Enciclopédia de Provérbios 9:18-18

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

pv 9: 18

Versão Versículo
ARA Eles, porém, não sabem que ali estão os mortos, que os seus convidados estão nas profundezas do inferno.
ARC Mas não sabe que ali estão os mortos; que os seus convidados estão nas profundezas do inferno.
TB Mas ele não sabe que ali estão os mortos,
HSB וְֽלֹא־ יָ֭דַע כִּֽי־ רְפָאִ֣ים שָׁ֑ם בְּעִמְקֵ֖י שְׁא֣וֹל קְרֻאֶֽיהָ׃ פ
BKJ Mas ele não sabe que os mortos estão lá, e que seus convidados estão nas profundezas do inferno.
LTT Mas eles não sabem que ali estão os mortos; os convidados dela estão nas profundezas do inferno.
BJ2 E não sabem que em sua casa estão as Sombras, e seus convidados, no fundo do Xeol!
VULG Et ignoravit quod ibi sint gigantes, et in profundis inferni convivæ ejus.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Provérbios 9:18

Salmos 82:5 Eles nada sabem, nem entendem; andam em trevas; todos os fundamentos da terra vacilam.
Provérbios 1:7 O temor do Senhor é o princípio da ciência; os loucos desprezam a sabedoria e a instrução.
Provérbios 2:18 porque a sua casa se inclina para a morte, e as suas veredas, para os mortos;
Provérbios 5:5 Os seus pés descem à morte; os seus passos firmam-se no inferno.
Provérbios 6:26 Porque por causa de uma mulher prostituta se chega a pedir um bocado de pão; e a adúltera anda à caça de preciosa vida.
Provérbios 7:27 Caminhos de sepultura é a sua casa, os quais descem às câmaras da morte.
II Pedro 3:5 Eles voluntariamente ignoram isto: que pela palavra de Deus já desde a antiguidade existiram os céus e a terra, que foi tirada da água e no meio da água subsiste;

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Provérbios Capítulo 9 do versículo 1 até o 18
L. O CONTRASTE ENTRE A SABEDORIA E A LOUCURA, 9:1-18

Este capítulo que conclui a primeira seção de Provérbios apresenta as opções da vida nos dois convites contrastantes da sabedoria (1-6) e da loucura (13-18). Ambas são apresentadas como duas anfitriãs que oferecem as suas respectivas festas a todos. Os seus convites estão separados por um interlúdio interessante (7-12). Alguns estudiosos acreditam que esse interlúdio pertence à seção seguinte de Provérbios e foi colocado aqui por engano. Moffatt coloca esse trecho no final do capítulo. Kidner, no entanto, considera a inclusão dele aqui muito significativa. Ele diz: "A sua posição permite que o capítulo (a seção do livro) culmine com um clímax arrasador (18) ; o seu conteúdo corrige a impres-são segundo a qual os homens são salvos ou se perdem meramente por meio de uma decisão isolada e impulsiva. Vê-se aqui que a escolha amadurece e se transforma em caráter e assim em destino".54

  • O Convite da Sabedoria (9:1-6)
  • Anteriormente vimos a sabedoria personificada como um pregador profético (1.20-33; 8:1-21). Nesta passagem a vemos como uma anfitriã cortês. Ela construiu uma casa com sete colunas (1). Esta expressão pode significar simplesmente muitas colunas ou o número de colunas que sustentavam uma casa grande no Oriente. As interpretações alegóricas da expressão são numerosas.55 A sabedoria preparou a sua festa com generosi-dade. Ela até misturou o seu vinho (2). A mistura era o acréscimo de especiarias para tornar o vinho mais saboroso. A verdadeira festa desse texto é, sem dúvida, uma festa espiritual com o propósito de ajudar os convidados a tomar a decisão de trilhar o cami-nho certo em meio às opções da vida (veja comentário de 4:10-19).

    O convite para a festa é anunciado a todos — até aos simples e aos faltos de enten-dimento (4). Edgar Jones diz: "Os simples são as pessoas não-comprometidas, especial-mente jovens que estão sujeitos a tantas influências e pressões, mas ainda não tomaram decisões irrevogáveis"." Os faltos de entendimento, literalmente "de coração", são os que necessitam de força espiritual. A cena antevê a festa de casamento na parábola de Jesus (Mt 22:2-10). O convite: Vinde, comei [...] e bebei (5), nos lembra do chamado evangelístico de Isaías 55:1-5 e de João 6:35. Esta é a hora da decisão. Deixai os insensa-tos, e vivei (6). Renuncie ao caminho da loucura e do pecado e escolha o caminho da vida.

  • O Interlúdio Interessante (9:7-12)
  • Nos versículos 7:9, o autor trata do problema de lidar com aqueles que rejeitam o cami-nho da sabedoria, isto é, o caminho de Deus. Só porque alguém corre o risco de tomar afron-ta para si (7; "abuso", RSV), não está livre da obrigação de repreender o seu próximo por causa das transgressões deste. Este texto reconhece de forma realista as reações dos maus. O sábio, no entanto, aprecia a correção (9). Os que temem o Senhor são ensináveis (10).

    O conceito da responsabilidade individual é sublinhado no versículo 12. Kidner co-menta: "Talvez essa seja a expressão mais forte de individualismo na Bíblia".57 Expres-sões semelhantes dessa verdade podem ser encontradas em Deuteronômio 24:16; Jeremias 31:30; Ezequiel 18:4. O caráter é o resultado das escolhas pessoais de um homem, e ele precisa assumir responsabilidade completa por seu destino final. Esta verdade é ade-quadamente colocada entre os dois convites deste capítulo.

  • O Convite da Mulher Louca (9:13-18)
  • Em contraste com o convite para o banquete da vida, temos agora o convite para a festa da loucura. A mulher louca é alvoroçadora (13; "barulhenta e sedutora", Moffatt). Ela não sabe coisa alguma, ou "não tem senso de vergonha" (Moffatt) nos seus esfor-ços de seduzir os homens. Ela não tem respeito por valores eternos. O seu convite tem sido comparado ao apelo da serpente no Éden (Gn 3:4). Na expressão águas roubadas são doces (17; cf. 20.17; Is 5:20), Rylaarsdam vê "um convite ao adultério (veja 5.15), embora este pecado particular seja simbólico de todo o mal e, de maneira mais direta, do convite satânico que está em todo lugar desafiando o chamado de Deus na sabedoria"."

    Os loucos ou pecadores parecem ter prazer na vida (17), mas o resultado do seu cami-nho é morte (18). Dessa forma, esta seção de Provérbios conclui com um apelo dramático, lembrando-nos de que a única escolha satisfatória e completamente adequada é escolher o caminho de Deus. A alternativa é frustrante no final — sempre o caminho da morte.


    Champlin

    Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
    Champlin - Comentários de Provérbios Capítulo 9 versículo 18
    Conforme Pv 2:18-19. Que os seus... do inferno:
    Conforme Pv 2:18; Pv 5:5; Pv 7:27.

    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de Provérbios Capítulo 9 do versículo 1 até o 18
    *

    9.1-18 Esta seção consiste na disputa de dois convites, um da sabedoria, e o outro da insensatez. Ambas foram retratadas como mulheres que convidam as pessoas para entrarem em suas casas. A sabedoria convida os simples para comerem de seu alimento vivificante (vs. 1-12). Mas a insensatez oferece um alimento que conduz à morte (vs. 13-18).

    * 9:1

    as suas sete colunas. O sentido dessas "sete colunas" não é claro. Pode apenas indicar o esplendor arquitetônico da casa. Entretanto, "sete" com freqüência simboliza a perfeição ou o estado completo, pelo que aqui pode representar as perfeições da sabedoria divina.

    * 9:2

    misturou o seu vinho. É provável que essa mistura fosse de vinho e especiarias (Ct 8:2).

    * 9:3

    suas criadas. As servas da sabedoria são enviadas para recolher qualquer pessoa que ouça o convite dela para a vida.

    desde as alturas da cidade. O convite é aberto e universal (Is 52:7).

    * 9:4

    Quem é simples. Ver 1.4, e nota. Note a disputa da chamada por parte da insensatez, no v. 16.

