Enciclopédia de Sofonias 1:2-2

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

sf 1: 2

Versão Versículo
ARA De fato, consumirei todas as coisas sobre a face da terra, diz o Senhor.
ARC Inteiramente consumirei tudo sobre a face da terra, diz o Senhor.
TB Hei de consumir por completo tudo de sobre a face da terra, diz Jeová.
HSB אָסֹ֨ף אָסֵ֜ף כֹּ֗ל מֵעַ֛ל פְּנֵ֥י הָאֲדָמָ֖ה נְאֻם־ יְהוָֽה׃
BKJ Eu consumirei por completo todas as coisas de sobre a terra, diz o SENHOR.
LTT "Hei de consumir por completo todas as coisas (que estão) sobre as superfícies da terra, diz o SENHOR.
BJ2 Vou, na verdade, suprimir tudo da face da terra, oráculo de Iahweh.
VULG Congregans congregabo omnia a facie terræ, dicit Dominus :

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Sofonias 1:2

Gênesis 6:7 E disse o Senhor: Destruirei, de sobre a face da terra, o homem que criei, desde o homem até ao animal, até ao réptil e até à ave dos céus; porque me arrependo de os haver feito.
II Reis 22:16 Assim diz o Senhor: Eis que trarei mal sobre este lugar e sobre os seus moradores, a saber, todas as palavras do livro que leu o rei de Judá.
II Crônicas 36:21 para que se cumprisse a palavra do Senhor, pela boca de Jeremias, até que a terra se agradasse dos seus sábados; todos os dias da desolação repousou, até que os setenta anos se cumpriram.
Isaías 6:11 Então, disse eu: até quando, Senhor? E respondeu: Até que se assolem as cidades, e fiquem sem habitantes, e nas casas não fique morador, e a terra seja assolada de todo.
Jeremias 6:8 Corrige-te, ó Jerusalém, para que a minha alma não se aparte de ti, para que não te torne em assolação e terra não habitada.
Jeremias 24:8 E, como aos figos maus, que se não podem comer, de maus que são (porque assim diz o Senhor), assim entregarei Zedequias, rei de Judá, e os seus príncipes, e o resto de Jerusalém, tanto os que ficaram nesta terra como os que habitaram na terra do Egito.
Jeremias 34:22 Eis que eu darei ordem, diz o Senhor, e os farei tornar a esta cidade, e pelejarão contra ela, e a tomarão, e a queimarão; e as cidades de Judá porei em assolação, de sorte que ninguém habite nelas.
Jeremias 36:29 E a Jeoaquim, rei de Judá, dirás: Assim diz o Senhor: Tu queimaste este rolo, dizendo: Por que escreveste nele anunciando: Certamente, virá o rei da Babilônia, e destruirá esta terra, e fará cessar nela homens e animais?
Ezequiel 33:27 Assim lhes dirás: Assim disse o Senhor Jeová: Vivo eu, que os que estiverem em lugares desertos cairão à espada, e o que estiver sobre a face do campo, o entregarei à fera, para que o coma, e os que estiverem em lugares fortes e em cavernas morrerão de pestilência.
Miquéias 7:13 Mas esta terra será posta em desolação, por causa dos seus moradores, por causa do fruto das suas obras.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Sofonias Capítulo 1 do versículo 1 até o 18
SEÇÃO 1

TÍTULO

Sofonias 1:1

O nome Sofonias quer dizer "Jeová esconde" (ver Introdução; cf. 1 Cr 6.36; Jr 21:1; Zc 6:10-14). Há quem suponha que o profeta nasceu durante o "período de matança de Manassés". Entre os profetas, esta genealogia é a mais detalhada, cujo propósito mais provável era mostrar que ele era de linhagem real.

Sofonias baseava sua autoridade no fato de que falava a Palavra do SENHOR. Pode ser que sua descendência natural tenha lhe dado acesso livre aos palácios da reale-za, mas a origem sobrenatural da mensagem determinou a urgência, convicção e poder com que foi proclamada.

SEÇÃO II

A AMEAÇA DE JULGAMENTO MUNDIAL

Sofonias 1:2-3.7

A. A DESCRIÇÃO DO JULGAMENTO, 1:2-18

  • Extensão Universal (1.2,3)
  • Esta visitação divina por instrumentalidade humana é de escopo mundial; abrange não só o homem, mas todas as outras criaturas vivas: animais, aves e peixes (cf. Ez 38:19-20).

    Este é o anúncio do tema principal, a catástrofe universal, que, em seguida, Sofonias passa a aplicar de forma diversa e para grupos diferentes. O mundo ficou sumamente pecaminoso, bastante parecido com a situação vigente nos dias de Noé, e Deus determi-nou fazer justiça. Sofonias não sabe o que é misericórdia. "Não há grande esperança em seu livro, quase não existe compaixão e nunca há um vislumbre de beleza. [...] Não existe livro mais explosivo em todo o Antigo Testamento":

    Os tropeços com os ímpios (3) é frase difícil que leva certos expositores a conside-rar que se trata de adição editorial, porque não parece encaixar-se e soa redundante. Mas não existe real motivo para negar que seja da lavra de Sofonias. Como diz Henderson: "A enumeração de pormenores visa aumentar o caráter temeroso e universal do castigo". 2 Em outras partes da Bíblia, os tropeços são usados para referir-se a ídolos, e é apropri-ado que as causas do pecado moral sejam removidas junto com os pecadores.

  • Aplicação para Judá (1:4-13)
  • a) Um povo idólatra (1:4-6). Nesta passagem, o profeta trata de seu povo, visto que o dia da vingança também os afetará. É condição inevitável, por causa da idolatria inten-sa que Sofonias vê em toda parte, e descreve em detalhes. O resto de Baal (4) serve de argumento para os expositores sustentarem a opinião de que ele profetizou depois de 621 a.C., quando a adoração de Baal fora mutilada pelas reformas de Josias. Mas esta posição deslocaria as outras denúncias a ponto de torná-las impraticáveis.

    A Septuaginta traduz a palavra resto por "nomes" e muitos entendem que esta é a original. 3 Outros acham que significa "até o último remanescente", ao declarar que a adoração de Baal seria completamente exterminada (cf. NTLH). O baalismo, religião cananéia e fenícia, desempenhou importante papel no colapso religioso do Reino do Nor-te. Grande parte do Antigo Testamento é ininteligível, sem um conhecimento do conflito entre o baalismo e a adoração do verdadeiro Deus. O baalismo era um culto de fertilida-de que promovia práticas imorais em sua adoração e para as quais os israelitas tinham afinidade incomum.

    Este lugar refere-se a Jerusalém e indica incidentemente que o profeta estava na cidade. Fundamentalmente, temos de ver nesta cidade como o centro da nação tanto em termos políticos como religiosos. Em certo sentido, o que os líderes são, o povo é também. Portanto, um julgamento decisivo da idolatria tem de concentrar-se na cidade.

    Os quemarins é palavra aramaica que significa "sacerdotes", usada no Antigo Tes-tamento para aludir somente aos sacerdotes idólatras. Talvez se refira aos ministradores de cultos estrangeiros que foram introduzidos em Israel. Estes, junto com os sacerdotes regulares de Jeová que se corromperam, serão liquidados. O texto de Sf 3:4 dá mais porme-nores acerca de tais sacerdotes corruptos. Houve quem sugerisse que incentivavam a idolatria pela indiferença ou inconsistência de conduta, ou ambos.

    A frase os que sobre os telhados se curvam ao exército do céu (5) refere-se ao culto às deidades astrais assírias que entraram em Judá durante o péssimo reinado de Manassés (cf. II Reis 21:3). As passagens de Deuteronômio 4:19-17.3 proíbem vigorosamente tal prática. Nesta falsa adoração, as pessoas ofereciam incenso e libações nos telhados planos, os quais, em uma casa oriental, são lugares habituais de atividade e naturais para adorar os corpos celestes. Smith-Goodspeed traduz a frase assim: "E os que se prostram nos telhados".

    O exército do céu abrange todos os corpos celestes — o sol, a lua e as estrelas. Alguns eram objetos especiais de adoração. A passagem de 31:26-28 descreve como se fazia esta adoração. Na visão que Ezequiel teve na Babilônia, ele viu este tipo de adora-ção ser praticado no Templo pelos sacerdotes (Ez 8:15-18). A prática restringia-se a Judá (não era praticada em Israel), porque era resultado da influência estrangeira e o Reino do Sul era vassalo do Império Assírio.

    Os que se inclinam jurando ao SENHOR prestam lealdade a Jeová, mas tam-bém juram por Malcã, o deus nacional dos amonitas. Trata-se de lealdade dividida, a qual todos os profetas de Jeová censuram. A pronúncia correta é "Milcom" de acordo com a Septuaginta e outras traduções (cf. ARA). Certos estudiosos acham que se refere a Moloque (cf. NVI), o deus fenício cuja adoração desumana (II Reis 23:10; Jr 7:31) prevale-cia nos dias de Sofonias.

    Vários tradutores vertem Malcã, "seu rei". Embora com a boca prestassem cultos a Jeová, eles honravam Moloque como rei. Jurar por uma deidade significa confessá-la publicamente, ou seja, comprometer-se abertamente a seu serviço. Jesus condenou em termos bem claros esta lealdade e serviço dividido: "Não podeis servir a Deus e a Mamom" (Mt 6:24).

    O versículo 6 menciona duas outras classes de pessoas inclusas no julgamento: os desviados e os indiferentes. Os que deixam de andar em seguimento do SENHOR eram indivíduos que, evidentemente, tinham seguido a Deus, mas agora se desviaram. Os que não buscam ao SENHOR eram pessoas que não se importavam com as coisas de Jeová. Nem perguntam por ele significa muito proximamente "cultuar no Templo". É semelhante ao salmo 10.4, que pode ser parafraseado assim: "O ímpio de semblante orgulhoso não vai à igreja".5

    Temos, então, três tipos de pessoas que estão sob o julgamento do Senhor e correm perigo em "o dia do Senhor":

    1) Os indiferentes que levam a vida sem se preocupar com as coisas espirituais;

    2) Os desviados que se afastaram de uma experiência anterior; e

    3) os divididos que com a boca dizem servir a Deus, mas ao mesmo tempo honram outro deus como rei de suas vidas e não prestam submissão total ao Senhor. Ou Jeová é o Senhor de tudo ou não é o Senhor de nada.

    b) Os membros da corte e da casa do rei são condenados (1.7,8). Cala-te (7) é, literal-mente, "silêncio". O mesmo termo é usado em Habacuque 2:20. Em virtude da aproxima-ção do julgamento, o profeta convoca todos a serem reverentes como parte dos preparati-vos do encontro com Deus. O dia do SENHOR é termo técnico (ver introdução) para denotar o julgamento que se aproxima, que é o principal tema de Sofonias. Sua mensa-gem central pode ser resumida na frase: O dia do SENHOR está perto. Este é o dia em que Deus se manifestará como Juiz. Não é mero dia de calamidade, mas trata-se de uma ocasião especial, a manifestação plena e final de Deus.

    Este dia é visto sob o simbolismo de um grande sacrifício, e os convidados se preparam para desempenhar o papel. Santificou ou "consagrou" (NV1). Não está abso-lutamente claro quem são os convidados, mas pelo visto é o bando ameaçador do Norte que ao longo do livro permanece indeterminado. Provavelmente são os citas que Sofonias tinha em mente. Talvez as vítimas não sejam todas nomeadas, mas, pelo menos, as clas-ses altas estão inclusas (8). O paralelo do Novo Testamento é Apocalipse 19:17-21, onde os urubus são convidados a participar da "ceia do grande Deus" para comer "a carne dos reis, e a carne dos tribunos, e a carne dos fortes".

    Depois da primeira frase do versículo 8, volta a forma de discurso na primeira pes-soa e a descrição do julgamento prossegue com a listagem de quem será castigado.
    É possível que os filhos do rei sejam menção à descendência de Josias. A maioria dos estudiosos entende que é alusão geral à casa do rei, visto que na ocasião os seus filhos deviam ter só uns dez anos ou 12 anos de idade (II Reis 23:31-36). A Septuaginta faz a leitura "casa" em lugar de filhos. São palavras comumente trocadas.'

    Vestidura estranha é mais bem traduzida por "roupas estrangeiras" (BV; cf. ARA). Esta é outra indicação de que se trata do reinado de Manassés quando costu-mes assírios, inclusive a roupa, tomaram conta da nação. Para os verdadeiros hebreus, a adoção da moda assíria simbolizava a aceitação da cultura e religião estrangeiras. Por conseguinte, era corretamente condenado como traição da fideli-dade a Jeová.

    "A roupa que eles usam revela a natureza de seu ideal. Eles não hesitam em entre-gar suas características nacionais distintivas ao desejo de tornar a si e a nação parte integrante dos povos vizinhos":

    Há muitas maneiras de interpretar a frase: Todos aqueles que saltam sobre o umbral (9), que pulam por cima do limiar da porta. Certos intérpretes dizem que a chave está em I Samuel 5:5, onde fala sobre o hábito que os sacerdotes filisteus ti-nham de evitar pisar no limiar do Templo, porque o ídolo, Dagom, tinha caído em cima. Tornara-se hábito supersticioso que também mostrava comprometimento com a idolatria filistéia.

    Contudo, a maioria dos estudiosos inclina-se a uma interpretação fundamentada mais no próprio texto, que indica ação violenta. Se for ligada ao restante do versículo, a frase dá a entender invasão forçosa da privacidade das casas para roubar e saquear.

    c) Os comerciantes e mercadores são aniquilados (Sf 1:10-13). O versículo 10 amplia o escopo do julgamento em Jerusalém, mostrando que far-se-á ouvir uma voz de cla-mor de todos os bairros da cidade, não só do palácio real. A Porta do Peixe ficava na zona norte de Jerusalém. É provável que a significação desta referência seja que é desta direção que virá o ataque. A Porta do Peixe é mencionada em Neemias 3:3 e tem este nome porque os homens de Tiro vendiam peixes secos no mercado e entravam na cidade pelo muro norte.'

    Um uivo desde a segunda parte pressupõe outro lugar. G. A. Smith traduz se-gunda por "mishneh", e observa que significa a segunda cidade ou a cidade nova. Por isso, Smith-Goodspeed traduz por "a cidade nova" (cf. "cidade baixa", ARA; ECA). Pelo visto, é alusão a uma segunda divisão da cidade recentemente aumentada (cf. "novo distrito", NVI). O texto de II Crônicas 33:14 informa que Manassés construiu um muro externo que ia até a Porta do Peixe; a "cidade nova" pode ter sido o nome da área que abrangia este muro. A cidade só podia se expandir no lado norte com o preço da vulnerabilidade ao ataque.

    Os outeiros não se referem a todos os morros próximos a Jerusalém, mas àqueles sobre os quais foi construída a zona norte da cidade. Grande quebranto significa "es-trondo alto", o barulho do qual ressoa os morros.

    Mactés (11) é provavelmente a depressão entre os morros ocidentais e orientais. Literalmente, é "o morteiro", mas em Juízes 15:19 é traduzido por "caverna" (cf. "cavida-de", ARA; "buraco", NTLH). Supõe-se que era o local de férias dos comerciantes e sujeito à invasão por inimigos provenientes do norte. Também foi identificado com o "bairro fenício" de Jerusalém (Driver). O termo literal, "o morteiro", quer dizer "lugar de tritura-ção". Talvez haja ligação entre o nome e o destino dos habitantes. É o local onde serão triturados pelo inimigo

    Considerados juntos, estes quatro locais abrangem a vida comercial da cidade. A parte final do versículo 11 é outra indicação a esse respeito: "Todos os que pesam prata" (ARA).

    O povo de Canaã é tradução literal do hebraico, e assim traduz Smith-Goodspeed. "Comerciantes" (BV) é paráfrase correta, porque os cananeus (fenícios) eram excelentes vendedores na Palestina. Este fato levou o termo a ser usado para denotar "comerciante".9

    O versículo 12 é um resumo que descreve o Senhor que revista a cidade de Jerusa-lém para fazer a verdadeira justiça nos responsáveis pela indiferença espiritual da épo-ca. Não está claro se Sofonias quis dizer que os invasores seriam o instrumento do Se-nhor para procurar os transgressores escondidos. Seja como for, as pessoas envolvidas são os indiferentes que não cuidam dos interesses públicos. Nos quadros de Sofonias, os pintores desenham a cena de um santo que leva uma lanterna!'

    Assentados sobre as suas fezes (12) é metáfora surpreendente. Assentados não está corretamente traduzido. Tradução melhor é "engrossados" ou "congelados" (cf. Êx 15:8: "coalharam-se", RC; "congelaram-se", NTLH; "ficou duro como gelo", NVI). A ima-gem é tirada da produção vinícola. Durante o processo, o vinho era vertido de recipiente em recipiente (ver Jr 48:11-12) e deixado em suas fezes ("borra", ARA) o tempo suficien-te para dar cor e corpo. A menos que fosse tirado ou decantado, o vinho engrossava e ficava muito doce. Por conseguinte, "engrossar na própria borra" tornou-se provérbio que indica indolência, indiferença e mente confusa.11

    Judá estava espiritualmente entorpecido pela segurança. Quem deveria ser líder estava acomodado numa existência egoísta e inativa, e nada fazia acerca da situação vigente no país. Era um panorama tão contemporâneo quanto alarmante. Quer para o bem, quer para o mal, achavam que Deus não ia agir. Para eles, a deidade estava ausen-te ou adormecida — um ateísmo prático. A situação lembra o que disse Ernst Renan: "Na realidade, nunca chegou a ser confirmado pela observação que um ser superior se inco-mode, para fins morais ou imorais, com as coisas da natureza ou os assuntos do gênero humano". 12 Certo teólogo contemporâneo fez uma declaração incrédula bem parecida: "Não podemos enfrentar nosso tempo se permanecermos ligados a um Deus que há mui-to não aparece no tempo e no espaço. É precisamente na determinação voluntária da morte de Deus que podemos estar abertos a nosso tempo"."

    No versículo 12, temos a "apatia criminal das classes prósperas assentadas no bem-estar físico e na indiferença religiosa" que desencadeou o comentário clássico de G. A. Smith: "As grandes causas humanitárias e de Deus não são derrotadas pelos ataques violentos do diabo, mas pela massa lenta, esmagadora e glacial de milhares e milhares de indiferentes joões-ninguém. As causas de Deus nunca são destruídas por seres explo-sivos mas por seres tirânicos que nada fazem além de permanecerem sentados inertes".14

    Em seguida, ocorre outra denúncia destes indivíduos apáticos. A expressão: Edificarão casas, mas não habitarão nelas (13), indica ruína. As coisas que, em sua comodidade, esperavam desfrutar, lhes seriam arrancadas; não aproveitariam o fruto dos seus trabalhos.

    3. Aplicação mais Ampla (1:14-18)

    No versículo 7, o profeta apresentou o dia do SENHOR. Os versículos 14:18 desenvolvem esta figura e pintam os horrores do grande dia (14) que está próximo. O detalhe surpreendente foi provavelmente extraído da invasão das hordas citas que sur-giram no norte da Ásia. Esta visão parece assumir proporções mais universais que a precedente, a qual foi dirigida especificamente para Jerusalém. O dia aqui não é tanto uma medida de tempo como expressão de uma crise extrema.

    O dia está muito próximo e chega depressa. O mundo natural e a ordem política terão de sofrer perturbações. "O profeta espera um dia em que a ordem internacional corrupta se decomporá no conflito confuso e autodestrutivo de seus vários elementos e será eliminada pelas manifestações calamitosas das forças da Natureza".15

    Taylor mostrou que uma arrumação simples das letras numa linha do texto massorético muda parte do versículo 14 em uma leitura diferente e mais clara, sem adulterar o texto original. "A frase: A voz do dia do SENHOR; amargamente clama-rá ali o homem poderoso, fica assim: "Mais rápido que um corredor, o dia do Senhor, e mais veloz que um guerreiro" (cf. Moffatt).

    A descrição que Sofonias faz sobre o dia do SENHOR (15,16) é muito parecida com o texto de Joel 2:2 e Amós 5:20. Mas a narrativa de Sofonias é mais completa e dá maior destaque ao fato de este ser um dia de ira. O original hebraico é um poema que não há como reproduzir adequadamente em tradução. Mas mesmo numa versão percebemos o espírito tumultuoso e a atmosfera aterrorizante que os ouvintes devem sentir. Moffatt traduz assim:

    Um dia de ira, aquele dia, de dor e aflição,

    Um dia de tensão e angústia, escuridão e tristeza, Um dia de nuvens e relâmpagos,

    Um dia de toques de trombeta e brados de guerra, Contra as torres fortificadas e os baluartes altos.

    A vida das pessoas não terá valor: O seu sangue se derramará como pó, e a sua carne, como esterco (17). Os bens materiais não lhes darão proteção: Nem a sua prata nem o seu ouro os poderá livrar (18). A frase final do versículo 18 tem esta leitura literal: "Pois um fim, certamente uma destruição terrível [ou súbita] ele fará". Uma devastação universal marcará este dia final, quando Deus "dará fim repentino a todos os que vivem na terra" (NVI).


    Champlin

    Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
    Champlin - Comentários de Sofonias Capítulo 1 versículo 2
    Todas as coisas sobre a face da terra:
    Conforme Gn 6:1,Gn 6:11-12; Gn 7:22.Sf 1:2-3 Estes vs. referem-se poeticamente ao Dia do SENHOR, (v. Sf 1:7) que é o tema central do livro de Sofonias. Nesse dia, aqui descrito como um grande sacrifício (v. Sf 1:7), Deus julgará toda a terra (vs. Sf 1:2-3), destruirá os cultos idolátricos (vs. Sf 1:4-7) e castigará os chefes do povo (vs. Sf 1:8-9), os comerciantes ímpios (vs. Sf 1:10-11) e os que não se preocupam com Deus (v. Sf 1:12). Ver Am 5:18,

    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de Sofonias Capítulo 1 do versículo 1 até o 18
    *

    1.1 Sobrescrito. Ver Introdução: Autor; Data e Ocasião.

    Palavra do SENHOR. Esta expressão refere-se à revelação recebida do Senhor e comunicada através do profeta.

    * 1.2-6 O profeta começa com uma proclamação de julgamento universal (vs. 2, 3), e rapidamente o particulariza contra Judá e Jerusalém (v. 4). Três pecados específicos são denunciados: a idolatria (v. 4), o sincretismo (v. 5), e a indiferença religiosa (v. 6).

    * 1.3 Consumirei os homens. Ver Mt 13:41, 42. O julgamento por vir é comparado àquele do dilúvio de Gênesis pelo uso das expressões “homens e os animais” e “aves dos céus” (conforme Gn 6:7; 7:23). Esta profecia será consumada no fim da História (2Pe 3:3-7).

    * 1.4 Estenderei a mão. Esta expressão refere-se ao poder de Deus empregado contra seus antagonistas (2.13; Êx 3:20; Dt 4:34; Is 5:25).

    resto de Baal. Tudo aquilo que resta da adoração de Baal será destruído. Esta afirmação pode significar que uma renovação espiritual já estava começando a acontecer e que a adoração a Baal já estava em declínio.

    *

    1.5 os que... adoram o exército do céu. A adoração a Baal e a adoração às estrelas eram pecados que haviam contribuído para o fim do reino do norte no século VIII a.C. (2Rs 17:16). Altares aparentemente foram erigidos sobre os telhados das casas (2Rs 23:12; Jr 19:13).

    Milcom. Ou, “Moloque”. Referência lateral. A adoração a este deus amonita, que envolvia a horrível prática do sacrifício infantil, era rigorosamente proibida (Lv 18:21, nota; 20:2-5; conforme 1Rs 11:5; 2Rs 23:10; Jr 32:35).

    * 1.6 seguir ao SENHOR. Ver 2.3.

    * 1.7 Cala-te. Ver Hc 2:20; Zc 2:13; Sl 46:10. O profeta exige submissão confiante ao Deus soberano da aliança. A ordem para “calar-se” está normalmente ligada a estar na presença do santo Deus (Hc 2:20; Zc 2:13).

    o Dia do SENHOR. Este termo ocorre freqüentemente nos escritos proféticos do Antigo Testamento. Pode referir-se a qualquer tempo específico quando o Divino Guerreiro, o Senhor dos Exércitos, é glorioso na vitória: contra Babilônia através dos medos (13 1:23-14.27'>Is 13:1-14.27), contra o Egito através dos babilônios (Ez 30:2-4), ou contra Israel através da Assíria (Is 10:5, 6, 20, 24). Este dia da vingança do Senhor contra os ímpios é também descrito como o tempo da libertação de Israel (Is 34:2—35.10), quando o Senhor decisivamente derrota toda a oposição de Israel (2.2, 9; 3:8-20; Jl 3:14-16). Este é também o dia do juízo final (Am 5:18-20). Ver notas em Ez 7:7 e Am 5:18.

    o SENHOR preparou o sacrifício. O iminente julgamento vindo sobre Judá é comparado a sacrifícios. A nação é um cordeiro sacrificial (Is 34:6; Jr 46:10; Ez 39:17-19).

    santificou os seus convidados. Ou, “consagrou os seus convidados” (Referência Lateral). Os convidados podem ser as nações que servem como o instrumento divino de julgamento (Is 10:5-10; Hc 1:6). Também podemos entender que os convidados (o povo da aliança) são eles mesmos as ofertas de sacrifício. A consagração dos convidados é necessária para respeitar a santidade do Senhor (Êx 19:10; 24.9-11), e nos lembra de elementos do ritual da Aliança no Monte Sinai (vs. 15, 16, nota).

    * 1.8 oficiais. Os filhos do rei e outros oficiais reais. Sua falta de compromisso com a aliança é evidenciada pela adoção de costumes e modo de se vestir estrangeiros, um sinal de deslealdade religiosa.

    *

    1.9 pedestal. O pedestal de um santuário pagão. Provavelmente uma prática religiosa palestina estava sendo imitada (1Sm 5:5).

    * 1.11 povo. Ou, “os mercadores”. Gritos de angústia surgem de todas as partes da cidade, retratando a extensão do mal e do julgamento. A classe mercante mais rica é particularizada por suas práticas comerciais gananciosas e corruptas (Am 8:4-6).

    * 1.12 esquadrinharei. Não há escapatória do exame divino (Sl 139; Am 9:1-4).

    apegados à borra do vinho. Ver a referência lateral. O profeta pinta o quadro do processo de fabricação do vinho. Assim como o sedimento do vinho, que se deposita no fundo e engrossa se não for mexido, os cidadãos de Jerusalém se tornaram acomodados (confirmados) em sua indiferença para com Deus. Por causa de sua total complacência para com Deus, eles o consideram como moralmente indiferente ao bem ou mal.

    * 1.14-18 Sofonias oferece mais detalhes do dia do Senhor, montando o palco para sua intensa súplica por arrependimento em 2:1-3.

    *

    1.15, 16 O dia do Senhor é apresentado com figuras assustadoras lembrando-os da teofania que acompanhou o estabelecimento da Aliança Mosaica no Monte Sinai (Êx 19:16), os termos que Judá tem violado. Alguns sugerem que “o dia do Senhor” aqui pode ser entendido como o dia da sua aliança, quando o Senhor estabelece sua aliança ou impõem suas leis.

    * 1.17 eles andarão como cegos. Uma das maldições da aliança vistas em Dt 28:28, 29.

    pecaram. A razão para o julgamento do Senhor sobre Judá é exposta em termos gerais. Ver nota em 3:1-5.

    *

    1.18 nem a sua prata nem o seu ouro. Ver Sl 49:6-9; Pv 11:4; Mt 16:26; 13 42:12-21'>Lc 12:13-21.

    zelo. Ver Êx 20:5; 34:14; Dt 4:24. O zelo de Deus pressupõe seu amor pactual. Ele redimiu um povo para torná-los seu “tesouro especial” (Êx 19:5). O amor pactual de Deus requer a lealdade absoluta do seu povo.


    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de Sofonias Capítulo 1 do versículo 1 até o 18
    SOFONIAS serve como profeta para o Judá desde 640-621 a.C

    Ambiente da época: Josías foi o último rei bom do Judá. Seus valentes intentos para reformar a nação e fazê-la voltar para Deus provavelmente se deveu à influência do Sofonías.

    Mensagem principal: Chegará um dia quando Deus, como juiz, castigue severamente a todas as nações. Entretanto, depois do julgamento, O mostrará misericórdia a todos os que foram fiéis.

    Importância da mensagem: Todos seremos julgados por nossa desobediência a Deus; mas se permanecermos fiéis, O nos mostrará sua misericórdia.

    Profeta contemporâneo: Jeremías (627-586)

    1:1 Sofonías profetizou nos dias do Josías, rei do Judá (640-609 a.C.). Josías procurou deus e durante seu reinado se achou no templo os livros da Lei. depois de lê-los, Josías começou um grande avivamiento religioso no Judá (2 Rseis 22:1-23.25). Sofonías ajudou a este avivamiento ao advertir ao povo que viria julgamento se não abandonava seu pecado. Apesar de que este grande avivamiento levou a nação a Deus, não eliminou do todo a idolatria e só durou um curto tempo. Doze anos mais tarde, Babilônia conquistou ao Judá e a enviou ao cativeiro.

    1.2ss Deus, a maior autoridade de todas, advertiu-lhe com claridade ao povo do Judá. Este se negou a escutar porque duvidou do profeta de Deus e não acreditou que a mensagem proviesse do, ou porque duvidou de Deus mesmo, portanto, não acreditou que faria o que anunciou. Se nos negarmos a escutar a Palavra de Deus, a Bíblia, somos tão míopes como o povo do Judá.

    1:4 Quando os israelitas chegaram à terra prometida, não a limparam por completo de seus habitantes cananeos pagãos, quem adorava ídolos. Pouco a pouco os israelitas começaram a adorar os deuses dos cananeos. Apesar de que havia muitos deuses, Baal era o principal; simbolizava fortaleza e fertilidade. Deus se zangou grandemente porque seu povo se afastou do para adorar ao Baal.

    1.4-6 A história está cheia de ídolos e idólatras, e a idolatria prevalece inclusive até em nossos dias. Um ídolo é algo que reverenciamos mais que a Deus. Entretanto, à larga todos os ídolos demonstram sua carência de valor e o verdadeiro Deus prevalecerá. "Mas procurem primeiro o Reino de Deus" (Mt 6:33) e "não terá deuses alheios diante de mim" (Ex 20:3).

    1:5 O povo se converteu em politeísta, adorava a Deus e a todos outros deuses da terra. Acrescentou o "melhor" da adoração pagã à verdadeira fé em Deus e isto o corrompeu. Um destes deuses era Moloc, o deus nacional dos amorreos. A adoração ao Moloc incluía o sacrifício de meninos, um pecado abominável. Dos tempos do Moisés, aos israelitas lhes advertiu a respeito da adoração deste falso deus (Lv 18:21; Lv 20:5), mas se negaram a escutar.

    1:7 Muitos pensam que estas profecias têm um dobro cumprimento, um para o futuro próximo (muito pouco depois desta profecia) e outro para o futuro distante (possivelmente durante o fim dos tempos). Ocorreu um dia de julgamento e de grande matança durante a vida deste povo quando os babilonios invadiram a terra. Alguns eruditos entendem que estas profecias de julgamento se referem totalmente ao futuro. O profeta viu estas profecias como sucessos futuros, mas não pôde ver quando nem em que ordem se levariam a cabo.

    1.8, 9 Usar vestimenta pagã implicava que desejavam os deuses e estilos de vida estrangeiros. Os líderes que deveram ser um bom exemplo para o povo, adotavam as práticas estrangeiras e portanto, mostravam seu desprezo para o Senhor e passavam por cima seus mandamentos contra adotar a cultura pagã.

    1:12 Deus esquadrinharia a cidade minuciosamente e castigaria a quem o merecesse. E porque eles não esquadrinharam seus corações porque sentiam prazer com o caos moral que os rodeava e eram indiferentes a Deus, este usaria aos babilonios para castigá-los. dentro de uns vinte anos os babilonios entrariam em Jerusalém, arrastariam ao povo fora de seus refúgios, tomariam prisioneiros ou os matariam. Nenhum escaparia ao julgamento de Deus, não haveria lugar onde ocultar-se.

    1.12-14 Algumas pessoas pensam que Deus é como um indulgente avô celestial, agradável quando se tem ao lado, mas que pode moldar a vida moderna. Não acreditam em seu poder nem em seu castigo vindouro. Entretanto, Deus é santo e portanto, julgará com diligência e castigará com justiça a todo aquele que se contente em sua vida de pecado, que é indiferente ao ou que não lhe preocupa a justiça. Quando às pessoas Deus lhe é indiferente, tende a pensar que O é indiferente a seu pecado. Levarão-se a surpresa de ver que "próximo está o dia grande da Jehova".

    1.14-18 O grande dia do Jeová estava perto; logo os babilonios viriam e destruiriam Jerusalém. O dia de o Jeová também está perto para nós. Deus promete um julgamento final, um dia de destruição mundial. A conquista babilônica ocorreu tão certa e horrivelmente como o predisse Sofonías. E o dia final do julgamento de Deus também é seguro, como também o é sua capacidade para salvar. Para salvar do julgamento, reconheça que pecou, que seu pecado trará julgamento, que não se pode salvar a si mesmo e que unicamente Deus pode fazê-lo.

    1:18 O dinheiro e a riqueza são bons em seu lugar, mas inúteis ante Deus. Nesta vida, o dinheiro pode torcer nossa perspectiva, nos dando sentimentos de segurança e de poder. No julgamento, solo importa a obra redentora de Cristo a nosso favor. Unicamente O nos resgatará se acreditarem no. Não confie no dinheiro, confie em Cristo.


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de Sofonias Capítulo 1 do versículo 1 até o 18
    I. juízo a Judá (Sf 1:1)

    2 Eu vou consumir por completo tudo de sobre a face da terra, diz o Senhor. 3 I irá consumir homem e animal; Consumirei as aves do céu, e os peixes do mar, e os tropeços juntamente com os ímpios; e eu vou cortar o homem de sobre a face da terra, diz o Senhor. 4 E estenderei a minha mão contra Judá, e contra todos os habitantes de Jerusalém; e eu vou cortar o restante de Baal a partir deste lugar, e o nome do Chemarim com os sacerdotes; 5 e os que adoram o exército do céu em cima dos telhados; e os que se inclinam, que juram ao Senhor, e juram por Milcom; 6 e os que deixam de seguir ao Senhor; e os que não buscam ao Senhor, nem perguntam por ele.

    A profecia de Sofonias é uma descrição eloqüente do dia do Senhor, um dia de juízo devastador e ardor de fogo contra toda a maldade. Devido ao caráter de sua mensagem, este livro foi a inspiração para o hino latino de destaque no julgamento final, Dies Irae , por Tomé Celano, em AD 1250.

    A declaração repetida, vou consumir, enfatiza a proporção catastrófica do presente acórdão. A palavra consumir expressa uma nota de finalidade. O julgamento é estar sobre as criaturas inferiores (besta, aves, e peixes), bem como sobre o homem. O pecado do homem causou toda a natureza a ser marcada (conforme Rm 8:21 ).

    A ira de Deus é contra os idólatras que adoram a lua e as estrelas. É contra conciliadores que dividem a sua lealdade entre Jeová Malcã (Moloch, vv. Sf 1:3-5 ). É contra os apóstatas, apóstatas, e todos os homens injustos (v. Sf 1:6 ).

    C. A proximidade do julgamento é declarado (1: 7-18)

    7 Cala-te da presença do Senhor Deus; para o dia do Senhor está perto, pois o Senhor tem preparado um sacrifício, ele tem santificado os seus convidados. 8 E ela deve vir a passar no dia do sacrifício do Senhor, em que castigarei os príncipes, e os filhos do rei, e todos os que se vestem de trajes estrangeiros. 9 E naquele dia eu vou punir todos aqueles que saltam sobre o umbral, que enchem a casa de seu mestre de violência e engano. 10 E naquele dia, diz o Senhor, deve haver o ruído de um grito da porta do peixe, e um uivo desde o segundo trimestre, e uma grande crashing das colinas. 11 Wail, vós, moradores de Maktesh; para todo o povo de Canaã são desfeitos; todos os que estavam carregados de prata são destruídos. 12 E sucederá que, nesse momento, que vou procurar Jerusalém com lanternas; e eu vou punir os homens que estão assentados sobre as suas fezes, que dizem no seu coração: O Senhor não faz o bem nem faz o mal. 13 E sua riqueza servirá de despojo e as suas casas em desolação: sim, eles devem construir casas, mas não habitarão nelas; e plantarão vinhas, mas não beberão o seu vinho.

    14 O grande dia do Senhor está perto, está próximo e se apressa muito, até mesmo a voz do dia do Senhor; o poderoso homem clama lá amargamente. 15 Aquele dia é dia de indignação, dia de tribulação e de angústia, dia de alvoroço e desolação, dia de trevas e escuridão, dia de nuvens e densas trevas, 16 de um dia da trompete e alarme, contra as cidades fortificadas e contra as ameias altas. 17 E Trarei angústia sobre os homens, e eles andarão como cegos, porque pecaram contra o SENHOR; e seu sangue se derramará como pó, ea sua carne como esterco. 18 Nem a sua prata nem o seu ouro os poderá livrar no dia da indignação do Senhor; mas toda a terra será consumida pelo fogo do seu zelo, porque ele fará um fim, sim, um fim terrível, de todos os que habitam na terra.

    Um sacrifício geralmente implica o abate. Aqui, o sacrifício é para ser a nação judaica, e os convidados são guerreiros pagãos. Davidson diz que a declaração, aqueles que saltam sobre o umbral, é "uma referência para os sacerdotes de Dagon, que evitou pisar no limiar do seu templo, porque o ídolo tinha caído em cima dele."

    Imagem Não mais gráfica do Dia do Juízo Final é encontrado nas Escrituras do que o que aparece nos versículos 14:18 do capítulo. Este julgamento vai envolver não só o indivíduo, mas a nação e do mundo inteiro. Será um dia de tribulação e de angústia (conforme 15:24 ; Is 30:6) , dia de nuvens e densas trevas (v. Sf 1:15 ), um dia de trombeta e de alarme. Vai ser um dia em que, por causa da dor e do sofrimento (v. Sf 1:14 ), os homens fortes chorarão amargamente. Porque eles pecaram contra o Senhor (v. Sf 1:17 ), ele fará uma final, sim, um terrível final (v. Sf 1:18 ; conforme Na 1:8 ; Dt 4:24. ; Dt 29:20 ; Sl 79:5 ; Hb. 12: 29 ).


    Wiersbe

    Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
    Wiersbe - Comentários de Sofonias Capítulo 1 do versículo 1 até o 18
    SOFONIAS

    Esse homem não foi um pregador comum. Ele era tetraneto do rei Ezequias, um dos governantes mais famosos dejudá. O sangue real cor-ria em suas veias, mas, mais impor-tante ainda, ele tinha a mensagem de Deus nos lábios. Sofonias pre-gou durante o reinado do rei Josias, um período de "avivamento" reli-gioso (veja 2Rs 22:0). Josias foi coroado Jl 8:0 Ap 19:7-66. O baru-lho da invasão terá início na porta mais distante da cidade e, depois, irá direto para o topo do monte Sião. Mas esse barulho não é dos soldados estrangeiros em opera-ção; é do Senhor esquadrinhando a cidade com uma lanterna, expondo o pecado e castigando os maus. Os versículos 14:16 usam 11 palavras diferentes para descrever a chega-da do dia do Senhor. O rico e o po-bre sofrerão, e a prata e o ouro não podem salvar ninguém.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Sofonias Capítulo 1 do versículo 1 até o 18
    1.1 Sofonias. Seu nome significa "Jeová escondeu". Sua genealogia é dada até quatro gerações passadas. Uma das razões disto é mostrar que ele era um descendente da realeza. Era um trineto do piedoso rei de Judá, Ezequias. Ele era contemporâneo de Jeremias e Miquéias.

    1:2-6 O julgamento é anunciado.
    1.2.3 Será um julgamento completo: "Todas as coisas".
    1.3 Ofensas. "Pedra de tropeço". Todos os objetos que serviram de causas de tropeço moral e religioso (cf. Ez 14:3; Mt 13:41).

    1.4 Baal. Era o ídolo do deus dos fenícios e cananitas. A palavra significa "senhor" ou "possuidor". Práticas sensuais eram ligadas à adoração deste deus. Quemarim, no heb, é o nome dado a sacerdotes idólatras que os reis de Judá estabeleceram para incensar sobre os altos nas cidades de Judá e ao redor de Jerusalém (ver 2Rs 23:5).

    1.5 Milcom. Também chamado Moloque, o deus dos amonitas (1Rs 11:5, 1Rs 11:7, 1Rs 11:33; 2Rs 23:13, Nu 15:39).

    1.9 Talvez uma prática supersticiosa (conforme 1Sm 5:5). Aqui se refere aos ladrões que entraram para saquear.

    1.10 Porta do Peixe. Uma das portas de Jerusalém.

    1.11 Mactés. Entre os morros do leste e oeste, no vale Tiropoeom (conforme NDB p 806).

    1.12 Deus irá explorar todo o canto escuro e julgar todo o pecado. "Os homens que estão à borra do vinho", esta figura foi tomada do vinho que se tornou azedo por ter permanecido muito tempo na borra. As pessoas aqui referidas são aquelas afundadas na estagnação moral e indiferença espiritual. São homens como o rico louco de Lc 12:16-42.

    1.13 O fim destes homens é declarado.
    1:14-18 O julgamento do Senhor é vividamente descrito nestes versos. Entre todas as referências da Bíblia ao "Dia do Senhor", em nenhuma é descrita com mais detalhes do que aqui. É um dia amargo... de indignação... angústia... alvoroço... desolação... escuridade... negrume... nuvens... densas trevas... trombeta e... rebate. Aqui temos um dos protótipos veterotestamentários das visões apocalípticas, que são claramente definidas em Zacarias, em Daniel e em Apocalipse.

    1.18 Nada os livrará da ira de Deus, que atuará sem impedimento naquele dia; prata e puro não terão nenhum valor. Poderemos, no entanto, nos livrar daquele dia, se recebermos Cristo como nosso Salvador (conforme 1Pe 1:18,1Pe 1:19).


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Sofonias Capítulo 1 do versículo 1 até o 18
    I.    INTRODUÇÃO (1.1)
    v. 1. Acerca de Sofonias, sua genealogia e data, v. Introdução.
    II.    A DESTRUIÇÃO DO MUNDO: FOCO EM JUDÁ E JERUSALÉM (1:2-6)
    Um cataclismo cósmico, mais destrutivo do que o Dilúvio nos tempos de Noé, de tanto os homens quanto os animais [...] as aves do céu e os peixes do mar, é esperado. Na teologia bíblica, o pecado do homem é sempre visto como tendo conseqüências cósmicas. terra: heb. ,adãmãh aqui e em 1.3. Conforme ’ene$, 1.18 (duas vezes); 3.8. Ambos os termos podem significar simplesmente “terra”. Mas se Sofonias quer dizer que Israel é o alvo principal da ira que inclui apenas alguns dos seus vizinhos imediatos, ele está virando a escatologia de Amós (1.3—2.8; 5.18ss) de ponta-cabeça, pois Amós, em contraste com a crença popular, inclui Israel com as nações que estão sob a ira universal, e não as nações com Israel. A interpretação universal torna difícil a reconciliação Dt 1:2-5; Dt 3:8 Ct 2:0; Dt 2:13b,Dt 2:14a. Em 1:4-13, temos o retrato geral dos males em Judá. Entre eles, estão o sincretismo religioso (v. 4ss), a deslealdade nacional (v. 8), a pilhagem social (v. 9) e a indiferença a Javé (v. 12). Por outro lado, esses versículos podem descrever vários desvios religiosos (cf. Watts): adoração a Baal (v. 4) e a deidades assírias (v. 5), o sincretismo entre javismo e a religião amonita (v. 5), a apatia em relação ao javismo (v. 6), a adoração a Moloque (v. 8), a adoção de roupas de cultos pagãos (v. 8), o sacrilégio do Lugar Santíssimo ou a participação na adoração a ídolos (v. 9a), a introdução da adoração pagã no templo de Jerusalém (v. 9b), e o conseqüente ceticismo materialista entre o povo comum (v. 10-13). v. 4. o remanescente de Baal implica que as reformas tinham sido iniciadas; v. Introdução: Data da composição. Outros traduzem da seguinte forma: “(a adoração) a Baal até os últimos vestígios (remanescente)”, mas a NVI é mais natural. Uma reavaliação positiva da historicidade de 2Cr 34:3-14, geralmente questionada, ajudaria aqui. Conforme J. Bright, p. 317; F. F. Bruce, Israel and the Nations (1969), p. 71. A expressão “com os sacerdotes”, na 5A, é omitida nos melhores textos da LXX e é metrica-mente supérflua no TM. O heb. kõhanim tem um conjunto amplo de significados incluindo sacerdotes javistas ortodoxos e sacerdotes de outras religiões (BDB), mas o significado de Pmãrim é incerto; conforme F. F. Bruce, Israel and the Nations, p. 80; conforme Chemarim, NBD. O heb. ‘im hakõhamm, “com os sacerdotes”, talvez seja uma forma corrompida de sêrn hakõhanim, uma nota marginal mais antiga para explicar a forma rara sêm hatmãrím, os nomes dos ministros idólatras e dos sacerdotes no texto original principal, v. 5. o exército de estrelas: a adoração de deidades astrais era uma característica da religião assíria adotada por Manassés (2Rs 21:02ss; 16:2-5). J. H. Gailey sugere que numa festa dessas o convidado consagrado poderia ser honrado, ao passo que aqui os convidados, que ele considera o povo de Judá, devem ser mortos. A terminologia lembra de forma marcante a purificação sob o rei Jeú em 2Rs 10:18-12; conforme Sf 1:4. v. 8. líderes: i.e., os príncipes, ou oficiantes do culto a Moloque. os filhos dos reis: Os Filhos de Josias eram jovens demais (2Rs 23:26; 2Rs 22:1; conforme ICC)-, NEB: “casa real”. Watts traz “Filhos de Melek”, referência à deidade amonita, ao transliterar o heb. melek, em vez de traduzir o termo por rei. Conforme Moleque, Moloque no NDB. roupas estrangeiras: Evidência de falta de respeito próprio nacional (IB: conforme 12b; Mt 11:8), ou, no contexto, referência a roupas cultuais pagãs. v. 9. os que evitam pisar a soleira (“aqueles que saltam sobre o umbral”, ARC): Essa expressão obscura pode ser uma referência a (a) injustiça social; a privação forçada pelos ricos sobre os pobres (Pusey); (b) roubo; referência a evitar o contato com as deidades protetoras da casa que, assim se cria, residiam na soleira (WG); (c) adoção de um costume filisteu, cf, 1Sm

    5.5, com a presença dos “queretitas” (v. 2.5 adiante) ou “cários” no templo em 2Rs 11:42Rs 11:19; (d) “os que saltam no terraço do templo” (NEB), subindo no Lugar Santíssimo, ou na plataforma do altar (conforme Ex 20:24ss), “provavelmente uma prática comum na adoração às estrelas” (Watts); (e) “que sobe no pedestal [de um ídolo]” (Gerleman), i.e., “que adora um ídolo” (Hyatt). V. mais sugestões no ICC. o templo de seus deuses: heb. “a casa dos seus senhores” ou (a) o templo; LXX: “que enchem a casa do Senhor, seu Deus, com falsidade e fraudulência”, ou, segundo Watts, “que enchem [...] com seus senhores (ídolos), falsos e fraudulentos” (conforme 2Rs 21:3-12; Jr 7:30. “Ser transformado na mesma imagem” aplica-se tanto aos adoradores que têm uma concepção equivocada da divindade quanto aos adoradores do próprio Javé; Jr 2:5,Jr 2:8,Jr 2:11. Ao negar a intervenção divina na história, o próprio povo de Deus tornou-se indiferente e inativo, v. 13,14. A suposta incoerência entre os v. 13 e 14 (IB) se deve a um literalismo exagerado na interpretação da apresentação vívida dos diferentes aspectos da verdade. A frustração da ambição materialista (v. 13) e a proximidade do juízo (v. 14) não são incompatíveis particularmente se está em vista o cronograma da vida das nações, os guerreiros gritarão-, NEB: “O dia do Senhor será mais rápido que um corredor, e mais veloz que um guerreiro”. G. A. Smith: “Um homem forte vai chorar amargamente”. O melhor estilo hebraico da emenda textual da NEB é compensação insuficiente para a falta de mordacidade, v. 15. Aquele dia será um dia de ira\ Ira, como uma iniciativa vigorosa contra o pecado, é um antropopatismo.

    Expurgado das noções de perda de controle associadas com as paixões humanas, é uma imagem legítima e necessária. Os efeitos da ira divina são crise emocional profunda, perda de posses materiais, transtornos cósmicos e o terror da invasão (v. 15,16). Conforme 1.18. v. 17. aflição [...] como se fossem cegos: Descreve o estado de choque sem propósito e direção e as condições cambaleantes dos homens diante da magnitude da calamidade, sangue [...] como poeira: Os sinais da morte violenta tornam-se uma banalidade como a poeira, entranhas: O hebraico é incerto. O único outro uso está em 20:23, e possivelmente é um eufemismo para “intestinos” (NEB). lixo: Paralelo a poeira-, comum demais para evocar um comentário numa sociedade que usava animais para o transporte e que não possuía um sistema moderno de esgoto subterrâneo, v. 18.prata [...] ouro [...] salvá-los: “Comprar” um invasor era prática comum, de modo que não há ligação certa com Psamético do Egito e os citas invasores (Heródoto, História, I.

    104,5). zelo [...] será consumido: Apesar de ter um problema métrico, da sua relação Ct 3:8, da sua tautologia com a linha seguinte e da destruição universal predita, não há evidências concretas nos manuscritos para interpolações (conforme IB: Hyatt). O zelo divino (conforme 1.15) é uma paixão que gera confiança e um relacionamento de lealdade entre Deus e o seu povo pelo qual ele vai erradicar a incursão que seja prejudicial ao relacionamento.

    ele dará fim repentino a todos os que vivem na terra: O fato de essa destruição total impedir qualquer possibilidade do tipo de relacionamento que deveria gerar não incomoda Sofonias, a não ser a preocupação em 2.1ss! Só isso já seria suficiente para advertir contra a aplicação de uma hermenêutica literal. Sofonias ainda não enxergava a revelação neo-testamentária de um novo relacionamento purificado de toda mancha e que culminasse numa vida após a morte (Conforme Cl 1:21,Cl 1:22; Jd 1:248ss; 1Co 15:42ss; Fp 1:23; lTs 4.13ss etc.).


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Sofonias Capítulo 1 do versículo 1 até o 6
    I. PROFECIA GERAL SOBRE OS JULGAMENTOS DE DEUSSf 1:1-36, 7), não escaparão e os indivíduos iníquos que os adoram não serão poupados.

    Parece que o profeta considerava Jerusalém como a origem do desmedido mal e da idolatria daquele período. Quando Deus age em tais julgamentos, Ele começa pela casa de Deus. Todos os traços da adoração a Baal, o deus dos fenícios, dizia o Senhor, exterminarei (4). O último vestígio dessa idolatria (que parece ser o sentido em que devemos compreender as palavras resto de Baal) desapareceria e os quemaris (4; ver 2Rs 23:5), isto é, os sacerdotes de Baal que se vestiam de negro, juntamente com os sacerdotes infiéis de Jeová, seriam destruídos igualmente (4). Em adição aos sacerdotes falsos, seriam destruídos os adoradores falsos de todas as camadas sociais. Estes são descritos nos versículos 5:6. Primeiro, os que sobre os telhados se curvam ao exército do céu (5). Isso, indubitavelmente, era alguma superstição astrológica, que nunca é aludida pelos profetas enviados ao reino do norte, e que parece que devia seu poder em Jerusalém à influência da Assíria. Em seguida, aqueles que se inclinam jurando ao Senhor, e juram por Malcã (5); isto é, aqueles que procuravam amalgamar a legítima adoração a Jeová com os cultos pagãos dos povos vizinhos. Malcã significa "reis deles", e julga-se que se refira a Moloque, o deus fenício, cuja adoração, que incluía o atroz sacrifício de crianças (2Rs 23:10; Jr 32:35), podia ser encontrada em Judá, no tempo de Sofonias. Julga-se que tivesse origem cananéia (Dt 12:29-5; Dt 18:9-5). Uma antiga tradição tenta associar Moloque com Milcom, o deus nacional de Amom; porém, pouco há capaz de substanciar essa idéia (H. D. B., 617, 627). Finalmente, aqueles que deixam de andar em seguimento do Senhor, e os que não buscam ao Senhor (6); isto é, aqueles que não se preocupam com Deus, e se mostram totalmente indiferentes. Cfr. o versículo 12, "assentados sobre as suas fezes", e ver anotação ali.


    Dicionário

    Consumir

    verbo transitivo direto Gastar; utilizar-se de alguma coisa: o televisor consumia muita energia: consumiu muito tempo naquele emprego.
    Ingerir; fazer a ingestão de algum alimento: consumia muitas vitaminas.
    Utilizar até o final: consumiu o xampu em algumas semanas.
    verbo transitivo direto e pronominal Acabar por completo: a tempestade consumiu a plantação; a plantação consumiu-se em água.
    Debilitar; prejudicar a saúde de: consumiu os nervos naquele emprego; consumia-se lentamente com a doença.
    Aborrecer; sentir ou causar aborrecimento: consumia o professor com ofensas; consumia-se pelas críticas.
    Figurado Estar repleto de sentimentos reprimidos, como: ciúme, raiva.
    Etimologia (origem da palavra consumir). Do latim consumire.

    Consumir
    1) Gastar ou corroer até a destruição; destruir (Ex 3:2); (Gl 5:15), RC).

    2) Acabar com (Gn 31:40).

    Diz

    3ª pess. sing. pres. ind. de dizer
    2ª pess. sing. imp. de dizer

    di·zer |ê| |ê| -
    (latim dico, -ere)
    verbo transitivo

    1. Exprimir por meio de palavra, por escrito ou por sinais (ex.: dizer olá).

    2. Referir, contar.

    3. Depor.

    4. Recitar; declamar (ex.: dizer poemas).

    5. Afirmar (ex.: eu digo que isso é mentira).

    6. Ser voz pública (ex.: dizem que ele é muito honesto).

    7. Exprimir por música, tocando ou cantando.

    verbo intransitivo

    8. Condizer, corresponder.

    9. Explicar-se; falar.

    10. Estar (bem ou mal) à feição ou ao corpo (ex.: essa cor não diz bem). = CONVIR, QUADRAR

    verbo pronominal

    11. Intitular-se; afirmar ser.

    12. Chamar-se.

    13. Declarar o jogo que se tem ou se faz.

    nome masculino

    14. Expressão, dito (ex.: leu os dizeres do muro).

    15. Estilo.

    16. Maneira de se exprimir.

    17. Rifão.

    18. Alegação, razão.


    quer dizer
    Expressão usada para iniciar uma explicação adicional em relação a algo que foi dito anteriormente. = ISTO É, OU SEJA

    tenho dito
    Fórmula com que se dá por concluído um discurso, um arrazoado, etc.


    Face

    substantivo feminino Junção das partes laterais que compõe o rosto; rosto, semblante.
    Cada parte lateral da cara; a maçã do rosto.
    Por Extensão Cada um dos lados de um objeto, coisa ou sólido geométrico: face de uma moeda, de um diamante, de um tecido.
    Aparência exterior de algo ou de alguém; aspecto.
    O que está no exterior de; superfície: face da terra.
    Âmbito específico que está sendo discutido: face da questão.
    [Zoologia] Parte da frente da cara de um animal.
    [Geometria] Superfície de aspecto plano que limita um poliedro (sólido composto por polígonos planos, com 4 ou mais lados).
    expressão Figurado Fazer face a. Prover, suprir: fiz face às despesas; enfrentar, resistir: fiz face ao invasor.
    locução adverbial Face a face. Defronte, frente a frente: ficou face a face com o adversário.
    locução prepositiva Em face de. Em virtude de; diante de: em face dos últimos acontecimentos, o evento será cancelado.
    Etimologia (origem da palavra face). Do latim facies.es.

    Face
    1) Rosto (Lm 3:30); (Mt 5:39)

    2) Presença (2Ts 1:9). 3 A própria pessoa (Dt 1:17); (Sl 44:24); (Mt 11:10).

    Senhor

    substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.
    História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
    Pessoa nobre, de alta consideração.
    Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
    Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
    Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
    Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
    Pessoa distinta: senhor da sociedade.
    Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
    Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
    Antigo O marido em relação à esposa.
    adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
    Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.

    o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js 13:3, e freqüentemente em Juizes e Samuel, representa um título nativo dos governadores dos filisteus, não se sabendo coisa alguma a respeito do seu poder. o uso de ‘Senhor’ (kurios), no N.T., é interessante, embora seja muitas vezes de caráter ambíguo. Nas citações do A.T., significa geralmente Jeová, e é também clara a significaçãoem outros lugares (*vejag. Mt 1:20). Mas, fora estas citações, há muitas vezes dúvidas sobre se a referência é a Deus como tal (certamente Mc 5:19), ou ao Salvador, como Senhor e Mestre. Neste último caso há exemplos do seu emprego, passando por todas as gradações: porquanto é reconhecido Jesus, ou como Senhor e Mestre no mais alto sentido (Mt 15:22 – e geralmente nas epístolas – *veja 1 Co 12.3), ou como doutrinador de grande distinção (Mt 8:21 – 21.3), ou ainda como pessoa digna de todo o respeito (Mt 8:6). Deve-se observar que kurios, termo grego equivalente ao latim “dominus”, era o título dado ao imperador romano em todas as terras orientais, em volta do Mediterrâneo. E isto serve para explicar o fato de aplicarem os cristãos ao Salvador esse título, querendo eles, com isso, acentuar na sua mente e na das pessoas que os rodeavam a existência de um império maior mesmo que o de César. Com efeito, o contraste entre o chefe supremo do império romano e Aquele que é o Senhor de todos, parece apoiar muitos dos ensinamentos do N.T. Algumas vezes se usa o termo ‘Senhor’ (Lc 2:29At 4:24, etc.) como tradução de despõtes, que significa ‘dono, amo’, sugerindo, quando se emprega a respeito dos homens, que ao absoluto direito de propriedade no mundo antigo estava inerente uma verdadeira irresponsabilidade. (*veja Escravidão.)

    [...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho


    Senhor
    1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl 97:5; Rm 14:4-8). No NT, “Senhor” é usado tanto para Deus, o Pai, como para Deus, o Filho, sendo às vezes impossível afirmar com certeza de qual dos dois se está falando.


    2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex 3:14; 6.3). Seguindo o costume que começou com a SEPTUAGINTA, a grande maioria das traduções modernas usa “Senhor” como equivalente de ????, YHVH (JAVÉ). A RA e a NTLH hoje escrevem “SENHOR”. A forma JAVÉ é a mais aceita entre os eruditos. A forma JEOVÁ (JEHOVAH), que só aparece a partir de 1518, não é recomendável por ser híbrida, isto é, consta da mistura das consoantes de ????, YHVH, (o Eterno) com as vogais de ???????, ADONAI (Senhor).


    Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn 2:47; 5,23). Em ambos os casos, a Septuaginta traduziu “mar” por “kyrios” (Senhor, em grego). Nos textos de Elefantina, “mar” volta a aparecer como título divino (pp. 30 e 37). A. Vincent ressaltou que este conteúdo conceitual já se verificava no séc. IX a.C. Em escritos mais tardios, “mar” continua sendo uma designação de Deus, como se vê em Rosh ha-shanah 4a; Ber 6a; Git 88a; Sanh 38a; Eruv 75a; Sab 22a; Ket 2a; Baba Bat 134a etc.

    Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt 7:21-23; Jo 13:13) e nele insere referências à sua preexistência e divindade (Mt 22:43-45; Mc 12:35-37; Lc 20:41-44 com o Sl 110:1). Assim foi também no cristianismo posterior, em que o título “Kyrios” (Senhor) aplicado a Jesus é idêntico ao empregado para referir-se a Deus (At 2:39; 3,22; 4,26 etc.); vai além de um simples título honorífico (At 4:33; 8,16; 10,36; 11,16-17; Jc 1:1 etc.); supõe uma fórmula cúltica própria da divindade (At 7:59-60; Jc 2:1); assim Estêvão se dirige ao Senhor Jesus no momento de sua morte, o autor do Apocalipse dirige a ele suas súplicas e Tiago acrescenta-lhe o qualificativo “de glória” que, na verdade, era aplicado somente ao próprio YHVH (Is 42:8). Tudo isso permite ver como se atribuíam sistematicamente a Jesus citações veterotestamentárias que originalmente se referiam a YHVH (At 2:20ss.com Jl 3:1-5).

    Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt 10:17 e referente a YHVH) é aplicada a Jesus e implica uma clara identificação do mesmo com o Deus do Antigo Testamento (Ap 7:14; 19,16). Tanto as fontes judeu-cristãs (1Pe 1:25; 2Pe 1:1; 3,10; Hc 1:10 etc.) como as paulinas (Rm 5:1; 8,39; 14,4-8; 1Co 4:5; 8,5-6; 1Ts 4:5; 2Ts 2:1ss. etc.) confirmam essas assertivas.

    W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...


    Terra

    substantivo feminino Geografia Planeta do sistema solar habitado pela espécie humana e por outros seres vivos, está situado na 5ia Láctea e, dentre todos os outros planetas, é o único que possui características favoráveis à vida.
    Camada superficial do globo em que nascem as plantas, por oposição à superfície líquida: os frutos da terra.
    Terreno, com relação à sua natureza: terra fértil.
    País de nascimento; pátria: morrer em terra estrangeira.
    Qualquer lugar, localidade; território, região: não conheço aquela terra.
    Figurado Lugar onde pessoas estão sepultadas; cemitério: repousar em terra sagrada.
    Pó de terra seca no ar; poeira: estou com o rosto cheio de terra.
    [Artes] Diz-se de um estilo de dança em que se dá especial importância aos passos executados ao rés do solo ou sobre as pontas dos pés; opõe-se à dança de elevação, que usa os grandes saltos.
    [Gráficas] Pigmento usado na feitura de tintas, ou as tintas preparadas com esse pigmento.
    expressão Beijar a terra. Cair ao chão: o lutador beijou a terra entes da hora.
    Linha de terra. Em geometria descritiva, interseção do plano horizontal e do vertical de projeção.
    Terra de Siena. Ocre pardo usado em pintura.
    Terra vegetal. Parte do solo misturada com humo, próprio para plantação.
    Terra Santa. Região situada entre o rio Jordão e o mar mediterrâneo; Palestina.
    Etimologia (origem da palavra terra). Do latim terra.

