Enciclopédia de Atos 25:18-18
Índice
- Perícope
- Referências Cruzadas
- Livros
- Comentários Bíblicos
- Beacon
- Genebra
- Matthew Henry
- Wesley
- Wiersbe
- Russell Shedd
- NVI F. F. Bruce
- Moody
- Francis Davidson
- John MacArthur
- Barclay
- Dicionário
- Strongs
Perícope
at 25: 18
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | e, levantando-se os acusadores, nenhum delito referiram dos crimes de que eu suspeitava. |
ARC | Acerca do qual, estando presentes os acusadores, nenhuma coisa apontaram daquelas que eu suspeitava. |
TB | e, levantando-se os acusadores, não apresentaram contra ele alguma acusação dos crimes que eu supunha, |
BGB | περὶ οὗ σταθέντες οἱ κατήγοροι οὐδεμίαν αἰτίαν ⸀ἔφερον ὧν ⸂ἐγὼ ὑπενόουν⸃ ⸀πονηρῶν, |
HD | a respeito do qual, levantando-se os acusadores, nenhum motivo {de condenação} trouxeram das {coisas} más que eu suspeitava. |
BKJ | Contra ele, estando presentes os acusadores, não trouxeram acusação alguma das coisas que eu suspeitava; |
LTT | |
BJ2 | Comparecendo perante ele, seus acusadores não aduziram nenhuma acusação de crimes de que eu pudesse suspeitar. |
VULG | De quo, cum stetissent accusatores, nullam causam deferebant, de quibus ego suspicabar malum. |
As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Atos 25:18
Referências Cruzadas
Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.
Livros
Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.
Comentários Bíblicos
Beacon
Paulo era, por justiça, responsabilidade de Félix. Mas aquele governador tinha fra-cassado em cumprir a sua obrigação, e agora Festo era deixado com um prisioneiro cujo destino cabia a ele decidir.
Ainda existe uma discussão quanto à ocasião exata em que Festo se tornou procu-rador da Judéia. Os autores mais antigos normalmente fixavam esta data em 60 d.C. Kirsopp Lake"' foi para o outro extremo, como também o fez Harnack,476 colocando o início da administração de Festo no ano 56 d.C. (Lake inclusive admitiria 55). Uma data entre estes pontos de vista opostos seria provavelmente melhor. No seu famoso artigo sobre a Cronologia do Antigo Testamento, no Dictionary of the Bible de Hastings, C. H. Turner mantém a data de 58 d.C., o que fixa a chegada de Paulo em Roma na primavera de 59 d.C.' Bruce sugere "58 ou 59" como a época em que Festo se tornou procurador."' G. B. Caird, no seu artigo sobre a Cronologia do Antigo Testamento, na obra The Interpreter's Dictionary of the Bible, prefere 59 d.C."' Mas o ano 58 d.C. nos parece ser o mais razoável.
De acordo com a maneira judaica de calcular o tempo, subiu dali a três dias de Cesaréia a Jerusalém pode significar que ele chegou a Cesaréia em um dia, passou ali o dia seguinte e então subiu a colina até Jerusalém no terceiro dia (ver o mapa 1). O importante é que ele não perdeu tempo em fazer uma visita à capital judaica depois de chegar à sede romana em Cesaréia.
E o sumo sacerdote e os principais dos judeus compareceram — sobre o significado deste verbo, ver os comentários sobre Atos
Mas eles estavam armando ciladas para o matarem no caminho, lit., "fazendo emboscadas para matá-lo no caminho". É provável que os quarenta conspiradores origi-nais, tendo sido anteriormente privados da sua presa, estivessem determinados a apanhá-lo desta vez.
Felizmente para Paulo, Festo negou-se a atender o pedido. Ele afirmou categorica-mente que o prisioneiro "estava guardado" (lit.) em Cesaréia, para onde ele planejava retornar em breve (4). E acrescentou: Os que, pois... dentre vós têm poder desçam comigo (5). Isto dá a impressão de que os anciãos dos judeus que fossem capazes de fazer a viagem deveriam ir com ele. Mas isto não é o que diz o texto grego. Na verdade, é "aqueles que têm o poder entre vocês","° ou "os homens influentes" (NASB). Josefo usa este termo para designar "os principais" dos judeus.' Estes poderiam acusar Paulo, se houvesse algum crime — lit., "alguma coisa fora de lugar" ou "imprópria" — nele.
Sobre o significado de tribunal, Schuerer escreve: "Sentar-se sobre o sella era uma formalidade necessária ao juiz, sem a qual a decisão não teria efeito legar.'
Quando o prisioneiro foi trazido, os judeus de Jerusalém o rodearam (7) — o me-lhor texto grego adicionou "o", tornando a cena mais vívida — trazendo contra Paulo muitas e graves — lit., "pesadas" acusações, que não podiam provar. Enquanto isto, Paulo, em sua defesa (8) — lit., "estava se defendendo" — fazia a afirmação direta: Eu não pequei em coisa alguma contra a lei dos judeus, nem contra o templo, nem contra César — lit., "não cometi nenhum pecado". Ele não era culpado de infrin-gir as leis dos judeus nem as dos romanos. Portanto, não existia uma acusação verdadei-ra contra ele. O caso deveria ter sido encerrado.
Mas Festo queria comprazer aos judeus (9). Esta expressão, em grego, é quase a mesma que foi usada no caso de Félix: "Querendo Félix comprazer aos judeus" (Atos
Paulo já tinha tido suficientes mentiras dos judeus e adiamentos dos romanos. Ele tinha uma rota de fuga aberta para si, e aproveitou-a. Ele não pretendia deixar que Festo o atirasse aos lobos que estavam esperando para devorá-lo. Assim, agarrou-se firmemente aos seus direitos de cidadão romano. Seria interessante saber como o gover-nador, agindo como juiz, sentiu-se quando o seu prisioneiro declarou, firmemente e tal-vez rispidamente: Estou perante o tribunal de César — lit., "encontro-me [enfático no texto grego] perante o tribunal de julgamento de César". "Paulo quer dizer que ele é um cidadão romano perante um tribunal romano".483 Aqui convém que seja julgado, e não em Jerusalém. Não fiz agravo algum aos judeus, como tu muito bem sabes (10). Lenski afirma: "Festo se enganou com este homem. Aqui está um homem que olha para ele diretamente nos olhos e não tem medo do seu julgamento injusto" 484 O governa-dor recuou? Se não o fez, deveria tê-lo feito. Ele sabia que Cesaréia era o lugar adequado para julgar o caso de Paulo. E também sabia perfeitamente (epiginosko) que o seu prisi-oneiro era inocente. O apóstolo lembrou-o destas coisas bruscamente. Uma vez mais, Lenski comenta: "Festo teve de receber estas censuras em corte aberta. Podemos imagi-nar como os judeus olharam para ele e apreciaram os seus méritos quando ele ouviu estes simples fatos ditos por Paulo".455
O apóstolo não tinha medo da morte. Se culpado de algum crime digno de morte, ele não se recusava a morrer (11). Mas sendo todas as acusações falsas, ninguém me pode entregar a eles. Como estas palavras devem ter atingido Festo! Nelas, Paulo revelava que sabia qual era o objetivo do governador. Festo estava ficando rapidamente propenso a atender a exigência dos judeus. Para Paulo, isto quase certamente significaria a morte. Mas ninguém, nem mesmo o procurador romano, poderia entregar este cidadão romano à multidão judaica. Paulo posicionou-se sem meias palavras.
Ele concluiu o seu desafio com a declaração: apelo para César. Schuerer diz: "Nos primeiros tempos do império, parece que um cidadão romano acusado de algum crime que fosse punível com a morte tinha o importante privilégio de apelar ao imperador... no início do julgamento ou em qualquer ocasião subseqüente do mesmo, pedindo que a investigação fosse realizada em Roma e que o julgamento fosse proferido pelo próprio imperador".486
Festo... tendo falado com o conselho (12) — não synedrion, o Sinédrio, mas symboulion. O seu primeiro significado é "conselho", e então "concílio". Bruce escreve: "Eram os assessores do governador, em cujos conselhos ele sempre poderia confiar, em-bora a decisão estivesse somente nas suas mãos".' Depois de falar com eles, Festo vol-tou-se para Paulo e disse: Apelaste para César? Para César irás. Bruce comenta: "Se interpretarmos o apelo de Paulo da maneira usual, como um apelo à pessoa do impera-dor, podemos concluir que ele não foi feito tanto em nome da sua segurança pessoal, mas sim por um desejo de obter o reconhecimento das igrejas pelo império, praticando um religio licita distinto do judaísmo".'
c. O Apelo a Agripa (Atos
Herodes Agripa tinha somente dezessete anos de idade quando seu pai morreu em 44 d.C. Por causa disto, não recebeu o reino do seu pai, mas ficou em Roma como um favorito do imperador Cláudio. Finalmente, em 50 d.C., ele recebeu o pequeno reino de Calcis, que posteriormente trocou por um território maior.
A sua irmã Berenice tinha sido esposa do seu tio, o rei de Calcis. Quando ele morreu, em 48 d.C., ela passou a viver com seu irmão, Agripa. Schuerer diz que "logo ela tinha o homem fraco completamente aprisionado nas tramas da sua rede, de modo que, a respeito dela, mde de duas crianças, as piores histórias corriam. Quando o es-cândalo tornou-se público, Berenice, para eliminar as oportunidades de quaisquer co-mentários maldosos, decidiu casar-se com Polemon da Cilícia".' Este casamento não durou muito tempo, e ela em breve estava de volta à casa do seu irmão, onde "pareceu ter retomado as suas antigas relações com ele. Pelo menos, posteriormente, era isto o que se dizia em Roma"."'
O imperador Cláudio tinha dado a Herodes Agripa II o direito de indicar os sumos sacerdotes judeus e de supervisionar o Templo. Assim, Festo estava particularmente feliz por vê-lo nesta ocasião. O primeiro julgamento no seu novo domínio tinha termina-do de modo embaraçoso para o governador, com o prisioneiro apelando para César. Como Rackham diz, "A chegada de Agripa foi uma sorte para Festo".' Por outro lado, Agripa estava "plenamente familiarizado com os costumes judaicos e a sua teologia"; e era "com-pletamente romano nos seus gostos e nas suas simpatias".492
Assim, depois de muitos dias de festejos (14), Festo mencionou o caso de Paulo ao rei. Os judeus tinham pedido que o governador proferisse de uma vez a sentença -palavra forte que significa "condenação" (somente aqui no NT) — contra ele (15).
O versículo 16 expressa bem os altos princípios da justiça romana, que fizeram dela o principal fundamento da jurisprudência moderna. Mas infelizmente até mesmo o me-lhor dos sistemas se rompe devido à fragilidade do fator humano. O Novo Testamento dá um eloqüente testemunho do fato de que a justiça romana freqüentemente falhava e se tornava uma farsa. "Pilatos 'entregou Jesus' aos judeus; Félix esperava um suborno de Paulo e o deixou na prisão para obter uma opinião favorável dos judeus; o mesmo Festo, embora convencido da inocência do apóstolo, manteve-o na prisão, também para agradar aos judeus — um motivo que ele naturalmente omite do relato que faz a Agripa".'
