Enciclopédia de Jeremias 40:13-13

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

jr 40: 13

Versão Versículo
ARA Joanã, filho de Careá, e todos os príncipes dos exércitos que estavam no campo vieram a Gedalias, a Mispa,
ARC Joanã, filho de Careá, e todos os príncipes dos exércitos, que estavam no campo, vieram a Gedalias, a Mizpá.
TB Joanã, filho de Careá, e todos os capitães das forças que estavam nos campos, vieram ter com Gedalias a Mispa,
HSB וְיֽוֹחָנָן֙ בֶּן־ קָרֵ֔חַ וְכָל־ שָׂרֵ֥י הַחֲיָלִ֖ים אֲשֶׁ֣ר בַּשָּׂדֶ֑ה בָּ֥אוּ אֶל־ גְּדַלְיָ֖הוּ הַמִּצְפָּֽתָה׃
BKJ Além disso, Joanã, o filho de Careá, e todos os capitães das forças que estavam nos campos, vieram a Gedalias, para Mispá.
LTT Joanã, filho de Careá, e todos os capitães dos exércitos, que estavam no campo, vieram a Gedalias, a Mizpá.
BJ2 Joanã, filho de Carea, e todos os oficiais do exército, que estavam no campo, vieram até Godolias, em Masfa.
VULG Johanan autem filius Caree, et omnes principes exercitus qui dispersi fuerant in regionibus, venerunt ad Godoliam in Masphath,

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Jeremias 40:13

Jeremias 40:8 vieram ter com Gedalias, a Mispa; e eram: Ismael, filho de Netanias, e Joanã e Jônatas, filhos de Careá, e Seraías, filho de Tanumete, e os filhos de Efai, o netofatita, e Jezanias, filho de um maacatita, eles e os seus homens.
Jeremias 42:1 Então, chegaram todos os príncipes dos exércitos, e Joanã, filho de Careá, e Jezanias, filho de Hosaías, e todo o povo, desde o menor até ao maior,

Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

O EXÍLIO DE JUDÁ

604-582 a.C.
JEOAQUIM
A morte do rei Josias em 609 a.C. pôs fim à reforma religiosa em Judá e, durante o reinado de Jeoaquim, filho de Josias, as práticas pagas voltaram a se infiltrar no reino do sul. O profeta Jeremias repreendeu Jeoaquim por explorar o povo e construir um palácio luxuoso com os frutos dessa exploração.' É possível que o palácio em questão seja a construção encontrada em Ramat Rahel, apenas alguns quilômetros ao sul de Jerusalém. Além de ordenar o assassinato do profeta Urias por profetizar contra a cidade e a terra, Jeoaquim se opôs pessoalmente ao profeta Jeremias e queimou um rolo com palavras de Jeremias que leudi havia lido diante do rei.
Jeoaquim se tornou vassalo de Nabucodonosor em 604 a.C. (um ano depois da vitória deste último em Carquemis), mas, incentivado pelo Egito, se rebelou três anos depois. Nabucodonosor só tratou dessa rebelião em 598 a.C., quando ordenou que Jeoaquim fosse preso com cadeias de bronze e levado à Babilônia. Foi nessa ocasião que Jeoaquim morreu, aos 36 anos de idade, não se tendo certeza se ele morreu de causas naturais ou como resultado de uma conspiração. Jeremias profetizou que Jeoaquim não seria sepultado de forma honrosa; seria sepultado como se sepulta um jumento: arrastado e jogado para fora das portas de Jerusalém.

A SEGUNDA DEPORTACÃO
Jeoaquim foi sucedido por Joaquim, seu filho de dezoito anos de idade que reinou por apenas três meses e dez dias.4 Em 597 a.C, Nabucodonosor cercou Jerusalém e Joaquim se rendeu. "Nabucodonosor sitiou a cidade de Judá e, no segundo dia do mês de Adar (15/16 março), tomou a cidade e prendeu seu rei. Nomeou um rei do seu agrado para a cidade e trouxe consigo para a Babilônia um grande tributo" (Crônica Babilônica, Rev. 12-13). Na "segunda deportação", Nabucodonosor levou para a Babilônia o rei Joaquim e sua mãe, esposas, oficiais e governantes da terra, bem como toda a guarda constituída de setecentos homens valentes e mil artífices e ferreiros, num total de dez mil pessoas," entre as quais estava um jovem aprendiz de sacerdote chamado Ezequiel." Também levou consigo os tesouros do palácio real e objetos de ouro que Salomão havia feito para o templo do Senhor. Na Babilônia, Joaquim recebeu uma pensão da corte real. Seu nome (Ya'u-kinu) ocorre em tabletes babilânios datados de c. 595-570 a.C.nos quais se encontram registradas as rações fornecidas a ele e seus filhos: "Meio panu (c. 14 I) para Ya'u- kinu, rei da terra de Judá. Dois sila e meio (c. 2 I) para os cinco filhos do rei da terra de Judá. Vários anos mais tarde, depois da morte de Nabucodonosor em 562 a.C., seu filho e sucessor Amel-Marduque (Evil-Merodaque) libertou Joaquim da prisão e permitiu que comesse à mesa do rei para o resto da vida.

O CERCO A JERUSALÉM
O profeta Jeremias amaldiçoou Joaquim e declarou que nenhum de seus descendentes se assentaria no trono de Davi.& Nabucodonosor escolheu Matanias, tio de Joaquim, para ocupar o trono de Judá e mudou seu nome para Zedequias, convocando-o a apresentar-se diante dele na Babilônia em 593 a.C. para jurar lealdade. Porém, alguns anos depois, Zedequias deu ouvidos aos egípcios e se rebelou. A Babilônia reagiu com violência. Nabucodonosor e seu exército acamparam em torno de Jerusalém e levantaram tranqueiras ao seu redor: De acordo com II Reis 25:1, o cerco se iniciou aos dez dias do décimo mês (15 de janeiro) de 588 a.C. Uma invasão dos egípcios sob o comando do faraó Hofra (589-570a.C.) obrigou Nabucodonosor a levantar temporariamente o cerco a Jerusalém. Porém, conforme Jeremias havia predito, os babilônios voltaram. Jeremias defendeu a rendição e foi lançado numa cisterna, de onde foi transferido posteriormente para o pátio da guarda. A situação tensa é descrita em 22 cartas em óstracos encontrados na cidade de Laquis que fazia parte do reino de Judá. A linguagem usada nessas cartas é semelhante à de Jeremias. Em uma delas, o coman- dante de um posto avançado relata não poder mais ver os sinais (provavelmente feitos com fogo) que Azeca devia enviar: "Esteja o meu senhor informado de que continuamos aguardando os sinais de Laquis, conforme todos os sinais que o meu senhor me deu não conseguimos ver Azeca" (Carta de Laquis 4:10-12). Talvez Azeca já houvesse sido capturada pelos babilônios ou, mais provavelmente, as condições do tempo não permitiram a visualização dos sinais. Outra carta menciona um profeta anônimo como portador de uma mensagem. Até hoje, não foi possível determinar a identidade desse portador. No nono dia do quarto mês (18 de julho de 586 a.C.), a fome em Judá se tornou tão severa que o povo não tinha mais o que comer. O inimigo penetrou o muro da cidade e Zedequias e seu exército fugiram durante a noite, mas foram capturados nas campinas de Jericó. Zedequias foi levado a Ribla, na Síria, onde, depois de testemunhar a morte de seus filhos, foi cegado e deportado para a Babilônia preso em cadeias de bronze.

