Enciclopédia de Eclesiastes 8:6-6

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

ec 8: 6

Versão Versículo
ARA Porque para todo propósito há tempo e modo; porquanto é grande o mal que pesa sobre o homem.
ARC Porque para todo o propósito há tempo e modo; porquanto o mal do homem é grande sobre ele.
TB Pois para tudo há tempo e juízo, porquanto a miséria do homem pesa sobre ele.
HSB כִּ֣י לְכָל־ חֵ֔פֶץ יֵ֖שׁ עֵ֣ת וּמִשְׁפָּ֑ט כִּֽי־ רָעַ֥ת הָאָדָ֖ם רַבָּ֥ה עָלָֽיו׃
BKJ Porque para todo o propósito há tempo e juízo; porquanto a miséria do homem é grande sobre ele.
LTT Porque para todo o propósito há seu tempo e juízo; porquanto a miséria do homem é grande sobre ele.
BJ2 pois há um tempo e um julgamento para todo propósito. A infelicidade do homem é grande,
VULG Omni negotio tempus est, et opportunitas : et multa hominis afflictio,

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Eclesiastes 8:6

Eclesiastes 3:1 Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo do céu:
Eclesiastes 3:11 Tudo fez formoso em seu tempo; também pôs o mundo no coração deles, sem que o homem possa descobrir a obra que Deus fez desde o princípio até ao fim.
Eclesiastes 3:17 Eu disse no meu coração: Deus julgará o justo e o ímpio; porque há um tempo para todo intento e para toda obra.
Eclesiastes 7:13 Atenta para a obra de Deus; porque quem poderá endireitar o que ele fez torto?
Eclesiastes 11:9 Alegra-te, jovem, na tua mocidade, e alegre-se o teu coração nos dias da tua mocidade, e anda pelos caminhos do teu coração e pela vista dos teus olhos; sabe, porém, que por todas essas coisas te trará Deus a juízo.
Isaías 3:11 Ai do ímpio! Mal lhe irá, porque a recompensa das suas mãos se lhe dará.
Isaías 22:12 E o Senhor, o Senhor dos Exércitos, vos convidará naquele dia ao choro, e ao pranto, e ao rapar da cabeça, e ao cingidouro do cilício.
Lucas 13:25 Quando o pai de família se levantar e cerrar a porta, e começardes a estar de fora e a bater à porta, dizendo: Senhor, Senhor, abre-nos; e, respondendo ele, vos disser: Não sei de onde vós sois,
Lucas 17:26 E, como aconteceu nos dias de Noé, assim será também nos dias do Filho do Homem.
Lucas 19:42 dizendo: Ah! Se tu conhecesses também, ao menos neste teu dia, o que à tua paz pertence! Mas, agora, isso está encoberto aos teus olhos.
Hebreus 3:7 Portanto, como diz o Espírito Santo, se ouvirdes hoje a sua voz,

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Eclesiastes Capítulo 8 do versículo 1 até o 17
C. APRENDENDO A LIDAR COM UM MUNDO IMPERFEITO, 8:1-17

1. Ajustando-se ao Inevitável (8:1-9)

Esta seção discute a conduta sábia sugerida a quem vive debaixo de um governo absoluto.

a) Ode à sabedoria (8.1). O versículo 1 é um pequeno poema de exaltação da sabedo-ria. Talvez tenha sido um ditado comum na época do autor. A tradução de Moffatt é atraente:

Quem pode ser como um homem sábio?

Quem pode explicar as coisas?

A sabedoria de um homem ilumina seu rosto,

podendo transfigurar até mesmo uma feição áspera.

A relevância desse versículo como introdução desse trecho se torna mais evidente quando "lembramos que o rei foi considerado o homem sábio por excelência, visto que sua função e posição davam acesso aos segredos de Deus"."

  1. É sábio obedecer ao rei (8:2-6). Eu digo: observa o mandamento do rei (2) antecipa a orientação de Paulo aos cristãos (Rm 13:1-5). O conselho é o mesmo ainda que as razões não sejam idênticas. E isso em consideração para com o juramento de Deus (2) provavelmente significa o juramento de lealdade de alguém ao rei (Barton), embora possa ter o significado que Paulo deu à responsabilidade em obedecer às autori-dades civis em virtude da lealdade à vontade de Deus.

Os versículos 3:4 são um apelo simples fundamentado na autoridade nua e crua. Não te apresses a sair da presença dele (3) é interpretado como: "Não se rebele precipitadamente contra Ele" (Moffatt). Nem persistas em alguma coisa má talvez signifique: "Não brinque com coisas adversas, pois Ele faz o que quer" (Berkeley). O versículo 4 diz claramente: "Visto que é a palavra do rei que vale, quem pode dizer a Ele: 'O que estás fazendo?" (Berkeley). O autor fundamenta seu conselho ao nos lembrar que Quem guardar o mandamento não experimenta-rá nenhum mal (5). Diante de circunstâncias impossíveis ou de uma autoridade irredutível, a pessoa faz bem em fazer concessões se não há questões morais envol-vidas. É uma oração sábia aquela que diz: "Senhor, me ajuda a mudar o que pode ser mudado; me ensina a aceitar o que não pode ser mudado; e me dá a sabedoria para saber a diferença".

Os versículos 5b e 6 oferecem mais uma razão para a obediência mesmo quando a exigência é injusta. "O coração sábio reconhece que está vindo um tempo de julgamento, ainda que hoje os homens sejam esmagados na miséria sob um governo opressor; para todos existe o tempo de julgamento" (Moffatt).

  1. A vida às vezes não oferece escolha (8:7-9). O versículo 7 pode ser lido no con-texto do precedente. Se entendido dessa forma, significa que a pessoa nunca sabe qual vai ser o próximo passo do tirânico rei (Barton). Mas pode ser considerado tam-bém da perspectiva filosófica mais ampla de 3.22 e 6.12, segundo a qual simplesmen-te não sabemos o que o futuro nos reserva. Esta interpretação se encaixa melhor no versículo 9, em que Qoheleth enumera outras situações em que o homem se encontra a mercê de forças que estão fora do seu controle. O homem não possui domínio al-gum para reter o espírito" (8; "o fôlego de vida", AT Amplificado) ; nem há armas do exército que são disparadas simplesmente de acordo com o desejo do soldado; nem tampouco a impiedade será o "escudo dos ímpios" (Moffatt). Estas são as coisas que Qoheleth viu e às quais aplicou seu coração (9) enquanto contemplava a situa-ção política humana em que "um homem tem poder sobre outro homem para feri-lo" (9, Smith-Goodspeed).

2. A Luta pela Fé (8:10-17)

Nos versículos 1:9, o autor tratou da acomodação ao mal e à opressão dos governantes; mas como pode alguém harmonizar a existência desse mal com sua fé em um Deus bom e onipotente?

  1. Uma declaração de fé (8:10-13). O texto hebraico do versículo 10 é incerto. Na KJV "os perversos" são "esquecidos na cidade"; na RSV, seguindo a mesma idéia da Septuaginta "os perversos [...] foram louvados". Essa idéia se encaixa no contexto, en-quanto a KJV é contrária. AASV preservou tanto a formulação do hebraico como o signi-ficado no contexto, traduzindo assim o versículo: "Assim eu vi os perversos sepultados, e vieram ao túmulo; e os que haviam feito o bem saíram do santo lugar e foram esquecidos na cidade; isso também é vaidade". Pois os perversos serem sepultados em honra e os justos serem esquecidos são coisas que violam a ordem moral; mas a fé que Qoheleth tem se ergue acima do problema, pelo menos momentaneamente.

O versículo 11 menciona um fato amplamente reconhecido. O castigo para o pecado parece chegar tão tardiamente e ainda assim ser algo que acontece tão raramente que os pecadores continuam cantando, não sendo restringidos por medo algum. Mas apesar da contradição das aparências e da atitude descarada dos perversos, o autor declara sua própria fé. Ainda que o pecador faça mal cem vezes, e os dias se lhe prolonguem, eu sei com certeza que bem sucede aos que temem a Deus, aos que temerem diante dele [...] Mas ao ímpio não irá bem (12-13; cf. Sl 1:1-6). Esta também é a fé expressada por Lowell:

A verdade esteja sempre na forca, o errado sempre no trono, — Mas essa forca ainda vai balançar o futuro, e por trás do obscuro desconhecido

Está Deus na sombra, protegendo os seus.

Será como a sombra significa que os maus não prolongarão sua vida como uma sombra que cresce rapidamente, se aproximando assim do pôr-do-sol.

  1. Quando a fé vacila (8:14-15). A bela fé que Qoheleth expressou nos versículos 12:13 não lhe serve mais como um guia para a vida. A sua mente se volta contra as malda-des do versículo 10, e novamente ele se frustra porque os justos são recompensados de acordo com as obras dos ímpios, e os ímpios recebem o que merecem as obras dos justos (14). Quando Qoheleth se esqueceu de Deus (12-13) e focou sua atenção sobre a terra (14), a vida declinou. O máximo que ele podia dizer era: porquanto o homem nenhuma coisa melhor tem [...] do que comer, beber e alegrar-se (15). Esse é o limite da perspectiva de um homem preso à terra; isso ecoa como um refrão em Eclesiastes (3.22, 5.18). Quando não existe uma fé firme em um Deus justo, há poucos esforços que vão além da busca por uma vida confortável debaixo do sol.
  2. Andamos pela fé — se estivermos andando (8:16-17). A conclusão a que se chega aqui é verdadeira, e é importante que a pessoa não a tenha como a verdade conclusiva da vida. Qoheleth declara que, embora um homem estude tanto que nem de dia nem de noite vê [...] sono nos seus olhos (16), ainda assim ele não pode compreender o melhor bem da vida — a obra que se faz debaixo do sol (17). Isso repete o tema desenvolvido em larga escala em 1:12-2.26, e repetido em 7:23-24. Qoheleth rejeita de maneira sábia a conclusão final dos humanistas: "Um homem sábio pensa que está perto de descobrir o segredo, mas nem mesmo ele o encontrará" (Moffatt). Mesmo que por enquanto o autor "não carregue nenhuma lâmpada da revelação em sua mão [...] no momento ele irá con-fiar na razão e na experiência, e assinalar as conclusões às quais elas o conduzirem quando desamparado por qualquer luz direta dos Céus"."

Mas a luz da razão sem qualquer auxílio não brilha longe o suficiente. Se um homem deve andar sem tropeçar, ele deve aceitar a luz adicional da na revelação da justiça de Deus (cf. Is 55:6-11). Qoheleth possuía o segredo nos versículos 12:13, mas deixou que lhe escapasse. Após a razão ter nos mostrado seus limites mais extremos, a fé precisa ir mais longe para iluminar o caminho. O espírito do homem precisa viver por sua fé: "Por-que eu sei que o meu Redentor vive, e que por fim [...] verei a Deus" (19:25-26).

Os versículos 10:17 podem ser usados como sermão, sendo os itens a, b e c as suas subdivisões.


