Enciclopédia de Provérbios 7:5-5

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

pv 7: 5

Versão Versículo
ARA para te guardarem da mulher alheia, da estranha que lisonjeia com palavras.
ARC Para te guardarem da mulher alheia, da estranha, que lisonjeia com as suas palavras.
TB para te guardarem da mulher estranha,
HSB לִ֭שְׁמָרְךָ מֵאִשָּׁ֣ה זָרָ֑ה מִ֝נָּכְרִיָּ֗ה אֲמָרֶ֥יהָ הֶחֱלִֽיקָה׃
BKJ para que eles possam te guardar da mulher estranha, da estranha que lisonjeia com as suas palavras.
LTT Para que elas te guardem da mulher estrangeira (prostituta), da mulher estrangeira (prostituta) que lisonjeia com as suas palavras.
BJ2 para que te guarde da mulher estrangeira, da estranha cuja palavra é sedutora:
VULG ut custodiant te a muliere extranea, et ab aliena quæ verba sua dulcia facit.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Provérbios 7:5

Provérbios 2:16 para te livrar da mulher estranha e da estrangeira, que lisonjeia com suas palavras,
Provérbios 5:3 Porque os lábios da mulher estranha destilam favos de mel, e o seu paladar é mais macio do que o azeite;
Provérbios 6:24 para te guardarem da má mulher e das lisonjas da língua estranha.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Provérbios Capítulo 7 do versículo 1 até o 27
  1. Um Apelo Introdutório (7:1-5)

Nos primeiros cinco versículos desse capítulo temos um forte apelo ao jovem para que ande no caminho da sabedoria, que é o caminho do Senhor. Os sinônimos de "sabedo-ria" nos versículos 1:4 deixam isso muito claro: palavras (1), mandamentos (1,2), lei (2) e prudência (4). É necessário mais do que um bom conselho para fortalecer a pessoa contra a tentação. É a fé em Deus e a aplicação dessa fé à vida diária que proporcionam a melhor proteção contra o mal. Ao aceitar e trilhar o caminho de Deus é que a pessoa verdadeiramente torna-se sábia e encontra o segredo da vida vitoriosa.

Guarda 1...] a minha lei, como a menina dos teus olhos (2). O cuidado que o homem tem pelo caminho do Senhor deveria ser algo tão delicado e sensível quanto o cuidado que tem pela pupila dos seus olhos. A menina dos teus olhos é uma expressão proverbial que representa algo muito precioso, que exige cuidado meticuloso (cf. Dt 32:10; Si 17.8). É com esse cuidado e apreciação que devemos tratar a vontade de Deus. Esta singularidade de propósito é a melhor proteção contra o pecado de qualquer tipo.

Ata-os E...] escreve-os (3) são expressões de profundo significado religioso (veja comentário de 3.3). O que se tem em mente aqui é mais do que a exortação à prática literal de atar os filactérios às partes do corpo da pessoa ou de inscrever trechos da lei nos batentes das portas ou nos portões (Dt 6:8-9). Edgar Jones vê nisso "uma prescrição interior que vai muito além de meros rituais exteriores. Será que não vemos aqui um eco de Jeremias 31 com o seu ensino da Aliança Interior?"."

O apelo do mestre chega a um clímax no versículo 4. A expressão minha irmã é uma designação usada para se referir à noiva ou esposa (Ct 4:9-5:1-2). O homem deve valorizar a sabedoria assim como valoriza a sua noiva. "Dize à sabedoria: 'Tu és a minha querida"' (Moffatt). E à prudência chama tua parenta ("amiga íntima", RSV). A refe-rência aqui é a um parente (cf. Rt 2:1-3.
2) de cuja proteção a pessoa tinha direito de depender. Assim a ênfase do versículo 4 é simplesmente em que a sabedoria e a pru-dência, como um bom casamento e uma boa amizade, são as melhores defesas contra a mulher alheia (5).

  1. A Arte Sedutora da Tentadora (7:6-23)

Nesta passagem, o sábio retrata em detalhes vívidos a história do jovem que era o objeto dos planos maus de uma adúltera. Ele relata as conseqüências trágicas de o ho-mem se entregar à estratégia sedutora dessa mulher devassa.

  1. O objeto de planos destruidores (7:6-9). O autor apresenta aqui de forma realista e vívida os detalhes da cilada da adúltera. Ele menciona a visão que se tem por meio da grade (6; "treliça", Berkeley) de uma casa oriental e de como dali se pode observar o jovem que é o objeto das más intenções da mulher. Toy diz: "As janelas de casas orientais (como as da Europa alguns séculos atrás) não são fechadas com vidro, mas têm uma estrutura em forma de treliça feita de madeira ou de metal, através da qual a pessoa que fica do lado de dentro pode observar a rua sem ser vista de fora; a janela era o ponto de observação predileto"."

O objeto de observação da adúltera era um jovem dentre os simples (7), ou dentre os "de cabeça vazia e de coração oco" (AT Amplificado). Este jovem era falto de juízo. A RSV o chama de "jovem sem bom senso". Kidner o descreve como alguém "jovem, inexperiente, desmiolado"." Faltava a esse jovem a compreensão dos princípios morais, mas ele não era meramente um simplório (veja comentário de 1.4).

Este jovem estava andando errante e sem rumo pela rua. Ele parecia não somente perdido, mas também inconsciente dos perigos de se demorar na esquina (8) da casa da tentadora. Assim ele se colocou numa posição que era vantajosa para ela. Ele começou o seu passeio no crepúsculo (9), mas logo veio a noite e a escuridão. Cook comenta: "Há um certo significado simbólico no retrato da escuridão que se torna cada vez mais densa E...) A noite está caindo sobre a vida do homem assim como as sombras estão se aprofundando".37

  1. A estratégia da sedutora (7:10-20). A adúltera não estava sem objetivo e rumo como o jovem. Os seus planos estavam bem traçados. Ela era desavergonhada nas suas maquinações. Embora tivesse marido (19-20), apresentou-se a ele com enfeites de pros-. tituta (10; cf. Gn 38:14-15). O homem não precisava temer a lei ao se envolver com essa mulher, pois não havia represália do marido no caso de uma prostituta profissional. O coração dessa tentadora é astuto (10) ; ela é dura e obstinada nos seus planos maus. Ela é alvoroçadora e contenciosa (11; "tumultuosa e teimosa", AT Amplificado). A sua "rebeldia é obviamente a recusa da lei de Deus e das obrigações da moralidade"." Ela era uma transgressora freqüente, pois não paravam em casa os seus pés (11). Ela ficava espreitando ("prepara a sua armadilha", Berkeley) por todos os cantos (12).

As seduções da adúltera vêm numa sucessão rápida. Ela foi ousada, abraçou o jovem e esforçou o seu rosto (13) ; literalmente: "mostrou um rosto ousado" (cf. Jr 3:3). Toy diz: "Esta expressão [...] não sugere que a mulher assuma uma atitude que não lhe seja natural, mas simplesmente descreve a sua ousadia de meretriz"."

A adúltera continua a sua sedução ao dizer ao jovem que "a sua geladeira está cheia, como nós diríamos"." Sacrifícios pacíficos tenho comigo (14). A carne dos sacrifícios de animais deveria ser comida no dia do sacrifício ou no dia seguinte. O que não fosse consumido tinha de ser queimado no terceiro dia (Lv 7:16-18). A tentadora diz à jovem vítima que ela ofereceu os seus sacrifícios e que há carne em abundância na sua casa. Eles vão fazer uma festa juntos. Não é estranho que uma pessoa que foi fiel em cumprir com as suas obrigações religiosas em relação aos rituais sacrificais não tenha percebido a contradição entre estas coisas e os seus planos pecaminosos (cf. Is 1:11-15) ?

A tentadora agora se volta para a bajulação. Diz ao jovem que era exatamente ele que ela queria para essa ocasião festiva: saí ao teu encontro [...] e te achei (15). Ele é o "homem dos sonhos dela, alto, moreno e vistoso". Ela desce ao nível do sensual para o apelo seguinte (16-18). Em seguida a sua vítima recebe a garantia de que o marido saiu para uma viagem demorada e não vai voltar antes do dia marcado (20) ; literalmente: "depois de muitos dias".

c) O resultado trágico (7:21-23). A sedução é bem-sucedida. O jovem cede à tentação. Ele segue a tentadora como boi que vai ao matadouro, como um criminoso acorrentado vai à sua execução, ou como uma ave que se apressa para o laço preparado para ela (22-23). Mas o pecado vai lhe custar a sua vida (23). Esta expressão retrata a corrupção moral com a sua culpa e miséria como também sugere as conseqüências trágicas que podem resultar quando o marido da adúltera descobrir o caso de amor ilícito (veja co-mentário de 6:30-35).

5. Uma Exortação Final (7:24-27)

Com o exemplo da jovem vítima diante dele, o mestre apela em tom solene aos seus pupilos para que se protejam desse tipo de tentações. Em primeiro lugar, eles deviam estar atentos às palavras dele (24). A sabedoria é sua única proteção segura. Em se-gundo lugar, eles deviam guardar o seu coração dos caminhos (25) da tentadora (veja comentário de 4.23). Em terceiro lugar, deviam se manter distantes das suas veredas. Finalmente, não deviam esquecer que as baixas do pecado são muitas — são muitíssi-mos os que por ela foram mortos — e que o resultado do pecado é a destruição do corpo e da alma (26-27). Fritsch comenta: "Nas descrições que o livro faz da desgraça e do castigo que o pecador sofre há um tom de finalidade e desesperança que faz o cristão estremecer. A lei instrui a alma no caminho certo e adverte contra as calamidades que lhe sobrevirão se os seus preceitos não forem obedecidos"» A adúltera simboliza, portan-to, a negação do governo de Deus, e o fato de alguém rejeitar a Deus tem conseqüências abrangentes e trágicas.


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de Provérbios Capítulo 7 do versículo 1 até o 5

Pv 7:1-5

Filho meu, guarda as minhas palavras. Esta é uma frase freqüentemente usada no livro de Provérbios, que comento em 6.1.0 mestre (o pai espiritual) dirigiu-se a um estudante de sua escola de sabedoria (um filho espiritual) e lembrou-o de seus deveres e privilégios. As "palavras", declarações sábias (todas elas baseadas sobre a lei de Moisés, como guia; ver Dt 6:4. ss.). revestem-se de grande valor, e devem ser consideradas um tesouro, constituído pelos mandamentos (ver Pv 2:1). Essas palavras transmitem vida e bem-estar, bem como prosperidade, se forem seguidas com diligência. Quanto a guardar as palavras, ver Pv 3:1; Pv 4:4,Pv 4:21; Pv 6:20. Quanto a guardá-las como um tesouro, ver Pv 2:1 ; Pv 10:14. Quanto a conservá-las, ver Pv 3:18; Pv 4:4; Pv 8:35. Conforme o tesouro escondido em um campo (ver Mt 13:44), bem como a pérola de grande preço (ver Mt 13:46); e conforme Cristo como Aquele em quem estão ocultos todos os tesouros espirituais (ver Cl 2:3).

Todo escriba versado no reino dos céus é semelhante a um pai de família que tira do seu depósito cousas novas e cousas velhas.

(Mt 13:52)

Guardo no coração as tuas palavras, para não pecar contra ti.

(Sl 119:11)

Pv 7:2

Guarda os meus mandamentos, e vive. Guardar os mandamentos é outra admoestação comum, bem como a essência de toda a lei. VerPv 2:1.

Mandamentos. No hebraico, torah, a lei, interpretada de acordo com as declarações da sabedoria. Ver Pv 1:8. Quanto à lei como agente da vida, ver Dt 4:1; Dt 5:33; Dt 6:2 e Ez 20:1. Está em pauta uma vida física feliz, longa e próspera. No judaísmo posterior, isso se transformava na vida espiritual, a vida da alma, a vida eterna, e alguns intérpretes anacronicamente vêem isso aqui.

Como a menina dos teus olhos. No hebraico, em vez de “menina" temos a palavra ishon, "homem pequeno". Ver Dt 32:10; Sl 17:8 quanto a essa imagem simbólica, que fala de algo de valor. Em Pv 7:9 a palavra é usada para denotar o centro (o meio) da noite, ou seja, o tempo das mais intensas trevas. Temos em vista, como uma metáfora, a pupila do olho, onde há um reflexo, em miniatura, daquilo que a pessoa está vendo, o que explica a referência ao homem pequeno. Esse ponto do olho é cuidadosamente guardado contra todo ferimento, para que a pessoa não fique cega. A idéia da preciosidade é estabelecida e, talvez, a vulnerabilidade do tesouro da lei seja indicada, visto que essa parte de nosso corpo é a mais sensível de todas as partes expostas.

"A lei assemelha-se à pupila do olho por ser, espiritualmente, o órgão sem o qual permanecemos nas trevas” (Fausset, in loc.). Conforme Pv 4:18.

Este versículo tem sido cristianizado para indicar a doutrina de Cristo, bem como a iluminação dada pelo Espírito Santo.

Pv 7:3

Ata-os aos teus dedos. Vemos mensagem similar em Pv 3:3 ; Pv 6:21, que versam sobre o prender a lei à própria pessoa. Em Pv 3:3, o ato de atar é feito ao pescoço; em Pv 6:21 é feito ao coração. Aqui, esse ato é feito aos dedos. E poderiamos afirmar que um homem piedoso vive todo atado à lei. O homem bom é totalmente envolvido na lei, como seu guia e transmissor de vida.

Possivelmente a mezuzah (flactérias), referida em Dt 6:8,Dt 6:9, seja aqui aludida. Para o homem bom, a lei deveria ser guardada em evidência e para fácil referência. Ver no Dicionário o verbete intitulado Filactérias. Ver o comentário de Ellicott sobre essa questão, mais adiante.

Escreve-os na tábua do teu coração. Quanto a isso, ver Pv 3:3; Pv 6:21 onde apresento notas expositivas adequadas. A lei deve ser atada aos dedos, isto é, estar pronta para entrar em ação; e deve ser escrita no coração, para meditação constante.

“O fio da filactéria, que ficava no braço esquerdo, era enrolado por sete vezes em redor do braço, e peio mesmo número de vezes em torno do dedo médio" (Ellicott, in loc.).

Pv 7:4

Dize à sabedoria: Tu és minha irmã. A sabedoria foi novamente personificada como uma mulher. Cf, Pv 1:20 ss. Aqui ela aparece como uma irmã, um parentesco íntimo, mas também poderia envolver uma esposa, a qual também era chamada de irmã. Ela é contrastada com a mulher alheia (prostituta ou adúltera) dos versículos seguintes. Um bom estudante prefere a primeira mulher à segunda, se, porventura, tiver sido capaz de absorver alguma das declarações da sabedoria.

Teu parente. Aquela mulher é um amigo íntimo, em contraste com a mulher alheia, que certamente é uma inimiga. A primeira faz bem ao homem; a segunda certamente o prejudica, O amigo íntimo é um parente. A mesma palavra é usada em Rt 2:1 e Pv 3:2.

Arrebataste-me o coração, minha irmã, noiva minha;
arrebataste-me o coração com um só dos teus olhares.

(Ct 4:9)

A necessidade que o indivíduo tem de estar próximo da lei é enfatizada. O homem que aparece aqui vivia apaixonado pela lei. Este versículo tem sido cristianizado para referir-se a Cristo como o nosso alvo (ver a esse respeito no Dicionário).

Pv 7:5

Para te guardarem da mulher alheia. Se um homem está apaixonado pela lei, e se as declarações da sabedoria são sua esposa amada, então ele não ouvirá o chamado da mulher alheia; ele não se deixará impressionar pela sua beleza (ver Pv 6:25), nem por suas palavras lisonjeadoras e suaves como o azeite (ver Pv 6:24). "Não é a sabedoria humana, mas a sabedoria divina que pode segurar o jovem e impedi-lo de cair na concupiscência, pois a fragilidade humana é grande e as tentações são poderosas" (Fausset, in loc.). “Coisa alguma tem poder maior do que Cristo e o Seu evangelho, e o conhecimento íntimo dessas coisas, e a sua retenção, que é capaz de guardar de todo pecado, de todas as concupiscências carnais, e do pecado da impureza... da mulher alheia que lisonjeia com as suas palavras (Pv 2:16; Pv 5:3; 5.24)" (John Gill, in loc.).

É o maior dos temas que soou através dos séculos;

É o maior dos temas para a língua mortal.
É o maior dos temas que o mundo já cantou:
Nosso Deus é poderoso para livrar-te.

(William A. Ogden)


Champlin - Comentários de Provérbios Capítulo 7 versículo 5
Conforme Pv 2:16; Pv 6:24.

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Provérbios Capítulo 7 do versículo 1 até o 27
*

7.1-27 Este capítulo compõe-se de três partes, possivelmente independentes, ligadas pelo tema comum do adultério. A primeira (vs. 1-5) e a terceira partes (vs. 24-27) estão sob a forma de instruções, e ambas avisam sobre o envolvimento com a adúltera. A seção do meio (vs. 6-23) aparece como uma narrativa dramática que funciona como um reforço imaginativo da instrução.

* 7:1

os meus mandamentos. Ver a nota em 3.1.

* 7:2

e vive. Ver as notas em 2.18 e 3.2.

como a menina dos teus olhos. Lit., "o homenzinho de teu olho", uma referência à pupila, onde a imagem do observador é refletida. A pupila admite a entrada da luz no olho, e deve ser protegida de todo dano (conforme Dt 32:10; Sl 17:8; Zc 2:8).

* 7:3

Ver 3.3 e notas. Os modos de proceder esboçados nos vs. 1-3 são um aspecto do método usado pela sabedoria. As tradições são transmitidas a fim de moldar a vida e o caráter.

* 7:4

minha irmã... teu parente. Alguém devia pensar sobre a sabedoria e o entendimento como parentes chegados. Provavelmente isso visa a retratar a desejada intimidade com a sabedoria, em lugar de contrastá-la com a adúltera do v. 5.

* 7:7

simples... carecente de juízo. Ver a nota em 1.4. O jovem era ingênuo e sem habilidade na arte de viver. O ensino da sabedoria tem por alvo um tipo assim impressionável (1.2-4).

* 7:10

A sedução envolve um espetáculo enganador que atrai a vítima, ao mesmo tempo em que oculta a intenção real.

* 7:14

Sacrifícios pacíficos. O alimento dessas oferendas religiosas proveram oportunidade para a glutonaria (Lv 7:12-18). Ver 17.1; 21.27.

* 7.15 As palavras são lisonjeadoras, assegurando ao jovem que ele fora especialmente escolhido para aquele encontro.

* 7:17

Mirra, aloés e cinamomo. Especiarias aromáticas usadas para perfumar vestes e leitos.

* 7:18

Embriaguemo-nos com as delícias do amor. Essa é a mais fraudulenta proposição de todas. Sugerir que o sexo casual e ilícito possa satisfazer profundos anelos por um compromisso mútuo e amoroso é uma mentira destruidora.

* 7.19,20 A mulher tinha consciência de que aquela relação ilícita envolvia a ambos em um engano. Eles esperavam inutilmente que poderiam evitar a fúria do marido ciumento (6.33-35).

* 7:21 O poder sedutor das palavras é um tema constante (2.16; 5.3; 6.24; 9.16,17). Em contraposição temos o poder curador das palavras da sabedoria (2.1-6; 3.1,2; 5.1,2; 7.24,25).

* 7:22

Como o boi que vai ao matadouro. O pobre animal não tem consciência de sua sorte, e permite ser levado ao matadouro.

Como o cervo que corre para a rede. A incerteza desta linha não obscurece o sentido geral do versículo: o homem caminha para uma armadilha.

* 7:23

Até que a flecha lhe atravesse o coração. Um ferimento mortal.

* 7:25

O teu coração. Ver a nota em 2.2.

não andes perdido nas suas veredas. A receita do homem sábio é manter seus pensamentos (coração) longe do adultério, mantendo-se afastado de lugares onde haja tal tentação.

* 7:26-27 Um motivo de prudência consiste em evitar a carnificina que resulta da insensatez.

*

7:27

a sepultura... morte. Ver 1.12; 2.18; 5.5 e notas.



Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Provérbios Capítulo 7 do versículo 1 até o 27
7.6-23 Apesar de que este conselho vai dirigido aos homens jovens, também as mulheres jovens deveriam lhe emprestar atenção. A pessoa que não tem propósito na vida é ingênua (7.7). Sem meta ou direção, a vida vazia é instável, vulnerável a muitas tentações. Mesmo que o jovem desta passagem não sabe para onde vai, a mulher sedutora sabe aonde o quer levar. Tome nota de suas estratégias: está vestida para provocar aos homens (7.10), sua aproximação é atrevida (7.13), convida-o a sua casa (7.16-18), com astúcia resolve cada uma de suas objeções (7.19, 20), persuade-o com palavras aduladoras (7.21), apanha-o (7.23). Para combater a tentação, assegure-se de que sua vida esteja cheia da Palavra e da sabedoria de Deus (7.4). Reconheça as estratégias da tentação e delas fuja rapidamente.

7.25-27 Existem passos definidos que pode dar para evitar os pecados sexuais. Em primeiro lugar, proteja sua mente. Não leia livros, não olhe fotografias nem respire fantasias que estimulem desejos equivocados. Segundo, afaste-se de ambientes e amigos que o tentem a pecar. Terceiro, não pense sozinho no momento, considere as conseqüências. A emoção de hoje pode ser a ruína do manhã.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Provérbios Capítulo 7 do versículo 1 até o 27
E. ADVERTÊNCIAS contra as astutas ciladas da adúltera (6: 20-7: 27)

20 Filho meu, guarda o mandamento de teu pai,

E não deixes o ensinamento de tua mãe;

21 Ata-os perpetuamente ao teu coração;

Amarre-os para o teu pescoço.

22 Quando tu andas, que te conduzirá;

Quando te deitares, te guardará;

E quando tu acordares, falará contigo.

23 Porque o mandamento é lâmpada; ea lei é luz;

E as repreensões da disciplina são o caminho da vida:

24 para te guardarem da mulher má,

E das lisonjas da língua do estrangeiro.

25 Lust não depois de sua beleza em teu coração;

Nem te deixes prender pelos seus olhares.

26 Para por conta de uma prostituta um homem é levado a um pedaço de pão;

E a adúltera está caçando para a vida preciosa.

27 Pode alguém tomar fogo no seu seio,

E as suas vestes se queimem?

28 Ou se pode caminhar sobre brasas,

E os seus pés sem que se queimem?

29 Assim será o que entrar à mulher do seu próximo;

Todo aquele que tocar ela não ficará impune.

30 Não é desprezado o ladrão, mesmo que ele roubar

Para satisfazer a si mesmo quando está com fome:

31 Mas, se ele for encontrado, ele restituirá sete vezes;

Ele dará a todos os bens de sua casa.

32 Aquele que adultera com uma mulher é falto de entendimento:

Ele faz isso que iria destruir sua própria alma.

33 Ferimentos e desonra é ele chegar;

E o seu opróbrio não deve ser apagado.

34 porque o ciúme enfurece ao marido;

E ele não poupará no dia da vingança.

35 Não aceitará resgate algum,

Nem ele vai descansar conteúdo, ainda que tu dás muitos presentes.

1 Filho meu, guarda as minhas palavras,

E amontoem contigo os meus mandamentos.

2 Guarda os meus mandamentos e vive;

E a minha lei, como a menina dos teus olhos.

3 Ata-os aos teus dedos;

Faça-os na tábua do teu coração.

4 Dize à sabedoria: Tu és minha irmã;

E chama ao entendimento teu amigo íntimo,

5 Para que eles possam te guardarem da mulher alheia,

A partir do estrangeiro que lisonjeia com as suas palavras.

6 Porque da janela da minha casa

Eu olhei para trás por minhas grades;

7 E vi entre os simples,

Divisei entre os jovens,

Um jovem homem falto de entendimento,

8 passava pela rua junto à esquina;

E ele seguia o caminho da sua casa,

9 No crepúsculo, à tarde do dia,

No meio da noite e na escuridão.

10 E eis que o conheci uma mulher

Com o traje de uma prostituta, e astuta de coração.

11 (Ela é clamoroso e voluntarioso;

Seus pés não param em casa:

12 Agora, ela está nas ruas, ora pelas praças,

E ia espreitando por todos os cantos.)

13 Então ela o pegou, e beijou-o,

E com um semblante impudico, ela disse-lhe:

14 Sacrifícios de paz estás comigo;

Este dia tem paguei os meus votos.

15 Por isso é que vim a encontrar-te,

Diligentemente para buscam a tua face, e eu te encontrei.

16 Já cobri a minha cama com tapetes de tapeçaria,

Com panos listrados do fio do Egito.

17 Já perfumei o meu leito

Com mirra, aloés e canela.

18 Vem, vamos tomar a nossa fartura de amor até a manhã;

Vamos solace-nos com amores.

19 Para o homem não está em casa;

Ele se foi uma longa jornada:

20 Ele, tomou um saco de dinheiro com ele;

Ele vai voltar para casa na lua cheia.

21 Com o seu discurso muito justo que ela faz que o faz ceder;

Com o lisonjeiro dos seus lábios forceth-lo junto.

22 Ele a segue logo,

Como um boi que vai ao matadouro,

Ou, como um em grilhões para a correção do tolo;

23 Até que uma flecha lhe atravesse o fígado;

Como um pássaro se apressa para o laço,

E não sabe o que é por sua vida.

24 Agora, pois, meus filhos, ouvi-me,

E estai atentos às palavras da minha boca.

25 Não deixe o teu coração declínio para os seus caminhos;

Vá não se desviaram em seus caminhos.

26 Para ela muitos tem feito cair feridos:

Sim, todos os seus traspassados ​​são um poderoso exército.

27 Sua casa é o caminho para o Seol,

Descendo para as câmaras da morte.

Nesta seção, vamos ter mais dois discursos por parte do homem sábio projetado para alertar contra a imoralidade sexual (6: 24-35 e 7: 5-27 ), sendo que ambos são introduzidos por sua insistência costume de aceitar e viver pela sabedoria ensinada por os pais (6: 20-23 e 7: 1-4 ). Uma leitura casual dessas discussões sobre as tentações de imoralidade sexual não deixa dúvida de que o homem sábio fala francamente e abertamente sobre esse pecado. Deve-se notar, contudo, que o homem sábio não fala dessa maneira aberta "para excitar as paixões do leitor, como a literatura moderna tanto faz, mas para retratar a desilusão de amor ilícito e do seu fim certo em remorso e inextinguível morte amarga. "Não pode haver dúvida de que uma leitura cuidadosa e estudada de palavras do homem sábio seria um verdadeiro antídoto para a atitude aberta e permissiva levado para a imoralidade sexual em tantos romances e peças atuais. Não poderia haver nenhuma dúvida a consequência de frouxidão sexual como descrito pelo homem sábio, em contraste com o final habitual do romance moderno ou drama!

