Enciclopédia de Números 1:21-21

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

nm 1: 21

Versão Versículo
ARA foram contados deles, da tribo de Rúben, quarenta e seis mil e quinhentos.
ARC Foram contados deles, da tribo de Rúben, quarenta e seis mil e quinhentos.
TB os que foram contados deles, da tribo de Rúben, eram quarenta e seis mil e quinhentos.
HSB פְּקֻדֵיהֶ֖ם לְמַטֵּ֣ה רְאוּבֵ֑ן שִׁשָּׁ֧ה וְאַרְבָּעִ֛ים אֶ֖לֶף וַחֲמֵ֥שׁ מֵאֽוֹת׃ פ
BKJ os que foram contados, da tribo de Rúben, eram quarenta e seis mil e quinhentos.
LTT Foram contados deles, da tribo de Rúben, quarenta e seis mil e quinhentos.
BJ2 Foram recenseados quarenta e seis mil e quinhentos na tribo de Rúben.
VULG quadraginta sex millia quingenti.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Números 1:21

Números 2:10 A bandeira do exército de Rúben, segundo os seus esquadrões, estará para a banda do sul; e Elizur, filho de Sedeur, será príncipe dos filhos de Rúben.
Números 26:7 Estas são as famílias dos rubenitas; e os que foram deles contados foram quarenta e três mil e setecentos e trinta.

Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

AS BATALHAS DE JERICO E AI/BETEL

A campanha militar que possibilitou que Israel entrasse na terra e a possuísse é, com frequência, chamada de "conquista bíblica", mas, na realidade, é uma série de quatro batalhas descritas no livro de Josué: (1) Jericó (Js6); (2) Ai/Betel (Is 7:8); (3) Gibeão-Maqueda (Js 9- 10); (4) Hazor (Is 11).
No entanto, a lista de todos os reis e territórios subjugados pelas forças de Josué (Js 11:16-23;
12) indica que houve mais do que apenas quatro batalhas, de maneira que as "narrativas da conquista" são necessariamente de natureza seletiva. Para inclusão no texto, essas quatro batalhas foram escolhidas a partir de uma gama maior de conflitos, porque tanto contêm informação histórica importante quanto servem de fundamento para a estratégia teológica global desenvolvida ao longo do livro de Josué.
O livro de Josué está organizado de uma forma que demonstra a autoridade e o poder de Deus legitimando a sucessão. Tal mensagem era urgentemente necessária, logo após a morte de Moisés. Os capítulos iniciais (1-5) contêm uma fórmula recorrente que é central nessa teologia. Algumas vezes o povo declarou a Josué: "Assim como em tudo obedecemos a Moisés, também obedeceremos a ti" (1.17; 4.14). Outras vezes Deus declarou a Josué: "Como estive com Moisés, assim estarei contigo" (1.5; 3.7; 6.27). E, tal qual seu predecessor, Josué recebeu a ordem: "Tira as sandálias dos pés, porque o lugar em que estás é santo" (5.15; cp. Êx 3.5). Antes de atravessar o rio Jordão para ocupar a terra a oeste, Josué havia preparado o povo emocional (1.10,11), estratégica (2.1-24), doméstica (5.4-7) e espiritualmente (5.2-7). E, de uma maneira que lembra seu mentor, Josué enviou homens para "investigar a terra" (2.1; cp. Nm 13:17).
No momento apropriado, Josué conduziu "em terra seca" uma nova geração pelas águas divididas (Js 3:17-4.18,22; cp. Ex 14:22-29; 15.19). Josué não apenas reproduziu a magnitude do milagre de seu predecessor, como também o fez precisamente na mesma época do ano (Js 4:19-23; cp. Ex 12:3). Tais ações lograram nada menos do que dar o reconhecimento a Josué e ressaltá-lo como o sucessor legítimo de Moisés. A travessia do Jordão aconteceu durante a época da colheita (Js 4:19 - "dia dez do primeiro mês"), quando o rio estava na fase da cheia (Js 3:15-4.18; 1Cr 12:15). Antes da construção de inúmeras barragens no século 20, durante a cheia na primavera, a profundidade do Jordão deve ter sido de aproximadamente 3 a 3,5 metros na altura de lericó e calcula-se que, nesse ponto, sua largura chegasse a 1,6 quilômetro.148 Nesse caso, o texto nos diz que as águas do Jordão foram represadas em Ada (T. ad-Damiyya), situada junto à margem oriental, a cerca de 42 quilômetros do mar Morto. Num local logo abaixo da confluência dos rios lordão e Jaboque, onde há limitação à largura do Ghor, sabe-se da ocorrência de deslizamentos de terra que bloquearam temporariamente a vazão do rio ° [v.comentário no cap. 1, p. 50-1].
Depois de atravessar o rio em segurança, os israelitas passaram a residir temporariamente em Gilgal (Js 5:8-12; 9.6; 10.6), um lugar que devia ficar bem próximo de Jericó (Js 4:19) e dos vaus do Jordão (2Sm 19:15). Qualquer que tenha sido o local do quartel-general temporário de Josué (T. el-Meffir?), não se deve confundi-lo com outra Gilgal, situada na região montanhosa de Samaria, talvez perto de Betel (2Rs 2:1-4).
Partindo de Gilgal, o povo de Israel realizou o primeiro de seus ataques: a conquista de Jericó. Embora a Jericó do Antigo Testamento (T. es-Sultan) cobrisse apenas 2,4 hectares, uma série de fatores fazia do lugar um alvo inicial atraente. A cidade tinha sido construída no maior e mais exuberante oásis de toda Canaa oriental, e a escassez de água naquela terra explica por que o local já estava ocupado em 9000 a.C. Além disso, Jericó estava estrategicamente localizada no cruzamento de pelo menos três estradas , proporcionando acesso latitudinal à região montanhosa de Betel e/ou Jerusalém e longitudinal ao vale de Jezreel e à Galileia. Jericó servia de porta de entrada para o leste, proporcionando controle efetivo sobre os vaus do Jordão e sobre a necessária ligação na retaguarda, com as planícies de Moabe. É possível que nem todos os soldados tenham atravessado o rio junto com Josué. Moisés havia aceitado o pedido das tribos de Rúben, Gade e Manassés do Leste, que desejavam ficar com a herança na Transjordânia, mas estipulou que todos os combatentes dessas tribos deveriam se juntar a seus irmãos nas batalhas que ainda aguardavam 1srael (Nm 32:29). Entretanto, quando Josué atravessou o rio, apenas uns 40 mil homens dessas tribos o acompanharam (Js 4:12-13).
A contagem de combatentes só das tribos de Rúben e Gade era de mais de 90 mil homens (Nm 1:20-21,24,25), mas a ideia de que quebraram a palavra dada a Moisés parece infundada à luz do cordial conselho que, mais tarde, Josué lhes deu (Js 22:1-9). Parece claro que alguns israelitas, em especial mulheres e crianças (Js 1:12-15; Dt 3:18-22), ficaram temporariamente para trás, em segurança. Aquelas pessoas devem ter proporcionado uma linha de suprimentos para as forças israelitas e, junto com seus rebanhos e manadas, devem ter necessitado da proteção militar dada por alguns dos combatentes de cada tribo. Deixar de capturar Jericó ameaçaria cortar essa linha de suprimentos.
Contudo, Josué saiu-se vitorioso em Jericó e, em seguida, voltou o olhar para a região montanhosa central. Ele decidiu empregar uma força menor para capturar a pequena cidade de Ai, que possivelmente era um posto militar avançado temporário de Betel, situado perto do lado leste da cidade (Js 7:2-8.12; cp. Gn 13:3-4). Historicamente, a Ai biblica tem sido situada em et-Tell, principalmente com base na localização mais segura de Betel (Beitin) e na descrição feita por Eusébio em seu Onomasticon 50 Todavia, et-Tell não revela nenhum indício de ocupação humana na época da conquista bíblica, de sorte que alguns estudiosos procuram situar Ai em outro lugar, seja em kh. Nisya, em Aiath ou em kh. el-MagatirIs. Conquanto não se possa rejeitar sem mais nem menos essas alternativas, não existe nenhum motivo convincente para acolher qualquer uma ou atribuir a uma delas uma aura de probabilidade.
Além de Ai, outros sítios mencionados junto com a ocupação israelita de Canaã e da Transjordânia também não apresentam indícios de ocupação humana à época em que Israel se fixou lá.
Em tais circunstâncias, uma abordagem sensata é suspender a decisão a respeito até que a arqueologia recupere mais dados ou até que outros dados mais decisivos estejam disponíveis.
Conforme diz o aforisma citado com frequência e consagrado pelo tempo: "Inexistência de prova não é prova de inexistência".
As forças menores enviadas para capturar Ai sofreram derrota amarga e foram registradas as primeiras baixas israelitas na conquista (Js 7:2-5). Depois da revelação e do tratamento do pecado de Aca (o motivo da derrota), Josué preparou uma estratégia sistemática para atacar Ai/Betel.
Primeiro, uma grande tropa de emboscada foi secretamente colocada entre Ai e Betel (Js 8:3-4). Vinda de Gilgal, é provável que essa força tenha assumido posição seguindo pelo uádi Qilt e pelo uádi Suweinit até o fim, o que os teria deixado imediatamente no sul de Betel, mas numa posição bastante escondida. Então, bem à vista dos moradores de Ai, Josué conduziu sua força principal para bem perto da cidade, passando a noite acampada ao norte de Ai, com uma ravina a separá-la da cidade (Js 8:10-11). Com uma descrição assim tão vívida da topografia, é possível identificar a rota tomada por Josué como o uádi Makkuk. Um dos braços principais desse sistema de uádis flanqueia o norte de et-Tell e, do alto do local, é possível ver, à distância, o uádi Makkuk em sua descida na direção de Jericó.
Na manha seguinte, a tropa de Josué fingiu uma retirada descendo o uádi na direção do vale do Jordão, mas não antes de uma pequena força de emboscada ter sido posicionada ao norte de Ai (Js 8:12-13). Supondo que a manobra fosse uma repetição da escaramuça anterior, o comandante de Ai ordenou a seus homens que perseguissem os israelitas uádi abaixo. Mas, quando Josué deu o sinal previamente combinado, as duas forças de emboscada saíram e atacaram. Betel e Ai, agora desprotegidas, foram forçadas a lutar em todas as frentes (Js 8:14-22). O resultado da manobra foi uma grande vitória para as tropas de Josué, plantando firmemente os pés dos israelitas no alto da Cadeia Montanhosa Central. Em algum momento depois dessa vitória, Josué conduziu o povo de Israel até Siquém, local flanqueado pelo monte Ebal ao norte e pelo monte Gerizim ao sul. De um modo que lembra o que aconteceu no monte Sinai (Ex 19:1-2), Josué construiu ali um altar de pedras brutas (Js 8:30; cp. Ex 20:25; Dt 27:5-6), ofereceu holocaustos e sacrifícios pacíficos (Js 8:31; cp. Ex 20:24) e oficialmente ratificou os termos da aliança mosaica com uma nova geração (Js 8:32-24:1-28; cp. Dt 27:1-26). De novo, Josué foi retratado como o sucessor legítimo de Moisés, o grande legislador. E, do ponto de vista geográfico, esse deslocamento de Betel para Siquém pressupõe outras atividades que devem ter sido inerentes à ocupação, embora a Bíblia não nos dê nenhum detalhe a respeito.
AS BATALHAS DE JERICO E AI/BETEL
AS BATALHAS DE JERICO E AI/BETEL