Entregar (16) significa literalmente "entregar espontaneamente" ou "fazer um presente" (ver o parágrafo anterior). À morte não está nos manuscritos mais antigos. Possa, lit., "tenha lugar", pode ser traduzido como "dando a este a oportunidade" (ASV). Acusação é uma única palavra em grego, e significa exatamente isso. A última frase inteira significa literalmente "receba um lugar para a defesa (apologia) a respeito da acusação".
O modo optativo é raro no Novo Testamento, e completamente ausente no grego moderno, embora relativamente comum no clássico. Mas aparece duas vezes no versículo 16, e uma vez no 20. Isto deve estar de acordo com a cultura e a educação do governador.
Festo narrou aAgripa como ele tinha prontamente — sem fazer dilação alguma (cf.
6) — levado Paulo a julgamento (17). Mas ao invés da acusação que Festo teria esperado ouvir em uma corte romana (18), os acusadores levantaram algumas questões acerca de sua superstição (19) —deisidaimonias. Este substantivo tem relação com o adjetivo traduzido.como "um tanto supersticiosos" em 17.22 (ver os comentários ali). Originalmente, significava "temor dos deuses". Liddell e Scott primeiramente dão este significado, e a seguir "superstição".' Os melhores léxicos gregos do Novo Testamento (Thayer, Abbott-Smith, Arndt e Gingrich) dão três significados: (a) um bom significado, "temor dos deuses" ou "piedade"; (b) um mau significado, "superstição"; e (c) um significado objetivo, "religião" — com exemplos literários dos três usos. Cremer fornece somente esta definição: "temente aos deuses, usualmente em um sentido de condenação ou de desprezo = superstição".' Mas Moulton e Milligan escrevem: "É com este sentido geral de 'religião', sem qualquer indicação de ser certo ou errado, que o termo deve ser inter-pretado".' De acordo com isto, porém de alguma maneira um pouco mais específica, temos a conclusão de Thayer: "Festo, na presença do rei judeu Agripa, usa a palavra ambígua e cuidadosamente, em Atos
Festo disse que havia questões também sobre um tal Jesus, defunto, que Paulo afirmava viver. Rackham observa que estas palavras "representam com exatidão a idéia que um romano teria sobre o Senhor".' Os gregos (e os romanos) zombavam da idéia de uma ressurreição (cf. Atos
"Estando... perplexo acerca da inquirição desta causa" (20), Festo perguntou a Paulo se ele desejava ir até Jerusalém e ser julgado ali. Mas o prisioneiro apelou para que fosse reservado (21) —"mantido em custódia" — ao conhecimento — grego, diagnosis, "decisão", um termo legal — de Augusto ("o mais venerável", um título adotado por Otávio César e copiado pelos seus sucessores). O governador tinha então ordenado que ele fosse mantido sob custódia até que pudesse "enviá-lo" (assim consta no melhor texto grego) a César — outro título para o imperador (cf. Czar, Kaiser).
Em resposta a este discurso de Festo, Agripa disse: Bem quisera eu ouvir tam-bém esse homem (22). A expressão quisera não é uma tradução adequada. Burton escreve: "Em Atos
3. Paulo Perante Agripa (Atos
32)
Muitos comentaristas chamam a atenção para o quadro dramático mostrado pelo autor aqui. Por exemplo, Winn escreve: "Este é o último grande discurso do livro de Atos, e Lucas deseja que ele seja o clímax. Ele retrata a cena cuidadosamente"." Rackham observa: "É uma das mais perfeitas passagens do livro de Atos, adornada com palavras raras (treze das quais só são encontradas aqui no NT) e com um estilo elaborado, para não dizer com grande eloqüência".'
a. A Apresentação de Festo (25:23-27). Agripa e Berenice vieram com muito apa-rato (23). A palavra grega é phantasia, que significa "exibição, aparência exibicionista, pompa".' Bruce comenta: o termo "fantasia ainda é usado no árabe da Palestina para referir-se a uma procissão"."
O casal real entrou no auditório — uma palavra grega equivalente à latina auditorium, lugar da audiência — com os tribunos — havia cinco quiliarcos ou tribunos (cf. Atos
O contraste entre Agripa e Paulo é vividamente indicado no versículo 23. Podería-mos falar de "potentado e prisioneiro": 1. Agripa veio, Paulo foi trazido; 2. Agripa entrou com grande pompa, Paulo entrou acorrentado; 3. Agripa entrou acompanhado por Berenice, Paulo permanecia sozinho. Mas havia ainda outro aspecto: 1. Agripa era um escravo do pecado, ao passo que Paulo era um homem livre em Cristo; 2. Agripa estava acompanhado por uma mulher pecadora, ao passo que Paulo estava acompanhado pelo seu Senhor invisível; 3. O contraste seria ainda mais agudo no julgamento final.
Depois que Paulo tinha sido trazido, Festo apresentou-o à multidão. A respeito do prisioneiro, a frase toda a multidão dos judeus (24) — deve ser interpretada com o sentido político, oficial de "povo"" — tem falado — "tem feito pedidos" — ao governa-dor, tanto em Jerusalém como em Cesaréia, clamando que não convém que Paulo viva mais. Eles estavam desesperados para conseguir a sua morte.
Mas quando Festo interrogou o prisioneiro, ele não achou nenhuma coisa digna de morte (25). Paulo tinha apelado para Augusto, e Festo tinha determinado — "deci-dido" — enviá-lo a Roma. Alexander comenta: "Foi porque Festo, embora convencido da sua inocência, ao invés de dar o julgamento a seu favor, com fraqueza e irracionalmente pediu-lhe que se submetesse a um novo julgamento — perante outro tribunal, ainda mais preconceituoso... — que Paulo sentiu-se obrigado a obter a libertação de ambos, através de uma afirmação dos seus direitos civis".'
O dilema no qual Festo se encontrava era que, a respeito de Paulo, não tinha coisa alguma certa que escrevesse ao seu senhor (26). O título meu senhor era usado para o imperador, e aplicado a Nero (54-68 d.C.). Esse título tinha sido recusado por Augusto e Tibério, mas foi aceito por Calígula (37-41).' Deissman observa, a respeito do uso de senhor (kyrios) nos papiros e inscrições gregos, que na época de Nero "o número de exemplos de modo repentino cresce tremendamente".508 Esta é uma evidência indireta da precisão do relato de Lucas aqui.
Como Festo não sabia o que escrever ao imperador, ele tinha trazido Paulo para ser interrogado. A palavra grega é anakrisis. Thayer assim a define: "Uma investigação; como um termo legal entre os gregos, a investigação preliminar realizada com o objetivo de reunir evidências para a informação dos juízes... parece ser o sentido da palavra em Atos
Festo sentiu a ironia da sua situação. Obviamente era contra a razão enviar um preso (27) sem indicar quaisquer acusações contra ele. O governador esperava que Agripa pudesse ser capaz de lhe esclarecer o assunto.
Genebra
25:4 Félix tinha que proteger Paulo enquanto ele estivesse sob custódia romana, e recusou o pedido dos judeus, salvando Paulo da conspiração deles.
*
25.11 Apelo para César. Temendo que Festo fosse conceder aos judeus os seus pedidos, Paulo exercitou seu direito, como cidadão romano, de ser julgado perante César (Nero) em Roma. Nesta época, Nero estava sob a benevolente influência do filósofo estóico Sêneca, e ainda não havia mostrado sua hostilidade ao cristianismo. Paulo podia ter esperança de ser inocentado por César.
*
25.13 rei Agripa. Este era Herodes Agripa II, filho de Agripa I e bisneto de Herodes o Grande (26.3 nota).
Berenice. Filha mais velha de Herodes Agripa I, Berenice ficou viúva duas vezes antes de entrar numa relação incestuosa com seu irmão Herodes Agripa II. Apesar do escândalo deste relacionamento, ela era freqüentemente apresentada como a rainha de Herodes em ocasiões oficiais (p. ex., vs. 13,23).
Matthew Henry
Wesley
Três dias depois de tomar seu escritório Festus subiu de Cesaréia, a sede romana de governo, a Jerusalém (v. At
Embora Ananias tinha sido substituído por um novo sumo sacerdote, Ismael ben Phabi, não tinha havido nenhuma mudança na política do Sinédrio.
Os sumos sacerdotes e os principais dos judeus (v. At
A declaração de Lucas a respeito dos judeus complô para matá-lo [Paulo] no caminho (v. At
A muitas e graves acusações (v. At
A última acusação foi claramente um revival da segunda acusação contra Paulo por Tertullus (conforme At
Paulo passou a negar categoricamente todos os três dos encargos na ordem: Nem contra a lei dos judeus, nem contra o templo, nem contra César, tenho pecado em tudo (v. At
Paulo fez um apelo final ao sentido de justiça Festus ", quando ele declarou, para os judeus que eu fiz nada de errado, como muito bem sabes (v. At
Rackham afirma ainda:
... Foi com grande relutância que São Paulo fez seu apelo. Foi a afirmação final e completa de sua cidadania romana e aceitação de César como seu rei, para os judeus significava repúdio da teocracia e apostasia de Moisés. Mas o apóstolo nos últimos dois anos, deve ter cuidadosamente ponderado a questão. O próprio Senhor na visão em Jerusalém (XIII,11) quase poderia ser dito ter sugerido; pois parecia no momento o único método possível de alcançar Roma.
No que diz respeito ao apelo de Paulo César, Bruce observa:
O direito de recurso ao imperador (prouocatio anúncio Caesarem) tomou o lugar do direito anterior de recurso para o povo soberano de Roma (prouocatio ad populum ), que os cidadãos romanos haviam desfrutado desde tempos imemoriais. Foi normalmente exercida por apelar contra o veredicto de um tribunal inferior, mas pode ser exercido em qualquer fase do processo, o réu alegando que o caso seja julgado em Roma e que o veredicto pronunciado pelo imperador. Assuntos provinciais Ordinária do Império Romano não teve tal privilégio.O apelo de Paulo a César deve ter suscitado a partir de Festus misturado reações emocionais. Primeiro , o seu orgulho pessoal e oficial provavelmente teria sido ferido em ter tido o primeiro processo no tribunal (conhecida) de seu novo governo recorreu da sua corte para o de César. Rackham vê uma indicação desse descontentamento em resposta Festus ', Tu apelou para César: a César irás (v. At
Em segundo lugar , o apelo depois de alguma reflexão de Paulo César deve ter sido um alívio para Festus, uma vez que o livrou da responsabilidade indesejável e irritante de decidir o caso de Paulo quer na despesa de favor dos judeus ou a justiça romana.Consequentemente, depois de uma breve conferência com o seu conselho, ele aderiu apelo de Paulo. Este apelo para sempre levou o caso para fora do alcance do Sinédrio. Rackham graficamente coloca: "Por estas palavras solenes e decisivas os judeus, que tinham sido lotando Paulo como lobos famintos, foram empacou de suas presas." A partir daí Paulo ia para Roma.
