Enciclopédia de Isaías 27:4-4

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

is 27: 4

Versão Versículo
ARA Não há indignação em mim. Quem me dera espinheiros e abrolhos diante de mim! Em guerra, eu iria contra eles e juntamente os queimaria.
ARC Não há indignação em mim: quem me poria sarças e espinheiros diante de mim na guerra? eu iria contra eles e juntamente os queimaria.
TB Não há furor em mim. Oxalá que fossem ordenados diante de mim em guerra os espinhos e abrolhos! Contra eles marcharia e juntamente os queimaria.
HSB חֵמָ֖ה אֵ֣ין לִ֑י מִֽי־ יִתְּנֵ֜נִי שָׁמִ֥יר שַׁ֙יִת֙ בַּמִּלְחָמָ֔ה אֶפְשְׂעָ֥ה בָ֖הּ אֲצִיתֶ֥נָּה יָּֽחַד׃
BKJ Fúria não há em mim. Quem disporia os arbustos com espinhos e os espinheiros contra mim em batalha? Eu os atravessaria, eu os queimaria juntamente.
LTT Não há indignação em Mim. Quem Me poria sarças e espinheiros diante de Mim na guerra? Eu iria contra eles e juntamente os queimaria.
BJ2 - Já não tenho muro. Quem me reduzirá a um espinheiro ou a um sarçal?[u] - Na guerra, hei de pisá-la e de pôr-lhe fogo.
VULG Indignatio non est mihi. Quis dabit me spinam et veprem in prælio ? gradiar super eam, succendam eam pariter.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Isaías 27:4

II Samuel 23:6 Porém os filhos de Belial serão todos como os espinhos que se lançam fora, porque se lhes não pode pegar com a mão.
Salmos 85:3 Fizeste cessar toda a tua indignação; desviaste-te do ardor da tua ira.
Salmos 103:9 Não repreenderá perpetuamente, nem para sempre conservará a sua ira.
Isaías 9:18 Porque a impiedade lavra como um fogo, ela devora as sarças e os espinheiros; sim, ela se ateará no emaranhado da floresta; e subirão ao alto espessas nuvens de fumaça.
Isaías 10:17 Porque a Luz de Israel virá a ser como fogo, e o seu Santo, como labareda que abrase e consuma os seus espinheiros e as suas sarças em um dia.
Isaías 12:1 E dirás, naquele dia: Graças te dou, ó Senhor, porque, ainda que te iraste contra mim, a tua ira se retirou, e tu me consolaste.
Isaías 26:20 Vai, pois, povo meu, entra nos teus quartos e fecha as tuas portas sobre ti; esconde-te só por um momento, até que passe a ira.
Isaías 54:6 Porque o Senhor te chamou como a uma mulher desamparada e triste de espírito; como a uma mulher da mocidade, que é desprezada, diz o teu Deus.
Ezequiel 16:63 para que te lembres, e te envergonhes, e nunca mais abras a tua boca, por causa da tua vergonha, quando me reconciliar contigo de tudo quanto fizeste, diz o Senhor Jeová.
Naum 1:3 O Senhor é tardio em irar-se, mas grande em força e ao culpado não tem por inocente; o Senhor tem o seu caminho na tormenta e na tempestade, e as nuvens são o pó dos seus pés.
Malaquias 4:3 E pisareis os ímpios, porque se farão cinza debaixo das plantas de vossos pés, naquele dia que farei, diz o Senhor dos Exércitos.
Mateus 3:12 Em sua mão tem a pá, e limpará a sua eira, e recolherá no celeiro o seu trigo, e queimará a palha com fogo que nunca se apagará.
Hebreus 6:8 mas a que produz espinhos e abrolhos é reprovada e perto está da maldição; o seu fim é ser queimada.
II Pedro 2:9 Assim, sabe o Senhor livrar da tentação os piedosos e reservar os injustos para o Dia de Juízo, para serem castigados,

Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

GUERRAS: ESTRATEGIAS, ARMAS E FORTALEZAS

AS GUERRAS NO ANTIGO TESTAMENTO
Logo em seus primeiros capítulos, a Bíblia registra um ato de violência: "Sucedeu que se levantou Caim contra Abel, seu irmão, e o matou" (Gn 4:8). A violência dos habitantes da terra antes do dilúvio é citada como uma dos principais motivos pelos quais o Senhor resolve destruir sua criação.' Devido à sua localização geográfica entre o Egito e o Oriente Próximo, a Palestina foi palco de inúmeras guerras. Para os autores bíblicos, porém, a guerra era, com frequência, um sinal da ira de Deus, um castigo pela desobediência dos israelitas: "O Senhor te fará cair diante dos teus inimigos; por um caminho, sairás contra eles, e, por sete caminhos, fugirás diante deles (….] O teu cadáver servirá de pasto a todas as aves dos céus e aos animais da terra; e ninguém haverá que os espante" (Dt 28:250-26).
Certas limitações foram impostos os israelitas com respeito à sua conduta na guerra. Ao cercar uma cidade, por exemplo, um exército não devia derrubar as árvores frutíferas. Porém, as guerras também são vistas sob outra ótica no Antigo Testamento. O Senhor ordenou que os israelitas destruíssem os cananeus, citando como motivo a perversidade desses povos.' Quem não cumpriu à risca as instruções de Deus para travar essa "guerra santa" sofreu consequências terríveis.

O EXÉRCITO ISRAELITA
O serviço militar era obrigação religiosa dos adultos do sexo masculino com mais de vinte anos de idade, mas os recém-casados, os medrosos e os de coração tímido, entre outros, eram dispensados. Saul reuniu homens de grande coragem para formar sua guarda pessoal. Davi tinha os seus "trinta" valentes (na verdade, eram trinta e sete) e um exército com duas partes distintas: uma força permanente constituída de soldados de carreira e uma milicia popular composta de reservistas. O rei também usava os serviços de mercenários estrangeiros: os queretitas (talvez cretenses), os peletitas e os geteus (filisteus).

O DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO
As guerras da antiguidade promoveram o desenvolvimento de novas armas e, conseqüentemente, de novas medidas defensivas para neutralizá-las, como mostram os três exemplos a seguir.

1. O ARCO COMPOSTO E A ARMADURA DE ESCAMAS
Figuras de arcos aparecem em vários monumentos do Egito e da Mesopotâmia do final do quarto milênio a.C.Mas o arco composto ou reforçado, constituído de quatro materiais diferentes - madeira, chifres e tendões ou nervos de animais e cola - possuía alcance muito mais longo (cerca de 300 a 400 m) e maior poder de penetração. A primeira imagem de um arco composto pode ser vista na estela do rei acádio Naram- Sin (2291-2255 a.C.), encontrada em Susã, no sudoeste do Irã, mas esse tipo de arma só se tornou comum na metade do segundo milênio .C. Seu uso mais amplo levou à criação da armadura de escamas, cujo exemplo mais antigo é proveniente de Nuzi, na Mesopotâmia e datado de 1500 a.C. Outro exemplo de uma armadura de escamas pode ser visto em uma pintura na parede do túmulo de Kenamun em Tebas, no Egito, datado do reinado de Amenófis 2 (1427-1401 a.CJ. E as próprias escamas foram encontradas em Tebas no palácio de Amenófis 3 (1391-1353 a.C.).

