τοῦ Ἰεσσαὶ τοῦ Ἰωβὴλ τοῦ Βόος τοῦ ⸀Σαλὰ τοῦ Ναασσὼν

Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

 -  τοῦG3588 of Jesse ἸεσσαὶG2421  -  τοῦG3588 of Obed ἸωβὴδG5601  -  τοῦG3588 of Boaz ΒοὸςG1003  -  τοῦG3588 of Sala ΣαλὰG4527  -  τοῦG3588 of Nahshon ΝαασσὼνG3476

Interlinear com inglês (Fonte: Bible.hub)

Davi, filho de JesséG2421 ἸεσσαίG2421, Jessé, filho de ObedeG5601 ὨβήδG5601, Obede, filho de BoazG1003 ΒοόζG1003, este, filho de SaláG4533 ΣαλμώνG4533, filho de NaassomG3476 ΝαασσώνG3476;

(ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear (Fonte insegura)

Versões

Nesta seção, você pode conferir as nuances e particularidades de diversas versões sobre a perícope Lucas 3:32 para a tradução (ARAi) - 1993 - Almeida Revisada e Atualizada
Davi, filho de Jessé, Jessé, filho de Obede, Obede, filho de Boaz, este, filho de Salá, filho de Naassom;
(ARA) - 1993 - Almeida Revisada e Atualizada

e Davi de Jessé, e Jessé de Obede, e Obede de Booz, e Booz de Salmom, e Salmom de Naassom,
(ARC) - 1969 - Almeida Revisada e Corrigida

filho de Jessé, filho de Obede, filho de Boaz, filho de Salá, filho de Naassom,
(TB) - Tradução Brasileira

τοῦ Ἰεσσαὶ τοῦ Ἰωβὴλ τοῦ Βόος τοῦ ⸀Σαλὰ τοῦ Ναασσὼν
(BGB) - Bíblia Grega Bereana

de Jessé, de Obede, de Boaz, de Salá, de Naassom,
(HD) - Haroldo Dutra

que era filho de Jessé, que era filho de Obede, que era filho de Boaz, que era filho de Salmon, que era filho de Naassom,
(BKJ) - Bíblia King James - Fiel 1611

Filho de Jessé, filho de Obede, filho de Boaz, filho de Salmon, filho de Naassom,
(LTT) Bíblia Literal do Texto Tradicional

filho de Jessé, filho de Obed, filho de Booz, filho de Salá, filho de Naasson,
(BJ2) - 2002 - Bíblia de Jerusalém

qui fuit Jesse, qui fuit Obed, qui fuit Booz, qui fuit Salmon, qui fuit Naasson,
(VULG) - Vulgata Latina

G3588
tou
τοῦ
( - )
Artigo - Masculino no Singular genitivo
G2421
Iessai
Ἰεσσαὶ
(of Jesse)
Substantivo - Masculino no Singular genitivo
G3588
tou
τοῦ
( - )
Artigo - Masculino no Singular genitivo
G5601
Iōbēd
Ἰωβὴδ
(of Obed)
Substantivo - Masculino no Singular genitivo
G3588
tou
τοῦ
( - )
Artigo - Masculino no Singular genitivo
G1003
Boos
Βοὸς
(of Boaz)
Substantivo - Masculino no Singular genitivo
G3588
tou
τοῦ
( - )
Artigo - Masculino no Singular genitivo
G4527
Sala
Σαλὰ
(of Sala)
Substantivo - Masculino no Singular genitivo
G3588
tou
τοῦ
( - )
Artigo - Masculino no Singular genitivo
G3476
Naassōn
Ναασσὼν
(of Nahshon)
Substantivo - Masculino no Singular genitivo

Strongs

O objetivo da Concordância de Strong é oferecer um índice de referência bíblico palavra por palavra, permitindo que o leitor possa localizar todas as ocorrências de um determinado termo na Bíblia. Desta forma, Strong oferece um modo de verificação de tradução independente e disponibiliza um recurso extra para uma melhor compreensão do texto.
Autor: James Strong


Βοόζ
(G1003)
Ver mais
Boóz (bo-oz')

1003 βοος Booz

de origem hebraica 1162 בעז; n pr m

Boaz = “nele está a força”

  1. um parente de Rute, mais tarde o seu segundo marido

Ἰεσσαί
(G2421)
Ver mais
Iessaí (es-es-sah'-ee)

2421 Ιεσσαι Iessai

de origem hebraica 3448 ישי; n pr m

Jessé = “abastado”

  1. pai do rei Davi

Ναασσών
(G3476)
Ver mais
Naassṓn (nah-as-sone')

3476 Ναασσων Naasson

de origem hebraica 5177 נחשון; n pr m

Nasom = “encantador”

  1. antepassado de Cristo


(G3588)
Ver mais
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


Σαλά
(G4527)
Ver mais
Salá (sal-ah')

4527 σαλα Sala

de origem hebraica 7974 שלח; n pr m

Salá = “broto”

  1. filho de Cainã, neto de Arfaxade, e pai de Éber

Ὠβήδ
(G5601)
Ver mais
Ōbḗd (o-bade')

5601 ωβηδ Obed

de origem hebraica 5744 עובד; n pr m

Obede = “que serve”

  1. avô do rei Davi

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Referências em Livro Espírita


Eliseu Rigonatti

lc 3:32
O Evangelho dos Humildes

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 1
Eliseu Rigonatti
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Referências em Outras Obras


CARLOS TORRES PASTORINO

lc 3:32
Sabedoria do Evangelho - Volume 1

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 13
CARLOS TORRES PASTORINO
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Comentários

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores






Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)






Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.






Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano






Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista






Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.






NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia






Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson






John MacArthur

Comentario de John Fullerton MacArthur Jr, Novo Calvinista, com base batista conservadora






Barclay

O NOVO TESTAMENTO Comentado por William Barclay, pastor da Igreja da Escócia






O Evangelho em Carne e Osso

Flávio Gouvêa de Oliveira, Pastor da Igreja Presbiteriana do Brasil






Notas de Estudos jw.org

Disponível no site oficial das Testemunhas de Jeová







Apêndices

Principais acontecimentos da vida terrestre de Jesus

O começo do ministério de Jesus








Referências Cruzadas

É sistema de referências cruzadas fornecidas na margem das Bíblias que ajuda o leitor a descobrir o significado de qualquer comparando com outras passagens da Bíblia.

Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 3:32

Números 1:7 de Judá, Naassom, filho de Aminadabe;
Números 2:3 Os que assentarem as suas tendas da banda do oriente, para o nascente, serão os da bandeira do exército de Judá, segundo os seus esquadrões; e Naassom, filho de Aminadabe, será príncipe dos filhos de Judá.
Números 7:12 O que, pois, no primeiro dia, ofereceu a sua oferta foi Naassom, filho de Aminadabe, pela tribo de Judá.
Rute 4:18 Estas são, pois, as gerações de Perez: Perez gerou a Esrom,
I Samuel 17:58 E disse-lhe Saul: De quem és filho, jovem? E disse Davi: Filho de teu servo Jessé, belemita.
I Samuel 20:31 Porque todos os dias que o filho de Jessé viver sobre a terra nem tu serás firme, nem o teu reino; pelo que envia e traze-mo nesta hora, porque é digno de morte.
I Reis 12:16 Vendo, pois, todo o Israel que o rei não lhe dava ouvidos, tornou-lhe o povo a responder, dizendo: Que parte temos nós com Davi? Não há para nós herança no filho de Jessé. Às tuas tendas, ó Israel! Provê, agora, à tua casa, ó Davi. Então, Israel se foi às suas tendas.
I Crônicas 2:10 E Rão gerou a Aminadabe, e Aminadabe gerou a Naassom, príncipe dos filhos de Judá;
Salmos 72:20 Findam aqui as orações de Davi, filho de Jessé.
Isaías 11:1 Porque brotará um rebento do tronco de Jessé, e das suas raízes um renovo frutificará.
Mateus 1:3 e Judá gerou de Tamar a Perez e a Zerá, e Perez gerou a Esrom, e Esrom gerou a Arão.
Atos 13:22 E, quando este foi retirado, lhes levantou como rei a Davi, ao qual também deu testemunho e disse: Achei a Davi, filho de Jessé, varão conforme o meu coração, que executará toda a minha vontade.

Dicionários

Trata-se da junção de diversos dicionários para melhor conseguir definir os termos do versículo.

Boaz

boaz | s. m.

bo·az
(francês hautbois, de haut, alto + bois, madeira)
nome masculino

[Música] O mesmo que oboé.

Fonte: Dicionário Comum

Força, firmeza. l. Um lavrador natural de Belém e descendente de Jacó. Foi um dos antepassados dos reis judaicos (Mt 1:5), e finalmente de Jesus Cristo. Era homem abastado, possuindo caráter reto, como se vê no justo tratamento para com a sua jovem parenta Rute, a moabita, cuja causa ele sustentou, e com quem casou. 2. Uma das colunas de bronze, levantadas no pórtico do templo de Salomão, e que tinha 18 côvados de altura (1 Rs 7.15 a
21) – era oca, e terminava num capitel ornamental com a altura de cinco côvados (2 Cr 3.17). As diferentes medidas, nas diversas narrativas, são devidas à inclusão ou exclusão do capitel.

Fonte: Dicionário Bíblico

(Heb. “a força está nele”). 1. Nome encontrado no livro de Rute e nas genealogias em I Crônicas, Mateus e Lucas. Boaz foi um proprietário de terras temente a Deus, que viveu em Belém de Judá no período dos Juízes (Rt 1:1). Casou-se com Rute e tornou-se ancestral do rei Davi e de Jesus Cristo.

O primeiro capítulo de Rute termina com Noemi e sua nora moabita, que chegaram a Belém, viúvas e sem nenhum recurso financeiro. Boaz é apresentado em Rute 2:1 como “homem poderoso e rico”, parente do marido falecido de Noemi. Ele era o dono das terras nas quais Rute foi “respigar” (no hebraico, era uma maneira zombeteira de expressar dependência da providência divina), quando buscava um campo onde recolher algumas espigas (Rt 2:3). Sua entrada no campo deu a Boaz a oportunidade inicial de tornar-se seu benfeitor e abriu o caminho para que se casasse com ela no sistema de levirato (Rt 3:4).

O cenário é estabelecido para o evento na narrativa do livro pela descrição dos laços familiares entre Boaz e Noemi e o caráter exemplar dele. Na Lei de Moisés, os membros da mesma família tinham várias responsabilidades uns com os outros, inclusive apoio financeiro, em alguns casos. A redenção da terra e as variações nos relacionamentos familiares preparam o leitor para a mudança de perspectiva nos versículos finais do livro. Ali, a atenção é tirada de Rute e Boaz e colocada no propósito mais amplo de Deus na história (Rt 4:17-22).

A expressão traduzida como “homem poderoso” em Rute 2:1 é multiforme, tanto em significado como em propósito no livro de Rute. Embora tenha relação com a proeminência de Boaz em Belém (veja também Rt 4:1-2), provavelmente se refere à sua excelência moral e espiritual e talvez até mesmo à sua coragem reconhecida e honra. Em Provérbios 31:10 o equivalente a essa frase é usado para falar da excelência da esposa perfeita. Um termo similar também foi usado com referência aos “valentes de Davi”, conhecidos como guerreiros valorosos (2Sm 23:8-39).

Na narrativa do livro de Rute, a expressão também faz um paralelo bem próximo com a descrição da própria Rute, como “uma mulher virtuosa” (3:11). As diferentes traduções dos termos obscurecem um pouco a ideia, mas as palavras no original hebraico indicam que Boaz (2:
1) e Rute (3:
11) formavam um par perfeito, tanto do ponto de vista moral como espiritual.

Essa observação é fortalecida pela interação de Boaz e Rute, nos capítulos 2:3. Em ambas as cenas ela toma a iniciativa, mas faz as coisas de tal maneira que impressiona Boaz com seu caráter (Rt 2:11-12; Rt 3:10-11). Da mesma maneira, em ambas as cenas ele responde com graça e generosidade muito além da letra da Lei. Em Rute 4:1-12 foi necessário que Boaz demonstrasse toda sua sabedoria e seu discernimento, para aproveitar a oportunidade de consumar o desejado casamento de levirato com Rute. Ele o fez, quando levou o parente anônimo a renunciar ao direito de ser o remidor de Noemi e Rute (Rt 4:3-10). O casamento de Boaz e Rute, bem como o nascimento do filho deles, Obede, foi motivo de muita alegria em toda a cidade de Belém (Rt 4:11-17). O nascimento de Obede é também um elo crucial na qualificação de Davi como rei de Israel e de Jesus como o Messias. Devido ao seu papel central nessa linhagem e provavelmente também por causa de seu caráter exemplar, Boaz é honrado com a sétima posição na genealogia real de Davi, em Rute 4:18-22. Boaz é citado na seqüência da árvore genealógica da família de Davi em I Crônicas 2:11-12 e na genealogia messiânica em Lucas 3:32. A versão da linhagem de Cristo em Mateus 1:5 inclui não somente o nome de Rute e do que é colocado na posição de pai de Boaz, Salmom, como também de sua mãe, Raabe. Embora haja probabilidade de que uma ou mais gerações faltem na árvore genealógica nesse ponto, para que a genealogia tenha um formato simétrico (Mt 1:17), é possível que a mãe de Boaz seja Raabe, a prostituta de Jericó (Js 2); isso pode significar que ele teria tanto uma mãe como uma esposa gentia.

2. O nome da coluna do lado esquerdo, construída no Templo de Salomão por Hirão (1Rs 7:21-2Cr 3:17). A da direita chamava-se Jaquim. A razão exata por que elas receberam esses nomes não é clara, embora possa ter algo a ver com o próprio significado dos nomes: Jaquim significa “Deus estabelecerá”; Boaz, “a força está nele”. A.B.L.

Fonte: Quem é quem na Bíblia?

Boaz [Força;Firmeza]

Lavrador natural de Belém, descendente de Judá. Foi um dos antepassados de reis israelitas (Mt 1:5) e, finalmente, de Jesus Cristo. Casou-se com Rute, a moabita (Rt 4:1-13).

Fonte: Dicionário da Bíblia de Almeida

Booz

-

Fonte: Dicionário Comum

Davi

Nome Hebraico - Significado: Amado.

