Enciclopédia de Isaías 63:14-14
Índice
- Perícope
- Referências Cruzadas
- Livros
- Comentários Bíblicos
- Beacon
- Champlin
- Genebra
- Matthew Henry
- Wesley
- Wiersbe
- Russell Shedd
- NVI F. F. Bruce
- Moody
- Francis Davidson
- Dicionário
- Strongs
Perícope
is 63: 14
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Como o animal que desce aos vales, o Espírito do Senhor lhes deu descanso. Assim, guiaste o teu povo, para te criares um nome glorioso. |
ARC | Como ao animal que desce aos vales, o Espírito do Senhor lhes deu descanso: assim guiaste ao teu povo, para criares um nome glorioso. |
TB | Como o gado que desce ao vale, o Espírito de Jeová fê-los descansar; assim, guiaste o teu povo para adquirires um nome glorioso. |
HSB | כַּבְּהֵמָה֙ בַּבִּקְעָ֣ה תֵרֵ֔ד ר֥וּחַ יְהוָ֖ה תְּנִיחֶ֑נּוּ כֵּ֚ן נִהַ֣גְתָּ עַמְּךָ֔ לַעֲשׂ֥וֹת לְךָ֖ שֵׁ֥ם תִּפְאָֽרֶת׃ |
BKJ | Da mesma forma que um animal quadrúpede desce ao vale, o Espírito do SENHOR os fez descansar. Então, tu guiaste teu povo para fazer a ti mesmo um glorioso nome. |
LTT | |
BJ2 | como o gado que desce para um vale, assim o Espírito de Iahweh os conduziu para o repouso. Assim conduziste o teu povo, fazendo para ti um nome glorioso. |
VULG |
As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Isaías 63:14
Referências Cruzadas
Números 14:21 | Porém, tão certamente como eu vivo e como a glória do Senhor encherá toda a terra, |
Josué 22:4 | E agora o Senhor, vosso Deus, deu repouso a vossos irmãos, como lhes tinha prometido: voltai-vos, pois, agora, e ide-vos a vossas tendas, à terra da vossa possessão, que Moisés, o servo do Senhor, vos deu dalém do Jordão. |
Josué 23:1 | E sucedeu que, muitos dias depois que o Senhor dera repouso a Israel de todos os seus inimigos em redor, e Josué já fosse velho e entrado em dias, |
II Samuel 7:23 | E quem há como o teu povo, como Israel, gente única na terra, a quem Deus foi resgatar para seu povo? E a fazer-se um nome e a fazer-vos estas grandes e terríveis coisas, para a tua terra, diante do teu povo, que tu resgataste do Egito, desterrando as nações e a seus deuses? |
I Crônicas 29:13 | Agora, pois, ó Deus nosso, graças te damos e louvamos o nome da tua glória. |
Neemias 9:5 | E os levitas, Jesua, Cadmiel, Bani, Hasabneias, Serebias, Hodias, Sebanias e Petaías disseram: Levantai-vos, bendizei ao Senhor, vosso Deus, de eternidade em eternidade; ora, bendigam o nome da tua glória, que está levantado sobre toda bênção e louvor. |
Isaías 63:12 | aquele cujo braço glorioso ele fez andar à mão direita de Moisés? Que fendeu as águas diante deles, para criar um nome eterno? |
Lucas 2:14 | Glória a Deus nas alturas, paz na terra, boa vontade para com os homens! |
Efésios 1:6 | para louvor e glória da sua graça, pela qual nos fez agradáveis a si no Amado. |
Efésios 1:12 | com o fim de sermos para louvor da sua glória, nós, os que primeiro esperamos em Cristo; |
Hebreus 4:8 | Porque, se Josué lhes houvesse dado repouso, não falaria, depois disso, de outro dia. |
Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.
Livros
Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.
Comentários Bíblicos
Beacon
Interpretações desse capítulo têm variado muito e, com freqüência, são incorretas. Toda tentativa de interpretação literal certamente fracassará. Temos aqui a figura de um Guerreiro-Herói voltando do conflito com Edom, o eterno inimigo de Israel. Mas é o Conquistador, não o Guerreiro, que vemos aqui. O massacre, a luta, os horrores da bata-lha estão todos atrás dele. Vemos apenas o Vitorioso marchando em majestade esplêndi-da e força triunfante. O poema toma a forma de um diálogo lírico-dramático, com per-gunta e resposta se alternando. No capítulo anterior, nossa atenção estava voltada para a aliança com o povo santo. Aqui temos um vislumbre breve, porém severo, do tratamen-to de Deus dado aos ímpios. Os inimigos de Sião serão todos derrotados. A figura aqui é do conquistador Servo do Eterno retornando como Guerreiro vitorioso de um encontro impetuoso e da vitória sobre o inimigo. O poema descreve brevemente o drama da vin-gança divina. O Personagem central é o Salvador-Vencedor divino.
- O Chamado para Identificação (63,1)
A pergunta: Quem é este? conduz à resposta: Sou Eu. Assim, a pergunta do profe-ta, como um dedo indicador, aponta para o Vitorioso radiante com as vestes manchadas de sangue. Vem de Edom é uma frase dramática com a intenção de especificar não somente o local do conflito mas a natureza do inimigo. Edom era a terra de Esaú, o adepto do secularismo (Hb
Bozra é uma palavra hebraica que rima com o termo Bosser, "vinhateiro". No sim-bolismo bíblico, as uvas foram associadas à ira divina em muitas ocasiões (Ap
Que marcha com a sua grande força retrata esse Conquistador caminhando com o peito para fora e a cabeça erguida, como alguém que está exultando na sua vitória. "Lançando sua cabeça para trás na grandeza da sua força", é a tradução de von Orelli.
Eu, que falo em justiça, poderoso para salvar, é sua resposta para a pergunta: Quem é este? "Eu sou aquele que pronuncio justiça, poderoso para ajudar" (von Orelli). Isso lembra o texto em 45:19-24, e serve para identificar essa Pessoa importante como sendo o Servo Ideal do Senhor dos Exércitos, que reparte os atributos divinos.
- O Chamado para uma Explicação (63,2)
Aqui estamos novamente diante da antiga pergunta: Por quê? Por que está ver-melha a tua vestidura? E as tuas vestes, como as daquele que pisa uvas no lagar? Por que as vestes manchadas de sangue, ou as roupas salpicadas de vinho? Essa não é a cor da vestimenta que o guerreiro normalmente usa. A palavra hebraica adom, significando "vermelho" (cf. Adão), está proximamente ligada à palavra Edom (cf. Gn
- O Herói Solitário (63,3)
Aceitando a metáfora sugerida do profeta, esse Conquistador responde: Eu sozi-nho pisei o lagar [...] ninguém se achava comigo. Esse Solitário é o nosso próprio Salvador confessando sua batalha solitária em seu sofrimento por nossa justificação e salvação. Dos povos (nações) ninguém estava em condições de ser o instrumento de julgamento do Eterno. Mas aqui está Aquele que diz: "o príncipe deste mundo está julga-do" (Jo
Os pisei na minha ira e os esmaguei no meu furor. Sozinho e sem ajuda, sem aliados, está essa grande Figura, que com grande poder esmaga seus inimigos. "E o sangue deles salpicou meus mantos, até que toda minha roupa ficou manchada" (Moffatt).
- A Fúria do Julgamento Mundial (63:4-6)
Porque o dia da vingança estava no meu coração, e o ano dos meus redimidos é chegado (4; cf. 61.2). Um dia é tempo suficiente para Deus se vingar, matar e des-truir, mas esse dia da vingança conduz ao ano da redenção. Aqui temos o motivo para a ação que resulta nas roupas manchadas de sangue.
A busca por um aliado termina em desapontamento e assombro com a indiferença e a inabilidade humana. E olhei, e não havia quem me ajudasse; e espantei-me de não haver quem me sustivesse (5; cf. 59.16). Nenhum homem tem parte na expiação pelos nossos pecados. A batalha foi enfrentada por Ele sem qualquer tipo de ajuda. Ele não teve aliados humanos, porque eles todos o abandonaram e fugiram. Pelo que o meu braço me trouxe a salvação, e o meu furor me susteve.
O significado disso é que ninguém, com disposição consciente para auxiliar o Deus de julgamento e salvação em seu propósito, associou-se com Ele. A igreja devota a Ele foi o objeto de redenção; a massa dos alienados de Deus foi o objeto de julgamento. Ele viu-se sozinho; nem a cooperação humana, nem o curso natural das coisas serviram de ajuda na execução do seu plano; portanto, Ele renunciou à ajuda humana e interrompeu o curso natural das coisas por uma obra maravilho-sa da sua parte."