Segundo Macgregor o direito de um cidadão romano de apelar contra a sentença de um magistrado datada a partir de uma hora mais cedo e foi ratificado pelo Lex 5aleria de 509 AC O recurso tinha sido originalmente para o povo e, em seguida, para os "tribunos do povo" e de daí para o próprio imperador que, em virtude de seu poder tribunitial constituído o tribunal mais alto e final de apelação. Assim, a partir do instante de recurso, todos os processos judiciais mais baixas foram presos. Apesar de tal direito de recurso tinha sido a primeira limitada à cidade e arredores imediatos (dentro de uma milha das paredes), por dia de Paulo parece ter se estendido a todos os cidadãos em todo o império.
A autoridade anterior sustenta que o motivo de Paulo em apelar para César foi principalmente para escapar da jurisdição injusta do Sinédrio para que Festus parecia disposto a libertá-lo. Na verdade, é permitido, Paulo provável considerou providencial que ele deveria ter esta oportunidade de chegar ao seu destino cobiçado, Roma (conforme At
Festo expôs o caso de Paulo diante do rei , (v. At
Herodes Agripa II era filho de Herodes Agripa I, que morreu sob julgamento divino em Cesaréia em AD 44 (At
48) quatro anos após a morte de seu pai, e, em seguida, em AD 53 Claudius trocadas Chalcis para os reinos maiores antes referidos para, momento em que Agripa II foi dado o título de Rei . Para estes favores Agripa II renomeado Cesaréia de Filipe, a capital da tetrarquia de Filipe Dt
Relatórios escandalosos de relações incestuosas penal entre Bernice e Herodes II spread, e ela deixou Herodes para se casar com um potentado Cilician pelo nome de Polemo que professavam a religião judaica e foi circuncidado por causa dela. Mas ela logo o abandonaram (e ele imediatamente abandonou a religião judaica) e ela voltou para seu irmão com quem ela apareceu por ocasião do julgamento de Paulo.
A chegada de Agripa em Cesaréia foi extremamente sorte para Festus desde Agripa era um judeu, um administrador de autoridade, e completamente familiarizado com os costumes judeus e administração, bem como a religião. No entanto, na cultura e lealdade ele estava completamente Roman. Ele parece ter sido fora de favor com os governantes judeus, neste momento, talvez devido ao fato de que ele havia deposto Ananias. (Aliás, foi Agripa II, que mais tarde deposto do sumo sacerdote Anás, depois de ter ilegalmente condenado à morte Tiago, o pastor da igreja de Jerusalém.) Ele também tinha construído uma torre em seu palácio Jerusalém que esquecida no pátio do templo, mas que vista era obstruída por uma parede balcão construído pelo sumo sacerdote. A discussão que se seguiu foi liquidada em Roma. Tudo isso pode ter contribuído para o interesse de Agripa, e simpatias com prováveis, caso de Paulo (conforme v. At
Festus relata sua herança de caso de Paulo de Felix (v. At
E Agripa disse a Festo: Eu também poderia querer ouvir esse homem (v. At
Wiersbe
Agora, passaram-se dois anos dos eventos do capítulo 24. Como o objetivo de Lucas é explicar como, por fim, Paulo foi de Jerusalém para Roma, ele não relata as atividades de Paulo em Cesaréia. Festo, o novo governador, era um homem honra-do que não estava disposto a sub-meter Paulo a um falso julgamento (veja v. 16). Festo encontrou uma "multidão d[e] judeus" (v. 24), em uma visita oficial que fez a Jerusa-lém, a qual insistia em que ele fi-zesse alguma coisa com Paulo. Até os principais sacerdotes e os diri-gentes judeus mentiram a respei-to de Paulo e pediram que Festo o levasse a Jerusalém para ser julga-do. Mais uma vez, eles pretendiam matar Paulo na viagem para Jerusa-lém (veja 23:12ss). Deus protegeu seu servo ao fazer com que Festo recusasse a sugestão dos judeus. O homem propõe, mas Deus dispõe. Admiramos esse governador pagão por sua honestidade e integridade.
Festo retornou a Cesaréia de-pois de uma visita de dez dias aos judeus e presidiu outro julgamento para Paulo. De novo, os judeus com-pareceram com suas acusações que não podiam provar. Paulo foi muito paciente na espera do cumprimento da promessa de Deus de enviá-lo a Roma! Paulo, como José na prisão egípcia, foi testado e passou por provações à espera do cumprimento da Palavra (SI 105:17-20).
Agora, o Festo político entra em cena quando ele pergunta a Paulo se quer ir a Jerusalém para ser julgado. Ele, como Félix, quer agradar os ju-deus e causar uma boa impressão como novo governador (24:27). To-davia, Paulo agarra-se à promessa de Cristo de que deve ir para Roma. Anos atrás, Cristo lhe dissera que não ficasse em Jerusalém (22:17-18). Ago-ra, Paulo era cuidadoso em manter-se afastado de Jerusalém, pois Deus, so-beranamente, já desconsiderara sua decisão anterior. Dessa forma, Deus protegeu seu servo de novo e levou-o a Roma para os anos finais de seu mi-nistério. Paulo usou o direito que todo cidadão romano tem de apelar a Cé-sar e de ser julgado em Roma.
Agora, o novo governador tinha um verdadeiro problema nas mãos. Paulo era um prisioneiro célebre, e seu jul-gamento envolvia os líderes judeus e toda a nação deles. Festo ganharia o ódio dos judeus se fizesse a coisa certa e soltasse Paulo, e ele, como novo governador, precisava muito da boa vontade dos judeus. A chegada de Agripa e Berenice, dois dirigentes e políticos maduros, parecia a solu-ção do problema de Festo. Agripa era filho do Agripa de Atos 12, e Be-renice, a irmã mais velha de Drusila, a esposa de Félix. Durante anos, a dinastia herodiana casou em família e viveu em pecado.
Festo esperou o momento cer-to para apresentar o caso de Paulo a Agripa. Ele explicou a situação a seu convidado como se o problema fosse demais para ele e precisasse da ajuda de alguém mais experiente. Festo chamou o caso de "algumas questões acerca de [...] superstição" (v. 19, ARC)! A pessoa não-salva vê pouca distinção entre uma religião e outra, pois não compreende os assuntos espirituais. Festo também comenta o fato de que o caso envol-via Jesus: Paulo dizia que ele estava vivo, e os judeus, que estava morto.
A seguir, Festo apresenta a ver-dadeira razão por que esperou Agri-pa para ouvir Paulo: ele tinha de enviar Paulo até César, porém não tinha nenhuma acusação real con-tra ele! Veja o versículo 27.
No dia seguinte, o grupo real en-tra com grande pompa e cerimônia na sala de julgamento. O mundo não traz satisfação interior, então é preciso ter "a concupiscência dos olhos e a soberba da vida" (1Jo
Veja como Festo apresenta Pau-lo: "Vedes este homem" (v. 24). Não obstante, Paulo era a pessoa mais nobre na reunião! Ele era o apósto-lo, o embaixador preso, o rei e o sa-cerdote de Jesus Cristo! Os cristãos nunca devem achar que o mundo tem mais que eles. Cristo nos fez ri-cos e deu-nos o chamado celestial e a esperança de glória!
O julgamento de Paulo é se-melhante ao de Cristo em relação a todos admitirem que não me-rece morrer e que devia ser sol-to. O comandante Lísias admitiu que não tinha nenhum caso con-tra ele (23:29); nessa passagem, Festo admite que Paulo não fez nada que mereça a pena de morte (25:25); até Agripa concorda com esse veredicto (26:31). Festo co-menta: "Não me parece razoável remeter um preso [a César] sem mencionar, ao mesmo tempo, as acusações que militam contra ele". A seguir, Agripa permite que Paulo fale.
Russell Shedd
25.7 Graves acusações. Os judeus novamente acusam Paulo de:
1) heresia - pecado "contra a lei dos judeus";
2) sacrilégio - profanação do templo (8);
3) sedição - rebelião contra Roma. Á primeira acusação teria base, admitindo-se a interpretação judaica, da vida de Cristo, mas as outras duas eram mentiras forjadas, A falta de coerência entre as posições dos acusadores logo tornou isto evidente (10). Lucas deseja frisar a inocência do movimento cristão.
25.9 Queres tu subir a Jerusalém. Festo faz esta sugestão para agradar os judeus; ao mesmo tempo absolve Paulo de qualquer crime que ele poderia julgar. Quer remeter o caso novamente para o Sinédrio que tinha direito de julgar casos religiosos. O apóstolo sabe muito bem que seria impossível esperar justiça do Sinédrio.
25.10 Tribunal de César. Festo, representante do Imperador, podia julgar o caso em nome de César, já que Festo demonstra estar com evasivas, Paulo não tem outra saída senão apelar para César (11).
25.11 Paulo não teme a morte, mas não admite injustiça nem o desprezo das leis de Roma apenas para agradar os líderes dos judeus. Percebendo que Festo queria dar concessões aos judeus, pronunciou as palavras solenes Apelo para César (prouocatio ad Coesarem). Era um dos direitos mais antigos do cidadão romano (iniciado em 509 a.C.). O imperador era Nero que sucedeu a Cláudio em 54 d.C e governou até 68. Seus primeiros anos, sob a influencia de Sêneca; ficaram conhecidos como uma pequena Era Dourada.
25.13 Rei Agripa II, filho de Agripa I (conforme At
25.23 Oficiais. Eram os comandantes das cinco cortes sediadas em Cesaréia (conforme 10.1).
25.25 Três vezes Festo declara a inocência do réu (conforme 18 e 10).
25.26 Nada tenho... Festo está com uma dificuldade séria. Não tem uma acusação substancial que Nero aceitaria. Espera que Agripa o possa ajudar. Soberano. Lit. "Senhor". Mais um título do Imperador. Significa um rei com poder absoluto e universal, quase divino.
NVI F. F. Bruce
2) Paulo diante de Festo (25:1-12)
Festo e o Sinédrio (v. 1-5). Só podemos julgar o caráter de Festo com base em breves referências nos escritos de Lucas e Josefo, e ele nos impressiona como um oficial honrado mas limitado da classe dos eqüestres, que não está à altura dos fatos quando é confrontado com a complicada e explosiva situação na Judéia, que se tornou ainda mais perigosa com o impacto do cristianismo em surgimento. Ele não poderia evitar uma visita oficial a Jerusalém quase imediatamente após tomar posse do governo, e foi logo cercado pelos líderes judaicos, que reivindicaram
Paulo como prisioneiro “religioso”, embora por trás dessa fachada de legalidade estivessem planejando pegá-lo numa emboscada e matá-lo (v. 2,3). Festo, que certamente sabia da cidadania romana de Paulo, insistiu num julgamento em Cesaréia.
