Enciclopédia de Ageu 1:4-4
Índice
Perícope
ag 1: 4
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Acaso, é tempo de habitardes vós em casas apaineladas, enquanto esta casa permanece em ruínas? |
ARC | É para vós tempo de habitardes nas vossas casas estucadas, e esta casa há de ficar deserta? |
TB | Acaso, é tempo de habitardes vós nas vossas casas forradas, enquanto esta casa fica desolada? |
HSB | הַעֵ֤ת לָכֶם֙ אַתֶּ֔ם לָשֶׁ֖בֶת בְּבָתֵּיכֶ֣ם סְפוּנִ֑ים וְהַבַּ֥יִת הַזֶּ֖ה חָרֵֽב׃ |
BKJ | Acaso é tempo para vós habitardes nas vossas casas forradas, e esta casa fica deserta? |
LTT | "Porventura é |
BJ2 | É para vós tempo de habitar em casas revestidas, enquanto esta casa está em ruínas? |
VULG |
As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Ageu 1:4
Referências Cruzadas
II Samuel 7:2 | disse o rei ao profeta Natã: Ora, olha, eu moro em casa de cedros e a arca de Deus mora dentro de cortinas. |
Salmos 74:7 | Lançaram fogo ao teu santuário; profanaram, derribando-a até ao chão, a morada do teu nome. |
Salmos 102:14 | Porque os teus servos têm prazer nas suas pedras e se compadecem do seu pó. |
Salmos 132:3 | Certamente, que não entrarei na tenda em que habito, nem subirei ao leito em que durmo; |
Jeremias 26:6 | Então, farei que esta casa seja como Siló e farei desta cidade uma maldição para todas as nações da terra. |
Jeremias 26:18 | Miqueias, o morastita, profetizou nos dias de Ezequias, rei de Judá, e falou a todo o povo de Judá, dizendo: Assim disse o Senhor dos Exércitos: Sião será lavrada como um campo, e Jerusalém se tornará em montões de pedras, e o monte desta casa, como os altos de um bosque. |
Jeremias 33:10 | Assim diz o Senhor: Neste lugar (de que vós dizeis que está deserto, sem homens nem animais), nas cidades de Judá e nas ruas de Jerusalém, que estão assoladas, sem homens, sem moradores e sem animais, ainda se ouvirá |
Jeremias 33:12 | Assim diz o Senhor dos Exércitos: Ainda neste lugar que está deserto, sem homens e sem animais e em todas as suas cidades haverá uma morada de pastores que façam repousar o gado. |
Jeremias 52:13 | E queimou a Casa do Senhor, e a casa do rei, e também a todas as casas de Jerusalém, e incendiou todas as casas dos grandes. |
Lamentações de Jeremias 2:7 | Rejeitou o Senhor o seu altar, detestou o seu santuário; entregou na mão do inimigo os muros dos seus palácios; deram gritos na Casa do Senhor, como em dia de reunião solene. Hete. |
Lamentações de Jeremias 4:1 | Como se escureceu o ouro! Como se mudou o ouro fino e bom! Como estão espalhadas as pedras do santuário ao canto de todas as ruas! Bete. |
Ezequiel 24:21 | Dize à casa de Israel: Assim diz o Senhor Jeová: Eis que eu profanarei o meu santuário, a glória da vossa fortaleza, o desejo dos vossos olhos e o regalo da vossa alma; e vossos filhos e vossas filhas, que deixastes, cairão à espada. |
Daniel 9:17 | Agora, pois, ó Deus nosso, ouve a oração do teu servo e as suas súplicas e sobre o teu santuário assolado faze resplandecer o teu rosto, por amor do Senhor. |
Daniel 9:26 | E, depois das sessenta e duas semanas, será tirado o Messias e não será mais; e o povo do príncipe, que há de vir, destruirá a cidade e o santuário, e o seu fim será com uma inundação; e até ao fim haverá guerra; estão determinadas assolações. |
Miquéias 3:12 | Portanto, por causa de vós, Sião será lavrado como um campo, e Jerusalém se tornará em montões de pedras, e o monte desta casa, em lugares altos de um bosque. |
Ageu 1:9 | Olhastes para muito, mas eis que alcançastes pouco; e esse pouco, quando o trouxestes para casa, eu lhe assoprei. Por quê? ? disse o Senhor dos Exércitos. Por causa da minha casa, que está deserta, e cada um de vós corre à sua própria casa. |
Mateus 6:33 | |
Mateus 24:1 | E, quando Jesus ia saindo do templo, aproximaram-se dele os seus discípulos para lhe mostrarem a estrutura do templo. |
Filipenses 2:21 | porque todos buscam o que é seu e não o que é de Cristo Jesus. |
Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.
Mapas Históricos
A RECONSTRUÇÃO DO TEMPLO
De acordo com Esdras
OS ALICERCES DO TEMPLO SÃO LANÇADOS
Desse ponto em diante, Sesbazar sai de cena e seu lugar como líder de Judá é ocupado por Zorobabel, filho de Sealtiel e neto de Joaquim. Assim que chegaram, os judeus reconstruíram o altar e voltaram a oferecer sacrifícios. No ano seguinte, lançaram os alicerces do novo templo. O livro de Esdras registra emoções conflitantes: "E todo o povo jubilou com altas vozes, louvando ao SENHOR por se terem lançado os alicerces da sua casa. Porém muitos dos sacerdotes, e levitas, e cabeças de famílias, já idosos, que viram a primeira casa, choraram em alta voz [...] muitos, no entanto, levantaram as vozes com gritos de alegria."
Esdras
UM NOVO COMEÇO: DARIO, AGEU E ZACARIAS
A morte de Cambises em 522 a.C. foi seguida de uma luta pelo trono da Pérsia. Quem saiu vitorioso foi Dario, filho do sátrapa Histaspes e membro de uma linhagem secundária da família real. Sua ascensão ao trono da Pérsia é relatada na famosa inscrição em pedra de Behistun, ou Bisitun, a cerca de 30 km de Kermansha, no Irà. (Essa inscrição em babilônio, elamita e pers antigo foi usada para decifrar o sistema de escrita cuneiform da Mesopotâmia.) Em 520 a.C., quando Dario havia se firmado no poder, o Senhor levantou dois profetas: Ageu e Zacarias, para instar o povo a concluir o templo,5 Ageu foi objetivo e direto: "Acaso, é tempo de habitardes vós em casas apaineladas, enquanto esta casa permanece em ruínas? (Ag
As obras sofreram mais atrasos quando Tatenai, O governador da província dalém do Eufrates, quis saber quem havia autorizado os judeus a reconstruir o templo. Felizmente para os judeus, uma cópia do decreto de Ciro foi encontrada na cidade de Ecbatana (atual cidade iraniana de Hamadà), na província da Média.
As palavras dos profetas surtiram o efeito desejado. As obras do templo foram reiniciadas no vigésimo quarto dia do sexto mês (21 de setembro de 520 a.C.) e completadas três anos e meio depois, no terceiro dia de adar (12 de março de 516 a.C.).° O templo de Zorobabel, uma construção menor e menos ornamentada do que o templo de Salomão, foi substituído posteriormente pelo templo suntuoso de Herodes. É possível que parte das pedras do templo de Zorobabel tenha sido preservada.
DARIO
Dario (522-486 a.C.) foi um rei guerreiro bem-sucedido. Seus grandes feitos são celebrados pelo historiador grego Heródoto de Halicarnasso (atual Bodrum, no sudoeste da Turquia). Usando uma ponte de barcos que atravessava o Bósforo até o norte da atual Istambul, Dario conquistou os citas do sudeste da Rússia e toda a região dos Bálcás que ficava ao sul do rio Danúbio. Também abriu um canal ligando o rio Nilo ao mar Vermelho e registrou suas obras em quatro estelas de granito vermelho.
Seu único insucesso foi a expedição contra a Grécia. Uma tempestade na costa próxima ao monte Atos, na região norte da Grécia, destruiu grande parte de sua frota. Em 490 a.C., as embarcações persas que resistiram à tempestade lançaram âncora na baía de Maratona, na costa leste da península de Ática, apenas 40 km de Atenas. Uma vez que não receberam ajuda dos espartanos, os atenienses tiveram de enfrentar os persas sozinhos. Conseguiram fazer os persas recuarem para o mar e capturaram sete de suas embarcações. Os persas deram meia volta e regressaram à Ásia. Exasperados com essa derrota, organizaram uma invasão muito maior sob o comando de Xerxes, filho de Dario (486 465 a.C.), dez anos depois.
![Império Persa Os persas dominaram um império que começava no mar Egeu e se estendia até o rio Indo. O rei persa Cambises conquistou o Egito em 525 a.C., e os reis persas Dario e Xerxes empreenderam campanhas malogradas contra a Grécia em 490 e 480 a.C. Império Persa Os persas dominaram um império que começava no mar Egeu e se estendia até o rio Indo. O rei persa Cambises conquistou o Egito em 525 a.C., e os reis persas Dario e Xerxes empreenderam campanhas malogradas contra a Grécia em 490 e 480 a.C.](/uploads/appendix/1666413519-1a.png)
![Muro leste do Templo. Junção da construção herodiana esmerada (à esquerda) com partes edificadas anteriormente. Acredita-se que a parte mais antiga pertencia ao templo de Zorobabel. Muro leste do Templo. Junção da construção herodiana esmerada (à esquerda) com partes edificadas anteriormente. Acredita-se que a parte mais antiga pertencia ao templo de Zorobabel.](/uploads/appendix/1666413519-2a.png)
![Persépolis, onde se encontram as ruínas de Apadana, o salão de audiências de Dario I (522-486 a.C.). Persépolis, onde se encontram as ruínas de Apadana, o salão de audiências de Dario I (522-486 a.C.).](/uploads/appendix/1666413519-3a.png)
Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.
Livros
Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.
Comentários Bíblicos
Beacon
CHAMADA À AÇÃO
A. TÍTULO, 1.1
Este versículo apresenta os dados básicos para o estabelecimento cronológico e his-tórico da profecia. Era o ano segundo do rei Dario. O ano seria 520 a.C., e Dano era o rei da Pérsia (ver introdução). A palavra do Senhor veio ao profeta no primeiro dia do mês, que é o mês de setembro — o sexto mês no calendário judaico conhecido por elul.
O primeiro dia do mês, lua nova, era feriado religioso e dia de peregrinação religiosa (cf. 2 REIs
A mensagem foi especificamente enviada a Zorobabel, filho de Sealtiel, e a Josué, filho de Jozadaque, o sumo sacerdote. O profeta dirigiu seu discurso aos homens fundamentais da comunidade, na presença dos adoradores reunidos. Proclamou-lhes uma chamada retumbante à ação. O texto de I Crônicas
Josué, o primeiro sumo sacerdote depois da restauração, voltou do exílio com o primeiro contingente de exilados e, assim, tornou-se o chefe religioso da comunidade. Seu nome aparece freqüentemente no livro de Ageu. Seu pai, Jozadaque (ou "Jeozadaque", ECA; NVI), foi o sumo sacerdote levado cativo para a Babilônia (1 Cron 6.15). Seu avô, Seraías, foi o sumo sacerdote que Nabucodonosor matou quando destruiu Jerusalém em 586 a.C. (II Reis
- CAUSA DO ATRASO, 1.2
Os judeus esperaram o momento certo para reconstruir o Templo; diziam que ainda não era o momento. Erigiram o altar e fizeram um ritual simples. Sob as circunstâncias vigentes, acharam que isso bastava. Pelo visto, deixaram de terminar a reconstrução do Templo em virtude de uma interpretação meticulosa da menção de Jeremias aos 70 anos (Jr
Outra razão sugerida para a interrupção das obras era que o Senhor não os abenço-ara com boas colheitas. Este fato, segundo eles, indicava que Deus ainda estava irado com eles; portanto, não veio ainda o tempo. Deus, conforme este ponto de vista, não tinha criado as condições favoráveis para a reconstrução.
O medo que tinham dos samaritanos era, talvez, mais outra razão para a falta de interesse em renovar o empenho em reconstruir o Templo. Este povo já se opusera à obra sob o pretexto de que os judeus lhes negaram a permissão de participar na reconstrução. Este ressentimento se evidenciou nos esforços bem-sucedidos dos samaritanos em impe-dir que os judeus conseguissem madeira para a construção. Este impedimento acabou quando as obras construtivas do Templo pararam. Ao mesmo tempo, nenhum samaritano objetou que os judeus construíssem suas casas (ver 1.4). Mas retomar os trabalhos de reconstrução do Templo levariam os samaritanos a indubitavelmente se oporem de novo.'
- CRÍTICA AO ATRASO, 1:3-6
Enquanto negligenciavam o Templo pelas razões discutidas acima, os exilados que voltaram tinham achado tempo e condição convenientes para construir as próprias ca-sas. Estava na hora de falar a palavra do SENHOR (3). Além disso, os judeus tinham construído suas residências com luxo e extravagância. Estucadas (4) significa "apaineladas" (ARA; cf. "casas de fino acabamento", NVI). Fizeram o acabamento das paredes das casas com madeiramento caro. Esta prática era considerada luxuosa até para um rei (Jr
Agora o Senhor faz um pedido aos judeus: Aplicai o vosso coração aos vossos caminhos (5). Esta é frase característica que ocorre quatro vezes no livro e é tradução literal. Porém a tradução melhor é: "Considerai o vosso passado" (ARA). Quais são os resultados desta negligência trágica? São cinco as conseqüências: "Plantais muito, mas colheis pouco; comeis, mas não o suficiente para matar a fome; bebeis, mas não dá para saciar-vos; vestis-vos, mas ninguém se aquece; e o que recebe salário, recebe-o para pô-lo num saco furado" (6, VBB; cf. ARA). Não há prosperidade na comunidade; todos os em-preendimentos fracassam. Ao deixarem de honrar o Senhor e gastarem forças e posses para proveito próprio, operam na lei dos rendimentos decrescentes. Positivamente, Ageu afirma: "Compensa servir a Deus". A figura de linguagem final é expressiva. Quem espe-ra até que as circunstâncias econômicas melhorem para então honrar a Deus com seus bens está fadado à derrota.
Ageu atribui todas essas conseqüências ao desgosto de Jeová pela razão de os judeus não terem reconstruído o Templo.
- DESAFIO À AÇÃO, 1:7-11
No versículo 7, temos novamente a declaração retumbante: Assim diz o SENHOR dos Exércitos, acompanhada pelo mesmo desafio: Aplicai o vosso coração aos vos-sos caminhos. O significado de versículo 8 é: "Movei-vos desta indolência e indiferença para irdes imediatamente às montanhas ajuntar madeira para a tarefa". As pedras do Templo de Salomão ainda estariam espalhadas pelo local do santuário, mas o madeira-mento teria sido queimado. Se os judeus passassem à ação, o favor de Deus para eles e o Templo se manifestaria. Esta é a gloriosa promessa do Senhor. A frase: E eu serei glo-rificado (8), está incompleta, porque omite uma letra do texto hebraico que representa o algarismo cinco. Os judeus viam nisto um mistério e com base nisto argumentavam que, apesar da glória deste segundo Templo, ainda faltavam cinco coisas. Não há perfeito acordo sobre quais são estes objetos, mas esta é a lista habitual:
1) A arca e o propiciatório,
2) o shequiná ou a nuvem da glória no lugar santíssimo,
3) o fogo que desceu do céu,
4) o Urim e o Tumim, e
5) o espírito de profecia.
No versículo 9, o profeta repete a mensagem de Deus relativa à causa espiritual da pobreza. Foi a atividade do Senhor em reação à falta dos judeus que lhes trouxera escas-sez. Ageu sabe que a esperança do povo era grande: Olhastes para muito (9). Esta expectativa estava baseada nas promessas encontradas principalmente em Isaías
- REAÇÃO AO DESAFIO, 1:12-15
Os dois líderes, Zorobabel e Josué (ver comentário em 1.1), e o resto do povo (12) obedeceram à voz do SENHOR. A maioria dos comentaristas entende que o resto do povo é o remanescente junto com os líderes, ou seja, o pequeno grupo de pessoas que voltou do cativeiro em comparação com a população anterior. Resto (ou remanescente) tornou-se termo técnico para referir-se à parte da nação que voltou do cativeiro babilônico.
Os judeus "tiveram muito medo do Senhor" (12, VBB) e imediatamente puseram-se a trabalhar na reconstrução do Templo. Assim que os trabalhos reiniciaram, o profeta anunciou uma promessa de Deus: Eu sou convosco (13). O embaixador ("mensagei-ro", NVI; "enviado", ARA) do SENHOR, falou ao povo, conforme a mensagem do SENHOR. É a obra de Deus; portanto, o Senhor fará mais que ficar por perto como espectador interessado; tornar-se-á participante ativo na tarefa. Esta garantia tinha radicação histórica, pois as palavras fariam o povo lembrar que Deus estivera presente com os antepassados judeus (Gn
A indiferença foi descontinuada e o desânimo se transformou em intrepidez quando os judeus vieram e trabalharam na casa do SENHOR dos Exércitos, seu Deus (14). Três semanas depois da profecia de Ageu, a pedra fundamental foi posta (cf. v. 1 e v. 15). Nesse entretempo, dedicaram-se provavelmente a preparar o terreno e retirar o entulho que se acumulara no local do Templo.
Champlin
Apelo em Prol da Reconstrução do Templo (Ag
Objeções e Réplicas (Ag
O povo judeu retornou do cativeiro babilônico (ver a respeito no Dicionário) mediante o gracioso decreto de Ciro. O fato de que os judeus estiveram no exílio babilônico por apenas 70 anos (ver Jr
“Porque o povo havia negligenciado a reconstrução do templo, Deus acabou punindo-o. Vs. 1: Dario era o rei do império persa de 521 a 485 A. C. O sexto mês do segundo ano: ou seja, meados de agosto a meados de setembro de 520 A. C.” (Oxford Annotated Bible, na introdução à seção).
No segundo ano do rei Dario, no sexto mês, no primeiro dia do mês... O calendário hebraico nos dias anteriores ao exílio corria de outono a outono. Durante o exílio, eles adotaram o calendário babilônico, que começava na primavera, e descontinuaram os antigos nomes hebraicos dos meses. Nos dias pós-exílicos, os meses eram chamados por números. Esse uso é refletido nos livros de Ageu e Zacarias. Gradualmente, foram sendo adotados os nomes babilônicos. Ver Ne
Veio a palavra do Senhor. Com esta declaração começam usualmente os livros de profecia do Antigo Testamento, reivindicando assim inspiração e autoridade divina para o profeta em pauta. Ver no Dicionário os artigos intitulados Revelação e Inspiração.
A Lista de Autoridades. Ageu, o profeta; ver a introdução ao livro, primeiro ponto. Zorobabet judeu nascido na Babilônia, pertencente à casa real de Davi (neto de Joaquim), que tinha sido levado para a Babilônia em 597 A. C. Ver 2Rs
Os Oficiais do Momento. O profeta Ageu dependia da liderança de Israel-Judá para cumprir sua missão. Poucas missões são trabalho de um único homem. Deve haver ajudantes fiéis.
Este povo. Yahweh evitou chamá-los de “meu povo”, visto que eles se haviam distanciado do fogo divino e se tinham tornado frios e inclinados para o materialismo. Eles não se comportavam conforme deveria fazer o povo do Senhor. Os versículos seguintes descrevem as prioridades equivocadas deles.
Não veio ainda o tempo, o tempo em que a casa do Senhor deve ser edificada. Yahweh-(Sabaote), o Deus Eterno e General dos Exércitos, estava por trás das palavras e dos feitos do profeta. Aqui é reivindicada a autoridade divina para a missão de Ageu. O povo estava amarrando os passos (conforme diz uma moderna expressão idiomática), adiando a construção do segundo templo, além de outras tarefas relativas à reconstrução de Jerusalém. Para eles o tempo certo ainda não havia chegado; mas a verdade é que os judeus estavam ocupados com tarefas e projetos pessoais, edificando suas próprias casas adornadas. A parte espiritual, pensavam eles, poderia esperar, mas não a parte material.
O título divino Yahweh dos Exércitos, subentendendo Sabaote (o General deles), é usado 14 vezes neste livro. Ver no Dicionário o verbete chamado Deus, Nomes Bíblicos de.
Ag
Veio, pois, a palavra do Senhor, por intermédio do profeta Ageu. Encontramos aqui repetição de uma parte do vs, 1, relembrando a revelação que Yahweh estava provendo e a autoridade divina do profeta como porta-voz do Ser divino. Essa é a declaração usual que encabeça os livros proféticos do Antigo Testamento. Agora o povo em geral estava sendo endereçado pelo profeta, e não apenas os governantes, conforme se vê no vs. Ag
Acaso é tempo de habitardes vós em casas apaineladas...? Os homens sempre tiveram a mania de edificar (ou de comprar) suas próprias casas, visto que esse é um grande item que conduz à segurança financeira. Além disso, é agradável viver naquilo que nos pertence, aprimorando a residência de quando em vez. As mulheres, especialmente, se ufanam de suas casas, se elas são de sua propriedade. Os judeus, que tinham voltado tão recentemente do cativeiro, edificavam casas adornadas com painéis de madeira. Eles recobriam suas casas para dar-lhes melhor aparência. As pessoas mais ricas provavelmente empregavam cedro do Líbano. Conforme Jr
Alguns intérpretes dizem que a palavra aqui traduzida por “apaineladas” realmente se refere ao “telhado”, e não a paredes apaineladas com madeira, para servir de decoração das paredes interiores. Isso pode subentender que algum trabalho tinha sido feito no templo, mas ainda não havia cobertura. O decreto de Artaxerxes não tinha permitido a construção de um templo em Jerusalém, mas Dario deu essa permissão (ver Ed
“Quão diferentes foram os sentimentos de Davi quando comparados à negligência do povo de Judá [dos dias de Ageu). Ver il Sl
Ag
Ora, pois, assim diz o Senhor dos Exércitos; Considerai o vosso passado. Yahweh dos Exércitos, o Poder divino por trás das idéias e da indústria, convocou pessoas negligentes a reconsiderar o que estavam fazendo. Eles haviam deslocado suas prioridades. Sua hierarquia de valores tinha sido perturbada, O lema era o seguinte; “Serve o teu próprio eu, e deixa Deus a esperar”. Era impossível que bênçãos divinas continuassem a chover sobre aqueles sen/os desviados que abandonavam o sen/iço ao Ser divino para seivír a si mesmos.
Considerai o vosso passado. Esta expressão é usada quatro vezes, com pequena variação, no livro (ver Ag
Tendes semeado muito e recolhido pouco. Dificuldades e Reversões. O povo de Judá foi tirado do cativeiro, portanto, pelo menos por algum tempo, a opressão estrangeira tinha cessado. Muitas coisas, porém, estavam erradas: eles tinham semeado intensamente e despendido muito esforço na agricultura, mas dali recolheram poucos resultados; não é que estivessem morrendo de inanição, mas com frequência sentiam as dores da fome; tinham vinho, mas não tanto quanto queriam; usavam roupas bastante cruas que não eram adequadas aos dias de frio; tinham ganhado dinheiro, mas nunca o suficiente para suas necessidades. Eles puseram seu ouro e sua prata em sacolas cheias de buracos; em outras palavras, o que eles obtiveram nunca lhes deu boa margem de conforto. Além disso, com frequência, não tinham dinheiro suficiente para as despesas. Viviam “à beira do abismo”, conforme diz uma moderna expressão, ou seja, com precariedade.
PRINCIPAIS ACONTECIMENTOS NOS TEMPOS DE AGEU E ZACARIAS
Datas
Acontecimentos
Referências
29 de agosto
O primeiro sermão de Ageu
Ageu
Os sacrifícios levíticos foram restaurados e um altar provisório foi construído (Esd. 3:1-6). O alicerce do segundo templo foi preparado. Mas oposições internas e externas interromperam o trabalho e somente 16 anos depois o trabalho recomeçou. Os profetas Ageu e Zacarias foram os instrumentos de Yahweh para encorajar o empreendimento.
Eles se mostraram “egocêntricos”, temerosos de gastar dinheiro na obra do Senhor, mas não conseguiram estabilidade financeira com esse egoísmo, e, muito menos ainda, prosperidade, que, sem dúvida, era seu alvo. O que fica implícito no versículo é que o aperto econômico resultou do egoísmo. Eles não tinham investido no banco divino, que paga grandes dividendos. E houve castigo divino contra os semeadores parcimoniosos (conforme Lev. 26:18-20; Deu. 28:38-40). Está em evidência o princípio da colheita segundo a semeadura. Quanto a coisas espirituais, eles tinham semeado pouco, com o resultado de que lhes faltavam coisas materiais. Ver no Dicionário o verbete chamado Lei Moral da Colheita segundo a Semeadura.
Buscai, pois, em primeiro lugar, o seu reino e a sua justiça, e todas estas cousas ms serão acrescentadas.
(Mt
Assim diz o Senhor dos Exércitos: Considerai o vosso passado. Este versículo é uma duplicação do vs, 5, onde apresento as notas expositivas. Essa declaração (com pequena variação) aparece quatro vezes no livro de Ageu, dando ênfase apropriada à necessidade de considerar cuidadosamente se a conduta pessoal tem produzido a bênção ou a maldição de Deus, em consonância com os requisitos morais das leis de Deus.
Subi ao monte, trazei madeira e edificai a casa. Nos dias de Ageu, as colinas em torno de Jerusalém eram densamente arborizadas, pelo que havia ali uma fonte de madeira para a reconstrução e o embelezamento do segundo templo. Para o templo de Salomão tinham sido importados cedros do Líbano, mas agora o cedro estava fora de alcance para o povo empobrecido que tinha voltado da Babilônia. No entanto, Yahweh se contentaria com madeiras locais, que podiam ser facilmente obtidas e eram adequadas para o trabalho em mira. Cf, Nee.
Ag
“Yahweh voltaria ao Seu templo de Jerusalém. Antes desses acontecimentos, Ezequiel tinha visto a partida da glória de Yahweh (Eze, Ez
Ag
Esperastes o muito, e eis que veio a ser pouco. “Disse o Senhor dos exércitos celestiais: 'Procurastes o muito, mas encontrastes pouco. E quando trouxestes esse pouco para casa, eu o destruí. Por quê? Porque estáveis atarefados trabalhando em vossas próprias casas, mas a minha casa continua em ruínas!”’(NCV). Este versículo repete a mensagem do vs. Ag
Aquele que semeia pouco, pouco também ceifará; e o que semeia com fartura, com abundância ceifará.
(2Co
O Sopro Divino. Uma antiga crença dizia que o hálito de uma pessoa podia ter efeito salutar ou maléfico. Quanto ao hálito bom, ver Ez
O Targum interpreta como segue: “Eis que envio uma maldição sobre isso". “Eu assoprei para longe, como deve ser tratada qualquer coisa leve, como palha ou restolho ou espinhos. Essas coisas são facilmente sopradas para longe pelo vento. O Senhor pode facilmente desnudar os homens dos poucos bens materiais que eles possuem. As riquezas, por ordem de Deus, podem desenvolver asas e voar” (John Giil, in loc.).
Por isso os céus sobre vós retêm o seu orvalho, e a terra os seus frutos. A seca é uma das armas favoritas, no arsenal de Deus, para castigar os homens desviados, que se põem a servir a si mesmos. Sem água, as plantações fenecem, e logo o mesmo acontece aos homens e animais. Ver no Dicionário o verbete chamado Seca, quanto a detalhes sobre esse tipo de punição divina. Aqueles réprobos tinham desobedecido ao Deus dos céus, pelo que os céus retaliaram, negando-lhes a chuva. Além disso, não havendo evaporação proveniente do mar Mediterrâneo, não existira orvalho matinal, que também é essencial para a agricultura na Palestina. A estação seca ocorre entre abri! e outubro, quando o orvalho adquire importância crucial. Da mesma maneira que eles tinham permitido que o templo começasse a cair em ruínas, assim Deus faria com que todas as construções particulares dos judeus se reduzissem a nada. Da mesma maneira que eles se tinham mostrado infrutíferos para com Deus, assim Ele tinha feito com que os labores deles se tornassem infrutíferos.
Ag
Fiz vir a seca sobre a terra e sobre os montes. A seca seria tão devastadora que arruinaria todas as coisas. Exercería efeitos temíveis sobre todas as coisas vivas. A seca traria a ruína. Note o leitor que o termo hebraico que significa “seca" é horebh, similar à palavra que significa “ruínas”, harebh (vs. Ag
Genebra
1.1 sexto mês... primeiro dia. Cada um dos sermões de Ageu é cuidadosamente datado. Este foi pregado provavelmente em 29 de agosto de 520 a.C. A mensagem de Ageu é endereçada publicamente aos líderes a fim de que o povo também pudesse corresponder (1.12).
Zorobabel. Ele é provavelmente a mesma pessoa que Sesbazar (conforme Ed
Josué, filho de Jozadaque. Ver 13
* 1.2 Este povo. Uma expressão de desagrado implícito (2.14). Os versículos
Não veio ainda o tempo. Sua objeção não era com relação à reconstrução em si, mas ao tempo dela. As objeções podem ter sido econômicas, porque a sua terra estava em tempos de aflição (conforme vs. 10, 11), ou religiosas, pois de acordo com Ez
a Casa do SENHOR. O templo era o lugar de habitação da presença especial de Deus com o seu povo (1Rs
* 1.4 casas apaineladas. Ageu revela a hipocrisia de suas objeções empregando uma questão retórica. As casas provavelmente tinham paredes e teto de madeira trabalhada (1Rs
* 1.6 semeado muito e recolhido pouco. Sua miséria econômica e social era o efeito da maldição segundo a aliança de Deus por causa de sua desobediência (Dt
*
1.8 dela me agradarei, e serei glorificado. O propósito de Deus nesse empreendimento era a alegria especial que ele teria nesse edifício e a honra apropriada que ele, por meio disso, receberia do seu povo. A falta de interesse do povo em reconstruir indicava sua falta de saúde espiritual.