Pisei [...] e os embriaguei (6) serve como indicativo do que as Escrituras têm a dizer acerca do cálice da ira divina (Is
Essa figura é inteiramente apocalíptica, e como tal influenciou Apocalipse
G. O Povo DE DEUS EM ORAÇÃO, Is
Esta passagem nos deixa sentir a emoção agradavelmente intercessora do profeta. Isaías identifica-se com a vida e destino do seu povo, enquanto, ao mesmo tempo, ele assume o papel dos "lembradores" do Senhor (62,6) e relata os relacionamentos históri-cos entre seu povo e seu Deus. A oração, embora expressa pelo profeta, também pode verbalizar a preocupação da minoria santa que ainda permanecia em Judá. No entanto, o povo de Deus em oração envolve, em primeiro lugar, o profeta de Deus em oração. George Adam Smith habilmente observa:
Temos aqui uma das passagens mais nobres da grande obra do nosso profeta. Quão parecido ele é com o Servo que retrata para nós! Como o seu grande coração preenche o ideal mais elevado de serviço: não apenas em ser o profeta e juiz do seu povo, mas em tornar-se um com eles em todos os seus pecados e sofrimentos, e carregar a todos em seu coração.'
Isaías tinha uma clara percepção da culpa nacional. Ele vê o povo afundado na ido-latria e impiedade, incapaz de perceber a Presença Divina ou de apreciar as grandes promessas de Deus. Contudo, ele se dispõe a fazer mais um esforço para salvar a todos por intermédio da oração intercessória.
Smith observa mais adiante: "Não há nada na oração que mostre que o autor morava no exílio [...] a oração, portanto, deve ser da mesma época do restante da profecia [...] nem há qualquer motivo para não atribuí-la ao mesmo autor"." Smith então menciona que podemos perceber nesse texto alguns dos pensamentos mais característicos do profeta.
Acerca dessa passagem Muilenberg escreveu:
Talvez não exista nenhuma outra passagem de escopo semelhante na Bíblia que retrate tão profunda e laboriosamente a natureza do relacionamento entre Is-rael e Deus. As palavras nascem da agonia e dor do profeta pelo seu povo e da grande tradição histórica na qual Deus se fez conhecer a Israel. Elas são a autobio-grafia de Israel na linguagem mais profunda e elevada de um homem.'
Ele a divide em sete estrofes no hebraico, como segue: retrospectiva histórica (duas es-trofes, Is
1. Ação de Graças pelas Misericórdias mostradas (63:7-10)
De acordo com Salmos
- O cântico da benignidade de Deus (63.7). As benignidades do SENHOR mencio-narei. Recordar os atos misericordiosos de Deus de acordo com tudo que o Eterno tem feito por nós renovará nossa apreciação da sua bondade, misericórdia e amor. Ronald Knox traduz essa passagem belamente nas linhas abaixo: "Ouvi vós enquanto conto novamente a história das misericórdias do Senhor, da fama que Ele adquiriu; tudo que o Senhor tem feito por nós, toda abundância de bênçãos do seu amor perdoador e sua imensa compaixão derramada sobre a raça de Israel".
A palavra-chave aqui no hebraico é chesed, que tem sido traduzida de maneira vari-ada por "amor imutável", "benignidade", "amor leal" ou "misericórdia". Moffatt traduz essa palavra por "atos de amor" nessa passagem. Essas são as coisas acerca de Deus que o profeta deseja celebrar e comemorar. Assim, o versículo inicia e termina com esse im-portante termo. Também encontramos a repetição da palavra "conceder" (o termo hebraico gâmal), o tríplice uso do nome de Deus, bem como da palavra segundo.
- O Pai adotivo, salvador e eterno (63.8). Certamente, eles são meu povo, filhos que não mentirão. Aqui encontramos a adoção de Israel por Deus como seus filhos no Egito, arriscando tudo na fidelidade deles. Nessa esperança, Ele tornou-se Salvador e Libertador deles, considerando-os "filhos que nunca serão falsos comigo" (Moffatt). Aqui vemos a confiança de Deus no homem. Devemos confiar nele porque Ele primeiro confiou em nós. Assim ele foi seu Salvador. "Assim ele se tornou um libertador para eles" (von Orelli).
- O Redentor compassivo (63.9). Em toda a angústia deles foi ele angustiado. A angústia deles começou no Egito tão logo se levantou um outro Faraó que não conhecia a José (Gn
15: ; Êx13 1: ). Alguns comentaristas, com base no hebraico, traduzem essa frase da seguinte forma: "Em toda sua angústia, Ele não foi um adversário para eles",' ou de acordo com Naegelsbach no Lange's Commentary: "Em toda sua opressão Ele não foi um opressor"." Mas a tradução de von Orelli é preferível: "Sempre que eles eram angustiados, Ele também sentia angústia, e o anjo da sua face os libertou; em seu amor e paciência ele os libertou e os levantou e os conduziu todos os dias do passado."8
Hoje o mistério de Deus em compartilhar dos sofrimentos dos homens fica evidente para nós através de Cristo. Isso é anunciado quando o profeta diz: o Anjo da sua pre-sença os salvou. A expressão não ocorre em nenhum outro texto do Antigo Testamento (mas cf. Êx
Pelo seu amor e pela sua compaixão, ele os remiu. De acordo com Delitzsch, um termo melhor para compaixão é "bondade perdoadora". Lemos em Êxodo que Deus desceu para libertar seu povo do Egito (Êx
d) O Espírito Santo entristecido (63.10). Mas — aqui está esse terrível adversário que introduz o real em contraste com o que deveria e poderia ter sido. Eles foram rebel-des e contristaram o seu Espírito Santo; lit., "seu Espírito de santidade". Corretamente a palavra Santo está com a inicial maiúscula, bem como Espírito. Aqui está mais uma alusão à Trindade. A Versão Berkeley traz o seguinte na nota de rodapé: "Seu 'Espírito Santo' está entristecido, o que mostra que o profeta considerava-o uma pessoa". Plumptre chama isso de "prenúncio da verdade da personalidade trina e una da unidade da Divindade"." (Cf. 5178:40-41 e 106.43). "Eles foram rebeldes e entristeceram o Espírito Santo ao resistir aos toques da sua graça e ao ofender sua natureza santa com as suas más ações".33 Pelo que se lhes tornou em inimigo (Lm
2. Recordação de Livramentos Conhecidos (63:11-14)
Todavia, se lembrou (melhor traduzido como: "eles lembraram") dos dias da antigüidade. Esse é um dia de esperança para os apóstatas que no meio das suas difi-culdades lembram do tempo da graça e do livramento anterior de Deus.
A libertação da escravidão e o dom do Espírito Santo são, e sempre foram, a obra dupla de Deus. Veja que a pergunta: Onde está aquele? (11) foca nossa atenção nos dois aspectos. Primeiro, o batismo "em Moisés, na nuvem e no mar" 1Co
1) Livramento — do mar,
2) Dinâmi-ca — o Espírito Santo neles,
3) Defesa — as águas fendidas, e
4) Distinção — o nome eterno.
Onde está aquele que os fez subir do mar como os pastores do seu rebanho? Algumas versões trazem "pastor", no singular, referindo-se provavelmente a Moisés. "Pastores" no plural poderia incluir, além de Moisés, Arão e Miriã. Aquele cujo braço glorioso ele fez andar à mão direita de Moisés (12). Nesse caso, o braço do Eterno também é personificado como Aquele que estava pronto para levantar Moisés se ele viesse a tropeçar. Podemos contar com o companheirismo de Deus em nossas lutas se confi-armos nele. Ele dividiu as águas diante deles, para criar um nome eterno. As obras poderosas de Deus testificam da sua natureza (Êx
Os versículos
Acerca da expressão como o cavalo, no deserto (13), Moffatt traz: "como cavalos em um campo aberto". O hebraico indica uma terra pastoril ampla e coberta de grama, não um deserto arenoso, como sugere o termo deserto. Naegelsbach comenta acerca dessa imagem:
Poderíamos supor que Israel teria caminhado com tremor e com passos incer-tos o estranho caminho sobre o fundo do mar, sobre o qual pés humanos nunca haviam pisado, com as paredes das águas dos dois lados. Mas, não foi assim. Rápi-da e seguramente, como o cavalo do deserto passa pelo deserto plano, sem cambale-ar, assim eles marcharam naquele caminho estranho e perigoso."
Como ao animal que desce aos vales (14) é parafraseado por Plumptre da seguinte forma: "como o gado que desce das colinas para a rica pastagem nos vales".' O Espírito do SENHOR lhes deu descanso — "o espírito de Yahweh os levou para descansar" (von Orelli). Assim guiaste ao teu povo sugere a disciplina da orientação divina. Para criares uni nome glorioso traz a idéia de um memorial gracioso e pode ser entendido da seguinte forma: "e conseguiste para ti reputação e glória" (Moffatt).
3. Importunação para Deus Reconhecer os Seus (63:15-19)
Aqui o profeta relata as condições trágicas do presente e clama para que o Senhor faça alguma coisa.
a) Um apelo à condescendência divina (63:15-16). Atenta desde os céus (cf. 2 Cron 6,21) e olha (15; cf. Sl
Pais terrenos e carnais podem nos esquecer ou rejeitar, mas certamente esse não é o caso do Eterno. Mas tu és nosso Pai (16) sugere que somente Javé é o verdadeiro Pai de Israel. No entanto, a paternidade de Deus vai além de uma única nação (cf. Mt
Ainda que Abraão nos não conhece, e Israel (i.e., Jacó) não nos reconhece sugere que Abraão poderia repudiar seus descendentes, mas o Senhor continuaria reco-nhecendo-os. Smart acredita que o profeta pode ter tido em mente o fato de que a maior parte da nação, que ele denomina de Abraão e Israel, repudiou o profeta e sua minoria fiel e santa. No entanto, o remanescente fiel faz intercessão pela nação inteira." Isso também levantaria a pergunta acerca de quem realmente são os filhos de Abraão (cf. Is
Desde a antigüidade ("eternidade") é o teu nome. "Nosso Redentor tem sido teu nome desde a antigüidade".' Redentor primeiro aparece como nome para Deus em Jó
b) O mistério do abandono divino em decorrência do pecado (Is
Por que, 6 SENHOR, nos faz desviar dos teus caminhos? Por que endure-ces o nosso coração, para que te não temamos? (17). "E endurecer nosso cora-ção para não temermos a ti?" (Lamsa, Peshitta). Isso se assemelha ao fatalismo do Oriente Médio que faz com que tudo seja da vontade de Alá. Dessa forma, Jerônimo (escrevendo anos mais tarde em Belém) insiste em que Deus não é a causa do erro e dureza de coração, mas o erro e obstinação são apenas "indiretamente" ocasionados pela sua paciência, enquanto não castiga os ofensores.' Delitzsch comenta de forma parecida: "Quando os homens rejeitam a graça de Deus de maneira escarnecedora e obstinada, Ele a tira deles judicialmente, abandona-os aos seus desvios, e torna os seus corações incapazes de crer".42 Uma coisa sabemos: o efeito do pecado é mais pecado. Atos se transformam em hábitos que, por sua vez, tornam-se padrões de com-portamento crônicos.
Faz voltar, por amor dos teus servos, as tribos da tua herança. "Por amor dos teus próprios servos, abranda, por amor da terra que, por direito, é tua" (Knox). "Suspen-da, por amor dos seus servos" (Moffatt). Deus sempre tem um remanescente que não dobra seus joelhos a Baal. Se Deus tiver compaixão, tudo ficará bem. Quão ardentemen-te, portanto, a santa minoria de Deus anela pelo próprio Deus!
O santuário divino foi posse do povo santo por um breve período somente. "O povo da tua santidade possuiu a terra, mas por pouco tempo. Nossos opressores têm pisoteado o teu santuário" (18; Lamsa, Peshitta). Isaías e a "minoria santa" ocuparam a liderança nos últimos anos de Ezequias, mas agora que Manassés ascendera ao trono tudo isso fora revertido. Teu santo povo quer dizer o remanescente justo dos dias de Isaías. Eles pareciam perguntar: "Por que os ímpios deveriam pisar no monte santo?".
Tornamo-nos (Tornaram-se) como estrangeiros ao governo divino, ou como estra-nhos que Deus nunca reivindicou como seus; não eram em nada melhores do que os pagãos, nunca se chamaram pelo teu nome (19). Moffatt traduz: "Somos como aque-les que nunca conheceram o teu governo, que nunca reivindicastes como teus". Nossos privilégios e bênçãos estão todos perdidos. Ninguém nos reconheceria como povo de Deus.
Champlin
Genebra
63:1
Edom. Essa nação serve de representante das nações ímpias e orgulhosas (34.1-17, especialmente o v. 5; Ob 14,15; Lm
Bozra. Uma importante cidade de Edom, a 48 km a sudeste do mar Morto.
* 63:3
O lagar... me manchou. Este versículo apresenta uma extensa metáfora para o dia do Senhor (Lm
* 63:4
o ano dos meus redimidos. Esta frase alude às leis concernentes aos escravos e às propriedades, no ano do Jubileu (Lv 25). Essa idéia de redenção é desenvolvida através do Livro de Isaías, mas especialmente em 61.1 - 63.6 (34.8; 35.9 e notas).
é chegado. Por meio da fé, o futuro já podia ser divisado.
* 63:7
Celebrarei. Isaías proclamaria em altas vozes (13
* 63:8
filhos que não mentirão. Estão em pauta os filhos fiéis de Deus (Êx
* 63:9
toda a angústia deles. As angústias de Israel no Egito (Êx
o Anjo da sua presença. Ver Êx
os conduziu. Conforme Êx
* 63:10
contristaram o seu Espírito Santo. A rebeldia contra a palavra de Deus, levou a paciência do Espírito de Deus ao fim (conforme Sl
* 63:11
dos dias antigos. Ou seja, o período do êxodo e das perambulações pelo deserto.
o pastor do seu rebanho? Moisés foi esse pastor. Jesus é o nosso pastor (Hb
* 63:16
nosso Pai. Deus sempre foi o Pai de seu povo (64.8; Êx
Abraão. Ver 51.2.
* 63:17
desviar dos teus caminhos? Deus faz com que se desviem dele aqueles que o rejeitam (Rm
* 63:18
nossos adversários. Os babilônios (Sl
* 63:19
se chamaram pelo teu nome. Essas palavras indicam a idéia de pertencer a Deus (Dt
Matthew Henry
Wesley
Como tantas vezes em Isaías, temos uma mudança repentina de bênção em condenação, ou da condenação à bênção. Isso faz sentido, pois caso contrário, teríamos uma mensagem desequilibrada. A presente secção, seguindo as grandes promessas de bênçãos para o seu povo, mostra que Deus não vai deixar de emitir juízos sobre os ímpios. Isso é necessário se o povo de Deus está a ser protegido.
Como no capítulo 34 , Edom é usado como um tipo de todos os ímpios, ou os inimigos de Deus. A menção de Bosra (a capital), em vez de mostrar que o Edom literal, significa, simplesmente serve para dar vivacidade.
O coração desta passagem está na palavra vingança (v. Is
A aplicação desta passagem para os sofrimentos de Jesus na cruz é extremamente antiga, mas este não é o principal significado da passagem em tudo. É errado dar que, como a interpretação destes versos. No entanto, há um sentido em que se pode, conscientemente acomodar os valores utilizados aqui para esse evento, se a pessoa tem o cuidado de manter-se afastado em sua própria mente o que está fazendo (Alexander).
U. ORAÇÃO PELA MISERICÓRDIA E PERDÃO (63: 7-64: 12)Como 59: 9-15 , isso pode ser considerado uma oração de intercessão para o povo, rezaram pelo profeta, mas colocar na boca do povo. No entanto, deve-se entender que existem idéias indignas aqui, como as pessoas colocando a culpa em Deus por sua condição e natureza (Is
As perguntas muitos comentaristas levantam em relação ao namoro desta seção, como em outras partes do livro, decorrem da tentativa de encaixar as alusões históricas em uma teoria específica da origem de todo o livro de Isaías. Muilenburg sugere o meio do exílio babilônico, Skinner sugere as duas primeiras décadas após o exílio, e Sheldon em branco defende a parte inicial do século V, quando ele postula algum ataque devastador desconhecido em Jerusalém. Mas a nossa interpretação desta secção, com base em sua autoria de Isaías, se encaixa com a do resto do livro como falar do Senhor e do Seu povo, em termos que podem caber muitas idades, mas que estão em lugares tão idealizado como para caber finalmente, e em última análise, só o povo de Deus glorificado no céu. Não há mais problema com a destruição de Jerusalém e do templo do que em outras partes do livro; ambos foram antecipados pelos profetas do século oitavo. Esta seção, como tantas de Isaías, tem toda a história do povo em vista (ver, por exemplo, as referências históricas em 63: 10-13 , Is
Para fazer menção das misericórdias do Senhor é para comemorar-los em um espírito de louvor; e este é apenas o que é feito tão maravilhosamente nesta oração, em particular nos versos introdutórios.
O texto do versículo 9 é mais incerto na cláusula primeira, e esta é a causa de muitas interpretações diferentes. A Septuaginta não ajuda aqui, já que é uma perversão do texto e faz com que uma contradição. O problema é insolúvel com nossa evidência textual presente, mas não afeta seriamente a nossa compreensão do versículo, uma vez que, em qualquer caso, o tema é a grande misericórdia de Deus, que Ele revelou em suas ações. Tomando o texto como o temos na ASV (como na KJV e RSV), encontramos aqui uma expressão maravilhosa da compaixão e empatia de Deus; e sem maior expressão deste tipo é encontrada antes do Calvário.
Mas, apesar do grande amor e misericórdia de Deus para o povo, eles se rebelaram, e contristaram o seu Espírito Santo (v. Is
Como é comum em oração, o louvor por bênçãos do passado é feito o terreno para o pedido de mais no futuro. Por um antropomorfismo muito natural e comum, Deus é convidado a olhar para baixo do céu, e dar atenção especial aos problemas das pessoas, de modo a fazer algo sobre eles. As bênçãos do passado nunca são suficientes para o presente e futuro. Devemos pedir continuamente e receber mais.
A grande referência no versículo 16 a Deus como Pai lembra qualquer cristão do início da Oração do Senhor (Mt
O versículo 17 não, como alguns já disseram, culpar a Deus como a causa do pecado. Para o significado de tais passagens, ver os comentários sobre Is
Wiersbe
Is
7) e obstinação (64:8). Jesus entrou em Jerusalém em paz, mon-tado sobre um jumentinho. Quando vier pela segunda vez, ele o fará em uma cavalgada majestosa sobre um cavalo branco. E as nações saberão que o Príncipe da Paz também é um homem de guerra que julga o peca-do e liberta seu povo.
Russell Shedd
63.1 Quem é este...? É o que pisa o lagar da ira divina sozinho (3), e com suas vestes respingando sangue (2). É o sofredor do Getsêmani e do Calvário (Mt
63.5 Não havia quem me ajudasse. Vários trechos de Isaías mostram que, para a obra de restaurar a raça humana, não se achou homem algum na terra (conforme 41.28; 59.16; 64.7). Isto também se aplica ao Senhor Jesus Cristo, rejeitado pelos líderes religiosos, traído pelo povo em geral, sentenciado pelo poder civil e abandonado pelos Seus discípulos.
63.9 O Anjo da sua presença. O Anjo no qual o Senhor está pessoalmente, deve ser o próprio Senhor Jesus Cristo. Esta expressão ocorre, na Bíblia esta única vez.
63.10 Contristaram o seu Espírito Santo. Se o Espírito Santo pode ser contristado, então é claro que Isaías reconhece que ele é uma pessoa. A expressão ressalta no Novo Testamento, "Não entristeçais o Espírito" (Ef
63.11 Pastor do seu rebanho. Refere-se a Moisés e a Arão.
63.14 Desce aos vales. A fim de lá achar melhor pasto, refúgio e descanso (conforme Sl
63.17 Fazes desviar. No sentido de: "Por que permitiste que nos desviássemos?" Nada acontece sem que Deus o saiba e o queira, sem que o fizesse ou permitisse.
NVI F. F. Bruce
Esse oráculo breve e vívido funciona como um apêndice das promessas dos caps. 60ss. A remoção de todas as dificuldades e a transformação de circunstâncias adversas têm sido repetidamente anunciadas, com a certeza de que as nações ajudarão o povo de Deus (60.10; 61.5). Em resumo, 60.12 advertiu as nações desobedientes que o seu papel deve ser diferente — o de castigo usado como sinal. Este é agora o tema de 63:1-6. Edom é destacado como exemplo, visto que havia tratado Judá e os judeus de forma tão perniciosa e rancorosa no século VI a.C. (v. Sl
A passagem é um diálogo, por assim dizer, entre a sentinela (talvez uma das “sentinelas” de 62,6) e um guerreiro salpicado de sangue, que é logo reconhecido como o próprio Deus. Deus está sozinho (v. 3), porque nenhuma agência humana havia levantado um dedo para frear essa opressão contra o seu povo (v. 5). O v. 4 lembra a promessa de 61.2, em que também o dia da vingança e o ano do livramento são dois lados da mesma moeda.
i) Uma oração por livramento rápido (63.7—64.12)
Nesse ponto, podemos perceber uma mudança de “clima” repentina e marcante. Capítulo após capítulo e seção após seção ofereceram à geração pós-exílica promessas de livramento e de um futuro glorioso; o profeta falou ao povo em nome de Deus. Agora vemos o povo se dirigindo a Deus, o profeta agindo como porta-voz deles, um verdadeiro mediador. Toda a seção 63.7—64.12 é uma oração por ajuda; em estrutura, é um salmo, muito semelhante ao Sl
Moody
VOLUME VIII. O LIVRO DO CONFORTO. 40:1 - 66:24.
Seção I. O Propósito da Paz. 40:1 - 48:22.
10-14. O profeta se lembra da rebeldia ingrata de Israel, que competiu o Senhor a castigar o Seu povo escolhido como se fosse inimigo Seu. Omita-se as palavras em itálico; a pergunta que começa com Onde é feita pelo profeta como porta-voz de Israel.
Francis Davidson
Dicionário
Animal
substantivo masculino Ser organizado, dotado de movimento e de sensibilidade.Animal irracional; bicho.
Figurado Pessoa estúpida e grosseira: casou-se com um animal.
Figurado Natureza de quem se comporta com brutalidade; tolo.
[Popular] Qualquer animal semelhante ou igual ao cavalo.
[Regionalismo: Pernambuco] Designação popular dada à égua.
[Regionalismo: Rio Grande do Sul] Cavalo que não foi castrado; garanhão.
adjetivo Que pertence ao animal: funções animais.
Relacionado com algo irracional, desprovido de razão e bom senso: personalidade animal.
Que não controla seus impulsos; lascivo.
Que resulta de um animal ou é obtido a partir deste: carne animal.
Relativo ao físico, ao que é material, por oposição ao imaterial.
expressão Reino animal. O conjunto de todos os animais.
[Regionalismo: Ceará] Animal sem fogo. Animal que ainda não foi marcado.
Psicologia animal. Observação das condições em que se manifestam os comportamentos inatos de uma espécie determinada, e estudo experimental de algumas funções psicológicas (percepção, memória etc.).
Etimologia (origem da palavra animal). Do latim animal, alis “que possui vida, animado”.
Do latim animalis, que significa “ser vivo” ou “ser que respira”.
[...] Os animais são seres criados por Deus e por isso merecem nosso amor, nosso respeito e proteção.
Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4
Assim
advérbio Deste modo, desta forma: assim caminha a humanidade.Igual a, semelhante a; do mesmo porte ou tamanho de: não me lembro de nenhum terremoto assim.
Em que há excesso; em grande quantidade: havia gente assim!
Do mesmo tamanho; desta altura: o meu filho já está assim.
conjunção Portanto; em suma, assim sendo: você não estudou, assim não conseguiu passar no vestibular.
Gramática Utilizado para dar continuidade ao discurso ou na mudança de pensamento: vou ao cinema amanhã; assim, se você quiser, podemos ir juntos.
locução adverbial De valor concessivo-adversativo. Assim mesmo, mesmo assim ou ainda assim; apesar disso, todavia, entretanto: advertiram-no várias vezes, mesmo assim reincidiu.
locução interjeição Assim seja. Queira Deus, amém; oxalá.
expressão Assim ou assado. De uma maneira ou de outra.
Assim que. Logo que: assim que ele chegar vamos embora!
Assim como. Bem como; da mesma maneira que: os pais, assim como os filhos, também já foram crianças.
Etimologia (origem da palavra assim). Do latim ad sic.
Como
assim como, do mesmo modo que..., tal qual, de que modo, segundo, conforme. – A maior parte destas palavras podem entrar em mais de uma categoria gramatical. – Como significa – “de que modo, deste modo, desta forma”; e também – “à vista disso”, ou – “do modo que”. Em regra, como exprime relação comparativa; isto é – emprega-se quando se compara o que se vai afirmar com aquilo que já se afirmou; ou aquilo que se quer, que se propõe ou se deseja, com aquilo que em mente se tem. Exemplos valem mais que definições: – Como cumprires o teu dever, assim terás o teu destino. – O verdadeiro Deus tanto se vê de dia, como de noite (Vieira). – Falou como um grande orador. – Irei pela vida como ele foi. – Assim como equivale a – “do mesmo modo, de igual maneira que”... Assim como se vai, voltar-se-á. Assim como o sr. pede não é fácil. Digo-lhe que assim como se perde também se ganha. Destas frases se vê que entre como e assim como não há diferença perceptível, a não ser a maior força com que assim como explica melhor e acentua a comparação. – Nas mesmas condições está a locução – do mesmo modo que... Entre estas duas formas: “Como te portares comigo, assim me portarei eu contigo”; “Do mesmo modo que te portares comigo, assim (ou assim mesmo) me portarei contigo” – só se poderia notar a diferença que consiste na intensidade com que aquele mesmo modo enuncia e frisa, por assim dizer, a comparação. E tanto é assim que em muitos casos 290 Rocha Pombo não se usaria da locução; nestes, por exemplo: “Aqueles olhos brilham como estrelas”; “A menina tem no semblante uma serenidade como a dos anjos”. “Vejo aquela claridade como de um sol que vem”. – Tal qual significa – “de igual modo, exatamente da mesma forma ou maneira”: “Ele procedeu tal qual nós procederíamos” (isto é – procedeu como nós rigorosamente procederíamos). Esta locução pode ser também empregada como adjetiva: “Restituiu-me os livros tais quais os levara”. “Os termos em que me falas são tais quais tenho ouvido a outros”. – De que modo é locução que equivale perfeitamente a como: “De que modo quer o sr. que eu arranje o gabinete?” (ou: Como quer o sr. que eu arranje...). – Segundo e conforme, em muitos casos equivalem também a como: “Farei conforme o sr. mandar” (ou: como o sr. mandar). “Procederei segundo me convier” (ou: como me convier).como adv. 1. De que modo. 2. Quanto, quão. 3. A que preço, a quanto. Conj. 1. Do mesmo modo que. 2. Logo que, quando, assim que. 3. Porque. 4. Na qualidade de: Ele veio como emissário. 5. Porquanto, visto que. 6. Se, uma vez que. C. quê, incomparavelmente; em grande quantidade: Tem chovido como quê. C. quer, loc. adv.: possivelmente. C. quer que, loc. conj.: do modo como, tal como.
Criar
Produzir (alguma coisa); desenvolver ou gerar: já criaram o primeiro clone humano?
Compor na mente; conceber ou inventar: o escritor criou o protagonista a partir de si mesmo.
Desenvolver alguma coisa, normalmente, de teor científico ou prático: criava novas metodologias de pesquisa.
Dar início a (alguma coisa); construir ou estabelecer: o engenheiro criou uma empresa.
Passar a possuir o que não se tinha a posse: criou força e bravura; criou amigos naquele país.
Providenciar o sustento de; sustentar: o avô criava os netos.
Desenvolver o cultivo de plantas: criava bromélias.
Tratar e cuidar de animais com o intuito de vendê-los, para garantir o sustento da família ou, ainda, por estima: criava porcos; criava vários cães e gatos.
verbo bitransitivo Provocar consequências em; causar: criava encrenca por onde passava; o conflito criou uma guerra entre aqueles países.
verbo transitivo direto , bitransitivo e pronominal Oferecer instrução a; educar: criou as filhas; criou os netos na solidariedade; criaram-se no paganismo.
verbo bitransitivo e pronominal Desenvolver-se em contato com: criaram-se com os vizinhos; criou-se com vários livros.
verbo intransitivo Encher-se de pus.
Etimologia (origem da palavra criar). Do latim creare.
Descanso
substantivo masculino Período de folga; tempo em que não se trabalha; repouso.Falta de ocupação; tempo dedicado ao ócio; vagar.
Maneira de se comportar que denota tranquilidade; sossego; paz de espírito.
Ausência de pressa; em que há lentidão; morosidade.
Figurado Objeto que pode ser usado para dar suporte a certos utensílios domésticos: descanso de travessa; descanso de panela.
Espaço situado entre dois patamares sucessivos de uma escada.
Ação ou efeito de descansar, de se livrar de uma atividade cansativa.
Etimologia (origem da palavra descanso). Forma regressiva de descansar.
repouso, quietação (quietude), tranquilidade, sossego, paz, serenidade, calma, placidez, bonança. – Segundo fr. S. Luiz – “descanso é a cessação de movimento, ou de trabalho, que causou fadiga ou moléstia. – Repouso é simplesmente cessação de movimento. – Quietação exprime carência de movimento57. – Tranquilidade exprime um estado isento de toda perturbação ou agitação. – Sossego exprime a tranquilidade subsequente ao estado de perturbação ou agitação. – Paz é o estado de tranquilidade a respeito de inimigos que poderiam perturbar-nos ou inquietar-nos. – Serenidade é a tranquilidade que reluz no exterior, que se mostra nas aparências. Falando do homem, quietação, repouso e descanso dizem respeito mais imediato ao corpo; tranquilidade, sossego e paz 57 Há sensível diferença entre quietação e quietude. Dizemos: quietude do lar doméstico e não – quietação, pelo menos, não com a mesma propriedade, salvo exprimindo ação. – Quietação é o “estado, ou a ação de pôr em estado de repouso, silêncio, imobilidade”; quietude é a “qualidade de ser ou estar quieto, é o sossego moral, a tranquilidade de espírito, a doce paz do coração”. Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 347 referem-se mais propriamente ao espírito; e serenidade exprime o estado do espírito manifestado no semblante e nas mais aparências. Assim: um homem está em quietação quando se não move; está, ou fica em repouso, quando cessou de fazer movimento; e está, ou fica em descanso, quando cessou de fazer algum movimento ou trabalho que lhe causou fadiga e cansaço. Um homem está tranquilo (ou em estado de tranquilidade) quando nada perturba ou agita o seu espírito; está, ou fica em sossego, quando, depois de perturbado e agitado, recobra a sua tranquilidade; está em paz, quando nenhum inimigo o inquieta; está em serenidade, quando o seu semblante, e toda a sua continência mostra a tranquilidade do seu espírito e a paz do seu coração: quase da mesma sorte que dizemos – estar o céu sereno, quando nas suas aparências indica não haver perturbação, ou agitação dos elementos. Pode finalmente o homem estar em quietação, repouso, ou descanso, sem gozar tranquilidade; e pode viver tranquilo no meio dos trabalhos e fadigas. Mas todos estes vocábulos aplicam-se também às coisas, e não só ao homem. Assim, dizemos que um corpo está em quietação, repouso, ou descanso; e dizemos que o mar está tranquilo, que o vento sossegou, que a república está em paz, que o céu está sereno, etc.” – Calma é a quietação como alívio; revela pelo exterior, muitas vezes, o que não está, ou mesmo o contrário do que está oculto, ou – aplicada em sentido moral – no espírito. E tanto que não é de rigorosa propriedade dizer – a “calma do meu espírito”. O doente está em calma (isto é – cessou de agitar-se, de gemer, de afligir-se porque abrandou ou cessou a dor que o afligia.) – Placidez é o estado de quietação, descanso e serenidade que revelam ou indicam sossego, brandura de coração. – Bonança é a paz de espírito, a tranquilidade que sugere ausência de males e aflições da vida.
[...] O descanso, pois, além da morte, para as criaturas de condição mais elevada deixa, assim, de ser imersão mental nas zonas obscuras para ser vôo de acesso aos domínios superiores da vida.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9
Desce
1. Vir de cima (ou de alto) para baixo.
2. Baixar.
3. Apear-se.
4. Pender.
5. Seguir a corrente (do rio).
6. Diminuir.
7. Decrescer, baixar de nível.
8. Rebaixar-se.
9. [Música] Passar a tom mais grave.
10. Vir por.
11. Trazer ou levar para baixo.
12. Abaixar; inclinar.
13. Percorrer (descendo).
14. Apear.
15. [Portugal: Trás-os-Montes] Engolir, embutir.
16. Apear-se; baixar-se.
Déu
substantivo masculino Usa-se na locução andar de em: andar à procura de alguma coisa, de casa em casa, de porta em porta.Espírito
Espírito Ver Alma.Espírito
1) A parte não-material, racional e inteligente do ser humano (Gn
2) A essência da natureza divina (Jo
3) Ser não-material maligno que prejudica as pessoas (Mt
4) Ser não-material bondoso que ajuda as pessoas (Hc
v. ANJO).
5) Princípio que norteia as pessoas (2Co
6) ESPÍRITO SANTO (Gl
Pela sua essência espiritual, o Espírito é um ser indefinido, abstrato, que não pode ter ação direta sobre a matéria, sendo-lhe indispensável um intermediário, que é o envoltório fluídico, o qual, de certo modo, faz parte integrante dele. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 11, it• 17
O Espírito mais não é do que a alma sobrevivente ao corpo; é o ser principal, pois que não morre, ao passo que o corpo é simples acessório sujeito à destruição. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 13, it• 4
[...] Espíritos que povoam o espaço são seus ministros [de Deus], encarregados de atender aos pormenores, dentro de atribuições que correspondem ao grau de adiantamento que tenham alcançado.
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 18, it• 3
[...] Os Espíritos são os que são e nós não podemos alterar a ordem das coisas. Como nem todos são perfeitos, não aceitamos suas palavras senão com reservas e jamais com a credulidade infantil. Julgamos, comparamos, tiramos conseqüências de nossas observações e os seus próprios erros constituem ensinamentos para nós, pois não renunciamos ao nosso discernimento.
Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5
Os Espíritos podem dividir-se em duas categorias: os que, chegados ao ponto mais elevado da escala, deixaram definitivamente os mundos materiais, e os que, pela lei da reencarnação, ainda pertencem ao turbilhão da Humanidade terrena. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 19
[...] um Espírito pode ser muito bom, sem ser um apreciador infalível de todas as coisas. Nem todo bom soldado é, necessariamente, um bom general.
Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21
O Espírito não é, pois, um ser abstrato, indefinido, só possível de conceber-se pelo pensamento. É um ser real, circunscrito que, em certos casos, se torna apreciável pela vista, pelo ouvido e pelo tato.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•
O princípio inteligente do Universo.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 23
[...] Os Espíritos são a individualização do princípio inteligente, como os corpos são a individualização do princípio material. A época e o modo por que essa formação se operou é que são desconhecidos.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 79
[...] os Espíritos são uma das potências da Natureza e os instrumentos de que Deus se serve para execução de seus desígnios providenciais. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 87
[...] alma dos que viveram corporalmente, aos quais a morte arrebatou o grosseiro invólucro visível, deixando-lhes apenas um envoltório etéreo, invisível no seu estado normal. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 9
[...] não é uma abstração, é um ser definido, limitado e circunscrito. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 53
Hão dito que o Espírito é uma chama, uma centelha. Isto se deve entender com relação ao Espírito propriamente dito, como princípio intelectual e moral, a que se não poderia atribuir forma determinada. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 55
Espírito – No sentido especial da Doutrina Espírita, os Espíritos são os seres inteligentes da criação, que povoam o Universo, fora do mundo material, e constituem o mundo invisível. Não são seres oriundos de uma criação especial, porém, as almas dos que viveram na Terra, ou nas outras esferas, e que deixaram o invólucro corporal.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32
E E EA alma ou Espírito, princípio inteligente em que residem o pensamento, a vontade e o senso moral [...].
Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 10
[...] a alma e o perispírito separados do corpo constituem o ser chamado Espírito.
Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 14
Os Espíritos não são, portanto, entes abstratos, vagos e indefinidos, mas seres concretos e circunscritos, aos quais só falta serem visíveis para se assemelharem aos humanos; donde se segue que se, em dado momento, pudesse ser levantado o véu que no-los esconde, eles formariam uma população, cercando-nos por toda parte.
Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 16
Há no homem um princípio inteligente a que se chama alma ou espírito, independente da matéria, e que lhe dá o senso moral e a faculdade de pensar.
Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, Profissão de fé espírita raciocinada
Os Espíritos são os agentes da potência divina; constituem a força inteligente da Natureza e concorrem para a execução dos desígnios do Criador, tendo em vista a manutenção da harmonia geral do Universo e das leis imutáveis que regem a criação.
Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, Profissão de fé espírita raciocinada
[...] Uma mônada – um centro de força e de consciência em um grau superior de desenvolvimento, ou então, uma entidade individual dotada de inteligên cia e de vontade – eis a única definição que poderíamos arriscar-nos a dar da concepção de um Espírito. [...]
Referencia: AKSAKOF, Alexandre• Animismo e Espiritismo• Trad• do Dr• C• S• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• 2 v• - v• 2, cap• 4
[...] é o modelador, o artífice do corpo.
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, Comunicações ou ensinos dos Espíritos
[...] ser livre, dono de vontade própria e que não se submete, como qualquer cobaia inconsciente, aos caprichos e exigências de certos pesquisadores ainda mal qualificados eticamente, embora altamente dotados do ponto de vista cultural e intelectual.
Referencia: ANJOS, Luciano dos e MIRANDA, Hermínio C•• Crônicas de um e de outro: de Kennedy ao homem artificial• Prefácio de Abelardo Idalgo Magalhães• Rio de Janeiro: FEB, 1975• - cap• 14
O Espírito, essência divina, imortal, é o princípio intelectual, imaterial, individualizado, que sobrevive à desagregação da matéria. É dotado de razão, consciência, livre-arbítrio e responsabilidade.
Referencia: BARBOSA, Pedro Franco• Espiritismo básico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - pt• 2, Postulados e ensinamentos
[...] causa da consciência, da inteligência e da vontade [...].
Referencia: BODIER, Paul• A granja do silêncio: documentos póstumos de um doutor em Medicina relativos a um caso de reencarnação• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Apêndice
[...] um ser individualizado, revestido de uma substância quintessenciada, que, apesar de imperceptível aos nossos sentidos grosseiros, é passível de, enquanto encarnado, ser afetado pelas enfermidades ou pelos traumatismos orgânicos, mas que, por outro lado, também afeta o indumento (soma) de que se serve durante a existência humana, ocasionando-lhe, com suas emoções, distúrbios funcionais e até mesmo lesões graves, como o atesta a Psiquiatria moderna ao fazer Medicina psicossomática.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - As Leis Divinas
[...] depositário da vida, dos sentimentos e das responsabilidades que Deus lhe outorgou [...].
Referencia: CASTRO, Almerindo Martins de• O martírio dos suicidas: seus sofrimentos inenarráveis• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• -
[...] a alma ou o espírito é alguma coisa que pensa, sente e quer [...].
Referencia: DELANNE, Gabriel• A alma é imortal• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - pt• 1, cap• 1
O estudo do Espírito tem de ser feito, portanto, abrangendo os seus dois aspectos: um, ativo, que é o da alma propriamente dita, ou seja, o que em nós sente, pensa, quer e, sem o qual nada existiria; outro, passivo – o do perispírito, inconsciente, almoxarifado espiritual, guardião inalterável de todos os conhecimentos intelectuais, tanto quanto conservador das leis orgânicas que regem o corpo físico.
Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4
[...] O que caracteriza essencialmente o espírito é a consciência, isto é, o eu, mediante o qual ele se distingue do que não está nele, isto é, da matéria. [...]
Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6
[...] é o ser principal, o ser racional e inteligente [...].
Referencia: DELANNE, Gabriel• O fenômeno espírita: testemunho dos sábios• Traduzido da 5a ed• francesa por Francisco Raymundo Ewerton Quadros• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 4
Chamamos Espírito à alma revestida do seu corpo fluídico. A alma é o centro de vida do perispírito, como este é o centro da vida do organismo físico. Ela que sente, pensa e quer; o corpo físico constitui, com o corpo fluídico, o duplo organismo por cujo intermédio ela [a alma] atua no mundo da matéria.
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10
[...] O espírito não é, pois, nem um anjo glorificado, nem um duende condenado, mas sim a própria pessoa que daqui se foi, conservando a força ou a fraqueza, a sabedoria ou a loucura, que lhe eram peculiares, exatamente como conserva a aparência corpórea que tinha.
Referencia: DOYLE, Arthur Conan• A nova revelação• Trad• da 6a ed• inglesa por Guillon Ribeiro; traços biográficos do autor por Indalício Mendes• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3
O Espírito [...] é a causa de todos os fenômenos que se manifestam na existência física, emocional e psíquica. Viajor de incontáveis etapas no carreiro da evolução, armazena informações e experiências que são transferidas para os respectivos equipamentos fisiológicos – em cada reencarnação – produzindo tecidos e mecanismos resistentes ou não a determinados processos degenerativos, por cujo meio repara as condutas que se permitiram na experiência anterior. [...] Da mesma forma que o Espírito é o gerador das doenças, torna-se o criador da saúde, especialmente quando voltado para os compromissos que regem o Cosmo.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente
O Espírito, através do cérebro e pelo coração, nos respectivos chakras coronário, cerebral e cardíaco, emite as energias – ondas mentais carregadas ou não de amor e de compaixão – que é registrada pelo corpo intermediário e transformada em partículas que são absorvidas pelo corpo, nele produzindo os resultados compatíveis com a qualidade da emissão.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente
O Espírito, em si mesmo, esse agente fecundo da vida e seu experimentador, esE E Etabelece, de forma consciente ou não, o que aspira e como consegui-lo, utilizando-se do conhecimento de si mesmo, único processo realmente válido para os resultados felizes.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O sofrimento
O Espírito, igualmente, é também uma energia universal, que foi gerado por Deus como todas as outras existentes, sendo porém dotado de pensamento, sendo um princípio inteligente, enquanto que todos os demais são extáticos, mecânicos, repetindo-se ininterruptamente desde o primeiro movimento até o jamais derradeiro...
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Consciência
Individualidades inteligentes, incorpóreas, que povoam o Universo, criadas por Deus, independentes da matéria. Prescindindo do mundo corporal, agem sobre ele e, corporificando-se através da carne, recebem estímulos, transmitindo impressões, em intercâmbio expressivo e contínuo. São de todos os tempos, desde que a Criação sendo infinita, sempre existiram e jamais cessarão. Constituem os seres que habitam tudo, no Cosmo, tornando-se uma das potências da Natureza e atuam na Obra Divina como coopera-dores, do que resulta a própria evolução e aperfeiçoamento intérmino. [...] Indestrutíveis, jamais terão fim, não obstante possuindo princípio, quando a Excelsa Vontade os criou.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - cap• 3
O Espírito é a soma das suas vidas pregressas.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - cap• 17
[...] Todos somos a soma das experiências adquiridas numa como noutra condição, em países diferentes e grupos sociais nos quais estagiamos ao longo dos milênios que nos pesam sobre os ombros. [...]
Referencia: FREIRE, Antônio J• Ciência e Espiritismo: da sabedoria antiga à época contemporânea• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9
[...] O Espírito é tudo aquilo quanto anseia e produz, num somatório de experiências e realizações que lhe constituem a estrutura íntima da evolução.
Referencia: FREIRE, Antônio J• Ciência e Espiritismo: da sabedoria antiga à época contemporânea• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25
Herdeiro do passado, o espírito é jornaleiro dos caminhos da redenção impostergável.
Referencia: GAMA, Zilda• Do calvário ao infinito• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - L• 3, cap• 8
O Espírito é o engenheiro da maquinaria fisiopsíquica de que se vai utilizar na jornada humana.
Referencia: GAMA, Zilda• Redenção: novela mediúnica• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Tendências, aptidões e reminiscências
[...] O ser real e primitivo é o Espírito [...].
Referencia: GAMA, Zilda• Redenção: novela mediúnica• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Suicídio sem dor
Porque os Espíritos são as almas dos homens com as suas qualidades e imperfeições [...].
Referencia: GAMA, Zilda• Redenção: novela mediúnica• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Calvário de luz
[...] O Espírito – consciência eterna – traz em si mesmo a recordação indelével das suas encarnações anteriores. [...]
Referencia: GURJÃO, Areolino• Expiação• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1984• - A doutrina do hindu
[...] princípio inteligente que pensa, que quer, que discerne o bem do mal e que, por ser indivisível, imperecível se conserva. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 9a efusão
[...] Só o Espírito constitui a nossa individualidade permanente. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 37a efusão
[...] é o único detentor de todas as potencialidades e arquivos de sua individualidade espiritual [...].
Referencia: MELO, Jacob• O passe: seu estudo, suas técnicas, sua prática• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 4
Em verdade, cada espírito é qual complexa usina integrante de vasta rede de outras inúmeras usinas, cujo conjunto se auto-sustenta, como um sistema autônomo, a equilibrar-se no infinito mar da evolução.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5
[...] O que vale dizer, ser o Espírito o Élan Vital que se responsabiliza pela onda morfogenética da espécie a que pertence. Entendemos como espírito, ou zona inconsciente, a conjuntura energética que comandaria a arquitetura física através das telas sensíveis dos núcleos celulares. O espírito representaria o campo organizador biológico, encontrando nas estruturas da glândula pineal os seus pontos mais eficientes de manifestações. [...]
Referencia: SANTOS, Jorge Andréa dos• Forças sexuais da alma• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Introd•
O nosso Espírito será o resultado de um imenso desfile pelos reinos da Natureza, iniciando-se nas experiências mais simples, na escala mineral, adquirindo sensibilidade (irritabilidade celular) no mundo vegetal, desenvolvendo instintos, nas amplas variedades das espécies animais, e a razão, com o despertar da consciência, na família hominal, onde os núcleos instintivos se vão maturando e burilando, de modo a revelar novos potenciais. [...]
Referencia: SANTOS, Jorge Andréa dos• Visão espírita nas distonias mentais• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 3
[...] A verdadeira etimologia da palavra espírito (spiritus, sopro) representa uma coisa que ocupa espaço, apesar de, pela sua rarefação, tornar-se invisível. Há, porém, ainda uma confusão no emprego dessa palavra, pois que ela é aplicada por diferentes pensadores, não só para exprimir a forma orgânica espiritual com seus elementos constitutivos, como também a sua essência íntima que conhece e pensa, à qual chamamos alma e os franceses espírito.
Referencia: SARGENT, Epes• Bases científicas do Espiritismo• Traduzido da 6a ed• inglesa por F• R• Ewerton Quadros• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 1
O Espírito, em sua origem, como essência espiritual e princípio de inteligência, se forma da quintessência dos fluidos que no seu conjunto constituem o que chamamos – o todo universal e que as irradiações divinas animam, para lhes dar o ser e compor os germes de toda a criação, da criação de todos os mundos, de todos os reinos da Natureza, de todas as criaturas, assim no estado material, como também no estado fluídico. Tudo se origina desses germes fecundados pela Divindade e progride para a harmonia universal.
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -
[...] a essência da vida é o espírito [...].
Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - O Espiritismo e a mulher
O Espírito humano é a obra-prima, a suprema criação de Deus.
Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Equação da felicidade
[...] Somos almas, usando a vestimenta da carne, em trânsito para uma vida maior. [...] somos um templo vivo em construção, através de cujos altares se E E Eexpressará no Infinito a grandeza divina. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 2
Figuradamente, o espírito humano é um pescador dos valores evolutivos, na escola regeneradora da Terra. A posição de cada qual é o barco. Em cada novo dia, o homem se levanta com a sua “rede” de interesses. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 21
Somos uma grande família no Lar do Evangelho e, embora separados nas linhas vibratórias do Espaço, prosseguimos juntos no tempo, buscando a suprema identificação com o Cristo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Cada espírito é um continente vivo no plano universal.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Reflexões
[...] o espírito é a obra-prima do Universo, em árduo burilamento.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Evolução e livre-arbítrio
[...] Sendo cada um de nós uma força inteligente, detendo faculdades criadoras e atuando no Universo, estaremos sempre engendrando agentes psicológicos, através da energia mental, exteriorizando o pensamento e com ele improvisando causas positivas, cujos efeitos podem ser próximos ou remotos sobre o ponto de origem. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2
[...] Cada espírito é um elo importante em extensa região da corrente humana. Quanto mais crescemos em conhecimentos e aptidões, amor e autoridade, maior é o âmbito de nossas ligações na esfera geral. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3
Somos, cada qual de nós, um ímã de elevada potência ou um centro de vida inteligente, atraindo forças que se harmonizam com as nossas e delas constituindo nosso domicílio espiritual.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 18
[...] Somos diamantes brutos, revestidos pelo duro cascalho de nossas milenárias imperfeições, localizados pela magnanimidade do Senhor na ourivesaria da Terra. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 19
Cada Espírito é um mundo onde o Cristo deve nascer...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 37
[...] gema preciosa e eterna dos tesouros de Deus [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Nosso “eu”
Cada Espírito é um mundo vivo com movimento próprio, atendendo às causas que criou para si mesmo, no curso do tempo, gravitando em torno da Lei Eterna que rege a vida cósmica.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17
O Espírito, encarnado ou desencarnado, na essência, pode ser comparado a um dínamo complexo, em que se verifica a transubstanciação do trabalho psicofísico em forças mentoeletromagnéticas, forças essas que guardam consigo, no laboratório das células em que circulam e se harmonizam, a propriedade de agentes emissores e receptores, conservadores e regeneradores de energia. Para que nos façamos mais simplesmente compreendidos, imaginemo-lo como sendo um dínamo gerador, indutor, transformador e coletor, ao mesmo tem po, com capacidade de assimilar correntes contínuas de força e exteriorizá-las simultaneamente.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Mecanismos da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 5
O espírito é um monumento vivo de Deus – o Criador Amorável. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 12
Veja Espírito Santo.
Ao passo que o termo hebraico nephesh – traduzido como alma – denota individualidade ou personalidade, o termo hebraico ruach, encontrado no Antigo Testamento, e que aparece traduzido como espírito, refere-se à energizante centelha de vida que é essencial à existência de um indivíduo. É um termo que representa a energia divina, ou princípio vital, que anima os seres humanos. O ruach do homem abandona o corpo por ocasião da morte (Sl
O equivalente neotestamentário de ruach é pneuma, ‘espírito’, proveniente de pneo, ‘soprar’ ou ‘respirar’. Tal como ocorre com ruach, pneuma é devolvida ao Senhor por ocasião da morte (Lc
substantivo masculino Princípio imaterial, alma.
Substância incorpórea e inteligente.
Entidade sobrenatural: os anjos e os demónios.
Ser imaginário: duendes, gnomos, etc.
Pessoa dotada de inteligência superior.
Essência, ideia predominante.
Sentido, significação.
Inteligência.
Humor, graça, engenho: homem de espírito.
Etimologia (origem da palavra espírito). Do latim spiritus.
Glorioso
adjetivo Que conquistou a glória, recoberto de glória: vida gloriosa.Que é motivo de orgulho, de vaidade: mereceu um prêmio e está glorioso.
De gloriosa memória, diz-se de pessoa que, após a morte, é lembrada por boas ações ou feitos notáveis.
Glorioso Que tem a majestade e o brilho que acompanham a revelação da presença e do poder de Deus (Is
Guiar
verbo transitivo direto , bitransitivo e pronominal Acompanhar alguém para lhe mostrar o caminho; orientar: guiar uma criança pela rua; guiava-se por mapas.verbo bitransitivo Figurado Dar conselhos; aconselhar, ensinar: guiar uma criança para o bom caminho.
verbo transitivo direto Oferecer amparo, proteção; amparar: sua crença o guiava.
Dirigir a algum lugar; encaminhar: as estrelas guiam os navegantes.
verbo transitivo direto e intransitivo Orientar dando direções; conduzir: guiar um carro; não sabe guiar.
verbo transitivo indireto Ser o próprio caminho para outro lugar: a rua guia ao cemitério.
verbo pronominal Ir até algum lugar; dirigir-se: guiava-se bem no escuro.
verbo transitivo direto Governar (cavalos): guia o cavalo pelo campo.
Etimologia (origem da palavra guiar). Do latim guidare.
Nome
Nome Palavra que designa uma pessoa ou coisa. Nos tempos bíblicos o nome, às vezes, estava relacionado com algum fato relativo ao nascimento (Gnv. BENONI); outras vezes expressava uma esperança ou uma profecia (Os
Entre os hebreus dava-se o nome auma criança, umas vezes quando nascia (Gn
substantivo masculino Denominação; palavra ou expressão que designa algo ou alguém.
A designação de uma pessoa; nome de batismo: seu nome é Maria.
Sobrenome; denominação que caracteriza a família: ofereceu seu nome.
Família; denominação do grupo de pessoas que vivem sob o mesmo teto ou possuem relação consanguínea: honrava seu nome.
Fama; em que há renome ou boa reputação: tinha nome na universidade.
Apelido; palavra que caracteriza alguém.
Quem se torna proeminente numa certa área: os nomes do cubismo.
Título; palavra ou expressão que identifica algo: o nome de uma pintura.
Gramática Que designa genericamente os substantivos e adjetivos.
Etimologia (origem da palavra nome). Do latim nomen.inis.
Povo
substantivo masculino Conjunto das pessoas que vivem em sociedade, compartilham a mesma língua, possuem os mesmos hábitos, tradições, e estão sujeitas às mesmas leis.Conjunto de indivíduos que constituem uma nação.
Reunião das pessoas que habitam uma região, cidade, vila ou aldeia.
Conjunto de pessoas que, embora não habitem o mesmo lugar, possuem características em comum (origem, religião etc.).
Conjunto dos cidadãos de um país em relação aos governantes.
Conjunto de pessoas que compõem a classe mais pobre de uma sociedade; plebe.
Pequena aldeia; lugarejo, aldeia, vila: um povo.
