Enciclopédia de Atos 24:13-13

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

at 24: 13

Versão Versículo
ARA nem te podem provar as acusações que, agora, fazem contra mim.
ARC Nem tão pouco podem provar as coisas de que agora me acusam.
TB nem te podem provar as coisas de que agora me acusam.
BGB ⸀οὐδὲ ⸀παραστῆσαι δύνανταί ⸀σοι περὶ ὧν ⸀νυνὶ κατηγοροῦσίν μου.
HD nem podem te apresentar {provas} a respeito do que me acusam agora.
BKJ nem eles podem provar as coisas de que agora me acusam.
LTT Nem tampouco podem eles provar as coisas a respeito das quais agora me acusam.
BJ2 Eles não podem provar-te aquilo de que agora me acusam.
VULG neque probare possunt tibi de quibus nunc me accusant.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Atos 24:13

Atos 25:7 Chegando ele, o rodearam os judeus que haviam descido de Jerusalém, trazendo contra Paulo muitas e graves acusações, que não podiam provar.
I Pedro 3:16 tendo uma boa consciência, para que, naquilo em que falam mal de vós, como de malfeitores, fiquem confundidos os que blasfemam do vosso bom procedimento em Cristo,

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

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Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Atos Capítulo 24 do versículo 1 até o 27
J. CESARÉIA, Atos 24:1-26.32

Depois de uma semana muito agitada em Jerusalém, pressionado pelos cristãos e perseguido pelos judeus, Paulo passou dois anos tranqüilos na prisão em Cesaréia, se-guidos por dois anos de prisão em Roma. É tentador imaginar se o grande apóstolo teria cometido um erro ao se recusar a atender as advertências dos profetas (Atos 20:22-24; 21.4,10-11) e os apelos dos amigos (20:12-14). Se não tivesse ido a Jerusalém, ele poderia ter escapado da perseguição e da prisão que ali sofreu. Supostamente, teria tido a possibili-dade de passar os quatro anos seguintes pregando, e não na prisão.

Mas talvez o Senhor considerasse que o seu zeloso apóstolo estivesse se dedicando além dos limites de suas forças, e precisasse de um descanso. Será que a observação de Paulo ao sumo sacerdote (Atos 23:3) teria revelado um homem cujos nervos estavam exaustos devido a uma agenda repleta de compromissos ligados à divulgação do Evangelho, às viagens e ao cuidado constante com as igrejas que ele tinha fundado (cf. 2 Co 11,28) ? Nada mais justo do que fazer esta pergunta. Pois Paulo, embora cheio do Espírito, era perfeitamente humano.

A nossa decisão quanto à atitude do apóstolo — se agiu corretamente ou não ao ir a Jerusalém — depende, de alguma maneira, de como traduzimos a expressão em 20.22 -"ligado pelo espírito" (KJV, ASV) ou "constrangido em espírito" (RSV) — cf. "sob a força impulsionadora do Espírito" (Moffatt) ; "o Espírito me obriga a ir até lá" (Goodspeed) ; "compelido pelo Espírito" (Phillips) ; "forçado pelo Espírito" (Berk.) ; "sob o impulso do Espírito" (NEB). É óbvio que a maioria dos tradutores modernos421 assume esta passa-gem como sendo o testemunho de Paulo de que o Espírito Santo o estava dirigindo para ir a Jerusalém, independentemente das conseqüências que haviam sido preditas. E pro-vavelmente faremos bem deixando as coisas assim.

Uma coisa devemos ter sempre em mente: destes quatro anos de inatividade física forçada, e conseqüente oportunidade para meditação tranqüila, surgiram os escritos mais ricos de Paulo. Se ele não tivesse sido aprisionado — pelo Espírito, como também pelo governo romano — não teríamos hoje as suas epístolas da prisão, com os seus profundos pensamentos e verdades espirituais. Foi por causa desta experiência que Paulo pôde escrever, "sou o prisioneiro de Jesus Cristo" (Ef 3:1), não apenas o prisioneiro de Roma. Como prisioneiro de Jesus Cristo, ele era mantido sob o controle do Espírito, em um relacionamento ainda mais íntimo com o seu Senhor do que em qualquer ocasião anteri-or. Assim, ele foi capaz de realizar o seu serviço mais perfeito.

1. Paulo perante Félix (Atos 24:1-27)

Em Cesaréia, Paulo aparece em três principais ocasiões: perante Félix (Atos 24), perante Festo (cap.
25) e perante Agripa (Atos 26). Este homem, que tinha a reputação de virar o mundo de cabeça para baixo (cf. Atos 17:6), não podia ser ignorado. Agora ele era trazido perante "governadores e reis" (Mt 10:16) em nome de Cristo, e por amor a Cristo.

Foakes-Jackson faz a seguinte observação a respeito deste incidente: "O relato do julgamento perante Félix é um relato modelo. Mesmo resumidos, os discursos da acusa-ção e da defesa incluem os pontos necessários e não deixam nada a desejar".'

a. A Apresentação da Acusação (Atos 24:1-9). Como historiador, Lucas gostava da crono-logia. Assim, aqui ele começa o relato dizendo cinco dias depois (1). Mas existe uma diferença de opinião sobre como estes deveriam ser computados. Knowling diz: "Mais provavelmente, os cinco dias devem ser contados a partir da chegada de Paulo a Cesaréia, e não da sua prisão em Jerusalém, nem da sua saída de Jerusalém a caminho de Cesaréia".423 Lake e Cadbury concordam,424 assim como muitos outros. Hackett entende que este significa o quinto dia depois que Paulo deixou Jerusalém. Ele escreve: "A fuga da conspiração dos judeus está mais próxima à mente aqui depois do que foi narrado; e, além disso, de acordo com o uso romano, um caso assim referido deveria ser julgado no terceiro dia, ou tão cedo quanto fosse possível".'

O sumo sacerdote, Ananias, desceu de Jerusalém, acompanhado por alguns anciãos e um certo Tértulo, orador. A palavra grega para orador significava, originalmente, alguém que falava em público (o grego sugere "retórico"). Mas ela veio a ser usada como sinônimo de "advogado" (Phillips) ou "procurador" (NASB). Não se sabe ao certo se Tértulo era judeu,' romano, ou grego. "Nos versículos 3:4-6, ele fala de si mesmo e de seus clientes como "nós", mas no versículo 2 ele fala de 'este povo', e no versículo 5, de 'os judeus"'.' A referência a "nossa lei" (6) e a linguagem do versículo 7 certamente implicam que Tértulo era um judeu. Mas a última frase do versículo 6, todo o versículo 7, e a primeira frase do versículo 8 são omitidas nos primeiros e melhores manuscritos. Assim, estas passagens não podem ser usadas como evidências. Os costumes daquela época suportam a idéia de que o advogado fosse um gentio. Knowling diz: "Tértulo, aparentemente, fazia parte do grupo de defensores contratados, freqüentemente empregados nas províncias por aqueles que não tinham conhe-cimento da lei romana".' O julgamento foi provavelmente conduzido em grego.

O termo compareceram (ou apresentaram, conforme algumas versões) aparece novamente em Atos 25:2-15. Knowling diz: "O verbo parece ser usado nestas passagens como um tipo de termo técnico que indica apresentar uma informação formal perante um juiz".' É usado desta maneira pelo contemporâneo Josefo.

Tértulo iniciou o seu discurso com uma eloqüente bajulação (2-3), que é ainda mais ofensiva por ser completamente falsa. Félix era odiado, não apreciado, pelos judeus. A história da sua vida pode ser tudo, menos digna de elogios. Nascidos como escravos, ele e a sua mãe aparentemente foram libertos por Antônia, a mãe do imperador Cláudio. O seu irmão tornou-se um grande favorito de Cláudio e, como resultado, Félix foi feito procurador da Judéia. Ele governava com mão pesada. Lumby escreve: "O caráter de Félix, segundo historiadores romanos e também judeus, é o de um governador mesqui-nho e devasso, e nem mesmo os tempos turbulentos em que ele viveu são suficientes para desculpar a severidade da sua conduta"." O único grão de verdade no que Tértulo disse foi a referência a tanta paz. Félix realmente extinguiu os grupos de ladrões da Judéia. Mas mesmo nisto ele agiu com excesso. Knowling comenta: "A sua severidade e cruelda‑

de eram tão grandes que ele somente adicionava lenha à fogueira da ira e das incitações para motins, Josefo, Ant., xx., 8, 6 B.J., ii., 13, 6, embora não hesitasse em empregar o Sicarii para livrar-se de Jônatas, o sumo sacerdote, que insistia em que ele fosse mais digno do seu cargo"." Schuerer chega a dizer: "O final do governo deste homem constitui provavelmente o momento-chave do drama que tinha se iniciado em 44 d.C. e que atin-giu o seu ponto máximo durante os conflitos sangrentos de 70 d.C.'" Durante a adminis-tração de outros procuradores, ocorreram levantes esporádicos contra Roma, mas "sob Félix a rebelião se tornou permanente"."

Muitos e louváveis serviços (2) é uma única palavra em grego, e literalmente quer dizer "reformas". A expressão é traduzida adequadamente como "reformas estão sendo executadas" (NASB/ NTLH).

A linguagem aqui está de acordo com os costumes daquela época. Para que te não detenha muito (4) é uma expressão que pode ser traduzida como "para não tomar muito do seu tempo" (NEB). Sobre eqüidade — "bondade, graça"' — Lake e Cadbury di-zem: "A palavra epieikeia é muito freqüente nos papiros em expressões complementares nos apelos aos oficiais"." Por pouco tempo ("umas poucas palavras", em algumas ver-sões) é um advérbio que significa "brevemente".

A seguir vem a primeira acusação: Temos achado que este homem é uma peste (5). A última expressão é uma única palavra em grego, e significa literalmente "pestilên-cia", assumindo o significado de "peste" quando se refere a uma pessoa."'

A segunda acusação era a de que Paulo era um promotor de sedições — "alguém que insufla os levantes" — entre todos os judeus, por todo o mundo (oikoumene, a terra habitada). Era exatamente isto o que o apóstolo não estava fazendo. Ao invés de agitar o povo e fazer com que se revoltasse contra o governo romano — que é o que implica esta falsa acusação — ele estava ensinando que os cristãos deveriam se sujeitar à autoridade governamental (cf. Rm 13:1-7).

A terceira acusação era a de que Paulo era o principal defensor da seita dos nazarenos. A palavra para principal defensor, protostates (somente aqui no NT) é usada "adequadamente com referência aos soldados, aquele que vem em primeiro lugar, alguém que está na linha de frente (Tucídides, Xenofonte) ; como conseqüência, metafori-camente, um líder".4" Seita é hairesis, de onde vem a palavra "heresia". Mas no Novo Testamento, como também em Josefo, esta palavra significa uma seita ou grupo. É usa-da para se referir aos fariseus (Atos 15:5) e aos saduceus (Atos 5:17) ; Os judeus consideravam que o cristianismo era apenas uma outra seita dentro do judaísmo, porém uma seita perigosa.

Esta é a única passagem no Novo Testamento onde a expressão os nazarenos é usada como uma designação para os cristãos. Em outras partes, a palavra aparece no singular, principalmente na expressão "Jesus, o Nazareno" (lit., "Jesus de Nazaré"). Pro-vavelmente, nazarenos aqui significa simplesmente "seguidores do Nazareno". Em uma observação especial em "Names for Christians and Christianity in Acts", Cadbury escre-ve: "O contexto do livro de Atos permite que suponhamos que se tratava de um termo de censura".' Concordando com isto, Knowling diz: "`O discípulo não está acima do Mes-tre', e o termo se aplica como uma expressão de desprezo aos seguidores de Jesus, como tinha acontecido com o próprio Jesus".' Outros nomes usados para designar os cristãos no livro de Atos são discípulos, irmãos, santos, crentes, cristãos, a igreja, a comunhão (koinonia) e aqueles do "Caminho".

A quarta acusação era que Paulo havia intentado — lit., "tentado" ou "feito uma tentativa de" — também profanar o templo (6). É interessante observar que os judeus não o acusaram de realmente ter feito isto, mas de tentar fazê-lo. Anteriormente, os judeus da província da Ásia tinham acusado o apóstolo de ter trazido ao Templo um gentio de Éfeso, chamado Trófimo (Atos 21:28-29). Mas esta falsa acusação se baseava no raciocínio ridículo de que, como eles tinham visto Trófimo com Paulo em uma das ruas da cidade, e como agora viam Paulo no Templo, conseqüentemente ele deveria ter trazi-do este gentio para dentro do recinto sagrado — um bom exemplo de como chegar à conclusão errada a partir de duas premissas verdadeiras. Mas aparentemente os líderes judeus admitiam que não havia evidências sólidas que corroborassem esta acusação, e assim eles a modificaram perante a corte.

É importante perceber que o assunto da entrada de um gentio além do assim cha-mado Pátio dos Gentios (ver o quadro A) era extremamente sério. Normalmente, os ju-deus não tinham a permissão dos romanos para levar ninguém à morte. "Mas uma lei dos judeus, a de que nenhum gentio deveria ter permissão para entrar na corte interior do templo, era reconhecida pelas autoridades romanas, e qualquer pessoa que a trans-gredisse era punida com a morte, mesmo que fosse um cidadão romano".' Assim, Paulo não estava isento. Mas se a acusação de Atos 21:28 fosse verdadeira (não o era), seria Trófimo, e não Paulo, quem deveria ser morto.

Como já foi observado (ver os comentários sobre o v. 1), a última frase do versículo 6, todo o versículo 7 e a primeira parte do versículo 8 são omitidas na maioria dos melhores manuscritos gregos. Macgregor escreve: "É necessário, no entanto, admitir que a leitura ocidental mais longa melhora o sentido, e muitos estudiosos a defendem como sendo genuína".442 Nenhum estudioso competente iria afirmar dogmaticamente que esta pas-sagem pertence ou não ao Novo Testamento. Mas a preponderância das evidências é contrária à sua colocação aqui.

Tértulo estava confiante de que quando Félix examinasse Paulo (8) — dele no singu-lar no texto grego — ele julgaria verdadeiras as acusações contra ele. E também os ju-deus o acusavam (9) — lit., "acompanhavam o ataque", dizendo — lit., "afirmando" -serem estas coisas assim. Parece que um caso forte tinha sido construído contra Paulo.

b. A Apresentação da Defesa (Atos 24:10-21). O advogado da acusação tinha apresentado o seu caso, e agora a oportunidade era dada para que a defesa respondesse. Paulo não tinha advogado, então ele fez autodefesa.

Em contraste com a excessiva adulação de Tértulo, Paulo fez uma introdução cortês, mas contida. Ele estava sinceramente agradecido por estar sendo julgado perante um oficial — que vai para muitos anos que desta nação és juiz (10), e assim estaria familiarizado com os costumes judeus. Josefo indica que Félix sucedeu Cumano como governador em 52 d.C.' Mas Tácito afirma que "a Galiléia era governada por Cumano e Samaria por Félix".4" Bruce comenta: "Podemos concluir, comparando os dois relatos, que Cumano foi o procurador da Judéia entre 48 e 52, enquanto Félix ocupava uma posição subordinada em Samaria. Quando Cumano caiu em desgraça em 52, Félix foi promovido à procuradoria de toda a província, uma honra sem precedentes para um escravo liberto"." Uma vez que o julgamento de Paulo aconteceu em 56 (ou possivelmen-te em 57), Félix já estava vivendo na Palestina por cerca de oito ou nove anos. Posterior-mente, o apóstolo (cap.
25) se encontraria em desvantagem perante Festo, que tinha acabado de chegar de Roma e não estava acostumado com os hábitos dos judeus.

Respondo por mim (apologeomai) significa literalmente: "faço a minha defesa". Este é um termo judicial técnico.

Pois bem podes saber (11) quer dizer "como podes verificar" (RSV). Félix poderia "facilmente verificar o fato" (Phillips) de que somente doze dias tinham se passado desde que Paulo subiu até Jerusalém para adorar. Isto significaria que ele tinha passado so-mente cerca de uma semana em Jerusalém (ver os comentários sobre o v. 1). O significa-do desta referência cronológica é assim explicado por Knowling: "A curta duração do período permitiria que Félix obtivesse o conhecimento exato dos eventos que tinham acontecido, e o apóstolo também pode estar indicando que o tempo foi muito curto para incitar uma multidão a um levante".' Lumby contabiliza assim os doze dias: "O dia da chegada de Paulo; o encontro com Tiago no segundo dia; cinco dias podem ser atribuídos à vida no Templo durante os votos; então a audiência perante o conselho, no dia seguinte à conspiração. No décimo dia, Paulo chegou a Cesaréia e no décimo terceiro dia (o que deixa cinco dias, 14.1, como os judeus contam a partir da conspiração até a audiência em Cesaréia) Paulo está diante de Félix".447

Paulo prosseguiu com uma negação completa da acusação de que ele era "promotor de sedições" (cf. 5). O versículo 12 tem uma seqüência de palavras incomum. Uma boa tradu-ção é: "E não me acharam no templo falando com alguém, nem amotinando o povo nas sinagogas, nem na cidade". Foram os judeus antagonistas que incitaram a multidão (cf. Atos 21:27). O prisioneiro desafiou os seus acusadores a provar as acusações contra ele (13).

Uma coisa Paulo confessou: conforme aquele Caminho, a que chamam seita (14) — em algumas versões, "heresia"; ver a mesma palavra no versículo 5 — assim sirvo ao Deus de nossos pais, crendo tudo quanto está escrito na Lei e nos Profetas — lit., "todas as coisas que estão de acordo com a lei e que foram escritas pelos profetas". O que Paulo quer dizer é que era ele, e não os seus acusadores judeus, que era fiel às Escrituras hebraicas. Como diz Maclaren: "Ele afirma que eles não acreditam nem na lei nem nos profetas, caso contrário também seriam nazarenos".448 Além disso, ele sustentou a esperança da ressurreição de mortos, tanto dos justos como dos injustos (15). Esta era uma crença que ele partilhava com os fariseus, embora eles acreditassem mais fortemente na ressurreição dos justos do que na dos injustos.

A seguir, Paulo fez uma poderosa afirmação: por isso, procuro sempre ter uma consciência sem ofensa, tanto para com Deus como para com os homens (16).

Alexander escreve: "Procuro ter (eu mesmo) — um verbo que denota originalmente al-gum tipo de trabalho pesado; mais tarde, aplicado especialmente ao treinamento dos atletas e então à disciplina moral, especialmente àquela do tipo mais severo".449 E acres-centa: "Aqui, a expressão denota não somente a prática constante e habitual, mas um esforço metódico e sistemático".

Os gregos talvez tenham sido os primeiros a desenvolver um conceito de consciên-cia. A palavra em português se origina do latim con (cum), que significa "com", e scio "saber". Portanto, significa "saber com" — "propriamente `co-conhecimento', uma segunda consciência reflexiva que um homem tem juntamente com a sua consciência original de um ato"."' A palavra grega syneidesis tem exatamente o mesmo sentido que a latina conscientia — "co-conhecimento". Primeiramente significava "consciência". Thorton-Duesbery afirma que a idéia moderna de uma consciência moral não é encontrada na filosofia grega clássica, mas aparece "quando os judeus e os gregos se encontram e tro-cam idéias nos três últimos séculos antes de Cristo".'

Sobre a expressão sem ofensa, Alexander faz este comentário auxiliar: "Em grego esta é uma única palavra, que sugere duas idéias, sem estar ofendido e sem ofender, ou seja, uma consciência que não está ferida por nenhuma transgressão, nem permite que eu seja o meio de ferir aos demais".' Paulo procurava evitar ofender e também ser ofendido. É interessante observar que, além do seu uso aqui no discurso de Paulo dian-te de Félix, este adjetivo só é encontrado no Novo Testamento nas epístolas de Paulo 1Co 10:32; Fp 1:10).

No texto grego, sempre vem bem ao final da frase. Knowling diz que a palavra é "enfática aqui no final da sentença, implicando que o objetivo da vida do apóstolo iria libertá-lo da suspeita que aquelas acusações tinham feito cair sobre ele".' Além disso, sempre é, no grego, uma expressão, "durante tudo/toda", e significa não apenas "em todos os tempos" — que é o seu sentido moderno — mas "de todas as maneiras", lit., "em meio a tudo". Paulo novamente insiste (cf. Atos 23:1) que ele era e sempre tinha sido um judeu consciente e coerente.

O ponto seguinte na defesa do apóstolo foi: Ora, muitos anos depois, vim tra-zer à minha nação esmolas e ofertas (17). Ele não tinha estado em Jerusalém durante quatro ou cinco anos — supondo que a "igreja" (Atos 18:22) signifique a igreja de Jerusalém, como Atos 18:21 implica definitivamente. E quando ele finalmente retornou, não foi por motivos egoístas nem maldosos. Ele tinha vindo para trazer esmolas a sua nação — aos cristãos judeus em Jerusalém. Este é o único lugar do livro de Atos onde se faz uma referência específica a esta oferta que Paulo reunira das igrejas gentias de Acaia, da Macedônia, da Ásia e da Galácia (Rm 15:25-26; 1 Co 16:1-4; 2 Co 8:1-4). Bruce expressa claramente as razões pelas quais o apóstolo fez isso, quando

escreve: "Paulo tomou isso muito a sério; não apenas aos seus olhos era uma retribuição, até certo ponto, da dívida espiritual que as igrejas gentílicas tinham para com aquela de onde se originou o Evangelho, mas uma maneira de conciliar os extremistas judaizantes na igreja de Jerusalém, e assim consolidar os judeus e os gentios na igreja em um único corpo, fazendo com que cada grupo se sentisse dependente do outro, e agradecido ao outro".455

Sobre ofertas, Lumby diz: "Estes eram os sacrifícios ligados ao voto que ele tinha assumido Eles precisavam ser oferecidos no Templo".456

O fato de que, em grego, esmolas esteja no início do versículo e ofertas no final apóia esta interpretação de que as duas palavras não se referem à mesma coisa. Isto é bem transmitido nas traduções literais das versões KJV e ASV, mas está muito suaviza-do na RSV. A idéia correta é a dada pela NEB: "Depois de uma ausência de muitos anos, voltei para trazer esmolas em dinheiro para a minha nação e para fazer ofertas".

Paulo prosseguiu: Nisto (18) — o texto grego sugere que isto foi quando ele estava oferecendo os seus sacrifícios (cf. Phillips, "foi durante estas atividades" — uns certos judeus da Ásia — me acharam já santificado — particípio presente de hagnizo, "purificado cerimonialmente" — no templo, não em ajuntamentos, nem com alvo-roços — "não contaminando o templo com a minha presença, nem reunindo uma multidão ou incitando um levante"."'Maclaren diz: "Eles o chamaram de 'nazareno', ele esta-va no Templo como um 'judeu ortodoxo'. Seria provável que, estando ali realizando tais atividades, ele as tivesse profanado?"'

No texto grego, a frase uns certos judeus da Ásia aparece no início do versículo 19, e não no 18 (cf. Phillips, "não havia multidão e nem havia perturbação até que chegaram estes judeus da Ásia"). Foram os judeus que incitaram um tumulto, e não Paulo.

Um travessão (—) seguindo a palavra Asia (ASV, RSV) representa a força do texto gre-go. Lumby encontra a implicação para isto: "Paulo estava prestes a falar destes judeus da Ásia, mas ele se examina e decide não dizer nenhuma palavra contra eles, somente que deveriam estar ali para explicar a ofensa pela qual ele estava sendo acusado".459 Os quais convinha que estivessem presentes perante ti e me acusassem, se alguma coisa contra mim tivessem (19). Este foi um dos pontos legais mais fortes que Paulo marcou no seu julgamento perante Félix. Por que os acusadores não trouxeram as suas testemunhas para provar a acusação? Não seria isto uma confissão tácita de que as acusações eram infundadas?

Então o apóstolo desafiou os judeus que estavam ali a citarem um único crime de que o julgassem culpado enquanto, dizia ele, compareci perante o conselho (20), a não ser estas palavras que, estando entre eles, clamei: hoje, sou julgado por vós acerca da ressurreição dos mortos! (21) Se ele fosse realmente culpado, por que o Sinédrio não o teria condenado? Por que Tértulo e os acusadores saduceus não disseram a Félix o que havia realmente acontecido naquela reunião do Sinédrio? Como observa Maclaren: "Os fariseus no Conselho o tinham absolvido quando ouviram a sua profissão de fé na ressurreição. Este era o seu verdadeiro crime, não a traição contra Roma nem a profanação do Templo".460

Algumas vezes, tem-se dito que neste versículo Paulo confessou que ele teria cometido um engano ao dizer o que disse no Sinédrio. Por exemplo, Farrar escreve: "Na observação de Paulo perante o tribunal de Félix I, parece-me ver — embora ninguém o tenha notado — um certo sentido de arrependimento quanto ao método com o qual ele se livrou de um perigo iminente".461 Inúmeros autores seguiram a sugestão de Farrar. Mas Lake e Cadbury declaram: "O significado é que se os judeus falassem a verdade, precisariam admitir que não tinham um caso sólido contra ele, exceto a diferença teológica, o que aos olhos de Félix não seria nada"."'Bruce concor-da com isto quando escreve: "Ele não se culpa... simplesmente insiste que a única acusação válida que pode ser feita contra si é teológica".463 Foi isto que Lísias escre-veu em sua carta (23.29).

A defesa de Paulo perante Félix é um modelo que os cristãos devem seguir hoje em dia, quando acusados falsamente ou perseguidos de qualquer maneira pelo mundo. Pau-lo foi 1. Justo (10) ; 2. Factual (11) ; 3. Firme (12) ; 4. Vigoroso (13) ; 5. Positivo (14-15).

c. Adiando o Julgamento (Atos 24:22-27). Félix,' "conhecendo mais acuradamente as coisas com respeito ao Caminho" (RSV) lhes pôs dilação (22). Arndt e Gingrich obser-vam que este verbo é um termo técnico legal que significa "adiar" um julgamento."' Félix afirmou que quando Lísias viesse de Jerusalém o caso seria encerrado. Mas Maclaren chama a atenção para o fato de que Lísias não tinha dito nada sobre descer de Jerusa-lém, e comenta sobre o adiamento do governador: "A pronta execução de qualquer obri-gação é a única segurança. A indulgência dada a Paulo, no seu leve confinamento, so-mente mostrou quão claramente Félix sabia estar agindo mal, mas os pequenos alívios não remediam uma grande injustiça".466

O procurador entregou o seu prisioneiro aos cuidados de um centurião, com ordens de que ele fosse tratado com brandura (23) — anesin, "alguma liberdade"' — e que a ninguém dos seus proibisse servi-lo ou vir ter com ele. Entre estes que poderiam ministrar as necessidades de Paulo, deixando-o tão confortável quanto possível, estava Filipe, o evangelista, e as suas quatro filhas donzelas que profetizavam (21.8). Também pode-se supor certamente que Lucas com freqüência visitasse o seu querido amigo, e sem dúvida atuava como o seu médico pessoal.

Depois de alguns dias, veio Félix com sua mulher Drusila, que era judia (24). Existe uma história por trás desta simples referência. Félix casou-se três vezes, em três famílias reais. Drusila era a filha de Herodes Agripa I (Atos 12:1) e irmã de Herodes Agripa II (Atos 25:13). Quando ela tinha dezesseis anos de idade — alguns dizem catorze — casou-se com o rei de Emesa. Schuerer assim descreve o que aconteceu: "Pouco tempo depois do seu casamento, Félix viu a bela rainha, sentiu-se inflamado pela paixão, e determinado a possuí-la. Com a ajuda de um mágico de Chipre, chamado Simão, ela foi obrigada a se casar com ele".

Provavelmente para satisfazer a curiosidade da sua esposa judia, Félix, acompa-nhado por Drusila, mandou chamar a Paulo e ouviu-o acerca da fé em Cristo. O mais antigo manuscrito grego acrescenta "Jesus" depois de Cristo. Lumby destaca o significado disto: "O que Paulo podia demonstrar não era somente uma fé no Cristo, cuja vinda todos os judeus esperavam, mas uma fé de que Jesus de Nazaré era o Messias que eles tinham esperado durante tanto tempo".'

Paulo tratou da justiça (25) — os princípios da justiça e as práticas na vida cotidi-ana — e da temperança — "autocontrole" — e do Juízo — lit., "o julgamento" -vindouro. Enquanto o apóstolo falava, Félix ficou "espavorido" (Phillips), e disse a Pau-lo: Por agora, vai-te, e, em tendo oportunidade, te chamarei.

Foi dito com freqüência que esta oportunidade — uma única palavra em grego, significando "tempo" ou "ocasião" — nunca surgiu. Mas este ponto de vista está em contradição com a afirmação de que ele muitas vezes, o mandava chamar e falava com ele (26). Paulo teve muitas outras oportunidades de falar com Félix sobre assun-tos morais e espirituais. Mas sem dúvida é verdade que Félix não se arrependeu das suas maldades.

A descrição de Félix no versículo 25 destaca a idéia do "Adiamento, o Ladrão das Almas": 1. Ele foi fielmente avisado; 2. Estremecia com convicção; 3. Desperdiçou a opor-tunidade de ser salvo.

A principal razão pela qual Félix manteve Paulo na prisão foi porque ele esperava, ao mesmo tempo, que Paulo lhe desse dinheiro. Assim, o apóstolo foi detido em custódia injustamente durante dois anos (27), até que Félix teve por sucessor a Pórcio Festo, ou seja, até que "Félix foi sucedido por Pórcio Festo" (NASB). Mesmo nesta ocasião, querendo Félix comprazer aos judeus — lit., para fazer aos judeus um favor pelo qual esperaria um retorno"' — deixou a Paulo preso. O fato de que os governadores romanos algumas vezes recebiam subornos para a libertação de prisio-neiros é evidenciado por Josefo. Ele conta como albino, o sucessor de Festo, "permitiu as relações daqueles que estavam na prisão por roubo... para redimi-los com dinheiro, e nenhum deles permaneceu na prisão como malfeitor, exceto aqueles que não lhe de-ram nada".'

Evidentemente, Félix estava motivado por dois desejos: o de garantir um suborno por parte de Paulo, e o de ficar em uma situação favorável com os judeus. Mas ele fracas-sou nos dois objetivos. Uma delegação de judeus levou acusações contra Félix perante o imperador em Roma. Assim, ele não obteve nada como retribuição pelo seu chocante erro judicial ao lidar com o caso de Paulo.

Pórcio Festo evidentemente tinha um caráter melhor do que o do seu predecessor, embora não se saiba muito sobre ele. Na verdade, Knowling afirma: "Não sabemos nada sobre ele, exceto as informações do Novo Testamento e de Josefo".4" Schuerer o descreve como "um homem que, embora disposto a agir com justiça, encontrava-se completamen-te incapaz de desfazer o engano resultante dos equívocos do seu antecessor"."


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Atos Capítulo 24 do versículo 1 até o 27
*

24.1 Tértulo. Como orador, Tértulo era um tipo de advogado, possivelmente um judeu (ele se refere à lei judaica como “nossa” lei, v.6).

* 24.5-7 Tértulo acusava Paulo de ser um encrenqueiro crônico, líder de uma seita religiosa de má reputação, e uma pessoa que ameaçava profanar o templo. Paulo respondeu a estas acusações em sua defesa perante Festo (vs. 10-21).

* 24.5 dos nazarenos. Os cristãos eram identificados como seguidores de Jesus de Nazaré. Nazaré pode ter sido um termo de desprezo (Jo 1:46).

* 24.14 eu sirvo... Deus. Paulo assegurava a Félix que, como judeu, ele seguia uma religião protegida por Roma. Como seguidor do “Caminho”, Paulo servia “ao Deus de meus pais” e cria na ressurreição dos mortos (Dn 12:1,2; 13 52:4-18'>1Ts 4:13-18; 2Ts 1:8).

*

24.21 ressurreição dos mortos. Paulo fez uma declaração crítica que não pertencia à esfera dos interesses políticos romanos, mas à teologia judaica e cristã.

* 24.23 conservasse a Paulo...com indulgência. Como cidadão romano cujo caso ainda estava pendente, a Paulo era dada certa liberdade (28.16).

* 24.24 Drusila. Filha de Herodes Agripa I (12.1-23) e irmã de Herodes Agripa II (25.13 26:3, nota) e de Berenice (25.13 nota), Drusila deixou Azizo, rei de Emesa na Síria, para se casar com Félix. Ela provavelmente morreu junto com seu filho Agripa na erupção do Vesúvio em Pompéia, em 79 d.C.

*

24.27 Pórcio Festo. Festo provinha de uma família nobre em Roma. Embora Felix tivesse sido ambicioso e mau, Festo era sábio e honrado.


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Atos Capítulo 24 do versículo 1 até o 27
24:1 Os acusadores chegaram: Ananías, o supremo sacerdote; Tértulo, o orador; e vários líderes judeus. Viajaram noventa e cinco quilômetros de Jerusalém a Cesarea, o centro do governo romano, para apresentar sua falsa acusação contra Paulo. Seu plano de assassiná-lo falhou (23.12-15), mas seguiam persistindo em querer matá-lo. Seus intentos de assassinato foram premeditados e persistentes.

24.2ss Ao Tértulo o escolheram como orador principal para apresentar o caso diante do governador romano. Fez três acusações contra Paulo: (1) que era uma praga e promotor de rebeliões entre todos os judeus por todo mundo; (2) que era o cabeça de uma seita religiosa não reconhecida, que estava contra a lei romana; e (3) que tentou profanar o templo. Os líderes religiosos esperavam que estas acusações persuadiriam ao Félix para executar ao Paulo e assim manter a paz na Palestina.

24:5 A acusação de que Paulo era uma praga era um insulto para ele, tratava-se de algo muito vago para tomar-se como uma acusação legal. A seita dos nazarenos se referia aos cristãos, chamado assim depois que Jesus deixou de residir no Nazaret.

24.10ss Tértulo e os líderes religiosos aparentavam ter um argumento sólido contra Paulo, mas este refutou sua acusação ponto por ponto. Paulo também pôde apresentar a mensagem do evangelho através de sua defesa. Os acusadores foram incapazes de apresentar evidências específicas que sustentassem suas acusações gerais. Por exemplo, ao Paulo o acusaram de causar problemas entre os judeus na província da Ásia (24.18, 19), mas estes não estavam pressentem para confirmá-lo. Este é outro exemplo que Paulo usava em cada oportunidade que atestava de Cristo (veja-se 24.14, 24).

24:22 Fazia seis anos que Félix era governador e sem dúvida tinha informação a respeito dos cristãos (os do Caminho), um assunto de conversação entre os líderes romanos. A forma de vida pacífica dos cristãos mostrava a quão romanos os cristãos não foram pelo mundo procurando armar desórdenes.

24:25 A conversação do Paulo com o Félix chegou a ser tão pessoal que este último se sentiu convencido. Félix, como Herodes Antipas (Mc 6:17-18), tomou a mulher de outro homem. As palavras do Paulo foram interessantes até que enfocaram o tema "da justiça, do domínio próprio e do julgamento vindouro". Muitas pessoas se sentirão muito felizes ao falar sobre o evangelho, sempre e quando não se misturarem em sua vida pessoal. Quando isto aconteça, alguns resistirão ou fugirão. Mas assim é o evangelho: poder de Deus que troca vistas. O evangelho não é eficaz até que os princípios e a doutrina não troquem a vida do indivíduo. Quando alguém resiste ou foge de seu testemunho, sem dúvida você teve êxito em chegar à pessoa com o evangelho.

24:27 Félix foi destituído e enviado a Roma. Porcio Festo assumiu o cargo de governador a finais de 59 ou princípios do 60. Foi mais justo que Félix, quem manteve ao Paulo na prisão por dois anos, por um lado, com a esperança de que este tentasse suborná-lo, por outro lado, queria manter aos judeus contentes ao deixar ao Paulo no cárcere. Quando Porcio Festo assumiu seu cargo, ordenou imediatamente reiniciar o julgamento contra Paulo.

24:27 Os judeus eram maioria e os líderes políticos queriam lhes dar uma prorrogação a fim de manter a paz. Ao parecer, Paulo originava problemas contra os judeus por onde ia. Ao deixá-lo na prisão, Félix deixou seu cargo em boas relações com os judeus.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Atos Capítulo 24 do versículo 1 até o 27
XX. O JULGAMENTO APÓSTOLO antes FELIX em Cesaréia (At 24:1)

Mais uma vez, como em Corinto diante do governador romano, o procônsul Galião (At 18:12 ), Paulo foi acusado perante um tribunal romano oficial presidida pelo Felix, o procurador da Judéia XI (AD 52-59 ou 60). Antes de Felix, como antes Gallio, seus acusadores eram os judeus que estavam enfurecidos porque ele pregou a Cristo como seu Messias e Salvador de todos os homens. Antes Gallio em Corinto, capital de uma província Gentile onde os judeus eram uma minoria odiado, ele foi absolvido, e do cristianismo foi, assim, dado o status legal como uma forma de judaísmo. Mas em Cesaréia Paulo estava sendo julgado pelo procurador romano da Judéia, que era predominantemente judaica e onde as leis e os costumes dos judeus foram cuidadosamente respeitadas pelos governantes romanos. Paulo estava mais ansioso para o status do Cristianismo na Judéia do que ele era para seu próprio bem-estar pessoal. No entanto, o cristianismo tinha deixado de ser considerada como uma forma de judaísmo na Judéia. A hostilidade crescente dos judeus contra os cristãos estava desenvolvendo. Dentro em breve Tiago, pastor da igreja de Jerusalém, com os outros, estava a sofrer o martírio nas mãos do Sinédrio na instigação de Ananias (ver comentário sobre At 23:1 ). Roma ainda não tinha uma atitude hostil para com os cristãos, mas a pressão judeu no procurador romano da Judéia era muito forte. Não havia nenhuma garantia de que Felix não cederia às suas demandas, assim como Pilatos tinha quando Cristo foi a julgamento diante de si (conforme Mt 27:23. ). A causa do cristianismo por todo o império romano dependia do resultado do julgamento de Paulo em Cesaréia. Nós só pode imaginar com que veemência Paulo deve ter orado antes de ir a julgamento para a defesa do cristianismo neste tribunal provincial romano mais estrategicamente situado da justiça. Também não foi a questão a ser finalmente resolvido, até que foi levado para o supremo tribunal de César em Roma.

1. As testemunhas contra Paulo (At 24:1 .

A persistência sanguinária de Ananias é eloquentemente evidenciado por sua aparição perante a corte de Felix para garantir, se possível, seja a condenação ou a custódia de Paulo. (Para o escritório e caráter de Ananias, ver notas em At 23:1 ). As certas anciãos eram sua delegação apoio do Sinédrio e certamente tal como tinha participado no ataque do Conselho sobre Paulo em Jerusalém (At 23:1 ), afigura-se que ele era um judeu ou na melhor das hipóteses um helenista. Tertullus é um dos dois advogados nomeados no Novo Testamento, o outro Zenos, um cristão convertido e trabalhador a quem Paulo enviou (Tt 3:13 ). Estes advogados não devem ser confundidos com os "escribas e doutores da lei" encontrado nos Evangelhos. Estes últimos eram eclesiásticos e teólogos. Os advogados da tribo Tertullus "eram muitos no primeiro século (ver notas em At 17:5)

2 E quando ele foi chamado, Tértulo começou a acusá-lo, dizendo: Visto que por ti gozamos de muita paz, e que por teus males providência são corrigidos por esta nação, 3 nós aceitá-la de todas as formas e em todos os lugares, mais excelente Felix, com toda a gratidão. 4 Mas, para que não seja mais tedioso a ti, peço-te para nos ouvir da tua clemência algumas palavras.

Com elogios eloquência e pessoais lisonjeiras, Tertullus pavimentou o caminho para sua acusação de Paulo. No que diz respeito 'palavras, Tertulo da tua clemência (v. At 24:4 ), ele reprimiu revoltas e banditismo sob a liderança de um Eliezer e uma perturbação grave entre os sírios e os judeus cesariana. Mas o outro lado da razão foi seriamente desequilibrou com desacredita. Ele era repreensível tanto mau caráter e má administração. Sua lascivo, mercenário, conduta opressiva, injusta e cruel foi muito bem conhecida por seus súditos judeus. (Para uma descrição de caráter e conduta de Félix, ver notas em At 23:25 .)

Reivindicação Tertullus "que os judeus aceitaram graciosamente e universalmente de Felix administração (v. At 24:3) foi hipocrisia flagrante. Na verdade, muitos dos saduceus o favoreceu, mas havia muito mais do que os legalistas sede de seu sangue.

Tertullus referência 'para a providência de Felix (v. At 24:2) levou Plumptre observar:

Homens falou então como agora da "providência de Deus", e a tendência de vestir os imperadores com atributos quase divinos levou ao surgimento desta palavra: "a providência de César" -em suas moedas e nas medalhas atingido em sua honra .Tertullus, desta maneira, vai um passo além, e estende o prazo para o procurador da Judéia.

Esta tendência a idolatrar governantes romanos foi evidenciado pela atribuição de divindade de Herodes Agripa I pelos povos de Tiro com seu julgamento divino resultante em morte em AD 44 (At 12:21 ). Robertson vê indícios de culto ao imperador romano na experiência de Paulo em Tessalônica:

Evidentemente, Paulo, enquanto em Tessalônica, havia sido incitado pelo culto do imperador romano e pode ter empregado linguagem que deu um pouco de cor ao cargo especioso de seus inimigos. Aqui em Tessalônica, Paulo começou a enfrentar o inevitável conflito entre Cristo e César. A sombra de Roma foi lançado sobre a Cruz. (Conforme 2Ts 2:3 ); a promessa foi mantida às vezes, às vezes não, mas foi calculada para garantir a boa vontade para o alto-falante, no início do seu discurso.

3. As acusações contra Paulo (24: 5-9)

5 Temos achado que este homem é uma peste, e promotor de sedições entre todos os judeus, por todo o mundo, e chefe da seita dos nazarenos; 6 que aliás analisados ​​para profanar o templo: em quem também fomos prendeu: 8 de quem tu hás de ser capaz, examinando-o a ti mesmo, para tomar conhecimento de todas estas coisas que o acusamos. 9 Os judeus também concordam na acusação, afirmando que estas coisas eram assim.

Embora Tertullus avança quatro coisas gerais contra Paulo, eles parecem resolver-se logicamente em três acusações específicas: Primeiro , ele é acusado de ser um agitador confirmada e promotor de atividades subversivas: uma peste ... promotor de sedições.Segundo , ele é cobrado de ser o chefe de auto-nomeado de um movimento revolucionário: um chefe da seita dos nazarenos . E terceiro , ele é acusado de intenção de profanar o templo judaico: que além disso analisados ​​para profanar o templo .

Primeiro , Tertullus astutamente apontou a acusação contra Paulo diante Felix quando ele alegou que tinha sido encontrado para ser uma peste , ou talvez por implicação um mortal, venenoso, perniciosa, desmoralizar, perturbador da paz, Sicarius infecciosa em geral no império que tinha chegado a Judéia com o objetivo de direcionar uma revolta contra Roma. Foi, como vimos, na supressão destes sicários da Judéia que Felix mais se orgulhava. Movimentos "messiânicos" eram muitos; e, ainda que começou como uma religião, eles às vezes se tornou político. A acusação de Tertullus contra Paulo parece implicar que ele foi chefe de tal movimento. Tertullus bem sabia que se os judeus poderiam garantir um veredicto contra Paulo nesta primeira carga, de sua execução por Felix do interesse do governo romano na Palestina estaria assegurada.

A segunda acusação foi projetado para ser cumulativo na sua importação. Nisto Paulo é retratado como o organizador e diretor de um movimento subversivo, política que, sob o falso pretexto da religião judaica legalizada no império, tinha furado o seu caminho em todas as partes do Império Romano. Tertullus é sutilmente desenho as linhas de demarcação entre o judaísmo eo cristianismo, com o objetivo de empurrar o último fora no reconhecimento desfavorável de Roma. Ele tinha conseguido, não só Paulo sofreram execução, mas o machado Roman teria caído sobre os cristãos da Judéia e, talvez, todo o império. Se ele falhar, o cristianismo viria em aviso prévio favorável e reconhecimento de Roma e iria atingir o status legal, como de fato o fez em AD 313, sob o imperador Constantino. Tertullus empregada nenhum novo dispositivo em sua tentativa de definir Caesar contra Cristo. Os judeus empregaram este dispositivo contra o próprio Cristo (Jo 19:12 ); foi empregada contra os apóstolos cristãos de Filipos (At 16:19 ); e novamente em Tessalônica (At 17:6 ); e em Corinto (At 18:12 , At 18:13 ).

Bruce observa que este é o único emprego Novo Testamento do nome de Nazareno em aplicação para os seguidores de Cristo. Como tal, eles são designados um partido ou organização (conforme At 5:17 ). A terceira acusação de tentativa de profanação do templo não tem o detalhe da acusação anterior contra Paulo, onde os judeus, na verdade, o acusou de fazê-lo tomando as Trophimus gentios no templo. Lá, eles o acusaram de o ato, mas aqui Tertullus, talvez seja por causa da dificuldade da prova ou por causa da descoberta de seu erro, recorre a uma acusação contra motivos de Paulo: ele analisados ​​para profanar o templo . É claro que se essa acusação poderia ter sido sustentada, os judeus teriam tido o direito legal de executar Paulo si. Talvez seja isso que eles mais esperava realizar no julgamento. Um veredicto aqui teria sido uma vitória final para eles sobre Paulo, se não sobre o cristianismo.

Tertullus fechou a acusação, comprometendo o processo ao juiz, com a garantia de cortesia que Felix iria, por exame, encontrar as acusações verdadeiras enquanto eles (v. Apresentara 8 ). A delegação judaica deu parecer favorável aos encargos apresentado pela Tertullus.

DEFESA B. PAULO ANTES DE FELIX (24: 10-21)

Que tanto a acusação ea defesa começou os seus endereços na acenando de Felix (conforme vv. At 24:2 e
10) deixa claro que este foi um julgamento formal.

Endereço 1. de Paulo aos Judge (At 24:10)

10 E quando o governador feito sinal-lhe dizer, Paulo respondeu: Porquanto sei que tu tens sido o de muitos anos és juiz sobre esta nação, com bom ânimo faço a minha defesa:

Há uma grande diferença entre o endereço da defesa (v. At 24:10) e que o Ministério Público (vv. At 24:2-4 ). Paulo é mais breve e menos ornamentado, e mais direto em sua abordagem. Ambos são cortesia do juiz, mas em vez de uma enumeração de realizações duvidosas atribuídas a Felix por Tertullus, Paulo, de uma forma simples, reconhece o conhecimento de Felix de assuntos judaicos, possivelmente adquirida em grande medida através de Drusilla e sua experiência como administrador e juiz de Judéia, critérios como favoráveis ​​para julgar o caso em questão. Plumptre diz: "Notamos uma vez a diferença entre masculinidade frank de São Paulo e da bajulação servil do advogado."

Responder 2. de Paulo para a primeira carga (24: 11-13)

11 vendo que tu podes tomar conhecimento de que não é mais de doze dias que subi a Jerusalém para adorar: 12 e nem no templo que não me acharam discutindo com alguém ou agitar-se uma multidão, nem nas sinagogas, nem na cidade. 13 Nem te podem provar a ti as coisas de que agora me acusam.

Paulo responde às três acusações de Tertullus em ordem (ver notas sobre vv. At 24:5-9 ). Em primeiro lugar , ele nega que ele tivesse qualquer intenção sediciosa em Jerusalém. Esta negação ele suporta por numerosas evidências. (V. Em relação ao problema levantado pelo 12 dia 11 ), Bruce observa:

As notas de tempo a partir da chegada de Paulo em Jerusalém (cap. At 21:1:.
- 17f) são dadas em grande detalhe. . Mas os sete dias da Ch At 21:27 . e os cinco dias de Ch At 24:1 , At 21:20 ; At 22:30 ; At 28:1 :. 11f , 23 , 30 . Temos, portanto, supor (com Rackham ...) que os cinco dias de Ch. At 24:1 menos bem do que o segundo se faz,

Em relação ao problema cronológica, Macgregor simplesmente afirma: "A verdade é que, provavelmente, Paulo está simplesmente falando em números-redondas como poderíamos dizer," cerca de quinze dias. " "

O propósito de Paulo em ir a Jerusalém não tivesse sido por agitação política como Tertullus alegada, mas sim para o culto religioso: Eu fui até a adoração (v. At 24:11 ). Nacionalidade e formação de Paulo apoiou esta reivindicação. Como judeu provincial era perfeitamente natural e certo que ele deveria ter ido a Jerusalém para adorar na festa Pentecostal. A brevidade do tempo que passei lá (12 dias) teria sido contra as atividades sediciosas, especialmente porque ele foi responsável por sua conduta durante esse tempo.

Ele faz um desmentido que os judeus tinham o encontraram discutindo com alguém ou recolhimento e agitando a seguinte, ou no templo, em uma sinagoga de Jerusalém, ou em qualquer outra parte da cidade (v. At 24:12 ). Tertullus tinha generalizado em suas acusações. Paulo negou categoricamente essas generalidades com suas implicações sutis. Quando alguém foi honesto na fala e na posição vertical em conduta, não será difícil dar uma explicação simples e satisfatória de suas palavras e ações. Esta negação categórica de atividades sediciosas Paulo rebita com um desafio simples para seus acusadores para oferecer provas satisfatórias de suas acusações (v. At 24:13 ).

Responder 3. de Paulo para a segunda carga (24: 14-16)

14 Mas confesso-te, que, após o caminho a que eles chamam seita, assim sirvo ao Deus de nossos pais, crendo tudo quanto está de acordo com a lei, e que são escrito nos profetas; 15 Tendo esperança em Deus , como estes mesmos também esperam, de que há de haver ressurreição tanto dos justos e injustos. 16 Nisto eu também exercitar-me a ter uma consciência sem ofensa para com Deus e os homens sempre.

Enquanto ignorando sua suposta posição como chefe da seita dos nazarenos (v. At 24:5 ). Positivamente, ele orgulhosamente se identificou com o caminho a que eles chamam seita (v. At 24:14 ). Mas logo ele defendeu esta seita como um movimento perfeitamente legal e ortodoxa dentro do judaísmo. De forma sistemática Paulo afirma que ele (e essas pessoas) do Caminho adoração (v. At 24:11 ), ou o Jeová dos judeus. Além disso, ele afirma que eles acreditam que todas as coisas que estão de acordo com a lei e que são escrito nos profetas (v. At 24:14 ). Embora não tão afirmou, Paulo implica sutilmente que a fé cristã aceita a essência do judaísmo, rejeitando as adições orais e acréscimos dos judeus (conforme Mt 23:4 , Jo 1:12 ). Mais uma vez ele afirma sua fé, e que os cristãos, na ressurreição, tanto de justos e injustos (v. At 24:15. ; . 1Co 15:1 ).

Macgregor negaria que a referência à ressurreição no versículo 15 é Pauline, com o fundamento de que Paulo ensinou duas ressurreições separadas, para os justos e para os injustos, e que a fé de Paulo centrado na ressurreição de Cristo, que os judeus negado.Parece apropriado para responder, em primeiro lugar, que não há nenhuma boa razão aparente para negar que Paulo pode ter permitido para resurrections- separado tanto do justo e do injusto -em este enunciado. Ele não se encaixava seu propósito de lidar com eles separadamente no momento. Ele é combater a negação dos saduceus de qualquer ressurreição através da identificação de sua crença com a do judaísmo ortodoxo. Em segundo lugar, Paulo assumiu a ressurreição de Cristo como a condição e garantia da ressurreição dos mortos (conforme 1Co 15:12. ). Também não servem o propósito de Paulo afirmar ou discutir a ressurreição de Cristo neste momento. A continuidade da teologia ortodoxa e cristã era o propósito de Paulo aqui, com vista a reivindicar a causa cristã.

A menção da ressurreição aqui, como diante do Sinédrio em Jerusalém (At 23:6 ), que era conhecido por ser um saduceu, eram saduceus para a ocasião "escolhidos a dedo", como provavelmente era Tertullus, se de fato ele era judeu. Assim, a afirmação de Paulo de fé na ressurreição colocou os cristãos na posição da ortodoxia, deixando seus acusadores na posição de heterodoxia, um movimento sutil de defesa de facto da parte de Paulo. Poderia ter sido a de que Paulo sabia que a esposa de Felix Drusila, que era judia e evidentemente ouviu Paulo com grande interesse, era do partido ortodoxo e que as simpatias religiosas de Felix teria sido com ela, em vez de com os saduceus (conforme v . 24 )?

Paulo voltou (v. At 24:16 ), para a reafirmação de sua estrita consciência, uma proposição que ele havia afirmado perante o Sinédrio em Jerusalém e para o qual os judeus tinham tentado mob ele. (Ver At 23:1 , com notas sobre "consciência".)

Responder 4. de Paulo para a Terceira Charge (24: 17-21)

17 Agora, depois de alguns anos, vim trazer à minha nação esmolas e ofertas: 18 em meio à qual eles me acharam já santificado no templo, sem ajuntamento, nem com tumulto, mas havia alguns judeus da Ásia- 19 , que deveria ter estive aqui antes de ti, e para fazer a acusação, se tivessem alguma coisa contra mim. 20 Ou então deixar-se estes homens dizem o que injustiça que encontrei quando eu compareci perante o conselho, 21 não sendo por isso uma só voz, que eu chorei estando entre eles, acerca da ressurreição dos mortos que estou posta em causa antes de o dia de hoje.

Como mais uma prova de sua lealdade ao judaísmo ortodoxo, Paulo avança o propósito primordial de sua última visita a Jerusalém, a saber: "a coleção" (v. At 24:17 ). Aqui no entanto, Paulo judiciosamente se refere a ele como à minha nação esmolas e ofertas . Nem Paulo aqui diferenciar entre o cristão e judeus não cristãos em seu uso da palavra "nação". Mas é preciso lembrar que, em sua defesa que ele está tentando estabelecer que o cristianismo é a essência espiritual do judaísmo ortodoxo. Assim, não há sombra de verdade na sua declaração aqui. Em relação às esmolas Plumptre observações:

Os "esmola" eram, naturalmente, as grandes somas de dinheiro que São Paulo tinha vindo a recolher, desde a sua última visita, para os discípulos (possivelmente em parte, também, para aqueles que não eram discípulos) em Jerusalém. É de notar que esta é a única menção nos Atos dos que que ocupa um lugar tão proeminente nas epístolas deste período (ver Rm 15:25. ; 1Co 16:1. ; 2Co 8:1 ).

Plumptre vê uma "cortesia refinado" no uso que Paulo faz do termo nação em vez de o termo usual, "povo", para os judeus. "Nação" era comumente usado dos pagãos, mas ter que se refere aos judeus aqui como "povo" teria "implícita uma certa suposição de superioridade ao magistrado diante de quem ele estava." Tal teria enfraquecido a sua causa com Felix.

Em vez de profanar o templo, Paulo declara que ele foi encontrado purificado no templo, sem ajuntamento, nem com tumulto (v. At 24:18 ). A relação entre a purificação de Paulo no Templo (ver notas em At 21:23 , At 21:24) e "oferta" do versículo 17 parece ser inseparável. Na verdade, parece que os judeus descobriu-o no templo apresentando sua oferta durante a conclusão de seu voto Nazireu. Plumptre observa que "ele era, por assim dizer, ocupados com elas [as ofertas] quando os judeus da Ásia o encontrou, não profanar o templo, mas purificada com toda a integralidade que o voto Nazireu necessário." Macgregor concorda com esta posição.

As certos judeus da Ásia (v. At 24:18 , At 21:29 ). No entanto, esses judeus muito asiáticos, que foram responsáveis ​​por iniciar todo o assunto parece ter abandonado completamente a sua causa evadindo as consequências de suas cargas e, provavelmente, voltar para a Ásia depois de Pentecostes.Assim, os saduceus, abandonados por ambas as suas testemunhas judaicas asiáticos e do partido dos fariseus apoio do Sinédrio, foram deixados para exercer a acusação de uma suposta ofensa capital, sem testemunhas e com um Sinédrio divididos sobre a questão envolvida. Paulo assume a ausência das testemunhas como prova da insustentabilidade da sua causa (v. At 24:19 ). Ele, então, de forma inteligente transforma o ónus da prova sobre a acusação, que é, sem testemunhas ou provas (v. At 24:20 ). Em seguida, com um golpe fulminante de ironia, Paulo conclui sua defesa por uma alusão à doutrina da ressurreição, que tinha dividido tão drasticamente o conselho e derrotou a sua causa contra ele. Era como se dissesse: "A verdadeira questão em jogo é a doutrina da ressurreição, em que doutrina os judeus estão divididos e eu fico com o partido ortodoxo". E nesta conclusão Paulo não estava errado, pois a diferença entre o verdadeiro judeu como expresso na fé cristã, e o não-cristão judeu, foi a ressurreição dos mortos e um de Cristo e depois de Seus seguidores (1Co 15:20 ).

TRIAL C. PAULO diferido pela FELIX (24: 22-27)

Felix era astuto o suficiente para ver que os judeus tinham nenhum caso real contra Paulo. Para ter prestado um veredicto contra o apóstolo, à luz das provas teria sido uma violação do seu sentido de justiça romana e poderia tê-lo envolvido em sérios apuros com Roma. Para ter absolvido Paulo teria suportado por Felix do desfavor violenta da maioria dos saduceus no Sinédrio. Assim, sua posição era quase idêntico ao de Pilatos no julgamento de Jesus (Mt 27:20. ), mas Felix parece ter sido mais perspicaz do que Pilatos, em que ele escapou entre as pontas do dilema, adiando o julgamento, em vez de aceitar qualquer uma das alternativas de absolvição ou condenação de Paulo.

Motivo 1. de Felix para adiar o julgamento (At 24:22)

22 Félix, porém, ter um conhecimento mais exato a respeito do Caminho, adiou a questão, dizendo: Quando o comandante Lísias cairão, I irá determinar a sua matéria.

Deferência do julgamento de Paulo Felix parece ter sido o resultado de seu conhecimento mais exato a respeito do Caminho , nem a respeito do cristianismo. "O comparativo, [ mais exato ] implica uma referência a um padrão médio ", Plumptre pensa. De onde ele obteve seu conhecimento do cristianismo? Existem várias respostas possíveis. Em primeiro lugar , ele tinha governado a Judéia por alguns anos e tinha tido oportunidade de observar o cristianismo lá. Em segundo lugar , ele pode ter contactado os cristãos em Roma antes de vir para a Judéia como procurador. Terceiro cristianismo, ele pode muito bem ter observado a Jerusalém, especialmente durante as festas anuais que ele naturalmente tinha visitado, pelo menos no interesse de sua esposa, que era judia. Em quarto lugar , ele, sem dúvida, contactado e observados os cristãos em Cesaréia onde o cristianismo tinham invadido o próprio exército romano através da conversão de Cornélio e sua casa sob Pedro cerca de vinte e cinco anos antes (At 10:1)

23 E deu ordem ao centurião que ele deve ser mantido no cargo, e deve ter indulgência; e não para proibir qualquer um de seus amigos para o servirem.

A acusação de Felix relativa Paulo após o julgamento era triplo. Primeiro , ele ordenou ao centurião que Paulo no comando . Em outras palavras, Paulo era para ser mantido sob custódia. Macgregor diz da detenção de Paulo: "A custódia seria confinamento militar que iria salvaguardar o julgamento pendente acusado sem submetê-lo ao desconforto de uma cadeia pública. " Em segundo lugar , Paulo era ter indulgência . Isto parece implicar tal consideração, como seria de montagem de um cidadão romano que não tinha sido provado culpado de qualquer crime. Em terceiro lugar , ele estava a ter relações livre com seus amigos ou parentes que pode querer visitá-lo e ministrar ao seu conforto e necessidades (conforme At 23:16 ).

3. Conferências de Félix com Paulo (24: 24-26)

24 Mas, depois de alguns dias, vindo Félix com Drusila, sua esposa, que era judia, mandou chamar a Paulo, e ouviu-o acerca da fé em Cristo Jesus. 25 E, tratando ele da justiça, e auto-controle, eo julgamento vindouro, Félix ficou atemorizado e respondeu: Vai-te para este tempo; e quando eu tiver ocasião favorável, eu vou chamar-te a mim. 26 Esperava ao mesmo tempo que o dinheiro seria dado a ele de Paulo: portanto, também mandou buscá-lo o mais freqüentemente, e conversava com ele.

Que a defesa de Paulo perante Felix tinha definitivamente despertado interesse em sua mente na religião cristã é evidente pelo fato de que Felix e Drusilla, posteriormente, enviado para Paulo, e ouviu-o acerca da fé em Cristo Jesus (v. At 24:24 .) Drusilla era apenas seis anos de idade quando seu pai morreu em AD 44 (At 12:21 ). Assim Drusilla deve ter tido algum, possivelmente muito, familiaridade com a história e desenvolvimento do Cristianismo na Judéia. Ela teria sabido da execução de seu pai de Tiago, irmão de João e de sua prisão e planejado a execução de Pedro (At 12:1 ). Plumptre pensa que "Ela pode ter se conectado fim trágico de seu pai em Cesaréia com a parte que ele tinha tomado na perseguição à fé, da qual um dos principais pregadores foi agora trazido à sua frente." Assim ela renovou o interesse evidente no cristianismo parece ter influenciado seu marido, e, juntos, eles procuraram oportunidade de aprender mais da sua maneira de entrevistas privadas com Paulo. Aqui, como mais tarde em Roma, a prisão de Paulo tornou-se sua paróquia. Não é de admirar que Paulo passou a considerar-se o "prisioneiro de Cristo" (Ef 3:1 , Mc 6:18 ), tinha tomado a mulher de outro homem (ver notas em At 24:24) e, portanto, era repreensível pelo ideal ético grego, como também pelo cristão. Em segundo lugar , o ideal ético grego de auto-controle recebeu seu mais alto tratamento em Aristóteles summum bonum ou a via media-o meio dourado . Este conceito nobre de moderação no uso de todas as coisas atingiu diretamente na natureza sensorial e emocional de Felix. Assim, estabeleceu o princípio de que "as coisas" só pode ter valor instrumental ou utilitário e deve ser usado apenas como meios para fins dignos, a menos que eles estão a destruir seus próprios usuários. Virilidade Noble é, portanto, o final, enquanto as coisas são, mas meios (conforme Mt 6:1 e Fp 4:5 ). Não há evidências de que, para Felix da temporada conveniente já deu frutos em arrependimento e fé salvadora. Como tantos outros, já que, Felix tocou muito tempo para racionalizar-se fora do grave convicção que tomou conta de sua alma. Procrastinação tornou-se o inimigo que roubou sua alma de seu prêmio da salvação.

Mas Felix era claramente um homem de motivos mistos em relação ao seu interesse por Paulo. Esperava ao mesmo tempo que o dinheiro seria dado a ele de Paulo (v. At 24:26 ). Ramsay faz grande parte da suposta riqueza de Paulo.

Um contador sugestão digno para a hipótese de Ramsay pode ser que Paulo não era um homem rico, mas que Lucas era provavelmente um homem de posses e que, como o companheiro de missão e amigo do apóstolo, ele generosamente gasta seus recursos em prisões e julgamentos de Paulo.

Depois de desacreditar a teoria de que Paulo pode ter usado qualquer um dos "coleção" para a sua despesa pessoal, Ramsay afirma: "Parece que não há alternativa senão a de que a propriedade hereditária de Paulo foi usada ... devemos considerar Paulo como um homem de alguma riqueza durante estes anos. Seja ou não a hipótese de Ramsay relativa méritos riqueza respeito de Paulo (que parece bastante tensa), Paulo foi, no entanto, por alguma razão que Lucas não nos diz, considerado por Felix como uma perspectiva favorável para um suborno substancial. Possivelmente alusão de Paulo a esmola ... e ofertas (v. At 24:17 ), que ele havia trazido à sua nação, levou Felix para a noção equivocada de que se tratava de contribuições pessoais de Paulo e, portanto, que ele era um homem de meios financeiros.

As esperanças de Felix para um suborno de Paulo eram, mas a saída natural de seu caráter e de conduta pervertida. Plumptre observa: "Esta ganância de ganho no próprio ato de administrar a justiça foi o mal-raiz do caráter fraco e mau."

Entrevistas posteriores de Félix com Paulo são adequadamente sugerido por Plumptre da seguinte forma:

Não é difícil para representar a nós mesmos o caráter dessas entrevistas, os sugestivos promessas dicas meio e ameaças meio de procurador, a firme recusa do preso para comprar a liberdade que ele alegou como um direito, sua tentativa infrutífera para provocar uma mudança para melhor no caráter de seu juiz.

Novamente, há uma notável paralelo entre Paulo e o filósofo Sócrates, neste momento. Sócrates recusou-se a permitir que os seus discípulos para subornar o juiz ou guardas para sua libertação, quando ele foi condenado à morte pelo copo de cicuta para os princípios que ele ensinou em Atenas.

Gostaríamos de saber o efeito da vida e ministério de Paulo em Drusilla, mas Lucas passa esta over.

Eliminação 4. Felix de Paulo (At 24:27)

27 Mas, passados ​​dois anos, foram cumpridas, Felix foi sucedido por Pórcio Festo; e desejando ganhar o favor dos judeus, Félix deixou Paulo preso.

O que Paulo fez durante seus dois anos de prisão cesariana é ainda não contadas por Lucas, e não podemos fazer mais do que conjecturas. Que ele foi conferida circunstâncias confortáveis ​​e, possivelmente, um considerável grau de liberdade parece provável das circunstâncias do caso. Alguns especulam que ele escreveu a Epístola aos Hebreus durante este período (se é que foi escrito por Paulo); outros que as epístolas de Éfeso, Colossos e Filipos, com talvez Filemon, foram escritos aqui. No entanto, a prova está faltando para qualquer uma dessas hipóteses. Parece mais provável que ele teve contato e comunhão encorajadora com Lucas, Felipe, e outros cristãos em Cesaréia. Sem dúvida, eles ministravam perante o seu material, como também a sua espiritual, conforto.Parece possível que Lucas pode ter utilizado o tempo ea oportunidade em associação com Paulo para posterior recolha de materiais para suas histórias. Teria sido aqui, pelo menos em parte, que Paulo aprendeu o segredo do paciente resignação à vontade de Deus (Fp 4:11 ).

Os judeus multiplicado as queixas contra os abusos do governo de Felix, e, finalmente, ele foi convocado por Nero. Influência Seu irmão Pallas 'com o imperador salvou de punição mais grave. Porcius Festus conseguiu Felix como procurador da Judéia e morreu no segundo ano de sua administração. Josefo dá crédito Festus com suprimindo os assola Sicarii atividades do país e manter a paz, enquanto ele vivia.

Caracteristicamente paternalista, Felix, por ocasião de seu recall, deixou Paulo na prisão em Cesaréia como um favor para os judeus que possa ter acrescentado este às suas acusações contra ele diante de César tinha ele lançou Paulo. Covarde demais para condenar Paulo à morte ou liberá-lo para o Sinédrio, o que teria feito, e muito deferente aos grupos de pressão judeus para absolver e libertá-lo, Felix cometido a falácia lógica de "decisão pela indecisão" e deixou a Paulo para ser descartado de por seu sucessor.Plumptre observações de palavras de Lucas que desejam ganhar o favor dos judeus, Felix deixou Paulo em títulos (v. 27b ): "Foi, por assim dizer, um investimento na iniqüidade." Quantas vezes as pessoas deixam suas responsabilidades pessoais e oficiais para os outros para executar, enquanto eles, assim, tentar evitar as consequências de seus próprios atos!


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Atos Capítulo 24 do versículo 1 até o 27
  1. A acusação falsa (24:1-9)

A seguir, Paulo tem uma audiência diante de Félix, o governador. Félix era casado com Drusila (v. 24), sua terceira esposa. Ela era a filha mais moça de Herodes Agripa I e ainda não tinha 20 anos.

Os acusadores costumavam apresentar argumentos oratórios e tentavam bajular o juiz. Tértulo era esse tipo de orador legal, e suas pa-lavras de lisonja a Félix soam super-ficiais e falsas. No versículo 1, os "cinco dias" referem-se ao período desde a prisão de Paulo. Este seria o resumo das atividades de Paulo: 1fl dia — chegou a Jerusalém, 21:27; 2a dia — visitou Tiago 21:18-32 dia

  1. visitou o templo, 21:26; 4a, 5a e 66 dias — no templo com os votos sobre ele; 7a dia — preso no templo, 21:27; 8a dia — diante do conselho, 22:30—23:10; 9a dia — complô dos judeus e viagem de Paulo para Cesaréia, 23:12-31; 10a dia — apre-sentado a Félix, 23:32-35; 11a e 12a dias — espera em Cesaréia; 13a dia
  2. audiência diante de Félix. Por-tanto, como você pode perceber, há cinco dias (do 8a ao
    - 12a) entre a pri-são e o julgamento de Paulo.

Os judeus apresentaram três acusações contra Paulo: (1) uma pessoal: "Tendo nós verificado que este homem é uma peste"; (2) uma política: "Promove sedições"; e (3) uma religiosa: "O principal agitador da seita dos nazarenos". Compa-re com o julgamento de Cristo e as acusações apresentadas contra ele (Lc 23:22). Claro, eles não tinham nenhuma prova das acusações! Eles consideravam Paulo uma "peste" (v. 5), enquanto gerações de cristãos o vêem como o grande apóstolo de Deus para os gentios. Os descrentes de hoje não percebem que seus ami-gos verdadeiros são os "entediantes amigos cristãos". EmLc 16:19-42). Esses homens considera-vam a crença em Cristo uma sei-ta, um grupo de pessoas estranhas à verdadeira fé judaica. Em Israel, os cristãos eram vistos como uma seita, não como uma nova religião, porque os milhares de judeus que creram em Cristo ainda participa-vam da adoração no templo. O ter-mo "nazareno" tinha conotação de desdém. Natanael não perguntara: "De Nazaré pode sair alguma coisa boa?" (Jo 1:46)?

Tértulo mentiu mesmo a respei-to do corajoso comandante Lísias! Observe que ele também "ameni-zou" a história do tumulto no templo (v. 6), mas exagerou a atitude de Lí-sias (v. 7)! Nada pára os homens que se opõem à verdade; eles distorcem a verdade e chegam até a mentir. Os judeus odiavam Lísias, porque Deus usou-o para salvar Paulo. Os homens fingiam obedecer à lei, mas esses filhos do diabo (Jo 8:44) eram assassinos e mentirosos.

  1. A reposta fiel (24:10-21)

Os cristãos têm o direito de usar a lei (instituída por Deus) para proteger a si mesmos e ao evangelho. Obser-ve que Paulo não faz uso da lison- ja; veja I Tessalonicenses 2:1-6. Ele esperou até ter permissão do gover-nador e, a seguir, de forma calma e honesta, contou sua história.

De acordo com os registros da época, governar durante seis ou sete anos era o suficiente para ser consi-derado bastante tempo (v. 10), e Fél ix já governava por esse tempo. Paulo respondeu com fatos às acusações contra ele. Ele viera para Jerusalém a fim de adorar havia apenas 12 dias (lembre-se da agenda apresentada acima). Ele não teria como organi-zar uma revolta em tão pouco tem-po! Seus acusadores não tinham ne-nhum testemunho que provasse que ele causara problemas ou sequer levantara a voz no templo! A partir daí, o apóstolo usa a corte como um púlpito e dá testemunho de sua fé em Cristo. "Porém confesso-te que, segundo o Caminho, a que chamam seita." Todavia, ele continua e afir-ma que, na verdade, essa "seita" é o cumprimento da fé judaica. Paulo acreditava na Lei e nos Profetas, isto é, em todo o Antigo Testamento. Ele acreditava (como os fariseus) que haveria ressurreição da morte. To-dos os dias, ele tentava não ofender os homens nem a Deus.

Paulo era anti-semita? Como ele poderia ser, se trazia uma dádiva de amor para sua nação a fim de aju-dá-la no momento de provação? No versículo 17, a expressão "depois de anos", provavelmente, refere-se a um período de três ou quatro anos. Paulo visitou Jerusalém em cinco ocasiões distintas: essas visitas estão registradas emAt 9:26 (39 d.C.); At 11:27-44 (45 d.C.); At 15:0 (53 d.C.) e At 21:17 (58 d.C.). Sua última vi-sita a Jerusalém ocorrera cinco anos atrás. Seus acusadores não tinham nenhuma testemunha para provar que ele causara qualquer problema; na verdade, foram eles que provoca-ram o tumulto no templo (21:27ss).

  1. A atitude insensata (24:22-27)

Félix recusou-se a tomar qualquer decisão, apesar de ter conhecido melhor o "Caminho" (a fé cristã). Ele adiou a decisão com a descul-pa de que aguardava a chegada do comandante romano. O governador foi gentil com Paulo ao permitir-lhe certa liberdade, até que seus amigos o visitassem.

Félix teve outra audiência com Paulo, dessa vez com sua espo-sa adolescente, Drusila, presente. Ela, não de forma distinta da famí-lia de Herodes, da qual provinha, já vivia em pecado, embora ainda fosse jovem. E provável que gos-tasse de toda a "pompa e circuns-tância" que cercavam a esposa do governador — até Paulo começar a pregar a Palavra! Paulo ficou em pé diante deles e falou, não a fa-vor de si mesmo, mas para que eles fossem salvos! Ele apresentou-lhes três argumentos de por que deviam aceitar a Cristo: (1) justiça — eles tinham de fazer alguma coisa a res-peito dos pecados passados; (2) do-mínio próprio (temperança) — eles tinham de superar as tentações de hoje; (3) juízo vindouro — tinham de estar preparados para o julga-mento futuro.
Félix ficou temeroso, tal o po-der da mensagem! Contudo, o go-vernador, apesar de Deus ter falado ao seu coração, teve uma atitude in-sensata: adiou a decisão por Cristo e, como tinha esperança de conse-guir dinheiro de Paulo, usou o após-tolo como "garantia política". Talvez Félix tenha pensado que o apóstolo tentaria suborná-lo para ficar iivre, pois admitira que trazia esmolas para os judeus (v. 17). Até ser subs-tituído por Pórcio Festo, dois anos depois, Félix deixou Paulo preso a fim de agradar os judeus.

Não podemos deixar de admi-rar a atitude de Paulo quando teve de enfrentar acusações falsas de ho-mens perversos. Ele é um exemplo magnífico para nós. Paulo apresen-tou os fatos com honestidade e exi-giu que a verdade fosse mostrada. Ele preocupava-se com a alma dos homens, não com sua segurança pessoal. Essa experiência cumpre a promessa que Deus lhe fizera de que ele testemunharia diante de gentios e de reis (9:15).
Hoje, muitos pecadores são como Tértulo: bajulam e recusam- se a enfrentar a verdade. Outros são como Félix: ouvem a verdade, com- preendem-na e até se convencem dela, mas se recusam a obedecer. Outros, ainda, são como Drusila: ela ouviu a Palavra, viu seu mari-do profundamente tocado por ela, porém não há registro da decisão pessoal dela. Sem dúvida, seus pe-cados juvenis já haviam endurecido seu coração. Os historiadores dizem que, 29 anos depois, ela morreu, na erupção do vulcão Vesúvio.


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Atos Capítulo 24 do versículo 1 até o 27
24.1 Ananias. O sumo sacerdote, após o insulto lançado contra ele por Paulo no Sinédrio (23.2), transformou-se num inimigo feroz. Vai pessoalmente para pressionar uma: decisão desfavorável a Paulo. Tértulo. Era um advogado, orador profissional. Na introdução a seu discurso emprega um captatio benevolentíae, lisonja para criar uma atitude favorável ao seu lado no caso. Paulo por sua parte utiliza apenas a advocacia do Espírito Santo (conforme o texto Siríaco).

24.2 Paz perene. Contradiz frontalmente os fatos históricos.

24.5 A acusação contra Paulo:
1) Perturba a paz (também lançada em Filipos e Tessalônica);
2) É chefe dos nazarenos;
3) tentou profanar o templo (já era sabido que de fato não o profanou). Seita. Tértulo procura distinguir os cristãos dos judeus. Desta forma o cristianismo perderia a proteção da lei que o judaísmo gozava.

24.7,8 O trecho 6b-8a, posto entre colchetes, não consta nos melhores manuscritos.
24.10 Paulo... respondeu. Não emprega o título convencional "excelentíssimo" como Tértulo (2) porque não concorda. Mas sinceramente congratula o governador na sua longa experiência arbitrando questões complicadas entre os judeus. Contra as acusações, Paulo afirma que, longe de ser fomentador de rebelião, ele apenas há 12 dias subiu a Jerusalém em romaria para adorar (11).

4.14 Caminho... seita. Seguir o caminho da justiça e verdade era o alvo do melhor judeu. Foi isto que Paulo fazia seguindo o verdadeiro ensino da lei e dos profetas, agora cumprido em Cristo. Não abandonara o judaísmo: pelo contrário, negar o cristianismo seria rejeitar sua própria tradição.

24.15 Estes a têm. Percebe-se que entre os ouvintes (ou acusadores) havia fariseus. Injustos. A ressurreição destes acorrerá depois do milênio (Ao 20,5) seguida pelo julgamento final (Ap 20:12).

24.16 Consciência. Fazer um julgamento moral a respeito de si mesmo ou de um ato praticado (conforme NDB.,I, pp. 317,318). É uma testemunha independente (vinda de Deus) medindo a qualidade de um ato (Rm 2:15; Rm 9:1).

24.17 Esmolas. Refere-se às contribuições das igrejas, da Ásia e Europa (1Co 16:05ss; At 20:0).

24.26 Lhe desse dinheiro. As contribuições que Paulo trouxe para os cristãos de Jerusalém (24,17) teriam dado a Félix a idéia que na mesma fonte haveria fundos suficientes para um bom suborno.

24.27 Dois anos mais tarde. Deve referir ao tempo que Paulo está na prisão, período máximo que um acusado podia ser detido em julgamento. Pórcio Festo. Bem diferente de Félix, Festo era homem justo e honesto. Governou apenas dois anos antes de morrer. Apoio dos judeus. Félix muito carecia desse apoio depois dos tumultos em Cesaréia em que ele permitiu que suas tropas saqueassem as melhores casas judias. Foi deposto logo depois.


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Atos Capítulo 24 do versículo 1 até o 27
XIV. O EMBAIXADOR EM CORRENTES: PARTE DOIS: EM CESARÉIA (24.1—26.32)

1) Paulo diante de Félix (24:1-27)
Um tempo de testemunho diante de governantes. Durante os dois anos que passou como prisioneiro em Cesaréia, Paulo daria o seu testemunho diante de Félix, Drusila, Festo, Herodes Agripa II, Berenice e também diante de uma grande variedade de altas autoridades, cumprindo, assim, o propósito do Senhor anunciado em 9.15.
A acusação (v. 1-9). A fim de exercer a maior pressão possível sobre o governador, o sumo sacerdote Ananias participou do julgamento pessoalmente, acompanhado de alguns conselheiros. Tértulo talvez fosse um judeu helenista, treinado em procedimentos legais romanos, e a ele foi atribuída a apresentação da acusação: (a) O preâmbulo (v. 2-4) foi hipocritamente lisonjeiro, pois o histórico de Félix era terrível, e os judeus o odiavam, (b) Chamar Paulo deperturbador era insultante, e a descrição de suas atividades era vaga demais para propósitos legais (v. 5). (c) Tértulo não conseguiu apresentar nenhuma evidência para provar que a acusação principal — a de profanação do templo — era um fato (v.

6). (d) Os v. 6b-8a (conforme nr. da NVI) são do texto ocidental, e, embora não tenham apoio nos melhores textos, parecem refletir uma tentativa de distorcer a ação de Lísias na hora de aprisionar Paulo — cp. a manipulação da evidência pelo próprio Lísias no sentido oposto
(23.27). Os judeus fizeram da acusação insatisfatória de Tértulo a sua própria (v. 9).

A defesa (v. 10-21). (a) O preâmbulo necessário (v. 10) foi breve, mas cortês, com a menção do único fato verdadeiro a favor de Félix — a duração do seu mandato de governador o tornava bem familiarizado com as questões dos judeus, (b) Em segundo lugar, Paulo mostra a ausência de provas de qualquer violação particular contra a ordem pública ou os costumes judaicos durante os poucos dias que esteve em Jerusalém (v. 11
13). (c) A terceira etapa transforma um aspecto da acusação em testemunho: de fato, era seguidor do Caminho, mas isso estava em concordância plena com a Lei e os Profetas. A esperança da ressurreição era também a de muitos judeus, daí que, em seu ministério, Paulo conservava uma consciência limpa diante de Deus e dos homens (v. 14-16). (d) A quarta etapa marca o retorno à acusação, destacando o propósito piedoso e patriótico da sua visita, sublinhando a sua adoração de acordo com as leis de purificação e colocando o seu dedo no ponto mais fraco de uma causa fraca — por que os judeus da Ásia, que o acusaram de profanar o templo, não estavam lá para provar a acusação que deu origem ao tumulto (v. 17-19)? (e) A etapa conclusiva deixou claro que o Sinédrio não tinha conseguido formular nenhuma acusação contra ele, visto que a crença na ressurreição também condenaria os fariseus (v. 21).

Paulo não estava tão interessado em se livrar — embora a sua defesa tenha sido muito bem conduzida — quanto em provar a fé cristã como interpretação legítima do AT, o livro sagrado dos judeus, e de fato o seu cumprimento devido. Gonseqüentemente, os cristãos deveriam compartilhar dos privilégios da religio licita concedidos aos judeus. O testemunho sábio e eficaz é evidente a todos.

A decisão de Félix (v. 22). As acusações do sumo sacerdote desmoronaram por falta de provas, e Félix deveria ter posto em liberdade o seu prisioneiro. A demora — as desculpas foram irrisórias — mostrou que ele desejava usar Paulo como um peão no jogo de suas intrigas com os judeus, imaginando também que o prisioneiro poderia render-lhe ganhos ilegais (v. 22,26).
O encarceramento de dois anos (v. 23-27). Félix estava interessado nesse prisioneiro incomum e o ouviu falar de sua fé em Cristo Jesus quando a sua mulher, Drusila, esteve em Cesaréia. Paulo destacou os grandes princípios da justiça e do domínio próprio
—    tão obviamente ausentes no caráter do seu juiz —, mostrando que haveria uma crise futura de julgamento. Félix ficou atemorizado, mas adiou o dia da reflexão e da decisão
—    que nunca chegou. A tradição conta que Drusila o influenciou contra a verdade, e isso é psicologicamente provável, visto que Félix a induzira a deixar o seu marido Azizo, rei de Emesa, a fim de se casar com ele. A aceitação do ensino severo e salutar do v. 25 teria significado romper com o estilo de vida personificado por Drusila. Paulo estava em custodia libera, acorrentado ao pulso de um soldado, mas no mais estava em condições de levar a sua própria vida (v. 23), de forma que continuaram as orações, cartas e conselhos a visitantes. Lucas, provavelmente, usou esse tempo para reunir o material para o seu evangelho e o livro de Atos.


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Atos Capítulo 24 do versículo 11 até o 13

11-13. O apóstolo negou categoricamente a acusação de provocar dissensões.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Atos Capítulo 24 do versículo 1 até o 27
d) Paulo em Cesaréia (At 24:1-26.32)

1. PAULO E FÉLIX (At 24:1-27) -Félix, plebeu de nascimento e liberto, que galgou elevada posição mercê de seu irmão Palas, foi um favorito influente na corte imperial, tendo sido exposto ao sarcasmo público de todos os tempos num epigrama cortante de Tácito: "ele exerceu a autoridade de rei com a mentalidade de escravo". Sua atual esposa era Drusila, filha mais moça de Herodes Agripa I; ambos conheciam alguma coisa do Cristianismo, se bem que o interesse deles fosse estritamente acadêmico.

Poucos dias depois, uma delegação do Sinédrio, à frente o Sumo Sacerdote, e assistida pelos préstimos de um orador medíocre chamado Tértulo, desceu a Cesaréia para apresentar sua acusação contra Paulo. Tértulo começou seu discurso num estilo florido e pomposo, que se foi degenerando até acabar capenga. Paulo foi acusado apenas em termos gerais, não diferentes daqueles com que Jesus fora denunciado perante Pilatos (Lc 23:2).

A cada acusação de Tértulo, entretanto, Paulo opôs uma negativa categórica, dizendo exatamente o que foi que o trouxera a Jerusalém e o que fizera desde que aí chegara, insistindo outra vez que toda a controvérsia entre ele e os seus opositores girava em torno da questão da ressurreição, que não era uma idéia por ele inventada, mas que houvera sido recebida dos seus maiores. Se verificarmos o lugar central que a ressurreição ocupa no evangelho pregado por Paulo, não usaremos de evasivas ante esta declaração sua.

Félix adiou o prosseguimento da causa até que o comandante Lísias descesse de Jerusalém para dar seu depoimento. Nesse ínterim, ele e sua esposa Drusila aproveitaram-se da estada de Paulo em Cesaréia para chamá-lo freqüentemente à sua presença e com ele discutir algo de teologia. Apesar de ser acadêmico o interesse deles, o de Paulo não o era, donde o apóstolo aproveitar a oportunidade para discorrer sobre três assuntos a respeito dos quais aquele casal precisava muito ouvir, a saber-a justiça, o domínio próprio e o juízo vindouro-e tanto assim foi que Félix ficou trêmulo, não indo além daí. Continuou protelando uma decisão sobre o caso de Paulo, na esperança de receber dinheiro para soltá-lo, até que dois anos depois foi chamado a Roma. E sabendo que os judeus provavelmente, fosse como fosse, enviariam um relatório desabonador à sede do governo imperial sobre o exercício de seu cargo público, decidiu granjear as boas graças deles pelo menos não soltando Paulo, e deixando-o detido até que o seu sucessor Festo chegasse e tomasse conta do caso.

>At 24:2

Tendo nós, por teu intermédio, gozado de paz perene (2). A procuradoria de Félix foi assinalada por sérios esforços no sentido de serem eliminados bandos de insurretos, e tão grande foi o descontentamento que isso causou, que somente por cortesia podia-se chamar de "pacífica" a situação decorrente. Os judeus de Jerusalém, no entanto, haviam cooperado com Félix na captura do egípcio mencionado em At 21:38. Este homem é uma poste e promove sedições entre os judeus esparsos por todo o mundo (5). Tértulo apresenta Paulo como um perturbador da paz, em termos calculados a sugerir que se tratava de outro cabeça de rebelião, da marca daquele que Félix com tanta energia suprimira, porém mais perigoso que quaisquer outros em vista de suas atividades terem um âmbito maior. Era fácil pintar o messianismo espiritual do evangelho como uma forma de messianismo militante e político (cfr. At 17:6-7). A seita dos nazarenos (5). A explicação mais natural é que os cristãos receberam tal apelido do nome de Jesus Nazareno, mas há outras explicações, como a que dá o termo como significando "observantes". Em hebreu e árabe os cristãos ainda são conhecidos por "nazarenos". Nós o prendemos... que viessem a ti (6-8). Esta passagem é uma lição "ocidental" que entrou no Texto Recebido; embora não abonada pelas melhores autoridades, traz fortes indícios de genuinidade. A referência exprobratória à grande violência (7) com que Lísias arrebatara Paulo das mãos dos seus inimigos judeus, quando estes iam julgá-lo conforme sua lei, é uma adulteração grosseira dos fatos, maior do que aquela perpetrada pelo próprio Lísias na carta que escrevera a Félix (At 23:27). Doze dias (11). Das notas sobre tempos, que nesta parte dos Atos são bem abundantes (cfr. At 21:15-18,26-27; At 22:30-23:11-12,23-32; At 24:1) concluímos que os sete dias de At 21:27 apenas começavam quando Paulo foi preso. O caminho a que chamam seita (14). Os cristãos denominavam o seu movimento "o Caminho" porque, segundo entendiam, nele se cumpria verdadeiramente a fé de Israel e era o único caminho da salvação. Os não-cristãos chamavam-no "seita" uma facção do Judaísmo, (porém muito menos respeitável do que os partidos dos saduceus, fariseus e outros). A palavra grega é hairesis, empregada com relação à "seita dos saduceus" (At 5:17) e à "seita dos fariseus" (At 15:5). Tanto de justos como de injustos (15). Este é o único lugar do Novo Testamento em que Paulo se refere definidamente a uma ressurreição dos injustos (cfr. Jo 5:28-43; Ap 20:12 e segs.). Trazer esmolas à minha nação, e também fazer oferendas (17). O dinheiro contribuído pelas igrejas gentílicas em socorro dos cristãos de Jerusalém. Salvo estas palavras que clamei (21). Não está se culpando das palavras proferidas diante do Sinédrio (ele acabou de repetir o mesmo argumento perante Félix, vers. 14-15); mas sustenta que a única acusação que podem com propriedade formular contra ele é de natureza teológica. Conhecendo mais acuradamente as coisas com respeito ao Caminho (22) -possivelmente por intermédio de sua esposa Drusila, que era judia (24), filha de fato do "rei Herodes" de At 12:1. (Félix, apesar de plebeu, ligou-se pelo casamento a famílias distintas; suas três sucessivas esposas foram princesas, uma das quais neta de Antônio e Cleópatra. Drusila foi sua terceira esposa. Tiveram um filho, Agripa, que pereceu na erupção do Vesúvio do ano 79 A. D.). Quando eu tiver vagar, chamar-te-ei (25). Aliás fez isto freqüentemente, movido em parte pelo interesse teológico de natureza estritamente imparcial, e em parte por ambição financeira (26). As leis contra o suborno eram muito mais vezes violadas do que observadas pelos administradores das províncias romanas. Ramsay era de parecer que por essa época a situação financeira de Paulo melhorara muito; não há bastantes provas disso, mas sem dúvida recebera donativos em dinheiro das igrejas gentílicas por ele fundadas. Dois anos mais tarde Félix teve por sucessor Pórcio Festo (27). Félix foi demitido por causa de sua intervenção violenta mas ineficaz em distúrbios havidos entre judeus e gentios de Cesaréia.


John MacArthur

Comentario de John Fullerton MacArthur Jr, Novo Calvinista, com base batista conservadora
John MacArthur - Comentários de Atos Capítulo 24 do versículo 1 até o 27

48. Paulo Sobre a provação 1: Antes de Felix ( Atos 24:1-27 )

Cinco dias depois, o sumo sacerdote Ananias desceu com alguns anciãos, com um certo advogado chamado Tértulo; e trouxeram os encargos para o presidente contra Paulo. E depois que Paulo havia sido convocado, Tértulo começou a acusá-lo, dizendo para o governador, "Desde que nós temos através de você alcançou muita paz, e uma vez que por suas reformas providência estão sendo realizados para esta nação, nós reconhecemos isso em todos os sentidos e em todos os lugares , ó potentíssimo Félix, com toda a gratidão. Mas, para que eu não cansá-lo ainda mais, peço-lhe que nos conceda, por sua bondade, uma breve audiência. Temos achado que este homem é uma verdadeira praga e um companheiro que desperta . dissensão entre todos os judeus, por todo o mundo, e chefe da seita dos nazarenos e ele ainda tentou profanar o templo; e então nós o prendemos E nós queríamos para julgá-lo de acordo com a nossa própria Lei Mas Lysias o comandante.. veio junto, e com muita violência levou-o para fora de nossas mãos, ordenando aos seus acusadores que viessem a ti. E, examinando-o a si mesmo sobre todas estas questões, você será capaz de conhecer as coisas de que nós acusamos ". E os judeus também se juntou no ataque, afirmando que estas coisas eram assim. E quando o governador acenou para ele falar, Paulo respondeu: "Sabendo que há muitos anos você tem sido um juiz para esta nação, com bom ânimo faço a minha defesa, uma vez que você pode tomar nota do fato de que não há mais de 12 dias atrás Eu subi a Jerusalém para adorar. E nem no templo, nem nas sinagogas, nem na cidade em si não me acharam carregando em uma discussão com alguém ou causando um tumulto. Nem podem provar as acusações de que eles agora me acusam Mas isso eu admito a você, que de acordo com o caminho a que eles chamam seita eu sirvo ao Deus de nossos pais, crendo tudo o que está de acordo com a Lei, e que está escrito nos profetas;. ter um Espera em Deus, que esses homens valorizar a si mesmos, que não deve certamente ser uma ressurreição tanto de justos e os ímpios. Em vista disso, eu também faço o meu melhor para manter sempre consciência pura diante de Deus e diante dos homens. Agora, depois de vários anos, vim trazer à minha nação esmolas e apresentar oferendas; em que se encontravam me ocupada no templo, tendo sido purificado, sem qualquer multidão ou tumulto. Mas havia alguns judeus da Ásia-que deveria ter estado presente antes de você, e acusar, se eles devem ter alguma coisa contra mim. Ou então deixar-se estes homens dizer o que misdeed eles encontraram quando compareci perante o Conselho, com excepção para esta declaração que eu gritei para fora, enquanto estando entre eles, 'Para a ressurreição dos mortos sou julgado diante de vocês hoje. " Mas Felix, ter um conhecimento mais exato sobre o Caminho, colocá-los fora, dizendo: "Quando Lysias o comandante vem para baixo, eu vou decidir o seu caso." E ele deu ordens para o centurião para ele ser mantido sob custódia e ainda têm alguma liberdade, e não para impedir qualquer um de seus amigos de ministrar a ele. Mas alguns dias depois, Felix chegou com Drusila, sua esposa, que era judia, mandou chamar a Paulo, e ouviu-o falar sobre a fé em Cristo Jesus. E, como ele estava discutindo justiça, auto-controle e do juízo vindouro, Félix ficou assustado e disse: "Vá embora para o presente, e quando eu encontrar tempo, vou chamar-te." Ao mesmo tempo, também, ele estava esperando que o dinheiro seria dado a ele por Paulo; portanto, ele também usado para enviar para ele muitas vezes e conversar com ele. Mas depois de dois anos se passaram, Felix foi sucedido por Pórcio Festo; e que desejam fazer os judeus a favor, Felix deixou Paulo preso. ( 24: 1-27 )

Este capítulo apresenta um dos exemplos mais trágicos da oportunidade perdida em toda a Escritura. Felix, o governador romano da Judéia, tive o privilégio de passar muito tempo com o apóstolo Paulo. No entanto, infelizmente, ele deixou a oportunidade escapar, e não há nenhuma evidência que indique que ele não estava perdido eternamente.

A Bíblia dá muitos exemplos de oportunidade perdida a respeito da salvação. Alguns filósofos pagãos, depois de ouvir a defesa capaz de Paulo do cristianismo no Areópago de Atenas, demitiu-o com as palavras "Vamos ouvi-lo novamente a respeito deste" ( At 17:32 ). Mas Paulo logo deixou Atenas, para nunca mais voltar, e os filósofos nunca ouvi-lo novamente.

Lucas 9:57-62 registra as oportunidades perdidas de alguns pretensos discípulos do Senhor:

E como eles estavam indo ao longo da estrada, alguém lhe disse: "Eu te seguirei aonde quer que vá." E Jesus disse-lhe: "As raposas têm covis, e as aves do céu têm ninhos, mas o Filho do homem não tem onde reclinar a cabeça." E ele disse a outro: "Segue-Me." Mas ele disse: "Deixa-me ir primeiro enterrar meu pai." Mas Ele disse-lhe: "Permitir que os mortos sepultem os seus próprios mortos;. Mas como para você, vá em todos os lugares e proclamar o reino de Deus" E outra também disse: "Eu te seguirei, Senhor, mas primeiro permita-me dizer adeus para os que estão em casa." Mas Jesus disse-lhe: "Ninguém, depois de colocar a mão no arado e olha para trás é apto para o reino de Deus."

A parábola das virgens prudentes e insensatas ( Matt. 25: 1-12 ) também ilustra a tragédia da oportunidade perdida. O mesmo acontece com a história dos israelitas rebeldes que morreram no deserto, e não conseguiram entrar na Terra Prometida ( He 3:7 ). Seu nome poderia ter sido em um dos doze fundamentos da Jerusalém celestial (Ap 21:14 ). Ele poderia ter sido um dos santos mais honrados em toda a história redentora. Em vez disso, Judas tornou-se um ladrão, hipócrita e traidor. Ele jogou fora a sua oportunidade para um reles trinta moedas de prata, suicidou-se, e foi condenado à danação eterna. Nosso Senhor resumiu a vida de Judas nas terríveis palavras de Mt 26:24 : "Ai daquele homem por quem o Filho do homem é traído Teria sido bom para esse homem se não houvera nascido!".

Felix foi tragicamente semelhante a Judas. Judas viveu com o Senhor Jesus por mais de três anos; Felix teve Paulo em seu palácio para dois. Judas teve muitas oportunidades para falar com Jesus; Felix "usado para enviar para [Paulo], muitas vezes e conversar com ele" ( v. 26 ). Judas traiu o Filho de Deus por dinheiro; Felix "estava esperando que o dinheiro seria dado a ele por Paulo" ( v. 26 ). Judas traiu o Senhor às autoridades judaicas; Felix, temendo essas mesmas autoridades, traído Paulo, recusando-se a libertá-lo, apesar de sua inocência.

Audição de Paulo perante Felix, como qualquer julgamento, consistia em três partes: o Ministério Público, a defesa eo veredicto.

A acusação

Cinco dias depois, o sumo sacerdote Ananias desceu com alguns anciãos, com um certo advogado chamado Tértulo; e trouxeram os encargos para o presidente contra Paulo. E depois que Paulo havia sido convocado, Tértulo começou a acusá-lo, dizendo para o governador, "Desde que nós temos através de você alcançou muita paz, e uma vez que por suas reformas providência estão sendo realizados para esta nação, nós reconhecemos isso em todos os sentidos e em todos os lugares , ó potentíssimo Félix, com toda a gratidão. Mas, para que eu não cansá-lo ainda mais, peço-lhe que nos conceda, por sua bondade, uma breve audiência. Temos achado que este homem é uma verdadeira praga e um companheiro que desperta . dissensão entre todos os judeus, por todo o mundo, e chefe da seita dos nazarenos e ele ainda tentou profanar o templo; e então nós o prendemos E nós queríamos para julgá-lo de acordo com a nossa própria Lei Mas Lysias o comandante.. veio junto, e com muita violência levou-o para fora de nossas mãos, ordenando aos seus acusadores que viessem a ti. E, examinando-o a si mesmo sobre todas estas questões, você será capaz de conhecer as coisas de que nós acusamos ". E os judeus também se juntou no ataque, afirmando que estas coisas eram assim. ( 24: 1-9 )

Cinco dias depois de Paulo vieram a Cesaréia, o sumo sacerdote Ananias desceu de Jerusalém com alguns dos anciãos do Sinédrio. Não contente com apenas executando Paulo de Jerusalém, eles continuaram a busca da sua vida. Para colocar o seu caso em conjunto, encontrar um advogado, viajar as 65 milhas a Cesaréia, e fazer tudo em apenas cinco dias necessários ação rápida da sua parte. Talvez eles temiam Felix iria liberar Paulo se não se mover rapidamente para trazer acusações contra ele.

Ananias foi um dos sacerdotes mais corruptos da história de Israel. Ele viu Paulo como uma ameaça à sua posição, e alguém que deve ser eliminado. Também na comitiva havia vários anciãos, os principais líderes do Sinédrio. Que os líderes religiosos e políticos de Israel veio em pessoa para acusar Paulo mostra o quão sério a ameaça que ele representa para eles.

O sumo sacerdote e os próprios anciãos não discutiu o caso contra Paulo, no entanto. Para que eles contrataram um certo advogado chamado Tértulo e através dele trouxe encargos para o presidente contra Paulo . Se ele era um romano ou um judeu helenista não é conhecida, mas ele provavelmente foi escolhido porque ele era bem versado em direito romano. Não era incomum para os judeus para contratar esses especialistas para representá-los em juízo romanos.

A audiência começou depois que Paulo havia sido convocado. Antes Tértulo começou a acusá-lo, ele se dirigiu Felix com o tipo de florido, lisonjeiro, o discurso de cortesia (conhecido como obenevolentiae captatio ) habitual em tais situações. Infelizmente, não foi muito bem que poderia ser dito sobre Felix, procurador (governador) da Judéia de AD 52 a 59. A ex-escravo, Felix devia sua posição à influência de seu irmão Pallas, um dos favoritos do imperador Claudius. O historiador romano Tácito desdenhosamente o dispensou com o comentário "Ele exerceu o poder de um rei com a mente de um escravo" (FF Bruce, Paulo: Apóstolo do coração posto em liberdade [Grand Rapids: Eerdmans, 1977], 355).

Declaração de abertura do Tertullus para Felix, "Desde que nós temos através de você alcançou muita paz, e uma vez por suas reformas providência estão sendo realizados para esta nação, nós reconhecemos isso em todos os sentidos e em todos os lugares, ó potentíssimo Félix, com toda a gratidão", estendia-se a verdade ao ponto de ruptura. Felix conseguiu suprimir algumas das bandas itinerantes de sicários ("assassinos") — os terroristas anti-romanas ferozmente nacionalista (cf. capítulo 20 deste volume). Ele também derrotou o falso messias egípcio quem Lysias supôs errAdãoente Paulo para ser (cf. capítulo 20 deste volume). Mas seus métodos eram tão brutal que ele indignado e alienou os judeus, causando ainda mais inquietação. Se ele realizou quaisquer reformas, a história não gravá-los.Seu governo inepto levou ao seu afastamento do cargo por Nero dois anos após esta audiência ( 24:27 ). Apesar das palavras lisonjeiras de Tértulo, o povo judeu não teria se sentido muito gratidão para com Felix. Tertullus fechou suas observações introdutórias, com a promessa habitual para ser breve: "para que eu não cansá-lo ainda mais, peço-lhe que nos conceda, por sua bondade, uma breve audiência." Apesar de tais promessas foram muitas vezes quebrado, Tertullus foi forçado a manter a-uma vez que houve pouco de bom que ele poderia dizer sobre Felix e pouco ruim que ele poderia dizer sobre Paulo.

Voltando então ao caso contra Paulo, Tertullus trouxe três acusações: sedição (violação do direito romano), o sectarismo (violação da lei judaica), e sacrilégio (violação da lei de Deus).
A primeira carga, de sedição (revolta, rebelião), foi o mais grave para trazer contra Paulo em um tribunal romano e foi o único que realmente envolvido um crime contra a Roma. Os romanos tratados com firmeza e severamente com perturbadores da Pax Romana . Muitos dos líderes judeus presentes iria experimentar essa verdade em primeira mão, alguns anos depois, quando os romanos brutalmente esmagaram a revolta judaica de D.C 66-70. Antes de apresentar a acusação de sedição, Tertullus declarado Felix, "Temos achado que este homem é uma peste real." Essa descrição de Paulo reflete com precisão o ódio do Sinédrio para ele, mas não era uma taxa específica.

Tertullus seguida, apresentou a alegação específica, denunciando a "praga", Paulo, como "um sujeito que provoca dissensão contra Roma entre todos os judeus, por todo o mundo " (cf. At 17:7 ; Tito 3:1-7 ; 13 60:2-17'>1 Pe. 2: 13-17 ). A verdadeira questão, como Gallio corretamente percebida ( 18: 12-16 ), era a hostilidade judaica ao evangelho. Por causa de seu "conhecimento mais exato sobre a Way" ( v. 22 ), e avaliação de Lysias ( 23:29 ), Felix estava ciente dos motivos por trás encargos ilusórios do Sinédrio, e ele encontrou suas vagas, acusações infundadas inadmissíveis como prova.

A segunda acusação lançada contra Paulo era o sectarismo, ou heresia. Paulo era, de acordo com Tertullus, um chefe da seita dos nazarenos. Prōtostatēs ( líder ) é um termo militar que significa "aquele que está na linha de frente." Embora Tertullus certamente não quis dizer isso como um elogio, era verdade de Paulo. nazarenos foi um termo de escárnio para os seguidores de Jesus, que era de Nazaré e foi chamado de Nazareno (cf. 06:14 ; Jo 1:46 ; Jo 7:41 ). Embora pareça apenas em Atos, que o título deve ter sido utilizada, uma vez que Tertullus não explicar isso para Felix. A implicação de uma identidade, tais sectária foi que Paulo era o líder de uma seita messiânica problemático para Israel e, portanto, a Roma.

A terceira acusação, a que tinha originalmente levou à prisão de Paulo, foi que ele tentou profanar o templo. A tentativa de dar uma aparência de legalidade ao ataque selvagem da multidão, os judeus caiada seu esforço para matá-lo, alegando ter preso Paulo-se (embora os romanos tinham realmente feito isso para protegê-lo da multidão). Ao contrário do mob hotheaded que o havia acusado de vários blasfêmias ( 21:28 ), no entanto, o Sinédrio era cuidado para acusar Paulo só de tentar profanar o templo. Não havia nenhuma evidência de que ele tinha realmente feito isso; se tivesse, os judeus tinham o direito de lidar com o assunto a si mesmos, sem transportar Paulo perante um tribunal romano (conforme a discussão de 21: 28-29 no capítulo 20 deste volume). Mais uma vez, uma vez que não tinha provas para apresentar a Felix, contentaram-se com uma acusação geral.

Quanto mais distorção dos fatos por parte do advogado, dado na última frase do versículo 6 , todos versículo 7 , e a primeira parte do versículo 8 ( E nós queríamos para julgá-lo de acordo com a nossa própria Lei. Mas o comandante Lísias veio junto e com muita violência levou para fora de nossas mãos, ordenando aos seus acusadores que viessem a ti. ), é omitida por muitos manuscritos antigos.Se a passagem não está no texto original, em seguida, Tertullus está incitando Felix examinar Paulo. Seu recital de eventos, então, terminar abruptamente com a declaração e, depois, o prendeu . Mas uma vez que não é provável que Paulo teria confirmado as falsas acusações de Tertulo em análise, mas sim teria negado a eles, teria sido contraproducente para pedir Felix para examiná-lo ( v. 8 ). A única esperança do Sinédrio em fazer isso teria sido, dado corda suficiente, Paulo iria se enforcar-um evento extremamente improvável.

Por outro lado, se a passagem está incluído no texto, os representantes do Sinédrio estaria dizendo que já tinha feito todas as provas de coleta e análise de e estavam lá para apresentar um caso concluído. Eles estariam acusando falsamente Lysias de subverter procedimento legal adequado judaica ( "nós queríamos para julgá-lo de acordo com a nossa própria Lei" ) e abusando de sua autoridade. (Embora Paulo foi o único que foi espancado, os representantes do Sinédrio ignorou a verdade e se queixou de que "Lysias o comandante veio junto, e com muita violência levou-o para fora de nossas mãos". ) Eles estavam confiantes de que , examinando-o (Lysias, não Paulo) sobre todas estas questões, Felix iria ser capaz de conhecer as coisas de que eles acusados ​​lo . Isso ajudaria a explicar a decisão de Felix adiar um veredicto até que ele ouviu de Lysias ( v. 22 ). Os judeus também se juntaram no ataque, afirmando que as acusações feitas por seu advogado fosse verdade. Na mesma nota, o caso da acusação terminou.

A Defesa

E quando o governador acenou para ele falar, Paulo respondeu: "Sabendo que há muitos anos você tem sido um juiz para esta nação, com bom ânimo faço a minha defesa, uma vez que você pode tomar nota do fato de que não há mais de 12 dias atrás Eu subi a Jerusalém para adorar. E nem no templo, nem nas sinagogas, nem na cidade em si não me acharam carregando em uma discussão com alguém ou causando um tumulto. Nem podem provar as acusações de que eles agora me acusam Mas isso eu admito a você, que de acordo com o caminho a que eles chamam seita eu sirvo ao Deus de nossos pais, crendo tudo o que está de acordo com a Lei, e que está escrito nos profetas;. ter um Espera em Deus, que esses homens valorizar a si mesmos, que não deve certamente ser uma ressurreição tanto de justos e os ímpios. Em vista disso, eu também faço o meu melhor para manter sempre consciência pura diante de Deus e diante dos homens. Agora, depois de vários anos, vim trazer à minha nação esmolas e apresentar oferendas; em que se encontravam me ocupada no templo, tendo sido purificado, sem qualquer multidão ou tumulto. Mas havia alguns judeus da Ásia-que deveria ter estado presente antes de você, e acusar, se eles devem ter alguma coisa contra mim. Ou então deixar-se estes homens dizer o que misdeed eles encontraram quando compareci perante o Conselho, com excepção para esta declaração que eu gritei para fora, enquanto estando entre eles, 'Para a ressurreição dos mortos sou julgado diante de vocês hoje. " ( 24: 10-21 )

Paulo começou sua defesa, após o governador acenou para ele falar. Não ter um advogado para representá-lo, ele respondeu para si mesmo para Felix: ". Sabendo que por muitos anos você tem sido um juiz para esta nação, com bom ânimo faço a minha defesa" Felix tinha sido governador por cerca de cinco anos e tinha servido sob Cumano, governador de Samaria, por vários anos antes disso. Ao contrário Tertullus, no entanto, a intenção de Paulo não era para lisonjear Felix (cf. 12 Ps:. 3 ; Pv 26:28. ; Pv 29:5. ; 1 Cor 16: 1-4. ; 2Co 8:1 ). Embora os líderes judeus denunciaram o cristianismo como uma perigosa seita, Paulo declarou enfaticamente, "Eu faço servir ao Deus de nossos pais" (o título histórico para o Deus de Israel, Gn 48:15 ; Ex 3:15. ; . Dt 26:7 ; Dn 2:23 ; At 3:13 ; At 5:30 ). Para ser um cristão, Paulo insistiu, não era a abandonar adorar o verdadeiro Deus, mas para ser dedicado a Ele.

Em contraste com os seus acusadores judeus (que eram na maior parte dos saduceus), Paulo cria tudo o que está de acordo com a Lei, e que está escrito nos profetas. Ele virou o jogo contra os seus adversários, apontando que eles eram os verdadeiros hereges. Eles não verdadeiramente adorar a Deus, uma vez que eles rejeitaram Seu Filho ( Jo 5:23 ). Paulo aceitou o plenário (full) inspiração do Escrituras do Antigo Testamento, acreditando que tudo escrito neles. Os saduceus aceito apenas o Pentateuco como divinamente inspirada, enquanto os fariseus aceito todo o Antigo Testamento. Mas ambos rejeitaram o testemunho claro da Lei e os Profetas para Jesus Cristo ( Jo 5:39 , Jo 5:46 ; cf. Lc 24:27 , Lc 24:44 ; Jo 1:45 ). Longe de ser um herege, Paulo era mais ortodoxo do que os seus acusadores, já que ele serviu a Deus de seus pais, que se acredita na inspiração de todo o Antigo Testamento, e aceito tudo o que ensinou.

A crença de Paulo, no Antigo Testamento o levou a ter uma esperança em Deus, que esses homens valorizar a si mesmos, que não deve certamente ser uma ressurreição tanto de justos e os ímpios. A ressurreição foi a esperança do povo judeu, que está sendo ensinado na Antigo Testamento ( 19:25-27 ; . Is 26:19 ; Dn 12:2 ; Ap 20:11— 15 ).

A crença de Paulo no julgamento ressurreição e vinda não era mera ortodoxia doutrinária, sem impacto sobre sua vida. Ele o levou a fazer o seu . melhor para manter sempre consciência pura diante de Deus e diante dos homens Na mesma linha, João escreveu:

Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou ainda o que havemos de ser. Sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a Ele, porque O veremos tal como Ele é. E todo aquele que tem esta esperança purifica-se a Ele, assim como Ele é puro. ( I João 3:2-3 )

Para refutar a alegação final contra ele (sacrilégio, a tentativa de profanar o templo), Paulo contou para Felix as circunstâncias de sua visita a Jerusalém: "Agora, depois de vários anos, vim trazer à minha nação esmolas e apresentar ofertas." Longe de buscando provocar problemas, Paulo chegou a Jerusalém em uma missão de misericórdia. Ele trouxe uma oferta para os carentes cristãos judeus, coletado nos igrejas dos gentios.

Depois de entregar a oferta para a igreja de Jerusalém, Paulo concordou em patrocinar quatro cristãos judeus que estavam a tomar os votos nazireu (cf. capítulo 19 deste volume). Como seu patrocinador, Paulo iria participar na marcando o fim de seus votos cerimônia. Tendo recentemente voltou para Israel a partir de regiões Gentil, ele precisava primeiro a passar pela purificação ritual. Foi ao fazer isso, Paulo informou Felix, que "eles encontraram me ocupada no templo, tendo sido purificado, sem qualquer multidão ou tumulto." Mais uma vez Paulo enfatizou que ele não tinha feito qualquer perturbação;ele estava apenas fazendo o que qualquer judeu devoto faria.

Paulo, então, virou-se para a causa real dos disturbance- certos judeus da província romana da Ásia. Sua falsa acusação de que Paulo profanou o templo provocou o tumulto que se seguiu. Assim, tal como Paulo lembrou Felix, os judeus da Ásia "deveria ter estado presente antes de você, e acusar, se eles devem ter alguma coisa contra mim" (cf. 25:16 ). Este foi um ponto de dizer em favor de Paulo, porque "o direito romano era muito forte contra acusadores que abandonaram seus encargos" (AN Sherwin-White, sociedade romana e direito romano no Novo Testamento [Oxford: Oxford University Press, 1963],
52) . Que as testemunhas oculares da alegada profanação do Paulo do templo não apareceu prejudicada caso do Sinédrio.

Pressionando casa o ponto, Paulo corajosamente desafiou o Sinédrio para "dizer o que misdeed eles encontraram quando compareci perante o Conselho, com excepção para esta declaração que eu gritei para fora, enquanto estando entre eles, 'Para a ressurreição dos mortos sou julgado . diante de vocês hoje " Desde testemunhas do Sinédrio havia falhado em mostrar-se, deixe-os dizer Felix que eles encontraram Paulo culpado de quando ele estava diante deles ( 23: 1-10 ). O único "crime" que eles poderiam acusá-lo de foi a declaração que ele gritou enquanto estando entre eles, 'Para a ressurreição dos mortos que estou sendo julgado diante de vocês hoje. " Mas a crença na ressurreição não foi um crime, mesmo sob a lei judaica (os fariseus aceitou), muito menos direito romano.Assim, Paulo refutou com sucesso todas as acusações contra ele. As questões foram teológica, e não civil ou criminal, e, portanto, não pertencia a um tribunal romano.

O Veredicto

Mas Felix, ter um conhecimento mais exato sobre o Caminho, colocá-los fora, dizendo: "Quando Lysias o comandante vem para baixo, eu vou decidir o seu caso." E ele deu ordens para o centurião para ele ser mantido sob custódia e ainda têm um pouco de liberdade, e não para impedir qualquer um de seus amigos de ministrar a ele. Mas alguns dias depois, Felix chegou com Drusila, sua esposa, que era judia, mandou chamar a Paulo, e ouviu-o falar sobre a fé em Cristo Jesus. E como ele estava discutindo justiça, auto-controle e do juízo vindouro, Félix ficou assustado e disse: "Vá embora para o presente, e quando eu encontrar tempo, vou chamar-te." Ao mesmo tempo, também, ele estava esperando que o dinheiro seria dado a ele por Paulo; portanto, ele também usado para enviar para ele muitas vezes e conversar com ele. Mas depois de dois anos se passaram, Felix foi sucedido por Pórcio Festo; e que desejam fazer os judeus a favor, Felix deixou Paulo preso. ( 24: 22-27 )

Felix enfrentou uma decisão difícil. Sua prisioneiro era um cidadão romano, contra a qual não há testemunhas oculares tinham vindo para a frente para verificar qualquer um dos alegados crimes. Nem teve o Sinédrio, a mais alta corte judaica, considerou-o culpado de nada específico. E Felix próprio tinha um conhecimento exacto mais sobre o Caminho (possivelmente de sua esposa judia, Drusilla). Ele sabia que os cristãos não eram revolucionários políticos e que as acusações contra Paulo eram infundadas. Portanto, o único veredicto possível sob a lei romana era inocente. No entanto, um tal veredicto iria enfurecer os líderes judeus e possivelmente levar a uma maior instabilidade. Felix não podia dar ao luxo de ter que acontecer.

Como muitos políticos antes e depois que foram presos entre a justiça e popularidade, Felix decidiu que seu mais sensato era evitar tomar uma decisão. Colocá-los off traduz uma forma do verbo anaballō , o prazo legal para adiar uma audiência. Ele justificou o atraso com o pretexto de precisar de mais informações de Cláudio Lísias (que os judeus lhe encorajamos a consultar, vv. 7-8 ). Portanto, ele informou as partes, "Quando Lysias o comandante vem para baixo, eu vou decidir o seu caso." Lysias já havia dado Felix um relatório escrito afirmando que o assunto era uma questão de lei judaica ( 23:29 ). Ele também afirmou claramente sua crença de que Paulo não era culpado de qualquer crime ( 23:29 ). É improvável que Lísias teve qualquer informação adicional para adicionar, e não há nenhuma evidência de que já fez Felix chamá-lo. Felix simplesmente usou essa intenção como uma desculpa para estagnar.

Enquanto isso, Felix deu ordens ao centurião por Paulo para ser mantido sob custódia. Ao fazê-lo, Felix esperava para aplacar as autoridades judaicas, já que ele havia se recusado a decidir a seu favor.Uma vez que Paulo era cidadão romano, que não tinha sido condenado por um crime, Felix ordenou o centurião para deixar o apóstolo ter alguma liberdade, e não para impedir qualquer um de seus amigos de ministrar a ele. Ele foi mantido sob guarda, mas não em confinamento .

Sua prisioneiro evidentemente intrigou, no entanto, para alguns dias mais tarde, Felix chegou com Drusila, sua esposa, que era judia, mandou chamar a Paulo, e ouviu-o falar sobre a fé em Cristo Jesus . Drusilla, a filha mais nova de Herodes Agripa I (Herodes de Atos 12 ), foi a terceira esposa de Felix (sua primeira tinha sido uma neta de Antônio e Cleópatra). Enquanto ainda na adolescência, Drusilla tinha sido dada em casamento ao rei de Emesa (localizado na província da Síria). Impressionado com sua beleza de renome, Felix artificial (com a ajuda de um mágico cipriota) para atraí-la longe de seu marido. Aos dezesseis anos de idade, ela se tornou sua esposa e lhe deu um filho, que foi morto na erupção do Monte Vesúvio ( AD 79). Neste momento, ela ainda não tinha 20 anos de idade. De acordo com alguns manuscritos, ele estava em sua insistência de que Felix enviado para Paulo. E, como mencionado acima, foi possivelmente através dela que Felix obteve seu conhecimento do cristianismo.

Paulo falou-lhes sobre a fé em Cristo Jesus (o artigo definido aparece no texto grego; cf. Jd 1:3 ; . I Pedro 1:15-16 .) O autocontrole é a resposta necessária do homem para levá-lo em conformidade com a lei de Deus. Julgamento é o resultado inevitável (para além da fé salvadora em Cristo) de não controlarem a si mesmo, a fim de viver de acordo com os padrões de Deus. Desde Felix estava vivendo com uma mulher que ele havia atraído longe de seu marido, é compreensível que Felix ficou assustado . Porque ele não tinha as duas primeiras virtudes, ele enfrentou julgamento divino inevitável.

O medo de Felix não o levou ao arrependimento, no entanto. Meramente alarmado, despediu Paulo, dizendo-lhe: "Vá embora para o presente, e quando eu encontrar tempo, vou chamar-te." Ele deixou a oportunidade passar, sem se importar com a verdade de que "agora é o tempo aceitável, eis agora é o dia da salvação "( 2Co 6:2 )

Todos os que são tentados, como Felix, para adiar uma decisão sobre Jesus Cristo faria bem em prestar atenção a séria advertência de Hebreus 3:7-8 um : "Portanto, assim como diz o Espírito Santo:" Hoje, se ouvirdes a sua voz, não endureçais os vossos corações. "


Barclay

O NOVO TESTAMENTO Comentado por William Barclay, pastor da Igreja da Escócia
Barclay - Comentários de Atos Capítulo 24 do versículo 1 até o 27

Atos 24

Um discurso adulador e uma acusação falsa — At 24:1-9

Tértulo começou seu discurso com uma passagem lisonjeira e repugnante; tanto ele como Félix sabiam que cada uma de suas palavras era uma mentira. E continuou afirmando coisas que eram igualmente falsas. Disse que os judeus tinham detido a Paulo. A cena no átrio do templo tinha estado mais perto de um linchamento que de uma detenção.

A acusação que lançou contra Paulo era sutilmente incorreta. Divide-se em três partes.

  • Paulo era um promotor de problemas e era uma peste. Isto o situava entre aqueles insurretos que continuamente inflamavam o povo em rebeliões irregulares. Tértulo sabia muito bem que a única coisa que a tolerante Roma não estava disposta a suportar era a desordem civil. Um império tão vasto não podia permiti-lo, porque qualquer faísca podia converter-se em uma labareda.
  • Paulo era um líder da seita dos nazarenos. Isto localizava a Paulo dentro dos movimentos messiânicos; e os romanos sabiam que estes falsos messias podiam causar desastres e envolver as pessoas em levantamentos histéricos que só se dominavam com sangue. Roma tampouco podia deixar de levar em conta uma acusação como esta, e mais uma vez Tértulo sabia que estava mentindo; mas se tratava de uma acusação eficaz.
  • Paulo tinha profanado o templo. Os sacerdotes eram saduceus; estes conformavam o partido colaboracionista; profanar o templo era violar os direitos e as leis dos sacerdotes; e os romanos, assim o esperava Tértulo, ficariam do lado do partido que os apoiava. A acusação era muito perigosa; tratava-se de uma série de meias verdades e de atos tergiversados que em si eram piores que uma mentira.
  • A DEFESA DE PAULO

    Atos 24:10-21

    Ao começar com a passagem: “e foi nesta prática que alguns judeus da Ásia...” (v. At 24:18), Paulo perde o fio de seu discurso. Começa a relatar uma coisa, e de repente muda de tema e a sentença está bastante desconectada. Mas justamente este detalhe nos mostra quão grande era a agitação e tensão da cena. A defesa de Paulo é a de um homem que tem a consciência clara: simplesmente relata os atos. O trágico foi que foi preso quando estava trazendo as contribuições das Igrejas para os pobres de Jerusalém e quando estava observando meticulosamente a Lei judia. Uma das grandes coisas que podemos notar a respeito de Paulo é que se defende com força, com vigor e às vezes com um brilho de indignação, mas nunca vemos surgir nele a autocompaixão nem a amargura, que teriam sido muito naturais em qualquer homem cujas melhores ações fossem tão cruel e deliberadamente mal interpretadas e tergiversadas.

    FALANDO FRANCAMENTE A UM GOVERNADOR CULPADO

    Atos 24:22-27

    Félix foi amável com Paulo, mas este com sua conversação e admoestações aterrorizaram seu coração. Acompanhava-o sua esposa Drusila. Já vimos que Drusila era filha de Herodes Agripa I. Foi casada com Azizus, Rei de Emesa. Mas Félix com a ajuda de um mago chamado Átomos a tinha seduzido e persuadido para que se unisse a ele. Não deve nos surpreender, pois, que tivesse medo quando Paulo lhe falava das elevadas exigências morais de Deus. Paulo, esteve encarcerado por dois anos, e Félix não soube administrar o poder como era devido e foi chamado por Roma.
    Existia uma antiga discussão a respeito de se Cesaréia era uma cidade judia ou grega e judeus e gregos estavam em pé de guerra. Houve um estalo de violência no qual os judeus saíram vitoriosos. Félix enviou suas tropas para que ajudassem os gentios. Morreram milhares de judeus, e as tropas, com o consentimento e apoio de Félix, saquearam as casas dos judeus mais ricos da cidade. Os judeus fizeram o que todas as províncias romanas tinham direito a fazer: enviaram um relatório a respeito de seu governador a Roma. Por essa razão Félix deixou Paulo preso. Estava tentando ganhar o favor dos judeus. Mas em realidade não tinha sentido. Foi separado de sua acusação e só a influência de seu irmão Palas o salvou da execução. De modo que Félix passa à história com vergonha, e deixa as páginas do Novo Testamento com um último ato de injustiça, devido a que deixou Paulo na prisão para congraçar-se com os judeus quando sabia bem que teria que tê-lo libertado.


    Dicionário

    Acusar

    verbo transitivo direto , bitransitivo e pronominal Imputar uma falta, um erro, um crime a alguém: acusar alguém de negligência; no processo, as testemunhas se acusaram.
    verbo transitivo direto e pronominal Julgar alguém ou censurar o próprio comportamento; censurar-se: acusou seu pai sem o conhecer; acusava-se de burro.
    verbo transitivo direto [Jurídico] Citar em juízo por crime ou delito: acusar alguém de um assassinato.
    Criticar alguém ou repreender essa pessoa; tachar: o professor acusou o aluno de colar.
    Figurado Mostrar, indicar alguma coisa: seu aspecto acusa cansaço.
    Figurado Realçar alguma coisa revelando seu conteúdo; mostrar: o roxo acusava um murro no olho.
    Fazer sobressair: acusar os relevos dos ossos.
    Acusar recebimento; fazer saber que se recebeu alguma coisa: acusamos o recebimento da sua encomenda.
    verbo pronominal Reconhecer-se, confessar-se culpado: acusou-se de crimes insuspeitos.
    Acentuar-se: as rugas da testa vão acusando-se progressivamente.
    Etimologia (origem da palavra acusar). Do latim accusare.

    denunciar, delatar, malsinar; acusador, denunciante, delator, malsim. – Segundo Roq., “denunciar é manifestar aos juízes um delito oculto, sem apresentar as provas, deixando este encargo às partes interessadas, para que façam o que entenderem, já para assegurar-se da verdade da denúncia, já para evitar ou remediar o mal que se denuncia. – Delatar acrescenta à ideia de denunciar a de malevolência, e talvez a de algum vil interesse. O denunciante pode ser levado somente do zelo do bem público; o delator obra por maldade, ou por interesse, nunca pelo bem público: procede com disfarce e ocultando-se, e é designado pela frase de vil delator. – Acusar é denunciar alguém como criminoso. A acusação pode ser às vezes um ato bom; outras (e são as mais comuns) é ato de malevolência. Quando a acusação é justa, fundada e nobre, o acusador acusa aberta e publicamente, intentando uma ação criminal de roubo, de assassínio, etc. Contudo, a palavra acusador é odiosa, toma-se à má parte; e nas demandas chama- -se autor ao que intenta ação contra o réu ou acusado, e não acusador. – Malsinar é acusar como malsim; isto é, por preço, paga, e por ofício, como fazem os malsins. Nos tempos modernos o uso tem quase fixado o valor de cada uma destas palavras. O malsim exerce o seu ofício em tudo que respeita aos contrabandos; o delator satisfaz sua maldade acusando os crimes ou delitos contra as leis; o denunciante nutre seu zelo fazendo conhecer às autoridades as ações e opiniões condenadas em política, ou suspeitas ao governo”. “O acusador – diz Alv. Pas. – será um homem irritado; o denunciante, um homem indignado; mas o delator é uma personagem odiada, um homem vendido, que trafica às escondidas da honra e vida de seus semelhantes, um homem corruto, que dá interpretações criminosas às coisas mais inocentes; um traidor que finge viver com os outros em termos de boa amizade para vir no conhecimento de seus segredos; um judas infame, que se aproveita de um abraço para introduzir no bolso do que chama amigo papéis, que serão o seu corpo de delito. – Delator vem do latim delactor: é um indivíduo que procura, descobre, e defere secretamente o que ele crê ter visto, e muitas vezes o que deseja fazer que se creia: o seu ofício é o de trair. Os delatores formam a classe mais vil e infame: são a arma dos governos fracos e corrompidos, que aviltam neste mister uma parte dos cidadãos, para fazerem a perdição da outra, e que animam a calúnia com o interesse”.

    criminar, incriminar, culpar, inculpar, arguir. – Acusar, aqui, é “atribuir a alguém falta ou crime, reclamando a devida punição”. Mas quem acusa articula fatos com que pretende dar provas do crime ou da falta por que acusa; e pode fazê-lo cumprindo dever de cargo, ou exercendo direito Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 91 ou faculdade própria. – Criminar (criminari) é, segundo Roq., “dizer ou declarar alguém autor de um crime, dar-lhe culpa, delito; pronunciá-lo por criminoso ou réu”. – Incriminar tem-se geralmente como sinônimo perfeito de criminar. Note-se, no entanto, que incriminar, melhor do que criminar, significa “reduzir a crime, considerar como crime um certo ato”: e nesta acepção é bem distinto do outro. Neste exemplo: “Se a lei, ou o código não incrimina esta conduta, que juiz há de puni-la?” – não seria permitido o emprego de criminar. – Culpar e inculpar estão em caso análogo. – Culpar é “atribuir culpa a alguém, considerar alguém como culpado, mas apenas por indícios, sem formular propriamente acusação”. – Inculpar é “ver como culpa um ato que talvez não o seja”. Diríamos: “Pode arguir-me de muita coisa; pode mesmo culpar-me de imprudente; mas inculpar-me assim este gesto... é levar muito longe e arriscar muito a sua argúcia de juiz....” – Arguir é “acusar de falta, exprobrar culpa como invectivando, repreender com acrimônia, fazendo censuras mais com veemência do que com razões”. “Poderá arguir-me de tudo, senhor, menos de não ter sabido defender a inocência”.

    Acusar Declarar que alguém cometeu falta ou crime (At 24:19).

    Agora

    advérbio Nesta hora; neste exato momento; já: agora não posso atender ao seu pedido.
    De modo recente; há pouco tempo: eles foram ao supermercado agora mesmo.
    Na época corrente; nos dias de hoje; atualmente: agora já não se usa este tipo de roupa.
    A partir dessa circunstância, desse instante; doravante: já fiz o que podia, agora o problema é seu!
    Numa circunstância posterior; depois: antes não sabia falar, agora não sabe ficar quieto!
    conjunção Todavia, mas: em casa é super tímido, agora, na escola fala sem parar.
    Etimologia (origem da palavra agora). Do latim hac + hora.

    advérbio Nesta hora; neste exato momento; já: agora não posso atender ao seu pedido.
    De modo recente; há pouco tempo: eles foram ao supermercado agora mesmo.
    Na época corrente; nos dias de hoje; atualmente: agora já não se usa este tipo de roupa.
    A partir dessa circunstância, desse instante; doravante: já fiz o que podia, agora o problema é seu!
    Numa circunstância posterior; depois: antes não sabia falar, agora não sabe ficar quieto!
    conjunção Todavia, mas: em casa é super tímido, agora, na escola fala sem parar.
    Etimologia (origem da palavra agora). Do latim hac + hora.

    advérbio Nesta hora; neste exato momento; já: agora não posso atender ao seu pedido.
    De modo recente; há pouco tempo: eles foram ao supermercado agora mesmo.
    Na época corrente; nos dias de hoje; atualmente: agora já não se usa este tipo de roupa.
    A partir dessa circunstância, desse instante; doravante: já fiz o que podia, agora o problema é seu!
    Numa circunstância posterior; depois: antes não sabia falar, agora não sabe ficar quieto!
    conjunção Todavia, mas: em casa é super tímido, agora, na escola fala sem parar.
    Etimologia (origem da palavra agora). Do latim hac + hora.

    Coisas

    coisa | s. f. | s. f. pl.

    coi·sa
    (latim causa, -ae, causa, razão)
    nome feminino

    1. Objecto ou ser inanimado.

    2. O que existe ou pode existir.

    3. Negócio, facto.

    4. Acontecimento.

    5. Mistério.

    6. Causa.

    7. Espécie.

    8. [Informal] Qualquer pessoa do sexo feminino cujo nome se ignora ou não se quer nomear.

    9. [Informal] Órgão sexual feminino.

    10. Qualquer objecto que não se quer ou não se consegue nomear (ex.: essa coisa não serve para nada).

    11. [Informal] Órgão sexual masculino. = COISO

    12. [Brasil: Nordeste] Cigarro de haxixe ou marijuana. = BASEADO


    coisas
    nome feminino plural

    13. Bens.


    aqui há coisa
    [Informal] Expressão que indica que algo levanta suspeitas ou dúvidas. = AQUI HÁ GATO

    coisa alguma
    O mesmo que nada.

    coisa de
    [Informal] Aproximadamente, cerca de.

    coisa nenhuma
    Usa-se para negar a ausência total de objectos, coisas, ideias, conceitos, etc. (ex.: não se lembrou de coisa nenhuma para dizer; coisa nenhuma lhe parecia interessante). = NADA

    coisas da breca
    [Informal] Coisas inexplicáveis, espantosas.

    coisas do arco-da-velha
    [Informal] Histórias extraordinárias, inverosímeis.

    coisas e loisas
    [Informal] Grande quantidade de coisas diversificadas.

    [Informal] Conjunto de coisas indeterminadas.

    como quem não quer a coisa
    [Informal] Dissimuladamente.

    fazer as coisas pela metade
    [Informal] Não terminar aquilo que se começou.

    mais coisa, menos coisa
    [Informal] Aproximadamente.

    não dizer coisa com coisa
    [Informal] Ter um discurso desconexo; dizer disparates, coisas sem sentido.

    não estar com coisas
    [Informal] Agir prontamente, sem hesitar.

    não estar/ser (lá) grande coisa
    [Informal] Não estar/ser particularmente bom ou extraordinário.

    ou coisa que o valha
    [Informal] Ou algo parecido.

    pôr-se com coisas
    [Informal] Arranjar problemas ou dificuldades onde não existem.

    que coisa
    [Informal] Exclamação que se usa para exprimir espanto, desagrado ou irritação.

    ver a
    (s): coisa
    (s): malparada(s)
    [Informal] Prever insucesso ou perigo aquando da realização de algo.


    Sinónimo Geral: COUSA


    Podar

    verbo transitivo Botânica Suprimir entre duas safras os rebentos que brotaram em uma árvore; cortar ramos de plantas.
    Figurado Aparar, eliminar os excessos, desbastar.

    Podar Cortar galhos (Lv 25:3; Jo 15:2).

    Provar

    verbo transitivo Demonstrar a verdade, a realidade, a autenticidade de uma coisa com razões, fatos, testemunhos, documentos etc.
    Dar testemunho de; mostrar; demonstrar; submeter a prova; dar prova de.
    Conhecer por experiência própria; experimentar; sofrer, padecer: provar as fadigas da guerra.
    Vestir antes de estar pronto para ver se fica bem: provar um vestido.
    Comer ou beber para saber se é bom: provar o vinho.

    Provar
    1) Testar (Jr 20:12; 1Ts 2:4).


    2) Mostrar a verdade (At 24:13).


    3) Experimentar (Sl 34:8; Hc 6:4).


    4) Comer ou beber (Jo 2:9; Lc 14:24).


    5) Passar por (Jo 8:52).


    Provar Em sentido literal, provar o sabor dos alimentos (Mt 27:34; Jo 2:9), alimentar-se (Lc 14:24). Provar a morte significa morrer (Lc 9:27; Mc 9:1; Mt 16:28). Aquele que guarda a palavra de Jesus não provará a morte — condenação — eterna (Jo 8:52).

    Tampouco

    advérbio Nem; também não: não gosto de laranja, tampouco de tangerina.
    Muito menos: detesto música eletrônica, tampouco vou aos festivais.
    Gramática Utiliza-se com o intuito de reforçar e intensificar uma negação.
    Etimologia (origem da palavra tampouco). Forma contração de tão pouco.

    tampouco adv. Também não.

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    οὔτε δύναμαι παρίστημι μέ περί ὅς νῦν κατηγορέω μοῦ
    Atos 24: 13 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    nem eles podem provar as coisas de que agora me acusam.
    Atos 24: 13 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    60 d.C.
    G1410
    dýnamai
    δύναμαι
    sétimo filho de Jacó através de Zilpa, serva de Lia, e irmão legítimo de Aser
    (Gad)
    Substantivo
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G2723
    katēgoréō
    κατηγορέω
    desolado
    (desolate)
    Substantivo
    G3570
    nyní
    νυνί
    um antepassado de Jeudi (Jr 36.14)
    (of Cushi)
    Substantivo
    G3739
    hós
    ὅς
    que
    (which)
    Pronome pessoal / relativo - neutro neutro no Singular
    G3761
    oudé
    οὐδέ
    nem / tampouco
    (Nor)
    Conjunção
    G3936
    parístēmi
    παρίστημι
    um antepassado efraimita de Josué, filho de Num
    (Laadan)
    Substantivo
    G4012
    perí
    περί
    um dos soldados das tropas de elite de Davi
    (Mebunnai)
    Substantivo
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular


    δύναμαι


    (G1410)
    dýnamai (doo'-nam-ahee)

    1410 δυναμαι dunamai

    de afinidade incerta; TDNT - 2:284,186; v

    1. ser capaz, ter poder quer pela virtude da habilidade e recursos próprios de alguém, ou de um estado de mente, ou através de circunstâncias favoráveis, ou pela permissão de lei ou costume
    2. ser apto para fazer alguma coisa
    3. ser competente, forte e poderoso

    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    κατηγορέω


    (G2723)
    katēgoréō (kat-ay-gor-eh'-o)

    2723 κατηγορεω kategoreo

    de 2725; TDNT - 3:637,422; v

    1. acusar
      1. diante de um juiz: fazer uma acusação
      2. de uma acusação extra-judicial

    Sinônimos ver verbete 5803


    νυνί


    (G3570)
    nyní (noo-nee')

    3570 νυνι nuni

    uma forma prolongada de 3568 para ênfase; adv

    1. agora, neste exato momento

    ὅς


    (G3739)
    hós (hos)

    3739 ος hos incluindo feminino η he, e neutro ο ho

    provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron

    1. quem, que, o qual

    οὐδέ


    (G3761)
    oudé (oo-deh')

    3761 ουδε oude

    de 3756 e 1161; conj

    1. e não, nem, também não, nem mesmo

    παρίστημι


    (G3936)
    parístēmi (par-is'-tay-mee)

    3936 παριστημι paristemi ou prolongada παριστανω paristano

    de 3844 e 2476; TDNT - 5:837,788; v

    1. colocar ao lado ou próximo a
      1. deixar à mão
        1. apresentar
        2. ofertar
        3. providenciar
        4. colocar uma pessoa ou algo à disposição de alguém
        5. apresentar uma pessoa para outra ver e questionar
        6. apresentar ou mostrar
        7. levar a, aproximar
        8. metáf., i.e, trazer ao próprio círculo de amizade ou íntimidade
      2. apresentar (mostrar) por argumento, provar
    2. permanecer, permanecer perto ou junto, estar à mão, estar presente
      1. estar cerca
        1. estar ao lado de, espectador
      2. aparecer
      3. estar à mão, estar pronto
      4. estar ao lado para ajudar, socorrer
      5. estar presente
        1. ter vindo
        2. de tempo

    περί


    (G4012)
    perí (per-ee')

    4012 περι peri

    da raiz de 4008; TDNT - 6:53,827; prep

    1. a respeito de, concernente a, por causa de, no interesse de, em torno de, junto a

    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu