Enciclopédia de Naum 3:3-3
Índice
Perícope
na 3: 3
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | os cavaleiros que esporeiam, a espada flamejante, o relampejar da lança e multidão de traspassados, massa de cadáveres, mortos sem fim; tropeça gente sobre os mortos. |
ARC | O cavaleiro levanta a espada flamejante, e a lança relampagueante, e haverá uma multidão de mortos, e abundância de cadáveres, e não terão fim os defuntos; tropeçarão nos seus corpos; |
TB | os cavaleiros que montam, a espada rutilante e a lança reluzente; a multidão de mortos e grande montão de cadáveres — não há fim dos corpos; tropeçam nos seus cadáveres — |
HSB | פָּרָ֣שׁ מַעֲלֶ֗ה וְלַ֤הַב חֶ֙רֶב֙ וּבְרַ֣ק חֲנִ֔ית וְרֹ֥ב חָלָ֖ל וְכֹ֣בֶד פָּ֑גֶר וְאֵ֥ין קֵ֙צֶה֙ לַגְּוִיָּ֔ה [יכשלו] (וְכָשְׁל֖וּ) בִּגְוִיָּתָֽם׃ |
BKJ | O cavaleiro levanta a espada reluzente e a lança cintilante; e há uma multidão de mortos, e um grande número de cadáveres; e não terão fim os seus defuntos; tropeçarão nos seus corpos; |
LTT | |
BJ2 | ginetes que empinam, reluzir de espadas, cintilar de lanças, multidão de feridos, mortos em massa, cadáveres sem fim, tropeça-se em seus cadáveres! |
As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Naum 3:3
Referências Cruzadas
Gênesis 3:24 | E, havendo lançado fora o homem, pôs querubins ao oriente do jardim do Éden e uma espada inflamada que andava ao redor, para guardar o caminho da árvore da vida. |
II Reis 19:35 | Sucedeu, pois, que naquela mesma noite, saiu o anjo do Senhor e feriu no arraial dos assírios a cento e oitenta e cinco mil deles; e, levantando-se pela manhã cedo, eis que todos eram corpos mortos. |
Isaías 34:3 | E os mortos serão arremessados, e do seu corpo subirá o mau cheiro; e com o seu sangue os montes se derreterão. |
Isaías 37:36 | Então, saiu o Anjo do Senhor e feriu, no arraial dos assírios, a cento e oitenta e cinco mil; e, quando se levantaram pela manhã cedo, eis que tudo eram corpos mortos. |
Ezequiel 31:3 | Eis que a Assíria era um cedro no Líbano, de ramos formosos, de sombrosa ramagem e de alta estatura, e o seu topo estava entre os ramos espessos. |
Ezequiel 39:4 | Nos montes de Israel, cairás, tu, e todas as tuas tropas, e os povos que estão contigo; e às aves de rapina, e às aves de toda a asa, e aos animais do campo, te darei por pasto. |
Naum 2:4 | Os carros se enfurecerão nas praças, chocar-se-ão pelas ruas; o seu parecer é como o de tochas, correrão como relâmpagos. |
Habacuque 3:11 | O sol e a lua pararam nas suas moradas; andaram à luz das tuas flechas, ao resplendor do relâmpago da tua lança. |
Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.
Livros
Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.
Comentários Bíblicos
Beacon
DEUS DESTRUIRÁ O MAL
No capítulo 3, a descrição veemente da queda da cidade oferece uma explicação racional dos motivos de ter sido necessária.
A. A MALDADE DE NÍNIVE, 3:1-4
Nínive é condenada por três razões: saque, destrutibilidade (i.e., propensão para ma-tar e destruir) e má influência. Os assírios estavam entre os povos mais cruéis da histó-ria. As crônicas de Assurbanipal II (885-860 a.C.) narram suas próprias atrocidades:
Esfolei todos os homens importantes (da cidade de Suru) que tinham se revol-tado, e revesti o pilar com a pele deles; alguns eu emparedei no pilar, outros empalei no pilar em estacas e uns prendi com estacas em volta do pilar; muitos, já na fron-teira de minha terra, esfolei e estendi a pele pelos muros; e cortei os membros dos oficiais, dos oficiais do rei, que tinham se rebelado. Levei Aiababa para Nínive. [...]
[...] No meio da grande montanha, matei-os, com o sangue tingi de vermelho a montanha, que ficou como lã vermelha, e com o que restou deles manchei as valas e precipícios das montanhas.1
É por isso que Naum disse que Nínive era cidade ensangüentada (1). Ela despo-jara outras nações de sua riqueza e saqueara muitas cidades para mostrar que "da presa não há fim!" (ECA).
O versículo 3 refere-se ao hábito cruel de cortar as cabeças dos cativos e amontoá-las com outros corpos em frente das portas da cidade. Lemos da crônica do rei: "Formei um pilar dos vivos e das cabeças bem em frente da porta da cidade e empalei 700 homens em estacas. [...] Os jovens e suas donzelas queimei em fogueiras". 2
A profecia personifica Nínive como a mui graciosa meretriz (4), que atrai suas vítimas à ruína mediante exibições de poder e propostas aparentemente favoráveis. Ao atenderem seus encantos, caem presas de sua ganância. O que ela não tomava pela força roubava por malefícios (engano).
- A OPOSIÇÃO DE DEUS À MALDADE, 3:5-7
A metáfora da meretriz continua nestes versículos. A condenação descrita diz res-peito à prática de expor ao olhar público a mulher condenada de impudência (cf. Ez
- A INEVITABILIDADE DA DERROTA DO MAL, 3:8-13
A própria Assíria, sob o reinado de Assurbanipal, tinha derrotado a populosa cidade de Nô-Amom ("Tebas", a capital egípcia, cf. BV; NTLH; NVI). Desta forma, suas frontei-ras chegaram até ao mais extremo limite sul do mundo habitado. Por que esta metrópole foi mencionada? Primeiramente, porque também fora uma importantíssima cidade; e em segundo lugar, porque Naum talvez achasse que dependia do rio Nilo para sua defe-sa, da mesma forma que Nínive confiava no Tigre. O Nilo, como outros grandes rios da Bíblia, é chamado o mar (8).
O relato de Assurbanipal fala da queda de Tebas: "A cidade inteira [...] minhas mãos capturaram — prata, ouro, pedras preciosas, todo o conteúdo do palácio, tudo que havia [...], [roupas] coloridas, tecidos, cavalos e pessoas, homens e mulheres".3
O país da Etiópia (9) e do Egito estavam estreitamente relacionados, junto com outros ajudadores que aumentaram o poder militar de Tebas. Contudo, Eaton tem razão em observar que "Naum não considera a queda de Tebas prova da força assíria, mas sim da fragilidade de todo o império humano. Em última análise, esta cidade caíra porque Deus decretara seu fim".4
O versículo 11 descreve o choque que o ataque do invasor causou na cidade: "Nínive, você também vai ficar bêbada e vai andar atrapalhada, à procura de fugir do inimigo" (NTLH).
Todas as tuas fortalezas (12) referem-se às fortificações periféricas, que caíram como figos temporãos nas mãos dos invasores em sua marcha rumo ao centro da cidade.
Não nos esqueçamos de que Naum não escrevia a história de acontecimentos passa-dos, mas predizia uma crise iminente. Embora não fosse seu propósito fazer predição deta-lhada, é notável a exatidão dos acontecimentos em comparação com suas descrições. Os defensores da cidade lutaram desesperadamente. Mas, apesar da defesa corajosa que fize-ram, eram tão fracos quanto mulheres (13) diante do ataque violento. Naum destaca novamente que, quando Deus julga, os homens não têm forças para se opor ao julgamento.
D. O CANTO FÚNEBRE, 3:14-19
Pela última vez, Naum dedica a atenção ao ataque. Novamente lança suas críticas violentas e mordazes contra a cidade condenada. Retrocede às mesmas formas verbais que antes, ao dar instruções concisas e pungentes no preparo do destino inevitável.
Primeiramente, exorta-os a tirar águas para o cerco (14). Certos arqueólogos ad-vogam que a água do rio Khoser era controlada por uma grande represa fora da cidade, que proporcionava um meio de controle de inundação e um reservatório. Este era contido por uma magnífica represa dupla com paredes de rio volumosas. Os arqueólogos acha-ram nas ruínas vestígios das comportas ou eclusas da represa original. 'Neste ponto, é possível que Naum previsse que os invasores fechariam estas comportas, a fim de corta-rem o abastecimento de água para a cidade, visto que a do rio Tigre era poluída.
O profeta os convoca a fazer tijolos para consertar as fortificações estraçalhadas. Re-para o forno para os ladrilhos é mais bem traduzido por "pega na fôrma para os tijolos" (ECA). Mas esta preparação para nada servirá. O fogo (15) e a espada prevalecerão. De fato, a cidade foi arrasada pelo fogo, como atestam as escavações. De acordo com a tradi-ção, o rei Sardanapalo, ao reconhecer seu destino, mandou queimá-lo vivo no palácio.' Enquanto a cidade era destruída pelas chamas, os habitantes foram mortos à espada.
A multidão dos assírios, tão numerosa quanto gafanhotos, não amenizará a des-truição, mas como uma praga de gafanhotos será aniquilada. A destruição é considerada completa, o silêncio da morte reina, a cidade está devastada. As palavras da Crônica Babilônica em seus restos fragmentados contam a história final e escrevem um epitáfio adequado para a grande cidade de Nínive:
- [No décimo quarto ano], o rei de Akkod reuniu seu exército [...] os homens (?) do rei de Umnan-Mandu para combater o rei de Akkod.
- [...] eles batalharam uns contra os outros.
- O rei de Akkod [...] e [Ciaxa]res [...] ele fez atravessar
- Pela margem do Tigre eles marcharam [...] contra Ní[nive] [...] eles [...]
- Do mês de sivã ao mês de ab três batalhas (?) [...]
- Atacaram violentamente a cidade e no mês de ab, [o dia... em que a cidade foi capturada], [...] fizeram um grande [massacre] dos [homens] mais importantes.
- Naquela época, Sinshanishkun, rei da Assíria [...]
- O espólio da cidade; uma quantidade muito maior que o país que eles saquea-ram, e [tornaram] a cidade num montículo e numa ruína] [...]
Mas os registros da história dificilmente são mais exatos que a visão inspirada de Naum. Confira os versículos
Assíria, os teus governantes estão dormindo,
Os teus soberanos tiram uma soneca na morte! O teu povo foi espalhado por todos os montes,
Não há ninguém que o reúna.
Tu foste despedaçada sem cura, ferida de morte.
Champlin
Razões do Julgamento Divino de Nínive (Naum
Os dias do arrogante império assírio estavam contados. Esse império tornou-se culpado dos mais hediondos crimes, e sua taça de iniqüidade estava quase cheia (conforme Gn
A Violência e o Engano da Assíria Resultariam em Vergonha (Naum
Ai da cidade sanguinária, toda cheia de mentiras e de roubo. A interjeição “ai" introduz a tristeza, a consternação e, aqui, a morte iminente. Conforme Is
Eis o estalo de açoites, e o estrondo das rodas. Os vss. Na 3:2-4 fornecem uma série de declarações concisas que descrevem o assalto final contra Nínive, “Essas declarações são uma progressão que começa com açoites e passa por rodas e cavalos e carros de combate, chegando à cavalaria com espadas e lanças e a matanças e carnificinas generalizadas, produzindo cadáveres sem número. Essas descrições retratam o ataque contra Nínive (conforme Na 2:3,Na 2:4) e são surpreendentemente parecidas com as táticas de guerra dos nínivitas. Nínive havia empilhado muitos corpos mortos, mas agora os cadáveres dos ninívítas seriam empilhados” (Elliot E. Johnson, In loc.). “Oh! guerra infernal! Mas algumas vezes tu és o látego do Senhor” (Adam Clarke, in loc.).
Essas descrições recebem brevidade e concisão mediante a omissão de verbos e pela justaposição de substantivos genéricos. Há um ritmo em staccato de excelente poesia que descreve a brutalidade de homens aviltados.
Não é mau. Que eles joguem.
Que os canhões ladrem e que os aviões de
bombardeio
Falem suas prodigiosas blasfêmias.
Quem se lembraria da face de Helena
Se lhe faltasse o halo de lanças?
Nunca chores. Que eles joguem.
A antiga violência não é antiga demais
Para que não possa gerar novos valores.
(Robinson Jeffers)
Na 3:3
Os cavaleiros que esporeiam, a espada flamejante, o relampejar da lança. O ataque prosseguia, os cavaleiros carregavam, as espadas brilhavam, as lanças coriscavam; grande matança, corpos caídos, cadáveres amontoados, sangue que fluía em rios, homens tropeçando em mortos, e mortos adicionados aos montões de corpos. Com crua realidade, a descrição é feita em meio à excepcional poesia que caracteriza o livro. Que tema para o poeta descrever de tal maneira tão excelente! Isso nos faz lembrar da llíada e da Odisséia de Homero, expressões poéticas de primeira ordem, mas descrições dos mais horrendos crimes que os homens cometem nas guerras que nunca terminam.
Tudo isso por causa da grande prostituição da bela e encantadora me-retriz. Parte da razão para o terror é que Nínive tinha grande desejo pelo poder como uma prostituta tem desejo por seus clientes. Algumas das explorações da deusa do sexo e da guerra, da Assíria e da Babilônia, eram atos de selvageria: os deuses iguais aos homens. Essa prostituta tinha encantos graciosos mas mortíferos (Revised Standard Version). Além dessas transgressões, o povo era mestre da mágica, da feitiçaria e das adivinhações. Ver no Dicionário os verbetes chamados Feitiço, Feiticeiro e Adivinhação. Os tipos assírios de idolatria usavam o modus operandi dessas “ciências". Encantamentos e presságios, ritos mágicos e prevenção do futuro eram práticas diárias daquele povo. Conforme Is
Doze Profecias de Naum Cumpridas Historicamente
Referências
Na 3:12; Na 3:11, Na 2:6,Na 2:8
Uma inundação destruiría Nínive
Diodorus e Xenofontes relataram inundações na cidade que acabaram por nivelá-la. Fortes chuvas e inundações resultantes quebraram parte das ruas e facilitaram a ação de invasão do inimigo.
Os inimigos da Assiria ateariam fogo na cidade
A arqueologia demonstrou que Nínive foi queimada.
A destruição de Nínive seria final; a cidade nunca seria reconstruída
Embora muitas cidades nesta área geral fossem reconstruídas, Nínive nunca o foi.
Genebra
3.1-19 A expressão de ais que abre este capítulo domina o espírito desses versos até o último. As várias partes contribuem para sua unidade literária, e juntas enfatizam a irreversível destruição de Nínive. O profeta não se concentra mais sobre Israel e Judá apenas, mas coloca o destino de Nínive numa perspectiva universal.
* 3.1-7 Estas cenas impressionantes de violência, morte, e destruição confirmam a esperada destruição da cidade. As acusações contra Nínive (vs. 1-4) e suas faltas (vs. 5-7) são expostas detalhadamente.
* 3.1 cidade sanguinária. A expressão enfatiza a crueldade impiedosa ostentada abertamente pelos assírios em seus registros oficiais.
mentiras. A diplomacia enganosa caracterizava suas relações internacionais (Is
roubo. Ver 2.12, 13. Negociações amigáveis serviam de pretexto para uma conduta voraz. Em sua cobiça insaciável, eles buscavam constantemente uma vítima após a outra.
* 3.2, 3 Estes versos poéticos nos trazem um dos quadros mais vívidos de um cenário de batalha no Antigo Testamento. O ritmo staccato, a economia de palavras, os detalhes horrendos, tudo contribui para criar um retrato dos exércitos assírios em ação, reduzindo populações inteiras a uma “massa de cadáveres” (v. 3).
*
3:4 Com uma mudança de cena, Nínive é comparada a uma bela e sedutora “meretriz” por cujo favor, “nações” e “famílias” são sacrificadas. O culto dos deuses, guerra, e comércio estavam estreitamente entrelaçados. A sedução pelo poder e pompa de Nínive implicava em apostasia da verdadeira religião e sujeição às suas “feitiçarias,” um termo que provavelmente indica a totalidade da religião pagã (Is
3:5 A retribuição pelo Juiz universal é inevitável. Veja 2.13.
levantarei as abas de tua saia. A humilhação pública pela qual as prostitutas eram punidas.
* 3:6 A figura da meretriz continua. Ela se tornará num objeto de desprezo e um exemplo para dissuadir outros de fazer o mesmo.
* 3.7 Nínive... destruída. A visão é tão terrível que o povo irá retroceder horrorizado diante dela. Tão espantoso e verdadeiramente merecido será a desgraça que não se poderá achar ninguém para lamentar ou confortar a nação em sua ruína.
* 3.8 Nô-Amom. Ver referência lateral. A cidade do deus Amom, melhor conhecido como Tebas. Esta metrópole antiga e grandiosa da parte superior do Egito caiu diante dos assírios em 663 a.C. Localizada à beira do Nilo uns 640 km rio acima de Mênfis, pode ter tido fossos e canais como defesa. Provavelmente existe um elemento figurativo na ênfase de Naum sobre o mar. Nas Escrituras, um rio ou mar é freqüentemente tido como um emblema de força que somente Deus pode dominar (Êx 15; Sl
*
3.9 Pute. Tradicionalmente identificada com Líbia.
* 3.11 embriagada. Aparentemente uma referência figurativa à taça da ira do Senhor, da qual todos os que o desafiam são forçados a beber (Is
* 3.12 figueiras. Esta figura enfatiza o fato de que as normalmente inexpugnáveis fortalezas são agora não somente desejáveis mas também presas fáceis.
* 3:13 Em face do exército que se aproxima todas as tropas assírias são como mulheres (i.e., não treinados para batalha). Todos os obstáculos para retardar o avanço inimigo, tais como portões e trancas, foram removidas.
*
3:14 Esforços frenéticos devem ser feitos para “fortificar... fortalezas” e para preparar para um prolongado período de cerco. Os imperativos aqui são irônicos; vs. 14-17 refletem o humor de uma canção de escárnio.
* 3:15 Até mesmo os mais árduos esforços para evitar a invasão são inúteis. A cidade e seu povo sucumbem perante o fogo e a espada.
* 3.16 negociantes. O comércio internacional da Assíria trouxe pessoas e riquezas para Nínive. Sob pressão externa, o egoísmo desses mercadores se torna claro. Tendo se agrupado como gafanhotos, eles apanham tudo o que podem e em seguida desaparecem.
* 3.17 príncipes... chefes. Estes dois termos são raros no hebraico e podem ser palavras emprestadas da língua assíria. Elas provavelmente representam oficiais importantes no governo do vasto império. Quando a situação se torna perigosa eles fogem. Riquezas, poder, e organização falham miseravelmente enquanto a nação desmorona.
subindo o sol. A aparência do julgamento pelo Senhor irá dispersar seus inimigos da mesma maneira que o calor do dia desperta e dispersa os gafanhotos adormecidos (conforme Sl
*
3.18, 19 O caráter definitivo do julgamento divino sobre o cruel opressor leva ao regozijo universal. Estes versículos lembram cantos fúnebres e canções de escárnio daquele período.
* 3.18 pastores. Uma metáfora bem conhecida para líderes indica os governantes subordinados do rei assírio.
dormem... dormitam. Eufemismos para morte.