O homem sábio começa seu advogado, lembrando seu filho ou aluno da sabedoria que as gerações passadas descobriram verdade na experiência, e que agora está sendo repassado para ele na de seu pai mandamento e na de sua mãe lei , ou melhor, "ensino" (RSV). Esses ensinamentos, se levado a sério (ata-os perpetuamente ao teu coração ), irá guiar, guardar , e cingi -lo para todas as situações. falarei contigo no original hebraico implica a idéia de meditação, talvez aqui o que significa que os ensinamentos bem aprendidas ser uma parte muito importante de uma pessoa, de sua mente subconsciente, que ele vai segui-los quase que automaticamente. Talvez ele tem em mente a idéia da "voz" de consciência. Seja ou não o versículo 23 é principalmente um paralelismo, referindo-se tanto mandamento e lei em termos de luz , pode ser útil pensar mandamento como a lâmpada que é escuro e inútil, a menos e até que seja iluminada pela "ensinar" a respeito lo. Nunca é satisfatório simplesmente estabelecer regras e comandos; eles são melhor seguidas quando eles são compreendidos por terem sido explicado.

Repreensões da disciplina são o caminho da vida (Pv 6:23) é quase tão claro quanto seria desejável, especialmente em conexão com a primeira parte do versículo. O problema parece ser a frase, o modo de vida , que é tratado de forma diferente pelas várias traduções, e praticamente ignorado pelos comentaristas. Way é uma tradução do hebraico comum Derek , que tem o significado de "caminho, caminho, estrada , maneira. "Em alguns casos, no entanto, esta tradução habitual não se encaixa (ver Pv 8:22 , por exemplo). Com base nos textos cananeus encontrados em Ugarit em 1929, WF Albright apontou um significado muito mais satisfatória para a drk raiz. Nestes textos cananeus hebraicas relacionadas com encontramos drk usado em paralelismo com o mlk , "domínio". No "Baal épico" temos estas linhas poéticas (I AB, v Pv 7:5-6.): "Baal monta seu trono do reinado (mlk ), o Filho de Dagon sua sede de domínio (drkt ). "Este e outros exemplos nos textos cananeus do paralelismo de mlk ("reinado") com drk ("domínio") certamente dar-nos razão para ver se alguma quedas de luz sobre o uso de Derek (root drk) em Pv 6:23 . Gostaríamos de sugerir esta tradução provisória: "E as repreensões da disciplina são o controle (ou restrição) da vida. "Certamente controlar ou restrição é necessária em face das tentações que o homem sábio descreve o próximo!

Como é que um homem tentado pelo adúltera? Até o lisonja de sua língua, por seu físico beleza , pela vibração encantamento de suas pálpebras , e por sua experiência como uma mulher casada. O contexto aqui, na verdade, fala de mulher má como uma mulher casada adúltera (a LXX lê-lo como "uma mulher casada"). O significado do verso Pv 7:26, fica mais claro na tradução de Scott: "preço de uma prostituta é um pedaço de pão, mas uma mulher casada caça com mais aguçado o apetite." "Keener apetite" (a vida preciosa) é, literalmente, "desejo caro" Another renderização. é: "Mas a adúltera presas em sua própria vida" (Moffatt). A implicação desse texto hebraico muito difícil parece ser que a mulher adúltera casada está jogando para stakes muito maiores do que a prostituta; ela é, afinal, que o homem que está a seguir tem, incluindo seu casamento e casa.

Os versículos 28:35 são uma lembrança viva de que "tudo o que o homem semear, isso também ceifará." Não há nenhuma dúvida o ridículo em palavras do homem sábio como ele aponta a loucura absoluta em ceder às tentações da adúltera. Na verdade, ele não está disposto a deixar a impressão de que a imoralidade é tudo devido às artimanhas tentadores da mulher, como é muitas vezes implícita em fofocas, relativa ao break-up de uma casa ou um bebê nascido fora do casamento, e no jornal relatórios sobre batidas policiais em casas de prostituição. Enquanto a adúltera desempenha sua parte, o adúltero é um parceiro mais do que dispostos a ele quando ele permite que suas paixões para assumir o controle de seu corpo e sua mente para obscurecer para que ele acha que as leis de decência e moralidade já não se aplicam a ele, de modo ele vai "fugir com ele." Mas, como o sábio implica sarcasticamente, "quem brinca com fogo será queimada" (ver vv. Pv 7:27 e 28 ).

As conseqüências da imoralidade pode parecer muito remoto para o homem que é pego no calor da paixão e desejo, mas as conseqüências são inevitáveis, apesar de tudo. Ele que entrar à mulher do seu próximo ... não ficará impune (v. 29) pode dificilmente se mais definitivamente disse. Assim, como é verdade que "aquele que adultera com uma mulher é sem sentido" (v. 32 , Scott)! Primeiro de tudo, ele "destrói a si mesmo" (Scott), destrói a sua própria alma (v. 32 ). Como pouco, como temporário é o prazer para o qual um homem vai trocar a sua própria alma (Mt 16:26 )! Em segundo lugar, ele se arrisca a mágoa físico nas mãos de um marido furioso. Quando o marido descobre a infidelidade da esposa, ele provavelmente vai vingar-se do adúltero envolvidos: "A surra degradante ele vai ficar, e sua desgraça não serão enxugadas; para vingativo é a ira do marido, ele não terá piedade de o dia da vingança "(v. 34 , Confraria). Vengeance também pode incluir vingança legal, nos termos da lei mosaica, que poderia incluir a morte (Dt 22:6 ). Presentes (hebraico shochad) é provavelmente melhor traduzida como "subornos", que são estritamente proibidas na lei (Ex 23:8 : "Achou-o numa terra deserta, e num ermo solitário cheio de uivos; Ele cercaram a ele sobre, Ele cuidou dele, guardou-o como a menina dos seus olhos. " Ata-os aos teus dedos (v. Pv 7:3) provavelmente se refere à ligação de filactérios encerram cotações de advocacia ao redor dos dedos da mão esquerda, enquanto escreva-os na tábua do teu coração dá a ênfase complementar da interiorização da religião. Ambas as frases também dizem: "Não esqueça o que lhe foi ensinado!"

No modo concreto hebraica típica do pensamento, versículos 4:5 estresse que, se a sabedoria é vista como uma mulher (irmã, parenta , "amigo íntimo"), ela seria "um rival ideal para a mulher adúltera", e um antídoto para a sedução da mulher sedutora.

De uma forma muito dramática, o homem sábio, em seguida, descreve a sedução de um homem "jovem, inexperiente, fátuo" jovem como pode ser visto através da janela de treliça do sábio (vv. Pv 7:6-23 ). Este "drama" da queda moral tem sido dada uma excelente análise por Kidner: (1) A vítima (vv. Pv 7:6-9 ). O lugar errado (v. Pv 7:8 ), na hora errada (v. Pv 7:9) prepara o palco para o ato errado. (2) A caçadora (vv. Pv 7:10-12 ). Ela é corajosa em suas intenções ("vestida como uma prostituta"), ainda armado com as armas secretas de uma adúltera concepção. O hebraico difícil para astuto de coração pode significar algo como "projetos secretos" (Confraria); Scott traduz "fortemente velada." Ela é constantemente "à espreita", à procura de uma vítima (v. Pv 7:12 ). (3) As táticas (vv. Pv 7:13-21 ). Em primeiro lugar, a abordagem ousada, direto e desarmante (v. Pv 7:13 ). Em segundo lugar, o convite que faz recusa aparecer anti-social (v. Pv 7:14 ). Em terceiro lugar, a bajulação (v. Pv 7:15 ). Em quarto lugar, o apelo aos sensuais, apetites físicos (vv. Pv 7:16-18 ). Em quinto lugar, a confiança restabelecida. O segmento final da resistência, o medo de ser descoberto, está quebrado. O homem (KJV tem incorretamente "o dono", v. Pv 7:19) é uma tradução literal do hebraico, e é provavelmente uma referência sarcástica e desrespeitoso com ela ausente marido, bem como a expressão moderna mal-educado ", meu velho." discurso Fair (v. Pv 7:21) é "discurso sedutor" no RSV, o original hebraico leqach sendo a palavra de costume significa "recebido", "recebeu ensinando" (veja Pv 4:2 , Pv 7:23 ). Straightway é melhor traduzida na margem ASV como "de repente", ou como em Scott e RSV, "todos de uma vez." Porque o versículo 22 não é claro no original, o traduções ou versões torná-lo de várias maneiras.No entanto, a sensação ainda é clara: como um animal estúpido é levado ao matadouro, dificilmente ciente do que está acontecendo, por isso "a juventude bobo" (Scott) está sendo conduzido para o seu castigo.

As lições que este "drama" mantém por todos e quaisquer tentações são muitas, mesmo para além de qualquer situação imoral. Por exemplo, a primeira condição para a maioria das tentação óbvia é para ser onde tentação ter lugar. Há pouca tentação de beber se houver nenhuma bebida alcoólica nas proximidades. Então, como em 4: 14-15 , há a necessidade de afastar-se de que o que parece tentador e do mal (v. Pv 7:10 ). Provavelmente, é ainda pior do que parece do lado de fora! Além disso, o mal nunca é ainda, mas está sempre "buscando a quem possa tragar-lo", constantemente em busca de vítimas para prender e escravizar. Em suas táticas, o pecado, muitas vezes leva a abordagem direta e ousada, especialmente em seu convite aberto a participar de seus prazeres.Quantas são as situações em que aquele que se recusa a participar do pecado do grupo é feita a aparecer anti-social, "metida", porque ele se recusa a fazer o que os outros fazem-se é uma bebida social, profano conversa, um ato imoral, ou um negócio desonesto.Cada pecado inclui o seu próprio apelo através de lisonja ou os desejos carnais, ou ambos. O apelo final em toda tentação envolve a idéia de que "ninguém vai saber", "nós não vai ser pego", ou "vamos fugir com ele." No entanto, a cautela ", certifique-se de seu pecado vai encontrá-lo para fora, "nunca será ultrapassada.

A última seção (7: 24-27) é uma declaração resumindo pelo homem sábio, que combina sua admoestação para atender a seus ensinamentos com um aviso final de que o caminho da mulher adúltera é o caminho da morte. Sua advertência é o conselho de duas pontas que se aplica a todas as tentações possíveis para o pecado: (1) Mantenha a possibilidade do pecado fora de sua mente (coração ). "Não brinque com o pensamento de conhecê-la" (Scott). Como muitas vezes o pecado tem suas origens nas fantasias da mente que lhe dizem respeito! (2) Fique fora do caminho do pecado. O pecado não pode tentá-se ficarmos longe disso!

Sheol (v. Pv 7:27 e Pv 2:18) não é "inferno" (KJV), no sentido do Novo Testamento de um lugar de tormento e punição (Lc 16:23 ). É o lugar dos espíritos, onde a partiram continuar em algum tipo de existência e auto-identidade. Algumas passagens parecem indicar que ambos os justos e do mal estão lá. Em Provérbios Sheol é mais ou menos equivalente à morte , especialmente uma morte prematura em conseqüência da loucura. É uma "terra sem retorno" (7:9 ; 16:22 ), muito parecido com o antigo submundo acadiano, descrito em "The Descent of Ishtar ao Nether World": "a casa escura ... a casa que nenhuma licença que entrar nele, ... a estrada a partir do qual não há caminho de volta. "


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Provérbios Capítulo 7 do versículo 1 até o 27
7.4 Devemos realmente estimar a Palavra de Deus acima de todos os laços de amor carnal aos nossos semelhantes. Isto se ensina claramente no caso de surgir a idolatria dentro do nosso lar (Dt 13:1-5), ou no caso de o lar nos ser um tropeço no discipulado de Jesus (Lc 14:26).

7.14 Sacrifícios pacíficos. No caso, seria a oferta que a mulher faz depois da época mensal da sua separação dos homens (Lv 15:19-24). Achou fácil observar os ritos externos, mas a pureza de coração, que é algo muito mais importante, não quis observar.

7.17 Perfumei. A mulher está oferecendo o mais alto luxo da época: a mirra é uma resina aromática, que se empregava nos tempos bíblicos para o óleo da santa unção (Êx 30:2333) e para os ritos da purificação (Et 2:12); aloés era achado na China, e foi empregado para desodorizar a roupa; cinamomo é o conhecido pau de canela.

7.19 Marido. Não percamos de vista o sentido espiritual desta série de advertências contra o adultério. Quantos não pensam: "porque o verdadeiro marido, Cristo, tendo-se ausentado aparentemente da terra, podemos viver conforme os desejos da carne?" Mas o noivo voltará quando os malfeitores menos o esperam (Mt 25:6).

7.22 Boi... ao matadouro. Relutante, mas não completamente cônscio do perigo que corre.

7.23 Apressa. Pressuroso e intensamente atraído, cai nas garras da mulher, o que lhe custará o vida. O fato de ser seduzido não o inocenta, nem o isenta de castigo. Jesus admoesta: "Vigiai e orai, para que não entreis em tentação” (Mt 26:41).

7.24 Filho. Sem dúvida, os jovens são mais expostos à tentação de atos imorais do que os mais idosos.

7.26,27 O autor não está, dando ênfase especial à morte física, embora esta fosse a punição legal, na época, para o adultério (Lv 20:10), mas também à total desmoralização da personalidade e à morte eterna.


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Provérbios Capítulo 7 do versículo 1 até o 27

10) Mais advertências quanto a mulher adúltera (7:1-27)
O tema é desenvolvido por meio de um poema dramático que mostra como é indefeso o jovem inocente que está à procura de prazer ao se encontrar com a mulher astuta que preenche as suas horas vagas com sedução refinada e sofisticada enquanto seu marido está distante. Daí o apelo insistente: Obedeça aos meus mandamentos, e você terá vida (v. 2). A educação moral que põe toda a responsabilidade e decisão sobre os ombros dos jovens poderia aprender muito com esse conselho direto, até autoritário. A experiência pode produzir no jovem habilidade e maturidade para fazer juízos (He 5:14), mas uma boa base e estrutura podem protegê-lo (v. 5) e não devem ser desprezadas.

O poema descreve a sedução, branda e suave como a propaganda moderna. Há até um toque religioso (v. 14). A oferta de paz (sacrifícios de comunhão; v. Lv 7:16) deveria ser consumida no mesmo dia, e por isso a mulher precisa de companhia. Ela oferece ao amante desdenhoso mas prudente a certeza de que seu marido está bem longe. O retrato atraente é esmigalhado com a comparação como o boi levado ao matadouro (v. 22). Mostra-se assim que o prazer e o amor prometidos são imitação sem graça e sem gosto, v. 23. isso lhe custará a vida\ heb. nepes (v. comentário de 6.32; Dt 2:18); mesmo que não seja castigado com a morte, nunca mais será o mesmo homem. Em lGo 6:12-20, a argumentação é ainda mais forte em relação a cristãos numa sociedade sexualmente tão promíscua quanto a nossa ou a de Provérbios. O costume ou a tolerância não podem tornar corretos relacionamentos que são pervertidos, nem podem desfazer as conseqüências físicas e psicológicas.

v. 24-27. Aqui também se destaca a moral. Não deixe que o seu coração se volte para os caminhos dela\ não subestime o poder de uma mulher sedutora (v. 26), mas enxergue as conseqüências trágicas além da atração passageira.


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Provérbios Capítulo 1 do versículo 1 até o 18

INTRODUÇÃO

A Doutrina dos Provérbios. A essência do Livro dos Provérbios é o ensino da moral e dos princípios éticos. A peculiaridade deste livro é que ele ensina principalmente por meio de contrastes. Especialmente dignos de nota são os capítulos 10-15, onde quase todo versículo distingue-se pela palavra "mas".

Na primeira seção, os capítulos 1-9, também foram empregados contrastes entre o bem e o mal. O bem nesta seção está indicado por diversas palavras sabedoria, instrução, entendimento, justiça, juízo, eqüidade, conhecimento, discernimento, saber, conselhos – mas especialmente sabedoria, que aparece dezessete vezes nesta porção e vinte e duas vezes no restante do livro. A bem conhecida declaração de Pv 1:7, "o temor do Senhor é o princípio do saber", repetida no final da seção (Pv 9:10) pode ser considerada o tema do livro. Esta declaração reaparece ao pé da letra (com as cláusulas invertidas) no alfabético Sl 111:10, e em forma quase idêntica no clímax do capítulo 28 de Jó, o qual descreve em forma altamente poética a busca da sabedoria.

Peculiar a esta seção de Provérbios é a personificação da sabedoria como se fosse uma mulher. Pela primeira vez aparece em Pv 3:15. Pv 7:4 abre o caminho à personificação: "Dize à sabedoria: Tu és minha irmã". Ela se completa nos capítulos Pv 8:1 e 9, onde a Sabedoria convida os tolos a participarem de sua festa. Só em Provérbios e só nesta primeira parte a sabedoria foi assim personificada.

É essencial à compreensão desta primeira parte que se reconheça esta personificação. Considerando que "sabedoria" em hebraico é um substantivo feminino, é natural e prontamente personificada em uma mulher. Mais do que isto, o autor aqui contrasta a "sabedoria", uma mulher virtuosa, com a prostituta, a mulher estranha. E tal como a sabedoria representa todas as virtudes, provavelmente a mulher estranha tipifica e inclui todo o pecado.