    substantivo feminino Geografia Planeta do sistema solar habitado pela espécie humana e por outros seres vivos, está situado na 5ia Láctea e, dentre todos os outros planetas, é o único que possui características favoráveis à vida.
    Camada superficial do globo em que nascem as plantas, por oposição à superfície líquida: os frutos da terra.
    Terreno, com relação à sua natureza: terra fértil.
    País de nascimento; pátria: morrer em terra estrangeira.
    Qualquer lugar, localidade; território, região: não conheço aquela terra.
    Figurado Lugar onde pessoas estão sepultadas; cemitério: repousar em terra sagrada.
    Pó de terra seca no ar; poeira: estou com o rosto cheio de terra.
    [Artes] Diz-se de um estilo de dança em que se dá especial importância aos passos executados ao rés do solo ou sobre as pontas dos pés; opõe-se à dança de elevação, que usa os grandes saltos.
    [Gráficas] Pigmento usado na feitura de tintas, ou as tintas preparadas com esse pigmento.
    expressão Beijar a terra. Cair ao chão: o lutador beijou a terra entes da hora.
    Linha de terra. Em geometria descritiva, interseção do plano horizontal e do vertical de projeção.
    Terra de Siena. Ocre pardo usado em pintura.
    Terra vegetal. Parte do solo misturada com humo, próprio para plantação.
    Terra Santa. Região situada entre o rio Jordão e o mar mediterrâneo; Palestina.
    Etimologia (origem da palavra terra). Do latim terra.

    os hebreus tinham vários nomes para terra, especialmente Adama e Eretz. Adama, isto é a terra vermelha (Gn 1:25), denota, muitas vezes, terra arável (Gn 4:2). o termo é, também, empregado a respeito de um país, especialmente a Palestina (Gn 47:19Zc 2:12). Quando Naamã pediu uma carga de terra que dois mulos pudessem levar (2 Rs 5.17), ele foi influenciado pela idéia pagã de que o Senhor era um deus local, podendo apenas ser adorado com proveito no seu nativo solo. Eretz é a terra em oposição ao céu, ou a terra seca como distinta do mar (Gn 1:1-10). A palavra é, também, aplicada a toda a terra (Gn 18:18), ou a qualquer divisão dela (Gn 21:32), e mesmo ao chão que uma pessoa pisa (Gn 33:3). A frase ‘profundezas da terra’ (is 44:23) significa literalmente os vales, os profundos recessos, como as cavernas e subterrâneos, e figuradamente a sepultura. No N.T., além do termo vulgar ‘terra’, que corresponde às várias significações já apresentadas, há uma palavra especial que significa ‘ terra habitada’ (Lc 4:5Rm 10:18 – etc.), usando-se esta expressão de um modo especial a respeito do império Romano. Terra, num sentido moral, é oposta ao que é celestial e espiritual (*veja Jo 3:31 – 1 Co 15.47 a 49 – Tg 3:15, etc.).

    terreno, solo, campo. – Terra sugere ideia das qualidades, das propriedades da massa natural e sólida que enche ou cobre uma parte qualquer da superfície da terra. – Terreno refere-se, não só à quantidade, ou à extensão da superfície, como ao destino que se lhe vai dar, ou ao uso a que se adapta. – Solo dá ideia geral de assento ou fundamento, e designa a superfície da terra, ou o terreno que se lavra, ou onde se levanta alguma construção. – Campo é solo onde trabalha, terreno de cultura, ou mesmo já lavrado. Naquela província há terras magníficas para o café; dispomos apenas de um estreito terreno onde mal há espaço para algumas leiras e um casebre; construiu o monumento em solo firme, ou lançou a semente em solo ingrato; os campos já florescem; temos aqui as alegrias da vida do campo.

    [...] berço de criaturas cuja fraqueza as asas da Divina Providência protege, nova corda colocada na harpa infinita e que, no lugar que ocupa, tem de vibrar no concerto universal dos mundos.
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6, it• 23

    O nosso mundo pode ser considerado, ao mesmo tempo, como escola de Espíritos pouco adiantados e cárcere de Espíritos criminosos. Os males da nossa Humanidade são a conseqüência da inferioridade moral da maioria dos Espíritos que a formam. Pelo contato de seus vícios, eles se infelicitam reciprocamente e punem-se uns aos outros.
    Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3, it• 132

    Disse Kardec, alhures, que a Terra é um misto de escola, presídio e hospital, cuja população se constitui, portanto, de homens incipientes, pouco evolvidos, aspirantes ao aprendizado das Leis Naturais; ou inveterados no mal, banidos, para esta colônia correcional, de outros planetas, onde vigem condições sociais mais elevadas; ou enfermos da alma, necessitados de expungirem suas mazelas através de provações mais ou menos dolorosas e aflitivas.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça

    [...] é oficina de trabalho, de estudo e de realizações, onde nos cumpre burilar nossas almas. [...]
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Sede perfeitos

    [...] é o calvário dos justos, mas é também a escola do heroísmo, da virtude e do gênio; é o vestíbulo dos mundos felizes, onde todas as penas aqui passadas, todos os sacrifícios feitos nos preparam compensadoras alegrias. [...] A Terra é um degrau para subir-se aos céus.
    Referencia: DENIS, Léon• Joana d’Arc médium• Trad• de Guillon Ribeiro• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 11

    O mundo, com os seus múltiplos departamentos educativos, é escola onde o exercício, a repetição, a dor e o contraste são mestres que falam claro a todos aqueles que não temam as surpresas, aflições, feridas e martírios da ascese. [...]
    Referencia: EVANGELIZAÇÃO: fundamentos da evangelização espírita da infância e da juventude (O que é?)• Rio de Janeiro: FEB, 1987• -

    [...] A Terra é um mundo de expiações e provas, já em fase de transição para se tornar um mundo de regeneração.
    Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4

    [...] o Planeta terrestre é o grande barco navegando no cosmo, sacudido, a cada instante, pelas tempestades morais dos seus habitantes, que lhe parecem ameaçar o equilíbrio, a todos arrastando na direção de calamidades inomináveis. Por esta razão, periodicamente missionários e mestres incomuns mergulharam no corpo com a mente alerta, a fim de ensinarem comportamento de calma e de compaixão, de amor e de misericórdia, reunindo os aflitos em sua volta e os orientando para sobreviverem às borrascas sucessivas que prosseguem ameaçadoras.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente

    Quando o homem ora, anseia partir da Terra, mas compreende, também, que ela é sua mãe generosa, berço do seu progresso e local da sua aprendizagem. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1

    Assim se compreende porque a Terra é mundo de “provas e expiações”, considerando-se que os Espíritos que nela habitam estagiam na sua grande generalidade em faixas iniciais, inferiores, portanto, da evolução.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pensamento e perispírito

    Apesar de ainda se apresentar como planeta de provas e expiações, a Terra é uma escola de bênçãos, onde aprendemos a desenvolver as aptidões e a aprimorar os valores excelentes dos sentimentos; é também oficina de reparos e correções, com recursos hospitalares à disposição dos pacientes que lhes chegam à economia social. Sem dúvida, é também cárcere para os rebeldes e os violentos, que expungem o desequilíbrio em processo de imobilidade, de alucinação, de limites, resgatando as graves ocorrências que fomentaram e praticaram perturbando-lhe a ordem e a paz.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Trilhas da libertação• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Cilada perversa

    O mundo conturbado é hospital que alberga almas que sofrem anemia de amor, requisitando as vitaminas do entendimento e da compreensão, da paciência e da renúncia, a fim de que entendimento e compreensão, paciência e renúncia sejam os sinais de uma vida nova, a bem de todos.
    Referencia: JACINTHO, Roque• Intimidade• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Hospital

    [...] É um astro, como Vênus, como seus irmãos, e vagueia nos céus com a velocidade de 651.000 léguas por dia. Assim, estamos atualmente no céu, estivemos sempre e dele jamais poderemos sair. Ninguém mais ousa negar este fato incontestável, mas o receio da destruição de vários preconceitos faz que muitos tomem o partido de não refletir nele. A Terra é velha, muito velha, pois que sua idade se conta por milhões e milhões de anos. Porém, malgrado a tal anciania, está ainda em pleno frescor e, quando lhe sucedesse perecer daqui a quatrocentos ou quinhentos mil anos, o seu desaparecimento não seria, para o conjunto do Universo, mais que insignificante acidente.
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 4a efusão

    [...] Por se achar mais distante do sol da perfeição, o nosso mundozinho é mais obscuro e a ignorância nele resiste melhor à luz. As más paixões têm aí maior império e mais vítimas fazem, porque a sua Humanidade ainda se encontra em estado de simples esboço. É um lugar de trabalho, de expiação, onde cada um se desbasta, se purifica, a fim de dar alguns passos para a felicidade. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 8a efusão

    [...] A Terra tem que ser um purgatório, porque a nossa existência, pelo menos para a maioria, tem que ser uma expiação. Se nos vemos metidos neste cárcere, é que somos culpados, pois, do contrário, a ele não teríamos vindo, ou dele já houvéramos saído. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 28a efusão

    Nossa morada terrestre é um lugar de trabalho, onde vimos perder um pouco da nossa ignorância original e elevar nossos conhecimentos. [...]
    Referencia: MENEZES, Adolfo Bezerra de• Uma carta de Bezerra de Menezes• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• -

    [...] é a escola onde o espírito aprende as suas lições ao palmilhar o longuíssimo caminho que o leva à perfeição. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 23

    [...] o mundo, para muitos, é uma penitenciária; para outros, um hospital, e, para um número assaz reduzido, uma escola.
    Referencia: Ó, Fernando do• Alguém chorou por mim• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

    [...] casa de Deus, na específica destinação de Educandário Recuperatório, sem qualquer fator intrínseco a impedir a libertação do homem, ou a desviá-lo de seu roteiro ascensional.
    Referencia: Ó, Fernando do• Uma luz no meu caminho• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 1

    [...] é uma estação de inverno, onde o Espírito vem preparar-se para a primavera do céu!
    Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pref•

    Feito o planeta – Terra – nós vemos nele o paraíso, o inferno e o purgatório.O paraíso para os Espíritos que, emigra-dos de mundos inferiores, encontram naTerra, podemos dizer, o seu oásis.O inferno para os que, já tendo possuí-do mundos superiores ao planeta Terra,pelo seu orgulho, pelas suas rebeldias, pelos seus pecados originais a ele desceram para sofrerem provações, para ressurgirem de novo no paraíso perdido. O purgatório para os Espíritos em transição, aqueles que, tendo atingido um grau de perfectibilidade, tornaram-se aptos para guias da Humanidade.
    Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    Antes de tudo, recorda-se de que o nosso planeta é uma morada muito inferior, o laboratório em que desabrocham as almas ainda novas nas aspirações confusas e paixões desordenadas. [...]
    Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - O Espiritismo e a guerra

    O mundo é uma escola de proporções gigantescas, cada professor tem a sua classe, cada um de nós tem a sua assembléia.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Colegas invisíveis

    A Terra é o campo de ação onde nosso espírito vem exercer sua atividade. [...]
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Por que malsinar o mundo?

    [...] é valiosa arena de serviço espiritual, assim como um filtro em que a alma se purifica, pouco a pouco, no curso dos milênios, acendrando qualidades divinas para a ascensão à glória celeste. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 1

    A Terra inteira é um templo / Aberto à inspiração / Que verte das Alturas [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia da espiritualidade• Pelo Espírito Maria Dolores• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1985• - cap• 4

    A Terra é a escola abençoada, onde aplicamos todos os elevados conhecimentos adquiridos no Infinito. É nesse vasto campo experimental que devemos aprender a ciência do bem e aliá-la à sua divina prática. Nos nevoeiros da carne, todas as trevas serão desfeitas pelos nossos próprios esforços individuais; dentro delas, o nosso espírito andará esquecido de seu passado obscuro, para que todas as nossas iniciativas se valorizem. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 10

    A Terra é uma grande e abençoada escola, em cujas classes e cursos nos matriculamos, solicitando – quando já possuímos a graça do conhecimento – as lições necessárias à nossa sublimação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 53

    O mundo atual é a semente do mundo paradisíaco do futuro. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Crônicas de além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1986• - cap• 25

    Servidores do Cristo, orai de sentinela! / Eis que o mundo sangrando é campo de batalha, / Onde a treva infeliz se distende e trabalha / O coração sem Deus, que em sombra se enregela.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    No macrocosmo, a casa planetária, onde evolvem os homens terrestres, é um simples departamento de nosso sistema solar que, por sua vez, é modesto conjunto de vida no rio de sóis da Via-Láctea.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    No mundo terrestre – bendita escola multimilenária do nosso aperfeiçoamento espiritual – tudo é exercício, experimentação e trabalho intenso.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O orbe inteiro, por enquanto, / Não passa de um hospital, / Onde se instrui cada um, / Onde aprende cada qual.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O mundo, com as suas lutas agigantadas, ásperas, é a sublime lavoura, em que nos compete exercer o dom de compreender e servir.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O mundo é uma escola vasta, cujas portas atravessamos, para a colheita de lições necessárias ao nosso aprimoramento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Apesar dos exemplos da humildade / Do teu amor a toda Humanidade / A Terra é o mundo amargo dos gemidos, / De tortura, de treva e impenitência.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A Terra é o nosso campo de ação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A Terra é a nossa grande casa de ensino. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A Terra é uma escola, onde conseguimos recapitular o pretérito mal vivido, repetindo lições necessárias ao nosso reajuste.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A Terra, em si mesma, é asilo de caridade em sua feição material.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A Terra é o campo de trabalho, em que Deus situou o berço, o lar, o templo e a escola.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A Terra é a Casa Divina, / Onde a luta nos ensina / A progredir e brilhar.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O mundo em que estagiamos é casa grande de treinamento espiritual, de lições rudes, de exercícios infindáveis.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é um grande magneto, governado pelas forças positivas do Sol. Toda matéria tangível representa uma condensação de energia dessas forças sobre o planeta e essa condensação se verifica debaixo da influência organizadora do princípio espiritual, preexistindo a todas as combinações químicas e moleculares. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Emmanuel: dissertações mediúnicas sobre importantes questões que preocupam a Humanidade• Pelo Espírito Emmanuel• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

    O mundo é caminho vasto de evolução e aprimoramento, onde transitam, ao teu lado, a ignorância e a fraqueza.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 71

    O mundo não é apenas a escola, mas também o hospital em que sanamos desequilíbrios recidivantes, nas reencarnações regenerativas, através do sofrimento e do suor, a funcionarem por medicação compulsória.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Doenças da alma

    O Universo é a projeção da mente divina e a Terra, qual a conheceis em seu conteúdo político e social, é produto da mente humana.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nos domínios da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    O mundo é uma ciclópica oficina de labores diversíssimos, onde cada indivíduo tem a sua parcela de trabalho, de acordo com os conhecimentos e aptidões morais adquiridos, trazendo, por isso, para cada tarefa, o cabedal apri morado em uma ou em muitas existências.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Novas mensagens• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - Antíteses da personalidade de Humberto de Campos

    A Terra é uma vasta oficina. Dentro dela operam os prepostos do Senhor, que podemos considerar como os orientadores técnicos da obra de aperfeiçoamento e redenção. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 39

    A Terra é um plano de experiências e resgates por vezes bastante penosos. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 338

    A Terra deve ser considerada escola de fraternidade para o aperfeiçoamento e regeneração dos Espíritos encarnados.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 347

    [...] é o caminho no qual a alma deve provar a experiência, testemunhar a fé, desenvolver as tendências superiores, conhecer o bem, aprender o melhor, enriquecer os dotes individuais.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 403

    O mundo em que vivemos é propriedade de Deus.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pai Nosso• Pelo Espírito Meimei• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Lembranças

    [...] é a vinha de Jesus. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29

    [...] é uma escola de iluminação, poder e triunfo, sempre que buscamos entender-lhe a grandiosa missão.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 33

    [...] abençoada escola de dor que conduz à alegria e de trabalho que encaminha para a felicidade com Jesus. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 28

    Não olvides que o mundo é um palácio de alegria onde a Bondade do Senhor se expressa jubilosa.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Alegria

    [...] é uma vasta oficina, onde poderemos consertar muita coisa, mas reconhecendo que os primeiros reparos são intrínsecos a nós mesmos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 1, cap• 6

    A Terra é também a grande universidade. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Do noticiarista desencarnado

    Salve planeta celeste, santuário de vida, celeiro das bênçãos de Deus! ...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 15

    A Terra é um magneto enorme, gigantesco aparelho cósmico em que fazemos, a pleno céu, nossa viagem evolutiva.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Roteiro• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8

    [...] é um santuário do Senhor, evolutindo em pleno Céu.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 12

    Agradece, cantando, a Terra que te abriga. / Ela é o seio de amor que te acolheu criança, / O berço que te trouxe a primeira esperança, / O campo, o monte, o vale, o solo e a fonte amiga...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 33

    [...] é o seio tépido da vida em que o princípio inteligente deve nascer, me drar, florir e amadurecer em energia consciente [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Evolução em dois mundos• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 13


    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    (que estão)
    Sofonias 1: 2 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    "Hei de consumir por completo todas as coisas (que estão) sobre as superfícies da terra, diz o SENHOR.
    Sofonias 1: 2 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    638 a.C.
    H127
    ʼădâmâh
    אֲדָמָה
    terra, solo
    (on the earth)
    Substantivo
    H3068
    Yᵉhôvâh
    יְהֹוָה
    o Senhor
    (the LORD)
    Substantivo
    H3605
    kôl
    כֹּל
    cada / todo
    (every)
    Substantivo
    H5002
    nᵉʼum
    נְאֻם
    disse / dito
    (said)
    Substantivo
    H5921
    ʻal
    עַל
    sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de,
    ([was] on)
    Prepostos
    H622
    ʼâçaph
    אָסַף
    reunir, receber, remover, ajuntar
    (and you shall gather)
    Verbo
    H6440
    pânîym
    פָּנִים
    o rosto
    (the face)
    Substantivo


    אֲדָמָה


    (H127)
    ʼădâmâh (ad-aw-maw')

    0127 אדמה ’adamah

    procedente de 119; DITAT - 25b; n f

    1. terra, solo
      1. solo (em geral, lavrada, produzindo sustento)
      2. pedaço de terra, uma porção específica de terra
      3. terra (para edificação e construção em geral)
      4. o solo como a superfície visível da terra
      5. terra, território, país
      6. toda terra habitada
      7. cidade em Naftali

    יְהֹוָה


    (H3068)
    Yᵉhôvâh (yeh-ho-vaw')

    03068 יהוה Y ehovaĥ

    procedente de 1961; DITAT - 484a; n pr de divindade Javé = “Aquele que existe”

    1. o nome próprio do único Deus verdadeiro
      1. nome impronunciável, a não ser com a vocalização de 136

    כֹּל


    (H3605)
    kôl (kole)

    03605 כל kol ou (Jr 33:8) כול kowl

    procedente de 3634; DITAT - 985a; n m

    1. todo, a totalidade
      1. todo, a totalidade de
      2. qualquer, cada, tudo, todo
      3. totalidade, tudo

    נְאֻם


    (H5002)
    nᵉʼum (neh-oom')

    05002 נאם n e’um̂

    procedente de 5001; DITAT - 1272a; n m

    1. (Qal) oráculo, declaração (de profeta)
      1. oráculo, declaração (de profeta em estado de êxtase)
      2. oráculo, declaração (nas outras ocorrências sempre precedendo um nome divino)

    עַל


    (H5921)
    ʻal (al)

    05921 על ̀al

    via de regra, o mesmo que 5920 usado como uma preposição (no sing. ou pl. freqüentemente com prefixo, ou como conjunção com uma partícula que lhe segue); DITAT - 1624p; prep

    1. sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de, em adição a, junto com, além de, acima, por cima, por, em direção a, para, contra
      1. sobre, com base em, pela razão de, por causa de, de acordo com, portanto, em favor de, por isso, a respeito de, para, com, a despeito de, em oposição a, concernente a, quanto a, considerando
      2. acima, além, por cima (referindo-se a excesso)
      3. acima, por cima (referindo-se a elevação ou preeminência)
      4. sobre, para, acima de, em, em adição a, junto com, com (referindo-se a adição)
      5. sobre (referindo-se a suspensão ou extensão)
      6. por, adjacente, próximo, perto, sobre, ao redor (referindo-se a contiguidade ou proximidade)
      7. abaixo sobre, sobre, por cima, de, acima de, pronto a, em relacão a, para, contra (com verbos de movimento)
      8. para (como um dativo) conj
    2. por causa de, porque, enquanto não, embora

    אָסַף


    (H622)
    ʼâçaph (aw-saf')

    0622 אסף ’acaph

    uma raiz primitiva; DITAT - 140; v

    1. reunir, receber, remover, ajuntar
      1. (Qal)
        1. reunir, coletar
        2. reunir (um indivíduo na companhia de outros)
        3. fechar a marcha
        4. juntar e levar, remover, retirar
      2. (Nifal)
        1. montar, juntar
        2. (pass do Qal 1a2)
          1. juntar-se aos pais
          2. ser trazido a (associação com outros)
        3. (pass do Qal 1a4)
          1. ser levado, removido, perecer
      3. (Piel)
        1. juntar (colheita)
        2. tomar, receber
        3. retaguarda (substantivo)
      4. (Pual) ser reunido
      5. (Hitpael) reunir-se

    פָּנִים


    (H6440)
    pânîym (paw-neem')

    06440 פנים paniym plural (mas sempre como sing.) de um substantivo não utilizado פנה paneh

    procedente de 6437; DITAT - 1782a; n. m.

    1. face
      1. face, faces
      2. presença, pessoa
      3. rosto (de serafim or querubim)
      4. face (de animais)
      5. face, superfície (de terreno)
      6. como adv. de lugar ou tempo
        1. diante de e atrás de, em direção a, em frente de, adiante, anteriormente, desde então, antes de
      7. com prep.
        1. em frente de, antes de, para a frente de, na presença de, à face de, diante de ou na presença de, da presença de, desde então, de diante da face de