Enciclopédia de Lamentações de Jeremias 2:11-11

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

lm 2: 11

Versão Versículo
ARA Com lágrimas se consumiram os meus olhos, turbada está a minha alma, e o meu coração se derramou de angústia por causa da calamidade da filha do meu povo; pois desfalecem os meninos e as crianças de peito pelas ruas da cidade.
ARC Já se consumiram os meus olhos com lágrimas, turbadas estão as minhas entranhas, o meu fígado se derramou pela terra por causa do quebrantamento da filha do meu povo; pois desfalecem os meninos e as crianças de peito pelas ruas da cidade. Lâmede.
TB Os meus olhos enfraquecem à força de chorar, turbadas estão as minhas entranhas,
HSB כָּל֨וּ בַדְּמָע֤וֹת עֵינַי֙ חֳמַרְמְר֣וּ מֵעַ֔י נִשְׁפַּ֤ךְ לָאָ֙רֶץ֙ כְּבֵדִ֔י עַל־ שֶׁ֖בֶר בַּת־ עַמִּ֑י בֵּֽעָטֵ֤ף עוֹלֵל֙ וְיוֹנֵ֔ק בִּרְחֹב֖וֹת קִרְיָֽה׃ ס
BKJ Os meus olhos falham com lágrimas, minhas entranhas estão atribuladas, meu fígado está derramado sobre a terra, pela destruição da filha do meu povo; porque as crianças e os que estão amamentando desmaiam nas ruas da cidade.
LTT Já se consumiram os meus olhos com lágrimas, fervendo- de- perturbação estão as minhas entranhas, o meu fígado se derramou sobre a terra por causa da destruição da filha do meu povo; pois desfalecem o menino e a criança de peito pelas ruas da cidade.
BJ2 De lágrimas consomem-se meus olhos, de tremor minhas entranhas, por terra derrama-se meu fígado por causa da ruína da filha de meu povo enquanto pelas ruas da cidade desfalecem meninos e lactentes.
VULG Defecerunt præ lacrimis oculi mei, conturbata sunt viscera mea ; effusum est in terra jecur meum super contritione filiæ populi mei, cum deficeret parvulus et lactens in plateis oppidi.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lamentações de Jeremias 2:11

I Samuel 30:4 Então, Davi e o povo que se achava com ele alçaram a sua voz e choraram, até que neles não houve mais força para chorar.
Jó 16:13 Cercam-me os seus flecheiros; atravessa-me os rins e não me poupa; e o meu fel derrama pela terra.
Salmos 6:7 Já os meus olhos estão consumidos pela mágoa e têm envelhecido por causa de todos os meus inimigos.
Salmos 22:14 Como água me derramei, e todos os meus ossos se desconjuntaram; o meu coração é como cera e derreteu-se dentro de mim.
Salmos 31:9 Tem misericórdia de mim, ó Senhor, porque estou angustiado; consumidos estão de tristeza os meus olhos, a minha alma e o meu corpo.
Salmos 69:3 Estou cansado de clamar; secou-se-me a garganta; os meus olhos desfalecem esperando o meu Deus.
Isaías 22:4 Portanto, digo: desviai de mim a vista, e chorarei amargamente; não vos canseis mais em consolar-me pela destruição da filha do meu povo.
Isaías 38:14 Como o grou ou a andorinha, assim eu chilreava e gemia como a pomba; alçava os olhos ao alto; ó Senhor, ando oprimido! Fica por meu fiador.
Jeremias 4:19 Ah! Entranhas minhas, entranhas minhas! Estou ferido no meu coração! O meu coração ruge; não me posso calar, porque tu, ó minha alma, ouviste o som da trombeta e o alarido da guerra.
Jeremias 8:19 Eis a voz do clamor da filha do meu povo de terra mui remota: Não está o Senhor em Sião? Não está nela o seu Rei? Por que me provocaram à ira com as suas imagens de escultura, com vaidades estranhas?
Jeremias 14:17 Portanto, lhes dirás esta palavra: Os meus olhos derramem lágrimas de noite e de dia e não cessem porque a virgem, filha do meu povo, está ferida de grande ferida, de chaga mui dolorosa.
Jeremias 44:7 Agora, pois, assim diz o Senhor, Deus dos Exércitos, Deus de Israel: Por que fazeis vós tão grande mal contra a vossa alma, para desarraigardes ao homem, e à mulher, à criança, e ao que mama do meio de Judá, a fim de não deixardes ali resto algum;
Lamentações de Jeremias 1:16 Por essas coisas, choro eu; os meus olhos, os meus olhos se desfazem em águas; porque se afastou de mim o consolador que devia restaurar a minha alma; os meus filhos estão desolados, porque prevaleceu o inimigo. Pê.
Lamentações de Jeremias 1:20 Olha, Senhor, quanto estou angustiada; turbada está a minha alma, o meu coração está transtornado no meio de mim, porque gravemente me rebelei; fora, me desfilhou a espada, dentro de mim está a morte. Chim.
Lamentações de Jeremias 2:19 Levanta-te, clama de noite no princípio das vigílias; derrama o teu coração como águas diante da face do Senhor; levanta a ele as tuas mãos, pela vida de teus filhinhos, que desfalecem de fome à entrada de todas as ruas. Rexe.
Lamentações de Jeremias 3:48 Torrentes de águas derramaram os meus olhos, por causa da destruição da filha do meu povo. Ain.
Lamentações de Jeremias 4:3 Até os chacais abaixam o peito, dão de mamar aos seus filhos; mas a filha do meu povo tornou-se cruel como os avestruzes no deserto. Dálete.
Lamentações de Jeremias 4:9 Os mortos à espada mais ditosos são do que os mortos à fome; porque estes se esgotam como traspassados, por falta dos frutos dos campos. Jode.
Lucas 23:29 Porque eis que hão de vir dias em que dirão: Bem-aventuradas as estéreis, e os ventres que não geraram, e os peitos que não amamentaram!

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Lamentações de Jeremias Capítulo 2 do versículo 1 até o 22
SEÇÃO II

CANÇÃO DE UM POVO QUEBRANTADO

Lamentações 2:1-22

Esse poema continua o tema geral do capítulo 1, uma lamentação pela cidade de Jerusalém. No entanto, esse capítulo parece ampliar seu escopo para incluir o povo de Israel em geral e Judá em particular. Como poema acróstico ele é quase idêntico em estilo ao capítulo 1, com a exceção de que a décima sexta e a décima sétima letra do alfabeto hebraico estão invertidas. Apesar disso, não há uma interrupção do pensamen-to. Esse fenômeno ocorre novamente nos capítulos 3:4. O capítulo 2 continua a suposi-ção teológica de que o castigo do povo é resultado direto da sua desobediência a Deus, e que seu castigo é plenamente merecido.

A. O ADVERSÁRIO DO Povo, 2:1-10

A terrível realidade da aflição de Sião é revelada. O relato detalhado indica que o autor foi testemunha ocular da catástrofe que ele descreve. A coisa surpreendente acerca do poema é que o Senhor é visto como o Antagonista ou Adversário de Judá. O autor descreve o que significa ter Deus como seu Inimigo. Isso ilustra a declaração do Novo Testamento: "Horrenda coisa é cair nas mãos do Deus vivo" (Hb 10:31). Isso é ainda mais espantoso quando esse aspecto é comparado com o amor contínuo de Deus pelo seu povo. Mas a admissão de que o nosso castigo vem da mão de Deus pode ser muito salutar quanto ao seu efeito. Ele pode marcar o início do arrependimento.

A ira do Senhor é uma coisa muito real e impressionante. No dia da sua ira (1) ocorreram inúmeros incidentes incomuns no meio do seu povo. Nuvens indicam uma calamidade de proporções gigantescas. Deus derribou [...] a glória de Israel (o Tem-plo), e não se lembrou do escabelo de seus pés (propiciatório). Ele derribou [...] as fortalezas [...] de Judá e desonrou o reino e os seus príncipes (2). Ele cortou [...] a força de Israel (3) ao retirar sua destra para defendê-los. Ao mesmo tempo destruiu o que era formoso à vista (o Templo) e devorou todos os seus palácios (5). Ele multi-plicou o pranto e a lamentação da filha de Judá.

As ações de Deus são vistas como um indicação da sua justiça. Ele não aprova o peca-do em nenhum lugar; Ele arrancou a sua cabana (barraca) com violência, e acabou com o escárnio que ocorria nas festas fixas e nos sábados em Judá (6). A expressão: como se fosse a de uma horta parece uma figura do poder de Deus e da insegurança humana; Deus destruiu o Templo de pedra como se fosse uma barraca temporária de um jardineiro feita de galhos e folhas. Mesmo o rei e o sacerdote experimentaram a vara da ira divina. Ele rejeitou o seu altar (7) e detestou o seu santuário, indicando que é necessário mais do que um ritual exterior para impedir o julgamento de um Deus santo. O grito do inimigo foi ouvido no lugar santo como em um dia de reunião solene. O rosto de Deus estava voltado contra Sião, de tal forma que fez planos para destruí-la e demarcou seus propósitos com um cordel (8). Antemuro e muro significavam toda a defesa da cidade. Conseqüentemente, as portas da cidade caíram por terra (9), seus ferrolhos (defesas) estão quebrados, o seu rei e os seus príncipes estão no exílio, os seus profetas estão sem visão, e a sua lei é suspensa. Os anciãos (10) se vestem com panos de saco, e lançam pó sobre a sua cabeça, e as virgens abaixam a sua cabeça envergonhadas.

B. AAGONIA DO Povo, 2:11-16

Enquanto o profeta apresenta a destruição fisica da cidade e da nação, a maré da emo-ção tem se elevado em sua alma. Quando se volta para contemplar a condição dos indivíduos envolvidos, não consegue refrear sua tristeza. Ele irrompe em um lamento pessoal em rela-ção àquilo que acabou de ver com seus próprios olhos (11). Essas palavras refletem o espírito compassivo do profeta (Jr 9:1-14.17). Ele clama em voz alta em seu imenso sofrimento: Meus olhos [...] minha alma [...] meu coração. A ACF traz: "Meus olhos [...] minhas entranhas [...] meu figado". Todas essas são expressões orientais de extrema angústia. Ele então relata o que seus olhos viram em relação ao sofrimento do seu povo. Com a cidade sendo destruída à sua volta, o compassivo profeta vê meninos e crianças de peito desfale-cendo de fome e doença. Pode-se ouvir seu clamor comovente, suplicando por comida às suas mães (12) ; e momentos depois derramam sua alma, i.e., expiram nos braços de suas mães.

No meio da sua aflição, o poeta tenta pensar em alguma catástrofe semelhante com a qual possa comparar a situação atual do povo. Ele esperava trazer consolo à nação sofredora (13), mas, infelizmente, não encontra nada que sirva de comparação com essa grande tristeza. Ela é incomensurável como o mar.

Jeremias então coloca seu dedo na verdadeira causa do problema; a catástrofe tem uma base moral. Essa ruína esmagadora tem sua origem nas visões e oráculos engano-sos dos falsos profetas (14). Eles não foram fiéis em expor a maldade do povo: "Seus profetas viram para ti vaidade e falsidade" (14, lit.). Sua falta de sinceridade em procla-mar a verdade de Deus resultou em expulsão e exílio. Jeremias chegou à raiz do proble-ma; a "morte" de uma nação ou de uma igreja sempre começa pelos seus líderes. Os profetas (cf. Jr 14:14-16; 23:9-40) são responsabilizados por toda a situação trágica, embora o povo não seja desculpado por sua disposição em se deixar desviar.

O poeta agora retrata o escárnio incontido que o povo de Judá e Jerusalém atura de todos os que passam (15). Mesmo os viajantes que não guardam nenhum ódio de Jeru-salém expressam surpresa e desprezo pela cidade outrora orgulhosa. Eles meneiam a cabeça e batem palmas, dizendo: É esta a cidade que denominavam perfeita em formosura? Os inimigos dos judeus, por outro lado, não mostram nenhum tipo de constrangimento. Eles assobiam e rangem os dentes em um prazer cruel, gritando: Certamente este é o dia que esperávamos (16).

C. A RESPOSTA DO Povo, 2:17-22

Em busca de uma solução, o profeta começa a exortar o povo. Ele leva o povo a lembrar que existe um governo moral operando no universo. Desde os dias da antigui-dade (17) o Senhor havia feito uma aliança com seu povo no Sinai. Naquele tempo Ele deu os mandamentos para o bem-estar da nação. Esses mandamentos continham tanto bênçãos quanto maldições. Ao longo dos séculos, Deus tem cumprido a sua palavra em todos os detalhes. Seu castigo agora era devido à falha deles em guardar seus manda-mentos. Ele não poupou ou teve pena do povo, para que Israel soubesse que as leis de Deus operam inexoravelmente na vida dos homens.

Mas visto que Deus é santo, Ele pune o pecado com grande severidade, mas também perdoa a todo aquele que se arrepende com um coração quebrantado e contrito. O Deus que aflige também cura. O profeta insiste em que a resposta para a situação deles é encon-trada na oração sincera e determinada. Nos versículos 18:19, ele apresenta o tipo de ora-ção que eles devem fazer em seus corações e com seus lábios. Na KJV não fica claro quem está se dirigindo a quem. Mais provável é que Jeremias esteja se dirigindo ao povo de Jerusalém. Num estilo oriental, que parece estranho à mente ocidental, o profeta se dirige ao muro destruído de Jerusalém como se ele representasse a cidade e seus habitantes. Eles são conclamados a clamar de dia e de noite (18) em súplica a Deus, para derramar lágrimas como um ribeiro, não se permitindo descanso algum. Sua exortação é refor-çada no versículo 19, em que os constrange a orar a noite toda e levantar as mãos em sua direção. Os judeus dividem a noite em três vigílias. A implicação é que o Deus que ouviu o clamor dos filhos de Israel no Egito (Êx 3:7) e ao longo da sua história, vai ouvi-los agora.

No versículo 20, o povo começa a suplicar ao Senhor. Eles oram: Vê, ó SENHOR, e considera a quem fizeste assim! Então segue uma oração de lamentação na qual eles enumeram todas as coisas trágicas que ocorreram: Hão de as mulheres comer [...] as crianças que trazem nos braços? Ou matar-se-á no santuário do Senhor o sa-cerdote? Jazem [...] pelas ruas o moço e o velho (21).

É uma triste narrativa de angústia e dor. Há, no entanto, nessa narrativa um pedido inferido (prontamente entendido pela mente primitiva) para que haja misericórdia e livra-mento. Eles acreditavam que Deus não podia ficar indiferente com a enumeração de todas essas afrontas contra os instintos naturais (20b), a santidade religiosa (
- 20c) e a vida hu-mana (21-22). E a fé deles em Deus estava correta. Ele nunca é indiferente com aqueles que são verdadeiramente penitentes. Dessa forma, o capítulo termina com uma velada expressão de esperança.


