Enciclopédia de Cântico dos Cânticos 2:2-2
Índice
Perícope
ct 2: 2
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Qual o lírio entre os espinhos, tal é a minha querida entre as donzelas. Esposa |
ARC | Qual o lírio entre os espinhos, tal é a minha amiga entre as filhas. |
TB | Qual uma açucena entre espinhos, |
HSB | כְּשֽׁוֹשַׁנָּה֙ בֵּ֣ין הַחוֹחִ֔ים כֵּ֥ן רַעְיָתִ֖י בֵּ֥ין הַבָּנֽוֹת׃ |
BKJ | Como o lírio entre os espinhos, tal é meu amor entre as filhas. |
LTT | Qual o lírio entre os espinhos, tal é a amiga- amada Minha, entre as filhas. |
BJ2 | - Como açucena entre espinhos é minha amada entre as donzelas. |
VULG |
As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Cântico dos Cânticos 2:2
Referências Cruzadas
Isaías 55:13 | Em lugar do espinheiro, crescerá a faia, e, em lugar da sarça, crescerá a murta; isso será para o Senhor por nome, por sinal eterno, que nunca se apagará. |
Mateus 6:28 | |
Mateus 10:16 | |
Filipenses 2:15 | para que sejais irrepreensíveis e sinceros, filhos de Deus inculpáveis no meio duma geração corrompida e perversa, entre a qual resplandeceis como astros no mundo; |
I Pedro 2:12 | tendo o vosso viver honesto entre os gentios, para que, naquilo em que falam mal de vós, como de malfeitores, glorifiquem a Deus no Dia da visitação, pelas boas obras que em vós observem. |
Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.
Livros
Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.
Comentários Bíblicos
Beacon
b) Amor com Honra (2:3-7). Novamente nos versículos
Eu anseio sentar debaixo de sua sombra,
E suas frutas são doces ao meu paladar (Pouget).
Pressupondo que no versículo 4 a sulamita continue pensando a respeito dos ambi-entes rurais como sua sala do banquete, Pouget traduz:
Ele me fez entrar em sua cabana
E a bandeira que ele estendeu sobre mim foi o amor.
Alguns acreditam que nos versículos
No versículo 6, intérpretes mais antigos distinguiam entre "a mão esquerda como a mão da provisão e a mão direita como a mão da graça".4 No entanto, com base no contex-to, há aqui uma referência clara ao abraço do amor (cf. 8.3). O sentimento é equivalente a "Ele é o único que poderá me abraçar com a liberdade de um amado".
A interpretação pessoal refletida na ARC — não acordeis nem desperteis o meu amor (7) — é rejeitada por muitos tradutores mais recentes em favor de uma declaração impessoal a respeito da paixão do amor. A versão Berkeley traz:
Não acorde e nem incite o amor, Até que o próprio amor o queira.
Morgan enxergou aqui uma advertência bíblica muito clara, principalmente para os jovens.' Deus deu as emoções do amor conjugal. Elas foram dadas para o bem-estar e a felicidade do homem. Mas elas fazem essa contribuição para a vida apenas quando ex-pressadas na hora e nas circunstâncias que Deus ordenou. O aviso de Deus é: não des-perte a paixão até que seja certo despertá-la — acompanhada por amor verdadeiro e dentro dos limites do casamento. Pelas gazelas e cervas do campo é um tipo de jura-mento ou súplica simples. Gazelas e cervos são figuras encontradas na poesia oriental para expressar a beleza feminina.
SEÇÃO IV
UMA VISITA E UM SONHO
Cantares 2:8-3.5
A. A VISITA DO AMADO, 2:8-17
Nestes versículos, existem descrições feitas pela sulamita de uma visita do seu amado pastor enquanto ela estava cativa na casa de verão do rei. Este trecho pode ser. interpretado como uma narrativa histórica, mas é mais provável que estejamos encon-trando aqui um monólogo. O seu "coração e pensamentos se encontram com o seu ama-do ausente; suas vivas imaginações a trazem para mais perto dele, e ela tem a impres-são de estar ouvindo a voz dele como em outras épocas, e canta para si mesma"' a música desses versos.
1. A Aproximação do Amado (2:8-9)
Aqui, a jovem mulher descreve o caminho que o seu amado segue à medida que chega perto da propriedade cercada. Precisamos lembrar que não era um muro, mas uma espécie de treliça. Esta é a voz (8) é melhor traduzido como: "Ouça!" ou "Preste atenção!". Moffatt apresenta assim esses versículos:
Ouça, é o meu querido, ali ele está, vindo a mim, saltando pelas montanhas, saltando sobre os montes! Ali está ele atrás da nossa parede, olhando fixamente pela janela, passando de relance pela treliça!