    Aos faltos de senso. Lit., "aos que faltam o coração", ou seja, a vontade de pensar e de agir corretamente.

    * 9:5

    Vinde, comei. Um banquete era a ocasião própria a refeição distribuída pela sabedoria. A idéia do banquete foi usada mais tarde para retratar as bênçãos dos remidos (Is 55:1,2; Mt 22:1-13; 26:29; Ap 19).

    * 9:6

    Deixai os insensatos, e vivei. Ver 1.4,22; 2.19; 3.2,18; 8.35 e notas.

    * 9.7-12 Estes versículos contrastam os sábios com os insensatos, não somente quanto ao ponto da decisão de entrarem nas casas da sabedoria ou da insensatez, mas também quanto ao tipo de vida que resulta dessas decisões.

    * 9:7

    o escarnecedor. O escarnecedor além da falta de discernimento, toma uma decisão consciente para o mal.

    traz afronta sobre si. O esforço por corrigir tal pessoa fracassará e poderá ser um tiro pela culatra.

    o que censura. Essa frase paralela é sinônima, quanto ao significado, à primeira parte do versículo.

    * 9:8

    Aqui a estrutura paralela é antitética (isto é, as duas partes são postas em contraste).

    repreende o sábio. Enquanto que um insensato é fechado à sabedoria, um sábio alegra-se pela oportunidade de fechar-se à insensatez. A sabedoria percebe o lado positivo da correção; a sabedoria não vive na defensiva e nem se ofende facilmente, mas mostra-se humilde e responsiva.

    * 9.9 A sabedoria reconhece um importante princípio da natureza humana: não há ponto de parada; progredimos na direção de nossa escolha. A sabedoria acumula mais sabedoria (conforme Mt 13:12).

    * 9:10

    O temor do SENHOR. Ver 1.7 e nota: "A Sabedoria e a Vontade de Deus", em Dn 2:20.

    Santo. Lit., "dos santos". Esta tradução é baseada no paralelo com "o Senhor", na linha anterior (conforme 30.3, onde a mesma forma plural é usada).

    * 9:11 Ver 3.2 e nota.

    *

    9:12

    Se és sábio, para ti mesmo o és. Em outras palavras, tu mesmo te beneficiarás (3.13 18:4-9-13 8:34-35).

    * 9.13-18 A descrição da insensatez é o oposto direto da descrição da sabedoria, nos vs. 1-6.

    * 9:13

    apaixonada. Ver 7.11,12.

    é ignorante, e não sabe coisa alguma. O apelo sensual da insensatez contrasta com a sabedoria como mestra.

    * 9:14

    nas alturas da cidade. A insensatez falsifica os atos da sabedoria, a fim de parecer sábia (conforme o v. 3).

    * 9:15-16

    Os convites insistentes da insensatez imitam os convites da sabedoria (conforme o v. 4).

    * 9:17

    As águas roubadas. Qualquer coisa proibida, especialmente o sexo ilícito (5.3,15; 7:16-18).

    o pão comido às ocultas. Por haver sido furtado ou por ser proibido. Existe uma perversidade na natureza humana que é despertada pela proibição ou pela lei (Rm 7:7-11).

    * 9:18

    os mortos. No hebraico, rephaim, de derivação incerta. Essa palavra é usada por oito vezes na Bíblia, todas elas na poesia hebraica, referindo-se aos espíritos de pessoas que partiram.

    inferno. No hebraico, sheol, lit., "a sepultura". Ver 1.12; 5.5; 7.27 e notas. Em Provérbios, o sheol é o destino apropriado dos tolos, não por ser um lugar de tormento, conforme o inferno é posteriormente descrito (Ap 14:9-11), mas simplesmente porque aqueles que vão lá perderam a possibilidade de relacionamento com o Deus vivo. Ver também 2.18 e nota.



    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de Provérbios Capítulo 9 do versículo 1 até o 18
    9:1 As sete colunas são em sentido figurado. Não se referem a sete princípios da sabedoria. Na Bíblia, o número sete representa totalidade e perfeição. Este versículo estabelece poeticamente que a sabedoria não carece de nada: é completa e perfeita.

    9.1ss A sabedoria e a insensatez (necedad) ilustram-se neste capítulo como umas jovens rivais, cada uma preparando uma festa e convidando às pessoas. Entretanto, a sabedoria é uma mulher de caráter responsável, enquanto que a insensatez é uma prostituta que serve comida roubada. A sabedoria apela primeiro à mente, a insensatez aos sentidos. É mais fácil estimular os sentidos, mas o gozo da insensatez é temporária. Em contraste, a satisfação que dá a sabedoria dura para sempre.

    9.1-5 O banquete descrito neste capítulo apresenta alguns paralelos importantes com o banquete que Jesus descreveu em uma de suas parábolas (Lc 14:15-24). Possivelmente muitos queriam ir, mas nunca o fizeram porque lhes desviou algo que nesse momento lhes pareceu importante. Não permita que nada se volte mais importante que sua busca de Deus.

    9.7-10 É você um escarnecedor (gozador) ou um sábio? Pode-o dizer pela forma em que responde à crítica. Em vez de responder rápida e agressivamente ou devolver com astúcia a crítica, escute o que lhe está dizendo. Aprenda de seus críticos, este é o caminho à sabedoria. A sabedoria começa quando conhecemos deus. Dá-lhe um propósito à vida porque O a criou. Conhecer deus não só é saber dados sobre sua pessoa, a não ser permanecer em temor reverente e ter comunhão com O. Quer na verdade ser sábio? Conheça cada vez mais a Deus. (se desejar mais informação sobre como chegar a ser sábio, vejam-se Jc 1:5; 2Pe 1:2.)

    9.14-17 Há algo hipnótico e tóxico na maldade. Um pecado nos leva a querer mais. Uma conduta pecaminosa parece ser mais lhe apaixonem que a vida cristã. Daí que muitos joguem a um lado todo pensamento sobre o suntuoso banquete da sabedoria (9.1-6) para comer a comida roubada da insensatez, a rameira. Não se engane: o pecado é perigoso. antes de desejar o fruto proibido, jogue uma boa olhada a quem o comeu e veja o que lhes aconteceu. (Veja o quadro no capítulo 22.)


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de Provérbios Capítulo 9 do versículo 1 até o 18
    V. a sabedoria ea loucura competir pela MAN (Pv 9:1)

    1 A sabedoria já edificou a sua casa;

    Já lavrou as suas sete colunas:

    2 Ela tiver matado seus animais, ela tem misturou o seu vinho;

    Ela tem também decorados sua mesa:

    3 Já enviou as suas donzelas;

    Ela clamar sobre os lugares mais altos da cidade:

    4 Quem é simples, volte-se para cá;

    Quanto a ele, que é falto de entendimento, ela diz-lhe:

    5 Vinde, comei do meu pão,

    E beber do vinho que tenho misturado.

    6 Deixe off, ó simples, e viver;

    E andar no caminho do entendimento.

    7 Aquele que corrige uma adquire escarnecedor para si mesmo injúria;

    E aquele que repreende o ímpio adquire a sua mancha.

    8 Não repreendas ao escarnecedor, para que não te odeie;

    Repreende ao sábio, e ele te amará.

    9 Dá instrução ao sábio, e ele será ainda mais sábio:

    Ensina ao justo, e ele crescerá em entendimento.

    10 O temor do Senhor é o princípio da sabedoria;

    E o conhecimento do Santo é entendimento.

    11 Porque por mim os teus dias serão multiplicados,

    E os anos da tua vida será aumentado.

    12 Se tu és sábio, tu és sábio para ti mesmo;

    E se tu scoffest, só tu deverás suportar.

    Sabedoria nunca está disposto a dar aos homens nas mãos de loucura por padrão. Ela está constantemente à procura de maneiras de atraí-los para si mesma. Em suas primeiras e segundas esforços (Pv 1:20 ). misturado ("blended", Moffatt) Vinhos descrevem os esforços da sabedoria para fazer seu banquete tão atraente quanto possível, oferecendo a mais saborosa e potente vinhos. Este era para ser sem piquenique; foi uma refeição que o gourmet teria prazer! (3) A sabedoria torna certo de que todos ouvem o convite para a festa; ninguém deve ser capaz de dizer: "Eu não recebi o seu convite." O texto hebraico como nós temos, não é claro quanto ao facto de sabedoria "enviou as suas criadas para chorar as artérias da cidade" (McFadyen) sozinho, como seus embaixadores, ou se a sabedoria enviou as suas criadas para "as estradas e caminhos" e, em seguida, ela pessoalmente clamar sobre os lugares mais altos da cidade para ter certeza de todos receberem o convite. Parece mais razoável assumir esta última. (4) A sabedoria torna claro que só há uma qualificação necessária para a aceitação de seu convite, e que é necessário: "Quem é ignorante, venha cá!" (Scott). Como lembra dos outros convites dadas na Bíblia: "Ho, cada um que tem sede ... vinde, comprai, vinho e leite sem dinheiro e sem preço!" (Is 55:1. ); "Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e cearei com ele, e ele comigo "( Ap 3:20 ). No entanto, nestes convites e outros como eles, a sabedoria só pode chamar e implorar com aqueles que precisam. Se sua necessidade é sempre fornecido, será apenas como os mais necessitados aceitar o convite, mover-se para a mesa, e comer o seu preenchimento. Quanto Deus oferece que os homens em sua loucura, seu egoísmo e teimosia, negar a si mesmos! A escolha é sempre nossa para "abandonar [nosso] loucura, e viver" (v. Pv 9:6 , American trans.). Jones faz este comentário dizendo aqui: "O sentido é" crescer e tornar-se maduro ", conforme 1Co 13:11 ). Em outras palavras, "quando chegar a hora que as conseqüências do pecado que você escolheu parece muito difícil de suportar, lembre-se que só você é responsável por sua situação. Sabedoria chamado, mas você escolheu loucura vez ".

    Quão diferente é a reação da pessoa que escolhe o caminho de sabedoria! Porque ele é sábio, ele vai te amo para a repreensão que você dá a ele. Porque ele é sábio, ele vai aceitar instruções de boa vontade, e ele será ainda mais sábio (v. Pv 9:9 )! É de notar que, no versículo 9 o homem sábio parece ser equiparado com o homem justo , como é típico da abordagem de Israel para a sabedoria. O homem injusto, a pessoa sem religião, por seu próprio espírito e atitude nega a si mesmo o privilégio de verdadeira sabedoria, para o temor do Senhor é o princípio da sabedoria (v. Pv 9:10 ). Na verdade, a negação de Deus é o resultado do espírito de loucura, e isso muito negação de envelopes Deus o escarnecedor em uma servidão cada vez maior à insensatez! Como incomensuravelmente importante é a nossa escolha de sabedoria ou da loucura, pois não importa o que nós escolhemos, podemos escolher um modo de vida, que, em seguida, determina em grande medida, todas as nossas escolhas futuras.

    O versículo 12 tem sido descrito como "talvez a mais forte expressão do individualismo na Bíblia." Como este versículo está no texto hebraico, que certamente não enfatizar as consequências pessoais da escolha de sabedoria ou da loucura. É interessante notar que a Septuaginta tem a leitura ampliada: "Se tu és sábio, tu és sábio para os vizinhos", o que certamente indica um motivo maior para a busca da sabedoria de vantagem pessoal seria. Pode-se argumentar que tanto a sabedoria ea loucura ter consequências muito além da única pessoa envolvida, e com razão. No entanto, enquanto nós, eventualmente, conceber uma pessoa carrega sozinho os resultados de sua loucura, é pouco provável que os benefícios de sua sabedoria poderia ser auto-suficiente.Na verdade, como poderia tal egoísmo realmente ser a sabedoria?

    B. A convite da Loucura (9: 13-18)

    13 A mulher tola é alvoroçadora;

    Ela é simples, e nada sabe.

    14 E ela está sentado à porta de sua casa,

    Em uma cadeira, nas alturas da cidade,

    15 Para chamar aos que passam,

    Quem vai para a direita em suas formas:

    16 Quem é simples, volte-se para cá;

    E, como para ele que é falto de entendimento diz-lhe:

    17 As águas roubadas são doces,

    E o pão comido às ocultas é agradável.

    18 Mas ele não sabe que ali estão os mortos;

    Que os seus convidados estão nas profundezas do Seol.

    É imediatamente evidente que a personalidade ou o poder descrito nesta seção é muito abaixo da grandeza que circunda a sabedoria como descrito nos versos Pv 9:1-6 . A mulher tola (v. Pv 9:13) é, obviamente, o contrário da sabedoria, para que ela não é qualquertolo mulher (como no RSV), mas é loucura personificada. O hebraico feminino forma, kesiluth , "loucura", é encontrado somente aqui no Antigo Testamento. A construção aqui não é, provavelmente, "uma mulher de loucura", mas uma forma de cananeu antigo que indica uma personificação da loucura. Talvez "a mulher Estupidez" está perto da intenção do homem sábio.

    O homem sábio novamente descreve loucura dentro dos contornos da prostituta típico. Sua aparência muito para fora e atos trair o vazio interior que seja sua situação, um vazio que se torna cada vez maior à medida que ela se vende para o uso daqueles cujo vazio interior encontra expressão no nível animal de seu relacionamento com eles. Assim também, a loucura é "violento, ignorante e sem vergonha" (v. Pv 9:13 , Scott), tolo o suficiente se a acreditar que é seus "encantos", que ela desfiles em lugares públicos que atraem os homens para ela, quando em vez disso, é a sua própria loucura que faz com que ceder a sua publicidade tolo e tentações fúteis! A loucura de quem deu a loucura é vividamente visto no fato de que, embora o convite de loucura é idêntico ao da sabedoria, loucura tem apenas pão e água para oferecer em contraste com a carne e vinho que a sabedoria se espalhou sobre a mesa. As águas roubadas pode ser uma frase estranha para aqueles de nós que estão acostumados a simplesmente ligar torneiras para aparentemente sempre presente água; mas em uma parte desértica do mundo, como aquele em que o sábio morava, a água era frequentemente vendidos e, portanto, estava sujeito a ser roubado. Em sua falsa alegação de que águas roubadas são doces, eo pão comido às ocultas é agradável (v. Pv 9:17 ), loucura tenta fazê-la oferenda atraente ao sugerir algo misterioso e, portanto, atraente sobre eles. Meias-verdades ainda são os materiais básicos utilizados em propagandas enganosas! A verdade completa o homem insensato não aprende até que ele cedeu o lugar a cortejar fatal da loucura, e então é tarde demais: "Mal ele sabe que os homens mortos estão dentro, os convidados de Death" (Moffatt, v. Pv 9:18 ).


    Wiersbe

    Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
    Wiersbe - Comentários de Provérbios Capítulo 9 do versículo 1 até o 18
    1. O terceiro chamado da sabedoria — à vida (Pv 9:0), mas, no fim, ele leva à morte e ao inferno. Veja Tia-go 1:13-15.

      Esses são os convites que enca-ramos nesta vida. Podemos escutar a sabedoria e desfrutar salvação, prosperidade verdadeira e vida, ou dar ouvidos à insensatez (tentação e pecado) e vivenciar condenação, pobreza e morte. Antes de encerrar esse estudo, há várias lições práticas que devemos observar.

      1. As decisões não podem ser evitadas

      "A decisão determina o destino." Es-colhemos o caminho da sabedoria ou o da insensatez, não podemos adiar nem evitar essa decisão. Esco-lher um caminho significa rejeitar o outro e vice-versa. Qual deles você decidiu seguir?

      1. O pecado sempre é sedutor

      A insensatez faz tudo que pode para tornar o pecado sedutor. Ela nun-ca revela sua verdadeira natureza, nunca diz que sua casa é o cami-nho para o inferno. A única forma de perceber a insensatez é caminhar com sabedoria; leia com atençãoPv 2:10-20. É difícil a in-sensatez enganar os que caminham com sabedoria e obedecem à Pala-vra do Senhor.

