Enciclopédia de Levítico 14:52-52

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

lv 14: 52

Versão Versículo
ARA Assim, purificará aquela casa com o sangue da ave, e com as águas correntes, e com a ave viva, e com o pau de cedro, e com o hissopo, e com o estofo carmesim.
ARC Assim expiará aquela casa com o sangue da avezinha, e com as águas vivas, e com a avezinha viva, e com o pau de cedro, e com o hissopo, e com o carmesim.
TB Purificará a casa com o sangue da ave, com as águas vivas, com a ave viva, com o pau de cedro, com o hissopo e com a escarlata;
HSB וְחִטֵּ֣א אֶת־ הַבַּ֔יִת בְּדַם֙ הַצִּפּ֔וֹר וּבַמַּ֖יִם הַֽחַיִּ֑ים וּבַצִּפֹּ֣ר הַחַיָּ֗ה וּבְעֵ֥ץ הָאֶ֛רֶז וּבָאֵזֹ֖ב וּבִשְׁנִ֥י הַתּוֹלָֽעַת׃
BKJ e ele purificará a casa com o sangue da ave, e com a água corrente, e com a ave viva, e com a madeira de cedro, e com o hissopo, e com a escarlate;
LTT Assim fará expiação por aquela casa com o sangue da ave, e com as águas correntes, e com a ave viva, e com o pau de cedro, e com o hissopo, e com o carmesim.
BJ2 e, depois de ter feito o sacrifício pelo pecado da casa com o sangue da ave, a água corrente, a ave viva, a madeira de cedro, o hissopo e a lã escarlate,
VULG purificabitque eam tam in sanguine passeris quam in aquis viventibus, et in passere vivo, lignoque cedrino et hyssopo atque vermiculo.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Levítico 14:52

Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

O CLIMA NA PALESTINA

CLIMA
À semelhança de outros lugares no mundo, a realidade climática dessa terra era e é, em grande parte, determinada por uma combinação de quatro fatores: (1) configuração do terreno, incluindo altitude, cobertura do solo, ângulo de elevação e assim por diante; (2) localização em relação a grandes massas de água ou massas de terra continental; (3) direção e efeito das principais correntes de ar; (4) latitude, que determina a duração do dia e da noite. Situada entre os graus 29 e 33 latitude norte e dominada principalmente por ventos ocidentais (oceânicos), a terra tem um clima marcado por duas estações bem definidas e nitidamente separadas. O verão é um período quente/seco que vai de aproximadamente meados de junho a meados de setembro; o inverno é um período tépido/úmido que se estende de outubro a meados de junho. É um lugar de brisas marítimas, ventos do deserto, terreno semidesértico, radiação solar máxima durante a maior parte do ano e variações sazonais de temperatura e umidade relativa do ar. Dessa forma, seu clima é bem parecido com certas regiões do estado da Califórnia, nos Estados Unidos, conforme mostrado no gráfico da página seguinte.
A palavra que melhor caracteriza a estação do verão nessa terra é "estabilidade" Durante o verão, o movimento equatorial do Sol na direção do hemisfério norte força a corrente de jato (que permite a depressão e a convecção de massas de ar e produz tempestades) para o norte até as vizinhanças dos Alpes. Como consequência, uma célula estacionária de alta pressão se desenvolve sobre os Açores, junto com outra de baixa pressão, típica de monção, sobre Irã e Paquistão, o que resulta em isóbares (linhas de pressão barométrica) basicamente norte-sul sobre a Palestina. O resultado é uma barreira térmica que produz dias claros uniformes e impede a formação de nuvens de chuva, apesar da umidade relativa extremamente elevada. O verão apresenta o tempo todo um ótimo clima, brisas regulares do oeste, calor durante o dia e uma seca quase total. No verão, as massas de ar, ligeiramente resfriadas e umedecidas enquanto passam sobre o Mediterrâneo, condensam-se para criar um pouco de orvalho, que pode estimular o crescimento de plantas de verão. Mas as tempestades de verão são, em sua maioria, inesperadas (1Sm 12:17-18). Por outro lado, o inverno se caracteriza pela palavra "instabilidade". Nessa estação, massas de ar mais elevadas se aproveitam do caminho equatorial do Sol na direção do hemisfério sul e ficam tomadas de ar polar extremamente frio. A mistura dessas massas de ar pode criar várias correntes dominantes de alta pressão, e qualquer uma pode, imprevisivelmente, se chocar com o ar que serpenteia pela depressão mediterrânea.

1. A área de alta pressão atmosférica da Ásia é uma corrente direta de ar polar que pode chegar a 1.036 milibares. As vezes atravessa todo o deserto da Síria e atinge a terra de Israel, vindo do leste, com uma rajada de ar congelante e geada (Jó 1.19).
2. A área de alta pressão atmosférica dos Bálcãs, na esteira de uma forte depressão mediterrânea, consegue capturar a umidade de uma tempestade ciclônica e, vindo do oeste, atingir Israel com chuva, neve e granizo. Em geral esse tipo de sistema é responsável pela queda de chuva e neve no Levante (2Sm 23:20-1Cr 11:22; Jó 37:6; SL 68:14; Pv 26:1).
3. Uma área de alta pressão atmosférica um pouco menos intensa do Líbano pode ser atraída na direção do Neguebe e transportar tempestades de poeira que se transformam em chuva.


A própria vala do Mediterrâneo é uma zona de depressão relativamente estacionária, pela qual passam em média cerca de 25 tempestades ciclônicas durante o inverno. Uma corrente de ar mais quente leva cerca de quatro a seis dias para atravessar o Mediterrâneo e se chocar com uma dessas frentes. Caso essas depressões sigam um caminho mais ao sul, tendem a se desviar ao norte de Chipre e fazer chover pela Europa Oriental. Esse caminho deixa o Levante sem sua considerável umidade [mapa 21] e produz seca, que às vezes causa fome. 121 Contudo, quando seguem um caminho ao norte - e bem mais favorável - tendem a ser empurradas mais para o sul por uma área secundária de baixa pressão sobre o mar Egeu e atingem o Levante com tempestades que podem durar de dois a quatro dias (Dt 11:11-1Rs 18:43-45; Lc 12:54). O inverno é, então, a estação chuvosa (SI 29:1-11; Ct 2:11; At 27:12-28.2), que inclui igualmente "as primeiras e as últimas chuvas" (Dt 11:14; Jó 29.23; SI 84.6; Pv 16:15; )r 5.24; Os 6:3; Jl 2:23; Zc 10:1; Tg 5:7) .125 Os dias de chuva mais pesada coincidem com o período do clima mais frio, de dezembro a fevereiro (Ed 10:9-13; Jr 36:22), quando é frequente a precipitação incluir neve e granizo.
Em termos gerais, a precipitação aumenta à medida que se avança para o norte. Elate, junto ao mar Vermelho, recebe 25 milímetros ou menos por ano; Berseba, no Neguebe, cerca de 200 milímetros; Nazaré, na região montanhosa da Baixa Galileia, cerca de 680 milímetros; o jebel Jarmuk, na Alta Galileia, cerca de 1.100 milímetros; e o monte Hermom, cerca de 1.500 milímetros de precipitação (v. no mapa 19 as médias de Tel Aviv, Jerusalém e Jericó]. A precipitação também tende a crescer na direção oeste.
Períodos curtos de transição ocorrem na virada das estações: um entre o final de abril e o início de maio, e outro entre meados de setembro e meados de outubro. Nesses dias, uma massa de ar quente e abrasador, hoje conhecida popularmente pelo nome de "siroco" ou "hamsin", pode atingir a Palestina vinda do deserto da Arábia.127 Essa situação produz um calor tórrido e uma sequidão total, algo parecido com os ventos de Santa Ana, na Califórnia. Conhecida na Bíblia pelas expressões "vento oriental" (Ex 10:13; Is 27:8; Ir 18.17; Ez 19:12; Os 12:1-13.
15) e "vento sul" (Lc 12:55), às vezes um vento siroco pode durar mais de uma semana, ressecando vegetação mais frágil e causando mais do que uma ligeira irritação em seres humanos e animais. Os ventos orientais da Bíblia podiam fazer secar espigas (Gn 41:6), secar o mar (Ex 14:21), causar morte e destruição (Jó 1.19), carregar pessoas (Jó 27.21), naufragar navios (SI 48.7; Ez 27:26) e fazer as pessoas desfalecerem e perderem os sentidos (In 4.8). Em contraste, um "vento norte" favorecia e revigorava a vida (Jó 37.22; Pv 25:23). A palavra suméria para "vento norte" significa literalmente "vento favorável".

ARBORIZAÇÃO
Nos lugares onde a terra recebia chuva suficiente, a arborização da Palestina antiga incluía matas perenes de variedades de carvalho, pinheiro, terebinto, amendoeira e alfarrobeira (Dt 19:5-2Sm 18.6; 2Rs 2:24; Ec 2:6; Is 10:17-19). Mas o mais comum era a terra coberta pelo mato fechado e plantas arbustivas (maquis) típicas da bacia do Mediterrâneo (1s 17.15; 1Sm 22:5; Os 2:14). Com base em análises de uma ampla amostra de pólen e também de restos de plantas e sementes tirados do interior de sedimentos, o mais provável é que, na Antiguidade remota, a arborização original da Palestina fosse bem densa e às vezes impenetrável, exceto nas regiões sul e sudeste, que margeavam o deserto, Os dados atuais apontam, porém, para uma destruição cada vez maior daquelas florestas e vegetação, destruição provocada pelo ser humano, o que começou já por volta de 3000 a.C. Mas três períodos se destacam como particularmente danosos:

(1) o início da Idade do Ferro (1200-900 a.C.);
(2) o final dos períodos helenístico e romano (aprox. 200 a.C.-300 d.C.);
(3) os últimos 200 anos.


