Enciclopédia de Jeremias 25:31-31

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

jr 25: 31

Versão Versículo
ARA Chegará o estrondo até à extremidade da terra, porque o Senhor tem contenda com as nações, entrará em juízo contra toda carne; os perversos entregará à espada, diz o Senhor.
ARC Chegará o estrondo até à extremidade da terra, porque o Senhor tem contenda com as nações, entrará em juízo com toda a carne: os ímpios entregará à espada, diz o Senhor.
TB É chegado o estrondo até os confins da terra, porque Jeová tem uma controvérsia com as nações, entra em juízo com toda carne; quanto aos iníquos, já os entregou à espada, diz Jeová.
HSB בָּ֤א שָׁאוֹן֙ עַד־ קְצֵ֣ה הָאָ֔רֶץ כִּ֣י רִ֤יב לַֽיהוָה֙ בַּגּוֹיִ֔ם נִשְׁפָּ֥ט ה֖וּא לְכָל־ בָּשָׂ֑ר הָרְשָׁעִ֛ים נְתָנָ֥ם לַחֶ֖רֶב נְאֻם־ יְהוָֽה׃ ס
BKJ Um barulho chegará até os confins da terra, pois o SENHOR tem uma controvérsia com as nações. Ele debaterá com toda a carne. Ele dará aqueles que são perversos à espada, diz o SENHOR.
LTT Chegará o estrondo até à extremidade da terra, porque o SENHOR tem contenda com as nações, entrará em juízo com toda a carne; os ímpios entregará à espada, diz o SENHOR.
BJ2 O estrondo chega até os confins da terra. Porque Iahweh entra em processo com as nações, ele julga toda carne; os ímpios, ele os entrega à espada, oráculo de Iahweh.[q]
VULG Pervenit sonitus usque ad extrema terræ, quia judicium Domino cum gentibus : judicatur ipse cum omni carne. Impios tradidi gladio, dicit Dominus.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Jeremias 25:31

Isaías 34:8 Porque será o dia da vingança do Senhor, ano de retribuições, pela luta de Sião.
Isaías 66:16 Porque, com fogo e com a sua espada, entrará o Senhor em juízo com toda a carne; e os mortos do Senhor serão multiplicados.
Jeremias 45:5 E procuras tu grandezas? Não as busques, porque eis que trarei mal sobre toda a carne, diz o Senhor; a ti, porém, darei a tua alma por despojo, em todos os lugares para onde fores.
Ezequiel 20:35 E vos levarei ao deserto dos povos e ali entrarei em juízo convosco face a face.
Ezequiel 38:22 E contenderei com ele por meio da peste e do sangue; e uma chuva inundante, e grandes pedras de saraiva, fogo e enxofre farei cair sobre ele, e sobre as suas tropas, e sobre os muitos povos que estiverem com ele.
Oséias 4:1 Ouvi a palavra do Senhor, vós, filhos de Israel, porque o Senhor tem uma contenda com os habitantes da terra, porque não há verdade, nem benignidade, nem conhecimento de Deus na terra.
Oséias 12:2 O Senhor também com Judá tem contenda e castigará Jacó segundo os seus caminhos; segundo as suas obras, o recompensará.
Joel 3:2 congregarei todas as nações e as farei descer ao vale de Josafá; e ali com elas entrarei em juízo, por causa do meu povo e da minha herança, Israel, a quem eles espalharam entre as nações, repartindo a minha terra.
Miquéias 6:2 Ouvi, montes, a contenda do Senhor, e vós, fortes fundamentos da terra; porque o Senhor tem uma contenda com o seu povo e com Israel entrará em juízo.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Jeremias Capítulo 25 do versículo 1 até o 38
E. UMA PRÉ-VISUALIZAÇÃO DO FIM, Jr 25:1-38

Neste capítulo, o leitor volta subitamente no tempo, do reino de Zedequias para o quarto ano de Jeoaquim (de cerca de 588 a.C. para 605-604 a.C.; veja Quadro A). Nesse ano, todo o Oriente Médio estava em um processo de grandes mudanças. A batalha de Carquemis havia ocorrido pouco antes (606 a.C.), e essa batalha foi um dos acontecimen-tos mais decisivos na história do mundo antigo. O último remanescente do exército assírio havia se juntado com as forças egípcias sob o comando do faraó Neco para lutar contra Nabucodonosor, o príncipe herdeiro e general do exército da Babilônia. Essa batalha foi vencida por Nabucodonosor; a Assíria desapareceu, e o Egito perdeu seu domínio sobre a política do Crescente Fértil. A Babilônia reinava suprema. Entre as nações menores havia uma tentativa desesperada de se reorganizar.

Depois da batalha de Carquemis, Nabucodonosor evidentemente perseguiu o exér-cito do faraó Neco até as portas do Egito. Enquanto estava naquela região, parece ter tomado a cidade de Jerusalém,' ou pelo menos tomou reféns, e obrigou Jeoaquim a mu-dar sua lealdade ao Egito para a sujeição à Babilônia (II Reis 24:1; Dn 1:1). Judá era agora um vassalo da Babilônia (cf. Isaías 39:5-7), o que prevaleceu até o final do domínio babilônico no Oriente Médio (539 a.C.).

Jeremias tinha uma percepção aguda dos acontecimentos internacionais. Ele tinha recebido a comissão de ser um profeta para as nações (1,10) e estava plenamente consci-ente do que estava acontecendo na região do Crescente Fértil. Não era difícil estar a par das notícias daquela época, porque a estrada internacional do Egito para a Babilônia passava pelo litoral da Palestina. Hopper cita A. B. Davidson, que diz o seguinte: "Semelhantemente a um raio, Carquemis iluminou (Jeremias) acerca dos propósitos de Deus com o seu povo até o fim"." A batalha de Carquemis com seus resultados clareou muitas coisas para Jeremias. O plano de Deus em usar os caldeus como instrumento da sua ira tornou-se evidente. O destino de Judá era discernível à luz desses acontecimen-tos. Esses eventos influenciaram as atividades proféticas de Jeremias para o resto da sua vida.

Após um breve resumo da sua carreira profética, Jeremias apresenta uma prévia do fim de Judá, a ruína do império babilónico, e o julgamento final de todas as nações.

  1. Recordação (25:1-7)

Nenhuma visualização do futuro realmente é adequada sem uma reflexão acerca do passado. Diante desse ponto crucial na história, Jeremias dirigiu-se a todo o povo de Judá (1). Ele lembrou o povo que havia servido como porta-voz de Deus por vinte e três anos: Desde o ano treze de Josias (veja Quadro A) [...] veio a mim a palavra do SENHOR, e vo-la anunciei (3). Por séculos Deus tinha "madrugado" ("dia após dia", NVI), enviando a eles seus servos, os profetas (4). Jeremias então repete a mensagem central de todos os profetas, incluindo o tema do seu próprio ministério: Convertei-vos, agora, cada um do seu mau caminho (5) 1...1 e não andeis após deuses alheios (6). Ele também lembra o povo qual tinha sido a resposta deles: "Vocês não deram ouvidos a mim [...I e provocaram a minha ira" (Basic Bible).

Encontrando-se aqui no meio da sua carreira, Jeremias ressalta
a) ouvir, b) converter-se e c) habitar. Embora tenham ouvido, eles não prestaram muita atenção, porque não deixaram de adorar deuses falsos (6). Conseqüentemente, não poderão mais habitar na sua própria terra (5). O pecado da adoração de ídolos tinha sido sua ruína. Eles não se contentaram em viver pela fé; eles insistiam em viver por vista — por aquilo que era humanamente razoável. Assim, diz o profeta, em vez de adorar o Deus vivo vocês adora-ram a obra de vossas próprias mãos (7). O pecado e a desobediência os desmascarou.

  1. Resolução (25:8-14)

Da sua recordação do passado, Jeremias agora se volta para uma reflexão acerca do futuro. A chave para esse futuro se encontra naquilo que aconteceu no passado: Visto que não escutastes as minhas palavras (8). Os planos de Deus para o futuro esta-vam condicionados às respostas deles no passado. O Senhor agora comunica a Jeremias o que tinha resolvido fazer em relação a Judá e à Babilônia.

  1. Na sua sabedoria eterna, Deus tinha decretado que a nação de Judá precisava chegar a um fim. Ele indica como isso iria acontecer: Eis que [...] tomarei a todas as gerações do Norte [...] a Nabucodonosor, rei da Babilônia [...] e os trarei sobre esta terra (9). Meu servo significa somente que Deus estava usando Nabucodonosor como instrumento para castigar Judá. Passaram-se mais dezoito anos de vida nacional, mas a decisão de Deus era definitiva: E farei perecer, entre eles, a voz de folguedo [...] de alegria [...] do esposo [...] da esposa [...] E toda esta terra virá a ser um deserto e um espanto (uma ruína desolada; 10-11). O som das mós, e a luz do can-deeiro eram sinais conhecidos de vida entre eles.
  2. Deus também havia determinado o número de anos do exílio de Judá: E toda esta terra [...] e estas nações servirão ao rei da Babilônia setenta anos (11). Esse número provavelmente é arredondado, mas o período de servidão de Judá na Babilônia chegou muito próximo disso. A batalha de Carquemis ocorreu em 606 a.C., e deu à Babilônia o controle de toda a região do Oriente Médio, desde o Egito até a boca do rio Eufrates (II Reis 24:7). Isso incluía Judá, e há indícios de que os cativos judeus foram levados para a Babilônia em 606-605 (veja nota de rodapé do v. 16 na KJV). A Babilônia caiu diante dos medos e persas em 539 a.C., e o primeiro grupo de judeus retornou para Jerusalém em 539 a.C. Desde a primeira deportação dos cativos para Babilônia em 606-605 até o primeiro retorno dos judeus a Jerusalém em 536, temos um período aproxima-do de setenta anos. Alguns estudiosos preferem fazer a contagem desde a queda de Jerusalém em 586 a.C. até a dedicação do segundo Templo em 516 a.C. Isso também abrange um período de setenta anos.

c) Deus, no entanto, deixou claro que a Babilônia não ficaria impune: visitarei o rei da Babilônia [...] E trarei sobre esta terra todas as palavras que disse contra ela (12-13). Embora a Babilônia seja o instrumento de Deus para castigar os judeus, a gran-de nação terá de responder a Deus pelos seus próprios pecados. Muitas nações e gran-des reis "os farão escravos" (14; Berkeley). Jeremias percebe que Deus não só controla o destino dos judeus, mas também do grande império babilónico.