      1. O julgamento demora

      O simples, o louco e o néscio pen-sam que estão seguros quando rejei-tam a sabedoria, porque nada desas-troso acontece de imediato. Todavia, no fim, o julgamento os alcançará. "Pois aquilo que o homem semear, isso também ceifará" (Gl 6:7).

      1. Satanás apela para a carne

      Esses capítulos deixam claro que a "vil mulher" (ou "mulher estrangeira") apela para os apetites do jovem. Ela diz-lhe que ele pode usar seu corpo como quiser e não sofrerá por causa disso. No entanto, Pv 5:1-20 deixa claro que o pecado sexual tem resultados trágicos tanto para o cor-po como para a alma. Nesses dias de imoralidade flagrante (em filmes, televisão, música, propaganda, etc.), é importante que as pessoas, jovens e idosas, mantenham o coração e a mente puros.

      1. Deus continua a chamar

      O Espírito de Deus continua a cha-mar pelo tempo que as pessoas es-cutarem. Mas os pecadores ensurde-cem para a Palavra do Senhor quan-do se recusam a obedecer. "Hoje, se ouvirdes a sua voz, não endureçais o vosso coração" (He 3:0,1Co 1:30) e recebe, por meio da Palavra dele, sabedoria para a vida diária. Nesses três capítulos, Salomão exorta os jovens (repete seis vezes a expressão "Filho meu") a agarrar-se à sabedoria divina por causa das bênçãos que ela trará para a vida deles. Claro que essa instru-ção aplica-se a qualquer pessoa que a escute e lhe obedeça.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Provérbios Capítulo 9 do versículo 1 até o 18
    9.1 Sete. É o número da perfeição. A casa da sabedoria está bem fundamentada, pois se baseia na verdade eterna. Talvez as sete colunas são os sete conceitos que formam a sabedoria, todos os quais se mencionam neste livro. São a Instrução, o Conselho, e o Ensino (para espalhar a Sabedoria); o Entendimento, a Inteligência e o Conhecimento (para receber a Sabedoria); a Prudência (para aplicar a Sabedoria). Estas palavras, sendo chaves para entender este livro, receberão notas separadas.

    9.2 Arrumou a sua mesa. Conforme 23.5

    9.3 Convida. Não é estranha a ilustração do convite feito por Deus, ou Cristo, ou, em nosso caso, pela Sabedoria, para participação na sua mesa (conforme a parábola da grande ceia,Lc 14:15-42, e da bodas Mt 22:1-40). Quem aceita este convite são criados (conforme Mt

    22.3 "seus servos").

    9:7-9 O insensato fica ofendido ao receber a correção, mas o sábio sempre tem desejo de aprender e de se aperfeiçoar. "Ao que tem se lhe dará, ao que não tem, até a que tem lhe será tirado" (Mt 25:14-40). Cada um decide por si mesmo (12; Ap 22:11).

    9.10 O temor do Senhor. É repetido o tema geral (conforme 1.7).

    9:13-18 O convite da insensata. Esta parábola está em antítese com a anterior. Também há convite, mas para pecar, e os que aceitam está sedução verão a morte (18).
    9.17 Águas roubadas... pão comido às ocultas. Deleites proibidos apetecem.

    9.18 Inferno. Heb sheôl. Basicamente, no hebraico do Antigo Testamento, quer dizer a moradia dos mortos, nada se indagando sobre o seu futuro eterno, já que os hebreus eram mais interessados em conhecer Deus na terra e em obedecer-lhe, do que especular sobre os pormenores do Além. Só quando Jesus veio pregar a mensagem da salvação eterna, que também ficou clara a doutrina de castigo eterno dos que se rebelassem contra o amor de Deus, a qual inclui claramente o partido de Satanás (Jo 3:16-43; Mc 9:44-41; Ap 20:10-66).


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Provérbios Capítulo 9 do versículo 1 até o 18
    f)    Dois convites e os seus resultados (9:1-18)

    v. 1-6. O apelo final da sabedoria é formulado em forma de um convite para uma festa, aberta a todos, em termos que lembram a parábola de Jesus (Lc 14:16-42). Em oposição a isso, há um apelo final da sua rival, a insensatez (“senhora Estupidez”, NEB) com exatamente o mesmo convite (v. 16) mas resultados totalmente pervertidos. Em vez da comunhão franca e aberta da refeição compartilhada com sabedoria (v. 5), há uma conspiração secreta do v. 17, roubada talvez sugerindo que o mal é parasítico do bem; até mesmo os prazeres do pecado dependem da boa criação de Deus para proporcionarem o prazer que possam dar.

    v. 13. sedução-, o termo hebraico é traduzido por diversas palavras nas diferentes versões. BJ: “ingênua”; ARA: “ignorante”;

    “libertina” (RSV) segue um texto emendado; “simples” (VA, ACF) segue o TM, usando a mesma palavra para as suas vítimas. Ela não é melhor do que elas.
    Entre esses dois convites, estão intercalados dois tipos de pessoas. O zombador] 1.22; 3,34) reaparece em toda a sua intolerância à correção, tendo como companheiro o ímpio (3.33), que reage a argumentos com violência. Ao contrário disso, está o homem sábio (v. 9) que aprende e prospera.

    O v. 12 é um lema sensato — você é o mais afetado pelas suas atitudes.


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Provérbios Capítulo 1 do versículo 1 até o 18

    INTRODUÇÃO

    A Doutrina dos Provérbios. A essência do Livro dos Provérbios é o ensino da moral e dos princípios éticos. A peculiaridade deste livro é que ele ensina principalmente por meio de contrastes. Especialmente dignos de nota são os capítulos 10-15, onde quase todo versículo distingue-se pela palavra "mas".

    Na primeira seção, os capítulos 1-9, também foram empregados contrastes entre o bem e o mal. O bem nesta seção está indicado por diversas palavras sabedoria, instrução, entendimento, justiça, juízo, eqüidade, conhecimento, discernimento, saber, conselhos – mas especialmente sabedoria, que aparece dezessete vezes nesta porção e vinte e duas vezes no restante do livro. A bem conhecida declaração de Pv 1:7, "o temor do Senhor é o princípio do saber", repetida no final da seção (Pv 9:10) pode ser considerada o tema do livro. Esta declaração reaparece ao pé da letra (com as cláusulas invertidas) no alfabético Sl 111:10, e em forma quase idêntica no clímax do capítulo 28 de Jó, o qual descreve em forma altamente poética a busca da sabedoria.

    Peculiar a esta seção de Provérbios é a personificação da sabedoria como se fosse uma mulher. Pela primeira vez aparece em Pv 3:15. Pv 7:4 abre o caminho à personificação: "Dize à sabedoria: Tu és minha irmã". Ela se completa nos capítulos Pv 8:1 e 9, onde a Sabedoria convida os tolos a participarem de sua festa. Só em Provérbios e só nesta primeira parte a sabedoria foi assim personificada.

    É essencial à compreensão desta primeira parte que se reconheça esta personificação. Considerando que "sabedoria" em hebraico é um substantivo feminino, é natural e prontamente personificada em uma mulher. Mais do que isto, o autor aqui contrasta a "sabedoria", uma mulher virtuosa, com a prostituta, a mulher estranha. E tal como a sabedoria representa todas as virtudes, provavelmente a mulher estranha tipifica e inclui todo o pecado.

    O contraste é estudado e artístico. A Sabedoria clama nas ruas (Pv 8:3). Seu convite é: "Quem é simples, volte-se para aqui" (Pv 9:4,Pv 9:18), faz um convite idêntico: "Quem é simples, volte-se para aqui" (Pv 9:16), na jurisprudência (1Rs 31:1, a doutrina é apresentada quase que exclusivamente através de versículos isolados. Através do capítulo 15, o ensino é feito por meio de contraste, indicado por um 'irias" no meio de quase todos os versículos. Subseqüentemente há paralelos de idéias mais freqüentes que os contrastes. Esta seção cobre uma larga escala de assuntos e torna difícil fazer um esboço. O ponto de vista, contudo, é bastante consistente. Salomão faz um contraste entre a sabedoria e a loucura. E, como na Seção l, não é a inteligência versus a estupidez; é a sabedoria moral versus o pecado. Nesta seção a sabedoria não está personificada, mas os mesmos sinônimos da Seção I foram usados aqui em se tratando dela – entendimento, justiça, instrução. O louco também tem o seu paralelo: o zombador, o preguiçoso, o obstinado.