O primeiro desses ciclos de destruição é o que mais afeta o relato bíblico que envolve arborização e uso da terra. No início da Idade do Ferro, a terra da Palestina experimentou, em sua paisagem, uma invasão massiva e duradoura de seres humanos, a qual foi, em grande parte, desencadeada por uma leva significativa de novos imigrantes e pela introdução de equipamentos de ferro. As matas da Palestina começaram a desaparecer diante das necessidades familiares, industriais e imperialistas da sociedade. Na esfera doméstica, por exemplo, grandes glebas de terra tiveram de ser desmatadas para abrir espaço para a ocupação humana e a produção de alimentos (Js 17:14-18).
Enormes quantidades de madeira devem ter sido necessárias na construção e na decoração das casas (2Rs 6:1-7; Jr 10:3). Calcula-se que cada família necessitava de uma a duas toneladas de lenha por ano (Js 9:21-27; Is 44:14-17; Ez 15:1-8; Mc 14:54). E o pastoreio de rebanhos temporários de ovelhas e cabras teria arrancado plantas sazonais que eram suculentas, mas sem raiz profunda. Por sua vez, a ocupação da terra teria requerido o apoio de certas indústrias, muitas das quais exigiam enormes recursos de madeira que, com certeza, danificaram o delicado equilíbrio ecológico da Palestina. A madeira era queimada em fornos de cozimento e em fornalhas industriais. Era necessária para a produção e vitrificação de vidro e na manufatura de cal, gesso, tijolos, canos e tubos de terracota, utensílios de cozimento, ferramentas de ferro e tábuas de escrever (alguns textos eram, na realidade, gravados sobre tábuas de madeira). Certos subprodutos de madeira tinham utilidade industrial, como solventes de água, no curtimento e tingimento e na medicina.
Muita madeira era empregada na extração de pedras nas encostas de montanhas e no represamento de cursos d'água. Mais madeira era transformada em carvão para o trabalho de mineração, fundição e forja de metais 130 Grandes quantidades também eram consumidas em sacrifícios nos templos palestinos.
Por fim, ainda outras áreas de floresta eram devastadas como resultado do imperialismo antigo, fosse na produção de instrumentos militares (Dt 20:19-20), fosse em injustificadas atividades de guerra (2Rs 3:25; SI 83.14,15; Is 10:15-19; Jr 6:4-8), fosse no pagamento de tributo compulsório.131 Os efeitos do desmatamento foram marcantes e permanentes. Existem consideráveis indícios de que a concomitante perturbação das camadas superiores do solo da Palestina provocou uma erosão pelo vento e pela água bastante acelerada, com subsequente perda da fertilidade das camadas finas de solo nas encostas. Alguns conservacionistas do solo calculam que, como resultado do desmatamento ocorrido na 1dade do Ferro, mais de 90 centímetros de solo e subsolo foram irrecuperavelmente perdidos da Cadeia Montanhosa Central, o que fez com que a base rochosa de áreas significativas daquele terreno ficasse visível. Uma vez que as camadas superiores do solo foram seriamente comprometidas ou destruídas, os subsolos predominantemente improdutivos não conseguiram regenerar a arborização. Existem indícios convincentes de oscilações climáticas durante o período do Israel bíblico, mas praticamente nenhuma evidência de mudança significativa ou radical do clima. O desflorestamento desenfreado da região, com a consequente deterioração e deslocamento da camada superior fértil, provocou um desgaste gradual e inexorável do meio ambiente. O cenário mudou para pior e até mesmo os modernos esforços de reflorestamento ainda não se mostraram completamente bem-sucedidos.
É bem irônico que as atividades desenvolvidas pelos próprios israelitas tenham contribuído de forma significativa para essa diminuição do potencial dos recursos da terra, na Palestina da Idade do Ferro Antiga. O retrato da arborização da Palestina pintado pela Bíblia parece estar de acordo com esses dados. Embora haja menção frequente a certas árvores tradicionais que mais favorecem o comprometimento e a erosão do solo (oliveira, figueira, sicômoro, acácia, amendoeira, romázeira, terebinto, murta, bálsamo), a Bíblia não faz quase nenhuma referência a árvores que fornecem madeira de lei para uso em edificações (carvalho, cedro, cipreste e algumas espécies de pinheiro). E inúmeras vezes a mencão a estas últimas variedades tinha a ver com outros lugares - frequentemente Basã, monte Hermom ou Líbano (Iz 9.15; 1Rs 4:33; SI 92.12; Is 40:16; Ez 27:5-6; Zc 11:2). Aliás, o abastecimento aparentemente inesgotável de madeira pelo Líbano era famoso no mundo antigo; o Egito começou a importá-la já à época do Reino Antigo.133 Vários reis mesopotâmicos e assírios viajaram para o Líbano para conseguir cedro. Em particular, os reis assírios costumavam se vangloriar de que uma de suas maiores façanhas era terem escalado os cumes do Líbano e derrubado suas imensas árvores (Is 14:8).
Pelo fato de a Palestina praticamente não ter reservas de madeira de lei, Davi, quando se lançou a seus projetos de construção em Jerusalém, achou necessário fazer um tratado com Hirão, rei de Tiro (e.g., 25m 5.11; 1Cr 14:1). Quando deu início a seus inúmeros empreendimentos de construção, Salomão foi forçado a ratificar aquele tratado (1Rs 5:1-18; 7:2-12; 2Cr 2:1-16; 9:10-28). Fenícios de Tiro forneceram a Salomão tanto a matéria-prima quanto a tecnologia para construir sua frota de navios mercantes (1Rs 10:22; cf. Ez 27:5-9, 25-36). Durante todo o período da monarquia, a construção, mesmo em pequena escala, implicava conseguir no exterior a madeira de lei necessária, conforme Jeoás e Josias descobriram (2Rs 12:12-22.6). Certa vez, a madeira que estava sendo usada para construir uma cidade no Reino do Norte foi levada, como um ato de agressão, para construir cidades em Judá (2Cr 16:6).
A disponibilidade de madeira de lei nativa não melhorou no período pós-exílico. Como parte do decreto de Ciro, que permitiu aos judeus voltarem à sua terra para reconstruir o templo, o monarca persa lhes deu uma quantia em dinheiro com a qual deveriam comprar madeira no Líbano (Ed 3:7). Mas suspeita-se que, quando aquela madeira chegou a Jerusalém, foi desperdiçada em residências particulares, em vez de ser usada no templo (Ag 1:8, cp. v. 4). Mais tarde, quando Neemias foi ao rei Artaxerxes pedindo dispensa do cargo na corte para trabalhar para melhorar as condições de vida ao redor de Jerusalém, recebeu do rei cartas que lhe permitiram obter madeira para a reconstrução dos muros e portas da cidade (Ne 2:4-8). Ainda mais tarde, madeira necessária para a imensa empreitada de construção realizada por Herodes em Cesareia Marítima teve de ser importada, provavelmente da Itália. E até mesmo no século 19, quando Charles Warren precisou de tábuas de madeira para dar continuidade a seu trabalho arqueológico em Jerusalém, ele descobriu que madeira ainda estava entre os produtos mais escassos e mais caros da Palestina.

O Clima no Oriente Médio no Verão
O Clima no Oriente Médio no Verão
O Clima no Oriente Médio no Inverno
O Clima no Oriente Médio no Inverno
Tabela do clima da Palestina
Tabela do clima da Palestina

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Levítico Capítulo 14 do versículo 1 até o 57
2. A Lei da Purificação (Lv 14:1-57)

Esta seção é dividida em duas partes. A primeira trata da lei regular de purificação para o leproso. A segunda diz respeito aos pobres que não podem cumprir as exigências habituais para a purificação. Uma terceira seção prescreve o ritual para a purificação de uma casa, e em seguida, apresenta as instruções para o diagnóstico de casas "leprosas".

a) O ritual regular de purificação (14:1-20). O procedimento apresentado aqui em detalhes lembra a consagração dos sacerdotes (caps. 7-9) e o ritual para o Dia da Expi-ação (cap. 16). Da mesma forma que houve o dia em que o leproso foi declarado imundo, agora há um ritual e tempo apropriados para a restauração do leproso à comunidade. Este ritual não era considerado meio de purificação, mas servia para atestá-la.

O indivíduo que tinha a doença era levado ao sacerdote, que o encontrava fora do arraial (2,3). O leproso não podia entrar no acampamento até que fosse declarado lim-po. Se o sacerdote constatasse que a doença desaparecera, o imundo tinha de levar duas aves, um pau de cedro, carmesim e hissopo (4). Uma das aves seria morta num vaso de barro sobre águas vivas (5; "correntes", ARA). A ave viva (6), o pau de cedro, o carmesim e o hissopo seriam submersos no sangue da ave que foi degolada sobre as águas vivas (ou correntes). Com estes, o sacerdote tinha de aspergir o imundo sete vezes (7). Depois, o sacerdote tinha de declarar o homem limpo e soltar a ave viva em campo aberto. O homem que fora imundo tinha de lavar as vestes, raspar os pêlos e cabelos, tomar banho e permanecer fora da sua tenda por sete dias (8). No sétimo dia (9), ele tinha novamente de raspar todos os pêlos e cabelos, lavar as vestes, lavar o corpo cuidadosamente e ser restabelecido à família e à sociedade.

No dia oitavo (10), o sacerdote que faz a purificação tinha de oferecer sacrifí-cios por quem fora imundo. Era a série total de sacrifícios levíticos: oferta pela culpa, oferta pelo pecado, holocausto e oferta de manjares. Três dízimas (10) é "6,6 litros" (VBB) ; um logue é "meio litro" (VBB). Do sangue (14) da oferta pela culpa, o sacerdo-te tinha de colocar sobre a ponta da orelha direita, sobre o dedo polegar da mão direita e no dedo polegar do pé direito do indivíduo a ser declarado limpo. Observe a semelhança do ritual para o restabelecimento do leproso com o usado para a consagração do sacerdote (8.23,24). Em seguida, o sacerdote tinha de aspergir o azeite diante do Senhor por sete vezes (16), besuntar de azeite a ponta da orelha direita, o polegar da mão direita e o polegar do pé direito, como fizera com o sangue (17), e derramar o restante do azeite sobre a cabeça da pessoa que estava sendo declarada limpa (18).

O propósito de tal cerimônia complicada era restaurar o indivíduo a seu lugar entre o povo do concerto de Deus. Tendo sido excluído da comunidade e da adoração, agora estava sendo reintroduzido no reino sacerdotal que se esperava que Israel fosse. Verificamos a seriedade da separação da comunidade nos detalhes deste ritual de restauração.

É comum as pessoas compararem a lepra ao pecado e considerarem esta passagem uma parábola. A lepra é insidiosa (raramente sendo percebida em seu começo), progres-siva, penetrante, amortecedora, repugnante e isoladora.' O caminho de volta à comu-nhão exigia expiação e consagração. O homem não foi feito para tal separação, e é obriga-ção da igreja abrir o caminho de volta para a pessoa que foi excluída.

  • O ritual para os pobres (Lv 14:21-32). Aqui, como em outros lugares, a legislação levítica faz ajustes para as ofertas do pobre (21). Duas rolas ou dois pombinhos (22) substituíam o holocausto e a expiação do pecado ("oferta pelo pecado", ARA) ; a dízima de um efa de farinha (21; "3,3 litros" segundo a VBB; cf.comentários no v. 10) servia para a oferta de manjares. A expiação da culpa (24; "oferta péla culpa", ARA) não foi diminuída. É lógico que esta era a condição mínima para a restauração à comunhão até para a pessoa mais pobre. Certas condições devem ser satisfeitas por todos.
  • A lepra nas casas (Lv 14:33-57). É significativo que esta orientação seja dada antes do futuro estabelecimento de Israel em Canaã. A passagem dá testemunho da promessa feita a Abraão (e.g., Gn 12:7-13.17). A praga (34), provavelmente, é o desenvolvimento de fungos ou liquens. Sua fonte é divina (34b). A origem da lepra não estava relacionada a um espírito maligno. O Antigo Testamento dá pouca importância às causas secundá-rias e não atribui estas condições a um rival demoníaco do Senhor.
  • O homem que suspeitasse haver lepra em casa (35), tinha de chamar o sacerdote. Se houvesse dúvida, todas as mobílias deviam ser retiradas imediatamente da casa (36), para que não ficassem contaminadas e tivessem de ser destruídas. Covinhas (37, riscas; cf. ARA) de cor verde ou vermelha seriam as marcas indicadoras da lepra. Se estivessem presentes, a casa devia ser fechada por sete dias (38). Se a praga se espa-lhasse, as pedras contaminadas teriam de ser removidas para fora da cidade num lugar imundo (40). A casa seria raspada (41) e as raspas levadas para fora. Então, reconstruiriam a casa. Se a praga voltasse (43), a construção seria declarada imunda (44), demolida e os destroços levados para um lugar imundo (45). Todo aquele que entrasse na casa quando estivesse fechada seria imundo até à tarde (46). Quanto à frase lepra roedora (44), ver comentários em 13.51.

    O ritual para a purificação requeria duas aves, um pau de cedro, carmesim e hissopo (49). O cedro, o hissopo, o carmesim e uma ave viva seriam imersos "no sangue" (51, ARA) da ave degolada e nas águas vivas (15; "águas correntes", ARA). Com tudo isso, a casa seria aspergida sete vezes. A ave viva era, então, solta no campo. Desta maneira, a expiação era feita pela casa (53). O capítulo conclui com um breve sumário (54-57).

    D. A IMPUREZA CERIMONIAL CAUSADA POR FLUXOS 15:1-33

    Este capítulo trata das emissões dos órgãos genitais e a conseqüente impureza. A palavra carne (2) é usada eufemicamente para se referir aos órgãos sexuais. O texto examina quatro categorias: as emissões anormais (patológicas) dos homens (2-15) ; as emissões sexuais normais dos homens (16-18) ; o fluxo menstrual normal das mulheres (19-24) ; e os fluxos sangüíneos anormais das mulheres (25-30).


    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de Levítico Capítulo 14 do versículo 1 até o 57
    14:34, 35 Esta praga de lepra era podridão seca ou cristais minerais que afetavam as paredes de pedra. Havia procedimentos específicos para a limpeza de roupas e edifícios afetados por esta praga de lepra. A lei o exigia absolutamente (vv. 44-57). por que era tão perigoso este tipo de lepra? Porque este cogumelo podia estender-se rapidamente e promover enfermidades. portanto era importante comprovar seu crescimento a maior brevidade. Em casos extremos, se o cogumelo tinha causado suficiente dano, as roupas eram queimadas ou a casa destruída.

    14.54-57 Deus disse aos israelitas como diagnosticar a lepra e a praga da lepra para acautelá-la ou tratá-la. ditaram-se estas leis para a saúde e o amparo do povo. E ajudaram aos israelitas a evitar enfermidades que eram sérias ameaças naqueles tempos e lugar. Mesmo que não compreendiam as razões médicas para tais leis, sua obediência os fez mais saudáveis. Muitas das leis de Deus puderam ter parecido estranhas aos israelitas. Entretanto, ajudaram-nos não só a evitar a contaminação física, mas também também a infecção moral e espiritual.

    A Palavra de Deus nos segue proporcionando um patrão para viver uma vida física, espiritual e moralmente saudável. Possivelmente não sempre entendamos a sabedoria das leis de Deus, mas se as obedecemos, prosperaremos. Significa isto que temos que seguir as restrições alimentícias e de saúde do Antigo Testamento? Em geral, os princípios básicos de saúde e de higiene seguem sendo práticas saudáveis, mas seria legalista, se não equivocado, aderir hoje a cada uma destas restrições específicas. Algumas destas regulações tinham o propósito de diferenciar aos israelitas da gente má que os rodeava. Outras se deram para evitar que o povo de Deus se visse envolto em práticas pagãs, um dos problemas mais sérios daqueles dias. Inclusive outras se referem às quarentenas em uma cultura onde os diagnósticos médicos exatos eram impossíveis. Hoje em dia, por exemplo, os médicos podem diagnosticar as diferentes forma de lepra e identificar as que são contagiosas. Os métodos de tratamento melhoraram notavelmente, e a quarentena por lepra é raramente necessária.