As doze tribos de Israel

AS DOZE TRIBOS
O povo liderado por Josué em seu território recém- conquistado era constituído de doze trios, segundo os doze filhos de Jacó (também chamado de Israel):

Os filhos de Lia: Rúben, Simeão, Levi, Judá, Issacar e Zebulom.
Os filhos de Raquel: José e Benjamim.
Os filhos de Bila, serva de Raquel: Dà e Naftali.
Os filhos de Zilpa, serva de Lia: Gade e Aser.
Pouco antes de falecer, Jacó havia pronunciado uma bênção sobre cada uma das tribos, e Moisés, de modo semelhante, havia abençoado todas as tribos, exceto Simeão. Na verdade, havia treze tribos, pois a de José era dividida em duas tribos que levavam o nome de seus filhos, Efraim e Manassés. Conforme Deus havia prometido a Abraão, Jacó e Moisés os descendentes de Jacó haviam tomado posse da terra e poderiam dividi-la entre si.


AS DUAS TRIBOS E MEIA DO LADO LESTE DO JORDÃO
O livro de losué fornece um "mapa verbal" detalhado dos territórios entregues a cada tribo.' Antes dos israelitas atravessarem o rio Jordão para dar início à conquista de Canaã, as tribos de Rúben e Cade e a meia tribo de Manassés pediram e receberam territórios do lado leste do Jordão. As tribos de Rúben e Cade tomaram para si o antigo reino de Seom, rei dos amorreus, enquanto a meia tribo de Manassés ficou com reino de Ogue, rei de Basá, ao norte.

AS TRIBOS DO LADO OESTE DO JORDÃO
Judá recebeu um território amplo na extremidade sul da terra prometida entre o mar Morto e o mar mediterrâneo, e sua fronteira meridional se estendia do ribeiro do Egito (Wadi el-Arish) até a região ao sul de Cades-Barnéia. A tribo de Efraim e a outra metade da tribo de Manassés receberam terras mais ao norte, entre o Jordão e o Mediterrâneo. Outros sete territórios, em geral menores, foram distribuídos entre as sete tribos restantes pelo lançamento de sortes. O território entregue a Benjamim, interposto entre Judá e Efraim e, em algumas partes, com pouco mais de 10 km de largura, incluía um encrave jebuseu, a cidade conquistada posteriormente por Davi e chamada de Jerusalém. O território de Dá dava continuidade a essa faixa interposta e se estendia até o mar mediterrâneo a oeste. O território de Judá foi considerado extenso demais, de modo que a região ao redor de Berseba foi entregue a Simeão, uma tribo que acabou sendo assimilada por Juda. As tribos restastes receberam terras a norte de Manassés. O território de Aser se estendia ao longo da costa do Mediterrâneo até Sidom, o limite setentrional da terra prometida. Porém, os livros de Josué e Juízes mostram que essas tribos não conseguiram tomar posse de toda a sua herança devido à resistência de vários grupos cananeus na região.

OS LEVITAS E AS "CIDADES DE REFÚGIO"
A tribo de Levi já havia sido separada para o serviço sacerdotal e, portanto, ao invés de herdar um território, os levitas receberam 48 cidades espalhadas por toda a terra prometida e os pastos ao redor desses locais. Seis cidades entregues as levitas foram estabelecidas como "cidades de refúgio". Pessoas que tivessem cometido homicídio acidental (não-intencional) podiam fugir para estas cidades e se proteger de parentes da vítima decididos a vingá-la. Numa época em que as vinganças de sangue desse tipo eram comuns, o estabelecimento das cidades de refúgio constituiu uma medida importante. Os fugitivos podiam aguardar seu julgamento nessas cidades ou permanecer ali até a morte do sumo sacerdote, ocasião em que eram anistiados. As três cidades separadas para esse fim do lado leste do Jordão foram: Bezer, Ramote em Gileade e Golá em Basà. Do lado oeste foram separadas Cades, no território de Naftali, ao norte, Siquém, na região montanhosa de Efrain, e Hebrom, em Judá.

ENCRAVES CANANEUS
Os livros de Josué e Juízes sugerem que várias tribos não tomaram posse de todo seu território. Apesar de Gezer ter sido entregue aos efraimitas, eles não conseguiram expulsar us cananeus que viviam ali.' O texto bíblico também registra a presença de cananeus com carros em Bete-Seà, Megido e no vale de Jezreel. Diante da dificuldade de tomar posse de seu território, parte da tribo de Dà migrou para Laís, ao norte, e capturou esta cidade, mudando seu nome para Dá.° Apesar de ter realizado campanhas militares contra as cidades de Gaza, Asquelom e Ecrom, Judá nunca chegou a tomar posse de toda a sua herança que se estendia até o Mediterrâneo, pois, como as evidências arqueológicas mostram, essa região costeira foi ocupada posteriormente pelos filisteus. Depois da morte de Josué, as tribos de Judá e Simão lutaram contra os cananeus dentro de seus territórios. Os homens de Judá se apropriaram da região montanhosa, mas não conseguiram expulsar os cananeus da planície. Jabim, um rei cananeu da cidade de Hazor, se opôs aos israelitas. Ao que parece, os cananeus possuíam equipamentos militares superiores, como os carros de guerra parcialmente reforçados com ferro. Os encraves cananeus se tornaram espinhos nos olhos e ferrões nas costas dos israelitas, conforme Moisés havia predito.

A terra prometida
dividida entre as doze tribos de Israel Embora áreas extensas tenham sido designadas para as doze tribos, a presença continua dos cananeus mostrou que Israel não foi capaz de tomar posse da região em toda sua extensão.

Um dos "lugares altos" (locais de adoração e sacrificio) dos cananeus em Megido, construido no terceiro milênio a.C.
Um dos "lugares altos" (locais de adoração e sacrificio) dos cananeus em Megido, construido no terceiro milênio a.C.
A terra prometida
A terra prometida

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Números Capítulo 1 do versículo 1 até o 54
SEÇÃO

PREPARAÇÕES NO SINAI

Números 1:1-10.10

A cena introdutória do Livro de Números ocorre dez meses e meio depois da chegada do povo de Israel ao monte Sinai. Foi um mês após a conclusão do Tabernáculo' (Êx 40:1-33) e pouco mais de um ano a partir do início do Êxodo. O livro principia colocando Israel no meio das instituições centrais de sua existência nacional: o sacerdócio e a habitação de Deus no Tabernáculo.' Começa abruptamente com uma ordem de Deus para Moisés fazer a soma (2; "o recenseamento", NVI) de toda a congregação.

A. O CENSO, 1:1-2.34

1. O Propósito do Censo (1:1-3)

Este censo (numeração) tinha relação estreita com outro censo feito anterior-mente (Êx 30:11-16). O primeiro se concentrava em torno da necessidade de proventos para sustentar o santuário e era, de certo modo, a base para cobrar um imposto por cabeça. Levando em conta que o segundo censo era de natureza militar e não religiosa, muitos estudiosos acham que, no que diz respeito aos registros, era mera extensão do primeiro e que não houve duas numerações, mas só uma.3 Este também estava relacionado com o censo feito mais tarde, em Moabe, antes da en-trada dos israelitas em Canaã (cap. 26). Aquele censo tinha a ver com a designação territorial para as tribos.

John Wesley foi feliz ao expressar o propósito deste censo. Ele declarou que era, "em parte, para que o grande número de pessoas atribuísse ao louvor da fidelidade de Deus o cumprimento de suas promessas de multiplicá-lo; em parte, para a melhor arrumação do acampamento; e, em parte, para que esta contagem fosse comparada com a outra ao final do livro. Ali, verificamos que nenhum indivíduo de toda esta vasta multidão — exceto Calebe e Josué — sobreviveu, constituindo-se em exortação exce-lente para que todas as gerações futuras evitem se rebelar contra o Senhor".4

São registros exatos como estes que formaram a essência do conhecimento genealógico tão importante para a história secular e religiosa dos judeus. Serviram de "centro cadastral" da nação, preservando para a história detalhes que faltam em cultu-ras de tantas outras nações. Considerando que os totais estavam em "números redon-dos", é perfeitamente evidente que os propósitos deste censo fossem atingidos com es-tas cifras gerais.

