Enciclopédia de Lamentações de Jeremias 5:11-11
Índice
Perícope
lm 5: 11
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Forçaram as mulheres em Sião; as virgens, nas cidades de Judá. |
ARC | Forçaram as mulheres em Sião, as virgens nas cidades de Judá. |
TB | Humilharam as mulheres em Sião; |
HSB | נָשִׁים֙ בְּצִיּ֣וֹן עִנּ֔וּ בְּתֻלֹ֖ת בְּעָרֵ֥י יְהוּדָֽה׃ |
BKJ | Eles violentaram as mulheres em Sião, e as donzelas nas cidades de Judá. |
LTT | Estruparam as mulheres em Sião, as virgens nas cidades de Judá. |
BJ2 | Violaram as mulheres em Sião, as virgens nas cidades de Judá. |
VULG |
As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lamentações de Jeremias 5:11
Referências Cruzadas
Deuteronômio 28:30 | Desposar-te-ás com uma mulher, porém outro homem dormirá com ela; edificarás uma casa, porém não morarás nela; plantarás uma vinha, porém não lograrás o seu fruto. |
Isaías 13:16 | E suas crianças serão despedaçadas perante os seus olhos; as suas casas serão saqueadas, e a mulher de cada um, violada. |
Zacarias 14:2 | Porque eu ajuntarei todas as nações para a peleja contra Jerusalém; e a cidade será tomada, e as casas serão saqueadas, e as mulheres, forçadas; e metade da cidade sairá para o cativeiro, mas o resto do povo não será expulso da cidade. |
Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.
Livros
Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.
Locais
SIÃO
Atualmente: ISRAELMonte Sião
Coordenadas: 31° 46' 18" N 35° 13' 43" E
Monte Sião (em hebraico: הַר צִיוֹן; romaniz.: Har Tsiyyon; em árabe: جبل صهيون; romaniz.: Jabel Sahyoun) é um monte em Jerusalém localizado bem ao lado da muralha da Cidade Antiga e historicamente associado ao Monte do Templo. O termo é frequentemente utilizado para designar a Terra de Israel.
A etimologia da palavra "Sião" ("ṣiyyôn") é incerta.
Mencionado na Bíblia em II Samuel (II Samuel
Sahyun (em árabe: صهيون, Ṣahyūn ou Ṣihyūn) é a palavra para "Sião" em árabe e em siríaco. Um vale chamado "Wâdi Sahyûn" (uádi significa "vale") aparentemente preserva o nome original e está localizado a aproximadamente três quilômetros do Portão de Jaffa da Cidade Velha.
A frase "Har Tzion" aparece nove vezes na Bíblia judaica, mas escrita com um tsade e não um zayin.
De acordo com o relato em II Samuel (II Samuel
Depois da conquista da cidade jebusita, o monte da Cidade Baixa foi dividido em diversas partes. A mais alta, ao norte, tornou-se o local onde estava o Templo de Salomão. Com base em escavações arqueológicas que revelaram seções da muralha deste primeiro templo, acredita-se que ali era de fato o antigo Monte Sião.
No final do período do Primeiro Templo, Jerusalém se expandiu para o oeste. Pouco antes da conquista romana de Jerusalém e da destruição do Segundo Templo, Josefo descreveu o Monte Sião como uma colina do outro lado do vale para o oeste. Assim, a colina ocidental que se estendia pelo sul da Cidade Velha acabou sendo conhecida como "Monte Sião" e assim permanece desde então. No final do período romano, uma sinagoga foi construída na entrada da estrutura conhecida como "Túmulo de Davi", provavelmente por causa da crença de que Davi teria trazido a Arca da Aliança até ali vinda de Bete-Semes e Quiriate-Jearim antes da construção do Templo.
Em 1948, o Monte Sião foi ligado ao bairro de Yemin Moshe, em Jerusalém Ocidental, através de um túnel estreito. Durante a guerra da independência, uma forma alternativa para evacuar feridos e transportar suprimentos aos soldados que estavam no alto do monte se fez necessária. Um teleférico capaz de carregar 250 kg foi instalado e era operado apenas à noite para evitar ser detectado. O aparelho ainda existe e está no Hotel Monte Sião.
Entre 1948 e 1967, quando a Cidade Velha esteve sob ocupação jordaniana, aos israelenses foi negada a permissão de irem até seus lugares santos. O Monte Sião foi designado uma terra de ninguém entre Israel e Jordânia. O monte era o local mais próximo do local do antigo Templo de Jerusalém ainda acessível aos israelenses. Até a reconquista de Jerusalém Oriental durante a Guerra dos Seis Dias, os israelenses subiam no teto do Túmulo de Davi para orar.
A sinuosa estrada que leva ao topo do Monte Sião é conhecida como "Caminho do Papa" ("Derekh Ha'apifyor") e foi pavimentada em homenagem às históricas visitas a Jerusalém pelo papa Paulo VI em 1964.
Entre os mais importantes estão a Abadia da Dormição, o Túmulo de Davi e a Sala da Última Ceia. A maior parte dos historiadores e arqueologistas não acreditam que o "Túmulo de Davi" seja de fato o local onde estaria enterrado o rei Davi. A Câmara do Holocausto ("Martef HaShoah"), a precursora do Yad Vashem, também está no Monte Sião, assim como o cemitério protestante onde Oscar Schindler, um "justo entre as nações" que salvou mais de 1 200 judeus durante o Holocausto, está enterrado.
Em 1874, o britânico Henry Maudsley descobriu uma grande seção de rochas e diversos grandes tijolos de pedra no Monte Sião que, acredita-se, formavam a base da "Primeira Muralha" citada por Josefo. Muitas delas haviam sido utilizadas para construir uma murada de contenção à volta do portão principal da escola do bispo Gobat (local que depois ficou conhecido como "Instituto Americano para Estudos da Terra Santa" e a "Universidade de Jerusalém").