A qualidade dramática do versículo 10a é compreendida por Pouget quando diz: "Meu amado está prestes a falar comigo; ele está falando comigo!" Encontramos aqui uma música de amor de beleza absoluta, expressada na linguagem da estação da prima-vera que está despertando. Sob a visão do amor, a natureza se torna toda viva e cheia de significados. Como uma descrição do tempo da primavera a passagem é insuperável, e reflete o interesse singular pela natureza encontrado no livro.
O autor nos apresenta rebanhos e vinhas, as tendas das crianças e dos pasto-res, a mirra e ramalhetes de flores de hena, as pombas e as pequenas raposas, os pinheiros e cedros, a rosa de Saron e o lírio dos vales, os bolos de passas e maçãs, os jovens veados e gazelas, as plantações de uva em florescência e as fendas nas ro-chas, os rebanhos de bodes e gazelas dos campos, a madeira do Líbano, a mirra e o incenso e os perfumes com fragrâncias, o óleo e os temperos e romãs, o açafrão e o cálamo e a canela, o néctar e os córregos do Líbano E...] A beleza da natureza está revelada em toda parte.2
Na Palestina, o inverno (11) é a estação de nuvens e chuvas fortes. Mas na prima-vera o sol quente desperta nova vida da terra umedecida. Rola (12) é melhor traduzido por um pombo migratório que aparece na Palestina na segunda semana de abril (cf. Jr
Mas a nova vida na natureza apenas cria o ambiente para o amado; seu apelo é para a sua amada: Levanta-te, amiga minha, formosa minha, e vem (13). No versículo 14, a sulamita ouve seu amado quando este a chama de pomba minha (cf. 1.15). A garota confinada atrás da treliça é assemelhada à pomba nas inacessíveis fendas das penhas. Aqui se encontra o amor suplicante:
Deixe que eu ouça a sua voz, que eu veja a sua face; Pois sua voz é doce, e sua face adorável (Berkeley)
Em resposta ao pedido do seu amado, a moça inclina a sua face para ele e canta dois breves cânticos.
a) As pequenas raposas (2.15). Pode haver uma referência indireta à disputa antiga entre os amantes, ocorrida outrora entre eles. Talvez foi o incidente da prontidão petu-lante e momentânea da sulamita ao deixar a sua casa e acompanhar os servos do rei para a sua residência no campo. (Veja Introdução, "Interpretação"; também os comentá-rios de 1.2). Outros vêem nas raposas uma referência à atenção do rei à jovem que ame-açava as vinhas E...] em flor de seu próprio romance que conseguiu alcançar apenas o tempo do noivado.
Quase todos os intérpretes encontram aqui uma verdade universal em relaciona-mentos pessoais. E aqui está a origem do provérbio: "São as pequenas raposas que estragam as vinhas". Menosprezar as pequenas coisas nos relacionamentos de amor é se mos-trar completamente ignorante para com os fatos importantes da vida. São pequenas coisas que muitas vezes provocam felicidade ou sofrimento — uma pequena lembrança, ou um pequeno esquecimento. O que é verdade no nosso relacionamento uns com os outros é igualmente verdadeiro também no nosso relacionamento com Deus. "E como é grande o número de pequenas raposas! Pequenas concessões feitas ao mundo; desobedi-ência à suave e quase inaudível voz nas pequenas coisas; pequenas indulgências da car-ne em detrimento do dever; pequenos golpes de astúcia; fazer o mal em pequenas coisas para que venha o bem; e a beleza e a fertilidade da vinha são sacrificadas".3
b. Juramento de amor (2:16-17). Agora a disputa terminou, as devidas desculpas foram pedidas, e já não existe barreira entre os amantes: O meu amado é meu, e eu sou dele (16). A expressão: ele apascenta o seu rebanho entre os lírios deve ser entendida como: "Ele se deleita em toda a minha afeição". Aqui surge um sentimento de ansiedade. Temerosa pela segurança de seu amado se ele se demorar, ela pede que ele vá embora logo. Mas ela deseja que ele retorne logo, quando a noite chegar:
Até que o dia comece a esfriar E as sombras se estendam,
Volte, meu amor, e seja como uma gazela, ou um jovem veado,
Sobre as montanhas que nos separam (17, Berkeley).
É incerto se os montes de Beter se referem a um lugar real — talvez Bitrom, além do Jordão — ou se temos aqui uma imagem psicológica representando "montanhas de separação". Em ambos os casos, aqui está refletida a disciplina da espera. No contexto imediato significa a espera pelo tempo de reencontro e consumação do casamento. Na sentido mais amplo é a constância e a paciência nessa espera, necessária por qualquer fim desejado ou objetivo digno que no momento se esquiva.
Genebra
2:1
a rosa. O original hebraico indica uma planta da família do bulbo, como um narciso.
Sarom. A planície que se estendia para o sul, desde o monte Carmelo, seguindo as costas do mar Mediterrâneo. Neste versículo, a jovem compara-se, modestamente, a alguma flor silvestre bem conhecida.
*
2:4
sala do banquete. Literalmente, "sala do vinho". O cenário é ao ar livre (1.12, nota). A "casa" dos amantes, até essa altura, tinha sido a floresta (1.16,17). Mas agora eles passam para uma "casa" diferente, a saber, a vinha do jovem, a sua "casa" do vinho. Essa expressão continua a linguagem figurada da realeza de 1.4,12 (o pastor é um rei), e a comparação entre o amor e o vinho aparece em 1.2.
o seu estandarte. Estandartes comumente adornavam salões de banquete reais, mas esta sala do banquete, ou "casa do vinho" era diferente. Tinha somente um estandarte, o amor, e esse também era o único "vinho" que seria consumido durante o banquete.
*
2:5
com passas...com maçãs. As passas ou "bolos de passas" são associadas, em outros lugares do Antigo Testamento, com os ritos religiosos, algumas vezes até em um contexto pagão (2Sm
*
2:7
Quanto a comentários sobre este refrão, que também ocorre em 3.5 e 8.4, ver Introdução: Características e Temas. Aqui o refrão nos faz lembrar que o ato de amor até aqui foi só imaginado, sem tornar-se real, a despeito da linguagem vívida.
*
2.8-17 A linguagem figurada do pastor-amado como uma gazela ou um gamo novo, nas colinas, introduz e conclui esta seção, outro encontro imaginário entre os dois apaixonados. Após ter-se dirigido de modo breve às filhas de Jerusalém, no v. 7, a jovem retorna a seus pensamentos meditativos.
*
2:14
mostra-me o teu rosto. A troca para a forma feminina do pronome possessivo "teu", no hebraico, sugere que este versículo e o seguinte devem ser atribuídos ao pastor, "o amado".
*
2:15
as raposinhas, que devastam os vinhedos. As raposas são o único elemento negativo no cenário em tudo o mais ideal, dos vs. 10-15. O imperativo sem qualquer sujeito específico é como se fosse um passivo ("Que as raposas sejam apanhadas"), e o versículo inteiro exprime o desejo, da parte dos apaixonados, que coisa alguma tenha permissão de interferir em seu ato de amor.
*
2:16
ele apascenta o seu rebanho entre os lírios. Em face do contexto, o mais provável é que tenhamos aqui uma metáfora para a intimidade do amor. Ver nota no v. 15 e 6.2.
*
2:17
Antes que refresque o dia, e fujam as sombras. Tradicionalmente, estas linhas têm sido interpretadas juntamente com aquilo que se segue, mas elas podem fazer um melhor sentido se lidas em companhia do v. 16. Os amados estiveram juntos a noite inteira, e quando o dia irrompe, eles precisavam separar-se. O retorno do jovem às colinas assinala o fim do trecho que se abriu no v. 8 (ver 2:8-17, nota).
Matthew Henry
Wesley
A melhor tradução para o versículo 8 seria, "Ouça! meu amado! Eis que vem ... "(versão judaica). Por agora, a moça fala de uma visita que ela recebeu de seu amante. A poesia aqui está se movendo como ela retrata o afã de êxtase de seu amante quando ele vem, sua reticência como ele fica sem e olha para ela, sua canção de convite feito a mais intensa pela irrupção da primavera palestina. Há uma série de palavras nesta passagem que ocorrem somente uma vez nas Escrituras Hebraicas, e são, portanto, difícil de traduzir. O sentido geral, no entanto, é bastante clara. O versículo 15 não é fácil. Ele provavelmente se refere a quaisquer forças que impedem o desenvolvimento de relações de amor aqui descrito. A donzela conclui esta seção, rodando a partir de sua descrição de sua visita ao seu presente de prazer em seu amor por ela. A idéia raiz na palavra hebraica transliterado Bether é "cortado em dois." Ele foi levado para ser um nome de lugar, o nome de uma especiaria, e uma referência para a fenda dos seios.
Russell Shedd
2.3 Sombra... assento. É descrição do amor confiante
(Sl
2.4 Seu estandarte. Heb degel, "pendão". Foi usado para marcar o lugar separado de cada tribo no acampamento do deserto (Nu 2:2). É a palavra traduzida por "bandeiras" (conforme 6.4, 10), onde descreve a impressionante formosura da Sulamita. Degel se relaciona com a palavra acadiana, "ver". É destacado o amor demonstrado pelo esposo, que dá, à humilde pastora, o lugar de honra no banquete (conforme Ap
2.6 Sua mão. Agostinho interpretou: As mãos de Cristo sustentam a Igreja.
2.7 Gazelas e cervas. São típicas da poesia do Oriente Médio, as quais destacam a timidez destes animais.
2.9 Espreitando pelas grades. Segundo Pv
2:10-14 Semelhante ao esposo, Cristo, que, com amor insondável, procura atrair os perdidos a Si, nas rochas e fendas "até encontrá-lo" (Lc
2.12 Chegou o tempo. Conforme a festa anual (Jz
2.15 Raposas... raposinhas. Os filhos de Deus também pedem que Cristo proteja a sua vinha contra devastadores, isso é, falsos profetas a serviço do diabo (conforme At
NVI F. F. Bruce
Isso conduz ao cenário do banquete na casa, onde se vê o amado superando os outros jovens como a árvore de damascos supera as espécies comuns do bosque. Há um provérbio no Oriente que diz que a grande tamareira dá frutos mas não faz sombra; a figueira “pipal” (“figueira-dos-pagodes”) faz sombra mas não dá frutos. Felizes os que se sentam debaixo de um pé de damascos, abençoados com sombra e frutos. A árvore frutífera que faz sombra é a pessoa que proporciona tanto proteção quanto instrução. São raras, mas o amado é uma dessas. Ela vai demorar-se com prazer nesse cenário, pois retrata de forma tão perfeita o seu amado, e é nessa hora que o amor vem como uma aurora carmesim ao seu coração. O idílio está mais próximo, e ela deseja muito os carinhos do amado (2.6), mas precisa esperar mais um pouco por isso. Esse é o sentido da ordem severa dada às possivelmente frívolas Mulheres de Jérusalém: não despertem nem provoquem o amor; i.e., cuidado para não despertar a paixão prematuramente; não incentive os jovens ao comportamento para o qual não é tempo ainda. A ordem vai ser repetida mais duas vezes em diferentes textos (3.5;
8.4), e as três ocorrências ensinam uma variedade de lições acerca do que é apropriado ao casamento: maturidade, privacidade, autocontrole.
Aqui crescem cerejas que ninguém pode comprar
Até que elas mesmas gritem maduras estar.
Alguns estudiosos ouviram no hebraico pelas gazelas e pelas corças do campo um eco de um juramento de som semelhante: “pelo
Senhor dos exércitos” (v. nota de rodapé na BJ). Se for assim, é um lembrete de que é o próprio Deus quem nos fez macho e fêmea, e prestamos contas a ele. Mas o apelo manifesto é às pequenas, tímidas e graciosas corças, que nos ensinam que o amor virá na época oportuna.
2) A estação dos cânticos (2:8-15)
Assim como faz o cuco na 1nglaterra, o arrulhar das pombas migratórias anuncia que a primavera chegou à terra e ao coração (palavra diferente daquela traduzida por pombas em 2.14 etc.). O jovem ágil e ativo, esperto e vivo como uma gazela, numa bela manhã vem e chama o seu amor aos encantos de um dia nos pomares e vinhas, numa estação tão sintonizada com a sua alegria. Não é necessário fazer comentário algum acerca dessas linhas fascinantes, a não ser acerca do último versículo (v. 15), que alguns comentaristas consideram “enigmático” (BJ), “difícil e sem sentido” (Herbert), “de difícil compreensão” (Balchin) — e assim fica carregado de significado ético e religioso. Mas, afinal, pode não ser nada mais do que um jogo travesso, um rolar-se entre as videiras.
A raposa desonesta aparece como tema na poesia pastoril helenística — uma das diversas características fascinantes que essa poesia tem em comum com o Cântico.
3) Ainda não (2.16,17)
A nossa interpretação desses versículos depende da decisão se é noite ou manhã quando o dia respira (assim no heb.). A maioria dos comentaristas decide, por mais estranho que seja, por noite; mas essa certamente é a hora em que as sombras se acumulam. A NTLH é clara: “enquanto o dia ainda está fresco e a escuridão está desaparecendo”. Entendemos que o sentido seja (a moça fala): “O dia se foi, meu amado. Tivemos um tempo maravilhoso juntos, e está na hora de você ir para casa agora. Outro dia virá, e finalmente o dia virá. Certamente pertencemos um ao outro, mas, enquanto não chega o dia, stenha paciência e vá cuidar dos seus rebanhos nas colinas floridas. Seja como uma corça e parta como chegou. Boa-noite.”
Francis Davidson
Eu sou a rosa de Sarom (1). Os primeiros pais da Igreja, as antigas Bíblias inglesas, as Bíblias francesas, italianas e portuguesas, e a maioria dos mais antigos comentários, reputavam essas palavras como tendo sido proferidas pelo Amado. Eruditos de épocas mais recentes estão acordes que elas foram proferidas pela sulamita. É difícil decidir entre as duas opiniões, mas, considerando o todo, o primeiro ponto de vista parece mais provável. "Sarom" é melhor compreendido como um nome próprio. Cfr. Is
Dicionário
Amiga
amiga s. f. 1. Mulher que tem amizade com algué.M 2. Amante, concubina.E
conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.Indica adição: pai e mãe extremosos.
Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
Maneira de representar essa letra (e).
numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.
conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
Indica adição: pai e mãe extremosos.
Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
Maneira de representar essa letra (e).
numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.
Espinhos
(latim spinus, -us)
1. Botânica Toda a saliência aguda e picante que nasce do lenho, resultante da modificação de um ramo, de um pecíolo, de uma raiz, e que reveste certas plantas (ex.: árvore de espinhos).
2. Botânica Excreção dura e aguda que nasce da casca de alguns vegetais, da qual facilmente se pode separar. = ACÚLEO
3. Planta com picos ou espinhos (ex.: o caminho está cheio de espinhos). = ESPINHEIRO
4. [Zoologia] Cerda rija de alguns animais, como o ouriço-do-mar ou o ouriço-cacheiro.
5. Ponta aguçada. = PICO, PUA
6. Fragmento de madeira que se enterra na carne. = FARPA
7. Figurado Aquilo que causa sofrimento, cuidado, aflição.
8. Dificuldade, embaraço, problema.
estar sobre espinhos
Estar muito impaciente; ter muitas dores.
Filhas
(latim filius, -ii)
1. Indivíduo do sexo masculino em relação a seus pais.
2. Animal macho em relação a seus pais.
3. Início do desenvolvimento de uma planta. = BROTO, GOMO, REBENTO
4. Nascido em determinado local. = NATURAL
5. Forma de tratamento carinhosa.
6.
Efeito, obra, produto,
7. Conjunto dos descendentes. = DESCENDÊNCIA, PROLE
filho da curiosidade
Filho ilegítimo, que não nasceu de um
filho da mãe
[Informal, Depreciativo]
Pessoa que se considera muito desprezível ou sem
filho da puta
[Calão, Depreciativo]
O mesmo que filho da mãe.
filho da púcara
[Informal, Depreciativo]
O mesmo que filho da mãe.
filho das ervas
[Informal, Depreciativo]
Indivíduo cujos pais são desconhecidos ou são desfavorecidos socialmente.
filho de criação
Filho
filho de Deus
[Religião católica]
Jesus Cristo.
filho de puta
[Calão, Depreciativo]
O mesmo que filho da mãe.
filho de uma quinhenta
[Moçambique, Antigo, Depreciativo]
Expressão usada como forma de desprezo ou de insulto. [Em alusão ao baixo valor pago às prostitutas dos bairros pobres da periferia de Maputo.]
filho do Homem
[Religião católica]
Jesus Cristo.
Messias.
filho do vento
[Informal, Depreciativo]
O mesmo que filho das ervas.
filho natural
O que não provém do
filho pródigo
Pessoa que volta ao seio da família após longa ausência e vida desregrada.
quem tem filhos tem cadilhos
Os pais têm sempre cuidados.
(latim *foliola, plural de foliolum, -i, diminutivo de folium, folha)
1. Culinária Bolinho muito fofo, de farinha e ovos, frito e depois geralmente passado por calda de açúcar ou polvilhado com açúcar e canela. = SONHO
2. Culinária Tira fina de massa de farinha e ovos, que, depois de frita, se polvilha com açúcar e/ou canela. = COSCORÃO
Sinónimo Geral:
FILHÓS
Lirio
A flor, conhecida pelo nome de lírio do vale, não está mencionada nas Sagradas Escrituras. os ‘lírios do campo’, em Mt 6. 28, parece que compreendem aquelas famílias de flores como a tulipa, a íris, o jacinto, e a fritilária, bem como as anêmonas. Mas se em CtLírio
substantivo masculino Gênero de plantas liliáceas de flor branca e odorífera.A própria flor, símbolo da pureza.
Aplica-se a muitas flores de jardim e de estufa, como o lírio-tigrino, o lírio-da-sibéria, o lírio-japonês e o lírio-laranja.
substantivo masculino Gênero de plantas liliáceas de flor branca e odorífera.
A própria flor, símbolo da pureza.
Aplica-se a muitas flores de jardim e de estufa, como o lírio-tigrino, o lírio-da-sibéria, o lírio-japonês e o lírio-laranja.
Lírio Nome de uma variedade de plantas que produzem flores alvas e perfumadas (Mt
Lírio Termo que designa várias espécies de flores silvestres como a tulipa, o narciso, a íris, o cólquico e a que conhecemos, no sentido estrito, como lírio. Aponta-se a possibilidade de Jesus referir-se, no Sermão da Montanha, às anêmonas, cuja cor roxa recordava as vestes de Salomão (Mt
Tal
substantivo masculino e feminino Pessoa sobre quem se fala, mas de nome ocultado: estava falando do tal que me criticou.Uso Informal. Quem se destaca ou expressa talento em: se achava o tal, mas não sabia nada.
pronome Este, esse, aquele, aquilo: sempre se lembrava de tal situação; tal foi o projeto que realizamos.
Igual; que se assemelha a; de teor análogo: em tais momentos não há nada o que fazer.
Dado ou informação que se pretende dizer, mas que não é conhecida pelo falante: livro tal.
Informação utilizada quando se pretende generalizar: não há como combater a pobreza em tal país.
advérbio Assim; de determinado modo: tal se foram as oportunidades.
Que tal? Indica que alguém pediu uma opinião: Olha o meu vestido, que tal?
Um tal de. Expressão de desdém: apareceu aqui um tal de João.
De tal. Substitui um sobrenome que se desconhece: José de tal.
Etimologia (origem da palavra tal). Do latim talis.e.
tal pron. 1. Igual, semelhante, análogo, tão bom, tão grande. 2. Este, aquele; um certo. 3. Isso, aquilo. S. .M e f. 1. Pessoa de mérito em qualquer coisa. 2. Pop. Pessoa que se julga ser a mais importante entre outras; o batuta, o notável. Adv. Assim mesmo.
Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Strongs
בַּת
(H1323)
procedente de 1129 e 1121; DITAT - 254b n f
- filha
- filha, menina, filha adotiva, nora, irmã, netas, prima, criança do sexo feminino
- como forma educada de referir-se a alguém n pr f
- como designação de mulheres de um determinado lugar
- moças, mulheres
- referindo-se a personificação
- vilas (como filhas procedentes de cidades)
- descrição de caráter
חֹוחַ
(H2336)
procedente de uma raiz não utilizada aparentemente significando furar; DITAT - 620a,620b; n m
- espinho, cardo, amoreira, espinheiro, moita
- gancho, argola, corrente
כֵּן
(H3651)
procedente de 3559; DITAT - 964a,964b adv
- assim, portanto, estão
- assim, então
- assim
- portanto
- assim...como (em conjunto com outro adv)
- então
- visto que (em expressão)
- (com prep)
- portanto, assim sendo (específico)
- até este ponto
- portanto, com base nisto (geral)
- depois
- neste caso adj
- reto, justo, honesto, verdadeiro, real
- reto, justo, honesto
- correto
- verdadeiro, autêntico
- verdade!, certo!, correto! (em confirmação)
רַעְיָה
(H7474)
procedente de 7453; DITAT - 2186d; n. f.
- servas, companheira
שׁוּשַׁן
(H7799)
בֵּין
(H996)
(algumas vezes no pl. masc. ou fem.) de fato, a forma construta de um outro substantivo não utilizada procedente de 995; DITAT - 239a; subst m (sempre usado como prep)
- entre, entre vários, no meio de (com outras preps), dentre