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de Eclesiastes Capítulo 8 do versículo 6 até o 17

Ec 8:6-17

Determinismo Novamente (Ec 8:6)

Ec 8:6
Porque para todo propósito há tempo e modo.
Este versículo é um minúsculo sumário do que foi explicado em Eclesiastes 3:1-11: o determinismo absoluto de Deus como a Causa Única. Todos os tempos e todas as eras estão adrede determinados, e tudo acontece inevitavelmente. Essa é a temível (e falsa) explicação dada pelo triste e louco filósofo para o Problema do Mal (ver a respeito no Dicionário): Por que os homens sofrem e por que sofrem como sofrem? A resposta dada pelo filósofo foi: Deus assim fez as coisas. É Deus quem faz os homens sofrer como sofrem. Essa é uma decisão de Sua vontade. Não há razão alguma para esperar uma resposta racional, nem deveriamos esperar alguma razão moral. Esse conceito, obviamente, é niilista e voluntarista. Ver na Enciclopédia de Bíblia, Teologia e Filosofia os artigos chamados Nãsmo e Voluntarismo, quanto a amplas explanações.

Porquanto é grande o mal que pesa sobre o homem. O homem tem pesado sofrimento nesta vida mortal, porquanto Deus o predestinou exatamente para isso. Ato contínuo, o homem descerá ao sepulcro, sem redenção, para o nada final, como se fosse um animal (Ec 3:16,18-20).

Alguns estudiosos tentam forçar este versículo a continuar a idéia sobre o rei e o servo, já mencionados, colocando o rei a impor tempos difíceis sobre o servo, quando este obedecia às suas ordens: mas, na verdade, o versículo passa a explorar uma nova idéia. O pensamento anterior tem de ser combinado com o deste versículo, como uma miséria geral. Ver as notas expositivas na introdução ao capítulo 3 deste livro, bem como Ec 3:1, para maiores explicações.

Ec 8:7

Porque este não sabe o que há de suceder. O futuro constitui um grande peso para a mente humana, porquanto, tal como o passado e o presente, está determinado por um ato gigantesco da vontade divina. A experiência ensina-nos a não esperar nenhum alívio ou esperança. De fato, sabemos que o futuro nos trará total extinção, provavelmente antecedida por intensos sofrimentos, enfermidades, calamidades etc. Há tristeza na antecipação do que poderá acontecer, bem como tristeza no conhecimento do que de fato acontecerá, a saber, o que temos descrito em Edesiastes 3.16.18-20. O homem é pó e ao pó voltará, mas enquanto não voltar é candidato a todos os tipos de terrores. É ridículo e anacrônico falar aqui sobre o homem, ignorante de seu tempo de oportunidade, que negligencia a salvação e cai em ruína. O louco filósofo, porém, não tinha tais pensamentos em sua mente. Para ele. a redenção era aquele bendito nada para onde o sofrimento humano, finalmente, leva a pessoa.

Ec 8:8

Não há nenhum homem que tenha domínio sobre o vento para o reter.

Alguns intérpretes supõem que o triste filósofo tenha aliviado seu próprio programa pessimista, com um olhar para cima, vendo o espirito do homem (que teria sobrevivido à morte biológica) na volta para Deus (conforme a declaração de Ec 12:7). Pode ser atrativo esperar nesses termos e tentar ler tal coisa no texto presente, mantendo esse tipo de esperança; provavelmente, tudo quanto o versículo diz é que essa animação da estátua de argila, que Deus inspirou em um homem, mediante a criação, quando de Seu sopro, é removida por ocasião da morte, de tal modo que o homem retorna ao pó de onde procedeu (Ec 3:20, onde o hálito divino dá vida ao homem, partindo do pó. É um anacronismo ver, nesse ato, a colocação de um espírito imaterial e imortal no homem, que sobrevivería à morte biológica, conforme a doutrina de muitos intérpretes cristãos. Isso simplesmente não combina com a doutrina do judaísmo primitivo. Esse tipo de pensamento começou a aparecer entre os hebreus, nos salmos e nos profetas. Desenvolveu-se nos livros pseudepígrafos e apócrifos do período intertestamentário e, mais ainda, no Novo Testamento.

A Vida é como uma Guerra. Nesta vida miserável, que leva ao nada, na morte, quando a respiração nos é retirada, somos como soldados que vivem em um conflito desesperado e fútil. Dessa guerra da vida, nenhum ser humano é dispensado, nem um ser humano é isentado. Os poderes malignos e destruidores da vida são avassaladores, como um inimigo que não pode ser derrotado. De fato, o inimigo nos destruirá. Esse é o ponto de vista pessimista, para o fim da humanidade, que era asseverado pelo triste e louco filósofo. Ser bom ou mau não livra o homem do golpe final da morte. Tanto o homem bom quanto o mau estão igualmente sujeitos à matança final do inimigo, que os deixará totalmente destruídos, no fim da guerra da vida. Por conseguinte, o homem é uma criatura feita de pó, que ao pó voltará, e é inútil lutar contra esse caminho determinado por Deus.

Ec 8:9

Tudo isto vi quando me apliquei a toda obra que se faz debaixo do sol.
O triste filósofo viu coisas melancólicas quando tomou sobre si a tarefa de descobrir no que a vida realmente consiste, e quando se pôs a investigar as coisas profundas da vida, seus mistérios e suas misérias (ver Eclesiastes 7:24-25). Ele viu homens dominando outros e tornando-lhes a vida miserável, tal como no caso do rei mencionado em Ec 8:2 ss. Mas todos esses males temporários acabarão reduzidos ao nada, no descanso final. Este versículo naturalmente reforça a interpretação dos vss. Ec 8:2-5. onde esse falso epicurismo foi introduzido pela primeira vez 5er também Ec 3:12,Ec 3:22; Ec 5:17; 9.7-10. Ver na Enciclopédia de Bíblia, Teologia e Filosofia os verbetes denominados Epicurismo e Niilismo. O filósofo encontrou algum consolo ao desfrutar prazeres moderados, como comer e beber, regozijar-se em festa, e outras coisas dessa natureza, o que acrescentava um pouco de ‘pimenta” à sua vida normalmente cheia de trabalhos. Disse ele, tristemente: "Isso é tudo quanto existe". Aceita-se isso, porquanto não se pode obter outra coisa que possa ser rotulada de valor.

Ec 8:16

Aplicando-me a conhecer a sabedoria, e a ver o trabalho que há sobre a terra. A busca da sabedoria, que é uma atividade vã. não foi capaz de encontrar mais do que esta descoberta melancólica, desencorajadora e fútil: desfruta um pouco os pequenos prazeres da vida, porquanto nada mais existe, e até mesmo isso é absorvido pela morte, quando os homens entram no nada, para sempre. O filósofo havia feito uma investigação honesta da natureza das coisas, procurando verificar a razão pela qual elas acontecem da maneira que acontecem. Mas sua busca diligente não o levou a lugar algum. Eie se tornou um falso estudante da escola de Epicuro, e um falso adepto daquele falso valor: prazeres moderados. Mas ele era realmente um niilista: não existem valores verdadeiros e duradouros,

Entrementes, um resultado constante de toda essa questão pessimista é que o indivíduo não pode dormir e descansar, nem durante o dia nem durante a noite, pois fica pleno de ansiedades, e essa futilidade se mistura aos sofrimentos. Como pode um homem dormir com tudo isso em sua mente? Conforme Sl 132:4 e Pv 6:4. Ver também Gn 31:40. Um homem pode ter tanta intensidade em seus estudos e investigações, que nem ao menos encontra tempo para dormir, mas o resultado de sua diligência não o levará a nenhuma conclusão decente, O fruto de sua diligência será a futilidade.

Ec 8:17

Então contemplei toda a obra de Deus. O homem bom reaimente queria saber a verdade. Por conseguinte, não poupou esforços para fazer um exame completo daquilo que realmente acontece no mundo, das razões para os acontecimentos e da verdadeira natureza das coisas. Sua mente foi despertada pela observação de que existem grandes injustiças, se definirmos as coisas de acordo com a razão humana. Ademais, existe toda a labuta na qual as pessoas se deixam envolver. E. finalmente, há a finalidade da morte, Por conseguinte, ele indagou: "O que está acontecendo no mundo?”. Mas os seus ingentes esforços para descobrir algum ritmo e razão para as coisas falharam completamente. Ele nem chegou a compreender os enigmas e mistérios de Deus, nem a acreditar que nenhum outro homem, sem importar quão diligente fosse em sua investigação, pudesse apresentar melhor solução: não há solução alguma.

"... ninguém pode compreender os caminhos de Deus (Ec 3:11; conforme Is 55:9 e Rcm. 11.33), mesmo que gastasse todas as suas energias e poder mental e afirmasse que poderia fazê-lo” (Donald R. Glenn, in loc.). Naturalmente, haverá quem pretenda, com falsa sabedoria, conhecer essas coisas, pondo-se a explicar tudo. a partir de seus pequenos dogmas,

Nossos pequenos sistemas têm sua época,
Bes têm seu dia e logo passam.
São apenas pequenas lamparinas que bruxuleiam Ac iado de Tua Luz. ó Senhor.

(Russell Champiin)

Tem piedade de nossa ânsia por saber De onde viemos e para onde estamos indo;
Como chegamos a este mundo, e por quê:
O pecado e sua fiha, a miséria.

(Schiller)


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Eclesiastes Capítulo 8 do versículo 1 até o 17
*

8:5-6

O tempo e o modo. Aquele que é verdadeiramente sábio busca e geralmente acha o tempo próprio para cada ação (3.1-8).

*

8:8

poder. Não podemos controlar a morte ou o mal, mas Cristo possui esse poder (Jo 10:18; Ap 1:18).

*

8:9

para arruiná-lo. Provavelmente isso significa prejudicar àquele que estiver sendo governado. Salomão viu como o uso irresponsável da autoridade dada por Deus prejudica as pessoas (Rm 13:3,4).

*

8.10-13 Embora existam desigualdades nas sociedades humanas, conforme elas são experimentadas nos distúrbios civis de nossa própria época, Deus, não obstante, ajustará todas as contas com justiça.

*

8:14

sobre a terra. Nesta vida, os justos e os ímpios não recebem, necessariamente, aquilo que merecem.

*

8:15

exaltei eu. Apesar da injustiça, as pessoas devem regozijar-se nesta vida. O modo de expressão de Salomão é pessimista, mas no contexto imediato ele mencionou que a vida é um dom de Deus.

*

8:17

toda a obra de Deus. Ver 7.13 11:5.

não pode compreender. A obra de Deus não pode ser sondada.


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Eclesiastes Capítulo 8 do versículo 1 até o 17
8:1 A sabedoria é a capacidade de ver a vida da perspectiva de Deus e saber qual é o melhor curso de ação que se deve tomar. Muitos estarão de acordo em que a sabedoria é um bem muito valioso, mas como adquiri-la? Em Pv 9:10, aprendemos que podemos começar a encontrar a sabedoria por meio do temor a Deus (respeito e honra). portanto, a sabedoria é o resultado de conhecer e confiar em Deus, não um simples meio de encontrá-lo. Conhecer deus nos levará a compreender e a difundir este conhecimento entre outros.

8:10 Este versículo provavelmente se refere a como nos esquecemos rapidamente da maldade realizada por algumas pessoas depois de que estas morrem. Ao retornar do cemitério lhes elogiamos na mesma cidade onde cometeram suas maldades.

8:11 Se Deus não nos castiga em forma imediata quando pecamos, não devemos supor que não lhe importa ou que o pecado não tem conseqüências. Entretanto, resulta muito mais fácil pecar quando não sentimos as conseqüências imediatamente. Quando um menino faz algo mau e não o descobrem, é-lhe muito mais fácil repetir a ação. Mas Deus sabe tudo quão mau fazemos, e algum dia teremos que responder por tudo o que temos feito (12.14).

8:15 Salomão recorda o remédio para as perguntas sem resposta da vida. Recomenda gozo e contentamiento na peregrinação da vida. Devemos aceitar cada dia com sua medida diária de trabalho, comida e prazer. Aprendamos a desfrutar do que Deus nos deu para nos refrescar e nos fortalecer a fim de que continuemos sua obra.

8.16, 17 Até se tivesse acesso a toda a sabedoria do mundo, o homem mais sábio saberia muito pouco. Não há ninguém que possa compreender completamente a Deus e tudo o que O fez. Na vida sempre haverá muitas mais pergunta que respostas. Mas o desconhecido não deveria escurecer nosso gozo, nossa fé nem nosso trabalho porque sabemos que alguém muito maior que nós leva as rédeas e podemos confiar no. Não permita que o que não conhece do futuro destrua o gozo que Deus quer lhe dar hoje.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Eclesiastes Capítulo 8 do versículo 1 até o 17
M. DE WISE MAN e Rei (8: 1-9)

1 Quem é como o sábio? e quem sabe a interpretação das coisas? A sabedoria do homem faz brilhar o seu rosto, e a dureza do seu rosto se transforma. 2 Eu aconselho-te , Manter a ordem do rei, e isso por causa do juramento de Dt 3:1 Por tudo isto apliquei o meu coração, mesmo para explorar tudo isto: que os justos, e os sábios, e as suas obras, estão nas mãos de Deus; quer se trate de amor ou ódio, o homem não o sabe; tudo está diante deles.

2 Tudo sucede igualmente a todos: o mesmo sucede ao justo e ao ímpio; ao bom e ao puro e ao impuro; assim ao que sacrifica como ao que não sacrifica; como é o bom, é assim o pecador; e aquele que jura como ao que teme o juramento. 3 Este é o mal em tudo o que se faz debaixo do sol, que há um evento a todos: sim, também, o coração de os filhos dos homens está cheio de maldade, e desvarios no seu coração enquanto vivem, e depois disso eles vão aos mortos.

O verso de abertura aqui é difícil. O texto hebraico não é clara. Alguns entendem que ela signifique que os maus muitas vezes vão para a sepultura em honra enquanto os justos são esquecidos ou ignorados na morte. Alguns entendem que ela signifique que os atos perversos dos ímpios são esquecidos no dia da morte, que os ímpios são elogiados no mesmo lugar onde foram realizadas suas más ações, enquanto os justos são esquecidos. Não importa o que os problemas com o versículo 10 , o resto da passagem é clara. O pregador está preocupado com a questão de saber por que os homens definir heedlessly seus corações ao mal.

Rankin sente que os versículos 11:13 são contraditórias com o resto do pensamento de Qoheleth e são, provavelmente, o trabalho de um Glossator deuteronomista que está tentando corrigir os versículos 10:14 . Para remover tais passagens da mão do pregador é tirar metade do problema do livro. A tensão visto neste parágrafo (8: 10-15 ), que perturba Rankin e outros comentadores é o cerne do problema de Eclesiastes. A luta entre a dúvida honesta e fé teimosa é a marca da integridade do trabalho, e também a base de muito do seu apelo. Não seria nenhuma grande obra, se esta aparente contradição entre a experiência observada e fé herdada do autor não estavam presentes. Quem de nós vai dizer que não existe tal paradoxo na vida?

Qoheleth está preocupado com esta aparente contradição. Ele está convencido de que os homens devem reverenciar (medo) Deus (v. Ec 8:12 ), que será bem com o homem que faz isso (v. Ec 8:12 ), que não vai ser assim com os ímpios (v. Ec 8:13 ), e que a maldade nunca pode entregar o homem que caminha na mesma (v. Ec 8:8 ). No entanto, ele vê muito na vida que não parecem apoiar sua fé. Assim, as questões eo debate!

Uma das razões por que os homens vivem em pecado é que a ligação entre pecado e do juízo nem sempre é direta e imediata. Há um intervalo de tempo. Essa defasagem é tão longa que muitos homens não parecem receber suas recompensas justas. O observador sem verdadeiro insight pode ver nenhuma conexão direta entre o pecado e julgamento. Para complicar as coisas, o homem justo, muitas vezes recebe o que merece os injustos, e os ímpios recebe a recompensa pelo bom. A conclusão de Qoheleth é que parece haver algo errado, algo inútil na vida. A Bíblia Anchor diz: "Mas há anomalias na vida ...".

A resposta de Qoheleth para tal é não jogar fora a sua fé. Sua conclusão é uma das crenças. Pode não ser a fé confiante completa do Novo Testamento cristão pós-pentecostal, mas não é a resposta de um agnóstico ou ímpia. Ele elogia regozijo, porque um homem não tem coisa melhor tem debaixo do sol do que comer, e beber, e para ser alegre (v. Ec 8:15 ). Esta é uma repetição de um tema familiar (Ec 2:24 ; Ec 3:12 , Ec 3:13 , Ec 3:22 ; Ec 5:18 ), que um homem deve se alegrar em . sua vida que Deus lhe deu debaixo do sol Isso não é defesa de alguns epicurista hedonismo. É a afirmação do pregador que há algo de bom no cotidiano da vida, que trata de todos os homens de Deus. A palavra alegria poderia ser traduzido alegria . A vida é boa, e não é nenhum pecado para apreciá-la. Tal apreciação é realmente um sinal de fé.

Esta interpretação de versículos 10:15 parece ser confirmado por 8: 16-9: 3 . Qoheleth lembra o leitor novamente de seu programa para buscar a sabedoria e para entender tudo o que é feito na terra. Ele nos permite saber os resultados negativos do que pesquisa. Se um homem procura o dia ea noite, ele não vai descobrir o que Deus está fazendo. Mesmo o homem sábio não pode descobrir. Ele está além do seu alcance. As anomalias ainda estão lá e não há uma resposta plenamente satisfatória. O mesmo destino cai para os justos e os ímpios; ao bom e ao puro e ao impuro; a ele que os sacrifícios e para ele que os sacrifícios não (Ec 9:2 ). No entanto, Qoheleth não tirar conclusões precipitadas. Ele nos lembra que os justos, e os sábios estão nas mãos de Deus para o bem ou para o mal (9: 1 ). O controle soberano de Deus ele nunca perguntas. A disposição do sábio e bom por Deus é uma questão ainda não revelado. Não foi possível muito a recusa de Qoheleth a tirar as conclusões aparentemente óbvias ser sua maneira de testemunhar uma fé incipiente? O pregador não levará caminho mais fácil. Aparentes contradições são melhores do que a negação do óbvio ou a traição dos melhores.


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Eclesiastes Capítulo 8 do versículo 1 até o 17
  • A sabedoria de Deus pode guiar- nos ao longo da vida (Ec 7:0;Ec 9:0;Ec 10:0)
  • Os capítulos 7—12 apresentam a palavra "sabedoria" (ou "sábio") quase trinta vezes. É verdade que a sabedoria do homem não pode pe-netrar nos planos de Deus, mas ele pode dar-nos sabedoria para conhe-cer e fazer sua vontade. O simples fato de que não podemos entender tudo não quer dizer que devemos desistir de tudo em desespero. Creia no Senhor e faça o que ele lhe pede para fazer.

    Você observou que, em todas essas seções, Salomão enfatizou o prazer das bênçãos de Deus e a realidade da morte? Leia Ec 3:12-21; 5:18—6:7 e Ec 8:15—9:4. Já que to-dos morreremos, não devíamos nos preocupar em trabalhar, ou em eco-nomizar dinheiro, ou em servir ao Senhor — isso está certo? Salomão diz que isso não está certo. Nos ca-pítulos 11—12, ele explica o que realmente quer dizer.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Eclesiastes Capítulo 8 do versículo 1 até o 17
    8.1 Reluzir. A verdadeira sabedoria, a piedade, reluz no homem e se manifesta nas feições e em toda sua vida. Aqui se trata da sua atitude para com os governadores.

    8.4 Que fazes? O absolutismo ditatorial da época de Salomão se reflete nestas palavras.

    8.8 Dia da morte. Assim como o homem não pode reter o vento, tampouco tem poderes sobre a morte. Homens podem, com toda a ciência, prolongar a vida por algumas horas, ou até por dias e anos, mas não podem eliminar a morte. Muito menos a perversidade de zombar ou de ignorar a realidade da morte protege contra a mesma.

    8.9 A concorrência cruel não diminuiu nestes últimos séculos.
    8.10 Esquecidos. Por homens, mas não por Deus. O homem rico da parábola do evangelho teve certamente um sepultamento concorrido e luxuoso, enquanto do pobre Lázaro nada ouvimos de seu sepultamento. Deus, porém, dele se lembrou. Salomão, a, também quer mostrar que reconhecimentos ou boa fama da parte dos filhos do mundo não passa de vaidade.

    8.11 Não executa logo. O amor ao pecador e a longanimidade de Deus que não castiga logo, levam o filho do mundo a continuar na sua perversidade, e não quer saber que a paciência de Deus é para levá-lo ao arrependimento (Rm 2:4).

    8.13 Sombra. A sombra demora-se mais pelo anoitecer.

    8.14 Justos... perversos. Conclusão errônea dos homens que julgam apenas segundo a aparência.

    8.15 O crente pode comer, beber e alegrar-se, pois isto Deus lhe concedeu (1Co 3:21). A fé em Cristo tudo santifica. Ele come, bebe e alegra-se (sempre dentro dos limites traçados pelas Escrituras) para a maior glória de Deus (1Co 10:31). Considerar a alegria como o supremo bem do homem é urna teoria filosófica chamada hedonismo.

    8.17 Os pensamentos de Deus sempre são acima dos nossos pensamentos (Is 55:8).


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Eclesiastes Capítulo 8 do versículo 1 até o 17

    5) A conciliação é o caminho para a sobrevivência (8:1-9)
    A sabedoria capacita o homem a enxergar abaixo da superfície das coisas e saber qual é o melhor caminho para agir. Vai lhe ensinar que é melhor agir de forma generosa do que ser cruel e inflexível (8.1). Por exemplo, se ele está a serviço do rei, vai fazer tudo o que o rei exigir, mesmo que isso seja desagradável. Afinal, ele jurou obediência. Também é sábio (e seguro) não ficar por aí mostrando descontentamento em relação a um monarca absolutista cuja palavra é definitiva (v. 2-4). O homem sábio não precisa temer as situações difíceis que aparecem, pois a sabedoria sempre vai lhe mostrar a saída do problema. Ele vai saber quando e como agir (v. 5,6). Mesmo assim, as ações de um homem são sempre acompanhadas por algum desconforto, pois ele sabe que não pode prever o futuro, que ele não tem controle sobre a vida e a morte, e que fazer o mal nunca é a solução. Assim como não há escape da batalha, também não há sucesso garantido para o malfeitor (v. 7,8). Esses são os problemas que a pessoa enfrenta quando é governada por um ditador (v. 9).
    8.1. Quem sabe interpretar as coisas?: dar o "sentido” ou (nesse contexto) descobrir a “solução”, “ilumina o seu rosto” (nota de rodapé da NVI, em lugar de alcança o favor do rei)\ dá a aparência de bondade, não importa quais sejam os seus sentimentos interiores. semblante carregado-, raiva, agressividade, a determinação de fazer a sua vontade, v. 2. Reflete-se aqui novamente o pano de fundo da classe alta do autor. Talvez seus discípulos estivessem sendo treinados para alguma função na corte real. juramento-, o juramento de lealdade ao rei feito diante de Deus. v. 3. “Não demonstre impaciência em relação ao rei e não insista em uma coisa se ela o desagrada” (NEB). v. 6. sofrimento-, melhor seria “problema” (NTLH). Talvez o versículo queira dar a entender que, embora os problemas e fracassos sejam inevitáveis, certamente haverá um escape em algum lugar, de forma que o sábio vai encontrar a saída. Mais provavelmente, no entanto, está ligado ao versículo seguinte e tem relação com o fato de o homem não conhecer o futuro, v. 8. espírito-, alternativa: “vento” (nota de rodapé da NVI). Referência ao espírito da vida no homem. Ninguém [...] tem poder [...] de escapar dos efeitos da guerra-, expressão traduzida e interpretada de diversas maneiras. Ou: “o homem não está imune à guerra”, ou: “o homem não tem controle sobre a guerra”.


    6) Não há justiça na vida (8:10-17)
    As vezes é difícil reconhecer algum princípio de justiça atuando no mundo. Os maus ficam impunes e até quando estão mortos e enterrados as pessoas ainda os elogiam no exato lugar onde praticaram o mal (v. 10). Ao nosso autor, parece que essa falta de retribuição incentiva as pessoas ao pecado. Ele observa com cinismo que, quanto mais elas pecam, mais parecem viver (v. 11,12a). O autor conhece a explicação convencional, ou seja, que no final os que temem a Deus vão prosperar, enquanto os maus vão ser destruídos de forma merecida (v. 12b,13), mas ele também tem conhecimento de muitos casos em que homens bons sofrem e os ímpios prosperam (v. 14). No entanto, isso não é motivo para que o homem queira desistir da vida, pois não pode fazer isso; mas ele pode, e deve, encontrar aspectos positivos para desfrutar do que Deus lhe deu (v. 15). E melhor isso do que gastar dias cansativos e noites in-dormidas buscando respostas que não podem ser conhecidas. Só Deus sabe o significado das suas próprias ações (v. 16,17).
    8.10. O texto é obscuro, e a reconstrução e interpretações são numerosas. Aparentemente o sentido é que nem na vida nem na morte a justiça conseguiu alcançar esses malfeitores. v. 12. A forma em que a NVI inicia esse versículo não mostra ligação com o versículo anterior. Melhor seria começar com “pois”, fazendo desse versículo uma oração subordinada ao v. 11. sei muito bem começa uma nova frase. O autor cita (com desaprovação) as máximas aceitas (v. 12b, 13). Que ele não aceita essas respostas ensaiadas fica claro com base nos seus próprios comentários que precedem (v. 10- - 12a) e seguem (v. 14). O ensino tradicional não satisfaz o autor mais do que satisfazia a Jó. v. 14. sem sentido-, “não faz sentido” ou “é imoral” (é a tentativa de Scott de captar a nuança especial do sentido aqui).


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Eclesiastes Capítulo 7 do versículo 1 até o 9

    VI. Palavras de Conselho (B). 7:1 - 8:9.

    O autor debateu, em Ec 6:12, a possibilidade de determinar o bem máximo. Aqui ele admite que existem certos modos de vida que são "melhores" do que outros. E assim ele dá o seu conselho sobre como descobri-los.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Eclesiastes Capítulo 8 do versículo 1 até o 9
    j) Os poderes que existem (Ec 8:1-9)

    A inferência lógica da universalidade da corrupção humana seria a anarquia ("o aluno é tão bom quanto seu mestre"). Mas a sabedoria política não é uma ciência lógica, é uma arte psicológica. É guiada não por aquilo que é logicamente são e coerente, mas pelo que é relativamente oportuno (5). Desse modo, uma ordem autoritária de sociedade precisa ser irracional e até mesmo má (9); não obstante, a lealdade a ela é preferível à insurreição. Cfr. Rm 13. Essa é uma doutrina dificilmente aceita em nossos dias; todavia, é um profundo desafio para aqueles que identificam alteração com progresso. A idéia de reforma sem dúvida alguma era estranha à mente do escritor, que considera a crítica à autoridade como simples insurreição. Mas suas reflexões não são menos aplicáveis a ela. A incapacidade de ver o resultado de qual alteração proposta coloca o onus probandi sobre aqueles que a advogam ou instigam. É um fato que as reformas que têm por finalidade remover um mal, geralmente substituem-no por outros; e as orientações políticas a longo prazo são duvidosas devido à brevidade da vida humana. O problema real da vida é urgente e não pode ser adiado; pois o tempo é limitado: "Agora é o dia, e agora é a hora". Não sabemos se veremos o amanhã-e "que vantagem tem o cavalo primevo saber que um de seus descendentes ganharia o Derby?" (K. Heim).

    >Ec 8:9

    Para desgraça sua (9); isto é, do dominado e não do dominador.


    Dicionário

    E

    conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
    Indica adição: pai e mãe extremosos.
    Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
    Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
    Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
    Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
    Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
    Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
    Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
    Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
    substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
    Maneira de representar essa letra (e).
    numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
    Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.

    conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
    Indica adição: pai e mãe extremosos.
    Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
    Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
    Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
    Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
    Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
    Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
    Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
    Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
    substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
    Maneira de representar essa letra (e).
    numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
    Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.

    Grande

    adjetivo De tamanho maior ou fora do normal: cabeça grande.
    Comprido, extenso ou longo: uma corda grande.
    Sem medida; excessivo: grandes vantagens.
    Numeroso; que possui excesso de pessoas ou coisas: uma grande manifestação; uma grande quantia de dinheiro.
    Que transcende certos parâmetros: grande profundeza.
    Que obteve fortes consequências: grande briga; grandes discussões.
    Forte; em que há intensidade: grande pesar.
    Com muita eficiência: a água é um grande medicamento natural.
    Importante; em que há importância: uma grande instituição financeira.
    Adulto; que não é mais criança: o menino já está grande.
    Notável; que é eficiente naquilo que realiza: um grande músico.
    Cujos atributos morais e/ou intelectuais estão excesso: grande senhor.
    Magnânimo; que exprime um comportamento nobre.
    Fundamental; que é primordial: de grande honestidade.
    Que caracteriza algo como sendo bom; positivo: uma grande qualidade.
    Que é austero; rígido: um grande problema.
    Território circundado por outras áreas adjacentes: a Grande Brasília.
    substantivo masculino Pessoa que se encontra em idade adulta.
    Quem tem muito poder ou influência: os grandes estavam do seu lado.
    Etimologia (origem da palavra grande). Do latim grandis.e.

    Ha

    Símb. Hectare; unidade de medida que corresponde a 10.000 metros quadrados.
    Gramática Símbolo que representa essa unidade de medida.
    (Etm. Forma alte. de hectare).

    Símb. Hectare; unidade de medida que corresponde a 10.000 metros quadrados.
    Gramática Símbolo que representa essa unidade de medida.
    (Etm. Forma alte. de hectare).

    Símb. Hectare; unidade de medida que corresponde a 10.000 metros quadrados.
    Gramática Símbolo que representa essa unidade de medida.
    (Etm. Forma alte. de hectare).

    hebraico: calor, queimado

    Homem

    As principais palavras traduzidas por ‘homem’ no A.T. são :
    (1). Adam (Gn 1:26, etc.) É, também, um termo coletivo, que se emprega ‘por humanidade’, e que se distingue de Deus.
    (2). ish (Gn 2:24, etc.), um indivíduo do sexo masculino.
    (3). Enosh (Gn 6:4, etc.), a raça humana, como seres mortais.
    (4). Geber (Êx 10:11, etc.), homem na sua robustez. No N.T. as principais palavras são
    (1). Aner (Lc 1:27, etc.), homem da idade madura –
    (2). Anthropos (Mt 4:4, etc.), homem em oposição a animal.

    substantivo masculino Indivíduo dotado de inteligência e linguagem articulada, bípede, bímano, classificado como mamífero da família dos primatas, com a característica da posição ereta e da considerável dimensão e peso do crânio.
    Espécie humana; humanidade: a evolução social do homem.
    Pessoa do sexo masculino.
    Esposo, marido, companheiro.
    A criatura humana sob o ponto de vista moral: todo homem é passível de aperfeiçoamento.
    Etimologia (origem da palavra homem). Do latim homo.inis.

    Homem
    1) Qualquer indivíduo pertencente à espécie animal racional (Gn 2:15). O ser humano é composto de corpo e alma. Foi criado à imagem e semelhança de Deus, podendo, por isso, ter comunhão com ele (Gn 1:26);
    v. IMAGEM DE DEUS).

    2) Os seres humanos; a humanidade (Gn 1:26), hebraico adham; (Ef 6:6). 3 Ser humano do sexo masculino (Pv 30:19).

    4) Ser humano na idade adulta (1Co 13:11).

    5) “Velho homem” é a nossa velha natureza humana pecadora (Rm 6:6) em contraste com o “novo homem”, que é a natureza espiritual do regenerado (Ef 2:15).

    6) “Homem interior” é o eu mais profundo (Rm 7:22) em contraste com o “homem exterior”

    substantivo masculino Indivíduo dotado de inteligência e linguagem articulada, bípede, bímano, classificado como mamífero da família dos primatas, com a característica da posição ereta e da considerável dimensão e peso do crânio.
    Espécie humana; humanidade: a evolução social do homem.
    Pessoa do sexo masculino.
    Esposo, marido, companheiro.
    A criatura humana sob o ponto de vista moral: todo homem é passível de aperfeiçoamento.
    Etimologia (origem da palavra homem). Do latim homo.inis.

    O homem é um pequeno mundo, que tem como diretor o Espírito e como dirigido o corpo. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 27

    O homem compõe-se de corpo e espírito [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 3

    H [...] é o filho de suas obras, durante esta vida e depois da morte, nada devendo ao favoritismo: Deus o recompensa pelos esforços e pune pela negligência, isto por tanto tempo quanto nela persistir.
    Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 6

    O homem é uma alma encarnada. Antes da sua encarnação, existia unida aos tipos primordiais, às idéias do verdadeiro, do bem e do belo; separa-se deles, encarnando, e, recordando o seu passado, é mais ou menos atormentada pelo desejo de voltar a ele.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Introd•

    Há no homem três coisas: 1º – o corpo ou ser material análogo aos animais e animado pelo mesmo princípio vital; 2º – a alma ou ser imaterial, Espírito encarnado no corpo; 3º – o laço que prende a alma ao corpo, princípio intermediário entre a matéria e o Espírito.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•

    O homem é filho de suas próprias obras; e as diferenças humanas são filhas do uso que cada um faz da sua liberdade.
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 18

    [...] é uma obra que glorifica seu incompreensível Autor.
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2

    [...] é, desde o princípio, o Verbo fora de Deus, a sucessão eterna, a mutabilidade sem término.
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2

    [...] é um ser progressivo e perfectível que sempre girará dentro da instabilidade. [...]
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 1

    O homem é, essencialmente, um Espírito imortal, que não desaparece, portanto, com a morte orgânica, com o perecimento do corpo físico. [...] O homem é um Espírito, que se utiliza de vários corpos materiais, os corpos físicos, e de um semimaterial, fluídico, o corpo astral ou perispírito, para realizar, em várias etapas, chamadas encarnações, a evolução, a que está sujeito, por sua própria natureza.
    Referencia: BARBOSA, Pedro Franco• Espiritismo básico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - pt• 2

    Sabemos hoje que o homem é um anjo nascente e que séculos correrão sobre séculos antes de finda a empresa de seu apuro.
    Referencia: BÉRNI, Duílio Lena• Brasil, mais além! 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 21

    [...] é o homem um ser imortal, evolvendo incessantemente através das gerações de um determinado mundo, e, em seguida, de mundo em mundo, até a perfeição, sem solução de continuidade!
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A progressividade da revelação divina 4

    Urge compreendamos que, qualquer que seja a posição em que se achem situados, todos os homens são proletários da evolução e que a diversidade de funções no complexo social é tão indispensável à sua harmonia quanto às variadas finalidades dos órgãos o são ao equilíbrio de nosso organismo.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A lei de igualdade

    Contrariando a Teologia tradicional, a Doutrina Espírita nos ensina (no que, aliás, é apoiada pela Ciência) que o homem surgiu neste mundo, não como H H uma criatura perfeita, que veio a decair depois por obra de Satanás, mas como um ser rude e ignorante, guardando traços fortes de sua passagem pela animalidade. Criado, entretanto, à imagem e semelhança de Deus, possui, latentes, todos os atributos da perfeição, inclusive o Amor, carecendo tão-somente que os desenvolva.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 12

    [...] cada indivíduo é, espiritualmente, filho de si mesmo, ou melhor, traz, ao nascer, uma bagagem de boas ou más aquisições feitas em outras existências, que lhe constituem o caráter, o modo de ser todo pessoal [...].
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 15

    Afirma Esquiros que cada um de nós é o autor e por assim dizer o obreiro de seus destinos futuros. [...]
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A Reencarnação• Trad• de Carlos 1mbassahy• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 1

    [...] O homem é o universo reduzido. Se cada um pudesse deixar-se narrar, teríamos a mais maravilhosa história do mundo.
    Referencia: DELGADO, América• Os funerais da Santa Sé• Pelo Espírito Guerra Junqueiro• Prefácio de Manuel Quintão• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, Guerra Junqueiro

    O homem possui dois corpos: um de matéria grosseira, que o põe em relação com o mundo físico; outro fluídico, por meio do qual entra em relação com o mundo invisível.
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

    [...] O homem é [...] o seu próprio juiz, porque, segundo o uso ou o abuso de sua liberdade, torna-se feliz ou desditoso. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 4, cap• 39

    Deus é o Espírito Universal que se exprime e se manifesta na Natureza, da qual o homem é a expressão mais alta.
    Referencia: DENIS, Léon• O grande enigma• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 9

    Todo homem é um espelho particular do Universo e do seu Criador. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• O porquê da vida: solução racional do problema da existência• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• -

    [...] é a síntese de todas as formas vivas que o precederam, o último elo da longa cadeia de vidas inferiores que se desenrola através dos tempos. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 9

    [...] a observação dos fatos e a experiência provam que o ser humano não é somente um corpo material dotado de várias propriedades, mas também um ser psíquico, dotado de propriedades diferentes das do organismo animal.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 2

    Preferimos a definição de Bonald: “O homem é uma inteligência servida por órgãos”. Declaremo-lo: o homem é essencialmente espírito, quer o saiba quer o ignore. [...]
    Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 3

    [...] Sois constituídos por uma verdadeira multidão de seres grupados e submetidos pela atração plástica da vossa alma pessoal, a qual, do centro do ser, formou o corpo, desde o embrião, e reuniu em torno dele, no respectivo microcosmo, todo um mundo de seres destituídos ainda de consciência da sua individualidade.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• Narrações do infinito: lúmen• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - 5a narrativa

    [...] é mordomo, usufrutuário dos talentos de que se encontra temporariamente investido na condição de H donatário, mas dos quais prestará contas. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 17

    Os homens são espíritos em provas, como os vês, como os encontras.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 20

    O homem não deve ser considerado como a máquina para o prazer, mas o ser eterno em contínuo processo de crescimento. O corpo é-lhe instrumento por ele mesmo – o Espírito que o habita – modelado conforme as necessidades que o promovem e libertam. A visão global do ser – Espírito, perispírito e matéria – é a que pode dar sentido à vida humana, facultando o entendimento das leis que a regem.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 16

    O grande e superior investimento da Divindade é o homem, na inexorável marcha da ascensão libertadora.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 22

    [...] o homem é o que pensa, o que faz e deseja.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 7

    [...] todos somos a soma dos próprios atos, na contabilidade das experiências acumuladas desde priscas eras que não lobrigamos tão cedo conhecer. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1

    O homem é, na verdade, a mais alta realização do pensamento divino, na Terra, caminhando para a glória total, mediante as lutas e os sacrifícios do dia-a-dia.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Suicídio – solução insolvável

    [...] O homem é um projetista de si mesmo com plena liberdade de, assim, autoprojetar-se. [...]
    Referencia: LOBO, Ney• Filosofia espírita da educação e suas conseqüências pedagógicas e administrativas• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• 5 v• - v• 2

    [...] é o que ele mesmo pode ou quer ser; por isso, o homem é sempre um problema em si mesmo e também encerra em si a solução. [...]
    Referencia: LOBO, Ney• Filosofia espírita da educação e suas conseqüências pedagógicas e administrativas• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• 5 v• - v• 2

    [...] O homem nasce imperfeito: chega a este mundo trazendo um duplo capital, o de suas faltas anteriores, que lhe cumpre expiar, ou de suas más tendências, que lhe cumpre reprimir; e o das virtudes adquiridas ou de aspirações generosas, que lhe cabe desenvolver. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 21a efusão

    Todos os homens são filhos de Deus, todos estão destinados a tornar-se anjos [...].
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 29a efusão

    [...] O homem, como dínamo psíquico, a que os complexos celulares se ajustam em obediência às leis que governam a matéria perispiritual, ainda é de compreensão muito difícil.
    Referencia: MICHAELUS• Magnetismo Espiritual• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

    [...] o homem é aquilo que pensa. É a força do seu pensamento que modela os seus atos e, por conseguinte, o seu estado de espírito, sua posição evolutiva, e a melhor ou pior situação humana nas vidas que se encadeiam. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 21

    [...] o homem é, na essência, um Espírito imortal, cuja experiência e sabedoria se acumulam ao cabo de um rosário imenso de vidas, desde que começam a raiar nele os primeiros clarões da consH H ciência até que alcance os mais elevados graus de conhecimento e moral. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 23

    [...] Será bom não esquecer que somos essência de Deus [...].
    Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Devassando o invisível• Sob a orientação dos Espíritos-guias da médium• 1a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8

    [...] Será necessário que o homem compreenda que, como parcela divina que é, veio ao mundo também para colaborar na obra de aperfeiçoamento do planeta em que vive, e essa colaboração certamente subentenderá auxílio às almas mais frágeis do que a dele, que gravitam ao seu lado nas peripécias da evolução. [...]
    Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Devassando o invisível• Sob a orientação dos Espíritos-guias da médium• 1a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 10

    [...] somos o resultado das atividades do nosso passado, como hoje plantamos as sementes do nosso futuro.
    Referencia: SANTOS, Jorge Andréa dos• Visão espírita nas distonias mentais• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 3

    O homem, regra geral, é um ser milenarmente viciado em atitudes negativas, assimilando, assim, com lamentável freqüência, vibrações tóxicas que o desajustam espiritualmente, da mesma forma que sofre constantes distúrbios digestivos quem não faz uso de alimentação adequada.
    Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Sintonia da atitude

    [...] o homem, apesar de sua aparência material, é essencialmente um ser espiritual e, como tal, seu destino não está jungido para sempre à matéria, mas apenas temporariamente.
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 37

    Cada criatura humana é uma irradiação da Força Divina, independentemente de seu estágio evolutivo. [...]
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 7

    [...] é um Espírito eterno, continuando sua trajetória após o túmulo e voltando a viver neste mesmo mundo de aprendizado e resgates, onde os papéis individuais podem ser invertidos [...].
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 12

    [...] O homem é co-autor dessa entidade misteriosa que é ele mesmo. Nascemos de Deus, fonte inexaurível da vida, e renascemos todos os dias, em nós mesmos, através das transformações por que passamos mediante a influência da auto-educação, cumprindo-se assim aquele célebre imperativo de Jesus: Sede perfeitos como o vosso Pai celestial é perfeito.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 2

    [...] O homem é obra viva, inteligente e consciente de si própria. [...]
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 15

    O homem renovado para o bem é a garantia substancial da felicidade humana. [...] O homem, herdeiro do Céu, refletirá sempre a Paternidade Divina, no nível em que se encontra.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Agenda cristã• Pelo Espírito André Luiz• 42a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Informando o leitor

    No mundo assim também é: / O homem, na Humanidade, / É o viajor demandando / As luzes da eternidade.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartilha da Natureza• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - O carro

    Todos nós somos dínamos viventes, nos mais remotos ângulos da vida, com o infinito por clima de progresso e com a eternidade por meta sublime. Geramos H raios, emitimo-los e recebemo-los constantemente.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O homem não é um acidente biológico na Criação. É o herdeiro divino do Pai Compassivo e Todo Sábio que lhe confere no mundo a escola ativa de elevação e aprimoramento para a imortalidade.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é o legislador da própria existência e o dispensador da paz ou da desesperação, da alegria ou da dor de si mesmo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] o homem, acima de tudo, é espírito, alma, vibração, e esse espírito, salvo em casos excepcionais, se conserva o mesmo após a morte do corpo, com idênticos defeitos e as mesmas inclinações que o caracterizavam à face do mundo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Emmanuel: dissertações mediúnicas sobre importantes questões que preocupam a Humanidade• Pelo Espírito Emmanuel• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 30

    [...] Todos somos, por enquanto, espíritos imperfeitos, nos quadros evolutivos do trabalho que nos compete desenvolver e complementar.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Encontro Marcado• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

    Cada um de nós é um mundo por si, porque o Criador nos dotou a cada um de características individuais, inconfundíveis.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Encontro Marcado• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9

    O homem é inquilino da carne, com obrigações naturais de preservação e defesa do patrimônio que temporariamente usufrui.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Saúde

    Lembre-se que você mesmo é: o melhor secretário de sua tarefa, o mais eficiente propagandista de seusideais,a mais clara demonstração de seusprincípios,o mais alto padrão do ensino superiorque seu espírito abraça,e a mensagem viva das elevadas noçõesque você transmite aos outros.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Idéias e ilustrações• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 29

    Expurguemos a mente, apagando recordações indesejáveis e elevando o nível de nossas esperanças, porque, na realidade, somos arquitetos de nossa ascensão.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 12

    Toda pessoa humana é aprendiz na escola da evolução, sob o uniforme da carne, constrangida ao cumprimento de certas obrigações [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Lugar depois da morte

    O homem encarnado na Terra [...] é uma alma eterna usando um corpo perecível, alma que procede de milenários caminhos para a integração com a verdade divina [...]. Somos, todos, atores do drama sublime da evolução universal, através do amor e da dor [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 13

    Depois da morte física, o que há de mais surpreendente para nós é o reencontro da vida. Aqui [no plano espiritual] aprendemos que o organismo perispirítico que nos condiciona em matéria leve e mais plástica, após o sepulcro, é fruto igualmente do processo evolutivo. Não somos criações milagrosas, destinadas ao H H adorno de um paraíso de papelão. Somos filhos de Deus e herdeiros dos séculos, conquistando valores, de experiência em experiência de milênio a milênio. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• No mundo maior• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 3

    O homem terrestre não é um deserdado. É filho de Deus, em trabalho construtivo, envergando a roupagem da carne; aluno de escola benemérita, onde precisa aprender a elevar-se. A luta humana é sua oportunidade, a sua ferramenta, o seu livro.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nosso Lar• Pelo Espírito André Luiz• 56a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2006• - Novo amigo

    Cada homem é uma casa espiritual que deve estar, por deliberação e esforço do morador, em contínua modificação para melhor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 133

    [...] é um anjo decaído, em conseqüência do mau uso que fez de seu livre-arbítrio [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Volta Bocage• Sonetos do Espírito de Manuel Maria de Barbosa du Bocage; com apreciação, comentários e glossário pelo prof• L• C• Porto Carreiro Neto• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    Filhos do Eterno, todos somos cidadãos da eternidade e somente elevamos a nós mesmos, a golpes de esforço e trabalho, na hierarquia das reencarnações.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 46


    Mal

    Mal O oposto ao bem. Ao contrário de outras cosmovisões, não procede de Deus nem é um princípio necessário à constituição do cosmos. Origina-se no coração do homem (Mt 9:4; 12,34; 22,18; Mc 7:22; Lc 11:39), embora para ele contribuem também decisivamente Satanás e seus demônios (Mt 5:37; 12,45; 13 19:38; Lc 7:21; Jo 17:15). De ambas as circunstâncias provêm problemas físicos (Mt 15:22; Lc 16:25) e morais (Mt 22:18). Jesus venceu o mal (Mt 12:28) e orou ao Pai para que protegesse seus discípulos do mal (Jo 17:15).

    [...] O mal é a antítese do bem [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 7

    [...] o mal, tudo o que lhe é contrário [à Lei de Deus]. [...] Fazer o mal é infringi-la.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 630

    O mal é todo ato praticado pelas mãos, pelos pensamentos e pelas palavras, contrários às Leis de Deus, que venha prejudicar os outros e a nós mesmos. As conseqüências imediatas ou a longo prazo virão sempre, para reajustar, reeducar e reconciliar os Espíritos endividados, mas toda cobrança da Justiça Divina tem o seu tempo certo.
    Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 20

    [...] apenas um estado transitório, tanto no plano físico, no campo social, como na esfera espiritual.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O problema do mal

    [...] apenas a ignorância dessa realidade [do bem], ignorância que vai desaparecendo, paulatinamente, através do aprendizado em vidas sucessivas.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Os Espíritos podem retrogradar?

    [...] é a luta que se trava entre as potências inferiores da matéria e as potências superiores que constituem o ser pensante, o seu verdadeiro “eu”. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 7

    [...] O mal não é mais que um efeito de contraste; não tem existência própria. O mal é, para o bem, o que a sombra é para a luz. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

    [...] estado de inferioridade e de ignorância do ser em caminho de evolução. [...] O mal é a ausência do bem. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• O grande enigma• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

    O mal é a conseqüência da imperfeição humana. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• O grande enigma• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9

    [...] é apenas o estado transitório do ser em via de evolução para o bem; o mal é a medida da inferioridade dos mundos e dos indivíduos [...].
    Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 18

    O mal é toda ação mental, física ou moral, que atinge a vida perturbando-a, ferindo-a, matando-a.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 34

    [...] é a treva, na qual um foco de luz tem mais realce. O mal é a transgressão às leis celestes e sociais. O mal é a força destruidora da harmonia universal: está em desencontro aos códigos celestiais e planetários; gera o crime, que é o seu efeito, e faz delinqüentes sobre os quais recaem sentenças incoercíveis, ainda que reparadoras.
    Referencia: GAMA, Zilda• Almas crucificadas• Pelo Espírito Victor Hugo• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - L• 2

    M [...] é a prática de atos contrários às leis divinas e sociais, é o sentimento injusto e nocivo que impede a perfeição individual, afastando os seres das virtudes espirituais. [...]
    Referencia: GAMA, Zilda• Almas crucificadas• Pelo Espírito Victor Hugo• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - L• 2

    O mal é a medida da inferioridade dos mundos e dos seres. [...] é conseqüência da imperfeição do Espírito, sendo a medida de seu estado íntimo, como Espírito.
    Referencia: GELEY, Gustave• O ser subconsciente: ensaio de síntese explicativa dos fenômenos obscuros de psicologia normal e anormal• Trad• de Gilberto Campista Guarino• Rio de Janeiro: FEB, 1975• - Geley: Apóstolo da Ciência Cristã

    Perturbação em os fenômenos, desacordo entre os efeitos e a causa divina.
    Referencia: GIBIER, Paul• O Espiritismo: faquirismo ocidental: estudo histórico crítico, experimental• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - pt• 1, cap• 7

    [...] O mal é um incidente passageiro, logo absorvido no grande e imperturbável equilíbrio das leis cósmicas.
    Referencia: MARCUS, João (Hermínio C• Miranda)• Candeias na noite escura• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 18

    O mal só existe porque ainda há Espíritos ignorantes de seus deveres morais. [...]
    Referencia: MENDES, Indalício• Rumos Doutrinários• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A prece do coração amargurado

    [...] uma enfermação, uma degenerescência, um aviltamento do bem, sempre de natureza transitória. Ele surge da livre ação filiada à ignorância ou à viciação, e correspondente a uma amarga experiência no aprendizado ou no aprimoramento do espírito imortal. [...] O mal é a [...] deformação transitória [do bem], que sempre é reparada por quem lhe dá causa, rigorosamente de acordo com a lei de justiça, imanente na Criação Divina.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    [...] é geratriz de desequilíbrios, frustrações e insuportável solidão.
    Referencia: SCHUBERT, Suely Caldas• Obsessão/desobsessão: profilaxia e terapêutica espíritas• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 13

    [...] será sempre representado por aquela triste vocação do bem unicamente para nós mesmos, a expressar-se no egoísmo e na vaidade, na insensatez e no orgulho que nos assinalam a permanência nas linhas inferiores do espírito.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 7

    [...] significa sentença de interdição, constrangendo-nos a paradas mais ou menos difíceis de reajuste.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19

    [...] é a estagnação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 35

    O mal que esparge, às mãos cheias. / Calúnias, golpes, labéus, / É benefício do mundo / Que ajuda a escalar os Céus.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é sempre um círculo fechado sobre si mesmo, guardando temporariamente aqueles que o criaram, qual se fora um quisto de curta ou longa duração, a dissolver-se, por fim, no bem infinito, à medida que se reeducam as Inteligências que a ele se aglutinam e afeiçoam. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    [...] O mal é como a fogueira. Se não encontra combustível, acaba por si mesma.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Evangelho em casa• Pelo Espírito Meimei• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - 5a reunião

    [...] O mal é, simplesmente, o amor fora da Lei.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Amor

    O mal, em qualquer circunstância, é desarmonia à frente da Lei e todo desequilíbrio redunda em dificuldade e sofrimento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 176

    O mal é o desperdício do tempo ou o emprego da energia em sentido contrário aos propósitos do Senhor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1


    substantivo masculino Contrário ao bem; que prejudica ou machuca: vivia desejando o mal aos outros; a falta de segurança é um mal que está presente em grandes cidades.
    Modo de agir ruim: o mal não dura muito.
    Aquilo que causa prejuízo: as pragas fazem mal à plantação.
    Tragédia: os males causaram destruição na favela.
    Doença: padece de um mal sem cura.
    Dor ou mágoa: os males da paixão.
    Sem perfeição: seu mal era ser mentiroso.
    Reprovável; contrário ao bem, à virtude ou à honra: escolheu o mal.
    Religião Designação para personificar o Diabo, geralmente usada em maiúsculas.
    advérbio Sem regularidade; que se distancia do esperado: a segurança pública se desenvolve mal.
    De um modo incompleto; sem perfeição: escreveu mal aquele texto.
    Insatisfatoriamente; de uma maneira que não satisfaz por completo; sem satisfação.
    Erradamente; de uma maneira errada: o professor ensinou-nos mal.
    Defeituosamente; de uma maneira inadequada: o portão estava mal colocado.
    Incompletamente; de um modo incompleto; não suficiente: mal curado.
    Pouco; que uma maneira inexpressiva: mal comentou sobre o acontecido.
    Rudemente; de uma maneira indelicada e rude: falou mal com a mãe.
    Cruelmente; de um modo cruel; sem piedade: trata mal os gatinhos.
    Que se opõe à virtude e à ética; sem moral: comportou-se mal.
    Em que há ofensa ou calúnia: sempre falava mal da sogra.
    Que não se consegue comunicar claramente: o relacionamento está mal.
    Jamais; de maneira alguma: mal entendia o poder de sua inteligência.
    Que não possui boa saúde; sem saúde: seu filho estava muito mal.
    De uma maneira severa; que é implacável: os autores escreveram mal o prefácio.
    conjunção Que ocorre logo após; assim que: mal mudou de emprego, já foi mandado embora.
    Etimologia (origem da palavra mal). Do latim male.

    substantivo masculino Contrário ao bem; que prejudica ou machuca: vivia desejando o mal aos outros; a falta de segurança é um mal que está presente em grandes cidades.
    Modo de agir ruim: o mal não dura muito.
    Aquilo que causa prejuízo: as pragas fazem mal à plantação.
    Tragédia: os males causaram destruição na favela.
    Doença: padece de um mal sem cura.
    Dor ou mágoa: os males da paixão.
    Sem perfeição: seu mal era ser mentiroso.
    Reprovável; contrário ao bem, à virtude ou à honra: escolheu o mal.
    Religião Designação para personificar o Diabo, geralmente usada em maiúsculas.
    advérbio Sem regularidade; que se distancia do esperado: a segurança pública se desenvolve mal.
    De um modo incompleto; sem perfeição: escreveu mal aquele texto.
    Insatisfatoriamente; de uma maneira que não satisfaz por completo; sem satisfação.
    Erradamente; de uma maneira errada: o professor ensinou-nos mal.
    Defeituosamente; de uma maneira inadequada: o portão estava mal colocado.
    Incompletamente; de um modo incompleto; não suficiente: mal curado.
    Pouco; que uma maneira inexpressiva: mal comentou sobre o acontecido.
    Rudemente; de uma maneira indelicada e rude: falou mal com a mãe.
    Cruelmente; de um modo cruel; sem piedade: trata mal os gatinhos.
    Que se opõe à virtude e à ética; sem moral: comportou-se mal.
    Em que há ofensa ou calúnia: sempre falava mal da sogra.
    Que não se consegue comunicar claramente: o relacionamento está mal.
    Jamais; de maneira alguma: mal entendia o poder de sua inteligência.
    Que não possui boa saúde; sem saúde: seu filho estava muito mal.
    De uma maneira severa; que é implacável: os autores escreveram mal o prefácio.
    conjunção Que ocorre logo após; assim que: mal mudou de emprego, já foi mandado embora.
    Etimologia (origem da palavra mal). Do latim male.

    Mal
    1) Qualquer coisa que não está em harmonia com a ordem divina; aquilo que é moralmente errado; aquilo que prejudica ou fere a vida e a felicidade; aquilo que cria desordem no mundo (Gn 3:5); (Dt 9:18); (Rm 7:19). V. PECADO.
    2) Sofrimento (Lc 16:25). 3 Desgraça (Dn 9:13).

    4) Dano (Gn 31:52); crime (Mt 27:23).

    5) Calúnia (Mt

    Modo

    substantivo masculino Maneira própria de; forma, feitio, jeito.
    Forma particular de agir, de se portar, de pensar, de falar ou de realizar algo: fazer as coisas ao seu modo; modo de uma receita; modo de falar.
    Disposição específica que algo ocupa num espaço; posição.
    Meio usado para obter, para alcançar ou para conseguir alguma coisa.
    [Matemática] Raiz quadrada ou constante pela qual os logaritmos devem ser multiplicados, numa base, para obter outros em outra base; módulo.
    [Filosofia] Forma de silogismo determinada pela quantidade e qualidade das proposições.
    Geologia Composição mineralógica de uma rocha magmática.
    Disposição de uma rocha magmática.
    [Música] Disposição dos tons numa escala diatônica.
    [Música] Padrão que impõe o ritmo que se segue de maneira repetida numa composição.
    Gramática Variação verbal que indica o comportamento da pessoa que fala, em relação à ação que está anunciando.
    [Jurídico] Maneira pela qual um ato ou contrato jurídico deve ser cumprido; cláusula que especifica essa maneira: modus.
    substantivo masculino plural Jeito de se comportar; moderação, compostura: pessoa sem modos.
    locução conjuntiva De modo que. De sorte que, de maneira que; logo.
    locução prepositiva A modo de. Como; à guisa de.
    Etimologia (origem da palavra modo). Do latim modus, “medida, modo”.

    Porquanto

    conjunção Porque; visto que: não foi ao casamento, porquanto perdeu o avião.
    Gramática Utilizada para unir orações ou períodos que possuam as mesmas características sintáticas.
    Gramática Tendo em conta o sentido, pode ser utilizada como conjunção explicativa, explicando ou justificando aquilo que havia sido dito ou escrito anteriormente.
    Etimologia (origem da palavra porquanto). Por + quanto.

    Propósito

    substantivo masculino Grande vontade de realizar ou de alcançar alguma coisa; desígnio: ser feliz é o meu propósito de vida.
    O que se quer alcançar; aquilo que se busca atingir; objetivo: ele tinha péssimos propósitos, por isso, foi à falência.
    O que se quer fazer; aquilo que se tem intenção de realizar; resolução.
    Expressão de prudência: é preciso ter bons propósitos na vida!
    expressão A propósito. Convenientemente; a tempo: o dinheiro chegou a propósito.
    A propósito de. Pelo fato de; por motivo de: falou-se nisso a propósito de você ter pedido demissão.
    De propósito. Deliberadamente: ofendeu-me de propósito.
    Fora de propósito. Fora da ocasião própria; inoportunamente.
    Etimologia (origem da palavra propósito). Do latim propositum.

    propósito s. .M 1. Algo que se pretende fazer ou conseguir; intento, projeto, tenção. 2. Bom senso, juízo, prudência, tino. A p.: a este respeito; oportunamente. De p.: por querer, de caso pensado.

    Tempo

    substantivo masculino Período sem interrupções no qual os acontecimentos ocorrem: quanto tempo ainda vai demorar esta consulta?
    Continuidade que corresponde à duração das coisas (presente, passado e futuro): isso não é do meu tempo.
    O que se consegue medir através dos dias, dos meses ou dos anos; duração: esse livro não se estraga com o tempo.
    Certo intervalo definido a partir do que nele acontece; época: o tempo dos mitos gregos.
    Parte da vida que se difere das demais: o tempo da velhice.
    Figurado Ao ar livre: não deixe o menino no tempo!
    Período específico que se situa no contexto da pessoa que fala ou sobre quem esta pessoa fala.
    Circunstância oportuna para que alguma coisa seja realizada: preciso de tempo para viajar.
    Reunião das condições que se relacionam com o clima: previsão do tempo.
    Período favorável para o desenvolvimento de determinadas atividades: tempo de colheita.
    [Esporte] Numa partida, cada uma das divisões que compõem o jogo: primeiro tempo.
    [Esporte] O período total de duração de uma corrida ou prova: o nadador teve um ótimo tempo.
    Gramática Flexão que define o exato momento em que ocorre o fato demonstrado pelo verbo; presente, pretérito e futuro são exemplos de tempos verbais.
    Gramática As divisões menores em que a categoria do tempo se divide: tempo futuro; tempos do imperativo.
    [Música] Unidade que mede o tempo da música, através da qual as relações de ritmo são estabelecidas; pulsação.
    [Música] A velocidade em que essas unidades de medidas são executadas num trecho musical; andamento.
    Etimologia (origem da palavra tempo). A palavra tempo deriva do latim tempus, oris, fazendo referência ao tempo dos acentos.

    A palavra tempo tem origem no latim. Ela é derivada de tempus e temporis, que significam a divisão da duração em instante, segundo, minuto, hora, dia, mês, ano, etc. Os latinos usavam aevum para designar a maior duração, o tempo. A palavra idade, por exemplo, surgiu de aetatis, uma derivação de aevum.

    os dois grandes fatores, empregados pelo homem primitivo para a determinação do tempo, devem ter sido (como ainda hoje acontece) o Sol e a Lua, sendo pelo Sol fixadas as unidades do tempo, o dia e o ano, e sugerindo a Lua a parte anual do mês, e a divisão deste em semanas. os hebreus, nos seus cálculos para regularem o tempo, serviam-se de dois sistemas: solar e lunar. l. o dia. o espaço de 24 horas, de sol a sol. Nos mais remotos tempos era mais natural considerar o nascer do sol como princípio do dia, segundo o costume dos babilônios, ou o pôr do sol, segundo o costume dos hebreus. Este último processo é, talvez, o mais fácil de todos, pela simples razão de que tem sido sempre para os homens coisa mais provável ver o ocaso do que o nascimento do sol. Por isso, na cosmogonia pré-histórica, registrada em Gn 1, lê-se: ‘da tarde e da manhã se fez um dia’. Este método de completar os dias encontra-se em toda a Bíblia, sendo ainda hoje seguido pelos judeus. 2. Divisões do dia. a) A tríplice divisão do dia em manhã, meio-dia, e tarde (*veja Sl 55:17) é evidente por si mesma. b) Em conexão com estas designações estão as vigílias da noite: eram três segundo o cômputo dos hebreus, e quatro segundo o sistema romano. c) outra maneira é a de dividir o dia em horas. A origem da divisão do dia em 12 ou 24 partes parece ter-se perdido na antigüidade, mas chegou até nós por meio da Babilônia. Entre os hebreus, bem como entre os romanos, contavam-se as horas de cada dia desde o nascer do sol até ao seu ocaso. A duração de cada hora não era um espaço certo de tempo, como entre nós, mas a duodécima parte do tempo em que o sol se mostrava acima do horizonte – e essa parte naturalmente variava segundo as estações. d) posterior divisão em minutos e segundos parece não ter sido conhecida dos hebreus (embora se diga ter vindo dos babilônios). 3. o mês. o mês era lunar com pouco mais de 29 dias, havendo, deste modo, em cada ano 12 meses e cerca de 11-1/4 dias. É, talvez, conveniente examinar o quadro que neste artigo apresentamos. (Estão em caracteres mais salientes os meses hebraicos mencionados na Bíblia, os quais constituem assuntos para artigos especiais.) Com o fim de completar aproximadamente o ano solar, eram intercalados, às vezes, alguns dias, ou mesmo duas ou três semanas, segundo o entendimento dos diretores sacerdotais do calendário. Mas é incerto até que ponto ia este sistema nos tempos bíblicos. A adição era feita depois do mês de adar, e chamava-se segundo adar. os doze meses solares parece serem o resultado de uma posterior divisão do ano solar, sendo a sua base os doze meses lunares. 4. o ano. a) Quando é que principia o ano? Entre nós, como também entre os romanos, começa quando o sol atinge aproximadamente o ponto mais baixo. Mas não era assim entre as hebreus. Eles tinham dois sistemas:
    i. o sistema sagrado, oriundo da Babilônia, que principiava cerca do equinócio da primavera. Em conformidade com esta instituição eram regulados os tempos das festas sagradas. Também se menciona na Bíblia, com referência a acontecimentos seculares, como ‘Decorrido um ano, no tempo em que os reis costumam sair para a guerra’ (2 Sm 11.1).
    ii. o sistema civil principiava com o equinócio do outono, quando se concluíam as colheitas. b) Com respeito aos agrupamentos de sete anos, e de sete vezes sete, *veja Ano. c) Quanto aos métodos de computar uma série de anos, *veja Cronologia. Além das diferentes eras, que ali são dadas, podemos mencionar o modo judaico de calcular o tempo desde a criação do mundo baseado na DATA bíblica. Segundo este cômputo, o ano de 1240 era de 5.000, “anno mundi”. Na fixação desta data, num livro ou num monumento, usa-se omitir a casa dos milhares. E assim, quando se lê num moderno livro judaico a DATA de 674, este número adicionado a 1240, representa 1914 d.C.

    O tempo é a sucessão das coisas. Está ligado à eternidade, do mesmo modo que as coisas estão ligadas ao infinito. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6, it• 2

    O tempo é apenas uma medida relativa da sucessão das coisas transitórias [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6, it• 2

    Não podemos dividir o tempo entre passado e presente, entre novo e velho, com a precisão com que balizamos o loteamento de um terreno. O tempo é uno e abstrato, não pode ser configurado entre fronteiras irredutíveis. Justamente por isso, todos os conceitos em função do tempo são relativos. Cada geração recebe frutos da geração anterior, sempre melhorando, do mesmo modo que a geração futura terá de so correr-se muito do acervo do passado. [...]
    Referencia: AMORIM, Deolindo• Análises espíritas• Compilação de Celso Martins• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 12

    [...] é a suprema renovação da vida. Estudando a existência humana, temos que o tempo é a redenção da Humanidade, ou melhor – o único patrimônio do homem.
    Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 7

    [...] a noção do tempo é essencialmente relativa e a medida da sua duração nada tem de real, nem de absoluta – separada do globo terrestre [...]. [...] o tempo não é uma realidade absoluta, mas somente uma transitória medida causada pelos movimentos da Terra no sistema solar. [...]
    Referencia: FLAMMARION, Camille• Narrações do infinito: lúmen• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• -

    O tempo [...] somente se torna realidade por causa da mente, que se apresenta como o sujeito, o observador, o Eu que se detém a considerar o objeto, o observado, o fenômeno. Esse tempo indimensional é o real, o verdadeiro, existente em todas as épocas, mesmo antes do princípio e depois do fim. Aquele que determina as ocorrências, que mede, estabelecendo metas e dimensões, é o relativo, o ilusório, que define fases e períodos denominados ontem, hoje e amanhã, através dos quais a vida se expressa nos círculos terrenos e na visão lógica – humana – do Universo.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Tempo, mente e ação

    [...] O advogado da verdade é sempre o tempo.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 54

    O tempo é inexorável enxugador de lágrimas.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 2, cap• 6

    [...] As dimensões tempo e espaço constituem limites para demarcar estágios e situações para a mente, nas faixas experimentais da evolução. [...]
    Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1

    Para o Espírito desencarnado o tempo não conta como para nós, e não está separado metodicamente em minutos, horas, dias, anos e séculos ou milênios, e muitos são os que perderam de vista os pontos de referência que permitem avaliar o deslocamento na direção do futuro.
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Nas fronteiras do Além• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

    [...] o tempo é a matéria-prima de que dispomos, para as construções da fé, no artesanato sublime da obra crística, de que somos humílimos serviçais.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Correio entre dois mundos• Diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - Mensagem de fim de ano

    O tempo é uma dimensão física que nasce do movimento, mas quando este supera a velocidade da luz, o tempo não consegue acompanhá-lo, anula-se, extingue-se. [...]
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Notações de um aprendiz• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Tempo e luz

