Enciclopédia de Habacuque 3:6-6

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

hc 3: 6

Versão Versículo
ARA Ele para e faz tremer a terra; olha e sacode as nações. Esmigalham-se os montes primitivos; os outeiros eternos se abatem. Os caminhos de Deus são eternos.
ARC Parou, e mediu a terra: olhou, e separou as nações: e os montes perpétuos foram esmiuçados, os outeiros eternos se encurvaram: o andar eterno é seu.
TB Ele para e mede a terra;
HSB עָמַ֣ד ׀ וַיְמֹ֣דֶד אֶ֗רֶץ רָאָה֙ וַיַּתֵּ֣ר גּוֹיִ֔ם וַיִּתְפֹּֽצְצוּ֙ הַרְרֵי־ עַ֔ד שַׁח֖וּ גִּבְע֣וֹת עוֹלָ֑ם הֲלִיכ֥וֹת עוֹלָ֖ם לֽוֹ׃
BKJ Ele parou, e mediu a terra; contemplou e separou as nações; e os montes perpétuos foram espalhados; as colinas eternas se curvaram, seus caminhos são eternos.
LTT Parou, e mediu a terra; olhou, e separou as nações; e os montes perpétuos foram espalhados; as colinas eternas se inclinaram, porque os caminhos dEle são eternos.
BJ2 Ele pára e faz tremer a terra, olha e faz vacilar as nações. As montanhas eternas são destroçadas, desfazem-se as colinas antigas, seus caminhos de sempre.[b]
VULG Stetit, et mensus est terram ; aspexit, et dissolvit gentes, et contriti sunt montes sæculi : incurvati sunt colles mundi ab itineribus æternitatis ejus.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Habacuque 3:6

Gênesis 49:26 As bênçãos de teu pai excederão as bênçãos de meus pais, até à extremidade dos outeiros eternos; elas estarão sobre a cabeça de José e sobre o alto da cabeça do que foi separado de seus irmãos.
Êxodo 15:17 Tu os introduzirás e os plantarás no monte da tua herança, no lugar que tu, ó Senhor, aparelhaste para a tua habitação; no santuário, ó Senhor, que as tuas mãos estabeleceram.
Êxodo 21:31 quer tenha escornado um filho, quer tenha escornado uma filha; conforme a este estatuto lhe será feito.
Números 34:1 Falou mais o Senhor a Moisés, dizendo:
Deuteronômio 32:8 Quando o Altíssimo distribuía as heranças às nações, quando dividia os filhos de Adão uns dos outros, pôs os termos dos povos, conforme o número dos filhos de Israel.
Deuteronômio 33:15 e com o mais excelente dos montes antigos, e com o mais excelente dos outeiros eternos,
Josué 10:42 E de uma vez tomou Josué todos esses reis e as suas terras, porquanto o Senhor, Deus de Israel, pelejava por Israel.
Josué 11:18 Por muitos dias, Josué fez guerra contra todos esses reis.
Juízes 5:5 Os montes se derreteram diante do Senhor, e até o Sinai diante do Senhor, Deus de Israel.
Neemias 9:22 Também lhes deste reinos e povos e os repartiste em porções; e eles possuíram a terra de Seom, a saber, a terra do rei de Hesbom, e a terra de Ogue, rei de Basã.
Salmos 68:16 Por que saltais, ó montes elevados? Este é o monte que Deus desejou para sua habitação, e o Senhor habitará nele eternamente.
Salmos 90:2 Antes que os montes nascessem, ou que tu formasses a terra e o mundo, sim, de eternidade a eternidade, tu és Deus.
Salmos 103:17 Mas a misericórdia do Senhor é de eternidade a eternidade sobre aqueles que o temem, e a sua justiça sobre os filhos dos filhos;
Salmos 114:4 Os montes saltaram como carneiros; e os outeiros, como cordeiros.
Salmos 135:8 Foi ele que feriu os primogênitos do Egito, desde os homens até aos animais;
Isaías 51:6 Levantai os olhos para os céus e olhai para a terra de baixo, porque os céus desaparecerão como a fumaça, e a terra se envelhecerá como uma veste, e os seus moradores morrerão como mosquitos; mas a minha salvação durará para sempre, e a minha justiça não será quebrantada.
Isaías 51:8 Porque a traça os roerá como a uma veste, e o bicho os comerá como à lã; mas a minha justiça durará para sempre, e a minha salvação, de geração em geração.
Isaías 64:1 Ó! Se fendesses os céus e descesses! Se os montes se escoassem diante da tua face!
Miquéias 5:8 E o resto de Jacó estará entre as nações, no meio de muitos povos, como um leão entre os animais do bosque, como um leãozinho entre os rebanhos de ovelhas, o qual, quando passar, as pisará e despedaçará, sem que haja quem as livre.
Naum 1:5 Os montes tremem perante ele, e os outeiros se derretem; e a terra se levanta na sua presença, sim, o mundo e todos os que nele habitam.
Habacuque 3:10 Os montes te viram e tremeram; a inundação das águas passou; deu o abismo a sua voz, levantou as suas mãos ao alto.
Zacarias 14:4 E, naquele dia, estarão os seus pés sobre o monte das Oliveiras, que está defronte de Jerusalém para o oriente; e o monte das Oliveiras será fendido pelo meio, para o oriente e para o ocidente, e haverá um vale muito grande; e metade do monte se apartará para o norte, e a outra metade dele, para o sul.
Mateus 24:35 O céu e a terra passarão, mas as minhas palavras não hão de passar.
Lucas 1:50 E a sua misericórdia é de geração em geração sobre os que o temem.
Atos 17:26 e de um só fez toda a geração dos homens para habitar sobre toda a face da terra, determinando os tempos já dantes ordenados e os limites da sua habitação,
Hebreus 13:8 Jesus Cristo é o mesmo ontem, e hoje, e eternamente.

Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

A ROTA DO ÊXODO

Não há dúvida de que um êxodo israelita partindo do Egito realmente aconteceu. Contudo, continuam existindo várias e importantes dúvidas históricas e geográficas sobre acontecimentos antes e durante o Êxodo. As dúvidas geográficas receberão mais atenção aqui, mas talvez seja oportuno, primeiro, acrescentar algumas rápidas informações históricas.

OS ANTECEDENTES HISTÓRICOS
Já na época do "Reino Médio" do Egito, no final da XII dinastia (aprox. 1800 a.C.) ou mesmo antes, um número cada vez maior de asiáticos veio para o Egito e se estabeleceu basicamente no leste do delta do Nilo e na região ao redor.
Os egípcios vieram a chamar essas pessoas de hegaw Whasut, uma expressão que significava "governantes de terras estrangeiras", mas que se referia, mais especificamente, aos governantes procedentes de Canaã que falavam um dialeto semítico ocidental. 13 Empregamos a forma aportuguesada do termo grego usado para descrever essas pessoas: hicsos. Ao longo do século 18 a.C., o poder egípcio foi diminuindo, ao mesmo tempo que o número de hicsos foi crescendo. As estruturas peculiares das construções dos hicsos, a forma de seus objetos cerâmicos e várias práticas sociais e religiosas cananeias refletem uma força relativa e uma independência crescente. Atribui-se aos hicsos introduzirem no Egito várias formas de inovação tecnológica militar, inclusive carros de guerra puxados por cavalos, arcos compostos e aríetes,104 o que os teria tornado uma forca militar ainda mais notável e uma entidade política com autodeterminação. No final, por volta de 1640 a.C., os hicsos se tornaram suficientemente fortes para tomar o controle de quase todo o Egito, constituindo aquilo que, na história egípcia, é hoje conhecido como XV e XVI dinastias Os hicsos se estabeleceram basicamente em Aváris/T. el-Dab'a, no braço mais oriental (Pelúsio) do delta, e ali cresceram e prosperam por cerca de 100 anos.
A independência da cidade durante esse período também se refletiu no amplo alcance de seu comércio, que se estendia pelo Mediterrâneo oriental, o Levante e a Mesopotâmia e, no sul, chegava até a Núbia. Por volta de 1560 a.C. os egípcios saquearam Aváris, a capital hicsa. Não muito depois, os hicsos foram expulsos do Egito por príncipes naturais dali e começou, na história egípcia, o período denominado "Reino Novo". Os faraós do Reino Novo realizaram um esforco concentrado - até mesmo impetuoso - para fazer com que o Egito reunificado ficasse livre de qualquer vestígio de influência hicsa. Até mesmo numerosas campanhas militares foram lancadas contra os hicsos em Canaã e na Síria e, no devido tempo, contra seus aliados asiáticos, em especial os arameus e os mitânios.
A história bíblica e os dados arqueológicos parecem indicar que foi diante de um monarca hicso que José compareceu como intérprete de sonhos (Gn 41:14-37), o qual, mais tarde, concedeu à sua família excelente gleba (Gósen) (Gn 47:5-6).
Essa teoria pode explicar como José - um não egípcio - pôde experimentar uma ascensão política tão meteórica, chegando à posição de vice-regente num país que normalmente exibia uma mentalidade xenófoba e, às vezes, arrogante diante de estrangeiros. De forma semelhante, o faraó acolheu calorosamente a família semítica de José, que vinha de Canaã (Gn 47:1-11), e lhes entregou terras valiosas para morarem - um gesto que é mais sugestivo de um monarca que era, ele próprio, um semita originário de Canaã, do que de um egípcio nativo. Essa teoria é coerente com o fato de que aqueles que desceram com Jacó conseguiram prosperar e se multiplicar no Egito, e, por algum tempo, foram fortes o suficiente para representar uma ameaça em potencial a um faraó.
Dando sequência a essa teoria, o "novo rei, que não havia conhecido José [e] levantou-se sobre o Egito" (Ex 1:8), teria sido então um dos faraós do Reino Novo, isto é, um faraó natural do Egito. Assim, como parte do expurgo dos hicsos. o faraó estaria decidido a retomar o controle político total do leste do delta, recusando-se firmemente a reconhecer que a concessão de terras de Gósen continuava sendo legítima. Além disso, percebendo que os israelitas eram uma multidão que poderia muito bem estar inclinada a formar uma aliança militar com os inimigos hicsos (sendo que ambos os povos tinham vindo de Cana para o Egito), por precaução esse novo rei escravizou o povo de Deus (Ex 1:9-11). A bem da verdade, essas são generalizações vagas, ainda que sustentáveis, mas, além desse ponto, parece arriscado especular sobre a identidade do faraó específico que favoreceu José, do rei em particular que escravizou os israelitas ou do monarca do Egito à época do Êxodo. Nesse aspecto, não existe nenhum dado transparente que sirva de base para uma afirmação definitiva.

O CONTEXTO GEOGRÁFICO
As narrativas bíblicas situam na cidade de Ramessés o ponto de partida do êxodo israelita do Egito (Nm 33:3; cp. Êx 1.11; 12.37); dali, viajaram primeiro para Sucote (Êx 12.37; cp. Nm 33:5), então para Etá (Êx 13.20; cp. Nm 33:6) e, finalmente, para Pi-Hairote, junto à massa de água (Êx 14.2; cp. Nm 33:7-8) Iv. mapa 33]. Desses lugares, apenas a localização de Ramessés está acima de dúvida. Hoje sabemos que a Ramessés bíblica ficava em I. el-Dab'a/Qantir, Por volta de 1290 a.C. o faraó Seti I comecou a construir Ramessés perto das ruínas da cidade hicsa de Aváris, mas foi o faraó Ramsés II que a ampliou grande e esplendidamente.
A Ramessés bíblica tornou-se uma enorme metrópole em expansão, cobrindo uma área de pelo menos 15 quilômetros quadrados no espaço de uns mil hectares.
Na cidade havia um enorme conjunto de prédios régios e religiosos. A maioria foi construída com tijolos de barro (Ex 1:14-5.7,8,16-19), uma forma de construção anteriormente desconhecida no delta, muito embora, naquela região, pedras fossem praticamente inexistentes. Ramessés também incluía uma grande fortaleza militar,107 um espaçoso complexo de templos em que arqueólogos encontraram no solo até mesmo restos de pó de ouro, resultante do trabalho de douração de objetos da realeza,108 um amplo complexo de carros e cavalos capaz de acomodar 450 cavalos, dezenas de peças de carros, uma imensa área industrial para produção de bronze e muitas oficinas e instalações para armazenamento de tijolos de barro (Ex 1:11). Descobriu-se uma fábrica de lajotas azuis vitrificadas para uso nas propriedades palacianas dos faraós. Logo ao redor dessa instalação, foram encontrados alguns óstracos que até trazem o nome "Ra'amses" (Ramsés) E bem recentemente se encontrou um tablete cuneiforme que parece confirmar que o lugar era a residência régia do faraó Ramsés.!! Então, não há dúvida de que foi desse lugar que os israelitas começaram sua viagem.
Partindo de Ramessés, os israelitas chegaram a Sucote (Ex 12:37; Nm 33:5).
Já faz muito tempo que estudiosos reconheceram que Sucote é o equivalente Um texto egípcio do século 13 indica que Pitom ficava a oeste de Tieku/Sucote.! Alguns estudiosos têm procurado Tjeku/Sucote em T. el-Maskhuta ' e acreditam que o nome original Sucote se reflita no nome moderno Maskhuta. Se for esse o caso, então T. er-Retaba se torna um excelente candidato para a localização da Pitom bíblica (Ex 1:11), embora não haja tanta certeza quanto a isso.
A Bíblia diz que os israelitas, que estavam indo embora, foram de Sucote para Eta, às margens do ermo/deserto (Ex 13:20; Nm 33:6). Ao contrário de Sucote e Pitom, que têm uma etimologia claramente egípcia, é incerta a origem da palavra Eta. Mas, tendo em vista o trajeto implícito numa viagem de T. el-Dab'a/Ramessés até T. el-Maskhuta/Sucote a caminho da massa de água, junto com a explicitação adicional de que Etá ficava à entrada do deserto", a localização de Eta deve ter sido a leste de T. el-Maskhuta/Sucote, provavelmente na estrada principal que ia para o leste, rumo ao deserto de Sur. É possível que a origem da palavra Età seja um topônimo egípcio HwI-Itm (uma variante da palavra para Atum, o deus-sol de Heliópolis), I14 localidade situada no uádi Tumilat.
Vindos de Etã, os israelitas chegaram a Pi-Hairote, que, conforme descrição no livro de Êxodo, ficava "entre Migdol e o mar, em frente de Baal-Zefom" (Ex 14:2), e, conforme descrição no livro de Números, estava "defronte de Baal-Zefom, londe\ acamparam diante de Migdol" (Nm 33:7).
Onde quer que tenha sido esse lugar, devia ficar bem ao lado da massa de água que Israel atravessou "em terra seca", visto que, de acordo com Exodo, os israelitas ficaram acampados "junto ao mar" (14,26) e, de acordo com Números, logo após partirem de Pi-Hairote, passaram "pelo meio do mar até o deserto" (Nm 33:8).
É obieto de debate se o nome Pi-Hairote é de origem egípcia (pi(r)-hahiroth significa "casa de Hator" uma deusa celeste egípcia]) ou semítica (com o sentido de "escavar/cortar", o que deixa implícita a localização junto a um canal). Quanto a esta última possibilidade, o mapa apresenta os vestígios de um canal, só recentemente descoberto, que, saindo do lago Timsah, estendia-se até o litoral do Mediterrâneo. Trechos desse canal têm cerca de 70 metros de largura na superfície, cerca de 20 metros de largura no fundo e quase 3 metros de profundidade. Sem dúvida, o canal estava operante na época em que os israelitas saíram do Egito, qualquer que seja a data que se aceite para o Êxodo. Estudiosos concluíram que, embora também possa ter sido construído para navegação ou irrigação, na Antiguidade seu propósito principal era servir de barreira defensiva militar.
Outra indicação de que Pi-Hairote pode ter tido relação com algum tipo de obstáculo defensivo militar é que nos dois relatos do Êxodo ele aparece junto com Migdol (Ex 14:2; Nm 33:7). A palavra egípcia maktar reflete a palavra semítica migdol, que significa "fortaleza". Textos egípcios trazem inúmeras referências a Maktar/Migdol e foram identificados vários lugares com o nome Matar/Migdol.
Um desses lugares fica na área do uádi Tumilat mais a leste, 16 provavelmente bem próximo da moderna 1smaília. Se, depois de T. el-Maskhuta, os israelitas estavam indo na direção leste pelo uádi Tumilat, é de se prever que teriam chegado a Maktar/Migdol.
A Bíblia registra que, logo no início da viagem do Êxodo, Israel foi proibido de ir pelo "caminho da terra dos filisteus" (Ex 13:17). Hoje sabemos que essa destacada rota militar egípcia - "a(s) estrada(s) de Hórus" - era protegida por uma série de instalações militares egípcias entre Sile e Gaza.
Caso não fosse uma rota consagrada, parece que a proibição divina teria sido desnecessária. Além disso, um texto egípcio do século 13 a.C. I8 conta sobre um oficial egípcio que saiu em perseguição de fugitivos que haviam passado por Ramessés, Tjeku/Sucote e Maktar/Migdol - nessa ordem - e então haviam se dirigido para o norte, presumivelmente na direção de Canaã. A probabilidade de que tanto Israel quanto o oficial egípcio tenham passado por três lugares com os mesmos nomes e exatamente na mesma sequência, num intervalo de apenas poucos dias, é grande demais para ser coincidência.
Os dados são um forte indício de que os fugitivos, o oficial egípcio e os israelitas estavam todos seguindo pelo mesmo bem conhecido e bastante usado corredor de trânsito, e - no caso dos israelitas - não era uma alternativa fora de mão, na tentativa de não serem detectados pelo faraó e suas forças. O mapa mostra três dessas vias de trânsito que, saindo do delta, irradiavam para o leste. Do norte para o sul, são:

Conforme dito acima, Deus excluiu a opção mais ao norte (Ex 13:17). Das duas escolhas restantes, parece significativo que, depois de passarem por Maktar/Migdol de Seti e entrarem no deserto, os fugitivos mencionados no papiro egípcio se dirigiram para o norte. Isso torna muitíssimo provável que estavam pegando a saída mais rápida e mais direta ("o caminho de Sur") e que não tinham escolhido um caminho tão ao sul quanto o Darb el-Hajj. Assim, parece que " caminho de Sur" deve ter sido, entre as rotas existentes, a que mais provavelmente os israelitas seguiram.

