Enciclopédia de Números 12:7-7

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

nm 12: 7

Versão Versículo
ARA Não é assim com o meu servo Moisés, que é fiel em toda a minha casa.
ARC Não é assim com o meu servo Moisés que é fiel em toda a minha casa.
TB Não é assim com o meu servo Moisés; ele é fiel em toda a minha casa.
HSB לֹא־ כֵ֖ן עַבְדִּ֣י מֹשֶׁ֑ה בְּכָל־ בֵּיתִ֖י נֶאֱמָ֥ן הֽוּא׃
BKJ Não é assim com o meu servo Moisés, que é fiel em toda a minha casa.
LTT Não é assim com o Meu servo Moisés que é fiel em toda a Minha casa.
BJ2 Assim não se dá com o meu servo Moisés,[t] a quem toda a minha casa está confiada.
VULG At non talis servus meus Moyses, qui in omni domo mea fidelissimus est :

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Números 12:7

Deuteronômio 18:18 Eis que lhes suscitarei um profeta do meio de seus irmãos, como tu, e porei as minhas palavras na sua boca, e ele lhes falará tudo o que eu lhe ordenar.
Josué 1:1 E sucedeu, depois da morte de Moisés, servo do Senhor, que o Senhor falou a Josué, filho de Num, servo de Moisés, dizendo:
Salmos 105:26 Enviou Moisés, seu servo, e Arão, a quem escolhera.
Mateus 11:9 Mas, então, que fostes ver? Um profeta? Sim, vos digo eu, e muito mais do que profeta;
Mateus 11:11 Em verdade vos digo que, entre os que de mulher têm nascido, não apareceu alguém maior do que João Batista; mas aquele que é o menor no Reino dos céus é maior do que ele.
Atos 3:22 Porque Moisés disse: O Senhor, vosso Deus, levantará dentre vossos irmãos um profeta semelhante a mim; a ele ouvireis em tudo quanto vos disser.
Atos 7:31 Então, Moisés, quando viu isto, se maravilhou da visão; e, aproximando-se para observar, foi-lhe dirigida a voz do Senhor,
I Coríntios 4:2 Além disso, requer-se nos despenseiros que cada um se ache fiel.
I Timóteo 3:15 mas, se tardar, para que saibas como convém andar na casa de Deus, que é a igreja do Deus vivo, a coluna e firmeza da verdade.
Hebreus 3:2 sendo fiel ao que o constituiu, como também o foi Moisés em toda a sua casa.
I Pedro 2:4 E, chegando-vos para ele, a pedra viva, reprovada, na verdade, pelos homens, mas para com Deus eleita e preciosa,

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras


CARLOS TORRES PASTORINO

nm 12:7
Sabedoria do Evangelho - Volume 1

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 4
CARLOS TORRES PASTORINO
LC 1:8-25

8. Estando Zacarias a exercer diante de Deus as funções sacerdotais na ordem de sua turma, coube-lhe por sorte,


9. segundo o costume, entrar no santuário do Senhor e queimar o incenso.


As turmas sacerdotais de serviço, cada semana - em número de 24 - eram sorteados segundo a Lei Mosaica.


A de Zacarias era a oitava, de Abijah (cfr. 1CR 24:3-18). A cerimônia realizava-se pela manh ã, antes do "sacrifício", no santuário, ou seja, no "Santo" (sala que antecedia o "Santo dos Santos", onde só o Sumo Sacerdote penetrava uma vez por ano) . Consistia em renovar o braseiro, deitando-lhe em seguida Incenso e óleos perfumados.


Observamos que Zacarias (o intelecto) ainda se encontrava agindo na personalidade, a praticar ritos externas (queimar incenso, proferir orações verbais, observar liturgias, etc.), e isso no recinto anterior ao Santo dos Santos (que é o santuário mais íntimo, o "coração", ande só os "Sumos Sacerdotes", ou seres realizados, podem penetrar).


10. E toda a multidão estava orando da parte de fora, à hora do incenso.


Quando o sacerdote começava o rito, tocavam as trombetas do Templo, e o povo, que se achava espalhado no ádrio dos homens e das mulheres, se recolhia em prece.


O evangelista alerta-nos para o fato de que a "massa popular" (a multidão do povo) ainda não atingiu nem sequer esse primeiro santuário: está "do lado de fora", no momento da prece. É o que geralmente se denomina "reza" (derivado de "recitar"), ou seja, a prece recitada com os lábios, repetindo-se 50 ou mais vezes as mesmas fórmulas decoradas. São os "profanos".


11. E apareceu a Zararias um anjo do Senhor, em pé, à direita do altar do Incenso,


12. Zacarias, vendo-o, ficou perturbado e o temor o assaltou,


13. Mas o anjo disse-lhe: "Não temas, Zacarias, porque tua oração foi ouvida, e Isabel, tua mulher te dará à luz um filho, a quem chamarás João,


14. e terás gozo e alegria, e muitos se regozijarão por causa do seu nascimento,


15. nporque ele será grande diante do Senhor e não beberá vinho nem bebida forte; já desde o ventre de sua mãe será cheio de um espírito santo,


16. e convertera muitos dos filhos de Israel ao Senhor Deus deles.


17. Ele irá diante do Senhor com o espírito e o poder de Elias, para converter os corações


dos pais aos filhos, e converter os desobedientes, de maneira que andem na prudência dos justos, a fim de preparar para o Senhor um povo dedicado".


Na interpretação literal, temos que chamar a atenção para diversos fatos. A Zacarias aparece um anjo. Que é "anjo"? A palavra grega άγγελος significa, simplesmente, "noticiador, arauto, mensageiro, anunciador". O termo era empregado para designar qualquer mensageiro, encarnado ou desencarnado, que transmitia um recado. Na Bíblia a palavra refere-se quase sempre a um espírito desencarnado, quando traz alguma mensagem. Esse espírito é um ser humano, pois é sempre descrito como um homem (sentado, de pé, vestido de branco, etc. etc.), o que também ocorre neste caso. Não era um ser "etéreo", mas tinha forma e volume, igual à de um homem, e falava.
Para que um espírito desencarnado se torne visível, uma de duas condições são indispensáveis: a primeira depende da criatura encarnada: precisa ela ser "médium" vidente ou audiente (em hebraico Ro’éh ou Hôzêh, tendo também o poder de "interpretar", ou seja, Nâbi’, que significa profeta ou médium; com efeito, profeta, do grego лροφητεύ

ω "falar por meio de", e médium palavra latina que significa" intermediário" entre o desencarnado e o encarnado). A segunda condição depende do desencarnado, quando a criatura encarnada não é médium: precisa o espírito "materializar-se", tomando forma fluídica, para aparecer ao não-vidente. Uma das provas de que o anjo que apareceu a Zacarias era um espírito desencarnado de homem, é o nome que ele tem: Gabriel, que significa "HOMEM DE DEUS".


Apareceu do lado mais nobre do altar, o direito, que ficava na direção sul, onde estava o candelabro de sete velas, símbolo místico da luz.


Zacarias assusta-se ao vê-lo, e depois permanece temeroso diante do acontecimento. Mas o mensageiro o tranquiliza, dando o recado de que fora incumbido: "tua prece foi ouvida", e Zacarias verá o nascimento de um filho, ao qual imporá o nome de JOAO.


João, em hebraico YEHOHANAM, significa "Iahô foi favorável".


A forma "Iahô", abreviatura de YHWH (YHayWeH) é a mesma que deu origem ao vocábulo JÚPITER (Iahô-pater) e a que entra na formação da palavra DEUS (D-YAO-S), com o sentido de LUZ, cujo feminino formou a palavra DIA.


O nascimento de João trará alegria ao casal, pelo término da esterilidade (considerada "castigo" entre os judeus), mas essa felicidade se estenderá a muito mais gente. Isto porque João será grande aos olhos de Deus.


Não beberá jamais vinho nem bebidas fortes (fermentadas), o que revela que João será NAZIREU (ou nazareno). E, embora nada se diga no Evangelho, também não poderá cortar os cabelos. Eram estas as condições do nazireato (veja o capítulo 6 do Livro "Números"). O nazireu era o homem que fazia um voto especial, consagrando-se a Deus, e esse voto foi criado por YHWH, por intermédio de Moisés.


Firmemos mais uma vez o princípio, de que YHWH era o mesmo espírito que encarnou com o nome de JESUS (cfr. pág. 4). E mais uma prova pode ser dada aqui. Quando se trata de DEUS O ABSOLUTO, sem forma, jamais criatura alguma poderá "vê-lo", como está escrito em Êxodo (33:20): "não poderás ver minha face, porque o homem não poderá ver minha face e viver". Mas com YHWH é diferente.


Falando a Moisés, Aarão e Miriam, YHWH diz-lhes: "se entre vós houver profeta (médium), eu, YHWH, a ele me faço conhecer em visão, falo com ele em sonhos. Não é assim com meu servo Mois és: ele é fiel em toda a minha casa (a Terra). Boca a boca falo com ele, claramente e não em imagens, e ele contempla a forma de YHWH" (Números, 12:6-8). Como uma espécie de retribuição, quando YHWH estava encarnado, Moisés também chega ao encontro de seu Mestre e Senhor, de seu "Deus", e lhe aparece, na transfiguração (MT 17:3), ao lado de seu precursor João Batista (Elias).


Prosseguindo em nosso trecho, verificamos que o anjo ou espírito de Gabriel afirma a Zacarias que João é um "espírito já santificado", mesmo antes de nascer. Após dar-se a concepção, ainda no ventre materno, ele (o homem) estará cheio (vivificado) por um espírito que é santo. Note-se que no original grego não há artigo, o que demonstra a indeterminação: "UM espírito santo", e não "O" Espírito Santo.


Então, esse espírito santo que sé encarnará em Isabel terá gloriosa missão: preparar as criaturas para "conversão". As palavras usadas no Evangelho de Lucas repetem as da profecia de Malaquias (note-se que a palavra Malaquias, em hebraico, significa exatamente. ’mensageiro" ou "anjo"...) . Malaquias escreveu (3:23) "Eis que vou enviar Elias o profeta antes que chegue o dia de YHWH (JESUS), grande e terrível, e ele (Elias) converterá o coração dos pais aos filhos", etc. As expressões de Gabriel constituem uma citação evidente do antigo profeta israelita.


A frase seguinte é digna de nota: "converterá muitos dos filhos de Israel ao Senhor Deus DÊLES", isto é, ao Deus PARTICULAR do povo israelita, que era YHWH (o mesmo espírito que Jesus). YHWH se definia, de fato, como o DEUS PARTICULAR dos hebreus: "Eu sou YHWH, o Deus de Abraão, de Isaac e de Jacó". Não se refere o evangelista, portanto, ao DEUS ABSOLUTO, mas ao Deus DELES, a Jesus.


No sentido literal, não há sofisma que permita escapar da conclusão de que João era a reencarnação de Elias. Leiam-se os trechos nacionalista) Van Hoonacker, em sua obra "LES Petis Prophètes", página 741, escreve: "pela grandeza de sua missão, deveria tratar-se de qualquer maneira de uma nova encarna ção do espírito e do poder de Elias".


Mais ainda: a expressão grega έν πνεύµατι хαί δυνάµει нλίου, revela isso mesmo. O emprego da preposi ção en, com o sentido da preposição hebraica be (בּ), que se encontra, por exemplo, em MC 5:2, quando diz "um homem NO espírito imundo", significando o reverso: "um espírito imundo NO homem", era comum. O jesuíta M. Zerwick (in "Graecitas Biblica", 4. ª edição, Roma, 1960, números 116 a 118) estuda a questão do EN grego com o sentido associativo ou de companhia. que será sempre melhor traduzir por "com", ao invés de por "em". Assim, segundo o estudioso jesuíta, é melhor dizerse: " ele (João) iria diante do Senhor COM o espírito e poder de Elias". E isso confirma a tese da reencarna ção de Elias na personalidade de João Batista, coisa que Jesus afirmará categoricamente, o que estudaremos a seu tempo.

Várias lições aprenderemos aqui.


Quando o intelecto está preparado e unido à intuição (Zacarias - e Isabel "casados"), aparece o Mestre, para revelar-lhe o segredo da obtenção dos frutos (do nascimento do "filho"). Esse Mestre pode ter o aspecto de um espírito desencarnado (Guia, Mentor) ou de um ser encarnado. Não importa.


Sua tarefa, porém, e apenas a de revelar o caminho, e jamais de provocar milagres ou de evoluir "em lugar" do homem. Trata-se pois, rigorosamente, de um "anjo", de um "mensageiro", que anuncia alguma coisa, que abre uma porta e mostra os passos que se têm que dar para obter o fruto ambicionado (o filho).


Esse filho que nascerá, há de chegar ao intelecto por intermédio da intuição: "Isabel te dará a luz um filho".


O fruto da união com Deus, o "filho" em sentido alegórico, será - chamado João, isto é, " Iahô foi favorável". Sabemos todos que a criatura tem que iniciar e persistir na busca do Eu Supremo. Mas o encontro só se dará quando vier, do próprio EU Supremo ou Cristo Interno, a resposta (a descida da graça), ou seja, quando "Deus for favorável". Assim nascerá o fruto (o filho) no encontro da criatura com o Criador que vive dentro dela: a subida do ser humano e a descida do ser divino.


A alegria e a felicidade serão totais, não só para o próprio, quanto para todas as criaturas, mormente para aquelas que, embora ainda em estado celular, constituem nosso veículo denso.


Depois de nascido o filho, depois de "realizada" a criatura, depois de terminado o "segundo nascimento" e surgido o "homem novo", que substitua o "homem velho", o ser não buscará mais coisas terrenas físicas, nem as do mundo astral (vinho e bebidas forte, isto é, emoções e sensações).


No entanto, desde o primeiro momento, desde o primeiro contato com o Cristo Interno, a criatura fica na plenitude da graça, "cheia de um espírito santificado", e bastará sua presença para atuar sobre as outras criaturas, promovendo a paz e a harmonia em todos. Então mesmo aqueles que não puderam alcançar a altitude do encontro, mesmo eles se converterão aos seus "deuses particulares", nos diversos ramos religiosos "humanos", com seus pequenos deuses antropomórficos que se combatem uns aos outros, apelidando-se mutuamente de "diabos". Mas é esse, exatamente, o início da caminhaSABEDORIA DO EVANGELHO da: compreender que "existe" um caminho espiritual, por mais primitivo que seja. E é assim que "o povo que está de fora" se tornará aos poucos "dedicado ao Senhor".


18. Perguntou Zacarias ao anjo: "Como terei certeza disso? porque eu sou velho e minha mulher já é de idade avançada".


19. Respondeu-lhe o anjo: "Eu sou Gabriel, que assisto diante de Deus, e fui enviado a falar-te e trazer-te estas boas notícias;


20. e tu ficarás mudo e não poderás falar até o dia em que essas coisas acontecerem, porque não deste crédito às minhas palavras, que a seu tempo se. cumprirão".


21. O povo estava esperando Zacarias e maravilhava-se enquanto ele demorava no santuário.


22. Quando ele saiu, não lhes podia falar, e perceberam que tivera uma visão no santuário: e ele lhes fazia acenos e continuava mudo.


23. Cumpridos os dias de seu ministério, retirou-se para sua casa.


24. Depois desses dias, Isabel, sua mulher, concebeu e ocultou-se por cinco meses, dizendo:


25. "Assim me fez o Senhor nos dias, em que pôs os olhos sobre mim. para acabar com meu opróbrio entre os homens".


Eram tão grandes as promessas feitas a Zacarias, que ele pede ao anjo um sinal, uma prova, de sua veracidade. Já outros profetas anteriormente tinham agido assim: Abraão (GN 15:8), Gedeão (Juízes, 6:36-37), Moisés (. tx. 3:12), Ezequias (2. 0 Reis, 20:8), e, tal como ocorreu com Zacarias, foram todos atendidos.


Em resposta, o anjo "apresenta suas credenciais", dando o nome de Gabriel (o HOMEM de Deus) e dizendo que faz parte dos sete que assistem diante do trono de Deus (cfr. 2CR 12:15 e DN 9:21), ou seja, do trono de YHWH.


Depois, como segunda. prova, fá-lo emudecer, embora temporariamente. E essa mudez não foi como a de Daniel (10:15) que emudeceu pelo susto produzido pela aparição, mas sim como resposta à prova pedida. E além de perder a fala, perdeu o sentido da audição, pois é "por sinais" (LC 1 : 62) que lhe perguntarão, mais tarde, qual o nome que porão no menino que nasceu.


O povo admira-se da demora exagerada de Zacarias no santuário; e ao sair, vendo que não proferia as palavras rituais de hábito, de bênção aos fiéis, compreende, pelos gestos do sacerdote, que ele tivera uma visão.


Orígenes ("Patrologia Graeca", vol 13, col. 1812) e Ambrósio ("Patrologia Latina", vol, 15, col. 1550) comentam que o mutismo de Zacarias era um símbolo do mutismo em que ficaria a religião mosaica ao ser promulgado O Evangelho.


Ao terminar suas funções sacerdotais, Zacarias se recolhe à sua residência, na localidade de Ain-Karim.


Depois disso, dá-se a concepção de Isabel, a qual permanece oculta do público durante cinco meses, louvando a Deus por haver-lhe concedido a bênção de um filho.


Admirável é todo o simbolismo deste trecho.


O intelecto (Zacarias) tem como função precípua a dúvida (Descartes), a indagação por experiências.


O objetivo primordial do intelecto é o raciocínio discursivo, plano, que só caminha por meio de dúvidas e provas, para ter base para suas conclusões. A intuição "vê" diretamente, num átimo, e não pergunta razões nem pede provas: SABE. O intelecto indaga, procura, pesquisa, pondera, discerne, julga e só depois é que deduz e conclui.


Era pois inevitável e justo segundo sua natureza que, diante do aparecimento de uma visão espiritual, o intelecto não se conformasse de imediato, e iniciasse o estudo objetivo da questão.


Verificado, porém, pelas palavras do mestre que lhe surge à frente em pessoa, que o grande objetivo de sua busca se aproxima, o intelecto resolve obedecer submisso.


O anjo diz-lhe, em primeiro lugar, que é de origem divina, que já obteve o contato com o Deus Interno, e que já se tornou, por isso, um "homem de DEUS" (Gabriel), um homem "divinizado" (filho de Deus).


Mas acrescenta que, para Zacarias (o intelecto) consegui-lo, ele deverá emudecer em meditação, nada ouvindo e nada falando, profundamente recolhido em si mesmo.


Zacarias primeiro termina seu mandato sacerdotal, como homem reto e justo, e depois se afasta, não dando mais atenção ao bulício do mundo, ao "povo que estava de fora". O povo admira-se de sua demora: ainda hoje, quando qualquer criatura se afasta dentro de si mesma em oração, mais tempo do que a "obrigação de uma vez por semana", o "povo" se admira e não entende.


Superada essa fase, "vai para sua casa", isto é, recolhe-se a seu íntimo. Lá encontra-se com a intuição (Isabel), une-se a ela intimamente, e ela concebe a ideia que o intelecto lhe transmite, e também" se oculta", para que possa dar-se o nascimento do filho, ou seja, o contato com o Eu Supremo, pelo qual nascerá uma nova criatura, o "homem novo".


Ambos (intelecto e intuição - Zacarias e Isabel), recolhidos durante cinco meses em louvor a Deus (Judeia), ocultos a todas as vozes e chamamentos do mundo, mudos e surdos a tudo o que é da Terra, preparam-se para o grande evento.


Não há outro caminho que conduza ao Cristo Interno (nós o veremos em outros passos à frente) senão o da meditação solitária, que poderá, quando muito, receber a visita do Mestre.



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Números Capítulo 12 do versículo 1 até o 16
G. O PECADO DE MIRIA, 12:1-15

1. A Acusação (12:1-3)

Pelo que deduzimos, a murmuração e a reclamação eram incontroláveis, pouco importando a severidade com que Deus as tratasse. Neste ponto, surgem nos esca-lões mais altos do acampamento, em Miriã, a profetisa (Êx 15:20), e Arão, o sacerdo-te. A passagem é bastante clara em mostrar que foi Miriã quem iniciou a crítica e que Arão, como sempre, foi mero porta-voz. A crítica que fizeram de Moisés era dupla: o desgosto por ele escolher uma esposa (1) e a questão sobre por que Miriã e Arão não deveriam ser reconhecidos, ao lado de Moisés, como competentes para receber as mensagens de Deus (2).

A primeira destas reclamações não tinha fundamento na transgressão moral ou le-gal, como seria caso tivesse Moisés se casado com uma cananéia (Dt 7:1-6). Pelo visto, brotou do coração de uma irmã ciumenta quanto ao que era o segundo casamento de Moisés; embora alguns afirmem que o termo cuxita ("etíope", NVI; cf. NTLH) se refira a Zípora, com quem Moisés estivera casado por muitos anos (Êx 2:21), talvez denotando uma mágoa que sua irmã tinha há muito tempo. Não há indicação de que Deus prestou atenção a esta reclamação.

A segunda reclamação tinha menos fundamento, existente somente na mente de Miriã e Arão. Miriã recebera certa posição invulgar de honra e respeito, destacando-se particularmente por sua liderança na canção de vitória logo após a travessia do mar Vermelho (Êx 15:20-21). Arão fora designado como porta-voz de Moisés (Êx 4:10-16) e, mais recentemente, se tornara o principal sacerdote dos israelitas (3:1-3). Não há que duvidar que Miriã e Arão ainda viam Moisés como o caçulinha e se ressentiam de sua posição de liderança com o povo e de seu favor com Deus.

A declaração parentética: Era o varão Moisés mui manso (3), mais do que todos, é interpretada de diversas maneiras pelos estudiosos. Alguns entendem que deve inevi-tavelmente ser uma interpolação de escritores posteriores, pois semelhante auto-elogio estava fora do caráter de Moisés. Outros estudiosos' destacam que a palavra hebraica traduzida por manso aparece repetidas vezes nos Salmos e, como aqui, é aplicada pelos próprios escritores (cf. Sl 10:17-22.26). "Nestas palavras e nas passagens em que Moisés indiscutivelmente registra suas próprias falhas (20.12; Êx 4:24-26; Dt 1:37), ocorre a simplicidade que é testemunha, ao mesmo tempo, de sua autenticidade e inspiração."'

  1. A Defesa (12:4-8)

O pecado de arruinar a influência do líder' de Deus e de questionar sua autori-dade não podia ficar sem notificação ou sem objeção. Logo em seguida, Deus conclamou que os três comparecessem no pátio exterior' da Tenda do Encontro. A presença de Deus estava evidente pela coluna de nuvem, que se moveu para esta posição.

A defesa que o Senhor fez de Moisés foi completa. O ponto central da justificação lidou com a maneira na qual Deus se comunicava com seus servos. A profetas comuns ou de menor importância, Ele fala por visão ou em sonhos (6). Mas com Moisés, Deus falava boca a boca ("diretamente", ATA; "face a face", Dt 34:10), "claramente, e não por meio de comparações" (8, NTLH). A razão disso era que Moisés tinha uma relação singular com Deus (7). Na economia divina, ele era comparável ao próprio Cristo (Hb 3:2-5,
6) na qualidade de enviado especial em toda a minha casa. Então Deus questionou com justiça Miriã e Arão: Por que, pois, não tivestes temor de falar contra ele? (8).

  1. A Pena (12.9,10)

Como nas outras vezes, foi imediato o desgosto de Deus quando questionaram a posição de liderança do seu ungido. Quando terminou de falar, a nuvem se desviou (10; "afastou-se", ARA). Esta ação significava uma retirada divina, como um juiz que sai do tribunal depois de dar a sentença. Era diferente do levantamento da nuvem, que sinali-zava hora de mudar de acampamento.'

O maior castigo pelo pecado, qualquer que seja sua manifestação em particular, é este afastamento de Deus.

Quando Arão se voltou para sua irmã, viu que ela fora atacada de lepra. Era um caso bem adiantado: "branca como neve" (10, ARA), já nos últimos estágios da doença. A lepra era uma doença repugnante que os israelitas conheceram no Egito e, para cujo controle, leis detalhadas foram elaboradas (Lv 13:14). Esta punição não está em desa-cordo com o caso, pois a lepra, na Palavra de Deus, é muita usada para tipificar o pecado. Miriã, que num momento se exaltara em orgulho próprio a ponto de pensar que deveria estar em posição proeminentemente co-igual com o líder de todo o Israel, no momento seguinte foi banida do acampamento nas circunstâncias mais humilhantes. Este é o resultado do pecado do orgulho (Pv 16:18; Is 10:33).

  1. A Provisão de Restauração (12:11-15)

Assim que viu a situação aflitiva de Miriã, Arão iniciou sua súplica tratando Moisés de senhor (11). Era rápida inversão de atitude refletida pouco antes no versículo 2. Arão confessou que ele e Miriã tinham agido loucamente e pecado. Argumentou que esta condição de Miriã era pior do que se ela tivesse nascido natimorta (12). Mais uma vez, Moisés suplicou a Deus, que há muito provara ser um Deus de perdão: O Deus, rogo-te que a cures (13). A resposta de Deus foi que Miriã deveria ser castigada pelo menos tanto quanto alguém cujo pai cuspira em seu rosto (14). A pena foi isolamento do acampamento por sete dias. Todo o acampamento esperou pelo cumprimento da senten-ça para recolherem Miriã (15) devidamente punida, provavelmente humilhada e, temos de admitir, totalmente limpa.

H. O GRUPO DE ESPIÕES INSPECIONA CANAA, 12:16-13.33

  1. A Iniciação do Plano (12:16-13,16)

Logo após terem chegado ao deserto de Parã (16; "a Cades-Barnéia", Dt 1:19; ver Mapa 3), os israelitas fizeram planos para enviar um grupo de espiões (ATA) a Canaã em missão de reconhecimento da terra (2). O grupo era formado por um homem de cada tribo, com Efraim (8) e Manassés representando a tribo de José (11). Considerando que a tribo de Levi não devia participar, a divisão da tribo de José em Efraim e Manassés resultou no número de 12 tribos.

O texto não é claro em mostrar como se originou o plano para os espiões. O relato em Deuteronômio 1:22 dá a entender que o povo insistiu em tal excursão espiã e indica que o pedido surgiu por relutância em aceitar os caminhos de Deus.

Então, partimos de Horebe e caminhamos por todo aquele grande e terrível deserto [...1 e chegamos a Cades-Barnéia (Dt 1:19, ARA). Ali eu disse a vocês: "Agora estamos na região montanhosa dos amorreus, a terra que o nosso Deus nos está dando. Portanto, vão e tomem posse dessa terra que está diante de vocês, como o SENHOR, o Deus dos nossos antepassados, mandou. Não tenham medo, nem se assustem" (Dt 1:20-21, NTLH). [Então], vocês todos vieram dizer-me: "Man-demos alguns homens à nossa frente em missão de reconhecimento da região, para que nos indiquem por qual caminho subiremos e a quais cidades iremos". A sugestão pareceu-me boa; por isso escolhi doze de vocês, um homem de cada tribo (Dt 1:22-23, NTLH).

Lógico que esta situação não exigia o envio de um "grupo de espias", no sentido militar. A garantia de sucesso não estava na precisão de relatórios da inteligência, mas no poder de Deus. Tudo o que povo precisava fazer era confiar em Deus e ir em frente.' Se é verdade que o povo foi o responsável pelo plano, o projeto era totalmente desneces-sário. Na melhor das hipóteses, Deus permitiu para atender a reclamação do povo e para encorajá-lo a permanecer no plano básico de tomar posse de Canaã. Se esta posição esti-ver correta, o registro nos versículos 1:2 ignora o envolvimento do povo e descreve somente as instruções de Deus para executar o plano.


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de Números Capítulo 12 versículo 7
O meu servo Moisés, que é fiel em toda a minha casa:
Outra tradução possível:
Ele é o mais fiel de todos os meus servos; ou ainda:
a ele confiei todo o meu povo. Conforme He 3:2.

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Números Capítulo 12 do versículo 1 até o 16
*

12:1

Cusita. Ou "etíope". Cuxe ficava na região ao sul do Egito. Zípora, a mulher midianita (Êx 2:16-21), pode ter sido referida aqui como "mulher etíope", mas a explicação contundente de que Moisés "tinha tomado a mulher cusita" sugere que Zípora tinha morrido, e que Moisés se casara novamente.

* 12:2

falado... somente por Moisés. A verdadeira razão para a crítica fica evidente — ciúmes de Moisés. Míriã e Arão tinham lugares importantes no plano de Deus para Israel (conforme Mq 6:4), mas sua inveja de Moisés, se não fosse corrigida, certamente causaria obstáculos sérios para a obra de Deus.

* 12:3

Muitos estudiosos têm sugerido que essa declaração sobre Moisés tenha sido acrescentada por outra pessoa que não Moisés, embora a origem mosaica do versículo não seja impossível (uma característica ímpar das Escrituras é sua apresentação acurada das boas e das más qualidades de seus personagens, conforme Ne 13:14,22; 1Co 4:16,17). A declaração estabelece que Moisés não provocou a queixa de Miriã e Arão, e explica como Deus defendeu imediatamente o seu profeta.

* 12:5

desceu. Essa expressão é com freqüência usada nas Escrituras para indicar um ato especial de Deus ao lidar com eventos terrenos (p.ex., Is 64:1).

* 12.6-8

O Senhor convocou a Moisés e a seus dois acusadores à tenda da congregação. Ali, o Senhor repreendeu a Arão e Miriã, por sua arrogante falta de temor, ao fazerem oposição a Moisés. Considerando a clareza e a maneira direta de Deus revelar-se a Moisés, eles deveriam ter aceitado a sua própria subordinação a ele em seu estado ímpar, prestando-lhe apoio. Ver "Profetas", índice.

* 12:7

meu servo Moisés. O Novo Testamento contrasta a grande honra dada a Moisés, aqui referido, com a honra ainda maior dada a Jesus Cristo — Moisés era um servo fiel na casa de Deus, mas Cristo é "Filho, em sua casa" (Hb 3:6).

* 12:8

Boca a boca. Contrasta a maneira como Deus revelava a sua vontade até mesmo para Elias (conforme 1Rs 19:9-18). Nenhum outro personagem do Antigo Testamento teve um relacionamento tão íntimo com Deus como Moisés, e essa descrição, por sua vez, ressalta o privilégio ainda maior do crente — em Jesus Cristo, a glória da bondade e da misericórdia de Deus que foi negada até a Moisés, é exibida aos crentes através do Espírito Santo (Êx 33:19,20; Jo 1:14; 2Co 3:18). Mas o crente também está aguardando uma ainda maior visio dei (visão de Deus) — para ver Cristo "face a face" (1Co 13:12; Ap 22:4).

claramente, e não por enigmas. No tocante à clareza da revelação divina que lhe foi dada, Moisés eleva-se acima de todos os demais profetas do Antigo Testamento (conforme v. 6). A caracterização da revelação como "enigmas" (referência lateral) subentende que os asssuntos proféticos das Escrituras, algumas vezes, devem ser entendidos de maneira figurada, e não literal.

* 12:10

leprosa. A palavra hebraica aqui traduzida por "leprosa" pode referir-se a várias doenças de pele. Ficou claro para qualquer um que visse Miriã que Deus havia condenado sua atitude. Arão compartilhou da humilhação, pois era evidente a todos que ele, igualmente, estava sendo castigado por ter tomado partido com ela, ao reivindicarem que eram tão grandes quanto Moisés. Entretanto, Deus não fez Arão ficar leproso, visto que sua posição como sumo sacerdote (inferior em importância somente à Moisés) precisava ser salvaguardada (conforme Nm 16:6—17.11). Posteriormente, Uzias, um amado rei de Judá, foi ferido de lepra, ao tentar assumir as prerrogativas do sumo sacerdote (2Cr 26:16-21).

* 12:16

deserto de Parã. A região a sudoeste da Terra Prometida na porção leste-central da península do Sinai (Gn 21:21).


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Números Capítulo 12 do versículo 1 até o 16
12:1 Moisés não tinha esposa judia porque viveu com os egípcios durante os primeiros quarenta anos de sua vida, e esteve no deserto durante os quarenta anos seguintes. A mulher provavelmente não seja Séfora, sua primeira esposa, que era madianita (veja-se Ex 2:21). Uma cusita era uma etíope. Não se dá explicação de por que María objetava a esta mulher.

12:1 As pessoas freqüentemente discutem sobre diferenças menores, deixando sem tocar o verdadeiro assunto em questão. Isto mesmo aconteceu quando María e Arão se aproximaram do Moisés para apresentar uma queixa. Eles representavam aos sacerdotes e aos profetas, os dois grupos mais capitalistas depois do Moisés. O verdadeiro assunto em questão eram seu crescente ciúmes da posição e influência do Moisés. Ao não poder encontrar falta na maneira que Moisés conduzia ao povo, decidiram criticar a sua esposa. Em lugar de encarar o problema de frente tratando diretamente com sua inveja e seu orgulho, escolheram criar uma situação que lhes distraísse do verdadeiro assunto em questão. Quando está em desacordo, faça um alto e pergunte-se se o que motiva sua discussão é o verdadeiro assunto ou se tiver introduzido uma cortina de fumaça atacando o caráter de alguma pessoa. Se você receber uma crítica injusta, recorde que é possível que os que o criticam temam enfrentar-se ao verdadeiro problema. Não se tome a peito este tipo de crítica. Peça a Deus que o ajude a identificar qual seja o verdadeiro problema e a tratar com ele.

12:11 Arão pediu que seu pecado e o da María não fossem tomados em conta. É muito fácil olhar atrás para nossos enganos e reconhecer nossa necedad, mas é muito mais difícil reconhecer nossos planos néscios antes de nos envolver muito, porque enquanto os estamos levando a cabo de algum jeito nos parecem adequados. Para poder nos desfazer de idéias néscias antes de que se convertam em tolas ações precisamos nos despojar de pensamentos e motivos equivocados. O não poder fazer isto foi o que lhes causou grande dor a María e ao Arão.

12:14 Cuspir no rosto de alguém era considerado como o máximo insulto e um símbolo de vergonha sobre os malfeitores. Os líderes religiosos cuspiram na cara do Jesus para insultá-lo (Mt 26:67). Deus castigou a María por sua atitude de presunção não só ante a autoridade do Moisés, mas também ante a de Deus. O a castigou com lepra, depois ordenou que saísse do acampamento por uma semana. Este castigo realmente foi muito misericordioso. Uma semana era o tempo em que ela tivesse sido excluída se seu pai lhe tivesse cuspido no rosto. Quanto mais se mereceu por obrar mal com Deus! Uma vez mais, Deus mesclou a misericórdia com a disciplina eficaz.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Números Capítulo 12 do versículo 1 até o 16
G. insurreição de Miriã e Arão (12: 1-16)

1 E Miriam e Arão contra Moisés, por causa da mulher etíope com quem se casou; pois ele havia se casado com uma mulher etíope. 2 E eles disseram: O Senhor realmente falado somente por Moisés? Não falou também a nós? E o Senhor o ouviu. 3 Agora, Moisés era homem muito manso, mais do que todos os homens que havia sobre a face da terra.

4 E o Senhor falou de repente, a Moisés e Arão, e a Miriã: Saí vos três à tenda da congregação. E saíram eles três. 5 Então o Senhor desceu em uma coluna de nuvem, e se pôs à porta da tenda, e chamou Arão e Miriã; e ambos saíram. 6 E ele disse: Ouvi agora as minhas palavras:. Se houver profeta entre vós, eu, o Senhor me farei conhecido a ele em uma visão, eu vou falar com ele em um sonho 7 Meu servo Moisés é não tão; ele é fiel em toda a minha casa: 8 com ele falarei boca a boca, mesmo manifestamente, e não em enigmas; e a forma de Jeová verá ele: Por que, então, não tivestes temor de falar contra o meu servo, contra Moisés?

9 E a ira do Senhor se acendeu contra eles; e ele partiu. 10 E a nuvem se retirou de sobre a tenda; e eis que Miriã se tornara leprosa, branca como a neve; e olhou Arão para Miriã, e eis que estava leprosa. 11 E Arão disse a Moisés: Ah, meu senhor, não ponhas, peço-te, o pecado em nós, para que fizemos loucamente, e para que pecamos. 12 Deixe que ela não, eu oro, ser como um morto, de quem a carne já meio consumida quando ele saindo do ventre de sua mãe. 13 , Moisés clamou ao Senhor, dizendo, curá-la, ó Deus, peço-te. 14 E disse o SENHOR a Moisés: Se seu pai lhe tivesse cuspido em seu rosto, não seria envergonhada por sete dias? Esteja fechada fora do arraial sete dias, e depois que ela deve ser trazido novamente. 15 E Miriã esteve fechada fora do arraial por sete dias; eo povo não partiu, enquanto Miriã foi trazido novamente.

16 E depois o povo partiu de Hazerote, e acamparam-se no deserto de Paran.

Miriam e Arão reclamou sobre o casamento de Moisés com uma (ou etíope) mulher etíope, mas o seu verdadeiro motivo para essa crítica é encontrada em seu ciúme do poder e da influência de Moisés. Não está claro se a mulher etíope foi a primeira esposa de Moisés ou de sua segunda esposa, após a morte de sua primeira esposa Zípora. Esta é uma afirmação genérica, sem qualquer indicação de quando ou onde. Talvez isso tivesse sido latente em suas mentes por um longo tempo e agora se torna a desculpa sutil para atacar Moisés. Um estudioso explica assim:

Visualizações de essa pessoa ter sido de duas classes gerais: (1) Ela deve ser identificado com Zípora (Ex 2:21. , esposa Midianitish de Moisés, que é aqui chamado de "o etíope", quer em desprezo dela e em outros lugares) tez escura (conforme Jr 13:23) e de origem estrangeira ... ou como conseqüência de uma noção errônea da era tarde quando esta adição apócrifa, "por causa da etíope", etc., foi inserida na narrativa (assim Wellhausen ). E (2) Ela é uma mulher que Moisés tomou a esposa após a morte de Zípora, realmente um etíope (Ethiopian) por raça.

É de notar que Arão era o sumo sacerdote em Israel, mas aparentemente ele não foi concedido o dom da profecia. "Usando Moisés casamento com a mulher etíope como pretexto para iniciar uma campanha de boatos contra o irmão, Miriam e Arão desafio Moisés direito exclusivo de falar em nome de Deus".

Moisés era muito manso (v. Nu 12:3 ). Parece que a palavra hebraica anav aqui traduzida manso não é corretamente compreendido neste contexto. É o julgamento de alguns de que esta palavra é usada no contexto do Antigo Testamento para significar "deprimido" ou "afetada." É óbvio que um tal ataque de seu próprio irmão e irmã teria um efeito deprimente sobre ele.

O Senhor falou de repente, a Moisés e Arão e Miriã (v. Nu 12:4 ). A resposta do Senhor para com esta atitude rebelde é aqui colocado em foco rápido. O Senhor está descontente e está determinada a resolver a questão de uma vez. Os temas em questão são instruídos a montar a tenda onde as diferenças eram costumeiramente resolvido.

O Senhor desceu na coluna de nuvem para mediar a diferença (para comentar sobre Deus falando ao homem, ver notas sobre Nu 7:89 ). Um escritor chama a atenção para as duas principais termos em que divindade é referido no Antigo Testamento. É sua afirmação de que o nome Jeová (de Yhwh) é o nome da aliança íntima e pessoal com o qual Deus (Elohim ), o Deus trinitário, comunica-se com o seu povo. De acordo com esta interpretação, Jeová no Velho Testamento é finalmente revelado no Novo Testamento como Jesus Cristo.

Versículo Nu 12:6 é mais difícil, mas não impossível. A questão é levantada sobre se há um profeta em Israel que não Moisés. Esta é uma figura semita de expressão e uma forma de dizer que não há outro profeta. Longacre parafraseia esta passagem assim:

Escute-me!

Se houver profeta do Senhor no meio de vós ,

Em uma visão que eu me dei a conhecer a ele ,

Em um sonho que eu falar com ele .

Não é assim é o meu servo Moisés:

Em todos os meus assuntos, ele é totalmente confiável ,

De boca em boca que eu falo com ele .

Diretamente e não em enigmas místicos .

Própria forma de Jeová, Ele vos eis .

Por que então você não tem medo de falar

Contra o meu servo, contra Moisés .

É evidente que Arão quer ser igual a Moisés, mas não tem a coragem de declarar seus desejos diretamente para o Senhor; ele vira a Moisés em seu lugar. Moisés sai deste episódio o único líder de Israel.

A ira do Senhor se acendeu (v. Nu 12:9 ). O Senhor resolve a questão de saber quem é o líder principal. Moisés é justificado pelas palavras do Senhor, enquanto o erro do Arão rebelde e Miriam é indicado através do julgamento que caiu sobre Miriam. Nós não sabemos por que Arão não foi atingida, mas é bastante provável que Miriam foi o instigador do motim. Clarke diz que, se ele tinha "sido ferido ... o próprio sacerdócio teria caído em desprezo." Para o bem do escritório, os ministros às vezes são poupados exposição. É uma suposição justa, porém, que, no final, uma prestação de contas virá a todos os homens, independentemente de sua posição na vida.

Se seu pai lhe tivesse cuspido na cara (v. Nu 12:14 ). Cuspir no rosto de uma pessoa era um sinal de vergonha e desprezo imposta aos transgressores, mas mesmo eles poderiam ser isento da sua desgraça por algum tipo de purificação cerimonial. De modo semelhante, a ofensa de Miriam era vergonhoso, mas ela também pode ser restaurado para a aceitação comum, por ser expulso do acampamento por sete dias. Este, sem dúvida, dar-lhe tempo suficiente para pensar sobre o seu pecado e se arrepender. Então, também, por esse tempo as pessoas estariam em estado de esquecimento e Miriam poderia mais uma vez assumir seu lugar de direito em Israel. Tem sido dito que "o tempo cura todas as feridas."

E Miriam ficou de fora (v. Nu 12:15 ). Miriam serviu sua sentença por sete dias e, em seguida, foi restaurado para o acampamento. A viagem para o deserto de Paran foi adiada até Miriam retornado.


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Números Capítulo 12 do versículo 1 até o 16
  • Os líderes criticam e Deus disciplina-os (Nu 12:0). Aparentemente, Miriã comandava a discussão, pois ela ficou leprosa, e seu pecado atra-sou a marcha do acampamento em sete dias. Arão confessou sua culpa, e Moisés orou por sua irmã Miriã, uma evidência de amor e humilda-de verdadeiros. É muito sério quan-do um líder sente ciúmes de outro, pois seu pecado afeta toda a con-gregação.

    Não sabemos se essa esposa é uma nova esposa ou Zípora, esposa de Moisés de anos anteriores. Moi-sés pode ter-se casado pela segunda vez, contudo não há evidência em nenhuma passagem de que Zípo-ra tivesse morrido. No versículo 8, observe que a expressão "de vista" (ARC) significa "claramente"; Deus fala "boca a boca" com Moisés.

    He 3:0 é o comentário do Novo Testamento desses capítulos. O pen- samento-chave é que a descrença tira-nos a bênção. Repare nas evi-dências da descrença da nação e dos líderes.


  • Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Números Capítulo 12 do versículo 1 até o 16
    12.3 Manso. A palavra 'Anãw se refere aos pobres, simples e ignorantes, mas também às virtudes de humildade e de ternura, virtudes que Moisés tinha, tornando-o, pois, digno da sua vocação, e inocente das queixas levantadas contra ele. Esta mansidão ou humildade é uma virtude necessária para a vida cristã. É um exemplo digno de imitação, e traz suas recompensas. Aos que dizem que a humildade não permitiria a Moisés escrever isto a seu próprio respeito, respondemos que o dever de Moisés de transmitir uma parte da Palavra de Deus não se coadunaria com a modéstia que alterasse os fatos da história.

    12.1- 16 A murmuração de Miriã e de Arão contra Moisés. Os dois eram mais velhos que Moisés e, por pretensões em assuntos de família, estavam dispostos a desafiar a autoridade de Moisés. Deus, porém, não deixa de punir os que maltratam e desrespeitam Seus Servos. Compare Sl 105:15; He 13:17, Nu 12:9-4. • N. Hom. O décimo segundo capítulo nos ensina:
    1) Os ciúmes entre os obreiros cristãos são tristes e perigosos;
    2) O silêncio é a melhor resposta às acusações falsas;
    3) O próprio Deus é o, melhor defensor. e campeão da Sua própria honra e da do Seu povo;
    4) Deus pede, sobretudo, a fidelidade no Seu. serviço, H 3:1-6. "Muito bem, servo bom e fiel", Mt 25:23.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Números Capítulo 12 do versículo 1 até o 16

    11) A queixa de Miriã e Arão (12:1-16)

    a) A natureza de sua queixa (12.1,2) Miriã e Arão criticaram Moisés em virtude de seu casamento com uma mulher etíope (ou “cuxita”). Que essa não era, no entanto, a reclamação principal fica evidente no versículo seguinte e no fato de que o Senhor a ignorou na sua defesa de Moisés (v. 6-8).

    Miriã foi obviamente a instigadora, pois o seu nome vem primeiro (v. 1). Além disso, a seqüência da primeira frase do v. 1 no hebraico é: “Disse Miriã e Arão...”. “Disse” é conjugado na forma feminina da terceira pessoa do singular do verbo (algo que não existe em português), e o castigo veio somente sobre ela (v. 10). Arão foi evidentemente influenciado e conduzido ao engano pela sua irmã, como já havia acontecido com ele em relação ao povo (conforme Ex 32). O nome “Cuxe” é associado ao norte da Arábia (conforme “Cuchã” em Hc 3:7), por isso é bem possível que Zípora estivesse na mira aqui. Visto que esse era apenas o pretexto, não há razões para deduzirmos que se refere a um casamento recente. Em vista do silêncio do texto bíblico, não é sábio tirar conclusões precipitadas.

    O v. 2, no entanto, evidencia a verdadeira razão da queixa. Miriã era profetisa (conforme Êx

    15.20), e Arão, como sumo sacerdote, estava autorizado a usar o Urim e o Tumim por meio dos quais podia descobrir a vontade de Deus para o povo (conforme Êx 28:30), mas, no capítulo anterior, por meio da nomeação das 70 autoridades, estava evidente que Moisés era considerado o canal central da autoridade divina; assim, Miriã e Arão afirmam a sua igualdade (conforme Mq 6:4).

    b)    A paciência de Moisés (12.3)

    Que Moisés falasse de Sl mesmo como do homem muito paciente,' mais do que qualquer outro que havia na terra (v. 3) tem causado estranheza a muitas pessoas. Alguns eruditos têm explicado isso como a objetividade de um homem inspirado, mas parece mais natural pressupor que é um acréscimo inspirado ao texto, como a descrição da morte de Moisés em Dt 34:0), e se pôs à entrada da Tenda, i.e., a entrada do santuário, e Arão e Miriã receberam a ordem de virem à frente. Não há indicação de que tivessem entrado no santuário, ou que tivesse havido uma manifestação física de Deus. O Senhor contrasta, então, Moisés com outros profetas. Com estes, ele fala por meio de visões (conforme Gn 15:1; 46:2) ou de sonhos (conforme Gn 20.3; 28:12; Ez 8:18; Ez 10:8) ou de enigmas e mistérios, mas com Moisés que foi incumbido de toda a casa de Deus (i.e., não o tabernáculo mas a casa de Israel; conforme He 3:3), o Senhor fala face a face (conforme Êx 33:11; Dt 34:102Jo 1:12) e diferente também da teofania (conforme Gn 18:1).

    Após proferir a advertência do v. 8, o Senhor partiu, como se mostra pelo retorno da nuvem à posição normal, v. 10. Miriã estava leprosa; sua aparência era como a da neve-, que o castigo caísse sobre Miriã era natural, pois foi ela a instigadora principal do descontentamento (conforme v. 1), mas é possível que Arão tenha sido poupado para que a adoração no tabernáculo não fosse interrompida. Acerca do juízo sobre Miriã, conforme Ex 4:6; 2Rs 5:27; 2Cr 26:19-14.

    d) A cura de Miriã (12:11-16)
    Arão suplica a favor de sua irmã, identificando-se com ela. v. 11. não nos castigue-, lit. “não coloque pecado sobre nós”. A palavra para “pecado” significa também o “castigo pelo pecado”, como em Zc 14:19. Na sua humildade, Moisés, cujo relacionamento singular com Deus ela havia questionado, também pede por ela (v. 13), usando duas vezes uma partícula de súplica. A BJ traz: “... digna-te dar-lhe a cura, eu te suplico”. Mas o Senhor insiste em que ela tem de ser humilhada primeiro, v. 14. Se o pai dela lhe tivesse cuspido no rosto-, cuspir no rosto era uma expressão de desaprovação e desgosto (conforme Dt 25:9;

    30:10; Is 50:6). não estaria ela envergonhada sete dias?-. quanto mais quando a ira do Senhor se acendeu contra ela! Por isso ela precisou ser excluída por sete dias do acampamento em que tinha buscado a posição mais elevada e teve de ser privada dos privilégios concedidos aos mais humildes. Sete dias era o período inicial de exclusão para alguém suspeito de ter uma doença de pele contagiosa (“lepra”; conforme Lv 13:4), e depois tinha de ficar fora de sua tenda por mais sete dias (conforme 14.8,10). Quando estivesse curada, certamente ela seria reintegrada de acordo com o ritual de Lv 13 e 14. Acerca do tópico “lepra” em geral, v. os comentários desses capítulos.

    No v. 16, se diz que o povo partiu de Hazerote (conforme 11,35) e acampou no deserto de Parã. Com base no v. 26 do capítulo seguinte, parece que o acampamento ficava em Cades, que talvez seja o mesmo que Ritmá (conforme 33.18).


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Números Capítulo 12 do versículo 1 até o 16

    Números 12

    C. Rebelião de Miriã e Arão. Nu 12:1-16.

    Como sumo sacerdote, Arão era figura destacada em Israel; mas carecia de qualidades de liderança e, até onde sabemos, não recebeu o dom da profecia. Aproveitando-se do casamento de Moisés com uma etíope como pretexto para começar uma campanha de desmoralização contra seu irmão, Miriã e Arão desafiaram o direito que Moisés tinha de só ele falar ao povo em nome de Deus.

    Deus tornou claro ao par de rebeldes que Moisés era um instrumento especial da revelação divina, muito mais achegado ao Todo Poderoso do que qualquer profeta comum. Miriã, como líder da rebelião (cons. a fraqueza de Arão na questão do bezerro de ouro; Êx. 32), foi atacada de lepra. Arrependimento humilde dos ofensores e graciosa intercessão de Moisés trouxe a cura e a restauração, mas só depois dos sete dias regulamentares de exclusão para a purificação de um leproso.


    Dicionário

    Assim

    advérbio Deste modo, desta forma: assim caminha a humanidade.
    Igual a, semelhante a; do mesmo porte ou tamanho de: não me lembro de nenhum terremoto assim.
    Em que há excesso; em grande quantidade: havia gente assim!
    Do mesmo tamanho; desta altura: o meu filho já está assim.
    conjunção Portanto; em suma, assim sendo: você não estudou, assim não conseguiu passar no vestibular.
    Gramática Utilizado para dar continuidade ao discurso ou na mudança de pensamento: vou ao cinema amanhã; assim, se você quiser, podemos ir juntos.
    locução adverbial De valor concessivo-adversativo. Assim mesmo, mesmo assim ou ainda assim; apesar disso, todavia, entretanto: advertiram-no várias vezes, mesmo assim reincidiu.
    locução interjeição Assim seja. Queira Deus, amém; oxalá.
    expressão Assim ou assado. De uma maneira ou de outra.
    Assim que. Logo que: assim que ele chegar vamos embora!
    Assim como. Bem como; da mesma maneira que: os pais, assim como os filhos, também já foram crianças.
    Etimologia (origem da palavra assim). Do latim ad sic.

    Casa

    substantivo feminino Construção em alvenaria usada como moradia, com distintos formatos ou tamanhos, normalmente térrea ou com dois andares.
    Pessoas que habitam o mesmo lugar; reunião dos indivíduos que compõem uma família; lar: a casa dos brasileiros.
    Reunião das propriedades de uma família ou dos assuntos familiares e domésticos: ele cuida da administração da casa.
    Local usado para encontros, reuniões; habitação de determinado grupos com interesses em comum: casa dos professores.
    Designação de algumas repartições ou organizações públicas ou das pessoas subordinadas ao chefe do Estado: casa da moeda; Casa Civil.
    [Ludologia] As divisões que, separadas por quadrados em branco ou preto, compõe um tabuleiro de xadrez ou de damas.
    Em costura, fenda usada para pregar botões.
    [Matemática] Cada dez anos na vida de alguém: ele está na casa dos 20.
    [Marinha] Fenda ou buraco através do qual algo é instalado a bordo; cada fenda leva o nome do objeto instalado.
    Etimologia (origem da palavra casa). A palavra casa deriva do latim "casa,ae", com o sentido de cabana.

    substantivo feminino Construção em alvenaria usada como moradia, com distintos formatos ou tamanhos, normalmente térrea ou com dois andares.
    Pessoas que habitam o mesmo lugar; reunião dos indivíduos que compõem uma família; lar: a casa dos brasileiros.
    Reunião das propriedades de uma família ou dos assuntos familiares e domésticos: ele cuida da administração da casa.
    Local usado para encontros, reuniões; habitação de determinado grupos com interesses em comum: casa dos professores.
    Designação de algumas repartições ou organizações públicas ou das pessoas subordinadas ao chefe do Estado: casa da moeda; Casa Civil.
    [Ludologia] As divisões que, separadas por quadrados em branco ou preto, compõe um tabuleiro de xadrez ou de damas.
    Em costura, fenda usada para pregar botões.
    [Matemática] Cada dez anos na vida de alguém: ele está na casa dos 20.
    [Marinha] Fenda ou buraco através do qual algo é instalado a bordo; cada fenda leva o nome do objeto instalado.
    Etimologia (origem da palavra casa). A palavra casa deriva do latim "casa,ae", com o sentido de cabana.

    No sentido mais lato da palavra “baytith” emprega-se para significar qualquer habitação, fixa, ou mutável. Pode ter-se derivado de uma raiz que significa passar a noite. Também o tabernáculo de Deus, embora tenha sido apenas uma tenda, é, algumas vezes, chamado a casa, a residência de Deus. Pouca mudança tem havido no sistema de edificar casas no oriente. As ruas das cidades são geralmente estreitas, tendo, por vezes de um e de outro lado uma carreira de lojas. Por detrás destas estão as habitações. Se entrarmos numa das principais casas, passaremos, primeiramente, por um corredor, onde se vêem bancos de cada lado, e é ali que o senhor da casa recebe qualquer indivíduo, quando quer tratar dos seus negócios, sendo a poucas pessoas permitido passar adiante. Para além desta entrada, o privilegiado visitante é recebido no pátio, ou quadrângulo, que geralmente é pavimentado de mármore ou outra substância dura, e não tem cobertura. Este pátio dá luz e ar a vários compartimentos que têm portas para aquele quadrângulo. Com o fim de receber hóspedes, é o pavimento coberto de esteiras ou tapetes – e visto como estão seguros contra qualquer interrupção de fora, é o lugar mais próprio para recepções e diversões. o pátio é, geralmente, rodeado de um claustro, sobre o qual, quando acontece ter a casa mais de um andar, é levantada uma galeria para cada andar nas mesmas dimensões que o claustro, tendo uma balaustrada para impedir o povo de cair. As janelas que deitam para a rua são pequenas e altamente colocadas, sendo fechadas por meio de um sistema de tábuas furadas e esculpidas em vez de vidro. Deste modo fica oculto o morador, podendo, contudo, obter uma vista do que se passa fora. Todavia, as janelas dos andares superiores são, freqüentemente, de considerável grandeza, e construídas numa saliência para fora da parede da casa. Foi esta a espécie da janela pela qual foi atirada Jezabel por mandado de Jeú. Nas casas dos ricos a parte mais baixa das paredes é adornada de tapeçarias de veludo ou damasco, suspensas em ganchos, podendo esses ornamentos subir ou descer segundo se quer (Et 1:6). A parte superior das paredes é adornada de um modo mais permanente, ao passo que os tetos são, algumas vezes, feitos de madeira preciosa e odorífera (Jr 22:14). os sobrados destes esplêndidos quartos são cobertos de lajes pintadas, ou de pedra mármore. Algumas vezes eram feitos de estuque, coberto de ricos tapetes. Em todos os casos, os quartos de mulheres estão separados, embora a separação não fossem outros tempos tão estrita como é hoje entre os hebreus. Nas casas de certa pretensão havia um quarto para hóspedes. o telhado das casas orientais é quase sempre plano. Compõe-se de vigas de madeira, cobertas de pedra ou argamassa, para proteger os moradores contra o sol e as chuvas, e também, para lhes proporcionar um sítio muito agradável ao ar livre quando está bom o tempo. Em volta deste telhado há um parapeito, não muito alto, para segurança das pessoas (Dt 22:8). Na Palestina o povo dorme nos terraços da casa, durante o tempo de mais calor, em caramanchões feitos de ramos ou de junco (Ne 8:16). o quarto dos hóspedes é, algumas vezes, construído sobre o telhado, e como para este se sobe por uma escada exterior, pode o hóspede entrar ou sair sem comunicar-se com a família. Várias ocupações domésticas são efetuadas nestes lugares altos da casa, como estender a roupa para secar, e espalhar figos, uvas, etc., para se fazer passas. E algumas vezes também foram usados estes lugares para o culto idolátrico (2 Rs 23.12 – Jr 32:29). As tendas, usadas durante a Festa do Tabernáculo, eram levantadas sobre telhados planos, que eram também escolhidos para os moradores se lamentarem em ocasião de grande aflição. os fogões não existem nas casas orientais, mas a família serve-se de braseiros, acontecendo, também, acenderem o lume no pátio aberto. Todavia, a cozinha tinha uma elevação feita de tijolo, com cavidades, em que se fazia a necessária fogueira. Havia os lugares para cozinhar, aos quais se refere Ez 46:23. Além dos caramanchões para uso no verão, havia, também, compartimentos especialmente protegidos, que se usavam no tempo frio. As casas dos pobres no oriente são construções muito fracas, sendo as paredes feitas de barro, canas e junco (*veja 4:19). Pode o ladrão penetrar facilmente dentro destas habitações (24:16Mt 24:43). Algumas vezes estas moradas de barro, e mesmo de tijolo, constavam de uma sala somente, sendo ainda uma parte dela separada para o gado. o exterior de todas as casas, tanto dos ricos como dos pobres, apresenta uma fraca aparência. Nada mais se observa, geralmente, do que uma nua parede branca, com pequenas janelas, gelosias e uma simples porta. (*veja Tenda, Tabernáculo, Cabana.)

    morada, vivenda, palácio, palacete, tugúrio, teto, chalé, lar, fogo, canto, palheiro, palhoça, choupana, casebre, cabana, tenda, barraca, arribana, choça, colmo, habitação, mansarda, pardieiro, biombo, cômodo, prédio, solar, castelo. – Habitação é, de todos os vocábulos deste grupo, o mais genérico. De “ato de habitar”, que é o que significa propriamente esta palavra habitação, passou a designar também a própria casa, que se habita: casa, ou palácio, ou choupana, ou biombo – tudo será habitação. – Casa é “o edifício de certas proporções destinado à habitação do homem”; e por extensão, designa, em linguagem vulgar, toda parte onde se abrigam alguns animais: a casa do escaravelho; a casa dos coelhos, etc. – Morada é “à habitação onde se mora, ou onde se fica por algum tempo, onde alguém se aloja provisoriamente”. – Vivenda é a “habitação onde se vive”, e sugere a ideia da maior ou menor comodidade com que a gente aí se abriga e vive. Por isso, usa-se quase sempre com um adjetivo: bela vivenda; vivenda detestável. – Palácio é “o edifício de proporções acima do normal, grandioso e magnífico”. Palacete é diminutivo de palácio, designando, portanto, “prédio rico e elegante”. – Tugúrio (latim tugurium, de tegere “cobrir”) é “o abrigo onde qualquer vivente se recolhe, ou habitualmente ou por algum tempo”. Este nome dá-se também, por modéstia ou por falsa humildade, à própria habitação magnífica. – Teto (latim tectum, também de tegere) é quase o mesmo que tugúrio: apenas teto não se aplica a um abrigo de animais, e sugere melhor a ideia de conchego, de proteção, de convívio amoroso: “teto paterno”; “era-lhe o céu um teto misericordioso”. – Chalé é palavra da língua francesa, hoje muito em voga, significando “casa de escada exterior, no estilo suíço, ordinariamente revestida de madeira, cujo teto de pouca inclinação é coberto de feltro, asfalto ou ardósia, e forma grande saliência sobre as paredes”. (Aul.). – Lar é a “habitação considerada como abrigo tranquilo e seguro da família”. – Fogos é o nome que se dá, nas estatísticas, às casas habitadas de um distrito, de uma cidade, ou de uma povoação: “a aldeia vizinha não chega a ter cem fogos”. – Canto, aqui, é “o lugar, o sítio, a morada humilde e desolada, onde alguém como que se refugia afastando-se do mundo”. – Palheiro é propriamente o lugar onde se guarda palha: designa, portanto, neste grupo, “abrigo ou habitação muito rústica e grosseira”. – Palhoça é “pequena casa coberta de palha”. – Choupana é – diz Aul. – “casa rústica de madeira, ou de ramos de árvores para habitação de pastores”. – Cabana (do italiano capánna) é “casinha coberta de colmo ou de palha, onde se abrigam à noite os camponeses, junto ou no meio das roças ou lavouras”. – Casebre é “pequena casa velha e arruinada, onde mora gente muito pobre”. – Tenda é “armação coberta para abrigo provisório ou de passagem em caminho ou em campanha”. – Barraca é “tenda ligeira, coberta de tela de lona ordinariamente”. – Arribana é “palheiro que serve mais para guarda de animais e trem de viagem propriamente que para habitação, prestando-se quando muito para pernoite ao abrigo de intempéries”. – Choça é “habitação ainda mais rústica e grosseira que a choupana”. Dizemos que o selvagem procura a sua choça (e não, pelo menos com a mesma propriedade –, a sua choupana). – Colmo, aqui, é “o colmo tomado pela cabana que é dele coberta”. – Mansarda afasta-se um pouco do francês de que a tomamos (mansarde é propriamente água-furtada ou trapeira, isto é – o último andar de uma casa tendo a janela ou janelas já abertas no telhado): tem, no português usual, mais a significação de “habitação 256 Rocha Pombo humilde, incômoda e difícil, onde há pobreza”. – Pardieiro é – diz Aul. – “edifício velho e em ruínas”: “Já me cansam estas perpétuas ruínas, estes pardieiros intermináveis” (Garrett). – Biombo é “um pequeno recinto separado de uma sala por meio de tabique móvel, e que serve de dormitório, de gabinete”, etc. Costuma-se dizer: “vou para o meu biombo” para significar que se vai para casa. – Cômodo, aqui, é “uma parte de prédio que se aluga por baixo preço e por pouco tempo ordinariamente”. – Prédio (latim prœdium, do prœs “garante, penhor, fiador”) é propriamente “bem de raiz, propriedade real”; mas, aqui, designa “a casa que é nossa própria, a propriedade que consta da casa e do terreno onde está construída”. – Solar é “a propriedade (terras e casa) considerada como representando uma tradição de família, tendo passado por herança de pais a filhos desde alguns séculos”. – Castelo era antiga habitação fortificada, fora das cidades, e onde residiam os grandes senhores feudais. Hoje é “habitação nobre, luxuosa, onde se vive com opulência”.

    [...] Aqui [no mundo etéreo], temos o poder de moldar a substância etérea, conforme pensamos. Assim, também as nossas casas são produtos das nossas mentes. Pensamos e construímos. É uma questão de vibração do pensamento e, enquanto mantivermos essas vibra ções, conservaremos o objeto que, du rante todo esse tempo, é objetivo para os nossos sentidos.
    Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 10


    Casa Construção em que pessoas moram. Na Palestina as casas eram feitas de pedra. Os pobres viviam às vezes em cavernas. As pessoas errantes, que se deslocavam em busca de alimentos e de pastagens para os seus rebanhos, viviam em barracas feitas com peles de cabra ou de camelo (Gn 4:20). No litoral do mar Mediterrâneo construíam-se casas de barro. O teto era feito de palha e barro.

    E

    conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
    Indica adição: pai e mãe extremosos.
    Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
    Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
    Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
    Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
    Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
    Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
    Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
    Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
    substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
    Maneira de representar essa letra (e).
    numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
    Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.

    conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
    Indica adição: pai e mãe extremosos.
    Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
    Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
    Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
    Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
    Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
    Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
    Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
    Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
    substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
    Maneira de representar essa letra (e).
    numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
    Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.

    Fiel

    Fiel No ensinamento de Jesus, aquele que se mantém firme na fé (Mt 24:45; 25,21; Lc 12:42-46; 16,10-12). Sem essa perseverança, é impossível a salvação (Mt 24:13).

    adjetivo Que guarda fidelidade, que cumpre seus contratos; leal: fiel a suas promessas.
    Que não trai a pessoa com quem se relaciona: cônjuge fiel.
    Que possui fé, que acredita em algo ou em alguém.
    Religião Que acredita nos preceitos de uma religião: fiel católico.
    Que demonstra constância; constante, perseverante: amigo fiel.
    Feito ou dito com exatidão, perfeição; exato: história fiel.
    Que é idêntico a; conforme: cópia fiel.
    Em que se pode confiar; seguro: guia fiel.
    substantivo masculino e feminino Pessoa que professa os preceitos de uma religião.
    Empregado que se sujeita sem reclamar; fâmulo.
    substantivo masculino Antigo Ajudante de tesoureiro.
    expressão Fiel da balança. Haste, fio, ponteiro que marca o perfeito equilíbrio da balança.
    Etimologia (origem da palavra fiel). Do latim fidele, "que guarda fidelidade".

    Moisés

    substantivo masculino Espécie de cesta acolchoada que serve de berço portátil para recém-nascidos; alcofa.
    Religião Profeta que, para cristãos e judeus, foi responsável pela escritura dos dez mandamentos e dos cinco primeiros livros da Bíblia (Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio), sendo a junção destes o livro sagrado dos Judeus (a Torá ou Tora); nesta acepção, usar com letras maiúsculas.
    Etimologia (origem da palavra moisés). Do nome próprio Moisés, do hebraico "Moshe", talvez do termo egípcio "mesu",.

    Salvo das águas. (Êx 2:10) – mais provavelmente, porém, é termo egípcio, significando filho, criança. Foi o grande legislador dos hebreus, filho de Anrão e Joquebede, da tribo de Levi. Ele nasceu precisamente no tempo em que o Faraó do Egito tinha resolvido mandar matar todas as crianças recém-nascidas do sexo masculino, pertencentes à família israelita (Êx 2:1-4 – 6.20 – At 7:20Hb 11:23). A sua mãe colocou-o num ‘cesto de junco’, à borda do Nilo. A filha de Faraó, que o salvou, deu-lhe o nome de Moisés, e educou-o como seu filho adotivo, de maneira que pôde ele ser instruído em toda a ciência dos egípcios (Êx 2:5-10At 7:21-22). Quando depois é mencionado, já ele era homem. Vendo que um israelita recebia bastonadas de um egípcio, e julgando que ninguém o via, matou o egípcio e enterrou o cadáver na areia. Mas alguém tinha observado o ato, e Moisés, sabendo disto, fugiu para a terra de Midiã, onde casou com Zípora, filha de Jetro, chefe ou sacerdote das tribos midianitas, tornando-se pastor dos rebanhos de seu sogro (Êx 2:11-21At 7:29). Foi no retiro e simplicidade da sua vida de pastor que Moisés recebeu de Deus a ordem de ir livrar os filhos de israel. Resolveu, então, voltar para o Egito, acompanhando-o sua mulher e os seus dois filhos – mas não tardou muito que ele os mandasse para a casa de Jetro, permanecendo eles ali até que tornaram a unir-se em Refidim, quando ele estava à frente da multidão dos israelitas. Pouco depois de se ter separado da mulher e dos filhos, encontrou Arão que, em negociações posteriores, foi o orador, visto como Moisés era tardo na fala (Êx 4:18-31). A ofensa de Moisés em Meribá foi três vezes repetida (Nm 20:1-13 – 27,14) – não acreditava que a água pudesse sair da rocha por simples palavras – então, desnecessariamente, feriu a rocha duas vezes, revelando com isto uma impaciência indesculpável – não atribuiu a glória do milagre inteiramente a Deus, mas antes a si próprio e a seu irmão: ‘porventura faremos sair água desta rocha?’ Faleceu quando tinha 120 anos de idade, depois de lhe ter mostrado o Senhor, do cume do monte Nebo, na cordilheira de Pisga, a Terra Prometida, na sua grande extensão. Este ‘ o sepultou num vale, na terra de Moabe, defronte de Bete-Peor – e ninguém sabe, até hoje, o lugar da sua sepultura’ (Dt 34:6). o único traço forte do seu caráter, que em toda a confiança podemos apresentar, acha-se em Nm 12:3: ‘Era o varão Moisés mui manso, mais do que todos os homens que havia sobre a terra.’ A palavra ‘manso’ não exprime bem o sentido – a idéia que a palavra hebraica nos dá é, antes, a de ser ele ‘muito sofredor e desinteressado’. Ele juntou-se aos seus compatriotas, vivendo eles a mais terrível escravidão (Êx 2:11 – 5,4) – ele esqueceu-se de si próprio, para vingar as iniqüidade de que eram vítimas os hebreus (Êx 2:14) – quis que seu irmão tomasse a direção dos atos libertadores em lugar de ele próprio (Êx4,13) -além disso, desejava que toda a gente hebréia recebesse dons semelhantes aos dele (Nm 11:29). Quando lhe foi feito o oferecimento de ser destruído o povo, podendo ele ser depois a origem de uma grande nação (Êx 32:10), pediu, na sua oração a Deus, que fosse perdoado o pecado dos israelitas, ‘ae não, risca-me, peço-te, do livro que escreveste’ (Êx 32:32). (A respeito da conduta de Moisés na sua qualidade de libertador e legislador dos israelitas, vejam-se os artigos: Lei, Faraó, Pragas (as dez), Mar Vermelho, etc.)

    Moisés Líder escolhido por Deus para libertar os israelitas da escravidão do Egito (Exo 2—18), para fazer ALIANÇA 1, com eles (Exo 19—24), para torná-los povo de Deus e nação independente (Exo 25—) (Num
    36) e para prepará-los a fim de entrarem na terra de Canaã (Deu 1—33). Nasceu de pais israelitas, mas foi adotado pela filha do faraó do Egito, onde foi educado (Ex 2:1-10); (At 7:22). Após colocar-se ao lado de seu povo e matar um egípcio, fugiu para MIDIÃ 2, onde se casou com Zípora (Ex 2:11-22) Passados 40 anos, Deus o chamou e o pôs como líder da libertação do povo de Israel (Exo
    3) Por mais 40 anos Moisés cumpriu o mandado de Deus e morreu às portas da terra de Canaã, no monte NEBO (Dt 34). Alguns estudiosos colocam a data da morte de Moisés em torno de 1440 a.C., e outros a colocam por volta de 1225 a.C., dependendo da posição sob

    Moisés Levita da casa de Amram (Ex 6:18.20), filho de Jocabed. Conforme o Antigo Testamento, deveria ser morto como conseqüência do decreto genocida do faraó (provavelmente Tutmósis 3, embora outros apontem Ramsés II) que ordenara a morte dos meninos israelitas. Deixado nas águas do Nilo por sua mãe, foi recolhido por uma irmã do faraó, que o educou (Êx 2). Após matar um egípcio que maltratava alguns israelitas, precisou exilar-se, indo viver na terra de Madiã (Ex 2:11-15). Nesse local foi pastor, teve esposa e filhos e recebeu uma revelação de Deus, que o enviava ao Egito para libertar Israel (Êx 3). Retornou então e, em companhia de seu irmão Aarão, tentou convencer o faraó (possivelmente Amenotep II, Menreptá, segundo outros) para que deixasse o povo sair. O fato aconteceu somente depois de uma série de pragas, especialmente após a última em que morreu seu primogênito (Êx 5:13). A perseguição que o monarca egípcio empreendeu teve um final desastroso no mar dos Juncos. A marcha de Israel pelo deserto levou-o até o Sinai, onde Moisés recebeu os Dez mandamentos, assim como um código de leis para regerem a vida do povo (Ex 20:32-34). Conforme o Talmude, foi também quando receberam a lei oral. A falta de fé do povo — manifestada na adoração de uma imagem em forma de bezerro enquanto Moisés estava no monte — malograria logo mais a entrada na Terra Prometida. Moisés morreu sem entrar nela e o mesmo sucedeu com a geração libertada do Egito, exceto Josué e Caleb.

    A figura de Moisés é de uma enorme importância e a ele se atribui a formação de um povo cuja vida centrar-se-ia no futuro, certamente com altos e baixos, mas em torno do monoteísmo.

    O judaísmo da época de Jesus considerava-o autor da Torá (Mt 22:24; Mc 7:10; 10,3ss.) e mestre de Israel (Mt 8:4; 23,2; Jo 7:22ss.). Jesus atribui-lhe uma clara importância quando se apresentou como messias (Jo 5:39-47). Lamentou que seu papel tivesse sido usurpado pelos escribas (Mt 23:2ss.) e que muitos citassem Moisés como excusa para sua incredulidade (Jo 7:28ss.). Jesus considerou-se superior a Moisés, a cuja Lei deu uma nova interpretação (Mt 5:17- 48). Essa visão — confirmada pela narrativa da Transfiguração (Mt 17:3) — aparece também no cristianismo posterior (Jo 1:17.45).

    J. Bright, o. c.; S. Hermann, o. c.; f. f. Bruce, Israel y...; f. f. Bruce, Acts...; C. Vidal Manzanares, El Hijo de Ra, Barcelona 1992; Idem, El judeo-cristianismo...


    Moisés era filho de Anrão (da tribo de Levi) e Joquebede; era irmão de Arão e Miriã. Nasceu durante os terríveis anos em que os egípcios decretaram que todos os bebês do sexo masculino fossem mortos ao nascer. Seus pais o esconderam em casa e depois o colocaram no meio da vegetação, na margem do rio Nilo, dentro de um cesto de junco. A descoberta daquela criança pela princesa, filha de Faraó, foi providencial e ela salvou a vida do menino. Seu nome, que significa “aquele que tira” é um lembrete desse começo obscuro, quando sua mãe adotiva lhe disse: “Eu o tirei das águas”.

    Mais tarde, o Senhor o chamou para ser líder, por meio do qual falaria com Faraó, tiraria seu povo do Egito e o levaria à Terra Prometida. No processo desses eventos 1srael sofreu uma transformação, pois deixou de ser escravo de Faraó para ser o povo de Deus. Os israelitas formaram uma comunidade, mais conhecida como o povo da aliança, estabelecida pela graça e pela soberania de Deus (veja Aliança).

    O Antigo Testamento associa Moisés com a aliança, a teocracia e a revelação no monte Sinai. O grande legislador foi o mediador da aliança mosaica [do Sinai] (Ex 19:3-8; Ex 20:18-19). Esse pacto foi uma administração da graça e das promessas, pelas quais o Senhor consagrou um povo a si mesmo por meio da promulgação da Lei divina. Deus tratou com seu povo com graça, deu suas promessas a todos que confiavam nele e os consagrou, para viverem suas vidas de acordo com sua santa Lei. A administração da aliança era uma expressão concreta do reino de Deus. O Senhor estava presente com seu povo e estendeu seu governo especial sobre ele. A essência da aliança é a promessa: “Eu serei o vosso Deus e vós sereis o meu povo” (Ex 6:7; Dt 29:13; Ez 11:20).

    Moisés foi exaltado por meio de sua comunhão especial com o Senhor (Nm 12:68; Dt 34:10-12). Quando Arão e Miriã reclamaram contra a posição privilegiada que ele ocupava, como mediador entre Yahweh e Israel, ele nada respondeu às acusações (Nm 12:3). Pelo contrário, foi o Senhor quem se empenhou em defender seu servo (Nm 12:6-8).

    O Senhor confirmou a autoridade de Moisés como seu escolhido, um veículo de comunicação: “A ele me farei conhecer... falarei com ele...” (v. 6; veja Dt 18:18). Separou-o como “seu servo” (Ex 14:31; Dt 34:5; Js 1:1-2) — uma comunhão de grande confiança e amizade entre um superior e um subalterno. Moisés, de maneira sublime, permaneceu como servo de Deus, mesmo depois de sua morte; serviu como “cabeça” da administração da aliança até o advento da Nova aliança no Senhor Jesus Cristo (Nm 12:7; veja Hb 3:2-5). De acordo com este epitáfio profético de seu ministério, Moisés ocupou um lugar único como amigo de Deus. Experimentou o privilégio da comunhão íntima com o Senhor: “E o Senhor falava com Moisés” (Ex 33:9).

    A diferença fundamental entre Moisés e os outros profetas que vieram depois dele está na maneira direta pela qual Deus falava com este seu servo. Ele foi o primeiro a receber, escrever e ensinar a revelação do Senhor. Essa mensagem estendeu-se por todos os aspectos da vida, inclusive as leis sobre santidade, pureza, rituais, vida familiar, trabalho e sociedade. Por meio de Moisés, o Senhor planejou moldar Israel numa “comunidade separada”. A revelação de Deus os tornaria imunes às práticas detestáveis dos povos pagãos, inclusive a adivinhação e a magia. Esta palavra, dada pelo poder do Espírito, transformaria Israel num filho maduro.

    A posição e a revelação de Moisés prefiguravam a posição única de Jesus. O grande legislador serviu ao reino de Deus como um “servo fiel” (Hb 3:2-5), enquanto Cristo é “o Filho de Deus” encarnado: “Mas Cristo, como Filho, sobre a sua própria casa” (Hb 3:6). Moisés, como o Senhor Jesus, confirmou a revelação de Deus por meio de sinais e maravilhas (Dt 34:12; veja também Ex 7:14-11:8; 14:5 a 15:21).

    Embora Moisés ainda não conhecesse a revelação de Deus em Cristo, viu a “glória” do Senhor (Ex 34:29-35). O apóstolo Paulo confirmou a graça de Deus na aliança mosaica quando escreveu à igreja em Roma: “São israelitas. Pertencem-lhes a adoção de filhos, a glória, as alianças, a lei, o culto e as promessas. Deles são os patriarcas, e deles descende Cristo segundo a carne, o qual é sobre todos, Deus bendito eternamente. Amém” (Rm 9:4-5)

    Moisés, o maior de todos os profetas antes da encarnação de Jesus, falou sobre o ministério de outro profeta (Dt 18:15-22). Foi testemunha de Deus para Israel de que um cumprimento ainda maior os aguardava: “Moisés, na verdade, foi fiel em toda a casa de Deus, como servo, para testemunho das coisas que se haviam de anunciar” (Hb 3:5). A natureza desse futuro não era nada menos do que o resto que viria (Hb 4:1-13) em Cristo, por causa de quem Moisés também sofreu (Hb 11:26).

    A esperança escatológica da revelação mosaica não é nada menos do que a presença de Deus no meio de seu povo. A escatologia de Israel começa com as alianças do Senhor com Abraão e Israel. Moisés — o servo de Deus, o intercessor, o mediador da aliança — apontava para além de sua administração, para uma época de descanso. Ele falou sobre este direito e ordenou que todos os membros da comunidade da aliança ansiassem pelo descanso vindouro na celebração do sábado (heb. “descanso”), o sinal da aliança (Ex 31:14-17) e da consagração de Israel a uma missão sagrada (Ex 31:13), a fim de serem abençoados com todos os dons de Deus na criação (Dt 26:18-19; Dt 28:3-14). Moisés percebeu dolorosamente que o povo não entraria naquele descanso, devido à sua desobediência e rebelião (Dt 4:21-25). Ainda assim, falou sobre uma nova dispensação, aberta pela graça de Deus, da liberdade e da fidelidade (Dt 4:29-31; Dt 30:5-10: 32:39-43). Ele olhou para o futuro, para uma época de paz, tranqüilidade e plena alegria na presença de Deus, de bênção e proteção na Terra Prometida (Dt 12:9-10; Dt 25:19; Ex 33:14; Js 1:13).

    Essa esperança, fundamentada na fidelidade de Deus (Dt 4:31), é expressa mais claramente no testemunho final de Moisés, “o Hino do Testemunho” (Dt 32). Nele, o grande legislador recitou os atos do amor de Deus em favor de Israel (vv.1-14), advertiu contra a rebelião e o sofrimento que isso acarretaria (vv.15-35) e confortou os piedosos com a esperança da vingança do Senhor sobre os inimigos e o livramento do remanescente de Israel e das nações (vv. 36-43). Fez até uma alusão à grandeza do amor de Deus pelos gentios! (vv. 36-43; Rm 15:10).

    O significado escatológico do Hino de Moisés reverbera nas mensagens proféticas de juízo e de esperança, justiça e misericórdia, exclusão e inclusão, vingança e livramento. A administração mosaica, portanto, nunca tencionou ser um fim em si mesma. Era apenas um estágio na progressão do cumprimento da promessa, aliás, um estágio importantíssimo!

    Como precursor da tradição profética, Moisés viu mais da revelação da glória de Deus do que qualquer outro homem no Antigo testamento (Ex 33:18; Ex 34:29-35). Falou sob a autoridade de Deus. Qualquer um que o questionasse desafiava a autoridade do Senhor. Israel encontrava conforto, graça e bênção, porque em Moisés se reuniam os papéis de mediador da aliança e intercessor (Ex 32:1-34:10; Nm 14:13-25). Ele orou por Israel, falou ousadamente como seu advogado diante do Senhor e encorajou o povo a olhar além dele, próprio, para Deus (veja Profetas e Profecias). W.A.VG.


    Não

    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

    Servo

    substantivo masculino Quem não é livre; privado de sua liberdade.
    Quem age com obediência ou servindo alguém: servo de Deus.
    História Numa sociedade feudal, quem pertencia a um senhor sem ser escravo.
    Quem oferece ou realiza serviços; criado.
    Quem se submete ao poder de um senhor por pressão ou violência.
    adjetivo Que não é livre; cuja liberdade foi retirada.
    Que está sujeito aos poderes de um senhor; escravo.
    Que realiza ou oferece serviços; serviçal.
    Etimologia (origem da palavra servo). Do latim servus.i.

    substantivo masculino Quem não é livre; privado de sua liberdade.
    Quem age com obediência ou servindo alguém: servo de Deus.
    História Numa sociedade feudal, quem pertencia a um senhor sem ser escravo.
    Quem oferece ou realiza serviços; criado.
    Quem se submete ao poder de um senhor por pressão ou violência.
    adjetivo Que não é livre; cuja liberdade foi retirada.
    Que está sujeito aos poderes de um senhor; escravo.
    Que realiza ou oferece serviços; serviçal.
    Etimologia (origem da palavra servo). Do latim servus.i.

    Por esta palavra se traduzem duas palavras hebraicas, que ocorrem freqüentemente no A.T., e que significam rapaz, pessoa de serviço, ou um escravo. A palavra é, algumas vezes, empregada a respeito de pessoas humildes (Gn 32:18-20), e também com relação a altos oficiais da corte (Gn 40:20 – 2 Sm 10.2,4). Uma terceira palavra implica aquele que está às ordens de alguém para o ajudar (Êx 33:11). Mas, pela maior parte das vezes, no A.T., trata-se de um escravo. De igual modo, no N.T., a palavra ‘servo’ aparece como tradução das indicadas palavras hebraicas, significando criada da casa (como em Lc 16:13), ou um rapaz (como em Mt 8:6), ou ainda um agente (como em Mt 26:58) – mas na maioria dos casos o termo refere-se a um escravo (Mt 8:9, etc.). Esta palavra aplicavam-na os apóstolos a si mesmos, como sendo os servos de Deus (At 4:29Tt 1:1Tg 1:1) e de Jesus Cristo (Rm 1:1Fp 1:1 – Jd 1). (*veja Escravidão.)

    Servo
    1) Empregado (Mt 25:14, NTLH).


    2) ESCRAVO (Gn 9:25, NTLH).


    3) Pessoa que presta culto e obedece a Deus (Dn 3:26; Gl 1:10) ou a Jesus Cristo (Gl 1:10). No NT Jesus Cristo é chamado de “o Servo”, por sua vida de perfeita obediência ao Pai, em benefício da humanidade (Mt 12:18; RA: At 3:13; 4.27).


    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    עֶבֶד מֹשֶׁה אָמַן בַּיִת
    Números 12: 7 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    Não é assim com o meu servoH5650 עֶבֶדH5650 MoisésH4872 מֹשֶׁהH4872, que é fielH539 אָמַןH539 H8737 em toda a minha casaH1004 בַּיִתH1004.
    Números 12: 7 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    1445 a.C.
    H1004
    bayith
    בַּיִת
    casa
    (within inside)
    Substantivo
    H1931
    hûwʼ
    הוּא
    ele / ela / o / a
    (it)
    Pronome
    H3605
    kôl
    כֹּל
    cada / todo
    (every)
    Substantivo
    H3651
    kên
    כֵּן
    tão / assim
    (so)
    Adjetivo
    H3808
    lôʼ
    לֹא
    não
    (not)
    Advérbio
    H4872
    Môsheh
    מֹשֶׁה
    Moisés
    (Moses)
    Substantivo
    H539
    ʼâman
    אָמַן
    apoiar, confirmar, ser fiel
    (And he believed)
    Verbo
    H5650
    ʻebed
    עֶבֶד
    escravo, servo
    (a servant)
    Substantivo


    בַּיִת


    (H1004)
    bayith (bah'-yith)

    01004 בית bayith

    provavelmente procedente de 1129 abreviado; DITAT - 241 n m

    1. casa
      1. casa, moradia, habitação
      2. abrigo ou moradia de animais
      3. corpos humanos (fig.)
      4. referindo-se ao Sheol
      5. referindo-se ao lugar de luz e escuridão
      6. referindo-se á terra de Efraim
    2. lugar
    3. recipiente
    4. lar, casa no sentido de lugar que abriga uma família
    5. membros de uma casa, família
      1. aqueles que pertencem à mesma casa
      2. família de descendentes, descendentes como corpo organizado
    6. negócios domésticos
    7. interior (metáfora)
    8. (DITAT) templo adv
    9. no lado de dentro prep
    10. dentro de

    הוּא


    (H1931)
    hûwʼ (hoo)

    01931 הוא huw’ do qual o fem. (além do Pentateuco) é היא hiy’

    uma palavra primitiva; DITAT - 480 pron 3p s

    1. ele, ela
      1. ele mesmo, ela mesma (com ênfase)
      2. retomando o suj com ênfase
      3. (com pouca ênfase seguindo o predicado)
      4. (antecipando o suj)
      5. (enfatizando o predicado)
      6. aquilo, isso (neutro) pron demons
    2. aquele, aquela (com artigo)

    כֹּל


    (H3605)
    kôl (kole)

    03605 כל kol ou (Jr 33:8) כול kowl

    procedente de 3634; DITAT - 985a; n m

    1. todo, a totalidade
      1. todo, a totalidade de
      2. qualquer, cada, tudo, todo
      3. totalidade, tudo

    כֵּן


    (H3651)
    kên (kane)

    03651 כן ken

    procedente de 3559; DITAT - 964a,964b adv

    1. assim, portanto, estão
      1. assim, então
      2. assim
      3. portanto
      4. assim...como (em conjunto com outro adv)
      5. então
      6. visto que (em expressão)
      7. (com prep)
        1. portanto, assim sendo (específico)
        2. até este ponto
        3. portanto, com base nisto (geral)
        4. depois
        5. neste caso adj
    2. reto, justo, honesto, verdadeiro, real
      1. reto, justo, honesto
      2. correto
      3. verdadeiro, autêntico
      4. verdade!, certo!, correto! (em confirmação)

    לֹא


    (H3808)
    lôʼ (lo)

    03808 לא lo’

    ou לו low’ ou לה loh (Dt 3:11)

    uma partícula primitiva; DITAT - 1064; adv

    1. não
      1. não (com verbo - proibição absoluta)
      2. não (com modificador - negação)
      3. nada (substantivo)
      4. sem (com particípio)
      5. antes (de tempo)

    מֹשֶׁה


    (H4872)
    Môsheh (mo-sheh')

    04872 משה Mosheh

    procedente de 4871, grego 3475 Μωσης; DITAT - 1254; n pr m Moisés = “tirado”

    1. o profeta e legislador, líder do êxodo

    אָמַן


    (H539)
    ʼâman (aw-man')

    0539 אמן ’aman

    uma raiz primitiva; DITAT - 116; v

    1. apoiar, confirmar, ser fiel
      1. (Qal)
        1. apoiar, confirmar, ser fiel, manter, nutrir
          1. pai adotivo (substantivo)
          2. mãe adotiva, enfermeira
          3. pilares, suportes da porta
      2. (Nifal)
        1. ser estável, ser fiel, ser carregado, firmar
          1. ser carregado por uma enfermeira
          2. firmado, certificado, duradouro
          3. confirmado, estável, seguro
          4. verificado, confirmado
          5. digno de confiança, fiel, confiável
      3. (Hifil)
        1. permanecer firme, confiar, ter certeza, acreditar
          1. permanecer firme
          2. confiar, crer

    עֶבֶד


    (H5650)
    ʻebed (eh'-bed)

    05650 עבד ̀ebed

    procedente de 5647; DITAT - 1553a; n m

    1. escravo, servo
      1. escravo, servo, servidor
      2. súditos
      3. servos, adoradores (referindo-se a Deus)
      4. servo (em sentido especial como profetas, levitas, etc.)
      5. servo (referindo-se a Israel)
      6. servo (como forma de dirigir-se entre iguais)