim (ex.: perguntou-lhe se podia matar o cigarro).

17. [Futebol] Amortecer o impacto (ex.: matar a bola com o peito).

18. [Angola, Informal] Vender fora dos circuitos legais a preços elevados.

verbo pronominal

19. Tirar a própria vida. = SUICIDAR-SE

20. Figurado Sacrificar-se, cansar-se.

21. Figurado Entregar-se por completo a uma actividade; esforçar-se muito para alguma coisa (ex.: matou-se para ter boas notas na escola).


a matar
Muito bem; na medida certa; na perfeição (ex.: essa roupa fica-lhe a matar).


mor·rer |ê| |ê| -
(latim vulgar morere, do latim morior, mori)
verbo intransitivo

1. Cessar de viver. = FALECER, FINAR-SE, PERECER

2. Secar-se.

3. Extinguir-se, acabar.

4. Figurado Sofrer muito; não medrar.

5. Não vingar.

6. Não chegar a concluir-se.

7. Desaguar.

8. Cair em esquecimento.

9. Definhar.

10. Perder o brilho.

11. Ter paixão (por alguma coisa).

12. Sentir algo com grande intensidade (ex.: morrer de fome; morrer de saudades).

nome masculino

13. Acto de morrer.

14. Morte.


mor·to |ô| |ô|
(latim mortuus, -a, -um)
adjectivo e nome masculino
adjetivo e nome masculino

1. Que ou o que morreu; que ou aquele que deixou de ter vida. = DEFUNTO, FALECIDOVIVO

adjectivo
adjetivo

2. Desprovido de vida (ex.: as pedras são coisas mortas).VIVO

3. Que não tem movimento ou actividade (ex.: a festa estava morta). = PARADOACTIVO, MOVIMENTADO

4. Que não tem vigor. = DEBILITADO, ENFRAQUECIDOFORTE, ROBUSTO, VIGOROSO

5. Que não é utilizado; que caiu em desuso (ex.: tradições mortas). = DESUSADO, OBSOLETO

6. Que já não se fala (ex.: língua morta).VIVO

7. Que não tem brilho ou cor (ex.: a pintura da parede está morta). = DESBOTADO, ESMAECIDO, PÁLIDOBRILHANTE, COLORIDO, VIVO

8. Desprovido de expressão (ex.: ela está com um olhar morto). = INEXPRESSIVO, INSÍPIDOEXPRESSIVO, VIVAZ, VIVO

9. Que secou ou murchou (ex.: as flores na jarra já estão mortas). = MURCHO, SECOVIÇOSO

10. Com grande vontade ou avidez (ex.: estava morto por ir viajar). = ANSIOSO, DESEJOSO, LOUCO

11. Que se extinguiu ou apagou (ex.: fogo morto). = APAGADO, EXTINTOACESO

12. Figurado Extremamente fatigado (ex.: estava morto por ter trabalhado o dia inteiro sem parar). = EXAUSTO


não ter onde cair morto
[Informal] Ser muito pobre.

nem morto
[Informal] De maneira nenhuma (ex.: não faço isso nem morta).

Plural: mortos |ó|.

Mortos EVOCAÇÃO DOS MORTOS

V. NECROMANCIA.


Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Provérbios 2: 18 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

Porque a sua casa se inclina para a morte, e as suas veredas para os mortos.
Provérbios 2: 18 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

950 a.C.
H1004
bayith
בַּיִת
casa
(within inside)
Substantivo
H3588
kîy
כִּי
para que
(that)
Conjunção
H413
ʼêl
אֵל
até
(unto)
Prepostos
H4194
mâveth
מָוֶת
morte, moribundo, Morte (personificada), reino dos mortos
(the death)
Substantivo
H4570
maʻgâl
מַעְגָּל
trincheira, trilho
(to the trench)
Substantivo
H7496
râphâʼ
רָפָא
()
H7743
shûwach
שׁוּחַ
curvar-se, estar abaixado, ser humilde
(is bowed down)
Verbo


בַּיִת


(H1004)
bayith (bah'-yith)

01004 בית bayith

provavelmente procedente de 1129 abreviado; DITAT - 241 n m

  1. casa
    1. casa, moradia, habitação
    2. abrigo ou moradia de animais
    3. corpos humanos (fig.)
    4. referindo-se ao Sheol
    5. referindo-se ao lugar de luz e escuridão
    6. referindo-se á terra de Efraim
  2. lugar
  3. recipiente
  4. lar, casa no sentido de lugar que abriga uma família
  5. membros de uma casa, família
    1. aqueles que pertencem à mesma casa
    2. família de descendentes, descendentes como corpo organizado
  6. negócios domésticos
  7. interior (metáfora)
  8. (DITAT) templo adv
  9. no lado de dentro prep
  10. dentro de

כִּי


(H3588)
kîy (kee)

03588 כי kiy

uma partícula primitiva; DITAT - 976; conj

  1. que, para, porque, quando, tanto quanto, como, por causa de, mas, então, certamente, exceto, realmente, desde
    1. que
      1. sim, verdadeiramente
    2. quando (referindo-se ao tempo)
      1. quando, se, embora (com força concessiva)
    3. porque, desde (conexão causal)
    4. mas (depois da negação)
    5. isso se, caso seja, de fato se, embora que, mas se
    6. mas antes, mas
    7. exceto que
    8. somente, não obstante
    9. certamente
    10. isto é
    11. mas se
    12. embora que
    13. e ainda mais que, entretanto

אֵל


(H413)
ʼêl (ale)

0413 אל ’el (mas usado somente na forma construta reduzida) אל ’el

partícula primitiva; DITAT - 91; prep

  1. para, em direção a, para a (de movimento)
  2. para dentro de (já atravessando o limite)
    1. no meio de
  3. direção a (de direção, não necessariamente de movimento físico)
  4. contra (movimento ou direção de caráter hostil)
  5. em adição a, a
  6. concernente, em relação a, em referência a, por causa de
  7. de acordo com (regra ou padrão)
  8. em, próximo, contra (referindo-se à presença de alguém)
  9. no meio, dentro, para dentro, até (idéia de mover-se para)

מָוֶת


(H4194)
mâveth (maw'-veth)

04194 מות maveth

procedente de 4191; DITAT - 1169a; n m

  1. morte, moribundo, Morte (personificada), reino dos mortos
    1. morte
    2. morte por violência (como penalidade)
    3. estado de morte, lugar da morte

מַעְגָּל


(H4570)
maʻgâl (mah-gawl')

04570 מעגל ma gal̀ ou fem. מעגלה ma galah̀

procedente da mesma raiz que 5696; DITAT - 1560f; n m

  1. trincheira, trilho
    1. lugar cercado, trincheira
    2. vereda

רָפָא


(H7496)
râphâʼ (raw-faw')

07496 רפא rapha’

procedente de 7495 no sentido de 7503; DITAT - 2198c; n. m. pl.

  1. espíritos dos mortos, sombras, espíritos

שׁוּחַ


(H7743)
shûwach (shoo'-akh)

07743 שוח shuwach

uma raiz primitiva; DITAT - 2343.1; v.

  1. curvar-se, estar abaixado, ser humilde
    1. (Qal) curvar-se
    2. (Hifil) referindo-se à depressão mental