Enciclopédia de Atos 17:32-32

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

at 17: 32

Versão Versículo
ARA Quando ouviram falar de ressurreição de mortos, uns escarneceram, e outros disseram: A respeito disso te ouviremos noutra ocasião.
ARC E, como ouviram falar da ressurreição dos mortos, uns escarneciam, e outros diziam: Acerca disso te ouviremos outra vez.
TB Mas, quando ouviram falar da ressurreição dos mortos, uns zombavam, e outros diziam: Sobre isso te ouviremos ainda outra vez.
BGB Ἀκούσαντες δὲ ἀνάστασιν νεκρῶν οἱ μὲν ἐχλεύαζον οἱ δὲ εἶπαν Ἀκουσόμεθά σου ⸂περὶ τούτου καὶ πάλιν⸃.
HD Ao ouvirem “ressurreição dos mortos”, uns zombaram e outros disseram: A respeito disso te ouviremos também outra vez.
BKJ E, eles ouvindo falar da ressurreição dos mortos, alguns zombavam, e outros diziam: Te ouviremos novamente acerca deste assunto.
LTT Então, havendo eles (os atenienses) ouvido falar da ressurreição procedente- de- entre- os ① mortos, alguns, em verdade, escarneciam, e outros disseram: "Ouviremos a ti uma outra vez, a respeito disso."
BJ2 Ao ouvirem falar da ressurreição dos mortos, alguns começaram a zombar, enquanto outros diziam: "A respeito disto vamos ouvir-te outra vez".[j]
VULG Cum audissent autem resurrectionem mortuorum, quidam quidem irridebant, quidam vero dixerunt : Audiemus te de hoc iterum.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Atos 17:32

Gênesis 19:14 Então, saiu Ló, e falou a seus genros, aos que haviam de tomar as suas filhas, e disse: Levantai-vos; saí deste lugar, porque o Senhor há de destruir a cidade. Foi tido, porém, por zombador aos olhos de seus genros.
II Crônicas 30:9 Porque, em vos convertendo ao Senhor, vossos irmãos e vossos filhos acharão misericórdia perante os que os levaram cativos e tornarão a esta terra; porque o Senhor, vosso Deus, é piedoso e misericordioso e não desviará de vós o rosto, se vos converterdes a ele.
II Crônicas 36:16 Porém zombaram dos mensageiros de Deus, e desprezaram as suas palavras, e escarneceram dos seus profetas, até que o furor do Senhor subiu tanto, contra o seu povo, que mais nenhum remédio houve.
Lucas 14:18 E todos à uma começaram a escusar-se. Disse-lhe o primeiro: Comprei um campo e preciso ir vê-lo; rogo-te que me hajas por escusado.
Lucas 22:63 E os homens que detinham Jesus zombavam dele, ferindo-o.
Lucas 23:11 E Herodes, com os seus soldados, desprezou-o, e, escarnecendo dele, vestiu-o de uma roupa resplandecente, e tornou a enviá-lo a Pilatos.
Lucas 23:36 E também os soldados escarneciam dele, chegando-se a ele, e apresentando-lhe vinagre,
Atos 2:13 E outros, zombando, diziam: Estão cheios de mosto.
Atos 13:41 Vede, ó desprezadores, e espantai-vos e desaparecei; porque opero uma obra em vossos dias, obra tal que não crereis se alguém vo-la contar.
Atos 17:18 E alguns dos filósofos epicureus e estoicos contendiam com ele. Uns diziam: Que quer dizer este paroleiro? E outros: Parece que é pregador de deuses estranhos. Porque lhes anunciava a Jesus e a ressurreição.
Atos 17:31 porquanto tem determinado um dia em que com justiça há de julgar o mundo, por meio do varão que destinou; e disso deu certeza a todos, ressuscitando-o dos mortos.
Atos 24:25 E, tratando ele da justiça, e da temperança, e do Juízo vindouro, Félix, espavorido, respondeu: Por agora, vai-te, e, em tendo oportunidade, te chamarei;
Atos 25:19 Tinham, porém, contra ele algumas questões acerca de sua superstição e de um tal Jesus, defunto, que Paulo afirmava viver.
Atos 26:8 Pois quê? Julga-se coisa incrível entre vós que Deus ressuscite os mortos?
Atos 26:24 E, dizendo ele isto em sua defesa, disse Festo em alta voz: Estás louco, Paulo! As muitas letras te fazem delirar!
I Coríntios 1:23 mas nós pregamos a Cristo crucificado, que é escândalo para os judeus e loucura para os gregos.
I Coríntios 4:10 Nós somos loucos por amor de Cristo, e vós, sábios em Cristo; nós, fracos, e vós, fortes; vós, ilustres, e nós, vis.
II Coríntios 6:2 (Porque diz: Ouvi-te em tempo aceitável e socorri-te no dia da salvação; eis aqui agora o tempo aceitável, eis aqui agora o dia da salvação.);
Hebreus 3:7 Portanto, como diz o Espírito Santo, se ouvirdes hoje a sua voz,
Hebreus 11:36 E outros experimentaram escárnios e açoites, e até cadeias e prisões.
Hebreus 13:13 Saiamos, pois, a ele fora do arraial, levando o seu vitupério.

Notas de rodapé da LTT

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão LTT, Bíblia Literal do Texto Tradicional, são explicações adicionais fornecidas pelos tradutores para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas são baseadas em referências bíblicas, históricas e linguísticas, bem como em outros estudos teológicos e literários, a fim de fornecer um contexto mais preciso e uma interpretação mais fiel ao texto original. As notas de rodapé são uma ferramenta útil para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira compreender melhor o significado e a mensagem das Escrituras Sagradas.
 ①

genitivo ablativo.


Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita


Emmanuel

at 17:32
Pão Nosso

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 114
Página: 239
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

“Mas quando ouviram falar da ressurreição dos mortos, uns escarneciam e outros diziam: acerca disso te ouviremos outra vez.” — (At 17:32)


O contato de Paulo com os atenienses, no Areópago, apresenta lição interessante aos discípulos novos.

Enquanto o apóstolo comentava as suas impressões da cidade célebre, aguçando talvez a vaidade dos circunstantes, pelas referências aos santuários e pelo jogo sutil dos raciocínios, foi atentamente ouvido. É possível que a assembleia o aclamasse com fervor, se sua palavra se detivesse no quadro filosófico das primeiras exposições. Atenas reverenciá-lo-ia, então, por sábio, apresentando-o, ao mundo, na moldura especial de seus nomes inesquecíveis.

Paulo, todavia, refere-se à ressurreição dos mortos, deixando entrever a gloriosa continuação da vida, além das ninharias terrestres. Desde esse instante, os ouvintes sentiram-se menos bem e chegaram a escarnecer-lhe a palavra amorosa e sincera, deixando-o quase só.

O ensinamento enquadra-se perfeitamente nos dias que correm. Numerosos trabalhadores do Cristo nos diversos setores da cultura moderna, são atenciosamente ouvidos e respeitados por autoridades nos assuntos em que se especializaram; contudo, ao declararem sua crença na vida além do corpo, em afirmando a lei de responsabilidade, para lá do sepulcro, recebem, de imediato, o riso escarninho dos admiradores de minutos antes, que os deixam sozinhos, proporcionando-lhes a impressão de verdadeiro deserto.



at 17:32
Evangelho por Emmanuel, O – Comentários aos Atos dos Apóstolos

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 34
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

“Mas quando ouviram falar da ressurreição dos mortos, uns escarneciam e outros diziam: acerca disso te ouviremos outra vez.” — (At 17:32)


O contato de Paulo com os atenienses, no Areópago, apresenta lição interessante aos discípulos novos.

Enquanto o apóstolo comentava as suas impressões da cidade célebre, aguçando talvez a vaidade dos circunstantes, pelas referências aos santuários e pelo jogo sutil dos raciocínios, foi atentamente ouvido. É possível que a assembleia o aclamasse com fervor, se sua palavra se detivesse no quadro filosófico das primeiras exposições. Atenas reverenciá-lo-ia, então, por sábio, apresentando-o, ao mundo, na moldura especial de seus nomes inesquecíveis.

Paulo, todavia, refere-se à ressurreição dos mortos, deixando entrever a gloriosa continuação da vida, além das ninharias terrestres. Desde esse instante, os ouvintes sentiram-se menos bem e chegaram a escarnecer-lhe a palavra amorosa e sincera, deixando-o quase só.

O ensinamento enquadra-se perfeitamente nos dias que correm. Numerosos trabalhadores do Cristo nos diversos setores da cultura moderna, são atenciosamente ouvidos e respeitados por autoridades nos assuntos em que se especializaram; contudo, ao declararem sua crença na vida além do corpo, em afirmando a lei de responsabilidade, para lá do sepulcro, recebem, de imediato, o riso escarninho dos admiradores de minutos antes, que os deixam sozinhos, proporcionando-lhes a impressão de verdadeiro deserto.




Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Atos Capítulo 17 do versículo 1 até o 34
2. Tessalônica (Atos 17:1-9)

Paulo e seu grupo "puseram-se a caminho" — pela famosa via Egnátia, que ligava Roma ao oriente — através de Anfípolis e Apolônia, em direção a Tessalônica (1, ver o mapa 3). Esta era uma distância de aproximadamente 160 quilômetros que, para ser percorrida, tomaria boa parte da semana entre os dois sábados. A distância entre Filipos e Anfípolis era de 53 quilômetros, mais 48 quilômetros até Apolônia, e mais 60 quilômetros até Tessalônica — as cidades estavam muito distantes uma da outra para um dia de viagem a pé, portanto, eles devem ter cavalgado. Como Lucas não estava com eles, não temos nenhum detalhe particular dessa viagem.

O costume de Paulo era viajar pelas principais estradas. Bruce, com muita proprie-dade, observa: "As estradas do Império tornaram-se para Paulo as estradas para o Reino do céu".'

Anfípolis — "cidade dos dois lados" — tinha este nome porque era quase totalmen-te cercada pelo rio Strimon, e estava há aproximadamente cinco quilômetros do mar. Era a capital do primeiro distrito da Macedônia, que incluía Filipos. Não sabemos por que Paulo não parou nem nesta cidade nem em Apolônia para pregar.

Tessalônica era um importante porto do mar Egeu e ainda hoje é um movimentado centro comercial. Era a capital da Macedônia, e sua maior cidade. Ao contrário de Filipos, havia ali uma sinagoga de judeus, e isto proporcionou aos missionários um lugar es-tratégico para iniciar a evangelização daquela comunidade.

  • Progresso (17:1-4). Paulo, como tinha por costume, foi ter com eles (2) e freqüentou os cultos da sinagoga por três sábados e disputou — "discutiu" ou "argu-mentou" (NEB) — com eles sobre as Escrituras. Como os judeus eram estudantes dedicados das Escrituras e gostavam de discutir, Paulo encontrou ali uma oportunidade de ouro.
  • Dois verbos foram usados para descrever os argumentos dos apóstolos sobre as Es-crituras. O primeiro é expondo (3), lit., "mostrando detalhadamente". A tarefa básica de um pregador é expor a Bíblia ao entendimento das pessoas. O segundo verbo é demons-trando, que significa literalmente "colocar ao lado". Portanto, Paulo estava colocando Escrituras específicas ao lado de seus argumentos para confirmá-los. Para esta passa-gem, Abbott-Smith sugere o significado de "apresentar, citar como evidência".166 Paulo estava apresentando passagens das Escrituras judaicas para dar suporte aos seus argu-mentos.

    O ponto principal que o apóstolo tinha em mente era apresentar e provar que con-vinha que o Cristo padecesse e ressuscitasse dos mortos. Até os judeus poderem entender que as suas Escrituras ensinavam sobre um Messias sofredor e ressuscitado, Paulo não podia esperar que fossem aceitar Jesus como seu Messias. Tendo estabelecido o fato de que as Escrituras do Antigo Testamento ensinam que o Messias iria sofrer (Sl 22; Is 53), morrer e ressuscitar (SI 16.10), Paulo não podia provar seu argumento mais importante: este Jesus, que vos anuncio, dizia ele, é o Cristo.

    Uma típica conseqüência resultou da pregação de Paulo: alguns deles creram (4), ou "foram persuadidos" (ASV) e ajuntaram-se com Paulo e Silas. O verbo significa literalmente "designar", "designar por sorteio"' (cf. Phillips — "lançar a sua sorte"). Alexander explica da seguinte maneira: Ajuntaram-se com (ou mais exatamente, foram designados para) Paulo e Silas, pela graça divina, como sua porção ou fruto do seu minis-tério".1" Além destes judeus que foram persuadidos e "ajuntaram-se" a Paulo e Silas, havia uma grande multidão de gregos religiosos — membros da sinagoga judaica — e não poucas mulheres distintas — possivelmente "esposas dos líderes". Como os ju-deus exigiam a circuncisão dos prosélitos e os cristãos não faziam tal exigência dos con-vertidos, os gentios que freqüentavam a sinagoga eram mais atraídos para a nova reli-gião. O cristianismo oferecia tudo o que atraía estes gentios ao judaísmo — crença em um único Deus, elevados padrões morais, etc. — sem os ofensivos requisitos legais. Isto não quer dizer que o cristianismo não tivesse exigências mais elevadas em termos de uma verdadeira consagração ou sacrifício; no entanto, essas exigências pertenciam prin-cipalmente ao reino espiritual.

  • Perseguição (17:5-9). Era inevitável que a popularidade dos novos pregadores vi-esse a provocar a oposição. A situação era a mesma de muitas ocasiões anteriores: "os judeus sentiam inveja".'69 Portanto, tomaram consigo alguns homens perversos -"ímpios" ou "sem valor" — dentre os vadios — lit., ociosos da Ágora (mercado). Lake e Cadbury acreditam que este significado etimológico pode não ter sido usado naquela época. Eles traduzem vadios como "classe inferior".1" Entretanto, provavelmente seria melhor deixar que o significado original permanecesse (cf. Phillips — "vadios sem prin-cípios, que ficavam no mercado"; NEB — "homens baixos do refugo do populacho"). Bruce vai mais além e sugere o termo "bandidos".m
  • Escolhendo tais pessoas, os opositores judeus haviam ajuntado o povo — lit., "havi-am formado uma multidão" ou "formado um populacho" (NASB), e alvoroçaram a ci-dade (cf. mesma palavra usada em 20.10). Assaltando — "tendo atacado" (NEB) — a casa de Jasom — onde aparentemente os missionários estavam alojados — eles pro-curavam — "estavam procurando" (modo imperfeito do verbo) — tirá-los para junto do povo. O termo usado aqui não corresponde à palavra usual para "povo" (laos), mas demos. Este tem o significado especial de "povo reunido" (cf. Atos 12:22-19.30,33). Bruce diz: "Como Tessalônica era uma cidade livre, seu corpo de cidadãos (demos) desempenhava as funções legislativas e jurídicas".172 Os judeus pretendiam levar os missionários peran-te a assembléia da cidade.

    Por alguma razão desconhecida, Paulo e seu grupo não estavam nesse momento na casa de Jasom. Portanto, os da multidão trouxeram (6) — lit., "arrastaram vio-lentamente" — Jasom e alguns irmãos à presença dos magistrados da cidade. Até recentemente, o termo politarches (lit., governantes da cidade; este termo só apa-rece aqui e no versículo
    8) não havia sido encontrado em nenhum texto da literatura grega. Dessa forma, alguns críticos antigos acusaram Lucas de ter inventado esta palavra. Porém, mais uma vez, os escritos de Lucas foram amplamente comprovados pela arqueologia, por ser um historiador que registrou os fatos com precisão. Foram descobertas não menos que dezenove inscrições pertencentes à Macedônia, que con-tém esta palavra, e que variavam entre o segundo século a.C. e terceiro século d.C. Quatorze destas inscrições eram de propriedade de Tessalônica e cinco delas fazem referência a esta cidade. Na época de Augusto, Tessalônica tinha cinco politarches e mais tarde chegou a ter seis. Lake e Cadbury escrevem: "Politarches é, principal-mente, se não exclusivamente, um título macedônio para os magistrados não roma-nos de uma cidade".173 Lucas era um homem muito viajado e um cuidadoso investiga-dor. Ele caminha através da complexa história do primeiro século com passos muito seguros.

    A medida do impacto que Paulo e seus associados estavam causando é revelada pela acusação apresentada contra eles: Estes que têm alvoroçado o mundo chegaram também aqui. O termo mundo (oikoumene) significa o mundo civilizado. Alvoroçado é um verbo muito forte (no NT, ele aparece somente aqui, em Atos 21:38 e em Gl 5:12). Aqui ele pode significar "incitaram uma sedição". Esta era uma das ofensas mais graves aos olhos do governo romano, e a intenção da acusação era cobri-la de implicações políticas, o que traria a tomada de medidas drásticas. Isto fica mais claro e específico diante do restante da acusação: e todos estes procedem contra os decretos de César, dizen-do que há outro rei — "imperador"' — Jesus (7). Isso nada mais era do que traição. O crime de Jasom foi ter recebido ("abrigado") 1" estes agitadores políticos em sua casa.

    Naturalmente, esta acusação alvoroçou a multidão (ochlon,
    8) — e os principais da cidade (politarches). Tendo, porém, recebido satisfação de Jasom (9) e os ou-tros, eles os soltaram. Ramsay sugere que esta pode ter sido uma garantia de que Paulo deixaria a cidade para não mais retornar, e que este teria sido o obstáculo a que o após-tolo se referiu em 1 Tes 2.18.116

    3. Beréia (17:10-15)

    Por causa de alguma promessa, ou do perigo de tumultos futuros, logo os irmãos envia-ram de noite Paulo e Silas a Beréia (10). Esta necessidade de escapar da prisão mostra a seriedade da situação. Será que secretamente o jovem Timóteo ficou ainda mais algum tem-po? É possível, mas de qualquer maneira ele logo se juntou aos outros dois em Beréia (cf. 14).

    Beréia é a moderna cidade de Verria, situada a 80 ou 100 quilômetros a oeste de Tessalônica, e ao sul da via Egnátia (por essa razão, dizia-se naquela época que ela fica-va "fora do caminho"). Chegando lá, os missionários foram à sinagoga dos judeus. Mais uma vez, Paulo encontrou um "púlpito" esperando por ele.
    Os judeus de Beréia são mencionados como mais nobres — ou "de espírito mais generoso" (Phillips) — do que os que estavam em Tessalônica (11). Isto é provado pelo fato de que eles receberam a palavra — a pregação de Paulo — de bom grado — prothymia, "com interesse, boa vontade e presteza".1" Examinando cada dia nas Escrituras — o nosso Antigo Testamento — se estas coisas eram assim. Examinando quer dizer lite-ralmente "pesquisando" ou "investigando" (o particípio presente de uma ação contínua).

    O resultado desse exame honesto e interessado, feito diariamente nas Escrituras, foi descobrir que as coisas faladas pelos missionários eram exatamente assim. Obedien-tes à verdade, muitos deles — i.e., judeus — creram (12). Também havia um número considerável de homens e mulheres gentios que aceitavam a Cristo. A palavra para clas-se nobre no grego antigo significava "rico e influente".1" Não poucos é uma expressão masculina e pode se referir principalmente aos homens, mas o mais provável é que ela e a palavra gregas (no feminino) estejam se referindo tanto a homens como a mulheres.

    Estes dois versículos (11-12) indicam "O Preço do Aprendizado": 1. A ânsia pelo sa-ber (11) ; 2. A dedicação ao estudo (11). 3. A aceitação da verdade (12).

    Em Beréia, aconteceu o mesmo que na província da Galácia. Da mesma maneira como os judeus de Antioquia da Pisídia e de Icônio seguiram Paulo a Listra, onde lhe trouxeram dissabores (14.19), agora os judeus de Tessalônica (13), ao ouvirem que a Palavra de Deus também era anunciada por Paulo em Beréia, foram lá e excitaram as multidões. O melhor texto grego traz a frase "atiçaram e incitaram as multidões".

    O resultado foi que Paulo precisou abandonar a cidade. No mesmo instante (14), e para proteger sua vida, os irmãos mandaram a Paulo que fosse até — o melhor texto grego diz "tão longe como" — ao mar. Neste caso, Silas e Timóteo ficaram para trás para cuidar dos novos convertidos.

    Alguns dos cristãos de Beréia acompanhavam Paulo... até Atenas (15, ver o mapa 3). Este era um ato gentil e cortês, especialmente porque a sua vida estava em perigo. Não sabemos se foram por terra ou mar, mas o fato de os acompanhantes terem conduzi-do Paulo durante todo o caminho até Atenas leva-nos a acreditar que foram por terra. É provável que tenham retornado do porto, caso o apóstolo tenha embarcado em um navio. Dessa maneira, eles fizeram a longa jornada de mais de 300 quilômetros em direção ao sul. Depois de receberem ordens de Silas e Timóteo para irem a Atenas o mais depres-sa possível (o mais rápido que pudessem), eles retornaram a Beréia.

    Parece que Silas e Timóteo se juntaram a Paulo em Atenas, e que o apóstolo enviou Timóteo de volta a Tessalônica (1 Tes 3:1-3) e Silas a Filipos ou Beréia (18.5). Na ocasião em que novamente se juntaram a Paulo, ele estava em Corinto (Atos 18:5). Foi lá que o após-tolo escreveu as duas epístolas aos Tessalonicenses.

    F. GRÉCIA, Atos 17:16-18.17

    1. Atenas (17:16-34)

    Atenas foi o maior centro de cultura e educação da antiguidade. Bruce diz: "A escul-tura, a literatura e a oratória de Atenas, nos séculos 5 e IV a.C., nunca foram ultrapas-sadas; também na filosofia ela ocupava um lugar de liderança, sendo a terra natal de Sócrates e de Platão, e o lar adotivo de Aristóteles, Epicuro e Zeno".179 Assim como Roma, Atenas ainda é uma das grandes capitais do mundo.

    a. Acusado Publicamente perante o Areópago (Atos 17:16-21). Enquanto Paulo esperava que Silas e Timóteo se juntassem a ele em Atenas, o seu espírito se comovia em si mesmo (16) — "sentia-se provocado, zangado" — vendo a cidade tão entregue à idolatria — ou melhor, "cheia de ídolos" (ASV). Lake e Cadbury escrevem: "A abundân-cia de estátuas em Atenas e, em geral, as evidências da religiosidade dos atenienses eram notáveis aos olhos dos outros visitantes".1" Tudo isso mostra como era pequena a impressão causada na população até mesmo por seus melhores filósofos, como Sócrates.

    Paulo tinha um duplo ministério em Atenas: o primeiro com os judeus, principal-mente na sinagoga, e o segundo com os gentios, no mercado. Ele disputava (17) -"argumentava", a mesma palavra do versículo 2 (ver os comentários) — na sinagoga com os judeus e religiosos — gentios que aceitavam o Deus verdadeiro — todos os dias, na praça — a Ágora — com os que se apresentavam — lit., "com aqueles que estivessem presentes". Dessa forma, ele se adaptou às condições de cada cidade onde ministrava. Como o método preferido de ensinar em Atenas era a discussão "livre para todos" na Ágora, Paulo também adotou esta técnica quando estava lá. Ele iria se fazer "tudo para todos" 1Co 9:22) para levá-los a Cristo. Poucos homens da sua época poderi-am ter praticado os dois ministérios que ele tinha agora em Atenas. Para o primeiro (no caso dos judeus), ele fora treinado aos pés de Gamaliel em Jerusalém. Para o segundo (no caso dos atenienses de espírito filosófico), provavelmente fora educado na grande universidade de Tarso, que só era ultrapassada por Atenas e Alexandria. De forma admi-rável, Deus havia preparado o seu homem para esse grande ministério. Cheio do Espíri-to Santo, Paulo foi capaz de receber a Palavra revelada de Deus e a sabedoria dos filóso-fos gregos e, dessa forma, estabelecer uma situação de harmonia e boa comunicação tanto com judeus como com gentios.

    Em suas discussões diárias na Ágora, Paulo teve a oportunidade de conhecer alguns filósofos (esta palavra é encontrada somente aqui no NT) — epicureus e estóicos (18). Sobre o primeiro, Bruce diz: "Os epicureus tinham este nome por causa de Epicuro (341-270 a.C.), cujo sistema ético, baseado na teoria atômica de Demócrito, apresentava o prazer (hedone) como a principal finalidade da vida, sendo que o maior prazer era ter uma vida de tranqüilidade (ataraxia), livre da dor, de paixões perturbadoras e de temo-res supersticiosos".1"

    Sobre os estóicos, ele escreve: "Os estóicos consideravam Zeno (340-265 a.C.) como seu fundador e receberam este nome por causa da Stoa Poikile em Atenas, onde ele ensinava".182 A crença dos estóicos era panteísta, racionalista e fatalista. Na prática, eles enfatizavam "a supremacia do racional sobre a faculdade emocional do homem, e também sobre a própria auto-suficiência".1" Assim, eles negavam a essência da verdadeira religião, com a sua dependência de Deus. Estóicos importantes da época romana foram Sêneca, Epicteto e Marco Aurélio.

    Estes epicureus e estóicos contendiam com Paulo — "i.e., se reuniam com eles em discussões, e argumentavam com ele".184 Alguém perguntou: "Que quer dizer este paroleiro? A expressão quer dizer poderia ser melhor traduzida como "o que diria? (ASV), i.e.: "O que poderia estar querendo dizer?" Paroleiro quer dizer literalmente "apanhador de sementes". Sobre este termo, Lake e Cadbury escrevem: "Parece que esta palavra foi usada primeiramente para as aves que apanham os grãos, depois passou a designar os homens que recolhiam bugigangas no mercado, depois foi transferida para homens que eram pesquisadores zelosos e de segunda classe de artigos de segunda mão e, finalmen-te, para pessoas geralmente inúteis". "'Phillips oferece uma boa tradução para esta ques-tão: "O que este homem presumido está querendo dizer?"

    Esta era a pergunta que alguns faziam a Paulo. E ainda outros (18) observavam: Parece que é pregador de deuses estranhos, ou "divindades estrangeiras". A pala-vra usada para deuses é daimonia, que aparece 52 vezes nos Evangelhos para desig-nar os demônios, e também em outras passagens do Novo Testamento. Na Septuaginta, ela foi usada para divindades pagãs. Trata-se essencialmente de um adjetivo que sig-nifica "divino". No grego clássico, ela queria dizer: "O poder divino", e este é o seu significado aqui.

    A razão para essa conversa sobre divindades estrangeiras é que Paulo lhes anunci-ava Jesus e a ressurreição. Alguns comentaristas afirmaram que os atenienses entende-ram Jesus e anastasis (ressurreição) como se fossem um deus e uma deusa. Mas Lake e Cadbury consideram isso "improvável".1"

    Aqueles que tinham estado discutindo com Paulo na Ágora levaram-no até o Areópago (19). Estas duas palavras gregas, Areios pagos significavam "Colina de Ares" ou Marte. Como o antigo tribunal de Atenas se reunia na Colina de Marte, o próprio tribunal pas-sou a ter o nome desta colina, Areópago. À medida que o governo de Atenas se tornava mais democrático, esse aristocrático tribunal perdeu algumas de suas prerrogativas, mas ainda mantinha o direito de julgar casos de homicídio e outros graves crimes mo-rais. Bruce diz: "Ele tinha suprema autoridade sobre assuntos religiosos e parece que nesta época também tinha o poder de nomear oradores públicos e exercer algum controle sobre eles, visando ao interesse da ordem pública".' Provavelmente, Paulo foi levado "perante o Tribunal do Areópago" (NEB).

    Lake e Cadbury fazem uma observação pertinente sobre este ponto. Eles escrevem: "De acordo com Atos, portanto, assim como Paulo foi levado perante o strategoi de Filipos, o politarchai de Tessalônica e o anthupatos de Corinto, em Atenas ele também teve de enfrentar o Areópago".'" Eles acrescentam: "O nome da suprema autoridade local é dife-rente e preciso em cada caso".1" Lucas escreve de maneira cuidadosa e correta, como um verdadeiro e confiável historiador.

    O pedido apresentado a Paulo era: Poderemos nós saber que nova doutrina ("ensinamento") é essa de que falas? A versão NASB diz: "Podemos saber o que é este novo ensinamento que você está anunciando?" Paulo estava trazendo coisas estranhas (20) a seus ouvidos e eles queriam uma explicação sobre aquilo que ele falava.

    A declaração parentética do versículo 21 era muito própria da vida dos atenienses na época de Paulo, e foi abundantemente corroborada pelos escritores contemporâneos.

    b. Discutindo perante o Areópago (Atos 17:22-31). E, estando Paulo no meio do Areópago (22). A Colina de Marte corresponde à mesma expressão que foi traduzida como "Areópago" no versículo 19 (ver os comentários sobre este texto). Praticamente todos os estudiosos concordam que "Areópago" é a tradução correta dos dois lugares. Lake e Cadbury observam que a expressão no meio "é obviamente mais apropriada a um conselho do que a uma colina".' Cadbury, em seu último trabalho, The Book of Acts in History, diz que, no primeiro século, o Tribunal do Areópago reunia-se em um pórtico a noroeste da Agora, que era chamado "alternadamente de Stoa Basileios e de Stoa de Zeus Eleutério"."' E continuam dizendo: "Devemos deixar em aberto a possibilidade de o conselho reunir-se às vezes na colina do Areópago e não na Agora, mesmo mais tarde, ou de Paulo ter falado na colina, mas não para um grupo oficial".'

    Cortesmente, Paulo dirigiu-se à audiência como varões atenienses. Mas a declara-ção inicial que aparece na versão KJV parece ser menos delicada: em tudo vos vejo um tanto supersticiosos. Provavelmente, seria melhor traduzir a última expressão como "acentuadamente religiosos" (ASV) ou "extremamente religiosos" (Phillips, acompanhando Deissmann). A palavra grega usada aqui significa, basicamente, "tementes aos deuses".

    Lake e Cadbury traduzem-na como "muito supersticiosos", mas deixam o assunto um pouco em aberto.' Bruce prefere "muito religiosos".' Knowling parece ter razão quando escreve: "É incrível que o apóstolo Paulo tivesse começado suas observações com uma frase calculada, com a finalidade de ofender os seus ouvintes".1" Certamente o apóstolo não tinha muito respeito por Félix ou Agripa, no entanto começou seus discursos perante estes dois homens com a maior cortesia (Atos 24:10-26:2-3). Paulo não era o tipo de homem que demonstraria desrespeito a uma audiência como aquela que enfrentou em Atenas. Ned Stonehouse encerra a discussão sobre este assunto, dizendo: "Parece ser definitiva-mente mais satisfatório na presente conexão concluir que Paulo estava ressaltando a religiosidade ao invés da superstição deles".'"

    Paulo continua explicando por que disse isto: Passando eu (23) — lit., "enquanto eu estava passando" (pelas ruas) — e vendo os vossos santuários — ou "objetos de adoração" — achei também um altar em que estava escrito: AO DEUS DESCO-NHECIDO. Knowling expressa bem o significado desta frase ao dizer: "Nesta inscrição, Paulo sabiamente reconheceu que havia no coração de Atenas a prova de um profundo e insatisfeito desejo da humanidade por um conhecimento mais íntimo e claro sobre um poder invisível que os homens cultuavam de forma imperfeita e obscura".'

    Paulo prosseguiu: Esse, pois, que vós honrais não o conhecendo — ou me-lhor, "honram como desconhecido" (RSV), ligando-o ao desconhecido da inscrição, como faz o idioma grego — é o que eu vos anuncio. O apóstolo sentia-se feliz por identificar o Deus desconhecido para essas pessoas, o qual, sem conhecerem, elas procura-vam honrar. Esta era uma abordagem inteligente, e estava definitivamente de acor-do com a tradução "religiosos", ao invés de "supersticiosos", como consta na declara-ção inicial de Paulo.

    O apóstolo passa a descrever este "deus desconhecido". Ele é o Deus que fez o mundo — cosmos, "o universo ordenado" — e tudo que nele há (24). Ele também é o Senhor do céu e da terra. Conseqüentemente, Ele não pode morar em templos fei-tos pelas mãos dos homens. Nem tampouco é servido (lit., em grego) por mãos de homens, pois Ele é quem dá a todos a vida, a respiração e todas as coisas (25).

    De um sói" — lit., "a partir de um", i.e., Adão — Deus fez toda a geração dos homens (26). Dessa forma, Paulo declarou a unidade da raça humana e sugeriu o desagrado de Deus perante todo preconceito racial, seja entre gregos e judeus no século I, ou entre povos brancos e negros no século XXI.

    A finalidade de tudo isso era para que buscassem ao Senhor.' Tateando (27) signi-fica "talvez". Paulo continua a afirmar que Deus não está longe de cada um de nós.

    A frase: "Nele vivemos, e nos movemos, e existimos" (28) é considerada uma citação na RSV. Na opinião de Kirsopp Lake, ela vem de Epimenides." A última frase do versículo, pois somos também sua geração, vem do poeta Arato. A palavra sua se refere a Zeus. Como somos geração de Deus (29) — através da criação — seria tolice pensar que a divindade — "o divino" ou "divinal" — seria semelhante às imagens de ouro ou prata feitas pelos homens.

    Os antigos tempos da ignorância, Deus não levou em conta — ou "desconsiderou" (ASV) — mas o Senhor anuncia agora a todos os homens, em todo lugar, que se arrependam (30). Paulo está agora chegando a sua conclusão evangelística.

    Por que os homens precisam se arrepender? Porquanto tem determinado um dia em que com justiça há de julgar o mundo, por meio do varão que destinou (31) ; i.e., Jesus Cristo. Sobre isso, Deus deu certeza — ou melhor, "deu provas" — a todos, ressuscitando-o dos mortos. Esta é a parte da mensagem de Páscoa que raramente é anunciada. A ressurreição é a prova dos homens, Deus garante que haverá um dia de julgamento, quando toda humanidade será julgada. Este é um pensamento solene.

    c. Aceito por um Areopagita (Atos 17:32-34). A menção da ressurreição produziu uma reação imediata: uns escarneciam (32), enquanto outros diziam que desejavam ouvir mais, em uma outra vez. Os gregos acreditavam na imortalidade, mas negavam a res-surreição dos corpos. Os judeus acreditavam mais na ressurreição do que na imortalida-de; mas a glória do cristianismo é enfatizar as duas verdades. Percebendo que nada mais conseguiria destes céticos gregos, Paulo saiu do meio deles (33).

    Entretanto, houve alguns que creram (34). Entre eles estava Dionísio, o areopagita. Foi uma grande vitória conquistar um convertido neste seleto grupo de cerca de trinta pessoas. "Pode até haver uma nota de triunfo no epíteto "areopagita", escrito depois dos nomes dos convertidos".' Nada mais sabemos a respeito de Dâmaris, porém ela deve ter sido um membro muito conhecido da igreja de Atenas.


    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de Atos Capítulo 17 do versículo 1 até o 34
    *

    17.1 Anfípolis e Apolônia... Tessalônica. Anfípolis ficava 48 km a sudoeste de Filipos, e Apolônia 40 km mais além, na estrada para Tessalônica. Paulo e seus companheiros ansiavam por chegar a Tessalônica, 40 km além de Apolônia. Tessalônica tinha uma população de 200.000 e era a capital provincial da Macedônia.

    * 17.2 três sábados. As epístolas paulinas sugerem que Paulo ficou em Tessalônica muito mais do que três semanas. De acordo com Fp 4:16, a igreja de Filipos repetidamente lhe mandava ajuda, e a epístola aos Tessalonicenses indica que Paulo tinha podido dar extensa instrução doutrinária aos cristãos tessalonicenses.

    * 17.7 contra os decretos de César. Uma acusação política tinha sido trazida contra Paulo, que tinha falado sobre o reino espiritual de Deus (14.22; 19.8; 20.25; 28.23,31). Seus oponentes pareciam ter distorcido a mensagem, para que significasse oposição política a Roma. Neste tempo, Cláudio Cesar (49-50 d.C.) expulsou os judeus de Roma, por causa dos distúrbios alegadamente instigados por “Cresto”, uma provável referência a Cristo.

    * 17.10 Beréia. A atual Verria, 80 km a sudoeste de Tessalônica, no sopé dos Montes Olímpios.

    *

    17.11 examinando as Escrituras todos os dias. Os bereanos comparavam o ensinamento de Paulo com a Palavra escrita de Deus, estabelecendo um bom exemplo para a igreja atavés da história.

    * 17.16 Atenas. A principal cidade da Grécia, servida pelo porto de Pireu, no mar Egeu. Atenas atingiu seu ápice no século V a.C. sob Péricles (495-429 a.C.) quando o Pártenon e outras magníficas estruturas foram construídas. Os poetas clássicos Ésquilo, Sófocles, Eurípedes e Aristófanes floresceram neste tempo. Embora conquistada pelos romanos em 146 a.C., Atenas continuou a ser um grande centro intelectual e cultural.

    idolatria dominante. Havia estátuas de deuses e deusas no Pártenon e em outros templos da Acrópole, assim como nos edifícios públicos, comerciais e templos da cidade.

    * 17.18 epicureus e estóicos. Epícuro (342-270 a.C.) ensinava que o propósito da vida era o prazer e a liberdade da dor, paixões e medos. Por outro lado o cipriota Zenão (340-265 a.C.), fundador do estoicismo, enfatizava o viver em harmonia com a natureza, e também o depender da razão e de outros poderes auto-suficientes. Ambas as escolas destacavam a busca pela paz da mente. Zenão tinha um conceito panteísta de Deus como a “alma do mundo”.

    tagarela. Um termo depreciatório significando um catador de sobras ou um camelô de idéias variadas.

    * 17.19 o Areópago. O nome significa “Colina de Marte”. É uma colina perto da Acrópole onde em tempos antigos um conselho tinha se reunido. O conselho tornou-se o conselho da cidade de Atenas e, nos tempos romanos, era a corte que supervisionava a moral, educação e religião. Nos tempos de Paulo, a corte se reunia no Pórtico Real, na região do mercado, abaixo da Acrópole.

    *

    17.23 AO DEUS DESCONHECIDO. Possivelmente uma referência ao Altar dos Doze Deuses em Atenas, erigido para assegurar que nenhum deus tivesse ficado fora de sua adoração. Paulo usou este ponto de contato para começar seu discurso sobre o Deus que fez o mundo, que não é esculpido em pedra ou confinado a algum templo, e que controla os tempos e os lugares onde as pessoas vivem.

    * 17.26 de um só. Ver “A Queda” em Gn 3:6.

    * 17.28 nele vivemos, e nos movemos, e existimos. Paulo diz que Deus trouxe todas as pessoas à existência e que elas só existem por sua providência. No mundo antigo os três grandes mistérios da filosofia e da ciência eram as questões de vida, movimento e existência. Ver “Revelação Geral” em Sl 19:1.

    alguns dos vossos poetas. Paulo sabia que os atenienses não conheciam o Antigo Testamento, e ele fez citações de três de seus próprios poetas. Embora suas palavras originalmente se referissem a Zeus, o chefe dos deuses gregos, Paulo aplicou as citações ao Deus vivo do céu. Os poetas são Epimenides (c. 600 a.C.), Cleanto (331-233 a.C.) e Arato (c. 315-240 a.C.).

    * 17.29 não... semelhante ao ouro, à prata. Ver “A Auto-Existência de Deus” em Sl 90:2.

    *

    17.30 não levou Deus em conta os tempos da ignorância. Isto é, Deus levou em consideração as limitações do conhecimento deles a seu respeito, mas agora Paulo revelou-lhes a verdade a respeito do Deus vivo. Com todos os povos, eles são chamados a se arrependerem de seus pecados.

    *

    17.31 um dia em que há de julgar... por meio de um varão que destinou. O dia do juízo final (Ap 20:12-15). A rejeição pelos atenienses do homem a quem Deus designou resultará em Jesus rejeitá-los definitivamente com toda a justiça, no dia do juízo. Paulo enfatiza que o chamado de Deus ao arrependimento e à fé não é um convite, mas uma ordem.

    ressuscitando-o Ver “A Ressurreição de Jesus” em Lc 24:2.


    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de Atos Capítulo 17 do versículo 1 até o 34
    17:1 Tesalónica era uma das cidades mais ricas e influentes da Macedônia. Esta é a primeira cidade que Paulo visitou, onde seus ensinos atraíram a um grande grupo social de proeminentes cidadãos. A igreja que fundou cresceu com rapidez, mas um tumulto forçou ao Paulo a sair da cidade em 50-51 D.C. (17.5, 6, 10). Mais tarde Paulo envia ao Timoteo de novo a Tesalónica para ver como andavam os cristãos. Pouco depois, Paulo escreve 1 e 2 do Tesalonicenses, duas cartas aos crentes na Tesalónica, animando-os a manter-se fiéis e rechaçar a mensagem dos falsos professores que tratavam de refutar suas crenças.

    MINISTÉRIO NA Macedônia: Lucas permaneceu no Filipos enquanto Paulo, Silas e Timoteo prosseguiram pela via Egnacia para o Anfípolis, Apolonia e Tesalónica. Neste último lugar surgiram problemas e tiveram que fugir a Berea. Quando seus inimigos os perseguiram, Paulo teve que viajar por mar a Atenas, deixando ao Silas e Timoteo para que animassem aos crentes.

    17:1, 2 Uma sinagoga, lugar em que se reunia um grupo de judeus para ensinar e orar, podia estabelecer-se onde houvesse dez judeus varões. A prática regular do Paulo era pregar nas sinagogas na medida que os judeus o permitissem. Freqüentemente os que não eram judeus vinham às reuniões para ouvir a mensagem do Paulo. Para ter uma idéia de como eram os serviços em uma sinagoga, veja o comentário a 13 14:15.

    17.2, 3 Quando Paulo falou na sinagoga, sabiamente partiu dos escritos do Antigo Testamento e explicou como o Messías cumpriu o que diziam do, indo do conhecido a desconhecido. Esta é uma boa estratégia para nós. Quando atestamos de Cristo, devemos começar onde a gente está, afirmando a verdade que conhecem para logo apresentar a Cristo, o Unico que é a verdade.

    17:5 Os líderes judeus não refutaram a teologia do Paulo e Silas, mas sentiram zelo da popularidade destes pregadores itinerantes. Seus motivos para causar alvoroço se deviam a ciúmes pessoais, não à pureza da doutrina.

    17:6 Não sabemos muito do Jasón, exceto que era a pessoa que hospedava e apoiava ao Paulo e Silas nessa localidade; daí que tenha recebido a afronta pelos problemas. Jasón é simplesmente um desses muitos heróis desconhecidos que cumpriu sua parte em ajudar a pulverizar o evangelho com toda fidelidade. A causa do valor do Jasón, Paulo e Silas ministraron com mais eficácia. Ao melhor você não recebe muita atenção (em realidade possivelmente solo receba aflições) por servir a Cristo, mas Deus quer usá-lo. Vista-las podem trocar graças a seu valor e fidelidade.

    17:6 Que reputação a que tiveram estes primeiros cristãos! O poder do evangelho revolucionou vistas, cruzou todas as barreiras sociais, abriu as portas dos cárceres, despertou um genuíno interesse entre as pessoas e motivou adoração a Deus. Nosso mundo necessita mudança e transformação. O evangelho não tem a simples tarefa de fazer programas edificantes e respirar boas condutas, a não ser transformar dinamicamente as vistas. Cobre ânimo e lhe pergunte a Deus como pregar suas boas novas ao redor de todo seu mundo.

    17:7 Aos líderes judeus foi difícil inventar uma acusação que a escutassem os governantes da cidade. Os romanos não se mostraram muito interessado em loas desacordos teológicos entre os judeus e estes pregadores. A deslealdade, de qualquer natureza, era uma ofensa séria no Império Romano. Apesar de que Paulo e Silas não eram partidários de uma rebelião contra as leis romanas, sua lealdade a outro rei soava suspeito.

    17.8, 9 "Fiança" não é aqui o que pensamos: pagar pela liberdade de uma pessoa. Jasón prometeu o afastamento do problema ou se não perdia sua propriedade e talvez sua vida.

    17:11 Como avalia os sermões e os ensinos? As pessoas na Berea abriram as Escrituras e procuraram a verdade para verificar ou desaprovar a verdade que escutaram. Sempre compare o que escuta com o que a Bíblia diz. Um pregador ou um professor que dá a mensagem verdadeira de Deus nunca entrará em contradição nem se separará da Palavra de Deus.

    Lucas

    Uma das qualidades essenciais de um bom médico é a compaixão. A gente precisa ver o interesse de seu médico. Embora não saiba qual é o problema nem esteja seguro do que deve fazer, o verdadeiro interesse é sempre um medicamento eficaz para todo doutor. O doutor Lucas era uma pessoa compassiva.

    Apesar de que temos muito poucos dados de sua vida, Lucas nos deixou uma forte impressão de si mesmo pelo que escreveu. Em seu Evangelho enfatiza a compaixão do Jesus. De maneira vívida narra o poder que Cristo demonstrou na vida e o esmero com que tratou às pessoas. Lucas ressalta quanto apreciava Jesus às mulheres. O livro de Feitos está cheio de figuras verbais agudas de gente real, surpreendida nos maiores acontecimentos da história.

    Lucas era também médico. Praticou a medicina ao viajar como companheiro do Paulo. devido a que o evangelho se recebia freqüentemente com açoites e pedradas, pelo general o doutor não tinha pacientes. Também é possível que o "aguilhão na carne" do Paulo fora algum tipo de doença física que requeria a atenção regular do Lucas. Paulo apreciava profundamente as habilidades e a fidelidade do Lucas.

    Deus também usou ao Lucas em forma especial como historiador da igreja primitiva. Uma e outra vez os detalhes da descrição do Lucas mostram precisão. As primeiras palavras em seu Evangelho indicam seu interesse na verdade.

    A compaixão do Lucas reflete a de seu Senhor. Sua habilidade como doutor ajudou ao Paulo. Sua paixão pelos fatos tal como escreveu a vida de Cristo, a expansão da igreja primitiva e a vida dos missionários cristãos nos dá fontes confiáveis para as bases de nossa fé. Obteve tudo isto enquanto se mantinha fora da espectacularidad. Possivelmente seu maior exemplo é o desafio de obter grandezas mesmo que não sejamos o centro de atenção.

    Virtudes e lucros:

    -- Companheiro humilde, fiel e serviçal para o Paulo

    -- Profissional bem educado e preparado

    -- Historiador preciso e cuidadoso

    -- Escritor do Evangelho do Lucas e do livro de Feitos

    Lições de sua vida:

    -- As palavras que deixemos para a história serão a última biografia do que somos

    -- Até as pessoas de mais êxito necessitam o cuidado pessoal de outros

    -- A excelência se mostra pelo que fazemos quando ninguém o nota

    Dados vitais:

    -- Lugar: Talvez se encontrou com o Paulo no Troas

    -- Ocupação: Médico, historiador, companheiro de viagem

    -- Contemporâneos: Paulo, Timoteo, Silas, Pedro

    Versículos chave:

    "Posto que já muitos trataram que pôr em ordem a história das coisas que entre nós foram muito certos, tal como o ensinaram os que desde o começo o viram com seus olhos, e foram ministros da palavra, pareceu-me também, depois de ter investigado com diligência todas as coisas desde sua origem, escrever-lhe isso por ordem, OH excelentíssimo Teófilo, para que conheça bem a verdade das coisas nas quais foste instruído" (Lc 1:1-4).

    Lucas se inclui no nós de Feitos 16:28. menciona-se além em Lc 1:3; At 1:1; Cl 4:14; 2Tm 4:11 e Fm 1:24.

    17:15 Atenas, com seus edifícios esplêndidos e muitos deuses, foi um centro para a cultura grega, a filosofia e a educação. Os filósofos e educadores estiveram sempre preparados a escutar algo novo, assim convidaram ao Paulo para que lhes falasse no Areópago.

    17:18 Os epicúreos e os estóicos eram filósofos que dominavam a cultura grega. Os epicúreos acreditavam que procurar a felicidade ou o prazer era a meta primitiva da vida. Em contraste, os estóicos concentravam seu pensamento nos sentimentos e procuravam viver em harmonia com a natureza e a razão, substituindo seus desejos pelo prazer. Eram muito disciplinados.

    17:19 Por um tempo o conselho ou concílio (aqui chamado Areópago) reuniu-se em uma pequena colina de Atenas, perto de Acrópoles. Quando Paulo ficou de pé em dito lugar e falou sobre o único Deus verdadeiro, sua audiência podia baixar os olhos para a cidade e notar a existência de muitos ídolos que Paulo reconhecia como deuses sem valor.

    17:22 Paulo estava bem preparado para falar com este grupo. Veio do Tarso, um centro educacional, e tinha a instrução e o conhecimento suficiente para apresentar suas crenças com claridade e persuasão. Paulo era um rabino, instruído aos pés do professor mais sobressalente daqueles tempos, Gamaliel, e passou muito de seu tempo pensando e raciocinando nas Escrituras.

    Não é suficiente ensinar nem pregar com convicção. Como Paulo, devemos estar preparados. quanto mais saibamos a respeito da Bíblia, o que significa e como aplicar seu conteúdo à vida, nossas palavras serão mais convincentes. Isto não significa que não devamos apresentar o evangelho até que nos sintamos preparados adequadamente. Devemos trabalhar com o que sabemos, mas querendo saber mais a fim de abranger maior número de pessoas e responder suas perguntas e argumentos com maior eficácia.

    17.22ss A mensagem do Paulo é um bom exemplo de como comunicar o evangelho. Paulo não começa recitando a história judia, como pelo general fazia, tivesse perdido audiência entre os gregos. Começa construindo um caso em favor do único Deus verdadeiro, usando exemplos que entendiam. Logo estabelece um ponto comum, enfatizando no que eles estariam de acordo a respeito de Deus (17.24-29). Por último, canaliza sua mensagem na pessoa de Cristo, chamando sua atenção à ressurreição (17.30, 31). Quando você atesta a outros, pode usar o método do Paulo: use exemplos, estabeleça um ponto comum de interesse e logo leve às pessoas a fazer uma decisão por Cristo.

    17:23 Os atenienses levantaram um ídolo ao deus não conhecido por temor a perder bênções ou receber algum castigo. O início da declaração do Paulo aos atenienses se relacionava com seu deus desconhecido. Paulo não aprovava este deus, mas usou a inscrição como ponto de partida para seu testemunho sobre o único Deus verdadeiro.

    17:23 Paulo apresentou ao único Deus verdadeiro a estes homens educados de Atenas; apesar de que eram muito religiosos, não o conheciam. Hoje temos uma sociedade "cristã", mas para muitas pessoas, Deus ainda é desconhecido. Precisamos proclamar quem é Deus e deixar em claro o que O fez pela humanidade mediante seu Filho Jesus. Não podemos supor que até os religiosos que nos rodeiam conhecem na verdade ao Jesus nem compreendem a importância de depositar nossa fé no.

    17.30, 31 Paulo não deixou sua mensagem inconclusa. Confrontou a seus ouvintes com a ressurreição do Jesus e seu significado para a gente: bênção ou castigo. Os gregos não tinham idéia do que era o julgamento. A maioria preferia adorar muitos deuses antes que a um sozinho, e a idéia da ressurreição era incrível e até ofensiva para eles. Paulo não escondeu a verdade, não lhe importou o que pensassem a respeito. Trocou sua exposição a fim de que encaixasse em sua audiência, mas nunca trocou sua mensagem básica.

    17.32-34 A mensagem do Paulo motivou uma reação mista: alguns riram, outros procuraram mais informação e um pequeno grupo acreditou. Não duvide em falar com outros a respeito de Cristo porque tema que alguns não lhe acreditarão. Não espere uma resposta positiva maciça a seu testemunho, embora criem poucas pessoas, vale a pena o esforço.


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de Atos Capítulo 17 do versículo 1 até o 34
    H. A EVANGELIZAÇÃO DOS Tessalonicenses (17: 1-9)

    E alguns deles foram persuadidos (v. At 17:4-A ). Talvez em nenhum lugar é o registro imediato de sucesso evangelístico de Paulo mais pronunciada do que em Tessalônica. O relato mais completo deste ministério inicial em Tessalônica é revelado em primeira e segunda cartas de Paulo escritas aos cristãos de Tessalônica de Corinto em sua segunda viagem missionária.

    1. A Proclamação do Evangelho (17: 1-3)

    1 Agora, quando eles passaram por Anfípolis e Apolônia, chegaram a Tessalônica, onde havia uma sinagoga dos judeus: 2 e Paulo, como tinha por costume, foi ter com eles; e por três sábados discutiu com eles as Escrituras, 3 expondo e demonstrando que convinha que o Cristo padecesse e ressuscitasse dos mortos; e que este Jesus, que, disse ele , que eu vos anuncio, é o Cristo.

    Desde Lucas deixa cair o "nós" de identificação pessoal com a festa missionária de seu registro histórico como eles deixam Philippi, é geralmente assumido que ele permaneceu ali, o que provavelmente significa que ou Filipos era a sua casa ou que ele permaneceu como pastor da nova igreja, ou possivelmente ambos. Lucas nem se identifica com Paulo novamente até que Paulo chega em Filipos pela segunda vez em sua terceira viagem missionária (ver At 20:5 ), depois que Lucas está com ele até o fim do registro de Atos. Deixando Philippi, o partido seguiu um curso de Sudoeste para 33 milhas sobre a via Egnatia para Amphipolis , originalmente a capital romana de um dos quatro distritos da Macedónia, mas agora ter tomado o segundo lugar para Filipos e será desprovida de uma sinagoga judaica ou população e geralmente decadente, é evitado por Paulo como um campo de atividade missionária. Trinta milhas sudoeste mais eles passaram pela cidade importante de Apollonia , sem parar de evangelizar, e dali para o oeste para cima de 40 milhas para Tessalônica . Esta foi a capital importante de toda a província da Macedônia, e ele tinha uma grande população judaica e uma sinagoga. Tessalônica foi fundada por Cassandro cerca de 315 AC, e em homenagem a sua esposa, Tessalônica, que era a irmã de Alexandre, o Grande. Foi feita uma cidade livre em recompensa por "seu apoio de Antônio e Otaviano na Batalha de Filipos." Tessalônica foi a Salonika moderno, uma importante base militar dos Aliados durante a Primeira Guerra Mundial, com uma população atual de cerca de um quarto de milhão . Ele está localizado na favorecido Thurmic Bay.

    Aqui, Paulo, de acordo com a sua estratégia para evangelizar as capitais e centros comerciais nas principais rotas de comércio que o evangelho pode surgir nesses centros em todo o império, dirigiu-se à sinagoga como era seu costume, onde o caminho havia sido preparado para o evangelho por revelação do Antigo Testamento e os prosélitos gentios, os médiuns que Paulo sempre procurou usar para a evangelização, do mundo gentio. Clarke acredita que o uso do artigo definido em referência à sinagoga de Tessalônica indica que esta foi a única sinagoga na Macedônia, todos os outros lugares de culto judaico sendo apenas proseuchas , como em Filipos (ver comentário sobre At 16:13 ).

    O método de Paulo de ministério na sinagoga se torna evidente nos versículos 2:3 . Em primeiro lugar , ele, como Felipe com o nobre etíope (At 8:30 ), iniciou-se no ponto de interesse judeu em suas próprias Escrituras a respeito do Messias prometido , a partir do qual ele discutiu com eles (v. At 17:2-A ).Quão grande foi a paixão do Apóstolo para a sua salvação! Terceiro , identificou o Jesus da sua mensagem com o Messias das Escrituras judaicas. Assim fizeram Paulo tato, logicamente, e apaixonadamente levar seus ouvintes a partir das Escrituras para o Cristo que ele sabia como Salvador e Senhor. Ele procedeu a partir de promessa nas Escrituras para cumprimento em seu Cristo.

    Que Paulo permaneceu em Tessalônica por muito mais tempo, evangelizar os gentios com maior sucesso, parece ser sugerido por referências de Lucas para o ministério inicial seus três semanas na sinagoga.

    2. A aquisição de Converte (At 17:4 ). Aqui, como em tantos outros lugares, as mulheres figurou em grande parte, na igreja do primeiro século.

    3. Ataque dos judeus sobre os Missionários (17: 5-9)

    5 Mas os judeus, movidos de inveja, tomaram consigo alguns homens maus dentre os vadios e, ajuntando o povo, definir a cidade em polvorosa; e assaltando a casa de Jasom, procuravam trazê-los para o Pv 6:1 E quando não os achando, trouxeram Jasom e alguns irmãos à presença dos magistrados da cidade, clamando: Estes que têm alvoroçado o mundo, chegaram também aqui, 7 os quais Jasom recolheu; e todos estes procedem contra os decretos de César, dizendo que há outro rei, um Jesus. 8 E alvoroçaram a multidão e os principais da cidade, que ouviram estas coisas. 9 E quando eles tinham recebido fiança de Jason eo resto, os soltaram.

    Em Tessalônica, como em Antioquia (At 13:45 , At 13:50 ), a deflexão de tantas nações da sinagoga para o cristianismo, a quem os judeus esperavam para ganhar como prosélitos ao judaísmo, despertou neles um ódio ciumento que se expressou em um maneira mais incrível. Ciúme desencadeada não conhece princípios. Também não são pessoas religiosas imune à sua apaixonada, cega, perversão, veneno cruel, se não forem limpos e sustentada pelo Espírito Santo de Deus. Motivado pelo monstro cruel, os sujeitos jogam ao vento todos os princípios do direito e da justiça e pant para o sangue de suas vítimas inocentes. O ciúme foi um dos ninhada viperous dos "pecados do espírito" que caracteriza o filho mais velho da parábola de Cristo (Lc 15:25 ). Que este filho mais velho representava os fariseus e os escribas em seu ressentimento com ciúmes de recebimento de Cristo e comer com os gentios (os publicanos e pecadores) é esclarecida em Lc 15:1 )!

    Jason era, evidentemente, um judeu que tinha acreditado em Cristo e, como Lydia em Filipos, tornou-se o acolhimento dos missionários. Ele pode ser o mesmo de quem Jason Paulo envia saudações aos Romanos de Corinto (Rm 16:21 ), depois de ter ido a essa cidade de Tessalônica para estar com Paulo, por ocasião da segunda visita do Apóstolo lá. Incapaz de encontrar os missionários, por razões não contada-possivelmente Jason escondeu-se apreendido Jason e alguns dos novos crentes e arrastou-os para o tribunal perante os magistrados com uma das acusações mais cortesia, ironicamente feita contra os missionários inabsentia , que eles já recebeu, Estes que têm transtornado o mundo [a terra habitada] de cabeça para baixo, chegaram também aqui (v. At 17:6) foi totalmente sem fundamento. Na verdade, os missionários declarou Jesus para ser o Senhor do universo com a sua ressurreição dentre os mortos, mas sempre e em todo lugar que deixou claro que o seu era um reino espiritual e nunca depois de Pentecostes fizeram confundi-lo com o material. Nem há qualquer evidência de que a conduta dos missionários infringiram o direito romano, como está implícito em suas palavras, todos eles procedem contra os decretos de César (v.At 17:7 ). Por estes dispositivos os acusadores envenenado as mentes da população e preconceituosa los fortemente contra os cristãos.

    A segurança (v. At 17:9 ), que os governantes tirou de Jasão e os outros cristãos citados perante os governantes para abrigar e convivendo com os missionários, parece ter sido uma garantia de que os missionários deixaria a cidade (veja 1Ts 2:17 ). Paulo nunca foi covarde quando o evangelho ou os seus interesses estavam em jogo, mas sempre atencioso com os interesses e bem-estar dos outros; tendo terminado o seu serviço em Tessalônica, ele pacificamente seguiu o seu caminho, mas não até uma igreja poderosa havia sido plantada lá.

    Primeiro e segundo as cartas de Paulo aos Tessalonicenses, escrita de Corinto, são esclarecedores comentários sobre sua primeira visita a esta cidade. No início da primeira carta, ele observa que ele tem apenas graças a Deus por eles, e que sempre (At 1:2)

    Sob a capa de proteção da escuridão, os discípulos cristãos de Tessalônica enviaram Paulo e Silas de distância. Enquanto Timotéo não é mencionado pelo nome, ele certamente acompanhou Paulo e Silas na fuga, já que ele é mencionado mais tarde com Silas em Beréia no versículo 14 .

    Paulo e sua empresa passou por terra ao sudoeste de Tessalônica para uma distância de cerca de 50 milhas até a pequena cidade de Bereia, agora conhecido como Verria ou Veroia e atualmente com uma população de cerca Dt 6:1. A cidade estava no lado oriental do Monte Olympus perto de Pella, cidade natal de Alexandre, o Grande. Ele tinha uma comunidade de judeus e uma sinagoga. Pensa-se que Paulo recorreu a Beroea para descanso e reclusão comparativa por um tempo, mas se assim for, ele não tinha muito tempo para apreciá-la. Cicero designa a cidade como "um fora do caminho lugar."

    Perseguição 1. Os bereanos 'da vida eterna (17: 10-12)

    10 E os irmãos enviaram imediatamente afastado Paulo e Silas por noite para Bereia: que, quando chegaram lá, foram à sinagoga dos judeus. 11 Ora, estes eram mais nobres que os de Tessalônica, porque receberam a palavra com toda a prontidão de mente, examinando as Escrituras todos os dias, se estas coisas eram assim. 12 Muitos deles, portanto, acredita; também das mulheres gregas de alta posição de patrimônio e dos homens, não poucas.

    Como de costume Paulo recorreu à sinagoga judaica em Beréia. Aqui ele encontrou não apenas sincero, os judeus sinceros de coração, mas muitas mulheres gregas de alta posição e os homens. A nobreza desses judeus Beroean é evidenciada em primeiro lugar, pela sua provável cultura superior e aprendizagem do que os de Tessalônica; segundo , por sua sinceridade e ansioso de espírito, porque receberam a palavra com toda a avidez (v. At 17:11 ); terceiro , por sua busca imparcial, sério de verdade, examinando as Escrituras todos os dias, se estas coisas eram assim (v. At 17:11 ).

    Não parece ter havido três classes entre os muitos que vieram a crer em Cristo para a salvação em Beréia. Em primeiro lugar , havia muitos crentes da classe dos nobres judeus-procurando Escritura; segundo , havia mulheres gregas de alta posição, provavelmente esposas de funcionários governamentais e navios mercantes; terceiro , não havia poucos homens gregos que também vieram para a fé. Lucas tem tomar especial cuidado de observar esta última classe que não têm sido destaque, quando presente em tudo em outro lugar.

    Assim, se Paulo pensado para descanso em Beréia, os resultados dessas atividades evangelísticas parecem indicar o contrário.

    Perseguição 2. Os judeus dos Missionários em Beréia (17: 13-15)

    13 Mas quando os judeus de Tessalônica souberam que a palavra de Deus também era anunciada por Paulo em Beréia, também, eles vieram de lá da mesma forma, agitar e sublevar as multidões. 14 Imediatamente os irmãos fizeram sair a Paulo para ir tão longe quanto à Silas e Timóteo ficaram ali: Mc 15:1 E os que acompanhavam Paulo o levaram até Atenas e, tendo recebido ordem para Silas e Timóteo fossem ter com ele o mais depressa possível, partiram.

    Quanto tempo Paulo permaneceu em Beréia, não sabemos, mas assim que a notícia chegou Tessalônica respeito à pregação de Paulo em Beréia, os inimigos judeus lá perseguido ele para Bereia, sede de seu sangue e empregando as mesmas táticas de incitar as multidões à violência contra Apóstolo.

    Desde que era evidente que Paulo foi o alvo de sua ira ciumenta e não podiam descansar até que eles foram feitos com ele, os discípulos realizada conselho e decidiu que, no interesse do trabalho e segurança de Paulo, que seria melhor para ele se afastar . No entanto, Silas e Timóteo ficaram em Beréia para confirmar a fé dos discípulos.

    Uma camuflagem movimento aparente foi feita por escoltas Beroean de Paulo, que pretendiam levá-lo ao mar, como que para tomar o transporte para fora do país. No entanto, parece provável que o escoltaram por terra para Atenas. Outros sustentam que eles realmente nos barcos em Driem e navegou para Atenas. Como quer que seja, ele deu sua escolta um comando para entregar a Silas e Timóteo fossem ter com ele em Atenas imediatamente.

    Parece haver provas em I Tessalonicenses (3: 1-3) que Silas e Timóteo se juntou a Paulo em Atenas, de acordo com as suas instruções, mas que a ansiedade de Paulo sobre o bem-estar dos cristãos de Filipos e Tessalônica era tal que ele logo despachado Silas a Filipos e Timóteo a Tessalônica para averiguar seu bem-estar, confirmá-los na fé, e relatar a ele, o que eles fizeram. Eles, então, voltou com seus relatórios favoráveis ​​para encontrar Paulo em Corinto (At 18:1 ).

    J. O MINISTÉRIO EM ATENAS (17: 16-34)

    Chegando em Atenas, Paulo encontrou-se em um dos mais famosos centros de filosofia, religião, arte e arquitetura do mundo antigo já tinha conhecido. Foi na "cidade do violeta-coroa" que o maior auge da antiga cultura mundial foi atingida. Sua idade de ouro foi realizado durante a administração de Péricles, cerca 443-429 AC Embora não seja a capital política da Acaia ou a Grécia, um cargo ocupado por Corinto, era a capital cultural de todo o mundo antigo. Ele foi localizado cinco milhas a nordeste do Golfo de Salónica entre dois córregos, Caphessus e Ilissus. Paredes longas conectado a cidade com os seus dois portos marítimos, eo Piraeus e Phaleric golfos. Ele foi cercado por montanhas e dentro de suas paredes foram quatro famosas colinas; (1) A eminência rochosa íngreme de 512 pés de altitude, conhecido como a Acrópole, foi superada pela coroa da arquitetura grega, o Parthenon. (2) O Areópago, ou Colina de Ares, coloque a noroeste da Acrópole e foi, talvez, a localização do famoso sermão de Paulo Mars 'Hill. Este Areópago foi fornecido com bancos de pedra que constituem os três lados de um quadrado, o ponto de encontro do tribunal Areópago, que exercia tanto autoridade religiosa e política, mas com especial interesse na religião e educação. No entanto, alguns sustentam que o Areópago, por vezes, se reuniram na Stoa Basileios ou Royal Stoa e que o sermão de Paulo pode ter sido entregue há. (3) A Pynx era mais a oeste. (4) O Museu foi localizado ao sul. Diz Finegan:

    Do Parthenon-coroado Acropolis JP Mahaffy escreveu: "Não há ruína todo o mundo sobre o qual combina tanta beleza marcante, tão distintos um tipo, tão vasto volume de história, tão grande desfile de memórias imortais. ... Todo o Antigo cultura do mundo culminou na Grécia, toda a Grécia, em Atenas-all Atenas, em sua acrópole-todos a Acrópole, no Parthenon.

    A próxima estrutura mais importante foi a Ágora ou de mercado, o que constitui o centro da vida comercial e cívico da cidade. A Ágora cobriu uma grande área ao norte do extremo oeste da Acrópole. A leste da Ágora estava o Stoa de Átalo, um pórtico com colunas, e nas proximidades do Stoa dos Giants. No sul eram dois grandes stoas paralelas, e no oeste vários outros edifícios importantes, incluindo o Stoa de Zeus Eleutherios, o Templo de Apolo Patroos, o Santuário da Mãe dos Deuses, o Bouleuterion, o local de montagem do famoso Conselho ateniense of Five Hundred, e as Tholos, onde foram realizadas as divisões executivas do Conselho. Outros edifícios eram o Templo de Ares, o Odeum ou Music Hall, e da Biblioteca, que foi dedicado a Trajano, ao sul do Stoa de Átalo.

    O Templo de Hefesto, o deus do fogo e da metalurgia, com vista para a Ágora do morro do Kolonos Agoraios oeste. Uma variedade de lojas e galerias eo Horologium ou Torre dos 5entos foram localizadas a leste da Ágora Romana.

    Acaia era uma província senatorial romana governada por um procônsul como Chipre (ver comentário sobre At 13:4 ), embora a cidade de Atenas era governada pelo tribunal aristocrática do Areópago (v. At 17:19 ).

    A cidade moderna tem uma população de cerca de meio milhão.

    Foi a este imponente cidade de cultura antiga, cheio de altares e templos aos deuses incontáveis, que Paulo fez o seu caminho sozinho de Beroea para aguardar a chegada de Silas e Timóteo.

    1. O Ministério na Sinagoga (At 17:16 , 17)

    16 E, enquanto Paulo os esperava em Atenas, o seu espírito se comovia em si como vendo a cidade cheia de ídolos. 17 sorte que disputava na sinagoga com os judeus e os gregos devotos, e na praça todos os dias com os que se encontravam ele.

    Para a alma judaica sensível do Paulo, cultivadas em oposição a todas as formas de idolatria, o imaginário ornamentado e ídolos de Atenas foram, naturalmente, extremamente repugnante. Não é de admirar que os registros de Lucas, o seu espírito se comovia em si como vendo a cidade cheia de ídolos (16b ). Paulo deve ter se sentido como Quartilla é feita para dizer de Atenas em Petronius "Satyr (Cap. XVIII ): "Nossa região é tão cheio de divindades que você pode mais frequentemente se encontram com um deus do que um homem . "

    Não é de admirar que Paulo recorreu à sinagoga judaica, onde a partir de textos do Antigo Testamento que ele pudesse argumentar com os judeus e os gregos devotos , ou gentios tementes a Deus, a respeito de Cristo como o cumprimento de suas profecias messiânicas. Parece que seus encontros diários no mercado estavam em primeiro lugar com os povos destas classes. A sinagoga em si em Atenas parece ter sido perto do mercado.

    2. A mensagem na Colina de Marte (17: 18-31)

    18 E também alguns dos filósofos epicureus e estóicos disputavam com ele. E alguns disseram, O que quer dizer esse tagarela? E outros: Parece ser um pregador de deuses estranhos.: porque ele pregou Jesus ea ressurreição 19 E eles se apoderou dele, e levaram-no até o Areópago, dizendo: Poderemos nós saber que nova doutrina é essa, que é falado ? por ti 20 Pois tu trazes coisas estranhas aos nossos ouvidos:. portanto queremos saber o que essas coisas significam 21 (Agora todos os atenienses e estrangeiros que ali residiam, de nenhuma outra coisa, senão de dizer e ouvir alguma nova coisa.) 22 E, estando Paulo no meio do Areópago, disse:

    Varões atenienses, em tudo vejo que sois muito religioso. 23 Porque, assim como, passando eu e observando os objetos do vosso culto, encontrei também um altar em que estava escrito: AO DEUS DESCONHECIDO. Portanto, o que vos adoram na ignorância, isso eu estabelecido a vós. 24 O Deus que fez o mundo e tudo que nele há, sendo ele Senhor do céu e da terra, não habita em templos feitos por mãos; 25 Nem tampouco é servido por homens as mãos, como se ele precisava de alguma coisa, pois ele mesmo é quem dá a todos a vida, ea respiração, e todas as coisas; 26 e de um só fez todas as raças dos homens, para habitarem sobre toda a face da terra, determinando suas solenidades, e os limites da sua habitação; 27 que buscassem a Deus, se eles possam sentir virá depois dele e encontrá-lo, mas ele não está longe de cada um de nós: 28 pois nele vivemos, e nos movemos, e existimos; como também alguns dos vossos poetas disseram:

    Pois somos também sua prole.

    29 Sendo pois, geração de Deus, não devemos pensar que a divindade é semelhante ao ouro, ou prata, ou à pedra esculpida pela arte e imaginação do homem. 30 os tempos da ignorância, pois, Deus esquecido; Mas agora ele homens ordena que todos, em toda parte se arrependam: 31 na medida em que ele tem determinado um dia em que há de julgar o mundo com justiça, por parte do homem que para isso ordenou; e disso tem dado certeza a todos os homens, em que o ressuscitou dentre os mortos.

    Eventualmente Paulo foi encontrado pelos filósofos epicuristas e estóicos, que ele calculou mal a ser outro dos professores errante, que reuniu bits de informação aqui e ali e dispensadas-lo à vontade.

    Atenas era a cidade famosa e centro de filosofia. As quatro escolas históricos famosos, tinha sido fundada e tinha florescido aqui. Eles foram a Academia de Platão, o Liceu de Aristóteles, o Pórtico de Zeno, e do Jardim de Epicuro. No entanto, apenas os estóicos e os epicuristas permaneceu em Atenas até o dia de Paulo. Os primeiros eram os filósofos predominantes dos pensadores religiosos e sóbrios, enquanto o segundo elemento caracteriza a irreligiosa e loose-viva. Pode-se duvidar se os epicuristas, que viam prazer de uma maneira ou outra, como o Summum Bonum , tinha muitos pontos de contato com o judaísmo farisaico, ou muito em comum com o cristianismo. Josephus vê as semelhanças entre os estóicos e fariseus: (1) a sua estreiteza e austeridade comum; (2) a sua vontade de sofrer por piedade e amor de virtude em vez de compromisso; (3) a sua devoção à lei, os fariseus para a lei de Moisés e seus comentários e os estóicos para a lei da natureza; (4) os estóicos eram fatalistas naturalistas e os fariseus, fatalistas predestinação; (5) os fariseus sustentavam uma providência teísta; os estóicos, a uma providência panteísta; (6) os fariseus eram monoteístas; os estóicos, embora panteístas, aproximada esta posição em seu conceito da Nous ou Razão Divina ou Logos , que permeava e ordenou todas as coisas; (7) que ambos tinham uma visão de uma vida futura, embora conceito panteísta imortalidade pessoal necessariamente impedido os estóicos '; (8) e ambos foram éticos graves, embora também não era altamente consistente a este respeito.

    Os epicuristas, por outro lado, eram materialistas sem religião cujos ateísta outlook atribuído tudo de bom aos prazeres dos sentidos e da necessidade limita-los para a vida presente. Deles era um mundo de oportunidade sem Deus ou significado.

    Cushman apresenta uma tabela interessante de comparações e contrastes entre estas duas escolas de filosofia. De acordo: tanto a teoria subordinada à prática, e ambos tinham a mesma finalidade prática em sua filosofia; ou seja, para ganhar a paz de espírito para o indivíduo e para conquistar a independência do mundo para o indivíduo. Em desacordo: com os estóicos lei universal era supremo, com os epicuristas O indivíduo foi supremo; ao homem estóicos era um ser racional, para os epicuristas ele era um ser sentimento; com a independência estóicos foi atingido por idealizar os sentimentos através de serenidade; os estóicos eram religiosos, os epicuristas anti-religiosa, embora ambos subscreveram os deuses populares; para os estóicos o mundo era uma ordem moral, para os epicuristas que era uma ordem mecânica; com os estóicos o universal determinado indivíduo, com os epicuristas o universal foi o resultado do indivíduo; para os estóicos o mundo era a expressão de uma razão iminente, mas com os epicuristas que era, mas uma combinação de átomos.

    Assim, não é difícil compreender que, ao encontrar muitos pontos de simpatia e de acordo com os estóicos, Paulo teria tido pouco, se algum, o parentesco com os epicuristas.

    Que nem os estóicos nem epicuristas inicialmente compreendeu a natureza da mensagem de Paulo parece evidente a partir de suas observações. O que quer dizer esse tagarela? ... Parece ser um pregador de deuses estranhos (v. At 17:18 ). Esta primeira observação é altamente uncomplimentary na medida em que acusa Paulo de ser aquele que pegou o conhecimento de forma indiscriminada. Havia muitos filósofos itinerante de tal natureza no país nos dias de Paulo, herdeiros dos retóricos sofista de um dia anterior, em Atenas. Na segunda observação que ficou muito aquém de compreender Paulo, em que eles parecem tê-lo compreendido para se referir a uma nova divindade feminina, possivelmente a esposa de Jesus, quando ele falou da ressurreição , uma conclusão provável tirada do sexo feminino de o substantivo. Os estóicos concebido apenas de uma continuidade impessoal da vida após a morte, enquanto o materialismo epicurista terminado tudo com a morte; e, assim, ambas as escolas de pensamento, a doutrina da ressurreição foi inteiramente novo e estranho. Clarke afirma, como observado no comentário em At 16:21 , que tanto entre os atenienses e romanos era ilegal para ensinar ou adorar deuses legalmente autorizadas. Se este argumento é válido, então Paulo estava em grave perigo de prisão em Atenas, como em Filipos. Esta parece ser a razão pela qual ele foi levado para o Areópago, ou tribunal, para que pudessem assegurar-se da verdadeira natureza de seus ensinamentos (vv. At 17:19 , At 17:22 ). Se Paulo foi realmente preso neste momento e fez a comparecer perante o Areópago, como palavras de Lucas, e eles se apoderou dele, e levaram-no até o Areópago (v. At 17:19-A ), que deveriam me, o seu tratamento do Apóstolo é eloqüente testemunho justiça ateniense em permitir que Paulo se defender e que proíbe esse tipo de violência mob como havia ocorrido em Filipos e Tessalônica. E de fato o Areópago era famoso por sua justiça, em que o tribunal de doze juízes superiores de modo imparcial e justa realizou os ensaios dos acusados ​​que se tornou proverbial que "tanto o autor e réu partiu satisfeito com a decisão" (Clarke). Este foi realmente um alto padrão de justiça e aproximadas, o ideal estabelecido pelo fundador da Academia, Platão, que disse: "A justiça está a ter e fazer o que é a sua própria." Entretanto, Lucas observa que era costume dos atenienses para passar o seu tempo para falar em idle e ouvir novas especulações. Tal era a degeneração da filosofia em Atenas, por esta altura. O significado mais profundo das antigas escolas tinha sido perdido, e esta geração se envolveu no surf espumoso de uma maré partiu de aprendizagem.

    Como Paulo estava no meio do Areópago, ele fez um sermão aos atenienses orgulhosos sobre a religião natural, que sermão tem muitas semelhanças com seu discurso aos habitantes da Licaónia em Listra (ver notas em At 14:15 ).

    Paulo tinha claramente discernido a mente ateniense e apresentou uma mensagem divinamente inspirada adequado para atender as suas maiores necessidades, algo "mais recente" a elas de fato do que nunca tinha ouvido falar. Certamente, se a nossa tese está correta que o endereço de Paulo perante o Areópago era a sua defesa contra as acusações de defender uma nova, não autorizado, e em Atenas ilegal, religião, então sua escolha da inscrição a partir do altar, PARA UM DESCONHECIDO DEUS (v. At 17:23) , era de fato um golpe de mestre. Seu DEUS DESCONHECIDO cuja adoração foi totalmente autorizada e, assim, fez legal em Atenas, Paulo declarou ser o tema de sua pregação em Atenas. Assim, a carga ateniense, Parece ser um pregador de estranhos [ divindades estrangeiras ] deuses [ demônios ] (v. At 17:18 ), foi revogada pela declaração de Paulo sobre a sua autorizada DESCONHECIDO Deus, o que, portanto, vos adoramos na ignorância, isso eu estabelecido vos (v. At 17:23 ), é o apt. Se fosse o Areópago que se dirigia, em seguida, eles foram homenageados como os "primeiros homens de Atenas"; caso contrário, ele ainda estava falando respeitosamente. Ele reconheceu seu interesse religioso onipresente e deu a entender que, por essa razão ele estava especialmente feliz para resolvê-los, uma vez que o seu principal interesse era também a religião.

    A autenticidade do texto do discurso de Paulo, supostamente retirado de um altar A UM DESCONHECIDO DEUS (v. At 17:23 ), tem sido posta em causa por alguns estudiosos. No entanto, Finegan aponta que perto do tempo de Paulo, Apolônio de Tiana, um filósofo Neo-pitagórica observou, visitou Atenas e é relatado por seu biógrafo ter comentou que é uma prova da sabedoria "para falar bem de todos os deuses, especialmente em Atenas, onde altares são criados em honra ainda de deuses desconhecidos. "Além disso, Finegan cita o geógrafo Pausânias, que visitou Atenas entre AD 143 e 159 e produzido contas topográficos extensas e precisas sobre a cidade. Pausanias diz que "na estrada do porto Phaleron Bay para a cidade que ele tinha notado 'altares dos deuses nomeados Unknown, e de heróis", e também menciona "um altar de Unknown Gods' no Olympia."

    Outros exemplos são citados por Finegan, como a inscrição no altar encontrado em Pergamum em 1909 no templo de Deméter, que é pensado para ler, "Para deuses desconhecidos, Capito, tocha-portador." Assim, a ausência no momento de tal um altar em Atenas há refutação de sua existência nos dias de Paulo. Se os atenienses identificado esse "Deus desconhecido" com o Ser Supremo, ou o "High-Deus" da moderna ciência da religião, é uma pergunta sem resposta. Que Paulo fez esta aplicação do "text altar," não pode haver dúvida razoável.

    Paulo reconhece o elenco filosófica da mente de seu público e apresenta sua mensagem compreensivamente a eles em resposta às três grandes questões da filosofia: "De onde", "O que", "onde"; ou indicado de outra forma, "a origem", "natureza", e "o fim de todas as coisas", analisou, a sua mensagem parece um pouco como se segue.:

    1. A origem de todas as coisas , vv. At 17:24-26 .

    2. A Natureza de Todas as Coisas , vv. At 17:27-30 .

    3. O Fim de Todas as Coisas , v. At 17:31 .

    Nem os epicuristas nem estóicos acreditavam em, ou entendida, a doutrina da criação por um fiat divino. Os epicuristas materialistas considerada a matéria como eterna e, portanto, não criada, enquanto os estóicos, sendo panteísta, não distinguir a razão divina da matéria. Nem materialismo naturalista nem naturalismo panteísta já pode responder à questão das origens, uma vez que nem reconhece um originador. A apresentação de Paulo de um personal, supremo e transcendente Deus (v. At 17:24-A) foi uma resposta para a questão da origem, para que os filósofos pagãos tinham buscado em vão. Deus, então, não é apenas, como os estóicos supor, a directiva, espiritual princípio viver e trabalhar dentro da natureza, mas um pessoal, Divina Providência. Além disso, Paulo declarou que este "Deus desconhecido" é o dispenser providencial de vida e fôlego para todas as coisas e, portanto, é bastante independente do homem, que revoga, portanto, a necessidade de adoração sacrificial (v.At 17:25 ). Paulo, então, passou a mostrar que o próprio homem é a criatura deste "Deus desconhecido" e, portanto, dependentes dEle. Nem os homens estão a ser categorizados, como fazem os gregos orgulhosos, em grego e bárbaro, com um desconto decidido sobre o último; uma proposta com a qual os estóicos, que acreditava na igualdade espiritual do homem através de panteísmo, teria prontamente concordou.

    Embora Paulo declarou a supervisão providencial e localização das várias nacionalidades, como para os locais e os horários de seus respectivos locais nas diversas partes da terra, para que, na sabedoria divina que eles estavam melhor equipados (v. At 17:26-A) pelo testemunho da ciência moderna. A ciência da religião testemunha de que os homens são homogêneos em sua disposição para adorar um ser sobrenatural, e, na verdade pontos antropologia para um conceito universal de um Deus alta ou Supremo, embora ele não é o objeto direto de adoração por todos. Psicologia atesta a unidade psicológica da raça humana. Biologia testemunhas do fato de que a humanidade é uma espécie. Fisiologia predicados de uma estrutura e de sangue conteúdo anatômica comum, como testemunhas o banco de sangue moderna. Sociologia encontra todas as pessoas com características sociais comuns.Na verdade três séculos e meio antes de Paulo em Atenas, Sócrates tinha descoberto um princípio ético universal comum na humanidade que nem o relativismo dos sofistas antigos nem o seu homólogo relativista social moderna tem sido capaz de negar com sucesso. O apóstolo usou o termo nação e não a "raça" para distinguir os povos variados, pois ele reconheceu que há apenas uma corrida. A palavra "raça" não é usada na Bíblia, exceto no que diz respeito à competição de velocidade. Nation é uma designação política, ao passo que a "raça" é uma designação física. Deus não reconhece nenhuma diferença física ou psicológica essencial dos povos, nem a ciência moderna. Novamente Paulo refutou a doutrina venerável da Evolução, que nasceu nas mentes ignorantes dos antigos gregos e reapareceu em um, mas ligeiramente alterado em roupagem moderna pensamento pagão. Criação, e não Evolução ou emanação, é a resposta às origens, Paulo disse aos seus auditores gregos.

    Próximo Paulo procedeu-se à natureza e significado de todas as coisas. Primeiro, ele declarou que desde que o homem é a criação do Deus pessoal supremo, ele deve procurar a Deus, mesmo que possa ser a tatear de um cego em circunstâncias desconhecidas e incertos, não através do orgulho do intelecto, pois "o [ gregos] através de ... sabedoria não conheceu a Deus "( 1Co 1:21 e 2: 11-16 ). Paulo citou, em apoio da eminência de Deus, do poeta grego Arato, que era de país de Paulo casa da Cilícia, embora cerca de 300 anos antes, e também um estóico (conforme 1Co 15:33 e Tt 1:12 ). Uma vez que as mesmas linhas são encontradas em Hymn Cleanthus 'para Júpiter, Paulo pode ter referido os dois poetas. Isso também não significa que Paulo estava indo para além de certos limites em seu acordo com os estóicos. Na verdade teísmo cristão tem muitos mais pontos de acordo com o estoicismo do que com o epicurismo, mas também não são filosofias cristãs, e ambos têm sérias divergências de, e conflitos irreconciliáveis ​​com o cristianismo. Quanto a esta dependência do homem em Deus, Clarke cita Synopsis Sohar, p. 104: "O santo bendito Deus nunca faz mal a ninguém. Ele só retira a sua presença graciosa dele, e então ele necessariamente perece "; e, em seguida, Clarke acrescenta: "Este é filosófica e correto."

    Paulo levou a uma conclusão inevitável no versículo 29 , a respeito da natureza de Deus e do homem. Desde que o homem é a criatura, prole , de Deus e, portanto, leva a natureza de Deus em Sua criação, então Deus deve ser superior ao homem, do contrário não poderia ser seu Pai Criador. Mas estes ouro, prata, e de pedra, imagens esculpidas de Atenas são inferiores ao homem, como seus orgulhosos auditores grego Areopagus prontamente concordar. Portanto, como podem ser semelhanças de Deus, que é superior ao homem? Assim, Paulo tinha mostrado a natureza de Deus é um ser pessoal, transcendente, e ainda eminentemente espiritual; eo homem, cuja natureza é de criação divina, é, portanto, um ser espiritual essencialmente pessoal. A partir da resposta à segunda grande questão filosófica sobre a natureza das coisas, Paulo passou para a terceira e última grande questão sobre os fins ou propósitos de todas as coisas.

    No versículo 30, Paulo argumenta que, embora Deus tem em Sua bondade providencial esquecido essa idolatria insultuoso, agora ele homens ordena que todos, em todo lugar se arrependam ; ou, como os tessalonicenses, vire a "Deus dos ídolos, para servir a um Deus vivo e verdadeiro" (1Ts 1:9)

    32 Agora, quando eles ouviram falar da ressurreição dos mortos, uns escarneciam, mas outros disseram: Vamos ouvir a respeito de ti esta mais uma vez. 33 E assim Paulo saiu do meio deles. 34 Mas alguns homens aderiram a ele, e creram, entre os quais Dionísio, o Areopagita, e uma mulher por nome Dâmaris, e outros com eles.

    Se Paulo tinha acabado o seu sermão quando o conjunto se separou, por ocasião da sua menção da ressurreição, não é clara. Foi provavelmente o elemento epicurista que ironicamente riu e desprezado em doutrina de Paulo sobre a ressurreição de Jesus Cristo, e não os estóicos, que expressou o desejo de ouvi-lo ainda mais. Wesley diz a respeito das palavras de Lucas uns escarneciam : "Eles se ofenderam com o que é o principal motivo da fé, do orgulho da razão. E, uma vez tropeçou neste, rejeitaram todo o resto. "Em qualquer caso, o tribunal não encontrou nenhum motivo para punição em seus ensinamentos e, portanto, Paulo, vendo nenhuma possibilidade de mais discurso, deixou o Areópago.

    Quantos foram conquistados para a fé em Cristo por mensagem de Paulo não nos é dito; mas entre os fiéis era Dionísio, o Areopagita, que era um membro da corte agosto do Areópago e teve de necessidade passaram pelo escritório de Archon ou chefe governador da cidade. Isso significava que ele era um homem da mais alta inteligência, de boa reputação na cidade, e de alta posição social. Assim, em Atenas, como em Paphos no Chipre, a mensagem cristã suportou primeiro fruto em uma pessoa governamental de alto escalão. Damaris, e outros -Quantas não nos é dito, com Dionísio, constituíram os primeiros frutos do evangelho em Atenas. A referência de Paulo para a família de Estéfanas como sendo os primeiros frutos do evangelho na Acaia pode ser devido ao fato de ter considerado Atenas como uma cidade livre e independente. Há uma tradição que fez Dionísio bispo de Atenas e um mártir da fé cristã.

    Se uma igreja imediatamente se desenvolveu a partir do ministério de Paulo em Atenas é uma questão de diferença de opinião entre os estudiosos. Que o alto tribunal de Atenas e de muitos da população teve a oportunidade de ouvir a gloriosa mensagem da graça redentora dos lábios de Paulo é evidente.


    Wiersbe

    Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
    Wiersbe - Comentários de Atos Capítulo 17 do versículo 1 até o 34
    Ao continuar com Paulo em sua se-gunda viagem missionária, vemos o apóstolo em três cidades e assisti-mos a três reações distintas ao evan-gelho.

    1. Tessalônica: oposição à Palavra (17:1-9)

    Tessalônica era uma cidade ocupa-da, situada na estrada principal para Roma. Paulo iniciou seu ministério na cidade na sinagoga (como era sua política), pois havia muitos judeus lá, e, durante três semanas, deba-teu com eles. Ele abriu as Escrituras para eles, obrigação de todos os que ensinam ou pregam a Palavra. (VejaLc 24:32.) Alguns judeus, uma mul-tidão de gregos (judeus prosélitos) e muitas mulheres distintas creram. Todavia, Satanás, como sempre faz, fez com que os incrédulos se opu-sessem à Palavra.

    Os judeus usaram "a turba" do mercado para se opor a Paulo. A multidão atacou a casa de Jasom, onde os apóstolos estavam hospe-dados. Rm 16:21 menciona um certo Jasom, parente de Paulo, e se esse Jasom for o mesmo ho-mem, isso explica a hospitalidade e o motivo do ataque à sua casa. Observe que a falsa acusação deles faz paralelo com a apresentada em Lc 23:2 contra Cristo. A leitura de 1-II Tessalonicenses (que Pau-lo escreveu pouco tempo depois) mostra que Paulo, em apenas pou-cas semanas, ensinou uma gran-de quantidade de doutrina a essas pessoas. Ele contou-lhes a respeito do reino de Cristo, do surgimento do homem da iniqüidade e sobre muitos outros assuntos importantes. Nunca devemos pensar que o novo crente é muito imaturo para receber todo o conselho de Deus. Os inimi-gos de Paulo acusaram-no de virar o mundo de cabeça para baixo, o que mostra que seu ministério devia ser muito eficaz.

    1. Beréia: aceitação da Palavra (17:10-14)

    Na noite do ataque, Paulo, Silas eTi- móteo (v. 14) partiram para Beréia, a 64 quilômetros de distância. Deixa-ram atrás de si uma igreja local que continuava a testemunhar de Cristo. Na verdade, Paulo a parabenizou por sua eficácia na propagação do evangelho (1Co 1:6-46). Este é o verdadeiro padrão do Novo Testa-mento: ganhar convertidos, ensiná- los (1Co 2:08ss). Deus ordena que os homens de todos os lugares se arrependam, e ele os perdoará se arrependerem e crerem.

    1. Ele é o Juiz (v. 31)

    O Juiz no dia do julgamento desig-nado por Deus será seu Filho, Jesus Cristo. Deus comprovou isso ao res-suscitá-lo. Cristo nos salva hoje, se crermos nele, e nos julgará amanhã, se o rejeitarmos.

    Os ouvintes reagiram de for-mas variadas: alguns zombaram (com freqüência, essa é a atitude da cultura e da filosofia pagãs); ou-tros adiaram a decisão, mas alguns creram!


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Atos Capítulo 17 do versículo 1 até o 34
    17.1 Anfípolis, na via Egnatia a 55 km de Filipos. Apolônia, 50 km de Anfípolis. Tessalônica (60 km de Apolônia), capital e principal metrópole da província de Macedônia. Os estágios da viagem indicam a possibilidade de Paulo prosseguir sua viagem a cavalo.

    17.2 Três semanas. Melhor traduzindo; "três sábados". As indicações 1Ts 2:1, 1Ts 2:2, 1Ts 2:9 são fortes, de que Paulo passou até meses em Tessalônica.

    17.4 Alguns deles. Aristarco, companheiro fiei de Paulo seria um (20.4; Cl 4:10). Gregos piedosos. Outros manuscritos têm "homens piedosos (prosélitos) e muitos gregos (pagãos)". 1Ts 1:9, 1Ts 1:10 indica que a maioria das conversões surgiu dentre os pagãos. Tessalônica foi a primeira cidade em que a alta classe foi atingida com o evangelho.

    17.5 Malandragem (gr agoriõn). Agitadores, ociosos. Jasom. Talvez o mesmo deRm 16:21), às autoridades de que Paulo deixaria a cidade sem mais retornar (1Ts 2:18). Mesmo assim a pregação continuou (1Ts 2:13, 1Ts 2:14; 1Ts 3:3).

    17.10 Beréia. 80 km para o oeste de Tessalônica. • N. Hom. Igreja nobre -
    1) Recebe a Palavra com avidez;
    2) Examina as Escrituras sem demora;
    3) Verifica a verdade de toda doutrina na Bíblia.

    17.14 Timóteo. 1Ts 3:1 deduzimos que Silas e Timóteo permaneceram muito pouco tempo; Paulo pediu que viessem para Atenas donde novamente foram mandados para Macedônia (Tessalônica e Filipos?). Encontram-se com Paulo em Corinto donde mandou as cartas aos tessalonicenses (51 d.C.).

    17.16 Atenas. Cidade líder nas artes e filosofia na antigüidade.

    17.18 Epicureus. Seguidores de Epicuro (341-270 a.C.) que criou a filosofia ética, que faz do prazer o ideal da vida. O maior prazer seria paz, ausência de dores, paixões e temores. Estóicos. Seguidores de Zeno (340-265 a.C.) que criou a filosofia em que a vida ideal se conformava com a natureza, da qual a maior expressão era a razão (logos). Estoicismo era panteísta. Tagarela. Lit. "ave que bica sementes". "Papagaio". Significa quem propaga idéias de somenos importância e mal digeridas. Deuses. Pensaram que "Jesus" e "Ressurreição" (anaistasis é feminina) seriam um casal de deuses.

    17.19 Areópago. Supremo tribunal que reunia no "Pórtico Real" da praça e controlava a moralidade e religião da cidade.

    17.22,23 Religiosos. Pausânio afirmou que Atenas tinha mais imagens que o resto da Grécia. Estima-se que tinha mais Dt 30:0. Petrônio diz que em Atenas era mais fácil achar um deus que um homem. Esse... aquele. Deve ser, "isso" e "aquilo" (no grego são neutros). Os atenienses criam numa essência divina impessoal. Paulo não identifica o Deus real com essa divindade. Sem conhecer. Lit. "em ignorância". Paulo lhes oferece o conhecimento do Deus verdadeiro.

    • N. Hom. 17.24 O Deus verdadeiro - a mensagem de Paulo: A) declara negativamente:
    1) Deus é onipresente, ilimitado no espaço (24).
    2) É transcendente, não carece de coisa criada (25).
    3) É imanente, não está longe do homem (27).
    4) É infinito, não se assemelha à coisa criada (29). B) Declara positivamente:
    1) Deus é criador, fonte de tudo que existe (24).
    2) Toda vida tem origem nEle (25, 26a).
    3) Toda vida depende dEle (28).
    4) Deus é pai da humanidade (afinidade entre o Criador e o homem criado à Sua imagem; 29).
    17.26 Um só. Adão. Os atenienses mantinham que surgiram do solo.

    17.27 Para... O propósito da bondade de Deus é criar o desejo no homem de O buscar (Rm 2:4). Tateando. Platão usou esta palavra para indicar as melhores conjeturas sobre a verdade (Phaedo, 99).

    17.28 Poetas. Paulo cita Epimênedes ou Cleantes (primeira cláusula) e Arato (na última).

    17.30 Não... conta. Deus não mandara seus mensageiros nem executou Seu justo julgamento até à presente situação (Rm 3:25). Arrependam. Não apela para acrescentar um Deus novo ao panteão, mas que abandonem toda falsa religião para encontrar em Cristo a plena revelação.

    17.31 Julgar. Isto chocaria epicureus e também estóicos.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Atos Capítulo 17 do versículo 1 até o 34

    7) A organização da igreja em Tessalônica (17:1-9)

    Tessalônica (Salonica) ainda hoje é um porto importante, mas comparativamente era mais importante durante o século I, visto que comandava grande parte do comércio leste— oeste que passava do Oriente através da Macedônia e, assim, ia para Roma pela Via Egná-cia. E típica da espécie de cidade que Paulo procurava para ser o centro de sua mensagem, e nesse caso a palavra se espalhou rapidamente dessa igreja cristã para toda a região circunvizinha (lTs 1.8). Lucas acertadamente chama as autoridades civis de “politarcas” (v. 6), uma designação confirmada em inscrições acerca dos principais magistrados de diversas cidades macedônias.

    O início na sinagoga (v. 1-4). O testemunho na sinagoga com freqüência assumia a forma de discussões, e os v. 2,3 dão um resumo admirável dos argumentos de Paulo quando lidava com judeus: (a) Textos bíblicos proféticos mostravam que o Messias iria sofrer e ressuscitar dos mortos, (b) Essas escrituras haviam se cumprido em Jesus, que Paulo apresentava a seus conterrâneos como Messias deles. Um exemplo completo da sua apresentação do kerygma em tais casos já foi mostrado em 13 16:41. A argumentação irrefutável de Paulo convenceu alguns judeus e muitos outros tementes a Deus e mulheres de alta posição social (v. 4). três sábados (v. 2) deve ser uma referência aos três primeiros sábados de testemunho ininterrupto na sinagoga, que foram seguidos por um período indefinido de pregação na casa de Jasom, seu anfitrião, antes do tumulto e da fuga de Paulo. O conteúdo das duas cartas aos tessalo-nicenses exige um período razoavelmente longo que tenha permitido a organização de uma igreja completamente familiarizada com as principais doutrinas cristãs.

    Oposição e fuga (v. 5-9). Talvez os métodos estranhos adotados pelos ciumentos e hostis judeus se deveram ao fato de que as mulheres de alta posição influenciariam as autoridades a favor da igreja cristã, e não contra. Parece que os judeus só poderiam conseguir uma audiência se produzissem um tumulto, do qual os “politarcas” teriam de tomar conhecimento (v. 6,7). A acusação é diferente da dos cidadãos filipenses, mas é igualmente sutil: (a) os missionários eram perturbadores notórios da paz (v. 6); (b) a sua propaganda era contrária aos decretos de César; (c) eles estavam proclamando outro rei, chamado Jesus (v. 7). Foi bom que Paulo estivesse escondido e ausente para responder em pessoa, pois até mesmo o menor sinal de suspeita de propaganda subversiva contra o imperador poderia ser fatal. Foi uma acusação dessas que afetou Pilatos tão fortemente (Lc 23:2; Jo 19:12). Jasom, provavelmente, era um cidadão judeu bem conhecido que não poderia ser acusado com base na mensagem de Paulo, mas podia ser responsabilizado pela ordem pública, e a segurança era uma fiança de um valor considerável. Ele talvez tenha prometido que Paulo ficaria longe de Tessalônica, o que poderia explicar os constantes obstáculos em visitar novamente a cidade em meses subseqüen-tes (lTs 2.17,18).


    8) Uma igreja em Beréia (17:10-15)
    Fuga e encorajamento. Novamente observamos o método de deixar a continuação da obra a cargo de irmãos menos proeminentes enquanto Paulo repete a sua estratégia em outra cidade. Beréia distava aproximadamente 100 quilômetros de Tessalônica, mas estava localizada a certa distância das rotas principais, o que pode ter sido uma vantagem naquele momento. A “nobreza” dos judeus de Beréia consistia na sua imparcialidade, pois, quando os pregadores visitantes apelaram às Escrituras do AT, eles estavam dispostos a examiná-las novamente à luz da mensagem para ver se tudo era assim mesmo. Portanto, é fácil entender por que logo muitos [...] creram e por que a bênção logo se espalhou para os gregos, entre os quais havia mais mulheres de elevada posição (v. 11,12). Os judeus de Tessalônica, que eram inimigos ferrenhos do evangelho (v. o caráter deles em lTs 2:14-16), não demoraram em farejar o que estava acontecendo e repetiram a técnica de agitar a multidão (v. 13). Depois de um período de incertezas, os irmãos apressaram Paulo para que fosse embora na direção de Atenas via rota marítima (v. 14), enquanto Silas e Timóteo ficaram para fortalecer a igreja emergente. Paulo, meditando nas possibilidades da Acaia, ainda enviou de volta a mensagem urgente do v. 15. Além das igrejas organizadas em Filipos, Tessalônica e Beréia, devemos pressupor a irrupção de um número de igrejas-satélite na região da Ma-cedônia, em virtude dos esforços de diversos obreiros e o depoimento de uma miríade de testemunhas anônimas (Rm 15:19; lTs 1.82Co 8:1).


    9) Paulo em Atenas (17:16-34)
    Um testemunho variegado (v. 16-21).
    Talvez Paulo pensasse em Atenas como um lugar em que pudesse orar acerca da estratégia futura, longe dos conflitos comuns; mas não conseguiu ver a nobre cidade — a “mãe” da civilização ocidental — cheia de ídolos vazios sem sentir-se impulsionado ao testemunho imediato na sinagoga e no mercado, falando a todos que o ouvissem numa cidade notória por gostar de “bate-papos intelectuais” (v. 21). Que mudança desde os dias de Sócrates ou Platão! Os epicureus faziam parte de uma escola filosófica que considerava o prazer o bem supremo, mesmo que o seu prazer pudesse ser apresentado como algo refinado e tranqüilo; a escola rival dos estoicos era panteísta, mas destacava de forma especial a superioridade da razão sobre as paixões dos homens, dando valor elevado à auto-suficiência humana. A pregação de Paulo acerca de Jesus e da ressurreição (anastasis) foi considerada a apresentação de deuses estrangeiros, e, visto que as questões de religião e da moral eram o campo de conhecimento do corpo de estudiosos, a Corte do Areópago (assim chamada porque anteriormente se encontrava no Areópago), surgiu a oportunidade inesperada de um testemunho cristão diante da elite intelectual daqueles dias.

    O discurso (v. 22-31). Esse primeiro encontro entre a mensagem cristã e a filosofia grega sempre suscitou grande interesse. Na superfície, os resultados não parecem de grande impacto (v. 33,34), mas não há razão para imaginarmos, com base em uma interpretação superficial de 1Co 2:1-46, que Paulo estava enganado no seu método, corrigindo-o quando foi a Corinto. Lucas foi divinamente instruído a nos dar um resumo do discurso para o nosso conhecimento, e devemos pensar nele como uma introdução à doutrina cristã que teria conduzido a uma mensagem completa a respeito da cruz se os homens de Atenas estivessem preparados para ouvir. Incontáveis perguntas interessantes surgem do discurso, que tem sido analisado por muitos escritos eruditos (v., e.g., N. B. Stonehouse, The Areopagus Address, 1951), mas o nosso espaço aqui só nos permite observar os movimentos principais: (a) Uma introdução notável foi fornecida por um altar dedicado AO DEUS DESCONHECIDO — um que poderia ter passado despercebido, apesar da multidão de “divindades” honradas por tantos templos e altares. Os atenienses, portanto, eram muito religiosos, visto que temiam essa omissão. Paulo muda a ênfase, destacando a ignorância deles do verdadeiro Deus (v. 22,23).

    (b)    O Deus Criador é proclamado, o que é Senhor dos céus e da terra, que não necessita dos pobres templos dos homens como sua habitação. Essa é a linguagem de Isaías e de todos os profetas do AT. O Criador é também o doador da vida (v. 24,25; conforme Is 66:1,Is 66:2). Muitos dos ouvintes instruídos concordariam com o forte monoteísmo dessas frases.

    (c)    O procedimento de Deus com as suas criaturas, ou Deus na sua providência, é o passo seguinte no argumento. Em vez dos “muitos deuses” que ajudam os seus protegidos e devotos dentro de estreitos limites territoriais, Paulo proclama o Deus que fez a raça toda vir de um homem, ordenando de maneira providencial os limites de espaço e tempo do homem para que este pudesse buscar e encontrar Deus numa vida relativamente bem ordenada (conforme a aliança com Noé, Gn 9:1-17). Paulo faz citações de Epimênides e Arato em que Zeus é considerado a fonte de toda a vida, e essas citações ajudariam a prender a atenção dos participantes daquele conselho (v. 26-28). (d) A grande crise da humanidade é destacada (v. 29-31), pois a verdadeira compreensão do relacionamento do homem com o Deus Criador deixaria evidente a loucura da idolatria, que tenta representar a Divindade por meio de objetos materiais feitos pelo homem. Séculos de ignorância haviam se passado, não levados em conta por Deus — o que não anula a responsabilidade humana durante esse período —, mas os tempos haviam mudado, e Deus interveio ao fixar o dia do juízo e ao designar o Juiz que havia sido aprovado à vista dos homens pela sua ressurreição dentre os mortos. Agora o homem precisa se arrepender a fim de voltar para Deus.

    Paulo preparou os seus ouvintes o melhor que pôde ao destacar os níveis morais e espirituais mais elevados a que a imaginação deles pudesse chegar, e ao menos alguns ficaram impressionados pela proclamação da responsabilidade humana diante do seu Deus Criador. Mas os conceitos do v. 31 eram totalmente opostos às suas idéias acerca da “alma do Universo” movendo-se em círculos intermináveis, como também da reabsorção da alma humana para dentro da do Universo. Um tipo de existência futura poderia bem ter sido admitida por eles, mas a ressurreição dos mortos exigia uma completa mudança de perspectiva, somente possível se almas famintas e submissas se voltassem para o Senhor em busca de luz e salvação. Os escarnecedores não deixaram que Paulo continuasse, mas um conjunto de verdades maravilhosas havia sido exposto, essencial para o nosso pensamento acerca de Deus e da sua providência.
    Reações e resultados (v. 32-34). Lucas, certamente, mostra que o mundo da cultura helenística não estava propenso a receber o evangelho de braços abertos, mas não há “fracasso” no que tange à proclamação, visto que Alguns [...] creram, entre eles figuras distintas como Diomsio e Dâmaris, de forma que foi organizada ali uma igreja que era um templo ao Deus verdadeiro e único entre os muitos santuários de Atenas. Os escarnecedores colheriam o que haviam semeado; os procras-tinadores nunca ouviram Paulo de novo, segundo o que sabemos; mas o núcleo vital de crentes continuaria a pregar as maravilhas da sabedoria divina no centro da civilização grega.


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Atos Capítulo 17 do versículo 32 até o 34

    32-34. Alguns ridicularizaram a mensagem de Paulo; outros quiseram discuti-la mais tarde. Com isso a audiência acabou e Paulo se retirou do meio deles. Ele não ficou completamente sem êxito, pois alguns se lhe juntaram, confessando a fé em Cristo. Um dos crentes era membro do próprio Areópago. Mas houve poucas conversões em Atenas. Além de não haver referência a uma igreja em Atenas, "as primícias da Acaia" (1Co 16:15) foram em Corinto e não em Atenas. Não há motivo nenhum adequado para se achar que o fracasso de Paulo fosse devido a um método falso que ele mais tarde abandonou; foi devido antes ao caráter dos próprios atenienses. Paulo não planejou nenhum programa evangelístico ou missionário naquela cidade.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Atos Capítulo 17 do versículo 16 até o 34
    c) Paulo em Atenas (At 17:16-34)

    A permanência de Paulo em Atenas é relatada por Lucas de modo tal que os estudantes clássicos reconhecem ser verdade o que ele narra. Vários séculos antes, essa cidade fora censurada pelos seus estadistas por se interessar mais em ouvir contar novidades do que em atender a assuntos de maior importância (cfr. At 17:21). Nada se diz da apreciação estética de Paulo a respeito das esculturas de Fídias, ou de algum sentimento suscitado no peito desse campeão da liberdade cristã, uma vez que sabia estar diante do berço da democracia. Para ele a vista da bela cidade de Cécrope, tão cheia de ídolos, era dolorosa. Aqui dissertou não somente entre os judeus na sinagoga, como também entre os atenienses na praça, a Ágora, centro da vida ateniense, onde disputou com os adeptos das duas ilustres escolas, estóicos e epicureus, aqueles buscando a auto-suficiência como o mais elevado bem, os últimos buscando o prazer. A esses Paulo pareceu como pregador de estranhos deuses (18), pelo que o levaram à Corte do Areópago a fim de expor o seu ensino.

    Essa era a instituição mais antiga de Atenas, fundada, segundo a tradição, havia mais de mil anos pela padroeira da cidade, a deusa Atena. Quando Atenas se tornou uma democracia no quinto século A. C., grande parte do poder dessa Corte foi abatida, porém ela conservou grande prestígio moral, que tendia a crescer sob os romanos. Há evidência de que por esse tempo uma de suas funções era examinar e licenciar preletores públicos.

    O discurso de Paulo perante aquela corporação, como vem narrado por Lucas, seguiu uma orientação não diferente daquela do discurso proferido em Listra (At 14:15-17). Começando com uma referência a um altar dedicado AO DEUS DESCONHECIDO (tipo de consagração de altar em Atenas testificado por outros escritores), Paulo declarou que sua missão era fazer conhecido deles esse Deus desconhecido. E prosseguiu na descrição da obra divina da criação e da providência, usando linguagem tomada de empréstimo a alguns dos poetas gregos, como Epimênides de Creta (Pois nele vivemos, e nos movemos, e existimos) e Arato da Cicília (Porque dele também somos geração).

    Paulo então argumentou que Deus não devia ser adorado segundo o sistema idolátrico de Atenas e do mundo pagão em geral; e que, embora até então Ele tivesse dissimulado a ignorância dos homens, agora mudara de proceder, ordenando a todos, em todo lugar, que se arrependessem, em vista do juízo vindouro do mundo, do qual fora dada uma prova pública, visto que o Homem designado para executar esse juízo tinha ressurgido dos mortos. (Quanto a esta ênfase sobre a varonilidade de Cristo em conexão com a Sua função de juiz do mundo, cfr. Ez 7:13; Jo 5:27). O auditório escutou com bastante interesse até Paulo falar na ressurreição. Isto agora é que não puderam suportar. A imortalidade da alma era um lugar-comum de suas diversas escolas filosóficas, mas a ressurreição do corpo era para eles tão absurda quanto indesejável. Ainda hoje é uma pedra de tropeço para muitos, tanto quanto o era para os atenienses, todavia é parte integrante da fé cristã.

    Tão dada à idolatria (16); isto é, cheia de templos e imagens de divindades pagãs. Gentios piedosos (17); isto é, "tementes a Deus". Epicureus (18). Estes tomavam o nome de Epicuro, fundador dessa escola (341-270 A. C.). Os estóicos, ou seguidores da doutrina do Pórtico, eram assim chamados do Pórtico Colorido (colunata) onde Zenão, seu fundador (340-265 A. C.) ensinava os seus discípulos. Tagarela (18); gr. spermologos, mascate intelectual, camelo de filosofia de segunda-mão (termo de gíria característica dos atenienses). Jesus e a ressurreição (18). Estes nomes podiam ter sido entendidos pela plebe de Atenas como pertencentes a duas novas divindades. Areópago (19). Aqui não se refere a lugar, mas à corporação de homens, a Corte do Areópago. Pois todos os de Atenas.... de outra coisa não cuidavam senão dizer ou ouvir as últimas novidades (21). Vários exemplos desta caracterização dos antigos atenienses podem-se achar na literatura clássica. Areópago (22); aqui como no vers. 19 não é o lugar, sim a corporação de homens. Um tanto supersticiosos (22), ou "muito religiosos". AO DEUS DESCONHECIDO (23). Sobre isto veja-se The Areopagus Address, de N. B. Stonehouse, págs. 15 e segs. Sem conhecer (23), isto é, confessando que Ele vos é desconhecido. Não habita em templos feitos por mãos (24). Cfr. At 7:48, e veja-se The New Temple de R. A. Cole. Nas palavras do vers. 25 os epicureus achariam confirmação para o seu ponto de vista de que o divino Ser não precisava de nada que os homens pudessem dar e os estóicos, por sua vez, para a sua idéia de que Ele é a fonte de toda a vida. De um sangue fez... (26). Os melhores textos omitem "sangue" (ver a ARA; a referência então será ao "único homem", de quem, na Bíblia, todos descenderam. Isto contraditava a crença querida dos atenienses de terem eles brotado do solo da Ática. Havendo fixado os tempos... e os limites da sua habitação (26). Cfr. Dt 32:8. Pois nele vivemos, e nos movemos... (28). Esta citação de Epimênides é interessante por várias razões. Uma era que, na lenda grega, ele teria aconselhado a ereção de "altares anônimos" em Atenas e seus arredores; outra é que mais um verso do mesmo contexto é citado em Tt 1:12. No contexto referido, Epimênides dirige-se ao Deus Supremo, dizendo:

    "Modelaram um túmulo para Ti, ó santo e elevado,

    Os cretenses, sempre mentirosos, bestas ruins, ventres preguiçosos

    Porém Tu não estás morto; para sempre Te ergueste e vives,

    Pois em Ti vivemos, e nos movemos, e existimos".

    >At 17:30

    Não levou em conta (30); cfr. Rm 3:25, "deixou impunes os pecados anteriormente cometidos". Há de julgar o mundo com justiça (31); baseado em passagens do Velho Testamento como Sl 96:13. Varão que destinou (31); cfr. At 10:42. Quando ouviram falar de ressurreição de mortos (32). O tragediógrafo Ésquilo tinha apresentado o deus Apolo a dizer, na ocasião em que a Corte do Areópago fora fundada pela deusa Atena, padroeira da cidade, "Porém quando a terra embeber o sangue de um homem, uma vez este morto, não haverá ressurreição" (a mesma palavra grega anastasis Paulo usou em sua pregação). Esse, aos olhos dos atenienses, era maior autoridade do que Paulo. Dionísio, o areopagita (34). Membro da Corte do Areópago. A coleção de literatura neoplatônica, atribuída a este Dionísio, foi produzida com efeito vários séculos depois de sua época.


    John MacArthur

    Comentario de John Fullerton MacArthur Jr, Novo Calvinista, com base batista conservadora
    John MacArthur - Comentários de Atos Capítulo 17 do versículo 1 até o 34

    34. Os homens que viraram o mundo de cabeça para baixo ( Atos 17:1-15 )

    Agora, quando eles tinham viajado por Anfípolis e Apolônia, chegaram a Tessalônica, onde havia uma sinagoga dos judeus. E de acordo com o costume de Paulo, ele foi para eles, e por três sábados discutiu com eles as Escrituras, explicando e dando provas de que o Cristo padecesse e ressuscitasse dentre os mortos, e dizendo: "Este Jesus, que eu estou anunciando— você é o Cristo ". E alguns deles foram persuadidos e se uniram a Paulo e Silas, juntamente com uma grande multidão de gregos tementes a Deus e um número de mulheres principais. Mas os judeus, tornando-se ciumento e levando consigo alguns homens maus do mercado local, formaram uma turba e definir a cidade em alvoroço; e vindo sobre a casa de Jason, eles estavam procurando trazê-los para junto do povo. E quando eles não encontrá-los, eles começaram arrastando Jason e alguns irmãos perante as autoridades da cidade, gritando: "Esses homens que perturbam o mundo, chegaram também aqui; e Jason congratulou-se com eles, e todos eles agem contra os decretos de César, dizendo que há outro rei, Jesus. " E eles incitaram a multidão e as autoridades da cidade, que ouviram estas coisas. E quando eles tinham recebido uma promessa de Jason e os outros, eles lançaram-los. E logo os irmãos enviaram Paulo e Silas afastado por noite para Bereia; e quando eles chegaram, eles foram à sinagoga dos judeus. Ora, estes foram mais nobres do que os de Tessalônica; pois receberam a palavra com toda a avidez, examinando as Escrituras todos os dias, para ver se estas coisas eram assim. Muitos deles, portanto, acredita, junto com um número de mulheres gregas de alta posição e os homens. Mas quando os judeus de Tessalônica souberam que a palavra de Deus tinha sido anunciada por Paulo em Berea, também, foram lá da mesma forma, se agita e agitar as multidões. No mesmo instante os irmãos enviaram Paulo para ir tão longe como o mar; e Silas e Timóteo ficaram ali. Agora, aqueles que acompanhavam Paulo o levaram até Atenas; e recebendo ordem para que Silas e Timóteo fossem ter com ele o mais depressa possível, partiram. ( 17: 1-15 )

    O mundo não é agora como era quando Deus o criou. A queda do homem, e maldição resultante de Deus sobre a Terra e seu ambiente, derrubou-o de seu eixo espiritual. O homem caído agora está preso em um sistema mundial mal que é inimiga de Deus. A nossa é verdadeiramente um mundo virado de cabeça para baixo.

    O universo, no entanto, não vai permanecer assim para sempre. Em última análise, o Senhor da glória retornará ( Ap 19:11-21 ), ter de volta a terra ( Apocalipse 5 ), e estabelecer seu Estado soberano sobre tudo isso ( Sl. 2: 6-8 ). A maldição será levantada, ea terra será restaurada a algo de seu caráter original. Finalmente, após o reino de Jesus Cristo na terra, todo o universo será incriado ( 2 Pe. 3: 10-13 ; Ap 21:1-4 ).

    Isso não significa que Deus está em pé de braços cruzados até então. Ao longo da história redentora Ele enviou seus mensageiros para anunciar a luz da sua verdade ao mundo perdido, escurecido pelo pecado. Tais pessoas perturbar o sistema e perturbar o conforto dos pecadores, incorrendo, assim, a sua ira. Eles mudar as coisas direito e avesso da perspectiva de Deus, mas de cabeça para baixo do mundo.

    Elias ministrou durante os dias negros do reinado de Acabe. Acabe era um homem mau, mais do que qualquer um de seus antecessores no trono de Israel ( 1Rs 16:30 ). Pior ainda, ele era casado com Jezabel, filha mau do rei pagão de Sidon. Com ela incitar ele ( 1Rs 21:25 ), ele levou a nação no caminho ruinoso à idolatria. Enviado para enfrentar a maldade de Acabe, Elias profetizou que uma seca devastadora atacaria Israel ( 1Rs 17:1 ).

    Outro homem problemático foi levado perante o último rei de Judá, Zedequias. O poderoso exército babilônico que havia sido sitiando Jerusalém tinha retirado temporariamente para lidar com a ameaça das forças do Faraó ( Jr 37:11 ). No entanto, apesar de que sinal encorajador, Jeremias continuou insistindo que a cidade cairia. Ainda pior para o moral, ele tinha declarou solenemente:

    Assim diz o Senhor: "Aquele que ficar nesta cidade morrerá pela espada e pela fome e pela peste, mas o que sair para os caldeus viverá e tem a sua própria vida como saque e permanecer vivo." Assim diz o Senhor: "Esta cidade certamente será entregue na mão do exército do rei de Babilônia, e ele irá capturá-lo." ( Jer. 38: 2-3 )

    Um grupo de funcionários judiciais enfurecidos arrastado Jeremiah antes rei Sedecias, exigindo

    deixar este homem ser condenado à morte, na medida em que ele está a desencorajar os homens de guerra que restam nesta cidade e todas as pessoas, por tais palavras a eles; para este homem não busca o bem-estar deste povo, mas sim o seu mal. ( Jr 38:4 )

    Amaziah então desprezo ", disse a Amós:" Vai, você vidente, fogem para a terra de Judá, e ali come o pão e não fazer sua profecia! '"( Am 7:12 ). Amos estava virando o mundo de cabeça para baixo Amaziah, e ele não gostou.

    Como Elias, Jeremias e Amós, o apóstolo Paulo também abalou pecadores complacentes. Em praticamente todas as cidades que visitou, ele causou uma perturbação. De fato, como o capítulo 17 abre, ele acaba de deixar Filipepi, onde seu ministério tinha perturbar os gregos pagãos. Para seus inimigos, Paulo era "uma verdadeira praga e um companheiro que provoca dissensão entre todos os judeus, por todo o mundo" ( At 24:5 )

    Os incidentes em Tessalônica e Berea exibir notável coragem de Paulo.
    Paulo, Silas e Timóteo tinha deixado Filipepi, na esteira do tumulto provocado pela cura de Paulo de uma escrava possuída pelo demônio ( 16: 16-40 ). Lucas aparentemente não acompanhá-los, uma vez que a narrativa Atos agora se desloca para a terceira pessoa (cf. 16:19 ). Talvez ele ficou para trás em Filipos para ministrar aos jovens da igreja lá. Como um gentio, ele pode ter sido imune ao sentimento anti-judeu que tinha surgido contra Paulo e Silas.

    Deixando Filipepi, os missionários viajaram ao sudoeste ao longo da estrada romana importante conhecida como o Caminho Egnatian, por Anfípolis e Apolônia, e, finalmente, a Tessalônica. Amphipolistinha cerca de trinta quilômetros de Filipos, Apollonia cerca de trinta quilômetros de Amphipolis, e Tessalônica pouco menos de 40 milhas de Apollonia. A narrativa implica que eles fizeram a viagem de Filipos a Tessalônica em três dias, parando para a noite em Amphipolis e novamente em Apollonia . Se assim for, eles cobriram cerca de trinta quilômetros por dia, levando alguns analistas a especular que eles viajaram em cavalos (talvez fornecido através da generosidade da igreja de Filipo). É difícil imaginar que Paulo e Silas, enfraquecido por sua batida em Filipos, poderia ter andado quase cem quilômetros em três dias.

    Não há nenhuma indicação de que Paulo e seus companheiros pregou o evangelho em qualquer Amphipolis ou Apollonia, embora Amphipolis era uma cidade maior e mais importante do que Filipepi. A razão parece ser que nem a cidade teve uma sinagoga. Nota de Lucas de que havia uma sinagoga dos judeus em Tessalônica implica uma ausência de uma nas outras cidades-nenhuma evidência de uma sinagoga foi identificados, em qualquer Amphipolis ou Apollonia.

    Tessalônica era a capital e mais importante cidade da Macedónia, tendo uma população estimada de 200.000. Ele havia sido fundada, quer por Filipe da Macedônia (pai de Alexandre, o Grande) ou, mais provavelmente, por um de seus generais, Cassandro, e nomeado após meia-irmã de Alexandre, o Grande. Nos dias de Paulo, Tessalônica era um importante porto e um importante centro comercial.Conhecido hoje como Thessaloniki, ainda é uma cidade importante na Grécia.

    Paulo foi impulsionado por um desejo ardente de ver seus companheiros judeus salvos ( Rm. 9: 1-3 ; Rm 10:1 ). Mais tarde, "os judeus despertou as mulheres devotas de destaque e os principais da cidade, e instigou uma perseguição contra Paulo e Barnabé, e os expulsaram de seu distrito" ( At 13:50 ). Eles foram para Icônio, onde "os judeus incrédulos incitaram as mentes dos gentios, e irritaram-los contra os irmãos" ( At 14:2 ), Paulo e Barnabé foram para Listra, onde Paulo quase perdeu a vida (At 14:19 ). Apesar de tudo isso, e sua recente perseguição em Filipos nas mãos dos gentios, Paulo não hesitou em entrar corajosamente na sinagoga de Tessalônica.

    . Infelizmente, a oposição judaica foi para forçar Paulo fugir Tessalônica também versículo 10 notas que os irmãos em Tessalônica . enviaram Paulo e Silas afastado por noite para Berea Localizado a cerca de 50 milhas de Tessalônica, Berea era uma cidade muito menos importante; o escritor romano Cícero descreveu como "fora do caminho". Sem temer a oposição constante de seus irmãos judeus, Paulo entrou imediatamente à sinagoga dos judeus , quando ele chegou em Berea. Seu amor pelo seu povo e seu Deus o deixou sem opção. Como ele escreveu em 1Co 9:16 : "Se anuncio o evangelho, não tenho nada para se orgulhar de, pois estou sob compulsão;. e ai de mim se eu não anunciar o evangelho" Essa coragem é o resultado de várias virtudes espirituais.

    Em primeiro lugar, a coragem é construído on-fé confiante Deus. Davi também sabia a importância de que a verdade. Muitas vezes perturbado e perseguido por seus inimigos, ele, no entanto, várias vezes proclamado a sua absoluta confiança em Deus. No Salmo 27 , ele disse:

    O Senhor é a minha luz ea minha salvação; a quem temerei? O Senhor é a defesa de minha vida; de quem terei medo? Quando os malvados investiram contra mim, para comerem as minhas carnes, meus adversários e meus inimigos, tropeçaram e caíram. Ainda que um exército acampe contra mim, o meu coração não temerá; ainda que a guerra se levantarem contra mim, apesar de esta serei confiante. ( vv. 1-3 )

    Paulo ecoou esse pensamento em Ef 6:10 , quando escreveu: "Seja forte no Senhor e na força do seu poder" (cf. 2Tm 2:1 ). Falta de coragem decorre, em última análise a partir de uma compreensão inadequada de Deus.

    Em segundo lugar, a coragem resulta de-confessando pureza pecado. No Salmo 7 , Davi escreveu:

    Senhor, Deus meu, em ti me refugio; me salvar de todos os que me perseguem, e livra-me, para que não rasgar minha alma, como leão, me arrastando para longe, enquanto não há ninguém para entregar.Senhor, meu Deus, se eu fiz isto, se há injustiça em minhas mãos, se paguei com o mal para o meu amigo, ou tê-lo pilhado que sem motivo foi o meu adversário, vamos perseguir o inimigo a minha alma e ultrapassá-la; e deixá-lo atropelar a minha vida para o chão, e coloco minha glória no pó ... O meu escudo está em Deus, que salva os retos de coração. ( vv. 1-5 , 10 )

    Diante de um julgamento difícil, Davi declarou que não havia pecado não confessado em sua vida. Com base nisso, ele pediu a Deus para livrá-lo. Ele sabia que a tentativa de lutar uma batalha espiritual com buracos abertos em sua couraça da justiça foi uma tolice.

    Em terceiro lugar, a coragem vem de Deus com antecedência para a vitória-agradecendo a esperança. Em II Crônicas 20 , Judah enfrentou uma invasão por uma força combinada de moabitas e amonitas. O rei Josafá, sabendo Judá era impotente contra seus inimigos, orou ao Senhor por ajuda ( v. 12 ). Ele, então, conduziu seu povo para se encontrar com os atacantes. versículo 21 registros que antes que a batalha começou, Josafá "nomeados aqueles que cantou ao Senhor e aqueles que elogiou em traje de santo". Eles "saiu ao encontro do exército e disse:" Dai graças ao Senhor, porque a sua benignidade dura para sempre. "Em resposta a sua confiança grato", o Senhor pôs emboscadas contra os filhos de Amom, de Moabe e do monte Seir, que tinham vindo contra Judá, de modo que foram derrotados "( v 22. ).Agradecendo a Deus antes deu a coragem às pessoas para antecipar a vitória.

    Conteúdo

    e por três sábados discutiu com eles as Escrituras, explicando e dando provas de que o Cristo padecesse e ressuscitasse dentre os mortos, e dizendo: "Este Jesus, que eu estou anunciando-vos é o Cristo." ... Ora, estes eram mais nobres do que os de Tessalônica; pois receberam a palavra com toda a avidez, examinando as Escrituras todos os dias, para ver se estas coisas eram assim. ( 17: 2 b-3, 11)

    Coragem deve ser conjugada com o conteúdo adequado, se um crente é sacudir o mundo. Para que a mensagem certa, mas não a ousadia de proclamá-lo, torna-se inútil. Por outro lado, a proclamar corajosamente erro, como os cultos fazer, causa um prejuízo ainda maior. Proclamar a verdade com grande ousadia, como Paulo fez, não pode deixar de mudar o mundo.
    Alguns cristãos acreditam que é muito importante para não ofender os não crentes. Assim, eles se concentram suas apresentações Evangelho apenas sobre o que Cristo tem para oferecer o pecador para melhorar sua vida no tempo e na eternidade. Para declarar para o não-cristão que sua vida pecaminosa é uma ofensa a um Deus santo e chamá-lo para lamentar e arrepender-se é considerado pobre técnica de marketing.
    Tal abordagem desequilibrada para o evangelismo não encontra apoio nas Escrituras. O verdadeiro evangelho deve ofender o descrente, confrontando-o com o seu pecado e julgamento. Rm 9:33 diz: "Eis que eu assentei em Sião uma pedra de tropeço e rocha de escândalo, e aquele que nele crê não será desapontado. " Pedro citou essa mesma passagem do Antigo Testamento ( Is 28:16. ), bem como o Sl 118:22 :

    Para isso está na Escritura: "Eis que eu assentei em Sião uma pedra de escolha, uma pedra preciosa de esquina, e aquele que nele crê não será desapontado." Este valor precioso, então, é para vós que credes.Mas para aqueles que não crêem, "A pedra que os construtores rejeitaram, esta tornou-se a pedra muito canto", e, "A pedra de tropeço e rocha de escândalo"; porque tropeçam porque são desobedientes à palavra, e, para o castigo que também foram destinados. ( 1 Ped. 2: 6-8 )

    Os pecadores são uma ofensa constante a Deus (cf. Sl 7:11. ); eles precisam saber disso.

    Paulo corajosamente enfrentou os judeus de Tessalônica, e por três sábados discutiu com eles as Escrituras, explicando e dando provas de que o Cristo padecesse e ressuscitasse dentre os mortos, e dizendo: "Este Jesus, que eu estou anunciando-vos é a Cristo. "

    A visão judaica comum do Messias retratado como um governante político conquistador que iria restaurar suas fortunas, derrotar seus inimigos, e inaugurar o reino. Que o Messias viria a morrer nas mãos de seu próprio povo estava além de sua compreensão. Mesmo os apóstolos tinham tido muito tempo para entender que a verdade (cf. Mt 16:21-22. ; Lucas 24:25-26 ). Paulo escreveu sobre a dificuldade povo judeu teve em aceitar a morte do Messias em 1Co 1:23 , quando disse que "Cristo crucificado" era "para os judeus uma pedra de tropeço", e até mesmo para os gentios era "loucura".

    Fundamentado é de dialegomai , a partir do qual a palavra Inglês diálogo deriva. Ele não descreve um sermão formal, mas uma discussão, durante a qual Paulo alinhar repetidamente a perguntas de seus ouvintes. Essa foi a maneira como ele comumente ministrado nas sinagogas (cf. At 18:4 ; 19: 8-9 ). Testemunho cristão eficaz inclui ser capaz de responder a perguntas sobre a fé. Pedro ordenou os crentes a "santificar Cristo como Senhor em vossos corações, estando sempre pronto para fazer uma defesa a todo aquele que vos pedir a dar conta da esperança que há em vós, mas com mansidão e respeito" ( 1Pe 3:15 ).

    Escritura fornece a verdade de tal defesa. A fundação do método de desculpas de Paulo não era o vazio de sabedoria humana, ou as tradições extra-bíblicas tão reverenciado pelos judeus. Em vez disso, Paulodiscutiu com eles os do Antigo Testamento Escrituras. Ele provou seu caso da própria fonte os judeus reverenciados, explicando e dando provas de que o Cristo padecesse e ressuscitasse dentre os mortos. Lucas não registrar os detalhes de argumentos de Paulo (para um resumo de uma de suas mensagens, veja At 13:16 ). Aqueles que iria virar o mundo de cabeça para baixo deve usar a Palavra de Deus como a alavanca.

    Paulo usou a mesma abordagem em evangelizar os judeus de Beréia. Ora, estes Lucas observa, foram mais nobres do que os de Tessalônica; pois receberam a palavra com toda a avidez, examinando as Escrituras todos os dias, para ver se estas coisas eram assim. Evidentemente, eles não têm os preconceitos para superar que os judeus de Tessalônica fez. Significativamente, quando a perseguição surgiu em Berea foi liderada por judeus de Tessalônica ( v. 13 ). Ao contrário do Tessalonicenses, a quem Paulo teve que raciocinar com e persuadir ( v. 4 ), os bereanos receberam a palavra com toda a avidez, examinando as Escrituras todos os dias, para ver se as coisas pregada por Paulo eram assim. Eles foram abertos para a verdade e procurou seus pergaminhos por si. Não admira que Lucas descreve-los como mais nobres do que os de Tessalônica .

    Examinando é de anakrinō , uma palavra usada às vezes de uma investigação judicial. Os nobres Bereans peneirada cuidadosamente as provas e concluiu que o evangelho proclamado Paulo era a verdade que cumpriu a promessa do Antigo Testamento. Aqueles que honestamente examinar as Escrituras sempre vai chegar a essa conclusão. Em Jo 5:39 , Jesus disse aos líderes judeus: "Examinais as Escrituras, porque você acha que neles você tem a vida eterna;. e são elas mesmas que testificam de mim" No versículo 46 Ele acrescentou: "Porque, se você acredita Moisés, você acreditaria em mim, porque ele escreveu a meu respeito." Em Jo 7:17 Jesus apelou para um coração disposto, quando disse: "Se alguém está disposto a fazer a vontade dele, conhecerá a respeito da doutrina, se ela é de Deus, ou se eu falo de mim mesmo." Em Lucas 24:25-27 O próprio Jesus usou a Escritura do Antigo Testamento para convencer os discípulos:

    E disse-lhes: "homens e tardos de coração para crerdes tudo o que os profetas disseram O tolo! Não era necessário que o Cristo padecesse e entrasse na sua glória?" E, começando por Moisés, e por todos os profetas, explicava-lhes o que dele se achava em todas as Escrituras.
    É claro que agora temos dois testamentos para provar que Jesus é o Cristo.
    A maioria das pessoas que rejeitam o evangelho têm pouco conhecimento das Escrituras. Alguns dos críticos mais severos da Bíblia ao longo dos séculos têm exibido uma ignorância chocante de seus ensinamentos. O dever primário na evangelização, então, deve ser a de demonstrar a verdade do cristianismo a partir das Escrituras.
    Como pode um cristão conhecer a Palavra de Deus bem o suficiente para usá-lo de forma eficaz?
    Primeiro, o pré-requisito para o estudo da Bíblia é a confissão do pecado. Primeira Pedro 2: 1-2 afirma que a verdade de forma sucinta: "Por isso, deixando de lado toda a malícia e todo o engano, hipocrisia, inveja e toda calúnia, como crianças recém-nascidas, por muito tempo para o puro leite da palavra, que por ele vos seja dado crescimento em relação à salvação ". É impossível estudar as Escrituras de forma lucrativa com um espírito impuro.

    Em segundo lugar, o estudo da Bíblia deve ser diligente. Paulo comandou seu amado filho na fé, Timóteo, de "Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade" ( 2Tm 2:15 ). Preguiçoso, casual, estudo bíblico descuidado não irá produzir um cristão que é "poderoso nas Escrituras" ( At 18:24 ).

    Em terceiro lugar, os crentes devem se comprometer a praticar as verdades que eles aprendem. Tiago cobrado cristãos para "provar-vos cumpridores da palavra e não somente ouvintes que se iludem" ( Jc 1:22 ). O objetivo final de todo o estudo da Bíblia não é o aumento do conhecimento, mas aumentou santidade e semelhança de Cristo.

    Por fim, uma excelente maneira de aprender a verdade é ensiná-lo a outros ( 2Tm 2:2 , ele "colocou seu coração para estudar a lei do Senhor, e para praticá-lo, e para ensinar os seus estatutos e regulamentos em Israel."

    Converte

    E alguns deles foram persuadidos e se uniram a Paulo e Silas, juntamente com uma grande multidão de gregos tementes a Deus e um número de mulheres principais ... Muitos deles, portanto, acredita, junto com um número de mulheres gregas de alta posição e os homens. ( 17: 4 , 12 )

    Aqueles que viria a influenciar o mundo para Cristo devem reconhecer que eles não podem fazer isso sozinho. Discipular outros, que por sua vez discípulo ainda outros (cf. 2Tm 2:2 ). Tornando-se ciumento e levando consigo alguns homens maus do mercado, eles formaram uma turba e definir a cidade em polvorosa -ironically, a mesma coisa que acusou os missionários de fazer ( v. 6 ). Vindo sobre a casa de Jason, onde a multidão assumiu os missionários estavam hospedados, eles estavam procurando trazê-los para junto do povo.

    Paulo, Silas e Timóteo não estava lá, ea multidão teve de contentar-se com arrastando Jason e alguns irmãos perante as autoridades da cidade. descrição de Lucas é preciso; ele usa o termo politarchspara funcionários de o termo exato que ocorre para os magistrados locais em inscrições descobertos na Macedônia. Nada se sabe sobre Jason, exceto que ele provavelmente era judeu, já que Jason era um nome muitas vezes tomadas por judeus da diáspora.

    Os líderes judeus trouxe duas acusações contra os crentes. A primeira era que estes homens que perturbam o mundo, chegaram também aqui; e Jason congratulou-se com eles. Esta vaga acusação de que os missionários eram desordeiros não foi fundamentada. Na verdade, foi a multidão que tinha criado a perturbação ( v. 5 ). Ao declarar que Jason deu boas-vindas a eles, que o acusou de abrigar criminosos. A segunda acusação contra os missionários foi muito mais grave: todos eles agem contra os decretos de César, dizendo que há outro rei, Jesus. Para reconhecer qualquer outro rei senão César foi um dos mais graves crimes no Império Romano. Foi por supostamente alegando ser um governante terreno rival a César que os romanos crucificaram Jesus (cf. Jo 19:12 ). A não adorar César certamente levou à execução de Paulo.

    Estes encargos incitaram a multidão e as autoridades da cidade, que ouviram estas coisas. Este último, como os seus homólogos em Filipos, decidiu a solução mais simples era expulsar os "perturbadores". Assim, depois de ter exigido e recebido uma promessa de Jason e os outros, eles lançaram eles. Desde que o vínculo seria perdido se houvesse mais problemas, Paulo e seus companheiros não tinha escolha a não ser deixar. A angústia que a expulsão fez com que Paulo se reflete em seus comentários em I Tessalonicenses 2:17-18 :

    Mas nós, irmãos, tendo sido privado de você por um curto enquanto pessoa-in, não em espírito, eram ainda mais ansiosos com grande desejo de ver o seu rosto. Para nós queria vir para você-eu, Paulo, mais de uma vez e ainda Satanás frustrado nós.
    (Quando os missionários foram expulsos de Tessalônica e mudou-se para Berea . v 10 ), infelizmente a oposição satânica inspirado ao evangelho os seguiu (cf. 1 Ts 2: 14-16. ). Quando os judeus de Tessalônica souberam que a palavra de Deus tinha sido anunciada por Paulo em Berea, também, foram lá da mesma forma, se agita e agitar as multidões. Lucas não dar os detalhes do que aconteceu, mas Paulo, pelo menos, foi forçado a sair. Assim, os irmãos enviaram Paulo para ir tão longe quanto o mar, de onde ele poderia tomar um navio para Atenas. (Exatamente como Paulo recebeu de Berea a Atenas não é clara. Devido a leituras variantes nos manuscritos gregos, os comentaristas discordam sobre se ele viajou de navio ou por terra.) Ao contrário da situação em Tessalônica, Silas e Timóteo foram capazes de permanecer atrás de transportar sobre o trabalho em Berea. Enquanto isso, aqueles que acompanhavam Paulo o levaram até Atenas; e recebendo ordem para que Silas e Timóteo fossem ter com ele o mais depressa possível, partiram. Aparentemente, os cristãos bereanos decidiu que não havia nenhum lugar seguro em qualquer lugar na Macedônia para Paulo, daí a decisão de mandá-lo para Atenas.

    Os cristãos que abalariam o mundo como fez Paulo e seus companheiros devem ser corajoso. Eles devem proclamar a mensagem certa e reconhecer a importância em buscar a ajuda dos outros. Eles também devem estar preparados para enfrentar a tempestade de perseguição que certamente irá seguir. Nas palavras de G. Campbell Morgan,
    a medida do nosso triunfo no trabalho para Deus é sempre a medida do nosso travail. Nenhum trabalho é feito propagativo Salva ao custo; e cada triunfo genuíno da Cruz traz depois que o fruto do trabalho de uma nova aflição, e alguns novos tristeza. Então, nós compartilhamos o trabalho que faz com que o Reino vir. ( At [New York: Revell, 1924], 405-6)

    35. Conhecendo a Deus Desconhecido (Atos 17:16-34)

    E, enquanto Paulo os esperava em Atenas, o seu espírito se comovia em si a ser como ele estava vendo a cidade cheia de ídolos. Então ele estava raciocinando na sinagoga com os judeus e os gentios tementes a Deus, e na praça todos os dias com os que aconteceu para estar presente. E também alguns dos filósofos epicuristas e estóicos estavam conversando com ele. E alguns diziam: "O que esse tagarela ocioso quero dizer?" Outros, "Ele parece ser um proclamador de divindades estranhas", — porque ele estava pregando Jesus ea ressurreição.E tomaram-no eo levaram ao Areópago, dizendo: "Poderemos nós saber que nova doutrina é essa que você está proclamando Por que você está trazendo algumas coisas estranhas aos nossos ouvidos;? Queremos saber, portanto, o que significam estas coisas." (Agora todos os atenienses e os estrangeiros que visitam lá costumava passar seu tempo em nada mais do que dizer ou ouvir alguma coisa nova.) E, estando Paulo no meio do Areópago, disse: "Homens de Atenas, observo que vocês são muito religiosos em todos os aspectos. Por enquanto eu estava passando e examinar os objetos do vosso culto, encontrei também um altar com esta inscrição: 'AO DEUS DESCONHECIDO. . Portanto, o que você adora na ignorância, isso que eu vos anuncio O Deus que fez o mundo e tudo que nele há, sendo ele Senhor do céu e da terra, não habita em templos feitos por mãos; Nem tampouco é servido por mãos humanas , como se ele precisava de alguma coisa, uma vez que Ele mesmo é quem dá a todos a vida, a respiração e todas as coisas, e Ele feita a partir de uma, todas as nações da humanidade a viver em toda a face da terra, determinando os seus tempos determinados, e os limites da sua habitação, para que buscassem a Deus, se talvez tateassem por Ele e encontrá-lo, ainda que não está longe de cada um de nós, pois nele vivemos, nos movemos e existimos, como até mesmo alguns dos vossos poetas disseram "Porque nós também somos descendência dele '. Sendo pois, geração de Deus, não devemos pensar que a divindade seja semelhante ao ouro, prata ou pedra, uma imagem formada pela arte e do pensamento do homem. Portanto, tendo em conta os tempos da ignorância, Deus está agora declarando aos homens que tudo em todos os lugares devem arrepender-se, porque fixou um dia em que há de julgar o mundo com justiça, por meio de um homem que ele designou, tendo equipado prova a todos, ressuscitando-o dentre os mortos. " Agora, quando eles ouviram falar da ressurreição dos mortos, alguns começaram a zombar, mas outros disseram: "Vamos ouvi-lo de novo a respeito disso." Assim Paulo saiu do meio deles. Mas alguns homens se juntaram a ele e creram, entre os quais havia também Dionísio, o Areopagita e uma mulher chamada Damaris e outros com eles. (17: 16-34)

    Em sua mensagem manhã de domingo de 7 de Janeiro de 1855, um jovem Charles Haddon Spurgeon abordadas as seguintes palavras à sua congregação:

    Tem sido dito por alguém que "o estudo da humanidade é o homem." Não me oponho a idéia, mas eu acredito que é igualmente verdade que o estudo correto dos eleitos de Deus é Deus; o estudo adequado de um cristão é a Divindade. A mais alta ciência, a mais elevada especulação, a mais poderosa filosofia que possa prender a atenção de um filho de Deus, é o nome, a natureza, a pessoa, o trabalho, as ações, e a existência do grande Deus, a quem ele chama de seu Pai ...

     

    Será que você perde suas mágoas? Será que você se afogar suas preocupações? Então vá, atire-se no mais profundo mar da divindade; ser perdido em sua imensidão; e você sairá a partir de um sofá de descanso, renovado e revigorado. Não sei de nada que possa confortar a alma; assim acalmar as ondas de dor e tristeza; por isso falam de paz com os ventos de julgamento, como uma meditação piedosa a respeito da divindade. ("A imutabilidade de Deus", em O New Park Street Pulpit [Pasadena, Tex .: Pilgrim, 1981], 1)

    Embora falado bem mais de um século atrás, as palavras de Spurgeon falar com força para a igreja de hoje. Nesta época do liberalismo, neoorthodoxy, o pragmatismo, psicologia, emocionalismo, experimentalismo, e teologia centrada no homem, a igreja precisa desesperAdãoente de uma perspectiva adequada de Deus.

    Para o mundo incrédulo, rife com ceticismo, anti-sobrenaturalismo, o racionalismo, o misticismo, eo desespero sem esperança cada um produz, o cristão oferece a única mensagem de esperança. O homem não é um acidente cósmico, um ser pessoal preso em um universo impessoal. Há um Deus, que é o Criador do universo e seu governante soberano. Ele não só existe, mas Ele também é cognoscível e se revelou ao homem. Deus criou os homens para conhecê-lo (Jo 17:3; Rm 15:1; 1Co 6:201Co 6:20). Conhecimento íntimo do homem de Deus foi perdida na queda, mas é restaurada através do sacrifício expiatório de Jesus Cristo. O pecado é perdoado, e as pessoas alienadas são reconciliados com Deus por toda a eternidade.

    Para o crente, o mais alto nível de maturidade espiritual pertence àqueles que "conhecem aquele que é desde o princípio" (1Jo 2:13). Conhecer a Deus é a chave para o contentamento (Fp 4:11.), Felicidade (Sl 33:12; 144:. Sl 144:15), e paz (Is 26:3).

    Em Atos 17:16-34, Paulo proclama a boa notícia de que o único e verdadeiro Deus vivo é cognoscível para a cidade pagã de Atenas. O apóstolo tinha chegado lá sozinho depois de ter sido forçado a fugir Tessalônica e Berea (17: 1-15). Ele mandou um recado para trás com sua escolta para Silas e Timóteo a encontrá-lo lá (17:15). Ele não estava em sua natureza, no entanto, permanecer inativo enquanto ele esperava. O resultado foi um clássico confronto entre o homem de Deus e para a cidade de Satanás.

    Como um judeu helenizado, Paulo tinha sido exposta a cultura grega com suas tradições de destaque na arte e filosofia. Atenas era o centro do que a cultura. Em seu apogeu, vários séculos antes de Cristo, tinha sido a maior cidade do mundo. Sócrates, sua brilhante aluno de Platão e Aristóteles, discípulo de Platão, talvez o maior e mais influente filósofo de todos os tempos, ensinou lá. Assim também fez Epicuro, fundador do epicurismo, e Zeno, fundador do estoicismo, duas filosofias dominantes.
    Por dia de Paulo, Corinto tinha substituído Atenas como o mais importante centro político e comercial na Grécia. No entanto, Atenas não perdeu o seu significado cultural, ainda era o centro filosófico do mundo antigo, e foi a casa da universidade mais famosa do mundo. Atenas também foi um centro religioso, onde quase todos os deuses na existência era adorado. O escritor pagão Petronius sarcasticamente brincou que era mais fácil encontrar um deus em Atenas do que um homem (RCH Lenski, A Interpretação dos At [Minneapolis: Augsburg, 1961], 708). Cada edifício público foi dedicada a um deus, e estátuas de deuses encheu a cidade (17:16, 23).

    Foi essa manifestação grosseira da idolatria pagã que agitou Paulo para a ação. Lucas observa que enquanto Paulo estava esperando por Silas e Timóteo em Atenas, o seu espírito se comovia em si a ser como ele estava vendo a cidade cheia de ídolos. Ao invés de vê-lo a partir da perspectiva de um turista, viu Atenas como uma cidade cheia de homens e mulheres perdidos, condenados a uma eternidade sem Cristo.

    Jerusalém moveu o Senhor tanto às lágrimas e à ira, e Atenas, da mesma forma agitada Paulo a ira santa. Provocado não trazer toda a força de paroxunō , o que significa "tornar-se irritado ou furioso." Lucas usou o substantivo correspondente para descrever a "forte discordância" entre Paulo e Barnabé (At 15:39). Paulo odiava idolatria porque ele roubou a glória de Deus (conforme Rm 1:23). Missionário do século XIX, Henry Martyn expressa o que Paulo deve ter sentido. Ele escreveu a respeito de uma discussão que teve com um muçulmano:

    Mirza Seid Ali me contou de um dístico (dístico) feito por seu amigo em honra de uma vitória sobre os russos. O sentimento foi de que o príncipe Abbas Mirza tinha matado tantos cristãos que Cristo a partir do quarto céu pegou saia [de Maomé] de Maomé a suplicar-lhe para desistir. I foi cortado para a alma a esta blasfémia. Mirza Seid Ali percebeu que eu era consideravelmente desordenada e perguntou o que era que era tão ofensivo? Eu disse a ele que "eu não poderia suportar existência se Jesus não foi glorificado, seria um inferno para mim, se Ele fosse sempre assim desonrado." Ele ficou surpreso e novamente perguntou: "Por quê?" "Se alguém arrancar seus olhos," eu respondi, "não há como dizer por que você sente dor;. —ele está sentindo é porque eu sou um com Cristo, que eu estou assim, terrivelmente ferido. "(Constance E. Padwick, Henry Martyn .. [Chicago: Moody, 1980], 225-26 itálico no original)

    Paulo canalizou sua emoção em ação. Então , por causa de sua indignação com a blasfêmia dos atenienses do Senhor Deus por sua idolatria, ele estava raciocinando na sinagoga com os judeus e os gentios tementes a Deus, e no mercado a cada dia com aqueles que aconteceu para estar presente. Seguindo seu padrão normal do ministério, Paulo foi no sábado a seus compatriotas, raciocínio na sinagoga com os judeus e os gentios tementes a Deus. O resto da semana, ele levou todos os cantos do mercado (famoso em Atenas ágora ), dialogando todos os dias com aqueles que aconteceu para estar presente.

    Não só Atenas afetar Paulo, mas ele também fez um impacto sobre a cidade. Entre os que se envolveu em debate foram alguns dos epicuristas e estóicos. Eles, junto com os cínicos, representavam as três escolas contemporâneos mais populares da filosofia.

    Central de epicurista filosofia foi o ensinamento que o prazer e evitar a dor é o fim principal do homem. Eles eram materialistas, que, apesar de não negar a existência dos deuses, acreditavam eles não intervir nos assuntos dos homens. Eles ensinavam que, no momento da morte, o corpo ea alma (ambos compostos de átomos) se desintegrar; não há vida após a morte.

    Os filósofos estóicos, por outro lado, viu o autodomínio como a maior virtude. Eles acreditavam autodomínio vem de ser indiferente ao prazer e dor, alcançando o lugar onde se sente nada. Em contraste com o ateísmo prático dos epicuristas, estóicos eram panteístas.

    Os extremos do estoicismo e epicurismo resumir a futilidade da existência do homem sem Deus. FF Bruce escreve:
    Estoicismo e epicurismo representam tentativas alternativas no paganismo pré-cristão a chegar a um acordo com a vida, especialmente em tempos de incerteza e dificuldades, e paganismo pós-cristã até aos nossos dias não tem sido capaz de inventar qualquer coisa bem melhor. ( O Livro dos Atos , A Commentary New Internacional sobre o Novo Testamento [Grand Rapids: Eerdmans, 1971], 351)

    Embora eles diferem radicalmente em suas crenças filosóficas, tanto estóicos e epicuristas estavam unidos em seu desprezo pelo ensino de Paulo. Alguns deles estavam dizendo com ironia, "O que esse tagarela ocioso quero dizer?" Spermologos ( babbler idle ) significa literalmente "selecionador de sementes . " A palavra

    evocado imagens de um pássaro bicando indiscriminAdãoente contra sementes em um curral. Referia-se a um diletante, alguém que pegou pedaços de idéias aqui e ali e passou-off como profundidade, sem profundidade de entendimento em tudo. (João B. Polhill, O New Commentary americano: Atos [Nashville: Broadman, 1992], 367)

    Outros, mal-entendido completamente a mensagem de Paulo, ele pensou ser um proclamador de divindades estranhas, porque ele estava pregando Jesus ea ressurreição. Eles podem ter pensado que Paulo usou o termo anastasis ( ressurreição ) como o bom nome de uma deusa.

    Paulo criou o suficiente de uma celeuma que, finalmente, eles o levaram e levaram ao Areópago. O Areópago era um tribunal, assim chamado para a colina sobre a qual ele já havia cumprido. O poder do tribunal que havia flutuado ao longo dos séculos, mas no tempo dos romanos foi considerável. (Atenas era uma cidade livre no Império Romano, com o direito de auto-governo.) Paulo não foi formalmente julgado perante este tribunal (que vários séculos antes havia condenado Sócrates), mas ele foi informalmente necessário para dar conta de seu ensino .

    O processo começou com a pergunta: "Poderemos nós saber que nova doutrina é essa que você está proclamando Por que você está trazendo algumas coisas estranhas aos nossos ouvidos;?., queremos saber, portanto, o que significam estas coisas" Eles não tinham nenhum interesse genuíno no evangelho, no entanto, como comentário entre parêntesis de Lucas mostra: (. Agora todos os atenienses e os estrangeiros que visitam lá costumavam passar seu tempo em nada mais do que dizer ou algo novo auditiva) opinião de Lucas do amor da novidade dos atenienses encontra eco em outro escritores antigos.

    O tema da mensagem de Paulo para a assembléia foi a forma de conhecer o Deus desconhecido. Isso envolve três etapas: reconhecimento de que Deus é, reconhecendo que Ele é, e reconhecendo que Ele tem dito.

    Reconhecendo que Deus é

    E, estando Paulo no meio do Areópago, disse: "Homens de Atenas, observo que vocês são muito religiosos em todos os aspectos. Por enquanto eu estava passando e examinar os objetos do vosso culto, encontrei também um altar com esta inscrição "AO DEUS DESCONHECIDO. Portanto, o que você adora na ignorância, isso que eu vos anuncio (17: 22-23).

    De pé no meio do Areópago, Paulo começou seu discurso reconhecendo-lhes a sua devoção religiosa: . "Homens de Atenas, observo que vocês são muito religiosos em todos os aspectos Ele tomou como ponto de contato algo que ele observou enquanto passando e examinar os objetos de seu culto : um altar com esta inscrição: "Ao Deus desconhecido".

    Os atenienses tinham tomado o primeiro passo para conhecer a Deus em que eles estavam sobrenaturalistas. Obviamente, é impossível para aqueles que negam a existência de Deus para conhecê-lo, uma vez que "o que vem de Deus creia que Ele é" (He 11:6; Jo 20:29). Essa fé, porém, não é um salto no escuro, mas é baseada nos fatos. É verdade que, embora a existência de Deus não é demonstrável no sentido de uma experiência científica ou uma equação matemática, é racional e lógico em um mundo de causa e efeito.

    A Bíblia revela evidência poderosa e convincente da existência de Deus. Externamente, "Os céus proclamam a glória de Deus eo firmamento anuncia as obras das suas mãos" (Sl 19:1.).

    A lei de causa e efeito defende a existência de Deus. O senso comum diz que todo efeito tem uma causa. No entanto, não pode haver uma interminável cadeia de tais causas. Portanto, deve haver uma causa não causada em primeiro lugar. Os teólogos se referem a essa linha de raciocínio, como o argumento cosmológico. (Para uma exposição desta forma do argumento cosmológico, consulte Norman L. Geisler e Winfried Corduan, Filosofia da religião . [Grand Rapids: Baker, 1988], 175ff) Uma forma alternativa de o argumento cosmológico é o seguinte: Tudo que começa a existir tem uma causa. O universo começou a existir. Portanto, o universo deve ter uma causa. (Para uma defesa desta forma do argumento cosmológico, ver William Lane Craig, Apologética [Chicago: Moody, 1984], 73ff .; Francis J. Beckwith, "Filosofia e crença em Deus: o ressurgimento do teísmo em círculos filosóficos," O Seminário Jornal do Mestre 2 [Primavera 1991]: 72ff).

    A Bíblia reconhece o princípio de causa e efeito em He 3:4 deixa claro que a questão da rejeição de Deus é intencional e devido ao amor de pecado:

    A ira de Deus se revela do céu contra toda impiedade e injustiça dos homens que detêm a verdade em injustiça, porque o que se sabe sobre Deus é evidente dentro deles; pois Deus tornou evidente para eles.Pois desde a criação do mundo os atributos invisíveis, o seu eterno poder e sua natureza divina, têm sido vistos claramente, sendo percebidos por meio do que tem sido feito, de modo que eles fiquem inescusáveis. Pois, embora tendo conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças; mas eles tornaram-se fúteis em suas especulações, eo seu coração insensato se obscureceu.Dizendo-se sábios, tornaram-se loucos e trocaram a glória do Deus incorruptível em semelhança da imagem na forma de homem corruptível, e de aves e de quadrúpedes, e de répteis.
    Into O confusão causada por filosofias conflitantes e idolatria, Paulo falou enfaticamente a verdade de que o único e verdadeiro Deus não só existe, mas também pode ser conhecido: Portanto, o que você adora na ignorância, isso que eu vos anuncio. Que Deus se pode conhecer é o claro ensino da Bíblia (. Dt 4:35; 1Rs 8:431Rs 8:43; 1 Crônicas 28:.. 1Cr 28:9; Sl 9:10; Jr 9:24; 24:. Jr 24:7; Jr 31:34; Jo 17:3 o salmista escreve: "Bem-aventurado aquele cuja ajuda é o Deus de Jacó, e cuja esperança está no Senhor seu Deus; que fez os céus ea terra, o mar e tudo o que neles há." Isaías pergunta retoricamente: "Você não sabe? Você não ouviu? O eterno Deus, o Senhor, o Criador dos confins da terra não se cansam ou cansado. Seu entendimento é inescrutável" (Is 40:28). Em Is 45:18, Isaías descreve Deus como "o Deus que formou a terra, e fez isso." Jr 10:12 diz de Deus, "É Ele quem fez a terra pelo seu poder, estabeleceu o mundo com a sua sabedoria;. E com o seu entendimento Ele estendeu os céus" Tomando conforto no poder de Deus, Jeremias exclama: "Ah Senhor Deus! Eis que fizeste os céus ea terra com o teu grande poder e com o teu braço estendido! Nada é demasiado difícil para ti" (Jr 32:17). Zc 12:1 diz de Jesus Cristo: "Por Ele todas as coisas foram criadas, nos céus e na terra, as visíveis e as invisíveis, sejam tronos ou governantes ou autoridades que todas as coisas foram criadas por ele e para ele." O grande hino de louvor a Deus no Ap 4:11 diz: "Digno és, nosso Senhor e nosso Deus, de receber a glória, a honra eo poder, porque criaste todas as coisas, e por causa da tua vontade existiram e foram criado. " Em Ap 10:6 descreve Deus como "o Criador dos céus e da terra", enquanto Davi diz em Sl 24:1)

    O Deus que criou o universo, obviamente, não habita em templos feitos por mãos. Em 1Rs 8:27 Salomão disse: "Mas será que Deus realmente habitam sobre a terra? Eis que o céu eo mais alto dos céus não te podem conter, quanto menos esta casa que edifiquei! " (Conforme 2Cr 2:6.). Davi expressou essa mesma verdade no Salmo 139:1-12:

    Ó Senhor, Tu me sondas e me conheces. Tu sabes quando me sento e quando me levanto; Tu entender o meu pensamento de longe. Tu examinar o meu caminho, eo meu deitar, e conheces todos os meus caminhos. Mesmo antes que haja uma palavra na minha língua, eis que, ó Senhor, Tu sabes tudo. Tu me fechado atrás e antes, e colocou a mão sobre mim. Tal conhecimento é maravilhoso demais para mim;é muito alto, eu não o posso atingir. Onde posso ir do teu Espírito? Ou para onde fugirei da tua presença? Se eu subir aos céus, lá estás também; se faço a minha cama no mais profundo abismo, lá estás também. Se eu tomar as asas da alva, se eu habito nos confins do mar, mesmo ali a tua mão me guiará ea tua destra de lançar mão de mim. Se eu disser: "Certamente, a escuridão vai me atropelar, e a luz ao redor de mim será noite", mesmo a escuridão não é escura a Ti, ea noite é tão brilhante como o dia. As trevas ea luz são iguais a Ti.
    A insensatez da idolatria é mais evidente em sua negação do infinito de Deus.

    Doador

    Nem tampouco é servido por mãos humanas, como se ele precisava de alguma coisa, uma vez que Ele mesmo é quem dá a todos a vida, a respiração e todas as coisas; (17:25)

    Paulo aponta o absurdo de imaginar que Deus, o criador e regente do universo, deve precisam ser servido por mãos humanas, como se ele precisava de alguma coisa . 22:2-3 pergunta: "Pode um homem vigoroso ser de utilidade para Deus ... Existe algum prazer ao Todo-Poderoso, se você é justo, ou lucro, se você faz suas formas perfeitas?" Deus diz a Israel:

    Eu não tomará qualquer novilho fora de sua casa, nem bodes fora de suas dobras. Para todos os animais da floresta é Mine, o gado sobre milhares de montanhas. Conheço todas as aves dos montes, e tudo que se move no campo é de Minas. Se eu tivesse fome, eu não diria a você; para o mundo é meu, e tudo o que ele contém. (Sl. 50: 9-12)

    Longe de precisar de nada dos homens, Deus dá a todos a vida, a respiração e todas as coisas . Salmo 104:14-15 diz:

    [Deus] faz com que a erva para o gado, e da vegetação para o trabalho do homem, para que ele possa trazer comida da terra, e do vinho que faz com que o coração do homem feliz, para que ele possa fazer o seu rosto brilhar com óleo, e alimento que sustenta o coração do homem.

    Aos Romanos Paulo escreveu: "Porque dele, e por meio dele e para ele são todas as coisas. A ele seja a glória para sempre. Amém" (Rm 11:36). Ele ordenou a Timóteo para "instruir aqueles que são ricos deste mundo que não sejam altivos, nem para corrigir a sua esperança na incerteza das riquezas, mas em Deus, que nos concede abundantemente todas as coisas para desfrutar" (1Tm 6:17 ). "Cada coisa boa conferida e todo dom perfeito são lá do alto", observa Tiago ", descendo do Pai das luzes, em quem não pode existir variação ou sombra de mudança" (Jc 1:17).

    Tampouco Deus dá a apenas para os Seus filhos. Jesus disse em Mt 5:45 que Deus "faz com que o seu sol se levante sobre maus e bons, e faz chover sobre os justos e os injustos". Deus abençoa todos os homens, mesmo os pecadores mais endurecidos, com os benefícios da graça comum.

    Controlador

    Ele e feita a partir de uma, todas as nações da humanidade a viver em toda a face da terra, determinando os seus tempos determinados, e os limites da sua habitação, (17:26)

    Deus não é apenas o soberano do universo, mas também o controlador de negócios e destinos dos homens e das nações. Paulo declara que Ele fez de um (Adão) todas as nações da humanidade a viver em toda a face da terra. Essa declaração foi um golpe para o orgulho nacional dos gregos, que desdenhosamente referidos não-gregos como "bárbaros". Todos os homens são iguais, porque todos foram criados por Deus. Ele determinou os seus tempos determinados; a ascensão e queda de nações e impérios estão em Suas mãos (conforme Dn 2:3.). Deus também definir os limites da sua habitação,colocando certas nações em locais geográficos específicos (Dt 32:8).

    Revelador

    para que buscassem a Deus, se talvez tateassem por Ele e encontrá-lo, ainda que não está longe de cada um de nós; pois nele vivemos, e nos movemos, e existimos, como até mesmo alguns dos vossos poetas disseram: Pois somos também sua geração. Sendo pois, geração de Deus, não devemos pensar que a divindade seja semelhante ao ouro, prata ou pedra, uma imagem formada pela arte e do pensamento do homem. (17: 27-29)

    Atividade providencial de Deus como criador, régua, doador, e do controlador deverá mover os homens a procurar ele. A razão deve enviá-los a partir da maior efeito (o universo) de volta para a primeira causa-Deus. Em tudo o que Ele tem feito na criação e manutenção do universo, Deus se revelou à humanidade. Essa auto-revelação deve incentivar os homens a tatear por ele e encontrá-lo. A revelação natural de Deus na consciência humana (Rom. 2: 14-15) e o mundo físico deixa todos os homens sem desculpas (Rm 1:18ss) , uma vez que Ele não está longe de cada um de nós. Mesmo aqueles que nunca ouviram o evangelho ainda são responsáveis ​​perante Deus por não viver de acordo com a revelação natural. Se o tivessem feito, Deus os trouxe a revelação especial que precisava ser salvo.

    Os gregos certamente não poderia alegar ignorância. Até mesmo seus poetas reconheceu a revelação de Deus na natureza, embora de forma errada a viu como uma revelação de seus falsos deuses. O poeta cretense Epimenides observou que nele vivemos, nos movemos e existimos, enquanto Arato, da região de Paulo casa da Cilícia, acrescentou: Pois somos também sua prole. Essas citações ilustram a revelação universal de Deus como criador, régua, e sustentador. Enquanto Paulo poderia facilmente ter documentado as verdades do Velho Testamento, ele preferiu ilustrações familiar para seu público pagão, que não estavam familiarizados com as Escrituras.

    Desde que o homem é o filho de Deus, como até mesmo os poetas pagãos reconheceu, é tolice pensar que a divindade seja semelhante ao ouro, prata ou pedra, uma imagem formada pela arte e do pensamento do homem. Se Deus criou o homem, Ele deve, ser mais do que um mero ídolo feito pelo homem. Paulo usou citações de seus próprios poetas para destacar a sua audiência o absurdo da idolatria.

    O melhor ponto de partida para a evangelização dos pagãos que não tem conhecimento da Escritura é para explicar o poder ea pessoa por trás da criação. Invenção da evolução de Satanás que corta caminho da razão que leva a Deus.

    Reconhecendo que Deus disse

    Portanto tendo em conta os tempos da ignorância, Deus está agora declarando aos homens que todos em toda parte se arrependam, porque fixou um dia em que há de julgar o mundo com justiça, por meio de um homem que ele designou, tendo equipado prova a todos os homens por ressuscitando-o dentre os mortos. (17: 30-31)

    Para reconhecer que Deus existe, e até mesmo entender quem Ele é, não vai levar ao conhecimento da salvação de Deus. Isso só vem a partir de uma compreensão da revelação especial. Consequentemente, Paulo conclui a sua mensagem ao apresentar aos seus ouvintes a revelação especial de Deus na Pessoa de Jesus Cristo.
    A vinda de Cristo trouxe uma mudança no tratamento de Deus com a humanidade. No passado, Deus em conta os tempos da ignorância, ou seja, ele nem sempre intervir com julgamento especial (embora o pecado sempre consequências causadas) contra as nações que não o conhecia. Mas Deus está agora declarando aos homens que todos em toda parte se arrependam. revelação Natural é insuficiente para salvar, e serve apenas para atrair os homens a Deus. Não há salvação para além de Jesus Cristo ", pois não há outro nome debaixo do céu, que tenha sido dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos" (At 4:12).

    Está chegando o dia em que Deus há de julgar o mundo com justiça, por meio de um homem a quem constituiu -Jesus Cristo. Em João 5:22-27 Jesus disse:

    Para nem mesmo o Pai a ninguém julga, mas deu todo o julgamento ao Filho, a fim de que todos honrem o Filho, assim como honram o Pai. Aquele que não honra o Filho não honra o Pai que o enviou.Verdade, em verdade vos digo que quem ouve a minha palavra, e crê naquele que me enviou, tem a vida eterna, e não entrará em condenação, mas passou da morte para a vida. Verdade, em verdade vos digo que, a hora vem, e agora é, em que os mortos ouvirão a voz do Filho de Deus; e os que a ouvirem viverão. Pois, assim como o Pai tem a vida em si mesmo, assim também deu ao Filho também ter a vida em si mesmo; E deu-lhe autoridade para julgar, porque Ele é o Filho do Homem.
    Deus a prova de que a todos, ressuscitando-o dentre os mortos. A ressurreição de Jesus Cristo mostrou aprovação dAquele de Deus, e qualificou-o como juiz. Não há desculpas agora-a prova da Palavra do Senhor é tudo. Os pecadores serão julgados por aquilo que fazem com que a verdade.

    A resposta à mensagem de Paulo era previsível, considerando-se o desprezo seus ouvintes já havia manifestado em relação a ele (conforme v. 18). Quando ouviram Paulo falar da ressurreição dos mortos, alguns começaram a zombar, uma vez que não havia lugar em grego pensou por uma ressurreição corporal. Outros , um pouco mais caridosamente, disse: "Vamos ouvi-lo de novo a respeito disso." Eles nunca faria no entanto, uma vez que Paulo saiu do meio deles e logo deixou Atenas, para nunca mais voltar.

    Apologético de Paulo para o cristianismo não foi totalmente ignorado, no entanto. Lucas observa que alguns homens se juntaram a ele e acreditava. Eles incluíram Dionísio, o Areopagita, um membro da corte Areópago, uma mulher chamada Dâmaris, e com eles outros. Eles não só reconheceu a existência de Deus e que Ele é, mas também deu o passo final e escutei o que Ele disse a eles através de seu mensageiro. Por causa disso, eles só veio a conhecer o "Deus desconhecido".


    Barclay

    O NOVO TESTAMENTO Comentado por William Barclay, pastor da Igreja da Escócia
    Barclay - Comentários de Atos Capítulo 17 do versículo 1 até o 34

    Atos 17

    Em Tessalônica — At 17:1-9

    A chegada do cristianismo a Tessalônica foi um fato de suma importância. A rota romana que vai do Mar Adriático ao oriente se chamava o Caminho Egnatio: e a rua principal da cidade era em realidade parte dessa rota. Se o cristianismo se afirmava em Tessalônica poderia estender-se rumo ao leste e rumo ao oeste do caminho até que este se convertesse no caminho real do Reino de Deus.
    O primeiro versículo deste capítulo é um exemplo extraordinário da economia do autor de Atos. Parecesse tratar-se de uma viagem de prazer; mas em realidade Filipos estava a umas trinta e três milhas romanas do Anfípolis; dali havia umas trinta milhas até Apolônia; e esta cidade estava a umas trinta e sete milhas de Tessalônica. Resume-se em uma oração uma viagem de mais de cento e sessenta quilômetros. Como sempre, em Tessalônica Paulo começou sua tarefa em uma sinagoga.

    Teve grande êxito, nem tanto entre os judeus como entre os gentios que concorriam a ela atraídos pela fé judia. Isto enfureceu os judeus pelo fato de considerarem que esses gentios constituíam sua reserva natural e que Paulo os estava roubando diante de seus próprios olhos.

    Os métodos que os judeus usaram para deter Paulo foram extremamente baixos. Nos dias da Revolução Francesa, Madame Roland pronunciou a famosa sentença: "Liberdade, quantos crimes se cometem em seu nome!" Os judeus se rebaixaram em usar os métodos mais baixos para estorvar a Paulo. Em primeiro lugar alvoroçaram gente que só pode ser descrita como "os malandros de Tessalônica". Depois, quando conseguiram levar Jasom e seus amigos a se apresentarem perante os magistrados, acusaram os pregadores cristãos de propagar a insurreição política e a rebelião, acusação que sabiam que era falsa. E entretanto, é muito sugestivo. Disseram: "Estes que estão alvoroçando o mundo civilizado chegaram a esta cidade". É um dos maiores elogios que o cristianismo recebeu. Os judeus não duvidavam absolutamente que o cristianismo era algo muito efetivo. Mais ainda, é um desafio. Quando o cristianismo entra em ação realmente deve causar uma revolução tanto na vida do indivíduo como na da sociedade.

    RUMO A BERÉIA

    Atos 17:10-15

    Beréia estava a uns cem quilômetros ao oeste de Tessalônica. Há três coisas que nos chamam a atenção nesta curta seção.

    1. A pregação de Paulo foi quase totalmente bíblica. Levou o povo de Beréia a investigar as Escrituras. A única coisa que fazia os judeus estarem seguros de que Jesus não era o Messias era o fato de que foi crucificado. Para eles um homem que era crucificado estava maldito. Sem dúvida alguma que Paulo utilizou passagens como a de Isaías 53 para encaminhar as pessoas de Beréia na busca de um prenúncio da obra de Jesus.
    2. Destaca-se a amargura envenenada dos judeus. Não só se opuseram a Paulo em Tessalônica, mas também o seguiram até Beréia. O trágico é que certamente pensavam estar fazendo a vontade de Deus ao buscar silenciar a Paulo. Pode ser terrível que o homem identifique seus fins com a vontade de Deus em lugar de submeter-se a ela.
    3. Sobressai mais uma vez a coragem de Paulo. Esteve detento em Filipos. Abandonou Tessalônica ameaçado por grande perigo e ao amparo da escuridão. E mais uma vez em Beréia teve que fugir para salvar sua vida. A maioria dos homens teriam abandonado uma luta que parecia condenada a terminar na prisão e na morte.

    Quando se perguntou a Davi Livingstone até onde estava disposto a ir, respondeu: "Estou disposto a ir a qualquer parte, sempre que for para frente”.

    Paulo jamais pensou em voltar-se atrás.

    SÓ EM ATENAS

    Atos 17:16-21

    Quando escapou de Beréia, Paulo se encontrou sozinho em Atenas. Mas com companheiros ou sem eles nunca deixava de pregar a Cristo. Fazia muito tempo que Atenas tinha ficado atrasada em matéria de ação, mas era ainda a maior cidade universitária do mundo, a qual se dirigiam todos os que queriam obter conhecimentos. Era uma cidade de muitos deuses. Dizia-se que havia mais estátuas de deuses em Atenas que em todo o resto da Grécia, e que nela era mais fácil encontrar-se com um deus que com um homem. Na grande praça da cidade as pessoas se reuniam para falar, porque em Atenas não se fazia muito mais que isso. Os dias de ação tinham passado e agora os homens falavam todo o dia e parte da noite a respeito das idéias mais novas. De modo que Paulo não teve nenhuma dificuldade em encontrar alguém com quem falar. Os filósofos o descobriram.
    Havia os epicureus, cujas crenças podem resumir-se assim:

    1. Criam que tudo acontecia por acaso.
    2. Criam que a morte era o fim de tudo.
    3. Criam na existência dos deuses, mas que estes estavam muito longe do mundo e que não se preocupavam com ele.
    4. Criam que a principal finalidade do homem devia ser o prazer. Não se referiam ao prazer carnal, mundano e material, tão comum então, mas sim o prazer maior era aquele que não trazia consigo a dor.

    Também havia os estóicos. Podemos resumir suas crenças desta maneira:

    1. Criam que tudo era literalmente Deus. Este Deus era um espírito veemente. Na matéria se tornava torpe e insensível, mas estava em tudo. O que dava a vida aos homens era uma pequena faísca desse espírito que vivia neles, e quando morriam, ela voltava para Deus.
    2. Criam que tudo estava destinado, já que tudo obedecia à vontade de Deus; e portanto não deviam preocupar-se com o que acontecia. Era a vontade de Deus e devia aceitar-se assim.
    3. Criam que a cada tantos anos o mundo se desintegrava em uma grande conflagração e que tudo voltava a repetir-se outra vez.

    Levaram Paulo ao Areópago. Era o nome do lugar e do tribunal que se reunia ali. Era muito seleto, estava formado possivelmente por só trinta membros. Intervinha em casos de homicídio e tinha a supervisão da moral pública. De modo que na cidade mais intelectual do mundo, perante um dos tribunais mais exclusivos, Paulo teve que dar testemunho de sua fé. Qualquer um se poderia ter voltado atrás, mas Paulo nunca se envergonhou do evangelho de Cristo. Para ele se tratava somente de outra oportunidade que Deus lhe apresentava para ser testemunha de Cristo.

    UM SERMÃO DIRIGIDO AOS FILÓSOFOS

    Atos 17:22-31

    Em Atenas em realidade havia muitos altares dedicados a deuses desconhecidos. Seiscentos anos atrás tinha havido uma peste terrível na cidade. Nada podia detê-la. Um poeta cretense, Epimênides, apresentou um plano. Soltou-se pela cidade, do Areópago, um rebanho de ovelhas brancas e negras. Cada vez que uma delas se voltava era sacrificada ao deus mais próximo; e se uma ovelha se aproximava do altar de um deus desconhecido era sacrificada ao "Deus desconhecido". Atenas tinha seu regimento de deuses desconhecidos. Paulo parte deles em sua dissertação. Podia adaptar sua mensagem a qualquer auditório. Seu sermão tem uma série de passos.

    1. Deus não foi criado mas sim é o Criador, portanto Aquele que fez todas as coisas não pode ser adorado por algo feito pelas mãos do homem. É bem verdade que os homens muitas vezes adoram o que fizeram com suas mãos. Se nosso Deus for aquilo ao que dedicamos todo o tempo, o pensamento, a energia, a vida, são muitos os que adoram coisas materiais, feitas por eles mesmos.
    2. Deus guiou a história. Ele esteve por trás do surgimento e da queda das nações nos dias passados. Sua mão esteve e está no leme das coisas.
    3. Deus criou o homem de tal maneira que este o busca instintivamente. Há algo no homem que o faz buscar a Deus tateando na escuridão devido ao fato de que o homem é seu filho.
    4. Passaram os tempos da ignorância. Quando os homens tinham que buscar nas sombras não podiam conhecer a Deus e ele perdoava suas insensatezes e enganos; mas agora em Cristo veio todo o conhecimento e a revelação de Deus. Terminaram as desculpas, porque agora chegou a verdade.
    5. O dia do juízo virá. Para o homem a vida não é um caminho à extinção, como pensavam os epicureus, nem um atalho que conduz à absorção em Deus, como para os estóicos; é um caminho ao juízo de Deus em que Jesus Cristo será o Juiz.
    6. A prova da supremacia de Cristo é a Ressurreição. Não temos que nos relacionar com um Deus desconhecido mas sim com o Cristo Ressuscitado.

    REAÇÕES DOS ATENIENSES

    Atos 17:32-34

    Em realidade pareceria que Paulo teve menos êxito em Atenas que em qualquer outro lugar. Era típico dos atenienses que só queriam falar. Não queriam ação; nem sequer estavam interessados em forma especial as conclusões. Tudo o que desejavam eram acrobacias mentais e o estímulo de uma ginástica mental. Perdiam-se nas palavras.
    Suas principais reações foram três.

    1. Alguns escarneceram. Divertia-os o zelo apaixonado desse estranho judeu. É possível rir da vida; mas os que o fazem verão que aquilo que começou como uma comédia deve terminar em tragédia.
    2. Alguns disseram: “A respeito disso te ouviremos noutra ocasião”. O que significa que alguns adiaram sua decisão. O dia mais perigoso de todos é aquele em que o homem descobre quão fácil é falar sobre o manhã.
    3. Alguns creram. Alguns aceitaram a proposta de Deus. O homem sábio sabe que só os insensatos rechaçam o oferecimento divino.

    Mais uma vez pode ser que tenhamos aqui um exemplo do chamado universal do evangelho. Dois crentes são chamados pelo nome. Um é Dionísio, o areopagita. Já assinalamos que possivelmente esse tribunal não estivesse composto por mais de trinta pessoas. Dionísio deve ter pertencido à aristocracia intelectual de Atenas. Outra foi Dâmaris. A posição das mulheres em Atenas era muito restringida. Parece bem pouco possível que uma mulher respeitável se encontrasse presente na praça. O provável é que abandonou um caminho de vergonha e escolheu o caminho da vida. Mais uma vez o evangelho fez o seu apelo a todas as classes e condições.

    Pregando em Corinto

    A posição geográfica de Corinto fazia dela uma cidade chave da Grécia. Este país está quase cortado em dois pelo mar. De um lado está o Golfo da Sarónica com seu porto de Cencréia e sobre o outro lado está o Golfo de Corinto com seu porto do Lequeo. Entre eles havia um apertado estreito de terra de não mais de oito quilômetros de largura e sobre esse istmo estava Corinto. O resultado era que todo o comércio do norte e do sul da Grécia tinha que passar de Corinto porque não havia outro caminho. Os homens a chamavam "A Ponte da Grécia". Mas a viagem pelo extremo sul da Grécia era muito perigoso. O Cabo Malea era o mais austral e rodeá-lo era o equivalente a rodear o Cabo de Fornos. Os gregos tinha um provérbio: "Deixem que aquele que pensa rodear o Malea faça sua própria vontade". De modo que o comércio do este e do oeste do Mediterrâneo também passava por Corinto, pelo fato de os homens preferirem esse caminho ao de Malea. Corinto era "o mercado da Grécia".
    Mas Corinto era mais que o grande centro comercial. Era a sede dos Jogos ístmicos que ocupavam o segundo lugar depois dos Olímpicos. Mas acima de tudo era uma cidade ímpia. Os gregos tinham um verbo: "corintianizar", que significava levar uma vida de luxúria e corrupção. Na Grécia se alguma vez se caracterizava um coríntio no cenário, faziam-no aparecer como um bêbado. Dominando a Corinto estava a colina de Acrópoles. Não era só uma fortaleza; era um templo de Afrodita. Em seus grandes dias este templo tinha mil sacerdotisas da deusa que ao mesmo tempo eram prostitutas sagradas e que, ao anoitecer, desciam à cidade para oferecer seu comércio. Existia um provérbio: "Nem todos podem custear uma viagem a Corinto." Em uma cidade assim Paulo viveu e trabalhou e teve alguns de seus maiores triunfos. Quando escreveu aos Coríntios fez uma lista de todo tipo de maldades. “Ou não sabeis que os injustos não herdarão o reino de Deus? Não vos enganeis: nem impuros, nem idólatras, nem adúlteros, nem efeminados, nem sodomitas, nem ladrões, nem avarentos, nem bêbados, nem maldizentes, nem roubadores herdarão o reino de Deus.” E depois escreve a frase triunfante: “Tais fostes alguns de vós” (1 Cor. 6:9-11). A própria iniqüidade de Corinto era a oportunidade de Cristo.


    Dicionário

    Acercar

    verbo transitivo e pronominal Abeirar(-se), aproximar(-se), avizinhar(-se). (A forma pronominal é mais usada.).

    Como

    como adv. 1. De que modo. 2. Quanto, quão. 3. A que preço, a quanto. Conj. 1. Do mesmo modo que. 2. Logo que, quando, assim que. 3. Porque. 4. Na qualidade de: Ele veio como emissário. 5. Porquanto, visto que. 6. Se, uma vez que. C. quê, incomparavelmente; em grande quantidade: Tem chovido como quê. C. quer, loc. adv.: possivelmente. C. quer que, loc. conj.: do modo como, tal como.

    assim como, do mesmo modo que..., tal qual, de que modo, segundo, conforme. – A maior parte destas palavras podem entrar em mais de uma categoria gramatical. – Como significa – “de que modo, deste modo, desta forma”; e também – “à vista disso”, ou – “do modo que”. Em regra, como exprime relação comparativa; isto é – emprega-se quando se compara o que se vai afirmar com aquilo que já se afirmou; ou aquilo que se quer, que se propõe ou se deseja, com aquilo que em mente se tem. Exemplos valem mais que definições: – Como cumprires o teu dever, assim terás o teu destino. – O verdadeiro Deus tanto se vê de dia, como de noite (Vieira). – Falou como um grande orador. – Irei pela vida como ele foi. – Assim como equivale a – “do mesmo modo, de igual maneira que”... Assim como se vai, voltar-se-á. Assim como o sr. pede não é fácil. Digo-lhe que assim como se perde também se ganha. Destas frases se vê que entre como e assim como não há diferença perceptível, a não ser a maior força com que assim como explica melhor e acentua a comparação. – Nas mesmas condições está a locução – do mesmo modo que... Entre estas duas formas: “Como te portares comigo, assim me portarei eu contigo”; “Do mesmo modo que te portares comigo, assim (ou assim mesmo) me portarei contigo” – só se poderia notar a diferença que consiste na intensidade com que aquele mesmo modo enuncia e frisa, por assim dizer, a comparação. E tanto é assim que em muitos casos 290 Rocha Pombo não se usaria da locução; nestes, por exemplo: “Aqueles olhos brilham como estrelas”; “A menina tem no semblante uma serenidade como a dos anjos”. “Vejo aquela claridade como de um sol que vem”. – Tal qual significa – “de igual modo, exatamente da mesma forma ou maneira”: “Ele procedeu tal qual nós procederíamos” (isto é – procedeu como nós rigorosamente procederíamos). Esta locução pode ser também empregada como adjetiva: “Restituiu-me os livros tais quais os levara”. “Os termos em que me falas são tais quais tenho ouvido a outros”. – De que modo é locução que equivale perfeitamente a como: “De que modo quer o sr. que eu arranje o gabinete?” (ou: Como quer o sr. que eu arranje...). – Segundo e conforme, em muitos casos equivalem também a como: “Farei conforme o sr. mandar” (ou: como o sr. mandar). “Procederei segundo me convier” (ou: como me convier).

    Escarnecer

    verbo transitivo direto e transitivo indireto Fazer escárnio de algo ou alguém; zombar ou ridicularizar alguém ou alguma coisa: seus filhos a escarneceram.
    Censurar sem piedade, ridicularizar ou zombar.
    Fazer pouco de alguém - escarnir.
    Etimologia (origem da palavra escarnecer). Escar(nir) + ecer.

    Zombaria; escárnio

    de escarnir

    v. tr. e int., fazer escárnio de; motejar; zombar; mofar; troçar; ludibriar.


    Escarnecer Zombar (Pv 3:34); (At 17:32).

    Falar

    verbo regência múltipla Expressar-se através das palavras; dizer: falou mentiras; falou mentiras aos pais; quase nunca falava; não se falavam.
    Dizer a verdade; revelar: o réu se recusava a falar ao juri.
    Exercer influência: a honra deve falar mais alto que o interesse.
    Iniciar um assunto; contar alguma coisa: falavam sobre o filme.
    Figurado Ser expressivo ou compreensível; demonstrar: as ações falam sozinhas; olhos que falam.
    Expressar-se numa outra língua: fala espanhol com perfeição.
    verbo transitivo indireto Falar mal de; criticar: fala sempre da vizinha.
    verbo pronominal Permanecer em contato com alguém: os pais não se falam.
    substantivo masculino Ato de se expressar, de conversar: não ouço o falar do professor.
    [Linguística] Variante de uma língua que depende de sua região; dialeto: o falar mineiro.
    Etimologia (origem da palavra falar). Do latim fabulare.

    Vem do Latim fabulare, que vem de fabula, que quer dizer "rumor, diz-que-diz, conversa familiar, lenda, mito, conto". Atualmente, se usa em Psiquiatria o termo fabulação, significando uma grande produção de palavras com pouco conteúdo. É um sintoma mais comum do que se pensa.

    Mortos

    Mortos EVOCAÇÃO DOS MORTOS

    V. NECROMANCIA.


    masc. pl. part. pass. de matar
    masc. pl. part. pass. de morrer
    masc. pl. de morto

    ma·tar -
    (latim vulgar *mattare, do latim macto, -are, honrar os deuses, consagrar, imolar uma vítima, punir, destruir, matar)
    verbo transitivo e intransitivo

    1. Tirar a vida a; causar a morte a (ex.: foi condenado por matar várias pessoas; a lei pune severamente quem mata; a guerra naquele país já matou milhares de pessoas).

    2. Abater (reses).

    3. Causar aflição ou sofrimento a. = AFLIGIR

    4. [Brasil] [Jogos] Meter a bola de bilhar no buraco.

    verbo transitivo

    5. Causar grande dano ou prejuízo a. = ARRUINAR

    6. Causar devastação ou destruição (ex.: as chuvas fortes mataram a plantação). = DESTRUIR

    7. Causar grande sofrimento a. = AFLIGIR, MORTIFICAR

    8. Importunar; molestar (ex.: vocês matam-me com tantas perguntas).

    9. Fazer perder a qualidade ou o valor (ex.: as cores escolhidas mataram o conjunto das pinturas).

    10. Fazer desaparecer. = EXTINGUIR

    11. Saciar (ex.: matar a sede).

    12. Passar (tempo) ociosamente (ex.: matou tempo a ler uma revista).

    13. Levar à exaustão; causar grande cansaço.

    14. Decifrar ou resolver (charadas, enigmas, passatempos, etc.).

    15. [Brasil, Informal] Não comparecer (no trabalho, nas aulas, etc.).

    16. [Informal] Esvaziar, gastar ou consumir totalmente ou até ao fim (ex.: perguntou-lhe se podia matar o cigarro).

    17. [Futebol] Amortecer o impacto (ex.: matar a bola com o peito).

    18. [Angola, Informal] Vender fora dos circuitos legais a preços elevados.

    verbo pronominal

    19. Tirar a própria vida. = SUICIDAR-SE

    20. Figurado Sacrificar-se, cansar-se.

    21. Figurado Entregar-se por completo a uma actividade; esforçar-se muito para alguma coisa (ex.: matou-se para ter boas notas na escola).


    a matar
    Muito bem; na medida certa; na perfeição (ex.: essa roupa fica-lhe a matar).


    mor·rer |ê| |ê| -
    (latim vulgar morere, do latim morior, mori)
    verbo intransitivo

    1. Cessar de viver. = FALECER, FINAR-SE, PERECER

    2. Secar-se.

    3. Extinguir-se, acabar.

    4. Figurado Sofrer muito; não medrar.

    5. Não vingar.

    6. Não chegar a concluir-se.

    7. Desaguar.

    8. Cair em esquecimento.

    9. Definhar.

    10. Perder o brilho.

    11. Ter paixão (por alguma coisa).

    12. Sentir algo com grande intensidade (ex.: morrer de fome; morrer de saudades).

    nome masculino

    13. Acto de morrer.

    14. Morte.


    mor·to |ô| |ô|
    (latim mortuus, -a, -um)
    adjectivo e nome masculino
    adjetivo e nome masculino

    1. Que ou o que morreu; que ou aquele que deixou de ter vida. = DEFUNTO, FALECIDOVIVO

    adjectivo
    adjetivo

    2. Desprovido de vida (ex.: as pedras são coisas mortas).VIVO

    3. Que não tem movimento ou actividade (ex.: a festa estava morta). = PARADOACTIVO, MOVIMENTADO

    4. Que não tem vigor. = DEBILITADO, ENFRAQUECIDOFORTE, ROBUSTO, VIGOROSO

    5. Que não é utilizado; que caiu em desuso (ex.: tradições mortas). = DESUSADO, OBSOLETO

    6. Que já não se fala (ex.: língua morta).VIVO

    7. Que não tem brilho ou cor (ex.: a pintura da parede está morta). = DESBOTADO, ESMAECIDO, PÁLIDOBRILHANTE, COLORIDO, VIVO

    8. Desprovido de expressão (ex.: ela está com um olhar morto). = INEXPRESSIVO, INSÍPIDOEXPRESSIVO, VIVAZ, VIVO

    9. Que secou ou murchou (ex.: as flores na jarra já estão mortas). = MURCHO, SECOVIÇOSO

    10. Com grande vontade ou avidez (ex.: estava morto por ir viajar). = ANSIOSO, DESEJOSO, LOUCO

    11. Que se extinguiu ou apagou (ex.: fogo morto). = APAGADO, EXTINTOACESO

    12. Figurado Extremamente fatigado (ex.: estava morto por ter trabalhado o dia inteiro sem parar). = EXAUSTO


    não ter onde cair morto
    [Informal] Ser muito pobre.

    nem morto
    [Informal] De maneira nenhuma (ex.: não faço isso nem morta).

    Plural: mortos |ó|.

    masc. pl. part. pass. de matar
    masc. pl. part. pass. de morrer
    masc. pl. de morto

    ma·tar -
    (latim vulgar *mattare, do latim macto, -are, honrar os deuses, consagrar, imolar uma vítima, punir, destruir, matar)
    verbo transitivo e intransitivo

    1. Tirar a vida a; causar a morte a (ex.: foi condenado por matar várias pessoas; a lei pune severamente quem mata; a guerra naquele país já matou milhares de pessoas).

    2. Abater (reses).

    3. Causar aflição ou sofrimento a. = AFLIGIR

    4. [Brasil] [Jogos] Meter a bola de bilhar no buraco.

    verbo transitivo

    5. Causar grande dano ou prejuízo a. = ARRUINAR

    6. Causar devastação ou destruição (ex.: as chuvas fortes mataram a plantação). = DESTRUIR

    7. Causar grande sofrimento a. = AFLIGIR, MORTIFICAR

    8. Importunar; molestar (ex.: vocês matam-me com tantas perguntas).

    9. Fazer perder a qualidade ou o valor (ex.: as cores escolhidas mataram o conjunto das pinturas).

    10. Fazer desaparecer. = EXTINGUIR

    11. Saciar (ex.: matar a sede).

    12. Passar (tempo) ociosamente (ex.: matou tempo a ler uma revista).

    13. Levar à exaustão; causar grande cansaço.

    14. Decifrar ou resolver (charadas, enigmas, passatempos, etc.).

    15. [Brasil, Informal] Não comparecer (no trabalho, nas aulas, etc.).

    16. [Informal] Esvaziar, gastar ou consumir totalmente ou até ao fim (ex.: perguntou-lhe se podia matar o cigarro).

    17. [Futebol] Amortecer o impacto (ex.: matar a bola com o peito).

    18. [Angola, Informal] Vender fora dos circuitos legais a preços elevados.

    verbo pronominal

    19. Tirar a própria vida. = SUICIDAR-SE

    20. Figurado Sacrificar-se, cansar-se.

    21. Figurado Entregar-se por completo a uma actividade; esforçar-se muito para alguma coisa (ex.: matou-se para ter boas notas na escola).


    a matar
    Muito bem; na medida certa; na perfeição (ex.: essa roupa fica-lhe a matar).


    mor·rer |ê| |ê| -
    (latim vulgar morere, do latim morior, mori)
    verbo intransitivo

    1. Cessar de viver. = FALECER, FINAR-SE, PERECER

    2. Secar-se.

    3. Extinguir-se, acabar.

    4. Figurado Sofrer muito; não medrar.

    5. Não vingar.

    6. Não chegar a concluir-se.

    7. Desaguar.

    8. Cair em esquecimento.

    9. Definhar.

    10. Perder o brilho.

    11. Ter paixão (por alguma coisa).

    12. Sentir algo com grande intensidade (ex.: morrer de fome; morrer de saudades).

    nome masculino

    13. Acto de morrer.

    14. Morte.


    mor·to |ô| |ô|
    (latim mortuus, -a, -um)
    adjectivo e nome masculino
    adjetivo e nome masculino

    1. Que ou o que morreu; que ou aquele que deixou de ter vida. = DEFUNTO, FALECIDOVIVO

    adjectivo
    adjetivo

    2. Desprovido de vida (ex.: as pedras são coisas mortas).VIVO

    3. Que não tem movimento ou actividade (ex.: a festa estava morta). = PARADOACTIVO, MOVIMENTADO

    4. Que não tem vigor. = DEBILITADO, ENFRAQUECIDOFORTE, ROBUSTO, VIGOROSO

    5. Que não é utilizado; que caiu em desuso (ex.: tradições mortas). = DESUSADO, OBSOLETO

    6. Que já não se fala (ex.: língua morta).VIVO

    7. Que não tem brilho ou cor (ex.: a pintura da parede está morta). = DESBOTADO, ESMAECIDO, PÁLIDOBRILHANTE, COLORIDO, VIVO

    8. Desprovido de expressão (ex.: ela está com um olhar morto). = INEXPRESSIVO, INSÍPIDOEXPRESSIVO, VIVAZ, VIVO

    9. Que secou ou murchou (ex.: as flores na jarra já estão mortas). = MURCHO, SECOVIÇOSO

    10. Com grande vontade ou avidez (ex.: estava morto por ir viajar). = ANSIOSO, DESEJOSO, LOUCO

    11. Que se extinguiu ou apagou (ex.: fogo morto). = APAGADO, EXTINTOACESO

    12. Figurado Extremamente fatigado (ex.: estava morto por ter trabalhado o dia inteiro sem parar). = EXAUSTO


    não ter onde cair morto
    [Informal] Ser muito pobre.

    nem morto
    [Informal] De maneira nenhuma (ex.: não faço isso nem morta).

    Plural: mortos |ó|.

    Ressurreição

    substantivo feminino Volta à vida; ação de retornar da morte.
    Religião Páscoa; festa anual cristão que celebra o retorno à vida de Jesus Cristo.
    Figurado Reaparecimento do que ou de quem, supostamente, estava esquecido: ressurreição do escritor, de uma obra.
    [Popular] Cura repentina e não esperada.
    Figurado Energia, vigor, disposição ou vida nova.
    Pintura. O que representa a ressurreição de Jesus Cristo.
    Ação ou efeito de ressuscitar.
    Etimologia (origem da palavra ressurreição). Do latim resurrectio.onis.

    A ressurreição dos mortos, como é compreendida nas Sagradas Escrituras, deve-se distinguir da ressuscitação, ou restabelecimento da ordinária vida humana. A ressuscitação é a restauração da vida que se deixou. Ressurreição é a entrada num novo estado de existência. Há três narrativas de ressuscitação no A.T., e cinco no N.T.: a restauração do filho da viúva de Sarepta por meio de Elias (1 Rs 17.17 a
    23) – a restauração do filho da Sunamita pela obra de Eliseu (2 Rs 4.18 a
    36) – o recobramento da vida, que teve o homem lançado no sepulcro de Eliseu (2 Rs 13 20:21) – Jesus ressuscitou a filha de Jairo (Mc 5:35-42Lc 8:49-56) – e o filho da viúva de Naim (Lc 7:11-15) – e a Lázaro (Jo 11:1-44) – e narram-se dois casos nos Atos – o de Tabita (9.36,42) – e o de Êutico (20.9 a 12). São poucos, no A.T., os indícios de uma crença na ressurreição (14:13-15Sl 49:15 – 73.24 – is 26:14-19Dn 12:2) – diz-se que não era para os inimigos de Deus (Sl 49:14 – cp.com is 26:14) – mas essa esperança era aplicada simbolicamente à nação (Ez 37:1-14os 6:2). A crença foi aumentando na igreja Judaica, e cada vez se torna mais distinta à medida que nos aproximamos do tempo de Jesus Cristo. No tempo do nosso Salvador era uma doutrina consideravelmente admitida a ressurreição geral, embora os saduceus, aceitando o ponto de vista do Eclesiástico, a negassem. Deste modo Marta, quando Jesus lhe assegurou que seu irmão havia de ressurgir, respondeu: ‘Eu sei que ele há de ressurgir na ressurreição, no último dia’ (Jo 11:23-24 – cp.com At 24:15). Quando Jesus tratou da ressurreição dos mortos, Ele não declarou na verdade que essa doutrina estava reconhecida pela Lei, ou pelos profetas, mas fez ver que se subentendia nas palavras que Deus dirigiu a Moisés na sarça ardente, acrescentando: ‘ora, ele não é Deus de mortos, e, sim, de vivos’ (Mc 12:27). Em verdade, Jesus claramente ensinou uma ressurreição geral dos justos e dos injustos (Mt 22:23 a33 – Mc12.18 a 27 -Lc20.27 a38 – Jo 5:28). Jesus Cristo associou de um modo definitivo a volta à vida com a Sua própria obra de expiação pelo Seu povo (Jo 6:39-44,54 – 11.25,26 – 14.19). Era esta, também, a doutrina apostólica (At 4:2Rm 6:5-8 – 1 Co 15.20 a 22 – 1 Pe 1.3,4). Mas em Rm 8:11 achamos:’ [Deus }… vivificará os vossos corpos mortais, por meio do seu Espírito que em vós habita.’ A ressurreição é, de um modo geral, no N.T. atribuída a Deus, ao Pai, ou ao Filho (Jo 5:21 – 6.39 – 11.25 – 2 Co 4.14), mas não ao Espirito Santo somente. (Em 1 Pe 3.18 deve entender-se que Cristo morreu no corpo, mas foi trazido a uma nova vida pelo Seu espírito.) Com respeito à ressurreição do corpo, o argumento de S. Paulo em 1 Co 15.35 a 53 mostra
    (a): que é real –
    (b): que esse corpo é, em qualidade e poder, muito mais sublimado do que o terrestre –
    (c): e que de algum modo é o resultado deste. (*veja Ressurreição de Jesus Cristo, imortalidade da alma.)

    […] a ressurreição dá idéia de voltar à vida o corpo que já está morto, o que a Ciência demonstra ser materialmente impossível, sobretudo quando os elementos desse corpo já se acham desde muito tempo dispersos e absorvidos. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 4, it• 4

    [...] Racionalmente, pois não se pode admitir a ressurreição da carne, senão como uma figura simbólica do fenômeno da reencarnação. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 1010

    Segundo os textos, a ressurreição tomada no sentido espiritual é o renascimento na vida de além-túmulo, a espiritualização da forma humana para os que dela são dignos, e não a operação química que reconstituísse elementos materiais; é a purificação da alma e do seu perispírito [...].
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 7

    [...] dogma dos judeus antigos e de algumas correntes cristãs pela qual, no final dos tempos, os despojos de todos os corpos humanos, já dispersos e reduzidos a pó, seriam novamente reunidos para a reconstituição daqueles corpos, e novamente unidos substancialmente às respectivas almas para o julgamento final de Deus. [...]
    Referencia: LOBO, Ney• Filosofia espírita da educação e suas conseqüências pedagógicas e administrativas• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• 5 v• - v• 5

    [...] “A ressurreição para a vida” é o renascimento, a reencarnação, mediante os quais o Espírito reinicia a marcha ascensional pela via do progresso. “A ressurreição para a condenação” é o renascimento, a reencarnação, pelos quais o Espírito repete suas provas “nos mundos de expiação”, recomeça a obra mal feita.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4

    Estas palavras – ressuscitar e ressurreição – [Jesus] sempre as empregou figuradamente, num sentido oculto aos homens e em acepções diversas, conforme aos lugares, aos casos, às circunstâncias; conforme se tratava de uma morte aparente, ou de dar um ensino. Nunca, porém, as empregou [...] no sentido que os homens as atribuíam, de acordo com o estado de suas inteligências, com as suas impressões, tradições e preconceitos, no da volta do Espírito a um cadáver, a uma podridão, depois de ocorrida a morte real.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4

    A ressurreição é a volta definitiva do Espírito à sua pátria eterna. Verifica-se, quando ele chega a tal grau de elevação, que não mais se vê obrigado a habitar mundos onde a reencarnação se opera segundo as leis de reprodução, como ainda se dá na Terra. Aquele, que haja transposto essa fase de encarnações materiais, não mais pode morrer.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -


    Ressurreição
    1) Volta de um morto à vida (At 1:22).


    2) Volta à vida, no final dos tempos, de todos os mortos (At 24:15).


    Ressurreição Crença que no futuro os seres humanos receberão uma nova vida física, com um novo corpo que se levantará dentre os mortos. O Antigo Testamento contém essa crença (Is 26:19; Ez 37:1-14; Dn 12:2-3), ligando-a também à idéia de um prêmio e um castigo, eternos e conscientes, para os salvos e os condenados. Durante o período do Segundo Templo, a doutrina foi-se delineando mais detalhadamente, constituindo um dos pontos controvertidos entre os saduceus — que a negavam — e o restante do judaísmo (fariseus, essênios, judeu-cristãos etc.).

    Jesus reafirmou a crença na ressurreição (Mt 22:23-33 e par.), que significará para os seres humanos a condenação ou a bem-aventurança eternas (Jo 5:29) e na vida realizou alguns milagres relacionados com a ressurreição (Mc 5:21-24; 35-43 e par.; Lc 7:11-17; Jo 11:1-44), embora seja evidente que medeie enorme distância entre estas ressurreições — que não evitaram, mais tarde, a morte de seus beneficiários — e a que terá lugar na consumação dos séculos. Conforme os evangelhos, o próprio Jesus ressuscitou corporalmente: não apenas um espírito, mas com carne e osso (Lc 24:39) e em cujo corpo se podiam reconhecer os vestígios da crucifixão (Jo 20:24-29). O único caso em que não se reconheceu a ressurreição, o evangelista atribui-o ao espiritual cerrar de olhos de suas testemunhas (Lc 24:16.30-32). As aparições de Jesus ressuscitado — das quais 1Co 15:1ss. oferece-nos um breve resumo — abrangeram centenas de pessoas, das quais, duas décadas mais tarde, muitas ainda estavam vivas, provocando não apenas a transformação de seus discípulos — aterrorizados ainda umas horas antes (Jo 20:19) — mas também a conversão de seus irmãos que não acreditavam nele (Jo 7:5; At 1:14) e de adversários resolutos como Paulo.

    Segundo os evangelhos, Jesus predisse sua ressurreição. Esse final, longe de constituir um “vaticinium ex eventu”, ajusta-se com a descrição do Servo de YHVH — com o qual Jesus identificava-se — aquele que, depois de entregar sua vida como expiação pelo pecado, ressuscitaria (conforme o texto no rolo de Isaías de Qumrán ou na Bíblia dos LXX).

    R. E. Brown, The Virginal Conception and Bodily Resurrection of Jesus, Nova York 1973; J. Grau, Escatología...; P. Lapide, The Resurrection of Jesus: A Jewish Perspective, Minneapolis 1983; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, Diccionario de las tres...; J. Wenham, Easter Enigma, Grand Rapids 1984; E. Charpentier, Cristo ha resucitado, Estella 91994; m. Gourgues, El más allá en el Nuevo Testamento, Estella 41993.


    Vez

    substantivo masculino Dado momento; certa ocasião, circunstância ou período de tempo: uma vez ele apareceu na loja e fez um escândalo enorme.
    Turno; momento que pertence a alguém ou a essa pessoa está reservado: espere a sua vez!
    Ocasião; tendência para que algo se realize; em que há oportunidade: deste vez irei à festa!
    Acontecimento recorrente; ocorrência de situações semelhantes ou iguais: ele se demitiu uma vez; já fui àquele restaurante muitas vezes.
    Parcela; usado para multiplicar ou comparar: vou pagar isso em três vezes; três vezes dois são seis.
    locução adverbial Às vezes ou por vezes: só vou lá de vez em quando.
    De uma vez por todas. Definitivamente: ele foi embora de uma vez por todas.
    De vez em quando ou de quando em vez. Quase sempre: vou ao trabalho de vez em quando.
    De vez. De modo final: acabei de vez com meu casamento!
    Desta vez. Agora; neste momento: desta vez vai ser diferente.
    locução prepositiva Em vez de, em lugar de.
    Era uma vez. Em outro tempo: era uma vez um rei que.
    Uma vez na vida e outra na morte. Muito raramente: tenho dinheiro uma vez na vida e outra na morte.
    Etimologia (origem da palavra vez). Do latim vice.

    vez (ê), s. f. 1. Unidade ou repetição de um fato: Uma vez. Cinco vezes. 2. Tempo, ocasião, momento oportuno para agir: Falar na sua vez. 3. Ensejo, oportunidade. 4. Dose, pequena porção, quinhão.

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    δέ ἀκούω ἀνάστασις νεκρός μέν χλευάζω δέ ἔπω τούτου περί σοῦ ἀκούω πάλιν
    Atos 17: 32 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E, eles ouvindo falar da ressurreição dos mortos, alguns zombavam, e outros diziam: Te ouviremos novamente acerca deste assunto.
    Atos 17: 32 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    49 d.C.
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G191
    akoúō
    ἀκούω
    ser idiota, louco
    (the foolish)
    Adjetivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3303
    mén
    μέν
    realmente
    (indeed)
    Conjunção
    G3498
    nekrós
    νεκρός
    ser deixado, sobrar, restar, deixar
    (the remainder)
    Verbo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3778
    hoûtos
    οὗτος
    um território na baixa Mesopotâmia fazendo fronteira com o Golfo Pérsico n pr m
    (of the Chaldeans)
    Substantivo
    G3825
    pálin
    πάλιν
    Seu coração
    (his heart)
    Substantivo
    G386
    anástasis
    ἀνάστασις
    perpétuo, constante, perene, que flui
    (in strength)
    Adjetivo
    G4012
    perí
    περί
    um dos soldados das tropas de elite de Davi
    (Mebunnai)
    Substantivo
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G5512
    chleuázō
    χλευάζω
    uma cidade na parte oriental do Egito
    (of Sin)
    Substantivo


    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    ἀκούω


    (G191)
    akoúō (ak-oo'-o)

    191 ακουω akouo

    uma raiz; TDNT - 1:216,34; v

    1. estar dotado com a faculdade de ouvir, não surdo
    2. ouvir
      1. prestar atenção, considerar o que está ou tem sido dito
      2. entender, perceber o sentido do que é dito
    3. ouvir alguma coisa
      1. perceber pelo ouvido o que é dito na presença de alguém
      2. conseguir aprender pela audição
      3. algo que chega aos ouvidos de alguém, descobrir, aprender
      4. dar ouvido a um ensino ou a um professor
      5. compreender, entender

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar

    μέν


    (G3303)
    mén (men)

    3303 μεν men

    partícula primária; partícula

    1. verdadeiramente, certamente, seguramente, de fato

    νεκρός


    (G3498)
    nekrós (nek-ros')

    3498 νεκρος nekros

    aparentemente de uma palavra primária nekus (cadáver); TDNT - 4:892,627; adj

    1. propriamente
      1. aquele que deu o seu último suspiro, sem vida
      2. falecido, morto, alguém de quem a alma esta no céu ou inferno
      3. destituído de vida, sem vida, inanimado
    2. metáf.
      1. espiritualmente morto
        1. destituído de vida que reconhece e é devotada a Deus, porque entreguou-se a transgressões e pecados
        2. inativo com respeito as feitos justos
      2. destituído de força ou poder, inativo, inoperante


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    οὗτος


    (G3778)
    hoûtos (hoo'-tos)

    3778 ουτος houtos incluindo masculino plural nominativo ουτοι houtoi , feminino singular nominativo αυτη haute e feminino plural nominativo αυται hautai

    do artigo 3588 e 846; pron

    1. este, estes, etc.

    πάλιν


    (G3825)
    pálin (pal'-in)

    3825 παλιν palin

    provavelmente do mesmo que 3823 (da idéia de repetição oscilatória); adv

    1. de novo, outra vez
      1. renovação ou repetição da ação
      2. outra vez, de novo

        outra vez, i.e., mais uma vez, em adição

        por vez, por outro lado


    ἀνάστασις


    (G386)
    anástasis (an-as'-tas-is)

    386 αναστασις anastasis

    de 450; TDNT - 1:371,60; n f

    1. ato de levantar, levantar-se (p.e. de um assento)
    2. ressurreição dos mortos
      1. de Cristo
      2. de todos os homens no fim desta presente época
      3. a ressurreição de certas pessoas históricas que tiveram a vida restaurada (Hb 11:35)

    περί


    (G4012)
    perí (per-ee')

    4012 περι peri

    da raiz de 4008; TDNT - 6:53,827; prep

    1. a respeito de, concernente a, por causa de, no interesse de, em torno de, junto a

    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    χλευάζω


    (G5512)
    chleuázō (khlyoo-ad'-zo)

    5512 χλευαζω chleuazo

    de um derivado provavelmente de 5491; v

    1. escarnecer, ridicularizar, zombar