A TERCEIRA DEPORTAÇÃO
Um mês depois que os babilônios penetraram o muro de Jerusalém, no sétimo dia do quinto mês (14 de agosto de 586 a.C.), Nebuzaradà, comandante da guarda imperial, queimou o templo do Senhor, o palácio real e todas as casas de Jerusalém e derrubou seus muros. Nebuzaradà levou para o exílio o povo da cidade, os que passaram para o lado da Babilônia e o restante da população, deixando apenas o povo mais pobre da terra para cuidar das vinhas e campos. Nessa "terceira deportação" maior parte dos habitantes de Judá foi levada para a Babilônia. Outras calamidades, porém, ainda sobreviriam ao reino do sul.

A QUARTA DEPORTAÇÃO
Os babilônios nomearam Gedalias, um judeu de família nobre, para governar sobre Judá. Um selo com a inscrição pertencente a Gedalias, aquele que governa a casa", foi encontrado em Laquis. Mas, pouco tempo depois de sua nomeação, Gedalias foi assassinado por Ismael, um membro da família real. Vários dos judeus restates, incluindo Jeremias que havia sido liberto da prisão quando Jerusalém foi tomada, fugiram para o Egito, apesar da advertência profética de Jeremias para que permanecessem em Judá. Outro grupo de judeus foi exilado na Babilônia em 582 a.C. O Esta pode ser descrita como a "quarta deportação"

O TRAUMA DO EXÍLIO
Os judeus que sobreviveram à longa jornada para a Babilônia provavelmente foram colocados em assentamentos separados dos babilônios e receberam permissão de se dedicar à agricultura e trabalhar para sobreviver," mas o trauma do exílio é expressado claramente pelo salmista:

"As margens dos rios da Babilônia, nós nos assentávamos e chorávamos, lembrando-nos de Sião. Nos salgueiros que lá havia, pendurávamos as nossas harpas, pois aqueles que nos levaram cativos nos pediam canções, e os nossos opressores, que fôssemos alegres, dizendo: Entoai-nos algum dos cânticos de Sião. Como, porém, haveríamos de entoar o canto do SENHOR em terra estranha?"
Salmo 137:1-4
A deportação de Judá O mapa mostra os locais ligados às deportações do povo de Judá pelos babilônios em 597, 586 e 582 a.C.
A deportação de Judá O mapa mostra os locais ligados às deportações do povo de Judá pelos babilônios em 597, 586 e 582 a.C.
Carta de Laquis n° 2, um óstraco ou carta escrita num fragmento de cerâmica, para Yaosh, governador militar da cidade de Laquis, em Judá, 588 a.C
Carta de Laquis n° 2, um óstraco ou carta escrita num fragmento de cerâmica, para Yaosh, governador militar da cidade de Laquis, em Judá, 588 a.C
Balaustrada de uma janela do palácio de Ramat Rachel, próximo de Jerusalém; possivelmente, uma obra de Jeoaquim, rei de Judá (609-598 a.C.).
Balaustrada de uma janela do palácio de Ramat Rachel, próximo de Jerusalém; possivelmente, uma obra de Jeoaquim, rei de Judá (609-598 a.C.).

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Jeremias Capítulo 40 do versículo 1 até o 16
J. JEREMIAS FAZ SUA ESCOLHA, Jr 40:1-6

Este outro relato acerca do livramento de Jeremias difere em alguns detalhes do relato de 39:11-14. A principal dificuldade pode ser reduzida a uma única pergunta: Por que Jeremias deveria ser encontrado atado com cadeias em Ramá (1) quando ele fora (aparentemente) liberto do pátio da guarda já havia algum tempo?

No capítulo 39, Jeremias foi liberto da prisão e confiado aos cuidados de Gedalias. Esse homem o levou à sua casa em Jerusalém, onde o profeta permaneceu por algum tempo. Mas uma decisão final no caso de Jeremias pelas autoridades babilônicas ainda não havia ocorrido. As obrigações administrativas de Gedalias em relação ao rei da Babilônia (talvez ele já tivesse sido nomeado secretamente governador de Judá) teria requerido dele ir a Mispa para cumpri-las ali. Jeremias permaneceu na casa de Gedalias em Jerusalém, porque "ele ficou entre o povo" (39.14). Finalmente, quando os muros de Jerusalém foram derrubados, e tudo que era valioso tinha sido removido das casas e prédios, e a cidade estava pronta para ser queimada, os cativos de Jerusalém foram removidos para Ramá (o ponto de partida para a deportação à Babilônia). Visto que nenhuma decisão final tinha sido tomada em relação a Jeremias, o oficial que cuidava do povo de Jerusalém não tinha outra alternativa senão levá-lo junto com o restante dos cativos para Ramá.

Quando Nebuzaradã o encontrou entre os cativos em Ramá, rapidamente o soltou das suas cadeias. Quando o grande capitão ouviu as predições de Jeremias em relação à cidade de Jerusalém, usou as palavras do profeta (2-3) para desculpar-se pelo que havia feito à cidade amada de Jeremias. Nebuzaradã então disse a Jeremias: Agora, pois, eis que te soltei, hoje, das cadeias [...] Se te apraz vir comigo para a Babilônia, vem, [...] mas, se te não apraz vir [...] toda a terra está diante de ti (4). Mas, como ele ainda não tinha voltado (5), i.e., enquanto ainda estava no processo de decidir se iria para a Babilônia ou não, Nebuzaradã sugeriu que, pelo fato de Gedalias ser agora go-vernador de Judá, talvez ele desejasse ir para lá. Quando Jeremias escolheu permane-cer com Gedalias (6), foi lhe dado suprimento de comida e um presente e o deixaram ir. Assim Jeremias habitou no meio do povo em Mispa, com o governador Gedalias. Mispa ficava a cerca de sete quilômetros a noroeste de Jerusalém.

SEÇÃO IX

NO RASTRO DA RUÍNA

Jeremias 40:7-44.30

Esta seção traça os destinos de Jeremias e dos judeus que permaneceram em Judá, desde a partida dos cativos para a Babilônia até o anúncio da última profecia dele na terra do Egito. Todos desejariam que se pudesse dizer que Jeremias viveu o restante dos seus anos em paz em Mispa, e morreu já bem idoso. Mas, infelizmente, esse não foi o destino do profeta. Sua vida provou ser repleta de turbulência e tristeza até o fim.

Em Judá, o período após a queda de Jerusalém foi cheio de tumulto e anarquia. Os pequenos grupos de guerrilheiros judeus, que haviam fugido para as montanhas duran-te a invasão babilônica, agora davam vazão ao seu próprio veneno. Gedalias era o único homem que poderia ter trazido uma certa ordem diante do caos, mas ele foi cruelmente morto pouco tempo depois. A partir daí, as coisas pioraram cada vez mais, até que o desiludido e frustrado resto de Judá (remanescente de Judá) 1 procurou refúgio na terra do Egito. Isso ocorreu sob os protestos de Jeremias. Mesmo no Egito, as condições esta-vam ficando piores para os fugitivos judeus. Diante de tudo isso, Jeremias não perdeu a postura uma única vez. Ele foi profeta até o fim.

A. O GOVERNO DE GEDALIAS, 40:7-41.3

Depois da queda de Jerusalém, a Palestina tornou-se uma província do império babilônico. Nabucodonosor nomeou Gedalias, membro de uma família judaica nobre, como governador de Judá. Aicão, o pai de Gedalias, havia sido uma figura importante no reinado de Josias e de Jeoaquim, e um bom amigo de Jeremias (Jr 26:24; II Reis 22:12-14) ; seu avô, Safã, parece ter sido o secretário (escrivão) de Josias (II Reis 22:3-10). Gedalias parece ter sido um seguidor devoto do Senhor, e compartilhava da fé e perspectiva de Jeremias quanto à situação nacional e internacional. É possível que ele tenha sido convencido por Jeremias de que Jerusalém seria destruída e que ele deveria render-se aos babilônios com a esperança de que com o colapso que estava por vir, ele pudesse prestar um bom serviço a seu povo. Qualquer que tenha sido a situação, sabe-se que ele foi de grande ajuda na libertação de Jeremias, e prestou um serviço valioso ao remanescente de Judá após a queda da cidade. Não é possível determinar quanto tempo Gedalias governou. Alguns estudiosos acreditam que foi um período de cerca de cinco anos porque o versículo 30 do capítulo 52 fala de uma deportação final dos judeus para a Babilônia em 582-581 a.C., como castigo pelo assassinato de Gedalias.2 Mas, de acordo com Jr 41:1 e II Reis 25:25, parece que Gedalias reinou apenas alguns meses.

  • Tentativa de Reorganização Empreendida por Gedalias (40:7-12)
  • A chegada dos príncipes dos exércitos (7; comandantes de guerrilhas) em Mispa (8; cf Jr 40:6, comentário) significou o reconhecimento deles da jurisdição de Gedalias sobre Judá sob a autoridade babilônica. Não havia, no entanto, uma aceitação unânime dessa autoridade. A lista de nomes incluía Ismael, Jônatas, Seraías e Jezanias. Esses ho-mens representavam setores muito divergentes da Palestina e constituíam uma força com que Gedalias teria de lidar na tentativa de reorganizar a nação destruída. Nessa reunião, Gedalias procurou aquietar seus medos e pedir a ajuda deles na reconstrução do país. Ele os aconselhou: ficai na terra e servi ao rei da Babilônia, e bem vos irá (9). Ele prometeu fielmente atender os interesses deles e representá-los de maneira jus-ta diante dos babilônios. Ele os encorajou a habitar nas cidades que haviam tomado (10) e recolher alimento das árvores e vinhas para o inverno seguinte.

    Além dos comandantes de guerrilhas e seus bandos, muitos fugitivos que tinham escapado, atravessando o Jordão com a aproximação dos babilônios, retornaram quando ouviram que Gedalias era o governador de Judá. Muitos deles tinham se refugiado em Edom e Moabe e entre os filhos de Amom (11). Eles agora voltaram para Judá e tam-bém recolheram vinho e frutas do verão com muita abundância (12). Todos pare-ciam felizes sob a liderança do novo governador.

    Jeremias não é mencionado nesses versículos, mas, sem dúvida, estava habitando calmamente no meio do povo em Mispa, recuperando-se dos efeitos da prisão.

  • A Vida de Gedalias é Ameaçada (Jr 40:13-16)
  • Entre os comandantes de guerrilha que estiveram diante de Gedalias, em Mispa, encontrava-se Ismael, filho de Netanias (14). De acordo com 41.1, Ismael era de uma família real. Ele aparece aqui como um indivíduo vingativo que guardava rancor por ver Gedalias como governador. Pode ser que ele tenha achado que, por ser de descendência real, ele deveria ser o governador, ou talvez entendesse que Gedalias fosse um traidor de Judá ao colaborar com os babilônios. Ele claramente parece ter sido um homem de pouca capacidade intelectual, sob a influência de Baalis, rei dos filhos de Amom. Pelo que tudo indica, Baalis estava usando o mal-humorado Ismael como instrumento para al-cançar seus próprios objetivos. Ele pode ter desejado conquistar todo o território de Judá ou parte dele. De todo modo, os dois fizeram planos para matar Gedalias.

    Joanã, filho de Careá (13), um outro comandante, estava ciente da conspiração de Ismael e Baalis, e informou Gedalias da trama contra sua vida. Gedalias recusou-se a acreditar que Ismael estivesse planejando causar-lhe algum mal. Joanã, no entanto, não desistiu e foi se encontrar com Gedalias em segredo e pediu permissão para matar o perverso Ismael sem que alguém o soubesse. Ele insistiu: Por que razão te tiraria ele a vida, e todo o Judá [...] seria disperso, e pereceria o resto de Judá? (15). Estas palavras revelam a avaliação de Joanã da importância de Gedalias para a comunidade judaica e o que aconteceria se ele fosse eliminado. Gedalias, um homem de caráter no-bre, não permitiu que Joanã fosse adiante com seu intento, e também recusou-se a acre-ditar que sua vida estava em perigo.


    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de Jeremias Capítulo 40 do versículo 1 até o 16
    *

    40:5

    Gedalias. Ver 26.24. Gedalias é receptivo à compreensão dos eventos por parte de Jeremias.

    * 40:10

    colhei o vinho, as frutas de verão e o azeite. No momento do julgamento, é-nos dado um vislumbre da bênção futura na terra. Contrastar as condições de seca durante partes do início da pregação de Jeremias (14.1-6 e notas).


    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de Jeremias Capítulo 40 do versículo 1 até o 16
    40.2, 3 O capitão babilonio, quem não conhecia deus, reconheceu que Deus lhes deu a vitória aos babilonios. Resulta estranho que a gente reconheça que Deus existe e faz milagres, mas segue sem aceitá-lo. Conhecer deus é algo mais que saber a respeito Do. Assegure-se de conhecê-lo pessoalmente.

    40:4 Jeremías era livre de ir aonde quisesse. Em Babilônia teria tido grandes comodidades e poder. No Judá, seguiria enfrentando dificuldades. Em Babilônia, o teriam favorecido os babilonios, mas odiado pelos cativos do Judá. No Judá permaneceria pobre e ninguém o quereria, mas o remanescente do Judá saberia que não era um traidor. Retornou ao Judá.

    40:6 Mizpa estava a poucos quilômetros ao norte de Jerusalém. Serve como refúgio depois da destruição de Jerusalém, já que os babilonios não a destruíram por completo.

    40.13 41:3 Gedalías, governador designado do Judá, fez caso omisso às advertências de assassinato. Possivelmente Ismael, descendente do Davi, zangou-se porque não o tiveram em conta para a liderança. Isto é similar à caótica situação política que enfrentaram Esdras e Nehemías quando retornaram para reconstruir o templo e a cidade.


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de Jeremias Capítulo 40 do versículo 1 até o 16

    REGRA N. Gedalias'S E MORTE (


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Jeremias Capítulo 40 do versículo 1 até o 16
    40.1 Cadeias. Que prendiam juntas muitas pessoas. Ramá ficava a 8 quilômetros de Jerusalém. Ali era o ponto onde se preparavam os cativos para serem levados à Babilônia. As mensagens de Jeremias favoráveis à Babilônia, (39.
    - 11n) sem dúvida foram as razões de haver sido libertado ali, para ir para ande quisesse.

    40.4 Cuidarei, "porei meus olhos sobre ti", ou, eu te protegerei.
    40.6 Mispa (quer dizer "Ponto de vigia") ficava em Benjamim. Provavelmente o local dominador atualmente chamado "Neby Semwil", 7 quilômetros a noroeste de Jerusalém, ou "Tel en Nasbeh". Ali Samuel julgava ao povo e ali Saul foi escolhido para ser rei (1Sm 7:1). Jezanias é considerado um estrangeiro (sírio) naturalizado.

    40.9 Nada temais. Os caldeus tinham oficiais postados por toda a terra.

    40.10 Sendo julho ou agosto, as uvas, figos e azeitonas estavam maduros para a colheita.
    40.14 Amom. O rei de Amom não era amigo dos caldeus (27.3). Mesmo assim, usou suas oportunidades para se vingar contra o povo de Judá. Ismael pertencia à família real judaica, e considerava a subserviência de Gedalias como traição, além de desejar governar pessoalmente a província de Judá, mesmo em colaboração com os amonitas. • N. Hom. O cap. 40 mostra o amor do servo de Deus para com Seu povo, Apesar de ter sido constrangido a recalcitrar contra os pecados do seu ambiente (1-6); tal servo esforça-se para o bem destas pessoas (7-12; comp. 29:4-9).


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Jeremias Capítulo 40 do versículo 1 até o 16

    22) Biografia posterior e mensagem final de Jeremias (40.1—45.5)
    O relato pessoal da vida do profeta é continuado depois da queda de Jerusalém em 587 a.C., tanto em Judá (caps. 40—
    42) quanto no Egito (caps. 43 e 44).
    a) Decidindo o futuro (40:1-6). Os estágios finais do cerco e ajuntamento dos prisioneiros foram deixados para Nebuzaradã (babil. Nabü-zêr-iddin) que estava à frente das tropas babilónicas. Nabucodonosor designou Gedalias (v. 5) governador do distrito com sede em Mispá, a noroeste de Jerusalém (ou a 8 quilômetros em Nebi Samwll ou a 13 quilômetros em Tell en-Nasbeh). A sua posição é confirmada por uma impressão de selo da cidade de Laquis daquela época em que se lê Igdlyh s‘l hbyt (“pertencente a Gedalias que está sobre a casa”, i.e., ministro chefe). O próprio Nabucodonosor havia retornado para a Babilônia, mas os babilônios perceberam claramente que eram a ferramenta de Deus para o castigo (v. 2). Não há necessidade de atribuir esse ponto de vista a um autor hebreu posterior. Jeremias parece ter ficado com os refugiados e prisioneiros que foram deportados e pode ter sido resgatado dentre eles por ação de Gedalias. Ele certamente recebeu a palavra de profecia até o final do seu ministério (v. 1), e a sua decisão de permanecer com o “remanescente” sem dúvida foi influenciada pela sua fé em que a terra adjacente seria reocupada (32,15) como evidentemente não foi tocada pela guerra (v. 12).

    A escolha de Jeremias foi ousada e patriótica (v. 6), embora bem soubesse que a esperança do futuro do povo de Deus estava com os exilados na Babilônia (24:4-7). Ele escolheu ser guia do mesmo povo que o havia rejeitado com tanta persistência (v. 10).
    b)    Gedalias como governador (40.7
    12). Por um período, parecia que havia esperança para os que permaneceram. Havia provisão disponível em julho/agosto (as frutas de verão, v. 10,12), pois a cidade havia caído entre o quinto (1.3; 52,12) e o sétimo mês (41.1). A liderança de Gedalias era tal que inspirava previsão e confiança (v. 9,10), e se uniram a ele os que haviam fugido para Moabe (v. 11; conforme 27,3) e Amom (v. 14), e que, talvez como os recabitas (35.11), haviam sido desalojados pelos invasores (v. 12).

    c)    A conspiração contra Gedalias (40:13-16). A fraqueza de Gedalias era uma aparente incapacidade de discernir o caráter das pessoas à sua volta. Entre os que se uniram a ele, estava Ismael (v. 14), um membro distante da linhagem real de Davi, que talvez estivesse ofendido por não ter sido nomeado governador e acreditasse que Gedalias fosse traidor por ser homem de confiança dos babilônios. O desconhecido rei amonita Baalis talvez tivesse planos de aumentar o seu território e, assim, queria tirar Gedalias do caminho. Não obstante, um homem na posição de autoridade, como Gedalias, precisa tomar muito cuidado para não desprezar o conselho sábio, caindo assim na mesma atitude (falar com falsidade, v. 16) de que acusa os outros.


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Jeremias Capítulo 40 do versículo 1 até o 18


    1) A Administração de Gedalias e o Seu Assassinato. 40:1 - 41:18. II Reis 25:22-26 dá um resumo destes acontecimentos.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Jeremias Capítulo 40 do versículo 13 até o 16
    c) Aviso de uma conspiração (Jr 40:13-16)

    Gedalias era a honra em pessoa, mas, infelizmente para ele, um dos chefes dos guerrilheiros 1smael, fora subornado pelo rei amonita Baalis para sabotar a política de Gedalias e assassiná-lo. Joanã, outro chefe de guerrilheiros, teve conhecimento dessa conspiração, mas Gedalias achou-a demasiado vil para ser verdade. Ao que parece, Gedalias esquecera-se de dois fatores importantes: primeiro, que Ismael era da casa real de Davi, e, portanto, de condição superior à sua. Qualquer desfeita de que Ismael fosse vítima podia, assim, provocar um ciúme de que Baalis tiraria partido. O outro fator foi, talvez, que, aos olhos de Ismael, Gedalias era um traidor à causa por aceitar o seu cargo e nomeação da mão de Babilônia. Como muitos outros homens de grande quilate na história, tanto antes como depois do seu tempo, Gedalias não sabia distinguir entre a traição e a fidelidade, preparando, assim, o golpe de assassino.


    Dicionário

    Campo

    substantivo masculino Território ou área plana; planície, prado.
    Extensão de terra cultivável: campo de trigo, de milho.
    Terreno fora das cidades: morar no campo; ir para o campo.
    Esportes. Área limitada à prática de esportes: campo de futebol.
    Figurado Domínio intelectual ou conjunto do que é próprio a um ofício, profissão, atividade; âmbito, domínio: campo jurídico; campo médico.
    Área a partir da qual algo é desenvolvido; o que se pretende discutir; assunto: trazer a campo.
    [Física] Região influenciada por um agente físico, por uma força: campo eletromagnético.
    [Física] Espaço em que um ímã, um corpo elétrico ou um corpo pesado, está sujeito à determinadas forças: campo de gravitação.
    Fotografia e Cinema. Quantidade de espaço cuja imagem se forma no filme.
    Etimologia (origem da palavra campo). Do latim campum.

    Significa esta palavra, na Bíblia, uma terra meramente cultivada – ou limitada extensão de terreno (Gn 23:13-17is 5:8) ou toda herança de um homem (Lv 27:16Rt 4:5Jr 32:9-25). A ausência de valados tornava os campos expostos ao dano feito pelos animais desgarrados (Êx 22:5). o ‘campo fértil’, em Ez 17:5, significa uma terra para plantação de árvores – muitas vezes, porém, é uma tradução da palavra hebraica Carmel, como em is 10:18. Vilas sem muros, e casas espalhadas eram tidas como campos aos olhos da Lei (Lv 25:31).

    O campo [a que Jesus se refere na parábola do Joio] simboliza o mundo, isto é: o [...] planeta e a humanidade terrena [...].
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 2

    O campo é o celeiro vivo do pão que sustenta a mesa [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19


    Campo Terras usadas para plantação ou para pastagem (Jr 4:3); (Lc 2:8).

    substantivo masculino Território ou área plana; planície, prado.
    Extensão de terra cultivável: campo de trigo, de milho.
    Terreno fora das cidades: morar no campo; ir para o campo.
    Esportes. Área limitada à prática de esportes: campo de futebol.
    Figurado Domínio intelectual ou conjunto do que é próprio a um ofício, profissão, atividade; âmbito, domínio: campo jurídico; campo médico.
    Área a partir da qual algo é desenvolvido; o que se pretende discutir; assunto: trazer a campo.
    [Física] Região influenciada por um agente físico, por uma força: campo eletromagnético.
    [Física] Espaço em que um ímã, um corpo elétrico ou um corpo pesado, está sujeito à determinadas forças: campo de gravitação.
    Fotografia e Cinema. Quantidade de espaço cuja imagem se forma no filme.
    Etimologia (origem da palavra campo). Do latim campum.

    Careá

    Pai de Joanã e Jônatas, os quais eram comandantes do exército, sob a liderança de Gedalias (Jr 40:8). Joanã ignorou a profecia de Jeremias que dizia que não deviam ir para o Egito, mas, sim, permanecer em Judá (2Rs 25:23; Jr 40:15, etc.; também Jr 41:43).


    Caréa

    calvo

    Filho

    substantivo masculino O descendente masculino em relação aos seus pais: este é meu filho.
    Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
    Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
    Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
    Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
    Por Extensão A cria de descente de algum animal.
    Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
    [Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
    Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
    adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
    substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
    Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.

    substantivo masculino O descendente masculino em relação aos seus pais: este é meu filho.
    Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
    Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
    Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
    Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
    Por Extensão A cria de descente de algum animal.
    Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
    [Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
    Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
    adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
    substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
    Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.

    substantivo masculino O descendente masculino em relação aos seus pais: este é meu filho.
    Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
    Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
    Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
    Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
    Por Extensão A cria de descente de algum animal.
    Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
    [Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
    Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
    adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
    substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
    Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.

    Nossos filhos são companheiros de vidas passadas que retornam ao nosso convívio, necessitando, em sua grande maioria, de reajuste e resgate, reconciliação e reeducação. [...]
    Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 19

    [...] todo filho é um empréstimo sagrado que, como tal, precisa ser valorizado, trabalhando através do amor e da devoção dos pais, para posteriormente ser devolvido ao Pai Celestial em condição mais elevada. [...]
    Referencia: DIZEM os Espíritos sobre o aborto (O que)• Compilado sob orientação de Juvanir Borges de Souza• Rio de Janeiro: FEB, 2001• - cap• 1

    O filhinho que te chega é compromisso para a tua existência.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

    [...] os filhos [...] são companheiros de vidas passadas que regressam até nós, aguardando corrigenda e renovação... [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos desta e doutra vida• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 39

    Os filhos são doces algemas de nossa alma.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Os filhos não são almas criadas no instante do nascimento [...]. São companheiros espirituais de lutas antigas, a quem pagamos débitos sagrados ou de quem recebemos alegrias puras, por créditos de outro tempo. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 49

    Os filhos são liames de amor conscientizado que lhes granjeiam proteção mais extensa do mundo maior, de vez que todos nós integramos grupos afins.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vida e sexo• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 2

    [...] Os filhos são as obras preciosas que o Senhor confia às mãos [dos pais], solicitando-lhes cooperação amorosa e eficiente.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 135

    [...] os filhos são associados de experiência e destino, credores ou devedores, amigos ou adversários de encarnações do pretérito próximo ou distante, com os quais nos reencontraremos na 5ida Maior, na condição de irmãos uns dos outros, ante a paternidade de Deus.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Estude e viva• Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 38


    Filho
    1) Pessoa do sexo masculino em relação aos pais (Gn 4:17)

    2) Descendente (Ml 3:6); (Lc 1:16). 3 Morador de um país (Am 9:7) ou de uma cidade (Jl 3:6).

    4) Membro de um grupo (2Rs 2:15), RC).

    5) Qualidade de uma pessoa (Dt 13:13), RC; (2Sm 3:34); (Mc 3:17); (Lc 10:6); (Jo 12:36).

    6) Tratamento carinhoso (1

    Gedalias

    Gedalias [Javé É Grande]

    Governador de Judá por dois meses (Jr 40—41).


    -

    (Heb. “o Senhor é grande”).


    1. Um dos filhos de Jedutum, listado entre os levitas que foram separados para o ministério da profecia e da música durante o reinado de Davi. Jedutum, junto com Asafe e Hemã, estavam sob a supervisão direita do rei. Gedalias era o líder do segundo grupo de levitas, músicos e componentes do coral, que ministrava no Tabernáculo (1Cr 25:3-9).


    2. Filho de Aicão, foi nomeado governador de Judá pelo rei Nabucodonosor, depois da destruição de Jerusalém em 587 a.C. (2Re 25:22). O rei da Babilônia deixara para trás somente o povo mais pobre e sem profissão, que não seria de grande proveito na Caldéia (Jr 39:10; Jr 40:7). Ordenou ao seu comandante Nebuzaradão que cuidasse de Jeremias quando Jerusalém fosse tomada e, assim, o profeta foi entregue aos cuidados de Gedalias (Jr 39:14; Jr 40:5-6). Quando os oficiais do exército que conseguiram fugir ouviram que Gedalias fora nomeado governador, juntaram-se a ele em sua base em Mispa, alguns quilômetros a noroeste de Jerusalém. Gedalias demonstrou ser um bom governador. Seguindo as repetidas declarações de Jeremias de que seriam abençoados, se aceitassem as ordens dos caldeus, Gedalias incentivou o povo a aceitar o bom relacionamento com os dominadores. Também reuniu os que estavam dispersos e os encorajou a se estabelecer e voltar a cuidar da terra e das lavouras (2Rs 25; Jr 40:8-12).

    Gedalias era um homem generoso e foi incapaz de acreditar que alguém pudesse matá-lo. Essa, porém, foi a mensagem que o oficial do exército Joanã, filho de Careá, lhe transmitiu. Baalis, rei dos amonitas, mandara Ismael, filho de Netanias, para assassiná-lo. Em virtude de Ismael ter sangue real (2Rs 25:25), é provável que o rei dos amonitas, com seus sonhos de expansão, encontrasse um cúmplice preparado em alguém que fora desprezado pelos caldeus. Joanã pediu para ir e matar o filho de Netanias antes do ataque, mas foi impedido por Gedalias, o qual mais tarde foi morto por Ismael, junto com vários outros oficiais, enquanto faziam uma refeição.

    O resultado desse assassinato foi definitivamente o final da permanência de qualquer líder judeu na terra de Judá. Os aliados de Gedalias, temendo as represálias por parte dos caldeus, fugiram para o Egito, contra a vontade de Jeremias (Jr 40:13-41:18; 42 e 43). O profeta foi com eles e nada mais se sabe sobre o que lhes aconteceu. Somente depois do retorno do exílio babilônico, Deus novamente levantou um líder do próprio povo para governar Judá.


    3. Descendente de Jesua, estava entre os sacerdotes que se uniram a Esdras e ao povo no arrependimento, depois do regresso da Babilônia para Jerusalém. Muitos homens de Judá haviam-se casado com mulheres de outras tribos e mesmo de outras nações. Fizeram então um pacto com o Senhor (Ed 10:2) de se divorciarem das esposas estrangeiras (Ed 10:18-19).


    4. Filho de Pasur, era um dos líderes em Jerusalém nos últimos dias antes da cidade ser destruída pelos caldeus. Estava entre os homens que ouviram os pronunciamentos de Jeremias, o qual encorajou os moradores da cidade a aceitarem a invasão da Babilônia. Gedalias achou que tais pronunciamentos eram um ato de traição e por isso fez de tudo para que o profeta fosse morto (Jr 38:1-4).


    5. Avô do profeta Sofonias (Sf 1:1).

    P.D.G.


    Jah é grandioso. Foi nomeado por Nabucodonosor para governar o povo de Judá, depois de ter aquele imperador conquistado o reino e destruído Jerusalém e o templo (2 Rs 25.22). Gedalias a quem se juntou Jeremias, tomou medidas para a reinstalação dos judeus dispersos – mas depois de um benéfico governo de dois meses foi assassinado por um bando da família real de Judá, do qual era chefe ismael (Jr 40:41). Ele era homem piedoso, amável, que governou bem o povo, e cuja morte é ainda hoje comemorada no calendário judaico como uma calamidade nacional.

    Joana

    Nome Hebraico - Significado: Graça divina.

    Nome Hebraico - Significado: Graça divina.

    Esposa de Cuza, procurador do rei Herodes; foi curada por Jesus. Juntamente com outras mulheres, todas discípulas de Cristo, ajudava no sustento financeiro de Jesus e seus discípulos (Lc 8:2-3). Provavelmente acompanhou Cristo da Galiléia a Jerusalém, no final do ministério terreno do Filho de Deus. Sem dúvida era uma das que estavam presentes quando Jesus foi sepultado (Lc 23:55-56) e que visitaram o túmulo no domingo da ressurreição. No sepulcro, foram confrontadas por dois anjos, os quais lhes disseram que Cristo havia ressuscitado dentre os mortos. Joana e as outras foram e contaram aos apóstolos o que tinham visto (Lc 24:10). P.D.G


    Joanã

    o Senhor é clemente. – outra forma de João. Filho de Azarias, o sumo sacerdote, no tempo de Salomão (1 Cr 6.9,10). – o filho mais velho de Josias, rei de Judá: morreu sendo ainda criança (1 Cr 3.15). – Príncipe da linha de Davi, depois da volta do Cativeiro (1 Cr 3.24). – Sumo sacerdote, que viveu aproximadamente no ano 370 a.C. Provavelmente o mesmo que Jonatã 10 (Ne 12:22-23). – Um benjamita, que foi um dos guerreiros de Davi (1 Cr 12.4). – Um guerreiro de Davi, e que era da tribo de Gade (1 Cr 12.12). – indivíduo de Efraim, que no tempo de Acaz se opôs a que os cativos fossem feitos escravos (2 Cr 28.12). – Um exilado que voltou com Esdras (Ed 8:12). – Filho de Eliasibe. Havia no templo uma câmara, chamada ‘câmara de Joanã’. Talvez o mesmo que o nº 4 (Ed 10:6). – Filho de Abias, o amonita (Ne 6:18). – o filho de Careá, e oficial do exército de Judá. Fugiu de Jerusalém quando a cidade foi atacada pelos caldeus, e refugiou-se entre os amonitas e moabitas, até que os invasores se retiraram, submetendo-se, então, ao novo governador de Jerusalém. Ele libertou os cativos, que eram conduzidos de Mispa por Gedalias (Jr 41:11-16). Fixou com outros capitães a sua residência em Tafnes – e depois disto perde-se de vista (2 Rs 25.23 – Jr 40:41-42,43).

    (Heb. “o Senhor é gracioso”).


    1. Sexto filho de Meselemias, do clã dos coraítas, da tribo de Levi. Listado como um dos “porteiros” do santuário. Foi nomeado no último período do reinado de Davi (1Cr 26:3).


    2. Da tribo de Judá, um dos oficiais do exército do rei Jeosafá. Tinha 280:000 homens sob suas ordens (2Cr 17:15). Provavelmente era o mesmo Joanã mencionado como pai de Ismael, o qual ajudou o sacerdote Jeoiada a colocar Joás no trono de Judá, quando a rainha Atalia foi morta (2Cr 23:1 chamado de Jeoanã).


    3. Pai de Azarias, um dos homens da tribo de Efraim que aconselharam o rei Peca e seus soldados a libertar os cativos judeus que foram levados por eles de Judá (2Cr 28:12). Para mais detalhes, veja Berequias, item 5.


    4. Filho de Eliasibe, proprietário da casa para onde Esdras se retirou para um tempo de oração e jejum e onde chorou pela falta de fidelidade dos judeus que retornaram do exílio na Babilônia. Esdras estava especialmente preocupado pela maneira como tantos judeus haviam-se casado com mulheres estrangeiras (Ed 10:6). Talvez seja o mesmo sacerdote Joanã mencionado em Neemias 12:22.


    5. Um dos descendentes de Bebai. Depois do retorno do exílio na Babilônia, Secanias confessou a Esdras que muitos homens de Judá, inclusive alguns descendentes dos sacerdotes, tinham-se casado com mulheres de outras tribos e até mesmo de outras nações. Esdras levou o povo ao arrependimento e todos fizeram um pacto de servir ao Senhor (Ed 10:2). Joanã está listado em Esdras 10:28 como um dos judeus que se casaram com mulheres estrangeiras.


    6. Filho de Tobias, que se casou com a filha de Mesulão, filho de Berequias. Tobias, amonita, tentou sistematicamente atrapalhar os planos de Neemias de reconstruir os muros de Jerusalém (Ne 6:18).


    7. Um dos sacerdotes de Judá nos dias de Joiaquim, na época da reconstrução de Jerusalém, depois do exílio na Babilônia. Era o líder da família de Amarias (Ne 12:13).


    8. Levita que tomou parte do coral que cantou na festa de dedicação dos muros de Jerusalém. A referida muralha fora destruída pelos caldeus, quando levaram os judeus para o exílio na Babilônia. Sob a liderança de Neemias, os muros foram finalmente inaugurados, em meio a muitos louvores a Deus (Ne 12:42). P.D.G.


    9. Um dos ancestrais de Jesus, listado na genealogia que vai de Cristo a Adão. Ele provavelmente era avõ de Zorobabel, embora não seja mencionado no Antigo Testamento (Lc 3:27).

    10. Filho de Careá (Jr 40:15-16; 2Rs 25:23), viveu no tempo do profeta Jeremias, quando Gedalias governava sobre Judá, como governador indicado pelos caldeus. Joanã estava entre os oficiais do exército que, ao tomar conhecimento da indicação de Gedalias, uniram-se a ele em Mispa, onde o alertaram que Baalis, rei dos amonitas, enviara Ismael, filho de Netanias, para assassiná-lo. Gedalias não acreditou em Joanã, o qual apresentou-se como voluntário para ir ao encontro de Ismael e matá-lo, a fim de evitar que o governador fosse assassinado; sua proposta, porém, não foi aceita (Jr
    40) e realmente Gedalias foi morto por Ismael (Jr 41).

    Joanã e os outros oficiais ouviram que Gedalias fora assassinado e Ismael voltara para o território de Amom com muitos cativos. Então reuniram suas tropas e foram em perseguição do assassino; alcançaram-no “ao pé das muitas águas que há em Gibeom” (Jr 41:12). Resgataram os prisioneiros, mas Ismael fugiu com mais oito homens (v. 15). Joanã, os oficiais e os prisioneiros soltos foram para Gerute Quimã, perto de Belém, com o objetivo de seguir dali para o Egito, a fim de escapar dos caldeus. Ali, perguntaram a Jeremias o que Deus planejara para eles (Jr 42:1-6). Prometeram obedecer ao que o Senhor lhes dissesse. Quando, porém, Deus lhes falou, por meio do profeta, que permanecessem em Judá (Jr 42:7-22), disseram que Jeremias havia mentido e foram para o Egito, levando o profeta com eles (Jr 43:2-4-7). O epitáfio de Joanã, filho de Careá, foi: “Não obedeceu Joanã, filho de Careá, nem nenhum de todos os oficiais dos exércitos, nem todo o povo, à voz do Senhor, para ficarem na terra de Judá” (v. 4).


    11. Listado entre os descendentes de Davi. Filho mais velho do rei Josias (1Cr 3:15). Aparentemente não foi o sucessor do pai no trono, a não ser que se chamasse também Jeoacaz (2Rs 23:30-31).


    12. Um dos sete filhos de Elioenai, fazia parte da linhagem real de Judá depois do exílio; portanto, descendente do rei Davi (1Cr 3:24).


    13. Filho de Azarias, da tribo de Levi; ele também teve um filho chamado Azarias (1Cr 6:9-10), o qual serviu como sacerdote no Templo de Salomão.


    14. Arqueiro ambidestro e habilidoso, da tribo de Benjamim, primeiro lutou no exército de Saul e depois transferiu-se para o grupo de Davi, em Ziclague (1Cr 12:4). Foi contado entre os “trinta” valentes do novo rei de Israel. Na mesma passagem, a Bíblia dá a ideia de que tais homens uniram-se a Davi não somente para estar no lado vencedor, mas porque “o Espírito de Deus” operou no coração deles.


    15. Famoso soldado da tribo de Gade que desertou do exército do rei Saul e uniu-se a Davi, em Ziclague. É o oitavo nome numa lista que descreve um grupo de soldados de maneira vívida como guerreiros muito valorosos. Foram comandantes que deram um notável apoio a Davi em suas batalhas (1Cr 12:12).


    16. Filho de Catã, foi um dos líderes de família que retornaram da Babilônia para Jerusalém com o profeta Esdras. Levou consigo 110 homens (Ed 8:12).


    17. Filho de Eliasibe, foi um proeminente levita, líder de família, no tempo de Neemias, durante o reinado de Dario, o persa (Ne 12:22-23). P.D.G.


    Mispa

    Torre de vigia. l. Um montão de pedras, preparado por Jacó e Labão, no Monte Gileade (Gn 31:48-49), para servir como testemunho do pacto que começava então e também de marco de separação entre eles. o sítio tornou-se mais tarde um santuário do Senhor. Aqui se reuniam os filhos de israel em dias de calamidade, a fim de escolherem um chefe que os dirigisse (Jz 10:17) – e o primeiro ato de Jefté foi ir a Mispa, e proferir as suas palavras diante do Senhor. Foi neste mesmo sítio de Mispa que houve o fatal encontro entre Jefté e a sua filha, quando ele voltava da guerra (Jz 11:34). 2. Era a residência, perto de Hermom, dos heveus que se juntaram àquela liga dos povos do norte contra israel, sendo o chefe da aliança Jabim, rei de Hazor – e foi o lugar para onde fugiu, repelido por Josué, o derrotado exército da mesma confederação (Js 11:3-8). 3. Cidade de Judá (Js 15:38), nas terras litorais de Sefelá. Tem sido identificada com a moderna Tell es-Safiyeh, que está situada na rampa dos montes de Judá, dominando completamente a planície marítima. 4. Cidade de Benjamim (Js 18:26os 5:1), onde Samuel julgou o povo, reuniu as tribos, e elegeu Saul para rei de israel (1 Sm 7.5 a 12,16 – 10.17 a 25). A sua fortificação era obra de Asa (1 Rs 15.22 – 2 Cr 16,6) – foi a residência de Gedalias, o governador da Caldéia, depois da tomada de Jerusalém e de ter havido aquela cena em que foram mortos os peregrinos que iam de Samaria (2 Rs 25.23,25 – Jr 40:8 – 41.16). A cidade foi »ocupada depois da volta do cativeiro (Ne 3:7-15,19). 5. Cidade de Moabe, onde vivia o rei desta nação, quando Davi entregou os seus pais ao seu cuidado (1 Sm 22.3).

    Mispa
    1) Localidade de Gileade, ao norte de Maanaim (Gn 31:49).


    2) Cidade de Judá (Jz 20:1).


    Mispá

    -

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    Jeremias 40: 13 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    Joanã, filho de Careá, e todos os capitães dos exércitos, que estavam no campo, vieram a Gedalias, a Mizpá.
    Jeremias 40: 13 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    H1121
    bên
    בֵּן
    crianças
    (children)
    Substantivo
    H1436
    Gᵉdalyâh
    גְּדַּלְיָה
    um filho de Jedutum na época de Davi
    (he made Gedaliah)
    Substantivo
    H2428
    chayil
    חַיִל
    força, poder, eficiência, fartura, exército
    (their wealth)
    Substantivo
    H3110
    Yôwchânân
    יֹוחָנָן
    um sacerdote durante o sumo-sacerdócio de Joaquim que retornou com Zorobabel
    (and Johanan)
    Substantivo
    H3605
    kôl
    כֹּל
    cada / todo
    (every)
    Substantivo
    H413
    ʼêl
    אֵל
    até
    (unto)
    Prepostos
    H4708
    Mitspeh
    מִצְפֶּה
    uma cidade no distrito de Sefelá ou na terras baixas de Judá
    (of Mizpeh)
    Substantivo
    H7143
    Qârêach
    קָרֵחַ
    ()
    H7704
    sâdeh
    שָׂדֶה
    do campo
    (of the field)
    Substantivo
    H8269
    sar
    שַׂר
    Os princípes
    (The princes)
    Substantivo
    H834
    ʼăsher
    אֲשֶׁר
    que
    (which)
    Partícula
    H935
    bôwʼ
    בֹּוא
    ir para dentro, entrar, chegar, ir, vir para dentro
    (and brought [them])
    Verbo


    בֵּן


    (H1121)
    bên (bane)

    01121 בן ben

    procedente de 1129; DITAT - 254; n m

    1. filho, neto, criança, membro de um grupo
      1. filho, menino
      2. neto
      3. crianças (pl. - masculino e feminino)
      4. mocidade, jovens (pl.)
      5. novo (referindo-se a animais)
      6. filhos (como caracterização, i.e. filhos da injustiça [para homens injustos] ou filhos de Deus [para anjos])
      7. povo (de uma nação) (pl.)
      8. referindo-se a coisas sem vida, i.e. faíscas, estrelas, flechas (fig.)
      9. um membro de uma associação, ordem, classe

    גְּדַּלְיָה


    (H1436)
    Gᵉdalyâh (ghed-al-yaw')

    01436 גדליה G edalyaĥ ou (forma alongada) גדליהו G edalyahuŵ

    procedente de 1431 e 3050; n pr m Gedalias = “Javé é grande”

    1. um filho de Jedutum na época de Davi
    2. filho de Aicão, o governador da Judéia nomeado por Nabucodonosor
    3. filho de Pasur, um dos líderes de Jerusalém na época de Jeremias
    4. filho de Amarias e neto de Ezequias
    5. um sacerdote dos filhos de Jesua na época de Esdras

    חַיִל


    (H2428)
    chayil (khah'-yil)

    02428 חיל chayil

    procedente de 2342; DITAT - 624a; n m

    1. força, poder, eficiência, fartura, exército
      1. força
      2. habilidade, eficiência
      3. fartura
      4. força, exército

    יֹוחָנָן


    (H3110)
    Yôwchânân (yo-khaw-nawn')

    03110 יוחנן Yowchanan

    uma forma de 3076, grego 2491 Ιοαννης; n pr m

    Joanã = “Javé honrou”

    1. um sacerdote durante o sumo-sacerdócio de Joaquim que retornou com Zorobabel
    2. um capitão judaíta depois da queda de Jerusalém
    3. o filho mais velho do rei Josias
    4. um príncipe pós-exílico da linhagem de Davi
    5. pai de Azarias, sacerdote na época de Salomão
    6. um benjamita, um dos soldados das tropas de elite de Davi
    7. um gadita, um dos soldados das tropas de elite de Davi
    8. um exilado que retornou

    כֹּל


    (H3605)
    kôl (kole)

    03605 כל kol ou (Jr 33:8) כול kowl

    procedente de 3634; DITAT - 985a; n m

    1. todo, a totalidade
      1. todo, a totalidade de
      2. qualquer, cada, tudo, todo
      3. totalidade, tudo

    אֵל


    (H413)
    ʼêl (ale)

    0413 אל ’el (mas usado somente na forma construta reduzida) אל ’el

    partícula primitiva; DITAT - 91; prep

    1. para, em direção a, para a (de movimento)
    2. para dentro de (já atravessando o limite)
      1. no meio de
    3. direção a (de direção, não necessariamente de movimento físico)
    4. contra (movimento ou direção de caráter hostil)
    5. em adição a, a
    6. concernente, em relação a, em referência a, por causa de
    7. de acordo com (regra ou padrão)
    8. em, próximo, contra (referindo-se à presença de alguém)
    9. no meio, dentro, para dentro, até (idéia de mover-se para)

    מִצְפֶּה


    (H4708)
    Mitspeh (mits-peh')

    04708 מצפה Mitspeh

    o mesmo que 4707; n pr loc Mispa = “torre de vigia”

    1. uma cidade no distrito de Sefelá ou na terras baixas de Judá
    2. um lugar em Moabe, ao leste do Jordão
    3. um lugar em Gileade
    4. um lugar próximo ao Monte Hermom
    5. um lugar em Benjamim

    קָרֵחַ


    (H7143)
    Qârêach (kaw-ray'-akh)

    07143 קרח Qareach

    procedente de 7139; n. pr. m. Careá = “careca”

    1. pai de Joanã e de Jônatas; apoiou a autoridade de Gedalias e vingou a sua morte

    שָׂדֶה


    (H7704)
    sâdeh (saw-deh')

    07704 שדה sadeh ou שׁדי saday

    procedente de uma raiz não utilizada significando estender; DITAT - 2236a,2236b; n. m.

    1. campo, terra
      1. campo cultivado
      2. referindo-se ao habitat de animais selvagens
      3. planície (em oposição à montanha)
      4. terra (em oposição a mar)

    שַׂר


    (H8269)
    sar (sar)

    08269 שר sar

    procedente de 8323; DITAT - 2295a; n. m.

    1. príncipe, governante, líder, chefe, comandante, oficial, capitão
      1. comandante, chefe
      2. vassalo, nobre, oficial (sob as ordens do rei)
      3. capitão, general, comandante (militar)
      4. chefe, líder, superintendente (de outras classes de funcionários)
      5. líderes, príncipes (referindo-se a ofícios religiosos)
      6. anciãos (referindo-se aos líderes representativos do povo)
      7. príncipes-mercadores (referindo-se à hierarquia dignidade)
      8. anjo protetor
      9. Soberano dos soberanos (referindo-se a Deus)
      10. diretor

    אֲשֶׁר


    (H834)
    ʼăsher (ash-er')

    0834 אשר ’aher

    um pronome relativo primitivo (de cada gênero e número); DITAT - 184

    1. (part. relativa)
      1. o qual, a qual, os quais, as quais, quem
      2. aquilo que
    2. (conj)
      1. que (em orações objetivas)
      2. quando
      3. desde que
      4. como
      5. se (condicional)

    בֹּוא


    (H935)
    bôwʼ (bo)

    0935 בוא bow’

    uma raiz primitiva; DITAT - 212; v

    1. ir para dentro, entrar, chegar, ir, vir para dentro
      1. (Qal)
        1. entrar, vir para dentro
        2. vir
          1. vir com
          2. vir sobre, cair sobre, atacar (inimigo)
          3. suceder
        3. alcançar
        4. ser enumerado
        5. ir
      2. (Hifil)
        1. guiar
        2. carregar
        3. trazer, fazer vir, juntar, causar vir, aproximar, trazer contra, trazer sobre
        4. fazer suceder
      3. (Hofal)
        1. ser trazido, trazido para dentro
        2. ser introduzido, ser colocado