  1. Retribuição (25:15-29)

Jeremias continua vendo os eventos futuros. Ele enxerga além do castigo de Judá e vê o dia em que todas as nações (15) serão julgadas. Deus ordena Jeremias a tomar o copo de vinho do seu furor e dar a beber dele a todas as nações. Ele então descreve o que vai ocorrer: Começando em Jerusalém (18), nação após nação é obrigada a beber do vinho da ira de Deus, e, por último, Sesaque (26; Babilônia). Todos eles se tornarão "uma desolação e um objeto de pavor, zombaria e maldição" (18; NVI). A mistura de gente (20,
24) é uma referência à miscigenação de nações estrangeiras.

Todas as nações a quem os oráculos são dirigidos nos capítulos 46:51 são mencio-nadas aqui (veja mapas 1, 2 e 3), exceto Damasco. Diversas nações que não aparecem em 46-51 foram, no entanto, acrescentadas. Arábia (24) mencionada aqui é a mesma que Quedar em 49:28-33. Elão (25) e Média são mencionados juntos aqui, ao passo que so-mente o Elão é mencionado em 49:34-39. "Além disso, [há] Uz (intimamente conectado com Edom) ; Tiro e Sidom; Dedã e Temã (tribos do norte da Arábia) ; Buz e todos os que cortaram as pontas do seu cabelo; Zinri [é] (desconhecido) "." Todos os reinos da terra (26) beberão, e ao beberem se embriagarão e vomitarão, cairão e não mais se levantarão (27). A justiça retributiva de Deus começará sua obra poderosa. Se não quiserem to-mar (28), o profeta é instruído a dizer: "Vocês vão bebê-lo!" (NVI). Porque, eis que, na cidade que se chama pelo meu nome, começo a castigar; e ficareis vós total-mente impunes? A resposta é: Não, não ficareis impunes (29).

  1. Retribuição Reforçada (25:30-38)

O profeta muda de prosa para poesia nessa seção (cf. ARA ou NVI). As figuras de linguagem mudam. As cenas de julgamento retratadas acima são prolongadas e aprofundadas para prover uma pré-visualização do fim dos tempos e do juízo final. O Senhor é retratado como um leão, surgindo da sua "toca" (38; NVI), rugindo com grande ferocidade. Ele também bramirá [...] com grito de alegria, como dos que pisam as uvas (30; cf. Is 63:1-3). Toda passagem é uma cena de julgamento. O SENHOR tem con-tenda com as nações, entrará em juízo com toda a carne (31, um julgamento uni-versal), e os ímpios serão castigados com grande destruição. Haverá uma grande tor-menta (32, tempestade) na qual nação após nação será envolvida. Naquele dia, os mortos do SENHOR serão desde uma extremidade da terra até à outra, e o número dos mortos será tão grande que não serão pranteados, nem recolhidos, nem sepul-tados (33).

Os versículos finais dessa seção são dirigidos aos pastores (governantes) e aos prin-cipais ("chefes", NVI) do rebanho (34). Uivai, pastores, e clamai, e revolvei-vos na cinza. Não haverá fuga para os pastores, nem salvamento. [...I Porque o SENHOR destruiu o pasto deles (35-36) — i.e., sua fonte de ajuda foi cortada. E vós, então, caireis como um jarro precioso (34) significa ser morto como cordeiros cevados. Eles não têm lugar para se esconder. O dia final chegou, e quem será capaz de suportá-lo? Deus tem o controle do mundo em suas mãos; todas as nações, tribos e povos deverão ser julgados por Ele.

O tema desse capítulo é: "O Julgamento do Homem efetuado por Deus".

1) O julga-mento começa na casa de Deus, versículo 29.

2) O julgamento é necessário por causa da maldade do homem, versículos 5:7-10,12,14,3) Não haverá lugar para se esconder da ira de Deus, versículos 33:35-4) Todas as nações e povos serão envolvidos no julgamento desse grande dia, versículos 32:33.


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Jeremias Capítulo 25 do versículo 1 até o 38
*

25.1—29.32 Jeremias prediz setenta anos de cativeiro na Babilônia, para Judá, como castigo por seus pecados persistentes, e avisa as nações circunvizinhas de que elas também seriam julgadas às mãos da Babilônia (cap. 25). Sua mensagem encontra oposição da parte dos profetas falsos, dos sacerdotes e do povo (caps. 26—29).

* 25:1

no ano quarto de Jeoaquim. A Babilônia iniciou seus ataques contra a Palestina, e Judá tornou-se um estado vassalo em 605 a.C.

* 25:3

desde o décimo terceiro de Josias. Ver 1.2 e notas.

* 25:4

começando de madrugada. A persistência de Jeremias fazia parte de uma longa missão profética a Israel. Tal como seus antecessores, seu ministério falhou em obter a resposta desejada (7.13 e nota).

* 25:9

todas as tribos do Norte. A Babilônia e os seus aliados (1.15; 6.1).

a Nabucodonosor... meu servo. Ver também 27.6. Ele é "servo" de Deus no sentido de ser nomeado como um agente de seu julgamento. Por semelhante modo, Ciro é chamado de "ungido" de Deus, com o propósito de liberar os exilados para retornarem à terra deles (Is 45:1).

contra todas estas nações em redor. Ver os vs. 19-26. O julgamento de Judá é apenas o começo de um julgamento geral.

* 25:11-12

setenta anos. Ver 29.10. Esse período pode ser contado em números redondos a partir de 605 a.C. (v. 1; Dn 1:1) até 538 a.C., quando os exilados começaram a retornar para a sua pátria, após o decreto de Ciro (2Cr 36:20-23). Os setenta anos permitiram que a palavra de julgamento do Senhor exercesse seu pleno efeito, antes que a nova salvação pudesse ser experimentada.

castigarei a iniqüidade do rei da Babilônia. Essa profecia foi mais desenvolvida nos capítulos 50:51. O agente do castigo é, pois, punido por seus próprios pecados (50.18; conforme Is 10:5-7,12).

* 25:13

neste livro. Na Septuaginta (a antiga tradução grega do Antigo Testamento) os "oráculos contra as nações", dos capítulos 46:51, ocorrem após esta frase. Esses oráculos aparecem em ordens diferentes nas versões hebraica e grega.

* 25:14

de muitas nações e grandes reis. Possivelmente a Pérsia e seus aliados, mas o mais provável é que tenhamos aqui uma declaração geral do princípio que os agentes do juízo divino sejam, eles mesmos, sujeitos a julgamento (vs. 11,12, nota).

* 25:18

Jerusalém... Judá. O julgamento de Deus visita primeiramente o seu povo escolhido, conforme é apropriado aos mais privilegiados (25.29; Am 3:2).

* 25:20

Ascalom... ao resto de Asdode. Esta lista de cidades filistéias omite Gate, aparentemente já destruída (Am 1:6-8). Asdode havia sido parcialmente destruída pelos egípcios durante o século VII a.C. Ver também 47:1-7.

* 25:21

Edom... Moabe... filhos de Amom. Ver 49:7-22; 48.1—49.6.

* 25:22

Tiro... Sidom. As principais cidades da Fenícia, ambas com portos na costa do mar Mediterrâneo. Ver Ez 28:1-23.

* 25:23

Dedã... Tema. Tribos que viviam no norte da Arábia (Is 21:13,14). É provável que Buz também fosse um grupo tribal da Arábia.

* 25:24

Arábia. Ver 49:28-33.

* 25.25

Zimri. Desconhecida.

* Média. Tendo sido derrotados por Ciro, os medos participaram, juntamente com os persas, na conquista.

* 25:26

Babilônia. Algumas versões dizem aqui Sesaque. Esta palavra é uma alusão à Babilônia, baseada sobre a palavra "Babel", usando um código familiar que substitui cada consoante com aquela correspondente do alfabeto, escrita em reverso. Em português, ABC tornar-se-ia ZYX.

* 25:29

cidade que se chama pelo meu nome. Ou seja, Jerusalém; ver notas em 7:10-15. O Senhor não castigaria o seu próprio povo, ao mesmo tempo em que ignoraria a iniqüidade de outras nações. Um importante fator na teologia do julgamento contra as nações é que a honra do próprio nome de Deus está em jogo na sorte de seu povo.

* 25:31

contenda. Uma ação legal na qual o Senhor reivindica seu direito de punir os culpados (2.9, nota).

* 25:38

como o filho de leão. Ver nota em 2.15. Aqui Jeremias refere-se ao Senhor (Am 3:8).



Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Jeremias Capítulo 25 do versículo 1 até o 38
25.1ss Jeremías deu esta mensagem em 605 a.C., ano no que Nabucodonosor subiu ao poder. Do versículo 3 aprendemos que o começo do ministério do Jeremías foi em 627 a.C. Predisse os setenta anos de cativeiro vinte anos antes de que começasse.

25.2-6 Imagine pregar a mesma mensagem durante vinte e três anos e ser sempre rechaçado! Jeremías se enfrentou a isto, mas devido a que entregou sua vida a Deus, continuou proclamando a mensagem: "lhes volte agora de seu mau caminho e da maldade de suas obras". Apesar da resposta do povo, Jeremías não se rendeu. Deus nunca deixa de nos amar, mesmo que o rechaçamos. Podemos agradecer a Deus que não nos deixou e, ao igual a Jeremías, nos comprometer a nunca renunciar ao. Não importa como a gente responda quando lhe falar de Deus, permaneça fiel a seu grande chamado e continue atestando para O.

25:12 Este sucesso se descreve mais adiante no Daniel 5. As tropas do Ciro o Grande entraram em Babilônia em 539 a.C. e mataram ao Belsasar, o último governante de Babilônia.

25.15-38 Judá não seria a única nação que beberia a taça da ira de Deus. Jeremías enumerou outras nações malvadas que o experimentariam à mãos de Babilônia. Finalmente, a mesma Babilônia seria destruída por seus pecados.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Jeremias Capítulo 25 do versículo 1 até o 38

D. A MENSAGEM da ira divina para as nações (


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Jeremias Capítulo 25 do versículo 1 até o 38
25.1 Ano quarto de Jeoaquim. Cerca de 606 a.C., antes da chegada de notícias sobre a vitória de Nabucodonosor em Carquemis. A vitória foi em junho de 605 a.C., e colocou a Babilônia em primeiro lugar como império.

25.3 Vinte e três anos. Entre 626 e 604 a.C., dezessete anos sob Josias, três meses sob Jeoacaz, seis anos sob Joaquim.

25.4 De madrugado. Desde o princípio da história da nação; e também durante cada momento da vida dos, profetas (Is 50:4).

25.5 Convertei-vos. Apelo constantemente feito no livro de Jeremias.

25.6 Me provoqueis. A referência é à fabricação de ídolos, e à sua adoração (Êx 20:4-6; Is 44:15-23), ou para o grito ao se começar a batalha.

25.32 Grande tormento. Uma grande tempestade que teve início no horizonte, vinda dos limites extremos da terra, passando de nação a nação. Esses versículos ultrapassaram qualquer coisa cumprida nos tempos de Nabucodonosor ou desde então. Têm aterrorizante mensagem apocalíptica.

25.34 Donos dos rebanhos. Isso nos lembra dos homens principais e mais ricos das nações, que deveriam ter sido representantes de Deus e guias espirituais do povo, mas, que em lugar disso são objetos de Seu furor a ponto de não poderem encontrar lugar de refúgio.

25.35 Refere-se à malfadada tentativa do rei Zedequias, de escapar e fugir com alguns de seus guerreiros (2Rs 25:4-12).

25.37 Brasume. Furor, fúria, calor de ira, abrasamento, (4.8, 26; 12.13 30:24-40.37; 51.45). Uma palavra muito comum nos escritos de Jeremias.

25.38 Tendo-se transformado em desolação, Judá foi necessariamente abandonada pelo Senhor, assim como um leão abandona sua vítima quando seu esconderijo é destruído (26:1-24) O sermão foi feito (7:1-15) talvez durante a festa dos Tabernáculos (setembro a outubro), 609 a.C.


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Jeremias Capítulo 25 do versículo 1 até o 38
i) O fim próximo (25:1-14). A data dessa profecia tão importante que prediz o cativeiro de setenta anos é dada com precisão. O vigésimo terceiro ano do ministério de Jeremias, em que ele foi abertamente reconhecido como o profeta (v. 2; conforme v. 1-5), coincidiu com a batalha decisiva de Carque-mis em 605 a.C., quando Nabucodonosor II derrotou Neco II do Egito (46.2). Embora ainda ignorada (v. 4), a mensagem do profeta é a mesma (v. 5-7). As conseqüências de os ouvintes rejeitarem a voz de Deus são agora apresentadas como a falta de alegria, falta de provisão e de inspiração (luz, v. 8-10). Tudo isso vai ser causado pelos invasores babilônios (o “mal do norte”) e por suas tribos vassalas conduzidas por Nabucodonosor, meu servo, usado pelo Senhor como seu agente de juízo (v. 8; conforme 4.5ss). Contudo, com a advertência do julgamento vem uma nota de esperança no limite do tempo estabelecido para o cativeiro (v. 11), embora setenta anos já indicasse que poucos (se é que haveria alguns) voltariam. O período se encerrou c. 536 a.C.com o retorno dos exilados após o decreto de Ciro ordenando a volta algum tempo depois de ele derrotar a Babilônia em outubro de 539 a.C.

Esse capítulo ilustra ainda mais a forma em que Deus fala a seu povo. Em primeiro lugar, por meio da palavra dos seus porta-vozes (v. 1-7), correspondente à revelação na Bíblia e à proclamação por meio da pregação. Depois por meio da história contemporânea. Com freqüência, idéias infundadas e imaginárias de segurança são lançadas por terra com a lição do julgamento. No final, os pecados de agentes pagãos usados na época por Deus (v. 12-14) precisam ser julgados de acordo com os padrões de Deus na sua revelação escrita (v. 15-38). v. 3. eu a tenho anunciado [...] dia após dia\ isso talvez explique o caráter repetitivo das palavras de Jeremias, v. 7. Idolatria é confiar nas “obras de vossas mãos” (ARA) (conforme v. 14). v. 13. A LXX insere modificações dos caps. 46—51 após a primeira parte desse versículo e faz do v. 13b o título das profecias às nações (i.e., omite o v. 14; v. Introdução).

j) O cálice da ira (25:15-29). Essa seção introduz as profecias contra as nações citadas (25:15-38). O escopo da ira do Senhor inclui todas as nações, começando com Jerusalém e Judá e alcançando depois todos os reinos da face da terra (v. 18-26). O cálice inebriante como símbolo da ira divina é usado por Jeremias (13 12:13-49.12), Isaías (51.17,22), Zacarias (12,2) e pelo salmista (75,8) e tem sido comparado com o antigo julgamento por ordálio (conforme Nu 5:19-4Is 51:17). Todos os lugares e pessoas mencionados (omitindo Damasco, 49.23,24) são objeto de profecias especiais nos caps. 46 —51. Depois de Judá, a lista agrupa lugares afetados diretamente pelas campanhas babilónicas (e.g., Egito em 601 a.C. e Dedã, Temá e Buz na Arábia Central — todos mencionados em inscrições contemporâneas). o povo que restou em Asdode (v. 20) é assim denominado porque a cidade havia sido saqueada por Psamético I do Egito uma década antes. O julgamento vindouro é inevitável para todos (v. 27-30). v. 15. Vinho e embriaguez são com freqüência usados como ilustração de cambaleio quando sob julgamento, v. 20-26. todos os reis dos...: essa frase repetida fez alguns comentaristas rejeitarem esses versículos como acréscimos posteriores, mas esse tipo de frase ocorre em textos históricos contemporâneos, v. 26. Sesaque (TM: sesak) em geral é considerado um criptograma invertido em hebraico equivalente a Babel (usando A=Z, B=X etc.); pode também ser um nome mais antigo da própria Babilônia.


1) Destruição universal (25:30-38). Em trechos poéticos distintos que reiteram as advertências (v. 30-32) e descrevem os horrores inescapáveis da destruição por vir (v. 34-38), Jeremias ressalta com ousadia tanto a acusação do Senhor, o Juiz de toda a terra, contra todas as nações e indivíduos em virtude de sua iniqüidade (v. 31), quanto a fúria da ira divina (v. 37,38). O barulho de tudo isso é associado aos gritos de guerra dos guerreiros, mesclados aos gritos de homens pisando uvas cor de sangue (conforme Is 63:1). Os corpos das vítimas serão espalhados no chão como esterco (v. 33). Os líderes {pastores) serão como “carneiros selecionados” (nota de rodapé da NVI; heb. ke’êlê), que talvez seja melhor no contexto do que como vasos finos (TM: kit lí). Tudo isso acontece em virtude da espada devoradora (que tudo consome) do Senhor e do fogo da sua ira (v. 37,38).


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Jeremias Capítulo 21 do versículo 1 até o 38

C. Profecias Posteriores. 21:1 - 25:38.

Estes capítulos registram oráculos relativos aos reis de Judá e os falsos profetas depois de Josias. Refletem o sentimento crescente de desgraça que havia conforme o cativeiro se aproximava.


Moody - Comentários de Jeremias Capítulo 25 do versículo 1 até o 38

Jr 25:1), prediz um exílio de setenta anos para Judá, e então prossegue, no estilo apocalíptico, convocando as nações a beberem a taça da ira de Deus. Daniel lia esta passagem quando lhe foi dada a profecia das setenta semanas (Dn 9:2; cons. 2Cr 36:21).

a) O Cativeiro de Judá e o Castigo da Babilônia. Jr 25:1-14.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Jeremias Capítulo 25 do versículo 1 até o 38
d) Visão do fim (Jr 25:1-24). O décimo-terceiro ano de Josias (3) foi o ano do chamado de Jeremias (626 A. C.; cfr. Jr 1:2). Madrugando e falando (3) é uma expressão nômade para iniciar cedo, uma viagem. Jeremias viu que o povo não havia respondido à iniciativa de "Yahweh", mas que haviam-nO vexado a ponto deles mesmos ficarem feridos (7). Meu servo (9) não está nos LXX, porém seu significado evidentemente é "meu instrumento". O rei babilônio e seus aliados deixariam a terra se perder e levariam para o exílio quem quisessem. Gerações do norte (9). O Império Babilônico, tal como seu predecessor, o Assírio, fora feito de muitas raças, muitas "gerações". A duração do exílio de setenta anos (11) é um algarismo arredondado. A Babilônia é colocada em julgamento (12-14). Não somente o julgamento está para sobrevir através da Babilônia, mas o julgamento virá também sobre a Babilônia. Esta seção está ausente dos LXX. Sua referência apropriada é para com o capítulo 1.

>Jr 25:15

2. A CONDENAÇÃO (Jr 25:15-24). O copo de vinho (15-22) é o símbolo da ira inescapável de "Yahweh" sobre Judá e outras nações. A Babilônia é Seu agente. Como hoje se vê (18) está faltando nos LXX. Toda a mistura de gente (20) significa as comunidades estrangeiras no Egito que haviam se estabelecido lá por razões várias, como por exemplo, o comércio. Nos últimos cantos da terra (23); o hebreu diz "cantos aparados" ou "tendo os cantos do cabelo cortados" e significa um ritual o aparar o cabelo (cfr. Jr 9:26; Jr 49:32). Observar que a fúria do Senhor principia com Jerusalém e se estende a outras nações, as quais também merecem o castigo divino. Sem temor algum Jeremias declara vir o dia de "Yahweh" em que chegará o estrondo até à extremidade da terra (31). O Senhor entrará em juízo com toda a carne (31), o que significa que Ele a levará ante o tribunal da Sua justiça; "entrar em juízo" é uma expressão jurídica. A metáfora muda (32) e Iavé, como leão que ruge, simboliza alguém que traz a guerra sobre o mundo. Os seus mortos "não serão pranteados, nem recolhidos, nem sepultados" (33).

>Jr 25:34

3. UMA LAMENTAÇÃO (Jr 25:34-24). Chegou a meia noite, a hora do castigo, e o profeta faz soar uma vez mais a nota triste da lamentação. Já se cumpriram os vossos dias para serdes mortos (34). Logo a seguir, a imagem transita de um rebanho pronto para a matança para a de um vaso agradável que vai ser feito em pedaços. Por causa do furor do opressor (38), ou, segundo outra versão, "por causa do furor da espada opressora".


Dicionário

Carne

substantivo feminino O tecido muscular do homem e dos animais, e principalmente a parte vermelha dos músculos.
Particularmente, o tecido muscular dos animais terrestres que serve de alimento ao homem.
Carne viva, o derma ou o tecido muscular posto a descoberto depois de arrancada ou cortada a epiderme.
Figurado A natureza humana: a carne é fraca.
O corpo humano: mortificar a carne.
A polpa das frutas.
Cor de carne, branco rosado.
Nem peixe nem carne, diz-se de uma pessoa de caráter indeciso, que não tem opinião definida, ou de uma coisa insípida.
São unha com carne, ou unha e carne, ou osso e carne, diz-se de duas pessoas que vivem em muita intimidade, que mutuamente comunicam seus pensamentos secretos.

A palavra hebraica do A.T., basar, tem freqüentemente o sentido literal de carne, ou seja do homem ou de animal (Gn 2:21 – 9.4 – Lv 6:10Nm 11:13), e também significa todas as criaturas vivas (Gn 6:13-17) – além disso tem a significação especial de Humanidade, sugerindo algumas vezes quanto é grande a fraqueza do homem, posta em confronto com o poder de Deus (Sl 65:2 – 78.39). No N. T. a palavra sarx é empregada da mesma maneira (Mc 13:20 – 26.41 – Hb 2:14 – 1 Pe 1.24 – Ap 17:16) S. Paulo põe habitualmente em contraste a carne e o espírito – e faz a comparação entre aquela vida de inclinação à natureza carnal e a vida do crente guiado pelo Espírito (Rm 7:5-25, 8.9 – Gl 5:17 – etc.). A frase ‘Carne e sangue’ (Mt 16:17Gl 1:16) é para fazer distinção entre Deus e o homem (*veja Alimento).

A carne é veículo transitório e abençoado instrumento para o espírito aprender na Academia terrestre através do processo incessante da evolução.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

A carne, de certo modo, em muitas circunstâncias não é apenas um vaso divino para o crescimento de nossas potencialidades, mas também uma espécie de carvão milagroso, absorvendo -nos os tóxicos e resíduos de sombra que trazemos no corpo substancial.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

[...] A carne, em muitos casos, é assim como um filtro que retém as impurezas do corpo perispiritual, liberando-o de certos males nela adquiridos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 33

A carne é a sagrada retorta em que nos demoramos nos processos de alquimia santificadora, transubstanciando paixões e sentimentos ao calor das circunstâncias que o tempo gera e desfaz.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Evangelho

A carne terrestre, onde abusamos, é também o campo bendito onde conseguimos realizar frutuosos labores de cura radical, quando permanecemos atentos ao dever justo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nosso Lar• Pelo Espírito André Luiz• 56a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2006• - cap• 5


Carne
1) O tecido muscular do corpo dos seres humanos e dos animais (Gn 2:21)

2) O corpo humano inteiro (Ex 4:7).

3) O ser humano fraco e mortal (Sl 78:39).

4) A natureza humana deixada à vontade e dominada pelos seus desejos e impulsos (Gl 5:19); 6.8;
v. CARNAL).

Carne O termo carne não tem uma significação unívoca nos evangelhos. A expressão “toda carne” refere-se ao conjunto de todos os seres humanos (Mt 24:22); “carne e sangue” designa o ser humano em suas limitações (Mt 16:17; 26,41) e “carne” também se refere — em contraposição a espírito — ao homem em seu estado de pecado (Jo 3:6). Finalmente “comer a carne e beber o sangue” de Jesus, longe de ser uma referência eucarística, significa identificar-se totalmente com Jesus, custe o que custar, pelo Espírito que dá a vida. A exigência dessa condição explica por que muitos que seguiam Jesus até esse momento abandonaram-no a partir de sua afirmação (Jo 6:53-58:63).

substantivo feminino O tecido muscular do homem e dos animais, e principalmente a parte vermelha dos músculos.
Particularmente, o tecido muscular dos animais terrestres que serve de alimento ao homem.
Carne viva, o derma ou o tecido muscular posto a descoberto depois de arrancada ou cortada a epiderme.
Figurado A natureza humana: a carne é fraca.
O corpo humano: mortificar a carne.
A polpa das frutas.
Cor de carne, branco rosado.
Nem peixe nem carne, diz-se de uma pessoa de caráter indeciso, que não tem opinião definida, ou de uma coisa insípida.
São unha com carne, ou unha e carne, ou osso e carne, diz-se de duas pessoas que vivem em muita intimidade, que mutuamente comunicam seus pensamentos secretos.

Contenda

A contenda estéril é resultado da imposição.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 49


Contenda Briga (Sl 55:9; Fp 2:14).

Luta, briga, discussão, controvérsia, debate, contenção; esforço para conseguir alguma coisa.

substantivo feminino Processo judicial em que há disputa ou discórdia; litígio: contenda entre herdeiros.
Ação ou efeito de contender, de brigar, de altercar; briga.
Circunstância em que ocorre conflitos; discussão: contenda de vizinhos.
Situação em que há violência, luta, combates armados etc.; guerra.
Etimologia (origem da palavra contenda). Forma regressiva de contender.

Diz

3ª pess. sing. pres. ind. de dizer
2ª pess. sing. imp. de dizer

di·zer |ê| |ê| -
(latim dico, -ere)
verbo transitivo

1. Exprimir por meio de palavra, por escrito ou por sinais (ex.: dizer olá).

2. Referir, contar.

3. Depor.

4. Recitar; declamar (ex.: dizer poemas).

5. Afirmar (ex.: eu digo que isso é mentira).

6. Ser voz pública (ex.: dizem que ele é muito honesto).

7. Exprimir por música, tocando ou cantando.

verbo intransitivo

8. Condizer, corresponder.

9. Explicar-se; falar.

10. Estar (bem ou mal) à feição ou ao corpo (ex.: essa cor não diz bem). = CONVIR, QUADRAR

verbo pronominal

11. Intitular-se; afirmar ser.

12. Chamar-se.

13. Declarar o jogo que se tem ou se faz.

nome masculino

14. Expressão, dito (ex.: leu os dizeres do muro).

15. Estilo.

16. Maneira de se exprimir.

17. Rifão.

18. Alegação, razão.


quer dizer
Expressão usada para iniciar uma explicação adicional em relação a algo que foi dito anteriormente. = ISTO É, OU SEJA

tenho dito
Fórmula com que se dá por concluído um discurso, um arrazoado, etc.


Entrar

verbo intransitivo Passar para dentro, introduzir-se, penetrar: entrar sem convite.
Recolher-se à casa.
Intrometer-se, intervir, interferir: não entre em briga de marido e mulher.
Invadir.
Encaixar-se, ajustar-se: a chave não entra na fechadura.
Ser admitido, adotar uma profissão, fazer parte de: entrar para a Academia, o magistério, um partido.
Ser um dos elementos constituintes de: entra muito orgulho no seu procedimento.
Iniciar: entrar em negociações, entrar na matéria.

Entregar

verbo transitivo direto e bitransitivo Passar para as mãos de alguém; dar algo a alguém; dar: entregar correspondência; entregar cartões para os funcionários.
Passar algo para alguém mediante pagamento; vender: entregar um bem por dinheiro.
Devolver algo que não lhe pertencia; restituir: entregar as canetas para os donos; entregar aos filhos seus presentes.
Denunciar um crime; denunciar: entregar os bandidos para os policiais.
Dar para que alguém proteja, cuide; cuidar: entregou o filho à mãe.
verbo pronominal Dedicar por inteiro: entregou-se ao sofrimento.
Não seguir adiante com; desistir, render: o combatente entregou-se ao adversário.
Dedicar-se a outra pessoa emotiva ou sexualmente: entregou-se à namorada.
Etimologia (origem da palavra entregar). Do latim integrare.

Espada

substantivo feminino Uma das mais antigas armas de combate, constituída de longa espada lâmina de aço.
O homem começou a fazer armas logo após descobrir a arte de trabalhar os metais. As mais antigas espadas de que temos notícia foram as dos assírios, gauleses e gregos. Suas espadas eram armas curtas e de dois gumes, feitas e bronze. A espada romana era uma arma curta, reta, de aço com uma ponta aguda e dois gumes.

Do grego spathé que em latim deu spatha = arma branca, forma de uma lâmina fina e pontiaguda, podendo ser de um, o que é mais comum, ou de dois gumes, citada no Apocalipse 1:16.

A espada era curta e larga, geralmente com um só gume, mas algumas vezes com dois, quando a sua função era a de instrumento perfurante. A sua forma era muito variável, sendo muitas vezes direita, outras curva. Era sempre levada sobre a coxa esquerda, e por esta razão pôde Eúde ocultar uma espada curta ou um punhal sobre a coxa direita, sem desconfiança, visto que era canhoto (Jz 3:16). A espada é a mais antiga arma ofensiva mencionada na Bíblia. Foi com ela que os filhos de Jacó assassinaram os siquemitas (Gn 34:25). É muitas vezes sinônimo de guerra: ‘o Senhor mandará a espada à terra.’ ‘A espada da boca’ (5:15Sl 57:4) é a conversa perniciosa, a falsa acusação, a difamação, a calúnia. A Palavra de Deus é, na sua força penetrante, comparada a uma espada de dois gumes (Hb 4:12). As palavras: ‘Da boca saía-lhe uma afiada espada de dois gumes’ (Ap 1:16) exprimem a força da Sua Palavra, quer se considere a Sua graça, ou o Seu juízo.

[...] A espada é, para Deus, um punhal fratricida que os códigos sociais tornaram legal, e, portanto, sobre ela não pode incidir sua bênção luminosa. [...]
Referencia: GUARINO, Gilberto Campista• Centelhas de sabedoria• Por diversos autores espirituais• Rio de Janeiro: FEB, 1976• - L• 7, cap• 3

Com Jesus [...] a espada é diferente. Voltada para o seio da Terra, representa a cruz em que Ele mesmo prestou o testemunho supremo do sacrifício e da morte pelo bem de todos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ceifa de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5


Espada Arma que consta de uma lâmina comprida e pontuda, afiada dos dois lados (1Sm 17:51); (Mt 26:51); (He 4:12).

Estrondo

estrondo s. .M 1. Som forte que estruge. 2. Grande ruído. 3. Grande luxo; magnificência, ostentação.

Extremidade

Extremidade
1) Ponta (Ex 25:18).


2) Ponto mais distante (Pv 30:4; Mt 24:31).


extremidade s. f. 1. Parte ou ponto terminais ou mais remotos de qualquer coisa; extremo, ponta. 2. Fi.M 3. Qualidade do que é extremo. S. f. pl. Os membros do corpo humano e animal.

Juízo

substantivo masculino Ação de julgar; faculdade intelectual de julgar, entender, avaliar, comparar e tirar conclusões; julgamento.
Apreciação acerca de algo ou alguém; opinião.
Qualidade de quem age responsável e conscientemente; prudência.
[Popular] Capacidade de agir racionalmente; razão: perder o juízo.
[Jurídico] Tribunal em que questões judiciais são deliberadas ou analisadas: o divórcio está em juízo.
[Jurídico] Reunião das ações realizadas pelos juízes no exercício de suas funções.
Etimologia (origem da palavra juízo). Do latim judicium.ii.

Juízo
1) Ato de Deus baseado em sua JUSTIÇA, pelo qual ele condena ou absolve as pessoas (Sl 97:2)

2) Sentença dada por Deus (Jr 48:47). 3 A palavra de Deus, suas leis e suas promessas (Sl 119:39).

4) Na expressão “juízo final” ou outras semelhantes, o tempo em que Deus, ou o MESSIAS, julgará todas as pessoas, condenando os maus e salvando os JUSTOS (Sl 1:5); (Mt 10:15); (At 24:25).

5) Julgamento feito de acordo com a vontade de Deus, no dia-a-dia e nos tribunais (Sl 72:1); (Pv 21:3).

6) O próprio tribunal (Sl 112:5). 7)

Nações

nação | s. f. | s. f. pl.
Será que queria dizer nações?

na·ção
nome feminino

1. Conjunto de indivíduos habituados aos mesmos usos, costumes e língua.

2. Estado que se governa por leis próprias.

3. Casta, raça.

4. Naturalidade, pátria.


nações
nome feminino plural

5. Religião Gentio, pagão (em relação aos israelitas).


direito das nações
Direito internacional.


Nações Designação geral dos povos não-israelitas (Ex 34:24; Lc 24:47). “Nação”, no singular, é usado também para Israel (Gn 12:2; Ex 19:6).

Nações Ver Gentios.

Senhor

Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn 2:47; 5,23). Em ambos os casos, a Septuaginta traduziu “mar” por “kyrios” (Senhor, em grego). Nos textos de Elefantina, “mar” volta a aparecer como título divino (pp. 30 e 37). A. Vincent ressaltou que este conteúdo conceitual já se verificava no séc. IX a.C. Em escritos mais tardios, “mar” continua sendo uma designação de Deus, como se vê em Rosh ha-shanah 4a; Ber 6a; Git 88a; Sanh 38a; Eruv 75a; Sab 22a; Ket 2a; Baba Bat 134a etc.

Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt 7:21-23; Jo 13:13) e nele insere referências à sua preexistência e divindade (Mt 22:43-45; Mc 12:35-37; Lc 20:41-44 com o Sl 110:1). Assim foi também no cristianismo posterior, em que o título “Kyrios” (Senhor) aplicado a Jesus é idêntico ao empregado para referir-se a Deus (At 2:39; 3,22; 4,26 etc.); vai além de um simples título honorífico (At 4:33; 8,16; 10,36; 11,16-17; Jc 1:1 etc.); supõe uma fórmula cúltica própria da divindade (At 7:59-60; Jc 2:1); assim Estêvão se dirige ao Senhor Jesus no momento de sua morte, o autor do Apocalipse dirige a ele suas súplicas e Tiago acrescenta-lhe o qualificativo “de glória” que, na verdade, era aplicado somente ao próprio YHVH (Is 42:8). Tudo isso permite ver como se atribuíam sistematicamente a Jesus citações veterotestamentárias que originalmente se referiam a YHVH (At 2:20ss.com Jl 3:1-5).

Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt 10:17 e referente a YHVH) é aplicada a Jesus e implica uma clara identificação do mesmo com o Deus do Antigo Testamento (Ap 7:14; 19,16). Tanto as fontes judeu-cristãs (1Pe 1:25; 2Pe 1:1; 3,10; Hc 1:10 etc.) como as paulinas (Rm 5:1; 8,39; 14,4-8; 1Co 4:5; 8,5-6; 1Ts 4:5; 2Ts 2:1ss. etc.) confirmam essas assertivas.

W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...


Senhor
1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl 97:5; Rm 14:4-8). No NT, “Senhor” é usado tanto para Deus, o Pai, como para Deus, o Filho, sendo às vezes impossível afirmar com certeza de qual dos dois se está falando.


2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex 3:14; 6.3). Seguindo o costume que começou com a SEPTUAGINTA, a grande maioria das traduções modernas usa “Senhor” como equivalente de ????, YHVH (JAVÉ). A RA e a NTLH hoje escrevem “SENHOR”. A forma JAVÉ é a mais aceita entre os eruditos. A forma JEOVÁ (JEHOVAH), que só aparece a partir de 1518, não é recomendável por ser híbrida, isto é, consta da mistura das consoantes de ????, YHVH, (o Eterno) com as vogais de ???????, ADONAI (Senhor).


[...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho


o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js 13:3, e freqüentemente em Juizes e Samuel, representa um título nativo dos governadores dos filisteus, não se sabendo coisa alguma a respeito do seu poder. o uso de ‘Senhor’ (kurios), no N.T., é interessante, embora seja muitas vezes de caráter ambíguo. Nas citações do A.T., significa geralmente Jeová, e é também clara a significaçãoem outros lugares (*vejag. Mt 1:20). Mas, fora estas citações, há muitas vezes dúvidas sobre se a referência é a Deus como tal (certamente Mc 5:19), ou ao Salvador, como Senhor e Mestre. Neste último caso há exemplos do seu emprego, passando por todas as gradações: porquanto é reconhecido Jesus, ou como Senhor e Mestre no mais alto sentido (Mt 15:22 – e geralmente nas epístolas – *veja 1 Co 12.3), ou como doutrinador de grande distinção (Mt 8:21 – 21.3), ou ainda como pessoa digna de todo o respeito (Mt 8:6). Deve-se observar que kurios, termo grego equivalente ao latim “dominus”, era o título dado ao imperador romano em todas as terras orientais, em volta do Mediterrâneo. E isto serve para explicar o fato de aplicarem os cristãos ao Salvador esse título, querendo eles, com isso, acentuar na sua mente e na das pessoas que os rodeavam a existência de um império maior mesmo que o de César. Com efeito, o contraste entre o chefe supremo do império romano e Aquele que é o Senhor de todos, parece apoiar muitos dos ensinamentos do N.T. Algumas vezes se usa o termo ‘Senhor’ (Lc 2:29At 4:24, etc.) como tradução de despõtes, que significa ‘dono, amo’, sugerindo, quando se emprega a respeito dos homens, que ao absoluto direito de propriedade no mundo antigo estava inerente uma verdadeira irresponsabilidade. (*veja Escravidão.)

substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.
História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
Pessoa nobre, de alta consideração.
Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
Pessoa distinta: senhor da sociedade.
Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
Antigo O marido em relação à esposa.
adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.