![Mapa Bíblico de SIÃO Mapa Bíblico de SIÃO](/uploads/map/6244c05baaf4c6244c05baaf4f.png)
JUDÁ
O Reino de Judá limitava-se ao norte com o Reino de Israel, a oeste com a inquieta região costeira da Filístia, ao sul com o deserto de Neguev, e a leste com o rio Jordão, o mar Morto e o Reino de Moabe. Sua capital era Jerusalém.![Mapa Bíblico de JUDÁ Mapa Bíblico de JUDÁ](/uploads/map/6244c454d76256244c454d7628.png)
Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.
Comentários Bíblicos
Beacon
A ORAÇÃO DE UMA NAÇÃO PENITENTE
Lamentações 5:1-22
Nesse poema de encerramento não há um acróstico alfabético. No entanto, temos 22 versículos, indicativos de que esses cinco poemas fazem parte de um todo. Esse capítulo se assemelha mais a uma oração do que a uma canção de lamento. Embora grande parte do texto seja um recital das misérias que o povo tem passado, eles são enumerados para clamar pela compaixão de Deus e para receber sua ajuda. Elas são usadas como uma confissão (recitadas pela congregação) para levar o povo a humilhar-se e confessar seus pecados e lançar-se nos braços misericordiosos de Deus. O poeta clama ao Senhor para olhar com misericórdia para a condição miserável deles. Ele reconhece que suas aflições são resultado do pecado (7). Há muito pesar e tristeza por causa dessas coisas, e pela condição desoladora de Sião. A única esperança deles surge do fato de que, diferentemen-te dos tronos da terra, o trono de Deus é eterno, e Ele é plenamente confiável na sua forma de agir com os homens.
A. O APELO FINAL, 5:1-6
Lembra-te, Senhor (1). Há mais nesse lembra-te do que possa aparentar superfi-cialmente. Essa expressão faz parte de uma linguagem de oração. Há nela um sentido de grande urgência. É uma linguagem que respira esperança e fé. Ela implica em que, se a atenção e a consideração de Deus podem ser obtidas, a ajuda logo estará a caminho.
Nesse apelo fervoroso, Jeremias chama a atenção de Deus para o sofrimento e opró-brio que seu povo escolhido tem passado. Estranhos e forasteiros (2) têm ocupado a herdade (terra) e as casas que Deus lhes tinha dado. O povo de Deus estava desampara-do como órfãos e viúvas (3) que não tinham pais ou maridos para defendê-los. As coisas mais necessárias da vida precisam ser compradas dos seus captores: nossa água por dinheiro [...] por preço vem a nossa lenha (4). Acaso precisavam pagar pela água das suas próprias cisternas? Se esse é um quadro de Judá após a queda de Jerusalém, é possí-vel que esse seja o caso. O jugo de servidão era especialmente doloroso: Os nossos perse-guidores estão sobre os nossos pescoços (5). Eles eram forçados a trabalhar constan-temente para os seus inimigos, e não tinham tempo para descansar. A humilhação de ter de estender as mãos (submeter-se) aos egípcios e aos assírios para não morrer de fome, era quase mais do que podiam suportar. A menção dos egípcios e assírios simboliza os inimigos do leste e do oeste; i.e., eles estavam cercados de inimigos por todos os lados.
Judá faz seu apelo final com um forte clamor e com lágrimas. Parece não haver res-sentimento contra Deus pelo castigo sofrido, somente penitência e vergonha. O apelo é feito com a convicção de que, embora Deus tenha castigado, Ele também perdoará. Visto que obtiveram sua atenção, e Ele viu a aflição deles, seus sofrimentos não durarão para sempre. Deus também não permitirá que os opressores escapem ilesos, sem julgamento.
O poeta confessa que há uma razão moral para o estado em que se encontra a nação: Nossos pais pecaram [...] nós levamos as suas maldades (7). Ele reconhece que havia uma solidariedade na nação judaica da qual nenhuma geração podia escapar. Os filhos sofriam pelos pecados dos pais. Eles eram escravizados pelos seus antigos servos (8). Eles obtinham seu pão com o perigo de suas vidas (9), por causa dos ladrões do deserto, os beduínos selvagens, que eram semelhantes a uma espada do deserto. A pele deles estava enegrecida como um forno (10) ; i.e., quente por causa da febre decor-rente da fome. Suas mulheres foram violentadas (11), seus príncipes e velhos (12), desonrados. Os jovens foram obrigados a moer nos moinhos (13), i.e., a fazer o trabalho das mulheres, e mesmo "os meninos cambaleiam sob o fardo de lenha" (NVI). Todo gozo (15) de viver havia desaparecido; só restava a lamentação. Prosperidade e honra desa-pareceram. Caiu a coroa da nossa cabeça (16) ; i.e., a soberania nacional e a condição de estado já não existiam mais para os judeus. A nação já não existe.