A ordem de Deus era: "Levantai o censo de toda a congregação dos filhos de Isra-el, segundo as suas famílias, segundo a casa de seus pais, contando todos os homens, nominalmente, cabeça por cabeça. Da idade de vinte anos para cima" (2,3a, ARA). Conforme o número dos nomes de todo varão (2) é melhor "alistando todos os homens" (NVI). Este censo dizia respeito ao serviço militar, pois envolvia todos os que saem à guerra (3). Neste sentido, não era diferente do recrutamento para o serviço militar comum a muitas nações dos dias de hoje. Todo israelita homem (exceto quem fosse da tribo de Levi) era soldado e tinha de servir nesta função à medida que Israel apertava o passo em direção a Canaã. Por vezes, alguns aventam que os velhos estavam isentos desse serviço militar, mas em nenhuma parte do texto há o registro de uma "idade de aposentadoria". Pelo que deduzimos, a deficiência física era a única exceção para tal serviço.

  • O Padrão do Censo (1:4-19)
  • Moisés e Arão tinham de realizar o censo com a ajuda de um homem de cada tribo, que fosse cabeça da casa de seus pais (4). É provável que fossem pessoas "comuns", em comparação ao censo anterior, no qual os levitas foram os assistentes. Talvez a dife-rença tenha sido ocasionada pelo fato de que este era um censo político e militar. Mesmo assim, os nomes dos assistentes na maioria das ocorrências incorporam alguma alusão a Deus e, pelo visto, indicam que o povo percebia que Deus estava presente com eles desde o início da peregrinação.' "Foram esses os escolhidos dentre a comunidade, líderes das tribos dos seus antepassados, chefes dos clãs de Israel" (16, NVI).

    É lógico que Moisés, Arão e estes assistentes montaram postos aos quais os re-presentantes das tribos e/ou das famílias das tribos se dirigiam. Considerando que fazia pouco tempo que o censo anterior fora feito, presumimos que os registros já estavam em ordem e só precisavam ser apresentados. Os representantes declara-ram a sua descendência (18; lit., "anunciaram ter nascido"). Foram alistados em três categorias:

    1) Por tribo;

    2) por família; e

    3) pela casa paterna. A precisão de semelhante registro tornou possível que as gerações posteriores determinassem a genealogia de Jesus.'

  • Os Resultados do Censo (1:20-46)
  • Podemos identificar e analisar melhor os resultados do censo na forma de tabela. Para efeito de comparação, damos os números paralelos ao censo feito em Moabe (Lv 26).

    PREPARAÇÕES NO SINAI TRIBO

    CENSO NO SINAI

    (Nm 1:2)

    NÚMEROS 1:47-50

    CENSO EM MOABE

    (Nm
    26)

    Rúben

    46:500

    43:730

    Simeão

    59:300

    22:200

    Gade

    45:650

    40:500

    Judá

    74:600

    76:500

    Issacar

    54:400

    64:300

    Zebulom

    57:400

    60:500

    Efraim

    40:500

    32:500

    Manassés

    32:200

    52:700

    Benjamim

    35:400

    45:600


    62:700

    64:400

    Aser

    41:500

    53:400

    Naftali

    53:400

    45:400

    TOTAL

    603:550

    601:730

    Claro que estas cifras se referem apenas a "homens de guerra", adultos com vinte anos de idade ou mais. Várias regras foram usadas para determinar o número total da congregação, contando as mulheres, crianças, a "mistura de gente" e os levitas. O acrés-cimo sugere, no mínimo, dois milhões de pessoas e, no máximo, três milhões de pessoas. Em todo caso, era um grupo considerável para se aventurar em tal viagem.

    Estudiosos liberais e conservadores não concordam quanto ao número de pessoas envolvidas. Os estudiosos liberais insistem em afirmar que o número mostrado está ver-gonhosamente errado. Seus argumentos não estão fundamentados em erros comprova-dos no registro ou em provas documentadas de fontes externas. O raciocínio se origina desta premissa: Milagres não são possíveis. A terra não podia sustentar tamanho grupo de pessoas sem a ocorrência de milagres. A "mente moderna" é forçada a desconsiderar o relato bíblico tachando-o de inexato. Por outro lado, os estudiosos conservadores se fir-mam resolutamente na confiança de que os milagres são possíveis e que Deus os fez conforme declaram os registros bíblicos. Persistem em dizer que ninguém conseguiu autenticar a sugestão de erro no cálculo destas cifras. Além disso, o relato concorda com outros registros bíblicos como Deuteronômio 29:5; Salmo 78:26-28 e I Coríntios 10:4, que apóiam a idéia de que os israelitas formavam número muito grande de pessoas quando viajaram do Egito para Canaã. Por conseguinte, os estudiosos conservadores acreditam que o total registrado deste censo está basicamente correto.'

    O total final tabulado no censo feito em Moabe se aproxima do total obtido por aque-les que deixaram o Sinai, embora haja mudanças nos totais das tribos. Assim, houve uma "substituição" da velha geração pela nova, de acordo com a sentença de julgamento imposta por Deus em virtude da incredulidade da nação em Cades-Barnéia (Nm14:27-37).

    4. A Exclusão dos Levitas (1:47-54)

    Os levitas (47) foram excluídos desta parte do censo e dos regulamentos exigidos para as outras tribos. O texto não apresenta o motivo de a tribo de Levi ter sido sepa-rada por Deus para o serviço especial. É muito provável que seja por causa do fato de Levi ser a tribo à qual Moisés e Arão pertenciam ou porque esta tribo foi pronta em advogar a causa de Deus no incidente do bezerro de ouro (Êx 32:26). Pelo que deduzi-mos, o decreto era uma ratificação da política que já estava em vigor (cf. Lv 25:32). Em todo caso, Deus separou os levitas e lhes deu responsabilidades específicas. A ordem foi: Tu, põe os levitas sobre o tabernáculo do Testemunho... e sobre tudo o que lhe pertence (50). Os levitas foram submetidos a um censo separado (3:1-4,49) e cada família da tribo tinha responsabilidades específicas no cuidado da Tenda do En-contro. Quando o tabernáculo partir (51) é melhor "quando for a hora de a Habita-ção ser transportada" (VBB).


    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de Números Capítulo 1 do versículo 1 até o 54
    *

    1.1—10.10

    Uma vez terminado o tabernáculo (Êx 35:4—40.38), o Senhor continua a preparar o seu povo para ocupar a Terra Prometida. É levantado um recenseamento dos guerreiros (cap.1). Em seguida, foram relatadas medidas que assegurassem a ordem e a pureza do acampamento — a organização do acampamento, a comissão dos levitas e seu ministério, e várias disposições relativas à pureza cerimonial e às observâncias religiosas. Finalmente, foram feitas asseverações visando a orientação e direção à comunidade (9.15—10.10).

    * 1.1-46

    Em preparação para a conquista da terra, Deus ordenou que fosse feito um recenseamento dos guerreiros de Israel. No fim do livro, outro recenseamento foi registrado, desta vez para determinar a extensão da força militar (26.2). No Antigo Oriente Próximo, um recenseamento podia ser feito para aquilatar a força militar, a força de trabalho, ou para propósitos de cobrança de impostos.

    * 1:1

    falou o SENHOR a Moisés. Declarações como essa ocorrem diversas vezes no livro de Números. Moisés era o profeta mais preeminente. Deus falava aos profetas em visões e sonhos, mas com Moisés, o Senhor falava face a face (12.8), o que lhe dava maior autoridade. Dentre todos os seres humanos que já viveram na face da terra, somente Cristo tem maior autoridade do que Moisés.

    na tenda da congregação. A tenda-santuário onde Deus falava com Moisés (Êx 29:42; 40:34,35). Esse termo ocorre com freqüência no Pentateuco, e, ocasionalmente, em livros posteriores.

    No segundo ano. O livro de Números começa a sua história treze meses após o êxodo, e relata acontecimentos que ocorreram durante os 39 anos seguintes.

    * 1.5-16

    Os chefes de todas as tribos, exceto os levitas (que tinham sido separados para o serviço do tabernáculo), são mencionados aqui e também nos caps. 2, 7 e 10. As duas tribos de Efraim e Manassés são alistadas sob José (v. 10), preservando o número de doze tribos, sem contar os levitas.

    * 1.20-43

    Estes versículos mencionam o número de guerreiros de cada tribo. Exceto pelas diferenças nas cifras, estes versículos seguem uma fórmula estrita. As tribos são alistadas na mesma ordem que vemos nos vs. 1-15, excetuando a tribo de Gade que agora é mencionada em terceiro lugar, ao invés do décimo primeiro (vs. 24 e 25).

    * 1:45-46

    Estes dois versículos dão o total do recenseamento.

    * 1.47-54

    Os levitas não foram contados juntamente com as demais tribos, visto que foram separados para cuidar do tabernáculo e estavam isentos do serviço militar. A herança deles também foi separada dentre os israelitas (cap. 3).


    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de Números Capítulo 1 do versículo 1 até o 54
    1:1 Ao abrir o livro de Números, os israelitas tinham estado acampados perto do monte Sinaí durante mais de um ano. Ali tinham recebido todas as leis e regras que estão registradas no livro do Levítico. Tinham sido transformados em uma nova nação e tinham sido equipados para sua tarefa. Neste momento estavam preparados para avançar e receber sua terra. Como preparação, disse ao Moisés e ao Arão que contassem a todos os homens que podiam servir no exército. Este livro recebe seu nome deste censo, ou numeração, do povo.

    1:1 O tabernáculo de reunião era a estrutura mais pequena dentro do tabernáculo maior. O tabernáculo de reunião continha o santuário (ou Lugar Santo) em uma parte, e o Lugar Muito santo com o arca em outra parte. Estas duas partes estavam separadas por uma cortina. Deus se revelava ao Moisés no Lugar Muito santo. Às vezes o tabernáculo de reunião se refere ao tabernáculo em sua totalidade (veja-se 2.2).

    Ex 33:7 menciona ao "tabernáculo de reunião" como o sítio onde Moisés se encontrou com Deus antes de que o tabernáculo fosse construído. Muitos acreditam que o tabernáculo de reunião no Exodo cumpria a mesma função que o que se descreve aqui.

