Enciclopédia de Amós 7:13-13

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

am 7: 13

Versão Versículo
ARA mas em Betel, daqui por diante, já não profetizarás, porque é o santuário do rei e o templo do reino.
ARC Mas em Betel daqui por diante não profetizarás mais, porque é o santuário do rei e a casa do reino.
TB porém não tornes a profetizar mais em Betel, pois é o santuário do rei e é a casa real.
HSB וּבֵֽית־ אֵ֔ל לֹֽא־ תוֹסִ֥יף ע֖וֹד לְהִנָּבֵ֑א כִּ֤י מִקְדַּשׁ־ מֶ֙לֶךְ֙ ה֔וּא וּבֵ֥ית מַמְלָכָ֖ה הֽוּא׃ ס
BKJ mas não profetizes mais em Betel, pois é o santuário do rei, e é a casa real.
LTT Mas em Betel daqui por diante não profetizes mais, porque é o santuário do rei e casa real.
BJ2 Mas em Betel não podes mais profetizar, porque é um santuário do rei, um templo do reino".[e]
VULG Et in Bethel non adjicies ultra ut prophetes, quia sanctificatio regis est, et domus regni est.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Amós 7:13

I Reis 12:29 E pôs um em Betel e colocou o outro em Dã.
I Reis 12:32 E fez Jeroboão uma festa no oitavo mês, no dia décimo quinto do mês, como a festa que se fazia em Judá, e sacrificou no altar; semelhantemente, fez em Betel, sacrificando aos bezerros que fizera; também em Betel estabeleceu sacerdotes dos altos que fizera.
I Reis 13:1 E eis que, por ordem do Senhor, um homem de Deus veio de Judá a Betel; e Jeroboão estava junto ao altar, para queimar incenso.
Amós 2:12 Mas vós aos nazireus destes vinho a beber e aos profetas ordenastes, dizendo: Não profetizeis.
Atos 4:17 mas, para que não se divulgue mais entre o povo, ameacemo-los para que não falem mais nesse nome a homem algum.
Atos 5:28 Não vos admoestamos nós expressamente que não ensinásseis nesse nome? E eis que enchestes Jerusalém dessa vossa doutrina e quereis lançar sobre nós o sangue desse homem.
Atos 5:40 E concordaram com ele. E, chamando os apóstolos e tendo-os açoitado, mandaram que não falassem no nome de Jesus e os deixaram ir.

Apêndices

Os apêndices bíblicos são seções adicionais presentes em algumas edições da Bíblia que fornecem informações complementares sobre o texto bíblico. Esses apêndices podem incluir uma variedade de recursos, como tabelas cronológicas, listas de personagens, informações históricas e culturais, explicações de termos e conceitos, entre outros. Eles são projetados para ajudar os leitores a entender melhor o contexto e o significado das narrativas bíblicas, tornando-as mais acessíveis e compreensíveis.

Gênesis e as viagens dos patriarcas

Informações no mapa

Carquemis

Alepo

Ebla

Hamate

Tadmor (Palmira)

Hobá

Sídon

Damasco

GRANDE MAR

Tiro

Asterote-Carnaim

Megido

Dotã

Siquém

Sucote

Penuel

Betel

Gileade

Belém

CANAÃ

Gaza

Hebrom

MOABE

Torrente do Egito

Gerar

Berseba

Poço de Reobote

Bozra

Sur

Poço de Beer-Laai-Roi

Gósen

Ramessés

Om

Mênfis

EGITO

Rio Nilo

Cades, En-Mispate

Deserto de Parã

EDOM, SEIR

Temã

Avite

El-Parã (Elate)

Harã

PADÃ-ARÃ

Rio Eufrates

Mari

ASSÍRIA

Nínive

Calá

Assur

Rio Hídequel (Tigre)

MESOPOTÂMIA

ELÃO

Babel (Babilônia)

SINEAR (BABILÔNIA)

CALDEIA

Ereque

Ur

Siquém

Sucote

Maanaim

Penuel, Peniel

Vale do Jaboque

Rio Jordão

Betel, Luz

Ai

Mte. Moriá

Salém (Jerusalém)

Belém, Efrate

Timná

Aczibe

Manre

Hebrom, Quiriate-Arba

Caverna de Macpela

Mar Salgado

Planície de Savé-Quiriataim

Berseba

Vale de Sidim

Neguebe

Zoar, Bela

?Sodoma

?Gomorra

?Admá

?Zeboim


Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Locais

Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.

BETEL

Clique aqui e abra o mapa no Google (Latitude:31.933, Longitude:35.217)
Atualmente: ISRAEL
Lugar em que Jacó teve uma visão Gn28:1-22. Jeroboão construiu um ídolo 1 Rs12:28-32. Por causa deste pecado, Deus ordena a destruição de Betel 1 Rs 13 1:2 Rs 23:15-17 e Am 3:14-15.

Após enganar seu irmão, Jacó fugiu de Bersebá e dirigiu-se a Harã. Durante a jornada, Deus se-lhe revelou em sonho, reafirmando o pacto que havia firmado com Abraão e Isaque. Gênesis 28:10-22. Jacó viveu em Harã, trabalhou para Labão e casou-se com Leia e Raquel. Gênesis 29:15-30. Após um tenso reencontro com Esaú, retornou para Betel. Gênesis 35:1.
Mapa Bíblico de BETEL



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Amós Capítulo 7 do versículo 1 até o 17
SEÇÃO III

VISÕES E EPÍLOGO

Amós 7:1— 9.15

A. As VISÕES DE Amós 7:1-8.3

Em Amós 7; 8; 9, temos o relato das visões de Amós. Há cinco mensagens nitida-mente identificadas. A primeira está em Amós 7:1-3, e a segunda em 7:4-6. A terceira e a quar-ta têm de ser separadas com precisão das "mensagens fragmentárias" que estão ligadas a elas; as visões em si estão registradas em 7:7-9 e 8:1-3. A quinta é de forma e caráter bem diferentes e provavelmente deve ser considerada parte da passagem de Amós 9:1-4. 1

O Senhor JEOVÁ assim me fez ver (1) é introdução comum das primeiras quatro entre as cinco visões. A quinta começa com "Vi o Senhor" (9.1). Outro elemento comum em cada uma das primeiras quatro visões é a palavra eis, que inicia o teor das mensagens.

1. Gafanhotos (7:1-3)

A primeira visão descreve uma "ninhada de gafanhotos" no princípio do rebento da erva serôdia (1). Esta seria justamente a época em que as chuvas preparavam as plantações para o crescimento final e a colheita. Não havia momento mais desastroso para a ocorrência da infestação. A erva serôdia depois da segada do rei dá a enten-der que o tributo (imposto) pago ao Estado era tirado da primeira segada ("a colheita que pertence ao rei", NTLH). A quebra da segunda safra significaria ausência do rendi-mento pessoal do lavrador.'

Amós percebeu que a subseqüente fome era julgamento sobre Israel. Quando os gafanhotos tivessem comido completamente a erva da terra (2), a deixariam no talo, desprovida de frutos, produto e colheita.

Após a descrição da praga há um diálogo entre Amós e o Senhor. "Rogo-te" (ARA) é um "particípio de solicitação", equivalente a "por favor!" (cf. BV). Amós roga pelos israelitas, não como eles se viam, uma "nação orgulhosa e auto-suficiente, mas como Deus os via, um povo pequeno e desamparado". 3"Como se levantará agora Jacó? Ele é tão pe-queno!" (ECA; tradução apoiada por Smith-Goodspeed).

A resposta à súplica de Amós é mostrada na garantia de que a desgraça poderia ser evitada. Então, o SENHOR se arrependeu disso. Não acontecerá, disse o SE-NHOR (3).4

  • Fogo (7:4-6)
  • O fogo (4) consumidor representa o segundo e mais severo julgamento de Deus contra Israel. O Senhor JEOVÁ clamava que queria contender por meio do fogo significa "o Senhor Deus exigia um julgamento por meio do fogo" (BBV; cf. ECA). Ao considerar que o fogo é um dos símbolos figurativos da ira de Deus, é possível que o profeta tenha visto o julgamento como um contínuo vento quente do deserto que assola a terra. O fogo era tão intenso que chegava a consumir o grande abismo, "o reservatório subterrâneo de águas, que abastecia as fontes (cf. Gn 49:25: 'abismo que está debaixo') ".

    Amós intercede novamente com as mesmas palavras encontradas no versículo 2 e o Senhor altera sua ação ameaçadora: Nem isso acontecerá, disse o Senhor JEOVÁ (6).

  • Prumo (7:7-9)
  • Na terceira visão, Deus fez a pergunta: Que vês tu, Amós? (8). O prumo era usado para testar o esquadro de uma construção. Desta forma, a figura descreve que o Senhor exige que seu povo seja reto. Sidney Lovett observa sucintamente que a fome e a seca são ocorrências sazonais fora do controle humano. Daí, a intercessão de Amós ao único que poderia intervir. Porém, "uma parede é o trabalho das mãos do homem. Se, por qualquer motivo, estiver torta, o prumo inexoravelmente marcará a diferença. E desse veredicto não há apelo". 6 Podemos imaginar Amós calado diante do julgamento de Deus. Nada mais havia a dizer. O julgamento era inevitável, porque a construção era obra de homem. Deus declara: Nunca mais passarei por ele (8). O versículo 9 determina que o julgamento vindouro abrangerá os altos de Isaque (os lugares sa-grados no cume dos montes), os santuários de Israel (os edifícios sagrados) e a casa (a dinastia e família) de Jeroboão.

  • O Conflito com Amazias (7:10-17)
  • Nas visões, Amós fala na primeira pessoa. Nesta passagem, temos um relato do antagonismo entre Amós e Amazias, o sumo sacerdote do santuário do bezerro de ouro situado em Betel. Este oratório fora instituído com o intento de impedir que os adoradores fossem a Jerusalém para adorar a Deus.

    O anúncio ousado de julgamento sobre o sacerdote e o rei levou Amazias (10) a infor-mar Jeroboão II da suposta conspiração de Amós. No parecer dele, a terra não poderá sofrer todas as suas palavras. (cf. BV; NTLH). A acusação de Amazias indicava que ele associou Amós com a subversão, e que a pregação causava tremendo prejuízo à nação. Claro que Amós era um profeta a ser temido, visto que sua mensagem era influente.

    A confrontação dramática entre o profeta e o sacerdote (11-17) colocou a carreira de Amós em um momento decisivo. Agora suas "severas e intragáveis profecias de destrui-ção nacional" enfrentavam a repreensão eclesiástica e régia. A colisão mordaz em Betel "é marco do grande debate entre o sacerdote e o profeta, o conflito renhido entre o Estado e a Igreja, cujo vínculo amargo infesta toda a história subseqüente": Não se tratava de mero desacordo entre duas personalidades fortes, mas era um conflito de vocação e ins-tituição. Em conseqüência disso, Amazias apresentou uma acusação formal de traição: Amós tem conspirado contra ti (10, Jeroboão), pois disse que o rei morrerá à espa-da, e Israel certamente será levado para fora da sua terra em cativeiro (11).

    Com a acusação de traição, Amazias deu uma ordem direta a Amós: Vai-te, ó vi-dente, foge para a terra de Judá (12). Em outras palavras: "Volta para o teu lugar e profetiza ali profissionalmente para ganhar o teu pão". A seguir, o sacerdote fez uma proibição: Mas, em Betel, daqui por diante, não profetizarás mais, porque é o santuário do rei (13), oratório fundado pelo monarca (I Reis 12:28). A casa do reino (beth mamlakhah) era o principal lugar de adoração que o rei estabelecera para o seu governo. Por isso, ninguém teria permissão de profetizar contra o rei ali.' O fato de o sumo sacerdote ter dado estas ordens a Amós dá a entender que Jeroboão não levou a sério a acusação e deixou o assunto nas mãos de Amazias.

    Amós respondeu imediatamente à insinuação de que ele era profeta profissional (nabi). Ele declarou: Eu não era profeta, nem filho de profeta (14, sócio do grêmio dos profetas), mas boieiro e cultivador de sicômoros ("cuido de figueiras", NTLH). Ele insistiu no chamado do Senhor, que o mandara deixar o gado e dissera: Vai e profe-tiza ao meu povo Israel (15).

    A cena era dramática. Ao servir-se de suas próprias palavras, Amós confrontou Amazias e, de imediato, passou a profetizar exatamente como o Senhor ordenara: Ora, pois, ouve a palavra do SENHOR (16). Esta é a descrição trágica do castigo de Amazias: Tua mulher se prostituirá na cidade (17) ; quer dizer, quando Betel fosse tomada pela invasão, seria estuprada, seus filhos mortos e sua terra dada a novos colonos. O que aconteceria com Amazias também sucederia com toda a nação, e Israel certamente será levado cativo para fora da sua terra.

    Numa exposição do capítulo 7, teríamos o título "quando Deus pode usar o homem":

    1) Embora de condições humildes, ouve e segue a Deus, 14,15;

    2) Está pronto a procla-mar a palavra do Senhor mesmo diante de oposição, 12,13;

    3) Não tem medo de profeti-zar a vinda de julgamento, 17.


    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de Amós Capítulo 7 do versículo 1 até o 17
    *

    7.1 - 8.3

    Esta longa seção contém quatro visões (7.1-3; 7:4-6; 7:7-9; 8:1-3) e uma seção autobiográfica relacionada com a terceira visão (7.10-17). As primeiras duas visões têm esta estrutura: (a) o Senhor dá a visão; (b) Amós intercede; (c) o Senhor se arrepende. A conversação entre o Senhor e seu profeta é uma parte integral da experiência visionária.

    * 7.1

    gafanhotos. A palavra hebraica, que ocorre somente aqui e em Na 3.17, denota gafanhotos recém-formados, em grupos.

    erva serôdia. . . ceifas do rei. Este verso parece indicar que a primeira colheita (as “ceifas do rei”) representava a parte do rei (conforme 5.11; 1 Rs 12.4), enquanto o fazendeiro e sua família dependiam da segunda colheita para sobreviver. A destruição desta segunda colheita pelos gafanhotos colocava a população em risco de passar fome.

    * 7.2

    comido de toda a erva da terra. A palavra hebraica para erva é geral; toda vegetação foi destruída, não somente as colheitas. Em hebraico, a frase completa faz eco à descrição da praga dos gafanhotos em Ex 10:12,15 (“toda a erva da terra”). O Senhor puniria Israel assim como ele puniu o Egito antes do Êxodo.

    * 7:3

    se arrependeu. Movido pelo apelo intercessório, o Senhor está querendo mudar sua mente ou arrepender-se, no que diz respeito à punição pretendida (cf. Ex 32:12,14; Jl 2:13; Jn 3:10; Jr 18:8) . Ver nota em Gn 6:6.

    * 7:4

    chamou o fogo. Ver nota em 1.4; Is 66:15-16.

    o grande abismo. O “grande abismo” poderia ser o Mar Mediterrâneo, embora a mesma frase seja também usada para as caóticas águas subterrâneas (Gn 7:11, nota) e para o Mar Vermelho, no cruzamento de Israel (Is 51:10). A perspectiva de um fogo que vai devorar mar e terra faz eco com a advertência de julgamento da aliança em Dt 32:22. A linguagem excede o que aconteceu no Novo Testamento, mas sugere de antemão o Último Julgamento (conforme 2 Pe 3.10; Ap 21:1), do qual todos os julgamentos prévios não são senão tipos.

    * 7:7

    Mostrou-me. Esta e a quarta visão (8.1-3) têm a mesma estrutura: (a) o Senhor dá visão; (b) o Senhor questiona Amós; (b) Amós replica; (d) O Senhor explica e julga. Experiências visionárias similarmente estruturadas são registradas em Jr 1:11,12,13 24:1-16'>13-16.

    um muro levantado a prumo. Muitos interpretam esta imagem como sendo Israel sendo julgado para ver se correspondia ao padrão de Deus. Outros, seguindo outra análise de palavras, preferem “muro de lata”. O mesmo simbolismo do “muro”, na literatura egípcia, é usado para capacidade militar (conforme “muro de bronze”, Jr 15:20 e “muro de ferro”, Ez 4:3) O uso de uma palavra acádia (assíria) para o metal indica a fonte do poder militar que o Senhor vai usar para julgar Israel.

    tinha um prumo na mão. Ver nota acima. Muitos interpretam esta frase como uma referência à lei da aliança de Deus, seu padrão para julgamento. Outros traduzem esta frase como “com lata em sua mão”, uma provável referência ao poder assírio, antecipando que ele porá “lata” (i.e. poder assírio) no meio de seu povo (v. 8).

    * 7:8

    jamais passarei por ele. Não mais o Senhor passará por cima de suas transgressões (Mq 7:18).

    * 7:9

    os altos. . . os santuários. Estes altos lugares eram locais de adoração idólatra cananéia (Dt 12:12; 2 Rs 17:10-12). Os santuários eram para adoração idólatra ou sincretista.

    espada. . . casa de Jeroboão. O próprio Jeroboão poderia não morrer à espada, mas sua casa ou família poderia ser afetada. Embora Jeroboão aparentemente tenha morrido de morte natural (2 Rs 14.29), seu filho Zacarias foi morto (2 Rs 15.10).

    * 7.10-17

    A seção autobiográfica aparentemente relaciona-se à terceira visão, contando a reação de Amazias às profecias de Amós.

    * 7:10

    o sacerdote de Betel. Amazias foi provavelmente o sumo sacerdote do templo de Betel.

    Amós tem conspirado. As implicações políticas da pregação do profeta são aparentes. Jeremias também foi erradamente considerado um traidor por causa de suas profecias contra Judá (Jr 26:11; 37.11-13; 38.1-6).

    * 7.11

    Jeroboão morrerá à espada. Provavelmente uma alusão à profecia, no versículo 9. Amazias distorce a citação de Amós, para fazer com que Jeroboão se sinta pessoalmente mais ameaçado.

    * 7.12

    ali come teu pão. . . profetiza. Provavelmente isto significa “ganha a tua vida profetizando ali em Judá”. Embora fosse apropriado que um profeta fosse pago por seu trabalho (1 Sm 9:6-8; exc. conforme Mq 3:5,11), Amazias acusa Amós de ser meramente um profeta de aluguel. As ordens de Amazias aqui são um exemplo do pecado de ordenar aos profetas que não profetizem (2.12).

    * 7:13

    santuário do rei . . .templo do reino. Desde o tempo em que Jeroboão I estabeleceu a idolatria em Betel (3.14 nota), os reis de Israel tinham uma grande influência no culto. Amazias está preocupado com o santuário de seu reino terreno, em vez do santuário do grande Rei, o Senhor. Ironicamente, Amazias é o oficial religioso empenhado em proteger os interesses terrenos -- a mesma acusação que ele trouxe contra Amós (v.12). Uma futura geração de profetas iria, da mesma maneira, levar à morte Jesus, o maior dos profetas, por causa da preocupação errada de proteger seu próprio reino e templo (Jo 11:48).

    * 7.14

    não sou profeta, nem discípulo de profeta. Amós não era originalmente um profeta, nem um dos chamados “filhos de profeta” (i.e., discípulos de profetas: 1 Rs 20.35; 2 Rs 2.3,5,7,15). Ele não era um profeta profissional pago.

    boleiro. Ver nota em 1.1.

    colhedor de sicômoros. Alguém que tratava a fruta com corte especial, para garantir uma doçura maior, quando a fruta estava madura. Amós era talentoso em mais de um negócio (1.1).

    * 7:15

    o Senhor me tirou. . . meu povo Israel. Amós rejeita completamente a acusação de Amazias (7,12) e destaca seu divino chamado para profetizar. O mesmo fraseado é usado para a escolha que o Senhor fez de Davi para rei de Israel (2 Sm 7.8) A alusão do profeta ao chamado de Davi indica que o Senhor tem o direito soberano de escolher tanto reis como profetas -- e que seus profetas têm todo direito de profetizar na “residência oficial do rei” (v. 13).

    * 7:16

    Não profetizarás. Ver 2.2 e nota; 7.12,13)

    * 7.17

    mulher se prostituirá. Ou sendo violentada na queda da cidade, ou por desespero, depois da perda da família e da riqueza (Dt 28:30)

    teus filhos e tuas filhas. Filhos e filhas eram freqüentemente punidos junto com os pais pelas transgressões da aliança (Dt 28:32,53; Jr 5:17; Ez 24:21); morte violenta era uma punição típica da aliança (Is 3:25; Jr 39:18).

    morrerás na terra imunda. O exílio seria extremamente desgostoso para o sacerdote Amazias; vivendo numa terra pagã ele se tornaria ritualmente imundo. ver nota em Lv 11:16.

    Israel. . . terra. Amós sarcasticamente cita as próprias palavras de Amazias do v. 11, devolvendo-as a ele.


    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de Amós Capítulo 7 do versículo 1 até o 17
    7.1ss A seguinte série de visões levavam a mensagem de Deus ao povo utilizando imagens que lhes eram familiares: lagostas, fogo e prumo de pedreiro.

