Enciclopédia de Romanos 4:13-13

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

rm 4: 13

Versão Versículo
ARA Não foi por intermédio da lei que a Abraão ou a sua descendência coube a promessa de ser herdeiro do mundo, e sim mediante a justiça da fé.
ARC Porque a promessa de que havia de ser herdeiro do mundo não foi feita pela lei a Abraão, ou à sua posteridade, mas pela justiça da fé.
TB A promessa feita a Abraão ou à sua descendência de que seria herdeiro do mundo não foi pela Lei, mas pela justiça da fé.
BGB Οὐ γὰρ διὰ νόμου ἡ ἐπαγγελία τῷ Ἀβραὰμ ἢ τῷ σπέρματι αὐτοῦ, τὸ κληρονόμον αὐτὸν ⸀εἶναι κόσμου, ἀλλὰ διὰ δικαιοσύνης πίστεως·
BKJ Porque a promessa de que havia de ser herdeiro do mundo não foi feita pela lei a Abraão, ou à sua semente, mas pela justiça da fé.
LTT Porque não por- operação- de lei foi dada a Abraão (ou à sua semente) a promessa de herdeiro ser ele do mundo, mas por- operação- da justiça da fé.
BJ2 De fato, não foi através da Lei que se fez a promessa a Abraão, ou à sua descendência, de ser o herdeiro do mundo, mas através da justiça da fé.
VULG Non enim per legem promissio Abrahæ, aut semini ejus ut hæres esset mundi : sed per justitiam fidei.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Romanos 4:13

Gênesis 12:3 E abençoarei os que te abençoarem e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem; e em ti serão benditas todas as famílias da terra.
Gênesis 17:4 Quanto a mim, eis o meu concerto contigo é, e serás o pai de uma multidão de nações.
Gênesis 17:16 Porque eu a hei de abençoar e te hei de dar a ti dela um filho; e a abençoarei, e será mãe das nações; reis de povos sairão dela.
Gênesis 22:17 que deveras te abençoarei e grandissimamente multiplicarei a tua semente como as estrelas dos céus e como a areia que está na praia do mar; e a tua semente possuirá a porta dos seus inimigos.
Gênesis 28:14 E a tua semente será como o pó da terra; e estender-se-á ao ocidente, e ao oriente, e ao norte, e ao sul; e em ti e na tua semente serão benditas todas as famílias da terra.
Gênesis 49:10 O cetro não se arredará de Judá, nem o legislador dentre seus pés, até que venha Siló; e a ele se congregarão os povos.
Salmos 2:8 Pede-me, e eu te darei as nações por herança e os confins da terra por tua possessão.
Salmos 72:11 E todos os reis se prostrarão perante ele; todas as nações o servirão.
Romanos 9:8 Isto é, não são os filhos da carne que são filhos de Deus, mas os filhos da promessa são contados como descendência.
Gálatas 3:16 Ora, as promessas foram feitas a Abraão e à sua posteridade. Não diz: E às posteridades, como falando de muitas, mas como de uma só: E à tua posteridade, que é Cristo.
Gálatas 3:29 E, se sois de Cristo, então, sois descendência de Abraão e herdeiros conforme a promessa.

Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

ABRAÃO NA PALESTINA

Em alguns aspectos, o "chamado" divino a Abraão (Gn 12:1-3) trouxe consigo muitas das mesmas consequências de sua "maldição" sobre Caim (Gn 4:12-16): cada um foi levado a abandonar todas as formas de segurança conhecidas em seu mundo e ir viver em outro lugar. Abraão abandonou sua terra, clã e família em Harrã e foi na direção da terra que, por fim, seus descendentes iriam herdar (Gn 12:4-5). Ao chegar ao planalto central de Canaã, o grande patriarca construiu um altar na cidade de Siquém e adorou a Deus (Gn 12:6-7). Dali se mudou para o sul, para acampar perto de Betel e Ai (Gn 12:8). Mas Abraão também descobriu uma realidade bem dura nesse novo local: na época, a terra era dominada por cananeus (Gn 12:6b) e foi assolada por uma fome (Gn 12:10), o que o forçou a viajar para o Egito, presumivelmente pela estrada central que passava por Hebrom e Berseba.
Quando a fome acabou, Abraão e seu grupo retornaram pelo Neguebe até o lugar de seu antigo acampamento, perto de Betel/Ai, onde voltaram a residir (Gn 13:3-4). Mas não se passou muito tempo e Abraão experimentou mais um problema - dessa vez um problema familiar. Ao que parece, não havia pastagens suficientes para alimentar os rebanhos de Abraão e seu sobrinho, Ló, o que fez com que Ló partisse para a planície do Jordão, que era mais bem regada, e passasse a residir na cidade de Sodoma (Gn 13:11-12; cp. 14.12). Nesse ínterim, Abraão se mudou para o sul e se estabeleceu junto aos carvalhos de Manre, em Hebrom (Gn 13:18), onde construiu mais um altar ao Senhor.
Algum tempo depois, cinco cidades situadas no vale de Sidim (Sodoma, Gomorra, Admá, Zeboim e Zoar) se rebelaram contra seus soberanos da Mesopotâmia (Gn 14:1-4).
Reagindo a esse desafio, os monarcas mesopotâmicos enviaram seus exércitos na direção de Canaã e, a caminho, atacaram as terras transjordanianas dos refains, zuzins, emins e horeus, chegando até El-Para (Gn 14:5-6). Depois de passarem por El-Pará, os reis inimigos se voltaram para En-Mispate (Cades-Barneia), onde subjugaram alguns amalequitas (14.7a), e, em seguida, derrotaram os amorreus, em Tamar (14.7b). Essa ação deve ter permitido que os reis da Mesopotâmia voltassem a atenção para seus verdadeiros inimigos: as cidades do vale de Sidim (Gn 14:8-11).
O fraseado de Gênesis 13:10-11 tem levado alguns pesquisadores a procurar as cidades perto do lado norte do mar Morto e da foz do rio lordão. Mas a maioria sustenta que essas cidades devem ter ficado perto do lado sul do mar Morto, com base no fato de que o mapa-mosaico de Medeba, do século 6, situa o nome de uma delas (Zoar) naquela região [v. mapa 15]. Ademais, perto da margem sudeste do mar Morto foram encontradas muitas sepulturas da Idade do Bronze Inicial, com restos de milhares de esqueletos humanos - o que levou alguns escritores a levantarem a hipótese de que esses achados teriam relação com os acontecimentos que envolveram Sodoma e Gomorra.
Uma tradição cristã bem antiga que predominou bastante nos mapas medievais mais antigos foi situar Sodoma e Gomorra debaixo da água das bacias do mar Morto, em particular da bacia sul. Contudo, o abaixamento do nível do mar Morto no século 20 fez com que terra seca ficasse exposta na bacia sul, e não se descobriu nenhum vestígio arqueológico que apoiasse essa suposição.
A vitória dos mesopotâmios foi rápida e decisiva. As cidades da planície do Jordão foram derrotadas. Alguns de seus cidadãos, inclusive Ló, foram levados cativos para o norte, chegando até a cidade de Dá (Gn 14:12). Quando informado dessa tragédia, Abraão imediatamente liderou alguns de seus homens na perseguição aos captores de Ló, alcançando-os perto de Da e desbaratando-os com sucesso até Damasco e mesmo além (Gn 14:13-15).
Ouando Abraão, voltando de sua missão, chegou perto do vale de Savé, Melquisedeque, o rei de Salém, saiu ao seu encontro, e o patriarca partilhou com ele os despojos da vitória (Gn 14:17-24).
O texto bíblico diz que, dali, Abraão viajou para o sul, na direção do Neguebe, e que por fim chegou em Gerar (Gn 20:1). Durante seus anos ali, finalmente se concretizou a promessa de um filho, que tinha sido aguardado por tanto tempo (Gn 21:2-3). Mas, quando surgiu um problema com o rei de Gerar devido a direitos de uso de água (Gn 21:25), Abraão se mudou mais para o interior, para Berseba (implícito em Gn 21:31). Ao que parece, esse lugar serviu de residência para o patriarca até sua morte, quando foi levado e enterrado ao lado de Sara, na caverna próxima de Hebrom (Gn 25:8-10).
Abraão na Palestina
Abraão na Palestina
A Siquém bíblica (moderna Nablus) fica onde o uádi Siquém se junta à estrada da Serra Central.
A Siquém bíblica (moderna Nablus) fica onde o uádi Siquém se junta à estrada da Serra Central.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Romanos Capítulo 4 do versículo 1 até o 25
c) A justificação é defendida (Rm 4:1-25). Agora chegamos a uma digressão na qual o apóstolo exemplifica e defende a sua doutrina de justificação pela fé sem a lei. Ele o faz por meio de uma referência a Abraão, que, como o pai do Povo Escolhido, tinha um lugar proeminente no pensamento religioso do judaísmo. Paulo acaba de dizer que pela doutrina da justificação pela fé "nós estabelecemos a lei" (3.31). Como vimos, isto significa que a revelação do Antigo Testamento "contém uma concepção da religião como uma confian-ça pessoal em Deus, mais fundamental que a restrição legal que recebia uma ênfase unilateral no judaísmo farisaiso".1" A partir deste ponto de vista, Abraão, reconhecido pelos fariseus mais rígidos como o homem justo ideal, era justificado pela fé mais do que pelas obras da lei. Ao provar este ponto, Paulo faz a mais forte defesa escritural para a sua doutrina.


1) Abraão é justificado pela fé, não pelas obras (4:1-8). Com toda a probabilidade, Paulo não tinha escolha ao falar de Abraão; os seus oponentes judeus provavelmente o desafiaram com a história. "Olhe para Abraão, disseram eles; existe um homem justo para você. Ele obedecia perfeitamente a lei, mesmo antes que ela fosse dada. Ele tinha alguma coisa de que se vangloriar; e o que você me diz das obras e da fé agorar"

Paulo toma a pergunta deles no versículo 1: Que diremos, pois, ter alcançado Abraão, nosso pai ("antepassado", NASB) ? Ele responde: Se Abraão foi justificado pelas obras, vocês têm razão: tem de que se gloriar; talvez diante dos homens, mas não diante de Deus (2). Abraão não tinha motivos para se vangloriar diante de Deus. Pois, que diz a Escritura? (3) A resposta de Paulo se refere a Gênesis 15:6, citado na Septuaginta: Creu Abraão em Deus, e isso lhe foi imputado como justiça. Em que Abraão creu? Na promessa de Deus: "Então, o levou fora e disse: Olha, agora, para os céus e conta as estrelas, se as podes contar. E disse-lhe: Assim será a tua semente" (Gn 15:5). A seguir vem a citação de Paulo: E creu ele no Senhor. A fé não opera no vazio; ela sempre se baseia na promessa de Deus (cf. 10.17). A confiança de Abraão na promes-sa de Deus "lhe foi imputada como justiça" (RSV). Ou seja, Abraão foi justificado porque colocou a sua confiança na Palavra de Deus. (Nos versículos 17:22, Paulo faz uma expo-sição esclarecedora da natureza e do caráter da fé de Abraão.)

Precisamos observar como Paulo se concentra no verbo "imputar" (elogisthe).2" Evi-dentemente, se a fé é imputada...como justiça, não é propriamente idêntica à justiça, mas sim distinta dela. Precisamos evitar a noção de que a fé é um tipo refinado de justiça, que Deus aceita em lugar da obediência legal. A fé e a justiça se encontram em categorias diferentes. O poder da fé pela qual Abraão foi justificado, se originou em Deus. A fé não se apoia na nossa confiança, ela se apoia em Deus (cf. versículos 20:21). Não somos justi-ficados pela virtude da nossa fé, mas sim por Deus. Caso contrário, teríamos de que nos gloriar, mas não diante de Deus. A justificação pela graça através da fé é completa-mente separada de quaisquer traços de méritos humanos.

Paulo prossegue detalhando esta verdade: Ora, àquele que faz qualquer obra, não lhe é imputado (logizetai) o galardão segundo a graça, mas segundo a dívi-da. Mas, àquele que não pratica, porém crê naquele que justifica o ímpio, a sua fé lhe é imputada (logizetai) como justiça (4-5). O contraste entre graça e dívida é instrutivo. " 'Obra' e 'dívida' são correlatas; 'fé' e 'graça' também são correspondentes de uma maneira similar, e é a este par que 'imputar' pertence. Acontece que como Abraão teve a justiça imputada a si, ele não podia ter feito obras, mas deve ter recebido a graça"."1 Portanto, ser justificado pela graça por meio da fé é receber uma justiça imere-cida: Deus justifica o ímpio. Isto parece saltar diante das Escrituras (Êx 23:7; Pv 17:15; Is 5:23)." E isto escandaliza aqueles que acham que o pecador precisa fazer determina-das coisas antes de ser digno da justificação. Quando lemos que Deus justifica o ímpio, devemos entender que Deus absolve o pecador culpado em razão de sua própria miseri-córdia, independentemente de qualquer merecimento humano. A justificação é um ato de pura graça por parte de Deus. Ninguém diz isto mais claramente do que John Wesley, que observa nesta passagem:

Vemos claramente como esta opinião é sem fundamento, de que a santidade ou a santificação é anterior à nossa justificação. Pois o pecador, primeiramente con-vencido pelo Espírito de Deus do seu pecado e do perigo, treme diante do terrível tribunal da justiça divina, e não tem nada a alegar, exceto a sua própria culpa, e os méritos do Mediador. Cristo aqui interfere; a justiça é satisfeita; o pecado é perdoa-do e o perdão é aplicado à alma, por uma fé divina produzida pelo Espírito Santo, que então começa a grande obra da santificação interior. Assim, Deus justifica o ímpio, e permanece justo e fiel a todos os seus atributos... se um homem pudesse ser santificado antes de ser justificado, isto colocaria a sua justificação completamente de lado; ele não poderia, tendo em vista a verdadeira natureza das coisas, ser justi-ficado se não fosse, naquele mesmo momento, ímpio."'

Foi isto que Lutero quis dizer quando chamou a justiça dos cristãos de "uma justiça estrangeira". Em sua obra Lectures on Romans ele afirma: "Tudo... está fora de nós e em Cristo... pois Deus não deseja nos salvar pela nossa própria justiça, mas sim por uma justiça exterior que não se origina em nós, mas que vem até nós de um lugar que está além de nós mesmos, que não nasce na nossa terra mas que vem do céu. Portanto, preci-samos chegar a conhecer esta justiça que é completamente exterior e estrangeira a nós. É por isto que a nossa própria justiça pessoal precisa ser extirpada".'" Ele prossegue ressaltando que "as virtudes normalmente são as piores e maiores falhas", pois elas tendem a fazer com que confiemos em nós mesmos, e não em Cristo. "Mas agora Cristo deseja que todos os nossos sentimentos sejam tão expostos que, por um lado, não tenha-mos medo de ser lançados em confusão por conta das nossas falhas, nem nos alegremos em vão por conta das nossas virtudes. Por outro lado, não nos glorifiquemos diante dos homens naquela justiça exterior que, vindo de Cristo, está em nós. Também não deve-mos sofrer derrotas por causa daqueles sofrimentos e maldades que recaem sobre nós por causa dele'''. Foi isto que August Toplady escreveu:

Possam as minhas lágrimas correr sempre, Possa o meu zelo não conhecer fraqueza, Estes não podem expiar o pecado;

Tu e só Tu podes salvar.

Ao examinar a doutrina da propiciação vimos que, para ser justificado, o pecador deve "se submeter à sentença divina sobre os seus pecados" — isto é, confessar a sua culpa e arrepender-se genuinamente.'" No entanto, tal arrependimento não deve ser encarado como uma obra meritória, mas simplesmente como uma preparação para a fé que por si só se torna o canal da graça justificadora de Deus. Pois já vimos "que o homem é justificado pela fé, sem as obras da lei" (Rm 3:28). É "somente pela fé" (sola fide) porque é "somente pela graça" (sola gratia).

Nem mesmo Abraão é um exemplo isolado do princípio da justificação pela fé; outro exemplo do Antigo Testamento está à mão no caso de Davi. Agora Paulo cita as palavras de abertura do Salmo 32, onde, em alegre alívio com a certeza do perdão divino, Davi exclama: Bem-aventurados aqueles cujas maldades são perdoadas, e cujos pe-cados são cobertos. Bem-aventurado o homem a quem o Senhor não imputa (logizetai) o pecado (7-8).207 Já vimos a recorrência do verbo logizomai nos versículos 3:8. Esta palavra constitui um elo formal entre o Salmo 32:1-2 e Gênesis 15:6. "Na exegese rabínica, este elo deveria encorajar a interpretação de uma passagem com base na outra, pelo princípio chamado gezerah shawah (`mesma categoria')."" A conclusão a que se chega a partir deste princípio é a de que o "imputar da justiça" é equivalente ao "não imputar do pecado". Agora fica muito claro que a justificação, ou o imputar da justiça, não significa a justa avaliação da virtude humana (tal como os judeus supunham que fosse o caso de Abraão), mas o perdão ou a absolvição. O homem cujas maldades são perdoadas, e cujos pecados são cobertos é justificado.'

Nesta seção, encontramos um tratamento de "Justiça pela Fé".

1) A necessidade da fé, 1-2;

2) O objeto da fé, 2-3;

3) O princípio da fé, 4-5;

4) A aceitação da fé, 5;

5) O resultado da fé, 6-8.


2) Abraão é justificado pela fé, não pela circuncisão
(Rm 4:9-12). Até aqui, Paulo usou

1) métodos gerais interpretar Gênesis 15:6. Agora ele vê uma oportunidade de levar o seu argumento um pouco adiante aplicando esse gezerah shawah ao contrário: Gênesis 15:6 pode ser usado para esclarecer o Salmo 32:1-2.2" Vem, pois, esta bem-aventurança (o perdão de que fala Davi) sobre a cir-cuncisão somente ou também sobre a incircuncisão? (9). Não há nada neste salmo que responda a esta pergunta. Como Davi era um membro do Povo Escolhido, podemos supor que esta bem-aventurança era um privilégio especial judeu. Mas aplicar ogezerah shawah resulta numa resposta diferente. E também sobre a incircuncisão? Porque dizemos que a fé foi imputada como justiça a Abraão. O apóstolo agora chega ao seu argumento decisivo. Ele pergunta: Como lhe foi, pois, imputada? Estando na circuncisão ou na incircuncisão? Não na circuncisão, mas na incircuncisão (10). Esta é a simples constatação de um fato. Abraão não foi circuncidado até pelo me-nos 14 anos mais tarde, de acordo com Gênesis 17:10-27.211 Paulo estabeleceu o seu argu-mento. Abraão era um gentio quando Deus imputou a sua fé como justiça.

Então o apóstolo chega à inevitável conclusão. Abraão, a partir de então, se tornou o pai de todos os que crêem (estando eles também na incircuncisão, a fim de que também a justiça lhes seja imputada)... e também o pai da circuncisão, daqueles que não somente são da circuncisão, mas que também andam nas pisadas da-quela fé de Abraão, nosso pai, que tivera na incircuncisão (11b-12). Paulo chega a duas conclusões, completamente opostas aos seus ensinos anteriores e àquele do judaís-mo ortodoxo.

1) Abraão é o pai, acima de tudo, dos gentios que crêem;

2) ele é o pai dos judeus, não com base na sua circuncisão, mas com base na sua fé. O último ponto é um eco do que ele disse em Rm 2:28-29, que a verdadeira "circuncisão é do coração", "no Espírito e não na letra". Novamente Paulo prova o seu argumento principal: para os judeus e para os gentios, da mesma maneira, existe um único caminho para a justificação; somen-te o caminho da fé.

Mas se Abraão já era justificado pela fé, e se a circuncisão não justifica, por que então Abraão foi circuncidado? A resposta de Paulo é que Abraão recebeu o sinal da circuncisão como selo da justiça da fé, quando estava na incircuncisão (11). A expressão sinal da circuncisão significa simplesmente "um sinal que consiste na cir-cuncisão". Este sinal ainda é universalmente conhecido como uma marca de um homem judeu. Selo aqui significa confirmação. Dirigindo-se aos seus convertidos em Corinto, Paulo escreveu "vós sois o selo do meu apostolado no Senhor" 1Co 9:2). Ou seja, o próprio fato de vocês serem cristãos fiéis confirma o fato de que eu sou um apóstolo. "De modo similar, a circuncisão de Abraão não lhe imputa a justiça... mas confirma, por um sinal visível, que ele já tinha sido justificado pela fé".212

Estes versículos tiveram uma importante influência sobre uma teoria que foi lançada por alguns grupos com grande confiança. A teoria é que Paulo ensinava uma "religião sacramental", no sentido de que os sacramentos, na verdade, transmitiam a graça divi-na, não no sentido da fé fortalecedora que já forneceu a condição suficiente para a salva-ção, mas, na verdade, e neles mesmos (ex opere operato), transmitiam a graça regeneradora e santificadora. A declaração de Paulo de que a justificação de Abraão precedeu a sua circuncisão em diversos anos, e se efetivou pela fé e somente por ela, deveria calar para sempre tal argumento. C. Anderson Scott escreve a respeito disto: "O análogo cristão à circuncisão é, naturalmente, o batismo, como um ritual que simboliza a purificação e a admissão na comunidade redimida. E não pode haver dúvida de que tudo o que Paulo tinha a dizer sobre a circuncisão ele poderia igualmente dizer sobre o batismo. Como a circuncisão, o batismo 'é proveitoso' (Rm 2:25), mas, como a circuncisão, ele não tem valor se a pessoa não se tornar uma nova criatura"."


3) Abraão é justificado pela fé, não pela lei
(Rm 4:13-17a). Se a circuncisão não teve nada a ver com a justificação de Abraão, a lei ainda menos. Porque a promessa de que havia de ser herdeiro do mundo não foi feita pela lei a Abraão ou à sua posteri-dade, mas pela justiça da fé (13). Como Paulo tinha ressaltado na Epístola aos Gálatas, a lei foi dada 430 anos depois que a promessa de Deus foi feita a Abraão, e não poderia invalidar ou restringir o seu alcance (Gl 3:17). Pois, se os que são da lei são herdei-ros, logo a fé é vã e a promessa é aniquilada (14). Isto significa dizer que, se muito tempo depois que a promessa tinha sido feita, ela tivesse sido condicionada à obediên-cia a uma lei que não tinha sido mencionada na época da promessa original, toda a base da promessa teria sido anulada. A promessa era uma promessa de bênção, e é satisfeita no evangelho. A lei efetivamente promete uma bênção a quem a observa, mas ao mesmo tempo evoca uma maldição sobre aqueles que a infringem. E em vista da oscilação uni-versal do pecado, a maldição se destaca mais do que a bênção: a lei opera a ira (15).2'

Um segundo argumento é introduzido como explicação no versículo 15: porque onde não há lei também não há transgressão (parabasis). Este argumento interrompe a conexão entre os versículos 14:16, mas ele se encaixa no padrão do pensamento de Paulo. A sua primeira palavra, porque, volta ao versículo 13, e dá mais base às palavras daquele versículo.' A palavra transgressão se refere a um ato consciente de desobedi-ência voluntária. Uma tendência pecadora pode realmente estar presente na ausência da lei, mas é necessário um mandamento específico para cristalizar essa tendência numa transgressão positiva ou numa brecha da lei (cf. Rm 5:13-20; 7:7-13, e comentários sobre essas passagens). O objetivo da lei era mostrar o quão excessivamente pecaminoso o pecado é, por meio da real exibição de tal transgressão, que naturalmente recebe a visita correta da ira — um assunto muito diferente da lei. A lei, embora sendo em si mesma uma boa coisa (cf. 7.12,14), está tão intimamente relacionada ao pecado (cf. Rm 7:5) e à ira (15a), que é impensável considerá-la como a base da promessa. Uma promessa de graça como a que Deus fez a Abraão pertence a um campo totalmente separado da lei.

A justificação de Abraão e as bênçãos que a acompanham não se baseavam na lei, mas na sua fé em Deus; elas não foram obtidas por meio de esforço ou de méritos por parte dele, mas foram concedidas pela graça de Deus. Paulo declara que é pela fé, para que seja segundo a graça, a fim de que a promessa seja firme a toda a posteri-dade (todos os homens), não somente à que é da lei (os judeus), mas também à que é da fé de Abraão (todos os crentes), o qual é pai de todos nós (16). O princípio do qual Deus tratou com Abraão se aplica também a todos os seus descendentes — não aos seus descendentes naturais (que estão sujeitos às obrigações da lei), mas aos seus des-cendentes espirituais (aqueles que seguem o exemplo da fé de Abraão: "que também andam nas pisadas daquela fé de Abraão, nosso pai", v. 12). Paulo afirma que isto é o que Deus queria dizer quando Ele lhe deu o nome Abraão em lugar de Abrão, como se cha-mava antes, e disse Por pai de muitas nações te constituí (17a). Isto compreende todos aqueles que são justificados pela fé — judeus e gentios, igualmente; Abraão é o pai de todos os crentes. Aqui se encontra novamente o ensino do Israel espiritual (cf. 2:28-29), contrastado com a nação de Israel segundo a carne.'


4) A fé de Abraão foi uma antecipação da fé cristã (Rm 4:17b-25). Abraão é o pai dos cristãos judeus e gentios, não em virtude de qualquer relacionamento humano com eles, mas perante aquele no qual creu, a saber, Deus, o qual vivifica os mortos e chama as coisas que não são como se já fossem (17). Neste versículo, e no seguinte, o apóstolo tem em mente o relato do nascimento de Isaque, o filho da promessa (e talvez também o sacrifício pretendido, cf. Hb 11:19). Aquele Deus a quem Abraão dirigia a sua fé é o Deus "que dá a vida aos mortos" (NASB). A fé de Abraão era uma fé na ressurreição. Além disso, Ele "chama à existência as coisas que não existem".' Deus é o Criador, e a fé significa a confiança no seu poder criativo. Ele creu, contra a esperança, que seria feito pai de muitas nações, conforme o que lhe fora dito: 'Assim será a tua descen-dência'. E não enfraqueceu na fé, nem atentou para o seu próprio corpo já amortecido (pois era já de quase cem anos), nem tampouco para o amorteci-mento do ventre de Sara. E não duvidou da promessa de Deus por incredulida-de, mas foi fortificado na fé, dando glória a Deus; e estando certíssimo de que o que Ele tinha prometido também era poderoso para o fazer (18-21). O segundo nem do versículo 19 é omitido em quase todas as versões modernas, uma vez que está omitido também nos melhores manuscritos. Abraão atentou para o fato de que seu próprio corpo estava agora amortecido, e ainda assim não duvidou... da promessa de Deus (20), dando glória a Deus. Por acreditar desta maneira, Abraão estava dando glória a Deus — dando a Ele a honra que lhe era devida como Criador, e como Aquele que dá a vida. Pelo que isso lhe foi também imputado como justiça (22).

Paulo prossegue: não só por causa dele está escrito que lhe fosse tomado em conta, mas também por nós, a quem será tomado em conta, os que cremos na quele que dos mortos ressuscitou a Jesus, nosso Senhor (23-24). Existe uma cor-respondência precisa entre a fé de Abraão e a fé daqueles que crêem em Cristo. Abraão acreditava naquele "Deus que vivifica os mortos" (17). Aqui, afirma Paulo, é onde a fé de Abraão se torna um exemplo e é típica do homem que crê em Cristo. Quando cremos em Jesus, como aquele que por nossos pecados foi entregue e ressuscitou para nossa justificação (25), cremos naquele "Deus que vivifica os mortos". Karl Barth escreveu com profundo discernimento:

Quem foi, se não Jesus Cristo, aquele em quem Abraão confiou e creu quando deu crédito à promessa de Deus? Realmente, Jesus Cristo era a semente prometida a Abraão em Isaque. Daquela maneira, e portanto nele, Abraão deu glória à onipotência, à fidelidade e à constância de Deus. Deste modo, e portanto nele, Deus era a justiça de Abraão. Nós não cremos de uma maneira diferente da de Abraão, e em ninguém diferente Daquele em quem Abraão acreditava, como também fizeram outros crentes do Antigo Testamento como ele. Pois nós simplesmente acreditamos na promessa que foi feita a ele, e que agora se cumpriu.'

A fé em Cristo é, ao mesmo tempo, e ainda mais profundamente, a fé naquele que dos mortos ressuscitou a Jesus (24). A fé desse tipo justifica "não devido à sua força, qualidade e beleza, mas somente por causa do seu objeto, por causa de Jesus Cristo, por causa da onipotência, fidelidade e constância de Deus, continuada, revelada e ativa nele".

É preciso evitar qualquer interpretação grosseira do versículo 25, que poderia suge-rir que a ressurreição de Jesus não teve nada a ver com a reconciliação dos nossos pecados, e que a sua morte não teve nada a ver com a nossa justificação. A última idéia é descartada pelo texto em 5.9. A morte e a ressurreição são dois aspectos de um único evento divino. Sem a ressurreição, a morte de Jesus não é útil para a nossa justi-ficação. "Se Cristo não ressuscitou, é vã a vossa fé" (1 Co 15.17).

O capítulo 4 trata do tema "A Fé que Salva".

1) A sua base – a promessa de Deus, 3; cf. Gn 15:5-6; Rm 10:17-2) A sua natureza – a persuasão no coração de que Deus é fiel, 18-21;

3) O seu resultado – a justificação diante de Deus, 22-25.


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de Romanos Capítulo 4 versículo 13
Paulo desenvolve o tema dos vs. Rm 4:1-12; Gn 22:17-18; conforme Gl 3:29 e ver 1Pe 1:4,

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Romanos Capítulo 4 do versículo 1 até o 25
*

4.1-25

Paulo confirma seu argumento de que a justificação vem pela graça divina, através da fé em Cristo (3.22-25), mediante um apelo à vida de Abraão. Na qualidade de pai espiritual dos judeus (v. 1), Abraão provê um caso de teste para a doutrina de Paulo. Se ele pudesse mostrar que Abraão foi justificado pela fé, então sua exposição anterior tornar-se-ia irrefutável em um contexto judaico.

* 4:2-3

Contra a posição de que Abraão foi considerado justo e sustentado em sua posição de aliança com Deus à base de sua obediência e fidelidade, Paulo tencionou demonstrar que a declaração geral, em 3.27, é verdadeira no caso de Abraão em particular. Abraão nada tinha do que "vangloriar-se", porquanto Gn 15:6 prova que foi pela fé, e não mediante a guarda da lei, que ele foi contado como justo. Tiago também destaca Abraão como exemplo de alguém que demonstrou sua verdadeira fé por meio de suas obras (Tg 2:21). Ver "Justificação e Mérito", em Gl 3:11.

* 4:4-5

É um princípio geral que os salários são ganhos em troca de trabalho, e não recebidos como uma "dádiva" (ver a referência lateral). Mas Gn 15:6 não faz qualquer menção a obras por parte de Abraão, mas menciona tão-somente a confiança que ele teve em Deus. Embora a fé tivesse sido um ato de Abraão, em nada esse ato contribuiu para a justiça resultante de Abraão diante de Deus, pois essa justiça foi uma dádiva divina (v. 4). Nesse sentido, se a fé, como o instrumento da justificação, envolve a atividade humana, ela não é uma "obra" meritória. A retidão de Deus foi "imputada” a Abraão (v. 3 e referências laterais; v. 9), e não conquistada por ele em troca de suas boas obras. Ver "Fé e Obras", em Tg 2:24.

* 4.6-8

O fato que a exegese paulina de Gn 15:6 está correta é confirmado por um apelo às palavras de Davi, em Sl 32:1,2. A bem-aventurança, a comunhão com Deus e tudo aquilo que os acompanha, bem como a salvação, não são adquiridas mediante as obras, mas são o efeito do dom do perdão. É por causa da obra de Cristo, e não por causa da nossa, que somos justificados. Méritos humanos de qualquer tipo ficam excluídos.

* 4.9-12

Paulo agora aborda uma crítica adicional do seu argumento. Mesmo que ele tivesse demonstrado que a retidão veio pela graça, mediante a fé, no caso de Abraão, ter-se-ia ele esquecido que Abraão foi o pai dos circuncidados (e, portanto, não dos incircuncisos)? O apóstolo provê aqui uma resposta devastadora: Gn 15:6 descreve Abraão antes dele ter sido circuncidado (v. 10). A retidão em foco e selada no caso dele, por meio da circuncisão, já tinha sido imputada a ele, quando ainda não havia sido circuncidado. Abraão, pois, serve de protótipo de todos os crentes, tanto judeus quanto gentios. Para os judeus, Abraão serve de protótipo porque a sua circuncisão retorna ao momento da sua justificação, e, para os gentios, porque ele recebeu a justificação à parte da circuncisão.

* 4.13-15

Agora o argumento de Paulo avança mais um passo. A promessa feita a Abraão era que ele seria o pai de uma multidão que possuiria o território de Canaã, e que ele também seria a fonte de bênçãos para todas as nações (Gn 12:2,3,7). Cristo é o Descendente de Abraão (Gl 3:16), e já começou a herdar a terra (Sl 2:8; conforme Mt 28:18,19). Essa promessa foi recebida por Abraão mediante a fé, e não "por intermédio da lei" (v. 13). Paulo assume aqui a verdade do que ele demonstrou em Gl 3:17, visto que a lei veio quatrocentos e trinta anos depois da promessa, a promessa não pode ser reputada dependente da lei. Se a herança fosse dependente da obediência à lei, então a fé não teria lugar no esquema divino das coisas, e a promessa seria inútil, visto que a lei não pode produzir a obediência que ela mesma requer para que seja cumprida. Somente "onde não há lei" também "não há transgressão"; mas onde há lei, ela "suscita a ira" (v. 15). Concedida a verdade da pecaminosidade de todas as pessoas, é impossível que a promessa pudesse ser recebida à base da guarda da lei.

* 4:16

Essa é a razão por que provém da fé. Porquanto a promessa, em todos os seus elementos, é recebida pela fé, ela também é "segundo a graça", e "firme... para toda a descendência" de Abraão. Se, por acaso, a promessa fosse dada à base das obras humanas, a promessa teria fracassado; tivesse sido à base da circuncisão, ela só poderia ser recebida pelos judeus. Mas visto que vem mediante a fé, e, por conseguinte, vem pela graça (pela ação de Deus, e não por ação humana), "certamente" ela destina-se à verdadeira descendência espiritual de Abraão, ou crentes, sem importar, quanto ao nascimento natural, se eles são judeus ou gentios.

* 4:17

como está escrito. Uma vez mais Paulo apela para as Escrituras (Gn 17:5), quanto à confirmação de sua exposição. Longe de ser pai somente dos judeus (os circuncidados), já era claro, desde o livro de Gênesis, que Abraão seria o patriarca espiritual de todos os crentes, judeus e gentios igualmente. E nem é inacreditável que a promessa de Deus viesse também a ser recebida pelos gentios, pois Aquele em quem Abraão confiou "dá vida aos mortos". Isso se evidenciou na nova vida que veio do ventre aparentemente morto de Sara (v. 19), na vida devolvida a Isaque, quando ele estava sob a sentença de morte (Gn 22), e, finalmente, na vida restaurada na ressurreição de Cristo (4.24,25).

e chama à existência as cousas que não existem. Essas palavras podem referir-se à criação do mundo, por parte de Deus, a partir do nada (ver Gn 1; Is 41:4; 48:13, porquanto a criação foi chamada à existência pela palavra de Deus), ou podem referir-se ao nascimento de Isaque (onde uma nação emergiu de um ventre estéril). Talvez isso também aluda às palavras de Os 1:10; 2:23 (9.25,26).

* 4:18

contra a esperança. No curso natural dos eventos, acreditar que Sara daria à luz ao filho de Abraão (o primeiro requisito para receber o que lhe fora prometido) seria totalmente fútil, pelas razões expostas no versículo 19.

creu. Abraão confiou no poder de Deus (v. 17), e assim ganhou a certeza de que a promessa de Deus teria cumprimento. Paulo deixou salientado que a verdadeira fé dirige-se na direção de Deus, e não na direção da humanidade, na direção da palavra divina, e não na direção das situações humanas.

* 4:19

sendo já de cem anos. Ver Gn 17:1,17.

* 4:20

dando glória a Deus. Dar glória a Deus é a garantia da qualidade da fé, visto que é dependência no poder de Deus e é também confiança em sua promessa proferida (v. 21). A vida de fé demonstrada por Abraão era de natureza tal que os atributos de Deus formavam o seu alicerce (1.20), e, por conseguinte, era uma vida na qual a glória de Deus foi exibida (conforme 1.21). Foi exercendo essa espécie de fé que ele foi justificado (v. 22).

* 4:25

A prova da justificação pela fé, no caso de Abraão, levou Paulo de volta ao alicerce da justificação na obra de Cristo (3.24-26). A morte e a ressurreição de Cristo são dois aspectos de uma única obra salvífica. Na primeira parte, Cristo levou sobre si a pena legal pela nossa culpa. Na segunda parte, a ressurreição de Cristo confirmou que a sua morte foi uma oferta suficiente e eficaz pelo pecado, tendo agradado ao Juiz Supremo.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Romanos Capítulo 4 do versículo 1 até o 25
B. O TESTEMUNHO DO ANTIGO TESTAMENTO (4: 1-25)

1 Que diremos, pois, ter alcançado Abraão, nosso pai, tem achado segundo a carne? 2 Porque, se Abraão foi justificado pelas obras, tem de que se gloriar; mas não diante de Dt 3:1 (como está escrito: Por pai de muitas nações te constituí) perante aquele no qual ele Acredita, mesmo Deus que dá vida aos mortos e chama as coisas que não são, como se já fossem. 18 qual, em esperança, creu contra a esperança, a fim de que ele poderia se tornar um pai de muitas nações, conforme o que lhe tinha . sido dito: Assim será a tua descendência 19 e sem se enfraquecer na fé, considerou o seu próprio corpo já tão bom como morto (pois tinha quase cem anos), eo amortecimento do ventre de Sara; 20 contudo, à vista da promessa de Deus, não vacilou por incredulidade, antes foi fortalecido na fé, dando glória a Deus, 21 e estando certíssimo de que o que ele tinha prometido, também era poderoso para o fazer. 22 Por isso também lhe foi imputado para justiça. 23 Ora, não foi escrita só por causa dele, que lhe foi imputado; 24 , mas por nossa causa, também, a quem há de ser imputado, que cremos naquele que ressuscitou a Jesus nosso Senhor dentre os mortos, 25 , que foi entregue por nossas transgressões, e ressuscitou para nossa justificação.

A lógica do argumento de Paulo tem sido forte, mas é prático? Será que funciona? Onde estão os exemplos? Paulo tem-los de fato. Mas desta vez ele não cai para trás em seu próprio testemunho. Ele também não descrever qualquer recente maravilhosa conversões, embora se-ia pensar que os exemplos mais claros de justificação pela fé seria desde o Calvário e na comunidade, talvez Christian em mau Corinto, de onde Paulo estava escrevendo. Mas ele faz uma coisa mais fundamental.

Paulo apela para a experiência de Abraão. Isso realiza várias coisas. Todo judeu alegou Abraão como seu pai. A salvação estava em segui-lo. Se Abraão foi salvo pelas obras, o argumento seria enfraquecida ou destruídos. Mas se ele poderia ser dado como um exemplo válido de salvação pela fé, isso fortaleceria muito o caso. Se Paulo não lidou com Abraão, os judeus tinham certeza de responder: "Mas você vai ter que admitir que não era assim com Pai Abraão." Além disso, o exemplo de Abraão coloca a doutrina da salvação pela fé em seu próprio contexto. Não é uma doutrina distintiva Novo Testamento. É uma característica do Antigo Testamento, bem como do Novo. A salvação nunca foi qualquer outra forma, nem nunca o poderia ser (He 11:6 ) . A primeira frase abre o caso da justiça de Abraão para inspeção. Qual foi a sua fonte? Isto é muito mais clara, se seguirmos a prestação nota de rodapé, como muitos estudiosos não-putting "segundo a carne", com a pergunta é "ancestral".: Será que a sua justiça vem pelas obras ou pela fé? Se por suas próprias obras, ele teria, contrariamente à conclusão de Paulo em Rm 3:27 , ter motivos para a glória diante dos homens. Ele, então, seria uma exceção ou, possivelmente, uma refutação da justificação pela fé. Mas, mesmo assim, Paulo não concede que a justiça de Abraão seria capaz de vangloriar-se em face de Deus. Mesmo sua estariam sujeitos a limitação humana.

Mas foi pelas obras? O que diz a Escritura (v. Rm 4:3 )? Abraão creu em Deus e ele foi colocado em sua conta por justiça. A ideia central é clara. Não foi por obras, mas pela fé que o problema da justiça foi resolvido. Antes de fé, o registro mostrou falta de justiça.Com fé, o registro mostrou justiça.

Muitos estudiosos tomar para , no sentido de "como", o que implica que a fé é contada como se fosse o que é não-saber, a justiça. Mas Girdlestone aponta que o hebraico de Gn 15:6 ) . A justiça é uma coisa. Mas o que sobre a herança global de Abraão? Certamente foi por obras da lei que Abraão se tornou herdeiro do mundo! Não, diz Paulo. A lei de Moisés ainda não tinha sido dada. Na verdade, não era por lei de qualquer tipo (como é indicado pela ausência do artigo com "lei" em grego). Sua herança foi através da justiça que é pela fé (v. Rm 4:13 ). Uma pessoa não pode ser herdeiro tanto pelas obras da lei e pela fé. É um ou o outro. Se por lei, a fé é esvaziado do significado atribuído a ele ea promessa é destruído (v. Rm 4:14 ). O objetivo da lei nunca foi para salvar. Ele traz o pecado em um foco onde ele pode ser reconhecido e tratado. Wrath, não herança, é o produto de direito. Lei intensifica pecado. Falta de lei reduz o significado do pecado (v. Rm 4:15 ). Obediência, com certeza, é necessário que o cristão, mas é uma obediência nascida da fé, não um ganho de salvação através da realização de certas obras.

O que era impossível pela lei só é possível pela fé (v. Rm 4:16 ). Se é pela fé, a promessa é livre para operar no padrão de graça, o dom gratuito de Deus. Que grande mão da graça de Deus provê, pouco a mão de homem de fé recebe. Com esta como a condição de receber a promessa, ele pode ser tão certo que um descendente de Abraão como para outro, para aqueles que têm o direito e para aqueles que têm apenas a fé sem a lei. Todos podem ser filhos espirituais de Abraão, porque tudo pode ser herdeiros da promessa pela fé.

3. A posteridade de Abraão pela fé (4: 17-22 ) . Justiça e da herança de Abraão é pela fé. Resta salientar o grande milagre da posteridade a um homem de cerca de 100 anos de idade e com uma mulher apenas dez anos mais jovem. Paulo não tem a debater esta questão. Não poderia ser pelas obras da lei. Mas ele não tomar cuidado especial para levar para casa o papel importante que a fé jogado em receber o dom de Deus.

Tudo começou com uma promessa firme: Um pai de muitas nações te constituí. Houve uma resposta corajosa. Não obstante as aparentes impossibilidades, ele creu em Deus. Como a fé de Abraão tem resistido ao teste de controlo do homem, por isso estava "diante de Deus." A grandeza não era tanto a medida da fé de Abraão, no entanto, a partir de de Abraão Deus-que pode restaurar a vitalidade ao que é amortecido e pode falar das coisas que ainda não eixst como se fossem à mão (v. Rm 4:17 ).

A tensão existente entre impossibilidade humana e da promessa divina. Olhando para o ser humano, ele viu que estava sem esperança. No entanto, crendo em Deus, ele descansou na esperança. Olhando para trás, a impossibilidade, Abraão riu. Quão tolo é esperança! Mas quando ele olhou para a promessa, ele teve que escolher. Ele acreditava que, com o resultado que ele se tornou um pai de muitas nações , de acordo com o que foi dito (v. Rm 4:18 ). Esta não foi a loucura cega. Foi escolha deliberada. Como os melhores manuscritos dizer, ele considerou totalmente para o amortecimento do seu próprio corpo e para o amortecimento do ventre de Sara. No entanto, ele não se enfraqueceu na fé. A experiência com o ser humano pode ter-lhe ensinado que a esperança era uma loucura, mas a experiência com Deus lhe tinha ensinado que a dúvida era maior loucura. Deus tornou-se mais real para ele do que o seu problema. A fé tornou-se corajoso e triunfou (v. Rm 4:19 ).

Esta decisão fundamental para manter os olhos na promessa de Deus era a chave para a sua força. Ele não vacilou (pairar entre duas decisões) por causa da incredulidade, mas estava vestido de poder em relação à fé, dando glória a Deus (v. Rm 4:20 ). A lado com a fraqueza humana contra a promessa teria sido um insulto a Deus. Para acreditar e receber mostra de Deus na luz adequada e dá o devido crédito a ele. Quaisquer que sejam as primeiras impressões de Abraão, ele chegou a uma garantia constante de que Deus é capaz de fazer o que prometeu (v. Rm 4:21 ). Isso é fé. Por isso também indica o resultado adequado. Ele lhe foi imputado para justiça (v. Rm 4:22 ).

Na verdade, todos os três principais preocupações da vida de Abraão fundidos em 1. O tipo de justificação pela fé não pode ser isolado da vontade de Deus para toda a vida. Para buscar uma auto-justiça, teria impedido a herança realmente distintivo. E para não conseguiram acreditar por Isaque e para a posteridade teria sido para voltar a cair obras humanas e possibilidades humanas. Em certo sentido, a fé-justiça de Abraão foi a julgamento em matéria de Isaque. Será que ele estava realmente vivendo perto o suficiente para Deus para ver um milagre? Ele era. Este confirmou sua justificação pela fé.

4. A Princípio Universal (4: 23-25 ​​) . A conta de Abraão não é apenas história para ser lido. É um princípio para ser experimentado. Este não foi apenas para um pioneiro há 4.000 anos (v. Rm 4:23 ), mas para nós a quem a fé certamente trará os mesmos resultados básicos na justiça e vida. Não menos é colocar para a nossa conta quando cremos no mesmo Deus, que levantou Jesus nosso Senhor dentre os mortos (v. Rm 4:24 ). Se Abraão poderia experimentar todos esses milênios antes do Calvário, quanto mais podemos acreditar, agora que Jesus foi entregue à morte por nossos pecados e ressuscitou para nossa justificação!

Como Denney indica, Paulo não faz uma separação abstrata entre a morte e ressurreição de Cristo, como se eles tivessem diferentes motivos ou extremidades separadas servido. Denney diz: "Ele morreu e ressuscitou para nossa justificação; o trabalho é um eo seu fim é uma delas. "Nós acreditamos em um Salvador vivo, mas é fé nEle como Aquele que não apenas vive, mas foi entregue à morte para expiar nossos pecados.


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Romanos Capítulo 4 do versículo 1 até o 25
Tente dominar a fundo esse capítulo de todas as formas! Ele explica como Deus, por intermédio da morte e da ressurreição de Cristo, justifica (de-clara justa) a pessoa descrente. "Sal-vação" é um termo abrangente e in-clui tudo o que Deus faz para quem crê em Cristo; "justificação" é um termo legal que descreve nossa posi-ção perfeita diante do Senhor na jus-tiça de Cristo. Nesse capítulo, Paulo usa o exemplo de Abraão para ilus-trar três fatos importantes a respeito da justificação pela fé.

  • A justificação acontece pela fé, não pelas obras (4:1 -8)
  • Todo judeu reverenciava o "pai Abraão" e sabia, por intermédio de Gênesis 15:6, que fora justificado diante de Deus. Eles referiam-se ao céu como "seio de Abraão", tal a certeza que tinham de que Deus aceitara Abraão. Paulo, como sabia disso, aponta para Abraão e pergun-ta: "Que diremos, pois, ter alcança-do [justificado] Abraão, nosso pai segundo a carne?". Isso aconteceu pelas obras? Não, pois nesse caso ele seria glorificado por sua realização, e o Antigo Testamento não registra nenhum feito desse tipo. O que as Escrituras dizem? "Creu Abraão em Deus!" (Veja Gn 15:1-6.) A dádiva da justiça vem pela fé na Palavra re-velada de Deus, não pelas obras.

    Observe que Paulo, em seu argumento, usou as palavras "im-putado" e "levado em conta" (vv. 3-6,8-11,22-24). Essas palavras têm o mesmo significado: pôr na conta da pessoa. A justificação significa imputar (pôr na nossa conta) jus-tiça, e isso nos dá a posição certa diante de Deus. A santificação é a justiça concedida (que passa a fazer parte de nossa vida) e dá-nos a po-sição certa diante dos homens a fim de que creiam que somos cristãos. Como Jc 2:14-59 argumenta, a justificação e a santificação fazem parte da salvação. Como posso di-zer que tenho fé em Deus, se minha vida não espelha isso?

    A salvação é ou uma recompen-sa pelas obras ou uma dádiva que recebemos pela graça; não pode ser as duas coisas. O versículo 5 afirma que Deus justifica o ímpio (não o justo) pela fé, não pelas obras. Paulo provou que o "pai Abraão" foi salvo apenas pela fé, embora os judeus pensassem que Deus justificava as pessoas por suas obras. A seguir, Paulo menciona Davi e prova que o grande rei de Israel ensinava a justi-ficação pela fé, independentemente das obras, ao citar Sl 32:1-19. Deus não imputou o pecado em nossa conta, mas o transferiu para a conta de Cristo (2Co 5:21; e veja Fm 1:18,Gl 3:29). Como Paulo men-cionou emRm 2:27-45, nem todos os "judeus" são verdadeira-mente o "Israel de Deus".

    Nos versículos 13:17, Paulo con-trasta a Lei e a graça da mesma for-ma como fez com a fé e as obras, nos versículos 1:8. Aqui, a palavra- chave é "promessa" (vv. 13 14:16). Deus, apenas por sua graça, pro-meteu que Abraão seria o "herdeiro do mundo" (v. 13 — essa promessa

    aponta para o glorioso reino gover-nado pela Semente prometida, Cris-to); e não havia qualquer conexão com a Lei ou com a circuncisão nessa promessa. Abraão tinha ape-nas de crer no Senhor! A Lei ape-nas traz ira e revela o pecado; ela não foi dada para salvar ninguém. A Lei cancela totalmente a graça, as-sim como as obras cancelam a fé, e as duas coisas não existem juntas (vv. 14-15). Como Abraão poderia ser salvo pela Lei, se esta ainda não fora dada? No versículo 16, Paulo conclui que a justificação vem pela graça, por intermédio da fé, e, por isso, todas as pessoas — judeus e gentios — podem ser salvas! Abraão é o "pai de todos nós", todos os que seguem seus passos de fé, e não apenas dos judeus. (Leia Gl 3.)

  • A justificação acontece pelo poder da ressurreição, não pelo esforço humano (4:18-25)
  • A primeira seção (vv. 1 -8) contrastou a fé e as obras; a segunda (vv. 9-17), a Lei e a graça; essa terceira seção (vv. 18-25) contrasta a vida e a mor-te. No versículo 17, observe que Paulo identifica Deus como aquele que "vivifica os mortos". Abraão e Sara estavam "amortecido[s]", o cor-po deles já tinha passado da idade de poder ter filhos (veja Hb 11:11- 12). Como duas pessoas, com 90 e 100 anos, podiam ter esperança de ter um filho? Porque o poder de ressurreição do Espírito entra em ação quando a carne está morta!

    Temos de admirar a fé de Abraão. Embora tudo o que Abraão tivesse fosse a promessa de Deus de que seria pai de muitas nações, ele creu nessa promessa, deu glória a Deus e recebeu a bênção. Esse é um retrato perfeito do milagre da salvação. As pessoas nunca serão justificadas enquanto dependerem da carne e ainda acharem que po-dem agradar a Deus. O Senhor "res-suscita-nos da morte", dá-nos nova vida e uma posição perfeita diante dele quando aniquilamos com nós mesmos, admitimos que estamos mortos e deixamos de lutar por con-ta própria. Abraão foi justificado apenas pela fé na Palavra de Deus, da mesma forma que também o são os pecadores hoje.
    Talvez isso tenha acontecido com Abraão porque ele era alguém im-portante. O versículo 24 afirma que não, que Deus declarou isso em sua Palavra por nossa causa, não por causa de Abraão. Nós somos salvos da mesma forma que ele foi: pela fé. Observe como o relato de Romanos dá importância ao verbo "crer": 1:16; 3:22,26; 4:3,24; 5:1; 10:4,9-10; etc. O mesmo poder de ressurreição en-tra na vida do pecador, e este trans-forma-se em cristão e, como Abraão, em filho de Deus, quando crê na promessa do Senhor apresentada na Palavra. Temos de confessar que es-tamos mortos e crer que Cristo está vivo e nos salvará.
    O versículo 25 explica o fun-damento da justificação: a morte e a ressurreição de Cristo. No capí-tulo 5, Paulo abordará em detalhes esse assunto. O versículo afirma: "(Jesus Cristo] por nossos pecados foi entregue e ressuscitou para nos-sa justificação". A morte dele prova que somos pecadores. Sua ressur-reição prova nossa justificação por meio de seu sangue. Mais uma evi-dência de que a justificação diz res-peito ao poder da ressurreição, não ao débil esforço humano.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Romanos Capítulo 4 do versículo 1 até o 25
    4.5 O valor infinito da fé é derivado do seu objeto: Deus e Sua manifestação. Crer é, portanto, agarrar de uma vez a perfeição de Deus.
    4.11 Ainda incircunciso. Pelo menos 14 anos passaram depois da declaração de Gn 15:6 até a circuncisão; portanto, não pode ter importância na justificação daquele que a recebe, como qualquer outro rito externo sem fé. É simplesmente o selo não a substância.

    4.13 Herdeiro do Mundo. Era Abraão como o pai dos fiéis (conforme Gn 12:3). O domínio do mundo inteiro pertencerá à descendência espiritual de Abraão (conforme 1Co 3:21; 1Co 6:2).

    4.25 Entregue por... transgressões. Parece basear-se em Is 53:6 , Is 53:12. Na LXX encontra-se duas vezes a palavra paradidõmi "entregar" (conforme Rm 8:32 e 1Co 11:23). A palavra por traduz dia, "por causa de". Cristo foi entregue para morrer a fim de expiar os pecados do Seu povo o ressuscitou para garantir a justificação dele. • N. Hom. Seis aspectos da justiça em Romanos 4:1) A justiça é associada com imputação 11 vezes (vv. 3, 4, 5, 6, 8, 9, 10, 11,22, 23, 24).
    2) É associada 9 vezes com fé (3, 5, 9, 13 14:16-20, 22, 24).
    3) Existe à parte das obras (vv. 2, 5, 6).
    4) Existe fora da lei (vv. 13 14:16).
    5) É segundo a graça (v. 16).
    6) Vem através da morte e ressurreição.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Romanos Capítulo 4 do versículo 1 até o 25
    A justificação pela fé, um princípio divino (4:1-25)
    Esse capítulo amplia a afirmação feita em 3.21 de que a justificação pela fé tem fundamento nas Escrituras e explica as declarações feitas em 3.29ss segundo as quais Deus aceita tanto o judeu quanto o gentio, mas somente com base na fé. Para Paulo, estava seguro e claro que Deus nunca seria infiel para com os princípios básicos da sua revelação no AT. Deus permanece o mesmo, e a sua palavra é sempre contemporânea (conforme v. 23,24). Deve haver uma unidade essencial entre a antiga e a nova revelação de Deus. A justificação pela fé, na verdade, não é novidade, mas o fundamento sobre o qual Deus se encontrou com o próprio fundador de Israel.

    O apóstolo está, incidentemente, tocando nas raízes do orgulho nacional e espiritual do judaísmo. Ele toma como seu texto básico Gn 15:6, que resume de forma clara o relacionamento entre Deus e Abraão nas histórias de Gênesis. Esse capítulo todo é uma análise detalhada e cuidadosa daquele texto e de suas implicações. A luz disso, Paulo dá quatro respostas à pergunta do v. 1. (a) Abraão foi justificado diante de Deus por fé, e não por obras. O próprio texto deixa isso claro (v. 2

    8). (b) Ele foi justificado diante de Deus por fé, e não pela circuncisão. E isso que ensina o texto, pois está antes de Gn 17 (v. 9-12). (c) Ele foi justificado diante de Deus pela fé, e não pela lei. Isso também está evidente com base na posição do texto, que no Pentateuco precede em muito o relato da promulgação da lei no êxodo (v. 13-17a). (d) O contexto de Gn 15:6 define a fé que Abraão tinha como confiança nas promessas de vida dadas por Deus (v. 17b-25). No decorrer de cada resposta, Paulo mostra que há um princípio em jogo que é relevante para o evangelho.

    v. 1-8. Abraão possuía a justificação pela fé. Na sua mente, Paulo está argumentando com outros judeus, seus patrícios. Como fizeram judeus posteriores, esses, provavelmente, citaram Gn 26:5 como base da sua afirmação de que a obediência de Abraão à lei o tornou aceitável diante de Deus. v. 3. Mas as Escrituras dão uma resposta diferente. Aqui e em Gn 15:6, justiça é “um relacionamento correto com Deus conferido pelo senso divino de aprovação” (J. Skinner, Genesis). Is 41:8 resume isso na palavra “amigo”, como Tiago percebeu ao ligar os dois versículos (Jc 2:23). O termo creditado tem outras raízes no AT à parte do texto citado. E usado para descrever o juízo, ou a avaliação, feito pelos sacerdotes como representantes de Deus mediante o qual aprovavam ou rejeitavam a oferta de um israelita (e.g., Lv 8:18; 17:4). Assim, aqui e em Gênesis é uma referência à avaliação divina, que, embora possa conflitar com uma avaliação humana, de forma nenhuma é fictícia (conforme 2.26). A palavra também era um termo comercial com referência ao fato de se creditar algo na conta de alguém. Não é por generosidade que um empregador credita o salário na conta dos seus empregados; eles têm direito à remuneração, v. 5. Mas o relacionamento entre o homem e Deus não se enquadra na categoria de trabalho e direito à remuneração. Mãos vazias estendidas com é tudo o que o homem tem para mostrar a Deus. Um relacionamento correto fundamentado na graça é pago e colocado na conta daquele que crê, por assim dizer; ele é aceito, por ímpio que seja. v. 6-8. Deus aceita os ímpios? Sim, Paulo pode provar isso. Usando um princípio divino de interpretação, ele define Gn 15:6 em termos de Sl 32:1-2, em que a idéia ocorre novamente; creditar a justiça significa não creditar o pecado. “A única coisa que é somente minha e com que posso contribuir para a minha redenção é exatamente o pecado do qual preciso ser redimido” (William Temple).

    v. 9-12. A fé é que justifica, e não a circuncisão. Tendo estabelecido o fato de que desconsiderar o pecado de alguém por meio do perdão é a mesma coisa que considerar alguém justo, Paulo pode agora aplicar o “bem-aventurado” (“Como é feliz”) do Sl 32:0), a certa altura havia se tornado em termos gerais a base das reivindicações do homem diante de Deus. “Explicações” adicionais fizeram dela um fardo que aleijava um judeu escrupuloso como Paulo, um fardo que se tornava cada vez mais pesado pela falta de espontaneidade, de alegria e do sentimento da iniciativa bondosa de Deus. Paulo ataca a lei em virtude do le-galismo de que havia se tornado sinônimo. Os judeus a haviam pervertido e reduzido a um meio de realização humana. A promessa de Deus não poderia se cumprir na vida dessas pessoas. A lei é “um monte de restos de carvão marcando um milagre chamejante que ocorreu, uma cratera feita pelo fogo que revela o lugar em que Deus falou [...] um canal seco que numa geração passada e em diferentes condições esteve cheio da água viva da fé e de clara e translúcida percepção” (Barth). v. 15. A lei não pode abençoar, mas só condenar; v. 3.10 e comentário; 5.13 e comentário. v. 16. A promessa era uma questão de graça por parte de Deus e de por parte do homem. Era, assim, independente da lei. Já de antemão, Deus estava deixando claro que os seus herdeiros não seriam confinados aos judeus (conforme G1 3.8). v. 17. Aliás, Deus o constituiu pai de muitas nações, como declara Gn 17:5 (gr. ethnê significa tanto “gentios” como “nações”). A Abraão, foi atribuído o papel de mediador da bênção no plano salví-fico de Deus para “todas as famílias da terra” (G. von Rad, Genesis, acerca de Gn 12:3).

    v. 17b-25. A fé que Abraão tinha é comparada à fé cristã. A promessa do v. 17a foi dada a Abraão quando estava diante dos olhos de Deus. O contexto de Gn 15:6 associa a fé que Abraão teve à promessa que Deus fez em relação a Isaque. A esterilidade de sua esposa e a sua própria (v. 19; Gn 18:1 lss) descartavam a confiança em si mesmo e o conduziram a Deus, que pode tanto renovar vida como pronunciar o seu chamado criador (conforme Is 41:1 e as expressões de chamado à vida em Gn 1). v. 18. A sua esperança fundamentada na confiança na promessa de Deus era totalmente contrária às expectativas naturais. “Somos capazes de ouvir o seu ‘Sim’, enquanto o mundo acima e abaixo dele exclama o seu ‘Não’” (Barth). Assim dirige o olhar de Abraão para cima, para as estrelas que enfeitavam o céu noturno, v. 19. A NVI está correta em seguir as versões que omitem o “não” que alguns manuscritos antigos acrescentaram ao texto (“não atentou para o seu próprio corpo”, ACF). “Ter fé não significa fechar os olhos para os fatos. A fé não tem nenhuma relação com o auto-engano otimista” (Nygren). Havia um ditado rabínico que dizia que um homem centenário é “como alguém morto e que já partiu”, v. 20. Paulo desconsidera os desvios temporários de Abraão da fé em Gn 16:2 e 17.17, ou porque os seus pensamentos estão concentrados em Gn 15 ou porque as dúvidas de Abraão tiveram pouca duração, v. 21,22. Foi o fato de Abraão ter se lançado sobre a promessa e o poder de Deus para cumpri-la que fundamentou a ação de Deus de aceitá-lo como justo diante de si. v. 23,24. E é assim que funciona hoje também! A fé cristã é também a fé que Abraão tinha, fé no mesmo doador da vida miraculosa, que agora demonstrou o seu poder no milagre da ressurreição, v. 25. O versículo soa como uma linha de poesia semítica. Jesus, nosso Senhor (v. 24), provavelmente, é uma citação de uma confissão de fé usada na adoração nas igrejas da Palestina. A primeira metade é um eco de Is 53:0; conforme Rm 1:4 e comentário), mostrando que ele não era pessoalmente objeto da ira de Deus, e essa condição é compartilhada por aqueles que estão nele.


