Enciclopédia de Jeremias 1:18-18

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

jr 1: 18

Versão Versículo
ARA Eis que hoje te ponho por cidade fortificada, por coluna de ferro e por muros de bronze, contra todo o país, contra os reis de Judá, contra os seus príncipes, contra os seus sacerdotes e contra o seu povo.
ARC Porque, eis que te ponho hoje por cidade forte, e por coluna de ferro, e por muros de bronze, contra toda a terra; contra os reis de Judá, contra os seus príncipes, contra os seus sacerdotes, e contra o povo da terra.
TB Eis que hoje eu te ponho como uma cidade fortificada, como uma coluna de ferro e como muros de bronze, contra a terra toda, contra os reis de Judá, contra os seus príncipes, contra os seus sacerdotes e contra o povo da terra.
HSB וַאֲנִ֞י הִנֵּ֧ה נְתַתִּ֣יךָ הַיּ֗וֹם לְעִ֨יר מִבְצָ֜ר וּלְעַמּ֥וּד בַּרְזֶ֛ל וּלְחֹמ֥וֹת נְחֹ֖שֶׁת עַל־ כָּל־ הָאָ֑רֶץ לְמַלְכֵ֤י יְהוּדָה֙ לְשָׂרֶ֔יהָ לְכֹהֲנֶ֖יהָ וּלְעַ֥ם הָאָֽרֶץ׃
BKJ Pois, eis que, te fiz hoje uma cidade protegida, e uma coluna de ferro e muros de bronze contra toda a terra, contra os reis de Judá, contra os príncipes, contra os seus sacerdotes, e contra o povo da terra.
LTT Porque, eis que hoje te ponho por cidade fortificada, e por coluna de ferro, e por muros de bronze, contra toda a terra, contra os reis de Judá, contra os seus príncipes, contra os seus sacerdotes, e contra o povo da terra.
BJ2 Quanto a mim, eis que te coloco, hoje, como uma cidade fortificada, como uma coluna de ferro, como uma muralha de bronze, diante de toda a terra: os reis de Judá, os seus príncipes, os seus sacerdotes e todo o povo da terra.
VULG Ego quippe dedi te hodie in civitatem munitam, et in columnam ferream, et in murum æreum, super omnem terram, regibus Juda, principibus ejus, et sacerdotibus, et populo terræ.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Jeremias 1:18

Isaías 50:7 Porque o Senhor Jeová me ajuda, pelo que me não confundo; por isso, pus o rosto como um seixo e sei que não serei confundido.
Jeremias 6:27 Por torre de guarda te pus entre o meu povo, por fortaleza, para que soubesses e examinasses o seu caminho.
Jeremias 15:20 E eu te porei contra este povo como forte muro de bronze; e pelejarão contra ti, mas não prevalecerão contra ti; porque eu sou contigo para te guardar, para te livrar deles, diz o Senhor.
Jeremias 21:4 Assim diz o Senhor, o Deus de Israel: Eis que virarei contra vós as armas de guerra que estão nas vossas mãos, com que vós pelejais contra o rei de Babilônia e contra os caldeus, que vos têm cercado fora dos muros; e ajuntá-los-ei no meio desta cidade.
Jeremias 26:12 E falou Jeremias a todos os príncipes e a todo o povo, dizendo: O Senhor me enviou a profetizar contra esta casa e contra esta cidade todas as palavras que ouvistes.
Jeremias 34:3 E tu não escaparás das suas mãos; antes, decerto, serás preso e serás entregue nas suas mãos; e teus olhos verão os olhos do rei da Babilônia, e ele te falará boca a boca, e entrarás na Babilônia.
Jeremias 34:20 entregá-los-ei, digo, nas mãos de seus inimigos e nas mãos dos que procuram a sua morte, e os cadáveres deles servirão de mantimento às aves dos céus e aos animais da terra.
Jeremias 36:27 Então, veio a Jeremias a palavra do Senhor, depois que o rei queimara o rolo, com as palavras que Baruque escrevera da boca de Jeremias, dizendo:
Jeremias 37:7 Assim diz o Senhor, Deus de Israel: Assim direis ao rei de Judá, que vos enviou a mim, para se informar: Eis que o exército de Faraó, que saiu em vosso socorro, voltará para a sua terra no Egito.
Jeremias 38:2 Assim diz o Senhor: Aquele que ficar nesta cidade morrerá à espada, à fome e de pestilência; mas quem for para os caldeus viverá; porque a sua alma lhe será por despojo, e viverá.
Jeremias 38:18 Mas, se não saíres aos príncipes do rei da Babilônia, então, será entregue esta cidade nas mãos dos caldeus, e eles a queimarão, e tu não escaparás das mãos deles.
Jeremias 42:22 Agora, pois, sabei, por certo, que à espada, à fome e da peste morrereis no mesmo lugar onde desejastes entrar, para lá peregrinardes.
Ezequiel 3:8 Eis que fiz duro o teu rosto contra o seu rosto, e forte a tua fronte contra a sua fronte.
Miquéias 3:8 Mas, decerto, eu sou cheio da força do Espírito do Senhor e cheio de juízo e de ânimo, para anunciar a Jacó a sua transgressão e a Israel o seu pecado.
João 1:42 E levou-o a Jesus. E, olhando Jesus para ele, disse: Tu és Simão, filho de Jonas; tu serás chamado Cefas (que quer dizer Pedro).

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Locais

Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.

JUDÁ

O Reino de Judá limitava-se ao norte com o Reino de Israel, a oeste com a inquieta região costeira da Filístia, ao sul com o deserto de Neguev, e a leste com o rio Jordão, o mar Morto e o Reino de Moabe. Sua capital era Jerusalém.
Mapa Bíblico de JUDÁ



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Jeremias Capítulo 1 do versículo 4 até o 19
SEÇÃO II

CONVOCAÇÃO DE JEREMIAS

Jeremias 1:4-19

No versículo 4, ocorre uma mudança da terceira pessoa para a primeira pessoa, indicando que os versículos seguintes são autobiográficos. Aqui encontramos Jeremias relatando os fatos simples do seu encontro inicial com Deus. Nesse ponto, sua experiên-cia é semelhante a outros profetas do Antigo Testamento. Na religião hebraica esperava-se que qualquer homem de Deus tivesse um "momento especial" em que era convocado para o ofício divino.' Esse momento era mais dramático para alguns do que para outros.

A. O CHAMADO DE JEREMIAS 1:4-7

O chamado de Jeremias não tinha todos os aspectos transcendentais e detalhes apocalípticos que podemos ver nos chamados de Isaías ou Ezequiel para o ofício profé-tico. No entanto, há precisão e clareza em seu chamado, duas características que são fundamentais na religião hebraica. Assim veio a mim a palavra do SENHOR, dizen-do (4). Encontramos aqui uma confrontação divino-humana. Jeremias não disse que viu Deus, mas Deus se aproximou muito dele, a ponto de, a certa altura, a mão do Senhor ser colocada sobre a boca do profeta. A proximidade manifesta de Deus é realçada aqui em contraste com a transcendência de Deus no episódio do chamado de Isaías (Is 6:1-8). Aqui encontramos Deus conversando pessoalmente com um homem. Um diálo-go resultante entre a divindade e a humanidade. Conseguimos enxergar a intimidade que pode existir entre Deus e os homens. Mas não há uma absorção da personalidade de Deus no homem como alguns místicos ensinam. Nesse encontro, Deus é Deus e o homem é homem. Jeremias mantém aqui, como em outras partes do livro, sua identi-dade em relação a Deus.

A vivacidade dessa confrontação é revelada pelos verbos transitivos em que Deus convoca esse homem para o serviço. Antes que eu te formasse [...] eu te conheci [...] te santifiquei e às nações te dei por profeta (5). É quase possível ver as palavras penetrando na consciência do jovem profeta. Jeremias está face a face com as exigências divinas para a sua vida. Também é possível observar nesse momento dramático a deter-minação de Deus por um lado e a hesitação de Jeremias por outro. Ele está atordoado com a responsabilidade que lhe é colocada. Surpreso e consternado, ele clama: Eis que não sei falar; porque sou uma criança (6).2 A hesitação desse momento acaba se tornando uma característica de Jeremias ao longo de sua carreira. Por natureza ele é tímido e retraído. Sua natureza sensível não é compatível com a tarefa sobre-humana que está à sua frente. A presença tremenda de Deus era esmagadora; o terror da "com-pleta entrega" de si mesmo e do futuro para Deus teria abalado o mais corajoso de cora-ção.' Sua reação natural foi protestar, e isso ele fez de forma veemente. No entanto, seus protestos somente revelam a humildade da sua mente, seus sentimentos de indignidade e o conhecimento das suas próprias limitações. Enquanto Jeremias se retraiu de uma tarefa extremamente desagradável, notamos claramente que ele não rejeita essa tarefa. Não vemos rebelião na sua hesitação.

Deus removeu as objeções desse jovem, dizendo: Às nações te dei por profeta [...] aonde quer que eu te enviar, irás; e tudo quanto te mandar dirás (5, 7). A frase "dar por profeta" traz a idéia de "escolhido" ou "enviado". Jeremias é, portanto, apontado profeta às nações. Ele já não é "dono" da sua vida; o chamado de Deus é inescapável. A ordenação de Jeremias já havia ocorrido na mente de Deus antes mesmo do nascimento do profeta, mas, a essa altura os propósitos de Deus a longo prazo haviam se tornado carne e sangue. Com a ordenação de Jeremias, o plano de Deus para o seu reino vindouro está um passo mais próximo da realização.

B. A CONSAGRAÇÃO DE JEREMIAS 1:5-9

Esse aspecto da convocação de Jeremias para o ofício profético pode ser descrito sob dois cabeçalhos.

1. Santificação (1,5)

Deus declarou: Antes que saísses da madre, te santifiquei (5). Nessa expressão vemos o significado fundamental da santificação no Antigo Testamento. Na presciência de Deus, Jeremias foi separado para o serviço do santo Deus. Somente Ele é de fato santo. Ser santo no Antigo Testamento significava, em primeiro lugar, pertencer a um Deus santo por meio do seu ato redentor. Para uma pessoa ou nação ser santa deveria ser exclusivamente devota' a Deus para o propósito e serviço dele.

A experiência de Jeremias pode ser descrita como a santificação de um chamado santo — "santificação vocacional". Pode-se fazer a seguinte pergunta: Essa santificação tem quaisquer qualidades éticas? A resposta é que o conteúdo ético depende da natureza do deus com quem um indivíduo (ou nação) tem uma relação pessoal dinâmica. No caso de Jeremias o chamado santo vem em primeiro lugar, mas a santificação ética é uma conseqüência natural. É impossível para uma pessoa pertencer a um Deus santo sem que esse relacionamento seja refletido em um viver santo. Essa é a essência da idéia bíblica de santidade. Assim, santificação vocacional e santificação ética são dois lados da mesma moeda. Você não pode ter um sem o outro.

2. Implementação (1,9)

Deus sempre implementa seus próprios planos. Jeremias não foi deixado sozinho para realizar a ordem de Deus apenas com sua capacidade meramente humana. E es-tendeu o SENHOR a mão, tocou-me na boca. O propósito de Deus de separar Jeremias para um serviço especial é agora implementado pelo toque divino. Foi nesse momento que ele foi oficialmente empossado no ofício profético. A partir desse momento a unção divina o impeliria a anunciar a palavra de Deus: Eis que ponho as minhas palavras na tua boca. Jeremias está agora qualificado a cumprir sua tarefa profética. Deus, desse modo, implementa seu propósito pelo poder do Espírito Santo.

C. A ComissÃo DE JEREMIAS 1:4-10

No Antigo Testamento, quando um profeta recebia um chamado ele também recebia uma comissão. Deus sempre chama pessoas de alguma coisa para alguma coisa.

  • Para Servir como Porta-voz (1.5,7,9)
  • Jeremias foi nomeado profeta não somente para Judá mas também para as nações (5). A palavra hebraica nabi é traduzida por "profeta" cerca de 300 vezes no Antigo Testa-mento. Pode ser que a palavra originariamente significava "anunciar" ou "falar".5 De forma gradual, essa palavra começou a receber um significado ligeiramente diferente no seu uso do Antigo Testamento; ou seja, nabi era aquele que é "qualificado, chamado e comissionado para falar a verdade de Deus para os homens".6 O nabi do Antigo Testa-mento era primeiramente um pregador, um proclamador da verdade sagrada. Sob a compulsão divina ele falava palavras aos homens, mas essas palavras eram plenas de autoridade divina. É nessa tradição que Jeremias se vê comissionado por Deus. Sua tarefa consistia em se apresentar na íntima assembléia divina e então ir e proclamar o que havia visto e ouvido. Ele foi comissionado com estas palavras: tudo quanto te mandar dirás (7). Eis que ponho as minhas palavras na tua boca (9). A fidelidade de Jeremias em relação a essa tarefa resultou em oposição feroz por parte da sua própria família, dos seus vizinhos, do seu rei e de seus amigos. Embora vacilasse às vezes, ele nunca falhou na sua comissão divina.