    1.2-15 O realizar esse censo requeria muito tempo e era tedioso, mas não era uma tarefa inútil ou só para ocupar o tempo. deviam-se contar os guerreiros para determinar a força militar do Israel antes de entrar na terra prometida. Além disso, as tribos deviam estar organizadas para determinar a quantidade de terra que necessitaria cada uma delas, assim como também para proporcionar os registros genealógicos. Sem dito censo, a tarefa de conquistar e organizar a terra prometida tivesse sido mais difícil. Quando nos encontrarmos em uma encruzilhada é importante fazer o inventário de nossos recursos. Serviremos com maior efetividade se em lugar de atuar precipitadamente, apartamos tempo para fazer um "censo" de tudo o que temos: posses, amizades, condição espiritual, tempo, metas.

    1.20-46 Havia 603,550 homens, sem contar os levita, as mulheres e os meninos, portanto, a população total devia ser superior aos dois milhões de israelitas. Como pôde provir uma população tão grande da família do Jacó que constava de setenta membros quando saíram ao Egito? O registro do Exodo, diz que quão israelitas descendiam da família do Jacó se multiplicaram em grande maneira. Posto que permaneceram no Egito mais de quatrocentos anos, tiveram tempo suficiente para crescer e formar um grande grupo. Uma vez que deixaram o Egito, puderam sobreviver no deserto, obrigado a que Deus subministrou milagrosamente o alimento e a água necessárias. Nu 22:3 diz que os líderes do Moab estavam aterrorizados pelo grande número de israelitas (Nu 22:3).


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de Números Capítulo 1 do versículo 1 até o 54
    I. DEUS COMMAND para numerar o povo (N1. 1: 1-4: 49)

    A. A fórmula para numerar o povo (1: 1-4)

    1 E o Senhor disse a Moisés no deserto de Sinai, na tenda da congregação, no primeiro dia do segundo mês, no segundo ano depois que saíram da terra do Egito, dizendo: 2 Tomai a soma de toda a congregação dos filhos de Israel, pelas suas famílias, segundo as casas de seus pais, conforme o número dos nomes de todo homem, cabeça por cabeça; 3 de vinte anos para cima, todos os que são capazes de sair à guerra em Israel, tu e Arão segundo os seus exércitos. 4 E com você lá deve ser um homem de cada tribo; cada um chefe da casa de seus pais.

    O cenário para esta numeração é a planície na base do Mt. Sinai, onde as tribos tinham sido acampar durante cerca de dez meses (Ex 19:1)

    5 E estes são os nomes dos homens que estarão com você. De Rúben Elizur, filho de Sedeur. 6 de Simeão, Selumiel, filho de Zurisadai. 7 de Judá, Naasson, filho de Aminadabe. 8 de Issacar, Netanel, filho de Zuar. 9 de Zebulom;. Eliabe, filho de Helon 10 Dos filhos de José: de Efraim, Elisama, filho de Amiúde. De Manassés, Gamaliel, filho de Pedazur. 11 de Benjamim, Abidã, filho de Gideoni. 12 de Dã, Aizer, filho de Amisadai. 13 de Aser, Pagiel, filho de Ocrã. 14 Eliasafe, filho de Deuel: de Gade. 15 . de Naftali: Aira, filho de Enã 16 Estes são os que foram chamados da congregação, os príncipes das tribos de seus pais; eles eram os cabeças dos milhares de Israel. 17 E Moisés e Arão a esses homens que são mencionados pelo nome: 18 e reuniram toda a congregação no primeiro dia do segundo mês; e declararam a sua descendência segundo as suas famílias, segundo as casas de seus pais, de acordo com o número dos nomes dos de vinte anos para cima, cabeça por cabeça. 19 Como o Senhor ordenara a Moisés, assim contou no deserto de Sinai.

    Um exegeta nos lembra que

    ... Quase cada um desses nomes em hebraico encarna alguma referência a Deus ... Esses nomes hebraicos foram cuidadosamente escolhidos, e deu os portadores de lhes algo elevado para viver até em sua relação com Deus ... Elizur significa "Meu Deus é uma rocha, "Sedeur," Shaddi é luz ", Selumiel," Meu amigo é Deus ", Zurishaddae", Shaddae é uma rocha ", Naasson (um ancestral de Davi e de Jesus Cristo)," Serpente ", Aminadabe," o parente divino bonito ", Natanael," Deus deu, "Zuar," Little Um ", Eliab," Deus é pai ", etc.

    Esforços têm sido feitos para mostrar que esta lista de nomes não é historicamente válido, mas nenhuma evidência real foi produzido para apoiar esta afirmação. Evidências arqueológicas apoia fortemente a autenticidade do relato bíblico. Um dos maiores estudiosos do Antigo Testamento, Nelson Glueck, diz: "Pode-se afirmar categoricamente que nenhuma descoberta arqueológica jamais contradisse uma referência bíblica".

    C. A numeração (1: 20-46)

    20 E os filhos de Rúben, de Israel primeiro-nascido, as suas gerações, pelas suas famílias, segundo as casas de seus pais, de acordo com o número dos nomes, cabeça por cabeça, todo homem de vinte anos para cima, todos os que podiam sair à guerra, 21 os que foram contados deles, da tribo de Rúben eram quarenta e seis mil e quinhentos.

    22 Dos filhos de Simeão, as suas gerações, pelas suas famílias, segundo as casas de seus pais, aqueles que foram contados deles de acordo com o número dos nomes, cabeça por cabeça, todo homem de vinte anos para cima, todos os que podiam sair à guerra, 23 os que foram contados deles, da tribo de Simeão, eram cinqüenta e nove mil e trezentos.

    24 Dos filhos de Gade, as suas gerações, pelas suas famílias, segundo as casas de seus pais, de acordo com o número dos nomes dos de vinte anos para cima, todos os que podiam sair à guerra, 25 os que foram contados deles, da tribo de Gade, quarenta e 5650.

    26 Dos filhos de Judá, as suas gerações, pelas suas famílias, segundo as casas de seus pais, de acordo com o número dos nomes dos de vinte anos para cima, todos os que podiam sair à guerra, 27 os que foram contados deles, da tribo de Judá, setenta e quatro mil e seiscentos.

    28 Dos filhos de Issacar, as suas gerações, pelas suas famílias, segundo as casas de seus pais, de acordo com o número dos nomes dos de vinte anos para cima, todos os que podiam sair à guerra, 29 os que foram contados deles, da tribo de Issacar, cinqüenta e quatro mil e quatrocentos.

    30 Dos filhos de Zebulom, as suas gerações, pelas suas famílias, segundo as casas de seus pais, de acordo com o número dos nomes dos de vinte anos para cima, todos os que podiam sair à guerra, 31 os que foram contados deles, da tribo de Zebulom, eram cinqüenta e sete mil e quatrocentos.

    32 Dos filhos de José, ou seja , dos filhos de Efraim, as suas gerações, pelas suas famílias, segundo as casas de seus pais, de acordo com o número dos nomes dos de vinte anos para cima, todos os que podiam sair à guerra, 33 os que foram contados deles, da tribo de Manassés, eram quarenta mil e quinhentos.

    34 Dos filhos de Manassés, as suas gerações, pelas suas famílias, segundo as casas de seus pais, de acordo com o número dos nomes dos de vinte anos para cima, todos os que podiam sair à guerra, 35 os que foram contados deles, da tribo de Manassés, trinta e dois mil e duzentos.

    36 Dos filhos de Benjamim, as suas gerações, pelas suas famílias, segundo as casas de seus pais, de acordo com o número dos nomes dos de vinte anos para cima, todos os que podiam sair à guerra, 37 os que foram contados deles, da tribo de Benjamim, eram trinta e cinco mil e quatrocentos.

    38 Dos filhos de Dã, as suas gerações, pelas suas famílias, segundo as casas de seus pais, de acordo com o número dos nomes dos de vinte anos para cima, todos os que podiam sair à guerra, 39 os que foram contados deles, da tribo de Dã, eram sessenta e dois mil e setecentos.

    40 Dos filhos de Aser, as suas gerações, pelas suas famílias, segundo as casas de seus pais, de acordo com o número dos nomes dos de vinte anos para cima, todos os que podiam sair à guerra, 41 os que foram contados deles, da tribo de Aser, quarenta e um mil e quinhentos.

    42 Dos filhos de Naftali, as suas gerações, pelas suas famílias, segundo as casas de seus pais, de acordo com o número dos nomes dos de vinte anos para cima, todos os que podiam sair à guerra, 43 os que foram contados deles, da tribo de Naftali, cinqüenta e três mil e quatrocentos.

    44 Estes são os que foram contados por Moisés e Arão, e os príncipes de Israel, sendo estes doze homens '. casa eles foram cada um para seus pais 45 Portanto, todos os que foram contados dos filhos de Israel por seus pais ' casas, de vinte anos para cima, todos os que podiam sair à guerra em Israel; 46 até todos os que foram contados eram: seiscentos e três mil e quinhentos e cinqüenta.

    Apesar das dificuldades que os hebreus sofreram no Egito, o povo de Deus tinha um grande aumento no número das almas setenta que foram para o Egito (Gn 46:27 ). Promessa eo plano de Deus não pode falhar (Gn 16:5.000. Sem terra, fértil ou de outra forma poderiam apoiar esse grupo. "

    D. Os levitas (1: 47-54)

    47 Mas os levitas, segundo a tribo de seus pais, não foram contados entre eles. 48 Pois o Senhor falou a Moisés, dizendo: 49 Somente a tribo de Levi tu não o número, nem tomarás a soma deles entre os filhos de Israel; 50 mas tu põe os levitas sobre o tabernáculo do testemunho, sobre todos os seus móveis, e sobre tudo o que lhe pertence: eles levarão o tabernáculo e todos os seus móveis; e eles o administrarão-lo, e se acamparão ao redor do tabernáculo. 51 E, quando o tabernáculo partir, os levitas o para baixo; e quando o tabernáculo se houver de assentar no arraial, os levitas configurá-lo: eo estranho que se chegar será morto. 52 E os filhos de Israel armarão as suas tendas, cada um no seu arraial, e cada um junto . ao seu estandarte, segundo os seus exércitos 53 Mas os levitas acampar-se ao redor do tabernáculo do testemunho, para que não haja indignação sobre a congregação dos filhos de Israel; e os levitas têm a seu cargo o tabernáculo do testemunho . 54 Assim fizeram os filhos de Israel; conforme tudo o que o Senhor lhe ordenara, assim fizeram.

    Os levitas foram excluídos do recenseamento militar, porque eles tinham a responsabilidade de transportar o tabernáculo e realização de serviços religiosos. Seu local de acampamento foi ao lado do tabernáculo, onde eles poderiam facilmente atender a todas as demandas.

    As maravilhas arquitetônicas do homem graça as nações da terra. Nada é maior do que o que Deus revelou a Moisés no deserto no Mt. Sinai. Deus instruiu Moisés no Monte Sinai para construir "de acordo com tudo o que eu te mostrar para modelo do tabernáculo, e para modelo de os seus móveis, assim mesmo o fareis" (Heb. 8: 5 ). Mais de cinqüenta vezes diz-se de Moisés ", como o Senhor ordenara a Moisés, assim o fez." Um estudo cuidadoso da tenda torna óbvio que Deus escolhe para realizar o maior número de extremidades por o menor e mais simples meios possíveis. Cada detalhe tinha espiritual, bem como implicações funcionais.

    O plano e especificações revelado a Moisés foram abrangentes e completas. O tipo de madeira, as cores, as peles, os anéis, as pedras, os bordados, as lâmpadas e o castiçal e até mesmo do sacerdote vestes-todos foram para transmitir a verdade, não só para Moisés e seu povo, mas para aqueles que estavam longe off. É significativo que Deus deu apenas dois capítulos na Bíblia para a criação do mundo e da queda do homem, enquanto ele separou nada menos do que cinqüenta capítulos para o assunto do tabernáculo. Cada detalhe no tabernáculo diz o Senhor Jesus Cristo, que se fez carne e habitou entre nós.

    O lado de fora da tenda era comum e pouco atraente. Ela foi feita de peles de golfinhos monótono. Mas quando chegamos lá dentro, nós nos encontramos cercada brilhando ouro; olhando para o teto com cortinas, vemos as asas dos querubins tecido de linho fino torcido azul e roxo e escarlate e ... assim é com o próprio Cristo. O homem natural, contemplá-Lo, não vê beleza para desejá-lo, mas para aqueles que conhecem o Senhor Jesus Cristo, Sua beleza satisfaça suas almas.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Números Capítulo 1 do versículo 1 até o 54
    1.1 Primeiro dia do segundo mês. Isto é, um mês após a construção do Tabernáculo (Êx 40:1), que foi feito um ano após a saída do povo de Israel do Egito. Deus convoca o povo para um encontro, através de Moisés, Seu servo, no Tabernáculo recém-construído. A tenda da congregação. Heb mo'ed, isto é, "encontro" (de Deus com o povo). É o Tabernáculo, que foi construído para ser um Templo portátil.

    1.2 Levantai o censo. Fazei recenseamento, tomai a soma de todo o povo de Israel através das famílias das tribos constituídas.

    1.3 Capazes de sair à guerra. Recenseamento militar para avaliar a potência bélica do povo israelita, tanto para defesa como para a conquista da terra prometida; compare vv.

    19 e 20.

    1:4-18 Homens escolhidos dos mais destacados de cada tribo, para serem chefes e assistentes de Moisés, junto às suas respectivas tribos; designados com a investidura do cargo com os títulos de "Príncipes de Israel” e "Cabeças dos milhares de Israel”. veja v. 16. • N. Hom. A mensagem deste primeiro capítulo é:
    1) Deus tem um censo de Seus filhos, Lc 10:20; Ap 3:5. 2). Deus precisa de homens aptos para Seu serviço. v. 3.
    3) Deus sabe exatamente quais são os Seus, 2Tm 2:19.
    4) Deus tem um caminho de serviço preparado para todos os Seus, Ef 2:10.

    1.17 Procede-se ao censo que, sendo feito segundo a ordem de Deus, e bem diferente daquele que Davi fez merecendo o castigo divino, 2Sm 24:10-10. O que mais importa, no comportamento cristão, é estar atento à voz de Jesus em cada instante, sendo, que uma coisa boa, feita segundo a Sua vontade, deixaria de ser boa se praticada fora da Sua vontade. Nota Introdutória à divisão do conteúdo de Números:
    1) A Organização. No Sinai, preparam-se para a Invasão, cap. 1-10. a) A disposição do acampamento, caps. 1 -4. b) A pureza do acampamento, caps. 5 e 6. c) O culto no acampamento, 7:1-9.14. d) O progresso do acampamento, 9:15-10.36.
    2) A Desorganização. Entre o Sinai e Moabe interrompe-se a Invasão, caps. 11-21. a) 9 descontentamento e a desconfiança, caps. 11 e 12. b) A desobediência e o desastre, caps. 1 3 e 14. c) A disciplina e a destruição, caps. 15-21.
    3) A Reorganização. Em Moabe, novos preparativos, caps. 22-36. a) A decepção de Balaão e Balaque, caps. 22-25. b) O novo censo da força bélica de Israel, cap. 26. c) Novas experiências e novas leis, caps. 27, 31 e 32. d) Novas leis das cerimônias e da divisão da terra, caps. 28-30, 33-36.

    • N. Nom. 1.19 Como o Senhor ordenara... assim os contou. O dever da obediência.
    1) Obedecer a Deus, é o supremo dever. Deus é o Deus da ordem e não o da confusão, 1Co 14:26, 1Co 14:40; 1Co 2:0) Obedecer a Deus é o ideal que nos traz alegria, satisfação e felicidade;
    3) Obedecer a Deus é decisivo, sendo um sinal claro do fato de sermos Seus filhos; e dando-nos o sentido de uma missão a cumprir, Jo 4:34. Conclusão: Cumprir a vontade divina, na mais perfeita obediência, é o dever e a coroa de cada crente.

    1.32 José. Uma das poucas ocasiões em que José consta entre os seus irmãos na divisão das tribos, veja v. 33.

    1.33 Da tribo de Efraim. A tribo de Levi não foi contada entre os filhos de Israel por causa da sua missão espiritual. Para completar o total de doze tribos, incluem-se os dois filhos de José, Efraim e Manassés.

    1.47 Entre eles. A numeração dos levitas haveria de ser um assunto separado, com fins principalmente religiosos 3:39. Os números dados, nestas condições de não incluir levitas, mulheres, crianças e velhos, dão a entender que o total absoluto dos israelitas montava a quase dois milhões e meio.

    1.53 Para que não haja ira. A profanação das coisas sagradas sempre provoca a ira de Deus, É por isso que os levitas, incumbidos das coisas do tabernáculo, acampavam ao redor do tabernáculo para que não fosse fácil a um estranho ter acesso a ele. vv. 50 e 51. Veja o Templo ideal de Ezequiel, Ez 40:48.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Números Capítulo 1 do versículo 1 até o 54
    I. OS PREPARATIVOS PARA A PARTIDA DO SINAI (1.1—4.49)


    1) O primeiro recenseamento (1:1-46) Que se faça o recenseamento (1:1-16)

    Já foi mencionado um recenseamento em Êx 30:11-16 e, visto que o total é o mesmo e que o presente recenseamento aparentemente foi realizado em um dia (conforme v. 1 e 18), deduziu-se que a menção em Êxodo é uma antecipação do descrito aqui em Números. Outro recenseamento, feito 38 anos mais tarde, está registrado no cap. 26. O propósito do primeiro recenseamento foi organizar o exército em vista de sua partida iminente (cf. 10.11); o recenseamento feito por Davi também tinha objetivos militares.

    v. 1. O Senhor falou a Moisés: encontramos essas palavras aproximadamente 52 vezes em 300

    Números, no deserto do Sinai-, conforme Êx 19:1; Lv 7:38. A localização do Sinai é incerta (v. NBD, artigo “Sinai”), na Tenda do Encontro-, conforme Êx 25:22; Lv 1:1. no primeiro dia-, o tabernáculo havia sido construído um mês antes (conforme Êx 40:17). Conforme 7.1; 9.1. Eles tinham estado no Sinai uns dez meses (conforme Êx 19:1). Depois dos detalhes legislativos de Levítico, o fio da narrativa é retomado novamente em Números.

    v. 2. pelos seus clãs e famílias (“na linhagem dos seus pais”, NEB).

    v. 3. de vinte anos para cima-, não há idade-limite específica, como no caso dos levitas (conforme 8.25), cujo trabalho tem de ser caracterizado por capacidade total; o recenseamento, no entanto, é limitado a todos os homens que possam servir no exército [...] organizados segundo as suas divisões-, esta é a mesma palavra usada em 2.4,6,8 acerca dos exércitos acampados ao redor de suas bandeiras, v. 4-16. De cada tribo, se escolhe um homem para auxiliar Moisés. Esses homens são mencionados novamente em 2.3ss; 7.12ss e 10.14ss. Acerca de Naassom e Aminadabe, conforme Ex 6:23; Rt 4:20; Lc 3:32,Lc 3:33 e, acerca de Elisama, conforme lCr 7.26. Conforme também lCr 27:16-22. Os fdhos de Lia são colocados primeiro, depois os filhos de Raquel e então os filhos das concubinas. Muitos nomes contêm o nome de Deus, e.g., Elizur, que significa “Deus é rocha”, e Sedeur, “Shadai é luz”, v. 16. clãs\ lit. “milhares”. Conforme Ex 18:21,25, mas a palavra não parece ter um significado numérico exato aqui, sendo usada, às vezes, para se referir a uma unidade militar (conforme 31.4,5) e, às vezes, a uma unidade tribal (conforme Jz 6:15). O registro (1:17-19)

    As genealogias eram muito importantes para Israel em virtude da divisão da terra, da designação dos levitas e, mais tarde, dos reis, e finalmente do reconhecimento do Messias (conforme Js 14:20; Ne 7:64; Mt 1:0,20). Benjamim é a menor, a não ser por Manassés; a queda no número de Simeão é explicada em 25:6-18. Também foi sugerido que os números de Efraim e Manassés foram trocados acidentalmente no cap. 26. Nos v. 5-15, Gade está em décimo primeiro lugar, mas aqui, no terceiro, sem dúvida porque Rúben, Simeão e Gade formavam um acampamento (2:10-16). Em 11.21 e Êx 12:37, o total é de 600.000, o que é certamente uma aproximação.


    2)    Os levitas (1:47-54)
    Os levitas só devem ser contados mais tarde (caps. 3 e 4). Eles serão responsáveis pelo tabernáculo: vão carregá-lo, cuidar dele, acampar-se em volta dele, desmontá-lo e montá-lo (v. 50,51): v. 50. cuidarão dele. v. 51. qualquer pessoa não autorizada-, ninguém que não seja da tribo de Levi tem permissão para se aproximar e realizar as tarefas anteriormente mencionadas (conforme Lv 22:10). v. 52. cada um em seu próprio acampamento e junto à sua bandeira-, v. o capítulo 2. v. 53. ira divina-, i.e., o juízo divino, como aquele que seguiu o pecado de Corá no cap. 16. terão a responsabilidade de cuidar, parece referir-se aos móveis e utensílios (conforme 8.26). tabernáculo que guarda as tábuas da aliança-. assim chamado porque continha as duas tábuas da aliança em que estavam escritos os Dez Mandamentos (conforme Êx 25:21; 31:18).


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Números Capítulo 1 do versículo 1 até o 49

    INTRODUÇÃO

    Título e Campo de Ação. Entre os títulos antigos dados a este livro inclui-se o que se usa nas Bíblias hebraicas atuais, bemidbar, que significa "no deserto". Foi extraído de uma palavra destacada na primeira linha, e é bastante descritivo do conteúdo total. O título em português tem sua origem na 5ersão Septuaginta (LXX), de onde através da Vulgata, obtivemos o nosso título Números. Só alguns poucos capítulos (1-4;
    26) se relacionam com números (recenseamento), enquanto o todo do livro trata das leis, regulamentos e experiências de Israel no deserto. Não devemos, contudo, diminuir o significado dos dois recenseamentos, um feito no Sinai em preparação para o deserto, e o outro feito perto do Jordão, quase quarenta anos depois, em preparação para a entrada na terra prometida. Poderia-se dizer que estes dois recenseamentos dividem o livro em suas duas partes lógicas. Assim, os capítulos 1-21 começam com o recenseamento e cobrem os anos passados no deserto, enquanto os capítulos 26-36 começam com o recenseamento da nova geração e falam dos meses antes da entrada em Canaã. A história de Balaão, que separa os dois grupos de capítulos, forma um ponto alto literário, sobre o qual comentaremos mais tarde.

    Números não deve ser estudado independentemente de Êxodo, Levítico e Deuteronômio. Por exemplo, Ex 19:1 fala da chegada de Israel no deserto de Sinai no terceiro mês depois que os hebreus deixaram a terra do Egito. Do terceiro ao décimo segundo mês eles receberam o Decálogo, instruções para a construção do Tabernáculo, e orientação quanto aos muitos detalhes do sistema sacrificial apresentado em Levítico. Em Números, o povo de Israel aprende como funciona um acampamento. Organiza-se sua economia civil, religiosa e militar, antecipando sua viagem, cultos e conquistas corpo nação.

    Leis e instruções suplementares quanto aos muitos detalhes legais e cerimoniais de Êxodo e Levítico estão disseminados através de todo o livro. A data mais precoce apresentada em Números encontra-se em Nu 9:1, onde somos informados de que no primeiro mês do segundo ano, o povo recebeu regulamentos quanto à guarda da primeira Páscoa comemorativa. Nu 1:1, Nu 1:2 fala-nos que Israel, quando se encontrava no Sinai, fez um recenseamento no segundo ano, e recebeu instruções adicionais, principalmente cerimoniais (capítulos 5-10), partindo de Sinai no vigésimo dia do segundo mês, começando o segundo ano depois do Êxodo (Nu 10:11). Números, então, apresenta a história dos movimentos de Israel desde os últimos dezenove dias no Sinai (Nu 1:1; Nu 10:11) até que o povo chegou aos Campos de Moabe, a leste do Jordão, no quadragésimo ano (Nu 22:1; Nu 26:3; Nu 33:50).

    A seqüência dos acontecimentos no livro de Números segue assim: Do Sinai, Israel viajou para o norte até o Deserto de Pará. Ali os espiões que trouxeram o "mau relatório" instigaram uma rebelião, e o povo por isso recusou-se a entrar na terra. Por causa de tola presunção sofreram derrota pelas mãos dos pagãos, e foram levados de volta a peregrinar no deserto mais trinta e oito anos. No final deste período, viajaram até as planícies de Moabe, a leste do Jordão, venceram e ocuparam toda a

    Transjordânia que fica ao norte do rio Amom. Ali caíram em pecado com as mulheres moabitas e midianitas e adoraram seus deuses. Israel, em sua nova geração, foi novamente contada, e sob as ordens de Deus destruiu os midianitas que tanto mal lhe fizera. Gade e Rúben e a meia tribo de Manassés receberam a posse das terras ao leste do Jordão, e Moisés designou Josué como seu sucessor. Dos capítulos Nu 20:1 até o capítulo 36, o livro trata de acontecimentos do quadragésimo ano (Nu 36:13). Por causa de suas muitas leis e regulamentos esta parte tem muito em comum com o livro de Deuteronômio.

    Data e Autoria. G.B. Gray apresenta a opinião de um grupo de críticos quando diz, referindo-se a Números: "Muito do que aqui se relacionou com o tempo de Moisés pode ser provado anti-histórico . . . " (ICC, pág. xiii). Ele admite, contudo, que alguns assuntos apresentados "não são incompatíveis com quaisquer fatos e condições históricas conhecidas". Tentando estabelecer a responsabilidade do Livro de Números sem admitir sua autoria mosaica, muitos mestres têm proposto que se compõe de diversos documentos. A maior parte desses livros os mestres designam pelo título de Documentos "P" (P de Priestly – Sacerdotais), os quais declaram terem sido escritos não antes do que o sexto ou quinto século A.C., principalmente por sacerdotes do período pós-exílico. Aceitam que parte de Números deve-se a "J" e "E", dois documentos não mais antigos que do nono ou oitavo séculos A.C. Mesmo estes documentos mais antigos, dizem eles, estão tão distantes de Moisés, e suas tradições são tão confusas que pouco nos falam sobre o período mosaico.

    Tal ponto de vista deixa-nos com um livro escrito durante um período de tempo que cobre meio milênio ou mais, compilado por muitos e diferentes autores, editores e redatores. Números, dizem tais críticos, "peca por falta de unidade de expressão religiosa", e é "impossível resumir as idéias fundamentais, ou destacar o valor religioso do livro, pois estas são diferentes e esparsas" (ibid., pág. xlvii). Os argumentos básicos apresentados por Gray e outros sustentando esta hipótese documentaria sobre a origem do Pentateuco, já não se considera mais válida pelos melhores mestres. E.E. Flack, em Interpretation (1959, XIII. pág.
    6) diz, "A tendência no pensamento atual é reconhecer o material precoce do Pentateuco buscando uma solução mais satisfatória ao problema da estrutura literária do que a teoria documentada fornece". (Veja também B.D. Eerdmans, Oudtestamentische Studien, Deel VI, 1949). C.H. Gordon em seu "Homer and the Bible" (Hebrew Union College Annual, Vol. XXVI, 1
    955) observa que "textos recentemente descobertos provam que grande parte do material atribuído a 'P' é muito precoce, pré-mosaico até ". Gordon aqui acusa os advogados do ponto de vista documentário de apresentarem datas hipotéticas ao estrato (documentos) hipotético para chamá-lo de crítica "histórica".

    Contudo, tendências recentes entre os mestres não resultaram de alguma aceitação generalizada das reivindicações apresentadas no livro (oitenta ou mais vezes) de que "o Senhor falou a Moisés" ou de que "Moisés escreveu as suas saídas .. . " (Nu 33:2). Pode-se perguntar se fraudes sagradas não inseriram as palavras, "O Senhor falou a Moisés", para conceder à sua obra literária uma nota de autoridade. W.F. Albrightt, o célebre arqueólogo, destacou que a fraude sagrada e a pseudoepigrafia não eram comuns no Oriente pré-helênico.

    Realmente, os descobrimentos da arqueologia moderna forçaram alguns mestres a mudarem de atitude quanto à origem de grande parte do material de Números. Muitos arqueólogos modernos competentes chegam a depender de referências geográficas do Pentateuco para orientá-los em seu trabalho. Há pouco tempo, em 1959, Nelson Glueck, após muitos anos de frutíferos descobrimentos nas terras bíblicas, falando da espantosa memória histórica" da Bíblia, disse, "pode-se declarar categoricamente que nenhuma descoberta arqueológica jamais entrou em controvérsia com uma referência bíblica" (Rivers in the Desert, pág. 31).

    O Livro de Números, ao lado de outros livros do Pentateuco, há muito tem apresentado difíceis problemas para os mestres. Mas muitos dos problemas foram resolvidos à luz de recentes descobertas de dados adicionais. Como bom exemplo veja os comentários feitos a Nu 34:15. Os críticos se achegam às Escrituras de maneira negativa e destrutiva muitas vezes, pois começam a excluir o sobrenatural. Devemos nos aproximar do texto de Números com uma atitude positiva e com fé na validade do sobrenatural. Podemos criticar o texto e estarmos alertas às dificuldades que há nele, sem fecharmos nossas mentes ao seu verdadeiro significado. Em assuntos que envolvem o sobrenatural, devemos procurar o significado mais claro, que seja consistente com um método histórico-gramático de interpretação. Quando a Bíblia proclama que houve intervenção sobrenatural, devemos aceitar a declaração dentro de suas próprias razões. Onde a Bíblia não o declara, não devemos procurar nada sobrenatural no texto; pois interposição do sobrenatural costuma ser a exceção e não a regra. Daí, o que alguém pensa sobre a origem de Números depende de que pressuposição filosófica ele aceita. Se a sua filosofia básica é naturalista, concluirá que esse livro sobrenaturalista é fraudulento e fantasista. Mas se alguém crê que o Ser Supremo pode intervir no curso dos acontecimentos humanos, não achará difícil encarar o livramento de Israel no Egito como sobrenatural.

    Temos de reconhecer, contudo, que havia uma economia do sobrenatural. Moisés não vivia fazendo milagres, nem Deus ditou cada palavra do texto inspirado. O profeta sem dúvida fez uso de numerosos escribas (cons. Nu 11:16, Nu 11:25) o que explica o uso da terceira pessoa) Deus revelara diretamente a Moisés algumas partes do livro, incluindo as provisões para o estabelecimento na terra e os detalhes do procedimento cerimonial. Mas por outro lado, Moisés e seus escribas provavelmente tinham acesso a documentos e conheciam muitas tradições orais. O Espírito de Deus guardava-os dos erros de fato, doutrina ou julgamento. A narrativa de Balaão e Balaque (Nm. 22-24) é a única passagem no livro que não se atribui expressamente a Moisés e na qual Moisés não é mencionado.

    COMENTÁRIO

    Primeira Parte. Israel no Deserto. 1:1 - 22:1.

    I. Primeiro Recenseamento, no Deserto de Sinai. 1:1 - 4:49.

    O cenário é o Sinai, uns dez meses depois que Israel chegou ali (Ex 19:1). Faltavam apenas dezenove dias para a nuvem se levantar de sobre o Tabernáculo e Israel começar a viagem para a Terra Prometida (Nu 10:11). Considerando que o povo teria de enfrentar um deserto estéril e resistência inimiga rija, havia necessidade de um acampamento bem organizado.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Números Capítulo 1 do versículo 1 até o 54
    I PARTE-A PREPARAÇÃO PARA A JORNADA ATRAVÉS DO DESERTO-Nu 1:1-4; Lc 19:12-42). Cfr. também Lc 14:28-42.

    Foi Davi censurado e severamente castigado por ter feito um recenseamento (2Sm 24:0). Apenas diferem na finalidade. Em Números determina o Senhor que se procurem saber dos recursos do povo, apenas que sejam executadas as Suas leis, enquanto que Davi recorre ao mesmo sistema, mas com o objetivo duma guerra agressiva, depois de já ter libertado o Povo de Deus. Neste caso foi o orgulho da glória e da força que pretendia levar a cabo uma conquista sem qualquer justificação. É, no entanto, difícil de determinar e definir exatamente cada um dos casos. O essencial é obedecer às leis divinas, que nos incitam a ponderarmos os nossos recursos e utilizá-los somente na causa de Deus, pondo de parte toda e qualquer ponta de orgulho que vise apenas aos nossos interesses.

    1. DEUS ORDENA O RECENSEAMENTO (Nu 1:1-4). Tenda da congregação (1). A palavra hebraica moedh não significa propriamente "grupo de pessoas" ou "multidão", mas antes o encontro de Deus com Moisés ou de Deus com o povo. No primeiro dia do mês segundo, no segundo ano (1). Antes de mais note-se que esta data é apenas um mês após a montagem do Tabernáculo (Êx 40:17), que ocorreu precisamente um ano depois da partida do Egito. Vinte dias mais tarde começava o povo a abandonar o monte Sinai (Nu 10:11). Os primeiros dez capítulos narram muitos dos acontecimentos passados durante este período. Parece impossível que Moisés e Arão, apenas auxiliados por doze sacerdotes, tenham procedido a este recenseamento em tão pouco espaço de tempo. Cerca de nove meses antes (Êx 19:1; Êx 30:11 e segs.; Êx 38:26) ordenara Jeová o recenseamento do povo, procedendo-se a uma coleta de meio siclo por cabeça. O total era precisamente idêntico ao do recenseamento agora feito -603.550, levando-nos a supor que Moisés tenha utilizado a estatística anterior, que começou uns meses antes, para dar os resultados completos.

    >Nm 1:4

    2. A SELEÇÃO DOS CHEFES (Nu 1:4-4). De cada tribo foi escolhido um chefe dentre os mais destacados, para tomar parte nos trabalhos do recenseamento. Apesar de "chamados", não quer dizer que já antes não desempenhassem papel de relevo na respectiva tribo. Quanto à relação das tribos, não se seguiu a mesma ordem que no Gênesis (cfr. Gn 29:32-30.24; Gn 35:16-18). À exceção de Levi, os filhos de Lia ocupam o primeiro lugar, seguindo-se os descendentes de Raquel e, por último, os quatro filhos das duas concubinas. Naassom, filho de Aminadabe e chefe da tribo de Judá (7), foi um dos antepassados de Cristo (Mt 1:4; Lc 3:32-42).

    >Nm 1:17

    3. RESULTADOS DO RECENSEAMENTO. (Nu 1:17-4). É interessante observar a desproporção numérica das diferentes tribos, cuja ordem é idêntica à dos vers. 4-16, salvo Naftali e Aser, que mudaram de lugar e Gade que passou a ser nomeada logo a seguir a Simeão, quer dizer, em terceiro lugar, talvez por se encontrar muito perto de Rúben e Simeão no arraial (Nu 2:10-4).

    Muitos leitores encontram certa dificuldade em compreender a grande população de Israel durante a travessia do deserto. Mas se considerarmos que as famílias eram então numerosas e que viveram largos anos no Egito antes da opressão dos faraós, chegar-se-á à conclusão de que tais estatísticas não devem ser exageradas, e que, aliás, não podemos deixar de ver neste acontecimento o manifesto poder de Deus sem o qual a travessia do deserto dum povo tão grande teria sido impossível (cfr. Dt 29:5). Houve ainda quem quisesse evitar dificuldades tomando a palavra "mil" por "família" ou "clã". Mas como explicar os números exatos que também incluem centenas tais como 45.650 (25) na tribo de Gade, ou 603.550 soldados aptos para a batalha (46)?

    Não é fácil preservar devidamente os algarismos em documentos antigos, que se copiaram por diversas vezes de abreviaturas quase ininteligíveis e, portanto, susceptíveis de dúvidas e incompreensões. Mas, por outro lado, sabemos que é relativamente pequeno o número de casos da Bíblia que possam ser problemáticos, tratando-se de algarismos, evidentemente. Dos primeiros quatro capítulos do livro de Números há apenas a registar uma possibilidade de erro na transmissão, derivado à perda duma letra no original hebraico, como mais adiante se verá. Cfr. nota sobre Nu 3:39.

    4. OS LEVITAS NÃO SÃO CONTADOS (Nu 1:47-4). Não foi incluída a tribo de Levi no recenseamento militar (49), por lhe ter sido confiada a missão de conduzir e cuidar do Tabernáculo (50-51), e a ele andarem ligados por compromissos de caráter religioso (53), não tendo lugar indicado de acampamento, mas sempre deviam assentar perto do Tabernáculo. Ampliação destas indicações encontra-se em certos capítulos a seguir.


    Dicionário

    Mil

    numeral Dez vezes cem: dois mil homens; o ano dois mil a.C.
    Número indeterminado mas considerável: ele correu mil perigos.
    substantivo masculino Unidade da quarta ordem do sistema decimal, representando dez vezes cem unidades, ou seja, 103.
    Número composto de mil unidades.
    Cifra que representa um milhar.

    Mil
    1) Um MILHAR 1, (Gn 20:16)

    2) Unidade militar usada na organização das TRIBOS de Israel e do exército israelita (Nu 31:4-6).

    Quarenta

    numeral Cardinal equivalente a quatro dezenas.
    Ord. Quadragésimo.

    quarenta nu.M 1. Denominação do número cardinal equivalente a quatro dezenas. 2. Quadragésimo. S. .M 1. Aquele ou aquilo que ocupa o último lugar numa série de quarenta. 2. Representação desse número em algarismos arábicos ou romanos.

    Quinhentos

    numeral Cinco vezes cem; quantidade que corresponde a 499 mais 1.
    Que representa esse valor ou quantidade: processo número quinhentos.
    Que ocupa a posição quinhentos (500); quinquagésimo.
    Que contém ou expressa esse valor ou quantidade: quinhentos alunos.
    substantivo masculino O século XVI em relação aos movimentos culturais e artísticos que ocorreram neste período.
    Representação gráfica desse número; em arábico: 500; em número romano: D.
    Etimologia (origem da palavra quinhentos). Do latim quingenti; pelo espanhol:. quiñentos.

    Ruben

    -

    Rúben

    Eis um filho! o filho mais velhode Jacó e Lia (Gn 29:32). Em resultado do seu mau procedimento perdeu o direito de primogênito e todos os privilégios aderentes à primogenitura (Gn 35:22). Ele livrou José da morte, opondo-se a seus irmãos (Gn 37:22). No Êxodo continha a tribo de Rúben 46.500 homens de mais de 21 anos, e aptos para o serviço (Nm 1:20-21 – 2,11) – e em poder estava em sexto lugar. Alguns morreram na conspiração de Coré (Nm 16:1Dt 11:6). A sua herança foi um território do lado oriental do rio Jordão, limitado ao norte pelo ribeiro de Jazer, ao sul pelo ribeiro de Arnom, ao ocidente pelo Jordão, e ao oriente pelas montanhas de Gileade. Este território, com o nome moderno de Belca, é ‘ainda estimado acima de todos os outros pelos possuidores de gado lanígero. É rico de água, coberto de boa relva, e manifesto aos olhos de todos nestes ilimitáveis terrenos incultos, que sempre foram e sempre hão de ser o favorito recurso das errantes tribos pastoris’. os descendentes de Rúben foram a pouco e pouco perdendo toda a associação de sentimentos e de interesse com as tribos ocidentais, afastando-se, além disso, do culto ao Senhor. E desaparecem da história, quando foram levados para a Mesopotâmia por Tiglate-Pileaer (1 Cr 5.26). Não há indicação alguma de que qualquer juiz, profeta ou herói tivesse pertencido à tribo de Rúben.

    O primogênito de Jacó com sua esposa Lia. É bem provável que seu nome derive de dois vocábulos hebraicos que provavelmente signifiquem “veja, um filho”. Entretanto, o jogo de palavras em Gênesis 29:32 relaciona seu nome à frase traduzida como “o Senhor atendeu à minha aflição”. Lia viu o fim de sua esterilidade como resultado da graça de Deus.

    Sobre a infância de Rúben, só sabemos a respeito do incidente registrado em Gênesis 30:14ss, quando ele encontrou mandrágoras no campo e levou-as para sua mãe. Rúben, contudo, foi um personagem de menor importância no relato da constante rivalidade entre sua mãe e Raquel.

    Embora seja apresentado resumidamente, o caráter de Rúben foi revelado em seu envolvimento com Bila, serva de Raquel e concubina de Jacó (Gn 35:22). Devido a esse fato, seu pai não lhe concedeu a porção dobrada da herança que era direito do primogênito (Gn 49:3-4). Este incidente é mencionado posteriormente como a razão pela qual os rubenitas não foram mencionados como descendentes do primogênito na restauração depois do exílio, como era de se esperar (1Cr 2:1-1Cr 5:1).

    Rúben desempenhou um papel único no tratamento que os dez irmãos mais velhos deram a José. Embora muito provavelmente compartilhasse o sentimento deles de inveja e ciúme, foi ele quem persuadiu os demais a não matá-lo (Gn 37:21). De fato, seu plano era voltar e resgatar o irmão mais tarde (v. 22). Não sabemos se a autoridade dele sobre os irmãos era fraca ou se a determinação deles contra José era muito forte, pois seguiram apenas parcialmente suas instruções, vendendo o irmão como escravo. Rúben ficou genuinamente desgostoso quando soube o que tinham feito (v. 29), embora provavelmente estivesse mais aflito por ter de enfrentar o pai do que com o bem-estar de José. Afinal, deixara o irmão abandonado dentro de uma cisterna sem água. Rúben parecia mais preocupado com as conseqüências de chegar em casa sem o filho favorito de Jacó (v. 30).

    Essa preocupação maior com as conseqüências do que com o reconhecimento do erro refletiu-se mais tarde no Egito. Ele interpretou a situação difícil criada pelo representante do Faraó, o qual não percebeu que era José, como castigo de Deus sobre eles (Gn 42:22). Deve-se mencionar, entretanto, que Rúben era o melhor entre os dez irmãos, pois, embora suas ações não fossem recomendáveis, demonstrava ter mais consciência do que os outros. Talvez como irmão mais velho tenha aprendido mais sobre as fúteis tentativas do próprio pai de enganar a Providência. Demonstrava ser possuídor de uma nova determinação de fazer as coisas da maneira certa, que se refletiu no modo como entregou seus próprios filhos como garantia a Jacó, caso não trouxesse Benjamim de volta do Egito (Gn 42:37).

    Quando Canaã finalmente foi distribuída entre as tribos, a de Rúben recebeu o território no lado oriental do rio Jordão (veja Ogue e Siom). Veja a bênção de Moisés sobre esta tribo em Deuteronômio 33:6. M.J.G.


    Rúben [Vejam, Um Filho!]


    1) Filho mais velho de Jacó e Léia (ou Lia) (Gn 29:32; 30.14; 35.22; 37:19-22; 42.37).


    2) TRIBO de Israel (Nu 1:20-21; 32:1-33; Js 13:15-23).


    Seis

    numeral Número cardinal formado de 6 unidades.
    Sexto.
    Etimologia (origem da palavra seis). Do latim sex.
    substantivo masculino O algarismo 6.
    Carta de jogar, dado ou peça de dominó, com pontos, ou pintas.
    Pessoa ou coisa que numa série de ocupa o último lugar.

    Tribo

    substantivo feminino Sociedade humana rudimentarmente organizada.
    [Antropologia] Grupo das pessoas que descendem do mesmo povo, partilham a mesma língua, têm os mesmos costumes, tradições etc.
    Por Extensão Divisão relativamente grande de uma família.
    Figurado Grupo de pessoas que partilha interesses, gostos, relações de amizade: ele me entende, é da minha tribo!
    História Na Antiguidade, divisão do povo: o povo romano se dividia em tribos.
    História As doze tribos do povo de Israel, as correspondentes a cada um dos descendentes de Jacó.
    [Biologia] Classificação sistemática e menor que a subfamília.
    [Matemática] Agrupamento de subconjuntos cujas operações (complementação e união) são fechadas.
    Etimologia (origem da palavra tribo). Do latim tribus.us, "grupo menor entre os romanos.

    Tribo
    1) Cada um dos grandes grupos dos descendentes dos 12 PATRIARCAS, os filhos de JACÓ, em que se dividia o povo de Israel. A leste do Jordão (TRANSJORDÂNIA) ficaram localizadas as tribos de Rúben, Gade e Manassés do Leste. As outras tribos ficaram do lado oeste do Jordão. A tribo de LEVI não recebeu terras, e a de José se dividiu entre seus filhos Manassés e Efraim (Js 13). V. Mapa AS DOZE TRIBOS.


    2) Povo (Mt 24:30, RC; Ap 1:7).


    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    פָּקַד מַטֶּה רְאוּבֵן אַרְבָּעִים שֵׁשׁ אֶלֶף חָמֵשׁ מֵאָה
    Números 1: 21 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    foram contadosH6485 פָּקַדH6485 H8803 deles, da triboH4294 מַטֶּהH4294 de RúbenH7205 רְאוּבֵןH7205, quarentaH705 אַרְבָּעִיםH705 e seisH8337 שֵׁשׁH8337 milH505 אֶלֶףH505 e quinhentosH2568 חָמֵשׁH2568 H3967 מֵאָהH3967.
    Números 1: 21 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    1445 a.C.
    H2568
    châmêsh
    חָמֵשׁ
    cinco
    (five)
    Substantivo
    H3967
    mêʼâh
    מֵאָה
    cem
    (and a hundred)
    Substantivo
    H4294
    maṭṭeh
    מַטֶּה
    vara, ramo, tribo
    (and your staff)
    Substantivo
    H505
    ʼeleph
    אֶלֶף
    mil
    (a thousand)
    Substantivo
    H6485
    pâqad
    פָּקַד
    comparecer, convocar, numerar, calcular, visitar, punir, nomear, cuidar de, tomar conta
    (visited)
    Verbo
    H705
    ʼarbâʻîym
    אַרְבָּעִים
    quarenta
    (forty)
    Substantivo
    H7205
    Rᵉʼûwbên
    רְאוּבֵן
    o filho mais velho de Jacó com Lia
    (Reuben)
    Substantivo
    H8337
    shêsh
    שֵׁשׁ
    seis
    ([was] six)
    Substantivo


    חָמֵשׁ


    (H2568)
    châmêsh (khaw-maysh')

    02568 חמש chamesh masculino חמשׂה chamishshah

    um numeral primitivo; DITAT- 686a; n m/f

    1. cinco
      1. cinco (número cardinal)
      2. um múltiplo de cinco (com outro número)
      3. quinto (número ordinal)

    מֵאָה


    (H3967)
    mêʼâh (may-aw')

    03967 מאה me’ah ou מאיה me’yah

    propriamente, um numeral primitivo; cem; DITAT - 1135; n f

    1. cem
      1. como um número isolado
      2. como parte de um número maior
      3. como uma fração - um centésimo (1/100)

    מַטֶּה


    (H4294)
    maṭṭeh (mat-teh')

    04294 מטה matteh ou (fem.) מטה mattah

    procedente de 5186; DITAT - 1352b; n m

    1. vara, ramo, tribo
      1. vara, bordão, cajado
      2. ramo (de vinha)
      3. tribo
        1. companhia liderada por um chefe com um bordão (originalmente)

    אֶלֶף


    (H505)
    ʼeleph (eh'-lef)

    0505 אלף ’eleph

    suporte, o mesmo que 504; DITAT - 109a; n m

    1. mil
      1. como numeral
    2. mil, conjunto
      1. como um conjunto de homens sob um líder, tropas

    פָּקַד


    (H6485)
    pâqad (paw-kad')

    06485 פקד paqad

    uma raiz primitiva; DITAT - 1802; v. v.

    1. comparecer, convocar, numerar, calcular, visitar, punir, nomear, cuidar de, tomar conta
      1. (Qal)
        1. prestar atenção a, observar
        2. comparecer
        3. buscar, procurar
        4. buscar em vão, necessitar de, não ter, faltar
        5. visitar
        6. castigar, punir
        7. passar em revista, convocar, numerar
        8. nomear, designar, incumbir, depositar
      2. (Nifal)
        1. ser procurado, ser necessário, estar ausente, estar faltando
        2. ser visitado
        3. ser castigado
        4. ser nomeado
        5. ser vigiado
      3. (Piel) convocar, recrutar
      4. (Pual) ser convocado em revista, ser levado a faltar, ser chamado, ser chamado a acertar contas
      5. (Hifil)
        1. estabelecer, tornar supervisor, nomear um supervisor
        2. comissionar, confiar, entregar aos cuidados de, depositar
      6. (Hofal)
        1. ser visitado
        2. ser depositado
        3. ser feito supervisor, ser encarregado
      7. (Hitpael) contado
      8. (Hotpael) contado, passado em revista n. m. pl. abstr.
    2. convocações, custos

    אַרְבָּעִים


    (H705)
    ʼarbâʻîym (ar-baw-eem')

    0705 ארבעים ’arba iym̀

    múltiplo de 702; DITAT - 2106b; n, adj pl

    1. quarenta

    רְאוּבֵן


    (H7205)
    Rᵉʼûwbên (reh-oo-bane')

    07205 ראובן R e’uwben̂

    procedente do imperativo de 7200 e 1121, grego 4502 Ρουβην; n. pr. m. Rúben = “eis um filho”

    1. o filho mais velho de Jacó com Lia
    2. a tribo descendente de Rúben
    3. o território habitado pela tribo de Rúben

    שֵׁשׁ


    (H8337)
    shêsh (shaysh)

    08337 שש shesh masc. שׂשׂה shishshah

    um número primitivo; DITAT - 2336a; n. m./f.; adj.

    1. seis
      1. seis (número cardinal)
      2. sexto (número ordinal)
      3. em combinação com outros números