2. OS CARROS DE GUERRA E AS PORTAS DAS CIDADES
Existem evidências de carros de duas e quatro rodas puxados por onagros (burros selvagens) na Mesopotâmia desde 2800 a.C.e veículos desse tipo aparecem no Estandarte de Ur (c. 2500 a.C.). Construídos com rodas sólidas, eram lentos e difíceis de manobrar. Carros puxados por cavalos são mencionados em textos de Mari na Síria, datados do século XVIII aC. Consistiam, basicamente, em plataformas móveis para armas que podiam ser direcionadas rapidamente para áreas críticas da batalha. Eram veículos complexos, produzidos apenas por nações ricas com técnicas avançadas e seu uso era limitado a terrenos planos e regulares. Os egípcios e os hititas, as principais potências da metade do segundo milênio a.C., não tardaram em incorporá-los aos seus exércitos. Sua aparência é exemplificada claramente pelo famoso carro da tumba de Tutankamon (1336-1327 a.C.). Até a metade do segundo milênio a.C,, os atacantes se deslocavam na transversal pelas encostas dos montes onde ficavam as torres e se aproximavam da porta da cidade seguindo um percurso paralelo aos muros. A posição de o desenvolvimento dos carros, as portas da cidade podiam ser atacadas de frente, o que tornou obsoletas as portas em forma de "L". As portas foram estendidas de modo a conter várias câmaras, nas quais outras portas podiam ser acrescentadas. As portas duplas centrais tinham de ser largas o suficiente para permitir a passagem de carros, mas eram reforçadas por dentro com ferrolhos enormes. Torres foram acrescentadas aos muros, para que os defensores pudessem atingir os atacantes e fazer frente às rampas de terra que eram encostadas nas muralhas.
Apesar dos cananeus terem adotado os carros de guerra e os introduzido no Egito, os israelitas demoraram a incorporá-los ao seu exército. Sem dúvida, isto se deveu, em parte, ao fato de ocuparem uma região montanhosa. Quando derrotou Hadadezer, rei do estado arameu de Zobá, Davi tomou mil carros dele. Ao que parece, o rei de Israel não percebeu seu potencial militar ou, talvez, não quis ter gastos com forragem e estábulo, pois mandou jarretar ou aleijar quase todos os cavalos, deixando apenas cem intactos." Coube a Salomão desenvolver o uso de carros de guerra em seu reino. Acabe, rei de Israel (873 853 a.C.), forneceu dois mil carros para a coalizão da Síria e Palestina contra a Assíria na batalha de Qargar junto ao rio Orontes, na Síria, em 853 a.C.

3. OS ARÍETES E OS MUROS DAS CIDADES
A representação mais antiga de um ariete provavelmente se encontra nas pinturas de Beni Hasan, no Egito, datadas de c. 1900 a.C., mas apenas no século IX a.C.os assírios começaram a usar os aríetes com eficácia significativa. A extremidade de ferro do aríete podia ser impelida com força contra o muro e, uma vez alojada entre as pedras, podia ser movimentada de um lado para o outro para deslocá-las. O aríete era protegido dos defensores por uma estrutura comprida em forma de caixa e feita de madeira. Posteriormente, o ariete passou a ser suspenso da parte superior dessa estrutura, permitindo que fosse balançado para frente e para trás. No início da monarquia em Israel, as cidades eram protegidas por muros de "casamata". Dois muros paralelos com cerca de um metro e meio de espessura, afastados por um vão de aproximadamente dois metros, eram unidos por muros transversais em intervals regulars. Quando os assírios começaram a usar os aríetes, algumas cidades se cercaram com muros sólidos de 3 a 4 m de espessura. O muro da cidade de Mispa (Tell en-Nasbeh) possuía 600 m de extensão e dez torres com uma altura provável de 12m. Foi construído sobre uma rampa íngreme, o que sem dúvida era uma proteção adicional contra um ataque com aríetes.

A GUERRA NO NOVO TESTAMENTO
Ao contrário do Antigo Testamento, a guerra no Novo Testamento não é vista em termos políticos. A luta do cristão não é contra carne e sangue. E uma luta espiritual contra as forças do mal, travada nas regiões celestes. Os cristãos devem se revestir de toda a armadura de Deus a fim de permanecerem inabaláveis quando vier o dia mau." O exército romano chegou a controlar um império que se estendia desde o muro de Adriano no norte da Inglaterra até o Eufrates, chegando a ter de 25 a 35 legiões, cada uma com um máximo de seis mil soldados de infantaria. Uma legião era dividida em dez coortes, cada uma com cerca de seiscentos homens. A coorte era dividida em seis centúrias, comandadas por um centurião. As legiões eram apoiadas por unidades de cavalaria integradas por quinhentos homens. Alguns soldados desempenhavam funções especiais: escreventes, porta- estandartes, mensageiros, médicos, carrascos e cavalariços. Na primeira metade do século I a.C., havia três mil soldados em Cesaréia, na costa palestina do Mediterrâneo, e uma coorte (seiscentos homens) em Jerusalém, no forte de Antônia e no palácio do governador. Reforços eram enviados de Cesaréia durante as festas ou quando ocorriam agitações populares.
Guerra e fortalezas no Antigo Testamento O mapa mostra lugares de origem de alguns dos principais mercenários: os queretitas, peletitas e geteus (filisteus de Gate).
Guerra e fortalezas no Antigo Testamento O mapa mostra lugares de origem de alguns dos principais mercenários: os queretitas, peletitas e geteus (filisteus de Gate).
O rei egípcio Tutankamon (1336-1327) em seu carro de guerra. Pintura de um baú encontrado na tumba de Tutankamon.
O rei egípcio Tutankamon (1336-1327) em seu carro de guerra. Pintura de um baú encontrado na tumba de Tutankamon.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Isaías Capítulo 27 do versículo 1 até o 13
6. O Cântico da Espada do Senhor (Is 27:1)

  1. Uma espada afiada e implacável (27.1a). O termo hebraico aqui pode estar se referindo a uma espada ou qualquer outro instrumento de corte. O termo da Septuaginta machaira indica uma espada curta do soldado grego fortemente armado, utilizada em combate próximo e mortal. As três características desse instrumento de castigo divino são: dura" ("severa", NVI), grande (longa) e forte. Moffatt traduz: "uma espada gran-de, rígida e impiedosa".
  2. Duas serpentes e um dragão (27.1b). Os comentaristas têm oferecido muitas su-gestões para a aplicação desses termos, que vão desde figuras mitológicas e astronômicas até figuras políticas e nacionais. A explanação mais simples das figuras apresentadas por Isaías seria a de uma serpente "veloz" (víbora do deserto), uma serpente "enrolada", e o dragão do Nilo ou crocodilo. Essas figuras podem aplicar-se à Assíria (nas águas velozes do rio Tigre), Babilônia (no rio Eufrates cheio de curvas) e Egito (cujos rios eram chamados de mar). Figuras apocalípticas têm o objetivo de serem um pouco obscuras. Talvez seja suficiente dizer que esse texto indica três tipos de poderes mundiais perver-sos: o invasor, o sitiador e aquele que deporta. Alegoricamente, Satanás e seu reino são representados aqui.

D. A PREOCUPAÇÃO REDENTORA DO SENHOR PELO SEU Povo, 27:2-13

O grande discurso escatológico está se aproximando da conclusão. Um cântico acer-ca do cuidado de Deus pela sua vinha é seguido de uma interpretação dos sofrimentos de Israel, e a cena conclusiva é a última ceifa e a última trombeta que convoca os dispersos para a sua terra natal.

1. O Cântico do Senhor para sua Amável Vinha (27:2-6)

Contrastado com Is 5:1-7, onde deparamos com um hino fúnebre, aqui encontramos um cântico de regozijo.

  1. O Guardião eterno (27:2-3). Eu, o SENHOR, a guardo [...] de noite e de dia. Aqui está uma inversão clara da sentença de condenação transmitida à vinha em 5:1-7. Em vez de abandono, há um cuidado constante. Em vez de nuvens sendo ordenadas para não derramar chuva, a vinha é irrigada sempre que necessário. Para que nenhum saqueador a moleste, o Senhor a guarda de dia e de noite.
  2. O eterno Jardineiro (27.4). Não há indignação no coração do divino Jardineiro em relação à sua vinha agora. Seu zelo e fogo consumidor são então direcionados para as sarças e espinheiros. Deus só odeia o pecado. Quando sua vinha é frutífera, sua pró-pria preocupação é de limpá-la, para que possa dar mais fruto (Jo 15:2).
  3. O eterno Protetor do penitente (27.5). Faça paz comigo e conheça a minha proteção. A entrega incondicional é a condição da sua paz. Deus prefere consumir o pecado em vez do pecador. Desta forma, seu constante convite para fazer paz é graci-osamente estendido aos seus inimigos.

d) A promessa de produtividade (27.6). Jacó lançará raízes, e florescerá e bro-tará [...] e encherão de fruto a face do mundo. O Israel espiritual de Deus, como uma grande vinha, se espalhará por toda a terra, trazendo bênçãos para a humanidade.