OS 1SRAELITAS JUNTO AO MAR
Os israelitas chegaram a uma massa de água onde seriam resgatados e o exército egípcio seria afogado. O Antigo Testamento grego (LXX) identifica essa massa de água como o ervthrá thálassa ("mar Vermelho"), o que tem levado muitos a imaginar que Israel deve ter ficado junto à massa de água que hoje conhecemos pelo nome de mar Vermelho. Contudo, no mundo clássico, quando a LXX foi traduzida, a expressão ervthrá thálassa podia designar não apenas aquilo que, num mapa moderno, seria chamado de mar Vermelho, mas também o golfo Pérsico, o oceano Índico e/ou águas a eles associadas... ou até mesmo todas essas massas de água juntas.!° Parece, então, que os tradutores da LXX empregaram a expressão erythrá thálassa de uma maneira consistente com seu uso em outros textos do mundo clássico (At 7:36; Hb 11:29). Houve um "mar Vermelho" clássico, assim como existe um "mar Vermelho" moderno, mas essas duas massas de água não têm a mesma extensão nem devem ser confundidas. Por outro lado, o Antigo Testamento hebraico chamou de yam sûf ("mar de juncos/papiro") a massa de água onde os israelitas pararam. Essa mesma palavra, sûf, é empregada para se referir a juncos/papiro que cresciam ao longo do Nilo.
A mãe de Moisés pôs o filho num cesto e colocou o cesto no meio dos sûf (Ex 2:3-5). Da mesma maneira, a literatura profética se refere a um tipo de planta aquática. Depois de ser atirado do navio, Jonas afirma que sûf ("algas marinhas"?) se enrolaram em sua cabeça (In 2.5). Isaías escreve que os rios e canais do Egito secarão; seus juncos e sûf ("caniços"?) apodrecerão (Is 19:6). É quase certo que sûf foi tomado de empréstimo de uma palavra egípcia, tf(y), atestada no período do Reino Novo e que significava "juncos/papiro",20 e, em função disso, aqui em Êxodo a expressão vam sûf deve ser traduzida "mar de juncos" É oportuno assinalar por alto que, pelo fato de que Lutero, nessa passagem, dependeu bastante do texto hebraico, ele usou a palavra Schilfmeer ("mar de juncos") na tradução em alemão.
Em egípcio, a palavra tw/fy) frequentemente designava uma região onde havia tanto brejos com papiros quanto pastagens. Com a rota criada devido à localização de Ramessés, Sucote/ Tieku e Migdol/Maktar, parece mais plausível que a travessia milagrosa do "mar" (SI 77.19,20) aconteceu no lago Timsah ou ali perto, onde a artéria de transporte existente (°o caminho de Sur') cruzava uma série de lagos. Mesmo se esforçando para ser ardentemente bíblico nesse ponto, é impossível que se chegue a certas conclusões geográficas indisputáveis nessa parte da investigação.
Contudo, embora a Bíblia forneça bem poucos detalhes relevantes - tanto geográficos quanto logísticos - da travessia milagrosa, o que é claro, mas com frequência ignorado, é o fato de que, ao que parece, a travessia levou bem pouco tempo. Pensa-se que a cronologia dos acontecimentos foi a seguinte:


Parece que os israelitas iniciaram sua travessia depois do pôr do sol e, contudo, quando começava a raiar o dia, na perseguição, os egípcios já estavam tentando atravessar o mar. Isso dá a entender convincentemente que toda a travessia israelita se estendeu no máximo por oito horas.
Os israelitas tinham acabado de ser emancipados da escravidão e haviam deixado o Egito às pressas, com seus rebanhos e manadas (Ex 12:38). Simplesmente passar de um lado para o outro de uma massa de água num período tão curto, com uma eficiência de movimento pouco maior do que a de uma multidão levemente organizada, teria exigido um milagre de uma magnitude bem maior do que a representada por Cecil B. DeMille no filme Os Dez Mandamentos, pela arte medieval ou pela literatura cristã de nossos dias. Não é inconcebível que tenha sido necessário um corredor de terra com a largura de alguns quilômetros para, dentro do tempo disponível, permitir que os israelitas atravessassem com tudo o que levavam consigo. De modo que não é de admirar que, mais tarde, escritores bíblicos citem repetidas vezes o acontecimento do Exodo quando procuram estabelecer um paradigma do poder absoluto e soberano de Deus (SI 66.5,6; 78.13 106:11; Is 51:9-10; 63:12-14) ou apresentar uma justificação da crença de que lahweh é o único e verdadeiro Deus da história (Nm 23:22-24.8; Js 2:10-11; 9.9,10).
Tendo experimentado livramento ali na água, em seguida Israel foi orientado a iniciar viagem para o monte Sinai. Bem poucas questões geográficas do Antigo Testamento têm sido objeto de debate mais intenso do que a localização do monte Sinai. Hoje em dia, o monte sagrado é procurado em qualquer uma de três regiões principais:

PROCURANDO O MONTE SINAI NA ARÁBIA SAUDITA/SUL DA JORDÂNIA
Defensores da hipótese saudita/jordaniana destacam três detalhes apresentados na Bíblia. Primeiro, depois de fugir de um faraó que procurava tirar-lhe a vida, Moisés passou a residir na terra de Midia e se tornou genro de um sacerdote que vivia ali (Ex 2:15-16; 18.1). Segundo, a Bíblia está repleta de referências ao que parece ter sido atividade vulcânica ou sísmica associada ao estabelecimento da aliança sinaítica (Ex 19:18-24.17; Dt 4:11-12; 5:22-26; 9.10,15; 10.4; Jz 5:5; SI 68.8; Ag 2:6). E, terceiro, o apóstolo Paulo explicitamente situou o monte Sinai na Arábia (GI 4.25).
De acordo com esse ponto de vista, a terra de Midia estava situada exclusivamente a leste do golfo de Ácaba. Afirma-se ainda que a estrutura geológica de montanhas Aninhado abaixo das encostas do jebel Musa ("o monte de Moisés"), fica o mosteiro ortodoxo grego de Santa Catarina.
dentro da própria península do Sinai não favorece atividade vulcânica nem sísmica, ou, pelo menos, não favoreceu atividade recente. E, por fim, esse ponto de vista sustenta que representa a única opção importante para situar o monte santo dentro da Arábia. É muito provável que estudiosos com essa opinião situem o monte Sinai em um dos seguintes lugares: Petra, j. Bagir, i. al-Lawz, j. Manifa ou Hala el-Bedr.
Objeções levantadas a cada um dos três argumentos a favor de uma localização saudita/jordaniana têm diminuído sua força. A tradição bíblica associa Moisés aos queneus (Jz 1:16-4.
11) e também aos midianitas. Não se pode afirmar que, antes do período greco-romano, os midianitas nômades ou sua subtribo, os queneus, estivessem confinados em uma só região.
Midianitas residiram dentro do território de Moabe (Gn 36:35-1Cr 1.46), na chapada Mishor da Transjordânia (Js 13:21), nas áreas desérticas a leste de Moabe e Amom (Jz 7:25), no norte do Sinai (1Rs 11:18) e até mesmo (talvez sazonalmente) na própria Canaã (Jz 6:1-6; 7.1). O argumento de atividade vulcânica/sísmica já não é mais decisivo. Primeiro, embora se reconheça que não há registro de atividade vulcânica recente no próprio Sinai, indícios sísmicos mostram que há bastante atividade sísmica na área do golfo de Ácaba.Bem recentemente, em 1982, a península do Sinai experimentou um terremoto de grandes proporções (medindo mais de seis graus na escala Richter). Mas, em segundo lugar, o linguajar fenomenológico dos textos bíblicos relevantes pode estar refletindo condições climáticas ao redor do monte Sinai na ocasião (SI 68:8-10). Uma possível interpretação alternativa é entender o linguajar desses textos em um sentido dinâmico, que destaca vividamente uma aparição de Deus - uma teofania.123 Outras passagens teofânicas do Antigo Testamento empregam terminologia semelhante, sem pressupor atividade vulcânica/sísmica (25m 22:8-16; SI 18:7-15; 89:5-18; 97:1-5; 104.31,32).
A questão da "Arábia" exige esclarecimento adicional.
Quem utiliza o termo atualmente pode se referir ou à Arábia Saudita ou a toda a península Arábica. De modo análogo, referências antigas à "Arábia" podiam denotar áreas diferentes.12 Aliás, em geral o mundo clássico atesta pelo menos cinco regiões distintas conhecidas como "Arábia"125 Em função disso, é essencial que o intérprete moderno entenda que o apóstolo Paulo (Gl 4:25) estava retratando com precisão a verdade geográfica de seu mundo - não do nosso! De maneira que, conquanto nenhum dos três principais pontos de vista sobre a localização do monte Sinai possa afirmar que, na questão geográfica, o apóstolo Paulo lhe dá apoio exclusivo, a declaração do apóstolo também não elimina nenhum deles.

PROCURANDO O MONTE SINAI NO NORTE DA PENÍNSULA DO SINAI
Quando situam o monte Sinai no j. Sin Bisher, j. Magharah, j. Helal, j. Yeleg, j. Kharif, j. Karkom ou na própria Cades-Barneia, defensores da hipótese do norte do Sinai também procuram ancorar seus argumentos na Bíblia. Para começar, o pedido de Moisés ao faraó foi para ir deserto adentro numa distância que levava três dias de viagem (Ex 5:3; cp. 3.18; 8.27). Proponentes da ideia de que o monte Sinai ficava no norte da península do mesmo nome deduzem, portanto, que o monte não podia estar distante de Gósen muito mais do que três dias de caminhada. Segundo, eles citam duas referências bíblicas à chegada de codornizes (Êx 16.13; Nm 11:31-32) e, ainda hoje, moradores do norte do Sinai conseguem capturar com facilidade codornizes exaustas, que acabaram de completar uma longa etapa em sua migração anual entre o sul da Europa e a Arábia. Terceiro, também dizem que a vitória israelita sobre os amalequitas em Refidim favorece decisivamente uma localização no norte (Ex 17:8-13), visto que essa é a região onde outras passagens da Bíblia os situam. E, quarto, afirmam que determinadas passagens poéticas do Antigo Testamento apoiam uma localização no norte (Dt 33:2; Jz 5:4; Hc 3:3-7).
Vistos no conjunto, esses argumentos parecem bastante fortes, mas, vistos isoladamente, pode-se considerar que não são conclusivos. A proposta dos três dias pressupõe uma interpretação literal da expressão "três dias", o que poderia ser tão provável quanto interpretá-la como um período aproximado ou um exemplo de barganha oriental.
Ela também exige que o destino envolvido no pedido de Moisés fosse o monte Sinai, embora o texto nunca afirme isso. Os destinos propostos no Sinai ficam a pelo menos 120 quilômetros da região de Gósen - uma distância grande demais para cobrir em três dias. Anais desse período em geral indicam que o exército egípcio conseguia cobrir cerca de 24 quilômetros por dia. Os israelitas, com a dificuldade natural representada pelas mulheres, filhos, rebanhos e manadas (Êx 12.37.38: 34.3), não conseguiriam viajar tanto. Hoje a distância média diária que um grupo de beduínos consegue percorrer naquele terreno é de cerca de 9,5 quilômetros. 127 E há, listados, um total de oito acampamentos intermediários entre o livramento de Israel junto ao mar e sua chegada no monte Sinai (Nm 33:8-15).
A viagem de Gósen ao monte Sinai aconteceu na primavera (Ex 13:3-6: o mês de abibe corresponde a março/abril),128 e a jornada do monte Sinai até Cades-Barneia ocorreu cerca de um ano depois, também durante a primavera (Nm 9:1-10.11). Por isso, qualquer um que procure interpretar as duas narrativas de codornizes (Ex 16:13; Nm 11:31-35) em termos de fenômeno da natureza tem de relacionar tais narrativas com a migração de aves durante a primavera. Na realidade, pode chegar a um bilhão o número de aves migrantes, pertencentes a até 350 espécies diferentes, que voam anualmente sobre a península do Sinai em suas migrações de primavera rumo ao nortel. No entanto, conforme pode-se imaginar, a imensa maioria dessas aves pousa perto do litoral da península (i.e., no sul) em vez de em lugares mais ao norte. Pontos de pouso no norte são mais sugestivos de migração no outono,130 Assim sendo, levando em conta a informação explícita sobre a estação do ano das duas narrativas de "codornizes", é mais convincente situar esses eventos em algum lugar no sul da península do Sinai e não uns 240 quilômetros para o norte.
O lugar do encontro entre os israelitas e os amalequitas em Refidim (Êx 17:8-16) continua envolto num certo mistério, em especial à luz da narrativa de I Samuel 15. Em outras passagens do Antigo Testamento, parece que os amalequitas são encontrados basicamente em regiões no norte. São situados na terra de Edom (Gn 36:16), na área ao redor de Cades-Barneia (Gn 14:7), no Neguebe (Nm 13:29), na região logo ao sul de Judá (1Sm 27:8), na região montanhosa de Efraim (Jz 12:15), perto de Ziclague (1Sm 30:1-2) e até mesmo tão a oeste quanto o território de Sur (1Sm 15:7). Também existem relatos de amalequitas fazendo parte de uma liga com moabitas (Jz 3:12-14) e midianitas (Jz 6:33-7.12). Levando em conta essa distribuição territorial ampla, o estilo de vida bem móvel e o fato de que os textos, às vezes, dizem que empregavam camelos para transporte (Jz6.5; 7.12).comumente os amalequitas são considerados um povo nômade. Seus deslocamentos, embora por uma ampla área, tendiam a estar ligados a desertos e a terras improdutivas e despovoadas. Por isso, esse argumento não parece decisivo em favor de localizar o monte Sinai no norte. Quanto aos textos de Deuteronômio, Juízes e Habacuque que parecem identificar o monte Sinai com Seir, Para, Hama e Edom, é preciso ter em mente que sua estrutura claramente poética inclui elementos de paralelismo hebraico. Então, empregando o mesmo raciocínio, pode-se tentar defender que Para deva ser identificada com Seir, Temá ou Edom, o que é claramente um absurdo. Além do mais, as passagens descrevem exemplos de teofania:132 cada uma reflete a realidade de que o Deus de Israel, um guerreiro divino, é capaz de livrar seu povo da opressão. Nesses textos, o denominador comum de Sinai, Seir, Pará, Temã e Edom é apenas que, para quem está em Canaã, todos estão localizados no sul, em geral.
Além disso, vários textos bíblicos dão a entender que o monte Sinai estava separado da região de Cades-Barneia por uma grande distância. No itinerário israelita entre o monte Sinai e Cades (Nm 33:16-36), são registradas cerca de 20 paradas, e aquele itinerário pode ser de natureza seletiva (Dt 1:1). Deuteronômio 1.2 especifica que havia uma caminhada de 11 dias entre Horebe/Sinai e Cades-Barneia. De modo análogo, o texto de I Reis 19:8 indica que Elias levou 40 dias para viajar de Berseba até o monte Sinai. Embora o tempo de viagem varie de um texto para outro, essas narrativas bíblicas concordam que havia uma distância considerável entre o monte Sinai e Cades-Barneia - uma conclusão que é fatal para o ponto de vista que defende que o monte Sinai deve ser situado em algum lugar no norte da península do mesmo nome.

PROCURANDO O MONTE SINAI NO SUL DA PENÍNSULA DO SINAI
Defensores do ponto de vista do monte Sinai no sul tendem a procurar o monte Sinai no j. Serbal, Ras Safsaf, j. Katarina ou j. Musa. Esse ponto de vista também tem uma tradição antiga e com muitos argumentos em seu Evor: mais de 2.500 inscrições nabateias foram encontradas perto de Serbal, com datas já dos séculos 2:3 d.C. Em geral essas inscrições são invocações por uma viagem segura e talvez indiquem uma rota de peregrinação » Além disso, moedas do século 4 foram encontradas nas vizinhanças.
•Uma tradição crista que remonta ao início da era bizantina reverencia o local do j. Musa ("monte de Moisés"), o que surpreende em vários aspectos. No sul do Sinai, há dez outros cumes mais altos do que o j. Musa, o que os torna escolhas mais prováveis, caso a escolha se desse apenas por acaso ou com base na altitude ou aparência. Na realidade, o contorno da topografia ao redor deixa o pico do j. Musa quase invisível para as planícies próximas e fica claro que o monte não atrai nenhuma atenção. Apesar disso, à época de perseguições romanas no século 3,136 um pequeno grupo de ascetas cristãos estava vivendo no j. Musa e, já no início do século 4, existia um mosteiro no sopé do monte.
A tradição que associa o j. Musa ao monte Sinai merece crédito também porque vai contra a tendência bizantina de estabelecer santuários em locais de fácil acesso a peregrinos cristãos. E, ao contrário de muitos antigos lugares cristãos no Levante, o monte Sinai não está associado ao Novo Testamento, mas ao Deus do Antigo Testamento e aos profetas Moisés e Elias. Ele está bem na periferia da tradição cristã. Como dado adicional que favorece uma localização no sul, alguns lugares ao longo do itinerário israelita até o monte Sinai (Êx 15:22-19,1) e entre o monte Sinai e Cades-Barneia (Nm 21:33; Dt
1) lembram os nomes de alguns lugares modernos, e a localização de três pontos intermediários de parada necessariamente pressupõe uma rota do sul. Mas é preciso fazer uma advertência. Visto que a maior parte do sul do Sinai nunca foi habitada de forma permanente, não se deve afirmar que todos, a maior parte ou mesmo muitos postos intermediários de parada no itinerário podem ser hoje localizados com precisão geográfica. Os textos bíblicos informam que os israelitas deram nome a alguns dos lugares enquanto passavam por eles (e.g., Mara Êx 15.23]; Massá e Meribá [Êx 17.7]). É óbvio que nomes dados em tais circunstâncias jamais se tornariam permanentes. Entretanto, não há dúvida de que Eziom-Geber (Nm 33:35) estava situada nas proximidades da moderna Eilat (cp. 1Rs 9:26), mais provavelmente no sítio-ilha adiacente chamado Jezirat Fara'un. 138 Da mesma forma, parece que o nome Di-Zaabe (Dt 1:1) se reflete no da moderna cidade de Dahab, pois os nomes são foneticamente equivalentes e ambos têm a ver com locais de ouro. 139 Ademais, parece que o nome do maior e mais exuberante oásis do sudoeste do Sinai (Feiran) foi mantido em fontes clássicas e bizantinas.140 Além dessas correlações bastante seguras, alguns estudiosos propõem que o ponto de parada em Jotbatá (Nm 33:33) - que, na lista, é a segunda parada rumo ao norte, antes de Eziom-Geber, indo para Cades-Barneia - deve ser identificado com o moderno Oasis de Taba, situado no litoral do mar Vermelho, cerca de 11 quilômetros ao sul de Eziom-Geber.
Parece que a localização da própria Eziom-Geber faria com que a rota norte do Sinai desse uma volta impossível. Pois como alguém explica uma viagem do j. Kharif, j. Karkom, j. Helal, j. Yeleg ou até mesmo do j. Sin Bisher até Eziom-Geber, se o destino do itinerário é Cades-Barneia? Da mesma maneira, se fosse possível comprovar indubitavelmente a identificação de qualquer um dos outros dois lugares (Feiran, Di-Zaabe), a tese saudita/jordaniana também seria considerada geograficamente incoerente. Por isso, a impressão é que a tradicional hipótese sul do Sinai é a mais provável. Parece que é a que tem o máximo em seu favor e nada decisivo contra ela.

SEGUINDO A ROTA DOS 1SRAELITAS
Com base nessa conclusão, é possível reconstruir uma rota israelita plausível até o monte Sinai, então até Cades-Barneia e, por fim, até Sitim. Do lugar em que foram livrados do Egito, é provável que os israelitas tenham seguido para o sul, pela estrada costeira a leste do golfo de Suez, indo por toda ela até a foz do uádi Feiran, ao longo do qual havia uma série de oásis e poços para fornecer água.
Uma rota alternativa pelo uádi Matalla os teria levado para o interior do continente, em um ponto logo ao sul da moderna Abu Zeneimeh, passando por Serabit el-Khadim e, em seguida, indo numa diagonal rumo ao sudeste, até encontrar o uádi Feiran, perto de Refidim. Essa é, porém, uma alternativa extremamente problemática, tanto do ponto de vista histórico quanto do geográfico.!# Por sua vez, o uádi Feiran (também conhecido em seus trechos superiores como uádi Sheikh) é uma passagem bem larga, contínua e com subida suave, que atravessa a região de granito, a qual, pelo contrário, é irregular e um pouco íngreme; o uádi Feiran é todo assim até o passo de Watiya. Seguindo pelo passo de Watiya, os israelitas então teriam dobrado para o sul e saído diretamente na planície de er-Raha, localizada logo ao norte do j. Musa.
Mais tarde, quando partiram do monte Sinai rumo a Eziom-Geber e além, o uádi Nasb teria sido uma escolha excelente. Seguindo o curso desse uádi isolado, que era contínuo e com descida suave, até o ponto de sua desembocadura, perto da moderna Dahab, os israelitas teriam passado por uma rede de oásis,45 dos quais o mais proeminente era Bir Nasb. Com relativa facilidade, teriam conseguido atravessar a barreira montanhosa que corre longitudinalmente ao longo do leste da península e flanqueia o golfo de Ácaba. E, então, chegando ao golfo, teriam caminhado para o norte, entre a serra e o golfo, de novo passando por vários oásis, inclusive o Nuweiba - o maior e mais fértil oásis de todo o Sinai oriental - até que, por fim, chegassem a Eziom-Geber.
A partir dali, o mais provável é que os israelitas teriam seguido na direção noroeste, indo por uma estrada hoje conhecida como Darb al-Ghazza, rumo a Cades-Barneia (Ain Qadeis). Foi de Cades-Barneia que doze homens foram enviados para entrar em Canaã e espionar ali (Nm 13). Quando a maioria daqueles homens apresentou um relatório sem fé e negativo, aceito pela comunidade de Israel (Nm 14:1-10), aquela geração foi desqualificada para entrar na terra e possuí-la, e Israel permaneceu mais ou menos parado em Cades por talvez 35 anos ou mais (cp. Dt 1:46)
Quando, finalmente, os israelitas partiram de Cades e estavam a caminho de Sitim, o rei de Edom não permitiu que fossem por Punom, um passo que atravessa as montanhas de Edom até chegar à "Estrada Real" (Nm 20:14-17). Isso exigiu um desvio de mais de 280 quilômetros de cenário bem imponente, o que possivelmente desencadeou o incidente denominado de "serpente de bronze" (Nm 21:4-9). Dar a volta em torno do território edomita fez com que Israel de novo tomasse o caminho do "mar Vermelho" (Nm 21:4) e de Eziom-Geber (Dt 2:8) e, então, ao longo da margem do deserto que flanqueava uma série de fortalezas edomitas e moabitas, provavelmente usando uma estrada que mais tarde veio a ser conhecida como "estrada dos Peregrinos"17 Por fim, pela segunda vez chegaram perto da Estrada Real (Nm 21:22). De novo foram proibidos de passar, dessa vez por Siom, um monarca amorreu. Seguiu-se uma batalha em que Siom foi derrotado (Nm 21:23-30). Isso permitiu que os israelitas finalmente completassem a terceira etapa indireta de sua jornada, passando por Dibom e Hesbom e chegando a Abel-Sitim ("a campina/pastagem de Sitim" [Nm 33:45-49]), ou Sitim, que é como o lugar é normalmente conhecido no Antigo Testamento (Nm 25:1; Is 2:1).

Os israelitas deixam o Egito
Os israelitas deixam o Egito
A rota do Êxodo
A rota do Êxodo
A viagem dos espias
A viagem dos espias

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

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Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Habacuque Capítulo 3 do versículo 1 até o 19
SEÇÃO VI

HINO LITÚRGICO

Habacuque 3:1-19

A. INTRODUÇÃO, 3.1

Esta seção é chamada de oração, mas a súplica propriamente dita ocorre somente no versículo 2. A petição central é: Aviva, ó SENHOR, a tua obra (2), e o salmo inteiro é uma amplificação desta solicitação. Portanto, pode ser chamado salmo de súplica, no qual o profeta roga pelo cumprimento de sua visão sobre a intervenção divina.

Sob a forma de canto (1; "conforme sigionote", ECA) significa, literalmente, "em ditirâmbico". A Septuaginta traduz a frase assim: "Para instrumentos de corda". Henderson a traduz pela expressão "com música triunfal", ao citar Delitzsch, o qual destaca que este tipo de música irregular serve especificamente para cânticos de vitória. A frase também é encontrada no título do Salmo 7 ("sigaiom"), onde poderia ser traduzida por: "Para a músi-ca de salmos de êxtase". "Denota um curso perambulante, tortuoso e inconstante, no qual o pensamento, o sentimento e o tempo mudam subitamente em cada estrofe". 1 Portanto, trata-se de uma instrução sobre o modo de dar musicalidade ao salmo.

O consenso dos expositores é que a chave para entender o capítulo é o Êxodo e seu efeito no pensamento de Israel. Este acontecimento histórico modela a expectativa do profeta sobre outra grande libertação divina e a oração para isso. Toma a forma de "reve-lação de Deus passível para a libertação de Israel". 2

As notas musicais indicam que este era um salmo usado na liturgia do Templo. Goza também de amplo emprego na pregação e poesia da igreja cristã. Agostinho, em A Cida-de de Deus (18.32), faz uma exposição do salmo, e espiritualiza-o, para aplicar-se à pri-meira e Segunda Vinda de Cristo.

Também pode representar a visão que o profeta tinha de sua posição na torre de vigia (2.2), e o que viu, da mesma maneira que Hc 2:4-20 é o que ouviu.

  • A ORAÇÃO, 3.2
  • Habacuque fala em nome do povo. O pano de fundo é a tua palavra, o relatório da fama de Jeová por ter libertado Israel do Egito (Nm 14:15; Dt 2:25). Não se trata de mera visão extática e imediata que o profeta recebe, mas tem claras raízes históricas. Enten-demos que a história total do Antigo Testamento é um registro da heilsgeschichte (histó-ria de salvação), que mantém e interpreta os atos poderosos de Deus. Por conseguinte, as proclamações proféticas são feitas à luz dos acontecimentos, sobretudo do Êxodo. Habacuque está na corrente principal do pensamento do Antigo Testamento, ao contem-plar a libertação do Egito como padrão de uma liberdade presente ou futura.

    Ao ouvir isso, o profeta diz: Temi. O povo não tivera medo de ser ferido pela teofania anterior (Êxodo), mas pensar nela causava grande temor reverente. A oração do profe-ta é que Deus venha a renovar sua obra do Êxodo. Aviva... a tua obra não transmite toda a significação do que Habacuque quer dizer. Lehrman parafraseia a frase com exatidão: "Que Deus reproduza o seu poder redentor nos anos de dificuldade em que se encontram".3

    No meio dos anos é uma frase difícil de interpretar e muitos simplesmente a igno-ram. Davidson a entende assim: "Nestes últimos tempos de nossa história, faze tua obra conhecida", que é contextualmente correta. Notifica é reflexivo, que significa: "Faze a ti mesmo conhecido".

    Na ira lembra-te da misericórdia. G. A. Smith defende que essa ira deveria ser traduzida por "tumulto". De acordo com ele, em nenhuma parte do Antigo Testamento o termo hebraico significa ira; mas rumor ou estrondo de trovão (37:2) e barulho dos cascos dos cavalos (39:24), ou a perturbação dos maus (3:17), ou a agitação do medo (3:25; Is 14:3).4 Se o cenário histórico tradicional for o período anterior à invasão dos caldeus, esta é uma observação cortante. C. L. Taylor Junior o apóia nesta tradução.'

    Nos versículos 1:2, temos a "oração por avivamento".

    1) O avivamento é necessá-rio, porque o pecado é excessivo, a religião é decadente e o julgamento é iminente, Hc 1:4-2:18-20;
    2) O tempo do avivamento é hoje, agora — no meio dos anos;
    3) O modo do avivamento é pela oração;

    4) A esperança do avivamento está na misericórdia de Deus (G. B. Williamson).

    Assim termina a petição. Em seguida, começa a descrição da nova manifestação de Deus aos homens, a obra de Jeová no meio dos anos.

  • A OBRA, 3:3-16
  • O padrão para esta visitação redentora é a grande obra feita anteriormente. Habacuque vê Deus que vem, como antigamente, de Temã (3), no noroeste de Edom, e de Parã, entre o Sinai e Edom (ver mapa 1). O cântico de Débora (Jz 5:4) também descre-veu Deus que procede desta região para ajudar o seu povo. Ele vem como grande tempes-tade nos céus. Este é o modo característico que os hebreus usavam para descrever Jeová quando visitava seu povo. Deus está oculto em nuvens escuras, eletricamente carrega-das, produtoras de relâmpagos e trovões que iluminam o céu e a terra. "A terra treme, os montes afundam e as tribos do deserto olham desanimadas".6

    Trata-se de linguagem altamente fantástica, difícil de exprimir e até a tradução mais bem feita só oferece significação figurativa, ou seja, nem sempre admite interpre-tação precisa. O sentimento aterrador da presença de Deus e a certeza confiante da libertação de seu povo são de importância capital. As descrições da natureza e as alu-sões geográficas revelam que o profeta tinha em mente o padrão do Êxodo para esta libertação dos últimos dias.'

    A Versão Bíblica de Berkeley transmite com sua forma poética o estado de espírito da passagem. As notas ajudam o leitor a entender as alusões históricas feitas pelo profeta.

    Deus vem de Tema,' o Santo vem do monte de Parã.9 Selá.

    A sua majestade cobre os céus, e a terra está cheia do seu louvor.
    O seu brilho é como a luz" raios flamejam da sua mão,
    E ali está o esconderijo do seu poder.

    Adiante dele sai a praga, e a febre ardente segue os seus pés.