    As seções seguintes (veja Esboço) continua nesta linha. Conforme Toy destaca (Crawford H. Toy, ICC sobre Proverbs, pág. xi), a ética do livro é muito alta. Honestidade, verdade, respeito pela vida e propriedade são os pontos nos quais se insiste. Os homens são aconselhados a exercerem a justiça, o amor, a misericórdia para com os outros. Uma boa vida familiar, com cuidadosa educação das crianças e um alto padrão feminino é o que se reflete.

    Quanto ao aspecto religioso, o Senhor se entende como o autor da moral e da justiça, e o monoteísmo é pressuposto. As referências à Lei e à profecia (Pv 29:18) ao sacerdócio e aos sacrifícios (Pv 15:8; Pv 21:3, Pv 21:27) são poucas, no entanto. O autor fala de si mesmo, inculcando princípios de boa conduta como vindos do Senhor.

    Autoria. O nome de Salomão aparece em três partes do livro - Pv 1:1;

    COMENTÁRIO

    1. O Tributo de Salomão à Sabedoria, o Temor do Senhor.

    2. 1:1 - 9:18.


    Moody - Comentários de Provérbios Capítulo 1 do versículo 8 até o 18

    B. Sabedoria, a Mulher Virtuosa, Versus a Mulher Má. 1:8 - 9:18.

    Nesta seção o método de ensino por meio do contraste ficou lindamente ilustrado. Nas seções mais importantes, a Sabedoria personificada é colocada em oposição ao pecado (veja Introdução, A Doutrina dos Provérbios).


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Provérbios Capítulo 9 do versículo 1 até o 18
    o) Sumário das Treze lições (Pv 9:1-20). Uma vez mais personificada, a Sabedoria é vista agora como uma graciosa anfitriã. Tem havido muita especulação sobre as sete colunas (1). Têm-nas feito representar coisas tão diversas como os sete dias da criação, as sete artes liberais, e até mesmo os primeiros sete capítulos do livro de Provérbios (ver a lista em Toy, I. C. C., Proverbs, pág. 185). Toy e outros argúem que não existe significado especial no número sete, que talvez tivesse sido o número comum de colunas no estilo de casas daquele período. Tal casa, entretanto, só recentemente foi encontrada-casa do festival de Ano Novo de Senaqueribe. (Referência feita por A. Baumgartner, em The Old Testament and Modern Study, editado por H. H. Rowley, pág. 215 e segs.). Seguindo uma indicação dada por A. D. Power (Sidelights on the Book of Proverbs), possivelmente poderíamos pensar nas sete colunas como conhecimento, Discrição, Sabedoria Sã, Prudência, Conselho, Instrução e Entendimento. Cada um desses atributos ocorre freqüentemente no livro; cada qual é uma faceta ou manifestação da sabedoria, compreendida nela, mas não a exaurindo; cada qual uma coluna na qual a casa da Sabedoria se apóia.

    No interior de sua casa a Sabedoria preparou um magnificente banquete (2), e despachou suas criadas para que convidassem os hóspedes (3). Ela mesma sai a convidar quem queira vir a seu banquete (3-6). Há um lugar especial para o simples sem instrução e para o ignorante (4); ainda podem receber a vida e o entendimento (6). Deixai os insensatos (6) seria melhor traduzido como "Deixai, ó simples". Estes estão sendo chamados para fazer uma decisão definitiva. A Septuaginta, entretanto, se aproxima mais de certas versões: "Deixai a insensatez". Há uma evidente conexão entre esta Grande Ceia e a descrita em Lc 14:16 e segs.

    Segue-se um comentário, feito ainda pela própria Sabedoria, que é possível impressionar os zombadores mediante um convite tal como aquele que ela estava fazendo aos simples. O contraste, nos vers. 7-9, não é entre os convidados e os não convidados para o banquete mas entre as reações dos escarnecedores e dos homens que se deixam ensinar para com a santa disciplina proporcionada pela Sabedoria. Isso, igualmente, é um elemento no ensino de nosso Senhor (cfr. Mt 7:6). Ver também Pv 1:4-20 e Pv 1:22 e o comentário ali. O vers. 10, com sua repetição do lema do livro (Pv 1:7), apresenta a razão para essa diferença nas reações. A sabedoria principia com o temor de Deus; o cínico escarnecedor, portanto, nunca pode aprender.

    >Pv 9:13

    2. A FESTA DA LOUCURA (Pv 9:13-20). A loucura também é personificada -como uma meretriz. Desavergonhadamente, ela convida os simples para sua festa. Ela torna seu convite tão geralmente conhecido como faz a Sabedoria (cfr. vers. 14-15 com os vers. 3-4). Mas, enquanto que a Sabedoria oferece um verdadeiro banquete, preparado por ela mesma (5), a Loucura oferece uma pobre refeição, furtada, ilícita e clandestina (17), e seus hóspedes se encaminham para sua morte (18).

    A mulher louca (13); lit., "uma mulher de desatino". Em lugar de simples, ler "simplicidade". O desatino é a própria simplicidade em sua pior forma, sem qualquer senso moral. Quanto a não sabe cousa alguma (13) parece melhor seguir o prof. D. Winton Thomas (Journal of Theological Studies New Series, vol. 4, 1953, pág. 23 e segs.) e traduzir "e está sempre desassossegada". Ver 5.6 n. No vers. 18, inferno é, seol, ou "sepultura".

    Podemos notar que os convites, tanto da Sabedoria como da Loucura, são dirigidos aos simples e ignorantes (Pv 4:16). Os sábios, embora possam ainda crescer em Sabedoria (8-9), e os escarnecedores (7) não necessitam de convite.


    Dicionário

    Ali

    advérbio Naquele lugar: vou te deixar ali, perto da igreja.
    Naquele tempo; então: até ali estávamos bem, foi depois que nos separamos.
    Num local conhecido ou já mencionado: deixe os guarda-chuvas ali.
    Nessa situação, momento, pessoa; naquilo: ninguém disse mais nada, ali tem algo errado!
    Gramática Quando usado com um pronome pessoal ou demonstrativo intensifica a relação de identificação ou de proximidade: põe isso ali, por favor.
    Etimologia (origem da palavra ali). Do latim ad illic.

    lá, acolá, aí, além. – Ali diz propriamente – “naquele lugar”, tanto à vista como no sítio de que se acaba de tratar. – Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 161 Lá significa – “naquele outro lugar”; isto é – no lugar que não é o em que me encontro eu presentemente e que está distante de mim, na parte oposta àquela em que estou. – Aí quer dizer – “nesse lugar”; isto é – no lugar em que se encontra a pessoa a quem nos dirigimos. – Acolá diz – “ali, naquele lugar que está à vista, mas que não é o que eu ocupo, nem o que está ocupando a pessoa com quem falo”. – Além significa – “mais para diante, do outro lado de um lugar ou um acidente à vista, ou mesmo não visível”.

    Inferno

    substantivo masculino Lugar destinado ao suplício dos condenados às penas eternas: os tormentos do inferno.
    Figurado Lugar onde se tem de sofrer muito.
    Lugar de desordem e de confusão: esta casa é um inferno.
    substantivo masculino plural Mitologia Os 1nfernos, morada das almas depois da morte.

    [...] O inferno reduz-se à figura simbólica dos maiores sofrimentos cujo termo é desconhecido. [...] O Cristo serviu-se da palavra inferno, a única usada, como termo genérico, para designar as penas futuras, sem distinção. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 5, it• 9 e 10

    [...] Inferno se pode traduzir por uma vida de provações, extremamente dolorosa, com a incerteza de haver outra melhor [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 1014

    [...] o verdadeiro inferno é um estado de consciência em que esta se acha como que de todo anulada, não permitindo se aprecie o mais ligeiro resquício de bem.
    Referencia: AGUAROD, Angel• Grandes e pequenos problemas• Obra ditada a Angel Aguarod pelo seu Guia Espiritual• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 7

    O dogma do inferno – de uma região horrível de dores, sem esperança, sem termo, síntese de todas as dores, de todas as agonias, de todas as angústias, de todos os suplícios que possam conceber o coração mais desumano, a mais requintada crueldade, é, como o dogma do diabo, uma grande blasfêmia e a negação de Deus, em sua bondade, sua misericórdia, em sua justiça, em sua sabedoria, e, pode-se acrescentar, em sua imensidade, pois que não se concebe a presença da divina substância na tenebrosa região do crime eterno e do desespero sem-fim. [...]
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, Comunicações ou ensinos dos Espíritos

    [...] A desarmonia entre a razão e a consciência, efeito sempre das nossas tendências sensuais, é o inferno. [...]
    Referencia: AQUINO• O inferno, ou, A barqueira do Júcar: novela mediúnica• Dirigido por José Maria Fernandez Colavida• Trad• de Guillon Ribeiro• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 15

    [...] [é] (tal qual o céu) como um estado de consciência.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 24

    [...] não é outra coisa senão o remorso e a ausência do amor. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 2

    O inferno [...] é construção nossa e vive conosco, enquanto perseverarmos no desrespeito ao Código Divino do Amor. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 2, cap• 3

    O inferno é a nossa consciência; é o remorso que nos acompanha sempre, depois que cometemos um crime, e enquanto o não resgatarmos.
    Referencia: IMBASSAHY, Carlos• À margem do Espiritismo: refutação à crítica feita à parte filosófica do Espiritismo• Prefácio de Guillon Ribeiro• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - O inferno não existe

    [...] Um inferno racional pode constituir freio, por ser possível acreditar-se nele; mas um inferno que revolta a consciência já não é um inferno, porque nele ninguém mais crê. Nem mesmo os bons cristãos se acham persuadidos da realidade de semelhante inferno, razão pela qual se lhes permite que sejam tolerantes, visto não ser fácil viver em paz com gente tida por condenada.
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 16a efusão

    [...] estado consciencial. Na concepção teológica, é um lugar onde as almas sofrem eternamente; na 1 I concepção espírita, é um estado d’alma, transitório, efêmero.
    Referencia: PERALVA, Martins• Estudando o Evangelho• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 50

    [...] Por inferno [Jesus] designava, veladamente, as penas que os Espíritos culpados sofrem, primeiro, na erraticidade e, depois, reencarnando na Terra ou em mundos inferiores, de provações e expiação. [...] é a consciência do culpado e o lugar, qualquer que este seja, onde expia suas faltas.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 2

    A geena, o inferno, é a imensidade onde, quando errante, o Espírito culpado passa pelos sofrimentos ou torturas morais apropriados e proporcionados às faltas que haja cometido. Aquele termo abrange também, na sua significação, as terras primitivas e todos os mundos inferiores, de prova e expiação, onde, pela encarnação ou reencarnação, se vêem lançados os Espíritos culpados, e onde o corpo que os reveste por si só também é para eles uma geena, como o são, na erraticidade, aqueles sofrimentos ou torturas morais.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    O inferno, como já vimos, é a consciência do culpado e o lugar onde ele sofre a expiação de seus crimes, qualquer que seja esse lugar. Onde quer que o Espírito se ache presa de contínuas torturas, quer encarnado, quer desencarnado, é o seu inferno, termo de que Jesus usava alegoricamente.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    [...] o inferno exterior, que nada mais é que o reflexo de nós mesmos, quando, pelo relaxamento e pela crueldade, nos entregamos à prática de ações deprimentes, que nos constrangem à temporária segregação nos resultados deploráveis de nossos próprios erros.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Ante o centenário

    [...] nas zonas infernais propriamente ditas, apenas residem aquelas mentes que, conhecendo as responsabilidades morais que lhes competiam, delas se ausentaram, deliberadamente, com o louco propósito de ludibriarem o próprio Deus. O inferno [...] pode ser [...] definido como vasto campo de desequilíbrio, estabelecido pela maldade calculada, nascido da cegueira voluntária e da perversidade completa. Aí vivem domiciliados, às vezes por séculos, Espíritos que se bestializaram, fixos que se acham na crueldade e no egocentrismo. Constituindo, porém, larga província vibratória, em conexão com a Humanidade terrestre, de vez que todos os padecimentos infernais são criação dela mesma, estes lugares tristes funcionam como crivos necessários para todos os Espíritos que escorregam nas deserções de ordem geral, menosprezando as responsabilidades que o Senhor lhes outorga. Dessa forma, todas as almas já investidas no conhecimento da verdade e da justiça e por isso mesmo responsáveis pela edificação do bem, e que, na Terra, resvalam nesse ou naquele delito, desatentas para com o dever nobilitante que o mundo lhes assinala, depois da morte do corpo estagiam nestes sítios por dias, meses ou anos, reconsiderando as suas atitudes, antes I da reencarnação que lhes compete abraçar, para o reajustamento tão breve quanto possível. [...] o inferno, como região de sofrimento e desarmonia, é perfeitamente cabível, representando um estabelecimento justo de filtragem do Espírito, a caminho da Vida Superior. Todos os lugares infernais surgem, vivem e desaparecem com a aprovação do Senhor, que tolera semelhantes criações das almas humanas, como um pai que suporta as chagas adquiridas pelos seus filhos e que se vale delas para ajudá-los a valorizar a saúde. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 1

    [...] a rigor, existe para controlar o trabalho regenerativo na Terra. [...] [...] O inferno para a alma que o erigiu em si mesma é aquilo que a forja constitui para o metal: ali ele se apura e se molda convenientemente...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 3

    O inferno, a rigor, é obra nossa, genuinamente nossa, mas imaginemo-lo, assim, à maneira de uma construção indigna e calamitosa, no terreno da vida, que é criação de Deus. Tendo abusado de nossa razão e conhecimento para gerar semelhante monstro, no Espaço Divino, compete-nos a obrigação de destruí-lo para edificar o Paraíso no lugar que ele ocupa indebitamente. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 10

    [...] O inferno é uma criação de almas desequilibradas que se ajuntam, assim como o charco é uma coleção de núcleos lodacentos, que se congregam uns aos outros. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21

    [...] o inferno é a rede de pensamentos torturados, em que nos deixamos prender, com todos aqueles que nos comungam os problemas ou as aflições de baixo nível.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 38

    [...] o inferno tem o tamanho da rebeldia de cada um.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Céu e inferno

    [...] é o remorso, na consciência culpada, cujo sofrimento cessa com a necessária e justa reparação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Espíritas diante da morte

    O inferno, por isto mesmo, é um problema de direção espiritual.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    [...] é construção mental em nós mesmos. O estacionamento, após esforço destrutivo, estabelece clima propício aos fantasmas de toda sorte, fantasmas que torturam a mente que os gerou, levando-a a pesadelos cruéis. Cavamos poços abismais de padecimentos torturantes, pela intensidade do remorso de nossas misérias íntimas; arquitetamos penitenciárias sombrias com a negação voluntária, ante os benefícios da Providência. Desertos calcinantes de ódio e malquerença estendem-se aos nossos pés, seguindo-se a jornadas vazias de tristeza e desconsolo supremo. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Obreiros da vida eterna• Pelo Espírito André Luiz• 31a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2006• - cap• 8

    Além-túmulo, no entanto, o estabelecimento depurativo como que reúne em si os órgãos de repressão e de cura, porquanto as consciências empedernidas aí se congregam às consciências enfermas, I I na comunhão dolorosa, mas necessária, em que o mal é defrontado pelo próprio mal, a fim de que, em se examinando nos semelhantes, esmoreça por si na faina destruidora em que se desmanda. É assim que as Inteligências ainda perversas se transformam em instrumentos reeducativos daquelas que começam a despertar, pela dor do arrependimento, para a imprescindível restauração. O inferno, dessa maneira, no clima espiritual das várias nações do globo, pode ser tido na conta de imenso cárcere-hospital, em que a diagnose terrestre encontrará realmente todas as doenças catalogadas na patologia comum, inclusive outras muitas, desconhecidas do homem, não propriamente oriundas ou sustentadas pela fauna microbiana do ambiente carnal, mas nascidas de profundas disfunções do corpo espiritual e, muitas vezes, nutridas pelas formas-pensamentos em torturado desequilíbrio, classificáveis por larvas mentais, de extremo poder corrosivo e alucinatório, não obstante a fugaz duração com que se articulam, quando não obedecem às idéias infelizes, longamente recapituladas no tempo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Evolução em dois mundos• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 19


    Inferno Lugar e estado de castigo em que os perdidos estão eternamente separados de Deus (Mt 18:8-9; 25.46; Lc 16:19-31; 2Pe 2:4; Ap 20:14). “Inferno”, no NT, traduz as palavras hades (uma vez) e geena (v. HINOM).

