Enciclopédia de Daniel 11:25-25

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

dn 11: 25

Versão Versículo
ARA Suscitará a sua força e o seu ânimo contra o rei do Sul, à frente de grande exército; o rei do Sul sairá à batalha com grande e mui poderoso exército, mas não prevalecerá, porque maquinarão projetos contra ele.
ARC E suscitará a sua força, e o seu coração contra o rei do Sul com um grande exército, e o rei do Sul se envolverá na guerra com um grande e mui poderoso exército; mas não subsistirá, porque formarão projetos contra ele.
TB Despertará o seu poder e a sua coragem contra o rei do Sul com um grande exército; o rei do Sul sairá à batalha com um exército em extremo grande e poderoso, porém não subsistirá, porque formarão desígnios contra ele.
HSB וְיָעֵר֩ כֹּח֨וֹ וּלְבָב֜וֹ עַל־ מֶ֣לֶךְ הַנֶּגֶב֮ בְּחַ֣יִל גָּדוֹל֒ וּמֶ֣לֶךְ הַנֶּ֗גֶב יִתְגָּרֶה֙ לַמִּלְחָמָ֔ה בְּחַֽיִל־ גָּד֥וֹל וְעָצ֖וּם עַד־ מְאֹ֑ד וְלֹ֣א יַעֲמֹ֔ד כִּֽי־ יַחְשְׁב֥וּ עָלָ֖יו מַחֲשָׁבֽוֹת׃
BKJ E ele incitará seu poder e sua coragem contra o rei do sul com um grande exército; e o rei do sul será incitado a batalha com um exército muito grande e poderoso; porém ele não resistirá, pois eles maquinarão intentos malignos contra ele.
LTT E despertará a sua força e a sua coragem contra o rei do sul com um grande exército; e o rei do sul se envolverá na guerra com um grande e mui poderoso exército; mas não subsistirá, porque maquinarão projetos contra ele.
BJ2 Dirigirá então sua força e o seu coração contra o rei do sul,[x] com um grande exército. O rei do sul por sua vez entrará na guerra com um exército extremamente grande e poderoso, mas não poderá resistir, porque se urdirão conjurações contra ele.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Daniel 11:25

Provérbios 15:18 O homem iracundo suscita contendas, mas o longânimo apaziguará a luta.
Provérbios 28:25 O altivo de ânimo levanta contendas, mas o que confia no Senhor engordará.
Daniel 11:2 E, agora, te declararei a verdade: Eis que ainda três reis estarão na Pérsia, e o quarto será cumulado de grandes riquezas mais do que todos; e, esforçando-se com as suas riquezas, agitará todos contra o reino da Grécia.
Daniel 11:10 Mas seus filhos intervirão e reunirão grande número de exércitos; e um deles virá apressadamente, e inundará, e passará; e, voltando, levará a guerra até à sua fortaleza.

Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

ANTÍOCO EPÍFANES E A REVOLTA DOS MACABEUS

175-164 a.C.
ANTÍOCO USURPA O TRONO
Em 175 a.C., Seleuco IV foi sucedido por seu irmão mais novo, Antíoco IV (175-164 a.C.). Ele tomou o trono enquanto Demétrio, filho de Seleuco e herdeiro do trono, foi mantido como refém em Roma. Antíoco IV, denominado "Epifanes" (Deus manitesto, ilustre), mas apelidado por seus inimigos de "Epímanes" (louco) é o tema central de Daniel 11:21-35.

O INÍCIO DA HELENIZAÇÃO
Em 169 a.C, ao voltar de uma campanha bem- sucedida contra Ptolomeu VI do Egito (181-146 a.C.J, Antioco IV voltou "seu coração contra a santa aliança" (Dn 11:28). Entrou no templo em Jerusalém, levou embora o altar e o candelabro de ouro com todos os seus acessórios, removeu revestimento de ouro da frente do templo tomou para si os utensílios preciosos de prata e ouro.' É possível que tenha usado um conflito interno entre dois sumo sacerdotes rivais, Jasão e Menelau, como pretexto para intervir em Jerusalém. Entretanto, sem dúvida ficou satisfeito com a oportunidade de se apoderar dos tesouros do templo para amenizar seu crônico déficit de fundos. Contando com o pleno apoio de Antíoco, Jasão deu início a uma agressiva política de helenizacão. Construiu um ginásio em estilo gentio em Jerusalém que ofendeu os judeus pelo fato dos atletas que freqüentavam o local se exercitarem nus. Ademais, a participação nos esportes gregos era inseparável do culto aos deuses gregos.

A CONTINUAÇÃO DA HELENIZAÇÃO
Antíoco IV organizou outra campanha contra o Egito em 168 a.C. Marchou até uma distância de 6 km de Alexandria, onde recebeu um ultimato do Senado romano, entregue pelo emissário Popilius Laenas, ordenando que deixasse o Egito. Antíoco sabia bem do que Roma era capaz e não ousou desobedecer. Seu estado de espírito não melhorou com os relatos da resistência à helenização em Jerusalém. Nas palavras de Daniel 11:30b: "[indignado] contra a santa aliança", Antíoco enviou Apolônio, seu comandante, a Jerusalém para realizar um ataque repentino e implacável. Muitos israelitas foram mortos a cidade foi saqueada incendiada. Casas e muros foram demolidos mulheres, crianças e rebanhos foram capturados. Quanto mais os judeus resistiram, mais Antíoco IV se determinou a erradicar o judaísmo. Os sacrifícios regulares no templo foram suspensos, juntamente com a observância do sábado e das festas tradicionais.
Altares pagãos foram construídos em toda a terra para a oferta de animais impuros. A circuncisão foi proibida. No décimo quinto dia de quisleu, ou seja, em dezembro de 168 a.C., o culto a Zeus, o deus do Olimpo, foi introduzido no templo em Jerusalém. Foi erigido um altar a Zeus e carne de porco foi oferecida em sacrifício sobre o mesmo, num episódio que, em Daniel 11:31, é chamado de "abominação desoladora". Cópias da lei foram destruídas e os judeus foram obrigados a comer carne de porco, correndo risco de morte caso se recusassem. Os judeus helenizados receberam e acataram de bom grado aos éditos reais, enquanto outros, quer de forma deliberada ou por medo, abandonaram a religião de seus antepassados.

A RESISTÊNCIA
"Mas o povo que conhece ao seu Deus se tornará forte e ativo" (Dn 11:32b). Uma ideia semelhante é expressada em 1Macabeus 1:62-63: "Numerosos foram os israelitas que tomaram a firme resolução de não comer nada que fosse impuro, e preferiram a morte antes que se manchar com alimentos; não quiseram violar a santa lei e foram trucidados." A resistência eclodiu pouco depois de Antíoco IV ter publicado seu decreto infame. Na cidade de Modin, na região montanhosa a leste de Lida, um sacerdote fiel, chamado Matatias, recebeu ordens de um dos oficiais de Antíoco de sacrificar a um deus pagão.
Quando viu um judeu oferecendo sacrifícios no altar pagão, Matatias se irou e matou O judeu. Também assassinou o oficial enviado pelo rei para ordenar o sacrifício e destruiu o altar. Então, bradando: "Que venha comigo quem for dedicado à lei e quiser continuar fiel à aliança", Matatias fugiu para os montes com seus filhos e deu início a uma guerrilha contra Antíoco IV e seus aliados. Poucos meses depois, Matatias faleceu, mas a resistência teve continuidade com seu filho Judas, apelidado de Macabeu, "o martelo".

A VITÓRIA DOS MACABEUS
Tudas foi bem sucedido. Um exército comandado por Apolônio foi derrotado num local não especificado. Os homens de Seron, comandante do exército da Síria, foram derrotados em Bete-Horom em 166 .C. Antíoco IV ordenou a mobilização de todas as tropas do seu império e partiu para a Pérsia a fim de arrecadar tributos devidos, colocando seu parente, Lísias, no comando da campanha para aniquilar Judas, mas este último conquistou outras vitórias em Emaús (Ma'aleh Hahamisha) e Bete-Zur (Khirbet el- lubeiga) em 165 a.C.

A RECONSAGRAÇÃO DO TEMPLO
Lísias recuou para Antioquia, deixando o caminho aberto para Judas entrar em Jerusalém e purificar o templo profanado. No dia 25 de quisleu, ou seja, em dezembro de 165 a.C., três anos e dez dias depois da profanação, o templo foi reconsagrado com festa e grande regozijo. Desde então, os judeus comemoram o chanukah (dedicação) para lembrar esse grande acontecimento. A festa é mencionada no Novo Testamento em João 10.22.

O FIM DE ANTÍOCO
A incursão na Pérsia foi a última campanha de Antíoco IV. Acometido de um tipo de demência, Antíoco morreu em Gabae, perto de Isfahan, no atual Irã, no final de 164 a.C.
Moeda de prata com a efigie de Antíoco IV 'Epífanes', o rei selêucida que causou a revolta dos macabeus a tentar helenizar os judeus.
Moeda de prata com a efigie de Antíoco IV 'Epífanes', o rei selêucida que causou a revolta dos macabeus a tentar helenizar os judeus.
Vila de Modin, localizada nos montes a leste de Lida; aqui teve inicio a resistência contra o governo de Antíoco IV.
Vila de Modin, localizada nos montes a leste de Lida; aqui teve inicio a resistência contra o governo de Antíoco IV.
As guerras de Judas Macabeu contra Antioco IV da Síria, 167-165 a.C. A resistência judaica a Antioco IV foi liderada por Judas Macabeu (martelo).
As guerras de Judas Macabeu contra Antioco IV da Síria, 167-165 a.C. A resistência judaica a Antioco IV foi liderada por Judas Macabeu (martelo).
Estatueta de terracota que mostra um elefante de guerra indiano atacando um soldado gálata. Proveniente de Myrina (Aliaga), Turquia
Estatueta de terracota que mostra um elefante de guerra indiano atacando um soldado gálata. Proveniente de Myrina (Aliaga), Turquia

GUERRAS: ESTRATEGIAS, ARMAS E FORTALEZAS

AS GUERRAS NO ANTIGO TESTAMENTO
Logo em seus primeiros capítulos, a Bíblia registra um ato de violência: "Sucedeu que se levantou Caim contra Abel, seu irmão, e o matou" (Gn 4:8). A violência dos habitantes da terra antes do dilúvio é citada como uma dos principais motivos pelos quais o Senhor resolve destruir sua criação.' Devido à sua localização geográfica entre o Egito e o Oriente Próximo, a Palestina foi palco de inúmeras guerras. Para os autores bíblicos, porém, a guerra era, com frequência, um sinal da ira de Deus, um castigo pela desobediência dos israelitas: "O Senhor te fará cair diante dos teus inimigos; por um caminho, sairás contra eles, e, por sete caminhos, fugirás diante deles (….] O teu cadáver servirá de pasto a todas as aves dos céus e aos animais da terra; e ninguém haverá que os espante" (Dt 28:250-26).
Certas limitações foram impostos os israelitas com respeito à sua conduta na guerra. Ao cercar uma cidade, por exemplo, um exército não devia derrubar as árvores frutíferas. Porém, as guerras também são vistas sob outra ótica no Antigo Testamento. O Senhor ordenou que os israelitas destruíssem os cananeus, citando como motivo a perversidade desses povos.' Quem não cumpriu à risca as instruções de Deus para travar essa "guerra santa" sofreu consequências terríveis.

O EXÉRCITO ISRAELITA
O serviço militar era obrigação religiosa dos adultos do sexo masculino com mais de vinte anos de idade, mas os recém-casados, os medrosos e os de coração tímido, entre outros, eram dispensados. Saul reuniu homens de grande coragem para formar sua guarda pessoal. Davi tinha os seus "trinta" valentes (na verdade, eram trinta e sete) e um exército com duas partes distintas: uma força permanente constituída de soldados de carreira e uma milicia popular composta de reservistas. O rei também usava os serviços de mercenários estrangeiros: os queretitas (talvez cretenses), os peletitas e os geteus (filisteus).

O DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO
As guerras da antiguidade promoveram o desenvolvimento de novas armas e, conseqüentemente, de novas medidas defensivas para neutralizá-las, como mostram os três exemplos a seguir.

1. O ARCO COMPOSTO E A ARMADURA DE ESCAMAS
Figuras de arcos aparecem em vários monumentos do Egito e da Mesopotâmia do final do quarto milênio a.C.Mas o arco composto ou reforçado, constituído de quatro materiais diferentes - madeira, chifres e tendões ou nervos de animais e cola - possuía alcance muito mais longo (cerca de 300 a 400 m) e maior poder de penetração. A primeira imagem de um arco composto pode ser vista na estela do rei acádio Naram- Sin (2291-2255 a.C.), encontrada em Susã, no sudoeste do Irã, mas esse tipo de arma só se tornou comum na metade do segundo milênio .C. Seu uso mais amplo levou à criação da armadura de escamas, cujo exemplo mais antigo é proveniente de Nuzi, na Mesopotâmia e datado de 1500 a.C. Outro exemplo de uma armadura de escamas pode ser visto em uma pintura na parede do túmulo de Kenamun em Tebas, no Egito, datado do reinado de Amenófis 2 (1427-1401 a.CJ. E as próprias escamas foram encontradas em Tebas no palácio de Amenófis 3 (1391-1353 a.C.).

2. OS CARROS DE GUERRA E AS PORTAS DAS CIDADES
Existem evidências de carros de duas e quatro rodas puxados por onagros (burros selvagens) na Mesopotâmia desde 2800 a.C.e veículos desse tipo aparecem no Estandarte de Ur (c. 2500 a.C.). Construídos com rodas sólidas, eram lentos e difíceis de manobrar. Carros puxados por cavalos são mencionados em textos de Mari na Síria, datados do século XVIII aC. Consistiam, basicamente, em plataformas móveis para armas que podiam ser direcionadas rapidamente para áreas críticas da batalha. Eram veículos complexos, produzidos apenas por nações ricas com técnicas avançadas e seu uso era limitado a terrenos planos e regulares. Os egípcios e os hititas, as principais potências da metade do segundo milênio a.C., não tardaram em incorporá-los aos seus exércitos. Sua aparência é exemplificada claramente pelo famoso carro da tumba de Tutankamon (1336-1327 a.C.). Até a metade do segundo milênio a.C,, os atacantes se deslocavam na transversal pelas encostas dos montes onde ficavam as torres e se aproximavam da porta da cidade seguindo um percurso paralelo aos muros. A posição de o desenvolvimento dos carros, as portas da cidade podiam ser atacadas de frente, o que tornou obsoletas as portas em forma de "L". As portas foram estendidas de modo a conter várias câmaras, nas quais outras portas podiam ser acrescentadas. As portas duplas centrais tinham de ser largas o suficiente para permitir a passagem de carros, mas eram reforçadas por dentro com ferrolhos enormes. Torres foram acrescentadas aos muros, para que os defensores pudessem atingir os atacantes e fazer frente às rampas de terra que eram encostadas nas muralhas.
Apesar dos cananeus terem adotado os carros de guerra e os introduzido no Egito, os israelitas demoraram a incorporá-los ao seu exército. Sem dúvida, isto se deveu, em parte, ao fato de ocuparem uma região montanhosa. Quando derrotou Hadadezer, rei do estado arameu de Zobá, Davi tomou mil carros dele. Ao que parece, o rei de Israel não percebeu seu potencial militar ou, talvez, não quis ter gastos com forragem e estábulo, pois mandou jarretar ou aleijar quase todos os cavalos, deixando apenas cem intactos." Coube a Salomão desenvolver o uso de carros de guerra em seu reino. Acabe, rei de Israel (873 853 a.C.), forneceu dois mil carros para a coalizão da Síria e Palestina contra a Assíria na batalha de Qargar junto ao rio Orontes, na Síria, em 853 a.C.

3. OS ARÍETES E OS MUROS DAS CIDADES
A representação mais antiga de um ariete provavelmente se encontra nas pinturas de Beni Hasan, no Egito, datadas de c. 1900 a.C., mas apenas no século IX a.C.os assírios começaram a usar os aríetes com eficácia significativa. A extremidade de ferro do aríete podia ser impelida com força contra o muro e, uma vez alojada entre as pedras, podia ser movimentada de um lado para o outro para deslocá-las. O aríete era protegido dos defensores por uma estrutura comprida em forma de caixa e feita de madeira. Posteriormente, o ariete passou a ser suspenso da parte superior dessa estrutura, permitindo que fosse balançado para frente e para trás. No início da monarquia em Israel, as cidades eram protegidas por muros de "casamata". Dois muros paralelos com cerca de um metro e meio de espessura, afastados por um vão de aproximadamente dois metros, eram unidos por muros transversais em intervals regulars. Quando os assírios começaram a usar os aríetes, algumas cidades se cercaram com muros sólidos de 3 a 4 m de espessura. O muro da cidade de Mispa (Tell en-Nasbeh) possuía 600 m de extensão e dez torres com uma altura provável de 12m. Foi construído sobre uma rampa íngreme, o que sem dúvida era uma proteção adicional contra um ataque com aríetes.

A GUERRA NO NOVO TESTAMENTO
Ao contrário do Antigo Testamento, a guerra no Novo Testamento não é vista em termos políticos. A luta do cristão não é contra carne e sangue. E uma luta espiritual contra as forças do mal, travada nas regiões celestes. Os cristãos devem se revestir de toda a armadura de Deus a fim de permanecerem inabaláveis quando vier o dia mau." O exército romano chegou a controlar um império que se estendia desde o muro de Adriano no norte da Inglaterra até o Eufrates, chegando a ter de 25 a 35 legiões, cada uma com um máximo de seis mil soldados de infantaria. Uma legião era dividida em dez coortes, cada uma com cerca de seiscentos homens. A coorte era dividida em seis centúrias, comandadas por um centurião. As legiões eram apoiadas por unidades de cavalaria integradas por quinhentos homens. Alguns soldados desempenhavam funções especiais: escreventes, porta- estandartes, mensageiros, médicos, carrascos e cavalariços. Na primeira metade do século I a.C., havia três mil soldados em Cesaréia, na costa palestina do Mediterrâneo, e uma coorte (seiscentos homens) em Jerusalém, no forte de Antônia e no palácio do governador. Reforços eram enviados de Cesaréia durante as festas ou quando ocorriam agitações populares.
Guerra e fortalezas no Antigo Testamento O mapa mostra lugares de origem de alguns dos principais mercenários: os queretitas, peletitas e geteus (filisteus de Gate).
Guerra e fortalezas no Antigo Testamento O mapa mostra lugares de origem de alguns dos principais mercenários: os queretitas, peletitas e geteus (filisteus de Gate).
O rei egípcio Tutankamon (1336-1327) em seu carro de guerra. Pintura de um baú encontrado na tumba de Tutankamon.
O rei egípcio Tutankamon (1336-1327) em seu carro de guerra. Pintura de um baú encontrado na tumba de Tutankamon.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Daniel Capítulo 11 do versículo 1 até o 45
2. O Conflito das Eras (Daniel 11:2-12,3)

Essa seção de Daniel tem sido objeto de disputa desde os dias de Porfirio. A descrição detalhada dos eventos que ocorreram nos anos seguintes após a morte de Alexandre, o Grande, tem levado os críticos a especular uma data bem posterior para todo o livro de Daniel, mais precisamente na época dos reis selêucidas (312-64 a.C.), particularmente nos dias de Antíoco Epifânio.

  • As lutas entre a Pérsia e a Grécia (11:2-4). A sucessão de reis brevemente descritas nessa seção da mensagem vai desde o reinado de Ciro, passando pelo ápice e queda do império persa, até Alexandre e o desmoronamento do seu reino.
  • Embora doze reis persas tivessem reinado (incluindo um impostor, Pseudo-Smirdes), três foram escolhidos, antes que se levantasse um quarto rei de grande prosperidade. Esse rei geralmente é identificado como Xerxes I (Assuero, Et 1:1), o marido de Ester e um dos monarcas persas mais prósperos. Foi ele que instigou todos contra o reino da Grécia (2). Ele reuniu uma gigantesca força de infantaria, cavalaria, carros de guerra e navios. Estima-se que cerca de cinco milhões de homens se engajaram nessa guerra. Apesar desse imenso poderio bélico, os valentes gregos os venceram nas batalhas cruciais de Termópilas e Salamina. Embora outras campanhas militares tenham acontecido, ne-nhuma se igualou a essa e o poder da Pérsia declinou até sua derrota final sob Dario III.

    A identificação de Alexandre, o rei valente (3), que se levanta e reina com grande domínio, é bastante clara. Daniel anteviu que seu reino será quebrado e será re-partido para os quatro ventos do céu (4) e ele não deixará posteridade para segui-lo. Os quatro generais de Alexandre dividiram o reino e propagaram a helenização nas terras que governavam, a ponto de a cultura grega prevalecer por toda parte.

    Dessa forma, essa seção da profecia é claramente uma ampliação da visão do capítu-lo 8. Mas nesse ponto o foco muda drasticamente para uma visão precisa do conflito nas terras que circundavam a terra da aliança.

    b) As tribulações de Israel e as nações (Daniel 11:5-35). Aprofecia até aqui tem se concentra-do grandemente nos reinos gentílicos. Nesse ponto, o povo de Deus torna-se o foco prin-cipal em um tempo de intenso sofrimento. As profecias dizem respeito basicamente ao período intertestamentário, entre o retorno do exílio e o nascimento de Jesus. Primeira-mente, Israel é apanhado no meio de duas forças oposicionistas, os reis do Sul e os reis do Norte (5-28). Então, de maneira trágica, o remanescente de Israel torna-se o alvo de um ataque concentrado feito por um rei vil e traiçoeiro (29-35).

    Os reis do Sul (5) eram os ptolomeus, sucessores de Ptolomeu Soter, o general de Alexandre no Egito (veja mapa 1). Desde o colapso do império alexandrino, em 323 a.C., esses reis lutaram pelo poder e territórios com os seus vizinhos mais próximos. Esses eram os reis do Norte (6), os selêucidas, sucessores de Seleuco I, que governou grande parte da Ásia Menor, Síria e os antigos territórios babilônicos e persas (veja mapa 1). Por 125 anos a Palestina e a Fenícia estiveram debaixo do poder dos ptolomeus. O casamen-to de um selêucida, Antíoco II, com a filha do rei do Sul (6; Berenice, filha de um Ptolomeu) levou apenas a mais guerras, ao assassinato de Berenice e seu filho e à vin-gança sangrenta promovida pelo seu irmão (7-9). A subjugação da Palestina pelos selêucidas veio por intermédio de Antíoco III (o Grande) em 198 a.C. (10-19). Mais tarde, um homem vil (21), Antíoco IV, Epifânio, por meio de um subterfúgio, destituiu o her-deiro legítimo do trono e tomou o controle. Acredita-se que os versículos 21:35 se referem às tramas e tirania de Antíoco Epifânio. Com grande energia e astúcia ele rapidamente expandiu seu poder (21-24) e lançou operações militares contra seu vizinho, Ptolomeu VI, Filométor (25-28).

    As perseguições e a tirania insana que Antíoco exerceu sobre os judeus e sua religião (29-35) o tornaram um dos monstros da história. Sua indignação contra o santo concerto (30), tirando o contínuo sacrifício e estabelecendo a abominação desoladora (31; a imagem de Zeus do Olimpo) no Templo são exemplos da sua fúria profana. Ele baniu todas as leis, costumes e cultos judaicos. Antíoco matou à espada as mães e cruci-ficou os pais que circuncidavam seus filhos. Embora tenha queimado uma grande parte de Jerusalém, assassinado boa parte dos homens e escravizado mulheres e crianças, ele não conseguiu destruir a resistência. Embora muitos tenham apostatado e se submetido a Antíoco, outros ousaram resistir (32-35). Um exército de fiéis e corajosos judeus se reuniu sob o comando de Matatias para resistir ao exército de Antíoco.

    Quando Matatias morreu, seu filho Judas ficou à frente do exército rebelde. Suas táticas de guerrilha (de ataques e fugas repentinos) tornaram-se famosas e lhe deram o nome de "Martelo" ou Macabeu. Em três anos os macabeus tinham dividido e derro-tado os exércitos sírios de Antíoco e recapturado Jerusalém. O Templo foi restaurado, o altar purificado e a adoração restituída (em 25 de dezembro de 165 a.C.). Até o dia de hoje a Festa da Dedicação ou Hanukkah é observada pelos judeus, comemorando esse evento. A família dos macabeus, chamada Hasmoneana, tornou-se a reconhecida li-nhagem de governantes até que os romanos conquistaram a Palestina sob o comando de Pompeu, em 63 a.C.'

    Em meio à escuridão do quadro profético amedrontador apresentado nesse capítulo, uma clara luz de fé e heroísmo começa a brilhar. O povo que conhece ao seu Deus se esforçará e fará proezas (32). Aqui é sugerido "Um Programa de Ação para uma Mino-ria Piedosa".

    1) Eles conhecem a Deus.
    2) Eles são fortes.

    3) Eles fazem proezas. Eles agem com um claro sentido de direção.

    4) Sua batalha está no alto nível do espírito, uma batalha de idéias santas. Eles ensinarão a muitos (33).

    5) Sua causa triunfa. Para serem provados, e purificados, e embranquecidos, até ao fim do tempo (35).

    c) O rei obstinado — o Anticristo (Daniel 11:36-45). Jerônimo deu uma dupla interpretação a essa parte (11:21-45) : a primeira, em referência a Antíoco Epifânio, e a segunda, ao Anticristo.18 Mas muitos comentaristas conservadores, incluindo Youne e Seiss,' enten-dem que os versículos 21:35 se referem de maneira apropriada a Antíoco e secundaria-mente ao Anticristo, e os versículos 36:45 devem referir-se a alguém maior, mais profano e ímpio do que Antíoco.

    E esse rei fará conforme a sua vontade, e se levantará, e se engrandecerá sobre todo deus; e contra o Deus dos deuses falará coisas incríveis e será prós-pero (36). Aqui a figura clara de Antíoco começa a desvanecer no meio da escuridão e um aspecto disforme do Anticristo começa a tomar forma nas sombras do pano de fundo. Lembramo-nos das advertências de Paulo acerca do "homem do pecado" (2 Tes 2:3-4) e da visão de João acerca da "besta" (Ap 13:5-8). Vemos claramente refletido o "pequeno chi-fre" de Daniel 7 ; 8 de Daniel. Uma diferença interessante aparece quando compara-mos os dois pequenos chifres com esse rei furioso do capítulo 11. Enquanto o pequeno chifre de Daniel 8 e o rei furioso do capítulo 11 estão relacionados ao terceiro reino da profecia de Daniel, a Grécia, o pequeno chifre do capítulo 7, surge do quarto reino, Roma. Talvez isso nos deve lembrar que o Anticristo vai procurar tomar para si toda a glória e poder do empreendimento humano e combinar a cultura da Grécia e a glória de Roma. Não nos deveria surpreender que o caráter culminante do mal buscará usurpar para si toda a bondade humana bem como a adoração divina.

    Mas virá o seu fim (45). O poder e a fúria impressionantes do Anticristo estão destinados a um fim rápido. "Um tempo, e tempos, e metade de tempos" (Daniel 7.25), a metade da semana (Daniel 9.27), "um tempo, de tempos e metade de um tempo" (Daniel 12,7) correspondem com Apocalipse 12:14 no sentido de que os dias do Anticristo estão contados pelo Todo-poderoso. Paulo declara que "o Senhor desfará pelo assopro de sua boca e aniquilará pelo esplendor da sua vinda" esse "ímpio" (2 Tes 2.8). Então, embora arme as tendas do seu palácio entre o mar grande e o monte santo, ele verá o seu fim no "ardente lago de fogo e de enxofre" (Ap 19:20). No mesmo lugar onde o Anticristo firma sua posição, ali o Cristo de Deus descerá em sua glória. "E o SENHOR sairá e pelejará contra estas nações, como pelejou no dia da batalha. E, naquele dia, estarão os seus pés sobre o monte das Oliveiras, que está defronte de Jerusalém" (Zc 14:3-4; Atos 1:10-12).


    Champlin

    Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
    Champlin - Comentários de Daniel Capítulo 11 versículo 25
    Dn 11:5; ver Dn 11:2-45,

    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de Daniel Capítulo 11 do versículo 1 até o 35
    *

    11:1

    no primeiro ano de Dario, o medo. Dois anos antes (10.1, nota) o anjo que estava falando com Daniel tinha dado assistência a Miguel (10.13, nota), talvez em conexão com o decreto persa de permitir aos judeus retornarem à sua terra natal.

    * 11.2—12.4

    A revelação que foi dada a Daniel em 11.2—12.4 divide-se em três partes: Dn 11:2-20 retrata a história do Oriente Próximo até o tempo de Antíoco IV Epifânio; Dn 11:21-35 descreve o governo de Antíoco IV; e Dn 11:36—12.4, aparentemente descreve o tempo do anticristo.

    * 11:2

    ainda três reis. Esses reis foram: Cambises, 529—523 a.C.; Pseudo-Esmerdis (Gaumata), 523—522 a.C.; e Dario I, 522—486 a.C.

    e o quarto. Xerxes I, 485—464 a.C., conhecido no Antigo Testamento como Assuero.

    grandes riquezas. Ver Et 1:4.

    contra o reino da Grécia. Xerxes encetou uma série de campanhas militares contra a Grécia, começando em 480 a.C.

    * 11:3

    se levantará um rei poderoso. Alexandre, o Grande (336—323 a.C.). Ver notas em 7.6; 8.5,8.

    * 11:4

    o seu reino será quebrado. Ver notas em Dn 7:6; 8:8.

    * 11:5

    O rei do Sul. Ptolomeu I Soter, 322—285 a.C.

    um de seus príncipes. Selêuco I Nicator (312—280 a.C.). Selêuco rompeu com Ptolomeu, tornou-se rei da Babilônia e controlava territórios do rio Indo no leste até à Síria, no ocidente.

    * 11.6-20

    Estes versículos contêm predições detalhadas dos relacionamentos entre o rei do norte (o reino selêucida) e o rei do sul (o reino ptolemaico). Esta seção diz respeito a eventos que envolviam Laodice e Berenice (v. 6-9), a carreira de Antíoco III (vs. 10-19) e o reinado de Selêuco IV (v. 20).

    *

    11:6

    a filha do rei. Berenice, a filha de Ptolomeu II Filadelfo, 285—246 a.C.

    para estabelecer a concórdia. Temos aqui uma aliança por casamento (cerca de 250 a.C.) entre Antíoco II Teós (261—246 a.C.), da Síria, e Ptolomeu II, do Egito.

    ele não permancerá, nem o seu braço. Laodice, a ex-esposa de Antíoco II, liderou uma conspiração que resultou na morte, por envenenamento, de Berenice, de Antíoco II e o pequeno filho deles.

    * 11:7

    de um renovo da linhagem dela. Ptolomeu III Euergetes, 246—221 a.C., irmão de Berenice (v. 6 e nota).

    entrará na sua fortaleza. Ptolomeu III atacou o reino selêucida, executou Laodice (v. 6, nota) e retornou ao Egito com consideráveis despojos.

    *

    11:8

    o rei do Norte. Selêuco II Calínico (246—226 a.C.) filho de Laodice, liderou uma campanha militar sem sucesso contra o reino ptolemaico, em 240 a.C.

    *

    11:10

    Os seus filhos. Selêuco III Cerauno (226—223 a.C.) e Antíoco III, o Grande (223—187 a.C.).

    farão guerra. Antíoco III começou a lutar contra os Ptolomeus em 219 a.C., e, durante algum tempo, obteve o controle sobre a Palestina e a Síria ocidental.

    fortaleza. Provavelmente essa fortaleza era Ráfia, uma fortaleza ptolemaica no sul da Palestina, onde uma grande batalha foi travada em 217 a.C.

    * 11:11

    este. O rei do Sul, Ptolomeu IV Filópater (221—203 a.C.).

    o rei do Norte. Antíoco III. Antíoco sofreu grandes perdas, isto é, mais de catorze mil homens, na batalha de Ráfia, em 217 a.C.

    *

    11:13

    o rei do Norte. Em aliança com Filipe V, da Macedônia, Antíoco III organizou um exército ainda maior para invadir o reino ptolemaico. Ptolomeu IV morreu em circunstâncias misteriosas e foi substituído por Ptolomeu V Epifânio (203—181 a.C.), seu filho de quatro anos.

    *

    11:15

    tomará cidades fortificadas. A vitória de Antíoco III sobre o general egípcio Scopas, em Sidom, em 198 a.C., assinalou o fim do governo ptolemaico na Palestina.

    *

    11:16

    na terra gloriosa. A Palestina. Ver os vs. 41 e 45; 8.9.

    *

    11:17

    não vingará, nem será para a sua vantagem. Depois que Cleópatra foi dada em casamento a Ptolomeu V, pelo pai dela, Antíoco III, ela se bandeou para o lado egípcio, buscando a ajuda dos romanos contra a tentativa do pai dela de tomar as cidades costeiras da Ásia Menor que eram controladas pelo Egito.

    *

    11:18

    um príncipe. Trata-se do general romano Lúcio Cornélio Scipio, que derrotou Antíoco III em várias batalhas e forçou-o a ceder a Ásia Menor ao controle dos romanos (a paz de Apaméia, 188 a.C.). Nesse tempo, o segundo filho de Antíoco III, que se tornou Antíoco IV Epifânio, foi levado como refém para Roma.

    *

    11:20

    em lugar dele. Selêuco IV Filópater, 187—175 a.C. (o filho mais velho de Antíoco III).

    pela terra mais gloriosa do seu reino. Quanto a um relato da tentativa de Heliodoro em cobrar impostos de Selêuco, ver 2Macabeus 3:7-40.

    *

    11:21

    um homem vil. Antíoco IV Epifânio (175—164 a.C.), que não foi o sucessor legítimo de seu irmão, Selêuco IV, visto que Selêuco IV tinha um filho. Ver notas em 8:9-14.

    *

    11:22

    também o príncipe da aliança. Talvez tenhamos aqui uma referência ao assassinato, em 171 a.C., do sumo sacerdote Onias III, por apoiadores de Antíoco IV, baseados em Jerusalém (ver 2Macabeus 4:32-43).

    *

    11:25

    o rei do Sul. Ptolomeu VI Filómeter, 181—146 a.C., filho de Ptolomeu V e Cleópatra, e sobrinho de Antíoco (v. 17, nota).

    não prevalecerá. Antíoco IV derrotou Ptolomeu VI em Pelúsio, na fronteira com o Egito (conforme 1Macabeus 1:16-19).

    *

    11:28

    tornará para a sua terra... o seu coração será contra a santa aliança. Em reação às intrigas em Jerusalém contra seus apoiadores, Antíoco IV saqueou o templo de Jerusalém quando retornava do Egito para a Antioquia da Síria (conforme 1Macabeus 1:20-28).

    *

    11:29

    contra o Sul. Antíoco IV invadiu novamente o Egito em 168 a.C.

    *

    11:30

    virão contra ele navios de Quitim. Exércitos romanos, comandados por Caio Popílio Lenas, forçaram Antíoco IV a retirar-se do Egito.

    se indignará contra a santa aliança. Antíoco IV resolveu exterminar a religião judaica. Ver nota em 8.11.

    *

    11:31

    a abominação desoladora. A profanação do templo ocorreu em dezembro de 168 a.C., por ordem de Antíoco IV (conforme 1Macabeus 1.54,59; 2Macabeus 6.2). Ver as notas em 8.11; 9.27 e 12.11).

    *

    11:32

    o povo que conhece ao seu Deus. Daniel fala aqui sobre aqueles que se opuseram aos helenizantes e estavam prontos para morrer pela sua fé (1Macabeus 1:60-63).

    *

    11:34

    serão ajudados. Provavelmente temos aqui uma referência a Matatias, um sacerdote idoso, e seus cinco filhos: João, Simão, Judas, Eleazar e Jônatas, os quais desfecharam uma batalha de guerrilhas contra a helenização forçada dos judeus. Matatias morreu em 166 a.C. Seus filhos, conhecidos como os Macabeus, levaram avante a luta. A vitória foi obtida por Judas Macabeu, em dezembro de 164 a.C., quando o templo de Jerusalém foi purificado e os sacrifícios diários foram restaurados (1Macabeus 4:36-39).

    *

    11:35

    tempo do fim... no tempo determinado. Ver nota em 8.17.


    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de Daniel Capítulo 11 do versículo 1 até o 45
    11:2 O mensageiro angélico estava revelando o futuro do Israel (veja-se 10.20, 21). Só Deus pode revelar tão claramente o futuro. A obra de Deus não só afeta o panorama geral da história, mas também além se centra nos detalhes intrincados da vida da gente. E seus planos, já sejam para as nações ou para os indivíduos, são inconmovibles.

    11:2 O quarto rei Persa pode ter sido Asuero (486-465 a.C.), quem lançou um ataque contra Grécia em 480 (Et_1:1).

    11.2ss Os medopersas derrotaram a Babilônia. A Grécia do Alejandro Magno derrotou aos medopersas e conquistou a maior parte das terras do Mediterrâneo e do Oriente Médio. depois da morte do Alejandro, o império se dividiu em quatro partes. Os tolemaicos se apoderaram do sul da Palestina, e os seléucidas tomaram a parte norte. Os versículos 1:20 mostram o conflito entre os tolemaicos e o seléucidas pelo controle da Palestina do 300 aos 200 a.C. Os versículos 21:35 descrevem a perseguição do Israel sob o governo do Antíoco IV Epífanes. Dos versículos 36:45 a profecia troca ao fim dos tempos. Antíoco IV sai do quadro e o anticristo dos últimos dias se volta o centro de atenção.

    11:3 Este poderoso rei da Grécia é Alejandro Magno, quem conquistou o império medopersa e construiu um enorme império em só 4 anos.

    11:4, 5 Com o tempo o império do Alejandro Magno se dividiu em quatro nações. Estas quatro nações mais fracos incluíam as seguintes regiões: (1) Egito, (2) Babilônia e Síria, (3) Ásia Menor e (4) Macedônia e Grécia.

    11:6, 7 Estas profecias parecem haver-se completo muitos anos depois nas guerras seléucidas entre o Egito e Síria. No ano 252 a.C., Tolomeo II do Egito ("do sul") deu a sua filha Berenice em matrimônio ao Antíoco II de Síria ("do norte") para concluir um tratado de paz. Entretanto, a primeira esposa do Antíoco II, Laodice assassinou ao Berenice na Antioquía. Tolomeo III, irmão do Berenice, subiu ao trono egípcio e declarou a guerra aos seléucidas para vingar o assassinato de sua irmã.

    11.9-11 O rei de Síria ("do norte") é Seleuco II e o rei do Egito ("do sul") é Tolomeo IV.

    11:13 Este rei do norte é provavelmente Antíoco III (o Grande). Tomou muitas cidades egípcias (11,15) e se estabeleceu no Israel ("a terra gloriosa", 11.16). Os romanos o derrotaram mais tarde em Magnésio (11.18).

    11:17 O invasor, Antíoco III, tratou de fazer as pazes entre o Egito e Síria dando a sua filha em matrimônio ao Tolomeo IV Epífanes do Egito, mas o plano fracassou.

    11:20 Este sucessor é Seleuco IV, sucessor do Antíoco III. Enviou ao Heliodoro para roubar e profanar o templo de Jerusalém.

    11:21 Seleuco IV foi acontecido por seu irmão, Antíoco IV Epífanes, quem se congraçou com os romanos.

    11:27 Estes dois reis traiçoeiros foram provavelmente Antíoco IV de Síria e Tolomeo VI do Egito. A traição e o engano são armas que os que cobiçam poder utilizam para colocar-se por cima de outros. Entretanto, quando dois ambiciosos tratam de fazer-se isto, o jogo se converte em um processo autodestructivo em que se debilitam ambos. Também é fútil, pois Deus tem o poder em suas mãos.

    11:29, 31 Antíoco IV Epífanes invadiria outra vez "o sul", mas as naves inimizades o obrigariam a retirar-se. Em sua retirada saqueou a Jerusalém, profanou o templo, e deteve os sacrifícios. O santuário foi poluído quando Antíoco IV Epífanes sacrificou porcos em um altar ereto para honrar ao Zeus. De acordo com a lei judia, os porcos eram imundos e não deviam tocar-se nem comer-se. Sacrificar um porco no templo era o pior insulto que um inimigo podia fazer aos judeus. Isto ocorreu em 168-167 a.C.

    11:32 A referência pode ser ao Menelao, o supremo sacerdote a quem Antíoco chegou a conquistar e que conspirou com ele contra os judeus leais a Deus. "O povo que conhece seu Deus" pudessem ser os macabeos e seus simpatizantes; entretanto, pode haver outro cumprimento no futuro.

    11.33, 34 Os momentos de prova nos recordam nossa debilidade e incapacidade para enfrentar dificuldades. Nesses momentos procuramos respostas, liderança, direção clara. Quando vem a prova, a Palavra de Deus interessa inclusive a quem em tempos melhores nunca a olhariam. Os crentes devem então nos preparar para aproveitar as oportunidades de falar da Palavra de Deus em tempos de necessidade. Também devemos nos preparar para a perseguição e o rechaço se ensinarmos e pregamos.

    11:35 O mensageiro de Deus descreve um tempo de prova quando inclusive os crentes dotados podem tropeçar. Isto pode significar (1) cair em pecado, (2) voltar-se temeroso e perder a fé, (3) por engano seguir um ensino equivocado, ou (4) experimentar um sofrimento severo e o martírio. Se resistirmos e perseveramos na fé, esta experiência só nos refinará e nos fará mais puros. Esta você passando por tribulações? as reconheça como oportunidades por meio das quais Deus o pode refinar.

    11.36-39 Estes versículos podem referir-se ao Antíoco IV Epífanes, ao Tito 5espaciano ou ao anticristo. Algum destes fatos podem haver-se completo já, e outros se cumprirão no futuro.

    11:38 Se acredita que o "deus da Fortaleza" se refere ao Júpiter ou Zeus. A implicação é que o rei fará da guerra seu deus. Mais que todos seus antepassados, liberará guerras e glorificará seus horrores.

    11:40 A profecia dá uma volta aqui. Antíoco IV se desvanece da vista e o anticristo dos últimos dias se converte no centro de atenção desde este ponto até o final do livro do Daniel.

    11:45 "O monte glorioso e santo" é o Monte do Sion ou a cidade de Jerusalém


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de Daniel Capítulo 11 do versículo 1 até o 45
    3. A visão de perplexidade do homem (11: 2-12: 4)

    A primeira parte da visão fez Daniel ciente da pessoa majestoso de Deus. Ele viu e sentiu e ouviu Deus como seu coração estava preparado para receber a palavra da verdade. A segunda parte da visão estabelece a perplexidade do homem como era para continuar com o período persa, para o período grego, e até o fim da história humana, atingindo o seu clímax na regra horrível do anticristo. Além da graça divina os homens e as nações estão em um estado caótico, caracterizada por confusão, conflito e perseguição cruel. A visão de Daniel ensina a transitoriedade do governo humano e a permanência da verdade divina.

    1. Os reis da Pérsia (Dn 11:2)

    3 E um rei poderoso se levantará, que reinará com grande domínio, e fará o que lhe aprouver. 4 E quando ele deve ficar de pé, o seu reino será quebrado, e será repartido para os quatro ventos do céu, mas não à sua posteridade, nem tampouco segundo o poder com que reinou; para o seu reino será arrancado, e até mesmo para outros que não eles.

    O poderoso rei é claramente Alexandre, o Grande, que foi mencionado anteriormente no livro (8: 5-21 ). Este jovem monarca da Macedónia assumiu no lugar de seu pai, Filipe da Macedônia, em 336 AC , e por 327 estava atravessando o Himalaia para a Índia.Poucos cruzaram seu caminho, como fez conforme a sua vontade. Mas sua morte veio de repente, em 323 AC, quando ele tinha apenas 32. Seu reino ainda estava no auge de seu poder.

    Nos vinte anos após a morte de Alexander a luta pelo poder entre seus generais quebrou o seu reino, e foi finalmente dividido para os quatro ventos do céu, uma figura para os quatro generais, entre os quais o reino foi dividido. Embora Alexander teve três filhos, era não para os seus descendentes que seu reino foi deixado, mas para os seus generais. Na partição Cassandro tornou-se rei da Macedônia, Lysimachus governante da Trácia, Seleuco I assumiu a área sírio e da Babilônia, e Ptolomeu I tornou-se governante no Egito.

    c. As Guerras dos Ptolomeus e os Selêucidas (11: 5-20)

    5 E o rei do sul será forte, e um dos seus príncipes; e este será mais forte em cima dele, e ter domínio; seu domínio se um grande domínio. 6 E no final do ano, eles se aliarão; ea filha do rei do sul virá ao rei do norte para fazer um acordo, mas ela não reterá a força do seu braço; nem subsistirá ele, nem o seu braço; mas ela será entregue, e os que a trouxe, e aquele que gerou a ela, e que a fortalecia naqueles tempos.

    7 Mas dum renovo das raízes dela um se levantará em seu lugar, que virá ao exército, e entrará na fortaleza do rei do norte, e operará contra eles, e prevalecerá. 8 E também seus deuses, com suas imagens de fundição, e com os seus vasos preciosos de prata e de ouro, ele os levará cativos para o Egito; e ele deve abster-se alguns anos desde o rei do norte. 9 E ele entrará no reino do rei do sul, mas voltará para a sua terra.

    10 E os seus filhos intervirão, e reunirão uma multidão de grandes forças, que hão de vir, e inundará, e passar por ele; e eles voltarão a guerra até a sua fortaleza. 11 E o rei do sul será abalado com a raiva, e sairá, e apertado com ele, mesmo com o rei do norte; e ele porá em campo grande multidão, ea multidão será entregue na sua Mc 12:1 E a multidão será exaltada, e seu coração se elevará; e que derrubará dezenas de milhares, mas não prevalecerão. 13 E o rei do norte tornará, e porá em campo uma multidão maior do que o primeiro; e virá em no final dos tempos, mesmo de anos, com um grande exército e com muita substância. 14 E, naqueles tempos, muitos se levantarão contra o rei do sul; e os filhos do violento entre as tuas pessoas se levantarão para cumprir a visão; mas eles cairão. 15 Então o rei do norte virá, e levantará baluartes, e tomará uma cidade bem fortificada:. e as forças do sul não poderão resistir, nem haverá qualquer força para ficar 16 Mas aquele que vem contra ele fará segundo a sua própria vontade, e ninguém poderá resistir diante dele; e estará na terra gloriosa, e em sua mão será a destruição. 17 e porá o propósito de vir com a força de todo o seu reino, e com ele as condições equitativas; e ele deve executá-las: e Deus lhe dará uma filha das mulheres, para corrompê-la; mas ela não subsistirá, nem será para ele. 18 Após este virará o seu rosto para as ilhas, e tomará muitas; mas um príncipe fará a reprovação oferecido por ele para cessar; sim, além disso, fará o seu opróbrio para voltar-se contra ele. 19 Então ele virará o seu rosto para as fortalezas da sua própria terra; mas tropeçará e cairá, e não será achado.

    20 Então, se levantará em seu lugar um que deve desencadear um exactor para passar através da glória do reino; mas dentro de poucos dias será quebrantado, e isto sem ira e sem batalha.

    Estes versos não nos dão uma história, mas um esboço, dos reinos do Egito e da Síria como eles se relacionam com o povo de Deus no período 320-175 AC propósito de Daniel é mostrar as atividades instáveis ​​de reinos humanos, em contraste com a permanência do Reino de Deus. Embora se amotinam as nações, Deus está sentado no seu trono vigiando Sua própria.

    O rei do sul é Ptolomeu Soter, um dos generais de Alexandre, que recebeu o reino do Egito e governou 323-285 AC Foi um dos seus príncipes, Seleuco I, que começaram a dinastia da Síria em 312. Ptolomeu capturou Jerusalém em 320 e iniciou um período de dominação egípcia da Palestina, que durou até 197 AC , cumprindo, assim, as palavras, o seu domínio será um grande domínio.

    O versículo 6 continua o contorno após um período de cerca de 50 anos-cerca de 250 BC -e prevê a aliança que foi proposto entre Ptolomeu Filadelfo (285-246 AC) e Antíoco II (Theos). Um acordo centrado em torno de Berenice, a filha do rei do sul, que era para se casar com Antíoco e, portanto, soldar os dois reinos. No entanto, depois de dois anos Antíoco foi envenenado por sua primeira esposa, Laodice, e, em seguida, Berenice e seu filho recém-nascido foram assassinados por Seleuco, o filho de Laodice. Isso fez com que a aliança a desmoronar e os dois reinos para continuar a sua hostilidade.

    Os versículos 7:9 prever a hostilidade e guerra aberta que eclodiu após 246 AC entre Ptolomeu Euergetes (246-222 AC) e Seleuco Callinicus (246-226 AC ). A filmagem de suas raízes, ou seja, a partir de sua ascendência, é, sem dúvida, Ptolomeu Euergetes, o irmão de Berenice, que veio contra a fortaleza, Antioquia, para vingar a morte de sua irmã. Além de colocar a Laodice morte, ele pilharam e saquearam os templos do reino sírio carregando seus deuses com seu ouro e prata ... cativos para o Egito. Jerome diz-nos:

    E então, quando soube que uma rebelião estava em andamento no Egito, ele devastou o reino de Seleuco e levado como despojo quarenta mil talentos de prata, e também vasos preciosos e imagens dos deuses com a quantidade de dois mil e quinhentos.

    Em retaliação Seleuco Callinicus fez uma expedição contra Ptolomeu (v. Dn 11:9 ), mas voltou para a sua terra derrotado e enfraquecido. O conflito deixou a Palestina sob o controle dos egípcios; durante o período do processo helenizante estava acontecendo no reino dos judeus.

    Os versículos 10:12 descrevem o conflito como ocorreu na próxima geração (226 AC e seguintes) como os filhos de Seleuco Callinicus, Seleuco III e Antíoco III (o Grande), montado uma multidão de grandes forças. Seleuco III foi morto em batalha e Antíoco, o Grande (224-187 AC) levou o conflito para o reino do Egito. Para defender seu reino Ptolomeu Philopater (222-205 AC) foi movido de cólera e levantou um enorme exército. Na batalha de Raphia (217 AC) Ptolomeu derrotou Antíoco e expressos para baixo dezenas de milhares. Ele não pressionar sua vantagem, mas voltou para o Egito e sua antiga vida amorosa de luxo, cumprindo, assim, as palavras, ele não deve prevalecer.

    Os versículos 13:15 prever o compromisso de retorno provocada pelo crescente poder de Antíoco, o Grande. Treze anos após a batalha de Raphia (204 AC ), armado com um poderoso exército, e incentivado por alguns revolucionários judeus, os filhos do violento entre o teu povo, Antíoco derrotou as forças de Ptolomeu Epifânio (205-180 AC) na Batalha de Sidon. Ele levantará baluartes e sitiaram a cidade bem fortificada, finalmente, reduzindo as forças egípcias para submissão. Neste vitória Palestina passou de egípcio para o controle da Síria; os judeus eram doravante sujeita à dominação de Antioquia. Esta parece ser a importação de versículo 16 , ele permanecerá na terra gloriosa.

    O versículo 17 continua as atividades e os efeitos do Antíoco. Incentivado por sua vitória militar sobre o Egito, ele determinado a destruir o reino egípcio pela intriga. Ele deu a sua filha, Cleópatra, a Ptolomeu Epifânio em casamento, esperando assim ganhar o controle do trono egípcio. No entanto, ela [literalmente, "it"] não devem ficar de pé, nem será para ele, ou seja, "em vez de se aliar com o pai dela, Cleópatra ficou do lado de Ptolomeu e não houve benefício para Antíoco."

    Os versículos 18:19 falam de últimos dias de Antíoco, o Grande. As ilhas são as ilhas e ilhas da Ásia Menor; um príncipe é o capitão romano, Lucius Scipio Asiaticus, que derrotou os desenhos de Antíoco em uma batalha perto de Magnésia em 190 AC Após este Antíoco voltou para as fortalezas da sua própria terra e morreu em desgraça desanimados. Sua história está previsto em alguns detalhes, porque ele mudou o governo controle da Terra Santa.

    O versículo 20 diz do sucessor de Antíoco, o Grande, Seleuco Philopater (187-176 AC ), o raiser de impostos. Movido pelos altos impostos que ele teve de pagar os romanos, Seleuco causado Heliodoro, um exactor [cobrador de impostos], para passar através da glória do reino. Eliodoro tentou aproveitar os fundos do tesouro do templo, mas de acordo Ct 2:1 Macabeus 3 este foi milagrosamente frustrado. Dentro de alguns dias (anos) Seleuco Philopater foi quebrado e guerra civil seguido.

    d. Perseguição Antíoco Epifânio "( 11: 21-35)

    21 E em seu lugar se levantará uma pessoa vil, ao qual não tinham dado a honra do reino: mas ele virá com o tempo de segurança, e tomará o reino com engano. 22 E as forças esmagadoras serão varridas de antes dele, e será quebrado; sim, também o príncipe da aliança. 23 E, depois do concerto com ele, usará de engano; para ele subirá, e se tornará forte, com pouca gente. 24 em tempo de segurança Virá também sobre os lugares mais férteis da província; e ele fará o que seus pais não fizeram, nem os pais de seus pais; repartirá entre eles a presa, e estragar, e substância: sim, ele deve elaborar seus projetos contra as fortalezas, mas por certo tempo. 25 E suscitará a sua força ea sua coragem contra o rei do sul com um grande exército ; eo rei do sul se a guerra no campo de batalha com um exército grande e mui poderoso; mas ele não subsistirá; para eles devem elaborar projetos contra ele. 26 Sim, os que comem os seus manjares gostosos deve destruí-lo. e seu exército transbordarão; e cairão muitos mortos. 27 E, quanto a estes dois reis terão o coração atento para fazerem o mal, e falarão a mentira em uma mesa, mas isso não prosperará; para ainda virá o fim no tempo determinado.

    28 Então tornará para a sua terra com muitos bens; e seu coração será contra a santa aliança; e fará o seu prazer , e voltar para a sua terra. 29 No tempo determinado voltará, e entrará no sul; mas não será na última vez como foi na primeira. 30 Para os navios de Quitim se levantará contra ele; portanto, ele deve ser triste, e voltará, e se indignará contra a santa aliança, e deve fazer o seu prazer : ele deve mesmo voltar, e ter em conta para os que abandonam a santa aliança. 31 E as forças estarão sobre o seu lado, e profanarão o santuário, mesmo a fortaleza, e levarão o contínuo holocausto , e eles devem criar a abominação desoladora. 32 E, como fazer o mal contra o pacto deve ele perverter com lisonjas; mas o povo que conhece ao seu Deus se tornará forte, e fará proezas . 33 E os que são entendidos entre o povo ensinarão a muitos; todavia cairão pela espada e pelo fogo, pelo cativeiro e pelo roubo, por muitos dias. 34 Agora, quando eles cairão, eles devem ser ajudados com um pouco de ajuda; mas muitos se ajuntarão a eles com lisonjas. 35 E alguns dos que são sábios cairão para refiná-los, e para purificar, e embranquecidos, até ao tempo do fim; porque será ainda para o tempo determinado.

    Esta passagem é uma das mais difíceis no livro de Daniel. Comentaristas liberais aplicá-lo apenas a Antíoco Epifânio. O ponto de vista histórico conservador tem sido a herança da Igreja desde os dias de Jerome, que escreveu:

    Aqueles de nossa escola insistir também que uma vez que muitos dos detalhes que são, posteriormente, para ler e explicar são apropriados para a pessoa de Antíoco, ele deve ser considerado como um tipo do Anticristo, e as coisas que aconteceram com ele em uma preliminar forma estão a ser completamente cumprida, no caso do Anticristo. Julgamos que não é o hábito da Sagrada Escritura para estabelecido por meio de tipos a realidade das coisas que estão por vir.

    Esta posição parece ser a interpretação mais coerente à luz da posição que a passagem é profecia preditiva escrito por Daniel no século VI AC

    O movimento do pensamento na passagem sob consideração centros em torno de quatro períodos da vida de Antíoco Epifânio, chamado pelos judeus "Epimanes" O Madman: (1) sua ascensão ao poder (. Vv 21-24 ); (2) a sua segunda campanha egípcia (vv:25-28 ); (3) sua terceira campanha egípcia (. Vv 29-30a ); e (4) sua perseguição do povo judeu (30b-35 ).

    A profecia fala de Antíoco como uma pessoa desprezível , que não era o legítimo herdeiro do trono sírio. Aproveitando o poder de Demetrius Soter, ele obteve o reino com engano, ou seja, "por métodos intriga e desleais." Através do poder do exército ele fortaleceu a mão e muitos foram mortos, incluindo o príncipe da aliança, talvez uma referência à alta padre, Onias III, a quem Antíoco deposto. Aumento de Antíoco ao poder foi fenomenal como pela aliança e engano, ele reuniu um corpo poderoso exército sobre ele, com pouca gente. Em sua primeira campanha do Egito, ele foi capaz de realizar coisas que seus pais [tinha] não fez, ou seja, para espionar a terra para que ele pudesse voltar a qualquer momento e capturá-lo com facilidade: ele deve elaborar projetos contra as fortalezas. Com tais métodos Antíoco foi bem em seu caminho para a captura de toda a região do Mediterrâneo. No entanto, ele não tinha que contar com um fator-Deus poderoso controle de da história.

    A segunda campanha egípcia previsto nos versículos 25:28 foi um sucesso completo para Antíoco. A profecia foi literalmente cumprida quando ele entrou no Egito com um exército grande e mui poderoso, e facilmente derrotado Ptolomeu Philometer, cuja nobreza não apoiá-lo. O versículo 26 descreve a derrota como forças de Ptolomeu abandonou, seu exército foi varrida (estouro ), e muitos foram mortos. Nas negociações que se seguiram, ambos os reis professavam estar ajudando uns aos outros, mas estavam a trabalhar para seus próprios interesses. Eles falaram mentiras em uma mesa, uma figura para o pior tipo de traição. Mas nada das negociações prosperou porque o tempo do programa de Deus não foi totalmente cumprida. Após a conferência, Antíoco voltou à sua terra com muitos bens. Ele conquistou a vitória e enriqueceu a sua tesouraria.

    A terceira campanha egípcia começou bem, mas não correram bem, como previsto nos versos 29-30a . Antíoco começou a entrar no Egito, mas foi confrontado em Alexandria pelo enviado Roman G. Popilius Laenas e forçado a retirar-se. Os navios de Quitimrefere-se aos romanos, que eram um poder crescente no Mediterrâneo oriental. Foi no seu regresso a Antioquia que Antíoco parou e tirou sua vingança sobre Jerusalém como previsto no versículo 30 , e gravado em um Macabeus 1:. 21f e 2 Macabeus 5 .

    Os versículos 30:31 de prever em detalhes claros os eventos que ocorreram 170:168 AC I Macabeus narra a ocorrência desta forma:

    Depois de dominar o Egito, Antíoco retornado na cento e quarenta e três anos. Ele subiu contra Israel e chegou a Jerusalém com uma grande força. Ele arrogantemente entrou no santuário e tomou o altar de ouro, o candelabro para a luz e todos os seus utensílios. ... Levando-los todos, partiu para a sua terra.

    Agora no dia quinze de Chislev, no cento e quarenta e cinco anos, eles ergueram um sacrilégio desolador sobre o altar do holocausto (1 Macc. 1: 20-21 , 24 , 54 ).

    No conflito que se seguiu Antíoco suspendeu o holocausto. Como um último sacrifício que ele ordenou uma porca oferecido sobre o altar. Neste sacrilégio, chamado pelo profeta a abominação desoladora, as forças sírias teve a ajuda dos judeus apóstatas, os que tiverem abandonado a santa aliança. Foi um tempo de perseguição severa. O autor de Macabeus II fala de 80.000 sendo destruído.

    Para os perseguidos, Daniel oferece a conselhos e encorajamento dos versos Dn 11:32-34 . Estes versos contrastam os maus e os sábios. E como fazer o mal são os homens que se opõem a Deus e Seu programa. Este encontra uma realização em que os judeus apóstatas que se aliaram com Antíoco. O sábio, por outro lado, foram os que continuaram a servir a Deus e Sua Palavra, apesar das perseguições dos homens. Isto foi cumprido na banda leal de judeus que se opôs Antíoco e seus caminhos mundanos. 1 Macabeus 1: 62-63 relata: "Mas muitos em Israel manteve-se firme e foram resolvidos em seus corações para não comer alimentos impuros. Eles escolheram morrer em vez de ser contaminado por alimentos ou profanar o santo pacto; e eles morreram. "Daniel previu quealguns dos que são sábios cairão para refiná-los, e para purificar, e torná-los brancos.

    Versículo Dn 11:34 prevê a ajuda que devem surgir nos dias escuros de perseguição. Esta ajuda chegou na forma dos Macabeus-a família patriótica que resistiu às forças sírias e conquistou inúmeras vitórias para o povo de Deus. Suas façanhas estão relacionados em I e II Macabeus, que, embora os livros não inspirados, nos dão muita confiança história da luta judaica no momento em que Antíoco estava tentando apagar o povo judeu. Estes foram dias sombrios para o povo de Deus, e, sem dúvida, o livro de Daniel fez muito para incentivá-los e dar-lhes força para o julgamento.

    e. O Anticristo do Futuro (11: 36-12: 4)

    36 E o rei fará conforme a sua vontade; e ele deve exaltar-se, e se engrandecerá sobre todo deus, e falará coisas espantosas contra o Deus dos deuses; e será próspero, até que a ira se complete; pois aquilo que está determinado será feito. 37 E não terá respeito aos deuses de seus pais, nem ao desejo de mulheres, nem a qualquer deus; para se engrandecerá acima de tudo. 38 Mas em seu lugar honrará o deus das fortalezas; e um deus a quem seus pais não conheceram honrará com ouro, e prata, e com pedras preciosas e com coisas agradáveis. 39 E ele deve lidar com os castelos fortes com o auxílio de um deus estranho: todo aquele que confessa -lhe que ele vai aumentar com a glória ; e os fará reinar sobre muitos, e repartirá a terra por preço.

    40 E no tempo do fim, o rei do sul lutará com ele; eo rei do norte se levantará contra ele como um furacão, com carros, e com cavaleiros, e com muitos navios; e ele entra em países, e os inundará, e passará. 41 Ele entra também na terra gloriosa, e muitospaíses cairão; mas estas devem ser entregues fora de sua banda: Edom e Moabe, e os chefes dos filhos de Amom. 42 E estenderá a sua mão contra os países; e da terra do Egito não escapará. 43 Mas ele terá poder sobre os tesouros de ouro e de prata, e de todas as coisas preciosas do Egito; e os líbios e os etíopes o seguirão. 44 Mas os rumores do oriente e do norte o espantarão; e ele sairá com grande furor, para destruir e extirpar a muitos. 45 E ele plantará as tendas do seu palácio entre o mar ea montanha glorioso santo; contudo virá ao seu fim, e não haverá quem o socorra.

    1 E naquele tempo se levantará Miguel, o grande príncipe, que se levanta a favor dos filhos do teu povo; e haverá um tempo de angústia, qual nunca houve, desde que houve nação até àquele tempo:. e naquele tempo o teu povo será entregue, todo aquele que for achado escrito no livro 2 E muitos deles que dormem no pó da terra ressuscitarão, uns para a vida eterna, e outros para vergonha e desprezo eterno. 3 E os que são sábios, pois, resplandecerão como o fulgor do firmamento; e os que a muitos ensinam a justiça, como as estrelas sempre e eternamente. 4 E tu, Daniel, fecha estas palavras e sela este livro, até ao tempo do fim: muitos correrão de uma parte para outra, eo conhecimento se ser aumentada.

    A interpretação liberal típica destes versos é que um escritor de Daniel do século II expressou seu desejo em relação ao futuro. Três argumentos podem ser oferecida contra este ponto de vista: (1) os versos não encontram satisfação na história de Antíoco; (2) há uma distinção clara entre a pensamento e pessoas mencionadas nos versículos 21:35-36-45 ; (3) a passagem está ligada ao tempo do fim (vv. Dn 11:35 , Dn 11:40 ; Dn 12:1 ).

    O anticristo é descrito como o rei , porque ele vai atingir a posição de liderança mundial. Três frases-chave tornar impossível de aplicar esses versos a Antíoco Epifânio: Ele deve ... se engrandecerá sobre todo deus ... e falará coisas espantosas contra o Deus dos deuses; e será próspero, até que a ira ser realizado. Não há nenhuma evidência histórica de que Antíoco considerava-se acima de qualquer outro deus. Seu ódio do povo judeu não pode ser interpretado como falar contra o Deus dos deuses. Mas é a terceira frase que muda claramente a definição para o final da história humana, para a indignação ainda não foi concluída. Israel ainda está enfrentando a ira de Deus, o refino e purificação para o tempo do fim, como mencionado no versículo 35 .

    A impiedade deste terrível rei é ainda mais complicada pelo seu abandono da religião, nem terá respeito aos deuses de seus pais ; sua rejeição da vida familiar, nem o desejo das mulheres ; e seu orgulho desmedido, se engrandecerá acima de tudo. Ele atinge o pleno controle de posse satânica na rejeição de Deus e da entronização do self. Essa pessoa é o anticristo e antigod.

    O programa do anticristo é simplesmente o programa de guerra total. O deus das fortalezas é uma figura para a conquista defensiva e ofensiva. Para atingir tal programa, ele irá acumular ouro e prata ... pedras preciosas e com coisas agradáveis. Ele vai premiar seus subordinados com prestígio e poder, dando-lhes a glória e autoridade, levando-os a reinar sobre muitos. À luz desta descrição geral, é Não estranho que expositores através dos tempos vimos vislumbres desse ditador mundial em Antíoco, Herodes, o Grande, os papas conquistadoras, Mussolini, Hitler, Stalin, et al. Mas nenhum deles tem ajustar a imagem revelada pela Palavra de Deus; resta o dia da manifestação do anticristo.

    Os versículos 40:45 descrevem o conflito final e da derrota do anticristo. Estes versos prover uma introdução a Ap 19:1 , Dn 10:21 , é o representante de Deus. Sua presença será para ajudar o povo de Deus no dia da grande tribulação. A frase teu povo não se refere aos judeus sozinho, mas a todos os santos de Deus, como a frase de qualificação significa: todo aquele que se achar escrito no livro.

    Dois grandes eventos seguirão os dias do anticristo, a ressurreição e do acórdão. O número do versículo 2 enfatiza a idéia numérica da ressurreição e não se opõe a tudo estar presente. É a ressurreição que acompanha o julgamento que divide a humanidade, alguns para a vida eterna e outros para desprezo eterno, que significa "morte espiritual" ou separação de Deus. O Antigo Testamento ensina em diversos lugares da vida após a morte (Gn 25:8 ; 19:25 ; Is 26:19. ). O Novo Testamento dá uma idéia mais completa do reino eterno.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Daniel Capítulo 11 do versículo 1 até o 45
    11.2 Três reis. Cambises, Dario e Smerdis, que recebeu o, título de Artaxerxes. O quarto. Xerxes, que foi derrotado na grande invasão da Grécia.

    11.3 Um rei poderoso. Alexandre Magno reuniu os elementos diferentes que formavam uma conglomeração de estados na Grécia, e invadiu a Pérsia depois de ter dado a liberdade a todos os gregos, Ez 8:21.

    11.4 Passará a outros. Os quatro generais de Alexandre foram os únicos herdeiros não legítimos que restaram, veja a nota a respeito em 7.6.

    11.5 O rei do Sul. Ptolomeu (I), o general que herdou o Egito de entre as conquistas de Alexandre, e formou uma dinastia poderosa. Um de seus príncipes. Seleuco Nicator que, com a ajuda de Ptolomeu, conquistou a Babilônia e foi o maior rei da época.

    11.6 Se aliarão. Os dois grandes poderes que sempre cobiçaram o território israelita, os ptolomeus do Egito e os selêucidas da Síria, chegariam a formar uma breve aliança de casamento. Berenice foi a filha do rei do sul que reinou na Síria, o reino do Norte, até ser traída sendo envenenada por sua rival.

    11.7 Um renovo. Ptolomeu III, Evergeta (247-222 a.C.), irmão de Berenice, invadiu a Síria.

    11.9 Este avançará. Uma invasão do Egito realizada sem sucesso pelo rei Seleuco Calicino, da Síria.

    11.10 Aqui começa uma profecia dás muitas guerras que houveram entre à Síria e o Egito, ambos ambicionando ser a verdadeira continuação do império de Alexandre, e ambos lutando para impor a cultura e filosofia dos gregos sobre os judeus, que viviam em estado de sítio entre os dois poderes. 11.14 Se levantarão para cumprirem a profecia. Até à época destas guerras, o livro de Daniel seria bastante conhecido pelos judeus que quiseram apressar "o tempo do fim" (quando, na verdade, o Filho de Deus é que faria cessar a injustiça humana para prevalecer a justiça eterna). Por isso, estes últimos apressaram-se em tornar armas contra Antíoco o Grande, a fim de obterem independência absoluta para Israel, que passaria a ser uma teocracia messiânica, segundo suas esperanças.

    11.15 O rei do Norte Esta profecia se refere a Antíoco o Grande. Ei-lo agora tomando a cidade de Sidom, do general Ptolomeu.

    11.16 Na terra gloriosa. A conquista completa do território dos judeus, a herança que Deus prometera a Moisés e Abraão. Tudo estará em suas mãos. Mesmo o próprio templo.

    11.17 Uma jovem em casamento. Cleópatra, filha de Antíoco III (o, Grande), haveria de servir como espiã na corte de Ptolomeu V, mas ela ficou fiei ao marido, e deixou os romanos livres para conquistarem a Síria.

    11.18 Terras do mar. Antíoco III, o Grande, aproveitou a invasão da Grécia, pelos romanos, para conquistar muitas ilhas gregas, mas logo depois foi derrotado pelo general romano Lúcio Scípio.

    11.21 Homem vil. Antíoco IV Epifânio, comp. Ez 8:9-27.

    11.24 Fará o que nunca fizeram seus pais. Antíoco Epifânio foi o único rei da Síria que conseguiu levar seus exércitos até a capital do Egito, Alexandria.

    11.25 Maquinarão projetos. A atmosfera de intriga na corte de Alexandria encorajou a invasão realizada pelos sírios.

    11.26 Os que comerem. Fiscon, irmão do rei Ptolomeu VI Filometor, usou estas invasões para usurpar o trono do Egito.

    11.28 Contra a santo aliança. Antíoco Epifânio (ou IV) desprezou a religião dos judeus a ponto de despojar o templo de Jerusalém das suas riquezas.

    11.30 Quitim. Uma frota romana pôs fim à invasão do Egito. Se indignará. Agora se voltara contra o templo com fúria para destruir. Atenderá. O grupo de judeus que abraçaram a cultura grega, em detrimento da religião judaica, e que serviram como agentes do rei dentro do território israelita.

    11.31 Abominação desoladora. Um altar pagão dentro do santuário. No tempo do Novo Testamento, os romanos puseram ali uma imagem do imperador, levando os judeus à fúria (conforme a profanação do templo por Antíoco Epifânio que sacrificou um porco no templo, 8.11).

    11.32 O povo conhece ao seu Deus. Os que não eram fiéis à lei de Deus acharam vantagem em aliarem-se a um pequeno império dos seguidores de Alexandre Magno, mas os fiéis, vendo até que ponto chegaram, rebelaram-se furiosamente.

    11.33 Os sábios. Os fiéis israelitas retiraram-se para o deserto, a fim de poderem viver livremente dentro das tradições de sua religião, mas foram facilmente esmagados pelos soldados sírios.

    11.34 Pequeno socorro. Judas Macabeu juntamente com seus filhos resolveram defender a fé auxiliados por armas, mas isto não surte grande efeito, comparado com o auxílio que vem de Deus em resposta às orações quando feitas com fé. Lisonjas. Muitos, não sabendo ainda se a rebelião iria libertá-los, fizeram jogo duplo: não se comprometeram totalmente.

    11:36-45 Os versículos anteriores concluíram a profecia do opressor sírio. Neste trecho, encontramos um mal e blasfêmias muito piores do que os de Antíoco. Muitos acham que temos aqui um retrato do anticristo, comparando-o com a pessoa de Antíoco. Este déspota do passado não se exaltou, porém, acima dos deuses. Ele considerou-se a si mesmo, um zeloso adorador de Zeus. Esta linguagem só poderia descrever o anticristo (conforme 2Ts 2:4, Ez 7:25).

    11.37 Aqui temos uma indicação de que o anticristo, seria judeu, porque ele rejeitada o Deus de seus pais.
    11.38 Honrará o deus dos fortalezas. O poder e a força militar parecem ser o único deus que ele conhecerá.

    11.41 Entrará no terra gloriosa. A guerra final será na Palestina.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Daniel Capítulo 11 do versículo 1 até o 45
    11.1.    Ele tinha se esforçado a favor de Israel desde a queda da Babilônia, no primeiro ano de Dario, apoiado, por sua vez, pelo interlocutor.


    2) A história dos últimos dias (11.2—12.3)
    a) Pérsia, Alexandre e seus sucessores (11:2-4)
    v. 2. a verdade', como está contida no livro (10.21). A forma de proceder da Pérsia precisa de poucos comentários, pois o seu governo foi principalmente benéfico em relação aos judeus. O que Daniel precisava saber era o elo entre a época persa e a seguinte, que envolvia intensamente o povo de Israel, algo não expresso no cap. 8. Isso começaria com o opulento rei persa que instigaria todos contra o reino da Grécia. A sua identidade inclui outros três reis e depois mais um quarto rei (melhor “o quarto”). Se todos os quatro estão no futuro em relação ao tempo da visão, podem ser Cambises, Smerdis, Dario, o Grande, e Xerxes; se um deles for Ciro, então Smerdis (provavelmente um impostor) pode ser excluído. Concorda-se amplamente que Xerxes foi o quarto rei, pois ele realizou os ataques mais violentos e desastrosos contra a Grécia (derrotado em Termópilas, Salamina, Platea e Mícale, 480—478 a.C.). Montgomery e alguns outros acham que foram Ciro, Xerxes, Artaxerxes e Dario III, “os quatro reis persas citados na Bíblia”, pensando que um autor do século II a.C. não possuía informações confiáveis a respeito da duração do Império Persa, embora Dario III dificilmente se encaixe na descrição do quarto rei. Essa proposta exclui qualquer intervalo antes do v. 3 — Então surgirá um rei guerreiro —, pois Alexandre, que é indubitavelmente retratado aqui, derrotou Dario III. No entanto, um intervalo de quase 150 anos é permitido quando o tempo não é definido (diferentemente Dt 9:24-5); Xerxes era o grande causador dos sentimentos anti-Pérsia dos gregos. O v. 4 descreve a carreira meteórica de Alexandre; conforme 8.7,8. seus descendentes: os dois filhos suplantados no período de uma década após a sua morte por seus ambiciosos generais que dividiram o império entre Sl (conforme 8.22).

    b) Os reis do norte e do sul (11:5-19) Logo depois da morte de Alexandre, Seleuco recebeu a Babilônia como seu domínio, depois a perdeu para Antígono e se refugiou no Egito, onde Ptolomeu fez dele seu general. Quando Antígono avançou contra o Egito em 312 a.C., Seleuco ajudou Ptolomeu a obter a vitória e o controle da Palestina, prosseguindo depois para recuperar a Babilônia. Mais tarde, o seu domínio se estendeu da índia até a Anatólia. Assim, Ptolomeu é o rei do sul no v. 5, o Egito é identificado pela sua relação com a Palestina, e Seleuco, um dos seus príncipes.

    v. 6-9. O primeiro conflito. Depois de alguns anos que testemunharam hostilidade entre as duas potências, eles se tornaram aliados. Antíoco II, neto de Seleuco, e Ptolomeu II, filho de Ptolomeu, selaram esse acordo por meio do casamento de Berenice, filha do egípcio, com o sírio em 252 a.C., tomando o lugar de Laodice, primeira esposa de Antíoco. Após a morte de Ptolomeu II, Berenice foi divorciada, e Laodice, reconduzida à sua posição. Ela envenenou o marido e garantiu o trono para o filho deles, Seleuco II, em 246 a.C. Berenice e seu filho foram assassinados, junto com todo o seu séqüito, como é descrito de forma obscura no v. 6. v. 7. Berenice foi vingada por seu irmão, Ptolomeu III, Alguém da linhagem dela, que sucedeu Ptolomeu II (para tomar-lhe o lugar, observe que o TM traz “o lugar dele”, referindo-se novamente ao “rei do sul” do v. 6). Ele invadiu a Síria, tomou Damasco e Antioquia, sua fortaleza, executou Laodice, continuou a sua campanha e levou muitos despojos para o Egito. Seleuco II realizou um contra-ataque que foi abortado (v. 9) e depois concordou com uma trégua de dez anos. v. 10-19. Vitória e derrotas. Seleuco III e Antíoco III, filhos de Antíoco II, o seguiram; enfrentando inimigos em diversas regiões (seprepararão para a guerra), antes que uma tentativa de arrancar a parte sul da Síria e a Palestina das mãos do Egito conduzisse Antíoco III à fronteira sul, talvez até Gaza ou Ráfia, sua fortaleza. Os exércitos se enfrentaram, e o grande exército de Antíoco perdeu aproximadamente 15 mil homens diante do pacífico Ptolomeu IV (217 a.C.). Se ele se encheu de orgulho em virtude da vitória, não continuou na carreira para garantir a Palestina, e ocorreu o que fora previsto: seu triunfo será breve (conforme NEB). Antíoco confirmou o seu domínio na Pérsia até que depois de alguns anos ele entrou novamente na Palestina (201 a.C.), depois da morte de Ptolomeu IV. Alguns judeus acharam que esse era o momento de se cumprir esta visão, mas eram “transgressores da lei”, homens violentos, e falharam, v. 15. Antíoco derrotou um general egípcio, cercou e capturou Gaza, depois Sidom. v. 16. Com o Egito impotente, Antíoco entrou em Jerusalém com uma acolhida geral de boas-vindas (198 a.C.), com forças para destruí-la. Mas a religião e os privilégios dos judeus foram confirmados, v. 17. Para firmar a sua posição, Antíoco casou a sua filha com Ptolomeu V, esperando que ela trabalhasse a favor dele no Egito a fim de derrubar o reino. Cleópatra I, a filha em casamento (lit. “uma filha de mulheres”, provavelmente um superlativo), mostrou-se leal a seu marido, até após a morte dele, e assim a aliança não serviu a Antíoco em nada. v. 18, 19. Antíoco se mudou para o oeste da Ana-tólia, as regiões costeiras, mas os sucessos iniciais foram neutralizados por um comandante romano, Cipião, em Magnésia, em 190 a.C. Termos de paz muito rígidos voltaram a arrogância de Antíoco contra ele mesmo, e ele foi morto saqueando um templo em Susã para conseguir fundos para a indenização que tinha de pagar (187 a.C.).

    c)    O primeiro opressor (11.20)
    Seleuco teve dificuldades para pagar o que lhe foi imposto por meio de tributos. Uma tentativa de roubar o templo de Jerusalém foi contida de forma miraculosa (2Macabeus 3). O primeiro ministro de Seleuco, o seu cobrador de impostos, o assassinou (175 a.C.), o que talvez se possa deduzir da frase sem necessidade de ira nem de combate.

    d)    Começa o governo do desolador (11:21-24)
    Demétrio, filho mais novo de Seleuco IV, era refém em Roma; o mais velho, Antíoco, era menor; assim, o trono foi cedido a seu tio Antíoco. Ele liquidou o assassino, e mais tarde o menino herdeiro assumiu o trono como Antíoco IV. As informações inadequadas acerca dos seus atos deixam incertezas a respeito dos versículos seguintes (v. a história de Antíoco em Morkholm). O v. 22 poderia ser uma referência à derrota de Ptolomeu V repetida nos v. 25-28, apesar da ausência de um título, ou à deposição do sumo sacerdote Onias III; um príncipe da aliança (ou “o príncipe de uma aliança”) poderia ser Ptolomeu aliado por meio do casamento de Cleópatra, ou o sacerdote, v. 23. Antíoco devia a sua coroa a intrigas e traições, manipulando partidos opostos em seu benefício. Os seus hábitos eram notoriamente pródigos (distribuirá

    despojos), realizando guerras, mas somente no tempo de Deus.

    e)    O primeiro ataque ao Egito (11.25
    28)

    Após a morte de Cleópatra em 176 a.C., os tutores de seu filho Ptolomeu IV planejaram reconquistar a Palestina e o sul da Síria, mas Antíoco foi avisado e esmagou o exército deles (170—169 a.C.). Ele se tornou o protetor de Ptolomeu, mas não se tornou governante do Egito. Os patriotas declararam rei o irmão de Ptolomeu em Alexandria, e Antíoco não conseguiu conquistar a cidade e bateu em retirada. Os irmãos egípcios se reconciliaram. Na sua volta para a Síria, Antíoco entrou em Jerusalém e recebeu muitos tesouros do templo. A sua guerra foi inútil, sem resultado.

    f)    O segundo ataque ao Egito (11.29,30)

    Antíoco atacou novamente em 168 a.C.,
    mas foi frustrado por uma intervenção das regiões da costa ocidental (nota de rodapé da NVI: “Quitim”, um antigo nome de Chipre, Nu 24:24, se estendia ao oeste até Roma). Enquanto estava cercando Alexandria, um enviado romano trouxe uma ordem peremptória do senado ordenando-lhe que se retirasse. Antíoco ficou estupefato (como predito: perderá o ânimo) e cedeu (junho de 168 a.C.). A partir daí, Roma seria a potência dominadora do Mediterrâneo.

    g)    Ataque contra o povo de Deus (11:30-35)

    Surgiram disputas na Judéia diante das notícias desse revés. O sacerdote, que tinha recebido o seu posto de Antíoco, foi atacado e preso na cidadela. Tropas sírias invadiram a cidade, venderam muitas pessoas como escravos e se aquartelaram na cidadela. Os judeus helenistas foram favorecidos, e os ortodoxos, perseguidos (v. 32). O pior de tudo foi que os elementos distintivos do judaísmo foram proscritos, os sacrifícios, interrompidos, e o templo foi dedicado a Zeus Olímpico, o Baal helenizado (dezembro de 167 a.C.). o sacrilégio terrível, heb. siqqús sõmm talvez seja um jogo de palavras depreciador em relação à expressão ba‘al sãmêm, “senhor do céu”. Alguns ainda permaneceram fiéis, o povo que conhece o seu Deus por experiência. Por meio do seu exemplo e ensino, outros foram fortalecidos para perseverar. O alívio veio com os macabeus patriotas e seus seguidores, alguns deles mais prudentes que convictos (v. 34). v. 35. A purificação dos sábios tinha efeitos purgativos, refinando e separando o verdadeiro do falso, afiando os sentidos dos fiéis. Mais uma vez, Daniel foi confortado: foi fixado um limite para esses eventos horríveis.

    h) A arrogância do anti-Deus (11.3639)

    v. 36. O rei pode ser compreendido de forma mais natural como o vilão dos versículos anteriores. No entanto, aquela pessoa cautelosamente não é denominada rei, exceto talvez no v. 27, em contraste com o governante dos v. 5-19. Em concordância com isso, o restante do cap. 11 é com freqüência aplicado a uma figura posterior a Antíoco IV, uma pessoa histórica ou o anticristo. A passagem pode ser lida como uma descrição que surge na primeira e se funde na última. As frases são tão específicas quanto anteriormente, mas menos aplicáveis a Antíoco IV, embora o conhecimento moderno seja deficiente. A conduta do rei segue a do pequeno chifre no cap. 7. Antíoco decretou uniformidade de culto e da lei em todo o seu reino de acordo com 1 Macabeus 1.41; 2Macabeus 6.1,2; sendo as suas ações na Judéia promovidas por judeus apóstatas que lhe davam ouvidos, mas por um preço (v. 39). Entre essa lista de coisas terríveis, vem uma observação de conforto até que o tempo da ira se complete, pois o que foi decidido irá acontecer (conforme 8.19). Os v. 37,38 não se encaixam adequadamente com Antíoco, de acordo com o conhecimento atual. Ele pode ter sido devoto pessoal de Zeus Olímpico, mas também apoiava outras religiões. Ele não terá consideração: é compreensível que seja uma alusão ao saque dos tesouros dos templos, preferido das mulheres', aparentemente, o popular Tamuz ou Adõnis; conforme Ez 8.14. mas se exaltará: pode refletir a arrogância de Antíoco no título “Deus Manifesto” (gr. theos epiphanês) gravado em moedas. Ele foi o primeiro da linhagem a fazer isso. Que ele tenha sido retratado como o deus é contestado. um deus das fortalezas: expressão obscura; o título Zeus Akraios, “das alturas”, pode ser relacionado vagamente à cidadela, Akra, em Jerusalém, tomada pelos sírios em 167 a.C. e mantida até 141 a.C. Poderia também ser uma personificação da guerra. Não sabemos o que significava o deus estrangeiro (v. 39).

    i) O esforço derradeiro e o fim (11:40-45)
    A última campanha de Antíoco IV foi dirigida contra a Pérsia, onde ele morreu perto de Isfahan, no final de 164 a.C. Esses versículos obviamente não descrevem esse fato. Favorecer a data da composição de Daniel no período dos macabeus inclui a aceitação de que esses versículos são uma profecia do fim de Antíoco, escrita um ano ou dois antes do fato, e que se mostrou estar errada, que é a perspectiva comum. Uma profecia que no presente se mostra estar errada, sem ser refutada, seria um fenômeno sem paralelo nas Escrituras, e um que os judeus piedosos que receberam o livro de Daniel como Palavra inspirada teriam rejeitado, por terem diante de Sl os fatos, por exemplo, de IMacabeus 6. Além disso, é difícil imaginar que um contemporâneo de Antíoco IV esperasse que ele fosse fazer um terceiro ataque contra o Egito depois da intervenção refreadora e irreversível de Roma. A alternativa, aberta para proponentes de qualquer data do livro, é ler a passagem como inteiramente voltada para um rei futuro, ou o anticristo. A linguagem não é diferente, para que a imagem não desapareça; o seu referente varia, assim como o uso que Daniel faz de Quitim no v. 30 varia em relação a seu uso anterior, v. 40. No tempo do fim-, combinado com o v. 36 e 8.17, apresenta uma expressão uniforme relacionada facilmente com os eventos de 167—164 a.C., mas não limitada àquele momento, tendo ainda um valor relativo ao futuro, o rei do sul [...] o rei do norte: este último continua sendo o vilão, embora seja ele quem é provocado a um ataque destrutivo engolfando (como uma inundação; conforme 9.26; 11.10 etc.) a Palestina, a Terra Magnífica, e também o Egito, o estado mais ao sul (conforme v. 8). v. 41. Edom etc., antigos inimigos de Israel, “hão de escapar” (BJ) das hostilidades do rei do norte. v. 43. os líbios e os núbios (melhor “cuxitas”, do atual Sudão; conforme BJ) representavam os extremos do Egito, v. 44,45. Enquanto estava vencendo inimigos no sul, problemas em províncias consideradas seguras vão afastá-lo do Egito. A caminho, vai acampar entre o Mediterrâneo e Jerusalém e, provavelmente ali no santo monte de Deus, chegará ao seu fim, como as personagens em 7.11,25; 8.25; 9.27. suas tendas reais-, o hebraico usa uma palavra persa que descreve os grandes auditórios dos reis aquemênidas conhecidos em Persépolis e Susã. entre os mares-, o hebraico tem um plural poético.


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Daniel Capítulo 11 do versículo 1 até o 35

    Dn 11:1) foram capazes de manter as cabeças erguidas sem se envergonharem, sendo capacitados por Deus a permanecerem em atividade. Muitos morreram por causa de sua fé (vs. Dn 11:34, Dn 11:35), ensinando a muitos através de sua atitude (v. Dn 11:33). Seus sofrimentos formaram caracteres fora do comum, com a ajuda de Deus (vs. Dn 11:34, Dn 11:35). Foram os separatistas daquele tempo, que se recusaram a partilhar dos vícios pagãos de seus senhores gregos e dos belos aspectos ilusórios de seu ritual e sua religião. Eles constituem o elo principal entre os dois Testamentos, pois seus descendentes espirituais aparecem nos Evangelhos como nome de fariseus (que significa "os separados"). Como é triste saber que seus descendentes afastaram-se de seus verdadeiros princípios! He 11:34-39 comemora os judeus fiéis daquele tempo de tribulação.

    d) A Profecia de Israel em Conflito com "o Rei Voluntarioso" (vs. 36-45). Jerônimo declara que no seu tempo esta porção de Daniel era aplicada ao Anticristo pelos "nossos escritores". E até os dias de hoje esta interpretação é a que prevalece. Damos abaixo as principais razões para defendermos que a profecia passa de Antíoco para o Anticristo precisamente no versículo 36.

    (1) O alcance da profecia (Dn 10:14) exige alguma referência escatológica, tornando assim possível esta divisão.

    (2) Embora toda a profecia de Daniel até Dn 11:35 possa ser facilmente relacionada com os acontecimentos bem conhecidos da antiga história, essa correspondência não pode continuar além desse ponto.

    (3) O versículo 36 menciona um rei cujo período é "a indignação", um termo técnico extraído da literatura profética de Israel, geralmente referindo-as aos acontecimentos escatológicos (por exemplo, Is 26:20).

    (4) As predições inclusas correspondem com bastante precisão às profecias reconhecidas do Anticristo final (cons. 2Ts 2:4 e segs.; Ap.

    13; 17).

    (5) Uma brecha literária natural aparece antes de Dn 11:36.

    (6) O rei voluntarioso é um elemento novo, separado dos outros dois reinos cuja história está sendo examinada até o versículo 35.

    (7) De força decisiva é a ligação com a Grande Tribulação, a ressurreição dos mortos e as recompensas finais, etc. (Dn 12:1-3), fornecida pelas palavras "nesse tempo" (heb. ûbe'et hahî, Dn 12:1). O tempo desses acontecimentos escatológicos é o tempo dos acontecimentos da parte final do capítulo 11.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Daniel Capítulo 11 do versículo 21 até o 45
    XIII. OS TEMPOS DE ANTÍOCO E DO ANTICRISTO Dn 11:21-12.3

    Um homem vil (21). Com essa descrição é apresentado Antíoco Epifânio. Por meio de lisonjas ele se aliou aos reis de Pérgamo, e os sírios cederam a ele. Ele era mestre em astúcia e traição, pelo que seus contemporâneos apelidaram-no de Epimanes (maluco), em lugar do título que ele mesmo se deu, Epifanes (ilustre). O príncipe do concerto (22). A identificação deste príncipe não é certa, mas a linguagem parece referir-se a algum príncipe que mantinha relações de aliança com Antíoco. Subirá (23); uma declaração geral da elevação de Antíoco ao poder. Caladamente (24). Quando todos se julgavam seguros, ele surgiu. Ele tomaria as mais férteis das províncias e as fortalezas da terra do Egito.

    >Dn 11:25

    Os versículos 25:28 descrevem a primeira campanha de Antíoco contra o Egito, uma campanha na qual o Ptolomeu egípcio não pôde resistir em vista da traição daqueles que deveriam tê-lo apoiado. Antíoco (27) demonstrou hospitalidade para com seu inimigo, mas, em realidade violou o costume da hospitalidade oriental proferindo palavras mentirosas. Por ocasião de seu retorno Antíoco voltou o coração contra o santo concerto (28), isto é, a terra da Palestina.

    >Dn 11:29

    O versículo 29 descreve outra campanha contra o Egito, que é a terceira. Aparentemente tinha havido ainda uma segunda campanha, sobre a qual o livro de Daniel faz silêncio. Deve-se notar, incidentalmente, que esse relato inteiro é transcrito no tempo verbal futuro. Segundo o escritor sagrado, esses acontecimentos ainda não se tinham desenrolado, mas deveriam ocorrer no futuro. O relato, por conseguinte, apresenta-se como verdadeira profecia.

    >Dn 11:30

    Navios... lhe causarão tristezas, e voltará e se indignará (30). A presença dos romanos obrigou Antíoco a partir do Egito e assim, tomado de ira voltou sua atenção para a Palestina. Jerusalém foi atacada em um sábado e um altar pagão foi erigido sobre o altar das ofertas queimadas. Certos Judeus apóstatas foram pervertidos (32), e serviram para materializar os desígnios do conquistador, mas muitos entre os judeus, os verdadeiros eleitos, sofreram a morte não querendo ceder a Antíoco (cfr. 1 Mac 1.62). Nessa ocasião homens de verdadeira fé foram capazes de instruir a outros, embora sofressem grandemente (33).

    >Dn 11:34

    O pequeno socorro (34) que ajudou os fiéis se refere aparentemente a Judas Macabeu. Alguns dos sábios que o seguiram tropeçaram por causa da severidade da perseguição. Ao mesmo tempo, a rebelião de Judas Macabeu foi bem sucedida, e, a 25 de dezembro de 165 A. C., foi rededicado o altar do templo.

    >Dn 11:36

    Os vers. 36-45 se revestem de particular interesse. Muitos expositores acreditam que dão prosseguimento à descrição a respeito de Antíoco. Mas, há certa dificuldade nessa posição, entretanto, visto que a morte de Antíoco foi muito diferente da que é aqui descrita. A interpretação que pode ser chamada de tradicional na 1greja Cristã é a que considera esses versículos como referências ao Anticristo. Antíoco Epifânio, que perseguiu a congregação judaica pouco antes do primeiro advento de Cristo, pode ser considerado como tipo do Anticristo, que perseguirá a Igreja pouco antes do segundo advento de Cristo.

    O versículo 36 estabelece que o rei aludido se engrandecerá sobre todo o deus, uma descrição que não pode ser bem aplicada a Antíoco Epifânio. Semelhantemente, é difícil ver em que Antíoco teria demonstrado falta de respeito para com os deuses de seus pais (37). A linguagem dos versículos 40:45 ensina que no fim da era presente o Anticristo ocupar-se-á de um feroz conflito. Ele finalmente tomará posição entre o mar grande (o Mediterrâneo) e o monte santo e glorioso (isto é, Sião) onde virá o seu fim.


    Dicionário

    Coração

    substantivo masculino Órgão torácico, oco e muscular, que funciona como o motor central da circulação do sangue.
    Figurado Parte anterior do peito em que se sente as pulsações cardíacas.
    Objeto com a forma estilizada desse órgão: corrente um coração de prata.
    Figurado Conjunto das faculdades emocionais; sede da afetividade; caráter, índole: tem um bom coração.
    Figurado O que se traz na memória: trago seu nome gravado em meu coração.
    Figurado Demonstração de afeição; amor: conquistaste meu coração.
    Figurado Parte central de alguma coisa; objeto situado no centro: sua casa fica no coração da cidade.
    expressão Coração duro. Coração de pedra; pessoa sem sentimentos.
    Coração de leão. Grande coragem.
    Coração mole. Predisposição para se comover ou se emocionar.
    Coração de ouro. Generosidade, grande bondade.
    Abrir o coração. Fazer confidências.
    Cortar o coração. Causar grande dor ou constrangimento.
    Com o coração nas mãos. Com toda a sinceridade.
    De coração ou de todo o coração. Com o máximo de empenho; com toda a boa vontade; com toda a sinceridade.
    Sem coração. Diz-se da pessoa insensível.
    [Medicina] Coração de atleta. Hipertrofia do coração por excesso de exercício.
    [Medicina] Coração artificial. Aparelho destinado a assegurar a circulação do sangue, quando necessário isolar do circuito sanguíneo do coração natural, para uma intervenção cirúrgica.
    Etimologia (origem da palavra coração). Pelo espanhol corazón.

    Coração
    1) Órgão que bombeia o sangue (Ex 28:29).

    2) Em sentido figurado, o coração é a sede do intelecto (Gn 6:5), dos sentimentos (1Sm 1:8) e da vontade (Sl 119:2).

    Coração Nos evangelhos, a palavra tem um conteúdo simbólico, servindo para designar os sentimentos (Jo 16:6.22), o íntimo da personalidade (Mt 15:8; Mc 7:6), a origem do pensamento (Mc 2:6.8; Lc 3:15) e do entendimento (Lc 24:25). Também em sentido figurado, afirma-se que o coração é o lugar das decisões morais (Mt 22:37; Mc 12:30; Lc 10:27) e, por isso, onde se opta pela fé e se acolhe Jesus (Lc 24:32) ou ainda onde acontece a incredulidade (Mc 6:52). Quem decidiu seguir Jesus tem um coração puro (Mt 5:8) e nele reina a paz (Jo 14:1.27).

    Do latim cor, cordis, que significa “coração” ou “órgão que bombeia o sangue para o corpo”.

    [...] O coração, por exemplo, é o recanto por onde flui o calor suave e generoso das boas impressões que ele guarda acerca da vida e das esperanças por tempos melhores. É o espaço interior propício a que se realize sua capacidade de acolher em plenitude a lei do Amor e suas manifestações.
    Referencia: ABRANCHES, Carlos Augusto• Vozes do Espírito• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O coração é o meu templo

    [...] O coração é o terreno que mais deveremos cultivar, pois é dele que nascem as forças de nossa vida. [...]
    Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    Espontaneidade do sentimento nos nossos atos, nas idéias e em sua expressão.
    Referencia: DELANNE, Gabriel• O fenômeno espírita: testemunho dos sábios• Traduzido da 5a ed• francesa por Francisco Raymundo Ewerton Quadros• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mediunidades diversas

    [...] o coração é mais do que a bomba que impulsiona o sangue por todo o organismo. Sendo o órgão fisiológico mais resistente que se conhece no ser pensante, porquanto começa a pulsar a partir do vigésimo quinto dia de vida do feto, continua em ação palpitando cem mil vezes diariamente, no que resultam quarenta milhões de vezes por ano, e quando cessa a vida se desorganiza, advindo a morte dos equipamentos orgânicos com a sua conseqüente degenerescência. A pouco e pouco, alguns cientistas dão-se conta de que ele é portador de uma energia vital, que o mantém e o impulsiona ininterruptamente. Essa energia seria permutável, podendo ser intercambiada com outros indivíduos que se beneficiariam ou não, conforme o teor de que se constitua, positiva ou negativa, cálida ou fria, estimuladora ou indiferente. Seguindo essa linha de raciocínio, estão concluindo que esse órgão é portador da faculdade de pensar, tornando afirmativa a tradicional voz do coração a que se referem poetas, escritores, artistas, amantes e... Jesus.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Cérebro e coração

    Nosso coração é um templo que o Senhor edificou, a fim de habitar conosco para sempre.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 18


    os hebreus empregavam esta palavra no sentido de ser a sede de toda a vida mental – inteligência, vontade e emoção (Ez 13:2os 7:11Lc 8:15At 16:14).

    Envolver

    verbo transitivo direto e bitransitivo Cercar; estar, permanecer ou colocar alguma coisa ao redor de: envolveu a aluna num abraço; envolveu o apartamento com árvores.
    verbo transitivo direto Contornar; cingir completamente: envolveu o poste com os braços.
    Abranger: o trabalho envolvia múltiplas competências.
    Cativar; conseguir a atenção ou a admiração de: sua beleza envolveu os clientes.
    Implicar; obter como resultado ou ser a razão de: o projeto envolvia muito dinheiro.
    Invadir; ocupar completamente: o cheiro envolvia a sala.
    verbo transitivo direto , bitransitivo e pronominal Embrulhar-se; cobrir com revestimento: envolveu a criança nos cueiros; envolveu-se na manta.
    Esconder; permanecer encoberto; não se mostrar; as sombras envolvem a rua; envolveu seu sofrimento em sorrisos; a noite envolveu-se em nostalgia.
    Implicar-se; participar ou ser responsabilizado por: a tragédia envolveu o bairro; envolveu a esposa na fraude; não gostava de se envolver em discussões.
    verbo transitivo direto e bitransitivo Enrolar; cobrir alguma coisa, dando voltas: envolveu o corte com o pano.
    verbo pronominal Intrometer-se; opinar sobre alguma coisa que não lhe diz respeito: envolvia-se na vida dos vizinhos.
    Estar ligado sexual ou amorosamente com alguém.
    Proteger-se; livrar-se de uma situação perigosa; ficar fora de perigo: envolveu-se em isolamento.
    Etimologia (origem da palavra envolver). Do latim involvere.

    Envolver
    1) Cercar, rodear (Os 4:19)

    2) Prender-se (2Tm 2:4), RA).

    Exército

    substantivo masculino Conjunto das forças militares de uma nação: o exército brasileiro.
    Reunião de grande número de tropas sob as ordens de um comandante.
    Figurado Grande quantidade, multidão: um exército de empregados.
    Exército da Salvação, organização protestante fundada em 1865 com fins caritativos.

    Durante o Êxodo, todo homem, de idade superior a vinte anos era soldado (Nm 1:3), sendo isentos do serviço militar somente os sacerdotes e os levitas (Nm 2:33). Cada tribo formava um regimento, com a sua própria bandeira e o seu próprio chefe (Nm 2:2 – 10.14). Quando estava próximo o inimigo, era feito o alistamento de todos os combatentes. Alguns destes podiam ser dispensados do serviço em determinados casos (Dt 20:5-8). o exército era, então, dividido em milhares e centenas, sob o comando dos seus respectivos capitães (Nm 31:14 – 1 Sm 8.12 – 2 Rs 1.9). Depois da entrada dos israelitas na terra de Canaã e depois de disperso o povo por todo o país, podiam os combatentes ser chamados na excitação do momento por uma trombeta (Jz 3:27), ou por mensageiros (Jz 6:35), ou por algum significativo sinal (1 Sm 11.7), ou, como em tempos posteriores, pelo arvorar de um estandarte (is 18:3Jr 4:21 – 51.27), ou ainda por meio de uma fogueira sobre algum lugar eminente (Jr 6:1). Escoltava o rei um certo número de guerreiros, que formavam o núcleo do exército. A guarda de Saul era de 3.000 guerreiros escolhidos (1 Sm 13.2 – 14.52 – 24,2) – e Davi tinha 600, que ele, com o correr do tempo foi aumentando (2 Sm 15.18). Mais tarde organizou uma milícia nacional, dividida em doze regimentos, tendo cada um destes o nome dos diferentes meses do ano (1 Cr 27.1). À frente do exército, quando estava em serviço ativo, punha o rei um comandante chefe (1 Sm 14.50). Até esta ocasião o exército constava inteiramente de infantaria, mas como as relações com os povos estranhos aumentavam, muita importância foi dada aos carros de guerra. Estes não eram de grande utilidade na própria Palestina, devido a ser muito acidentado o país, mas podiam ser empregados com vantagem nas fronteiras, tanto do lado do Egito, como da banda da Síria. Davi pôs de reserva cem carros, do despojo dos sírios (2 Sm 8,4) – Salomão tornou muito maior esse armamento, e aplicou-o à proteção das povoações da raia, sendo para esse fim estabelecidas estações em diferentes localidades (1 Rs 9.19). Essa força foi aumentada até ao número de 1.400 carros 12:000 cavaleiros. Para cada carro eram destinados três cavalos, ficando o terceiro de reserva (1 Rs 10.26 – 2 Cr 1.14). os diversos postos do exército eram os soldados (homens de guerra), os tenentes (servidores), os capitães (príncipes), os oficiais do estado-maior, e os oficiais de cavalaria (1 Rs 9.22). As operações de guerra começavam geralmente na primavera, depois de solenemente se pedir a Deus a Sua proteção. (*veja Urim e Tumim.) os sacerdotes levavam a arca e acompanhavam os combatentes com o fim de infundir coragem e prestar qualquer auxílio. Eles também influiam na qualidade de arautos e de diplomatas, tanto antes como depois da guerra (Nm 10:8Dt 20:2-4 – 1 Sm 7.9). os judeus, como guerreiros, eram terríveis combatentes, gostando de aproximar-se do inimigo, e levá-lo à luta de corpo a corpo. Precipitavam-se sobre o adversário, dando altos gritos e tocando trombetas. Mostravam, também, grande astúcia na guerra, preparando emboscadas e efetuando ataques noturnos. (*veja Davi, Jonatas.) os feitos de valor eram generosamente recompensados. Antes do estabelecimento de um exército permanente, tinha o soldado de prover a sua própria armadura, e pela força ou outros meios devia obter o seu alimento. Mais tarde tornou-se o exército um encargo nacional, embora os soldados não recebessem soldo. o exército romano pode ser descrito nesta maneira esquemática: Uma centúria = 50 a 100 homens, Duas centúrias = 1 manípulo, Três manípulos = 1 coorte, Dez coortes = 1 legião. Segue-se que havia sessenta centúrias numa legião, cada uma das quais era comandada por um centurião. Primitivamente constava a centúria, como o nome dá a conhecer, de cem homens, mas depois variava o número segundo a força da legião. No Novo Testamento acha-se mencionada ‘a legião’ (Mt 26:53Mc 5:9) – e a ‘coorte’ (Mt 27:27Mc 15:16Jo 18:3-12At 10:1 – 21.31 – 27.1). o comandante de uma coorte (Lat. tribunus, gr. chiliarck, isto é, comandante de 1
    000) é mencionado em João 18:12, e várias vezes em Atos 21:24. Neste último caso a coorte era a guarnição romana de Jerusalém, com o seu quartel no Forte Antônia, contíguo ao templo. Além dessas coortes legionárias, havia também coortes de voluntários, servindo ao abrigo dos estandartes romanos. Uma destas chamava-se coorte italiana (At 10:1), porque era formada de voluntários da itália. o quartel general das forças romanas, na Judéia, era Cesaréia. A ‘coorte imperial’ (ou ‘Augusta’), a que se faz referência em At 27:1, pode ter sido alguma das espalhadas pelas províncias, talvez a de Samaria, pois que a esta cidade tinha Herodes dado o nome de Sebasta (Lat. Augusta). E pode também essa coorte ter derivado o seu nome de alguma honra especial, concedida pelo imperador a esse corpo do exército. Referências ao oficial ‘centurião’ acham-se em Mt 8:5-27. 54, e freqüentemente no livro dos Atos. Quatro soldados constituíam a ordinária guarda militar, e como esta havia quatro, correspondentes às quatro vigílias da noite, e que se rendiam de três em três horas (Jo 19:23At 12:4). Quando uma guarda tinha a seu cuidado um prisioneiro, acontecia então que dois soldados vigiavam fora das portas da prisão, enquanto os outros dois estavam na parte de dentro (At 12:6). os arqueiros mencionados em Atos 23:23, parece terem sido tropas irregulares, que eram armados à ligeira.

    Exército
    1) Tropa organizada para combater (Dt 23:9)

    2) Os astros (Jr 33:22). 3 Os anjos (Sl 103:21); (Lc 2:13), RC).

    Forca

    substantivo feminino Jogo em que se deve adivinhar uma palavra pelas letras que a compõem, sendo que cada erro corresponde ao desenho de uma parte de um corpo sendo enforcado.
    Instrumento usado para executar uma pena de morte por estrangulamento, suspensão de alguém pelo pescoço.
    Essa pena; o enforcamento: Saddam Huassei foi condenado à forca.
    Figurado Ação feita para enganar; ardileza.
    Grafismo. Erro de paginação causada por uma linha que destoa das demais; linha enforcada.
    Etimologia (origem da palavra forca). Do latim furca.ae.

    substantivo feminino Jogo em que se deve adivinhar uma palavra pelas letras que a compõem, sendo que cada erro corresponde ao desenho de uma parte de um corpo sendo enforcado.
    Instrumento usado para executar uma pena de morte por estrangulamento, suspensão de alguém pelo pescoço.
    Essa pena; o enforcamento: Saddam Huassei foi condenado à forca.
    Figurado Ação feita para enganar; ardileza.
    Grafismo. Erro de paginação causada por uma linha que destoa das demais; linha enforcada.
    Etimologia (origem da palavra forca). Do latim furca.ae.

    substantivo feminino Jogo em que se deve adivinhar uma palavra pelas letras que a compõem, sendo que cada erro corresponde ao desenho de uma parte de um corpo sendo enforcado.
    Instrumento usado para executar uma pena de morte por estrangulamento, suspensão de alguém pelo pescoço.
    Essa pena; o enforcamento: Saddam Huassei foi condenado à forca.
    Figurado Ação feita para enganar; ardileza.
    Grafismo. Erro de paginação causada por uma linha que destoa das demais; linha enforcada.
    Etimologia (origem da palavra forca). Do latim furca.ae.

    Forca Armação na qual um condenado morre ESTRANGULADO por uma corda (Et 5:14).

    Formar

    verbo transitivo direto e pronominal Criar, dando forma; estruturar: a fumaça formava figuras; as nuvens se formavam em chuva.
    Dar certa configuração a; fabricar, fazer: formar letras; os livros se formaram com a ajuda dos autores.
    Receber instrução formal; concluir o curso de uma faculdade; educar-se, instruir-se, preparar-se: formar veterinários; formaram-se professores.
    Receber ensinamentos ou ser aquele que ensina: a prática formou-lhe o caráter; sua ética se formou com muita leitura.
    Ser a razão ou a consequência de; produzir-se: a falta de higiene formou várias doenças; a revolta se formou naquele país.
    Ser o primeiro a fazer ou a criar alguma coisa; fundar: formar uma escola solidária.
    Gramática Dar origem a algo através de mecanismos linguísticos disponíveis em uma língua: formar o plural pela junção de “s” no final das palavras.
    verbo transitivo direto Tomar o aspecto, a forma de: colinas que formam um anfiteatro.
    Criar aos poucos ou lentamente; conceber: formar um projeto.
    Constituir: a bondade forma o fundo de seu caráter.
    Receber instrução, direcionamentos; instruir: formar o espírito.
    Ser modificado em razão de; amoldar, educar: formar um adolescente.
    verbo intransitivo Entrar em formatura: a tropa já formou.
    Etimologia (origem da palavra formar). Do latim formare, “atribuir forma, modelar”.

    Força

    [...] é apenas o agente, o modo de ação de uma vontade superior. É o pensamento de Deus que imprime o movimento e a vida ao Universo.
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

    A força é ato, que significa compromisso no bem ou no mal.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A força é palavra que edifica ou destrói.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A força é determinação que ampara ou menospreza.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -


    Grande

    adjetivo De tamanho maior ou fora do normal: cabeça grande.
    Comprido, extenso ou longo: uma corda grande.
    Sem medida; excessivo: grandes vantagens.
    Numeroso; que possui excesso de pessoas ou coisas: uma grande manifestação; uma grande quantia de dinheiro.
    Que transcende certos parâmetros: grande profundeza.
    Que obteve fortes consequências: grande briga; grandes discussões.
    Forte; em que há intensidade: grande pesar.
    Com muita eficiência: a água é um grande medicamento natural.
    Importante; em que há importância: uma grande instituição financeira.
    Adulto; que não é mais criança: o menino já está grande.
    Notável; que é eficiente naquilo que realiza: um grande músico.
    Cujos atributos morais e/ou intelectuais estão excesso: grande senhor.
    Magnânimo; que exprime um comportamento nobre.
    Fundamental; que é primordial: de grande honestidade.
    Que caracteriza algo como sendo bom; positivo: uma grande qualidade.
    Que é austero; rígido: um grande problema.
    Território circundado por outras áreas adjacentes: a Grande Brasília.
    substantivo masculino Pessoa que se encontra em idade adulta.
    Quem tem muito poder ou influência: os grandes estavam do seu lado.
    Etimologia (origem da palavra grande). Do latim grandis.e.

    Guerra

    [...] Ora, sendo a guerra uma contingência especial que tortura o indivíduo, causando-lhe desgostos sem conta, avanços e retrocessos freqüentes, gerando contrariedades, despertando paixões, pondo em comoção até as mais insignificantes fibras do coração, claro é que, como coisa natural, desse estado anormal há de o homem procurar libertar-se. Porque, se a guerra é o estado febril que determina o desassossego das criaturas; se é um acidente que se enquadra no plano da evolução dos seres, transitório, portanto, difícil não é compreender-se que o oposto dessa anormalidade fatigante e amarga, para os indivíduos e para os povos, tem que ser a paz.
    Referencia: AGUAROD, Angel• Grandes e pequenos problemas• Obra ditada a Angel Aguarod pelo seu Guia Espiritual• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 6

    [...] [As guerras são] grandes carmas coletivos, elas são sempre a resultante de atos e cometimentos passados, explicadas portanto como resgates do lorosos de povos e nações inteiras. [...]
    Referencia: ANJOS, Luciano dos e MIRANDA, Hermínio C•• Crônicas de um e de outro: de Kennedy ao homem artificial• Prefácio de Abelardo Idalgo Magalhães• Rio de Janeiro: FEB, 1975• - cap• 57

    [...] A guerra é a forma que tais acontecimentos [bruscos abalos, rudes provações] muitas vezes revestem, para soerguer os Espíritos, oprimindo os corpos. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Joana d’Arc médium• Trad• de Guillon Ribeiro• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 2, cap• 13

    [...] é a prova máxima da ferocidade e da vindita humana [...].
    Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 3

    As guerras, como todo tipo de violência humana, individual ou coletiva, não são resultantes da vontade de Deus, mas sim expressões do egoísmo e do orgulho imperantes nos mundos atrasados como o nosso.
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 16

    A guerra é sempre o fruto venenoso da violência.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 49

    A própria guerra, que exterminaria milhões de criaturas, não é senão ira venenosa de alguns homens que se alastra, por muito tempo, ameaçando o mundo inteiro.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Idéias e ilustrações• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 26

    [...] a guerra será sempre o estado natural daqueles que perseveram na posição de indisciplina.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    [...] As guerras não constituem senão o desdobramento das ambições desmedidas. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 32

    A guerra de ofensiva é um conjunto de idéias-perversidade, senhoreando milhares de consciências.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 20

    [...] se a criatura deseja cooperar na obra do esclarecimento humano, recebe do plano espiritual um guarda vigilante – mais comumente chamado o guia, segundo a apreciação terrestre –, guarda esse, porém, que, diante da esfera extra-física, tem as funções de um zelador ou de um mordomo responsável pelas energias do medianeiro, sempre de posição evolutiva semelhante. Ambos passam a formar um circuito de forças, sob as vistas de Instrutores da Vida Maior, que os mobilizam a serviço da beneficência e da educação, em muitas circunstâncias com pleno desdobramento do corpo espiritual do médium, que passa a agir à feição de uma inteligência teleguiada.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Mecanismos da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 17


    Guerra O Antigo Testamento relata numerosas guerras das quais 1srael participou. Antes de entrar na guerra, os israelitas deviam consultar a Deus para conhecer sua vontade (Jz 20:23.27-28; 1Sm 14:37; 23,2; 1Rs 22:6) e pedir-lhe ajuda, caso a guerra fosse inevitável (1Sm 7:8-9; 13,12 etc.).

    Contudo, no Antigo Testamento, vislumbra-se, em relação à guerra, uma atitude diferente da de outros povos contemporâneos. Para começar, existiam diversas razões normativas de isenção do serviço de armas (Dt 20:2-9). Também são criticadas as intenções de instrumentalizar Deus na guerra (1Sm
    4) e uma pessoa da estatura de Davi é desqualificada para construir um templo para Deus, exatamente por ter sido um homem dedicado à guerra (1Cr 22:8). O desaparecimento da atividade guerreira é uma das características da era messiânica (Is 2:1ss e par.), cujo rei é descrito através de uma ótica pacifista (Zc 9:9ss.) e sofredora (13 53:12'>Is 52:13-53:12).

    O judaísmo do Segundo Templo manifestou uma evidente pluralidade em relação à guerra. Junto com representantes pacifistas, os fariseus reuniram partidários da rebelião armada. Os saduceus opunham-se à guerra — mas não ao uso da violência — porque temiam que ela pudesse modificar o “status quo” que lhes era favorável (Jo 11:45-57). Os essênios abstinham-se da violência, mas esperavam uma era em que se juntariam à guerra de Deus contra os inimigos deste. Os zelotes — que não existiam na época de Jesus — manifestaram-se ardentes partidários da ação bélica contra Roma e contra os judeus, aos quais consideravam inimigos de sua cosmovisão.

    O ensinamento de Jesus nega legitimidade a toda forma de violência (Mt 5:21-26; 5,38-48 etc.), até mesmo a empreendida em sua própria defesa (Jo 18:36) e refutou claramente o recurso à força (Mt 26:52ss.). Nesse sentido, as pretensões de certos autores para converter Jesus em um violento revolucionário exigem uma grande imaginação, porque nem as fontes cristãs nem as judaicas (certamente contrárias a ele e que poderiam aproveitar-se dessa circunstância para atacá-lo) nem as clássicas contêm o menor indício que justifique essa tese. De fato, como ressaltam alguns autores judeus, esta é uma das características originais do pensamento de Jesus e, na opinião deles, claramente irrealizável.

    Assim fundamentado, não é de estranhar que os primeiros cristãos optaram por uma postura de não-violência e generalizada objeção de consciência, tanto mais porque consideravam todos os governos humanos controlados pelo diabo (Lc 4:1-8; 1Jo 5:19 etc.). Historicamente, essa atitude chegou até o início do séc. IV e se refletiu tanto no Novo Testamento como nos primeiros escritos disciplinares eclesiásticos, nas atas dos mártires (muitos deles executados por serem objetores de consciência) e nos estudos patrísticos.

    Em relação à guerra, portanto, o cristão não pode apelar para o testemunho do Novo Testamento nem para a tradição cristã dos três primeiros séculos, somente para a elaboração posterior como a teoria da guerra justa de Agostinho de Hipona e outros.

    W. Lasserre, o.c.; J. m. Hornus, It is not Lawful for me to Fight, Scottdale 1980; C. Vidal Manzanares, El judeocristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...; Idem, Los esenios...; Idem, Diccionario de las tres...; J. Klausner, o. c.; G. Nuttal, o. c.; P. Beauchamp e D. Vasse, La violencia en la Biblia, Estella 1992.


    Guerra Atividade normal nos tempos do AT (2Sm 11:1). Os inimigos dos israelitas eram considerados inimigos de Deus (1Sm 30:26). Deus era representado como guerreiro, combatendo em favor de Israel (Ex 15:3); (Sl 24:8); (Is 42:13) ou usando a guerra para castigar Israel (Is 5:26-30); (Jr 5:15-17) e outras nações (Is 13; (Jr 46:1-10). Mas Isaías também profetizou uma era de paz (Is 2:1-5; 65:16-25). Nos tempos apostólicos, quando os romanos dominavam 1srael, a linguagem da guerra só aparece em METÁFORAS (Ef 6:11-17) e para descrever a batalha do fim dos tempos (Ap

    As circunstâncias em que vivia o povo hebreu, levavam-no a freqüentes guerras, e pelas narrativas do A.T. se podem conhecer as condições sob as quais se pelejava nesses tempos. Antes de entrarem na luta, as nações pagãs consultavam os seus oráculos, adivinhos, necromantes, e também a sorte (1 Sm 28.3 a 10 – Ez 21:21). os hebreus, a quem eram proibidos atos deste gênero, costumavam, na primitiva parte da sua história, interrogar a Deus por meio de Urim e Tumim (Jz 1:1 – 20.27, 28 – 1 Sm 23.2 – 28.6 – 30.8). Também costumavam levar a arca para o campo (1 Sm 4.4 a 18 – 14.18). Depois do tempo de Davi, os reis que governavam na Palestina consultavam segundo a sua crença religiosa, ou segundo os seus sentimentos, os verdadeiros profetas, ou os falsos, com respeito ao resultado da guerra (1 Rs 22.6 a 13 – 2 Rs 19.2, etc.). Eram, também, oferecidos sacrifícios, e em virtude desses atos se dizia que os soldados se consagravam eles próprios à guerra (is 13:3Jr 6:4 – 51.27 – Jl 3:9 – ob 9). Há exemplos de formais declarações de guerra, e algumas vezes de prévias negociações (Jz 11:12-28 – 2 Rs 14.8 – 2 Cr 25,27) – mas isto nem sempre era observado (2 Sm 10.1 a 12). Quando o inimigo fazia uma incursão repentina, ou quando a guerra principiava inesperadamente, era dado ao povo o alarma por mensageiros mandados com rapidez a toda parte – e então soavam as trombetas de guerra, tremulavam os estandartes nos lugares mais altos, clamavam vozes reunidas sobre as montanhas, formando eco de cume para cume (Jz 3:27 – 6.34 – 7.22 – 19.29, 30 – 1 Sm 11.7,8 – is 5:26 – 13.2 – 18.3 – 30.17 – 62.10). As expedições militares começavam geralmente na primavera (2 Sm 11.1), e continuavam no verão, indo no inverno os soldados para os quartéis. Quanto aos exércitos romanos, permaneciam fumes e vigilantes em ordem de batalha, prontos a receber o golpe dos adversários: a esta prática pode haver alusões nas seguintes passagens: 1 Co 16.13 – Ef 6:14. os gregos, enquanto estavam ainda distantes do inimigo algumas centenas de metros, começavam o cântico de guerra: alguma coisa que a isto se assemelha, se vê em 2 Cr 20.21. Levantavam então vivas, o que também se fazia entre os hebreus (Js 6:5 – 1 Sm 17.52 – is 5:29-30 – 17.12 – Jr 4:19 – 25.30). o grito de guerra, em Jz 7:20, era ‘Espada pelo Senhor e por Gideão’. Nalguns exemplos soltavam clamores terríveis. A simples marcha dos exércitos com a suas armas, carros e atropeladoras corridas de cavalos, ocasionava uma confusão terrível, cujo barulho é comparado pelos profetas ao bramido do oceano e à queda de caudalosas correntes (is 9:5 – 17.12,13 – 28.2). os vitoriosos no combate ficavam extremamente excitados na sua alegria – as aclamações ressoavam de montanha para montanha (is 42:11 – 52.7, 8 – Jr 50:2Ez 7:1 – Na 1.15). o povo, guiado pelas mulheres, saía ao encontro dos conquistadores, com cânticos e danças (Jz 11:34-37 – 1 Sm 18.6, 7). Cânticos de vitória eram entoados em louvor aos vivos – e recitavam-se elegias pelos mortos (Êx 15:1-21Jz 5:1-31 – 2 Sm 1.17 a 27 – e 2 Cr 35.25). Levantavam-se monumentos em memória do triunfo obtido (1 Sm 7.12, e segundo alguns intérpretes, 2 Sm 8.13), e eram penduradas as armas do inimigo como troféus, no tabernáculo (1 Sm 31.10 – 2 Rs 11.10). os soldados merecedores de recompensas pelos seus feitos eram honrados com presentes, e proporcionava-se-lhes a ocasião de realizarem honrosos enlaces matrimoniais (Js 14 – 1 Sm 17.25 – 28.17 – 2 Sm 18.11).

    A palavra "guerra", ensina a etimologia, procede do germânico werra (de onde virá igualmente o war inglês), cujo significado inicial não era o de conflito sangrento, mas algo mais na linha da discordância, que podia nascer de uma simples discussão verbal e chegar, no máximo, a um duelo.

    substantivo feminino Luta armada entre nações ou entre partidos; conflito armado entre povos ou etnias diferentes, buscando impor algo pela força ou para proteger seus próprios interesses.
    Combate armado; conflito: a manifestação terminou em guerra.
    Qualquer luta sem armas: guerra ideológica, religiosa.
    Conflito hostil: guerra entre escolas.
    Luta declarada contra algo prejudicial: guerra à dengue.
    expressão Guerra aberta. Hostilidade declarada, constante.
    Guerra civil. Luta armada entre partidos da mesma nacionalidade.
    Guerra fria. Hostilidade latente, que não eclodiu em conflito armado, nas relações internacionais, especialmente entre as grandes potências.
    Guerra de nervos. Período de forte tensão entre indivíduos, nações ou partidos adversários.
    Guerra química. Forma de guerra em que seriam empregados agentes químicos, biológicos ou radiológicos.
    Guerra total. Guerra que abrange todas as atividades de um povo e visa a aniquilar o adversário.
    Fazer guerra (a alguém). Opor-se constantemente a seus desígnios.
    Homem de guerra. Perito na arte militar.
    Nome de guerra. Pseudônimo pelo qual alguém é conhecido em determinados setores de sua atividade.
    Guerra santa. Aquela levada a efeito em nome de razões religiosas.
    Etimologia (origem da palavra guerra). Do germânico werra, “revolta, querela”.

    substantivo feminino Luta armada entre nações ou entre partidos; conflito armado entre povos ou etnias diferentes, buscando impor algo pela força ou para proteger seus próprios interesses.
    Combate armado; conflito: a manifestação terminou em guerra.
    Qualquer luta sem armas: guerra ideológica, religiosa.
    Conflito hostil: guerra entre escolas.
    Luta declarada contra algo prejudicial: guerra à dengue.
    expressão Guerra aberta. Hostilidade declarada, constante.
    Guerra civil. Luta armada entre partidos da mesma nacionalidade.
    Guerra fria. Hostilidade latente, que não eclodiu em conflito armado, nas relações internacionais, especialmente entre as grandes potências.
    Guerra de nervos. Período de forte tensão entre indivíduos, nações ou partidos adversários.
    Guerra química. Forma de guerra em que seriam empregados agentes químicos, biológicos ou radiológicos.
    Guerra total. Guerra que abrange todas as atividades de um povo e visa a aniquilar o adversário.
    Fazer guerra (a alguém). Opor-se constantemente a seus desígnios.
    Homem de guerra. Perito na arte militar.
    Nome de guerra. Pseudônimo pelo qual alguém é conhecido em determinados setores de sua atividade.
    Guerra santa. Aquela levada a efeito em nome de razões religiosas.
    Etimologia (origem da palavra guerra). Do germânico werra, “revolta, querela”.

    Mui

    advérbio Antigo Em grande quantidade; muito: mui tardiamente.
    Gramática Forma apocopada de muito.
    Etimologia (origem da palavra mui). Forma derivada de muito.

    Não

    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

    Poderoso

    adjetivo Que tem muito poder, grande influência.
    Que possui poder, força e influência; influente.
    Que pode dispor de grandes recursos.
    Que, numa sociedade, ocupa uma boa posição; bem colocado.
    Que ocasiona um efeito intenso, marcante; energético.
    Que faz com que alguém mude de opinião, de intenção: argumento poderoso.
    substantivo masculino Indivíduo que tem poder, que exerce sua influência econômica, social; quem é muito rico ou ocupa uma posição social de destaque.
    Etimologia (origem da palavra poderoso). Poder + oso.

    hebraico: Shadai, forte

    Projetos

    masc. plu. de projectoprojeto

    pro·jec·to |ét| pro·je·to |ét| |ét|
    (latim projectus, -us, acção de se estender)
    nome masculino

    1. Aquilo que alguém planeia ou pretende fazer. = COMETIMENTO, DESÍGNIO, EMPRESA, INTENTO, PLANO, TENÇÃO

    2. Esboço de trabalho que se pretende realizar.

    3. Primeira redacção de uma lei, de estatutos ou de outro texto, que se submete a uma aprovação.

    4. [Construção] Plano gráfico e descritivo.


    projecto de gente
    [Informal, Jocoso] Criança pequena.

    projecto de lei
    [Jurídico, Jurisprudência] Texto legal que é apresentado a um órgão legislativo com objectivo de se tornar uma lei. = PROJECTO-LEI

    projecto de resolução
    Texto escrito por um organismo institucional para regular determinadas matérias ou o seu funcionamento interno (ex.: a oposição irá avançar com um projecto de resolução para forçar o governo a baixar o preço dos combustíveis).


    • Grafia alterada pelo Acordo Ortográfico de 1990: projeto.
    • Grafia anterior ao Acordo Ortográfico de 1990: projecto.


    • Grafia no Brasil: projeto.

    Rei

    Rei
    1) Governador de um IMPÉRIO 1, (At 1:2), de um país (1Sm 8:5; Mt 2:1) ou de uma cidade-estado (Gn 14:2). Ocorrendo a morte do rei, um descendente seu o sucede no trono (1Rs 2:11-12).


    2) Título de Deus (Ml 1:14) e de Jesus (Mt 21:5; Ap 7:14; 19.16).


    3) Rei do Egito,
    v. FARAÓ.


    l. o título de rei, na significação de suprema autoridade e poder, usa-se a respeito de Deus (Sl 10:16 – 47.7 – 1 Tm 1.17). 2. Este título foi aplicado a Jesus Cristo, como rei dos judeus (Mt 27:11-37, e refs.). 3. No A.T. o título de rei emprega-se em um sentido muito lato, não só falando dos grandes potentados da terra, como os Faraós do Egito (Gn 41:46) e o rei da Pérsia (Ed 1:1), mas tratando-se também de pequenos monarcas, como o rei de Jericó (Js 2:2 – cp com Jz 1:7). 4. Também se usa o título: a respeito do povo de Deus (Ap 1:6) – e da morte, como quando se diz ‘rei dos terrores’ (18:14) – e do ‘crocodilo’, como na frase ‘é rei sobre todos os animais orgulhosos’ (41:34). 5. Na história dos hebreus sucedeu o governo dos reis ao dos juizes. A monarquia, existente nos povos circunvizinhos, foi uma concessão de Deus (1 Sm 8.7 – 12.12), correspondendo a um desejo da parte do povo. Esse desejo, que já havia sido manifestado numa proposta a Gideão (Jz 8:22-23), e na escolha de Abimeleque para rei de Siquém (Jz 9:6), equivalia à rejeição da teocracia (1 Sm 8.7), visto como o Senhor era o verdadeiro rei da nação (1 Sm 8.7 – is 33:22). A própria terra era conservada, como sendo propriedade divina (Lv 25:23). Todavia, não foi retirado o cuidado de Deus sobre o seu povo (1 Sm 12.22 – 1 Rs 6.13). A monarquia assim constituída era hereditária, embora a sucessão não fosse necessariamente pela linha dos primogênitos, pois Davi nomeou Salomão como seu sucessor de preferência a Adonias, que era o seu filho mais velho nessa ocasião. A pessoa do rei era inviolável (1 Sm 24.5 a 8 – 2 Sm 1.14). Quando a coroa era colocada na cabeça do monarca, ele formava então um pacto com os seus súditos no sentido de governá-los com justiça (2 Sm 5.3 – 1 Cr 11.3), comprometendo-se os nobres a prestar obediência – e confirmavam a sua palavra com o beijo de homenagem (1 Sm 10.1). os rendimentos reais provinham dos campos de trigo, das vinhas, e dos olivais (1 Sm 8.14 – 1 Cr 27.26 a 28), e do produto dos rebanhos (1 Sm 21.7 – 2 Sm 13.23 – 1 Cr 27.29 a 31 – 2 Cr 26.10), pertencendo aos reis a décima parte nominal do que produziam os campos de trigo, as vinhas, e os rebanhos (1 Sm 8.15 e 1l). A renda do rei também se constituía do tributo que pagavam os negociantes que atravessavam o território hebraico (1 Rs 10,15) – dos presentes oferecidos pelos súditos (1 Sm 10:27 – 16.20 – 1 Rs 10.25 – Sl 72:10) – e dos despojos da guerra e as contribuições das nações conquistadas (2 Sm 8.2,7,8,10 – 1 Rs 4.21 – 2 Cr 27.5). Além disso, tinha o rei o poder de exigir o trabalho forçado, o que era para ele causa de aumentarem os seus bens. Devia, também, Salomão ter auferido lucros das suas empresas comerciais pelo mar (1 Rs 1020 – Davi, rei em Hebrom (2 Sm 2.1 a 4). 22.17,18 – 2 Sm 1.15).

    substantivo masculino Monarca; aquele que detém o poder soberano num reino.
    Por Extensão Indivíduo que exerce o poder absoluto em: rei da empresa.
    Figurado O que se sobressai em relação aos demais: o rei do basquete.
    Figurado Aquele que tende expressar certa característica: é rei da mentira.
    Ludologia. A peça mais importante de um jogo de xadrez.
    Ludologia. Num baralho, cada uma das quadro cartas que contém as figuras reais de cada naipe: rei de copas.
    substantivo masculino plural Reis. Dia de Reis. Dia em que se celebra a adoração do Menino Jesus pelos Reis Magos.
    Gramática Feminino: rainha.
    Etimologia (origem da palavra rei). Do latim rex.regis.

    substantivo masculino Monarca; aquele que detém o poder soberano num reino.
    Por Extensão Indivíduo que exerce o poder absoluto em: rei da empresa.
    Figurado O que se sobressai em relação aos demais: o rei do basquete.
    Figurado Aquele que tende expressar certa característica: é rei da mentira.
    Ludologia. A peça mais importante de um jogo de xadrez.
    Ludologia. Num baralho, cada uma das quadro cartas que contém as figuras reais de cada naipe: rei de copas.
    substantivo masculino plural Reis. Dia de Reis. Dia em que se celebra a adoração do Menino Jesus pelos Reis Magos.
    Gramática Feminino: rainha.
    Etimologia (origem da palavra rei). Do latim rex.regis.

    Reí

    (Heb. “amigável”). Um dos homens que, junto com o sacerdote Zadoque e o profeta Natã, entre outros, permaneceram fiéis ao desejo de Davi de colocar seu filho Salomão no trono, como seu sucessor (1Rs 1:8). Outro filho do rei, Adonias, tentou usurpar o reino; Salomão, entretanto, seguiu cuidadosamente os conselhos de Natã e de Zadoque e garantiu seu direito à sucessão. Para mais detalhes, veja Natã.


    Subsistir

    verbo intransitivo Preservar a sua intensidade (força ou ação); sobreviver ou perdurar: mesmo com a tragédia, subsiste forte.
    Seguir sem que haja destruição; não ser estragado nem suprimido; remanescer: uma lei que subsiste; a arquitetura barroca ainda subsiste; os anos passam, mas a esperança subsiste.
    Permanecer vivo; conservar-se: mesmo com a tecnologia, seus hábitos arcaicos subsistiram.
    Figurado Sobreviver numa situação precária e muito difícil; morar: eles subsistem em pequenas casas sobre o rio.
    verbo transitivo indireto Viver de acordo com suas necessidades; conseguir seu próprio sustento; sustentar-se: subsiste da aposentadoria.
    verbo transitivo direto Enfrentar algum perigo e continuar vivo; sobreviver: subsistiu a muitas tragédias.
    Etimologia (origem da palavra subsistir). Do latim subsistere.

    verbo intransitivo Preservar a sua intensidade (força ou ação); sobreviver ou perdurar: mesmo com a tragédia, subsiste forte.
    Seguir sem que haja destruição; não ser estragado nem suprimido; remanescer: uma lei que subsiste; a arquitetura barroca ainda subsiste; os anos passam, mas a esperança subsiste.
    Permanecer vivo; conservar-se: mesmo com a tecnologia, seus hábitos arcaicos subsistiram.
    Figurado Sobreviver numa situação precária e muito difícil; morar: eles subsistem em pequenas casas sobre o rio.
    verbo transitivo indireto Viver de acordo com suas necessidades; conseguir seu próprio sustento; sustentar-se: subsiste da aposentadoria.
    verbo transitivo direto Enfrentar algum perigo e continuar vivo; sobreviver: subsistiu a muitas tragédias.
    Etimologia (origem da palavra subsistir). Do latim subsistere.

    Subsistir
    1) Existir (Fp 2:6)

    2) Permanecer (Jo 9:41), RA).

    3) Manter-se em pé (Na 1:6); (Lc 11:18).

    4) Conservar em ordem e harmonia (Cl 1:17).

    Sul

    substantivo masculino Um dos quatro pontos cardeais, diretamente oposto ao norte.
    Pólo astral.
    Países ou regiões situadas na parte sul de um continente.
    Vento que sopra do sul.
    [Brasil] A parte do país que compreende os Estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
    adjetivo Relativo ao sul: vento sul.

    substantivo masculino Um dos quatro pontos cardeais, diretamente oposto ao norte.
    Pólo astral.
    Países ou regiões situadas na parte sul de um continente.
    Vento que sopra do sul.
    [Brasil] A parte do país que compreende os Estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
    adjetivo Relativo ao sul: vento sul.

    substantivo masculino Um dos quatro pontos cardeais, diretamente oposto ao norte.
    Pólo astral.
    Países ou regiões situadas na parte sul de um continente.
    Vento que sopra do sul.
    [Brasil] A parte do país que compreende os Estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
    adjetivo Relativo ao sul: vento sul.

    Sul
    1) Ponto cardeal (At 8:26).


    2) O NEGUEBE (Sl 126:4).


    Suscitar

    verbo transitivo direto Prover o nascimento de; ocasionar o aparecimento de; ser a razão da existência de; causar ou originar: suscitava polêmicas.
    verbo transitivo direto e bitransitivo Ser o motivo do surgimento de algo; causar: as fotos suscitaram comentários.
    Trazer ou vir à mente; lembrar: seu comentário suscitou novas ideias.
    [Jurídico] Apresentar argumentos sobre o impedimento ou incompetência de alguém para realizar ou exercer determinado cargo.
    Etimologia (origem da palavra suscitar). Do latim suscitare, "levantar".

    verbo transitivo direto Prover o nascimento de; ocasionar o aparecimento de; ser a razão da existência de; causar ou originar: suscitava polêmicas.
    verbo transitivo direto e bitransitivo Ser o motivo do surgimento de algo; causar: as fotos suscitaram comentários.
    Trazer ou vir à mente; lembrar: seu comentário suscitou novas ideias.
    [Jurídico] Apresentar argumentos sobre o impedimento ou incompetência de alguém para realizar ou exercer determinado cargo.
    Etimologia (origem da palavra suscitar). Do latim suscitare, "levantar".

    Suscitar
    1) Fazer aparecer (Sl 8:2); (At 3:22), RA).

    2) Fazer nascer (Mt 22:24). 3 Provocar (Pv 15:1); (Rm 4:15), RA).

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    Daniel 11: 25 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    E despertará a sua força e a sua coragem contra o rei do sul com um grande exército; e o rei do sul se envolverá na guerra com um grande e mui poderoso exército; mas não subsistirá, porque maquinarão projetos contra ele.
    Daniel 11: 25 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    539 a.C.
    H1419
    gâdôwl
    גָּדֹול
    excelente / grande
    (great)
    Adjetivo
    H1624
    gârâh
    גָּרָה
    causar conflito, incitar, contender, interferir, lutar, ser incitado
    (do Meddle)
    Verbo
    H2428
    chayil
    חַיִל
    força, poder, eficiência, fartura, exército
    (their wealth)
    Substantivo
    H2803
    châshab
    חָשַׁב
    pensar, planejar, estimar, calcular, inventar, fazer juízo, imaginar, contar
    (and he counted it)
    Verbo
    H3581
    kôach
    כֹּחַ
    força, poder, vigor
    (its strength)
    Substantivo
    H3588
    kîy
    כִּי
    para que
    (that)
    Conjunção
    H3808
    lôʼ
    לֹא
    não
    (not)
    Advérbio
    H3824
    lêbâb
    לֵבָב
    homem interior, mente, vontade, coração, alma, inteligência
    (of my heart)
    Substantivo
    H3966
    mᵉʼôd
    מְאֹד
    muito
    (very)
    Adjetivo
    H4284
    machăshâbâh
    מַחֲשָׁבָה
    pensamento, idéia
    (of the thoughts)
    Substantivo
    H4421
    milchâmâh
    מִלְחָמָה
    de / da guerra
    (of war)
    Substantivo
    H4428
    melek
    מֶלֶךְ
    rei
    (king)
    Substantivo
    H5045
    negeb
    נֶגֶב
    território do sul, Neguebe, sul
    (toward the south)
    Substantivo
    H5704
    ʻad
    עַד
    até
    (until)
    Prepostos
    H5782
    ʻûwr
    עוּר
    agitar, despertar, acordar, incitar
    (stirs up her)
    Verbo
    H5921
    ʻal
    עַל
    sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de,
    ([was] on)
    Prepostos
    H5975
    ʻâmad
    עָמַד
    ficou
    (stood)
    Verbo
    H6099
    ʻâtsûwm
    עָצוּם
    poderoso, vasto, numeroso
    (and mighty)
    Adjetivo


    גָּדֹול


    (H1419)
    gâdôwl (gaw-dole')

    01419 גדול gadowl ou (forma contrata) גדל gadol

    procedente de 1431; DITAT - 315d; adj

    1. grande
      1. grande (em magnitude e extensão)
      2. em número
      3. em intensidade
      4. alto (em som)
      5. mais velho (em idade)
      6. em importância
        1. coisas importantes
        2. grande, distinto (referindo-se aos homens)
        3. o próprio Deus (referindo-se a Deus) subst
      7. coisas grandes
      8. coisas arrogantes
      9. grandeza n pr m
      10. (CLBL) Gedolim, o grande homem?, pai de Zabdiel

    גָּרָה


    (H1624)
    gârâh (gaw-raw')

    01624 גרה garah

    uma raiz primitiva; DITAT - 378; v

    1. causar conflito, incitar, contender, interferir, lutar, ser incitado
      1. (Piel) incitar conflito, provocar conflito
      2. (Hitpael)
        1. incitar alguém contra, entrar em conflito
        2. incitar alguém (contra um inimigo), empreender guerra

    חַיִל


    (H2428)
    chayil (khah'-yil)

    02428 חיל chayil

    procedente de 2342; DITAT - 624a; n m

    1. força, poder, eficiência, fartura, exército
      1. força
      2. habilidade, eficiência
      3. fartura
      4. força, exército

    חָשַׁב


    (H2803)
    châshab (khaw-shab')

    02803 חשב chashab

    uma raiz primitiva; DITAT - 767; v

    1. pensar, planejar, estimar, calcular, inventar, fazer juízo, imaginar, contar
      1. (Qal)
        1. pensar, considerar
        2. planejar, imaginar, significar
        3. acusar, imputar, considerar
        4. estimar, valorizar, considerar
        5. inventar
      2. (Nifal)
        1. ser considerado, ser pensado, ser estimado
        2. ser computado, ser reconhecido
        3. ser imputado
      3. (Piel)
        1. refletir, considerar, estar consciente de
        2. pensar em fazer, imaginar, planejar
        3. contar, considerar
      4. (Hitpael) ser considerado

    כֹּחַ


    (H3581)
    kôach (ko'-akh)

    03581 כח koach ou (Dn 11:6) כוח kowach

    procedente de uma raiz não utilizada significando ser firme; DITAT - 973.1; n m

    1. força, poder, vigor
      1. força humana
      2. força (referindo-se aos anjos)
      3. poder (referindo-se a Deus)
      4. força (referindo-se aos animais)
      5. força, produto, riqueza (do solo)
    2. um pequeno réptil impuro, provavelmente uma espécie de largaticha
      1. talvez um animal extinto, significado exato desconhecido

    כִּי


    (H3588)
    kîy (kee)

    03588 כי kiy

    uma partícula primitiva; DITAT - 976; conj

    1. que, para, porque, quando, tanto quanto, como, por causa de, mas, então, certamente, exceto, realmente, desde
      1. que
        1. sim, verdadeiramente
      2. quando (referindo-se ao tempo)
        1. quando, se, embora (com força concessiva)
      3. porque, desde (conexão causal)
      4. mas (depois da negação)
      5. isso se, caso seja, de fato se, embora que, mas se
      6. mas antes, mas
      7. exceto que
      8. somente, não obstante
      9. certamente
      10. isto é
      11. mas se
      12. embora que
      13. e ainda mais que, entretanto

    לֹא


    (H3808)
    lôʼ (lo)

    03808 לא lo’

    ou לו low’ ou לה loh (Dt 3:11)

    uma partícula primitiva; DITAT - 1064; adv

    1. não
      1. não (com verbo - proibição absoluta)
      2. não (com modificador - negação)
      3. nada (substantivo)
      4. sem (com particípio)
      5. antes (de tempo)

    לֵבָב


    (H3824)
    lêbâb (lay-bawb')

    03824 לבב lebab

    procedente de 3823; DITAT - 1071a; n m

    1. homem interior, mente, vontade, coração, alma, inteligência
      1. parte interior, meio
        1. meio (das coisas)
        2. coração (do homem)
        3. alma, coração (do homem)
        4. mente, conhecimento, razão, reflexão, memória
        5. inclinação, resolução, determinação (da vontade)
        6. consciência
        7. coração (referindo-se ao caráter moral)
        8. como lugar dos desejos
        9. como lugar das emoções e paixões
        10. como lugar da coragem

    מְאֹד


    (H3966)
    mᵉʼôd (meh-ode')

    03966 מאד m e ̂ od̀

    procedente da mesma raiz que 181; DITAT - 1134 adv

    1. extremamente, muito subst
    2. poder, força, abundância n m
    3. grande quantidade, força, abundância, extremamente
      1. força, poder
      2. extremamente, grandemente, muito (expressões idiomáticas mostrando magnitude ou grau)
        1. extremamente
        2. em abundância, em grau elevado, excessivamente
        3. com grande quantidade, grande quantidade

    מַחֲשָׁבָה


    (H4284)
    machăshâbâh (makh-ash-aw-baw')

    04284 מחשבה machashabah ou מחשׂבת machashebeth

    procedente de 2803; DITAT - 767d; n f

    1. pensamento, idéia
      1. pensamento
      2. idéia, plano, propósito
      3. invenção

    מִלְחָמָה


    (H4421)
    milchâmâh (mil-khaw-maw')

    04421 מלחמה milchamah

    procedente de 3898 (no sentido de luta); DITAT - 1104c; n f

    1. batalha, guerra

    מֶלֶךְ


    (H4428)
    melek (meh'-lek)

    04428 מלך melek

    procedente de 4427, grego 3197 Μελχι; DITAT - 1199a; n m

    1. rei

    נֶגֶב


    (H5045)
    negeb (neh'-gheb)

    05045 נגב negeb

    procedente de uma raiz não utilizada significando ser ressecado; DITAT - 1288a; n m

    1. território do sul, Neguebe, sul
      1. território do sul
        1. região do sul de Judá, fronteiras não especificadas
      2. sul

    עַד


    (H5704)
    ʻad (ad)

    05704 עד ̀ad

    propriamente, o mesmo que 5703 (usado como prep, adv ou conj); DITAT - 1565c prep

    1. até onde, até, até que, enquanto, durante
      1. referindo-se a espaço
        1. até onde, até que, mesmo até
      2. em combinação
        1. de...até onde, ambos...e (com ’de’, no sentido de origem)
      3. referindo-se ao tempo
        1. até a, até, durante, fim
      4. referindo-se a grau
        1. mesmo a, ao ponto de, até mesmo como conj
    2. até, enquanto, ao ponto de, mesmo que

    עוּר


    (H5782)
    ʻûwr (oor)

    05782 עור ̀uwr

    uma raiz primitiva [bastante idêntica a 5783 com a idéia de abrir os olhos]; DITAT - 1587; v

    1. agitar, despertar, acordar, incitar
      1. (Qal) despertar, acordar
      2. (Nifal) ser despertado
      3. (Polel) agitar, despertar, incitar
      4. (Hitpolel) estar entusiasmado, estar triunfante
      5. (Hifil)
        1. despertar, agitar
        2. agir como quem está acordado, acordar

    עַל


    (H5921)
    ʻal (al)

    05921 על ̀al

    via de regra, o mesmo que 5920 usado como uma preposição (no sing. ou pl. freqüentemente com prefixo, ou como conjunção com uma partícula que lhe segue); DITAT - 1624p; prep

    1. sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de, em adição a, junto com, além de, acima, por cima, por, em direção a, para, contra
      1. sobre, com base em, pela razão de, por causa de, de acordo com, portanto, em favor de, por isso, a respeito de, para, com, a despeito de, em oposição a, concernente a, quanto a, considerando
      2. acima, além, por cima (referindo-se a excesso)
      3. acima, por cima (referindo-se a elevação ou preeminência)
      4. sobre, para, acima de, em, em adição a, junto com, com (referindo-se a adição)
      5. sobre (referindo-se a suspensão ou extensão)
      6. por, adjacente, próximo, perto, sobre, ao redor (referindo-se a contiguidade ou proximidade)
      7. abaixo sobre, sobre, por cima, de, acima de, pronto a, em relacão a, para, contra (com verbos de movimento)
      8. para (como um dativo) conj
    2. por causa de, porque, enquanto não, embora

    עָמַד


    (H5975)
    ʻâmad (aw-mad')

    05975 עמד ̀amad

    uma raiz primitiva; DITAT - 1637; v

    1. estar de pé, permanecer, resistir, tomar o lugar de alguém
      1. (Qal)
        1. ficar de pé, tomar o lugar de alguém, estar em atitude de permanência, manter-se, tomar posição, apresentar-se, atender, ser ou tornar-se servo de
        2. permanecer parado, parar (de mover ou agir), cessar
        3. demorar, atrasar, permanecer, continuar, morar, resistir, persistir, estar firme
        4. tomar posição, manter a posição de alguém
        5. manter-se de pé, permanecer de pé, ficar de pé, levantar-se, estar ereto, estar de pé
        6. surgir, aparecer, entrar em cena, mostrar-se, erguer-se contra
        7. permanecer com, tomar a posição de alguém, ser designado, tornar-se liso, tornar-se insípido
      2. (Hifil)
        1. posicionar, estabelecer
        2. fazer permanecer firme, manter
        3. levar a ficar de pé, fazer estabelecer-se, erigir
        4. apresentar (alguém) diante (do rei)
        5. designar, ordenar, estabelecer
      3. (Hofal) ser apresentado, ser levado a ficar de pé, ser colocado diante

    עָצוּם


    (H6099)
    ʻâtsûwm (aw-tsoom')

    06099 עצום ̀atsuwm ou עצם ̀atsum;

    particípio passivo de 6105; DITAT - 1673d; adj

    1. poderoso, vasto, numeroso
      1. poderoso, forte (em número)
      2. numeroso, incontável