    Ele pára e vasculha a terra; olha e assusta as nações."
    As montanhas eternas se espalham;
    12

    Os montes perpétuos se curvam; o seu procedimento é como o dos tempos antigos."
    Vejo as tendas de Cusã em angústia;
    As cortinas da terra de Mídia' estão tremendo.
    O Senhor está desgostoso com os rios?
    A tua raiva é contra os rios,
    Ou a tua ira é contra o mar,
    Para que tu montes nos teus cavalos,
    Em teus carros de vitória?
    Tu tiraste o teu arco da bainha e colocaste setas na corda. Selá.
    Tu passaste pela terra com rios;
    As montanhas te vêem e sentem dores aflitivas;
    Os rios espumosos passam impetuosamente.'
    As profundezas levantam a voz e erguem as mãos para o alto.'
    O sol e a lua ficam parados nas suas habitações;"
    Diante da luz das tuas setas que avançam depressa,
    Diante do clarão da tua lança brilhante.
    Tu cavalgas na terra com indignação;
    Tu espancaste as nações na tua ira.
    Tu marchaste para libertar o teu povo,
    Para salvar os teus ungidos.
    Tu demoliste o topo da casa dos descrentes,
    Ao colocar a descoberto a fundação até à pedra mais profunda. Selá.
    Tu perfuraste a cabeça dos seus guerreiros com os seus próprios dardos;"
    Aqueles que vêm como vendaval para me debandar
    Alegrando-se como se devorassem o inocente' em segredo.
    Tu pisaste o mar com os teus cavalos;
    As águas poderosas se amontoam.

    Após narrar esta manifestação aterrorizante do poder divino, Habacuque diz: Es-tremeci (16). "O peito arfa, os dentes batem e ele está a ponto de desfalecer".2° Como devem ter ficado muito mais aterrorizados aqueles que são alvos do poder de Deus! Mais do que instilar medo, a visão confirma a tranqüilidade e paciência do profeta. Ele vai esperar calmamente pelo dia da angústia. Embora o texto seja ambíguo, o significado provável é que a angústia venha a se abater sobre os invasores de Israel (i.e., os caldeus).

    D. A AFIRMAÇÃO DE FÉ, 3:17-19

    Não há como saber com certeza se a descrição no versículo 17 diz respeito aos resultados da invasão ou a uma calamidade natural. Contudo, essa indefinição de modo algum altera a expressão básica de confiança do profeta. Diante de condições adversas, a fé de Habacuque em Jeová permanece inalterada. Estes versículos formam o clímax adequado, não só para o salmo, mas para o livro inteiro. As palavras são expressão bela, em suas ramificações mais amplas, de 2.4: "O justo, pela sua fé, viverá". A descri-ção de Henderson é apropriada: "A passagem contém a mais bonita exibição do poder da verdadeira religião encontrada na Bíblia. A linguagem é pertinente a uma mente desmamada dos prazeres terrenos, e acostumada a ter a mais sublime realização dos seus desejos em Deus"."

    Esta é uma religião "mas-se-não", que não depende de prosperidade ou bem-estar para manter a fé em Deus ou a determinação de lhe ser fiel. Semelhante aos três prínci-pes hebreus que reconheceram a contingência da libertação (Dn 3:17-18), assim Habacuque quer permanecer íntegro a despeito da evolução gradual dos acontecimentos.

    A força deste modo de entender a religião é expressa nas palavras: Deus fará os meus pés como os das cervas (19). As cervas (antílopes) são notáveis pela rapidez com que correm e pela segurança com que se movimentam em terreno acidentado. Di-zem que os galgos ficam sujeitos à morte pelo esforço excessivo com que perseguem os antílopes. Nos penhascos rochosos da tribulação e da incerteza onde pôr os pés, a fé proporciona orientação infalível e estabilidade para trilhar o caminho instável. Estes lugares elevados não são os caminhos habituais, mas são procurados somente em tem-pos de guerra ou perigo, quando o inimigo está em perseguição acirrada. Fará andar sobre as minhas alturas é, talvez, a posse triunfal dos lugares celestiais (as minhas alturas). Portanto, há uma promessa oculta de vitória pelo sofrimento e provação. A fé que suporta é autêntica.

    A frase final é mais ou menos repetição de 3.1. Mostra que este salmo era usado na adoração pública. A palavra "Selá", neste capítulo, é uma pausa musical que também ocorre em outros pontos do livro de Salmos.


    Champlin

    Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
    Champlin - Comentários de Habacuque Capítulo 3 versículo 6
    Conforme Am 4:13; Mq 1:3-4.

    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de Habacuque Capítulo 3 do versículo 1 até o 19
    *

    3.1-19

    Este capítulo registra a oração perseverante de Habacuque. Utilizando-se de um estilo comovente de hino, Habacuque responde (vs. 16-19) à revelação do Senhor (2.2-5) de sua iminente intervenção na História em favor do seu povo (vs. 3-15). Como os babilônios representavam os orgulhosos e perversos em sua trajetória à ruína, Habacuque exemplifica o fiel justo perseverando e já se regozijando na esperança da promessa de vida da parte do Senhor.

    * 3.1 Oração. Aqui talvez seja um sinônimo para hino (Sl 72:20). As observações musicais e litúrgicas no cabeçalho, no texto, e na conclusão desta oração são iguais àquelas que normalmente encontramos nos Salmos. Ver Introdução a Salmos: Características e Temas.

    * 3:2

    A invocação ou prólogo do hino.

    Tenho ouvido, ó SENHOR, as tuas declarações. Ou, “tenho ouvido o relato dos teus feitos.” A paciência de Habacuque em se colocar diante do Senhor (2.1, nota) foi recompensada pela visão baseada nos feitos poderosos de Deus no passado.

    aviva a tua obra. Esteja presente e ativo como tu fostes no passado.

    * 3.3-15

    A oração de Habacuque representa uma teofania, ou manifestação visível de Deus, utilizando figuras que são encontradas nas descrições tradicionais dos aparecimentos de Deus no Êxodo do Egito, na entrega das tábuas da lei no Sinai, e durante a conquista de Canaã (Êx 15:1-18; Dt 33:2, 3; Jz 5:4, 5; Sl 18:10; 68:7, 8, 24; 77.16-20).

    * 3.3 Temã. O nome do neto de Esaú representa a terra de Edom (Am 1:12, nota).

    monte de Parã. Uma montanha no deserto da península do Sinai (Dt 33:2).

    * 3.5 peste, e a pestilência. Habacuque retrata dimensões terríveis de Deus vindo para julgar (Dt 28:21, 22).

    * 3.7 Cusã... Midiã. Esses são possivelmente nomes alternativos para um povo ou área, talvez para nômades da península do Sinai.

    *

    3.8-11 O profeta agora passar a dirigir-se diretamente a Deus. O Senhor que se aproxima é o Guerreiro Divino invencível que demonstra seu senhorio sobre o cosmos. Figura poética semelhante é conhecida das mitologias cananitas entre outras.

    * 3.11 param. Ver Js 10:12, 13.

    * 3.12-15

    O Senhor da natureza também tem poder absoluto sobre as forças da História. Ele vem para libertar seu povo e julgar os ímpios.

    * 3.12 calcas aos pés. Ou, “debulha”. Uma figura agrícola derivada do modo como o cereal era debulhado pelo bater e pisar violentamente (Am 1:3, nota).

    3.13 Tu sais. No passado o Senhor saía do seu santuário para a salvação do seu povo em aflição. Isto é o que Habacuque espera que ele faça novamente.

    para salvar... ungido. Possivelmente um sinônimo para o povo escolhido de Israel (conforme Sl 105:15), mas mais provavelmente uma referência ao reinado davídico em sua expressão final no Messias (Sl 132:10).

    * 3.15 pelo mar. Habacuque refere-se novamente à história do Êxodo na qual Deus demonstrou seu domínio incontestável sobre as forças naturais e históricas.

    * 3:16 Junto com o v. 2, este versículo envolve o hino dos vs. 3-15 com referências autobiográficas no começo e fim.

    tremeram. Habacuque descreve em termos físicos o profundo efeito que a revelação divina teve sobre ele (conforme Jr 4:19). O Senhor respondeu às suas dolorosas questões e atenderá sua oração.

    em silêncio, devo esperar... da angústia. Ou, “espero calmamente pelo dia da angústia.” Admirado com a majestade divina, Habacuque pode descansar na certeza de que o Senhor irá julgar os perversos.

    *

    3.17, 18

    Até mesmo quando as colheitas e os rebanhos são escassos (uma situação terrível no contexto de uma economia agrícola), e a sociedade vive com fome e pobreza, a expectativa confiante de Habacuque não será esmagada. A esperança e a confiança transformam seu medo do futuro em desejo de sempre se regozijar em Deus seu Salvador (Rm 8:35-39).

    *

    3.19 O SENHOR Deus é a minha fortaleza. A dependência total do soberano Senhor da Aliança é a chave de Habacuque para a vida.

    pés como os da corça... me faz andar altaneiramente. Esta figura impressionante representa a força e a confiança que o Senhor concede aos justos (Is 40:29-31).

    Mestre de música. Ver nota no v. 1.


    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de Habacuque Capítulo 3 do versículo 1 até o 19
    3.1ss Habacuc elogiou a Deus por responder a suas perguntas. O mal não triunfará para sempre; Deus está ao leme e podemos confiar plenamente em que O reivindicará aos que lhe são fiéis. Devemos esperar em silêncio que O atue (3.16).

    3:2 Habacuc sabia que Deus ia disciplinar ao Judá, e que não ia ser uma experiência agradável. Entretanto, aceitou a vontade de Deus, e lhe pediu ajuda e misericórdia. Habacuc não pediu escapar da disciplina, mas sim aceitou a verdade: Judá precisava aprender uma lição. Deus segue disciplinando com amor, para que seus filhos retornem ao (Hb_12:5-6). Aceite sua disciplina com agrado e lhe peça que o ajude a trocar.

    3:3 A palavra "selah" aparece setenta e uma vezes em Salmos e três no Habacuc. Embora seu significado preciso se desconhece, muitos o consideram um termo musical. Poderia ser para levantar as mãos, ou um sinal de adoração ou possivelmente uma exclamação como "Amém!" ou "Aleluia!" para corroborar a verdade da passagem.

    3.17-19 O fracasso da colheita e a morte dos rebanhos devastariam ao Judá. Entretanto, Habacuc afirmou que até em meio da fome se regozijaria no Senhor. As circunstâncias não controlavam os sentimentos do Habacuc, a não ser a fé na capacidade de Deus para lhe dar fortaleça. Quando nada tenha sentido para nós e quando os problemas pareçam ser maiores do que podemos suportar, recordemos que Deus nos fortalece. À parte os olhos de suas dificuldades e olhe a Deus.

    3:19 Deus dará a seus seguidores uma confiança plena nos tempos difíceis. Correrão como cervos através de terrenos acidentados e perigosos. Deus exercerá sua justiça e terminará completamente com o mal em ao seu devido tempo. Enquanto isso, o povo de Deus precisa viver na fortaleza de seu Espírito, confiando na vitória final sobre o mal.

    3:19 A nota para o diretor musical se utilizava quando esta passagem se cantasse como salmo na adoração do templo.

    3:19 Habacuc perguntou a Deus por que os maus prosperam enquanto que os justos sofrem. A resposta de Deus foi: Não é assim, à larga não é assim. Habacuc viu suas limitações em contraste com o controle ilimitado de Deus sobre os acontecimentos do mundo. Deus está vivo e tem o controle do mundo e o que nele ocorre. Não podemos ver tudo o que Deus faz nem tudo o que fará. Mas devemos estar seguros de que O é Deus e que fará o que é bom. Saber isto nos dá confiança e esperança em meio de um mundo confuso.


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de Habacuque Capítulo 3 do versículo 1 até o 19
    III. Habacuque EXULTA RESPOSTA SOBRE JEOVÁ (Hc 3:1)

    1 A oração do profeta Habacuque, definido como Sigionote.

    2 O Senhor, tenho ouvido o relatório de ti, e estou com medo:

    Ó Senhor, revive tua obra no meio dos anos;

    No meio dos anos torná-lo conhecido;

    Na ira lembra-te da misericórdia.

    O profeta, encontrar todas as suas dificuldades resolvidas e silêncio tomar posse de sua alma de Deus, derrama todo o seu ser em um hino emocionante de oração, louvor e confiança em Deus.

    Habacuque designa esta uma oração ... definido para Sigionote. A leitura é marginal "de acordo com músicas de variáveis ​​ou canções" (NVI). Assim, este terceiro capítulo é um poema oração para ser definido como música, música triunfante, na chave principal. Ele cobre uma "ampla gama de emoções profundas e estados de espírito."

    Verso 2 retrata um espírito de temor reverencial. Muitas pessoas têm em grande parte perdido seu poder de admiração e reverência, porque eles são muito apressada e superficial. Eu ouvi o relato de ti, e tenho medo (v. Hc 3:2 ). Se a pessoa realmente ouve, ele ouve. Não são grandes orando ers também grandes ouvintes? Deus fala ao ouvido atento. Habacuque se tornou consciente da santidade, majestade e soberania de Deus. Assim, ele tornou-se incrivelmente cientes do quão terrível é a presença de Deus, que a presença que inspira respeito e reverência em fraco, homem frágil. Foi assim com Jó 1saías, Ezequiel, Paulo e João, o Revelador.

    O profeta então faz um apelo triplo: primeiro para o avivamento, segundo uma revelação, e em terceiro lugar para a lembrança. (1) Revive a tua obra (v. Hc 3:2 ). "Revelar-te agora como o passar dos anos" (Moffatt). (2) No meio dos anos torná-lo conhecido (v. Hc 3:2). (3) Na ira lembra-te misericórdia (v. Hc 3:2 ).

    B. AS ATIVIDADES DA Jeová em história e natureza (3: 3-15)

    Goings 1. de Jeová em Glória, Brilho e Alimentação (3: 3-5)

    3 Deus veio de Temã,

    E o Santo do monte Parã. [Selah

    Sua glória cobriu os céus,

    E a terra estava cheia de seu louvor.

    1 Uma oração para o profeta Habacuque,

    Ele tinha raios surgindo de sua mão;

    E lá estava o esconderijo da sua força.

    5 Antes dele ia a peste, e os parafusos de fogo saiu a seus pés.

    Deus (Eloah) está no singular aqui, não o plural Elohim , ou Jeová. Ele é o Deus da aliança. Este nome para divindade foi registrada pela primeira vez em Dt 32:15 , Dt 32:17 . Ele é usado em contraste com os falsos deuses. Daí Eloah é o "Deus vivo", em oposição aos ídolos inanimados. Temã e Paran abraçou o distrito sul de Judá, incluindo Sinai (conforme Dt 33:2 ). "E todo esse poder oculto se manifesta em prol do próprio povo de Deus (conforme Dt 33:3)

    6 Ele se levantou, e mede a terra;

    Ele viu, e separou as nações;

    E as montanhas eternas foram dispersos;

    Os montes eternos se curvar;

    Os seus passos eram como antigamente.

    7 Vi as tendas de Cusã em aflição;

    As cortinas da terra de Midiã tremeram.

    8 Jeová estava descontente com os rios?

    Foi a tua ira contra os rios,

    Ou a tua ira contra o mar,

    Esse passeio fizeste-te em cavalos,

    Sobre os teus carros de salvação?

    9 Thy curva foi feito completamente nua;

    Os juramentos para as tribos eram uma certeza palavra. [Selah

    Tu clivar a terra com rios.

    10 As montanhas te viram, e estavam com medo;

    A tempestade de águas passa;

    O abismo faz ouvir a sua voz,

    E levantou suas mãos no alto.

    11 O sol ea lua param nas suas moradas,

    Na luz das tuas flechas, quando iam,

    No brilho intenso da tua lança fulgurante.

    Ele ... separou as nações (v. Hc 3:6 ; conforme 37:1)

    12 Tu marchas pela terra de indignação;

    Tu debulhar as nações com raiva.

    13 Tu saíste para salvação do teu povo,

    Para a salvação do teu ungido;

    Tu woundest a cabeça para fora da casa do ímpio,

    Desnudar a fundação até o pescoço.

    14 pierce Tu com suas próprias pautas a cabeça dos seus guerreiros:

    Vieram como um turbilhão para me espalharem;

    Sua alegria era tão para devorar o pobre em segredo.

    15 Tu trilhar o mar com os teus cavalos,

    O montão de grandes águas.

    Tu saíste para salvação do teu povo (v. Hc 3:13 ). Salvação significa principalmente libertação. Jeová é zeloso pelo seu próprio povo (conforme Sl 105:15. ; Is 63:1. ; 1Sm 2:9 ; N1. 1Sm 24:8 ; Sl 18:38. ).

    C. Interlúdio: O PROFETA está com medo, mas confiante (Hc 3:16)

    16 Ouvi, e meu corpo tremia,

    Meus lábios tremeram na voz;

    Podridão entra em meus ossos, e eu tremo em meu lugar;

    Porque devo esperar calmamente para o dia da angústia,

    Para a vinda das pessoas que nos invadeth.

    O profeta é revertido para o sentimento expresso no verso Hc 3:2 : Eu tenho ouvido do relatório de ti, e tenho medo. Habacuque mantém os pés no chão. Ele realista enfrenta as questões do dia. Fé diretamente enfrenta realidade e confia inteiramente em Deus (conforme Abraão: . Rm 4:20 ). Como Habacuque vê os terrores, sua humanidade treme dentro dele. Em seguida, a fé vem, e ele espera calmamente para a libertação final de Deus, como Deus havia prometido (conforme Hc 2:3 ), ele é calmo e tranqüilo em meio a todo o tumulto.

    D. Habacuque se alegra em face da adversidade (3: 17-19)

    17 Porque ainda que a figueira não floresça,

    Nem haja fruto na vide;

    O trabalho da oliveira minta,

    E os campos não produzam mantimento;

    O rebanho será extirpada da malhada

    E não haverá rebanho nas bancas:

    18 Todavia eu me alegrar no Senhor,

    Eu vou alegria no Deus da minha salvação.

    19 Jeová, o Senhor, é a minha força;

    E ele faz os meus pés como das cervas pés ,

    E me fará andar sobre as minhas alturas.

    Duas palavras são dignos de atenção aqui. Eles são embora (v. Hc 3:17) e ainda (v. Hc 3:18 ). Enquanto terra tem uma triste , porém, a fé tem um glorioso ainda. Embora a colheita de figueira, videiras, oliveiras árvores e campos falhar, embora os rebanhos e manadas não está mais na tenda ou campo são, embora nada resta a não ser Deus e Habacuque , mas a fé diz, ainda vou alegrar no Senhor (v. Hc 3:18 ). A fé sempre tem um ainda (conforme Hc 2:3 e Sl 42:5 ). Eu vou alegria no Deus da minha salvação (v. Hc 3:18 ), ou seja, da minha libertação. Aqui é a libertação dos golpes devastadores que esmagam a alma dos homens!

    Deus ainda oferece hoje ! Forrest e Jean Brewer ter sido tradutores Wycliffe Bible no México por vários anos. Jean ficou seriamente doente e teve que passar por uma operação muito crítica. Forrest chamado para a oração e, em seguida, escreveu estas palavras clássicas: "Lembramos a nós mesmos e que a operação será feita sob o sol da Sua presença. Ele vai estar lá primeiro e último, o Grande Médico. Mais uma vez eu digo, seus caminhos são os de triunfo . Seu, sabendo que Ele está próximo, Forrest. "Isso é exemplificado Habacuque hoje!

    O profeta começou lamentando, mas acabou cantando! Ele começou a reclamar, mas acabou contente. Olhando em volta, ele estava distraído, perplexos; mas olhando e ouvindo a Deus, ele está satisfeito e se alegra.

    Experiência de Habacuque pode ser resumido da seguinte forma: (1) vendo circunstâncias, (2) falar com Deus, (3) ouvir a Deus, e (4) que canta em triunfo sobre circunstâncias.

    Alguém sugeriu o seguinte: no capítulo 1 , assistir e ver ; no capítulo 2 , levantar e ver ; no capítulo 3 , ajoelhar-se e ver .

    Bibliografia

    Calkins, Raymond. A Mensagem Modern dos Profetas Menores: Habacuque . New York: Harper, 1947.

    Davidson, AB A Bíblia Cambridge: Habacuque . Cambridge: The University Press, 1905.

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    Taylor, Charles L., Jr. do intérprete da Bíblia: Habacuque . Vol. VI. New York: Abingdon, 1956.

    Wiersbe

    Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
    Wiersbe - Comentários de Habacuque Capítulo 3 do versículo 1 até o 19
  • A adoração do profeta (3)
  • Habacuque é um homem transfor-mado! Agora, ele louva o Senhor, em vez de reclamar. Deus transfor-mará o suspiro em cântico, se nós (como Habacuque) reservarmos um tempo para esperar diante dele em oração e ouvirmos a sua Palavra.

    Primeiro, o profeta ora (v. 2). Em relação ao texto Dt 1:5, o profe-ta diz: "Tenho ouvido, ó Senhor, as tuas declarações", ou seja, ele sabe que o Senhor está trabalhando neste mundo. "Aviva a tua obra, ó Senhor, no decorrer dos anos, e, no decurso dos anos, faze-a conhecida." Aqui, a palavra "aviva" não tem nada que ver com as "reuniões de avivamen- to" modernas. Habacuque apenas pede que o Senhor continue seu trabalho. Ele sabe que haverá ira e julgamento, mas pede que o Senhor também se lembre da misericórdia.

    A seguir, o profeta medita (vv. 3-16). Ele revê a história de Israel e as obras magníficas do Senhor. Parece que essa descrição poética do imenso poder de Deus não segue qualquer padrão especial nem abrange todos os eventos principais da história ju-daica. No entanto, Habacuque sabe que o Senhor operou no passado e, por isso, pode confiar em que ele tra-balha no presente e o fará no futuro. A terra treme diante do Senhor — como também tremeríam os caldeus. "O Se-nhor é homem de guerra" (Êx 15:3). Israel é seu povo. Ele cuidaria dele.

    Por fim, o profeta louva o Se-nhor (vv. 17-19). Esses versículos representam uma das maiores con-fissões de fé que encontramos na Bí-blia. "Ainda que a figueira não flo-resça, nem haja fruto na vide; o pro-duto da oliveira minta, e os campos não produzam mantimento; as ove-lhas sejam arrebatadas do aprisco, e nos currais não haja gado, todavia, eu me alegro no Senhor."Essa é a versão do Antigo Testamento de Fi- lipenses 4:11-13. Habacuque sabia que ele mesmo não tinha força, mas que Deus lhe daria a força necessá-ria para passar pelas provações que tinha à frente. "O Senhor [...] faz os meus pés como os da corça, e me faz andar altaneiramente."

    Isso deve significar muito mais para nós. Habacuque olhou atra-vés da névoa e da bruma e mara-vilhou-se com o plano de Deus, e em Cristo nós conhecemos o plano do Senhor para esta era (Ef 1:8-49, e cap. 3). Nós temos a Bíblia intei-ra para estudar, e Habacuque não a tinha. Nós temos o registro da vida, morte, ressurreição e ascen-são de Jesus Cristo, como também a promessa de seu retorno. Se al-guém deve caminhar pela fé e re-gozijar-se no Senhor, esse alguém é a igreja cristã de hoje. Todavia, com muita freqüência duvidamos, reclamamos, passamos à frente do Senhor e até criticamos o que ele está fazendo.

    Habacuque mostra-nos como lidar com os problemas da vida: (1) admiti-los com honestidade; (2) conversar com o Senhor a respeito deles; (3) esperar calmamente diante dele em oração e meditar a respei-to da Palavra; (4) escutar e obede-cer quando ele falar. Nunca fuja das dificuldades da vida, porque Deus quer usar essas dificuldades para fortalecer sua fé. "Nunca duvides às escuras do que ouviu em plena luz." O justo viverá pela fé.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Habacuque Capítulo 3 do versículo 1 até o 19
    3:1-19 A oração de triunfo e a visão da obra de Deus, através dos séculos.
    3.2 Aviva a tua obra. Uma petição da parte de Habacuque relativa à restauração do povo de Deus. No NT vemos quão grande é o interesse de Deus pela Igreja, a noiva santificada e purificada "para a apresentar a si mesmo, igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga...” (Ef 5:26-49.

    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Habacuque Capítulo 3 do versículo 1 até o 19
    II. UM SALMO (3:1-19)

    Alega-se que “a maioria dos críticos nega que esse poema seja da pena de Habacuque” (J. B. Hyatt, Peake’s Commentary, p. 639). No entanto, há estudiosos que não vêem nenhuma dificuldade em considerar o título, Oração do profeta Habacuque, como uma expressão literal. Para alguns, o capítulo tem pouca ou nenhuma “conexão direta com a profecia anterior”, e a sua aparência aqui é atribuída a um editor que desejou reunir toda a obra remanescente de Habacuque” (H. L. Ellison, Men Spake from God\ p. 76). Outros, e especialmente Eaton, o consideram o “golpe de misericórdia” de toda a composição (.TC, p. 83,4,108).

    Se por trás da “fidelidade” pela qual o “justo viverá” está a “fé” (2.4 e nr. na NVI), esse capítulo nos apresenta o objeto de tal fé. A teofania é o fundamento da oração (v. 2), o objeto da meditação (v. 3-15) e a fonte da alegria e do tremor (v. 16-19). Embora o salmo seja essencialmente pessoal (“eu” subentendido nos v. 2,16; eu, me, minha e meu nos v. 18,19), as anotações musicais (v. 1,19b, como também um triplo “Selá”) indicam que foi designado para a adoração pública.


    1) O Deus do julgamento e da salvação (3:1-16)

    Hoje se crê que a palavra hebraica traduzida por confissão (também em Sl 7:1) é uma referência ao ritmo desordenado do cântico, correspondendo às emoções profundas que descreve e provavelmente produz.

    O “registro” (RSV) do Senhor e das suas obras, diante das quais o profeta se pronuncia apavorado, sem dúvida cobre tanto a revelação comunicada pela representação da história sagrada (v. 3-15) quanto a que foi dada por transmissão direta de Deus (1.5,6; 2:2-4). Naquela, a forma extraordinária de Deus conduzir Israel no passado é lembrada; nesta, as crises que o futuro reserva são vislumbradas. Mas, quanto ao presente, a pitoresca e conhecida expressão “no meio dos anos”, em nossa época, transmite uma impressão de depressão espiritual. A necessidade de uma renovação evidente da atividade de Deus é aguda; é por esse motivo que Habacuque ora. Mas ao perceber que orar por avivamento é convidar o juízo, ele pede que a ira de Deus (caos presente e disciplina futura) seja mitigada com a misericórdia (conforme Jr 10:24).

    Inicialmente foi a função de Deus na história humana que perturbou o profeta. Ele agora vê os caminhos de Deus na história como prova do seu poder, tanto no âmbito da criação quanto da redenção (v. 3-15). Essa seção do salmo é dominada pela revelação do poder de Deus realizando a libertação dos israelitas no êxodo ao livrá-los da escravidão, conduzindo-os através do deserto e expulsando os inimigos diante deles. Ecos de atribuições anteriores de louvor a Deus por essa obra reverberam em todo esse salmo (e.g., os cânticos de Moisés, Dt 33:2; Débora e Baraque, Jz 5:4,Jz 5:5; Davi, Sl 68:7,Sl 68:8; Asafe, SL 77:1619 e Miriã, Ex 15:21). A poesia é turbulenta, o texto é difícil de ser estabelecido (v. NBC,

    3. ed., acerca do v. 9), e muitas das palavras usadas são obscuras. Os pronomes mudam da terceira pessoa (v. 3-6) para a primeira (v. 7) e depois paraa segunda (v. 8-15). O estilo harmoniza com o tópico que é dramático e esmagador para o próprio Habacuque (v. 16).
    Na sua visão, o profeta vê o Todo-podero-so avançando desde o deserto “marchando na grandeza da sua força”. A palavra traduzida por Deus (v. 3), ’Elõah, é encontrada quase exclusivamente na literatura poética da Bíblia (40 de 52 ocorrências em Jó). Temã, uma região ao norte de Edom, e Parã, que fica além de Temã em direção ao Sinai, representam o território que testemunhou o nascimento de Israel como nação e como o povo de Deus da aliança. (Foi para essa região que o lamuriante Elias foi depois de experimentar uma teofania acompanhada de uma tempestade; 1Rs

    19:8-12). A afirmação no v. 3b encontra uma contraparte no cântico exultante dos exércitos celestiais (Lc 2:14) que celebrou o evento que englobou todas as manifestações anteriores de Deus aos homens.

    A imagem empregada para retratar o progresso do Senhor invencível é de uma tempestade violenta. Raios relampejantes de repente banem a escuridão em volta, e a noite se torna como dia (v. 4a; 4b; conforme 26:14). Ele é acompanhado pelos “cães de guerra” apocalípticos — pragas e doenças terríveis (v. 5). O seu poder é absoluto: ele não precisa sair do seu lugar para fazer a terra tremer, nem precisa fazer outra coisa se não olhar para estremecer as nações; diante da sua eternidade, os montes antigos desaparecem (v. 6). Não é de admirar que as frágeis tendas de Cuchã e as tendas de Midiã (v. 8) fiquem aterrorizadas.

    Os rios se transformam em torrentes espu-mejantes; o mar é levado repentinamente à fúria. Surge a pergunta: não existe aqui algo mais profundo e significativo do que a operação das leis naturais? Não são os elementos servos dele, instrumentos nas suas mãos para a realização do seu propósito glorioso, os teus carros vitoriosos? (v. 8; conforme Sl 104:3,Sl 104:4;

    148.8).
    Terminado o monólogo, a descrição que Habacuque faz da tempestade continua, embora agora esteja mesclada com metáforas de batalha; as nuvens são nuvens de guerra, raios relampejantes e trovões são flechas que voam do arco desembainhado (v. 9). Toda a natureza está em desordem à medida que o Senhor segue em triunfo o seu caminho. Até mesmo o abismo, que algumas mitologias pagãs consideravam um rival ao seu domínio, estrondou em sobressalto e lançou ao alto as “suas mãos” (RSV) em sinal de rendição (v. 10), enquanto O sol e a lua param nos seus cursos à medida que a batalha procede (v. 11a possivelmente é uma alusão a Js 10:12-6). Nem a terra nem as nações podem impedir o seu progresso imperial (v. 12; conforme v. 6).

    De repente, como um relâmpago que ilumina a escuridão (v. 4,11), o objetivo divino no conflito é revelado: Saíste para salvar o teu povo, para libertar o teu ungido (v. 13a). Voluntariedade e determinação, graça e poder, estão por trás das palavras. Além disso, as palavras soam com tom de alegria, gratidão, esperança e confiança. Essa grande declaração também não pode ser confinada aos dias de Habacuque, ou ao destino de Israel. Só é cumprida de verdade quando aplicada ao advento daquele de quem foi dito: “você deverá dar-lhe o nome de Jesus, porque ele salvará o seu povo dos seus pecados” (Mt 1:21).

    Os v. 13b-15 continuam a retratar em linguagem vívida (cheia de problemas para o tradutor) a derrota de todos que se levantam para lutar “contra o Senhor e o seu ungido”. O pronome nos (v. 14) é inserido quando o profeta lembra o livramento experimentado após o ataque. A visão termina com a completa vitória. Como no êxodo, a agitação das grandes águas simboliza a derrota final do poder alardeado do inimigo.

    Contemplar a glória do Senhor e entrar nos seus propósitos são experiências difíceis (Is 6:1-23; Ez 1:28; Jr 23:9; Ez 10:8; Mt 26:38). Foi o que Habacuque achou. A apreensão que ele sentiu, expressa no início da visão (v. 2), se mostra totalmente justificada, pois, quando a visão termina, ele fica num estado de colapso (v. 16a). Sabendo que é inevitável que a angústia amarga deve preceder o início da libertação, o profeta se prepara resolutamente para esperar o dia da desgraça (v. 16b).


    2) A confiança dos piedosos (3:17-19)

    Não há comentário mais comovente da verdade principal dessa profecia — “o justo viverá pela sua fidelidade” — do que o que está contido nesses versículos. A afirmação é formulada de forma primorosa e nobre.
    A fé que Habacuque professa não é uma fé cega, pois é exercida diante da perspectiva clara da catástrofe completa (v. 17). Por meio do desastre natural ou, o que é mais provável, por meio da ação do inimigo, as colheitas fracassam, o gado é dizimado, a economia do país entra em colapso e o que resulta é a fome. O ainda assim (v. 18) do profeta é digno de ficar lado a lado com o “Mas, se ele não...” de Sadraque, Mesaque e Abede-Nego (Ez 3:18), e só excedido pelo “contudo” de Jesus (Mt 26:39). E uma fé submissa e determinada; ou melhor, é uma fé exultante — eu exultarei [...] e me alegrarei. O segredo deve ser encontrado no foco da sua fé; o seu objeto é o Senhor. Com base na repetição dos nomes e títulos de Deus, podemos determinar com precisão que o profeta atingiu uma nova apreciação daquele em quem ele confia.

    A salvação descrita no v. 13 agora é experimentada pessoalmente — Deus da minha salvação — tanto na adversidade (v. 17) quanto na prosperidade (v. 19). O caminho da vida pode conduzir através do “vale de profunda escuridão” ou passar sobre os lugares altosr, não importa para aquele que tem certeza de que o Senhor, o Soberano está no controle total, que o alvo dele é a salvação e que ele mesmo é a fonte da força.

    A nota de rodapé (v.
    - 19b) significa que o salmo era cantado nos cultos do templo. Em diversas paráfrases, ainda é cantado hoje. Só isso já testemunha da relevância duradoura dessa profecia.
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    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Habacuque Capítulo 3 do versículo 1 até o 16

    Habacuque 3

    VII. Uma Visão do Juízo Divino. Hc 3:1-16.

    Este capítulo é chamado de oração pelo escritor (tepillâ), embora se concorde universalmente que a maior parte dele é a descrição de uma teofania experimentada pelo profeta. Só o versículo 2 é um pedido. Contudo as atitudes de temor reverente, de respeito, de fé que triunfa em circunstâncias perturbadoras encontram-se tão profundamente enraizadas no espírito da oração que pouca dúvida pode existir que a "oração" inclui todo o capítulo. O capítulo também é chamado de salmo embora não por Habacuque – uma vez que as instruções darias no título se referem ao modo pelo qual devia ser cantado, e a subscrição diz que instrumentos devem acompanhar o cântico. Além disso, o enigmático Selá, que geralmente indica as pausas periódicas, ou talvez mudanças de tempo, aparece três vezes.

    Por diversos motivos, como já foi mencionado na 1ntrodução, pensa-se que este capítulo tenha sido escrito por outra pessoa e não por Habacuque. Isto significaria, naturalmente, que Hc 3:1, que lhe atribui o capítulo, estaria incorreto. O fato do terceiro capítulo não aparecer no Comentário Qumran não constitui objeção real. Nem o argumento de que esta passagem não tem a forma de diálogo das seções anteriores. A própria natureza do capítulo, que é uma oração, impede o estilo de diálogo. Há algumas evidências lingüísticas que confirmam a unidade do livro, além do fato da teodicéia ser incompleta sem este capítulo.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Habacuque Capítulo 3 do versículo 1 até o 19
    VII. VISÃO DE JULGAMENTO Hc 3:1-35; Sl 68:7-19. Raios brilhantes (4), provavelmente uma alusão aos lampejos dos raios. A vinda de Deus é pintada como uma tempestade que rolava partindo do sul, a cair sobre a Palestina e seus vizinhos. Mão (4); isto é, "lado", como em 1Sm 4:13, onde o hebraico diz lit., "pela mão do caminho". Ali (4); isto é, "naquele lugar". Mediu a terra (6). A Septuaginta diz: "a terra estremeceu". A sugestão é de um terremoto que acompanhou a tempestade. Cusã (7); uma tribo midianita ou árabe (cfr. Nu 12:1). Ou poderia ser Cusã-Risataim (Jz 3:8, Jz 3:10) ou o ribeiro de Quisom (Jz 4:7).

    >Hc 3:9

    O versículo 9 é extremamente obscuro. "Cerca de cem traduções diferentes têm sido feitas desse versículo" (Delitzsch). O sol e a lua pararam (11). Uma descrição poética de terem sido ocultos pelas escuras nuvens da tempestade. Tu saíste (13); algumas versões, em suas notas à margem, julgam que se trata aqui da prometida libertação de Israel das mãos do opressor, garantida por Deus, e que Miquéias considerava como já realizada, tão certa ela era, ainda que para ele ainda estivesse no futuro. Até ao pescoço (13) pode ser uma parte de um edifício; cfr. Is 8:8. A cabeça dos seus guerreiros (14). Esta versão, como outras, segue a Vulgata. Há versões que traduzem: "A cabeça de suas vilas". Contudo, o hebraico, é incerto. O versículo 16 é novamente difícil. Quanto a descanse eu, Welhausen sugere: "consolar-me-ei". Essa certeza ou determinação em esperar quietamente que o dia de tribulação sobrevenha contra o agressor provavelmente explica a bela expressão que diz "vivendo pela fé" dada nos versículos 17:18. É o conhecimento que eventualmente, conforme ele diz, me alegrarei no Senhor, que capacitou Habacuque a suportar seu presente descontentamento. Desse modo ele descobre a resposta para sua pergunta inicial.

    >Hc 3:19

    A última frase do versículo 19 aparece, na Septuaginta, como "para que eu possa conquistar por seu cântico". O cantor-mor era mestre da música no templo.

    L. E. H. Stephens-Hodge.


    Dicionário

    Andar

    verbo intransitivo Dar passos; caminhar: só consigo me acalmar andando.
    Ser transportado (por um veículo): andar de ônibus.
    Movimentar-se voluntária ou involuntariamente: pôr um animal para andar.
    Passar, estar, achar-se (em relação à saúde): fulano não anda nada bem.
    Caminhar sem destino; vaguear: andar em alguns lugares pode ser arriscado.
    Fazer passar; decorrer: a vida anda sem parar.
    Desenvolver-se ou ir adiante; progredir: a empresa anda bem.
    Ter uma ocupação temporária: andava na faculdade.
    Ter uma relação íntima com; estar acompanhado por: anda com várias.
    Ter pressa; apressar-se: anda lá com isso!
    Ter um valor aproximado; orçar: o sapato anda pelos 500 reais.
    verbo transitivo direto e intransitivo Fazer uma viagem: andar o Brasil; passou a vida a andar.
    verbo predicativo Possuir certo estado, condição: ando super estressada.
    Ter determinada existência; estar: o capitalismo anda ao lado da exploração.
    verbo auxiliar Expressa a ideia de continuidade da ação do verbo a que se junta: anda chorando, anda a falar mal de você.
    substantivo masculino Ação de se movimentar de um lado para outro; marcha: andar apressado.
    O que decorre; decurso: pelo andar da doença, não passa desse mês.
    Divisória de um prédio, edifício: vivo no quinto andar.
    Etimologia (origem da palavra andar). Do latim ambulare, "passear, caminhar".

    caminhar, ir, marchar, seguir, passar, transitar. – Andar é mover-se dando passos para diante, sem relação a pontos determinados. – Ir é andar, ou mover-se de um lugar para outro, de qualquer modo que se faça este trânsito: e tem relação a um ponto determinado a que a pessoa ou coisa se dirige. – Caminhar é fazer caminho, ir de viagem de um lugar para outro. – Marchar é “andar ou caminhar compassadamente: dizse especialmente da tropa de guerra quando vai com ordem de marcha”. – Seguir é propriamente “continuar a viagem começada, marchando ou caminhando para diante”. – Passar é “dirigir-se para algum ponto atravessando um caminho ou uma certa zona, distrito ou paragem”. – Transitar exprime a ideia geral de “passar além, fazer caminho, viajar”.

    E

    conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
    Indica adição: pai e mãe extremosos.
    Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
    Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
    Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
    Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
    Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
    Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
    Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
    Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
    substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
    Maneira de representar essa letra (e).
    numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
    Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.

    conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
    Indica adição: pai e mãe extremosos.
    Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
    Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
    Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
    Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
    Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
    Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
    Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
    Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
    substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
    Maneira de representar essa letra (e).
    numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
    Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.

    Encurvar

    verbo transitivo Dobrar, arquear, curvar.
    Figurado Abater, humilhar.

    Eterno

    perpétuo, contínuo, imortal, sempiterno, eternal, eviterno, perene, perenal. – De eterno, perpétuo e perene diz S. Luiz: – Eterno toma-se muitas vezes por sempiterno, significando o que não teve princípio, nem há de ter fim: neste sentido dizemos que Deus é eterno, que o mundo não é eterno. Toma-se outras vezes em sentido mais restrito, significando o que não há de ter fim, ainda que tenha tido princípio: neste sentido dizemos que o espírito do homem há de existir eternamente; que os prêmios e penas da vida futura hão de ser eternos. Nesta segunda acepção confunde-se talvez eterno com perpétuo, atendendo-se tão somente à ideia comum de durar sempre, em que ambos os vocábulos convêm, e são sinônimos. Há, contudo, entre eles uma notável diferença, que não permite empregá-los indiferentemente em todos os casos. Eterno é o que há de durar sempre; mas este sempre é absoluto, sem limite, sem-fim. – Perpétuo é também o que há de durar sempre; mas este sempre (é relativo) admite certos limites: sempre até o fim dos tempos; sempre até o fim do tempo, ou da duração própria do objeto de que se trata; sempre, em geral, até o fim do tempo determinado pela natureza; pelas leis, pelo costume dos homens, etc. Assim tal pessoa promete ao seu benfeitor gratidão perpétua; tal outra contrai uma obrigação perpétua, isto é, enquanto lhe durar a vida, até o fim dela. O matrimônio é um contrato perpétuo, isto é, até o fim da vida de qualquer dos contraentes. As pirâmides, os obeliscos, as estátuas, etc. são monumentos perpétuos, isto é, durarão até se gastar o mármore, ou o bronze, de que foram construídos. – Perene convém com perpétuo na ideia comum de durar sempre; mas ajunta a esta ideia a de uma ação continuada, ou continuamente renovada. Um monumento é perpétuo pela sua duração, e pode dizer-se perene, porque a cada instante está atestando o fato em memória do qual se erigiu. Os movimentos dos astros são perpétuos e perenes (stellarum perennes, atque perpetui 396 Rocha Pombo cursus – diz Cícero): perpétuos, porque hão de durar enquanto durar a ordem do mundo; perenes, porque hão de durar em ação contínua, incessantemente, sem interrupção. Também dizemos – “fonte perene, manancial perene, e não – perpétuo; porque neste caso atendemos mais particularmente ao fluxo contínuo da água, do que à perpetuidade da sua duração”. – Dos cinco primeiros do grupo não é possível deixar de transcreverse aqui o que escreve Laf. Começa ele estabelecendo que todos têm de comum a ideia de – “sem-fim” – que sugerem. “Eterno é o latim œternus, contração de œviternus, que se formou de aevum “a duração infinita” e da desinência de tempo ternus ou rnus. O ser ou o objeto eterno63 é absolutamente semfim; subsiste, portanto, fora do tempo ou dos séculos. É antônimo de temporal. “... Saber sofrer suplícios temporais para evitar os eternos... Preferir as coisas visíveis e passageiras às invisíveis e às eternas”. (Boss.) Eterno, eternidade, despertam só por si esta grande e medonha ideia de um sempre ou de um futuro inteiramente ilimitado... Perpétuo (perpetuus, de perpeti “durar até o fim”) significa – sem-fim, mas relativamente, isto é, com relação a um fim, a uma época determinada; dentro de certo espaço de tempo. “Que vem a ser uma escravidão perpétua? Não é uma espécie de eternidade?” (Bourd.) Um ditador perpétuo, um secretário perpétuo – entende-se: ditador, secretário por toda a vida. – Contínuo (continuus, de cum e tenere “conservar”) é o que conserva, ou se mantém conjuntamente, o que forma seguimento ou continuidade. Esta palavra indica, como perpétuo, uma sorte de eternidade relativa, uma duração sem-fim dentro de certos limites: “Depois de haverem sofrido neste mundo uma perseguição contínua, os justos acharão no céu uma eterna consolação”. (Boss.) Trabalho, movimento, exercício contínuo; prece, ilusão, fadiga, inquietação contínua. Mas o que é perpétuo é um todo indivisível, que dura de uma maneira permanente ou perseverante: enquanto que aquilo que é contínuo é um todo, ou como um todo composto de partes que se sucedem sem cessar sem interrupção, sem lacuna. “O roble tem uma folhagem perpétua”. (Volt.) “O espírito humano faz nas ciências um contínuo progresso”. (Pasc.) Condena-se alguém a silêncio perpétuo, a exílio perpétuo (a galés perpétuas, a prisão perpétua); fazemos, porém, de alguma coisa uma ocupação, não perpétua mas contínua. Uma experiência contínua nos ensina isto ou aquilo. Todos os corpos estão sujeitos a uma contínua mutação. O que é perpétuo é ou dura sempre (isto é – até o fim da duração que lhe é própria); o que é contínuo vai ou se faz sempre (sem parar, ou sem cessar de ir ou de fazer-se). Um ditador perpétuo um ruído contínuo; um monumento perpétuo, uma lamentação contínua. A distinção é, pois, rigorosa; e, portanto, contínuo não se diz jamais das coisas que são, dos objetos. A recíproca, no entanto, não é verdadeira: perpétuo tem algumas vezes o sentido de contínuo; e tanto que se diz das coisas que se fazem, se passam ou acontecem. Mas então, representam-se essas coisas sinteticamente, abstração feita de toda ideia de sucessividade; e por isso mesmo é que se emprega esta palavra de preferência no singular. Uma guerra perpétua é como um todo sem partes, ou de partes indistintas, que dura longo tempo; enquanto que uma guerra contínua se compõe de combates contínuos, de ações que se sucedem, que repetidas vezes têm lugar. – Imortal, “não suscetível de morte, não sujeito a morrer”, não oferece dificuldade alguma. É um epíteto reservado para os seres vivos ou personificados, para tudo que vive ou parece viver sem termo, perpetuamente, 63 Temos também a forma eternal, quase só usada em linguagem literária, e que parece atenuação de eterno. Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 397 para sempre. “Naquela dor, Calipso se julgava infeliz de ser imortal (Fen.)...” – Sempiterno (latim sempiternus, de semper “sempre”) é, no francês – diz Laf. – “uma palavra sem família, desnacionalizada, da qual não nos servimos senão familiarmente e gracejando”; no português, porém, não acontece o mesmo: sempiterno é uma acentuação, se é possível, de eterno; e particularmente se aplica ao que se refere a Deus, ou às coisas da divindade. A sempiterna justiça, o Senhor sempiterno (que não teve princípio, nem acabará nunca). – Eviterno é forma arcaica de eterno, só usada hoje em poesia, ou, em geral, em linguagjem literária. Significa mais propriamente imortal que eterno: é “o que não terá fim, mesmo que tenha tido princípio”. – Perenal é atenuação de perene.

    Na linguagem vulgar, a palavra eterno é muitas vezes empregada figuradamente, para designar uma coisa de longa duração, cujo termo não se prevê, embora se saiba muito bem que esse termo existe. Dizemos, por exemplo, os gelos eternos das altas montanhas, dos pólos, embora saibamos, de um lado, que o mundo físico pode ter fim e, de outro lado, que o estado dessas regiões pode mudar pelo deslocamento normal do eixo da Terra, ou por um cataclismo. Assim, neste caso, o vocábulo – eterno não quer dizer perpétuo ao infinito. Quando sofremos de uma enfermidade E E Eduradoura, dizemos que o nosso mal é eterno. Que há, pois, de admirar em que Espíritos que sofrem há anos, há séculos, há milênios mesmo, assim também se exprimam? Não esqueçamos, principalmente, que, não lhes permitindo a sua inferioridade divisar o ponto extremo do caminho, crêem que terão de sofrer sempre, o que lhes é uma punição. [...] a palavra eterno se pode referir às penas em si mesmas, como conseqüência de uma lei imutável, e não à sua aplicação a cada indivíduo. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 1009

    [...] a palavra eterno parece simplesmente significar: longa duração. O termo hebraico ôlam, traduzido por eterno, tem como raiz o verbo âlam, ocultar. Exprime um período cujo fim se desconhece. O mesmo acontece à palavra grega aion e à latina aeternitas. Tem esta como raiz aetas, idade. Eternidade, no sentido em que o entendemos hoje, dir-se-ia em grego aidios e em latim sempiternus, de semper, sempre. [...] As penas eternas significam então: sem duração limitada. Para quem não lhes vê o termo são eternas. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 7

    [...] Eterno só o invisível o é, porque o que é visível e tangível deriva de causas invisíveis. [...]
    Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 13


    Eterno
    1) Que não tem começo nem fim (Gn 21:33)

    2) Antigo (Sl 24:9). 3 Que dura para sempre (Is 35:10); 56.5; (Jr 23:40); (Jo 3:16); (2Co 5:1); (He 13:20).

    substantivo masculino Caráter do que não tem fim; do que dura para sempre.
    Religião Deus, segundo algumas religiões: Pai Eterno.
    adjetivo Que não terá fim; que se inicia, mas não se acaba; infinito: a vida não é eterna, você irá morrer.
    Sem começo nem fim: será que o universo será sempre eterno?
    Que parece não ter fim; que cansa pela duração: eternas discussões.
    Que não se altera, mantendo-se sempre do mesmo jeito; inalterável.
    Figurado Que está continuamente junto de alguém: não desiste da sua eterna ironia.
    Figurado Que nunca será deixado de lado ou esquecido; inesquecível: seu amor por ela é eterno.
    Etimologia (origem da palavra eterno). Do latim aeternus.a.um.

    Montes

    Montes Os evangelhos mencionam explicitamente os conhecidos como Garizim (Jo 4:20ss.), Nazaré (Lc 4:29) e o das Oliveiras. Embora seja difícil identificar os montes com os acontecimentos, podemos relacionar episódios como as tentações de Jesus (Mt 4:8), sua Transfiguração (Mt 17:1.9 comp.com 2Pe 1:18), o Sermão da Montanha (Mt 5:1; 8,1), a escolha dos discípulos (Mc 3:13; Lc 6:12) ou a ascensão (Mt 28:16). Jesus também empregou o símbolo da cidade sobre o monte para referir-se a seus discípulos (Mt 5:14) e mover um monte para simbolizar o resultado do exercício da fé (Mt 17:20; 21,21; Mc 11:23).

    Montês

    adjetivo Dos montes, que vive nos montes; montanhês.
    Figurado Rústico, bravio, selvagem.

    adjetivo Dos montes, que vive nos montes; montanhês.
    Figurado Rústico, bravio, selvagem.

    adjetivo Dos montes, que vive nos montes; montanhês.
    Figurado Rústico, bravio, selvagem.

    Montês Que vive nos montes (Dt 14:5).

    Nações

    Nações Ver Gentios.

    Nações Designação geral dos povos não-israelitas (Ex 34:24; Lc 24:47). “Nação”, no singular, é usado também para Israel (Gn 12:2; Ex 19:6).

    nação | s. f. | s. f. pl.
    Será que queria dizer nações?

    na·ção
    nome feminino

    1. Conjunto de indivíduos habituados aos mesmos usos, costumes e língua.

    2. Estado que se governa por leis próprias.

    3. Casta, raça.

    4. Naturalidade, pátria.


    nações
    nome feminino plural

    5. Religião Gentio, pagão (em relação aos israelitas).


    direito das nações
    Direito internacional.


    Perpétuos

    -

    Separar

    verbo transitivo direto , bitransitivo e pronominal Desunir, fazer a disjunção de: separar os lápis das borrachas; separar os alunos em turmas homogêneas; as amigas se separaram na adolescência.
    Enviar para longe; afastar, apartar: separar dois contendores; separar os participantes dos não participantes; as tempestades se separaram no litoral.
    Causar desentendimento, discórdia; desunir: a briga separou os irmãos.
    verbo transitivo direto Não corroborar para a união de uma pessoa com outra: traições separaram o casal.
    Ocasionar a divisão de; repartir, dividir, isolar: separar a sala em duas peças.
    Considerar à parte; distinguir, classificar: separar o útil do inútil.
    Obstar à união; incompatibilizar: os preconceitos separam as pessoas e as classes.
    verbo transitivo direto e bitransitivo Guardar algo para um outro momento ou fim; destinar: separar os ingredientes para o bolo.
    Marcar fronteiras; estar localizado entre uma coisa e outra: oceano que separa continentes; estaca que separa um município do outro.
    verbo pronominal Afastar-se um do outro; apartar-se: separaram-se amistosamente.
    Deixar de viver em comum; divorciar-se, desquitar-se: separou-se da mulher.
    Pôr-se à parte; distanciar-se: separou-se da sociedade.
    Etimologia (origem da palavra separar). Do latim separare.

    separar
    v. 1. tr. dir. e pron. Apartar(-se), desligar(-se), desunir(-se). 2. tr. dir. dir. Permitir a separação judicial entre. 3. pron. Cessar de viver em comu.M 4. pron. dir. Divorciar-se. 5. tr. dir. Isolar: S. os doentes. 6. tr. dir. Estar colocado entre; manter separação. 7. tr. dir. Lançar a discórdia, a indiferença, o ódio etc. entre; desunir. 8. tr. dir. Isolar de uma mistura ou de um composto; extrair.

    Terra

    substantivo feminino Geografia Planeta do sistema solar habitado pela espécie humana e por outros seres vivos, está situado na 5ia Láctea e, dentre todos os outros planetas, é o único que possui características favoráveis à vida.
    Camada superficial do globo em que nascem as plantas, por oposição à superfície líquida: os frutos da terra.
    Terreno, com relação à sua natureza: terra fértil.
    País de nascimento; pátria: morrer em terra estrangeira.
    Qualquer lugar, localidade; território, região: não conheço aquela terra.
    Figurado Lugar onde pessoas estão sepultadas; cemitério: repousar em terra sagrada.
    Pó de terra seca no ar; poeira: estou com o rosto cheio de terra.
    [Artes] Diz-se de um estilo de dança em que se dá especial importância aos passos executados ao rés do solo ou sobre as pontas dos pés; opõe-se à dança de elevação, que usa os grandes saltos.
    [Gráficas] Pigmento usado na feitura de tintas, ou as tintas preparadas com esse pigmento.
    expressão Beijar a terra. Cair ao chão: o lutador beijou a terra entes da hora.
    Linha de terra. Em geometria descritiva, interseção do plano horizontal e do vertical de projeção.
    Terra de Siena. Ocre pardo usado em pintura.
    Terra vegetal. Parte do solo misturada com humo, próprio para plantação.
    Terra Santa. Região situada entre o rio Jordão e o mar mediterrâneo; Palestina.
    Etimologia (origem da palavra terra). Do latim terra.

    substantivo feminino Geografia Planeta do sistema solar habitado pela espécie humana e por outros seres vivos, está situado na 5ia Láctea e, dentre todos os outros planetas, é o único que possui características favoráveis à vida.
    Camada superficial do globo em que nascem as plantas, por oposição à superfície líquida: os frutos da terra.
    Terreno, com relação à sua natureza: terra fértil.
    País de nascimento; pátria: morrer em terra estrangeira.
    Qualquer lugar, localidade; território, região: não conheço aquela terra.
    Figurado Lugar onde pessoas estão sepultadas; cemitério: repousar em terra sagrada.
    Pó de terra seca no ar; poeira: estou com o rosto cheio de terra.
    [Artes] Diz-se de um estilo de dança em que se dá especial importância aos passos executados ao rés do solo ou sobre as pontas dos pés; opõe-se à dança de elevação, que usa os grandes saltos.
    [Gráficas] Pigmento usado na feitura de tintas, ou as tintas preparadas com esse pigmento.
    expressão Beijar a terra. Cair ao chão: o lutador beijou a terra entes da hora.
    Linha de terra. Em geometria descritiva, interseção do plano horizontal e do vertical de projeção.
    Terra de Siena. Ocre pardo usado em pintura.
    Terra vegetal. Parte do solo misturada com humo, próprio para plantação.
    Terra Santa. Região situada entre o rio Jordão e o mar mediterrâneo; Palestina.
    Etimologia (origem da palavra terra). Do latim terra.

    os hebreus tinham vários nomes para terra, especialmente Adama e Eretz. Adama, isto é a terra vermelha (Gn 1:25), denota, muitas vezes, terra arável (Gn 4:2). o termo é, também, empregado a respeito de um país, especialmente a Palestina (Gn 47:19Zc 2:12). Quando Naamã pediu uma carga de terra que dois mulos pudessem levar (2 Rs 5.17), ele foi influenciado pela idéia pagã de que o Senhor era um deus local, podendo apenas ser adorado com proveito no seu nativo solo. Eretz é a terra em oposição ao céu, ou a terra seca como distinta do mar (Gn 1:1-10). A palavra é, também, aplicada a toda a terra (Gn 18:18), ou a qualquer divisão dela (Gn 21:32), e mesmo ao chão que uma pessoa pisa (Gn 33:3). A frase ‘profundezas da terra’ (is 44:23) significa literalmente os vales, os profundos recessos, como as cavernas e subterrâneos, e figuradamente a sepultura. No N.T., além do termo vulgar ‘terra’, que corresponde às várias significações já apresentadas, há uma palavra especial que significa ‘ terra habitada’ (Lc 4:5Rm 10:18 – etc.), usando-se esta expressão de um modo especial a respeito do império Romano. Terra, num sentido moral, é oposta ao que é celestial e espiritual (*veja Jo 3:31 – 1 Co 15.47 a 49 – Tg 3:15, etc.).

    terreno, solo, campo. – Terra sugere ideia das qualidades, das propriedades da massa natural e sólida que enche ou cobre uma parte qualquer da superfície da terra. – Terreno refere-se, não só à quantidade, ou à extensão da superfície, como ao destino que se lhe vai dar, ou ao uso a que se adapta. – Solo dá ideia geral de assento ou fundamento, e designa a superfície da terra, ou o terreno que se lavra, ou onde se levanta alguma construção. – Campo é solo onde trabalha, terreno de cultura, ou mesmo já lavrado. Naquela província há terras magníficas para o café; dispomos apenas de um estreito terreno onde mal há espaço para algumas leiras e um casebre; construiu o monumento em solo firme, ou lançou a semente em solo ingrato; os campos já florescem; temos aqui as alegrias da vida do campo.

    [...] berço de criaturas cuja fraqueza as asas da Divina Providência protege, nova corda colocada na harpa infinita e que, no lugar que ocupa, tem de vibrar no concerto universal dos mundos.
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6, it• 23

    O nosso mundo pode ser considerado, ao mesmo tempo, como escola de Espíritos pouco adiantados e cárcere de Espíritos criminosos. Os males da nossa Humanidade são a conseqüência da inferioridade moral da maioria dos Espíritos que a formam. Pelo contato de seus vícios, eles se infelicitam reciprocamente e punem-se uns aos outros.
    Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3, it• 132

    Disse Kardec, alhures, que a Terra é um misto de escola, presídio e hospital, cuja população se constitui, portanto, de homens incipientes, pouco evolvidos, aspirantes ao aprendizado das Leis Naturais; ou inveterados no mal, banidos, para esta colônia correcional, de outros planetas, onde vigem condições sociais mais elevadas; ou enfermos da alma, necessitados de expungirem suas mazelas através de provações mais ou menos dolorosas e aflitivas.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça

    [...] é oficina de trabalho, de estudo e de realizações, onde nos cumpre burilar nossas almas. [...]
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Sede perfeitos

    [...] é o calvário dos justos, mas é também a escola do heroísmo, da virtude e do gênio; é o vestíbulo dos mundos felizes, onde todas as penas aqui passadas, todos os sacrifícios feitos nos preparam compensadoras alegrias. [...] A Terra é um degrau para subir-se aos céus.
    Referencia: DENIS, Léon• Joana d’Arc médium• Trad• de Guillon Ribeiro• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 11

    O mundo, com os seus múltiplos departamentos educativos, é escola onde o exercício, a repetição, a dor e o contraste são mestres que falam claro a todos aqueles que não temam as surpresas, aflições, feridas e martírios da ascese. [...]
    Referencia: EVANGELIZAÇÃO: fundamentos da evangelização espírita da infância e da juventude (O que é?)• Rio de Janeiro: FEB, 1987• -

    [...] A Terra é um mundo de expiações e provas, já em fase de transição para se tornar um mundo de regeneração.
    Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4

    [...] o Planeta terrestre é o grande barco navegando no cosmo, sacudido, a cada instante, pelas tempestades morais dos seus habitantes, que lhe parecem ameaçar o equilíbrio, a todos arrastando na direção de calamidades inomináveis. Por esta razão, periodicamente missionários e mestres incomuns mergulharam no corpo com a mente alerta, a fim de ensinarem comportamento de calma e de compaixão, de amor e de misericórdia, reunindo os aflitos em sua volta e os orientando para sobreviverem às borrascas sucessivas que prosseguem ameaçadoras.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente

    Quando o homem ora, anseia partir da Terra, mas compreende, também, que ela é sua mãe generosa, berço do seu progresso e local da sua aprendizagem. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1

    Assim se compreende porque a Terra é mundo de “provas e expiações”, considerando-se que os Espíritos que nela habitam estagiam na sua grande generalidade em faixas iniciais, inferiores, portanto, da evolução.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pensamento e perispírito

    Apesar de ainda se apresentar como planeta de provas e expiações, a Terra é uma escola de bênçãos, onde aprendemos a desenvolver as aptidões e a aprimorar os valores excelentes dos sentimentos; é também oficina de reparos e correções, com recursos hospitalares à disposição dos pacientes que lhes chegam à economia social. Sem dúvida, é também cárcere para os rebeldes e os violentos, que expungem o desequilíbrio em processo de imobilidade, de alucinação, de limites, resgatando as graves ocorrências que fomentaram e praticaram perturbando-lhe a ordem e a paz.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Trilhas da libertação• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Cilada perversa

    O mundo conturbado é hospital que alberga almas que sofrem anemia de amor, requisitando as vitaminas do entendimento e da compreensão, da paciência e da renúncia, a fim de que entendimento e compreensão, paciência e renúncia sejam os sinais de uma vida nova, a bem de todos.
    Referencia: JACINTHO, Roque• Intimidade• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Hospital

    [...] É um astro, como Vênus, como seus irmãos, e vagueia nos céus com a velocidade de 651.000 léguas por dia. Assim, estamos atualmente no céu, estivemos sempre e dele jamais poderemos sair. Ninguém mais ousa negar este fato incontestável, mas o receio da destruição de vários preconceitos faz que muitos tomem o partido de não refletir nele. A Terra é velha, muito velha, pois que sua idade se conta por milhões e milhões de anos. Porém, malgrado a tal anciania, está ainda em pleno frescor e, quando lhe sucedesse perecer daqui a quatrocentos ou quinhentos mil anos, o seu desaparecimento não seria, para o conjunto do Universo, mais que insignificante acidente.
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 4a efusão

    [...] Por se achar mais distante do sol da perfeição, o nosso mundozinho é mais obscuro e a ignorância nele resiste melhor à luz. As más paixões têm aí maior império e mais vítimas fazem, porque a sua Humanidade ainda se encontra em estado de simples esboço. É um lugar de trabalho, de expiação, onde cada um se desbasta, se purifica, a fim de dar alguns passos para a felicidade. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 8a efusão

    [...] A Terra tem que ser um purgatório, porque a nossa existência, pelo menos para a maioria, tem que ser uma expiação. Se nos vemos metidos neste cárcere, é que somos culpados, pois, do contrário, a ele não teríamos vindo, ou dele já houvéramos saído. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 28a efusão

    Nossa morada terrestre é um lugar de trabalho, onde vimos perder um pouco da nossa ignorância original e elevar nossos conhecimentos. [...]
    Referencia: MENEZES, Adolfo Bezerra de• Uma carta de Bezerra de Menezes• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• -

    [...] é a escola onde o espírito aprende as suas lições ao palmilhar o longuíssimo caminho que o leva à perfeição. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 23

    [...] o mundo, para muitos, é uma penitenciária; para outros, um hospital, e, para um número assaz reduzido, uma escola.
    Referencia: Ó, Fernando do• Alguém chorou por mim• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

    [...] casa de Deus, na específica destinação de Educandário Recuperatório, sem qualquer fator intrínseco a impedir a libertação do homem, ou a desviá-lo de seu roteiro ascensional.
    Referencia: Ó, Fernando do• Uma luz no meu caminho• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 1

    [...] é uma estação de inverno, onde o Espírito vem preparar-se para a primavera do céu!
    Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pref•

    Feito o planeta – Terra – nós vemos nele o paraíso, o inferno e o purgatório.O paraíso para os Espíritos que, emigra-dos de mundos inferiores, encontram naTerra, podemos dizer, o seu oásis.O inferno para os que, já tendo possuí-do mundos superiores ao planeta Terra,pelo seu orgulho, pelas suas rebeldias, pelos seus pecados originais a ele desceram para sofrerem provações, para ressurgirem de novo no paraíso perdido. O purgatório para os Espíritos em transição, aqueles que, tendo atingido um grau de perfectibilidade, tornaram-se aptos para guias da Humanidade.
    Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    Antes de tudo, recorda-se de que o nosso planeta é uma morada muito inferior, o laboratório em que desabrocham as almas ainda novas nas aspirações confusas e paixões desordenadas. [...]
    Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - O Espiritismo e a guerra

    O mundo é uma escola de proporções gigantescas, cada professor tem a sua classe, cada um de nós tem a sua assembléia.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Colegas invisíveis

    A Terra é o campo de ação onde nosso espírito vem exercer sua atividade. [...]
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Por que malsinar o mundo?