    Inferno Ver Hades, Geena 1mortalidade, Alma,

    Céu, Espírito, Inferno.


    Mortos

    masc. pl. part. pass. de matar
    masc. pl. part. pass. de morrer
    masc. pl. de morto

    ma·tar -
    (latim vulgar *mattare, do latim macto, -are, honrar os deuses, consagrar, imolar uma vítima, punir, destruir, matar)
    verbo transitivo e intransitivo

    1. Tirar a vida a; causar a morte a (ex.: foi condenado por matar várias pessoas; a lei pune severamente quem mata; a guerra naquele país já matou milhares de pessoas).

    2. Abater (reses).

    3. Causar aflição ou sofrimento a. = AFLIGIR

    4. [Brasil] [Jogos] Meter a bola de bilhar no buraco.

    verbo transitivo

    5. Causar grande dano ou prejuízo a. = ARRUINAR

    6. Causar devastação ou destruição (ex.: as chuvas fortes mataram a plantação). = DESTRUIR

    7. Causar grande sofrimento a. = AFLIGIR, MORTIFICAR

    8. Importunar; molestar (ex.: vocês matam-me com tantas perguntas).

    9. Fazer perder a qualidade ou o valor (ex.: as cores escolhidas mataram o conjunto das pinturas).

    10. Fazer desaparecer. = EXTINGUIR

    11. Saciar (ex.: matar a sede).

    12. Passar (tempo) ociosamente (ex.: matou tempo a ler uma revista).

    13. Levar à exaustão; causar grande cansaço.

    14. Decifrar ou resolver (charadas, enigmas, passatempos, etc.).

    15. [Brasil, Informal] Não comparecer (no trabalho, nas aulas, etc.).

    16. [Informal] Esvaziar, gastar ou consumir totalmente ou até ao fim (ex.: perguntou-lhe se podia matar o cigarro).

    17. [Futebol] Amortecer o impacto (ex.: matar a bola com o peito).

    18. [Angola, Informal] Vender fora dos circuitos legais a preços elevados.

    verbo pronominal

    19. Tirar a própria vida. = SUICIDAR-SE

    20. Figurado Sacrificar-se, cansar-se.

    21. Figurado Entregar-se por completo a uma actividade; esforçar-se muito para alguma coisa (ex.: matou-se para ter boas notas na escola).


    a matar
    Muito bem; na medida certa; na perfeição (ex.: essa roupa fica-lhe a matar).


    mor·rer |ê| |ê| -
    (latim vulgar morere, do latim morior, mori)
    verbo intransitivo

    1. Cessar de viver. = FALECER, FINAR-SE, PERECER

    2. Secar-se.

    3. Extinguir-se, acabar.

    4. Figurado Sofrer muito; não medrar.

    5. Não vingar.

    6. Não chegar a concluir-se.

    7. Desaguar.

    8. Cair em esquecimento.

    9. Definhar.

    10. Perder o brilho.

    11. Ter paixão (por alguma coisa).

    12. Sentir algo com grande intensidade (ex.: morrer de fome; morrer de saudades).

    nome masculino

    13. Acto de morrer.

    14. Morte.


    mor·to |ô| |ô|
    (latim mortuus, -a, -um)
    adjectivo e nome masculino
    adjetivo e nome masculino

    1. Que ou o que morreu; que ou aquele que deixou de ter vida. = DEFUNTO, FALECIDOVIVO

    adjectivo
    adjetivo

    2. Desprovido de vida (ex.: as pedras são coisas mortas).VIVO

    3. Que não tem movimento ou actividade (ex.: a festa estava morta). = PARADOACTIVO, MOVIMENTADO

    4. Que não tem vigor. = DEBILITADO, ENFRAQUECIDOFORTE, ROBUSTO, VIGOROSO

    5. Que não é utilizado; que caiu em desuso (ex.: tradições mortas). = DESUSADO, OBSOLETO

    6. Que já não se fala (ex.: língua morta).VIVO

    7. Que não tem brilho ou cor (ex.: a pintura da parede está morta). = DESBOTADO, ESMAECIDO, PÁLIDOBRILHANTE, COLORIDO, VIVO

    8. Desprovido de expressão (ex.: ela está com um olhar morto). = INEXPRESSIVO, INSÍPIDOEXPRESSIVO, VIVAZ, VIVO

    9. Que secou ou murchou (ex.: as flores na jarra já estão mortas). = MURCHO, SECOVIÇOSO

    10. Com grande vontade ou avidez (ex.: estava morto por ir viajar). = ANSIOSO, DESEJOSO, LOUCO

    11. Que se extinguiu ou apagou (ex.: fogo morto). = APAGADO, EXTINTOACESO

    12. Figurado Extremamente fatigado (ex.: estava morto por ter trabalhado o dia inteiro sem parar). = EXAUSTO


    não ter onde cair morto
    [Informal] Ser muito pobre.

    nem morto
    [Informal] De maneira nenhuma (ex.: não faço isso nem morta).

    Plural: mortos |ó|.

    masc. pl. part. pass. de matar
    masc. pl. part. pass. de morrer
    masc. pl. de morto

    ma·tar -
    (latim vulgar *mattare, do latim macto, -are, honrar os deuses, consagrar, imolar uma vítima, punir, destruir, matar)
    verbo transitivo e intransitivo

    1. Tirar a vida a; causar a morte a (ex.: foi condenado por matar várias pessoas; a lei pune severamente quem mata; a guerra naquele país já matou milhares de pessoas).

    2. Abater (reses).

    3. Causar aflição ou sofrimento a. = AFLIGIR

    4. [Brasil] [Jogos] Meter a bola de bilhar no buraco.

    verbo transitivo

    5. Causar grande dano ou prejuízo a. = ARRUINAR

    6. Causar devastação ou destruição (ex.: as chuvas fortes mataram a plantação). = DESTRUIR

    7. Causar grande sofrimento a. = AFLIGIR, MORTIFICAR

    8. Importunar; molestar (ex.: vocês matam-me com tantas perguntas).

    9. Fazer perder a qualidade ou o valor (ex.: as cores escolhidas mataram o conjunto das pinturas).

    10. Fazer desaparecer. = EXTINGUIR

    11. Saciar (ex.: matar a sede).

    12. Passar (tempo) ociosamente (ex.: matou tempo a ler uma revista).

    13. Levar à exaustão; causar grande cansaço.

    14. Decifrar ou resolver (charadas, enigmas, passatempos, etc.).

    15. [Brasil, Informal] Não comparecer (no trabalho, nas aulas, etc.).

    16. [Informal] Esvaziar, gastar ou consumir totalmente ou até ao fim (ex.: perguntou-lhe se podia matar o cigarro).

    17. [Futebol] Amortecer o impacto (ex.: matar a bola com o peito).