    7.1-6 Em duas ocasiões mostrou ao Amós uma visão do castigo iminente do Israel, e sua resposta imediata foi orar para que Deus perdoasse a vida do Israel. A oração é um privilégio poderoso. As orações do Amós devem nos recordar que devemos orar por nossa nação.

    7.7-9 Um prumo de pedreiro era um instrumento utilizado para verificar se uma parede estava direita. Uma parede que não está direita à larga se derrubará. Deus queria que seu povo fora reto com O; queria que o pecado que nos torce fora retirado imediatamente. A Palavra de Deus é o prumo que nos ajuda a estar conscientes de nosso pecado. Se se medir com este prumo o que descobrirá você em sua vida?

    7:10 Os profetas como Amós freqüentemente eram vistos como traidores devido a que falavam em contra do rei e de seus conselheiros, questionando sua autoridade e expondo seus pecados. O rei viu o profeta como inimigo em vez de vê-lo como alguém que estava tratando de ajudá-lo a ele e à nação.

    7.10ss Amasías era o chefe dos sacerdotes no Bet-o, representava a religião oficial do Israel. Não lhe importava escutar a mensagem de Deus; solo estava preocupado por sua própria posição. O manter seu cargo era mais importante que escutar a verdade. Não deixe que sua ambição de prestígio, autoridade e dinheiro o ate a um trabalho ou a uma posição que não possa deixar. Não deixe que nada interfira entre você e sua obediência a Deus.

    7.14, 15 Sem nenhuma preparação, educação nem criação especial, Amós obedeceu o chamado de Deus: "Vé e profetiza a meu povo o Israel". A obediência é a prova de um servo fiel de Deus. Está você obedecendo a Palavra de Deus?.

    VISÕES DE AMOS

    Enxame de lagostas: 7:1-3

    Significado : Deus preparava o castigo que O mesmo atrasou sozinho pela intervenção do Amós.

    Fogo: 7:4-6

    Significado : Deus se preparava para devorar a terra, mas Amós interveio em nome do povo.

    Parede e prumo: 7:7-9

    Significado : Deus observaria se o povo se desviava, se isto ocorria, castigaria-o.

    Canastillo de fruta do verão: 8.1ss

    Significado : O povo ia receber seu castigo porque apesar de que alguma vez tinha sido formoso, agora estava corrompido.

    Deus parado sobre o altar


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de Amós Capítulo 7 do versículo 1 até o 17
    III. As visões de Amós (Jl 7:1)

    1 O Senhor Deus assim me fez ver: e eis que ele formava gafanhotos no princípio do rebentar da erva serôdia; e eis que era a erva serôdia depois mowings do Ap 2:1 E aconteceu que, quando acabaram de comer a erva da terra, então eu disse. Ó Senhor Deus, perdoa, peço-te; como subsistirá Jacó? pois ele é pequeno. 3 o Senhor se arrependeu isto: Não deve ser, diz o Senhor.

    Os capítulos finais de profecia de Amós conter revelações da verdade que vieram por meio de visões: . o Senhor Deus me mostrou O verbo aqui está no hiphil ou caule causal, ou seja, ". o Senhor Deus me fez ver" Foi uma visão real, e não apenas pensamentos proféticos vestidos de que forma. A importância da visão é reforçada pela palavra eis (conforme Am 6:14 ). A nitidez da visão é visto no original de formado, que é o particípio, "se formando." Jeová estava se formando os gafanhotos no momento Amos começaram a ver a visão. Os gafanhotos estão no estágio de larva, quando nasciam. Estas criaturas vorazes estavam destruindo toda a forragem verde do ano.

    Amos sente a ameaça à prosperidade precária do país. Ele não é cego pela vaidade dos líderes da nação. Então, ele reza. Sua oração de intercessão é impressionante em sua simplicidade e franqueza. Ele apela para o Senhor Deus. Ele pede perdão, admitindo, assim, com coração contrito suas transgressões. E ele defende a pequenez da nação ao invés de sua grandeza e poder.

    A resposta do Senhor é tão simples e direta. Ele se arrependeu. A palavra hebraica não envolve tudo o que está envolvido no que agora entendemos de arrependimento do homem. Esta palavra significa "a suspirar profundamente, gemer, a ser convulsionado para o coração." Isso envolve a idéia de mudança, mas não para o Senhor a consciência da ilegalidade. Quando o homem responde a condenação de Deus com um coração contrito, Deus se arrepende e envia misericórdia em vez de julgamento previsto (conforme Ob 3:10 ). Quando o homem não responder com o coração contrito, Deus envia julgamento. Intercessão Amos 'levado ao arrependimento de Deus: Não será.

    B. VISÃO DO FOGO: ORAÇÃO restringe julgamento (7: 4-6)

    4 O Senhor Deus assim me fez ver: e eis que o Senhor Deus chamou para contender com fogo; e consumiu o grande abismo, e também queria consumir a terra. 5 Então disse eu: Senhor Deus, cessa, peço-te; como subsistirá Jacó? pois ele é pequeno. 6 o Senhor se arrependeu esta: Isso também não acontecerá, disse o Senhor Deus.

    "Ele ligou para o fogo para punir com fogo." O julgamento de um incêndio que tudo devora é ainda mais devastador do que a dos gafanhotos (conforme Is 66:15. ). Aqui ele devora o grande abismo, os próprios oceanos e, talvez, os reservatórios subterrâneos, bem como, e está começando a devorar a terra. O fogo é usado frequentemente nas Escrituras para descrever a ira de Deus contra o pecado e o instrumento pelo qual Ele expressa que a ira (conforme Ap 6:16 ; 2Pe 3:7 ). Mas Amos apressa-se a interceder mais uma vez, com um grau incomum de coragem, e com a mesma consciência da pequenez de Israel: Cessar, ...como subsistirá Jacó? pois ele é pequeno. Mais uma vez a sua oração é eficaz. Jeová se arrepende: Isso também não será.

    C. VISÃO DA PLUMB-LINE: NÃO INTERCESSÃO (7: 7-9)

    7 Assim, ele mostrou-me, e eis que o Senhor estava ao lado de um muro levantado a prumo, com um prumo na Mc 8:1 E o Senhor disse-me: Amos, o que vês? E eu disse: Um prumo. Então disse o Senhor: Eis que eu porei o prumo no meio do meu povo de Israel; Eu não vou passar novamente por eles mais; 9 e os altos de Isaque serão assolados, e os santuários de Israel serão devastadas; e eu vou levantar-se contra a casa de Jeroboão com a espada.

    Esta visão é, talvez, a mais triste de todas as visões. Nenhuma oportunidade é dada ao profeta por Deus para intercessão. Doom é decretado. O fio de prumo tem dois propósitos: (1) para a construção de pelo, e (2) para puxar para baixo por. O fio de prumo estabelece um padrão. Israel foi construído de acordo com o padrão de Deus. Mas quando ela deixou de cumprir essa norma, ela torna-se uma ameaça em vez de um conforto, um passivo em vez de um ativo. A inclinação, estrutura cambaleante deve ser removido.

    Eis que eu porei um prumo. Vou definir é um particípio (conforme comentários sobre v. Am 7:1 significa a criação de uma linha de prumo, fazê-lo agora (cf.) Is 28:17. ; Is 34:11 ; Lm 2:8 , mas a casa de Jeroboão II, bisneto de Jeú), que traiu a confiança dada por Deus , cessará (Dn 1:4 ).

    D. um interlúdio: AMOS o profeta e Amazias, o sacerdote (7: 10-17)

    10 Então Amazias, o sacerdote de Betel, mandou dizer a Jeroboão, rei de Israel, dizendo: Amós tem conspirado contra ti, no meio da casa de Israel:. a terra não é capaz de suportar todas as suas palavras 11 Pois assim diz Amós: Jeroboão morrerá à espada, e Israel certamente será levado cativo para fora da sua terra. 12 Depois Amazias disse a Amós, ó vidente, vai, refugia-te embora para a terra de Judá, e ali come o pão, e ali profetiza : 13 mas não profetizarás mais em Betel; pois é o santuário do rei, e é uma casa real.

    14 E respondeu Amós, e disse a Amazias, Eu não sou profeta, nem filho de profeta; mas eu era um pastor, e uma cômoda de-sicômoros: 15 . E o Senhor me tirou de após o gado, eo Senhor me disse: Vai, profetiza ao meu povo Israel 16 Agora, pois, ouve a palavra do Senhor: Tu dizes: Não profetizes contra Israel, e não deixar cair a tua palavra contra a casa de Isaque; 17 , pois, assim diz o SENHOR: A tua mulher será uma prostituta na cidade, e teus filhos e tuas filhas cairão à espada, ea tua terra será dividido por linha; e tu morrerás numa terra imunda, e Israel certamente será levado cativo para fora da sua terra.

    Para sentir o significado de todo este episódio, é preciso rever a fundo nisso como encontrados em 1Rs 12:26 . Amos sabia que esse fundo, e sem dúvida, ajudou a fortalecer sua atitude franca em direção à casa de Jeroboão, Beth-el, e sacerdote de Betel. Já vimos a sua atitude para Betel (conforme Am 3:14 ; Am 4:4 ).

    Amaziah era sacerdote do santuário do rei em Betel. Ele oficializou o altar do bezerro de ouro, o centro religioso do Reino do Norte. Enquanto os reis de Israel alegava adorar o Senhor através do bezerro de ouro, o próprio Jeová realmente nunca tinha reconhecido este santuário como um lugar legítimo de culto. Amos tinha acabado de anunciar que os santuários de Israel se tornaria desolada e casa de Jeroboão seria colocado à espada (v. Am 7:9 ).

    Naturalmente Amaziah estava chateado, para que a pregação de Amós afastar os adoradores e diminuir as receitas do santuário e da própria importância Amaziah. Ele imediatamente enviou um mensageiro para Jeroboam cobrando Amos de conspiração traiçoeira, e ligeiramente torcendo sua mensagem para fazer Amos prever que o próprio Jeroboão iria morrer pela espada. (A Escritura registra apenas uma morte natural para Jeroboam, 2Rs 14:29 ). E, em seguida, seja porque o rei não tomou medidas ou com pressa de fazer algo enquanto aguarda a resposta do rei, Amaziah confrontado próprio Amos. ó vidente. Ele não chamá-lo de um profeta, mas aquele que vê visões. Harper traduz: "Ó tu gazer." Era como se ele tivesse dito: "Você é muito visionário, que tratam de coisas criativas. Volte para Judá e lá vender a sua mercadoria e ganhar sua vida, profetizando lá. Não por mais tempo profanar Bethel, o rei do santuário e casa real. "

    Amaziah não mediu questões, e nem fez Amos. O profeta respondeu tanto quanto Isaías e do apóstolo Paulo fez em circunstâncias semelhantes. Quando empurrou para a parede pelo inimigo, cada um deu o seu testemunho. Isaias pronuncia uma desgraça atrás da outra sobre os habitantes de Jerusalém, e os homens de Judá (Is 5:1 ; At 26:9 ). E aqui a, agricultor áspero humilde de Tekoa conta sua história notável ao sacerdote arrogante e poderoso de Bethel.