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Romanos Capítulo 4 do versículo 1 até o 25

    Romanos 4


    3) A Justificação pela Fé na 5ida de Abraão. Rm 4:1-25 .

    A argumentação de Paulo de que somos justificados pela fé, não é algo novo. O objeto da fé para Paulo era Cristo. A explícita apresentação da fé em Cristo como meio de justificação, torna a nova aliança uma aliança eterna. Mas a velha aliança já trazia em si o princípio da justificação pela fé. Quem melhor do que Abraão serviria, por exemplo? Ele foi o pai do povo judeu. Por isso Paulo examina cuidadosamente a sua vida.

    a) Sua Justificação Obtida pela Fé, não pelas Obras. Rm 4:1-8.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Romanos Capítulo 4 do versículo 1 até o 25
    d) A justiça abraâmica (Rm 4:1-45) -Era universalmente aceito pelos judeus que Abraão fora singularmente justo, tendo melhores fundamentos para se jactar, do que a maioria dos homens. Mas tal ufania é inadmissível à vista de Deus (2). A Escritura diz que Abraão creu em Deus, e isso lhe foi imputado para justiça (3; ver. Gn 15:6). Ora, se alguém trabalha, seu salário não depende da boa vontade do patrão, mas torna-se uma dívida deste para com o seu empregado (4). Todavia, se não trabalha, crendo apenas nAquele que justifica ao pecador, sua fé é considerada como justiça (5).

    O sagrado escritor de Hebreus faz eco ao ponto de vista do Velho Testamento, nos vers. Rm 11:8-45. Foi notável a fé demonstrada por Abraão, e o referido escritor tem para ele um lugar conspícuo em sua galeria de honra. E digno de nota que Tiago, em sua epístola (Rm 2:23), também cita Gn 15:6, acrescentando "E foi chamado amigo de Deus". Paulo e Tiago chegam à mesma conclusão, partindo de pontos de vista diferentes. Quando Tiago declara: "Não foi por obras que o nosso pai Abraão foi justificado?" (Rm 2:21), seu alvo é recomendar as boas obras como prova necessária e fruto essencial da fé. A tarefa de Paulo, por outro lado, é condenar as boas obras como base última da salvação, e negar-lhes qualquer mérito para ajustar relações com Deus. Prossegue o apóstolo salientando que este novo sistema de justificação, apresentado em seu evangelho, está radicado no Velho Testamento e, para isso, mostra que Davi também se distinguiu pela fé; visto como expressou a bem-aventurança daqueles que são considerados justos à parte de qualquer mérito proporcionado por obras (Sl 32:1-19). Tal estado de altíssima felicidade do homem perdoado não é o próprio Davi quem o declara, senão Deus mesmo. O salmista está simplesmente registrando o fato bendito, embora que exultando pessoalmente, em conseqüência da sua própria experiência.

    >Rm 4:9

    2. A JUSTIÇA DE ABRAÃO INDEPENDEU DA CIRCUNCISÃO (Rm 4:9-45) -A experiência do patriarca decorreu na seguinte ordem: primeiro a fé, seguindo-se a justificação e depois a circuncisão. Os judeus inverteram a ordem, pondo em primeiro lugar o rito. Com a idéia de bem-aventurança como liame, o apóstolo mostra que Abraão possuía este fruto da fé, antes de sua circuncisão (10). Recebeu o sinal da circuncisão como selo (11). O próprio rito era o sinal ou confirmação do concerto feito por Deus com Abraão (cfr. Gn 17:1-14; At 7:8). Nesta base, o Patriarca é o pai de todos os que crêem (11), circuncisos ou não (cfr. 2Pe 1:1). Em desafio à doutrina ortodoxa judaica, Paulo afirma um dos princípios vitais do seu próprio ensino, qual seja a porta franqueada aos gentios, o privilégio universal da justificação pela fé.

    >Rm 4:13

    3. A JUSTIÇA DE ABRAÃO INDEPENDEU DA LEI MOSAICA (Rm 4:13-45) -O ponto ferido por Paulo, a seguir, é que Abraão foi considerado justo com Deus uns quatrocentos anos antes que a lei viesse a existir, antes que fosse promulgada no monte Sinai. A promessa de ser herdeiro do mundo não foi feita ao patriarca nem à sua posteridade por intermédio da lei, e sim mediante a justiça da fé (13). "Herdeiro do universo" interpreta-se como a suma de todas as promessas feitas a Abraão, como reveladas em Gn 12:3-7; 13 15:1'>Gn 13:15-16; Gn 15:1, 5, 18; Gn 17:8-19, e mencionadas em At 3:25 e Gl 3:8. Estas promessas incluíam a dádiva de um filho e herdeiro uma descendência inumerável, o Messias e Seu reino universal. Observe-se o modo pelo qual nosso Senhor, em uma das beatitudes, espiritualizou a idéia da herança do mundo, ao declarar que os mansos herdariam a terra (Mt 5:5). Se os da lei a herdassem, a fé se tornaria vã, e a promessa, de nenhum efeito para assegurar justiça (14). A lei, entretanto, desperta somente o senso de pecado, culpa e penalidade. Remova-se a lei e o pecado desaparece (15). Nessa conformidade, a fé e não a lei é a base da justiça de Abraão à vista de Deus.

    O apóstolo argumenta semelhantemente em Gl 3:17 e segs., mas a lógica aí é mais legal e histórica, ao passo que aqui é mais doutrinária. Leis e graça são incompatíveis. Daí vem que a promessa é confirmada a toda a descendência, não somente à que procedeu da lei, mas igualmente à que procedeu da fé (16). Por essa fé, Abraão se torna pai de todos os que crêem, gentios e judeus. Num sentido físico, dizia a promessa que ele seria pai de todos (Gn 17:5); porém Paulo está pensando aqui numa paternidade espiritual e universal. Abraão, pai dos fiéis, aparece perante Deus como representante de todos os crentes, judeus ou gentios (16,17).

    Notem-se os dois atributos divinos, impressivos e apropriados, que Paulo acrescenta aqui: Deus que vivifica os mortos, e chama à existência as coisas que não existem (17). O poder vivificador de Deus é visto nos seguintes milagres: a capacidade de Abraão procriar Isaque (19; cfr. He 11:12, "aliás já amortecido"); o livramento de Isaque da morte, no altar do sacrifício (cfr. He 11:19, "Deus era poderoso até para ressuscitá-lo dos mortos") e a ressurreição de Cristo (24). O segundo atributo, de chamar à existência o que não existe, tem referência aos filhos nascituros, à posteridade do pai Abraão, quando historicamente, ele não tinha filhos.

    >Rm 4:20

    Outra vez Paulo elogia a fé do patriarca. Não duvidou... mas, pela fé, se fortaleceu (20), significando que, em referência à promessa divina, Abraão não vacilou em incredulidade, mas foi fortalecido pela fé, glorificando destarte o nome de Deus pela confiança plena na capacidade divina de cumprir a dita promessa. A conclusão deste caso de Abraão, apresentado como prova, é a declaração inicial de que sua fé lhe foi imputada como justiça (22; cfr. vers. 3).

    Agora, o apóstolo se prepara para o seu maior tema, a justiça do crente. Esta aceitação de Abraão, pai dos fiéis, está registrada para que também creiamos e reivindiquemos a justiça de Deus mediante Jesus, que Se ofereceu por nossas transgressões e ressuscitou para nossa justificação (23-25).


    John MacArthur

    Comentario de John Fullerton MacArthur Jr, Novo Calvinista, com base batista conservadora
    John MacArthur - Comentários de Romanos Capítulo 4 do versículo 1 até o 25

    17. Abraão — justificado pela fé ( Romanos 4:1-8 )

    Que diremos, pois, ter alcançado Abraão, nosso pai segundo a carne, tem encontrado? Porque, se Abraão foi justificado pelas obras, tem de que se gloriar; mas não diante de Deus.Pois o que diz a Escritura? "E Abraão creu em Deus, e isso lhe foi imputado como justiça." Ora, ao que trabalha, o salário não é considerado como favor, mas como o que é devido.Mas, ao que não trabalha, mas crê naquele que justifica o ímpio, sua fé lhe é contada como justiça, assim como Davi também fala da bênção sobre o homem a quem Deus atribui justiça, independentemente de obras: "Bem-aventurados aqueles cujas maldades foram perdoadas, e cujos pecados foram cobertos Bem-aventurado é o homem cujo pecado o Senhor não terá em conta (.. 4: 1-8 )

    Se houver qualquer doutrina de que o principal inimigo do homem e de Deus deseja para minar e distorcer, é a doutrina da salvação. Se Satanás pode causar confusão e erro em relação a essa doutrina, ele conseguiu manter os homens em seu pecado e sob julgamento divino e condenação, que a vontade de uma ação dia não resgatados com Satanás e seus anjos demoníacos no tormento eterno do inferno.
    Toda religião falsa do mundo-se um ramo herética do cristianismo, uma religião pagã altamente desenvolvida, ou primitivo animismo-se baseia em alguma forma de salvação pelas obras. Sem exceção, eles ensinam que, de uma forma ou de outra, o homem pode tornar-se direito com a divindade por alcançar a justiça em seu próprio poder.
    Todo o quarto capítulo de Romanos é dedicada a Abraão, a quem Paulo usa como ilustração da verdade bíblica central que o homem pode tornar-se bem com Deus somente pela fé em resposta à Sua graça, e nunca pelas obras. Os versículos 6:8 referem-se a Davi , mas Paulo é simplesmente usando Davi como uma ilustração para comprovar que ele está ensinando sobre Abraão.

    Podemos assumir várias razões para a escolha de Paulo Abraão como o exemplo supremo da salvação pela fé. Em primeiro lugar, Abraão viveu cerca de 2.000 anos antes de Paulo escreveu esta carta, o que demonstra que o princípio da salvação pela fé e não por obras não era novo no judaísmo. Abraão foi o primeiro e mais importante patriarca hebreu. Ele viveu mais de 600 anos antes da Antiga Aliança foi estabelecido por meio de Moisés. Ele, portanto, viveu muito antes de a lei foi dada e, obviamente, não poderia ter sido salvo por obediência a ela.

    Em segundo lugar, Paulo usou Abraão como um exemplo de salvação pela fé, simplesmente porque ele era um ser humano. Até este ponto, em Romanos, Paulo foi falando principalmente sobre verdades teológicas em abstracto. Em Abraão ele dá uma ilustração de carne e osso da justificação pela fé.
    O terceiro, e sem dúvida a mais importante, a razão que Paulo usou Abraão como o exemplo da justificação pela fé foi a de que, embora o ensino rabínico e crença popular judaica eram contrárias à Escritura, tanto quanto a base da justiça de Abraão estava em causa, eles concordaram que Abraão foi o exemplo supremo do Antigo Testamento de um homem temente a Deus, justo, que é agradável ao Senhor. Ele é o modelo bíblico da fé genuína e piedade.

    A maioria dos judeus nos dias de Paulo acreditava que Abraão foi justificado diante de Deus por causa de seu próprio caráter justo. Eles acreditavam que Deus escolheu Abraão para ser o pai de seu povo Israel porque Abraão era o homem mais justo sobre a terra durante seu tempo. Como muitos cultos hoje, tomaram certas passagens bíblicas e torcido ou interpretou-as fora do contexto, a fim de apoiar as suas idéias preconcebidas.

    Os rabinos, por exemplo, apontou que o Senhor disse a Isaque, "Eu multiplicarei a tua descendência como as estrelas do céu, e vai dar aos seus descendentes todas estas terras, e por seus descendentes todas as nações da terra serão abençoados, porque Abraão obedeceu Me e guardaram a minha ordenança, os meus mandamentos, os meus estatutos e as minhas leis "( Gn 26:4-5 ). Eles apontaram que o Senhor chamou Abraão "Meu amigo" ( Is 41:8. ). Vários versículos depois, ele refere-se ao patriarca como "Abraão, o crente" ( v. 9 ). Porque Abraão era o homem por excelência da fé, ele é, nesse sentido, "o pai de todos os que crêem" ( Rm 4:11 ). Através de sua fé em Deus, "Abraão exultou por ver o meu dia", disse Jesus, "e viu-o e ficou feliz" ( Jo 8:56 ).

    O escritor de Hebreus descreve a fé pela qual Abraão foi declarado justo por Deus: "Pela fé, Abraão, quando chamado, obedeceu, indo para um lugar que havia de receber por herança; e saiu, sem saber . para onde estava indo Pela fé, ele viveu como um estrangeiro na terra da promessa, como em terra alheia, habitando em tendas com Isaque e Jacó, co-herdeiros da mesma promessa, porque ele estava olhando para a cidade que tem fundamentos, cujo arquiteto e construtor é Deus "( Heb. 11: 8-10 ).

    Assim como Paulo, que escrevo esta carta para Roma, Abraão foi soberanamente e escolhido diretamente por Deus. Nem Abraão nem Paulo estava à procura de Deus, quando foram divinamente chamado e comissionado. Abraão provavelmente nunca tinha ouvido falar do verdadeiro Deus, ao passo que Paulo sabia muito sobre ele. Abraão estava aparentemente satisfeito com seu paganismo idólatra, e Paulo estava contente com seu tradicional, mas falsa, o judaísmo.

    Quando Abraão foi chamado pela primeira vez por Deus, ele morava em Ur da Caldéia ( Gn 11:31 ; Gn 15:7 ).

    Sem garantia, mas a palavra de Deus, Abraão deixou seu negócio, sua terra natal, os seus amigos, a maioria de seus parentes, e provavelmente muitos de seus bens. Ele abandonou sua segurança temporais para uma incerteza futura, tanto quanto os olhos humanos podem ver ou sua mente humana pode compreender. A terra que foi prometida para herdar era habitada por pagãos talvez ainda mais perversos e idólatras que os do seu país de origem. Abraão pode ter tido apenas uma idéia remota de onde a terra de Canaã era, e é possível que ele nunca tinha ouvido falar dele em tudo. Mas quando Deus o chamou para ir lá, Abraão obedeceu e começou a longa viagem.

    Porque ele apenas parcialmente obedeceu a Deus, no entanto, trazer ao longo de seu pai e seu sobrinho Lot, Abraão desperdiçado 15 anos em Haran, onde o grupo viveu até morreu Tera ( Gn 11:32 ). Por esse tempo Abraão era 75 anos de idade, e como ele continuou a viagem para Canaã, ele também continuou a obedecer a Deus apenas parcialmente, tomando Lot com ele ( 12: 4 ).

    Quando Abraão, Sara, e Ló chegou a Siquém, em Canaã, Abraão recebeu uma promessa soberana e incondicional de Deus: "O Senhor apareceu a Abrão e disse: 'À tua descendência darei esta terra' Então ele construiu ali um altar ao. Senhor, que lhe aparecera "( Gn 12:7 ).

    O Senhor deu repetidas promessas a Abraão, e Abraão respondeu com fé, que Deus "... contada a ele como justiça" ( Gn 15:6 ). Ele também trouxe miséria futura aos seus próprios descendentes, com quem os descendentes de árabes de Ismael, filho de Agar, estaria em conflito contínuo, como são até hoje.

    Apesar de sua imperfeição espiritual, Abraão sempre veio para o Senhor com fé, eo Senhor honrou a fé e continuou a renovar suas promessas a Abraão. Deus milagrosamente causado Sara para ter um filho na sua velhice, o filho a quem Deus havia prometido dar a Abraão. E quando o maior teste de todos veio, Abraão não vacilou em sua confiança do Senhor. Quando Deus lhe ordenou a sacrificar Isaque, os únicos meios humanos através dos quais a promessa poderiam ser cumpridos, Abraão respondeu com obediência imediata, e Deus respondeu dando um substituto para Isaque ( Gênesis 22:1-18 ). O escritor de Hebreus declarou que era "pela fé [que] Abraão, quando foi provado, ofereceu Isaque; e aquele que recebera as promessas oferecia o seu Filho unigênito, era aquele a quem foi dito: ' Em Isaque seus descendentes serão chamados. " Ele [isto é, Abraão] considerou que Deus é capaz de levantar os homens, mesmo dentre os mortos, a partir do qual ele também recebeu de volta como um tipo "( Hebreus 11:17-19. ).

    Nem Abraão nem o seu mais imediato herdeiros-seu filho Isaque e seu neto Jacó-nunca possuiu qualquer terra em Canaã, com exceção de um pequeno campo de Manre, em que a caverna de Macpela foi localizado. Abraão comprou este terreno a partir de Ephron, uma hitita, para o enterro de Sara (veja Gn 23:3-11 ). O próprio Abraão e Isaque, Rebeca, e Leah também foram enterrados lá ( 49:31 ). Muitos anos mais tarde, de acordo com o pedido do Jacó, seu corpo foi trazido de volta do Egito por José e seus irmãos para o enterro ao lado de pai e avô de Jacó ( 13 1:50-14'>Gn 50:13-14 ).

    Como é sempre o caso com a verdadeira crença, o Espírito Santo iluminar a mente eo coração de Abraão a reconhecer o Deus único e verdadeiro, e permitiu-lhe responder em fé. Abraão viu a Terra Prometida e vagou por ela como um nômade, mas ele nunca possuíram. Mesmo seus descendentes não possuir a terra até mais de meio século depois da promessa de que foi dado pela primeira vez.
    Assim como Abraão confiou a palavra de Deus para dar-lhe uma terra que nunca tinha visto, ele confiou o poder de Deus para levantar Isaque dos mortos, se necessário, por um milagre divino ele nunca tinha visto. Foi em resposta à fé de Abraão em Deus que lhe foi imputado como justiça .

    Foi imputado é de logizomai , que realizou o significado económico e jurídico de creditar algo a conta de outro. A única coisa que Deus recebeu de Abraão foi a sua fé imperfeita, mas por Sua graça e da misericórdia divina, Ele contado que ele conta espiritual de Abraão como justiça . Esse acerto de contas gracioso reflete o coração da revelação redentora de Deus e é o foco, tanto do Antigo e Novo Testamentos. Deus nunca forneceu qualquer meio de justificação a não ser através da fé Nele.

    Mesmo que a desobediência repetida de Abraão era pecaminosa e trouxe mal a si próprio e aos outros, Deus, mesmo que a desobediência usado para glorificar a Si mesmo. Esses atos de desobediência testemunhar que, ao contrário do ensino rabínico, Abraão foi soberanamente escolhido por Deus por suas próprias razões e propósitos divinos, não por causa da fidelidade ou a justiça de Abraão. Abraão foi escolhido pela graça soberana e eletiva de Deus, não por causa de suas obras ou até mesmo por causa de sua fé. Sua fé era aceitável a Deus somente porque Deus graciosamente contada , ou contados, elecomo justiça . Não era a grandeza da fé de Abraão que ele, mas a grandeza do Senhor gracioso em quem ele colocou sua fé salvou.

    A fé nunca é a base ou o motivo para a justificação, mas apenas o canal através do qual Deus opera Sua graça redentora. A fé é simplesmente um coração condenado chegando a receber o dom gratuito e imerecido de Deus da salvação.

    O que era verdade no que diz respeito à fé de Abraão é verdade em relação à fé de cada crente. Ora, ao que trabalha, o salário não é considerado como favor, mas como o que é devido, Paulo declara.Mas, ao que não trabalha , mas crê naquele que justifica o ímpio, sua fé lhe é imputada como justiça .

    Embora a fé é necessária para a salvação, ela não tem poder em si mesmo para salvar. É o poder da graça redentora de Deus sozinho, trabalhando através do trabalho expiatório de Seu Filho na cruz, que tem poder para salvar. A fé não é, como alguns dizem, um tipo de trabalho. Paulo aqui deixa claro que a fé salvadora é completamente além de qualquer tipo de humanos obras .

    Se o homem fosse capaz de salvar-se por suas próprias obras , então a salvação seria parte da graça de Deus, e do sacrifício de Cristo na cruz teria sido em vão. Se tais justas obras foram atingível por homens, então a salvação não seria um dom da graça de Deus, mas seria um salário que é devido . Não só faria justiça funciona obviar a graça de Deus, ele também seria roubar-lhe a glória, para que toda a criação foi feita. "Porque dele, e por meio dele e para ele são todas as coisas", Paulo lembrou aos fiéis romanos mais tarde nesta epístola. "A ele seja a glória para sempre. Amém" ( Rm 11:36 ). O objetivo principal do evangelho não é para salvar os homens, mas para glorificar a Deus. Em outra bela bênção no meio de sua carta aos Efésios, Paulo exultou: "Ora, àquele que é poderoso para fazer infinitamente mais do que tudo quanto pedimos ou pensamos, segundo o poder que opera em nós, a ele seja a glória na igreja e em Cristo Jesus por todas as gerações para todo o sempre Amém "(. Ef. 3: 20-21 ).

    Existem muitas razões pelas quais o homem pecador não pode salvar-se por suas próprias obras. Em primeiro lugar, por causa do seu pecado, ele é incapaz de alcançar o padrão divino de justiça, que é a perfeição absoluta. Em segundo lugar, não importa o quão generoso, sacrificial, e beneficente suas obras pode ser, eles não poderiam expiar seus pecados. Mesmo que Deus reconheceu todas as obras de uma pessoa como sendo bom, o trabalhador ainda estaria sob pena divina de morte por seus pecados. Em terceiro lugar, como mencionado acima, se os homens foram capazes de salvar-se, a morte expiatória de Cristo foi inútil. Em quarto lugar, como também já foi observado, se o homem pudesse salvar a si mesmo, a glória de Deus seria eclipsado pelo homem.
    Deus só salva a pessoa que não confia em seu trabalho, mas crê naquele que justifica o ímpio . Até que uma pessoa confessa que é ímpio , ele não é um candidato para a salvação, porque ele ainda confia em sua própria bondade. Isso é o que Jesus quis dizer quando disse: "Eu não vim chamar os justos, mas os pecadores, ao arrependimento" ( Lc 5:32 ). Aqueles que são justos aos seus próprios olhos não têm parte na obra redentora de Deus de graça.

    Na parábola da vinha Jesus ilustrado graça imparcial de Deus. De uma perspectiva humana, os homens que tinham trabalhado durante todo o dia merecia mais do que aqueles que trabalharam apenas a última hora. Mas o ponto de Jesus foi a de que o proprietário do terreno, o que representa Deus, tinha o direito de fazer o que ele quisesse. Ele não defraudar os trabalhadores de todo o dia, mas paga-lhes exatamente o que havia prometido e que tinham concordado.
    Por padrão de Deus, o trabalho de cada pessoa está muito aquém de ganhar a redenção Ele fornece. Na escala divina da justiça perfeita, mesmo os mais dedicados e longserving cristã não é um fio de cabelo mais perto de ganhar a sua salvação que é o criminoso mais vil que aceita a Cristo em seu leito de morte.
    Mesmo a fé genuína não constitui em si mérito ou produzir a justiça perfeita além de que ninguém pode vir a Deus. A sua fé é bastante reconhecido como que exigia justiça .

    O "acerto de contas" Paulo fala aqui é a justificação, que ato forense de Deus pelo qual ele atribui a justiça perfeita de Cristo na conta do pecador, em seguida, declara Seu veredicto que o perdoado um é totalmente justa. Em seu livro Redenção Consumada e Aplicada , João Murray escreveu: "Deus não pode deixar de aceitar em seu favor daqueles que são investidos com a justiça do seu próprio Filho. Enquanto a sua ira se revela do céu contra toda impiedade injustiça e dos homens, sua boa vontade também se revela do céu sobre a justiça de seu bem-amado e unigênito "([Grand Rapids: Eerdmans, 1955], p 124.).

    Deus, portanto, justifica o ímpio , e não simplesmente desconsiderar o seu pecado, mas de ter imputado o pecado a Cristo, que pagou a pena na íntegra, Ele agora acha a justiça de Cristo para nós."Certamente nossas dores Ele levou, e as nossas dores Ele transportadas, ainda que nós mesmos o reputávamos por aflito, ferido de Deus, e oprimido Mas Ele foi ferido por causa das nossas transgressões, Ele foi moído pelas nossas iniqüidades;. A correção para o nosso bem— paz estava sobre ele, e por Sua pisaduras fomos sarados "( Isaías 53:4-5. ).