O contraste é estudado e artístico. A Sabedoria clama nas ruas (Pv 8:3). Seu convite é: "Quem é simples, volte-se para aqui" (Pv 9:4,Pv 9:18), faz um convite idêntico: "Quem é simples, volte-se para aqui" (Pv 9:16), na jurisprudência (1Rs 31:1, a doutrina é apresentada quase que exclusivamente através de versículos isolados. Através do capítulo 15, o ensino é feito por meio de contraste, indicado por um 'irias" no meio de quase todos os versículos. Subseqüentemente há paralelos de idéias mais freqüentes que os contrastes. Esta seção cobre uma larga escala de assuntos e torna difícil fazer um esboço. O ponto de vista, contudo, é bastante consistente. Salomão faz um contraste entre a sabedoria e a loucura. E, como na Seção l, não é a inteligência versus a estupidez; é a sabedoria moral versus o pecado. Nesta seção a sabedoria não está personificada, mas os mesmos sinônimos da Seção I foram usados aqui em se tratando dela – entendimento, justiça, instrução. O louco também tem o seu paralelo: o zombador, o preguiçoso, o obstinado.

As seções seguintes (veja Esboço) continua nesta linha. Conforme Toy destaca (Crawford H. Toy, ICC sobre Proverbs, pág. xi), a ética do livro é muito alta. Honestidade, verdade, respeito pela vida e propriedade são os pontos nos quais se insiste. Os homens são aconselhados a exercerem a justiça, o amor, a misericórdia para com os outros. Uma boa vida familiar, com cuidadosa educação das crianças e um alto padrão feminino é o que se reflete.

Quanto ao aspecto religioso, o Senhor se entende como o autor da moral e da justiça, e o monoteísmo é pressuposto. As referências à Lei e à profecia (Pv 29:18) ao sacerdócio e aos sacrifícios (Pv 15:8; Pv 21:3, Pv 21:27) são poucas, no entanto. O autor fala de si mesmo, inculcando princípios de boa conduta como vindos do Senhor.

Autoria. O nome de Salomão aparece em três partes do livro - Pv 1:1;

COMENTÁRIO

1. O Tributo de Salomão à Sabedoria, o Temor do Senhor.

2. 1:1 - 9:18.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Provérbios Capítulo 7 do versículo 1 até o 27
m) A décima segunda lição (Pv 7:1-20).

Dicionário

Alhear

verbo pronominal Evitar intencionalmente tomar conhecimento de algo; não demonstrar interesse por: alheia-se do futuro.
Deixar de possuir noção, consciência de si mesmo; distrair-se: alheava-se ao ler um livro.
verbo transitivo direto Figurado Perder a noção, consciência; alucinar, desvairar, enlouquecer: alhear as mentes fracas.
Passar para outrem a posse, poder ou direito sobre algo; privar de: o juiz alheou direitos básicos com esse projeto.
verbo transitivo direto , bitransitivo e pronominal Permanecer longe, afastado de; apartar-se: o padre alhea os problemas da vida; ele alheava da filha as más influências; alheava-se das tragédias.
Etimologia (origem da palavra alhear). Do latim alienare.

Estranhar

verbo transitivo Achar estranho, fora do comum.
Não se acomodar com: estranhar a cama nova.
Causar espanto ou admiração a: estranhei seu mau comportamento.
Tratar com esquivança, fugir (principalmente falando das crianças em relação às pessoas a que não estão acostumadas).
Achar censurável.
Repreender.

Guardar

verbo transitivo direto e bitransitivo Vigiar, a fim de defender: guardar um ponto estratégico; guardar os limites de um terreno.
verbo transitivo direto Vigiar com o fim de proteger; abrigar, tomar cuidado em: guardar uma criança, guardar ovelhas.
Vigiar para evitar uma evasão: guardar os prisioneiros.
Conservar, arrecadar: quem guarda, tem.
Conservar, manter em bom estado: guardar as joias da família.
Ocultar, não revelar: guardar um segredo.
Conservar, não perder: conseguiu guardar seu prestígio.
Livrar, defender: Deus nos guarde de todo mal.
Trazer dentro de si; conter: guardo em mim os males do mundo.
Obedecer regras, preceitos: guardar as leis de Deus.
verbo transitivo direto e transitivo direto predicativo Não demonstrar nem expressar; calar: guardar segredos.
verbo pronominal Ficar protegido em; abrigar-se: guardou-me da tempestade.
Deixar de fazer parte; abster-se: guardou-se mudo.
expressão Guardar os domingos e dias santificados. Não trabalhar nesses dias.
Guardar castidade. Fazer voto de castidade, viver casto por vontade própria.
Guardar silêncio. Calar-se.
Etimologia (origem da palavra guardar). Do latim guardare.

Lisonjear

verbo transitivo direto Adular; elogiar de modo exagerado, buscando obter alguma vantagem com isso: vive lisonjeando os chefes.
Satisfazer; ocasionar uma sensação prazerosa em: um casamento que não a lisonjeia; lisonjeava-se com afeto e carinho.
verbo transitivo direto e pronominal Envaidecer-se; sentir lisonja, orgulho; ficar envaidecido ou fazer com que alguém se sinta orgulhoso: o prêmio lisonjeou o professor; ele se lisonjeou-se com os comentários da diretoria.
Etimologia (origem da palavra lisonjear). Lisonja + ear.

A palavra lisonjear provavelmente vem do espanhol lisonja. Tanto em português como em espanhol, uma lisonja é um elogio ou um louvor para agradar ou ganhar o favor da pessoa que se elogia.

Mulher

substantivo feminino Ser humano do sexo feminino, dotado de inteligência e linguagem articulada, bípede, bímano, classificado como mamífero da família dos primatas, com a característica da posição ereta e da considerável dimensão e peso do crânio.
Indivíduo cujas características biológicas representam certas regiões, culturas, épocas etc.: mulher mineira; mulher ruiva; as mulheres de Neandertal.
Aquela cujas características biológicas definem o ser feminino.
Menina que começa a apresentar fatores característicos da idade adulta; mulher-feita: sua filha já é uma mulher.
Aquela que atingiu a puberdade; moça, mocinha.
Aquela que deixou de ser virgem.
Companheira do cônjuge; esposa.
Figurado Pessoa indeterminada: quem é essa mulher?
Etimologia (origem da palavra mulher). Do latim mulier. mulieris.

substantivo feminino Ser humano do sexo feminino, dotado de inteligência e linguagem articulada, bípede, bímano, classificado como mamífero da família dos primatas, com a característica da posição ereta e da considerável dimensão e peso do crânio.
Indivíduo cujas características biológicas representam certas regiões, culturas, épocas etc.: mulher mineira; mulher ruiva; as mulheres de Neandertal.
Aquela cujas características biológicas definem o ser feminino.
Menina que começa a apresentar fatores característicos da idade adulta; mulher-feita: sua filha já é uma mulher.
Aquela que atingiu a puberdade; moça, mocinha.
Aquela que deixou de ser virgem.
Companheira do cônjuge; esposa.
Figurado Pessoa indeterminada: quem é essa mulher?
Etimologia (origem da palavra mulher). Do latim mulier. mulieris.

Entre os judeus, a igualdade social do homem e da mulher fazia contraste com os costumes que de um modo geral prevaleceram no oriente, especialmente em tempos mais modernos. As mulheres hebraicas ainda assim gozavam de considerável liberdade. Não eram encerradas dentro de haréns, nem eram obrigadas a aparecer de face coberta – misturavam-se com os homens e os jovens nos trabalhos e nas amenidades da vida simples. As mulheres efetuavam todo o trabalho da casa (*veja Mulher casada). iam buscar água e preparavam o alimento (Gn 18:6 – 24.15 – 2 Sm 13,8) – fiavam e faziam a roupa (Êx 35:26 – 1 Sm 2.19). Também se metiam em negócios (Pv 31:14-24). Participavam da maior parte dos privilégios da religião, e algumas chegaram a ser profetisas. (*veja Débora, Hulda, Miriã.) o lugar que as mulheres tomam no N. T. mostra o efeito igualador de um evangelho, no qual ‘não pode haver… nem homem nem mulher’ (Gl 3:28). Serviam a Jesus e a Seus discípulos (Lc 8:1-3 – 23,55) – participaram dos dons do Espírito Santo, no dia de Pentecoste(At2.1a4 – cf. 1,14) – e foram preeminentes em algumas das igrejas paulinas (At 16:14 – 17.4 – cf. Fp 4:2-3). o ponto de vista de S. Paulo a respeito da igualdade dos sexos aparece de um modo especial em 1 Co 7, não sendo inconsistente com isso o ato de reconhecer que a mulher deve estar sujeita a seu marido (Ef 5:21-33Cl 3:18-19 – cf. 1 Pe 3.1 a 9). Pelo que se diz em 1 Co 11.5, parece depreender-se que era permitido às mulheres, nas reuniões da igreja, praticar os seus dons de oração e profecia, embora o falar com a cabeça descoberta seja por ele condenado, apelando para a ordenação divina da sujeição da mulher ao homem 1Co 11:3-16). Mas na mesma epístola parece retirar a permissão 1Co 14:34-36) – e em 1 Tm 2.8 a 15 a proibição de ensinar na igreja é feita com maior severidade. Entre as mulheres mencionadas no cap. 16 da epistola aos Romanos, uma pelo menos, Febe, parece ter tido uma posição oficial, a de diaconisa, na igreja de Cencréia. A respeito dos serviços que deviam prestar as viúvas sustentadas pela igreja, vede a palavra Viúva.