O teu povo... o ajunte. A figura pastoril é estendida ao povo (ou talvez ao exército) como um rebanho de ovelhas. Na ausência dos pastores, o povo se dispersou (conforme 1Rs
*
3:19 A “notícia” da “chaga” incurável de Nínive e o seu “ferimento” fatal é recebido com aplausos gerais. O Deus de Israel, o único a quem pertence a vingança (Dt
Matthew Henry
Wesley
A palavra ai aqui tem o significado de "ah." "Ah da cidade sanguinária." A situação é revoltante! É uma cidade sangrenta por causa de suas campanhas militares sangrentas em que muitos dos vencidos foram esfolados vivos, e os cativos vivos foram obrigados a usar a cabeça dos companheiros cativos sobre seus pescoços. Os assírios são mostrados a partir de descobertas arqueológicas ter sido mais cruel para seus cativos. Três pecados são especificados: sede de sangue , mentiras e roubo . A palavra encontra-se aqui se refere à política injusta: vende nações através ... devassidões. Rapine refere-se a roubar à força e leva fora. Ele é usado aqui no sentido figurado de um leão rasgando sua presa em pedaços (conforme Sl
O profeta pergunta por que Jeová deve poupar Nínive, que havia se vendido para o pecado, quando Ele tinha destruído Tebas ? Tebas era uma cidade do Egito no Rio Nilo, que tinha sido conquistada por Asshurbanipal cerca de meio século antes (663 AC ).Não era o deus da cidade de Amon, a cerca de 400 milhas acima do rio do Cairo, onde o rio alarga e dos quais canais fluir para fora. A cidade de Tebas, nome pelo qual ele também era conhecido, tinha uma grande biblioteca e fabulosa riqueza adquirida através de guerras. O território chamado Coloque estava na costa norte de África, a oeste do Egito; e Lubim parece os "líbios" dos escritores clássicos. Tu ... serás embriagada ... [e] se escondeu, uma expressão que denota ser estupefato com o Senhor (conforme Is
O Deus que julgou Nínive é Deus hoje. As três notas perdidas no cristianismo moden são pecado, arrependimento e inferno . Corolário para estas são as notas perdidas na justiça de Deus , a ira de Deus , e a vingança de Deus .
Deus é o grande amante, mas da mesma forma Ele é o maior Hater. Ele ama o homem com um amor superando nossa compreensão, e Ele odeia o pecado com um ódio superando a nossa compreensão. Se o homem persiste em ser identificado com o pecado quando Deus fornece um remédio para a libertação do pecado, então a responsabilidade para o castigo do pecado deve ser seu. Há apenas uma coisa que Deus, em última instância pode fazer com o pecado, e que é para bani-lo para sempre com a fonte de todo o pecado, o próprio diabo. Se o homem persiste em ser identificado com o pecado, então o homem deve terminar onde o pecado está destinado a final, no inferno, onde o pecador será para sempre separado de um Deus amoroso e justo.
Sem dúvida, a maior representação do Deus vingador de ser encontrado na Bíblia, o Deus que finalmente decreta desgraça sobre o pecado e sobre aquele que persistir na prática de pecado é o livro pouco conhecido de Naum, o Elkoshite.
Bibliografia
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Nínive merece cair (3)
Aqui, Naum fala a respeito da justi-ça desse ato. Algumas pessoas po-dem alegar: "Mas Deus usou a Assí-ria para punir o Reino do Norte, Is-rael. Por que punir Nínive, se ele já a usou como seu instrumento?". Ou podem argumentar: "Observe o rei-no de Judá. Ele também está cheio de pecado. Por que não puni-lo?". Bem, o Senhor pune Judá poucos anos depois (606-586). Ele permite que os babilônios destruam Jerusa-lém e levem o povo cativo. No en-tanto, o propósito dele com Judá é diferente do que tem reservado para Nínive. Deus disciplina Judá com amor a fim de dar-lhe uma lição, mas julga a Assíria em fúria e a des- trõi por causa de seus pecados.
Em 3:1, o profeta enumera os grandes pecados da Assíria: mor-tes, mentiras e cobiça. Os assírios mataram milhares de pessoas ino-centes. Agora seu povo seria mor-to, e os corpos seriam amontoados pelas ruas como lixo. Nínive man-tinha um comércio lucrativo com outras nações e ficou rica por meio de mentiras e violência. Contudo, agora toda a sua riqueza se desva-necería nas mãos dos saqueadores. Essa é a justiça do Senhor. E, nesse dia de julgamento, os soldados as-sírios (em geral, tão valentes) agi-rão como mulheres amedrontadas. Todas as formas de fortificação fra-cassam.
Nos versículos
A expressão "ouvirem a tua fama", no versículo 19, significa "notícia, relato". Quando as nações ouvirem o relato da destruição da Assíria, baterão palmas e rirão de alegria. O Senhor julga os pecados das nações e das pessoas. Ignorar as advertências dele e persistir no pecado traz resultados trágicos. "Sabei que o vosso pecado vos há de achar."
Russell Shedd
3.1 Nínive era uma cidade sanguinária, pois seus reis não procuravam a paz, mas estavam constantemente em guerra. Eles se gabavam de fazer o sangue do inimigo correr como rios (cf. Ez
3.2 Descreve novamente as cenas de julgamento de Nínive.
3.4 Deixa claro a razão do julgamento: a idolatria e superstição de Nínive.
3:5-7 Nínive comportou-se como uma meretriz e agora recebeu o castigo merecido, o qual consistia em expor-se em público, servindo de exemplo a nações e reinos, enquanto o santo Deus descobriu sua nudez e a expôs à vergonha.
3:8-13 O destino de Nínive será como o de Nô-Amom.
3.8 Nô-Amom era uma cidade egípcia, conhecida como Tebas pelos gregos. Tebas havia sido conquistada pelos assírios 51 anos antes desta profecia.
3.9.10 Apesar de sua força e de seus aliados, Tebas caiu.
3.11- 13 O julgamento de Nínive seria tão merecido e completo como o de Tebas porque ela era mais perversa ainda.
3:14-19 Todos os esforços de Nínive para resistir ao ataque seriam em vão, porque Deu já havia decretado a sua queda. Seu pecado tinha raízes profundas demais para ser curado. Depois de muitas oportunidades, ela não se arrependeu, nem buscou a misericórdia divina. Agora ela deveria receber Sua ira. Deixemos que nações e indivíduos observem e aprendam com Nínive.
NVI F. F. Bruce
O vívido trecho que constitui a primeira parte desse capítulo começa com o costumeiro grito profético do “ai” (v. 1). Depois a cena medonha domina a sua imaginação novamente, e em pequenas cláusulas em staccato, muito ásperas, quase incoerentes no tumulto dessas imagens, vêm dois longos versículos de sons e imagens de guerra, com a repetição de “corpos” e “cadáveres” (v. 2,3). E por quê? Porque, como uma bela prostituta, imagem que João repete em Apocalipse com referência a Roma, Nínive tinha seduzido as nações para a morte. E assim vem sobre ela a última degradação da prostituta condenada, em linguagem quase vívida e violenta demais para ser pronunciada (v. 4,5,6). E um mundo mudo e pasmo olha com incredulidade para o que durante gerações tinha parecido uma impossibilidade. Nínive está arrasada! E quem a lamentará? (v. 7). Smith diz: “Naum não dá voz às paixões nacionais, mas à consciência afrontada da humanidade”. E foi assim que, ao ver o sofrimento universal que a grande cidade do rio espalhou por nações indefesas, Naum expressou para Israel, de forma paradoxal, a idéia de uma humanidade comum.
BIBLIOGRAFIA
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Maier, W. A. The Book of Nahum: A Commentary. St. Louis, 1959.
Pilcher, Charles Venn. The Three Prophets. London, 1931.
Smith, G. A. The Book of the Twelve Prophets. EB, v. 2, London, 1898, ed. rev., London, 1928, reimpr., Grand Rapids, 1950.
Watts, J. D. W. Joel, Obadiah, Jonah, Nahum, Habakkuk and Zephaniah. CBC. Cambridge, 1975.
Francis Davidson
a) A iniqüidade de Nínive (Na 3:1-7)
Outros aspectos da iniqüidade de Nínive são indicados, a saber: sua falta de escrúpulos no comércio e sua má influência (1). Seus pecados são punidos "na batalha pelas ruas" (2-3). Esses versículos são um exemplo superlativo dos poderes de descrição de Naum e formam uma das mais vívidas cenas de batalhas na literatura hebraica. A confusão e o barulho das carruagens e dos cavaleiros a atacar, o brilho do sol refletindo-se nas armaduras e nas armas, os mortos amontoados pelas ruas, tão numerosos e entrançados uns aos outros que as tropas que avançavam tropeçavam em seus corpos. Que quadro horrível é este!
>Na-3.4
Naum passa então a falar da cidade de Nínive sob a símile de uma meretriz (4-7). Essa metáfora sobre nações e cidades pecaminosas era favorita entre os escritores bíblicos. Algumas vezes era empregada para descrever a idolatria. O povo de Israel, a adorar outros deuses, era comparado a uma mulher adúltera (Lv
Dicionário
Abundância
substantivo feminino Quantidade excessiva de; uma grande porção de; fartura: abundância de alimentos, de indivíduos.Por Extensão Excesso do que é necessário para viver; bens em exagero; fortuna: estava vivendo na abundância.
[Astronomia] Quantidade de átomos ou de moléculas que fazem parte e constituem a camada de gases e íons que circunda o núcleo, o interior, de uma estrela.
[Biologia] Quantidade de pessoas que compõe uma população.
Economia Condição de fartura material, de riqueza, que torna possível suprir as demandas econômicas de serviços e bens.
Etimologia (origem da palavra abundância). Do latim abundantia.ae.
fartura, riqueza, opulência. – Abundância (do latim abundan- 58 Rocha Pombo tia, f. de abundare, f. de ab + undo, are) diz propriamente “em quantidade tão grande que satisfaz plenamente ao que se deseja”. – Fartura diz mais que abundância: significa “em quantidade tal que já excede ao que é suficiente”. – Riqueza é, como diz Roq., “a superabundância de bens da fortuna e de coisas preciosas”. – Opulência é a “riqueza com aparato e ostentação”. – Quem vive na abundância não precisa de mais nada para viver. Quem vive na fartura tem mais do que lhe é necessário. Quem viveu sempre na riqueza “não sabe o que é ser pobre”... Quem vive na opulência goza com ufania da sua riqueza.
Cavaleiro
substantivo masculino Homem montado a cavalo, que sabe e costuma andar a cavalo.Membro de Ordem de Cavalaria; cavalariano.
Aquele que faz equitação, adestrando ou correndo em cavalos.
Figurado Aquele que se comporta com valentia e braveza; corajoso.
[Física] Peso que, representado pelo fio de platina, é usado para mensurar massas pequeníssimas.
História Indivíduo que detém algum título de nobreza.
História Título atribuído aos que usavam espadas.
[Zoologia] Crustáceo cuja carne é muito apreciada; pitu.
adjetivo Que sabe montar a cavalo.
Relativo a cavalaria, aos militares que combatiam a cavalo.
Etimologia (origem da palavra cavaleiro). Do latim caballarius; pelo francês chevalier.
Corpos
(latim corpus, -oris)
1. Tudo o que ocupa espaço e constitui unidade orgânica ou inorgânica.
2. O que constitui o ser animal (vivo ou morto).
3. Cadáver.
4. Tronco humano.
5. Parte do vestuário que cobre o tronco.
6.
Parte principal ou central de certos
7. Classe de indivíduos da mesma profissão (ex.: corpo docente, corpo estudantil). = CORPORAÇÃO, GRUPO
8. Grupo de pessoas que forma uma das entidades responsáveis por um serviço ou função, numa instituição (ex.: corpos gerentes; corpos sociais). = ÓRGÃO
9. Grupo, multidão.
10. Regimento.
11. Grande divisão de um exército que opera conjuntamente.
12.
13. Consistência, grossura.
14. Densidade.
15.
Calibre da altura dos
16. Figurado Contexto; base; importância.
17. [Anatomia] Parte principal de um osso ou músculo.
corpo a corpo
Com encontro
corpo caloso
[Anatomia]
Tecido medular que une os hemisférios do cérebro.
corpo cavernoso
[Anatomia]
Cada uma das estruturas em forma de coluna no
corpo celeste
[Astronomia]
Massa de matéria no espaço sideral, cujo tamanho pode ir desde o tamanho dos pequenos asteróides, passando pelos planetas, até à grandes estrelas.
corpo
[Bioquímica]
Cada uma das substâncias produzidas no processo de degradação dos ácidos
corpo da obra
[Encadernação]
Texto de uma obra sem os elementos acessórios (guardas, costura, etc.).
corpo de delito
[Direito]
Verificação da existência de um crime e suas circunstâncias.
Documento que o descreve.
corpo do livro
[Encadernação]
Conjunto formado pelos cadernos, uma vez cosidos.
=
MIOLO
corpo esponjoso
[Anatomia]
Estrutura em forma de coluna no
corpo gerencial
O mesmo que corpos sociais.
corpo negro
[Física]
O que absorve totalmente qualquer radiação
corpos gerentes
O mesmo que corpos sociais.
corpos sociais
Conjunto de pessoas que formas os vários órgãos responsáveis pela administração de uma empresa ou de uma associação (ex.: os corpos sociais da associação incluem a
corpo vítreo
[Anatomia]
Substância gelatinosa e transparente que ocupa o fundo do globo ocular por trás
dar de corpo
Defecar.
em corpo
Sem
em corpo bem feito
Sem agasalho.
meio corpo
Da cintura para cima.
tomar corpo
Tomar consistência, principiar a ter visos de verdade.
Defuntos
1. Falecido, morto.
2. Figurado Esquecido, olvidado.
3. Pessoa morta; morto; cadáver.
4. Figurado Pessoa muito pálida e magra.
Espada
substantivo feminino Uma das mais antigas armas de combate, constituída de longa espada lâmina de aço.O homem começou a fazer armas logo após descobrir a arte de trabalhar os metais. As mais antigas espadas de que temos notícia foram as dos assírios, gauleses e gregos. Suas espadas eram armas curtas e de dois gumes, feitas e bronze. A espada romana era uma arma curta, reta, de aço com uma ponta aguda e dois gumes.
Do grego spathé que em latim deu spatha = arma branca, forma de uma lâmina fina e pontiaguda, podendo ser de um, o que é mais comum, ou de dois gumes, citada no Apocalipse
A espada era curta e larga, geralmente com um só gume, mas algumas vezes com dois, quando a sua função era a de instrumento perfurante. A sua forma era muito variável, sendo muitas vezes direita, outras curva. Era sempre levada sobre a coxa esquerda, e por esta razão pôde Eúde ocultar uma espada curta ou um punhal sobre a coxa direita, sem desconfiança, visto que era canhoto (Jz
[...] A espada é, para Deus, um punhal fratricida que os códigos sociais tornaram legal, e, portanto, sobre ela não pode incidir sua bênção luminosa. [...]
Referencia: GUARINO, Gilberto Campista• Centelhas de sabedoria• Por diversos autores espirituais• Rio de Janeiro: FEB, 1976• - L• 7, cap• 3
Com Jesus [...] a espada é diferente. Voltada para o seio da Terra, representa a cruz em que Ele mesmo prestou o testemunho supremo do sacrifício e da morte pelo bem de todos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ceifa de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5
Espada Arma que consta de uma lâmina comprida e pontuda, afiada dos dois lados (1Sm
Fim
substantivo masculino Circunstância que termina outra: fim de um livro.Extremidade no tempo e no espaço: fim do ano.
Interrupção de; cessação: o fim de uma luta.
Perda da existência; morte, desaparecimento: sentir chegar o fim.
Objetivo para o qual se tende; intenção: alcançar seus fins.
Parte que está no final de; final: fim de semana.
O que motiva ou determina algo; motivo, razão: fins lucrativos.
Destino: o fim do homem.
expressão Pôr fim a. Terminar, concluir: pôs fim ao casamento.
locução prepositiva A fim de. Com a intenção de; para: casou a fim de ser feliz.
locução adverbial Por fim. Finalmente: por fim, apresento os resultados da tese.
Etimologia (origem da palavra fim). Do latim finis.is.
O fim é aquilo que se pretende realizar na vida real, quer no campo empírico, quer no meio social, quer na educação. Por exemplo, o fim do educador espírita é o desenvolvimento da espiritualidade do educando. [...]
Referencia: LOBO, Ney• Estudos de filosofia social espírita• Rio de Janeiro: FEB, 1992• -
Flamejante
adjetivo masculino e feminino Aquilo que flameja; que projeta flamas: espada flamejante.Figurado Que possui resplandecência, esplendor; vistoso: sorriso flamejante.
Etimologia (origem da palavra flamejante). Flameja
(r): + nte.
Lança
substantivo feminino Arma ofensiva de longa haste e com uma ponta aguda.Náutica. Antena que liga o calcetes aos pés dos mastros.
Pau roliço usado para empar as videiras.
Braço de guindaste.
Varal de carruagem.
Quebrar lanças (por algo), lutar sem trégua (por conseguir o que se deseja).
Etimologia (origem da palavra lança). Do latim lancea.
Lança ARMA de arremesso, que consistia numa longa haste de madeira, tendo uma ponta de pedra, bronze ou ferro pontudo (1Sm
Levanta
(latim tardio *levantare, do latim levans, -antis, particípio presente de levo, -are, erguer, elevar)
1. Mover ou mover-se de baixo para cima. = ALÇAR, ELEVAR, ERGUER ≠ ARRIAR, BAIXAR
2. Pôr ou ficar na posição vertical (ex.: levantou os livros tombados; caiu, mas levantou-se logo a seguir). = ERGUER ≠ DEITAR, TOMBAR
3.
Incentivar ou ter
4. Erguer e pôr em pé.
5. Apanhar do chão.
6. Fazer crescer.
7. Dar mais altura a (ex.: decidiram levantar a vedação). = ALTEAR, SUBIR ≠ BAIXAR
8. Engrandecer, sublimar.
9. Dar origem a algo (ex.: este caso levanta um problema ético). = CAUSAR, ORIGINAR, PRODUZIR, PROVOCAR, SUSCITAR
10. Aventar, imputar, inventar.
11. Fazer cessar algo que está em curso (ex.: levantar as sanções económicas ao país; levantar o embargo). = ANULAR, SUSPENDER
12. Entoar.
13. Cobrar, arrecadar.
14. Impor.
15. Fazer uma construção (ex.: vão levantar aqui um prédio de 6 andares). = CONSTRUIR, EDIFICAR, ERGUER
16. [Caça] Fazer sair os animais a caçar da toca, do ninho ou do local onde se abrigam (ex.: levantar a caça; levantar perdizes).
17. Crescer.
18. Pôr-se mais alto.
19. Subir de preço.
20. Deixar de chover.
21. [Futebol] Chutar a bola de forma a elevá-la (ex.: o jogador tem indicações para levantar para o centro da área).
22. Fazer subir ou subir.
23. Sair da cama.
24. Nobilitar-se.
25. Raiar, surgir, aparecer.
27.
28. O sair da cama.
Mortos
(latim vulgar *mattare, do latim macto, -are, honrar os deuses, consagrar, imolar uma vítima, punir, destruir, matar)
1. Tirar a vida a; causar a morte a (ex.: foi condenado por matar várias pessoas; a lei pune severamente quem mata; a guerra naquele país já matou milhares de pessoas).
2. Abater (reses).
3. Causar aflição ou sofrimento a. = AFLIGIR
4. [Brasil] [Jogos] Meter a bola de bilhar no buraco.
5. Causar grande dano ou prejuízo a. = ARRUINAR
6. Causar devastação ou destruição (ex.: as chuvas fortes mataram a plantação). = DESTRUIR
7. Causar grande sofrimento a. = AFLIGIR, MORTIFICAR
8. Importunar; molestar (ex.: vocês matam-me com tantas perguntas).
9. Fazer perder a qualidade ou o valor (ex.: as cores escolhidas mataram o conjunto das pinturas).
10. Fazer desaparecer. = EXTINGUIR
11. Saciar (ex.: matar a sede).
12. Passar (tempo) ociosamente (ex.: matou tempo a ler uma revista).
13. Levar à exaustão; causar grande cansaço.
14. Decifrar ou resolver (charadas, enigmas, passatempos, etc.).
15. [Brasil, Informal] Não comparecer (no trabalho, nas aulas, etc.).
16. [Informal] Esvaziar, gastar ou consumir totalmente ou até ao fim (ex.: perguntou-lhe se podia matar o cigarro).
17. [Futebol] Amortecer o impacto (ex.: matar a bola com o peito).
18. [Angola, Informal] Vender fora dos circuitos legais a preços elevados.
19. Tirar a própria vida. = SUICIDAR-SE
20. Figurado Sacrificar-se, cansar-se.
21.
Figurado
Entregar-se por completo a uma
a matar
Muito bem; na medida certa; na perfeição (ex.: essa roupa fica-lhe a matar).
(latim vulgar morere, do latim morior, mori)
1. Cessar de viver. = FALECER, FINAR-SE, PERECER
2. Secar-se.
3. Extinguir-se, acabar.
4. Figurado Sofrer muito; não medrar.
5. Não vingar.
6. Não chegar a concluir-se.
7. Desaguar.
8. Cair em esquecimento.
9. Definhar.
10. Perder o brilho.
11. Ter paixão (por alguma coisa).
12. Sentir algo com grande intensidade (ex.: morrer de fome; morrer de saudades).
13.
14. Morte.
(latim mortuus, -a, -um)
1. Que ou o que morreu; que ou aquele que deixou de ter vida. = DEFUNTO, FALECIDO ≠ VIVO
2. Desprovido de vida (ex.: as pedras são coisas mortas). ≠ VIVO
3.
Que não tem movimento ou
4. Que não tem vigor. = DEBILITADO, ENFRAQUECIDO ≠ FORTE, ROBUSTO, VIGOROSO
5. Que não é utilizado; que caiu em desuso (ex.: tradições mortas). = DESUSADO, OBSOLETO
6. Que já não se fala (ex.: língua morta). ≠ VIVO
7. Que não tem brilho ou cor (ex.: a pintura da parede está morta). = DESBOTADO, ESMAECIDO, PÁLIDO ≠ BRILHANTE, COLORIDO, VIVO
8. Desprovido de expressão (ex.: ela está com um olhar morto). = INEXPRESSIVO, INSÍPIDO ≠ EXPRESSIVO, VIVAZ, VIVO
9. Que secou ou murchou (ex.: as flores na jarra já estão mortas). = MURCHO, SECO ≠ VIÇOSO
10. Com grande vontade ou avidez (ex.: estava morto por ir viajar). = ANSIOSO, DESEJOSO, LOUCO
11. Que se extinguiu ou apagou (ex.: fogo morto). = APAGADO, EXTINTO ≠ ACESO
12. Figurado Extremamente fatigado (ex.: estava morto por ter trabalhado o dia inteiro sem parar). = EXAUSTO
não ter onde cair morto
[Informal]
Ser muito pobre.
nem morto
[Informal]
De maneira nenhuma (ex.: não faço isso nem morta).
(latim vulgar *mattare, do latim macto, -are, honrar os deuses, consagrar, imolar uma vítima, punir, destruir, matar)
1. Tirar a vida a; causar a morte a (ex.: foi condenado por matar várias pessoas; a lei pune severamente quem mata; a guerra naquele país já matou milhares de pessoas).
2. Abater (reses).
3. Causar aflição ou sofrimento a. = AFLIGIR
4. [Brasil] [Jogos] Meter a bola de bilhar no buraco.
5. Causar grande dano ou prejuízo a. = ARRUINAR
6. Causar devastação ou destruição (ex.: as chuvas fortes mataram a plantação). = DESTRUIR
7. Causar grande sofrimento a. = AFLIGIR, MORTIFICAR
8. Importunar; molestar (ex.: vocês matam-me com tantas perguntas).
9. Fazer perder a qualidade ou o valor (ex.: as cores escolhidas mataram o conjunto das pinturas).
10. Fazer desaparecer. = EXTINGUIR
11. Saciar (ex.: matar a sede).
12. Passar (tempo) ociosamente (ex.: matou tempo a ler uma revista).
13. Levar à exaustão; causar grande cansaço.
14. Decifrar ou resolver (charadas, enigmas, passatempos, etc.).
15. [Brasil, Informal] Não comparecer (no trabalho, nas aulas, etc.).
16. [Informal] Esvaziar, gastar ou consumir totalmente ou até ao fim (ex.: perguntou-lhe se podia matar o cigarro).
17. [Futebol] Amortecer o impacto (ex.: matar a bola com o peito).
18. [Angola, Informal] Vender fora dos circuitos legais a preços elevados.
19. Tirar a própria vida. = SUICIDAR-SE
20. Figurado Sacrificar-se, cansar-se.
21.
Figurado
Entregar-se por completo a uma
a matar
Muito bem; na medida certa; na perfeição (ex.: essa roupa fica-lhe a matar).
(latim vulgar morere, do latim morior, mori)
1. Cessar de viver. = FALECER, FINAR-SE, PERECER
2. Secar-se.
3. Extinguir-se, acabar.
4. Figurado Sofrer muito; não medrar.
5. Não vingar.
6. Não chegar a concluir-se.
7. Desaguar.
8. Cair em esquecimento.
9. Definhar.
10. Perder o brilho.
11. Ter paixão (por alguma coisa).
12. Sentir algo com grande intensidade (ex.: morrer de fome; morrer de saudades).
13.
14. Morte.
(latim mortuus, -a, -um)
1. Que ou o que morreu; que ou aquele que deixou de ter vida. = DEFUNTO, FALECIDO ≠ VIVO
2. Desprovido de vida (ex.: as pedras são coisas mortas). ≠ VIVO
3.
Que não tem movimento ou
4. Que não tem vigor. = DEBILITADO, ENFRAQUECIDO ≠ FORTE, ROBUSTO, VIGOROSO
5. Que não é utilizado; que caiu em desuso (ex.: tradições mortas). = DESUSADO, OBSOLETO
6. Que já não se fala (ex.: língua morta). ≠ VIVO
7. Que não tem brilho ou cor (ex.: a pintura da parede está morta). = DESBOTADO, ESMAECIDO, PÁLIDO ≠ BRILHANTE, COLORIDO, VIVO
8. Desprovido de expressão (ex.: ela está com um olhar morto). = INEXPRESSIVO, INSÍPIDO ≠ EXPRESSIVO, VIVAZ, VIVO
9. Que secou ou murchou (ex.: as flores na jarra já estão mortas). = MURCHO, SECO ≠ VIÇOSO
10. Com grande vontade ou avidez (ex.: estava morto por ir viajar). = ANSIOSO, DESEJOSO, LOUCO
11. Que se extinguiu ou apagou (ex.: fogo morto). = APAGADO, EXTINTO ≠ ACESO
12. Figurado Extremamente fatigado (ex.: estava morto por ter trabalhado o dia inteiro sem parar). = EXAUSTO
não ter onde cair morto
[Informal]
Ser muito pobre.
nem morto
[Informal]
De maneira nenhuma (ex.: não faço isso nem morta).
Mortos EVOCAÇÃO DOS MORTOS
V. NECROMANCIA.
Multidão
substantivo feminino Agrupamento de pessoas, de animais ou de coisas.Grande número de; montão: multidão de roupa para passar!
Reunião das pessoas que habitam o mesmo lugar.
Parte mais numerosa de gente que compõe um país; povo, populacho.
Etimologia (origem da palavra multidão). Do latim multitudo.inis.
Não
advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.
advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.
Relampagueante
relampagueante adj. .M e f. Que relampagueia; relampejante.Tropeçar
verbo intransitivo Dar com o pé involuntariamente em algum obstáculo; pisar em falso: tropeçou e caiu.Esbarrar.
Figurado Encontrar algum obstáculo inesperado, cometer erro; hesitar.
Tropeçar
1) Dar com o pé sem querer (Sl
2) Falhar (Jc 2:10; 3.2).
3) Cometer pecado (Lc
Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Strongs
בָּרָק
(H1300)
procedente de 1299; DITAT - 287a; n m
- relâmpago
- relâmpagos, raios
- referindo-se à uma espada reluzente (fig.)
גְּוִיָּה
(H1472)
forma alongada de 1465; DITAT - 326d; n f
- um corpo (referindo-se a seres viventes)
- um cadáver, uma carcassa, um corpo morto
חָלָל
(H2491)
procedente de 2490; DITAT - 660a n m
- traspassado, fatalmente ferido, furado
- traspassado, ferido fatalmente
- morto adj
- (CLBL) profanado
- contaminado, profanado (por divórcio)
חֲנִית
(H2595)
procedente de 2583; DITAT- 690b; n f
- lança
- lança
- haste de uma lança
- ponta de lança
חֶרֶב
(H2719)
procedente de 2717; DITAT - 732a; n f
- espada, faca
- espada
- faca
- ferramentas para cortar pedra
כֹּבֶד
(H3514)
de 3513; DITAT - 943c; n m
- peso, massa, grande
- peso
- massa, abundância
- veemência, fardo
אַיִן
(H369)
aparentemente procedente de uma raiz primitiva significando ser nada ou não existir; DITAT - 81; subst n neg adv c/prep
- nada, não n
- nada neg
- não
- não ter (referindo-se a posse) adv
- sem c/prep
- por falta de
כָּשַׁל
(H3782)
uma raiz primitiva; DITAT - 1050; v
- tropeçar, cambalear, andar tropegamente
- (Qal)
- tropeçar
- cambalear
- (Nifal)
- tropeçar
- estar andando tropegamente, estar fraco
- (Hifil)
- fazer tropeçar, trazer injúria ou ruína para, derrubar
- tornar frágil, tornar fraco
- (Hofal) ser levado a tropeçar
- (Piel) despojar
לַהַב
(H3851)
procedente de uma raiz não utilizada significando brilhar; DITAT - 1077,1077a; n m
- chama, lâmina
- chama
- referindo-se à ponta reluzente duma lança ou da lâmina duma espada
עָלָה
(H5927)
uma raiz primitiva; DITAT - 1624; v
- subir, ascender, subir
- (Qal)
- subir, ascender
- encontrar, visitar, seguir, partir, remover, retirar
- subir, aparecer (referindo-se a animais)
- brotar, crescer (referindo-se a vegetação)
- subir, subir sobre, erguer (referindo-se a fenômeno natural)
- aparecer (diante de Deus)
- subir, subir sobre, estender (referindo-se à fronteira)
- ser excelso, ser superior a
- (Nifal)
- ser levado para cima, ser trazido para cima, ser levado embora
- levar embora
- ser exaltado
- (Hifil)
- levar ao alto, fazer ascender ou escalar, fazer subir
- trazer para cima, trazer contra, levar embora
- trazer para cima, puxar para cima, treinar
- fazer ascender
- levantar, agitar (mentalmente)
- oferecer, trazer (referindo-se a presentes)
- exaltar
- fazer ascender, oferecer
- (Hofal)
- ser carregado embora, ser conduzido
- ser levado para, ser inserido em
- ser oferecido
- (Hitpael) erguer-se
פֶּגֶר
(H6297)
procedente de 6296; DITAT - 1732a; n. m.
- cadáver, carpo morto, monumento, estela
- cadáver (de homem)
- carpo morto (de animais)
פָּרָשׁ
(H6571)
procedente de 6567; DITAT - 1836a; n. m.
- cavalo, cavalo adestrado para a guerra
- cavaleiro
קָצֶה
(H7097)
procedente de 7096; DITAT - 2053a,2053c; n. m.
- fim, extremidade
- fim, boca, extremidade
- fronteira, arredores
- o todo (expressão abreviada para o que está incluído entre extremidades)
- no fim de (determinado tempo)
רֹב
(H7230)
procedente de 7231; DITAT - 2099c; n. m.
- multidão, abundância, grandeza
- multidão
- abundância, abundantemente
- numeroso
- grandeza