Enciclopédia de Isaías 53:11-11
Índice
- Perícope
- Referências Cruzadas
- Mapas Históricos
- Livros
- Comentários Bíblicos
- Beacon
- Champlin
- Genebra
- Matthew Henry
- Wesley
- Wiersbe
- Russell Shedd
- NVI F. F. Bruce
- Moody
- Francis Davidson
- Dicionário
- Strongs
Perícope
is 53: 11
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Ele verá o fruto do penoso trabalho de sua alma e ficará satisfeito; o meu Servo, o Justo, com o seu conhecimento, justificará a muitos, porque as iniquidades deles levará sobre si. |
ARC | O trabalho da sua alma ele verá, e ficará satisfeito; com o seu conhecimento o meu servo, o justo, justificará a muitos: porque as iniquidades deles levará sobre si. |
TB | Ele verá o fruto do trabalho de sua alma e ficará satisfeito; pelo seu conhecimento, o meu Servo justo justificará a muitos, e as iniquidades deles, ele as tomará sobre si. |
HSB | מֵעֲמַ֤ל נַפְשׁוֹ֙ יִרְאֶ֣ה יִשְׂבָּ֔ע בְּדַעְתּ֗וֹ יַצְדִּ֥יק צַדִּ֛יק עַבְדִּ֖י לָֽרַבִּ֑ים וַעֲוֺנֹתָ֖ם ה֥וּא יִסְבֹּֽל׃ |
BKJ | Ele verá o penoso trabalho de sua alma e estará satisfeito. Pelo seu conhecimento meu justo servo justificará muitos, porque ele carregará as iniquidades deles. |
LTT | Ele verá o fruto do trabalho da Sua alma, e ficará satisfeito; com o Seu conhecimento o Meu Servo, o Justo, justificará a muitos; porque as iniquidades deles levará |
BJ2 | Após o trabalho fatigante da sua alma ele verá a luz |
VULG |
As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Isaías 53:11
Referências Cruzadas
Isaías 42:1 | Eis aqui o meu Servo, a quem sustenho, o meu Eleito, em quem se compraz a minha alma; pus o meu Espírito sobre ele; juízo produzirá entre os gentios. |
Isaías 45:25 | Mas no Senhor será justificada e se gloriará toda a descendência de Israel. |
Isaías 49:3 | E me disse: Tu és meu servo, e Israel, aquele por quem hei de ser glorificado. |
Isaías 53:4 | Verdadeiramente, ele tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputamos por aflito, ferido de Deus e oprimido. |
Isaías 53:8 | Da opressão e do juízo foi tirado; e quem contará o tempo da sua vida? Porquanto foi cortado da terra dos viventes e pela transgressão do meu povo foi ele atingido. |
Isaías 53:12 | Pelo que lhe darei a parte de muitos, e, com os poderosos, repartirá ele o despojo; porquanto derramou a sua alma na morte e foi contado com os transgressores; mas ele levou sobre si o pecado de muitos e pelos transgressores intercedeu. |
Mateus 20:28 | |
Lucas 22:44 | E, posto em agonia, orava mais intensamente. E o seu suor tornou-se em grandes gotas de sangue que corriam até ao chão. |
João 10:14 | |
João 12:24 | |
João 12:27 | |
João 16:21 | |
João 17:3 | |
Romanos 3:22 | isto é, a justiça de Deus pela fé em Jesus Cristo para todos e sobre todos os que creem; porque não há diferença. |
Romanos 4:24 | mas também por nós, a quem será tomado em conta, os que cremos naquele que dos mortos ressuscitou a Jesus, nosso Senhor, |
Romanos 5:9 | Logo, muito mais agora, sendo justificados pelo seu sangue, seremos por ele salvos da ira. |
Romanos 5:18 | Pois assim como por uma só ofensa veio o juízo sobre todos os homens para condenação, assim também por um só ato de justiça veio a graça sobre todos os homens para justificação de vida. |
I Coríntios 6:11 | E é o que alguns têm sido, mas haveis sido lavados, mas haveis sido santificados, mas haveis sido justificados em nome do Senhor Jesus e pelo Espírito do nosso Deus. |
II Coríntios 4:6 | Porque Deus, que disse que das trevas resplandecesse a luz, é quem resplandeceu em nossos corações, para iluminação do conhecimento da glória de Deus, na face de Jesus Cristo. |
Gálatas 4:19 | Meus filhinhos, por quem de novo sinto as dores de parto, até que Cristo seja formado em vós; |
Filipenses 3:8 | E, na verdade, tenho também por perda todas as coisas, pela excelência do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor; pelo qual sofri a perda de todas estas coisas e as considero como esterco, para que possa ganhar a Cristo |
Tito 3:6 | que abundantemente ele derramou sobre nós por Jesus Cristo, nosso Salvador, |
Hebreus 9:28 | assim também Cristo, oferecendo-se uma vez, para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o esperam para a salvação. |
Hebreus 12:2 | olhando para Jesus, autor e consumador da fé, o qual, pelo gozo que lhe estava proposto, suportou a cruz, desprezando a afronta, e assentou-se à destra do trono de Deus. |
I Pedro 2:24 | levando ele mesmo em seu corpo os nossos pecados sobre o madeiro, para que, mortos para os pecados, pudéssemos viver para a justiça; e pelas suas feridas fostes sarados. |
I Pedro 3:18 | Porque também Cristo padeceu uma vez pelos pecados, o justo pelos injustos, para levar-nos a Deus; mortificado, na verdade, na carne, mas vivificado pelo Espírito, |
II Pedro 1:2 | graça e paz vos sejam multiplicadas, pelo conhecimento de Deus e de Jesus, nosso Senhor. |
II Pedro 3:18 | antes, crescei na graça e conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. A ele seja dada a glória, assim agora como no dia da eternidade. Amém! |
I João 2:1 | Meus filhinhos, estas coisas vos escrevo para que não pequeis; e, se alguém pecar, temos um Advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o Justo. |
II João 1:1 | O ancião à senhora eleita e a seus filhos, aos quais amo na verdade e não somente eu, mas também todos os que têm conhecido a verdade, |
II João 1:3 | A graça, a misericórdia, a paz, da parte de Deus Pai e da do Senhor Jesus Cristo, o Filho do Pai, sejam convosco na verdade e amor. |
Apocalipse 5:9 | E cantavam um novo cântico, dizendo: Digno és de tomar o livro e de abrir os seus selos, porque foste morto e com o teu sangue compraste para Deus homens de toda tribo, e língua, e povo, e nação; |
Apocalipse 7:9 | Depois destas coisas, olhei, e eis aqui uma multidão, a qual ninguém podia contar, de todas as nações, e tribos, e povos, e línguas, que estavam diante do trono e perante o Cordeiro, trajando vestes brancas e com palmas nas suas mãos; |
Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.
Mapas Históricos
OS PROFETAS HEBREUS POSTERIORES
O profeta Isaías iniciou seu ministério em 740 a.C., ano do falecimento de Uzias, rei de Judá. Viveu até, pelo menos, o assassinato de Senaqueribe, rei da Assíria, em 681 a.C.1 De acordo com a tradição judaica posterior, Isaías foi serrado ao meio durante o reinado de Manassés (686-641 a.C.), um acontecimento possivelmente mencionado em Hebreus
Isaías vislumbra uma era messiânica futura. Um rei da linhagem de Davi reinará com justiça. O servo justo do Senhor será ferido por Deus e oprimido, mas, depois de sofrer, "Ele verá o fruto do penoso trabalho de sua alma e ficará satisfeito; o meu Servo, o Justo, com o seu conhecimento, justificará a muitos, porque as iniquidades deles levará sobre si" (Is
JEREMIAS
O profeta Jeremias iniciou seu ministério em 626 a.C., o décimo terceiro ano de Josias, rei de Judá, e continuou a profetizar até depois do exílio de Judá na Babilônia em 586 a.C. O livro de Jeremias, o mais longo da Bíblia, segue uma ordem temática, e não cronológica. Originário de uma família sacerdotal de Anatote, próximo a Jerusalém, Jeremias descreve a sua vida e conflitos pessoais em mais detalhes do que qualquer outro profeta do Antigo Testamento. Estava convicto de que, por não haver cumprido suas obrigações para com Deus, Judá não veria o cumprimento das promessas do Senhor. O juízo de Deus repousava sobre Judá. Em outras palavras, o reino do sul estava condenado. Entretanto, ainda havia esperança: "Eis aí vêm dias, diz o Senhor, em que firmarei nova aliança com a casa de Israel e com a casa de Judá [….] Na mente lhes imprimirei as minhas leis, também no coração lhas inscreverei; eu serei o seu Deus, e eles serão o meu povo [….] Todos me conhecerão, desde o menor até ao maior deles, diz o Senhor. Pois perdoarei as suas iniquidades e dos seus pecados jamais me lembrarei" (r 31.31,336,34b).
EZEQUIEL
Ezequiel que, como Jeremias, era de uma família sacerdotal, estava entre os dez mil judeus exilados na Babilônia em 596 a.C.Treze datas fornecidas no livro desse profeta permitem reconstituir seu ministério com exatidão. No dia 31 de julho de 593 a.C., Ezequiel, talvez com cerca de trinta anos de idade na época, foi chamado para ser profeta através de uma visão espantosa da glória do Senhor junto ao canal de Quebar, perto de Nipur, no sul da Babilônia. Ele viu a glória do Senhor deixar o templo de Jerusalém e se dirigir aos exilados na Babilônia. Enquanto Ezequiel estava no exílio, Jerusalém foi tomada pelos babilônios. De acordo com o relato de Ezequiel, sua esposa faleceu em 14 de agosto de 586 a.C. no dia em que o templo foi queimado, mas o profeta só soube da destruição de Jerusalém em 8 de janeiro de 585 a.C. Ezequiel continuou a profetizar até, pelo menos, 26 de abril de 571 a.C. Também ele viu que havia uma luz de esperança ao fim do túnel da tragédia do exílio. O Senhor daria nova vida aos ossos secos de sua nação extinta, fazendo-a levantar-se novamente como um exército poderoso. Conduziria o povo de volta à terra, faria uma aliança de paz com ele e colocaria seu santuário no meio de Israel para sempre. Os últimos nove capítulos de sua profecia descrevem em detalhes um templo restaurado numa terra restaurada.
PROFECIAS CONTRA AS NAÇÕES
Os profetas do Antigo Testamento não profetizaram apenas contra Israel e Judá. Jonas recebeu ordem de ir a Nínive, a capital da Assíria. Sua profecia é a mais curta de todo o Antigo Testamento: "Ainda quarenta dias, e Nínive será subvertida" (n 3.4). Sem dúvida, também é a que teve mais resultado, pois a cidade inteira se vestiu de pano de saco, clamou a Deus com urgência e, desse modo, para decepção de Jonas, evitou o castigo divino. Amós profetizou contra seis nações vizinhas (Am
![: Vista aérea das ruínas da Babilônia. Após ser reconstruída por Nabucodonosor (606-562 a.C.), a cidade tinha uma área de 1.012 hectares. : Vista aérea das ruínas da Babilônia. Após ser reconstruída por Nabucodonosor (606-562 a.C.), a cidade tinha uma área de 1.012 hectares.](/uploads/appendix/1666411381-1a.png)
![Planta do templo de Ezequiel Em 28 de abril de 573 a.C. o profeta Ezequiel recebeu uma visão de um enorme templo restaurado, cuja planta ele descreve em pormenores nos capitulos 40-43 de sua profecia. Planta do templo de Ezequiel Em 28 de abril de 573 a.C. o profeta Ezequiel recebeu uma visão de um enorme templo restaurado, cuja planta ele descreve em pormenores nos capitulos 40-43 de sua profecia.](/uploads/appendix/1666411381-2a.png)
![Profecias contra as nações Vários profetas hebreus profetizaram contra as nações vizinhas. As referências mostram em que passagens bíblicas essas predições foram feitas. Profecias contra as nações Vários profetas hebreus profetizaram contra as nações vizinhas. As referências mostram em que passagens bíblicas essas predições foram feitas.](/uploads/appendix/1666411381-3a.png)
Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.
Livros
Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.
Comentários Bíblicos
Beacon
Os homens dos dias de Isaías até hoje têm visto essa idéia profética acerca de um Messias sofredor como algo inacreditável. Quem deu crédito à nossa pregação? (1). Mais especificamente: "Quem poderia acreditar naquilo que ouvimos?". Ou: "Quem tem dado qualquer crédito à nossa história?". Não é humanamente possível reconciliar grandeza com sofrimento. Quando as pessoas são prósperas, dizemos: "Você deve estar viven-do da forma correta!". Mas quando ocorrem revezes, dizemos: "Você deve ter pecado!". Nenhuma das avaliações está completamente ou sempre correta.
Aqui fala a consciência de uma humanidade desperta e penitente. O profeta expres-sou de forma clara esse estado (cf. Jo
A quem se manifestou o braço do SENHOR? A palavra para braço é zeroa' e indi-ca o forte braço de Deus intervindo nas questões da humanidade. Desta forma, a expres-são indica a ação decisiva de Deus. O braço do Eterno opera livramento e salvação.
Se o versículo 1 consiste em exclamações, o versículo 2 é formado de explanações. A frase: [Ele] foi subindo (2) é melhor traduzida como: "Ele cresceu", porque assim ex-pressa a plena força do tempo histórico. Essa frase é anunciada profeticamente acerca de um acontecimento futuro como se fosse um fato que já tivesse ocorrido. Deus percebe a história em qualquer de seus desenvolvimentos como fato, embora o evento fosse ocorrer cerca de 700 anos depois do profeta Isaías. Perante ele significa: "diante de Javé, sob o olho de Deus e em conformidade com a sua vontade e propósito".
Como renovo indica um rebento. O termo hebraico é yoneq e vem do verbo yanaq, significando "sugar". A referência aqui é a um "broto". Assim, o profeta, mais uma vez, está pensando em um "rebento" ou "broto" do tronco de uma árvore que foi cortada. Anteriormente, ele havia falado do Messias como um "rebento" do toco de Jessé (11.1). Assim, Ele deve crescer como um "broto" de um toco de uma árvore morta. (Observe aqui novamente a evidência da unidade autoral para a profecia de Isaías).
Escondidos estão os santos de Deus,
Não assegurados por um grande sinal angélico; Nem o vestuário fino, nem o cetro dourado do reino, Os tornam divinos.'
Como raiz de uma terra seca lembra o fato de que as plantas de Deus brotam e crescem em lugares improváveis. O termo hebraico aqui é shoresh (raiz). O conceito de Isaías acerca do Messias no que se refere ao "servo sofredor" tanto o vê como Renovo quanto como Raiz de uma personalidade teantropista (antropomorfista). Ele cresce da terra seca (hb. eres siyah). Isaías, sem dúvida, estava ciente do fato de que os líderes da igreja geralmente vêm dos lugares mais distantes e insignificantes da habitação huma-na. A Palestina era um pequeno pedaço de terra nada promissor de onde surgiu o Messi-as, e a pequena Belém na pequena Judá era absolutamente insignificante. Em Nazaré, Ele cresceu sob as vistas de Deus em circunstâncias simples e humildes.
Não tinha parecer nem formosura (A ARC traz na nota de rodapé: "formosura ou beleza"). Não havia nada nele majestoso ou de caráter nobre que atraísse a admiração humana. A pergunta nos dias de Jesus era: "Pode alguma coisa boa vir de Nazaré?" Ele era simplesmente o glamouroso Nazareno. Existe uma diferença entre "glamour" e "gló-ria". Nenhuma beleza víamos, para que o desejássemos. O Servo carecia dessa "aparência formosa" (hb. mar'eh) que torna o exterior atraente. Ele é evitado porque foi desfigurado pela maldade humana.
Era desprezado e o mais indigno (3). Os termos hebraicos são nibhzeh, "olhado com desprezo", e hadhel, "abandonado" (cf. Mt
Homem de dores, i.e., um homem afligido. O hebraico é 'ish makh' oboth. O corpo de Jesus era internamente sensível ao sofrimento. Alguns, às vezes, têm levantado dúvi-das se isso de fato aconteceu. Mas, se isso não aconteceu, então Ele não foi inteiramente humano e parece que Isaías indica de forma clara a humanidade de Jesus. Experimen-tado nos trabalhos, yedhia holi, "experimentado no sofrimento" — "tocado pelo fato de sentir as nossas enfermidades" (Hb
Como um de quem os homens escondiam o rosto, i.e., viravam seus rostos em horror, para não olhar para Ele. Não fizemos dele caso algum; não o reconhecemos como alguém que tivesse alguma importância (cf. Jo
Deixando de lado a avaliação humana, vamos considerar algumas das realidades divinas incluídas aqui.
3. O Sofrimento Vicário da nossa Salvação (53:4-6)
A palavra de abertura, verdadeiramente (4), nessa estrofe visa focar nossa aten-ção no aspecto-chave do enigma do sofrimento do Justo. Uma tradução melhor seria "certamente". G. F. Handel baseou um dos seus mais importantes hinos do seu famoso oratório, O Messias, nesse texto. Ele tomou sobre si as nossas enfermidades. É importante notar que o pronome nossas é enfático nesse caso. Nossas foram as enfer-midades que Ele carregou; nossas foram as dores que Ele tomou. Nós o reputamos por aflito, ferido [...] e oprimido. E foi por causa dos seus açoites que nós fomos sarados. O termo hebraico para levou, nasa, significa: "levantar e levar embora". As-sim, o cristão que olha para o Calvário exclama: "Ele levou meus pecados para lá com Ele" (cf. Mt
Nós o reputamos por aflito — aqui notamos a avaliação falsa do homem em rela-ção à dor. Ferido de Deus, i.e., sob o flagelo de Deus. Achávamos que Ele estava debaixo do castigo divino. Oprimido, me'unneh, humilhado, degradado e afligido.
Nós fizemos nossa avaliação, mas os fatos do caso são: Ele foi ferido pelas nossas transgressões (5). Isso inclui uma expiação vicária. O termo hebraico meholal real-mente quer dizer trespassado, perfurado, ou seja, pregado. Pregado por causa das nos-sas transgressões (pesha') que, na verdade, eram rebeldia. Assim, "Ele foi trespassado por causa da nossa rebeldia". A dor era sua, em decorrência do nosso pecado. Rebeldia é o elemento básico de todo pecado humano. Moído pelas nossas iniqüidades indica que o Redentor foi quebrantado por causa da nossa "maldade inata". O hebraico, medhukkah, significa completamente moído ou despedaçado, e awonoth significa não somente "iniqüidade" mas "maldade torcida e pervertida". O causa do pecado é basica-mente uma perversidade incorrigível.
O castigo que nos traz a paz estava sobre ele, i.e., sua "punição" nos trouxe paz. O castigo tem a ver com sofrimento disciplinador. O termo hebraico para paz é rico em significado. Ele não indicava somente paz, mas saúde, bem-estar, prosperidade e inteire-za. Pelas suas pisaduras, fomos sarados significa literalmente, "somos sarados pe-las feridas que ele sofreu". A idéia é que através das suas pisaduras há cura para nós. O sofrimento do Servo não é apenas vicário mas redentor e restaurador. A doutrina da cura divina tanto no Antigo como no Novo Testamento tem sido com freqüência negligenciada pelas igrejas, e deixada para a distorção feita pelos fanáticos.
Todos nós andamos desgarrados como ovelhas (6). Kullanu indica "todos nós", "as massas" da humanidade, o mundo todo. Ta ah (desgarrados) significa "desviando-se do caminho e se envolvendo em dificuldades". Essa é a descrição viva que Isaías faz da maneira como a humanidade é composta. Ovelhas abandonadas sempre se desviam, e como viajantes elas estão indefesas e perdidas. Essa cláusula também é a confissão de um Israel arrependido (S1119.176), de uma humanidade arrependida (1 Pe 2.25), confir-mada pelo desejo do nosso Salvador (Mt
Cada um se desviava pelo seu caminho. O homem prefere seu próprio caminho em lugar do caminho de Deus. Ele transferiu sua lealdade ao ídolo da sua própria vonta-de e desejos, seu próprio intelecto e tendências inatas, se tornando completamente egoís-ta. O homem pecador procura viver uma vida independente. Essa é a culpa habitual da humanidade. Mas o SENHOR fez cair sobre ele a iniqüidade de nós todos. Deus tornou-se o Servo Sofredor, proveu a expiação vicária, e levou, em seu Filho, as iniqüidades do mundo. Desde então, a dor vicária tem se tornado o adorno mais elevado da vida. Deus não castiga o justo com o ímpio (Gn
4. A Resistência Paciente na Humilhação (53:7-9)
Aqui o profeta descreve os acontecimentos da Sexta-feira Santa. Ele foi oprimido (7), "tratado rudemente". Ele foi "afligido" (NVI), ou seja, humilhado Ele estava se hu-milhando. Ele permitiu ser afligido. Foi, portanto, uma aceitação voluntária que carac-terizou o Cristo manso e amável, que se curvou diante do abuso dos servos de Caifás e dos soldados de Pilatos. Não abriu a boca. Essa observação do profeta acerca do Sofre-dor paciente ocorre duas vezes nesse versículo. Ele não abriria a sua boca. Em primeiro lugar, Ele não precisava se defender, visto que nenhuma acusação válida foi feita contra Ele. Em segundo lugar, seu julgamento foi apenas uma farsa judicial conduzida por hi-pócritas sem princípios, reivindicando motivos piedosos, enquanto naquele exato mo-mento estavam violando as leis judaicas da jurisprudência; por conseguinte, nenhuma defesa faria diferença. Ele falou ao Sinédrio somente quando o silêncio significaria uma renúncia da sua divindade e de ser o Messias (Mt
Da opressão e do juízo foi tirado (8). O hebraico sugere que foi por crime judicial que Ele foi levado e por tirania que foi morto. Diversos livros têm sido escritos acerca da ilegalidade do julgamento e da morte de Jesus. A tradução de Moffatt é válida "Eles o mataram injustamente". Gordon traz: "Por meio de violência no julgamento ele foi elimi-nado" (Smith-Goodspeed).
Quem contará o tempo da sua vida? A indiferença da opinião pública e a atitude apática das massas são muitas vezes chocantes. Ninguém parecia estar preocupado com o seu destino. Seus juízes não estavam interessados em apurar a verdade sobre o Prisi-oneiro, mas somente em se livrar dele. Pela transgressão do meu povo foi ele atin-gido, diz o profeta; "foi abatido pelos nossos pecados" (Moffatt).
Puseram a sua sepultura com os ímpios (9). O termo hebraico resha'im significa "ímpios, ou homens culpados". Os homens designaram ao Servo não um sepultamento digno de um santo, com reverência e honra, mas de um opressor injusto por quem ne-nhum homem lamentou. Em outras palavras, a desonra o perseguiu até a sepultura. Sua morte foi uma execução oficial. E com o rico, na sua morte significa, de forma mais completa: "e com um rico em sua morte trágica". José de Arimatéia era um homem rico. Seu sepulcro, recém-escavado na rocha, tornou-se o local do sepultamento de Jesus. Alguns intérpretes entendem "criminoso" em vez de rico, mas 'ashir significa um homem de riquezas. Porquanto nunca fez injustiça ("nenhuma violência", NVI; cf. Jó
5. A Reversão Divina em Exaltação (53:10-12)
Todavia, ao SENHOR agradou moê-lo (10). Os manuscritos do mar Morto trazem: "Mas Yahweh agradou-se em esmagá-lo e trespassá-lo". Em resumo, Deus permitiu a injúria. Moffatt, no entanto, enxerga a Ressurreição nesse versículo ao traduzi-lo da seguinte forma: "Mas o Eterno escolheu vindicar seu servo, livrando sua vida da angús-tia; ele permitiu que prosperasse plenamente, numa vida prolongada pela posteridade".
Quando a sua alma se puser por expiação do pecado — aqui o termo hebraico nephesh (alma) significa mais plenamente "pessoa". Lamsa traduziu esse texto na Peshitta da seguinte forma: "Ele deu a sua vida como oferta pelo pecado". O hebraico também poderia servir de base para a seguinte tradução: "Verdadeiramente, Ele deu-se a si mesmo como Oferta pelo pecado". Asham realmente indica "oferta pela culpa" (cf. Lv
Mais uma vez, Deus fala do veredicto final, nos versículos
Depois do trabalho da sua alma ele verá a luz; Ele ficará satisfeito com o seu conhecimento.
O meu servo justificará a muitos, E ele levará as suas iniqüidades."
O trabalho da sua alma ele verá (11). Por intermédio de todo o seu trabalho labori-oso, Ele não se desgastará em vão, porque o seu trabalho tem um propósito. E ficará satisfeito, porque a partir de agora, sua cruz será seu trono, e em conseqüência da sua morte Ele governará as gerações. Ele encontrará satisfação no fato de a sua morte ser eficaz para a salvação. Com o seu conhecimento é uma frase que pode ser mal compre-endida, a não ser que sejamos cuidadosos em perceber que no hebraico bedha'to significa "pelo conhecimento dele ou acerca dele". Somos salvos ao conhecer o Redentor pessoalmen-te. Cristo não salva os pecadores por causa da iluminação deles, mas por causa do seu sacrifício expiatório. Somente é salvo aquele que o conhece como Salvador pessoal, pela fé. Assim, pela sua sábia submissão ao seu Pai, Ele concederá a muitos a sua própria justiça. Meu servo, o justo é uma expressão dita por Deus. O Servo Ideal também é o Rei Ideal. Deus, no fim, vindicará o seu Servo. Cristo, portanto, se torna o Vitorioso poderoso. Aqui o serviço do Servo para Deus e para os homens alcança seu ponto máximo. Por ser Justo, Ele conquista a justiça para muitos, e torna as iniqüidades deles a sua carga. Justificará a muitos significa "tornar as massas justas". Desta forma, está incluída nesse plano o "todo aquele que" (cf. 1 Pe 3.18). É através dele que alcançamos esta nova qualidade de vida em um plano mais elevado. Porque as iniqüidades deles levará sobre si ou, como Moffatt colocou: "foi a culpa deles que Ele levou". A tradução de Lamsa traz: "Ele justificará os justos; porque Ele é um servo de muitos e levará os seus pecados".
Pelo que [...] darei a parte de muitos ("Por isso eu lhe darei uma porção entre os grandes", NVI; v. 12). Foi Jesus quem disse como se tornar grande (Mc
Pelos transgressores intercedeu quando clamou: "Pai, perdoa-lhes". Ele não morreu como uma vítima indigna e queixosa, invocando a vingança de Deus contra os seus assassinos. Em vez disso, orou para que fossem perdoados.
Esse Servo ainda era uma promessa futura no tempo do profeta, mas em Jesus Cristo de Nazaré esse sonho profético torna-se realidade, incorporado em carne e san-gue. Ele é o cumprimento em detalhes dessa profecia.
Champlin
Genebra
53:1
nossa pregação? O evangelho proclamado pelo remanescente crente.
* 53:2
como raiz duma terra seca. As origens de Cristo não eram promissoras (Zc
* 53:3
Era desprezado... rejeitado. Ver 49.7; Sl
* 53:4
ferido de Deus. Eles pensavam assim a respeito do Servo porque a Lei dizia: “O que for pendurado no madeiro é maldito de Deus” (Dt
* 53:5
fomos sarados. Os sofrimentos de Cristo removeram a pena que o seu povo, de outra forma, teria de pagar, e, como resultado, ele desfez em nós os efeitos do pecado. A própria morte será anulada finalmente (1Co
* 53:6
Todos nós. Da mesma forma que todos pecamos, assim também ele morreu por todos nós (2Co
desgarrados como ovelhas. Ver 1Pe
fez cair sobre ele. A culpa pelos nossos pecados foi transferida para Jesus, e ele se ofereceu como sacrifício em nosso lugar. É como Paulo escreveu: Deus “o fez pecado por nós” (2Co
* 53:7
como cordeiro...como ovelha. Cristo é o Cordeiro de Deus (Jo
* 53:8
Por juízo opressor foi arrebatado. Jesus foi morto em resultado de uma tremenda injustiça. Ver “A Expiação”, em Rm
* 53:9
com os perversos...com o rico. Embora o povo judeu tenha imaginado que Jesus estivesse morrendo como um criminoso comum, pela intervenção de José de Arimatéia, ele foi sepultado honrosamente. Seu sofrimento em prol dos pecadores tinha sido um completo sucesso.
nunca fez injustiça... nem dolo. Jesus era sábio e justo (1Pe
* 53:10
ao SENHOR agradou. Essa notável declaração exprime uma grande verdade, porquanto Cristo foi entregue “pelo determinado desígnio e presciência de Deus” (At
sua posteridade. A posteridade de Cristo é formada por aqueles que vierem à vida por meio de sua morte (Jo
* 53:11
seu conhecimento. Temos aqui uma referência ao seu discernimento quanto ao plano divino (52.13, nota).
o Justo. Ver Rm
justificará. “Justificar” significa “declarar justo”. A justiça de Cristo é lançada na conta de seu povo (53.6, nota), e por sua vez ele tomou sobre si a culpa dos seus a fim de “levar as iniquidades” deles. Ver “Justificação e Mérito”, em Gl
* 53:12
por isso, eu. O Senhor dividirá os despojos da vitória com seu Servo triunfante (52.13).
derramou a sua alma na morte. Ele deu sua própria vida pelos pecados de outros (v. 4; Lc
intercedeu. Ele orou pelos pecadores (Lc
Matthew Henry
Wesley
Apesar das profecias, quando Cristo veio muitos não acreditaram nele, e dizia-se que este foi um cumprimento de Is
O fato de que os verbos em 53: 1-10a estão no pretérito tem levado alguns a encontrar a confirmação para a teoria de que o escritor estava descrevendo alguém que já tinha vivido antes de seu tempo, mas isso não é uma consequência necessária. Nós encontramos o futuro (Heb imperfeito.) Tensa em ambos 52: 13-15 e Is
Versículo Is
A verdade surpreendente do sofrimento do servo do pecado é enfatizada nos versículos
Existe um forte contraste aqui com 46: 1-2 , onde constatou-se que os deuses das nações não podem suportar até mesmo o seu próprio peso, e muito menos o homem ajuda com suas cargas. Mas Deus, o Senhor, criador do céu e da terra, é capaz de suportar todo o peso de nossos pecados e tristezas, e isso ele faz em Jesus Cristo (conforme Mt
A doutrina do sofrimento vicário para os pecados dos outros chega a um clímax maravilhoso aqui, de modo que temos de dizer que Isaías, sob a inspiração do Espírito Santo, ultrapassou em muito o conhecimento humano, e descrito em detalhe surpreendente a expiação do pecado operada pelo sofrimento de Jesus Cristo. Ele não se limita a dizer que o servo tira o pecado e sofrimento, mas que ele leva-los para si e carrega-los para os outros. Isaías não compreender o significado completo de tudo o que ele disse, e nós também não; mas podemos entender mais após o evento e após as explicações do Novo Testamento sobre ele do que Isaías poderia oito séculos antes de acontecer. Mais uma vez, devemos dizer que o servo nesta e em outras passagens não pode ser menor do que o próprio Jesus. É, portanto, uma profecia direta do Messias, na inspiradora detalhes. Além disso, deve-se salientar que esta foi a interpretação dos judeus até controvérsias com os cristãos levou a desistir. JA Alexander declara: ". A mesma interpretação foi mantida, quase sem exceção, na 1greja Cristã, até perto do final do século XVIII, quando foi abandonado pelos teólogos alemães, juntamente com as doutrinas da expiação e inspiração profética" No entanto, enquanto era nossos pecados Jesus foi de rolamento, nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus (v. Is
As expressões do verso Is
Nos versículos
Esta passagem aponta para o fato de que Jesus voluntariamente deixou-se aflitos (v. Is
O versículo 8 é um pouco ambígua em hebraico, e tem sido interpretada de diversas formas. North traduz: "Depois da prisão e condenação ele foi retirado, e sobre o seu destino, que refletiu?" Esta é a melhor interpretação à luz do cumprimento. E mais uma vez se afirma claramente que Ele morreu pelos pecados dos outros (v. Is
Mais uma vez o profeta procura eliminar um mal-entendido, ao afirmar que tudo isso não foi feito para o servo, contra a vontade de Deus, mas que agradou o Senhor esmagá-lo (v. Is
Além da referência à ressurreição do servo, estamos também disse no versículo 10 que Deus fez a sua alma (vida) uma oferta pelo pecado . A palavra hebraica 'asham (oferta) é a palavra usada regularmente para a "oferta pela culpa" (ver Lv
O pensamento do sacrifício vicário continua no versículo 11 e tornou-se ainda mais explícito: E ele deve suportar as suas iniqüidades. Aquele que não tem pecado leva nossos pecados sobre si mesmo e leva a culpa deles, de modo a levá-los para longe de nós.
Como consequência desta conclusão bem sucedida do trabalho do Servo do Senhor, lemos de sua grande exaltação (v. Is
Esta é uma daquelas passagens que nos levam a ficar sem palavras como a ouvimos. O que mais podemos acrescentar a tal capítulo?
Wiersbe
- A redenção (Is
53: )4-23
Por que um homem inocente como Jesus Cristo morreu dessa forma ter-rível na cruz? Esses versículos ex-plicam a razão disso: ele tomou o lugar dos pecadores e sofreu o jul-gamento por eles. Veja 1Pe
No entanto, esses sofrimentos físicos não foram nada compara-dos com os sofrimentos espirituais da cruz, quando ele tomou sobre si nossas transgressões (vv. 5,8), nos-sa rebelião e quebra deliberada da Lei do Senhor; nossa iniqüidade (vv. 5-6); a desonestidade da nossa na-tureza; nossas enfermidades e dores (v. 4); nossas misérias e o resultado infeliz de nossos pecados. Somos pecadores por nascimento ("Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas") e por escolha ("cada um se desviava pelo caminho"). Veja Sl
- A resignação (Is
53: )7-23
Ele não foi tratado com justiça. Foi oprimido, humilhado, tratado rude-mente. Ele não reclamou nem gri-tou. Eles zombaram dele e o arras-taram de um lugar para outro, mas ele ficou mudo e manso como uma ovelha. Ele é o "Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo" (Jo
- A recompensa (Is
53: )10-23
Deus planejou tudo isso, e seu pla-no obteve sucesso total. Verifique as passagens 52:13
Qual foi a recompensa de Cristo, além da alegria de ter feito a vontade de seu Pai? Ele foi ressus-citado dos mortos ("Prolongará os seus dias") e ganhou uma família espiritual ("Verá a sua posterida-de"). O versículo 11 traz o retrato de uma família espiritual quando descreve o "trabalho" de sua alma na cruz. VejaSl
O versículo 12 apresenta outra recompensa do Servo fiel: uma he-rança do Pai. Ele conquistou Satanás e o pecado; agora, divide os despo- jos (Ef
Russell Shedd
53.2.3 A humilhação de Cristo. O homem natural não percebe aparência nem atração em Cristo. Só a fé abre os olhos para ver a formosura do Sofredor do Gólgota.
53.3 Rejeitado. Por homens cujos pecados estava expiando.
53.4.5 Ele... nós. O pecado e o castigo pertencem a nós; Cristo, sem mácula nem culpa, voluntariamente assumiu ambos em nosso favor.
53.7 Humilhado. Ou "humilhou-se", pois a vontade do Seu Pai era também a Sua vontade. Não abriu a boca. A paciência a coragem e a livre vontade na paixão de Cristo.
53.8 Do meu povo. Os padecimentos de Cristo em prol da humanidade resgatam todos quantos nEle crêem, os quais, então, se tornam povo de Deus.
53.9 Assim se cumpriu: Jesus foi crucificado entre dois ladrões, e sepultado no túmulo do rico, José de Arimatéia.
53.10 Verá a sua posteridade. Jesus haveria de morrer, mas não ficaria sem ver o fruto da Sua morte, pois depois da ressurreição ainda deu a grande comissão para Seus discípulos, e prometeu Sua presença real entre eles, Mt
53.11.12 A suficiência do sacrifício de Cristo.
53.11 Fruto. A palavra não consta da heb mas o contexto a exige; cada pessoa que se converte a Jesus Cristo é mais um resultado da Sua obra expiatória.
53.12 Contado com os transgressores. Foi crucificado entre dois ladrões e considerado, pelo poderio judaico, um criminoso perigoso. Realmente, carregando sobre si, na cruz, os pecados do mundo, e pagando, em nome da humanidade, as conseqüências de toda a maldade, Jesus recebeu, imputada à Sua Pessoa, a culpa de todos os transgressores (1Pe
NVI F. F. Bruce
53:4-9. Agora é apresentada a explanação: os sofrimentos do Servo não eram resultado de pecados graves próprios, como todos poderiam ter pensado, mas inteiramente e indubitavelmente em favor dos outros —por causa [...] do meu povo (v. 8), o profeta reconhece. Eles tinham pecado (v. 5,6), ele não (v. 9); os pecados deles trouxeram profunda aflição sobre ele, porém eles — os culpados — não colheram retribuição mas bênção (v. 5). O retrato de enfermidade muda no v. 7; o Servo é retratado agora como um homem sendo julgado pela sua vida, inocente mas mesmo assim condenado e executado. Essa mudança tem a intenção não tanto de predizer a natureza exata dos sofrimentos de Cristo, mas de destacar o caráter do Servo; ele na verdade não é como um homem doente resignado e paciente, sofrendo estoicamente, mas alguém que propositadamente escolhe não se defender de falsas acusações, da condenação e da execução. Somente ao aceitar pacientemente o sofrimento, ele poderia levar bênçãos a outros.
Observações: (1) o v. 8 é notoriamente problemático, tanto em relação ao texto como em relação ao significado; a formulação da NEB (“Sem proteção, sem justiça...”) tem boa fundamentação; (2) e com os ricos em sua morte (v. 9): aqui também há dificuldades, e o significado poderia ser: “e o seu túmulo com os malfeitores”, um paralelo exato com a primeira linha.
53,10ss. As atitudes inconstantes dos seres humanos são agora contrastadas com a atitude, os atos e o propósito invariáveis de Deus. Foi da vontade do Senhor que o Servo sofresse, como uma oferta pela culpa-, foi igualmente a sua vontade que o Servo prosseguisse até o triunfo como um rei conquistador (v. 12). Assim, além do túmulo ele prolongará os seus dias, de acordo com os propósitos de Deus, e verá sua prole (mais uma imagem humana). O destaque está menos no triunfo do Servo, por mais importante que isso seja, do que na bênção que também vai levar a outros: haverá intercessão pelos transgressores, o pecado de muitos será carregado; muitos serão justificados.
Observação: os v. 10,11 são também muito difíceis de serem compreendidos completamente, em virtude de incertezas no texto e na linguagem. A formulação da NEB deveria ser estudada cuidadosamente; é melhor que a da NVI em alguns aspectos, mas não totalmente satisfatória. Ela usa evidência textual dos manuscritos do mar Morto.
Qual era a relevância de toda essa passagem para os exilados? Em primeiríssimo lugar, ela trouxe esperança e segurança: a nação, que logo seria restaurada, no tempo devido teria o seu rei. Ele seria suficientemente poderoso para silenciar as nações e mesmo assim suficientemente justo para satisfazer as rígidas exigências de Deus (conforme Jr
Moody
VOLUME VIII. O LIVRO DO CONFORTO. 40:1 - 66:24.
Seção I. O Propósito da Paz. 40:1 - 48:22.
10-12. Deus vê os sofrimentos do Messias como a redenção dos pecadores e o triunfo sobre a morte.
Francis Davidson
2. A SUA VIDA E SOFRIMENTO DE MORTE (Is
Todo o capítulo está impregnado de mistério. Somos nele apresentados ao Servo sofredor de Jeová duma forma que "emudece os lábios e força a alma a curvar-se completamente prostrada pelo espanto e assombro". Tão grande é esta revelação que "a piedade está deslocada e a simpatia é irreverente". É impossível não sentir que está patente aqui a grandeza do mistério do poderoso ato de Deus no tempo como na eternidade. Perante esta visão do Salvador padecente, só podemos olhar, admirar e adorar.
Para fins de estudo, estes nove versículos podem ser divididos em três breves seções. É-nos apresentada primeiro a Pessoa rejeitada (1-3), depois o Sofredor substituto (4-6), e, finalmente, o Cordeiro expiatório (7-9).
Ao apresentar a Pessoa rejeitada, o profeta mostra-A claramente primeiro conforme vista por Deus e depois conforme vista pelos homens. "Foi subindo como Renovo perante Ele" (2). Assim se descreve mediante uma bela comparação tudo aquilo que sugere a juventude eterna. Todavia, não era assim que os homens O viam. Em contraste imediato e notável, seguem-se as palavras: "E como raiz duma terra seca". Nada indica aqui que o Servo fosse deformado ou antipático, ou feio. O que se diz, sim, e duma maneira incisiva, é que os homens eram cegos para a Sua beleza. As seguintes palavras resumem tudo o que se diz acerca da Sua pessoa: "Era desprezado e o mais indigno entre os homens, homem de dores e experimentado nos trabalhos" (3).
Apresentado o Servo assim pessoalmente rejeitado, o profeta mostra que os Seus sofrimentos tinham um poder substitutivo (4-6). Olhando para Ele, os homens tinham pensado que todo aquele padecimento era uma visitação de Deus: Aflito, ferido de Deus (4). A mesma filosofia tinha dominado o pensamento dos amigos de Jó, que o julgavam afligido por Deus em conseqüência de qualquer pecado e que, afinal, não tinham razão. Foi ferido pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniqüidades (5). Os homens não tinham visto nEle qualquer beleza por serem cegos, e também aqui não vêm qualquer missão nesta dor, porque o seu espírito não estava iluminado pela luz que vem do alto. O profeta proclama aqui a grande verdade que o sofrimento é substitutivo e que aquela agonia era preciosa.