[...] A mulher sinceramente espírita só poderá ser uma boa filha, boa esposa e boa mãe de família; por sua própria posição, muitas vezes tem mais necessidade do que qualquer outra pessoa das sublimes consolações; será mais forte e mais resignada nas provas da vida [...]. Se a igualdade dos direitos da mulher deve ser reconhecida em alguma parte, seguramente deve ser entre os espíritas, e a propagação do Espiritismo apressará, infalivelmente, a abolição dos privilégios que o homem a si mesmo concedeu pelo direito do mais forte. O advento do Espiritismo marcará a era da emancipação legal da mulher.
Referencia: KARDEC, Allan• Viagem espírita em 1862 e outras viagens de Kardec• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Instruções•••, 10

[...] A instituição da igualdade de direitos entre o homem e a mulher figura entre as mais adiantadas conquistas sociais, sejam quais forem, à parte das desfigurações que se observam nesta ou naquele ponto. É outro ângulo em que se configura claramente a previsão social da Doutrina. Há mais de um século proclama o ensino espírita: “a emancipação da mulher segue o progresso da civilização”. [...]
Referencia: AMORIM, Deolindo• Análises espíritas• Compilação de Celso Martins• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 36

A mulher de hoje é o mesmo Espírito de mulher do mundo primitivo, da época dos homens das cavernas e que nestes numerosos milênios foi acumulando as qualidades da inteligência e do sentimento, tendo como base de edificação da sua individualidade as funções específicas realizadas principalmente no lar, M junto ao marido e aos filhos. O Espírito feminino também se reencarnou em corpos de homem, adquirindo caracteres masculinos, mas em proporções bem menores. [...] O Espírito feminino, muito mais do que o Espírito masculino, foi adquirindo, através de suas atividades específicas na maternidade, nos trabalhos do reino doméstico, nos serviços e no amor ao marido, aos filhos e à família e nas profissões próprias, na sucessividade dos milênios, as qualidades preciosas: o sentimento, a humildade, a delicadeza, a ternura, a intuição e o amor. Estes valores estão em maior freqüência na mulher e caracterizam profundamente o sexo feminino. As belas qualidades do Espírito feminino no exercício da maternidade, fizeram surgir a imensa falange das “grandes mães” ou “grandes corações”, que é fruto de muitos trabalhos, amor e renúncia, no cumprimento correto de seus sagrados deveres, em milênios. [...]
Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

Analisemos o que Jesus elucidou ao apóstolo Pedro, quando falou sobre a evolução do Espírito feminino. O Espírito Irmão X reporta [no livro Boa Nova]: “Precisamos considerar, todavia, que a mulher recebeu a sagrada missão da vida. Tendo avançado mais do que o seu companheiro na estrada do sentimento, está, por isso, mais perto de Deus que, muitas vezes, lhe toma o coração por instrumento de suas mensagens, cheias de sabedoria e de misericórdia”. [...] Se Jesus disse que a mulher está mais perto de Deus, é porque é do sentimento que nascem o amor e a humildade, e com maior facilidade o Espírito feminino adquiriu preciosos valores do coração para se elevar aos planos iluminados da Vida Superior. [...]
Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

Nos problemas do coração, a mulher sempre ficou com a parte mais difícil, pois sempre foi a mais acusada, a mais esquecida, a mais ferida, a mais desprotegida e a mais sofredora, mesmo nos tempos atuais. [...] Apesar de todas essas ingratidões, perseguições e crueldades, em todos os tempos, para com a mulher, o Divino Mestre Jesus confia e reconhece nelas, mesmo as mais desventuradas e infelizes nos caminhos das experiências humanas, o verdadeiro sustentáculo de regeneração da Humanidade [...].
Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 7

[...] A mulher é a alma do lar, é quem representa os elementos dóceis e pacíficos na Humanidade. Libertada do jugo da superstição, se ela pudesse fazer ouvir sua voz nos conselhos dos povos, se a sua influência pudesse fazer-se sentir, veríamos, em breve, desaparecer o flagelo da guerra.
Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 5, cap• 55

A mulher é um espírito reencarnado, com uma considerável soma de experiências em seu arquivo perispiritual. Quantas dessas experiências já vividas terão sido em corpos masculinos? Impossível precisar, mas, seguramente, muitas, se levarmos em conta os milênios que a Humanidade já conta de experiência na Terra. Para definir a mulher moderna, precisamos acrescentar às considerações anteriores o difícil caminho da emancipação feminina. A mulher de hoje não vive um contexto cultural em que os papéis de ambos os sexos estejam definidos por contornos precisos. A sociedade atual não espera da mulher que ela apenas abrigue e alimente os novos indivíduos, exige que ela seja também capaz de dar sua quota de produção à coletividade. [...]
Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mulher-mãe

[...] Na revista de janeiro de 1866 [Revista Espírita], por exemplo, Kardec afirma que “[...] com a Doutrina Espírita, a igualdade da mulher não é mais uma simples teoria especulativa; não é mais uma concessão da força à franqueza, é um direito fundado nas mesmas Leis da Natureza. Dando a conhecer estas leis, o Espiritismo abre a era de emancipação legal da mulher, como abre a da igualdade e da fraternidade”. [...]
Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mulher-mãe

A Doutrina não oferece também respaldo às propostas que promovem a participação da mulher em atividades que possam comprometer a educação dos filhos. A meta do Espiritismo é a renovação da Humanidade, pela reeducação do indivíduo. E, sem dúvida, o papel da mulher é relevante para a obtenção dessa meta, já que é ela que abriga os que retornam à vida terrena para uma nova encarnação na intimidade do seu organismo, numa interação que já exerce marcante influência sobre o indivíduo. É ela também o elemento de ligação do reencarnante com o mundo, e o relacionamento mãe/filho nos primeiros anos de vida marca o indivíduo de maneira bastante forte [...].
Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mulher-mãe

A mulher é um Espírito reencarnado. Aporta a essa vida, trazendo em seu arquivo milhares de experiências pretéritas. São conhecimentos e vivências que se transformam em um chamamento forte para realizações neste ou naquele setor da atividade humana. Privá-la de responder a esse chamamento interior será, mais uma vez, restringir-lhe a liberdade, considerando-a um ser incapaz de tomar decisões, de gerir sua própria vida e, sobretudo, será impedi-la de conhecer-se e de crescer espiritualmente.
Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mulher-mãe

[...] A mulher é a estrela de bonança nos temporais da vida.
Referencia: WANTUIL, Zêus e THIESEN, Francisco• Allan Kardec: meticulosa pesquisa biobibliográfica e ensaios de interpretação• Rio de Janeiro: FEB, 1979-1980• 3 v• - v• 3, cap• 3, it• 3

[...] a mulher dentro [do lar] é a força essencial, que rege a própria vida.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A mulher é a bênção de luz para as vinhas do homem.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] é uma taça em que o Todo-Sábio deita a água milagrosa do amor com mais intensidade, para que a vida se engrandeça. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 39


Mulher Jesus tratou as mulheres com uma proximidade e uma familiaridade que chamou a atenção até de seus discípulos (Jo 4:27). São diversas as ocasiões em que falou com elas em público e mesmo em situações bastante delicadas (Mt 26:7; Lc 7:35-50; 10,38ss.; Jo 8:3-11).

Apresentou-as como exemplo (Mt 13:33; 25,1-13; Lc 15:8) e elogiou sua fé (Mt 15:28). Várias mulheres foram objeto de milagres de Jesus (Mt 8:14; 9,20; 15,22; Lc 8:2; 13,11) e se tornaram discípulas dele (Lc 8:1-3; 23,55). Nada conduziu Jesus a um idealismo feminista nem o impediu de considerar que elas podiam pecar exatamente como os homens (Mc 10:12). Também não estão ausentes dos evangelhos as narrativas referentes a mulheres de conduta perversa como Herodíades.

Não são poucos os simbolismos que Jesus emprega partindo de circunstâncias próprias da condição feminina, como a de ser mãe. Os evangelhos reúnem ainda referências muito positivas ao papel das mulheres em episódios como a crucifixão (Mt 27:55; Mc 15:40; Lc 23:49; Jo 19:25), o sepultamento de Jesus (Mt 27:61) e a descoberta do túmulo vazio (Mt 28:1-8).

Ver Herodíades, Isabel, Maria, Marta, Salomé.

A. Cole, o. c.; D. Guthrie, o. c.; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...


Palavras

fem. pl. de palavra

pa·la·vra
(latim parabola, -ae)
nome feminino

1. [Linguística] [Linguística] Unidade linguística com um significado, que pertence a uma classe gramatical, e corresponde na fala a um som ou conjunto de sons e na escrita a um sinal ou conjunto de sinais gráficos. = TERMO, VOCÁBULO

2. Mensagem oral ou escrita (ex.: tenho que lhe dar uma palavra).

3. Afirmação ou manifestação verbal.

4. Permissão de falar (ex.: não me deram a palavra).

5. Manifestação verbal de promessa ou compromisso (ex.: confiamos na sua palavra).

6. Doutrina, ensinamento.

7. Capacidade para falar ou discursar.

interjeição

8. Exclamação usada para exprimir convicção ou compromisso.


dar a sua palavra
Prometer, comprometer-se.

de palavra
Que cumpre aquilo que promete; em que se pode confiar (ex.: governante de palavra).SEM PALAVRA

de poucas palavras
Que fala pouco (ex.: herói de poucas palavras). = CALADOFALADOR

palavra de ordem
Palavra ou conjunto de palavras que serve para marcar uma posição para reivindicar algo, geralmente pela repetição.

palavra de honra
Exclamação usada para exprimir convicção ou compromisso (ex.: ninguém vende mais barato, palavra de honra!). = PALAVRA

Manifestação verbal de promessa ou compromisso (ex.: dou-lhe a minha palavra de honra, não se vai arrepender). = PALAVRA

palavra gramatical
Gramática Palavra que não tem valor semântico ou referente externo e expressa uma relação gramatical, como, por exemplo, as preposições ou as conjunções.

palavra primitiva
Gramática Palavra que não é formada a partir de outra da mesma língua e que serve de base à formação de outras palavras.

palavras cruzadas
Jogo ou passatempo em que se deve preencher uma grelha de palavras que se entrecruzam de forma vertical e horizontal, a partir de pistas.

passar a palavra
Dizer a mais pessoas para que se conheça. = DIFUNDIR, DIVULGAR

retirar a palavra
Retractar-se.

Não deixar continuar no uso da palavra, geralmente em assembleia deliberativa.

sem palavra
Que não cumpre aquilo que promete; em que não se pode confiar (ex.: homem sem palavra).DE PALAVRA

tirar a
(s): palavra
(s): da boca de alguém
Anteceder-se à fala de outra pessoa, dizendo o que ela prentendia dizer.

última palavra
Decisão definitiva (ex.: nós demos a nossa opinião, mas a última palavra é dele).

voltar com a palavra atrás
Negar o que disse anteriormente. = DESDIZER-SE

Não cumprir o prometido. = DESDIZER-SE


fem. pl. de palavra

pa·la·vra
(latim parabola, -ae)
nome feminino

1. [Linguística] [Linguística] Unidade linguística com um significado, que pertence a uma classe gramatical, e corresponde na fala a um som ou conjunto de sons e na escrita a um sinal ou conjunto de sinais gráficos. = TERMO, VOCÁBULO

2. Mensagem oral ou escrita (ex.: tenho que lhe dar uma palavra).

3. Afirmação ou manifestação verbal.

4. Permissão de falar (ex.: não me deram a palavra).

5. Manifestação verbal de promessa ou compromisso (ex.: confiamos na sua palavra).

6. Doutrina, ensinamento.

7. Capacidade para falar ou discursar.

interjeição

8. Exclamação usada para exprimir convicção ou compromisso.


dar a sua palavra
Prometer, comprometer-se.

de palavra
Que cumpre aquilo que promete; em que se pode confiar (ex.: governante de palavra).SEM PALAVRA

de poucas palavras
Que fala pouco (ex.: herói de poucas palavras). = CALADOFALADOR

palavra de ordem
Palavra ou conjunto de palavras que serve para marcar uma posição para reivindicar algo, geralmente pela repetição.

palavra de honra
Exclamação usada para exprimir convicção ou compromisso (ex.: ninguém vende mais barato, palavra de honra!). = PALAVRA

Manifestação verbal de promessa ou compromisso (ex.: dou-lhe a minha palavra de honra, não se vai arrepender). = PALAVRA

palavra gramatical
Gramática Palavra que não tem valor semântico ou referente externo e expressa uma relação gramatical, como, por exemplo, as preposições ou as conjunções.

palavra primitiva
Gramática Palavra que não é formada a partir de outra da mesma língua e que serve de base à formação de outras palavras.

palavras cruzadas
Jogo ou passatempo em que se deve preencher uma grelha de palavras que se entrecruzam de forma vertical e horizontal, a partir de pistas.

passar a palavra
Dizer a mais pessoas para que se conheça. = DIFUNDIR, DIVULGAR

retirar a palavra
Retractar-se.

Não deixar continuar no uso da palavra, geralmente em assembleia deliberativa.

sem palavra
Que não cumpre aquilo que promete; em que não se pode confiar (ex.: homem sem palavra).DE PALAVRA

tirar a
(s): palavra
(s): da boca de alguém
Anteceder-se à fala de outra pessoa, dizendo o que ela prentendia dizer.

última palavra
Decisão definitiva (ex.: nós demos a nossa opinião, mas a última palavra é dele).

voltar com a palavra atrás
Negar o que disse anteriormente. = DESDIZER-SE

Não cumprir o prometido. = DESDIZER-SE


Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
(prostituta) (prostituta)
Provérbios 7: 5 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

Para que elas te guardem da mulher estrangeira (prostituta), da mulher estrangeira (prostituta) que lisonjeia com as suas palavras.
Provérbios 7: 5 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

950 a.C.
H2114
zûwr
זוּר
ser estranho, ser um forasteiro
(but a stranger)
Verbo
H2505
châlaq
חָלַק
dividir, compartilhar, saquear, distribuir, repartir, determinar
(And he divided himself)
Verbo
H5237
nokrîy
נׇכְרִי
estrangeiro, alheio
(foreigners)
Adjetivo
H561
ʼêmer
אֵמֶר
palavras
(words)
Substantivo
H802
ʼishshâh
אִשָּׁה
mulher, esposa, fêmea
(into a woman)
Substantivo
H8104
shâmar
שָׁמַר
guardar, vigiar, observar, prestar atenção
(and to keep it)
Verbo


זוּר


(H2114)
zûwr (zoor)

02114 זור zuwr

uma raiz primitiva; DITAT - 541; v

  1. ser estranho, ser um forasteiro
    1. (Qal)
      1. tornar-se alienado
      2. estranho, outro, forasteiro, estrangeiro, inimigo (particípio)
      3. repugnante (referindo-se ao hálito) (particípio)
      4. mulher estranha, prostituta, meretriz (meton)
    2. (Nifal) ser alienado
    3. (Hofal) ser um estrangeiro, ser alguém alienado

חָלַק


(H2505)
châlaq (khaw-lak')

02505 חלק chalaq

uma raiz primitiva; DITAT - 669; v

  1. dividir, compartilhar, saquear, distribuir, repartir, determinar
    1. (Qal)
      1. dividir, repartir
      2. determinar, distribuir
      3. determinar, conceder
      4. compartilhar
      5. dividir, saquear
    2. (Nifal)
      1. dividir-se
      2. ser dividido
      3. determinar, distribuir
    3. (Piel)
      1. dividir, repartir
      2. determinar, distribuir
      3. espalhar
    4. (Pual) ser dividido
    5. (Hifil) receber uma porção ou parte
    6. (Hitpael) dividir entre si
  2. ser liso, escorregadio, enganoso
    1. (Qal) ser liso, escorregadio
    2. (Hifil)
      1. ser lido
      2. bajular

נׇכְרִי


(H5237)
nokrîy (nok-ree')

05237 נכרי nokriy

procedente de 5235 (segunda forma); DITAT - 1368c; adj

  1. estrangeiro, alheio
    1. estrangeiro
    2. estrangeiro (substantivo)
    3. mulher estrangeira, meretriz
    4. desconhecido, não familiar (fig.)

אֵמֶר


(H561)
ʼêmer (ay'-mer)

0561 אמר ’emer

procedente de 559; DITAT - 118a; n m

  1. declaração, discurso, palavra, dito, promessa, ordem

אִשָּׁה


(H802)
ʼishshâh (ish-shaw')

0802 אשה ’ishshah

procedente de 376 ou 582; DITAT - 137a; n f

  1. mulher, esposa, fêmea
    1. mulher (contrário de homem)
    2. esposa (mulher casada com um homem)
    3. fêmea (de animais)
    4. cada, cada uma (pronome)

שָׁמַר


(H8104)
shâmar (shaw-mar')

08104 שמר shamar

uma raiz primitiva; DITAT - 2414; v.

  1. guardar, vigiar, observar, prestar atenção
    1. (Qal)
      1. guardar, ter a incumbência de
      2. guardar, vigiar, manter vigilância e custódia, proteger, salvar vida
        1. vigiar, vigia (particípio)
      3. observar, esperar por
      4. olhar, observar
      5. guardar, reter, entesourar (na memória)
      6. manter (dentro de limites), conter
      7. observar, celebrar, guardar (o sábado ou a aliança ou mandamentos), cumprir (voto)
      8. guardar, preservar, proteger
      9. guardar, reservar
    2. (Nifal)
      1. estar prevenido, tomar precauções, tomar cuidado, precaver-se
      2. guardar-se, conter-se, abster-se
      3. ser guardado, ser vigiado
    3. (Piel) vigiar, prestar atenção
    4. (Hitpael) guardar-se de