Enciclopédia de Ezequiel 38:4-4

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

ez 38: 4

Versão Versículo
ARA Far-te-ei que te volvas, porei anzóis no teu queixo e te levarei a ti e todo o teu exército, cavalos e cavaleiros, todos vestidos de armamento completo, grande multidão, com pavês e escudo, empunhando todos a espada;
ARC E te farei voltar, e porei anzóis nos teus queixos, e te levarei a ti, com todo o teu exército, cavalos e cavaleiros todos vestidos bizarramente, congregação grande, com escudo e rodela, manejando todos a espada:
TB Far-te-ei voltar, porei anzóis nos teus queixos e te tirarei para fora a ti e a todo o teu exército, cavalos e cavaleiros, todos eles vestidos de armadura completa, uma grande companhia com pavês e escudo, empunhando todos espadas;
HSB וְשׁ֣וֹבַבְתִּ֔יךָ וְנָתַתִּ֥י חַחִ֖ים בִּלְחָיֶ֑יךָ וְהוֹצֵאתִי֩ אוֹתְךָ֨ וְאֶת־ כָּל־ חֵילֶ֜ךָ סוּסִ֣ים וּפָרָשִׁ֗ים לְבֻשֵׁ֤י מִכְלוֹל֙ כֻּלָּ֔ם קָהָ֥ל רָב֙ צִנָּ֣ה וּמָגֵ֔ן תֹּפְשֵׂ֥י חֲרָב֖וֹת כֻּלָּֽם׃
BKJ E, eu te virarei de volta, e colocarei anzóis nas tuas mandíbulas, e te trarei adiante, e a todo o teu exército, cavalos e cavaleiros, todos eles vestidos com todos os tipos de armadura, uma grande companhia com broquéis e escudos, todos manejando espadas;
LTT E te farei voltar, e porei anzóis nos teus queixos, e te levarei a ti, com todo o teu exército, cavalos e cavaleiros, todos vestidos com primor, grande multidão, com escudo e pequeno- escudo- redondo, todos eles manejando a espada;
BJ2 Far-te-ei mudar de rumo, porei arpões no teu queixo[c] e farei com que saias com todo o teu exército, cavalos e cavaleiros, todos eles magnificamente equipados, uma grande assembléia, toda ela trazendo pavês e escudo, manejando a espada.
VULG Et circumagam te, et ponam frenum in maxillis tuis : et educam te, et omnem exercitum tuum, equos et equites vestitos loricis universos, multitudinem magnam, hastam et clypeum arripientium et gladium.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Ezequiel 38:4

II Reis 19:28 Por causa do teu furor contra mim e porque a tua revolta subiu aos meus ouvidos, portanto, porei o meu anzol no teu nariz e o meu freio, nos teus lábios e te farei voltar pelo caminho por onde vieste.
I Crônicas 12:8 E dos gaditas se retiraram a Davi, ao lugar forte no deserto, varões valentes, homens de guerra para pelejar, armados com rodela e lança; e seus rostos eram como rostos de leões, e eles eram ligeiros como corças sobre os montes;
II Crônicas 25:5 E Amazias ajuntou a Judá e o pôs segundo as casas dos pais, por chefes de milhares e por chefes de centenas, por todo o Judá e Benjamim; e os numerou de vinte anos e daí para cima e achou deles trezentos mil escolhidos que saíam ao exército e levavam lança e escudo.
Isaías 37:29 Por causa da tua raiva contra mim e porque a tua arrogância subiu até aos meus ouvidos, eis que porei o meu anzol no teu nariz e o meu freio, nos teus lábios e te farei voltar pelo caminho por onde vieste.
Jeremias 46:9 Avançai, ó cavalos, e estrondeai, ó carros, e saiam os valentes: os etíopes, e os de Pute, que tomam o escudo, e os lídios, que tomam e entesam o arco.
Ezequiel 23:12 Enamorou-se dos filhos da Assíria, dos prefeitos e dos magistrados, seus vizinhos, vestidos com primor, cavaleiros que andam montados em cavalos, todos jovens de cobiçar.
Ezequiel 29:4 Mas eu porei anzóis em teus queixos e prenderei o peixe dos teus rios às tuas escamas; e todo peixe dos teus rios se pegará às tuas escamas.
Ezequiel 38:15 Virás, pois, do teu lugar, das bandas do Norte, tu e muitos povos contigo, montados todos a cavalo, grande ajuntamento e exército numeroso;
Ezequiel 39:2 E te farei voltear, e te porei seis anzóis, e te farei subir das bandas do Norte, e te trarei aos montes de Israel.
Daniel 11:40 E, no fim do tempo, o rei do Sul lutará com ele, e o rei do Norte o acometerá com carros, e com cavaleiros, e com muitos navios; e entrará nas terras, e as inundará, e passará.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Ezequiel Capítulo 38 do versículo 1 até o 23
  • A restauração apesar dos poderes perversos (Ez 38:1-39.29). Nesses dois capítulos, há uma profecia contra Gogue, da terra de Magogue (38.2). Gogue é o príncipe e chefe (38.2), ou rei, de Magogue, uma área bem ao norte, que incluía as áreas menores de Meseque e de Tubal. Gogue e seu bando, no fim dos anos (38.8), vão guerrear contra a terra restaurada de Israel e eles serão completamente derrotados. Os persas, etíopes e os de Pute (Líbia ou africanos do leste) se aliarão a Gogue (5). Gomer (38,6) refere-se aos "cimérios, que originalmente moravam ao norte do mar Negro" (Berkeley, nota de rodapé). Sabá, e Dedã (38,13) eram grandes centros de comércio na Arábia. Gogue parece simbolizar todos os poderes maus que serão enfileirados contra o povo de Deus no futuro. E, mesmo assim, Magogue também parece um país real ou um grupo de países; esse nome é incluído na lista das nações em Gênesis 10:2 e I Crônicas 1:5, junto com Meseque e Tubal.
  • Vários comentaristas bíblicos sugerem que Gogue representa os principais inimigos de Israel desses capítulos. Para outros, Alexandre,' o Grande — general macedônio que devastou a Palestina no final do quarto século a.C. — parece se encaixar na descrição dada aqui. Outros acreditam que Gogue é Antíoco Epifânio, rei da Síria, que maculou o culto de Israel no início do segundo século a.C. Semelhantemente, diversos estudiosos sugerem que Magogue representava vários países: Pérsia, Síria, Ci.-tia, Rússia.

    Após estudar esses capítulos cuidadosamente, com toda a ajuda das descobertas arqueológicas recentes, a identidade de Gogue e Magogue continua incerta. Alguns suge-rem que mesmo para o próprio escritor inspirado a identidade desses nomes não estava inteiramente clara. Adam Clarke fala do "oceano de conjecturas" que os envolve, e diz: "Essa parece a profecia mais dificil do Antigo Testamento".'

    Mas mesmo que Gogue seja um opositor futuro específico e Magogue seja um país específico ou uma coalizão de países, esse não é o aspecto principal aqui. O fato significa-tivo é que Deus está do lado do seu povo e promete impedir as tentativas dos seus inimi-gos de feri-lo. Quem quer que seja Gogue, Deus protegerá seu povo e, conseqüentemente, seu próprio santo nome (Ez 39:7). Em Ez 38:16, Deus declara: quando eu me houver santi-ficado em ti os seus olhos, ó Gogue. Moffatt descreve esse significado de maneira gráfica: "Trarei você contra a minha terra, para que as nações conheçam quem eu sou, quando mostrar a elas a minha divindade temível ao tratar de você, ó Gogue".

    Multidão de Gogue (Ez 39:11) é a tradução de Hamom-Gogue. Smith-Goodspeed es-clarece Ez 39:14 da seguinte maneira: "E separarão uma comissão de homens que passará pela terra, procurando aqueles que continuam sem ser desenterrados. [...I No final de sete meses eles deverão começar a busca".

    João, autor de Apocalipse, deve ter aludido à profecia de Ezequiel acerca das forças inimigas quando se referiu a Gogue e Magogue (Ap 20:8). O apóstolo parece referir-se a Gogue como uma nação, em vez de um rei. Mas ele pode ter interpretado Gogue e Magogue de maneira simbólica — como representando as nações que Satanás vai enganar no final dos tempos e que vão então guerrear contra Deus e o povo de Deus (veja Ap 20:7-9).


    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de Ezequiel Capítulo 38 do versículo 1 até o 23
    *

    38.1—39.29 Antes de sua descrição sobre a futura cidade de Deus, o profeta primeiramente descreveu a derrota e a remoção de seus inimigos. Gogue, o príncipe de Magogue (ver nota no v.2), sumaria a oposição final ao reino e ao povo de Deus. Deus aparecerá como um guerreiro divino, lutando por seu povo e impondo uma derrota apocalíptica sobre seus adversários, preparando assim o caminho para a visão sobre a cidade renovada (caps. 40—48).

    * 38:2

    Gogue. A identidade de Gogue é incerta. Ele tem sido frequentemente identificado com Guigues, o rei da Lídia, uma terra na Anatólia (moderna Turquia). Nos textos acádicos do século VII a.C., Guigues é conhecido como um vassalo dos assírios. Lendas posteriores creditam a ele a invenção das moedas. O nome "Gogue" é foneticamente semelhante à palavra acádica para "Guigues", mas uma identificação entre os dois de maneira alguma é certa.

    Magogue. Essa terra, governada por Gogue, também é desconhecida em outras fontes, nas listas ou citações geográficas existentes na literatura antiga; pode ser que signifique apenas "terra de Gogue".

    príncipe de Rôs, de Meseque e Tubal. Embora a identificação de Gogue e Magogue permaneça incerta, a identificação de Meseque e Tubal não está em dúvida (27.13, nota). Por meio dos historiadores antigos Heródoto e Josefo, bem como através de documentos assírios dos séculos 12 a VIII a.C., sabe-se que eram tribos da parte central e oriental da Anatólia (moderna Turquia). Considerável confusão tem resultado de especulações mal orientadas acerca desses termos geográficos. Alguns têm identificado essas localidades com outros locais conhecidos da geografia contemporânea, e as têm feito se tornarem parte das conjecturas sobre eventos políticos posteriores. Assim, Meseque e Tubal seriam Moscou e Tobolsk, duas cidades russas distantes da região mencionada por Ezequiel. A palavra hebraica traduzida por "príncipe" (v. 2) é ro'sh, e alguns têm dito que ela significa "Rússia". Mesmo que essa palavra seja um nome geográfico, e que não deva ser traduzida por "príncipe", nem por isso é a "Rússia". O nome "Rússia" foi trazida para a região ao norte da cidade ucraniana de Kiev pelos vikings, na 1dade Média, e não estava em uso nos tempos de Ezequiel.

    Ao descrever as ameaças à existência de Israel, comumente a Bíblia refere-se a adversários vindos do norte (Is 41:25; 13 24:1-15'>Jr 1:13-15; 4:6; 6:22; 10:22; 13:20; 15:12; 25:9,26; 46:10,20,24; 50:3,9,41,49; Ez 26:7; 38:6,15; 39:2; Dn 11; Zc 2:6; 6.6-8; conforme Is 5:26-29; 13 1:23-13.13'>13 1:13; Hb 1:5-11; Na 2:2-10; 3.1-3). As referências a esses adversários do norte, antes do exílio babilônico no século VI a.C., usualmente indicam a Assíria, a Babilônia e a Pérsia, inimigos tradicionais de Israel. Durante e depois do exílio babilônico, os adversários vindos do norte assumem um colorido mais simbólico e apocalíptico. Em sua descrição sobre o conflito do fim dos tempos, Ezequiel mencionou tribos nos limites dos reinos do norte como incorporação dos inimigos do norte que já figuravam na escatologia de Israel (a compreensão dos judeus sobre os últimos dias). Em lugar de adicionar especulações sobre a história futura, os leitores modernos devem compreender que o próprio Ezequiel usou essas nações como referências simbólicas a todas as potências em armas contra o povo de Deus. O livro de Ezequiel contém muitos oráculos contra nações estrangeiras (Ez 29—32), mas não há qualquer oráculo contra a Babilônia, onde ele e os exilados eram mantidos cativos. Alguns estudiosos têm sugerido que Magogue, Meseque e Tubal são referências veladas à Babilônia, o inimigo imediato. Gogue e Magogue reaparecem na descrição apocalíptica de João do futuro conflito entre o bem e o mal (Ap 20:8).

    * 38:5

    etíopes. Ver Is 68:31, nota.

    * 38:6

    Gômer. Provavelmente um povo da área ao norte do mar Negro, conhecido dos assírios como os guimirrai, e dos gregos como os cimérios. Gogue parece que liderará uma coligação de nações do sul e do norte. O quadro é de uma total mobilização contra o povo de Deus. Comparar a convocação divina para a guerra em Jl 3:9-11.

    a casa de Togarma. Ver 27.14, nota.

    * 38:9

    como nuvem que cobre a terra. Um inimigo inumerável se reunirá (Jr 4:13; Jl 2:2).

    * 38:11

    que vivem seguros. Comparar a estratégia, em Jz 18:7,8. Embora Gogue tivesse feito planos acerca de Israel, na realidade Deus os estava atraindo para a sua própria destruição (vs. 4,16).

    * 38:13

    Sabá. A extremidade sudoeste da península da Arábia (moderno Iêmem). Os sabeus eram famosos como negociantes (23.42; 27.22; 1Rs 10:1,2; 6:19; Jl 3:8).

    Dedã. Um território ao sul de Edom (25.13 27:20; Jr 25:23; 49:8).

    * 38:17

    aquele de quem eu disse. Gogue não é especificamente mencionado em qualquer outra profecia do Antigo Testamento. Ezequiel refere-se a profecias anteriores que descrevem um inimigo vindo do norte (v.2, nota).

    * 38.18-23

    O próprio Deus será o defensor de Israel. Nas passagens que descrevem o aparecimento de Deus como um guerreiro divino, os profetas comumente falam de uma convulsão correspondente na ordem criada; a criação será reduzida ao caos (32.6-8, nota; Is 13:13; 24.18-20; Jr 4:23-26; Jl 2:10,30,31; Ag 2:6,7,21; 3.16; conforme Jz 5:4; Sl 18:8; 46:3; 77.16-19).



    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de Ezequiel Capítulo 38 do versículo 1 até o 23
    38.1ss No capítulo 37, Ezequiel revelou como o Israel (o povo de Deus) seria restaurado a sua terra proveniente de muitas partes do mundo. Uma vez que o Israel se fortalecesse, uma confederação de nações do norte a atacariam, guiadas pelo Gog (mencionado também em Ap 20:8). Seu propósito seria destruir ao povo de Deus. Os aliados do Gog viriam da área montanhosa do sudeste do mar Negro e sudoeste do mar Caspio (a atual a Turquia central), assim como da área que hoje em dia é o Irã, Etiópia, Líbia e possivelmente a Ex-união Soviética. Gog seria uma pessoa (às vezes o identifica com o Giges, rei de Luta em 660 a.C.), mas também podia ser um símbolo de toda a maldade do mundo. Já seja simbólico ou literal, representa o poder militar reunido de todas as forças que se opõem a Deus.

    Muitos dizem que a batalha que Ezequiel descreveu ocorrerá ao final da história humana, mas existem muitas diferenças entre os sucessos descritos aqui e os de Apocalipse 20. Independentemente de quando vai ocorrer esta batalha, a mensagem é clara: Deus liberará a seu povo, nenhum inimigo permanecerá em pé ante seu grande poder.

    38:13 Sabá e Dedán, grandes centros comerciais na Arábia, diriam ao Gog: "Quais são vocês para usurpar nossa posição como líderes do comércio mundial?" Tarsis era o líder do comércio no oeste, muitos acreditam que era a Espanha.

    38:21 Deus intervirá diretamente em defesa do Israel, desencadeando desastres naturais severos sobre os invasores do norte. Ao final, as nações pagãs golpeadas se voltarão contra si mesmos em confusão e pânico. Todos os que se oponham a Deus serão destruídos.


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de Ezequiel Capítulo 38 do versículo 1 até o 23

    G. PRINCE GOG de Magog (


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Ezequiel Capítulo 38 do versículo 1 até o 23
    38:1-6 A identificação histórica de povo aqui descrito não é certa. Meseque e Tubal são a Frígia e a Capadócia, Gogue é provavelmente o rei Giges, da Lídia (que seria Magogue). Este reinou 660 anos antes de Cristo, e nunca invadiu a Israel nos termos aqui descritos. É provável, no entanto, que seu nome e seu território sirvam para simbolizar as forças organizadas do paganismo, que ainda haveriam de surgir depois da destruição dos antigos vizinhas pagãos de Israel. De lá surgiam as hordas dos citas que tinham sua moradia ao redor do Mar Negro. Mais tarde, 331 a.C., estes povos se incluíram às conquistas de Alexandre Magno, iniciando uma longa época de perseguição contra a religião dos judeus; o que se descreve nas profecias de Daniel (Ez 11:2-27).

    38.5,6 As várias nações aqui mencionadas são definidas nas notas Dt 27:10-5, e representam a diversidade do número dos que se tornaram mercenários e tributários do poderio grego. Gômer é o território e o povo dos citas, que em Gn 10:2 se ligam com Magogue e com outras nações gregas.

    38.8 Serás visitado. Quer dizer "atingido pela justiça divina". Isto será feito quando Deus o levar para enfrentar Seu próprio povo para praticar coisas que preencherão a plenitude da sua iniqüidade (16 e 39.2). Quando Deus permite a alguém pecar e perseguir os crentes, não é sinal de grande poder e vitória, mas é sinal que Deus o marcou para a destruição.

    38.11 Aldeias sem muros. Uma referência ao povo de Israel. Outras se acham no v. 8: "povo que se congregou", e no v. 12: "o qual tem gado e bens" que se refere a simples vida agrícola dos israelitas.

    38.13 As três nações aqui mencionadas são as que viviam do comércio internacional, e se descrevem no capítulo 27, vv. 22, 20, 15 e 12 respectivamente. Depois da guerra, estariam prontos a negociar com os despojos, inclusive os escravos.
    38 14 A invasão de Israel, permitida por Deus, redundará na revelação da glória divina e a derrota do paganismo (16).

    38:17-23 Aqui se percebe que esta profecia vai muito além de uma invasão física. É o dia do Senhor mencionado pelos profetas antigos, um dia de julgamento (Jl 5:18). É a guerra final entre a luz e as trevas, na qual os partidários de Satanás serão lançados no abismo de fogo e enxofre (22 e Ap 20:7-66).


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Ezequiel Capítulo 38 do versículo 1 até o 23
    IX. GOGUE E MAGOGUE (38.1—39.29)

    1) Oráculos contra Gogue (38.1—39.20)
    Logo depois de o povo de Israel ser trazido de volta à sua terra, ele é exposto a uma última ameaça: uma horda de agressores do norte do Crescente Fértil, conduzida por Gogue, vai invadir a sua terra para atacar e saquear o povo enquanto este vive pacificamente em assentamentos ainda não fortificados. Os pais de Ezequiel podem ter contado a ele como, pouco antes do seu nascimento, os citas tinham espalhado pânico com uma incursão dessas a partir do norte. Nessa ocasião, no entanto, o Deus de Israel vai vir para defender o seu povo e aniquilar a horda inimiga. A invasão de Gogue não pode ser identificada com nenhum evento histórico; a tentativa de interpretar o trecho com referência a Alexandre, o Grande (conforme L. E.
    Browne, Ezekiel and Alexander, 1952), naufraga no fato incontestável de que Alexandre e suas tropas não encontraram o seu fim nos “montes de Israel” (39.4).

    a) Primeiro oráculo contra Gogue (38:1-13). v. 2. vire o rosto contra Gogue. o nome, embora não a pessoa, é idêntico a Gyges (o assírio e talvez lídio Gugu), fundador da dinastia lídia de Mermnadae (século VII a.C.). terra de Magogue. não pode ser identificado com segurança, e talvez seja derivado de Gogue. A tradição judaica posterior o identificou com a Macedônia. Magogue é alistado em Gn 10:2 entre os filhos de Jafé, junto com MesequeTubal, e, visto que a localização deles é conhecida (conforme 27.13), Magogue provavelmente estava na mesma área geral, talvez no oeste da Ásia Menor (conforme 39.6). príncipe maior. cf. VA; é preferível a “príncipe de Ros” (LXX; assim também a ARA), que complica os dados geográficos ao interpretar o hebraico rôsh (“cabeça”, “principal”) como mais um nome de lugar não identificado, v. 4. Farei você girar, porei anzóis em seu queixo: conforme a linguagem dirigida ao faraó em 29.4, mas a advertência a Senaqueribe em Is 37:29 é um paralelo mais próximo. V. 39.2 com comentário, v. 5. A Pérsia, a Etiópia e a Líbia: se optarmos por “Paras” (ou “Faras”) no lugar de “Pérsia” (v. nota de rodapé na NVI para “Etiópia” e “Líbia”), então o autor tinha em mente três grupos africanos (conforme 27.10; 30.4,5), por inesperado que seja encontrá-los apoiando um exército composto principalmente pela Ana-tólia. v. 6. Gômer. i.e., cimérios (assírio Gimir-rai), também alistado como um filho de Jafé em Gn 10:2. No século VIII a.C., os cimérios devastaram a Armênia e enfraqueceram gravemente Meseque e Tubal; depois, de acordo com Heródoto (IV. 12), se fixaram no norte da Ásia Menor. Bete-Togarma: conforme 27.14. Em Gn 10:3, Togarma é filho de Gômer. v. 8. Daqui a alguns anos: uma variante de “nos últimos dias” (conforme v. 16), referindo-se à época da libertação final de Israel (e da queda dos seus inimigos), v. 10. virão pensamentos à sua cabeça: que a invasão é planejada por Gogue não conflita com o fato de ele ter sido levado contra o país por condução soberana de Deus (v. 16,17); os seus pensamentos como também os seus atos são pré-ordenados, v. 11. cidades sem muros: a fortificação predita em 36.35 (conforme 48.30ss) ainda não foi realizada (cf. Zc 2:4). um povo pacífico e que de nada suspeita: como os homens de Laís em Jz 18:7 e os árabes em Jr 49:31. v. 12. na parte central (heb. tabbür, “umbigo”) do território: conforme 5.5 (com comentário); 40.2. v. 13. Sabá e Dedã e os mercadores de Társis: conforme 25.13 27:22-25; aqui eles são espectadores, e não participantes. (Pode ser uma suspeita injusta essa que atribui a eles a esperança de se beneficiarem dos despojos de Gogue). seus povoados: assim a LXX para o TM “seus leõezinhos” (assim BJ, ARC); a NEB, por emenda, traz “seus principais mercadores”.

    b) Segundo oráculo contra Gogue (38:14-23). Os v. 14-16 repetem o conteúdo dos v. 8,9. v. 16. quando eu me mostrar santo por meio de você. que o Deus de Israel usa a oposição dos inimigos do seu povo para tornar os seus caminhos mais conhecidos é declarado ao faraó em Êx 9:16 (conforme Rm 9:17).

    v. 17. Acaso você não é aquele...: conforme NEB (seguindo a LXX): “Quando eu falei em dias passados por meio dos meus servos, os profetas [...] foi você que eu ameacei trazer contra Israel”. A referência provavelmente inclui os “assírios” de Is 10:5-23; Is 31:8,Is 31:9 e o invasor vindo do norte, de Jr 4:6-24. (Mas para Ezequiel não há dúvida de que Gogue é a ferramenta de juízo divino contra Israel, como foram os invasores anteriores.) De forma semelhante, a denúncia de Gogue foi um precedente para a queda do “último rei do norte” em Dn 11:40b-45, e, nos textos de Cunrã, a queda tanto de Gogue quanto do “rei do norte” é reinterpretada como o extermínio dos de “Quitim” (romanos). A LXX faz de Gogue o líder dos “enxames de gafanhotos” de Jl 7:1, tomando-os como símbolos de um exército humano e identificando-os com os gafanhotos invasores vindos do norte, de J1 1.4—2.20. v. 18. será despertado o meu furor. nos versículos seguintes, todas as forças da natureza são mobilizadas contra Gogue (conforme o fogo do céu que consome “Gogue e Mago-gue” do pós-milênio de Ap 20:8,Ap 20:9).


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Ezequiel Capítulo 33 do versículo 1 até o 29

    III. As Profecias da Restauração de Israel. 33:1 - 39:29.

    A queda de Jerusalém assinala um ponto decisivo no ministério de Ezequiel. Os até agora ameaçadores oráculos contra Judá (caps. 1-24) e seus inimigos pagãos (caps. 25-32) cedem lugar às mensagens exortativas de um pastor para o seu povo arrasado (caps. 33-39). Após o colapso do estado (Ez 33:21) e a completa prostração das mentes dos indivíduos sob suas calamidades (Ez 33:10), o profeta declarou que o Senhor não acabara com Israel (contraste ao cap. Ez 35:1). Para ela havia uma nova era à frente. Em palavras comoventes, Ezequiel fala aqui de purificação, restauração e paz de Israel (caps. Ez 34:1; Ez 36:16 e segs.; 37).

    Em primeiro lugar o profeta foi recomissionado como atalaia para preparar o seu povo para uma nova era (cap. Ez 33:1). Um novo governo sob Davi, o servo de Deus, suplantaria a antiga dinastia, cujos perversos pastores (governantes) deixaram as ovelhas se dispersarem (cap. Ez 34:1). A integridade territorial de Israel seria assegurada pela desolação do Monte Seir e outros inimigos (cap. Ez 35:1), enquanto Israel experimentaria tanto a restauração exterior (Ez 36:1-15) quanto a restauração interior (Ez 36:16-38). A reintegração do povo em uma só nação sob um só rei, Davi, está simbolizada pela ressurreição dos ossos secos e pela junção de dois pedaços de pau (cap. Ez 37:1). A paz de Israel restaurada será perpétua, pois o Senhor protegê-la-á milagrosamente da invasão ameaçadora de Gogue nos últimos dias (caps. Ez 38:1 e 39).


    Moody - Comentários de Ezequiel Capítulo 38 do versículo 1 até o 23

    Ez 38:1, Ez 38:2.


    Moody - Comentários de Ezequiel Capítulo 38 do versículo 1 até o 29

    E. O Senhor Protege Israel Contra Gogue e Seus Aliados. 38:1 - 39:29.

    Estes capítulos descrevem de maneira apocalíptica o livramento divino do Seu povo de uma invasão sem paralelos por um inimigo temível. Israel estará restaurada em sua terra (Ez 34:12, Ez 34:13, Ez 34:15, Ez 34:23, Ez 34:27) e convertida (Ez 36:24). Deus habita no meio deles (Ez 37:21-28), e a nação vive em prosperidade e segurança (Ez 38:8, Ez 38:11, Ez 38:12, Ez 38:14). Seus inimigos vizinhos já não a molestam (25-32; Ez 36:36). Então no futuro distante (Ez 38:8, Ez 38:16), tem lugar uma invasão anteriormente predita (Ez 38:17; Ez 39:8) por nações habitando nos limites do mundo (cons. Is 66:19). Elas vêm como uma nuvem (Ez 38:9, Ez 38:16) – Gogue da terra de Magogue, e seus afiados, Rosh (?), Meseque e Tubal (Ez 38:2, Ez 38:3), das regiões do extremo norte (Ez 38:15; Ez 29:2), junto com a Pérsia, Cush e Pute (38:
    25) e Gômer e Togarma, com suas hordas do norte (Ez 38:6). As nações comerciantes de Seba, Dedã e Társis e suas cidades (Ez 38:13) também estão interessadas nesta invasão. Gogue vem orientado pelo Senhor (Ez 38:4-7, Ez 38:16; Ez 39:2, Ez 39:3), mas também por sua própria iniciativa, incitado por sua ganância (38:1014). De todos os profetas Ezequiel é o único que coloca "aquele dia" (Ez 38:10, Ez 38:14, Ez 38:18, Ez 38:19; Ez 39:11) depois de Israel desfrutar a restauração e a prosperidade em sua terra. Veja também Ap 19:11; Ap 20:7.

    Israel é milagrosamente preservada, mas as hordas de Gogue são destruídas por um terremoto, lutas internas, pragas, chuvas torrenciais, fogo e enxofre (Ez 38:19-22), como também pela derrota na batalha (Ez 39:3, Ez 39:4). Suas armas abandonadas servirão de combustível para Israel durante sete anos (Ez 39:9, Ez 39:10). Serão precisos sete meses para o sepultamento dos seus cadáveres (Ez 39:11-15), e também os seus corpos e sangue virão a ser uma festa para as aves e os animais (Ez 39:17-20). O resultado desta batalha será que as nações hão de saber que Deus é o Senhor (Ez 38:16, Ez 38:23; Ez 39:6, Ez 39:7, Ez 39:21, Ez 39:23; cons. Is 45:23), enquanto que Israel jamais precisará duvidar da proteção do seu Deus (Ez 39:22; com. 39:25 -29 ). São três as opiniões divergentes sobre estes capítulos.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Ezequiel Capítulo 38 do versículo 1 até o 23
    XIII. PROFECIA CONTRA GOGUE Ez 38:1-39.29

    Estes dois capítulos são sem paralelo na profecia do Antigo Testamento, visto que descrevem um levante de poderes estrangeiros, contra o povo de Deus, após o início do reino messiânico. O profeta já havia predito a bênção vindoura de Israel (33-37); agora fotografa a nação como se há muito ela estivesse estabelecida em sua própria terra e transformada numa próspera comunidade (Ez 38:8, 11-12, 14), uma condição que, de conformidade com seu ensinamento anterior, envolve arrependimento, regeneração e reavivamento político antes disso (33-37). Enquanto que o profeta disse que a restauração de Israel estava "prestes a vir" (Ez 36:8), agora ele diz que Gogue se reunirá depois de muitos dias... no fim dos anos (Ez 38:8). O motivo que sublinhava essa profecia era a necessidade que havia de que os poderes gentios hostis fossem destruídos, em cumprimento de profecias anteriores (Ez 38:17; Ez 39:8), e também de que as nações do mundo aprendessem a respeito do poder, santidade e deidade única de Jeová (ver nota sobre 39.7). O autor do livro de Apocalipse empregou ambos estes capítulos para dar vivacidade a sua descrição sobre Armagedom, antes do milênio (Ap 19:17-66), e adaptou a idéia essencial dos mesmos para descrever a rebelião final dos ímpios dentre a humanidade, no fim do milênio, antes da nova criação (Ez 20:7-9). Comparando-se os dois escritos, devemo-nos relembrar que Ezequiel nada sabia sobre uma nova criação, e nem que uma nova Israel haveria de herdar o reino; se João quis incorporar a profecia, teve necessidade de alterar sua forma. De conformidade com seu uso da profecia do Antigo Testamento em geral, o apóstolo não hesitou em fazê-lo.

    >Ez 38:2

    Gogue (2); talvez derivado de "Gagaia", terra de bárbaros, mencionada nas cartas de Amarna. E o nome de seu líder. Magogue é tanto sua terra (como aqui) como o povo (Ez 39:6). Em Ap 20:8, Gogue e Magogue representam, simbolicamente, as nações ímpias do mundo inteiro. Meseque e Tubal (2) são sempre nomeados juntos, tanto nos escritos seculares como nos escritos bíblicos, (ver, por exemplo, Gn 10:2; Ez 27:13; Ez 32:26). Portanto, o texto desta e de outras versões, príncipe e chefe de Meseque e de Tubal, é preferível ao da Septuaginta e outras versões, que dizem: "príncipe de Ros (Rússia?), Meseque e Tubal". Meseque e tubal ficavam, provavelmente, a leste da Ásia Menor e usualmente são identificados com a Frígia e a Capadócia; o fato de alguns os considerarem sinônimos de Moscou e Tobolsk, e de Ros ser equiparado com a Rússia, é indefensável. Pute (5) é a África Oriental. Gomer (6) é ligado com Magogue, em Gn 10:2. Eram chamados Gimirrai pelos assírios e Cimérios pelos gregos. Vindos do norte do mar Negro, pelo tempo de Ezequiel se haviam estabelecido na Ásia Menor. Seu nome sobrevive em Gamir, o nome armênio da Capadócia. Togarma (6), no nordeste da Ásia Menor, é a Armênia. Do ponto de vista de Ezequiel parecia-lhe ficar "da banda do norte" (6), como também, para o autor de Salmos de Salomão, Roma era considerada a "parte extrema da terra" (Sal. 8.16).

    >Ez 38:8

    Depois de muitos dias (8); a invasão não deverá ocorrer senão depois de muito tempo. Cfr. Is 24:22. No fim dos anos (8) indica o período do reino (cfr. Is 2:2). Israel, há muito estabelecido pacificamente em sua própria terra, não teme ataque, e assim habita em aldeias não muradas... sem muros... onde não há... ferrolho nem portas (11; cfr. Zc 2:4). Comerciantes e escravos pela face da terra inteira se interessam pelo resultado da campanha (13). A destruição de Gogue será efetuada por terremoto (19-20), lutas intestinas (21) e pragas semelhantes às do livro de Êxodo contra o Egito (22-23); presume-se que Israel atravessará em segurança por todas essas calamidades, como da vez anterior. A referência a profetas passados, no vers. 17, deve ter em mente passagens tais como Sf 3:8; Jr 3:6; e talvez, visto que os profetas falaram nos tempos antigos, a referência também diga respeito a profecias conhecidas de Ezequiel, mas que desde então pereceram.


    Dicionário

    Anzóis

    -

    Bizarramente

    Bizarramente Com elegância (Ez 38:4), RC).

    Cavaleiros

    masc. pl. de cavaleiro

    ca·va·lei·ro
    (latim tardio caballarius, -ii)
    nome masculino

    1. Homem que monta a cavalo.

    2. Indivíduo agraciado com o primeiro grau de certas ordens.

    3. Membro de ordem de cavalaria (depois do noviciado).

    4. Figurado Homem nobre e esforçado.

    adjectivo
    adjetivo

    5. Relativo a cavalaria.

    6. Que anda a cavalo. = MONTADO

    7. Em situação que domina. = SOBRANCEIRO

    8. Esforçado, brioso ou corajoso.


    a cavaleiro
    Em posição ou lugar elevado.

    Com domínio, com segurança ou com autoconfiança.

    a cavaleiro de
    Por cima de.

    cavaleiro andante
    O cavaleiro que, para ganhar fama, procurava aventuras e justas, batendo-se em torneios.

    cavaleiro vilão
    O que não era de linhagem nobre.

    Confrontar: cavalheiro.

    Cavalos

    masc. pl. de cavalo

    ca·va·lo
    (latim caballus, -i)
    nome masculino

    1. Quadrúpede equídeo.

    2. [Jogos] Peça do jogo de xadrez.

    3. Unidade de um corpo de cavalaria.

    4. [Desporto] Aparelho de ginástica destinado a saltos, que consiste num corpo de forma rectangular ou oval, estofado ou forrado. = MESA

    5. [Tanoaria] Banco de tanoeiro.

    6. Ferro com que se movem as peças quentes dos fogões de cozinha a lenha.

    7. [Agricultura] Tronco em que se coloca o enxerto. = PORTA-ENXERTO

    8. Cancro sifilítico.

    9. [Física, Metrologia] Unidade dinâmica (equivalente a uma força que num segundo de tempo levanta a um metro de altura 75 kg de peso). = CAVALO-VAPOR

    10. Ictiologia Designação comum de vários peixes teleósteos frequentes na costa portuguesa. = PEIXE-GALO

    11. [Portugal, Informal] Droga opióide, alcalóide sucedâneo da morfina, com propriedades analgésicas e narcóticas, e que causa elevada dependência física. = HEROÍNA

    12. Figurado Pessoa grosseira, sem modos. = ANIMAL, BESTA, CAVALGADURA

    13. Figurado Pessoa que revela falta de inteligência. = BESTA, BURRO, CAVALGADURA

    14. [Popular] [Jogos] Cada uma das cartas de jogar representativas de um pajem. = VALETE

    15. [Brasil] [Vestuário] [Vestuário] Parte central da calça desde a cintura até ao entrepernas. = GANCHO


    a cavalo dado não se olha o dente
    Não se reclama de ou põe defeito a coisa ou situação oferecida.

    aguentar os cavalos
    [Informal] Controlar uma situação difícil.

    cair do cavalo
    Ter uma grande surpresa.

    cavalo cerrado
    Cujos dentes estão rasos e já não denunciam a idade.

    cavalo com alças
    [Brasil] [Desporto] Aparelho de ginástica que consiste num corpo de forma rectangular ou oval, assente sobre quatro pés e dotado de duas pegas. (Equivalente no português de Portugal: cavalo de arções.)

    cavalo com arções
    [Portugal] [Desporto] O mesmo que cavalo de arções.

    cavalo da sela
    O que fica à mão esquerda do cocheiro.

    cavalo de arções
    [Portugal] [Desporto] Aparelho de ginástica que consiste num corpo de forma rectangular ou oval, assente sobre quatro pés e dotado de duas pegas. (Equivalente no português do Brasil: cavalo com alças.)

    cavalo de batalha
    Antigo [Militar] Cavalo adestrado à guerra.

    Argumento valioso e habitual.

    cavalo de cem moedas
    [Informal] Pessoa muito vistosa.

    cavalo de cobrição
    Garanhão.

    cavalo de estado
    Cavalo que vai num cortejo sem cavaleiro.

    cavalo de sela
    Cavalo próprio para ser montado.

    cavalo de Tróia
    História Grande cavalo de madeira levado pelos troianos para dentro das suas muralhas, que permitiu aos guerreiros gregos, escondidos no seu interior, entrar e conquistar a cidade de Tróia.

    Meio de traição através de uma infiltração.

    cavalo pastor
    Garanhão.

    de cavalo para burro
    De uma situação ou estado para outro pior ou menos favorável.

    tirar o cavalo da chuva
    [Informal] Desistir de uma pretensão ou objectivo. = TIRAR O CAVALINHO DA CHUVA


    masc. pl. de cavalo

    ca·va·lo
    (latim caballus, -i)
    nome masculino

    1. Quadrúpede equídeo.

    2. [Jogos] Peça do jogo de xadrez.

    3. Unidade de um corpo de cavalaria.

    4. [Desporto] Aparelho de ginástica destinado a saltos, que consiste num corpo de forma rectangular ou oval, estofado ou forrado. = MESA

    5. [Tanoaria] Banco de tanoeiro.

    6. Ferro com que se movem as peças quentes dos fogões de cozinha a lenha.

    7. [Agricultura] Tronco em que se coloca o enxerto. = PORTA-ENXERTO

    8. Cancro sifilítico.

    9. [Física, Metrologia] Unidade dinâmica (equivalente a uma força que num segundo de tempo levanta a um metro de altura 75 kg de peso). = CAVALO-VAPOR

    10. Ictiologia Designação comum de vários peixes teleósteos frequentes na costa portuguesa. = PEIXE-GALO

    11. [Portugal, Informal] Droga opióide, alcalóide sucedâneo da morfina, com propriedades analgésicas e narcóticas, e que causa elevada dependência física. = HEROÍNA

    12. Figurado Pessoa grosseira, sem modos. = ANIMAL, BESTA, CAVALGADURA

    13. Figurado Pessoa que revela falta de inteligência. = BESTA, BURRO, CAVALGADURA

    14. [Popular] [Jogos] Cada uma das cartas de jogar representativas de um pajem. = VALETE

    15. [Brasil] [Vestuário] [Vestuário] Parte central da calça desde a cintura até ao entrepernas. = GANCHO


    a cavalo dado não se olha o dente
    Não se reclama de ou põe defeito a coisa ou situação oferecida.

    aguentar os cavalos
    [Informal] Controlar uma situação difícil.

    cair do cavalo
    Ter uma grande surpresa.

    cavalo cerrado
    Cujos dentes estão rasos e já não denunciam a idade.

    cavalo com alças
    [Brasil] [Desporto] Aparelho de ginástica que consiste num corpo de forma rectangular ou oval, assente sobre quatro pés e dotado de duas pegas. (Equivalente no português de Portugal: cavalo de arções.)

    cavalo com arções
    [Portugal] [Desporto] O mesmo que cavalo de arções.

    cavalo da sela
    O que fica à mão esquerda do cocheiro.

    cavalo de arções
    [Portugal] [Desporto] Aparelho de ginástica que consiste num corpo de forma rectangular ou oval, assente sobre quatro pés e dotado de duas pegas. (Equivalente no português do Brasil: cavalo com alças.)

    cavalo de batalha
    Antigo [Militar] Cavalo adestrado à guerra.

    Argumento valioso e habitual.

    cavalo de cem moedas
    [Informal] Pessoa muito vistosa.

    cavalo de cobrição
    Garanhão.

    cavalo de estado
    Cavalo que vai num cortejo sem cavaleiro.

    cavalo de sela
    Cavalo próprio para ser montado.

    cavalo de Tróia
    História Grande cavalo de madeira levado pelos troianos para dentro das suas muralhas, que permitiu aos guerreiros gregos, escondidos no seu interior, entrar e conquistar a cidade de Tróia.

    Meio de traição através de uma infiltração.

    cavalo pastor
    Garanhão.

    de cavalo para burro
    De uma situação ou estado para outro pior ou menos favorável.

    tirar o cavalo da chuva
    [Informal] Desistir de uma pretensão ou objectivo. = TIRAR O CAVALINHO DA CHUVA


    Congregação

    substantivo feminino Ação de congregar, de reunir em assembléia.
    Confraria formada por pessoas piedosas, sob invocação de um santo.
    Instituição religiosa.
    Assembléia de prelados incumbidos de examinar certos assuntos na Cúria Romana.
    Conjunto dos professores titulares de um estabelecimento de ensino.

    Esta palavra é mui freqüentemente aplicada a todo o povo hebreu, como sendo ele uma comunidade religiosa (Êx 12:3, etc – Lv 4:13, etc. – Nm 1:2, etc,). Antes da instituição da monarquia, o parlamento da congregação constava do chefe ou pai de cada casa, família e tribo. os delegados tinham o nome de anciãos ou príncipes – exerciam direitos soberanos – e o povo achava-se ligado aos atos desses magistrados, ainda mesmo quando os desaprovava (Js 9:18). outra palavra hebraica se emprega a respeito de uma assembléia, convocada para qualquer fim especial, como, por exemplo, a que se realizava por ocasião de uma das grandes festividades (1 Rs 8.65 – 2 Cr 7.8 – 30.13). Há, ainda, uma terceira palavra hebraica que aparece várias vezes em certas frases. Assim traduzidas: tenda da congregação, tabernáculo do testemunho etc.

    Congregação
    1) Israel considerado como povo ou nação (Ex 12:3).

    2) O povo reunido, especialmente para fins religiosos (1Rs 8:14); (He 10:25,RC).

    Escudo

    substantivo masculino Arma defensiva. Era o principal meio de proteção na guerra desde os mais remotos tempos até a invenção das armas de fogo. Escudos de madeira, às vezes cobertos com peles ou couro de animais, podiam ser levados na mão para defender quem o portava dos golpes do adversário, enquanto a outra mão ficava livre para usar uma maça, espada ou lança. Posteriormente, usaram-se escudos de metal.

    Quatro palavras hebraicas são traduzidas pela palavra escudo. A primeira refere-se àquele escudo que era de tal grandeza que podia proteger todo o corpo. Era este o tsinnah, grande escudo de madeira, coberto de duras peles – o magen era um pequeno escudo redondo ou octogonal, muito usado pelos judeus, babilônios, caldeus, assírios e egípcios. Este pequeno escudo era, também, feito de madeira, coberto de couro para uso geral, e havia-os com uma cobertura de ouro (1 Rs 10.16, 17 – 14.26,27). o escudo de maiores proporções era empregado principalmente pela infantaria, sendo, algumas vezes, levado pelo escudeiro (1 Sm 17.7). Também se usava durante os cercos, sendo muitos deles colocados juntos, de forma a proteger as cabeças dos sitiadores contra os dardos e pedras, que eram arremessados das muralhas, ou das torres. Quanto ao pequeno escudo redondo, era usado tanto pela cavalaria como pela infantaria. o terceiro (kidon) é propriamente um dardo ou azagaia (1 Sm 17.45). A significação da quarta palavra (shelet em 2 Sm 8,7) é incerta, embora, provavelmente, se trate de qualquer espécie de escudo. Era desonroso perder o escudo no combate, porque aumentava a tristeza nacional o dizer-se que ‘desprezivelmente tinha sido arrojado o escudo dos valentes’ (2 Sm 1.21). Tal ato, entre os gregos, era castigado com a pena de morte. As mães, na Lacedemônia, costumavam excitar a ambição de seus filhos, passando-lhes às mãos os escudos dos pais, e proferindo estas palavras: ‘Teu pai sempre conservou este escudo. Agora conserva-o tu, também, ou morre.’ Era motivo de orgulho para o guerreiro guardar brilhante o seu escudo. Quando não se usava, estava sempre coberto, sendo friccionado com azeite para livrá-lo dos estragos do tempo (is 21:5 – 22.6). os escudos, guarnecidos de ouro, eram muito empregados para fins de ornamentação ou para manifestação ostentosa. Salomão os empregava deste modo e nas procissões religiosas, como seu pai havia anteriormente feito com os seus troféus de batalha (1 Rs 10.16 e seg. – 2 Sm 8.7). A fé é descrita como escudo em Ef 6:16 – bem como a salvação em Sl 18:35.

    Escudo Antiga arma de defesa, feita de couro ou de metal, geralmente de forma circular ou oval, que os soldados, por meio de braçadeiras, prendiam num dos braços para se protegerem dos golpes de espada ou de lança (1Sm 17:45; Fp 6:16).

    Espada

    Espada Arma que consta de uma lâmina comprida e pontuda, afiada dos dois lados (1Sm 17:51); (Mt 26:51); (He 4:12).

    [...] A espada é, para Deus, um punhal fratricida que os códigos sociais tornaram legal, e, portanto, sobre ela não pode incidir sua bênção luminosa. [...]
    Referencia: GUARINO, Gilberto Campista• Centelhas de sabedoria• Por diversos autores espirituais• Rio de Janeiro: FEB, 1976• - L• 7, cap• 3

    Com Jesus [...] a espada é diferente. Voltada para o seio da Terra, representa a cruz em que Ele mesmo prestou o testemunho supremo do sacrifício e da morte pelo bem de todos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ceifa de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5


    A espada era curta e larga, geralmente com um só gume, mas algumas vezes com dois, quando a sua função era a de instrumento perfurante. A sua forma era muito variável, sendo muitas vezes direita, outras curva. Era sempre levada sobre a coxa esquerda, e por esta razão pôde Eúde ocultar uma espada curta ou um punhal sobre a coxa direita, sem desconfiança, visto que era canhoto (Jz 3:16). A espada é a mais antiga arma ofensiva mencionada na Bíblia. Foi com ela que os filhos de Jacó assassinaram os siquemitas (Gn 34:25). É muitas vezes sinônimo de guerra: ‘o Senhor mandará a espada à terra.’ ‘A espada da boca’ (5:15Sl 57:4) é a conversa perniciosa, a falsa acusação, a difamação, a calúnia. A Palavra de Deus é, na sua força penetrante, comparada a uma espada de dois gumes (Hb 4:12). As palavras: ‘Da boca saía-lhe uma afiada espada de dois gumes’ (Ap 1:16) exprimem a força da Sua Palavra, quer se considere a Sua graça, ou o Seu juízo.

    Do grego spathé que em latim deu spatha = arma branca, forma de uma lâmina fina e pontiaguda, podendo ser de um, o que é mais comum, ou de dois gumes, citada no Apocalipse 1:16.

    substantivo feminino Uma das mais antigas armas de combate, constituída de longa espada lâmina de aço.
    O homem começou a fazer armas logo após descobrir a arte de trabalhar os metais. As mais antigas espadas de que temos notícia foram as dos assírios, gauleses e gregos. Suas espadas eram armas curtas e de dois gumes, feitas e bronze. A espada romana era uma arma curta, reta, de aço com uma ponta aguda e dois gumes.

    Exército

    substantivo masculino Conjunto das forças militares de uma nação: o exército brasileiro.
    Reunião de grande número de tropas sob as ordens de um comandante.
    Figurado Grande quantidade, multidão: um exército de empregados.
    Exército da Salvação, organização protestante fundada em 1865 com fins caritativos.

    Durante o Êxodo, todo homem, de idade superior a vinte anos era soldado (Nm 1:3), sendo isentos do serviço militar somente os sacerdotes e os levitas (Nm 2:33). Cada tribo formava um regimento, com a sua própria bandeira e o seu próprio chefe (Nm 2:2 – 10.14). Quando estava próximo o inimigo, era feito o alistamento de todos os combatentes. Alguns destes podiam ser dispensados do serviço em determinados casos (Dt 20:5-8). o exército era, então, dividido em milhares e centenas, sob o comando dos seus respectivos capitães (Nm 31:14 – 1 Sm 8.12 – 2 Rs 1.9). Depois da entrada dos israelitas na terra de Canaã e depois de disperso o povo por todo o país, podiam os combatentes ser chamados na excitação do momento por uma trombeta (Jz 3:27), ou por mensageiros (Jz 6:35), ou por algum significativo sinal (1 Sm 11.7), ou, como em tempos posteriores, pelo arvorar de um estandarte (is 18:3Jr 4:21 – 51.27), ou ainda por meio de uma fogueira sobre algum lugar eminente (Jr 6:1). Escoltava o rei um certo número de guerreiros, que formavam o núcleo do exército. A guarda de Saul era de 3.000 guerreiros escolhidos (1 Sm 13.2 – 14.52 – 24,2) – e Davi tinha 600, que ele, com o correr do tempo foi aumentando (2 Sm 15.18). Mais tarde organizou uma milícia nacional, dividida em doze regimentos, tendo cada um destes o nome dos diferentes meses do ano (1 Cr 27.1). À frente do exército, quando estava em serviço ativo, punha o rei um comandante chefe (1 Sm 14.50). Até esta ocasião o exército constava inteiramente de infantaria, mas como as relações com os povos estranhos aumentavam, muita importância foi dada aos carros de guerra. Estes não eram de grande utilidade na própria Palestina, devido a ser muito acidentado o país, mas podiam ser empregados com vantagem nas fronteiras, tanto do lado do Egito, como da banda da Síria. Davi pôs de reserva cem carros, do despojo dos sírios (2 Sm 8,4) – Salomão tornou muito maior esse armamento, e aplicou-o à proteção das povoações da raia, sendo para esse fim estabelecidas estações em diferentes localidades (1 Rs 9.19). Essa força foi aumentada até ao número de 1.400 carros 12:000 cavaleiros. Para cada carro eram destinados três cavalos, ficando o terceiro de reserva (1 Rs 10.26 – 2 Cr 1.14). os diversos postos do exército eram os soldados (homens de guerra), os tenentes (servidores), os capitães (príncipes), os oficiais do estado-maior, e os oficiais de cavalaria (1 Rs 9.22). As operações de guerra começavam geralmente na primavera, depois de solenemente se pedir a Deus a Sua proteção. (*veja Urim e Tumim.) os sacerdotes levavam a arca e acompanhavam os combatentes com o fim de infundir coragem e prestar qualquer auxílio. Eles também influiam na qualidade de arautos e de diplomatas, tanto antes como depois da guerra (Nm 10:8Dt 20:2-4 – 1 Sm 7.9). os judeus, como guerreiros, eram terríveis combatentes, gostando de aproximar-se do inimigo, e levá-lo à luta de corpo a corpo. Precipitavam-se sobre o adversário, dando altos gritos e tocando trombetas. Mostravam, também, grande astúcia na guerra, preparando emboscadas e efetuando ataques noturnos. (*veja Davi, Jonatas.) os feitos de valor eram generosamente recompensados. Antes do estabelecimento de um exército permanente, tinha o soldado de prover a sua própria armadura, e pela força ou outros meios devia obter o seu alimento. Mais tarde tornou-se o exército um encargo nacional, embora os soldados não recebessem soldo. o exército romano pode ser descrito nesta maneira esquemática: Uma centúria = 50 a 100 homens, Duas centúrias = 1 manípulo, Três manípulos = 1 coorte, Dez coortes = 1 legião. Segue-se que havia sessenta centúrias numa legião, cada uma das quais era comandada por um centurião. Primitivamente constava a centúria, como o nome dá a conhecer, de cem homens, mas depois variava o número segundo a força da legião. No Novo Testamento acha-se mencionada ‘a legião’ (Mt 26:53Mc 5:9) – e a ‘coorte’ (Mt 27:27Mc 15:16Jo 18:3-12At 10:1 – 21.31 – 27.1). o comandante de uma coorte (Lat. tribunus, gr. chiliarck, isto é, comandante de 1
    000) é mencionado em João 18:12, e várias vezes em Atos 21:24. Neste último caso a coorte era a guarnição romana de Jerusalém, com o seu quartel no Forte Antônia, contíguo ao templo. Além dessas coortes legionárias, havia também coortes de voluntários, servindo ao abrigo dos estandartes romanos. Uma destas chamava-se coorte italiana (At 10:1), porque era formada de voluntários da itália. o quartel general das forças romanas, na Judéia, era Cesaréia. A ‘coorte imperial’ (ou ‘Augusta’), a que se faz referência em At 27:1, pode ter sido alguma das espalhadas pelas províncias, talvez a de Samaria, pois que a esta cidade tinha Herodes dado o nome de Sebasta (Lat. Augusta). E pode também essa coorte ter derivado o seu nome de alguma honra especial, concedida pelo imperador a esse corpo do exército. Referências ao oficial ‘centurião’ acham-se em Mt 8:5-27. 54, e freqüentemente no livro dos Atos. Quatro soldados constituíam a ordinária guarda militar, e como esta havia quatro, correspondentes às quatro vigílias da noite, e que se rendiam de três em três horas (Jo 19:23At 12:4). Quando uma guarda tinha a seu cuidado um prisioneiro, acontecia então que dois soldados vigiavam fora das portas da prisão, enquanto os outros dois estavam na parte de dentro (At 12:6). os arqueiros mencionados em Atos 23:23, parece terem sido tropas irregulares, que eram armados à ligeira.

    Exército
    1) Tropa organizada para combater (Dt 23:9)

    2) Os astros (Jr 33:22). 3 Os anjos (Sl 103:21); (Lc 2:13), RC).

    Farar

    verbo transitivo direto [Gíria] Farejar; procurar, buscar, encontrar ou apanhar alguma coisa; tentar encontrar alguém através do faro.
    Etimologia (origem da palavra farar). Faro + ar.

    Grande

    adjetivo De tamanho maior ou fora do normal: cabeça grande.
    Comprido, extenso ou longo: uma corda grande.
    Sem medida; excessivo: grandes vantagens.
    Numeroso; que possui excesso de pessoas ou coisas: uma grande manifestação; uma grande quantia de dinheiro.
    Que transcende certos parâmetros: grande profundeza.
    Que obteve fortes consequências: grande briga; grandes discussões.
    Forte; em que há intensidade: grande pesar.
    Com muita eficiência: a água é um grande medicamento natural.
    Importante; em que há importância: uma grande instituição financeira.
    Adulto; que não é mais criança: o menino já está grande.
    Notável; que é eficiente naquilo que realiza: um grande músico.
    Cujos atributos morais e/ou intelectuais estão excesso: grande senhor.
    Magnânimo; que exprime um comportamento nobre.
    Fundamental; que é primordial: de grande honestidade.
    Que caracteriza algo como sendo bom; positivo: uma grande qualidade.
    Que é austero; rígido: um grande problema.
    Território circundado por outras áreas adjacentes: a Grande Brasília.
    substantivo masculino Pessoa que se encontra em idade adulta.
    Quem tem muito poder ou influência: os grandes estavam do seu lado.
    Etimologia (origem da palavra grande). Do latim grandis.e.

    Porei

    1ª pess. sing. fut. ind. de pôr

    pôr -
    (latim pono, ponere)
    verbo transitivo

    1. Deixar ficar algo num local ou levar algo até lá. = COLOCARRETIRAR, TIRAR

    2. Colocar, dispor.

    3. Depositar.

    4. Usar uma peça de vestuário ou de calçado. = CALÇAR, VESTIR

    5. Adornar com.

    6. Aplicar, assentar.

    7. Empregar.

    8. Colocar dentro (ex.: pôs a mão no bolso). = INTRODUZIR, METER

    9. Incutir.

    10. Fazer chegar a um sítio (ex.: o metro põe-nos lá rapidamente).

    11. Estabelecer.

    12. Fazer consistir.

    13. Cifrar.

    14. Imputar.

    15. Fixar.

    16. Lançar (em leilão).

    17. Apostar.

    18. Concorrer com.

    19. Gastar, demorar-se.

    20. Impor.

    21. Atribuir, notar.

    22. Mostrar, expor.

    23. Incluir.

    24. Intercalar.

    25. Escrever (ex.: ponha a frase no futuro).

    26. Supor.

    27. Propor; formular.

    28. Atribuir (ex.: já puseste nome ao gato?).

    29. Fazer ficar (ex.: o miúdo põe o avô bem-disposto). = DEIXAR

    verbo transitivo e intransitivo

    30. Expelir (o ovo).

    verbo pronominal

    31. Colocar-se.

    32. Dedicar-se.

    33. Aventurar-se.

    34. Exercitar-se.

    35. Pousar (a ave).

    36. Deslocar-se para.

    37. Chegar a (ex.: pões-te em casa num instante).

    38. Ficar (ex.: ponho-me boa depressa).

    39. Desaparecer na linha do horizonte (ex.: o sol hoje põe-se às 19h35).

    40. Dar início a determinada acção (ex.: pôs-se aos gritos).

    verbo auxiliar

    41. Usa-se, seguido de um verbo no infinitivo, precedido pela preposição a, para indicar início da acção (ex.: pôs-se a gritar).

    nome masculino

    42. Declínio de um astro no horizonte. = OCASO

    43. Aspecto do céu (no ocaso).

    44. Acto de pôr (a ave). = POSTURA

    45. Disposição.

    Confrontar: por.

    por
    preposição

    1. Designativa de várias relações: modo (ex.: por força), causa (ex.: por doença), meio (ex.: por terra ou por água), tempo (ex.: por um ano), etc.


    por que
    [Brasil] Usa-se para questionar a causa de algo (ex.: Por que você fez isso?).

    por quê
    [Brasil] Por que razão (ex.: você ficou furioso por quê?).

    Nota: no português europeu, as locuções "por que" e "por quê" escrevem-se aglutinadamente, "porque" e "porquê".
    Confrontar: pôr.


    Ver também dúvida linguística: porque / por que, porquê / por quê.

    Queixos

    queixo | s. m. | s. m. pl.

    quei·xo
    (latim *capseus, de *capsa, -ae)
    nome masculino

    1. Maxila dos vertebrados.

    2. Maxila inferior. = MENTO

    3. Cada uma das partes curvas da turquês ou de outros instrumentos análogos.

    4. Antigo Queijo.


    queixos
    nome masculino plural

    5. [Informal] Cara, rosto.


    bater o queixo
    Tiritar com frio ou com medo. = BATER O DENTE, TREMER

    ficar de queixo caído
    Sofrer grande decepção.

    queixo duplo
    Acumulação de tecido gordo por baixo do queixo. = PAPADA, PAPO


    Rodela

    Rodela BROQUEL (Ez 23:24), RC).

    Vestidos

    masc. pl. part. pass. de vestir
    masc. pl. de vestido

    ves·tir -
    verbo transitivo

    1. Pôr no corpo uma peça de roupa.

    2. Pôr no corpo de outrem a roupa que o deve cobrir; ajudar alguém a vestir-se.

    3. Dar roupa a.

    4. Cobrir, adornar, revestir.

    5. Usar como vestuário.

    6. Trazer ordinariamente.

    7. Fazer roupa para.

    8. Figurado Cobrir, revestir, atapetar, alcatifar, forrar.

    9. Adornar.

    10. Assumir.

    11. Encobrir, disfarçar.

    12. Dar realce a; embelecer.

    13. Tingir; tingir-se de.

    verbo intransitivo

    14. Trajar.

    verbo pronominal

    15. Cobrir-se com roupa.

    16. Pôr trajo de sair; preparar-se para.

    17. Comprar roupa para seu uso.

    18. Cobrir-se, revestir-se, encobrir-se.

    19. Imbuir-se, impregnar-se.

    20. Disfarçar-se.


    ves·ti·do
    (latim vestitus, -us, traje, veste)
    nome masculino

    1. [Vestuário] [Vestuário] Peça de roupa, geralmente feminina, com ou sem mangas, de comprimento e formato variável, que cobre o tronco e as pernas (ex.: vestido curto; vestido de noiva).

    2. Objecto que serve para vestir. = VESTE, VESTUÁRIO

    adjectivo
    adjetivo

    3. Coberto com roupa. = ENROUPADO

    4. [Linguagem poética] Atapetado, alcatifado.


    Voltar

    verbo regência múltipla Chegar de regresso; regressar: voltar à casa; voltou à Itália um ano depois; voltar de Londres.
    Começar novamente; recomeçar: voltar a fumar.
    Mudar de posição ou de direção; virar: voltar uma página.
    Apontar para; dirigir: voltar os canhões contra a cidade.
    Manifestar-se ou produzir-se de novo: a infância não volta; as recordações voltavam diariamente.
    Ocupar-se novamente: voltemos à discussão.
    Dar de volta; devolver o troco; restituir: quanto você me voltou?
    Dar como resposta; replicar, responder: voltou à discussão e não disse nada.
    Andar à roda; girar: voltava na cama sem sono!
    verbo pronominal Mover-se para o lado ou em torno; virar-se: voltou-se para ver os que chegavam.
    Entregar-se, dedicar-se: voltar-se para os estudos.
    Dirigir-se, recorrer, apelar: voltaram-se para Deus em desespero.
    Etimologia (origem da palavra voltar). Do latim voltare.

    voltar
    v. 1. tr. ind. e Intr. Ir ou tornar ao ponto donde partiu; regressar. 2. tr. dir. Mudar de posição; virar. 3. pron. Mudar de posição, movendo-se para um dos lados; virar-se. 4. tr. ind. Retroceder. 5. tr. ind. Retornar a uma estado anterior. 6. Intr. Andar à roda; girar, voltear. 7. tr. dir. Pôr do avesso. 8. tr. ind. Fazer de novo; repetir. 9. tr. ind. Ocupar-se ou tratar novamente de uma coisa ou de um assunto. 10. tr. ind. Reaparecer. 11. tr. ind. Recomeçar, tornar a. 12. tr. ind. Mudar de rumo ou direção. 13. tr. dir. Apontar, virar, volver. 14. tr. dir. Aplicar, dirigir, encaminhar. 15. pron. Apelar, dirigir-se, recorrer. 16. tr. dir. Devolver, restituir. 17. tr. dir. Dar em troco ou em saldo de contas. 18. Intr. e pron. Fermentar segunda vez (o vinho); toldar-se, turvar-se. V. à vaca fria:
    v. em vaca-fria.

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    Ezequiel 38: 4 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    E te farei voltar, e porei anzóis nos teus queixos, e te levarei a ti, com todo o teu exército, cavalos e cavaleiros, todos vestidos com primor, grande multidão, com escudo e pequeno- escudo- redondo, todos eles manejando a espada;
    Ezequiel 38: 4 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    H2397
    châch
    חָח
    gancho, anel, corrente, broche
    (bracelets)
    Substantivo
    H2428
    chayil
    חַיִל
    força, poder, eficiência, fartura, exército
    (their wealth)
    Substantivo
    H2719
    chereb
    חֶרֶב
    espada, faca
    (sword)
    Substantivo
    H3318
    yâtsâʼ
    יָצָא
    ir, vir para fora, sair, avançar
    (And brought forth)
    Verbo
    H3605
    kôl
    כֹּל
    cada / todo
    (every)
    Substantivo
    H3847
    lâbash
    לָבַשׁ
    vestir, usar, trajar, colocar vestes, estar vestido
    (and clothed them)
    Verbo
    H3895
    lᵉchîy
    לְחִי
    maxilar, bochecha
    (and the two cheeks)
    Substantivo
    H4043
    mâgên
    מָגֵן
    caminhar
    (walking)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    H4358
    miklôwl
    מִכְלֹול
    perfeição, veste magnífica adv
    (most gorgeously)
    Substantivo
    H5414
    nâthan
    נָתַן
    E definir
    (And set)
    Verbo
    H5483
    çûwç
    סוּס
    andorinha, andorinhão
    (in exchange for the horses)
    Substantivo
    H6571
    pârâsh
    פָּרָשׁ
    cavalo, cavalo adestrado para a guerra
    (horsemen)
    Substantivo
    H6793
    tsinnâh
    צִנָּה
    algo perfurante, anzol, farpa
    (a shield)
    Substantivo
    H6951
    qâhâl
    קָהָל
    assembléia, companhia, congregação, convocação
    (a multitude)
    Substantivo
    H7227
    rab
    רַב
    muito, muitos, grande
    ([was] great)
    Adjetivo
    H7725
    shûwb
    שׁוּב
    retornar, voltar
    (you return)
    Verbo
    H853
    ʼêth
    אֵת
    -
    ( - )
    Acusativo
    H8610
    tâphas
    תָּפַשׂ
    apanhar, pegar, segurar, capturar, agarrar, manejar
    (those who play)
    Verbo


    חָח


    (H2397)
    châch (khawkh)

    02397 חח chach uma vez (Ez 29:4) חחי chachiy

    procedente da mesma raiz que 2336; DITAT - 620b; n m

    1. gancho, anel, corrente, broche
      1. gancho, argola (no nariz dos cativos)
      2. gancho, anel (como jóias)
        1. anel de nariz
        2. pulseira

    חַיִל


    (H2428)
    chayil (khah'-yil)

    02428 חיל chayil

    procedente de 2342; DITAT - 624a; n m

    1. força, poder, eficiência, fartura, exército
      1. força
      2. habilidade, eficiência
      3. fartura
      4. força, exército

    חֶרֶב


    (H2719)
    chereb (kheh'-reb)

    02719 חרב chereb

    procedente de 2717; DITAT - 732a; n f

    1. espada, faca
      1. espada
      2. faca
      3. ferramentas para cortar pedra

    יָצָא


    (H3318)
    yâtsâʼ (yaw-tsaw')

    03318 יצא yatsa’

    uma raiz primitiva; DITAT - 893; v

    1. ir, vir para fora, sair, avançar
      1. (Qal)
        1. ir ou vir para fora ou adiante, ir embora
        2. avançar (para um lugar)
        3. ir adiante, continuar (para ou em direção a alguma coisa)
        4. vir ou ir adiante (com um propósito ou visando resultados)
        5. sair de
      2. (Hifil)
        1. fazer sair ou vir, trazer, liderar
        2. trazer
        3. guiar
        4. libertar
      3. (Hofal) ser trazido para fora ou para frente

    כֹּל


    (H3605)
    kôl (kole)

    03605 כל kol ou (Jr 33:8) כול kowl

    procedente de 3634; DITAT - 985a; n m

    1. todo, a totalidade
      1. todo, a totalidade de
      2. qualquer, cada, tudo, todo
      3. totalidade, tudo

    לָבַשׁ


    (H3847)
    lâbash (law-bash')

    03847 לבש labash ou לבשׂ labesh

    uma raiz primitiva; DITAT - 1075; v

    1. vestir, usar, trajar, colocar vestes, estar vestido
      1. (Qal)
        1. vestir, estar vestido, usar
        2. vestir, estar vestido com (fig.)
      2. (Pual) estar completamente vestido
      3. (Hifil) vestir, ornar com, trajar

    לְחִי


    (H3895)
    lᵉchîy (lekh-ee')

    03895 לחי l echiŷ

    procedente de uma raiz não utilizada significando ser suave; DITAT - 1101a; n m

    1. maxilar, bochecha
      1. maxilar, queixada (de animal)
      2. bochecha (de homem)

    מָגֵן


    (H4043)
    mâgên (maw-gane')

    04043 גןמ magen também (no pl.) fem. מגנה m eginnaĥ

    procedente de 1598; DITAT - 367c; n m

    1. escudo

    מִכְלֹול


    (H4358)
    miklôwl (mik-lole')

    04358 מכלול miklowl

    procedente de 3634; DITAT - 985c; n m

    1. perfeição, veste magnífica adv
    2. perfeitamente, magnificamente

    נָתַן


    (H5414)
    nâthan (naw-than')

    05414 נתן nathan

    uma raiz primitiva; DITAT - 1443; v

    1. dar, pôr, estabelecer
      1. (Qal)
        1. dar, conceder, garantir, permitir, atribuir, empregar, devotar, consagrar, dedicar, pagar salários, vender, negociar, emprestar, comprometer, confiar, presentear, entregar, produzir, dar frutos, ocasionar, prover, retribuir a, relatar, mencionar, afirmar, esticar, estender
        2. colocar, estabelecer, fixar, impor, estabelecer, designar, indicar
        3. fazer, constituir
      2. (Nifal)
        1. ser dado, ser concedido, ser providenciado, ser confiado a, ser garantido a, ser permitido, ser emitido, ser publicado, ser afirmado, ser designado
        2. ser estabelecido, ser posto, ser feito, ser imposto
      3. (Hofal)
        1. ser dado, ser concedido, ser abandonado, ser entregue
        2. ser colocado sobre

    סוּס


    (H5483)
    çûwç (soos)

    05483 סוס cuwc ou סס cuc

    procedente de uma raiz não utilizada significando pular (propriamente, de alegria); DITAT - 1476,1477; n m (exten)

    1. andorinha, andorinhão
    2. cavalo
      1. cavalos de carruagem

    פָּרָשׁ


    (H6571)
    pârâsh (paw-rawsh')

    06571 פרש parash

    procedente de 6567; DITAT - 1836a; n. m.

    1. cavalo, cavalo adestrado para a guerra
    2. cavaleiro

    צִנָּה


    (H6793)
    tsinnâh (tsin-naw')

    06793 צנה tsinnah

    procedente de 6791; DITAT - 1936b,1937a,1938a; n. f.

    1. algo perfurante, anzol, farpa
      1. significado incerto
    2. frieza, frio (referindo-se à neve)
    3. escudo, escudo grande
      1. escudo

    קָהָל


    (H6951)
    qâhâl (kaw-hawl')

    06951 קהל qahal

    procedente de 6950; DITAT - 1991a; n. m.

    1. assembléia, companhia, congregação, convocação
      1. assembléia
        1. para mau conselho, guerra ou invasão, propósitos religiosos
      2. companhia (de exilados que retornavam)
      3. congregação
        1. como um corpo organizado

    רַב


    (H7227)
    rab (rab)

    07227 רב rab

    forma contrata procedente de 7231, grego 4461 ραββι; DITAT - 2099a,2099b adj.

    1. muito, muitos, grande
      1. muito
      2. muitos
      3. abundante
      4. mais numeroso que
      5. abundante, bastante
      6. grande
      7. forte
      8. maior que adv.
      9. muito, excessivamente n. m.
    2. capitão, chefe

    שׁוּב


    (H7725)
    shûwb (shoob)

    07725 שוב shuwb

    uma raiz primitiva; DITAT - 2340; v.

    1. retornar, voltar
      1. (Qal)
        1. voltar, retornar
          1. voltar
          2. retornar, chegar ou ir de volta
          3. retornar para, ir de volta, voltar
          4. referindo-se à morte
          5. referindo-se às relações humanas (fig.)
          6. referindo-se às relações espirituais (fig.)
            1. voltar as costas (para Deus), apostatar
            2. afastar-se (de Deus)
            3. voltar (para Deus), arrepender
            4. voltar-se (do mal)
          7. referindo-se a coisas inanimadas
          8. em repetição
      2. (Polel)
        1. trazer de volta
        2. restaurar, renovar, reparar (fig.)
        3. desencaminhar (sedutoramente)
        4. demonstrar afastamento, apostatar
      3. (Pual) restaurado (particípio)
      4. (Hifil) fazer retornar, trazer de volta
        1. trazer de volta, deixar retornar, pôr de volta, retornar, devolver, restaurar, permitir voltar, dar em pagamento
        2. trazer de volta, renovar, restaurar
        3. trazer de volta, relatar a, responder
        4. devolver, retribuir, pagar (como recompensa)
        5. voltar ou virar para trás, repelir, derrotar, repulsar, retardar, rejeitar, recusar
        6. virar (o rosto), voltar-se para
        7. voltar-se contra
        8. trazer de volta à memória
        9. demonstrar afastamento
        10. reverter, revogar
      5. (Hofal) ser devolvido, ser restaurado, ser trazido de volta
      6. (Pulal) trazido de volta

    אֵת


    (H853)
    ʼêth (ayth)

    0853 את ’eth

    aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida

    1. sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo

    תָּפַשׂ


    (H8610)
    tâphas (taw-fas')

    08610 תפש taphas

    uma raiz primitiva; DITAT - 2538; v.

    1. apanhar, pegar, segurar, capturar, agarrar, manejar
      1. (Qal)
        1. pegar, agarrar, prender, capturar
        2. segurar (a fim de) manejar, empunhar, usar com destreza
      2. (Nifal) ser capturado, ser preso, ser pego, ser tomado, ser capturado
      3. (Piel) agarrar, pegar (com as mãos)