O julgamento diante de Festo (v. 6-9). Depois do período citado no v. 6, Festo sentou-se no tribunal (gr. bêmd) — símbolo da autoridade judicial romana — e ouviu os gritos confusos e mal-intencionados dos que-relantes, os judeus (v. 24). O conteúdo das acusações pode ser concluído da breve defesa de Paulo: ele não tinha cometido ofensa nem contra a lei (as Escrituras do AT) nem contra o templo, nem contra César (v. 8; conforme 24:10-21). Como no julgamento diante de Félix, as vagas acusações não foram fundamentadas em nenhuma evidência válida diante de um tribunal romano (conforme v. 17-19). Festo estava preocupado em não provocar os furiosos líderes judaicos e perguntou a Paulo se ele estaria disposto a ser entregue novamente ao Sinédrio, certamente ignorando a conspiração para matá-lo.
O apelo a César (v. 10-12). Paulo se encontrou numa situação pior do que quando Lísias o tinha enviado a Cesaréia e percebeu que a pressão forte e persistente dos líderes judaicos obstruiria a sua soltura de qualquer prisão na Palestina. Por isso, a sua dramática declaração Apelo a César (v. 11), em que reafirmou os seus direitos como cidadão romano. Visto que os judeus argumentaram que o delito era político, Paulo pôde declarar com firmeza que precisava ser julgado pela justiça romana. Ele pode ter sido influenciado por duas outras considerações ponderadas durante o seu encarceramento: (a) Tinha certeza de que precisava ministrar em Roma, e o seu apelo o levaria para lá (19.21; 23.11). (b) Um veredicto favorável diante do tribunal de César estabeleceria um precedente, na prática equivalente à declaração do cristianismo como religio licita, que era algo a ser grandemente almejado, visto que a brecha entre o judaísmo e o cristianismo estava se tornando cada vez mais visível. Um apelo a
César era um processo longo e custoso, mas a sorte estava lançada.
3) Agripa e Berenice em Cesaréia (25.13—26.1)
O rei e sua irmã (v. 13). O Herodes Agripa II desse texto era o filho de Herodes Agripa I do cap. 12, mas não tinha conseguido obter de Roma o vasto domínio do seu pai e teve de se contentar com Cálcis, um pequeno reino nas montanhas do Líbano, mais tatde trocado por Traconites e territórios adjacentes do nordeste da Galiléia. Ele recebeu o privilégio de designar o sumo sacerdote em Jerusalém, mas representava uma casa que com freqüência tinha servido bem a Roma no tratamento com os judeus. Berenice, uma jovem irmã, era viúva de um outro Herodes (o irmão do seu pai), que também tinha sido rei de Cálcis. A sua ligação próxima com o seu irmão era suspeita. Ambos tentaram sem sucesso repelir a grande rebelião, e ambos foram finalmente obrigados pelo fanatismo judaico a arriscar a sua sorte com Roma. Esses foram os últimos da família de Herodes a influenciar a história judaica ou a cruzar o caminho triunfante do testemunho cristão. Herodes Agripa II não parece ter herdado a política anticristã de seu pai. Era conveniente tanto para o rei quanto para o governador manter boas relações, o que explica a imediata e prolongada visita a Cesaréia (v. 13,14).
O problema de Festo (v. 14-21). Festo não conseguiu entender as acusações dos judeus contra Paulo, mas não o tinha soltado e havia concordado com o apelo de Paulo a Roma. Daí o seu problema: como formularia a acusação oficial (v. 26)? A formulação, obviamente, era também de grande importância para o preso, visto que um relato favorável lhe daria um bom começo nos procedimentos em Roma. Festo percebeu que o seu visitante real — judeu de religião e profundamente versado na política da Palestina — era o homem que poderia resolver o seu problema. Ao mesmo tempo, a audiência destinada à investigação poderia ser transformada em um ato de homenagem dos seus hóspedes, e em uma demonstração conveniente da sua autoridade e seus recursos como representante de Roma.
Em geral, a explicação dada em particular a Festo nos v. 14-21 é um resumo correto da situação, com alguns enfeites a seu favor (v. 16,17), mas o interesse principal está no v. 19, em que é revelada a reação de um romano razoavelmente honesto e culto à mensagem cristã. A expressão sua própria religião (dos judeus) não é necessariamente depre-ciadora, pois os significados de “superstição” e “religião” se encontram em deisidaimonia, a palavra usada. Mas tudo que Festo havia percebido no testemunho de Paulo era que se tratava de um certo Jesus, já morto, o qual Paulo insiste que está vivo. Esse bem-intencionado pagão não conseguiu captar o significado da ressurreição.
A explicação pública dada ao nobre grupo reunido (v. 24-27) naturalmente era mais formal e destacou a necessidade da investigação de Agripa a fim de formular a acusação que acompanhasse o envio do prisioneiro ao imperador. Agripa, a essa altura, já tinha um conhecimento razoável do “Caminho” cristão e, provavelmente, estava familiarizado com o nome de Paulo. Daí vem o seu interesse em concluir a investigação (v. 22). Por isso, foi providencial que a nata da aristocracia palestina, além de altos oficiais romanos, fosse reunida para ouvir o testemunho do “em-baixador em correntes”, e, devido às circunstâncias especiais, ninguém estava com pressa (v. 23).
Moody
V. Expansão da Igreja para Roma. 21:18 - 28:31.
Lucas narrou a expansão da igreja desde Jerusalém, através da Judéia e Samaria, até que uma igreja gentia semi-independente fosse organizada em Antioquia. De Antioquia o Evangelho foi levado por Paulo, em três viagens missionárias, pela Ásia e Europa. Trabalho evangelístico e missionário foi sem dúvida efetuado durante esse tempo pelos outros apóstolos. Não temos, por exemplo, nenhum registro da evangelização do Egito, com Alexandria, seu grande centro. Lucas estava apenas preocupado em traçar as linhas principais do que ele considerava a mais significativa linha da expansão - na direção de Roma. Ali está apenas a necessidade de registrar a missão de Paulo em levar o Evangelho à Roma.
É evidente que não foi propósito de Lucas registrar o início da evangelização de Roma nem os primórdios da igreja de lá, pois ele conta como os irmãos cristãos deram a Paulo as boas-vindas quando chegou à capital (At
Uma vez que o propósito de Lucas não foi descrever o início da evangelização de Roma, possivelmente foi mostrar que, embora Paulo primeiramente pregasse o reino de Deus aos judeus, voltou-se para os gentios quando os judeus rejeitaram sua mensagem (At
A. A Rejeição do Evangelho da parte de Jerusalém. 21:18 - 26:32.
14-21. Estando Agripa em Cesaréia, ocorreu a Festo que essa era uma admirável oportunidade de receber ajuda na formulação do relatório que devia enviar a César explicando o caso de Paulo e os motivos de seu apelo ao imperador. Agripa, que estava familiarizado com a religião judia, seria capaz de analisar exatamente a natureza do problema que Festo não conseguia entender. Por isso ele esboçou o caso, indicando que as acusações não pareciam envolver nenhum crime (v. At
Francis Davidson
2. PAULO APELA PARA CÉSAR (At
Tendo Festo assumido o governo da província (1). Nenhuma informação temos sobre Festo, fora dos escritos de Lucas e Josefo. Sua gestão não foi assinalada pelos excessos do seu predecessor e sucessores; teve curta duração, terminando com sua morte em 61 A. D. Nem contra César (8). Além de refutar as cediças acusações de ofensas à lei judaica em geral, e de profanação do templo em particular, rebate igualmente a acusação de agir contra os interesses do Imperador (veja-se At
3. AGRIPA, O MOÇO, VISITA FESTO (At
Agripa e Berenice (13). Este Agripa tinha somente dezessete anos, em 44 A.D., quando o pai morreu; por isso Cláudio foi dissuadido de nomeá-lo sucessor no reino da Judéia. Poucos dias depois, porém, lhe deu um reino ao nordeste do Lago da Galiléia, ampliado mais tarde por Nero. Berenice figura mais adiante na história dos romanos, quando Tito, príncipe herdeiro, desejou desposá-la (cerca de 75 A. D.), mudando, entretanto, de idéia em vista da desaprovação popular em Roma. Acerca de sua superstição (19); ARA "sua própria religião". Como Agripa professava a religião judaica, Festo não iria referir-se a ela, diante dele, em termos depreciativos. Augusto (21). Era título de honra, equivalente a "Sua Majestade". Tribunos (23), isto é, "oficiais superiores". Havia cinco coortes em Cesaréia, cada qual sob o comando de um tribuno militar. Meu senhor (26); isto é, o Imperador.
John MacArthur
49. Paulo Sobre a provação 2: Antes Festus ( Atos
Festus, portanto, tendo chegado na província, três dias depois subiu de Cesaréia a Jerusalém. E os príncipes dos sacerdotes e os principais dos judeus trouxe acusações contra Paulo;e eles estavam pedindo-lhe, pedindo uma concessão contra Paulo, que ele poderia tê-lo levado a Jerusalém (ao mesmo tempo, a criação de uma emboscada para matá-lo no caminho).Festus então respondeu que Paulo estava sendo mantido sob custódia em Cesaréia e que ele mesmo estava prestes a sair em breve. "Portanto", disse ele, "deixar que os homens influentes entre você ir lá comigo, e se há alguma coisa errada sobre o homem, que eles processá-lo." E depois que ele passou não mais de oito ou dez dias entre eles, desceu a Cesaréia; e, no dia seguinte, ele tomou o seu lugar no tribunal e ordenou que trouxessem Paulo. E depois que ele chegou, os judeus que haviam descido de Jerusalém o rodearam, trazendo muitas e graves acusações contra ele, que não podiam provar; enquanto Paulo disse em sua própria defesa, "Eu não cometi nenhum crime ou contra a Lei dos judeus ou contra o templo ou contra César". Mas Festo, querendo fazer aos judeus, respondendo a Paulo e disse: "Você está disposto a subir a Jerusalém e ser julgado antes de me sobre estas acusações?" Mas Paulo disse: "Estou perante o tribunal de César, onde devo ser julgado. Não fiz nada de errado com os judeus, como você também sabe muito bem. Se eu sou um malfeitor, ou cometi alguma coisa digna de morte, Eu não recuso morrer;. mas se nenhuma dessas coisas é verdade de que esses homens me acusam, ninguém me pode entregar a eles Apelo para César ". Então, quando Festus havia conferido com o seu conselho, ele respondeu: "Você tem apelado para César, para César irás." ( 25: 1-12 )
A última parte de Atos encontra Paulo um prisioneiro de Roma. Por causa de sua fidelidade, ele tinha feito um impacto incomparável para Jesus Cristo no mundo. Ele havia evangelizado os perdidos, corajosamente enfrentou a religião falsa, fundada igrejas e discipulado homens fiéis para a tarefa de pregar o evangelho.