2. A Correção Expiatória (Is 27:7-11)

O profeta agora descreve o significado dos sofrimentos de Israel. Os sofrimentos do povo de Deus não têm a mesma intensidade nem o mesmo propósito que têm para os seus opressores. Quando o povo de Deus é atacado pelos ímpios, a vara do opressor é implacável e cheia de furor. O mesmo não ocorre com a vara de Deus. Há um ministério redentor em seu castigo.

  1. Quando a misericórdia tempera o juízo (27:7-8). Os juízos de Deus sobre os inimigos do seu povo devem ser mais temidos do que o ataque desses inimigos ao povo de Deus. Sempre que o castigo de Deus recai sobre seu povo, ele ocorre na medida exata (8), nunca excedendo o poder deles de suportá-lo. O Senhor chega a moderar o vento leste (8) com seu escaldante calor do deserto. Em resumo, Deus estava irado com seu povo em certas ocasiões, mas nunca deixou de amá-lo. O castigo de Deus é uma forma de salvação.
  2. As condições para a expiação (27.9). Por isso, se expiará a iniqüidade de Jacó, e isto se requer dele para que seja tirado o seu pecado: que ele esmigalhe todas as pedras dos seus altares idólatras, a ponto de se tornarem pedras de cal, e que ele cuide para que não haja mais bosques de ídolos nem imagens. Deus não pode curar uma pessoa do pecado se ela não está disposta a repudiar completamente seu pecado.
  3. A cidade-fortaleza desolada (27:10-11). O homem que constrói suas defesas contra o procedimento divino conhecerá apenas a destruição destinada aos inimigos de Deus. Sua alma será como um deserto abandonado, onde bezerros de Satanás podem pastar, se deitar e devorar os seus ramos (10). Ou, onde as mulheres virão e juntarão seus ramos secos para servir de lenha (como continuam fazendo até hoje na Palestina). A alma que se recusar a se arrepender diante do castigo divino não tem entendimento; por isso, aquele que o fez não se compadecerá dele e aquele que o formou não lhe mostrará nenhum favor (11). Os castigos de Deus são planejados para nos curar da nossa idolatria e pecado; mas se resistirmos ao "cerco divino" como uma cidade forte e teimosa, o castigo redentor pode se tornar em juízo punitivo, em que restará somente a desolação. Neste caso, "não somos pessoas de discernimento" (como se lê no hebraico).

3. O Retorno da Diáspora (27:12-13)

Aqui Deus promete reunir os dispersos (a Diáspora, como eram chamados) de Israel de volta em sua terra natal."Essa reunião divina do seu povo se concentra no monte Sião.

a) O tempo oportuno do Senhor (12a). Padejará é melhor traduzido como "debulha-rá" (NVI) ; por isso a Versão Berkeley diz: "O Senhor debulhará os grãos". Deus, portanto, separará cuidadosamente o trigo da palha. Em vez de catar algumas azeitonas dos ra-mos mais altos, haverá uma colheita abundante, e, mesmo assim, cada azeitona será inspecionada "uma por uma".

  1. Colheita individual (27.12b). E vós, ó filhos de Israel, sereis colhidos um a um. Isaías vê aqui uma seleção com base no caráter individual feita pelo Ceifeiro divino. Ele não está falando aqui de imigração em massa para a Terra Santa, mas de uma seleção espiritual ("eleição", se desejar) com base em qualificações individuais. Esse é o caso da graça salvadora de Deus, e esse é o cuidado que o Senhor terá ao reunir seu povo.
  2. Um novo chamamento do exílio ao toque da trombeta (27.13). ... que se tocará uma grande trombeta (cf. 18.3; Zc 9:14; Mt 24:13-1 Co 15.52; 1 Tes 4.16), e os que andavam perdidos pela terra da Assíria (leste), e os que foram desterrados para a terra do Egito (oeste), virão e adorarão ao SENHOR no monte santo em Jerusa-lém. Esta profecia da volta para o lar é uma perspectiva abençoada. Ela deve ser lem-brada em cada geração. Entre as esperanças do coração humano nenhuma é mais preci-osa que a perspectiva de voltar de um país distante para o amor e generosidade da presença do Pai. Embora na era presente estejamos cativos numa terra distante, estamos aguardando a gloriosa volta para casa dos santos.

Embora exilado de casa, mesmo assim cantarei: "Toda glória a Deus, sou filho do Rei!".

Não se sabe se Isaías pretendia que o versículo 13 fosse entendido literalmente, porque uma trombeta tocada em Jerusalém dificilmente seria ouvida na Babilônia. Con-tudo, anos mais tarde, aqueles que estavam em terras babilônicas devem ter sido inspi-rados pela perspectiva do seu cumprimento, ocorrido quando os judeus receberam per-missão para voltar ao seu próprio país sob o decreto de Ciro.

Há muitos elementos marcantes nessa profecia apocalíptica. Isaías nos impressio-na com grande riqueza de imaginação e variedade de símbolos. As proclamações de juízo estão intercaladas com cânticos que revelam uma profunda e delicada vocação de sentimento e fé. Sustentado por uma fé viva, o olho do profeta vê além dos dias sombri-os do flagelo assírio e do futuro cativeiro babilônico, enxergando a esplendorosa visão de esperança e o cumprimento abençoado do propósito eterno. Ele foi um verdadeiro profeta-pastor.


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de Isaías Capítulo 27 versículo 4
Os espinheiros e abrolhos simbolizam os inimigos de Israel, aos quais Deus em guerra... os queimaria.

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Isaías Capítulo 27 do versículo 1 até o 13
*

27:1

Naquele dia. Ver nota em 2.11.

o dragão... o monstro. O Antigo Testamento utiliza-se dessa figura de linguagem para denotar os poderes maus e autocráticos (30.7, nota; 51.9; Ez 28:2; 32:2 e notas), e para assegurar aos piedosos que o Senhor punirá todas essas expressões humanas de prepotência e resistência à sua soberania. Por detrás dos tiranos da terra acha-se Satanás, e por detrás dos eleitos está Cristo (Gn 3:15; Rm 16:20; Ap 12:1-6).

* 27.2-13

A vindoura transformação é de novo retratada.

* 27.2-6 Este cântico à vinha faz nítido contraste com a parábola em 5:1-7. Quanto à vinha e à videira, ver 3.14; 61.5; 65.21.

* 27:3

a regarei... de noite e de dia. Ele provê para todas as necessidades, mediante a sua bênção e proteção constante de seu povo (conforme Sl 121:4,5).

* 27:4

Não há indignação em mim. O Senhor está pronto para perdoar e para conciliar consigo as pessoas.

os queimaria. Ver nota em 4.4.

* 27:5

façam paz comigo. Deus acolhe favoravelmente todos quantos quiserem reconciliar-se com ele (26.3).

* 27:6

lançará raízes... encherão de fruto. Essas coisas indicam uma vinha boa e produtiva (Jo 15:1-8).

o mundo. O povo de Deus (formado por judeus e gentios) compõe o reino de Deus (1Pe 2:9-12).

* 27:7

feriu... o matou. O Senhor tem tratado mais graciosamente o seu povo, do que os opressores de seu povo. Deus feriu fatalmente as nações, não Israel (10.5-23; 13 19:14-2; 47.4,5).

* 27:8

o expulsaste... vento. O vento oriental trazia poeira e tremendo calor da parte do deserto, destruindo a vegetação. Temos aqui uma figura que representa a ira de Deus.

* 27:9

a culpa... seu pecado. Ao provar a disciplina da parte de Deus (v. 7), Jacó, ou seja, Israel, pagará sua dívida à justiça divina, por causa de sua idolatria. A prova de que a disciplina terá sido eficaz será a destruição dos lugares onde eles adoravam os ídolos. Essa expiação e nova obediência ilustra, em nível nacional, o que Cristo realizaria de maneira perfeita, em favor de um número maior de pessoas (Jo 11:52).

* 27:10

a cidade fortificada. Ou seja, a cidade do homem (26.1-6, nota).

