Enciclopédia de Isaías 28:7-7

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

is 28: 7

Versão Versículo
ARA Mas também estes cambaleiam por causa do vinho e não podem ter-se em pé por causa da bebida forte; o sacerdote e o profeta cambaleiam por causa da bebida forte, são vencidos pelo vinho, não podem ter-se em pé por causa da bebida forte; erram na visão, tropeçam no juízo.
ARC Mas também estes erram por causa do vinho e com a bebida forte se desencaminham: até o sacerdote e o profeta erram por causa da bebida forte; são absorvidos do vinho; desencaminham-se por causa da bebida forte; andam errados na visão, e tropeçam no juízo.
TB Mas também estes cambaleiam por causa do vinho e não podem ter-se em pé por causa da bebida forte; o sacerdote e o profeta cambaleiam por causa da bebida forte, são absorvidos pelo vinho, não podem ter-se em pé por causa da bebida forte; cambaleiam na visão, tropeçam no juízo.
HSB וְגַם־ אֵ֙לֶּה֙ בַּיַּ֣יִן שָׁג֔וּ וּבַשֵּׁכָ֖ר תָּע֑וּ כֹּהֵ֣ן וְנָבִיא֩ שָׁג֨וּ בַשֵּׁכָ֜ר נִבְלְע֣וּ מִן־ הַיַּ֗יִן תָּעוּ֙ מִן־ הַשֵּׁכָ֔ר שָׁגוּ֙ בָּֽרֹאֶ֔ה פָּק֖וּ פְּלִילִיָּֽה׃
BKJ Porém, eles também têm errado por causa do vinho, e através da bebida forte estão fora do caminho. O sacerdote e o profeta têm errado através da bebida forte, eles estão imersos no vinho, eles estão fora do caminho por causa da bebida forte. Eles erram na visão, eles tropeçam no julgamento.
LTT Mas também estes erram por causa do vinho, e com a bebida forte se desencaminham; até o sacerdote e o profeta erram por causa da bebida forte; são engolidos pelo vinho; desencaminham-se por causa da bebida forte; andam errados na visão e tropeçam no juízo.
BJ2 Também estes se puseram a cambalear por efeito do vinho, andam a divagar sob a influência da bebida forte. Sacerdote e profeta ficaram confusos pela bebida, ficaram tomados pelo vinho, divagaram sob o efeito da bebida, ficaram confusos nas suas visões, divagaram nas suas sentenças.
VULG Verum hi quoque præ vino nescierunt, et præ ebrietate erraverunt ; sacerdos et propheta nescierunt præ ebrietate ; absorpti sunt a vino, erraverunt in ebrietate, nescierunt videntem, ignoraverunt judicium.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Isaías 28:7

Levítico 10:9 Vinho ou bebida forte tu e teus filhos contigo não bebereis, quando entrardes na tenda da congregação, para que não morrais; estatuto perpétuo será isso entre as vossas gerações,
Salmos 107:27 Andam e cambaleiam como ébrios, e esvai-se-lhes toda a sua sabedoria.
Provérbios 20:1 O vinho é escarnecedor, e a bebida forte, alvoroçadora; e todo aquele que neles errar nunca será sábio.
Provérbios 31:4 Não é próprio dos reis, ó Lemuel, não é próprio dos reis beber vinho, nem dos príncipes desejar bebida forte.
Eclesiastes 10:17 Bem-aventurada, tu, ó terra cujo rei é filho dos nobres e cujos príncipes comem a tempo, para refazerem as forças e não para bebedice.
Isaías 3:12 Os opressores do meu povo são crianças, e mulheres estão à testa do seu governo. Ah! Povo meu! Os que te guiam te enganam e destroem o caminho das tuas veredas.
Isaías 5:11 Ai dos que se levantam pela manhã e seguem a bebedice! E se demoram até à noite, até que o vinho os esquenta!
Isaías 5:22 Ai dos que são poderosos para beber vinho e homens forçosos para misturar bebida forte!
Isaías 9:15 (O ancião e o varão de respeito são a cabeça, e o profeta que ensina a falsidade é a cauda.)
Isaías 19:14 O Senhor derramou no meio deles um perverso espírito; e eles fizeram errar o Egito com toda a sua obra, como o bêbedo quando se revolve no seu vômito.
Isaías 22:13 Mas eis aqui gozo e alegria; matam-se vacas e degolam-se ovelhas; come-se carne, e bebe-se vinho, e diz-se: Comamos e bebamos, porque amanhã morreremos.
Isaías 24:2 E o que suceder ao povo sucederá ao sacerdote; ao servo, como ao seu senhor; à serva, como à sua senhora; ao comprador, como ao vendedor; ao que empresta, como ao que toma emprestado; ao que dá usura, como ao que paga usura.
Isaías 29:11 Pelo que toda visão vos é como as palavras de um livro selado que se dá ao que sabe ler, dizendo: Ora, lê isto; e ele dirá: Não posso, porque está selado.
Isaías 56:10 Todos os seus atalaias são cegos, nada sabem; todos são cães mudos, não podem ladrar; andam adormecidos, estão deitados e amam o tosquenejar.
Jeremias 14:14 E disse-me o Senhor: Os profetas profetizam falsamente em meu nome; nunca os enviei, nem lhes dei ordem, nem lhes falei; visão falsa, e adivinhação, e vaidade, e o engano do seu coração são o que eles vos profetizam.
Jeremias 23:13 Nos profetas de Samaria, bem vi eu loucura: profetizaram da parte de Baal e fizeram errar o meu povo de Israel.
Jeremias 23:16 Assim diz o Senhor dos Exércitos: Não deis ouvidos às palavras dos profetas que entre vós profetizam; ensinam-vos vaidades e falam da visão do seu coração, não da boca do Senhor.
Lamentações de Jeremias 2:4 Armou o seu arco como inimigo, firmou a sua destra como adversário e matou tudo o que era formoso à vista; derramou a sua indignação, como fogo na tenda da filha de Sião. Hê.
Ezequiel 13:7 Não vedes visão de vaidade e não falais adivinhação mentirosa, quando dizeis: O Senhor diz, sendo que eu tal não falei?
Ezequiel 44:21 E nenhum sacerdote beberá vinho quando entrar no átrio interior.
Oséias 4:11 A incontinência, e o vinho, e o mosto tiram a inteligência.
Miquéias 2:11 Se houver algum que siga o seu espírito de falsidade, mentindo e dizendo: Eu te profetizarei acerca do vinho e da bebida forte; será esse tal o profeta deste povo.
Mateus 24:29 E, logo depois da aflição daqueles dias, o sol escurecerá, e a lua não dará a sua luz, e as estrelas cairão do céu, e as potências dos céus serão abaladas.
Lucas 21:34 E olhai por vós, para que não aconteça que o vosso coração se carregue de glutonaria, de embriaguez, e dos cuidados da vida, e venha sobre vós de improviso aquele dia.
Efésios 5:28 Assim devem os maridos amar a sua própria mulher como a seu próprio corpo. Quem ama a sua mulher ama-se a si mesmo.

Apêndices

Os apêndices bíblicos são seções adicionais presentes em algumas edições da Bíblia que fornecem informações complementares sobre o texto bíblico. Esses apêndices podem incluir uma variedade de recursos, como tabelas cronológicas, listas de personagens, informações históricas e culturais, explicações de termos e conceitos, entre outros. Eles são projetados para ajudar os leitores a entender melhor o contexto e o significado das narrativas bíblicas, tornando-as mais acessíveis e compreensíveis.

Tabela: Profetas e Reis de Judá e de Israel (Parte 2)

Reis do reino de Judá (continuação)
777 a.C.

Jotão: 16 anos

762

Acaz: 16 anos

746

Ezequias: 29 anos

716

Manassés: 55 anos

661

Amom: 2 anos

659

Josias: 31 anos

628

Jeoacaz: 3 meses

Jeoiaquim: 11 anos

618

Joaquim: 3 meses e 10 dias

617

Zedequias: 11 anos

607

Jerusalém e seu templo são destruídos pelos babilônios durante o reinado de Nabucodonosor. Zedequias, o último rei da linhagem de Davi, é tirado do trono

Reis do reino de Israel (continuação)
c. 803 a.C.

Zacarias: reinado registrado de apenas 6 meses

Em algum sentido, Zacarias começou a reinar, mas pelo visto seu reinado não foi plenamente confirmado até c. 792

c. 791

Salum: 1 mês

Menaém: 10 anos

c. 780

Pecaías: 2 anos

c. 778

Peca: 20 anos

c. 758

Oseias: 9 anos a partir de c. 748

c. 748

Parece que foi somente em c. 748 que o reinado de Oseias foi plenamente estabelecido ou recebeu o apoio do monarca assírio Tiglate-Pileser III

740

A Assíria conquista Samaria e domina 1srael; o reino de Israel de dez tribos, ao norte, chega ao seu fim

Lista de profetas

Isaías

Miqueias

Sofonias

Jeremias

Naum

Habacuque

Daniel

Ezequiel

Obadias

Oseias


Tabela: Profetas e Reis de Judá e de Israel (Parte 1)

Reis do Reino de duas tribos, ao sul Reino de Judá
997 a.C.

Roboão: 17 anos

980

Abias (Abião): 3 anos

978

Asa: 41 anos

937

Jeosafá: 25 anos

913

Jeorão: 8 anos

c. 906

Acazias: 1 ano

c. 905

Rainha Atalia: 6 anos

898

Jeoás: 40 anos

858

Amazias: 29 anos

829

Uzias (Azarias): 52 anos

Reis do Reino de dez tribos, ao norte Reino de Israel
997 a.C.

Jeroboão: 22 anos

c. 976

Nadabe: 2 anos

c. 975

Baasa: 24 anos

c. 952

Elá: 2 anos

Zinri: 7 dias (c. 951)

Onri e Tibni: 4 anos

c. 947

Onri (sozinho): 8 anos

c. 940

Acabe: 22 anos

c. 920

Acazias: 2 anos

c. 917

Jeorão: 12 anos

c. 905

Jeú: 28 anos

876

Jeoacaz: 14 anos

c. 862

Jeoacaz e Jeoás: 3 anos

c. 859

Jeoás (sozinho): 16 anos

c. 844

Jeroboão II: 41 anos

Lista de profetas

Joel

Elias

Eliseu

Jonas

Amós


Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Isaías Capítulo 28 do versículo 1 até o 29
SEÇÃO V

SEIS AIS DE ADVERTÊNCIA

Isaías 28:1-33.24

Nosso estudo das profecias de Isaías agora nos leva ao que tem sido chamado de "O Livro dos Ais".1 Assim como os capítulos 7:12 refletem a relação da nação com a Assíria no tempo de Acaz, os capítulos 28:33 refletem a relação da nação com a Assíria no tempo de Ezequias. A política de olhar em direção ao Egito é traçada passo a passo. Em suas denúncias, Isaías começa com Israel e sua capital Samaria, mas concentra-se em Judá e Jerusalém, e finalmente conclui com um ai contra a destruidora Assíria.

Ezequias foi um rei devoto, mas ele parece ter sido fraco o suficiente para ceder à influência dos seus nobres, dos sacerdotes corruptos e dos falsos profetas que infestavam sua corte. Assim, o encontramos permitindo, se não sancionando, a abominável aliança com o Egito que Isaías adverte ser contrária à vontade de Deus.

A. Ai AOS POLÍTICOS, Isaías 28:1-19

Essa profecia deve ter sido anunciada antes da queda do Reino do Norte, que ocorreu em janeiro de 721 a.C. Samaria, florescendo em toda a sua pompa e paixões perversas, está madura para o juízo. Podemos datar esse discurso antes do cerco a Samaria, que durou cerca de três anos. Isso o colocaria no tempo em que Ezequias começou a reinar.

1. Quando a Embriaguez Prevalece (28:1-13)

Uma profecia de ai é própria para um povo dissoluto. Nenhuma nação chegou a construir uma sociedade duradoura por meio da embriaguez e da libertinagem. Uma nação escravizada pelo vinho não está em condições de governar-se a si mesma.

a) A coroa da vergonha (28:1-4) Isaías ecoa aqui uma advertência à nobreza dissolu-ta de Samaria. A colina de Samaria, rodeada pelos seus muros, tinha a forma de uma coroa (1) e dava essa impressão a alguém que a observasse de longe. Também os parti-cipantes dos banquetes eram com freqüência coroados com uma coroa de grinalda com ramos verdes e flores, especialmente se eles fossem nobres. Isaías agora vê esse glorio-so ornamento apenas como uma flor que cai. Com seus nobres vencidos pelo vinho, Isaías vê que a própria cidade logo seria vencida pelo invasor assírio. Há muitos vales férteis no caminho que vai de Jerusalém para a colina de Samaria.

O instrumento do juízo de Deus sobre Efraim será um homem valente e poderoso (2), uma tormenta de destruição e violência que o lançará ao chão com a mão. A coroa pisoteada (3), que chegou a ser o símbolo da glória de Efraim, vai se tornar o símbolo da sua vergonha. O primeiro a ser destruído, à medida que os assírios se dirigiam para o sul, seria esse Reino do Norte, que seria engolido como os primeiros figos maduros (figo antes do verão, 4).2

  1. A "coroa gloriosa" (28:5-6). Isaías traça um forte contraste. A grinalda formosa ("belo diadema", NVI) para a minoria justa, leal a Deus, é O SENHOR dos Exércitos. Ele é a sua Coroa enfeitada (5). O espírito de juízo (justiça) e valor é o próprio Deus (6), guiando aqueles que devem sentar-se no assento do juízo e tomar importantes decisões. Ele dará força àqueles que devem recuar da peleja até suas próprias portas. O Senhor é um Espírito inspirador, enquanto o vinho é inebriante e degradante (Ef 5:18).
  2. O destino do deboche (28:7-13). Voltando sua atenção para o sul e focando-a sobre os líderes da sua nação, Isaías descreve uma cena revoltante de deboche e bebedeira. Os atores são:


1) políticos contaminados
(7-8). Um grupo de sacerdotes cambaleantes e alguns pro-fetas entorpecidos (7a), errando na visão e tropeçando em decisões (7b), completam o grupo. Rodeando suas mesas de conferências, eles estão tão dominados pelo vinho que todas as mesas estão cheias dos seus vômitos nojentos (8). Nos momentos importan-tes em que deveriam estar sob a influência do Espírito de Deus, estavam sob a influência do espírito do álcool.

  1. Escarnecedores da admoestação (9-10). Os festeiros zombam do profeta, e ele res-

    s -
    ponde ao seu escárnio. Isaías os intitula de grupo de escarnecedores (9) que reage às suas repreensões com a arrogante resposta: "Quem ele acha que está ensinando? Bebês recém-desmamados? Por que esse balbuciante mandamento sobre mandamento, [...] regra sobre regra com um pouco aqui, um pouco ali?" (10). Com essa série de monossílabos' eles fazem pouco caso dos preceitos do profeta, taxando-o como um mora-lista intolerável. Eles, no entanto, se consideram crescidos e livres, e não precisam que ele lhes ensine conhecimento.

  2. Os juízos de Deus em uma língua estranha (11-13). Para aqueles que rejeita-ram seus monossílabos éticos 1saías prediz um tempo em que eles estarão sob a disciplina de Deus através dos monossílabos assírios.' Ordens dadas em um discurso cruel e balbuciante interpretarão então para eles a vontade de Deus. Ao rejeitarem o verdadeiro Refúgio (12), eles ouvirão agora o juízo de Deus (13). Dessa forma, o con-quistador pagão proferirá os preceitos do Senhor a um povo que não estava disposto a ouvir as pregações do profeta. Caídos, quebrantados, enlaçados e presos — essa será a conseqüência do fiasco da embriaguez deles.

2. Quando os Governantes Escarnecem (28:14-22)

"Ninguém é bem-sucedido na hora de barganhar com a morte", insiste Isaías, "por-tanto, parem com seu escárnio e enfrentem a realidade!".

  1. A falsidade não prospera (28:14-15). Os principais ministros de Ezequias são ago-ra o alvo do seu discurso. Eles são homens escarnecedores que dominam este povo (14). Isaías está certo de que a morte (15) e o inferno (sheol, lugar dos mortos) vão fazer uma aliança. Os homens não podem escapar de nenhum dos dois por meio da barganha. Mentiras não constituem um lugar de refúgio, e a falsidade não é um repouso, embora esses homens confiassem nessas coisas.
  2. Somente a fé pode salvar (28:16-17). Tão certo como uma aliança com a morte é ilusão, assim é certo que o único verdadeiro elemento de permanência em Sião é a pedra angular da fé (16). O hebraico diz literalmente: "Eis que coloquei a pedra angu-lar em Sião". Desta forma, a preciosa e firme pedra angular é o divino e indestrutível propósito de Deus. Aquele cuja casa está construída sobre a rocha não teme a tempes-tade mais aterradora. Porque na pedra se encontra esta inscrição: "O crente não está ansioso" (16b).

O juízo é a linha de medir de Deus, e a justiça é o seu prumo (17; cf. a aplicação de Pedro em 1 Pe 2.6). A pedra angular eleita de Deus está à altura de qualquer padrão de perfeição arquitetônico. Sobre qualquer outro fundamento o desastre subjugará o refú-gio da mentira ou o esconderijo do engano.

Com base em Isaías 28:14-18, Phineas F. Bresee pregou uma mensagem de tempe-rança intitulada: "Santidade e Justiça cívica":

1) Os interessados pelo licor fizeram um concerto com a morte e com o inferno, versículo 15;

2) A nação ainda não viu o completo dilúvio do açoite que seguirá um comércio irrestrito de bebidas, versículo 15;

3) Nosso dever é reconhecer a terrível maldição com a qual temos de lidar, mas ao mesmo tempo pregar a Jesus Cristo — a pedra preciosa de esquina, o firme fundamento, versículo 16 (Sermões em Isaías).

  1. A calamidade anula pactos com a destruição (28:18-19). O submundo não pode opor-se à vingança divina. O açoite (18) avassalador será um terror diário (19). "Cada vez que a invasão assíria varre a Palestina, diminui a sua população pela morte e cati-veiro".5 Uma aliança com o Egito, planejada de forma ardilosa e secretamente instituí-da, independentemente do seu aparente valor diplomático, mostrou-se não ser uma sal-vaguarda para essa morte constante. Porque escondida dentro dessa aliança amistosa com o Egito estava uma rejeição das obrigações assumidas previamente com a Assíria. Não foi um concerto com a morte e inferno, mas um "namoro" com eles. Isaías decla-ra: "A compreensão desta mensagem trará pavor total" (19c, NVI).
  2. A inteligência humana é inadequada (28.20). Aquele que "faz sua cama" sem Deus não encontra descanso nem conforto. Isaías cita um provérbio familiar. Ele está certo de que os conselheiros de Ezequias vão perceber que sua cama está curta de-mais e o cobertor estreito demais.

e) O "estranho trabalho" do Senhor (28:21-22). Esses escarnecedores fazem com que Deus se una com os estrangeiros para lutar contra seu próprio povo (21). Eles agravam sua própria escravidão e asseguram sua própria destruição (22). Sucederá com eles o que ocorreu com os filisteus quando Davi destruiu o exército deles como a enchente em Baal-Perazim (2 Sm 5.20; 1 Cr 14:11), e quando em uma outra oportunidade ele perseguiu os filisteus de Gibeão até Gezer (1 Cron 14:13-17). Qualquer tentativa de libertar-se do laço assírio através de uma crença superficial na ajuda do Egito significará escravidão ainda mais severa. Que eles não negligenciem a advertência, porque a destruição é inevitável. O profeta de Deus ouviu dos céus.

3. Uma Parábola de Arar e Debulhar (28:23-29)

O Todo-Poderoso adapta seu método, seu propósito e sua disciplina a cada pessoa. O profeta agora oferece conforto enquanto, ao mesmo tempo, responde à pergunta: "E daí?".
No versículo 23, como um professor leal, pede completa atenção dos seus ouvintes. Nos versículos 24:25, ele lembra o leitor que o arar é para semear. Isso ocorre no tempo certo e com o propósito definido. O método se adapta a cada semente. "Depois de nivela-do o solo, ele não semeia o endro e não espalha as sementes do cominho? Não planta o trigo no lugar certo, a cevada no terreno próprio e o trigo duro nas bordas?" (25, NVI). O senso comum dado por Deus ordena como deve ocorrer a semeadura (26).
Nos versículos 27:29, vemos que os instrumentos de debulha devem ser apropri-ados e usados no tempo oportuno. O que é apropriado para um tipo de semente é danoso para outro. Mesmo os métodos mais severos são usados dentro dos limites da razão. O fato de o debulhador saber como usar a debulhadora (instrumento de tri-lhar), o casco (do cavalo), a vara, a roda de carro em sua debulha dos diversos tipos de grãos, mostra que o SENHOR dos Exércitos é maravilhoso em conselho e grande em sabedoria (29).

Judá é a Lavoura de Deus (cf. 1 Co 3.9). Javé não ara, semeia, nem debulha perpetu-amente. Ele também não pune todos com a mesma severidade. Tudo que Ele faz é com um propósito, porque os juízos divinos não são arbitrários mas disciplinares Este é o ensino sério e uma mensagem graciosa de conforto descrito aqui em forma de uma parábola.


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de Isaías Capítulo 28 versículo 7
A seção seguinte inclui vários temas:
a admoestação aos bêbados de Judá (Is 28:7-13; Os 4:4-8; Am 7:10-17; Mq 3:5-11).

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Isaías Capítulo 28 do versículo 1 até o 29
*

28.1-13 Um oráculo de condenação, por ocasião da queda de Efraim (722 a.C.). Esta é a primeira seção de “ais” (1.4, nota), nos capítulos 28:33 (28.1; 29.1,15; 30.1; 31.1; 33.1).

* 28:1

coroa. Um símbolo de realeza (Ez 21:31) ou de deidade (2Sm 12:30), ou se for traduzida por “grinalda”, um sinal de posição social ou de celebração (Ct 3:11, sobre uma grinalda usada em uma cerimônia de casamento). A referência é a Samaria e sua liderança debochada.

soberba. A arrogância humana faz oposição à “majestade” (mesma palavra no hebraico) do Senhor (26.10).

bêbados... vinho. Ver nota em 24.11.

* 28:2

certo homem valente e poderoso. A Assíria.

saraiva... uma tormenta. A Assíria é comparada com uma tempestade poderosa (7.2; 17.13 28:17-29.6; 30.30; 32.19). Quanto à proteção de Deus, ver 4.6.

* 28:4

o figo prematuro... antes do verão. Os figos de junho eram deliciosos, porque prenunciavam a colheita feita em setembro (Os 9:10; Mq 7:1; Na 3.12). Efraim, apesar de todas as suas possibilidades de realização, seria exilado, e o fruto de seus labores seria aproveitado pelos assírios.

* 28:5

Naquele dia. Ver nota em 2.11.

os restantes. Ver nota em 1.9; conforme 10:19-23.

* 28:6

o espírito de justiça. Como tal, ele será o Espírito de transformação (32.15; 44:3-5; 59.21; 61.1). Ver notas em 4.4 e 11.2. Paulo também contrastou o ato de se ficar bêbado de vinho com a obra do Espírito (Ef 5:18). O “espírito da justiça” prevaleceria durante a era messiânica (11.1-5; 42:1-4).

justiça. Ver nota em 1.21.

* 28:7

vinho... bebida forte. Ver o v. 1; 24.11, nota.

o sacerdote e o profeta. Os líderes do povo de Deus tinham-se tornado sensuais, duros de coração e cínicos (29.9-14; conforme Sf 3:4).

* 28:9

A quem, pois, se ensinaria. Ver nota em 27.7. Os líderes endurecidos e ofensivos falam contra Isaías.

* 28:11

lábios gaguejantes. Ou seja, a língua estrangeira dos opressores (33.19; Jr 5:15). Os assírios tornar-se-iam os mestres de Israel, devido à liderança fracassada dos israelitas. Quanto à aplicação feita por Paulo deste versículo, ao “falar em línguas”, ver 1Co 14:21,22.

* 28:12

descanso. Israel não pôde entrar no descanso completo de Canaã (Dt 12:9) por causa de sua incredulidade (Sl 95:11). A esperança de descanso jazia nas promessas feitas a Moisés (1Rs 8:56) e a Davi (Sl 132:8,14,17). Em lugar de desfrutar do descanso que nos chega por meio da fé, Israel seria castigado por seus inimigos.

* 28:13

a palavra do SENHOR. Esta revelação seria dada a Israel através da disciplina de estrangeiros que ensinariam princípios morais a Israel.

preceito sobre preceito. Isaías devolve aos líderes religiosos o ridículo lançado por eles (v. 10).

caiam para trás. A palavra de Deus teria um efeito endurecedor sobre os seus ouvintes.

* 28:14

homens escarnecedores, que dominais. Eram governantes insensatos e ímpios (Pv 1:22; 29:8).

* 28:15

Fizemos aliança... acordo. Eles tinham preferido aliar-se com o Egito, com o propósito de permanecerem independentes (30.2), mas essa escolha provou-se mortífera.

a mentira... nos temos escondido. A confiança deles era falsa (4.6, nota).

* 28:16

o SENHOR Deus. Ver nota em 25.7.

pedra... solidamente assentada. Ver nota em 8:14-15. A pedra solidamente assentada é Jesus Cristo (conforme Sl 118:22; Rm 9:33; 10:11; 1Co 3:11; Ef 2:20; 1Pe 2:4-8).

* 28:17

do juízo... da justiça. Ver nota em 1.21.

a saraiva... as águas. Ver nota no v. 2.

o refúgio. Ver nota em 4.6.

* 28.19 Todas as vezes. O exército assírio passou marchando por Israel por muitas vezes.

puro terror. O julgamento divino, na história da humanidade, leva as pessoas a enfrentarem, face a face, o poder de Deus.

* 28:20

curta... estreito. As coisas de que as pessoas dependerão para sua segurança não serão nem adequadas e nem confortáveis.

* 28:21

Perazim... Gibeom. No passado, o Senhor ferira os filisteus (2Sm 5:19,20) e os cananeus (Js 10:10), naqueles lugares mencionados.

a sua obra, a sua obra estranha. O Senhor voltar-se-ia contra o seu próprio povo.

* 28:22

não mais escarneçais. Eles mesmos serão os responsáveis por maior aperto ainda na disciplina.

* 28.23-29

Assim como o tempo certo é importante para o sucesso no plantio, assim também Deus tem tempos de graça e de julgamento.

* 28:23

Inclinai os ouvidos, e ouvi. O profeta expediu a chamada da sabedoria divina (1.2; Pv 1:8; 4:1; 5:1).

* 28:25

a espelta. Provavelmente o centeio (Êx 9:32). A comparação segue a ordem natural dos atos de arar, quebrar os torrões de terra, de arrotear o terreno e de semear (vs. 24,25).

* 28:27

instrumento de trilhar. Os diferentes grãos requeriam tratamentos diferentes; o Senhor ajusta seu julgamento às circunstâncias e não “lavra todo o dia” (v. 24).

* 28:29

em conselho e grande em sabedoria. Ver nota em 11.2. Os governantes zombeteiros procuravam ridicularizar insensatamente aquele que é maravilhoso em conselho (conforme 9.6).


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Isaías Capítulo 28 do versículo 1 até o 29
28:1 Efraín representa o reino do norte do Israel, governado por uma sucessão de reis malvados. Quando o Israel se dividiu depois do reinado do Salomão, Jerusalém ficou no reino do sul. Os líderes do reino do norte, desejando permanecer separados por completo de seus parentes do sul, levantaram ídolos para evitar que o povo fora ao templo de Jerusalém a adorar (veja-se 2 Rsseis 12). Isto levou a povo do reino do norte à idolatria. Isaías deu esta mensagem ao Israel para admoestá-lo, assim como também ao Judá para insisti-lo a arrepender-se antes de que recebesse o mesmo castigo que o reino do norte recebeu sozinho uns anos depois.

28.9-14 Estes versículos põem de manifesto a reação do povo ante o Isaías. É mais, diziam: "Isaías nos fala como um professor de escola o faz aos meninos pequenos. Não necessitamos que nos ensinem. Nós decidiremos". Por ter esta atitude, Isaías lhes profetizou que os assírios lhes ensinariam de uma maneira que gostariam de muito menos.

28:15 Judá temia aos assírios, "o pancada de chuva do açoite". Em vez de confiar em Deus, voltou-se para outras fontes de segurança. Deus a acusou de negociar com a morte. usa-se isto para significar a tumba ou o estado da morte. Possivelmente esta passagem se refira à aliança que Ezequías fez com o rei Tirhaca (faraó da XXV dinastia, a etíope, do Egito) contra Assíria (2Rs 19:9; Is 37:9). Deus cancelaria este acordo. Egito não ajudaria quando Assíria atacasse. Vale a pena vender nossas crenças por um amparo temporário contra um inimigo? Se quiser um amparo perdurável, volte-se para único que pode salvar o da morte eterna: Deus.

28.16 Se for construir algo, necessita uma base firme. Isaías fala de uma pedra angular, que se colocará no Sion. Esta pedra angular é o Messías, o alicerce sobre o que construímos nossas vidas. Está sua vida construída sobre a base frágil de seus próprios êxitos ou sonhos? Ou está estabelecida sobre um alicerce firme (vejam-se Sl 118:22; 1Pe 2:8)?

28:21 Deus lutou a favor do Josué no vale do Gabaón (Js 10:1-14) e a favor do Davi no Baal-perazim (2Sm 5:20). Mas agora lutaria contra Israel, seu povo, nestes mesmos lugares.

28.23-29 O agricultor utiliza ferramentas especiais para semear e colher as novelo delicadas para não as destruir. preocupa-se de sua fragilidade. Toma em conta todas nossas circunstâncias e debilidades pessoais. Devemos seguir seu exemplo quando tratarmos a outros. Cada pessoa necessita um trato diferente. Identifique-se com as necessidades de quem o rodeia e o trato especial que possivelmente lhes faça falta.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Isaías Capítulo 28 do versículo 1 até o 29
V. desgraças UPON os incrédulos de Israel (Is 28:1 ), mantendo o relógio sobre o seu povo, e realização de seus propósitos divinos para o mundo inteiro, é o guia do profeta em suas mensagens para o povo. O povo de Deus deve confiar nele, e não no Egito. Eles não devem ter medo da Assíria, como Deus fará com que essa nação a cair. Mesmo que o povo de Deus vai sofrer, Ele vai destruir seus inimigos e restaurar seu próprio povo. Mas, se eles estão a desfrutar os benefícios de ser o povo de Deus, eles devem aprender a confiar em Deus e Seus planos.

A. bêbados e escarnecedores em Israel (28: 1-29)

GA Smith considerou este um dos grandes capítulos de Isaías, e é verdade que ele está repleto de expressões de beleza assombrosa e força incom1. As verdades expressas aqui são relevantes para todas as idades em que há pessoas que estão saciados com os "prazeres" de coisas físicas, de modo que eles não podem ouvir a palavra de Deus, nem prestar atenção à Sua vontade. E em todas as épocas há aqueles que fizeram "um pacto com a morte" e um "refúgio da mentira", o que não pode ajudá-los quando Deus está pronto para punir o mal. Os pecadores são rápidos em concluir que porque o julgamento está atrasado, ele não virá em tudo; mas Deus vai agir no seu próprio tempo.

1. Bêbados em Israel (28: 1-13)

1 Ai da coroa de soberba dos bêbados de Efraim, e ao desbotamento (inferior de sua beleza gloriosa, que está sobre a cabeça do fértil vale dos que são vencidos do vinho 2 Eis que o Senhor tem um valente e . forte; como tempestade de saraiva, tormenta destruidora, como tempestade de impetuosas águas que transbordam, ele será lançado para a terra com a Mc 3:1 A coroa de soberba dos bêbados de Efraim será pisada: 4 e a flor murchada do seu glorioso ornamento, que está sobre a cabeça do fértil vale, será como o primeiro-ripe fig antes do verão, que, quando aquele que olhar não o vê, enquanto ele ainda está em sua mão, ele come-lo . 5 Naquele dia o Senhor dos exércitos se tornar uma coroa de glória, e um diadema de formosura para o restante de seu povo; 6 e um espírito de justiça para o que se assenta a julgar, e fortaleza para os que fazem recuar a peleja no portão.

7 E mesmo estes carretel com vinho, e cambaleiam de bebida forte; o sacerdote e profeta cambaleiam de bebida forte, eles são absorvidos pelo vinho, andam cambaleando de bebida forte; erram na visão, e tropeçam no juízo. 8 Para todas as mesas estão cheias de vômitos e imundícia, para que não haja nenhum lugar limpo .

9 A quem ensinará ele o conhecimento? e quem fará entender a mensagem? Ao desmamado do leite, e ao arrancado dos seios? 10 Pois é preceito sobre preceito, preceito sobre preceito; regra sobre regra, regra sobre regra, um pouco aqui, um pouco ali.

11 Não, mas por homens de lábios estranhos e com outra língua, falará a este povo; 12 a quem ele disse. Este é o descanso, dar descanso para vós o que está cansado; e este é o refrigério; mas não quiseram ouvir. 13 Pelo que a palavra do SENHOR lhes será preceito sobre preceito, preceito sobre preceito; regra sobre regra, regra sobre regra, um pouco aqui, um pouco ali; para que vão, e caiam para trás, e serão quebrantados, e enlaçados, e presos.

A fim de ensinar uma lição muito necessária para Judá e de Jerusalém, Isaías começa neste capítulo, chamando a atenção para os pecados e vindo de punição dos bêbados de Efraim . Observe os pares de palavras por que ele descreve-los.: "Coroa de orgulho", "bêbados de Efraim", "flor murcha", "gloriosa beleza" por Efraim, ele significa Israel, o Reino do Norte; a coroa pode significar a cidade de Samaria, situado em uma colina alta na cabeça de um vale fértil em um país famoso por seus vinhedos. Querendo ou não eles foram literalmente escravos de vinho, o povo de Israel estavam bêbados em sua prosperidade, e não se sentir a necessidade de confiar no Senhor, pois eles achavam que estavam indo muito bem por conta própria.

No entanto, Isaias pronuncia um "ai" contra Israel, e dá como razão o fato de que o Senhor tem um valente e poderoso (v. Is 28:2 ). Ele está prestes a lançar para baixo destruição sobre o país (v. Is 28:2 ), de modo que a coroa de orgulho ... será pisada (v. Is 28:3 ), e para a glória da nação será como o primeiro-ripe fig (v . 4 ), que é uma tal delicadeza desejada que é comido rapidamente.

Mas esta não é toda a história, pois ao resíduo (o remanescente fiel, conforme 11: 11-16) de seu povo (v. Is 28:5 ), o próprio Senhor vai se tornar uma verdadeira coroa de glória e beleza que será se desvanece. O ponto destes versos é que aqueles que depositam sua confiança em coisas materiais serão traídos, mas aqueles que confiam no Senhor vai encontrar valores que são eternos. Toda a mensagem é muito bem indicado, em frases que revelam um pouco da força das emoções do profeta.

Nos versículos 7:8 , o profeta descreve o fato surpreendente que mesmo os líderes espirituais do povo, o sacerdote e profeta, são tão embriagada também que eles não podem dar a palavra do Senhor com precisão. Se esta é a embriaguez literal ou embriaguez moral e espiritual não faz muita diferença. O fato é que eles são "líderes cegos" (Mt 15:14 ), e não estão aptos para serem líderes. Que tragédia é que quem deveria ser o levantamento das pessoas até níveis morais e espirituais mais elevados tantas vezes afundam em vez disso, o nível da maioria! Quando eles são mais necessários, eles às vezes são menos capazes de ajudar.

Os versículos 9:13 não estão totalmente esclarecidos. No entanto, a sugestão de Lowth, que tem sido quase universalmente aceite, é que os sacerdotes e profetas que Isaías estava denunciando agora ligar-lhe exigindo que ele está buscando para instruir. Eles declaram que ele está agindo como um professor tentando ensinar bebês do alfabeto. Ironicamente eles declaram que sua pregação é: "Tsaw-la-tsaw, tsaw-la-tsaw, lakaw Kaw, lakaw Kaw; um garotinho aqui, um menino lá. "Como foi apontado por Kennett, em 1933, esses monossílabos sem sentido não são palavras a serem traduzidas, mas os nomes das letras do alfabeto. As últimas frases, em seguida, implica que o "professor" exorta primeiro um menino e depois outro para repetir cada letra em sua homenagem.Assim, os seus ouvintes tirar sarro de Isaías e os avisos que ele está dando-lhes. Eles fingem que não têm muito sentido para ouvir tal absurdo infantil.

Isaías ouve pacientemente esta zombaria, e para o riso estridente provavelmente provocado, e então responde (vv. Is 28:11-13) que, embora eles não podem ouvir sua advertência simples, e, assim, aprender de Deus, o tempo virá quando eles vão ouvir como Deus fala-lhes por homens de lábios estranhos e com outra língua -os assírios. Esta declaração do profeta é usado por Paulo em sua discussão sobre línguas em 1Co 14:21 . O que Isaías quis dizer aqui é que uma vez que as pessoas eram muito teimosos para aprender com os ensinamentos misericordioso de Deus como encontrar o verdadeiro descanso e segurança nele, então eles seriam mais tarde aprender a pena do pecado através do ensino dura de conquistadores estrangeiros. O profeta então vira suas palavras zombando sobre aqueles que eles (v. Falara 13 ). Se eles precisam ser ensinados como crianças, em seguida, eles serão punidos como crianças, e caiam para trás, e serão quebrantados, e enlaçados, e presos . Isaías tinha usado quase as mesmas palavras em Is 8:15 em cerca de a mesma conexão, buscando mover os líderes do povo para a ação sensata.

Aqui vemos mais um exemplo do fato de que Deus odeia o pecado e deve puni-lo, mas que, em sua misericórdia, adverte o pecador, de modo a procurar ganhar o pecador a Si mesmo, antes que seja tarde demais. Porque Deus é "não querendo que nenhum pereça, senão que todos cheguem ao arrependimento" (2Pe 3:9)

14 Pelo que ouvi a palavra do Senhor, vós, escarnecedores, que dominais este povo que está em Jerusalém: 15 Porquanto dizeis: Fizemos aliança com a morte e com o inferno fizemos acordo; quando o dilúvio do açoite passar, não chegará a nós; porque fizemos da mentira o nosso refúgio, e debaixo da falsidade nos escondemos 16 , pois, assim diz o Senhor Deus: Eis que eu assentei em Sião uma pedra, uma pedra já provada, angular preciosa pedra de alicerce seguro: ele que crer não se apressará. 17 E farei o juízo a linha, ea justiça o prumo; ea saraiva varrerá o refúgio da mentira, e as águas cobrirão o esconderijo. 18 E a vossa aliança com a morte será anulada, eo vosso acordo com o inferno não subsistirá; quando o dilúvio do açoite passar, então sereis por ele pisados. 19 Todas as vezes que ele passa por ela, deve levá-lo; . de manhã em manhã passará, de dia e de noite; e será nada além de terror para compreender a mensagem 20 Porque a cama será tão curta que ninguém se poderá estender nela; eo cobertor tão estreito que ninguém se poderá cobrir com ele. 21 Porque o SENHOR se levantará como no monte Perazim, ele se irará, como no vale de Gibeão; . que ele possa fazer o seu trabalho, a sua estranha obra, e para executar o seu ato, o seu estranho At 22:1 Agora, pois, não sejais escarnecedores, para que os vossos grilhões não se façam mais fortes; por um decreto de destruição ouvi da parte do Senhor, o SENHOR dos Exércitos, sobre toda a terra.

23 Inclinai os ouvidos, e ouvi a minha voz; atendei bem e ouvi o meu discurso. 24 Porventura aquele que ploweth semear arado continuamente? Acaso ele continuamente aberto e atormentar sua terra? 25 quando já tem nivelado a sua face, ele não o faz lançar no exterior a ervilhaca, e semeia cominho, e colocar no trigo a eito, a cevada no lugar determinado, ou a espelta ?, na sua borda 26 Por seu Deus o instrui devidamente, e Acaso, ensiná- Lv 27:1 Porque a ervilhaca não se trilha com um forte debulhainstrumento, nem é uma roda de carrinho virou sobre o cominho; mas a nigela é debulhada com uma vara, eo cominho com um pau. 28 Bread grão é moído; para que ele não vai ser sempre malhando-lo: e se o volante de seu carro e os seus cavalos espalharem ele não vos moê-lo. 29 Isso também procede do Senhor dos exércitos, que é maravilhoso em conselho e grande em sabedoria.

Se Isaías estava falando diretamente a um mesmo grupo em todo o capítulo ou a dois grupos diferentes, ele agora deixa claro que ele está dirigindo seu aviso aos governantes em Jerusalém, que havia sido zombando sua mensagem de Deus. Ele repreende-los para sentir que eles tenham feito um pacto com a morte, e com o Seol fizemos aliança (v. Is 28:15 ). É possível, mas não provável, que eles próprios usou essas palavras para expressar a causa de sua sensação de segurança. Eles haviam feito um acordo secreto com o Egito, e senti que eles não tinham nada a temer por mais tempo. Isaías, no entanto, declarou que sua aliança com a morte é um refúgio da mentira, e não será de nenhuma ajuda.

A palavra do Senhor é que não existe apenas um verdadeiro fundamento, e que é o que Ele vos ponho em Sião (v. Is 28:16 ). Esta declaração é citado como de Cristo em Rm 9:33 e 1Pe 2:6) e anular a aliança com a morte , em que as principais cidades de Judá estavam confiando (vv. Is 28:15 , Is 28:17 ). A destruição que está por vir para eles será umterror . O versículo 20 descreve em uma figura mais adequado o fato de que sua confiança está deslocada. Este valor faz uma descrição apropriada de qualquer religião que é inadequada para a vida e para a eternidade.

Pode ser considerado estranho (v. Is 28:21 ; conforme Is 10:23 ; Is 13:9) .

Nos versículos 23:29 Isaías explica por uma ilustração agrícola que Deus tem um tempo adequado para todas as suas obras, e que, quando ele trabalha e ajusta Seus métodos para o trabalho que está a ser feito, exatamente como faz um fazendeiro. Ele arados, a fim de semear, e semeia a fim de colher. E quando ele debulha ele usa ferramentas diferentes para diferentes grãos ou culturas. Quando Deus castiga o homem, Ele sabe quando e como fazê-lo, e também quando parar. Se Ele retarda a punição, não é porque Ele não vai punir a todos, mas porque Ele está esperando o momento certo.


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Isaías Capítulo 28 do versículo 1 até o 29
28.1 Coroa... de Efraim. A referência é dupla: às grinaldas que se usavam nas festas pagãs, e à cidade de Samaria, capital das 10 tribos representadas por Efraim. Samaria coroava o monte de Semer como uma grinalda, ou como uma torre de vigia.

28.4 Figo prematuro. Estes amadurecem na Palestina em fins de maio e no começo de junho, cerca de dois meses mais cedo do que a colheita geral desta fruta, até mesmo em Jerusalém (que está a 830 m acima do nível do mar). É algo aprazível que logo se devora sem hesitação nem dificuldade; assim, diz o profeta, os exércitos da Assíria destruirão Samaria.

28:7-22 O profeta presencia uma festa que estava celebrando uma aliança política com o Egito, em uma tentativa de escapar ao julgamento pronunciado contra Samaria.
28.10 Os bêbados zombavam dos ensinamentos de Isaías, dizendo que são como o repetir de poesias infantis; no heb, as palavras deste versículo são çaw lãçaw çaw lãçaw qaw lãqãw, qaw lãqãw z'er shãm z'er shãm. Produziu-se assim uma modinha dos bêbados.

28.11 Agora são os assírios que vão ditar suas ordens em língua estranha, já que os israelitas não quiseram ouvir os ensinamentos razoáveis que os profetas lhes transmitiam da parte de Deus. As palavras eram de refrigério e descanso (12), mas agora serão de guerra.
28.13 Para os infiéis, a lei de Deus se torna fardo e fato.
28.15 Aliança som a morte. Uma aliança política com um dos dois impérios que sempre ameaçavam a independência da Palestina.

28.16 Pedra já provada. O único fundamento firme é Cristo, o alicerce da igreja e de cada crente (Mt 21:42; Mc 12:10; Lc 20:17; At 4:11; 1Co 3:111Co 3:11; 1Co 10:4; 1Pe 2:61Pe 2:6).

28.19 Manhã... dias... noites. Alusão às várias invasões dos assírios.

28.20 Locução proverbial usada para mostrar que os meios humanos pelos quais os cidadãos de Samaria esperavam achar mudança, política e social, não ofereciam repouso, nem descanso, nem cobririam as necessidades.
28.21 Perazim. Um monte no centro de Judá, que foi cenário de uma das vitórias de Davi, contra os filisteus (2Sm 5:20, 1Cr 14:111Cr 14:11). Gibeom. Os gibeonitas enganaram Josué logo após a entrada do povo de Israel em Canaã. Foi ali que Josué ganhou uma vitória pela intervenção divina, fazendo parar o movimento normal da terra, (Js 9 e 10).

28.25 Endro. O exemplo das maneiras diferentes que se aplicam em vários cereais que parecem ser semelhantes. As diferentes técnicas que os homens aplicam na lavoura da terra revelam que a própria ciência da agricultura, provém da graça de Deus.

• N. Hom. 28:1-29
1) A glória dos homens não deve se achar nas festas carnais (1-4), mas sim na glória que emana de Deus, 5-6.
2) Para quem zomba da Palavra de Deus, esta Palavra virá a ser apenas condenação, 7-13.
3) Nenhum método humano pode impedir os justos caminhos de Deus, nem oferecer segurança na época de crise; só em Cristo há segurança e salvação, 14-19.
4) A situação humana causa derrotas; só a intervenção divina produz vitórias, 20-22.
5) Quando a terra se turba com guerras ou nossa vida se enche de tentações, podemos saber que Deus está preparando uma colheita espiritual proveitosa, ainda que exija o arado e o debulho.


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Isaías Capítulo 28 do versículo 1 até o 29
III. JERUSALÉM SOB O DOMÍNIO ASSÍRIO (28.1—39.8)

A estrutura dessa seção é semelhante à dos caps. 1—12; aqui também uma coleção de oráculos é seguida de uma seção biográfica em que profeta e rei se encontram. Eze-quias agora é o rei, e provavelmente a maioria dos oráculos desses capítulos datam dos anos finais do ministério de Isaías. Embora Jerusalém seja novamente o tema central, há uma perspectiva mais ampla no fato de que a seção começa com a queda do Reino do Norte e termina com o exílio na Babilônia. Os ensinos proféticos em grande parte reforçam os dos capítulos anteriores: a situação política varia, mas a palavra de Deus é a mesma.

1) Oráculos de advertência e promessa (28.1—35.10)

Não há padrão claro nesses capítulos, mas certa progressão de idéias é visível. Os caps. 28—32 contêm oráculos variados, principalmente de advertência ou repreensão. O cap. 33 é um salmo que oferece gratidão a Deus por seu livramento até então; e os caps. 34ss apontam para o futuro, esperando a queda dos inimigos de Deus e a libertação final do seu povo.
a) Repreensão ao Reino de Israel

(28:1-13)

O trecho é um oráculo de advertência ao Reino do Norte (Efraim), em que está incorporada uma mensagem distinta de esperança (v. 5,6) para um número pequeno de pessoas que vão sobreviver, o remanescente do povo de Deus. O oráculo provavelmente pode ser datado do período inicial do reinado de Oséias (c. 732—722 a.C.), quando muitos cidadãos do Reino do Norte estavam num estado de euforia infundada. Isaías protestou especialmente contra as festas e bebedeiras que eram típicas naqueles dias; segundo a BJ, os bêbados parecem ser retratados como quem usava grinaldas (coroa), mas a NVI pode estar correta se pressupusermos que altos de vale fértil é uma referência a Samaria. As grinaldas fizeram o profeta elaborar um retrato agrícola, no qual ele prediz a chuva de granizo terrível que está vindo (i.e., a conquista assíria) e a “colheita” breve demais — a bonança antes da tempestade. Mas, em contraste com isso, o próprio Deus vai ser para o remanescente fiel uma coroa gloriosa que não murcha, garantindo ao povo tudo de que precisam (num dia futuro).

Isaías continua o seu ataque aos despreocupados festeiros e faz a declaração conde-natória de que nem sacerdotes nem profetas (v. 7,8) eram melhores do que os cidadãos comuns. Os v. 9, 10 provavelmente são a réplica desdenhosa dos profetas a quem Isaías estava atacando; Isaías, eles afirmam, está tratando-os como se fossem criancinhas. Há dificuldades em traduzir o v. 10 (conforme outras versões, especialmente a BJ), mas Isaías está balbuciando ou (mais provavelmente) tentando ensinar-lhes o alfabeto.

Muito bem, Isaías retruca nos v. llss, se o povo de Israel não quiser dar ouvidos ao seu ensino elementar, ele vai ser forçado a aprender uma lição mais difícil — ensinada pelos assírios, aqueles homens de língua estranha — que, aliás, deriva do próprio Javé. A tragédia é que antes Deus lhes havia oferecido uma mensagem de conforto e consolo; mas eles tinham permanecido surdos a ela (v. 12; conforme especialmente Mt 23:37).

b) Repreensão ao Reino de Judá

(28:14-22)

Se os v. 1-13 castigam os guias cegos do Reino do Norte, os v. 14-22 aplicam a lição a Judá e, especialmente, aos principais políticos de Jerusalém (v. 14). Esses podem ter sido os homens que deram a Acaz aquele conselho tolo em 734 a.C., mas mais provavelmente são os conselheiros de Ezequias, que zombaram do conselho de Isaías e recomendaram a

Ezequias que se engajasse na revolta malsucedida contra a Assíria em 705 a.C. No v. 15, Isaías caracteriza toda a atitude deles (na verdade eles não disseram exatamente isso, é claro); as suas predições acerca do que vai acontecer são pura falsidade (e auto-engano), e aparentemente eles se imaginam imortais. Isaías se opõe a essa atitude ao lhes transmitir um oráculo do Senhor. O oráculo (v. 16,


17) é importante para o NT (Rm 9:331Pe 2:4-60); embora contendo uma verdade permanente, sua importância imediata é de promessa e desafio comparáveis com a mensagem a Acaz em 7.4,9. A pedra, o alicerce seguro — simbolizando a proteção de Deus no caso dos ataques assírios que logo se abateriam sobre Judá — é a promessa retratada como se estivesse inscrita na pedra: aquele que confia, jamais será abalado, i.e., quem confia não vai enfrentar perturbação sem esperança (assim Young). O verbo final do v. 16 é textualmente incerto; “oscilar”, “tremer”, é provavelmente o sentido mais correto. Assim, jamais será abalado (NVI; conforme também BJ) é melhor do que “não foge” (ARA) ou “não se apresse” (ARC); conforme 7.9 (“jamais será envergonhado”, no NT, deriva da LXX, que é uma interpretação, e não uma tradução). O v. 17, que dá prosseguimento à metáfora da construção, deixa claro que a pedra significa proteção, por meio do contraste entre o refúgio verdadeiro e o falso. Os conselheiros falsos serão arrastados pela calamidade assíria (v. 18). O v. 20 provavelmente era um provérbio popular, e é usado aqui para descrever a mesma perda da proteção adequada. Os v. 21,22, lembrando quanto Deus havia protegido de forma tão maravilhosa o seu povo em dias anteriores (conforme Js 10:1-6; 2Sm 5:17

25), revelam que agora o mesmo Deus decretou destruição [...] contra o território inteiro, por mais “misterioso” que isso seja para os planos derradeiros para o seu povo. O decreto de juízo ainda não é irrevogável, pois o v. 22 inclui um apelo para que se dê atenção às palavras do profeta ainda agora.

V. uma lista abrangente de outras interpretações do v. 16 em Kaiser ad loc.

c)    A parábola do agricultor (28:23-29)

O oráculo dos v. 14-22 já havia reconhecido que o castigo do seu próprio povo foi uma ação “estranha” e “misteriosa” de Deus; evidentemente, este era um conceito estranho demais para ser compreendido ou aceito por muitos em Judá: será que Deus seria capaz de trazer desastre sobre o seu próprio povo? Por isso, Isaías reafirma os seus argumentos e predições usando uma parábola da agricultura; em geral, as habilidades do agricultor (v. 26) no cultivo do solo não são questionadas pelas outras pessoas. A lição então é que o Deus que ensina o agricultor não é menos hábil e sábio na sua própria “agricultura”; somos lembrados inevitavelmente de que Judá era a “vinha” de Deus (5:1-7). Destaca-se, assim, o fato de que para alcançar os melhores resultados os agricultores precisam aplicar uma variedade de diferentes procedimentos (e alguns talvez até deixem perplexos os observadores iniciantes). Em especial, o agricultor precisa aplicar uma medida de atividades violentas para alcançar resultados (v. 27,28); mas ele não se atreve a exagerar no uso da força, ou então tudo estará perdido. Deus, então, precisa tratar com severidade o seu próprio povo; mas as suas ações têm um propósito, e ele certamente não irá longe demais na execução do castigo. O profeta conclui a parábola com o lembrete (v. 29) de que o Senhor não é somente magnifico em sabedoria em geral, mas também é maravilhoso em conselhos, i.e., em oferecer o melhor conselho prático, por meio dos seus profetas, quando ocorrem sérias crises políticas. A expressão está em contraste com os conselheiros falsos dos v. 14ss e lembra e destaca 9.6.


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Isaías Capítulo 28 do versículo 1 até o 8

A. Destino dos Bêbados de Efraim. Is 28:1-8.

O moribundo Reino do Norte foi apresentado como uma advertência para o Reino de Judá.


Moody - Comentários de Isaías Capítulo 28 do versículo 1 até o 24

VOLUME V. MALDIÇÕES SOBRE OS 1NCRÉDULOS DE

ISRAEL. 28:1 - 33:24.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Isaías Capítulo 28 do versículo 1 até o 29
IV. PROFECIAS RESPEITANTES ÀS RELAÇÕES DE JUDÁ E JERUSALÉM COM O EGITO E A ASSÍRIA Is 28:1-23. Não se apresse (16). Comentário de G. A. Smith: "Esta destruição que se desenha no futuro abrangerá a terra inteira; por isso, deixai-vos de correr daqui para acolá em busca de alianças. Aquele que crê não se apresse; fique em casa e confie no Deus de Sião, pois é essa a única coisa que se manterá". O juízo (17), isto é: "Farei da justiça a bitola".

>Is 28:19

Desde que comece a passar (19), ou, conforme outra tradução, "tantas vezes quantas passar". A casa será tão curta (20). A política ímpia é insuficiente para dar descanso; só sob o divino governo é que se encontra verdadeiro repouso na vida. A aplicação imediata é ao Egito; a aliança com esse povo-a que se chamou no versículo 18 "concerto com a morte" -não resolverá a situação. A Sua estranha obra (21), estranha por Ele Se ir erguer contra o Seu povo, enquanto que antigamente Se erguera contra os inimigos que o ameaçavam. Na parábola dos versículos 23:29, os processos do lavrador simbolizam os de Jeová na maneira como Ele lida com as nações. O efeito da parábola é abrandar a sentença de castigo que acabou de ser emitida.


Dicionário

Bebida

substantivo feminino Todo líquido que se bebe.
Bebida alcoólica.
O hábito de embriagar-se: dado à bebida.
[Brasil: Nordeste] Depósito natural de águas da chuva onde o gado bebe; bebedouro.

Causa

substantivo feminino Aquilo que faz com que uma coisa seja, exista ou aconteça.
O que é princípio, razão ou origem de alguma coisa; motivo.
O que pode acontecer; fato ou acontecimento.
[Jurídico] O motivo pelo qual alguém se propõe a contratar: causa lícita, ilícita.
[Jurídico] Razão que leva alguém dar início a um processo judicial; esse processo; ação, demanda: causa cível.
Interesse coletivo a partir do qual um grupo se rege; partido: a causa do povo.
Etimologia (origem da palavra causa). Do latim causa; caussa.ae.

motivo, razão, móvel, pretexto. – Todas estas palavras designam aquilo que se tem como determinante das nossas ações; mas não poderiam ser aplicadas indistintamente, mesmo aquelas que parecem mais semelhantes. – Causa é o que produz uma ação; em certos casos, é o fato em virtude Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 259 do qual se dá um outro fato. F. deixou de vir devido ao mau tempo (o mau tempo foi causa da ausência). A causa da intervenção da força pública foi o tumulto que ali se levantou. – Motivo e móvel são os nomes que damos ao fato, à consideração, ao intento, etc., que nos leva a fazer alguma coisa ou a agir de certo modo em dadas circunstâncias. – Motivo é simplesmente o que opera em nós excitando-nos, impelindo a nossa vontade de praticar uma ação, ou de conduzir-nos deste ou daquele modo em dadas circunstâncias. – Móvel é “um motivo mais ponderoso, que opera tanto sobre o espírito como sobre o coração”. – Razão é “o motivo que se invoca para justificar algum ato, o móvel que se dá como causa da ação”. – Pretexto é “uma razão falsa ou fictícia que se dá para não dar a verdadeira”.

A Causa é a mola oculta que aciona a vida universal.
Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 3, cap• 15


Desencaminhar

Desencaminhar Desviar do caminho certo (RA: Sl 58:3; At 19:26).

desencaminhar
v. 1. tr. dir. e pron. Desviar (-se) do verdadeiro caminho; descaminhar, desencarreirar. 2. tr. dir. Atrair para o mal;corromper. 3. pron. Corromper-se, perverter-se. 4. tr. dir. Perder, extraviar.

Errar

verbo transitivo Cometer erro em; equivocar-se, enganar-se: errou o caminho, errou a (ou na) conta.
verbo intransitivo Cometer erro.
Andar de um lado para outro sem destino; vaguear: errar por esse mundo afora.

Forte

adjetivo Que possui força; que é resistente e vigoroso.
Musculoso; cujos músculos são bem desenvolvidos: é um homem forte.
Por Extensão Gordo; de corpo rechonchudo: criança forte.
Figurado Resistente; em que há firmeza e resistência: pernas fortes.
Corajoso; que não demonstra medo diante de situações difíceis: minha mãe é muito forte.
Duro; que não estraga com facilidade: telhado forte.
Entusiasmado; em que há intensidade, calor ou vigor: um abraço forte.
Convincente ou valoroso; de valor reconhecido: opinião forte; gênio forte.
Estável; cujas bases são firmes: Estado forte.
Que tem talento ou vocação para: é forte em ciências.
De cheiro ou sabor intenso: essência forte; condimento forte.
Com alto teor alcoólico: bebida forte.
Financeiramente estável: moeda forte.
Pesado; diz-se do que contém temas adultos: filme forte.
substantivo masculino Fortaleza; construção feita para defender uma cidade, região.
substantivo masculino e feminino Pessoa corajosa: este jogo é para os fortes.
advérbio De maneira intensa e vigorosa; vigorosamente: bateu forte o carro.
Etimologia (origem da palavra forte). Do latim fortis.e.

Forte – é o que sabe esperar no trabalho pacífico.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Agenda cristã• Pelo Espírito André Luiz• 42a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 16


Juízo

substantivo masculino Ação de julgar; faculdade intelectual de julgar, entender, avaliar, comparar e tirar conclusões; julgamento.
Apreciação acerca de algo ou alguém; opinião.
Qualidade de quem age responsável e conscientemente; prudência.
[Popular] Capacidade de agir racionalmente; razão: perder o juízo.
[Jurídico] Tribunal em que questões judiciais são deliberadas ou analisadas: o divórcio está em juízo.
[Jurídico] Reunião das ações realizadas pelos juízes no exercício de suas funções.
Etimologia (origem da palavra juízo). Do latim judicium.ii.

Juízo
1) Ato de Deus baseado em sua JUSTIÇA, pelo qual ele condena ou absolve as pessoas (Sl 97:2)

2) Sentença dada por Deus (Jr 48:47). 3 A palavra de Deus, suas leis e suas promessas (Sl 119:39).

4) Na expressão “juízo final” ou outras semelhantes, o tempo em que Deus, ou o MESSIAS, julgará todas as pessoas, condenando os maus e salvando os JUSTOS (Sl 1:5); (Mt 10:15); (At 24:25).

5) Julgamento feito de acordo com a vontade de Deus, no dia-a-dia e nos tribunais (Sl 72:1); (Pv 21:3).

6) O próprio tribunal (Sl 112:5). 7)

Profeta

Porta-voz de Deus, que recebe uma mensagem da parte de Deus e proclama a um grupo específico de ouvintes.

[...] enviado de Deus com a missão de instruir os homens e de lhes revelar as coisas ocultas e os mistérios da vida espiritual. Pode, pois, um homem ser profeta, sem fazer predições. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 21, it• 4

O verdadeiro profeta é um homem de bem, inspirado por Deus. Podeis reconhecê-lo pelas suas palavras e pelos seus atos. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 624

Em sentido restrito, profeta é aquele que adivinha, prevê ou prediz o futuro. No Evangelho, entretanto, esse termo tem significação mais extensa, aplicando-se a todos os enviados de Deus com a missão de edificarem os homens nas coisas espirituais, mesmo que não façam profecias.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Pelos seus frutos os conhecereis

Em linguagem atual, poderíamos definir os profetas como médiuns, indivíduos dotados de faculdades psíquicas avantajadas, que lhes permitem falar e agir sob inspiração espiritual.
Referencia: SIMONETTI, Richard• A voz do monte• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - Profetas transviados


Profeta Pessoa que profetiza, isto é, que anuncia a mensagem de Deus (v. PROFECIA). No AT, os profetas não eram intérpretes, mas sim porta-vozes da mensagem divina (Jr 27:4). No NT, o profeta falava baseado na revelação do AT e no testemunho dos apóstolos, edificando e fortalecendo assim a comunidade cristã (At 13:1; 1Co 12:28-29; 14.3; Fp 4:11). A mensagem anunciada pelo profeta hoje deve estar sempre de acordo com a revelação contida na Bíblia. João Batista (Mt 14:5; Lc 1:76) e Jesus (Mt 21:11-46; Lc 7:16; 24.19; Jo 9:17) também foram chamados de profetas. Havia falsos profetas que mentiam, afirmando que as mensagens deles vinham de Deus (Dt 18:20-22; At 13:6-12; 1Jo 4:1).

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O PROFETA

O novo Moisés, o profeta prometido (Dt 18:15-18). Pode ser aquele que deveria anunciar a vinda do MESSIAS (Mt 11:9-10) ou então o próprio Messias (Mt 21:9-11; Lc 24:19-21; Jo 6:14; 7.40).

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OS PROFETAS

Maneira de os israelitas se referirem à segunda divisão da Bíblia Hebraica (Mt 5:17). Esses livros são os seguintes: Js, Jz 1:2Sm, 1 e 2Rs 1s, Jr, Ez e os doze profetas menores. Embora o nosso AT contenha os mesmos livros que estão na Bíblia Hebraica, a ordem em que eles estão colocados não é a mesma.


Profeta No judaísmo, o profeta é o escolhido por Deus para proclamar sua palavra em forma de exortação e, outras vezes, como advertência de castigo. A mensagem profética não estava necessariamente ligada ao anúncio de acontecimentos futuros.

Embora Moisés fosse o maior de todos os profetas (Dt 34:10), o período principal da atividade profética estende-se de Samuel (séc. XI a.C.) até Malaquias (séc. V a.C.). As fontes destacam dois tipos de profetas.

O primeiro (Samuel, Natã, Elias, Eliseu) não deixou obras escritas e, ocasionalmente, viveu em irmandades proféticas conhecidas como “filhos dos profetas”.

O segundo (Amós 1saías, Jeremias etc.) deixou obras escritas. A atividade profética estendia-se também às mulheres, como foi o caso de Maria (Ex 15:20), Débora (Jz 4:4) e Hulda (2Rs 2:14) e a não-judeus, como Balaão, Jó etc. Conforme os rabinos, a presença de Deus ou Shejináh abandonou Israel após a morte do último profeta (Yoma 9b), desaparecendo o dom de profecia depois da destruição do Templo (BB 12b).

Nos evangelhos, Jesus é apresentado como o Profeta; não um profeta melhor, mas o Profeta escatológico anunciado por Moisés em Dt 18:15-16, que surgiria no final dos tempos e que não seria inferior a Moisés, porque significaria o cumprimento das profecias anteriores (Jo 6:14ss.; Mc 13:22 e par.; Mt 13:57 e par.; 21,11; 21,46 e par.; Lc 7:39; 13,33; Jo 4:44). A isso acrescentem-se os textos em que se emprega a expressão Amém (mesmo não as limitando a um cariz profético). A expectativa desse “Profeta” devia ser comum na época de Jesus, como se deduz de Jo 1:21. Essa pessoa tem também um paralelo evidente na doutrina samaritana do “taheb” (o que regressa ou o restaurador), uma espécie de Moisés redivivo (Jo 4:19.25). Também nos deparamos com uma figura semelhante na teologia dos sectários de Qumrán e no Testamento dos Doze patriarcas, embora já apresentando essenciais diferenças.

L. A. Schökel, o. c.; A. Heschel, o. c.; I. I. Mattuck, El pensamiento de los profetas, 1971; G. von Rad, Teología...; vol. II; J. D. G. Dunn, “Prophetic I-Sayings and the Jesus Tradition: The Importance of Testing Prophetic Utterances within Early Christianity” em NTS, 24, 1978, pp. 175-198; D. Hill, New Testament Prophecy, Atlanta 1979; D. E. Aune, Prophecy in Early Christianity, Grand Rapids 1983; G. f. Hawthorne, The Presence and the Power: The Significance of the Holy Spirit in the Life and Ministry of Jesus, Dallas, 1991; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Resenha Bíblica, n. 1, Los profetas, Estella 1994.


Sacerdote

Sacerdote No AT, descendente de ARÃO separado para servir como oficiante no culto realizado primeiro no TABERNÁCULO e depois no TEMPLO. O sacerdote era MEDIADOR entre Deus e o povo, oferecendo SACRIFÍCIOS e orando em seu favor (Êx 28—29; Lv 21:1Cr 24). Antes de Arão já havia sacerdotes (Hc 7:1-3). No NT, todos os cristãos são sacerdotes (Ap 1:6; 5.10;
v. SACERDÓCIO).

substantivo masculino Ministro que oferecia vítimas à divindade e cuidava dos assuntos religiosos.
Aquele que ministra os sacramentos da Igreja; padre.
Figurado Aquele que tem profissão honrosa ou missão nobre: os sacerdotes do magistério.

[...] sacerdotes são os ungidos do Senhor; a fim de, por bom caminho, conduzir os inúmeros cegos que tropeçam nas paixões e caem nos vícios. [...] Esta é a missão dos que se chamam ministros de Deus! [...]
Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

[...] o verdadeiro sacerdote é o pai de todos os desgraçados. [...]
Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 18

[...] Sacerdote é todo aquele que chora com o órfão, que assiste a desolada viúva, que partilha do desespero materno ante um berço vazio; é todo aquele que chora com o preso a sua liberdade, que busca, enfim, todos os meios de melhorar a sorte dos infelizes. Sacerdote é também todo aquele que, por suas faltas anteriores, tem que vir à Terra para viver completamente só, sem tomar parte nos gozos terrenos, e, dotado de claro entendimento, se consagra à difusão da luz, vivendo embora entre sombras, não entre as brumas do erro e as trevas do pecado, entenda-se, mas entre as sombras da própria solidão.
Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29

[...] Sacerdotes, com ou sem indumento próprio, são todos aqueles que propagam e pregam o bem, a caridade e o amor.
Referencia: IMBASSAHY, Carlos• Religião: refutação às razões dos que combatem a parte religiosa em Espiritismo• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - Def•


substantivo masculino Ministro que oferecia vítimas à divindade e cuidava dos assuntos religiosos.
Aquele que ministra os sacramentos da Igreja; padre.
Figurado Aquele que tem profissão honrosa ou missão nobre: os sacerdotes do magistério.

São

adjetivo Que se encontra em perfeito estado de saúde; sadio: homem são.
Que não está estragado: esta fruta ainda está sã.
Que contribui para a saúde; salubre: ar são.
Figurado Concorde com a razão; sensato, justo: política sã.
Por Extensão Que não está bêbado nem embriagado; sóbrio: folião são.
Sem lesão nem ferimento; ileso, incólume: são e salvo.
Que age com retidão; justo: julgamento são; ideias sãs.
Em que há sinceridade, franqueza; franco: palavras sãs.
substantivo masculino Parte sadia, saudável, em perfeito estado de algo ou de alguém.
Aquele que está bem de saúde; saudável.
Característica da pessoa sã (sensata, justa, sincera, franca).
Condição do que está completo, perfeito.
expressão São e salvo. Que não corre perigo: chegou em casa são e salvo!
Etimologia (origem da palavra são). Do latim sanus.a.um.
substantivo masculino Forma abreviada usada para se referir a santo: São Benedito!
Etimologia (origem da palavra são). Forma sincopada de santo.

adjetivo Que se encontra em perfeito estado de saúde; sadio: homem são.
Que não está estragado: esta fruta ainda está sã.
Que contribui para a saúde; salubre: ar são.
Figurado Concorde com a razão; sensato, justo: política sã.
Por Extensão Que não está bêbado nem embriagado; sóbrio: folião são.
Sem lesão nem ferimento; ileso, incólume: são e salvo.
Que age com retidão; justo: julgamento são; ideias sãs.
Em que há sinceridade, franqueza; franco: palavras sãs.
substantivo masculino Parte sadia, saudável, em perfeito estado de algo ou de alguém.
Aquele que está bem de saúde; saudável.
Característica da pessoa sã (sensata, justa, sincera, franca).
Condição do que está completo, perfeito.
expressão São e salvo. Que não corre perigo: chegou em casa são e salvo!
Etimologia (origem da palavra são). Do latim sanus.a.um.
substantivo masculino Forma abreviada usada para se referir a santo: São Benedito!
Etimologia (origem da palavra são). Forma sincopada de santo.

são adj. 1. Que goza de perfeita saúde, sadio. 2. Completamente curado. 3. Salubre, saudável, sadio. 4. Que não está podre ou estragado. 5. Reto, justo. 6. Impoluto, puro; sem defeitos. 7. Ileso, incólume, salvo. 8. Justo, razoável. 9. Inteiro, intacto, sem quebra ou defeito (objeto). Sup. abs. sint.: saníssimo. Fe.M: sã. S. .M 1. Indivíduo que tem saúde. 2. A parte sã de um organismo.

Tropeçar

verbo intransitivo Dar com o pé involuntariamente em algum obstáculo; pisar em falso: tropeçou e caiu.
Esbarrar.
Figurado Encontrar algum obstáculo inesperado, cometer erro; hesitar.

Tropeçar
1) Dar com o pé sem querer (Sl 91:12; Jo 11:9-10).


2) Falhar (Jc 2:10; 3.2).


3) Cometer pecado (Lc 17:2).


Vinho

substantivo masculino Bebida alcoólica resultante da fermentação da uva sob efeito de certas leveduras.
Essa bebida feita pela fermentação do sumo de outras frutas.
Licor análogo, que se extrai de certas plantas.
Coloração da uva ou cor do vinho tinto.
Copo, cálice ou garrafa de vinho: comprei dois vinhos ontem.
Figurado O que causa embriaguez; bebedeira: o vinho do seu sorriso.
adjetivo Que tem a cor do vinho; roxo, arroxeado: vestido vinho.
Diz-se dessa cor: seu vestido era vinho.
expressão Vinho de mesa. Vinho que se costuma beber às refeições.
Vinho doce. Vinho feito de uva bem madura, e que possui qualidades muito sacarinas.
Vinho rascante. Vinho adstringente, que deixa certo travo na garganta.
Vinho seco. Vinho que não é doce e possui sabor firme e são.
Vinho tinto. Vinho de cor avermelhada.
Vinho verde. Vinho ácido, produzido com uvas pouco maduras e pouco doces.
Etimologia (origem da palavra vinho). Do latim vinum.i.

o sumo das uvas produzia diversas espécies de vinho. Pisadas as uvas no lagar, corria o sumo para uma cuba. A esse sumo chamavam ‘vinho novo’ – e os judeus bebiam-no nesse estado – mas passado pouco tempo, principiava a fermentação. o vinho fermentado tinha diversos nomes. Algum era pouco melhor do que o vinagre, e formava a bebida comum dos operários, ou dos trabalhadores do campo durante o calor da colheita (Rt 2:14). Foi este o vinho, fornecido em enormes quantidades por Salomão, para os rachadores de lenha no Líbano (2 Cr 2.10). o vinagre que deram ao Salvador, quando estava na cruz (Mc 15:36), era provavelmente a ‘posca’, uma mistura de vinho e água que costumavam dar aos soldados romanos – e o vinho com mirra era uma bebida estupefaciente (*veja 23). o vinho não era somente misturado com água, mas também o aromatizavam algumas vezes (Sl 75:8Pv 9:2-5 – 23.30). o A.T. alude muitas vezes ao vício em que caíram os hebreus e outros povos da antigüidade, bebendo excessivamente, e também faz muitas referências às vergonhosas cenas de orgia por ocasião das festas, no tempo da vindima. igualmente, Belsazar e Xerxes tinham os seus ‘banquetes de vinho’ – Neemias aparece como copeiro de Artaxerxes – e Naum e Habacuque acusaram os ninivitas e os caldeus de serem vergonhosamente desregrados (Na 1.10 – 2.1 – 3.11 – Dn 5:1-2Hc 2:15-16). Em conformidade com estas passagens acham-se muitas vezes exemplificados, nas esculturas assírias, o uso e o abuso do fruto da vide. os profetas do oitavo século antes de Cristo referem-se freqüentemente aos banquetes, nos quais bebiam demasiadamente as classes mais ricas da comunidade. Amós descreve com viveza aquelas orgias dos príncipes de Samaria, que se estendiam sobre as camas de marfim e bebiam vinho por taças (6.4 a 6). oséias escreve que no dia do aniversário natalício do rei, os príncipes se tornaram doentes com a excitação do vinho (os 7:5) – e isaías exclamava (28.1): ‘Ai da soberba coroa dos bêbados de Efraim.’ o mesmo profeta denuncia os habitantes de Jerusalém deste modo: ‘Ai dos que se levantam pela manhã, e seguem a bebedice, e continuam até alta noite, até que o vinho os esquenta’ (is 5:11). Jesus Cristo, em Caná da Galiléia, mudou a água em vinho (Jo 2:9-10). Acham-se indicações no N.T. de que o vinho era algumas vezes bebido em excesso: (Jo 2:10At 2:13 – 1 Co 5.11 e 6.10 – Ef 5:18). Paulo (Rm 14:21) sugere a lei da abstinência para o bem-estar dos outros, mas recomenda um pouco de vinho a Timóteo, em vista da sua fraqueza física (1 Tm 5.23). (*veja Videira, Lagar de Vinho.)

Vinho Bebida alcoólica resultante da fermentação natural do suco de uvas (Pv 20:1); (Ef 5:18).

Vinho Ver Álcool.

Visão

substantivo feminino e masculino Sentido da vista; ação ou efeito de ver; capacidade de compreensão, assimilação e percepção visual de tudo que está presente no mundo exterior, concebida a partir da utilização dos olhos e do cérebro.
Ponto de vista; maneira de interpretar, perceber e representar situações cotidianas ou de qualquer natureza.
Qualquer coisa que possa ser vista ou compreendida.
Representação feita através de imagens que se transfiguram diante dos olhos ou do espírito, geralmente ocasionadas por alucinações ou delírios.
Manifestação representativa de espectro ou de um ser espiritual.
O que pode definir um sonho ou uma expectativa.
Pressuposição de eventos hipotéticos ou futuros; profecia divina: a visão do Espírito Santo; segundo a visão da cartomante.
[Zoologia] Pequeno animal da família da doninha cuja pelagem é muito utilizada na confecção de valiosas roupas femininas.
Etimologia (origem da palavra visão). Do latim visio.onis.

Este termo é empregado tanto no A.T., como no N.T., no sentido de uma manifestação, ou por sonho, ou doutra maneira, pela qual vem ao homem uma mensagem divina, como aconteceu com Abraão (Gn 15:1), Jacó (Gn 28:12), Moisés (Êx 3:2), Balaão (Nm 24:4-16), Ezequiel (37.1 a 14), etc. Aos profetas Deus falou ‘de vários modos’, revelando o maior número de vezes a Sua verdade, pela realização daquele estado sobrenatural das faculdades sensitivas, intelectuais e morais, a que as Escrituras chamam visão. É nesse estado que coisas longínquas, quanto ao tempo e ao lugar, ou meras representações simbólicas dessas coisas, se tornaram para a alma do Profeta vivas realidades, e, como tais, ele as descreve. Por esta razão as predições proféticas se chamam muitas vezes ‘visões’, isto é, coisas vistas, dando-se aos profetas o nome de ‘videntes’ (2 Cr 26.5 – is 1:1 – ob 1 – Hc 2:2-3 – etc.). Quanto às visões do N.T., *veja Mt 3:16 – 17.1 a 9 – At 2:2-3 – 7.55,56 – 9.3,10,12 – 10.3,19 – 16.9 – 18.9 – 22.17,18 – 23.11 – 2 Co 12.1 a 4. (*veja Profecias.)

No Espírito, a faculdade de ver é uma propriedade inerente à sua natureza e que reside em todo o seu ser, como a luz reside em todas as partes de um corpo luminoso. É uma espécie de lucidez universal que se estende a tudo, que abrange simultaneamente o espaço, os tempos e as coisas, lucidez para a qual não há trevas, nem obstáculos materiais. [...] No Espírito, como a faculdade de ver constitui um atributo seu, abstração feita de qualquer agente exterior, a visão independe da luz.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 247

[...] A faculdade de ver é um atributo essencial da alma, para quem a obscuridade não existe. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 257


Visão
1) Alguma coisa vista em sonho ou em transe e usada por Deus para comunicar uma mensagem a alguém (Is 1:1); (Am 1:1)

2) Forma de MAGIA pela qual se procura conhecer o futuro e obter conhecimentos ocultos (Lm 2:14); (Ez 13:6).

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Isaías 28: 7 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

Mas também estes erram por causa do vinho, e com a bebida forte se desencaminham; até o sacerdote e o profeta erram por causa da bebida forte; são engolidos pelo vinho; desencaminham-se por causa da bebida forte; andam errados na visão e tropeçam no juízo.
Isaías 28: 7 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

725 a.C.
H1104
bâlaʻ
בָּלַע
engolir, deglutir, tragar, comer tudo
(and devoured)
Verbo
H1571
gam
גַּם
também / além de
(also)
Advérbio
H3196
yayin
יַיִן
vinho
(wine)
Substantivo
H3548
kôhên
כֹּהֵן
sacerdote, oficiante principal ou governante principal
([was] priest)
Substantivo
H428
ʼêl-leh
אֵלֶּה
Estes [São]
(These [are])
Pronome
H4480
min
מִן
de / a partir de / de / para
(from)
Prepostos
H5030
nâbîyʼ
נָבִיא
porta-voz, orador, profeta
([is] a prophet)
Substantivo
H6328
pûwq
פּוּק
vacilar, cambalear, tropeçar
(they stumble)
Verbo
H6417
pᵉlîylîyâh
פְּלִילִיָּה
()
H7203
rôʼeh
רֹאֶה
vidente, profeta
(the seer)
Substantivo
H7686
shâgâh
שָׁגָה
desviar-se, perder-se, errar
(sins through ignorance)
Verbo
H7941
shêkâr
שֵׁכָר
.. .. ..
(.. .. ..)
Substantivo
H8582
tâʻâh
תָּעָה
vaguear, perambular, desgarrar, cambalear
(caused to wander)
Verbo


בָּלַע


(H1104)
bâlaʻ (baw-lah')

01104 בלע bala ̀

uma raiz primitiva; DITAT - 251; v

  1. engolir, deglutir, tragar, comer tudo
    1. (Qal)
      1. engolir
      2. deglutir, tragar
    2. (Nifal) ser engolido
    3. (Piel)
      1. engolir
      2. deglutir, tragar
      3. desperdiçar (fig.)
    4. (Pual) ser engolido
    5. (Hitpael) ser terminado

גַּם


(H1571)
gam (gam)

01571 גם gam

por contração de uma raiz não utilizada; DITAT - 361a; adv

  1. também, ainda que, de fato, ainda mais, pois
    1. também, ainda mais (dando ênfase)
    2. nem, nem...nem (sentido negativo)
    3. até mesmo (dando ênfase)
    4. de fato, realmente (introduzindo o clímax)
    5. também (de correspondência ou retribuição)
    6. mas, ainda, embora (adversativo)
    7. mesmo, realmente, mesmo se (com ’quando’ em caso hipotético)
  2. (DITAT) novamente, igualmente

יַיִן


(H3196)
yayin (yah'-yin)

03196 יין yayin

procedente de uma raiz não utilizada significando efervescer, grego 3631 οινος; DITAT - 864; n m

  1. vinho

כֹּהֵן


(H3548)
kôhên (ko-hane')

03548 כהן kohen

particípio ativo de 3547; DITAT - 959a; n m

  1. sacerdote, oficiante principal ou governante principal
    1. rei-sacerdote (Melquisedeque, Messias)
    2. sacerdotes pagãos
    3. sacerdotes de Javé
    4. sacerdotes levíticos
    5. sacerdotes aadoquitas
    6. sacerdotes araônicos
    7. o sumo sacerdote

אֵלֶּה


(H428)
ʼêl-leh (ale'-leh)

0428 אל לה ’el-leh

forma alongada de 411; DITAT - 92; pron p demonstr

  1. estes, estas
    1. usado antes do antecedente
    2. usado após o antecedente

מִן


(H4480)
min (min)

04480 מן min

ou מני minniy ou מני minney (construto pl.) (Is 30:11)

procedente de 4482; DITAT - 1212,1213e prep

  1. de, fora de, por causa de, fora, ao lado de, desde, acima, do que, para que não, mais que
    1. de (expressando separação), fora, ao lado de
    2. fora de
      1. (com verbos de procedência, remoção, expulção)
      2. (referindo-se ao material de qual algo é feito)
      3. (referindo-se à fonte ou origem)
    3. fora de, alguns de, de (partitivo)
    4. de, desde, depois (referindo-se ao tempo)
    5. do que, mais do que (em comparação)
    6. de...até o, ambos...e, ou...ou
    7. do que, mais que, demais para (em comparações)
    8. de, por causa de, através, porque (com infinitivo) conj
  2. que

נָבִיא


(H5030)
nâbîyʼ (naw-bee')

05030 נביא nabiy’

procedente de 5012; DITAT - 1277a; n m

  1. porta-voz, orador, profeta
    1. profeta
    2. falso profeta
    3. profeta pagão

פּוּק


(H6328)
pûwq (pook)

06328 פוק puwq

uma raiz primitiva; DITAT - 1747; v.

  1. vacilar, cambalear, tropeçar
    1. (Qal) vacilar
    2. (Hifil)
      1. cambalear, titubear
      2. fazer cambalear

פְּלִילִיָּה


(H6417)
pᵉlîylîyâh (pel-ee-lee-yaw')

06417 פליליה p eliyliyaĥ

procedente de 6416; DITAT - 1776e; n. f.

  1. a enunciação duma decisão, pronunciamento de juízo, raciocínio

רֹאֶה


(H7203)
rôʼeh (ro-eh')

07203 ראה ro’eh

part. ativo de 7200; DITAT - 2095b,2095c; n. m.

  1. vidente, profeta
  2. visão (profética)

שָׁגָה


(H7686)
shâgâh (shaw-gaw')

07686 שגה shagah

uma raiz primitiva; DITAT - 2325; v.

  1. desviar-se, perder-se, errar
    1. (Qal)
      1. errar, perder-se
      2. ziguezaguear, serpear, cambalear, rodar, estar embriagado, errar (referindo-se ao estado de embriaguez)
      3. desviar-se (moralmente)
      4. cometer pecado por ignorância ou inadvertência, errar (por ignorância)
    2. (Hifil)
      1. desencaminhar
      2. desviar, desencaminhar (mentalmente)
      3. desencaminhar (moralmente)

שֵׁכָר


(H7941)
shêkâr (shay-kawr')

07941 שכר shekar

procedente de 7937, grego 4608 σικερα e 4965 συχαρ; DITAT - 2388a; n. m.

  1. bebida forte, bebida intoxicante, bebida fermenteda ou intoxicante

תָּעָה


(H8582)
tâʻâh (taw-aw')

08582 תעה ta ah̀

uma raiz primitiva; DITAT - 2531; v.

  1. vaguear, perambular, desgarrar, cambalear
    1. (Qal) vaguear
      1. perambular (fisicamente)
      2. referindo-se à embriaguez
      3. referindo-se ao pecado (éticamente)
      4. confusão (mental)
    2. (Nifal)
      1. ser levado a vaguear, ser levado a cambalear (pessoa embriagada)
      2. ser desviado (eticamente)
    3. (Hifil) fazer vaguear
      1. fazer andar errante (fisicamente)
      2. fazer perambular (referindo-se à embriaguez)
      3. fazer errar, desencaminhar (mentalmente e moralmente)