Enciclopédia de Marcos 13:33-33

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

mc 13: 33

Versão Versículo
ARA Estai de sobreaviso, vigiai [e orai]; porque não sabeis quando será o tempo.
ARC Olhai, vigiai e orai; porque não sabeis quando chegará o tempo.
TB Estai de sobreaviso, vigiai; porque não sabeis quando será o tempo.
BGB βλέπετε ⸀ἀγρυπνεῖτε, οὐκ οἴδατε γὰρ πότε ὁ καιρός ἐστιν·
HD Olhai! Vigiai! {Orai!} Pois não sabeis quando será o tempo.
BKJ Tomem cuidado, vigiai e orai; porque não sabeis quando chegará o tempo.
LTT Atentamente- olhai- e- cuidai! Vigiai e orai 560! Porque não tendes sabido quando o tempo é.
BJ2 Atenção, e vigiai, pois não sabeis quando será o momento.
VULG Videte, vigilate, et orate : nescitis enim quando tempus sit.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Marcos 13:33

Mateus 24:42 Vigiai, pois, porque não sabeis a que hora há de vir o vosso Senhor.
Mateus 25:13 Vigiai, pois, porque não sabeis o Dia nem a hora em que o Filho do Homem há de vir.
Mateus 26:40 E, voltando para os seus discípulos, achou-os adormecidos; e disse a Pedro: Então, nem uma hora pudeste vigiar comigo?
Marcos 13:23 Mas vós vede; eis que de antemão vos tenho dito tudo.
Marcos 13:35 Vigiai, pois, porque não sabeis quando virá o senhor da casa; se à tarde, se à meia-noite, se ao cantar do galo, se pela manhã,
Marcos 14:37 E, chegando, achou-os dormindo e disse a Pedro: Simão, dormes? Não podes vigiar uma hora?
Lucas 12:40 Portanto, estai vós também apercebidos; porque virá o Filho do Homem à hora que não imaginais.
Lucas 21:34 E olhai por vós, para que não aconteça que o vosso coração se carregue de glutonaria, de embriaguez, e dos cuidados da vida, e venha sobre vós de improviso aquele dia.
Romanos 13:11 E isto digo, conhecendo o tempo, que é já hora de despertarmos do sono; porque a nossa salvação está, agora, mais perto de nós do que quando aceitamos a fé.
Romanos 13:14 Mas revesti-vos do Senhor Jesus Cristo e não tenhais cuidado da carne em suas concupiscências.
I Coríntios 16:13 Vigiai, estai firmes na fé, portai-vos varonilmente e fortalecei-vos.
Efésios 6:18 orando em todo tempo com toda oração e súplica no Espírito e vigiando nisso com toda perseverança e súplica por todos os santos
I Tessalonicenses 5:5 porque todos vós sois filhos da luz e filhos do dia; nós não somos da noite nem das trevas.
Hebreus 12:15 tendo cuidado de que ninguém se prive da graça de Deus, e de que nenhuma raiz de amargura, brotando, vos perturbe, e por ela muitos se contaminem.
I Pedro 4:7 E já está próximo o fim de todas as coisas; portanto, sede sóbrios e vigiai em oração.
I Pedro 5:8 Sede sóbrios, vigiai, porque o diabo, vosso adversário, anda em derredor, bramando como leão, buscando a quem possa tragar;
Apocalipse 3:2 Sê vigilante e confirma o restante que estava para morrer, porque não achei as tuas obras perfeitas diante de Deus.
Apocalipse 16:15 (Eis que venho como ladrão. Bem-aventurado aquele que vigia e guarda as suas vestes, para que não ande nu, e não se vejam as suas vergonhas.)


Notas de rodapé da Bíblia (HD) - Haroldo Dutra

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão Haroldo Dutra são comentários e explicações adicionais fornecidos pelo tradutor para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas de rodapé são baseadas em pesquisas, análises históricas, culturais e linguísticas, bem como em outras referências bíblicas, a fim de fornecer um contexto mais profundo e uma interpretação mais precisa do significado original do texto. As notas de rodapé são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.
Marcos 13 : 33
Vigiai
Lit. “estar acordado (em vigília); estar atento, vigilante”.

Marcos 13 : 33
{Orai}
A Crítica Textual contemporânea sugere a retirada desse verbo do versículo, ao argumento de que não há concordância entre os manuscritos mais antigos. Todavia, não há certeza nessa posição, nem consenso entre os estudiosos, razão pela qual optamos por mantê-lo, ainda que entre colchetes.

Marcos 13 : 33
será
Lit. “é (ser)”. No original o verbo está conjugado equivocadamente no presente.

Marcos 13 : 33
tempo
καιρός (cairós) -  Lit. “um ponto no tempo, um período de tempo; tempo fixo, definido; oportunidade”.


Notas de rodapé da LTT

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão LTT, Bíblia Literal do Texto Tradicional, são explicações adicionais fornecidas pelos tradutores para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas são baseadas em referências bíblicas, históricas e linguísticas, bem como em outros estudos teológicos e literários, a fim de fornecer um contexto mais preciso e uma interpretação mais fiel ao texto original. As notas de rodapé são uma ferramenta útil para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira compreender melhor o significado e a mensagem das Escrituras Sagradas.
 560

Mc 13:33 Mss Alexandrinos/ TC/ bíblias moderninhas aqui extirpam/ destroem (por nota/ [colchetes]) a ordem "E ORAI"!... Quem lucrará com isto?...


Apêndices

Os apêndices bíblicos são seções adicionais presentes em algumas edições da Bíblia que fornecem informações complementares sobre o texto bíblico. Esses apêndices podem incluir uma variedade de recursos, como tabelas cronológicas, listas de personagens, informações históricas e culturais, explicações de termos e conceitos, entre outros. Eles são projetados para ajudar os leitores a entender melhor o contexto e o significado das narrativas bíblicas, tornando-as mais acessíveis e compreensíveis.

Principais acontecimentos da vida terrestre de Jesus

Últimos dias do ministério de Jesus em Jerusalém (Parte 1)

DATA

LUGAR

ACONTECIMENTO

MATEUS

MARCOS

LUCAS

JOÃO

33 d.C., 8 de nisã

Betânia

Jesus chega seis dias antes da Páscoa

     

Jo 11:55Jo 12:1

9 de nisã

Betânia

Maria derrama óleo na cabeça e nos pés de Jesus

Mt 26:6-13

Mc 14:3-9

 

Jo 12:2-11

Betânia–Betfagé–Jerusalém

Entra em Jerusalém montado num jumento

Mt 21:1-11, Mt 14:17

Mc 11:1-11

Lc 19:29-44

Jo 12:12-19

10 de nisã

Betânia–Jerusalém

Amaldiçoa figueira; purifica o templo novamente

Mt 21:18-19; Mt 21:12-13

Mc 11:12-17

Lc 19:45-46

 

Jerusalém

Principais sacerdotes e escribas tramam matar Jesus

 

Mc 11:18-19

Lc 19:47-48

 

Jeová fala; Jesus profetiza sua morte; descrença de judeus cumpre profecia de Isaías

     

Jo 12:20-50

11 de nisã

Betânia–Jerusalém

Lição sobre figueira que secou

Mt 21:19-22

Mc 11:20-25

   

Templo em Jerusalém

Sua autoridade é questionada; ilustração dos dois filhos

Mt 21:23-32

Mc 11:27-33

Lc 20:1-8

 

Ilustrações: lavradores assassinos, banquete de casamento

Mt 21:33Mt 22:14

Mc 12:1-12

Lc 20:9-19

 

Responde a perguntas sobre Deus e César, ressurreição, maior mandamento

Mt 22:15-40

Mc 12:13-34

Lc 20:20-40

 

Pergunta se Cristo é filho de Davi

Mt 22:41-46

Mc 12:35-37

Lc 20:41-44

 

Ai dos escribas e fariseus

Mt 23:1-39

Mc 12:38-40

Lc 20:45-47

 

Vê a contribuição da viúva

 

Mc 12:41-44

Lc 21:1-4

 

Monte das Oliveiras

Fala sobre o sinal de sua presença

Mt 24:1-51

Mc 13:1-37

Lc 21:5-38

 

Ilustrações: dez virgens, talentos, ovelhas e cabritos

Mt 25:1-46

     

12 de nisã

Jerusalém

Judeus tramam matá-lo

Mt 26:1-5

Mc 14:1-2

Lc 22:1-2

 

Judas combina a traição

Mt 26:14-16

Mc 14:10-11

Lc 22:3-6

 

13 de nisã (tarde de quinta-feira)

Jerusalém e proximidades

Prepara a última Páscoa

Mt 26:17-19

Mc 14:12-16

Lc 22:7-13

 

14 de nisã

Jerusalém

Celebra a Páscoa com os apóstolos

Mt 26:20-21

Mc 14:17-18

Lc 22:14-18

 

Lava os pés dos apóstolos

     

Jo 13:1-20


Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita


Emmanuel

mc 13:33
Vinha de Luz

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 87
Página: 187
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

“Olhai, vigiai e orai, porque não sabeis quando chegará o tempo.” — JESUS (Mc 13:33)


Marcos registra determinada fórmula de vigilância que revela a nossa necessidade de mobilizar todos os recursos de reflexão e análise.

Muitas vezes, referimo-nos ao “orai e vigiai”, sem meditar-lhe a complexidade e a extensão.

É indispensável guardar os caminhos, imprescindível se torna movimentar possibilidades na esfera do bem, entretanto, essa atitude não dispensa a visão com entendimento.

O imperativo colocado por Marcos, ao princípio da recomendação de Jesus, é de valor inestimável à perfeita interpretação do texto.

É preciso olhar, isto é, examinar, ponderar, refletir, para que a vigilância não seja incompleta.

Discernir é a primeira preocupação da sentinela.

O discípulo não pode guardar-se, defendendo simultaneamente o patrimônio que lhe foi confiado, sem estender a visão psicológica, buscando penetrar a intimidade essencial das situações e dos acontecimentos.

Olhai o trabalho de cada dia. O serviço comum permanece repleto de mensagens proveitosas.

Fixai as relações afetivas. São portadoras de alvitres necessários ao vosso equilíbrio.

Fiscalizai as circunstâncias observando as sugestões que vos lançam ao centro dalma.

Na casa sentimental, reúnem-se as inteligências invisíveis que permutam impressões convosco, em silêncio.

Detende-vos na apreciação do dia; seus campos constituídos de horas e minutos são repositórios de profundos ensinamentos e valiosas oportunidades.

Olhai, refleti, ponderai!… Depois disso, naturalmente, estareis prontos a vigiar e orar com proveito.



mc 13:33
Justiça Divina

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 79
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

Reunião pública de 4-12-1961.

.


O Amor Universal favorece o levantamento da escola, mas, se te negas a aprender, ninguém te pode arrancar às trevas da ignorância.

A Divina Presciência estabelece regras e meios para a higiene, mas, se desertas do cuidado para contigo, albergarás, no próprio corpo, largo pasto à imundície.

A Infinita Bondade inspira a elaboração do remédio que te alivie ou cure as doenças, nessa ou naquela circunstância difícil, mas, se recusas o medicamento, continuarás sofrendo o desequilíbrio.

A Eterna Sabedoria promove a fabricação de extintores e encoraja a educação de bombeiros, mas, se ateias fogo na própria casa, padecerás, de imediato, os resultados do incêndio.

A Providência Vigilante suscita a formação de recursos para o cultivo e defesa da gleba, mas, se foges do trabalho, a breve tempo terás, no próprio campo, vasta coleção de espinheiros e serpentes.


Deus dá a semente, mas pede serviço para que o pão apareça; espalha ensinamentos, mas pede estudo para que haja aprimoramento do Espírito.

Não procures enganar a ti mesmo, aguardando compaixão sem justiça.

Anota os fenômenos da existência e reconhecerás que a vida te concede guias e explicadores, estradas e máquinas; no entanto, exige que penses com a própria cabeça e andes com os próprios pés.

Afirma Allan Kardec: “Certo, a misericórdia de Deus é infinita, mas não é cega.” ()

E Jesus, encarecendo a responsabilidade que nos supervisiona os caminhos, adverte-nos no versículo trinta e três do capítulo treze, no Evangelho de Marcos: “Olhai, vigiai e orai…” (Mc 13:33)

Observemos que o apelo à prudência não inclui simplesmente o “vigiai” e o “orai”, e, sim, começa, com ampla objetividade, pelo imperativo categórico: “Olhai.”



mc 13:33
Evangelho por Emmanuel, O – Comentários ao Evangelho Segundo Marcos

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 0
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

Grandes e pequenas contribuições se somaram neste que é o resultado de muitas mãos e corações. Por isso queremos deixar grafados aqui nossos agradecimentos.

Em primeiro lugar, queremos registrar nossa gratidão à Federação. Espírita Brasileira, particularmente à Diretoria da Instituição pelo apoio e incentivo com que nos acolheram; às pessoas responsáveis pela biblioteca e arquivos, que literalmente abriram todas as portas para que tivéssemos acesso aos originais de livros, revistas e materiais de pesquisa e à equipe de editoração pelo carinho, zelo e competência demonstrados durante o projeto.

Aos nossos companheiros e companheiras da Federação Espírita do Distrito Federal, que nos ofereceram o ambiente propício ao desenvolvimento do estudo e reflexão sobre o Novo Testamento à luz da Doutrina Espírita. Muito do que consta nas introduções aos livros e identificação dos comentários tiveram origem nas reuniões de estudo ali realizadas.

Aos nossos familiares, que souberam compreender-nos as ausências constantes, em especial ao João Vitor, 9 anos, e Ana Clara, 11 anos, que por mais de uma vez tiveram que acompanhar intermináveis reuniões de pesquisa, compilação e conferência de textos. Muito do nosso esforço teve origem no desejo sincero de que os ensinos aqui compilados representem uma oportunidade para que nos mantenhamos cada vez mais unidos em torno do Evangelho.

A Francisco Cândido Xavier, pela vida de abnegação e doação que serviu de estrada luminosa por meio da qual foram vertidas do alto milhares de páginas de esclarecimento e conforto que permanecerão como luzes eternas a apontar-nos o caminho da redenção.

A Emmanuel, cujas palavras e ensinos representam o contributo de uma alma profundamente comprometida com a essência do Evangelho.

A Jesus que, na qualidade de Mestre e Irmão maior, soube ajustar-se a nós, trazendo-nos o seu sublime exemplo de vida e fazendo reverberar em nosso íntimo a sinfonia imortal do amor. Que a semente plantada por esse excelso Semeador cresça e se converta na árvore frondosa da fraternidade, sob cujos galhos possa toda a humanidade se reunir um dia.

A Deus, Inteligência suprema, causa primeira de todas as coisas e Pai misericordioso e bom de todos nós.




Fac-símile do comentário mais antigo a integrar a coleção, referente a Jo 10:30, publicado em novembro de 1940 na revista Reformador. 





N. E.: Essa mensagem no 4° volume da coleção O Evangelho por Emmanuel, mas, considerando seu conteúdo e significação, optamos por incluí-la também no início de cada volume.



Carlos Antônio Baccelli

mc 13:33
100 Anos de Chico Xavier

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 22
Carlos Antônio Baccelli

Olhai, orai e vigiai – são ensinos do Senhor, (Mc 13:33)

Para que adotemos uma vida de paz e de amor.

Olhai o ambiente se tendes de falar, afim de não ferir alguma pessoa, ou instituição.

E olhai o que tendes de comer ou beber para evitar uma intoxicação.

Irmãos não nos queixemos da falta de luz,

Pois, em matéria de vigilância, todos temos a trilogia de Jesus.




Joanna de Ângelis

mc 13:33
Iluminação Interior

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 8
Divaldo Pereira Franco
Joanna de Ângelis

O desvario, que toma conta da cultura contemporânea, em forma de atentados contínuos à ética dos bons costumes, responde por inúmeros dramas existenciais que afligem o ser humano.


A liberdade, que tem sido anelada ao largo do tempo com sofreguidão, e que foi conseguida com o tributo de muitos sacrifícios, converte-se em libertinagem insensata para a qual não dispõe de recursos psicológicos a maioria das criaturas.


As contínuas buscas do prazer até a exaustão dos sentidos vêm reduzindo os parâmetros do bem viver a comportamentos, alienantes, para viver-se bem no poder que gera prazer e no gozo que embriaga.


Em consequência, surgem as uniões afetivas que se desfazem com facilidade, sem qualquer respeito pelos sentimentos de um indivíduo em relação ao outro, produzindo dilacerações morais, às vezes, irreversíveis; a desconsideração para com os deveres de qualquer ordem, que se apresentam como cargas insuportáveis, produzindo ânsias pelo repouso improdutivo, pela ociosidade dourada, pela contínua hora vazia, que se preenche com as utopias; a fuga espetacular para os esportes radicais, para o culto do corpo mediante musculação, correções cirúrgicas e aplicação de silicone, massagens e dietas exageradas, que culminam em transtornos psicológicos; a luta pela preservação da juventude e da beleza, do atletismo e do brilho rápido sob as luzes enganosas da fama; as facilidades para a aquisição de inutilidades, escravizando-se a compromissos impensados que depois aturdem; a mentirosa filosofia do tudo pode ser feito sem problemas, ensandecendo; a loucura para situar-se acima do bem e do mal, permitindo-se violar os códigos da dignidade que esvazia o mundo interior, tornando-o povoado de sombras; a liberalidade do sexo, das drogas e dos estimulantes domina as mentes e os sentimentos, arrebanhando multidões alucinadas, que são precipitadas em verdadeiros abismos...


Os resultados que advêm dessas condutas são tormentosos, os seus frutos são ácidos uns e amargos outros.


O desespero, a frustração, os tormentos existenciais tornam-se superiores às resistências morais daqueles que os experimentam.


A psicosfera no planeta, em face dos comportamentos agressivos e permissivos, torna-se mórbida e venenosa, enquanto os ideais que abrasam os sentimentos, sem as demarcações do nobre e do digno, confundem aqueles mesmos que aspiram a eles, por lhes perderem a identificação.


A Mídia arrebanha os incautos, que se lhe submetem aos padrões de desordens, de crimes, de sensualidade, tornando insensíveis as pessoas que se vítimam, graças às altas cargas das tragédias que são consumidas.


A caravana dos atormentados é sempre crescente e os seus membros transitam de um para outro lugar nenhum, deixando-se devorar pelas ilusões do corpo transitório, sem qualquer compromisso com a realidade espiritual.


Afinal, a cultura desvairada destes dias, embora adaptando-se às notícias e às doutrinas espiritualistas, permanece fixada no imediato e falível, no corpo e nas suas construções transitórias em verdadeiro comportamento materialista...


Vem-se vaticinando a chegada do fim do mundo, mediante as tragédias coletivas, as calamidades sísmicas, o moderno terrorismo político, religioso, racial, em guerras cruéis de extermínio coletivo, mas não foram anotados os dramas existenciais que ora devoram milhões de vidas.


Ei-los, pois, no momento, vencendo multidões inermes, que se deixaram abater pelas ilusões e despertaram para realidades que não estavam em pauta consciente, gerando conflitos pessoais, adicionados aos volumosos fatores de destruição.


O egoísmo exacerbado intoxica o indivíduo que não se vincula realmente a outrem, elegendo sempre os seus interesses como primordiais, com quase total indiferença pelo próximo, até mesmo pelos ideais de engrandecimento da humanidade...


A moderna criatura humana encontra-se sitiada pela amargura, pela exaustão, pelos sofrimentos, e quando pensa em buscar uma doutrina religiosa, conduz a fantasia de encontrar soluções miraculosas, sem a contribuição do esforço pessoal, único aliás para modificar as estruturas das ocorrências danosas que padece.


A infância e a juventude, que se movimentam nesse caldo de desespero cultural, também são arrebatadas pela voragem das aflições, entregando-se à drogadição, ao sexo sem sentido, à rebeldia, ao desrespeito pelo lar, pela família, pela sociedade que não souberam protegê-las e orientá-las, educando-as mediante exemplos enobrecedores, assim sucumbindo em depressões lamentáveis ou suicídios hediondos...


Existe, no entanto, solução para a hecatombe que toma conta do planeta sob a indiferença individual e coletiva das criaturas humanas.


A sociedade, sempre vem recebendo orientação espiritual a respeito dos melhores procedimentos em favor da paz e da felicidade.


Encarnam-se e reencarnam-se periodicamente missionários do amor e da sabedoria, orientando e convocando vidas para a integração no espírito da Verdade.


Especialmente Jesus, tem-nos constituído o modelo ideal e o guia seguro para conduzir-nos pelos ásperos caminhos da evolução.


Em a narração do Evangelho segundo São Marcos, no capítulo 13, encontram-se referidos os acontecimentos que ora se manifestam no mundo, culminando com a afirmativa do versículo 33, quando esclarece: Olhai! Vigiai! Porque não sabeis quando chegará o tempo (Mc 13:33).


Sem qualquer dúvida, este é o tempo anunciado, evocando à reflexão.


Acautela-te do arrastão que varre o planeta.


Cuida de discernir aquilo que deves em relação ao e não te compete vincular.


Recorda a transitoriedade do corpo somático e a complexidade da abençoada máquina orgânica, resguardando-te em paz.


Obtempera com cuidado antes da tomada de decisões [a mentira e pelos encantos da fantasia, armazenando equilíbrio e dever em relação à vida.


O mundo não se encontra, porém, à matroca.


A grande transformação vem-se operando conforme planos sábios.


Não invistas na estratégia do viver apenas por agora, porque continuarás vivendo, queiras ou não o queiras, após cessado este momento.


Reflexiona antes de agires, atendendo aos impositivos da evolução.


Estás na Terra para a realização de tarefas próprias, e não podes relegar a plano secundário ou ignorá-las.


Desperta do letargo e age no bem, libertando-te canga da futilidade e da insensatez, agindo com prudência.


É tempo ainda de imprimires rumo novo à existência.


Não passarás incólume pela tempestade, pois que o existem privilégios.


Tem tento!


Iluminando-te interiormente com a chama da fé, vencerás a grande noite.


Semeia hoje misericórdia e compaixão, a fim de poderes colher no futuro afeição e paz.


Se estás, porém, sob os camartelos de algum drama existencial, ora e age no bem, reservando ao futuro alegria e realização superior.


Só o amor, conforme o lecionou Jesus, pode diluir os dramas existenciais do momento, facultando-te esperança de felicidade.



Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Marcos Capítulo 13 do versículo 1 até o 37
C. O DISCURSO NO MONTE DAS OLIVEIRAS, Marcos 13 1:37

Esse capítulo tem sido considerado por alguns como "um dos mais difíceis... do Novo Testamento para o entendimento do leitor moderno".' De certa forma isso é verdade, por algumas razões. Sua linguagem reflete idéias judaicas e também a história que o povo daquela época entendia, mas que são muito estranhas para nós. Além disso, pelo menos dois temas encontram-se interligados: profecias relativas à destruição de Jerusalém e advertências sobre a segunda vinda de Cristo. Também existem previsões sobre a perse-guição, e advertências sobre perigos que deverão surgir nos últimos dias. Como resulta-do, esse capítulo é muitas vezes apontado como sendo uma composição de expressões autênticas de Jesus mescladas com um apocalipse judaico-cristão (uma "revelação") es-crito na véspera da destruição de Jerusalém. É emocionante ler os comentários de estu-diosos como Barclay e Cranfield, que consideram todo o capítulo como sendo genuíno.'

  1. A Destruição Iminente (Marcos 13 1:2)

A ocasião para o discurso foi uma exclamação de admiração de um dos seus discí-pulos (1), quando o grupo estava deixando o recinto do Templo. Mestre, olha que pe-dras e que edifícios! O Templo de Herodes era reconhecido como uma das maravilhas do mundo. Diz-se que algumas de suas pedras tinham 12 metros de comprimento por 3,5 metros de altura e 5,5 metros de largura. Situados em uma elevação, de frente para o lado oeste e em direção ao monte das Oliveiras, os edifícios do complexo do Templo eram impressionantes.' No coração de cada judeu leal existia um profundo amor pela casa de Deus na colina de Sião:

Quão amáveis são os teus tabernáculos, Senhor dos Exércitos!

A minha alma está anelante e desfalece pelos átrios do Senhor (Sl 84:1-2)

No entanto, aquele sólido edifício representava uma implacável oposição ao Profeta de Nazaré. Aquele que "é maior do que o templo" (Mt 12:6) havia chegado, e não foi reconhecido, mas escarnecido. O judaísmo estava certamente se movendo em direção a uma revolta aberta contra Roma, e sua conseqüente aniquilação. Quando ocorreu a des-truição de Jerusalém no ano 70 d.C., a previsão de Jesus se cumpriu com terrível preci-são. Não ficará pedra sobre pedra que não seja derribada (2).

  1. Perguntas e Respostas a Respeito do Fim (Marcos 13 3:8)

No caminho habitual de Jerusalém para Betânia, Jesus e seus discípulos chegaram ao monte das Oliveiras, defronte do templo (3), isto é, do lado oposto ao templo, do outro lado do Vale de Cedrom, cerca de oitocentos metros do lado oriental. Este era um monte associado à expectativa Messiânica (cf. Zc 14:4). Elevando-se a uma altura apro-ximada de 30 metros em relação à cidade, do alto de seu cume a vista que se tinha era emocionante.

Assentando-se Jesus, o "círculo íntimo" (Pedro, Tiago e João) e também o fiel André (3) perguntaram em particular quando essas coisas (4) iriam acontecer e que sinal poderiam esperar para lhes assegurar do seu cumprimento. Era muito natu-ral que os discípulos associassem a destruição do templo a uma série de acontecimentos do fim do mundo (Mt 24:3). Jesus respondeu de forma geral que muita coisa ainda iria acontecer antes do fim (5.23), que certos sinais seriam os arautos da Segunda Vinda (24-27) e que era imperativo vigiar (28-37).'

Os discípulos, assim como muitas outras pessoas desde essa época, queriam um sinal inquestionável de que seria necessário vigiar. Jesus lhes deu não um, mas muitos sinais. "O propósito desta resposta não era transmitir qualquer informação esotérica, mas fortalecer e sustentar a fé."' Existe certa curiosidade a respeito de tais assuntos que é puramente intelectual, e também existe uma discrição divina na revelação de eventos futuros (cf. At 1:7). "A Bíblia apresenta não somente a verdade intelectual, mas também a moral.""

Jesus preveniu os seus discípulos contra "impostores, comoções, calamidades".' Muitos virão em meu nome, dizendo: Eu sou o Cristo (6).48 A fé cristã pode ser mais que uma sã doutrina, mas nunca será menos que isso. As heresias subvertem a fé.

Falsos Messias (por exemplo, Bar Cochba, em 132 d.C.), guerras (7), terremotos (8; Pompéia e Laodicéia nos anos 61:62 d.C.), fomes (Atos 11:28) — todos iriam apare-cer literalmente em pouco tempo. Mas os discípulos não deveriam se preocupar, pois tudo isto seria apenas o início das tribulações. O termo traduzido como principio (de odin) significa "uma dor de parto, uma dor do trabalho de parto... e se refere metaforicamente a um extremo sofrimento"." "Eles serão meramente o início das dores de parto" (8, NASB). Mas ainda não será o fim (7). Esse também é "um quadro permanente da presente era de turbulência, no meio da qual a igreja cristã deve viver e testemunhar"."

3. A Preparação Para a Perseguição (Marcos 13 9:13)

Jesus podia prever que seus seguidores iriam experimentar uma amarga oposição, muitas vezes de fontes dolorosas. Ele procurou prepará-los. Quatro vezes neste capítulo o Senhor disse olhai ou vede (5, 9, 23,
33) : "Tome cuidado"... "Esteja preparado"... "Esteja alerta" (NEB). Essa advertência é relevante para todas as épocas. O perigo de uma derrota espiritual está sempre presente. Existe uma verdade que é freqüentemente esquecida, de que "o papel da igreja cristã durante esse século é inquestionavelmente o de sofrer. A conveniência e a prosperidade do mundo... sempre exerceram um efeito de pressão e enfraquecimento sobre ela".'

As primeiras gerações de cristãos enfrentaram uma intensa perseguição, primeiro por parte dos judeus e depois dos gentios, como está indicado aqui e em Atos. Os concí-lios (9) locais, ou sinédrios, tinham autoridade para julgar e punir as heresias através dos flagelos. A medida que o Evangelho se propagava, os discípulos eram levados ante governadores e reis, em Nome de Cristo, para lhes servir de testemunho (literal-mente, "a eles").' Devemos notar que no Livro de Atos a maior parte das pregações não foi feita perante audiências receptivas, mas em tribunais e perante ouvintes pouco ami-gáveis. Paulo é o exemplo clássico desse fato, e considerava sua prisão uma abertura providencial para a pregação do Evangelho de Cristo (cf. Atos 26:2). Nesse episódio, e atra-vés de outras inumeráveis maneiras, importa que o evangelho seja primeiramente pregado entre todas as nações (10) e então virá o fim (Mt 24:14). A divina exigência (importa) promete a divulgação universal do evangelho como parte do propósito de Deus para o fim dos tempos.

A seguir ocorrem instruções especialmente direcionadas ao período apostólico, e advertências contra traições familiares. Quando forem entregues às autoridades, "os crentes não devem ser solícitos de antemão pelo que vão dizer".53 Mais tarde, os mártires seriam cuidadosamente preparados para sua provação. Essa palavra não é um encorajamento para o descuido na preparação dos sermões!

Será que a nossa época já se esqueceu das palavras de Jesus: E sereis aborrecidos por todos por amor do meu nome (13) ? Deixe um homem de Deus incomodar quais-quer sentimentos escondidos como ignorância, preconceito ou maldade — de âmbito pes-soal ou social — e ele irá enfrentar a sinistra e impassível face do ódio. É nestas ocasiões que a perseverança se torna uma virtude e um dever. Aquele que perseverar até o fim, "até o último grau",' será salvo.

4. A Abominação da Profanação (Marcos 13 14:23)

Já foi observado que os dois temas, a destruição de Jerusalém e a chegada do fim, estão interligados no capítulo 13. Os comentaristas geralmente concordam que a seção à nossa frente se refere especialmente à devastação de Jerusalém. Entretanto, parece pru-dente considerar a presença de uma dupla referência nessas palavras, quando Jesus viu no fim da Cidade Santa um retrato dos últimos julgamentos e, finalmente, o fim de todas as coisas. A profecia pode ser, ao mesmo tempo, uma exteriorização do pensamento de Deus, e um prognóstico do propósito de Deus. "Aqui o julgamento de Deus para com os judeus é quase insensivelmente encaixado no julgamento de Deus em relação a toda a humanidade no fim dos tempos."'
A abominação do assolamento, ou a "abominação da desolação" (14) é uma reminiscência de Daniel 9:27-11.31; 12.11).56 "A terrível profanação (Goodspeed) se refere a alguma abominável profanação do templo que iria afastar Deus de seu povo, deixando-o desolado." A abominação do assolamento foi adotada pelos judeus para se referir ao aviltamento do lugar sagrado por Antíoco Epifânio em 168 a.C. O detesta-do governador sírio havia introduzido um ídolo no templo e mandou que porcos fossem sacrificados no grande altar. No exemplo que estamos considerando, ela faz referência à ameaça de profanação por parte dos exércitos romanos (Lc 21:20). Essa profanação deveria ser um sinal para que os cristãos que estivessem na Judéia fugissem para os montes a oeste do Jordão, em busca de abrigo. Quem lê, que entenda é uma observação introduzida pelo evangelista, ao insistir que seus leitores prestem uma cuidadosa aten-ção ao que Jesus disse.

Tão urgente era o perigo, que era necessário se apressar. E o que estiver sobre o telhado (15) não deve descer pela escada e tomar coisa alguma de sua casa. Aqueles que estivessem trabalhando no campo (16) não deveriam voltar atrás para suas casas para pegar outra veste, por mais necessário que fosse para enfrentar o frio da noite. Essa fuga desesperada seria especialmente difícil para as grávidas. Por causa das pesadas chuvas que iriam alagar os uádis e o rio Jordão, eles deveriam orar (18) para que a sua fuga não ocorresse no inverno. Essa advertência de Jesus evidentemente salvou a comunidade cristã da Judéia. "Pouco antes do ano 70 d.C., os cristãos de Jerusalém tiveram realmente que escapar dessa maneira e Eusébio, o historiador da igreja primitiva, nos conta que eles fugiram para Pella, na Peréia, a oeste do Jordão.""

Registros contemporâneos confirmam a aflição ou "tribulação" (19, ASV) 58 daque-les dias. Josefo registra" os horrores do cerco de Jerusalém no ano 70 d.C.como um dos acontecimentos mais horríveis de toda a história. À medida que as multidões se compri-miam na cidade, os romanos literalmente os empurravam à morte pela fome. Aproxima-damente 100.000 foram capturados e mais de um milhão de pessoas morreram em grande agonia. Talvez em resposta às orações dos crentes (por causa dos escolhidos,
20) em Pella (veja acima), o Senhor... abreviou aqueles dias, como havia feito na época do Antigo Testamento (2 Sm 24.16; Is 65:8). Impelidos por assuntos de caráter pessoal, os generais romanos apressaram sua volta para a Itália.

Podemos nos lembrar da "referência dupla" mencionada no início dessa seção. A visão profética dos acontecimentos futuros e a conseqüente redução do tempo ficaram bem evidentes aqui. Os juízos dos últimos dias foram previstos na tribulação daqueles dias; e nas advertências contra os falsos cristos (22) está o conselho para termos cuida-do com os falsos profetas no final dos tempos. "Dessa maneira, o aspecto escatológico foi previsto nas crises da história, onde os castigos divinos são, por assim dizer, ensaios do castigo final. O cumprimento desses versículos se encontra no passado, no presente e no futuro."6°

Fomos prevenidos e devemos estar alertas. ...vede; eis que de antemão vos te-nho dito tudo (23).

  1. A Parousia (Marcos 13 24:27)

Esses versículos são geralmente considerados como uma descrição da Segunda Vin-da de Cristo, a parousia ("presença" ou "vinda", o principal termo no Novo Testamento para a segunda vinda de Jesus). Sua linguagem contém imagens estranhas para nós, porém familiares aos discípulos. Jesus não criou esses símbolos, mas empregou uma terminologia profética e apocalíptica bastante conhecida (Is 13:10-24.23; 34.4).61

Em que medida estas palavras devem ser entendidas literalmente é uma questão que está dividindo os mais destacados comentaristas.
No drama apocalíptico do nosso século atômico-espacial, essas imagens passaram a ser perfeitamente possíveis. A segunda vinda de nosso Senhor será certamente um acon-tecimento cataclísmico.

Em todo caso, depois daquela aflição (24; um resumo da totalidade dos sofrimen-tos pelos quais a igreja passou), o Filho do Homem (26; Dn 7:13-14) virá com grande poder e glória para concluir o doloroso período de andar por fé e não por vista. ...então, [o] verão vir o Filho do Homem e ele ajuntará os seus escolhidos ("os eleitos") desde os quatro ventos, da extremidade da terra até a extremidade do céu (27). Mesmo em meio a quaisquer tormentos que a igreja venha a sofrer neste mundo instável, deve-mos manter a nossa confiança de que é o Senhor que "mandará os anjos aos quatro cantos da terra e reunirá os escolhidos" (27, Phillips).

  1. A Lição da Figueira (Marcos 13 28:31)

A figueira (28), uma visão bastante comum na Palestina, junto com "todas as árvo-res" (Lc 21:29), oferece uma lição para todos aqueles que estão dispostos a aprender. No período da primavera em que os impulsos da vida tornam o ramo tenro na preparação para o rebento das folhas, todos ficam sabendo que já está próximo o verão. Da mes-ma forma, quando... sucederem essas coisas (29), os discípulos saberão que já está perto'... às portas. Depois dessa solene afirmação, Jesus continuou dizendo: Não pas-sará esta geração sem que todas essas coisas aconteçam (30). Como garantia final de que essa previsão iria se cumprir, o Senhor Jesus acrescentou: Minhas palavras não passarão (31).

Ao que poderia estar se referindo a expressão todas essas coisas? Parece que, em primeiro lugar, a referência seria à queda de Jerusalém, um trágico evento que aconte-ceu antes da morte dos membros daquela geração. Entretanto, também está implícita a iminência do fim. A vinda de Cristo em carne e osso era um "dia D". Sua vinda em glória será o "dia V". "Desde a encarnação, os homens têm vivido nos últimos dias.' Para uma discussão mais profunda sobre esse assunto, veja as observações feitas em Mateus 24:32-35.

7. A Virtude da Vigilância (Marcos 13 32:37)

A intenção desse último parágrafo do Discurso das Oliveiras, assim como de todo o capítulo, é de ordem prática e moral. O propósito do "Pequeno Apocalipse", como esse discurso foi muitas vezes chamado, "não é especulativo, mas prático, não tendo a finali-dade de nos permitir prever o futuro, mas sim levar-nos a interpretar o presente, não para satisfazermos a curiosidade, mas para libertar-nos da perplexidade"."
Essas coisas podem ser destacadas: primeiro, o Senhor certamente voltará' (36) ; segundo, ninguém (32), nem os anjos, nem mesmo o Filho," poderá saber quando; terceiro, portanto todos nós devemos vigiar, estar alertas, orar e estar preparados para o seu repentino retorno.

A enfática assertiva do versículo 32, de que absolutamente ninguém poderá saber aquele dia e hora, deve silenciar aqueles que procuram determinar essa data. No en-tanto, alguns entendem que existe algum jogo de palavras em relação ao ano da Parousia; na opinião destes, o ano pode ser conhecido, mesmo que o dia e a hora não possam! A condenação dos ímpios é absolutamente justa. Porém, Não sabeis quando chegará o tempo (33).

O exemplo do porteiro (34-45) transmite a mensagem de Jesus. Os porteiros do Templo ficavam de guarda a noite toda, e tinham a obrigação de estar vigilantes e aler-tas. "Qualquer guarda encontrado dormindo em serviço era açoitado ou tinha suas ves-tes incendiadas"' (cf. Ap 16:15). É emocionante observar que quando vier o senhor da casa (35), cedo ou tarde," este evento poderá ocorrer durante a noite, quando a vigilân-cia e a precaução são mais difíceis.

O que Jesus disse aos seus discípulos, Ele diz a todos: Vigiai (37).

O conteúdo desse capítulo pode ser resumido da seguinte forma:

1) A Previsão da Destruição do Templo, 1-8;

2) A Paciência na Perseguição, 9-23;

3) A Preparação Para a Volta de Cristo, 24-37.


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de Marcos Capítulo 13 versículo 33
Mt 24:42; Mt 25:13; Lc 12:40.

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Marcos Capítulo 13 do versículo 1 até o 37
*

13 1:37. Este capítulo é conhecido como o “Pequeno Apocalipse” ou o “Discurso do monte das Oliveiras”. Faz predições em três áreas: a próxima destruição do templo (vs. 1-4); futuras perseguições (vs. 5-25) e a Vinda do Filho do homem (vs. 26-37).

* 13:1

Que pedras, que construções. Herodes, o Grande, começou a reconstruir o templo no ano 19 a.C., usando mármore e ouro como materiais de decoração. O átrio exterior media cerca de quatrocentos e cinqüenta e sete metros de comprimento por duzentos e setenta e quatro metros de largura e era cercada por muros de pedras brancas maciças, algumas das quais mediam aproximadamente cinco metros de comprimento por um metro de altura. Em cima destes muros havia magníficos claustros cobertos ou caminhos com forros de madeira ricamente entalhados.

* 13:2

Não ficará pedra sobre pedra. Jerusalém foi saqueada e o templo foi queimado e destruído no ano 70 d.C., por Tito, general romano (depois feito imperador). O Arco de Tito, comemorando a sua vitória, ainda existe em Roma.

* 13:3

Pedro, Tiago, João e André lhe perguntaram em particular. Marcos nos informa que este ensino é parte da instrução especial dada aos Doze (4.10, 11; 8.29).

* 13:4

quando sucederão estas coisas. A pergunta dos discípulos tem em vista a predita destruição do templo. A resposta de Jesus parece incluir tanto este evento específico como o tempo que conduz à Vinda do Filho do homem (v. 26, conforme Mt 24:3). Os eventos em torno da destruição do templo parecem antecipar e tipificar aqueles momentos associados à Segunda Vinda.

* 13:6

Muitos virão. No ano 130 d.C. Bar Korba — líder de uma rebelião judaica contra os romanos — reivindicava ser o Messias e era aceito como tal por seus seguidores, e a lista (de supostos messias) tem crescido desde então.

Sou eu. Esta expressão é também o nome de Deus (Êx 3:14) e é o título escolhido por Jesus (Jo 8:28, 58).

* 13:7

o fim. De acordo com o texto paralelo (Mt 24:3), “o fim” é a “consumação do século”.

* 13:8

dores. Ver referência lateral. Os judeus esperavam um período de sofrimento antes da vinda do Messias e o descreviam deste modo, como Paulo faz em Rm 8:22.

* 13:9

sinagogas. Os tribunais da sinagoga tinham o direito de ordenar açoites, limitados a quarenta golpes (Dt 25:1-3). Os apóstolos sofreram prisões e açoites (At 4:21-5.18, 40; 2Co 6:9; 11, 23, 24).

* 13:10

pregado a todas as nações. O tempo entre a ressurreição de Cristo e sua Segunda Vinda não é simplesmente um tempo de sofrimento e perseguição, mas um tempo de graça e evangelização por toda terra, em cumprimento da profecia de Is 49:6.

* 13:11

com o que haveis de dizer. Esta é uma promessa de assistência especial em tempo de necessidade, mais do que uma referência ao ministério do Espírito entre os Doze, ao estabelecer a sua proclamação de Jesus (Jo 14:25, 26; 15:26, 27; 16.12-15).

* 13:13

perseverar até o fim. Ver nota no v. 7. Esta afirmação pode também significar o fim da vida de cada pessoa. Uma tal perseverança é, freqüentemente, associada ao sofrimento (Rm 8:18-25; 12:12; Hb 10:32; 12:2; 1Pe 2:20).

será salvo. Esta perseverança não é para merecer a salvação, mas é a prova de que a verdadeira salvação, em certo sentido, já aconteceu (Rm 8:24).

* 13:14

o abominável da desolação. Dn 11:31 prediz a vinda do rei do Norte, que profanará o templo. Esta predição foi primeiro cumprida em 168 a.C., quando Antíoco Epifânio edificou um altar pagão e sacrificou um porco no Santo dos Santos. Em 70 d.C., o texto do Antigo Testamento foi definitivamente cumprido, quando Tito, general romano (depois imperador) saqueou o templo.

quem lê entenda. Esta frase pode ser uma observação de Marcos (indicando que ele sabia que a destruição do templo já havia ocorrido) ou pode expressar o desejo de Jesus de que seus ouvintes, como leitores do Antigo Testamento, percebessem que ele estava citando Dn 9:25-27 e 11.31 (conforme 2.25; 12.10, 26).

fujam para os montes. Quando os romanos, em sua marcha para Jerusalém, no ano 69 d.C. saquearam Qunrã, os membros desta comunidade esconderam seus manuscritos em cavernas, no alto das montanhas, acima do Mar Morto. Eusébio, historiador da igreja, no século quarto, afirma que os cristãos deixaram Jerusalém, naquele tempo, e fundaram a Igreja em Pella, a leste do Jordão, cerca de sessenta e quatro a oitenta quilômetros ao norte de Jerusalém.

* 13:19

tribulação como nunca houve. O historiador romano Tácito e o historiador judeu Josefo descrevem a destruição do templo como uma catástrofe de dimensões sobrenaturais, com exércitos aparecendo no céu e uma voz sobrenatural. Segundo Josefo, o sofrimento foi sem paralelo.

* 13:20

por causa dos eleitos. O povo de Deus (vs. 22, 27).

abreviou. Esta expressão pode referir-se ao período limitado que durou a destruição do templo, ou a um período semelhante antes da Segunda Vinda, ou a ambos os períodos (v. 4, nota).

* 13:21

Eis aqui o Cristo. Ver nota no v. 6.

* 13:22

sinais e prodígios. Jesus associa estes sinais a manifestações messiânicas, mesmo reconhecendo que tais manifestações são fraudulentas.

* 13:24

naqueles dias. Uma vez que que este é um termo técnico do Antigo Testamento para designar os “últimos dias” (Jr 3:16; Jl 3:1; Zc 8:23), Jesus pode estar começando a falar do fim (conforme v. 7). Segundo alguns intérpretes, no v. 26 a referência é à Segunda Vinda.

o sol escurecerá. Ainda que esta frase, freqüentemente, se refira ao tempo do julgamento cósmico e final de Deus (Is 13:10; 34:4; Jl 2:10, 31), aqui pode significar outro evento tão grave que, depois dele, o mundo não será mais o mesmo. Pedro interpreta Joel 2:31 em Atos 2:16-21 como uma profecia do derramamento do Espírito, no Pentecostes.

* 13:26

vir nas nuvens. As nuvens, às vezes, significam a presença divina (Êx 19:9; 24.15-18). Se a primeira Vinda do Filho do homem foi caracterizada por sofrimento e humilhação (8.31, nota), sua futura Vinda, no fim, será uma declaração aberta de sua glória divina. Essa Vinda recorda as manifestações visíveis de Deus (teofanias) no Antigo Testamento (Êx 19:16; 34:5; Ez 1:4; 10.3-4), com a diferença que esta manifestação será universal. Porém, os vs. 24-27 podem apontar, não para o aparecimento de Cristo no julgamento universal, mas para o reconhecimento humano que Jesus está reinando no reino de Deus (Dn 7:13), um reconhecimento desencadeado pela queda de Jerusalém (o juízo final de Deus sobre a cidade). Nesse caso, o v. 27 se referiria à disseminação do Evangelho no mundo, que se seguirá àquele evento. Os “anjos” seriam os mensageiros do Evangelho (angelos é a palavra grega para “mensageiro”, quer sejam humanos ou angelicais). Sob este ponto de vista, a primeira referência de Jesus ao fim (sua Segunda Vinda) não ocorre senão no v. 32 (“daquele dia”).

* 13:27

dos quatro ventos. Uma forma poética de afirmar a universalidade do novo povo de Deus.

* 13:28

figueira. Não parece haver qualquer sentido simbólico específico nesta “figueira” (sentido tal como o ressurgimento da nação de Israel), uma vez que a passagem paralela de Lucas (21,29) acrescenta “e todas as árvores”. Jesus está simplesmente dizendo que exatamente como há sinais daquilo que ocorre no campo natural, assim será no campo espiritual.

* 13:30

esta geração. Para o evento da destruição do templo, a frase se refere à geração da época do próprio Jesus.

* 13:31

Passará o céu e a terra. Jesus torna suas palavras iguais às palavras das Escrituras, com valor eterno (conforme Mt 5:18). Ver “O Ensino de Jesus”, em Mt 7:28.

* 13:32

nem o Filho. Jesus tinha consciência de seu relacionamento único com o Pai, como Filho eterno, contudo, havia uma limitação no seu conhecimento, durante sua encarnação. Aquilo que o Pai não lhe revelou quanto ao futuro, ele não sabia. Nesse sentido, o homem Jesus (o Filho considerado em sua natureza humana) não era onisciente.

* 13:35

se à tarde. Ver 6.48, nota.



Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Marcos Capítulo 13 do versículo 1 até o 37
13:1, 2 Como quinze anos antes do nascimento do Jesus (20 a.C.), Herodes o Grande começou a remodelar e reconstruir o templo, o qual se erigiu uns quinhentos anos antes, nos dias do Esdras (Ed 6:14-15). Herodes fez do templo um dos mais formosos edifícios em Jerusalém, mas não para honrar a Deus, a não ser para tranqüilizar a quão judeus governava. O projeto de tão magnífico edifício não finalizou a não ser até 64 D.C. A profecia do Jesus de que não ficaria pedra sobre pedra que não fora removida se cumpriu em 70 D.C., quando os romanos destruíram completamente o templo e toda a cidade de Jerusalém.

13.3ss Os discípulos queriam saber quando se destruiria o templo. Jesus lhes deu um quadro profético desse tempo incluindo os acontecimentos que o antecederiam. Também falou de feitos futuros que assinalariam sua volta. Predisse tanto os fatos próximos como os distantes sem pô-los em uma ordem cronológica. Os discípulos viveram para ver a destruição de Jerusalém em 70 D.C. Isto lhes fez entender que todo o resto que Jesus predisse se cumpriria também.

Jesus lhes advertiu sobre o futuro para que aprendessem a viver no presente. Várias predições que Jesus fez nesta passagem ainda não se cumpriram. Não as fez para que adivinhássemos quando ocorreriam, a não ser para nos ajudar a nos manter espiritualmente alerta e preparados sempre, esperando sua vinda.

13:3, 4 O Monte dos Olivos se levanta na parte superior de Jerusalém, ao leste da cidade. Desde suas saias uma pessoa pode olhar para baixo e ver a cidade e o templo. Zacarías (14.1-4) profetizou que o Messías descenderia neste monte quando voltasse para estabelecer seu reino eterno.

13 5:7 Quais são os sinais do fim dos tempos? Em cada geração da ressurreição de Cristo houve gente que há dito conhecer exatamente quando voltará Jesus. Ninguém, entretanto, acertou, porque Cristo voltará segundo o calendário de Deus, não o dos homens. Jesus predisse que falsos profetas, que assegurariam ter revelações de Deus, enganariam a muitos crentes.

Nas Escrituras, o único sinal claro da volta de Cristo é que toda a humanidade lhe verá vir nas nuvens (3.26; Ap 1:7). Em outras palavras, não terá que preocupar-se de que uma ou outra pessoa seja o Messías, nem que estes são os "últimos tempos". Quando Cristo volte, saberá além de toda dúvida. Cuidado com os que asseguram ter um conhecimento especial em relação aos últimos dias porque ninguém sabe quando será este tempo (Ap 13:32). Tome cuidado quando se disser: "Agora é!", e decididos em nosso compromisso de ter nossos corações e vidas preparados para sua vinda.

13 9:10 Na medida que a igreja primitiva começou a crescer, a maioria dos discípulos experimentou o tipo de perseguição da qual Jesus falou. Dos tempos de Cristo, perseguiram-se aos cristãos em sua terra e em campos missionários estrangeiros. Embora seja possível que estejamos livres de perseguição agora, nossa visão do Reino de Deus não deve limitar-se ao que nos ocorre. Um rápido olhar aos periódicos mostrará que cada dia muitos cristãos em outras partes do mundo têm que enfrentar penalidades e perseguições. Estas são uma oportunidade para atestar de Cristo aos que nos oprimem e servem para que se cumpra o desejo de Deus de que as boas novas cheguem a cada pessoa.

13:11 Jesus não diz que estudar a Bíblia e crescer em conhecimento seja inútil ou mau. Antes e depois de sua ressurreição Jesus mesmo ensinou a seus discípulos o que deviam dizer e como dizê-lo. Entretanto, Jesus nos fala da atitude que devemos assumir quando nos tocar nos defender por causa do evangelho. Não temos que temer nem tomar a defensiva quanto a nossa fé porque o Espírito Santo estará presente e nos dará as palavras adequadas.

13:13 Acreditar no Jesus "até o fim" demanda perseverança porque combaterão nossa fé. Estas tribulações separarão aos verdadeiros cristãos dos crentes mornos. Não ganharemos a salvação por permanecer até o fim, mas nos marcará como pessoas salvas. A segurança de nossa salvação nos manterá em meio da perseguição.

13:14 A "abominação desoladora" que menciona Jesus é a profanação do templo pelos inimigos de Deus. Isto aconteceu uma vez atrás de outra na história do Israel: em 597 a.C. quando Nabucodonosor saqueou o templo e levou cativos a Babilônia (II Crônicas 36); em 168 a.C. quando Antíoco Epífanes sacrificou um porco ao Zeus no altar santo do templo (Dn 9:27; Dn 11:30-31); em 70 D.C., o imperador Tito colocou um ídolo no lugar onde esteve o templo, depois da destruição de Jerusalém; em 38 D.C., o imperador Calígula planejou pôr sua própria estátua no templo, mas morreu antes de obtê-lo.

13:20 O povo escolhido Por Deus, a quem salvou. se desejar mais informação a respeito da eleição de Deus, vejam-se Rm 8:29-30 e Ef 1:4-5.

13:22, 23 É possível que os cristãos sejam enganados? Sim. Tão convincentes serão os argumentos e provas dos enganadores nos últimos tempos que será difícil não nos afastar de Cristo. Se estamos preparados, diz Jesus, podemos nos manter firmes, mas não resistiremos se não estarmos preparados. Para penetrar o disfarce dos falsos professores devem nos perguntar: (1) foram verdadeiras suas predições ou tiveram que ir-se ajustando ao ocorrido? (2) Usam em seus ensinos alguma pequena porção da Bíblia descuidando o resto? (3) Estão seus ensinos contra o que a Bíblia diz a respeito de Deus? (4) São suas práticas um meio de glorificar ao professor ou a Cristo? (5) Promovem seus ensinos hostilidade para outros cristãos?

13:31 Nos dias do Jesus o mundo parecia muito estável e seguro. Dava a sensação de estabilidade. Na atualidade, muitos temem a destruição nuclear. Jesus nos diz, entretanto, que embora podemos estar seguros que a terra passará, a verdade de suas palavras jamais se trocará nem abolirá. Deus e sua Palavra provêem a única estabilidade neste mundo instável. Quão míopes somos ao gastar tanto de nosso tempo aprendendo coisas deste mundo temporário e acumulando suas posses, enquanto descuidamos a Bíblia e suas verdades eternas!

13:32 Quando Jesus disse que nem sequer O conhecia o tempo do fim, afirmava sua humanidade. É obvio, Deus o Pai conhece os tempos e Jesus e o Pai são um; mas quando Jesus tomou forma de homem, voluntariamente desistiu do uso ilimitado de seus atributos divinos.

A ênfase deste versículo não está em que Jesus perdeu a capacidade de conhecer os acontecimentos, a não ser no fato que ninguém os conhece. É um segredo de Deus o Pai. Cristo virá quando O queira. Ninguém pode predizer pelas Escrituras nem a ciência o dia exato quando Cristo voltará. O ensino do Jesus é que se necessita preparação, não cálculo.

13 33:34 Umas bodas, o nascimento de um bebê, alcançar uma carreira, dar conferências, comprar uma casa, requerem meses de planejamento. Dá-lhe você a mesma importância à preparação para a vinda de Cristo? Este é o acontecimento mais importante em nossas vidas. Seus resultados serão eternos. Não devemos seguir pospondo esta preparação porque não sabemos quando ocorrerá. A única forma de nos preparar é estudando a Palavra de Deus e vivendo cada dia segundo suas instruções. Solo assim estaremos preparados.

13 35:37 Todo o capítulo treze do Marcos nos diz como viver enquanto esperamos a vinda de Cristo: (1) Não nos deixemos confundir por declarações confusas nem interpretações vões do que ocorrerá (13 5:6). (2) Não devemos temer falar com outros de Cristo, não deve nos importar o que possam nos dizer nem nos fazer (13 9:11). (3) Devemos suportar por fé e não nos surpreender das perseguições (13.13). (4) Devemos estar moralmente alerta e obedientes aos mandamentos para viver fundados na Palavra de Deus. Este capítulo não se escreveu para promover discussões, a não ser para nos estimular a viver de uma maneira reta para Deus em um mundo onde O quase não se tem em conta.

PROFECIAS DO Jesus NO DISCURSO DO MONTE DOS OLIVOS

Tipo de profecia

Referências do Antigo Testamento

Outras referências do Novo Testamento

Os últimos tempos Mc 13:1-23 Mt 24:1-28 Lc 21:5-24

Dn 9:26-27 Dn 11:31 Joel 2:2

Jo 15:21 Ap 11:2 1Ti 4:1,2

A Segunda Vinda de Cristo Mc 13:24-27 Lc 21:25-28 Mt 24:29-31

Is 13:6-10 Ez 32:7 Dn 7:13-14

Ap 6:12 Mc 14:62 1Ts 4:16

No Marcos 13, às vezes chamado o discurso do Monte dos Olivos, Jesus falou muito de duas coisas: dos últimos tempos e de sua Segunda Vinda. Ao lhes dar estas profecias, não tentava respirar a seus discípulos a que especulassem sobre quando exatamente ia voltar. Mas bem os exortou a que estivessem alertas e preparados para sua vinda. Se servirmos fielmente ao Jesus agora, estaremos preparados para sua volta.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Marcos Capítulo 13 do versículo 1 até o 37
4. Em relação ao futuro (13 1:37'>13 1:37)

1. Prediction of Destruction (13 1:2'>13 1:2)

1 E, quando ele saiu para fora do templo, um de seus discípulos disse-lhe: Mestre, eis que pedras, e que edifícios! 2 E Jesus disse-lhe: Vês estes grandes edifícios? não ficará aqui pedra sobre pedra que não seja derrubada.

O Sermão do Monte, assim chamada porque pronunciou sobre o Monte das Oliveiras, é encontrada em todos os três Evangelhos sinópticos (ver Lc 21:5 e as notas sobre . Mt 24:1)

3 E estando ele sentado no Monte das Oliveiras, defronte do templo, Pedro, Tiago e João e André lhe perguntaram em particular, 4 Dize-nos quando sucederão estas coisas? eo que deve ser ? o sinal quando essas coisas estão prestes a ser realizado 5 E Jesus começou a dizer-lhes: Acautelai-vos, que ninguém vos engane. 6 Muitos virão em meu nome, dizendo: Eu sou ele ; e enganarão a muitos. 7 E, quando ouvirdes de guerras e rumores de guerras, não vos assusteis, essas coisas deve vir a passar; mas o fim ainda não chegou. 8 Porquanto se levantará nação contra nação, e reino contra reino; haverá terremotos em diversos lugares; haverá fomes: estas coisas são o princípio das dores.

Novamente Marcos é mais específico do que Mateus. Este último diz "os discípulos" (Mt 24:3)

9 Mas vós vede a vós mesmos, porque vos entregarão aos conselhos; e nas sinagogas sereis açoitados; e perante governadores e reis haveis de estar por minha causa, para lhes servir de testemunho. 10 E o evangelho deve ser primeiramente pregado entre todas as nações. 11 E quando eles levá-lo a julgamento , e vos entregarem, não vos preocupeis com o que haveis de falar, mas tudo será dado naquela hora, isso falai; porque não sois vós que falais, mas o Espírito Santo. 12 E o irmão entregará à morte o irmão, e um pai a seu filho; e filhos se levantarão contra os pais e levá-los a ser condenado à morte. 13 E sereis odiados de todos por causa do meu nome, mas aquele que perseverar até o fim, esse será salvo.

Mais uma vez, Jesus diz: Acautelai-vos, (v. Mc 13:9 ;. conforme v Mc 13:5 ). Em tempos difíceis em que vivemos é preciso observar cuidadosamente. Literalmente o verbo significa: "Veja!" Ou "Olha!" Manter um alerta constante é o preço da segurança.

Mais uma vez, Marcos é mais detalhado do que Mateus. Ele registra a advertência de Cristo que Seus seguidores será entregue (ou, traído) para conselhos (Sinedrios), e batido nas sinagogas (que também serviu como tribunais locais), e levados perantegovernadores e reis . Os dois primeiros referem-se a perseguição aos judeus, os dois últimos para Gentile. Paulo estava diante dos governadores Felix e Festus, assim como o rei Agripa. Para lhes servir de testemunho sugere que essas perseguições iria realmente dar oportunidade para um testemunho de Cristo (conforme Lc 21:13 ). O versículo 14 é paralelo com Mt 24:14 (ver as notas lá).

Quando traído e levados perante governadores, os discípulos não deviam estar ansiosos quanto ao que eles deveriam dizer. O Espírito Santo os guiaria quando chegasse a hora. (Isto não tem nada a dizer sobre a preparação para a pregação.) Paralelo de Mateus com os versículos 9 , 11 e 12 é encontrado em Mt 10:17 (ver notas lá).

A primeira declaração do versículo 13 é um surpreendente. Por que todos os homens odeiam os seguidores de Jesus? A resposta é que o caminho de Cristo corta à direita em frente a maneira do mundo, e isso faz com que o conflito inevitável. Aqueles que não estão dispostos a entregar as suas vontades e tomar o caminho da vida cristã se ressentem da presença de discípulos do Mestre. Eles mostram seu ressentimento em ódio e alguma forma de perseguição.

Somente aqueles será salvo que perseverarem até o fim (v. Mc 13:13 ). FC Grant diz que a frase significa "até o último grau, para o passo final de resistência." Talvez uma visão mais simples seria a de levá-la no sentido de que o fim da vida.

d. Previsão da Desolação (13 14:23'>13 14:23)

14 Mas, quando virdes a abominação da desolação estar onde não deve estar (quem lê, entenda), então os que estiverem na Judeia fujam para os montes: Dt 15:1 ). "Faladas por Daniel o profeta" (KJV) não está nos manuscritos gregos mais antigos de Marcos.

A principal aplicação desta passagem parece ser a destruição de Jerusalém em AD 70. A abominação da desolação é considerado por alguns para se referir à profanação horrível que teve lugar durante o cerco romano, quando um exército de Zealots massacraram seus companheiros judeus na área do templo. Josefo dá uma vívida descrição deste e relata que houve um antigo oráculo no sentido de que, quando os próprios judeus seriam "poluir o templo de Deus," a cidade seria capturado e queimado o santuário.

Quando os cristãos viram este sinal ocorrer, eles estavam a fugir para as montanhas (ver em Mt 24:16. ). Não era para ser não te detenhas, pela oportunidade de vôo seria breve. Se uma pessoa estava no terraço da casa, ele foi para desça pela escada do lado de fora, e não ir para dentro para fazer qualquer coisa com ele. Se ele estava trabalhando no campo, ele não era para voltar para casa para sua capa exterior. A urgência da situação não poderia ter sido expressa de forma mais gráfica. Foi fugir imediatamente, ou risco de morte.

Seria muito difícil para gestantes e nutrizes (v. Mc 13:17 ), pois eles teriam que procurar segurança, além do Jordão. Seria especialmente difícil no inverno (v. Mc 13:18 ), quando as noites são frias, ea estação das chuvas está ligado. Além disso, o rio Jordão seria inchado com as chuvas de inverno e pode muito bem ser intransponível. Assim, os fugitivos seria preso.

A palavra tribulação (v. Mc 13:19) vem do latim tribulum , que era um mangual para a debulha de grãos. A palavra grega aqui é thlipsis , que vem do verbo thlibo , "imprensa". Ele foi usado para prensar uvas num lagar. As duas idéias dar uma ilustração gráfica do que tribulação realmente é. É uma surra, espancamento impacto causado pelas circunstâncias da vida; é também o "aperto" que às vezes se sente em uma situação que parece aprisionar sua vítima.

Mais uma vez vem a admoestação, vós vede (v. Mc 13:23 ). Momentos de tentação e tribulação exigir atenção especial, para que o crente ser desarmado ou preso. O objetivo principal do Sermão do Monte foi a prevenirem os discípulos de que iria acontecer na sua geração.

e. Prediction of Darkness (13 24:27'>13 24:27)

24 Mas naqueles dias, depois daquela tribulação, o sol escurecerá, a lua não dará a sua luz, 25 e as estrelas cairão do céu, e os poderes que estão nos céus serão abaladas. 26 E depois eles verão o Filho do homem vindo nas nuvens com grande poder e glória. 27 E então ele enviará os anjos e reunirá os seus escolhidos desde os quatro ventos, desde a extremidade da terra até a extremidade do céu .

Mateus e Marcos estão intimamente paralelo nesta secção (ver notas sobre Mt 24:29 ). Parece que o parágrafo (vv. Anterior 14-23) refere-se especialmente à destruição de Jerusalém em AD 70. Mas este (e até o fim do capítulo) aparece para lidar com os sinais da Segunda Vinda. Se a linguagem aqui é literal ou simbólica tem sido muito debatida. É, naturalmente, bem conhecido que o vocabulário apocalíptico é geralmente figurativa e marcado pela fantasia poética. A referência principal aqui é provavelmente a convulsões políticas e sociais. Mas os desenvolvimentos surpreendentes desta idade atômica, com sua exploração do espaço, deve advertir contra um dizendo o que não pode acontecer. Talvez a terminologia aqui é mais literal do que qualquer geração anterior poderia ter adivinhado. Apenas quanto de física "cataclismo" e "catástrofe" -tanto bom grego palavras-pode preceder o retorno de Cristo, ninguém no mundo sabe.

No que diz respeito a Sua vinda nas nuvens (v. Mc 13:26 ), Morison oferece este bom comentário: "As nuvens, que estarão rolando em cima do céu perturbado, e que são os símbolos de montagem de uma só vez da crise iminente e do mistério impenetrável que envolve o trono daquele que governa sobre ele, será, por assim dizer, a roupagem sublime de Sua presença, iluminada "com o esplendor da sua vinda" (2Co 2:8) vem do Antigo Testamento (conforme Is 11:11. ; Is 27:12 ). Os quatro ventos (conforme Zc 2:6)

28 Agora, a partir da figueira aprender a parábola: Quando já o seu ramo se torna tenro e brota folhas, sabeis que está próximo o verão; 29 Assim também vós, quando virdes essas coisas que vêm para passar, sabei que ele está próximo, mesmo às portas.30 Em verdade vos digo que esta geração não passará até que todas estas coisas aconteçam. 31 O céu ea terra passarão, mas as minhas palavras não hão de passar. 32 , porém, ao dia e à hora ninguém sabe, nem mesmo os anjos do céu, nem o Filho, senão o Pai.

As palavras desta parábola são dadas em linguagem quase idêntica em Mateus e Marcos (ver notas sobre Mt 24:32 ), e, em vez de forma semelhante em Lucas (21: 29-33 ). O ponto principal é bastante clara. Mas o versículo 30 coloca um problema.Além das soluções mencionadas nas notas sobre Mt 24:34 , mais um podem ser citados. Alguns sugeriram a idéia de que a geração de estar quando estes sinais começam a ser cumprida verá o culminar de-los. Ou seja, a "conclusão" final desta era tudo vai ter lugar no prazo de uma geração. Tendo em vista a incrível aceleração dos acontecimentos nas duas últimas décadas, essa interpretação pode ter alguma validade.

g. Argumento para a Vigilância (13 33:37'>13 33:37)

33 Guardai-vos, vigiai e orai, porque não sabeis quando chegará o tempo. 34 É como quando um homem, devendo viajar, ao deixar a sua casa, desse autoridade aos seus servos, a cada um o seu trabalho, comandado também ao porteiro que vigiasse. 35 Vigiai, pois, porque não sabeis quando o senhor da casa vem, se à tarde, se à meia-noite, ou ao cantar do galo, se pela manhã; 36 . para que, vindo de repente ele ache dormindo 37 E o que eu vos digo digo a todos: Vigiai.

Pela quarta vez neste capítulo (. Conforme vv Mc 13:5 , Mc 13:9 , Mc 13:23 ), encontramos a admoestação aviso: Guardai-vos (v. Mc 13:33 ). Desta vez não é adicionado: vigiar e orar . Por quê? porque não sabeis quando chegará o tempo . Desde a hora do retorno de Cristo é incerta, os crentes devem estar assistindo e pronto a cada momento.

O versículo 34 dá apenas uma dica de parábola de Mateus dos Talentos (Mt 25:14) e Parábola de Lucas sobre a Libras (Lc 19:11 ). Ele enfatiza a necessidade de fidelidade e vigilância.

O relato de Marcos do Sermão do Monte fecha com uma repetição enfática da palavra-chave deste message- relógio . O versículo 35 começa com ele, e ele é a última palavra do verso Mc 13:37 e deste discurso. É, literalmente, significa "Vigiai!" Ninguém pode interpretar plenamente os sinais dos tempos. Aqueles que tentam o mais difícil muitas vezes não conseguem mais miseravelmente. Mas todos podem e devem continuar assistindo.

Os avisos de quatro vezes na última parte do versículo 35 referem-se às quatro vigílias da noite, adotadas pelos judeus dos romanos. Estes encerrada às 09:00, meia-noite, 03h00, e 06h00 Assim mesmo, meia-noite, cantar do galo , e de manhã foram nomes apropriados.

Nos agitados, dias incertos de meados do século XX, as palavras do Sermão do Monte tomar um significado adicional. Já não se pode dizer que tudo vai continuar como sempre tem. Descobertas e invenções siga nos saltos de cada um com vertiginosa rapidez.Nunca se sabe o que esperar quando se desdobrando o jornal da manhã. "Em dias como estes" a coisa mais necessária é a de vigiar e orar, estar sempre pronto para o retorno de nosso Senhor.


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Marcos Capítulo 13 do versículo 1 até o 37
Os primeiros crentes que leram o evangelho de Marcos eram persegui-dos e tinham a tentação de desistir e, assim, comprometer seu teste-munho. Essa versão do sermão das Oliveiras (Mt 24—
25) era o encora-jamento exato que precisavam para permanecer fiéis ao Senhor. O ser-mão foca os últimos dias e descreve a primeira parte (13 5:13), o meio (13 14:18) e a última parte do perío-do da tribulação e leva ao retorno do Senhor à terra (13 19:27). Mas o ser-mão também fornece princípios que se aplicam aos santos sofredores de todas as eras. Jesus apresenta quatro advertências às quais seu povo deve prestar atenção em tempos de perse-guição e oposição.

  • Não seja enganado (13 1:8)
  • O templo estava deserto (Mt 23:38) e seria destruído (v. 2). Quatro dis-cípulos perguntaram quando seria destruído e que sinais anunciariam esse desastre. Eles pensavam que a destruição do templo, o fim da era e a vinda do reino aconteceriam ao mesmo tempo, por isso Jesus deu- lhes um panorama geral dos últimos dias. Todavia, a preocupação maior dele é que seu povo não seja enga-nado por falsos cristos que aparece-rão e prometerão trazer-lhes vitória e glória. Ele também menciona os falsos sinais que podem desviá-los da verdade (vv. 7-8). Essa admoesta- ção refere-se principalmente aos ju-deus, pois a igreja deve estar atenta a falsos mestres, não a falsos cristos (2Pe 2:0; 2Co 2:3-47) e for-çará que o mundo ímpio a adore. Isso acontecerá no meio do perío-do de sete anos da tribulação e será um aviso especial para os judeus da Judéia de que é hora de fugir! Esse aviso não diz respeito ao retorno de Cristo para sua igreja (1Ts 4:13-52).

    Os versículos 24:27 descrevem o fim do período da tribulação e a vinda de Cristo à terra para derrotar seus inimigos e estabelecer seu rei-no (Ap 19:11-66; Is 43:6) e restaurada.

  • Não seja descuidado (13 28:37)
  • A ênfase é no conhecimento (vv. 28-29) e na atenção (vv. 33-35,37). A parábola da figueira enfatiza o que sabemos (seu retorno está pró-ximo), e a dos servos realça o que não sabemos (quando ele virá). "Ao começarem estas coisas a su-ceder", assim, quando virmos al-guns dos sinais da tribulação sur-girem em nosso horizonte, sabere-mos que o tempo se aproxima (Lc 21:28). Todavia, o importante não é vigiar o calendário, mas edificar nosso caráter. Devemos estar aler-tas ("vigiai") e fazendo o trabalho dele quando ele vier. Veja I Tessalonicenses 5:1-11.

    No versículo 30, é provável que a expressão "esta geração" refira-se às pessoas vivas na época em que tudo isso acontecer. Em 8:12,38; 9:19; 13:30, observe como Jesus usou a palavra "geração". A nação de Israel não será destruída, apesar da perversidade do homem e do programa anti-semita de Satanás.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Marcos Capítulo 13 do versículo 1 até o 37
    13.1 Este capítulo que se inicia, chamado por alguns de "o pequeno Apocalipse", recebe uma boa ampliação em Mt 24:0; Mt 23:38). Essa destruição cria uma situação propícia para o cumprimento das outras profecias relativas aos antecedentes da segunda vinda de Cristo.

    13.3 André. Irmão de Pedra, aparece no círculo mais chegado a Cristo.

    13.4 Todas elas. O complexo de eventos relacionados com a destruição do templo e de Jerusalém (2).

    13.5 Os sinais apresentados por Jesus não têm a finalidade de nos fornecer um calendário detalhado de todos os eventos que deverão culminar com Sua vinda. Cristo, aliás, adverte contra falsos sinais.
    13.6 Em meu nome. Pretendendo ocupar o lugar do Messias prometido, alguns reivindicarão os titulas Jawheh "eu sou", ou talvez "eu sou o Cristo".

    13 7:8 O Senhor está bastante interessado em não deixar que as dificuldades, principalmente as políticas e as econômicas, impeçam a obra de evangelização. O fim. O ponto final da história e da Criação, divinamente predestinado (Rm 8:22; He 12:26). Princípio dos dores, são os sofrimentos que antecedem a vinda de Cristo. Os falsos mestres, a perversão dos ambientes político, social e físico no mundo anteciparão Sua vinda.

    13 9:13 Perseguições aguardam àqueles que se lançam à proclamação do evangelho em todo o mundo (v. 10). Tribunais e às sinagogas. Referem-se especificamente à perseguição e ao júri judaicos (conforme At 8:1; At 9:1, etc.). Governadores e reis. Esta expressão revela que até mesmo grandes autoridades gentílicas ouvirão o evangelho dê Jesus Cristo.

    13.10 Todas as nações. Gr ethne "gentios", "nações". Os gentios, ouvirão o evangelho, e não apenas os judeus (conforme Ap 7:0; Ez 11:31; Ez 12:11. Pode ser que se refira (conforme Lc 21:20) aos ídolos do imperador que profanaram o templo em 70 d.C. ou a uma futura profanação da Igreja (o Templo de Deus, 1Pe 2:5) nas perseguições do anticristo (conforme 2Ts 2:0; 1Jo 2:26, 1Jo 2:27),

    13 24:26 A ênfase, aqui, focaliza claramente a segunda vinda do Senhor (conforme Ez 7:13). As predições anteriores são sombras do evento climático do fim. O sol escurecerá. Conforme Is 13:10; Jl 8:9. Esta linguagem pode ser figurada. Filho... nuvens. Citado de Dn 7:73 (conforme Ap 1:7). O clímax da história será a volta do Servo rejeitado agora, publicamente manifestado como Rei do universo.

    13.28 Figueira, Por causa da expressão, "e todas as árvores", em Lc 21:29, não devemos entender a "figueira" como a nação de Israel.

    13.30 Esta geração. O cumprimento das profecias relativas à destruição de Jerusalém foi visto pela geração contemporânea de Jesus. Ademais, por mais que demore a volta de Cristo, sabemos que os crentes que morreram não desaparecerão; aguardarão seguros pelo dia de Sua vinda e pela ressurreição dos justos.

    13.32 Ao crente não é oferecida a capacidade de saber, de antemão, o dia da volta de Cristo. Deve estar sempre pronto e vigilante.

    • N. Hom. 13 33:37 Vigiai,
    1) Por quê? - a) o tempo é incerto, e b) há o perigo de dormirmos,
    2) Como? - a) esperando Sua breve chegada; b) estar sempre pronto para se encontrar com Ele; c) viver de tal modo que não importo quando ele venha (v. 35; 1Jo 3:9 s). Porteiro. Conforme o "mordomo" deLc 12:42; Está em vista, aqui, o líder da Igreja.

    13.37 Vigiai. Nesta única palavra, incluem-se todas as obrigações que o discípulo de Cristo deve cumprir, até que cheque a Sua volta.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Marcos Capítulo 13 do versículo 1 até o 37
    O discurso escatológico (13 1:37).

    (Textos paralelos: Mt 24:1-40; Lc 21:5-42.)

    Mc 13:0). Quando, portanto, ele e seus discípulos tinham atravessado o vale do Gedrom e subido esse monte (das suas encostas, devem ter tido uma visão magnífica da cidade e do templo), os quatro discípulos mais experientes perguntaram a Jesus quando ocorreria a destruição do templo e que sinais iriam indicar a iminência disso (v. 3,4). Precisamos observar que o registro aqui em Marcos, como o de Lucas (Lc 21:7), não faz menção de os discípulos perguntarem a Jesus acerca de qualquer outro assunto. Necessariamente, então, esse foi o assunto predominante de que Jesus tratou como resposta à pergunta deles. No entanto, uma referência do evangelho de Mateus (Mt 24:3) mostra que os discípulos ainda perguntaram a Jesus: “E qual será o sinal da tua vinda e do fim dos tempos?”. E altamente provável que a razão de eles submeterem a Jesus essa pergunta complementar foi o mal-entendido que os orientava segundo o qual o retorno de Jesus e o final dos tempos deviam coincidir no tempo com a destruição do templo. Vendo, portanto, que alguma informação acerca da segunda vinda de Jesus caiu, incidentalmente, no escopo da pergunta dos discípulos, na sua resposta Jesus disse algo acerca disso, mas somente de maneira indireta, e no final da sua resposta à pergunta básica deles, como vai ficar demonstrado nas notas a seguir.

    (b)    O discurso em si (v. 5-37)

    Proponho aqui que a chave para a compreensão desse discurso está na afirmação de Jesus no v. 30: Eu lhes asseguro que não passará esta geração até que todas estas coisas aconteçam, que ele em seguida endossou com a declaração íntensamente solene do v. 31, afirmando (com o uso de uma expressão idiomática hebraica) que até se céu e terra passarem, suas palavras (e esta declaração, supostamente, em particular) nunca passarão. Tudo, portanto, que Jesus predisse até esse ponto no seu discurso, declarou que seria cumprido durante os quarenta anos seguintes (entendendo a palavra “geração” no seu sentido normal e natural); e de fato se cumpriu. O ensino nesse discurso acerca da segunda vinda de Jesus está restrito às afirmações dos v. 32-37, e a mudança de assunto é indicada pelo fato de a palavra estas nos v. 29 e 30 ser substituída no v. 32 pela expressão “daquele [dia]” (conforme ARA: “Mas a respeito daquele dia...”). Nos v. 5-14, Jesus prenunciou a ocorrência de diversos acontecimentos que, apesar das concessões que alguns estudiosos poderiam fazer na sua interpretação, não deveriam ser considerados como precursores imediatos da destruição do templo. Todos eles de fato aconteceram durante os quarenta anos seguintes. A natureza do sinal indicando a iminência da destruição do templo (e qual foi, por conseqüência, acerca do qual os discípulos tinham perguntado no v. 4) foi descrita por Jesus no v. 14a como sendo o “sacrilégio terrívelno lugar onde não deve estar, que, na afirmação correspondente no versículo de Lucas (Lc 21:20), é caracterizado como “Jerusalém rodeada de exércitos”. Quando, portanto, os cristãos em Jerusalém vissem as legiões romanas atacando sua cidade, qualquer noção de que Deus poderia intervir miraculosamente para protegê-la, como fez nos dias de Ezequias, seria excluída da mente deles, visto que esse mesmo era o sinal divino da proximidade do tempo quando tanto a cidade quanto o templo seriam arrasados. O recurso dos cristãos, em vez disso, ao testemunhar o início do ataque foi fugir, sem demora, para os montes (v. 14b); e quando aconteceu, foi o que os cristãos em Jerusalém fizeram em virtude das palavras de Jesus, fugindo apressadamente na hora certa para a cidade de Pela, no lado leste do Jordão. No v. 28, Jesus explicou que assim como alguém pode prever a aproximação do verão quando vê que as folhas da figueira [...] começam a brotar; os cristãos em Jerusalém estariam em condições de predizer o tempo em que a sua cidade seria saqueada e de anunciar a aurora de uma era gloriosa por vir, quando vissem estas coisas acontecendo (v. 29). Que as afirmações nos v. 24-27 poderiam dar uma descrição apocalíptica da queda de Jerusalém e suas con-seqüências, sem dúvida é algo que vai ser contestado ardentemente por muitos; mas há evidências consideráveis de que esse seja o caso. A linguagem apocalíptica dos v. 24,25 é admiravelmente semelhante à usada (1) em Is 13:10 para descrever o juízo de Deus sobre a Babilônia; (2) em Is 34:4 para descrever o juízo de Deus sobre Edom; (3) em Ez 32:7 para descrever o juízo de Deus sobre o Egito; e (4) em J1 2.10 para descrever o juízo de Deus sobre Israel, o Filho do homem vindo nas nuvens (v. 26): E uma descrição, assim proponho, das suas ações de juízo contra Jerusalém. E um paralelo próximo ao fornecido em Is 19:1 da ação de Deus em juízo contra o Egito. Devemos lembrar que Jesus tinha denominado a destruição do Estado judaico como uma “vinda” divina anteriormente naquele mesmo dia, na sua declaração de Mc

    12.9. A afirmação do v. 27 pode estar relacionada ao ímpeto crescente do evangelismo mundial que seguiria os eventos de 70 d.G. (conforme a linguagem de Sl 22:27 e Is 45:22). Isso está em harmonia com as palavras de Jesus em Mc 9:1 (v.comentário). Os v. 32-37 estão relacionados à segunda vinda de Jesus. Visto que a data de quando isso vai acontecer é desconhecida (v. 32), a necessidade maior dos cristãos com relação a ela é estarem vigilantes (v. 35). Vigiar, portanto, foi a ordem que Jesus deu não somente a Pedro, Tiago, João e André, mas aos cristãos de modo geral (v. 37).


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Marcos Capítulo 11 do versículo 1 até o 37

    VI. Conclusão do Ministério de Cristo em Jerusalém. 11:1 - 13:37.

    Nesta seção Marcos registrou os últimos atos e ensinamentos do Salvador antes da sua paixão. Todos esses acontecimentos tiveram lugar em Jerusalém e nos seus arredores. Aqui aconteceu a "Entrada Triunfal" e a purificação do Templo (Mc 11:1-26), as numerosas controvérsias com os líderes judeus (11:27 - 12:44), e o longo discurso apocalíptico no Monte das Oliveiras (Mc 13:1-37).

    Marcos 11


    Moody - Comentários de Marcos Capítulo 13 do versículo 1 até o 37

    C. O Apocalipse do Jardim das Oliveiras. Mc 13:1-37.

    O discurso pronunciado no Jardim das Oliveiras aconteceu na terçafeira depois que se acabaram as controvérsias com os líderes judeus nos átrios do templo. Pode ser dividido da seguinte forma: as perguntas dos discípulos (Mc 13:1-4); as condições características da presente dispensação (13 5:13'>13 5:13); a crise que viria (Mc 13:14-23); o segundo advento de Cristo (Mc 13:24-27); instruções referentes à necessidade de se vigiar (Mc 13:28-37).


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Marcos Capítulo 13 do versículo 1 até o 37
    c) O sermão profético (Mc 13:1-41; Lc 21:5-42. Não é possível dentro dos limites desta obra considerar os pormenores da discussão crítica sobre este maravilhoso capítulo, às vezes denominado o "Pequeno Apocalipse". Por algum tempo prevaleceu a hipótese de que a substância do capítulo originou-se de uma curta obra apocalíptica judaica ou judaico-cristã. Duas considerações tendem a desaprovar este conceito. Primeiro, faltam-lhe distintas características do genuíno apocalíptico. Não se encontra a linguagem altamente figurada de Daniel e do Apocalipse, com suas bestas misteriosas e suas visões. Além disto, enquanto o apocalíptico é profético, quase ao ponto da exclusão de exortação moral, este último elemento se manifesta através deste capítulo. Em segundo lugar, como Edersheim demonstra, a opinião contemporânea dos judeus sobre o tempo do fim era totalmente dessemelhante ao que se apresenta aqui. Outrossim, é significativo que este sermão de Cristo no Monte das Oliveiras é citado por todos os sinóticos, que concordam entre si nos principais detalhes. Todos os três se harmonizam, colocando-o no mesmo lugar no ministério do Nosso Senhor (veja Mt 24:1-40; Lc 21:5-42). Isto indica que a Igreja primitiva o reconheceu como parte da tradição original do Evangelho.

    1. A PERGUNTA DOS QUATRO DISCÍPULOS (Mc 13:1-41) -Como era Seu costume ao fim do dia, Jesus saiu do templo e da cidade. Em caminho, um discípulo anônimo chama atenção à magnificência do templo. Com sua fachada de ouro, e seu edifício mais vasto do que a maioria das catedrais de nossos tempos, o templo devia ter oferecido um quadro impressionante, visto do Monte das Oliveiras. Algumas das pedras eram Dt 10:0 a pergunta é desdobrada em três, que têm em mira o fim do mundo. Seja como for, desta pergunta emana o sermão que salienta dois grandes acontecimentos: o evento imediato da destruição de Jerusalém em 70 A. D., e o acontecimento mais remoto da vinda de Cristo com glória. Compara-se freqüentemente a perspectiva histórica da profecia ao panorama dos Alpes. As crises da estória correspondem aos cumes pintados na tela de um quadro, que nada revela das distâncias que separam as sucessivas serras. Este capítulo, cujas duas crises se separam por mais de 1.900 anos, exemplifica este princípio profético, que sempre há de ser lembrado na interpretação.

    >Mc 13:5

    2. ADVERTÊNCIAS AOS DISCÍPULOS (Mc 13:5-41) -Ver notas sobre Mt 24:4-40; Lc 21:8-42. Alguns comentaristas entendem que esta seção se deriva de um grupo de ditames relativos à vinda de Cristo, na Parousia (vocábulo que ocorre nos Evangelhos somente em Mt 24:0). É sugestivo que os vers. 10 e 11 enquadram o Evangelho neste contexto de sofrimento, o que concorda com o livro dos Atos, onde os apóstolos pregam, não a congregações respeitáveis reunidas para aquela finalidade, mas muitas vezes perante os tribunais de justiça. Por esta razão, o verso 11 não justifica o pregador negligente no estudo da sua mensagem; esta promessa se aplica àqueles chamados a comparecerem incontenti, para defender sua fé na face de perseguição, e naquela hora lhes serão outorgadas a direção e inspiração do Espírito Santo. Perseverar até o fim (13): o sentido aqui não é até o fim dos tempos, como no verso 7, mas até ao máximo (cfr. Jo 13:1) indicando uma perseverança perfeita. Deste modo a perseverança constitui uma característica da vida e testemunho cristãos nesta época. É bem mais fácil ocupar-se em inúmeros trabalhos do que perseverar com paciência (cfr. He 10:32-58; He 12:3-58; Ap 1:9). Será salvo: isto é, no sentido escatológico.

    >Mc 13:14

    3. AS DUAS GRANDES CRISES PROFETIZADAS (Mc 13:14-41) -Veja notas sobre Mt 24:15-40; Lc 21:20-42. A nova seção da profecia parece começar aqui. Depois de responder à pergunta do verso 4 em termos gerais que apontam para o aspecto negativo dos fenômenos que não indicam o fim, Jesus agora fala de um acontecimento notabilíssimo, e da atuação dos discípulos, quando vier. A abominação de assolamento (14; gr. to bdelygma tes eremoseos): expressão derivada de Ez 9:27; Ez 11:31; Ez 12:11. Conforme o uso do Velho Testamento, "a abominação" é qualquer pessoa ou objeto idólatra que suscite repugnância ou ódio no judeu. Cfr. 1Rs 21:26; 2Rs 16:3, onde os LXX usam a mesma palavra. O fato que Marcos, contra o uso gramatical, liga o particípio masculino (gr. hestekota "situado" ARA) com este substantivo neutro, indica que ele tem em vista uma pessoa. Isto nos leva a concluir que a primeira referência neste vers. se aplica à profanação do templo pelos romanos em 70 A. D., o que Lc 21:20 confirma. Contudo, o sentido destas palavras não se limita àquilo, e é provável que Jesus estava fazendo uma profecia indireta, para o bem da igreja, do aparecimento do anticristo. O contexto apóia isto, pois a linguagem dos vers. 19-20 é sem dúvida escatológica, e ultrapassa até as horrendas circunstâncias do cerco de Jerusalém. Onde não deve estar (14): frase intencionalmente vaga, tendo em consideração o fato que termos mais explícitos podiam tornar-se politicamente perigosos para os leitores. Quem lê, entenda (14): estas palavras podem ser de Cristo, referindo-se a Daniel, ou de Marcos salientando o ensino de Jesus. Os vers. 15-18 pintam em cores vivas uma série de cenas ilustrando a necessidade de fuga imediata em tempo de guerra. Recomenda-se oração para conseguir vantagens temporais em tais circunstâncias (18). Inverno: ou, época de temporais. Um pouco antes de 70 A. D., os cristãos de Jerusalém fugiram desta maneira, e Eusébio, historiador eclesiástico, consigna que se refugiaram em Pela, na Peréia, ao leste do Jordão.

    >Mc 13:21

    Alguns consideram os vers. 21-23 como parelha dos vers. 5-7, hauridos de outra fonte e refletindo uma posição doutrinária da igreja primitiva consoante 2Ts 2:9. Não há nenhuma improbabilidade inerente na sugestão que Cristo teria reforçado e ampliado as principais lições desta profecia. Seu método como mestre não é menos esmerado que sua arte como médico.

    Nesta altura, Jesus fala da segunda crise magna, ainda futura, a saber, a vinda com glória do Filho do Homem. Colhe-se que este acontecimento segue logo após a tribulação dos vers. 14-23, o que confirma novamente a impressão de que o sentido destes versos não se cumpre cabalmente com a guerra de 70 A. D., mas possui uma significação escatológica. É difícil dizer se a linguagem dos vers. 24-25 é simbólica na sua alusão às convulsões políticas e internacionais. Assim a entendia a maioria dos comentadores do último meio século, mas agora, na era atômica, muito que, outrora, foi classificado confiantemente como literatura apocalíptica, se nos apresenta sob o aspecto da verdade sóbria e da realidade apavorante. Seria positivamente anticientífico afirmar que estas declarações não possam representar objetivamente fenômenos causados por distúrbios cósmicos antes da vinda de Cristo. Verão o filho do homem vir nas nuvens (26): referência inequívoca a Ez 7:13. Cedo no Seu ministério, Jesus começou a usar o título "Filho do Homem" a Seu próprio respeito (veja 2.10 n.), mas é aqui que Ele o emprega pela primeira vez com relação à profecia de Daniel. Há muitos detalhes problemáticos neste capítulo, mas brilha nele a verdade luminosa do triunfo final de Jesus; o Messias sofredor por fim entrará na Sua glória. O uso da terceira pessoa na frase, "então verão", sugere que os presentes não iam sobreviver até aquele dia. A reunião dos eleitos (27) pelos anjos (cfr. He 1:14), dá a entender que o propósito divino declarado no vers. 10 já será cumprido.

    >Mc 13:28

    4. PARÁBOLAS E EXORTAÇÕES À VIGILÂNCIA (Mc 13:28-41) -Veja notas sobre Mt 24:32-40; Lc 21:29-42. Aqui vem a aplicação prática de todo o que precede. A parábola da figueira (28) aponta novamente para a verdadeira finalidade da profecia, que não foi dada para os discípulos exibirem poderes proféticos, mas para que discernissem espiritualmente o desdobramento do plano divino dentro do panorama movediço dos acontecimentos humanos. O vers. 30, citado por todos os três sinóticos, é de reconhecida dificuldade. Das interpretações que há, duas parecem razoáveis. Uma diz que a raça judaica continuará até o fim dos tempos, outra que Jerusalém seria destruída dentro da duração de existência daquela geração. A segunda já se cumpriu, e é a mais aceitável. Swete julga que a palavra geração (gr. genea) fosse usada de propósito, visto que permite uma aplicação ampla. Ao menos aprendemos dos vers. 30-31 que a segunda vinda pessoal de Cristo é fato indefectível. O seguinte vers. 32 revela que somente a hora é incerta, sendo oculta nos conselhos do Pai de tal modo que o próprio Filho, na Sua aceitação voluntária das limitações da encarnação, não participa do segredo. Por este motivo, repete-se a exortação à vigilância e oração (33). A parábola do dono da casa (34-35) define a vigilância, não como o abandono das responsabilidades, mas como o fiel cumprimento delas, na expectativa de elas serem examinadas um dia pelo Mestre (1Co 3:13-46; 2Co 5:10). O capítulo termina com a afirmação positiva que estas exortações pertencem não somente àquela geração, mas a todas as gerações da Igreja cristã. "A igreja do Novo Testamento tomou as feições que lhe foram dadas por seu Senhor e Mestre, e o que mais exerceu uma influência sobre ela foi o fator indeterminado da Sua volta" (Edersheim).


    John MacArthur

    Comentario de John Fullerton MacArthur Jr, Novo Calvinista, com base batista conservadora
    John MacArthur - Comentários de Marcos Capítulo 13 do versículo 1 até o 37

    62. A dura realidade dos Últimos Dias (13 1:41-13:13'>Marcos 13:1-13)

    Como ele estava saindo do templo, um dos seus discípulos disseram-lhe: "Mestre, eis que pedras maravilhosas e que maravilhoso edifícios!" E Jesus disse-lhe: "Você está vendo estes grandes edifícios? Nenhuma pedra será deixada sobre outra que não será demolida. "Como Ele estava sentado no Monte das Oliveiras, defronte do templo, Pedro, Tiago e João e André estavam questionando-lhe em particular:" Dize-nos quando sucederão estas coisas e qual será o sinal quando todas estas coisas estão indo para ser cumprida? "E Jesus começou a dizer-lhes:" Vede que ninguém vos engane. Muitos virão em meu nome, dizendo: 'Eu sou Ele!' e enganarão a muitos. Quando ouvirdes falar de guerras e rumores de guerras, não se assuste; essas coisas devem ter lugar; mas que ainda não é o fim. Porquanto se levantará nação contra nação, e reino contra reino; haverá terremotos em vários lugares; também haverá fomes. Essas coisas são o princípio das dores. Mas tenha em sua guarda; para eles vos entregarão aos tribunais, e você vai ser chicoteado nas sinagogas, e você estará diante de governadores e reis, por minha causa, como um testemunho para eles. O evangelho deve ser primeiramente pregado a todas as nações. Quando eles prendê-lo e entregá-lo, não vos preocupeis com o que haveis de dizer; mas, o que for dado naquela hora; porque não sois vós que falais, mas é o Espírito Santo. Irmão entregará à morte o irmão, e um pai a seu filho; e filhos se levantarão contra os pais e tê-los levado à morte. E sereis odiados de todos por causa do meu nome, mas aquele que perseverar até o fim, será salvo "(13 1:13).

    Embora o Senhor Jesus foi enviado "às ovelhas perdidas da casa de Israel" (Mt 15:24), o Seu povo escolhido deliberAdãoente rejeitaram. Como o apóstolo João explicou: "Ele veio para os Seus, e aqueles que foram os seus não o receberam" (Jo 1:11). Jesus respondeu a incredulidade de Israel, pronunciando o juízo divino sobre a nação apóstata (Matt. 12: 41-42; conforme 11: 20-24). Por um lado, sua obstinada rebelião O moveu a chorar (conforme 13 34:42-13:35'>Lucas 13:34-35; 19: 41-44), ainda que também provocaram à justa indignação (conforme Mc 3:5; Mt 22:18; 23:. 13 40:23-29'>13-29; Marcos 7:1-8; Lc 12:1; conforme Mt 16:1, Mt 16:11). Duas vezes em seu ministério, tanto no início (13 43:2-22'>João 2:13-22) e no final (Marcos 11:15-17), Jesus atingiu o coração do Judaísmo corrupto, atacando as operações de aquisição de dinheiro do templo, acusando os envolvidos de transformando a casa de Deus na cova dos ladrões. Mas ao invés de se arrepender, os líderes religiosos maliciosamente dispostos a matar seu próprio Messias (Mc 11:18).

    O segundo desses ataques do templo ocorreu na terça-feira da Semana da Paixão (Marcos 11:15-19). Os eventos registrados nesta passagem (13 1:37) teve lugar na noite seguinte, depois de um dia cheio de pregação no templo purgado temporariamente na quarta-feira (conforme 11: 20-12: 44). Na quinta-feira, Jesus iria celebrar a Páscoa com seus discípulos e estabelecer a nova portaria de Comunhão; na sexta-feira, Ele seria crucificado; e no domingo, Ele iria ressuscitar dos mortos.

    Como Jesus deixou os pátios do templo na quarta-feira, ele fez um pronunciamento final de julgamento sobre o judaísmo apóstata (13: 2). Em seguida, enquanto sentado no Monte das Oliveiras olhando de volta para o edifício monumental que se tornou o símbolo de que a apostasia, Ele explicou aos seus discípulos o que deve ocorrer antes do fim da idade e do estabelecimento do Seu reino terrestre (vv. 5ss .).A longa instrução Jesus deu em 13 5:41-13:37'>Marcos 13:5-37 (e nas passagens paralelas de Matt. 24: 4-25: 46 e Lucas 21:8-36) é conhecido como o Sermão do Monte, assim chamados porque foi lá em aquela colina leste do templo que o Senhor deu aos discípulos uma imagem arrebatadora de eventos futuros.

    O povo judeu do tempo de Jesus esperava a chegada do Messias, para inaugurar imediatamente em Seu reino, quebrando o jugo do imperialismo romano e subjugar os inimigos de Israel. Quando João Batista apareceu no deserto, que declara que o reino dos céus estava próximo (Mt 3:2), expulsão de demônios (1: 23-27), e curando todo tipo de doenças e enfermidades (conforme 1:34; 3:10). Vários anos mais tarde, quando Jesus entrou em Jerusalém pilotando o potro de uma jumenta, as multidões não podia conter sua exuberância (Marcos 11:1-10). Com gritos de júbilo, anunciavam ser Ele o Filho messiânico prometido a Davi (Mt 21:9).

    Essas expectativas entusiasmados foram compartilhadas pelos discípulos de Jesus, que da mesma forma "que o reino de Deus ia aparecer imediatamente" (Lc 19:11). Porque eles sabiam que Jesus era o Messias (conforme Mc 8:29) e o Filho de Deus (conforme Mt 14:33;. Mt 16:16), os seus corações, sem dúvida, correu com antecipação quando ouviram os gritos das pessoas durante Jesus 'entrada triunfal em Jerusalém.Tudo parecia estar dentro do cronograma, para inaugurar o reino messiânico. Mas os discípulos negligenciado a necessidade essencial de sua morte e ressurreição, embora Jesus lhes tinha dito repetidamente.Porque eles tinham nenhuma tolerância para tal realidade, eles não conseguiram entender o que Ele estava dizendo (conforme Mc 9:32; Lc 9:45; Lc 18:34; Lc 12:16 João). Os discípulos devem ter sido chocado ao ouvir Jesus explicar que ele também estava saindo e um extenso período de tempo iria decorrer antes Ele voltaria para estabelecer Seu reino em Jerusalém e governar o mundo (Lucas 19:11-27; conforme Atos 1:6-7).

    Nesta passagem (13 1:41-13:13'>Marcos 13:1-13), o Senhor Jesus profeticamente descrito características que ocorrem durante esse tempo intermediário entre sua primeira vinda e Seu retorno. No levantamento que a história futura, ele descreveu cinco realidades vinda: a destruição do Templo, a decepção de muitos, a devastação da terra, o socorro de perseguição, e, finalmente, a libertação dos verdadeiros crentes.

    A destruição do Templo

    Como ele estava saindo do templo, um dos seus discípulos disseram-lhe: "Mestre, eis que pedras maravilhosas e que maravilhoso edifícios!" E Jesus disse-lhe: "Você está vendo estes grandes edifícios? Nenhuma pedra será deixada sobre outra que não será demolida "(13 1:2).

    Ter se engajado em um dia inteiro de ensino no templo, entregando Sua instrução final para o povo (conforme 12: 1-37) e de emissão de uma denúncia pungente aos líderes religiosos (12: 38-40.; Conforme 13 40:23-38'>Mt 23:13-38), Jesus saiu do templo e se dirigiu a leste, saindo de Jerusalém através do portão oriental (conforme 11:19). Assim como Ele e Seus discípulos estavam indo para fora do templo, um dos seus discípulos olhou para trás e disse-lhe: "Professor eis que pedras maravilhosas e que maravilhoso edifícios!" Situado no topo do planalto acima do leste Vale de Kidron da cidade, o templo e seus edifícios circundantes manteve-se como uma das maravilhas arquitetônicas do mundo antigo. Construído em pedra branca polida, com sua parede oriental coberto de ouro, a estrutura principal do templo brilhava na luz da noite, como se fosse uma jóia maciça. O complexo do templo impressionante continha numerosas pórticos, colunas, pátios, e pátios de habilitação de dezenas de milhares de fiéis a se reunir e apresentar suas oferendas e sacrifícios. Sua construção começou quase cinco décadas antes, sob a direção de Herodes, o Grande, e ainda estaria em curso quarenta anos mais tarde, quando foi totalmente demolido pelos romanos.

    A enormidade do templo de pedra de Herodes, combinada com a sua magnificência e esplendor, tornou difícil imaginar que tal um edifício seria destruído. Mas Jesus disse-lhe: "Você está vendo estes grandes edifícios? Nenhuma pedra será deixada sobre outra que não será demolida. " Na realidade, a beleza externa do templo era um monumento à religião apóstata, não muito diferente de um túmulo caiado (conforme Mt 23:27). No lado de fora sua mármore polido brilhava, mas por dentro ele foi caracterizado por fetidez subindo da corrupção, hipocrisia e incredulidade de coração duro de líderes religiosos do Judaísmo e aqueles que os seguiram. Consequentemente, a taça da ira de Deus seria derramado, o templo destruído, ea casa de Israel deixou desolado (conforme Mt 23:38).

    Em AD 70, as palavras de Jesus foram literalmente e precisamente cumprida quando Deus trouxe a Jerusalém o exército romano sob Tito 5espasiano para destruir a cidade e todo o complexo do templo. À medida que os instrumentos humanos da ira divina, os romanos acendiam fogueiras maciças que causaram as pedras a desmoronar-se devido ao calor intenso. No momento em que eles terminaram o desmantelamento do templo, tendo levado todo o ouro e jogado o entulho restante em Vale do Cedron, tudo o que restou foram enormes pedras fundamentais que formaram fundamentos para o muro de contenção sob o monte do templo, elementos que não estavam parte da própria estrutura do templo. Como o Senhor previu com precisão perfeita, o templo e seus edifícios circundantes foram completamente demolidas sob o julgamento de Deus.

    A decepção de muitos

    Como Ele estava sentado no Monte das Oliveiras, defronte do templo, Pedro, Tiago e João e André estavam questionando-lhe em particular: "Dize-nos quando sucederão estas coisas e qual será o sinal quando todas estas coisas vão ser cumpridas ? "E Jesus começou a dizer-lhes:" Vede que ninguém vos engane. Muitos virão em meu nome, dizendo: 'Eu sou Ele!' e enganarão a muitos. (13 4:6)

    Após atravessar o Vale do Cedron e subiu o Monte das Oliveiras, Jesus e os discípulos a olhar para o complexo do templo. Como Jesus estava sentado no monte das Oliveiras, defronte do templo, Pedro, Tiago e João e André estavam questionando-lhe em particular. Estes dois pares de irmãos composta do círculo mais íntimo dos discípulos de Jesus. Tendo ouvido a profecia da destruição do templo, eles estavam ansiosos para saber mais sobre o que o futuro reservava. Assim, eles lhe perguntaram: "Dize-nos quando sucederão estas coisas e qual será o sinal quando todas estas coisas vão ser cumpridas?" De acordo com a passagem paralela em Mt 24:3.) E, novamente, como o rei conquistador (conforme Ap 19:11-19) —com um longo período de tempo que decorre entre os seus dois adventos. A fim de ajudá-los a entender que a realidade, Jesus deu aos discípulos uma resposta detalhada a sua pergunta. Na verdade, a resposta encontrada em Marcos 13 (e as passagens paralelas em Matt. 24-25 e Lucas 21), constitui a mais longa resposta registrado dado por Jesus a qualquer pergunta que ele foi perguntado. Claramente, o Senhor pretendia-lo como verdade de vital importância para os Seus seguidores de entender.

    Versículo 5 marca o início real do Sermão do Monte, na qual Jesus explicou o que teria lugar em todo o mundo, com uma ênfase especial sobre os eventos que precedem imediatamente Seu retorno à Terra.Já terem previsto a demolição iminente do templo e suas operações (v. 2), Jesus mudou seu foco para o futuro distante, nos versículos 5:37. Alguns intérpretes (que negam que haverá um futuro reino terrestre) insistem que tudo o que Jesus predisse no Sermão do Monte foi cumprida no D.C 70, na época da destruição do templo. Mas um tal conceito é insustentável para um número de razões.Em primeiro lugar, o fato de que Jesus usou a figura de dores de parto (13: 8; conforme 1Ts 5:3;. Dn 11:31; 2Ts 2:42Ts 2:4). Finalmente, Jesus identificou sinais celestiais que acompanhariam o fim dos tempos, incluindo o escurecimento do sol e da lua, ea queda das estrelas do céu (vv. 24-25). Obviamente, tais catástrofes cósmicas ainda não ocorreu. Quando o fazem, Jesus advertiu que os que estiverem vivos naquele tempo deve reconhecer que Ele está prestes a voltar (v. 29). Segundo explicou, a geração que experimenta os eventos do fim dos tempos será a mesma geração que está vivo na segunda vinda (v 30)., O que significa que todos os cataclismos finais na Terra irá ocorrer dentro do período de uma única geração. Uma vez que nada remotamente parecido com um levante global e cósmica da magnitude descrito no Sermão do Monte ocorreu em AD 70 nem ainda na história da Terra, o cumprimento específico desses juízos universais ainda deve estar futuro.

    Em resposta à pergunta dos discípulos, o Senhor delineou algumas dores específicos de nascimento, ou de sinais de alerta, que precederiam Sua volta. Em primeiro lugar, como Jesus começou a explicar a eles, o mundo vai ser submetido a implacável engano por fraudes espirituais. Ele lhes disse: "Vede que ninguém vos engane. Muitos virão em meu nome, dizendo: 'Eu sou Ele!' e enganarão a muitos. "O imperativo ver traduz uma forma da palavra grega blepō . Neste contexto, significa mais do que simplesmente "ver", mas tem o sentido de "cuidado" ou ". Tomar cuidado" Nos versículos 22:23, Jesus repetiu a mesma advertência: "Porque surgirão falsos cristos e falsos profetas surgirão e irá mostrar sinais e prodígios, a fim de enganar, se possível, até os escolhidos. Mas tome cuidado; Eis que eu vos disse tudo com antecedência "seguidores de Jesus estavam a observar os falsos mestres. (conforme 2Tm 3:13; 2 Pedro 2: 1-3.; 1 João 4:1-3), de modo que eles não seriam enganados. Embora tenha havido muitos messias falsas e falsos profetas ao longo da história, tanto antes como depois da época de Cristo, seus números vão aumentar consideravelmente no final da época. A sua obra de engano prenuncia a do falso mestre final que será revelado durante o tempo da tribulação-o Anticristo (conforme Dn 8:23; Dn 11:36; 2 Ts 2:.. 2Ts 2:3; Ap 11:7). Embora ele enganarão a muitos (conforme 2 Ts 2: 3-4.), Até o Anticristo não será capaz de enganar os eleitos (conforme João 10:3-5).

    A devastação do mundo

    Quando ouvirdes falar de guerras e rumores de guerras, não se assuste; essas coisas devem ter lugar; mas que ainda não é o fim. Porquanto se levantará nação contra nação, e reino contra reino; haverá terremotos em vários lugares; também haverá fomes. Essas coisas são o princípio das dores. (13 7:8)

    Como Jesus continuou a articular as dores do parto que precederão seu retorno, ele descreveu a devastação global resultante de ambos os conflitos humanos e desastres naturais. As guerras e rumores de guerras entre nações e reinos têm sido uma realidade através de todas as gerações, incluindo o presente. Mas, de acordo com analogia do aumento das dores de Cristo, essas catástrofes vai aumentar em magnitude e intensidade perto do fim desta era. Tão ruim quanto essas realidades dolorosas são, os crentes não precisam ter medo, porque essas coisas devem ocorrer de acordo com o plano soberano de Deus para o mundo, e mesmo que não é o fim. Não é mais ainda por vir. Como Jesus explicou, se levantará nação contra nação, e reino contra reino. No entanto, esses incêndios, não importa o quão frequente ou intenso, só prenunciar o conflito final, clímax quando as nações do mundo vão convergir em Israel, e Cristo voltará para libertar seu povo e estabelecer Seu reino (conforme Dn 7:24; Dn 9:27; 11:. 40-45; Zc. 14: 2-3). Essa batalha final, chamado Armageddon (assim chamado porque boa parte dos combates terá lugar na planície de Megido, a cerca de 60 milhas ao norte de Jerusalém), é descrito em Apocalipse 16 e 19. Quando o Senhor Jesus retorna na vitória, Ele destruirá Seus inimigos (conforme 2 Ts 1: 7-10; Ap 19:17-21.) e lançou o Anticristo no lago de fogo (Ap 19:20).

    Além das dores da guerra, haverá terremotos em vários lugares. Em seu relato paralelo, Lucas registra que estes serão "grandes terremotos" (Lc 21:11). Ao longo da história humana, muitos tremores fortes foram registrados. Mas eles serão ínfimos diante dos terremotos que ocorrem durante a tribulação. O livro do Apocalipse registra um tal terremoto:

    Olhei, havendo aberto o sexto selo, e houve um grande terremoto; O sol se tornou negro como saco de crina, a lua toda tornou-se como sangue; e as estrelas do céu caíram sobre a terra, como a figueira lança seus figos verdes quando abalada por um vento forte. O céu estava se separaram como um livro que se enrola; e todos os montes e ilhas foram removidos dos seus lugares. (Apocalipse 6:12-14)

    Um terremoto depois, registrado em Ap 11:13, vai destruir um décimo de Jerusalém, matando sete mil pessoas. Mas o terremoto mais devastador em toda a história do mundo é anunciada a alguns capítulos depois:

    Houve um grande terremoto, como não tinha havido desde que o homem passou a ser sobre a terra, tão grande terremoto foi, e tão poderoso. A grande cidade foi dividida em três partes, e as cidades das nações caíram. A grande Babilônia se lembrou Deus, para lhe dar o cálice do vinho do furor da sua ira. E toda a ilha fugiu, e os montes não foram encontrados. (Ap 16:18-20)

    Essa turbulência global vai alterar drasticamente topografia tanto da terra e sua organização geopolítica. Mas é uma parte necessária do juízo de Deus sobre o mundo no final dos tempos.
    Além de guerras e terremotos, também haverá fomes ao longo da história, uma realidade que novamente prefigura a devastação final do fim. Durante a tribulação, a fome vai contribuir para a milhares de milhões de mortes como um quarto da população do mundo perece (conforme Apocalipse 6:5-6, Ap 6:8). Os vários desastres naturais que fazem parte do juízo de Deus durante esse tempo tumultuado, incluindo o envenenamento de um terço do abastecimento de água doce do mundo (Ap 8:11), vai afetar severamente a vegetação e dos ecossistemas da terra. O resultado será uma enorme perda de vida humana.

    Como o Senhor delineou a realidade de futuras guerras, terremotos, e fomes, que prenunciam os desastres da tribulação final, Ele acrescentou que estas coisas são o princípio das dores. A metáfora de dores do parto, uma referência para as contrações vividos por uma mulher em trabalho de parto, foi muitas vezes utilizado pelos antigos escritores judeus para se referir ao fim dos tempos (conforme 1 Ts 5: 1-3.).Inicialmente, as contrações de uma gestante são separados e um pouco leve. Mas como o momento do parto se aproxima, eles intensificam tanto em frequência e gravidade. Os desastres que atualmente marcam a história humana são meramente previews de muito mais coisas horríveis que estão por vir. Eles são suaves em comparação com a devastação que resultará do juízo de Deus no fim dos tempos.

    A aflição de perseguição

    Mas tenha em sua guarda; para eles vos entregarão aos tribunais, e você vai ser chicoteado nas sinagogas, e você estará diante de governadores e reis, por minha causa, como um testemunho para eles. O evangelho deve ser primeiramente pregado a todas as nações. Quando eles prendê-lo e entregá-lo, não vos preocupeis com o que haveis de dizer; mas, o que for dado naquela hora; porque não sois vós que falais, mas é o Espírito Santo. Irmão entregará à morte o irmão, e um pai a seu filho; e filhos se levantarão contra os pais e tê-los levado à morte. E sereis odiados de todos por causa do meu nome. (13 9:12)

    Jesus já tinha avisado os seus discípulos sobre a angústia que eles enfrentariam por ser fiel a Ele. Em Mateus 10:16-17, Ele lhes disse: "Eis que eu vos envio como ovelhas no meio de lobos; assim ser astutos como as serpentes e simples como as pombas. Mas cuidado com os homens, porque eles vos entregarão aos tribunais e vos açoitarão nas sinagogas deles. "Na noite seguinte (na quinta-feira da semana da páscoa), quando eles se reuniam na sala superior, o Senhor recorda a mesma advertência. Falando daqueles que iria persegui-los, disse a seus discípulos: "Eles vão fazer você párias da sinagoga, mas uma hora está chegando para todos que mata-lo a pensar que ele está oferecendo o serviço a Deus. Essas coisas que eles vão fazer, porque eles não conheceram ao Pai nem a mim "(João 16:2-3).

    Nesta ocasião, o Senhor explicou que Seus seguidores seriam maltratados e atacados por ambos os antagonistas judeus e gentios. Referindo-se a perseguição aos judeus, Ele advertiu: "Mas estar na sua guarda; . para eles vos entregarão aos tribunais, e você vai ser chicoteado nas sinagogas " Os tribunais de Israel se reuniu em sinagogas, onde os casos foram julgados por juízes e punições locais, muitas vezes tomou a forma de flagelação (conforme At 5:40; . 2Co 11:242Co 11:24) e prisão (At 5:18; At 8:3, 2Co 11:26).. Mas os seguidores de Jesus não só iria suportar a oposição dos judeus incrédulos. O Senhor expandiu Sua explicação para incluir autoridades gentios: . E você vai estar diante de governadores e reis, por minha causa, como um testemunho para eles figura No Novo Testamento ilustra essa realidade de forma mais dramática do que o apóstolo Paulo, que foi preso pelos romanos em múltiplos ocasiões (conforme Atos 16:23-24; 22: 24-29; At 23:10, At 23:18, ​​At 23:35; At 24:27; 28: 16-31; 2Tm 1:82Tm 1:82Co 11:25.. ; 1Ts 2:21Ts 2:2; 18: 12-16.; 21: 31-33; 22: 24-29; 24: 1-22; 25: 1-12, At 25:21; 26: 1-32; 2 Tm 4: 16-17)..

    Ao longo da história da igreja, até o presente momento, inúmeros crentes seguir os passos de Paulo e os outros apóstolos por fielmente suportar sofrimentos e maus-tratos por amor do Senhor Jesus Cristo.Como Paulo disse a Timóteo: "Todos os que querem viver piedosamente em Cristo Jesus serão perseguidos" (2Tm 3:12). O livro de Apocalipse revela que a maior perseguição da história ocorrerá pouco antes do retorno do Senhor, como a animosidade em relação a Deus e ao evangelho intensifica sob a liderança da final e mais influente Anticristo. Naqueles dias, muitos vão morrer por causa de Cristo. O apóstolo João contou a visão daqueles crentes martirizados em Apocalipse 6:9-11:

    Vi debaixo do altar as almas daqueles que tinham sido mortos por causa da palavra de Deus, e por causa do testemunho que tinham mantido; e clamou com grande voz, dizendo: "Até quando, ó Senhor, santo e verdadeiro, Você vai abster-se de julgar e vingar o nosso sangue dos que habitam sobre a terra?" E foram dadas a cada um deles um branco robe; e foi-lhes dito que eles devem descansar um pouco mais, até que o número de seus conservos e seus irmãos que iam ser mortos assim como haviam sido, seria concluída também. (Apocalipse 6:9-11; conforme 7: 9-10, Ap 7:14)

    Apesar da oposição e perseguição crentes satânicos têm sofrido no passado e irá enfrentar no futuro, o Senhor prometeu que a mensagem da salvação pela graça mediante a fé no Senhor Jesus Cristo iria continuar a se espalhar por todo o mundo. Segundo explicou, O evangelho deve ser primeiramente pregado a todas as nações antes de chegar o fim (conforme Mt 24:14). Dois mil anos depois a história da igreja, apesar de agressões graves, o evangelho se espalhou para os confins da terra; e continua, em uma escala nunca antes imaginada, para chegar às regiões mais remotas do globo. Mesmo no período da tribulação, quando a igreja foi arrebatada eo Anticristo está causando estragos, o Senhor levantará suas testemunhas no mundo, incluindo 144.000 judeus crentes (Ap 7:4-8; 14: 1-5), as duas testemunhas ressuscitados (Apocalipse 11:1-13), um anjo do céu que continuamente proclama a boa nova da salvação (Apocalipse 14:6-7), bem como os crentes regenerados de todas as nações (Ap 7:9-10).

    À luz do que vem a perseguição, Jesus deu a seus seguidores uma promessa pessoal: Quando eles prendê-lo e entregá-lo, não vos preocupeis com o que haveis de dizer; mas, o que for dado naquela hora; porque não sois vós que falais, mas é o Espírito Santo. Os salões da história da igreja está cheia de exemplos de pessoas para as quais foi cumprida essa promessa, como o Espírito de Deus capacitou os crentes a enfrentar os seus adversários com postura extraordinária, constância e fidelidade. Tal fidelidade começou com Pedro e João, que, depois de ser preso por pregar no templo, dirigiu-se ao Sinédrio com coragem e confiança sobrenatural (At 4:13). Estevão semelhante ficou sem medo perante o conselho judaico, na orla da morte certa por uma multidão violenta (Atos 7:1-53). E Paulo entregou muitas defesas eloquentes para o evangelho como ele apareceu perante governadores e reis. Sua capacidade de suportar corajosamente para Cristo e do evangelho nesses momentos se tornou possível pelo poder divino. Como Paulo explicou a Timóteo, depois de aparecer no julgamento perante o imperador romano Nero: "O Senhor me assistiu e me fortaleceu, para que por mim a proclamação fosse cumprida, e que todos os gentios a ouvissem; e eu foi resgatado fora da boca do leão "(2Tm 4:17).

    No versículo 12, Jesus acrescentou que a perseguição Seus seguidores teriam de enfrentar, tanto em toda a história da igreja e na tribulação final, que freqüentemente se originam de membros de suas próprias famílias. Ele disse aos Seus discípulos, irmão entregará à morte o irmão, e um pai a seu filho; e filhos se levantarão contra os pais e tê-los levado à morte. Aqueles que seguem a Cristo devem estar dispostos a suportar a perseguição de até mesmo seus amigos mais íntimos e familiares. Como o Senhor observou, que a perseguição pode ser tão intensa que resulta em morte. Mas nem mesmo a morte pode parar a propagação do evangelho. Ao longo da história, o Senhor tem usado a execução indevida de cristãos como um poderoso testemunho para o mundo ver. Ele vai fazê-lo novamente na tribulação (conforme Apocalipse 11:7-13). ApropriAdãoente, o Inglês palavra "mártir" vem da palavra grega marturion , que significa "testemunho" ou "testemunho". Todos os que sacrificaram suas vidas pela causa de Cristo, através do poder capacitador do Espírito, morreram como testemunhas para a preciosidade a gloriosa verdade do evangelho para aqueles que estão sob seu poder.

    A libertação dos Crentes

    E sereis odiados de todos por causa do meu nome, mas aquele que perseverar até o fim, será salvo. (13: 13b)

    Por isso o mundo odeia os crentes é porque ele odeia o Senhor Jesus. Como ele mesmo explicou, e sereis odiados de todos por causa do meu nome. Em Jo 7:7).

    A advertência do Senhor foi amarrado a uma promessa: ., mas aquele que perseverar até o fim, será salvo Alguns indevidamente interpretado esta frase como ensinar que a salvação pode ser conquistada através da perseverança. Mas que faria a salvação depende de boas obras, um ponto do Novo Testamento nega repetidamente (conforme Atos 15:1-11; Romanos 3:19-28; 11:. Rm 11:6; Gl 2:16; Ef 2:8; Tt 3:5, Jo 6:40; Jo 10:1 Cor 27-29;; 17:11.: 8; I Tessalonicenses 5:23-24; Rom. 8: 30-39).. Na realidade, Jesus estava simplesmente reiterando o fato de que aqueles que suportar o sofrimento por amor a Ele demonstrar por que muito da resistência que são crentes genuínos (conforme Jo 8:31; 1 Cor 15: 1-2; Cl 1:1; He 3:14; He 4:14; 6: 11-12; He 10:39; He 12:14; Tiago 1:2-4), e como tal . será salvo Por outro lado, os que se distanciam quando a perseguição vem revelar que eles nunca realmente possuía a fé salvadora em primeiro lugar (conforme Mc 4:16-17; 1Jo 2:191Jo 2:19).

    Motivado por seu amor por Cristo, os verdadeiros discípulos de bom grado sofrer por amor a Ele, considerando-o uma alegria para fazê-lo (conforme At 5:41), sabendo que o seu sofrimento um dia será recompensado no céu por Aquele que os amou primeiro (conforme 2 Cor. 4: 16-18). Como observado anteriormente, a capacidade dos crentes para aguentar não vem de sua própria vontade, mas a partir do poder de habitação do Espírito Santo, que lhes permite manter-se firme no meio da adversidade. Assim, eles podem enfrentar as dificuldades com determinação inabalável armado com uma fé divinamente concedido (Ef. 2: 8-9) que mantém firmemente com a promessa de que Deus vai preservar e proteger os que são seus (conforme Rm 5:8-10. ; Fp 1:6; He 7:25; 1 Pedro 1:... 3-8; Jd 1:24).

    Mesmo durante o período da tribulação, quando a perseguição mortal contra os crentes atinge o seu ápice, aqueles que realmente pertencem a Cristo vai perseverar, apesar de muitos se tornarão mártires. Em uma imagem gloriosa de sua fidelidade e recompensa posterior, o livro do Apocalipse descreve esses santos da tribulação com estas palavras:

    Estes são os que vêm da grande tribulação, e lavaram as suas vestes e as branquearam no sangue do Cordeiro. Por esta razão, eles estão diante do trono de Deus; e eles servem de dia e de noite no seu templo;e aquele que está assentado sobre o trono estenderá o seu tabernáculo sobre eles. Eles deixarão de fome, nem sede mais; nem o sol batia neles, nem calor algum; para o Cordeiro que está no meio do trono os apascentará e os guiará para as fontes da água da vida; e Deus lhes enxugará toda lágrima de seus olhos. (Ap 7:14 —17)

    Apesar da decepção que vem, desastres, e de angústia, as palavras do Senhor assegurou a Seus discípulos que nem todo mundo iria desertar. O evangelho iria prevalecer. Durante o resto da história, e até mesmo no período final da tribulação, Deus estaria no trabalho nos corações de seus eleitos: salvá-los do pecado, capacitando-os para o serviço, e preservá-los para a glória (conforme Mc 13:20) . Não importa o quão tumultuado o mundo se torna, a cadeia redentora de Romanos 8 jamais pode ser quebrada:

    Estes aos que predestinou, também os chamou; e estes aos que chamou, também justificou; e estes aos que justificou, também glorificou ... Pois estou convencido de que nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem o presente, nem o futuro, nem as potestades, nem a altura, nem a profundidade, nem qualquer outra coisa criada, será capaz de separar [crentes] do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor. (Rm 8:30, 38-39)

    63. O Futuro da Tribulação (13 14:41-13:23'>Marcos 13:14-23)

    Mas quando você vê a abominação da desolação estar onde não deve estar (quem lê, entenda), então os que estiverem na Judeia fujam para os montes. A pessoa que estiver sobre o telhado não desça, ou ir para conseguir alguma coisa da sua casa; e quem estiver no campo não volte atrás para pegar o casaco. Mas ai das que estiverem grávidas, e para aqueles que estão amamentando bebês naqueles dias! Mas oro para que isso não aconteça no inverno. Por esses dias vai ser um momento de tribulação, tal como nunca ocorreu desde o princípio da criação, que Deus criou, até agora, e nunca será. Se o Senhor não abreviasse aqueles dias, nenhuma vida se salvaria; mas por causa dos eleitos, a quem Ele escolheu, abreviou os dias. E então, se alguém vos disser: "Eis aqui o Cristo"; ou, "Eis que Ele está lá"; não acredito que ele; Porque surgirão falsos cristos e falsos profetas se levantarão e mostrarão sinais e maravilhas, para enganar, se possível, até os escolhidos. Mas tome cuidado; Eis que eu vos disse tudo com antecedência. (13 14:23)

    A segunda vinda de Jesus Cristo é uma das mais intrigantes e provocativas temas da Bíblia, e ambos os crentes e não crentes devem considerar cuidadosamente suas implicações eternas. Para os crentes, a volta do Senhor é a realização da promessa de Deus e da sua esperança. Aqueles que amam o Senhor Jesus estão constantemente "à procura de bem-aventurada esperança ea manifestação da glória de [sua] grande Deus e Salvador, Jesus Cristo" (Tt 2:13), sabendo que eles serão recompensados ​​por Ele (conforme 1Pe 5:4).. Assim, o pensamento de Seu retorno deve preenchê-los com alegria e expectativa. Por outro lado, para os incrédulos a segunda vinda permanece como uma promessa aterrorizante do juízo divino que aguarda todos os que rejeitam o Senhor Jesus (II Tessalonicenses 1:9-10.). Quando Ele voltar, não só Ele reunirá Sua própria e recebê-los em Seu reino eterno, Ele também irá destruir seus inimigos e lançá-los no inferno eterno (conforme Mt 25:1), e que somente aqueles que invocam o nome do Senhor, colocando sua fé nEle, será salvo da punição eterna (conforme Rom. 10: 9-13).

    Em 13 14:41-13:23'>Marcos 13:14-23, o Senhor Jesus continua a sua descrição das circunstâncias catastróficas que precederão Seu retorno eo estabelecimento de sua monarquia milenar. Jesus ensinou essas verdades enquanto Ele estava com seus discípulos no Monte das Oliveiras. Era noite de quarta-feira da Semana da Paixão. No dia seguinte ele iria comemorar a Páscoa com eles. Na sexta-feira ele iria morrer na cruz e, no domingo Levantava-se da sepultura.

    As atividades do Senhor na quarta-feira começou com um dia inteiro de ensino no pátio do templo. Depois de pronunciar julgamento sobre o próprio edifício e as pessoas envolvidas na forma apóstata da religião, passou a abrigar (v. 2), Jesus saiu de Jerusalém com seus discípulos. Eles passaram o Portão Leste, através do vale de Kidron, e subir a encosta do Monte das Oliveiras. De lá, eles poderiam olhar para trás e ver as pedras de mármore ainda brilhando ao brilho desaparece da noite. Declaração anterior do Senhor do julgamento em que maciço maravilha solicitado uma pergunta na mente de Pedro, André, Tiago e João. Eles lhe perguntaram em particular: "Quando sucederão estas coisas?" (V. 4). Os discípulos de Jesus queriam saber não só sobre a vinda de demolição do templo, mas também sobre os sinais do fim dos tempos (conforme Mt 24:3.). A resposta de Jesus predisse os eventos que acontecem no mundo antes de seu retorno, embora Ele não especificou o tempo exato em que ocorreria essas catástrofes (conforme At 1:7 no capítulo anterior deste volume, Jesus pesquisou os cataclismos que marcarão o início do período de tribulação final, um específicos sete anos de castigo divino horrível, profetizadas em Dn 9:27 e detalhada em Apocalipse 6:16. (Para mais informações sobre a tribulação, tal como descrito no livro do Apocalipse, ver John Macarthur, porque o tempo está próximo . [Chicago: Moody, de 2007]) Usando a metáfora das dores, o Senhor explicou que o fim dos tempos será caracteriza-se por falsos mestres, falsos messias, guerras, rumores de guerras, terremotos, fomes e violenta perseguição contra os crentes. Embora realidades devastadores semelhantes sempre fizeram parte da história conturbada da Terra, sua frequência e gravidade irá rapidamente e aumentar drasticamente no final como o juízo final está nascendo. As aflições deste mundo tem experimentado até o presente momento são meramente previews da destruição sem paralelo, que irá ocorrer nos meses antes do retorno do Filho de Deus.

    A Bíblia descreve a tribulação como um tempo de devastação universal, em que a ira plena de Deus será desencadeada em toda a terra (conforme 09:27 Dan;. Rev. 6-16). Será também um momento de mal absoluto, como o poder de restrição normal do Espírito Santo contra o mal é retirado (2Ts 2:7). Embora a igreja já terão sido arrebatados para o céu (conforme João 14:1-3; 1 Cor 15: 51-52; 1 Tessalonicenses 4: 15-18.; Ap 3:10.), A boa notícia da salvação ainda será pregado aos incrédulos através do testemunho de 144.000 judeus resgatados (Rev. 7), duas testemunhas poderosas (Ap 11), um anjo voando pelo meio do céu (Ap 14:6). (Para obter uma explicação e defesa do arrebatamento Pré-Tribulação da igreja, veja 1 e II Tessalonicenses , A Commentary MacArthur Novo Testamento. [Chicago: Moody, 2002] cap 11.)

    Nesta seção (13 14:23), o Senhor continuou a discutir o futuro tribulação, com foco específico na segunda metade da época. Como Ele descreveu esses eventos, Ele identificou a perversão do Anticristo, o pânico das pessoas, bem como a protecção dos eleitos.

    A perversão do Anticristo

    Mas quando você vê a abominação da desolação estar onde não deve estar (quem lê, entenda) (13: 14a)

    Depois de descrever as dores do parto iniciais, Jesus mudou seu foco para um grande evento que irá notificar a todos que eles estão no momento final da tribulação: eles vão . ver a abominação da desolação estar onde não deve ser No relato paralelo de Mateus, Jesus observou que a abominação da desolação era que "o que foi dito por intermédio de Daniel o profeta, estar no lugar santo" (Mt 24:15). Marcando o ponto central da tribulação (conforme Dn 9:27), esse evento detestável irá ativar as calamidades mais intensos do julgamento divino, desencadeando uma vez que Jesus descreveu como a "grande tribulação" (Mt 24:21).

    A palavra traduzida abominação (do grego termo bdelugma ; juntamente com os seus equivalentes em hebraico shiqquwts e tow'ebah ) refere-se ao que é detestável, sujo, imoral, blasfemo, e abominável a Deus (por exemplo, Lev. 18: 22-29; Dt 22:5; 1 Reis 11:5-7; 1Rs 14:24; 2 Reis 16:. 2Rs 16:3; Pv 11:1; 15: 8-9; Pv 20:23; Jr 16:18). Ele foi muitas vezes usado em referência a práticas idolatria e adoração pagã (por exemplo, Dt 7:25;. Dt 27:15; Dt 32:16; Is 44:19;. Ez 5:11;. Ez 7:20; Ez 18:12). No livro do Apocalipse, que descreve a maldade da cidade de Babilônia (17: 4-5). Ap 21:27 promete que "ninguém que pratica abominação" será permitida a entrada no céu.

    O livro de Daniel menciona a abominação da desolação três vezes (09:27; 11:31; 12:11). Em Dn 11:31, o termo é usado para descrever a perversão histórico de Antíoco IV, o rei selêucida que controlava Israel 175-165 AC Chamando a si mesmo "Theos Epifânio", que significa "deus manifesto", Antíoco profanou o templo em Jerusalém sacrificando um porco no altar, forçando os sacerdotes para comer sua carne e erigir um ídolo de Zeus dentro de seus muros. Com cruel abandono, Antíoco oprimiu o povo judeu, matando milhares de pessoas e vender muito mais para a escravidão. Os livros apócrifos intertestamentários de 1 e 2 Macabeus detalhes, tanto as atrocidades cometidas por Antíoco e capacidade do povo judeu para derrubá-lo e purificar o templo.

    Mas a profanação do templo por Antíoco IV foi apenas um prenúncio do futuro perversão do Anticristo. Dn 9:27 e 0:11 descrever esse evento do fim dos tempos, situado no ponto médio da septuagésima semana de Daniel, quando o Anticristo estabelecerá seu trono em um templo reconstruído em Jerusalém e declarar-se como Deus. Depois de fingir ser um pacificador, fazendo uma aliança com Israel, o Anticristo vai se voltar contra o povo judeu, massacrando-os e profanar o templo por um período de três anos e meio (conforme Ap 11:2).

    Durante esse tempo, o Anticristo abertamente blasfemar contra Deus, elevando "a si mesmo acima de todo o chamado Deus ou é objeto de adoração, de forma que ele toma seu lugar no templo de Deus, apresentando-se como sendo Deus" (2Ts 2:4). O seu "vir está de acordo com a eficácia de Satanás, com todo o poder, e sinais e prodígios de mentira, e com todo o engano da injustiça para os que perecem, porque não acolheram o amor da verdade para serem salvos" (II Tessalonicenses 2:9-10.). Considerando Antíoco IV erguido um ídolo de Zeus no templo, o Anticristo vai exaltar-se como Deus e exigir a adoração de todos os povos da terra (conforme 13 7:66-13:8'>Ap 13:7-8). Sua religião blasfemo será promovida pelo falso profeta final, que irá realizar grandes milagres através do poder de Satanás a fim de enganar o mundo (13 11:66-13:15'>Apocalipse 13:11-15; conforme 2 Ts. 2: 9-10).

    Como observado no capítulo anterior deste volume, as advertências dadas por Cristo no discurso Olivet não foram destinados para os Doze especificamente, mas para os crentes que estarão vivos no final dos tempos, quando estas coisas ocorram. Esta interpretação é reforçada pela exortação para que o leitor entenda. Isto não é para os discípulos de escuta, mas para os futuros leitores das Escrituras. Nos anos imediatamente antes da segunda vinda, as pessoas vão ler as palavras de Jesus e, percebendo que eles estão no meio da tribulação final, ser equipado para entender e suportar as provações de que o problema incomparável.

    O Panico do Povo

    então os que estiverem na Judeia fujam para os montes. A pessoa que estiver sobre o telhado não desça, ou ir para conseguir alguma coisa da sua casa; e quem estiver no campo não volte atrás para pegar o casaco. Mas ai das que estiverem grávidas, e para aqueles que estão amamentando bebês naqueles dias! Mas oro para que isso não aconteça no inverno.(13: 14b-18)

    Durante a tribulação final, o povo judeu será particularmente agredido. A instrução de Jesus aos que um dia vai experimentar os eventos que visam directamente Israel é simples e clara: Saia imediatamente!Quando a profanação do futuro templo de Jerusalém pelo Anticristo tem lugar, em seguida, aqueles que estiverem na Judeia fujam para os montes. A única reação seguro para a abominação da desolação é fugir de Jerusalém com urgência, porque o massacre iminente será tão grave . Como as pessoas mais próximas ao templo, as pessoas que vivem em Jerusalém e Judéia na época vão encontrar-se em maior perigo do Anticristo. Embora ele vai afirmar seu domínio mortal sobre todo o mundo, a sua ira serão destinadas especialmente ao povo judeu, juntamente com os crentes em todos os lugares. A palavra fugir(a forma do verbo grego phuegō ) está relacionado com o termo Inglês "fugitivo". À luz da ameaça iminente, a única esperança para os moradores de Jerusalém será a abandonar a cidade e se esconder nas montanhas.

    Ao descrever esses eventos do fim dos tempos, o profeta Zacarias declarou que apenas um terço da população judaica que vive na Judéia em que o tempo vai sobreviver (13 8:38-13:9'>Zc. 13 8:9). Aqueles que escapar com sucesso virá à fé salvadora, tendo sido aperfeiçoado por Deus através da perseguição que lhe foi infligida pelo Anticristo. Como o próprio Deus prometeu, na época "eles vão chamar no meu nome, e eu vou respondê-las; Eu vou dizer: 'Eles são o meu povo', e eles vão dizer: "O Senhor é o meu Deus '" (v. 9b).

    A fúria do Anticristo contra Israel irá produzir um holocausto muito mais grave do que o ataque romano em Jerusalém, em AD 70. Embora seja verdade que muitos dos habitantes de Jerusalém fugiram para as montanhas quando os exércitos de Roma atacou, sua fuga só antecipou o vôo futuro, que terá lugar no final. Detalhes importantes de ambos o Sermão do Monte e outras profecias bíblicas não foram cumpridas em AD 70, tais como a destruição das nações que atacam Jerusalém (Zc. 12: 8-9), o retorno visível de Cristo (Zc 14:1; Atos 1:9-11), o julgamento das nações pelo Senhor Jesus (conforme Mt 25:31-46), bem como o estabelecimento de Seu reino terrestre em Jerusalém por mil. anos (Apocalipse 20:4-6). Essas profecias não cumpridas indicam que os horrores descritos por Jesus nesses versos são o futuro e não pode referir-se que o evento do primeiro século.

    Mais uma vez enfatizando a urgência de que a situação futura, Jesus acrescentou: Aquele que está sobre o telhado não deve ir para baixo, ou ir para conseguir alguma coisa da sua casa. O perigo de escalada vai ser tão grande que não pode haver tempo a perder , nem mesmo para ir para dentro de uma casa para recolher pertences pessoais. No antigo Israel, a maioria das casas foram construídas com um telhado plano que agiu como um terraço ao ar livre, com escadas que levam para baixo do lado de fora da casa. Nas primeiras horas da noite, muitas vezes as pessoas se reuniram em seus telhados para relaxar do dia e desfrutar do clima mais frio. Jesus advertiu que qualquer pessoa que passa a ser em seu último andar, quando ele ouve sobre a abominação da desolação deve fugir da cidade imediatamente.Ele não deve mesmo levar alguns minutos para recuperar itens de dentro de sua casa, uma vez que o perigo vai aumentar exponencialmente a cada momento que passa. Por essa mesma razão, a pessoa que estiver no campo não volte atrás para pegar o casaco. Ele deveria deixar isso para trás e fugir. Aqueles que não podem fazer uma fuga rápida, como aqueles que estão grávidas e aqueles que são os bebês de enfermagem, vão encontrar-se em uma posição extremamente precária naqueles dias. Sua incapacidade de se mover rapidamente aumentará o risco de captura e morte. Contudo, aqueles que fazem parte do remanescente eleito de Deus serão protegidos por Ele como eles vão se esconder.

    Comparado a outros lugares do mundo, os invernos em Israel são geralmente leves embora ele faz ocasionalmente neve em Jerusalém. (Em média, a cidade experimenta uma grande tempestade de neve a cada poucos anos.) No entanto, quando Jesus pediu, Ore para que isso não aconteça no inverno, Seu ponto era simplesmente que qualquer impedimento, mesmo tempo inclemente, retardaria a fuga dos que tentam a fugir. Porque a ameaça será tão grande, qualquer obstáculo incluindo-frio, chuva ou neve vai elevar o perigo.

    A proteção de Deus

    Por esses dias vai ser um momento de tribulação, tal como nunca ocorreu desde o princípio da criação, que Deus criou, até agora, e nunca será. Se o Senhor não abreviasse aqueles dias, nenhuma vida se salvaria; mas por causa dos eleitos, a quem Ele escolheu, abreviou os dias. E então, se alguém vos disser: "Eis aqui o Cristo"; ou, "Eis que Ele está lá"; não acredito que ele; Porque surgirão falsos cristos e falsos profetas se levantarão e mostrarão sinais e maravilhas, para enganar, se possível, até os escolhidos. Mas tome cuidado; Eis que eu vos disse tudo com antecedência. (13 19:23)

    Como mencionado acima, a abominação da desolação vai marcar o ponto médio da tribulação final de sete anos. A segunda metade desse período de tribulação (chamado de "grande tribulação" por Jesus em Mt 24:21) será ainda mais grave do que os primeiros três anos e meio. Na verdade, esses dias vai ser um momento de tribulação, tal como nunca ocorreu desde o princípio da criação, que Deus criou, até agora, e nunca será. Em nenhum momento na história da Terra, mesmo durante o levante global do dilúvio, tem lá houve um momento mais catastrófico do que vai ocorrer no final. Obviamente, como mencionado acima, a descrição de Jesus não poderia ser aplicada à destruição de Jerusalém em AD 70, como alguns supõem. Em Apocalipse capítulos 6:16, o apóstolo João indica os horrores inigualáveis ​​que caracterizarão o fim, como a ira de Deus é derramado sobre toda a terra. Os julgamentos que marcam a segunda metade do período da tribulação incluem o seguinte: um grande terremoto irá devastar a terra (Apocalipse 6:12-17); saraiva e fogo vai consumir um terço da vegetação da Terra (8: 6-7); um terço do oceano será transformado em sangue (8: 8-9); um terço da água doce será envenenado (8: 10-11); um terço do sol, da lua e das estrelas será escurecido (8:12); incontáveis ​​demônios será solto da prisão para aterrorizar a humanidade (9: 1-12); um terço da população da Terra será morto (9: 13-21); outro grande terremoto vai matar sete mil pessoas (11:13); feridas incuráveis ​​fará com que as pessoas grande dor (16: 2); todo o mar vai virar sangue e todas as criaturas do mar vai morrer (16: 3); os rios vai virar sangue (16: 4); a Terra vai experimentar o calor extremo (16: 8-9); escuridão vai engolir o mundo (16: 10-11); o rio Eufrates secará (16:12); e um terremoto final, global vai causar grandes mudanças na aparência da terra (16: 17-21). Claramente, eventos cataclísmicos dessa magnitude e sucessão nunca ocorreu ainda na história humana. Eles aguardam cumprimento nos últimos dias, antes do retorno de Cristo eo estabelecimento de Seu reino milenar.

    Como Jesus passou a explicar, se o Senhor não abreviasse aqueles dias, nenhuma vida se salvaria; mas por causa dos eleitos, a quem Ele escolheu, abreviou os dias. O julgamento de Deus sobre a terra, incluindo Sua permitindo a fúria do Anticristo contra os judeus e os santos, fará com que a grande tribulação um momento ímpar de terror. Na verdade, ele vai ser tão insuportável que o próprio Deus vai cortá-lo curto. O verbo encurtado (a forma da palavra grega koloboō ) significa "a terminar abruptamente" ou "para parar imediatamente." Em vez de submeter a terra a um período prolongado de qualquer julgamento divino ou tirania satânica, Deus predeterminou para pôr fim a a devastação antes de toda a raça humana é destruída. Por isso, ele irá limitar a grande tribulação de um período de três anos e meio (Dn 7:25; Dn 12:7) ou para a nação de Israel especificamente (conforme Is 45:4).

    As palavras de Jesus destacar a relação entre a responsabilidade humana e da soberania divina. Por um lado, os crentes são ordenados a não ser enganados por falsos profetas, mas a perseverar até o fim (Mc 13:13). Afinal, eles foram devidamente avisados. Como disse Jesus: Acautelai-vos; Eis que eu vos disse tudo com antecedência. Por outro lado, eles também estão certos de que, porque eles são eleitos, é impossível que eles sejam desviados e perder o dom da salvação (conforme Jo 6:37, Jo 6:40 ; Jo 17:11; 1Co 1:81Co 1:8). Os verdadeiros crentes conhecem a voz do seu Mestre (João 10:27-29), e eles vão rejeitar todos os outros (Jo 10:5).

    O terror dos últimos dias, como horrível como ele vai ser, não vai durar indefinidamente. Como a próxima passagem revela (13 24:41-13:27'>Marcos 13:24-27), o Senhor Jesus continuou, explicando que Ele voltará à Terra para derrotar o Anticristo e resgatar os eleitos (conforme Ap 19:11-21). Essa é a essência da esperança cristã (Fp 3:20; 1 Tessalonicenses 4:.. 13 52:4-18'>13-18; Tito 2:11-14). Apesar da grande tribulação ocorrerá, a história humana não vai finalmente acabar em tumulto e calamidade, mas em triunfo e vitória. Quando o Senhor Jesus Cristo voltar, Ele vai estabelecer o Seu reino milenar gloriosa sobre a terra, onde os santos serão exaltados com Ele. Como o livro de Apocalipse declara:

    Então eu vi tronos, e assentaram-se sobre eles, e fez justiça a eles. E vi as almas daqueles que foram degolados por causa do testemunho de Jesus e por causa da palavra de Deus, e aqueles que não adoraram a besta nem a sua imagem, e não receberam o sinal em suas testas nem em suas mãos ; e eles vieram à vida e reinaram com Cristo durante mil anos ... Bem-aventurado e santo é aquele que tem uma parte na primeira ressurreição; sobre esses a segunda morte não tem poder, mas serão sacerdotes de Deus e de Cristo e reinarão com ele durante mil anos. (Ap 20:4)

    64. O retorno de Cristo (13 24:41-13:37'>Marcos 13:24-37)

    "Mas naqueles dias, depois daquela tribulação, o sol escurecerá, a lua não dará a sua claridade, as estrelas cairão do céu, e os poderes que estão nos céus serão abalados. Então eles verão o Filho do homem vindo nas nuvens com grande poder e glória. E, em seguida, ele enviará os anjos e reunirá os seus escolhidos desde os quatro ventos, da extremidade mais distante da Terra até o fim extremidade do céu. Aprendei a parábola da figueira: quando o seu ramo tem concurso já se tornou e brota folhas, sabeis que está próximo o verão. Mesmo assim, você também, quando virdes acontecer estas coisas, reconhecer que ele está próximo, às portas. Em verdade vos digo que, esta geração não passará até que todas estas coisas aconteçam. O céu ea terra passarão, mas as minhas palavras não passarão. Mas a respeito daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos do céu, nem o Filho, senão somente o Pai.Acautelai-vos, manter em estado de alerta; para que você não sabe quando o tempo determinado virá. É como um homem longe em uma viagem, que ao sair de sua casa e colocando seus escravos no comando, atribuindo a cada um a sua tarefa, também ordenou ao porteiro que ficar em alerta. Portanto, estar em alerta-para que você não sabe quando o dono da casa está vindo, seja à noite, à meia-noite, ou quando o galo cantar, ou, no caso de manhã em que ele deveria vir de repente e encontrá-lo dormindo . O que eu digo para vocês, eu digo a todos: "Fique alerta! '" (13 24:37)

    A volta do Senhor Jesus Cristo representa o apogeu da história humana. É a bem-aventurada esperança (Tito 2:12-13), anseio sincero (2Tm 4:8; 1Ts 1:101Ts 1:10) de cada crente. Embora a morte imediatamente arrumadores os redimidos na presença de seu Salvador (2Co 5:8; conforme 13 52:4-18'>113 52:4-18'> Ts 4: 13-18.; 1Jo 3:21Jo 3:2:. Mt 24:46; 13 5:41-13:37'>Marcos 13:5-37; Lucas 21:8-36), na qual ele delineou os sinais (ou dores de parto), que faria preceder Seu futuro vinda e do fim dos tempos, como discutido nos capítulos anteriores deste volume.

    Era quarta-feira à noite da Semana da Paixão. Durante a maior parte do dia, Jesus estava ensinando no templo (Marcos 11:27-12: 44). Ao sair do terreno do templo expansivas e atravessou o Vale do Cedron para o Monte das Oliveiras, Jesus explicou aos Seus discípulos que os magníficos edifícios que tanto admirava seria destruído como um ato de julgamento de Deus sobre Israel apóstata (conforme 13: 2). Ao ouvi-lo dizer que, quatro dos discípulos, ou seja, Pedro, Tiago, João e André-lhe perguntaram em particular: "Dize-nos quando sucederão estas coisas e qual será o sinal quando todas estas coisas vão ser cumpridas ? "(v. 4). Sua pergunta prorrogada para além da destruição do templo para abranger a segunda vinda e do fim dos tempos Senhor (conforme Mt 24:3), eles naturalmente se perguntou quando seria estabelecido o Seu reino messiânico. Nosso Senhor respondeu sua pergunta, explicando que um período intermediário de tempo que decorre até a reino terrestre começou (conforme Lucas 19:11-27). Como Jesus explicou, usando a analogia de aumentar as dores de parto, os eventos devastadores vai intensificar ao longo da história da Terra, atingindo seu ápice durante o período da tribulação final, pouco antes da segunda vinda (conforme 13:. 14-23; conforme Dn 9:27; Rev. 6. -19). Últimos dias da Terra será caracterizado pela imoralidade desenfreada, devastação sem precedentes e violência implacável (em direção a todos os crentes e também para o povo judeu) sob a influência satânica inspirado do Anticristo e suas forças. Apenas como a tribulação termina e os seus juízos estão esgotados será o retorno Senhor para conquistar seus inimigos e estabelecer Seu reino terrestre e regra.

    . O Staging O pano de fundo cósmico para momento mais culminante da história será escuridão total, depois de Deus apaga o sol, a lua e as estrelas (conforme Zacarias 14:6-7.), que posteriormente serão reacendeu durante o reino milenar (conforme Is 30:26). Como Jesus explicou, no final do período de tribulação , o sol escurecerá, a lua não dará a sua claridade, as estrelas cairão do céu. Quando Aquele que "sustenta todas as coisas pela palavra do seu poder" (He 1:3; conforme 24: 1-6., Is 24:23; 34: 1-6)

     

    Cerca de cem anos antes de Isaías, o profeta Joel semelhante declarou:

     

    Diante deles a terra treme,
    Os céus tremer,
    O sol ea lua escurecem
    E as estrelas perdem o seu brilho.
    O Senhor levanta a sua voz diante do seu exército;
    Certamente que a sua acampamento é muito grande,
    Para forte é aquele que realiza a Sua palavra.
    O dia do Senhor é realmente grande e muito terrível,
    E quem o poderá suportar? ...
    O sol se converterá em trevas
    E a lua em sangue

    Antes do grande e terrível dia do Senhor vem. (Joel 2:10-11, Jl 2:31; conforme Jl 3:15)

     

    Outros profetas semelhante previsto os eventos devastadores que ocorrerão durante a grande tribulação (conforme Ez 38:19-23.; Ag 2:1.; Zc 14:6). Habitantes do mundo vai entrar em choque grave, alguns sem dúvida traumatizada à morte do temor insuportável sobre o que está acontecendo com eles.

    O Sign. Contra a escuridão total desse tempo, de repente e vibrantemente "o Senhor Jesus será revelado do céu com seus anjos poderosos, em chama de fogo" (2Ts 1:7). Em seguida, todo o mundo vai ver o Filho do homem vindo nas nuvens com grande poder e glória. Ao descrever esse futuro evento, Jesus tomou emprestada a linguagem de 13 27:7-14'>Daniel 7:13-14, onde o profeta Daniel declarou:

     

    E eis que, com as nuvens do céu
    Um como um Filho do Homem estava chegando,
    E Ele veio até o Ancião dos Dias
    E foi apresentado diante dele.
    E foi-lhe dado o domínio,
    Glória e um reino,
    Que todos os povos, nações e homens de todas as línguas
    Pode servi-Lo.
    Seu domínio é um domínio eterno
    Que não passará;
    E o Seu reino é um
    O que não será destruído.

     

    Vindo sobre as nuvens, como se fossem uma carruagem divina (conforme Sl 104:1:.. Sl 104:3; Is 19:1), Ele estará sentado como o Soberano eterna no topo de um cavalo branco real.

    O apóstolo João descreveu a majestade e poder da volta de Jesus com estas palavras:

    E vi o céu aberto, e eis um cavalo branco, eo que estava assentado sobre ele chama-se Fiel e Verdadeiro, e em justiça julga e salários guerra. Seus olhos eram como chama de fogo, e sobre a sua cabeça havia muitos diademas; e Ele tem um nome escrito nele que ninguém conhece, senão ele mesmo. Ele está vestido com um manto tinto de sangue, eo seu nome se chama o Verbo de Deus. E os exércitos que estão no céu, vestidos de linho fino, branco e limpo, seguiam em cavalos brancos. De sua boca saía uma espada afiada, para que com ele Ele pode derrubar as nações, e ele as regerá com vara de ferro; e Ele pisa o lagar do vinho do furor da ira de Deus, o Todo-Poderoso. E no seu manto e na sua coxa tem escrito o nome: "Rei dos reis e Senhor dos senhores." Então eu vi um anjo em pé no sol, e clamou com grande voz, dizendo a todas as aves que voar pelo meio do céu: "Vinde, ajuntai para a grande ceia de Deus, de modo que você pode comer a carne dos reis, ea carne de comandantes e carnes de poderosos, carnes de cavalos e dos que se sentar em cima delas e da carne de todos os homens, homens livres e escravos, pequenos e grandes. "E vi a besta, e os reis da terra, e os seus exércitos reunidos para fazerem guerra àquele que estava montado no cavalo e contra o seu exército. E a besta foi apreendido, e com ela o falso profeta que realizou os sinais de sua presença, com que enganou os que receberam o sinal da besta e os que adoraram a sua imagem; Estes dois foram lançados vivos no lago de fogo que arde com enxofre. E os demais foram mortos com a espada que veio da boca do que estava assentado sobre o cavalo, e todas as aves se fartaram das suas carnes. (Ap 19:11-21)

    Com justiça perfeita e absoluta autoridade, o Senhor Jesus vai executar julgamento sobre os seus inimigos (II Tessalonicenses 1:7-10; conforme Is 11:4.; Ap 1:16), incluindo o anticristo quem Ele lançados no lago de fogo (Ap 19:20). Satanás será preso por um período de mil anos (20: 1-3), e reino milenar de Cristo começará (20: 4-6). Sentado à última no Seu trono terreno, o Senhor Jesus vai unilateralmente e perfeitamente governar as nações que têm como único Soberano e Rei (conforme Ps 2: 8-9; Ap 12:5;. Mt 25:31; Mc 8:38; 2Ts 1:72Ts 1:7; 1Ts 3:131Ts 3:13; Ap 19:14).. A igreja, tendo sido arrebatados antes da tribulação de sete anos começou (conforme João 14:1-3; 1 Cor 15: 51-52; 1 Tessalonicenses 4:.. 15-18; Ap 3:10), comporá a comitiva que acompanha a Cristo na Sua triunfo. (Para uma discussão sobre o momento do arrebatamento da Igreja à luz do Sermão do Monte, ver John Macarthur, Lucas 18:24, A Commentary MacArthur Novo Testamento. [Chicago: Moody, de 2014], cap 22.)

    Após os inimigos de Cristo são vencidos, em seguida, ele enviará os anjos e reunirá os seus escolhidos desde os quatro ventos, da extremidade mais distante da Terra até o fim extremidade do céu.Com a explosão de "uma grande trombeta" (Mt 24:31), os crentes que estão vivos na terra, tendo vindo a fé salvadora durante a tribulação e sobreviveu, serão recolhidas a partir de todo o mundo e montados em conjunto. O seu número irá incluir os 144:000 judeus que foram sobrenaturalmente protegidas durante a tribulação (Ap 7:4-8; 14: 1-5), junto com miríades de outros convertidos, tanto judeus (Zc. 12: 10-11; conforme Is 59:20; Rom. 11: 25-26.) e gentios (conforme Ap 7:9). Cadastrado por todos os redimidos de todas as idades, todos os eleitos serão montados juntamente com Cristo. Reunidos de ambos no final mais distante da Terra até o fim extremidade do céu, eles vão entrar na alegria perpétua do reino onde eles reinarão com Cristo por mil anos (Ap. 20: 3-6; conforme Mt 8:1; Lc 13:29; 1 Coríntios 6:2-3), após o que eles vão continuar a ter as glórias da vida eterna na nova terra para sempre (conforme Ap 21:1-22: 5).

    Analogia simples de Cristo

    Aprendei a parábola da figueira: quando o seu ramo tem concurso já se tornou e brota folhas, sabeis que está próximo o verão. Mesmo assim, você também, quando virdes acontecer estas coisas, reconhecer que ele está próximo, às portas. Em verdade vos digo que, esta geração não passará até que todas estas coisas aconteçam. (13 28:30)

    Jesus continuou usando uma ilustração simples para enfatizar a resposta adequada às suas palavras de advertência. Ele disse a seus discípulos: Aprendei a parábola da figueira. O imperativo aprendertraduz uma forma do verbo grego mantano , transmitindo a ideia de aceitar algo como verdadeiro e aplicá-lo à vida. Figueiras, abundantes em Israel, eram comumente usados ​​como ilustrações (conforme Jz 9:7-15; Jr 24:1; Joel 1:4-7.; Mt 7:16; 13 6:42-13:9'>Lucas 13:6-9). No dia anterior, o Senhor tinha semelhante utilizado uma figueira para elucidar uma importante verdade espiritual para os discípulos (Marcos 11:12-14). Essa figueira particular, tinha folhas mas nenhum fruto, tornando-se uma ilustração apt da nação apóstata de Israel, que foi decorado nas armadilhas religiosas (como as folhas) ainda permaneceu espiritualmente estéril e infrutífera. Para ilustrar o juízo divino que cairia sobre incrédula Israel, o Senhor pronunciou uma maldição em que figueira e morreu instantaneamente.

    Nesta ocasião, Jesus novamente referenciado uma figueira para fazer um ponto diferente. O relato paralelo em Lc 21:29 notas que Jesus acrescentou "e todas as árvores", indicando que sua ilustração não se aplicam exclusivamente às figueiras, mas para qualquer árvore de folha caduca. Como o Senhor explicou, Quando já os seus ramos se tornam tenros e brotam folhas, sabeis que está próximo o verão.Desde que era primavera, quando as árvores de folha caduca foram brotando folhas novas, a evidência de que a verdade teria sido tudo em torno dos discípulos .

    A analogia familiar foi explicado para ilustrar características do retorno do Senhor: . Mesmo assim, você também, quando virdes acontecer estas coisas, reconhecer que ele está próximo, mesmo à portaDa mesma forma que se pode prever a chegada do verão com base sobre a chegada de árvore de folhas na primavera, assim os crentes no final da época vai ser capaz de antecipar a volta de Cristo, quando presenciar essas coisas -ou seja, os acontecimentos catastróficos Jesus tinha acabado previstos marcaria o futuro tribulação.

    O pronome você não se refere aos discípulos diretamente. Como os profetas do Antigo Testamento, que comumente falou na segunda pessoa quando predizer os acontecimentos distantes (conforme Isaías 33:17-24; 66: 10-14.; Zc 9:9). É especificamente para eles que o Senhor declarou: Em verdade vos digo que esta geração não passará até que todas estas coisas aconteçam. Embora essa frase tem sido objeto de muita especulação e debate, o seu significado é realmente muito simples, à luz do contexto. Esta geração refere-se à geração de entrarem no período aflição, que será a mesma geração vivo no retorno de Cristo. Afirmar que a verdade de outra forma, uma vez que a tribulação abrange sete anos, culminando com a segunda vinda, obviamente, de uma única geração vai experimentar tudo.

    Como explicado nos capítulos anteriores, a geração a que Jesus se referia não pode ser o Doze ou a geração de judeus que viveram durante o primeiro século. Apesar de que a geração de judeus fizeram testemunhar a destruição do templo no D.C 70, eles podem não ser os descritos no versículo 30, porque não experimentou as catástrofes sem precedentes da grande tribulação (vv. 19, 24-25) nem eles testemunhar a retorno visível de Jesus Cristo (v. 26). Esses eventos, bem como a geração que vai estar vivo quando eles ocorrem, ainda estão no futuro.

    Sovereign Autoridade de Cristo

    O céu ea terra passarão, mas as minhas palavras não passarão. (13:31)

    O Senhor ressaltou a absoluta certeza de Sua promessa profética, dizendo aos discípulos que, apesar de o céu ea terra passarão, Suas palavras sobre esta matéria não passará. A declaração de Jesus destacou duas realidades teológicas fundamentais, ou seja, que este mundo é temporário e que a Sua Palavra é infalível.

    A Bíblia é clara que a Terra não é um planeta permanente. Como o apóstolo Pedro lembrou aos seus leitores:

    Mas o dia do Senhor virá como um ladrão, no qual os céus passarão com grande estrondo, e os elementos serão destruídos com o calor intenso, ea terra e as obras serão queimadas. Uma vez que todas estas coisas são para ser destruído, desta forma, que tipo de pessoas não deveis ser em conduta e piedade sagrado, esperando e apressando a vinda do dia de Deus, por causa do qual os céus serão destruídos por incineração, e os elementos se desfarão abrasados! Mas de acordo com a sua promessa, esperamos novos céus e nova terra, nos quais habita a justiça. (II Pedro 3:10-13; conforme 1Jo 2:171Jo 2:17)

    O apóstolo João semelhante descreveu a destruição deste universo presente com estas palavras: "E vi um grande trono branco, eo que estava assentado sobre ele, de cuja presença a terra eo céu fugiram, e não se achou lugar para eles" (Ap 20:11; conforme Ap 21:1; Is 66:22).. Os céus ea terra atuais serão substituídos por "um novo céu e uma nova terra" (Ap 21:1). Em Lc 16:17 Ele semelhante disse aos fariseus: "Mas é mais fácil para o céu ea terra para passar longe do que por um golpe de uma letra da lei a falhar." O céu ea terra, um dia passarão, mas não antes de tudo declarado nas Escrituras é perfeitamente realizado.

    Como Jesus lembrou Seus discípulos, a Sua Palavra é permanente e não pode falhar (conforme Is 40:8). Ele não pode ser quebrado (Jo 10:35), mas permanece para sempre (Sl 19:9). Como a pessoa que declara "o fim desde o princípio" (Is 46:10), a Palavra de Deus sempre realizar o que Ele deseja (Is 55:11). Sua Palavra é tão imutável e inatacável como seu divino Autor. Nada pode ser acrescentado ou subtraído dele (conforme Dt 4:1; Mt 5:18; Lc 16:17; Ap 22:18-19). Assim, o que o Senhor disse sobre seu retorno e o fim dos tempos é a verdade imutável. Isso vai acontecer exatamente como Ele disse que iria, porque suas palavras não podem vacilar ou falhar.

    Solene Admonition de Cristo

    Mas a respeito daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos do céu, nem o Filho, senão somente o Pai. Acautelai-vos, manter em estado de alerta; para que você não sabe quando o tempo determinado virá. É como um homem longe em uma viagem, que ao sair de sua casa e colocando seus escravos no comando, atribuindo a cada um a sua tarefa, também ordenou ao porteiro que ficar em alerta. Portanto, estar em alerta-para que você não sabe quando o dono da casa está vindo, seja à noite, à meia-noite, ou quando o galo cantar, ou, no caso de manhã em que ele deveria vir de repente e encontrá-lo dormindo . O que eu digo para vocês, eu digo a todos: "Fique alerta! '" (13 32:37)

    Para os crentes no presente, a revelação nas Escrituras do fim dos tempos é verdade esperançoso; mas para as pessoas vivas quando ocorrem estes eventos futuros, esta profecia assume extrema urgência.Como Ele declarou quatro vezes nos versos finais de Marcos 13, as pessoas em que a geração deve ficar em alerta (vv. 33, 34, 35, 37). Quando eles vêem os sinais que Jesus descritos, eles devem reconhecer que seu retorno é quase em cima deles.

    Mas isso vai ser precedido por sinais visíveis, o momento exato da segunda vinda não será revelado a ninguém. Como Jesus explicou, porém, ao dia ou da hora ninguém sabe, nem os anjos do céu, nem o Filho, mas somente o Pai. Embora o seu calendário é fixo no plano do Pai (At 1:7). Ao contrário, Ele estava reconhecendo as limitações auto-impostas sobre Sua natureza divina. Na sua humilhação, Deus Filho voluntariamente restringido o exercício dos seus atributos e prerrogativas divinas (conforme Fm 1:2; Jo 5:30; Jo 6:38) e do Espírito direção (conforme Jo 1:45-49). Embora Ele demonstrou conhecimento sobrenatural e compreensão em muitas ocasiões ao longo de seu ministério (conforme Jo 2:25; Jo 13:3; conforme Lc 2:52 ). Depois de Sua ressurreição, Jesus retomou o pleno conhecimento Ele possuía desde a eternidade passada como o segundo membro da Trindade (conforme Mt 28:18; Jo 21:17; At 1:1, At 1:24; 1Co 4:51Co 4:5). Porque ninguém que não seja o Deus trino vai saber o momento exato da vinda de Cristo, os crentes que estão vivos durante a tribulação terá de estar em constante vigilância (conforme Lc 0:39; 2Pe 3:10; Ap 16:15 ). De forma semelhante, todos os crentes de todas as gerações são instruídos a aguardar ansiosamente o arrebatamento iminente da igreja (conforme 1Ts 1:10), que ocorrerá antes do início da tribulação.

    Jesus ilustrou a imprevisibilidade da segunda vinda, explicando, É como um homem longe em uma viagem, que ao sair de sua casa e colocar seus escravos no comando, atribuindo a cada um a sua tarefa, também ordenou ao porteiro que ficar em alerta. analogia de Jesus contou com o proprietário de um imóvel que deixou sua casa para viajar para o exterior por um período indeterminado de tempo. Antes de sair, ele confiou cada um de seus empregados domésticos com direitos específicos que ele instruiu-os a executar enquanto ele estava fora. Esperava-se que fazê-lo com uma atitude de diligência e vigilância, sabendo que o retorno para casa de seu mestre poderia ser a qualquer momento.

    A implicação para os crentes no futuro tribulação é que aqueles que pertencem a Cristo devem , portanto, estar em alerta-para eles não sabem quando o dono da casa está vindo, se, à noite, à meia-noite, ou quando o galo cantar , ou, no caso de manhã em que ele deveria vir de repente e encontrar -los a dormir. Como porteiros obedientes, eles devem manter vigilância constante, de modo que eles são preparados de disponibilidade para acolher o Mestre em sua chegada. O Roman relógio de doze horas, das 6:12 PM às 6:12 AM , consistiu em quatro períodos de três horas. Esses intervalos foram identificadas pelas quando terminou: à noite , às 9:12 PM , da meia-noite às 12:12 AM , o tempo em que o galo cante às 3:12 AM , e de manhã às 6:12 AM ponto de Jesus era que a Sua retorno pode ocorrer em qualquer altura, mesmo no meio da noite. Conseqüentemente, os crentes que estão vivos naqueles dias finais devem precaver-se contra qualquer tentação em direção a complacência espiritual, distração ou sono:; (conforme 13 11:45-13:13'>Rm 13:11-13). sendo caracterizado por vigilância. Repetindo essa carga com urgência, o Senhor advertiu novamente, o que eu digo a vocês, eu digo a todos: "Vigiai!" Na passagem paralela de Lucas 21:34-36, Jesus explicou ainda,

    Esteja atento, para que os vossos corações não serão sobrecarregados com dissipação e embriaguez e as preocupações da vida, e esse dia não virá sobre ti de repente como uma armadilha; para isso virá sobre todos os que habitam sobre a face de toda a terra. Mas mantenha em alerta em todos os momentos, Orando para que você possa ter força para escapar de todas estas coisas que estão prestes a acontecer, e estar em pé diante do Filho do Homem.
    Essas palavras incluem um convite para a salvação, pela fé no Senhor Jesus Cristo, para que a futura geração viva durante a grande tribulação. Somente aqueles que resistir às tentações do mundo (incluindo dissipação, embriaguez, e os cuidados deste mundo), e coloque a sua fé no Salvador, será poupado eterna destruição do juízo de Deus e congratulou-se na presença da glória de Cristo para sempre .
    Assim, em resposta à pergunta dos discípulos sobre o fim dos tempos, o Senhor Jesus explicou que Ele voltaria depois de um longo período da história mundial, que culminará em um período final, catastrófica de tribulação global. Jesus prevenido cuidadosamente a futura geração que vai testemunhar esses eventos finais, incluindo a ascensão do Anticristo e sua profanação do templo, que o fim está próximo.

    Embora os eventos previstos no Sermão do Monte ainda são o futuro, a sua verdade serve para instruir cada geração de crentes ao longo da história da igreja. Por um lado, ela serve como um lembrete vívido de que as coisas deste mundo são temporárias (conforme II Pedro 3:11-13; 1 João 2:15-17; 3: 2-3), e que os remidos são cidadãos de um reino eterno que ainda está para ser revelado na Terra quando o Senhor vier em glória (Fp. 3: 20-21; He 11:16.). Por outro lado, ele fornece uma motivação poderosa para os crentes para proclamar o evangelho da glória de Cristo para os que estão perecendo, de modo que eles possam ser salvos do juízo iminente de Deus (conforme 2 Cor 5: 20-21; 2. Pedro 3: 14-15).


    Barclay

    O NOVO TESTAMENTO Comentado por William Barclay, pastor da Igreja da Escócia
    Barclay - Comentários de Marcos Capítulo 13 do versículo 1 até o 37

    Marcos 13

    As coisas por vir

    A ruína de uma cidade — 13 1:41-13:2'>Mar. 13 1:2

    13 14:41-13:20'>A agonia de uma cidade — 13 14:41-13:20'>Mar. 13 14:20

    13 9:41-13:13'>O caminho difícil — 13 9:41-13:13'>Mar. 13 9:13

    Os perigos dos últimos dias — 13 3:41-13:6'>Mar. 13 3:6, 13 21:41-13:23'>21-23

    13 7:41-13:8'>Sua segunda vinda — 13 7:41-13:8'>Mar. 13 7:813 24:41-13:27'>, 13 24:41-13:27'>24-27

    13 28:41-13:37'>Vigiai! — 13 28:41-13:37'>Mar. 13 28:37

    AS COISAS POR VIR

    O capítulo 13 de Marcos é um dos capítulos mais difíceis do Novo Testamento para a compreensão do leitor moderno. Isto é assim porque é um dos capítulos mais judaicos da Bíblia. De princípio a fim se desenvolve dentro da história e as idéias judaicas. Em todo ele Jesus emprega termos e figuras muito familiares para os judeus de seus dias, mas que são muito estranhas, em realidade desconhecidas, para muitos leitores modernos. Mesmo assim, não é possível desprezar este capítulo e passá-lo por alto, porque nele temos a fonte de muitas idéias a respeito da Segunda Vinda de Jesus.

    A dificuldade desta doutrina é que hoje em dia ou ela é desdenhada completamente e nem sequer se pensa nela, ou se perde completamente o equilíbrio e chega a ser para alguns virtualmente a única doutrina da fé cristã. Talvez estudando cuidadosamente este capítulo possamos chegar a um conceito são, sábio e correto desta doutrina.

    Acima de tudo veremos o pano de fundo judaico com o qual deve ler-se este capítulo. Logo tentaremos analisar os diversos elementos que o compõem. Depois o estudaremos seção por seção, como de costume. E, finalmente, buscaremos extrair dele as grandes verdades permanentes e válidas que devem ser recordadas sempre.

    Marcos (William Barclay)

    O Dia do Senhor

    Todo este capítulo deve ser lido tendo em mente uma coisa temos que voltar uma e outra vez sobre isto porque sem isso há muito no Novo Testamento que é ininteligível. Os judeus nunca duvidaram de que eram o povo escolhido, e nunca duvidaram de que algum dia ocupariam no mundo o lugar que, segundo seu modo de ver, o povo escolhido merecia e teria que ocupar no final. Fazia muito que tinham abandonado a idéia de que alguma vez poderiam alcançar essa posição por meios humanos, e confiavam em que no fim Deus interviria diretamente na história e ganharia para eles.

    O dia da intervenção de Deus era o Dia do Senhor. Antes do Dia do Senhor haveria uma temporada de terror e tribulações. Seria uma época tremenda na qual o mundo seria sacudido até seus alicerces e viria o julgamento. Mas seria seguida por um mundo novo e uma nova era e uma nova glória. Em um sentido esta idéia é o produto de um invencível otimismo. O judeu estava completamente seguro de que Deus irromperia. Em outro sentido, era produto de um turvo pessimismo, pois se apoiava na idéia de que este mundo era completamente mau e a única coisa suficiente seria sua completa destruição e a emergência de um mundo novo. Não esperavam nenhuma reforma. Esperavam uma remodelação completa e recriação de todo o esquema das coisas.

    Vejamos alguns das passagens do Antigo Testamento sobre o Dia do Senhor. Amós escreve (Am 5:16-20

    Começamos com as profecias de Jesus que predizem a ruína de Jerusalém. O templo construído por Herodes era uma das maravilhas do mundo. Começou a ser construído nos anos 20:19 a.C., na época do Jesus não estava ainda completamente terminado. Estava edificado sobre a cúpula do Monte Moriá.
    Em vez de nivelar a cúspide da montanha se formou uma sorte de grande plataforma levantando muros de blocos maciços que encerravam toda a área. Sobre esses muros se estendia uma plataforma, reforçada por pilares sobre os quais se distribuía o peso da superestrutura.
    Josefo nos diz que algumas dessas pedras tinham treze metros de comprimento por quatro de alto e seis de largura. Seriam algumas dessas pedras imensas as que motivaram o assombro dos discípulos galileus. A entrada mais magnífica ao templo era a do ângulo Sudoeste. Aqui, entre a cidade e a colina do templo se estendia o Vale do Tiropeion, cruzado por uma ponte maravilhosa. Cada arco tinha uns quatorze metros e em sua construção se empregaram algumas pedras de oito metros de comprimento. O vale corria a não menos de setenta e cinco metros por baixo. A largura da brecha que passava por cima da ponte era de uns cento e vinte metros e a própria ponte tinha um comprimento de dezessete metros. A ponte conduzia diretamente ao Pórtico Real. Este consistia em uma dupla fila de colunas fortes, todas de doze metros de altura, e todas cortadas de um sólido bloco de mármore.
    Do edifício do templo mesmo, o Lugar Santo, diz Josefo:

    "Agora, à face exterior do templo em sua frente não lhe faltava nada que pudesse surpreender as mentes ou os olhos dos homens, porque estava toda recoberta de placas de ouro de muito peso, e, aos primeiros raios do Sol, refletia um esplendor ardente e para que os que se obrigavam a olhar tinham que apartar seus olhos, como o teriam feito diante dos raios do próprio Sol. Mas este templo aparecia aos estrangeiros, quando estavam à distância, como uma montanha coberta de neve, porque aquelas partes do mesmo que não estavam recobertas eram extremamente brancas... Daquelas pedras, algumas eram de quarenta e cinco cotovelos de comprimento, cinco de altura e seis de largura".

    Um cotovelo equivale a quarenta e cinco centímetros.

    Todo esse esplendor era o que tanto impressionava os discípulos. O templo parecia o máximo da arte e das realizações humanas, e parecia tão vasto e sólido que perduraria para sempre. E Jesus fez a assombrosa declaração de que chegaria o dia em que nenhuma dessas pedras ficaria sobre outra. Em menos de cinqüenta anos a profecia de Jesus se cumpriu tragicamente.

    A AGONIA DE UMA CIDADE

    13 14:41-13:20'>Marcos 13:14-20

    Aqui Jesus antecipa algo do tremendo terror do cerco e a queda final de Jerusalém. Sua advertência foi que quando vissem os primeiros sinais disso, os habitantes deveriam fugir a tempo, sem guardar nem a recolher suas roupas ou buscar salvar seus bens. Em realidade, o povo fez precisamente o contrário. amontoaram-se em Jerusalém e a morte os alcançou em formas muito terríveis até para pensar nelas.
    A frase abominação desoladora tem origem no livro de Daniel (Dn 9:27; Dn 11:31). A expressão hebraica significa literalmente a profanação que espanta. A frase se originou em relação com o Antíoco. Já vimos que este tratou de eliminar a religião judaica e introduzir o pensamento grego e os costumes gregos. Vimos como profanou o templo oferecendo carne de porco no altar principal, e estabelecendo um prostíbulo público nos átrios sagrados. Diante do próprio Lugar Santo erigiu uma grande estatua do Zeus Olímpico e ordenou que os judeus a adorassem.

    Em relação com isto, o autor de 1 Macabeus diz (1:54): “No dia quinze do mês de Kisleu, do ano cento e quarenta e cinco, o rei fez construir, sobre o altar dos holocaustos, a abominação da desolação.

    Também nas outras cidades de Judá erigiram-se altares.” As frases a abominação da desolação e a profanação que espanta, originalmente descreviam o ídolo pagão e tudo o que o acompanhava, com que Antíoco tinha profanado o templo. A profecia de Jesus é que o mesmo vai acontecer outra vez. E aconteceu quase literalmente no ano 40 D.C. Calígula era então imperador romano. Era epilético e realmente estava louco. Mas ele insistia em que era um deus. Ouviu que no templo de Jerusalém não havia imagens e projetou colocar sua própria estátua no Lugar Santo. Seus conselheiros lhe advertiram que não o fizesse, porque sabiam que se o fizesse estalaria na Palestina uma sangrenta guerra civil. Ele era obstinado, mas felizmente morreu em 41 d. C. antes de poder levar a cabo seu plano de profanação.

    O que Jesus quer dizer quando fala da abominação desoladora? Nos dias de Jesus os homens esperavam não só o Messias, mas também esperavam a emergência de uma potência que seria a encarnação do mal, uma potência que reuniria a seu redor tudo o que estava contra Deus. Paulo chamou a essa potência o homem do pecado (2Ts 2:3). O João do Apocalipse viu essa potência em Roma (Apocalipse 17). O que Jesus estava dizendo era: "Algum dia, muito em breve, verão o mesmo poder encarnado do mal levantar-se em um intento deliberado de destruir ao povo e ao lugar Santo de Deus." Toma a antiga frase e a emprega para descrever as coisas terríveis que estavam por acontecer.

    Finalmente, no ano 70 D.C. Jerusalém caiu ante o sítio do exército de Tito, que depois seria imperador de Roma. Os horrores desse sítio constituem uma das páginas mais negras da história. O povo da campina se amontoou em Jerusalém. Tito não teve outra alternativa que render a cidade por fome. A questão se complicou pelo fato de que até em momentos tão terríveis havia seitas e facções dentro da própria cidade, Jerusalém estava em perigos de fora e de dentro. Josefo relata a história desse terrível cerco no quinto livro das guerras dos judeus. Diz-nos que foram tomados 97:000 cativos e que 1.100.000 pessoas pereceram por lenta inanição ou pela espada. Diz que:

    "Logo a fome ampliou seu avanço e devorou as pessoas por casas e famílias. Os aposentos altos estavam cheios de mulheres e meninos morrendo de inanição. As ruas da cidade estavam cheias dos cadáveres dos anciãos. Os meninos e jovens vagavam ao redor dos mercados como sombras, todos inchados pela fome, e caíam mortos em qualquer lugar sua miséria se apoderava deles. Quanto a sepultá-los, os que estavam doentes não eram capazes de fazê-lo, e os que estavam sãos e corajosos se desanimavam pela grande quantidade de mortos, e a incerteza sobre quando eles próprios morreriam, porque muitos morriam enquanto estavam enterrando a outros, e muitos foram a seus próprios ataúdes antes da hora fatal. Não havia lamentos nestas calamidades... a fome confundia todas as paixões naturais... Um profundo silêncio e uma sorte de noite letal havia se apoderado da cidade".

    Para piorar as coisas, estavam os inevitáveis profanadores que saqueavam aos mortos. Josefo fala turvamente de como, quando não se conseguiam nem umas ervas, "algumas pessoas chegavam a tão terríveis extremos como procurar nos esgotos e nos montões de esterco, e comer o esterco que achavam, usando para alimentar-se, coisa que antes não podiam nem ver". Traça um quadro terrível de homens mastigando o couro de correias e sapatos, e conta a história estremecedora de uma mulher que matou e assou a seu filho, e ofereceu parte dessa terrível comida a alguns que lhe pediram de comer.

    A profecia que Jesus fez dos dias terríveis que aguardavam Jerusalém se cumpriu completamente. Aqueles que procuraram segurança na cidade morreram por centenas de milhares, e só se salvaram os que seguiram seu conselho e fugiram às montanhas.

    O CAMINHO DIFÍCIL

    13 9:41-13:13'>Marcos 13:9-13

    Chegamos agora às advertências de próximas perseguições. Jesus nunca deixou em dúvida a seus seguidores de que tinham escolhido um caminho difícil. Ninguém podia dizer que não tinha conhecido de antemão as condições do serviço de Cristo.

    O ser entregues aos concílios e ser açoitados nas sinagogas se refere à perseguição judaica. Em Jerusalém havia o grande Sinédrio, a corte suprema dos judeus, mas cada povo e aldeia tinham seu Sinédrio local. Ante esses Sinédrios locais seriam julgados os hereges confessos, e seriam açoitados publicamente nas sinagogas. Os governadores e reis se referem a processos ante os tribunais romanos, tais como o que Paulo enfrentou perante Félix, Festo e Agripa.
    O certo é que os cristãos eram maravilhosamente fortalecidos em seus julgamentos. Quando lemos sobre os julgamentos dos mártires, embora freqüentemente eram homens ignorantes e iletrados, a impressão que tiramos é que eram os juízes e não os cristãos os que eram julgados. A fé cristã capacitava as pessoas mais humildes a temer tanto a Deus que jamais temiam enfrentar a homem algum.

    Também era certo que alguns às vezes eram traídos por membros de sua própria família. Uma das calamidades do antigo império romano eram os informantes (delatores). Havia quem, em seu afã de ganhar o favor das autoridades, não vacilavam em trair a seus próprios parentes. Este deve ter sido o golpe mais cruel de todos. Diz-se que na Alemanha do Hitler foi preso alguém por defender a liberdade. Suportou a prisão e as torturas com estoicismo e fortaleza, e finalmente, com seu espírito incólume, foi deixado em liberdade. Pouco depois se suicidava. Outros se perguntavam por que se teria suicidado depois de sair em liberdade. Mas os que o conheciam bem sabiam o motivo: tinha descoberto que a pessoa que o tinha delatado era seu próprio filho. A traição de seu próprio sangue o tinha afetado em uma forma que não tinha podido obter a crueldade de seus inimigos.

    Devemos assinalar que esta hostilidade familiar e doméstica era um dos números comuns no catálogo de terror dos dias últimos e terríveis dos judeus. "Os amigos se atacarão uns aos outros repentinamente" (4 Ed 5:9). "E se aborrecerão mutuamente e se provocarão uns aos outros a lutar" (2 Baruc 70:3). "E lutarão uns com outros, os jovens com os velhos, e os velhos com os jovens, os pobres com os ricos, os humildes com os grandes, o mendigo com o príncipe" (Jubileus 23:19). "Os meninos envergonharão aos anciãos, e os anciãos se levantarão diante dos meninos" (A Mishna, Sotah Mc 9:15). "Porque o filho desonra ao pai, a filha se levanta contra a mãe, a nora contra sua sogra, e os inimigos do homem são os de sua casa" (Mq 7:6). Sempre é certo que a vida se converte em um inferno sobre a terra quando se destroem as lealdades pessoais, e quando não há amor em quem se possa confiar.

    Era certo que os cristãos eram odiados. Tácito fala do cristianismo como uma maldita superstição. Suetônio o chamou uma nova e má superstição. A razão principal para esse ódio era a forma em que o cristianismo rompia os laços familiares.

    Naqueles dias era certo que alguém tinha que amar a Cristo mais que a pai ou mãe ou filho ou filha. Mas o assunto se complicava pelo fato de que os cristãos eram muito caluniados. E não cabe dúvida de que os judeus faziam muito para fomentar essas calúnias. A calúnia mais séria era a acusação de canibalismo, uma acusação que se apoiava nas palavras do sacramento que tinham que comer a carne de Cristo e beber seu sangue.

    Nisto, como em outras coisas, quem persevera até o fim é o que é salvo. A vida não é um breve salto. É uma carreira de maratona. Não é um só combate. É uma longa campanha.
    O Dr. G. J. Jeffrey conta de um homem famoso que não permitiu que se escrevesse sua biografia nos dias de sua celebridade, enquanto estava ainda vivo. "Vi cair a muitos no último lance da carreira", dizia.
    A vida nunca está segura até que chega ao final do caminho.
    Bunyan viu que da mesma porta do céu saía um caminho ao inferno. Quem perseverar até o fim, este será salvo.

    OS PERIGOS DOS ÚLTIMOS DIAS

    13 3:41-13:6'>Marcos 13:3-6, 13 21:41-13:23'>21-23

    Jesus estava bem consciente de que, antes de vir o fim, se levantariam hereges e tergiversadores da verdade. Não passou muito tempo antes, que a Igreja tivesse seus hereges. Três são as causas principais da heresia.

    1. O desejo de construir uma doutrina a gosto do próprio povo. A mente humana tem uma capacidade infinita para tecer fantasias. Em uma famosa sentença, o salmista disse: "Disse o néscio em seu coração, 'Não há Deus'." Agora, o néscio a que se referia o salmista não o era no sentido de que carecesse de inteligência. Era um néscio moral. Alguém que, como dizemos, estava-se fazendo néscio. Sua declaração de que não há Deus se devia a que não queria que o houvesse. Se havia Deus, pior para ele. Portanto, eliminava a Deus de sua doutrina e de seu universo.

    Uma classe particular de heresia sempre esteve conosco. É a heresia do antinomianismo. O antinomiano começa com o princípio de que a Lei foi abolida: e em um sentido tem razão. Segue dizendo que não há mais que a graça, e outra vez, em um sentido tem razão. Logo passa a argumentar como nos mostra Paulo em Rm 6:1)

    O mesmo livro diz:

    "E virá assombro sobre os habitantes da terra. E planejarão guerrear uns contra os outros, cidade contra cidade, lugar contra lugar, povo contra povo, e reino contra reino". (Mc 13:31).

    Os Oráculos Sibilinos prevêem que:

    "Um rei captura a outro rei e se apodera de sua terra, e as nações arrasam a outras nações e os potentados e os governantes fogem todos a outra terra, e a terra se muda em homens e um império bárbaro arrasa a Helas e despoja a rica terra de sua riqueza, e os homens se encontram face a face em luta" (3:633-647).

    Segundo Baruc tem as mesmas idéias. Em 27:5-13 este livro assinala doze coisas que precederão à nova era:

    "Na primeira parte haverá o começo de comoções. Na segunda parte virão os assassinatos dos grandes. Na terceira parte a queda de muitos pela morte. Na quarta parte o envio da espada. Na quinta parte fome e seca. Na sexta parte terremotos e terrores. ... (aqui há um branco no manuscrito)... Na oitava parte uma multidão de espectros e ataques de espíritos malignos. Na nona parte a queda de fogo. Na décima parte rapinas e muita opressão. Na décima primeira parte impiedade e falta de castidade. Na décima segunda parte confusão pela mescla de todas as coisas expressas."

    "Todos os habitantes da terra serão impulsionados um contra o outro."
    (48:32)
    "E se odiarão um a outro,

    E se provocarão um a outro a brigar.

    "E acontecerá que o que saia ileso da guerra morrerá no terremoto, E o que saia a salvo do terremoto morrerá no fogo,

    E o que saia a salvo do fogo será destruído pela fome."

    É bem evidente que quando Jesus falou de guerras e rumores de guerra usou imagens que eram parte integrante dos sonhos judeus sobre o futuro.

    1. O Dia do Senhor seria precedido pelo escurecimento do Sol e da Lua. O próprio Antigo Testamento está cheio de referências a este fato (Am 8:9; Jl 2:10; Jl 3:15; Ezequiel 32:7-8; Is 13:10; Is 34:4). Deste modo estava cheia delas a literatura popular dos dias do Jesus:

    "Então, repentinamente, o Sol brilhará de noite,

    E a Lua de dia.

    As marchas das estrelas trocarão." (4 Esdras 5:4-7)

    2 Baruc 32:1 fala do "tempo em que o poderoso sacudirá a toda a criação". Os Oráculos Sibilinos (3:796-806) fala de um tempo em que "aparecerão espadas de noite no céu estrelado, à posta do Sol e ao amanhecer... e todo o fulgor do Sol desaparecerá do céu ao meio dia, e os raios da Lua brilharão e chegarão à Terra, e das rochas virei um sinal, jorrando arroios de sangue." A Ascensão de Moisés prevê um tempo em que:

    "Os chifres do Sol serão quebrados e ele será tornado em trevas,
    E a Lua não dará sua luz, e se tornará completamente em sangue,

    E o círculo das estrelas será perturbado." (Mc 10:5).

    Mais uma vez, é evidente que Jesus está empregando a linguagem popular que todos conheciam.

    1. Normalmente era parte do imaginário que os judeus seriam reunidos novamente na Palestina, dos quatro cantos da Terra. O mesmo Antigo Testamento está cheio desta idéia (Is 27:13; 35:8-10; (Mq 7:12; Zacarias 10:6-11).

    A idéia é sustentada deste modo na literatura popular:

    "Soprem trombeta em Sião para convocar os santos,
    Façam ouvir em Jerusalém a voz daquele que traz boas novas,
    Porque Deus teve piedade de Israel ao visitá-los.
    Para nas alturas, ó Jerusalém, e contempla a teus filhos,
    Do Este e o Oeste serão congregados pelo Senhor".
    (Salmos do Salomão Mc 11:1-3

    Nesta passagem deve-se notar especialmente duas coisas:

    1. Às vezes se sustenta que quando Jesus disse que estas coisas teriam que acontecer nessa geração, equivocou-se. Mas é evidente que teve razão, porque esta sentença não se refere à sua Segunda Vinda. Não poderia ter sido assim, quando imediatamente depois diz que ninguém sabe quando acontecerá. Refere-se às profecias de Jesus sobre a queda de Jerusalém e a destruição do templo, que se cumpriram com excesso.
    2. Jesus diz que não sabe o dia nem a hora em que retornará. Havia coisas que Ele mesmo deixava sem perguntar, nas mãos de Deus. Não pode haver maior advertência e recriminação para aqueles que calculam datas e esquemas quanto a quando Jesus voltará. Certamente é pouco menos que blasfêmia que inquiramos no que nosso Senhor se conformava ignorando.
    3. De modo que Jesus tira uma conclusão prática. Nós somos como homens que sabem que seu amo tem que vir, mas não sabem quando. Vivemos à sombra da eternidade. Mas isto não é razão para uma espera aterrorizada e histérica. Significa, sim, que devemos terminar e completar dia a dia nossa obra. Significa que devemos viver de tal maneira que não importe quando venha. Dá-nos a grande tarefa a fazer de cada dia de nossa vida um dia digno de que Ele veja, e estar preparados para enfrentá-los em qualquer momento face a face. Toda a vida se converte em uma preparação para nosso encontro com o Rei.

    Começamos dizendo que este capítulo era difícil, mas que no final tinha verdades permanentes a nos ensinar. Quais são algumas dessas verdades?

    1. Diz-nos que só o homem de Deus pode penetrar os segredos da história. Jesus viu a sorte de Jerusalém. Outros eram cegos a ela, mas Ele a via. Para ser um verdadeiro estadista, um homem deve ser um homem de Deus. Para dirigir seu país um homem deve ele próprio ser dirigido por Deus. Somente o homem que conhece a Deus pode compreender algo do plano de Deus.
    2. Diz-nos duas coisas a respeito da doutrina da Segunda Vinda.
    3. Diz-nos que essa doutrina contém um fato que só podemos esquecer ou menosprezar por nosso próprio risco.
    4. Diz-nos que recordemos que as imagens em que está envolta é o imaginário da própria época de Jesus, e que é inútil especular com relação a ela, quando Jesus mesmo se conformava com não saber. A única coisa de que podemos estar certos é que a história parte para alguma parte. Chegará a uma consumação.
    5. Diz-nos que a mais insensata de todas as coisas é esquecer a Deus e nos inundar na Terra. O homem sábio é o que nunca esquece que deve estar preparado quando receber o chamado. Se vive lembrando isto, para ele o fim não será o terror, e sim eterno alegria.

    Dicionário

    Não

    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

    Orar

    verbo regência múltipla Rezar; fazer uma oração, uma prece aos Deuses e santos de devoção: orou um cântico à Maria; orou pelos necessitados; precisava orar antes do trabalho.
    Suplicar ou implorar; pedir insistentemente; solicitar com humildade: orava aos anjos; orou a caridade dos homens; orava com devoção.
    verbo transitivo indireto e intransitivo Discursar; falar publicamente: o presidente orou insistentemente sobre a oposição política.
    Etimologia (origem da palavra orar). Do latim orare.

    e PRECE
    Referencia:


    Quando

    advérbio Denota ocasião temporal; em qual circunstância: disse que a encontraria, mas não disse quando.
    Numa interrogação; em que momento no tempo: quando será seu casamento? Preciso saber quando será seu casamento.
    Em qual época: quando partiram?
    advérbio Rel. Em que: era na quadra quando as cerejeiras floriam.
    conjunção Gramática Inicia orações subordinadas adverbiais denotando: tempo, proporção, condição e concessão.
    conjunção [Temporal] Logo que, assim que: irei quando puder.
    conjunção Prop. À medida que: quando chegaram ao hotel, tiveram muitos problemas.
    conjunção [Condicional] Se, no caso de; acaso: só a trata bem quando precisa de dinheiro.
    conjunção Conce. Embora, ainda que: vive reclamando quando deveria estar trabalhando.
    locução conjuntiva Quando quer que. Em qualquer tempo: estaremos preparados quando quer que venha.
    locução conjuntiva Quando mesmo. Ainda que, mesmo que, ainda quando: iria quando mesmo lho proibissem.
    Etimologia (origem da palavra quando). Do latim quando.

    quando adv. Em que época, em que ocasião, em que tempo. Conj. 1. Posto que. 2. Mas.

    Tempo

    substantivo masculino Período sem interrupções no qual os acontecimentos ocorrem: quanto tempo ainda vai demorar esta consulta?
    Continuidade que corresponde à duração das coisas (presente, passado e futuro): isso não é do meu tempo.
    O que se consegue medir através dos dias, dos meses ou dos anos; duração: esse livro não se estraga com o tempo.
    Certo intervalo definido a partir do que nele acontece; época: o tempo dos mitos gregos.
    Parte da vida que se difere das demais: o tempo da velhice.
    Figurado Ao ar livre: não deixe o menino no tempo!
    Período específico que se situa no contexto da pessoa que fala ou sobre quem esta pessoa fala.
    Circunstância oportuna para que alguma coisa seja realizada: preciso de tempo para viajar.
    Reunião das condições que se relacionam com o clima: previsão do tempo.
    Período favorável para o desenvolvimento de determinadas atividades: tempo de colheita.
    [Esporte] Numa partida, cada uma das divisões que compõem o jogo: primeiro tempo.
    [Esporte] O período total de duração de uma corrida ou prova: o nadador teve um ótimo tempo.
    Gramática Flexão que define o exato momento em que ocorre o fato demonstrado pelo verbo; presente, pretérito e futuro são exemplos de tempos verbais.
    Gramática As divisões menores em que a categoria do tempo se divide: tempo futuro; tempos do imperativo.
    [Música] Unidade que mede o tempo da música, através da qual as relações de ritmo são estabelecidas; pulsação.
    [Música] A velocidade em que essas unidades de medidas são executadas num trecho musical; andamento.
    Etimologia (origem da palavra tempo). A palavra tempo deriva do latim tempus, oris, fazendo referência ao tempo dos acentos.

    A palavra tempo tem origem no latim. Ela é derivada de tempus e temporis, que significam a divisão da duração em instante, segundo, minuto, hora, dia, mês, ano, etc. Os latinos usavam aevum para designar a maior duração, o tempo. A palavra idade, por exemplo, surgiu de aetatis, uma derivação de aevum.

    os dois grandes fatores, empregados pelo homem primitivo para a determinação do tempo, devem ter sido (como ainda hoje acontece) o Sol e a Lua, sendo pelo Sol fixadas as unidades do tempo, o dia e o ano, e sugerindo a Lua a parte anual do mês, e a divisão deste em semanas. os hebreus, nos seus cálculos para regularem o tempo, serviam-se de dois sistemas: solar e lunar. l. o dia. o espaço de 24 horas, de sol a sol. Nos mais remotos tempos era mais natural considerar o nascer do sol como princípio do dia, segundo o costume dos babilônios, ou o pôr do sol, segundo o costume dos hebreus. Este último processo é, talvez, o mais fácil de todos, pela simples razão de que tem sido sempre para os homens coisa mais provável ver o ocaso do que o nascimento do sol. Por isso, na cosmogonia pré-histórica, registrada em Gn 1, lê-se: ‘da tarde e da manhã se fez um dia’. Este método de completar os dias encontra-se em toda a Bíblia, sendo ainda hoje seguido pelos judeus. 2. Divisões do dia. a) A tríplice divisão do dia em manhã, meio-dia, e tarde (*veja Sl 55:17) é evidente por si mesma. b) Em conexão com estas designações estão as vigílias da noite: eram três segundo o cômputo dos hebreus, e quatro segundo o sistema romano. c) outra maneira é a de dividir o dia em horas. A origem da divisão do dia em 12 ou 24 partes parece ter-se perdido na antigüidade, mas chegou até nós por meio da Babilônia. Entre os hebreus, bem como entre os romanos, contavam-se as horas de cada dia desde o nascer do sol até ao seu ocaso. A duração de cada hora não era um espaço certo de tempo, como entre nós, mas a duodécima parte do tempo em que o sol se mostrava acima do horizonte – e essa parte naturalmente variava segundo as estações. d) posterior divisão em minutos e segundos parece não ter sido conhecida dos hebreus (embora se diga ter vindo dos babilônios). 3. o mês. o mês era lunar com pouco mais de 29 dias, havendo, deste modo, em cada ano 12 meses e cerca de 11-1/4 dias. É, talvez, conveniente examinar o quadro que neste artigo apresentamos. (Estão em caracteres mais salientes os meses hebraicos mencionados na Bíblia, os quais constituem assuntos para artigos especiais.) Com o fim de completar aproximadamente o ano solar, eram intercalados, às vezes, alguns dias, ou mesmo duas ou três semanas, segundo o entendimento dos diretores sacerdotais do calendário. Mas é incerto até que ponto ia este sistema nos tempos bíblicos. A adição era feita depois do mês de adar, e chamava-se segundo adar. os doze meses solares parece serem o resultado de uma posterior divisão do ano solar, sendo a sua base os doze meses lunares. 4. o ano. a) Quando é que principia o ano? Entre nós, como também entre os romanos, começa quando o sol atinge aproximadamente o ponto mais baixo. Mas não era assim entre as hebreus. Eles tinham dois sistemas:
    i. o sistema sagrado, oriundo da Babilônia, que principiava cerca do equinócio da primavera. Em conformidade com esta instituição eram regulados os tempos das festas sagradas. Também se menciona na Bíblia, com referência a acontecimentos seculares, como ‘Decorrido um ano, no tempo em que os reis costumam sair para a guerra’ (2 Sm 11.1).
    ii. o sistema civil principiava com o equinócio do outono, quando se concluíam as colheitas. b) Com respeito aos agrupamentos de sete anos, e de sete vezes sete, *veja Ano. c) Quanto aos métodos de computar uma série de anos, *veja Cronologia. Além das diferentes eras, que ali são dadas, podemos mencionar o modo judaico de calcular o tempo desde a criação do mundo baseado na DATA bíblica. Segundo este cômputo, o ano de 1240 era de 5.000, “anno mundi”. Na fixação desta data, num livro ou num monumento, usa-se omitir a casa dos milhares. E assim, quando se lê num moderno livro judaico a DATA de 674, este número adicionado a 1240, representa 1914 d.C.

    O tempo é a sucessão das coisas. Está ligado à eternidade, do mesmo modo que as coisas estão ligadas ao infinito. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6, it• 2

    O tempo é apenas uma medida relativa da sucessão das coisas transitórias [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6, it• 2

    Não podemos dividir o tempo entre passado e presente, entre novo e velho, com a precisão com que balizamos o loteamento de um terreno. O tempo é uno e abstrato, não pode ser configurado entre fronteiras irredutíveis. Justamente por isso, todos os conceitos em função do tempo são relativos. Cada geração recebe frutos da geração anterior, sempre melhorando, do mesmo modo que a geração futura terá de so correr-se muito do acervo do passado. [...]
    Referencia: AMORIM, Deolindo• Análises espíritas• Compilação de Celso Martins• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 12

    [...] é a suprema renovação da vida. Estudando a existência humana, temos que o tempo é a redenção da Humanidade, ou melhor – o único patrimônio do homem.
    Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 7

    [...] a noção do tempo é essencialmente relativa e a medida da sua duração nada tem de real, nem de absoluta – separada do globo terrestre [...]. [...] o tempo não é uma realidade absoluta, mas somente uma transitória medida causada pelos movimentos da Terra no sistema solar. [...]
    Referencia: FLAMMARION, Camille• Narrações do infinito: lúmen• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• -

    O tempo [...] somente se torna realidade por causa da mente, que se apresenta como o sujeito, o observador, o Eu que se detém a considerar o objeto, o observado, o fenômeno. Esse tempo indimensional é o real, o verdadeiro, existente em todas as épocas, mesmo antes do princípio e depois do fim. Aquele que determina as ocorrências, que mede, estabelecendo metas e dimensões, é o relativo, o ilusório, que define fases e períodos denominados ontem, hoje e amanhã, através dos quais a vida se expressa nos círculos terrenos e na visão lógica – humana – do Universo.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Tempo, mente e ação

    [...] O advogado da verdade é sempre o tempo.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 54

    O tempo é inexorável enxugador de lágrimas.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 2, cap• 6

    [...] As dimensões tempo e espaço constituem limites para demarcar estágios e situações para a mente, nas faixas experimentais da evolução. [...]
    Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1

    Para o Espírito desencarnado o tempo não conta como para nós, e não está separado metodicamente em minutos, horas, dias, anos e séculos ou milênios, e muitos são os que perderam de vista os pontos de referência que permitem avaliar o deslocamento na direção do futuro.
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Nas fronteiras do Além• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

    [...] o tempo é a matéria-prima de que dispomos, para as construções da fé, no artesanato sublime da obra crística, de que somos humílimos serviçais.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Correio entre dois mundos• Diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - Mensagem de fim de ano

    O tempo é uma dimensão física que nasce do movimento, mas quando este supera a velocidade da luz, o tempo não consegue acompanhá-lo, anula-se, extingue-se. [...]
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Notações de um aprendiz• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Tempo e luz

    [...] O tempo é, por definição, a trajetória de uma onda eletromagnética, do seu nascimento até a sua morte. Por isso ele é uma das dimensões fixas do nosso Universo, porque estável é, em nosso plano, a velocidade das ondas eletromagnéticas. O tempo, porém, somente pode existir em sistemas isolados, ou fechados, e tem a natureza de cada sistema. [...]
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    [...] O tempo é o maior selecionador do Cristo.
    Referencia: SCHUBERT, Suely Caldas• Testemunhos de Chico Xavier• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - Só os inúteis não possuem adversários

    A Doutrina Espírita nos mostra que tempo e espaço são limites pertinentes à realidade física, o Espírito não precisa se prender a eles. Quando mencionamos o tempo como recurso imprescindível a uma transformação que depende, na verdade, de força de vontade e determinação, estamos adiando o processo e demonstrando que, no fundo, há o desejo de permanecer como estamos. O tempo é necessário para adquirir conhecimentos e informações, não para operar uma transformação psicológica.
    Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mulher-mãe

    [...] O tempo é a nossa bênção... Com os dias coagulamos a treva ao redor de nós e, com os dias, convertê-la-emos em sublimada luz [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 10

    [...] O tempo, como patrimônio divino do espírito, renova as inquietações e angústias de cada século, no sentido de aclarar o caminho das experiências humanas. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Introd•

    Tempo e esforço são as chaves do crescimento da alma.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartas e crônicas• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 26

    O tempo é o nosso grande benfeitor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O tempo é um conjunto de leis que nãopodemos ludibriar.O tempo é um empréstimo de Deus. Com ele erramos, com ele retificamos.O tempo é o campo sublime, que nãodevemos menosprezar.O tempo, na Terra, é uma bênçãoemprestada.O tempo é o mais valioso calmante dasprovações.O tempo é o químico milagroso daEterna Sabedoria, que nos governa osdestinos [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Sabemos que o tempo é o nosso maisvalioso recurso perante a vida; mas tem-po, sem atividade criadora, tão-somen-te nos revela o descaso perante asconcessões divinas.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Encontro Marcado• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21

    O tempo é o rio da vida cujas águas nosdevolvem o que lhe atiramos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Umdia

    Embora a dor, guarda o bem / Por teunobre e santo escudo. / O tempo é omago divino / Que cobre e descobretudo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Gotas de luz• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 36

    [...] é o grande tesouro do homem e vin-te séculos, como vinte existências di-versas, podem ser vinte dias de provas,de experiências e de lutas redentoras
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Na intimidade de Emmanuel

    [...] O tempo para quem sofre sem es-perança se transforma numa eternida-de de aflição.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

    O tempo é a sublimação do santo, abeleza do herói, a grandeza do sábio, a crueldade do malfeitor, a angústia do penitente e a provação do companheiro que preferiu acomodar-se com as trevas.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 20

    [...] O sábio condutor de nossos destinos (...).
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 42

    O tempo, contudo, assemelha-se ao professor equilibrado e correto que premia o merecimento, considera o esforço, reconhece a boa vontade e respeita a disciplina, mas não cria privilégio e nem dá cola a ninguém.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Precisamente

    [...] O tempo, que é fixador da glória dos valores eternos, é corrosivo de todas as organizações passageiras na Terra e noutros mundos. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Luz acima• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 16

    [...] é o nosso explicador silencioso e te revelará ao coração a bondade infinita do Pai que nos restaura saúde da alma, por intermédio do espinho da desilusão ou do amargoso elixir do sofrimento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 63

    O tempo é o tesouro infinito que o Criador concede às criaturas. [...] [...] é benfeitor carinhoso e credor imparcial simultaneamente. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 50

    [...] é o nosso silencioso e inflexível julgador.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Na esfera íntima

    O tempo é um empréstimo de Deus. Elixir miraculoso – acalma todas as dores. Invisível bisturi – sana todas as feridas, refazendo os tecidos do corpo e da alma. Com o tempo erramos, com ele retificamos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Carinho e reconhecimento

    [...] é um patrimônio sagrado que ninguém malbarata sem graves reparações...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8

    O tempo é um rio tranqüilo / Que tudo sofre ou consente, / Mas devolve tudo aquilo / Que se lhe atira à corrente.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Trovas do outro mundo• Por trovadores diversos• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

    O tempo não volta atrás, / Dia passado correu; / Tempo é aquilo que se faz / Do tempo que Deus nos deu.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Trovas do outro mundo• Por trovadores diversos• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32


    Tempo V. ANO; CALENDÁRIO; DIA; HORAS.

    Vigiar

    verbo transitivo direto Espiar, observar atentamente; espreitar: vizinhos fofoqueiros vigiam a vida dos outros.
    Atentar em; tomar conta de; observar, olhar: contratou um policial para vigiar a rua.
    Cuidar de maneira atenciosa, com cuidado; velar: vigiar um bebê durante a noite.
    Fazer o controle, a fiscalização, a verificação de; controlar: vigiar as despesas da empresa.
    verbo intransitivo Velar, estar atento, estar de sentinela: com o paciente, passou a noite vigiando.
    Não estar distraído; prestar atenção: seu trabalho era vigiar.
    verbo pronominal Precaver-se em relação a algo ou alguém; prevenir, acautelar-se: vigiava-se antes de sair de casa.
    Etimologia (origem da palavra vigiar). Do latim vigilare, “atentar, observar com atenção”.

    O sentido evangélico do termo vigiar não é somente manter-se acordado, observar, permanecer atento; é também discernir, comparar, induzir, deduzir, sopesar, ajuizar, perceber além das aparências, preferir o verdadeiro, escolher o melhor.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Correio entre dois mundos• Diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - Vigilância

    Vigiar não é desconfiar. É acender a própria luz, ajudando os que se encontram nas sombras.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Agenda cristã• Pelo Espírito André Luiz• 42a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 28


    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    βλέπω ἀγρυπνέω καί προσεύχομαι γάρ οὐ εἴδω πότε ἐστί καιρός
    Marcos 13: 33 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Tomem cuidado, vigiai e orai; porque não sabeis quando chegará o tempo.
    Marcos 13: 33 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    4 de Abril de 30
    G1063
    gár
    γάρ
    primícias da figueira, figo temporão
    (as the earliest)
    Substantivo
    G1492
    eídō
    εἴδω
    ver
    (knows)
    Verbo - Pretérito Perfeito do indicativo Ativo - 3ª pessoa do singular
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G2540
    kairós
    καιρός
    uma cidade em Aser, aparentemente não distante de Sidom-Rabá
    (and Hammon)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3756
    ou
    οὐ
    o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
    (and Carmi)
    Substantivo
    G4219
    póte
    πότε
    vasilha, bacia
    (and its basins)
    Substantivo
    G69
    agrypnéō
    ἀγρυπνέω
    pedras
    (stones)
    Substantivo
    G991
    blépō
    βλέπω
    ver, discernir, através do olho como orgão da visão
    (looking upon)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo


    γάρ


    (G1063)
    gár (gar)

    1063 γαρ gar

    partícula primária; conj

    1. porque, pois, visto que, então

    εἴδω


    (G1492)
    eídō (i'-do)

    1492 ειδω eido ou οιδα oida

    palavra raíz; TDNT - 5:116, 673; v

    1. ver
      1. perceber com os olhos
      2. perceber por algum dos sentidos
      3. perceber, notar, discernir, descobrir
      4. ver
        1. i.e. voltar os olhos, a mente, a atenção a algo
        2. prestar atenção, observar
        3. tratar algo
          1. i.e. determinar o que deve ser feito a respeito de
        4. inspecionar, examinar
        5. olhar para, ver
      5. experimentar algum estado ou condição
      6. ver i.e. ter uma intrevista com, visitar
    2. conhecer
      1. saber a respeito de tudo
      2. saber, i.e. adquirir conhecimento de, entender, perceber
        1. a respeito de qualquer fato
        2. a força e significado de algo que tem sentido definido
        3. saber como, ter a habilidade de
      3. ter consideração por alguém, estimar, prestar atênção a (1Ts 5:12)

    Sinônimos ver verbete 5825


    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    καιρός


    (G2540)
    kairós (kahee-ros')

    2540 καιρος kairos

    de afinidade incerta; TDNT - 3:455,389; n m

    1. medida exata
    2. medida de tempo, maior ou menor porção de tempo, daí:
      1. tempo fixo e definido, tempo em que as coisas são conduzidas à crise, a esperada época decisiva
      2. tempo oportuno ou próprio
      3. tempo certo
      4. período limitado de tempo
      5. para o qual o tempo traz, o estado do tempo, as coisas e eventos do tempo

    Sinônimos ver verbete 5853



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    οὐ


    (G3756)
    ou (oo)

    3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

    palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

    1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

    πότε


    (G4219)
    póte (pot'-eh)

    4219 ποτε pote

    da raiz de 4226 e 5037; adv

    1. quando?, em que tempo?

    ἀγρυπνέω


    (G69)
    agrypnéō (ag-roop-neh'-o)

    69 αγρυπνεω agrupneo

    em última instância, de 1 (como partícula negativa) e 5258; TDNT 2:338,195; v

    1. estar acordado, permanecer acordado, vigiar
    2. estar circunspecto,atento, pronto

    βλέπω


    (G991)
    blépō (blep'-o)

    991 βλεπω blepo

    um palavra primária; TDNT - 5:315,706; v

    1. ver, discernir, através do olho como orgão da visão
      1. com o olho do corpo: estar possuído de visão, ter o poder de ver
      2. perceber pelo uso dos olhos: ver, olhar, avistar
      3. voltar o olhar para algo: olhar para, considerar, fitar
      4. perceber pelos sentidos, sentir
      5. descobrir pelo uso, conhecer pela experiência
    2. metáf. ver com os olhos da mente
      1. ter (o poder de) entender
      2. discernir mentalmente, observar, perceber, descobrir, entender
      3. voltar os pensamentos ou dirigir a mente para um coisa, considerar, contemplar, olhar para, ponderar cuidadosamente, examinar
    3. sentido geográfico de lugares, montanhas, construções, etc.: habilidade de localizar o que se está buscando

    Sinônimos ver verbete 5822