* 1.9 corre por causa de sua própria casa. O enfoque de suas vidas estava na construção de fortunas pessoais ao invés da construção do reino de Deus.
* 1.11 a seca. A seca sobre as colheitas de Judá era a maldição de Deus sobre a sua agricultura, em manutenção da sua aliança (1.6, nota; Dt
*
1.12 resto do povo. Um termo comum usado pelos profetas para aqueles do povo de Deus que permaneciam fiéis a ele em meio à descrença (Is
voz do SENHOR... palavras do profeta Ageu. Eles reconheceram a palavra de Deus através da voz do profeta. A palavra de Deus efetua seu propósito (Is
*
1.13 Eu sou convosco. Quando o povo se arrependeu de seus pecados eles receberam a maior garantia possível: a presença de Deus. A presença graciosa de Deus com seu povo é o coração do relacionamento segundo a aliança (Zc
*
1.14 despertou o espírito. O próprio Deus motivou a acolhida do seu povo por meio de sua presença com ele. Ageu enfatiza a acolhida interna pela tripla repetição de “espírito.” O espírito de Deus operou eficazmente através de sua palavra, a fim de alcançar o seu propósito soberano (conforme Is
*
1.15 vigésimo-quarto dia do sexto mês. Provavelmente 21 de setembro de 520 a.C.
Matthew Henry
Wesley
Ageu primeiro revê o que as pessoas têm pensado: Não é o momento para nós de vir, o tempo para a casa do Senhor para ser construído (v. Ag
Um fenômeno interessante neste livro é o uso de Ageu de Jeová dos exércitos, o nome de pós-exílico característica de Deus. Este termo é empregado por Ageu, Zacarias e Malaquias mais de oitenta vezes. Jeová é visto como o governante do céu e da terra e de todos os seres que habitam nela. Nas palavras de Milton, "Seu estado é real: milhares na sua velocidade de licitação, e pós o'er terra e do oceano sem descanso." Que nome assegurando para o Deus de Israel indefeso! (Aliás, o desagrado de Jeová em Israel até agora é detectado em seu uso de este povo, em vez de "meu povo"; conforme Ag
O significado literal do infinitivo para vir (v. Ag
B. O recurso para o coração (1: 5-7)
5 Agora, pois, assim diz o SENHOR dos Exércitos: Considerai os vossos caminhos. 6 Tendes semeado muito e recolhido pouco; comeis, mas não vos fartais; bebeis, mas não vos saciais; vesti-vos, mas ninguém se aquece; e aquele que recebe salário, recebepara colocá-lo em um saco furado. 7 Assim diz o SENHOR dos Exércitos: Considerai os vossos caminhos.Esta passagem tem um estilo envolvente, começando e terminando com considerar seus caminhos (vv. Ag
C. O recurso para o VONTADE (1: 8-11)
8 Subi ao monte, e trazei madeira, e edificai a casa; e eu vou ter prazer nele, e serei glorificado, diz o Senhor. 9 Ye procurei muito, mas eis que veio a ser pouco; e quando o trouxestes para casa, eu dissipei com um sopro. Por quê? diz o Senhor dos Exércitos. Por causa da minha casa, que está em ruínas, enquanto vos executar cada um para a sua casa. 10 Portanto, para o seu bem os céus retêm o orvalho, ea terra retém os seus frutos. 11 E eu liguei para uma seca sobre a terra, e sobre o montanhas, e sobre o grão, e sobre o mosto, e sobre o azeite, e sobre o que a terra produz, e sobre os homens, e sobre o gado, e sobre todo o trabalho das mãos.Os recursos profeta vontades das pessoas por vários meios, mas claramente pelos comandos: Sobe, ... trazer madeira, ... construir a casa (v. Ag
D. RESULTADOS DO DESAFIO PARA RECONSTRUIR (1: 12-14)
12 Então Zorobabel, filho de Sealtiel, e Josué, filho de Jozadaque, sumo sacerdote, e todo o restante do povo obedeceram à voz do Senhor seu Deus, e as palavras do profeta Ageu, como o Senhor seu Deus o tinha enviado ; e temeu o povo diante do Senhor. 13 Então falou o mensageiro de Ageu Jeová em mensagem de Jeová ao povo, dizendo: Eu sou convosco, diz o Senhor. 14 E o Senhor suscitou o espírito de Zorobabel, filho de Sealtiel, governador de Judá, e o espírito de Josué, filho de Jozadaque, sumo sacerdote, e o espírito de todo o resto do povo; e eles vieram, e fizeram a obra na casa do SENHOR dos Exércitos, seu Deus,Os resultados do desafio de Ageu são vistos nos verbos de ação a seguir o seu desafio: obedeceu, ... fez medo, ... agitado, e não funcionou. Quando os líderes e o restante do povo obedeceram ... e temeu o povo diante de Jeová, Jeová respondeu, eu estou com você. Ele deu a dinâmica para o serviço. Quando o Senhor suscitou o espírito de líderes e pessoas (conforme Esdras
E. DATA PARA RETOMAR A OBRA (Ag
Nos 23 dias que se passaram entre o desafio de Ageu e a retomada da obra, muita preparação e organização eram necessárias. Os líderes tiveram de encontrar trabalhadores adequados para trabalhos específicos, direcionar as pessoas para recolher os materiais necessários, e fazer planos para a operação. O tempo foi, sem dúvida, um muito ocupado por Zorobabel e Josué.
Wiersbe
Temos de rever a história dos judeus a fim de entender o trabalho desses três últimos profetas (Ageu, Zaca-rias e Malaquias). Em 536, Esdras voltou à terra santa com cerca de 50 mil judeus. Eles reconstruíram o altar e recomeçaram a oferecer sacrifícios. Em 535, estava pronta a fundação do templo. Contudo, houve muita oposição, e o trabalho foi interrompido. Apenas em 520, o povo retomou o trabalho, e, em 515, finalmente, o templo foi con-cluído. A finalização da obra acon-teceu graças ao trabalho de quatro homens devotos: Zorobabel, o go-vernador; Jesua, o sumo sacerdote; Ageu e Zacarias, os profetas. Veja Ed
O ministério de Ageu tinha o objetivo de acordar o povo pre-guiçoso e encorajá-lo a terminar o templo de Deus. Foi fácil iniciar o trabalho quando o povo voltou para a terra santa, porque todos estavam entusiasmados e dedicados. Toda-via, após meses de oposição e de dificuldades, o trabalho foi retarda-do e, por fim, parou. Esse pequeno relato apresenta quatro sermões de Ageu, devidamente datados. Em cada mensagem, Ageu salienta um pecado específico que impede o cumprimento da vontade do Senhor e a finalização da obra dele.
I. Pôr a si mesmo à frente do Senhor (1:1-5)
Em 1o de setembro de 520, Ageu transmitiu essa mensagem. Havia 60 anos que a fundação do templo fora feita, e a obra ainda não havia terminado. Essa mensagem dirigia- se aos dois líderes da nação, Zo-robabel e Josué, o governante civil e o líder religioso. Ageu não perde tempo, vai direto ao cerne da men-sagem: o povo arruma desculpas e negligencia a casa do Senhor, mas é tempo de voltar ao trabalho e termi-nar a casa de Deus.
Ele menciona o egoísmo do povo: este construíra suas casas, mas alegava não ter tempo para construir a do Senhor. Em outras palavras, pu-nha a si mesmo à frente do Senhor. Alguns judeus tinham até "casas apaineladas", o que era um luxo na-quela época. Hoje também comete-mos o pecado de pôr nosso desejo à frente da vontade do Senhor. Como é fácil arrumar desculpas para não fa-zer o trabalho que Deus determinou! O tempo está muito ruim para fazer visitas ou ir à igreja; todavia, não está ruim demais para uma viagem de caça ou para fazer compras. As pes-soas sentam para assistir a uma ro-dada dupla de jogo de futebol e não reclamam; no entanto, começam a se remexer se o culto dura cinco mi-nutos a mais que o previsto.
Ageu adverte-nos de que real-mente nos perdemos se pomos a nós mesmos à frente do Senhor. Em 1:6, ele afirma que nossos ganhos se des-vanecem e nossas posses não duram quando deixamos Deus fora de nossa vida. O Senhor retém a chuva (v. 10), e, por isso, a estação de safra fracassa (v. 11). Afinal, os judeus conheciam a promessa do Senhor de que aben-çoaria a terra deles se o honrassem (veja Dt
Os líderes receberam a mensa-gem com convicção verdadeira (vv. 12-15) e sentiram-se incitados a fa-zer a vontade do Senhor. O Senhor prometeu: "Eu sou convosco" e se-rei glorificado. Observe que todo o empreendimento era uma aventura espiritual, não apenas uma obra da carne. O povo de Deus levantou-se e pôs o Senhor em primeiro lugar em sua vida.
Russell Shedd
1.1 Dario. O rei aqui referido é Dario Histaspes, e o ano é o de 520 a.C. Ageu. Nada de definido é conhecido de sua história pessoal Ele é mencionado em Ed
1.2 Esta era a desculpa do povo para não edificar o templo.
1:3-11 A censura de Jeová.
1.4 A pergunta direta do Senhor anula suas desculpas esfarrapadas. Eles possuíam lindas e luxuosas casas, mas não construíram a casa do Senhor. Há algum paralelo hoje?
1.5 Considerai o vosso passado. Um constante desafio de Ageu. • N. Hom. Coisas a considerar:
1) Seus caminhos errados
2) Seu julgamento inevitável, Dt
1.6 Em virtude da falta dos judeus ao deixar de reconstruir o seu templo, Deus reteve Suas bênçãos. Todos estes fracassos, ademais, são castigos de Deus pela falta de obediência do povo. Se O colocarmos em primeiro lugar, poderemos estar certos de que Ele irá suprir todas as nossas necessidades conforme Mt
1:7-11 Outra vez os judeus são exortados a considerar seus caminhos e a construir a casa de Deus. Ele declara que se agradará dela e será glorificado. Por causa dá negligência deles para com o Senhor e Sua casa, o Senhor não derramaria Suas bênçãos. Ele estava desejoso de perdoar e abençoar. Ele reteve as bênçãos materiais por se terem esquecido dele.
1.12.13 A reação à mensagem de Deus, Os israelitas humilharam-se e tornaram-se obedientes ao Senhor.
1.13 A segurança da presença do Senhor. Ele nunca nos pede para fazermos o seu trabalho sozinhos ou só pelas nossas forças (conforme Êx
1.14,15 Supõe-se que as três semanas intermediárias foram gastas em ajuntar a madeira na região alta como foi ordenado no v. 8 e que então foi iniciado o trabalho na casa do Senhor.
NVI F. F. Bruce
29 de agosto de 520 a.C.
Além das referências em Ed
Os dois profetas formavam uma boa combinação. Ageu era simples, prático, direto. Suas palavras estão em forma métrica simples, apelando para o senso de vergonha do povo e despertando os judeus da sua letargia e resignação egoístas. Zacarias era visionário e poeta, levantando o espírito desanimado e desmoralizado do povo com palavras encorajadoras: “Assim diz o SENHOR dos Exércitos: ‘Eu tenho sido muito zeloso com Jerusalém e Sião, mas estou muito irado contra as nações que se sentem seguras’ ” (Zc
1.14,15). “Assim diz o Senhor: ‘Estou me voltando para Jerusalém com misericórdia’ ” (Zc
Por direto e prático que Ageu fosse, sua verdadeira percepção profética fica clara nesse parágrafo de abertura. Dois fatos separados e aparentemente não relacionados — a miséria econômica dominante e a insensatez da reconstrução do templo que havia apenas sido iniciada (a essa altura, tão conhecida que era tomada por certa e praticamente ignorada) — são fundidos em uma repentina ilustração. Durante quase vinte anos, o povo havia se amesquinhado diante do desânimo esmagador; aceitando o seu papel de vassalo, tinha se resignado a tornar a vida o mais confortável possível (v. 4: a expressão casas de fino acabamento talvez não signifique mais do que casas cobertas), e ser o mais imperceptível possível. De repente, Ageu vê a passividade deles como uma causa, e não um resultado, da sua condição desanimadora; e a força para despertar o povo para um avivamen-to nacional é o reavivamento do seu compromisso e do seu zelo religiosos. O templo negligenciado era um símbolo patente da sua condição espiritual e moral (alguns comentaristas consideram de fato 2.13 um retrato do templo prostrado como um “corpo morto” ritualmente impuro entre eles). Impulsionados à ação urgente de reconstruir a casa de Deus, eles descobririam que a cura para suas outras mazelas também estava nas suas mãos. A causa das suas fraquezas não estava em forças fora do seu controle, e o seu remédio estava em seu poder (v. 7,8). Era uma mensagem que correspondia ao convite inspirador de outro profeta em Is
A seção é interessante também em virtude das indicações de condições e do desenvolvimento econômicos da época (v. 6,9,
10,11). A referência a colocar o salário numa bolsa (v. 6) talvez não seja uma indicação de cunhagem de moedas (v. Zc
Observações, (a) Zorobabel (v. 1) aparece como o bisneto do rei Jeoaquim em 1Cr
(b) madeira deve ser trazida para a reconstrução; é evidente que a estrutura não seria de madeira, mas as pedras estavam disponíveis em grande quantidade nas ruínas da região, e, aliás, talvez algumas partes dos muros e paredes originais ainda estivessem lá.
II. REAÇÃO (1:2-15)
21 de setembro de 520 a.C.
A imediata reação dos líderes e do povo causa uma breve mensagem de encorajamento do profeta: “Eu estou com vocês”, declara o Senhor (v. 13). Quando a obra de reconstrução começa para valer, o autor, fiel à percepção bíblica da soberania de Deus, vê o zelo renovado do povo em Sl como resultado da iniciativa de Deus (v. 14). A reação ao chamado de Deus corresponde a resposta de Deus de encorajamento imediato (v. 13), e também um acesso de fé e devoção que é em Sl um presente de Deus (v. 14). Assim, o evangelho do NT está sempre latente no ATOS (v. Fp
Observação. Acerca do comentário que sugere que os v. 15-19 do cap. 2 deveriam seguir aqui nesse ponto, v. as observações introdutórias anteriores e também ad loc. a seguir.
Francis Davidson
Este oráculo tem a mesma data que a mensagem que acabara de ser transmitida aos líderes da nação. Deus responde à objeção levantada, fazendo urna pergunta: É para vós tempo...? (4). Algumas versões traduzem: "para vós mesmos é tempo...?", isto é, para um povo como vós e com uma história como a vossa? Há um tom de repreensão nessa maneira de Deus dirigir-se a eles. O povo não é descrito aqui, quando deveria ficar manifesto que eram o povo de Deus.
Note-se o contraste entre vossas essas estucadas e esta casa há de ficar deserta? (4). Uma casa "estucada" era casa confortável e belamente adornada com madeira. Visto que a madeira era rara em Judá, casas estucadas eram um sinal de luxo e gastos. Formavam um vívido contraste com os alicerces de pedra da casa do Senhor, ainda por terminar e expostos aos elementos, durante os últimos dezesseis anos, desde que terminara em fracasso a última tentativa de reconstruir o templo. Uma casa, em distinção a uma tenda como moradia, ou a um altar isolado para o local de adoração, denota uma habitação permanente... Casas estucadas, em contraste com a casa de Deus que jazia deserta, portanto, implicava que o povo desejava permanecer na terra em meio ao luxo, mas que não tinha preocupação alguma para que Deus, a Quem deviam o fato de haver retornado do exílio (Sl
Aplicai os vossos corações aos vossos caminhos (5,7). Este é uma espécie de estribilho por toda a profecia. Na psicologia dos hebreus, "coração" significa pensamento ou atenção. Os fatos falariam para eles se ao menos quisessem ouvir e dar atenção. Seus esforços em direção à prosperidade adquirida para si mesmos tinham sido um fracasso. Ver o versículo 6. Todo dom parecia não ser abençoado. Havia pobreza mesmo no meio da abundância. Os salários eram ganhos, mas quem os ganhava não colhia mais prazer do que se tais salários fossem derramados num saco furado (6). A futilidade de tudo aquilo era de despedaçar o coração! "Ponderai nisto", dizia Deus. "Perguntai a vós mesmos: "Não há um motivo para tudo isso?" e esse motivo não é vossa própria maneira de vida?" Subi ao monte (8), vem a ordem. Isso dificilmente espera pelo resultado lógico da meditação por parte do povo. Trata-se de uma ordem que exige obediência, independente do fato se o resultado de tal ponderação os levasse ou não a ligar sua pobreza com seu esquecimento para com Deus. Deus queria que fizessem Sua vontade, segundo Ele a tinha revelado, e isso por motivo de amor e de fé nobre, e não meramente como uma condição de prosperidade material. "Tentai a grande experiência", dizia Deus. "Fazei Minha vontade. Buscai em primeiro lugar a glória de Minha casa. Então vereis, por experiência real, como as fortunas destroçadas podem ser transformadas em verdadeira prosperidade" (ver Ag
Logo se seguiram resultados. Todas as três classes, às quais se dirigiu o profeta, obedeceram sua mensagem. Nessa obediência, reconheciam que Deus era seu Senhor supremo, que Ageu era profeta do Senhor e que eram muito razoáveis as exigências feitas. Seu (deles) Deus (12). Note-se a volta do pronome possessivo, em que fica subentendida uma relação mais íntima.
Dicionário
Casa
substantivo feminino Construção em alvenaria usada como moradia, com distintos formatos ou tamanhos, normalmente térrea ou com dois andares.Pessoas que habitam o mesmo lugar; reunião dos indivíduos que compõem uma família; lar: a casa dos brasileiros.
Reunião das propriedades de uma família ou dos assuntos familiares e domésticos: ele cuida da administração da casa.
Local usado para encontros, reuniões; habitação de determinado grupos com interesses em comum: casa dos professores.
Designação de algumas repartições ou organizações públicas ou das pessoas subordinadas ao chefe do Estado: casa da moeda; Casa Civil.
[Ludologia] As divisões que, separadas por quadrados em branco ou preto, compõe um tabuleiro de xadrez ou de damas.
Em costura, fenda usada para pregar botões.
[Matemática] Cada dez anos na vida de alguém: ele está na casa dos 20.
[Marinha] Fenda ou buraco através do qual algo é instalado a bordo; cada fenda leva o nome do objeto instalado.
Etimologia (origem da palavra casa). A palavra casa deriva do latim "casa,ae", com o sentido de cabana.
substantivo feminino Construção em alvenaria usada como moradia, com distintos formatos ou tamanhos, normalmente térrea ou com dois andares.
Pessoas que habitam o mesmo lugar; reunião dos indivíduos que compõem uma família; lar: a casa dos brasileiros.
Reunião das propriedades de uma família ou dos assuntos familiares e domésticos: ele cuida da administração da casa.
Local usado para encontros, reuniões; habitação de determinado grupos com interesses em comum: casa dos professores.
Designação de algumas repartições ou organizações públicas ou das pessoas subordinadas ao chefe do Estado: casa da moeda; Casa Civil.
[Ludologia] As divisões que, separadas por quadrados em branco ou preto, compõe um tabuleiro de xadrez ou de damas.
Em costura, fenda usada para pregar botões.
[Matemática] Cada dez anos na vida de alguém: ele está na casa dos 20.
[Marinha] Fenda ou buraco através do qual algo é instalado a bordo; cada fenda leva o nome do objeto instalado.
Etimologia (origem da palavra casa). A palavra casa deriva do latim "casa,ae", com o sentido de cabana.
No sentido mais lato da palavra “baytith” emprega-se para significar qualquer habitação, fixa, ou mutável. Pode ter-se derivado de uma raiz que significa passar a noite. Também o tabernáculo de Deus, embora tenha sido apenas uma tenda, é, algumas vezes, chamado a casa, a residência de Deus. Pouca mudança tem havido no sistema de edificar casas no oriente. As ruas das cidades são geralmente estreitas, tendo, por vezes de um e de outro lado uma carreira de lojas. Por detrás destas estão as habitações. Se entrarmos numa das principais casas, passaremos, primeiramente, por um corredor, onde se vêem bancos de cada lado, e é ali que o senhor da casa recebe qualquer indivíduo, quando quer tratar dos seus negócios, sendo a poucas pessoas permitido passar adiante. Para além desta entrada, o privilegiado visitante é recebido no pátio, ou quadrângulo, que geralmente é pavimentado de mármore ou outra substância dura, e não tem cobertura. Este pátio dá luz e ar a vários compartimentos que têm portas para aquele quadrângulo. Com o fim de receber hóspedes, é o pavimento coberto de esteiras ou tapetes – e visto como estão seguros contra qualquer interrupção de fora, é o lugar mais próprio para recepções e diversões. o pátio é, geralmente, rodeado de um claustro, sobre o qual, quando acontece ter a casa mais de um andar, é levantada uma galeria para cada andar nas mesmas dimensões que o claustro, tendo uma balaustrada para impedir o povo de cair. As janelas que deitam para a rua são pequenas e altamente colocadas, sendo fechadas por meio de um sistema de tábuas furadas e esculpidas em vez de vidro. Deste modo fica oculto o morador, podendo, contudo, obter uma vista do que se passa fora. Todavia, as janelas dos andares superiores são, freqüentemente, de considerável grandeza, e construídas numa saliência para fora da parede da casa. Foi esta a espécie da janela pela qual foi atirada Jezabel por mandado de Jeú. Nas casas dos ricos a parte mais baixa das paredes é adornada de tapeçarias de veludo ou damasco, suspensas em ganchos, podendo esses ornamentos subir ou descer segundo se quer (Et
morada, vivenda, palácio, palacete, tugúrio, teto, chalé, lar, fogo, canto, palheiro, palhoça, choupana, casebre, cabana, tenda, barraca, arribana, choça, colmo, habitação, mansarda, pardieiro, biombo, cômodo, prédio, solar, castelo. – Habitação é, de todos os vocábulos deste grupo, o mais genérico. De “ato de habitar”, que é o que significa propriamente esta palavra habitação, passou a designar também a própria casa, que se habita: casa, ou palácio, ou choupana, ou biombo – tudo será habitação. – Casa é “o edifício de certas proporções destinado à habitação do homem”; e por extensão, designa, em linguagem vulgar, toda parte onde se abrigam alguns animais: a casa do escaravelho; a casa dos coelhos, etc. – Morada é “à habitação onde se mora, ou onde se fica por algum tempo, onde alguém se aloja provisoriamente”. – Vivenda é a “habitação onde se vive”, e sugere a ideia da maior ou menor comodidade com que a gente aí se abriga e vive. Por isso, usa-se quase sempre com um adjetivo: bela vivenda; vivenda detestável. – Palácio é “o edifício de proporções acima do normal, grandioso e magnífico”. Palacete é diminutivo de palácio, designando, portanto, “prédio rico e elegante”. – Tugúrio (latim tugurium, de tegere “cobrir”) é “o abrigo onde qualquer vivente se recolhe, ou habitualmente ou por algum tempo”. Este nome dá-se também, por modéstia ou por falsa humildade, à própria habitação magnífica. – Teto (latim tectum, também de tegere) é quase o mesmo que tugúrio: apenas teto não se aplica a um abrigo de animais, e sugere melhor a ideia de conchego, de proteção, de convívio amoroso: “teto paterno”; “era-lhe o céu um teto misericordioso”. – Chalé é palavra da língua francesa, hoje muito em voga, significando “casa de escada exterior, no estilo suíço, ordinariamente revestida de madeira, cujo teto de pouca inclinação é coberto de feltro, asfalto ou ardósia, e forma grande saliência sobre as paredes”. (Aul.). – Lar é a “habitação considerada como abrigo tranquilo e seguro da família”. – Fogos é o nome que se dá, nas estatísticas, às casas habitadas de um distrito, de uma cidade, ou de uma povoação: “a aldeia vizinha não chega a ter cem fogos”. – Canto, aqui, é “o lugar, o sítio, a morada humilde e desolada, onde alguém como que se refugia afastando-se do mundo”. – Palheiro é propriamente o lugar onde se guarda palha: designa, portanto, neste grupo, “abrigo ou habitação muito rústica e grosseira”. – Palhoça é “pequena casa coberta de palha”. – Choupana é – diz Aul. – “casa rústica de madeira, ou de ramos de árvores para habitação de pastores”. – Cabana (do italiano capánna) é “casinha coberta de colmo ou de palha, onde se abrigam à noite os camponeses, junto ou no meio das roças ou lavouras”. – Casebre é “pequena casa velha e arruinada, onde mora gente muito pobre”. – Tenda é “armação coberta para abrigo provisório ou de passagem em caminho ou em campanha”. – Barraca é “tenda ligeira, coberta de tela de lona ordinariamente”. – Arribana é “palheiro que serve mais para guarda de animais e trem de viagem propriamente que para habitação, prestando-se quando muito para pernoite ao abrigo de intempéries”. – Choça é “habitação ainda mais rústica e grosseira que a choupana”. Dizemos que o selvagem procura a sua choça (e não, pelo menos com a mesma propriedade –, a sua choupana). – Colmo, aqui, é “o colmo tomado pela cabana que é dele coberta”. – Mansarda afasta-se um pouco do francês de que a tomamos (mansarde é propriamente água-furtada ou trapeira, isto é – o último andar de uma casa tendo a janela ou janelas já abertas no telhado): tem, no português usual, mais a significação de “habitação 256 Rocha Pombo humilde, incômoda e difícil, onde há pobreza”. – Pardieiro é – diz Aul. – “edifício velho e em ruínas”: “Já me cansam estas perpétuas ruínas, estes pardieiros intermináveis” (Garrett). – Biombo é “um pequeno recinto separado de uma sala por meio de tabique móvel, e que serve de dormitório, de gabinete”, etc. Costuma-se dizer: “vou para o meu biombo” para significar que se vai para casa. – Cômodo, aqui, é “uma parte de prédio que se aluga por baixo preço e por pouco tempo ordinariamente”. – Prédio (latim prœdium, do prœs “garante, penhor, fiador”) é propriamente “bem de raiz, propriedade real”; mas, aqui, designa “a casa que é nossa própria, a propriedade que consta da casa e do terreno onde está construída”. – Solar é “a propriedade (terras e casa) considerada como representando uma tradição de família, tendo passado por herança de pais a filhos desde alguns séculos”. – Castelo era antiga habitação fortificada, fora das cidades, e onde residiam os grandes senhores feudais. Hoje é “habitação nobre, luxuosa, onde se vive com opulência”.
[...] Aqui [no mundo etéreo], temos o poder de moldar a substância etérea, conforme pensamos. Assim, também as nossas casas são produtos das nossas mentes. Pensamos e construímos. É uma questão de vibração do pensamento e, enquanto mantivermos essas vibra ções, conservaremos o objeto que, du rante todo esse tempo, é objetivo para os nossos sentidos.
Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 10
Casa Construção em que pessoas moram. Na Palestina as casas eram feitas de pedra. Os pobres viviam às vezes em cavernas. As pessoas errantes, que se deslocavam em busca de alimentos e de pastagens para os seus rebanhos, viviam em barracas feitas com peles de cabra ou de camelo (Gn
Casas
(latim casa, -ae, cabana, casebre)
1. Nome genérico de todas as construções destinadas a habitação.
2. Construção destinada a uma unidade de habitação, geralmente unifamiliar, por oposição a apartamento. = MORADIA, VIVENDA
3.
Cada uma das divisões de uma habitação.
=
4. Local de habitação (ex.: pediram financiamento para a compra de casa própria). = DOMICÍLIO, LAR, MORADA, RESIDÊNCIA
5. Anexo a um edifício.
6. [Náutica] Compartimento destinado a máquinas ou equipamento especial (ex.: casa das máquinas).
7. Conjunto de pessoas da família ou de pessoas que habitam a mesma morada.
8. Conjunto de despesas com a habitação.
9. Estabelecimento comercial ou industrial (ex.: casa de chá, casa de fados, casa de hóspedes, casa de saúde). = EMPRESA, FIRMA
10.
Lotação de um estabelecimento comercial, geralmente de diversão ou
11.
Local ou instalação que se considera pertença de algo ou alguém (ex.:
12. Designação dada a algumas repartições ou instituições, públicas ou privadas (ex.: Casa da Moeda; Casa dos Açores). (Geralmente com inicial maiúscula.)
13.
Conjunto de pessoas que trabalham
14. Família pertencente à nobreza ou à realeza (ex.: casa de Bragança).
15.
Cada uma das divisões resultantes da
16. [Jogos] Escaninho do tabuleiro do gamão.
17.
Posição
18. Pequena abertura em peça de vestuário por onde entra um botão. = BOTOEIRA
19. Número arredondado aproximado (ex.: ele anda na casa dos 40).
20. Posição de um algarismo em relação aos outros que compõem um número (ex.: casa das unidades, casa das centenas, casa decimal).
21. [Encadernação] Espaço entre dois nervos, na lombada de um livro encadernado. = ENTRENERVO
casa comercial
Estabelecimento onde se
casa da adova
Antigo
Sala, nas cadeias, onde os presos passeavam e recebiam visitas.
casa da Joana
[Informal]
Aquela onde não há regras ou disciplina, onde reinam a confusão e a desordem.
casa da mãe Joana
[Informal]
O mesmo que casa da Joana.
Casa da Moeda
Instituição pública responsável pela cunhagem de moeda e impressão de cédulas de dinheiro de um país.
casa da sogra
[Informal]
O mesmo que casa da Joana.
casa de banho
Compartimento dotado de equipamento sanitário que permite realizar as necessidades fisiológicas e a higiene pessoal.
=
BANHEIRO, CASINHA
casa de
Prisão de menores.
=
REFORMATÓRIO
casa de farinha
[Brasil]
Lugar equipado com utensílios (triturador, prensa, peneira) e forno próprios para transformar a mandioca em farinha.
casa de jantar
casa de malta
Casa onde moram muitas pessoas de baixa condição e que não têm parentesco entre si.
casa de orate
Casa de malucos.
=
HOSPÍCIO
casa de passe
Habitação onde se pratica a prostituição.
=
BORDEL, PROSTÍBULO
casa de pasto
Estabelecimento modesto onde se servem comidas.
casa de penhores
Casa onde se empresta dinheiro sobre
casa de tolerância
Casa onde se pratica a prostituição.
Casa onde é possível alugar quartos para encontros amorosos.
casa lotérica
[Brasil]
Estabelecimento que comercializa
casa
Estabelecimento de
casa pia
Estabelecimento de caridade, onde se educam crianças pobres.
casa professa
Convento de religiosos professos.
de casa e pucarinho
[Portugal, Informal]
Diz-se de casal que faz vida em comum, sem laços de casamento (ex.: resolveram casar ao fim de dez anos de casa e pucarinho).
[Portugal, Informal] Diz-se das pessoas que partilham grande intimidade, que são muito próximas (ex.: amigos de casa e pucarinho).
deitar a casa abaixo
Fazer grande agitação a propósito de algo.
estar de casa e pucarinha
Ser hospedado e alimentado por alguém.
sentir-se em casa
Estar à vontade.
(casa + -ar)
1. Unir por casamento.
2. [Brasil] Fazer uma aposta. = APOSTAR
3. Unir-se por casamento.
4. Figurado Condizer, combinar.
Desertar
verbo transitivo e intransitivo Abandonar; ausentar-se; despovoar.Fugir do serviço militar; deixar a tropa sem autorização.
Bandear-se; renegar, trair.
Desertar
1) Fugir (1Sm
2) Abandonar (Is
E
conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.Indica adição: pai e mãe extremosos.
Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
Maneira de representar essa letra (e).
numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.
conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
Indica adição: pai e mãe extremosos.
Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
Maneira de representar essa letra (e).
numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.
Ficar
verbo predicativo, transitivo indireto e intransitivo Permanecer, alojar-se, continuar em um lugar: ficava sempre em casa; fiquei uma semana no hospital; ficamos ali.verbo intransitivo Estar localizado em um determinado ponto: minha casa fica em frente ao banco; a cidade de Cunha fica no Estado de São Paulo.
verbo transitivo indireto Sofrer adiamento ou postergação: nossos planos ficaram para o ano que vem; o pagamento fica para amanhã.
verbo intransitivo Sobrar, restar, perdurar; subsistir: para mim ficou pouco da sua fortuna; nada ficou dos registros da época; apenas ela e seu irmão ficaram daquela família.
verbo intransitivo Não ir além, limitar-se: nossas ideias ficam por aqui; a discussão ficou por isso mesmo.
verbo transitivo indireto Fazer companhia, permanecer junto de alguém: ficou morando com a avó; ficou comigo no hospital.
verbo transitivo indireto Apossar-se de algo; manter algo em poder: ficou com o carro que pertencia aos três irmãos.
verbo transitivo indireto Custar uma determinada quantia: a ponte ficou em alguns milhões.
verbo intransitivo e transitivo indireto Receber por direito, merecimento ou sorte: ficou pouco para ele do dinheiro do bolão; fiquei com a medalha de ouro; ficaram com o prêmio do sorteio.
verbo transitivo indireto Manter informações ou opiniões em segredo: a viagem que faria ficou apenas entre ele e seu colega; fica entre nós o que penso sobre isso.
verbo transitivo direto e intransitivo [Popular] Namorar sem compromisso durante um curto período de tempo: ela fica com quem quiser, é uma mulher livre; sempre que se encontram em festas, acabam ficando.
verbo transitivo direto e intransitivo Ser acometido por doença: ficou gripado e faltou à aula; ficou com meningite e teve que ser isolado.
verbo predicativo Passar a ter ou adquirir certa característica: ficou triste de repente; a situação ficou confusa; fica mais bonito de barba.
verbo transitivo indireto Prometer, combinar: minha amiga ficou de vir sem falta à festa.
verbo predicativo Tornar-se, vir a ser, converter-se, transformar-se: ficou avarento depois de velho; quanto mais sofria, mais forte ficava; as bolachas ficaram duras.
verbo transitivo indireto Resultar, cair bem/mal: o vestido fica bem nela; o tapete fica mal aqui na sala.
Etimologia (origem da palavra ficar). Do latim vulgar "figiccare", frequentativo de "figere", fixar.
expressão Ficar bem: combinar, convir: você fica bem de amarelo.
Ficar mal: não combinar, não ter harmonia: essas calças ficam mal para Maria.
Ficar de: combinar, comprometer-se, prometer: sempre ficam de vir e nunca aparecem!
Ha
Símb. Hectare; unidade de medida que corresponde a 10.000 metros quadrados.Gramática Símbolo que representa essa unidade de medida.
(Etm. Forma alte. de hectare).
Símb. Hectare; unidade de medida que corresponde a 10.000 metros quadrados.
Gramática Símbolo que representa essa unidade de medida.
(Etm. Forma alte. de hectare).
Símb. Hectare; unidade de medida que corresponde a 10.000 metros quadrados.
Gramática Símbolo que representa essa unidade de medida.
(Etm. Forma alte. de hectare).
hebraico: calor, queimado
Habitar
verbo transitivo direto e transitivo indireto Morar; ter como residência fixa: habitava um apartamento novo; habitam em uma cidade pequena.Figurado Permanecer; faz-ser presente: um pensamento que habitava sua mente; Deus habita na alma de quem crê.
verbo transitivo direto Povoar; providenciar moradores ou habitantes: decidiram habitar o deserto com presidiários.
Etimologia (origem da palavra habitar). Do latim habitare.
Habitar Morar (Sl
Tempo
substantivo masculino Período sem interrupções no qual os acontecimentos ocorrem: quanto tempo ainda vai demorar esta consulta?Continuidade que corresponde à duração das coisas (presente, passado e futuro): isso não é do meu tempo.
O que se consegue medir através dos dias, dos meses ou dos anos; duração: esse livro não se estraga com o tempo.
Certo intervalo definido a partir do que nele acontece; época: o tempo dos mitos gregos.
Parte da vida que se difere das demais: o tempo da velhice.
Figurado Ao ar livre: não deixe o menino no tempo!
Período específico que se situa no contexto da pessoa que fala ou sobre quem esta pessoa fala.
Circunstância oportuna para que alguma coisa seja realizada: preciso de tempo para viajar.
Reunião das condições que se relacionam com o clima: previsão do tempo.
Período favorável para o desenvolvimento de determinadas atividades: tempo de colheita.
[Esporte] Numa partida, cada uma das divisões que compõem o jogo: primeiro tempo.
[Esporte] O período total de duração de uma corrida ou prova: o nadador teve um ótimo tempo.
Gramática Flexão que define o exato momento em que ocorre o fato demonstrado pelo verbo; presente, pretérito e futuro são exemplos de tempos verbais.
Gramática As divisões menores em que a categoria do tempo se divide: tempo futuro; tempos do imperativo.
[Música] Unidade que mede o tempo da música, através da qual as relações de ritmo são estabelecidas; pulsação.
[Música] A velocidade em que essas unidades de medidas são executadas num trecho musical; andamento.
Etimologia (origem da palavra tempo). A palavra tempo deriva do latim tempus, oris, fazendo referência ao tempo dos acentos.
A palavra tempo tem origem no latim. Ela é derivada de tempus e temporis, que significam a divisão da duração em instante, segundo, minuto, hora, dia, mês, ano, etc. Os latinos usavam aevum para designar a maior duração, o tempo. A palavra idade, por exemplo, surgiu de aetatis, uma derivação de aevum.
os dois grandes fatores, empregados pelo homem primitivo para a determinação do tempo, devem ter sido (como ainda hoje acontece) o Sol e a Lua, sendo pelo Sol fixadas as unidades do tempo, o dia e o ano, e sugerindo a Lua a parte anual do mês, e a divisão deste em semanas. os hebreus, nos seus cálculos para regularem o tempo, serviam-se de dois sistemas: solar e lunar. l. o dia. o espaço de 24 horas, de sol a sol. Nos mais remotos tempos era mais natural considerar o nascer do sol como princípio do dia, segundo o costume dos babilônios, ou o pôr do sol, segundo o costume dos hebreus. Este último processo é, talvez, o mais fácil de todos, pela simples razão de que tem sido sempre para os homens coisa mais provável ver o ocaso do que o nascimento do sol. Por isso, na cosmogonia pré-histórica, registrada em Gn 1, lê-se: ‘da tarde e da manhã se fez um dia’. Este método de completar os dias encontra-se em toda a Bíblia, sendo ainda hoje seguido pelos judeus. 2. Divisões do dia. a) A tríplice divisão do dia em manhã, meio-dia, e tarde (*veja Sl
i. o sistema sagrado, oriundo da Babilônia, que principiava cerca do equinócio da primavera. Em conformidade com esta instituição eram regulados os tempos das festas sagradas. Também se menciona na Bíblia, com referência a acontecimentos seculares, como ‘Decorrido um ano, no tempo em que os reis costumam sair para a guerra’ (2 Sm 11.1).
ii. o sistema civil principiava com o equinócio do outono, quando se concluíam as colheitas. b) Com respeito aos agrupamentos de sete anos, e de sete vezes sete, *veja Ano. c) Quanto aos métodos de computar uma série de anos, *veja Cronologia. Além das diferentes eras, que ali são dadas, podemos mencionar o modo judaico de calcular o tempo desde a criação do mundo baseado na DATA bíblica. Segundo este cômputo, o ano de 1240 era de 5.000, “anno mundi”. Na fixação desta data, num livro ou num monumento, usa-se omitir a casa dos milhares. E assim, quando se lê num moderno livro judaico a DATA de 674, este número adicionado a 1240, representa 1914 d.C.
O tempo é a sucessão das coisas. Está ligado à eternidade, do mesmo modo que as coisas estão ligadas ao infinito. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6, it• 2
O tempo é apenas uma medida relativa da sucessão das coisas transitórias [...].
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6, it• 2
Não podemos dividir o tempo entre passado e presente, entre novo e velho, com a precisão com que balizamos o loteamento de um terreno. O tempo é uno e abstrato, não pode ser configurado entre fronteiras irredutíveis. Justamente por isso, todos os conceitos em função do tempo são relativos. Cada geração recebe frutos da geração anterior, sempre melhorando, do mesmo modo que a geração futura terá de so correr-se muito do acervo do passado. [...]
Referencia: AMORIM, Deolindo• Análises espíritas• Compilação de Celso Martins• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 12
[...] é a suprema renovação da vida. Estudando a existência humana, temos que o tempo é a redenção da Humanidade, ou melhor – o único patrimônio do homem.
Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 7
[...] a noção do tempo é essencialmente relativa e a medida da sua duração nada tem de real, nem de absoluta – separada do globo terrestre [...]. [...] o tempo não é uma realidade absoluta, mas somente uma transitória medida causada pelos movimentos da Terra no sistema solar. [...]
Referencia: FLAMMARION, Camille• Narrações do infinito: lúmen• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• -
O tempo [...] somente se torna realidade por causa da mente, que se apresenta como o sujeito, o observador, o Eu que se detém a considerar o objeto, o observado, o fenômeno. Esse tempo indimensional é o real, o verdadeiro, existente em todas as épocas, mesmo antes do princípio e depois do fim. Aquele que determina as ocorrências, que mede, estabelecendo metas e dimensões, é o relativo, o ilusório, que define fases e períodos denominados ontem, hoje e amanhã, através dos quais a vida se expressa nos círculos terrenos e na visão lógica – humana – do Universo.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Tempo, mente e ação
[...] O advogado da verdade é sempre o tempo.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 54
O tempo é inexorável enxugador de lágrimas.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 2, cap• 6
[...] As dimensões tempo e espaço constituem limites para demarcar estágios e situações para a mente, nas faixas experimentais da evolução. [...]
Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1
Para o Espírito desencarnado o tempo não conta como para nós, e não está separado metodicamente em minutos, horas, dias, anos e séculos ou milênios, e muitos são os que perderam de vista os pontos de referência que permitem avaliar o deslocamento na direção do futuro.
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Nas fronteiras do Além• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4
[...] o tempo é a matéria-prima de que dispomos, para as construções da fé, no artesanato sublime da obra crística, de que somos humílimos serviçais.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Correio entre dois mundos• Diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - Mensagem de fim de ano
O tempo é uma dimensão física que nasce do movimento, mas quando este supera a velocidade da luz, o tempo não consegue acompanhá-lo, anula-se, extingue-se. [...]
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Notações de um aprendiz• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Tempo e luz
[...] O tempo é, por definição, a trajetória de uma onda eletromagnética, do seu nascimento até a sua morte. Por isso ele é uma das dimensões fixas do nosso Universo, porque estável é, em nosso plano, a velocidade das ondas eletromagnéticas. O tempo, porém, somente pode existir em sistemas isolados, ou fechados, e tem a natureza de cada sistema. [...]
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5
[...] O tempo é o maior selecionador do Cristo.
Referencia: SCHUBERT, Suely Caldas• Testemunhos de Chico Xavier• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - Só os inúteis não possuem adversários
A Doutrina Espírita nos mostra que tempo e espaço são limites pertinentes à realidade física, o Espírito não precisa se prender a eles. Quando mencionamos o tempo como recurso imprescindível a uma transformação que depende, na verdade, de força de vontade e determinação, estamos adiando o processo e demonstrando que, no fundo, há o desejo de permanecer como estamos. O tempo é necessário para adquirir conhecimentos e informações, não para operar uma transformação psicológica.
Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mulher-mãe
[...] O tempo é a nossa bênção... Com os dias coagulamos a treva ao redor de nós e, com os dias, convertê-la-emos em sublimada luz [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 10
[...] O tempo, como patrimônio divino do espírito, renova as inquietações e angústias de cada século, no sentido de aclarar o caminho das experiências humanas. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Introd•
Tempo e esforço são as chaves do crescimento da alma.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartas e crônicas• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 26
O tempo é o nosso grande benfeitor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
O tempo é um conjunto de leis que nãopodemos ludibriar.O tempo é um empréstimo de Deus. Com ele erramos, com ele retificamos.O tempo é o campo sublime, que nãodevemos menosprezar.O tempo, na Terra, é uma bênçãoemprestada.O tempo é o mais valioso calmante dasprovações.O tempo é o químico milagroso daEterna Sabedoria, que nos governa osdestinos [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Sabemos que o tempo é o nosso maisvalioso recurso perante a vida; mas tem-po, sem atividade criadora, tão-somen-te nos revela o descaso perante asconcessões divinas.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Encontro Marcado• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21
O tempo é o rio da vida cujas águas nosdevolvem o que lhe atiramos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Umdia
Embora a dor, guarda o bem / Por teunobre e santo escudo. / O tempo é omago divino / Que cobre e descobretudo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Gotas de luz• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 36
[...] é o grande tesouro do homem e vin-te séculos, como vinte existências di-versas, podem ser vinte dias de provas,de experiências e de lutas redentoras
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Na intimidade de Emmanuel
[...] O tempo para quem sofre sem es-perança se transforma numa eternida-de de aflição.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10
O tempo é a sublimação do santo, abeleza do herói, a grandeza do sábio, a crueldade do malfeitor, a angústia do penitente e a provação do companheiro que preferiu acomodar-se com as trevas.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 20
[...] O sábio condutor de nossos destinos (...).
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 42
O tempo, contudo, assemelha-se ao professor equilibrado e correto que premia o merecimento, considera o esforço, reconhece a boa vontade e respeita a disciplina, mas não cria privilégio e nem dá cola a ninguém.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Precisamente
[...] O tempo, que é fixador da glória dos valores eternos, é corrosivo de todas as organizações passageiras na Terra e noutros mundos. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Luz acima• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 16
[...] é o nosso explicador silencioso e te revelará ao coração a bondade infinita do Pai que nos restaura saúde da alma, por intermédio do espinho da desilusão ou do amargoso elixir do sofrimento.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 63
O tempo é o tesouro infinito que o Criador concede às criaturas. [...] [...] é benfeitor carinhoso e credor imparcial simultaneamente. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 50
[...] é o nosso silencioso e inflexível julgador.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Na esfera íntima
O tempo é um empréstimo de Deus. Elixir miraculoso – acalma todas as dores. Invisível bisturi – sana todas as feridas, refazendo os tecidos do corpo e da alma. Com o tempo erramos, com ele retificamos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Carinho e reconhecimento
[...] é um patrimônio sagrado que ninguém malbarata sem graves reparações...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8
O tempo é um rio tranqüilo / Que tudo sofre ou consente, / Mas devolve tudo aquilo / Que se lhe atira à corrente.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Trovas do outro mundo• Por trovadores diversos• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32
O tempo não volta atrás, / Dia passado correu; / Tempo é aquilo que se faz / Do tempo que Deus nos deu.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Trovas do outro mundo• Por trovadores diversos• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32
Tempo V. ANO; CALENDÁRIO; DIA; HORAS.
Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Strongs
בַּיִת
(H1004)
provavelmente procedente de 1129 abreviado; DITAT - 241 n m
- casa
- casa, moradia, habitação
- abrigo ou moradia de animais
- corpos humanos (fig.)
- referindo-se ao Sheol
- referindo-se ao lugar de luz e escuridão
- referindo-se á terra de Efraim
- lugar
- recipiente
- lar, casa no sentido de lugar que abriga uma família
- membros de uma casa, família
- aqueles que pertencem à mesma casa
- família de descendentes, descendentes como corpo organizado
- negócios domésticos
- interior (metáfora)
- (DITAT) templo adv
- no lado de dentro prep
- dentro de
זֶה
(H2088)
uma palavra primitiva; DITAT - 528; pron demons
- este, esta, isto, aqui, qual, este...aquele, esta...esta outra, tal
- (sozinho)
- este, esta, isto
- este...aquele, esta...esta outra, outra, outro
- (aposto ao subst)
- este, esta, isto
- (como predicado)
- este, esta, isto, tal
- (encliticamente)
- então
- quem, a quem
- como agora, o que agora
- o que agora
- pelo que
- eis aqui
- imediatamente
- agora, agora mesmo
- (poético)
- onde, qual, aqueles que
- (com prefixos)
- neste (lugar), então
- nestas condições, por este meio, com a condição que, por, através deste, por esta causa, desta maneira
- assim e assim
- como segue, coisas tais como estes, de acordo com, com efeito da mesma maneira, assim e assim
- daqui, portanto, por um lado...por outro lado
- por este motivo
- Apesar disso, qual, donde, como
חָרֵב
(H2720)
procedente de 2717; DITAT - 731a; adj
- assolado, desolado, seco
יָשַׁב
(H3427)
uma raiz primitiva; DITAT - 922; v
- habitar, permanecer, assentar, morar
- (Qal)
- sentar, assentar
- ser estabelecido
- permanecer, ficar
- habitar, ter a residência de alguém
- (Nifal) ser habitado
- (Piel) estabelecer, pôr
- (Hifil)
- levar a sentar
- levar a residir, estabelecer
- fazer habitar
- fazer (cidades) serem habitadas
- casar (dar uma habitação para)
- (Hofal)
- ser habitado
- fazer habitar
סָפַן
(H5603)
uma raiz primitiva; DITAT - 1537; v
- cobrir, revestir, revestido de lambris, coberto com tábuas ou lambris
- (Qal)
- cobrir, revestir de lambris
- coberto, apainelado (particípio)
עֵת
(H6256)
procedente de 5703; DITAT - 1650b; n. f.
- tempo
- tempo (de um evento)
- tempo (usual)
- experiências, sina
- ocorrência, ocasião
אַתָּה
(H859)
um pronome primitivo da segunda pessoa; DITAT - 189; pron pess
- tu (segunda pess. sing. masc.)