Enciclopédia de Jeremias 48:23-23
Índice
Perícope
jr 48: 23
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | sobre Quiriataim, Bete-Gamul e Bete-Meom, |
ARC | E sobre Quiriataim, e sobre Bete-Gamul, e sobre Bete-Meom, |
TB | sobre Quiriataim, e sobre Bete-Gamul, e sobre Bete-Meom; |
HSB | וְעַ֧ל קִרְיָתַ֛יִם וְעַל־ בֵּ֥ית גָּמ֖וּל וְעַל־ בֵּ֥ית מְעֽוֹן׃ |
BKJ | e sobre Quiriataim, e sobre Bete-Gamul, e sobre Bete-Meom; |
LTT | |
BJ2 | Cariataim, Bet-Gamul, Maon, |
VULG |
As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Jeremias 48:23
Referências Cruzadas
Gênesis 14:5 | E, ao décimo quarto ano, veio Quedorlaomer e os reis que estavam com ele e feriram aos refains em Asterote-Carnaim, e aos zuzins em Hã, e aos emins em Savé-Quiriataim, |
Números 32:38 | e Nebo, e Baal-Meom, mudando-lhes o nome, e Sibma; e os nomes das cidades que edificaram chamaram por outros nomes. |
Josué 13:17 | Hesbom e todas as suas cidades, que estão na campina; Dibom, e Bamote-Baal, e Bete-Baal-Meom; |
Josué 13:19 | e Quiriataim, e Sibma, e Zerete-Saar, no monte do vale; |
Jeremias 48:1 | Contra Moabe assim diz o Senhor dos Exércitos, Deus de Israel: Ai de Nebo, porque foi destruída! Envergonhada está Quiriataim e já é tomada; Misgabe está envergonhada e espantada. |
Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.
Mapas Históricos
CIDADES DO MUNDO BÍBLICO
FATORES QUE INFLUENCIARAM A LOCALIZAÇÃOVárias condições geográficas influenciaram a localização de assentamentos urbanos no mundo bíblico. Em termos gerais, nesse aspecto, eram cinco os principais fatores que podiam ser determinantes:
(1) acesso à água;
(2) disponibilidade de recursos naturais;
(3) topografia da região;
(4) topografia do lugar;
(5) linhas naturais de comunicação. Esses fatores não eram mutuamente excludentes, de sorte que às vezes era possível que mais de um influenciasse na escolha do lugar exato de uma cidade específica.
O mais importante desses fatores era a ponderação sobre o acesso à água, em especial antes da introdução de aquedutos, sifões e reservatórios. Embora seja correto afirmar que a água era um aspecto central de todos os assentamentos num ambiente normalmente árido, parece que a localização de algumas cidades dependeu exclusivamente disso. Dois exemplos são: Damasco (situada no sopé oriental dos montes Antilíbano, num vasto oásis alimentado pelos caudalosos rios Abana e Farfar (2Rs
Sabe-se de moedas feitas com uma liga de ouro e prata que foram cunhadas em Sardes já no sétimo século a.C.
A localização de algumas cidades se deveu à topografia da região. Já vimos como a posição de Megido foi determinada para controlar um cruzamento de estradas num desfiladeiro na serra do monte Carmelo. Da mesma maneira, a cidade de Bete-Horom foi posicionada para controlar a principal via de acesso para quem vai do oeste para o interior das montanhas de Judá e Jerusalém. A topografia regional também explica a posição de Corinto, cidade portuária de localizacão estratégica que se estendeu desordenadamente no estreito istmo de 5,5 quilômetros de terra que separa o mar Egeu do mar Adriático e forma a única ligação entre a Grécia continental e a península do Peloponeso.
Outras cidades estavam situadas de acordo com o princípio de topografia local. Com exceção do lado norte, em todos os lados Jerusalém estava rodeada por vales profundos com escarpas superiores a 60 metros. Massada era uma mesa elevada e isolada, cercada por penhascos rochosos e escarpados de mais de 180 metros de altura em alguns lugares.
A cidade de Samaria estava em cima de uma colina isolada de 90 metros de altura e cercada por dois vales com encostas íngremes. Como consequência da topografia local, essas cidades comumente resistiam melhor a ataques ou então eram conquistadas só depois de um longo período de cerco. Por fim, linhas naturais de comunicação podem ter determinado a localização de alguns assentamentos urbanos. Uma ilustracão clássica desse critério é Hazor - uma plataforma bastante fortificada, uma capital de província (Is
Também é muito improvável que várias cidades menores iunto à via Inácia, a oeste de Pela (Heracleia, Lychnidos e Clodiana), tivessem se desenvolvido não fosse a existência e a localização dessa artéria de grande importância. E existem localidades ao longo da Estrada Real da Pérsia (tais como Ciyarbekir e Ptéria) cuja proeminência, se não a própria existência, deve-se à localizacão daquela antiga estrada. Como os fatores que determinavam sua localização permaneciam bem constantes. no mundo bíblico cidades tanto pequenas quanto grandes experimentavam, em geral, um grau surpreendente de continuidade de povoação. Mesmo quando um local era destruído ou abandonado por um longo período, ocupantes posteriores eram quase sempre atraídos pelo(s) mesmo(s) fator(es) que havia(m) sido determinante(s) na escolha inicial do lugar. Os colonos subsequentes tinham a satisfação de poder usar baluartes de tijolos cozidos, segmentos de muros ainda de pé, pisos de terra batida, fortificações, silos de armazenagem e poços. À medida que assentamentos sucessivos surgiam e caíam, e com frequência as cidades eram muitas vezes construídas literalmente umas em cima das outras, a colina plataforma (tell) em cima da qual se assentavam (Js
2) ia ficando cada vez mais alta, com encostas mais íngremes em seu perímetro, o que tornava o local gradativamente mais defensável. Quando esse padrão se repetia com frequência, como é o caso de Laquis, Megido, Hazor e Bete-Sea, o entulho de ocupação podia alcançar 20 a 30 metros de altura.
A CORRETA IDENTIFICAÇÃO DE CIDADES ANTIGAS
Isso leva à questão da identificação de locais, o que é crucial para os objetivos de um atlas bíblico. A continuidade de ocupação é útil, mas a identificação segura de lugares bíblicos não é possível em todos os casos devido a dados documentais insuficientes e/ou a um conhecimento limitado da geografia. Muitos nomes não foram preservados e, mesmo quando um topônimo sobreviveu ou, em tempos modernos, foi ressuscitado e aplicado a determinado local, tentativas de identificação podem estar repletas de problemas. Existem casos em que um nome específico experimentou mudança de local. A Jericó do Antigo Testamento não ficava no mesmo lugar da Jericó do Novo Testamento, e nenhum dos dois. lugares corresponde à moderna Jericó. Sabe-se que mudanças semelhantes ocorreram com Siquém, Arade, Berseba, Bete-Sea, Bete-Semes, Tiberíades etc. Mudanças de nomes também acontecem de uma cultura para outra ou de um período para outro. A Rabá do Antigo Testamento se tornou a Filadélfia do Novo Testamento, que, por sua vez, transformou-se na moderna Amã. A Aco do Antigo Testamento se tornou a Ptolemaida do Novo Testamento, que, por sua vez, tornou-se a Acre dos cruzados.
A Siquém do Antigo Testamento se tornou a Neápolis do Novo Testamento, a qual passou a ser a moderna Nablus. E em alguns casos uma mudança de nome aconteceu dentro de um Testamento (e.g., Luz/Betel, Quiriate-Arba/Hebrom, Quiriate-Sefer/Debir e Laís/Dá). Frequentemente a análise desses casos exige uma familiaridade bastante grande com a sucessão cultural e as inter-relações linguísticas entre várias épocas da história da Palestina. Mesmo assim, muitas vezes a identificação do lugar continua difícil. Existe também o problema de homonímia: mais de um lugar pode ter o mesmo nome. As Escrituras falam de Afeque ("fortaleza") 143 no Líbano (Js
A despeito dessas dificuldades, em geral três considerações pautam a identificação científica de lugares bíblicos: atestação arqueológica, tradição ininterrupta e análise literária/ topográfica."7 A primeira delas, que é a mais direta e conclusiva, identifica determinada cidade por meio de uma inscrição desenterrada no lugar. Embora vários exemplos desse tipo ocorram na Síria-Mesopotâmia, são relativamente escassos na Palestina. Documentação assim foi encontrada nas cidades de Gezer, Arade, Bete-Sea, Hazor, Ecrom, Laquis, Taanaque, Gibeão, Dá e Mefaate.
Lamentavelmente a maioria dos topônimos não pode ser identificada mediante provas epigráficas, de modo que é necessário recorrer a uma das outras duas considerações. E possivel utilizar a primeira delas, a saber, a sobrevivência do nome, quando, do ponto de vista léxico, o nome permaneceu o mesmo e nunca se perdeu a identidade do local. Esse critério é suficientemente conclusivo, embora se aplique a bem poucos casos: Jerusalém, Hebrom, Belém e Nazaré. Muitos lugares modernos com nomes bíblicos são incapazes de oferecer esse tipo de apoio de tradição ininterrupta. Como consequência, tendo em vista as mudanças de nome e de lugar, isso suscita a questão óbvia - que continua sendo debatida em vários contextos - de até que ponto essas associações são de fato válidas. Aparentemente essas transferências não aconteceram de forma aleatória e impensada. Mudanças de localização parecem estar confinadas a um raio pequeno. Por exemplo, a Jericó do Antigo Testamento, a Jericó do Novo Testamento e a moderna Jericó estão todas dentro de uma área de apenas 8 quilômetros, e em geral o mesmo se aplica a outras mudanças de localização.
Ocasionalmente, quando acontece uma mudança de nome, o nome original do lugar é preservado num aspecto geográfico das proximidades. O nome Bete-Semes (T. er-Rumeilah) se reflete numa fonte contígua (Ain Shems); da mesma forma, Yabis, o nome moderno do uádi, é provavelmente uma forma que reflete o nome do local bíblico de Jabes(-Gileade], ao lado do qual ficava, na Antiguidade. Quando os dados arqueológicos proporcionam provas irrefutáveis do nome bíblico de um local, é bem comum que aquele nome se reflita em seu nome moderno. Por exemplo, a Gibeão da Bíblia é hoje em dia conhecida pelo nome de el-Jib; o nome Taanaque, que aparece na Bíblia, reflete-se em seu nome moderno de T. Tilinnik; a Gezer bíblica tem o nome refletido no nome moderno T. Jezer. Conquanto a associação de nomes implique alguns riscos, com frequência pode propiciar uma identificação altamente provável.