Tem

substantivo deverbal Ação de ter; ato de receber ou de passar a possuir alguma coisa: ele tem uma casa; a empresa tem muitos funcionários.
Gramática A grafia têm, com acento, refere-se à forma plural: eles têm uma casa; as empresas têm muitos funcionários.
Etimologia (origem da palavra tem). Forma Der. de ter.

Terra

substantivo feminino Geografia Planeta do sistema solar habitado pela espécie humana e por outros seres vivos, está situado na 5ia Láctea e, dentre todos os outros planetas, é o único que possui características favoráveis à vida.
Camada superficial do globo em que nascem as plantas, por oposição à superfície líquida: os frutos da terra.
Terreno, com relação à sua natureza: terra fértil.
País de nascimento; pátria: morrer em terra estrangeira.
Qualquer lugar, localidade; território, região: não conheço aquela terra.
Figurado Lugar onde pessoas estão sepultadas; cemitério: repousar em terra sagrada.
Pó de terra seca no ar; poeira: estou com o rosto cheio de terra.
[Artes] Diz-se de um estilo de dança em que se dá especial importância aos passos executados ao rés do solo ou sobre as pontas dos pés; opõe-se à dança de elevação, que usa os grandes saltos.
[Gráficas] Pigmento usado na feitura de tintas, ou as tintas preparadas com esse pigmento.
expressão Beijar a terra. Cair ao chão: o lutador beijou a terra entes da hora.
Linha de terra. Em geometria descritiva, interseção do plano horizontal e do vertical de projeção.
Terra de Siena. Ocre pardo usado em pintura.
Terra vegetal. Parte do solo misturada com humo, próprio para plantação.
Terra Santa. Região situada entre o rio Jordão e o mar mediterrâneo; Palestina.
Etimologia (origem da palavra terra). Do latim terra.

substantivo feminino Geografia Planeta do sistema solar habitado pela espécie humana e por outros seres vivos, está situado na 5ia Láctea e, dentre todos os outros planetas, é o único que possui características favoráveis à vida.
Camada superficial do globo em que nascem as plantas, por oposição à superfície líquida: os frutos da terra.
Terreno, com relação à sua natureza: terra fértil.
País de nascimento; pátria: morrer em terra estrangeira.
Qualquer lugar, localidade; território, região: não conheço aquela terra.
Figurado Lugar onde pessoas estão sepultadas; cemitério: repousar em terra sagrada.
Pó de terra seca no ar; poeira: estou com o rosto cheio de terra.
[Artes] Diz-se de um estilo de dança em que se dá especial importância aos passos executados ao rés do solo ou sobre as pontas dos pés; opõe-se à dança de elevação, que usa os grandes saltos.
[Gráficas] Pigmento usado na feitura de tintas, ou as tintas preparadas com esse pigmento.
expressão Beijar a terra. Cair ao chão: o lutador beijou a terra entes da hora.
Linha de terra. Em geometria descritiva, interseção do plano horizontal e do vertical de projeção.
Terra de Siena. Ocre pardo usado em pintura.
Terra vegetal. Parte do solo misturada com humo, próprio para plantação.
Terra Santa. Região situada entre o rio Jordão e o mar mediterrâneo; Palestina.
Etimologia (origem da palavra terra). Do latim terra.

os hebreus tinham vários nomes para terra, especialmente Adama e Eretz. Adama, isto é a terra vermelha (Gn 1:25), denota, muitas vezes, terra arável (Gn 4:2). o termo é, também, empregado a respeito de um país, especialmente a Palestina (Gn 47:19Zc 2:12). Quando Naamã pediu uma carga de terra que dois mulos pudessem levar (2 Rs 5.17), ele foi influenciado pela idéia pagã de que o Senhor era um deus local, podendo apenas ser adorado com proveito no seu nativo solo. Eretz é a terra em oposição ao céu, ou a terra seca como distinta do mar (Gn 1:1-10). A palavra é, também, aplicada a toda a terra (Gn 18:18), ou a qualquer divisão dela (Gn 21:32), e mesmo ao chão que uma pessoa pisa (Gn 33:3). A frase ‘profundezas da terra’ (is 44:23) significa literalmente os vales, os profundos recessos, como as cavernas e subterrâneos, e figuradamente a sepultura. No N.T., além do termo vulgar ‘terra’, que corresponde às várias significações já apresentadas, há uma palavra especial que significa ‘ terra habitada’ (Lc 4:5Rm 10:18 – etc.), usando-se esta expressão de um modo especial a respeito do império Romano. Terra, num sentido moral, é oposta ao que é celestial e espiritual (*veja Jo 3:31 – 1 Co 15.47 a 49 – Tg 3:15, etc.).

terreno, solo, campo. – Terra sugere ideia das qualidades, das propriedades da massa natural e sólida que enche ou cobre uma parte qualquer da superfície da terra. – Terreno refere-se, não só à quantidade, ou à extensão da superfície, como ao destino que se lhe vai dar, ou ao uso a que se adapta. – Solo dá ideia geral de assento ou fundamento, e designa a superfície da terra, ou o terreno que se lavra, ou onde se levanta alguma construção. – Campo é solo onde trabalha, terreno de cultura, ou mesmo já lavrado. Naquela província há terras magníficas para o café; dispomos apenas de um estreito terreno onde mal há espaço para algumas leiras e um casebre; construiu o monumento em solo firme, ou lançou a semente em solo ingrato; os campos já florescem; temos aqui as alegrias da vida do campo.

[...] berço de criaturas cuja fraqueza as asas da Divina Providência protege, nova corda colocada na harpa infinita e que, no lugar que ocupa, tem de vibrar no concerto universal dos mundos.
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6, it• 23

O nosso mundo pode ser considerado, ao mesmo tempo, como escola de Espíritos pouco adiantados e cárcere de Espíritos criminosos. Os males da nossa Humanidade são a conseqüência da inferioridade moral da maioria dos Espíritos que a formam. Pelo contato de seus vícios, eles se infelicitam reciprocamente e punem-se uns aos outros.
Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3, it• 132

Disse Kardec, alhures, que a Terra é um misto de escola, presídio e hospital, cuja população se constitui, portanto, de homens incipientes, pouco evolvidos, aspirantes ao aprendizado das Leis Naturais; ou inveterados no mal, banidos, para esta colônia correcional, de outros planetas, onde vigem condições sociais mais elevadas; ou enfermos da alma, necessitados de expungirem suas mazelas através de provações mais ou menos dolorosas e aflitivas.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça

[...] é oficina de trabalho, de estudo e de realizações, onde nos cumpre burilar nossas almas. [...]
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Sede perfeitos

[...] é o calvário dos justos, mas é também a escola do heroísmo, da virtude e do gênio; é o vestíbulo dos mundos felizes, onde todas as penas aqui passadas, todos os sacrifícios feitos nos preparam compensadoras alegrias. [...] A Terra é um degrau para subir-se aos céus.
Referencia: DENIS, Léon• Joana d’Arc médium• Trad• de Guillon Ribeiro• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 11

O mundo, com os seus múltiplos departamentos educativos, é escola onde o exercício, a repetição, a dor e o contraste são mestres que falam claro a todos aqueles que não temam as surpresas, aflições, feridas e martírios da ascese. [...]
Referencia: EVANGELIZAÇÃO: fundamentos da evangelização espírita da infância e da juventude (O que é?)• Rio de Janeiro: FEB, 1987• -

[...] A Terra é um mundo de expiações e provas, já em fase de transição para se tornar um mundo de regeneração.
Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4

[...] o Planeta terrestre é o grande barco navegando no cosmo, sacudido, a cada instante, pelas tempestades morais dos seus habitantes, que lhe parecem ameaçar o equilíbrio, a todos arrastando na direção de calamidades inomináveis. Por esta razão, periodicamente missionários e mestres incomuns mergulharam no corpo com a mente alerta, a fim de ensinarem comportamento de calma e de compaixão, de amor e de misericórdia, reunindo os aflitos em sua volta e os orientando para sobreviverem às borrascas sucessivas que prosseguem ameaçadoras.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente

Quando o homem ora, anseia partir da Terra, mas compreende, também, que ela é sua mãe generosa, berço do seu progresso e local da sua aprendizagem. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1

Assim se compreende porque a Terra é mundo de “provas e expiações”, considerando-se que os Espíritos que nela habitam estagiam na sua grande generalidade em faixas iniciais, inferiores, portanto, da evolução.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pensamento e perispírito

Apesar de ainda se apresentar como planeta de provas e expiações, a Terra é uma escola de bênçãos, onde aprendemos a desenvolver as aptidões e a aprimorar os valores excelentes dos sentimentos; é também oficina de reparos e correções, com recursos hospitalares à disposição dos pacientes que lhes chegam à economia social. Sem dúvida, é também cárcere para os rebeldes e os violentos, que expungem o desequilíbrio em processo de imobilidade, de alucinação, de limites, resgatando as graves ocorrências que fomentaram e praticaram perturbando-lhe a ordem e a paz.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Trilhas da libertação• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Cilada perversa

O mundo conturbado é hospital que alberga almas que sofrem anemia de amor, requisitando as vitaminas do entendimento e da compreensão, da paciência e da renúncia, a fim de que entendimento e compreensão, paciência e renúncia sejam os sinais de uma vida nova, a bem de todos.
Referencia: JACINTHO, Roque• Intimidade• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Hospital

[...] É um astro, como Vênus, como seus irmãos, e vagueia nos céus com a velocidade de 651.000 léguas por dia. Assim, estamos atualmente no céu, estivemos sempre e dele jamais poderemos sair. Ninguém mais ousa negar este fato incontestável, mas o receio da destruição de vários preconceitos faz que muitos tomem o partido de não refletir nele. A Terra é velha, muito velha, pois que sua idade se conta por milhões e milhões de anos. Porém, malgrado a tal anciania, está ainda em pleno frescor e, quando lhe sucedesse perecer daqui a quatrocentos ou quinhentos mil anos, o seu desaparecimento não seria, para o conjunto do Universo, mais que insignificante acidente.
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 4a efusão