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de Lamentações de Jeremias Capítulo 2 do versículo 1 até o 19

Lm 2:1-22

Lm 2:1

Como cobriu o Senhor de nuvens. Jerusalém é de novo personificada como uma mulher, pois é a filha de Sião (ver virgem, filha de Judá, no vs. Lm 2:15). Ver no Dicionário o verbete chamado Filha de Sião. Essa mulher já estivera andando nas nuvens, mas agora estava debaixo de uma nuvem de condenação. Ela foi precipitada do céu à terra, foi humilhada e esmígalhada. O céu era bom demais para ela, embora ela tivesse elevadas pretensões. Ter sido ela destruída na terra, mediante queda, estava de acordo com seu estado pecaminoso. Ela fora antes o escabelo de Deus, o lugar onde Ele se manifestava na terra. No entanto, perdeu a posição e foi apagada da memória divina, por causa de sua idolatria-adultério-apostasia.

O Senhor derrubou por terra a grandeza de Israel, do céu para a terra. Ele não se lembrou do templo, Seu escabelo, no dia de Sua ira.

(NCV)
Lembremo-nos das palavras de Esclus, pathei mathos, que significam “é através do sofrimentos que uma pessoa aprende". Todos os julgamentos de Deus são remediais.

A arca da aliança era o escabelo de Deus porque ali Sua presença se manifestava. Ver 1Cr 28:2; Sl 99:5. Na destruição do templo, a arca se perdeu. O Targum faz o escabelo de Deus, neste caso, ser o templo de Jerusalém.

Nos países do Oriente Próximo e Médio, as mulheres usavam véus. Provavelmente é isso o que está por trás da figura da nuvem, aqui. Yahweh, pois, cobriu Jerusalém com um véu de vergonha e desprezo.

Lm 2:2,Lm 2:3
Devorou o Senhor todas as moradas de
Jacó. Jacó foi devorado. A ira divina é aqui retratada como um monstro que ataca sua presa, despedaçando-a e devorando seus pedaços mutilados. Havia fortalezas para proteger Jerusalém, mas elas se mostraram ineficazes porque Yahweh se tornou o General do exército babilônico, pelo que coisa alguma podia resistir ao ataque. Os governantes e o reino inteiro foram despedaçados e desonrados, tendo sido esmagados no chão pelos pés de Deus. Os governantes (príncipes) foram as vítimas notáveis da matança. Zedequias e seus subordinados, e a maior parte de sua família, foram levados ao cativeiro. Os filhos do rei foram executados diante de seus olhos. Em seguida, ele foi cegado e ficou apodrecendo em uma masmorra babilônica até a morte. Os príncipes judeus foram executados em Ribla. Ver Jer. 52:9-11. A ira feroz do Senhor foi uma grande conflagração que queimou tudo. Sua fúria foi como fogo consumidor (vs. 3), uma poderosa corrente que a tudo crestou. Jerusalém foi deixada desolada e essencialmente desabitada. Os poucos sobreviventes foram transportados para a Babilônia, onde a miséria continuou até o decreto misericordioso de Ciro, que os libertou, depois que o centro de poder foi transferido da Babilônia para a Média-Pérsia.

Toda a força de Israel. Ou seja, não restou a Israel nenhum poder. A figura foi extraída do fato de que certos animais usavam seus chifres (simbolos de poder) como armas ofensivas e defensivas. Conforme esta parte do versículo com 1Sm 2:10; Sl 132:17; Jr 48:25, Ao redor do mundo, cabeças de animais cornudos têm sido usadas para retratar poder, autoridade e majestade. Ver Dn 7:24.

Lm 2:4
Entesou o seu arco qual inimigo. Yahweh, que também é Sabaote, o General dos Exércitos, por algum tempo foi o líder do exército da Babilônia. O arco divino atirava flechas de terror, as quais traspassaram o exército e os habitantes de Judá com grande matança. Ele também empregou Sua espada (símbolo da guerra) e matou “o orgulho dos olhos de Judá’, ou seja, todos os elementos desejáveis, militares ou civis. A ira de Deus derramou-se como se caísse de um grande vaso, ou fluiu como um rio que tivesse sido derramado dos céus, varrendo todo o território de Judá. A torrente de fogo queimou todas as tendas de Israel, todas as habitações do povo. Alguns estudiosos retêm a forma singular, “a tenda” (conforme diz nossa versão portuguesa), dando a entender que o templo. O templo foi incendiado (verJr 52:13), mas não parece ser isso o que está em pauta aqui.

Lm 2:5

Tornou-se o Senhor como inimigo. Adonai recebeu o crédito por haver destruído Israel, visto que o teísmo bíblico (ver a respeito no Dicionário) retrata Deus a controlar os eventos da história humana. Ele atua em acordo com Sua lei moral, e Sua lei moral está alicerçada sobre a legislação mosaica. Desobedecer é ser castigado, afinal. Por 13 vezes no livro de Lamentações, o nome divino menos usado, Adonai, substitui o mais comum, Yahweh. Este versículo mostra uma dessas substituições, mas é uma exagerada sofisticação tentar encontrar uma razão para isso. Ver no Dicionário o verbete intitulado Deus, Nomes Bíblicos de. A idéia de devorar é aqui repetida. O monstro aniquilou sua vítima, Adonai aniquilou completamente a Judá. Suas fortalezas foram destruídas, conforme declarado no vs. Lm 2:2. A filha de Judá (chamada de filha de Sião, no vs. Lm 2:1) foi deixada a chorar e a lamentar-se, o que o capitulo Lm 1:1 ilustrou tão bem, com várias repetições. Ver os vss. Lm 2:20 e 21.

É coisa terrível quando Deus se torna inimigo de um homem. E isso é algo que o homem espiritual pode evitar.

O pranto e a lamentação. Estes dois substantivos hebraicos são formados da mesma raiz, pelo que são escritos e pronunciados de maneira similar."... uma lamentação realmente grande em vista da destruição de suas cidades, aldeias, vilas e seus habitantes” (John Gill, in loc.).

Lm 2:6
Demoliu com violência
o seu fabernáculo. Temos aqui a menção ao templo, que lembra o tempo em que o santuário era uma tenda móvel, além de fazer alusão às tendas da festa dos tabernáculos, quando o povo celebrava os lugares de habitação temporários durante os anos de perambulação pelo deserto. O templo, que parecia uma estrutura permanente, um agente de proteção, dando segurança ao povo israelita (ver Lam. 7:2-15; 26:2-11), mostrou não ser mais substancial que as estruturas temporárias e fracas da tenda da congregação. Na época da colheita, os agricultores construíam cabanas temporárias para fazer sombra, o que nos dá outra ilustração. As festas e celebrações determinadas terminaram abruptamente quando o templo foi reduzido a um montão de pedras. Os gritos de alegria das festividades transformaram-se em lamentos. A feroz ira de Yahweh obliterou a tudo, e tanto o rei quanto os sacerdotes foram desprezados, tornando-se vítimas, juntamente com o povo comum, dos ataques desfechados pelos babilônios. O que parecia permanente mostrou ser apenas uma “tenda de jardim” (NCV), uma estrutura temporária para o tempo da colheita, que os agricultores usavam como sombra e para guardar seus instrumentos agrícolas. Os pecados do povo tinham provocado esse tipo de situação.

Lm 2:7

Rejeitou o Senhor o seu altar. Yahweh (Adonai) foi o poder destruidor por trás das potências humanas que destruíram Jerusalém e o templo. Mas agora Adonai substitui o nome Yahweh, o que ocorreu 13 vezes neste livro. Mas o sentido em coisa alguma se altera pelo uso de nomes divinos diferentes. O altar do Senhor estava no templo, mas por causa da apostasia de Judá esse lugar foi desprezado pelo Ser divino e entregue para ser destruído pelos babilônios. As paredes de todos os edifícios importantes e de todos os edifícios privados foram niveladas. Um grande grito de desespero subiu do antigo local de sacrifícios, no lugar dos gritos de alegria que acompanhavam o culto. Alguns tomam esse clamor como se fossem os gritos de vitória dos babilônios, enquanto eles aniquilavam a tudo. “Os gritos dos inimigos, em seu triunfo... tomaram o lugar dos aleluias das festas solenes” (Ellicott, in loc.). Os sons dos instrumentos do templo usados no culto foram substituídos pelo tiniao das armas que se entrechocavam. O Targum diz que o povo de Jerusalém, chorando e orando, é que gritava, na aflição daquele momento terrível.

Lm 2:8

Intentou o Senhor destruir... Foi Yahweh quem determinou a destruição do lugar. Deus arruinou o lugar para castigar a idolatría-adultério-apostasia de Jerusalém. Ele derrubou as muralhas que protegiam a filha de Sião (ver sobre esse título no vs. Lm 2:1, e ver no Dicionário o artigo chamado Filha de Sião). Deus fez com que o lugar fosse destruído com seu prumo, que os homens usualmente usam nas construções. Ver Amós 7:7-9; 2Rs 21:13; 34.1. O uso do prumo fala de uma cuidadosa e completa destruição. Cada centímetro do lugar estava condenado. As muralhas e as defesas caíram juntamente, personalizadas e pintadas como clamando porque a Babilônia as tinha demolido, o que é um toque patético na descrição. Ver Hc 2:11; Lc 19:40.

Jerusalém, antes gloriosa, foi cuidadosamente demarcada para ser destruída pela “linha da devastação” (Adam Clarke, in loc.). “Os povos orientais usavam a linha de medir não apenas nas suas construções, mas também ao destruir edificações (ver 2Rs 21:13; Is 34:11). Isso implica uma rigidez que nada poupava, com a qual Yahweh aplicaria Sua punição" (Fausset, in loc.).

Lm 2:9,Lm 2:10

As suas portas caíram por terra, As portas da cidade, feitas de bronze, que davam a aparência de uma proteção confiável, caíram por terra diante das pancadas do inimigo. O hebraico original é vivido aqui, dizendo que as portas afundaram “no” chão, como se tivessem sido socadas de cima para baixo. As barras de proteção foram despedaçadas. O rei e os príncipes de Judá foram objetos especiais da ira dos babilônios. Os que não foram mortos acabaram cativos entre os gentios (ou seja, foram dispersos por todo o território babilõnico). A lei de Moisés cessou de funcionar juntamente com as instituições. Era a lei de Moisés que tornava Israel um povo distintivo (ver Deu. 4:4-8). O ofício profético foi abolido. Yahweh não continuou a conceder visões, para servir de instrumentos especiais que guiavam o povo. O versículo diz que as instituições religiosas de Judá foram aniquiladas com o material físico e os habitante do lugar, “Yahweh abandonou totalmente o Seu povo e não se manifestou mais a ele em nenhum sentido” (Theophile J. Meek, in loc.). “‘Aqui as condições lamentáveis são vistas como devidas principalmente ao fracasso dos líderes religiosos (conforme Lam. 4:12-16)” (William Pierson Merrill, in loc.). Cada tipo de pessoa que tinha uma posição de liderança, como o rei, os príncipes, os sacerdotes e os profetas, foi dizimada. O vs. Lm 2:10 descreve as várias cenas de lamentação. A filha de Sião estava sentada no chão, em típica posição de tristeza (ver 2:12,2:13).

Havia também o pano de saco (ver no Dicionário) e as cinzas lançadas sobre a cabeça, que eram símbolos comuns de lamentação. As jovens pendiam a cabeça até o chão. Ver no Dicionário o verbete chamado Filha de Sião, e ver também Lm 1:6; Lm 2:1,Lm 2:4.

Lm 2:11

Com lágrimas se consumiram os meus olhos. Os vss. Lm 2:11-19. Aqueles falsos profetas enganavam a si mesmos, e muitos tinham visões que distorciam a verdade dos fatos.

Os próprios místicos verdadeiros duvidam de suas visões, porque as visões são muito difíceis de interpretar e, com frequência, são guias duvidosos. Muitas visões, até de homens bons, nada são senão impulsos psíquicos não inspirados pelo Espírito de Deus. Ver no Dicionário o verbete chamado Visão (Visões). Ademais, podemos estar certos de que os falsos profetas mentiam desbragadamente, pois nem ao menos haviam tido visões. Esses falsos profetas diziam que não havería nenhum ataque nem cativeiro babilônico. E alguns deles tinham visões psíquicas para confirmar isso, como sonhos acordados. Outros meramente diziam ter recebido visões confirmadoras. Esses enganadores não desvendavam os pecados do povo, nem pregavam o arrependimento. Estavam por demais envolvidos na boa vida terrena. Não queriam ouvir falar em calamidades. Conforme Jer. 28:1-4,10-11; 29.29-32. Seus oráculos eram “falsos e enganadores” (Revised Standard Version). “Eles enganavam as pessoas” (NCV). Em vez de advertir o povo, proferiam lisonjas.

Lm 2:15

Todos os que passam pelo caminho batem palmas. O quarto retrato do profeta, descrevendo as misérias de Jerusalém, ocupa os vss. Lm 2:15-17). A beleza da cidade transformou-se em fraqueza e desolação. Quanto ao bater de palmas em derrisão, conforme 24:3-7 ; 27:23. Quanto ao sacudir escarnecedor da cabeça, ver 2Rs 19:21; Sl 44:14. Quanto a Jerusalém como alegria e beleza, ver Sl 48:2. Jerusalém, a Dourada, era agora um monte de ruínas. Destroços tomaram o lugar das riquezas.

Lm 2:16

Todos os teus inimigos. Continua aqui o quarto retrato. O profeta começou a chorar quando observou a desolação do lugar. Em vez de zombar, ele chorava diante do que via, embora estivesse plenamente cônscio de como a apóstata Jerusalém sofrerá justo julgamento às mãos de Yahweh. Eles colheram o que haviam semeado (Sl 6:7,Sl 6:8). Tal como a filha de Siâo (Lm 1:16), o profeta não encontrava consolo para sua tristeza. A desolação era como um vasto oceano que não admitia remédio algum (vs. Lm 2:13). Entrementes, os destruidores se regozijavam diante da destruição e da miséria, assobiando e rilhando os dentes em zombaria. Esses gestos eram acompanhados por gritos perversos de triunfo. “Nós engolímos Judá. Este era o dia pelo qual estávamos esperando. Finalmente, vimos o mesmo acontecer" (NCV). A cena pintada está cheia de ódio e perversão, revelando o coração debochado dos conquistadores. “A exultação do inimigo é expressa por cada característica na fisionomia e no ódio maligno, a boca aberta, os assobios, o rilhar dos dentes em ódio e ira" (Ellicott, in loc.).

Lm 2:17

Fez o Senhor o que intentou. O quarto retrato é completado pela segurança de que Yahweh era a causa real por trás da devastação de Jerusalém, por ser Ele o Sabaote, o General dos Exércitos, Aquele que liderava as tropas babilônicas. É posição do teísmo bíblico (ver a respeito no Dicionário) que o Criador continua presente em Sua criação, recompensando e punindo, intervindo nos negócios humanos, e que os homens se tornam instrumentos de suas obras. Em contraste, o deísmo (ver também no Dicionário) crê que a força criadora abandonou sua criação aos cuidados das leis naturais. Aqui, Yahweh deixa de lado toda a piedade, pois a hora da retribuição tinha chegado. Judá, nação idólatra, adúltera e apostatada, merecia o que os babilônios lhe serviam. O Senhor até fez o inimigo alegrar-se sobre suas obras temíveis. Em outras palavras, o que lemos no vs. Lm 2:16 foi inspirado por Yahweh! É difícil, para mentes treinadas no Novo Testamento, concordar com essa forma radical de teísmo, mas a lei da colheita segundo a semeadura é, realmente, terrível. Ver no Dicionário o verbete chamado Lei Moral da Colheita segundo a Semeadura.

Quanto aos atos sem dó de Yahweh, ver os vss. Lm 2:2 e 21; e também Lm 3:43. Em meio a tais descrições, devemos lembrar a nós mesmos que todos os juízos de Deus são meios de restauração, e não apenas de retribuição. O julgamento é um dedo da amorosa mão de Deus. Através do castigo, Deus pode fazer mais coisas do que por qualquer outro modo. Em meio a tantas cenas destruidoras do Antigo Testamento, temos de lembrar a verdade do que Orígenes disse; “Ver somente retribuição no juízo, e nenhum remédio, é descer a uma teologia inferior". Ver na Enciclopédia de Bíblia, Teologia e Filosofia o verbete chamado Julgamento de Deus dos Homens Perdidos, onde sigo essa maneira de pensar.

Lm 2:18

O coração de Jerusalém clama ao Senhor. O quinto retrato do profeta sobre as misérias de Jerusalém ocupa os vss. Lm 2:18 e 19. O angustiado profeta encorajou incessante lamentação por parte do remanescente, como petição a Deus por misericórdia. Ele lhes ordenou que clamassem a Adonai, derramando diante Dele toda a tristeza. Talvez todo aquele choro e lamentação tocasse o coração de Deus e causasse uma medida de misericórdia. Por 13 vezes Adonai substitui o nome divino mais familiar, Yahweh, mas isso não implica nenhuma mudança no sentido. Ver no Dicionário o artigo chamado Deus, Nomes Bíblicos de. A filha de Sião (ver esse título no Dicionário, bem como uma lista de referências da personalização de Jerusalém, no vs.
11) foi chamada a chorar tão copiosa-mente a ponto de imitar um rio que flui noite e dia. A cidade foi invocada a não descansar e a não permitir que seus olhos parassem de chorar, porque assim poderia tocar o coração divino e receber alguma misericórdia.

As meninas de teus olhos. Diz aqui o hebraico, literalmente, “a filha de teu olho”, indicando a pupila (ver Sl 17:8). A pupila reflete imagens que podem ser vistas por outra pessoa, e tais imagens podem parecer pessoas em miniatura nos olhos de quem as vê. A pupila, neste caso, representa o olho, o qual é encorajado a continuar chorando, em uma oração a Deus rogando misericórdia.

Lm 2:19

Levanta-te, clama de noite. O choro não podia cessar nem mesmo à noite. A mulher tería de erguer-se e derramar suas lágrimas como se fossem um rio. Deveria continuar chorando nas várias vigílias da noite e levar suas lágrimas à presença de Adonai (ver sobre isso no vs. Lm 2:18). Ela teria de erguer as mãos em intensa oração, porquanto a vida de seus filhos foi apagada como a chuva de uma vela. Alguns poucos filhos continuavam vivos, mas estavam morrendo de fome. Podiam ser encontrados a chorar em todas as ruas e esquinas. Cr. as dolorosas descrições dos vss. Lm 2:10 e 11. Ver também Na 3:10.

No princípio das vigílias. Os hebreus dividiam a noite em três vigílias, mas os romanos a dividiam em quatro. Ver Jz 7:19. Ver no Dicionário o verbete chamado Vigílias. A noite é o tempo próprio para dormir e descansar. Para Jerusalém, todavia, a noite se tornara um tempo de lamentar as calamidades que tinham devastado a nação. Quanto ao ergueras mãos em oração, conforme Lm 3:41 e 1Tm 2:8. Esse é um gesto que significa súplica intensa.

MISERICÓRDIA NO MEIO DO DESESPERO

As misericórdias do Senhor são a causa de não sermos consumidos porque as suas misericórdias não tem fim.

Lm 3:22

Longe de ti o fazeres tal cousa, matares o justo com o ímpio; como se o justo fosse igual ao ímpio; longe de ti. Não fará justiça o Juiz de toda a terra?

Gn 18:25

AINDA PODEMOS CONFIAR

Oh, podemos ainda confiar que de algum modo O bem será o alvo final do mal.
Das dores da natureza, dos pecados da vontade, Dos defeitos da dúvida, e das manchas de sangue.
Que nada caminha sem alvo,
Que nenhuma única vida será destruída,
Ou lançada como refugo no vazio,
Quando Deus completar a pilha.
Que nem um verme é ferido em vão,
Que nem uma mariposa com vão desejo É lançada em uma chama infrutífera.
Senão para servir o ganho de outra.
Eis que de coisa alguma sabemos;
Penso tão-somente confiar que o bem sobriverá Finalmente — de longe — finalmente, para todos,
E que todo inverno se tornará em primavera.
Assim se descortina o meu sonho:
Porém, quem sou eu?
Um infante a clamar à noite;
E sem linguagem, mas apenas com um clamor.
Alfred Lord Tennyson


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Lamentações de Jeremias Capítulo 2 do versículo 1 até o 22
*

2.1-22 O segundo lamento sobre a perda da glória, por parte de Sião, tem começo, e o profeta retrata a ira do Senhor contra ela.

* 2:1

Como. Conforme 1.1 e nota.

Precipitou... a glória de Israel. A queda de Israel no desfavor divino é comparada a uma estrela cadente (Is 14:12).

e não se lembrou. Judá estava perplexa porque a promessa feita a Davi agora estava aparentemente sem valor (cf. Sl 89, especialmente os vs. 38-51). Isaías havia assegurado ao povo que Deus protegeria a Sião (p.ex., Is 37:35), e o povo de Judá tinha transformado em promessas absolutas essas palavras. Eles se tinham esquecido de que estavam na obrigação de guardar as condições da aliança divina firmada com eles (Êx 24:1-3).

do estrado de seus pés. Essa expressão, usada normalmente para indicar a arca da aliança (13 28:2'>1Cr 28:2: Sl 132:7), ou a terra (Is 66:1), é aqui aplicada a Sião (conforme Sl 99:5).

* 2:2

as fortalezas. A força das cidades fortificadas de Judá tinha simbolizado a bênção divina resultante da fidelidade de Judá à aliança (2Cr 10:4-12).

* 2:3

força de Israel. Em lugar de "força", o original hebraico fala em "chifre". Isso é uma metáfora que indica a força e a prosperidade (contrastar com o v. 17). A linguagem faz vívido contraste (a) entre Judá e seus inimigos, bem como (b) entre a vida de Judá, como deveria ser, e como era agora.

* 2:4

qual inimigo. 1.15, nota.

derramou o seu furor. A figura de linguagem de uma guerra santa foi tipicamente usada para o juízo divino contra a nação de Judá (Sl 69:24).

Entesou o seu arco. Ver Dt 32:42. As flechas terríveis que visavam os inimigos de Deus (Dt 32:42), agora visam o povo dele (Os 5:10; Jr 6:11; 7:20).

* 2:5

filha de Judá. Ver a nota em 1.6.

* 2:6

o seu tabernáculo... o lugar da sua congregação. Essas são referências ao templo.

o SENHOR... pôs em esquecimento... o sábado. 1.4, nota. Esta frase poderia ser traduzida por: "O Senhor fez as festas e os sábados coisas esquecidas em Sião", uma justiça irônica, pois primeiramente foi o povo que esqueceu os sábados (Am 8:5; Jr 17:19-27).

* 2:7

o seu altar... o seu santuário. O julgamento por Deus destruiu não somente o lugar onde ele habitava, mas também o meio de Israel aproximar-se dele em adoração. Os clamores dos inimigos triunfantes substituíram o clamor das assembléias que adoravam a Deus.

* 2:8

estendeu o cordel. Isso foi feito como se quisesse fazer o levantamento topográfico da cidade, com vistas à sua destruição (Is 34:11; Am 7:7,8).

* 2:9

lei... visão... os seus profetas. Não somente foram destruídas as instituições religiosas, mas o Senhor reteve suas revelações. A visão profética que acompanhava a pregação da Lei tinha cessado (Jr 8:8-10; 18:18; 1Sm 3:1).

* 2:10

os anciãos... pó... cilício... abaixam as cabeças. Esses são gestos convencionais de quem se lamenta (2:12,13; Lm 1:4).

* 2:11

Com lágrimas se consumiram os meus olhos. Conforme o sofrimento natural do poeta, por causa da agonia de seu povo, com as experiências de Jeremias (Jr 4:19); e note também os quadros de desolação que acompanham as expressões angustiadas do profeta (Jr 4:31).

* 2:11-12

os meninos e as crianças de peito... suas mães. O profeta ficava especialmente comovido diante da visão de crianças que padeciam.

* 2:13

para te consolar a ti. O significado dessa frase parece ser: "Que posso dizer-te sobre o sofrimento, tu que tanto tens sofrido?" Nenhuma resposta fácil ocorre a quem é testemunha de tristezas como aquelas.

consolar. Ver a nota em 1.2.

* 2:14

visões falsas. O pensamento avança, tendo partido do v.9. Agora os profetas aparecem como quem profetizou falsamente. O problema complexo da profecia falsa é um tema repetido nos livros proféticos (Jr 5:12,13; 23.9-40; 28). Dt 18:21,22 fornece-nos um critério por meio do qual os profetas podem ser julgados verdadeiros ou falsos.

* 2:15

a perfeição da formosura... a alegria de toda a terra? A beleza do lugar escolhido é extravagantemente expressa (Sl 50:2; 48:2), mas por zombadores que motejam das ruínas e da agonia de Jerusalém.

* 2:16

Devoramo-la. Nos vs. 2 e 5, o próprio Deus aparece como quem tinha devorado o seu povo. Conforme este versículo deixa claro, ele fizera isso usando os inimigos de Judá como seus agentes. Este versículo também deixa claro como as nações, orgulhosamente, atribuíram sua vitória sobre Judá às suas próprias forças.

* 2:17

cumpriu a ameaça que pronunciou desde os dias da antiguidade. Os propósitos de Deus no juízo foram declarados nas maldições segundo a aliança (Lv 26:23-39; Dt 28:15-68); o atual estado de Judá tinha acontecido em consonância com os propósitos conhecidos de Deus.

o poder. Ver a nota no v.3.

* 2:18

Ó muralha. Há uma forte ironia neste fútil clamor dirigido às muralhas de Jerusalém, um símbolo da força imaginária da nação.

de dia e de noite. Conforme Dt 28:67.

* 2:19

teus filhinhos. Ver a nota no v.12.

* 2:20

Hão de as mulheres comer o fruto de si mesmas. O tema do sofrimento das crianças inocentes atingiu o ápice do sentimento (Jr 19:9). Seu poder como um apelo a Deus é fomentado por se saber que Deus conhece o afeto maternal (Is 66:13). Tão extremo, por si mesmo, é o ultraje do sacrilégio: os ungidos do Senhor são mortos no seu santuário.

o sacerdote e o profeta? Quanto aos pecados dos sacerdotes e dos profetas, ver 4.13.

* 2:21

o moço e o velho. O horror da morte na juventude é contrastado com a bênção de atingir uma idade avançada (42:17).

* 2:22

terrores como num dia de solenidade. Esse contraste entre convocar para a alegria de uma festa e convocar para a desgraça é tremendamente poderoso.

terrores. ver Jr 6:25; 20:10.

no dia da ira do SENHOR. O poema termina por onde começou, sem qualquer alívio no retrato sombrio.



Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Lamentações de Jeremias Capítulo 2 do versículo 1 até o 22
2:6 O templo do rei Salomão (aqui chamado "loja" e "lugar aonde se congregavam") em Jerusalém representava a presença de Deus em seu povo (1Rs 8:1-11). O templo era o centro de adoração. Sua destruição simbolizava o rechaço de Deus por seu povo, já não viveria mais entre eles.

2:7 Nosso lugar de adoração não é tão importante para Deus como nosso tipo de adoração. Um templo pode ser formoso, mas se seu povo não segue a Deus sinceramente, derruba-se desde seu interior. O povo do Judá, apesar de seu formoso templo, rechaçava em suas vidas diárias o que proclamava em seus rituais de adoração. portanto, sua adoração se voltou uma farsa zombadora. Quando adora a Deus, diz palavras que realmente não quer dizer? Ora por ajuda que na verdade não acredita que possa chegar? Expressa amor Por Deus que em realidade não sente? Procure com seriedade a Deus e adquira uma visão renovada de seu amor e amparo. Logo adore-o com sinceridade.

2:9 Se perderam quatro símbolos e recursos poderosos de segurança: o amparo das portas da cidade, a liderança do rei e os príncipes, a direção da lei e a visão dos profetas. Com esses quatro fatores pressente o povo se adormeceu e caiu em um falso sentido de segurança e se acomodou a seus pecados. Mas agora que lhes tiram, confronta-se ao povo com a alternativa do arrependimento e da volta a Deus ou a continuar em seu caminho de sofrimento. Não utilize símbolos substitutos, inclusive os bons, para a realidade de uma relação viva e pessoal com Deus mesmo.

2:11 As lágrimas do Jeremías eram sinceras e estavam cheias de compaixão. A tristeza não significa que não tenhamos fé nem fortaleza. Não há nada de mau no pranto: Jesus mesmo sentiu tristeza e até chorou (Jo 11:35). Como reagimos ao desmoronamento de nossa sociedade e à degradação moral que nos rodeia? Isto pode que não seja tão óbvio como a invasão de um exército inimigo, mas a destruição é também certa. Nós também devemos nos comover profundamente quando virmos a decadência moral que nos rodeia.

2:14 Os falsos profetas estavam em todas partes nos dias do Jeremías. Deram "profecias" falsas e enganosas. Enquanto Jeremías advertia ao povo da destruição iminente e o comprido cativeiro que viria, os falsos profetas diziam que tudo partia bem e que o povo não devia temer. Todas as palavras do Jeremías se cumpriram porque era um verdadeiro profeta de Deus (Jr_14:14-16).

2:15 Bater as mãos, assobiar e mover despectivamente a cabeça eram símbolos de brincadeiras e mofas. Eram gestos depreciativos.

2:19 O capítulo 1 descreve a desolação de Jerusalém e pede a vingança de Deus sobre seus inimigos. O capítulo 2 inclui um chamado ao povo de Deus a derramar seus corações na presença do Senhor. O povo devia voltar-se de seus pecados, devia lamentar-se sinceramente por suas faltas contra Deus (3.40-42). O povo tinha muito por que chorar. devido a sua obstinada rebelião contra Deus, conduziram um grande sofrimento, sobre tudo sobre os inocentes. Foram estes sofrimentos culpa de Deus? Não, foi culpa do povo desobediente.

A pecaminosidad do povo trouxe sua destruição, mas tragicamente as conseqüências do pecado afetaram a todos, a bons e maus por igual.

2:19 O sofrimento e o pecado do povo deveu havê-lo levado a Senhor, suplicando com lágrimas seu perdão. Solo quando o pecado quebranta nossos corações Deus pode vir a nos resgatar. A simples vergonha pelos pecados não traz consigo o perdão, mas se clamarmos a Deus, O nos perdoará.

2.21, 22 Esta cena horrível se pôde ter evitado. Jeremías advertiu ao povo durante anos que este dia de destruição chegaria e lhe doeu na alma ver seu cumprimento. Sempre nos impactamos quando escutamos a respeito de uma tragédia que cai sobre inocentes. Entretanto, freqüentemente os espectadores inocentes são vítimas de julgamento sobre uma nação. O pecado causa grande tristeza e devastação a muitos.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Lamentações de Jeremias Capítulo 2 do versículo 1 até o 22

II. A NAÇÃO DESOLATE (Lm 2:1 ), nem caravaneiros (


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Lamentações de Jeremias Capítulo 2 do versículo 1 até o 22
2.1 Como. Uma palavra que no original expressa um grito de angústia ou de dor, que ocorre também no primeiro capítulo, iniciando o livro, que assim toma esta palavra por nome no hebraico. Foi o grito de três profetas:
1) De Moisés, porque levava o pesado fardo de agüentar as queixas do povo todo (Dt 1:12);
2) De Isaías, por causa da displicência e da depravação de Judá e de Jerusalém (Lm 1:1; Lm 2:1 e 4.1). Este poema divide-se em duas partes: vv. 1-10 descrevem a punição que Sião estava sofrendo, e vv. 11-12 são uma lamentação e uma prece. Estrado de seus pés. É o templo, e mais especificamente o propiciatório (1Cr 28:2). A expressão também se refere às vezes:
1) A terra (Is 66:1);
2) Ao santuário de Deus (Is 60:13; Ez 43:7; Sl 132:7);
3) Aos inimigos de Cristo (Sl 110:1; He 1:13 e 10.13).

2.2 Jacó. Nestes versículos, Jacó, Judá, Israel e Sião são diferentes nomes para o mesmo povo hebreu. Não se apiedou. Quem persiste no pecado aquentará o castigo divino. O Senhor tem sido paciente com seu povo, mas quando este abusa, da sua bondade, cessa sua misericórdia e começa seu julgamento (Rm 2:4-45).

2.3 Força. Lit.. "chifre" símbolo de poder e de coragem, que aqui se aplica ao rei, seus guerreiros e suas defesas. Quando o rei foi eliminado, "cortado", o povo ficou sem este representante físico do favor divino que agora se retirou.

2.6 Tabernáculo. Refere-se ao templo, embora a palavra traga a conotação de uma "barraca temporária", como a que se faz para os ceifeiros.

2.8 Estendeu o cordel. Marcar para a demolição (Is 34:11; Jl 7:7-30; 2Rs 21:132Rs 21:13).

2.9 Não vigora a lei. Não havendo mais templo, não era mais possível obedecer às leis sobre os sacrifícios.

2.10 Sentados em terra. Uma descrição do luto e da angústia. O imperador Vespasiano de Roma fez uma moeda para celebrar a derrota da Judéia (70 d.C.) onde figurava uma palmeira (símbolo da Judéia) e uma mulher sentada no chão com a cabeça nas mãos para representar a Jerusalém. A inscrição reza "Judea capta".

2.11 Alma. Veja 1.20. Coração. Lit. "fígado", símbolo de emoção forte e angustiosa. Veja Jr 11:20. Note-se como os nomes dos órgãos do corpo se usam para descrever as emoções.

2.14 Levantaram. A pregação dos falsos profetas não atacou a idolatria e a injustiça que levaram Jerusalém à destruição (Jr 14:14-24; Jr 23:9-24; Dt 30:1-5, 31.39; Dt 2:0) O aviso: a) os ramos naturais foram severamente julgados pela sua Desobediência, v. 17; b) o povo da Nova Aliança deve tomar cuidado para não repetir os erros dos israelitas, Rm 11:24.

2.17 Poder. lit.. "chifre" veja, Lm 2:3.

2.18 As meninas de teus olhos. Heb bath ayin (Sl 17:8). Alguns dizem que são lágrimas, outros que são as pupilas.

2.19 Vigílias. Naquela época, os hebreus dividiam a noite em três vigílias de quatro horas cada (Jz 7:19). No tempo do Novo Testamento, empregava-se o sistema de quatro vigílias de três horas cada (Mt 14:25).

2.20 Este versículo ensina-nos que se praticou o canibalismo por ocasião do cerco de Jerusalém em 586 a.C. (Jr 19:9). Veja Lv 26:29n. O pecado do povo levou-os a violar tanto a ordem moral de Deus, comendo seus próprios filhos, como também a ordem da Aliança Divina - os sacerdotes e os profetas estavam cometendo homicídio dentro do próprio santuário. Foi o pecado nacional que fez com que Deus permitisse estes sacrilégios.


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Lamentações de Jeremias Capítulo 2 do versículo 1 até o 22
II. SEGUNDO LAMENTO (2:1-22)

1) Juízo na casa de Deus (2:1-9)
A segunda ode amplia a natureza da obra de destruição de Javé em Sião à medida que afeta tanto o povo escolhido quanto os lugares. Cada versículo retrata em detalhes a destruição terrível de todas aquelas instituições e bênçãos materiais que deveriam ter simbolizado as prerrogativas especiais da aliança de Sião com Javé. Esses símbolos, no entanto, são ilusórios quando a base do relacionamento de aliança está completamente ausente na devoção de Sião a Javé. Assim, cada um dos v. 1-8 começa de forma bem específica ao atribuir a terrível devastação de tudo que era precioso para Sião à ação de Javé, o seu Senhor soberano, v. 1. cobriu [...] com a nuvem da sua ira-, melhor seria traduzir por “desgraçou” (considerando ya‘ib derivado do verbo “ayin-yod” como o árabe ‘aba). Isso está em harmonia com o sentimento na seqüência, pois o esplendor de Israel foi lançado por terra. A expressão “Do céu, precipitou sobre a terra” (BJ) é usada para dar a entender a queda mais violenta imaginável (cf., e.g., Pv 25:3), enquanto o esplendor de Israel incluía todas as bênçãos concedidas tão generosamente por Deus a Israel que distinguiam esse povo de outras nações e significavam a eleição divina. Especialmente proeminentes entre essas bênçãos, estavam o templo e o seus utensílios, o estrado dos seus pés, mas nem isso fez Deus desviar sua ira. Os eleitos precisam aprender com freqüência que a eleição é muitas vezes uma bênção cara, pois Deus exerce um escrutínio especial sobre os seus eleitos, v. 2ss. Javé é retratado em seguida como um guerreiro furioso que, com o seu poder irresistível, deu cabo de tudo em que Judá confiava em relação ao futuro. E patético que o povo de Deus tenha deslocado e depositado a sua confiança em líderes (v. 2), poder (“chifre”), palácios (v. 5), fortalezas (v. 5) e até na morada de Deus (v. 6, agora o templo, o sinal exterior da presença de Deus) e seus oficiantes, e nas festas fixas (v. 6), em vez de confiarem no próprio Javé. Todas essas coisas são sem sentido se não há a verdadeira confiança e adoração; assim, o Senhor rejeitou o seu altar e abandonou o seu santuário (v. 7). Os gritos agora não são de festa, mas dos inimigos no próprio lugar santo — e foi o próprio Javé que fez isso! Aliás, assim como foi ele quem aprovou a construção original do complexo do templo (lRs 9.3), agora Javé “estendeu o prumo” (Esticou a trena-, conforme NTLH: “Ele fez o plano de destruição”) como um construtor para destruir de forma sistemática e intencional os muros da cidade de Sião. v. 9. a lei já não existe-, porque todos os responsáveis pelo ensino da lei (tôrãfi) ao povo de Deus foram para o exílio.


2) O custo da falsa confiança (2:10-13) v. 10. os líderes [...] de Sião [...] moças de Jerusalém-, a expressão provavelmente tem o

propósito de indicar toda a população da cidade. Eles são um grupo desprezível por quem o poeta chora, pois estão tão abatidos e desprovidos de bens materiais que não conseguem fazer nada, a não ser sentar e olhar seus filhos morrendo de fome. Não parece haver esperança nem remédio: Sua ferida é tão profunda quanto o oceano; quem pode curá-la? (v. 13).


3)    A fonte da falsa confiança (2:14-17)
A nação havia sido enganada por meio de visões [...] falsas e inúteis mediadas por profetas profissionais (conforme Jr 23:04ss; Dt 28:15ss).


4)    Javé, a verdadeira confiança de Sião (2:18-22)
v. 18. A primeira linha do v. 18 é difícil no TM. A VA (conforme ACF) reflete a dificuldade, enquanto a RSV recorreu a uma considerável emenda para produzir a sua versão (“Grite bem alto ao Senhor, ó filha de Sião”), e a NTLH (“Que as suas muralhas, ó Jerusalém, peçam ajuda do Senhor!”) pouco ajuda. Todo o versículo e o seguinte são, não obstante, uma conclamação à cidade para que seja séria na sua busca pelo próprio Senhor como a única fonte da sua confiança. Harrison, aliás, entende que o muro da cidade de Sião está em aposição a ao Senhor, simbolizando a sua força protetora para a cidade, v. 19. em favor da vida de seus filhos-, introduzindo a petição de Sião esboçada nos v. 20-22. A petição de Sião é um grito por misericórdia com base em um sentimento crescente de que tudo que ela se esforçou para produzir, profetas, sacerdotes, virgens e jovens, foi em vão — tudo está perdido porque No dia da ira do Senhor a fundação desse esforço foi falsa (lGo 3.10ss).


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Lamentações de Jeremias Capítulo 2 do versículo 1 até o 22

Lamentações 2

II. O Arruinado Lugar Santo de Sião. Lm 2:1-22.

A. Os Juízos de Jeová sobre os Baluartes e o Seu Santuário. Lm 2:1-10.


Moody - Comentários de Lamentações de Jeremias Capítulo 2 do versículo 11 até o 12

B. Lamento das Testemunhas Oculares Deste Juízo. Lm 2:11-19.

11, 12. Com lágrimas se consumiram os meus olhos. Uma descrição pitoresca do prolongado desespero emocional: olhos exauridos de lágrimas (Jr 9:1; Jr 14:17), sentimentos ultrajados, coração partido à vista das criancinhas desmaiando e meninos chorando por alimento e água, e – pior que tudo – crianças expirando junto ao seio de suas mães.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Lamentações de Jeremias Capítulo 2 do versículo 10 até o 13
b) Os horrores da fome (Lm 2:10-25. O sentido do vers. 13 é que a tribulação se tinha abatido sobre Sião como o mar, o qual forçara entrada por uma brecha no dique; e nada lhe podia resistir.

Dicionário

Alma

substantivo feminino Princípio espiritual do homem que se opõe ao corpo.
Religião Composição imaterial de uma pessoa que perdura após sua morte; espírito.
Qualidades morais, boas ou más: alma nobre.
Consciência, caráter, sentimento: grandeza de alma.
Figurado Quem habita algum lugar; habitante: cidade de 20.000 almas.
Figurado Origem principal: esse homem era a alma do movimento.
Expressão de animação; vida: cantar com alma.
Condição essencial de: o segredo é a alma do negócio.
[Artilharia] O vazio interior de uma boca de fogo: a alma do canhão.
[Música] Pequeno pedaço de madeira que, colocado no interior de um instrumento de cordas, comunica as vibrações a todas as partes do instrumento: a alma de um violino.
Armação de ferro, de uma escultura modelada.
Etimologia (origem da palavra alma). Do latim anima.ae, sopro, ar, origem da vida.

O termo “alma” é a tradução do hebraico nephesh. Em Gênesis 2:7, o termo denota o homem como um ser vivente depois que o fôlego de vida penetrou no corpo físico, formado com os elementos da terra.  Nephesh enfatiza a individualidade existente em cada ser vivente e não representa parte de uma pessoa; é a própria pessoa, sendo, em muitos casos, traduzido exatamente como ‘pessoa’ (Gn 14:21; Nm 5:6; Dt 10:22; cf. Sl 3:2) ou “eu” (a própria pessoa) (Lv 11:43-1Rs 19:4; Is 46:2). O uso do termo grego psuche em o Novo Testamento é similar àquele de nephesh no Antigo. O corpo e a alma existem em conjunto; ambos formam uma união indivisível. A alma não tem existência consciente separada do corpo. Não existe qualquer texto que indique a possibilidade de a alma sobreviver ao corpo, mantendo-se como entidade consciente.

espírito, ânimo, eu, coração. – Segundo Roq., “alma, no entender de alguns etimologistas, vem de anima, termo latino que vem do grego anemos, “ar, sopro, alento”; outros, e talvez com mais razão, derivam a palavra alma do verbo latino alo... alere, “vivificar, nutrir”. Seja qual for sua etimologia, representa esta palavra, em sua significação mais lata, o princípio, a causa oculta da vida, do sentimento, do movimento de todos os seres viventes”. – Espírito é a palavra latina spiritus, de spiro... are, “respirar”, e vale o mesmo que sopro ou hálito, ar que se respira. Espírito difere de alma, primeiro em encerrar a ideia de princípio subtil, invisível que não é essencial ao outro vocábulo; segundo, em denotar inteligência, faculdades intelectuais ativas que àquele só são acessórias. Os filósofos materialistas têm querido negar à alma humana a qualidade de espiritual, mas nenhum se lembrou ainda de dizer que o espírito era matéria. Alma desperta ideia de substância simples, que anima ou animou o corpo, sendo que espírito só indica substância imaterial, inteligente e livre, sem relação nenhuma com o corpo. Deus, os anjos, os demônios são espíritos, mas não são almas; as substâncias espirituais que animaram os corpos humanos, ainda depois de separadas deles, chamam-se almas; e assim dizemos: as almas do Purgatório; almas do outro mundo, a que os franceses chamam revenants. Vieira disse, falando do demônio: “É espírito: vê as almas”. Os gregos designavam a alma pela palavra psyche, “que quer dizer respiração”, “sopro”; e davam-lhe a mesma extensão que nós damos à palavra alma... Daí vem chamar-se psicologia à parte da filosofia que trata da alma. No sentido figurado, alma refere-se aos atos, aos sentimentos, aos afetos; espírito, ao pensamento, à inteligência. Diz-se que um homem tem a alma grande, nobre, briosa; e que tem o espírito penetrante, profundo, vasto. Falando do homem, alma e espírito nem sempre são sinônimos perfeitos; isto é, nem em todos os casos se podem empregar indiferentemente, senão em alguns; tal é aquele de Vieira em que, querendo encarecer o valor da alma sobre o corpo, diz: “Tudo isto que vemos (no 166 Rocha Pombo homem) com os próprios olhos é aquele espírito sublime, ardente, grande, imenso – a alma (II, 71). – Ânimo é a mesma palavra latina animus, de anemos, grego, do mesmo modo que anima. Na sua significação primitiva vale o mesmo que alma, espírito; porém o uso tem preferido este vocábulo para designar a faculdade sensitiva e seus atos: representa, pois, quase sempre valor, esforço, ou intenção, vontade; e nisto se distingue de alma e espírito (se bem que nem sempre essencialmente). Segundo os afetos que o ânimo experimenta, pode ele ser baixo, abatido, humilde, vil, ou altivo, elevado, soberbo, nobre, esforçado: o que com propriedade (em muitos casos) não se poderia dizer de alma, e ainda menos de espírito”. Como notamos entre parênteses, nem sempre é de rigor a distinção que faz Roq. Também dizemos: espírito baixo ou altivo; alma esforçada ou abatida, vil ou soberba. – Em linguagem filosófica, eu é a alma, é o conjunto das faculdades que formam a individualidade psicológica. Particularmente, quando se considera a alma como ser pensante, ou quando nela se vê apenas a faculdade intelectual, chamamo-la espírito. – Coração só pode ser tido como sinônimo de alma e de espírito: de alma, quando exprime, como esta, “órgão dos afetos”; de espírito, quando é tomado como sede da fortaleza moral, da coragem etc.