    Amos responde com um desmentido a acusação deduzida do Amaziah de profissionalismo como um profeta. Ele parece ter sido o fundador e o tipo mais puro de uma nova ordem de profecia. Ele retruca: "Eu era apenas um simples agricultor ocupado com minhas ovelhas, ocasionalmente beliscar sicômoro fruto, e que o Senhor me deu e disse: 'Vai, profetiza ao meu povo Israel." E essa é a única razão pela qual eu estou aqui. "

    Longe de ser enfraquecida pela arenga audacioso e insultante de Amazias, Amos foi encorajado a expor em detalhe para Amaziah como suas profecias afetou o falso padre. Tu dizes: Não profetizes contra Israel. "Porque você iria calar a voz do Senhor, o Senhor tem algo para dizer a você ": (1) Nesta mesma cidade em que sua esposa é a primeira-dama, ela deve tornar-se vítima da luxúria do invasor (conforme Is 13:16. ; Zc 14:2. ; conforme . Ef 2:10 ). Obra da redenção na vida diária do cristão de Deus não é uma das reparação, mas da criação. Nossa parte é para ser flexíveis em suas mãos. Daí o imperativo decisivo de Rm 12:1 . O chamado de Deus é essencialmente a "conformidade com o seu Filho." Chamado de Deus para Amos não era principalmente para Israel, mas, fundamentalmente, para o próprio Jeová-a uma intimidade com Deus através de um abandono completo da vida para que "bom e ... a perfeita vontade de Deus" (Rm 12:2 ). Assim, com Amos a directiva era levar o nome de Jeová a Israel. Com Amos era relacionamento, revelação, responsabilidade. Pode ser não menos hoje!


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Amós Capítulo 7 do versículo 1 até o 17
    7.1 Ceifas do rei. A porção do início da primavera que era cobrada como tributo, pelos reis de Israel; só depois de pago o tributo é que o povo podia fazer uso das suas ceifas.

    7.4 Fogo. Aqui representa a seca devastadora. Grande abismo. Representa a soma das águas naturais. Devorava a herança. A falta de chuva ameaçava destruir as ceifas.

    7.7 Prumo. Esta linha perpendicular simboliza a avaliação de Deus da condição real do povo de Israel, e sua possibilidade de ficar em pé.

    7.8 Jamais passarei. Aqui, significa atender e perdoar.

    7.9 A casa de Jeroboão. Esta profecia cumpriu-se quando Zacarias, filho de Jeroboão, foi

    morto por Salum (2Rs 15:10).

    7.10 Amazias. Para o santuário do bezerro de ouro em Samaria, a Amazias atribuía-se o mesmo valor que ao sumo sacerdote em Jerusalém, oferecendo-se uma alternativa pagã para o povo não ir adorar no templo em Judá. Conspirado. Do heb qãshar "entrar em colaboração”, "formar uma confederação". Mas Amós agira sozinho, segundo as ordens de Deus.

    7.12 Vidente. Heb hõzeh, "alguém com visão espiritual", aqui usado para derrotar o "visionário", já que Amazias não quis conferir a Amós o título certo de "profeta", heb nãbhi' lit. "homem inspirado". O teu pão: Uma sugestão de que Amós seria apenas um mercenário enviado para perturbar.

    7.14 Colhedor de sicômoros. Amós beneficiava um tipo de figo bravo; não era profeta profissional, mas um leigo vocacionado por Deus.

    7.17 Terra imunda. Qualquer território fora da Terra Prometida.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Amós Capítulo 7 do versículo 1 até o 17
    IV VISÕES DE CONDENAÇÃO (7.1—8.3)
    O conteúdo dessa seção é constituído de cinco narrativas, quase sempre na primeira pessoa do singular. Há diferenças de estilo entre elas e há também um trecho biográfico em 7:10-17 que relata um confronto entre Amós e o sacerdote de Betei. Os outros fragmentos do material representam relatos de experiências visionárias, cada uma introduzida com a fórmula Foi isto o que o Senhor, o Soberano, me mostrou. Esses trechos são concluídos com um diálogo entre Amós e Javé. Essas conversas essencialmente formam intercessões por parte de Amós e inicialmente são bem-sucedidas em causar o adiamento do juízo para a terra de Israel, mas o verdadeiro cerne das visões em Sl não é bênção e salvação, mas, antes, a revelação da ira de Deus e seu juízo sobre o seu povo. Embora o desastre seja afastado, a situação mesmo assim continua ameaçadora e agourenta. E importante observar que as visões se referem a eventos naturais que todos poderiam ver, mas Amós viu neles a atividade de Deus. “Ele tornou uma visão em uma percepção” (J. Marsh).


    1) Os gafanhotos (7:1-3)
    Na primeira visão, Amós vê uma praga de gafanhotos sendo criada e preparada para destruir a terra, justo quando brotava a segunda safra (v. 1), i.e., na época da primavera. O plantio tardio ou a segunda brotação são o último crescimento de pastagem antes do longo e seco verão. Se isso se perdesse, não haveria nada para sustentar o povo até a colheita seguinte. A palavra traduzida por gafanhotos só é encontrada aqui e em Na 3:17. Pode representar uma das espécies ou, mais provavelmente no contexto, uma nova espécie. A colháta do rei parece indicar ou que havia uma taxa cobrada da primeira colheita, ou que o rei tinha o direito ao primeiro corte da palha para alimentar os cavalos das carroças (v. 1Rs 4:71Rs 18:5; 1Sm 8:15,1Sm 8:17). Uma praga de gafanhotos devorando as plantações seria uma ocorrência desastrosa na terra cuja economia agrícola já estava enfraquecida. Amós lembra a Javé: Como Jacó poderá sobreviver? (v. 2). v. 2. Depois que eles devoraram: é melhor traduzir por “quando estavam para acabar”.

    Esses versículos têm um significado profundo, pois, no apelo direto que faz, o profeta Amós mostra que a força das suas declarações é igual à de outros profetas, nos conselhos de Deus. Como Abraão e Moisés antes dele, Amós foi capaz de levar a sua causa diretamente para a presença de Deus e ali defendê-la. Não poderia haver autenticação maior da genuinidade do seu chamado profético do que a sua habilidade em se aproximar de Deus diretamente e falar com ele como um homem fala com o seu amigo. Amós suplica o perdão, e Deus ouve a sua oração; o Senhor arrependeu-se, e o desastre foi afastado (v. 6). O verbo traduzido por “arrepender-se” não sugere nenhum sentido de pesar ou remorso acerca de um erro de curso de ação, mas é simplesmente uma expressão que insiste na realidade do envolvimento pessoal de Deus nas suas ações para com o homem e a sua consciência de responsabilidade nas consequências dos seus atos. Faz parte do tema bíblico geral de que Deus é um Deus pessoal, que tem sentimentos e expõe as suas emoções, e não uma deidade abstrata e mecânica. E importante também observar que Amós não pensava em Deus como alguém preso na sua própria imutabilidade. Deus é Senhor da história, e tudo acontece de acordo com a sua vontade soberana, mas ele é um agente livre, e não preso ao determinismo.


    2)    O fogo (7:4-6)

    A segunda visão provavelmente deve ser associada aos incêndios na estação seca do verão. Esse fogo se espalhava com grande rapidez, destruindo pastagens, árvores e até povoados que estavam no caminho. Não há possibilidade alguma de combater esses incêndios se os rios e riachos estão secos. Aqui o fogo é tão intenso que até já devorou o grande abismo (íhôrn), ou seja, as águas primevas. A idéia de “chamar para o julgamento” (v. 4) indica o cenário de uma sala de tribunal em que Javé é o promotor, o juiz e o que pronuncia a sentença. A intercessão de Amós é bem-sucedida mais uma vez, e o julgamento de Javé sobre a terra é afastado (v. 5,6).


    3)    O prumo (7:7-9)

    Nessa visão, Amós não testemunha uma força destrutiva prestes a trazer ruína sobre a nação, mas, antes, o estado interno de Israel que está para causar o seu próprio colapso. Amós vê Javé com um prumo na mão [...] junto a um muro construído no rigor do prumo (v. 7). O prumo era um peso de chumbo preso a uma linha para garantir que paredes e muros fossem construídos de forma perpendicular ao chão. Não era somente usado na construção, mas também para testar paredes deterioradas para decidir se seriam derrubadas ou não. O prumo é colocado no meio de Israel (v. 8) e revela a situação desesperadora da estrutura da sociedade de Israel. As colunas gêmeas da religião e de uma ordem social justa que deveriam ser a base da nação ficaram tão fora de prumo que precisam ser derrubadas. Por isso, os altares idólatras e os santuários de Israel ficarão em ruínas, e a dinastia de Jeroboão (representando aqui a ordem civil) será exterminada (v. 9).


    4)    O conflito com Amazias (7:10-17)

    A seqüência de visões é interrompida nesse ponto por uma narrativa biográfica. Não é possível encaixá-la em nenhuma ordem cronológica do ministério de Amós, embora possa bem ter ocorrido no seu final e marcado o término de sua atuação em Israel. A expressão sacerdote de Betei (v. 10) deve ser uma referência ao sumo sacerdote do santuário.

    O seu nome, Amazias (Javé é forte), é composto do nome Javé e pode indicar que os santuários de Israel mantiveram a adoração a Javé, embora as evidências de Amós e Oséias sugiram que havia sido corrompida por elementos do culto cananeu.

    A acusação de que Amós está tramando uma conspiração (v. 10) está associada às suas profecias de juízo mais do que a uma verdadeira conspiração profética, como a que estava por trás da revolução de Jeú (1Rs 19:15-112Rs 9:1-12). Isso é confirmado pela citação de Amazias (v. 11), em que a implicação é que o castigo que Javé vai executar será trazido por um poder hostil, e não por uma insurreição interna. No entanto, essas palavras seriam consideradas uma conspiração, pois palavras comunicadas com poder eram consideradas capazes de causar a declaração feita, e por isso a presença de Amós seria vista como uma ameaça direta à posição do rei. Por isso, Amazias diz: A nação não suportará as suas palavras (v. 10).

    A resposta de Amós a Amazias não é apresentada, mas devemos supor que a ordem de expulsão (v. 12) foi dada com a autorização do rei. A palavra vidente é quase certamente um trocadilho sarcástico. A palavra (hõzeh) pode ser traduzida por “visionário”, e Amazias trata Amós como nada mais do que um dos adivinhos profissionais itinerantes a quem as pessoas recorriam para pedir conselho. Ele diz a Amós que vá profetizar em Judá, vá ganhar lá o seu pão (v. 12), ou seja: “Suma daqui! Vá ganhar a vida como profeta em Judá!”. Ele não deve mais profetizar em Betei, porque este é o santuário do rei e o templo do reino (v. 13), uma indicação clara da importância do santuário de Betei nessa época. Gomo templo do rei, seria paralelo ao templo de Jerusalém que, como concebido inicialmente por Davi e Salomão, parecia projetado como a “capela real”.

    Amós responde a Amazias negando que ele tenha alguma relação com os profetas profissionais (v. 4). Parece não haver diferença real entre profeta (nãbi’) e vidente (hõzeh) (v. 12) nesse contexto. A formulação da NVI (grupo de profetas) ressalta o fato de que a expressão é uma referência a uma companhia profética para a qual homens eram recrutados para aprender a arte de profetizar como forma de ganhar o seu sustento. Com isso, Amós está negando furiosamente qualquer associação com as escolas proféticas e ressaltando que o seu chamado não foi sua escolha: Mas o Senhor me tirou [...] e me disse: Vá, profetize... (v. 15). Ele havia sido tirado de perto das suas ovelhas para cumprir o mandado divino. A sua posição dependia do chamado divino, e não de sua escolha pessoal, e está claro que “as convicções de Amós eram tão diferentes das de outros profetas contemporâneos quanto as convicções de Lutero das de monges contemporâneos seus” (R. H. Pfeiffer). (Acerca do chamado de Amós, v. Introdução.) A palavra hebraica traduzida pela expressão cuido do gado (“boieiro”, ARA; “boiadeiro”, ACF), sugerindo o cuidado de gado bovino e de ovelhas, ocorre somente aqui no ATOS e pode ser um erro de copista que se confundiu com a palavra usada em 1.1. As duas palavras poderiam ser facilmente confundidas em hebraico. Amós finalmente declara o castigo de Deus sobre Amazias pessoalmente (v. 16,17). A sua esposa conseguiria sustento só como prostituta na cidade, a sua família seria morta à espada, a sua terra seria dividida entre os conquistadores, e ele mesmo terminaria os seus dias no exílio longe da sua terra natal, isto é, numa terra de deuses estrangeiros em que ele estaria impossibilitado de oferecer os sacrifícios necessários para consagrar as colheitas e a comida.


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Amós Capítulo 7 do versículo 10 até o 17

    D. Oposição Eclesiástica. Am 7:10-17. Amazias, o sacerdote de Betel, acusou Amós de conspirar contra Jeroboão, e ordenou-lhe que retornasse a Judá. Amós respondeu que ele falava pela ordem de Deus.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Amós Capítulo 7 do versículo 10 até o 17
    d) Interlúdio histórico (Jl 7:10-30). Amós é ordenado a voltar à sua própria nação e para ali ganhar o seu pão, pois Amazias julgou que Amós fosse um profeta profissional. Parece que Amazias empregou a palavra vidente (12; em heb., hozeh) em sentido desprezível: "Desaparece, visionário!" Betel era a capela e o palácio do rei; ali não queriam um profeta vindo de Judá.

    >Am 7:14

    Tendo Amazias terminado suas acusações contra Amós, chega a vez do profeta passar a responder ao sacerdote (14-15). Ele não tem tido qualquer conexão com quaisquer profetas; ele tinha sido pastor e cultivador de sicômoros. Deus o tinha chamado de entre o gado e o havia comissionado para dirigir-se ao próprio rebanho de Jeová. Porém, o homem que não tinha tido qualquer conexão com outros profetas, estava destinado a ter uma conexão bem definida e vital com os profetas, no futuro. Em seguida vem uma dupla declaração (16-17): uma dela diz respeito a Amazias e sua família, e a outra diz respeito à nação de Amazias. A ordem para que o profeta não profetizasse, Não profetizarás (16), é contrastada com o mandamento de Jeová, assim diz o Senhor (17). Com amarga e penetrante ênfase, o profeta descreve as conseqüências da invasão e da derrota sobre a família do sacerdote. Sua esposa seria uma prostituta naquela mesma cidade onde por tanto tempo fora a dama principal, seus filhos seriam mortos e o próprio sacerdote pereceria numa terra imunda, ou seja, solo impuro, isto é, uma terra estrangeira. Quanto à própria nação, seria dividida, e seus habitantes seguiriam para o cativeiro.


    Dicionário

    Betel

    Casa de Deus. l. A importância de Betel na história bíblica não se pode bem avaliar pelo número de vezes (65), que aparece na Bíblia. Fica no centro da terra de Canaã, 19 km ao norte de Jerusalém, perto de Luz. Foi Jacó quem lhe deu o nome (Gn 28:19 – 35:1-15). Quando se deu a tomada da cidade por Efraim, desapareceu o nome de Luz, prevalecendo o de Betel, dado a todo aquele sítio (Jz 1:22). Betel já era conhecido como santuário quando a Palestina foi dividida nos reinos de israel e Judá. E Jeroboão estabeleceu ali eem outro lugar um culto idolátrico, com o fim de impedir o povo israelita de ir a Jerusalém para adorar a Deus. Foi em Betel que ele pôs um dos bezerros de ouro, organizando um sacerdócio, ordenando festas, e promovendo peregrinações aos altares que ele tinha levantado (1 Rs 12.28). Em conseqüência desta idolatria veio de Judá um homem de Deus (1 Rs 13 1:3), e mais tarde Amós, que profetizaram, dirigidos por Deus, contra Betel. Amós desempenhou finalmente a sua missão, mas foi avisado pelo sumo sacerdote de Jeroboão de que deixasse a cidade. oséias também profetizou contra Betel. As profecias foram cumpridas, quando Josias, rei de Judá, destruiu os seus altares e ídolos, queimando sobre eles ossos de homens mortos (2 Rs 23.15, 16). Antes desta destruição era Betel o ‘santuário do rei’, e o ‘templo do reino’ (Am 7:13). Pelo que diz Amós no cap. 8 vers. 5 e seguintes, sabe-se que Betel foi um importante centro comercial, contando entre os seus moradores um considerável número de ricos negociantes. Que estes homens do comércio não eram honestos, depreende-se do que o profeta vai dizendo por palavras claras – e foi por causa destas coisas, bem como pela sua idolatria, que o notável lugar teve de sofrer. A sua opulência foi causa de outras perversidades, de maneira que tinha dito Amós que Betel seria reduzida a nada (Amós 5:5) – e oséias alcunhou-a de Bete-Áven (os 4:15), Casa da iniquidade. Entre outras referências a Betel, sabe-se que nos perturbados tempos dos juizes estava o povo acostumado a ir ali, à ‘Casa de Deus’, com o fim de consultar o Senhor (Jz 20:18-26,31 e 21.2), pois achava-se nesse santuário a arca da aliança, ao cuidado de Finéias, e ali se recorria aos sacrifícios pela paz, e aos holocaustos. Samuel também foi a Betel na sua visita às cidades santas (1 Sm 7.16). Note-se que o culto ao Senhor continuou em Betel ao lado do culto a Baal, e com aquelas extravagantes formas de idolatria estabelecidas por, Jeroboão. Estavam assim as coisas, quando Eliseu visitou os ‘discípulos dos profetas’ (2 Rs 2.2, 23), e foi escarnecido pelos rapazes. Jeú apoderou-se do trono, e, destruindo o culto de Baal, elevou a um grau de superioridade o culto do bezerro, implantado por Jeroboão (2 Rs 10.29). Começou, então, um período de crescente prosperidade para Betel, até que, no tempo de Jeroboão ii, se tornou de novo a residência real, havendo palácios de ‘pedra’ e ‘marfim’ para habitação de verão e de inverno, em grande suntuosidade (Am 3:15-7.13). Todavia, quando o reino de israel foi invadido e assolado, pelo rei da Assíria, o bezerro de ouro foi levado de Betel por Salmaneser, tendo ficado ali os sacerdotes para que ensinassem ao povo como deviam adorar ao Senhor, ‘o Deus da terra’ (2 Rs 17.27, 28). Este corrompido culto se extinguiu por completo com os drásticos métodos de Josias, como já se disse. 2. Cidade ao sul de Judá, tendo sido um dos retiros de Davi, quando fugia de Saul (1 Sm 30.27). Talvez, também, o lugar mencionado em Js 12:16.

    Betel [Casa de Deus] -

    1) Cidade cujo nome anterior era Luz e que ficava a mais ou menos 20 km ao norte de Jerusalém (Gn 28:19). Em Betel foi construído o templo do Reino do Norte (1Rs 12:26-33).

    2) Cidade do Sul de Judá (1Sm 30:27), chamada de Betul em (Js 19:4) e de Betuel em (1Cr 4:30:)

    Bétel

    substantivo masculino Espécie de pimenteira da Índia, planta sarmentosa da família das piperáceas, cuja noz é usada em tinturaria.
    Mistura masticatória, composta de folhas de bétel, tabaco, cal virgem e fruto da areca, de uso em algumas regiões tropicais. (Var.: bétele.).

    Casa

    substantivo feminino Construção em alvenaria usada como moradia, com distintos formatos ou tamanhos, normalmente térrea ou com dois andares.
    Pessoas que habitam o mesmo lugar; reunião dos indivíduos que compõem uma família; lar: a casa dos brasileiros.
    Reunião das propriedades de uma família ou dos assuntos familiares e domésticos: ele cuida da administração da casa.
    Local usado para encontros, reuniões; habitação de determinado grupos com interesses em comum: casa dos professores.
    Designação de algumas repartições ou organizações públicas ou das pessoas subordinadas ao chefe do Estado: casa da moeda; Casa Civil.
    [Ludologia] As divisões que, separadas por quadrados em branco ou preto, compõe um tabuleiro de xadrez ou de damas.
    Em costura, fenda usada para pregar botões.
    [Matemática] Cada dez anos na vida de alguém: ele está na casa dos 20.
    [Marinha] Fenda ou buraco através do qual algo é instalado a bordo; cada fenda leva o nome do objeto instalado.
    Etimologia (origem da palavra casa). A palavra casa deriva do latim "casa,ae", com o sentido de cabana.

    substantivo feminino Construção em alvenaria usada como moradia, com distintos formatos ou tamanhos, normalmente térrea ou com dois andares.
    Pessoas que habitam o mesmo lugar; reunião dos indivíduos que compõem uma família; lar: a casa dos brasileiros.
    Reunião das propriedades de uma família ou dos assuntos familiares e domésticos: ele cuida da administração da casa.
    Local usado para encontros, reuniões; habitação de determinado grupos com interesses em comum: casa dos professores.
    Designação de algumas repartições ou organizações públicas ou das pessoas subordinadas ao chefe do Estado: casa da moeda; Casa Civil.
    [Ludologia] As divisões que, separadas por quadrados em branco ou preto, compõe um tabuleiro de xadrez ou de damas.
    Em costura, fenda usada para pregar botões.
    [Matemática] Cada dez anos na vida de alguém: ele está na casa dos 20.
    [Marinha] Fenda ou buraco através do qual algo é instalado a bordo; cada fenda leva o nome do objeto instalado.
    Etimologia (origem da palavra casa). A palavra casa deriva do latim "casa,ae", com o sentido de cabana.

    No sentido mais lato da palavra “baytith” emprega-se para significar qualquer habitação, fixa, ou mutável. Pode ter-se derivado de uma raiz que significa passar a noite. Também o tabernáculo de Deus, embora tenha sido apenas uma tenda, é, algumas vezes, chamado a casa, a residência de Deus. Pouca mudança tem havido no sistema de edificar casas no oriente. As ruas das cidades são geralmente estreitas, tendo, por vezes de um e de outro lado uma carreira de lojas. Por detrás destas estão as habitações. Se entrarmos numa das principais casas, passaremos, primeiramente, por um corredor, onde se vêem bancos de cada lado, e é ali que o senhor da casa recebe qualquer indivíduo, quando quer tratar dos seus negócios, sendo a poucas pessoas permitido passar adiante. Para além desta entrada, o privilegiado visitante é recebido no pátio, ou quadrângulo, que geralmente é pavimentado de mármore ou outra substância dura, e não tem cobertura. Este pátio dá luz e ar a vários compartimentos que têm portas para aquele quadrângulo. Com o fim de receber hóspedes, é o pavimento coberto de esteiras ou tapetes – e visto como estão seguros contra qualquer interrupção de fora, é o lugar mais próprio para recepções e diversões. o pátio é, geralmente, rodeado de um claustro, sobre o qual, quando acontece ter a casa mais de um andar, é levantada uma galeria para cada andar nas mesmas dimensões que o claustro, tendo uma balaustrada para impedir o povo de cair. As janelas que deitam para a rua são pequenas e altamente colocadas, sendo fechadas por meio de um sistema de tábuas furadas e esculpidas em vez de vidro. Deste modo fica oculto o morador, podendo, contudo, obter uma vista do que se passa fora. Todavia, as janelas dos andares superiores são, freqüentemente, de considerável grandeza, e construídas numa saliência para fora da parede da casa. Foi esta a espécie da janela pela qual foi atirada Jezabel por mandado de Jeú. Nas casas dos ricos a parte mais baixa das paredes é adornada de tapeçarias de veludo ou damasco, suspensas em ganchos, podendo esses ornamentos subir ou descer segundo se quer (Et 1:6). A parte superior das paredes é adornada de um modo mais permanente, ao passo que os tetos são, algumas vezes, feitos de madeira preciosa e odorífera (Jr 22:14). os sobrados destes esplêndidos quartos são cobertos de lajes pintadas, ou de pedra mármore. Algumas vezes eram feitos de estuque, coberto de ricos tapetes. Em todos os casos, os quartos de mulheres estão separados, embora a separação não fossem outros tempos tão estrita como é hoje entre os hebreus. Nas casas de certa pretensão havia um quarto para hóspedes. o telhado das casas orientais é quase sempre plano. Compõe-se de vigas de madeira, cobertas de pedra ou argamassa, para proteger os moradores contra o sol e as chuvas, e também, para lhes proporcionar um sítio muito agradável ao ar livre quando está bom o tempo. Em volta deste telhado há um parapeito, não muito alto, para segurança das pessoas (Dt 22:8). Na Palestina o povo dorme nos terraços da casa, durante o tempo de mais calor, em caramanchões feitos de ramos ou de junco (Ne 8:16). o quarto dos hóspedes é, algumas vezes, construído sobre o telhado, e como para este se sobe por uma escada exterior, pode o hóspede entrar ou sair sem comunicar-se com a família. Várias ocupações domésticas são efetuadas nestes lugares altos da casa, como estender a roupa para secar, e espalhar figos, uvas, etc., para se fazer passas. E algumas vezes também foram usados estes lugares para o culto idolátrico (2 Rs 23.12 – Jr 32:29). As tendas, usadas durante a Festa do Tabernáculo, eram levantadas sobre telhados planos, que eram também escolhidos para os moradores se lamentarem em ocasião de grande aflição. os fogões não existem nas casas orientais, mas a família serve-se de braseiros, acontecendo, também, acenderem o lume no pátio aberto. Todavia, a cozinha tinha uma elevação feita de tijolo, com cavidades, em que se fazia a necessária fogueira. Havia os lugares para cozinhar, aos quais se refere Ez 46:23. Além dos caramanchões para uso no verão, havia, também, compartimentos especialmente protegidos, que se usavam no tempo frio. As casas dos pobres no oriente são construções muito fracas, sendo as paredes feitas de barro, canas e junco (*veja 4:19). Pode o ladrão penetrar facilmente dentro destas habitações (24:16Mt 24:43). Algumas vezes estas moradas de barro, e mesmo de tijolo, constavam de uma sala somente, sendo ainda uma parte dela separada para o gado. o exterior de todas as casas, tanto dos ricos como dos pobres, apresenta uma fraca aparência. Nada mais se observa, geralmente, do que uma nua parede branca, com pequenas janelas, gelosias e uma simples porta. (*veja Tenda, Tabernáculo, Cabana.)

    morada, vivenda, palácio, palacete, tugúrio, teto, chalé, lar, fogo, canto, palheiro, palhoça, choupana, casebre, cabana, tenda, barraca, arribana, choça, colmo, habitação, mansarda, pardieiro, biombo, cômodo, prédio, solar, castelo. – Habitação é, de todos os vocábulos deste grupo, o mais genérico. De “ato de habitar”, que é o que significa propriamente esta palavra habitação, passou a designar também a própria casa, que se habita: casa, ou palácio, ou choupana, ou biombo – tudo será habitação. – Casa é “o edifício de certas proporções destinado à habitação do homem”; e por extensão, designa, em linguagem vulgar, toda parte onde se abrigam alguns animais: a casa do escaravelho; a casa dos coelhos, etc. – Morada é “à habitação onde se mora, ou onde se fica por algum tempo, onde alguém se aloja provisoriamente”. – Vivenda é a “habitação onde se vive”, e sugere a ideia da maior ou menor comodidade com que a gente aí se abriga e vive. Por isso, usa-se quase sempre com um adjetivo: bela vivenda; vivenda detestável. – Palácio é “o edifício de proporções acima do normal, grandioso e magnífico”. Palacete é diminutivo de palácio, designando, portanto, “prédio rico e elegante”. – Tugúrio (latim tugurium, de tegere “cobrir”) é “o abrigo onde qualquer vivente se recolhe, ou habitualmente ou por algum tempo”. Este nome dá-se também, por modéstia ou por falsa humildade, à própria habitação magnífica. – Teto (latim tectum, também de tegere) é quase o mesmo que tugúrio: apenas teto não se aplica a um abrigo de animais, e sugere melhor a ideia de conchego, de proteção, de convívio amoroso: “teto paterno”; “era-lhe o céu um teto misericordioso”. – Chalé é palavra da língua francesa, hoje muito em voga, significando “casa de escada exterior, no estilo suíço, ordinariamente revestida de madeira, cujo teto de pouca inclinação é coberto de feltro, asfalto ou ardósia, e forma grande saliência sobre as paredes”. (Aul.). – Lar é a “habitação considerada como abrigo tranquilo e seguro da família”. – Fogos é o nome que se dá, nas estatísticas, às casas habitadas de um distrito, de uma cidade, ou de uma povoação: “a aldeia vizinha não chega a ter cem fogos”. – Canto, aqui, é “o lugar, o sítio, a morada humilde e desolada, onde alguém como que se refugia afastando-se do mundo”. – Palheiro é propriamente o lugar onde se guarda palha: designa, portanto, neste grupo, “abrigo ou habitação muito rústica e grosseira”. – Palhoça é “pequena casa coberta de palha”. – Choupana é – diz Aul. – “casa rústica de madeira, ou de ramos de árvores para habitação de pastores”. – Cabana (do italiano capánna) é “casinha coberta de colmo ou de palha, onde se abrigam à noite os camponeses, junto ou no meio das roças ou lavouras”. – Casebre é “pequena casa velha e arruinada, onde mora gente muito pobre”. – Tenda é “armação coberta para abrigo provisório ou de passagem em caminho ou em campanha”. – Barraca é “tenda ligeira, coberta de tela de lona ordinariamente”. – Arribana é “palheiro que serve mais para guarda de animais e trem de viagem propriamente que para habitação, prestando-se quando muito para pernoite ao abrigo de intempéries”. – Choça é “habitação ainda mais rústica e grosseira que a choupana”. Dizemos que o selvagem procura a sua choça (e não, pelo menos com a mesma propriedade –, a sua choupana). – Colmo, aqui, é “o colmo tomado pela cabana que é dele coberta”. – Mansarda afasta-se um pouco do francês de que a tomamos (mansarde é propriamente água-furtada ou trapeira, isto é – o último andar de uma casa tendo a janela ou janelas já abertas no telhado): tem, no português usual, mais a significação de “habitação 256 Rocha Pombo humilde, incômoda e difícil, onde há pobreza”. – Pardieiro é – diz Aul. – “edifício velho e em ruínas”: “Já me cansam estas perpétuas ruínas, estes pardieiros intermináveis” (Garrett). – Biombo é “um pequeno recinto separado de uma sala por meio de tabique móvel, e que serve de dormitório, de gabinete”, etc. Costuma-se dizer: “vou para o meu biombo” para significar que se vai para casa. – Cômodo, aqui, é “uma parte de prédio que se aluga por baixo preço e por pouco tempo ordinariamente”. – Prédio (latim prœdium, do prœs “garante, penhor, fiador”) é propriamente “bem de raiz, propriedade real”; mas, aqui, designa “a casa que é nossa própria, a propriedade que consta da casa e do terreno onde está construída”. – Solar é “a propriedade (terras e casa) considerada como representando uma tradição de família, tendo passado por herança de pais a filhos desde alguns séculos”. – Castelo era antiga habitação fortificada, fora das cidades, e onde residiam os grandes senhores feudais. Hoje é “habitação nobre, luxuosa, onde se vive com opulência”.

    [...] Aqui [no mundo etéreo], temos o poder de moldar a substância etérea, conforme pensamos. Assim, também as nossas casas são produtos das nossas mentes. Pensamos e construímos. É uma questão de vibração do pensamento e, enquanto mantivermos essas vibra ções, conservaremos o objeto que, du rante todo esse tempo, é objetivo para os nossos sentidos.
    Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 10


    Casa Construção em que pessoas moram. Na Palestina as casas eram feitas de pedra. Os pobres viviam às vezes em cavernas. As pessoas errantes, que se deslocavam em busca de alimentos e de pastagens para os seus rebanhos, viviam em barracas feitas com peles de cabra ou de camelo (Gn 4:20). No litoral do mar Mediterrâneo construíam-se casas de barro. O teto era feito de palha e barro.

    Daqui

    contração Combinação da preposição de com o advérbio aqui; a partir deste ponto; indica algo que se iniciará a partir o local em que está a pessoa que fala: esperamos que daqui a 10 anos a árvore esteja com 10 metros de altura.
    No lugar em que está a pessoa que fala; neste momento, ponto, situação, circunstância, local; desde lugar: daqui não se vê o mar.
    Etimologia (origem da palavra daqui). Preposição de + adv. aqui.

    Diante

    advérbio Em frente ou à frente; em primeiro lugar: sentou-se diante.
    locução adverbial Em, por ou para diante. Num tempo futuro: de agora em diante tudo vai ser diferente.
    locução prepositiva Diante de. Localizado à frente de: colocou o livro diante do computador.
    Em companhia de: falou a verdade diante do júri.
    Como resultado de: diante das circunstâncias, decidiu pedir demissão.
    Etimologia (origem da palavra diante). De + do latim inante.

    E

    conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
    Indica adição: pai e mãe extremosos.
    Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
    Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
    Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
    Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
    Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
    Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
    Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
    Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
    substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
    Maneira de representar essa letra (e).
    numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
    Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.

    conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
    Indica adição: pai e mãe extremosos.
    Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
    Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
    Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
    Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
    Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
    Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
    Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
    Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
    substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
    Maneira de representar essa letra (e).
    numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
    Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.

    Maís

    substantivo masculino Variedade de milho graúdo, bem desenvolvido.
    Não confundir com: mais.
    Etimologia (origem da palavra maís). Do espanhol maíz.

    Não

    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

    Profetizar

    verbo transitivo direto , bitransitivo e intransitivo Prever o futuro por aptidão natural ou por influência divina: profetizou o apocalipse; profetizava aos fiéis o retorno do Salvador; tem o hábito de profetizar.
    verbo transitivo direto Prever alguma coisa através de deduções; prognosticar: o pai previa o divórcio do filho; previram a falência da empresa.
    verbo transitivo direto e intransitivo Disseminar a palavra de Deus.
    Etimologia (origem da palavra profetizar). Do latim prophetizare.

    Profetizar Anunciar a mensagem de Deus às pessoas (Is 30:10); (1Co 14:4).

    [...] no contexto bíblico profetizar é pronunciar verdades religiosas sob inspiração divina, não necessariamente predizer acontecimentos futuros, mas, admoestar, exortar, confortar, etc.
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• As marcas do Cristo• Rio de Janeiro: FEB, 1979• 2 v• - v• 2, cap• 6


    Rei

    substantivo masculino Monarca; aquele que detém o poder soberano num reino.
    Por Extensão Indivíduo que exerce o poder absoluto em: rei da empresa.
    Figurado O que se sobressai em relação aos demais: o rei do basquete.
    Figurado Aquele que tende expressar certa característica: é rei da mentira.
    Ludologia. A peça mais importante de um jogo de xadrez.
    Ludologia. Num baralho, cada uma das quadro cartas que contém as figuras reais de cada naipe: rei de copas.
    substantivo masculino plural Reis. Dia de Reis. Dia em que se celebra a adoração do Menino Jesus pelos Reis Magos.
    Gramática Feminino: rainha.
    Etimologia (origem da palavra rei). Do latim rex.regis.

    l. o título de rei, na significação de suprema autoridade e poder, usa-se a respeito de Deus (Sl 10:16 – 47.7 – 1 Tm 1.17). 2. Este título foi aplicado a Jesus Cristo, como rei dos judeus (Mt 27:11-37, e refs.). 3. No A.T. o título de rei emprega-se em um sentido muito lato, não só falando dos grandes potentados da terra, como os Faraós do Egito (Gn 41:46) e o rei da Pérsia (Ed 1:1), mas tratando-se também de pequenos monarcas, como o rei de Jericó (Js 2:2 – cp com Jz 1:7). 4. Também se usa o título: a respeito do povo de Deus (Ap 1:6) – e da morte, como quando se diz ‘rei dos terrores’ (18:14) – e do ‘crocodilo’, como na frase ‘é rei sobre todos os animais orgulhosos’ (41:34). 5. Na história dos hebreus sucedeu o governo dos reis ao dos juizes. A monarquia, existente nos povos circunvizinhos, foi uma concessão de Deus (1 Sm 8.7 – 12.12), correspondendo a um desejo da parte do povo. Esse desejo, que já havia sido manifestado numa proposta a Gideão (Jz 8:22-23), e na escolha de Abimeleque para rei de Siquém (Jz 9:6), equivalia à rejeição da teocracia (1 Sm 8.7), visto como o Senhor era o verdadeiro rei da nação (1 Sm 8.7 – is 33:22). A própria terra era conservada, como sendo propriedade divina (Lv 25:23). Todavia, não foi retirado o cuidado de Deus sobre o seu povo (1 Sm 12.22 – 1 Rs 6.13). A monarquia assim constituída era hereditária, embora a sucessão não fosse necessariamente pela linha dos primogênitos, pois Davi nomeou Salomão como seu sucessor de preferência a Adonias, que era o seu filho mais velho nessa ocasião. A pessoa do rei era inviolável (1 Sm 24.5 a 8 – 2 Sm 1.14). Quando a coroa era colocada na cabeça do monarca, ele formava então um pacto com os seus súditos no sentido de governá-los com justiça (2 Sm 5.3 – 1 Cr 11.3), comprometendo-se os nobres a prestar obediência – e confirmavam a sua palavra com o beijo de homenagem (1 Sm 10.1). os rendimentos reais provinham dos campos de trigo, das vinhas, e dos olivais (1 Sm 8.14 – 1 Cr 27.26 a 28), e do produto dos rebanhos (1 Sm 21.7 – 2 Sm 13.23 – 1 Cr 27.29 a 31 – 2 Cr 26.10), pertencendo aos reis a décima parte nominal do que produziam os campos de trigo, as vinhas, e os rebanhos (1 Sm 8.15 e 1l). A renda do rei também se constituía do tributo que pagavam os negociantes que atravessavam o território hebraico (1 Rs 10,15) – dos presentes oferecidos pelos súditos (1 Sm 10:27 – 16.20 – 1 Rs 10.25 – Sl 72:10) – e dos despojos da guerra e as contribuições das nações conquistadas (2 Sm 8.2,7,8,10 – 1 Rs 4.21 – 2 Cr 27.5). Além disso, tinha o rei o poder de exigir o trabalho forçado, o que era para ele causa de aumentarem os seus bens. Devia, também, Salomão ter auferido lucros das suas empresas comerciais pelo mar (1 Rs 1020 – Davi, rei em Hebrom (2 Sm 2.1 a 4). 22.17,18 – 2 Sm 1.15).

    Rei
    1) Governador de um IMPÉRIO 1, (At 1:2), de um país (1Sm 8:5; Mt 2:1) ou de uma cidade-estado (Gn 14:2). Ocorrendo a morte do rei, um descendente seu o sucede no trono (1Rs 2:11-12).


    2) Título de Deus (Ml 1:14) e de Jesus (Mt 21:5; Ap 7:14; 19.16).


    3) Rei do Egito,
    v. FARAÓ.


    substantivo masculino Monarca; aquele que detém o poder soberano num reino.
    Por Extensão Indivíduo que exerce o poder absoluto em: rei da empresa.
    Figurado O que se sobressai em relação aos demais: o rei do basquete.
    Figurado Aquele que tende expressar certa característica: é rei da mentira.
    Ludologia. A peça mais importante de um jogo de xadrez.
    Ludologia. Num baralho, cada uma das quadro cartas que contém as figuras reais de cada naipe: rei de copas.
    substantivo masculino plural Reis. Dia de Reis. Dia em que se celebra a adoração do Menino Jesus pelos Reis Magos.
    Gramática Feminino: rainha.
    Etimologia (origem da palavra rei). Do latim rex.regis.

    Reino

    Reino Território politicamente organizado, governado por um rei ou por uma rainha (1Rs 2:12); 10.1; (2Cr 22:12).

    Reino O âmbito de soberania de Deus. No Antigo Testamento e na literatura intertestamentária, a idéia do Reino aparece relacionada à intervenção de Deus na história através de seu messias. Essa mesma idéia permaneceu no judaísmo posterior. A crença na vinda do Reino constitui uma das doutrinas básicas do ensinamento de Jesus, que — não poucas vezes — refere-se a esse Reino em suas parábolas. O Reino já se manifestara com a vinda de Jesus e evidenciou-se em seus milagres e expulsões de demônios (Lc 11:20; 10,8-9). Não é deste mundo (Jo 18:36) e, por isso, não segue seu procedimento. A ética do Reino apresentada, por exemplo, no Sermão da Montanha (Mt 5:7) é totalmente diversa de qualquer norma humana e tem sido considerada, com justiça, inaplicável em uma sociedade civil. Se é possível viver, é graças ao amor de Deus e à sua vivência entre pessoas que compartilham essa mesma visão. O início do Reino é pequeno (Mt 13:31-33), contudo, apesar das dificuldades provocadas pelo Diabo e seus sequazes (13 24:30-36'>Mt 13:24-30:36-43), terá um final glorioso na Parusia de Jesus, após um tempo de grande tribulação e da pregação desse mesmo Reino no mundo inteiro (Mt 24:14). Desaparecerá então o domínio do diabo sobre o mundo e acontecerá a ressurreição, a recompensa dos que se salvaram e o castigo eterno dos condenados (13 1:23-24'>Mt 13:1-23:24-43; Mt 25:41-46). É oportuno ressaltar que todos esses aspectos coincidem com idéias sustentadas pelo judaísmo do Segundo Templo. Desde então, toda a humanidade é convidada a entrar no Reino (Mt 13:44-46). O Reino não pode ser confundido com a Igreja — como o demonstraram desenvolvimentos teológicos posteriores —, ainda que nesta se deva viver a vida do Reino.