    18. [Angola, Informal] Vender fora dos circuitos legais a preços elevados.

    verbo pronominal

    19. Tirar a própria vida. = SUICIDAR-SE

    20. Figurado Sacrificar-se, cansar-se.

    21. Figurado Entregar-se por completo a uma actividade; esforçar-se muito para alguma coisa (ex.: matou-se para ter boas notas na escola).


    a matar
    Muito bem; na medida certa; na perfeição (ex.: essa roupa fica-lhe a matar).


    mor·rer |ê| |ê| -
    (latim vulgar morere, do latim morior, mori)
    verbo intransitivo

    1. Cessar de viver. = FALECER, FINAR-SE, PERECER

    2. Secar-se.

    3. Extinguir-se, acabar.

    4. Figurado Sofrer muito; não medrar.

    5. Não vingar.

    6. Não chegar a concluir-se.

    7. Desaguar.

    8. Cair em esquecimento.

    9. Definhar.

    10. Perder o brilho.

    11. Ter paixão (por alguma coisa).

    12. Sentir algo com grande intensidade (ex.: morrer de fome; morrer de saudades).

    nome masculino

    13. Acto de morrer.

    14. Morte.


    mor·to |ô| |ô|
    (latim mortuus, -a, -um)
    adjectivo e nome masculino
    adjetivo e nome masculino

    1. Que ou o que morreu; que ou aquele que deixou de ter vida. = DEFUNTO, FALECIDOVIVO

    adjectivo
    adjetivo

    2. Desprovido de vida (ex.: as pedras são coisas mortas).VIVO

    3. Que não tem movimento ou actividade (ex.: a festa estava morta). = PARADOACTIVO, MOVIMENTADO

    4. Que não tem vigor. = DEBILITADO, ENFRAQUECIDOFORTE, ROBUSTO, VIGOROSO

    5. Que não é utilizado; que caiu em desuso (ex.: tradições mortas). = DESUSADO, OBSOLETO

    6. Que já não se fala (ex.: língua morta).VIVO

    7. Que não tem brilho ou cor (ex.: a pintura da parede está morta). = DESBOTADO, ESMAECIDO, PÁLIDOBRILHANTE, COLORIDO, VIVO

    8. Desprovido de expressão (ex.: ela está com um olhar morto). = INEXPRESSIVO, INSÍPIDOEXPRESSIVO, VIVAZ, VIVO

    9. Que secou ou murchou (ex.: as flores na jarra já estão mortas). = MURCHO, SECOVIÇOSO

    10. Com grande vontade ou avidez (ex.: estava morto por ir viajar). = ANSIOSO, DESEJOSO, LOUCO

    11. Que se extinguiu ou apagou (ex.: fogo morto). = APAGADO, EXTINTOACESO

    12. Figurado Extremamente fatigado (ex.: estava morto por ter trabalhado o dia inteiro sem parar). = EXAUSTO


    não ter onde cair morto
    [Informal] Ser muito pobre.

    nem morto
    [Informal] De maneira nenhuma (ex.: não faço isso nem morta).

    Plural: mortos |ó|.

    Mortos EVOCAÇÃO DOS MORTOS

    V. NECROMANCIA.


    Não

    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    Provérbios 9: 18 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    Mas eles não sabem que ali estão os mortos; os convidados dela estão nas profundezas do inferno.
    Provérbios 9: 18 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    950 a.C.
    H3045
    yâdaʻ
    יָדַע
    conhecer
    (does know)
    Verbo
    H3588
    kîy
    כִּי
    para que
    (that)
    Conjunção
    H3808
    lôʼ
    לֹא
    não
    (not)
    Advérbio
    H6012
    ʻâmêq
    עָמֵק
    profundo, inescrutável
    (in the depths)
    Adjetivo
    H7121
    qârâʼ
    קָרָא
    E liguei
    (And called)
    Verbo
    H7496
    râphâʼ
    רָפָא
    ()
    H7585
    shᵉʼôwl
    שְׁאֹול
    Seol, mundo inferior (dos mortos), sepultura, inferno, cova
    (into the grave)
    Substantivo
    H8033
    shâm
    שָׁם
    lá / ali
    (there)
    Advérbio


    יָדַע


    (H3045)
    yâdaʻ (yaw-dah')

    03045 ידע yada ̀

    uma raiz primitiva; DITAT - 848; v

    1. conhecer
      1. (Qal)
        1. conhecer
          1. conhecer, aprender a conhecer
          2. perceber
          3. perceber e ver, descobrir e discernir
          4. discriminar, distinguir
          5. saber por experiência
          6. reconhecer, admitir, confessar, compreender
          7. considerar
        2. conhecer, estar familiarizado com
        3. conhecer (uma pessoa de forma carnal)
        4. saber como, ser habilidoso em
        5. ter conhecimento, ser sábio
      2. (Nifal)
        1. tornar conhecido, ser ou tornar-se conhecido, ser revelado
        2. tornar-se conhecido
        3. ser percebido
        4. ser instruído
      3. (Piel) fazer saber
      4. (Poal) fazer conhecer
      5. (Pual)
        1. ser conhecido
        2. conhecido, pessoa conhecida, conhecimento (particípio)
      6. (Hifil) tornar conhecido, declarar
      7. (Hofal) ser anunciado
      8. (Hitpael) tornar-se conhecido, revelar-se

    כִּי


    (H3588)
    kîy (kee)

    03588 כי kiy

    uma partícula primitiva; DITAT - 976; conj

    1. que, para, porque, quando, tanto quanto, como, por causa de, mas, então, certamente, exceto, realmente, desde
      1. que
        1. sim, verdadeiramente
      2. quando (referindo-se ao tempo)
        1. quando, se, embora (com força concessiva)
      3. porque, desde (conexão causal)
      4. mas (depois da negação)
      5. isso se, caso seja, de fato se, embora que, mas se
      6. mas antes, mas
      7. exceto que
      8. somente, não obstante
      9. certamente
      10. isto é
      11. mas se
      12. embora que
      13. e ainda mais que, entretanto

    לֹא


    (H3808)
    lôʼ (lo)

    03808 לא lo’

    ou לו low’ ou לה loh (Dt 3:11)

    uma partícula primitiva; DITAT - 1064; adv

    1. não
      1. não (com verbo - proibição absoluta)
      2. não (com modificador - negação)
      3. nada (substantivo)
      4. sem (com particípio)
      5. antes (de tempo)

    עָמֵק


    (H6012)
    ʻâmêq (aw-make')

    06012 עמק ̀ameq

    procedente de 6009; DITAT - 1644c; adj.

    1. profundo, inescrutável
      1. ininteligível (referindo-se à fala)

    קָרָא


    (H7121)
    qârâʼ (kaw-raw')

    07121 קרא qara’

    uma raiz primitiva [idêntica a 7122 com a idéia de dirigir-se a uma pessoa ao encontrála]; DITAT - 2063; v.

    1. chamar, clamar, recitar, ler, gritar, proclamar
      1. (Qal)
        1. chamar, gritar, emitir um som alto
        2. chamar, gritar (por socorro), invocar (o nome de Deus)
        3. proclamar
        4. ler em voz alta, ler (para si mesmo), ler
        5. convocar, convidar, requerer, chamar e encarregar, designar, chamar e dotar
        6. chamar, nomear, colocar nome em, chamar por
      2. (Nifal)
        1. chamar-se
        2. ser chamado, ser proclamado, ser lido em voz alta, ser convocado, ser nomeado
      3. (Pual) ser chamado, ser nomeado, ser evocado, ser escolhido

    רָפָא


    (H7496)
    râphâʼ (raw-faw')

    07496 רפא rapha’

    procedente de 7495 no sentido de 7503; DITAT - 2198c; n. m. pl.

    1. espíritos dos mortos, sombras, espíritos

    שְׁאֹול


    (H7585)
    shᵉʼôwl (sheh-ole')

    07585 שאול sh e’owl̂ ou שׂאל sh eol̂

    procedente de 7592; DITAT - 2303c; n. f.

    1. Seol, mundo inferior (dos mortos), sepultura, inferno, cova
      1. o mundo inferior (dos mordos)
      2. Seol - a desiganção do AT para a morada dos mortos
        1. lugar do qual não há retorno
        2. sem louvor de Deus
        3. lugar para onde os ímpios são enviados para castigo
        4. o justo não é abandonado ali
        5. referindo-se ao lugar de exílio (fig.)
        6. referindo-se à degradação extrema no pecado

    שָׁם


    (H8033)
    shâm (shawm)

    08033 שם sham

    uma partícula primitiva [procedente do pronome relativo, 834]; lá (transferindo para tempo) então; DITAT - 2404; adv

    1. lá, para lá
      1. para lá (depois de verbos de movimento)
      2. daquele lugar, de lá
      3. então (como um advérbio de tempo)