Enciclopédia de Eclesiastes 5:14-14

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

ec 5: 14

Versão Versículo
ARA E, se tais riquezas se perdem por qualquer má aventura, ao filho que gerou nada lhe fica na mão.
ARC Porque as mesmas riquezas se perdem por qualquer má aventura; e havendo algum filho nada fica na sua mão.
TB Essas riquezas perecem numa empresa desastrosa, e, ao filho que gerou, nada lhe fica na mão.
HSB וְאָבַ֛ד הָעֹ֥שֶׁר הַה֖וּא בְּעִנְיַ֣ן רָ֑ע וְהוֹלִ֣יד בֵּ֔ן וְאֵ֥ין בְּיָד֖וֹ מְאֽוּמָה׃
BKJ Mas estas riquezas perecem pelo mau trabalho, e havendo um filho, nada lhe fica na sua mão.
LTT Porque as mesmas riquezas são perdidas por causa de qualquer mau esforço- (que- leva-) para- tormentos, e, ao filho que gerou, nada fica na sua mão.
BJ2 Como saiu do ventre materno, assim voltará, nu como veio: nada retirou do seu trabalho que possa levar nas mãos.
VULG Sicut egressus est nudus de utero matris suæ, sic revertetur, et nihil auferet secum de labore suo.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Eclesiastes 5:14

I Samuel 2:6 O Senhor é o que tira a vida e a dá; faz descer à sepultura e faz tornar a subir dela.
I Samuel 2:36 E será que todo aquele que ficar de resto da tua casa virá a inclinar-se diante dele, por uma moeda de prata e por um bocado de pão, e dirá: Rogo-te que me admitas a algum ministério sacerdotal, para que possa comer um pedaço de pão.
I Reis 14:26 E tomou os tesouros da Casa do Senhor e os tesouros da casa do rei, e ainda tomou tudo, e também tomou todos os escudos de ouro que Salomão tinha feito.
Jó 5:5 A sua messe a devora o faminto, que até dentre os espinhos a tira; e o salteador traga a sua fazenda.
Jó 20:15 Engoliu fazendas, mas vomitá-las-á; do seu ventre, Deus as lançará.
Jó 27:16 Se amontoar prata como pó, e aparelhar vestes como lodo,
Salmos 39:6 Na verdade, todo homem anda como uma sombra; na verdade, em vão se inquietam; amontoam riquezas e não sabem quem as levará.
Salmos 109:9 Sejam órfãos os seus filhos, e viúva, sua mulher.
Provérbios 23:5 Porventura, fitarás os olhos naquilo que não é nada? Porque, certamente, isso se fará asas e voará ao céu como a águia.
Eclesiastes 2:26 Porque ao homem que é bom diante dele, dá Deus sabedoria, e conhecimento, e alegria; mas ao pecador dá trabalho, para que ele ajunte, e amontoe, e o dê ao bom perante a sua face. Também isso é vaidade e aflição de espírito.
Ageu 1:9 Olhastes para muito, mas eis que alcançastes pouco; e esse pouco, quando o trouxestes para casa, eu lhe assoprei. Por quê? ? disse o Senhor dos Exércitos. Por causa da minha casa, que está deserta, e cada um de vós corre à sua própria casa.
Ageu 2:16 Depois daquele tempo, veio alguém a um monte de vinte medidas, e havia somente dez; vindo ao lagar para tirar cinquenta, havia somente vinte.
Mateus 6:19 Não ajunteis tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem tudo consomem, e onde os ladrões minam e roubam.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Eclesiastes Capítulo 5 do versículo 1 até o 20
E. LOUVANDO A DEUS DA MANEIRA CORRETA, 5:1-7

Um dos fatos da vida, com o qual o homem precisa contar, é que Deus é o Criador, o homem é o ser criado, e nós devemos assim responder a Deus. Adorá-lo num encontro face a face é nossa obrigação e oportunidade mais significativa.

1. Seja Reverente (5:1-3)

Guarda o teu pé (1) é expresso de maneira excelente por uma repreensão bem atual: "Cuidado onde pisa!" Existe uma sabedoria genuína no conselho do nosso prega-dor, mas precisa ser modificada pela revelação de Jesus do caráter de Deus. Se entende-mos que o versículo 1 está dizendo: "Seja reverente na presença de Deus", reconhecemos isso de maneira completa e satisfatória. Deus está acima e é santo; por essa razão, a admiração reverente requer que estejamos sempre entrando em sua presença. Inclina-te mais a ouvir indica uma atitude de receptividade. É sempre melhor ouvir o Espírito Santo do que estar muito concentrado em dizer a Deus o que queremos que Ele ouça: ouvir implica obediência; portando, traduzindo: "Aproximar-se para ouvir é melhor do que os tolos oferecerem sacrifícios" (Smith-Goodspeed; cf. 1 Sm 15.22). Os sacrifícios de tolos seriam qualquer aproximação irreverente e não sincera diante de Deus. Moffatt traduz a última oração do versículo 1 como: "Tudo que um tolo sabe é fazer o que é errado" — até mesmo na adoração.

Não te precipites com a tua boca (2) dá a entender que o silêncio respeitoso ou reverente e uma oração bem pensada são muito mais apropriados do que muitas frases faladas de forma litúrgica já padronizada. "Este provérbio [v. 3] tem como propósito mostrar que, assim como atividades em excesso levam a uma noite cheia de sonhos, assim também a verbosidade leva o homem a pronunciar tolices (heb. 'a voz do tolo') ".1° Cf. Tg 1:19-26; 3:2-10.

2. Cumpra os seus Votos (5:4-7)

Um voto é essencialmente um contrato com Deus. É o compromisso que fazemos com Ele, e é perigoso não se preocupar em cumprir tais promessas. A orientação é clara: Quando a Deus fizeres algum voto, não tardes em cumpri-lo [...] o que votares, paga-o (4). Melhor é que não votes do que votes e não pagues (5). Mas "melhor é prometer e pagar" (Berkeley, nota de rodapé, (oc cit.). Promessas feitas a Deus em mo-mentos de confronto com Ele, se cumpridas, têm poder para nos levar a novos níveis de devoção; mas uma promessa a Deus que é quebrada coloca em risco nossa posição diante dele e arruina gradativamente a estrutura básica do caráter (Dt 23:21-23).

Tua carne (6) significa o próprio eu; conseqüentemente: "Não permitas que a tua boca te faça pecar" (Smith-Goodspeed). O anjo provavelmente seja uma referência ao sacerdote (Ml 2:7), e assim também ao pastor ou qualquer representante humano de Deus. De sorte que destruísse a obra das tuas mãos significa frustrar os planos de alguém ou diminuir o sucesso de seus empreendimentos. Como na multidão dos so-nhos [...] assim também nas muitas palavras (7) : veja o comentário no versículo 3.

Teme a Deus (7) é muitas vezes uma exortação bíblica sadia para se honrar e obe-decer a Deus. Se este é o significado aqui, isso pode perfeitamente ser considerado um bom resumo de toda seção. Todavia, Rankin" e outros dizem que essa não é uma repreen-são ao temor divino, mas é uma admoestação para não irritar um Deus tirano. Esta interpretação parece coerente com a maior parte da essência dos versículos 1:7. Deus está tão elevado acima e o homem tão abaixo (2) que é melhor evitar a Deus ao máximo. Os versículos 4:6 insinuam que Deus é um legalista que não ouve justificações e não permite erros. Nessa hora, Qoheleth não está na metade de sua jornada que passa do ceticismo à fé. Não é esse o retrato do Novo Testamento a respeito de Deus nem do ponto de vista cristão do relacionamento do homem com Ele. Jesus nos diz que Deus é um Pai bondoso e justo. Devemos amá-lo e lhe obedecer, mas nesse relacionamento devemos esperar encontrar um companheirismo que traz alegria em sua presença — podemos compartilhar com Ele nossas alegrias, erros e nossos problemas, quaisquer que sejam. Deus é um Companheiro a ser buscado, não um poder rígido a ser temido e evitado.

F. AJUSTANDO PROBLEMAS FINANCEIROS 5:8-20

1. Cobrando Responsabilidade de Autoridades Civis (5:8-9)

Os versículos 8:9 parecem apresentar um aspecto econômico muito importante a respeito das injustiças da vida. A RSV dá uma interpretação precisa do versículo 8: "Se vires em alguma província os pobres sendo oprimidos e o direito sendo suprimido de forma violenta, não te espantes diante disso". Existem duas razões pelas quais não deve-ríamos nos surpreender:
a) porque o que mais alto é do que os altos para isso atenta; isto é, na cobrança dos impostos cada funcionário público mais alto observa aquele que está abaixo e exige a prestação de contas dele. Há mais altos do que eles talvez queira dizer que sempre existe algum outro funcionário mais alto a ser satisfeito. Contudo, uma interpretação legítima seria
b) que a frase se refere ao próprio Deus. "Ao observar a escala hierárquica podemos, de acordo com a nossa visão, apenas ver 'os pode-res que existem' ou podemos enxergar acima deles Aquele que irá 'julgar os órfãos e oprimidos' (5110,18) ".12

O versículo 9 dá a entender que, apesar de tudo, a renda do trabalhador deve pagar os custos do governo, e inclusive os agricultores explorados pelo rei se encontram numa situação melhor do que os agricultores sem governo: "Um país prospera com um rei que tem o controle" (Moffatt ). É necessário o controle social em uma comunidade agrícola estabelecida, e muito mais controle é necessário onde milhões de pessoas moram em cidades abarrotadas.

  • A Riqueza é uma Bênção Ambígua (5:10-12)
  • Qoheleth diz que ainda que você seja sobrecarregado de impostos e não consiga acu-mular riquezas, não se angustie por isso. A riqueza é, na melhor das hipóteses, uma bênção ambígua. Fixar o coração em enriquecimento até que se torne sua maior preocu-pação é algo frustrante: O que amar o dinheiro nunca se fartará de dinheiro (10). "A não ser que a riqueza esteja na alma, os homens descem aos seus túmulos de mãos vazias". Jesus nos convida a relembrar que "a vida de qualquer não consiste na abun-dância do que possui" (Lc 12:15).

    Onde a fazenda (bens) se multiplica, aí se multiplicam também os que a comem (11). "Quanto maior a quantidade de carne, maior a quantidade de bocas [...] Quanto mais os homens possuem, melhor é a casa que almejam, maior o número de empregados que precisam contratar, maior o número de convidados que precisam entreter [...] e maior [o número de parasitas] que eles terão nas suas costas"." Qual é a utilidade de mais dinheiro se tudo que ele requer é mais trabalho árduo? Ao se empanturrarem e se preocuparem demais com sua saúde, os ricos também perdem seu sono. Mas doce é o sono do trabalhador (12), devido ao seu trabalho físico e falta de preocupações.

  • A Riqueza com Freqüência se Perde (5:13-17)
  • Tanto aqui como em todo lugar (2.21, 3.16, 4.13), Qoheleth está refletindo sobre um caso particular que ele observou, um mal que vi debaixo do sol (13). Esse mal particu-lar era um homem cujas riquezas foram mantidas para o seu próprio dano. Nesse caso, o seu dano surgiu devido à perda de sua riqueza "em um empreendimento infeliz" (14; Smith Goodspeed). Tendo perdido suas riquezas, o pai não tinha nenhum legado para deixar ao seu filho. O pronome "ele" (subentendido; v. 15) se refere mais ao pai do que ao filho. A última parte do versículo repete o fato óbvio que o acúmulo de riquezas é vaidade porque um homem não pode levar nada do seu trabalho com ele. Assim nu voltará significa que na morte do homem não havia nenhuma riqueza tangível para mostrar pela labuta da vida. Moffatt pergunta: "O que ele ganha por todos os seus esfor-ços vãos, gastando os seus dias em escuridão, em privações, profundas ansiedades, an-gústias e acessos de raiva?" (16-17).

    4. Apegue-se à Riqueza Frouxamente (5:18-20)

    Aqui está o próprio julgamento do Pregador em relação à atitude certa com respeito ao dinheiro. "Veja! O que descobri por mim mesmo ser preferível e melhor é que ele coma e beba e descubra o prazer em todo o trabalho em que tanto se esforça" (18, Berkeley). Isso é o quanto a fórmula para uma vida agradável de Eclesiastes consegue chegar perto de ser totalmente realista. É muito melhor para o homem aproveitar o seu trabalho e os frutos dele do que se inquietar e se preocupar com isso. Até mesmo o homem que possui riquezas e fazenda (bens; v. 19) não deveria se tornar obcecado por elas. O ideal é o homem se manter interessado, atarefado e ocupado de maneira construtiva não importa quantas riquezas possua. Mas novamente causa arrepios a "fascinação quase mórbida pela morte"14 que o autor tem. A melhor motivação que ele consegue dar à atividade é que o homem "não deve pensar com freqüência acerca da brevidade da sua vida" (Berkeley).

    A atitude de se apegar à riqueza frouxamente é boa, mas melhor ainda é essa atitu-de acompanhada de uma fé cristã radiante! Rylaarsdam escreve: "Para Qoheleth todos os valores humanos são relativizados porque nenhum deles é o meio para o fim do homem. Nessa consideração ele antecipa o ponto de vista de Paulo; o que ele carece é de clareza e convicção, apresentadas posteriormente, a respeito desse fim e do amor e do poder de Deus pelos quais ele é obtido".15 Quando essa é uma parte real da fé e vida do homem, Deus verdadeiramente lhe responde na alegria do seu coração (20).


    Champlin

    Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
    Champlin - Comentários de Eclesiastes Capítulo 5 do versículo 13 até o 17

    O Labor para Acumular Frutos do Trabalho Pode Resultar em Miséria (13 21:5-17'>Ec 5:13-17)

    Ec 5:13

    Grave mal vi debaixo do sol. O triste filósofo chama-nos a atenção para um grave e terrível mal que ele tinha observado em suas investigações: os homens obtêm riquezas que terminam por prejudicá-los, em vez de ajudá-los, precisamente o oposto daquilo que muitos têm imaginado. A futilidade do trabalho e do que ele pode produzir é demonstrada pelos frutos que podem ser envenenados e, conse-qüentemente, destruir o seu cultivador. O fazendeiro rico termina a sua carreira em uma colheita venenosa, capaz de destruir-lhe a vida, Esse é um infortúnio depressivo, conforme pode ser traduzido o original hebraico deste versículo.

    A palavra aqui traduzida por grave, no original hebraico é holah, e significa primariamente enfermo. O que acontece toma a pessoa enferma, apenas em contemplar o sucedido. Comparar as palavras “o próprio dano” deste versículo com Ec 6:2; Jr 14:17; Na 3:19. O homem tem seus bens roubados, ou os desperdiça, em sua insensatez, devorados que são por seu alto estilo de vida. Ou então alguém o ataca fisicamente para ficar com o seu dinheiro, ou mesmo para tirar-lhe a vida. Ato contínuo, Deus o julga por ter obtido ilegalmente os seus bens, ou por ser ganancioso demais; talvez isso tenha sido decidido por Deus, pois o homem, afinal, não é melhor que um animal testado pelo desastre (ver Eclesiastes 3:18-19). O desastre é a sorte do ser humano, predestinado por Deus, e isso deve estar correto, porquanto assim Deus o quis. Afinal, Deus é a Causa Única de tudo. Ver na Enciclopédia de Bíblia, Teologia e Filosofia o artigo chamado Voluntarismo.

    Ec 5:14

    E se tais riquezas se perdem por qualquer má aventura. Uma das maneiras pelas quais as riquezas podem ser perdidas é através de más aventuras nos negócios. Um homem perde o seu dinheiro e, exatamente naquele momento errado, começa a constituir família, tem um filho e assume maiores responsabilidades. Mas, como perdeu o dinheiro, sua mão está vazia. As coisas vão de mal a pior, e a vida daquele homem se debate em dificuldades. Conforme Jz 14:6, quanto a ter nada na mão, uma expressão de desespero. O homem, antes abastado, torna-se um pobretão, e isso é realmente um grave ma/(vs. Ec 5:13). Aquele homem, cujos filhos confiavam ser cuidados por ele, foi despido de seu potencial financeiro. Sua família necessita dele, mas ele não tem recursos.

    Ec 5:15

    Como saiu do ventre de sua mãe, assim nu voltará. Finalmente, o homem é reduzido ao nada absoluto, à nudez, o estado em que ele veio ao mundo. Assim, quando morrer, sairá daqui nu, tal e qual chegou. Ele não poderá levar nada consigo, mesmo porque tinha muito pouco, e suas longas horas de planejamento e trabalho serão reduzidas a nada. Sua mão estará vazia, conforme já vimos no vs. Ec 5:14, e o momento de sua morte confirma esse veredicto. “Visto que uma pessoa não pode levar consigo nenhum fruto de seus labores, ao morrer, na realidade ela nada ganhou com a vida no mundo. Todo o seu labor se desperdiça como se ela tivesse perseguido o vento (vs. Ec 5:16)" (Donald R. Glenn, in loc.).

    Este versículo repete o veredicto tenebroso sobre a vida, conforme se vê em Ec 1:3. O autor não olha para cima, não pode ver a vida para além-túmulo, pois não acreditava nisso (Eclesiastes 3:19-20). Qualquer indivíduo que não ver a vida além-túmulo, após a morte biológica, não pode deixar de ser um niilista; se não há vida no além, nem recompensa nem retribuição, é muito difícil defender “valores reais”, porquanto tudo se reduz a nada, no momento em que se morre e se deixa de existir no sentido absoluto do termo.

    É provável que o triste filósofo tenha emprestado de 1:21 a idéia de vir a este mundo e sair dele nu\ parece quase certo que ele também emprestou parte do seu pessimismo do mesmo livro. Ou, então, ele já era um pessimista declarado, e aquele livro apenas o ajudou a confirmar seu pessimismo. Ver na Enciclopédia de Bibiia, Teologia e Filosofia o verbete denominado Pessimismo.

    Ec 5:16

    Também isto é grave mal: precisamente como veio, assim ele vai. Ver as notas expositivas sobre o vs. Ec 5:13, quanto a explicações. Isso é capaz de deixar qualquer um enfermo. Em vez de repetir que um homem veio nu e sairá deste mundo nu, temos a declaração generalizada: “precisamente como veio, assim ele vai”, ou seja, com absolutamente nada. Portanto, temos aqui um truísmo: “Todos entramos no mundo sem nada e saímos do mundo da mesma forma”. Para dizer algo que ultrapasse isso, é preciso falar sobre uma alma que sobreviva à morte biológica, mas o autor sagrado não disse isso, porquanto não acreditava em tal doutrina. Visto que o homem vem do nada e volta para o nada, que proveito obtém de todo o labor de sua vida? O homem laborioso somente correu atrás do vento, procurando retê-lo em suas mãos. Em outras palavras, ele foi um tolo trabalhador e não um tolo preguiçoso, mas na morte não importa se ele foi um trabalhador ou não. Isso, naturalmente, reflete um ponto de vista pessimista da vida, afinal supomos que o ato de trabalhar seja honroso e seus frutos, dignos do trabalho. Porém, o filósofo triste diz que estamos errados quando cremos nisso, porquanto seu ponto de vista heterodoxo é o correto.

    Ec 5:17

    Nas trevas comeu em todos os seus dias. Cada dia que aquele homem vive é como uma noite escura, igual ao próprio alimento que ele consome: é a sua porção diária de tristeza, consternação e ressentimento. Seria difícil alguém inventar declaração mais pessimista. O homem vivia uma morte em vida. Sua vida era intolerável. O sol brilhava no firmamento, mas em seu coração fazia-se noite. Ele comia refeições suntuosas, mas tudo se parecia com uma noite tenebrosa. “Ele passava os seus dias em trevas e em tristeza” (Septuaginta, seguida pela Revised Standard Version e pela tradução portuguesa da Imprensa Bíblica Brasileira).


    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de Eclesiastes Capítulo 5 do versículo 1 até o 20
    *

    5.1-7

    O sumário do livro de Eclesiastes (12,13) expande a exortação para se temer a Deus (v. 7), o princípio aqui destacado por Salomão.

    *

    5:2

    tua boca. Os pensamentos do coração são expressos nas palavras que saem da boca. Deus julgará essas palavras (Mt 12:34-37).

    *

    5:4-5

    algum voto. Alguma promessa específica feita a Deus (Dt 23:21-23). Ver "Fala Honesta, Juramentos e Votos", em Ne 5:14.

    *

    5:6

    tua boca. Ver nota no v. 2.

    mensageiro. A palavra hebraica assim traduzida também pode ser traduzida por "anjo". E também poderia referir-se a um sacerdote que servisse no templo (Ml 2:7).

    *

    5.8-17 A ganância é responsável por muitos dos aspectos prejudiciais das riquezas.

    *

    5:8

    não te maravilhes. A opressão e a injustiça são inevitáveis (4.1-3).

    *

    5.10-12

    Quem ama o dinheiro. A ganância é insaciável e furta o sono do indivíduo; o contentamento, entretanto, provê descanso (1Tm 6:6-10).

    *

    5.13-17 Salomão ponderou as tragédias das riquezas não-usadas e perdidas. Tudo quanto não for perdido "através do infortúnio", deve ser deixado para trás por ocasião da morte. O labor terreno parece ser inútil.

    *

    5.18—6.7

    Deus distribui soberanamente as riquezas.

    *

    5:18

    boa. A intenção de Deus é que o povo desfrute dos benefícios de seu trabalho como uma devida recompensa por seu labor.

    *

    5:19

    a quem Deus conferiu. A capacidade de desfrutar do labor terreno não se deriva de uma força humana estóica, mas da graça conferida por Deus, a ricos e a pobres (v. 12) igualmente.


    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de Eclesiastes Capítulo 5 do versículo 1 até o 20
    5:1 "Guarda seu pé" significa ser cuidadoso. Quando entramos na casa de Deus, devemos ir com uma atitude correta para poder estar abertos e preparados para lhe escutar, não para lhe ditar o que pensamos que O deve fazer.

    5:4, 5 Salomão adverte a seus leitores que não devem fazer votos (promessas) néscios a Deus. Na cultura israelita, o fazer votos era um assunto sério. Os votos eram voluntários, mas uma vez que se faziam, eram inquebráveis (Dt 23:21-23). É muito parvo fazer votos que não se podem cumprir ou jogar com Deus ao cumprir um voto parcialmente (Pv 20:25). É melhor não prometer que fazer uma promessa a Deus e não cumpri-la. Ainda melhor é fazer um voto e cumpri-lo. (Veja-a nota a Mt 5:33ss).

    5:10, 11 Sempre queremos mais do que temos. Salomão observou que aqueles que amam o dinheiro e o buscam obsessivamente nunca encontram a felicidade que o dinheiro promete. Por outro lado, a riqueza atrai aos que vivem a gastos de outros e aos ladrões que a desejam, ocasiona insônia e temor, e à larga termina em perda porque não nos podemos levar isso Mc 10:23-25; Lc 12:16-21). Não importa quanto ganhe, se você tratar de obter a felicidade acumulando riquezas, nunca terá suficiente. O dinheiro não é mau em si mesmo, mas o amor ao dinheiro leva a toda classe de pecados. Qualquer que seja sua situação financeira, não dependa do dinheiro para ser feliz. Em vez disso, utilize o que tem nas coisas do Senhor.

    5.19, 20 Deus quer que vejamos o que temos (já seja muito ou pouco) da perspectiva correta: nossas posses são um presente de Deus. São motivos de regozijo, mas não fonte de gozo, já que todo o bom provém de Deus. Devemos nos enfocar mais no Doador que no presente. Podemos nos contentar com o que temos quando nos damos conta de que com Deus temos tudo o que necessitamos.


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de Eclesiastes Capítulo 5 do versículo 1 até o 20
    G. do cuidado religioso, (5: 1-7)

    1 Guarda o teu pé, quando fores à casa de Deus; para nos aproximarmos para ouvir é melhor do que oferecer sacrifícios de tolos, pois não sabem que fazem Ml 2:1 Não te precipites com a tua boca, nem o teu coração se apresse a pronunciar palavra alguma diante de Deus; porque Deus está no céu, e tu estás sobre a terra:., portanto, as tuas palavras sejam poucas 3 . Para um sonho vem com uma infinidade de negócios, e a voz do tolo com uma infinidade de palavras 4 Quando tu vowest um voto a Deus, não diferir a pagá-lo; porque não se agrada de tolos: pagar o que tu vowest. 5 Melhor é que tu não devias votes do que deves voto e não pagar. 6 não sofro a tua boca para fazer com que a tua carne para o pecado; nem digas diante do anjo, que era um erro; por isso que Deus deveria estar com raiva de tua voz, e destruiria a obra das tuas mãos? 7 Pois a multidão dos sonhos há vaidades, e muitas palavras; mas tu teme a Deus .

    A honestidade do Pregador e sua determinação de ver a vida como ela é deve ser evidente agora. Ele destemidamente examinou a vida dele, e recusou-se a encobrir qualquer coisa de novo com uma falsa piedade. Ele olhou para o sentido e de propósito, e se decepcionou. O prazer, trabalho, riqueza e sabedoria falharam em responder às suas perguntas. Suas observações têm agravado o problema. O homem e os animais, o homem sábio e tolo, todos chegado a um fim semelhante. A melhor coisa para um homem parece ser a de viver a vida ao máximo, como ele é capaz, para trabalhar, e reverenciar a Deus. A vida é um ciclo wearying a partir do qual o homem não pode escapar. Algumas coisas têm valor. A sabedoria é melhor do que a loucura. Indústria é admirável.Companheirismo é melhor do que a solidão. Mas mesmo a segurança de um rei é temporário. Há algo transitório e incerto sobre a vida. Parece ser a vaidade e correr atrás do vento. Aqui, o pregador chega a um ponto baixo de pessimismo. Não pense, porém, que ele é agnóstico ou unreligious. Ainda há muito que ele acredita, e ao qual ele se apega teimosamente. Há somente um Deus refletida em Eclesiastes, e ele é soberano e deve ser temido. Se ele nunca chegou a mais plena fé que isso, o Pregador ainda seriam separados por um abismo surpreendente de todos os escritores não-bíblicos com quem tantas vezes foi comparado. Ele cruzou a divisão do paganismo politeísta ao monoteísmo ético. Ele não está entre aqueles em quem a revelação não brilhou. Esta não deve ser esquecido. Agora, no início do capítulo 5 vemos a sua atitude para com Deus começando a mostrar através de novo. Um homem deve ter muito cuidado com a sua relação com a divindade. Discurso religioso não é nenhum substituto para a obediência e honestidade.

    Guarda o teu pé é uma forma normal em hebraico para dizer um para ficar de guarda. Um não se atrevem a ser descuidado na casa de Deus. A palavra hear em hebraico é muitas vezes usado com o sentido de obey . Isso é verdade aqui. Ritual religioso ou falar que não é coerente com a conduta de um é perigoso. É o sacrifício de tolos. É muito significativo que, no Antigo Testamento ser religioso nunca é encarado como útil em si mesmo. Pode até ser um obstáculo ou perigoso. Conduta religiosa com um espírito errado complica um pouco do que ajuda o relacionamento com o Senhor.

    Não há nenhuma familiaridade com Deus no Preacher. Ele é influenciado por sua compreensão de Deus como soberano, transcendente, e outros . A criatura tem que caminhar com cuidado antes dele, e nunca devemos esquecer o abismo que os separa eternamente. O homem nunca será mais do que o homem, e Deus sempre será Deus. Aqui (Ec 5:3)

    8 Se vires a opressão dos pobres, e os violentos tirando de justiça e retidão em uma província, não vos admireis no assunto: para uma maior do que a alta atenta; e há mais altos do que. 9 Além disso, o lucro da terra é para todos: o rei se é servido pelo campo.

    Estes dois versos são extremamente difíceis de interpretar. As referências a um maior do que a alta ea maior do que eles poderiam ser interpretadas como referindo-se a um governo oriental com sua burocracia tirânica em que cada funcionário relógios outro, a fim de proteger a sua própria apreciação do despojo ilegítimo. A palavra hebraica para maravilhar-se muitas vezes é usado no sentido de "ser surpreendido, estupefato, perplexo." À luz deste e no parágrafo anterior com a sua descrição de Deus no céu, a referência poderia ser a Deus com uma implicação que Ele acabará por julgar o malfeitor. O nono versículo é um dos mais difíceis em todo o livro. Se o texto for corrupto, tornou-se tão cedo desde a Septuaginta parece apoiar o texto hebraico aqui. Ele pode estar se referindo ao valor em ter um rei que está consciente da importância da agricultura na vida de uma nação. É importante notar aqui a preocupação social do pregador, como evidenciado por sua atitude em relação à opressão dos pobres e da partida de justiça e retidão pelos poderosos. Esta novamente lembra Amos.

    I. de dinheiro e seus perigos (5: 10-6: 12)

    10 Quem ama o dinheiro não se fartará de prata; . nem o que ama a abundância, com aumento: também isso era vaidade 11 Quando se multiplicam os bens, se têm multiplicado os comem; e que proveito tem o seu dono, salvar a contemplação deles com os olhos? 12 O sono do trabalhador é doce, quer coma pouco quer muito; mas a plenitude do rico não o deixa dormir.

    13 Há um grave mal que vi debaixo do sol, ou seja , riquezas foram guardadas por seu dono para o seu próprio dano: 14 e as mesmas riquezas se perderam por qualquer má aventura; e se ele gerou um filho, não há nada em sua Mc 15:1 Como saiu do ventre de sua mãe, assim nu ele deve ir novamente como veio, e nada tomará do seu trabalho, que possa levar na sua mão . 16 E isso também é um grave mal, que em todos os pontos como veio, assim há de ir; e que proveito tem o que ele anda trabalhando para o vento, 17 todos os seus dias, também ele come na escuridão, e ele está profundamente perturbada , e tem a doença ea ira.

    18 Eis o que eu vi, uma boa e ser graciosa é de um para comer e beber, e goze do bem de todo o seu trabalho, com que se afadiga debaixo do sol, todos os dias da sua vida que Deus deu ele:. para isso é a sua porção 19 ao homem a quem Deus deu riquezas e bens, e lhe deu poder para delas comer e tomar a sua porção, e gozar do seu trabalho, isso é dom de Dt 20:1)

    O Pregador agora se volta para a sua própria experiência para falar sobre a falha de riqueza para satisfazer (compare isso com o capítulo 2 ). Todos os homens parecem desejar riqueza, mas, inevitavelmente, descobrir que ele não satisfaz quando ganhou.Quanto mais riqueza acumula um, maior a demanda de material sobre o proprietário. O único valor que vem da riqueza é o prazer egoísta que um homem recebe em olhar para os seus bens. Os encargos que a riqueza traz normalmente superam isso. Eles tendem a roubar um homem de valores que não podem ser comprados, valores como a paz de espírito e tranquilidade de espírito que se refletem em sono profundo. Em 6: 1-6 o escritor retorna a este tema.

    2. As incertezas (5: 13-17)

    Qoheleth não ignorou as incertezas da vida. A falha das fontes normais de segurança é óbvio para ele. Ele observou que o dinheiro nem sempre traz proteção. A aposta na vida significa que o homem rico que se espera que saia muito para seu filho pode encontrar a si mesmo e seu filho de mãos vazias. A tragédia em que isso seria muito mais pungente sentida no Oriente, de que Qoheleth fazia parte. Se a riqueza não pode garantir um homem aqui, é ainda mais inútil em termos de outro mundo. Nenhum homem pode levá-lo com ele. No final da vida terrena a labuta, a dor, o vexame, a dor e privação que foram suportadas para assegurar tal riqueza dificilmente parece valer a pena, se a obtenção de riqueza que exigiu o sacrifício de mais coisas eternas. Um homem pode achar que ele tem trabalhado para o vento.

    3. Qual Então é bom? (5: 18-20)

    Após a observação tão realista e aparentemente pessimista da vida, a questão de saber se existe algum bem real em tudo. O pregador pode ser pessimista quanto muito, mas ele não é realmente um pessimista. Agora, ele conclui, à luz das observações até o momento, de que há algo de bom. Um homem coma e beba, e goze o fruto das suas fadigas, e olhar com um pouco de prazer em seu trabalho por causa dos valores que o trabalho traz. Os poucos dias que um homem tem são um dom de Deus e deve ser apreciado e desfrutado como tal. Existem alguns estudiosos que vêem aqui um traço de epicurismo. O pregador é simplesmente ser realista sobre as pequenas alegrias da vida, assim como ele tem sido realista sobre suas decepções. Não é verdade que a pessoa que aprecia as pequenas coisas da vida a mais é muitas vezes o único que tem o menor deles, ou então aquele que tem sido mais próximo de perdê-los? The Preacher é apontar a alegria que deve ser encontrado nas mais pequenas coisas na vida se a pessoa está disposta a viver no presente e deixar o futuro ser a província da preocupação de Deus e não a fonte de ansiedade humana.

    Observe a atitude do autor para com Deus nesta seção. Deus é o doador de coisas boas da vida. Ele não é apenas o Um distante no céu, sem se preocupar com o homem. Deus é o Doador . Muito do que dar é para a própria alegria do homem. A palavraRespondeu no versículo 20 ocorre em Ec 1:13 e Ec 3:10 , e é traduzido para ser exercida com. O impulso das Ec 5:20 é assim que Deus está preocupado que o coração do homem ser exercido com ou ocupados por alegria. Talvez o nosso autor não é tão sombrio e cético como alguns pensam.


    Wiersbe

    Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
    Wiersbe - Comentários de Eclesiastes Capítulo 5 do versículo 1 até o 20
  • As riquezas que Deus distribui de acordo com sua vontade (Ec 4:0;Ec 6:0)
  • Esses capítulos discutem o sentido da riqueza. Por que uma pessoa é rica e outra, pobre? Por que há in-justiça e desigualdade no mundo? Porque Deus tem um plano para nós, a fim de que não confiemos nas riquezas incertas, mas no Se-nhor. Não viva para as riquezas, mas use-as de acordo com a vonta-de do Senhor.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Eclesiastes Capítulo 5 do versículo 1 até o 20
    5.1 Sacrifícios de tolos. Consistiam talvez, em além de "orações" de incrédulos (o crente somente pode orar!), em fazer longas orações (Mt 23:14; Mc 12:40), pois no v. 2 lemos: "portanto, sejam poucas as vossas palavras". Em todo caso, Deus não se agrada de um culto tributado somente com os lábios, mas exige o coração crente, devoto e humilde. E mais, devemos "chegar-nos para ouvir", pois a palavra de Deus é alimento para a alma.

    5.2 Boca. Tiago dedica ao bom uso da boca, ou da língua, o que é o mesmo, os trechos

    1:19-26 e 3:2-10.
    5.4 Quando... fizeres algum voto. Sejamos cuidadosos! Antes não fazer voto algum do que fazê-lo, talvez em hipocrisia ou em impulso emotivo e não guardá-lo!

    5.8 Outro mais alto. Não esqueçamos que o rei Salomão é quem afirma isto; é evidente que também os reis e altas autoridades têm alguém a quem devem prestações de contas.

    5.10 O princípio do descontentamento é exigir da vida mais do que se pode merecer; o âmago da pobreza é insistir em gastar mais do que se pode ganhar.
    5.12 Doce é o sono. Resultado da boa consciência do dever cumprido. O trabalho cansa o corpo é garante um sono sadio e consciência tranqüila.

    5.13 Riquezas que... guardam para a próprio dano. Não fazem o devido uso daquilo que Deus lhes confiou, mas egoístas, guardam-no para si. A estes as riquezas trazem dano (conforme Lc 19:20-42).

    5.18 Conforme vv. 18-20 e 6.11, 12. Tentou seis caminhos, mas todos se mostraram becos sem saída (1:12-5.9). Isto o faz chegar à sua conclusão final, em 12.13, 14.
    5.19 Dom de Deus. O contentamento, a correta aplicação dos bens concedidos por Deus, sejam estes muitos ou poucos, enfim. Tanto os bens como seu uso salutar são dons de Deus.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Eclesiastes Capítulo 5 do versículo 1 até o 20
    II.    TIRE O MÁXIMO DAS DIVERSAS CIRCUNSTÂNCIAS DA VIDA (5.1—10.20)


    1) Conselhos sobre a religião (5:1-7)
    E natural que, ao tratar dos aspectos práticos da vida, o autor, sendo mestre, tivesse algo a dizer acerca de questões religiosas. Em primeiro lugar, ele adverte contra a participação impensada em rituais no templo. É um tolo quem oferece sacrifícios sem a compreensão do que está fazendo ou o desejo de aprender as implicações da sua religião (5.1). A pessoa que pensa em fazer um voto precisa pensar no seu voto com cuidado antes de pronunciá-lo diante do Todo-poderoso. Palavras precipitadas vão levar a um voto insensato, assim como trabalho demais leva a uma noite de sonhos tolos (v. 2,3). Os votos não são compulsórios, mas, uma vez feitos, precisam ser honrados. Apresentar desculpas ao oficiante do templo acerca de um voto quebrado não vai ajudar a pessoa a escapar do castigo de Deus (v. 4-6). Por isso, há mais razão ainda para temer a Deus e evitar a língua irresponsável (v. 7).
    5.1. seja reverente-, heb. “guarde o seu pé”. Tome cuidado. Lembre-se que você está indo adorar a Deus. ouvir, implica compreensão. v. 3. Não é incomum um autor citar um provérbio conhecido em sua totalidade, embora esteja interessado principalmente em apenas uma parte do provérbio (nesse caso, a última parte), v. 6. mensageiro-, provavelmente o sacerdote ou oficiante cuja responsabilidade era coletar os pagamentos devidos ao templo, v. 7. O texto parece ter sofrido na sua transmissão. Pode ser um provérbio, usado de modo semelhante ao do v. 3. Seria então apropriado em relação aos v. 4-6, assim como o v. 3 é em relação aos v. 1,2.


    2) A riqueza é inútil sem o contentamento (5.8—6.12)
    O autor agora prossegue e observa os perigos criados pela ganância. Ressalta que os benefícios imaginários da riqueza, às vezes adquirida desonestamente, às vezes mal usada, não são nada mais que ilusão. Para começar, ele cita a corrupção no governo. Cada oficial extorque quanto pode, visto que outros oficiais nos escalões acima dele estão esperando sua comissão dos lucros. Por isso, não é de admirar que os que sofrem mais nesse sistema sejam os indefesos e pobres (v. 8). Visto que toda a terra cultivada é sujeita a taxas do governo, os oficiais avarentos têm muitas oportunidades de pegar a sua parte dos lucros (v. 9).
    A riqueza, porém, não satisfaz, porque, quanto mais um homem tem, mais ele quer.
    O rico vê a sua prosperidade aumentar só para gastá-la com outros. Ele fica acordado de noite, preocupado, enquanto o trabalhador dorme profundamente (v. 10-12). Ele pode até perder sua riqueza acumulada em um empreendimento malsucedido, acabando por não ter nada para passar ao seu filho, apesar de uma vida inteira de trabalho duro (v. 13
    17). A vida é curta, e o homem deve encontrar o prazer nas coisas que Deus lhe deu — comida, posses, trabalho. Essa é a vontade de Deus. A alegria vem dele (v. 18-20).


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Eclesiastes Capítulo 5 do versículo 8 até o 20

    V. O Tema Demonstrado (III). 5:8 - 6:12.

    A. Pela Riqueza que Pode Ser Desfrutada. Ec 5:8-20. Aqui as riquezas são consideradas de três ângulos. Embora Deus possa conceder ao homem certo poder para desfrutar de riquezas, contudo
    1) as riquezas são a causa de muita ganância e injustiça entre os oficiais do governo (Ec 5:8, Ec 5:9);
    2) o ganho das riquezas nunca produz satisfação, pois quanto mais se ganha, mais se quer (Ec 5:10-12); e
    3) as riquezas são uma possessão insegura, pois um homem adquire riqueza apenas para passála aos outros (Ec 5:13-17). Assim, em Ec 5:18-20 o autor dá o seu conselho já muitas vezes repetido: Desfrute da vida enquanto pode.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Eclesiastes Capítulo 5 do versículo 10 até o 20
    g) A vaidade das riquezas e do destino humano (Ec 5:10-21.

    Dicionário

    Aventura

    substantivo feminino Acontecimento imprevisto, surpreendente: romance cheio de aventuras.
    Empreendimento ousado, repleto de risco, de perigo: gostar de aventuras.
    Sucessão de acontecimentos imprevisíveis, que dependem da sorte, do destino; acaso, sorte, peripécia.
    Relação amorosa breve; caso: para ela fui somente uma aventura.
    Ato de bravura dos cavaleiros andantes ou dos que pertencem à cavalaria.
    Etimologia (origem da palavra aventura). Do francês aventure, pelo latim adventura.ae.

    Fica

    3ª pess. sing. pres. ind. de ficar
    2ª pess. sing. imp. de ficar

    fi·car -
    verbo intransitivo e pronominal

    1. Permanecer; não sair de.

    2. Restar.

    3. Assentar, combinar.

    4. Chegar, não passar de.

    5. Achar-se.

    6. Estar.

    7. Deter-se, parar.

    8. Tornar-se em.

    9. Obter o resultado (indicado pelo adjectivo).

    10. Afiançar, responsabilizar-se.

    11. [Jogos] Não pedir mais cartas.

    12. Desistir (ao bilhar) de fazer trinta-e-um, procurando matar o parceiro que deixa a bola.

    verbo pronominal

    13. Não ter reacção ou resposta.

    verbo transitivo e intransitivo

    14. [Brasil, Informal] Manter relacionamento amoroso sem compromisso (ex.: você ficou com alguém na festa? Eles já ficaram algumas vezes).


    Filho

    substantivo masculino O descendente masculino em relação aos seus pais: este é meu filho.
    Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
    Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
    Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
    Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
    Por Extensão A cria de descente de algum animal.
    Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
    [Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
    Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
    adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
    substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
    Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.

    substantivo masculino O descendente masculino em relação aos seus pais: este é meu filho.
    Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
    Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
    Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
    Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
    Por Extensão A cria de descente de algum animal.
    Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
    [Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
    Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
    adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
    substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
    Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.

    substantivo masculino O descendente masculino em relação aos seus pais: este é meu filho.
    Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
    Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
    Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
    Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
    Por Extensão A cria de descente de algum animal.
    Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
    [Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
    Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
    adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
    substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
    Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.

    Nossos filhos são companheiros de vidas passadas que retornam ao nosso convívio, necessitando, em sua grande maioria, de reajuste e resgate, reconciliação e reeducação. [...]
    Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 19

    [...] todo filho é um empréstimo sagrado que, como tal, precisa ser valorizado, trabalhando através do amor e da devoção dos pais, para posteriormente ser devolvido ao Pai Celestial em condição mais elevada. [...]
    Referencia: DIZEM os Espíritos sobre o aborto (O que)• Compilado sob orientação de Juvanir Borges de Souza• Rio de Janeiro: FEB, 2001• - cap• 1

    O filhinho que te chega é compromisso para a tua existência.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

    [...] os filhos [...] são companheiros de vidas passadas que regressam até nós, aguardando corrigenda e renovação... [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos desta e doutra vida• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 39

    Os filhos são doces algemas de nossa alma.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Os filhos não são almas criadas no instante do nascimento [...]. São companheiros espirituais de lutas antigas, a quem pagamos débitos sagrados ou de quem recebemos alegrias puras, por créditos de outro tempo. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 49

    Os filhos são liames de amor conscientizado que lhes granjeiam proteção mais extensa do mundo maior, de vez que todos nós integramos grupos afins.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vida e sexo• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 2

    [...] Os filhos são as obras preciosas que o Senhor confia às mãos [dos pais], solicitando-lhes cooperação amorosa e eficiente.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 135

    [...] os filhos são associados de experiência e destino, credores ou devedores, amigos ou adversários de encarnações do pretérito próximo ou distante, com os quais nos reencontraremos na 5ida Maior, na condição de irmãos uns dos outros, ante a paternidade de Deus.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Estude e viva• Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 38


    Filho
    1) Pessoa do sexo masculino em relação aos pais (Gn 4:17)

    2) Descendente (Ml 3:6); (Lc 1:16). 3 Morador de um país (Am 9:7) ou de uma cidade (Jl 3:6).

    4) Membro de um grupo (2Rs 2:15), RC).

    5) Qualidade de uma pessoa (Dt 13:13), RC; (2Sm 3:34); (Mc 3:17); (Lc 10:6); (Jo 12:36).

    6) Tratamento carinhoso (1

    adjetivo Que se opõe ao que é bom; ruim: aluna má.
    Capaz de fazer maldades e de se satisfazer com elas: bandida má.
    Contrário à justiça, à moral: atitudes más.
    De características ruins: leis más.
    Que demonstra indelicadeza em relação aos demais.
    Etimologia (origem da palavra ). Feminino de mau, do latim malus, mala, malum.

    adjetivo Que se opõe ao que é bom; ruim: aluna má.
    Capaz de fazer maldades e de se satisfazer com elas: bandida má.
    Contrário à justiça, à moral: atitudes más.
    De características ruins: leis más.
    Que demonstra indelicadeza em relação aos demais.
    Etimologia (origem da palavra ). Feminino de mau, do latim malus, mala, malum.

    adjetivo Que se opõe ao que é bom; ruim: aluna má.
    Capaz de fazer maldades e de se satisfazer com elas: bandida má.
    Contrário à justiça, à moral: atitudes más.
    De características ruins: leis más.
    Que demonstra indelicadeza em relação aos demais.
    Etimologia (origem da palavra ). Feminino de mau, do latim malus, mala, malum.

    Mão

    As mãos eram empregadas tanto metaforicamente como cerimonialmente.
    (a): Beijar a mão de alguém era um ato de adoração (31:26-27): ‘Se olhei para o sol, quando resplandecia,…beijos Lhe atirei com a mão… ‘ *veja também 1 Rs 19.18.
    (b): Prestar juramento era acompanhado em todas as nações do ato de levantar a mão.
    (c): Dar a mão sempre significou paz, amizade e confiança (2 Rs 10.15).
    (d): Sentar-se alguém à mão direita era indicio de alta mercê (Sl 16:11 – 77.10), sendo o Filho de Deus muitas vezes representado como estando sentado à mão direita de Seu Pai (Hb 1:13 – *veja também Sl 110:1). Satanás estava à mão direita do sumo sacerdote Josué como acusador (Zc 3:1) – mas, sob outro ponto de vista, o Salmista diz: ‘o Senhor, tenho-o sempre à minha presença – estando ele à minha direita não serei abalado’ (Sl 16:8).
    (e): A imposição das mãos compreende-se de diferentes maneiras no Antigo e Novo Testamento. Muitas vezes se toma no sentido de ordenação e consagração de sacerdotes e ministros entre judeus e cristãos (Nm 8:10At 6:6 – 13.3 – 1 Tm 4.14). Deus designou Moisés para pôr as suas mãos sobre Josué, como seu sucessor (Nm 27:18). Jacó pôs as suas mãos sobre Efraim e Manassés, quando os abençoava (Gn 48:14). Quando o sumo sacerdote proferia a bênção, ele tinha a sua mão levantada sobre o povo (Lv 9:22). Semelhantemente, quando os israelitas apresentavam no tabernáculo ofertas pelos pecados, os sacerdotes punham as suas mãos sobre as vítimas, para expiação (Lv 1:4). Neste testemunho o ofertante reconhecia pelos seus pecados que era digno da morte, sendo compreendido que esses pecados apagavam-se no sacrifício, consagrando-se ele a Deus. A mão das testemunhas se levantava contra o idólatra para executar a sentença de morte (Dt 13:9 – 17.7). o nosso Salvador pôs as mãos sobre as cabeças das crianças, quando as abençoava (Mc 10:16) – e o Espirito Santo era conferido aos que eram batizados, pela imposição das mãos dos apóstolos (At 8:17 – 19.6). Pilatos lavou as mãos em sinal de inocência (Mt 27:24).

    Mão Medida de comprimento igual a 7,4 cm. É a medida da palma da mão na base dos dedos. É 1/3 do PALMO e 1/6 do CÔVADO (Ex 37:12), RC; RA, quatro dedos).

    Mão Símbolo do poder de Deus, digno de confiança (Mt 4:6). O Pai colocou tudo nas mãos de Jesus (Mt 3:12; Lc 3:17; Jo 3:45; 13,3), do qual provém a onipotência do Filho (Jo 10:28ss). Em Jesus, o uso das mãos está ligado à bênção (Mt 19:13-15; Mc 10:16; Lc 24:50) e à cura (Mc 6:5; 8,23-25; Lc 4:40; 13,13); o mesmo pode ser observado em seus discípulos (Mt 9:18; Mc 7:32; 16,18).

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    (que- leva-)
    Eclesiastes 5: 14 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    Porque as mesmas riquezas são perdidas por causa de qualquer mau esforço- (que- leva-) para- tormentos, e, ao filho que gerou, nada fica na sua mão.
    Eclesiastes 5: 14 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    937 a.C.
    H1121
    bên
    בֵּן
    crianças
    (children)
    Substantivo
    H1931
    hûwʼ
    הוּא
    ele / ela / o / a
    (it)
    Pronome
    H3027
    yâd
    יָד
    a mão dele
    (his hand)
    Substantivo
    H3205
    yâlad
    יָלַד
    dar à luz, gerar, parir, produzir, estar em trabalho de parto
    (you shall bring forth)
    Verbo
    H369
    ʼayin
    אַיִן
    nada, não n
    ([there was] not)
    Partícula
    H3972
    mᵉʼûwmâh
    מְאוּמָה
    Paulo era o mais famoso dos apóstolos e escreveu boa parte do NT, as 14 epístolas
    (Paulus)
    Substantivo - masculino dativo singular
    H6
    ʼâbad
    אָבַד
    perecer, desvanecer, extraviar-se, ser destruído
    (is destroyed)
    Verbo
    H6045
    ʻinyân
    עִנְיָן
    ()
    H6239
    ʻôsher
    עֹשֶׁר
    ()
    H7451
    raʻ
    רַע
    ruim, mau
    (and evil)
    Adjetivo


    בֵּן


    (H1121)
    bên (bane)

    01121 בן ben

    procedente de 1129; DITAT - 254; n m

    1. filho, neto, criança, membro de um grupo
      1. filho, menino
      2. neto
      3. crianças (pl. - masculino e feminino)
      4. mocidade, jovens (pl.)
      5. novo (referindo-se a animais)
      6. filhos (como caracterização, i.e. filhos da injustiça [para homens injustos] ou filhos de Deus [para anjos])
      7. povo (de uma nação) (pl.)
      8. referindo-se a coisas sem vida, i.e. faíscas, estrelas, flechas (fig.)
      9. um membro de uma associação, ordem, classe

    הוּא


    (H1931)
    hûwʼ (hoo)

    01931 הוא huw’ do qual o fem. (além do Pentateuco) é היא hiy’

    uma palavra primitiva; DITAT - 480 pron 3p s

    1. ele, ela
      1. ele mesmo, ela mesma (com ênfase)
      2. retomando o suj com ênfase
      3. (com pouca ênfase seguindo o predicado)
      4. (antecipando o suj)
      5. (enfatizando o predicado)
      6. aquilo, isso (neutro) pron demons
    2. aquele, aquela (com artigo)

    יָד


    (H3027)
    yâd (yawd)

    03027 יד yad

    uma palavra primitiva; DITAT - 844; n f

    1. mão
      1. mão (referindo-se ao homem)
      2. força, poder (fig.)
      3. lado (referindo-se à terra), parte, porção (metáfora) (fig.)
      4. (vários sentidos especiais e técnicos)
        1. sinal, monumento
        2. parte, fração, porção
        3. tempo, repetição
        4. eixo
        5. escora, apoio (para bacia)
        6. encaixes (no tabernáculo)
        7. um pênis, uma mão (significado incerto)
        8. pulsos

    יָלַד


    (H3205)
    yâlad (yaw-lad')

    03205 ילד yalad

    uma raiz primitiva; DITAT - 867; v

    1. dar à luz, gerar, parir, produzir, estar em trabalho de parto
      1. (Qal)
        1. dar à luz, gerar
          1. referindo-se ao nascimento de criança
          2. referindo-se ao sofrimento (símile)
          3. referindo-se ao perverso (comportamento)
        2. gerar
      2. (Nifal) ser nascido
      3. (Piel)
        1. levar a ou ajudar a dar à luz
        2. ajudar ou atuar como parteira
        3. parteira (particípio)
      4. (Pual) ser nascido
      5. (Hifil)
        1. gerar (uma criança)
        2. dar à luz (fig. - referindo-se ao ímpio gerando a iniqüidade)
      6. (Hofal) dia do nascimento, aniversário (infinitivo)
      7. (Hitpael) declarar o nascimento de alguém (descencência reconhecida)

    אַיִן


    (H369)
    ʼayin (ah'-yin)

    0369 אין ’ayin

    aparentemente procedente de uma raiz primitiva significando ser nada ou não existir; DITAT - 81; subst n neg adv c/prep

    1. nada, não n
      1. nada neg
      2. não
      3. não ter (referindo-se a posse) adv
      4. sem c/prep
      5. por falta de

    מְאוּמָה


    (H3972)
    mᵉʼûwmâh (meh-oo'-maw)

    03972 מאומה m euwmaĥ

    aparentemente uma forma de 3971; DITAT - 1136; pron indef.

    1. algo

    אָבַד


    (H6)
    ʼâbad (aw-bad')

    06 אבד ’abad

    uma raiz primitiva; DITAT - 2; v

    1. perecer, desvanecer, extraviar-se, ser destruído
      1. (Qal)
        1. perecer, morrer, ser exterminado
        2. perecer, desaparecer (fig.)
        3. ser perdido, extraviado
      2. (Piel)
        1. destruir, matar, causar perecer, entregar (como perdido), exterminar
        2. exterminar, eliminar, causar desaparecer, (fig.)
        3. causar extraviar-se, perder
      3. (Hifil)
        1. destruir, matar, exterminar
          1. referente ao juízo divino
        2. nome de reis (fig.)

    עִנְיָן


    (H6045)
    ʻinyân (in-yawn')

    06045 ענין ̀inyan

    procedente de 6031; DITAT - 1651a; n. m.

    1. ocupação, tarefa, trabalho

    עֹשֶׁר


    (H6239)
    ʻôsher (o'-sher)

    06239 עשר ̀osher

    procedente de 6238; DITAT - 1714a; n. m.

    1. riqueza, bens

    רַע


    (H7451)
    raʻ (rah)

    07451 רע ra ̀

    procedente de 7489; DITAT - 2191a,2191c adj.

    1. ruim, mau
      1. ruim, desagradável, maligno
      2. ruim, desagradável, maligno (que causa dor, infelicidade, miséria)
      3. mau, desagradável
      4. ruim (referindo-se à qualidade - terra, água, etc)
      5. ruim (referindo-se ao valor)
      6. pior que, o pior (comparação)
      7. triste, infeliz
      8. mau (muito dolorido)
      9. mau, grosseiro (de mau caráter)
      10. ruim, mau, ímpio (eticamente)
        1. referindo-se de forma geral, de pessoas, de pensamentos
        2. atos, ações n. m.
    2. mal, aflição, miséria, ferida, calamidade
      1. mal, aflição, adversidade
      2. mal, ferida, dano
      3. mal (sentido ético) n. f.
    3. mal, miséria, aflição, ferida
      1. mal, miséria, aflição
      2. mal, ferida, dano
      3. mal (ético)