Fonte: Dicionário Comum

o segundo e o mais ilustre dos reis de israel. Era filho de Jessé, bisneto de Rute, e nasceu em Belém, sendo o mais novo de uma família de dez. Davi, na sua mocidade, foi pastor, ocupação que nos países orientais era geralmente exercida pelos escravos, pelas mulheres, ou pelos íntimos da família. Apesar de tudo isto foi ungido por Samuel para ser rei de israel. Como era hábil tocador de harpa, foi chamado por Saul com o fim de suavizar a melancolia do infeliz monarca (1 Sm 16). o lugar do recontro de Davi com Golias foi Efes-Damim (1 Sm 17), que fica entre os montes da parte ocidental de Judá – e o ribeiro que corria entre dois exércitos era o Elá, ou ‘o Terebinto’, que hoje tem o nome de Wady Es-Sunt. A fama que Davi adquiriu pelo fato de ter vencido o gigante, se por um lado motivou o seu casamento com Mical, filha do rei, foi, também, causa de ter Saul maliciosos ciúmes do jovem guerreiro. Todavia, o rei nomeou Davi capitão da sua real guarda, posição somente inferior à de Abner, o general do exército, e à de Jônatas, o presuntivo herdeiro do trono. Davi e Jônatas vieram a ser dedicados amigos, mas a louca inveja e os maus intentos do rei arrastaram por fim Davi para o exílio. Ele foi ter primeiramente com o sacerdote Aimeleque, mas depois refugiou-se na corte de Aquis, o filisteu monarca de Gate, e dali pôde livrar-se, fingindo-se louco (1 Sm 19 a 21). Retirando-se de Gate, escondeu-se Davi na caverna de Adulão – e foi depois para uma fortaleza perto de En-Gedi – e mais tarde apareceu no bosque de Herete ao sul de Judá. Aqui se juntou a Davi um grupo de homens dedicados, que de boa vontade compartilhavam os seus perigos. É verdade que pertencer ao partido de Davi era uma situação perigosa, e isso se patenteou no assassinato de Aimeleque e dos sacerdotes que Doegue o idumeu, perpetrou por mandado de Saul (1 Sm 22). os amigos de Davi entraram na fortificada cidade de Queila, e esperava Saul apanhá-los ali de surpresa (1 Sm 23). Em contraste com a furiosa perseguição, movida contra Davi, manifesta-se a cavalheiresca atenção do fugitivo para com ‘o ungido do Senhor’, como se mostrou quando ele poupou a vida de Saul no deserto de En-Gedi (1 Sm 24), e no deserto de Zife (1 Sm 26). Foi para esta nobre disposição que Abigail apelou no caso do insensato Nabal (1 Sm 25). Por algum tempo achou Davi abrigo junto de Aquis, rei de Gate, e então Saul não o procurou mais (1 Sm 27.4). Na ausência de Davi, foi tomada Ziclague e incendiada pelos amalequitas – mas Davi perseguiu os invasores, derrotou-os, e assim pôde livrar do cativeiro muitas pessoas, entre as quais estavam as suas próprias mulheres (1 Sm 30). Depois da desastrosa batalha de Gilboa (1 Sm 31), proferiu Davi aquela tocante lamentação a respeito de Saul e Jônatas (2 Sm 1). Davi veio a ser, então, rei de Judá – foi ungido em Hebrom (2 Sm 2), e reinou ali por mais de sete Prolongada guerra houve entre a casa de Saul e a casa de Davi (2 Sm 3.1). Mas, depois do assassinato de is-Bosete, filho de Saul (2 Sm 4), ato que foi fortemente desaprovado por Davi, tornou-se ele rei de todo o povo de israel (2 Sm 5). Pensou, então, em conquistar uma fortaleza, a única que no centro daquela terra tinha resistido às forças do povo escolhido. Por meio de um repentino assalto foi tomada a cidade de Jebus, sendo daí para o futuro conhecida pelo seu antigo nome Jerusalém, e também pelo nome de Sião (2 Sm 5). Esta cidade foi grandemente fortificada, tornando-se a capital do reino. A arca foi transportada com grande solenidade de Quiriate-Jearim sendo construída uma nova tenda ou tabernáculo para recebê-la (2 Sm 6). A prosperidade continuou a bafejar as armas de Davi – mas no meio de tantos triunfos, quando o seu exército estava cercando Rabá, caiu ele nas profundezas do pecado, planejando a morte de Urias, depois de ter cometido adultério com Bate-Seba (2 Sm 11). Convencido da sua grave falta, arrependeu-se, implorando a misericórdia do Senhor, e foi perdoado – mas a parte restante da sua vida foi amargurada com questões de família. Absalão, seu filho muito amado, revoltou-se contra ele, e por algum tempo Davi teve de exilar-se – mas por fim morreu o ingrato e revoltado israelita, que tanto martirizou seu pai (2 Sm 15 a 18). o insensato procedimento do rei, na numeração do povo, enevoou ainda mais a vida de Davi (2 Sm 24). Finalmente, depois de ter Adonias pretendido o trono, abdicou Davi em favor de Salomão, confiando-lhe, além disso, a tarefa de edificar o templo, para o qual ele tinha reunido muitos materiais. E, depois das recomendações finais ao seu sucessor, descansou com seus pais, ‘e foi sepultado na cidade de Davi’ (1 Rs 1 e 2). A vida de Davi acha-se cheia de incidentes românticos e de contrastes surpreendentes. É, realmente, uma história humana, que manifesta tanto a fraqueza como a força de uma alma de extraordinária capacidade. o ter sido qualificado Davi como homem ‘segundo o coração de Deus’ (1 Sm 13.14 e At 13:22) não significa, de forma alguma, que Davi fosse homem perfeito, mas somente que ele era um agente escolhido do Senhor para os Seus profundos desígnios. os pecados de Davi foram causa de graves acontecimentos na sua vida, mas nele se via um homem que se humilhou a si mesmo em grande arrependimento na convicção de haver pecado (2 Sm 12). Sobre o caráter geral de Davi diz o deão Stanley o seguinte: ‘Tendo em vista a complexidade dos elementos que constituem o caráter de Davi, a paixão, a ternura, a generosidade, a altivez, as suas qualidades de soldado, pastor, poeta, estadista, sacerdote, profeta, rei – considerando ainda nesse homem extraordinário o amigo romântico, o guia cavalheiresco, o pai dedicado, não se encontra em todo o A.T. outra pessoa com a qual ele se possa comparar… É ele o tipo e a profecia de Jesus Cristo. Não se chama a Jesus o filho de Abraão, ou o filho de Jacó, ou o filho de Moisés, mas sim o ‘filho de Davi’.

Fonte: Dicionário Bíblico

Dados Gerais

Davi é o nome do maior rei de Israel e o ancestral humano do Senhor Jesus. Sua história, suas realizações e seus problemas receberam um tratamento extensivo, de I Samuel 16 a II Reis 1 e em I Crônicas 2:29. O significado do nome ainda é incerto. A conexão com a palavra acadiana dawidûm (chefe, comandante) é atraente, embora duvidosa. É mais provável que esteja associado com a raiz hebraica dwd (amor), para dar o significado de “amado”. Alguns sugerem que Davi seja um cognome real e que seu nome é Elanã (Heb. “Deus é gracioso”), o herói que matou Golias (2Sm 21:19). Embora essa solução possa resolver a aparente discrepância entre I Samuel 17, cujo texto relata que Davi matou Golias, e II Samuel 21:19, o qual menciona que foi Elanã quem matou o gigante, cria outro problema: por que então Elanã seria relacionado na lista dos heróis de Davi? Outra sugestão é feita a partir de I Crônicas 20:5, que identifica Elanã como o herói que matou Lami, irmão de Golias. Desde que não se tem certeza se foi em II Samuel 21:19 ou em I Crônicas 20:5 que houve uma corrupção textual, a identificação de Elanã é incerta.

Antecedentes

Davi era o mais novo dos oito filhos de Jessé, um efrateu de Belém (1Sm 17:11-12). Jessé era descendente da tribo de Judá e bisneto de Boaz e Rute, a moabita (Rt 4:18-22; cf. 1Cr 2:1-15; Mt 1:2-6; Lc 3:31-38).

Na juventude, Davi cuidava dos rebanhos da família. Como pastor, aprendeu a cuidar dos animais, bem como a protegê-los dos predadores. Essa experiência o ensinou a depender do Senhor, conforme afirmou para Saul: “O Senhor que me livrou das garras do leão, e das garras do urso, me livrará da mão deste filisteu” (1Sm 17:37).

Davi era também um bom músico. Quando Saul sofria de depressão e crises de melancolia, seus servos, conhecendo a reputação desse jovem, mandaram chamá-lo (1Sm 16:16). Um deles disse: “Vi um filho de Jessé, o belemita, que sabe tocar bem, e é forte e valente, homem de guerra, sisudo em palavras, e de boa aparência. E o Senhor é com ele” (v. 18). Esse texto relaciona várias características de Davi: seu talento musical, sua bravura, eloquência, boa aparência, mas, acima de tudo, a presença do Senhor em sua vida.

Davi eleito por Deus para ser rei

Davi era notável, tanto por seu amor a Deus como por sua aparência física (1Sm 16:12). Depois que Saul foi rejeitado por seus atos de desobediência (1Sm 15:26), o Senhor incumbiu Samuel da tarefa de ungir um dos filhos de Jessé. Os mancebos passaram um por vez diante do profeta, mas nenhum deles foi aprovado por Deus. Depois que os sete mais velhos foram apresentados a Samuel, ele não entendeu por que o Senhor o enviara a ungir um rei naquela casa. O profeta procurava um candidato que se qualificasse por sua estatura física. Afinal, anteriormente tinha dito ao povo que Saul preenchia os requisitos, devido à sua bela aparência: “Vedes o homem que o Senhor escolheu? Não há entre o povo nenhum semelhante a ele” (1Sm 10:24).

Jessé disse a Samuel que seu filho mais novo, chamado Davi, ainda cuidava dos rebanhos. Depois que foi trazido diante do profeta, ele teve certeza que aquele jovem atendia aos padrões de Deus, pois “o Senhor não vê como vê o homem. O homem olha para o que está diante dos olhos, porém o Senhor olha para o coração” (1Sm 16:7). Davi recebeu duas confirmações de sua eleição: Samuel o ungiu numa cerimônia familiar e o Espírito do Senhor veio sobre ele de maneira poderosa (v.13).

Davi com Saul

Os caps. 16 a 31 de I Samuel são uma antologia solta de histórias, que, como coletânea, receberam o título de “A história da exaltação de Davi”. O propósito dessas narrativas é defender Davi das acusações de ter agido de maneira subversiva, usurpando o trono da família de Saul, sendo responsável pelas mortes de Saul, Jônatas, Abner e Is-Bosete. Deus operava claramente em todas as circunstâncias da vida de Davi, que o elevaram da posição de pastor de ovelhas a músico no palácio do rei, de lutar contra animais selvagens até suas vitórias sobre os filisteus e de herói nacional a refugiado político.

Primeiro, Davi foi convidado para servir ao rei Saul como músico. Saul sofria de melancolia, porque o Espírito do Senhor o abandonara (1Sm 16:14). Na corte, Davi agradou ao rei, o qual o nomeou seu escudeiro (v. 21).

Segundo, Deus agiu rapidamente, quando os filisteus atacaram 1srael (1Sm 17). O gigante filisteu, chamado Golias, desafiava Saul e todo o Israel várias vezes por dia, por um espaço de 40 dias (1Sm 17:16). Aconteceu de Davi levar suprimentos para seus irmãos que estavam no acampamento de guerra e teve oportunidade de ouvir o desafio do gigante. Movido por seu zelo pelo Senhor, seu amor pelo povo e pela alta recompensa — riqueza, casamento com a filha do rei Saul e a isenção de pagar impostos — Davi apresentou-se como voluntário para enfrentar Golias naquela batalha. O Senhor estava com ele. Davi triunfou sobre o filisteu, ao matá-lo com uma funda e uma pedra (1Sm 17:50).

Terceiro, Davi foi convidado para morar no palácio real (1Sm 18:2). Os membros da família do rei o amavam. “A alma de Jônatas ligou-se com a de Davi, e Jônatas o amou como à sua própria alma” (v. 1). Este filho de Saul chegou ao ponto de fazer uma “aliança” com Davi (v. 3). Como expressão de seu profundo amor e respeito pelo filho de Jessé, deu-lhe suas roupas e armadura (v. 4). Mical também amava Davi (v. 20).

Como sempre acontece, quando muitas coisas boas surgem, a fortuna tornou-se em sina. A fama de Davi cresceu rapidamente. Por toda a nação, as mulheres louvavam seu nome e faziam comparações positivas entre o jovem e o rei: “Saul feriu os seus milhares, porém Davi os seus dez milhares” (1Sm 18:7). Esse contraste suscitou o ciúme do rei (v. 8). Ele sabia que seus dias como monarca estavam contados e tinha de proteger o trono para sua família. Assim começaram as atitudes de hostilidade explícita contra Davi. O narrador de I Samuel escreveu: “Daquele dia em diante, Saul trazia Davi sob suspeita” (v. 9).

O ciúme de Saul deixou-o cego. Foi extremamente desleal, pois voltou atrás em sua promessa de dar a filha mais velha, Merabe, em casamento a Davi (1Sm 18:17). Exigiu que o jovem enfrentasse os filisteus em batalha, na esperança de que perdesse a vida. Davi, ainda relutante em aceitar casar-se com um membro da família real, procurou imediatamente agradar ao rei. Nesse meio tempo, Merabe foi dada a outro homem (1Sm 18:19). De maneira vil, Saul desafiou-o a demonstrar sua bravura e seu valor novamente, mediante a matança de 100 filisteus, como um tipo de dote. Estava aborrecido por ser obrigado a dar Mical como esposa para Davi, porque sabia que o Senhor estava com ele e via o amor da filha por Davi como traição contra seu reinado (1Sm 18:28).

Quarto, por meio de sua amizade com o filho do rei, Davi foi avisado com antecedência do profundo ódio de Saul contra ele, bem como de seus planos de matá-lo. Jônatas amava de verdade o filho de Jessé (1Sm 19:1) e não se preocupava com suas proezas militares, nem com sua crescente popularidade. Intercedeu em favor dele e o convidou para voltar ao palácio (v. 7), mas gradualmente percebeu que seu pai realmente estava determinado a matá-lo. O rei fez algumas tentativas para eliminar Davi no palácio (v. 10) e até mesmo na própria casa do genro (v. 11). Davi e Jônatas foram obrigados a se separar. O filho do rei sabia que Davi corria risco de vida; compreendia também que Deus tinha um plano especial para a vida do amigo. Os dois fizeram uma aliança para toda a vida e se separaram (1Sm 20:16-42).

Saul contra Davi

Saul fez tudo para livrar-se de Davi. Expulso da corte, o filho de Jessé buscou refúgio junto a Aquis, rei filisteu de Gate. Temeroso de que a boa vontade do anfitrião mudasse a qualquer momento, foi para Adulão (1Sm 22). Ali, liderou um bando de foras-dalei. Trouxe sua família para a segurança de Moabe e retornou, a fim de enfrentar os perigos de sua vida de eLivros. Qualquer um que tentasse colaborar com Davi era morto por Saul, como aconteceu com os sacerdotes de Nobe (1Sm 21:22). Para onde quer que ele fosse, o rei ficava sabendo e o perseguia.

Enquanto isso, o apoio a Davi crescia cada vez mais. Bandidos, muitos deles guerreiros habilidosos, reuniram-se a ele. Abiatar, um sacerdote que escapou do massacre em Nobe, e o profeta Gade também se uniram a Davi. Este, por suas muitas façanhas, fazia com que as pessoas ficassem em débito para com ele. Reduziu a ameaça dos filisteus, como fez, por exemplo, em Queila (1Sm 23). Ele e seu homens também tornaram-se defensores dos moradores de Judá que eram constantemente ameaçados por saqueadores estrangeiros e viviam da parte que recebiam das colheitas, rebanhos e do gado que ajudavam a proteger. Nem todos os criadores, porém, estavam dispostos a compartilhar com eles alguma coisa. Nabal, um rico fazendeiro, tinha recebido tal proteção de Davi e seus homens, mas era avarento demais para recompensá-los pelo trabalho (1Sm 25). O filho de Jessé ficou furioso, mas Abigail, esposa de Nabal, foi ao seu encontro com vários presentes. Depois da morte do marido, ela se tornou esposa de Davi (1Sm 25:42).

Por duas vezes Davi teve oportunidade de vingar-se de Saul, mas, ao invés de matá-lo, poupou sua vida. Sua existência tornou-se tão opressiva que foi obrigado a buscar refúgio com Aquis, rei de Gate. Recebeu a cidade de Ziclague para morar com seus homens, de onde ajudava Saul a reduzir as forças dos filisteus (1Sm 27). Aquis tinha tamanha confiança na lealdade de Davi, que o levou consigo como parte de suas tropas numa batalha em Gilboa, contra os israelitas (1Sm 28). Os filisteus não deveriam ficar apreensivos pelo conflito de interesses; Davi lutaria contra seu próprio povo (1Sm 29). No entanto, ele retornou a Ziclague e descobriu que a cidade fora saqueada e incendiada e a população, levada cativa pelos amalequitas. Enquanto os filisteus esmagavam os israelitas no norte, Davi perseguiu os invasores e colocou um fim em suas hostilidades.

Davi é exaltado ao reino

Saul e Jônatas foram mortos na batalha em Gilboa (2Sm 1:4). Ao invés de comemorar este acontecimento, Davi chorou pelo rei e por seu amigo (2Sm 1:19-27). As notícias sobre a morte de Saul correram rápido, mas as reações foram bem diferentes em todo país. As tribos do Norte reconheceram 1s-Bosete, filho do rei, como o legítimo representante do trono (2Sm 2:8-9). A tribo de Judá permaneceu leal a Davi e separou-se da união, ao tornar Hebrom a capital do novo reino (2Sm 2:3-4).

Não demorou muito para que o povo descobrisse a incompetência de Is-Bosete. Abner, seu comandante militar, junto com outros cidadãos importantes, procurou Davi e abriu negociações com ele, as quais foram interrompidas quando Joabe assassinou Abner, em vingança pela morte de seu irmão. O enfraquecimento do Norte encorajou a morte de Is-Bosete e as tribos voltaram à união sob o reino de Davi (2Sm 5:1-3).

Esse reino, agora unificado, primeiro teve Hebrom como seu centro. Mas, desejoso de ter uma localização melhor e reconhecedor do problema estratégico gerado pela proximidade dos cananeus, Davi determinou a conquista de Jerusalém. A cidade nunca pertencera aos israelitas e localizava-se num ponto estratégico, em um cruzamento entre o leste e o oeste, o norte e o sul. Joabe, o comandante militar, liderou uma campanha bem-sucedida contra aquela localidade e a conquistou para o rei.

Davi consolidou seu reino, ao fazer de Jerusalém sua capital administrativa. Era uma cidade neutra, pois não tinha qualquer ligação especial nem com as tribos do Norte nem com as do Sul (2Sm 5:9-10). O crescimento do poderio de Davi não passou despercebido. Hirão, rei de Tiro, enviou seus carpinteiros e pedreiros, a fim de construir um palácio para ele (2Sm 5:11). Esse ato firmou o relacionamento entre os dois reis. Por incrível que pareça, o fortalecimento da posição do filho de Jessé ameaçou a paz relativa de que Israel gozava. Os filisteus não perturbaram o país durante os dois primeiros anos do reinado de Davi. Com o crescimento de seu poder, entretanto, decidiram acabar com sua grande popularidade. O rei resistiu a cada ataque com sucesso e finalmente definiu a fronteira do reino na planície costeira (2Sm 5:19-25).

Jerusalém como centro do reino de Davi

A paz estabelecida em Israel encorajou Davi a persuadir as tribos a reconhecer Jerusalém como centro religioso, ao levar para lá a Arca da Aliança, o símbolo central do relacionamento e da aliança do povo com Deus (2Sm 6). (Veja o verbete Aliança.) Após encontrar descanso em Jerusalém, Davi buscou a aprovação do Senhor para providenciar um centro definitivo ao culto e à adoração em Israel, por meio da construção de um Templo (2Sm 7). Deus modificou a oferta de Davi, pois concedeu a ele uma “casa” (dinastia) e permitiu que seu filho construísse uma “casa” permanente para o Senhor. A promessa de uma dinastia foi incorporada a uma aliança de concessão. A proposta concedia a Davi um lugar perpétuo no reino de Deus, ao colocar sobre ele o privilégio de ser um “filho” de Deus. O Salmo 2 celebra a condição do filho como o que experimenta uma posição privilegiada e recebe autoridade para estabelecer o reino de Deus (veja Sl 72), submeter as nações, quando necessário pela força, e trazer as bênçãos do Senhor sobre todos os fiéis, em todas as partes da Terra. Essas promessas cumprem a aliança que Deus fez com Davi. O Pacto Davídico é uma administração soberana, feita pela graça, segundo a qual o Senhor ungiu Davi e sua casa para estabelecer seu reino e efetivamente trazer um reinado de paz, glória e bênção. Jesus e os apóstolos afirmaram que essas promessas encontram seu foco e recebem sua confirmação em Cristo (o “Messias”). Ele é o “ungido” que recebeu autoridade e poder (Mt 28:20; At
2) do alto sobre toda a criação, inclusive a Igreja (Cl 1).

Encorajado pelas promessas de Deus e feliz pela consolidação do destaque de Israel entre as nações, Davi seguiu adiante. Fortaleceu Jerusalém, desenvolveu uma administração de governo centralizada, expulsou as forças invasoras e foi agressivo no estabelecimento da paz em Israel. Subjugou os filisteus, moabitas, edomitas e amonitas (2Sm 12:29-31). Cobrou impostos dos arameus e das nações que decidiu não subjugar (2Sm 8;10). Depositou a maior parte dos tributos e espólios no fundo para a construção do Templo (2Sm 8:11-12). Embora fosse severo em sua justiça para com as nações, o rei foi generoso no trato com Mefibosete, filho de Jônatas. Providenciou-lhe um lugar e garantiu-lhe um sustento vitalício (2Sm 9). Provavelmente esse período foi marcado por uma severa crise de fome (2Sm 21:1). A dificuldade era tão grande que Davi pediu uma explicação ao Senhor. Foi-lhe revelado que a escassez de alimento era resultado do juízo de Deus, pelo equivocado zelo de Saul, ao tentar aniquilar os gibeonitas (2Sm 21:2), povo que buscara e recebera proteção de Israel, na época de Josué (Js 9:15-18-26). A morte de sete descendentes de Saul, sem incluir Mefibosete, satisfez a exigência de justiça feita pelos gibeonitas. Deus graciosamente removeu a maldição e renovou a terra com chuva abundante. Davi levou os ossos de Saul, Jônatas e dos sete que foram mortos e os enterrou na sepultura de Quis (2Sm 21:14).

A queda de Davi

A partir deste ponto, a história de Davi é uma mistura de tragédia e providência divina. Ele se tornou um personagem trágico. Elevado pela graça de Deus a uma posição de imenso poder, desejou ardentemente Bate-Seba, com quem teve relações sexuais; ao saber que estava grávida, tentou encobrir seu pecado, ordenou que Urias, o marido dela, fosse morto no campo de batalha e casou-se com ela legalmente (2Sm 11). O profeta Natã proferiu um testemunho profético, condenando a concupiscência e a cobiça de Davi e seu comportamento vil (2Sm 12). O rei confessou seu pecado e recebeu perdão (2Sm 12:13; cf. Sl 32:51), mas sofreu as conseqüências de sua perfídia pelo resto da vida. O bebê que nasceu da união com Bate-Seba ficou doente e morreu.

Conseqüentemente, Davi experimentou instabilidade e morte em sua família. Amnom violentou a própria irmã, Tamar, e causou a desgraça dela (2Sm 13); foi assassinado por Absalão, irmão da jovem. Este fugiu para salvar a vida e permaneceu eLivros por dois anos. Davi almejava revê-lo e foi encorajado por Joabe, o qual o enganou, ao forçá-lo a seguiu um conselho que lhe fora dado por uma mulher de Tecoa. Esta, orientada por Joabe, fora ao rei pedindo proteção para o filho que assassinara o irmão. Joabe trouxe Absalão de volta, mas não ao palácio real. Depois de dois anos, o filho do rei voltou ao palácio, conquistou a simpatia do povo e pensou numa maneira de reconquistar o favor do pai (2Sm 14).

Como resultado, Davi experimentou uma guerra civil dentro do país. Absalão tivera tempo para elaborar planos, a fim de perturbar a ordem. Durante quatro anos, preparara-se cuidadosamente para o momento em que o povo o apoiaria, em detrimento de seu velho pai. Absalão foi coroado rei em Hebrom e rapidamente partiu em direção a Jerusalém (2Sm 15). Davi saiu da capital com um grupo de seguidores e deixou vários conselheiros de confiança para trás (Abiatar, Zadoque e Husai). Husai dava conselhos equivocados a Absalão e enviava mensageiros a Davi, a fim de informar todos os movimentos dele (2Sm 17). A guerra trouxe resultados desastrosos para as forças do filho do rei, o qual morreu pendurado em uma árvore pelos cabelos. A vitória foi clara, mas Davi sofreu mais com a perda de Absalão do que sentiu alegria pela vitória.

O rei voltou para Jerusalém com o apoio dos habitantes do Sul do país, os quais anteriormente haviam seguido Absalão. As tribos do Norte sentiram-se traídas pela falta de respeito demonstrada pelos moradores do Sul, pois elas também tinham apoiado o rei e dado a extensão de seu território nas mãos dele; por isso, precisavam ser ouvidas. A tribo de Judá alegou que o rei lhes pertencia e ofendeu os habitantes do Norte com a sua insolente arrogância (2Sm 19:40-43).

Conseqüentemente, a união entre as tribos ficou enfraquecida ao extremo. A dissidência rapidamente cresceu e culminou em outra guerra civil, sob a liderança de Seba, filho de Bicri, da tribo de Benjamim. Davi enviou Amasa para recrutar guerreiros de Judá, a fim de sufocar a rebelião. Como este demorou muito a retornar, o rei comissionou Abisai para perseguir Seba. (Joabe perdera o favor do rei e o cargo, por ter matado Absalão, e agora estava sob as ordens de Abisai.) Quando Amasa, que se aliara a Seba, e Joabe se encontraram, este o matou e reassumiu o comando das tropas. Perseguiu a Seba até Abel-Bete-Maaca e sitiou a cidade. Uma mulher sábia salvou a cidade, ao comprometer-se a atirar a cabeça de Seba por cima do muro. Joabe retornou a Jerusalém como general, com o crédito de ter acabado com a rebelião (2Sm 20:23).

Os últimos dias de Davi

No término de sua vida, Davi tinha realizado o objetivo de solidificar Israel contra os filisteus, ao sudoeste; os edomitas, ao sudeste; os moabitas e amonitas, ao leste; e os arameus, ao norte. Havia estendido seu reino por todas as áreas da terra que fora prometida a Abraão (Gn 15:18-19). Desenvolveu uma administração eficiente, pela qual era capaz de governar esse vasto império. Um excelente exército era mantido constantemente de prontidão, para assegurar a paz e a estabilidade dentro do reino. Por causa de seu sucesso, Davi confiou em si mesmo e decidiu fazer um censo.

Isso desagradou ao Senhor, que enviou uma praga contra o reino. O próprio rei foi o responsável pela morte de muitos inocentes. Por isso, comprou um campo e ofereceu um sacrifício a Deus, que expressava arrependimento por sua presunção. Esse local, a eira de Araúna, no futuro se tornaria o lugar onde Salomão construiria o Templo (2Sm 24:1-25).

Davi ordenou que Salomão fosse ungido rei, após ouvir que seu filho Adonias fizera uma tentativa de usurpar o trono (1Rs 1:1-2:12). Preveniu o seu sucessor sobre várias pessoas que poderiam comprometer a estabilidade de seu reinado: Joabe, o comandante, e Simei, o rebelde (1Rs 2:8-9). Incumbiu-o de permanecer fiel a Deus, porque no Senhor estava a fonte do poder e a perpetuidade da dinastia.

Conclusão

Davi era humano, mas permaneceu fiel ao Senhor durante toda sua vida. Embora tenha pecado tragicamente contra Deus e o próximo, era um homem humilde. A sua força estava no Senhor, desde o princípio até o fim de seus dias. Os salmos atribuídos a ele falam desta verdade. Tal afirmação sobre sua confiança em Deus é também encontrada no final de II Samuel: “O Senhor é a minha rocha, a minha fortaleza e o meu libertador. Meu Deus é a minha rocha, em quem me refugio; o meu escudo, e força da minha salvação. Ele é o meu alto retiro, meu refúgio e meu Salvador — dos homens violentos me salvaste” (2Sm 22:2-3). Os cânticos compostos por ele também trazem a correlação entre a humildade, a obediência e a bondade de Deus. Conforme Davi escreveu: “Com o puro te mostras puro, mas com o perverso te mostras sagaz. Livras o povo humilde, mas teus olhos são contra os altivos, e tu os abates” (2Sm 22:27-28). O Senhor não apenas mostrou seu poder para Davi e seus contemporâneos, mas também comprometeu-se a proteger todo o seu povo por meio do ungido, que descenderia do referido rei. Essa é a essência da Aliança Davídica.

Os escritores do NT testemunham sobre a conexão entre Davi e Cristo. A genealogia de Jesus recua até o filho de Jessé (Mt 1:1). Ele é o governante sobre o trono de Davi, cujo reino se estende até os confins da Terra. É o cabeça da Igreja (Cl 1:18) e trará todas as nações ao conhecimento de sua soberania (1Co 15:25; cf. At 2:35). Ele estabelecerá o reino de Deus sobre a Terra (1Co 15:27-28) e, por esse motivo, cumpre as promessas em benefício de todo o povo do Senhor, tanto judeus como gentios.

W.A. e V.G.

Fonte: Quem é quem na Bíblia?

Davi [Amado] - O segundo rei do reino unido de Israel. Ele reinou de 1010 a 970 a.C. Tomou Jerusalém e a tornou a capital religiosa do reino. Levou a arca para lá (2Sa
6) e organizou os serviços de adoração (1Ch 15—16). Ampliou o reino (2Sm 8:10-12) e ajuntou materiais para a construção do TEMPLO (1Ch 22). Foi governador, guerreiro, músico e poeta. E foi um dos antepassados de Jesus (Mt 1:1). V. SAMUEL, SEGUNDO LIVRO DE e o mapa OS REINOS DE SAUL, DAVI E S

Fonte: Dicionário da Bíblia de Almeida

Davi O segundo rei de Israel (final do séc. XI e início do séc. X a.C.). De sua descendência viria o messias — daí ele ser chamado “Filho de Davi” (Mt 9:27; 12,23; 15,22; 20,30ss.; Mc 11:10) — que também deveria nascer em sua cidade natal: Belém (Mq 5:2). Tanto Lucas como Mateus relacionam Jesus com a estirpe messiânica e o fato deve ser reconhecido como histórico, ainda que seja bem provável que não fosse importante o ramo a que pertencia.

Como outros tantos judeus de sua época, Jesus enfatizou a ascendência davídica do messias, o seu caráter preexistente, baseado em uma leitura peculiar do Salmo 110, que tem paralelos, entre outros, com os essênios de Qumrán (Mt 22:41ss.).

Fonte: Dicionário de Jesus e Evangelhos

Filho

substantivo masculino O descendente masculino em relação aos seus pais: este é meu filho.
Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
Por Extensão A cria de descente de algum animal.
Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
[Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.

Fonte: Dicionário Comum

substantivo masculino O descendente masculino em relação aos seus pais: este é meu filho.
Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
Por Extensão A cria de descente de algum animal.
Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
[Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.

Fonte: Dicionário Comum

substantivo masculino O descendente masculino em relação aos seus pais: este é meu filho.
Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
Por Extensão A cria de descente de algum animal.
Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
[Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.

Fonte: Dicionário Comum

Nossos filhos são companheiros de vidas passadas que retornam ao nosso convívio, necessitando, em sua grande maioria, de reajuste e resgate, reconciliação e reeducação. [...]
Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 19

[...] todo filho é um empréstimo sagrado que, como tal, precisa ser valorizado, trabalhando através do amor e da devoção dos pais, para posteriormente ser devolvido ao Pai Celestial em condição mais elevada. [...]
Referencia: DIZEM os Espíritos sobre o aborto (O que)• Compilado sob orientação de Juvanir Borges de Souza• Rio de Janeiro: FEB, 2001• - cap• 1

O filhinho que te chega é compromisso para a tua existência.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

[...] os filhos [...] são companheiros de vidas passadas que regressam até nós, aguardando corrigenda e renovação... [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos desta e doutra vida• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 39

Os filhos são doces algemas de nossa alma.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Os filhos não são almas criadas no instante do nascimento [...]. São companheiros espirituais de lutas antigas, a quem pagamos débitos sagrados ou de quem recebemos alegrias puras, por créditos de outro tempo. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 49

Os filhos são liames de amor conscientizado que lhes granjeiam proteção mais extensa do mundo maior, de vez que todos nós integramos grupos afins.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vida e sexo• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 2

[...] Os filhos são as obras preciosas que o Senhor confia às mãos [dos pais], solicitando-lhes cooperação amorosa e eficiente.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 135

[...] os filhos são associados de experiência e destino, credores ou devedores, amigos ou adversários de encarnações do pretérito próximo ou distante, com os quais nos reencontraremos na 5ida Maior, na condição de irmãos uns dos outros, ante a paternidade de Deus.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Estude e viva• Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 38

Fonte: Dicionário da FEB

Filho
1) Pessoa do sexo masculino em relação aos pais (Gn 4:17)

2) Descendente (Ml 3:6); (Lc 1:16). 3 Morador de um país (Am 9:7) ou de uma cidade (Jl 3:6).

4) Membro de um grupo (2Rs 2:15), RC).

5) Qualidade de uma pessoa (Dt 13:13), RC; (2Sm 3:34); (Mc 3:17); (Lc 10:6); (Jo 12:36).

6) Tratamento carinhoso (1

Fonte: Dicionário da Bíblia de Almeida

Jessé

Jessé [Javé Existe]

Filho de Obede, neto de Boaz e Rute, e pai de Davi (Rt 4:18-22).

Fonte: Dicionário da Bíblia de Almeida

Filho de Obede e neto de Boaz e Rute; era o pai de Davi, o qual cuidava das ovelhas (Rt 4:17-22). Pertencia à tribo de Judá e vivia na cidade de Belém (1Sm 16:1). Quando Deus ordenou a Samuel que fosse à casa de Jessé, para ungir o próximo rei de Israel, o profeta supôs que o mais velho fosse o escolhido do Senhor. Passaram os sete primeiros filhos de Jessé, um por um, diante de Samuel, mas o Senhor declarou que havia rejeitado todos; Davi foi trazido diante do profeta e, segundo orientação divina, foi ungido rei (1Sm 16:3-13). Samuel e o povo de Israel aprenderiam que “o homem olha para o que está diante dos olhos, porém o Senhor olha para o coração” (v. 7). Jessé tornou-se um grande amigo de Saul, quando Davi foi chamado para tocar harpa na presença do rei (vv. 1820). O monarca até mesmo pediu permissão ao belemita para manter o filho dele consigo no palácio, para acalmá-lo quando o espírito maligno viesse sobre ele (vv. 21-23). Em outra ocasião, Jessé enviou Davi para levar alguns víveres aos outros filhos que estavam na guerra contra os filisteus. Foi por ocasião desta viagem que Davi enfrentou e matou o gigante Golias (1Sm 17). Posteriormente, quando Saul ficava furioso com o jovem harpista, chamava-o simplesmente de “filho de Jessé” (1Sm 20:27-30,31; 22; etc. veja também 1Cr 10:14-1Cr 12:18; 1Cr 29:26; etc).

O profeta Isaías, ao contemplar o futuro, quando um novo rei sentar-se-ia no trono de Davi, falou profeticamente que “do tronco de Jessé brotará um rebento, e das suas raízes um renovo frutificará... naquele dia as nações perguntarão pela raiz de Jessé” (Is 11:1-10). Essa profecia foi tomada por Paulo e aplicada a Jesus em Romanos 15:12. Por ser pai do rei Davi, é claro que Jessé também é mencionado nas genealogias de Cristo, em Mateus 1:5 e Lucas 3:32. P.D.G.

Fonte: Quem é quem na Bíblia?

Pai de Davi. Filho de obede, e neto de Boaz e Rute (Rt 4:17). É ele o único do seu nome, e geralmente era chamado ‘Jessé, o belemita’ (1 Sm 16.1 a 18). Desde o tempo do Êxodo era famosa a família de Jessé, pertencente à casa de Perez. (*veja Naasom.) Em 1 Sm 17.12 é-lhe dado o título completo de ‘efrateu de Belém de Judá’. Tinha Jessé oito filhos, que com ele viviam em Belém de Judá, sendo muito considerado pelos seus concidadãos, embora não fosse um dos anciãos da cidade (1 Sm 16.4,5,10 – 17.12). A sua propriedade constava de rebanhos de gado, que estavam ao cuidado de Davi (1 Sm 16.11). Davi é chamado ‘filho de Jessé’, ainda mesmo depois de ter-se tornado famoso e poderoso (1 Cr 29.26). o profeta isaías põe o nome de Jessé no ponto mais alto de honra: ‘Do tronco de Jessé sairá um rebento, e das suas raízes um renovo’ (is 11:1 – *veja também 11.10).

Fonte: Dicionário Bíblico

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Fonte: Dicionário Comum

Naassom

Serpente ou adivinho. Príncipede Judá no tempo da primeira numeração no deserto (Êx 6:23Nm 1:7). A sua irmã Eliseba foi mulher de Arão, e o seu filho Salmom foi marido de Raabe, depois da tomada de Jericó. Naassom é mencionado na genealogia de Jesus Cristo (Mt 1:4Lc 3:32).

Fonte: Dicionário Bíblico

Filho de Aminadabe e pai de Salmom, ancestral de Boaz e do rei Davi; portanto, mencionado na genealogia de Jesus Cristo, no Novo Testamento (Rt 4:20-1Cr 2:10-11; Mt 1:4; Lc 3:32).

Era líder do povo de Judá na época de Moisés e foi o representante da tribo no censo (Nm 1:7). Quando os israelitas receberam instruções a respeito da posição em que cada tribo devia acampar em volta do Tabernáculo (a Tenda da Congregação), Judá foi designada a ficar a leste, com Naassom à frente de uma divisão de 74:600 pessoas (Nm 2:3-4). Na época da dedicação do Tabernáculo, ele levou as ofertas de Judá, no primeiro dia da celebração (Nm 7:12-17). Quando os israelitas afinal partiram do monte Sinai, Naassom novamente estava à frente de sua tribo (Nm 10:14). Sua irmã Eliseba casou-se com Arão (Ex 6:23). P.D.G.

Fonte: Quem é quem na Bíblia?

Naassom [Oráculo] - Um dos antepassados de Davi, que foi líder da tribo de Judá no deserto, sendo sua irmã a esposa de Arão (Jz 4:20); (Nu 1:7); (Ex 6:23)

Fonte: Dicionário da Bíblia de Almeida

Naasson

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Fonte: Dicionário Comum

Obed

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Fonte: Dicionário Comum

Obede

Obede [Servidor] - Filho de Boaz e Rute, e avô do rei Davi (Jz 4:17-22).

Fonte: Dicionário da Bíblia de Almeida

(Heb. “adorador”).


1. Filho de Boaz e Rute e pai de Jessé (Rt 4:22-1Cr 2:12). Posteriormente, é mencionado nos relatos dos evangelhos (Mt 1:5; Lc 3:32).


2. Listado entre os filhos de Judá (1Cr 2:37-38).


3. Guerreiro valente de Davi. Seu nome está registrado em I Crônicas 11:26-47.


4. Um dos filhos de Semaías, da tribo de Levi, pertencia ao clã dos coraítas; era porteiro do Templo nos dias do rei Salomão (1Cr 26:7).


5. Pai de Azarias (2Cr 23:1), comandante do exército que ajudou o profeta Jeoiada na remoção de Atalia do trono de Judá. S.C.


6. Pai de Azarias, profeta durante o reinado de Asa; o Espírito de Deus veio sobre ele (2Cr 15:1) e proclamou ao rei Asa: “O Senhor está convosco, quando vós estais com ele. Se o buscardes, o achareis; porém, se o deixardes, ele vos deixará” (v. 2). Algumas versões dão a impressão de que o próprio Obede era o profeta, embora o contexto demonstre claramente que isso é impossível.

Fonte: Quem é quem na Bíblia?

Seruo. 1. Filho de Boaz e de Rute, a moabita – foi pai de Jessé, avô do rei Davi, e um dos antepassados de Jesus Cristo (Rt 4:17-21,22 – 1 Cr 2.12 – Mt 1:5Lc 3:32). 2. Neto de Zabade, e um dos principais guerreiros de Davi (1 Cr 2.37, 38). 3. Um dos valentes de Davi (1 Cr 11.47). 4. Guarda-portão do tabernáculo (1 Cr 26.7). 5. Pai de Azarias (2 Cr 23.1).

Fonte: Dicionário Bíblico

Sala

substantivo feminino Compartimento espaçoso de uma habitação: sala de jantar.
Lugar vasto e coberto, destinado a um serviço público ou a importante atividade: sala de audiências.
Público que enche uma sala: toda a sala aplaudiu.
Sala de armas, lugar onde os mestres de armas dão suas lições de esgrima.
Sala de espera, aquela onde ficam as visitas até serem recebidas ou conduzidas à sala principal.
Fazer sala a alguém, receber e entreter visitas; lisonjear, procurar captar a simpatia de alguém.
Sala dos passos perdidos, sala de um palácio de justiça que precede as salas de audiência.

Fonte: Dicionário Comum

substantivo feminino Compartimento espaçoso de uma habitação: sala de jantar.
Lugar vasto e coberto, destinado a um serviço público ou a importante atividade: sala de audiências.
Público que enche uma sala: toda a sala aplaudiu.
Sala de armas, lugar onde os mestres de armas dão suas lições de esgrima.
Sala de espera, aquela onde ficam as visitas até serem recebidas ou conduzidas à sala principal.
Fazer sala a alguém, receber e entreter visitas; lisonjear, procurar captar a simpatia de alguém.
Sala dos passos perdidos, sala de um palácio de justiça que precede as salas de audiência.

Fonte: Dicionário Comum

substantivo feminino Compartimento espaçoso de uma habitação: sala de jantar.
Lugar vasto e coberto, destinado a um serviço público ou a importante atividade: sala de audiências.
Público que enche uma sala: toda a sala aplaudiu.
Sala de armas, lugar onde os mestres de armas dão suas lições de esgrima.
Sala de espera, aquela onde ficam as visitas até serem recebidas ou conduzidas à sala principal.
Fazer sala a alguém, receber e entreter visitas; lisonjear, procurar captar a simpatia de alguém.
Sala dos passos perdidos, sala de um palácio de justiça que precede as salas de audiência.

Fonte: Dicionário Bíblico

Salmom

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Fonte: Dicionário Bíblico

Filho de Naassom e pai de Boaz. Como ancestral do rei Davi, foi mencionado nas genealogias de Jesus Cristo no Novo Testamento (Rt 4:20-1Cr 2:11; Mt 1:4-5; Lc 3:32).

Fonte: Quem é quem na Bíblia?

Salmon

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Fonte: Dicionário Comum

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Fonte: Dicionário Bíblico