Enciclopédia de Levítico 5:10-10

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

lv 5: 10

Versão Versículo
ARA E do outro fará holocausto, conforme o estabelecido; assim, o sacerdote, por ele, fará oferta pelo pecado que cometeu, e lhe será perdoado.
ARC E do outro fará holocausto conforme ao costume: assim o sacerdote por ela fará expiação do seu pecado que pecou, e lhe será perdoado.
TB Então, oferecerá o segundo em holocausto, conforme a ordenança; o sacerdote fará expiação por ele no tocante ao pecado que cometeu, e ele será perdoado.
HSB וְאֶת־ הַשֵּׁנִ֛י יַעֲשֶׂ֥ה עֹלָ֖ה כַּמִּשְׁפָּ֑ט וְכִפֶּ֨ר עָלָ֧יו הַכֹּהֵ֛ן מֵחַטָּאת֥וֹ אֲשֶׁר־ חָטָ֖א וְנִסְלַ֥ח לֽוֹ׃ ס
BKJ E ele oferecerá o segundo como oferta queimada conforme o costume; e o sacerdote fará expiação por ele pelo seu pecado, que ele pecou, e ele será perdoado.
LTT E do outro fará holocausto conforme ao costume; assim o sacerdote por ela fará expiação por ele pelo seu pecado que pecou, e ele será perdoado.
BJ2 Quanto à outra ave, fará um holocausto segundo a regra. O sacerdote assim fará pelo homem o rito de expiação pelo pecado que cometeu, e lhe será perdoado.
VULG Alterum vero adolebit in holocaustum, ut fieri solet : rogabitque pro eo sacerdos et pro peccato ejus, et dimittetur ei.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Levítico 5:10

Levítico 1:14 E, se a sua oferta ao Senhor for holocausto de aves, oferecerá a sua oferta de rolas ou de pombinhos.
Levítico 4:20 e fará a este novilho como fez ao novilho da expiação; assim lhe fará, e o sacerdote por eles fará propiciação, e lhes será perdoado o pecado.
Levítico 4:26 Também queimará sobre o altar toda a sua gordura como a gordura do sacrifício pacífico; assim, o sacerdote por ele fará expiação do seu pecado, e este lhe será perdoado.
Levítico 4:31 E tirará toda a gordura, como se tira a gordura do sacrifício pacífico; e o sacerdote a queimará sobre o altar por cheiro suave ao Senhor; e o sacerdote fará propiciação por ela, e lhe será perdoado o pecado.
Levítico 4:35 E tirará toda a sua gordura, como se tira a gordura do cordeiro do sacrifício pacífico; e o sacerdote a queimará sobre o altar, em cima das ofertas queimadas do Senhor; assim, o sacerdote por ela fará expiação dos seus pecados, que pecou, e lhe será perdoado o pecado.
Levítico 5:6 E a sua expiação trará ao Senhor, pelo seu pecado que pecou: uma fêmea de gado miúdo, uma cordeira ou uma cabrinha pelo pecado; assim, o sacerdote por ela fará expiação do seu pecado.
Levítico 5:13 Assim, o sacerdote por ela fará expiação do seu pecado, que pecou em alguma destas coisas, e lhe será perdoado; e o resto será do sacerdote, como a oferta de manjares.
Levítico 5:16 Assim, restituirá o que ele tirou das coisas sagradas, e ainda de mais acrescentará o seu quinto, e o dará ao sacerdote; assim, o sacerdote, com o carneiro da expiação, fará expiação por ela, e ser-lhe-á perdoado o pecado.
Romanos 5:11 E não somente isto, mas também nos gloriamos em Deus por nosso Senhor Jesus Cristo, pelo qual agora alcançamos a reconciliação.
Efésios 5:2 e andai em amor, como também Cristo vos amou e se entregou a si mesmo por nós, em oferta e sacrifício a Deus, em cheiro suave.
Tiago 5:15 e a oração da fé salvará o doente, e o Senhor o levantará; e, se houver cometido pecados, ser-lhe-ão perdoados.
I João 2:2 E ele é a propiciação pelos nossos pecados e não somente pelos nossos, mas também pelos de todo o mundo.

Gematria

Gematria é a numerologia hebraica, uma técnica de interpretação rabínica específica de uma linhagem do judaísmo que a linhagem Mística.

Dois (2)

A natureza dualística existente no cosmo. O positivo e negativo, o bem e o mal, céus e terra, anoite e o dia, ..., Etc. É a pluralidade das criaturas existentes no mundo, isto é, as coisas tangíveis; a matéria.



Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

A Escrita

AS PRIMEIRAS FORMAS DE ESCRITA
Vimos anteriormente como a escrita surgiu de maneira quase simultânea no Egito e na Mesopotâmia por volta de 3100 .C. Nesses dois locais, usavam-se figuras para representar palavras. O estilo egípcio veio a ser conhecido como "hieroglífico" (um termo grego que significa " escrita sagrada"). Em sua forma clássica, correspondente a0 Médio Império Egípcio (2116-1795 aC.), empregava-se cerca de setecentos sinais. Essa forma era usada em monumentos e textos religiosos e podia ser escrita tanto da esquerda para a direita quanto da direita para a esquerda. Em 2500 a.C., os hieróglifos haviam dado origem a uma escrita cursiva simplificada (conhecida como "hierática", de um termo grego que significa "sacerdotal") usada para fins administrativos e comerciais. O registro era feito com tinta em papiro, da direita para a esquerda.
Na Mesopotâmia, a estilização das figuras ocorreu rapidamente, pois era impossível desenhar curvas com um estilo numa tábua de argila, o principal material usado para esse fim. O sistema de escrita desenvolvido, chamado de "cuneiforme" isto é, "em forma de cunha" era usado pelas línguas acádia e suméria e escrito da esquerda para a direita.
Tendo em vista a complexidade dos sistemas de escrita tanto no Egito quanto na Mesopotâmia, essa forma de registro era monopolizada por uma elite de escribas. Enquanto os hieróglifos se restringiram ao Egito, a escrita cuneiforme se expandiu além da Mesopotâmia, sendo usada para registrar línguas como o eblaíta na Síria, o elamita no sudoeste do Irá e o hitita, hurrita e urartiano na Turquia. Tabletes com escrita cuneiforme também foram encontrados em vários locais na Palestina. Parte do Épico de Gilgamés, por exemplo, foi descoberta em Megido.

O PRIMEIRO ALFABETO
Em 1999, arqueólogos encontraram em Wadi el- Hol, no Alto Egito, possivelmente as mais antigas inscrições alfabéticas. Datadas de 1900 a 1800 a.C., antecedem em dos séculos qualquer inscrição alfabética conhecida até então e, ao que parece, foram produzidas por mercenários ou mineiros migrants de língua semita que usaram figuras para retratar sons individuais correspondents a consoantes. Os exemplos mais antigos de alfabeto conhecidos até 1999 eram provenientes das minas egípcias de turquesa em Serabit el-Khadim (talvez o local chamado Dofca mencionado em Nm 33:13), na península do Sinai. Estas inscrições também foram feitas por mineiros semitas datadas, neste caso, de c. 1700 a.C. Pelo menos 23 caracteres eram usados, sendo quase metade deles emprestado claramente do egípcio. A palavra "alfabeto" é derivada das duas primeiras palavras do alfabeto grego, alfa e beta, dois termos provenientes de línguas semíticas e que não têm nenhum significado no grego. Alefe e bete, as duas primeiras letras do alfabeto hebraico de 22 letras, significam, respectivamente, "boi" e "casa". Assim, usava-se a figura de uma casa para representar a consoante b. A importância do alfabeto é incalculável. Um alfabeto podia ser aprendido por praticamente qualquer pessoa que dedicasse um ou dois dias de esforço a essa tarefa. Pelo menos em termos teóricos, a escrita deixou de se concentrar nas mãos de uns poucos privilegiados.

A ESCRITA NO ANTIGO TESTAMENTO
É interessante observar que as evidências mais antigas de alfabetos são anteriores às duas datações do êxodo e provenientes do Egito e do Sinai, dois lugares estreitamente associados à vida de Moisés. Assim, não há motivo para duvidar da possibilidade de Moisés ter registrado a lei em escrita alfabética. Em várias ocasiões, Moisés foi instruído a escrever Josué pediu uma descrição por escrito das partes da terra prometida que ainda não haviam sido ocupadas por Israel e um jovem entregou por escrito para Gideão os nomes de 77 oficiais da cidade de Sucote. Israelitas comuns receberam a ordem de escrever os mandamentos do Senhor nos umbrais das casas e em suas portas.

A ESCRITA NO ISRAEL ANTIGO
Quatro fragmentos de cerâmica com inscrições provenientes de Laquis foram datados de c. 1250 a.C. Algumas das letras são reconhecíveis, mas nem todas podem ser compreendidas, pois os fragmentos foram danificados. Um óstraco (fragmento de cerâmica com inscrições) datado do século XII aC. foi encontrado em 1976 em Izbet Sarteh (talvez a cidade bíblica de Ebenézer). Esse fragmento medindo 8.8 cm por 15 cm contém 83 letras em cinco linhas quase apagadas e, até o presente, consideradas indecifráveis, apesar da quinta e última linha parecer um exercício de escrita do alfabeto da esquerda para a direita.

O "Calendário de Gezer", medindo 11 cm por 7 cm, encontrado em Gezer em 1908 e, atualmente, parte do acervo do museu arqueológico de Istambul, é datado de c. 925 a. C., talvez pouco depois da divisão de Israel em dois reinos, após a morte de Salomão. Escrito da direita para a esquerda e gravado em pedra calcária, parece ser o exercício escolar de um aluno e descreve o ano agrícola, começando com o outono.

Dois meses de armazenamento.
Dois meses de semeadura.
Dois meses de crescimento na primavera.
Um mês de tirar o linho.
Um mês de colheita da cevada.
Um mês de [colher] todo o resto.
Um mês de poda.
Um mês de frutas de verão.
Abias.

Não há como determinar se o calendário de Gezer foi escrito em hebraico, pois é igualmente possível que se trate de uma língua cananéia. Não obstante, evidencia a capacidade de ler e escrever dos povos da época. Sem dúvida, existiam escribas e secretários profissionais que atuavam na corte, no templo e, talvez, em bazares ou mercados onde atendiam à população em geral, como ainda acontece até hoje em alguns lugares do Oriente Próximo. Inscrições informais do período da monarquia de Israel, em alguns casos apenas nomes e notas curtas, foram encontradas em pelo menos 25 locais da Palestina. É pouco provável que tenham sido produzidas por escribas profissionais, sugerindo, portanto, que O conhecimento da escrita era amplamente difundido no Israel antigo. A maioria das inscrições hebraicas ainda existentes são datadas do período posterior a 750 a.C.Isto não significa, porém, que não estavam presentes em Israel muito tempo antes. Trata-se apenas da aplicação de um princípio arqueológico segundo o qual os artefatos do período imediatamente anterior a uma destruição podem ser encontrados em quantidade muito maior do que os de períodos anteriores. Ademais, a variedade de inscrições do período monárquico em Israel, desde textos inscritos em monumentos, cartas e selos, até nomes e listas riscados em vasos de cerâmica, sugerem o uso amplo da escrita.