* 27:11

os seus ramos. A cidade poderosa tornar-se-á ressecada como ramos ressecados.

não é povo de entendimento. A cidade era habitada por idólatras insensatos (2.8, nota; Rm 1:20-23).

aquele que o fez. Ver 22.11, nota.

aquele que o formou. Uma designação frequente de Deus como o Criador, Governante e Redentor do seu povo. O verbo denota planejamento (“tomei este propósito”, 46.11), autoridade, como de um artesão sobre os seus materiais (41.25), criação e providência (45.18), e a formação de um novo povo (43.1,21; 44.2,21; 49.5; 64.8).

não lhe perdoará. Temos aqui uma menção negativa à graça desmerecida de Deus (26.10; 30.18,19; 33.2).

* 27:12

debulhará. Esse verbo pode indicar a separação do grão (“debulhando”, Rt 2:17) ou das azeitonas (batendo nos ramos, Dt 24:20). Trata-se de um ato frequentemente usado como uma metáfora para separar e recolher o povo de Deus deste mundo.

desde o Eufrates... ribeiro do Egito. Isto é, o rio Eufrates e o Wadi el-Arish, que definiam as fronteiras do território de Canaã, dado por promessa a Abraão (Gn 15:18). A Assíria e o Egito serão ligados como uma estrada (11.16; 35.8,9), que ligará a ambos com Jerusalém. Pessoas de diferentes origens serão unidas na adoração ao único Deus.

* 27:13

trombeta. Tal como o estandarte (11.10), a trombeta era usada para reunir tropas (Êx 19:16,19; 1Sm 13:3; 2Sm 6:15; Mt 24:31; 1Ts 4:16).

perdidos. Essa palavra pode referir-se ao remanescente oprimido e disperso (Jr 50:6; Ez 34:4-6), ou aos mortos (25.8; 26.14,19), ou a ambos.

no monte. Isto é, Sião (2.2, nota). Esse é o lugar tanto do trono de Deus (14,13) como de sua bendita presença (25.6,7). Essas promessas já se cumpriram ambas (p.ex., Hb 12:22), mas ainda terão um novo cumprimento (p.ex., Ap 21:2,3).



Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Isaías Capítulo 27 do versículo 1 até o 13
27:1 "Aquele dia" é uma referência sobre o fim do mundo malvado que conhecemos. Na literatura síria antiga, o leviatã era um monstro de sete cabeças, o inimigo da ordem criado Por Deus. portanto, Isaías compara a massacre dos malvados com a conquista de um grande inimigo. Embora o mal é um inimigo capitalista, Deus o esmagará e o eliminará da terra para sempre.

27.2-6 A vinha pisada do capítulo 5 se restaurará na nova terra de Deus. O protegerá e cuidará a vinha, seu povo. Já não produzirá frutos sem valor, mas sim produzirá suficiente fruto bom para todo mundo. Os gentis conhecerão deus através do Israel.

27:9 Só Deus pode limpar o pecado, mas remover os de sua terra seria o castigo que desencardiria ao povo de Deus. Dt 28:49-52, Dt 28:64 explica a advertência de Deus a respeito destas conseqüências.

27:11 Isaías compara o estado da vida espiritual do Israel com os ramos seca que se quebram e se usam como combustível. As árvores nas Escrituras freqüentemente representam a vida espiritual. O tronco é o canal de força que provém de Deus; os ramos são as pessoas que o servem. Os ramos de uma árvore em ocasiões se balançam e assobiam com o vento. Como o Israel, podem secar-se devido à podridão interna e voltar-se inúteis para algo exceto produzir fogo. Que classe de ramo é você? Se está murchando-se espiritualmente, analise se suas raízes estão firmemente arraigadas em Deus.

27:12 "Debulhará" significa "julgar". O propósito de Deus ao julgar a terra não é vingança, a não ser purificação. Quer nos corrigir e nos conduzir de novo ao. Deus não nos castiga pelo pecado solo para nos fazer sofrer, mas sim para que o fiel esteja melhor preparado para um serviço frutífero.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Isaías Capítulo 27 do versículo 1 até o 13
D. promessa de libertação e devolução (26: 20-27: 13)

20 Vem, povo meu, entra nas tuas câmaras, e fecha as tuas portas sobre ti; esconde-te só por um momento, até que passe a ira. 21 Pois eis que o Senhor está a sair do seu lugar, para castigar os moradores da terra por sua iniqüidade, a terra descobrirá o seu sangue, e não encobrirá mais os seus mortos.

1 Naquele dia o Senhor com a sua dura espada, grande e forte, o leviatã, a serpente veloz, eo leviatã, a serpente tortuosa; e matará o monstro que está no mar.

2 Naquele dia:. Um vinhedo de vinho, cantar-vos para Ec 3:1 eu sou o Senhor seu detentor; Vou regá-la a cada momento: para que nenhum feri-lo, eu vou mantê-lo à noite e argila. 4 Wrath não está em mim: seria que os espinhos e abrolhos estavam contra mim na batalha! Gostaria de marchar sobre eles, eu iria queimar-los juntos. 5 Ou então deixá-lo tomar posse da minha força, para que ele possa fazer as pazes comigo, sim , que ele faça paz comigo. 6 Dias virão em que Jacó deve ter raiz; Israel florescerá e brotará; e estes devem preencher o rosto do mundo com frutas.

7 Porventura feriu-los como feriu aqueles que os feriu? ou eles são mortos de acordo com o abate dos que por eles foram mortos? 8 Com medida, quando mandes-los, tu contendas com eles; ele tem removido -los com o seu vento forte, no tempo do vento leste. 9 Portanto assim podereis a iniquidade de Jacó ser perdoado, e tudo isso é fruto da remoção do seu pecado: que ele fará todas as pedras do altar como cal feitas em pedaços, então para que . os aserins e as imagens do sol deve subir mais Dt 10:1 ); (C) a misericórdia de Deus em julgamento (27: 7-11 ); (D) a restauração universal (27: 12-13 ).

Primeiro vamos ouvir o Senhor chamando para o seu povo para esconder ... por um momento, até que passe a ira (v. 20 ), de modo que eles vão encontrar proteção, enquanto os seus inimigos estão sendo punidos. O Senhor não vai mais permitir que o pecado ir não revelada e impune. A terra não encobrirá mais os seus mortos (v. 21 ), pois Deus trará à luz a maldade que tem sido feito, e os assassinatos que foram cometidos, a fim de puni-los. Essa punição de todos os inimigos do Senhor é descrita em Is 27:1 , mas com diferenças. No capítulo 5 da vinha não produzir bons frutos, mas aqui vemos que o Senhor promete assim para trabalhar com a vinha que ele irá suportar uma abundância de bons frutos. Além disso, há uma diferença no introduções. O Senhor aqui declara que Ele é um bom guarda-redes da vinha, e que Ele vai regá-la a cada momento, e vai mantê-lo dia e noite (v. Is 27:3 ). Ele não tem nenhuma raiva, mas Ele vai lutar contra aqueles que procuram ferir ou destruir sua vinha (v. Is 27:4 ), de modo que qualquer tais inimigos da vinha fará bem para aproveitar Sua protecionismo apodere da Minha força -e fazer paz com o Senhor antes que Ele lhes (v. destrói 5 ). O Senhor dá a garantia de que nos dias que virão a vinha (que agora é identificado como Israel-conforme Is 5:7 ). A palavra hebraica é usada isso significa o mundo inteiro, e não apenas a todo o país de Israel ou Judá. Este é, então, uma promessa que inclui nações, e que foi abundantemente cumprida na obra de Cristo na fundação da Igreja.

Com as questões retóricas do verso Is 27:7 , o povo de Deus são lembrados de que eles não foram punidos tão severamente como têm os seus opressores. Pode parecer que eles têm sido quase destruído pela punição, que incluiu o exílio (v. Is 27:8 ); mas por isso deve a iniquidade de Jacó ser perdoado (v. Is 27:9 ). Assim, temos um precursor do que é mais claramente explicado em Is 40:2 ; conforme Is 17:8 ), para servir ao Senhor. Mas eles não fizeram isso até que Deus tinha destruído as suas cidades, e fez-lhes locais de pastagem (v. Is 27:10) e locais onde as mulheres iam buscar lenha (v. Is 27:11 ). A razão pela qual a punição tinha que ser tão grave é que Israel é um povo de entendimento (conforme Is 1:3) e reunir Seu povo juntos. Ele deve reuni-los a partir da inundação do rio (Eufrates) até o ribeiro do Egito (o moderno Wadi-el-Arish). Estes eram os limites ideais do território prometido a Israel em Abraão (Gn 15:18 ).