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de Levítico Capítulo 14 do versículo 1 até o 57
    d. Limpeza e Restauração do Leper (14: 1-32)

    1 E o Senhor disse a Moisés, dizendo: 2 Esta será a lei do leproso no dia da sua purificação: será levado ao sacerdote, 3 e o sacerdote sairá fora do arraial; e o sacerdote o examinará; e eis que, se a praga da lepra ser curado no leproso, 4 então sacerdote ordenará a tomar por aquele que tem de purificar-se duas aves vivas e limpas, e madeira de cedro, e carmesim, e hissopo: 5 eo sacerdote mandará matar uma das aves num vaso de barro sobre águas vivas. 6 Quanto a ave viva, ele a tomará, eo pau de cedro, o carmesim, e hissopo, e deve mergulhá-los com a ave viva no sangue da ave que foi imolada sobre as águas vivas: 7 e espargirá sobre aquele que tem de purificar-se da lepra sete vezes, e o declarará limpo, e soltará a ave viva para o campo aberto. 8 E aquele que se há de purificar lavará as suas vestes, e raspar todo o cabelo, e se banhará em água; e ele será limpo; e depois que ele deve entrar no acampamento, mas ficará fora da sua tenda por sete dias. 9 E será que no sétimo dia, que ele deve raspar todo o cabelo da sua cabeça e sua barba e seu sobrancelhas, mesmo todo o seu cabelo, ele deve raspar: e ele lavará as suas vestes, e se banhará o seu corpo em água, e ele será limpo.

    10 E no oitavo dia tomará dois cordeiros sem defeito, e uma cordeira de um ano, sem defeito, e três décimos de efa de flor de farinha para oferta de cereais, amassada com azeite e um log de óleo. 11 E o sacerdote que faz a purificação apresentará o homem que se há de purificar, e aquelas coisas, perante o Senhor, à porta da tenda da congregação. 12 E o sacerdote tomará um dos cordeiros, e oferta -lo para uma oferta pela culpa, eo logue de azeite, e moverá por oferta movida perante o Senhor: 13 e ele deve matar o cordeiro no lugar em que se imola a oferta pelo pecado e do holocausto, em o lugar do santuário; porque, como a oferta pelo pecado pertence ao sacerdote, assim é a oferta pela culpa:. santíssimo é 14 E o sacerdote tomará do sangue da oferta pela culpa, o sacerdote o porá sobre a ponta da orelha direita daquele que se há de purificar, e no dedo polegar da sua mão direita, e sobre o dedo polegar do seu pé direito. 15 E o sacerdote tomará do logue de azeite, e deite-o no palma da sua própria mão esquerda; 16 e o sacerdote molhará o dedo direito no azeite que está na sua mão esquerda, e espargirá do azeite com o dedo sete vezes perante o Senhor. 17 E do restante do azeite que é em sua mão, o sacerdote porá sobre a ponta da orelha direita daquele que se há de purificar, e no dedo polegar da sua mão direita, e sobre o dedo polegar do seu pé direito, por cima do sangue da oferta pela culpa: 18 e o resto do azeite que está na mão do sacerdote porá sobre a cabeça daquele que se há de purificar; assim o sacerdote fará expiação por ele perante o Senhor. 19 E o sacerdote oferecerá a oferta pelo pecado, e fazer expiação por aquele que tem de purificar por causa a sua imundícia; e depois imolará o holocausto; 20 e o sacerdote oferecerá o holocausto ea oferta de cereais sobre o altar; assim o sacerdote fará expiação por ele, e ele será limpo.

    21 E, se for pobre, e não pode ficar tanto, então ele tomará um cordeiro para oferta pela culpa de ser movimento, para fazer expiação por ele, e uma décima parte de um efa de flor de farinha amassada com azeite, para uma oferta de cereais, e um logue de azeite, 22 e duas rolas ou dois pombinhos, como ele é capaz de obter; e dos quais um será oferta pelo pecado, eo outro holocausto. 23 E no oitavo dia os trará, para a sua purificação, ao sacerdote, à porta da tenda da congregação, perante o Senhor: 24 e o sacerdote tomará o cordeiro da oferta pela culpa, eo logue de azeite, eo sacerdote moverá por oferta movida perante o Senhor. 25 E ele deve matar o cordeiro da oferta pela culpa; e o sacerdote tomará do sangue da oferta pela culpa, e colocá-lo sobre a ponta da orelha direita daquele que se há de purificar, e no dedo polegar da sua mão direita, e sobre o dedo polegar do seu pé direito . 26 E o sacerdote derramará do azeite na palma da sua própria mão esquerda; 27 eo sacerdote polvilhe com o dedo direito algum do azeite que está na mão esquerda, sete vezes perante o Senhor: 28 e o sacerdote porá do azeite que está na sua mão sobre a ponta da orelha direita daquele que se há de purificar, e no dedo polegar da sua mão direita, e sobre o dedo polegar do seu pé direito, em cima do lugar do sangue do oferta pela culpa: 29 e o resto do azeite que está na mão do sacerdote porá sobre a cabeça daquele que se há de purificar, para fazer expiação por ele perante o Senhor. 30 E ele oferecerá uma das rolas , ou um dos pombinhos, como ele é capaz de obter, 31 , mesmo como ele é capaz de chegar, um para oferta pelo pecado, eo outro para holocausto, com a oferta de cereais, eo sacerdote fará expiação por aquele que tem de purificar-se perante o Senhor. 32 Esta é a lei daquele em quem estiver a praga da lepra, que não é capaz de obter o que estipulada para a sua purificação.

    Sempre que um leproso se sentia curado, ele não podia simplesmente voltar para o acampamento e tomar o seu lugar lá novamente. Um padre era ir para fora do acampamento, onde o leproso foi isolado para determinar se de fato a doença foram curados (vv. Lv 14:1-3 ). Se o leproso foi encontrado para ser bem mais uma vez, o padre estava a levá-lo em um ritual para fornecer para a sua purificação cerimonial e sua restauração à sociedade e ao santuário.

    A hanseníase é um tipo de pecado e o sacerdote uma prefiguração de Cristo, eo leproso precisando de mediação do sacerdote para a sua restauração tem sugestões muito inspiradoras para nós.

    Todo o trabalho de restabelecer o proscrito em seus privilégios perdidos começa neste ato do padre saindo para o lugar de banimento do leproso. O surgimento de Cristo Jesus para nós, para onde estávamos no nosso desterro, que foi o incidente inicial em nossa restauração a Deus. Ninguém, mas o sacerdote podendo aproximar um leproso sem contrair contaminação; ninguém, mas a pessoa sagrada do nosso divino Priest poderia nos aproximar "em nossos pecados" e também trazer a vida de volta para imundo pureza e privilégio.

    Os objetos a ser fixado para a primeira parte do ritual foram: limpas dois vivendo (: 13 19:11) pássaros, alguns madeira de cedro (talvez zimbro) e alguns fiado (LXX) escarlate ou de corda escarlate (Berkeley), alguns ramos de uma frondosa planta chamadahissopo (12:22 Ex. ), e um vaso de barro contendo correr ou água viva, ou seja, a água pura de uma corrente que flui ou primavera. A seqüência de escarlate provavelmente foi usada para amarrar as aves para os feixes de madeira de cedro e hissopo. O sacerdote era matar um dos pássaros sobre o navio para que o sangue ia entrar na água (v. Lv 14:5 ). Os demais objetos foram cada um para ser mergulhado no sangue da ave imolada que haviam se misturado com a água fresca e pura; eo leproso era aspergido sete vezes e sete indicando integralidade, com a mistura de sangue e água. Então, o sacerdote declarou o limpo e liberado a ave viva.

    No pássaro que voa para longe, o leproso poderia alegremente visualizar sua própria impureza sendo arribado (vv. Lv 14:6 , Lv 14:7 ), e podemos ver que como o pássaro morto sacrificado fala-nos de nosso Salvador que foi oferecido para ofensas, de modo que o ave viva nos fala de nosso Senhor ressuscitado, ressuscitou para nossa justificação (Rm 4:25 ).

    Isolado fora do acampamento não poderia haver sacrifício diante do altar, mas toda a cerimônia sublinhou purificação e simbolizava a restauração para a vida de alguém que tinha sido considerado como morto para o seu povo e para o serviço de Deus no tabernáculo. Hissopo (Êx 00:22. ; Sl 51:7 ).

    Por mais uma semana, ele deve permanecer fora da sua tenda para casa e para o local do santuário. Isso pode ter sido uma medida de precaução para fornecer tempo adicional para o reaparecimento da erupção cutânea. Ele também pode ter servido como uma disciplina espiritual para lembrar o homem, agora restaurada para o seu povo, como reverência e cautela, após sua profanação, ele deve aventurar-se a presença de Deus e as responsabilidades cheio de vida.

    No sétimo dia depois da sua purificação, fora do acampamento, o leproso foi novamente para lavar suas roupas, fazer a barba e tomar banho. Em seguida, no oitavo dia ele foi para começar a sua nova vida de restauração completa e liberdade, levando ao sacerdote diante do Senhor no tabernáculo dois cordeiros sem defeito, e uma cordeira sem defeito, e três décimos de efa de farinha [efa era uma medida igual a três oitavos de dois terços de um alqueire] e um log de ​​oliva óleo [a log foi uma medida igual a um pouco mais de metade de um litro].

    O padre iria encontrá-lo lá na porta da tenda da reunião , ou seja, antes do altar de bronze no átrio do tabernáculo (vv. Lv 14:9-11 ; conforme Lv 1:3 ). Wave-oferta aplica-se às partes do sacrifício para se tornar a posse do padre e denota uma cerimónia especial que consiste em segurar o ombro direito da vítima [afigura-se aqui que todo o animal com o óleo foi acenou] horizontalmente e movendo-o para a frente para o altar e para trás longe do altar, o que significa que a parte foi, mas o Senhor era devolvida ao sacerdote por Ele (v. Lv 14:12 ).

    Foram oferecidos Os dois outros animais: a cordeira como oferta pelo pecado (4: 1-5: 13 ; 6: 24-30 ), e o outro como holocausto (1: 1-17 ; 6: 8 -13 ). Cada um destes sacrifícios, como era o costume, foi acompanhado com uma oferta de cereais (2: 1-16 ; 6: 14-23 ), havendo três porções de farinha branca fornecida (v. Lv 14:10 ), desde o início. O leproso foi ungido com o sangue da oferta pela culpa e, em seguida, com o óleo (vv. Lv 14:13-20 ). Se o leproso era pobre, ele pode substituir dois pombos ou duas pombas para os cordeiros para a oferta pelo pecado e holocausto (vv. Lv 14:21-32 ; conforme 4: 27-35 ; 5: 7-10 ). Por essas ofertas, o leproso curado foi restaurado à integralidade dos direitos e privilégios de um membro vivo do povo de Deus vivo.

    O destaque especial dado a oferta pela culpa nesta cerimónia pode ser contabilizada em que a oferta pela culpa representado reparação e satisfação para a perda de serviço. O leproso que haviam sido excluídos do acampamento não tinha sido capaz de cumprir as suas obrigações para com Deus e seus semelhantes em serviço e adoração. Este sacrifício feito altera para essa falta.

    A semelhança da cerimônia aqui descrito com o da consagração do sacerdote (Lv 8:1 ; conforme At 2:38 ).

    e. Distinguir Moradias limpos e imundos (14: 33-57)

    33 E o Senhor disse a Moisés ea Arão, dizendo: 34 Quando tiverdes entrado na terra de Canaã, que vos dou em possessão, e eu puser a praga da lepra em alguma casa da terra da vossa possessão, 35 aquele a quem pertencer a casa virá e informará ao sacerdote, dizendo: Parece-me ser como se fosse uma praga em minha casa. 36 E o sacerdote ordenará que esvaziar a casa, diante do sacerdote Arão entrar para ver o praga, para que tudo o que está na casa não se torne imundo; e depois entrará o sacerdote para ver a casa: 37 e ele examinará a praga; e eis que, se a praga estar nas paredes da casa em covinhas verdes ou vermelhas, e a aparência do mesmo ser inferior à parede; 38 o sacerdote a sair da casa até a porta da casa, e cale-se a casa sete dias. 39 E o sacerdote a entrar novamente no sétimo dia, e examinará; e eis que, se a praga se espalhou nas paredes da casa; 40 o sacerdote ordenará que arranquem as pedras em que estiver a praga, e os lançou em um lugar imundo fora da cidade; 41 e fará a casa a ser raspada dentro ao redor, e eles devem deitar fora a argamassa, que raspar, fora da cidade, num lugar imundo: 42 e tomarão outras pedras, e colocá-los no lugar daquelas pedras; e ele tomará outra argamassa, gesso e deve a casa.

    43 E, se a praga alguma chegará novamente, e sair da casa, depois de vos ter retirado as pedras, e depois de haver raspada a casa e depois de ser rebocada, 44 então o sacerdote a entrar e olhar; e eis que, se a praga se espalhar na casa, é lepra roedora em casa: é imunda. 45 E ele derrubará a casa, as suas pedras, ea sua madeira, e toda a argamassa de a casa; e ele levará tudo para fora da cidade, num lugar imundo. 46 Aquele que entrar na casa durante todo o tempo que estiver fechada, será imundo até a tarde. 47 E aquele que se deitar na casa lavará as suas vestes ; e quem comer na casa lavará as suas vestes.

