Enciclopédia de Jeremias 5:25-25

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

jr 5: 25

Versão Versículo
ARA As vossas iniquidades desviam estas coisas, e os vossos pecados afastam de vós o bem.
ARC As vossas iniquidades desviam estas cousas, e os vossos pecados afastam de vós o bem.
TB As vossas iniquidades desviaram essas coisas, e os vossos pecados apartaram de vós o bem.
HSB עֲוֺנוֹתֵיכֶ֖ם הִטּוּ־ אֵ֑לֶּה וְחַטֹּ֣אותֵיכֶ֔ם מָנְע֥וּ הַטּ֖וֹב מִכֶּֽם׃
BKJ Vossas iniquidades desviam estas coisas, e vossos pecados afastam as coisas boas de vós.
LTT As vossas iniquidades desviam estas coisas, e os vossos pecados apartam de vós o bem.
BJ2 Vossos delitos afastaram estas coisas, e vossos pecados vos privaram do bem.
VULG Iniquitates vestræ declinaverunt hæc, et peccata vestra prohibuerunt bonum a vobis :

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Jeremias 5:25

Deuteronômio 28:23 E os teus céus que estão sobre a cabeça serão de bronze; e a terra que está debaixo de ti será de ferro.
Salmos 107:17 Os loucos, por causa do seu caminho de transgressão e por causa das suas iniquidades, são afligidos.
Salmos 107:34 a terra frutífera, em terreno salgado, pela maldade dos que nela habitam.
Isaías 59:2 Mas as vossas iniquidades fazem divisão entre vós e o vosso Deus, e os vossos pecados encobrem o seu rosto de vós, para que vos não ouça.
Jeremias 2:17 Porventura, não procuras isso para ti mesmo, deixando o Senhor, teu Deus, no tempo em que ele te guia pelo caminho?
Jeremias 3:3 Pelo que foram retiradas as chuvas, e não houve chuva tardia; mas tu tens a testa de uma prostituta e não queres ter vergonha.
Lamentações de Jeremias 3:39 De que se queixa, pois, o homem vivente? Queixe-se cada um dos seus pecados. Nun.
Lamentações de Jeremias 4:22 O castigo da tua maldade está consumado, ó filha de Sião; ele nunca mais te levará para o cativeiro; ele visitará a tua maldade, ó filha de Edom, descobrirá os teus pecados.

Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

HIDROLOGIA, SOLO E CHUVAS NA PALESTINA

HIDROLOGIA
Não é nenhuma coincidência que o principal deus do Egito (Amom-Rá) era uma divindade solar, o que também era o caso do líder do panteão mesopotâmico (Marduque) 108 Em contraste, o grande deus de Canaã (Baal) era um deus da chuva/fertilidade. Aí está um mito com consequências profundas e de longo alcance para quem quisesse viver em Canaã, mito que controlava boa parte da cosmovisão cananeia e, às vezes, até o pensamento israelita. O mito é um reflexo direto de certas realidades hidrológicas dessa terra. Dito de modo simples, nunca é preciso chover no Egito nem na Mesopotâmia. Cada uma dessas terras antigas recebeu uma rica herança: um grande rio. Do Nilo e do Eufrates, respectivamente, as civilizações egípcia e mesopotâmica tiravam seus meios de subsistência, irrigavam suas plantações e davam água a seus rebanhos e manadas. Cada um desses rios fornecia um enorme suprimento de água doce, mais do que poderia ser consumido pelas sociedades que eles alimentavam e sustentavam. Enquanto houvesse chuva suficiente a centenas e centenas de quilômetros de distância, nas montanhas da Etiópia e Uganda (no caso do Nilo) e nas regiões montanhosas e acidentadas do leste da Turquia (no caso do Eufrates).
não seria necessário chover no Egito nem em boa parte da Mesopotâmia. E, na verdade, raramente chovia! Naquelas regiões, a sobrevivência dependia do sustento proporcionado por rios que podiam ser usados com proveito no ambiente parecido com o de uma estufa, criado pelo calor do sol ao longo de suas margens.
Num contraste gritante com isso, em Canaã a sobrevivência dependia justamente da chuva. Nessa terra não havia nenhum grande rio, e os parcos recursos fluviais eram incapazes de atender às necessidades dos habitantes. É certo que o rio Jordão atravessava essa terra, mas, do mar da Galileia para o sul. ele ficava numa altitude tão baixa e estava sempre tão cheio de substâncias químicas que, em essência, a sociedade cananeia estava privada do eventual sustento que o lordão poderia lhe proporcionar. Em meio à têndência histórica de civilizações surgirem ao longo das margens de rios, o Jordão aparece como evidente exceção Fora o lordão. em Canaã havia apenas um pequeno volume de água doce subterrânea. Na Antiguidade, o rio Jarcom, que se forma nas fontes perto de Afeque e deságua no Mediterrâneo logo ao norte de Jope, produzia umidade suficiente para forcar viajantes a se deslocarem mais para dentro do continente, mas só no século 20 seus recursos foram finalmente aproveitados. O rio Ouisom, que drena parte do vale de Jezreel antes de desaguar no Mediterrâneo, na altura da planície de Aco, na maior parte do ano é pouco mais do que um riacho. E o rio Harode, que deságua no lordão em frente de Bete-Sea, mana de uma única fonte situada no sopé do monte Gilboa. De modo que os cananeus e até mesmo a comunidade da aliança de Deus experimentariam, nessa terra, a sobrevivência ou a morte, colheitas boas ou más, a fertilidade ou a seca, justamente como consequência de tempestades que podiam lançar sua chuva numa terra que, de outra forma, era incapaz de suster a existência humana. Para os autores das Escrituras, um padrão recorrente, até mesmo estereotipado, é pregar que a fé produz bênçãos enquanto a falta de fé resulta em condenação. Talvez nada mais ressaltasse esse padrão com tanta força do que a dependência da chuva. Por exemplo, perto do momento de Israel se tornar nação, o povo foi instruído sobre as consequências da fé: "Se [.] guardardes os meus mandamentos [..) eu vos darei chuvas no tempo certo, a terra dará seu produto [...] Mas, se não me ouvirdes [...] farei que o céu seja para vós como ferro, e a terra, como bronze [...] a vossa terra não dará seu produto" (Lv 26:3-20). Mais tarde, quando estava na iminência de se lancar em sua missão de ocupar Canaã, o povo recebeu as descrições mais vívidas e completas das características hidrológicas daquela terra. "Pois a terra na qual estais entrando para tomar posse não é como a terra do Egito, de onde saístes, em que semeáveis a semente e a regáveis a pé [referência ou a um tipo de dispositivo usado para puxar água que era movimentado com os pés ou a comportas de irrigação que podiam ser erguidas com os pés para permitir que as águas entrassem em canais secundários], como se faz a uma horta; a terra em que estais entrando para dela tomar posse é terra de montes e de vales, que bebe as águas da chuva do céu; terra cuidada pelo SENHOR, teu Deus, cujos olhos estão continuamente sobre ela, desde o princípio até o fim do ano" (Dt 11:10-12).
O autor bíblico passa então a fazer um contraste entre a fé e a fertilidade (v. 13-17). Na prática, sua mensagem era a de que, se os israelitas obedecessem aos mandamentos de Deus, ele lhes enviaria tanto as primeiras como as últimas chuvas, a fim de que o povo pudesse armazenar cereais, vinho e azeite. Mas, caso seus corações manifestassem falta de fé, na sua ira Deus trancaria os céus e não haveria nenhuma chuva. Então, parece claro que naquela terra a fertilidade dependia da fé e a própria vida estava em risco devido à falta de chuva, o que resultava em seca e fome. Ademais, os dois textos acima apresentam uma mensagem que é repetida em muitas outras passagens, em cada seção e gênero de literatura biblica: é Deus que, na sua benevolência - mediante a dádiva da bênção da chuva - sustenta a vida na terra da promessa (e.g., Dt 28:12-2Cr 7.13,14; J6 5.10; 28.25,26; 36.27,28; SI 65:9-13 135:7-147.8,18; Is 30:23-25; Ez 34:26; Os 6:3; Am 9:6; Zc 10:1; MI 3.10; Mt 5:45; At 14:17; Hb 6:7). De modo análogo, Deus tem a prerrogativa soberana de reter a chuva como sinal de sua insatisfação e juízo (e.g., Dt 28:22-24; 1Rs 8:35-36; 17.1; 2Cr 6:26-27; Jó 12.15; Is 5:6; Jr 3:3-14:1-6; Am 4:7-8; Zc 14:17). 110 Parece que os autores das Escrituras empregaram essa realidade teológica justamente por causa das implicações hidrológicas dinâmicas que teriam sido por demais óbvias para quem quer que tentasse sobreviver em Canaã. Para o israelita antigo, a chuva era um fator providencialmente condicionado.
As vezes, na história de Israel, Deus ficou tão descontente com o comportamento de seu povo que não lhes deu nem a chuva nem o orvalho (e.g., 1Rs 17:1; Ag 1:10-11; cp. Gn 27:39-25m 1.21; Is 26:19; Os 14:5; Jó 29.19). 112 Com certeza, poucos agricultores na América do Norte ou Europa tiveram boas colheitas principalmente como resultado de orvalho.
Entretanto, no Israel antigo, onde a água era escassa e inacessível, exceto aquela proveniente do céu, em certas estações do ano o crescimento das plantações dependia totalmente da formação do orvalho. Isso era ainda mais válido quando uvas e figos estavam amadurecendo no início do outono, logo antes das "primeiras chuvas" 13 Em circunstâncias normais, a cada ano, a planície Costeira ao sul de Gaza, o vale de lezreel no centro (Iz 6:36-40), o elevado monte Carmelo e o Neguebe Ocidental experimentam - todos eles - cerca de 250 noites de orvalho. Alguns estudiosos têm, com bons motivos, chegado a afirmar que a conexão entre chuva, fé e vida pode ser a melhor explicação por que, depois de atravessarem o Jordão e passarem a residir em Canaã, os israelitas puderam apostatar com tanta rapidez e de modo tão completo. Talvez nenhuma geração de israelitas que viveu antes da época de Cristo tenha experimentado de forma mais convincente o elemento do milagre divino do que aqueles que participaram da ocupação de sua terra. Contudo, seus filhos e netos ficaram rápida e completamente fascinados pelo deus Baal e pelo baalismo cananeu (z 6:25-32; 15m 4:5-8; 1Rs 16:32-33; 19:10-14), e o sincretismo deles se tornou o tema triste e recorrente do livro de Juízes. Aqueles dessa geração posterior não deram ouvidos às exortações proféticas e logo descobriram que, na prática, eram cananeus - pessoas que, por meio do culto da fertilidade, procuravam garantir que houvesse chuva suficiente. O baalismo cananeu estava envolvido com uma cosmovisão cíclica (e não com uma linear), em que o mundo fenomênico, a saber, as forças da natureza, era personificado. Dessa maneira, os adeptos do baalismo eram incapazes de perceber que as estações do ano eram de uma periodicidade regular e mecânica. A variação e a recorrência das estações eram vistas em termos de lutas cósmicas. Quando a estação seca da primavera começava com a consequente cessação de chuva e a morte da vegetação, inferiam erroneamente que o deus da esterilidade (Mot) havia assassinado seu adversário, Baal. Por sua vez, quando as primeiras chuvas do outono começavam a cair, tornando possível a semeadura e, mais tarde, a colheita, de novo o baalismo cometia o erro de inferir que o deus da fertilidade (Baal) havia ressuscitado e retornado à sua posição proeminente.
Ademais, o fracasso do baalismo cananeu em perceber que a variação das estações era governada pela inevitabilidade das leis da Natureza levou à crença de que o resultado das lutas cósmicas era incerto e que os seres humanos podiam manipulá-lo. Como consequência, quando desejavam que suas divindades realizassem certas ações, os cananeus acreditavam que podiam persuadi-las a isso, realizando eles próprios as mesmas ações num contexto cultual, uma prática conhecida hoje em dia como "magia imitativa ou simpática". Para eles, o triunfo contínuo de Baal equivalia à garantia de fertilidade duradoura. Esse desejo deu origem à prostituição cultual, em que, conforme acreditavam, as ações de um homem ou uma mulher consagrados a essa atividade ativamente antecipavam e causavam o intercurso de Baal com a terra e dele participavam (entendiam que a chuva era o sêmen de Baal). De acordo com a adoração da fertilidade em Canaã, quando Baal triunfava, as mulheres ficavam férteis, os rebanhos e manadas reproduziam em abundância e a lavoura era repleta de cereais. Os profetas, a começar por Moisés, atacaram fortemente a adoção indiscriminada dessa abominação (Dt 4:26; cp. Jr 2:7-8,22,23; 11.13; Os 4:12-14; Mq 1:7). Mas, apesar de todas as advertências, ao que parece a realidade hidrológica da terra levou os israelitas a suporem que também necessitavam de rituais cananeus para sobreviver num lugar que dependia tanto da chuva (1Sm 12:2-18; 1Rs 14:22-24; 2Rs 23:6-7; 2Cr 15:16: Jr 3:2-5; Ez 8:14-15; 23:37-45). Israel logo começou a atribuir a Baal, e não a lahweh, as boas dádivas da terra (Is 1:3-9; Jr 2:7; Os 2:5-13) e, por fim, os israelitas chegaram ao ponto de chamar lahweh de "Baal" (Os 2:16). O tema bíblico recorrente de "prostituir-se" tinha um sentido muito mais profundo do que uma mera metáfora teológica (Jz 2:17-8.27,33; 1Cr 5:25; Ez 6:9; Os 4:12-9.1; cp. Dt 31:16-1Rs 14.24; 2Rs 23:7). Além do mais, no fim, a adoção dessa degeneração contribuiu para a derrota e o exílio de Israel (e.g., 1Cr 5:26-9.1; SI 106:34-43; Jr 5:18-28; 9:12-16; 44:5-30; Ez 6:1-7; 33:23-29).
É muito provável que a expressão característica e mais comum que a Bíblia usa para descrever a herança de Israel - "terra que dá leite e mel" - trate igualmente dessa questão de dependência da chuva. Os ocidentais de hoje em dia conseguem ver, nessa metáfora, uma conotação de fertilidade e abundância exuberantes, de um paraíso autêntico ou de um jardim do Éden luxuriante. Mas a expressão pinta um quadro bem diferente. Para começar, o "princípio da primeira referência pode ser relevante para essa metáfora: quando a expressão surge pela primeira vez no cânon e na história de Israel, é especificamente usada para contrastar a vida de Israel no Egito com a vida tal como seria em Canaã (Êx 3.8,17). E, embora também se empregue a metáfora para descrever a terra da aliança de Deus com Israel (Dt 6:3-31.20; Is 5:6; Jr 11:5), de igual forma as Escrituras, mais tarde, utilizam a metáfora para tornar a apresentar esse forte contraste entre o Egito e Cana (e.g., Dt 11:9-12; 26.8,9; Jr 32:21-23; Ez 20:6). Nesse aspecto, o texto de Deuteronômio 11:8-17 é especialmente revelador: aí a terra de leite e mel será um lugar em que a fertilidade estará condicionada à fé em contraste com a fertilidade garantida do Egito.
Os produtos primários envolvidos também parecem não apontar para a noção de fertilidade exuberante (cp. Is 7:15-25). A palavra para "leite" (halab) é usada com frequência para designar o leite de cabra e ovelha (Êx 23.19; Dt 14:21-1Sm 7.9; Pv 27:26-27), raramente para se referir ao leite de vaca (Dt 32:14) e nunca ao de camela. Ocasionalmente a palavra para "mel" (debash) é interpretada como referência a uma calda ou geleia feita de uvas ou tâmaras ou secretada por certas árvores, mas é quase certo que, nesse contexto, deve se referir ao mel de abelha. A palavra é usada especificamente com abelhas (d°bórá, cp. Jz 14:8-9) e aparece com vários vocábulos diferentes que designam favo (Pv 24:13; Ct 4:11; cp. 1Sm 14:25-27; SI 19.10; Pv 16:24; Ct 5:1). Na descrição encontrada em textos egípcios mais antigos, Canaã tinha seu próprio suprimento de mel,16 uma observação importante à luz do fato bem estabelecido de que a apicultura doméstica era conhecida no Egito desde tempos remotos. Escavações arqueológicas realizadas em 2007 na moderna Rehov/Reobe, logo ao sul de Bete-Sea, encontraram vestígios inconfundíveis de apicultura doméstica em Canaã, datada radiometricamente do período da monarquia unida. Além de mel, restos tanto de cera de abelha quanto de partes de corpos de abelha foram tirados do apiário, e acredita-se que as fileiras de colmeias achadas ali até agora eram capazes de produzir até 450 quilos de mel todos os anos.
Os produtos primários indicados na metáfora que descreve a terra têm de ser leite de cabra e mel de abelha: os dois itens são produtos de condições topográficas e econômicas idênticas (Is 7:15-25; J6 20,17) e de áreas de pastagem não cultivadas. Nenhum é produto de terra cultivada. Diante disso, deve-se concluir que os produtos primários de leite e mel são de natureza pastoril e não agrícola. Portanto, a terra é descrita como uma esfera pastoril.
É possível perceber o peso dessa última observacão quando se contrastam o leite e o mel com os produtos primários do Egito, citados na Bíblia (Nm 11:4-9). Enquanto andava pelo deserto, o povo de Israel se desiludiu com a dieta diária e monótona de maná e passou a desejar a antiga dieta no Egito (peixe, pepino, melão, alho-poró, cebola e alho). Além de peixe, os alimentos pelos quais ansiavam eram aqueles que podiam ser plantados e colhidos. Em outras palavras. enquanto estavam no Egito, a dieta básica dos israelitas era à base de produtos agrícolas e nada há nesse texto sobre a ideia de pastoralismo. O Egito parece ser apresentado basicamente como o lugar para o lavrador trabalhar a terra, ao passo que a terra da heranca de Israel é basicamente apresentada como o lugar para o pastor criar animais. Isso não quer dizer que não houvesse pastores no Egito (ep. Gn 46:34) nem que não houvesse lavradores em Canaã (cp. Mt 22:5); mas dá a entender que o Egito era predominantemente um ambiente agrícola, ao passo que Canaã era predominantemente de natureza pastoril. Ao se mudar do Egito para uma "terra que dá leite e mel", Israel iria experimentar uma mudanca impressionante de ambiente e estilo de vida É provável que isso também explique por que a Bíblia quase não menciona lavradores, vacas e manadas e, no entanto, está repleta de referências pastoris:


Desse modo, dizer que a terra dava "leite e mel" servia a três propósitos básicos. A expressão: (1) descrevia a natureza distintamente pastoril do novo ambiente de Israel; (2) fazia um contraste entre aquele ambiente e o estilo de vida que Israel havia tido no Egito; (3) ensinava o povo que a fertilidade/ sobrevivência em sua nova terra seria resultado da fé e consequência da obediência. Os israelitas não seriam mais súditos egípcios vivendo no Egito, mas também não deveriam se tornar súditos cananeus vivendo em Canaã. Deviam ser o povo de Deus, povo que teria de viver uma vida de fé nesse lugar que Deus escolhera e que dependia tanto de chuva (as vezes denominada geopiedade). À luz dos difíceis condições hidrológicas da terra, a necessidade de conservar os escassos suprimentos de água devia ser determinante. Por esse motivo, a Bíblia está repleta de referências à água e a itens relacionados, com aplicações tanto positivas quanto negativas. Encontramos menção a:


Na época do Novo Testamento, tecnologias hídricas gregas e romanas aliviaram em parte a dificílima situação de abastecimento de água para algumas cidades principais.
O Império Romano foi particularmente bem-sucedido em transportar água, às vezes por muitos quilômetros, desde sua(s) fonte(s) até as principais áreas urbanas. Uma tecnologia sofisticada criou aquedutos tanto abertos quanto fechados - canais de água que podiam ter várias formas de canalização (pedra, terracota, chumbo, bronze e até madeira). Alguns dos canais foram construídos acima da superfície e outros, abaixo.
Além do enorme trabalho exigido pelas imensas construções, esses sistemas também requeriam considerável capacidade e sofisticação de planejamento. Os romanos tiraram vantagem da força da gravidade, mesmo durante longas distâncias, em terreno irregular ou montanhoso. Em certos intervalos, colocaram respiradouros para reduzir problemas de pressão da água ou do ar e para possibilitar que os trabalhadores fizessem o desassoreamento. Também utilizaram sifões para permitir que a água subisse até recipientes acima de um vale adjacente, mas abaixo do nível da fonte da água. Junto com uma rede de aquedutos, os romanos criaram muitos canais abertos, comportas, redes de esgoto, diques e reservatórios de água.
Como resultado, a maioria da população urbana do Império Romano desfrutava de banhos públicos, latrinas e fontes. Alguns tinham acesso a piscinas e até mesmo lavagem de louça. Na Palestina em particular, introduziu-se o banho ritual (mikveh).

Os solos da Palestina
Os solos da Palestina
Montanhas e rios da Palestina
Montanhas e rios da Palestina
Índice pluviométrico na Palestina
Índice pluviométrico na Palestina

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Jeremias Capítulo 5 do versículo 1 até o 31
2. A Acusação Empolada (Jr 5:1-31)

A ênfase de Jr 4 recaiu sobre o inimigo do Norte; no capítulo 5, lemos acerca do inimigo interno. Encontramos aqui uma acusação terrível contra o povo de Jerusalém. Pode ser que o profeta esteja defendendo ou justificando Deus aos olhos do povo pelo castigo horrível que foi descrito no capítulo 4.

a) A busca desesperada (5:1-6). Deus envia Jeremias para fazer uma busca pela cidade a fim 1de encontrar um homem justo, um homem que pratique a justiça ou busque a verdade; e eu lhe perdoarei (1; i.e., a cidade). Esse incidente lembra a oração de Abraão por Sodoma (Gn 18:20ss). Embora os homens de Jerusalém pronunci-assem palavras piedosas como vive o SENHOR (2), que superficialmente poderia aparen-tar um reconhecimento da soberania de Deus, na realidade esses homens juravam falsa-mente, porque suas ações não condiziam com suas palavras. A busca de Jeremias é vã.

Depois da sua investigação o profeta responde ao Senhor: Feriste-os, e não lhes doeu; [...] não quiseram receber a correção (3). Eles não se desviaram dos seus maus caminhos, mas continuaram no seu pecado e endureceram as suas faces mais do que uma rocha. Então Jeremias parece ter se lembrado de que as pessoas que havia visto na sua busca eram os pobres (4). Esses eram ignorantes e loucos; talvez eles pudessem ser desculpados. Depois ele vai ao encontro dos grandes (5), a classe superior, porque esses certamente conhecerão o caminho do SENHOR. Ele descobre que, embora conheçam o caminho, por causa da maldade do seu coração eles também quebraram o jugo e romperam as ataduras. Nenhum homem justo podia ser encontrado. Conse-qüentemente, a cidade não podia ser poupada do juízo.

Jeremias afirma que, visto estarem as condições morais em um estado tão deplorá-vel, não há nada que possa parar o ataque violento do inimigo. As pessoas estão tão desamparadas quanto animais domésticos de carga, que tendo quebrado seu jugo se encontram numa floresta de animais selvagens, como o leão, o lobo e o leopardo. Suas transgressões se multiplicaram e multiplicaram-se as suas apostasias (6). A ver-dade é que quando as pessoas não têm contato com Deus, elas ficam sem defesas interi-ores, e acabam sendo vítimas de todo tipo de influência maligna do inimigo.

  1. A pergunta provocadora (5:7-9). Deus agora faz uma pergunta a essas pessoas: Como, vendo isso, te perdoaria? (7). Foi Deus que as havia feito prosperar e suprido as suas necessidades; mas, em vez de serem gratas, essas pessoas abandonaram a Deus e juraram lealdade a ídolos que certamente não eram deuses. Na sua perversidade e rebelião elas adulteraram e em casa de meretrizes se ajuntaram em bandos. Isso, certamente, se refere à sua infidelidade a Deus e representa adultério espiritual. Tam-bém podia referir-se aos ritos impuros das religiões cananéias que praticavam a prosti-tuição como parte do seu ritual.

Pela acusação de Jeremias, parece que os homens eram grosseiramente imorais. Ele os compara a "garanhões excitados" (RSV) rinchando para a mulher do seu próximo (8). A impiedade deles não conhecia limites. Com esse tipo de situação, o povo não tinha dado nenhum motivo para Deus perdoá-los. Por isso Ele clama: Não se vingaria a minha alma de uma nação como esta? (9). Não lhe resta outra alternativa senão castigá-los.

  1. O castigo severo (5:10-14). Deus agora ordena que o pecado do seu povo caia sobre suas cabeças: "Vão por entre as vinhas e destruam-nas. [...] Cortem os seus ramos" (10, NVI). O hebraico aqui é de difícil interpretação, mas a tradução acima parece encaixar-se no contexto. O inimigo é ordenado a "assolar a vinha, i.e., Judá",' só que o Senhor deixa claro: não façais, porém, uma destruição final (10). Evidentemente, a nação deverá ser cortada até o solo, onde permanecerá apenas o toco. Mais tarde, nova vida poderá recomeçar da raiz. Mas no momento atual, um castigo completo precisa ser co-brado. Porque aleivosissimamente se houveram contra mim a casa de Israel e a casa de Judá (11).

Na verdade, eles recusaram-se deliberadamente a acreditar nas admoestações do verdadeiro profeta de Deus, mas negaram (mentiram; v. 12) acerca do SENHOR, dizendo: "Ele não vai fazer nada" (NVI). Nenhum mal nos sobrevirá; não veremos espada nem fome. O povo acreditou nas palavras dos falsos profetas que haviam dito que não havia motivo para ficarem alarmados. Mas Jeremias disse: Os profeta se farão como vento, porque a palavra de Deus não está com eles (13). Suas predições falsas cai-rão sobre suas próprias cabeças.

Deus fala outra vez a Jeremias: Eis que converterei as minhas palavras na tua boca em fogo, e a este povo, em lenha, e eles serão consumidos (14). A "palavra de Deus" é cheia de energia divina e realiza grandes coisas; nesse caso, é um fogo que consome os ímpios. O castigo é severo, mas ele é justo.

  1. A nação devoradora (5:15-18). Jeremias novamente fala da nação que deverá ser a vara na mão de Deus para castigar Judá. Sem dúvida, refere-se ao inimigo do norte. Sua descrição suscitaria medo no coração mais corajoso: Eis que trarei sobre vós uma nação de longe [...] uma nação robusta [...] antiqüíssima [...] cuja língua ignorarás (15). A sua aljava é como uma sepultura aberta (16), i.e., suas setas são mortais e seus soldados são guerreiros valentes. Quando essas pessoas vierem comerão (devorarão e destruirão) a sega, o pão, os filhos e filhas, as ovelhas e vacas, a vide e a figueira (17). As cidade fortes, que o povo acreditava serem invencíveis, ruirão diante dos seus olhares atônitos, e a espada fará a sua obra amedrontadora. A fúria do ataque poderia se comparar com a dos citas bárbaros, mas refere-se provavelmente aos caldeus, que também eram muito cruéis.

Seguem-se palavras de esperança: Contudo, [...] não farei de vós uma destrui-ção final (18). Essas palavras agora quase se tornaram um refrão. Mas isso não está em conformidade com o Deus da Bíblia, que traz um raio de esperança na noite mais escura? Deus precisa castigar, mas Ele chora enquanto castiga.

  1. Os motivos para o castigo divino (5:19-31). Por que nos fez o SENHOR 1.1 todas estas coisas? (19), pergunta o povo. Deus não demora em apresentar os seus motivos.

    1) Um coração apóstata é o primeiro motivo: vós me deixastes. Essa alienação de Deus terminará na miséria do exílio, em terra que não é vossa. Cada coração apóstata conhece a miséria de uma terra estranha. O próximo motivo é

    2) a estupidez espiritual: ó povo louco e sem coração, que tendes olhos e não vedes, que tendes ouvidos e não ouvis (21).

    3) A falta de reverência a Deus é a ênfase dos versículos 22:25. Não me temereis a mim? [...] não temereis diante de mim? (22). O poder criativo de Deus no mundo deveria deixar os homens estonteados, mas eles estão cegos para esse aspecto. No versículo 22, somos lembrados de que o universo físico obedece a Deus, mas, com freqüência, isso não ocorre entre os homens. "O temor do Senhor é o princípio da sabedo-ria" era um axioma muito conhecido em Judá. No entanto, esse povo não dava nenhuma reverência a Deus, mas tinha um coração rebelde e pertinaz (23). Além disso,

    4) eles eram culpados de injustiça social; os ímpios ficam à espreita e armam laços pernici-osos (26). Não havia limites para a sua impiedade; eles engordavam (ficavam ricos) ao pisotear os direitos dos órfãos e dos necessitados (28).

    5) A perversidade religiosa é uma coisa espantosa e horrenda (30) que prevalece na terra. Os profetas profeti-zam falsamente (31). Essa perversidade tinha tomado conta dos profetas, dos sacer-dotes e do povo. Cada camada da sociedade estava infestada com a podridão moral, e Deus disse tristemente: o meu povo assim o deseja. A expressão: os sacerdotes do-minam pelas mãos deles (31) é traduzida por Moffatt da seguinte maneira: "Os sacer-dotes governam de acordo com a autoridade deles [dos falsos profetas]".

A acusação rude dessa seção termina com uma pergunta abrasadora: que fareis no fim disso? (31). A pergunta ressoa pelos montes e vales de Judá e ecoa pelas ruas de Jerusalém, mas de forma inútil. A estupidez espiritual e a perversidade moral já haviam realizado sua obra mortal; a nação havia "perdido todo o sentimento" (Ef 4:19).


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Jeremias Capítulo 5 do versículo 1 até o 31
*

5:1

ver se achais alguém... perdoarei a ela. Essa busca é uma alusão à oração de Abraão em favor de Sodoma (Gn 18:22-32) e uma resposta implícita à oração de Jeremias pela cidade (mais adiante proibida; 7.16). Mas a cidade estava totalmente corrompida.

* 5:3

endureceram o rosto mais do que uma rocha. A determinação do povo em não se arrepender foi a principal frustração do profeta (conforme Ez 3:7-9).

* 5:6

leão... lobo... leopardo. Essas quebras da aliança com Deus atraía as maldições do pacto sobre o povo (Lv 26:22).

* 5:7

eu os ter fartado, adulteraram. O motivo para seguirem deuses falsos era a ilusão de que os deuses da terra de Canaã tinham o poder de torná-la fértil. Mas o Senhor reivindica a fertilidade da terra como sendo de sua exclusiva responsabilidade (Os 2:8,9, notas).

* 5:8

como garanhões bem fartos... rinchando. A prostituição religiosa acaba escorregando para o adultério real. Ver uma descrição similar em 2.23,24.

* 5:9

Deixaria eu. Novamente é usada a metáfora do tribunal; fica implícito um apelo às testemunhas. A justiça do Senhor deve ser cumprida.

* 5:10

não de todo. Essa indicação de que a punição não será final é um dos diversos indícios no começo do livro de Jeremias (12.14-17; 16.14,15; e 23.3, nota).

não são do SENHOR. Na mesma expressão, a posição pactual de Judá é anulada (Os 1:9, nota). As necessidades aparentemente irreconciliáveis de juízo e de salvação são ambas evidentes aqui.

* 5:12

Negaram. Toda crença errada acerca de Deus está relacionada a todo tipo de inverdade (9.3-6).

Não é ele... fome. Essas palavras resumem a mensagem dos falsos profetas. Ver 28:2-4.

* 5:13

vento. Jeremias retruca que os profetas falsos, que afirmavam possuir o Espírito (no hebraico, ruah) não passavam de vento (também ruah).

* 5:17

Comerão...comerão...comerão. O fato que os inimigos de Judá consumiriam a prosperidade agrícola da Terra Prometida era uma inversão das bênçãos da aliança. Ver Dt 7:13 quanto à promessa de todas as coisas agora estarem perdidas.

* 5:21

insensato. Ver Pv 1:7.

que tendes olhos... não ouvis. Ver nota em Is 6:10.

* 5:22

Não temereis a mim? Jeremias argumenta com base no poder de Deus na criação (Jó 38—41; Rm 1:18-20).

* 5:26

perversos... prendem os homens. A natureza da iniquidade é atrair até os inocentes para si mesma. Pv 2:12-19 descreve o poder de sedução da iniqüidade.

* 5:27-28

se tornaram poderosos e enriqueceram. Jeremias passa aqui dos pecados especificamente religiosos para os males sociais, pois as duas coisas estão intimamente relacionadas.

Engordam, tornam-se nédios. Essa descrição simboliza a própria centralização das riquezas, conforme Sl 73:7.

órfãos... necessitados. Sl 9:18, nota.


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Jeremias Capítulo 5 do versículo 1 até o 31
5:1 Jerusalém era a cidade capital e o centro de adoração do Judá, entretanto Deus desafiou a qualquer a encontrar ao menos uma pessoa justa e veraz em toda a cidade. Deus estava disposto a salvar a cidade se se encontrasse uma pessoa assim (fez uma declaração similar sobre a Sodoma, veja-se Gn 18:32). Pense quão significativo pode ser seu testemunho em sua cidade ou comunidade. Ao melhor você é o único testemunho de Deus para muita gente. É fiel a essa oportunidade?

5:3 Deus só aceita a verdade. Quando oramos, cantamos, falamos ou servimos, nada fecha a porta à aceitação de Deus mais que a hipocrisia, mentiras ou jactância. Deus vê através nosso e se nega a escutar. Para estar perto de Deus, lhe seja justifico.

5.4, 5 Até os líderes que conheciam as leis de Deus e entendiam suas palavras de julgamento o rechaçaram. supunha-se que deviam ensinar e guiar ao povo, mas em lugar disso os guiaram ao pecado. Jeremías observou aos pobres e enlouquecidos (ignorantes), esses que desconheciam os caminhos de Deus e se deu conta que não aprendiam as leis de Deus de suas líderes. portanto, a busca de Deus em Jerusalém foi total, não havia seguidores verdadeiros em nenhum nível da sociedade.

5:7 Deus responsabilizou a estas pessoas dos pecados de seus filhos já que seguiram o exemplo de seus pais. O pecado de desviar a outros através de nosso exemplo, sobre tudo aos filhos, é um pecado pelo que Deus nos fará responsáveis.

5:15 Babilônia era em efeito uma nação antiga. O antigo Império Babilônico durou aproximadamente desde 1900 a.C. aos 1550 a.C., e os reino anteriores habitaram seu chão desde 3000 a.C. Babilônia, nos dias do Jeremías, logo se rebelaria em contra do domino assírio, formaria seu próprio exército, conquistaria Assíria e chegaria a ser a seguinte potencializa mundial dominante.

5:21 falou a alguém alguma vez solo para dar-se conta de que não escutou nenhuma palavra do que lhe dizia? Jeremías disse ao povo que nem seus olhos nem seus ouvidos lhes serviam de algo devido a que se negavam a ver e escutar a mensagem de Deus. Os povos do Judá e Israel foram neciamente surdos quando Deus lhes prometeu bênções por sua obediência e destruição por sua desobediência. Quando Deus fala mediante sua Palavra ou seus mensageiros, fazemo-nos mal ao não emprestar atenção. A mensagem de Deus nunca trocará a menos que o escutemos.

5.22-24 Qual é sua atitude quando chega à presença de Deus? Devemos ir com temor e tremor (isto é assombro e respeito), porque Deus põe limites aos imensos mares, e estabelece as chuvas e colheitas. Deus teve que lhes tirar todos os benefícios que Judá e Israel chegaram a respeitar mais que ao mesmo, com a esperança de que o povo se voltasse para Deus. Não espere a que Deus lhe tire os recursos que ama, antes de comprometer-se com O como deveria.

5.28, 29 Povos e nações que agradam a Deus tratam a seus órfãos com justiça e se ocupam dos pobres. Os malvados no Israel tratavam injustamente aos indefesos, o que desgostava a Deus em grande maneira. Algumas pessoas indefesas estão a nosso alcance: órfãos, pobres, solitários e desamparados. Que ações pode empreender para ajudar ao menos a um deles?


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Jeremias Capítulo 5 do versículo 1 até o 31

4. As causas do Julgamento (


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Jeremias Capítulo 5 do versículo 1 até o 31
5.1 Um homem. Sodoma teria sido salva se ao menos dez justos pudessem ter sido encontrados; Jerusalém precisava apenas de um (Gn 18:23-33). Verdade. A mesma palavra que no v. 3 é traduzida por "fidelidade" que une a si mesma fidelidade para com Deus (constância), para com os homens (integridade), para consigo mesmo (autenticidade).

5.2 Um juramento solene usado para reforçar suas mentiras. Se tivessem jurado por seu Deus, mostrariam sua lealdade para com Ele, mas não sucedera assim (Dt 10:20).

5.4,5 O caminho (no heb misfat). Um sistema prescrito de ordenanças, a maneira correta de adorar.

5.6 Leão, lobo, leopardo. Alguns interpretam esses animais como nações, e.g., os caldeus, a Babilônia. Outros entendem que são tipos de calamidades. O leopardo se oculta perto de uma vila ou de uma fonte, e espera durante horas pela oportunidade de atirar-se sobre gado ou pessoas.

5:7-11 Deus não tinha qualquer alternativa em face da idolatria e da imoralidade generalizadas. A vinha selecionada do Senhor tornara-se brava e tinha de ser destruída.
5.10 Terraços. No caso, fileiras de vinhas. Não de todo. Ponto salientado em Jeremias acerca do "remanescente", vd. 4.27. Gavinhas. Simbolizam a segurança cívica e política de Judá.

5.12 Não é Ele, ou Ele nada fará acerca do que profetizou Jeremias, sinal de incredulidade nas advertências de Deus através do profeta fiel.

5.13 Uma completa rejeição aos, profetas fiéis por parte do povo.
5.15 Israel. As dez tribos estavam no cativeiro, e Judá viera a ser reconhecida como o único verdadeiro Israel. Língua ignoras. Os apelos pela misericórdia seriam inúteis, uma vez feitos em uma linguagem não compreendida pelos estrangeiros.

5.16 Aljava é como uma sepultura. Flecheiros de excepcional pontaria com dardos mortais (conforme Is 22:6). Um perigoso invasor. Cada flecha causava a morte de alguém.

5:20-25 A teimosia, e a rebelião de Judá fechavam seus olhos e seus ouvidos para que não mais pudessem entender as claras ações de Jeová (Pv 1:7). • N. Hom. O quinto capítulo ensina-nos que:
1) A desgraça nacional é o efeito imediato de todas as classes sociais viverem longe de Deus, vv. 1-6;
2) A idolatria causa uma série de imoralidades que levam à retirada do apoio divino, 7-11;
3) Quando a palavra de Deus não é fielmente pregada (13) e respeitada (12), torna-se um objeto de condenação e de destruição (14) (conforme Rm 7:7-45);
4) Viver longe de Deus é insensatez e rebelião (21,23).

5.21 Sem entendimento, ou sem coração. Os hebreus consideravam que o coração era a sede da compreensão ou inteligência. 12:24; 36:13; Dn 7:11 têm a mesma palavra.

5.24 Primeira. Do outono, entre outubro e dezembro. Última. Da primavera, março, abril e maio. Essas chuvas são o esteio da agricultura, as primeiras para o preparo da terra para o arado e para a semeadura; e as últimas para produzirem uma rica colheita. Semanas determinados da sega. As sete semanas entre a festa da Páscoa e a festa das Semanas (Pentecostes), Dt 16:9.

5.25 Bênçãos tais como a chuva e a colheita, tão regulares que se tornaram comuns, foram perdidas por causa de sua rebelião.
5.28 Engordam. Considerado como sinal de prosperidade.

Os hebreus reputavam a gordura como sinal de auto-indulgência satisfeita, e associavam-na com a impiedade (15:27; Sl 73:7). Nédios. De pele lustrosa e esticada de gordura.

5.30 Espantosa. Essa palavra verdadeiramente significa desolação, destruição.

5.31 Este versículo condena os corruptos líderes espirituais, e o povo é condenado por tolerar a corrupção dos sacerdotes e dos profetas.


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Jeremias Capítulo 5 do versículo 1 até o 31
d)    Corrupção ilimitada (5:1-9). O profeta olha com urgência para a justiça desse juízo vindouro e não consegue achar sequer uma pessoa justa cuja presença pudesse justificar o desvio do castigo (conforme Gn 18:16-33). O Senhor também é vindicado pelo fato de o povo não ser corrigido quando viola a lei, e.g., no caso dos juramentos falsos (v. 2). Enquanto os pobres podem ser desculpados por ignorância da lei de Deus, isso não vale para os nobres (líderes). Mesmo assim, constata-se que ambos violaram a lei (v. 5; conforme 2,20) e perverteram o que foi dado por Deus. Argumenta-se então que o castigo resultante é justo, e não há possibilidade de perdão para uma nação como esta (v. 6-9).

e)    O destruidor é chamado (5:10-19). O destruidor é intimado a devastar a terra e o povo com base na infidelidade mais do que comprovada (v. 11), no juramento falso e na incredulidade relativa à ação de Deus (v. 12), apesar das afirmações claras de Jeremias e Sofonias de que ele agiria (v. 13). A fala ara-maica da Babilônia parece que não era compreendida imediatamente em Judá nesse período, como também foi o caso no tempo de Isaías (Is 36:11).

f)    Maldade excessiva (5:20-31). Temos aqui mais evidências da culpa de Israel. A grandeza de Deus como criador, sustentador, provedor e vingador é contrastada com a maldade do homem. Quando o castigo de Deus, incluindo o exílio (v. 19), é questionado, as razões morais por trás desse castigo são reafirmadas. O Deus soberano que impôs limites aos mares não pode ser contrariado pelo exercício errado do livre-arbítrio por parte do homem. Este resulta em todo tipo de pecado, obstinação e hostilidade, apostasia (v. 23), falta de temor a Deus e perversão do que é correto (v. 24). O pecado retém o bem do que o comete (v. 25) e daqueles a quem, de acordo com a lei e a justiça, o bem precisa ser demonstrado e feito (v. 27,28). Os hebreus consideravam o coração o centro da compreensão mais do que dos sentimentos (12:24), e a gordura (estão gordos e bem alimentados, v. 28), uma marca do prazer pessoal desenfreado associada com a impiedade (15:27Sl 73:7). Mas o meu povo gosta dessas coisas (v. 31). Os falsos profetas são muito aplaudidos, enquanto o verdadeiro profeta é desagradável demais para ser popular (conforme Lc 6:26).


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Jeremias Capítulo 3 do versículo 6 até o 30


2) Judá Advertida com o Destino do Reino do Norte. 3:6 - 6:30.

Jeremias continua condenando Judá (2:1 - 3:5). Além disso, aqui ele apresenta a promessa divina de perdão, contanto que o povo se arrependa genuinamente. A Israel cativa foi mencionada aqui como advertência a Judá, e prediz-se a sua restauração.


Moody - Comentários de Jeremias Capítulo 5 do versículo 20 até o 31

Jr 5:20-31. Deus, o governador moral do universo, deve julgar o Seu povo rebelde.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Jeremias Capítulo 5 do versículo 1 até o 31
Jr 5:1

5. A CORRUPÇÃO DE JERUSALÉM (Jr 5:1-24). Em Jr 5:1-24, a cidade é sujeita a um escrutínio moral inexorável. Se este capítulo vem no devido lugar, o profeta procura vindicar a severidade de Deus, isto é, através duma teodicéia válida. Como Diógenes da Grécia, sente que, se se procurasse em toda Jerusalém, não se encontraria um homem honesto cuja presença evitasse a catástrofe-pobres ou ricos (4-5), todos são ímpios na sua vida e nas suas ações. Dai voltas às ruas de Jerusalém (1). A busca é baldada, motivo esse que explica porque a nação está indefesa como um homem habituado a viver na cidade e que, de súbito, se encontra abandonado numa floresta onde as feras pululam (6). De fato, os habitantes de Jerusalém tinham descido ao nível de animais. Quando Deus os alimentara (7), haviam prostituído a Sua generosidade, comportando-se como cavalos bem fartos e eivados de sensualidade (8).

>Jr 5:10

6. A CHAMADA AO DESTRUIDOR (Jr 5:10-24). O otimismo dos negligentes vem pintado nos vers. 10-18. Os agentes de Deus irão dar início à tarefa de purificação (10-11), mas os condenados (12-17) acalentam a esperança infundada e louca de que Iavé nada fará. Subi (10), uma chamada ao inimigo para que encete o seu trabalho.

>Jr 5:12

Negam ao Senhor e dizem: "Não é Ele" (12), ou seja, Ele nada fará do que Jeremias profetizou. O texto aqui é difícil, mas deve ser possível aplicar a razão anteriormente dada, a saber, que os seus profetas são falsos e fúteis, pois não compreendem nem procuram salientar que, para haver salvação, o arrependimento tem de seguir ao pecado. Uma nação cuja língua ignorarás (15); no mundo antigo, uma língua diferente era sempre causa de receio e preocupação, pois os povos que se serviam de outros idiomas não entenderiam quaisquer apelos de misericórdia. A sua aljava (16), uma comparação digna de nota. Como a sepultura, as suas armas nunca se saciam.

>Jr 5:20

7. A TEIMOSIA E LOUCURA DO POVO (Jr 5:20-24). Nesta passagem vemos, dum lado, Deus como governador moral e, do outro, o Seu povo rebelde. O mundo que Deus criou não se consegue libertar da Sua inexorável vontade soberana (22); só o Seu povo tem essa liberdade (23-24); esta única diferença sempre caracterizou o homem. Ao mar (22); o profeta cita o mar para ilustrar o poder e majestade de Deus. Poder-se-á porventura brincar com um Deus assim? Se o mar é temível-e quem não o receia? -não o será Ele também? Coração rebelde e pertinaz (23); não só é um povo que recai no pecado como também se mostra abertamente hostil.

>Jr 5:26

Nos vers. 26-31 o profeta tem em mente três classes de indivíduos: os ricos que oprimem os pobres, os falsos profetas enganadores, e os sacerdotes que dominam através deles. A nação pouco se preocupa com a vontade divina, o que acarreta como péssima conseqüência nem se fazer justiça nem haver da parte dos profetas e sacerdotes o desejo de serem algo de diferentes do que são-mentirosos e guias falsos. O Meu povo assim o deseja (31). O mal, contanto que seja praticado durante um período suficientemente longo, é aceito como inevitável pela arraia miúda.


Dicionário

Afastar

verbo transitivo Pôr longe, enviar para longe: afastar alguém do seu país.
Arredar: afastar os aduladores.
Figurado Repelir: afastar um mau pensamento.
Desviar: afastar as suspeitas.
verbo pronominal Ir embora.
Apartar-se.

retirar, arredar, desviar, deslocar, descaminhar (desencaminhar), apartar, separar. – Afastar (do latim abstare, de ab + stare “estar ou ficar longe”) significa propriamente “tirar uma coisa ou pessoa de junto da outra”. Afastam-se de nós alguns amigos; afasta-se da parede o sofá; afasta-se do espírito uma ideia sinistra. – Retirar (formado de re, equivalente aqui a retro (re que marca “retração”, “retrocesso”, e ter “três vezes”) + tirar, do gótico tairan segundo alguns, e segundo outros do latim trahere20 – retirar, dizemos, tem o sentido próprio de “afastar para trás, chamar a si, pôr para aquém”; e por extensão significa – “tirar uma coisa do lugar em que estava, chamando-a a nós, ou pondo-a de lado.” Retira-se um exército, voltando por onde tinha ido; retira-se o chapéu de cima da mesa; retira-se o filho do colégio; retira-se uma ofensa; etc. – 20 Parece que estes têm mais razão do que aqueles. O próprio latim tem retrahere “tirar para traz”. 122 Rocha Pombo Arredar é “desviar bruscamente, dar espaço ou caminho”. Arreda a multidão à passagem do cortejo; arredam-se as cadeiras do meio da sala. – Desviar – diz Bruns. – “é tirar uma coisa ou uma pessoa do ponto ou da linha em que alguma outra coisa ou pessoa vai passar, ou algum fato suceder. Noutro sentido, desviar indica a ação de tirar de uma direção para fazer tomar outra diferente; neste caso, é-lhe inerente a ideia de fim, propósito ou conveniência... Desviamos o corpo para evitar um golpe; desviamos uma criança que vai ser pisada...”; desviamos do sentido uma lembrança funesta. – Deslocar é “mover alguma coisa do lugar próprio, retirá-la do ponto em que se acha”. “Com perícia admirável desloca o dente e saca-o num instante”. “A pulso desloca o rochedo, e lá do alto deixa-o tombar sobre a cidade”. Deslocam-se figuras da política em todas as grandes crises. – Descaminhar, melhor ainda que desviar, exprime a ideia de “tirar ou de sair do caminho próprio, ou da direção que se seguia”. Descaminha-se a gente, tomando uma azinhaga”; descaminha-se o menino da escola. “Aquele sucesso imprevisto vem descaminhar-nos da vereda em que íamos” (isto é, vem fazer que tomemos outra rota). (Por mais que digam os lexicógrafos, desencaminhar não se confunde com descaminhar. Desencaminhar tem significação diferente, e nem carece, como descaminhar, de completivo de predicação: é “tirar do bom caminho, do caminho certo; e por, extensão – perverter, prostituir”.) – Apartar é “pôr de parte”. Quando dentre muitas coisas se apartam algumas, põem-se estas em lugar onde fiquem separadas das primeiras. Quando alguém se aparta de outra pessoa toma um lugar para longe dessa pessoa. Em sentido mais restrito, este verbo sugere ideia da atitude contrária em que fica a pessoa que se aparta em relação àquela de quem se apartou. Se alguém se aparta do seu partido é que toma posição contra este, ainda que se não aliste em outras fileiras. – Separar é “pôr duas ou mais coisas ou pessoas longe uma das outras”. Só no sentido moral é que as coisas ou pessoas separadas nem sempre se julgam a distância umas das outras, ou nem sempre estarão necessariamente desligadas. “Separa-se – diz Roq. – o que estava unido, ligado, misturado: sempre com referência a mais de um objeto. Separa o lavrador a palha do grão, o trigo do joio, a fruta podre da sã; separam-se os casados quando não podem viver juntos, ou quando se desquitam; no juízo final hão de separar-se os bons dos maus. Separar diz muito mais que apartar. Segundo Vieira, parece que separação indica principalmente a ação de separar, e apartamento os resultados morais da separação; pois, falando do juízo final, diz ele: “Feita a separação dos maus e bons, e sossegados os prantos daquele último apartamento...” (III, 163).

Bem

substantivo masculino O que causa alegria e felicidade: desejar o bem.
Pessoa de quem se gosta muito: ela sempre foi o meu bem.
Aquilo que alguém possui; posse: tinha muitos bens.
advérbio De maneira boa e adequada; adequadamente: ele trabalha bem.
De modo saudável; que apresenta uma boa saúde: o paciente está bem.
Em que há correção, perfeição, qualidade; corretamente: ele atua bem.
De modo confortável, cômodo; confortavelmente: o sapato ficou bem?
De modo justo, honesto ou correto; honestamente: comportou-se bem.
Em demasia; de modo excessivo; muito: o jogo foi bem fácil.
De modo exato; sem atrasos; exatamente: o avião aterrissou bem no horário.
adjetivo Que faz parte da classe de pessoas ricas, da alta sociedade.
Etimologia (origem da palavra bem). Do latim bene.

substantivo masculino O que causa alegria e felicidade: desejar o bem.
Pessoa de quem se gosta muito: ela sempre foi o meu bem.
Aquilo que alguém possui; posse: tinha muitos bens.
advérbio De maneira boa e adequada; adequadamente: ele trabalha bem.
De modo saudável; que apresenta uma boa saúde: o paciente está bem.
Em que há correção, perfeição, qualidade; corretamente: ele atua bem.
De modo confortável, cômodo; confortavelmente: o sapato ficou bem?
De modo justo, honesto ou correto; honestamente: comportou-se bem.
Em demasia; de modo excessivo; muito: o jogo foi bem fácil.
De modo exato; sem atrasos; exatamente: o avião aterrissou bem no horário.
adjetivo Que faz parte da classe de pessoas ricas, da alta sociedade.
Etimologia (origem da palavra bem). Do latim bene.

[...] O bem é uma couraça contra o qual virão sempre se quebrar as armas da malevolência.
Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

[...] para fazer o bem, o espírita não deve sondar a consciência e a opinião e, ainda que tivesse à sua frente um inimigo de sua fé, mas infeliz, deve vir em seu auxílio nos limites de suas faculdades. É agindo assim que o Espiritismo mostrará o que é e provará que vale mais do que o que lhe opõem.
Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21

O bem é tudo o que é conforme à Lei de Deus [...]. Assim, fazer o bem é proceder de acordo com a Lei de Deus. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 630

[...] fazer o bem não consiste, para o homem, apenas em ser caridoso, mas em ser útil, na medida do possível, todas as vezes que o seu concurso venha a ser necessário.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 643

[...] é uma couraça contra a qual sempre se quebrarão as manobras da malevolência!...
Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, Os desertores

[...] O bem que fazemos é conquista pessoal, mas ele vem partilhado pelos empréstimos de talentos da Bondade Divina, a fim de que nossos esforços não sucumbam diante da história de sombras que trazemos de experiências passadas. Para realizar o bem, é preciso a decisão íntima – eu quero fazer. Mas os resultados que porventura venham dessa prática, segundo Paulo, não nos pertencem. Uma visita fraterna, uma aula bem preparada em favor da evangelização infanto-juvenil, uma palestra amorosa que toque o coração dos ouvintes – tudo são ações cometidas pelo empenho individual, por uma decisão particular, mas cujas conseqüências devem ser depositadas na conta do Cristo, Fonte geradora dos recursos sutis em que nos apoiamos para realizar a tarefa.
Referencia: ABRANCHES, Carlos Augusto• Vozes do Espírito• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A luz é minha realização

[...] é a única realidade eterna e absoluta em todo o Universo [...].
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O problema do mal

[...] é a única Realidade Absoluta, o destino final da Criação [...].
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Os Espíritos podem retrogradar?

O bem é a lei suprema do Universo e o alvo da elevação dos seres. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Resumo

[...] Todo bem que se pode produzir é felicidade que se armazena.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 17

O bem é tudo quanto estimula a vida, produz para a vida, respeita e dignifica a vida.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 34

O bem [...] não se circunscreve a limites nem se submete a nominações, escolas ou grupos. Como o oxigênio puro, a tudo vitaliza e, sem ele, a vida perece.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 18

[...] O bem que distendemos pelo caminho é eterna semente de luz que plantamos no solo do futuro, por onde um dia chegarão nossos pés. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 8

[...] saneador divino [...].
Referencia: GAMA, Zilda• Almas crucificadas• Pelo Espírito Victor Hugo• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - L• 8

[...] É uma conseqüência inevitável do que traz uma das características divinas: a imutabilidade.
Referencia: JACINTHO, Roque• Intimidade• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Tempo

O bem é, por conseguinte, valioso recurso autopsicoterápico, que merece experimentado pelos encarnados.
Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 33

[...] é a substância intrínseca de tudo quanto existe. [...]
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

O Bem Eterno é bênção de Deus à disposição de todos.
Referencia: VIEIRA, Waldo• Conduta Espírita• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 28

[...] todo bem realizado, com quem for e seja onde for, constitui recurso vivo, atuando em favor de quem o pratica.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 6

[...] é o progresso e a felicidade, a segurança e a justiça para todos os nossos semelhantes e para todas as criaturas de nossa estrada [...], nossa decidida cooperação com a Lei, a favor de todos, ainda mesmo que isso nos custe a renunciação mais completa [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 7

[...] constitui sinal de passagem livre para os cimos da Vida Superior [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19

[...] é o verdadeiro antídoto do mal.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19

[...] é o único determinismo divino dentro do Universo, determinismo que absorve todas as ações humanas, para as assinalar com o sinete da fraternidade, da experiência e do amor. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 15

[...] é o movimento evolutivo na escala ascensional para a Divindade [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 35

Não olvides, portanto, / Que possuis tão-somente / O que dás de ti mesmo / No amparo aos semelhantes, / Porque o bem que ofereces / Aos irmãos de jornada / É crédito de luz / A enriquecer-te a vida, / Nos caminhos da Terra / E nas bênçãos do Céu.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 20

O Bem é a luz que deve consolidar as conquistas substanciais do nosso esforço e onde estiver o bem, aí se encontra o Espírito do Senhor, auxiliando-nos a soerguer os corações para as Esferas Superiores.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O Bem é o trabalho que aperfeiçoa.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O bem é porto seguro / Neste globo deescarcéus, / Pague o seu débito aomundo / E seja credor nos céus.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] é o inamovível fundamento da Lei.[...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

[...] o bem real para nós será semprefazer o bem aos outros em primeirolugar.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Evangelho em casa• Pelo Espírito Meimei• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - 2ª reunião-conversação

Em suma, o bem é o Amor que sedesdobra, em busca da Perfeição noInfinito, segundo os Propósitos Divinos[...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Amor

Estende a bondade a todos. / O bem é aglória da vida. / Enfermeiro sem cuidado/ Alarga qualquer ferida.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Gotas de luz• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 5

Nunca te afastes do bem, / Que é a baseda Lei Divina. / O desejo é semprenosso, / Mas Deus é quem determina
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Gotas de luz• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 30

Todo bem, qualquer que ele seja, ébênção creditada a favor de quem opratica.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Merecimento maior

[...] o bem genuíno será sempre o bemque possamos prestar na obra do bemaos outros. [...]O bem é luz que se expande, na medidado serviço de cada um ao bem de todos,com esquecimento de todo mal.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Na lei do bem

[...] A prática do bem ainda é a maior escola de aperfeiçoamento individual, porque conjuga em seus cursos a experiência e a virtude, o raciocínio e o sentimento.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 31

[...] é a nossa porta redentora. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

[...] é o crédito infalível no livro da eternidade [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Religião dos Espíritos: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 18a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Amanhã

O bem é o único dissolvente do mal, em todos os setores, revelando forças diferentes.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 62

[...] praticar o bem, dando alguma coisa de nós mesmos, nas aquisições de alegria e felicidade para os outros, é o dom sublime por excelência [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 20

O bem é uma idéia-luz, descerrando à vida caminhos de elevação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 20

[...] o bem [...] possui caráter divino e semelhante aos atributos do Pai Excelso, traz em si a qualidade de ser infinito em qualquer direção.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 44

Bem e mal O bem semeia a vida, o mal semeia a morte. O primeiro é o movimento evolutivo na escala ascensional para a Divindade, o segundo é a estagnação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] todo bem é expansão, crescimento e harmonia e todo mal é condensação, atraso e desequilíbrio. O bem é a onda permanente da vida a irradiar-se como o Sol e o mal pode ser considerado como sendo essa mesma onda, a enovelar-se sobre si mesma, gerando a treva enquistada. Ambos personalizam o amor que é libertação e o egoísmo, que é cárcere.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 60


Coisas

coisa | s. f. | s. f. pl.

coi·sa
(latim causa, -ae, causa, razão)
nome feminino

1. Objecto ou ser inanimado.

2. O que existe ou pode existir.

3. Negócio, facto.

4. Acontecimento.

5. Mistério.

6. Causa.

7. Espécie.

8. [Informal] Qualquer pessoa do sexo feminino cujo nome se ignora ou não se quer nomear.

9. [Informal] Órgão sexual feminino.

10. Qualquer objecto que não se quer ou não se consegue nomear (ex.: essa coisa não serve para nada).

11. [Informal] Órgão sexual masculino. = COISO

12. [Brasil: Nordeste] Cigarro de haxixe ou marijuana. = BASEADO


coisas
nome feminino plural

13. Bens.


aqui há coisa
[Informal] Expressão que indica que algo levanta suspeitas ou dúvidas. = AQUI HÁ GATO

coisa alguma
O mesmo que nada.

coisa de
[Informal] Aproximadamente, cerca de.

coisa nenhuma
Usa-se para negar a ausência total de objectos, coisas, ideias, conceitos, etc. (ex.: não se lembrou de coisa nenhuma para dizer; coisa nenhuma lhe parecia interessante). = NADA

coisas da breca
[Informal] Coisas inexplicáveis, espantosas.

coisas do arco-da-velha
[Informal] Histórias extraordinárias, inverosímeis.

coisas e loisas
[Informal] Grande quantidade de coisas diversificadas.

[Informal] Conjunto de coisas indeterminadas.

como quem não quer a coisa
[Informal] Dissimuladamente.

fazer as coisas pela metade
[Informal] Não terminar aquilo que se começou.

mais coisa, menos coisa
[Informal] Aproximadamente.

não dizer coisa com coisa
[Informal] Ter um discurso desconexo; dizer disparates, coisas sem sentido.

não estar com coisas
[Informal] Agir prontamente, sem hesitar.

não estar/ser (lá) grande coisa
[Informal] Não estar/ser particularmente bom ou extraordinário.

ou coisa que o valha
[Informal] Ou algo parecido.

pôr-se com coisas
[Informal] Arranjar problemas ou dificuldades onde não existem.

que coisa
[Informal] Exclamação que se usa para exprimir espanto, desagrado ou irritação.

ver a
(s): coisa
(s): malparada(s)
[Informal] Prever insucesso ou perigo aquando da realização de algo.


Sinónimo Geral: COUSA


Desviar

verbo transitivo direto , bitransitivo e pronominal Mudar a direção de; afastar: desviar um rio; desviar um carro da estrada; a tempestade se desviou para o norte.
verbo transitivo direto Alterar o destino ou a aplicação de: desviar as verbas do orçamento.
Desencaminhar, subtrair fraudulentamente: desviar documento de processo.
Fazer com que algo não siga em linha reta; entortar.
Aplicar desonestamente um valor ou verba destinado para algo específico; furtar, roubar: desviar dinheiro público.
verbo transitivo indireto Livrar: desviar do perigo.
verbo transitivo direto e bitransitivo Alterar o uso, a razão, o caminho de; desencaminhar: desviar uma carga do destino.
verbo transitivo direto e pronominal [Número] Seguir no caminho errado; divergir: seus comportamentos se desviaram dos demais.
Ser incomum, diferente; divergir: filho que se desviou dos outros.
Etimologia (origem da palavra desviar). Des + via + ar.

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Jeremias 5: 25 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

As vossas iniquidades desviam estas coisas, e os vossos pecados apartam de vós o bem.
Jeremias 5: 25 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

627 a.C.
H2403
chaṭṭâʼâh
חַטָּאָה
pecado, pecaminoso
(sin)
Substantivo
H2896
ṭôwb
טֹוב
bom, agradável, amável
([it was] good)
Adjetivo
H428
ʼêl-leh
אֵלֶּה
Estes [São]
(These [are])
Pronome
H4480
min
מִן
de / a partir de / de / para
(from)
Prepostos
H4513
mânaʻ
מָנַע
reter, segurar, manter, conter, negar, manter afastado, impedir
(has withheld)
Verbo
H5186
nâṭâh
נָטָה
e armado
(and pitched)
Verbo
H5771
ʻâvôn
עָוֺן
perversidade, depravação, iniqüidade, culpa ou punição por iniqüidade
(my punishment)
Substantivo


חַטָּאָה


(H2403)
chaṭṭâʼâh (khat-taw-aw')

02403 חטאה chatta’ah ou חטאת chatta’th

procedente de 2398; DITAT - 638e; n f

  1. pecado, pecaminoso
  2. pecado, oferta pelo pecado
    1. pecado
    2. condição de pecado, culpa pelo pecado
    3. punição pelo pecado
    4. oferta pelo pecado
    5. purificação dos pecados de impureza cerimonial

טֹוב


(H2896)
ṭôwb (tobe)

02896 טוב towb

procedente de 2895; DITAT - 793a adj

  1. bom, agradável, amável
    1. amável, agradável (aos sentidos)
    2. agradável (à mais alta índole)
    3. bom, excelente (referindo-se à sua espécie)
    4. bom, rico, considerado valioso
    5. bom, apropriado, conveniente
    6. melhor (comparativo)
    7. satisfeito, feliz, próspero (referindo-se à natureza sensitiva humana)
    8. boa compreensão (referindo-se à natureza intelectual humana)
    9. bom, generoso, benigno
    10. bom, correto (eticamente) n m
  2. uma coisa boa, benefício, bem estar
    1. bem estar, prosperidade, felicidade
    2. coisas boas (coletivo)
    3. bom, benefício
    4. bem moral n f
  3. bem estar, benefício, coisas boas
    1. bem estar, prosperidade, felicidade
    2. coisas boas (coletivo)
    3. generosidade

אֵלֶּה


(H428)
ʼêl-leh (ale'-leh)

0428 אל לה ’el-leh

forma alongada de 411; DITAT - 92; pron p demonstr

  1. estes, estas
    1. usado antes do antecedente
    2. usado após o antecedente

מִן


(H4480)
min (min)

04480 מן min

ou מני minniy ou מני minney (construto pl.) (Is 30:11)

procedente de 4482; DITAT - 1212,1213e prep

  1. de, fora de, por causa de, fora, ao lado de, desde, acima, do que, para que não, mais que
    1. de (expressando separação), fora, ao lado de
    2. fora de
      1. (com verbos de procedência, remoção, expulção)
      2. (referindo-se ao material de qual algo é feito)
      3. (referindo-se à fonte ou origem)
    3. fora de, alguns de, de (partitivo)
    4. de, desde, depois (referindo-se ao tempo)
    5. do que, mais do que (em comparação)
    6. de...até o, ambos...e, ou...ou
    7. do que, mais que, demais para (em comparações)
    8. de, por causa de, através, porque (com infinitivo) conj
  2. que

מָנַע


(H4513)
mânaʻ (maw-nah')

04513 מנע mana ̀

uma raiz primitiva; DITAT - 1216; v

  1. reter, segurar, manter, conter, negar, manter afastado, impedir
    1. (Qal) reter
    2. (Nifal) ser retido

נָטָה


(H5186)
nâṭâh (naw-taw')

05186 נטה natah

uma raiz primitiva; DITAT - 1352; v

  1. estender, esticar, estirar, armar, dobrar, perverter, inclinar, curvar, abaixar-se
    1. (Qal)
      1. esticar, estender, estirar, oferecer
      2. esticar, armar (tenda)
      3. curvar, virar, inclinar
        1. virar para o lado, inclinar, declinar, curvar-se
        2. curvar, abaixar
        3. estender, esticar (fig.)
    2. (Nifal) ser estendido
    3. (Hifil)
      1. estender
      2. espalhar
      3. virar, inclinar, influenciar, abaixar, estender, esticar, empurrar para o lado, repelir

עָוֺן


(H5771)
ʻâvôn (aw-vone')

05771 עון ̀avon ou עוון ̀avown (2Rs 7:9; Sl 51:5)

procedente de 5753; DITAT - 1577a; n m

  1. perversidade, depravação, iniqüidade, culpa ou punição por iniqüidade
    1. iniqüidade
    2. culpa de iniqüidade, culpa (como grande), culpa (referindo-se a condição)
    3. conseqüência ou punição por iniqüidade