A PROPAGAÇÃO DO ALFABETO
Depois de sua invenção, o alfabeto se propagou amplamente, muitas vezes em formas bastante adaptadas. O porto sírio de Ugarite usava um alfabeto cuneiforme com 29 letras em c. 1300 .C. Textos isolados escritos nesse alfabeto também foram encontrados em Taanaque, Tabor e Bete-Semes, na Palestina. Um alfabeto diferente com 29 letras começou a ser usado no sul da Arábia a partir do século IX a.C. No reinado de Dario I (522 486 a.C.), os persas criaram um alfabeto com 36 caracteres para registrar o persa antigo. A propagação rápida do aramaico nos 1mpérios Assírio, Babilônico e Persa se deve, em grande parte, ao uso da escrita alfabética semelhante àquela empregada hoje para registrar o hebraico. As 28 letras da escrita árabe são, em última análise, derivadas do nabateu, um estágio posterior da escrita aramaica. Provavelmente no século IX e, com certeza, no século VIII .C., os gregos haviam adotado o alfabeto fenício, transformando as consoantes desnecessárias à língua grega em vogais e, desse modo, permitindo aos escribas gregos registrar todos os sons de sua língua. Pouco tempo depois, os gregos padronizariam a direção de sua escrita da esquerda para a direita, ao contrário dos semitas que escreviam da direita para a esquerda. O alfabeto grego foi modificado posteriormente para registrar o copta (o estágio mais recente do egípcio) e algumas das línguas eslavas do leste europeu por meio do alfabeto cirílico. Uma forma do alfabeto dos gregos da Eubéia foi levada para o oeste e adotada pelos etruscos da Itália. Passou a ser usado com algumas modificações pelos romanos para escrever o latim e, por fim, todas as línguas da Europa ocidental, tornando-se a forma de escrita predominante em todo o mundo.

A expansão da escrita
A escrita é, sem dúvida, uma das maiores descobertas da humanidade. O mapa mostra vários locais 1mportantes para o desenvolvimento e expansão da escrita por todo o Oriente Próximo é além.
A expansão da escrita
A expansão da escrita
Calendário de Gezer, c. 925 a.C
Calendário de Gezer, c. 925 a.C

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Levítico Capítulo 5 do versículo 1 até o 19
b) As transgressões que requerem oferta pelo pecado (5:1-13). Existem três casos que exigem a oferta pelo pecado. O primeiro tem a ver com o homem que viu ou ficou sabendo de algo que tenha relação com um caso, mas que, quando convocado pelo magistrado, se recusou a revelar o que sabe. A tradução ouvindo uma voz de blasfêmia (1) é ambí-gua. A palavra hebraica vertida por voz, Hirsch a traduz por "demanda"." Há várias ocasiões em que "voz" poderia ter sido traduzida por "reclamação, súplica, pedido, peti-ção, demanda" (cf. Gn 3:17-4.23). A Revised Standard Version traduz a expressão assim: "adjuração pública para testemunhar". Moffatt traduz o versículo: "Se alguém pecar per-manecendo calado quando é adjurado a apresentar provas como testemunha de algo que viu ou soube". Adjurar é colocar sob juramento, jurar, colocar sob pena de maldição.

Não devemos presumir que caso um hebreu escondesse a verdade ou falseasse os fatos causando prejuízo a outrem, ele ficasse livre da culpa oferecendo uma oferta pelos pecados. O versículo 5 mostra que ele tinha de confessar o pecado, e 6.5 indica que ele tinha de fazer a devida restituição. Para exemplos de homens que mantiveram silêncio até serem postos sob juramento, ver Josué 7:19; Juízes 17:2; Mateus 26:63 e João 9:24. A restituição está implícita neste tipo de erro, conforme assinala esta declaração: Levará a sua iniqüidade (1) ; nos casos subseqüentes, o texto diz apenas que a parte envolvida é culpada (2-4).

O segundo caso diz respeito à impureza cerimonial contraída por tocar em besta-fera imunda (2, "animal selvagem", NVI), animal imundo (animal domesticado), rép-til imundo (lit., "coisas pululantes") ou imundícia dum homem (3,4). Os capítulos 12:15 oferecem uma análise mais profunda sobre casos de impureza; ver as considerações expostas ali. Pelo que deduzimos, aqui a pessoa se tornava imunda sem perceber, desta forma negligenciando os ritos purificatórios prescritos (Lv 11:24-31). Ao ficar sabendo que estava cerimonialmente imundo, o hebreu tinha a responsabilidade em fazer o sacrifício necessário.

O terceiro caso trata da promessa feita irrefletidamente. Se o homem tolamente jurar fazer algo que é ruim (4), ele errará em cumprir o voto. Contudo, é culpado por ter feito tal voto. Se prometer fazer algo bom e não puder cumprir, é culpado deste fracasso. Em ambos os casos, o culpado tem de confessar o pecado (5) e apresentar a oferta pelo pecado. No versículo 6, esta oferta é chamada expiação ("expiação da culpa", 15; ou, mais apropriadamente, "oferta pela transgressão", ou "oferta pela culpa"). A análise da oferta pela transgressão começa somente em 5.14. O uso do termo aqui está indubitavelmente ligado ao fato de que transgressão significa "culpa". Lógico que há estreita relação entre a oferta pelo pecado e a oferta pela transgressão.

A compaixão básica inerente na lei está refletida nos versículos 7:13. Nos tempos do Novo Testamento, a lei era encarada como algo penoso. Jesus acusa os escribas e fariseus de tornar a lei insuportável para os homens (Mt 23:2-4). Esta passagem levítica revela preocupação pelos pobres. Se o indivíduo não tivesse condições financeiras para levar um gado miúdo, poderia levar duas rolas ou dois pombinhos (7). Se ainda fosse muito, poderia levar a décima parte de um efa (uns 3,7 litros) de flor de fari-nha (11). Note a semelhança entre esta passagem e Lv 1:14-17.

Um dos pássaros era para ser oferecido em holocausto (10). Allis ressalta que na oferta pelo pecado somente a gordura era queimada no altar.' Considerando que em caso de pássaros seria impossível remover a gordura, a carne de um pássaro era consumida totalmente no altar, representando a porção do Senhor da oferta pelo pecado (chamava-se holocausto, porque o sacrifício era queimado inteiro no altar), enquanto que o outro pássaro era dado ao sacerdote, representando sua porção da oferta pelo pecado.

O oferecimento de farinha como oferta pelo pecado diferia da oferta de manjares regular no ponto em que não acompanhava óleo ou incenso. O punho cheio de memorial era queimado no altar junto com as outras ofertas queimadas (12). Assim, ficava mis-turado com as ofertas no altar e atingia o valor de um sacrifício de sangue. Portanto, esta oferta não é exceção ao princípio de que "sem derramamento de sangue não há remissão" (Hb 9:22).

5. A Lei da Oferta pela Culpa (Lv 5:14-6.
7)

A palavra traduzida por transgressão (15) é derivada de um radical que significa "agir deslealmente ou traiçoeiramente". O contexto para este pecado é o concerto. Não devemos nos esquecer de que estas leis não são dadas para os homens em geral. São dadas para os israelitas em particular, homens que entraram em concerto com o Senhor e assumiram certas responsabilidades. O Senhor tem de ser o Deus deles e eles têm de ser o seu povo. Indubitavelmente, é por isso que não há cláusulas para violações delibe-radas e voluntariosas do concerto — pecar "à mão levantada". Semelhante pecado poria o transgressor fora do próprio concerto que estas leis definem. Note o palavreado: Quan-do alguma pessoa cometer uma transgressão e pecar por ignorância.

Há dois casos que exigem a oferta pela transgressão (culpa). Um é a retenção não intencional das coisas sagradas do SENHOR. Isto diz respeito a dízimos, ofertas, primícias e coisas semelhantes. Estes pertenciam a Deus e tinham de ser dados aos sacerdotes. O ofertante devia levar uma oferta, um carneiro sem mancha do reba-nho, de valor comparável à perda que os sacerdotes tinham sofrido. O significado do original não é muito claro no que tange à estimação em siclos de prata. Pelo que se deduz, significa a estipulação de uma quantia em dinheiro do valor da oferta a fim de se calcular o montante da quinta parte (16, 20% do valor) que, como multa, seria pago em restituição. Em vez de estar baseado no siclo babilônico que era de valor menor, Êxodo 30:13 identifica que o siclo do santuário (15) estava baseado no padrão monetário fenício. A base moral da legislação levítica é óbvia aqui. Micklem diz:

Levítico se ocupa com o ritual da oferta pelo pecado, mas a exigência de arre-pendimento lança por terra a idéia supersticiosa de que a oferta em si tem a eficácia de tirar o pecado. Não há indicação de que sem arrependimento haja expiação. Se levantarmos a objeção teológica de que Deus não exige nada mais que arrependi-mento para conceder perdão, negligenciamos a exigência de restituição tanto quan-to possível. O verdadeiro arrependido não só diz: "Perdoa-me", mas também: "O que faço quanto a isso?"'

O segundo caso de oferta pela culpa diz respeito a atos que são proibidos na lei do concerto, os quais exigem restituição, mas que são desconhecidos pelo pecador (17-19). Visto que ninguém sabe qual foi a perda, ou mesmo se houve perda, o ofertante leva a oferta pela transgressão sem a expiação adicional. Note o desejo de se guardar do mais leve pecado. Quando examinado à luz do concerto e de sua redenção graciosa, tal sacrifício é visto como o desejo natural da consciência sensível de expressar positivamente gratidão e dependência. Repare na atitude de Jó em 1:5. O ideal é a inculpabilidade.


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Levítico Capítulo 5 do versículo 1 até o 19
*

5.1-13

Tem sido debatido se esta seção pertence àquilo que a precede (as ofertas pelo pecado, cap.
4) ou àquilo que se segue (as ofertas pela culpa, 5.14—6.7). Por causa da semelhança entre 4.1 e 5.14, bem como por causa da ocorrência da expressão hebraica "oferta pelo pecado" por todo o trecho de 4.1 a 5.13, muitos têm argumentado que a descrição sobre a oferta pela culpa começa em 5.14. Por outro lado, a ocorrência da palavra hebraica ’asham (que significa "culpa" ou "oferta pela culpa") tem levado alguns eruditos à conclusão de que a discussão sobre a oferta pela culpa começa em 5.1.

* 5.1-6

Estes versículos tratam acerca dos pecados de omissão, pecados de inadvertência e pecados de precipitação. Os casos aqui em vista são: (a) o pecado de recusar testemunho (v. 1); (b) o pecado do contato com qualquer coisa imunda (vs. 2 e 3); (c) o pecado de fazer juramentos precipitados (v. 4).

* 5:2

imunda. Ver notas nos caps. 11-16.

* 5:5

Esses pecados requerem confissão a Deus, na presença de um sacerdote, bem como uma oferta pelo pecado para perdão do pecador (conforme 1Jo 1:7,9).

* 5.7-10

A oferta pelo pecado, oferecida por um homem pobre, era como o holocausto mais humilde (1.14-17), exceto pela aspersão do sangue (5.9; conforme 1.15).

* 5:10

Ver "A Expiação", índice.

* 5.11-13

Os itens destacados aqui como ofertas pelo pecado assemelham-se àqueles da oferta de manjares, no cap.2, embora não sejam incluídos aqui nem o óleo e nem o incenso.

* 5.14—6.7

Moisés dá aqui instruções aos leigos acerca das ofertas pela culpa. Se o enfoque das ofertas pelo pecado estava sobre a purificação do pecador, a oferta pela culpa preocupava-se com a restituição ou reparação. Foram mencionados três tipos de pecados que requeriam ofertas pela culpa: o abuso contra "as coisas sagradas do SENHOR" (5.15,16); supostos pecados que envolviam coisas "proibidas" (5.17-19); e violação dos direitos e da propriedade do próximo (6.2-7).

* 5:16

coisas sagradas. Uma referência aos dízimos e ofertas, bem como a propriedades dedicadas a Deus (22.7,10,14; 27.28).

acrescentará o seu quinto. Nos casos onde uma oferta pela culpa era requerida, toda propriedade adquirida fraudulentamente também precisava ser restaurada, além de dar um quinto a mais (conforme 6.5).

* 5.17-19

Conforme indica a frase "ainda que não o soubesse" (v. 17), esses três versículos dizem respeito à pessoa que suspeitasse ter transgredido contra a lei divina ou outra pessoa, embora sem ter a certeza disso. Um remédio sacrificial foi prescrito para aqueles que tivessem uma consciência sobrecarregada. Neste caso, não há qualquer exigência de reparação, por causa da natureza do delito, que é incerta.


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Levítico Capítulo 5 do versículo 1 até o 19
5:4 Alguma vez jurou que fará ou que não fará algo, e logo se dá conta de quão tola foi sua promessa? O povo de Deus está chamado a manter sua palavra, mesmo que faça promessas difíceis de cumprir. Jesus advertiu em contra do juramento (no sentido de fazer votos ou promessas) quando disse, "Mas seja seu falar: Sim, sim; não, não; porque o que é mais disto, de mal procede" (Mt 5:37). Nossa palavra deveria ser suficiente. Se sentirmos que devemos fortalecê-la com um juramento, algo anda mal com nossa sinceridade. As únicas promessas que não devemos cumprir são aquelas que nos levam a pecado. Uma pessoa sábia e controlada evita fazer promessas apressadas.

5:5 O sistema completo de sacrifícios não podia ajudar ao pecador a menos que este trouxesse sua oferenda com uma atitude arrependida e um desejo de confessar seu pecado. Atualmente, devido à morte de Cristo na cruz, não temos que sacrificar animais. Mas segue sendo vital que confessemos nossos pecados, porque a confissão mostra que estamos conscientes de nosso pecado, da santidade de Deus, da humildade que devemos ter ante O e a disposição de nos voltar desse pecado (Sl 51:16-17). Ainda a morte do Jesus será de pouco valor para nós se não nos arrependermos e o seguimos. É como uma vacina para uma enfermidade perigosa, não ajudará se não entrar na corrente sangüínea.

5.14-19 A oferenda pela culpa era a forma de fazer-se carrego do pecado que se comete inconscientemente. Era para aqueles que tinham pecado de algum jeito contra as "coisas santas" -o tabernáculo ou o sacerdócio- tanto como para aqueles que sem intenção pecavam contra alguém. Em ambos os casos, tinha que sacrificar um carneiro sem defeito, mais uma compensação por sua perda a aqueles danificados por esse pecado, mais vinte por cento como multa. Mesmo que a morte de Cristo tem feito desnecessárias para nós hoje em dia as oferendas de culpa, ainda precisamos fazer o correto com aqueles a quem firo.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Levítico Capítulo 5 do versículo 1 até o 19
(2) O pecado da negligência (5: 1-13)

1 E, se alguém pecar, em que ele ouve a voz de adjuration, sendo ele uma testemunha, se ele tem visto ou conhecido, se o não denunciar ele , então ele levará a sua iniqüidade. 2 Ou se alguém tocar qualquer imundo coisa, seja a carcaça de um animal imundo, seja cadáver de gado imundo, seja cadáver de réptil imundo, e ser escondido dele, e ele é imunda, ele será culpado. 3 Ou se ele tocar imundícia de homem, tudo o que a sua imundícia estar com os quais ele é imundo, e isso oculto dele; quando ele souber, então ele será culpado. 4 Ou, se alguém jurar temerariamente com os seus lábios fazer mal ou para fazer o bem, em tudo o que um homem deve pronunciar temerariamente com juramento, e se esconderam dele ; quando ele souber, então ele será culpado numa destas coisas . 5 E será que, quando ele será culpado numa destas coisas , que ele deve confessar aquilo em que houver pecado: 6 e ele trará a sua culpa, da oferta ao Senhor, pelo pecado que cometeu, uma fêmea do rebanho, um cordeiro ou um bode, para oferta pelo pecado; e o sacerdote fará expiação por ele do seu pecado.

7 E se suas posses não bastarem para um cordeiro, então trará sua oferta pela culpa por aquilo em que houver pecado, duas rolas ou dois pombinhos, ao Senhor; um como oferta pelo pecado, eo outro para um holocausto. 8 E os trará ao sacerdote, que deve oferecer aquilo que é para a oferta pelo pecado em primeiro lugar, tirar a cabeça junto ao pescoço, mas deve não dividi-lo em pedaços: 9 e espargirá do sangue da oferta pelo pecado em cima do lado do altar; e o resto do sangue deve ser drenado para fora na base do altar: é uma oferta pelo pecado. 10 E ele oferecerá a segunda para um holocausto, segundo a ordenança; e o sacerdote fará expiação por ele do seu pecado que cometeu, e ele será perdoado.

11 Mas, se as suas posses não bastarem para duas rolas ou dois pombinhos, então ele trará a sua oferta por aquilo em que houver pecado, a décima parte de um efa de flor de farinha para oferta pelo pecado: porá nenhum óleo sobre ela, nem se colocar o incenso; pois é uma oferta pelo pecado. 12 E trará ao sacerdote, e o sacerdote tomará um punhado como o memorial, ea queimará sobre o altar, em cima das ofertas de Jeová feitas por fogo; é . oferta pelo pecado 13 E o sacerdote fará expiação por ele, como tocar o seu pecado com que pecou em alguma destas coisas, e ele será perdoado; e o restante será do sacerdote, como a oferta de cereais.

Da leitura versículos 6:7 na ReiTiago 5ersion, pode parecer que esta seção tem referência a oferta pela culpa, em vez de a oferta pelo pecado. No entanto, a margem de padrão americano indica que o termo hebraico para "oferta pela culpa" no versículo 6pode ser traduzida como "por sua culpa", e por isso a frase pode ler-se: ". Ele trará por sua culpa ao Senhor ..." A Septuaginta também é útil aqui. Lê-se: "Ele trará para suas transgressões contra o Senhor, pelo pecado que cometeu ...".

Parece certo por esta razão que os versos aqui referem-se a oferta pelo pecado do capítulo anterior. Isto é ainda mais indicado pelo fato de que a vítima para a oferta pela culpa, referida nos versos finais deste capítulo, foi sempre um carneiro (para comentários sobre esses versículos, veja a discussão sobre o capítulo 4 ).

5. A oferta pela culpa (5: 14-6: 7 ; 7: 1-10 ).

A palavra hebraica traduzida por "culpa" nesta passagem significa uma invasão dos direitos dos outros, especialmente no que diz respeito à propriedade ou serviço. Essa invasão, seja feito conscientemente ou por ignorância, está errado. Para corrigir o errado requer restituição e compensação ao lesado. Assim, enquanto nos olhos da lei ritual de Israel todas as ofensas eram pecados, todos os pecados não eram ofensas.

Deus, portanto, especificado um sacrifício diferente para fornecer expiação quando um israelita defraudado ou ferido outra pessoa em relação às coisas materiais do que ele fez quando o homem havia cometido uma infracção que não violou diretamente sobre os direitos dos outros. Este sacrifício era conhecida como a ofensa ou culpa (RSV) oferta. Oferta do sacrifício foi sempre acompanhada pela tomada de adorador, na medida do possível, reparação integral para a pessoa lesada. Isto envolveu fazer a restituição e pagar uma compensação de vinte por cento adicional (Lv 5:16 ; Lv 6:5 ). Tal oferta caro tendem a tornar as pessoas conscientes do preço do pecado.

O fato de que o carneiro tinha que ser oferecido, bem como reparações feitas, indica que o pecado contra um de colegas homens também é pecado contra Deus (Mt 5:23. , Mt 5:24 ; Mt 19:19 ; 1Ts 4:6. ). Para resolver a questão de forma aceitável, então, requer o Seu perdão, tão certo como ele requer a favor da parte ofendida.

O sacrifício aqui foi morto pelo sacerdote, como no caso de a oferta pelo pecado (7: 1-8 ), e foi acompanhado com uma oferta de cereais (7: 8-10 ). No caso da oferta pela culpa, no entanto, o sangue da vítima não foi aplicada para os chifres do altar de holocaustos, como no caso do sacrifício de expiação do pecado (4: 1-26 ), mas era aspergido ao redor do altar (Lv 7:2 , Lv 5:18 ; Lv 6:6 , Lv 5:18 ; Lv 6:6 ).

A lei sobre a oferta pela culpa foi dividido em duas seções: ofensas nas coisas que por lei ou um ato de consagração foram considerados como pertencentes ao Senhor, e transgressões nas coisas referentes a homens.

1. No que diz respeito a Deus (5: 14-19)

14 E o Senhor disse a Moisés, dizendo: 15 Se alguém cometer uma transgressão, e pecar sem querer, nas coisas sagradas do Senhor; então trará sua oferta pela culpa ao Senhor um carneiro sem defeito, do rebanho, conforme a tua avaliação em prata por siclos, segundo o siclo do santuário, para oferta pela culpa: 16 e fará restituição para que que ele fez de errado na coisa sagrada, e ainda lhe acrescentará a quinta parte, e dar ao sacerdote; e o sacerdote fará expiação por ele com o carneiro da oferta pela culpa, e ele será perdoado.

17 E, se alguém pecar, e fazer qualquer das coisas que o Senhor ordenou que não se fizessem; embora soubesse que não, mas ele é culpado, e levará a sua iniqüidade. 18 E ele fará um carneiro sem defeito, do rebanho, conforme a tua avaliação para oferta pela culpa, o sacerdote; e o sacerdote fará expiação por ele a respeito daquilo em que ele cometeu um erro sem querer e sabia que não, e ele será perdoado. 19 É uma oferta pela culpa: ele é certamente culpado perante o Senhor.

As coisas sagradas do Senhor (v. Lv 5:15) referem-se a questões como comer inadvertida de um homem de carne do primogênito do seu gado, ou a carne de uma oferta pelo pecado, ou talvez usando seu dízimo para si mesmo.

Os versículos 14:16 aplicam-se a casos em que o israelita podia determinar o valor envolvido na sua transgressão. Os versículos 17:19 lidar com situações onde o homem estava ciente de uma transgressão, mas foi incapaz de determinar a medida exacta da sua ofensa.

Isso mostra que Deus reivindicou de seu próprio povo determinados direitos aos seus bens materiais. Jeová lembrou severamente Israel desta em passagens como Ml 3:8 . E o Novo Testamento que nos ensinam que Deus ainda deseja que nós usamos nossos bens materiais liberalmente para o avanço de Sua obra (Mt 19:21. , Mt 19:22 ; Mt 25:34 ; Lc 6:38 ; At 20:35 ; 1Co 16:2. ; 2Co 9:6 ; Ef 4:28. ; 1Tm 6:17. ; 1Jo 3:17 ).


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Levítico Capítulo 5 do versículo 1 até o 19
  • Oferta pela culpa — Cristo pagou a dívida do pecado (Lv 5:1—6:7)
  • As ofertas pelos pecados e pela cul-pa são muito próximas. Na verdade, elas retratam dois aspectos da morte de Cristo em favor do pecador per-dido. A oferta pelo pecado lida com o pecado como parte da natureza humana, com o fato de que todas as pessoas são pecadoras, enquanto a pela culpa enfatiza os atos pecami-nosos de forma individual. Observe que, na oferta pela culpa, o ofensor tem de restituir pelo que fez (5:16; 6:4-5). Portanto, essa oferta lembra- nos de que o pecado é caro e que, quando há arrependimento sincero, há restituição e reembolso. Levítico 5:14-19 enfatiza que transgredimos contra Deus, enquanto Lv 6:1-7 desta-ca a culpa em relação a outra pes-soa. Nos dois casos, vê-se o pecado como uma dívida a ser paga, e, cla-ro, Cristo pagou total e completa-mente essa dívida.

    É interessante notar a ordem em que a Bíblia registra esses sa-crifícios. Deus inicia com a oferta queimada, a completa consagração de seu Filho à obra redentora, pois o plano de salvação inicia-se na eternidade passada. Contudo, do ponto de vista do homem, a ordem é inversa. Primeiro, vemos que co-metemos vários tipos de pecados e, depois, percebemos que esta-mos em dívida com Deus e com o homem. Isso é a oferta pela culpa. Contudo, à medida que o trabalho de condenação continua, percebe-mos que somos pecadores — nossa verdadeira natureza é pecaminosa! Isso é oferta pelo pecado. Depois, o Espírito revela-nos Cristo, aquele que fez paz por intermédio do san-gue de sua cruz, e descobrimos a oferta pacífica. Quando crescemos em graça, entendemos a perfeição de nosso Senhor e que ele "nos concedeu gratuitamente no Ama-do"; essa é a oferta de manjares. O resultado disso tudo deve ser nossa consagração total ao Senhor — a oferta queimada.

    Não precisamos de quaisquer sacrifícios hoje. "Porque, com uma única oferta, aperfeiçoou para sem-pre quantos estão sendo santificados" (He 10:14). Aleluia! Que Salvador!


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Levítico Capítulo 5 do versículo 1 até o 19
    5:14-6.7 Vários motivos da oferta pela culpa. Este sacrifício era semelhante ao da oferta pelo pecado, indicando ao homem a sua culpabilidade e a sua necessidade de ser salvo do julgamento por Cristo, que carrega nossos pecados; somente que a ênfase é sobre o prejuízo causado e a satisfação que se devia à pessoa prejudicada. A morte de Cristo operou a expiação em favor dos pecadores, mas foi pela Sua obediência que cumpriu "toda a justiça", todas as exigências da Lei, Mt 3:15; Gl 4:4. Ao crente se imputa a justiça, de Cristo, 1Co 1:30; Rm 4:3. A restituição que se fizesse, devia ser em espírito de arrependimento, o que é o principal, Sl 51:17. Jesus ensina que o homem deve reconciliar-se com seu irmão, antes de trazer sua oferta, Mt 5:24. A fé sem obras é morta, Jc 2:17.

    5.15 Ofensa. Heb ma'al, "engano", "infidelidade", "quebra da lei”. Aqui se aplica a pecados públicos, danos cujo valor podia ser calculado. É este o pormenor que o destaca do pecado em geral, e que exige um tipo específico de sacrifício com as seguintes formalidades;
    1) O sangue derramado que opera a expiação, 6.7;
    2) A restituição à pessoa lesada do valor dos danos causados, e mais 20%, 6.5;
    3) A confissão do pecado, implícita no ato de trazer, uma oferta pela culpa 6.6;
    4) A fé implicitamente demonstrada no fato de o crente procurar a expiação que Deus oferece mediante este sacrifício, 6.6;
    5) O perdão de Deus, a segurança para o pecador que cumpriu as condições exigidas, 6.7.

    5.16 Oferta pela culpa. Em heb, é uma palavra só: 'ãshãm, que quer dizer "culpa" no sentido de danos e estragos, e também é o nome técnico do tipo de sacrifício que a culpa requer. Cristo é o único que cumpre completa e satisfatoriamente tudo aquilo que é previsto nesta oferta, imputando-nos sua justiça, cf.2Co 5:21, onde a palavra "pecado" tem exatamente o sentida de 'ãshãm. A profecia de Isaías usa a mesma palavra para a obra de Cristo, Is 53:10. O sacrilégio é aquele que só pode ser transformado pela obra sacrificial de Cristo, Rm 3:21,Rm 3:26.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Levítico Capítulo 5 do versículo 1 até o 19
    (5)    Delitos que exigem oferta pelo pecado (5:1-6). Quatro delitos que exigem propiciação por meio da oferta pelo pecado são alistados aqui em uma série de orações condicionais (v. 1-4) e depois são explicados os procedimentos (v. 5,6). v. 1. Era considerado um delito alguém manter silêncio se havia visto ou ouvido algo e tinha sido designado por juramento a ser testemunha. O hebraico reflete o aspecto de alguém ser chamado para servir de testemunha (ARA: “tendo ouvido a voz da imprecação”; conforme Jz 17:2; Mt 26:63,Mt 26:64sofrerá as consequências: i.e., será considerado culpado de um delito. Porter pensa que o delito descrito nesse versículo não está na mesma categoria que aqueles dos v. 2-4, não sendo propiciáveis por sacrifício. Mas parece desnecessário levar o significado da frase tão longe assim. v. 2. Impureza proveniente do contato com cadáver de qualquer tipo de animal (conforme Gn 1:24) é culpável. Noth pensa que os v. 2-4 não se referem à pessoa culpada da infração original, mas a alguém que tinha conhecimento da infração e não esclareceu a pessoa interessada; esses versículos estariam então contemplando situações semelhantes à do v. 1. Embora o hebraico possa apoiar esse tipo de interpretação, não é o seu sentido mais natural, ainda que não tenha consciência disso é melhor do que “e é escondido por ele” da NEB (esta última expressão diz que o delito verdadeiro é o ato de esconder). A expressão hebraica tem um paralelo em 4.13, em que “escondido de” é o único significado possível e está implícito no texto da NEB: “não conhecido da assembléia”, v. 6. pelo pecado que cometeu: a RSV traduz o hebraico ’ãsãm por “oferta pelo pecado”, que é o significado mais comum. Há, de fato, uma ligação estreita entre as ofertas pelo pecado e pela culpa, mas esta só é introduzida no v. 14. Visto que os delitos não são os mais sérios, um animal fêmea (ovelha ou cabra) são aceitos como oferta de reparação.

    (6) Concessões para os pobres (5.7
    13). Uma gradação no valor das ofertas pelo pecado, relacionada à importância da pessoa envolvida no caso, já se evidenciou no cap. 4. As concessões alistadas nessa seção visam o benefício das pessoas comuns (4:27-35) que talvez sejam pobres demais para trazer até mesmo uma ovelha (observe que a menção de uma ovelha no v. 7 retoma 4:32-35, e não

    5.6). v. 7. Na expressão pela culpa do seu pecado está mais uma vez embutida a palavra hebraica ’ãsãm, como no v. 6. o outro como holocausto-, como “reconhecimento da gratidão pela concessão” (Snaith, PCB). A aceitação de uma das aves como holocausto mostrava que a pobreza não era barreira para a comunhão com Deus. v. 8,9. O ritual da ave como oferta pelo pecado difere daquele apresentado como holocausto de aves (1:14-17). Nesse caso, a cabeça da ave não deveria ser arrancada, e um pouco do seu sangue deveria ser aspergido no lado do altar. v. 10. de acordo corn a forma prescrita: de acordo com as prescrições em 1:14-17. v. 11. um jarro da melhor farinha', “exatamente a mesma quantidade de maná que era suficiente para o sustento de um dia” (Bonar) era exigida dos bem pobres. A ausência de óleo e de incenso diferenciava essa oferta da oferta de cereal (conforme 2.1). v. 12. porção memorial', ou “símbolo”; conforme comentário Dt 2:2. Embora não fosse uma oferta de sangue, essa porção era queimada em cima das ofertas dedicadas ao Senhor, preparadas no fogo, sugerindo que não era em nada menos eficaz que as ofertas de sangue (“ofertas no fogo” é “usado principalmente de ofertas de animais” (BDB). “Dessa forma, o que aparece como uma exceção ao princípio de que ‘sem derramamento de sangue não há perdão’ (He 9:22) de fato deixa de ser uma exceção, mas serve para ilustrar o princípio da substituição vicária, que é também o principal objetivo de ilustração e reforço do ritual do sacrifício” (O. T. Allis).

    e) As ofertas pela culpa (5.14—6.7)

    A oferta pela culpa tem muito em comum com a oferta pelo pecado, mas também inclui o princípio da compensação; ela era exigida em casos de prejuízo causado a um indivíduo e podia ser estimada em termos monetários. Se era impossível fazer restituição à pessoa prejudicada ou ao seu parente, então a compensação era destinada aos sacerdotes (Nu 5:8).

    (1) Delitos em relação às coisas consagradas (5:14-16). v. 15. coisa sagrada-, a forma mais comum consistia na retenção das ofertas (dízimos, primeiros frutos etc.) ou na apresentação de ofertas não adequadas aos padrões. Em cada um desses casos, isso era sem intenção, avaliado em prata-, uma salvaguarda adequada em razão do tipo de infração que estava sendo retificada, peso padrão do santuário-, conforme comentário de Ex 30:13. O hebraico traz “siclo”, e esse siclo-padrão era mais pesado que o siclo comercial “leve”, v. 16. O infrator tinha de pagar também a compensação (resultando no valor do que havia sido retido mais um quinto) ao sacerdote porque os sacerdotes tiveram perdas, já que se havia negado a eles a sua porção designada das coisas consagradas ao Senhor (v. 15). (Acerca de detalhes dos direitos dos sacerdotes, v. Nu 18:8-4).

    (2)    Pecados por ignorância (5:17-19). v. 17. O princípio é ampliado para incluir o que é proibido em qualquer dos mandamentos do Senhor, embora estritamente no contexto de delitos cometidos por descuido, v. 18. Visto que podia bem ser que o infrator não tivesse condições de levantar o montante pelo qual se tornara responsável, não há menção de compensação. Foi isso que se tornou conhecido no judaísmo posterior como “oferta pelo pecado suspensa”, porque era trazida em casos em que a responsabilidade não podia ser provada com absoluta certeza.


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Levítico Capítulo 5 do versículo 6 até o 13

    6-13. Diversas ofertas eram permitidas para a expiação. Há alguma dúvida sobre se a oferta pelo pecado e a oferta pelos pecados ocultos (Lv 5:14,Lv 5:15) não se sobrepõem. Há, contudo, algumas diferenças as quais o leitor cuidadoso notará. Uma ovelha ou cabra devia ser oferecida pelos pecados mencionados em Lv 5:1-4. Para aqueles que não tinham possibilidade de oferecer um animal, duas rolas ou pombinhos (v. Lv 5:7) eram os prescritos. Para os muito pobres uma medida de flor de farinha (v. Lv 5:11) era o suficiente.

    O Sacrifício pelo Sacrilégio. 5:14 - 6:7.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Levítico Capítulo 5 do versículo 1 até o 19
    Lv 5:1

    No cap. Lv 5:1-6 enumeram-se os pecados que exigem a oferta pelo pecado: a recusa em apresentar-se para servir de testemunha, a impureza pelo contacto com animais imundos ou com imundícies humanas, e finalmente o juramento temerário. São, na realidade, pecados de ignorância (cfr. Lv 4:13; Lv 5:2-4). Ao saber do pecado, o culpado confessará... trará ao Senhor... fará expiação (5-6). Até ao vers. 13 nota-se uma certa ralação entre a oferta pelo pecado e pelo sacrilégio, se bem que só a partir do vers. 14 se trate deste último caso. A palavra "culpado" deriva de ’ ashem, da mesma raiz que "oferta pelo pecado de sacrilégio" ’ asham. Cfr. Lv 4:13, 22, 27, onde se exige a oferta pelo pecado, e ainda Lv 5:17; Lv 6:4 a propósito do sacrilégio. Mas, enquanto este exige a restituição, supõe-se que só a partir do vers. 14 se trata, realmente, dessa oferta, não obstante no vers. 6 haver alusões à mesma. Daí a confusão gerada no espírito de certos comentadores, unânimes, no entanto, em admitir uma íntima ligação entre as duas espécies de oferta.

    Desde que naqueles casos era obrigatória a oferta pelo pecado, os mais pobres poderiam oferecer duas rolas ou dois pombinhos em vez do cordeiro da praxe (7). Um seria considerado como oferta pelo pecado, o outro como holocausto. Já que no primeiro caso toda a carne, com exceção da gordura, se destinava ao sacerdote (Lv 6:26), é fácil de compreender que, devido à dificuldade de separar a gordura nos pássaros, a carne fosse consumida totalmente no altar, como se representasse a porção do Senhor. (Ainda que fosse uma oferta pelo pecado, por ser totalmente consumida, chama-se "holocausto"). O outro pássaro era dado ao sacerdote, como representando a sua porção em oferta pelo pecado. E assim se explica porque se exigiam as duas aves. Em caso de extrema pobreza uma oferta de farinha podia substituir a oferta dos animais (11), embora nessa se dispensasse o azeite a o incenso normalmente incluídos na oferta de manjares (Lv 2:1-16). O sacerdote, além disso, "dela tirará o seu punho cheio por seu memorial", queimando-o sobre as ofertas no altar (12). E assim essa refeição não deixava de ter o seu valor de sacrifício cruento, por se associar às ofertas, que se queimavam sobre o altar. Era, pois, um verdadeiro sacrifício pelo pecado, e, ao fazê-lo, o sacerdote expiava, na realidade, as culpas próprias ou alheias. Deste modo o que parece ser uma exceção ao princípio de que "sem derramamento de sangue não há remissão" (He 9:22), deixa de ser uma exceção, servindo antes para reforçar o princípio de substituição vicariante que serve de objetivo principal no ritual do sacrifício.

    >Lv 5:14

    5. A OFERTA PELO SACRILÉGIO (Lv 5:14-6.7). (Cfr. também Lv 7:1-10). Este sacrifício refere-se ao pecado que exige uma restituição, mesmo antes da oferta, e apresenta-se sob duas formas: uma, pela transgressão de faltar em dar as "coisas sagradas do Senhor" (15) isto é, nos dízimos, nas ofertas, nas primícias, etc., como pertencendo a Deus, e exigindo a entrega ao sacerdote ou o resgate; outra, pela transgressão "contra os mandamentos do Senhor" (17). Já que as mesmas palavras se encontram várias vezes em Lv 4 (Lv 4:2, 13, 22, 27), não há dúvida que o pecado em causa exigia uma restituição.


    Dicionário

    Assim

    advérbio Deste modo, desta forma: assim caminha a humanidade.
    Igual a, semelhante a; do mesmo porte ou tamanho de: não me lembro de nenhum terremoto assim.
    Em que há excesso; em grande quantidade: havia gente assim!
    Do mesmo tamanho; desta altura: o meu filho já está assim.
    conjunção Portanto; em suma, assim sendo: você não estudou, assim não conseguiu passar no vestibular.
    Gramática Utilizado para dar continuidade ao discurso ou na mudança de pensamento: vou ao cinema amanhã; assim, se você quiser, podemos ir juntos.
    locução adverbial De valor concessivo-adversativo. Assim mesmo, mesmo assim ou ainda assim; apesar disso, todavia, entretanto: advertiram-no várias vezes, mesmo assim reincidiu.
    locução interjeição Assim seja. Queira Deus, amém; oxalá.
    expressão Assim ou assado. De uma maneira ou de outra.
    Assim que. Logo que: assim que ele chegar vamos embora!
    Assim como. Bem como; da mesma maneira que: os pais, assim como os filhos, também já foram crianças.
    Etimologia (origem da palavra assim). Do latim ad sic.

    Conforme

    segundo. – “Estas duas palavras – diz Roq. – não são frases adverbiais como quer o autor dos sinônimos (refere-se a fr. F. de S. Luiz): são, sim, advérbios, ou Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 309 antes preposições, que correspondem à latina secundum; e com elas explica-se a conformidade de uma coisa com outra. Conforme, no entanto, supõe a coisa mais exata e indispensável; e segundo supõe-na menos absoluta, ou mais voluntária. – Dou-o conforme o recebi; fica conforme estava (isto é: exatamente como estava, ou como me tinham dado). João vive segundo lhe dita seu capricho; fala segundo lhe dá na cabeça. – Nos dois primeiros exemplos não se pode usar da voz segundo, porque não explicaria uma conformidade tão absoluta e exata, como exige aquela ideia; nem nos segundos se pode usar com propriedade da voz conforme, porque daria à ideia uma conformidade demasiado exata, e menos livre e voluntária, do que se quer dar a entender. – Esta diferença se faz mais perceptível quando a conformidade, que se quer explicar com a proposição, se apoia só numa probabilidade ou numa opinião; pois em tal caso se vê claramente a impropriedade do uso da preposição conforme, que nunca pode explicar uma conformidade duvidosa, sem uma notável impropriedade. – É verdade, segundo dizem; chove, segundo creio (e não: é verdade, conforme dizem; chove, conforme creio).” – Dos mesmos vocábulos havia dito fr. F. de S. Luiz: “São frases adverbiais, que exprimem uma relação de conformidade, conveniência, congruência, etc.; mas conforme é mais próprio para exprimir a rigorosa conformidade; segundo, para exprimir a conveniência, congruência, etc. O escultor deve fazer a estátua conforme o modelo que se lhe dá; e ampliar ou estreitar as dimensões, segundo o local em que há de ser colocada (as formas devem ser idênticas às do modelo; as dimensões devem ser convenientes ao local). O homem de juízo obra segundo as circunstâncias, e a conjunção das coisas; mas sempre conforme as máximas da razão e da sã moral (quer dizer: as ações do homem de juízo devem ter uma relação de perfeita conformidade com as regras da moral, e uma relação de justa congruência com as circunstâncias dos tempos e das coisas). Deus há de julgar os homens conforme os invariáveis princípios da sua eterna justiça, e segundo as boas, ou más ações, que eles tiverem praticado durante a sua vida, etc.”

    adjetivo Que possui a forma semelhante; que possui a mesma forma: vestidos conformes.
    Que se assemelha; semelhante: o projeto está conforme com o modelo.
    Em que há conformidade; concordante: pontos de vista conforme.
    Na medida certa; nos termos exatos: o documento está conforme.
    Ajustado às particularidades de alguém ou ao valor de alguma coisa; condigno: uma medicação conforme à doença; um representante conforme ao dono.
    Que está de acordo com: estar conforme com uma oferta de salário.
    Que é conformado; que se resigna; resignado está conforme ao medo.
    conjunção Que estabelece uma relação de acordante com; segundo: foi um mal-entendido, conforme se observou.
    [Brasil] No instante em que: conforme o vento passava, as árvores caiam.
    À medida que: conforme os convidados iam chegando, os atores escondiam-se.
    preposição Que estabelece uma relação acordante com; segundo: realizou o trabalho conforme o projeto.
    De maneira proporcional a; proporcionalmente: o valor foi cobrado conforme a tabela.
    Etimologia (origem da palavra conforme). Do latim conformis.e.

    Costume

    substantivo masculino Maneira de pensar ou de se comportar própria de uma pessoa ou sociedade: costumes brasileiros.
    Prática comum aos membros de um grupo social; hábito.
    Modo de agir habitual; rotina: tenho o costume de me levantar cedo.
    O que está sendo usado; moda: é normal o costume dos celulares?
    Traço característico; comportamento: tinha o costume de falar alto.
    Roupa própria para ser utilizada em espetáculos de teatro.
    Por Extensão Traje masculino ou feminino; indumentária, vestimenta.
    Etimologia (origem da palavra costume). Do latim con/s/tuetumen.inis; forma alte. de consuetudo.inis.

    hábito, uso, rotina. – Consiste o hábito em fazer ordinariamente, ou frequentemente uma mesma coisa, ou uma coisa do mesmo modo, como se isso nos fosse natural, em consequência de, à força de atos reiterados, nos havermos amoldado ou afeito a ela; ou em virtude de se haver o nosso espírito constituído na necessidade de a procurar, proporcionando-se, cada vez que a repete, um gosto ou prazer mais ou menos vivo. É termo subjetivo, pois exprime um fato pessoal e peculiar ao sujeito. Com o termo hábito tem grande analogia a palavra rotina, que significa propriamente o trilho que inconscientemente se segue em virtude de uma prática habitual, ou que se segue apenas porque vemos que outros o seguem. Diferem, porém, as duas palavras em ser o hábito, como dissemos, subjetivo; enquanto que a rotina é objetiva, pois este vocábulo sugere a ideia de que se quer obter o resultado por um meio quase irrefletido. – Hábito pode tomar-se à boa ou à má parte, segundo o sentido que tem na frase, ou segundo o sentido que lhe dá o qualificativo que o acompanha. – Rotina toma-se quase sempre a má parte, por indicar que se opera maquinalmente, por desídia ou por ignorância, preferindo-se adotar e seguir um método ou processo mau ou sediço a aperfeiçoar os meios de ação. Fazer uma coisa por hábito será louvável quando o hábito for bom, e censurável se ele for mau. Fazer uma coisa seguindo a rotina é sempre censurável, porque é obrar como sempre se tem visto obrar, sem esforço por fazer melhor o que se faz. – Costume, propriamente, encerra ideia de coletividade, porque designa um modo de obrar, ou de usar segundo o que é geralmente adotado por todos ou por muitos. É também vocábulo objetivo, predominando nele, não a ideia do sujeito, mas sim a da coisa, ou do objeto a que a vontade do agente se submete, ou ao qual o seu espírito obedece para conformar-se ao modo geral de obrar ou de usar. Seguimos um costume, não em virtude de uma especial modificação que nos distinga dos outros, mas precisamente por não nos diferençarmos deles. Cada um de nós tem os seus hábitos, uns contraídos por gosto, outros por fraqueza, outros por negligência; a força da vontade pode fazer-nos perder os hábitos de que nos queremos livrar. Cada terra tem os seus costumes, mais ou menos geralmente seguidos; podemos resistir, e até opor-nos a esses costumes, mas não podemos fazer que outros os percam por um esforço da nossa vontade. O hábito está em nós, e por isso o dominamos; o costume está fora de nós: podemos adotá-lo, mas não podemos destruí-lo. Mesmo em sentido mais pessoal, costume indicará sempre um fato exterior. “Tenho o hábito de tomar café depois de jantar” – é uma expressão de alcance muito diferente ao da – “tenho o costume de tomar café depois de jantar”: aquela indica um ato que nos é agradável e de que faremos questão, porque se nos tornou por assim dizer necessário, e cuja privação nos seria penosa; esta indica apenas a ação que fazemos todos os dias. – Uso é vocábulo menos extensivo que costume; não deixa, no entanto, por isso de encerrar ideia de coletividade. Se o costume é de todos, ou quando menos de muitos, o Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 323 uso é apenas peculiar a determinado grupo da totalidade. Se numa terra é costume ir aos ofícios da igreja, nem por isso fazem todos uso do livro de missa: esse uso é quase exclusivo às senhoras. (Segundo Bruns.)

    Costume
    1) Hábito (Jr 10:3; At 16:21).


    2) MENSTRUAÇÃO (Gn 18:11).


    Expiação

    substantivo feminino Purificação das faltas, falhas ou delitos e crimes realizados.
    Reparação ou sofrimento pelo qual se repara uma culpa; castigo.
    Modo usado para reparar um crime ou falta; penitência.
    Religião Segundo o Antigo Testamento, seção de contrição, composta por sacrifícios através dos quais se pretendia o perdão dos pecados.
    Etimologia (origem da palavra expiação). Do latim expiatio.onis.

    Ato mediante o qual os pecadores são reconciliados com Deus – pela eliminação do pecado, que faz separação entre Deus e os pecadores. O Dia da Expiação, no AT, era um jejum anual, quando o sumo sacerdote entrava no Santo dos Santos para fazer expiação pelos pecados do povo (Lv 16). Os sacrifícios oferecidos no Dia da Expiação purificavam a nação inteira do pecado – até mesmo das transgressões inconscientes. Posteriormente, a morte de Cristo fez a expiação definitiva a favor dos crentes, tornando desnecessário qualquer sacrifício (Hb 9:23-28).

    [...] O prazo da expiação está subordinado ao melhoramento do culpado.
    Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 5, it• 7

    Até que os últimos vestígios da falta desapareçam, a expiação consiste nos sofrimentos físicos e morais que lhe são conseqüentes, seja na vida atual, seja na vida espiritual após a morte, ou ainda em nova existência corporal.
    Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 7

    A felicidade real do Espírito culpado consiste no cumprimento exato da lei de ação e reação, que faz cada Espírito sofrer em si mesmo os danos causados ao próximo. Expiações dolorosas, no hoje, redundarão em paz da consciência no amanhã, quando sofremos dentro dos preceitos evangélicos. Nenhum Espírito caminhará para a frente, na senda do aperfeiçoamento espiritual, sem antes saldar suas dívidas com a Justiça Divina.
    Referencia:

    Expiações redentoras são, também, as mãos do amor trabalhando as substâncias do ser para o fanal glorioso.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 5

    O Espírito não pediu aquela encarnação, porque no seu estado de atraso e endurecimento, de obstinação no mal, não seria capaz de compreender a necessidade de progredir, de ser bom. [...] A vida de expiação lhe é imposta pela Lei das leis! Não foi uma existência solicitada, pedida para fins de reabilitação. É uma encarnação imposta pelo Alto, com o fim misericordioso de despertar a criatura para as alegrias do bem: Arrancar a alma às trevas e jogá-la às claridades do Amor.
    Referencia: Ó, Fernando do• Almas que voltam• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

    [...] A conseqüência do mal praticado, o esforço para o reparar.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 3

    A expiação, de que fala a Doutrina Espírita, não é senão a purgação purificadora do mal que infeccionou o espírito. Este, através dela, restaura a própria saúde e se liberta das impurezas que o afligem e lhe retardam a felicidade.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    A expiação é a primeira conseqüência da falta ou crime praticado, mediante a qual a consciência do criminoso acaba por despertar para o arrependimento [...].
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    O caminho expiatório é um trilho de sofrimentos e reparações [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29

    [...] é a pena imposta ao malfeitor que comete um crime.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 246

    [...] a recuperação ou a expiação podem ser consideradas como essa mesma su bida, devidamente recapitulada, através de embaraços e armadilhas, miragens e espinheiros que nós mesmos criamos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Evolução em dois mundos• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 19


    Expiação O perdão dos pecados daqueles que se arrependem deles e os confessam, acompanhado de reconciliação com Deus, através do SACRIFÍCIO de uma vítima inocente. No AT a vítima era um animal, figura e símbolo do Cristo crucificado (Lv 1—7; Hc 9:19-28).

    =====================

    V. DIA DA EXPIAÇÃO.


    Expiação Reconciliação efetuada entre Deus e os homens, fundamentada na morte de um ser inocente e perfeito, sobre o qual recaía o castigo da falta no lugar do transgressor. Com base nisso, realizavam-se sacrifícios em Yom Kippur (Lv 16:23.26-32; Nu 29:7-11) pelos pecados do povo.

    O Antigo Testamento ressalta que o messias, conhecido como servo de YHVH, carregaria sobre si os pecados de todo o povo (Is 53:6) e morreria por eles (Is 53:5-10). Essas idéias foram abolidas do judaísmo posterior ao segundo jurban, em parte porque era impossível continuar com o sistema de sacrifícios expiatórios do Templo, em parte porque se ligavam aos conceitos dos cristãos.

    Segundo as fontes, Jesus reconheceu a si mesmo como servo messiânico de Is 53 e referiu-se à sua morte como expiação pelos pecados da humanidade (Mc 10:45), tal como manifestou na Última Ceia aos discípulos (Ver Eucaristia). Sem dúvida, seus discípulos interpretaram a morte de Jesus como a expiação oferecida por alguém perfeito e inocente pelos pecados do mundo (Hb 9:1-12:24-28). Esperavam que aquela morte cessaria, mais cedo ou mais tarde, o sistema de sacrifícios do templo de Jerusalém (Hc 8:13) e o fato de assim ter sido confirmou a fé que tinham na veracidade de sua interpretação. Da expiação se deduzia que ninguém podia salvar-se pelas próprias obras — e se assim fosse Cristo não teria de morrer (Gl 2:21) — e que o único caminho de salvação era aceitar pela fé o sacrifício expiatório de Cristo na cruz (Rm 3:19-31).

    K. Barth, o. c.; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...; L. Morris, The Cross in the New Testament, Exeter 1979; J. Denney, The Death of Christ, Londres 1970; H. Cousin, Los textos evangélicos de la Pasión, Estella 21987.


    Fara

    hebraico: ramos

    Holocausto

    Holocausto Sacrifício em que a vítima era completamente queimada em sinal de que o ofertante se dedicava completamente a Deus (Ex 29:18; Hc 10:6).

    Holocausto Sacrifício que era oferecido pela manhã e pela tarde no Templo de Jerusalém. Jesus relativizou seu valor, ao sobrepor a esse preceito outros mais importantes (Mc 12:33) e, muito especialmente, ao afirmar a chegada de uma Nova Aliança estabelecida sobre o seu sacrifício na cruz (Lc 22:20).

    A palavra original é derivada de uma raiz que significa ‘ascender’, e aplicava-se à oferta que era inteiramente consumida pelo fogo e no seu fumo subia até Deus. Uma pormenorizada descrição dos holocaustos se pode ler nos primeiros capítulos do Levítico. Pertenciam à classe dos sacrifícios expiatórios, isto é, eram oferecidos como expiação daqueles pecados, que os oferentes tinham cometido – eram, também, sacrifícios de ação de graças – e, finalmente, constituíam atos de adoração. os altares para holocaustos eram invariavelmente edificados com pedras inteiras, à exceção daquele que foi feito para acompanhar os israelitas na sua jornada pelo deserto, e que se achava coberto de chapas de cobre. (*veja Altar.) os holocaustos, bem como as ofertas de manjares, e as ofertas de paz, eram sacrifícios voluntários, sendo diferentes dos sacrifícios pelos pecados, pois estes eram obrigatórios – e tinham eles de ser apresentados de uma maneira uniforme e sistemática, como se acha estabelecido em Lv caps. 1 a 3. os três primeiros (holocaustos, ofertas de manjares, e as ofertas de paz) exprimem geralmente a idéia de homenagem, dedicação própria, e ação de graças – e os sacrifícios pelos pecados tinham a idéia de propiciação. os animais, que serviam para holocaustos, podiam ser reses do rebanho ou da manada, e aves – mas se eram novilhos ou carneiros, ou rolas, tinham de ser machos, sem defeito, e deviam ser inteiramente queimados, sendo o seu sangue derramado sobre o altar, e as suas peles dadas aos sacerdotes para vestuário. Havia holocaustos de manhã e de tarde – e eram especialmente oferecidos todos os sábados, também no primeiro dia de cada mês, nos sete dias dos pães asmos, e no dia da expiação. o animal era apresentado pelo oferente, que punha nele a sua mão, e depois o matava, fazendo o sacerdote o resto. Realizavam-se holocaustos nos atos de consagração dos sacerdotes, levitas, reis, e lugares – e na purificação de mulheres, dos nazireus, e dos leprosos (Êx 29:15Lv 12:6 – 14.19 – Nm 6 – 1 Rs 8.64). Antes de qualquer guerra também se efetuavam holocaustos, e em certas festividades, ao som das trombetas.

    substantivo masculino Genocídio que, iniciado pelos nazistas durante a Segunda Guerra Mundial, vitimou judeus e outras minorias, realizado nos campos de concentração construídos pelos alemães (com a inicial maiúscula): Holocausto Judeu.
    Sacrifício que, realizado pelos hebreus antigos, se caracterizava pela ação de queimar completamente a vítima; a vítima desse sacrifício.
    Por Extensão Em que há castigo, penitência; sacrifício: ofereceu a filha em holocausto.
    Figurado Ação de renunciar, de desistir; abnegação.
    Etimologia (origem da palavra holocausto). Do grego holókaustos; holókaustos.os.on.

    Pecado


    i. Um dos grandes objetivos da Bíblia é tratar dos fatos da vida humana, estabelecer a sua significação e efeito, e algumas vezes derramar luz sobre a sua causa. No caso do pecado há dois fatos principais: primeiro, que o homem é pecador – segundo, que todos cometem pecado. Pode, portanto, esperar-se que a Bíblia derramará luz sobre o sentido da palavra pecado e sobre os seus efeitos – e nos fará conhecer a causa da sua influência universal nos homens e o remédio para esse grande mal.
    ii. Segundo a Bíblia, a causa dos pecados encontra-se de uma maneira definitiva (tanto quanto se considera a vida terrestre) no pecado dos nossos primeiros pais, com as suas conseqüências, transmitidas à posteridade. A este fato se chama a Queda. Basta dizer-se aqui, que, por mais baixo que estivesse o primeiro homem na escala da Humanidade, se ele era homem devia ter tido, na verdade, algum conhecimento rudimentar do bem ou do mal – e depois da sua primeira voluntária desobediência ao que lhe dizia a consciência, devia ter ficado numa situação moral inferior à dos tempos passados. A primeira transgressão feita com conhecimento do mal não pôde deixar de ser uma queda moral, por maior que fosse a sua sabedoria adquirida no caminho da vida. Além disso, há razão para acreditar que as crianças, nascidas após a queda, haviam certamente de participar da natureza dos seus pais, a ponto de ficarem mais fracas com respeito à moralidade do que não tendo os seus pais transgredido. Esta crença muito razoável apresenta-se como sendo o pensamento central da narrativa de Gn 3. o escritor bíblico está, evidentemente, revelando mais do que a simples enunciação do pecado de Adão e Eva como tal. Ele deseja fazer ver que a pena alcançou toda a Humanidade. Todos entram no mundo com a tendência original de uma modificada natureza para o mal. Não é, por conseqüência, para admirar que cada pessoa realmente caia no pecado. Nos capítulos seguintes são plenamente expostos os terríveis e profundos efeitos daquele primeiro pecado.
    iii. os diferentes aspectos do pecado, que se apresentam aos escritores bíblicos, podem ver-se do modo mais próprio nos vários nomes que lhe dão. Porquanto a Bíblia é muito rica em termos que significam o pecado, o mal, a iniqüidade, a maldade, podendo ser mencionados neste lugar os mais importantes: 1. Palavras que têm o sentido de ‘falta, omissão, erro no fim em vista’, etc. Em hebraico há chêt e termos cognatos (Sl 51:9) – em grego, hamartia (Rm 3:9), hamartêma 1Co 6:18). 2. A perversão, a deturpação, implicando culpa, são faltas designadas pelo termo hebraico avon (1 Rs 17.18). 3. Há várias palavras que indicam a transgressão de uma lei, ou a revolta contra o legislador. Em hebreu peshã (Pv 28:13 – is õ3,5) – em grego parabasis (‘transgressão’, Rm 4:15), paraptoma (‘delito’, Ef 2:5), anômia (‘iniqiiidade’, 1 Jo 3:4, onde se lê: ‘hamartia é anômia’), asebeia (‘impiedade’, 2 Tm 2.16). 4. imoralidade, o hábito do pecado, e muitas vezes violência, se indicam com o hebraico rêshã (1 Sm 24.13), e o grego adikia (Lc 13:27). 5. A infidelidade, e a deslealdade para com Deus e o homem, são significadas pelo hebraico má”al (Js 22:22). 6. A culpa, que pede sacrifício expiatório, acha-se indicada pela palavra ãshãm (Pv 14:9). 7. o pecado é considerado como uma dívida na oração dominical, õpheilèma (Mt 6:12). iV Entre os grandes efeitos do pecado podem mencionar-se: l. o medo de Deus em contraste com o temor reverencioso e filial (Gn 3:10). 2. o endurecimento gradual da vontade contra o bem e as boas influências (Êx 7:13). A consunção da força e vida da alma, assemelhando-se à lepra que vai consumindo o corpo. 4. E tudo isto atinge o seu maior grau na separação de Deus (Gn 3:24Lv 13:46 – 2 Ts 1.9). *veja Na Bíblia, porém, o remédio para o pecado é, pelo menos, tão proeminente como a sua causa, a sua natureza, e o seu efeito. Freqüentes vezes, na realidade, se apela para os pecadores, a fim de que deixem os seus pecados, fazendo-lhes ver os grandes males que caem sobre eles – e ao mesmo tempo há as promessas de serem amavelmente recebidos por Deus todos os que se arrependem (notavelmente em 2 Sm 12.13), sendo os meios humanos o arrependimento e a fé. Mas tanto o A.T.como o N.T. claramente nos ensinam que é preciso mais alguma coisa. No cap. 53 de isaias, o sacrifício do Servo ideal nos patenteia os meios pelos quais se curam os pecados, pois que esse Servo é a pessoa que carregou com as nossas iniqüidades. outros sacrifícios eram apenas tipos deste particular sacrifício. *veja também Jo 1:29Cl 1:21-22. Este remédio torna efetiva a restauração de um direito divinamente estabelecido (Rm 5:1 – 1 Jo 1:9), para a remoção da mancha que caiu, inclusive, sobre os mais altos lugares por motivo do pecado, tocando a honra de Deus, e o seu templo (Hb 9:23-26) – e não só para a remoção dessa mancha, mas também para a gradual eliminação do pecado no crente (1 Jo 1:7-9), embora, enquanto exista neste mundo, nunca ele estará inteiramente livre da sua influência (Rm 7:23Gl 5:17 – 1 Jo 1:10). Não admira que o Filho de Deus tenha recebido o nome de Jesus, ‘porque ele salvará o seu povo dos pecados deles’ (Mt 1:21).

    Pecar contra o Espírito Santo significa [...] empregarmos conscientemente qualquer forma de manifestação em discordância com as normas éticas que já tenhamos conseguido assimilar.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 45

    [...] Entendamos a palavra pecado de forma ampla e mais completa, como sendo todo e qualquer desrespeito à ordem, atentado à vida e desequilíbrio moral íntimo. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 10

    [...] Pecado é toda a infração à Lei de Deus. [...]
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pecado sem perdão

    [...] O pecado é moléstia do espírito. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 2, cap• 3


    Pecado Falta de conformidade com a lei de Deus, em estado, disposição ou conduta. Para indicar isso, a Bíblia usa vários termos, tais como pecado (Sl 51:2); (Rm 6:2), desobediência (He 2:2), transgressão (Sl 51:1); (He 2:2), iniqüidade (Sl 51:2); (Mt 7:23), mal, maldade, malignidade (Pv 17:11); (Rm 1:29), perversidade (Pv 6:14); (At 3:26), RA), rebelião, rebeldia (1Sm 15:23); (Jr 14:7), engano (Sf 1:9); (2Ts 2:10), injustiça (Jr 22:13); (Rm 1:18), erro, falta (Sl 19:12); (Rm 1:27), impiedade (Pv 8:7); (Rm 1:18), concupiscência (Is 57:5), RA; 1(Jo 2:16), depravidade, depravação (Eze 16:27,43), 58, RA). O pecado atinge toda a raça humana, a partir de Adão e Eva (Gn 3; (Rm 5:12). O castigo do pecado é a morte física, espiritual e eterna (Rm 6:23). Da morte espiritual e eterna

    pecado s. .M 1. Transgressão de qualquer preceito ou regra. 2. Culpa, defeito, falta, vício.

    Pecado No judaísmo da época de Jesus — e no pensamento deste — é qualquer ofensa contra Deus, ação contrária à sua vontade ou violação a algum de seus mandamentos. Transgredir um preceito da Torá é pecado e tem também conseqüências negativas sobre a pessoa, afastando-a de Deus (Mt 9:13; 19,17-19).

    Jesus enfatiza, principalmente, a necessidade de se eliminar as raízes profundas do pecado (Mt 5:27ss.; 6,22ss.; 15,1-20) e chama o pecador à conversão (Lc 11:4; 15,1-32; 13,1ss.; 18,13), porque Deus perdoa todo pecado, exceto a blasfêmia contra o Espírito Santo, isto é, a atitude de resistência ao perdão de Deus, a única atitude que impede a pessoa de recebê-lo. Por amor ao pecador, Jesus acolhe-o (Mt 11:19; Lc 15:1ss.; 19,7) e se entrega à morte expiatória (Mt 26:28; Lc 24:47). Quem recebe esse perdão deve também saber perdoar os pecados dos outros (Mt 18:15.21; Lc 17:3ss.).

    R. Donin, o. c.; Y. Newman, o. c.; C. Vidal Manzanares, El primer Evangelio...; Idem, El judeo-cristianismo...


    Pecar

    verbo transitivo indireto e intransitivo Não cumprir uma regra religiosa; cometer um pecado: receberam a penitência porque pecaram contra as leis da Igreja; os fiéis pecaram.
    Por Extensão Cometer um erro; falhar em alguma forma: pecava contra a ética; em matéria de literatura, peca em excesso.
    verbo transitivo indireto Incidir; estar sujeito a; ser reincidente em: peca sempre da mesma forma.
    Condenar; ser passível de críticas; ser alvo de condenação: peca pelos excessos.
    Etimologia (origem da palavra pecar). Do latim pecare.
    verbo intransitivo Tornar-se estúpido; não se desenvolver ou definhar.
    Etimologia (origem da palavra pecar). De origem questionável.

    Perdoado

    perdoado adj. Que recebeu perdão.

    Sacerdote

    substantivo masculino Ministro que oferecia vítimas à divindade e cuidava dos assuntos religiosos.
    Aquele que ministra os sacramentos da Igreja; padre.
    Figurado Aquele que tem profissão honrosa ou missão nobre: os sacerdotes do magistério.

    substantivo masculino Ministro que oferecia vítimas à divindade e cuidava dos assuntos religiosos.
    Aquele que ministra os sacramentos da Igreja; padre.
    Figurado Aquele que tem profissão honrosa ou missão nobre: os sacerdotes do magistério.

    [...] sacerdotes são os ungidos do Senhor; a fim de, por bom caminho, conduzir os inúmeros cegos que tropeçam nas paixões e caem nos vícios. [...] Esta é a missão dos que se chamam ministros de Deus! [...]
    Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

    [...] o verdadeiro sacerdote é o pai de todos os desgraçados. [...]
    Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 18

    [...] Sacerdote é todo aquele que chora com o órfão, que assiste a desolada viúva, que partilha do desespero materno ante um berço vazio; é todo aquele que chora com o preso a sua liberdade, que busca, enfim, todos os meios de melhorar a sorte dos infelizes. Sacerdote é também todo aquele que, por suas faltas anteriores, tem que vir à Terra para viver completamente só, sem tomar parte nos gozos terrenos, e, dotado de claro entendimento, se consagra à difusão da luz, vivendo embora entre sombras, não entre as brumas do erro e as trevas do pecado, entenda-se, mas entre as sombras da própria solidão.
    Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29

    [...] Sacerdotes, com ou sem indumento próprio, são todos aqueles que propagam e pregam o bem, a caridade e o amor.
    Referencia: IMBASSAHY, Carlos• Religião: refutação às razões dos que combatem a parte religiosa em Espiritismo• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - Def•


    Sacerdote No AT, descendente de ARÃO separado para servir como oficiante no culto realizado primeiro no TABERNÁCULO e depois no TEMPLO. O sacerdote era MEDIADOR entre Deus e o povo, oferecendo SACRIFÍCIOS e orando em seu favor (Êx 28—29; Lv 21:1Cr 24). Antes de Arão já havia sacerdotes (Hc 7:1-3). No NT, todos os cristãos são sacerdotes (Ap 1:6; 5.10;
    v. SACERDÓCIO).

    Sera

    abundância

    Será

    substantivo deverbal Ação de ser; ato de se colocar num local, situação ou circunstância determinada no futuro: amanhã ele será o novo diretor.
    Ação de passar a possuir uma identidade ou qualidade intrínseca: ele será médico.
    Ação de apresentar temporariamente determinada forma, estado, condição, aspecto, tempo: um dia ele será rico; o exame será na semana que vem.
    Etimologia (origem da palavra será). Forma Der. de ser.

    substantivo deverbal Ação de ser; ato de se colocar num local, situação ou circunstância determinada no futuro: amanhã ele será o novo diretor.
    Ação de passar a possuir uma identidade ou qualidade intrínseca: ele será médico.
    Ação de apresentar temporariamente determinada forma, estado, condição, aspecto, tempo: um dia ele será rico; o exame será na semana que vem.
    Etimologia (origem da palavra será). Forma Der. de ser.

    (Heb. “abundância”). Filha de Aser, a qual, juntamente com seus irmãos, é listada entre os que desceram ao Egito com Jacó (Gn 46:17; Nm 26:46-1Cr 7:30).


    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    Levítico 5: 10 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    E do outro fará holocausto conforme ao costume; assim o sacerdote por ela fará expiação por ele pelo seu pecado que pecou, e ele será perdoado.
    Levítico 5: 10 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    1445 a.C.
    H2398
    châṭâʼ
    חָטָא
    pecar, falhar, perder o rumo, errar, incorrer em culpa, perder o direito, purificar da
    (from sinning)
    Verbo
    H2403
    chaṭṭâʼâh
    חַטָּאָה
    pecado, pecaminoso
    (sin)
    Substantivo
    H3548
    kôhên
    כֹּהֵן
    sacerdote, oficiante principal ou governante principal
    ([was] priest)
    Substantivo
    H3722
    kâphar
    כָּפַר
    cobrir, purificar, fazer expiação, fazer reconciliação, cobrir com betume
    (and shall pitch)
    Verbo
    H4941
    mishpâṭ
    מִשְׁפָּט
    julgamento, justiça, ordenação
    (and judgment)
    Substantivo
    H5545
    çâlach
    סָלַח
    perdoar, desculpar
    (and pardon)
    Verbo
    H5921
    ʻal
    עַל
    sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de,
    ([was] on)
    Prepostos
    H5930
    ʻôlâh
    עֹלָה
    oferta queimada
    (burnt offerings)
    Substantivo
    H6213
    ʻâsâh
    עָשָׂה
    E feito
    (And made)
    Verbo
    H8145
    shênîy
    שֵׁנִי
    segundo
    (the second)
    Substantivo
    H834
    ʼăsher
    אֲשֶׁר
    que
    (which)
    Partícula
    H853
    ʼêth
    אֵת
    -
    ( - )
    Acusativo


    חָטָא


    (H2398)
    châṭâʼ (khaw-taw')

    02398 חטא chata’

    uma raiz primitva; DITAT - 638; v

    1. pecar, falhar, perder o rumo, errar, incorrer em culpa, perder o direito, purificar da impureza
      1. (Qal)
        1. errar
        2. pecar, errar o alvo ou o caminho do correto e do dever
        3. incorrer em culpa, sofrer penalidade pelo pecado, perder o direito
      2. (Piel)
        1. sofrer a perda
        2. fazer uma oferta pelo pecado
        3. purificar do pecado
        4. purificar da impureza
      3. (Hifil)
        1. errar a marca
        2. induzir ao pecado, fazer pecar
        3. trazer à culpa ou condenação ou punição
      4. (Hitpael)
        1. errar, perder-se, afastar do caminho
        2. purificar-se da impureza

    חַטָּאָה


    (H2403)
    chaṭṭâʼâh (khat-taw-aw')

    02403 חטאה chatta’ah ou חטאת chatta’th

    procedente de 2398; DITAT - 638e; n f

    1. pecado, pecaminoso
    2. pecado, oferta pelo pecado
      1. pecado
      2. condição de pecado, culpa pelo pecado
      3. punição pelo pecado
      4. oferta pelo pecado
      5. purificação dos pecados de impureza cerimonial

    כֹּהֵן


    (H3548)
    kôhên (ko-hane')

    03548 כהן kohen

    particípio ativo de 3547; DITAT - 959a; n m

    1. sacerdote, oficiante principal ou governante principal
      1. rei-sacerdote (Melquisedeque, Messias)
      2. sacerdotes pagãos
      3. sacerdotes de Javé
      4. sacerdotes levíticos
      5. sacerdotes aadoquitas
      6. sacerdotes araônicos
      7. o sumo sacerdote

    כָּפַר


    (H3722)
    kâphar (kaw-far')

    03722 כפר kaphar

    uma raiz primitiva; DITAT - 1023,1024,1025,1026; v

    1. cobrir, purificar, fazer expiação, fazer reconciliação, cobrir com betume
      1. (Qal) cobrir ou passar uma camada de betume
      2. (Piel)
        1. encobrir, pacificar, propiciar
        2. cobrir, expiar pelo pecado, fazer expiação por
        3. cobrir, expiar pelo pecado e por pessoas através de ritos legais
      3. (Pual)
        1. ser coberto
        2. fazer expiação por
      4. (Hitpael) ser coberto

    מִשְׁפָּט


    (H4941)
    mishpâṭ (mish-pawt')

    04941 משפט mishpat

    procedente de 8199; DITAT - 2443c; n m

    1. julgamento, justiça, ordenação
      1. julgamento
        1. ato de decidir um caso
        2. lugar, corte, assento do julgamento
        3. processo, procedimento, litigação (diante de juízes)
        4. caso, causa (apresentada para julgamento)
        5. sentença, decisão (do julgamento)
        6. execução (do julgamento)
        7. tempo (do julgamento)
      2. justiça, direito, retidão (atributos de Deus ou do homem)
      3. ordenança
      4. decisão (no direito)
      5. direito, privilégio, dever (legal)
      6. próprio, adequado, medida, aptidão, costume, maneira, plano

    סָלַח


    (H5545)
    çâlach (saw-lakh')

    05545 סלח calach

    uma raiz primitiva; DITAT - 1505; v

    1. perdoar, desculpar
      1. (Qal) perdoar, desculpar
      2. (Nifal) ser perdoado

    עַל


    (H5921)
    ʻal (al)

    05921 על ̀al

    via de regra, o mesmo que 5920 usado como uma preposição (no sing. ou pl. freqüentemente com prefixo, ou como conjunção com uma partícula que lhe segue); DITAT - 1624p; prep

    1. sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de, em adição a, junto com, além de, acima, por cima, por, em direção a, para, contra
      1. sobre, com base em, pela razão de, por causa de, de acordo com, portanto, em favor de, por isso, a respeito de, para, com, a despeito de, em oposição a, concernente a, quanto a, considerando
      2. acima, além, por cima (referindo-se a excesso)
      3. acima, por cima (referindo-se a elevação ou preeminência)
      4. sobre, para, acima de, em, em adição a, junto com, com (referindo-se a adição)
      5. sobre (referindo-se a suspensão ou extensão)
      6. por, adjacente, próximo, perto, sobre, ao redor (referindo-se a contiguidade ou proximidade)
      7. abaixo sobre, sobre, por cima, de, acima de, pronto a, em relacão a, para, contra (com verbos de movimento)
      8. para (como um dativo) conj
    2. por causa de, porque, enquanto não, embora

    עֹלָה


    (H5930)
    ʻôlâh (o-law')

    05930 עלה ̀olah ou עולה ̀owlah

    f part at de 5927; DITAT - 1624c,1624d; n f

    1. oferta queimada
    2. subida, escada, degraus

    עָשָׂה


    (H6213)
    ʻâsâh (aw-saw')

    06213 עשה ̀asah

    uma raiz primitiva; DITAT - 1708,1709; v.

    1. fazer, manufaturar, realizar, fabricar
      1. (Qal)
        1. fazer, trabalhar, fabricar, produzir
          1. fazer
          2. trabalhar
          3. lidar (com)
          4. agir, executar, efetuar
        2. fazer
          1. fazer
          2. produzir
          3. preparar
          4. fazer (uma oferta)
          5. atender a, pôr em ordem
          6. observar, celebrar
          7. adquirir (propriedade)
          8. determinar, ordenar, instituir
          9. efetuar
          10. usar
          11. gastar, passar
      2. (Nifal)
        1. ser feito
        2. ser fabricado
        3. ser produzido
        4. ser oferecido
        5. ser observado
        6. ser usado
      3. (Pual) ser feito
    2. (Piel) pressionar, espremer

    שֵׁנִי


    (H8145)
    shênîy (shay-nee')

    08145 שני sheniy

    procedente de 8138; DITAT - 2421b; n m/f; adj

    1. segundo
      1. segundo (o número ordinal)
      2. de novo (uma segunda vez)
      3. um outro, outro (algo distinto de alguma outra coisa)

    אֲשֶׁר


    (H834)
    ʼăsher (ash-er')

    0834 אשר ’aher

    um pronome relativo primitivo (de cada gênero e número); DITAT - 184

    1. (part. relativa)
      1. o qual, a qual, os quais, as quais, quem
      2. aquilo que
    2. (conj)
      1. que (em orações objetivas)
      2. quando
      3. desde que
      4. como
      5. se (condicional)

    אֵת


    (H853)
    ʼêth (ayth)

    0853 את ’eth

    aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida

    1. sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo