Enciclopédia de Isaías 22:20-20

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

is 22: 20

Versão Versículo
ARA Naquele dia, chamarei a meu servo Eliaquim, filho de Hilquias,
ARC E será naquele dia que chamarei a meu servo Eliaquim, filho de Hilquias,
TB Naquele dia, chamarei o teu servo Eliaquim, filho de Hilquias;
HSB וְהָיָ֖ה בַּיּ֣וֹם הַה֑וּא וְקָרָ֣אתִי לְעַבְדִּ֔י לְאֶלְיָקִ֖ים בֶּן־ חִלְקִיָּֽהוּ׃
BKJ E acontecerá naquele dia que chamarei meu servo Eliaquim, o filho de Hilquias.
LTT E será naquele dia que chamarei a Meu servo Eliaquim, filho de Hilquias;
BJ2 Naquele mesmo dia chamarei e meu servo Eliacim, filho de Helcias.
VULG Et erit in die illa : vocabo servum meum Eliacim, filium Helciæ,

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Isaías 22:20

II Reis 18:18 E chamaram o rei, e saiu a eles Eliaquim, filho de Hilquias, o mordomo, e Sebna, o escrivão, e Joá, filho de Asafe, o chanceler.
II Reis 18:37 Então, Eliaquim, filho de Hilquias, o mordomo, e Sebna, o escrivão, e Joá, filho de Asafe, o chanceler, vieram a Ezequias com as vestes rasgadas e lhe fizeram saber as palavras de Rabsaqué.
Isaías 36:3 Então, saiu a ele Eliaquim, filho de Hilquias, o mordomo, e Sebna, o escrivão, e Joá, filho de Asafe, o chanceler.
Isaías 36:11 Então, disse Eliaquim, e Sebna, e Joá a Rabsaqué: Pedimos-te que fales aos teus servos em siríaco, porque bem o entendemos, e não nos fales em judaico, aos ouvidos do povo que está sobre os muros.
Isaías 36:22 Então, Eliaquim, filho de Hilquias, o mordomo, e Sebna, o escrivão, e Joá, filho de Asafe, o chanceler, vieram a Ezequias com as vestes rasgadas e lhe fizeram saber as palavras de Rabsaqué.
Isaías 37:2 E o rei enviou a Eliaquim, o mordomo, e a Sebna, o escrivão, e aos anciãos dos sacerdotes, cobertos de sacos de pano grosseiro, a Isaías, filho de Amoz, o profeta.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Isaías Capítulo 22 do versículo 1 até o 25
J. ACLAMAÇÃO SOLENE DO VALE DA VISÃO, Is 22:1-25

Em vez de vale da Visão (1) a Septuaginta traduz: "vale de Sião". Mesmo assim, é difícil determinar qual dos vales próximos ao monte Sião se tem em mente. Os vales que circundam Jerusalém são Cedrom, Tiropeão e Hinom. Será que a casa de Isaías ficava num desses vales, motivo pelo qual esse oráculo recebe tal nome? Tanto o vale Tiropeão como o vale Hinom têm sido sugeridos.

A melhor visão do monte Sião é a partir do vale do Hinom, ao sul da cidade; assim Moffatt acredita ser esse o vale onde morava Isaías. O contraste maior de profundidade e o vale com suprimento de água, no entanto, é o Tiropeão. Parece mais provável que a casa de Isaías ficasse nesse vale. Ali ele recebia suas revelações e visões. Alguns intérpretes acreditam que o oráculo foi uma profecia do futuro, já outros entendem que se trata de uma situação contemporânea do profeta. O que foi mencionado em segundo lugar parece mais provável neste contexto.

1. Segurança Presunçosa (22:1-14)

a) A cidade e o profeta (22:1-4). Temos aqui um contraste claro entre um povo des-preocupado, ocupado com festanças e um profeta aflito que vê quão inadequado esse tipo de exultação é à luz do perigo presente. O povo experimenta aquilo que o profeta sabe que, na verdade, é apenas um alívio temporário do perigo e não uma libertação perma-nente. Por outro lado, parece que alguns deles sentiram a insegurança presente e esta-vam determinados a abafar suas apreensões com vinho e festa.

A época desse oráculo deve ter sido 701 a.C., quando Senaqueribe temporariamente aliviou o cerco contra Jerusalém (II Reis 18:13-16). Senaqueribe derrotou os etíopes em Elteque, então retornou para completar o cerco a Ecrom. Em vez de voltar a Jerusalém, ele enviou um destacamento em direção ao leste, até os desfiladeiros das montanhas, para assolar Judá e ameaçar a capital. Senaqueribe avançou para o sul perseguindo os egípcios que estavam fugindo. Essa decisão por parte de Senaqueribe bem pode ter sido o motivo das celebrações em Jerusalém (cf. Int.). Isaías não acreditava que a trégua presente fosse motivo de regozijo, ao lembrar os altos impostos que Ezequias havia pago para obter essa momentânea trégua. Isaías também sabia que logo o assírio Rabsaqué (oficial principal) estaria às portas exigindo uma rendição incondicional.

Telhados (1) eram usados não só para observar o inimigo que se retirava, mas para celebrações e festas. Isaías está certo de que os mortos (2) não morreram devido à espa-da, mas por causa da má política. Os príncipes (3) fugirão em massa e serão capturados antes mesmo que os arqueiros possam puxar os seus arcos. É no meio de tamanho fiasco e covardia que o profeta recusa qualquer tipo de conforto. Ele chora amargamen-te por causa da destruição da filha do meu povo (4).

b) Um dia de tumulto (22:5-8a). Aqui o profeta antevê um dia especial (5) — o cerco vindouro da cidade. Seria debaixo de dois importantes contingentes do exército assírio: Elão e Quir (6). Elão, o império ao leste da Babilônia, havia feito uma aliança com a Assíria. Quir neste contexto não pode ser localizado com precisão. O assalto seria feito com escudos desembainhados, com os carros avançando velozmente e seus arcos prontos para atirar. Os cavaleiros se porão em ordem (7) diante das portas da cidade, e "Judá não tinha nenhum meio de se defender" (8a; NTLH).

  1. Uma falsa avaliação das condições de defesa (22.8b-11). A casa do bosque (
    - 8b) era a maior construção de Salomão, erguida com colunas de cedro trazidas do Líbano e servindo como arsenal ou fábrica de armas. Ezequias tinha reconstruído os muros da cidade (2 Cron 32,5) e cavado seu famoso túnel' para aproveitar as águas do viveiro inferior (Siloé; 9). As casas de Jerusalém (10) construídas de pedras nativas foram derrubadas para fortalecer os muros, e um reservatório para as águas (11) foi cava-do entre os dois muros. Não se deu crédito ao Senhor, que tinha estabelecido sua cidade sobre um suprimento de água tão abundante, formado desde a antigüidade. Isaías sabia que instrumentos de defesa têm pouco proveito se desconsiderarmos a divi-na Fonte da verdadeira segurança.
  2. O perigo nacional exige um arrependimento nacional (22:12-14).

"Quando Deus requer um jejum, vocês preparam uma festa", diz o profeta. "Cabe-ças raspadas, vestes de pano de saco, olhos cheios de lágrimas, e gemidos lutuosos devem fazer parte de uma nação à beira do desastre" (12). Mas alguns que ouviram as advertências do profeta responderam de forma leviana: Comamos e bebamos, por-que amanhã morreremos (13). Chega um ponto em que a presunção impenitente ultrapassa os limites do perdão divino: Certamente, esta maldade não será expia-da até que morrais (14). "Para um estado de mente como esse, Isaías não poderá anunciar nenhuma promessa; é o pecado contra o Espírito Santo, e para esse tipo de pecado não há perdão".51

2. Perversão da Mordomia (22:15-25)

  1. Um primeiro-ministro presunçoso (22:15-19). Esta é a única crítica pessoal de Isaías contra um indivíduo. Sebna (1) era provavelmente um estrangeiro a serviço do rei, como mordomo do palácio. Com a derrota dos egípcios diante de Senaqueribe, o par-tido pró-Egito (que tinha o poder do governo sob o comando de Ezequias em Jerusalém) perdeu prestígio, e a influência do conselheiro real Sebna se reduziu. Sebna era um administrador intruso. Em seu desejo por status ele mandou cavar uma sepultura para si mesmo (16) entre os reis e rainhas de Judá, embora não fosse um cidadão nem um patriarca respeitável. O SENHOR (17), que o cobriu com vestes esplêndidas, estava pres-tes a enrolá-lo em um fardo de escravidão e atirá-lo em uma terra estrangeira para que ali morresse. Para lá também deveriam ir os carros de sua glória (18), que trouxeram vergonha e opróbrio à casa do seu senhor. Não satisfeito em montar uma mula ou cavalo como um oficial comum (Jz 5:10-10.4; 12.14; 2 Sm 17.23), ele achava que deveria ter carros imponentes sempre que aparecia em público. O veredicto do Senhor é: Demi-tir-te-ei do teu ofício e te arrancarei do teu assento (19).
  2. A ascensão e queda de Eliaquim (22:20-25). A política tinha alcançado um nível tão baixo que uma mudança de ministério era a única ação sábia para a cidade. Eliaquim significa "Deus vai estabelecer", e Deus refere-se a ele como meu servo (20). A ele foram transferidos a túnica e o cinto de Sebna, e ele se tornaria um pai (benfeitor) para os moradores de Jerusalém (21). A chave da casa de Davi tornou-se seu símbolo de autoridade (22). Ele seria como um prego em um lugar firme (23) e teria uma posição de honra no meio da sua família. Mas embora trouxesse honra e respeito para a casa de seu pai, o preenchimento de posições importantes com vasos menores (24; parentes sem importância e incompetentes) o arruinaram. Qual o peso que um prego suporta? "O destino de um prego sobrecarregado é tão doloroso quanto de uma pedra rolante".' Que os homens que estão no poder público (ou da igreja) tomem cuidado com o nepotismo.

No caso da cidade presunçosa temos:

1) a tragédia dos inconscientes, versículos 1:14; no caso de Sebna,

2) a tragédia dos sem-vergonha, versículos 15:19; e no caso dos parentes de Eliaquim,

3) a tragédia dos que não merecem, versículos 24:25.
Quando consideramos a cidade tumultuosa e sensual, a precisão do título de Moffatt para esse oráculo como "a visão do vale Hinom" (Geena) parece evidente. Geena simboli-za o destino de todo epicurismo (prazer, sensualidade) vil e presunçoso, quer nos tempos antigos, quer nos atuais.


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de Isaías Capítulo 22 versículo 20
Meu servo:
Título honorífico, reservado aos fiéis servidores do SENHOR, como Abraão (Gn 26:24), Moisés (Nu 12:7; Js 1:1), Davi (2Sm 3:18; 2Sm 7:5) e o próprio Isaías (Is 20:3); também é usado para se referir àqueles a quem Deus, como Senhor da história, designou para o cumprimento de uma missão especial (Jr 27:6; Jr 43:10). Conforme Is 42:1.Is 22:20 Quando chegou a crise do ano 701 a.C., Eliaquim já havia substituído Sebna, mesmo que este continuasse em um posto inferior (Is 36:3; Is 37:2).

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Isaías Capítulo 22 do versículo 1 até o 25
*

22.1-25 Um oráculo de condenação acerca do vale da Visão, em Jerusalém. A colocação de um oráculo concernente a Jerusalém, no meio de oráculos contra as nações estrangeiras, pode ser explicada pela associação histórica de Jerusalém com a Babilônia. Jerusalém havia confiado na Babilônia, durante a hegemonia assíria, mas finalmente fora levada em cativeiro por sua anterior aliada. O motivo poderia ser a rebelião de Asdode e a campanha assíria de 711 a.C., ou o levantamento do cerco de Jerusalém, após a devastação de Judá, em 701 a.C.

* 22:1

Sentença. Ver nota em 13.1.

o vale da Visão. Isso pode ter tido a intenção de servir de afronta, pois a cidade construída em uma colina (2,1) era agora um vale.

sobe aos telhados? Tendo partido os assírios, o povo reuniu-se nos eirados das casas com o propósito de se reunirem socialmente e de celebrarem (v. 13).

* 22:2

cidade... cheia de aclamações... estrepitosa... alegre. A cidade ruidosa, com cidadãos agitados, não vira o que o profeta tinha visto. Antes, tornaram-se acomodados (32.13; Sf 2:15; 3:11).

não foram mortos à espada. Eles tinham fugido (v. 3).

* 22:3

os teus príncipes fogem à uma. O povo era governado por líderes egoístas, que não mereciam confiança, e que abandonaram o povo a fim de salvarem as próprias vidas (2Rs 25:4-6). O profeta criticou a liderança humana e o povo que não tinha entendido o que estava acontecendo em seu redor (1.23-26; 3:13 15:9-14-17; 19:13 15:28-7-13 29:15).

* 22:4

não insistais. A tristeza do profeta era profunda demais para ele receber consolo. Ver nota em 21.3,4.

* 22:5

dia. O dia do Senhor. Ver nota em 2.11.

de alvoroço, de atropelamento e confusão. Essas imagens mentais são uma vívida descrição de desolação e destruição (18.2,7; Dt 28:20; Ez 7:7; Am 3:9; Zc 14:13).

derribar de muros e clamor. Haveria uma ansiedade frenética e gritos de angústia.

* 22:6

Elão... Quir. Ver notas em 11.11; 21.2. Essas nações a leste da Babilônia, aliaram-se à Assíria no assédio a Jerusalém (5.26, nota).

* 22:8

Casa do Bosque. Ao que tudo indica, esse lugar era um arsenal ao lado do templo (1Rs 7:2-5).

* 22:9

Cidade de Davi. Jerusalém.

açude inferior. Talvez se trate do tanque de Siloé. Ezequias mandou construir edifícios ao seu redor para que os habitantes de Jerusalém tivessem acesso a ele, ao mesmo tempo em que negava entrada aos inimigos que viessem de fora (Lc 13:4; Jo 9:7,11).

* 22:11

açude velho. Provavelmente a fonte de Giom, também conhecida como “açude superior” (7.3; 36.2).

não cogitais de olhar para cima... nem considerais. Enquanto se ocupavam em planejar e fortificar Jerusalém, eles se esqueceram do Senhor.

que há muito as formou. Deus tinha planejado o futuro de Jerusalém, quando determinou, com grande antecedência, que a criaria (37.26). Ninguém podia alterar o plano de Deus, e nem evitar o seu julgamento.

* 22:13

gozo e alegria... bebe-se vinho. Esse é o espírito de orgia (v. 2). Isso deve ser contrastado com a alegria do povo de Deus (35.10; 51.11).

vinho. Ver nota em 24.11.

Comamos e bebamos, que amanhã morreremos. Temos aqui uma expressão proverbial de desprezo e de desrespeito para com os propósitos de Deus na história (1Co 15:32; conforme Lc 12:19,20).

* 22:14

esta maldade não será perdoada. O julgamento divino permaneceria de pé (Am 7:1-9).

* 22:16

sepultura... na rocha a tua própria morada? Isaías criticou Sebna por preparar um túmulo régio na colina. Sebna deveria estar provendo liderança, e não produzindo luxos em favor próprio. Um túmulo que pode ter sido o de Sebna, escavado na rocha, foi escavado no vale do Cedrom.

* 22:17

como homem forte. Essa expressão irônica desafiou a presunção de Sebna.

* 22:18

te fará rolar como uma bola. Sebna era alguém insignificante, e seria prontamente derrubado (conforme Jr 22:26).

os carros. Isso enfatiza a maneira luxuosa de Sebna viver.

* 22:19

Eu te lançarei fora. Por volta de 701 a.C., Sebna havia sido demitido de seu serviço como secretário, tendo Eliaquim assumido o ofício de Sebna (36.3,22).

* 22:20

a meu servo. Ver nota em 20.3. Deus considerava Eliaquim (36.3,11,22; 37,2) como seu servo, uma designação especial para quem vivia perto de Deus.

* 22:21

tua túnica... tua faixa. Essas eram peças do vestuário de uma pessoa que ocupava algum cargo importante.

como pai. Ele seria um líder piedoso, que serviria bem o povo.

* 22:23

como um trono de honra. Ele traria honra para sua família e para a sua prole, em contraste com Sebna (“vergonha da casa do teu senhor”, v. 18).

* 22:24

todos os teus utensílios menores. Uma metáfora para indicar aqueles que dependiam do servo de Deus.

* 22:25

Naquele dia. Embora Eliaquim fosse fiel, ele não poderia evitar o castigo divino contra Judá.


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Isaías Capítulo 22 do versículo 1 até o 25
22.1-13 "O vale da visão" se refere à cidade de Jerusalém, onde Deus se autorreveló. Atacariam a Jerusalém a menos que o povo de Deus retornasse ao. Em lugar disso utilizou tudo meio de amparo possível, exceto pedir a ajuda de Deus. Queria confiar em seu engenho, em suas armas e inclusive em seus vizinhos pagãos (veja-se II Crônicas 32 para a descrição do sítio de Jerusalém).

22.4 Isaías advertiu a seu povo, mas não se arrependeram, assim experimentariam o julgamento de Deus. devido a sua insônia, ao Isaías doeu o castigo e o lamentou em grande maneira. Algumas vezes as pessoas pelas que nos preocupamos desconhecem nossos esforços pelas ajudar, portanto sofrem as mesmas coisas que lhes queremos evitar. Em momentos assim sofremos devido a nossa preocupação. Deus espera que estejamos junto a outros e isto possivelmente algumas vezes nos faça sofrer junto com eles.

22.6, 7 Os elamitas e os homens do Kir estavam sob o governo dos assírios. Todo o exército assírio, incluindo seus vassalos, uniram-se no ataque contra Jerusalém.

22.8-11 Os líderes fizeram o que puderam a fim de preparar-se para a guerra: obtiveram armas, inspecionaram as muralhas e armazenaram água. Mas todo seu trabalho foi inútil devido a que nunca pediram a ajuda de Deus. Muito freqüentemente nos voltamos para as coisas que, mesmo que são boas, na verdade não nos darão a ajuda que necessitamos. Devemos conseguir as armas e inspecionar as muralhas, mas Deus deve guiar o trabalho.

22:13, 14 O povo disse "comamos e bebamos" porque suas esperanças estavam perdidas. Atacados por toda parte (22.7), deveram haver-se arrependido (22.12), mas em seu lugar decidiram fazer uma comilona. A raiz do problema residia em que Judá não confiava no poder e as promessas de Deus (vejam-se 56.12; 1Co 15:32). Quando você em frente dificuldades, volte-se para Deus. Na atualidade também vemos gente que perdeu toda esperança. Existem duas respostas comuns para a impotência: desespero e desenfreio. Mas esta vida não é tudo o que existe, assim não devemos atuar como se não houvesse esperança. A resposta adequada é voltar-se para Deus e confiar em sua promessa de um futuro perfeito e justo no novo mundo que O criará.

22.15-25 Sebna, mordomo do palácio ou oficial do mesmo, era materialista como o resto da gente de Jerusalém (22.13). Possivelmente pertenceu ao grupo que apoiava a aliança com os estrangeiros, passando assim por alto o conselho do Isaías. O Senhor revelou que Sebna perderia sua posição e Eliaquim o substituiria (22.21). Este seria o "prego" que fincariam "em lugar firme" (22.23). É lamentável, mas Eliaquim também cairia (22.25).


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Isaías Capítulo 22 do versículo 1 até o 25
K. Judá (22: 1-25)

Isaías foi declarar o trabalho de Deus em várias nações, e agora ele se desviar dessas nações para si Judá. Em todas essas mensagens, seu principal objetivo foi mostrar Judá de que o Senhor é o Senhor de todas as nações, e eles devem orientar suas relações exteriores em conformidade. Mas para que Judá se esqueça, ele lembra-lhes que eles também estão sob o domínio do Senhor, e que seu destino será determinado por Ele.

A referência específica do vale da visão (vv. Is 22:1 , Is 22:5) não é conhecida, mas deve referir-se, de alguma forma a Jerusalém, uma vez que a mensagem diz respeito a essa cidade. Toda a mensagem é dividida em duas partes: a primeira (. Vv 1-14) lida com as pessoas em geral, e o segundo (vv. Is 22:15-25) lida com os governantes e sua direção dos assuntos da cidade.

1. Weeping sobre Judá (22: 1-14)

1 A carga do vale da visão.

Que tens agora, que és totalmente ido até os telhados? 2 ó tu que és cheio de gritos, uma cidade turbulenta, uma cidade alegre; os teus mortos não são mortos à espada, nem mortos em batalha. 3 Todos os teus homens fugiram juntos, eles foram obrigados pelos arqueiros; tudo o que foi encontrado de ti estavam unidos; eles fugiram de longe. 4 Portanto digo: Olhe para longe de mim, eu vou chorar amargamente; trabalho não para me consolar pela destruição da filha do meu povo.

5 Pois é um dia de derrota, e de atropelamento, e de confusão, da parte do Senhor, o SENHOR dos Exércitos, no vale da visão; a quebrar uma das paredes, e um clamor até as montanhas. 6 Elão tomou a aljava, juntamente com carros de homens ecavaleiros; e Quir descobriu os escudos. 7 E sucedeu que, que os teus mais formosos vales estavam cheios de carros, e os cavaleiros se puseram em ordem no portão. 8 E ele tirou a coberta de Judá; . e tu olhar naquele dia para as armas da casa do bosque 9 E vistes as brechas da cidade de Davi, que eram muitos; e ajuntastes as águas da piscina de baixo; 10 e vós numeradas as casas de Jerusalém, e freio vos-eis, as casas, para fortalecer os muros; 11 fizestes também um reservatório entre os dois muros para as águas da piscina velha. Mas vós não parecia-lhe que tinha feito, nem se vós respeito àquele que propôs isso há muito tempo.

12 E naquele dia que o Senhor, o SENHOR dos Exércitos, ligue para chorar e prantear, e para a calvície, e cingir o cilício; 13 e eis que, júbilo e alegria, matar bois e ovelhas, come carne e beber vinho:. Comamos e bebamos, porque amanhã morreremos 14 E o Senhor dos exércitos revelou-se aos meus ouvidos, Certamente esta maldade não será perdoada até que morrais, diz o Senhor, o SENHOR dos Exércitos.

A mensagem é aberta com a alegria da cidade, mas sem motivo de alegria. Muitas das pessoas que têm ido até a casa-tops (v. Is 22:1 ), talvez para assistir algum espetáculo de entretenimento. Pode ser que eles estão regozijando-se de que eles estão sendo poupados o destino das nações ao redor deles. Mas o profeta olha para a sua celebração tumultuada com tristeza, como ele declara seu próprio destino (vv. Is 22:2 ). Nos versículos 5:8 , ele descreve o problema da cidade para a qual ele está chorando, e nos versos 9-12a ele lista os preparativos do povo feitas para suportar o cerco. Depois de ficar fora suas armas a partir da casa do bosque (v. Is 22:8 , um edifício construído por Salomão e usado como um arsenal, 1Rs 10:17 ), eles reparado os estragos nas paredes (v. Is 22:9 ), abriu-se a sua abastecimento de água de emergência (vv. Is 22:9 , Is 22:11 ), e derrubou algumas casas para reforçar as paredes (v. Is 22:10 ). Mas vós não olhou para ele que tinha feito, nem se vós respeito àquele que propôs isso há muito tempo (v. Is 22:11 ).

Deus chamou o povo para chorar e prantear ; e esse convite veio através da marcha dos acontecimentos, e através da voz do profeta (v. Is 22:12 ). Mas o povo voltou-se para alegria e festa. É evidente a partir do versículo 13 que o povo fez isso com alguma consciência do que estava prestes a acontecer, e assim o seu pecado era imperdoável (v. Is 22:14 ). É perigoso para ligar a partir do que é conhecido por ser a vontade de Deus.

2. Shebna (22: 15-25)

15 Assim diz o Senhor, o SENHOR dos Exércitos, Go-te, até o tesoureiro, até Shebna, que está sobre a casa, e dizer , 16 Que fazes aqui? e quem tiveste aqui, que tu te cortou aqui uma sepultura? cortando-o para fora um sepulcro em alta, Graving uma habitação para si mesmo no rock! 17 Eis que o Senhor, como um forte homem, vai lançar-te embora violentamente; sim, ele vai envolver-te de perto. 18 Ele certamente irá encerrar te voltas e voltas, e atirar-te como uma bola em um grande país; lá tu deverás morrer, e haverá os carros da tua glória, tu vergonha da casa de teu senhor. 19 E eu vou te empurrou de teu ofício; e da tua estação serás puxado para baixo. 20 E sucederá que, naquele dia, que eu chamarei a meu servo Eliaquim, filho de Hilquias, 21 e vou vesti-lo com teu manto, e fortalece-o com o teu cinto, e eu serei o teu governo na sua mão; e ele será como pai para os moradores de Jerusalém, e para a casa de Jd 1:22 E a chave da casa de Davi mim coloca em cima de seu ombro; e ele abrirá, e ninguém fechará; e ele fechará, e ninguém poderá abrir. 23 E eu vou apertar-lo como a um prego num lugar firme; e ele será como um trono de honra para a casa de seu pai. 24 E eles devem cair sobre ele toda a glória da casa de seu pai, a prole e os descendentes, todos os vasos menores, desde as taças até os jarros. 25 Em Naquele dia, diz o Senhor dos Exércitos, o prego fincado em lugar firme dar lugar; e deve ser cortada e cair; ea carga que havia sobre ela será cortada; porque o Senhor o disse.

Isaías vira-se agora que as pessoas comuns para o líder do partido que defende aliança com o Egito. Ele denuncia Shebna, que era tesoureiro (melhor, "administrador") ... sobre a casa, alta em comando, sob Ezequias. Não nos é dito exatamente o que ele tinha feito de errado, mas é evidente que Isaías culpava pelo falso conselho que estava sendo dada. O versículo 16 não necessariamente culpá-lo para a construção de uma tumba, mas pode ser uma forma figurativa de dizer que ele tem buscado para si um lugar ou posição na vida da qual ele não é digno. Então Isaías chamou para seu depoimento, e declarou que Deus iria derrubá-lo para onde ele pertencia (v. Is 22:17 ). Observe o contraste entre o "aqui" do versículo 16 e "não" do versículo 18 -o contraste entre a posição que ele havia construído para si mesmo e aquela em que ele seria. O versículo 19 faz com que as descrições figurativos da deposição explícito, e declara que Shebna será empurrado de seu escritório em um mais baixo. Que isso foi feito pode ser visto a partir das posições relativas de Shebna e Eliakim em 2Rs 18:18 ; Is 36:3) Isaías nomeia Eliaquim, filho de Hilquias para o escritório Shebna foi enchendo. Ele recebeu as vestes e a chave do escritório (vv. Is 22:21-22 ). Declara-se que Deus vai fixá-lo como a um prego num lugar firme (v. Is 22:23 ). Ao mesmo tempo Eliaquim é avisado de que por causa do nepotismo que ele vai praticar em dar empregos e apoio a muitos de seus parentes (v. Is 22:24 ), o prego que estava seguro deve ... ceder, e Eliaquim cairão. Pois o Senhor o disse .


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Isaías Capítulo 22 do versículo 1 até o 25
22.1 Vale da Visão. Jerusalém se chama "vale" por ser cercada de montanhas, e "da visão" por ser o palco da maioria das profecias e das promessas pelas quais Deus se revelou ao homem.

22.2 Cidade alegre. A referência históricas pertence ao ano 701 a.C., logo após a invasão de Judá pelo rei Senaqueribe da Assíria. Por causa da afronta contra Deus (37:14-20). Deus milagrosamente afastou o perigo (37:36-38). Infelizmente, o júbilo pagão da cidade de Jerusalém depois desta libertação divina não continha nada de arrependimento pelos pecados do passado nem de abandono da idolatria. Teus mortos. Os habitantes de Jerusalém foram libertos da morte violenta daquela guerra, mas, por não perceberem a mão de Deus na sua salvação, revelaram que já eram réus da morte espiritual.

22.3 Já que a falsa atitude foi tornada na libertação de Jerusalém (2), haverá outra invasão, da qual não haverá salvação alguma. É isto que aconteceu no ano 587, quando os babilônios destruíram a cidade. Naquela grande invasão, tropas trazidas de varias províncias, como Elão e Quir (6) tomariam parte no golpe final.
22.8 Casa do Bosque. Salomão chamou sua armaria "Casa do Bosque do Líbano" (1Rs 7:2)

22.24 Prole... descendentes. Lit. "brotos" e "folhas".


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Isaías Capítulo 22 do versículo 1 até o 25
i)    Acerca de Jerusalém (22:1-25)
As duas seções desse capítulo estão relacionadas a acontecimentos em Jerusalém; a esse respeito, o cap. 22 se diferencia do restante dos caps. 13—23, que consistem em oráculos contra povos estrangeiros. A característica que liga o cap. 22 com o seu contexto mais amplo provavelmente é o pano de fundo comum de muitos dos oráculos nos caps. 13—23, isto é, a ameaça apresentada pela Assíria, que seria a ferramenta de Deus para castigar muitos povos no Oriente Médio nessa época (conforme 10.5).
v. 1-14. O primeiro oráculo no capítulo acusa Jerusalém de rivalidade insensível e irracional (v. 13), apesar de muitos desastres terem acontecido recentemente. O contexto só pode ser o cenário após o cerco de Sena-queribe a Jerusalém em 701 a.C. Antes da partida precipitada de Senaqueribe do cenário (conforme 37.36), o rei assírio tinha promovido grande desordem em todo o território de Judá, causando morte e destruição em todo lugar, e evidentemente muitos tinham morrido de fome na capital (v. 2). Mas, em vez de lamento e arrependimento, os habitantes de Jerusalém estavam tão aliviados que gritaram dos terraços (v. 1) e depois festejaram abatendo o pouco gado que restara (v. 13), sem dúvida colocando em risco mais vidas em virtude dessa glutonaria. E muito provável que a aristocracia, e especialmente a corte, sejam o objeto das denúncias de Isaías. A declaração da ira divina no v. 14 é formulada de maneira muito forte, e devemos pressupor que os homens assim denunciados eram culpados de atrair a força destrutiva dos exércitos assírios sobre o seu país. A seção em prosa (v. 8-11), expandindo o oráculo, conta como eles haviam planejado e cavado o túnel de Siloé, em vez de buscarem ajuda e orientação de Deus. Deus é descrito no v. 11 como aquele que há muito [...] planejou tudo que aconteceu, isto é, o dia de tumulto (v. 5) que afligiu Jerusalém em 701 a.C. Os v. 5-8 descrevem o cerco que os assírios fizeram a Jerusalém em termos que para nós são um tanto obscuros, mas devem ter sido suficientemente claros na época. Elão e Quir eram contingentes estrangeiros do exército assírio, enquanto o vale da Visão (v. 1,5) é um jogo de palavras com o vale de Hinom (ou Geena) perto de Jerusalém; a frase é uma referência a Jerusalém como um todo. v. 8. palácio da Floresta-. o arsenal montado por Salomão; conforme lRs 7.2; 10.17.

v. 15-25. Segue mais um oráculo, denunciando um alto oficial de Judá, Sebna, administrador do palácio. O contexto histórico geral aparentemente é o mesmo que o dos v. 1-14; sabemos com base em 36.3 que Sebna ocupava uma posição um pouco inferior em 701 a.C., então evidentemente esse oráculo deve ser datado um ou dois anos antes. Assim, podemos conjecturar com segurança que Sebna foi um dos principais culpados da tentativa de persuadir Ezequias a se revoltar contra a Assíria (e foi mais tarde rebaixado na hierarquia). A única acusação explícita feita contra Sebna, no entanto, é que ele planejou para Sl mesmo um túmulo (v. 16) ostentoso. Sem dúvida, essa ação tipificava a atitude geral do homem egoísta e negligente da situação deplorável do seu país e seus concidadãos. Isaías só menciona o túmulo para destacar quanto este será inútil; pois o plano de Deus é que Sebna morra no exílio, longe do lugar que escolheu para sua sepultura (v.

18). Antes da morte, ele vai sofrer a humilhação do rebaixamento da sua elevada posição de administrador do palácio.

A vívida comparação de Sebna com uma bola (v. 18) é contrastada com aquela de Elia-quim (v. 20) em que este é comparado a uma estaca (v. 23) num lugar firme; Sebna pode ser facilmente removido, mas Eliaquim será firmemente estabelecido na mesma função. A importância da estaca é indicada, aliás destacada, pela descrição de sua autoridade no v. 22 (um versículo que serve de base para Ap 3:7).

Possivelmente, os v. 24,25 representam uma afirmação feita posteriormente pelo profeta. Ele agora vê que Eliaquim também demonstrou egoísmo, por meio de nepotismo ostensivo; por isso, Isaías habilmente amplia a metáfora da estaca e lembra a Eliaquim que estacas também podem ser facilmente removidas.
Acerca de outras interpretações da informação a respeito de Sebna, v. IDB, “Sebna”.


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Isaías Capítulo 22 do versículo 15 até o 25

B. Um Corrupto Oficial Substituído por um Servo Público Piedoso Is 22:15-25.

À luz do contexto precedente, parece que podemos presumir que

Sebna, o tesoureiro real, era um líder da facção pró-Egito nos conselhos de estado. Na confiança de que sua posição era segura, ele ordenou que lhe preparassem uma suntuosa tumba, não percebendo que poderia ser demovido de seu cargo, morrendo pobre em uma terra distante. (Em 701 ele foi realmente substituído por Eliaquim, de acordo com 2Rs 18:18, embora ainda fosse secretário do serviço governamental.) Mas Eliaquim (Deus estabelecerá) era um verdadeiro e devotado seguidor de Deus e portanto representa o remanescente dos verdadeiros crentes que se opuseram à aliança com o Egito idólatra.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Isaías Capítulo 22 do versículo 1 até o 25
m) O vale da visão (Is 22:1-25)

O profeta cessa agora de pronunciar oráculos acerca das nações circunvizinhas da Palestina para se referir ao estado de coisas na própria Jerusalém. Há duas partes, a primeira das quais (1-14) diz respeito ao povo em geral e às condições desesperadas em que ele se encontra por sua culpa, enquanto que a segunda (15-25) se prende com assuntos políticos e com a orientação dada pelos dirigentes aos negócios da cidade.

As palavras de abertura dirigem-se a uma cidade loucamente alvoroçada sem motivos (1). Porque vos regozijais assim, pergunta Isaías, quando nada tendes que mereça celebração? (2). Cesse a vossa loucura e o vosso insensato feriado, pois, por ordem de Jeová, vem sobre vós um dia de perplexidade e de confusão extrema, neste próprio lugar, o vale da visão, o lar da profecia (3-5). Voltando-se com um breve olhar para o inimigo, o profeta descreve o seu aparecimento (7). Todavia, isto não fez com que o povo tornasse para o seu Deus, única defesa segura na hora da aflição. Em vez disso, depositaram-se esperanças na casa do bosque, nos arsenais de Salomão, nas fortificações em torno da cidade, mas não em Jeová (8-11). O Senhor fizera um apelo ao choro e à penitência, mas, em vez disso, o povo respondera com festejos de ébrios (12-13). Para este esquecimento absoluto de Deus não pode haver perdão (14).

Só a sua indomável confiança na sobrevivência de um remanescente deu ânimo a Isaías para encetar a parte seguinte da sua mensagem a Jerusalém. Embora assim predissesse a destruição dos seus conterrâneos, agora fala dos processos e dos meios de assegurar um melhor estado de coisas na cidade. É essa a sua intenção ao exigir que Sebna, mordomo do palácio, seja destituído do seu cargo (15-19); embora a sua culpa não venha claramente mencionada, era, sem dúvida, cabecilha do partido que desejava firmar uma aliança com o Egito. Isaías exige que ele seja substituído por Eliaquim, filho de Hilquias (20-23). Que assim aconteceu prova-o o fato de, quando os assírios se encontravam às portas, Eliaquim desempenhar o cargo de mordomo, e Sebna ocupar o segundo lugar (2Rs 18:18; Is 36:3, Is 36:11, Is 36:22). No final desta mensagem, o profeta dirige-se a Eliaquim advertindo-o dos perigos do seu alto cargo (24-25). As complicações familiares e a indolência dos seus dependentes poderiam ser fatores tão fortes que provocassem a sua queda e o profeta afirma, até que será isso o que irá acontecer. "Dele penderá toda a glória da casa de seu pai, os renovos e os descendentes, todos os vasos menores, desde as facas até às garrafas. Naquele dia, diz o Senhor dos Exércitos, o prego pregado em lugar firme será tirado, será arrancado e cairá, e a carga que nele estava se desprenderá, porque o Senhor o disse" (24-25).

O vale da visão (1), Jerusalém. É esse o local da visão por ser ali o lar da profecia. No estado presente de coisas, a cidade está rodeada por um grande exército, e todos os habitantes sobem aos telhados e a outros pontos altos para o ver. Cidade que salta de alegria (2). Em vez de se voltar penitente para Jeová Jerusalém entregara-se a uma orgia desenfreada de vinho e canções. Não são mortos à espada (2); o profeta emprega esta linguagem sarcástica com o intuito de envergonhar o povo da cidade, o qual não tem motivos de regozijo, como aqueles cujos filhos haviam tombado no campo de batalha, de frente para o inimigo. A morte que erra pelas ruas é a da pestilência e da fome. Foram ligados pelos arqueiros (3), literalmente, "feitos prisioneiros sem o arco" isto é, sem resistir. Dia de alvoroço (5). O vigor acumulado da descrição é impressionante: desapontamento, perplexidade, conhecimento de que aquela desgraça fora ordenada por Jeová, destruição do último baluarte, ficando apenas os montes para se lhes pedir auxílio. A casa do bosque (8), isto é, a casa da floresta do Líbano, assim chamada pelas suas colunas de cedro. Era parte do palácio de Jerusalém, servindo também como arsenal.

>Is 22:9

Os versículos 9:11 constituem um acrescentamento em prosa. J. E. McFadyen traduz: "Juntastes as águas do tanque inferior, contastes as casas de Jerusalém e demolistes-as (para obter material) para fortificação da muralha, e fizestes um reservatório entre as duas muralhas para a água do tanque antigo".


Dicionário

Dia

substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
Época atual; atualidade: as notícias do dia.
Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.

substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
Época atual; atualidade: as notícias do dia.
Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.

substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
Época atual; atualidade: as notícias do dia.
Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.

substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
Época atual; atualidade: as notícias do dia.
Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.

o ‘calor do dia’ (Mt 20:12) significa o tempo das nove horas, quando no oriente o sol resplandece vivamente no Céu. ‘Pela viração do dia’ (Gn 3:8) é justamente antes do sol posto. Antes do cativeiro, os judeus dividiam a noite em três vigílias: a primeira vigília durava até à meia-noite (Lm 2:19), a média ia da meia-noite até ao cantar do galo (Jz 7:19), e a da manhã prolongava-se até ao nascer do sol (Êx 14:24). No N.T., porém, há referências a quatro vigílias, divisão que os judeus receberam dos gregos e romanos: a primeira desde o crepúsculo até às nove horas (Mc 11:11Jo 20:19) – a segunda, desde as nove horas até à meia-noite (Mc 13:35) – a terceira, desde a meia-noite até às três da manhã (Mc 13:35) – e a quarta, desde as três horas até ao romper do dia (Jo 18:28). o dia achava-se dividido em doze partes (Jo 11:9). A hora terceira, a sexta, e a nona, eram consagradas à oração (Dn 6:10, At 2:15, e 3.1). Parte de um dia era equivalente nos cálculos ao dia todo (Mt 12:40). os judeus não tinham nomes especiais para os dias da semana, mas contavam-nos desde o sábado. Usa-se, também, a palavra ‘dia’, como significando dia de festa (os 7:5), e dia de ruína (18:20, e os 1:11). Deve ser notado que no cálculo da duração de um reinado, por exemplo, conta-se uma pequena parte do ano por um ano completo. E assim se um rei subia ao trono no último dia do ano, o dia seguinte era o princípio do segundo ano do seu reinado. (*veja Cronologia, Tempo, Ano.)

Entre os índios e em geral no Oriente, a palavra que trasladamos por dia tem uma significação primitiva, que corresponde exatamente ao termo caldeu sare, revolução.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - O Velho Testamento

[...] todo dia é também oportunidade de recomeçar, reaprender, instruir ou reerguer.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ceifa de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

Cada dia é oportunidade de ascensão ao melhor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 58

[...] cada dia é um ramo de bênçãos que o Senhor nos concede para nosso aperfeiçoamento.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

No livro da existência, cada dia é uma página em branco que confiarás ao tempo, gravada com teus atos, palavras e pensamentos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Cada dia é nova oportunidade de orar, de servir e semear. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Cada dia é desafio sereno da Natureza, constrangendo-nos docemente à procura de amor e sabedoria, paz e elevação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Cada dia é a oportunidade desvendada à vitória pessoal, em cuja preparação falamos seguidamente de nós, perdendo-lhe o valor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Cada dia é um país de vinte e quatro províncias. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Cada dia é oportunidade de realizar o melhor. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] o dia que deixas passar, vazio e inútil, é, realmente, um tesouro perdido que não mais voltará.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Diante do tempo

O dia e a noite constituem, para o homem, uma folha do livro da vida. A maior parte das vezes, a criatura escreve sozinha a página diária, com a tinta dos sentimentos que lhe são próprios, nas palavras, pensamentos, intenções e atos, e no verso, isto é, na reflexão noturna, ajudamo-la a retificar as lições e acertar as experiências, quando o Senhor no-lo permite.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Os Mensageiros• Pelo Espírito André Luiz• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 41

[...] Cada dia é uma página que preencherás com as próprias mãos, no aprendizado imprescindível. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 31

[...] O dia constitui o ensejo de concretizar as intenções que a matinal vigília nos sugere e que à noite balanceamos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 1, cap• 6


Dia
1) Período de 24 horas (Rm 8:36;
v. HORAS).


2) Tempo em que a terra está clara (Rm 13:12).


3) O tempo de vida (Ex 20:12).


4) Tempos (Fp 5:16, plural).


Dia O oposto à noite, à qual segue (Lc 21:37; Jo 9:4). Também espaço temporal de 24 horas. Os romanos contavam o dia de meia-noite a meia-noite — prática que perdura entre nós —, enquanto os judeus contemporâneos de Jesus iniciavam o dia com o surgimento da lua, concluindo-o no dia seguinte pela tarde. Para designar um dia completo, costumava-se empregar a expressão “noite e dia” (Mc 4:27; 5,5; Lc 2:37).

Eliaquim

-

A quem Deus estabelece. l. Umdos oficiais da corte de Ezequias. Sucedeu a Sebna como mordomo da casa real, e foi nomeado para conferenciar com o rei da Assíria, que estava então cercando a cidade de Jerusalém (2 Rs 18 e 19 – is 22:20). 2. Filho e sucessor do rei Josias. Foi posteriormente chamado Jeoaquim (2 Rs 23.34). (*veja Joaquim.) 3. Sacerdote que assistiu à festa da dedicação dos muros, no tempo de Neemias (Ne 12:41). 4. e 5. Antepassados de Jesus Cristo (Mt 1:13Lc 3:30).

(Heb. “Deus levanta”). 1. Filho de Hilquias, ocupava uma posição proeminente na corte do rei Ezequias. Em Isaías 22:22-24 vemos que, para todos os efeitos, era primeiro-ministro. Segurava “a chave da casa de Davi”. Fez parte da delegação que saiu para falar com o comandante do exército assírio que sitiara Jerusalém em 701 a.C. (2Rs 18:37-2Rs 19:2). Não conseguiram chegar a um acordo de paz e, assim, os assírios proferiram um mensagem para o rei Ezequias em hebraico (2Rs 18:19-25). A palavra declarava que o Senhor estava do lado deles e enfatizava com sarcasmo a posição precária na qual o rei Ezequias se encontrava naquele momento. Tinha confiado no Egito, a quem os assírios agora referiam-se como esse “bordão de cana quebrada,... no qual, se alguém se encostar, entrar-lhe-á pela mão e a trespassará!” (v. 21).

Eliaquim ficou profundamente preocupado com os soldados que estavam sobre os muros da cidade, pois, se entendessem a mensagem proferida em hebraico, ficariam desencorajados. Assim, pediu aos assírios que falassem em aramaico, a linguagem falada na corte. Isso apenas provocou ainda mais o comandante, que gritou mais ameaças, dessa vez dirigidas diretamente às pessoas que estavam na muralha. Apelou especialmente para que não dessem ouvidos às promessas de Ezequias (2Rs 18:28-35). Eliaquim, Sebna, seu secretário, e os outros oficiais voltaram à presença de Ezequias com grande tristeza e medo. Esse desfecho, entretanto, fez com que o rei se voltasse para o Senhor e buscasse ajuda e direção, algo que já deveria ter feito muito antes. Deus, que sempre estava pronto para ajudar seu povo, quando clamava por Ele, respondeu à oração de Ezequias por livramento (2Rs 19:14-19) e interveio diretamente, ao matar 185 mil soldados assírios numa única noite, no próprio acampamento deles (vv. 35ss; veja também Isaías 36:122; ías 37:2).

Ezequias aprendeu uma lição que pouquíssimos reis de Israel ou de Judá tiveram o privilégio de entender: a segurança e a fonte da paz estavam na total dependência do Senhor.


2. Filho do rei Josias, de Judá, foi nomeado por Neco, depois que seu pai morreu na batalha contra os egípcios. Esse Faraó mudou seu nome, como um sinal de submissão; foi chamado de Jeoiaquim (2Rs 23:34-2Cr 36:4). Veja Jeoiaquim.


3. Líder de uma família sacerdotal no tempo de Neemias (Ne 12:41). Foi um dos tocadores de trombeta durante o culto de dedicação dos muros da cidade.


4. Na genealogia de Jesus, é listado como o filho de Abiúde e pai de Azor. No evangelho de Mateus a linhagem real de Cristo é estabelecida de várias maneiras, inclusive por meio dessa genealogia, a qual registra vários reis e príncipes, como Zorobabel, até José e finalmente Jesus (Mt 1:13).


5. Citado na genealogia que vai de Jesus até Adão, como pai de Jonã e filho de Meleá (Lc 3:30). P.D.G.


Eliaquim [Deus Estabelece]


1) Mordomo do rei Ezequias, a quem o rei mandou negociar com os invasores assírios (2Rs 18:17-37) e depois pedir ajuda ao profeta Isaías (Is 37:2).


2) Outro nome de Jeoaquim (2Rs 23:34).


Filho

Filho
1) Pessoa do sexo masculino em relação aos pais (Gn 4:17)

2) Descendente (Ml 3:6); (Lc 1:16). 3 Morador de um país (Am 9:7) ou de uma cidade (Jl 3:6).

4) Membro de um grupo (2Rs 2:15), RC).

5) Qualidade de uma pessoa (Dt 13:13), RC; (2Sm 3:34); (Mc 3:17); (Lc 10:6); (Jo 12:36).

6) Tratamento carinhoso (1

Nossos filhos são companheiros de vidas passadas que retornam ao nosso convívio, necessitando, em sua grande maioria, de reajuste e resgate, reconciliação e reeducação. [...]
Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 19

[...] todo filho é um empréstimo sagrado que, como tal, precisa ser valorizado, trabalhando através do amor e da devoção dos pais, para posteriormente ser devolvido ao Pai Celestial em condição mais elevada. [...]
Referencia: DIZEM os Espíritos sobre o aborto (O que)• Compilado sob orientação de Juvanir Borges de Souza• Rio de Janeiro: FEB, 2001• - cap• 1

O filhinho que te chega é compromisso para a tua existência.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

[...] os filhos [...] são companheiros de vidas passadas que regressam até nós, aguardando corrigenda e renovação... [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos desta e doutra vida• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 39

Os filhos são doces algemas de nossa alma.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Os filhos não são almas criadas no instante do nascimento [...]. São companheiros espirituais de lutas antigas, a quem pagamos débitos sagrados ou de quem recebemos alegrias puras, por créditos de outro tempo. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 49

Os filhos são liames de amor conscientizado que lhes granjeiam proteção mais extensa do mundo maior, de vez que todos nós integramos grupos afins.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vida e sexo• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 2

[...] Os filhos são as obras preciosas que o Senhor confia às mãos [dos pais], solicitando-lhes cooperação amorosa e eficiente.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 135

[...] os filhos são associados de experiência e destino, credores ou devedores, amigos ou adversários de encarnações do pretérito próximo ou distante, com os quais nos reencontraremos na 5ida Maior, na condição de irmãos uns dos outros, ante a paternidade de Deus.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Estude e viva• Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 38


substantivo masculino O descendente masculino em relação aos seus pais: este é meu filho.
Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
Por Extensão A cria de descente de algum animal.
Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
[Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.

substantivo masculino O descendente masculino em relação aos seus pais: este é meu filho.
Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
Por Extensão A cria de descente de algum animal.
Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
[Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.

substantivo masculino O descendente masculino em relação aos seus pais: este é meu filho.
Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
Por Extensão A cria de descente de algum animal.
Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
[Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.

Hilquias

-

o Senhor é a minha porção. 1o pai de Eliaquim, oficial de Ezequias (2 Rs 18.18). 2. Sumo sacerdote no reinado de Josias, rei de Judá (2 Rs 22.4). os notáveis acontecimentos que ocorreram durante a sua vida sacerdotal, tornaram-no superior a outros sacerdotes. Ele auxiliou a grande reforma de Josias, e a celebração da Páscoa em conformidade com a vontade do rei, e descobriu no templo o livro da Lei de Moisés (1 Cr 6.13 – 2 Cr 34.14 – Ne 11:11). 3. Um levita (1 Cr 6.45). 4. outro levita (1 Cr 26.11). 5 Um sacerdote contemporâneo de Esdras (Ne 8:4 – 12.7,21). 6. Pai de Jeremias (Jr 1:1). 7. Pai de Gemarias (Jr 29:13).

(Heb. “o Senhor é a minha porção”). 1. Líder da família dos meraritas, da tribo de Levi. Ancestral dos que foram encarregados da música, na casa do Senhor, designados pelo rei Davi (1Cr 6:45).


2. Segundo filho de Hosa, também era da família dos meraritas e serviu no Tabernáculo no reinado de Davi (1Cr 26:10-11).


3. Pai de Eliaquim, o administrador do palácio durante o reinado de Ezequias (2Rs 18:18-26,37; Is 22:20; Is 36:3-22).


4. Pai do profeta Jeremias e sacerdote em Anatote (Jr 1:1).


5. Pai de Gemarias, um dos mensageiros enviados pelo rei Zedequias a Nabucodonosor, rei da Babilônia (Jr 29:3).


6. Sumo sacerdote durante o reinado de Josias, encontrou o livro da Lei durante as reformas no Templo e o entregou ao rei. Participou das reformas religiosas e do avivamento que aconteceram depois da leitura dos preceitos divinos. Liderou a delegação enviada pelo rei Josias à profetisa Hulda, para “inquirir ao Senhor”. Era filho de Salum (2Rs 22:4-14; 1Cr 6:13-2Cr 34:9-22; 2Cr 35:8).


7. Sacerdote que estava entre os judeus que retornaram para Jerusalém com Zorobabel, depois do exílio na Babilônia (Ne 12:7).


8. Neemias 8:4 registra Hilquias como um dos judeus que ficaram ao lado de Esdras durante a leitura pública da Lei. Pode ser o mesmo do item nº 7. S.C.


Hilquias [Porção de Javé]

Sumo sacerdote que encontrou o livro da Lei e o enviou ao rei Josias (2Rs 22—23).


Sera

abundância

Servo

substantivo masculino Quem não é livre; privado de sua liberdade.
Quem age com obediência ou servindo alguém: servo de Deus.
História Numa sociedade feudal, quem pertencia a um senhor sem ser escravo.
Quem oferece ou realiza serviços; criado.
Quem se submete ao poder de um senhor por pressão ou violência.
adjetivo Que não é livre; cuja liberdade foi retirada.
Que está sujeito aos poderes de um senhor; escravo.
Que realiza ou oferece serviços; serviçal.
Etimologia (origem da palavra servo). Do latim servus.i.

substantivo masculino Quem não é livre; privado de sua liberdade.
Quem age com obediência ou servindo alguém: servo de Deus.
História Numa sociedade feudal, quem pertencia a um senhor sem ser escravo.
Quem oferece ou realiza serviços; criado.
Quem se submete ao poder de um senhor por pressão ou violência.
adjetivo Que não é livre; cuja liberdade foi retirada.
Que está sujeito aos poderes de um senhor; escravo.
Que realiza ou oferece serviços; serviçal.
Etimologia (origem da palavra servo). Do latim servus.i.

Por esta palavra se traduzem duas palavras hebraicas, que ocorrem freqüentemente no A.T., e que significam rapaz, pessoa de serviço, ou um escravo. A palavra é, algumas vezes, empregada a respeito de pessoas humildes (Gn 32:18-20), e também com relação a altos oficiais da corte (Gn 40:20 – 2 Sm 10.2,4). Uma terceira palavra implica aquele que está às ordens de alguém para o ajudar (Êx 33:11). Mas, pela maior parte das vezes, no A.T., trata-se de um escravo. De igual modo, no N.T., a palavra ‘servo’ aparece como tradução das indicadas palavras hebraicas, significando criada da casa (como em Lc 16:13), ou um rapaz (como em Mt 8:6), ou ainda um agente (como em Mt 26:58) – mas na maioria dos casos o termo refere-se a um escravo (Mt 8:9, etc.). Esta palavra aplicavam-na os apóstolos a si mesmos, como sendo os servos de Deus (At 4:29Tt 1:1Tg 1:1) e de Jesus Cristo (Rm 1:1Fp 1:1 – Jd 1). (*veja Escravidão.)

Servo
1) Empregado (Mt 25:14, NTLH).


2) ESCRAVO (Gn 9:25, NTLH).


3) Pessoa que presta culto e obedece a Deus (Dn 3:26; Gl 1:10) ou a Jesus Cristo (Gl 1:10). No NT Jesus Cristo é chamado de “o Servo”, por sua vida de perfeita obediência ao Pai, em benefício da humanidade (Mt 12:18; RA: At 3:13; 4.27).


Será

substantivo deverbal Ação de ser; ato de se colocar num local, situação ou circunstância determinada no futuro: amanhã ele será o novo diretor.
Ação de passar a possuir uma identidade ou qualidade intrínseca: ele será médico.
Ação de apresentar temporariamente determinada forma, estado, condição, aspecto, tempo: um dia ele será rico; o exame será na semana que vem.
Etimologia (origem da palavra será). Forma Der. de ser.

substantivo deverbal Ação de ser; ato de se colocar num local, situação ou circunstância determinada no futuro: amanhã ele será o novo diretor.
Ação de passar a possuir uma identidade ou qualidade intrínseca: ele será médico.
Ação de apresentar temporariamente determinada forma, estado, condição, aspecto, tempo: um dia ele será rico; o exame será na semana que vem.
Etimologia (origem da palavra será). Forma Der. de ser.

(Heb. “abundância”). Filha de Aser, a qual, juntamente com seus irmãos, é listada entre os que desceram ao Egito com Jacó (Gn 46:17; Nm 26:46-1Cr 7:30).


Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Isaías 22: 20 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

E será naquele dia que chamarei a Meu servo Eliaquim, filho de Hilquias;
Isaías 22: 20 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

725 a.C.
H1121
bên
בֵּן
crianças
(children)
Substantivo
H1931
hûwʼ
הוּא
ele / ela / o / a
(it)
Pronome
H1961
hâyâh
הָיָה
era
(was)
Verbo
H2518
Chilqîyâh
חִלְקִיָּה
pai de Eliaquim, um oficial de Ezequias
(of Hilkiah)
Substantivo
H3117
yôwm
יֹום
dia
(Day)
Substantivo
H471
ʼElyâqîym
אֶלְיָקִים
o filho de Hilquias, administrador da casa e bens de Ezequias
(Eliakim)
Substantivo
H5650
ʻebed
עֶבֶד
escravo, servo
(a servant)
Substantivo
H7121
qârâʼ
קָרָא
E liguei
(And called)
Verbo


בֵּן


(H1121)
bên (bane)

01121 בן ben

procedente de 1129; DITAT - 254; n m

  1. filho, neto, criança, membro de um grupo
    1. filho, menino
    2. neto
    3. crianças (pl. - masculino e feminino)
    4. mocidade, jovens (pl.)
    5. novo (referindo-se a animais)
    6. filhos (como caracterização, i.e. filhos da injustiça [para homens injustos] ou filhos de Deus [para anjos])
    7. povo (de uma nação) (pl.)
    8. referindo-se a coisas sem vida, i.e. faíscas, estrelas, flechas (fig.)
    9. um membro de uma associação, ordem, classe

הוּא


(H1931)
hûwʼ (hoo)

01931 הוא huw’ do qual o fem. (além do Pentateuco) é היא hiy’

uma palavra primitiva; DITAT - 480 pron 3p s

  1. ele, ela
    1. ele mesmo, ela mesma (com ênfase)
    2. retomando o suj com ênfase
    3. (com pouca ênfase seguindo o predicado)
    4. (antecipando o suj)
    5. (enfatizando o predicado)
    6. aquilo, isso (neutro) pron demons
  2. aquele, aquela (com artigo)

הָיָה


(H1961)
hâyâh (haw-yaw)

01961 היה hayah

uma raiz primitiva [veja 1933]; DITAT - 491; v

  1. ser, tornar-se, vir a ser, existir, acontecer
    1. (Qal)
      1. ——
        1. acontecer, sair, ocorrer, tomar lugar, acontecer, vir a ser
        2. vir a acontecer, acontecer
      2. vir a existir, tornar-se
        1. erguer-se, aparecer, vir
        2. tornar-se
          1. tornar-se
          2. tornar-se como
          3. ser instituído, ser estabelecido
      3. ser, estar
        1. existir, estar em existência
        2. ficar, permanecer, continuar (com referência a lugar ou tempo)
        3. estar, ficar, estar em, estar situado (com referência a localidade)
        4. acompanhar, estar com
    2. (Nifal)
      1. ocorrer, vir a acontecer, ser feito, ser trazido
      2. estar pronto, estar concluído, ter ido

חִלְקִיָּה


(H2518)
Chilqîyâh (khil-kee-yaw')

02518 חלקיה Chilqiyah ou חלקיהו Chilqiyahuw

procedente de 2506 e 3050; n pr m Hilquias = “minha porção é Javé”

  1. pai de Eliaquim, um oficial de Ezequias
  2. sumo sacerdote no reinado de Josias
  3. um levita merarita, filho de Anzi
  4. outro levita merarita, segundo filho de Hosa
  5. um dos que permaneceeram à direita de Esdras quando ele leu a lei e provavelmente um levita e um sacerdote
  6. um sacerdote de Anatote, pai do profeta Jeremias
  7. pai de Gemarias que foi um dos enviados de Zedequias para a Babilônia

יֹום


(H3117)
yôwm (yome)

03117 יום yowm

procedente de uma raiz não utilizada significando ser quente; DITAT - 852; n m

  1. dia, tempo, ano
    1. dia (em oposição a noite)
    2. dia (período de 24 horas)
      1. como determinado pela tarde e pela manhã em Gênesis 1
      2. como uma divisão de tempo
        1. um dia de trabalho, jornada de um dia
    3. dias, período de vida (pl.)
    4. tempo, período (geral)
    5. ano
    6. referências temporais
      1. hoje
      2. ontem
      3. amanhã

אֶלְיָקִים


(H471)
ʼElyâqîym (el-yaw-keem')

0471 אליקים ’Elyaqiym’

procedente de 410 e 6965, grego 1662 ελιακειμ; n pr m

Eliaquim = “Deus ergue” ou “Deus levanta”

  1. o filho de Hilquias, administrador da casa e bens de Ezequias
  2. filho de Josias, entronizado por faraó
  3. um sacerdote que auxiliou Neemias

עֶבֶד


(H5650)
ʻebed (eh'-bed)

05650 עבד ̀ebed

procedente de 5647; DITAT - 1553a; n m

  1. escravo, servo
    1. escravo, servo, servidor
    2. súditos
    3. servos, adoradores (referindo-se a Deus)
    4. servo (em sentido especial como profetas, levitas, etc.)
    5. servo (referindo-se a Israel)
    6. servo (como forma de dirigir-se entre iguais)

קָרָא


(H7121)
qârâʼ (kaw-raw')

07121 קרא qara’

uma raiz primitiva [idêntica a 7122 com a idéia de dirigir-se a uma pessoa ao encontrála]; DITAT - 2063; v.

  1. chamar, clamar, recitar, ler, gritar, proclamar
    1. (Qal)
      1. chamar, gritar, emitir um som alto
      2. chamar, gritar (por socorro), invocar (o nome de Deus)
      3. proclamar
      4. ler em voz alta, ler (para si mesmo), ler
      5. convocar, convidar, requerer, chamar e encarregar, designar, chamar e dotar
      6. chamar, nomear, colocar nome em, chamar por
    2. (Nifal)
      1. chamar-se
      2. ser chamado, ser proclamado, ser lido em voz alta, ser convocado, ser nomeado
    3. (Pual) ser chamado, ser nomeado, ser evocado, ser escolhido