Mas diligentes, fiéis e incansáveis esforços de Paulo provocou um rastro de ódio e oposição dos inimigos do evangelho. Pouco depois de sua conversão, ele "continuou a aumentar em força e confundia os judeus que habitavam em Damasco, provando que este Jesus é o Cristo" ( At
Esse incidente cedo estabeleceu o padrão para o ministério de Paulo; , começou assim e ficou assim. Aparentemente onde quer que fosse, ele enfrentou a hostilidade, a oposição, mesmo verdadeiras perseguições. A maioria dos que a oposição veio de incrédulos judeus, fato que profundamente entristecido ele ( Rm. 9: 1-3 ). Outras vezes, como em Éfeso ( 19: 21-41 ), que veio de Gentil seguidores da religião falsa.
Nós já aprendemos que os inimigos judeus de Paulo conseguiu tê-lo preso pelos romanos em acusações forjadas ( 21: 27-33 ). Para os próximos anos, ele permaneceu um prisioneiro, primeiro em Jerusalém, em seguida, em Cesaréia, por último, em Roma. Durante esse tempo, ele repetidamente se defendeu contra as falsas acusações feitas contra ele. Pouco depois de as tropas romanas resgatou-o da multidão enfurecida no terreno do templo, Paulo defendeu-se das etapas de Fort Antonia ( 21: 37-22: 21 ). Não foi possível determinar crime de Paulo, Cláudio Lísias, o comandante romano em Jerusalém, levou-o perante o Sinédrio ( 22: 30-23: 11 ). Mas o mais alto tribunal de Israel não conseguiu convencê-lo de qualquer delito. Aprender de um complô contra a vida de Paulo, Lísias mandou para Cesaréia, o quartel-general romano na Judéia ( 23: 12-33 ). Lá, ele foi julgado perante o governador, Felix, e novamente foi exonerado ( 24: 1-27 ). Felix, no entanto, temendo as autoridades judaicas (e na esperança de um suborno de Paulo), rendeu nenhum veredicto mas manteve Paulo preso durante os dois anos restantes de seu mandato como governador.
Este texto registra a quarta defesa de Paulo, antes de Pórcio Festo, o sucessor de Felix como governador. Prazo brutal de Felix no escritório havia culminado na subjugação impiedosa de um motim em Cesaréia. Quando os judeus indignados enviou uma delegação a Roma para protestar contra as ações de Felix, o Imperador Nero lembrou o governador a Roma em desgraça. Festus logo chegou na Judéia para substituí-lo.
Ao contrário de Felix, que era um ex-escravo, Festus era um membro da nobreza romana. Pouco se sabe de sua breve mandato como governador (ele morreu cerca de dois anos após assumir o cargo). Desde historiador judeu do primeiro século, Josephus descreveu-o como melhor do que seu antecessor (Felix) e seu sucessor (Albinus), ele parece ter sido um líder capaz.
Julgamento de Paulo diante de Festo se desdobra em quatro cenas: o assassinato plotados, as acusações apresentadas, a ausência de prova, e ao recurso proposto.
O homicídio plotados
Festus, portanto, tendo chegado na província, três dias depois subiu de Cesaréia a Jerusalém. E os príncipes dos sacerdotes e os principais dos judeus trouxe acusações contra Paulo;e eles estavam pedindo-lhe, pedindo uma concessão contra Paulo, que ele poderia tê-lo levado a Jerusalém (ao mesmo tempo, a criação de uma emboscada para matá-lo no caminho).Festus então respondeu que Paulo estava sendo mantido sob custódia em Cesaréia e que ele mesmo estava prestes a sair em breve. "Portanto", disse ele, "deixar que os homens influentes entre você ir lá comigo, e se há alguma coisa errada sobre o homem, que eles processá-lo." ( 25: 1-5 )
Quando Festus, o novo governador, chegou na província da Judéia, ele herdou os problemas políticos deixados por regra inepta do seu predecessor. Insensibilidade e crueldade de Felix tinha deixado um legado de profundo ódio em direção a Roma pelos judeus. Sua hostilidade e desconfiança focada agora em Festus, o seu novo soberano romano na Palestina ocupada.
Ao contrário de Felix, Festus não era um procrastinador. Ele moveu-se rapidamente para familiarizar-se com a situação; uns meros três dias depois de chegar na Judéia, ele subiu de Cesaréia a Jerusalém.Seu primeiro objetivo era reunir os líderes judeus (o sumo sacerdote e do Sinédrio) e, tanto quanto possível, conciliá-los. Esses líderes, Festus sabia, eram a chave para estabelecer a paz na Judéia. E manter a paz era a maior prioridade de um governador provincial romana.
Festus enfrentou um desafio difícil, pois os judeus tinham provado ser hábeis em manipular seus governadores. Capitalizando sobre erros de Pilatos, que o havia chantageado para a execução de Jesus. E embora eles não conseguiram pressionar Felix em execução Paulo, o haviam forçado a manter o apóstolo inocente preso e fora de circulação.
Somando-se a esse desafio foi a constante ameaça de revolução. Dois séculos antes, sob os macabeus, os judeus tinham jogado fora o jugo da Grécia. Tempos mais recentes, já tinha visto o surgimento de movimentos ultranacionalistas, como os zelotes. A revolta, que foi sempre latente finalmente iria entrar em erupção em AD 66. Festus, como seus predecessores, enfrentou o dilema de manter o controle sem provocar uma revolta.
Não só Festus herdar problemas políticos do Félix, ele também herdou seu prisioneiro mais célebre. Embora Paulo tinha sido preso em Cesaréia para os últimos dois anos, as autoridades judaicas em Jerusalém não tinha esquecido dele. Uma das primeiras coisas que os chefes dos sacerdotes e os principais dos judeus fizeram após Festus chegou a Jerusalém foi reviver as acusações contra Paulo. Talvez eles temiam que o novo governador que, como muitas vezes aconteceu, rapidamente descartar os casos deixados por seu predecessor e liberação Paulo. Na esperança de capitalizar sobre a inexperiência de Festus e desejam aplacá-los, eles foram repetidamente pedindo-lhe, pedindo uma concessão contra Paulo.
Sua solicitação parecia bastante inocente, apenas que Festus pode encomendar Paulo a ser levada a Jerusalém para julgamento. Mas , ao mesmo tempo, Lucas observa, eles pretendiam definir uma emboscada para matá-lo no caminho. O enredo emboscada velho, frustrado, dois anos antes por Cláudio Lísias, foi revivida, desta vez pelo próprio Sinédrio.
Festus não era para ser tão facilmente enganados, no entanto. Para o pedido dos líderes judeus, ele cautelosamente respondeu que Paulo estava sendo mantido sob custódia em Cesaréia e que ele mesmo estava prestes a sair em breve para voltar lá. Assim, ele não viu nenhuma razão para transportar o prisioneiro para Jerusalém. Ele defendeu que o lugar apropriado para Paulo, um cidadão romano, a ser julgado foi em Cesaréia, sede do governo romano na Judéia. Se os homens influentes da nação judaica acreditava não foi nada de errado sobre Paulo, eles poderiam processá-lo lá. Embora Festus era inexperiente, tinha um desejo evidente de conciliar as autoridades judaicas, e faltava conhecimento pessoal de Paulo, Deus o usou, como Ele tinha outros, para proteger providencialmente Paulo de outra conspiração contra sua vida.
As acusações Apresentado
E depois que ele passou não mais de oito ou dez dias entre eles, desceu a Cesaréia; e, no dia seguinte, ele tomou o seu lugar no tribunal e ordenou que trouxessem Paulo. E depois que ele chegou, os judeus que haviam descido de Jerusalém o rodearam, trazendo muitas e graves acusações contra ele ( 25: 6-7 a)
Fiel à sua palavra, Festus, depois que ele passou não mais de oito ou dez dias entre eles, desceram de Jerusalém a Cesaréia. Provando-se de novo para ser um homem de ação, no dia seguinte, ele sentou-se no tribunal ( o Bema ou tribunal, cf. Mt
Após o réu tinha chegado, os judeus que haviam descido de Jerusalém o rodearam, trazendo muitas e graves acusações contra ele. Eles se juntaram ao redor Paulo como uma matilha de lobos atacam uma ovelha. Mas esses lobos eram desdentados; as muitas acusações graves que trouxeram foram os mesmos (sedição, sectarismo e sacrilégio, cf. 24: 5-6 ) que tinham sido incapazes de provar dois anos antes, antes de Felix. Não tinham mais chances de convencer Festus do que tinham Felix Essas acusações não fundamentadas.
A ausência de provas
que não podiam provar; enquanto Paulo disse em sua própria defesa, "Eu não cometi nenhum crime ou contra a Lei dos judeus ou contra o templo ou contra César". Mas Festo, querendo fazer aos judeus, respondendo a Paulo e disse: "Você está disposto a subir a Jerusalém e ser julgado antes de me sobre estas acusações?" Mas Paulo disse: "Estou perante o tribunal de César, onde devo ser julgado. Não fiz nada de errado com os judeus, como você também sabe muito bem. Se eu sou um malfeitor, ou cometi alguma coisa digna de morte, Eu não recuso morrer; mas se nenhuma dessas coisas é verdade de que esses homens me acusam, ninguém me pode entregar a eles ". ( 25: 7 b-11-A)
Embora o Sinédrio tinha feito acusações muito graves contra Paulo não podiam provar -los. Dois anos se passaram desde o julgamento de Paulo antes de Felix, mas eles ainda não tinha testemunhas, nenhuma evidência, e, portanto, nenhum caso. Isso argumenta convincentemente para a inocência do apóstolo e para seu ódio tendenciosa de Jesus e do evangelho.
Aqui, como ele faz todo Atos, Lucas salienta que os cristãos são inocentes, cumpridores da lei, as pessoas. O secretário municipal de Éfeso reconheceu que ( 19:37 ), como fez Gálio, procônsul da Acaia ( 18: 12ff .). As alegações frequentes de judeus incrédulos que os cristãos eram revolucionários políticos eram falsas. Ironicamente, foi esses mesmos judeus, nem os cristãos, que finalmente subiu em revolta aberta contra Roma. Quando Roma, em última instância fez tomar medidas contra os cristãos, não era porque eles eram revolucionários. Os romanos perseguiram e mataram-los por se recusar, por motivos religiosos, para participar do ritual império-unificador de culto ao imperador.
Uma vez que os judeus tinham apresentado nenhuma prova contra ele, Paulo simplesmente disse em sua própria defesa, "Eu não cometi nenhum crime ou contra a Lei dos judeus (sectarismo) ou contra o templo (sacrilégio) ou contra César (sedição). " Ele negou, assim, ponto por ponto as acusações contra ele.
Festus encontrou-se sobre as pontas do mesmo dilema que tinha empalado Felix. Paulo era um cidadão romano, acusado falsamente e, obviamente, inocente. Mas, para libertá-lo seria contrariar os líderes-os mesmos líderes judeus Festus desesperAdãoente necessários para conciliar a manter a paz.
Para seu crédito, Festus, ao contrário Felix, não varrer o problema para debaixo do tapete. Buscando uma saída para o seu dilema, ele propôs um compromisso. Desejando fazer os judeus a favor, Festus perguntou Paulo, "Você está disposto a subir a Jerusalém e ser julgado antes de me sobre estas acusações?" Para que a prova era para ser diante de Festo, não o Sinédrio, foi, sem dúvida, a intenção de tranquilizar Paulo de que seus direitos como cidadão romano seriam protegidos.
Para o Festus inexperiente, que, sem dúvida parecia um compromisso aceitável. Mas Paulo sabia que os líderes judeus muito melhor do que ele fez. O "compromisso", na verdade, deu-lhes tudo o que eles queriam. Os membros do Sinédrio não se importava que presidiu ao julgamento-se de Paulo nunca pretendeu que houvesse um. Eles planejavam assassiná-lo no caminho para Jerusalém ( v. 3 ).
Até agora, compreensivelmente frustrados com sua incapacidade de obter justiça, Paulo rejeitou imediatamente compromisso de Festus. Uma vez que, como governador, Festus foi representante do imperador, Paulo podia se gabar, eu estou em pé diante do tribunal de César. Como cidadão romano, que era onde ele deveria ser julgado; não havia nenhuma razão para ir a Jerusalém. A referência aotribunal de César , também serviu como um lembrete sutil de Festus de seu dever como agente oficial do imperador.
Paulo novamente afirmou sua inocência, afirmando, "Não fiz nada de errado com os judeus." Porque eles apresentaram nenhuma prova contra ele, os líderes judeus não poderiam disputar com sucesso essa reivindicação. Palavras em negrito de Paulo a Festus ", como você também sabe muito bem" foi uma reprimenda e uma chamada à integridade, já que ele sabia que Paulo era inocente ( vv. 18-19 ). Os elevados padrões de justiça romana, e seu dever como um juiz romano, exigiu que ele solte o apóstolo.
Paulo, então, esclareceu os motivos dele. "Se eu sou um criminoso", disse a Festo: "ou cometi alguma coisa digna de morte, não recuso morrer." Ele não estava tentando escapar à justiça; em vez disso, ele exigiu que, declarando, "mas se nenhuma dessas coisas é verdade de que esses homens me acusam, ninguém me pode entregar a eles." Como cidadão romano, Paulo tinha o direito de esperar que a justiça de um tribunal romano . Uma vez que não houve nenhum caso contra ele, ele não tinha a obrigação de colocar-se nas mãos das autoridades judaicas (cf. v. 16 ).
Prontidão óbvia de Festus para apaziguar os judeus colocar Paulo em uma situação difícil e perigosa. Ele não tinha ilusões (mesmo que Festus fez) sobre o que o seu destino seria se ele fez sobreviver a uma trama de assassinato e ser julgado em Jerusalém. Ele sabia como habilmente os líderes judeus teriam capitalizar sobre a inexperiência de Festus. Para retornar a Jerusalém significava a morte quase certa.Paulo, portanto, escolheu um curso de ação ousada.
O Recurso Proposto
"Apelo para César." Então, quando Festus havia conferido com o seu conselho, ele respondeu: "Você tem apelado para César, para César irás." ( 25:11 b-12)
A disposição de Festus de compromisso não augura nada de bom para o Paulo da obtenção de um julgamento justo, em Jerusalém. Exercer o seu direito como cidadão romano, Paulo anunciou sua decisão deapelar seu caso a César . Tais apelos poderia vir após o veredicto ( appellatio ) ou, como no caso de Paulo, antes de ele ( provocatio ). Uma vez concedido, o recurso levou o caso fora das mãos do governador e transferiu-o para o imperador. O apelo de Paulo parece à primeira vista ser uma loucura, uma vez que o imperador na época era o Nero infame. No entanto, os primeiros anos do reinado de Nero (durante as quais o apelo de Paulo ocorreu) não foram marcados pela crueldade e insanidade de seus últimos anos.
O apelo de Paulo ofereceu Festus uma forma conveniente para o impasse. Assim, não é surpresa que, depois de Festus havia conferido com o seu conselho e obteve a sua assessoria jurídica, ele concedeu o apelo de Paulo. Sem dúvida, aliviado por ter este problema espinhoso retirado de suas mãos, ele informou o apóstolo, "Você tem apelado para César, para César irás."
Quando Festus anunciou que seu recurso tivesse sido concedido, Paulo deve ter sentido uma sensação de alegria. O Senhor tinha mantido sua promessa ( 23:11 ), e Paulo foi finalmente ir a Roma.
A partir dessa passagem várias lições importantes emergir. Primeiro, é outro exemplo trágico de hostilidade judaica ao evangelho-um tema que funcionam durante todo Atos ( 4: 1-31 ; 5: 17-42 ; 6: 9-15 ; 8: 1-4 ; 09:23 ; 13: 6 , 45 ; 14: 2 , 19 ; 17: 1-9 , 13 ; 18: 5-17 ; 19: 8-9 ; 20: 3 ; 21: 27ff .; 23: 12ff ).. Jesus predisse que a oposição em suas palavras aos seus discípulos registrados em João
Se o mundo vos odeia, você sabe que ele tem odiado Me antes de odiar você. Se fôsseis do mundo, o mundo amaria o que era seu; mas, porque não sois do mundo, mas eu vos escolhi do mundo, por isso o mundo vos odeia. Lembre-se da palavra que eu disse a você, "O escravo não é maior que seu senhor." Se a mim me perseguiram, também vos perseguirão a vós; se guardaram a minha palavra, também guardarão a vossa. Mas todas estas coisas que eles vão fazer com você por causa do meu nome, porque não conhecem aquele que me enviou. Se eu não tivesse vindo e falado com eles, eles não teriam pecado, mas agora não têm desculpa do seu pecado. Aquele que me odeia, odeia também a meu Pai. Se eu não tivesse feito entre eles as obras que nenhum outro fez, não teriam pecado; mas agora eles têm visto e odiado Eu e Meu Pai também. Mas eles têm feito isso, a fim de que a palavra pode ser cumprido o que está escrito na sua lei: "Eles odiavam-me sem causa."
A referência do Senhor para "sua Lei" mostra que Ele tinha os judeus incrédulos (em particular os seus líderes) em mente.
Nenhuma religião é neutro a respeito de Jesus Cristo; todas as religiões não-cristãs são abertamente ou sutilmente oposição a Ele. Como ele mesmo disse, "Quem não é comigo é contra mim" ( Mt
A segunda verdade este texto ilustra é o poder de ligação do pecado. Apesar de ter sido fora do mainstream, preso em Cesaréia por dois anos, o ódio do Sinédrio de Paulo não tinha diminuído. "Em verdade, em verdade vos digo que," Jesus disse em Jo
Em terceiro lugar, esta passagem revela a soberania de Deus nos assuntos humanos (cf. Gn
Em quarto lugar, uma relação adequada do crente para o governo também aparece nesta passagem. Paulo se submeteu voluntariamente para o governo romano, mesmo tal como consagrado na pessoa de Nero.Ele praticou o princípio ele determinou em 13
Que todo homem esteja sujeito às autoridades superiores. Pois não há autoridade venha de Deus; e os que existem são estabelecidas por Deus. Por isso quem resiste autoridade resiste à ordenação de Deus; e os que resistem trarão sobre si mesmos condenação. Porque os magistrados não são motivo de temor para o bom comportamento, mas para o mal. Você quer ter nenhum medo da autoridade? Faça o que é bom, e terás louvor do mesmo; pois é ministro de Deus para teu bem. Mas se você fizer o que é mal, teme; pois não traz a espada para nada; pois é ministro de Deus, vingador, para castigar o que pratica o mal. Portanto, é necessário ser sujeitos, não somente por causa da ira, mas também por causa da consciência.
Compreensão e aplicação desses princípios ajudaram a vida de Paulo têm o forte impacto sobre o mundo que ele fez.
50. Paulo sobre a provação 3: Antes de Agripa ( 13
Agora, quando vários dias se passaram, o rei Agripa e Berenice vieram a Cesaréia, e prestaram homenagem a Festo. E, enquanto eles estavam passando muitos dias lá, Festo expôs o caso de Paulo diante do rei, dizendo: "Há um certo homem foi deixado preso por Félix, e quando eu estava em Jerusalém, os sumos sacerdotes e os anciãos dos judeus trouxe acusações contra ele, pedindo sentença de condenação sobre ele. E eu respondi-lhes que não é o costume dos romanos entregar algum homem antes de o acusado se reúne seus acusadores cara a cara, e tem a oportunidade de fazer a sua defesa contra as acusações . E assim, depois de terem reunido aqui, sem me demorar, mas no dia seguinte tomou o meu lugar no tribunal, e ordenou que o homem para ser trazido. E quando os acusadores, levantando-se, eles começaram a trazer acusações contra ele não desse crimes como eu estava esperando;. mas eles simplesmente tinham alguns pontos de divergência com ele sobre a sua própria religião e de um tal homem morto, Jesus, a quem Paulo afirma estar vivo e estar em uma perda como investigar tais assuntos, perguntei se ele estava disposto a ir a Jerusalém e ali ser julgado sobre esses assuntos. Mas quando Paulo apelou a ser realizada em custódia para a decisão do Imperador, eu pedi-lhe para ser mantido sob custódia até que eu enviasse a César ". E Agripa disse a Festo:" Eu também gostaria de ouvir esse homem. "" Amanhã ", disse ele," você deve ouvi-lo. "E assim, no dia seguinte, quando Agripa tinha vindo junto com Bernice, em meio a grande pompa, e tinha entrado no auditório acompanhado dos comandantes e os homens proeminentes da cidade, na ordem de Festo, Paulo foi trazido. E Festo disse: "o rei Agripa, e todos os senhores aqui presentes conosco, vedes este homem sobre o qual todo o povo dos judeus me atraiu, tanto em Jerusalém como aqui, em voz alta, que declara que não convém que viva mais. Mas eu achei que ele tinha cometido nada digno de morte; e uma vez que ele apelado para o imperador, resolvi mandá-lo. No entanto, eu não tenho nada definido sobre ele para escrever a meu senhor. Por isso eu o trouxe, antes de tudo e principalmente perante ti, ó rei Agripa, para que, após a investigação teve lugar, eu posso ter algo para escrever. Pois parece-me absurdo enviar um preso, e não para indicar também as acusações contra ele "E Agripa disse a Paulo:" Você está autorizado a falar por si mesmo "Então Paulo, estendendo a mão e começou a fazer a sua defesa..: "No que diz respeito a todas as coisas de que sou acusado pelos judeus, Considero-me feliz, ó rei Agripa, que estou prestes a fazer a minha defesa diante de vocês hoje;especialmente porque você é um perito em todos os costumes e questões que há entre os judeus; portanto, peço-lhe para me ouvir pacientemente. Então, todos os judeus sabem o meu modo de vida desde a minha juventude, que desde o início foi gasto entre o meu povo e em Jerusalém; uma vez que eles sabem sobre mim por um longo tempo antes, se eles estão dispostos a testemunhar, que eu vivi como um fariseu de acordo com a mais severa seita da nossa religião. E agora eu estou de pé julgamento pela esperança da promessa feita por Deus a nossos pais; a promessa de que as nossas doze tribos esperam alcançar, pois sinceramente servir a Deus noite e dia. E por esta esperança, ó rei, que estou sendo acusado pelos judeus. Por que é considerado incrível entre vocês, pessoas que Deus ressuscite os mortos? Então, eu pensei para mim mesmo que eu tinha que fazer muitas coisas hostis ao nome de Jesus de Nazaré. E este é apenas o que eu fiz em Jerusalém; Não só eu trancar muitos dos santos nas prisões, havendo recebido autorização dos principais dos sacerdotes, mas também quando eles estavam sendo condenado à morte dei o meu voto contra eles. E como, castigando-os muitas vezes por todas as sinagogas, eu tentei forçá-los a blasfemar; e sendo furiosamente furioso com eles, eu ficava perseguindo-os até nas cidades estrangeiras. Enquanto assim contratado como eu estava viajando a Damasco, com poder e comissão dos principais dos sacerdotes, ao meio-dia, ó rei, vi no caminho uma luz do céu, mais brilhante que o sol, que brilha ao redor de mim e dos que iam com me. E quando todos nós tínhamos caído no chão, ouvi uma voz que me dizia em língua hebraica dizia: Saulo, Saulo, por que me persegues? É difícil para você chutar os aguilhões. " E eu disse: 'Quem és tu, Senhor? E o Senhor disse: "Eu sou Jesus, a quem tu persegues. Mas levanta-te e põe-te em pé; para este fim eu apareci para você, para te fazer ministro e testemunha, não só para as coisas que tens visto, mas também para as coisas em que eu vou lhe aparecem; livrando-te deste povo judeu e dos gentios, a quem eu vos envio a vós, para abrir seus olhos, para que se convertam das trevas à luz, e do domínio de Satanás para Deus, a fim de que recebam o perdão dos pecados e herança entre os que são santificados pela fé em mim '.Consequentemente, o rei Agripa, eu não desobediente à visão celestial, mas manteve-se declarar tanto aos de Damasco em primeiro lugar, e também em Jerusalém e depois por toda a região da Judéia, e até mesmo para os gentios, que se arrependessem e se convertessem a Deus, praticando obras adequadas para arrependimento. Por esta razão, alguns judeus me prenderam no templo e tentaram me colocar à morte. E assim, tendo obtido a ajuda de Deus, ainda até ao dia dando testemunho tanto a pequenos e grandes, afirmando nada, mas o que os profetas e Moisés disseram que ia ter lugar; que o Cristo devia sofrer, e que, em virtude da sua ressurreição dos mortos, Ele deve ser o primeiro a anunciar a luz a este povo e aos gentios. "E, enquanto Paulo estava dizendo isso em sua defesa, Festo disse em um voz ", Paulo, você está fora de sua mente! Seu grande aprendizado está te enlouquecendo. "Mas Paulo disse:" Eu não estou fora da minha mente, mais excelente Festus, mas eu proferir palavras de verdade sóbrio. Para o rei sabe sobre esses assuntos, e eu falo com ele também com confiança, uma vez que estou convencido de que nenhuma dessas coisas escapar de sua notificação; por isso não foi feito no canto. O rei Agripa, você acredita os Profetas? Eu sei que você faz. "E Agripa respondeu a Paulo:" Em pouco tempo você vai me convencer de se tornar um cristão. "E Paulo disse:" Eu iria para Deus que, ou em um curto ou longo período de tempo, não só você , mas também todos os que hoje me ouvem, se tornassem tais qual eu sou, exceto estas cadeias. "E o rei se levantou e o governador e Berenice, e os que estavam sentados com eles, e quando eles tinham tirado de lado, eles começaram conversando entre si, dizendo: E Agripa disse a Festo, ("Este homem não está fazendo nada digno de morte ou prisão." "Este homem poderia ter sido posto em liberdade, se não tivesse apelado para César." 25: 13
O apelo de Paulo de seu caso ao imperador ( 25:11 ) tinha resolvido um impasse difícil para Festus. Tal como o seu antecessor, Felix, ele sabia Paulo era inocente das acusações levantadas contra ele pelos líderes judeus. Mas, para liberar o apóstolo irritaria os líderes e possivelmente provocar tumultos entre os judeus. Buscando acima de tudo para manter a paz na Judéia, Felix e Festus perceberam que precisavam de cooperação dos líderes judeus.
A solução de Felix era evitar tomar uma decisão, em vez permitindo que Paulo a definhar na prisão por dois anos ( 24: 22-27 ). Herdando o caso de Paulo de Felix, Festus tentou comprometer por aplacar as autoridades judaicas. Ele propôs uma audiência em Jerusalém, prometendo Paulo ele iria presidir ( 25: 9 ). Percebendo que ele não iria receber um julgamento justo sob quaisquer circunstâncias, Paulo exercido o seu direito como cidadão romano de apelar seu caso ao imperador.
Esse recurso, embora a resolução de um impasse, apresentou Festus com uma nova dificuldade. Como governador, ele foi obrigado a enviar um relatório, juntamente com Paulo a Roma, detalhando as acusações contra ele. Mas no caso de Paulo, essas acusações eram teológica e de natureza geral. Festus, apenas duas semanas em seu mandato como governador, não estava familiarizado com as nuances da teologia judaica. Desde que ele não entendia as acusações (cf. vv. 18-19 ), ele não poderia escrever um relatório coerente explicá-los para o imperador. Felizmente, a ajuda chegou na pessoa de Herodes Agripa.
A Consulta sobre o testemunho de Paulo
Agora, quando vários dias se passaram, o rei Agripa e Berenice vieram a Cesaréia, e prestaram homenagem a Festo. E, enquanto eles estavam passando muitos dias lá, Festo expôs o caso de Paulo diante do rei, dizendo: "Há um certo homem foi deixado preso por Félix, e quando eu estava em Jerusalém, os sumos sacerdotes e os anciãos dos judeus trouxe acusações contra ele, pedindo sentença de condenação sobre ele. E eu respondi-lhes que não é o costume dos romanos entregar algum homem antes de o acusado se reúne seus acusadores cara a cara, e tem a oportunidade de fazer a sua defesa contra as acusações . E assim, depois de terem reunido aqui, sem me demorar, mas no dia seguinte tomou o meu lugar no tribunal, e ordenou que o homem para ser trazido. E quando os acusadores, levantando-se, eles começaram a trazer acusações contra ele não desse crimes como eu estava esperando;. mas eles simplesmente tinham alguns pontos de divergência com ele sobre a sua própria religião e de um tal homem morto, Jesus, a quem Paulo afirma estar vivo e estar em uma perda como investigar tais assuntos, perguntei se ele estava disposto a ir a Jerusalém e ali ser julgado sobre esses assuntos. Mas quando Paulo apelou a ser realizada em custódia para a decisão do Imperador, eu pedi-lhe para ser mantido sob custódia até que eu enviasse a César ". E Agripa disse a Festo:" Eu também gostaria de ouvir esse homem. "" Amanhã ", disse ele," você deve ouvi-lo "(. 25: 13-22 )
Vários dias após o apelo de Paulo a César, o rei Agripa (Herodes Agripa II) e sua consorte Berenice vieram a Cesaréia. Eles tinham vindo para pagar seus respeitos ao novo governador, Festus. O último na linha de Herodes que figuraram com destaque no Novo Testamento história, Agripa II governou a parte norte da Palestina durante a ocupação romana. Seu pai, Agripa I, foi a Herodes que matou Tiago, prendeu Pedro, e teve um final prematuro, sendo comido pelos vermes depois de não conseguir dar glória a Deus ( Atos
O palco estava montado, e Festus abertura do processo através da introdução de Paulo: "o rei Agripa, e todos os senhores aqui presentes conosco, vedes este homem sobre o qual todo o povo dos judeus me atraiu, tanto em Jerusalém como aqui, em voz alta declarando que ele não deveria viver por mais tempo. " Ele, então, honestamente admitiu seu problema. Festus tinha ouvido acusações dos judeus contra Paulo e concluiu que ele havia cometido nada digno de morte. Assim, mais uma vez, este oficial romano afirmou inocência de Paulo. Mas Paulo, pelas razões observado anteriormente, tinhaapelado para o imperador, e Festus tinha decidiu enviá-lo. O governador, então chegamos ao ponto crucial de seu dilema, admitindo, "Eu não tenho nada definido a respeito dele para escrever a meu senhor." Festus não entendia as questões religiosas em jogo. Ele esperava que os resultados desta investigação lhe proporcionaria algo coerente para escrever em seu relatório oficial. Era obviamente um absurdo (se não perigoso) para enviar um prisioneiro a César para o julgamento e não indicam as acusações contra ele. O imperador não seria favorável a governador provincial que assim o tempo perdido de sua corte.
Paulo foi provavelmente não legalmente obrigados a participar da investigação. Ele já tinha apelado seu caso ao imperador, levando-o, portanto, fora da jurisdição de Festus. Mas Paulo não pensaria em passar-se uma oportunidade para pregar o evangelho em um cenário tão importante. Aqui ainda é outro exemplo de seu compromisso corajoso para servir ao Senhor Jesus Cristo, em todas as circunstâncias. O veículo para a sua proclamação do evangelho era para ser o poderoso, dramático testemunho de sua conversão no caminho de Damasco.
Barclay
“Apelo a César” — At
Festo era diferente de Félix; não sabemos muito a respeito dele, mas o que sabemos nos indica que se tratava de um homem justo e reto. Morreu quando apenas fazia dois anos que estava na acusação, mas o fez com seu nome limpo. Os judeus tentaram aproveitar-se dele; tentaram persuadi-lo para que enviasse Paulo a Jerusalém; mais uma vez tinham planejado assassiná-lo no caminho. Mas Festo era romano, com instinto de justiça; disse que eles viessem a Cesaréia e advogassem ali o seu caso. Da resposta de Paulo podemos deduzir as acusações irresponsáveis e maliciosas que se levantaram contra ele. Acusaram-no de heresia, de sacrilégio e de rebelião. De seu ponto de vista a primeira acusação era certa, mas para a lei romana carecia de peso; mas as duas seguintes eram mentiras deliberadas e calculadas.
Festo não desejava confrontar os judeus durante os primeiros dias de seu governo e portanto propôs um acordo. Perguntou se Paulo estava disposto a ir a Jerusalém e ser julgado enquanto ele vigiava se era feita justiça. Mas Paulo sabia que para ele não haveria justiça em Jerusalém e portanto tomou esta grande decisão. Se um cidadão romano sabia que não o estavam tratando com justiça em um tribunal provincial, podia apelar diretamente ao imperador. Só se fosse o caso de um assassino, um pirata ou um bandido pego em flagrante, não podia apelar. Em todos os outros casos tinha que abandonar o procedimento local e o apelante tinha que ser enviado a Roma para que o imperador decidisse pessoalmente a respeito dele.
De modo que Paulo pronunciou as palavras fatais: "Apelo a César". Festo não pôde intervir; a apelação era válida; e assim foi como Paulo, em circunstâncias muito distintas às que tinha sonhado, deu o primeiro passo sobre o caminho que levava a Roma.
FESTO E AGRIPA
Agripa ainda reinava sobre uma pequena parte da Palestina, que incluía Galiléia e Peréia; mas sabia muito bem que governava sobre esse limitado reino graças aos romanos. Eles o tinham posto ali e da mesma maneira podiam tirá-lo da acusação. Portanto tinha como costume fazer uma visita de cortesia ao governador romano quando entrava em sua província. Berenice era a irmã de Drusila, que era esposa de Félix, e era ao tempo irmã do próprio Agripa. Festo sabia que Agripa tinha um conhecimento íntimo da fé, da crença e das práticas judias e portanto era muito natural que propor discutir com ele o caso de Paulo. Apresentou— se um relatório caracteristicamente imparcial da situação tal qual como se apresentava no momento; e dessa maneira se preparou a cena para que Paulo advogasse por seu caso e desse testemunho diante do rei. Jesus havia dito: “Por minha causa sereis levados à presença de governadores e de reis” (Mt
FESTO BUSCA MATERIAL PARA SEU RELATÓRIO
Festo se encontrava em dificuldades. A lei romana estabelecia que se alguém apelava ao César e o enviava a Roma, devia fazer-lhe com um relatório escrito do caso e das acusações contra ele; e o problema do
Festo era que, segundo ele o considerava, não existia nenhuma acusação. Esta reunião se conveio para encontrar alguma. trata-se de uma das cenas mais dramáticas de todo o Novo Testamento. Agripa e Berenice tinham chegado com grande pompa. Certamente estavam revestidos com os mantos reais de púrpura e levavam sobre suas cabeças as coroas de ouro. Sem dúvida alguma, para a ocasião Festo teria vestido a túnica escarlate que todo governador luzia em ocasiões desse tipo. O séquito da Agripa deveu ter estado próximo, como assim também as figuras judias de mais influencia. Perto do Festo estariam os capitães que comandavam as cinco coortes apostadas em Cesaréia; e no fundo devia haver uma sólida falange de legionários romanos de grande estatura, como guarda cerimonioso.
Paulo entrou em uma cena como esta, o pequeno fabricante de lojas judeu com as mãos encadeadas; e entretanto, desde a primeira palavra que pronunciou, dominou a cena. Alguns homens têm o dom do poder.
Julián Duguid nos conta que uma vez cruzo o Atlântico no mesmo barco que Sir Wilfred Grenfell. Não tinha uma figura que chamasse a atenção; mas Duguid nos relata que quando Grenfell entrava em um dos salões do barco se podia dizer que estava presente, sem necessidade de voltar-se devido à onda de poder que emanava dele.
Quando um homem tem a Cristo em seu coração e a Deus à mão direita, tem o segredo do poder. A quem temerá, então?
Dicionário
Acercar
verbo transitivo e pronominal Abeirar(-se), aproximar(-se), avizinhar(-se). (A forma pronominal é mais usada.).Apontar
verbo transitivo direto Fazer ponta em; aparar: apontar um lápis.Tornar conhecido; mencionar, declarar: o juiz apontou os culpados.
Figurado Mencionar referenciando: suas opiniões apontavam autores bíblicos.
Figurado Alegar como desculpa; expor explicando; alegar: apontou os motivos do divórcio.
Dirigir um objeto para um ponto dado: apontar um revólver a alguém.
verbo transitivo direto e bitransitivo Assinalar com o dedo, com as mãos, com um aceno, olhar, comportamento etc,; indicar mostrando; seu olhar apontava desgosto; apontou o cão com o dedo.
verbo transitivo indireto e intransitivo Começar a surgir: o sol apontou no horizonte; a lua hoje não apontou.
verbo intransitivo Aparecer os primeiros brotos, rebentos; desabrochar: as brotos surgiram.
Aparecer ao atravessar por: os golfinhos apontaram no mar.
verbo bitransitivo [Marinha] Navegar na direção para onde a ponta da embarcação está direcionada: o marinheiro apontou o navio para a costa.
verbo transitivo indireto Passar a aparecer; repontar. os policiais apontaram para os manifestantes.
expressão Anotar o ponto. Anotar a presença, a hora da chegada de operários à obra, ao serviço.
Etimologia (origem da palavra apontar). A + ponta + ar.
verbo transitivo direto Sinalizar com um ponto; marcar, notar: as placas apontam o caminho.
Figurado Anotar para registrar: apontar os comentários do professor.
Figurado Fazer o registro dos presentes ou ausentes: apontar a entrada dos alunos.
[Jurídico] Marcar o título de crédito colocado em protesto por ausência de pagamento.
Alinhavar em pontos largos: apontar os vestidos para o casamento.
verbo transitivo direto , bitransitivo e intransitivo Dirigir um objeto para um ponto dado: apontar um revólver a alguém; a arma não apontava.
verbo transitivo direto e intransitivo Teat. Falar baixinho as falas para o ator durante sua atuação: na coxia, ele apontava as falas do colega; seu trabalho era apontar.
Etimologia (origem da palavra apontar). Do latim a + ponto + ar.
Coisa
substantivo feminino Tudo o que existe ou que pode ter existência (real ou abstrata).O que pode ser alvo de apropriação: ele possui poucas coisas.
O que ocorre; acontecimento: o curso natural das coisas.
O que é real em oposição ao que é abstrato: quero coisas e não promessas.
[Popular] Negócio, troço; tudo o que não se quer designar pelo nome.
O que caracteriza um fato, evento, circunstância, pessoa, condição ou estado: essa chatice é coisa sua?
O assunto em questão; matéria: não me fale essas coisas! Viemos aqui tratar de coisas relevantes.
[Informal] Indisposição pessoal; mal-estar inesperado; ataque: estava bem, de repente me deu uma coisa e passei mal.
Etimologia (origem da palavra coisa). Do latim causa.
substantivo feminino Tudo o que existe ou que pode ter existência (real ou abstrata).
O que pode ser alvo de apropriação: ele possui poucas coisas.
O que ocorre; acontecimento: o curso natural das coisas.
O que é real em oposição ao que é abstrato: quero coisas e não promessas.
[Popular] Negócio, troço; tudo o que não se quer designar pelo nome.
O que caracteriza um fato, evento, circunstância, pessoa, condição ou estado: essa chatice é coisa sua?
O assunto em questão; matéria: não me fale essas coisas! Viemos aqui tratar de coisas relevantes.
[Informal] Indisposição pessoal; mal-estar inesperado; ataque: estava bem, de repente me deu uma coisa e passei mal.
Etimologia (origem da palavra coisa). Do latim causa.
Presentar
verbo Pouco usual. Designação de apresentar.Gramática Os significados são os mesmos em todas as regências e acepções de apresentar.
Etimologia (origem da palavra presentar). Forma Alt. de apresentar.
Suspeitar
verbo transitivo Ter suspeitas; conjeturar, supor; julgar com certa base: suspeito que seja ele.Levantar suspeitas contra; desconfiar: suspeitar da honestidade de alguém.
Considerar, tachar à base de suspeitas: suspeitam-me implicado.
suspeitar
v. 1. tr. dir. Lançar suspeita sobre, ter suspeita de. 2. tr. ind. Julgar ou supor mal de alguém ou de alguma coisa. 3. tr. dir. Supor com dados mais ou menos seguros. 4. tr. dir. Imputar por suspeitas alguma qualidade a (alguém). 5. tr. dir. Deixar entrever; fazer supor. 6. tr. dir. Pressentir. 7. pron. Desconfiar-se, julgar-se, supor-se.
Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Strongs
ἐγώ
(G1473)
um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron
- Eu, me, minha, meu
αἰτία
(G156)
ἵστημι
(G2476)
uma forma prolongada de uma palavra primária
- causar ou fazer ficar de pé, colocar, pôr, estabelecer
- ordenar ficar de pé, [levantar-se]
- na presença de outros, no meio, diante de juízes, diante dos membros do Sinédrio;
- colocar
- tornar firme, fixar, estabelecer
- fazer uma pessoa ou algo manter o seu lugar
- permanecer, ser mantido íntegro (de família, um reino), escapar em segurança
- estabelecer algo, fazê-lo permanecer
- segurar ou sustentar a autoridade ou a força de algo
- colocar ou pôr numa balança
- pesar: dinheiro para alguém (porque antigamente, antes da introdução da moeda, era costume pesar os metais)
- permanecer
- ficar de pé ou próximo
- parar, permanecer tranqüilo, permanecer imóvel, permanecer firme
- da fundação de uma construção
- permanecer
- continuar seguro e são, permanecer ileso, permanecer pronto ou preparado
- ser de uma mente firme
- de qualidade, alguém que não hesita, que não desiste
κατήγορος
(G2725)
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
ὅς
(G3739)
provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron
- quem, que, o qual
οὐδείς
(G3762)
περί
(G4012)
da raiz de 4008; TDNT - 6:53,827; prep
- a respeito de, concernente a, por causa de, no interesse de, em torno de, junto a
πονηρός
(G4190)
de um derivado de 4192; TDNT - 6:546,912; adj
- cheio de labores, aborrecimentos, fadigas
- pressionado e atormentado pelos labores
- que traz trabalho árduo, aborrecimentos, perigos: de um tempo cheio de perigo à fidelidade e à fé cristã; que causa dor e problema
- mau, de natureza ou condição má
- num sentido físico: doença ou cegueira
- num sentido ético: mau, ruim, iníquo
A palavra é usada no caso nominativo em Mt 6:13. Isto geralmente denota um título no grego. Conseqüentemente Cristo está dizendo, “livra-nos do mal”, e está provavelmente se referindo a Satanás.
ὑπονοέω
(G5282)
φέρω
(G5342)
verbo primário (para o qual outras palavras e aparentemente não cognatas são usadas em determinados tempos apenas, especialmente,
1) carregar
- levar alguma carga
- levar consigo mesmo
- mover pelo ato de carregar; mover ou ser transportado ou conduzido, com sugestão de força ou velocidade
- de pessoas conduzidas num navio pelo mar
- de uma rajada de vento, para impelir
- da mente, ser movido interiormente, estimulado
- carregar, i.e., sustentar (guardar de cair)
- de Cristo, o preservador do universo
- mudar para, adotar
- comunicar por anúncio, anunciar
- causar, i.e., gerar, produzir; apresentar num discurso
- conduzir, guiar