[...] Por se achar mais distante do sol da perfeição, o nosso mundozinho é mais obscuro e a ignorância nele resiste melhor à luz. As más paixões têm aí maior império e mais vítimas fazem, porque a sua Humanidade ainda se encontra em estado de simples esboço. É um lugar de trabalho, de expiação, onde cada um se desbasta, se purifica, a fim de dar alguns passos para a felicidade. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 8a efusão

[...] A Terra tem que ser um purgatório, porque a nossa existência, pelo menos para a maioria, tem que ser uma expiação. Se nos vemos metidos neste cárcere, é que somos culpados, pois, do contrário, a ele não teríamos vindo, ou dele já houvéramos saído. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 28a efusão

Nossa morada terrestre é um lugar de trabalho, onde vimos perder um pouco da nossa ignorância original e elevar nossos conhecimentos. [...]
Referencia: MENEZES, Adolfo Bezerra de• Uma carta de Bezerra de Menezes• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• -

[...] é a escola onde o espírito aprende as suas lições ao palmilhar o longuíssimo caminho que o leva à perfeição. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 23

[...] o mundo, para muitos, é uma penitenciária; para outros, um hospital, e, para um número assaz reduzido, uma escola.
Referencia: Ó, Fernando do• Alguém chorou por mim• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

[...] casa de Deus, na específica destinação de Educandário Recuperatório, sem qualquer fator intrínseco a impedir a libertação do homem, ou a desviá-lo de seu roteiro ascensional.
Referencia: Ó, Fernando do• Uma luz no meu caminho• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 1

[...] é uma estação de inverno, onde o Espírito vem preparar-se para a primavera do céu!
Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pref•

Feito o planeta – Terra – nós vemos nele o paraíso, o inferno e o purgatório.O paraíso para os Espíritos que, emigra-dos de mundos inferiores, encontram naTerra, podemos dizer, o seu oásis.O inferno para os que, já tendo possuí-do mundos superiores ao planeta Terra,pelo seu orgulho, pelas suas rebeldias, pelos seus pecados originais a ele desceram para sofrerem provações, para ressurgirem de novo no paraíso perdido. O purgatório para os Espíritos em transição, aqueles que, tendo atingido um grau de perfectibilidade, tornaram-se aptos para guias da Humanidade.
Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

Antes de tudo, recorda-se de que o nosso planeta é uma morada muito inferior, o laboratório em que desabrocham as almas ainda novas nas aspirações confusas e paixões desordenadas. [...]
Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - O Espiritismo e a guerra

O mundo é uma escola de proporções gigantescas, cada professor tem a sua classe, cada um de nós tem a sua assembléia.
Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Colegas invisíveis

A Terra é o campo de ação onde nosso espírito vem exercer sua atividade. [...]
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Por que malsinar o mundo?

[...] é valiosa arena de serviço espiritual, assim como um filtro em que a alma se purifica, pouco a pouco, no curso dos milênios, acendrando qualidades divinas para a ascensão à glória celeste. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 1

A Terra inteira é um templo / Aberto à inspiração / Que verte das Alturas [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia da espiritualidade• Pelo Espírito Maria Dolores• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1985• - cap• 4

A Terra é a escola abençoada, onde aplicamos todos os elevados conhecimentos adquiridos no Infinito. É nesse vasto campo experimental que devemos aprender a ciência do bem e aliá-la à sua divina prática. Nos nevoeiros da carne, todas as trevas serão desfeitas pelos nossos próprios esforços individuais; dentro delas, o nosso espírito andará esquecido de seu passado obscuro, para que todas as nossas iniciativas se valorizem. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 10

A Terra é uma grande e abençoada escola, em cujas classes e cursos nos matriculamos, solicitando – quando já possuímos a graça do conhecimento – as lições necessárias à nossa sublimação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 53

O mundo atual é a semente do mundo paradisíaco do futuro. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Crônicas de além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1986• - cap• 25

Servidores do Cristo, orai de sentinela! / Eis que o mundo sangrando é campo de batalha, / Onde a treva infeliz se distende e trabalha / O coração sem Deus, que em sombra se enregela.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

No macrocosmo, a casa planetária, onde evolvem os homens terrestres, é um simples departamento de nosso sistema solar que, por sua vez, é modesto conjunto de vida no rio de sóis da Via-Láctea.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

No mundo terrestre – bendita escola multimilenária do nosso aperfeiçoamento espiritual – tudo é exercício, experimentação e trabalho intenso.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O orbe inteiro, por enquanto, / Não passa de um hospital, / Onde se instrui cada um, / Onde aprende cada qual.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O mundo, com as suas lutas agigantadas, ásperas, é a sublime lavoura, em que nos compete exercer o dom de compreender e servir.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O mundo é uma escola vasta, cujas portas atravessamos, para a colheita de lições necessárias ao nosso aprimoramento.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Apesar dos exemplos da humildade / Do teu amor a toda Humanidade / A Terra é o mundo amargo dos gemidos, / De tortura, de treva e impenitência.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A Terra é o nosso campo de ação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A Terra é a nossa grande casa de ensino. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A Terra é uma escola, onde conseguimos recapitular o pretérito mal vivido, repetindo lições necessárias ao nosso reajuste.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A Terra, em si mesma, é asilo de caridade em sua feição material.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A Terra é o campo de trabalho, em que Deus situou o berço, o lar, o templo e a escola.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A Terra é a Casa Divina, / Onde a luta nos ensina / A progredir e brilhar.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O mundo em que estagiamos é casa grande de treinamento espiritual, de lições rudes, de exercícios infindáveis.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] é um grande magneto, governado pelas forças positivas do Sol. Toda matéria tangível representa uma condensação de energia dessas forças sobre o planeta e essa condensação se verifica debaixo da influência organizadora do princípio espiritual, preexistindo a todas as combinações químicas e moleculares. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Emmanuel: dissertações mediúnicas sobre importantes questões que preocupam a Humanidade• Pelo Espírito Emmanuel• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

O mundo é caminho vasto de evolução e aprimoramento, onde transitam, ao teu lado, a ignorância e a fraqueza.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 71

O mundo não é apenas a escola, mas também o hospital em que sanamos desequilíbrios recidivantes, nas reencarnações regenerativas, através do sofrimento e do suor, a funcionarem por medicação compulsória.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Doenças da alma

O Universo é a projeção da mente divina e a Terra, qual a conheceis em seu conteúdo político e social, é produto da mente humana.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nos domínios da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

O mundo é uma ciclópica oficina de labores diversíssimos, onde cada indivíduo tem a sua parcela de trabalho, de acordo com os conhecimentos e aptidões morais adquiridos, trazendo, por isso, para cada tarefa, o cabedal apri morado em uma ou em muitas existências.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Novas mensagens• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - Antíteses da personalidade de Humberto de Campos

A Terra é uma vasta oficina. Dentro dela operam os prepostos do Senhor, que podemos considerar como os orientadores técnicos da obra de aperfeiçoamento e redenção. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 39

A Terra é um plano de experiências e resgates por vezes bastante penosos. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 338

A Terra deve ser considerada escola de fraternidade para o aperfeiçoamento e regeneração dos Espíritos encarnados.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 347

[...] é o caminho no qual a alma deve provar a experiência, testemunhar a fé, desenvolver as tendências superiores, conhecer o bem, aprender o melhor, enriquecer os dotes individuais.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 403

O mundo em que vivemos é propriedade de Deus.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pai Nosso• Pelo Espírito Meimei• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Lembranças

[...] é a vinha de Jesus. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29

[...] é uma escola de iluminação, poder e triunfo, sempre que buscamos entender-lhe a grandiosa missão.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 33

[...] abençoada escola de dor que conduz à alegria e de trabalho que encaminha para a felicidade com Jesus. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 28

Não olvides que o mundo é um palácio de alegria onde a Bondade do Senhor se expressa jubilosa.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Alegria

[...] é uma vasta oficina, onde poderemos consertar muita coisa, mas reconhecendo que os primeiros reparos são intrínsecos a nós mesmos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 1, cap• 6

A Terra é também a grande universidade. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Do noticiarista desencarnado

Salve planeta celeste, santuário de vida, celeiro das bênçãos de Deus! ...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 15

A Terra é um magneto enorme, gigantesco aparelho cósmico em que fazemos, a pleno céu, nossa viagem evolutiva.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Roteiro• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8

[...] é um santuário do Senhor, evolutindo em pleno Céu.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 12

Agradece, cantando, a Terra que te abriga. / Ela é o seio de amor que te acolheu criança, / O berço que te trouxe a primeira esperança, / O campo, o monte, o vale, o solo e a fonte amiga...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 33

[...] é o seio tépido da vida em que o princípio inteligente deve nascer, me drar, florir e amadurecer em energia consciente [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Evolução em dois mundos• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 13


Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Jeremias 25: 31 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

Chegará o estrondo até à extremidade da terra, porque o SENHOR tem contenda com as nações, entrará em juízo com toda a carne; os ímpios entregará à espada, diz o SENHOR.
Jeremias 25: 31 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