  • Para Transmitir uma Mensagem (Jr 1:4-5,8,10)
  • A idéia de servir como porta-voz pressupõe uma mensagem. Jeremias menciona di-versas vezes nesse capítulo: Veio a mim a palavra do SENHOR (4). O esboço de uma mensagem para Judá e para as nações (5) está gradualmente tomando forma. Os auto-res da Bíblia acreditavam que a palavra de Deus era plena de poder divino. Eles estavam confiantes de que sua palavra não voltaria vazia, mas cumpriria seu propósito (Is 55:11).

    Qual então é a mensagem recebida por Jeremias para o seu povo? Mesmo no capítu-lo 1 podemos ver alguns desses elementos básicos. Há uma forte inferência de que todos os homens são culpados e responsáveis diante de Deus (5,10). Judá é responsável porque abandonou o Senhor para servir a falsos deuses (10,15-16). As nações estão debaixo do juízo divino porque sua conduta está abaixo da justiça humana comum. Os culpados sofrerão destruição e dificuldade (10,15-16), porque Deus certamente virá para julgar. Quando Ele vier, os reinos e povos serão arrancados e derribados (10). Deus não está dormindo como supõem os homens, mas está alerta para cumprir sua palavra (11-12). Finalmente, essa advertência oportuna é seguida por uma palavra de esperança: O cas-tigo e o julgamento de Deus são redentores; isto é, Ele aflige para curar (10). Além do julgamento há esperança de uma restauração — um povo redimido e um dia novo.

    3. Para Executar um Plano Mestre (1,10)

    Ao comunicar sua mensagem a Jeremias, Deus revelou seu plano de operação. No processo, o profeta recebeu uma percepção tanto do passado como do futuro. Deus, que havia feito planos para a redenção do seu mundo pródigo, viu seus planos sendo destro-çados nos recifes da liberdade humana.' Os filhos de Israel, instrumentos escolhidos, deveriam ter sido "luz dos gentios" (Is 49:6). Em vez disso, rebelaram-se contra seu Li-bertador, e tornaram-se como as nações gentias que os circundavam. O Reino do Norte manteve seu castigo e estava desaparecido das páginas da história já havia 100 anos.

    Agora Judá, que havia conhecido a paciência e longanimidade de Deus, tinha passa-do "do ponto sem retorno" na sua teimosia e pecado. A hora do julgamento tinha chegado. Jeremias é agora comissionado como supervisor (ponho-te significa "para ser feito") para colocar o plano de Deus em operação. Judá e outras nações deverão ser derrubadas até suas fundações e destruídas. Talvez, por meio do fogo refinador do sofrimento e da tristeza, elas encontrarão o caminho da obediência e paz. Deus disse a Jeremias: Olha, ponho-te neste dia sobre as nações e sobre os reinos, para arrancares, e para derribares, e para destruíres, e para arruinares; e também para edificares e para plantares. Pode parecer estranho que o plano de Deus envolva medidas tão nega-tivas. Mas parece haver uma lei no universo segundo a qual algumas coisas precisam morrer para que outras possam viver e crescer. A maldade precisa ir para que o bem possa florescer. Nossas mãos precisam soltar aquilo que é mau, para que possam estar livres para receber o que é bom. O "antigo, mau e ímpio povo de Judá" deve ser destruído para que um "remanescente purificado possa retornar para edificar a nova Jerusalém".8 Mas Deus termina com uma nota positiva: para edificares e para plantares. Há es-perança de um dia melhor. Quando o elemento negativo é eliminado, o positivo pode florescer com vigor.

    D. A CONFIRMAÇÃO DE JEREMIAS 1:11-19

    Depois de comissionar o profeta, Deus confirmou sua palavra para Jeremias por meio de duas visões, uma de ordem e uma de promessa. O que Jeremias viu tem sido chamado de "visões inaugurais"9 por alguns estudiosos; no entanto, não podemos estar certos de que elas tenham seguido imediatamente após o seu chamado. Se as visões não vieram logo após o seu chamado, foram dadas muito cedo no ministério profético de Jeremias, porque Deus parece usá-las para assegurá-lo do seu chamado profético.

    A primeira visão é de uma vara de amendoeira (11). Deus explicou o significado da visão: "Estou vigiando [atento] para que a minha palavra se cumpra" (12, NVI). Pare-ce haver um jogo de palavras no hebraico porque "amendoeira" (shaqed) e o verbo (shoqed) "vigiar" ou "estar acordado" (uma mudança de uma vogal) são muito similares. A amen-doeira estava bem à frente de todas as outras árvores ao "acordar" na primavera. Deus estava dizendo a Jeremias por meio dessa visão: "Estou bem desperto, vigiando a minha palavra para ver se ela será prontamente executada". Claramente, Judá estava agindo como se Deus estivesse dormindo e não soubesse acerca do seu pecado.

    Na experiência de Jeremias vemos alguns dos caminhos de Deus em lidar com os homens.

    1) A preocupação de Deus com o pecado do homem, versículos 11-12.
    2) A conde-nação de Deus pelo mau procedimento, versículos 14:16-3) A ordem de Deus ao seu profeta, versículo 17a.

    4) A divina consolação, versículos 17b-19.

    A visão descreve a preocupação de Deus. O propósito da visão é assegurar Jeremias de que Deus está bem alerta quanto à situação e que está vigiando persistentemente, certificando-se de que sua palavra seja cumprida. A visão também fala de que Deus toma todo cuidado para que seus planos sejam executados. Ele está "atentamente determina-do" para que seus juízos sejam efetuados na terra. Os homens sempre trabalham com a certeza de que Deus está vigiando atentamente para ver se seus planos estão sendo executados, quer sejam obras de juízo ou de misericórdia.

    A segunda visão fala da condenação de Deus a Judá e às outras nações daquela época. Ele pergunta: Que é que vês? E eu disse: Vejo uma panela a ferver, cuja face está para a banda do Norte (ou: "do norte para cá", NVI, 13).' Judá pode esperar dificuldades e juízo: Do Norte se descobrirá o mal sobre todos os habitantes da terra (14).

    Em 626 a.C., morreu Assurbanipal, o último rei forte da Assíria (veja mapa 1). Com a sua morte, as forças de declínio se instalaram, e não muito tempo depois, todo o Cres-cente Fértil estava fervilhando com planos de revolta. O Império Assírio estava cambale-ando. "Os tempos realmente eram agourentos"." O novo Império Babilônico estava cres-cendo como uma nuvem ameaçadora no horizonte. Deus deu a Jeremias uma percepção da situação internacional dos seus dias e por meio da sua intuição profética ele viu a aproximação das hordas babilônicas contra seu amado país. Porque eis que eu convo-co todas as famílias (clãs) dos reinos do Norte, diz o SENHOR (15). Os exércitos do rei babilônico eram formados por soldados mercenários de todos os países do norte que a Babilônia havia conquistado. Jerusalém seria sitiada bem como todas as cidades de Judá. Cada um porá o seu trono significa que os reis se acampariam ali. Era a mão de Deus que estava por trás disso, e sua causa era clara. E eu pronunciarei contra eles os meus juízos [...] pois me deixaram a mim, e queimaram incenso a deuses estranhos (16). A idolatria e o pecado de Judá selaram a sua ruína.

    Jeremias estava dolorosamente consciente de como seu próprio povo reagiria quando ele transmitisse essa mensagem. Ele sabia que seria pessoalmente atacado e odiado. Sua alma sensível recuou em horror, mas Deus o fortaleceu para aquilo que ele deveria enfrentar. "Tu, pois, cingirás os teus lombos e levantarás e dir-lhe-ás" (17, lit.). Embora os verbos no hebraico estejam no imperfeito, têm aqui a força do imperativo. Não de-sanimes (apavorado) diante deles. A ordem de Deus veio como um estimulante pode-roso para o tímido e apreensivo profeta. Jeremias enfrentou a sua nova tarefa com coragem e fé. Há momentos quando cada homem de Deus precisa ouvir o "retumbar do ferro" da voz do Eterno. Isso nos capacita, como ocorreu com Jeremias, a recuperar a perspectiva divina.

    Quando tratamos dos seus filhos quebrantados e tímidos, a severidade sempre é seguida pela consolação de Deus. Seus mandamentos são seguidos pelas suas promes-sas. Ele faz uma promessa poderosa para o jovem e inexperiente profeta: Porque eis que te ponho hoje por cidade forte, e por coluna de ferro [...] contra toda a terra [...] E pelejarão contra ti, mas não prevalecerão [...] porque eu sou contigo [...] para te livrar (18-19). Coragem e inspiração fluíram para a alma de Jeremias; a pala-vra de Deus era confiável. A inspiração divina tomou conta dele. Sua introdução no ofício profético foi completa. Ele era o transmissor da palavra do Senhor — um porta-voz de Deus —, um profeta maduro. Ele voltou-se para a sua tarefa sob o poder do Espírito.


    Champlin

    Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
    Champlin - Comentários de Jeremias Capítulo 1 versículo 18
    Jr 15:20.Jr 1:18 O seu povo:
    Lit. O povo da terra:
    Com esta expressão se designava, antes do exílio, não propriamente o conjunto da população, mas somente aos cidadãos que tinham plenos direitos cívicos e que tinham, além disso, determinadas obrigações, como a participação nos assuntos públicos (conforme 2Rs 21:24; 2Rs 23:30) e o serviço militar (conforme Jr 52:25). Após o exílio, a expressão passou a designar as pessoas da região, isto é, as populações da Palestina que não eram judias (conforme Ed 4:4). Notar que nesta passagem, o seu povo, se distingue expressamente dos reis, príncipes e sacerdotes. Ver uma enumeração parecida em Ez 22:26-29.

    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de Jeremias Capítulo 1 do versículo 1 até o 19
    *

    1.1-19 Deus chama Jeremias ao seu ministério profético de anunciar o julgamento divino contra Judá, por causa da idolatria.

    * 1.1-3 Jeremias profetizou por um período de quarenta anos, até ao exílio babilônico do povo de Judá. Durante esse período, a palavra do Senhor veio a ele por repetidas vezes (25.3).

    * 1:1

    sacerdotes que estavam em Anatote. Anatote era uma cidade sacerdotal dos primeiros tempos (Js 21:17,18); conforme 11:21-23. Jeremias foi tanto um profeta quanto um sacerdote.

    * 1:2

    a ele veio a palavra do SENHOR. Essa frase com freqüência abre os livros proféticos (conforme Os 1:1; Jl 1:1; Mq 1:1). As palavras registradas de Jeremias, pois, são palavras de Deus.

    Josias. Ele foi um rei piedoso que efetuou uma grande reforma religiosas iniciada em 628 a.C. (2Rs 22; 23; 2Cr 34; 35); Jeremias o aprovou (22.15,16), embora ele tenha feito poucas referências específicas à reforma.

    no décimo terceiro ano. Ou seja, 626 a.C.

    * 1:5

    eu te formasse... eu te conheci. A criação e eleição de Jeremias, por parte de Deus, estão integrados (quanto ao verbo "conhecer" com o sentido de "escolher", ver Gn 18:19; Am 3:2). Essa separação antes do seu nascimento era a base da posição profética de Jeremias. Compare também Moisés, cuja narrativa do nascimento (Êx 2) tem o mesmo significado, e Paulo (Gl 1:15).

    às nações. A mensagem de Jeremias endereçava-se principalmente a Judá; mas ele também tem palavras de julgamento quanto a outras nações (25.8-37; 46 - 51).

    * 1:6

    não sei falar. Moisés fez um protesto similar (Êx 4:10).

    criança. Isso denota uma imaturidade que o desqualificava (1Rs 3:7).

    * 1:8

    Não temas. Essa garantia tem necessidade de ser repetida (10.5; 30.10; conforme Is 43:1; Lc 12:32).

    eu sou contigo. Essas palavras são a promessa essencial do Senhor ao seu povo (Êx 3:12; Is 7:14; Mt 1:23; 28:20).

    * 1:9

    tocou-me na boca. Isso indica que Jeremias foi consagrado para falar as palavras do Senhor (Is 6:7).

    tua boca as minhas palavras. Ver Êx 4:15; 2Pe 1:21.

    * 1:10

    para arrancares... plantares. As figuras salientam a mensagem de destruição de Jeremias, ao mesmo tempo em que também prefiguram a reconstrução feita pelo Senhor. A narrativa de sua chamada prepara para o ministério do profeta em toda a sua variedade. A palavra de Deus realiza os propósitos divinos (Is 55:11).

    * 1:11

    palavra. Esse vocábulo também pode designar visões de revelação (Am 7:8).

    * 1:13-14

    ao fogo... se derramará. A segunda visão, como a primeira, afirma quão inevitável e iminente era o juízo contra Judá. O próprio Jeremias devia acreditar na mensagem, a fim de proclamá-la.

    * 1:14

    Norte. Embora a Babilônia ficasse a leste, a sua rota de marcha os traria do norte.

    * 1:16

    sentenças. O julgamento é uma operação de Deus, em relação ao seu povo de aliança (11.2), segundo a qual ele implementa as maldições da aliança (Dt 28:15-68).

    me deixaram a mim... deuses estranhos. O pecado básico de Judá era a apostasia; a questão central no livro é a fidelidade a Deus.

    queimaram incenso. Ver nota em 11.13.

    as obras das suas próprias mãos. Uma polêmica irônica (Is 46:6).

    * 1:17

    cinge os lombos, dispõe-te. Ou seja, ajusta as vestes em preparação para a batalha ou outras atividades (1Rs 18:46; 1Pe 1:13).

    * 1:18

    reis... povo. As acusações de Jeremias abrangerão a toda a sociedade de Judá do maior ao menor.



    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de Jeremias Capítulo 1 do versículo 1 até o 19
    Jeremias

    Serve como profeta do Judá desde 627 a.C. até o cativeiro em 586 a.C.

    Ambiente da época: A sociedade se estava deteriorando econômica, política e espiritualmente. Guerras e cativeiro. A Palavra de Deus se considerou ofensiva.

    Mensagem principal: O arrependimento de seus pecados pospor o julgamento iminente do Judá à mãos de Babilônia.

    Importância da mensagem: O arrependimento é uma das necessidades maiores de nosso mundo imoral. As promessas de Deus para os fiéis brilham ao levar esperança para o manhã e força para hoje.

    Profetas contemporâneos: Habacuc (612-588) Sofonías (640-621)

    1:1, 2 depois da morte do Salomão, o reino unido do Israel se dividiu nos reino rivais do norte e do sul. Ao reino do norte lhe chamava o Israel; ao do sul, Judá. Jeremías era do Anatot, cidade a 6, 5 km de Jerusalém no reino do sul. Jeremías viveu e profetizou durante os reinados dos últimos reis do Judá. Este foi um tempo caótico política, moral e espiritualmente falando. Enquanto Babilônia, Egito e Assíria lutavam pela supremacia mundial, Judá se viu apanhada em meio de um triângulo. Apesar de que Jeremías profetizou durante quarenta anos, nunca viu que seu povo lhe emprestasse atenção e se separasse de seus pecados.

    1:5 Deus o conheceu da mesma maneira que ao Jeremías, muito antes de que você nascesse ou inclusive o concebessem. Pensou em você e fez planos para você. Quando se sentir descorazonado ou que não é digno, recorde que Deus sempre lhe considerou muito valioso e teve em sua mente um propósito para você.

    1:5 Do Jeremías diz: "Dava-te por profeta às nações". Deus tem um propósito para cada cristão, mas O designa a alguns para uma classe específica de trabalho. Sansón (Jz 13:3-5), Davi (1Sm 16:12-13), João o Batista (Lc 1:13-17) e Paulo (Gl 1:15-16) receberam o chamado para realizar um trabalho especial para Deus. Qualquer que seja o trabalho que você faça, deve fazê-lo para a glória de Deus (Fp 1:11). Se Deus lhe der uma tarefa específica, aceite-a com gozo e faça-a com excelência. Se Deus não lhe deu uma atribuição específica, procure cumprir a missão comum para todos os crentes: amar, obedecer e servir a Deus, até que sua direção se defina.

    1.6-8 Freqüentemente a gente luta com novas provocações devido a sua desconfiança. Sentem que não têm a habilidade, capacidade nem experiência adequadas. Jeremías pensou que era sozinho "um menino", muito jovem e inexperiente para ser o porta-voz de Deus para o mundo. Entretanto, Deus lhe prometeu estar com ele. Nunca devemos permitir que nossos sentimentos de insuficiência nos impeçam de obedecer o chamado de Deus. Sempre estará conosco. Quando se vir tratando de evadir algo que sabe deve fazer, assegure-se de não utilizar a falta de auto-estima como uma desculpa. Se Deus lhe der um trabalho que realizar, O vai suprir todas suas necessidades para que o faça.

    1:8 Deus prometeu liberar ao Jeremías durante os problemas, não evitar que estes viessem. Deus não o eximiu das prisões, deportação nem insultos. Deus não evita que enfrentemos às tormentas da vida, mas O nos ajudará. É mais, caminha por estas tormentas conosco e nos libera.

    1:10 Deus designou ao Jeremías para que levasse sua Palavra a nações e reino. O trabalho era lhe advertir não só aos judeus, a não ser a todas as nações do mundo sobre o julgamento de Deus sobre o pecado. Ao ler o Antigo Testamento, não esqueça que embora Deus trabalhava constantemente através do povo do Judá e Israel, seu plano era comunicar-se com cada nação e pessoa. Estamos incluídos na mensagem de julgamento e esperança do Jeremías e, como crentes, devemos ter o mesmo desejo de Deus de alcançar ao mundo inteiro para O.

    1.11-14 A visão da vara de amendoeira revela o começo do julgamento de Deus, já que a amendoeira é dos primeiros em florescer na primavera. Deus viu o pecado do Judá e das nações, e levaria a cabo um julgamento rápido e certeiro. A panela que ferve, derramando-se sobre o Judá representava a Babilônia entregando o julgamento ardente de Deus, em contra do povo do Jeremías.

    1.14-19 Os problemas que enfrentamos possivelmente não sejam tão nefastos como os do Jeremías, mas são muito críticos para nós e podem nos afligir! A promessa de Deus ao Jeremías e a nós é que nada nos poderá derrotar por completo. O nos ajudará a atravessar os problemas mais angustiantes. Em frente cada dia com a segurança de que Deus estará com você e o ajudará.

    1:16 O povo do Judá pecou em grande maneira ao continuar queimando incenso aos ídolos e adorando-os. Deus lhes advertiu em específico contra isto (Ex 20:3-6), devido a que o idólatra confia na criação e não no Criador. Embora este povo pertencia a Deus, optou por seguir deuses falsos. Muitos "deuses" nos enganam para nos separar de Deus. As posses materiais, os sonhos para o futuro, a aprovação de outros e as metas profissionais competem com nosso compromisso total. Procurar alcançar estas metas a costa de nosso compromisso com Deus coloca o coração onde estava o coração do Judá e Deus a castigou com severidade.


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de Jeremias Capítulo 1 do versículo 1 até o 19

    CHAMADA I. Jeremias e da Comissão (Jr 1:1)

    1 As palavras de Jeremias, filho de Hilquias, um dos sacerdotes que estavam em Anatote, na terra de Benjamim: 2 a quem a palavra do Senhor veio nos dias de Josias, filho de Amom, rei de Judá, no décimo terceiro ano do seu reinado. 3 E lhe veio também nos dias de Jeoiaquim, filho de Josias, rei de Judá, até o fim do ano undécimo de Zedequias, filho de Josias, rei de Judá, até a deportação de Jerusalém em cativeiro no quinto mês.

    As palavras de Jeremias, filho de Hilquias . O autor das profecias que seguem claramente se identifica, a sua família, e sua linhagem. Seu nome significa tanto "a quem o Senhor lança" ou "a quem o Senhor exalta." A primeira sugere que ele foi empurrado para a situação política e religiosa, quando a sua própria personalidade e inclinação procurado para se aposentar e evitam aparição pública. O último significado poderia ter referência à posição alta para o qual havia sido chamado Jeová porta-voz de a Jerusalém e as nações. Jeremias pertencia à família sacerdotal de Hilquias (provavelmente para não ser identificado com a Hilquias 2Cr 22:4 . Seus finais preocupações dicção gravada Faraó Hofra e sua derrota previsto na mão de Nabucodonosor (


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Jeremias Capítulo 1 do versículo 1 até o 19
    1.1 Anatote. Modernamente Anata, a 4,5 quilômetros a nordeste de Jerusalém.

    1.2 Josias. Governou de c. 639 a 609 a.C., foi morto na batalha de Megido 609 a.C., pelo Faraó Neco.

    1.3 Jeoaquim. Primogênito de Josias. Reinou de 609 até 597 a.C. Undécimo de Zedequias 587 a.C. O exílio começou em 597 a.C. A primeira leva foi conduzida quando Nabucodonosor tomou Jerusalém e levou-a cativa para a Babilônia. Mas a destruição final da cidade foi em 587 que é a data considerada do exílio. O ministério de Jeremias durou cerca de 40 anos.

    1.4 Veio, lit. "continuou a vir”.

    1.6 Criança, heb na'ar, que pode significar qualquer pessoa desde três meses até quarenta anos de idade. Jeremias tinha cerca de 24 anos quando iniciou seu ministério profético. A LXX traduz por "demasiado novo".

    1.7 A todos. Lit. "em todos os casos", ou seja "em qualquer missão".

    1.11,12 Um trocadilho no heb, amendoeira, shaqed, velo, shoqed. A amendoeira é a árvore a florescer na primavera. A florescência aparece antes das folhas. O profeta frisa que Deus está continuamente operando na história e nas pessoas, fazendo frutificar os seus planos.

    1.13 Panela, utensílio doméstico para cozer alimentos ou lavar roupas. Era levada à fervura, soprando-se o fogo. Norte, a região de onde vêm as calamidades.

    1.14 Do Norte. Era o caminho normal de qualquer invasão das grandes nações de então, a não ser o Egito, que viria do sul.

    1.15 Todas as cidades, uma invasão completa da terra.

    1.16 Obras dos suas próprias mãos. Está frase é comum na Bíblia para descrever a idolatria, e ao mesmo tempo comprovar suas bases falsas (Is 44:12-23). Aplica-se também aos que pensam salvar-se pelas suas próprias obras e virtudes, recusando, pois, a salvação gratuita de Jesus Cristo (GI 3:6-14; 5:1-6).

    1.17 Cinge, envolver ou enrolar com um cinto a longa e larga veste oriental, em preparação para uma ação enérgica ou grande conflito. Espantes. Ser abatido ou disperso pelo terror ou ansiedade.

    1.18 Seu ministério seria ao mesmo tempo ofensivo e defensivo. • N. Hom. Este capítulo nos ensina que é a vocação de Deus que forma um profeta e não a educação humana. É Deus que o chama, v. 5; é Deus que inspira sua pregação, v. 7; é Deus que o protege, v. 8; é Deus que determina a forma da sua ação v. 10. Obedecer à vocação já traz consigo mesmo o poder para cumpri-la, mas desobedecer produz a derrota total, v. 17.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Jeremias Capítulo 1 do versículo 1 até o 19
    I. PROFECIAS ACERCA DAS AÇÕES DE DEUS EM CASA E NO ESTRANGEIRO (1.1—45.5)

    1) O chamado de Jeremias (1:1-19)
    O título (v. 1-3) dá o nome do profeta (“Javé exalta” ou derruba) e o local a seis quilômetros ao norte de Jerusalém (Anatote é a moderna ‘Anata), v. 2,3. E dado destaque a Deus como a origem da vocação do profeta e de sua repetida inspiração desde o seu chamado no décimo terceiro ano de Josias (c. 627 a.C.) até o exílio nas mãos de Nabucodonosor II no outono de 587 a.C.

    a)    O chamado divino (v. 4,5). Este vem de Deus pessoalmente como parte de seu eterno plano incluindo Jeremias em um ministério muito amplo — às nações (v. 5), A todos a quem eu o enviar (v. 7), como se mostra pela amplitude das profecias nesse livro. A vocação é parte da presciência (“conheci”) e da ação de Deus quando o separou e designou como profeta.

    b)    A capacitação divina (v. 6-10).
    Jeremias pensou que fosse muito jovem (gr.) ou um jovem sem a qualificação ou experiência necessárias. Talvez ele tivesse cerca Dt 20:0), Moisés (Dt 3:2), Maria (Lc 1:30) ou Paulo (At 27:24). A expressão tocou a minha boca (v. 9) indica tanto purificação (como em Is 6:7) quanto capacitação. As palavras do profeta precisam ser idênticas às palavras de Deus. O seu efeito (v. 10) será destrutivo, depois construtivo, dando motivo para esperança após o juízo. Os verbos arrancar, despedaçar, arruinardestruir e plantar predizem o curso e tema das profecias (conforme 18.7,9; 24.6; 31.28; 42.10).

    c)    A confirmação do chamado (v. 11
    16). As duas visões são dadas para confirmar o chamado e encorajar o relutante profeta. Também serviram para autenticar a sua comissão a outros, visto que, como Amós (1.1;
    8,1) e Isaías (2.1), ele pode acrescentar o Vejo ao “Ouvi”.

    (1) Uma visão inicial por meio da natureza (v. 11,12). A florescência do ramo da amendoeira (heb. sãqêd), o arauto da primavera e da fruta vindoura, é interpretada por meio de um jogo de palavras no sentido de que Deus é “cuidadoso” (sõqêd) para guardar a sua promessa e cumprir a sua palavra. Acerca do uso da natureza por Jeremias, v. tb. 2.10; 8.7; 12.8; 14:4-6. (2) Uma visão posterior por meio dos eventos (v. 13-16). Isso introduz também o tema do primeiro grupo de profecias (caps. 1—
    24) — juízo do Norte (i.e., Assíria, Babilônia e possivelmente dos citas) que resultaria no cerco e pilhagem de Jerusalém. A grande panela fervendo [...] inclinada do norte para cá mostra como o ataque será em direção ao sul através da Síria. O juízo auto-imposto se deve ao fato de terem abandonado Deus e, por conseqüência, se voltado à idolatria. No governo universal de Deus e na sua soberania (v. 15,16; observe todos) — que também é o tema dos caps. 46—51 —, ele usaria forças existentes como seu agente de castigo (conforme 3.18; 4.5).

    d) Chamado à ação (1:17-19). A resposta a Javé deve ser obediência imediata e total. Qualquer que “se envergonhar em se identificar com a palavra logo não terá palavra para proclamar” (Cawley). O profeta deve ser destemido e ficar firme, confiante na presença vitoriosa de Deus, apesar da oposição que inevitavelmente vai surgir de todo lado. O povo da terra (v. 18) aqui pode ser uma referência aos principais proprietários de terra, e não à população em geral.


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Jeremias Capítulo 1 do versículo 1 até o 19

    INTRODUÇÃO

    A Vida e a Época de Jeremias. Na história do Reino de Judá, após a morte de Salomão e a divisão do seu reino, houve quatro declínios religiosos e três reavivamentos. Josias (640-609 A. C.) foi o último rei bom. No seu reinado aconteceu o bem conhecido reavivamento ocasionado pelo descobrimento do rolo da Lei. Este foi o último reavivamento. Depois disso a história judia é um declínio político, moral e religioso constante, culminando no exílio babilônico. Este período final de declínio foi o período do ministério do profeta Jeremias.

    Este foi o período durante o qual se levantou o novo império babilônico. Durante os meados do Reino Dividido, a Assíria dominou o Crescente Fértil. Mas após a queda de Nínive, a sua capital, em 612 A. C., o Império da Assíria desintegrou-se e a Babilônia veio a ser a senhora do mundo civilizado. A tentativa vã dos egípcios de assegurar a sua autoridade nesta crise de impérios deixou as suas marcas na história bíblica. Na verdade, pelas fontes bíblicas parece que havia dois partidos na corte de Jerusalém. O partido pró-egípcio cria que o Egito estava se renovando como poder mundial e que se poderia confiar nele como anteparo contra a agressão da Babilônia. Os pró-babilônicos viam na estrela nascente da Babilônia um poder invencível e insistiam em se lhe submeter como preço de uma existência nacional continua. Os profetas aconselharam a nação a não esperar nada do Egito nem da Babilônia, mas a confiar em Deus.

    Jeremias começou o seu ministério no décimo terceiro ano (626 A. C.) de Josias, arco anos depois do reavivamento. Seu ministério continuou pelos primeiros anos do Exílio . Ele morreu no Egito, provavelmente alguns poucos anos depois da destruição de Jerusalém, que aconteceu em 587 A. C.

    Josias foi morto em 609 A. C., em Megido, na sua tentativa infrutífera de fazer Faraó-Neco parar, o qual estava a caminho de dar o seu apoio ao vacilante Império Assírio. Jeoacaz, filho de Josias, sucedeu a seu pai em Jerusalém. Neco evidentemente cria que Jeoacaz fosse do partido pró-babilônico, pois o levou para o Egito (após um governo de três meses) e fez rei a Jeoaquim (609.598 A. C.). Jeoaquim foi um governante vigoroso e um homem muito perverso. Ele tentou, em diversas ocasiões, silenciar a Jeremias. Durante o seu reinado Jeremias ditou o seu primeiro livro, o qual o rei destruiu imediatamente (Jr 36:1,Jr 22:28; Jr 24:1; Jr 27:20; Jr 29:2). Quando Joaquim estava reinando há apenas três meses, os babilônios atacaram a Jerusalém (em uma tentativa atrasada de esmagar a revolta de Jeoaquim) e levaram Joaquim para a Babilônia (597 A. C.) junto com outros judeus importantes e muitos artesãos. Após trinta e sete anos de confinamento ali, Joaquim foi solto da prisão.

    No lugar de Joaquim, Nabucodonosor colocou Zedequias, o tio de Joaquim. Durante onze anos ele manteve uma posição precária na qualidade de rei-vassalo de Nabucodonosor. Ele tinha um caráter fraco, mas contudo protegeu Jeremias contra as tentativas dos nobres que ameaçavam sua vida e aceitou os conselhos de Jeremias, embora nunca fosse capaz de executá-los. Inevitavelmente, ele, também, foi apanhado pela quimera da independência e rebelou-se. No nono ano de Zedequias, Nabucodonosor começou o cerco final de Jerusalém; no undécimo ano de Zedequias (587 A. C.) a cidade foi tomada e destruída. Zedequias, cego, foi levado para a Babilônia, junto com muitos outros conterrâneos de Jeremias.

    Em relação aos acontecimentos em Judá depois da destruição de Jerusalém, dependemos quase exclusivamente de Jeremias (caps. 40-45). Jeremias e muitas pessoas simples foram deixadas na terra sob a liderança de Gedalias, o governador fantoche judeu. Após as inquietações civis nas quais Gedalias foi assassinado, certos judeus, sem dúvida remanescentes do partido pró-Egito, fugiram para o Egito, forçando Jeremias a acompanhá-los. No Egito o profeta morreu.

    A morte de Jeremias conclui a história do reino hebreu. A proclamação de Cito, permitindo que os exilados retornassem a Judá, foi o sinal do começo da nova época do Segundo Estado.

    Jeremias: O Homem e a Sua Mensagem. Jeremias, o sacerdote, foi convocado para o ofício profético em um período muito infeliz. O reavivamento de Josias tinha acabado e seus resultados tiveram curta duração. O declínio final estava a caminho. Quando o profeta foi chamado, ele foi intimado a transmitir uma mensagem de condenação e não de salvação. Através de todo o seu longo ministério de mais de quarenta anos, sua pregação refletiu este tema de juízo. Deus se levantara cedo e enviara os seus servos, os profetas, mas Israel não queria ouvir. Agora, o destino previsto para uma nação apóstata em Deuteronômio 2830 era inevitável. A Babilônia tomada Judá. E seria melhor que o povo capitulasse com elegância para salvar suas vidas.

    Esta mensagem, transmitida a homens cujo nacionalismo desesperado era tudo que lhes restava para se apegarem, foi completamente rejeitada e seu transmissor foi rejeitado juntamente com ela. Jeremias foi considerado um intrometido e traidor; e o povo, os nobres, e o rei, alternadamente, tentaram matá-lo.

    Entendemos mais claramente a personalidade de Jeremias do que a de qualquer outro profeta. Isto se deve ao fato de seu livro estar cheio de partes autobiográficas – "confissões de Jeremias". Esses derramamentos do espírito humano são algumas das declarações mais pungentes e patéticas sobre a tensão de um homem sob o imperativo divino que se encontram nas Escrituras. Temo-las abaixo relacionadas. Elas nos mostram um Jeremias que estava se retirando, sensível, com medo das "caretas" do povo, alguém que consideraríamos singularmente inadequado para o trabalho que lhe foi concedido. Que ele tenha tenazmente se apegado à tarefa que lhe foi consignada através de sucessivos anos de rejeição e perseguição é um tributo a ambos, ao caráter do homem e à graça de Deus, sem a qual a sua personalidade certamente teria se desfeito em pedaços.

    As Confissões de Jeremias.

    COMENTÁRIO

    I. Oráculos Contra a Teocracia. 1:1 - 25:38.

    Jeremias 1

    A. A Vocação do Profeta. Jr 1:1-19.

    Jeremias, apesar de sua reserva, foi comissionado a proclamar a mensagem que dizia que Judá seria destruída por um inimigo vindo do norte. Deus prometeu protegê-lo da ka dos seus concidadãos.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Jeremias Capítulo 1 do versículo 18 até o 19
    e) Consolação para o profeta (Jr 1:18-19)

    Essa consolação é que Iavé estará com ele, tornando-o invencível (19).


    Dicionário

    Bronze

    substantivo masculino Liga de cobre e estanho.
    Objeto de bronze: um belo bronze.
    Bronze de alumínio, designação própria do cupralumínio.

    Bronze Liga de cobre com outros metais, especialmente o estanho (Sl 107:16).

    Cidade

    substantivo feminino Povoação de maior amplitude e importância.
    Aglomerado de pessoas que, situado numa área geograficamente delimitada, possui muitas casas, indústrias, áreas agrícolas; urbe.
    A vida urbana, por oposição à rural: comportamentos da cidade.
    Conjunto dos habitantes, do poder administrativo e do governo da cidade.
    Grande centro industrial e comercial (em oposição ao campo).
    Parte central ou o centro comercial de uma cidade.
    Grupo de imóveis que têm a mesma destinação: cidade universitária.
    [Popular] Grande formigueiro de saúvas.
    Antigo Estado, nação.
    expressão Cidade santa. Jerusalém.
    Cidade aberta. Cidade não fortificada.
    Cidade eterna. Roma, cidade italiana, na Europa.
    Cidade dos pés juntos. Cemitério.
    Ir para a cidade dos pés juntos. Morrer.
    Direito de cidade. Na Antiguidade, direito que tinham os cidadãos, segundo a cidade ou o Estado a que pertenciam, de usufruir de algumas prerrogativas, caso preenchessem determinadas condições.
    Etimologia (origem da palavra cidade). Do latim civitas, civitatis.

    substantivo feminino Povoação de maior amplitude e importância.
    Aglomerado de pessoas que, situado numa área geograficamente delimitada, possui muitas casas, indústrias, áreas agrícolas; urbe.
    A vida urbana, por oposição à rural: comportamentos da cidade.
    Conjunto dos habitantes, do poder administrativo e do governo da cidade.
    Grande centro industrial e comercial (em oposição ao campo).
    Parte central ou o centro comercial de uma cidade.
    Grupo de imóveis que têm a mesma destinação: cidade universitária.
    [Popular] Grande formigueiro de saúvas.
    Antigo Estado, nação.
    expressão Cidade santa. Jerusalém.
    Cidade aberta. Cidade não fortificada.
    Cidade eterna. Roma, cidade italiana, na Europa.
    Cidade dos pés juntos. Cemitério.
    Ir para a cidade dos pés juntos. Morrer.
    Direito de cidade. Na Antiguidade, direito que tinham os cidadãos, segundo a cidade ou o Estado a que pertenciam, de usufruir de algumas prerrogativas, caso preenchessem determinadas condições.
    Etimologia (origem da palavra cidade). Do latim civitas, civitatis.

    Desde o tempo em que a cidade de Jerusalém foi tomada por Davi, tornaram-se os hebreus, em grande parte, um povo habitante de cidades. As cidades eram, no seu maior número, muradas, isto é, possuíam uma muralha com torres e portas. Mas em volta da cidade, especialmente em tempos de paz, viam-se sem defesa os arrabaldes, aos quais se estendiam os privilégios da cidade. Em conformidade ao costume oriental, determinadas cidades deviam abastecer de certos produtos o Estado, para a construção de edifícios, fabricação de carros de guerra, armação de cavaleiros, e provisão da mesa real. Para manutenção dos levitas foram-lhes concedidas quarenta e oito cidades, espalhadas pelo país, juntamente com uma certa porção de terreno suburbano. Antes do cativeiro, o governo interno das cidades judaicas era efetuado por uma junta de anciãos (2 Rs 10.1), juntamente com juizes, devendo estes pertencer à classe sacerdotal. No tempo da monarquia parece que era nomeado, um governador ou presidente, sendo por ele mandados a diversos pontos do distrito os juízes, que, presumivelmente, levavam depois certas questões de dúvida a Jerusalém para serem resolvidas por um conselho de sacerdotes, levitas e anciãos. Depois do cativeiro, disposições semelhantes foram realizadas por Esdras para nomeação de juizes. Em muitas cidades orientais, destina-se grande espaço a jardins, e desta forma torna-se muito maior a extensão da cidade. A notável amplidão das cidades de Nínive e Babilônia pode assim, em parte, ser explicada. As ruas são, em geral, extremamente estreitas, raras vezes permitindo que dois camelos carregados passem um pelo outro. o comércio interno das cidades era sustentado, como hoje acontece, por meio de bazares. o profeta Jeremias fala-nos (37,21) da Rua dos Padeiros. os espaços abertos, junto às portas das cidades, eram, em tempos antigos, como ainda são hoje, usados pelos anciãos para suas assembléias, e pelos reis e juizes para reunião de cortes e constituição de tribunais e pelo povo para tratarem das suas regalias. Também se empregavam para exposição pública, quando era preciso castigar assim os culpados de certos delitos. Havia grandes trabalhos para abastecer de água as cidades, empregando-se reservatórios e cisternas que se enchiam com as águas pluviais, ou trazendo de distantes nascentes o precioso líquido por meio de aquedutos.

    Coluna

    substantivo feminino Esteio de forma cilíndrica, composto de uma base, um fuste e um capitel, que serve para sustentar uma abóbada, um teto ou adornar um edifício: coluna dórica, coluna jônica.
    Figurado Apoio, sustento: este bispo é uma das colunas da igreja.
    Cada uma das partes de uma página dividida verticalmente: esta notícia está na terceira coluna da primeira página.
    Série de objetos dispostos verticalmente.

    Monumento de pedra usado na idolatria, muitas vezes com uma inscrição, com o provável objetivo de representar uma deidade pagã (2 Rs 3.2). Foi categoricamente proibida aos israelitas (Lv 26. 1,2)

    pilar, pilastra, esteio, pedestal, fulcro, base, soco, supedâneo, peanha, sustentáculo; estaca, escora, suporte. – Entre coluna, suporte, pilar, pilastra, esteio e fulcro há sinonímia que só se distingue pela forma das coisas por esses vocábulos representadas: todos eles designam peças de arquitetura ou de mecânica que servem de apoio a outras peças; e por isso têm de comum a ideia, que lhes é própria, da posição vertical. – A coluna distingue-se das demais em dar ideia, não só de grande altura, como de beleza de lavor. Pode ser feita de pedra, de metal, ou de madeira, etc. – O pilar não tem as proporções, nem a importância da coluna sob o ponto de vista artístico, e supõe-se ordinariamente feito de pedras. – A pilastra é – diz Aul. – “pilar de quatro faces, ao qual se dão geralmente as mesmas proporções e os mesmos ornatos que às colunas, e que está fixo ou aderente à parede por uma das faces”. É, portanto, o que mais se aproxima de coluna, da qual se distingue pela forma quadrangular que lhe é própria. – Esteio é “a peça que sustém alguma coisa, e que se supõe feita ordinariamente de madeira ou de ferro”. – Suporte é termo ainda mais genérico do que esteio: é tudo o que serve de apoio a alguma coisa. – Ful- Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 285 cro diz a mesma coisa: apenas, além de ser termo mais nobre, sugere ideia de mais solidez e segurança. – Pedestal é “o que serve de assento a alguma coisa; particularmente, a construção sólida em que repousa uma estátua, uma coluna”. – Base, como se diz em outro grupo, é “tudo aquilo sobre que assenta alguma coisa que se fixa”. – Soco é a parte que serve como de base ao pedestal das colunas, estátuas, etc. – Supedâneo é tudo sobre que assentam pés; e figuradamente poderia confundir-se com sustentáculo se este não sugerisse ideia do esforço com que a coisa é sustentada. – Peanha é o supedâneo ou pedestal em que assenta uma imagem. Ninguém dizia – peanha do monumento; nem base ou pedestal da imagem. – As duas palavras estaca e escora, propriamente não deviam ser consideradas sinônimas; pois diferençam-se essencialmente das outras deste grupo em excluírem a ideia de verticalidade que é essencial a estas. Ambas – estaca e escora – designam “peças, de madeira ou de ferro, que não deixam cair para um lado aquilo que estão contendo ou apoiando”. Supõe-se (e esta circunstância distingue-as dos demais vocábulos do grupo) que está para tombar aquilo que se aguenta com estaca ou escora.

    Coluna
    1) Pedra que servia para marcar um lugar sagrado ou para conservar a lembrança de alguma pessoa ou de algum acontecimento (Gn 28:18). Também servia como testemunha entre duas partes (Gn 31:52). E servia como prática de idolatria (Lv 26:1, RA).


    2) Peça usada na arquitetura para sustentar coberturas (Ex 26:32). Figuradamente, apoio (Gl 2:9; 1Tm 3:15).


    Eis

    advérbio Aqui está; veja, perceba, olhe: eis o prêmio que tanto esperava.
    Eis que/quando. De maneira inesperada; subitamente: eis que, inesperadamente, o cantor chegou.
    Etimologia (origem da palavra eis). De origem questionável.

    Ferro

    substantivo masculino Metal duro e maleável, o mais importante, por sua utilização industrial e tecnológica, de símb. Fe, peso atômico 26, massa atômica 55,847.
    Ponta de ferro de uma lança.
    Espada, florete: cruzar o ferro.
    Poética Arma assassina: ferro homicida.
    Semicírculo com que se protegem os cascos das patas dos cavalos etc.
    Ferramentas, instrumentos, utensílios de arte ou ofício, ou utilidade em geral: ferro de engomar.
    Barra de ferro ou de arma maleável que apresenta uma forma qualquer: ferro em T, em.
    substantivo masculino Haste de ferro que serve de armação para concreto armado.
    Lâmina de ferro que constitui a parte cortante ou perfurante de um objeto.
    Idade do ferro, período pré-histórico em que o homem começou a utilizar o ferro em seus utensílios.
    A ferro e fogo, com toda violência.
    Malhar em ferro frio, perder tempo.
    Estrada de ferro, sistema de viação através de trens.
    Lançar ferro, fundear o navio.
    Ferros velhos, trastes de oficina.
    Meter a ferros, encarcerar.
    De ferro, que se assemelha ao ferro, que tem a dureza do ferro (nos sentidos próprio e figurado): mão de ferro; coração de ferro.
    substantivo masculino plural Algemas, grilhões: meteram-no em ferros.

    A primeira menção que se faz do ferro na Bíblia é em Gn 4:22, onde é citado Tubalcaim como forjador de instrumentos cortantes de bronze e ferro. Que os assírios usavam este metal em grande escala, mostra-se isto pelas descrições do explorador Layard, que achou serras e facas nas ruínas de Nínive. A fundição do ferro acha-se representada nas esculturas egípcias, devendo, por isso, ter sido conhecido o uso dos foles pelo ano 1500 a.C. Além disso, têm sido encontradas chapas de ferro, ligando as fiadas de pedras no interior das Pirâmides. Deste modo o trabalho em ferro é muito antigo, embora não se diga na Bíblia que Moisés fez uso desse metal quando erigiu o tabernáculo, ou que Salomão o empregou em qualquer parte do templo em Jerusalém. Todavia, no Pentateuco acham-se referências à sua grande dureza (Lv 26:19Dt 28:23-48) – ao leito de ferro do rei ogue de Basã (Dt 3:11) – às minas de ferro (Dt 8:9) – e também aquela dura escravidão dos israelitas no Egito é comparada ao calor da fornalha para fundição do ferro (Dt 4:20). Vemos também na Bíblia que as espadas, os machados e instrumentos de preparar pedra eram feitos de ferro (Nm 35:16Dt 19:5 – 27.5). o ‘ferro do Norte’ (Jr 15:12) era, talvez, o endurecido ferro produzido no litoral do mar Euxino pelo povo daqueles sítios, que, segundo se diz, descobriu a arte de temperar o aço. Figuradamente é usado o ferro como símbolo da força (40:18), e da aflição (Sl 107:10), etc.

    Forte

    adjetivo Que possui força; que é resistente e vigoroso.
    Musculoso; cujos músculos são bem desenvolvidos: é um homem forte.
    Por Extensão Gordo; de corpo rechonchudo: criança forte.
    Figurado Resistente; em que há firmeza e resistência: pernas fortes.
    Corajoso; que não demonstra medo diante de situações difíceis: minha mãe é muito forte.
    Duro; que não estraga com facilidade: telhado forte.
    Entusiasmado; em que há intensidade, calor ou vigor: um abraço forte.
    Convincente ou valoroso; de valor reconhecido: opinião forte; gênio forte.
    Estável; cujas bases são firmes: Estado forte.
    Que tem talento ou vocação para: é forte em ciências.
    De cheiro ou sabor intenso: essência forte; condimento forte.
    Com alto teor alcoólico: bebida forte.
    Financeiramente estável: moeda forte.
    Pesado; diz-se do que contém temas adultos: filme forte.
    substantivo masculino Fortaleza; construção feita para defender uma cidade, região.
    substantivo masculino e feminino Pessoa corajosa: este jogo é para os fortes.
    advérbio De maneira intensa e vigorosa; vigorosamente: bateu forte o carro.
    Etimologia (origem da palavra forte). Do latim fortis.e.

    Forte – é o que sabe esperar no trabalho pacífico.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Agenda cristã• Pelo Espírito André Luiz• 42a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 16


    Hoje

    advérbio No dia em que se está.
    Hoje em dia, atualmente; na época presente, de agora.
    substantivo masculino No tempo presente: os homens de hoje.
    expressão Mais hoje, mais amanhã. Dentro de pouco tempo: mais hoje, mais amanhã ele conseguira o quer.
    Hoje em dia. Hoje em dia, as pessoas estão mais conectadas virtualmente.
    Etimologia (origem da palavra hoje). Do latim hodie.

    Judá

    Judá
    1) Quarto filho de Jacó e Lia (Gn 29:35). Aparece como líder entre os irmãos (Gn 37:26-27); 43:3-10; 44:16-34). Casou com mulher cananéia (Gn 38:1-11) e foi pai de gêmeos com Tamar, sua nora (Gn 38:12-30). Recebeu de Jacó a bênção do CETRO (Gn 49:8-12). Foi antepassado de Davi (Rth 4:12,18-2)

    2) e de Cristo (Mt 1:3)

    2) Uma das 12 TRIBOS do povo de Israel, formada pelos descendentes de JUDÁ 1. Na divisão da terra, essa tribo recebeu a maior parte do sul da Palestina (Jos 15:1-12:2) 0-63).

    3) Reino localizado no sul da Palestina. Foi formado quando as dez tribos do Norte se revoltaram contra Roboão e formaram o Reino de Israel sob o comando de Jeroboão I, em 931 a.C. (1Rs 12;
    v. o mapa OS REINOS DE ISRAEL E DE JUDÁ). Durou até 587 a.C., quando Jerusalém, sua capital, foi tomada e arrasada pelos babilônios, e o povo foi levado ao CATIVEIRO (1Rs 12—22; 2Rs; (2Ch 11—36).

    4) Nome usado em Esdras (5.8; 9.9), Neemias (2,7) e Ageu (1.1,14; 2,2) a fim de indicar a PROVÍNCIA para onde os

    Louvor. É este um nome que em diversos lugares aparece com a forma de Judas e de Juda. E também a Judéia se chama Judá em certo número de exemplos. 1. Pela primeira vez ocorre em Gn 29:35 – é Lia que dá esse nome ao seu quarto filho quando disse: ‘Esta vez louvarei o Senhor. E por isso lhe chamou Judá.’ Nasceu em Harã, na Mesopotâmia. À exceção de José, ele figura mais vezes na história de israel do que qualquer dos seus irmãos. Foi ele que aconselhou a venda de José aos mercadores ismaelitas, querendo evitar a sua morte (Gn 37:26-27). Ele se nos apresenta como o diretor dos negócios da família e, como se diz em 1 Cr 5.2, ‘foi poderoso entre os seus irmãos’. Naquelas memoráveis viagens ao Egito, para comprar trigo, foi Judá que fez objeções ao fato de querer Jacó conservar Benjamim junto de si – e foi ele também que, oferecendo os seus próprios filhos como reféns, fez todos os esforços para trazer de novo Benjamim (Gn 43:3-10). Em todas as ocorrências dramáticas entre os filhos de israel e seu irmão José, bem como no caso de ser a família removida para o Egito, foi Judá quem sempre falou pelos outros. E Jacó reconheceu a ascendência de Judá sobre seus irmãos, o que se mostra nas últimas palavras que o patriarca lhe dirigiu: ‘os filhos de teu pai se inclinarão a ti’ (Gn 49:8-10). Judá teve cinco filhos, dois dos quais morreram novos. os outros três, Selá, Perez e Sera, foram com seu pai para o Egito (Gn 46:12). Estes filhos nasceram na Palestina numa parte do país, de que a família, já uma tribo, se apossou de novo, no tempo da conquista. (*veja Judá, Judéia.) 2. Levita do tempo de Zorobabel, que auxiliou a restaurar o templo (Ed 3:9). Provavelmente devia ler-se Hodavias. 3. Levita que mandou embora a sua mulher estranha (Ed 10:23). 4. Um indivíduo da tribo de Benjamim. o superintendente de uma parte de Jerusalém, no tempo de Neemias (Ne 11:9). 5. Levita, provavelmente o mesmo que Judá 2 (Ne 12:8). 6. Chefe dos que fizeram a dedicação dos muros, ou então, talvez, devamos compreender por esse nome a própria tribo (Ne 12:34). 7. Um sacerdote na dedicação dos muros (Ne 12:36).

    1. Nascido em Padã-Arã, era o quarto filho de Jacó e Lia (Gn 29:35; Gn 35:23). Tornou-se o progenitor de uma das doze tribos de Israel. Pouco se sabe sobre ele; quando os irmãos decidiram matar José, Judá falou com eles e recusou-se a participar do assassinato de alguém de sua própria carne e sangue; sugeriu que o vendessem como escravo para os mercadores midianitas (Gn 37:26-27).

    Em certa ocasião, Judá saiu para passar uns dias com seu amigo Hira, em Adulão, onde conheceu e casou-se com uma mulher filha de um cananeu chamado Sua. Teve vários filhos com ela (Gn 38:1-11). Um deles, chamado Er, era ímpio e foi morto pelo Senhor (v. 7). A esposa dele, cujo nome era Tamar, foi dada a seu irmão Onã, o qual recusou-se a ter filhos com ela. Ele também foi morto, por não obedecer ao Senhor nesta questão. Em vez de dá-la ao seu terceiro filho, Judá mandou-a para a casa de seu pai e lhe disse que levasse uma vida de viúva. Algum tempo depois, a esposa de Judá morreu e ele foi novamente visitar seu amigo Hira. Tamar, usando de um estratagema, seduziu o próprio sogro e engravidou. Quando soube de tudo, Judá reconheceu que não a tratara com justiça; por ser viúva, levou-a para sua casa, onde cuidou dela. Quando deu à luz, Tamar teve gêmeos: Perez e Zerá (Gn 38:26-30; Gn 46:12).

    Há um grande contraste entre o pecado sexual de Judá, ao aproximar-se de uma mulher que se fazia passar por prostituta (Gn 38), e a fidelidade de José, o qual recusou-se a deitar com a esposa de Potifar. Todo o relato sobre Judá é narrado pelo escritor bem no meio da história do sofrimento de José, na prisão, devido ao seu comportamento íntegro (Gn 37:39-40).

    Judá aparece novamente em cena quando os irmãos viajaram pela segunda vez ao Egito, a fim de comprar alimentos, durante a fome que assolava a humanidade. Ele lembrou ao pai que o primeiro-ministro do Egito avisara que não os receberia a menos que levassem o irmão mais novo, Benjamim, junto com eles (ainda não sabiam que era José, desejoso de ver o irmão). Judá prometeu ao pai que ele próprio se ofereceria como refém para que Benjamim regressasse do Egito em segurança. Sem dúvida, tanto Jacó como Judá percebiam que havia possibilidade de perderem mais um membro da família (Gn 43:8). Parece que ele se tornou o líder dos irmãos, nos contatos que tiveram com José (Gn 44:14-34). Finalmente, o governador revelou sua identidade e trouxe todos eles, inclusive Jacó, para viver no Egito. Judá levou todos os familiares para a terra de Gósen (Gn 46:28).

    Quando estava próximo da morte, Jacó abençoou seus filhos e profetizou que Judá seria a maior de todas as tribos. Predisse que o cetro (símbolo da realeza) jamais se apartaria de sua mão (Gn 49:8-10).

    Quando a terra de Canaã foi distribuída entre as tribos, no tempo de Moisés e de Josué, Judá recebeu como herança a região ao redor de Hebrom, ao sul de Jerusalém. A bênção de Jacó sobre este filho provou ser correta e duradoura. Judá permaneceu a tribo abençoada por Deus e, depois da invasão de Israel pelos assírios, tornou-se o reino abençoado por Deus. O rei Davi era descendente de Judá e entre os seus filhos, no futuro, estaria o Salvador Jesus. Desta maneira, o cetro seria estabelecido para sempre entre os descendentes de Judá (Lc 3:33).


    2. Um dos levitas que se casaram com mulheres estrangeiras depois do retorno do exílio na Babilônia (Ed 10:23).


    3. Filho de Senua, da tribo da Benjamim, foi colocado como segundo superintendente da cidade de Jerusalém, após o exílio na Babilônia (Ne 11:9).


    4. Um dos levitas que ajudaram no ministério da música no Templo, após o retorno do exílio na Babilônia (Ne 12:8).


    5. Um dos líderes da tribo de Judá que participaram do culto de dedicação dos muros de Jerusalém, quando a obra de reconstrução foi concluída, na época de Neemias (Ne 12:34).


    6. Outro envolvido na celebração da festa de dedicação dos muros de Jerusalém, sob a liderança de Neemias (Ne 12:36). P.D.G.


    -

    Muros

    masc. pl. de muro

    mu·ro 2
    (latim mus, muris)
    nome masculino

    [Portugal: Trás-os-Montes] Rato.


    mu·ro 1
    (latim murus, -i)
    nome masculino

    1. Obra, geralmente de alvenaria, que separa terrenos contíguos ou que forma cerca.

    2. Muralha de fortificação. (Mais usado no plural.)

    3. Figurado Aquilo que serve para defender ou proteger. = DEFESA, RESGUARDO


    muro seco
    Muro de pedra solta.


    Povo

    substantivo masculino Conjunto das pessoas que vivem em sociedade, compartilham a mesma língua, possuem os mesmos hábitos, tradições, e estão sujeitas às mesmas leis.
    Conjunto de indivíduos que constituem uma nação.
    Reunião das pessoas que habitam uma região, cidade, vila ou aldeia.
    Conjunto de pessoas que, embora não habitem o mesmo lugar, possuem características em comum (origem, religião etc.).
    Conjunto dos cidadãos de um país em relação aos governantes.
    Conjunto de pessoas que compõem a classe mais pobre de uma sociedade; plebe.
    Pequena aldeia; lugarejo, aldeia, vila: um povo.
    Público, considerado em seu conjunto.
    Quantidade excessiva de gente; multidão.
    [Popular] Quem faz parte da família ou é considerado dessa forma: cheguei e trouxe meu povo!
    substantivo masculino plural Conjunto de países, falando em relação à maioria deles: os povos sul-americanos sofreram com as invasões europeias.
    Designação da raça humana, de todas as pessoas: esperamos que os povos se juntem para melhorar o planeta.
    Etimologia (origem da palavra povo). Do latim populus, i “povo”.

    Reis

    livro da historia dos reis

    Reis PRIMEIRO LIVRO DOS

    Livro que continua a contar a história dos reis israelitas começada nos dois livros de Samuel. Este livro se divide em três partes:


    1) A morte de Davi e o começo do reinado de Salomão (1—2).


    2) O reinado de Salomão (3—11).


    3) A divisão da nação em dois reinos, o do Norte (Israel) e o do Sul (Judá), e a história dos reis que governaram até a metade do século nono a.C. Neste livro é contada a história do profeta Elias, que combateu os profetas de BAAL (12—22).

    ============================

    REIS, SEGUNDO LIVRO DOS

    Livro que conta a história dos dois reinos, sendo uma continuação de 1Rs. Pode ser dividido em duas partes:


    1) A história dos dois reinos, desde o ano 850 a.C. até a queda de Samaria e o fim do Reino do Norte em 721 a.C. (1—17).


    2) A história do Reino do Sul, desde 721 a.C. até a conquista e a destruição de Jerusalém por NABUCODONOSOR, em 586 a.C., ficando Gedalias como governador de Judá (18—25).


    Réis

    substantivo masculino plural Moeda antiga; unidade monetária brasileira que também circulava em Portugal, com várias cédulas e moedas facionadas entre mil réis.
    Não confundir com: reis.
    Etimologia (origem da palavra réis). Plural de real.

    substantivo masculino plural Moeda antiga; unidade monetária brasileira que também circulava em Portugal, com várias cédulas e moedas facionadas entre mil réis.
    Não confundir com: reis.
    Etimologia (origem da palavra réis). Plural de real.

    Sacerdotes

    masc. pl. de sacerdote

    sa·cer·do·te
    (latim sacerdos, -otis)
    nome masculino

    1. Religião Pessoa que fazia sacrifícios às divindades.

    2. Religião Pessoa que ministra os sacramentos de uma igreja. = PADRE

    3. Figurado O que exerce profissão muito honrosa e elevada.


    sumo sacerdote
    Religião Pessoa que está no topo da hierarquia de uma igreja.

    Feminino: sacerdotisa.

    Veja Levitas.


    Terra

    substantivo feminino Geografia Planeta do sistema solar habitado pela espécie humana e por outros seres vivos, está situado na 5ia Láctea e, dentre todos os outros planetas, é o único que possui características favoráveis à vida.
    Camada superficial do globo em que nascem as plantas, por oposição à superfície líquida: os frutos da terra.
    Terreno, com relação à sua natureza: terra fértil.
    País de nascimento; pátria: morrer em terra estrangeira.
    Qualquer lugar, localidade; território, região: não conheço aquela terra.
    Figurado Lugar onde pessoas estão sepultadas; cemitério: repousar em terra sagrada.
    Pó de terra seca no ar; poeira: estou com o rosto cheio de terra.
    [Artes] Diz-se de um estilo de dança em que se dá especial importância aos passos executados ao rés do solo ou sobre as pontas dos pés; opõe-se à dança de elevação, que usa os grandes saltos.
    [Gráficas] Pigmento usado na feitura de tintas, ou as tintas preparadas com esse pigmento.
    expressão Beijar a terra. Cair ao chão: o lutador beijou a terra entes da hora.
    Linha de terra. Em geometria descritiva, interseção do plano horizontal e do vertical de projeção.
    Terra de Siena. Ocre pardo usado em pintura.
    Terra vegetal. Parte do solo misturada com humo, próprio para plantação.
    Terra Santa. Região situada entre o rio Jordão e o mar mediterrâneo; Palestina.
    Etimologia (origem da palavra terra). Do latim terra.

    substantivo feminino Geografia Planeta do sistema solar habitado pela espécie humana e por outros seres vivos, está situado na 5ia Láctea e, dentre todos os outros planetas, é o único que possui características favoráveis à vida.
    Camada superficial do globo em que nascem as plantas, por oposição à superfície líquida: os frutos da terra.
    Terreno, com relação à sua natureza: terra fértil.
    País de nascimento; pátria: morrer em terra estrangeira.
    Qualquer lugar, localidade; território, região: não conheço aquela terra.
    Figurado Lugar onde pessoas estão sepultadas; cemitério: repousar em terra sagrada.
    Pó de terra seca no ar; poeira: estou com o rosto cheio de terra.
    [Artes] Diz-se de um estilo de dança em que se dá especial importância aos passos executados ao rés do solo ou sobre as pontas dos pés; opõe-se à dança de elevação, que usa os grandes saltos.
    [Gráficas] Pigmento usado na feitura de tintas, ou as tintas preparadas com esse pigmento.
    expressão Beijar a terra. Cair ao chão: o lutador beijou a terra entes da hora.
    Linha de terra. Em geometria descritiva, interseção do plano horizontal e do vertical de projeção.
    Terra de Siena. Ocre pardo usado em pintura.
    Terra vegetal. Parte do solo misturada com humo, próprio para plantação.
    Terra Santa. Região situada entre o rio Jordão e o mar mediterrâneo; Palestina.
    Etimologia (origem da palavra terra). Do latim terra.

    os hebreus tinham vários nomes para terra, especialmente Adama e Eretz. Adama, isto é a terra vermelha (Gn 1:25), denota, muitas vezes, terra arável (Gn 4:2). o termo é, também, empregado a respeito de um país, especialmente a Palestina (Gn 47:19Zc 2:12). Quando Naamã pediu uma carga de terra que dois mulos pudessem levar (2 Rs 5.17), ele foi influenciado pela idéia pagã de que o Senhor era um deus local, podendo apenas ser adorado com proveito no seu nativo solo. Eretz é a terra em oposição ao céu, ou a terra seca como distinta do mar (Gn 1:1-10). A palavra é, também, aplicada a toda a terra (Gn 18:18), ou a qualquer divisão dela (Gn 21:32), e mesmo ao chão que uma pessoa pisa (Gn 33:3). A frase ‘profundezas da terra’ (is 44:23) significa literalmente os vales, os profundos recessos, como as cavernas e subterrâneos, e figuradamente a sepultura. No N.T., além do termo vulgar ‘terra’, que corresponde às várias significações já apresentadas, há uma palavra especial que significa ‘ terra habitada’ (Lc 4:5Rm 10:18 – etc.), usando-se esta expressão de um modo especial a respeito do império Romano. Terra, num sentido moral, é oposta ao que é celestial e espiritual (*veja Jo 3:31 – 1 Co 15.47 a 49 – Tg 3:15, etc.).

    terreno, solo, campo. – Terra sugere ideia das qualidades, das propriedades da massa natural e sólida que enche ou cobre uma parte qualquer da superfície da terra. – Terreno refere-se, não só à quantidade, ou à extensão da superfície, como ao destino que se lhe vai dar, ou ao uso a que se adapta. – Solo dá ideia geral de assento ou fundamento, e designa a superfície da terra, ou o terreno que se lavra, ou onde se levanta alguma construção. – Campo é solo onde trabalha, terreno de cultura, ou mesmo já lavrado. Naquela província há terras magníficas para o café; dispomos apenas de um estreito terreno onde mal há espaço para algumas leiras e um casebre; construiu o monumento em solo firme, ou lançou a semente em solo ingrato; os campos já florescem; temos aqui as alegrias da vida do campo.

    [...] berço de criaturas cuja fraqueza as asas da Divina Providência protege, nova corda colocada na harpa infinita e que, no lugar que ocupa, tem de vibrar no concerto universal dos mundos.
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6, it• 23

    O nosso mundo pode ser considerado, ao mesmo tempo, como escola de Espíritos pouco adiantados e cárcere de Espíritos criminosos. Os males da nossa Humanidade são a conseqüência da inferioridade moral da maioria dos Espíritos que a formam. Pelo contato de seus vícios, eles se infelicitam reciprocamente e punem-se uns aos outros.
    Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3, it• 132

    Disse Kardec, alhures, que a Terra é um misto de escola, presídio e hospital, cuja população se constitui, portanto, de homens incipientes, pouco evolvidos, aspirantes ao aprendizado das Leis Naturais; ou inveterados no mal, banidos, para esta colônia correcional, de outros planetas, onde vigem condições sociais mais elevadas; ou enfermos da alma, necessitados de expungirem suas mazelas através de provações mais ou menos dolorosas e aflitivas.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça

    [...] é oficina de trabalho, de estudo e de realizações, onde nos cumpre burilar nossas almas. [...]
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Sede perfeitos

    [...] é o calvário dos justos, mas é também a escola do heroísmo, da virtude e do gênio; é o vestíbulo dos mundos felizes, onde todas as penas aqui passadas, todos os sacrifícios feitos nos preparam compensadoras alegrias. [...] A Terra é um degrau para subir-se aos céus.
    Referencia: DENIS, Léon• Joana d’Arc médium• Trad• de Guillon Ribeiro• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 11

    O mundo, com os seus múltiplos departamentos educativos, é escola onde o exercício, a repetição, a dor e o contraste são mestres que falam claro a todos aqueles que não temam as surpresas, aflições, feridas e martírios da ascese. [...]
    Referencia: EVANGELIZAÇÃO: fundamentos da evangelização espírita da infância e da juventude (O que é?)• Rio de Janeiro: FEB, 1987• -

    [...] A Terra é um mundo de expiações e provas, já em fase de transição para se tornar um mundo de regeneração.
    Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4

    [...] o Planeta terrestre é o grande barco navegando no cosmo, sacudido, a cada instante, pelas tempestades morais dos seus habitantes, que lhe parecem ameaçar o equilíbrio, a todos arrastando na direção de calamidades inomináveis. Por esta razão, periodicamente missionários e mestres incomuns mergulharam no corpo com a mente alerta, a fim de ensinarem comportamento de calma e de compaixão, de amor e de misericórdia, reunindo os aflitos em sua volta e os orientando para sobreviverem às borrascas sucessivas que prosseguem ameaçadoras.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente

    Quando o homem ora, anseia partir da Terra, mas compreende, também, que ela é sua mãe generosa, berço do seu progresso e local da sua aprendizagem. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1

    Assim se compreende porque a Terra é mundo de “provas e expiações”, considerando-se que os Espíritos que nela habitam estagiam na sua grande generalidade em faixas iniciais, inferiores, portanto, da evolução.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pensamento e perispírito

    Apesar de ainda se apresentar como planeta de provas e expiações, a Terra é uma escola de bênçãos, onde aprendemos a desenvolver as aptidões e a aprimorar os valores excelentes dos sentimentos; é também oficina de reparos e correções, com recursos hospitalares à disposição dos pacientes que lhes chegam à economia social. Sem dúvida, é também cárcere para os rebeldes e os violentos, que expungem o desequilíbrio em processo de imobilidade, de alucinação, de limites, resgatando as graves ocorrências que fomentaram e praticaram perturbando-lhe a ordem e a paz.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Trilhas da libertação• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Cilada perversa

    O mundo conturbado é hospital que alberga almas que sofrem anemia de amor, requisitando as vitaminas do entendimento e da compreensão, da paciência e da renúncia, a fim de que entendimento e compreensão, paciência e renúncia sejam os sinais de uma vida nova, a bem de todos.
    Referencia: JACINTHO, Roque• Intimidade• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Hospital

    [...] É um astro, como Vênus, como seus irmãos, e vagueia nos céus com a velocidade de 651.000 léguas por dia. Assim, estamos atualmente no céu, estivemos sempre e dele jamais poderemos sair. Ninguém mais ousa negar este fato incontestável, mas o receio da destruição de vários preconceitos faz que muitos tomem o partido de não refletir nele. A Terra é velha, muito velha, pois que sua idade se conta por milhões e milhões de anos. Porém, malgrado a tal anciania, está ainda em pleno frescor e, quando lhe sucedesse perecer daqui a quatrocentos ou quinhentos mil anos, o seu desaparecimento não seria, para o conjunto do Universo, mais que insignificante acidente.
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 4a efusão

    [...] Por se achar mais distante do sol da perfeição, o nosso mundozinho é mais obscuro e a ignorância nele resiste melhor à luz. As más paixões têm aí maior império e mais vítimas fazem, porque a sua Humanidade ainda se encontra em estado de simples esboço. É um lugar de trabalho, de expiação, onde cada um se desbasta, se purifica, a fim de dar alguns passos para a felicidade. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 8a efusão

    [...] A Terra tem que ser um purgatório, porque a nossa existência, pelo menos para a maioria, tem que ser uma expiação. Se nos vemos metidos neste cárcere, é que somos culpados, pois, do contrário, a ele não teríamos vindo, ou dele já houvéramos saído. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 28a efusão

    Nossa morada terrestre é um lugar de trabalho, onde vimos perder um pouco da nossa ignorância original e elevar nossos conhecimentos. [...]
    Referencia: MENEZES, Adolfo Bezerra de• Uma carta de Bezerra de Menezes• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• -

    [...] é a escola onde o espírito aprende as suas lições ao palmilhar o longuíssimo caminho que o leva à perfeição. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 23

    [...] o mundo, para muitos, é uma penitenciária; para outros, um hospital, e, para um número assaz reduzido, uma escola.
    Referencia: Ó, Fernando do• Alguém chorou por mim• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

    [...] casa de Deus, na específica destinação de Educandário Recuperatório, sem qualquer fator intrínseco a impedir a libertação do homem, ou a desviá-lo de seu roteiro ascensional.
    Referencia: Ó, Fernando do• Uma luz no meu caminho• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 1

    [...] é uma estação de inverno, onde o Espírito vem preparar-se para a primavera do céu!
    Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pref•

    Feito o planeta – Terra – nós vemos nele o paraíso, o inferno e o purgatório.O paraíso para os Espíritos que, emigra-dos de mundos inferiores, encontram naTerra, podemos dizer, o seu oásis.O inferno para os que, já tendo possuí-do mundos superiores ao planeta Terra,pelo seu orgulho, pelas suas rebeldias, pelos seus pecados originais a ele desceram para sofrerem provações, para ressurgirem de novo no paraíso perdido. O purgatório para os Espíritos em transição, aqueles que, tendo atingido um grau de perfectibilidade, tornaram-se aptos para guias da Humanidade.
    Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    Antes de tudo, recorda-se de que o nosso planeta é uma morada muito inferior, o laboratório em que desabrocham as almas ainda novas nas aspirações confusas e paixões desordenadas. [...]
    Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - O Espiritismo e a guerra

    O mundo é uma escola de proporções gigantescas, cada professor tem a sua classe, cada um de nós tem a sua assembléia.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Colegas invisíveis

    A Terra é o campo de ação onde nosso espírito vem exercer sua atividade. [...]
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Por que malsinar o mundo?

    [...] é valiosa arena de serviço espiritual, assim como um filtro em que a alma se purifica, pouco a pouco, no curso dos milênios, acendrando qualidades divinas para a ascensão à glória celeste. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 1

    A Terra inteira é um templo / Aberto à inspiração / Que verte das Alturas [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia da espiritualidade• Pelo Espírito Maria Dolores• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1985• - cap• 4

    A Terra é a escola abençoada, onde aplicamos todos os elevados conhecimentos adquiridos no Infinito. É nesse vasto campo experimental que devemos aprender a ciência do bem e aliá-la à sua divina prática. Nos nevoeiros da carne, todas as trevas serão desfeitas pelos nossos próprios esforços individuais; dentro delas, o nosso espírito andará esquecido de seu passado obscuro, para que todas as nossas iniciativas se valorizem. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 10

    A Terra é uma grande e abençoada escola, em cujas classes e cursos nos matriculamos, solicitando – quando já possuímos a graça do conhecimento – as lições necessárias à nossa sublimação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 53

    O mundo atual é a semente do mundo paradisíaco do futuro. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Crônicas de além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1986• - cap• 25

    Servidores do Cristo, orai de sentinela! / Eis que o mundo sangrando é campo de batalha, / Onde a treva infeliz se distende e trabalha / O coração sem Deus, que em sombra se enregela.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    No macrocosmo, a casa planetária, onde evolvem os homens terrestres, é um simples departamento de nosso sistema solar que, por sua vez, é modesto conjunto de vida no rio de sóis da Via-Láctea.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    No mundo terrestre – bendita escola multimilenária do nosso aperfeiçoamento espiritual – tudo é exercício, experimentação e trabalho intenso.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O orbe inteiro, por enquanto, / Não passa de um hospital, / Onde se instrui cada um, / Onde aprende cada qual.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O mundo, com as suas lutas agigantadas, ásperas, é a sublime lavoura, em que nos compete exercer o dom de compreender e servir.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O mundo é uma escola vasta, cujas portas atravessamos, para a colheita de lições necessárias ao nosso aprimoramento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Apesar dos exemplos da humildade / Do teu amor a toda Humanidade / A Terra é o mundo amargo dos gemidos, / De tortura, de treva e impenitência.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A Terra é o nosso campo de ação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A Terra é a nossa grande casa de ensino. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A Terra é uma escola, onde conseguimos recapitular o pretérito mal vivido, repetindo lições necessárias ao nosso reajuste.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A Terra, em si mesma, é asilo de caridade em sua feição material.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A Terra é o campo de trabalho, em que Deus situou o berço, o lar, o templo e a escola.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A Terra é a Casa Divina, / Onde a luta nos ensina / A progredir e brilhar.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O mundo em que estagiamos é casa grande de treinamento espiritual, de lições rudes, de exercícios infindáveis.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é um grande magneto, governado pelas forças positivas do Sol. Toda matéria tangível representa uma condensação de energia dessas forças sobre o planeta e essa condensação se verifica debaixo da influência organizadora do princípio espiritual, preexistindo a todas as combinações químicas e moleculares. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Emmanuel: dissertações mediúnicas sobre importantes questões que preocupam a Humanidade• Pelo Espírito Emmanuel• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

    O mundo é caminho vasto de evolução e aprimoramento, onde transitam, ao teu lado, a ignorância e a fraqueza.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 71

    O mundo não é apenas a escola, mas também o hospital em que sanamos desequilíbrios recidivantes, nas reencarnações regenerativas, através do sofrimento e do suor, a funcionarem por medicação compulsória.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Doenças da alma

    O Universo é a projeção da mente divina e a Terra, qual a conheceis em seu conteúdo político e social, é produto da mente humana.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nos domínios da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    O mundo é uma ciclópica oficina de labores diversíssimos, onde cada indivíduo tem a sua parcela de trabalho, de acordo com os conhecimentos e aptidões morais adquiridos, trazendo, por isso, para cada tarefa, o cabedal apri morado em uma ou em muitas existências.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Novas mensagens• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - Antíteses da personalidade de Humberto de Campos

    A Terra é uma vasta oficina. Dentro dela operam os prepostos do Senhor, que podemos considerar como os orientadores técnicos da obra de aperfeiçoamento e redenção. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 39

    A Terra é um plano de experiências e resgates por vezes bastante penosos. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 338

    A Terra deve ser considerada escola de fraternidade para o aperfeiçoamento e regeneração dos Espíritos encarnados.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 347

    [...] é o caminho no qual a alma deve provar a experiência, testemunhar a fé, desenvolver as tendências superiores, conhecer o bem, aprender o melhor, enriquecer os dotes individuais.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 403

    O mundo em que vivemos é propriedade de Deus.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pai Nosso• Pelo Espírito Meimei• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Lembranças

    [...] é a vinha de Jesus. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29

    [...] é uma escola de iluminação, poder e triunfo, sempre que buscamos entender-lhe a grandiosa missão.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 33

    [...] abençoada escola de dor que conduz à alegria e de trabalho que encaminha para a felicidade com Jesus. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 28

    Não olvides que o mundo é um palácio de alegria onde a Bondade do Senhor se expressa jubilosa.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Alegria

    [...] é uma vasta oficina, onde poderemos consertar muita coisa, mas reconhecendo que os primeiros reparos são intrínsecos a nós mesmos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 1, cap• 6

    A Terra é também a grande universidade. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Do noticiarista desencarnado

    Salve planeta celeste, santuário de vida, celeiro das bênçãos de Deus! ...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 15

    A Terra é um magneto enorme, gigantesco aparelho cósmico em que fazemos, a pleno céu, nossa viagem evolutiva.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Roteiro• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8

    [...] é um santuário do Senhor, evolutindo em pleno Céu.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 12

    Agradece, cantando, a Terra que te abriga. / Ela é o seio de amor que te acolheu criança, / O berço que te trouxe a primeira esperança, / O campo, o monte, o vale, o solo e a fonte amiga...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 33

    [...] é o seio tépido da vida em que o princípio inteligente deve nascer, me drar, florir e amadurecer em energia consciente [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Evolução em dois mundos• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 13


    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    Jeremias 1: 18 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    Porque, eis que hoje te ponho por cidade fortificada, e por coluna de ferro, e por muros de bronze, contra toda a terra, contra os reis de Judá, contra os seus príncipes, contra os seus sacerdotes, e contra o povo da terra.
    Jeremias 1: 18 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    627 a.C.
    H1270
    barzel
    בַּרְזֶל
    ferro
    (and iron)
    Substantivo
    H2009
    hinnêh
    הִנֵּה
    Contemplar
    (Behold)
    Partícula
    H2346
    chôwmâh
    חֹומָה
    a parede / o muro
    (the wall)
    Substantivo
    H3063
    Yᵉhûwdâh
    יְהוּדָה
    Judá
    (Judah)
    Substantivo
    H3117
    yôwm
    יֹום
    dia
    (Day)
    Substantivo
    H3548
    kôhên
    כֹּהֵן
    sacerdote, oficiante principal ou governante principal
    ([was] priest)
    Substantivo
    H3605
    kôl
    כֹּל
    cada / todo
    (every)
    Substantivo
    H4013
    mibtsâr
    מִבְצָר
    conduzir através de, levar alguém consigo
    (he went)
    Verbo - Pretérito Imperfeito do indicativo Ativo - 3ª pessoa do singular
    H4428
    melek
    מֶלֶךְ
    rei
    (king)
    Substantivo
    H5178
    nᵉchôsheth
    נְחֹשֶׁת
    cobre, bronze
    (in bronze)
    Substantivo
    H5414
    nâthan
    נָתַן
    E definir
    (And set)
    Verbo
    H589
    ʼănîy
    אֲנִי
    E eu
    (And I)
    Pronome
    H5892
    ʻîyr
    עִיר
    agitação, angústia
    (a city)
    Substantivo
    H5921
    ʻal
    עַל
    sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de,
    ([was] on)
    Prepostos
    H5971
    ʻam
    עַם
    as pessoas
    (the people)
    Substantivo
    H5982
    ʻammûwd
    עַמּוּד
    pilar, coluna
    (in a pillar)
    Substantivo
    H776
    ʼerets
    אֶרֶץ
    a Terra
    (the earth)
    Substantivo
    H8269
    sar
    שַׂר
    Os princípes
    (The princes)
    Substantivo


    בַּרְזֶל


    (H1270)
    barzel (bar-zel')

    01270 ברזל barzel

    talvez procedente da raiz de 1269; DITAT - 283a; n m

    1. ferro
      1. ferro
        1. minério de ferro
        2. como material de mobília, utensílios, implementos
    2. ferramenta de ferro
    3. aspereza, força, opressão (fig.)

    הִנֵּה


    (H2009)
    hinnêh (hin-nay')

    02009 הנה hinneh

    forma alongada para 2005; DITAT - 510a; part demons

    1. veja, eis que, olha, se

    חֹומָה


    (H2346)
    chôwmâh (kho-maw')

    02346 חומה chowmah

    particípio ativo de uma raiz não utilizada aparentemente significando juntar; DITAT - 674c; n f

    1. muro

    יְהוּדָה


    (H3063)
    Yᵉhûwdâh (yeh-hoo-daw')

    03063 יהודה Y ehuwdaĥ

    procedente de 3034, grego 2448 Ιουδα e 2455 Ιουδας; DITAT - 850c; n pr m Judá = “louvado”

    1. o filho de Jacó com Lia
    2. a tribo descendente de Judá, o filho de Jacó
    3. o território ocupado pela tribo de Judá
    4. o reino composto pelas tribos de Judá e Benjamim que ocuparam a parte do sul de Canaã depois da nação dividir-se dois reinos após a morte de Salomão
    5. um levita na época de Esdras
    6. um supervisor de Jerusalém na época de Neemias
    7. um músico levita na época de Neemias
    8. um sacerdote na época de Neemias

    יֹום


    (H3117)
    yôwm (yome)

    03117 יום yowm

    procedente de uma raiz não utilizada significando ser quente; DITAT - 852; n m

    1. dia, tempo, ano
      1. dia (em oposição a noite)
      2. dia (período de 24 horas)
        1. como determinado pela tarde e pela manhã em Gênesis 1
        2. como uma divisão de tempo
          1. um dia de trabalho, jornada de um dia
      3. dias, período de vida (pl.)
      4. tempo, período (geral)
      5. ano
      6. referências temporais
        1. hoje
        2. ontem
        3. amanhã

    כֹּהֵן


    (H3548)
    kôhên (ko-hane')

    03548 כהן kohen

    particípio ativo de 3547; DITAT - 959a; n m

    1. sacerdote, oficiante principal ou governante principal
      1. rei-sacerdote (Melquisedeque, Messias)
      2. sacerdotes pagãos
      3. sacerdotes de Javé
      4. sacerdotes levíticos
      5. sacerdotes aadoquitas
      6. sacerdotes araônicos
      7. o sumo sacerdote

    כֹּל


    (H3605)
    kôl (kole)

    03605 כל kol ou (Jr 33:8) כול kowl

    procedente de 3634; DITAT - 985a; n m

    1. todo, a totalidade
      1. todo, a totalidade de
      2. qualquer, cada, tudo, todo
      3. totalidade, tudo

    מִבְצָר


    (H4013)
    mibtsâr (mib-tsawr')

    04013 מבצר mibtsar

    também (no pl.) fem. (Dn 11:15) מבצרה mibtsarah

    procedente de 1219; DITAT - 270g; n m

    1. fortificação, fortaleza, cidade fortificada, forte

    מֶלֶךְ


    (H4428)
    melek (meh'-lek)

    04428 מלך melek

    procedente de 4427, grego 3197 Μελχι; DITAT - 1199a; n m

    1. rei

    נְחֹשֶׁת


    (H5178)
    nᵉchôsheth (nekh-o'-sheth)

    05178 נחשת n echoshetĥ

    para 5154; DITAT - 1349a,1350a; n m

    1. cobre, bronze
      1. cobre (minério), bronze (como liga de cobre)
      2. correntes (de cobre ou bronze)
      3. cobre (como valor)
    2. luxúria, meretrício
      1. sentido duvidoso

    נָתַן


    (H5414)
    nâthan (naw-than')

    05414 נתן nathan

    uma raiz primitiva; DITAT - 1443; v

    1. dar, pôr, estabelecer
      1. (Qal)
        1. dar, conceder, garantir, permitir, atribuir, empregar, devotar, consagrar, dedicar, pagar salários, vender, negociar, emprestar, comprometer, confiar, presentear, entregar, produzir, dar frutos, ocasionar, prover, retribuir a, relatar, mencionar, afirmar, esticar, estender
        2. colocar, estabelecer, fixar, impor, estabelecer, designar, indicar
        3. fazer, constituir
      2. (Nifal)
        1. ser dado, ser concedido, ser providenciado, ser confiado a, ser garantido a, ser permitido, ser emitido, ser publicado, ser afirmado, ser designado
        2. ser estabelecido, ser posto, ser feito, ser imposto
      3. (Hofal)
        1. ser dado, ser concedido, ser abandonado, ser entregue
        2. ser colocado sobre

    אֲנִי


    (H589)
    ʼănîy (an-ee')

    0589 אני ’aniy

    forma contrata de 595; DITAT - 129; pron pess

    1. eu (primeira pess. sing. - normalmente usado para ênfase)

    עִיר


    (H5892)
    ʻîyr (eer)

    05892 עיר ̀iyr

    ou (no plural) ער ̀ar ou עיר ̀ayar (Jz 10:4)

    procedente de 5782 uma cidade (um lugar guardado por um vigia ou guarda) no sentido mais amplo (mesmo de um simples acampamento ou posto); DITAT - 1587a,1615; n m

    1. agitação, angústia
      1. referindo-se a terror
    2. cidade (um lugar de vigilância, guardado)
      1. cidade

    עַל


    (H5921)
    ʻal (al)

    05921 על ̀al

    via de regra, o mesmo que 5920 usado como uma preposição (no sing. ou pl. freqüentemente com prefixo, ou como conjunção com uma partícula que lhe segue); DITAT - 1624p; prep

    1. sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de, em adição a, junto com, além de, acima, por cima, por, em direção a, para, contra
      1. sobre, com base em, pela razão de, por causa de, de acordo com, portanto, em favor de, por isso, a respeito de, para, com, a despeito de, em oposição a, concernente a, quanto a, considerando
      2. acima, além, por cima (referindo-se a excesso)
      3. acima, por cima (referindo-se a elevação ou preeminência)
      4. sobre, para, acima de, em, em adição a, junto com, com (referindo-se a adição)
      5. sobre (referindo-se a suspensão ou extensão)
      6. por, adjacente, próximo, perto, sobre, ao redor (referindo-se a contiguidade ou proximidade)
      7. abaixo sobre, sobre, por cima, de, acima de, pronto a, em relacão a, para, contra (com verbos de movimento)
      8. para (como um dativo) conj
    2. por causa de, porque, enquanto não, embora

    עַם


    (H5971)
    ʻam (am)

    05971 עם ̀am

    procedente de 6004; DITAT - 1640a,1640e; n m

    1. nação, povo
      1. povo, nação
      2. pessoas, membros de um povo, compatriotas, patrícios
    2. parente, familiar

    עַמּוּד


    (H5982)
    ʻammûwd (am-mood')

    05982 עמוד ̀ammuwd ou עמד ̀ammud

    procedente de 5975; DITAT - 1637c; n m

    1. pilar, coluna
      1. pilar
      2. coluna, vertical
      3. coluna (de fumaça)

    אֶרֶץ


    (H776)
    ʼerets (eh'-rets)

    0776 ארץ ’erets

    de uma raiz não utilizada provavelmente significando ser firme; DITAT - 167; n f

    1. terra
      1. terra
        1. toda terra (em oposição a uma parte)
        2. terra (como o contrário de céu)
        3. terra (habitantes)
      2. terra
        1. país, território
        2. distrito, região
        3. território tribal
        4. porção de terra
        5. terra de Canaã, Israel
        6. habitantes da terra
        7. Sheol, terra sem retorno, mundo (subterrâneo)
        8. cidade (-estado)
      3. solo, superfície da terra
        1. chão
        2. solo
      4. (em expressões)
        1. o povo da terra
        2. espaço ou distância do país (em medida de distância)
        3. planície ou superfície plana
        4. terra dos viventes
        5. limite(s) da terra
      5. (quase totalmente fora de uso)
        1. terras, países
          1. freqüentemente em contraste com Canaã

    שַׂר


    (H8269)
    sar (sar)

    08269 שר sar

    procedente de 8323; DITAT - 2295a; n. m.

    1. príncipe, governante, líder, chefe, comandante, oficial, capitão
      1. comandante, chefe
      2. vassalo, nobre, oficial (sob as ordens do rei)
      3. capitão, general, comandante (militar)
      4. chefe, líder, superintendente (de outras classes de funcionários)
      5. líderes, príncipes (referindo-se a ofícios religiosos)
      6. anciãos (referindo-se aos líderes representativos do povo)
      7. príncipes-mercadores (referindo-se à hierarquia dignidade)
      8. anjo protetor
      9. Soberano dos soberanos (referindo-se a Deus)
      10. diretor