Os três versículos seguintes (7-9) conduzem-nos ao santo lugar do sacrifício, onde o Cordeiro efetua a expiação: silencioso no meio das injustiças que Lhe são feitas; conduzido para ser cortado da terra dos viventes (8); agente da expiação das transgressões do povo. É este o ponto culminante da apresentação do sofredor pessoal e do sofredor vicarial, o Cordeiro expiatório quebrantado pela transgressão do Meu povo (8).
Quem deu crédito à nossa pregação? (1), ou melhor, "àquilo que ouvimos?" O profeta refere-se às passagens anteriores respeitantes ao Servo, com as suas incríveis mensagens, de sofrimento e censura. Esta queixa é uma confissão de penitência. A voz é a do profeta falando em nome do povo. Ao mesmo tempo, há uma forte sugestão de incredulidade: "Quem poderia acreditar em tal coisa?" Como raiz duma terra seca (2). No passado da nação nada poderia dar esperanças de grandeza assim, nem havia fosse o que fosse no tempo ou no ambiente que cercou o nascimento do Salvador para explicar a Sua presença. Experimentado nos trabalhos (3); C. R. North traduz: "familiarizado com a doença", isto é, a lepra; deste modo esta frase constituiria um quadro do contato do salvador com o pecado. Compare-se com 2Co
3. O RESULTADO GLORIOSO DOS SEUS SOFRIMENTOS (Is
Ao Senhor agradou (10), isto é, o eterno propósito de Deus. Quando a Sua alma se puser por expiação do pecado (10). Este versículo tem sido traduzido de variadíssimas maneiras, mas o sentido geral é bem claro. Da morte e sacrifício surgirão a novidade da vida ressurreta e a semente santa da Igreja remida de Deus. Bom prazer do Senhor (10), isto é, o propósito de Deus, que é a salvação do homem. O trabalho da Sua alma Ele verá e ficará satisfeito (11), frase esta que em grande parte constitui um prolongamento dos pensamentos do versículo 10. É impossível a alma dos remidos maravilhar-se mais do que durante a leitura deste versículo. O manuscrito do Mar Morto apóia a versão da Septuaginta: No meio do Seu trabalho, Ele verá a luz (ver He 12:2). Com o Seu conhecimento (11): "pelo conhecimento que, como Salvador e Servo, Ele tem da vontade de Deus, da Sua justiça e do caminho da salvação e que, transmitido aos homens, lhes dá uma compreensão semelhante do caminho divino", ou então: "pelo conhecimento dEle, conhecimento esse que produzirá a fé e salvará assim a vida". A parte de muitos (12), os frutos da vitória dados ao Servo.
Dicionário
Alma
substantivo feminino Princípio espiritual do homem que se opõe ao corpo.Religião Composição imaterial de uma pessoa que perdura após sua morte; espírito.
Qualidades morais, boas ou más: alma nobre.
Consciência, caráter, sentimento: grandeza de alma.
Figurado Quem habita algum lugar; habitante: cidade de 20.000 almas.
Figurado Origem principal: esse homem era a alma do movimento.
Expressão de animação; vida: cantar com alma.
Condição essencial de: o segredo é a alma do negócio.
[Artilharia] O vazio interior de uma boca de fogo: a alma do canhão.
[Música] Pequeno pedaço de madeira que, colocado no interior de um instrumento de cordas, comunica as vibrações a todas as partes do instrumento: a alma de um violino.
Armação de ferro, de uma escultura modelada.
Etimologia (origem da palavra alma). Do latim anima.ae, sopro, ar, origem da vida.
espírito, ânimo, eu, coração. – Segundo Roq., “alma, no entender de alguns etimologistas, vem de anima, termo latino que vem do grego anemos, “ar, sopro, alento”; outros, e talvez com mais razão, derivam a palavra alma do verbo latino alo... alere, “vivificar, nutrir”. Seja qual for sua etimologia, representa esta palavra, em sua significação mais lata, o princípio, a causa oculta da vida, do sentimento, do movimento de todos os seres viventes”. – Espírito é a palavra latina spiritus, de spiro... are, “respirar”, e vale o mesmo que sopro ou hálito, ar que se respira. Espírito difere de alma, primeiro em encerrar a ideia de princípio subtil, invisível que não é essencial ao outro vocábulo; segundo, em denotar inteligência, faculdades intelectuais ativas que àquele só são acessórias. Os filósofos materialistas têm querido negar à alma humana a qualidade de espiritual, mas nenhum se lembrou ainda de dizer que o espírito era matéria. Alma desperta ideia de substância simples, que anima ou animou o corpo, sendo que espírito só indica substância imaterial, inteligente e livre, sem relação nenhuma com o corpo. Deus, os anjos, os demônios são espíritos, mas não são almas; as substâncias espirituais que animaram os corpos humanos, ainda depois de separadas deles, chamam-se almas; e assim dizemos: as almas do Purgatório; almas do outro mundo, a que os franceses chamam revenants. Vieira disse, falando do demônio: “É espírito: vê as almas”. Os gregos designavam a alma pela palavra psyche, “que quer dizer respiração”, “sopro”; e davam-lhe a mesma extensão que nós damos à palavra alma... Daí vem chamar-se psicologia à parte da filosofia que trata da alma. No sentido figurado, alma refere-se aos atos, aos sentimentos, aos afetos; espírito, ao pensamento, à inteligência. Diz-se que um homem tem a alma grande, nobre, briosa; e que tem o espírito penetrante, profundo, vasto. Falando do homem, alma e espírito nem sempre são sinônimos perfeitos; isto é, nem em todos os casos se podem empregar indiferentemente, senão em alguns; tal é aquele de Vieira em que, querendo encarecer o valor da alma sobre o corpo, diz: “Tudo isto que vemos (no 166 Rocha Pombo homem) com os próprios olhos é aquele espírito sublime, ardente, grande, imenso – a alma (II, 71). – Ânimo é a mesma palavra latina animus, de anemos, grego, do mesmo modo que anima. Na sua significação primitiva vale o mesmo que alma, espírito; porém o uso tem preferido este vocábulo para designar a faculdade sensitiva e seus atos: representa, pois, quase sempre valor, esforço, ou intenção, vontade; e nisto se distingue de alma e espírito (se bem que nem sempre essencialmente). Segundo os afetos que o ânimo experimenta, pode ele ser baixo, abatido, humilde, vil, ou altivo, elevado, soberbo, nobre, esforçado: o que com propriedade (em muitos casos) não se poderia dizer de alma, e ainda menos de espírito”. Como notamos entre parênteses, nem sempre é de rigor a distinção que faz Roq. Também dizemos: espírito baixo ou altivo; alma esforçada ou abatida, vil ou soberba. – Em linguagem filosófica, eu é a alma, é o conjunto das faculdades que formam a individualidade psicológica. Particularmente, quando se considera a alma como ser pensante, ou quando nela se vê apenas a faculdade intelectual, chamamo-la espírito. – Coração só pode ser tido como sinônimo de alma e de espírito: de alma, quando exprime, como esta, “órgão dos afetos”; de espírito, quando é tomado como sede da fortaleza moral, da coragem etc.
[...] ser imaterial e individual que em nós reside e sobrevive ao corpo. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•
A alma é um Espírito encarnado, sendo o corpo apenas o seu envoltório. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•
[...] a alma, Espírito encarnado que tem no corpo a sua habitação [...].
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 135
[...] o Espiritismo nos apresenta a alma, como um ser circunscrito, semelhante a nós, menos o envoltório material de que se despojou, mas revestido de um invólucro fluídico, o que já é mais compreensível e faz que se conceba melhor a sua individualidade. [...] As relações da alma com a Terra não cessam com a vida; a alma, no estado de Espírito, constitui uma das engrenagens, uma das forças vivas da Natureza; não é mais um ser inútil, que não pensa e já não age senão para si durante a eternidade; é sempre e por toda parte um agente ativo da vontade de Deus. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• Viagem espírita em 1862 e outras viagens de Kardec• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Discursos•••, 2
O principal agente da saúde, que a restitui quando perdida e a preserva, impedindo o desenvolvimento de qualquer enfermidade [...] é a alma.
Referencia: AGUAROD, Angel• Grandes e pequenos problemas• Obra ditada a Angel Aguarod pelo seu Guia Espiritual• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 9
[...] A alma, no curso da sua existência terrena e ainda por muito tempo após a morte do corpo, está bem revestida de uma forma, guarda bem uma identidade pessoal (e neste sentido é limitada), mas isso não impede que sua atividade seja, apesar de tudo, radiante e que esse estado de incessante irradiação se estenda desmedidamente na existência espiritual. [...]
Referencia: BOECHAT, Newton• Ide e pregai• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1989• -
[...] a alma, tal como o átomo, longe de ser uma estrutura simples, é um sistema dinâmico, formado por múltiplos elementos que, por assim dizer, gravitam em torno de um núcleo central (Aksakof).
Referencia: CERVIÑO, Jayme• Além do inconsciente• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2
[...] ser concreto, dono de um organismo físico perfeitamente delimitado.
Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•
[...] é una, e cada essência espiritual é individual, é pessoal. Nenhuma alma pode transmutar-se noutra, substituir outra. Portanto, uma unidade irredutível, que tem a existência em si.
Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6
A alma é um ser transcendental.
Referencia: DELANNE, Gabriel• A Reencarnação• Trad• de Carlos 1mbassahy• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 13
[...] um ser concreto, com individualidade, porque, mesmo durante a vida, é esse ser ao qual se deu o nome de alma ou de espírito, que pode separar-se do corpo e manifestar sua realidade objetiva nos fenômenos de desdobramento.
Referencia: DELANNE, Gabriel• A Reencarnação• Trad• de Carlos 1mbassahy• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 13
[...] princípio independente da matéria, que dirige o corpo, e a que chamamos alma.
Referencia: DELANNE, Gabriel• O Espiritismo perante a Ciência• Trad• de Carlos 1mbassahy• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 1
[...] é uma realidade que se afirma pelo estudo dos fenômenos do pensamento; que jamais se a poderia confundir com o corpo, que ela domina; e que, quanto mais se penetra nas profundezas da fisiologia, tanto mais se revela, luminosa e clara, aos olhos do pesquisador imparcial, a existência de um princípio pensante.
Referencia: DELANNE, Gabriel• O Espiritismo perante a Ciência• Trad• de Carlos 1mbassahy• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 1
[...] a esta força que vela sobre o corpo e o conduz, chamamos alma.
Referencia: DELANNE, Gabriel• O Espiritismo perante a Ciência• Trad• de Carlos 1mbassahy• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 2, cap• 2
É o eu consciente que adquire, por sua vontade, todas as ciências e todas as virtudes, que lhe são indispensáveis para elevar-se na escala dos seres. [...]