[...] ser imaterial e individual que em nós reside e sobrevive ao corpo. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•

A alma é um Espírito encarnado, sendo o corpo apenas o seu envoltório. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•

[...] a alma, Espírito encarnado que tem no corpo a sua habitação [...].
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 135

[...] o Espiritismo nos apresenta a alma, como um ser circunscrito, semelhante a nós, menos o envoltório material de que se despojou, mas revestido de um invólucro fluídico, o que já é mais compreensível e faz que se conceba melhor a sua individualidade. [...] As relações da alma com a Terra não cessam com a vida; a alma, no estado de Espírito, constitui uma das engrenagens, uma das forças vivas da Natureza; não é mais um ser inútil, que não pensa e já não age senão para si durante a eternidade; é sempre e por toda parte um agente ativo da vontade de Deus. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• Viagem espírita em 1862 e outras viagens de Kardec• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Discursos•••, 2

O principal agente da saúde, que a restitui quando perdida e a preserva, impedindo o desenvolvimento de qualquer enfermidade [...] é a alma.
Referencia: AGUAROD, Angel• Grandes e pequenos problemas• Obra ditada a Angel Aguarod pelo seu Guia Espiritual• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 9

[...] A alma, no curso da sua existência terrena e ainda por muito tempo após a morte do corpo, está bem revestida de uma forma, guarda bem uma identidade pessoal (e neste sentido é limitada), mas isso não impede que sua atividade seja, apesar de tudo, radiante e que esse estado de incessante irradiação se estenda desmedidamente na existência espiritual. [...]
Referencia: BOECHAT, Newton• Ide e pregai• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1989• -

[...] a alma, tal como o átomo, longe de ser uma estrutura simples, é um sistema dinâmico, formado por múltiplos elementos que, por assim dizer, gravitam em torno de um núcleo central (Aksakof).
Referencia: CERVIÑO, Jayme• Além do inconsciente• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

[...] ser concreto, dono de um organismo físico perfeitamente delimitado.
Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•

[...] é una, e cada essência espiritual é individual, é pessoal. Nenhuma alma pode transmutar-se noutra, substituir outra. Portanto, uma unidade irredutível, que tem a existência em si.
Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

A alma é um ser transcendental.
Referencia: DELANNE, Gabriel• A Reencarnação• Trad• de Carlos 1mbassahy• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 13

[...] um ser concreto, com individualidade, porque, mesmo durante a vida, é esse ser ao qual se deu o nome de alma ou de espírito, que pode separar-se do corpo e manifestar sua realidade objetiva nos fenômenos de desdobramento.
Referencia: DELANNE, Gabriel• A Reencarnação• Trad• de Carlos 1mbassahy• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 13

[...] princípio independente da matéria, que dirige o corpo, e a que chamamos alma.
Referencia: DELANNE, Gabriel• O Espiritismo perante a Ciência• Trad• de Carlos 1mbassahy• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 1

[...] é uma realidade que se afirma pelo estudo dos fenômenos do pensamento; que jamais se a poderia confundir com o corpo, que ela domina; e que, quanto mais se penetra nas profundezas da fisiologia, tanto mais se revela, luminosa e clara, aos olhos do pesquisador imparcial, a existência de um princípio pensante.
Referencia: DELANNE, Gabriel• O Espiritismo perante a Ciência• Trad• de Carlos 1mbassahy• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 1

[...] a esta força que vela sobre o corpo e o conduz, chamamos alma.
Referencia: DELANNE, Gabriel• O Espiritismo perante a Ciência• Trad• de Carlos 1mbassahy• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 2, cap• 2

É o eu consciente que adquire, por sua vontade, todas as ciências e todas as virtudes, que lhe são indispensáveis para elevar-se na escala dos seres. [...]
Referencia: DELANNE, Gabriel• O Espiritismo perante a Ciência• Trad• de Carlos 1mbassahy• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 3, cap• 3

[...] A alma do homem é que é o seu eu pensante e consciente.
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

A alma é o princípio da vida, a causa da sensação; é a força invisível, indissolúvel que rege o nosso organismo e mantém o acordo entre todas as partes do nosso ser. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 10

A alma, princípio inteligente, centro da força, foco da consciência e da personalidade.
Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 4, cap• 29

A [...] [é] um centro imperecível de força e de vida, inseparável de sua forma sutilíssima. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Joana d’Arc médium• Trad• de Guillon Ribeiro• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 1, cap• 4

A alma [...] vem de Deus; é, em nós, o princípio da inteligência e da vida. Essência misteriosa, escapa à análise, como tudo quanto dimana do Absoluto. Criada por amor, criada para amar, tão mesquinha que pode ser encerrada numa forma acanhada e frágil, tão grande que, com um impulso do seu pensamento, abrange o Infinito, a alma é uma partícula da essência divina projetada no mundo material.
Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 9

Cada alma é um foco de vibrações que a vontade põe em movimento. [...]
Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 20

A palavra alma e seus equivalentes em nossas línguas modernas (espírito, por exemplo) ou nas línguas antigas, como anima, animus (transcrição latina do grego), spiritus, atma, alma (vocábulo sânscrito ligado ao grego, vapor), etc. implicam todas a idéia de sopro; e não há dúvida de que a idéia de alma e de espírito exprimiu primitivamente a idéia de sopro nos psicólogos da primeira época. Psyche, mesmo, provém do grego, soprar.
Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 3

[...] a alma não é um sopro; é uma entidade intelectual.
Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 3

[...] a alma é uma substância que existe por si mesma.
Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 9

A alma é uma substância invisível, impalpável, imponderável, fora das nossas condições de observação física. Nossas medidas de espaço não lhe podem ser aplicadas do mesmo modo que as do tempo. Ela pode manifestar-se a centenas e milhares de quilômetros de distância. [...]
Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 3, cap• 12

[...] a alma não é uma sucessão de pensamentos, uma série de manifestações mentais e, sim, um ser pessoal com a consciência de sua permanência.
Referencia: FLAMMARION, Camille• Deus na Natureza• Trad• de M• Quintão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - t• 3, cap• 2

Nossas almas não são puros Espíritos. São substâncias fluídicas. Agem e se comunicam entre si por meios materiais, porém matéria sutil, invisível, imponderável.
Referencia: FLAMMARION, Camille• Estela• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - No domínio do desconhecido

A alma é um ser intelectual, pensante, imaterial na essência. [...]
Referencia: FLAMMARION, Camille• Narrações do infinito: lúmen• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - 1a narrativa

[...] imaterial, imensurável, intransmissível, consciente. [...]
Referencia: FLAMMARION, Camille• Narrações do infinito: lúmen• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - 1a narrativa

[...] a alma é uma entidade individual, [...] é ela quem rege as moléculas para organizar a forma vivente do corpo humano.
Referencia: FLAMMARION, Camille• Urânia• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 1

[...] A alma é uma chama velada. Quando lhe colocamos os santos olhos do amor, ela esplende e ilumina. Quando a descuidamos, ela se entibia e morre...
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Auto-iluminação

É a faculdade que Deus deu ao homem de se perpetuar pelo tempo afora e pelo Universo.
Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 2, cap• 8

[...] a alma é atributo divino, criado por Deus, e espalhado, fragmentado, pelo Universo, tendo cada fragmento individualidade própria, ação independente, função definida, trajetória certa, e missão determinada [...].
Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 2, cap• 28

A alma é que sente, que recebe, que quer, segundo as impressões que recebe do exterior, e mesmo independente delas, pois que também recebe impressões morais, e tem idéias e pensamentos sem a intervenção dos sentidos corporais.
Referencia: MENEZES, Adolfo Bezerra de• A loucura sob novo prisma: estudo psíquico-fisiológico• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

A alma é o princípio causal do pensamento; ou, antes, é ela quem pensa e o transmite pelo cérebro, seu instrumento.
Referencia: MENEZES, Adolfo Bezerra de• A loucura sob novo prisma: estudo psíquico-fisiológico• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

[...] a alma, o princípio inteligente que subsiste à morte da carne, que zomba das investigações materialistas, que escapa ao trabalho grosseiro das necropsias, que se não deixa encerrar nas quatro paredes negras do caixão funerário.
Referencia: Ó, Fernando do• Marta• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 15

A Alma ou Essência, parcela do Poder Absoluto, e, como este, eterna, imortal; sede de potências máximas, ou faculdades, que exatamente denunciam a sua origem, funções tais como a Inteligência, a Consciência, o Pensamento, a Memória, a Vontade, o Sentimento, e demais atributos que sobrevivem através da Eternidade e que da criatura hu mana fazem a imagem e a semelhança do seu Criador, pois Deus, o Ser Absoluto, possui estes mesmos atributos (além de muitos outros que ainda ignoramos), em grau supremo, enquanto que a criatura os possui em grau relativo, visto que é essência sua, sendo, portanto, a Alma, sede de tais atributos, o verdadeiro ser!
Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Ressurreição e vida• Pelo Espírito Léon Tolstoi• 2a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 8

[...] a alma é luz que se eleva à grandeza divina.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Amar e servir• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mensagem

[...] A alma não é uma entidade metafísica, mas, sim, um centro imperecível de força e de vida, inseparável de sua forma sutilíssima. Preexistia ao nosso nascimento e a morte carece de ação sobre ela. [...]
Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Joana D’arc

Nossa alma é um universo de sombras e claridades. Seu destino é a perfeição. [...]
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 8

A alma é a sede da vida. É ela que pensa, que sente, que imprime à matéria esta ou aquela forma, que dá ao rosto esta ou aquela expressão.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A letra e o espírito

[...] a alma humana é uma consciência formada, retratando em si as leis que governam a vida e, por isso, já dispõe, até certo ponto, de faculdades com que influir na genética, modificando-lhe a estrutura, porque a consciência responsável herda sempre de si mesma, ajustada às consciências que lhe são afins. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 7

A Toda alma é templo vivo, que guarda ilimitada reserva de sabedoria e amor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - O tempo

A alma humana, nestes vinte séculos de Cristianismo, é uma consciência esclarecida pela razão, em plena batalha pela conquista dos valores iluminativos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25

[...] a alma é a sede viva do sentimento [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9

[...] Intimamente justaposta ao campo celular, a alma é a feliz prisioneira do equipamento físico, no qual influencia o mundo atômico e é por ele influenciada, sofrendo os atritos que lhe objetivam a recuperação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nos domínios da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25


Alma A parte não-material e imortal do ser humano (Mt 10:28), sede da consciência própria, da razão, dos sentimentos e das emoções (Gn 42:21;
v. IMORTALIDADE). Os dicotomistas entendem que o ser humano é corpo e alma, sendo espírito sinônimo de alma. Os tricotomistas acreditam que o ser humano é corpo, alma e espírito. “Alma vivente” quer dizer “ser vivo” (Gn 2:7). Na Bíblia muitas vezes a palavra “alma” é empregada em lugar do pronome pessoal: “Livra a minha alma da espada” quer dizer “salva-me da espada” (Sl 22:20, NTLH). Outras vezes “alma” em hebraico, quer dizer “pessoa” em português (Nu 9:13).

Alma Parte espiritual do homem, distinta de seu corpo. Embora o conceito bíblico esteja longe da rígida dicotomia entre corpo e alma que caracteriza, por exemplo, o hinduísmo ou o platonismo, o certo é que também existia a crença de uma categoria distinta do corpo que se identificava com o mais íntimo do ser. Assim aparece no Antigo Testamento como um “eu” espiritual que sobrevive consciente depois da morte (Is 14:9ss.; Ez 32:21ss.). Ainda que se insista que o pecado causa a morte da alma (Ez 18:4), isso não implica, em caso algum, a inconsciência ou aniquilação do sujeito. A morte física elimina seu corpo e destrói os planos que fizera (Sl 146:4), porém seu espírito volta-se para Deus (Ec 12:7), persistindo. A idéia da imortalidade da alma ainda era evidente durante o período intertestamentário e refletida, entre outros, pelo historiador judeu Flávio Josefo em seu “Discurso aos gregos acerca do Hades”. Os rabinos contemporâneos de Jesus — assim como o Talmude judeu posterior — insistiram também no conceito da imortalidade da alma e da sua sobrevivência consciente (para ser atormentada conscientemente na geena ou feliz no seio de Abraão) após a morte física. Em nossos dias, considera-se que a crença na imortalidade da alma é uma das doutrinas básicas do judaísmo, especialmente no seu setor reformado. Em um de seus ensinamentos mais conhecidos (Lc 16:19ss.), Jesus ressaltou que, no momento da morte, a alma da pessoa recebe um castigo ou uma recompensa consciente, e descreveu o primeiro em termos sensíveis como o fogo (Mc 9:47-48; Lc 16:21b-24), choro e ranger de dentes (Mt 8:12; 13 42:24-51 etc.) etc. Apesar de tudo, no ensinamento de Jesus não se considera a consumação escatológica concluída na resssurreição (Jo 5:28-29; Mt 25:46). Ao recusar a idéia do sono inconsciente das almas, da mortalidade da alma e da aniquilação, ao mesmo tempo que ressaltava a esperança da ressurreição, Jesus conservava a visão já manifestada no Antigo Testamento e, muito especialmente, no judaísmo do Segundo Templo, com exceções como a dos saduceus.

A. Cohen, o. c.; J. Grau, Escatología...; J. L. Ruiz de la Peña, La otra dimensión, Santander 1986; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, Diccionario de las tres..; m. Gourges, El más allá en el Nuevo Testamento, Estella 41993.


Causa

substantivo feminino Aquilo que faz com que uma coisa seja, exista ou aconteça.
O que é princípio, razão ou origem de alguma coisa; motivo.
O que pode acontecer; fato ou acontecimento.
[Jurídico] O motivo pelo qual alguém se propõe a contratar: causa lícita, ilícita.
[Jurídico] Razão que leva alguém dar início a um processo judicial; esse processo; ação, demanda: causa cível.
Interesse coletivo a partir do qual um grupo se rege; partido: a causa do povo.
Etimologia (origem da palavra causa). Do latim causa; caussa.ae.

motivo, razão, móvel, pretexto. – Todas estas palavras designam aquilo que se tem como determinante das nossas ações; mas não poderiam ser aplicadas indistintamente, mesmo aquelas que parecem mais semelhantes. – Causa é o que produz uma ação; em certos casos, é o fato em virtude Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 259 do qual se dá um outro fato. F. deixou de vir devido ao mau tempo (o mau tempo foi causa da ausência). A causa da intervenção da força pública foi o tumulto que ali se levantou. – Motivo e móvel são os nomes que damos ao fato, à consideração, ao intento, etc., que nos leva a fazer alguma coisa ou a agir de certo modo em dadas circunstâncias. – Motivo é simplesmente o que opera em nós excitando-nos, impelindo a nossa vontade de praticar uma ação, ou de conduzir-nos deste ou daquele modo em dadas circunstâncias. – Móvel é “um motivo mais ponderoso, que opera tanto sobre o espírito como sobre o coração”. – Razão é “o motivo que se invoca para justificar algum ato, o móvel que se dá como causa da ação”. – Pretexto é “uma razão falsa ou fictícia que se dá para não dar a verdadeira”.

A Causa é a mola oculta que aciona a vida universal.
Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 3, cap• 15


Cidade

Desde o tempo em que a cidade de Jerusalém foi tomada por Davi, tornaram-se os hebreus, em grande parte, um povo habitante de cidades. As cidades eram, no seu maior número, muradas, isto é, possuíam uma muralha com torres e portas. Mas em volta da cidade, especialmente em tempos de paz, viam-se sem defesa os arrabaldes, aos quais se estendiam os privilégios da cidade. Em conformidade ao costume oriental, determinadas cidades deviam abastecer de certos produtos o Estado, para a construção de edifícios, fabricação de carros de guerra, armação de cavaleiros, e provisão da mesa real. Para manutenção dos levitas foram-lhes concedidas quarenta e oito cidades, espalhadas pelo país, juntamente com uma certa porção de terreno suburbano. Antes do cativeiro, o governo interno das cidades judaicas era efetuado por uma junta de anciãos (2 Rs 10.1), juntamente com juizes, devendo estes pertencer à classe sacerdotal. No tempo da monarquia parece que era nomeado, um governador ou presidente, sendo por ele mandados a diversos pontos do distrito os juízes, que, presumivelmente, levavam depois certas questões de dúvida a Jerusalém para serem resolvidas por um conselho de sacerdotes, levitas e anciãos. Depois do cativeiro, disposições semelhantes foram realizadas por Esdras para nomeação de juizes. Em muitas cidades orientais, destina-se grande espaço a jardins, e desta forma torna-se muito maior a extensão da cidade. A notável amplidão das cidades de Nínive e Babilônia pode assim, em parte, ser explicada. As ruas são, em geral, extremamente estreitas, raras vezes permitindo que dois camelos carregados passem um pelo outro. o comércio interno das cidades era sustentado, como hoje acontece, por meio de bazares. o profeta Jeremias fala-nos (37,21) da Rua dos Padeiros. os espaços abertos, junto às portas das cidades, eram, em tempos antigos, como ainda são hoje, usados pelos anciãos para suas assembléias, e pelos reis e juizes para reunião de cortes e constituição de tribunais e pelo povo para tratarem das suas regalias. Também se empregavam para exposição pública, quando era preciso castigar assim os culpados de certos delitos. Havia grandes trabalhos para abastecer de água as cidades, empregando-se reservatórios e cisternas que se enchiam com as águas pluviais, ou trazendo de distantes nascentes o precioso líquido por meio de aquedutos.

substantivo feminino Povoação de maior amplitude e importância.
Aglomerado de pessoas que, situado numa área geograficamente delimitada, possui muitas casas, indústrias, áreas agrícolas; urbe.
A vida urbana, por oposição à rural: comportamentos da cidade.
Conjunto dos habitantes, do poder administrativo e do governo da cidade.
Grande centro industrial e comercial (em oposição ao campo).
Parte central ou o centro comercial de uma cidade.
Grupo de imóveis que têm a mesma destinação: cidade universitária.
[Popular] Grande formigueiro de saúvas.
Antigo Estado, nação.
expressão Cidade santa. Jerusalém.
Cidade aberta. Cidade não fortificada.
Cidade eterna. Roma, cidade italiana, na Europa.
Cidade dos pés juntos. Cemitério.
Ir para a cidade dos pés juntos. Morrer.
Direito de cidade. Na Antiguidade, direito que tinham os cidadãos, segundo a cidade ou o Estado a que pertenciam, de usufruir de algumas prerrogativas, caso preenchessem determinadas condições.
Etimologia (origem da palavra cidade). Do latim civitas, civitatis.

substantivo feminino Povoação de maior amplitude e importância.
Aglomerado de pessoas que, situado numa área geograficamente delimitada, possui muitas casas, indústrias, áreas agrícolas; urbe.
A vida urbana, por oposição à rural: comportamentos da cidade.
Conjunto dos habitantes, do poder administrativo e do governo da cidade.
Grande centro industrial e comercial (em oposição ao campo).
Parte central ou o centro comercial de uma cidade.
Grupo de imóveis que têm a mesma destinação: cidade universitária.
[Popular] Grande formigueiro de saúvas.
Antigo Estado, nação.
expressão Cidade santa. Jerusalém.
Cidade aberta. Cidade não fortificada.
Cidade eterna. Roma, cidade italiana, na Europa.
Cidade dos pés juntos. Cemitério.
Ir para a cidade dos pés juntos. Morrer.
Direito de cidade. Na Antiguidade, direito que tinham os cidadãos, segundo a cidade ou o Estado a que pertenciam, de usufruir de algumas prerrogativas, caso preenchessem determinadas condições.
Etimologia (origem da palavra cidade). Do latim civitas, civitatis.

Consumir

verbo transitivo direto Gastar; utilizar-se de alguma coisa: o televisor consumia muita energia: consumiu muito tempo naquele emprego.
Ingerir; fazer a ingestão de algum alimento: consumia muitas vitaminas.
Utilizar até o final: consumiu o xampu em algumas semanas.
verbo transitivo direto e pronominal Acabar por completo: a tempestade consumiu a plantação; a plantação consumiu-se em água.
Debilitar; prejudicar a saúde de: consumiu os nervos naquele emprego; consumia-se lentamente com a doença.
Aborrecer; sentir ou causar aborrecimento: consumia o professor com ofensas; consumia-se pelas críticas.
Figurado Estar repleto de sentimentos reprimidos, como: ciúme, raiva.
Etimologia (origem da palavra consumir). Do latim consumire.

Consumir
1) Gastar ou corroer até a destruição; destruir (Ex 3:2); (Gl 5:15), RC).

2) Acabar com (Gn 31:40).

Coração

substantivo masculino Órgão torácico, oco e muscular, que funciona como o motor central da circulação do sangue.
Figurado Parte anterior do peito em que se sente as pulsações cardíacas.
Objeto com a forma estilizada desse órgão: corrente um coração de prata.
Figurado Conjunto das faculdades emocionais; sede da afetividade; caráter, índole: tem um bom coração.
Figurado O que se traz na memória: trago seu nome gravado em meu coração.
Figurado Demonstração de afeição; amor: conquistaste meu coração.
Figurado Parte central de alguma coisa; objeto situado no centro: sua casa fica no coração da cidade.
expressão Coração duro. Coração de pedra; pessoa sem sentimentos.
Coração de leão. Grande coragem.
Coração mole. Predisposição para se comover ou se emocionar.
Coração de ouro. Generosidade, grande bondade.
Abrir o coração. Fazer confidências.
Cortar o coração. Causar grande dor ou constrangimento.
Com o coração nas mãos. Com toda a sinceridade.
De coração ou de todo o coração. Com o máximo de empenho; com toda a boa vontade; com toda a sinceridade.
Sem coração. Diz-se da pessoa insensível.
[Medicina] Coração de atleta. Hipertrofia do coração por excesso de exercício.
[Medicina] Coração artificial. Aparelho destinado a assegurar a circulação do sangue, quando necessário isolar do circuito sanguíneo do coração natural, para uma intervenção cirúrgica.
Etimologia (origem da palavra coração). Pelo espanhol corazón.

Do latim cor, cordis, que significa “coração” ou “órgão que bombeia o sangue para o corpo”.

os hebreus empregavam esta palavra no sentido de ser a sede de toda a vida mental – inteligência, vontade e emoção (Ez 13:2os 7:11Lc 8:15At 16:14).

[...] O coração, por exemplo, é o recanto por onde flui o calor suave e generoso das boas impressões que ele guarda acerca da vida e das esperanças por tempos melhores. É o espaço interior propício a que se realize sua capacidade de acolher em plenitude a lei do Amor e suas manifestações.
Referencia: ABRANCHES, Carlos Augusto• Vozes do Espírito• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O coração é o meu templo

[...] O coração é o terreno que mais deveremos cultivar, pois é dele que nascem as forças de nossa vida. [...]
Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

Espontaneidade do sentimento nos nossos atos, nas idéias e em sua expressão.
Referencia: DELANNE, Gabriel• O fenômeno espírita: testemunho dos sábios• Traduzido da 5a ed• francesa por Francisco Raymundo Ewerton Quadros• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mediunidades diversas

[...] o coração é mais do que a bomba que impulsiona o sangue por todo o organismo. Sendo o órgão fisiológico mais resistente que se conhece no ser pensante, porquanto começa a pulsar a partir do vigésimo quinto dia de vida do feto, continua em ação palpitando cem mil vezes diariamente, no que resultam quarenta milhões de vezes por ano, e quando cessa a vida se desorganiza, advindo a morte dos equipamentos orgânicos com a sua conseqüente degenerescência. A pouco e pouco, alguns cientistas dão-se conta de que ele é portador de uma energia vital, que o mantém e o impulsiona ininterruptamente. Essa energia seria permutável, podendo ser intercambiada com outros indivíduos que se beneficiariam ou não, conforme o teor de que se constitua, positiva ou negativa, cálida ou fria, estimuladora ou indiferente. Seguindo essa linha de raciocínio, estão concluindo que esse órgão é portador da faculdade de pensar, tornando afirmativa a tradicional voz do coração a que se referem poetas, escritores, artistas, amantes e... Jesus.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Cérebro e coração

Nosso coração é um templo que o Senhor edificou, a fim de habitar conosco para sempre.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 18


Coração
1) Órgão que bombeia o sangue (Ex 28:29).

2) Em sentido figurado, o coração é a sede do intelecto (Gn 6:5), dos sentimentos (1Sm 1:8) e da vontade (Sl 119:2).

Coração Nos evangelhos, a palavra tem um conteúdo simbólico, servindo para designar os sentimentos (Jo 16:6.22), o íntimo da personalidade (Mt 15:8; Mc 7:6), a origem do pensamento (Mc 2:6.8; Lc 3:15) e do entendimento (Lc 24:25). Também em sentido figurado, afirma-se que o coração é o lugar das decisões morais (Mt 22:37; Mc 12:30; Lc 10:27) e, por isso, onde se opta pela fé e se acolhe Jesus (Lc 24:32) ou ainda onde acontece a incredulidade (Mc 6:52). Quem decidiu seguir Jesus tem um coração puro (Mt 5:8) e nele reina a paz (Jo 14:1.27).

Crianças

-

Derramar

entornar. – Por mais que se confundam na linguagem vulgar estes dois verbos, é preciso não esquecer que há entre eles uma distinção que se pode ter como essencial. – Derramar é deixar sair pelos bordos, ou “verter-se o líquido que excede à capacidade” do vaso, ou que sai deste “por alguma fenda ou orifício.” – Entornar é “derramar virando ou agitando o vaso; verter todo ou parte do líquido que o recipiente contém. Uma vasilha, mesmo estando de pé, pode derramar; só entorna quando voltada”. – Acrescentemos que entornar se aplica tanto à coisa que se contém no vaso como ao próprio vaso. Entorna-se o copo; e entorna-se o vinho. Derrama-se o vinho (agitando o copo ou enchendo-o demais); mas não se derrama o copo. – Se alguém dissesse a um rei: – “Entornai, senhor, sobre mim a vossa munificiência, ou as vossas graças” – esse rei responderia naturalmente: – “Sim, derramarei sobre ti das minhas graças”... (se as entornasse... decerto não teria o rei mais graças que dar a outros).

verbo transitivo Cortar os ramos de; aparar, podar, desramar: derramar árvores.
Fazer correr um líquido, verter, entornar: derramar a água servida da bacia.
Esparzir, espalhar: derramar flores pelo caminho.
Distribuir, repartir: derramar muito dinheiro para corromper autoridades.
verbo pronominal Espalhar-se; dispersar-se; propagar-se; difundir-se.
Entornar-se.
Derramar o sangue (de alguém), matar ou ferir (alguém).
Derramar lágrimas, chorar.
Derramar lágrimas de sangue, chorar de arrependimento, de sentimento de culpa.

Desfalecer

Desfalecer
1) Perder as forças; enfraquecer (Gn 42:28; 2Co 4:1).


2) Desmaiar (Gn 47:13; Mt 15:32).


desfalecer
v. 1. tr. dir. Tirar as forças; enfraquecer. 2. tr. ind. e Intr. Desmaiar. 3. tr. ind. e Intr. Esmorecer, prostrar-se.

Filha

substantivo feminino Pessoa do sexo feminino, considerada em relação a seu pai ou a sua mãe.
Figurado Nascida, descendente, natural.

A palavra, segundo o uso que temna Escritura, quer algumas vezes dizer neta, ou outra descendente. ‘Filha de Belial’ (1 Sm 1,16) simplesmente significa ‘Filha da indignidade’, isto é, mulher indigna. A palavra ‘filha’ é, também, freqüentemente usada a respeito das cidades. Sobre a herança das filhas, *veja Nm 27:6-11.

Filha
1) Pessoa do sexo feminino em relação aos pais (At 21:9).


2) Descendente (Lc 1:5).


3) Mulher (Gn 28:6; Lc 23:28).


4) O povo, representado por uma jovem (Is 22:4; Jr 4:31; Lm 2:2).


Lamede

20 letra do alfabeto

Lágrimas

lágrima | s. f. | s. f. pl.
Será que queria dizer lágrimas?

lá·gri·ma
(latim lacrima, -ae)
nome feminino

1. Gota líquida que sai dos olhos, por efeito físico ou por causa moral.

2. Suco de várias plantas.

3. [Por extensão] Pingo; gota (de qualquer líquido).

4. Botânica Planta da família das onagráceas, cujas flores pendem em forma de campânulas. (Mais usado no plural.) = BRINCOS-DE-PRINCESA, FÚCSIA

5. Botânica Flor dessa planta. = BRINCO-DE-PRINCESA, FÚCSIA


lágrimas
nome feminino plural

6. Choro; pranto.


lágrimas como punhos
Lágrimas grossas.

lágrimas de crocodilo
Lágrimas fingidas.


Lâmede

-

Lâmede V. ALFABETO HEBRAICO 12.

Meninos

masc. pl. de meninó

me·ni·nó
nome masculino

[Informal] Indivíduo finório; espertalhão.


me·ni·no
(origem expressiva)
nome masculino

1. O varão desde que nasce até à adolescência. = GAROTO, MIÚDO

2. [Informal] Espertalhão, finório.

3. [Informal] Tratamento amical (entre homens).

4. Tratamento dos criados aos filhos dos amos.


menino de rua
Criança abandonada ou foragida que vive nas ruas.

menino do coro
Rapaz que canta no coro ou que ajuda à missa.

Rapaz ou homem muito bem-comportado.


Olhos

-

substantivo masculino Orgãos externos da visão: meus olhos enxergaram o pôr do sol.
Figurado Excesso de zelo, de cuidado, de atenção: estou de olhos nisso!
Figurado Aquilo que clarifica; luz, brilho.
locução adverbial A olhos vistos. De modo evidente, claro; evidentemente.
expressão Abrir os olhos de alguém. Dizer a verdade sobre alguma coisa.
Falar com os olhos. Mostrar com o olhar seus sentimentos e pensamentos.
Comer com os olhos. Olhar atenta e interesseiramente; cobiçar.
Custar os olhos da cara. Ser muito caro.
Ser todo olhos. Olhar muito atentamente.
Etimologia (origem da palavra olhos). Plural de olho, do latim oculus.i.

