Enciclopédia de Jeremias 46:1-1
Índice
- Perícope
- Referências Cruzadas
- Mapas Históricos
- Apêndices
- Tabela: Profetas e Reis de Judá e de Israel (Parte 1)
- Tabela: Profetas e Reis de Judá e de Israel (Parte 2)
- Livros
- Comentários Bíblicos
- Dicionário
- Strongs
Perícope
jr 46: 1
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Palavra do Senhor que veio a Jeremias, o profeta, contra as nações. |
ARC | A PALAVRA do Senhor, que veio a Jeremias, o profeta, contra as nações. |
TB | A palavra de Jeová que veio a Jeremias, o profeta, acerca das nações. |
HSB | אֲשֶׁ֨ר הָיָ֧ה דְבַר־ יְהוָ֛ה אֶל־ יִרְמְיָ֥הוּ הַנָּבִ֖יא עַל־ הַגּוֹיִֽם׃ |
BKJ | A palavra do SENHOR que veio a Jeremias, o profeta, contra os gentios, |
LTT | |
BJ2 | Palavra de Iahweh que foi dirigida ao profeta Jeremias a respeito das nações. |
VULG |
As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Jeremias 46:1
Referências Cruzadas
Gênesis 10:5 | Por estes, foram repartidas as ilhas das nações nas suas terras, cada qual segundo a sua língua, segundo as suas famílias, entre as suas nações. |
Números 23:9 | Porque do cume das penhas o vejo e dos outeiros o contemplo: eis que este povo habitará só e entre as nações não será contado. |
Jeremias 1:10 | Olha, ponho-te neste dia sobre as nações e sobre os reinos, para arrancares, e para derribares, e para destruíres, e para arruinares; e também para edificares e para plantares. |
Jeremias 4:7 | Já um leão subiu da sua ramada, e um destruidor das nações; ele já partiu e saiu do seu lugar para fazer da tua terra uma desolação, a fim de que as tuas cidades sejam destruídas, e ninguém habite nelas. |
Jeremias 25:15 | Porque assim me disse o Senhor, o Deus de Israel: Toma da minha mão este copo de vinho do furor e darás a beber dele a todas as nações às quais eu te enviar. |
Zacarias 2:8 | Porque assim diz o Senhor dos Exércitos: Depois da glória, ele me enviou às nações que vos despojaram; porque aquele que tocar em vós toca na menina do seu olho. |
Romanos 3:29 | É, porventura, Deus somente dos judeus? E não o é também dos gentios? Também dos gentios, certamente. |
Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.
Mapas Históricos
OS PROFETAS DE ISRAEL E DE JUDÁ
O termo "profeta" é derivado de uma palavra grega referente a alguém que "anuncia", e não "prenuncia". Já no século XVIII a.C., em Mari, na Síria, havia indivíduos anunciando mensagens dos deuses. No Antigo Testamento, o termo mais antigo "vidente" foi substituído posteriormente por "profeta", designação aplicada inclusive a Abraão, Moisés e Samuel.
ELIAS E ELISEU
O livro de Reis descreve as atividades de dois profetas do século IX a.C. Elias e seu sucessor, Eliseu. Durante o reinado de Acabe (873-853 a.C.), Elias anuncia uma seca como resposta divina ao pecado do povo. Passados três anos e meio sem chuva. Elias se encontra com 450 profetas de Baal, o deus da tempestade, no monte Carmelo e os desafia a fazer esse deus mandar fogo do céu. Os profetas de Baal são envergonhados, pois, a fim de mostrar que é o único Deus vivo e verdadeiro, o Senhor manda fogo do céu para consumir o sacrifício encharcado de água oferecido pelo seu profeta. Elias aproveita a ocasião e manda matar os profetas de Baal. Chuvas torrenciais põem fim à seca, mas Elias parece ser vencido pela depressão e foge para o deserto, onde pede para morrer. Restaurado pelo Senhor, Elias não teme confrontar Acabe por este haver confiscado a vinha de Nabote. Quando Elias é levado ao céu num redemoinho, Eliseu, seu sucessor ungido, herda seu manto e recebe uma porção dobrada do seu espírito. Vários milagres são atribuídos a Eliseu, inclusive a cura de Naamã, um comandante do exército arameu, que sofria de uma doença de pele grave." De acordo com o relato bíblico, Eliseu também ungiu a Jeú como rei de Israel e a Hazael como rei de Damasco. Em várias ocasiões, o profeta aparece na companhia de um grupo de discípulos.
OS PROFETAS ESCRITORES
Apesar de todas as suas atividades, não há registro das palavras de Elias e Eliseu além do relato encontrado nos livros de Reis. Porém, 22% do conteúdo do Antigo Testamento são constituídos de palavras de diversos profetas. Na Bíblia hebraica, quinze livros são dedicados a mensagens proféticas: Isaías, Jeremias, Ezequiel e o Livro dos Doze (chamados, por vezes, de "Profetas Menores"). Na classificação da Bíblia cristã, o livro de Daniel é incluído entre os textos proféticos.
OSÉIAS
De acordo com a lista de reis em Oséias 1.1, esse profeta atuou na metade do século VIII a.C. Oséias atribuiu grande parte da decadência moral de Israel ao adultério spiritual dos israelitas com outros deuses. A situação de Israel é comparada com a de Gômer, a esposa adúltera de Oséias. Efraim, uma designação para os israelitas, buscou repetidamente a ajuda do Egito e da Assíria. Porém, Oséias insta o povo de Israel a voltar para Deus e evitar o julgamento vindouro: "Volta, ó Israel, para o Senhor, teu Deus, porque, pelos teus pecados, estás caído. Tende convosco palavras de arrependimento e convertei-vos a Senhor; dizei- lhe: Perdoa toda iniqüidade, aceita o que é bom e, em vez de novilhos, os sacrifícios dos nossos lábios" (Os
JOEL
E difícil datar o livro de Joel, pois o profeta não faz referência a nenhum rei contemporâneo. Joel descreve a devastação provocada por pragas sucessivas de gafanhotos. Esse fenômeno pode ser observado no mundo moderno, havendo registros de nuvens de gafanhotos que cobriram regiões de até 370 km de uma só vez, numa densidade de mais de seiscentos mil insetos por hectare. Joel insta o povo a se arrepender. "Ainda assim, agora mesmo, diz o SENHOR: Convertei- vos a mim de todo o vosso coração; e isso com jejuns, com choro e com pranto. Rasgai o vosso coração, e não as vossas vestes, e convertei-vos no SENHOR, VOSSO Deus, porque ele é misericordioso, e compassivo, e tardio em irar-se, e grande em benignidade, e se arrepende do mal."
Joel
O Senhor promete restauração: "Eu vos indenizarei pelos anos que os gafanhotos comeram os gafanhotos plenamente desenvolvidos, os que acabaram de nascer, os gafanhotos jovens e os que ainda não se desenvolveram de todo." JL
AMÓS
Amós era um boieiro de Tecoa (Khirbet Tequ'a), em Judá, que também cuidava de sicômoros, uma espécie de figueira.° Dotado de um senso de justiça social aguçado, dirigiu a maior parte das suas profecias à sociedade próspera, porém corrupta, de Israel durante o reinado de Jero- boão I (781-753 a.C.). Portanto, Amós foi contemporâneo de Oséias. Para Amós, o cerne de Israel estava corrompido e seria apenas uma questão de tempo até o povo ser exilado. "Gilgal, certamente, será levada cativa, e Betel será desfeita em nada" (Am
Os ministérios de Elias e Eliseu
O profeta Elias e seu sucessor, Eliseu, exerceram seus ministérios no século IX a.C.Os números se referem aos lugares visitados (em sequência cronológica) por esses dos profetas influentes. Elias (círculos em vermelho)
1) Tisbé, cidade natal de Elias
2) Alimentado por corvos em Querite durante uma estiagem
3) Visita a viúva de Sarepta e realiza os milagres da multiplicação do alimento e da ressurreição do filho da viúva
4) Confronto com os profetas de Baal no monte Carmelo
5) Corre para Jezreel sob chuva torrencial
6) Foge para Berseba em crise de depressão
7) Viaja para o monte Horebe, no Sinai, onde o Senhor lhe aparece
8) Unge Hazael como rei em Damasco
9) Unge Eliseu, originário de Abel-Meolá, como seu sucessor
10) Confronta Acabe, rei de Israel, por este ter confiscado a vinha de Nabote
11) Vla|a para Betel com Eliseu
12) É arrebatado ao céu num redemoinho perto de Jericó.
Eliseu (círculos em amarelo)
1) Ungido por Elias
2) Presencia o arrebatamento de Elias e recebe a capa deste como herança
3) Em Betel, é zombado por ser careca
4) Aconselha Josafá, rei de Judá, durante a campanha militar contra Moabe
5) Visita uma mulher em Suném e restaura a vida do filho dela
6) Em Gilgal, remove o veneno de um ensopado
7) Presente em Dotã quando o exército arameu (sírio) invade Israel
8) Conduz os arameus cegos para a Samaria; falece depois do reinado de Jeoás, rei de Israel (798-781 a.C.).
![Os ministérios de Elias e Eliseu Os ministérios de Elias e Eliseu](/uploads/appendix/1666363307-1a.png)
![cidades em que nasceram os profetas hebreus cidades em que nasceram os profetas hebreus](/uploads/appendix/1666363307-2a.png)
![Monte Carmelo, local do confronto entre Elias e os profetas de Baal, deus da tempestade. Monte Carmelo, local do confronto entre Elias e os profetas de Baal, deus da tempestade.](/uploads/appendix/1666363307-3a.png)
OS PROFETAS HEBREUS POSTERIORES
O profeta Isaías iniciou seu ministério em 740 a.C., ano do falecimento de Uzias, rei de Judá. Viveu até, pelo menos, o assassinato de Senaqueribe, rei da Assíria, em 681 a.C.1 De acordo com a tradição judaica posterior, Isaías foi serrado ao meio durante o reinado de Manassés (686-641 a.C.), um acontecimento possivelmente mencionado em Hebreus
Isaías vislumbra uma era messiânica futura. Um rei da linhagem de Davi reinará com justiça. O servo justo do Senhor será ferido por Deus e oprimido, mas, depois de sofrer, "Ele verá o fruto do penoso trabalho de sua alma e ficará satisfeito; o meu Servo, o Justo, com o seu conhecimento, justificará a muitos, porque as iniquidades deles levará sobre si" (Is
JEREMIAS
O profeta Jeremias iniciou seu ministério em 626 a.C., o décimo terceiro ano de Josias, rei de Judá, e continuou a profetizar até depois do exílio de Judá na Babilônia em 586 a.C. O livro de Jeremias, o mais longo da Bíblia, segue uma ordem temática, e não cronológica. Originário de uma família sacerdotal de Anatote, próximo a Jerusalém, Jeremias descreve a sua vida e conflitos pessoais em mais detalhes do que qualquer outro profeta do Antigo Testamento. Estava convicto de que, por não haver cumprido suas obrigações para com Deus, Judá não veria o cumprimento das promessas do Senhor. O juízo de Deus repousava sobre Judá. Em outras palavras, o reino do sul estava condenado. Entretanto, ainda havia esperança: "Eis aí vêm dias, diz o Senhor, em que firmarei nova aliança com a casa de Israel e com a casa de Judá [….] Na mente lhes imprimirei as minhas leis, também no coração lhas inscreverei; eu serei o seu Deus, e eles serão o meu povo [….] Todos me conhecerão, desde o menor até ao maior deles, diz o Senhor. Pois perdoarei as suas iniquidades e dos seus pecados jamais me lembrarei" (r 31.31,336,34b).
EZEQUIEL
Ezequiel que, como Jeremias, era de uma família sacerdotal, estava entre os dez mil judeus exilados na Babilônia em 596 a.C.Treze datas fornecidas no livro desse profeta permitem reconstituir seu ministério com exatidão. No dia 31 de julho de 593 a.C., Ezequiel, talvez com cerca de trinta anos de idade na época, foi chamado para ser profeta através de uma visão espantosa da glória do Senhor junto ao canal de Quebar, perto de Nipur, no sul da Babilônia. Ele viu a glória do Senhor deixar o templo de Jerusalém e se dirigir aos exilados na Babilônia. Enquanto Ezequiel estava no exílio, Jerusalém foi tomada pelos babilônios. De acordo com o relato de Ezequiel, sua esposa faleceu em 14 de agosto de 586 a.C. no dia em que o templo foi queimado, mas o profeta só soube da destruição de Jerusalém em 8 de janeiro de 585 a.C. Ezequiel continuou a profetizar até, pelo menos, 26 de abril de 571 a.C. Também ele viu que havia uma luz de esperança ao fim do túnel da tragédia do exílio. O Senhor daria nova vida aos ossos secos de sua nação extinta, fazendo-a levantar-se novamente como um exército poderoso. Conduziria o povo de volta à terra, faria uma aliança de paz com ele e colocaria seu santuário no meio de Israel para sempre. Os últimos nove capítulos de sua profecia descrevem em detalhes um templo restaurado numa terra restaurada.
PROFECIAS CONTRA AS NAÇÕES
Os profetas do Antigo Testamento não profetizaram apenas contra Israel e Judá. Jonas recebeu ordem de ir a Nínive, a capital da Assíria. Sua profecia é a mais curta de todo o Antigo Testamento: "Ainda quarenta dias, e Nínive será subvertida" (n 3.4). Sem dúvida, também é a que teve mais resultado, pois a cidade inteira se vestiu de pano de saco, clamou a Deus com urgência e, desse modo, para decepção de Jonas, evitou o castigo divino. Amós profetizou contra seis nações vizinhas (Am
![: Vista aérea das ruínas da Babilônia. Após ser reconstruída por Nabucodonosor (606-562 a.C.), a cidade tinha uma área de 1.012 hectares. : Vista aérea das ruínas da Babilônia. Após ser reconstruída por Nabucodonosor (606-562 a.C.), a cidade tinha uma área de 1.012 hectares.](/uploads/appendix/1666411381-1a.png)
![Planta do templo de Ezequiel Em 28 de abril de 573 a.C. o profeta Ezequiel recebeu uma visão de um enorme templo restaurado, cuja planta ele descreve em pormenores nos capitulos 40-43 de sua profecia. Planta do templo de Ezequiel Em 28 de abril de 573 a.C. o profeta Ezequiel recebeu uma visão de um enorme templo restaurado, cuja planta ele descreve em pormenores nos capitulos 40-43 de sua profecia.](/uploads/appendix/1666411381-2a.png)
![Profecias contra as nações Vários profetas hebreus profetizaram contra as nações vizinhas. As referências mostram em que passagens bíblicas essas predições foram feitas. Profecias contra as nações Vários profetas hebreus profetizaram contra as nações vizinhas. As referências mostram em que passagens bíblicas essas predições foram feitas.](/uploads/appendix/1666411381-3a.png)
Os apêndices bíblicos são seções adicionais presentes em algumas edições da Bíblia que fornecem informações complementares sobre o texto bíblico. Esses apêndices podem incluir uma variedade de recursos, como tabelas cronológicas, listas de personagens, informações históricas e culturais, explicações de termos e conceitos, entre outros. Eles são projetados para ajudar os leitores a entender melhor o contexto e o significado das narrativas bíblicas, tornando-as mais acessíveis e compreensíveis.
Apêndices
Tabela: Profetas e Reis de Judá e de Israel (Parte 1)
Roboão: 17 anos
980Abias (Abião): 3 anos
978Asa: 41 anos
937Jeosafá: 25 anos
913Jeorão: 8 anos
c. 906Acazias: 1 ano
c. 905Rainha Atalia: 6 anos
898Jeoás: 40 anos
858Amazias: 29 anos
829Uzias (Azarias): 52 anos
Jeroboão: 22 anos
c. 976Nadabe: 2 anos
c. 975Baasa: 24 anos
c. 952Elá: 2 anos
Zinri: 7 dias (c. 951)
Onri e Tibni: 4 anos
c. 947Onri (sozinho): 8 anos
c. 940Acabe: 22 anos
c. 920Acazias: 2 anos
c. 917Jeorão: 12 anos
c. 905Jeú: 28 anos
876Jeoacaz: 14 anos
c. 862Jeoacaz e Jeoás: 3 anos
c. 859Jeoás (sozinho): 16 anos
c. 844Jeroboão II: 41 anos
Lista de profetas
Joel
Elias
Eliseu
Jonas
Amós
Tabela: Profetas e Reis de Judá e de Israel (Parte 2)
Jotão: 16 anos
762Acaz: 16 anos
746Ezequias: 29 anos
716Manassés: 55 anos
661Amom: 2 anos
659Josias: 31 anos
628Jeoacaz: 3 meses
Jeoiaquim: 11 anos
618Joaquim: 3 meses e 10 dias
617Zedequias: 11 anos
607Jerusalém e seu templo são destruídos pelos babilônios durante o reinado de Nabucodonosor. Zedequias, o último rei da linhagem de Davi, é tirado do trono
Zacarias: reinado registrado de apenas 6 meses
Em algum sentido, Zacarias começou a reinar, mas pelo visto seu reinado não foi plenamente confirmado até c. 792
c. 791Salum: 1 mês
Menaém: 10 anos
c. 780Pecaías: 2 anos
c. 778Peca: 20 anos
c. 758Oseias: 9 anos a partir de c. 748
c. 748Parece que foi somente em c. 748 que o reinado de Oseias foi plenamente estabelecido ou recebeu o apoio do monarca assírio Tiglate-Pileser III
740A Assíria conquista Samaria e domina 1srael; o reino de Israel de dez tribos, ao norte, chega ao seu fim
Lista de profetas
Isaías
Miqueias
Sofonias
Jeremias
Naum
Habacuque
Daniel
Ezequiel
Obadias
Oseias
Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.
Livros
Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.
Comentários Bíblicos
Beacon
ORÁCULOS CONTRA AS NAÇÕES ESTRANGEIRAS
De acordo com 1.5, Jeremias foi ordenado profeta para as nações. Sua primeira obri-gação foi com "o povo da aliança", mas o sentido de obrigação do profeta para com as outras nações é evidente no livro. Essa era normalmente uma das características de um profeta hebreu e especialmente daqueles que influenciaram os destinos da casa de Jacó (cf. Am
Na Septuaginta, os nove oráculos dessa seção são inseridos após Jeremias 25.13, que, em certo sentido, se encaixam melhor do que a ocorrência deles aqui. No entanto, se forem inseridos lá, interrompem a seqüência de pensamento. Conseqüentemente, sua posição atual deve ser preferida (cf.comentários em Jeremias 25). Também é possível que esses oráculos tenham formado, em certa época, uma coleção separada de escri-tos de Jeremias.
Jeremias acreditava que era o Senhor que havia criado o mundo e o homem. Era o Senhor que controlava os destinos das nações e guiava os acontecimentos da terra. Con-seqüentemente, Javé era o Senhor de todas as nações.
A. PREFÁCIO, 46.1
O versículo 1 serve como título para todos os oráculos nesta seção. Ele tam-bém identifica o material como Palavra do SENHOR para as nações gentias da-quela época, e Jeremias é identificado como agente de Deus no seu livramento. A reivindicação da autoridade divina desse material é a mesma das outras porções do livro.'
B. ORÁCULO CONTRA O EGITO, 46:2-28
O versículo 2 informa ao leitor que esse oráculo é a respeito da derrota do faraó Neco na batalha de Carquemis, diante de Nabucodonosor, e fixa a data no ano quarto de Jeoaquim [...] rei de Judá, em torno de 605 a.C. Com profundo conhecimento da polí-tica internacional, Jeremias evidentemente estava ciente da importância dessa batalha na história do Oriente Médio. Ela acabou se tornando um dos conflitos mais decisivos nos tempos antigos. Jeremias, é claro, estava preocupado com sua importância em rela-ção aos propósitos e planos de Deus, e via essa batalha como o dia do Senhor (10). Aqui, dois dos maiores poderes mundiais batalhavam pelo domínio mundial, mas foi Deus que fez a diferença quanto ao seu resultado.
O oráculo está em forma poética e é formado de duas estrofes: a primeira, formada pelos versículos
O mesmo acontecimento é retratado na segunda estrofe, mas de um ângulo diferen-te. O exército egípcio, sob o faraó Neco, é comparado à inundação do Nilo (8), bramindo, se movendo, saltitando, cobrindo toda a terra ao se aproximar de Carquemis. Finalmen-te, o inimigo é avistado. Há um grito de guerra: Avançai, ó cavalos, e estrondeai, ó carros (9). Os soldados mercenários do Egito são vistos avançando para a batalha; etíopes, e os de Pute, e os lídios2 brandem suas armas de guerra. Mas, a consterna-ção volta a reinar nas fileiras dos egípcios. Dessa vez, no entanto, é Deus quem dirige os acontecimentos. É seu dia, e Ele se vinga dos seus adversários (10). O Senhor [...] dos Exércitos tem um sacrifício [...] junto ao rio Eufrates e os egípcios são as vítimas desse sacrifício. É um dia triste para o faraó Neco. O clamor da retirada dessa nação orgulhosa enche a terra (12) e sua vergonha fica evidente para todas as nações. Mesmo que ela suba a Gileade (11) para tomar o bálsamo curador (8.22), sua ferida é incurável. A poderosa nação do Egito caiu. Ela perdeu na tentativa de dominar as nações do mundo. Mas Deus, não Nabucodonosor, é a verdadeira causa da sua queda.
Este poema tem um cabeçalho próprio (13), e foi escrito um tempo depois do ante-rior. Neste oráculo, Jeremias avalia a situação militar do Egito após a batalha de Carquemis A derrota completa do exército egípcio "deixou o Egito desprotegido para uma invasão posterior".3 O grito de Jeremias tem o objetivo de alertar as cidades fronteiriças (veja mapa
3) de Migdol, [...] Nofe e [...] Tafnes (14), do perigo futuro. Ao mesmo tempo, Jeremias deixa claro que não há esperança para os homens dessas cidades diante dos seus inimigos. É possível que Nabucodonosor já tivesse surgido (605-604 a.C.) na planície dos filisteus, ameaçando "as portas do Egito".
O versículo 15 pode ser melhor entendido de acordo com a tradução da ASV: "Por que os teus valentes' estão derrubados [lit., prostrados]? Eles não estão em pé, porque Javé os lançou ao chão". Se o singular "valente" é usado, a referência podia ser ao faraó Neco; e o versículo 7 apóia esse ponto de vista. Deus abateu o faraó, e a possibilidade de o Egito conquistar as nações é uma coisa do passado. Mesmo o próprio povo do faraó o chama de "Grande barulho — que perdeu sua oportunidade".5 O versículo 16 é obscuro, mas provavelmente contém palavras dos soldados mercenários do faraó, que, derrotados pelo inimigo, dizem uns aos outros: Voltemos ao nosso povo.
Jeremias agora prediz a vinda certa de um conquistador, que se levantará acima do rei do Egito como os montes Tabor e Carmelo (18) se elevam acima das colinas da Palestina. O versículo 26 deixa claro que ele está se referindo a Nabucodonosor. Sua vinda é tão certa que os habitantes do Egito são instruídos a preparar-se para o exílio, porque sua capital, Nofe (Mênfis), será tornada em desolação (19).
A condição do Egito é ressaltada por intermédio de várias figuras. Ela é comparada com uma bezerra mui formosa (20), que se alimenta de um pasto viçoso e que subita-mente se encontra aflita, fugindo da picada de um tavão (uma espécie de mosca que persegue o gado). Esse termo hebraico aqui foi traduzido por destruição (do Norte). Uma outra figura descreve os soldados mercenários como bezerros cevados, destreinados e desajeitados, que não estão preparados para uma guerra de verdade, e por isso fogem do seu inimigo (21). Os versículos
Por outro lado, as hostes da Babilônia demolirão as cidades do Egito como um exér-cito de lenhadores limpando um bosque (23). Na verdade, o inimigo do Norte (24) virá como um exército de gafanhotos (23), numeroso demais para ser contado. Mesmo o Alto Egito, com sua famosa capital Nô (25; Tebas) será entregue nas mãos de Nabucodonosor (26), junto com o faraó e todos que confiavam na sabedoria desse infeliz monarca.
3. A Salvação de Israel (46:27-28)
Estes versículos estão relacionados aos oráculos acima contra o Egito. O profeta não podia pensar na derrota do Egito sem refletir acerca da salvação de Israel (27). Embora fale de castigo, este será de acordo com o seu merecimento (28), justo e imparcial. A salvação de Israel é tão segura que o profeta fala dela como se já tivesse acontecido. Esses versículos também são encontrados em Jeremias 30:10-11, em que se encaixam melhor no contexto do que aqui. Veja os comentários.
Champlin
Genebra
46.1—51.64 Esta seção de Jeremias compreende uma série de oráculos de julgamento contra as nações circunvizinhas.
* 46:2
Carquemis. Nabucodonosor derrotou Faraó Neco na batalha de Carquemis, no alto rio Eufrates, em 605 a.C., e encerrou assim a influência política e militar do Egito sobre a Palestina e a Síria.
no ano quarto de Jeoaquim. Ver 36.1; 45.1. A ascendência da Babilônia sobre o Egito foi crítica para Judá em seus anos finais.
* 46:3-4
Preparai o escudo... vesti-vos de couraças. Essas ordens, dadas ao exército egípcio, zomba de suas pretensões militares.
* 46:6
junto à borda do rio Eufrates. Ou seja, Carquemis (v. 2, nota).
* 46:9
os etíopes... os de Pute... os lídios. Mercenários da África e da Grécia testificam quanto ao poder dos egípcios.
* 46:11
Gileade. Ver nota em 8.22.
ó virgem filha do Egito. Essas palavras sugerem vulnerabilidade e inocência, embora possam ser entendidas ironicamente. Ver o uso das mesmas em conexão com Israel, em 14.17 e 18.13.
* 46:14
Migdol... Mênfis e... Tafnes. Ver 2.16; 43.8; 44.1.
* 46:15
Por que foi derribado o teu Touro? Assim diz a Septuaginta (Antigo Testamento grego), a qual é preferida por muitos intérpretes. Nessa versão, "touro" é Ápis. Ápis era o touro sagrado do antigo Egito, adorado como uma encarnação do deus Ptá, especialmente em Mênfis (Nofe, v. 14).
* 46:18
Tão certo como vivo eu. Ver Gn
o Rei. Quanto a Deus como o Rei, ver 8.19; 10.7,10; 48.15; 51.57; Dt
o Tabor... o Carmelo. Essas montanhas, ao norte de Israel, ficavam nas fronteiras oriental e ocidental da estratégica planície de Megido.
* 46:20
Novilha. Isso pode ser uma alusão irônica à adoração, por parte dos egípcios, do touro Ápis (v. 15, nota).
mutuca. Isto é, Nabucodonosor.
do Norte. Ver 6.1.
* 46:25
Amom de Nô. Amom era o principal deus dos egípcios. Tebas (ver referência lateral) ficava no sul, sugerindo uma invasão ainda mais profunda pelos babilônios.
Matthew Henry
Wesley
VI. ORACLES RELATIVAS as nações estrangeiras (Jr
A seção é prefaciado pela introdução, a palavra do Senhor, que veio a Jeremias, o profeta, acerca das nações . Este não é um panegírico pessoal, mas uma previsão divina da história. Jeremias é porta-voz de Jeová. Apalavra do Senhor abraça as nações, bem como indivíduos.
A. contra o Egito (
Russell Shedd
46.3 Preparai. lit. ponde em linha. Escudo. Pequeno e redondo, usado por tropas levemente armadas. Pavês. Um escudo que cobria o corpo inteiro, usado por tropas munidas de pesado armamento (2Cr
46.4 Poli. A fim de remover a ferrugem e aguçar as lanças. Vesti-vos e preparai-vos para a batalha.
46.9 Valentes. As tropas mercenárias, que desde os dias de Psamético formavam a força principal dos exércitos egípcios. Pute. Somalilândia (Ez
46.11 Os egípcios eram conhecidos por sua habilidade na medicina. Ciro e Dario haviam mandado buscar médicos egípcios. Bálsamo. Vd 8.22n.
46.14 Migdol. Era a cidade de fronteira do nordeste do Egito. Mênfis... Tafnes, vd. notas em 2.16 e 43.7. Apresenta-te, isto é, põe-te em guarda para resistir ao invasor (2Sm
46.15 Touro. Alusão a Ápis, o boi dos egípcios (Sl
46.16 Voltemos. A vida luxuosa dos egípcios os debilitara, e os soldados alugados lutavam por eles. Quando a batalha se dava contra o Egito, os mercenários resolviam fugir para suas terras de origem.
46.17 Espalhafatoso. Em 25.31, "estrondo" é a mesmo palavra original. Também usada para indicar descanso luxuoso, desordem. "Descuidado" que fica, quieto numa época de caos. A palavra subentende vaidade, abandono, em suma, "boa vida".
46.18 Tabor. A montanha acima das planícies, de Jezreel que se destacava na paisagem da área, assim como o Carmelo se elevava acima da costa marítima para sobressair na área ao seu derredor. O inimigo do Egito será uma grande força dominadora.
46.19 Bagagem. "Reúne os bens de tua casa, os vestidos e as provisões, tudo de quanto vieres a necessitar no exílio".
46.20 Mutuca. Símbolo de Babilônia. Ela ferroava, forçando os egípcios a fugirem.
46.22 Serpente. Fazia parte importante da religião egípcia. "Kneph" era o nome da serpente que adoravam. A ênfase aqui recai sobre a fraqueza do Egito, como o sussurro de uma serpente em fuga.
46.25 Amom de Nô. Amom significa "oculto", referindo-se aos movimentos invisíveis do vento. Associado com Rê, o deus-Sol; era adorado em Nô ou Tebas, capital do Alto Egito como Amom-Rê; deus supremo. Amom era também representado por uma cabeça de carneiro em corpo de homem.
46.28 Castigar-te-ei. Isso, juntamente com uma mensagem de consolo, frisa o alvo de Jeová, que era levá-los ao arrependimento e à mudança de conduta. Seu propósito era construtivo. • N. Hom. O cap. 46 mostra a inutilidade de uma nação que vive longe da comunhão com Deus, preparou-se para a guerra (2-4), tentar expandir sua influência (79), procurar seus ídolos nacionais, (15), dos seus líderes (17), e dos seus aliados (21). Cada cidadão deve abrir sua Bíblia e ver quais os males nacionais que pode ajudar a sanear pela fé, pela oração, pela ação.
NVI F. F. Bruce
Esses oráculos (massã’), falados acerca (heb. usa /, “com referência a”, ou ’el ou ’al, “acerca de”, i.e., não necessariamente “contra”) das nações gentílicas, estão ordenados de forma geográfica, começando com o Egito (46:2-28) e então passando para a Fi-lístia (47:1-7), Moabe (48:1-47), Amom (49.1
6), Edom (49:7-22), Síria (49:23-33), Elão (49:34-39) e finalmente a Babilônia (50.1—
51.64). Acerca da ordem variante nas traduções gregas, v. Introdução.
Esses oráculos mostram que os princípios que Deus usa para tratar com os gentios vizinhos de Israel são os mesmos empregados em relação a seu povo. Ele precisa castigar o pecado. Ele é soberano sobre a vida e os afazeres de todos os homens, não importa se eles o reconhecem ou não. Essas profecias também têm uma aplicação típica e espiritual que permeia toda a Bíblia. Isso pode ser mais bem percebido e interpretado por referências posteriores às mesmas nações, e.g., citações paralelas dos caps. 50 e 51 com Ap
27) e Ezequiel (caps. 25—32).
1) Egito (46:1-28)
O Egito era o antigo dominador do sul da Palestina até mesmo antes do período de Moisés. Josias tinha sido morto havia pouco tempo ao se opor ao exército egípcio (609 a.C.), e agora em agosto de 605 a.C. (v. 2) o Egito havia sido derrotado na batalha de Carquemis, um evento que estremeceu o mundo do Oriente Médio daqueles dias (v.
12). A confiável Crônica Babilónica conta como os egípcios fugiram quando Nabucodo-nosor, co-regente da Babilônia (v. 2), os “derrotou à não-existência”. Os que escaparam foram pegos em Hamate e derrotados “de forma que nem um único homem conseguiu fugir para o seu próprio país”. Jeremias vê as tropas preparadas para a batalha (v. 3,4) e depois a sua fuga dramática das margens do rio Eufrates (v. 5,6, NEB). As evidências arqueológicas mostram que o escudo menor (v. 3, mãgêri), o escudo retangular maior (sjnnã), o capacete (v. 4) e a armadura de placas interligadas constituíam a defesa do soldado da época. Também mostram que o exército incluía gregos (da Lídia), assim como homens do Sudão (“Cuxe”) e da LíbialSomália (“Pute”, v. 9). O Egito, assim como Gileade, era famoso pelos remédios e por estar “cheio de médicos” (Heródoto, II. 84), mas eles eram inúteis (v. 11). Os v. 13-28 têm sido datados por alguns de 604 a.C. ou foram associados a um ataque babilónico posterior contra o Egito em 568 a.C. (conforme 43:8-13). O rei do Egito era um aliado inútil — um vaso vazio — e assim é chamado pelo nome simbólico de um grande desastre (v. 17; conforme 20,3) traduzido de diversas formas por “Falador Espalhafatoso — o homem que perdeu a sua oportunidade” (NTLH); ou “Barulho! Ele deixou passar o momento” (BJ)”; “Boca grande” (Harrison). O fato de perder a oportunidade é descrito como uma serpente (i.e., a insígnia real) em fuga (v. 22). Isso pode ser também uma referência ao evento de 601 a.C. descrito na Crônica Babilónica quando “o rei da Babilônia [...] conduziu o seu exército e marchou para o Egito. O rei do Egito ouviu isso e preparou as suas tropas. Em batalha aberta, eles se golpearam e infligiram grandes perdas um ao outro. O rei da Babilônia e suas tropas deram meia volta e retornaram à Babilônia”.O prejuízo causado aos babilônios foi tão grande que gastaram o ano seguinte reequipando o seu exército. O entusiasmo com esse evento foi tão grande que Jeoaquim se rebelou contra o seu suserano (2Rs
No AT, o Egito com freqüência representa o mundo que nos convida a lhe pedir ajuda, embora tenhamos saído do seu domínio (e.g., Nu 11:5; lRs 3.1). Precisamos lembrar que ele sempre é uma “cana quebrada” (37,6) e nunca pode salvar o povo de Deus (37:5-8). Nesse capítulo, como muitas vezes, a falibilidade do Egito é contrastada com o Deus confiável que vai restaurar o seu povo (v. 27,28).
Moody
Jr
a) O Hino da Vitória de Nabucodonosor sobre Faraó-Neco em Carquemis. Jr
III. Os Oráculos de Jeremias Contra as Nações Estrangeiras. 46:1 - 51:64.
O profeta hebreu tinha uma palavra especial para as nações vizinhas dos hebreus, além das que tinha para o Povo Escolhido propriamente dito. Jeremias foi comissionado um "profeta às nações" (Jr
Francis Davidson
2. PERDE-SE A MARÉ (Jr
Como o Tabor entre os montes (18), isto é, Nabucodonosor ergue-se acima de todos os outros reis. O Faraó tinha de ceder perante ele, assim como todas as outras montanhas deviam ceder em majestade ao Tabor e ao Carmelo. Em vez de destruição (20) é preferível "besouro", que simboliza o ataque babilônio, semelhante à investida de um inseto que morde e provoca uma fuga descontrolada. Em vez de já vem... vem (20), leia-se com a Septuaginta, a Siríaca, etc., "sobre ele". Na hora crucial da batalha, os mercenários egípcios não passam de bezerros nas mãos do carniceiro. O simbolismo dos vers. 22 e 23 é ambíguo. Se com a Septuaginta, lermos "serpente silvante", teremos um contraste eficaz, um som de incrível fraqueza quando seria necessário o rugir de um leão, que obriga a serpente a rastejar de regresso ao seu buraco. O silvo da inimizade é ineficaz, pois os babilônios avançam como um exército de lenhadores que derrubam o Egito como se fosse uma floresta. No pensamento egípcio, a serpente simbolizava o deus de Tebes, capital do Egito superior. A Septuaginta omite a frase e a Faraó, e ao Egito, e aos seus deuses, e aos seus reis (25). A sugestão da restauração do Egito (26) implica possivelmente que Iavé só temporariamente é destruidor; quando Ele achar conveniente, haverá nova criação.
3. UMA MENSAGEM DE CONFORTO (Jr
Dicionário
Jeremias
substantivo masculino Designação atribuída ao indivíduo que chora muito ou vive a se lamentar; lamentoso.[Gíria] Diz-se da criança que acorda e chora ao pressentir que um ladrão (ou pessoa ruim) está agindo.
Etimologia (origem da palavra jeremias). Do antropônimo Jeremias.
Nome comum nos tempos bíblicos, embora seu significado não seja claro. Os teólogos têm sugerido: “o Senhor estabelece”; “o Senhor exalta”; “o Senhor solta” e “o Senhor arremessa”. Qualquer que seja o caso, Jeremias era um nome que expressava louvor ao Deus de Israel. Conforme os registros, nove pessoas possuíram esse nome no Antigo Testamento:
1. Veja Jeremias, o profeta.
2. Líder de um clã e soldado valente da tribo de Manassés (1Cr
3. Um soldado ambidestro, da tribo de Benjamim, perito no manejo do arco. Lutou primeiro no exército de Saul e depois uniu-se ao filho de Jessé em Ziclague (1Cr
4. Mencionado em I Crônicas
v. 22 deixa claro que a adição de homens como aqueles no exército de Davi era vista como obra de Deus. Os valentes do rei aumentaram, “até que se fez um grande exército, como o exército de Deus”.
5. Mencionado como o 10 guerreiro da tribo de Gade, na mesma lista do item 3.
6. Pai de Hamutal, mãe do rei Jeoacaz, de Judá, e esposa do rei Josias. Também era mãe de Zedequias, o qual, tempos depois, tornou-se rei (2Rs
7. Pai de Jaazanias e filho de Habazinias, da família dos recabitas. Para mais detalhes, veja Recabe e Jaazanias, item 1.
8. Um dos judeus que retornaram do exílio na Babilônia com Neemias e que se uniram para assinar um pacto de adoração exclusiva ao Senhor e obediência à sua lei. Provavelmente, era um dos “líderes de Judá” e tomou parte na dedicação dos muros de Jerusalém (Ne
9. Um dos líderes dos sacerdotes que retornaram do exílio na Babilônia com Zorobabel (Ne
Jeremias [Javé É Elevado] - Profeta nascido em família de sacerdotes, da cidade de Anatote. Foi chamado ao ministério profético através de uma visão (1.4-10). Profetizou durante 40 anos, nos reinados dos cinco últimos reis de Judá (627 a 587 a.C.). As autoridades não recebiam bem as suas mensagens. Jeremias foi rejeitado, perseguido e preso. Alguns episódios de sua vida estão narrados no seu livro (caps. 26, 28, 32, 35—43). Nabucodonosor cuidou dele depois da destruição de Jerusalém (39.11-12). Foi forçado a ir para o Egito (43.6-7) e lá, em adiantada velhice, morreu. V. JEREMIAS, LIVRO DE e LAMENTAÇÕES, LIVRO DE.
o Senhor é alto. 1. Profeta, filho de Hilquias, sacerdote de Anatote. Provavelmente este Hilquias não era o sumo sacerdote desse período (2 Rs 23.4), porque então não se teria falado dele daquela forma indefinida ‘um dos sacerdotes’ (Jr
Nações
1. Conjunto de indivíduos habituados aos mesmos usos, costumes e língua.
2. Estado que se governa por leis próprias.
3. Casta, raça.
4. Naturalidade, pátria.
5. Religião Gentio, pagão (em relação aos israelitas).
direito das nações
Direito internacional.
Nações Designação geral dos povos não-israelitas (Ex
Nações Ver Gentios.
Palavra
A palavra é um dom divino, quando acompanhada dos atos que a testemunhem [...].Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 124
[...] O verbo é a projeção do pensamento criador.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos e apólogos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 17
[...] a palavra é, sem dúvida, a continuação de nós mesmos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos e apólogos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 17
A palavra é dom sagrado, / É a ciência da expressão / Não deve ser objeto / De mísera exploração.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
[...] O verbo mal conduzido é sempre a raiz escura de grande parte dos processos patogênicos que flagelam a Humanidade.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9
O verbo gasto em serviços do bem é cimento divino para realizações imorredouras. Conversaremos, pois, servindo aos nossos semelhantes de modo substancial, e nosso lucro será crescente.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• No mundo maior• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 3
Veículo magnético, a palavra, dessa maneira, é sempre fator indutivo, na origem de toda realização.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Seara dos médiuns: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Médiuns, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Palavra
O verbo é plasma da inteligência, fio da inspiração, óleo do trabalho e base da escritura.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Seara dos médiuns: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Médiuns, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Palavra
Em tudo quanto converses, / Toma o bem por tua escolta. / Toda palavra é um ser vivo / Por conta de quem a solta.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Trovas do outro mundo• Por trovadores diversos• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6
A palavra é o instrumento mágico que Deus nos confia.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Entre irmãos de outras terras• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 23
[...] a palavra é precioso dom que Deus concede para auxílio ao nosso progresso geral, nossa felicidade e nossa alegria, mas jamais para o insulto e a afronta contra o que quer que seja dentro da Criação, nem mesmo ao mais abjeto verme, e ainda menos contra o Criador de todas as coisas [...].
Referencia: PEREIRA, Yvonne A• À luz do Consolador• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB• 1997• - Blasfêmia
Palavra
1) Expressão, falada ou escrita, de pensamento (Sl
2) Mensagem de Deus (Jr
3) As Escrituras Sagradas do AT, especialmente a LEI 2, (Sl 119).
4) A mensagem do evangelho (Gl
5) O VERBO (Jo
Palavra Esse conceito tem uma importância fundamental nos evangelhos. Jesus não menciona a palavra de Deus; apenas afirma “porém eu vos digo” (Mt
14) para revelar o Pai e salvar o homem (Jo
Do latim parabola, que significa “discurso” ou “fala”.
substantivo feminino Unidade linguística com significado próprio e existência independente, que pode ser escrita ou falada: expressou-se por meio de palavras; o texto deve conter somente 350 palavras.
Cada unidade linguística com significado, separada por espaços, ou intercalada entre um espaço e um sinal de pontuação.
Capacidade que confere à raça humana a possibilidade de se expressar verbalmente; fala.
Gramática Vocábulo provido de significação; termo.
Figurado Demonstração de opiniões, pensamentos, sentimentos ou emoções por meio da linguagem: fiquei sem palavras diante dela.
Afirmação que se faz com convicção; compromisso assumido verbalmente; declaração: ele acreditou na minha palavra.
Discurso curto: uma palavra de felicidade aos noivos.
Licença que se pede para falar: no debate, não me deram a palavra.
Gramática Conjunto ordenado de vocábulos; frase.
Figurado Promessa que se faz sem intenção de a cumprir (usado no plural): palavras não pagam contas.
Etimologia (origem da palavra palavra). Do latim parábola.ae; pelo grego parabolé.
substantivo feminino Unidade linguística com significado próprio e existência independente, que pode ser escrita ou falada: expressou-se por meio de palavras; o texto deve conter somente 350 palavras.
Cada unidade linguística com significado, separada por espaços, ou intercalada entre um espaço e um sinal de pontuação.
Capacidade que confere à raça humana a possibilidade de se expressar verbalmente; fala.
Gramática Vocábulo provido de significação; termo.
Figurado Demonstração de opiniões, pensamentos, sentimentos ou emoções por meio da linguagem: fiquei sem palavras diante dela.
Afirmação que se faz com convicção; compromisso assumido verbalmente; declaração: ele acreditou na minha palavra.
Discurso curto: uma palavra de felicidade aos noivos.
Licença que se pede para falar: no debate, não me deram a palavra.
Gramática Conjunto ordenado de vocábulos; frase.
Figurado Promessa que se faz sem intenção de a cumprir (usado no plural): palavras não pagam contas.
Etimologia (origem da palavra palavra). Do latim parábola.ae; pelo grego parabolé.
Profeta
Porta-voz de Deus, que recebe uma mensagem da parte de Deus e proclama a um grupo específico de ouvintes.[...] enviado de Deus com a missão de instruir os homens e de lhes revelar as coisas ocultas e os mistérios da vida espiritual. Pode, pois, um homem ser profeta, sem fazer predições. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 21, it• 4
O verdadeiro profeta é um homem de bem, inspirado por Deus. Podeis reconhecê-lo pelas suas palavras e pelos seus atos. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 624
Em sentido restrito, profeta é aquele que adivinha, prevê ou prediz o futuro. No Evangelho, entretanto, esse termo tem significação mais extensa, aplicando-se a todos os enviados de Deus com a missão de edificarem os homens nas coisas espirituais, mesmo que não façam profecias.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Pelos seus frutos os conhecereis
Em linguagem atual, poderíamos definir os profetas como médiuns, indivíduos dotados de faculdades psíquicas avantajadas, que lhes permitem falar e agir sob inspiração espiritual.
Referencia: SIMONETTI, Richard• A voz do monte• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - Profetas transviados
Profeta Pessoa que profetiza, isto é, que anuncia a mensagem de Deus (v. PROFECIA). No AT, os profetas não eram intérpretes, mas sim porta-vozes da mensagem divina (Jr
====================
O PROFETA
O novo Moisés, o profeta prometido (Dt
=====================
OS PROFETAS
Maneira de os israelitas se referirem à segunda divisão da Bíblia Hebraica (Mt
Profeta No judaísmo, o profeta é o escolhido por Deus para proclamar sua palavra em forma de exortação e, outras vezes, como advertência de castigo. A mensagem profética não estava necessariamente ligada ao anúncio de acontecimentos futuros.
Embora Moisés fosse o maior de todos os profetas (Dt
O primeiro (Samuel, Natã, Elias, Eliseu) não deixou obras escritas e, ocasionalmente, viveu em irmandades proféticas conhecidas como “filhos dos profetas”.
O segundo (Amós 1saías, Jeremias etc.) deixou obras escritas. A atividade profética estendia-se também às mulheres, como foi o caso de Maria (Ex
Nos evangelhos, Jesus é apresentado como o Profeta; não um profeta melhor, mas o Profeta escatológico anunciado por Moisés em Dt
L. A. Schökel, o. c.; A. Heschel, o. c.; I. I. Mattuck, El pensamiento de los profetas, 1971; G. von Rad, Teología...; vol. II; J. D. G. Dunn, “Prophetic I-Sayings and the Jesus Tradition: The Importance of Testing Prophetic Utterances within Early Christianity” em NTS, 24, 1978, pp. 175-198; D. Hill, New Testament Prophecy, Atlanta 1979; D. E. Aune, Prophecy in Early Christianity, Grand Rapids 1983; G. f. Hawthorne, The Presence and the Power: The Significance of the Holy Spirit in the Life and Ministry of Jesus, Dallas, 1991; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Resenha Bíblica, n. 1, Los profetas, Estella 1994.
Senhor
substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
Pessoa nobre, de alta consideração.
Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
Pessoa distinta: senhor da sociedade.
Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
Antigo O marido em relação à esposa.
adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.
o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js
[...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho
Senhor
1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl
2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex
Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn
Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt
Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt
W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...
Veio
substantivo masculino Ducto, canal, fresta ou ramificação das mais variadas cores, formas ou tamanhos que são encontradas em pedras, madeiras ou em mármore.Por Extensão Sinal que se assemelha a uma estria, riscas irregulares; estria.
Corrente de água que provém de rios; riacho.
Mineralogia Camada que pode ser explorada; filão: veio de ouro.
Figurado O que pode ser utilizado como fundamento para; o ponto central de; essência: o veio de uma teoria.
Canal natural de água que se localiza abaixo da terra.
Peça que move uma roda, eixo de ativação manual; manivela.
Etimologia (origem da palavra veio). Veia + o.
Veio
1) Parte da mina onde se encontra o mineral; filão (Jó
2) Riacho (Jó
Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Strongs
גֹּוי
(H1471)
aparentemente procedente da mesma raiz que 1465; DITAT - 326e n m
- nação, povo
- nação, povo
- noralmente referindo-se a não judeus
- referindo-se aos descendentes de Abraão
- referindo-se a Israel
- referindo-se a um enxame de gafanhotos, outros animais (fig.) n pr m
- Goim? = “nações”
דָּבָר
(H1697)
procedente de 1696; DITAT - 399a; n m
- discurso, palavra, fala, coisa
- discurso
- dito, declaração
- palavra, palavras
- negócio, ocupação, atos, assunto, caso, algo, maneira (por extensão)
הָיָה
(H1961)
uma raiz primitiva [veja 1933]; DITAT - 491; v
- ser, tornar-se, vir a ser, existir, acontecer
- (Qal)
- ——
- acontecer, sair, ocorrer, tomar lugar, acontecer, vir a ser
- vir a acontecer, acontecer
- vir a existir, tornar-se
- erguer-se, aparecer, vir
- tornar-se
- tornar-se
- tornar-se como
- ser instituído, ser estabelecido
- ser, estar
- existir, estar em existência
- ficar, permanecer, continuar (com referência a lugar ou tempo)
- estar, ficar, estar em, estar situado (com referência a localidade)
- acompanhar, estar com
- (Nifal)
- ocorrer, vir a acontecer, ser feito, ser trazido
- estar pronto, estar concluído, ter ido
יְהֹוָה
(H3068)
procedente de 1961; DITAT - 484a; n pr de divindade Javé = “Aquele que existe”
- o nome próprio do único Deus verdadeiro
- nome impronunciável, a não ser com a vocalização de 136
יִרְמְיָה
(H3414)
procedente de 7311 e 3050, grego 2408
Jeremias = “a quem Javé designou”
- o profeta maior, filho de Hilquias, da família sacerdotal em Anatote; autor do livro profético que tem o seu nome
- um homem de Libna e pai de Hamutal, a esposa do rei Josias
- um gadita que uniu-se a Davi em Ziclague
- um manassita, um dos guerreiros de valor da meia tribo transjordânica de Manassés
- um gadita e soldado de Davi
- um soldado de Davi
- um sacerdote que juntou-se a Neemias na cerimônia da aliança
- um sacerdote também da época de Neemias; talvez o mesmo que o 7
- pai de Jazanias, o recabita
אֵל
(H413)
partícula primitiva; DITAT - 91; prep
- para, em direção a, para a (de movimento)
- para dentro de (já atravessando o limite)
- no meio de
- direção a (de direção, não necessariamente de movimento físico)
- contra (movimento ou direção de caráter hostil)
- em adição a, a
- concernente, em relação a, em referência a, por causa de
- de acordo com (regra ou padrão)
- em, próximo, contra (referindo-se à presença de alguém)
- no meio, dentro, para dentro, até (idéia de mover-se para)
נָבִיא
(H5030)
procedente de 5012; DITAT - 1277a; n m
- porta-voz, orador, profeta
- profeta
- falso profeta
- profeta pagão
עַל
(H5921)
via de regra, o mesmo que 5920 usado como uma preposição (no sing. ou pl. freqüentemente com prefixo, ou como conjunção com uma partícula que lhe segue); DITAT - 1624p; prep
- sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de, em adição a, junto com, além de, acima, por cima, por, em direção a, para, contra
- sobre, com base em, pela razão de, por causa de, de acordo com, portanto, em favor de, por isso, a respeito de, para, com, a despeito de, em oposição a, concernente a, quanto a, considerando
- acima, além, por cima (referindo-se a excesso)
- acima, por cima (referindo-se a elevação ou preeminência)
- sobre, para, acima de, em, em adição a, junto com, com (referindo-se a adição)
- sobre (referindo-se a suspensão ou extensão)
- por, adjacente, próximo, perto, sobre, ao redor (referindo-se a contiguidade ou proximidade)
- abaixo sobre, sobre, por cima, de, acima de, pronto a, em relacão a, para, contra (com verbos de movimento)
- para (como um dativo) conj
- por causa de, porque, enquanto não, embora
אֲשֶׁר
(H834)
um pronome relativo primitivo (de cada gênero e número); DITAT - 184
- (part. relativa)
- o qual, a qual, os quais, as quais, quem
- aquilo que
- (conj)
- que (em orações objetivas)
- quando
- desde que
- como
- se (condicional)