588 a.C.
H1320
bâsâr
בָּשָׂר
carne
(the flesh)
Substantivo
H1471
gôwy
גֹּוי
nação, povo
(of the Gentiles)
Substantivo
H1931
hûwʼ
הוּא
ele / ela / o / a
(it)
Pronome
H2719
chereb
חֶרֶב
espada, faca
(sword)
Substantivo
H3068
Yᵉhôvâh
יְהֹוָה
o Senhor
(the LORD)
Substantivo
H3588
kîy
כִּי
para que
(that)
Conjunção
H3605
kôl
כֹּל
cada / todo
(every)
Substantivo
H5002
nᵉʼum
נְאֻם
disse / dito
(said)
Substantivo
H5414
nâthan
נָתַן
E definir
(And set)
Verbo
H5704
ʻad
עַד
até
(until)
Prepostos
H7097
qâtseh
קָצֶה
fim, extremidade
(after the end)
Substantivo
H7379
rîyb
רִיב
contenda, controvérsia, disputa
(a strife)
Substantivo
H7563
râshâʻ
רָשָׁע
os maus
(the wicked)
Adjetivo
H7588
shâʼôwn
שָׁאֹון
rugido, bramido, barulho, alvoroço
(also out of a horrible)
Substantivo
H776
ʼerets
אֶרֶץ
a Terra
(the earth)
Substantivo
H8199
shâphaṭ
שָׁפַט
julgar, governar, vindicar, punir
(judge)
Verbo
H935
bôwʼ
בֹּוא
ir para dentro, entrar, chegar, ir, vir para dentro
(and brought [them])
Verbo


בָּשָׂר


(H1320)
bâsâr (baw-sawr')

01320 בשר basar

procedente de 1319; DITAT - 291a; n m

  1. carne
    1. referindo-se ao corpo
      1. de seres humanos
      2. de animais
    2. o próprio corpo
    3. órgão sexual masculino (eufemismo)
    4. parentesco, relações familiares
    5. carne como algo frágil ou errante (homem em oposição a Deus)
    6. todos os seres viventes
    7. animais
    8. humanidade

גֹּוי


(H1471)
gôwy (go'-ee)

01471 גוי gowy raramente (forma contrata) גי goy

aparentemente procedente da mesma raiz que 1465; DITAT - 326e n m

  1. nação, povo
    1. nação, povo
      1. noralmente referindo-se a não judeus
      2. referindo-se aos descendentes de Abraão
      3. referindo-se a Israel
    2. referindo-se a um enxame de gafanhotos, outros animais (fig.) n pr m
    3. Goim? = “nações”

הוּא


(H1931)
hûwʼ (hoo)

01931 הוא huw’ do qual o fem. (além do Pentateuco) é היא hiy’

uma palavra primitiva; DITAT - 480 pron 3p s

  1. ele, ela
    1. ele mesmo, ela mesma (com ênfase)
    2. retomando o suj com ênfase
    3. (com pouca ênfase seguindo o predicado)
    4. (antecipando o suj)
    5. (enfatizando o predicado)
    6. aquilo, isso (neutro) pron demons
  2. aquele, aquela (com artigo)

חֶרֶב


(H2719)
chereb (kheh'-reb)

02719 חרב chereb

procedente de 2717; DITAT - 732a; n f

  1. espada, faca
    1. espada
    2. faca
    3. ferramentas para cortar pedra

יְהֹוָה


(H3068)
Yᵉhôvâh (yeh-ho-vaw')

03068 יהוה Y ehovaĥ

procedente de 1961; DITAT - 484a; n pr de divindade Javé = “Aquele que existe”

  1. o nome próprio do único Deus verdadeiro
    1. nome impronunciável, a não ser com a vocalização de 136

כִּי


(H3588)
kîy (kee)

03588 כי kiy

uma partícula primitiva; DITAT - 976; conj

  1. que, para, porque, quando, tanto quanto, como, por causa de, mas, então, certamente, exceto, realmente, desde
    1. que
      1. sim, verdadeiramente
    2. quando (referindo-se ao tempo)
      1. quando, se, embora (com força concessiva)
    3. porque, desde (conexão causal)
    4. mas (depois da negação)
    5. isso se, caso seja, de fato se, embora que, mas se
    6. mas antes, mas
    7. exceto que
    8. somente, não obstante
    9. certamente
    10. isto é
    11. mas se
    12. embora que
    13. e ainda mais que, entretanto

כֹּל


(H3605)
kôl (kole)

03605 כל kol ou (Jr 33:8) כול kowl

procedente de 3634; DITAT - 985a; n m

  1. todo, a totalidade
    1. todo, a totalidade de
    2. qualquer, cada, tudo, todo
    3. totalidade, tudo

נְאֻם


(H5002)
nᵉʼum (neh-oom')

05002 נאם n e’um̂

procedente de 5001; DITAT - 1272a; n m

  1. (Qal) oráculo, declaração (de profeta)
    1. oráculo, declaração (de profeta em estado de êxtase)
    2. oráculo, declaração (nas outras ocorrências sempre precedendo um nome divino)

נָתַן


(H5414)
nâthan (naw-than')

05414 נתן nathan

uma raiz primitiva; DITAT - 1443; v

  1. dar, pôr, estabelecer
    1. (Qal)
      1. dar, conceder, garantir, permitir, atribuir, empregar, devotar, consagrar, dedicar, pagar salários, vender, negociar, emprestar, comprometer, confiar, presentear, entregar, produzir, dar frutos, ocasionar, prover, retribuir a, relatar, mencionar, afirmar, esticar, estender
      2. colocar, estabelecer, fixar, impor, estabelecer, designar, indicar
      3. fazer, constituir
    2. (Nifal)
      1. ser dado, ser concedido, ser providenciado, ser confiado a, ser garantido a, ser permitido, ser emitido, ser publicado, ser afirmado, ser designado
      2. ser estabelecido, ser posto, ser feito, ser imposto
    3. (Hofal)
      1. ser dado, ser concedido, ser abandonado, ser entregue
      2. ser colocado sobre

עַד


(H5704)
ʻad (ad)

05704 עד ̀ad

propriamente, o mesmo que 5703 (usado como prep, adv ou conj); DITAT - 1565c prep

  1. até onde, até, até que, enquanto, durante
    1. referindo-se a espaço
      1. até onde, até que, mesmo até
    2. em combinação
      1. de...até onde, ambos...e (com ’de’, no sentido de origem)
    3. referindo-se ao tempo
      1. até a, até, durante, fim
    4. referindo-se a grau
      1. mesmo a, ao ponto de, até mesmo como conj
  2. até, enquanto, ao ponto de, mesmo que

קָצֶה


(H7097)
qâtseh (kaw-tseh')

07097 קצה qatseh ou (somente negativo) קצה qetseh

procedente de 7096; DITAT - 2053a,2053c; n. m.

  1. fim, extremidade
    1. fim, boca, extremidade
    2. fronteira, arredores
    3. o todo (expressão abreviada para o que está incluído entre extremidades)
    4. no fim de (determinado tempo)

רִיב


(H7379)
rîyb (reeb)

07379 ריב riyb ou רב rib

procedente de 7378; DITAT - 2159a; n. m.

  1. contenda, controvérsia, disputa
    1. contenda, discussão
    2. disputa, controvérsia, disputa legal

רָשָׁע


(H7563)
râshâʻ (raw-shaw')

07563 רשע rasha ̀

procedente de 7561; DITAT - 2222b; adj.

  1. perverso, criminoso
    1. perverso, alguém culpado de crime (substantivo)
    2. perverso (hostil a Deus)
    3. perverso, culpado de pecado (contra Deus ou homem)

שָׁאֹון


(H7588)
shâʼôwn (shaw-one')

07588 שאון sha’own

procedente de 7582; DITAT - 2301c; n. m.

  1. rugido, bramido, barulho, alvoroço
    1. bramido (das águas)
    2. alvoroço (dos que festejam)

אֶרֶץ


(H776)
ʼerets (eh'-rets)

0776 ארץ ’erets

de uma raiz não utilizada provavelmente significando ser firme; DITAT - 167; n f

  1. terra
    1. terra
      1. toda terra (em oposição a uma parte)
      2. terra (como o contrário de céu)
      3. terra (habitantes)
    2. terra
      1. país, território
      2. distrito, região
      3. território tribal
      4. porção de terra
      5. terra de Canaã, Israel
      6. habitantes da terra
      7. Sheol, terra sem retorno, mundo (subterrâneo)
      8. cidade (-estado)
    3. solo, superfície da terra
      1. chão
      2. solo
    4. (em expressões)
      1. o povo da terra
      2. espaço ou distância do país (em medida de distância)
      3. planície ou superfície plana
      4. terra dos viventes
      5. limite(s) da terra
    5. (quase totalmente fora de uso)
      1. terras, países
        1. freqüentemente em contraste com Canaã

שָׁפַט


(H8199)
shâphaṭ (shaw-fat')

08199 שפט shaphat

uma raiz primitiva; DITAT - 2443; v.

  1. julgar, governar, vindicar, punir
    1. (Qal)
      1. agir como legislador ou juiz ou governador (referindo-se a Deus, homem)
        1. administrar, governar, julgar
      2. decidir controvérsia (referindo-se a Deus, homem)
      3. executar juízo
        1. discriminando (referindo-se ao homem)
        2. vindicando
        3. condenando e punindo
        4. no advento teofânico para juízo final
    2. (Nifal)
      1. entrar em controvérsia, pleitear, manter controvérsia
      2. ser julgado
    3. (Poel) juiz, oponente em juízo (particípio)

בֹּוא


(H935)
bôwʼ (bo)

0935 בוא bow’

uma raiz primitiva; DITAT - 212; v

  1. ir para dentro, entrar, chegar, ir, vir para dentro
    1. (Qal)
      1. entrar, vir para dentro
      2. vir
        1. vir com
        2. vir sobre, cair sobre, atacar (inimigo)
        3. suceder
      3. alcançar
      4. ser enumerado
      5. ir
    2. (Hifil)
      1. guiar
      2. carregar
      3. trazer, fazer vir, juntar, causar vir, aproximar, trazer contra, trazer sobre
      4. fazer suceder
    3. (Hofal)
      1. ser trazido, trazido para dentro
      2. ser introduzido, ser colocado