    [...] O tempo é, por definição, a trajetória de uma onda eletromagnética, do seu nascimento até a sua morte. Por isso ele é uma das dimensões fixas do nosso Universo, porque estável é, em nosso plano, a velocidade das ondas eletromagnéticas. O tempo, porém, somente pode existir em sistemas isolados, ou fechados, e tem a natureza de cada sistema. [...]
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    [...] O tempo é o maior selecionador do Cristo.
    Referencia: SCHUBERT, Suely Caldas• Testemunhos de Chico Xavier• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - Só os inúteis não possuem adversários

    A Doutrina Espírita nos mostra que tempo e espaço são limites pertinentes à realidade física, o Espírito não precisa se prender a eles. Quando mencionamos o tempo como recurso imprescindível a uma transformação que depende, na verdade, de força de vontade e determinação, estamos adiando o processo e demonstrando que, no fundo, há o desejo de permanecer como estamos. O tempo é necessário para adquirir conhecimentos e informações, não para operar uma transformação psicológica.
    Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mulher-mãe

    [...] O tempo é a nossa bênção... Com os dias coagulamos a treva ao redor de nós e, com os dias, convertê-la-emos em sublimada luz [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 10

    [...] O tempo, como patrimônio divino do espírito, renova as inquietações e angústias de cada século, no sentido de aclarar o caminho das experiências humanas. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Introd•

    Tempo e esforço são as chaves do crescimento da alma.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartas e crônicas• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 26

    O tempo é o nosso grande benfeitor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O tempo é um conjunto de leis que nãopodemos ludibriar.O tempo é um empréstimo de Deus. Com ele erramos, com ele retificamos.O tempo é o campo sublime, que nãodevemos menosprezar.O tempo, na Terra, é uma bênçãoemprestada.O tempo é o mais valioso calmante dasprovações.O tempo é o químico milagroso daEterna Sabedoria, que nos governa osdestinos [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Sabemos que o tempo é o nosso maisvalioso recurso perante a vida; mas tem-po, sem atividade criadora, tão-somen-te nos revela o descaso perante asconcessões divinas.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Encontro Marcado• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21

    O tempo é o rio da vida cujas águas nosdevolvem o que lhe atiramos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Umdia

    Embora a dor, guarda o bem / Por teunobre e santo escudo. / O tempo é omago divino / Que cobre e descobretudo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Gotas de luz• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 36

    [...] é o grande tesouro do homem e vin-te séculos, como vinte existências di-versas, podem ser vinte dias de provas,de experiências e de lutas redentoras
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Na intimidade de Emmanuel

    [...] O tempo para quem sofre sem es-perança se transforma numa eternida-de de aflição.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

    O tempo é a sublimação do santo, abeleza do herói, a grandeza do sábio, a crueldade do malfeitor, a angústia do penitente e a provação do companheiro que preferiu acomodar-se com as trevas.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 20

    [...] O sábio condutor de nossos destinos (...).
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 42

    O tempo, contudo, assemelha-se ao professor equilibrado e correto que premia o merecimento, considera o esforço, reconhece a boa vontade e respeita a disciplina, mas não cria privilégio e nem dá cola a ninguém.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Precisamente

    [...] O tempo, que é fixador da glória dos valores eternos, é corrosivo de todas as organizações passageiras na Terra e noutros mundos. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Luz acima• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 16

    [...] é o nosso explicador silencioso e te revelará ao coração a bondade infinita do Pai que nos restaura saúde da alma, por intermédio do espinho da desilusão ou do amargoso elixir do sofrimento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 63

    O tempo é o tesouro infinito que o Criador concede às criaturas. [...] [...] é benfeitor carinhoso e credor imparcial simultaneamente. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 50

    [...] é o nosso silencioso e inflexível julgador.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Na esfera íntima

    O tempo é um empréstimo de Deus. Elixir miraculoso – acalma todas as dores. Invisível bisturi – sana todas as feridas, refazendo os tecidos do corpo e da alma. Com o tempo erramos, com ele retificamos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Carinho e reconhecimento

    [...] é um patrimônio sagrado que ninguém malbarata sem graves reparações...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8

    O tempo é um rio tranqüilo / Que tudo sofre ou consente, / Mas devolve tudo aquilo / Que se lhe atira à corrente.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Trovas do outro mundo• Por trovadores diversos• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

    O tempo não volta atrás, / Dia passado correu; / Tempo é aquilo que se faz / Do tempo que Deus nos deu.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Trovas do outro mundo• Por trovadores diversos• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32


    Tempo V. ANO; CALENDÁRIO; DIA; HORAS.

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    Eclesiastes 8: 6 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    Porque para todo o propósito há seu tempo e juízo; porquanto a miséria do homem é grande sobre ele.
    Eclesiastes 8: 6 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    937 a.C.
    H120
    ʼâdâm
    אָדָם
    homem / ser humano / marido / peão
    (man)
    Substantivo
    H2656
    chêphets
    חֵפֶץ
    deleite, prazer
    ([as great] delight)
    Substantivo
    H3426
    yêsh
    יֵשׁ
    ser, existência, substância, há ou existe
    (there be)
    Substantivo
    H3588
    kîy
    כִּי
    para que
    (that)
    Conjunção
    H3605
    kôl
    כֹּל
    cada / todo
    (every)
    Substantivo
    H4941
    mishpâṭ
    מִשְׁפָּט
    julgamento, justiça, ordenação
    (and judgment)
    Substantivo
    H5921
    ʻal
    עַל
    sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de,
    ([was] on)
    Prepostos
    H6256
    ʻêth
    עֵת
    tempo
    (toward)
    Substantivo
    H7227
    rab
    רַב
    muito, muitos, grande
    ([was] great)
    Adjetivo
    H7451
    raʻ
    רַע
    ruim, mau
    (and evil)
    Adjetivo


    אָדָם


    (H120)
    ʼâdâm (aw-dawm')

    0120 אדם ’adam aw-dawm’

    procedente de 119; DITAT - 25a; n m

    1. homem, humanidade (designação da espécie humana)
      1. homem, ser humano
      2. homem (como indivíduo), humanidade (sentido intencionado com muita freqüência no AT)
      3. Adão, o primeiro homem
      4. cidade no vale do Jordão

    חֵפֶץ


    (H2656)
    chêphets (khay'-fets)

    02656 חפץ chephets

    procedente de 2654; DITAT - 712b; n m

    1. deleite, prazer
      1. deleite
      2. desejo, anseio
      3. o bom prazer
      4. aquilo em que alguém se deleita

    יֵשׁ


    (H3426)
    yêsh (yaysh)

    03426 יש yesh

    talvez procedente de uma raiz não utilizada significando sobressair, ou existir; DITAT - 921; subst

    1. ser, existência, substância, há ou existe
      1. substância
      2. existência

    כִּי


    (H3588)
    kîy (kee)

    03588 כי kiy

    uma partícula primitiva; DITAT - 976; conj

    1. que, para, porque, quando, tanto quanto, como, por causa de, mas, então, certamente, exceto, realmente, desde
      1. que
        1. sim, verdadeiramente
      2. quando (referindo-se ao tempo)
        1. quando, se, embora (com força concessiva)
      3. porque, desde (conexão causal)
      4. mas (depois da negação)
      5. isso se, caso seja, de fato se, embora que, mas se
      6. mas antes, mas
      7. exceto que
      8. somente, não obstante
      9. certamente
      10. isto é
      11. mas se
      12. embora que
      13. e ainda mais que, entretanto

    כֹּל


    (H3605)
    kôl (kole)

    03605 כל kol ou (Jr 33:8) כול kowl

    procedente de 3634; DITAT - 985a; n m

    1. todo, a totalidade
      1. todo, a totalidade de
      2. qualquer, cada, tudo, todo
      3. totalidade, tudo

    מִשְׁפָּט


    (H4941)
    mishpâṭ (mish-pawt')

    04941 משפט mishpat

    procedente de 8199; DITAT - 2443c; n m

    1. julgamento, justiça, ordenação
      1. julgamento
        1. ato de decidir um caso
        2. lugar, corte, assento do julgamento
        3. processo, procedimento, litigação (diante de juízes)
        4. caso, causa (apresentada para julgamento)
        5. sentença, decisão (do julgamento)
        6. execução (do julgamento)
        7. tempo (do julgamento)
      2. justiça, direito, retidão (atributos de Deus ou do homem)
      3. ordenança
      4. decisão (no direito)
      5. direito, privilégio, dever (legal)
      6. próprio, adequado, medida, aptidão, costume, maneira, plano

    עַל


    (H5921)
    ʻal (al)

    05921 על ̀al

    via de regra, o mesmo que 5920 usado como uma preposição (no sing. ou pl. freqüentemente com prefixo, ou como conjunção com uma partícula que lhe segue); DITAT - 1624p; prep

    1. sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de, em adição a, junto com, além de, acima, por cima, por, em direção a, para, contra
      1. sobre, com base em, pela razão de, por causa de, de acordo com, portanto, em favor de, por isso, a respeito de, para, com, a despeito de, em oposição a, concernente a, quanto a, considerando
      2. acima, além, por cima (referindo-se a excesso)
      3. acima, por cima (referindo-se a elevação ou preeminência)
      4. sobre, para, acima de, em, em adição a, junto com, com (referindo-se a adição)
      5. sobre (referindo-se a suspensão ou extensão)
      6. por, adjacente, próximo, perto, sobre, ao redor (referindo-se a contiguidade ou proximidade)
      7. abaixo sobre, sobre, por cima, de, acima de, pronto a, em relacão a, para, contra (com verbos de movimento)
      8. para (como um dativo) conj
    2. por causa de, porque, enquanto não, embora

    עֵת


    (H6256)
    ʻêth (ayth)

    06256 עת ̀eth

    procedente de 5703; DITAT - 1650b; n. f.

    1. tempo
      1. tempo (de um evento)
      2. tempo (usual)
      3. experiências, sina
      4. ocorrência, ocasião

    רַב


    (H7227)
    rab (rab)

    07227 רב rab

    forma contrata procedente de 7231, grego 4461 ραββι; DITAT - 2099a,2099b adj.

    1. muito, muitos, grande
      1. muito
      2. muitos
      3. abundante
      4. mais numeroso que
      5. abundante, bastante
      6. grande
      7. forte
      8. maior que adv.
      9. muito, excessivamente n. m.
    2. capitão, chefe

    רַע


    (H7451)
    raʻ (rah)

    07451 רע ra ̀

    procedente de 7489; DITAT - 2191a,2191c adj.

    1. ruim, mau
      1. ruim, desagradável, maligno
      2. ruim, desagradável, maligno (que causa dor, infelicidade, miséria)
      3. mau, desagradável
      4. ruim (referindo-se à qualidade - terra, água, etc)
      5. ruim (referindo-se ao valor)
      6. pior que, o pior (comparação)
      7. triste, infeliz
      8. mau (muito dolorido)
      9. mau, grosseiro (de mau caráter)
      10. ruim, mau, ímpio (eticamente)
        1. referindo-se de forma geral, de pessoas, de pensamentos
        2. atos, ações n. m.
    2. mal, aflição, miséria, ferida, calamidade
      1. mal, aflição, adversidade
      2. mal, ferida, dano
      3. mal (sentido ético) n. f.
    3. mal, miséria, aflição, ferida
      1. mal, miséria, aflição
      2. mal, ferida, dano
      3. mal (ético)