O clímax dessa passagem é alcançado quando o próprio poeta confessa no lugar da sua geração: ai de nós, porque pecamos (16). Finalmente, toda a verdade é confessa-da! Jeremias não mais permitirá que Judá coloque toda a culpa na geração passada (nossos pais, 7), embora fosse culpada. Sempre é um bom sinal quando os homens pa-ram de confessar os pecados dos outros e começam a reconhecer sua própria culpa. E ele completa a confissão. Por causa do pecado, "toda a cabeça está enferma", e todo o nosso coração desmaiou (17; Is
Com a sua confissão completa, a esperança começa a ressurgir no coração do povo. Não mais preocupados consigo mesmos, pensamentos da grandeza de Deus começam a dominar suas mentes. Eles exultam: Tu, SENHOR, permaneces eternamente (19). Di-ferentemente dos deuses dos pagãos, o Senhor é o Eterno — o Deus Vivo. Todos os outros poderes e reinos podem desintegrar-se e cair, mas teu trono (seu governo moral sobre a humanidade) continua por todas as gerações. Tudo o mais pode desaparecer, mas Deus permanece! Nele encontramos refúgio para a alma! Nele nosso coração pode descansar em segurança! Nele existe uma base ampla para a esperança! "Visto que seu trono per-manece eternamente no céu, Ele não deixará seu reino sucumbir na terra".1 Portanto, para a psicologia hebraica, não parece ilógico o povo fazer um pedido por meio de uma pergunta: Por que nos desampararias por tanto tempo? (20). Debaixo da superfí-cie, a pergunta está repleta de esperança, porque está baseada na concepção hebraica do caráter de Deus.
Os versículos
Dessa forma, o livro termina com a nota de uma fé despreocupada — uma fé que se lança plenamente nos braços misericordiosos de um Deus eterno.
Champlin
Lembra-te, Senhor, do que nos tem sucedido. Se Yahweh lembrasse o Seu povo e visse sua condição de miséria, poderia deixar de lado Sua indiferença (ver Sl
A nossa herança passou a estranhos. Parte da herança dos judeus era a Terra Prometida, o lugar onde eles deviam viver. Mas era também o próprio Yahweh, a herança espiritual, o templo e seu culto que unia Judá e a tornava uma nação única. Naturalmente, Judá abandonou essa herança, tendo-se voltado para a idolatria-adultério-apostasia. Ver Sl
Somos órfãos, já não temos pai. Os poucos sobreviventes judeus perderam, literalmente, seus pais, pelo que agora eram órfãos, e os poucos pais que sobreviveram perderam seus preciosos filhos. Poucas mulheres continuaram casadas, pois seus maridos foram mortos, e a maioria das mulheres casadas agora eram viúvas. As mulheres mais bonitas foram levadas para engrossar os haréns da Babilônia, e as mulheres não tão bonitas foram submetidas a trabalho escravo. Ademais, o Marido de Judá abandonou, desgostoso, o Seu povo, pelo que, espiritualmente falando, Judá foi deixada na viuvez. Em Israel, os membros da sociedade mais carentes eram os órfãos e as viúvas (ver os comentários sobre Lm
A nossa água por dinheiro a bebemos. O pescoço dos vencidos foi pisado pelas botas dos babilônios. (Vs. 5). Alguns pensam que a metáfora é o jugo adicionado pela Revised Standard Version. Perseguições e labor forçado macularam a vida dos poucos sobreviventes. “O poeta estava frisando a completa vassalagem e degradação do povo" (Theophile J. Meek, in loc.). Essa servidão aumentou devido ao fato de que eles tinham de pagar pela água e pela lenha (vs. Lm
Conforme estes versículos com Sl
Eles nos fazem trabalhar duro como se fôssemos animais, com jugo no pescoço. Ficamos cansados e não temos descanso.
(NCV)
Submetemo-nos aos egípcios e aos assírios. Os pais, que haviam pecado, “não mais existiam”. Tinham deixado o palco da vida, mas seus descendentes eram pecadores ativos, como haviam sido seus pais, na época deles. A idolatria, naturalmente, é o principal pecado destacado, quer dos pais, quer de seus descendentes. Os que viveram no passado distante receberam formas de juízo da parte de Yahweh, e agora os que viviam nos dias de Jeremias deviam suportar o látego babilônico (vs. Lm
Além disso, a Assiria podia apontar para a Babilônia, pois esta ocupou os territórios essenciais da potência anterior, Nesse caso, está em foco a servidão. Os judeus trabalhavam como escravos apenas para continuar comendo e vivendo. Cf, este versículo com Jr
Lm
Escravos dominam sobre nós. Que o leitor acompanhe estes pontos:
1. É provável que aqui os escravos sejam os oficiais do governo babiiônico, por serem apenas servos de Nabucodonosor. Alguns deles podiam ter sido escravos anos antes, pois não era incomum que os servos se elevassem a altas posições, caso mostrassem ser pessoas habilidosas. Conforme sobre Tobias, o escravo, em Ne
2. Alguns crêem que esses escravos não eram os oficiais, mas os escravos literais dos oficiais, que foram delegados para dirigir os judeus escravizados. "Escravos sob os governadores caldeus governavam os judeus (Ne
3. Outra idéia aqui é que o restante dos judeus, em Judá, passou a ser governado por baixos oficiais de nenhuma potência especial, enviados pelos babilônios àquele lugar, que não merecia receber grane atenção.
4. Adam Clarke (in loc.) pensa que os soldados babilônios estão em vista, pois eles não eram muito mais que escravos do império.
Com perigo de nossas vidas providenciamos o nosso pão. Que o leitor acompanhe os seguintes pontos enumerados:
1. Quando Jerusalém caiu, alguns judeus fugiram para o deserto e tentaram manter a vida ali. Mas foram atacados pelas tribos beduínas, que se ressentiam da presença deles.
2. Ou então, ladrões, sabendo que havia fugitivos estabelecidos naquelas paragens solitárias, resolveram atacá-los, já que eles eram totalmente incapazes de defender-se. O simples fato de ficar vivo e comer tinha-se tornado uma aventura perigosa, tal era a turbulência daqueles dias.