É verdade que há muita coisa neste capítulo que pode ser aplicado para o exílio (vv. Is 27:8-11) e do retorno da Babilônia (vv. Is 27:1 , Is 27:6 , Is 27:12-13 ), ainda não há um sentido em que alguns dos as declarações foram preenchidos com um significado maior para a vinda de Cristo. Em outro sentido, eles vão chegar a sua realização ideal para a segunda vinda de Cristo eo julgamento final. É só então que todos do povo de Deus serão reunidos em um só para adorar da maneira idealizada descrito. É nesse momento que a trombeta será soada (Mt 24:31. e haverá a reunião final) (Mt 13:24 ). Mas a preparação para esse ajuntamento final começou a ser feita quando Jesus veio buscar e salvar os que estavam prestes a perecer (melhor ", os perdidos"; conforme Ez 34:16. ; Jer. 50: 6 ).


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Isaías Capítulo 27 do versículo 1 até o 13
27.1 Dragão, serpente... monstro. Expressões simbólicas que se referem aos instrumentos que Deus usou para os julgamentos físicos do passado: a Assíria, o Egito e a Babilônia (conforme 41:1; Sl 74:14; Sl 104:26).

27.4 Espinheiros e abrolhos. Os inimigos do povo de Deus, que muitos estragos causaram, não resistirão ao fogo do julgamento divino.

27.7 As nações pagas, que por um pouco serviriam para disciplinar o povo de Deus, serão muito mais castigadas do que a Nação Santa.
27.8 Xô! xô! Palavras usadas para se enxotar animais domésticos; foi assim que foram tratados os habitantes da Samaria e de Jerusalém (conforme Jl 4:1-30).

27.9 As pedras do altar. Trata-se dos altares do paganismo, que, juntamente com os postes-ídolos e os altares de incenso, formaram o aparelhamento da religião dos cananeus, a adoração aos baalins.

27.13 Grande trombeta. Termina assim a descrição do, grande juízo do mundo: os inimigos do Povo de Deus estão aniquilados, e os libertos restaurados para, sua herança. • N. Hom. 27:1-13 É a visão da restauração da terra inteira, por intermédio da reconciliação do Povo de Deus. A videira, símbolo do povo escolhido, que no passado não produziu o fruto da retidão (5:1-7) e, merecendo, ser totalmente destruída (Ez 15:1-8), agora passara o cumprir os propósitos divinos (27.6). Só permanecido vitalmente em Cristo é que o povo de Deus chegará à plena frutificação (Jo 15:1-43). Uma das condições para se permanecer dentro da vontade divina é rejeitar, nas nossas vidas, todos os vestígios do paganismo (v. 9; 1Jo 5:21).


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Isaías Capítulo 27 do versículo 1 até o 13
e) Restauração e adoração (27:1-13) A forma de apresentação em algumas versões (conforme BJ) deixa claro que esse capítulo consiste em diversos parágrafos distintos; há uma linha de pensamento em todo o trecho, mas sem dúvida temos aqui o que originariamente eram oráculos bem distintos. O v. 1 prediz a queda dos inimigos de Deus; os v. 2-11 prometem dias melhores para Judá e Israel, mas lançam um olhar realista sobre a condição contemporânea, contrastando o seu futuro com a condição presente de uma cidade anônima; e os v. 12,13 predizem o retomo de todos os exilados israelitas à sua terra, como também a adoração em Jerusalém.
O v. 1 recorre à linguagem de antigos mitos cananeus, em que Leviatã e o “monstro” (Raabe) eram inimigos derrotados pelo deus Baal; descrições quase idênticas podem ser encontradas nos textos de Ras Shamra (v. DOTT, p. 129-30), e está claro que Isaías estava usando expressões muito conhecidas para o seu público. De forma igualmente clara, o profeta usa essa linguagem de maneira metafórica para descrever os inimigos históricos de Javé. Leviatã pode bem simbolizar a Assíria, e o “monstro”, o Egito; outras comparações têm sido sugeridas, mas essa interpretação estabelece um equilíbrio perfeito nos v. 12,13.

Os v. 2-6 retomam o tema Dt 5:1-5, prometendo que Judá (por dedução) algum dia vai ser uma vinha frutífera (v. 2) e que Israel vai produzir uma riqueza miraculosa de frutos (v. 6); entrementes, Deus cuida da sua vinha com todo o carinho e convida o seu povo a responder a ele.

Os v. 7ss reconhecem que Deus afligiu severamente o antigo Reino do Norte, não tanto com castigo como com o propósito — o fim da idolatria — que tem em mente; o v. 7 sugere que o castigo que Deus traz sobre os seus inimigos é marcantemente diferente da disciplina que ele exerce sobre o seu povo. (O início do v. 8 é obscuro.)
Os v. lOss mencionam novamente uma cidade anônima; isso possivelmente deve ser interpretado de forma genérica (v.comentário Dt 24:10), mas a linguagem usada no v. 11 é mais apropriada para o povo de Deus do que para pagãos, e por isso o que se tem em mente provavelmente é Samaria (Jerusalém é menos provável no presente contexto). Se for assim, a falta de misericórdia de Deus não vai ser permanente em vista das promessas de Deus nos v. 9,12.

v. 12,13. Com duas metáforas diferentes, o profeta prediz o retorno à terra da Palestina daqueles que tinham ido para a Assíria como deportados e ao Egito como refugiados, quando o Reino do Norte caiu em 722 a.C. O v. 9 predisse a interrupção da idolatria em Israel;

o v. 12 vai além e diz que o futuro lugar de adoração de Israel não é nem Dã nem Betei, mas Jerusalém em Judá.

Assim, as descrições do futuro nos caps. 24—27 terminam com o tema da futura adoração de Deus purificada e unificada, centrada no monte Sião.


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Isaías Capítulo 24 do versículo 1 até o 13

VOLUME IV. REPREENSÕES E PROMESSAS GENERALIZADAS. I.

24:1 - 27:13.

Delitzsch descreve estes quatro capítulos como um final apropriado, um aleluia conclusivo, da narrativa reveladora da justiça divina para com as nações.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Isaías Capítulo 27 do versículo 1 até o 13
d) O auge do apocalipse do castigo e da graça (Is 27:1-13)

Este último capítulo do Apocalipse de Isaías prediz os bondosos e felizes efeitos dos acontecimentos a que já se fez referência. Após renovada afirmação de que todos os inimigos da justiça e todos quantos contrariam os propósitos divinos serão destruídos (1), vem a visão da restauração de toda a terra por instrumentalidade do povo de Deus. Através do símbolo da vinha (usado tão tragicamente no capítulo 5 para pintar o fracasso de Israel), o profeta fala na fertilidade de Israel como bênção para toda a terra. Antigamente, só havia uvas bravas, e a vinha, que assim falhava nas suas funções naturais, foi entregue ao castigo. Agora, ela é extremamente frutífera (6). Através do castigo descobriu-se o ideal glorioso. Apenas durante algum tempo (7-11), o profeta evoca os castigos a que ela fora sujeita e afirma que tinham sido temperados pela misericórdia e pelo amor. Afirma também que, repudiando toda a sua confiança em coisas falsas, materiais, encontrará o perdão de que carece. O capítulo termina com um grande toque de trombeta que fará com que os exilados acorram de todos os países e se dirijam a Sião para adorar ali Jeová no Seu santo monte (12-13).

