Enciclopédia de Lamentações de Jeremias 4:13-13
Índice
- Perícope
- Referências Cruzadas
- Apêndices
- Tabela: Profetas e Reis de Judá e de Israel (Parte 2)
- Tabela: Profetas e Reis de Judá e de Israel (Parte 1)
- Livros
- Comentários Bíblicos
- Dicionário
- Strongs
Perícope
lm 4: 13
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Foi por causa dos pecados dos seus profetas, das maldades dos seus sacerdotes que se derramou no meio dela o sangue dos justos. |
ARC | Por causa dos pecados dos profetas, das maldades dos seus sacerdotes, que derramaram o sangue dos justos no meio dela. Num. |
TB | É por causa dos pecados dos seus profetas e por causa das iniquidades dos seus sacerdotes |
HSB | מֵֽחַטֹּ֣את נְבִיאֶ֔יהָ עֲוֺנ֖וֹת כֹּהֲנֶ֑יהָ הַשֹּׁפְכִ֥ים בְּקִרְבָּ֖הּ דַּ֥ם צַדִּיקִֽים׃ ס |
BKJ | Por causa dos pecados dos seus profetas, e das iniquidades dos seus sacerdotes, que derramaram o sangue do justo no meio dela, |
LTT | |
BJ2 | Por causa dos pecados de seus profetas, das faltas de seus sacerdotes, derramou-se, no meio dela, o sangue dos justos! |
VULG |
As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lamentações de Jeremias 4:13
Referências Cruzadas
Jeremias 2:20 | Quando eu já há muito quebrava o teu jugo e rompia as tuas algemas, dizias tu: Nunca mais transgredirei; contudo, em todo outeiro alto e debaixo de toda árvore verde te andas encurvando e corrompendo. |
Jeremias 5:31 | os profetas profetizam falsamente, e os sacerdotes dominam pelas mãos deles, e o meu povo assim o deseja; e que fareis no fim disso? |
Jeremias 6:13 | Porque, desde o menor deles até ao maior, cada um se dá à avareza; e, desde o profeta até ao sacerdote, cada um usa de falsidade. |
Jeremias 14:14 | E disse-me o Senhor: Os profetas profetizam falsamente em meu nome; nunca os enviei, nem lhes dei ordem, nem lhes falei; visão falsa, e adivinhação, e vaidade, e o engano do seu coração são o que eles vos profetizam. |
Jeremias 23:11 | Porque tanto o profeta como o sacerdote estão contaminados; até na minha casa achei a sua maldade, diz o Senhor. |
Jeremias 26:8 | E sucedeu que, acabando Jeremias de dizer tudo quanto o Senhor lhe havia ordenado que dissesse a todo o povo, pegaram nele os sacerdotes, e os profetas, e todo o povo, dizendo: Certamente, morrerás. |
Lamentações de Jeremias 2:14 | Os teus profetas viram para ti vaidade e loucura e não manifestaram a tua maldade, para afastarem o teu cativeiro; mas viram para ti cargas vãs e motivos de expulsão. Sâmeque. |
Ezequiel 22:26 | Os seus sacerdotes transgridem a minha lei, e profanam as minhas coisas santas; entre o santo e o profano não fazem diferença, nem discernem o impuro do puro; e de meus sábados escondem os seus olhos, e assim sou profanado no meio deles. |
Miquéias 3:11 | Os seus chefes dão as sentenças por presentes, e os seus sacerdotes ensinam por interesse, e os seus profetas adivinham por dinheiro; e ainda se encostam ao Senhor, dizendo: Não está o Senhor no meio de nós? Nenhum mal nos sobrevirá. |
Sofonias 3:3 | Os seus príncipes são leões rugidores no meio dela; os seus juízes são lobos da tarde, que não deixam os ossos para o outro dia. |
Mateus 23:31 | |
Mateus 23:33 | |
Lucas 11:47 | |
Atos 7:52 | A qual dos profetas não perseguiram vossos pais? Até mataram os que anteriormente anunciaram a vinda do Justo, do qual vós agora fostes traidores e homicidas; |
I Tessalonicenses 2:15 | os quais também mataram o Senhor Jesus e os seus próprios profetas, e nos têm perseguido, e não agradam a Deus, e são contrários a todos os homens. |
Os apêndices bíblicos são seções adicionais presentes em algumas edições da Bíblia que fornecem informações complementares sobre o texto bíblico. Esses apêndices podem incluir uma variedade de recursos, como tabelas cronológicas, listas de personagens, informações históricas e culturais, explicações de termos e conceitos, entre outros. Eles são projetados para ajudar os leitores a entender melhor o contexto e o significado das narrativas bíblicas, tornando-as mais acessíveis e compreensíveis.
Apêndices
Tabela: Profetas e Reis de Judá e de Israel (Parte 2)
Jotão: 16 anos
762Acaz: 16 anos
746Ezequias: 29 anos
716Manassés: 55 anos
661Amom: 2 anos
659Josias: 31 anos
628Jeoacaz: 3 meses
Jeoiaquim: 11 anos
618Joaquim: 3 meses e 10 dias
617Zedequias: 11 anos
607Jerusalém e seu templo são destruídos pelos babilônios durante o reinado de Nabucodonosor. Zedequias, o último rei da linhagem de Davi, é tirado do trono
Zacarias: reinado registrado de apenas 6 meses
Em algum sentido, Zacarias começou a reinar, mas pelo visto seu reinado não foi plenamente confirmado até c. 792
c. 791Salum: 1 mês
Menaém: 10 anos
c. 780Pecaías: 2 anos
c. 778Peca: 20 anos
c. 758Oseias: 9 anos a partir de c. 748
c. 748Parece que foi somente em c. 748 que o reinado de Oseias foi plenamente estabelecido ou recebeu o apoio do monarca assírio Tiglate-Pileser III
740A Assíria conquista Samaria e domina 1srael; o reino de Israel de dez tribos, ao norte, chega ao seu fim
Lista de profetas
Isaías
Miqueias
Sofonias
Jeremias
Naum
Habacuque
Daniel
Ezequiel
Obadias
Oseias
Tabela: Profetas e Reis de Judá e de Israel (Parte 1)
Roboão: 17 anos
980Abias (Abião): 3 anos
978Asa: 41 anos
937Jeosafá: 25 anos
913Jeorão: 8 anos
c. 906Acazias: 1 ano
c. 905Rainha Atalia: 6 anos
898Jeoás: 40 anos
858Amazias: 29 anos
829Uzias (Azarias): 52 anos
Jeroboão: 22 anos
c. 976Nadabe: 2 anos
c. 975Baasa: 24 anos
c. 952Elá: 2 anos
Zinri: 7 dias (c. 951)
Onri e Tibni: 4 anos
c. 947Onri (sozinho): 8 anos
c. 940Acabe: 22 anos
c. 920Acazias: 2 anos
c. 917Jeorão: 12 anos
c. 905Jeú: 28 anos
876Jeoacaz: 14 anos
c. 862Jeoacaz e Jeoás: 3 anos
c. 859Jeoás (sozinho): 16 anos
c. 844Jeroboão II: 41 anos
Lista de profetas
Joel
Elias
Eliseu
Jonas
Amós
Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.
Livros
Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.
Comentários Bíblicos
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CANÇÃO DE UM REINO DEVASTADO
Lamentações 4:1-22
Esse poema é uma canção de contrastes. Ele compara a glória antiga do reino de Judá, representada por Jerusalém, com sua infeliz condição atual. Jeremias foi uma testemunha ocular do terrível desastre em 587-586 a.C., quando Jerusalém caiu diante dos babilônios. Podemos sentir o palpitar de tristeza que preponderou durante o cerco e a subseqüente demolição da cidade. O poema é um acróstico alfabético como nos capítu-los
A. O PODER DEGRADANTE DO PECADO, 4:1-12
A gravidade do pecado de Judá e Jerusalém tem sua raiz na rebeldia do coração. A descrição aqui revela até que ponto uma nação pode chegar quando seus fundamentos morais são removidos. O gemido do profeta, ao lamentar acerca da glória passada de Judá e a condição devastadora na qual se encontra agora, é suficiente para quebrar o coração. "Como os poderosos caíram!".
O poeta entoa uma canção triste acerca da incrível mudança que sobreveio a essa outrora orgulhosa nação e sua capital: Como se escureceu o ouro! (1). Escurecida e deslustrada, a cidade dourada não passa de um monte de cinzas. Ele lamenta a completa destruição do Templo: Como estão espalhadas as pedras do santuário ao canto de todas as ruas; i.e., espalhadas por toda a cidade. Os jovens da nação, a esperança da sua vida futura, estão estirados pelas ruas da cidade. Em vida eles eram comparados a ouro (2) ; agora eles não passam de um amontoado de barro, semelhante a vasos de barro quebrados no monte de refugo do oleiro!
As mães de Judá, perturbadas pelo sofrimento, tratam seus bebês pior do que o fazem os animais selvagens. Apesar do fato de os chacais (3) serem animais de rapina violentos, eles não se esquecem dos seus filhotes. Enquanto as avestruzes são conheci-das por serem negligentes e cruéis com seus filhotes (Jó
Jerusalém teve um destino ainda mais triste do que Sodoma. Sodoma se subver-teu [...] em um momento (6) pela mão de Deus, mas o castigo de Jerusalém tornou-se quase insuportável. A referência a Sodoma ressalta a dimensão da culpa de Jerusalém. Ela era a cidade que tinha o Templo, a lei e os profetas. Visto que teve tanta luz e privi-légio, ela mereceu um castigo mais severo do que Sodoma. Deve ter sido difícil para um poeta judeu escrever o versículo 6. Esse versículo retrata de uma forma inesquecível a compreensão de Jeremias do poder degradante do pecado.
"Seus príncipes" — em vez de nazireus (7) — outrora belos em aparência, bem nutridos e populares no meio do povo, estão agora em uma condição deplorável. Seus rostos estão "mais escuros do que a escuridão" (8, lit.) ; seus nomes estão esquecidos; o povo não os reconhece, porque não passam de esqueletos ambulantes, mirrados e sem vida como um pedaço de pau.
A condição de Judá e Jerusalém é tão deplorável que os mortos à espada (9) são mais ditosos do que os vivos. O cerco à cidade havia privado os viventes das necessidades mais básicas da vida. Algumas mulheres piedosas (10), impelidas pela fome, cozeram seus próprios filhos, para servirem de alimento. Ninguém imaginaria que Jerusalém pudesse chegar a esse ponto! Mesmo os reis da terra (12) estão estupefatos com o destino dessa nação e dessa cidade. O pecado, depois de consumado, gera a morte (Tg
Nos versículos
1) A beleza da vida desaparece (1).
2) Os recursos da mocidade são perdidos (2).
3) A dignidade da mulher se torna pior do que a dos animais do campo (4-5, 10).
4) Os efeitos do pecado são mais amplos onde a luz foi mais brilhante (6) ;
5) Até os líderes se tornam confusos e quebrados (7) ;
6) O castigo final é pavorosamente radical (11-12).
B. O PODER DESMORALIZANTE DO PECADO, 4:13-16
A responsabilidade pela ruína de Judá é atribuída diretamente aos líderes religiosos da nação.
Foi por causa do pecado dos seus profetas e das maldades dos seus sacerdotes (13, RSV).
É na vida desses homens que vemos o poder desmoralizante do pecado. Eles poderi-am ter evitado a destruição do país. Em vez disso:
- Seu ensinamento e seu exemplo mutilaram a vida moral da nação.
a) Eles não eram aptos para discernir entre a voz de Deus e a voz dos seus próprios corações. b) Eles profetizaram falsamente, dizendo: "Paz, paz, quando não há paz" (Jr6: ).14
c) Eles su-cumbiram à pressão dos tempos e pregavam o que o povo queria ouvir; eles não expuse-ram os pecados do povo, para que pudessem ser sarados (2.14). d) Eles estavam com medo de defender o que era certo; eles colocaram a popularidade acima da justiça. e) Eles chegaram a crer na mentira como se fosse verdade, e na verdade como se fosse mentira. Jeremias já havia "trovejado", em oportunidades anteriores, contra esses falsos líderes do povo (Jr5: .1331-6 23: ), mas eles frustraram todos os seus esforços para levar o povo ao arrependimento genuíno.11-16 - Eles eram culpados de assassinato, talvez não diretamente, mas indiretamente. De-baixo da aparência externa da religião, derramaram o sangue dos justos no meio da nação (13). O conselho e a influência deles resultaram na morte dos justos (veja Jr
26: ).20-24 - Chegou o dia em que o mundo deles ruiu sobre suas cabeças. Quando a cidade de Jerusalém foi destruída, eles ficaram desnorteados. Eles erram (perambulam ou tateiam) como cegos nas ruas (14). Sua confusão era resultado da cegueira dos seus corações. Eles não estavam preparados para as emergências da vida.
- O pecado deles se revelou. Suas máscaras foram tiradas quando suas predições provaram ser falsas. O povo então reconheceu quem eles realmente eram; impostores desprezíveis e miseráveis. O castigo deles era ser tratado como leprosos morais. Os ho-mens gritavam para eles: Desviai-vos [...] Imundo! Desviai-vos [...] não toqueis (15).
- Eles foram expulsos da sua terra pelo seu próprio povo. A maldição de Caim esta-va sobre eles. Eles andam errantes entre as nações (15), mas nem lá são desejados.
- Eles sofreram a vingança divina. A ira do SENHOR os havia espalhado (16). Ape-sar do fato de serem sacerdotes e velhos (anciãos), nenhum favor foi concedido a eles, tanto por Deus como pelos homens. Como Governante moral do universo, Deus assumiu a responsabilidade de garantir que esses falsos líderes fossem punidos.
C. O PODER ENGANADOR DO PECADO, 4:17-20
Essa seção é um reconhecimento de que a nação tinha colocado sua confiança no lugar errado. O poeta faz a confissão pelo povo. Jeremias olha para o passado — para a época do cerco da cidade (17-18), a queda da cidade (18), a fuga do rei e dos seus nobres (19), e a captura de Zedequias (20).
O profeta declara que
1) a nação foi enganada em colocar sua confiança em aliados estrangeiros. Os nossos olhos desfaleciam, esperando vão socorro (17). Jeremias e outros profetas haviam advertido Judá para não colocar sua confiança em homens, mas a nação tinha rejeitado a palavra do Senhor e continuou a confiar no Egito. Faraó havia feito uma tentativa, em certa ocasião, de livrar Jerusalém (Jr 37), mas todo o episódio foi um completo e lamentável fracasso. O salmista também tinha clamado: "Vão é o socorro do homem" (Si 60.11), mas é impressionante o que atrai as pessoas quando elas estão em descompasso com Deus.
- A nação tinha sido iludida ao acreditar que poderia resistir à Babilônia. Embora Jeremias tivesse proclamado repetidas vezes que Deus havia entregado o Oriente Médio nas mãos de Nabucodonosor (Jr 25), o povo de Judá não acreditou. Eles continuaram a rebelar-se até que a cidade caiu. Estão cumpridos os nossos dias, porque é vindo o nosso fim (18).
- Eles foram ludibriados ao pensar que poderiam escapar se fugissem. Sobre os montes nos perseguiram (19). Isso evidentemente se refere à fuga de Zedequias e seus príncipes (Jr
39: ). Quando o povo começa a desobedecer a Deus, continua pen-sando que o próximo passo será o passo certo. Mas esse nunca é o caso.4-7 - A nação estava iludida ao pensar que as promessas de Deus à casa de Davi eram incondicionais. Eles interpretaram mal o caráter de Deus e seus métodos de operação. Agora lamentam: O respiro das nossas narinas, o ungido do SENHOR, foi preso nas suas covas (20). A referência aqui é à captura de Zedequias pelos babilônios na "flores-ta" do Jordão, e o fim da monarquia davídica. Os versículos revelam a lealdade do povo de Judá à casa real, mas também revelam que a confiança no homem como fonte de sabedoria e força máxima está equivocadamente fora de lugar.
D. O PODER DESTRUIDOR DO PECADO, 4:21-22
Temos aqui um exemplo de como o pecado do orgulho pode destruir uma nação. Edom (veja mapa 1), embora descendente de Abraão e parente de Judá, sempre foi arro-gante e altivo em relação a Israel. Seu orgulho alcançou proporções grandiosas na sua reação à queda de Jerusalém em 587-586 a.C. Ele tinha colaborado com o inimigo, traído seus vizinhos e retido sua ajuda aos necessitados. Aproveitando-se do infortúnio do seu parente, chegou a tomar uma parte do território de Judá (Ez
O início do versículo 21 é repleto de ironia: Regozija-te e alegra-te, ó filha de Edom — i.e., divirta-se agora — o cálice chegará também para ti. A referência é ao cálice do furor de Deus como profetizado por Jeremias
No versículo 22, o poeta confessa abertamente que Judá e Jerusalém foram castiga-dos severamente pelas mãos do Senhor. Mas Judá sofreu seu castigo, e esse tempo aca-bou. O castigo da tua maldade está consumado. Dias melhores estão por vir para Judá. Ele nunca mais te levará para o cativeiro. A implicação é que Judá tem um futuro, mas Edom não. Quando chegar o dia do castigo de Edom, Ele descobrirá (reve-lará) os seus pecados. Edom cairá e nunca mais se levantará (Ob 18).
Champlin
Causas do Cerco (Lm
Lm
Não creram os reis da terra. Os habitantes de Jerusalém se consideravam invencíveis, e outro tanto pensavam muitos povos. Suas fortificações eram imensas. Foram necessários 30 meses para que os babilônios vencessem as defesas da cidade. Mas, quando romperam as muralhas, eles se precipitaram sobre as vítimas como uma matilha de chacais ferozes, que em breve tinham efetuado horrenda matança, assassinando jovens e velhos, homens e mulheres, indiscriminadamente. Jeremias tinha avisado ao povo que a cidade não era tão forte quanto o povo pensava, pois cairia na hora da provação. Ver Jr
Foi por causa dos pecados dos seus profetas. As inúmeras injustiças de Jerusalém (Judá), incluindo a execução de pessoas inocentes, o que encheu a cidade com o sangue delas, finalmente requereram a destruição do lugar, em consonância com a Lei Moral da Colheita segundo a Semeadura (ver a respeito no Dicionário). Cf. este versículo com Lm
Eram como cegos nas ruas. Os profetas e sacerdotes, tão cheios de violência e iniquidade, diziam-se iluminados, mas na realidade eram homens cegos, manchados de sangue, poluídos como leprosos, e se tornaram um nojo para todos ao redor. Este versículo parece salientar sua condição moral e espiritual antes do cerco, e então seus atos literais, quando o cerco os tomou de surpresa. “Quando a cidade foi conquistada, eles fugiram e, quais cegos, não sabiam em que direção ir; antes, ficaram vagueando de lugar para lugar, buscando um refúgio" (John GUI, in loc.). Conforme este versículo com Dt
Apartai-vos, imundos! gritavam-lhes. Aqueles homens rudes foram tratados como leprosos. Ninguém queria aproximar-se deles e tocar em suas vestes que causavam nojo. Por isso gritavam para que se mantivessem afastados e chamavam-nos de imundos. Ver Lv
A ira do Senhor os espalhou. Não toram as condições adversas que espalharam aqueles réprobos. Foi o juízo divino contra eles que os tornou fugitivos. O hebraico diz, literalmente: A “face de Yahweh” os dispersou. Foi o rosto de Deus, em carranca, que os assustou e os lançou em confusão e terror. Aqueles homens iníquos tinham caído na desgraça. E todos os homens passaram a evitá-los, pois estavam debaixo da maldição divina. Os homens não tinham mais respeito pelo oficio e pela posição deles. Eles tinham perdido tanto o favor divino quanto o favor humano.
Nem se compadece dos anciãos. As pessoas de idade avançada mereciam respeito, mas não agora. A palavra “ancião" substituiu o termo “profetas" para enfatizar o horror da situação. Aqueles em quem o povo tinha confiado agora não mereciam mais confiança e favor.
Lm
Os nossos olhos ainda desfalecem. A cena agora muda de volta para o povo geral, pois o autor terminou sua diatribe contra a liderança de Judá. O povo em vão esperou alguma Intervenção de ultimo minuto, quando algum aliado os salvaria do exército babilônico. Mas essa ajuda nunca se concretizou. O povo tinha olhado para o Egito como esse aliado (ver Isa. 36:6-10; Jer. 37:5-10), mas os egípcios mostraram-se admiravelmente fracos na hora azada. “Tanto Jeremias quanto Ezequiel tinham advertido contra a futilidade de confiar no Egito como proteção (ver Jer. 37:6-10; Ez
Espreitavam os nossos passos. Jerusalém tornou-se como um animal caçado, e o caçador (a Babilônia) não lhe dava paz, perseguindo, matando e saqueando. Nenhum homem podia andar nas ruas, pois alí encontraria morte súbita. Os que se escondiam eram descobertos e mortos em seus lares. O dia de Jeremias estava terminado; os poucos dias que lhes restavam estavam numerados, e logo se acabaram. O fim deles tinha chegado. Este versículo pode referir-se especificamente aos ataques preliminares contra o povo, a partir dos fortes e das torres que eles haviam construído, de onde atiravam setas e lançavam mísseis em qualquer um que fosse tolo o bastante para vaguear pelas ruas.
Os nossos perseguidores foram mais ligeiros. Estas palavras descrevem as tentativas de alguns para fugir da cidade, depois que a matança começou. Mas os que fugiram foram perseguidos e alcançados com flechas pelos soldados que tinham saído depois deles como águias velozes, efetuando ainda pior matança. Até mesmo os que se refugiaram nas colinas em torno de Jerusalém foram alcançados e executados sem tardança. Além disso, os babilônios também se achavam nos vales, de forma que ninguém conseguiu escapar. Eles eram onipresentes e assassinos. Pode haver aqui uma alusão à tentativa de fuga de Zedequias, seus familiares e dos nobres. Mas eles foram capturados nas planícies de Jericó. Em Ríbla, os filhos do rei foram executados diante de seus olhos; e então Zedequias foi cegado e lançado na prisão pelo resto da vida. Os príncipes foram todos executados. Ver Jer 52:7-9. Os babilônios eram especialistas do genocídio,
O fôlego da nossa vida, o ungido do Senhor. O rei era o comandante-em-ctiefe, e foi aqui chamado de “fôlego da nossa vida”. Diz a NCV: “aquele que era a nossa própria respiração". A referência é a Zedequias, que foi apanhado como um animal em uma cova. Eles haviam dito acerca dele; “Debaixo de sua sombra viveremos entre as nações”; mas ele não ofereceu nenhuma esperança na hora da provação. Ele tinha sido o ungido de Yahweh, uma referência à unção dos reis de Judá para o seu oficio. Ele parecia ter o favor de Deus, mas perdeu esse direito por causa de sua iniquidade e fraqueza. Quanto à unção dos reis de Israel, ver 1Sm
Regozija-te e alegra-te, ó filha de Edom. Visto que Yahweh tinha um pacto com Israel (Deu. 28-30), havia esperança de vindicação tanto contra a Babilônia como contra as nações que a tinham vexado ao longo da história. Os dois últimos versículos deste capítulo contrastam 1srael com seu principal inimigo, Edom, O contraste ilustra como o juizo de Israel tinha por intuito operar retribuição, mas também a restauração final.
Israel e Edom Contrastadas.
Condição Atual Condição Futura
Edom alegra-se diante Israel é restaurada
da condenação de Israel
Israel é punida Edom é punida.
“Dentre todos os seus vizinhos, nenhum era tão odiado por Israel quanto Edom (ver Isa. 34,1-17; 63.1-6; Eze. 35:1-15; Jer. 49:7-22; Oba 1:1-21). De acordo com isso, havia certa satisfação no pensamento de que em breve chegaria a vez de Edom ser destruída, e de que essa nação teria de beber da mesma taça de vergonhosa humilhação (conforme Jer. 25:15-29; Hc
O profeta usou aqui uma de suas metáforas favoritas, o cálice amargo que intoxica e destrói. Judá teria de beber esse cálice de causar desgosto, mas logo chegaria a vez de Edom bebê-lo. Ver Jr
O castigo da tua maldade está consumado, ó filha de Sião. Bastante é Bastante. A punição imposta pela Babilônia em seu ataque e subseqüente cativeiro tinha realizado sua obra. A iniqüídade fora punida, e o arrependimento fora inspirado por meio do julgamento. Conforme 1Pe
49.7- 22) também termina sem nenhuma nota de esperança. Assim operava a lei da colheita segundo a semeadura, ditada pela vontade de Yahweh. Conforme Ob
Genebra
4.1-22 Este capítulo, que contém o mais vívido retrato das agonias de Judá, lamenta o castigo de Sião, mas dá a certeza de que como estava cessaria.
* 4:1
o ouro!... as pedras do santuário. O ouro e os ricos utensílios do templo de Salomão foram levados embora por Nabucodonosor (2Rs
* 4:2
Os nobres filhos... puro ouro. A idéia do ouro é imediatamente transferida para as próprias pessoas, mais valiosas do que as riquezas do templo. Na qualidade de "propriedade peculiar" (Êx
* 4:3
Os avestruzes. Essas aves serviam de figura proverbial da dureza de coração dos pais para com seus filhos (Jó
* 4:5
comidas finas. A figura de alguém rico, que se alimentava delicadamente, e que cai subitamente em grande necessidade e perigo é reverberada com freqüência nos escritos dos profetas (Am
* 4:6
maldade. Essa palavra hebraica também pode ser traduzida por "castigo" ou por "iniqüidade", de acordo com o contexto, visto que as duas idéias estão tão intimamente ligadas uma à outra. Neste capítulo, essa conexão é forte, onde o intenso sofrimento de Judá é vinculado repetidamente a seu pecado desnatural.
Sodoma. Os profetas com freqüência usam Sodoma como um arquétipo do julgamento divino contra o pecado (Dt
* 4:7
seus príncipes. Algumas versões dizem aqui "nazireus". Nm
mais brancos... mas ruivos. Essas são cores com freqüência associadas ao corpo humano.
* 4:8
Mas agora. Ironicamente, nas dificuldades que então predominavam, ninguém se distinguia como pessoa especial; todas as distinções tinham sido obliteradas.
* 4:9
Mais felizes foram as vítimas da espada. A desgraça do povo judeu era desesperada e miserável. A morte por meio da fome não é um julgamento sumário e instantâneo; em sua lentidão revela ao máximo os horrores do juízo divino a um grau temível (Dt
* 4:10
mulheres... seus próprios filhos. Ver o v.3.
* 4:11
indignação. O enfoque volta à ira de Deus; no pecado cometido por Judá há uma explicação até para esses males.
* 4:12
os reis da terra. É possível que essa frase refira-se à suposta inexpugnabilidade de Sião, reforçada pelo dramático fracasso dos assírios que não conseguiram tomar a cidade, depois que Senaqueribe conquistou o resto de Judá, em 701 a.C. (13
* 4:13
seus profetas... seus sacerdotes. Ver a nota em 2.20 e Jr
* 4:14
Erram como cegos nas ruas. Dt
andam contaminados de sangue. Deus, em sua ira, fez os sacerdotes e profetas de Sião se tornarem ritualmente imundos. Em outro lugar (Is
* 4:15
imundos! Lv
Quando fugiram errantes. Cumpriu-se assim a maldição de Dt
* 4:17
povo. Caracteristicamente, Israel e Judá buscaram ajuda nos pactos políticos, e não no Senhor (Is 7; 30.1-5; Jr 24).
* 4:19
as aves dos céus. Jr
* 4:20
o ungido do SENHOR. Essa é uma referência à esperança no rei davídico, especialmente após as reformas instituídas por Josias (2Rs 22 e 23). Essa reforma, embora religiosa, tinha também asseverado a independência de Judá e parecia confirmar a antiga promessa feita a Davi (2Sm 7). O último rei de Judá, deportado por Nabucodonosor, foi Zedequias (2Rs
* 4:21-22
ó filha de Edom. Esse era um dos inimigos históricos de Israel. A inimizade dos edomitas era mais escandalosa por causa de uma antiga afinidade de sangue; Edom era outro nome para o irmão gêmeo de Jacó, Esaú (Gn
O castigo da tua maldade está consumado. Em outras palavras, "Tua culpa terá fim". Por causa da misericórdia e da compaixão de Deus, a culpa de seu povo chegaria ao fim e, em contraste com Edom, os judeus seriam libertados. Ver Is
Matthew Henry
Wesley
IV. O povo sofredor (Lm
O poeta se lembra de duas características do cerco-humilhação e fome. Ele desenvolve a característica de humilhação nos versículos
Russell Shedd
4.1,2 Pedras do santuário. Lit. "pedras de santidade”. Puro ouro. Estas figuras descritivas são inspiradas pelos materiais usados na construção do templo, mas nestes versículos são uma descrição do alto e sagrado valor que Deus atribui ao seu povo que, aqui, nestas circunstâncias, tem se desvalorizado.
4.3 Avestruzes. É sabido que estas descuidam de suas crias (Jó
4.6 Num momento. A destruição de Sodoma foi instantânea, mas Jerusalém ficou agonizando por, muito tempo. Sodoma foi destruída pela mão de Deus, mas no caso de Jerusalém, Deus usou as forças do inimigo do povo. Na destruição de Sodoma, não houve mais oportunidades para o arrependimento, depois do início do julgamento, ao passo que Jerusalém tivera um profeta espiritual, Jeremias, pela boca do qual Deus oferecia várias oportunidades para o povo se arrepender.
4.12 Até os pagãos estavam influenciados pela crença popular entre os judeus que dizia que Jerusalém era inviolável. Jeremias protestava contra este falso senso de segurança, Jr
1) Os próprios profetas e sacerdotes sofreram disto, ainda que tivessem menos desculpa e mais influência paro desviar o povo;
2) Esta cegueira podia distinguir a força do inimigo, mas não podia perceber que os pecados do povo eram a causa da invasão;
3) A causa da cegueira era a maldade dos sacerdotes, v. 13;
4) O resultado disto fê-los aterrarem pelas ruas, sendo chamados de imundos, vv. 14, 15. Eram leprosos espirituais que contaminavam o povo, Lv
4.17 Povo que não podia livrar. O Egito, no qual Judá havia posto sua esperança, apesar das advertências dos profetas (Jr
4.20 Ungido do Senhor. Trata-se aqui de Zedequias, o último rei de Judá (2Rs
4.21 Regozija-te e alegra-te. É o ensinamento de Ec
4.22 Edom. Três profetas predisseram a destruição de Edom pela sua atitude de malícia para com Jerusalém no dia da angústia desta, quais sejam, Jeremias (49:7-13), Ezequiel (25:12-14) e Obadias (11-13). Nota-se que, embora os caps. 1-3 terminem com uma oração pela misericórdia divina, o cap. 4:21-22 traz uma profecia de que Edom será punido pela sua traição contra a nação irmã, Judá. O pecado de Sião será "coberto", consumado, perdoado, mas o pecado de Edom será "descoberto" e abertamente punido.
NVI F. F. Bruce
Para manter a simetria do livro, esse capítulo foi preparado para corresponder de perto ao cap. 2. Assim como no cap. 2, aqui também a antiga glória da nação é contrastada fortemente com a sua miséria presente, e os oficiais, especialmente os profetas profissionais (4.13
1) A glória se foi (4:1-16)
Essa seção é dividida em três subseções pelos v. 6, 11 e 16, atribuindo cada descrição em última instância à ira de Javé. v. 1-6. Essa seção trata dos filhos de Sido; antes preciosos como ouro, agora são descartados como escória. pedras sagradas: não é uma referência aos blocos do templo, mas, como sugere J. A. Emerton {ZAW 79 [1967], p. 233-6), “sagradas” (qõdes) é equivalente aos cognatos acadianos, árabes e aramaicos que significam “jóia”. Assim, a expressão pedras sagradas corresponde ao ouro fino do v. la. A atitude negligente das avestruzes (v. 3) em relação a seus filhotes é proverbial (Jó
2) Juncos quebrados: Amigos infiéis (4:17-22)
Como no cap. 2, a confiança depositada em lugar errado foi amargamente retribuída: ficávamos à espera de uma nação que não podia salvar-nos (v. 17). Apesar das advertências de Jeremias, a nação esperou a ajuda do Egito contra os babilônios (Jr
Moody
Lamentações 4
IV. O povo Sofredor de Sião. Lm
Neste capítulo temos algo da narrativa da testemunha ocular tanto da culpa de Sião quanto do seu castigo. O inspirado poeta-profeta primeiro descreve seu destino como povo, e então dá a explicação moral desse destino.
B. As Causas e o Clímax da Catástrofe de Sião. Lm
13-15. Que se derramou . . . o sangue dos justos. Ai desses líderes culpados do derramamento de sangue justo e inocente, agora contaminados pelo sangue dos homens que antes evitavam. (Tocar em um cadáver era considerado como impureza cerimonial.)
Francis Davidson
Dicionário
Causa
substantivo feminino Aquilo que faz com que uma coisa seja, exista ou aconteça.O que é princípio, razão ou origem de alguma coisa; motivo.
O que pode acontecer; fato ou acontecimento.
[Jurídico] O motivo pelo qual alguém se propõe a contratar: causa lícita, ilícita.
[Jurídico] Razão que leva alguém dar início a um processo judicial; esse processo; ação, demanda: causa cível.
Interesse coletivo a partir do qual um grupo se rege; partido: a causa do povo.
Etimologia (origem da palavra causa). Do latim causa; caussa.ae.
motivo, razão, móvel, pretexto. – Todas estas palavras designam aquilo que se tem como determinante das nossas ações; mas não poderiam ser aplicadas indistintamente, mesmo aquelas que parecem mais semelhantes. – Causa é o que produz uma ação; em certos casos, é o fato em virtude Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 259 do qual se dá um outro fato. F. deixou de vir devido ao mau tempo (o mau tempo foi causa da ausência). A causa da intervenção da força pública foi o tumulto que ali se levantou. – Motivo e móvel são os nomes que damos ao fato, à consideração, ao intento, etc., que nos leva a fazer alguma coisa ou a agir de certo modo em dadas circunstâncias. – Motivo é simplesmente o que opera em nós excitando-nos, impelindo a nossa vontade de praticar uma ação, ou de conduzir-nos deste ou daquele modo em dadas circunstâncias. – Móvel é “um motivo mais ponderoso, que opera tanto sobre o espírito como sobre o coração”. – Razão é “o motivo que se invoca para justificar algum ato, o móvel que se dá como causa da ação”. – Pretexto é “uma razão falsa ou fictícia que se dá para não dar a verdadeira”.
A Causa é a mola oculta que aciona a vida universal.
Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 3, cap• 15
Derramar
verbo transitivo Cortar os ramos de; aparar, podar, desramar: derramar árvores.Fazer correr um líquido, verter, entornar: derramar a água servida da bacia.
Esparzir, espalhar: derramar flores pelo caminho.
Distribuir, repartir: derramar muito dinheiro para corromper autoridades.
verbo pronominal Espalhar-se; dispersar-se; propagar-se; difundir-se.
Entornar-se.
Derramar o sangue (de alguém), matar ou ferir (alguém).
Derramar lágrimas, chorar.
Derramar lágrimas de sangue, chorar de arrependimento, de sentimento de culpa.
entornar. – Por mais que se confundam na linguagem vulgar estes dois verbos, é preciso não esquecer que há entre eles uma distinção que se pode ter como essencial. – Derramar é deixar sair pelos bordos, ou “verter-se o líquido que excede à capacidade” do vaso, ou que sai deste “por alguma fenda ou orifício.” – Entornar é “derramar virando ou agitando o vaso; verter todo ou parte do líquido que o recipiente contém. Uma vasilha, mesmo estando de pé, pode derramar; só entorna quando voltada”. – Acrescentemos que entornar se aplica tanto à coisa que se contém no vaso como ao próprio vaso. Entorna-se o copo; e entorna-se o vinho. Derrama-se o vinho (agitando o copo ou enchendo-o demais); mas não se derrama o copo. – Se alguém dissesse a um rei: – “Entornai, senhor, sobre mim a vossa munificiência, ou as vossas graças” – esse rei responderia naturalmente: – “Sim, derramarei sobre ti das minhas graças”... (se as entornasse... decerto não teria o rei mais graças que dar a outros).
Justos
(latim justus, -a, -um)
1. Conforme ao direito.
2. Conforme à razão.
3.
Imparcial,
4. Razoável, sensato.
5.
6. Ajustado.
7. Adequado.
8. Que ajusta ou assenta bem.
9. Apertado. ≠ LARGO
10. Pessoa que procede com justiça.
11. Bem-aventurado.
12. Aquele que não é grande pecador.
13. O que é conforme com a justiça.
à justa
ao justo
Ao certo.
bater o justo
Dizer a verdade.
pagar o justo pelo pecador
Recair um castigo ou uma
Meio
numeral A metade de uma unidade: dois meios valem um inteiro.substantivo masculino Ponto médio no espaço ou no tempo: o meio da praça.
O ambiente onde se vive: o meio influencia as pessoas.
Modo para se chegar a um fim; recurso: usou de meios desonestos.
Figurado Local onde se vive ou se exerce uma atividade: meio acadêmico.
Mais ou menos; nem muito, nem pouco: estou meio chateada hoje.
O que tende a ser possível; possibilidade: não há meio de obter isso!
Corpo ou ambiente em que se passam fenômenos especiais ou se desenvolvem microrganismos: um meio ácido.
substantivo masculino plural Bens, haveres, recursos: os fins justificam os meios.
adjetivo Que é a exata metade de um todo: meio litro; meia hora.
advérbio Pela metade, um tanto: porta meio aberta; era meio estranho.
Por meio de. Mediante, graças a:obteve o emprego por meio de fraude.
Etimologia (origem da palavra meio). Do latim medius.ii.
numeral A metade de uma unidade: dois meios valem um inteiro.
substantivo masculino Ponto médio no espaço ou no tempo: o meio da praça.
O ambiente onde se vive: o meio influencia as pessoas.
Modo para se chegar a um fim; recurso: usou de meios desonestos.
Figurado Local onde se vive ou se exerce uma atividade: meio acadêmico.
Mais ou menos; nem muito, nem pouco: estou meio chateada hoje.
O que tende a ser possível; possibilidade: não há meio de obter isso!
Corpo ou ambiente em que se passam fenômenos especiais ou se desenvolvem microrganismos: um meio ácido.
substantivo masculino plural Bens, haveres, recursos: os fins justificam os meios.
adjetivo Que é a exata metade de um todo: meio litro; meia hora.
advérbio Pela metade, um tanto: porta meio aberta; era meio estranho.
Por meio de. Mediante, graças a:obteve o emprego por meio de fraude.
Etimologia (origem da palavra meio). Do latim medius.ii.
Nun
10 letra do alfabeto hebraico, peixeProfetar
verbo intransitivo e transitivo direto Variação de profetizar.Etimologia (origem da palavra profetar). Do latim prophetare.
Sacerdotes
(latim sacerdos, -otis)
1. Religião Pessoa que fazia sacrifícios às divindades.
2. Religião Pessoa que ministra os sacramentos de uma igreja. = PADRE
3. Figurado O que exerce profissão muito honrosa e elevada.
sumo sacerdote
Religião
Pessoa que está no topo da hierarquia de uma igreja.
Veja Levitas.
Sangue
substantivo masculino Líquido viscoso e vermelho que, através das artérias e das veias, circula pelo organismo animal, coordenado e impulsionado pelo coração.Por Extensão Seiva; sumo ou líquido que, num vegetal, circula no interior do seu organismo.
Figurado Família; quem compartilha a mesma descendência ou hereditariedade.
Figurado A existência; a ação de permanecer vivo: deram o sangue pela causa!
Figurado Vigor; energia, força e vitalidade: a empresa contratou sangue novo.
Figurado Violência; excesso de confrontos físicos; em que há morte: só se via sangue naquele espetáculo.
Por Extensão Menstruação; eliminação mensal de sangue proveniente do útero.
[Teologia] A natureza, contrapondo-se à graça.
Etimologia (origem da palavra sangue). Do latim sanguen.inis.
Aparece pela primeira vez mencionado no caso do assassinato de Abel (Gn
[...] é, provavelmente, o veículo da vida e, assim sendo, concebe-se que o corpo espiritual carregue consigo elementos vitais. [...]
Referencia: WYLM, A• O rosário de coral: romance baseado na fenomenologia psíquica• Trad• de Manuel Quintão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1983• - pt• 2
Sangue
1) Líquido que circula no coração, artérias e veias, contendo em si a vida (Gn
2) Morte violenta (Mt
v. NTLH).
3) Morte espiritual (At
v. NTLH).
Sangue Símbolo da vida. Os sacrifícios do Antigo Testamento exigiam, na maior parte, o derramamento de sangue (Lv
L. Morris, The Cross...; C. Vidal Manzanares, El judeocristianismo...; Idem, Diccionario de las tres...
Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Strongs
דָּם
(H1818)
חַטָּאָה
(H2403)
procedente de 2398; DITAT - 638e; n f
- pecado, pecaminoso
- pecado, oferta pelo pecado
- pecado
- condição de pecado, culpa pelo pecado
- punição pelo pecado
- oferta pelo pecado
- purificação dos pecados de impureza cerimonial
כֹּהֵן
(H3548)
particípio ativo de 3547; DITAT - 959a; n m
- sacerdote, oficiante principal ou governante principal
- rei-sacerdote (Melquisedeque, Messias)
- sacerdotes pagãos
- sacerdotes de Javé
- sacerdotes levíticos
- sacerdotes aadoquitas
- sacerdotes araônicos
- o sumo sacerdote
נָבִיא
(H5030)
procedente de 5012; DITAT - 1277a; n m
- porta-voz, orador, profeta
- profeta
- falso profeta
- profeta pagão
עָוֺן
(H5771)
צַדִּיק
(H6662)
procedente de 6663; DITAT - 1879c; adj.
- justo, lícito, correto
- justo, correto (no governo)
- justo, reto (na causa de alguém)
- justo, correto (na conduta e no caráter)
- justo (no sentido de alguém justificado e vindicado por Deus)
- certo, correto, lícito, legítimo
קֶרֶב
(H7130)
procedente de 7126; DITAT - 2066a; n. m.
- meio, entre, entranha, centro
- parte interna
- sentido físico
- como sede do pensamento e da emoção
- como faculdade do pensamento e da emoção
- no meio, entre, dentre (um grupo de pessoas)
- entranhas (de animais sacrificados)
שָׁפַךְ
(H8210)
uma raiz primitiva; DITAT - 2444; v.
- derramar, despejar, entornar
- (Qal)
- derramar, despejar
- derramar (sangue)
- despejar (raiva ou coracão) (fig.)
- (Nifal) ser despejado, ser derramado
- (Pual) ser despejado, sed derramado
- (Hitpael)
- ser despejado
- derramar-se