    48 E, se o sacerdote a entrar, e olhar, e eis que, se a praga não se tiver estendido na casa, depois que a casa foi rebocada; em seguida, o sacerdote o declarará a casa limpa, porque a praga está curada. 49 E ele tomará para limpar a casa duas aves, e madeira de cedro, e carmesim, e hissopo: 50 e ele deve matar uma das aves num barro embarcação, na água corrente: 51 e ele tomará o pau de cedro, o hissopo, o carmesim, e a ave viva, e os molhará no sangue da ave imolada e nas águas vivas, e espargirá a casa sete vezes: 52 e ele purificará a casa com o sangue da ave, e com a água corrente, e com a ave viva, e com a madeira de cedro, com o hissopo e com o carmesim: 53 mas ele deve deixá- ir a ave viva para fora da cidade para o campo aberto; assim fará expiação pela casa; e ele será limpo.

    54 Esta é a lei para todos os tipos de praga da lepra, e por um Scall, 55 e para a lepra de uma peça de roupa, e para uma casa, 56 e por um crescente, e por uma crosta, e por um ponto brilhante; 57 para ensinar quando alguma coisa será imunda, e quando será limpa: esta é a lei da lepra.

    Israel Foi nessa época vivendo em tendas, mas eles estavam aqui dadas instruções para guiá-los no futuro, quando eles devem chegar na Palestina e vivem em casas de pedra. A praga da lepra em uma casa , provavelmente, refere-se a algum tipo de bolor ou podridão. O fato de que o Senhor fala de colocar isso em casa não implica necessariamente que cada casa desde que essa condição foi encontrado tinha sido amaldiçoado por Deus por causa de algum pecado do construtor ou dos ocupantes; pois a Bíblia passa freqüentemente sobre causas e agências secundárias.

    O método para determinar se ou não uma casa era imundo seguiu os mesmos princípios que os para distinguir puros e impuros peças de vestuário (13 47:59'>13 47:59 ). O ritual prescrito para a limpeza da casa é o mesmo que a cerimônia inicial seguido na limpeza do leproso curado (vv. Lv 14:1-7 ).

    Esta consideração religiosa de uma situação que parece-nos hoje para ser puramente secular, ilustra, assim como os aspectos sociais da oferta de paz (3: 1-17 ; 7: 11-38 ), que a religião afetou todas as fases de Israel de vida. E ele nos ensina que a santidade pode muitas vezes ser expressa através de coisas materiais. Nossa religião deve influenciar a aparência de nossas casas. Eles devem estar livre de tudo o que contamina ou corrói a vida moral e espiritual de nossas famílias. Eles devem não só estar livre de tudo o que tem a aparência do mal, mas eles devem ser mantidos de forma positivamente favorável para viver piedoso e de uma maneira que fala de nossa fé a todos os que entram.


    Wiersbe

    Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
    Wiersbe - Comentários de Levítico Capítulo 14 do versículo 1 até o 57
    1. A purificação do pecador (Lv 14)

    Esse capítulo explica o cerimonial de purificação dos leprosos para que pudessem conviver em socie-dade de novo.

    1. O sacerdote vai até o leproso (v. 3)

    Claro, o leproso não podia entrar no acampamento, portanto o sa-cerdote saía "do arraial" para en-contrá-lo. Que imagem de Cristo, que veio a nós e morreu "fora da porta" a fim de que fôssemos salvos (He 13 10:58). Nós não o busca-mos; ele veio em busca do perdido e salvou-o (Lc 19:10).

    1. O sacerdote oferece os sacrifícios (vv. 4-7)

    A cerimônia é uma bela imagem da obra de Cristo. O sacerdote pega uma das aves, põe-na em um vaso de barro e, depois, mata-a. É claro, as aves não foram criadas para vi-ver em um vaso, mas para voar nos céus. Cristo, de boa vontade, dei-xou o céu e tomou um corpo para si mesmo, como se fosse um vaso terreno, para que pudesse morrer por nós. Observe que o sacerdote mata a ave sob água corrente, um retrato do Espírito Santo. Depois, ele molha a ave viva no sangue da ave morta e solta-a. Eis uma imagem vivida da ressurreição de Cristo. Cristo morreu por nossos pecados e levantou-se de novo, ele levou o sangue (falando de forma espiritual) de volta ao céu para que fôssemos purificados do pecado. Por fim, o sacerdote asperge um pouco do sangue sobre o leproso, pois "sem derramamento de san-gue, não há remissão" (He 9:22).

    1. O leproso lava-se e espera (w. 8-9)

    O sacerdote já pronunciou a puri-ficação dele, e o leproso, no que toca ao Senhor, foi aceito; contu-do, agora ele tem de se tornar ri-tualmente aceito. Esse banho sim-boliza o crente purificando-se das impurezas da carne e do espírito (2Co 7:1). É nossa responsabilida-de, depois de salvos, manter nos-sa vida santa e livre de falta por causa dele. Observe que o leproso espera até o oitavo dia, pois oito é o número da ressurreição, do novo início.

    1. O leproso oferece os sacrifícios (vv. 10-13)

    Agora, ele volta do campo e chega à porta do tabernáculo. Ele faz uma oferta pela culpa, uma pelo peca-do e uma queimada. A oferta pelo pecado cuida de sua profanação; a queimada representa a renovação de sua consagração a Deus. Por que ele faz a oferta pela culpa? Porque enquanto o homem esteve profana-do, não pôde servir ao Senhor como deveria e tem uma grande dívida para com Deus. A oferta pela culpa é a única forma de consertar o dano causado por esse período de quebra em sua vida. Todo pecador perdi-do rouba de Deus a honra devida ao seu nome, e a cada dia a dívida aumenta.

    1. O sacerdote aplica o sangue e o óleo (vv. 14-20)

    Essa é uma parte tocante do ritual. O sacerdote aplica o sangue na orelha direita, no polegar direito do pé e da mão do homem, simbolizando que agora todo o seu corpo foi comprado e pertence a Deus. Ele deve escutar a Palavra de Deus, trabalhar para a glória dele e seguir os caminhos do Senhor. Depois, o sacerdote aplica o azeite sobre o sangue, simboli-zando o poder do Espírito de Deus para fazer a vontade dele. Não se podia pôr o sangue sobre o azeite; tinha-se de pôr o azeite sobre o san-gue. Pois onde se aplica o sangue, o Espírito de Deus pode operar. As- pergia-se o restante do azeite sobre a cabeça do homem, e, assim, ele estava ungido para sua nova vida. Em Levítico 8:22-24, vemos que ha-via uma cerimônia semelhante para a consagração dos sacerdotes. Em outras palavras, Deus trata o leproso como se fosse um sacerdote.

    E claro que hoje cumprimos tudo isso por meio da fé em Jesus Cristo. Ele saiu "do arraial" para nos encontrar. Ele morreu e as-cendeu de novo para nos salvar. Ele, quando cremos nele, aplica o sangue e o azeite em nossa vida e restabelece-nos na comunhão com

    Deus. Um dia, um leproso disse a Cristo: "Senhor, se quiseres, po-des purificar-me". Ele respondeu: "Quero, fica limpo!". Veja Mar-cos 1:40-45. Cristo quer salvar e pode fazer isso.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Levítico Capítulo 14 do versículo 1 até o 57
    14.2 Ser purificado significava começar ei vida de novo; uma figura do novo nascimento no Espírito Santo.
    14.3 O leproso não podia curar a si mesmo, nem se pronunciar limpo; nem tinha condições de ir procurar o ministro de Deus: o sacerdote é que tinha de ir ao seu encontro, fora do arraial. O pássaro morto representava a necessidade de uma vida para recuperá-lo, e pássaro vivo que se soltava representava sua própria vida que se renovara no ato da purificação, mas não se soltava antes de ter sido molhado com o sangue do pássaro sacrificado. O cabelo cortado e raspado sugere o desembaraço das coisas antigas, para agora passar a uma vida nova, de liberdade. A unção (17 e
    18) simbolizava que a vida do leproso passara a estar aos cuidados do grande Médico.
    14.5 Águas correntes. A frase dá idéia de uma nascente ou de um córrego, conforme Jo 4:10; Jo 7:38, vd "água viva”.

    14.7 O pássaro que se soltava não era um sacrifício. O mesmo ritual se aplica à purificação de uma casa, 14.53, e era semelhante ao ritual do bode expiatório que fazia parte das cerimônias do Dia da Expiação, 16.21. O leproso, ao ver o pássaro voar livremente, veria uma dramatizarão religiosa da sua própria libertação da doença.
    14.10 Três dízimas de um efa. Equivalente a 6,6 litros, o efa sendo Dt 22:0. A chave das cerimônias é o cordeiro da oferta pela culpa:
    1) Foi morto para pagar a culpa;
    2) Foi oferecido no lugar da oferta pelo pecado e do holocausto, vinculando estes três sacrifícios, v. 13;
    3) Foi oferecido num lugar santo (Cristo levou Seu sacrifício até o Santuário Eterno, entrando no céu, He 9:24-58);
    4) Esta oferta pertencia ao sacerdote, assim como a oferta dê Cristo é para alimentar o povo de Deus, o sacerdócio real, 1Pe 2:9; 1Pe 5:0) Esta oferta era santíssima, para um povo santo, do tipo que se descreve em 1 Pe.

    14.25 É claro que só Cristo tem a capacidade para ser o Cordeiro verdadeiro, profeticamente aludido nestas cerimônias, conforme Êx 12:1-28n e referências.

    14.34 Eu enviar a praga. Deste versículo alguém podia concluir que Deus é fonte imediata de toda a lepra; precisa-se, porém, ter em mente as seguintes considerações:
    1) A Bíblia descreve aquilo que Deus permite dentro da Sua Providência como "ato de Deus", Êx 15:26; Dt 7:15; 1Sm 2:6; Pv 3:33; Is 45:7; Is 2:0) Há certos casos onde vê o homem colhendo os resultados daquilo que semeou, Gl 6:7-48; Gl 3:0) Em outros casos, não há um elo imediato com algum pecado específico, Jo 9:1-43. A alguma casa. Deve ser bolor, mofo, podridão. 14.41 Hoje sabemos que muitas doenças são devidas a bactérias que se multiplicam rapidamente sob condições favoráveis de escuridão e de umidade. Antes de os homens saberem disso, Deus já tinha providenciado leis higiênicas que preservariam os obedientes destas pragas.

    14.44 Maligna. Lit. "irritação", uma forma dá raiz mã'ar (traduzida "picar" em Ez 28:24), que só ocorre aqui.

    • N. Hom. 14:33-47 A lepra que invade uma casa pode simbolizar o pecado que, querendo tornar conta de uma igreja, que é comparada a uma casa emEf 2:19-49, e cujos membros são as pedras, 1Pe 2:5. A primeira coisa a ser feita é remover os móveis, v. 36, que simbolizam todos os hábitos, costumes, cerimônias, e tradições que não têm fundamento na Palavra de Deus. Depois, procuram-se os sinais de corrupção e de podridão, 37; estes se reconhecem logo, seja na prática, na doutrina, seja no culto, pelo contágio que produzem, 39. Procede-se então à remoção das pedras contaminadas, 40 (a excomunhão individual conforme 1Co 5:1-46). Se depois disto não há cura nem arrependimento, só resta a eliminação da casa, 45 (a rejeição da igreja, Ap 2:5 e 3.16).

    • N. Hom. 14:48-53 Aplicando-se o caso da lepra de uma casa a uma igreja invadida pelo pecado, descreve-se aqui a cura. O sangue da ave sugere o sangue precioso e purificador de Cristo; sem esta doutrina da salvação pelo sacrifício de Cristo, uma igreja passa a ser apenas uma sinagoga de Satanás. As águas correntes lembram o Espírito Santo, cuja inspiração e poder trazem reavivamento a uma igreja pecadora. A ave viva é comparável ao pecador libertado, que voa livre e alegre pelo mundo depois de ser salvo, e o pau de cedro com o Madeiro que torna o crente capaz de participar da crucificação de Cristo, para que Cristo viva nele, Gl 2:19-48. O hissopo é aquilo que aplica o sangue purificador e sugere a fé, despertada pelo Espírito Santo. O carmesim fala de purificação e de segurança (e.g., Js 2:19-6), que é o caminho diário dos membros de uma igreja verdadeira.

    14.48 Este segundo exame foi feito para verificar a eficácia da cura.
    14.53 Conforme se fazia também com a pessoa leprosa (v. 7), libertava-se no campo o pombo vivo, para simbolizar assim a libertação de qualquer objeto da praga da lepra que o assolava.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Levítico Capítulo 14 do versículo 1 até o 57

    4) O ritual de purificação (14:1-57)
    a) Para pessoas doentes (14:1-20)
    v. 3. O sacerdote tinha de sair do acampamento porque o homem não podia ser admitido até que fosse declarado puro (conforme 13.46). v. 4. cedro [...]pano vermelho [...] ramo dehissopo também eram usados no ritual de purificação da novilha (Nu 19:6), sendo queimados com a novilha para produzir cinzas que eram acrescentadas à água da purificação. Acerca do hissopo em associação com a purificação, v. também Sl 51:7. Na tradição judaica, a madeira de cedro era considerada um símbolo do orgulho humano, uma interpretação que foi aprovada por alguns tipologistas cristãos. E interessante observar que o pano vermelho (lit. “pano escarlata de um verme”) para os intérpretes judeus simbolizava a humildade (com ênfase no “verme”); intérpretes cristãos com tendências anagógicas semelhantes, mas sem se apoiarem no hebraico na maioria dos casos, consideraram que ela representa a grandeza aparente do homem (pois o que mais a “escarlata” poderia representar?)! v. 5. água da fonte é lit. “água viva”, água de uma nascente (fonte), e não de um poço ou cisterna (conforme Jr 2:13; Jr 17:13). A água provavelmente estava na vasilha de barro quando a ave era morta sobre ela (assim NEB). v. 7. A soltura da ave viva simboliza a remoção da impureza da pessoa; cf o “bode vivo” no Dia da Expiação (16.21,22). v. 8,9. A restauração à comunidade antecede a restauração à vida completa da família. Os sete dias são principalmente um período de iniciação e, como na iniciação dos sacerdotes, são concluídos com uma cerimônia no oitavo dia (v. 10; conforme 9.1 lss). 3110 de efa (nota de rodapé da NVI): provavelmente um décimo de efa para cada um dos cordeiros sacrificados (cf. Nu 29:4). v. 12. Embora fosse necessário que se apresentassem quatro ofertas no total, é a oferta pela culpa que recebe mais atenção. Em 5.14—6.7, a exigência normal de uma oferta pela culpa é estabelecida como um “carneiro sem defeito”. Um homem vivendo fora do acampamento por conta de impureza cerimonial não teria sido capaz de cumprir as suas obrigações com Deus no santuário; é nesse sentido que talvez fosse feita a restituição por meio da oferta pela culpa. V. discussão acerca da idéia de “oferta movida” em Ex 29:24. v. 14. Esse ritual singular também fazia parte da ordenação do sacerdote (8.23,24). v. 15ss. O óleo é aplicado da mesma maneira depois de ter sido aspergido sete vezes perante o Senhor, v. 18. Milgrom compara isso com uma cerimônia ugarítica de alforria; uma escrava era libertada quando um oficiante anunciava: “Eu derramei óleo sobre a sua cabeça e a declarei pura”, v. 19. Os estudiosos têm dedicado atenção especial aos rituais da oferta pela culpa e da unção em virtude de sua singularidade. Em contraste com isso, em lugar algum o texto nos diz qual dos animais restantes era apresentado como a oferta pelo pecado e qual como holocausto. Com base em 4.28,32, podemos pressupor que a cordeira (v. 10) era destinada para a oferta pelo pecado, v. 20. E possível que toda a oferta de cereal era apresentada junto com o holocausto (porém, v.comentário do v. 10); de qualquer forma, tudo era queimado sobre o altar (contraste Ct 2:2).

    b)    Concessões para os pobres (14:21-32)
    v. 21,22.
    As concessões são as seguintes:

    uma redução na quantidade da farinha de três décimos para um décimo de um efa (hebraico; um jarro no texto da NVI) e a substituição dos animais para a oferta pelo pecado e o holocausto por duas rolinhas ou dois pombinhos, em concordância Ct 1:14-22 e 5:7-10. Não podia haver concessão alguma com relação aos elementos principais do ritual de purificação, ou seja, o cordeiro da oferta pela culpa e a caneca de óleo (v. 24). No mais, o ritual é realizado como indicado nos v. 11-20.

    c)    O ritual por uma casa (14:33-53)

    As manifestações da “lepra” e o ritual prescrito são bem semelhantes ao do caso das roupas (13 47:59). E mais uma vez uma questão de ação química ou desenvolvimento de fungos (conforme “infecção de fungos” da NEB no v. 34) que são semelhantes às doenças humanas definidas pelo termo “lepra”, v. 34. e eu puser, todos os aspectos da vida, bons ou maus, no final das contas são determinados por Deus, o criador da vida (v. Is 45:7Jl 3:6); o AT está muito distante de qualquer dualismo, v. 37. esverdeadas ou avermelhadas são as características distintivas como em 13.49. mais profundas do que a superfície da parede-. esse era o fator mais importante na determinação de se uma condição humana era de “lepra” (conforme 13.3 etc.), v. 45. Se existe a recorrência do problema após a implementação das medidas dos v. 38-42, então a casa deve ser destruída. Mas se não houver nova erupção dos sintomas, o sacerdote declarará pura a casa (v. 48). O ritual de purificação é semelhante ao realizado por uma pessoa enferma (conforme v. 4-7).

    d) Resumo (14:54-57)

    Esses versículos resumem o conteúdo dos caps. 13 e 14, embora resumos menores tenham aparecido antes (13 59:14-32).


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Levítico Capítulo 13 do versículo 1 até o 57


    3) A Lepra. 13 1:14-57'>13 1:14-57.

    A condição designada por lepra (seira'at) neste capítulo e no próximo nem sempre se refere à doença conhecida por este nome na atualidade. Por outro lado, a verdadeira lepra certamente está incluída nas irregularidades físicas descritas. Com os diagnósticos limitados no tempo de Moisés, os regulamentos registrados tratavam com a maior eficiência possível dos problemas que surgiam com a verdadeira lepra e condições análogas. Hoje em dia não se dá menos importância do que naquele tempo ao isolamento e acurada observação das vitimas suspeitas de lepra.


    Moody - Comentários de Levítico Capítulo 14 do versículo 1 até o 57

    Levítico 14

    Lv 14:1-57. Purificação de Leprosos e Coisas Leprosas. A primeira parte do capítulo (vs. Lv 14:1-32) foi dedicada à purificação do leproso. A segunda parte (vs. Lv 14:33-57) apresenta o processo a ser seguido no caso da lepra existir nas casas.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Levítico Capítulo 14 do versículo 1 até o 57
    Lv 14:1

    3. A PURIFICAÇÃO DO LEPROSO (Lv 14:1-32). O ritual desta purificação encontra-se bem expresso e em pormenor, fazendo lembrar em certos aspectos a consagração dos sacerdotes e o ritual do dia da expiação. Primeiramente o período da purificação prolongava-se por sete dias com cerimônias especiais no primeiro e no último dia. Era necessário rapar o cabelo (Lv 14:8-9; cfr. Nu 8:7) e purificar-se com o hissopo, tal como na Páscoa (Lv 14:4 e segs.; cfr. Êx 12:22), juntamente com pau de cedro e carmesim, usados na água da purificação. A largada da ave sobre a face do campo (Lv 14:7) lembra o envio do bode expiatório para o deserto (Lv 16:21 e segs.), sem que, no entanto, haja qualquer relação entre um e outro.

    O ritual do primeiro dia consistia em colocar-se o leproso fora do arraial, mas não para casa nem para o convívio dos parentes e dos amigos. Nada de sacrifícios, mormente cruentos. O indispensável era a purificação. Ao oitavo dia, porém, tinham lugar as ofertas: um cordeiro em oferta pela culpa, uma ovelha pelo pecado, e um outro cordeiro em holocausto. Sendo pobre o oferente, os cordeiros poderiam ser substituídos por aves. O ritual do azeite é particularmente minucioso, pois devia ser colocado na orelha direita e nos polegares direitos da mão e do pé desses leprosos, sobre quem já correra o sangue da vítima aspergido pelo dedo do sacerdote sete vezes na presença do Senhor. O resto do azeite era derramado sobre a cabeça (cfr. Lv 8:23 e segs.). Tudo isto, não há dúvida, representa a consagração do leproso purificado ao serviço do Deus da Aliança. Sugere ainda uma certa analogia com a admissão (neste caso readmissão dum impuro, isto é, dum gentio) na comunidade de Israel, o Povo santo de Deus e ainda com a consagração dum israelita à sagrada missão de sacerdote mediador entre Israel e o seu Deus. Desde que o leproso se afastou por certo tempo da comunidade e do culto do santuário, que implicava o pagamento de dízimos e a oferta de sacrifícios, exige-se também uma nova oferta especial para expiação da culpa referente à sua falta neste respeito.

    A ordem das ofertas é a seguinte: expiação pela culpa, oferta pelo pecado e holocausto. Quanto à oferta de manjares, apenas um décimo de flor de farinha para cada uma das ofertas ou dos três sacrifícios, já que o mesmo sucedia com a oferta do cordeiro (Nu 29:4; Êx 29:40).

    Embora o leproso seja com freqüência considerado um "impuro" e não um pecador, apesar de ser a lepra um castigo pelo pecado, como sucedeu com Miriã, podemos talvez nestas minuciosas leis considerar a terrível doença como um símbolo do pecado íntimo, origem de todos os males que afligem a humanidade. Se a morte é a maldição pronunciada por Deus contra o pecado e o contacto com a morte é prejudicial, então a doença, que lentamente vai consumindo a saúde, antecipando a morte, traz consigo uma certa corrupção, que em sentido médico pode ser infecciosa ou não. Não nos é lícito, em boa verdade afirmar que a alusão ao hissopo no Sl 51:7 pode referir-se à purificação da lepra, admitindo-se mesmo a hipótese de Davi se julgar, ele próprio, um leproso moral. Não é improvável, no entanto.

    >Lv 14:33

    4. AS CASAS DOS LEPROSOS EM CANAÃ (Lv 14:33-57). Em face da influência que poderia vir a ter no futuro, era conveniente tratar-se separadamente das casas dos leprosos. Por isso se diz: "Quando tiverdes entrado na terra de Canaã" (Lv 14:34). Cfr. Lv 19:23; Lv 23:10; Lv 25:2. É que o Povo israelita habitava então em simples tendas e só mais tarde poderia ter possibilidades de construir as suas casas. Assim se explica o futuro do verbo no referido versículo: "... e eu enviar a praga da lepra a alguma casa" (34), implicando talvez uma espécie de praga sobrenatural que viria castigar os pecados dos seus habitantes. Mas é de notar que a Bíblia ignora freqüentemente as causas e os agentes secundários. O que logo à vista ressalta é o cuidado com a propriedade, a limpeza e a higiene, tal como sucedia com o vestuário, destruindo apenas o indispensável. Quanto ao ritual da purificação da casa, observam-se quase as mesmas cerimônias que deviam orientar a purificação do leproso, até que pudesse ser admitido na congregação de Israel.


    Dicionário

    Assim

    advérbio Deste modo, desta forma: assim caminha a humanidade.
    Igual a, semelhante a; do mesmo porte ou tamanho de: não me lembro de nenhum terremoto assim.
    Em que há excesso; em grande quantidade: havia gente assim!
    Do mesmo tamanho; desta altura: o meu filho já está assim.
    conjunção Portanto; em suma, assim sendo: você não estudou, assim não conseguiu passar no vestibular.
    Gramática Utilizado para dar continuidade ao discurso ou na mudança de pensamento: vou ao cinema amanhã; assim, se você quiser, podemos ir juntos.
    locução adverbial De valor concessivo-adversativo. Assim mesmo, mesmo assim ou ainda assim; apesar disso, todavia, entretanto: advertiram-no várias vezes, mesmo assim reincidiu.
    locução interjeição Assim seja. Queira Deus, amém; oxalá.
    expressão Assim ou assado. De uma maneira ou de outra.
    Assim que. Logo que: assim que ele chegar vamos embora!
    Assim como. Bem como; da mesma maneira que: os pais, assim como os filhos, também já foram crianças.
    Etimologia (origem da palavra assim). Do latim ad sic.

    Carmesim

    ’Ainda que os vossos pecados são como a escarlate… – ainda que são vermelhos como carmesim…’ (is 1:18). A palavra carmesim refere-se à fêmea do inseto cochonilha, que se pega à azinheira da Síria. Quando viva, a ninfa é quase tão grande como o caroço da cereja, tendo uma cor escura de amaranto – mas quando está morta, torna-se tão pequena como um grão de trigo. Vê-se muito na Palestina, e ainda por vezes se usa para tingir. A escarlate provém do mesmo inseto, mas nem sempre são essas cores exatamente distintas.

    Carmesim ESCARLATA (Is 1:18).

    adjetivo A cor vermelha muito viva, como a cor do carmim.
    Que possui essa cor; carminado; carmíneo: batom carmesim.
    Que se refere a essa cor; falando dessa cor.
    Etimologia (origem da palavra carmesim). Do árabe qirmizi.

    Casa

    substantivo feminino Construção em alvenaria usada como moradia, com distintos formatos ou tamanhos, normalmente térrea ou com dois andares.
    Pessoas que habitam o mesmo lugar; reunião dos indivíduos que compõem uma família; lar: a casa dos brasileiros.
    Reunião das propriedades de uma família ou dos assuntos familiares e domésticos: ele cuida da administração da casa.
    Local usado para encontros, reuniões; habitação de determinado grupos com interesses em comum: casa dos professores.
    Designação de algumas repartições ou organizações públicas ou das pessoas subordinadas ao chefe do Estado: casa da moeda; Casa Civil.
    [Ludologia] As divisões que, separadas por quadrados em branco ou preto, compõe um tabuleiro de xadrez ou de damas.
    Em costura, fenda usada para pregar botões.
    [Matemática] Cada dez anos na vida de alguém: ele está na casa dos 20.
    [Marinha] Fenda ou buraco através do qual algo é instalado a bordo; cada fenda leva o nome do objeto instalado.
    Etimologia (origem da palavra casa). A palavra casa deriva do latim "casa,ae", com o sentido de cabana.

    substantivo feminino Construção em alvenaria usada como moradia, com distintos formatos ou tamanhos, normalmente térrea ou com dois andares.
    Pessoas que habitam o mesmo lugar; reunião dos indivíduos que compõem uma família; lar: a casa dos brasileiros.
    Reunião das propriedades de uma família ou dos assuntos familiares e domésticos: ele cuida da administração da casa.
    Local usado para encontros, reuniões; habitação de determinado grupos com interesses em comum: casa dos professores.
    Designação de algumas repartições ou organizações públicas ou das pessoas subordinadas ao chefe do Estado: casa da moeda; Casa Civil.
    [Ludologia] As divisões que, separadas por quadrados em branco ou preto, compõe um tabuleiro de xadrez ou de damas.
    Em costura, fenda usada para pregar botões.
    [Matemática] Cada dez anos na vida de alguém: ele está na casa dos 20.
    [Marinha] Fenda ou buraco através do qual algo é instalado a bordo; cada fenda leva o nome do objeto instalado.
    Etimologia (origem da palavra casa). A palavra casa deriva do latim "casa,ae", com o sentido de cabana.

