Enciclopédia de Isaías 44:16-16

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

is 44: 16

Versão Versículo
ARA Metade queima no fogo e com ela coze a carne para comer; assa-a e farta-se; também se aquenta e diz: Ah! Já me aquento, contemplo a luz.
ARC Metade queima no fogo, com a outra metade come carne; assa-a, e farta-se: também se aquenta, e diz: Ora já me aquentei, já vi o fogo.
TB Ele queima no fogo a metade do pau; com a outra metade, prepara a carne, para dela comer; faz um assado e dele se farta; também se aquenta e diz: Ah! Estou me aquentando, sinto o calor!
HSB חֶצְיוֹ֙ שָׂרַ֣ף בְּמוֹ־ אֵ֔שׁ עַל־ חֶצְיוֹ֙ בָּשָׂ֣ר יֹאכֵ֔ל יִצְלֶ֥ה צָלִ֖י וְיִשְׂבָּ֑ע אַף־ יָחֹם֙ וְיֹאמַ֣ר הֶאָ֔ח חַמּוֹתִ֖י רָאִ֥יתִי אֽוּר׃
BKJ Ele queima uma parte no fogo; com outra parte ele come carne; e assa carne e fica satisfeito; sim, ele se aquece e diz: Ah! Eu estou aquecido, eu tenho visto o fogo.
LTT Metade dele queima no fogo, com a outra metade prepara a carne para comer, assa um assado e farta-se dele; também se aquenta, e diz: "Vitória! me aquentei, já vi o fogo."
BJ2 Uma metade ele queimou ao fogo; com ela fez um assado, que come[u] até saciar-se. Aquece-se ao fogo e diz: "Que delícia! Aqueci-me e vi a luz."
VULG Medium ejus combussit igni, et de medio ejus carnes comedit ; coxit pulmentum, et saturatus est, et calefactus est, et dixit : Vah ! calefactus sum, vidi focum ;

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Isaías 44:16

Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

O CLIMA NA PALESTINA

CLIMA
À semelhança de outros lugares no mundo, a realidade climática dessa terra era e é, em grande parte, determinada por uma combinação de quatro fatores: (1) configuração do terreno, incluindo altitude, cobertura do solo, ângulo de elevação e assim por diante; (2) localização em relação a grandes massas de água ou massas de terra continental; (3) direção e efeito das principais correntes de ar; (4) latitude, que determina a duração do dia e da noite. Situada entre os graus 29 e 33 latitude norte e dominada principalmente por ventos ocidentais (oceânicos), a terra tem um clima marcado por duas estações bem definidas e nitidamente separadas. O verão é um período quente/seco que vai de aproximadamente meados de junho a meados de setembro; o inverno é um período tépido/úmido que se estende de outubro a meados de junho. É um lugar de brisas marítimas, ventos do deserto, terreno semidesértico, radiação solar máxima durante a maior parte do ano e variações sazonais de temperatura e umidade relativa do ar. Dessa forma, seu clima é bem parecido com certas regiões do estado da Califórnia, nos Estados Unidos, conforme mostrado no gráfico da página seguinte.
A palavra que melhor caracteriza a estação do verão nessa terra é "estabilidade" Durante o verão, o movimento equatorial do Sol na direção do hemisfério norte força a corrente de jato (que permite a depressão e a convecção de massas de ar e produz tempestades) para o norte até as vizinhanças dos Alpes. Como consequência, uma célula estacionária de alta pressão se desenvolve sobre os Açores, junto com outra de baixa pressão, típica de monção, sobre Irã e Paquistão, o que resulta em isóbares (linhas de pressão barométrica) basicamente norte-sul sobre a Palestina. O resultado é uma barreira térmica que produz dias claros uniformes e impede a formação de nuvens de chuva, apesar da umidade relativa extremamente elevada. O verão apresenta o tempo todo um ótimo clima, brisas regulares do oeste, calor durante o dia e uma seca quase total. No verão, as massas de ar, ligeiramente resfriadas e umedecidas enquanto passam sobre o Mediterrâneo, condensam-se para criar um pouco de orvalho, que pode estimular o crescimento de plantas de verão. Mas as tempestades de verão são, em sua maioria, inesperadas (1Sm 12:17-18). Por outro lado, o inverno se caracteriza pela palavra "instabilidade". Nessa estação, massas de ar mais elevadas se aproveitam do caminho equatorial do Sol na direção do hemisfério sul e ficam tomadas de ar polar extremamente frio. A mistura dessas massas de ar pode criar várias correntes dominantes de alta pressão, e qualquer uma pode, imprevisivelmente, se chocar com o ar que serpenteia pela depressão mediterrânea.

1. A área de alta pressão atmosférica da Ásia é uma corrente direta de ar polar que pode chegar a 1.036 milibares. As vezes atravessa todo o deserto da Síria e atinge a terra de Israel, vindo do leste, com uma rajada de ar congelante e geada (Jó 1.19).
2. A área de alta pressão atmosférica dos Bálcãs, na esteira de uma forte depressão mediterrânea, consegue capturar a umidade de uma tempestade ciclônica e, vindo do oeste, atingir Israel com chuva, neve e granizo. Em geral esse tipo de sistema é responsável pela queda de chuva e neve no Levante (2Sm 23:20-1Cr 11:22; Jó 37:6; SL 68:14; Pv 26:1).
3. Uma área de alta pressão atmosférica um pouco menos intensa do Líbano pode ser atraída na direção do Neguebe e transportar tempestades de poeira que se transformam em chuva.


A própria vala do Mediterrâneo é uma zona de depressão relativamente estacionária, pela qual passam em média cerca de 25 tempestades ciclônicas durante o inverno. Uma corrente de ar mais quente leva cerca de quatro a seis dias para atravessar o Mediterrâneo e se chocar com uma dessas frentes. Caso essas depressões sigam um caminho mais ao sul, tendem a se desviar ao norte de Chipre e fazer chover pela Europa Oriental. Esse caminho deixa o Levante sem sua considerável umidade [mapa 21] e produz seca, que às vezes causa fome. 121 Contudo, quando seguem um caminho ao norte - e bem mais favorável - tendem a ser empurradas mais para o sul por uma área secundária de baixa pressão sobre o mar Egeu e atingem o Levante com tempestades que podem durar de dois a quatro dias (Dt 11:11-1Rs 18:43-45; Lc 12:54). O inverno é, então, a estação chuvosa (SI 29:1-11; Ct 2:11; At 27:12-28.2), que inclui igualmente "as primeiras e as últimas chuvas" (Dt 11:14; Jó 29.23; SI 84.6; Pv 16:15; )r 5.24; Os 6:3; Jl 2:23; Zc 10:1; Tg 5:7) .125 Os dias de chuva mais pesada coincidem com o período do clima mais frio, de dezembro a fevereiro (Ed 10:9-13; Jr 36:22), quando é frequente a precipitação incluir neve e granizo.
Em termos gerais, a precipitação aumenta à medida que se avança para o norte. Elate, junto ao mar Vermelho, recebe 25 milímetros ou menos por ano; Berseba, no Neguebe, cerca de 200 milímetros; Nazaré, na região montanhosa da Baixa Galileia, cerca de 680 milímetros; o jebel Jarmuk, na Alta Galileia, cerca de 1.100 milímetros; e o monte Hermom, cerca de 1.500 milímetros de precipitação (v. no mapa 19 as médias de Tel Aviv, Jerusalém e Jericó]. A precipitação também tende a crescer na direção oeste.
Períodos curtos de transição ocorrem na virada das estações: um entre o final de abril e o início de maio, e outro entre meados de setembro e meados de outubro. Nesses dias, uma massa de ar quente e abrasador, hoje conhecida popularmente pelo nome de "siroco" ou "hamsin", pode atingir a Palestina vinda do deserto da Arábia.127 Essa situação produz um calor tórrido e uma sequidão total, algo parecido com os ventos de Santa Ana, na Califórnia. Conhecida na Bíblia pelas expressões "vento oriental" (Ex 10:13; Is 27:8; Ir 18.17; Ez 19:12; Os 12:1-13.
15) e "vento sul" (Lc 12:55), às vezes um vento siroco pode durar mais de uma semana, ressecando vegetação mais frágil e causando mais do que uma ligeira irritação em seres humanos e animais. Os ventos orientais da Bíblia podiam fazer secar espigas (Gn 41:6), secar o mar (Ex 14:21), causar morte e destruição (Jó 1.19), carregar pessoas (Jó 27.21), naufragar navios (SI 48.7; Ez 27:26) e fazer as pessoas desfalecerem e perderem os sentidos (In 4.8). Em contraste, um "vento norte" favorecia e revigorava a vida (Jó 37.22; Pv 25:23). A palavra suméria para "vento norte" significa literalmente "vento favorável".

ARBORIZAÇÃO
Nos lugares onde a terra recebia chuva suficiente, a arborização da Palestina antiga incluía matas perenes de variedades de carvalho, pinheiro, terebinto, amendoeira e alfarrobeira (Dt 19:5-2Sm 18.6; 2Rs 2:24; Ec 2:6; Is 10:17-19). Mas o mais comum era a terra coberta pelo mato fechado e plantas arbustivas (maquis) típicas da bacia do Mediterrâneo (1s 17.15; 1Sm 22:5; Os 2:14). Com base em análises de uma ampla amostra de pólen e também de restos de plantas e sementes tirados do interior de sedimentos, o mais provável é que, na Antiguidade remota, a arborização original da Palestina fosse bem densa e às vezes impenetrável, exceto nas regiões sul e sudeste, que margeavam o deserto, Os dados atuais apontam, porém, para uma destruição cada vez maior daquelas florestas e vegetação, destruição provocada pelo ser humano, o que começou já por volta de 3000 a.C. Mas três períodos se destacam como particularmente danosos:

(1) o início da Idade do Ferro (1200-900 a.C.);
(2) o final dos períodos helenístico e romano (aprox. 200 a.C.-300 d.C.);
(3) os últimos 200 anos.