Um terceiro critério usado na identificação de lugares consiste em análise literária e topográfica. Textos bíblicos frequentemente oferecem uma pista razoavelmente confiável quanto à localização aproximada de determinado lugar. Um exemplo é a localização da Ecrom bíblica, uma das principais cidades da planície filisteia. As Escrituras situam Ecrom junto à fronteira norte da herança de Judá, entre Timna e Siquerom (Is
Ali, a descoberta de uma inscrição que menciona o nome do lugar bíblico confirmou a identificação.150 Contudo, existem ocasiões em que a Bíblia não fornece dados suficientes para identificar um lugar. Nesses casos, o geógrafo histórico tem de recorrer a uma análise de fontes literárias extrabíblicas, do antigo Egito, Mesopotâmia, Síria ou Ásia Menor. Alternativamente, a identificação de lugares é com frequência reforçada por comentários encontrados em várias fontes:
- escritores clássicos (e.g., Heródoto, Eusébio, Ptolomeu, Estrabão, Josefo, Plínio);
- itinerários percorridos por cristãos da Antiguidade (e.g., Etéria, o Peregrino de Bordéus, Teodósio, Antônio Mártir, Beda, o Venerável, Willibald):
- geógrafos árabes (e.g., Istakhri, Idrisi, Abulfeda, Ibn Battuta);
- escritos de autoria de cruzados e pós-cruzados (e.g., Saewulf, Daniel, o Abade, Frettelus, Pedro Diácono, Burchard de Monte Sião, Marino Sanuto, Rabi Benjamin
de Tudela, Rabi Eshtori Haparhi, Ludolph von Suchem, Felix Fabri); - pioneiros ou geógrafos desde o início da Idade Moderna (e.g., Quaresmio, van Kootwijck, Seetzen, Burchardt, Robinson, Reland, Niebuhr, Thomsen, Ritter, Conder, Abel, Musil, Dalman, Albright, Glueck, Aharoni, Rainey) Contudo, a análise literária deve ser acompanhada da análise topográfica. Qualquer dado documental disponível tem de ser correlacionado a lugares já conhecidos de uma determinada área e avaliado numa comparação com a gama de outros tells do terreno ao redor - tells que podem ser igualmente candidatos a uma identificação com o lugar bíblico. Quando a identificação de um lugar é proposta, o tamanho e a natureza do local têm de cumprir as exigências de identificação: qual é seu tamanho? Que vestígios arqueológicos são encontrados ali (e.g., muralhas, construções monumentais, detalhes arqueológicos próprios)? Quais e quantos outros sítios são encontrados em sua vizinhança? Além disso, as ruínas desse lugar têm de datar do(s) período (s) exigido(s) pela identificação.
De qualquer maneira, mesmo quando todas essas exigências são atendidas, não se deve apresentar como definitiva a identificação de lugares feita apenas com base em análise topográfica. Tais identificações só devem ser aceitas tendo-se em mente que são resultado de uma avaliação probabilística.
Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.
Livros
Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.
Comentários Bíblicos
Beacon
Entre os oráculos encontrados nos capítulos
- As Conseqüências da Confiança Inapropriada (48:1-10)
A profecia começa com uma descrição da destruição que o Deus de Israel causará a Moabe (veja mapa 2). A terra será invadida por um inimigo não mencionado que o Se-nhor irá enviar. As cidades serão destruídas. Nebo (não a montanha), Quiriataim, Misgabe (1) e seus habitantes fugirão apavorados, com choro contínuo (5) enquanto caminham. A subida de Luíte e a descida de Horonaim podem representar estradas ascendentes e descendentes dessas cidades. O versículo 6 tem sido traduzido como uma advertência: "Fujam! Corram para salvar suas vidas! Tornem-se como um asno selva-gem no deserto!" (RSV). Até mesmo o deus Quemos (7) será levado ao cativeiro junto com os sacerdotes que o serviram. Nenhuma [cidade] escapará, e perecerá o vale, e destruir-se-á a campina (8). A destruição será tão completa que se Moabe procuras-se escapar, necessitaria das asas de uma ave (9). Tudo isso acontecerá por causa da tua confiança nas tuas obras e nos teus tesouros (7), em vez de confiar no Senhor. Além disso, a maldade de Moabe é tão grande que uma maldição é anunciada sobre qualquer invasor que não realizar com afinco a obra de destruição do Senhor, ou que preserva a sua espada do sangue (10).
- A Desgraça da Vida Indisciplinada (48:11-17)
Moabe era famosa pelas suas vinhas, e o profeta parece ter um odre de vinho em mente enquanto profetiza. A sina do povo de Moabe tinha sido menos severa do que de outros povos: não foi mudado de vasilha para vasilha (11). A terra, às vezes, tinha sido invadida e obrigada a pagar tributos, mas suas cidades não foram destruídas e seu povo não foi para o cativeiro. Assim, Moabe havia se acomodado e vivia uma vida indisciplinada. O profeta o comparou com alguém que "tem repousado nas fezes (resídu-os) do seu vinho" (ARA). Um vinho inferior, quando fica parado tempo demais, tende a apresentar o sabor e o cheiro de resíduos e adquire um sabor amargo. Esse era o caso de Moabe. Indolência e falta de privação trouxeram uma grande deterioração para a estrutura moral da nação.
O profeta percebe que essa vida fácil será interrompida. O dia de julgamento de Moabe está chegando: "Portanto, certamente vêm os dias", declara o Senhor, "quando enviarei decantadores que a decantarão; esvaziarão as suas jarras e as despedaça-rão" (12, NVI). Moabe vai ruir quando uma verdadeira situação crítica surgir. Quan-do essa hora chegar, Moabe terá vergonha de Quemos, seu deus, da mesma forma como se envergonhou a casa de Israel de Betel (13; i.e., o bezerro de ouro em Betel). Ambos eram meros ídolos feitos por mãos humanas, e não podiam ajudar seu povo. Israel já havia ido para o cativeiro e Moabe logo experimentaria o mesmo des-tino. Os moabitas tinham falado acerca de si mesmos: Somos valentes e homens fortes para guerra (14), mas, a vida indisciplinada trouxe suas conseqüências, e Moabe está destruída (15) ; seus jovens escolhidos desceram à matança. Seus amigos são encorajados a lamentar por ela, porque o cetro — o cajado da sua sobera-nia — se quebrou (17).
- O Desastre Chega (Jeremias 48:18-28)
O destruidor de Moabe (18) fez sua obra implacável. Os habitantes da nação são derrubados do seu lugar de glória e estão assentados na ignomínia e vergonha. As mai-ores fortalezas de Moabe são destruídas, e quando os habitantes fugitivos são pergunta-dos pelo povo de Aroer (19) o que está acontecendo, eles gritam: Moabe está envergo-nhado, porque foi quebrantado (20). O povo é chamado para lamentar, uivar e gritar, porque cidade após cidade foi tomada até que não sobrou nenhuma.' Conseqüentemen-te, o poder ("chifre" no hb. — simbolizava poder) está cortado e seu braço (símbolo de autoridade) está quebrantado (25)." Tudo isso aconteceu porque Moabe se engrande-ceu contra O SENHOR (26). A atitude arrogante de Moabe em relação a Israel voltou-se contra ele. Aquele que ria da situação de Israel tornou-se objeto de escárnio (27). Seus habitantes são persuadidos a fugir como uma pomba enlutada que se aninha nas rochas e cavernas nas montanhas (28), porque uma enorme catástrofe tomou conta da nação!
- Um Lamento pela Orgulhosa Nação de Moabe que Caiu (Jeremias 48:29-39)
O orgulho de Moabe foi sua característica mais detestável. Usando a profecia de Isaías (Is
"Conheço bem a sua arrogância", declara o Senhor "A sua tagarelice sem fundamento e as suas ações que nada alcançam".
No versículo 31, o profeta expressa o que aparenta um lamento pessoal por essa nação. Parece um tanto estranho Jeremias lamentar a queda de um inimigo de Israel, mas é como Raschi diz: "Os profetas de Israel diferem dos profetas pagãos como Balaão, porque encarnam a aflição que anunciam às nações".' Portanto, não é ilógico supor que os versículos
- Não há Escape do Juízo (48:40-47)
Na visão do profeta, o conquistador de Moabe assemelha-se a uma águia (40) quanto à sua rapidez e envergadura das asas. A figura da águia é uma descrição favorita de um líder vitorioso. Ela quase certamente se refere a Nabucodonosor, que, de acordo com Josefo, destruiu Moabe, Amom e os povos vizinhos em 582-581." Sua força é implacável. Queriote é tomada (ou: São tomadas as cidades) e ocupadas as fortalezas (41). Os corações dos guerreiros mais valentes de Moabe ficarão aterrorizados como o coração da mulher em suas dores de parto. Todo o país será destruído (42) e chegará o tempo em que Moabe deixará de existir. Isso ocorrerá porque Moabe foi arrogante e orgulhoso demais para servir o Deus de Israel, e se engrandeceu contra o SENHOR.
Não haverá escape do temível conquistador. Aquele que foge por causa do terror cairá na cova (44), e aquele que sair da cova ficará preso no laço. Não haverá lugar para se esconder. A primeira parte do versículo 45 pode ser traduzida da seguinte forma:
Na sombra de Hesbom os fugitivos se encontram sem forças (RSV).
Hesbom, embora uma cidade forte, não pode oferecer proteção para os esgotados fugitivos, porque um fogo sairá de Hesbom (45) como nos dias de Seom, rei dos amorreus (Nm
Genebra
47:4
de Tiro e de Sidom. Essas cidades fenícias serviam de proteção natural para os filisteus, que viviam mais para o interior das costas do mar Mediterrâneo, embora não se saiba se houve aliança entre eles.
Caftor. Lugar de origem dos filisteus, usualmente identificado como Creta.
* 48.1-47 Este capítulo registra o oráculo contra Moabe; conforme Is 15 e 16; Ez
* 48:1
Nebo... Quiriataim. Originalmente, essas cidades foram destinadas à tribo de Rúben (Nm
* 48:2
Hesbom. Essa aldeia também foi destinada a Rúben (Num. 32.37; Js
* 48:7
Camos. Um dos deuses moabitas que foi adorado por Salomão (1Rs
* 48:8
o destruidor. Provavelmente, Nabucodonosor.
* 48:11-12
O vinho deixado para envelhecer representa a complacência dos moabitas. O lazer e a segurança deles se desvaneceria tão rapidamente como uma garrafa se esvazia quando é virada.
* 48:13
Betel. Possivelmente uma referência ao nome El Betel, usado para indicar o Senhor, na adoração apóstata de Jeroboão, em Betel (1Rs
* 48:19
Aroer. A sudeste de Dibom, essa fortaleza de fronteira, às margens do rio Arnom (v. 20) é aqui pintada a vigiar ansiosamente a fuga dos refugiados.
* 48:20
Arnom. Ou seja, a região ao longo do rio Arnom. Esse era o rio mais importante de Moabe.
* 48:28
habitai no rochedo. Ver Is
* 48:32
Sibma... ao mar de Jazer. Ver Is
* 48:38
os eirados de Moabe. Era costume oferecer incenso sobre os eirados como um ato de adoração (2Rs
* 48:40
como a águia. Esta seria Nabucodonosor (Ez
*
48:45-46 Derivados de Nm
Seom. Ele foi o governante dos amorreus nos tempos de Moisés, cuja capital era Hesbom (Nm
Matthew Henry
Wesley
C. MOAB RELATIVA (
Russell Shedd
48.1 Quiriataim. Provavelmente "Kureyat", 16 quilômetros ao norte do mar Morto. Fortaleza. Um "alto refúgio", um "forte alto".
48.2 Hesbom. Uma antiga e famosa cidade moabita, certa Dt
48.5 Luíte. Ficava numa colina. Horonaim. Ficava em um vale.
48.6 Arbusto. Heb Aroer, quer dizer "toco morto ", que é também a nome de uma cidade de Moabe (v. 19).
48.7 Camos. Era o objeto da adoração nacional de Moabe (Nu 21:29; 1Rs
48.8 Vale. Como em Js
48.11 Mocidade de Moabe. Datava do tempo da conquista dos emins aborígenes pelos moabitas (Dt
48.12 Trasfegarão. Um processo efetuado lenta e cuidadosamente para se proteger as jarras de barro e remover-se o vinho claro que deixava o sedimento no vaso original. No caso de Moabe, nenhum cuidado semelhante seria tomado, mas Moabe seria tratada violentamente.
48.15 Pouco depois da queda de Jerusalém, Nabucodonosor invadiu a Moabe, talvez na expedição punitiva causada pela rebelião de Ismael (39.14n), e a nação nunca voltou a existir; só existiam indivíduos conhecidos como moabitas (Ed
48.17 Cajado formoso. É figura de força e autoridade. A glória nacional e o poder sobre outros (Sl
48.18 Dibom. Ficava sobre colinas, cerca Dt
48.33 Júbilo. Vd. nota sobre Eia! em 25.30. No hebraico, a palavra é a mesma. Assim sendo, o "Eia"! não era apenas dos pisadores de uvas, mas era também um grito de guerra.
48.34 Eleale. Menos Dt
48.36 Flautas geme. Eram usadas nos funerais pelo que é um símbolo de lamentação.
48 37 Todas essas coisas são símbolos de lamentação. Vd. 16.6n.
48.40 Águia. Representa o adversário, isto é, Babilônia ou Nabucodonosor (Ez
48.42 Destruído. Nabucodonosor subjugou a Moabe (605 a 562 a.C.), mas continuou existindo como raça até o primeiro século d.C., ainda que a existência como nação tanto para Moabe como para Amom, parecia haver cessado muito antes do tempo de Cristo. 48.45 Hesbom. Refugiar-se aí era inútil visto que seria um dos primeiros lugares a cair (2). Seom. Outro dos nomes de Hesbom (vd. nota em 48.2; Nu 21:26; Dt
48.47 Mudarei a sorte, vd. 29.14n. Últimos dias. Nos tempos messiânicos (23.20), Moabe será restaurada. Os sinais de sua restauração são evidentes, atualmente.
NVI F. F. Bruce
3) Moabe (48:1-47)
A devastação que vai surpreender Moabe é anunciada em uma série de profecias. Moabe, como também Amom e Edom, foram instigados a atacar Judá como represália pela rebelião de Jeoaquim em 601—597 a.C. (2Rs
As características mais marcantes do povo de Moabe são a confiança em sua própria força, em suas fortalezas e em seus tesouros (v. 7), seu orgulho de Sl mesmo (v. 29) em rebeldia ao Senhor (v. 42) que o levou a se alegrar com a desgraça de Israel e de Judá (v.
27), mas que reflete a sua relação histórica com esses Estados. Moabe teve a sua origem em Ló (Gn
38). Depois de muitas guerras, tornou-se vassalo de Davi (2Sm
a) Juízo contra Camos, deus de Moabe
(48:1-10). Quiriataim (v. 1), a 10 quilômetros a noroeste de Dibom, e Horonaim (v. 3) são mencionadas na inscrição do rei Messa (a Pedra Moabita). A destruição é descrita como de alcance muito grande. Hesbom (v. 2, a moderna Hesbân) foi escavada, mas Madmém (v. 2) ainda não foi localizada — a não ser que, como sugerem alguns (LXX), leiamos o heb. gm-dmm tdmm como “também serás completamente silenciada”.
O costume de tomar os deuses dos povos vencidos, especialmente dos nômades, é atestado nos anais da Assíria (conforme v. 7). v. 7. Camos (também mencionado na Pedra Moabita, v. NBD p. 1241-2) era a deidade principal de Moabe (Kamus; conforme Nu 21:29). A sua completa derrota é destacada nesse belo trecho poético. Essa será uma condenação a mais das vis práticas cultuais (2Rs
b) A segurança de Moabe é perturbada (48:11-20). Moabe nunca havia sido exilado, mas isso é agora predito (v. 11,12). A confiança no seu deus Camos (v. 13; conforme v. 7) se mostraria tão inútil quanto a confiança israelita na adoração do bezerro na sua própria “casa de deus” (Betei, v. 13). Eles também tinham ido para o exílio (lRs 12.29; Jl
c) A destruição está por todo lado (48:21-27). Uma seção em prosa faz a lista das cidades arruinadas e pelas quais a sua força (“chifre”, v. 25) foi quebrada. O juízo é completo e radical. Os que desprezaram Israel se tornariam desprezíveis, um conceito retomado em Ap
d) Os orgulhosos serão humilhados
(48:28-39). Jeremias adapta as palavras anteriores de Is
e) O juízo final (48:40-47). A águia representa Nabucodonosor, da Babilônia (cf. 49.22), atuando como agente do Senhor contra quem Moabe está se vangloriando (v. 42). A profecia de Balaão contra Moabe (Nu 21:28;
24,17) vai se cumprir. Os refugiados buscam abrigo em diversos lugares, porém em vão (v. 43-45; conforme Is
Moody
III. Os Oráculos de Jeremias Contra as Nações Estrangeiras. 46:1 - 51:64.
O profeta hebreu tinha uma palavra especial para as nações vizinhas dos hebreus, além das que tinha para o Povo Escolhido propriamente dito. Jeremias foi comissionado um "profeta às nações" (Jr
Jr
Francis Davidson
1. IAVÉ CONTRA O DEUS DE MOABE, CAMOS (Jr
2. UM CONTRASTE NO CASTIGO (Jr
3. A CALAMIDADE DE MOABE (Jr
4. O ANTAGONISTA DE MOABE (Jr
5. O CHORO DE MOABE (Jr
6. IAVÉ TEM A ÚLTIMA PALAVRA DE CASTIGO (Jr
Dicionário
Bete
hebraico: casaBete V. ALFABETO HEBRAICO 2.
Gamul
recompensadoDa tribo de Levi, era o líder da 22ª divisão de sacerdotes designados pelo rei Davi para o serviço no Tabernáculo (1Cr
Om
-hebraico: fortaleza
(Heb.“força”). Filho de Pelete, da tribo de Rúben. Junto com Datã, Abirão e Coré, instigou a rebelião contra Moisés, ao liderar um grupo de 250 pessoas que desafiaram a autoridade do homem de Deus (Nm 16). Esse desafio a Moisés e Arão representou um insulto aos líderes escolhidos por Deus, portanto um desrespeito à própria santidade de Deus. Embora Om não esteja mencionado, supomos que também foi destruído pelo Senhor junto com Datã e Abirão, quando a terra se abriu e os “tragou... e todos os seus bens” (Nm
Om [Sol] - Cidade egípcia, também chamada de Heliópolis (LXX, NTLH), onde era adorado o sol (Gn
Quiriataim
-duas cidades
Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Strongs
בֵּית בַּעַל מְעֹון
(H1010)
בֵּית גָּמוּל
(H1014)
עַל
(H5921)
via de regra, o mesmo que 5920 usado como uma preposição (no sing. ou pl. freqüentemente com prefixo, ou como conjunção com uma partícula que lhe segue); DITAT - 1624p; prep
- sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de, em adição a, junto com, além de, acima, por cima, por, em direção a, para, contra
- sobre, com base em, pela razão de, por causa de, de acordo com, portanto, em favor de, por isso, a respeito de, para, com, a despeito de, em oposição a, concernente a, quanto a, considerando
- acima, além, por cima (referindo-se a excesso)
- acima, por cima (referindo-se a elevação ou preeminência)
- sobre, para, acima de, em, em adição a, junto com, com (referindo-se a adição)
- sobre (referindo-se a suspensão ou extensão)
- por, adjacente, próximo, perto, sobre, ao redor (referindo-se a contiguidade ou proximidade)
- abaixo sobre, sobre, por cima, de, acima de, pronto a, em relacão a, para, contra (com verbos de movimento)
- para (como um dativo) conj
- por causa de, porque, enquanto não, embora
קִרְיָתַיִם
(H7156)
dual de 7151; n. pr. l.
Quiriataim = “duas cidades”
- uma cidade a leste do Jordão, em Moabe
- uma cidade em Naftali designada aos levitas gersonitas