    No sentido mais lato da palavra “baytith” emprega-se para significar qualquer habitação, fixa, ou mutável. Pode ter-se derivado de uma raiz que significa passar a noite. Também o tabernáculo de Deus, embora tenha sido apenas uma tenda, é, algumas vezes, chamado a casa, a residência de Deus. Pouca mudança tem havido no sistema de edificar casas no oriente. As ruas das cidades são geralmente estreitas, tendo, por vezes de um e de outro lado uma carreira de lojas. Por detrás destas estão as habitações. Se entrarmos numa das principais casas, passaremos, primeiramente, por um corredor, onde se vêem bancos de cada lado, e é ali que o senhor da casa recebe qualquer indivíduo, quando quer tratar dos seus negócios, sendo a poucas pessoas permitido passar adiante. Para além desta entrada, o privilegiado visitante é recebido no pátio, ou quadrângulo, que geralmente é pavimentado de mármore ou outra substância dura, e não tem cobertura. Este pátio dá luz e ar a vários compartimentos que têm portas para aquele quadrângulo. Com o fim de receber hóspedes, é o pavimento coberto de esteiras ou tapetes – e visto como estão seguros contra qualquer interrupção de fora, é o lugar mais próprio para recepções e diversões. o pátio é, geralmente, rodeado de um claustro, sobre o qual, quando acontece ter a casa mais de um andar, é levantada uma galeria para cada andar nas mesmas dimensões que o claustro, tendo uma balaustrada para impedir o povo de cair. As janelas que deitam para a rua são pequenas e altamente colocadas, sendo fechadas por meio de um sistema de tábuas furadas e esculpidas em vez de vidro. Deste modo fica oculto o morador, podendo, contudo, obter uma vista do que se passa fora. Todavia, as janelas dos andares superiores são, freqüentemente, de considerável grandeza, e construídas numa saliência para fora da parede da casa. Foi esta a espécie da janela pela qual foi atirada Jezabel por mandado de Jeú. Nas casas dos ricos a parte mais baixa das paredes é adornada de tapeçarias de veludo ou damasco, suspensas em ganchos, podendo esses ornamentos subir ou descer segundo se quer (Et 1:6). A parte superior das paredes é adornada de um modo mais permanente, ao passo que os tetos são, algumas vezes, feitos de madeira preciosa e odorífera (Jr 22:14). os sobrados destes esplêndidos quartos são cobertos de lajes pintadas, ou de pedra mármore. Algumas vezes eram feitos de estuque, coberto de ricos tapetes. Em todos os casos, os quartos de mulheres estão separados, embora a separação não fossem outros tempos tão estrita como é hoje entre os hebreus. Nas casas de certa pretensão havia um quarto para hóspedes. o telhado das casas orientais é quase sempre plano. Compõe-se de vigas de madeira, cobertas de pedra ou argamassa, para proteger os moradores contra o sol e as chuvas, e também, para lhes proporcionar um sítio muito agradável ao ar livre quando está bom o tempo. Em volta deste telhado há um parapeito, não muito alto, para segurança das pessoas (Dt 22:8). Na Palestina o povo dorme nos terraços da casa, durante o tempo de mais calor, em caramanchões feitos de ramos ou de junco (Ne 8:16). o quarto dos hóspedes é, algumas vezes, construído sobre o telhado, e como para este se sobe por uma escada exterior, pode o hóspede entrar ou sair sem comunicar-se com a família. Várias ocupações domésticas são efetuadas nestes lugares altos da casa, como estender a roupa para secar, e espalhar figos, uvas, etc., para se fazer passas. E algumas vezes também foram usados estes lugares para o culto idolátrico (2 Rs 23.12 – Jr 32:29). As tendas, usadas durante a Festa do Tabernáculo, eram levantadas sobre telhados planos, que eram também escolhidos para os moradores se lamentarem em ocasião de grande aflição. os fogões não existem nas casas orientais, mas a família serve-se de braseiros, acontecendo, também, acenderem o lume no pátio aberto. Todavia, a cozinha tinha uma elevação feita de tijolo, com cavidades, em que se fazia a necessária fogueira. Havia os lugares para cozinhar, aos quais se refere Ez 46:23. Além dos caramanchões para uso no verão, havia, também, compartimentos especialmente protegidos, que se usavam no tempo frio. As casas dos pobres no oriente são construções muito fracas, sendo as paredes feitas de barro, canas e junco (*veja 4:19). Pode o ladrão penetrar facilmente dentro destas habitações (24:16Mt 24:43). Algumas vezes estas moradas de barro, e mesmo de tijolo, constavam de uma sala somente, sendo ainda uma parte dela separada para o gado. o exterior de todas as casas, tanto dos ricos como dos pobres, apresenta uma fraca aparência. Nada mais se observa, geralmente, do que uma nua parede branca, com pequenas janelas, gelosias e uma simples porta. (*veja Tenda, Tabernáculo, Cabana.)

    morada, vivenda, palácio, palacete, tugúrio, teto, chalé, lar, fogo, canto, palheiro, palhoça, choupana, casebre, cabana, tenda, barraca, arribana, choça, colmo, habitação, mansarda, pardieiro, biombo, cômodo, prédio, solar, castelo. – Habitação é, de todos os vocábulos deste grupo, o mais genérico. De “ato de habitar”, que é o que significa propriamente esta palavra habitação, passou a designar também a própria casa, que se habita: casa, ou palácio, ou choupana, ou biombo – tudo será habitação. – Casa é “o edifício de certas proporções destinado à habitação do homem”; e por extensão, designa, em linguagem vulgar, toda parte onde se abrigam alguns animais: a casa do escaravelho; a casa dos coelhos, etc. – Morada é “à habitação onde se mora, ou onde se fica por algum tempo, onde alguém se aloja provisoriamente”. – Vivenda é a “habitação onde se vive”, e sugere a ideia da maior ou menor comodidade com que a gente aí se abriga e vive. Por isso, usa-se quase sempre com um adjetivo: bela vivenda; vivenda detestável. – Palácio é “o edifício de proporções acima do normal, grandioso e magnífico”. Palacete é diminutivo de palácio, designando, portanto, “prédio rico e elegante”. – Tugúrio (latim tugurium, de tegere “cobrir”) é “o abrigo onde qualquer vivente se recolhe, ou habitualmente ou por algum tempo”. Este nome dá-se também, por modéstia ou por falsa humildade, à própria habitação magnífica. – Teto (latim tectum, também de tegere) é quase o mesmo que tugúrio: apenas teto não se aplica a um abrigo de animais, e sugere melhor a ideia de conchego, de proteção, de convívio amoroso: “teto paterno”; “era-lhe o céu um teto misericordioso”. – Chalé é palavra da língua francesa, hoje muito em voga, significando “casa de escada exterior, no estilo suíço, ordinariamente revestida de madeira, cujo teto de pouca inclinação é coberto de feltro, asfalto ou ardósia, e forma grande saliência sobre as paredes”. (Aul.). – Lar é a “habitação considerada como abrigo tranquilo e seguro da família”. – Fogos é o nome que se dá, nas estatísticas, às casas habitadas de um distrito, de uma cidade, ou de uma povoação: “a aldeia vizinha não chega a ter cem fogos”. – Canto, aqui, é “o lugar, o sítio, a morada humilde e desolada, onde alguém como que se refugia afastando-se do mundo”. – Palheiro é propriamente o lugar onde se guarda palha: designa, portanto, neste grupo, “abrigo ou habitação muito rústica e grosseira”. – Palhoça é “pequena casa coberta de palha”. – Choupana é – diz Aul. – “casa rústica de madeira, ou de ramos de árvores para habitação de pastores”. – Cabana (do italiano capánna) é “casinha coberta de colmo ou de palha, onde se abrigam à noite os camponeses, junto ou no meio das roças ou lavouras”. – Casebre é “pequena casa velha e arruinada, onde mora gente muito pobre”. – Tenda é “armação coberta para abrigo provisório ou de passagem em caminho ou em campanha”. – Barraca é “tenda ligeira, coberta de tela de lona ordinariamente”. – Arribana é “palheiro que serve mais para guarda de animais e trem de viagem propriamente que para habitação, prestando-se quando muito para pernoite ao abrigo de intempéries”. – Choça é “habitação ainda mais rústica e grosseira que a choupana”. Dizemos que o selvagem procura a sua choça (e não, pelo menos com a mesma propriedade –, a sua choupana). – Colmo, aqui, é “o colmo tomado pela cabana que é dele coberta”. – Mansarda afasta-se um pouco do francês de que a tomamos (mansarde é propriamente água-furtada ou trapeira, isto é – o último andar de uma casa tendo a janela ou janelas já abertas no telhado): tem, no português usual, mais a significação de “habitação 256 Rocha Pombo humilde, incômoda e difícil, onde há pobreza”. – Pardieiro é – diz Aul. – “edifício velho e em ruínas”: “Já me cansam estas perpétuas ruínas, estes pardieiros intermináveis” (Garrett). – Biombo é “um pequeno recinto separado de uma sala por meio de tabique móvel, e que serve de dormitório, de gabinete”, etc. Costuma-se dizer: “vou para o meu biombo” para significar que se vai para casa. – Cômodo, aqui, é “uma parte de prédio que se aluga por baixo preço e por pouco tempo ordinariamente”. – Prédio (latim prœdium, do prœs “garante, penhor, fiador”) é propriamente “bem de raiz, propriedade real”; mas, aqui, designa “a casa que é nossa própria, a propriedade que consta da casa e do terreno onde está construída”. – Solar é “a propriedade (terras e casa) considerada como representando uma tradição de família, tendo passado por herança de pais a filhos desde alguns séculos”. – Castelo era antiga habitação fortificada, fora das cidades, e onde residiam os grandes senhores feudais. Hoje é “habitação nobre, luxuosa, onde se vive com opulência”.

    [...] Aqui [no mundo etéreo], temos o poder de moldar a substância etérea, conforme pensamos. Assim, também as nossas casas são produtos das nossas mentes. Pensamos e construímos. É uma questão de vibração do pensamento e, enquanto mantivermos essas vibra ções, conservaremos o objeto que, du rante todo esse tempo, é objetivo para os nossos sentidos.
    Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 10


    Casa Construção em que pessoas moram. Na Palestina as casas eram feitas de pedra. Os pobres viviam às vezes em cavernas. As pessoas errantes, que se deslocavam em busca de alimentos e de pastagens para os seus rebanhos, viviam em barracas feitas com peles de cabra ou de camelo (Gn 4:20). No litoral do mar Mediterrâneo construíam-se casas de barro. O teto era feito de palha e barro.

    Cedro

    substantivo masculino Nome comum de diversas árvores coníferas.
    A madeira dessas árvores, muito empregada em carpintaria.

    o cedro-do-líbano pertence à família das Pináceas. o seu principal habitat é nas cordilheiras do Touro e do Líbano, sendo esta última o seu limite mais meridional. o tronco dos maiores exemplares, que desta árvore existem na floresta do Líbano, mede 15 metros de circunferência, sendo a sua altura de quase 30 metros. os poetas hebreus consideravam o cedro-do-líbano, como o símbolo do poder e da majestade, da grandeza e da beleza, da força e da permanência (is 2:13Ez 17:3-22,23 – 31.3 a 18 – Am 2:9Zc 11:1-2). o cedro, no seu firme e contínuo crescimento, é comparado ao progresso espiritual do homem justo (Sl 92:12). Nas suas florestas naturais, a madeira do cedro é de superior qualidade. o principal madeiramento do primeiro templo e dos palácios reais, como o de Davi (1 Cr 14,1) era de cedro, sendo este último edifício chamado ‘a Casa do Boaque do Líbano’ (1 Rs 7.2). o cedro tornou-se tão comum em Jerusalém durante o reinado de Salomão como a inferior madeira do sicômoro era em tempos anteriores (1 Rs 10.27 – 2 Cr 9.27 – Ct 1:17). os posteriores reis de Judá, os imperadores da Assíria tinham habitações igualmente feitas daquela preciosa madeira (Jr 22. 14,15 – Sf 2:14). os navios de Tiro tiveram os seus mastros feitos de troncos dos cedros-do-líbano (Ez 27:5). Foi ainda o Líbano que forneceu a madeira dos seus cedros para o segundo templo de Zorobabel (Ed 3:7), e para o de Herodes.

    Cedro Árvore comum no Líbano, alta, FRONDOSA e resistente (Is 2:13). Fornecia madeira para construção (2Sm 7:7).

    Expiar

    verbo transitivo direto e pronominal Reparar um erro, uma falta; pagar um crime; remir ou remir-se: expiou arduamente por seu erro; vive expiando-se por seus erros.
    verbo transitivo direto Pagar as consequências de; receber punição por: expia, na rua, as amarguras de seu vício.
    Não confundir com: espiar.
    Etimologia (origem da palavra expiar). Do latim expiare.

    Remir (a culpa), cumprindo pena; pagar.

    Hissopo

    Hissopo Planta que, na, PURIFICAÇÃO, era usada para borrifar líquidos (Ex 12:22; pronuncia-se hissôpo).

    substantivo masculino Arbusto que cresce nas rochas áridas das regiões mediterrâneas e asiáticas, e de cujas flores se faz uma infusão estimulante. (Família das labiadas.).

    Esta palavra foi adotada do hebreu. o hissopo é, provavelmente, a manjerona, um pequeno arbusto que tem de altura cerca de 45 centímetros, com hastes direitas, delgadas e providas de folhas, possuindo além disso grandes espigas de pequenas flores. Tem um aroma picante, e nasce em muitos lugares, mesmo nos muros (1 Rs 4.33). (Êx 12:22Lv 14:4Jo 19:29Hb 9:19.) Como as hastes da manjerona (e muito mais da alcaparra) são muito mais flexíveis, tem-se julgado também que em Jo 19:29 está empregada a palavra ‘hissopo’ por ‘hissos’, a lança curta dos romanos.

    Pau

    substantivo masculino Qualquer madeira; pedaço de madeira, lenha, lenho, acha.
    Pedaço de certas substâncias duras, geralmente sob a forma de cilindro (pau de canela) ou de paralelepípedo; barra (pau de chocolate).
    Nome dado a várias peças cilíndricas de madeira.
    [Regionalismo: Nordeste] Qualquer árvore cujo nome se desconhece.
    [Náutica] Nome dado a muitas peças de madeira que fazem parte do aparelho do navio.
    [Pejorativo] Nome comum dado ao pênis.
    substantivo masculino plural (Paus). Naipe do baralho representado por um trevo negro; cruzeiro: cigarro de dez paus.
    adjetivo [Pouco Uso] Diz-se de uma coisa maçante, cacete, embaraçosa: criou-se uma situação muito pau.
    locução adverbial Pau a pau. Em igualdade de condições (numa competição, numa aposta etc.): competiram pau a pau.
    expressão [Popular] Levar pau, ir ao pau. Ser reprovado nos exames.
    [Regionalismo: Amazônia] Pau à-toa, designação dada pelos caboclos aos vegetais cujos nomes desconhecem.
    [Regionalismo: Nordeste] Pau com formiga, situação embaraçosa, coisa difícil.
    [Popular] Abrir nos paus. Sair de um lugar imediatamente; fugir, correr.
    [Popular] Meter o pau em. Espancar, surrar; (no sentido figurado) falar mal de, censurar; esbanjar, dissipar.
    Mostrar com quantos paus se faz uma canoa ou uma jangada. Aplicar um corretivo, dar uma lição.
    Bandeira a meio pau. Aquela que se hasteia a meia altura do mastro, em sinal de luto.
    Dar por paus e por pedras. Praticar desatinos, delirar.
    Ser pau pra toda obra. Prestar-se a tudo, servir para tudo.
    Roncar ou comer o pau. Haver pancadaria, barulho.
    Etimologia (origem da palavra pau). Do latim pallus, palum.

    substantivo masculino Qualquer madeira; pedaço de madeira, lenha, lenho, acha.
    Pedaço de certas substâncias duras, geralmente sob a forma de cilindro (pau de canela) ou de paralelepípedo; barra (pau de chocolate).
    Nome dado a várias peças cilíndricas de madeira.
    [Regionalismo: Nordeste] Qualquer árvore cujo nome se desconhece.
    [Náutica] Nome dado a muitas peças de madeira que fazem parte do aparelho do navio.
    [Pejorativo] Nome comum dado ao pênis.
    substantivo masculino plural (Paus). Naipe do baralho representado por um trevo negro; cruzeiro: cigarro de dez paus.
    adjetivo [Pouco Uso] Diz-se de uma coisa maçante, cacete, embaraçosa: criou-se uma situação muito pau.
    locução adverbial Pau a pau. Em igualdade de condições (numa competição, numa aposta etc.): competiram pau a pau.
    expressão [Popular] Levar pau, ir ao pau. Ser reprovado nos exames.
    [Regionalismo: Amazônia] Pau à-toa, designação dada pelos caboclos aos vegetais cujos nomes desconhecem.
    [Regionalismo: Nordeste] Pau com formiga, situação embaraçosa, coisa difícil.
    [Popular] Abrir nos paus. Sair de um lugar imediatamente; fugir, correr.
    [Popular] Meter o pau em. Espancar, surrar; (no sentido figurado) falar mal de, censurar; esbanjar, dissipar.
    Mostrar com quantos paus se faz uma canoa ou uma jangada. Aplicar um corretivo, dar uma lição.
    Bandeira a meio pau. Aquela que se hasteia a meia altura do mastro, em sinal de luto.
    Dar por paus e por pedras. Praticar desatinos, delirar.
    Ser pau pra toda obra. Prestar-se a tudo, servir para tudo.
    Roncar ou comer o pau. Haver pancadaria, barulho.
    Etimologia (origem da palavra pau). Do latim pallus, palum.

    hebraico: balido ou gritando

    Pau
    1) Madeira (Lv 14:6).


    2) VARA 2, (1Sm 17:43).


    3) Ídolo (Jr 2:27).


    Sangue

    substantivo masculino Líquido viscoso e vermelho que, através das artérias e das veias, circula pelo organismo animal, coordenado e impulsionado pelo coração.
    Por Extensão Seiva; sumo ou líquido que, num vegetal, circula no interior do seu organismo.
    Figurado Família; quem compartilha a mesma descendência ou hereditariedade.
    Figurado A existência; a ação de permanecer vivo: deram o sangue pela causa!
    Figurado Vigor; energia, força e vitalidade: a empresa contratou sangue novo.
    Figurado Violência; excesso de confrontos físicos; em que há morte: só se via sangue naquele espetáculo.
    Por Extensão Menstruação; eliminação mensal de sangue proveniente do útero.
    [Teologia] A natureza, contrapondo-se à graça.
    Etimologia (origem da palavra sangue). Do latim sanguen.inis.

    Aparece pela primeira vez mencionado no caso do assassinato de Abel (Gn 4:10). Comer carne com sangue era coisa proibida (Gn 9:4), e essa proibição foi de um modo especial estabelecida na Lei (Lv 17:10-12), e tratada pela igreja cristã (At 15:20-29). o derramamento de sangue no sacrifício era ato freqüente no ritual hebraico. o uso de sangue na Páscoa (Êx 12:7-13) era o mais significativo destes atos, pondo o fato em relação com a obra de Jesus. Em Hb 9:10 são os antigos sacrifícios contrapostos ao ‘único sacrifício pelos pecados’, oferecidos por Jesus. Noutros lugares trata-se de um modo particular do sangue derramado na cruz do Calvário (e.g. Rm 5:9Ef 1:7Cl 1:20 – 1 Pe 1.19 – 1 Jo 1:7Ap 1:5). o termo sangue tem um certo número de significações secundárias. ‘Carne e sangue’ significa a natureza humana, contrastando com o corpo espiritual dado aos crentes 1Co 15:50) ou quer dizer a humanidade em contraste com Deus (Gl 1:16). A causa ‘entre caso e caso de homicídio’ (Dt 17:8) envolvia pena capital, se o caso estava satisfatoriamente averiguado.

    [...] é, provavelmente, o veículo da vida e, assim sendo, concebe-se que o corpo espiritual carregue consigo elementos vitais. [...]
    Referencia: WYLM, A• O rosário de coral: romance baseado na fenomenologia psíquica• Trad• de Manuel Quintão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1983• - pt• 2


    Sangue
    1) Líquido que circula no coração, artérias e veias, contendo em si a vida (Gn 9:4)

    2) Morte violenta (Mt 27:24-25) , na cruz (Rm 5:9); (Cl 1:20);
    v. NTLH).

    3) Morte espiritual (At 18:6); 20.26;
    v. NTLH).

    Sangue Símbolo da vida. Os sacrifícios do Antigo Testamento exigiam, na maior parte, o derramamento de sangue (Lv 17:10-14; Dt 12:15-16); também seu aproveitamento — incluindo animais não dessangrados — era proibido aos israelitas, mas não aos gentios que viviam entre eles (Dt 12:16-24; 14,21). A expressão carne e sangue refere-se ao ser humano em sua condição terrena (Mt 16:17). O sangue de Jesus — derramado pela humanidade (Mt 26:28; Mc 14:24; Lc 22:20) — é o fundamento sobre o qual se obtém o perdão dos pecados.

    L. Morris, The Cross...; C. Vidal Manzanares, El judeocristianismo...; Idem, Diccionario de las tres...


    Viva

    substantivo masculino Exclamação de aplauso ou felicitação: dar vivas ao campeão.
    interjeição Exprime aplauso, alegria, felicitação.

    Vivas

    2ª pess. sing. pres. conj. de viver
    fem. pl. de vivo

    vi·ver |ê| |ê| -
    (latim vivo, -ere)
    verbo intransitivo

    1. Ter vida. = EXISTIR

    2. Passar (a vida). = EXISTIR

    3. Passar a vida de tal ou tal maneira.

    4. Ter determinado comportamento ou procedimento. = CONDUZIR-SE, PORTAR-SE, PROCEDER

    5. Proporcionar-se o alimento e o necessário para a vida. = ALIMENTAR-SE

    6. Entreter relações sociais ou amicais.

    7. Conservar-se, durar, passar aos vindouros. = CONVIVER

    8. Gozar a vida; aproveitar-se da vida; tirar vantagem de tudo.

    9. Passar toda ou a maior parte da existência em; não poder existir fora de.

    10. Ter habitação habitual em. = MORAR, RESIDIR

    verbo transitivo

    11. Desfrutar de uma situação ou de um momento. = GOZAR

    12. Durar por determinado tempo.

    nome masculino

    13. Processo do que está vivo e perdura. = VIDA

    14. Procedimento, comportamento.


    vi·vo
    (latim vivus, -a, -um)
    adjectivo
    adjetivo

    1. Que vive ou tem vida (ex.: animal vivo). = VIVENTEMORTO

    2. Que tem muita vivacidade ou vigor (ex.: os filhos deles são muito vivos). = AGITADO, ANIMADO, ENTUSIASMADO, VIVAZDESANIMADO, SOSSEGADO

    3. Que demonstra perspicácia ou sagacidade. = ASTUTO, ESPERTO, PERSPICAZ, SAGAZESTÚPIDO, TOLO, TONTO

    4. Que revela astúcia ou manha. = ARDILOSO, MATREIRO

    5. Que desperta intensamente os sentidos (ex.: essa flor tem uma cor viva; gostava daquela música viva). = FORTE, INTENSO, PENETRANTEBRANDO, FRACO, MODERADO, SUAVE

    6. Que se faz sentir com grande efeito (ex.: paixão viva pela arte). = FORTE, INTENSO, PROFUNDODÉBIL, FRACO, INSIGNIFICANTE

    7. Que demonstra desembaraço ou agilidade (ex.: é muito vivo no seu trabalho). = ACTIVO, ÁGIL, DILIGENTE

    8. Que está cheio de fervor ou animação (ex.: festa viva; as notícias provocaram vivo entusiasmo). = ACALORADO, ANIMADO, ENÉRGICO, IMPETUOSODESANIMADO, FRIO

    9. Que expressa de maneira intensa emoções, ideias ou sentimentos (ex.: era autor de textos vivos). = ELOQUENTE, EXPRESSIVOINEXPRESSIVO

    10. Que persiste ou dura (ex.: tinha memórias vivas da sua infância). = DURADOURO, PERSISTENTEAPAGADO

    11. [Música] Rápido, acelerado, apressado (ex.: o primeiro movimento daquela sinfonia é muito vivo).LENTO

    12. Que tem nitidez (ex.: as marcas dos pneus na areia estavam muito vivas). = MARCADO, NÍTIDO, PERCEPTÍVEL, VISÍVELIMPERCEPTÍVEL, INVISÍVEL

    13. Que presta atenção ou se mantém alerta (ex.: o polícia mantinha-se vivo). = ALERTA, ATENTO, VIGILANTEDESATENTO, DISTRAÍDO

    14. Cortante, agudo, afiado.

    advérbio

    15. Fortemente, com força.

    nome masculino

    16. Ser com vida (ex.: depois da tragédia, foi necessário contabilizar os mortos e os vivos).MORTO

    17. Parte do organismo subjacente à pele.

    18. Qualquer parte com sensibilidade do organismo.

    19. Figurado O que há de mais íntimo ou essencial. = ÂMAGO, CERNE

    20. Figurado O ponto mais importante. = AUGE, FORÇA

    21. Tira de fazenda que serve para guarnecer artigos de vestuário. = DEBRUM

    22. [Veterinária] Vívula.


    vivos
    nome masculino plural

    23. [Portugal: Beira, Trás-os-Montes] Animais domésticos.


    ao vivo
    Com presença do público ou com transmissão no momento em que acontece (ex.: deram um concerto ao vivo).


    águas

    água | s. f. | s. f. pl.
    2ª pess. sing. pres. ind. de aguar
    Será que queria dizer águas?

    á·gua
    (latim aqua, -ae)
    nome feminino

    1. Líquido natural (H2O), transparente, incolor, geralmente insípido e inodoro, indispensável para a sobrevivência da maior parte dos seres vivos.

    2. Esse líquido como recurso natural que cobre cerca de 70% da superfície terrestre.

    3. Lugar por onde esse líquido corre ou se aglomera.

    4. Chuva (ex.: fomos e viemos sempre debaixo de água).

    5. Suor.

    6. Lágrimas.

    7. Seiva.

    8. Limpidez (das pedras preciosas).

    9. Lustre, brilho.

    10. Nome de vários preparados farmacêuticos.

    11. [Engenharia] Cada uma das vertentes de um telhado (ex.: telhado de duas águas; telhado de quatro águas).

    12. [Marinha] Veio por onde entra água no navio.

    13. [Brasil, Informal] Bebedeira.

    14. [Brasil, Informal] Aguardente de cana. = CACHAÇA


    águas
    nome feminino plural

    15. Sítio onde se tomam águas minerais.

    16. [Informal] Urina.

    17. Ondulações, reflexos.

    18. Líquido amniótico.

    19. Limites marítimos de uma nação.


    água chilra
    Comida ou bebida sem sabor ou com água a mais.

    Água ruça proveniente do fabrico do azeite.

    água de Javel
    [Química] Solução de um sal derivado do cloro utilizada como anti-séptico (tratamento das águas) ou como descorante (branqueamento).

    água de pé
    Água de fonte.

    água doce
    Água que não é salgada, que não é do mar.

    água lisa
    Água não gaseificada.

    água mineral
    Água de nascente que, natural ou artificialmente, contém sais minerais dissolvidos ou gás, aos quais são atribuídas propriedades medicinais.

    água no bico
    [Informal] Intenção oculta que se procura alcançar por meio de outra acção (ex.: a proposta traz água no bico; aquela conversa tinha água no bico). = SEGUNDAS INTENÇÕES

    água panada
    Água em que se deita pão torrado.

    água sanitária
    [Brasil] Solução aquosa à base de hipoclorito de sódio, de uso doméstico generalizado, sobretudo como desinfectante ou como branqueador. = LIXÍVIA

    água tónica
    Bebida composta de água gaseificada, açúcar, quinino e aromas.

    água viva
    Água corrente.

    capar a água
    [Portugal: Trás-os-Montes] Atirar pedras horizontalmente à água para que nela dêem um ou dois saltos.

    com água pela
    (s): barba(s)
    [Informal] Com muito trabalho ou dificuldades.

    comer água
    [Brasil, Informal] Ingerir bebidas alcoólicas. = BEBER

    dar água pela
    (s): barba(s)
    [Informal] Ser complicado, difícil; dar trabalho.

    deitar água na fervura
    [Informal] Esfriar o ardor ou o entusiasmo de alguém; apaziguar os ânimos. = ACALMAR, CONCILIAR, HARMONIZARAGITAR, ALVOROÇAR, ENERVAR

    em água de barrela
    [Informal] O mesmo que em águas de bacalhau.

    em águas de bacalhau
    [Informal] Sem consequência, sem resultados ou sem seguimento (ex.: o assunto continua em águas de bacalhau; acabou tudo em águas de bacalhau; a ideia ficou em águas de bacalhau).

    ferver em pouca água
    [Informal] Irritar-se facilmente ou por pequenas coisas (ex.: você ferve em pouca água, homem!).

    ir por água abaixo
    [Informal] Ficar desfeito ou ser malsucedido (ex.: a teoria foi por água abaixo). = FRACASSAR, GORAR

    levar a água ao seu moinho
    Conseguir obter vantagens pessoais.

    mudar a água às azeitonas
    [Informal, Jocoso] Urinar.

    pôr água na fervura
    [Informal] O mesmo que deitar água na fervura.

    primeiras águas
    As primeiras chuvas.

    sacudir a água do capote
    Recusar responsabilidades ou livrar-se de um compromisso.

    Atribuir as culpas a outrem.

    tirar água do joelho
    [Informal, Jocoso] Urinar.

    verter águas
    [Informal] Urinar.


    a·guar |àg| |àg| -
    (água + -ar)
    verbo transitivo

    1. Molhar com água ou outro líquido (ex.: tem de aguar estas plantas, se não secam). = BORRIFAR, REGAR

    2. Misturar com água. = DILUIR

    3. Tornar insípido, geralmente por excesso de água ou por pouco tempero. = DESTEMPERAR

    4. Fazer malograr ou frustrar algo.

    5. Pôr nota discordante em.

    verbo intransitivo

    6. Ficar muito desejoso de algo, geralmente comida ou bebida; ficar com água na boca. = SALIVAR

    7. Sentir grande desprazer por não comer ou beber coisa que agrada.

    8. [Veterinária] Sofrer de aguamento.

    verbo pronominal

    9. Tornar-se ralo e fino por doença (ex.: o cabelo está a aguar-se).


    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    Levítico 14: 52 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    Assim fará expiação por aquela casa com o sangue da ave, e com as águas correntes, e com a ave viva, e com o pau de cedro, e com o hissopo, e com o carmesim.
    Levítico 14: 52 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    1445 a.C.
    H1004
    bayith
    בַּיִת
    casa
    (within inside)
    Substantivo
    H1818
    dâm
    דָּם
    sangue
    (of the blood)
    Substantivo
    H231
    ʼêzôwb
    אֵזֹוב
    ()
    H2398
    châṭâʼ
    חָטָא
    pecar, falhar, perder o rumo, errar, incorrer em culpa, perder o direito, purificar da
    (from sinning)
    Verbo
    H2416
    chay
    חַי
    vivente, vivo
    (life)
    Adjetivo
    H4325
    mayim
    מַיִם
    água, águas
    (of the waters)
    Substantivo
    H6086
    ʻêts
    עֵץ
    árvore, madeira, tora, tronco, prancha, vara, forca
    (tree)
    Substantivo
    H6833
    tsippôwr
    צִפֹּור
    pássaro, ave
    (bird)
    Substantivo
    H730
    ʼerez
    אֶרֶז
    cedro
    (cedar)
    Substantivo
    H8144
    shânîy
    שָׁנִי
    escarlate, carmesim
    (a scarlet thread)
    Substantivo
    H8438
    tôwlâʻ
    תֹּולָע
    verme, tecido escarlate, carmesim
    (worms)
    Substantivo
    H853
    ʼêth
    אֵת
    -
    ( - )
    Acusativo


    בַּיִת


    (H1004)
    bayith (bah'-yith)

    01004 בית bayith

    provavelmente procedente de 1129 abreviado; DITAT - 241 n m

    1. casa
      1. casa, moradia, habitação
      2. abrigo ou moradia de animais
      3. corpos humanos (fig.)
      4. referindo-se ao Sheol
      5. referindo-se ao lugar de luz e escuridão
      6. referindo-se á terra de Efraim
    2. lugar
    3. recipiente
    4. lar, casa no sentido de lugar que abriga uma família
    5. membros de uma casa, família
      1. aqueles que pertencem à mesma casa
      2. família de descendentes, descendentes como corpo organizado
    6. negócios domésticos
    7. interior (metáfora)
    8. (DITAT) templo adv
    9. no lado de dentro prep
    10. dentro de

    דָּם


    (H1818)
    dâm (dawm)

    01818 דם dam

    procedente de 1826 (veja 119), grego 184 Ακελδαμα; DITAT - 436; n m

    1. sangue
      1. referindo-se ao vinho (fig.)

    אֵזֹוב


    (H231)
    ʼêzôwb (ay-zobe')

    0231 אזוב ’ezowb

    provavelmente de derivação estrangeira, grego 5301 υσσωπος; DITAT - 55; n m

    1. hissopo, uma planta usada com propósitos medicinais e religiosos

    חָטָא


    (H2398)
    châṭâʼ (khaw-taw')

    02398 חטא chata’

    uma raiz primitva; DITAT - 638; v

    1. pecar, falhar, perder o rumo, errar, incorrer em culpa, perder o direito, purificar da impureza
      1. (Qal)
        1. errar
        2. pecar, errar o alvo ou o caminho do correto e do dever
        3. incorrer em culpa, sofrer penalidade pelo pecado, perder o direito
      2. (Piel)
        1. sofrer a perda
        2. fazer uma oferta pelo pecado
        3. purificar do pecado
        4. purificar da impureza
      3. (Hifil)
        1. errar a marca
        2. induzir ao pecado, fazer pecar
        3. trazer à culpa ou condenação ou punição
      4. (Hitpael)
        1. errar, perder-se, afastar do caminho
        2. purificar-se da impureza

    חַי


    (H2416)
    chay (khah'-ee)

    02416 חי chay

    procedente de 2421; DITAT - 644a adj

    1. vivente, vivo
      1. verde (referindo-se à vegetação)
      2. fluente, frescor (referindo-se à água)
      3. vivo, ativo (referindo-se ao homem)
      4. reflorecimento (da primavera) n m
    2. parentes
    3. vida (ênfase abstrata)
      1. vida
      2. sustento, manutenção n f
    4. ser vivente, animal
      1. animal
      2. vida
      3. apetite
      4. reavimamento, renovação
    5. comunidade

    מַיִם


    (H4325)
    mayim (mah'-yim)

    04325 מים mayim

    dual de um substantivo primitivo (mas usado no sentido singular); DITAT - 1188; n m

    1. água, águas
      1. água
      2. água dos pés, urina
      3. referindo-se a perigo, violência, coisas transitórias, revigoramento (fig.)

    עֵץ


    (H6086)
    ʻêts (ates)

    06086 עץ ̀ets

    procedente de 6095; DITAT - 1670a; n m

    1. árvore, madeira, tora, tronco, prancha, vara, forca
      1. árvore, árvores
      2. madeira, gravetos, forca, lenha, madeira de cedro, planta de linho

    צִפֹּור


    (H6833)
    tsippôwr (tsip-pore')

    06833 צפור tsippowr ou צפר tsippor

    procedente de 6852; DITAT - 1959a; n. f.

    1. pássaro, ave
      1. pássaro (singular)
      2. pássaros (coletivo)

    אֶרֶז


    (H730)
    ʼerez (eh-rez')

    0730 ארז ’erez

    procedente de 729; DITAT - 160a; n m

    1. cedro
      1. árvore do cedro
      2. toras de cedro, madeira de cedro (em construção)
      3. madeira de cedro (em purificações)

    שָׁנִי


    (H8144)
    shânîy (shaw-nee')

    08144 שני shaniy

    de origem incerta; DITAT - 2420a; n. m.

    1. escarlate, carmesim
      1. de fato, o inseto “coccus ilicis”, cujo corpo ressecado da sua fêmea libera uma substância corante da qual é produzida a tintura usada para tingir o tecido de escarlate ou carmesim

    תֹּולָע


    (H8438)
    tôwlâʻ (to-law')

    08438 תולע towla ̀ e (fem.) תולעה towle ah̀ ou תולעת towla ath̀ ou תלעת tola ath̀

    procedente de 3216; DITAT - 2516b; n. m.

    1. verme, tecido escarlate, carmesim
      1. verme - a fêmea “coccus ilicis”
      2. tecido escarlate, carmesim, escarlate
        1. a tinta feita do corpo seco da fêmea da lagarta “coccus ilicis”
    2. verme, larva
      1. verme, lagarta
      2. a lagarta “coccus ilicis”

        Quando a fêmea da lagarta escarlate estava pronta para desovar, ela prendia seu corpo ao tronco de uma árvore, fixando-se de maneira tão firme e permanente para jamais sair. Os ovos depositados por baixo de seu corpo eram desta forma protegidos até que as larvas fossem chocadas e fosem capazes de assumir o seu próprio ciclo vital. Quando a mãe morria, o fluido carmesim manchava seu corpo e a madeira em volta. Dos corpos mortos destas lagartas escarlates fêmeas eram extraídas as tintas comerciais da antigüidade de cor escarlate. Que ilustração isso nos dá acerca de Cristo, morrendo no madeiro, derramando seu precioso sangue para que conduzisse “muitos filhos à glória” (Hb 2:10)! Ele morreu por nós, para que pudéssemos viver por meio dele! O Sl 22:6 descreve Jesus como verme e nos apresenta-nos este quadro de Cristo. (cf. Is 1:18)

        (da página 73 do livro “Biblical Basis for Modern Science”, de Henry Morris, publicado por “Baker Book House” em 1985)


    אֵת


    (H853)
    ʼêth (ayth)

    0853 את ’eth

    aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida

    1. sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo