Enciclopédia de Isaías 2:10-10

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

is 2: 10

Versão Versículo
ARA Vai, entra nas rochas e esconde-te no pó, ante o terror do Senhor e a glória da sua majestade.
ARC Vai, entra nas rochas, e esconde-te no pó, da presença espantosa do Senhor e da glória da sua majestade.
TB Entra nas rochas e esconde-te no pó, para evitar o terror de Jeová e a glória da sua majestade.
HSB בּ֣וֹא בַצּ֔וּר וְהִטָּמֵ֖ן בֶּֽעָפָ֑ר מִפְּנֵי֙ פַּ֣חַד יְהוָ֔ה וּמֵהֲדַ֖ר גְּאֹנֽוֹ׃
BKJ Entra entre a rocha e esconde-te na areia, por temor do SENHOR e pela glória da sua majestade.
LTT Entra nas rochas, e esconde-te no pó, por causa ① do terror do SENHOR e por causa da glória da Sua majestade.
BJ2 Busca refúgio entre as rochas, esconde-te no pó diante da presença espantosa de Iahweh e diante do esplendor da sua majestade, quando ele se levantar para fazer tremer a terra.[x]
VULG Ingredere in petram, et abscondere in fossa humo a facie timoris Domini, et a gloria majestatis ejus.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Isaías 2:10

Juízes 6:1 Porém os filhos de Israel fizeram o que parecia mal aos olhos do Senhor; e o Senhor os deu na mão dos midianitas por sete anos.
Jó 30:5 Do meio dos homens eram expulsos (gritava-se contra eles como contra um ladrão),
Jó 31:23 Porque o castigo de Deus era para mim um assombro, e eu não podia suportar a sua grandeza.
Jó 37:22 o esplendor de ouro vem do norte; pois em Deus há uma tremenda majestade.
Salmos 90:11 Quem conhece o poder da tua ira? E a tua cólera, segundo o temor que te é devido?
Isaías 2:19 Então, os homens se meterão nas concavidades das rochas e nas cavernas da terra, por causa da presença espantosa do Senhor e por causa da glória da sua majestade, quando ele se levantar para assombrar a terra.
Isaías 6:3 E clamavam uns para os outros, dizendo: Santo, Santo, Santo é o Senhor dos Exércitos; toda a terra está cheia da sua glória.
Isaías 10:3 Mas que fareis vós outros no dia da visitação e da assolação que há de vir de longe? A quem recorrereis para obter socorro e onde deixareis a vossa glória,
Isaías 42:22 Mas este é um povo roubado e saqueado; todos estão enlaçados em cavernas e escondidos nas casas dos cárceres; são postos por presa, e ninguém há que os livre; por despojo, e ninguém diz: Restitui.
Jeremias 10:7 Quem te não temeria a ti, ó Rei das nações? Pois isso só a ti pertence; porquanto, entre todos os sábios das nações e em todo o seu reino, ninguém há semelhante a ti.
Jeremias 10:10 Mas o Senhor Deus é a verdade; ele mesmo é o Deus vivo e o Rei eterno; do seu furor treme a terra, e as nações não podem suportar a sua indignação.
Oséias 10:8 E os altos de Áven, pecado de Israel, serão destruídos; espinhos e cardos crescerão sobre os seus altares; e dirão aos montes: Cobri-nos! E aos outeiros: Caí sobre nós!
Lucas 12:5 Mas eu vos mostrarei a quem deveis temer: temei aquele que, depois de matar, tem poder para lançar no inferno; sim, vos digo, a esse temei.
Lucas 23:30 Então, começarão a dizer aos montes: Caí sobre nós! E aos outeiros: Cobri-nos!
II Tessalonicenses 1:9 os quais, por castigo, padecerão eterna perdição, ante a face do Senhor e a glória do seu poder,
Apocalipse 6:15 E os reis da terra, e os grandes, e os ricos, e os tribunos, e os poderosos, e todo servo, e todo livre se esconderam nas cavernas e nas rochas das montanhas
Apocalipse 15:3 E cantavam o cântico de Moisés, servo de Deus, e o cântico do Cordeiro, dizendo: Grandes e maravilhosas são as tuas obras, Senhor, Deus Todo-Poderoso! Justos e verdadeiros são os teus caminhos, ó Rei dos santos!

Notas de rodapé da LTT

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão LTT, Bíblia Literal do Texto Tradicional, são explicações adicionais fornecidas pelos tradutores para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas são baseadas em referências bíblicas, históricas e linguísticas, bem como em outros estudos teológicos e literários, a fim de fornecer um contexto mais preciso e uma interpretação mais fiel ao texto original. As notas de rodapé são uma ferramenta útil para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira compreender melhor o significado e a mensagem das Escrituras Sagradas.
 ①

literalmente, "ante a face".


Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Isaías Capítulo 2 do versículo 1 até o 22
B. PERCEPÇÕES PROFÉTICAS — A NAÇÃO E SUA CAPITAL, 2:1-4.6

  1. Título (2,1)

Visão (ou Palavra) que teve Isaías, [...] a respeito de Judá e de Jerusalém (1) deve ser entendido como uma mera repetição da sua introdução mais geral no versículo de abertura do capítulo 1. O profeta agora expõe o tema, não somente acerca dos seus pensamentos para os próximos três capítulos, mas sua preocupação principal ao longo da sua profecia, porque analisa as diversas questões do ponto de vista do povo escolhido. Nessa seção do seu livro, Isaías coloca a situação de Jerusalém e Judá dos seus dias em claro contraste com o dia da paz de Deus e o dia dos julgamentos de Deus. Ele descreve a sua visão da nação e sua capital como ela realmente é, e de que maneira as intervenções divinas de julgamento e redenção vão certamente moldá-la. Dessa forma, sua palavra delineia o que ele viu' pelas percepções divinamente inspiradas como verdadeiras em relação a Judá e Jerusalém. A Septuaginta diz: "A palavra que veio do Senhor a Isaías [...] concernente a Judá e Jerusalém".

  1. Contrastes Divino-Humanos (2:2-22)

Aqui Isaías coloca diante de nós o ideal, o atual e o iminente: o dia da justiça, o dia da idolatria e o dia do castigo.

  1. O dia ideal de paz e justiça (2:2-4). Aqui o idealismo do jovem profeta retrata para nós sua visão de esperança para o monte da Casa do SENHOR (2; monte Sião) como um centro universal de adoração. Miquéias também tinha tido essa visão (Mq 4:1-5).5 Cor-rerão a ele todas as nações como uma correnteza constante de peregrinos e converti-dos de todas as regiões da terra. Ele visualiza a casa de Deus como um ponto de encontro dos que buscam o Senhor e uma fortaleza da palavra da verdade (3). Lá eles podem conhecer as regras para uma vida reta em um plano mais elevado — tanto o princípio como suas aplicações. Tendo Deus como Árbitro soberano para questões internacionais 1saías imagina um dia em que haverá a cessação universal de hostilidades. Os instru-mentos de destruição deverão ser transformados em instrumentos de produção (4). Es-padas serão convertidas em enxadões, e lanças em foices.
  2. O dia do orgulho idólatra (2:5-9). O fracasso em andar na luz do SENHOR (5) sempre resulta em escuridão moral e espiritual. Quando o homem repudia o ideal divino, ele degenera em egoísmo e auto-exaltação. Desamparado (6) por Deus, fica abandonado aos seus próprios recursos insignificantes. A casa de Jacó tinha se ren-dido à influência e à corrupção das seitas orientais com sua mania de adivinhação, associando-se com estrangeiros, em vez de seguir o ideal divino, ou seja, ser o povo de Deus peculiar e separado. Encheram-se dos costumes do Oriente ou "influenci-ados pelo Oriente" (Berkeley), por rituais e práticas pagãos. No seu orgulho e impi-edade, eles adoraram prata e ouro (7), cavalos e carros, bem como ídolos [...] a obra das suas mãos (8), que "não são deuses".6 A paixão por uma religião fácil, dinheiro fácil, segurança militar e a forma de vida promíscua havia se tornado tão universal que o povo [...] e os nobres (9) — todas as classes — foram cativados por ela. Assim, o homem rebaixa-se a ponto de adorar a criatura em vez do Criador, que é o único que pode perdoar.

c) O iminente dia do poder e julgamento de Deus (2:10-22). O insignificante dia de bravura do homem empalidece em comparação com o grande dia do SENHOR (12). Isaías vê chegar o dia em que os idólatras deverão se esconder em terror diante da manifesta-ção do SENHOR (10), a quem eles desprezaram (cf. Ap 6:15-16). As concavidades das rochas (10,
19) refletem o fato de que a Palestina está cheia de cavernas calcárias que os homens têm usado como refúgio em tempos de terror. A altivez dos varões será humi-lhada (11) e sua arrogância abatida, porque o dia da exaltação de Deus é o dia da humi-lhação do homem. "O dia do SENHOR dos Exércitos virá" (12, lit.). Esse é um dia no qual o homem orgulhoso se encontra nas mãos de um Poder Superior. O orgulho do homem é comparado com os grandes cedros do Líbano (13) e os carvalhos de Basã, símbolos de força e vigor. Também os montes altos (14) eram lugares de adoração pagã e sacrifí-cios idólatras.

Nem mesmo as melhores fortificações do homem, sua torre alta e seu muro fir-me (15), podem agüentar. Também os navios de Társis não são páreo para o Senhor (16). Esses navios eram embarcações capazes de fazer uma viagem pelo oceano desde a Palestina até os famosos fundidores de minério de Tartasso7, na Espanha. Culturas orgulhosas com suas obras de arte e pinturas desejadas, com suas imagens sensuais (chame-as de "artes finas" se desejar) serão despedaçadas (cf. Ap 18:11-19). As tentati-vas soberbas do homem de autodeificação, sua grandiosidade e auto-suficiência e sua recusa em reconhecer sua própria finitude se desvanecerão, e só o SENHOR será exal-tado naquele dia (17). Deus é o Supremo "Esmagador de ídolos" (Iconoclasta). O que o homem tem taxado de sobre-humano é "não-deus" e é reduzido ao pó diante do verda-deiro Deus (18; Mq 1:7).

A presença temível do Eterno e o esplendor da sua majestade farão com que pessoas arrogantes se escondam nas cavernas da terra quando Deus afligi-la com terror (19; Jl 3:16; Ag 2:6; Hb 12:26; Ap 5 :15-16). O homem lançará seus ídolos [...] às toupeiras e aos morcegos (20), roedores cegos que habitam as trevas. Aqueles ídolos se mostrarão impotentes para salvar seus adoradores humanos pagãos. Em pânico indescritível os homens fugirão para as fendas das rochas e para as caver-nas das penhas quando Deus se levantar para assombrar a terra (21; Lc 23:30). Nesse dia, Isaías aconselha: Afastai-vos, pois, do homem (22). Por que depender do homem cujo fôlego é tão passageiro e cuja coragem tão inútil? "Que valor ele tem?" (v. 22, NVI).


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de Isaías Capítulo 2 versículo 10
Em Ap 6:15 é feita alusão a este v. e aos vs. 19 e 21.Is 2:10 Ante o terror do SENHOR: Ver 2Ts 1:9,

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Isaías Capítulo 2 do versículo 1 até o 22
*

2:2

Nos últimos dias. Essa referência aos “últimos dias” é indefinida e pode incluir um longo processo de cumprimento, incluindo os reinados de Ezequias e Josias, o período de restauração após o exílio, o primeiro advento de nosso Senhor e a era presente, bem como a gloriosa consumação (Jr 23:20; 30:24; Ez 38:8,16; Os 3:5). Essa expressão designa um novo período que, para o profeta, jazia em um futuro desconhecido. O novo período alteraria a história em todas as suas dimensões, bem como o alvo na direção do qual os eventos estão avançando. O apóstolo Pedro relacionou esse tempo à nova fase iniciada no dia de Pentecoste, ao usar a expressão como uma introdução que fez da passagem de Joel 2:28-32 (At 2:17).

o monte. O profeta falou sobre o monte do templo como uma metáfora para o reino do Senhor, o qual será exaltado sobre todos os demais reinos (conforme 11.9; 65.25; 66.20). O monte Sião e o templo que havia ali eram símbolos do céu e do santuário terrestre (Hb 9:24). Essas representações terrenas já se passaram (Hb 8:13); através do sacerdócio do Senhor que subiu, a Igreja chega diretamente à realidade celestial (Hb 12:22-24).

no cume dos montes. Os pagãos adoravam seus deuses em santuários edificados nos montes. O Deus de Israel, que era adorado no monte Sião, estabelecer-se-á aos olhos de todas as raças e nações como o único Deus verdadeiro e vivo, tal como ele é adorado hoje em dia.

* 2:3

subamos ao monte. As pessoas se encorajarão umas às outras a adorarem a Deus, com corações regenerados (Jo 3:3-8).

de Sião. O profeta proclama aqui o novo tempo no qual judeus e gentios servirão ao único Rei (11.10-12; 27.13 56:3-8; 66:19-23). Sião, ou Jerusalém, representa o trono de Deus (1.8, nota).

* 2:4

espadas em relhas de arados. Conforme Jl 3:10.

* 2:5

na luz do SENHOR. A luz representa as bênçãos, a presença e a revelação de Deus (9.2; 30.26; 42.6,16; 60:1-3). O Senhor é a luz, tanto na bênção quanto no julgamento (10.17; 60.19,20; conforme Jo 1:4; 8:12). As pessoas que trocam a luz divina pelas trevas de suas mentes corruptas (5.20; 8.20), experimentarão o castigo divino e viverão nas trevas, separadas para sempre de Deus (5.30; 13 10:59-9; conforme Jo 3:19,20).

* 2.6-9 Isaías condenou o sincretismo, a mistura de noções religiosas. Estes versículos contrastam a luz com todas as coisas adotadas pelo povo, derivadas das nações: a mágica, a ganância, a guerra e a idolatria.

* 2:6

corrupção do Oriente... os filisteus. Isso refere-se às culturas pagãs de ambos os lados de Judá; a Filístia ficava para o ocidente. A lei condena todas as formas de mágica e de adivinhação (Lv 19:26; Dt 18:10,11).

* 2:7

cavalos... carros. Eles confiavam em suas próprias forças (30.16; 31.1,3), e não na força do Senhor (Sl 20:7).

* 2:10

nas rochas. Por ocasião do julgamento divino as pessoas haverão de buscar abrigo, mas ninguém poderá ocultar-se dele (Ap 6:16).

* 2:11

naquele dia. O dia do Senhor trará julgamento contra os ímpios, mas bênção e salvação aos piedosos (Jl 2:31; Sf 1:7; 2:13-18). A referência de Isaías abrange

eventos históricos (a queda de Israel, da Assíria e de Judá) e a vinda do julgamento e da salvação (3.7; 7:18-25; 11.10,11; 24.21; 27.1).

* 2:13

os cedros do Líbano... os carvalhos de Basã. Eram árvores portentosas e impressionantes, dotadas de madeira valiosa (Ez 27:5,6). Simbolizavam a permanência e o esplendor da natureza. Mas até essas árvores estavam sujeitas à condenação divina.

* 2:16

navios de Társis... o que é belo à vista. Esses navios simbolizavam o orgulho, por serem os primeiros no escambo e comércio (23.1,8).

* 2:17

naquele dia. Ver 2.11, nota.

* 2:22

homem... fôlego. A pessoa precisa confiar em Deus, que nos dá o fôlego, e não naqueles que dependem dele.


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Isaías Capítulo 2 do versículo 1 até o 22
2:2 O templo se construiu sobre o monte do Jeová, monte Moriah, bem visível a toda a gente em Jerusalém. se desejar mais informação sobre o significado do templo, veja-a nota a II Crônicas 5:1ss. Nos últimos dias o templo atrairá as nações, não por sua arquitetura nem proeminência, mas sim pela presença e influência de Deus.

2.2-4 Deus outorgou ao Isaías o dom de ver o futuro. Aqui Deus mostra ao Isaías o que à larga aconteceria a Jerusalém. Apocalipse 21 descreve o glorioso cumprimento desta profecia na nova Jerusalém, onde lhes permitirá entrar sozinho aos que seus nomeie apareçam escritos no livro do Cordeiro. Deus fez um pacto (promessa) com seu povo e nunca o quebrantará. A fidelidade de Deus nos dá esperança para o futuro.

2:4, 5 Aqui nos fala de um futuro maravilhoso de paz, quando instrumentos de guerra se converterão em instrumentos de lavoura. Quando nos ensinarão as leis de Deus e as obedeceremos. Sabemos que um dia Deus tirará todo o pecado que ocasiona guerras, conflitos e outros problemas. Mesmo assim não devemos esperar para obedecer a Deus. Ao Judá e nos fala em 2.5, devemos caminhar à luz de Deus agora. Embora nos aguarda nossa recompensa eterna, já podemos desfrutar dos muitos benefícios da obediência à medida que aplicamos a Palavra de Deus a nossas vidas.

2:6 O povo seguia práticas do Império Assírio. A frase "agoureiros, como os filisteus" significava afirmar conhecer e controlar o futuro pelo poder dos demônios ou a interpretação dos presságios. Deus proibiu estas práticas (vejam-se Lv 19:26; Dt 18:10, Dt 18:14). Os filisteus adoravam ao Dagón, Astoret e ao Baal-zebub. Durante os períodos mais pecaminosos de sua história, o povo do Israel adorou a estes deuses pagãos além de adorar ao Jeová, e inclusive lhes deram nomes hebreus.

2:8, 9 Sob o reinado dos reis malvados, a idolatria floresceu no Israel e no Judá. Uns poucos reis bons no Judá a detiveram durante seus reinados. Ainda continua a adoração de objetos que simbolizam poder apesar de que muito pouca gente adora imagens esculpidas ou moldadas. Rendemos comemorações a nossos automóveis, casas, estrelas esportivas, celebridades, dinheiro, etc. A idolatria é malote porque: (1) insultamos a Deus quando adoramos algo que criou e não o adoramos ao; (2) nos impede de conhecer e servir a Deus quando pomos nossa confiança em algo que não seja O; (3) faz-nos confiar em nossos próprios esforços e não em Deus (veja-se também Dt 27:15).

2:12 O "dia do Jeová dos exércitos" é o dia do julgamento, o momento quando Deus julgará a bons e a maus. O dia virá e desejaremos estar a bem com Deus quando voltar. Como primeiro passo para o desenvolvimento de uma relação com Deus, devemos exaltá-lo solo ao (2.11, 17).

2.15-17 As torres altas eram parte da defesa de uma cidade ou nação. Esta frase se refere à segurança apoiada em fortalezas militares. "Naves do Tarsis" ilustram prosperidade econômica. Nada é comparável com Deus nem digno de ocupar o lugar que O deve ter em nossos corações. Depositar nossa esperança em outra coisa não é mais que um falso orgulho. Confie sozinho em Deus.

2:19 Veja-se Ap 6:15-17 para uma descrição do temor dos inimigos de Deus no dia de sua ira.

2:22 "Cujo fôlego está em seu nariz" se refere à mortalidade do ser humano. As pessoas estão muito limitadas em comparação a Deus. Não são confiáveis, são pecadoras e curtas de vista. Freqüentemente confiamos vida e futuro mais rapidamente a seres humanos mortais, em vez de confiar no Deus que todo sabe. Tome cuidado com a gente em que quer confiar em lugar de Deus. Recorde que solo O é completamente digno de confiança, devido a nos ama com um amor eterno (Sl 100:5).


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Isaías Capítulo 2 do versículo 1 até o 22
B. castigo PRESENTE PARA glória futura (2: 1-4: 6)

1. A bênção de Deus e Julgamento (2: 1-22)

O versículo 1 é a introdução à segunda profecia, que consiste em seis mensagens relacionadas, principalmente, ao pecado e punição do Reino do Sul, Judá e de Jerusalém, a cidade capital.

A palavra é aqui o equivalente a visão em Jd 1:1: Jd 1:1 , e se refere à mensagem profética Isaías havia recebido do Senhor. Esta mensagem está preocupado com Judá, mas é introduzido por uma descrição poética da forma pela qual o Reino messiânico que vem vai chegar a todas as nações, e trazer a justiça ea paz para eles. Isaías então contrasta o comportamento atual de Judá com o esperado de todos os homens na hora do Messias nos últimos dias (Is 2:2)

1 A palavra que Isaías, filho de Amós teve a respeito de Judá e Jerusalém.

2 E ela deve vir a passar nos últimos dias, que o monte da casa do Senhor será estabelecido no cume dos montes, e se elevará por cima dos outeiros; e todas as nações fluirão a Ec 3:1 E muitos povos, e dirão: Vinde, e subamos ao monte do Senhor, à casa do Deus de Jacó; e que nos ensine os seus caminhos, e andemos nas suas veredas; porque de Sião sairá a lei, ea palavra do Senhor de Jerusalém. 4 E ele julgará entre as nações, e repreenderá a muitos povos ; e eles as suas espadas em arados e suas lanças em foices; uma nação não levantará a espada contra outra nação, nem aprenderão mais a guerra.

A própria mensagem poética começa com o versículo 2 . Ele é duplicado com apenas pequenas variações em Mq 4:1 , e este fato tem causado palavras para ser multiplicado por comentaristas. Mas ele não se importa se Isaías citado Micah, ou Micah citou Isaías, ou ambos citou algum outro profeta. Por causa da alta visão de Deus como o Senhor de todas as nações, parece razoável acreditar que Isaías compôs a mensagem e que Micah citou-o da memória. Esta última hipótese explica as pequenas variações na redação.

A frase nos últimos dias é usado somente aqui por Isaías, mas é mostrado pela sua utilização no resto do Velho Testamento é um termo técnico para a era cristã. Esta profecia, então, é uma imagem da Igreja estabelecida pelo poder de Deus, e os homens milagrosamente desenho de todas as nações em seu reino de justiça e de paz. A Igreja é referido na figura do templo de Jerusalém e sua montanha. A frase usual era ou "o monte do Senhor" ou "casa de Deus", e ambas as frases são usadas no versículo 3 . Eles são combinados aqui em uma expressão incom1. O próprio differentness da frase serve para mostrar que o profeta está falando de algo que não seja o próprio-Igreja, que o templo antecipa templo. Ele indica que a seguinte expressão, que deve ser estabelecido no cume dos montes, e se elevará por cima dos outeiros, nunca foi destinado a ser tomado literalmente. É, antes, uma metáfora que expressa exaltação espiritual. A Igreja, estabelecida pelo poder soberano de Deus, foi exaltado por Ele muito acima de todas as instituições e organizações criadas pelo homem.

Em vez de de Isaías todas as nações, Micah simplesmente povos. No entanto, ambas as expressões implicam a resposta universal para a mensagem e obra de Deus. Ambas implicam a inclusão dos gentios nas bênçãos de Deus, e este fato torna esta uma das passagens mais significativas em todo o Antigo Testamento.

O versículo 3 continua com a descrição da forma como os gentios vai encorajar uns aos outros para ir para a fonte de instrução verdadeira e de direito, e de sua determinação de andar no caminho do Senhor. As palavras que nos ensine, e da lei, são os verbos e substantivos formas da mesma palavra hebraica. O que quer que Deus ensina o homem é lei . Este ensinamento é ir de Sião em Jerusalém-dos judeus, o povo escolhido de Deus, a todas as nações do mundo. A fundação da Igreja em Jerusalém, que chegou a todo o mundo, cumpriu essa profecia muito literalmente. No entanto, teria sido tão certamente cumprido pelo fato mais geral que foi através dos judeus que Cristo foi primeiro dado a conhecer ao mundo. Todo o desenvolvimento da religião judaica foi uma parte do plano de Deus para preparar o caminho para Cristo vir como Salvador do mundo todo.

Note que é Deus quem faz o ensino. Stresses Jovens isso muito bem quando ele diz:

Deus e só Deus pode ensinar a verdade, pois Ele só é a fonte eo fundamento da verdade. Assim, aqueles que proclamam a Palavra de Deus deve ter cuidado supremo que o que pregam é a Palavra de Deus. Isso pode ser feito apenas quando o messenger baseia sua mensagem diretamente sobre e faz com que seja consoante com a Palavra escrita de Deus, a Bíblia. Quando o ministro prega, Deus deve ser ouvida.

O versículo 4 descreve a paz que vem dentro dos corações dos homens que são salvos do pecado pelo poder de Deus. Cristãos depuseram as armas de guerra contra todos os outros, de qualquer raça ou nação. Outros podem continuar a lutar entre si, mas aqueles transformada por Cristo voltaram suas energias para caminhos da paz, e de ter encontrado a verdadeira paz em aceitar os ensinamentos do Senhor. A paz universal não é aqui descrito.

b. Corrupção de Judá Presente (2: 5-11)

5 ó casa de Jacó, vinde, e andemos na luz do Senhor. 6 Porque tu rejeitaste o teu povo, a casa de Jacó, porque eles são preenchidos com os costumes do oriente e são agoureiros, como os filisteus, e eles golpear as mãos com os filhos dos estrangeiros. 7 E a sua terra está cheia de prata e ouro, e não há qualquer limite os seus tesouros; a sua terra está cheia de cavalos, e não há final de seus carros. 8 Também a sua terra está cheia de ídolos; adoram a obra das suas mãos, diante daquilo que os seus dedos fabricaram. 9 E o homem médio está abatida, eo grande homem é humilhado.: não lhes perdoes 10 Entra nas rochas, e esconde-te no poeira, desde antes do terror do SENHOR, e da glória da sua majestade. 11 Os olhos altivos do homem serão abatidos, ea altivez dos varões será humilhada, e só o Senhor será exaltado naquele dia.

Isaías se transforma a partir da contemplação do futuro maravilhoso para repreender Judá por seus pecados presentes. Ele começa, como em Jd 1:1:Jd 1:18 , com uma chamada para as pessoas a caminhar na luz do ensinamento do Senhor, e começa a repreender o povo pela sua incapacidade de fazer exatamente isso. Versículo Is 2:5 , então, é uma sentença de transição entre a descrição da "casa do Senhor" ea reprovação dos pecados do povo. Versículo Is 2:6 começa com uma declaração de que Deus abandonou o seu povo por causa de seus pecados, e, em seguida, dá alguns dos pecados que forçaram este estranhamento. A palavra hebraica para teres deixado é usado duas vezes de Israel de abrir mão do Senhor (Dt 32:15. ; Jr 15:6 ; . Jr 7:29 ; Jr 12:7) é dito na mesma passagem (1Sm 12:22 ), a ser condicionada à sua obediência.Se eles partem de Seus caminhos, Ele vai abandoná-los e entregá-los aos inimigos e punição. Isto é o que Isaías diz que foi feito.

As palavras com costumes devem ser omitidos como interpretação desnecessário. É mais natural para tomar o simples texto Massorético, dizendo que o país está "cheio do leste" -satiated com os bens, idéias e ideais que vêm do leste "glamourosa". As idéias estão estressados ​​no versículo 6 , as mercadorias em 7 , ea idolatria pagã em 8 . Uma palavra incomum é usado em 8 de ídolos, "deus-lets" -a palavra que enfatiza seu vazio ou inutilidade.

Isaías insiste em que Deus vai ver que só Ele será exaltado, e que todos os homens, independentemente da sua estatura aos seus próprios olhos, será derrubado. Esse pensamento se repete em outras palavras similares em 5: 15-16 . O homem pode procurar exaltar-se, mas em vão.

c. O Dia do Senhor (2: 12-22)

12 Porque haverá um dia do Senhor dos exércitos sobre tudo o que está orgulhoso e altivo, e sobre tudo o que é levantado; e ele será humilhado; 13 e contra todos os cedros do Líbano, que são ricos e levantou, e contra todos os carvalhos de Basã, 14 , e sobre todas as altas montanhas, e sobre todas as colinas que se erguem, 15 e sobre toda torre alta, e sobre toda a muralha, 16 e contra todos os navios de Társis, e contra todas as imagens agradável. 17 E a altivez do homem será humilhada, ea altivez dos homens serão abatidos; e só o Senhor será exaltado naquele dia. 18 E os ídolos devem desaparecerão completamente. 19 E os homens irão para as cavernas das rochas, e nas covas da terra, por causa do terror do SENHOR, e da glória da sua majestade, quando ele se levantar para assombrar a terra. 20 Naquele dia o homem lançará fora os seus ídolos de prata, e os seus ídolos de ouro, que foram feitas para que o culto, às toupeiras e aos morcegos; 21 ir para as cavernas das rochas, e nas fendas das rochas irregulares, desde antes do terror do SENHOR, e da glória da sua majestade, quando ele se levantar para assombrar a terra. 22 Deixai-vos do homem cujo fôlego está no seu nariz; para onde é que ele está a ser contabilizadas de?

O homem teve seu dia, um dia em que ele tem procurado se esquecem de Deus e exaltar-se, adorando o trabalho de suas próprias mãos. Mas um dia está chegando que pertencem ao Senhor, e ele vai ser um dia em que o homem vai ser abatido (vv. Is 2:9 , Is 2:11 ,Is 2:12 , Is 2:17 ); e só o Senhor será exaltado naquele dia (v. Is 2:17 ). Será um dia de terror antes de o poder ea glória do Senhor, e em seus homens de terror lançará fora os seus ídolos vãos para fugir da ira de Deus (vv. Is 2:20-21 ).

Isaías aqui toma a idéia do "dia do Senhor", que tem sido usado por profetas anteriores e usa-lo para expressar com mais força a mensagem que Deus lhe deu. Ele define-lo em cores vivas contrastam com o dia em que o homem tem reivindicado para si e seus inúteis "godlets", e, assim, dá-lhe um sentido novo e mais rico. Ele termina com uma chamada a tocar para Judá cessar confiando no homem mortal, que é de valor questionável (v. Is 2:22 ).

Certamente, a mensagem deste capítulo é necessário hoje! O homem moderno está correndo atrás das coisas de sua própria criação, e espera encontrar satisfação em possuí-los. Ele tem, até agora esquecido Deus como estar em perigo de adorar as coisas que ele mesmo fez. Ele tem o conhecimento e poder de sua ciência e sente pouca necessidade de Deus. Este é o dia do homem!

Mas o profeta de Deus precisa declarar corajosamente e de forma convincente que o Senhor tem o Seu dia. Será um dia de julgamento. Ele irá revelar a insignificância das criaturas mortais e para a glória do Criador.


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Isaías Capítulo 2 do versículo 1 até o 22
2.2 Monte do Casa. Refere-se à situação topográfica do templo material, no cume do monte Moriá em Jerusalém, mas o verdadeiro templo espiritual e eterno já está elevado acima de qualquer altura geográfica (He 12:22). Afluirão. A figura representa uma torrente de pessoas, a subir até inundar o alto das colinas.

2.3 De Sião sairá a lei. De Jerusalém raiou a luz aos gentios: "aos judeus foram confiados os oráculos de Deus" (Rm 3:2); dos judeus descende o Salvador (Rm 9:5); da capital dos judeus brotou viçosamente o evangelho (Mc 16:20; At 1:8).

2.4 Uma visão do reino de Cristo, que será um reino de paz (Os 3:10).

2.6 Do Oriente. Da Síria e da Babilônia, terras da magia, da bruxaria e do paganismo em geral, fontes de má influência sobre Israel. Agoureiros. Estes eram proibidos em Israel (Êx 22:18, Lv 20:27; Dt 18:10-5; conforme também Is 8:19; 1Sm 28:8-9; Ez 13:9).

2.10 Rochas. Conforme a grande tribulação (Mt 24:15-40; Ap 6:16).

2.12 Dia do Senhor. Para os ímpios; o dia do Senhor será um dia de punição, de desgraça, de miséria, dia no qual Deus irá impor os castigos tantas vezes anunciados, julgando os que, rejeitaram suas mensagens (13 6:13-9, 13 61:2-63.4; Os 1:15; Sf 1:1418). Para os filhos de Deus, o dia do Senhor é o dia no qual Deus cumpre Suas promessas feitas aos mesmos, (Sl 118:24; Is 49:8; Jd 1:6), carente da glória de Deus (Rm 3:23). A resposta a esta situação está em Rm 3:24-45.

2.19 Cavernas. Um esconderijo, conforme Ap 6:15-66; Dn 10:8.

• N. Hom. 3:1-8 O que Deus faz quando as obras de uma nação "são contra o Senhor" (v. 8) - retira cinco bênçãos da mesma:
1) Retira o sustento da vida, v. 1;
2) Retira; os responsáveis pela ordem cívico, vv. 2 e 3;
3) Retira os entendidos, v. 4;
4) Retira dos homens o respeito pelo indivíduo, v. 5;
5) Retira dos mais capacitados a vontade de ajudar, vv. 6-7.


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Isaías Capítulo 2 do versículo 1 até o 22
c) O dia do julgamento (2:1-22) v. 1. Considera-se em geral que esse novo título esteja relacionado aos caps. 2—4, enquanto 1.1 é de aplicação mais ampla. Isaías pode bem ter posto em circulação uma coleção dos oráculos de advertência em forma escrita muito antes do final do seu ministério; se ocorreu isso, esse título algum dia esteve no cabeçalho desse tal documento.

v. 2-5. O tema do futuro de Jerusalém é retomado novamente em um oráculo em forma de hino que também aparece em Miquéias 4.1ss. Isaías parece ter tomado o texto de Miquéias, o adaptado ligeiramente e acrescentado o v. 5, que serve como transição ao oráculo seguinte. Alternativamente, os dois profetas podem ter extraído o texto de um hino muito conhecido de uso corrente no templo.

Nos últimos dias é uma frase vaga, comparável à nossa expressão “no tempo de Deus”. A seqüência dos fatos não é revelada, mas o propósito de Deus para Jerusalém é deixado muito claro: será exaltada acima de todos os santuários rivais, e assim atrairá os habitantes do mundo todo como adoradores. Ensinadas por Deus, as nações terão todas as suas disputas resolvidas pacificamente, e terá início a paz universal. É de se duvidar se o v. 2 está predizendo modificações geográficas; monte aqui significa lugar de adoração (e.g., monte Sinai, monte Olimpo).

“Quando tudo isso vai acontecer?”, os leitores sempre perguntam; o profeta, na verdade, postula uma questão diferente e mais desafiadora: “O que você está fazendo para que isso aconteça?”. O v. 5 lembra o leitor de que a Jerusalém daqueles dias, cheia de injustiça e derramamento de sangue, estava longe de atrair estrangeiros para a lei de Deus ou para a palavra do Senhor (v. 3). O desafio continua relevante para toda comunidade cristã; a palavra dele ainda é a luz na qual o seu povo precisa andar (v. 5).

v. 6-22. Os v. 6-21 são um único oráculo (observe o refrão nos v. 10,19,21), ao qual o v. 22 foi acrescentado. O poema pode ser dividido em três estrofes, como está na RSV. Serve como contraste aos v. 2ss, em que o futuro venturoso de Jerusalém foi retratado; agora o leitor é lembrado de que Deus vai um dia trazer um castigo terrível sobre todos os que agora se opõem à sua vontade, não importa se esses homens são pagãos ou israelitas desobedientes. O profeta está advertindo não somente Judá mas todo o Israel, todos os descendentes de Jacó (v. 6), como também no v. 5.

v. 6-9: esses versículos são dirigidos a Deus, mas o tom não é o de oração particular; pode bem ser que Isaías estivesse cumprindo um papel de liderança num encontro de adoração, uma assembléia festiva, quando o tema da vinda de Deus como rei e juiz foi reconhecido e celebrado. Assim, depois de se dirigir a Deus nos v. 6-9, o profeta se volta à congregação e a adverte acerca das implicações da vinda de Deus. Jerusalém e Judá são acusados de idolatria (v. 8), em linguagem direta e franca, mas a acusação inicial é mais obscura (v. 6,7); o v. 7 é uma referência à confiança nas riquezas — além disso, a prosperidade estava baseada na injustiça social; o versículo se refere a influências estrangeiras, mas não está claro se está em vista aqui o comércio ou a religião (cp. a NEB com a NVI). O bem-estar material a que o v. 7 faz alusão sugere uma data muito antiga para a carreira de Isaías, antes do declínio da prosperidade do reinado de Uzias.

v. 10-17. De todo modo, a situação passou do limite do perdão (v. 9); o castigo deve vir inevitavelmente. Isso é retratado por Isaías com imagens poéticas da chegada de Deus vindo com tempestade e furor, devastando a terra a partir do norte (Líbano)-, os agentes de Deus para efetuar o castigo seriam de fato os assírios, cujo exército atacou primeiro Israel e depois Judá a partir do norte. Os profetas do AT previram e descreveram mais do que um “dia do Senhor” (conforme v. 12); a vinda do exército assírio sobre os Estados da Palestina era um “dia” desses. Era um dia próximo demais agora para o Reino do Norte.

v. 18-22. Um efeito específico do juízo divino é destacado; era a idolatria (v. 8) que havia causado a ira de Deus, e seria adequado que o seu castigo atingisse os ídolos, que, apesar de toda a sua preciosidade, seriam abandonados, lançados fora como inúteis quando o terror atacasse.

v. 22. O último versículo, um acréscimo ao oráculo (talvez dirigido à congregação, talvez ao leitor), é um apelo não para que rejeitem os ídolos (como poderíamos ter esperado), mas para que parem de confiar no homem. Os ídolos, afinal de contas, são criações por demais humanas, e o perigo mais sério e difuso para o povo de Deus em todas as épocas é que seja influenciado pelos padrões, pontos de vista e realizações dos homens. Somos lembrados de que até mesmo os homens mais influentes da sociedade são simples mortais, sem significado especial algum à vista de Deus. O versículo também é uma transição para o cap. 3.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Isaías Capítulo 2 do versículo 1 até o 22
b) Descrição da glória da era messiânica (Is 2:1-23). Este trecho vem repetido em Mq 4:1-33 (ver notas). O quadro que nos é apresentado é o da era messiânica, na qual a cidade santa será demandada por todas as nações para aprenderem o verdadeiro caminho, e na qual o reino da paz universal será introduzida pela obediência do povo à mensagem revelada do Senhor (2-3). Então será estabelecida a justiça, e a lei divina rodeará toda a terra (4).

Visão... (1). Uma vez mais o profeta acentua que a sua mensagem diz respeito a Judá e a Jerusalém. Como era aqui que o remanescente escolhido deveria estar, nada mais próprio do que o autor se referir constantemente a estes lugares. O monte da casa do Senhor (2), ou seja, o Monte Moriá, onde o templo se erguia. Prediz-se aqui enfaticamente que a verdadeira adoração do Deus vivo acabará por prevalecer, nos últimos dias, sobre todas as outras formas de adoração ou devoção religiosa, as quais, pela sua própria natureza e pelo fato de serem alheios à revelação autêntica, se revelam falsas e insatisfatórias. Muitos povos (3), isto é, nações. De Sião (3); esta profecia cumpriu-se à letra. Foi na cidade santa que o nosso Senhor sofreu a rejeição, e foi do cenáculo nessa mesma cidade que a Palavra se disseminou por todas as nações; ver Jo 4:22; Lc 24:47, Lc 24:49. Sobre as gentes (4). O sentido correto é: "entre as nações". As causas de tudo o que contribui para conflitos serão julgadas pelo Senhor Deus e pelo Seu Messias, e a Palavra pronunciada, não o poder armado do homem, será o critério de arbitragem. Comparar o vers. 4 com Os 3:9-29.

Em vista da importância dada à cidade santa e ao Monte de Sião nesta passagem, tem-se freqüentemente sugerido que se trata talvez de uma intercalação muito tardia no texto, e que, portanto, se lhe deveria atribuir uma data posterior ao exílio. Tal argumentação equivale a forçar os pressupostos doutrinais e críticos ao máximo. O profeta, que recebeu a mensagem do Senhor Deus dentro de recinto do templo e que dali saiu com a Palavra de Deus vivo na sua boca, não podia deixar de ter consciência bem funda do significado da cidade santa nos propósitos de Deus; ao raiar no seu espírito a visão da glória futura no reinado do Príncipe da Paz, parecer-lhe-ia que só num local ela se poderia realizar de forma condigna, a saber, na cidade Santa.

>Is 2:5

2. O DIA DO SENHOR: CASTIGO E PROVAÇÃO (Is 2:5-23). A esta visão de bênção futura segue-se uma acusação renovada da raça escolhida (5-9). Vem depois uma descrição da forma do castigo que necessariamente cairá sobre ela visto ela teimar em se afastar do Senhor Deus (10-22). Este dia do Senhor acumulará forças como uma violenta tempestade e virá inexoravelmente do norte para a orla marítima, avassalando e esmagando no seu curso tudo o que é alto e elevado, dos cedros do Líbano (13) aos navios de Társis (16). Assim será abatido o orgulho do homem e castigado o seu pecado.

Ó casa de Jacó... (5); versículo de transição do quadro do domínio universal do Senhor para a descrição dos pecados de Judá. Mas (6). Os versículos que se seguem apresentam as razões que o profeta invoca para o regresso ao Senhor Deus. Só se andarem na luz do Senhor (5) é que a profecia precedente se poderá realizar. Citam-se aqui quatro grandes motivos do desagrado divino: ligação com povos estrangeiros (6), imitação servil das práticas pagãs de tais povos (6), dependência das meras reservas financeiras e bélicas (7), e adoração dos ídolos (8). Se associam (6) com os filhos dos estranhos e dos pagãos, ou melhor: apertam-lhes a mão, fazendo um pacto com eles. Comparar o vers. 10 com os vers. 19 e 21.

>Is 2:16

Navios de Társis (16), os maiores navios conhecidos ao tempo, os que efetuavam a longa travessia para Társis. Társis era talvez Tartessus, na Espanha, embora haja quem seja de opinião que ficava na 1tália e que os seus habitantes eram tirrenos ou etruscos. Ver 23.1n. Todas as pinturas desejáveis (16). Têm-se sugerido traduções diferentes para este passo, mas o sentido é bem evidente: o de serem derrubados todos os objetos de desejo. E todos os ídolos totalmente desaparecerão (18). É este o grandioso e dramático ponto culminante que o profeta aguarda. Na consumação dos atos poderosos de Jeová, o derrubamento de todas as divindades estranhas e falsas será absoluto e total; nada permanecerá de pé quando Ele surgir (ver Ml 3:2). Então os homens se meterão nas concavidades das rochas (19); ler os vers. 10 e 21. Vemos um povo que foge das suas casas perante o invasor e que procura abrigar-se nas montanhas (ver Ap 6:15-66). A destruição é tão completa que aqueles que outrora se dedicavam devotamente às práticas idólatras dos pagãos as repudiarão com nojo e ódio, lançando-as às pragas dos campos e das casas (20). Deixai-vos, pois, do homem (22), isto é, de confiar apenas no homem. Só no Senhor Jeová há poder, suficiência e força perdurável.


Dicionário

Entra

3ª pess. sing. pres. ind. de entrar
2ª pess. sing. imp. de entrar

en·trar -
verbo intransitivo

1. Dar entrada, ingressar.

2. Penetrar.

3. Começar; principiar.

4. Invadir.

5. Desaguar, desembocar.

6. Contribuir.

7. Pagar ou apresentar a cota que lhe toca.

8. Ser contado ou incluído.


entrar em si
Considerar melhor; considerar com sangue-frio.


Esconde

3ª pess. sing. pres. ind. de esconder
2ª pess. sing. imp. de esconder

es·con·der |ê| |ê| -
(latim abscondo, -ere)
verbo transitivo e pronominal

1. Ocultar ou ocultar-se para não ser achado ou visto.

verbo transitivo

2. Tirar da vista.

3. Cobrir, tapar.

4. Figurado Embeber; enterrar; disfarçar.

verbo pronominal

5. Ser ignorado ou passar despercebido.

6. Não constar.


Glória

substantivo feminino Honra, fama que se alcança pelas virtudes, talentos, boas ações e por características excepcionais.
Religião Beatitude celeste; bem-aventurança, céu: a glória do reino de Deus.
Louvor que se oferece a; homenagem, exaltação: glória a Deus.
Excesso de grandeza; beleza, magnificência: o prêmio foi dedicado aos homens de honra e glória.
Algo ou alguém muito conhecido, que é razão de orgulho, de louvor: ele foi a glória do time.
[Artes] Auréola, halo, resplendor que simboliza a santidade na pintura, escultura ou decoração.
Etimologia (origem da palavra glória). Do latim gloria.ae.

Qualidade essencial do caráter de Deus (Sl. 63.2); sua glória é o sue valor, a sua dignidade. Tudo o que há nele comprova ser ele digno de receber louvor, honra e respeito. No NT, Jesus é revelado como o Senhor da glória (1Co 2:8). Na Bíblia, glória está muitas vezes associada a brilho ou esplendor (Lc 2:9).

honra, celebridade, fama, renome, nomeada, reputação, crédito, conceito, lustre, distinção. – Destas duas palavras diz magistralmente Roq.: “A glória é, como disse Cícero, uma brilhante e mui extensa fama que o homem adquire por ter feito muitos e grandes serviços, ou aos particulares, ou à sua pátria, ou a todo o gênero humano. Honra, como aqui entendemos, é a demonstração exterior com que se venera a alguém por seu mérito e ações heroicas; no mesmo sentido em que disse Camões: O fraudulento gosto que se atiça. C’ uma aura popular, que honra se chama. (Lus., IV,
95) Pela glória empreende o homem voluntariamente as coisas mais dificultosas; a esperança de alcançá-la o impele a arrostar os maiores perigos. Pela honra se empreendem 68 Isto parece demais: generosidade assim excederia à própria caridade cristã. O que está no uso corrente é que generoso é antônimo de somítico ou mesquinho, avarento, sovina: generosidade é a nobre qualidade de ser franco em distribuir com os outros os bens que estão a nosso alcance. O homem generoso não faz questão de ninharias; remunera largamente os que lhe prestam algum serviço; atende aos que precisam de sua solicitude, fortuna ou valimento; põe-se ao lado dos pequenos, ampara os desvalidos. 414 Rocha Pombo coisas não menos dificultosas, nem menos arriscadas; quão diferente é, no entanto, o objeto em cada uma destas paixões! A primeira é nobre e desinteressada, e obra para o bem público; a segunda é cobiçosa e egoísta, só por si e para si obra. Aquela é a glória verdadeira que faz os heróis; esta é a vã glória, ou glória falsa que instiga os ambiciosos; sua verdadeira pintura foi traçada por mão de mestre nesta estância dos Lusíadas: Dura inquietação d’alma e da vida, Fonte de desamparos e adulterios, Sagaz consumidora conhecida De fazendas, de reinos e de imperios; Chamam-te ilustre, chamam-te subida, Sendo digna de infames vituperios; Chamam-te fama e gloria soberana, Nomes com que se o povo necio engana! (Lus., IV,
96) A honra pomposa e triunfal, que recebeu em Goa d. João de Castro depois da heroica defesa de Diu, deixaria mui obscurecida sua glória se ele não nos legara, no momento tremendo de ir dar contas ao Criador, aquelas memoráveis palavras, que são a medida de seu desinteresse e o exemplo de verdadeira glória nunca depois imitado: “Não terei, senhores, pejo de vos dizer que ao Viso-Rei da Índia faltam nesta doença as comodidades, que acha nos hospitais o mais pobre soldado. Vim a servir, não vim a comerciar ao Oriente; a vós mesmos quis empenhar os ossos de meu filho, e empenhei os cabelos da barba, porque para vos assegurar, não tinha outras tapeçarias nem baixelas. Hoje não houve nesta casa dinheiro com que se me comprasse uma galinha; porque, nas armadas que fiz, primeiro comiam os soldados os salários do Governador que os soldos de seu Rei; e não é de espantar que esteja pobre um pai de tantos filhos”. (Vida de d. João de Castro, 1. IV.) Considerada a palavra honra como representando a boa opinião e fama adquirida pelo mérito e virtude, diferença-se ainda da glória em que ela obriga ao homem a fazer sem repugnância e de bom grado tudo quanto pode exigir o mais imperioso dever. Podemos ser indiferentes à glória, porém de modo nenhum à honra. O desejo de adquirir glória arrasta muitas vezes o soldado até à temeridade; a honra o contém não poucas nos limites de sua obrigação. Pode a glória mal-entendida aconselhar empresas loucas e danosas; a honra, sempre refletida, não conhece outra estrada senão a do dever e da virtude. – Celebridade é “a fama que tem já a sanção do tempo; a fama ruidosa e universal”; podendo, como a simples fama, ser tomada a boa ou má parte: tanto se diz – a celebridade de um poeta, como – a celebridade de um bandido. – Fama é “a reputação em que alguém é tido geralmente”. Inclui ideia de atualidade, e pode ser também boa ou má, mesmo quando empregada sem restritivo. Advogado de fama (= de nomeada, de bom nome). Não lhe invejo a fama (= má fama, fama equívoca). – Renome é “a boa fama, a grande reputação que se conquistou por ações ou virtudes”; é a qualidade de “ser notável, de ter o nome repetido geralmente e com acatamento”. – Nomeada é “fama ligeira, que dura pouco, e nem sai de um pequeno círculo”. Tanta nomeada para acabar tão triste... Fugaz nomeada... – Reputação é menos que fama, é mais que nomeada; é “a conta em que alguém é tido no meio em que vive. Pode ser boa ou má, falsa ou duvidosa”. – Crédito é como se disséssemos “a qualidade que dá ideia do valor, do bom nome de alguém”. Diminui-se o crédito de F.; mas decerto que não se macula, nem se nega propriamente o crédito de uma pessoa. – Conceito é “a opinião que se forma de alguém”, podendo igualmente ser bom ou mau. – Lustre e distinção confundem-se: mas o primeiro dá melhor a ideia da evi- Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 415 dência brilhante em que fica a pessoa que se destacou do comum pela perícia, pela correção, pelo heroísmo.

É que a glória maior de um Espírito é a perfeita identificação com o Pai Eterno, no cumprimento superior de Sua Divina 5ontade, na auto-entrega total pelo bem do próximo, na selagem final, com o próprio sangue, com as próprias lágrimas, com a própria vida, de uma exemplificação irretocável de amor soberano e incondicional, de trabalho sublime, de ensino levado às últimas conseqüências, em favor de todos.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Correio entre dois mundos• Diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - Glória Maior

Tudo passa na Terra e a nossa glória, / Na alegria ou na dor, / É refletir na luta transitória / A sublime vontade do Senhor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8


Glória
1) Honra ou louvor dado a coisas (1Sm 4:21-22), a pessoas (Lc 2:32) ou a Deus (Sl 29:1); (Lc 2:14)

2) A majestade e o brilho que acompanham a revelação da presença e do poder de Deus (Sl 19:1); (Is 6:3); (Mt 16:27); (Jo 1:14); (Rm 3:23). 3 O estado do novo corpo ressuscitado, espiritual e imortal, em que os salvos serão transformados e o lugar onde eles viverão (1Co 15:42-54); (Fhp 3)

Glória No judaísmo, uma das hipóstases de Deus (Ex 16:10; 33,20; Lc 9:31-34). Para João, ela se encarnou em Jesus (Jo 1:14), o que confirma a afirmação de que este é Deus (Jo 1:1;20,28).

Majestade

substantivo feminino Grandeza suprema: a majestade divina.
Aspecto grandioso, capaz de inspirar respeito; grandiosidade, imponência: ambiente cheio de majestade.
Soberano que detém o poder supremo; soberano.
Expressão de excelência; sublimidade.
Aspecto grave e solene, aparência nobre.
Título particular dos imperadores e dos reis cujas dinastias eram passadas por hereditariedade: Sua Majestade a Imperatriz.
Etimologia (origem da palavra majestade). Do latim majestas, atis “grandeza, dignidade, importância”.

Majestade
1) Grandeza suprema; esplendor grandioso (Sl 104:1; At 19:27).


2) Título de Deus, o poder supremo (Hc 8:1).


Presença

substantivo feminino Fato de uma pessoa estar num lugar específico; comparecimento.
Existência de uma coisa em um lugar determinado: presença de mosquitos.
Fato de existir, de ter existência real num local; existência: a presença de índios na Amazônia.
Participação em alguma coisa: sua presença trouxe glamour ao evento.
Figurado Manifestação de uma personalidade forte capaz de chamar a atenção dos demais: sempre foi um sujeito sem presença.
Figurado Algo ou alguém que não se consegue ver, mas que se sente por perto: sinto sua presença sempre comigo.
Etimologia (origem da palavra presença). Do latim praesentia.ae.

presença s. f. 1. Fato de estar presente. 2. Existência, estado ou comparecimento de alguém num lugar determinado. 3. Existência de uma coisa em um dado lugar. 4. Aspecto da fisionomia. 5. Modos, porte. 6. Juízo, opinião, parecer, voto.

substantivo masculino Partículas extremamente pequenas e leves que pairam no ar ou se depositam nas coisas; poeira; polvilho.
Qualquer substância sólida pulverizada (reduzidas a partículas extremamente pequenas): pó de café.
Os restos de uma pessoa morta: todo ser humano vira pó.
Coisa sem importância; insignificância.
[Farmácia] Medicamento seco e moído.
[Gíria] Cocaína em pó.
Tabaco em partículas pequenas que, ao ser inalado, faz espirrar; rapé.
Etimologia (origem da palavra ). Do latim pulvus, pulvum.

substantivo masculino Partículas extremamente pequenas e leves que pairam no ar ou se depositam nas coisas; poeira; polvilho.
Qualquer substância sólida pulverizada (reduzidas a partículas extremamente pequenas): pó de café.
Os restos de uma pessoa morta: todo ser humano vira pó.
Coisa sem importância; insignificância.
[Farmácia] Medicamento seco e moído.
[Gíria] Cocaína em pó.
Tabaco em partículas pequenas que, ao ser inalado, faz espirrar; rapé.
Etimologia (origem da palavra ). Do latim pulvus, pulvum.

Rochas

fem. pl. de rocha

ro·cha
(francês roche, do latim vulgar *rocca)
nome feminino

1. Mole ou grande massa de pedra da mesma estrutura. = PENEDIA, ROCHEDO

2. Mineral.

3. Coisa inabalável.


Senhor

substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.
História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
Pessoa nobre, de alta consideração.
Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
Pessoa distinta: senhor da sociedade.
Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
Antigo O marido em relação à esposa.
adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.

o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js 13:3, e freqüentemente em Juizes e Samuel, representa um título nativo dos governadores dos filisteus, não se sabendo coisa alguma a respeito do seu poder. o uso de ‘Senhor’ (kurios), no N.T., é interessante, embora seja muitas vezes de caráter ambíguo. Nas citações do A.T., significa geralmente Jeová, e é também clara a significaçãoem outros lugares (*vejag. Mt 1:20). Mas, fora estas citações, há muitas vezes dúvidas sobre se a referência é a Deus como tal (certamente Mc 5:19), ou ao Salvador, como Senhor e Mestre. Neste último caso há exemplos do seu emprego, passando por todas as gradações: porquanto é reconhecido Jesus, ou como Senhor e Mestre no mais alto sentido (Mt 15:22 – e geralmente nas epístolas – *veja 1 Co 12.3), ou como doutrinador de grande distinção (Mt 8:21 – 21.3), ou ainda como pessoa digna de todo o respeito (Mt 8:6). Deve-se observar que kurios, termo grego equivalente ao latim “dominus”, era o título dado ao imperador romano em todas as terras orientais, em volta do Mediterrâneo. E isto serve para explicar o fato de aplicarem os cristãos ao Salvador esse título, querendo eles, com isso, acentuar na sua mente e na das pessoas que os rodeavam a existência de um império maior mesmo que o de César. Com efeito, o contraste entre o chefe supremo do império romano e Aquele que é o Senhor de todos, parece apoiar muitos dos ensinamentos do N.T. Algumas vezes se usa o termo ‘Senhor’ (Lc 2:29At 4:24, etc.) como tradução de despõtes, que significa ‘dono, amo’, sugerindo, quando se emprega a respeito dos homens, que ao absoluto direito de propriedade no mundo antigo estava inerente uma verdadeira irresponsabilidade. (*veja Escravidão.)

[...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho


Senhor
1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl 97:5; Rm 14:4-8). No NT, “Senhor” é usado tanto para Deus, o Pai, como para Deus, o Filho, sendo às vezes impossível afirmar com certeza de qual dos dois se está falando.


2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex 3:14; 6.3). Seguindo o costume que começou com a SEPTUAGINTA, a grande maioria das traduções modernas usa “Senhor” como equivalente de ????, YHVH (JAVÉ). A RA e a NTLH hoje escrevem “SENHOR”. A forma JAVÉ é a mais aceita entre os eruditos. A forma JEOVÁ (JEHOVAH), que só aparece a partir de 1518, não é recomendável por ser híbrida, isto é, consta da mistura das consoantes de ????, YHVH, (o Eterno) com as vogais de ???????, ADONAI (Senhor).


Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn 2:47; 5,23). Em ambos os casos, a Septuaginta traduziu “mar” por “kyrios” (Senhor, em grego). Nos textos de Elefantina, “mar” volta a aparecer como título divino (pp. 30 e 37). A. Vincent ressaltou que este conteúdo conceitual já se verificava no séc. IX a.C. Em escritos mais tardios, “mar” continua sendo uma designação de Deus, como se vê em Rosh ha-shanah 4a; Ber 6a; Git 88a; Sanh 38a; Eruv 75a; Sab 22a; Ket 2a; Baba Bat 134a etc.

Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt 7:21-23; Jo 13:13) e nele insere referências à sua preexistência e divindade (Mt 22:43-45; Mc 12:35-37; Lc 20:41-44 com o Sl 110:1). Assim foi também no cristianismo posterior, em que o título “Kyrios” (Senhor) aplicado a Jesus é idêntico ao empregado para referir-se a Deus (At 2:39; 3,22; 4,26 etc.); vai além de um simples título honorífico (At 4:33; 8,16; 10,36; 11,16-17; Jc 1:1 etc.); supõe uma fórmula cúltica própria da divindade (At 7:59-60; Jc 2:1); assim Estêvão se dirige ao Senhor Jesus no momento de sua morte, o autor do Apocalipse dirige a ele suas súplicas e Tiago acrescenta-lhe o qualificativo “de glória” que, na verdade, era aplicado somente ao próprio YHVH (Is 42:8). Tudo isso permite ver como se atribuíam sistematicamente a Jesus citações veterotestamentárias que originalmente se referiam a YHVH (At 2:20ss.com Jl 3:1-5).

Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt 10:17 e referente a YHVH) é aplicada a Jesus e implica uma clara identificação do mesmo com o Deus do Antigo Testamento (Ap 7:14; 19,16). Tanto as fontes judeu-cristãs (1Pe 1:25; 2Pe 1:1; 3,10; Hc 1:10 etc.) como as paulinas (Rm 5:1; 8,39; 14,4-8; 1Co 4:5; 8,5-6; 1Ts 4:5; 2Ts 2:1ss. etc.) confirmam essas assertivas.

W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...


Vai

3ª pess. sing. pres. ind. de Ir
2ª pess. sing. imp. de Ir

Ir 2
símbolo

[Química] Símbolo químico do irídio.


ir 1 -
(latim eo, ire)
verbo transitivo , intransitivo e pronominal

1. Passar ou ser levado de um lugar para outro, afastando-se.VIR

verbo transitivo

2. Deslocar-se até um lugar para lá permanecer (ex.: foi para Londres quando tinha 10 anos).VIR

3. Deslocar-se a um local para fazer algo (ex.: amanhã quero ir ao cinema).

4. Andar, caminhar, seguir.

5. Ter certo lugar como destino (ex.: o avião vai para Casablanca).

6. Ser usado com determinado propósito (ex.: o dinheiro do subsídio de férias irá para a revisão do carro).

7. Formar um conjunto harmonioso (ex.: essas cores vão bem uma com a outra). = COMBINAR, DAR

8. Abranger, estender-se (ex.: o parque vai até ao outro lado da cidade).

9. Investir, chocar (ex.: o carro foi contra o poste).

10. [Informal] Tomar parte em. = PARTICIPAR

11. Ter decorrido ou passado (ex.: já lá vão cinco anos desde que a acção foi posta em tribunal).

12. Seguir junto. = ACOMPANHAR

13. Agir de determinada maneira (ex.: ir contra as regras).

14. Escolher determinada profissão ou área de estudos (ex.: ir para engenharia; ir para dentista).

15. Frequentar; ingressar (ex.: o menino já vai à escola). = ANDAR

verbo pronominal

16. Desaparecer, gastar-se (ex.: o salário foi-se; a minha paciência vai-se rápido).

17. Deixar de funcionar (ex.: o telemóvel foi-se). = AVARIAR

verbo intransitivo e pronominal

18. Morrer.

19. Deixar um local (ex.: os alunos já se foram todos). = PARTIRCHEGAR

verbo intransitivo

20. Ser enviado (ex.: a carta já foi).

verbo copulativo

21. Evoluir de determinada maneira (ex.: o trabalho vai bem). = DESENROLAR-SE

22. Dirigir-se para algum lugar em determinado estado ou situação (ex.: os miúdos foram zangados).

verbo auxiliar

23. Usa-se, seguido de um verbo no infinitivo, para indicar tempo futuro ou passado (ex.: vou telefonar; onde foste desencantar estas roupas?).

24. Usa-se, seguido de um verbo no infinitivo, precedido pela preposição a, ou seguido de um verbo no gerúndio, para indicar duração (ex.: o cão ia a saltar; o tempo vai passando).


ir abaixo
Desmoronar-se (ex.: o prédio foi abaixo com a explosão). = VIR ABAIXO

ir-se abaixo
Ficar sem energia ou sem ânimo.

ir dentro
[Portugal, Informal] Ser preso.

ou vai ou racha
[Informal] Expressão indicativa da determinação de alguém em realizar ou concluir algo, independentemente das dificuldades ou do esforço necessários. = CUSTE O QUE CUSTAR


Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Isaías 2: 10 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

Entra nas rochas, e esconde-te no pó, por causa ① do terror do SENHOR e por causa da glória da Sua majestade.
Isaías 2: 10 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

739 a.C.
H1347
gâʼôwn
גָּאֹון
exaltação, majestade, orgulho
(of your excellency)
Substantivo
H1926
hâdâr
הָדָר
ornamento, esplendor, honra
(goodly)
Substantivo
H2934
ṭâman
טָמַן
ocultar, esconder, enterrar
(and hid)
Verbo
H3068
Yᵉhôvâh
יְהֹוָה
o Senhor
(the LORD)
Substantivo
H6083
ʻâphâr
עָפָר
terra seca, poeira, pó, cinzas, terra, chão, argamassa, entulho
([of] the dust)
Substantivo
H6343
pachad
פַּחַד
terror, pavor
(and the fear)
Substantivo
H6440
pânîym
פָּנִים
o rosto
(the face)
Substantivo
H6697
tsûwr
צוּר
rocha, penhasco
(the rock)
Substantivo
H935
bôwʼ
בֹּוא
ir para dentro, entrar, chegar, ir, vir para dentro
(and brought [them])
Verbo


גָּאֹון


(H1347)
gâʼôwn (gaw-ohn')

01347 גאון ga’own

procedente de 1342; DITAT - 299e; n m

  1. exaltação, majestade, orgulho
    1. majestade, exaltação, excelência
      1. referindo-se às nações
      2. referindo-se a Deus
      3. referindo-se ao Jordão
    2. orgulho, arrogância (mau sentido)

הָדָר


(H1926)
hâdâr (haw-dawr')

01926 הדר hadar

procedente de 1921; DITAT - 477b; n m

  1. ornamento, esplendor, honra
    1. ornamento
    2. esplendor, majestade
    3. honra, glória

טָמַן


(H2934)
ṭâman (taw-man')

02934 טמן taman

uma raiz primitiva; DITAT - 811; v

  1. ocultar, esconder, enterrar
    1. (Qal)
      1. esconder
      2. escondido, oculto, secretamente colocado (particípio)
      3. escuridão (particípio)
    2. (Nifal) esconder-se
    3. (Hifil) esconder

יְהֹוָה


(H3068)
Yᵉhôvâh (yeh-ho-vaw')

03068 יהוה Y ehovaĥ

procedente de 1961; DITAT - 484a; n pr de divindade Javé = “Aquele que existe”

  1. o nome próprio do único Deus verdadeiro
    1. nome impronunciável, a não ser com a vocalização de 136

עָפָר


(H6083)
ʻâphâr (aw-fawr')

06083 עפר ̀aphar

procedente de 6080; DITAT - 1664a; n m

  1. terra seca, poeira, pó, cinzas, terra, chão, argamassa, entulho
    1. terra seca ou solta
    2. entulho
    3. argamassa
    4. minério

פַּחַד


(H6343)
pachad (pakh'-ad)

06343 פחד pachad

procedente de 6342; DITAT - 1756a; n. m.

  1. terror, pavor
    1. pavor
    2. objeto de pavor

פָּנִים


(H6440)
pânîym (paw-neem')

06440 פנים paniym plural (mas sempre como sing.) de um substantivo não utilizado פנה paneh

procedente de 6437; DITAT - 1782a; n. m.

  1. face
    1. face, faces
    2. presença, pessoa
    3. rosto (de serafim or querubim)
    4. face (de animais)
    5. face, superfície (de terreno)
    6. como adv. de lugar ou tempo
      1. diante de e atrás de, em direção a, em frente de, adiante, anteriormente, desde então, antes de
    7. com prep.
      1. em frente de, antes de, para a frente de, na presença de, à face de, diante de ou na presença de, da presença de, desde então, de diante da face de

צוּר


(H6697)
tsûwr (tsoor)

06697 צור tsuwr ou צר tsur

procedente de 6696; DITAT - 1901a; n. m.

  1. rocha, penhasco
    1. parede rochosa, penhasco
    2. pedra (com superfície plana)
    3. bloco de pedra
    4. rocha (específica)
    5. rocha (referindo-se a Deus)
    6. rocha (referindo-se a deuses pagãos) n. pr. (para Deus)
    7. Rocha

בֹּוא


(H935)
bôwʼ (bo)

0935 בוא bow’

uma raiz primitiva; DITAT - 212; v

  1. ir para dentro, entrar, chegar, ir, vir para dentro
    1. (Qal)
      1. entrar, vir para dentro
      2. vir
        1. vir com
        2. vir sobre, cair sobre, atacar (inimigo)
        3. suceder
      3. alcançar
      4. ser enumerado
      5. ir
    2. (Hifil)
      1. guiar
      2. carregar
      3. trazer, fazer vir, juntar, causar vir, aproximar, trazer contra, trazer sobre
      4. fazer suceder
    3. (Hofal)
      1. ser trazido, trazido para dentro
      2. ser introduzido, ser colocado