Referencia: DELANNE, Gabriel• O Espiritismo perante a Ciência• Trad• de Carlos 1mbassahy• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 3, cap• 3
[...] A alma do homem é que é o seu eu pensante e consciente.
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10
A alma é o princípio da vida, a causa da sensação; é a força invisível, indissolúvel que rege o nosso organismo e mantém o acordo entre todas as partes do nosso ser. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 10
A alma, princípio inteligente, centro da força, foco da consciência e da personalidade.
Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 4, cap• 29
A [...] [é] um centro imperecível de força e de vida, inseparável de sua forma sutilíssima. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Joana d’Arc médium• Trad• de Guillon Ribeiro• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 1, cap• 4
A alma [...] vem de Deus; é, em nós, o princípio da inteligência e da vida. Essência misteriosa, escapa à análise, como tudo quanto dimana do Absoluto. Criada por amor, criada para amar, tão mesquinha que pode ser encerrada numa forma acanhada e frágil, tão grande que, com um impulso do seu pensamento, abrange o Infinito, a alma é uma partícula da essência divina projetada no mundo material.
Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 9
Cada alma é um foco de vibrações que a vontade põe em movimento. [...]
Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 20
A palavra alma e seus equivalentes em nossas línguas modernas (espírito, por exemplo) ou nas línguas antigas, como anima, animus (transcrição latina do grego), spiritus, atma, alma (vocábulo sânscrito ligado ao grego, vapor), etc. implicam todas a idéia de sopro; e não há dúvida de que a idéia de alma e de espírito exprimiu primitivamente a idéia de sopro nos psicólogos da primeira época. Psyche, mesmo, provém do grego, soprar.
Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 3
[...] a alma não é um sopro; é uma entidade intelectual.
Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 3
[...] a alma é uma substância que existe por si mesma.
Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 9
A alma é uma substância invisível, impalpável, imponderável, fora das nossas condições de observação física. Nossas medidas de espaço não lhe podem ser aplicadas do mesmo modo que as do tempo. Ela pode manifestar-se a centenas e milhares de quilômetros de distância. [...]
Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 3, cap• 12
[...] a alma não é uma sucessão de pensamentos, uma série de manifestações mentais e, sim, um ser pessoal com a consciência de sua permanência.
Referencia: FLAMMARION, Camille• Deus na Natureza• Trad• de M• Quintão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - t• 3, cap• 2
Nossas almas não são puros Espíritos. São substâncias fluídicas. Agem e se comunicam entre si por meios materiais, porém matéria sutil, invisível, imponderável.
Referencia: FLAMMARION, Camille• Estela• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - No domínio do desconhecido
A alma é um ser intelectual, pensante, imaterial na essência. [...]
Referencia: FLAMMARION, Camille• Narrações do infinito: lúmen• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - 1a narrativa
[...] imaterial, imensurável, intransmissível, consciente. [...]
Referencia: FLAMMARION, Camille• Narrações do infinito: lúmen• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - 1a narrativa
[...] a alma é uma entidade individual, [...] é ela quem rege as moléculas para organizar a forma vivente do corpo humano.
Referencia: FLAMMARION, Camille• Urânia• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 1
[...] A alma é uma chama velada. Quando lhe colocamos os santos olhos do amor, ela esplende e ilumina. Quando a descuidamos, ela se entibia e morre...
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Auto-iluminação
É a faculdade que Deus deu ao homem de se perpetuar pelo tempo afora e pelo Universo.
Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 2, cap• 8
[...] a alma é atributo divino, criado por Deus, e espalhado, fragmentado, pelo Universo, tendo cada fragmento individualidade própria, ação independente, função definida, trajetória certa, e missão determinada [...].
Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 2, cap• 28
A alma é que sente, que recebe, que quer, segundo as impressões que recebe do exterior, e mesmo independente delas, pois que também recebe impressões morais, e tem idéias e pensamentos sem a intervenção dos sentidos corporais.
Referencia: MENEZES, Adolfo Bezerra de• A loucura sob novo prisma: estudo psíquico-fisiológico• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2
A alma é o princípio causal do pensamento; ou, antes, é ela quem pensa e o transmite pelo cérebro, seu instrumento.
Referencia: MENEZES, Adolfo Bezerra de• A loucura sob novo prisma: estudo psíquico-fisiológico• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3
[...] a alma, o princípio inteligente que subsiste à morte da carne, que zomba das investigações materialistas, que escapa ao trabalho grosseiro das necropsias, que se não deixa encerrar nas quatro paredes negras do caixão funerário.
Referencia: Ó, Fernando do• Marta• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 15
A Alma ou Essência, parcela do Poder Absoluto, e, como este, eterna, imortal; sede de potências máximas, ou faculdades, que exatamente denunciam a sua origem, funções tais como a Inteligência, a Consciência, o Pensamento, a Memória, a Vontade, o Sentimento, e demais atributos que sobrevivem através da Eternidade e que da criatura hu mana fazem a imagem e a semelhança do seu Criador, pois Deus, o Ser Absoluto, possui estes mesmos atributos (além de muitos outros que ainda ignoramos), em grau supremo, enquanto que a criatura os possui em grau relativo, visto que é essência sua, sendo, portanto, a Alma, sede de tais atributos, o verdadeiro ser!
Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Ressurreição e vida• Pelo Espírito Léon Tolstoi• 2a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 8
[...] a alma é luz que se eleva à grandeza divina.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Amar e servir• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mensagem
[...] A alma não é uma entidade metafísica, mas, sim, um centro imperecível de força e de vida, inseparável de sua forma sutilíssima. Preexistia ao nosso nascimento e a morte carece de ação sobre ela. [...]
Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Joana D’arc
Nossa alma é um universo de sombras e claridades. Seu destino é a perfeição. [...]
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 8
A alma é a sede da vida. É ela que pensa, que sente, que imprime à matéria esta ou aquela forma, que dá ao rosto esta ou aquela expressão.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A letra e o espírito
[...] a alma humana é uma consciência formada, retratando em si as leis que governam a vida e, por isso, já dispõe, até certo ponto, de faculdades com que influir na genética, modificando-lhe a estrutura, porque a consciência responsável herda sempre de si mesma, ajustada às consciências que lhe são afins. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 7
A Toda alma é templo vivo, que guarda ilimitada reserva de sabedoria e amor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - O tempo
A alma humana, nestes vinte séculos de Cristianismo, é uma consciência esclarecida pela razão, em plena batalha pela conquista dos valores iluminativos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25
[...] a alma é a sede viva do sentimento [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9
[...] Intimamente justaposta ao campo celular, a alma é a feliz prisioneira do equipamento físico, no qual influencia o mundo atômico e é por ele influenciada, sofrendo os atritos que lhe objetivam a recuperação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nos domínios da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25
Alma A parte não-material e imortal do ser humano (Mt
v. IMORTALIDADE). Os dicotomistas entendem que o ser humano é corpo e alma, sendo espírito sinônimo de alma. Os tricotomistas acreditam que o ser humano é corpo, alma e espírito. “Alma vivente” quer dizer “ser vivo” (Gn
Alma Parte espiritual do homem, distinta de seu corpo. Embora o conceito bíblico esteja longe da rígida dicotomia entre corpo e alma que caracteriza, por exemplo, o hinduísmo ou o platonismo, o certo é que também existia a crença de uma categoria distinta do corpo que se identificava com o mais íntimo do ser. Assim aparece no Antigo Testamento como um “eu” espiritual que sobrevive consciente depois da morte (Is
A. Cohen, o. c.; J. Grau, Escatología...; J. L. Ruiz de la Peña, La otra dimensión, Santander 1986; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, Diccionario de las tres..; m. Gourges, El más allá en el Nuevo Testamento, Estella 41993.
O termo “alma” é a tradução do hebraico nephesh. Em Gênesis
Conhecimento
Esta palavra vem de uma base Indoeuropéia gn-, que gerou, em Grego, gnosis, "conhecimento" e seus derivados. Gnóme significava "razão, entendimento".O pensamento espírita, neste ponto, não deixa margem para muita divagação. O conhecimento há de ser limitado, porque somos naturalmente limitados. Mas o Espírito progride em conhecimento e em moralidade, cedo ou tarde, como aprendemos em O Livro dos Espíritos – questão 192. Então, à medida que o Espírito desenvolve todo o seu potencial, não apenas intelectual, mas também moralmente, tem mais possibilidades de avançar no conhecimento. Se não pode chegar à essência absoluta das coisas porque não tem instrumentos adequados a este tipo de inquirição, pelo menos adquire uma visão mais lúcida e cada vez mais profunda e ampliada. O velho problema do conhecimento da coisa em si mesma dividiu muito os círculos filosóficos. Para uns, o conhecimento humano é todo exterior, pois ninguém chega à essência. Para outros, há possibilidades de ir além do aspecto formal. E onde a Doutrina Espírita nos deixa, a este respeito? Ela nos deixa exatamente neste ponto: embora reconhecendo a nossa incapacidade para chegar às últimas causas, temos meios de progredir no conhecimento e ultrapassar as restrições pela matéria. É questão de maturidade e perseverança, pois a verdade não está nos objetos nem tampouco nas fórmulas e nos conceitos: a verdade é luz interior!
Referencia: AMORIM, Deolindo• Análises espíritas• Compilação de Celso Martins• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 34
[...] O conhecimento é progressivo, o que significa, em última análise, que se enriquece de experiências do passado e aquisições do presente. Os fatos são os mesmos, como são as mesmas as leis e a matéria-prima da experiência científica. Mas em cada época se aplicam reflexões novas ou se aduzem elementos renovadores. É o enriquecimento, de etapa em etapa.
Referencia: AMORIM, Deolindo• Análises espíritas• Compilação de Celso Martins• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 35
[...] é fruto de longa paciência, de ardorosa boa vontade e de profunda meditação.
Referencia: DEJEAN, Georges• A nova luz• Trad• de Guillon Ribeiro• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -
[...] [A aquisição do] conhecimento da verdade e do dever, que é o sustentáculo supremo, a mais necessária arma para as lutas da existência.
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 8
[...] é claridade que deve derruir a ignorância, começando em quem o conduz, e é sombra que se disfarça com certas excrescências morais que atestam a pequena evolução real do ser. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 8
Asas da evolução, o conhecimento e o amor constituem a força da sabedoria que liberta a criatura.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 8
O conhecimento real não é construção de alguns dias. É obra do tempo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Agenda cristã• Pelo Espírito André Luiz• 42a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 43
conhecimento s. .M 1. Ato ou efeito de conhecer. 2. Idéia, noção; informação, notícia. 3. Consciência da própria existência. 4. Ligação entre pessoas que têm algumas relações. 5. Co.M Documento correspondente ao embarque de certa mercadoria. S. .M pl. Saber, instrução, perícia.
Justificar
verbo transitivo direto e pronominal Demonstrar, provar inocência: justificar o procedimento; a testemulha se justificou com provas.Ser plausível; ter cabimento: seu racismo não se justifica.
verbo transitivo direto Fazer ver que uma coisa não é falsa ou infundada: os acontecimentos justificaram nossas previsões.
Tornar legítimo, verdadeiro; dar razão a; legitimar: suas ideias não justificam seu preconceito.
Religião Fazer com que se torne justo, justificável: os pecados justificam à penitência.
[Gráficas] Fazer justificação de: o tipógrafo justificou as linhas.
verbo pronominal Provar inocência; apresentar motivos, razões, desculpas: o aluno justificou-se perante o diretor.
Etimologia (origem da palavra justificar). Do latim justificare, "tornar justo".
Apagar os pecados de alguém; declarar justo.
Justo
Justo1) Certo; legítimo (peso: Lv
2) A pessoa que, numa causa judicial, tem razão (Dt
3) No sentido religioso judeu, aquele que pratica a Lei e as cerimônias judaicas (Mc
4) A pessoa que está corretamente relacionada com Deus pela fé (Rm
v. JUSTIÇA 2, e 3).
5) A pessoa que está de acordo com a justiça de Deus (Sl
v. JUSTIÇA 1).
justo adj. 1. Conforme à justiça, à razão e ao direito. 2. Reto, imparcial, íntegro. 3. Exato, preciso. 4. dir. Legítimo. 5. Que tem fundamento; fundado. 6. Merecido: Pena justa. 7. Que ajusta bem, que se adapta perfeitamente. 8. Ajustado. 9. Estreito, apertado, cingido. S. .M 1. Homem virtuoso, que observa exatamente as leis da moral ou da religião. 2. O que é conforme à justiça. 3. Gír. Chefe de polícia. Adv. Exatamente, justamente.
1. Sobrenome de José Barsabás. Foi indicado, juntamente com Matias, para substituir Judas 1scariotes no colégio apostólico (At
2. Tito Justo, morador de Corinto, mencionado em Atos
3. Jesus Justo uniu-se a Paulo na saudação aos colossenses (Cl
______________
1 Nas versões da Bíblia em português esta expressão, “filhos de Jásen”, foi traduzida como nome próprio, “Bene-Jásen” (Nota do Tradutor)
2 Idem
L
Ser perfeitamente justo é atributo da Natureza Divina; sê-lo no mais alto grau das suas possibilidades é glória do homem.
Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 15
O justo é aquele que se esforça por trilhar os caminhos do Senhor e por não sair deles; é o que pratica, em toda a extensão, as virtudes impostas aos homens como condição para chegarem a Deus; é o que pratica a verdadeira caridade; o que se oculta, vela seus atos e palavras, se faz humilde ante os homens e procura mesmo fazer-se humilde no segredo do coração [...]. O justo é aquele que faz o bem sem egoísmo, sem idéia preconcebida, sem esperar o reconhecimento dos beneficiados ou o louvor dos indiferentes e, ainda mais, sem contar com a recompensa que possa obter do Mestre. O justo é aquele que tem fé, forte e tenaz, que não pode ser abalada, que a tudo resiste, fé bondosa para com todos, que não se impõe pela força, que se insinua pouco a pouco pelo exemplo e pela prática das boas obras [...].
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 2
[...] o justo, [...] onde estiver, é sempre um cooperador de Deus.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 150
Reto. 1. o sobrenome de José, também chamado Barsabás, que foi nomeado para suceder como apóstolo a Judas iscariotes (At
Satisfeito
satisfeito adj. 1. Que se satisfez. 2. Contente. 3. Atendido, obedecido. 4. Que comeu ou bebeu até saciar-se; farto. 5. Alegre.Servo
substantivo masculino Quem não é livre; privado de sua liberdade.Quem age com obediência ou servindo alguém: servo de Deus.
História Numa sociedade feudal, quem pertencia a um senhor sem ser escravo.
Quem oferece ou realiza serviços; criado.
Quem se submete ao poder de um senhor por pressão ou violência.
adjetivo Que não é livre; cuja liberdade foi retirada.
Que está sujeito aos poderes de um senhor; escravo.
Que realiza ou oferece serviços; serviçal.
Etimologia (origem da palavra servo). Do latim servus.i.
substantivo masculino Quem não é livre; privado de sua liberdade.
Quem age com obediência ou servindo alguém: servo de Deus.
História Numa sociedade feudal, quem pertencia a um senhor sem ser escravo.
Quem oferece ou realiza serviços; criado.
Quem se submete ao poder de um senhor por pressão ou violência.
adjetivo Que não é livre; cuja liberdade foi retirada.
Que está sujeito aos poderes de um senhor; escravo.
Que realiza ou oferece serviços; serviçal.
Etimologia (origem da palavra servo). Do latim servus.i.
Por esta palavra se traduzem duas palavras hebraicas, que ocorrem freqüentemente no A.T., e que significam rapaz, pessoa de serviço, ou um escravo. A palavra é, algumas vezes, empregada a respeito de pessoas humildes (Gn
Servo
1) Empregado (Mt
2) ESCRAVO (Gn
3) Pessoa que presta culto e obedece a Deus (Dn
Trabalho
substantivo masculino O emprego, o ofício ou a profissão de alguém: não tenho trabalho!Grande dificuldade; trabalheira: isso meu deu um enorme trabalho!
Responsabilidade: seu trabalho é ajudar os jogadores de futebol.
Conjunto das atividades realizadas por alguém para alcançar um determinado fim ou propósito.
Os mecanismos mentais ou intelectuais utilizados na realização de algo; lugar em que são aplicados esses mecanismos: viver perto do seu trabalho.
Atenção empregada na realização ou fabricação de alguma coisa; esmero.
Desenvolvimento ou a elaboração de algo; fabricação: trabalho de marcenaria.
Resultado dessa fabricação: este bolo foi um belo trabalho de confeitaria.
Lição ou exercício destinado à prática de: trabalho escolar.
Produto fabricado a partir do funcionamento de algo: o trabalho de um carro.
Ação intermitente de uma força vinda da natureza acrescida ao seu efeito: o trabalho excessivo da chuva atrapalha certas plantações.
[Biologia] Quaisquer fenômenos realizados numa matéria ou substância, possibilitando uma alteração de seu aspecto ou forma.
[Política] Exercício humano que configura um elemento fundamental na realização de bens e/ou serviços.
[Política] Reunião dos indivíduos que fazem parte da vida econômica de uma nação.
[Física] Grandeza obtida a partir da realização de uma força e a extensão percorrida pelo ponto de sua execução em direção a mesma.
[Medicina] Processo orgânico de recuperação realizado no interior de certos tecidos: trabalho de cicatrização.
Religião Aquilo que é oferecido para receber proteção dos orixás.
Etimologia (origem da palavra trabalho). Forma Regressiva de trabalhar.
A palavra trabalho vem do latim tripalium, termo formado pela junção dos elementos tri, que significa “três”, e palum, que quer dizer “madeira”.
O trabalho é Lei da Natureza, por isso mesmo que constitui uma necessidade, e a civilização obriga o homem a trabalhar mais, porque lhe aumenta as necessidades e os gozos.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 674
[...] O conceito da Doutrina é a de que o trabalho é toda ocupação útil. Não é apenas um conceito profissional. O trabalho espiritual, que se sobrepõe aos interesses imediatos, não pode ser avaliado segundo os conceitos pragmáticos. Mas é bom recordar que, em decorrência do Tratado de Versalhes, conseqüência da I Guerra Mundial, surgiu, inegavelmente, uma nova concepção a respeito do trabalho. Foi para aquele tempo o que poderia haver de mais avançado como conquista social, declaram os entendidos. Mas muito antes já a Doutrina Espírita consignava a dignidade do trabalho e a necessidade do repouso, preconizando princípios morais da moderna legislação trabalhista quando ensina textualmente: “O repouso serve para reparar as forças do corpo, e é também necessário a fim de deixar um pouco mais de liberdade à inteligência, para que se eleve acima da matéria.” Diz mais ainda: “A ociosidade seria um suplício em vez de ser um benefício.” Vejamos que é bem claro o pensamento espírita: além de ser uma necessidade, o trabalho é um dever social e espiritual. Idéia muito avançada para outros tempos, mas incorporada, hoje, à verdadeira filosofia do trabalho. Consulte-se O Livro dos Espíritos – Questões 675 a 684.
Referencia: AMORIM, Deolindo• Análises espíritas• Compilação de Celso Martins• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 36
O trabalho é uma Lei Natural de Deus e o meio imposto ao homem para aperfeiçoar a sua inteligência, assegurar o seu progresso, o seu bem-estar e a sua felicidade.
Referencia: ANJOS, Luciano dos e MIRANDA, Hermínio C•• Crônicas de um e de outro: de Kennedy ao homem artificial• Prefácio de Abelardo Idalgo Magalhães• Rio de Janeiro: FEB, 1975• - cap• 71
O trabalho é o instrumento de nossa auto-realização: suprimi-lo equivaleria a sustar o progresso individual e, conseqüentemente, a evolução da Humanidade.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Não andeis cuidadosos de vossa vida
[...] O trabalho não é um castigo, mas sim um meio regenerador pelo qual se fortifica e eleva a Humanidade. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 6
O trabalho é uma lei para as humanidades planetárias, assim como para as sociedades do espaço. O trabalho é a honra, é a dignidade do ser humano. [...] é também um grande consolador, é um preservativo salutar contra nossas aflições, contra as nossas tristezas. Acalma as angústias do nosso espírito e fecunda a nossa inteligência. [...] é sempre um refúgio seguro na prova, um verdadeiro amigo na tribulação. [...] é a comunhão dos seres.
Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 5, cap• 52
[...] é a prece ativa desses milhões de homens que lutam e penam na Terra, em beneficio da Humanidade.
Referencia: DENIS, Léon• O grande enigma• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3
[...] é a maior fonte de progresso. Com o nosso esforço podemos melhorar o ambiente em que vivemos.
Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4
[...] Ocupação em alguma obra ou ministério; exercício material ou intelectual para fazer ou conseguir alguma cousa. O trabalho [...] é Lei da Natureza, mediante a qual o homem forja o próprio progresso desenvolvendo as possibilidades do meio ambiente em que se situa, ampliando os recursos de preservação da vida, por meio das suas necessidades imediatas na comunidade social onde vive. [...] O trabalho, porém, apresenta-se ao homem como meio de elevação e como expiação de que tem necessidade para resgatar o abuso das forças entregues à ociosidade ou ao crime, na sucessão das existências pelas quais evolute. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 11
[...] nos mundos felizes onde o trabalho, em vez de ser impositivo, é conquista do homem livre que sabe agir no bem infatigável, servindo sempre e sem cessar.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 11
[...] é o ascensor que nos leva o espírito aos páramos luminosos.
Referencia: GAMA, Zilda• Na sombra e na luz• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - L• 2, cap• 5
[...] evolucionamos à custa do trabalho, que é a lei suprema de tudo que é criado, desde o microrganismo até os mundos e as estrelas.
Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 2, cap• 31
[...] [É] toda ocupação útil.
Referencia: LOBO, Ney• Filosofia espírita da educação e suas conseqüências pedagógicas e administrativas• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• 5 v• - v• 1
O trabalho foi, é e será sempre excelente e incomparável recurso para que, dando ocupação à própria mente, defenda e ilumine o homem a sua “casa mental”, preservando-a da incursão, perigosa e sorrateira, de entidades ou pensamentos parasitários.
Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 41
O trabalho, em tese, para o ser em processo de evolução, configura-se sob três aspectos principais: material, espiritual, moral. Através do trabalho material, propriamente dito, dignifica-se o homem no cumprimento dos deveres para consigo mesmo, para com a família que Deus lhe confiou, para com a sociedade de que participa. Pelo trabalho espiritual, exerce a fraternidade com o próximo e aperfeiçoa-se no conhecimento transcendente da alma imortal. No campo da atividade moral, lutará, simultaneamente, por adquirir qualidades elevadas, ou, se for o caso, por sublimar aquelas com que já se sente aquinhoado.
Referencia: PERALVA, Martins• Estudando o Evangelho• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 3
Trabalhar, por conseguinte, não é, em absoluto, rotineira execução de tarefas manuais ou intelectuais, condicionadas a determinado número de horas, especificadas no relógio de ponto. O trabalho é alguma coisa mais importante e influente no progresso espiritual. É darmos algo de nós, em favor de outrem, em forma de solidariedade e criação, porque o trabalho que não cria, nem opera renovações, é insulamento, a nos confinar nos estreitos limites do egoísmo esterilizante.
Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 26
[...] é realmente a fonte e a mola da vida.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Amar e servir• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 67
A canseira bendita do trabalho, / No suor do dever que desoprime, / É como o martelar de excelso malho / Que nos vai cinzelando, talho a talho, / Para o fulgor da perfeição sublime...
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Correio entre dois mundos• Diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - Votos de irmã
[...] é a fonte das águas vivas que amassa o pão de todos e faz a alegria de cada um.
Referencia: VIEIRA, Waldo• De coração para coração• Pelo Espírito Maria Celeste• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 23
[...] é a escada luminosa para outras esferas, onde nos reencontraremos, como pássaros que, depois de se perderem uns aos outros, sob as rajadas do inverno, se reagrupam de novo ao sol abençoado da primavera...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 2
Vai e constrói. Segue e atende ao progresso. Avança, marcando a tua romagem com os sinais imperecíveis das boas obras!... O trabalho, entre a margens do amor e da reta consciência, é a estrada de luz que te reconduzirá ao Paraíso, a fim de que a Terra se transforme no divino espelho da glória de Deus.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos e apólogos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 33
O trabalho é uma esponja bendita sobre as mágoas do mundo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
O trabalho é um refúgio contra as aflições que dominam o mundo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
O trabalho retém o mistério divino da iluminação íntima
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Nunca é demais qualquer referência ao trabalho, fator de evolução e burilamento.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Encontro Marcado• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 26
Serve, reconhecendo que o trabalho é nossa herança comum, na jornada evolutiva [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Encontro Marcado• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 45
[...] o nosso melhor patrimônio é o trabalho com que nos compete ajudar-nos, mutuamente.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 8
[...] o trabalho é sempre o instrutor do aperfeiçoamento.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29
[...] o trabalho e a fraternidade são as forças que geram na eternidade a alegria e a beleza imperecíveis.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 24
E o trabalho por mais rude, / No campo de cada dia, / É dádiva edificante / Do bem que nos alivia.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Luz no lar: seleta para uso no culto do Evangelho no lar• Por diversos Espíritos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 42
O trabalho salvacionista não é exclusividade da religião: constitui ministério comum a todos, porque dia virá em que o homem há de reconhecer a Divina Presença em toda parte. A realização que nos compete não se filia ao particularismo: é obra genérica para a coletividade, esforço do servidor honesto e sincero, interessado no bem de todos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• No mundo maior• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 2
Jamais olvidemos que o trabalho é o dom divino que Deus nos confiou para a defesa de nossa alegria e para a conservação de nossa própria saúde.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pai Nosso• Pelo Espírito Meimei• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 7
O trabalho é uma instituição de Deus.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pai Nosso• Pelo Espírito Meimei• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 7
Quem move as mãos no serviço, / Foge à treva e à tentação. / Trabalho de cada dia / É senda de perfeição.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pai Nosso• Pelo Espírito Meimei• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 7
Trabalha e serve sempre, alheio à recompensa, / Que o trabalho, por si, é a glória que condensa / O salário da Terra e a bênção do Infinito.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Parnaso de Além-túmulo: poesias mediúnicas• Por diversos Espíritos• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Honra ao trabalho
[...] Está escrito que devemos comer o pão com o suor do rosto. O trabalho é o movimento sagrado da vida.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 2, cap• 2
Trabalho – a santa oficina / De que a vida se engalana – / É a glória da luta humana / De que a Terra se ilumina.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Poetas redivivos• Por diversos Espíritos• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 11
[...] única ferramenta que pode construir o palácio do repouso legítimo. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 13
[...] qualquer trabalho, desde que honesto, é título de glória para a criatura...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 20
[...] é o guia na descoberta de nossas possibilidades divinas, no processo evolutivo do aperfeiçoamento universal. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 20
[...] todo trabalho honesto, no mundo, é título da confiança divina. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 27
O trabalho é a escada divina de acesso aos lauréis imarcescíveis do espírito.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Roteiro• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 9
O trabalho, desse modo, é o alicerce da existência produtiva, assim como a raiz é o fundamento da árvore.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Seara dos médiuns: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Médiuns, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Obrigação primeiramente
O trabalho é das maiores bênçãos de Deus no campo das horas. Em suas dádivas de realização para o bem, o triste se reconforta, o ignorante aprende, o doente se refaz, o criminoso se regenera.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 20
Vera
1. Verdadeiro.
2.
Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Strongs
דַּעַת
(H1847)
procedente de 3045; DITAT - 848c; n m/f
- conhecimento
- conhecimento, percepção, habilidade
- discernimento, compreensão, sabedoria
הוּא
(H1931)
uma palavra primitiva; DITAT - 480 pron 3p s
- ele, ela
- ele mesmo, ela mesma (com ênfase)
- retomando o suj com ênfase
- (com pouca ênfase seguindo o predicado)
- (antecipando o suj)
- (enfatizando o predicado)
- aquilo, isso (neutro) pron demons
- aquele, aquela (com artigo)
נֶפֶשׁ
(H5315)
procedente de 5314; DITAT - 1395a; n f
- alma, ser, vida, criatura, pessoa, apetite, mente, ser vivo, desejo, emoção, paixão
- aquele que respira, a substância ou ser que respira, alma, o ser interior do homem
- ser vivo
- ser vivo (com vida no sangue)
- o próprio homem, ser, pessoa ou indivíduo
- lugar dos apetites
- lugar das emoções e paixões
- atividade da mente
- duvidoso
- atividade da vontade
- ambíguo
- atividade do caráter
- duvidoso
סָבַל
(H5445)
uma raiz primitiva; DITAT - 1458; v
- carregar, carregar uma carga, arrastar-se
- (Qal) carregar (uma carga)
- (Pual) carregado (particípio)
- (Hitpael) tornar-se uma carga, arrastar-se
עֶבֶד
(H5650)
procedente de 5647; DITAT - 1553a; n m
- escravo, servo
- escravo, servo, servidor
- súditos
- servos, adoradores (referindo-se a Deus)
- servo (em sentido especial como profetas, levitas, etc.)
- servo (referindo-se a Israel)
- servo (como forma de dirigir-se entre iguais)
עָוֺן
(H5771)
עָמָל
(H5999)
procedente de 5998; DITAT - 1639a; n m/f
- esforço, dificuldade, trabalho
- dificuldade
- dificuldade, dano
- esforço, labuta
צַדִּיק
(H6662)
procedente de 6663; DITAT - 1879c; adj.
- justo, lícito, correto
- justo, correto (no governo)
- justo, reto (na causa de alguém)
- justo, correto (na conduta e no caráter)
- justo (no sentido de alguém justificado e vindicado por Deus)
- certo, correto, lícito, legítimo
צָדַק
(H6663)
uma raiz primitiva; DITAT - 1879; v.
- ser justo, ser correto
- (Qal)
- ter uma causa justa, ter razão
- ser justificado
- ser justo (referindo-se a Deus)
- ser justo, ser correto (na conduta e no caráter)
- (Nifal) ser feito certo, ser justificado
- (Piel) justificar, fazer parecer justo, fazer alguém justo
- (Hifil)
- fazer ou promover justiça (na administração da lei)
- declarar justo, justificar
- justificar, vindicar a causa de, salvar
- tornar justo, voltar para a justiça
- (Hitpael) justificar-se
רָאָה
(H7200)
uma raiz primitiva; DITAT - 2095; v.
- ver, examinar, inspecionar, perceber, considerar
- (Qal)
- ver
- ver, perceber
- ver, ter visão
- examinar, ver, considerar, tomar conta, verificar, aprender a respeito, observar, vigiar, descobrir
- ver, observar, considerar, examinar, dar atenção a, discernir, distinguir
- examinar, fitar
- (Nifal)
- aparecer, apresentar-se
- ser visto
- estar visível
- (Pual) ser visto
- (Hifil)
- fazer ver, mostrar
- fazer olhar intencionalmente para, contemplar, fazer observar
- (Hofal)
- ser levado a ver, ser mostrado
- ser mostrado a
- (Hitpael) olhar um para o outro, estar de fronte
רַב
(H7227)
שָׂבַע
(H7646)
uma raiz primitiva; DITAT - 2231; v.
- estar satisfeito, estar farto, estar cheio, estar empanturrado
- (Qal)
- estar farto (de comida)
- estar farto, estar satisfeito com, estar cheio, ter a porção de alguém, ter o desejo satisfeito
- ter em excesso, estar empanturrado, estar empanturrado com
- estar enfastiado de (fig.)
- (Piel) satisfazer
- (Hifil)
- satisfazer
- enriquecer
- saciar, saturar (com algo indesejado)