    [...] é valiosa arena de serviço espiritual, assim como um filtro em que a alma se purifica, pouco a pouco, no curso dos milênios, acendrando qualidades divinas para a ascensão à glória celeste. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 1

    A Terra inteira é um templo / Aberto à inspiração / Que verte das Alturas [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia da espiritualidade• Pelo Espírito Maria Dolores• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1985• - cap• 4

    A Terra é a escola abençoada, onde aplicamos todos os elevados conhecimentos adquiridos no Infinito. É nesse vasto campo experimental que devemos aprender a ciência do bem e aliá-la à sua divina prática. Nos nevoeiros da carne, todas as trevas serão desfeitas pelos nossos próprios esforços individuais; dentro delas, o nosso espírito andará esquecido de seu passado obscuro, para que todas as nossas iniciativas se valorizem. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 10

    A Terra é uma grande e abençoada escola, em cujas classes e cursos nos matriculamos, solicitando – quando já possuímos a graça do conhecimento – as lições necessárias à nossa sublimação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 53

    O mundo atual é a semente do mundo paradisíaco do futuro. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Crônicas de além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1986• - cap• 25

    Servidores do Cristo, orai de sentinela! / Eis que o mundo sangrando é campo de batalha, / Onde a treva infeliz se distende e trabalha / O coração sem Deus, que em sombra se enregela.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    No macrocosmo, a casa planetária, onde evolvem os homens terrestres, é um simples departamento de nosso sistema solar que, por sua vez, é modesto conjunto de vida no rio de sóis da Via-Láctea.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    No mundo terrestre – bendita escola multimilenária do nosso aperfeiçoamento espiritual – tudo é exercício, experimentação e trabalho intenso.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O orbe inteiro, por enquanto, / Não passa de um hospital, / Onde se instrui cada um, / Onde aprende cada qual.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O mundo, com as suas lutas agigantadas, ásperas, é a sublime lavoura, em que nos compete exercer o dom de compreender e servir.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O mundo é uma escola vasta, cujas portas atravessamos, para a colheita de lições necessárias ao nosso aprimoramento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Apesar dos exemplos da humildade / Do teu amor a toda Humanidade / A Terra é o mundo amargo dos gemidos, / De tortura, de treva e impenitência.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A Terra é o nosso campo de ação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A Terra é a nossa grande casa de ensino. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A Terra é uma escola, onde conseguimos recapitular o pretérito mal vivido, repetindo lições necessárias ao nosso reajuste.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A Terra, em si mesma, é asilo de caridade em sua feição material.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A Terra é o campo de trabalho, em que Deus situou o berço, o lar, o templo e a escola.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A Terra é a Casa Divina, / Onde a luta nos ensina / A progredir e brilhar.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O mundo em que estagiamos é casa grande de treinamento espiritual, de lições rudes, de exercícios infindáveis.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é um grande magneto, governado pelas forças positivas do Sol. Toda matéria tangível representa uma condensação de energia dessas forças sobre o planeta e essa condensação se verifica debaixo da influência organizadora do princípio espiritual, preexistindo a todas as combinações químicas e moleculares. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Emmanuel: dissertações mediúnicas sobre importantes questões que preocupam a Humanidade• Pelo Espírito Emmanuel• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

    O mundo é caminho vasto de evolução e aprimoramento, onde transitam, ao teu lado, a ignorância e a fraqueza.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 71

    O mundo não é apenas a escola, mas também o hospital em que sanamos desequilíbrios recidivantes, nas reencarnações regenerativas, através do sofrimento e do suor, a funcionarem por medicação compulsória.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Doenças da alma

    O Universo é a projeção da mente divina e a Terra, qual a conheceis em seu conteúdo político e social, é produto da mente humana.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nos domínios da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    O mundo é uma ciclópica oficina de labores diversíssimos, onde cada indivíduo tem a sua parcela de trabalho, de acordo com os conhecimentos e aptidões morais adquiridos, trazendo, por isso, para cada tarefa, o cabedal apri morado em uma ou em muitas existências.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Novas mensagens• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - Antíteses da personalidade de Humberto de Campos

    A Terra é uma vasta oficina. Dentro dela operam os prepostos do Senhor, que podemos considerar como os orientadores técnicos da obra de aperfeiçoamento e redenção. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 39

    A Terra é um plano de experiências e resgates por vezes bastante penosos. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 338

    A Terra deve ser considerada escola de fraternidade para o aperfeiçoamento e regeneração dos Espíritos encarnados.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 347

    [...] é o caminho no qual a alma deve provar a experiência, testemunhar a fé, desenvolver as tendências superiores, conhecer o bem, aprender o melhor, enriquecer os dotes individuais.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 403

    O mundo em que vivemos é propriedade de Deus.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pai Nosso• Pelo Espírito Meimei• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Lembranças

    [...] é a vinha de Jesus. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29

    [...] é uma escola de iluminação, poder e triunfo, sempre que buscamos entender-lhe a grandiosa missão.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 33

    [...] abençoada escola de dor que conduz à alegria e de trabalho que encaminha para a felicidade com Jesus. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 28

    Não olvides que o mundo é um palácio de alegria onde a Bondade do Senhor se expressa jubilosa.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Alegria

    [...] é uma vasta oficina, onde poderemos consertar muita coisa, mas reconhecendo que os primeiros reparos são intrínsecos a nós mesmos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 1, cap• 6

    A Terra é também a grande universidade. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Do noticiarista desencarnado

    Salve planeta celeste, santuário de vida, celeiro das bênçãos de Deus! ...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 15

    A Terra é um magneto enorme, gigantesco aparelho cósmico em que fazemos, a pleno céu, nossa viagem evolutiva.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Roteiro• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8

    [...] é um santuário do Senhor, evolutindo em pleno Céu.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 12

    Agradece, cantando, a Terra que te abriga. / Ela é o seio de amor que te acolheu criança, / O berço que te trouxe a primeira esperança, / O campo, o monte, o vale, o solo e a fonte amiga...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 33

    [...] é o seio tépido da vida em que o princípio inteligente deve nascer, me drar, florir e amadurecer em energia consciente [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Evolução em dois mundos• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 13


    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    Habacuque 3: 6 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    Parou, e mediu a terra; olhou, e separou as nações; e os montes perpétuos foram espalhados; as colinas eternas se inclinaram, porque os caminhos dEle são eternos.
    Habacuque 3: 6 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    625 a.C.
    H1389
    gibʻâh
    גִּבְעָה
    monte
    (hills)
    Substantivo
    H1471
    gôwy
    גֹּוי
    nação, povo
    (of the Gentiles)
    Substantivo
    H1979
    hălîykâh
    הֲלִיכָה
    cortejo, andamento, caravana, caminho
    (the companies)
    Substantivo
    H2042
    hârâr
    הָרָר
    as montanhas
    (the mountains)
    Substantivo
    H4058
    mâdad
    מָדַד
    medir, estender
    (when they did measure [it])
    Verbo
    H5425
    nâthar
    נָתַר
    pôr em movimento, tremer, agitar, saltar
    (to jump)
    Verbo
    H5703
    ʻad
    עַד
    perpetuidade, para sempre, futuro contínuo
    (and ever)
    Substantivo
    H5769
    ʻôwlâm
    עֹולָם
    para sempre
    (forever)
    Substantivo
    H5975
    ʻâmad
    עָמַד
    ficou
    (stood)
    Verbo
    H6327
    pûwts
    פּוּץ
    espalhar, estar disperso, ser esparramado
    (spread abroad)
    Verbo
    H7200
    râʼâh
    רָאָה
    e viu
    (and saw)
    Verbo
    H776
    ʼerets
    אֶרֶץ
    a Terra
    (the earth)
    Substantivo
    H7817
    shâchach
    שָׁחַח
    inclinar, agachar, curvar-se, estar curvado
    (do stoop)
    Verbo


    גִּבְעָה


    (H1389)
    gibʻâh (ghib-aw')

    01389 גבעה gib ah̀

    procedente do mesmo que 1387; DITAT - 309a; n f

    1. monte
      1. monte (mais baixo que uma montanha)
      2. como lugar de adoração ilícita
      3. forma poética para montanha
      4. usado em nomes de lugares

    גֹּוי


    (H1471)
    gôwy (go'-ee)

    01471 גוי gowy raramente (forma contrata) גי goy

    aparentemente procedente da mesma raiz que 1465; DITAT - 326e n m

    1. nação, povo
      1. nação, povo
        1. noralmente referindo-se a não judeus
        2. referindo-se aos descendentes de Abraão
        3. referindo-se a Israel
      2. referindo-se a um enxame de gafanhotos, outros animais (fig.) n pr m
      3. Goim? = “nações”

    הֲלִיכָה


    (H1979)
    hălîykâh (hal-ee-kaw')

    01979 הליכה haliykah

    procedente de 1978; DITAT - 498c; n f

    1. cortejo, andamento, caravana, caminho
      1. cortejo, caminhada, marcha, andamento
      2. companhia de viagem, caravana

    הָרָר


    (H2042)
    hârâr (haw-rawr')

    02042 הרר harar

    procedente de uma raiz não utilizada significando agigantar-se; DITAT - 517; n m

    1. montanha, outeiro, território montanhoso, monte

    מָדַד


    (H4058)
    mâdad (maw-dad')

    04058 מדד madad

    uma raiz primitiva; DITAT - 1146; v

    1. medir, estender
      1. (Qal) medir
      2. (Nifal) ser medido
      3. (Piel)
        1. estender, continuar
        2. medir, mensurar
      4. (Po) medido
      5. (Hitpolel) estender-se, esticar-se

    נָתַר


    (H5425)
    nâthar (naw-thar')

    05425 נתר nathar

    uma raiz primitiva; DITAT - 1448,1449; v

    1. pôr em movimento, tremer, agitar, saltar
      1. (Qal) pôr em movimento
      2. (Piel) saltar
      3. (Hifil) fazer movimentar-se
    2. soltar, deixar solto, desamarrar, ser livre, estar solto
      1. (Hifil)
        1. desamarrar, soltar
        2. deixar livre, desatar

    עַד


    (H5703)
    ʻad (ad)

    05703 עד ̀ad

    procedente de 5710; DITAT - 1565a; n m

    1. perpetuidade, para sempre, futuro contínuo
      1. antigo (referindo-se ao tempo passado)
      2. para sempre (referindo-se ao tempo futuro)
        1. de existência contínua
      3. para sempre (referindo-se à existência de Deus)

    עֹולָם


    (H5769)
    ʻôwlâm (o-lawm')

    05769 עולם ̀owlam ou עלם ̀olam

    procedente de 5956; DITAT - 1631a; n m

    1. longa duração, antigüidade, futuro, para sempre, sempre, eternamente, para todos os tempos, perpétuo, velho, antigo, mundo
      1. tempo antigo, longo tempo (referindo-se ao passado)
      2. (referindo-se ao futuro)
        1. para sempre, sempre
        2. existência contínua, perpétuo
        3. contínuo, futuro indefinido ou sem fim, eternidade

    עָמַד


    (H5975)
    ʻâmad (aw-mad')

    05975 עמד ̀amad

    uma raiz primitiva; DITAT - 1637; v

    1. estar de pé, permanecer, resistir, tomar o lugar de alguém
      1. (Qal)
        1. ficar de pé, tomar o lugar de alguém, estar em atitude de permanência, manter-se, tomar posição, apresentar-se, atender, ser ou tornar-se servo de
        2. permanecer parado, parar (de mover ou agir), cessar
        3. demorar, atrasar, permanecer, continuar, morar, resistir, persistir, estar firme
        4. tomar posição, manter a posição de alguém
        5. manter-se de pé, permanecer de pé, ficar de pé, levantar-se, estar ereto, estar de pé
        6. surgir, aparecer, entrar em cena, mostrar-se, erguer-se contra
        7. permanecer com, tomar a posição de alguém, ser designado, tornar-se liso, tornar-se insípido
      2. (Hifil)
        1. posicionar, estabelecer
        2. fazer permanecer firme, manter
        3. levar a ficar de pé, fazer estabelecer-se, erigir
        4. apresentar (alguém) diante (do rei)
        5. designar, ordenar, estabelecer
      3. (Hofal) ser apresentado, ser levado a ficar de pé, ser colocado diante

    פּוּץ


    (H6327)
    pûwts (poots)

    06327 פוץ puwts

    uma raiz primitiva; DITAT - 1745,1746,1800; v.

    1. espalhar, estar disperso, ser esparramado
      1. (Qal) estar disperso, ser espalhado
      2. (Nifal)
        1. ser disperso
        2. ser espalhada para longe
      3. (Hifil) espalhar
      4. (Hitpael) espalhar
    2. (Qal) fluir, passar por cima
    3. quebrar
      1. (Polel) despedaçar
      2. (Pilpel) esmagar em pedaços

    רָאָה


    (H7200)
    râʼâh (raw-aw')

    07200 ראה ra’ah

    uma raiz primitiva; DITAT - 2095; v.

    1. ver, examinar, inspecionar, perceber, considerar
      1. (Qal)
        1. ver
        2. ver, perceber
        3. ver, ter visão
        4. examinar, ver, considerar, tomar conta, verificar, aprender a respeito, observar, vigiar, descobrir
        5. ver, observar, considerar, examinar, dar atenção a, discernir, distinguir
        6. examinar, fitar
      2. (Nifal)
        1. aparecer, apresentar-se
        2. ser visto
        3. estar visível
      3. (Pual) ser visto
      4. (Hifil)
        1. fazer ver, mostrar
        2. fazer olhar intencionalmente para, contemplar, fazer observar
      5. (Hofal)
        1. ser levado a ver, ser mostrado
        2. ser mostrado a
      6. (Hitpael) olhar um para o outro, estar de fronte

    אֶרֶץ


    (H776)
    ʼerets (eh'-rets)

    0776 ארץ ’erets

    de uma raiz não utilizada provavelmente significando ser firme; DITAT - 167; n f

    1. terra
      1. terra
        1. toda terra (em oposição a uma parte)
        2. terra (como o contrário de céu)
        3. terra (habitantes)
      2. terra
        1. país, território
        2. distrito, região
        3. território tribal
        4. porção de terra
        5. terra de Canaã, Israel
        6. habitantes da terra
        7. Sheol, terra sem retorno, mundo (subterrâneo)
        8. cidade (-estado)
      3. solo, superfície da terra
        1. chão
        2. solo
      4. (em expressões)
        1. o povo da terra
        2. espaço ou distância do país (em medida de distância)
        3. planície ou superfície plana
        4. terra dos viventes
        5. limite(s) da terra
      5. (quase totalmente fora de uso)
        1. terras, países
          1. freqüentemente em contraste com Canaã

    שָׁחַח


    (H7817)
    shâchach (shaw-khakh')

    07817 שחח shachach

    uma raiz primitiva; DITAT - 2361; v.

    1. inclinar, agachar, curvar-se, estar curvado
      1. (Qal)
        1. ser inclinado, estar prostrado, ser humilhado
        2. inclinar-se (em deferência)
        3. inclinar-se (referindo-se ao que lamenta)
        4. agachar (referindo-se a animais selvagens em covil)
      2. (Nifal) estar prostrado, ser humilhado, be reduzido, ser enfraquecido, proceder com humildade, ser curvado
      3. (Hifil) prostrar, abaixar, inclinar
      4. (Hitpolel) ser derrubado, estar desesperado