    G. E. Ladd, El evangelio del reino, Miami 1985; Idem, Theology...; Idem, Crucial questions about the kingdom of God, 1952; J. Grau, Escatología...; J. Bright, The kingdom...; C. H. Dodd, Las parábolas del Reino, Madri 1974; J. Jeremías, Teología..., vol. I; N. Perrin, The Kingdom of God in the teaching of Jesus, Londres 1963; C. Vidal Manzanares, El Primer Evangelio...; Idem, El judeo-cristianismo...; Colectivo, Evangelio y Reino de Dios, Estella 1995.


    substantivo masculino Nação ou Estado governado por príncipe reinante que tem título de rei ou de rainha; monarquia, reinado: o reino da Dinamarca.
    Conjunto das pessoas cujas funções estão subordinadas à aprovação do rei ou da rainha.
    Figurado Domínio, lugar ou campo em que alguém ou alguma coisa é senhor absoluto: esta casa é o reino da desordem.
    Figurado Conjunto do que ou de quem compartilha particularidades essenciais compondo algo único e homogêneo: aquele habita o reino da mentira!
    [Biologia] Divisão que enquadra e agrupa seres, sendo considerada a mais elevada de todas as divisões taxonômicas: os reinos são Animalia, Plantae, Fungi, Monera e Protista .
    [Biologia] Divisão que enquadra seres e coisas por relação de semelhança: reino animal, vegetal, mineral.
    [Regionalismo: Nordeste] Mistura de aguardente.
    expressão Religião Reino de Deus. Expressão evangélica que significa a atualização da realeza eterna de Deus.
    Religião Reino celeste, Reino eterno, Reino dos céus. Paraíso cristão, o céu.
    Etimologia (origem da palavra reino). Do latim regnum.

    Reí

    (Heb. “amigável”). Um dos homens que, junto com o sacerdote Zadoque e o profeta Natã, entre outros, permaneceram fiéis ao desejo de Davi de colocar seu filho Salomão no trono, como seu sucessor (1Rs 1:8). Outro filho do rei, Adonias, tentou usurpar o reino; Salomão, entretanto, seguiu cuidadosamente os conselhos de Natã e de Zadoque e garantiu seu direito à sucessão. Para mais detalhes, veja Natã.


    Santuário

    substantivo masculino A parte secreta do templo judaico de Jerusalém.
    Parte da igreja onde está o altar-mor.
    Edifício consagrado às cerimônias de uma religião.
    Capela onde são guardadas e veneradas relíquias de vários santos.
    Figurado Asilo sagrado e inviolável; sede de nobres sentimentos; o que há de mais íntimo: o santuário da sua alma.

    Lugar consagrado a Deus, e emprega-se o termo a respeito da Terra Prometida (Êx 15:17Sl 78:54), do tabernáculo (Êx 25:8 – 36.1), do lugar santo (Lv 4:6), do templo (1 Cr 22.19), da habitaçâo de Deus (Sl 102:19), e de um refúgio (is 8:14).

    Todos os santuários consagrados a Deus são refúgios da Luz Divina.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -


    Santuário
    1) Lugar de adoração (Ex 25:8; Hc 9:1).


    2) O SANTO LUGAR (Ex 26:33, RC).


    3) O LUGAR SANTÍSSIMO (Hc 9:25, RC).


    Santuário O edifício do Templo (naos, em grego) considerado lugar santo (Mt 23:16; 27,40).

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    Amós 7: 13 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    Mas em Betel daqui por diante não profetizes mais, porque é o santuário do rei e casa real.
    Amós 7: 13 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    766 a.C.
    H1004
    bayith
    בַּיִת
    casa
    (within inside)
    Substantivo
    H1008
    Bêyth-ʼÊl
    בֵּית־אֵל
    lugar antigo e centro de adoração em Efraim junto à fronteira de Benjamim, identificado
    (Bethel)
    Substantivo
    H1931
    hûwʼ
    הוּא
    ele / ela / o / a
    (it)
    Pronome
    H3254
    yâçaph
    יָסַף
    acrescentar, aumentar, tornar a fazer
    (And she again)
    Verbo
    H3588
    kîy
    כִּי
    para que
    (that)
    Conjunção
    H3808
    lôʼ
    לֹא
    não
    (not)
    Advérbio
    H4428
    melek
    מֶלֶךְ
    rei
    (king)
    Substantivo
    H4467
    mamlâkâh
    מַמְלָכָה
    reinado, domínio, reino, soberania
    (of his kingdom)
    Substantivo
    H4720
    miqdâsh
    מִקְדָּשׁ
    lugar sagrado, santuário, lugar santo
    ([in] The sanctuary)
    Substantivo
    H5012
    nâbâʼ
    נָבָא
    profetizar
    (and they prophesied)
    Verbo
    H5750
    ʻôwd
    עֹוד
    novamente
    (again)
    Substantivo


    בַּיִת


    (H1004)
    bayith (bah'-yith)

    01004 בית bayith

    provavelmente procedente de 1129 abreviado; DITAT - 241 n m

    1. casa
      1. casa, moradia, habitação
      2. abrigo ou moradia de animais
      3. corpos humanos (fig.)
      4. referindo-se ao Sheol
      5. referindo-se ao lugar de luz e escuridão
      6. referindo-se á terra de Efraim
    2. lugar
    3. recipiente
    4. lar, casa no sentido de lugar que abriga uma família
    5. membros de uma casa, família
      1. aqueles que pertencem à mesma casa
      2. família de descendentes, descendentes como corpo organizado
    6. negócios domésticos
    7. interior (metáfora)
    8. (DITAT) templo adv
    9. no lado de dentro prep
    10. dentro de

    בֵּית־אֵל


    (H1008)
    Bêyth-ʼÊl (bayth-ale')

    01008 בית אל Beyth-’El

    procedente de 1004 e 410; DITAT - 241a; n pr loc Betel = “casa de Deus”

    1. lugar antigo e centro de adoração em Efraim junto à fronteira de Benjamim, identificado com Luz (nome antigo)
    2. um lugar no território sul de Judá, não muito distante de Berseba e Ziclague

    הוּא


    (H1931)
    hûwʼ (hoo)

    01931 הוא huw’ do qual o fem. (além do Pentateuco) é היא hiy’

    uma palavra primitiva; DITAT - 480 pron 3p s

    1. ele, ela
      1. ele mesmo, ela mesma (com ênfase)
      2. retomando o suj com ênfase
      3. (com pouca ênfase seguindo o predicado)
      4. (antecipando o suj)
      5. (enfatizando o predicado)
      6. aquilo, isso (neutro) pron demons
    2. aquele, aquela (com artigo)

    יָסַף


    (H3254)
    yâçaph (yaw-saf')

    03254 יסף yacaph

    uma raiz primitiva; DITAT - 876; v

    1. acrescentar, aumentar, tornar a fazer
      1. (Qal) acrescentar, aumentar, tornar a fazer
      2. (Nifal)
        1. juntar, juntar-se a
        2. ser reunido a, ser adicionado a
      3. (Hifil)
        1. fazer aumentar, acrescentar
        2. fazer mais, tornar a fazer

    כִּי


    (H3588)
    kîy (kee)

    03588 כי kiy

    uma partícula primitiva; DITAT - 976; conj

    1. que, para, porque, quando, tanto quanto, como, por causa de, mas, então, certamente, exceto, realmente, desde
      1. que
        1. sim, verdadeiramente
      2. quando (referindo-se ao tempo)
        1. quando, se, embora (com força concessiva)
      3. porque, desde (conexão causal)
      4. mas (depois da negação)
      5. isso se, caso seja, de fato se, embora que, mas se
      6. mas antes, mas
      7. exceto que
      8. somente, não obstante
      9. certamente
      10. isto é
      11. mas se
      12. embora que
      13. e ainda mais que, entretanto

    לֹא


    (H3808)
    lôʼ (lo)

    03808 לא lo’

    ou לו low’ ou לה loh (Dt 3:11)

    uma partícula primitiva; DITAT - 1064; adv

    1. não
      1. não (com verbo - proibição absoluta)
      2. não (com modificador - negação)
      3. nada (substantivo)
      4. sem (com particípio)
      5. antes (de tempo)

    מֶלֶךְ


    (H4428)
    melek (meh'-lek)

    04428 מלך melek

    procedente de 4427, grego 3197 Μελχι; DITAT - 1199a; n m

    1. rei

    מַמְלָכָה


    (H4467)
    mamlâkâh (mam-law-kaw')

    04467 ממלכה mamlakah

    procedente de 4427; DITAT - 1199f; n f

    1. reinado, domínio, reino, soberania
      1. reino, domínio
      2. soberania, domínio
      3. reino

    מִקְדָּשׁ


    (H4720)
    miqdâsh (mik-dawsh')

    04720 מקדש miqdash ou מקדשׂ miqq edasĥ (Ex 15:17)

    procedente de 6942; DITAT - 1990f; n m

    1. lugar sagrado, santuário, lugar santo
      1. santuário
        1. referindo-se ao templo
        2. referindo-se ao tabernáculo
        3. referindo-se ao templo de Ezequiel
        4. referindo-se a Javé

    נָבָא


    (H5012)
    nâbâʼ (naw-baw')

    05012 נבא naba’

    uma raiz primitiva; DITAT - 1277; v

    1. profetizar
      1. (Nifal)
        1. profetizar
          1. sob influência de espírito divino
          2. referindo-se aos falsos profetas
      2. (Hitpael)
        1. profetizar
          1. sob influência de espírito divino
          2. referindo-se aos falsos profetas

    עֹוד


    (H5750)
    ʻôwd (ode)

    05750 עוד ̀owd ou עד ̀od

    procedente de 5749; DITAT - 1576a subst

    1. repetição, continuação adv
    2. ainda, novamente, além disso
      1. ainda, ainda assim (referindo-se a continuidade ou persistência)
      2. ainda, ainda assim, além disso (referindo-se a adição ou repetição)
      3. novamente
      4. ainda, ainda mais, além disso