3. Ou então os poucos sobreviventes que permaneceram em Judá (por não terem fugido) foram atacados por gangues errantes, tanto nos lugares onde viviam como nos lugares aonde iam em busca de suprimentos básicos. A expressão “espada do deserto” provavelmente refere-se aos assaltantes árabes, bandidos sanguinários do deserto que viviam errantes procurando qualquer oportunidade de mostrar-se maléficos. Conforme Jr
Nossa pele se esbraseia como um forno. Que o leitor acompanhe os pontos seguintes:
1. O trio terrível, espada-fome-pestilência, quase aniquilou os judeus. Ver Jr
2. O forno aqui referido é o corpo, e não os ventos quentes que varriam a desolação, idéia que alguns estudiosos têm apresentado.
3. Ou então os ventos requeimantes devem ser entendidos como uma metáfora do forno. Condições climáticas agravavam a fome e faziam os famintos sofrer ainda mais. Concordando com a segunda dessas idéias, Charles H. Dyer (in loc.) disse: “A pele dos judeus era febril, devido à ausência de alimentos adequados (conforme Lm
Forçaram as mulheres em Sião. O estupro sempre foi e continua sendo um procedimento padrão na guerra. Ter acesso fácil às mulheres de uma cidade capturada fazia parte do salário dos soldados. O saque é outra porção do pagamento dos que arriscam a vida. Homero diz-nos que os gregos, quando foram a Tróia para recuperar Helena, que tinha sido sequestrada, entraram em um pacto de que não retornariam à sua terra nativa sem terem estuprado alguma esposa troiana. Como é claro, eies fizeram isso por vingança, mas tal coisa poderia ter sido feita mesmo que a “causa" da guerra não fosse o seqüestro de Helena. Uma vez consumado o estupro, as mulheres selecionadas foram enviadas para engrossar os haréns da Babilônia. E as mulheres de beleza secundária tornaram-se escravas das damas babilônicas. A última parte do versículo mostra que as virgens não escaparam do estupro em massa. “Esse mal foi predito por Moisés (ver Dt
Lm
Os príncipes foram por eles enforcados. Que o leitor acompanhe os pontos seguintes:
1. Os que tinham liderado a rebelião contra a Babilônia receberam um tratamento destituído de misericórdia, como ser pendurados pelas mãos e ali ficar até morrer de fome ou de exposição às condições atmosféricas. Até os líderes mais velhos receberam tão desumano tratamento, pois a idade avançada deles não foi respeitada.
2. A crucificação não está em vista aqui, embora alguns tenham pensado nisso. Nem a impaiação parece estar em vista, embora essa fosse uma forma comum de execução na época.
3. Alguns reduzem a desgraça a ter o corpo pendurado, para ficar expostos na presença de outros e para que as aves dos céus o comessem. Conforme I Sam. 31.10-12. Sabe-se que esse era um ato comum de humilhação aplicado por assírios e babilônios.
4. Se as mãos que figuram em algumas versões são as mãos dos babilônios, então estão em foco as atrocidades que eles praticaram contra os judeus. O enforcamento pode estar então em vista, “Era costume dos persas, depois de executar um homem, decapitá-lo e pendurar o corpo em um poste... (Heródoto, Hist., lib.ví, cap. 30, lib. vii.c.238)” (Adam Clarke, in loc.).
Lm
Os jovens levaram a mó. Os jovens, e até mesmo meros meninos, foram submetidos a trabalho escravo, sendo postos a fazer funcionar a pedra de moinho ou a carregar pesadas cargas de lenha ou coisas parecidas. As guerras antigas eram sempre a principal fonte de trabalho escravo, uma importante atividade internacional. Hoje em dia as pessoas são reduzidas a “escravidão do salário”, e não têm vida melhor que os escravos antigos. De fato, muitos assalariados vivem em piores condições que os escravos, pois pelo menos a maioria dos escravos antigos tinha o bastante para comer, o que não é o caso de muitos “escravos do salário". Ver no Dicionário os verbetes chamados Escravidão e também Escravo, Escravidão, quanto a descrições dessa prática desumana, que nunca morreu, embora tenha tido sua forma modificada. “Quanto à indignidade de moer, o trabalho de escravos e escravas, ver Jz
Os anciãos já não se assentam na porta. Terminaram todas as funções sociais normais. Não havia mais comércio nem julgamentos nas portas da cidade, onde os anciãos eram proeminentes. Nem a música e a dança eram mais ouvidas e testemunhadas. Os lugares de assembléia, com qualquer propósito, foram obliterados, e não havia número suficiente de pessoas para reunir-se. Não existiam mais tribunais nas portas da cidade, onde um homem poderia apresentar suas queixas e ver corrigidas as injustiças. Além disso, já não havia número suficiente de pessoas para entrar em litígio. Nada havia para celebrar com música e danças, nem havia músicos que tocassem instrumentos musicais ou dançarinos que enfeitassem ocasiões festivas. Ver Jó
Embora Satanás esbofeteie, embora venham provações,
Que esta bendita segurança controle:
Cristo considerou nosso estado de impotência.
(H. G. Spafford)
Cessou o júbilo de nosso coração. A alegria se azedou, e a dança perdeu o sentido, visto que quem dança exprime alegria. As lamentações eram a única atividade dos sobreviventes. “Não resta alegria em nossos corações. Nossa dança transformou-se em tristeza” (NCV). Conforme Jz
Caiu a coroa da nossa cabeça. Esta frase significa a perda da condição de nação. Uma nação inteira havia morrido. Os restos dela estavam sujeitos a um governo estrangeiro. Ver Jr
Lm
Por isso caiu doente o nosso coração. Corações desmaiavam no meio da melancolia, e os olhos tiveram sua acuidade visual diminuída pelo choro constante. Era uma situação desesperadora, e a maioria dos atingidos morreu desse modo. Alguns poucos de seus filhos viram a restauração da nação, Conforme Lm
Pelo monte Sião que está assolado, O coração deles estava desmaiado e os olhos estavam turvos de chorar (vs. Lm
Genebra
5.1-22 Repassando os efeitos contínuos da degradação de Sião, o poeta fez um apelo final em prol da restauração.
* 5:1
Lembra-te... do que nos tem sucedido. Essa é uma típica abertura de uma lamentação comunal. Sião não mais aparece nas agonias imediatas do cerco e do saque (tal como se vê no capítulo 4), mas em um estágio posterior da aflição, quando a súbita violação da terra já tinha cedido lugar a uma opressão dura e humilhante.
* 5:2
A nossa herança. A Terra Prometida, como um todo, era a herança de Israel da parte de Deus (Dt
a estranhos... a estrangeiros. Deus havia dado a Terra Prometida a Israel, e até lhes tinha conferido instruções para que expelissem os estrangeiros. Agora tudo isso virara de ponta cabeça.
* 5:3
somos órfãos... são como viúvas. A posição dessas classes era precária e dependente. Israel recebera ordens para cuidar deles, visto que sua condição negava-lhes acesso normal aos produtos da terra (Dt
* 5:4
A nossa água por dinheiro a bebemos. Essa necessidade era uma inversão irônica de Dt
* 5:5
não temos descanso. Essa condição era outra inversão de uma bênção prometida em Deuteronômio (Dt
* 5:6
aos egípcios e aos assírios. Esse tipo de submissão não somente era humilhante, mas também perigosa (2Rs
* 5:7
Nossos pais pecaram... nós é que levamos o castigo. Uma descrição semelhante de solidariedade entre as gerações se acha em Êx
* 5:8
Escravos dominam. Quando escravos babilônicos davam ordens a Israel, havia uma irônica distorção nos relacionamentos verdadeiros entre Deus, Israel e as nações. Israel, na realidade, era uma nação libertada da escravidão (Dt
* 5:9
espada do deserto. Talvez isso se refira aos assaltantes do deserto, que tiravam proveito da comunidade debilitada de Israel.
* 5.11-13
Temos aqui quadros vergonhosos.
as virgens. A perda da virgindade fora do casamento impunha vergonha a uma mulher e à sua família, e talvez conseqüências adicionais sérias (13
enforcados. Temos aí uma forma de tortura ou uma forma de execução por meio de exposição aos elementos.
Os jovens levaram a mó. Esse era um trabalho degradante para um homem jovem (Jz
* 5:14 Este versículo transmite algo do estado da vida normal em Judá, mediante a descrição do que havia cessado. A "porta", que tinha funções legais e sociais, estava agora deserta. Os prazeres descuidados dos "jovens" tinham sido substituídos pela vida dura, retratada nos versículos anteriores.
* 5:16
a coroa. Alguns tomam isso como referência a Jerusalém em particular (Lm
ai de nós, porque pecamos. Ver a nota no v.7.
* 5:18
monte Sião, que está assolado. O poeta fecha aqui o círculo, tendo partido de 1.1, reiniciando o tema do escândalo de a cidade escolhida por Deus jazer destruída e abandonada.
* 5:19
Tu, SENHOR, reinas eternamente. Embora a "realeza" do povo judeu (v. 16) não fosse mais uma realidade, a realeza do Senhor permanece para sempre.
* 5:20
Por que...? Soa de novo a nota de lamentação. Não havia como sair facilmente da dor que fora expressa; mas a afirmação da soberania de Deus é feita no meio daquela dor (v.19). A lógica dos vs. 19 e 20 tem paralelo em Sl 89, pois ali os vs. 1-37 louvam a soberania de Deus, e nos vs. 38-51 se pergunta "Até quando, Senhor?" (Sl
* 5:21
Converte-nos a ti... renova. Esses dois verbos derivam-se de um mesmo verbo, no hebraico. Seu uso é ambíguo, visto que a restauração poderia ser um retorno físico de exilados à Terra Prometida, ou um retorno moral e religioso (arrependimento). Essa ambigüidade, porém, é necessária, porquanto os profetas nunca divisaram uma restauração à terra que fosse separada do arrependimento para com Deus. Quanto a um paralelo exato desse pensamento, ver Jr
* 5:22
Por que nos rejeitaste. O poeta não quis encerrar o lamento com uma nota elevada. Não obstante, a nota final não é de desespero, e, sim, uma petição. Os cinco poemas do livro de Lamentações chegam até nós derivados da tristeza do julgamento experimentado, mas também salientam a compaixão de Deus como base de um futuro livramento.
Matthew Henry
Wesley
CONDIÇÃO A. ZION'S SAD (
Russell Shedd
5.3 O versículo dá a impressão de que o autor foi um dos remanescentes deixados na Palestina e que conheceu de perto a situação.
5.5 Pescoço. O jugo dos conquistados (Js
5.7 Deus visita a iniqüidade dos pais nos filhos (Êx
5.8 Escravos. Tobias, um servo, tinha autoridade em Judá, Ne
5.14 Anciãos... na porta. A porta pública da cidade era o assento dos líderes locais; que agora tinham ido para o cativeiro.
5.20 Tanto tempo. Os judeus perderam o amparo divino pela segunda vez em 70 d.C. devido à sua rejeição de Cristo. Toda a nação voltará a converter-se no futuro (Zc
5.21 Isto será o cumprimento das profecias mencionadas na nota anterior, veja Is
NVI F. F. Bruce
Esse quinto lamento difere dos outros em uma série de aspectos. Em primeiro lugar, já não usa o formato acróstico, embora seja constituído de 22 versículos. E um exemplo de um “lamento comunitário” como os encontrados em Sl
3) transferida para a comunidade em geral. Em certo sentido, Sião já não está sozinha, mas é o “nós” do cap. 5, devastada, sem dúvida, mas já não desprovida de esperança.
1) Ah, se nunca tivéssemos pecado (5:1-18)
v. 3. órfãos [...] viúvas: ecoando a situação no cap. 1 após a destruição da cidade. O governo babilónico foi estabelecido e se mostrou cruel; estamos exaustos (v. 5). Acerca de não temos como descansar (v. 5), v. 1.3. Como no cap. 1, há uma reflexão acerca dos seus delitos do passado entre as nações. O sentimento do v. 7 não tem a intenção de abrandar a sua responsabilidade presente, mas, em concordância com o sentido “comunitário” do poema, destaca as conseqüências inevitáveis das nossas ações sobre o nosso próximo. A comunidade passou a valorizar o significado profundo do seu pecado por causa das suas conseqüências: Ai de nós, porque temos pecado! (v. 16; melhor seria traduzir por “Ai de nós porque alguma vez pecamos!”). Tudo que Sião mais valorizava está perdido, e a seção conclui com um clímax de perda, porque até o monte Sião está deserto (v. 18).
2) Mas Deus, rico em misericórdia (5:19-22)
Embora os símbolos da presença de Deus tenham partido, Javé permanece, e, apesar de Israel estar subjugado, ele ainda governa soberano sobre todos os homens. Assim como Israel experimentou o poder restaurador de Javé antigamente, o povo pode ainda orar com esperança: Restaura-nos para ti, Senhor (v.
21). O versículo final com a sua repetida nota discordante fez repetir-se nos cultos na sinagoga o v. 21, para concluir em um tom de esperança. Mas os v. 20,21 constituem um microcosmo do livro todo; a esperança imprensada entre desespero brilha de forma ainda mais forte.
BIBLIOGRAFIA
Fuerst, W. J. The Books of Ruth, Esther, Ecclesiastes, Song of Songs, Lamentations. CBC. Cambridge, 1975.
Gordis, R. The Song of Songs and Lamentations. New York, 1974.
Gottwald, N. K. Studies in the Book of Lamentations.
SBT14, ed. rev., London, 1962.
Harrison, R. K. Jeremiah and Lamentations. TOTC. London, 1973 [Jeremias e Lamentações: introdução e comentário, Edições Vida Nova, 1980]. Hillers, D. R. Lamentations. AB. New York, 1972. Knight, G. A. F. Esther, Song of Songs, Lamentations. TC. London, 1955.
Kraus, H. J., Klagelieder,Threni, Biblischer Komentar, Neukirchen-Vluyn, 1968.
Meek, T. J. & Merrill, W. P. The Book of Lamentations.
IB VI, New York e Nashville, 1956.
Rudolph, W. Das Buch Ruth-Das Hohe Lied-Die Klagelieder, Kommentar zum Alten Testament Deutsch. Gütersloh, 1962.
Wood, G. F. Lamentations. Jerome Bible Commentary. London, 1969.
Stephens-Hodge, L. E. H. Lamentations. NBCR. London, 1970.
Moody
Lamentações 5
V. As Súplicas da Sião Penitente. Lm
Este capítulo é realmente uma oração nacional feita a Jeová, a única esperança e auxílio de Sião.
A. Sião Roga a Jeová que Considere a Sua Aflição e Desgraça. Lm
11-13. Aqui estão os casos específicos de sofrimento individual, tais como estupro, insulto e trabalho além das forças.
Francis Davidson
Aqui temos mais uma rápida visão sobre as espantosas retribuições que o povo de Deus havia atraído contra si mesmo mediante a persistente transgressão contra as Suas leis. Porém, o sentimento é de tristeza e não de ressentimento. Estão ausentes todos os pensamentos de vingança pessoal, pois a retidão do julgamento de Deus havia sido livremente reconhecida, e a questão é deixada em Suas próprias mãos. O poeta em nome de seu povo, venceu por intermédio de humildade contrita e submissão paciente. Para os mancebos era vergonhoso moer (13) visto que era trabalho próprio de mulheres (cfr. Jz
Dicionário
Cidades
(latim civitas, -atis, condição de cidadão, direito de cidadão, conjunto de cidadãos, cidade, estado, pátria)
1.
Povoação que corresponde a uma categoria administrativa (em Portugal, superior a vila), geralmente caracterizada por um número elevado de habitantes, por elevada densidade populacional e por determinadas
2. [Por extensão] Conjunto dos habitantes dessa povoação.
3.
Parte dessa povoação, com alguma característica específica ou com um conjunto de edifícios e equipamentos destinados a determinada
4. Vida urbana, por oposição à vida no campo (ex.: ele nunca gostou da cidade).
5. História Território independente cujo governo era exercido por cidadãos livres, na Antiguidade grega. = CIDADE-ESTADO, PÓLIS
6. [Brasil] [Administração] Sede de município brasileiro, independentemente do número de habitantes.
7. [Brasil, Informal] Entomologia Vasto formigueiro de saúvas dividido em compartimentos a que chamam panelas.
(latim civitas, -atis, condição de cidadão, direito de cidadão, conjunto de cidadãos, cidade, estado, pátria)
1.
Povoação que corresponde a uma categoria administrativa (em Portugal, superior a vila), geralmente caracterizada por um número elevado de habitantes, por elevada densidade populacional e por determinadas
2. [Por extensão] Conjunto dos habitantes dessa povoação.
3.
Parte dessa povoação, com alguma característica específica ou com um conjunto de edifícios e equipamentos destinados a determinada
4. Vida urbana, por oposição à vida no campo (ex.: ele nunca gostou da cidade).
5. História Território independente cujo governo era exercido por cidadãos livres, na Antiguidade grega. = CIDADE-ESTADO, PÓLIS
6. [Brasil] [Administração] Sede de município brasileiro, independentemente do número de habitantes.
7. [Brasil, Informal] Entomologia Vasto formigueiro de saúvas dividido em compartimentos a que chamam panelas.
Forçar
verbo transitivo Fazer ceder à força; quebrar, romper: forçar uma porta.Constranger, violentar.
Conquistar, conseguir obter por força.
Levar a um esforço excessivo: forçar a voz.
Aumentar, exagerar: forçar a dose de um remédio.
Torcer, subornar, corromper.
Estuprar.
Militar Forçar as linhas, rompê-las, desbaratá-las.
verbo transitivo Fazer ceder à força; quebrar, romper: forçar uma porta.
Constranger, violentar.
Conquistar, conseguir obter por força.
Levar a um esforço excessivo: forçar a voz.
Aumentar, exagerar: forçar a dose de um remédio.
Torcer, subornar, corromper.
Estuprar.
Militar Forçar as linhas, rompê-las, desbaratá-las.
Judá
-Louvor. É este um nome que em diversos lugares aparece com a forma de Judas e de Juda. E também a Judéia se chama Judá em certo número de exemplos. 1. Pela primeira vez ocorre em Gn
1. Nascido em Padã-Arã, era o quarto filho de Jacó e Lia (Gn
Em certa ocasião, Judá saiu para passar uns dias com seu amigo Hira, em Adulão, onde conheceu e casou-se com uma mulher filha de um cananeu chamado Sua. Teve vários filhos com ela (Gn
Há um grande contraste entre o pecado sexual de Judá, ao aproximar-se de uma mulher que se fazia passar por prostituta (Gn 38), e a fidelidade de José, o qual recusou-se a deitar com a esposa de Potifar. Todo o relato sobre Judá é narrado pelo escritor bem no meio da história do sofrimento de José, na prisão, devido ao seu comportamento íntegro (Gn
Judá aparece novamente em cena quando os irmãos viajaram pela segunda vez ao Egito, a fim de comprar alimentos, durante a fome que assolava a humanidade. Ele lembrou ao pai que o primeiro-ministro do Egito avisara que não os receberia a menos que levassem o irmão mais novo, Benjamim, junto com eles (ainda não sabiam que era José, desejoso de ver o irmão). Judá prometeu ao pai que ele próprio se ofereceria como refém para que Benjamim regressasse do Egito em segurança. Sem dúvida, tanto Jacó como Judá percebiam que havia possibilidade de perderem mais um membro da família (Gn
Quando estava próximo da morte, Jacó abençoou seus filhos e profetizou que Judá seria a maior de todas as tribos. Predisse que o cetro (símbolo da realeza) jamais se apartaria de sua mão (Gn
Quando a terra de Canaã foi distribuída entre as tribos, no tempo de Moisés e de Josué, Judá recebeu como herança a região ao redor de Hebrom, ao sul de Jerusalém. A bênção de Jacó sobre este filho provou ser correta e duradoura. Judá permaneceu a tribo abençoada por Deus e, depois da invasão de Israel pelos assírios, tornou-se o reino abençoado por Deus. O rei Davi era descendente de Judá e entre os seus filhos, no futuro, estaria o Salvador Jesus. Desta maneira, o cetro seria estabelecido para sempre entre os descendentes de Judá (Lc
2. Um dos levitas que se casaram com mulheres estrangeiras depois do retorno do exílio na Babilônia (Ed
3. Filho de Senua, da tribo da Benjamim, foi colocado como segundo superintendente da cidade de Jerusalém, após o exílio na Babilônia (Ne
4. Um dos levitas que ajudaram no ministério da música no Templo, após o retorno do exílio na Babilônia (Ne
5. Um dos líderes da tribo de Judá que participaram do culto de dedicação dos muros de Jerusalém, quando a obra de reconstrução foi concluída, na época de Neemias (Ne
6. Outro envolvido na celebração da festa de dedicação dos muros de Jerusalém, sob a liderança de Neemias (Ne
Judá
1) Quarto filho de Jacó e Lia (Gn
2) e de Cristo (Mt
2) Uma das 12 TRIBOS do povo de Israel, formada pelos descendentes de JUDÁ 1. Na divisão da terra, essa tribo recebeu a maior parte do sul da Palestina (Jos
3) Reino localizado no sul da Palestina. Foi formado quando as dez tribos do Norte se revoltaram contra Roboão e formaram o Reino de Israel sob o comando de Jeroboão I, em 931 a.C. (1Rs 12;
v. o mapa OS REINOS DE ISRAEL E DE JUDÁ). Durou até 587 a.C., quando Jerusalém, sua capital, foi tomada e arrasada pelos babilônios, e o povo foi levado ao CATIVEIRO (1Rs 12—22; 2Rs; (2Ch 11—36).
4) Nome usado em Esdras (5.8; 9.9), Neemias (2,7) e Ageu (1.1,14; 2,2) a fim de indicar a PROVÍNCIA para onde os
Mulheres
(latim mulier, -eris)
1.
Ser humano do sexo feminino ou do
2.
Pessoa do sexo ou
3.
Pessoa do sexo ou
4.
Pessoa do sexo ou
5.
Conjunto de pessoas do sexo ou
6. Que tem qualidades ou atributos considerados tipicamente femininos (ex.: considera-se muito mulher em tudo).
de mulher para mulher
Entre mulheres, com frontalidade e franqueza, de modo
mulher da vida
[Depreciativo]
Meretriz, prostituta.
mulher de armas
Figurado
Aquela que demonstra coragem, força, espírito de luta (ex.: é uma mulher de armas que luta persistentemente
mulher de Deus
Figurado
Aquela que é bondosa, piedosa.
[Informal, Figurado] Locução, usada geralmente de forma vocativa, para exprimir impaciência ou espanto (ex.: preste atenção, mulher de Deus!).
mulher de Estado
[Política]
Líder que governa com competência, empenho e conhecimento dos assuntos políticos (ex.: a antiga primeira-ministra foi uma grande mulher de Estado).
=
ESTADISTA
mulher de lei(s)
Aquela que é especialista em leis.
=
ADVOGADA, LEGISTA
mulher de letras
Literata, escritora.
mulher de negócios
Aquela que se dedica profissionalmente a
mulher de partido
[Política]
Aquela que participa
[Antigo, Depreciativo] Mulher que exerce a prostituição. = MERETRIZ, PROSTITUTA
mulher fatal
Mulher muito sensual e sedutora.
=
VAMPE
mulher pública
Aquela que desempenha funções de interesse público, sobretudo na política ou na administração de um Estado ou de um país (ex.: como mulher pública, a vereadora defendeu sempre os interesses da população que a elegeu).
[Antigo, Depreciativo] Meretriz, prostituta.
Sião
substantivo masculino [Música] Antigo instrumento musical chinês, espécie de flauta de pã, composta de uma série de tubos de bambu de diversos comprimentos.Etimologia (origem da palavra sião). Do topônimo Sião.
antigo nome, que o antigo povo thai dava aos seus vizinhos birmaneses, e provavelmente deriva do topônimo do idioma pali "suvarnabhuma", "terra do ouro", com a parte final, a raiz pali "sama", que de diversas maneiras denota diferentes nuances de cor, freqüentemente marrom ou amarelo, mas às vezes verde ou preto.
(2 Sm 5.7, etc.). A fortaleza de Jerusalém.
Sião
1) Fortaleza dos JEBUSEUS (2Sm
v. CIDADE DE DAVI 1).
2) O monte, antes chamado de Moriá, onde foi construído o TEMPLO (2Cr
4) O céu (He 12:22).
Sião Colina de Jerusalém, ao sul do Templo e ao norte de Siloé. Às vezes, identifica-se com Jerusalém (Mt
Virgens
(latim virgo, -inis)
1. Que ou quem nunca teve relações sexuais.
2. Religião Mãe de Jesus Cristo.
3. [Por extensão] Rapariga, geralmente solteira.
4. [Astronomia] Constelação zodiacal. (Geralmente com inicial maiúscula.) = VIRGO
5.
[Astrologia]
Signo do Zodíaco, entre Leão e
6. [Astrologia] Indivíduo desse signo zodiacal. = VIRGO
7. Que mostra castidade ou pureza. = CASTO, PURO
8.
Que está
9.
Que não tem manha nem maldade.
=
10. Que mostra sinceridade ou franqueza. = FRANCO, SINCERO
11. Que nunca foi explorado (ex.: floresta virgem; terreno virgem).
12. Que nunca foi usado (ex.: CD virgem; papel virgem).
13. Diz-se do azeite obtido a partir de azeitonas através de processos físicos (pressão ou centrifugação), sem produtos químicos e com acidez não superior a 2%.
14. Diz-se da cortiça que corresponde à primeira tiragem da casca do sobreiro.
15. [Brasil] Grossas traves de madeira que sustentam os dormentes nos engenhos de açúcar.
virgem extra
Diz-se do azeite obtido a partir de azeitonas através de processos físicos (pressão ou centrifugação), sem produtos químicos e com acidez muito baixa, não superior a 0,8%.
=
EXTRAVIRGEM
Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Strongs
בְּתוּלָה
(H1330)
particípio pass. de uma raiz não utilizada significando separar; DITAT - 295a; n f
- virgem
יְהוּדָה
(H3063)
procedente de 3034, grego 2448
- o filho de Jacó com Lia
- a tribo descendente de Judá, o filho de Jacó
- o território ocupado pela tribo de Judá
- o reino composto pelas tribos de Judá e Benjamim que ocuparam a parte do sul de Canaã depois da nação dividir-se dois reinos após a morte de Salomão
- um levita na época de Esdras
- um supervisor de Jerusalém na época de Neemias
- um músico levita na época de Neemias
- um sacerdote na época de Neemias
עִיר
(H5892)
ou (no plural)
procedente de 5782 uma cidade (um lugar guardado por um vigia ou guarda) no sentido mais amplo (mesmo de um simples acampamento ou posto); DITAT - 1587a,1615; n m
- agitação, angústia
- referindo-se a terror
- cidade (um lugar de vigilância, guardado)
- cidade
עָנָה
(H6031)
uma raiz primitiva [possivelmente melhor identificada com 6030 pela idéia de menosprezar ou intimidar]; DITAT - 1651,1652; v.
- (Qal) estar ocupado, estar atarefado com
- afligir, oprimir, humilhar, ser oprimido, ser curvado
- (Qal)
- ser abaixado, tornar-se baixo
- ser rebaixado, estar abatido
- ser afligido
- inclinar-se
- (Nifal)
- humilhar-se, curvar
- ser afligido, ser humilhado
- (Piel)
- humilhar, maltratar, afligir
- humilhar, ser humilhado
- afligir
- humilhar, enfraquecer-se
- (Pual)
- ser afligido
- ser humilhado
- (Hifil) afligir
- (Hitpael)
- humilhar-se
- ser afligido
צִיֹּון
(H6726)