Leviatã (1). O profeta tem em mente três impérios: a Assíria (a serpente veloz, que representa o rio Tigre, caudaloso e rápido); Babilônia (a serpente tortuosa, que representa o Eufrates, com Seus meandros); e o Egito (o dragão-ver Is 51:9 e a nota a Is 30:7). Uma vinha (2). O profeta refere-se a Israel como sendo uma vinha deliciosa guardada por Jeová e da qual Ele colhe o fruto. Todas as pragas são por Ele retiradas dali. Não há indignação em Mim (4). O sentido é que Jeová não pode acalentar sentimentos de ira contra a Sua vinha, mas contra sarças e espinheiros -símbolos dos inimigos de Israel-agirá rapidamente para os destruir. Ou que se apodere (5), a alternativa à destruição. Os inimigos de Israel podem ainda reconciliar-se com o Deus desse povo. McFadyen traduz como se segue os versículos 7:8:

"Foi Israel ferida tão duramente

Como aqueles que a haviam ferido?

Ou foi morta sem que ficasse um resto,

Como aqueles que a mataram?

Jeová só contendeu com ela

Despedindo-a e exilando-a:

Varreu-a para longe com o Seu sopro,

Um sopro forte no dia do furacão".

Os métodos de Jeová para o Seu povo escolhido têm sido métodos de misericórdia. O castigo tem sido moderado, visando sempre a fazer com que esse povo se volte para Ele. Todavia, o perdão e a restauração dependem da renúncia a toda a idolatria (9).

>Is 27:10

A cidade forte (10). Uma imagem que o profeta introduz para salientar o seu ponto de vista relativamente à necessidade de pôr de parte os ídolos e de servir a Jeová; trata-se de uma reelaboração do versículo 7. O castigo daqueles que afligiram 1srael é muito maior do que o do próprio Israel. O Senhor padejará (12). O sentido é que, em todos os territórios a que estas mensagens se referem, o trigo será cuidadosamente separado do joio, os verdadeiros israelitas apartados dos restantes. Assim como um agricultor colhe as azeitonas nas oliveiras, assim também o Senhor irá buscar o Seu povo a todos os países.


Dicionário

Diante

advérbio Em frente ou à frente; em primeiro lugar: sentou-se diante.
locução adverbial Em, por ou para diante. Num tempo futuro: de agora em diante tudo vai ser diferente.
locução prepositiva Diante de. Localizado à frente de: colocou o livro diante do computador.
Em companhia de: falou a verdade diante do júri.
Como resultado de: diante das circunstâncias, decidiu pedir demissão.
Etimologia (origem da palavra diante). De + do latim inante.

Espinheiros

masc. pl. de espinheiro

es·pi·nhei·ro
nome masculino

1. Nome de diversas plantas, mais ou menos espinhosas, algumas espontâneas e cultivadas no País (espinheiro-alvar, espinheiro-da-virgínia, etc.).

2. [Brasil] Designação vulgar de muitas plantas de várias famílias, em especial acácias.


Guerra

substantivo feminino Luta armada entre nações ou entre partidos; conflito armado entre povos ou etnias diferentes, buscando impor algo pela força ou para proteger seus próprios interesses.
Combate armado; conflito: a manifestação terminou em guerra.
Qualquer luta sem armas: guerra ideológica, religiosa.
Conflito hostil: guerra entre escolas.
Luta declarada contra algo prejudicial: guerra à dengue.
expressão Guerra aberta. Hostilidade declarada, constante.
Guerra civil. Luta armada entre partidos da mesma nacionalidade.
Guerra fria. Hostilidade latente, que não eclodiu em conflito armado, nas relações internacionais, especialmente entre as grandes potências.
Guerra de nervos. Período de forte tensão entre indivíduos, nações ou partidos adversários.
Guerra química. Forma de guerra em que seriam empregados agentes químicos, biológicos ou radiológicos.
Guerra total. Guerra que abrange todas as atividades de um povo e visa a aniquilar o adversário.
Fazer guerra (a alguém). Opor-se constantemente a seus desígnios.
Homem de guerra. Perito na arte militar.
Nome de guerra. Pseudônimo pelo qual alguém é conhecido em determinados setores de sua atividade.
Guerra santa. Aquela levada a efeito em nome de razões religiosas.
Etimologia (origem da palavra guerra). Do germânico werra, “revolta, querela”.

substantivo feminino Luta armada entre nações ou entre partidos; conflito armado entre povos ou etnias diferentes, buscando impor algo pela força ou para proteger seus próprios interesses.
Combate armado; conflito: a manifestação terminou em guerra.
Qualquer luta sem armas: guerra ideológica, religiosa.
Conflito hostil: guerra entre escolas.
Luta declarada contra algo prejudicial: guerra à dengue.
expressão Guerra aberta. Hostilidade declarada, constante.
Guerra civil. Luta armada entre partidos da mesma nacionalidade.
Guerra fria. Hostilidade latente, que não eclodiu em conflito armado, nas relações internacionais, especialmente entre as grandes potências.
Guerra de nervos. Período de forte tensão entre indivíduos, nações ou partidos adversários.
Guerra química. Forma de guerra em que seriam empregados agentes químicos, biológicos ou radiológicos.
Guerra total. Guerra que abrange todas as atividades de um povo e visa a aniquilar o adversário.
Fazer guerra (a alguém). Opor-se constantemente a seus desígnios.
Homem de guerra. Perito na arte militar.
Nome de guerra. Pseudônimo pelo qual alguém é conhecido em determinados setores de sua atividade.
Guerra santa. Aquela levada a efeito em nome de razões religiosas.
Etimologia (origem da palavra guerra). Do germânico werra, “revolta, querela”.

A palavra "guerra", ensina a etimologia, procede do germânico werra (de onde virá igualmente o war inglês), cujo significado inicial não era o de conflito sangrento, mas algo mais na linha da discordância, que podia nascer de uma simples discussão verbal e chegar, no máximo, a um duelo.

As circunstâncias em que vivia o povo hebreu, levavam-no a freqüentes guerras, e pelas narrativas do A.T. se podem conhecer as condições sob as quais se pelejava nesses tempos. Antes de entrarem na luta, as nações pagãs consultavam os seus oráculos, adivinhos, necromantes, e também a sorte (1 Sm 28.3 a 10 – Ez 21:21). os hebreus, a quem eram proibidos atos deste gênero, costumavam, na primitiva parte da sua história, interrogar a Deus por meio de Urim e Tumim (Jz 1:1 – 20.27, 28 – 1 Sm 23.2 – 28.6 – 30.8). Também costumavam levar a arca para o campo (1 Sm 4.4 a 18 – 14.18). Depois do tempo de Davi, os reis que governavam na Palestina consultavam segundo a sua crença religiosa, ou segundo os seus sentimentos, os verdadeiros profetas, ou os falsos, com respeito ao resultado da guerra (1 Rs 22.6 a 13 – 2 Rs 19.2, etc.). Eram, também, oferecidos sacrifícios, e em virtude desses atos se dizia que os soldados se consagravam eles próprios à guerra (is 13:3Jr 6:4 – 51.27 – Jl 3:9 – ob 9). Há exemplos de formais declarações de guerra, e algumas vezes de prévias negociações (Jz 11:12-28 – 2 Rs 14.8 – 2 Cr 25,27) – mas isto nem sempre era observado (2 Sm 10.1 a 12). Quando o inimigo fazia uma incursão repentina, ou quando a guerra principiava inesperadamente, era dado ao povo o alarma por mensageiros mandados com rapidez a toda parte – e então soavam as trombetas de guerra, tremulavam os estandartes nos lugares mais altos, clamavam vozes reunidas sobre as montanhas, formando eco de cume para cume (Jz 3:27 – 6.34 – 7.22 – 19.29, 30 – 1 Sm 11.7,8 – is 5:26 – 13.2 – 18.3 – 30.17 – 62.10). As expedições militares começavam geralmente na primavera (2 Sm 11.1), e continuavam no verão, indo no inverno os soldados para os quartéis. Quanto aos exércitos romanos, permaneciam fumes e vigilantes em ordem de batalha, prontos a receber o golpe dos adversários: a esta prática pode haver alusões nas seguintes passagens: 1 Co 16.13 – Ef 6:14. os gregos, enquanto estavam ainda distantes do inimigo algumas centenas de metros, começavam o cântico de guerra: alguma coisa que a isto se assemelha, se vê em 2 Cr 20.21. Levantavam então vivas, o que também se fazia entre os hebreus (Js 6:5 – 1 Sm 17.52 – is 5:29-30 – 17.12 – Jr 4:19 – 25.30). o grito de guerra, em Jz 7:20, era ‘Espada pelo Senhor e por Gideão’. Nalguns exemplos soltavam clamores terríveis. A simples marcha dos exércitos com a suas armas, carros e atropeladoras corridas de cavalos, ocasionava uma confusão terrível, cujo barulho é comparado pelos profetas ao bramido do oceano e à queda de caudalosas correntes (is 9:5 – 17.12,13 – 28.2). os vitoriosos no combate ficavam extremamente excitados na sua alegria – as aclamações ressoavam de montanha para montanha (is 42:11 – 52.7, 8 – Jr 50:2Ez 7:1 – Na 1.15). o povo, guiado pelas mulheres, saía ao encontro dos conquistadores, com cânticos e danças (Jz 11:34-37 – 1 Sm 18.6, 7). Cânticos de vitória eram entoados em louvor aos vivos – e recitavam-se elegias pelos mortos (Êx 15:1-21Jz 5:1-31 – 2 Sm 1.17 a 27 – e 2 Cr 35.25). Levantavam-se monumentos em memória do triunfo obtido (1 Sm 7.12, e segundo alguns intérpretes, 2 Sm 8.13), e eram penduradas as armas do inimigo como troféus, no tabernáculo (1 Sm 31.10 – 2 Rs 11.10). os soldados merecedores de recompensas pelos seus feitos eram honrados com presentes, e proporcionava-se-lhes a ocasião de realizarem honrosos enlaces matrimoniais (Js 14 – 1 Sm 17.25 – 28.17 – 2 Sm 18.11).

[...] Ora, sendo a guerra uma contingência especial que tortura o indivíduo, causando-lhe desgostos sem conta, avanços e retrocessos freqüentes, gerando contrariedades, despertando paixões, pondo em comoção até as mais insignificantes fibras do coração, claro é que, como coisa natural, desse estado anormal há de o homem procurar libertar-se. Porque, se a guerra é o estado febril que determina o desassossego das criaturas; se é um acidente que se enquadra no plano da evolução dos seres, transitório, portanto, difícil não é compreender-se que o oposto dessa anormalidade fatigante e amarga, para os indivíduos e para os povos, tem que ser a paz.
Referencia: AGUAROD, Angel• Grandes e pequenos problemas• Obra ditada a Angel Aguarod pelo seu Guia Espiritual• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 6

[...] [As guerras são] grandes carmas coletivos, elas são sempre a resultante de atos e cometimentos passados, explicadas portanto como resgates do lorosos de povos e nações inteiras. [...]
Referencia: ANJOS, Luciano dos e MIRANDA, Hermínio C•• Crônicas de um e de outro: de Kennedy ao homem artificial• Prefácio de Abelardo Idalgo Magalhães• Rio de Janeiro: FEB, 1975• - cap• 57

[...] A guerra é a forma que tais acontecimentos [bruscos abalos, rudes provações] muitas vezes revestem, para soerguer os Espíritos, oprimindo os corpos. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Joana d’Arc médium• Trad• de Guillon Ribeiro• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 2, cap• 13

[...] é a prova máxima da ferocidade e da vindita humana [...].
Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 3

As guerras, como todo tipo de violência humana, individual ou coletiva, não são resultantes da vontade de Deus, mas sim expressões do egoísmo e do orgulho imperantes nos mundos atrasados como o nosso.
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 16

A guerra é sempre o fruto venenoso da violência.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 49

A própria guerra, que exterminaria milhões de criaturas, não é senão ira venenosa de alguns homens que se alastra, por muito tempo, ameaçando o mundo inteiro.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Idéias e ilustrações• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 26

[...] a guerra será sempre o estado natural daqueles que perseveram na posição de indisciplina.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

[...] As guerras não constituem senão o desdobramento das ambições desmedidas. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 32

A guerra de ofensiva é um conjunto de idéias-perversidade, senhoreando milhares de consciências.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 20

[...] se a criatura deseja cooperar na obra do esclarecimento humano, recebe do plano espiritual um guarda vigilante – mais comumente chamado o guia, segundo a apreciação terrestre –, guarda esse, porém, que, diante da esfera extra-física, tem as funções de um zelador ou de um mordomo responsável pelas energias do medianeiro, sempre de posição evolutiva semelhante. Ambos passam a formar um circuito de forças, sob as vistas de Instrutores da Vida Maior, que os mobilizam a serviço da beneficência e da educação, em muitas circunstâncias com pleno desdobramento do corpo espiritual do médium, que passa a agir à feição de uma inteligência teleguiada.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Mecanismos da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 17


Guerra Atividade normal nos tempos do AT (2Sm 11:1). Os inimigos dos israelitas eram considerados inimigos de Deus (1Sm 30:26). Deus era representado como guerreiro, combatendo em favor de Israel (Ex 15:3); (Sl 24:8); (Is 42:13) ou usando a guerra para castigar Israel (Is 5:26-30); (Jr 5:15-17) e outras nações (Is 13; (Jr 46:1-10). Mas Isaías também profetizou uma era de paz (Is 2:1-5; 65:16-25). Nos tempos apostólicos, quando os romanos dominavam 1srael, a linguagem da guerra só aparece em METÁFORAS (Ef 6:11-17) e para descrever a batalha do fim dos tempos (Ap

Guerra O Antigo Testamento relata numerosas guerras das quais 1srael participou. Antes de entrar na guerra, os israelitas deviam consultar a Deus para conhecer sua vontade (Jz 20:23.27-28; 1Sm 14:37; 23,2; 1Rs 22:6) e pedir-lhe ajuda, caso a guerra fosse inevitável (1Sm 7:8-9; 13,12 etc.).

Contudo, no Antigo Testamento, vislumbra-se, em relação à guerra, uma atitude diferente da de outros povos contemporâneos. Para começar, existiam diversas razões normativas de isenção do serviço de armas (Dt 20:2-9). Também são criticadas as intenções de instrumentalizar Deus na guerra (1Sm
4) e uma pessoa da estatura de Davi é desqualificada para construir um templo para Deus, exatamente por ter sido um homem dedicado à guerra (1Cr 22:8). O desaparecimento da atividade guerreira é uma das características da era messiânica (Is 2:1ss e par.), cujo rei é descrito através de uma ótica pacifista (Zc 9:9ss.) e sofredora (13 53:12'>Is 52:13-53:12).

O judaísmo do Segundo Templo manifestou uma evidente pluralidade em relação à guerra. Junto com representantes pacifistas, os fariseus reuniram partidários da rebelião armada. Os saduceus opunham-se à guerra — mas não ao uso da violência — porque temiam que ela pudesse modificar o “status quo” que lhes era favorável (Jo 11:45-57). Os essênios abstinham-se da violência, mas esperavam uma era em que se juntariam à guerra de Deus contra os inimigos deste. Os zelotes — que não existiam na época de Jesus — manifestaram-se ardentes partidários da ação bélica contra Roma e contra os judeus, aos quais consideravam inimigos de sua cosmovisão.

O ensinamento de Jesus nega legitimidade a toda forma de violência (Mt 5:21-26; 5,38-48 etc.), até mesmo a empreendida em sua própria defesa (Jo 18:36) e refutou claramente o recurso à força (Mt 26:52ss.). Nesse sentido, as pretensões de certos autores para converter Jesus em um violento revolucionário exigem uma grande imaginação, porque nem as fontes cristãs nem as judaicas (certamente contrárias a ele e que poderiam aproveitar-se dessa circunstância para atacá-lo) nem as clássicas contêm o menor indício que justifique essa tese. De fato, como ressaltam alguns autores judeus, esta é uma das características originais do pensamento de Jesus e, na opinião deles, claramente irrealizável.

Assim fundamentado, não é de estranhar que os primeiros cristãos optaram por uma postura de não-violência e generalizada objeção de consciência, tanto mais porque consideravam todos os governos humanos controlados pelo diabo (Lc 4:1-8; 1Jo 5:19 etc.). Historicamente, essa atitude chegou até o início do séc. IV e se refletiu tanto no Novo Testamento como nos primeiros escritos disciplinares eclesiásticos, nas atas dos mártires (muitos deles executados por serem objetores de consciência) e nos estudos patrísticos.

Em relação à guerra, portanto, o cristão não pode apelar para o testemunho do Novo Testamento nem para a tradição cristã dos três primeiros séculos, somente para a elaboração posterior como a teoria da guerra justa de Agostinho de Hipona e outros.

W. Lasserre, o.c.; J. m. Hornus, It is not Lawful for me to Fight, Scottdale 1980; C. Vidal Manzanares, El judeocristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...; Idem, Los esenios...; Idem, Diccionario de las tres...; J. Klausner, o. c.; G. Nuttal, o. c.; P. Beauchamp e D. Vasse, La violencia en la Biblia, Estella 1992.


Ha

hebraico: calor, queimado

Símb. Hectare; unidade de medida que corresponde a 10.000 metros quadrados.
Gramática Símbolo que representa essa unidade de medida.
(Etm. Forma alte. de hectare).

Símb. Hectare; unidade de medida que corresponde a 10.000 metros quadrados.
Gramática Símbolo que representa essa unidade de medida.
(Etm. Forma alte. de hectare).

Símb. Hectare; unidade de medida que corresponde a 10.000 metros quadrados.
Gramática Símbolo que representa essa unidade de medida.
(Etm. Forma alte. de hectare).

Indignação

Repulsa; revolta

[...] A indignação rara, quando justa e construtiva, no interesse geral, é sempre um bem, se sabemos orientá-la, em I serviço da elevação; contudo, a indignação diária, a propósito de tudo, de todos e de nós mesmos, é um hábito pernicioso, de conseqüências imprevisíveis.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -


Indignação Raiva provocada por alguma injustiça ou ação reprovável (Sl 78:49; Rm 2:8).

indignação s. f. Sentimento de cólera, de repulsa ante uma ação vergonhosa, injuriosa, injusta etc.

Iriar

verbo transitivo Matizar com as cores do arco-íris; abrilhantar.
verbo pronominal Revestir-se das cores do arco-íris. (Var.: irisar.).

Não

advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

Queimar

verbo transitivo Consumir pelo fogo, reduzir a cinzas; abrasar, arder.
Tostar; escurecer pelo calor (do fogo, do sol): o sol queimou-lhe a pele.
Crestar, estorricar: o sol forte queimou as plantas.
Causar ardor: o álcool queimou-me a garganta.
Sofrer o efeito das geadas.
Figurado Dissipar, malbaratar, esperdiçar: queimou a herança em três tempos.
Vender por qualquer preço.
Queimar os miolos, fazer grande esforço mental.
Queimar seus navios, desfazer-se voluntariamente dos meios que possam permitir um recuo quando envolvido num empreendimento.
Queimar o último cartucho, lançar mão dos últimos recursos ou argumentos.
Queimar as pestanas, aplicar-se muito nos estudos.
verbo pronominal Zangar-se, irritar-se; ficar ofendido.

Do latim cremare, queimar, com influência de caimare, queimar, do latim vulgar da Península Ibérica, por influência do grego káima, queimadura, calor ardente. Aplicado no sentido denotativo, isto é, referencial, com o significado de destruir, aparece também em numerosas acepções conotativas, ou seja, em sentido figurado, indicando desaparecimento, morte, estudo ("queimar as pestanas", estudar), lançamento indevido ("queimou o candidato") e perder oportunidade ("queimar cartucho"). Mais recentemente, em termos históricos, passou a designar ação que causa prejuízo, nascida de metáfora da fotografia e do cinema: "queimar o filme", expressão surgida entre as décadas de 1980 e 1990.

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Isaías 27: 4 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

Não há indignação em Mim. Quem Me poria sarças e espinheiros diante de Mim na guerra? Eu iria contra eles e juntamente os queimaria.
Isaías 27: 4 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

H2534
chêmâh
חֵמָה
calor, fúria, desprazer intenso, indignação, ira, raiva, veneno
(the fury)
Substantivo
H3162
yachad
יַחַד
juntos
(together)
Substantivo
H369
ʼayin
אַיִן
nada, não n
([there was] not)
Partícula
H4310
mîy
מִי
Quem
(Who)
Pronome
H4421
milchâmâh
מִלְחָמָה
de / da guerra
(of war)
Substantivo
H5414
nâthan
נָתַן
E definir
(And set)
Verbo
H6585
pâsaʻ
פָּשַׂע
()
H6702
tsûwth
צוּת
()
H7898
shayith
שַׁיִת
()
H8068
shâmîyr
שָׁמִיר
espinho(s), diamate, pederneira
(briers)
Substantivo


חֵמָה


(H2534)
chêmâh (khay-maw')

02534 חמה chemah ou (Dn 11:44) חמא chema’

procedente de 3179; DITAT - 860a; n f

  1. calor, fúria, desprazer intenso, indignação, ira, raiva, veneno
    1. calor
      1. febre
      2. peçonha, veneno (fig.)
    2. ira ardente, fúria

יַחַד


(H3162)
yachad (yakh'-ad)

03162 יחד yachad

procedente de 3161; DITAT - 858b; n m

  1. união, unidade adv
  2. junto, ao todo, todos juntos, igualmente

אַיִן


(H369)
ʼayin (ah'-yin)

0369 אין ’ayin

aparentemente procedente de uma raiz primitiva significando ser nada ou não existir; DITAT - 81; subst n neg adv c/prep

  1. nada, não n
    1. nada neg
    2. não
    3. não ter (referindo-se a posse) adv
    4. sem c/prep
    5. por falta de

מִי


(H4310)
mîy (me)

04310 מי miy

um pronome interrogativo de pessoas, assim como 4100 é de coisas, quem? (ocasionalmente, numa expressão peculiar, também usado para coisas; DITAT - 1189; pron interr

1) quem?, de quem?, seria este, qualquer um, quem quer que


מִלְחָמָה


(H4421)
milchâmâh (mil-khaw-maw')

04421 מלחמה milchamah

procedente de 3898 (no sentido de luta); DITAT - 1104c; n f

  1. batalha, guerra

נָתַן


(H5414)
nâthan (naw-than')

05414 נתן nathan

uma raiz primitiva; DITAT - 1443; v

  1. dar, pôr, estabelecer
    1. (Qal)
      1. dar, conceder, garantir, permitir, atribuir, empregar, devotar, consagrar, dedicar, pagar salários, vender, negociar, emprestar, comprometer, confiar, presentear, entregar, produzir, dar frutos, ocasionar, prover, retribuir a, relatar, mencionar, afirmar, esticar, estender
      2. colocar, estabelecer, fixar, impor, estabelecer, designar, indicar
      3. fazer, constituir
    2. (Nifal)
      1. ser dado, ser concedido, ser providenciado, ser confiado a, ser garantido a, ser permitido, ser emitido, ser publicado, ser afirmado, ser designado
      2. ser estabelecido, ser posto, ser feito, ser imposto
    3. (Hofal)
      1. ser dado, ser concedido, ser abandonado, ser entregue
      2. ser colocado sobre

פָּשַׂע


(H6585)
pâsaʻ (paw-sah')

06585 פשע pasa ̀

uma raiz primitiva; DITAT - 1841; v.

  1. (Qal) dar um passo, marchar, ir em frente

צוּת


(H6702)
tsûwth (tsooth)

06702 צות tsuwth

uma raiz primitiva; DITAT - 899; v.

  1. (Hifil) acender, queimar, incendiar

שַׁיִת


(H7898)
shayith (shah'-yith)

07898 שית shayith

procedente de 7896; DITAT - 2380c; n. m. col.

  1. espinheiro

שָׁמִיר


(H8068)
shâmîyr (shaw-meer')

08068 שמיר shamiyr

procedente de 8104 no sentido original de picar; DITAT - 2416a; n. m.

  1. espinho(s), diamate, pederneira
    1. espinhos, espinheiros
    2. diamante (no sentido de ser cortante)
    3. uma pedra afiada, pederneira
      1. talvez um diamante