Peito

substantivo masculino Parte do tronco, entre o pescoço e o abdome, que contém os pulmões e o coração.
Seio da mulher.
Pulmões: doença do peito.
Parte que contém as costelas com a carne que as envolve: peito de peru.
Figurado Ânimo, valor, coragem.
Tomar a peito, empenhar-se.
Do peito, do íntimo da alma.
A peito, com decisão.
Bater nos peitos, arrepender-se.

Peito Essa parte do corpo humano estava relacionada com alguns aspectos mais íntimos da pessoa. Bater no peito era sinal de arrependimento (Lc 18:13; 23,48) ou de lamentação (Mt 11:17; 24,30; Lc 8:52; 23,27). Reclinar-se sobre o peito de um amigo denotava grande afeto e confiança (Jo 13:25; 21,20).

Povo

substantivo masculino Conjunto das pessoas que vivem em sociedade, compartilham a mesma língua, possuem os mesmos hábitos, tradições, e estão sujeitas às mesmas leis.
Conjunto de indivíduos que constituem uma nação.
Reunião das pessoas que habitam uma região, cidade, vila ou aldeia.
Conjunto de pessoas que, embora não habitem o mesmo lugar, possuem características em comum (origem, religião etc.).
Conjunto dos cidadãos de um país em relação aos governantes.
Conjunto de pessoas que compõem a classe mais pobre de uma sociedade; plebe.
Pequena aldeia; lugarejo, aldeia, vila: um povo.
Público, considerado em seu conjunto.
Quantidade excessiva de gente; multidão.
[Popular] Quem faz parte da família ou é considerado dessa forma: cheguei e trouxe meu povo!
substantivo masculino plural Conjunto de países, falando em relação à maioria deles: os povos sul-americanos sofreram com as invasões europeias.
Designação da raça humana, de todas as pessoas: esperamos que os povos se juntem para melhorar o planeta.
Etimologia (origem da palavra povo). Do latim populus, i “povo”.

Quebrantamento

Quebrantamento
1) Desgraça (Is 59:7), RC).

2) Violação (Is 5:7), RA).

3) ANGÚSTIA (Isa 65)

Ruas

fem. pl. de rua

ru·a
nome feminino

1. Via ladeada de casas (nas povoações).

2. [Por extensão] Os habitantes de uma rua; a plebe.

3. Álea e, em geral, todo o espaço por onde se pode caminhar num jardim ou horta.

interjeição

4. Expressão usada para afastar ou mandar embora. = FORA


Terra

substantivo feminino Geografia Planeta do sistema solar habitado pela espécie humana e por outros seres vivos, está situado na 5ia Láctea e, dentre todos os outros planetas, é o único que possui características favoráveis à vida.
Camada superficial do globo em que nascem as plantas, por oposição à superfície líquida: os frutos da terra.
Terreno, com relação à sua natureza: terra fértil.
País de nascimento; pátria: morrer em terra estrangeira.
Qualquer lugar, localidade; território, região: não conheço aquela terra.
Figurado Lugar onde pessoas estão sepultadas; cemitério: repousar em terra sagrada.
Pó de terra seca no ar; poeira: estou com o rosto cheio de terra.
[Artes] Diz-se de um estilo de dança em que se dá especial importância aos passos executados ao rés do solo ou sobre as pontas dos pés; opõe-se à dança de elevação, que usa os grandes saltos.
[Gráficas] Pigmento usado na feitura de tintas, ou as tintas preparadas com esse pigmento.
expressão Beijar a terra. Cair ao chão: o lutador beijou a terra entes da hora.
Linha de terra. Em geometria descritiva, interseção do plano horizontal e do vertical de projeção.
Terra de Siena. Ocre pardo usado em pintura.
Terra vegetal. Parte do solo misturada com humo, próprio para plantação.
Terra Santa. Região situada entre o rio Jordão e o mar mediterrâneo; Palestina.
Etimologia (origem da palavra terra). Do latim terra.

substantivo feminino Geografia Planeta do sistema solar habitado pela espécie humana e por outros seres vivos, está situado na 5ia Láctea e, dentre todos os outros planetas, é o único que possui características favoráveis à vida.
Camada superficial do globo em que nascem as plantas, por oposição à superfície líquida: os frutos da terra.
Terreno, com relação à sua natureza: terra fértil.
País de nascimento; pátria: morrer em terra estrangeira.
Qualquer lugar, localidade; território, região: não conheço aquela terra.
Figurado Lugar onde pessoas estão sepultadas; cemitério: repousar em terra sagrada.
Pó de terra seca no ar; poeira: estou com o rosto cheio de terra.
[Artes] Diz-se de um estilo de dança em que se dá especial importância aos passos executados ao rés do solo ou sobre as pontas dos pés; opõe-se à dança de elevação, que usa os grandes saltos.
[Gráficas] Pigmento usado na feitura de tintas, ou as tintas preparadas com esse pigmento.
expressão Beijar a terra. Cair ao chão: o lutador beijou a terra entes da hora.
Linha de terra. Em geometria descritiva, interseção do plano horizontal e do vertical de projeção.
Terra de Siena. Ocre pardo usado em pintura.
Terra vegetal. Parte do solo misturada com humo, próprio para plantação.
Terra Santa. Região situada entre o rio Jordão e o mar mediterrâneo; Palestina.
Etimologia (origem da palavra terra). Do latim terra.

os hebreus tinham vários nomes para terra, especialmente Adama e Eretz. Adama, isto é a terra vermelha (Gn 1:25), denota, muitas vezes, terra arável (Gn 4:2). o termo é, também, empregado a respeito de um país, especialmente a Palestina (Gn 47:19Zc 2:12). Quando Naamã pediu uma carga de terra que dois mulos pudessem levar (2 Rs 5.17), ele foi influenciado pela idéia pagã de que o Senhor era um deus local, podendo apenas ser adorado com proveito no seu nativo solo. Eretz é a terra em oposição ao céu, ou a terra seca como distinta do mar (Gn 1:1-10). A palavra é, também, aplicada a toda a terra (Gn 18:18), ou a qualquer divisão dela (Gn 21:32), e mesmo ao chão que uma pessoa pisa (Gn 33:3). A frase ‘profundezas da terra’ (is 44:23) significa literalmente os vales, os profundos recessos, como as cavernas e subterrâneos, e figuradamente a sepultura. No N.T., além do termo vulgar ‘terra’, que corresponde às várias significações já apresentadas, há uma palavra especial que significa ‘ terra habitada’ (Lc 4:5Rm 10:18 – etc.), usando-se esta expressão de um modo especial a respeito do império Romano. Terra, num sentido moral, é oposta ao que é celestial e espiritual (*veja Jo 3:31 – 1 Co 15.47 a 49 – Tg 3:15, etc.).

terreno, solo, campo. – Terra sugere ideia das qualidades, das propriedades da massa natural e sólida que enche ou cobre uma parte qualquer da superfície da terra. – Terreno refere-se, não só à quantidade, ou à extensão da superfície, como ao destino que se lhe vai dar, ou ao uso a que se adapta. – Solo dá ideia geral de assento ou fundamento, e designa a superfície da terra, ou o terreno que se lavra, ou onde se levanta alguma construção. – Campo é solo onde trabalha, terreno de cultura, ou mesmo já lavrado. Naquela província há terras magníficas para o café; dispomos apenas de um estreito terreno onde mal há espaço para algumas leiras e um casebre; construiu o monumento em solo firme, ou lançou a semente em solo ingrato; os campos já florescem; temos aqui as alegrias da vida do campo.

[...] berço de criaturas cuja fraqueza as asas da Divina Providência protege, nova corda colocada na harpa infinita e que, no lugar que ocupa, tem de vibrar no concerto universal dos mundos.
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6, it• 23

O nosso mundo pode ser considerado, ao mesmo tempo, como escola de Espíritos pouco adiantados e cárcere de Espíritos criminosos. Os males da nossa Humanidade são a conseqüência da inferioridade moral da maioria dos Espíritos que a formam. Pelo contato de seus vícios, eles se infelicitam reciprocamente e punem-se uns aos outros.
Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3, it• 132

Disse Kardec, alhures, que a Terra é um misto de escola, presídio e hospital, cuja população se constitui, portanto, de homens incipientes, pouco evolvidos, aspirantes ao aprendizado das Leis Naturais; ou inveterados no mal, banidos, para esta colônia correcional, de outros planetas, onde vigem condições sociais mais elevadas; ou enfermos da alma, necessitados de expungirem suas mazelas através de provações mais ou menos dolorosas e aflitivas.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça

[...] é oficina de trabalho, de estudo e de realizações, onde nos cumpre burilar nossas almas. [...]
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Sede perfeitos

[...] é o calvário dos justos, mas é também a escola do heroísmo, da virtude e do gênio; é o vestíbulo dos mundos felizes, onde todas as penas aqui passadas, todos os sacrifícios feitos nos preparam compensadoras alegrias. [...] A Terra é um degrau para subir-se aos céus.
Referencia: DENIS, Léon• Joana d’Arc médium• Trad• de Guillon Ribeiro• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 11

O mundo, com os seus múltiplos departamentos educativos, é escola onde o exercício, a repetição, a dor e o contraste são mestres que falam claro a todos aqueles que não temam as surpresas, aflições, feridas e martírios da ascese. [...]
Referencia: EVANGELIZAÇÃO: fundamentos da evangelização espírita da infância e da juventude (O que é?)• Rio de Janeiro: FEB, 1987• -

[...] A Terra é um mundo de expiações e provas, já em fase de transição para se tornar um mundo de regeneração.
Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4

[...] o Planeta terrestre é o grande barco navegando no cosmo, sacudido, a cada instante, pelas tempestades morais dos seus habitantes, que lhe parecem ameaçar o equilíbrio, a todos arrastando na direção de calamidades inomináveis. Por esta razão, periodicamente missionários e mestres incomuns mergulharam no corpo com a mente alerta, a fim de ensinarem comportamento de calma e de compaixão, de amor e de misericórdia, reunindo os aflitos em sua volta e os orientando para sobreviverem às borrascas sucessivas que prosseguem ameaçadoras.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente

Quando o homem ora, anseia partir da Terra, mas compreende, também, que ela é sua mãe generosa, berço do seu progresso e local da sua aprendizagem. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1

Assim se compreende porque a Terra é mundo de “provas e expiações”, considerando-se que os Espíritos que nela habitam estagiam na sua grande generalidade em faixas iniciais, inferiores, portanto, da evolução.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pensamento e perispírito

Apesar de ainda se apresentar como planeta de provas e expiações, a Terra é uma escola de bênçãos, onde aprendemos a desenvolver as aptidões e a aprimorar os valores excelentes dos sentimentos; é também oficina de reparos e correções, com recursos hospitalares à disposição dos pacientes que lhes chegam à economia social. Sem dúvida, é também cárcere para os rebeldes e os violentos, que expungem o desequilíbrio em processo de imobilidade, de alucinação, de limites, resgatando as graves ocorrências que fomentaram e praticaram perturbando-lhe a ordem e a paz.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Trilhas da libertação• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Cilada perversa

O mundo conturbado é hospital que alberga almas que sofrem anemia de amor, requisitando as vitaminas do entendimento e da compreensão, da paciência e da renúncia, a fim de que entendimento e compreensão, paciência e renúncia sejam os sinais de uma vida nova, a bem de todos.
Referencia: JACINTHO, Roque• Intimidade• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Hospital

[...] É um astro, como Vênus, como seus irmãos, e vagueia nos céus com a velocidade de 651.000 léguas por dia. Assim, estamos atualmente no céu, estivemos sempre e dele jamais poderemos sair. Ninguém mais ousa negar este fato incontestável, mas o receio da destruição de vários preconceitos faz que muitos tomem o partido de não refletir nele. A Terra é velha, muito velha, pois que sua idade se conta por milhões e milhões de anos. Porém, malgrado a tal anciania, está ainda em pleno frescor e, quando lhe sucedesse perecer daqui a quatrocentos ou quinhentos mil anos, o seu desaparecimento não seria, para o conjunto do Universo, mais que insignificante acidente.
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 4a efusão

[...] Por se achar mais distante do sol da perfeição, o nosso mundozinho é mais obscuro e a ignorância nele resiste melhor à luz. As más paixões têm aí maior império e mais vítimas fazem, porque a sua Humanidade ainda se encontra em estado de simples esboço. É um lugar de trabalho, de expiação, onde cada um se desbasta, se purifica, a fim de dar alguns passos para a felicidade. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 8a efusão

[...] A Terra tem que ser um purgatório, porque a nossa existência, pelo menos para a maioria, tem que ser uma expiação. Se nos vemos metidos neste cárcere, é que somos culpados, pois, do contrário, a ele não teríamos vindo, ou dele já houvéramos saído. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 28a efusão

Nossa morada terrestre é um lugar de trabalho, onde vimos perder um pouco da nossa ignorância original e elevar nossos conhecimentos. [...]
Referencia: MENEZES, Adolfo Bezerra de• Uma carta de Bezerra de Menezes• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• -

[...] é a escola onde o espírito aprende as suas lições ao palmilhar o longuíssimo caminho que o leva à perfeição. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 23

[...] o mundo, para muitos, é uma penitenciária; para outros, um hospital, e, para um número assaz reduzido, uma escola.
Referencia: Ó, Fernando do• Alguém chorou por mim• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

[...] casa de Deus, na específica destinação de Educandário Recuperatório, sem qualquer fator intrínseco a impedir a libertação do homem, ou a desviá-lo de seu roteiro ascensional.
Referencia: Ó, Fernando do• Uma luz no meu caminho• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 1

[...] é uma estação de inverno, onde o Espírito vem preparar-se para a primavera do céu!
Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pref•

Feito o planeta – Terra – nós vemos nele o paraíso, o inferno e o purgatório.O paraíso para os Espíritos que, emigra-dos de mundos inferiores, encontram naTerra, podemos dizer, o seu oásis.O inferno para os que, já tendo possuí-do mundos superiores ao planeta Terra,pelo seu orgulho, pelas suas rebeldias, pelos seus pecados originais a ele desceram para sofrerem provações, para ressurgirem de novo no paraíso perdido. O purgatório para os Espíritos em transição, aqueles que, tendo atingido um grau de perfectibilidade, tornaram-se aptos para guias da Humanidade.
Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

Antes de tudo, recorda-se de que o nosso planeta é uma morada muito inferior, o laboratório em que desabrocham as almas ainda novas nas aspirações confusas e paixões desordenadas. [...]
Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - O Espiritismo e a guerra

O mundo é uma escola de proporções gigantescas, cada professor tem a sua classe, cada um de nós tem a sua assembléia.
Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Colegas invisíveis

A Terra é o campo de ação onde nosso espírito vem exercer sua atividade. [...]
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Por que malsinar o mundo?

[...] é valiosa arena de serviço espiritual, assim como um filtro em que a alma se purifica, pouco a pouco, no curso dos milênios, acendrando qualidades divinas para a ascensão à glória celeste. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 1

A Terra inteira é um templo / Aberto à inspiração / Que verte das Alturas [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia da espiritualidade• Pelo Espírito Maria Dolores• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1985• - cap• 4

A Terra é a escola abençoada, onde aplicamos todos os elevados conhecimentos adquiridos no Infinito. É nesse vasto campo experimental que devemos aprender a ciência do bem e aliá-la à sua divina prática. Nos nevoeiros da carne, todas as trevas serão desfeitas pelos nossos próprios esforços individuais; dentro delas, o nosso espírito andará esquecido de seu passado obscuro, para que todas as nossas iniciativas se valorizem. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 10

A Terra é uma grande e abençoada escola, em cujas classes e cursos nos matriculamos, solicitando – quando já possuímos a graça do conhecimento – as lições necessárias à nossa sublimação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 53

O mundo atual é a semente do mundo paradisíaco do futuro. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Crônicas de além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1986• - cap• 25

Servidores do Cristo, orai de sentinela! / Eis que o mundo sangrando é campo de batalha, / Onde a treva infeliz se distende e trabalha / O coração sem Deus, que em sombra se enregela.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

No macrocosmo, a casa planetária, onde evolvem os homens terrestres, é um simples departamento de nosso sistema solar que, por sua vez, é modesto conjunto de vida no rio de sóis da Via-Láctea.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

No mundo terrestre – bendita escola multimilenária do nosso aperfeiçoamento espiritual – tudo é exercício, experimentação e trabalho intenso.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O orbe inteiro, por enquanto, / Não passa de um hospital, / Onde se instrui cada um, / Onde aprende cada qual.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O mundo, com as suas lutas agigantadas, ásperas, é a sublime lavoura, em que nos compete exercer o dom de compreender e servir.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O mundo é uma escola vasta, cujas portas atravessamos, para a colheita de lições necessárias ao nosso aprimoramento.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Apesar dos exemplos da humildade / Do teu amor a toda Humanidade / A Terra é o mundo amargo dos gemidos, / De tortura, de treva e impenitência.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A Terra é o nosso campo de ação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A Terra é a nossa grande casa de ensino. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A Terra é uma escola, onde conseguimos recapitular o pretérito mal vivido, repetindo lições necessárias ao nosso reajuste.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A Terra, em si mesma, é asilo de caridade em sua feição material.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A Terra é o campo de trabalho, em que Deus situou o berço, o lar, o templo e a escola.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A Terra é a Casa Divina, / Onde a luta nos ensina / A progredir e brilhar.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O mundo em que estagiamos é casa grande de treinamento espiritual, de lições rudes, de exercícios infindáveis.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] é um grande magneto, governado pelas forças positivas do Sol. Toda matéria tangível representa uma condensação de energia dessas forças sobre o planeta e essa condensação se verifica debaixo da influência organizadora do princípio espiritual, preexistindo a todas as combinações químicas e moleculares. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Emmanuel: dissertações mediúnicas sobre importantes questões que preocupam a Humanidade• Pelo Espírito Emmanuel• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

O mundo é caminho vasto de evolução e aprimoramento, onde transitam, ao teu lado, a ignorância e a fraqueza.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 71

O mundo não é apenas a escola, mas também o hospital em que sanamos desequilíbrios recidivantes, nas reencarnações regenerativas, através do sofrimento e do suor, a funcionarem por medicação compulsória.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Doenças da alma

O Universo é a projeção da mente divina e a Terra, qual a conheceis em seu conteúdo político e social, é produto da mente humana.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nos domínios da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

O mundo é uma ciclópica oficina de labores diversíssimos, onde cada indivíduo tem a sua parcela de trabalho, de acordo com os conhecimentos e aptidões morais adquiridos, trazendo, por isso, para cada tarefa, o cabedal apri morado em uma ou em muitas existências.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Novas mensagens• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - Antíteses da personalidade de Humberto de Campos

A Terra é uma vasta oficina. Dentro dela operam os prepostos do Senhor, que podemos considerar como os orientadores técnicos da obra de aperfeiçoamento e redenção. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 39

A Terra é um plano de experiências e resgates por vezes bastante penosos. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 338

A Terra deve ser considerada escola de fraternidade para o aperfeiçoamento e regeneração dos Espíritos encarnados.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 347

[...] é o caminho no qual a alma deve provar a experiência, testemunhar a fé, desenvolver as tendências superiores, conhecer o bem, aprender o melhor, enriquecer os dotes individuais.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 403

O mundo em que vivemos é propriedade de Deus.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pai Nosso• Pelo Espírito Meimei• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Lembranças

[...] é a vinha de Jesus. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29

[...] é uma escola de iluminação, poder e triunfo, sempre que buscamos entender-lhe a grandiosa missão.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 33

[...] abençoada escola de dor que conduz à alegria e de trabalho que encaminha para a felicidade com Jesus. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 28

Não olvides que o mundo é um palácio de alegria onde a Bondade do Senhor se expressa jubilosa.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Alegria

[...] é uma vasta oficina, onde poderemos consertar muita coisa, mas reconhecendo que os primeiros reparos são intrínsecos a nós mesmos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 1, cap• 6

A Terra é também a grande universidade. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Do noticiarista desencarnado

Salve planeta celeste, santuário de vida, celeiro das bênçãos de Deus! ...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 15

A Terra é um magneto enorme, gigantesco aparelho cósmico em que fazemos, a pleno céu, nossa viagem evolutiva.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Roteiro• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8

[...] é um santuário do Senhor, evolutindo em pleno Céu.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 12

Agradece, cantando, a Terra que te abriga. / Ela é o seio de amor que te acolheu criança, / O berço que te trouxe a primeira esperança, / O campo, o monte, o vale, o solo e a fonte amiga...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 33

[...] é o seio tépido da vida em que o princípio inteligente deve nascer, me drar, florir e amadurecer em energia consciente [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Evolução em dois mundos• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 13


Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Lamentações de Jeremias 2: 11 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

Já se consumiram os meus olhos com lágrimas, fervendo- de- perturbação estão as minhas entranhas, o meu fígado se derramou sobre a terra por causa da destruição da filha do meu povo; pois desfalecem o menino e a criança de peito pelas ruas da cidade.
Lamentações de Jeremias 2: 11 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

586 a.C.
H1323
bath
בַּת
filha
(and daughers)
Substantivo
H1832
dimʻâh
דִּמְעָה
()
H2560
châmar
חָמַר
ferver, espumar, produzir espuma, fermentar
(and daubed)
Verbo
H3243
yânaq
יָנַק
amamentar, mamar, sugar
(would nurse)
Verbo
H3516
kâbêd
כָּבֵד
o fígado
(the liver)
Substantivo
H3615
kâlâh
כָּלָה
realizar, cessar, consumir, determinar, acabar, falhar, terminar estar completo, estar
(and were finished)
Verbo
H4578
mêʻeh
מֵעֶה
órgãos internos, partes internas, entranhas, intestinos, ventre
(from your own body)
Substantivo
H5768
ʻôwlêl
עֹולֵל
crianças
(children)
Substantivo
H5848
ʻâṭaph
עָטַף
voltar-se
(But if were feeble)
Verbo
H5869
ʻayin
עַיִן
seus olhos
(your eyes)
Substantivo
H5921
ʻal
עַל
sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de,
([was] on)
Prepostos
H5971
ʻam
עַם
as pessoas
(the people)
Substantivo
H7151
qiryâh
קִרְיָה
cidade, aldeia
(from the town)
Substantivo
H7339
rᵉchôb
רְחֹב
()
H7667
sheber
שֶׁבֶר
quebra, fratura, esmagamento, brecha, queda, ruína, demolição
(a broken)
Substantivo
H776
ʼerets
אֶרֶץ
a Terra
(the earth)
Substantivo
H8210
shâphak
שָׁפַךְ
derramar, despejar, entornar
(whoever sheds)
Verbo


בַּת


(H1323)
bath (bath)

01323 בת bath

procedente de 1129 e 1121; DITAT - 254b n f

  1. filha
    1. filha, menina, filha adotiva, nora, irmã, netas, prima, criança do sexo feminino
      1. como forma educada de referir-se a alguém n pr f
      2. como designação de mulheres de um determinado lugar
  2. moças, mulheres
    1. referindo-se a personificação
    2. vilas (como filhas procedentes de cidades)
    3. descrição de caráter

דִּמְעָה


(H1832)
dimʻâh (dim-aw')

01832 דמעה dim ah̀

procedente de 1831; DITAT - 442b; n f col

  1. lágrimas

חָמַר


(H2560)
châmar (khaw-mar')

02560 חמר chamar

uma raiz primitiva; DITAT- 683,683d,685; v

  1. ferver, espumar, produzir espuma, fermentar
    1. (Qal) ferver, espumar
    2. (Poalal) estar atribulado, estar em tumulto
  2. (Poalal) estar avermelhado
  3. (Qal) besuntar, selar, cobrir ou besuntar com asfalto

יָנַק


(H3243)
yânaq (yaw-nak')

03243 ינק yanaq

uma raiz primitiva; DITAT - 874; v

  1. amamentar, mamar, sugar
    1. (Qal)
      1. chupar
      2. lactente, bebê (substantivo)
    2. (Hifil)
      1. dar de mamar, amamentar
      2. ama, ama de leite, babá (particípio)

כָּבֵד


(H3516)
kâbêd (kaw-bade')

03516 כבד kabed

o mesmo que 3515; DITAT - 943b; n f

  1. o fígado
    1. o fígado (como o órgão mais pesado)

כָּלָה


(H3615)
kâlâh (kaw-law')

03615 כלה kalah

uma raiz primitiva; DITAT - 982,983,984; v

  1. realizar, cessar, consumir, determinar, acabar, falhar, terminar estar completo, estar realizado, estar terminado, estar no fim, ser encerrado, ser gasto
    1. (Qal)
      1. estar completo, estar no fim
      2. estar completo, estar terminado
      3. ser realizado, ser cumprido
      4. ser determinado, ser conspirado (mau sentido)
      5. ser gasto, ser usado
      6. desperdiçar, estar exausto, falhar
      7. chegar ao fim, desaparecer, perecer, ser destruído
    2. (Piel)
      1. completar, chegar ao fim, terminar
      2. completar (um período de tempo)
      3. terminar (de fazer algo)
      4. concluir, encerrar
      5. realizar, cumprir, efetuar
      6. realizar, determinar (em pensamento)
      7. colocar um fim em, fazer cessar
      8. fazer falhar, exaurir, usar, gastar
      9. destruir, exterminar
    3. (Pual) estar encerrado, estar terminado, estar completo

מֵעֶה


(H4578)
mêʻeh (may-aw')

04578 מעה me ah̀

procedente de uma raiz não utilizada provavelmente significando ser mole; DITAT - 1227a; n m

  1. órgãos internos, partes internas, entranhas, intestinos, ventre
    1. partes internas
    2. órgãos digestivos
    3. órgãos de procriação, ventre
    4. lugar das emoções ou sofrimento ou amor (fig.)
    5. ventre externo

עֹולֵל


(H5768)
ʻôwlêl (o-lale')

05768 עולל ̀owlel ou עלל ̀olal

procedente de 5763; DITAT - 1579c; n m

  1. criança, menino

עָטַף


(H5848)
ʻâṭaph (aw-taf')

05848 עטף ̀ataph

uma raiz primitiva; DITAT - 1605,1606,1607; v

  1. voltar-se
    1. (Qal) voltar-se, virar (para cobrir)
  2. envolver-se
    1. (Qal) envolver-se, cobrir
  3. definhar, ser frágil, enfraquecer
    1. (Qal) definhar, ser frágil
    2. (Nifal) desfalecer
    3. (Hifil) mostrar fraqueza
    4. (Hitpael) enfraquecer, desmaiar

עַיִן


(H5869)
ʻayin (ah'-yin)

05869 עין ̀ayin

provavelmente uma palavra primitiva, grego 137 Αινων; DITAT - 1612a,1613; n f/m

  1. olho
    1. olho
      1. referindo-se ao olho físico
      2. órgão que mostra qualidades mentais
      3. referindo-se às faculdades mentais e espirituais (fig.)
  2. fonte, manancial

עַל


(H5921)
ʻal (al)

05921 על ̀al

via de regra, o mesmo que 5920 usado como uma preposição (no sing. ou pl. freqüentemente com prefixo, ou como conjunção com uma partícula que lhe segue); DITAT - 1624p; prep

  1. sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de, em adição a, junto com, além de, acima, por cima, por, em direção a, para, contra
    1. sobre, com base em, pela razão de, por causa de, de acordo com, portanto, em favor de, por isso, a respeito de, para, com, a despeito de, em oposição a, concernente a, quanto a, considerando
    2. acima, além, por cima (referindo-se a excesso)
    3. acima, por cima (referindo-se a elevação ou preeminência)
    4. sobre, para, acima de, em, em adição a, junto com, com (referindo-se a adição)
    5. sobre (referindo-se a suspensão ou extensão)
    6. por, adjacente, próximo, perto, sobre, ao redor (referindo-se a contiguidade ou proximidade)
    7. abaixo sobre, sobre, por cima, de, acima de, pronto a, em relacão a, para, contra (com verbos de movimento)
    8. para (como um dativo) conj
  2. por causa de, porque, enquanto não, embora

עַם


(H5971)
ʻam (am)

05971 עם ̀am

procedente de 6004; DITAT - 1640a,1640e; n m

  1. nação, povo
    1. povo, nação
    2. pessoas, membros de um povo, compatriotas, patrícios
  2. parente, familiar

קִרְיָה


(H7151)
qiryâh (kir-yaw')

07151 קריה qiryah

procedente de 7136 no sentido de pavimentar, isto é, construir; DITAT - 2068g; n. f.

  1. cidade, aldeia
    1. em geral
    2. específica
    3. coletivo
    4. indefinido

רְחֹב


(H7339)
rᵉchôb (rekh-obe')

07339 רחב r echob̂ ou רחוב r echowb̂

procedente de 7337; DITAT - 2143d; n. f.

  1. lugar ou praça ampla ou aberta

שֶׁבֶר


(H7667)
sheber (sheh'-ber)

07667 שבר sheber ou שׂבר sheber

procedente de 7665; DITAT - 2321a; n. m.

  1. quebra, fratura, esmagamento, brecha, queda, ruína, demolição
    1. quebra, fratura, demolição, esmagamento
    2. queda
    3. decifração (de um sonho), interpretação
    4. pedreiras

אֶרֶץ


(H776)
ʼerets (eh'-rets)

0776 ארץ ’erets

de uma raiz não utilizada provavelmente significando ser firme; DITAT - 167; n f

  1. terra
    1. terra
      1. toda terra (em oposição a uma parte)
      2. terra (como o contrário de céu)
      3. terra (habitantes)
    2. terra
      1. país, território
      2. distrito, região
      3. território tribal
      4. porção de terra
      5. terra de Canaã, Israel
      6. habitantes da terra
      7. Sheol, terra sem retorno, mundo (subterrâneo)
      8. cidade (-estado)
    3. solo, superfície da terra
      1. chão
      2. solo
    4. (em expressões)
      1. o povo da terra
      2. espaço ou distância do país (em medida de distância)
      3. planície ou superfície plana
      4. terra dos viventes
      5. limite(s) da terra
    5. (quase totalmente fora de uso)
      1. terras, países
        1. freqüentemente em contraste com Canaã

שָׁפַךְ


(H8210)
shâphak (shaw-fak')

08210 שפך shaphak

uma raiz primitiva; DITAT - 2444; v.

  1. derramar, despejar, entornar
    1. (Qal)
      1. derramar, despejar
      2. derramar (sangue)
      3. despejar (raiva ou coracão) (fig.)
    2. (Nifal) ser despejado, ser derramado
    3. (Pual) ser despejado, sed derramado
    4. (Hitpael)
      1. ser despejado
      2. derramar-se