Público, considerado em seu conjunto.
Quantidade excessiva de gente; multidão.
[Popular] Quem faz parte da família ou é considerado dessa forma: cheguei e trouxe meu povo!
substantivo masculino plural Conjunto de países, falando em relação à maioria deles: os povos sul-americanos sofreram com as invasões europeias.
Designação da raça humana, de todas as pessoas: esperamos que os povos se juntem para melhorar o planeta.
Etimologia (origem da palavra povo). Do latim populus, i “povo”.
Senhor
substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
Pessoa nobre, de alta consideração.
Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
Pessoa distinta: senhor da sociedade.
Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
Antigo O marido em relação à esposa.
adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.
o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js
[...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho
Senhor
1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl
2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex
Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn
Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt
Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt
W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...
Vales
(latim valeo, -ere, ser forte, ser vigoroso, ter saúde)
1. Ter o valor de. = CUSTAR
2. Ser equivalente a. = EQUIVALER
3. Representar o valor de.
4. Ser digno de. = MERECER
5.
Ser a causa de (algo); ter (algo) como
6. Ser de certo valor, ter certo valor.
7. Ser útil. = AUXILIAR, SERVIR
8. Ter valimento para com, ser atendido por.
9. Ter estimação, ser estimado.
10. Ter força.
11. Ser válido, ter validade. = VIGORAR
12. Mostrar-se apto ou capaz.
13. Servir-se, aproveitar-se, utilizar-se.
a valer
A sério.
1. Abrir valas em.
2. Cercar com valas.
3. Figurado Murar; defender.
4. Relativo a vala ou cerca.
1. Espaço entre duas montanhas.
2. Planície, no sopé de um monte ou à beira de um rio.
3. Talvegue.
4. Bacia de um curso de água.
5. Ordem de pagamento, feita pelo proprietário de fundos àquele que é depositário desses fundos.
6. Espécie de letra ou ordem, para transferência de fundos entre particulares, por intermédio do correio.
vale da dorna
O que vai e não torna.
vale de lágrimas
O mundo, a vida presente.
vale do correio
Vale postal.
(palavra latina que significa "adeus, passa bem")
Fórmula de despedida para dizer adeus com desejo de saúde a uma pessoa.
(latim valeo, -ere, ser forte, ser vigoroso, ter saúde)
1. Ter o valor de. = CUSTAR
2. Ser equivalente a. = EQUIVALER
3. Representar o valor de.
4. Ser digno de. = MERECER
5.
Ser a causa de (algo); ter (algo) como
6. Ser de certo valor, ter certo valor.
7. Ser útil. = AUXILIAR, SERVIR
8. Ter valimento para com, ser atendido por.
9. Ter estimação, ser estimado.
10. Ter força.
11. Ser válido, ter validade. = VIGORAR
12. Mostrar-se apto ou capaz.
13. Servir-se, aproveitar-se, utilizar-se.
a valer
A sério.
1. Abrir valas em.
2. Cercar com valas.
3. Figurado Murar; defender.
4. Relativo a vala ou cerca.
1. Espaço entre duas montanhas.
2. Planície, no sopé de um monte ou à beira de um rio.
3. Talvegue.
4. Bacia de um curso de água.
5. Ordem de pagamento, feita pelo proprietário de fundos àquele que é depositário desses fundos.
6. Espécie de letra ou ordem, para transferência de fundos entre particulares, por intermédio do correio.
vale da dorna
O que vai e não torna.
vale de lágrimas
O mundo, a vida presente.
vale do correio
Vale postal.
(palavra latina que significa "adeus, passa bem")
Fórmula de despedida para dizer adeus com desejo de saúde a uma pessoa.
Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Strongs
בִּקְעָה
(H1237)
procedente de 1234; DITAT - 271b; n f
- vale
- planície, vale aplainado
יְהֹוָה
(H3068)
procedente de 1961; DITAT - 484a; n pr de divindade Javé = “Aquele que existe”
- o nome próprio do único Deus verdadeiro
- nome impronunciável, a não ser com a vocalização de 136
יָרַד
(H3381)
uma raiz primitiva; DITAT - 909; v
- descer, ir para baixo, declinar, marchar abaixo, afundar
- (Qal)
- ir ou vir para baixo
- afundar
- estar prostrado
- descer sobre (referindo-se à revelação)
- (Hifil)
- trazer para baixo
- enviar para baixo
- tomar para baixo
- fazer prostrar
- deixar cair
- (Hofal)
- ser trazido para baixo
- ser derrubado
כֵּן
(H3651)
procedente de 3559; DITAT - 964a,964b adv
- assim, portanto, estão
- assim, então
- assim
- portanto
- assim...como (em conjunto com outro adv)
- então
- visto que (em expressão)
- (com prep)
- portanto, assim sendo (específico)
- até este ponto
- portanto, com base nisto (geral)
- depois
- neste caso adj
- reto, justo, honesto, verdadeiro, real
- reto, justo, honesto
- correto
- verdadeiro, autêntico
- verdade!, certo!, correto! (em confirmação)
נָהַג
(H5090)
uma raiz primitiva; DITAT - 1309,1310; v
- levar, liderar, guiar, conduzir
- (Qal)
- levar, dirigir, afugentar, conduzir
- comportar-se (fig.) (referindo-se ao coração)
- (Piel)
- afugentar, conduzir para longe
- levar, guiar, conduzir
- fazer guiar
- (Piel) gemer, lamentar
נוּחַ
(H5117)
uma raiz primitiva; DITAT - 1323; v
- repousar
- (Qal)
- repousar, estabelecer e permanecer
- repousar, ter repouso, estar quieto
- (Hifil)
- levar a repousar, dar descanso a, acalmar
- fazer repousar, fazer pousar, pôr no chão
- deitar ou pôr no chão, depositar, deixar deitar, colocar
- deixar permanecer, deixar
- deixar, afastar-se de
- abandonar
- permitir
- (Hofal)
- obter repouso, ser concedido descanso
- ser deixado, ser colocado
- espaço aberto (substantivo)
עַם
(H5971)
procedente de 6004; DITAT - 1640a,1640e; n m
- nação, povo
- povo, nação
- pessoas, membros de um povo, compatriotas, patrícios
- parente, familiar
עָשָׂה
(H6213)
uma raiz primitiva; DITAT - 1708,1709; v.
- fazer, manufaturar, realizar, fabricar
- (Qal)
- fazer, trabalhar, fabricar, produzir
- fazer
- trabalhar
- lidar (com)
- agir, executar, efetuar
- fazer
- fazer
- produzir
- preparar
- fazer (uma oferta)
- atender a, pôr em ordem
- observar, celebrar
- adquirir (propriedade)
- determinar, ordenar, instituir
- efetuar
- usar
- gastar, passar
- (Nifal)
- ser feito
- ser fabricado
- ser produzido
- ser oferecido
- ser observado
- ser usado
- (Pual) ser feito
- (Piel) pressionar, espremer
רוּחַ
(H7307)
procedente de 7306; DITAT - 2131a; n. f.
- vento, hálito, mente, espírito
- hálito
- vento
- dos céus
- pontos cardeais ("rosa-dos-ventos”), lado
- fôlego de ar
- ar, gás
- vão, coisa vazia
- espírito (quando se respira rapidamente em estado de animação ou agitação)
- espírito, entusiasmo, vivacidade, vigor
- coragem
- temperamento, raiva
- impaciência, paciência
- espírito, disposição (como, por exemplo, de preocupação, amargura, descontentamento)
- disposição (de vários tipos), impulso irresponsável ou incontrolável
- espírito profético
- espírito (dos seres vivos, a respiração do ser humano e dos animias)
- como dom, preservado por Deus, espírito de Deus, que parte na morte, ser desencarnado
- espírito (como sede da emoção)
- desejo
- pesar, preocupação
- espírito
- como sede ou órgão dos atos mentais
- raramente como sede da vontade
- como sede especialmente do caráter moral
- Espírito de Deus, a terceira pessoa do Deus triúno, o Espírito Santo, igual e coeterno com o Pai e o Filho
- que inspira o estado de profecia extático
- que impele o profeta a instruir ou admoestar
- que concede energia para a guerra e poder executivo e administrativo
- que capacita os homens com vários dons
- como energia vital
- manifestado na glória da sua habitação
- jamais referido como força despersonalizada
שֵׁם
(H8034)
uma palavra primitiva [talvez procedente de 7760 com a idéia de posição definida e conspícua; DITAT - 2405; n m
- nome
- nome
- reputação, fama, glória
- o Nome (como designação de Deus)
- memorial, monumento
תִּפְאָרָה
(H8597)
procedente de 6286; DITAT - 1726b; n. f.
- beleza, esplendor, glória
- beleza, refinamento (referindo-se a roupas, jóias)
- glória
- referindo-se a posição, renome
- como atributo de Deus
- honra (ou nação de Israel)
- ostentação, jactância (individual)
בְּהֵמָה
(H929)
procedente de uma raiz não utilizada (provavelmente significando ser mudo); DITAT - 208a; n f
- fera, gado, animal
- animais (col de todos os animais)
- gado, criação (referindo-se a animais domésticos)
- animais selvagens