O primeiro desses ciclos de destruição é o que mais afeta o relato bíblico que envolve arborização e uso da terra. No início da Idade do Ferro, a terra da Palestina experimentou, em sua paisagem, uma invasão massiva e duradoura de seres humanos, a qual foi, em grande parte, desencadeada por uma leva significativa de novos imigrantes e pela introdução de equipamentos de ferro. As matas da Palestina começaram a desaparecer diante das necessidades familiares, industriais e imperialistas da sociedade. Na esfera doméstica, por exemplo, grandes glebas de terra tiveram de ser desmatadas para abrir espaço para a ocupação humana e a produção de alimentos (Js 17:14-18).
Enormes quantidades de madeira devem ter sido necessárias na construção e na decoração das casas (2Rs 6:1-7; Jr 10:3). Calcula-se que cada família necessitava de uma a duas toneladas de lenha por ano (Js 9:21-27; Is 44:14-17; Ez 15:1-8; Mc 14:54). E o pastoreio de rebanhos temporários de ovelhas e cabras teria arrancado plantas sazonais que eram suculentas, mas sem raiz profunda. Por sua vez, a ocupação da terra teria requerido o apoio de certas indústrias, muitas das quais exigiam enormes recursos de madeira que, com certeza, danificaram o delicado equilíbrio ecológico da Palestina. A madeira era queimada em fornos de cozimento e em fornalhas industriais. Era necessária para a produção e vitrificação de vidro e na manufatura de cal, gesso, tijolos, canos e tubos de terracota, utensílios de cozimento, ferramentas de ferro e tábuas de escrever (alguns textos eram, na realidade, gravados sobre tábuas de madeira). Certos subprodutos de madeira tinham utilidade industrial, como solventes de água, no curtimento e tingimento e na medicina.
Muita madeira era empregada na extração de pedras nas encostas de montanhas e no represamento de cursos d'água. Mais madeira era transformada em carvão para o trabalho de mineração, fundição e forja de metais 130 Grandes quantidades também eram consumidas em sacrifícios nos templos palestinos.
Por fim, ainda outras áreas de floresta eram devastadas como resultado do imperialismo antigo, fosse na produção de instrumentos militares (Dt 20:19-20), fosse em injustificadas atividades de guerra (2Rs 3:25; SI 83.14,15; Is 10:15-19; Jr 6:4-8), fosse no pagamento de tributo compulsório.131 Os efeitos do desmatamento foram marcantes e permanentes. Existem consideráveis indícios de que a concomitante perturbação das camadas superiores do solo da Palestina provocou uma erosão pelo vento e pela água bastante acelerada, com subsequente perda da fertilidade das camadas finas de solo nas encostas. Alguns conservacionistas do solo calculam que, como resultado do desmatamento ocorrido na 1dade do Ferro, mais de 90 centímetros de solo e subsolo foram irrecuperavelmente perdidos da Cadeia Montanhosa Central, o que fez com que a base rochosa de áreas significativas daquele terreno ficasse visível. Uma vez que as camadas superiores do solo foram seriamente comprometidas ou destruídas, os subsolos predominantemente improdutivos não conseguiram regenerar a arborização. Existem indícios convincentes de oscilações climáticas durante o período do Israel bíblico, mas praticamente nenhuma evidência de mudança significativa ou radical do clima. O desflorestamento desenfreado da região, com a consequente deterioração e deslocamento da camada superior fértil, provocou um desgaste gradual e inexorável do meio ambiente. O cenário mudou para pior e até mesmo os modernos esforços de reflorestamento ainda não se mostraram completamente bem-sucedidos.
É bem irônico que as atividades desenvolvidas pelos próprios israelitas tenham contribuído de forma significativa para essa diminuição do potencial dos recursos da terra, na Palestina da Idade do Ferro Antiga. O retrato da arborização da Palestina pintado pela Bíblia parece estar de acordo com esses dados. Embora haja menção frequente a certas árvores tradicionais que mais favorecem o comprometimento e a erosão do solo (oliveira, figueira, sicômoro, acácia, amendoeira, romázeira, terebinto, murta, bálsamo), a Bíblia não faz quase nenhuma referência a árvores que fornecem madeira de lei para uso em edificações (carvalho, cedro, cipreste e algumas espécies de pinheiro). E inúmeras vezes a mencão a estas últimas variedades tinha a ver com outros lugares - frequentemente Basã, monte Hermom ou Líbano (Iz 9.15; 1Rs 4:33; SI 92.12; Is 40:16; Ez 27:5-6; Zc 11:2). Aliás, o abastecimento aparentemente inesgotável de madeira pelo Líbano era famoso no mundo antigo; o Egito começou a importá-la já à época do Reino Antigo.133 Vários reis mesopotâmicos e assírios viajaram para o Líbano para conseguir cedro. Em particular, os reis assírios costumavam se vangloriar de que uma de suas maiores façanhas era terem escalado os cumes do Líbano e derrubado suas imensas árvores (Is 14:8).
Pelo fato de a Palestina praticamente não ter reservas de madeira de lei, Davi, quando se lançou a seus projetos de construção em Jerusalém, achou necessário fazer um tratado com Hirão, rei de Tiro (e.g., 25m 5.11; 1Cr 14:1). Quando deu início a seus inúmeros empreendimentos de construção, Salomão foi forçado a ratificar aquele tratado (1Rs 5:1-18; 7:2-12; 2Cr 2:1-16; 9:10-28). Fenícios de Tiro forneceram a Salomão tanto a matéria-prima quanto a tecnologia para construir sua frota de navios mercantes (1Rs 10:22; cf. Ez 27:5-9, 25-36). Durante todo o período da monarquia, a construção, mesmo em pequena escala, implicava conseguir no exterior a madeira de lei necessária, conforme Jeoás e Josias descobriram (2Rs 12:12-22.6). Certa vez, a madeira que estava sendo usada para construir uma cidade no Reino do Norte foi levada, como um ato de agressão, para construir cidades em Judá (2Cr 16:6).
A disponibilidade de madeira de lei nativa não melhorou no período pós-exílico. Como parte do decreto de Ciro, que permitiu aos judeus voltarem à sua terra para reconstruir o templo, o monarca persa lhes deu uma quantia em dinheiro com a qual deveriam comprar madeira no Líbano (Ed 3:7). Mas suspeita-se que, quando aquela madeira chegou a Jerusalém, foi desperdiçada em residências particulares, em vez de ser usada no templo (Ag 1:8, cp. v. 4). Mais tarde, quando Neemias foi ao rei Artaxerxes pedindo dispensa do cargo na corte para trabalhar para melhorar as condições de vida ao redor de Jerusalém, recebeu do rei cartas que lhe permitiram obter madeira para a reconstrução dos muros e portas da cidade (Ne 2:4-8). Ainda mais tarde, madeira necessária para a imensa empreitada de construção realizada por Herodes em Cesareia Marítima teve de ser importada, provavelmente da Itália. E até mesmo no século 19, quando Charles Warren precisou de tábuas de madeira para dar continuidade a seu trabalho arqueológico em Jerusalém, ele descobriu que madeira ainda estava entre os produtos mais escassos e mais caros da Palestina.

O Clima no Oriente Médio no Verão
O Clima no Oriente Médio no Verão
O Clima no Oriente Médio no Inverno
O Clima no Oriente Médio no Inverno
Tabela do clima da Palestina
Tabela do clima da Palestina

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Isaías Capítulo 44 do versículo 1 até o 28

5. O Derramar do Espírito (Is 44:1-5)

A salvação real é obra da graça divina e fruto do Espírito derramado de Deus. Isaías agora visualiza a glória futura de Israel por causa da revitalização da terra e do seu povo sob o ministério renovador do Espírito Santo de Deus. É a promessa de um novo e abun-dante vigor.

  1. Não temas, á Jacó (44:1-2). Depois do julgamento, o amor infalível de Deus retorna como um derramar da graça remidora. Agora, pois, ouve [...] servo meu [...] a quem escolhi (1). Em tempos passados, o Senhor os entregou ao julgamento; agora Ele se tornou seu Ajudador. Que te ajudará [...] Jesurum (2). Este é o termo usado por Isaías como diminutivo de carinho, significando "o reto". Israel foi escolhido para uma missão especial, e é por causa disso que Deus agora promete consolação.
  2. A água e o Espírito (44:3-4). Água [...] rios [...] meu Espírito [...] minha bênção (3), tudo parece indicar a energia dinâmica e invencível surgindo da Força criativa de vida. Duas coisas são prometidas: a transformação da natureza — o meio ambiente do homem, e a transformação da natureza humana — a existência do ho-mem. Primeiro o símbolo, depois a realidade. Como salgueiros junto aos ribeiros (4) poderia significar: como oleandros ao longo dos canais irrigados. Esta é uma re-presentação de vegetação viçosa. A admoestação de James Smart é oportuna:

O paralelo em 44.3 entre "Derramarei água sobre a terra sedenta" e "Derra-marei meu Espírito sobre a minha posteridade" é muito importante na confirma-ção da idéia de que em todas as passagens em que ribeiros fluem no deserto, o deserto representa Israel como estéril e desesperado, e que a vinda de água repre-senta a vinda de Deus para transformar todas as coisas. Terra sedenta e homens sedentos para Deus representam a mesma realidade. O derramar do Espírito é o derramar de Deus e não apenas a concessão de certos benefícios espirituais sobre Israel. Isto deve ser guardado claramente na mente porque as referências ao de-serto têm freqüentemente sido entendidas como significando o deserto entre a Babilônia e a Palestina.'

c) Novos membros da aliança (44.5). A referência aqui, provavelmente, não é à rei-vindicação de judeus negligentes mas de novos convertidos dentre os gentios. Novas adesões ao Reino sempre são seguidas de um genuíno derramar do Espírito Santo, por-que o Senhor acrescenta à Igreja aqueles que estão sendo salvos (At 2:47). Este dirá: Eu sou do Senhor; e aquele se orgulhará de ser chamado pelo nome de Jacó; e aquele outro escreverá em sua mão o lema: Eu sou do Senhor,' enquanto um outro ainda reivindicará o título de israelita. Existe algo de atraente em homens e mulheres que são genuinamente revestidos com o Espírito. Aqui está o segredo da motivação de missioná-rios e do seu sucesso.

E. "Foi DE MIM NÃO HÁ DEUS", 44:6-23

Essa passagem coloca em forte contraste o único Deus e os deuses fabricados pela destreza e habilidade humana.

  1. A Única Rocha é o Eterno (44:6-8)

O Rei de Israel não é ninguém menos do que o seu Redentor, o SENHOR dos Exércitos [...] o primeiro e [...] o último, e não há ninguém além dele (6). Quem pode predizer o futuro como Ele? (7). É Ele quem estabeleceu o antigo povo de Israel. E como povo, Israel tem um passado remoto e um futuro distante. Por isso, ele se torna um povo eterno. Somente o Deus de Israel é capaz de anunciar as coisas futuras e as que ainda hão de vir. Que qualquer deus pagão se equipare com isso se puder! "Não vos assombreis ou tremais. Vós sois minhas testemunhas de que, desde que anunciei e os fiz ouvir, não há outro Deus além de mim, nem Poderes para se equiparar comigo" (8, Knox).

  1. A Estupidez da Idolatria (44:9-20) 45

Aqui temos uma exposição de Isaías acerca da fabricação de ídolos e sua insensatez. Isaías faz uma análise franca de todo o processo de produção de deuses feitos por mãos humanas. A sátira de Isaías chega ao seu auge à medida que denuncia as tentativas humanas em retratar Deus.

  1. Auto-engano, uma testemunha da sua própria insensatez (44:9-11). É fato que as obras dos homens só podem ser inferiores aos próprios homens — nunca superiores. Assim, a desprezível loucura da idolatria é claramente vista ao se expor a fonte ou causa básica dos seus objetos de adoração. Os artífices de imagens de escultura são vaida-de (9). Aqui Isaías usa novamente o termo hebraico tohu, que descreve o caos primitivo. O fabricante é mais vaidoso do que a imagem que ele esculpiu. Moldar imagens é um empreendimento inútil. As suas coisas mais desejáveis [...] nada vêem, nem enten-dem e seus artífices e adoradores são testemunhas disso. Quem é mais fútil, o ídolo sem vida que não pode ver nem entender ou o estúpido que o admira? Quem fabrica um deus, ou funde urna imagem, está fazendo uma coisa desprezível — de nenhum prés-timo (10). Todos os seus seguidores serão envergonhados — quer sejam membros da sua confraria religiosa ou parceiros em sua corporação de artífices (11). Eles são somente homens, e um homem não pode fazer um Deus. Mesmo que todos se ajuntem, cada um ficará corado de vergonha ao olhar embaraçado para o seu vizinho.
  2. O objeto inanimado não pode ser um Salvador ou um Deus (44:12-17). O ferreiro trabalha com o ferro e usa o buril para moldar a sua escultura enquanto trabalha nas brasas, inclinado sobre a fornalha de carvão, e a forma com martelos (12). Mas logo esse "fazedor de deuses" está exausto, e sua força falta. Ele tem fome, sede e desfale-ce. Mas será que é possível um artífice cansado produzir um Deus incansável?

E o carpinteiro não se sai melhor como fabricante de deuses de madeira (13). Ele precisa medir toscamente a madeira com a régua e então delineá-la com giz vermelho. Em seguida, usa a plaina e o compasso. Mas ao fazer o seu deus à semelhança de um homem ele é apenas um deus segundo a forma de um homem, embora acrescen-te um toque final de beleza. Esse deus é feito para ficar em casa ou num santuário. Procedimento irracional e absurdo! De madeira bruta fazer um homem? Visto que certas árvores eram consagradas a diferentes deuses, esse carpinteiro derruba cedros [...] ci-preste [...] carvalho, escolhidos na floresta (14). E se não consegue achar uma árvore apropriada, ele planta um olmeiro e a chuva o faz crescer. Procure imaginar, se puder, alguém plantando um deus! Quando madura, essa árvore tem diversas utilida-des. Uma parte da madeira é usada como combustível para queimar; além disso, o homem usa a madeira para se aquecer e assar o pão (15). E, com uma parte da madei-ra, ele fabrica uma imagem de escultura e se ajoelha diante dela. Mas, é puramen-te aleatória a escolha da madeira que servirá para o fogo e aquela que servirá para a adoração. É claro, utilidade e conforto devem vir primeiro. Metade queima, [...I outra metade usa para assar e se aquentar (16), e do resto faz um deus (17), já que as "sobras" são suficientes para se fazer um deus. Comida verdadeira, calor verdadeiro, mas uma "divindade vazia e impotente" feita pelo homem é o que faz um coração idólatra ajoelhar-se, inclinar-se, adorar e orar a um deus que não pode ouvir o seu clamor: Livra-me [...] meu deus.

  1. A idolatria evidencia uma mente iludida (44:18-20). Esses adoradores são como seus ídolos, com os olhos untados para que não vejam e o coração fechado para que não entendam (18). O coração é o alicerce do intelecto e da vontade, o órgão central do ser humano na psicologia hebraica do Antigo Testamento. Cegueira auto-infligida é a pior forma de tortura e supera as atrocidades dos assírios e filisteus. Alguém assim carece de percepção para a pergunta: Faria eu [...] unia abominação e ajoelhar-me-ia eu ao que saiu de uma árvore? Aqui Isaías faz o adorador falar franca e abertamente. "Adoradores de pedaços de madeira" precisam ser lembrados que qualquer pessoa assim apascenta-se de cinza; o seu coração enganado o desviou (20). Mas o triste de tudo isso é: Ele não pode livrar a sua alma nem admitir que a mentira está em sua mão direita. Esse é o caso com uma alma cega e enganada demais para avaliar sua própria obra, incapaz de encarar a realidade, com sua faculdade crítica adormecida (1 Jo 5:20-21).

Nessa passagem, com o versículo 20 como texto-chave, Alexander Maclaren destaca o seguinte tema: "Alimentando-se de Cinzas".
1)
Uma vida que ignora Deus é vazia de toda a verdadeira satisfação.

2) Essa pessoa é tragicamente inconsciente do seu próprio vazio interior.

3) Essa pessoa precisa de um poder exterior para libertá-la.

3. O Deus Eterno é que Formou Israel (44:21-23)

  1. "Lembra-te" (44.21). Lembra-te [...] não me esquecerei de ti — que palavras confortadoras! Todo o processo envolvido na fabricação de ídolos proporciona uma opor-tunidade para lembrar Israel daquele que tem sido seu Formador. Esse é mais um dos contrastes vívidos de Isaías. Duas vezes encontramos um lembrete encorajador: tu [...] és meu servo. Novamente esses pronomes são enfáticos. Os pagãos fazem seus deuses, mas o Eterno forma Israel (cf. Is 44:12 e Is 21).
  2. "Torna-te para mim" (44.22). "A nuvem da tua culpa, a névoa da tua pecaminosidade, eu varri para longe; volta para mim, teu Redentor" (Knox). Como o sol que surge no horizonte dissipa a neblina que é tão freqüente na Palestina, assim o Sol do céu dissipa os pecados de Israel. Deus varre todos esses pecados para longe como um vento forte faz com as nuvens.
  3. "Exultai" (44.23). Esta é a grande conclusão para esse assunto. "Porque o Senhor redimiu Jacó e está revelando sua glória em Israel" (Smith-Goodspeed). É o Senhor em ação; portanto, irrompam em um canto jubiloso: ó céus acima e terra abaixo! Os anti-gos achavam que os luminares celestiais cantavam Os modernos ouvimos música trans-mitida por raios de luz como resultado da ciência moderna. Desfiladeiros e montes eco-am o júbilo dos redimidos. Mesmo o sussurrar do pinheiro deve acrescentar sua nota de lamento, enquanto a vibração deve ser suprida pelo tremular das folhas do álamo. Céus [...] terra [...] montes [...] bosques — o meio ambiente do homem —, tudo parece can-tar, já que Jacó se reconciliou com o seu Deus.

F. DEUS COMISSIONA CIRO E ANIMA ISRAEL, Is 44:24-45.25

1. A Mensagem do Redentor Eterno (44:24-28)

Este discurso direto procede da Divindade transcendente que se declara o Cria-dor da natureza, Aquele que confunde os desonestos, o Confirmador dos seus servos, o Construtor de Jerusalém e Aquele que chama Ciro.' Isaías introduz o que fala o como o Redentor Eterno que formou Israel desde o seu nascimento. Depois disso, o SENHOR transmite a sua mensagem.

  1. A Deidade em ação (44:24-26a). Deus é o Fazedor de todas as coisas (observe como o hebraico usa a expressão todas as coisas em vez de cosmos, como fariam os gregos) » Por si mesmo estende os céus e espalha a terra. Ele não tem ninguém como ajudador ou conselheiro (24). Como uma Deidade tão singular, o Senhor tem prazer em frustrar os presságios daqueles que querem fazer de conta que são deuses. Esses sinais petulantemente expressos dos profetas falsos, derrotados pelo verdadeiro poder de Deus, provam que eles são mentirosos (25). Assim os adivinhos enlouquecem e a chamada sabedoria dos sábios parece loucura. Por outro lado, Deus confirma a palavra do seu servo e cumpre as predições dos seus mensageiros (26a). Israel, como o depositário da palavra de Deus, tem a verdadeira vocação profética.
  2. A Deidade em declaração (44.26b-28). Só Deus pode dizer a Jerusalém: Tu se-rás habitada, e às cidades de Judá: Sereis reedificadas, e eu levantarei as suas ruínas (26b). Somente um Deus assim controla o mar a ponto de poder dizer: Seca-te, e eu secarei os teus rios (27).48 Somente Ele é qualificado para falar acerca de Ciro (cf. Is 45:1, nota de rodapé) : "Ele é meu pastor, e cumprirá todo o meu propósito" (28, RSV). Semelhantemente, somente esse Deus pode dizer a Jerusalém: Sê edificada," ou pro-meter ao Templo: "Sejam lançados os seus alicerces" (NVI).

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Isaías Capítulo 44 do versículo 1 até o 28
*

44:1

servo meu. Ver notas em 20.3; 41.8; 42.1.

a quem escolhi. Ver notas em 14.1; 43.3.

* 44:2

te formou. Ver nota em 27.11.

desde o ventre. Deus se compara a uma mãe que concebeu e deu à luz (v. 24; 42.14; 66.9).

Não temas. Ver notas em 10.24; 35.4.

ó amado. Outras versões dizem aqui “Jesurum”, um nome poético aplicado a Israel (Dt 32:15), que significa “reto”.

* 44:3

derramarei o meu Espírito... os teus descendentes. Esta passagem desenvolve as promessas de 28.6; 32:15. O Espírito vive agora nos filhos da aliança (Jl 2:28,29; At 2:38-39).

a minha bênção. O Espírito também confirmará as promessas de Deus. Quanto à conexão entre a água e o Espírito, ver Mc 1:8-10.

* 44:5

Um... outro. Muitos participarão na nova era da restauração, quando gentios e judeus, juntos, confessarem o nome do Senhor (conforme Sl 87:4-6).

* 44.6-20 O Senhor confronta os ídolos. Quanto à polêmica de Isaías contra a idolatria (vs. 9-20), ver 2.8, nota.

* 44:6 Ver a nota teológica “Um e Três: a Trindade”.

seu Redentor. Ver nota em 35.9,10.

Eu sou o primeiro, e eu sou o último. Ver nota em 41.4.

* 44:8

Rocha. Ver 8.14,15, nota; Dt 32:4,15,31.

* 44:9

são nada... nenhum préstimo. Ver 41.29, nota.

eles mesmos são testemunhas. Essas “testemunhas” poderiam ser os ídolos ou seus fabricantes. Nenhum deles, porém, tem o poder de enxergar ou de compreender (Sl 115:8).

* 44:11

ajuntem-se todos e se apresentem. O meio-ambiente é o tribunal da lei (41.21).

* 44:12 Um ídolo pode ser uma obra de arte, mas a mortalidade até do melhor dos artífices é revelada em sua fome e sede. Como contraste, ver 40.28.

* 44:13

faz à semelhança e beleza de um homem. O carpinteiro faz seu deus à sua própria imagem (Dt 4:16; Rm 1:22,23).

* 44:18

Nada sabem, nem entendem. São indivíduos totalmente insensatos (v. 9; 6.9,10).

* 44:19

uma abominação... um pedaço de árvore? O profeta utilizou-se do ridículo a fim de desmascarar a insensatez da idolatria. Ver “O Conhecimento de Deus Culpado da Humanidade”, em Rm 1:19.

* 44:20

Não é mentira. A conclusão: a idolatria é uma fraude, uma trapaça.

* 44:22

eu te remi. Somente o Senhor é o Redentor (35.9,10; 41.14 e notas).

* 44:23

ó céus... todas as suas árvores. Toda a criação louvará a Deus por salvar Israel.

se glorificou. Deus glorificará os redimidos, os quais, por sua vez, conduzirão muitos a louvar ao Senhor por seus atos poderosos (4.2, nota; 49.3; 55.5; 60.21; 61.3).

* 44:25

os adivinhos. A adivinhação era estritamente proibida em Israel (2.6; 8.19 e notas).

* 44:26

a palavra... o conselho. Essas palavras referem-se às revelações do plano do Senhor (11.2, nota).

meu servo. Ver notas em 20.3; 41.8; 42.1.

suas ruínas. Essas são as regiões devastadas pela Babilônia. A restauração de Judá foi o começo de um novo estágio na história da Redenção.

* 44:27

profundeza das águas... os teus rios. Talvez uma alusão à travessia do mar Vermelho (43.16,19 e notas). Essa profecia pode ter tido um cumprimento literal quando Ciro desviou as águas do rio Eufrates e fez entrar o seu exército através dos portões que permitiam que esse rio atravessasse a cidade de Babilônia (45.2, nota).

* 44:28

Ele é meu pastor. Por muitas vezes os reis são chamados pastores (2Sm 5:2; Jr 3:15; conforme Mq 5:4). Ciro governou por decreto de Deus.

Jerusalém... templo. Esses foram reconstruídos por força do decreto real de Ciro (Ed 1:2-4; 6.3-5).



Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Isaías Capítulo 44 do versículo 1 até o 28
44:2 Jesurún (o reto) é um nome poético para o Israel (Dt 32:15; Dt 33:5, Dt 33:26).

44:5 O tempo virá quando o Israel se orgulhará de pertencer a Deus. Se na verdade somos do, não devemos nos envergonhar a não ser nos gozar em permitir que todo mundo saiba nossa comunhão com O (44.8).

44.9-20 Aqui Isaías descreve como o povo fez seus deuses. Que absurdo resulta fazer um deus da mesma árvore que nos dá lenha. Criamos nossos deuses: dinheiro, fama ou poder? Se criarmos um deus de nossa eleição, enganamo-nos e não podemos esperar que melhore nossa vida.

44:21 Deus disse que devemos servir a nosso Criador (17.7; 40.28; 43.15; 45.9). Os idólatras fazem o oposto: servem ou adoram o que criaram em vez de adorar ou servir ao Unico que os criou. Nosso Criador pagou o preço por nos liberar de quão pecados cometemos em seu contrário. Nenhum ídolo, entretanto, criou alguma vez a alguém nem pode nos redimir de nossos pecados.

44.25, 26 Os adivinhos eram pessoas que diziam receber mensagens dos deuses. Os agoureiros eram os que inventavam augúrios para seu benefício. Porque Deus é verdadeiro, O mesmo é a norma de tudo ensino, portanto, podemos confiar em sua Palavra como verdade absoluta. Sua Palavra é totalmente precisa e podemos usá-la como parâmetro. Se não estar seguro de alguma ensino, coteje-a com a Palavra de Deus. Deus condenou aos falsos profetas porque davam conselhos contrários ao dele.

44:28 Isaías, quem viveu aproximadamente do 740-681 a.C., chamou o Ciro por seu nome quase cento e cinqüenta anos antes de que governasse (559-530 a.C.)! Historiadores posteriores disseram que Ciro leu esta profecia e se comoveu tanto que a levou a cabo. Além disso, mais de cem anos antes de que acontecesse, Isaías predisse a queda de Jerusalém (586 a.C.) e a reconstrução do templo a profetizou aproximadamente duzentos anos antes de que ocorresse. É claro que estas profecias vieram de um Deus que conhece o futuro.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Isaías Capítulo 44 do versículo 1 até o 28
5. Deus promete o seu Espírito (44: 1-5)

1 No entanto, agora ouve, ó Jacó, meu servo, e Israel, a quem escolhi: 2 Assim diz o Senhor que te criou, e te formou desde o ventre, e que te ajudará: Não temas, ó Jacó, meu servo; e tu, Jesurum, a quem escolhi. 3 Porque derramarei água sobre o sedento, e correntes sobre a terra seca; Derramarei o meu Espírito sobre a tua posteridade, ea minha bênção sobre a tua descendência: 4 e brotarão como a erva, como salgueiros junto às linhas de água. 5 Um dirá: Eu sou o Senhor da; e aquele se chamará a si mesmo pelo nome de Jacó; e aquele outro escreverá com a sua mão ao SENHOR, e por sobrenome se pelo nome de Israel.

Este número liga estreitamente com o capítulo anterior, de modo que o novo capítulo deve realmente começar com o verso Is 44:6 . Temos aqui um outro grande seção de promessas benditas, desta vez centrado em torno do Espírito de Deus (v. Is 44:3 ). Observe a maneira que Deus constantemente e amorosamente repete os nomes de Seu povo, e frases sobre eles: ó Jacó, meu servo, e Israel, a quem escolhi (v. Is 44:1 , e também no final do versículo 2 , com a substituição de Jeshurun para Israel). Isso é típico de Isaías, e em particular nos sectores da promessa e conforto.

Deus declara que, assim como Ele no amor derramar água para as pessoas sedentas e terra seca, por isso Ele derramarei o meu Espírito sobre a tua posteridade (v. Is 44:3 ; conforme Is 32:15 ; Ez 37:11-14. ). O resultado será que eles vão crescer (v. Is 44:4 ), e reconhecer que eles pertencem ao Senhor (v. Is 44:5 ). Eles devem deixar de negar a sua herança, quer em palavras ou em ações.

E. a loucura da adoração de ídolos (44: 6-23)

1. Deus é um (44: 6-8)

6 Assim diz o Senhor, o Rei de Israel, seu Redentor, o Senhor dos exércitos: Eu sou o primeiro, e eu sou o último, e fora de mim não há Dt 7:1 e Ap 22:13 . Nas últimas duas referências é dito por Jesus Cristo.) A última parte do verso, e fora de mim não há Deus, é uma declaração mais explícita do monoteísmo do que o enigmático Is 43:10 , e dificilmente poderia ser mais forte.

O Senhor, então, joga fora o desafio familiar para os deuses dos pagãos para explicar o passado e prever o futuro (v. Is 44:7 ). Ninguém que confia no Senhor precisa ter medo de problemas por vir: Eu já não declarou a ti de idade, e mostrou isso? Onisciente Deus nunca pode ser surpreendido ou perder o equilíbrio por todo o evento. Israel pode testemunhar que não há rocha (ver comentários sobre o Is 26:4)

9 Os que forma uma imagem de escultura são todos eles vaidade; e as coisas que eles se deliciam com são de nenhum préstimo; e suas próprias testemunhas nada vêem nem saber: que eles podem ser confundidos. 10 Quem forma um deus, e funde uma imagem que é de nenhum préstimo? 11 Eis que todos os seus companheiros serão envergonhados; e os artífices são apenas homens: deixá-los todos juntos se congregarão, deixá-los levantar-se; temerão, eles serão envergonhados juntos.

12 O ferreiro faz nascer um machado, e trabalha nas brasas, e forma com martelos, e trabalha com o seu forte braço; sim, ele tem fome, ea sua força falta; não bebe água, e desfalece. 13 O carpinteiro estende a linha; e observa-o para fora com um lápis;ele shapeth com aviões e e observa-lo com o compasso, e shapeth-lo após a figura de um homem, de acordo com a beleza de um homem, para habitar numa casa. 14 Ele corta-lo para baixo cedros, ou toma um azinheira -tree eo carvalho, e fortalece para ele é um entre as árvores do bosque; planta uma faia, ea chuva a faz crescer. 15 Então ela serve ao homem para queimar; e ele tira do mesmo, e warmeth si mesmo; sim, ele acende um, e pão baketh: sim, ele faz um deus e se prostra diante dele; Fez também uma imagem de escultura, e cai para baixo da mesma. 16 Ele queima a metade no fogo; com parte dele que ele come carne; faz um assado, e está satisfeito; sim, ele warmeth si mesmo, e disse: Ah, eu estou quente, eu já vi o fogo. 17 Então do resto faz um deus, até a sua imagem de escultura; ele cai para baixo a ela e adorar, e ora a ela, e diz: Livra-me; pois tu és o meu Deus.

18 Eles não sabem, nem entendem; porque ele fechou seus olhos, para que eles não podem ver; e seus corações, que eles não conseguem entender. 19 E ninguém chama à mente, e não há conhecimento nem entendimento para dizer, eu tenho Metade queimei no fogo; sim, também tenho pão cozido sobre as suas brasas; Fiz um assado e dele comi; e faria eu do resto uma abominação? hei de cair para o tronco de uma árvore? 20 Apascenta-se de cinza; O seu coração enganado o desviou; e ele não pode livrar a sua alma, nem dizer: Porventura não há uma mentira na minha mão direita?

Esta é a descrição mais elaborada na Bíblia da fabricação de um ídolo e da tolice de adorar-lo. Compare 40: 18-28 para a outra. Este é o reverso da versículos 6:8 ; e em vez de quebrar o argumento ligado da passagem (Duhm, Skinner, Wright, Muilenburg), é o coração da mensagem de 44: 6-23 (Torrey, Whitehouse, North). A discussão é perfeitamente clara e o significado óbvio. Que bobagem é que passar pelo processo de fazer um ídolo! Parte de uma árvore é queimada como lenha com a qual a cozinhar, eo resto é cuidadosamente moldadas em uma imagem e adoraram. Quão tolo pode um homem ser?

É verdade que nenhum adorador de ídolos seria provável que aceitar isso como uma boa descrição do que seu culto é realmente gosto, como a imagem é simplificado por uma questão de clareza. O profeta desafia o idólatra de pensar o que ele fez (vv. Is 44:18-19). Devo cair para o tronco de uma árvore? Mas o idólatra é enganado, e não consegue pensar com clareza do que ele está fazendo (v. Is 44:20 ), assim como são idólatras modernas de todos os tipos. Aqueles que adoram o dinheiro, ou fama, ou conforto, raramente compreender a insensatez do que estão fazendo. Se o fizessem, eles dificilmente poderia continuar fazendo isso.

3. Exortação para adorar ao Senhor (44: 21-23)

21 Lembra-te destas coisas, ó Jacó, e Israel; pois tu és o meu servo: eu te formou; tu és o meu servo: ó Israel, não serás esquecido de mim. 22 Desfaço as, como uma nuvem espessa, tuas transgressões, e, como uma nuvem, os teus pecados: retorno a mim; porque eu te remi. 23 cantar, ó céus, porque o Senhor fez isso; shout, ye partes mais baixas da terra; rompe em cântico, ó montes, ó floresta, e toda a árvore nele; porque o SENHOR resgatou a Jacó, e se glorificará em Israel.

Contra o pano de fundo da loucura da adoração de ídolos (vv. Is 44:9-20 ), Isaías retorna à exortação adorar somente a Deus (vv. Is 44:6-8 ). Lembre-se destas coisas -que há um Deus que perdoa pecados e escolheu Israel, e que não há outro deus. Como Deus ordena ao povo que me lembro, Ele declara, ó Israel, não serás esquecido de mim (v. Is 44:21 ). Era a culpa das pessoas que os fizeram sentir que Deus os havia esquecido, por isso Deus dá uma outra certeza do perdão (Skinner): Eu tenho apagado, como uma nuvem espessa, tuas transgressões (v. Is 44:22 ). Para o significado da metáfora, compare Dn 6:4 . Eles desaparecem como a névoa da manhã no calor do sol, e é como se não tivesse existido. Este verso é certamente uma das mais ricas em toda a Bíblia. Note bem a conclusão de que: retorno a mim; porque eu te remi . A interpretação de Henry Sloane Coffin, no sentido de que Deus perdoa antes que o homem se arrepende, só pode ser aceite se entende-se que a provisão de Deus para o perdão do homem precede o seu arrependimento. É o claro ensino da Escritura que, na prática, o perdão de Deus seja uma consequência de e segue o arrependimento sincero.

O versículo 23 segue rapidamente com uma chamada para o universo para sair em uma canção de louvor a Deus por Sua maravilhosa redenção. As partes mais baixas da terra é uma antítese poética dos céus, e parece ser equivalente ao Sheol, o túmulo (conforme Sl 63:9 ). Com todo o versículo comparar 42: 10-13 ; Is 45:8 ), é natural que Ele iria iluminar a obscuridade de uma tal previsão com previsões muito específicas sobre o fim do cativeiro. Note-se que Cyrus é nomeado apenas duas vezes, nos versos consecutivos (Is 44:28 ; Is 45:1)

24 Assim diz o Senhor, o teu Redentor, e que te formou desde o ventre: Eu sou o Senhor, que faço todas as coisas; que estendeu o céu sozinho; espraiei a terra (quem está comigo?); 25 que desfaço os sinais dos inventores de mentiras, e enlouqueço os adivinhos; homens sábios que desvia para trás, e loucura o conhecimento deles; 26 que confirmo a palavra do meu servo, e cumpro o conselho dos meus mensageiros; que diz de Jerusalém, Ela será habitada; e das cidades de Judá: Elas serão edificadas, e eu levantarei as suas ruínas; 27 que diz ao fundo, estar seca, e eu vou secar os teus rios; 28 que digo de Ciro: Ele é meu pastor e cumprirá tudo o meu prazer, mesmo dizendo de Jerusalém, Ela deve ser construída; e do templo, Thy fundação serão aprovadas.

Esta passagem é o maior obstáculo único entre os fatores que fazem com que muitos se recusam a acreditar na unidade de todo o livro de Isaías. Se isto foi escrito por Isaías do século VIII, então não há razão para negar qualquer um dos sessenta e seis capítulos para que profeta. No entanto, o problema não pode ser resolvido através da excisão estes dois versos (Is 44:28 e Is 45:1. ; Sl 94:11. ). Isso ele faz, confirmando a palavra do seu servo, Seu verdadeiro profeta, um de seus mensageiros .

É neste ponto que o assunto muda para os eventos futuros que tenham a ver com a redenção do povo. Essa redenção inclui a reconstrução de Jerusalém e as outras cidades de Judá. O versículo 27 fala em termos gerais da superação de todas e quaisquer dificuldades por Deus. Depois, no versículo 28 , temos a profecia do próprio Ciro, o rei que serviu como a chave para a libertação daqueles que retornaram para reconstruir Jerusalém. Assim como Deus poderia dizer para as forças da natureza que eles estavam a fazer, e eles fizeram isso, então ele diz de Ciro: Ele é meu pastor. "Pastor" era uma designação comum para o rei (conforme 2Sm 5:2 ; Jr 3:15. ; Ez 34. ). Diz-se de Cyrus por Deus que ele deve executar toda a minha vontade, mas ele seria um instrumento involuntário nas mãos de Deus, como foi a Assíria (10:. 5ss ).


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Isaías Capítulo 44 do versículo 1 até o 28
  • A grandiosidade das promessas dele (Is 44—45)
  • Nesses capítulos, observe a repe-tição de afirmações: "Eu farei". Aqui, Deus promete sua ajuda e bênção à nação. Em 44:1-8, ele promete restaurar a nação em sua terra, abençoar a terra e rei-nar como Rei dela. Claro que a nação tem de se arrepender dos pecados antes de o Senhor res-taurá-la e perdoá-la (Is 44:21-23). Em 44:9-20, o profeta expõe de novo a insensatez dos ídolos pa-gãos: um homem corta uma ár-vore, usa uma parte da madeira como lenha e outra para esculpir um deus para si mesmo. Jeová é o Deus que faz promessas e as cumpre; os ídolos não são nada além de mentiras (44:18-20). A passagem 44:24—45:8 apresenta outra promessa de libertação por intermédio de Ciro. Os sacerdotes pagãos e os adivinhos prometem vitória (44:25), mas o Senhor frus-tra as mentiras deles e dá vitória a Ciro. Judá será povoado de novo, e Jerusalém, reconstruída. Isso foi cumprido em Esdras 1.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Isaías Capítulo 44 do versículo 1 até o 28
    44.1 Agora, pois. Deus já não quer mais ser adversário litigante (conforme 43.26), mas deseja ser o divino Redentor (Ez 18:32). Servo meu. Nestes capítulos, tanto o povo como o Messias prometido, são chamados "servo" (conforme 41.8n, 42.1; 44.1). O contexto deve decidir a quem o profeta se refere.

    44.2 Amado. Heb ye shurün, "o reto", "direito"; um título de amor que Deus dá a Seu povo (conforme Dt 32:15; Dt 33:5, Dt 33:26). É o nome Jesurum.

    44.5 Por sobrenome tomará. Prosélitos que desejam ser reconhecidos como parte integrante do povo eleito; isto é nosso Privilégio em Cristo.

    44.6 Sou o primeiro. Conforme 41.6 e 48.12. Em Ap 1:8; Ap 22:13, Cristo aplica esta expressão à sua própria pessoa. Vários títulos que os profetas empregam para designar o Criador acham-se juntos neste versículo.

    44.7 Coisas futuras Esta insistência do fato de Deus ter o poder para revelar os seus propósitos aos seus servos, os profetas (Jl 3:7), não teria valor algum perante os leitores do livro de Isaías se não tivessem visto o desenrolar do cumprimento de muitas das suas profecias; por isso, temos que reconhecer sua inspiração integral.

    44.8 Vós sois as minhas testemunhas. Os sobreviventes do cativeiro na Babilônia na hora de aparecer o, rei Ciro no ano 539 A.C., seriam testemunhas vivas do cumprimento das profecias da destruição de Samaria (em 722 a.C.), e de Jerusalém (em 597 e 587 a.C.), como também da restauração do povo de Deus.

    44:9-20 O profeta, com santo zombaria, satiricamente, critica a idolatria.
    44:12-14 Três tipos de homens tentam produzir imagens: o ferreiro, usando as últimas vantagens científicas da época, o marceneiro, fazendo uma imagem sob encomenda, e o leigo, lutando para produzir um objeto de adoração para uso doméstico (14-17).
    44.12 Tem fome. O artífice que produz o ídolo passa fome e sede, e a obra da sua mão não lhe presta socorro algum. Em contraste, devemos lembra-nos de como nosso Deus supre as necessidades todas do seu povo (Fp 4:19).

    44.13 Estende o cordel. A expressão quer dizer "medir a matéria”. Semelhança. Lit. "compreensão”, ou "representação".

    44.15 Também faz um deus. "Também" nos ensina que o deus foi fabricado com a mesmíssima matéria empregada na cozinha.

    44.16,17 Em santa zombaria, o profeta aqui fala da tripla utilização que os pagãos, cegos, faziam da madeira: uma parte servia para assar a carne, com outra se aqueciam, e do resto talhavam ídolos.
    44.19 Abominação. Heb tô'ebháh. A designação técnica daquilo que os pagãos chamam de um deus, mas que é um ídolo vão, uma abominação.

    44.22 Assim, como a neve se desfaz completamente perante o calor do sol, assim o sol da graça divina outorga completo perdão, não excluindo a ninguém: a salvação se oferece a todos (conforme 43.25).
    44.28 Ciro. Conforme 2Cr 36:23; Ed 1:2. A menção deste nome é o argumento principal contra a autoria de Isaías, de, pelo menos, a segunda parte deste livro, haja visto que negam, alguns, a possibilidade de a mesma ser profecia verdadeira, e muito mais a de predizer o nome exato de uma pessoa que haveria de surgir quase dois séculos depois do início do ministério do profeta Isaías. Que um Deus onisciente, porém, tenha poder para inspirar também este versículo, não se deve negar; conforme a Introdução a este livro, e as notas de Is 39:0.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Isaías Capítulo 44 do versículo 1 até o 28
    i) O Deus de Israel e os ídolos da Babilônia (44:1-23)
    Essa seção contém dois oráculos (v. 1-5; v. 6-22); no final, ainda é acrescentado um breve cântico de louvor (v. 23). O segundo oráculo engloba uma longa sátira acerca da idolatria (v. 9-20), que parece estar em prosa.
    v. 1-5. O primeiro oráculo é de esperança e promessa, para aliviar o medo dos exilados (v. 3). O ponto principal é que Israel tem um futuro — Israel ainda é o servo de Deus, com uma missão a cumprir. O seu futuro será de prosperidade material e espiritual, tanto assim que os não-judeus vão se associar voluntariamente com Israel e o seu Deus (v. 5). Jesurum é um raro sinônimo de Israel, talvez um nome de orgulho, derivado de uma palavra que significa “reto”, “justo” (conforme Dt 32:15;

    33.5,26).
    v. 6-20. O segundo oráculo também contrabalança a timidez do exílio (v. 8), dessa vez ao lançar mais um desafio aos deuses da Babilônia. Acima de tudo, a religião babilónica havia falhado por sua total incapacidade de predizer a queda do Império Babilónico.
    Só podemos pressupor que a pompa e o esplendor exteriores da adoração babilónica estavam exercendo um fascínio considerável sobre os exilados judeus. A longa digressão (v. 9-20) é um ataque brilhante, não contra o pensamento religioso babilónico como tal, mas contra os próprios ídolos; o propósito da sátira é persuadir os exilados de que um ídolo não é nada mais do que um pedaço de madeira. O simples contraste com o Deus vivo, embora invisível, de Israel está implícito em toda a passagem.
    v. 21ss. O profeta conclui o seu oráculo com um apelo aos exilados para que lembrem do seu chamado, que virem as costas à idolatria e que, perdoados e libertos, se dediquem a Deus. Como muitas vezes faz, ele termina com uma nota de louvor (v. 23); esse hino fala da libertação do exílio como se já tivesse acontecido (eu o resgatei, v. 22). Aos judeus abatidos na Babilônia, a afirmação de que Deus iria mostrar a sua glória em Israel deve ter sido uma promessa maravilhosa, mas também desafiadora.

    j) Giro como o Rei apontado por Deus (44.24—45.13)
    A palavra do profeta agora está chegando a um clímax, concentrando a atenção na pessoa de Ciro, chamado pelo nome pela primeira vez (44.28; 45.1). A mensagem é surpreendente; conquistadores estrangeiros anteriores haviam sido reconhecidos pelos profetas como agentes de Deus (e.g., Nabu-codonosor, conforme Jr 25:9), mas Ciro deveria ser e fazer algo mais extraordinário. Não era intenção de Deus devolver o trono de Judá aos descendentes de Davi num futuro imediato; mas Ciro, embora fosse pagão e estrangeiro, deveria fazer por Judá mais ou menos o que Davi havia feito muito tempo antes! Ele deveria permitir o retorno dos exilados e favorecer, na verdade ajudar a financiar, a reconstrução do templo (conforme Ed 1).

    Essa mensagem extraordinária foi cuidadosamente formulada de forma que atraísse a atenção dos exilados. A primeira parte dela (44:24-28) é dirigida a eles e destaca o poder de Deus como demonstrado na criação (v. 24) e na história (v. 27, que provavelmente é uma referência ao êxodo). O fato é que oráculos pagãos (tão otimistas em relação à Babilônia) deveriam se mostrar falsos (v. 25), enquanto os oráculos de Javé aos seus mensageiros, os profetas, tinham se cumprido visivelmente repetidas vezes. Com base nisso, as promessas reconfortantes dos profetas acerca de Jerusalém devem ser transmitidas (v.

    26). Então quem vai cumprir o propósito do Senhor? Nenhum rei de Judá, mas, antes, Ciro da Pérsia (v. 28) — independentemente de os exilados gostarem disso ou não! O termo pastor era uma metáfora comum para reis; conforme Ez 34.


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Isaías Capítulo 40 do versículo 1 até o 24

    VOLUME VIII. O LIVRO DO CONFORTO. 40:1 - 66:24.

    Seção I. O Propósito da Paz. 40:1 - 48:22.


    Moody - Comentários de Isaías Capítulo 44 do versículo 9 até o 20

    9-20. Jeová denuncia a loucura do politeísmo e a cegueira dos idólatras diante da verdade que é absolutamente óbvia. (Esta prolongada exposição de fatos era sem dúvida destinada a fortalecer os judeus contra as seduções do paganismo durante o longo cativeiro na Babilônia.)


    Moody - Comentários de Isaías Capítulo 44 do versículo 15 até o 17

    15-17. Com sarcasmo e sem misericórdia o Senhor aponta para a rematada loucura de se fazer um deus com uma substância usada para acender o fogo. (John Knox, ao censurar a idolatria da Missa, parafraseou esta passagem com efeito devastador: "Com parte da farinha vocês fazem pão para comer, com os resíduos vocês fazem um deus diante do qual caem de joelhos").


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Isaías Capítulo 44 do versículo 6 até o 23
    h) A loucura da idolatria (Is 44:6-23; Is 41:5-23, Is 41:21-23) mas que agora encontra a sua expressão mais terrível e devastadora. Zomba-se aqui dos falsos deuses (9-11); da maneira como são feitos (12-14); da futilidade da sua existência (15-17); da vacuidade das suas reivindicações (18-20); e os filhos de Deus são exortados a lembrarem-se destas coisas (21). Os versículos 21:23 renovam a promessa de completo perdão para Israel. Toda a criação é chamada a testemunhar e a regozijar-se com a redenção realizada por Jeová.

    Ele tem fome (12). A idéia latente nesta expressão é: como pode aquilo que é feito por alguém que sente fome e sede ser comparado com Deus auto-suficiente? Jamais se escreveu condenação tão absoluta da idolatria. O leitor é convidado a considerar quem é que faz os ídolos, e como estes estão sujeitos a várias operações com diversas ferramentas-martelos, etc.; e, por fim, o destino da substância por que são constituídos, a preparação da refeição do artífice.


    Dicionário

    Aquentar

    aquentar
    v. 1. tr. dir. e pron. Tornar(-se) quente; aquecer(-se), esquentar(-se). 2. tr. dir. Dar coragem a, imprimir atividade a; reanimar.

    Assa

    substantivo feminino Botânica Suco vegetal concreto.
    Botânica Goma resinada.
    Etimologia (origem da palavra assa). Do latim asa.

    Carne

    substantivo feminino O tecido muscular do homem e dos animais, e principalmente a parte vermelha dos músculos.
    Particularmente, o tecido muscular dos animais terrestres que serve de alimento ao homem.
    Carne viva, o derma ou o tecido muscular posto a descoberto depois de arrancada ou cortada a epiderme.
    Figurado A natureza humana: a carne é fraca.
    O corpo humano: mortificar a carne.
    A polpa das frutas.
    Cor de carne, branco rosado.
    Nem peixe nem carne, diz-se de uma pessoa de caráter indeciso, que não tem opinião definida, ou de uma coisa insípida.
    São unha com carne, ou unha e carne, ou osso e carne, diz-se de duas pessoas que vivem em muita intimidade, que mutuamente comunicam seus pensamentos secretos.

    substantivo feminino O tecido muscular do homem e dos animais, e principalmente a parte vermelha dos músculos.
    Particularmente, o tecido muscular dos animais terrestres que serve de alimento ao homem.
    Carne viva, o derma ou o tecido muscular posto a descoberto depois de arrancada ou cortada a epiderme.
    Figurado A natureza humana: a carne é fraca.
    O corpo humano: mortificar a carne.
    A polpa das frutas.
    Cor de carne, branco rosado.
    Nem peixe nem carne, diz-se de uma pessoa de caráter indeciso, que não tem opinião definida, ou de uma coisa insípida.
    São unha com carne, ou unha e carne, ou osso e carne, diz-se de duas pessoas que vivem em muita intimidade, que mutuamente comunicam seus pensamentos secretos.

    A palavra hebraica do A.T., basar, tem freqüentemente o sentido literal de carne, ou seja do homem ou de animal (Gn 2:21 – 9.4 – Lv 6:10Nm 11:13), e também significa todas as criaturas vivas (Gn 6:13-17) – além disso tem a significação especial de Humanidade, sugerindo algumas vezes quanto é grande a fraqueza do homem, posta em confronto com o poder de Deus (Sl 65:2 – 78.39). No N. T. a palavra sarx é empregada da mesma maneira (Mc 13:20 – 26.41 – Hb 2:14 – 1 Pe 1.24 – Ap 17:16) S. Paulo põe habitualmente em contraste a carne e o espírito – e faz a comparação entre aquela vida de inclinação à natureza carnal e a vida do crente guiado pelo Espírito (Rm 7:5-25, 8.9 – Gl 5:17 – etc.). A frase ‘Carne e sangue’ (Mt 16:17Gl 1:16) é para fazer distinção entre Deus e o homem (*veja Alimento).

    A carne é veículo transitório e abençoado instrumento para o espírito aprender na Academia terrestre através do processo incessante da evolução.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

    A carne, de certo modo, em muitas circunstâncias não é apenas um vaso divino para o crescimento de nossas potencialidades, mas também uma espécie de carvão milagroso, absorvendo -nos os tóxicos e resíduos de sombra que trazemos no corpo substancial.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

    [...] A carne, em muitos casos, é assim como um filtro que retém as impurezas do corpo perispiritual, liberando-o de certos males nela adquiridos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 33

    A carne é a sagrada retorta em que nos demoramos nos processos de alquimia santificadora, transubstanciando paixões e sentimentos ao calor das circunstâncias que o tempo gera e desfaz.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Evangelho

    A carne terrestre, onde abusamos, é também o campo bendito onde conseguimos realizar frutuosos labores de cura radical, quando permanecemos atentos ao dever justo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nosso Lar• Pelo Espírito André Luiz• 56a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2006• - cap• 5


    Carne
    1) O tecido muscular do corpo dos seres humanos e dos animais (Gn 2:21)

    2) O corpo humano inteiro (Ex 4:7).

    3) O ser humano fraco e mortal (Sl 78:39).

    4) A natureza humana deixada à vontade e dominada pelos seus desejos e impulsos (Gl 5:19); 6.8;
    v. CARNAL).

    Carne O termo carne não tem uma significação unívoca nos evangelhos. A expressão “toda carne” refere-se ao conjunto de todos os seres humanos (Mt 24:22); “carne e sangue” designa o ser humano em suas limitações (Mt 16:17; 26,41) e “carne” também se refere — em contraposição a espírito — ao homem em seu estado de pecado (Jo 3:6). Finalmente “comer a carne e beber o sangue” de Jesus, longe de ser uma referência eucarística, significa identificar-se totalmente com Jesus, custe o que custar, pelo Espírito que dá a vida. A exigência dessa condição explica por que muitos que seguiam Jesus até esse momento abandonaram-no a partir de sua afirmação (Jo 6:53-58:63).

    Come

    3ª pess. sing. pres. ind. de comer
    2ª pess. sing. imp. de comer

    co·mer |ê| |ê| -
    (latim comedo, -ere)
    verbo transitivo

    1. Mastigar e engolir.

    2. Dissipar.

    3. Lograr.

    4. Defraudar, enganar.

    5. Gastar.

    verbo transitivo e pronominal

    6. [Informal] Ter relações sexuais com. = PAPAR

    verbo intransitivo

    7. Tomar alimento.

    8. Ter comichão.

    9. Causar comichão.

    10. Tirar proveito.

    11. Roubar.

    verbo pronominal

    12. Amofinar-se, consumir-se.

    nome masculino

    13. Acto ou efeito de ingerir alimentos (ex.: a dentição pode perturbar o comer).

    14. Aquilo que se come ou que pode ser comido (ex.: o comer está na mesa). = ALIMENTO, COMIDA

    15. Refeição (ex.: a que horas é o comer?).


    comer e calar
    [Informal] Aceitar, sem lamentos ou protestos (ex.: não é mulher para comer e calar). = RESIGNAR-SE


    Ver também dúvida linguística: verbo comer usado como substantivo.

    Diz

    3ª pess. sing. pres. ind. de dizer
    2ª pess. sing. imp. de dizer

    di·zer |ê| |ê| -
    (latim dico, -ere)
    verbo transitivo

    1. Exprimir por meio de palavra, por escrito ou por sinais (ex.: dizer olá).

    2. Referir, contar.

    3. Depor.

    4. Recitar; declamar (ex.: dizer poemas).

    5. Afirmar (ex.: eu digo que isso é mentira).

    6. Ser voz pública (ex.: dizem que ele é muito honesto).

    7. Exprimir por música, tocando ou cantando.

    verbo intransitivo

    8. Condizer, corresponder.

    9. Explicar-se; falar.

    10. Estar (bem ou mal) à feição ou ao corpo (ex.: essa cor não diz bem). = CONVIR, QUADRAR

    verbo pronominal

    11. Intitular-se; afirmar ser.

    12. Chamar-se.

    13. Declarar o jogo que se tem ou se faz.

    nome masculino

    14. Expressão, dito (ex.: leu os dizeres do muro).

    15. Estilo.

    16. Maneira de se exprimir.

    17. Rifão.

    18. Alegação, razão.


    quer dizer
    Expressão usada para iniciar uma explicação adicional em relação a algo que foi dito anteriormente. = ISTO É, OU SEJA

    tenho dito
    Fórmula com que se dá por concluído um discurso, um arrazoado, etc.


    Farta

    substantivo feminino Gramática Usado na locução adverbial à farta . Em abundância, com fartura, à saciedade: comer à farta.
    adjetivo Que se saciou; saciada, satisfeita.
    Repleto de fastio, tédio e aborrecimento: estou farta das suas críticas.
    Etimologia (origem da palavra farta). Feminino de farto, "completamente satisfeito".

    Fogo

    substantivo masculino Desenvolvimento simultâneo de calor, de luz e de chama produzido pela combustão viva de certos corpos, como a madeira, o carvão etc.
    Fogueira, incêndio, labareda, lume.
    Fogão ou lugar onde se cozinha ou se faz fogo para qualquer fim; lareira: conversávamos junto ao fogo.
    Calor intenso e molesto: o dia de hoje foi um fogo.
    Figurado Veemência, ardor, paixão: o fogo da cólera.
    Fuzilaria, guerra, combate.
    Figurado Fogo de palha, entusiasmo passageiro ou aparente.
    Figurado Excitação, ardência sexual: mulher de muito fogo.
    Negar fogo, falhar, iludir, desanimar.
    Pegar fogo, incendiar-se, inflamar-se.
    Fazer fogo, acender.
    Comer fogo, fazer alguma coisa com grande sacrifício ou passar dificuldades.
    Figurado Atiçar fogo, açular, incitar.
    Brincar com o fogo, expor-se ao perigo, arriscar-se.
    Figurado Ser fogo, ser difícil, irredutível, indomável, intransigente.
    A fogo lento, pouco a pouco.
    Tocar fogo na canjica, animar.
    Figurado Pôr as mãos no fogo (por alguém), responsabilizar-se, confiar em.
    interjeição Voz de disparo em combate ou aviso de incêndio.
    substantivo masculino plural Fogos de artifício, peças pirotécnicas fáceis de inflamar para festejos juninos e outras comemorações.

    Fogo (que em latim se dizia "ignis" = ignição do carro) tem origem noutra palavra latina, "focu", cujo primeiro sentido é lar doméstico, lareira, e só posteriormente passou a significar fogo. Por via culta, "focu" nos deu foco, já com sentidos novos.

    Deus revelou a Sua presença na sarça ardente por meio do fogo (Êx 3:2), e desceu ao monte Sinai entre chamas e relâmpagos (Êx 19:18). Aquele fogo que desceu do céu, primeiramente sobre o altar do tabernáculo, e mais tarde sobre o altar do templo de Salomão, quando da sua dedicação, ali se conservou constantemente alimentado, e cuidadosamente sustentado de dia e de noite pelos sacerdotes. o fogo para fins sagrados, que não fosse obtido do altar, era chamado ‘fogo estranho’ – e por ser este usado por Nadabe e Abiú, foram estes sacerdotes mortos com fogo que veio de Deus (Lv 10:1-2Nm 3:4 – 26.61). o emprego do fogo para fundir metais já era conhecido dos hebreus no tempo do Êxodo (32.24). Em dia de sábado nenhum lume se acendia para qualquer fim doméstico (Êx 35:3Nm 15:32-36). os adoradores do deus Moloque, ou queimavam os seus filhos no fogo, ou os faziam passar por ele (2 Rs 16.3 – 21.6 – 2 Cr 33.6). o Espirito Santo é comparado ao fogo (Mt 3:11At 2:3), sendo a sua obra converter e purificar as almas, inflamando-as de amor a Deus e de zelo pela Sua Glória. A Palavra de Deus é, também, apresentada como semelhante ao fogo (Jr 23:29). Empregam-se, além disso, os termos ‘fogo’ e ‘chama’, para exprimir vivos sentimentos e a inspiração divina, e descrever calamidades temporais e futuros castigos (Sl 66:12Jr 20:9Jl 2:30Ml 3:2Mt 25:41Mc 9:43).

    [...] No pensamento de Jesus, o fogo eterno não podia passar, portanto, de simples figura, pouco lhe importando fosse essa figura interpretada à letra, desde que ela servisse de freio às paixões humanas. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 6, it• 7

    Imagem, semelhante a tantas outras, tomada como realidade. [...] O homem não encontrou comparação mais enérgica do que a do fogo, pois, para ele, o fogo é o tipo do mais cruel suplício e o símbolo da ação mais violenta. Por isso é que a crença no fogo eterno data da mais remota antiguidade, tendo-a os povos modernos herdado dos mais antigos. Por isso também é que o homem diz, em sua linguagem figurada: o fogo das paixões; abrasar de amor, de ciúme, etc.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 974 e 974a

    [...] A Teologia reconhece hoje que a palavra fogo é usada figuradamente e que se deve entender como significando fogo moral. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 1009

    O fogo exprime emblematicamente a expiação como meio de purificação e, portanto, de progresso para o Espírito culpado.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 3


    Fogo Um dos símbolos com o qual se descreve o castigo eterno: o inferno (Mt 5:22). Passagens como as de Lc 3:16 ou 12:49ss. referem-se, evidentemente, à dupla opção de vida diante da qual se coloca todo ser humano: ou aceitar o Evangelho de Jesus, o messias, e ser mergulhado (batizado) no Espírito Santo ou rejeitá-lo e ser lançado ao fogo eterno, destinado ao diabo e a seus anjos (Mt 25:41-46).

    C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, Las sectas frente a la Biblia, Madri 1992.


    Metade

    substantivo feminino Uma das duas partes iguais de um todo: dois é a metade de quatro.
    Boa parte de alguma coisa: passa a metade do tempo fumando.

    Queima

    substantivo feminino Ação de queimar; queimada.
    Figurado Liquidação, a preço baixo, de estoque de mercadorias.

    queima s. f. 1. Ação ou efeito de queimar. 2. Queimação, cremação, combustão. 3. Queimada nas matas, nos campos ou nas roças. 4. Efeito da geada sobre as plantas. 5. Liquidação a baixo preço de mercadorias em saldo ou de todo o estoque por motivo de liquidação de negócio.

    Vi

    1ª pess. sing. pret. perf. ind. de ver

    ver |ê| |ê| -
    (latim video, -ere)
    verbo transitivo

    1. Exercer o sentido da vista sobre.

    2. Olhar para.

    3. Presenciar, assistir a.

    4. Avistar; enxergar.

    5. Encontrar, achar, reconhecer.

    6. Observar, notar, advertir.

    7. Reparar, tomar cuidado em.

    8. Imaginar, fantasiar.

    9. Calcular, supor; ponderar, inferir, deduzir.

    10. Prever.

    11. Visitar.

    12. Escolher.

    13. Percorrer.

    14. Provar.

    15. Conhecer.

    verbo pronominal

    16. Olhar-se.

    17. Encontrar-se.

    nome masculino

    18. Parecer; juízo; opinião (ex.: no ver dele, isto é inadmissível).

    19. O acto de ver.


    a meu ver
    Na minha opinião.

    até mais ver
    Fórmula de despedida usada quando se pensa ou espera voltar a ver a
    (s): pessoa
    (s): a quem é dirigida.
    = ATÉ À VISTA, ATÉ MAIS

    a ver vamos
    Expressão usada para indicar que se espera ou se deve esperar pelo desenrolar dos acontecimentos.

    ver-se e desejar-se
    Estar muito aflito, muito embaraçado (ex.: o tenista viu-se e desejou-se para ganhar ao adversário).


    Ver também a dúvida linguística: ter a ver com / ter a haver.

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    Isaías 44: 16 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    Já me aquentei, já vi o fogo."">Metade dele queima no fogo, com a outra metade prepara a carne para comer, assa um assado e farta-se dele; também se aquenta, e diz: "Vitória! me aquentei, já vi o fogo."
    Isaías 44: 16 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    H1119
    bᵉmôw
    בְּמֹו
    com / de
    (with)
    Prepostos
    H1320
    bâsâr
    בָּשָׂר
    carne
    (the flesh)
    Substantivo
    H1889
    heʼâch
    הֶאָח
    ()
    H217
    ʼûwr
    אוּר
    incêndio
    (fire)
    Substantivo
    H2552
    châmam
    חָמַם
    estar quente, tornar-se quente
    (and became hot)
    Verbo
    H2677
    chêtsîy
    חֵצִי
    metade
    (that at mid-)
    Substantivo
    H398
    ʼâkal
    אָכַל
    comer, devorar, queimar, alimentar
    (freely)
    Verbo
    H559
    ʼâmar
    אָמַר
    E disse
    (And said)
    Verbo
    H5921
    ʻal
    עַל
    sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de,
    ([was] on)
    Prepostos
    H637
    ʼaph
    אַף
    realmente
    (indeed)
    Conjunção
    H6740
    tsâlâh
    צָלָה
    ()
    H6748
    tsâlîy
    צָלִי
    assado, carne assada adj.
    (roast)
    Adjetivo
    H7200
    râʼâh
    רָאָה
    e viu
    (and saw)
    Verbo
    H7646
    sâbaʻ
    שָׂבַע
    estar satisfeito, estar farto, estar cheio, estar empanturrado
    (to the full)
    Verbo
    H784
    ʼêsh
    אֵשׁ
    fogo
    (burning)
    Substantivo
    H8313
    sâraph
    שָׂרַף
    queimar
    (and burn)
    Verbo


    בְּמֹו


    (H1119)
    bᵉmôw (bem-o')

    01119 במו b emoŵ

    forma alongada por prefixo preposicional; DITAT - 193; prep (forma poética)

    1. em, junto a

    בָּשָׂר


    (H1320)
    bâsâr (baw-sawr')

    01320 בשר basar

    procedente de 1319; DITAT - 291a; n m

    1. carne
      1. referindo-se ao corpo
        1. de seres humanos
        2. de animais
      2. o próprio corpo
      3. órgão sexual masculino (eufemismo)
      4. parentesco, relações familiares
      5. carne como algo frágil ou errante (homem em oposição a Deus)
      6. todos os seres viventes
      7. animais
      8. humanidade

    הֶאָח


    (H1889)
    heʼâch (heh-awkh')

    01889 האח heach

    procedente de 1887 e 253; DITAT - 462; interj

    1. ah sim!

    אוּר


    (H217)
    ʼûwr (ore)

    0217 אור ’uwr

    procedente de 215; DITAT - 52d; n m

    1. labareda, luz de fogo

    חָמַם


    (H2552)
    châmam (khaw-mam')

    02552 חמם chamam

    uma raiz primitiva; DITAT- 677; v

    1. estar quente, tornar-se quente
      1. (Qal)
        1. estar ou ficar quente
        2. referindo-se a paixão (fig.)
      2. (Nifal) tornar-se exaltado, inflamar-se com
      3. (Piel) aquecer
      4. (Hitpael) aquecer-se

    חֵצִי


    (H2677)
    chêtsîy (khay-tsee')

    02677 חצי chetsiy

    procedente de 2673; DITAT - 719b; n m

    1. metade
      1. metade
      2. meio

    אָכַל


    (H398)
    ʼâkal (aw-kal')

    0398 אכל ’akal

    uma raiz primitiva; DITAT - 85; v

    1. comer, devorar, queimar, alimentar
      1. (Qal)
        1. comer (tendo o ser humano como sujeito)
        2. comer, devorar (referindo-se aos animais e pássaros)
        3. devorar, consumir (referindo-se ao fogo)
        4. devorar, matar (referindo-se à espada)
        5. devorar, consumir, destruir (tendo coisas inanimadas como sujeito - ex., peste, seca)
        6. devorar (referindo-se à opressão)
      2. (Nifal)
        1. ser comido (por homens)
        2. ser devorado, consumido (referindo-se ao fogo)
        3. ser desperdiçado, destruído (referindo-se à carne)
      3. (Pual)
        1. fazer comer, alimentar
        2. levar a devorar
      4. (Hifil)
        1. alimentar
        2. dar de comer
      5. (Piel)
        1. consumir

    אָמַר


    (H559)
    ʼâmar (aw-mar')

    0559 אמר ’amar

    uma raiz primitiva; DITAT - 118; v

    1. dizer, falar, proferir
      1. (Qal) dizer, responder, fala ao coração, pensar, ordenar, prometer, intencionar
      2. (Nifal) ser falado, ser dito, ser chamado
      3. (Hitpael) vangloriar-se, agir orgulhosamente
      4. (Hifil) declarar, afirmar

    עַל


    (H5921)
    ʻal (al)

    05921 על ̀al

    via de regra, o mesmo que 5920 usado como uma preposição (no sing. ou pl. freqüentemente com prefixo, ou como conjunção com uma partícula que lhe segue); DITAT - 1624p; prep

    1. sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de, em adição a, junto com, além de, acima, por cima, por, em direção a, para, contra
      1. sobre, com base em, pela razão de, por causa de, de acordo com, portanto, em favor de, por isso, a respeito de, para, com, a despeito de, em oposição a, concernente a, quanto a, considerando
      2. acima, além, por cima (referindo-se a excesso)
      3. acima, por cima (referindo-se a elevação ou preeminência)
      4. sobre, para, acima de, em, em adição a, junto com, com (referindo-se a adição)
      5. sobre (referindo-se a suspensão ou extensão)
      6. por, adjacente, próximo, perto, sobre, ao redor (referindo-se a contiguidade ou proximidade)
      7. abaixo sobre, sobre, por cima, de, acima de, pronto a, em relacão a, para, contra (com verbos de movimento)
      8. para (como um dativo) conj
    2. por causa de, porque, enquanto não, embora

    אַף


    (H637)
    ʼaph (af)

    0637 אף ’aph

    uma partícula primitiva; DITAT - 142 conj (denotando adição, esp de alguma coisa maior)

    1. também, ainda, embora, e muito mais adv
    2. ainda mais, de fato

    צָלָה


    (H6740)
    tsâlâh (tsaw-law')

    06740 צלה tsalah

    uma raiz primitiva; DITAT - 1915; v.

    1. (Qal) assar

    צָלִי


    (H6748)
    tsâlîy (tsaw-lee')

    06748 צלי tsaliy

    part. pass. de 6740; DITAT - 1915a; n. m.

    1. assado, carne assada adj.
    2. (CLBL) assado

    רָאָה


    (H7200)
    râʼâh (raw-aw')

    07200 ראה ra’ah

    uma raiz primitiva; DITAT - 2095; v.

    1. ver, examinar, inspecionar, perceber, considerar
      1. (Qal)
        1. ver
        2. ver, perceber
        3. ver, ter visão
        4. examinar, ver, considerar, tomar conta, verificar, aprender a respeito, observar, vigiar, descobrir
        5. ver, observar, considerar, examinar, dar atenção a, discernir, distinguir
        6. examinar, fitar
      2. (Nifal)
        1. aparecer, apresentar-se
        2. ser visto
        3. estar visível
      3. (Pual) ser visto
      4. (Hifil)
        1. fazer ver, mostrar
        2. fazer olhar intencionalmente para, contemplar, fazer observar
      5. (Hofal)
        1. ser levado a ver, ser mostrado
        2. ser mostrado a
      6. (Hitpael) olhar um para o outro, estar de fronte

    שָׂבַע


    (H7646)
    sâbaʻ (saw-bah')

    07646 שבע saba ̀ou שׁבע sabea ̀

    uma raiz primitiva; DITAT - 2231; v.

    1. estar satisfeito, estar farto, estar cheio, estar empanturrado
      1. (Qal)
        1. estar farto (de comida)
        2. estar farto, estar satisfeito com, estar cheio, ter a porção de alguém, ter o desejo satisfeito
        3. ter em excesso, estar empanturrado, estar empanturrado com
          1. estar enfastiado de (fig.)
      2. (Piel) satisfazer
      3. (Hifil)
        1. satisfazer
        2. enriquecer
        3. saciar, saturar (com algo indesejado)

    אֵשׁ


    (H784)
    ʼêsh (aysh)

    0784 אש ’esh

    uma palavra primitiva; DITAT - 172; n f

    1. fogo
      1. fogo, chamas
      2. fogo sobrenatural (junto com teofania)
      3. fogo (para cozinhar, assar, crestar)
      4. fogo do altar
      5. a ira de Deus (fig.)

    שָׂרַף


    (H8313)
    sâraph (saw-raf')

    08313 שרף saraph

    uma raiz primitiva; DITAT - 2292; v.

    1. queimar
      1. (Qal) queimar
      2. (Nifal) ser queimado
      3. (Piel) que queima, abrasador (particípio)
      4. (Pual) ser destruído pelo fogo, ser queimado