    Porque Deus credita o pecado do crente com o relato de Cristo, Ele pode creditar a justiça de Cristo na conta do crente. Deus não poderia ter justiça com justiça creditada a Abraão não tinha pecado de Abraão, como o pecado de cada crente, foi pago pelo sacrifício de sangue do próprio Cristo.
    Antes da cruz, o pecado do crente foi pago em antecipação do sacrifício expiatório de Cristo, e desde que a cruz o pecado do crente foi pago antecipAdãoente.
    Comentando sobre a justiça acerto de contas de Deus para os crentes, Arthur Rosa escreveu,
    Ele é chamado de "a justiça de Deus " ( Rm 1:17. ; Rm 3:21 ), porque Ele é o nomeador, aprovador, e imputer dele. Ele é chamado de "a justiça de Deus e nosso Salvador Jesus Cristo " ( 2Pe 1:1 ), porque a fé é o apreensor e receptor dela. Ele é chamado de homem justiça ( 33:26 ), porque ele foi pago por ele e imputada a ele. Todas estas variadas expressões referem-se a tantos aspectos daquela perfeita obediência até à morte que o Salvador realizou para o seu povo. ( As doutrinas da eleição e Justificação [Grand Rapids: Baker, 1974]., p 188)

    Deus imputando a fé de um crente como Sua própria justiça divina é uma verdade incontestável, mas incompreensível. Ele emociona o coração daqueles que depositam sua fé em Jesus Cristo como Senhor e Salvador.
    Quando um pecador penitente é confrontado com a majestade, poder e justiça de Deus, ele não pode deixar de ver a sua própria perdição e da inutilidade de suas próprias obras. Por divinamente dada uma visão que ele percebe que ele é digno apenas de condenação de Deus. Mas Deus dá a garantia divina de que, por meio da fé de um pecador em Jesus Cristo, Ele não só irá salvá-lo da condenação, mas também vai enchê-lo com Sua própria justiça eterna.

    O pecador verdadeiramente arrependido grita com o profeta Miquéias, que confessou: "Com que me apresentarei ao Senhor e me prostrarei perante o Deus excelso? Devo ir a Ele com holocaustos, com bezerros de um ano? Será que o Senhor se deleitar em milhares de carneiros, em dez mil ribeiros de azeite? Devo apresentar o meu primogênito pela minha transgressão, o fruto do meu ventre pelo pecado da minha alma? " ( Mq 6:6-7. ).

    Um acróstico simples, usando as letras da palavra fé, pode ajudar a compreender os elementos da fé salvadora. "F" poderia representar fatos. A fé não é baseada em um salto cego no desconhecido e incognoscível, como muitos teólogos liberais e neo-ortodoxa nos querem fazer crer. Ele é baseado em fatos da obra redentora de Deus através de Seu Filho Jesus Cristo.

    Em sua primeira carta à igreja de Corinto, Paulo declarou:

    Agora eu faço-vos saber, irmãos, o evangelho que vos anunciei, o qual também recebestes, em que também você está, pelo qual também sois salvos, se retiverdes a palavra que vos anunciei, a menos que você acredita em vão. Transmiti-vos, em primeiro lugar o que também recebi: que Cristo morreu pelos nossos pecados, segundo as Escrituras, e que foi sepultado, e que ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras, e que Ele apareceu a Cefas, e depois aos Doze. Depois disso apareceu a mais de quinhentos irmãos de uma só vez, a maioria dos quais permanecem até agora, mas alguns já dormiram; Depois apareceu a Tiago, então a todos os apóstolos; e por último, como se fosse a um abortivo, Ele apareceu também a mim. ( 1Co 15:18 )

    Para mostrar ainda mais a importância do fato da ressurreição de Jesus, Paulo passou a dizer: "Se Cristo não ressuscitou, a nossa pregação é vã a vossa fé também é vã .... E, se Cristo não ressuscitou, sua fé é inútil, você ainda estais nos vossos pecados "( 14 vv. , 17 ).

    A letra "A" poderia representar acordo. É uma coisa para saber a verdade do evangelho; outra bem diferente é a concordar com ele. O coração crente afirma a verdade que recebe da Palavra de Deus.

    A letra "I" poderia representar internalização, o desejo interior de um crente a aceitar e aplicar a verdade do evangelho a sua própria vida. Falando de Cristo, o apóstolo João escreveu: "Ele veio para os Seus, e aqueles que foram os seus não o receberam. Mas a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, mesmo para aqueles que crêem no seu nome, os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus "( João 1:11-13 ). Internalização envolve também o desejo genuíno de obedecer a Cristo como Senhor. "Se vós permanecerdes na minha palavra", disse Jesus, "então você é verdadeiramente meus discípulos" ( Jo 8:31 ).

    A letra "T" poderia representar confiança. Em alguns aspectos, e em alguns contextos, a confiança é sinônimo de fé. Mas a confiança também carrega a idéia de ter a confiança incondicional em Deus, de confiar a Ele para cumprir as promessas que nunca nos abandonará, como Seus filhos e para fornecer todas as nossas necessidades. As parábolas do tesouro escondido e da pérola de grande valor ( 13 44:40-13:46'>Mat. 13 44:46 ) ensinam a necessidade de um crente de entregar tudo o que ele tem para a causa de Cristo, de afirmar e confiando na Sua senhoria e Sua graça.

    Confiança Genuina envolve a afastar-se de pecado e de auto e voltando-se para Deus. Isso é chamado de viragem arrependimento, além de que nenhuma pessoa pode ser salva. O arrependimento é uma parte muito importante do evangelho, que às vezes é equiparado a salvação. Pedro declarou: "O Senhor não retarda a sua promessa, como alguns a julgam demorada, mas é longânimo para convosco, não querendo que nenhum pereça, senão que todos cheguem ao arrependimento" ( 2Pe 3:9 ). A grande maioria das pessoas que confiaram em Cristo ao longo dos séculos nunca o vi. Mesmo aqueles que o viram depois da ressurreição e testemunhou Sua ascensão ao céu só tinha a esperança, e não ainda a realidade, de sua união a Ele um dia no céu. Até que ele se encontra com o Senhor através da morte ou pelo arrebatamento, cada crente deve viver na esperança de que ele ainda não tenha recebido.

    Justificação Traz Bênção

    Assim também Davi fala da bênção sobre o homem a quem Deus atribui justiça, independentemente de obras: "Bem-aventurados aqueles cujas iniqüidades foram perdoadas, e cujos pecados foram cobertos Bem-aventurado é o homem cujo pecado o Senhor não terá em. conta. " ( 4: 6-8 )

    Paulo aqui cita Davi, a fim de estabelecer que o maior rei de Israel entendeu e ensinou que a justificação é pela fé. A bênção Davi está falando é a salvação, supremo de Deus bênção oferecido a humanidade caída. Os únicos que podem recebê-lo são aqueles para quem Deus atribui justiça, independentemente de obras .

    No Salmo 32 o homem segundo o coração de Deus declarou: "Bem-aventurados aqueles cujas iniqüidades foram perdoadas, e cujos pecados foram cobertos Bem-aventurado é o homem cujo pecado o Senhor não terá em conta.".

    Davi compreendeu claramente a graça de Deus. Em sua grande salmo penitencial escrito depois Nathan confrontou-o com o seu adultério com Bate-Seba e do assassinato de seu marido, Davi lançou-se inteiramente na graça de Deus. "Tem misericórdia de mim, ó Deus", suplicou ele, "segundo a tua benignidade; de acordo com a grandeza da Tua compaixão apaga as minhas transgressões." Ele confessou: "Contra ti, contra ti somente pequei, e fiz o que é mal à tua vista, para que Tu és justificado quando falarás, e irrepreensíveis quando tu juiz." Davi sabia que só Deus poderia purificar e lavar seus pecados e apaga todas as suas iniqüidades. Só Deus poderia criar nele um coração puro e livrá-lo da culpa e do pecado que o produziu ( Sl. 51: 1-14 ).

    A pessoa de fé genuína é abençoada, Davi proclama, porque por graciosa provisão de Deus suas maldades foram perdoados, porque os seus muitos pecados particulares foram cobertos, e porque o pecado básico e depravação de sua natureza decaída o Senhor não terá em conta .
    Abraão foi justificado somente pela fé, Davi foi justificado somente pela fé, e cada crente antes e depois deles tem sido justificada apenas pela fé. A fé de um pecador é graciosamente aceito por Deus e contados por ele, como justiça, por amor de Cristo.
    A história é contada de um pobre agricultor que tinha salvado sua dinheiro durante anos, a fim de comprar um boi para puxar o arado. Quando ele pensou que tinha poupado o suficiente, ele viajou uma grande distância para a cidade mais próxima para comprar um boi. Ele logo descobriu, no entanto, que o dinheiro de papel que ele tinha sido poupança tinha sido substituído por uma nova moeda e que a data para a troca do antigo para o novo havia muito tempo já passou. Porque ele era analfabeto, o homem perguntou a um menino de escola vizinho para escrever uma carta para o presidente de seu país, explicando sua terrível situação e pedir a isenção. O presidente foi tocado pela carta e escreveu de volta para o agricultor:. ". A lei deve ser seguido, porque o prazo para a troca de notas já passou O governo já não pode mudar suas contas para os novos Mesmo que o presidente não está isento a esta regra. No entanto ", continuou o presidente," porque acredito que você realmente trabalhou duro para salvar este dinheiro, eu estou mudando o seu dinheiro para o novo dinheiro de meus próprios fundos pessoais de modo que você será capaz de comprar o seu boi ".
    Diante de Deus, as boas obras de cada pessoa são tão inútil quanto dinheiro desatualizado que fazendeiro. Mas o próprio Deus, na Pessoa do Seu Filho, pagou a dívida. E quando um pecador confessou lança-se na misericórdia de Deus e recebe na fé obra expiatória do Senhor em seu nome, ele pode perdoados e divinamente justos diante dEle.
    Com as seguintes linhas de tocar seu hino "está terminado", Tiago Proctor capturou a essência da justificação pela fé, independentemente das obras:

    Nada, nem grande nem pequena 
    Nada, pecador, não;

    Jesus fez isso, fez tudo isso, 
    Longo, há muito tempo.

    Quando Ele, de Seu trono elevado, 
    abaixou-se para fazer e morrer,

    Tudo foi totalmente feito: 
    ouvir Seu grito!

    Weary, que trabalha, sobrecarregado um, 
    Pelo que trabalham tanto?

    Cessar seu fazer; tudo foi feito 
    Comprido, há muito tempo.

    'Até a Jesus "trabalho você se agarrar 
    por uma fé simples,

    "Fazer" é uma coisa, mortal 
    "Fazendo" termina em morte.

    Lança o teu mortal "fazer" para baixo 
    para baixo aos pés de Jesus;

    Fique nele, somente nele, 
    Gloriously completa.

    "Está consumado!" Sim, de fato, 
    Acabou cada jota;

    Pecador, isso é tudo que você precisa, 
    Diga-me, não é?

    (Copyright: 1922. Esperança Publishing Co., proprietário; na escolha Hinos da Fé [Fort Dodge, Iowa: Walterick de 1944]., nº 128)

    18. Abraão — justificados pela graça ( Romanos 4:9-17 )

    É este bênção então sobre a circuncisão, ou também sobre a incircuncisão? Para nós dizemos, "a fé foi imputada a Abraão como justiça". Como, então, isso lhe foi imputado?Enquanto ele foi circuncidado ou incircunciso? Não na circuncisão, mas na incircuncisão; e ele recebeu o sinal da circuncisão, selo da justiça da fé que teve quando ainda incircunciso, que ele poderia ser o pai de todos os que crêem sem serem circuncidados, que a justiça pode ele contado a eles, e o pai da circuncisão, aqueles que não somente são da circuncisão, mas que também seguir os passos da fé de nosso pai Abraão, que ele teve enquanto não circuncidado. Porque a promessa a Abraão, ou à sua descendência que ele seria herdeiro do mundo não foi feita pela lei, mas pela justiça da fé. Porque, se os que são da lei são herdeiros, logo a fé é vã ea promessa é anulada; para a Lei opera a ira, mas onde não há lei, não há transgressão. Por este motivo, é pela fé, para que pudesse ser feita de acordo com a graça, a fim de que a promessa seja certo que todos os descendentes, não apenas para aqueles que são da lei, mas também para aqueles que são da fé Abraão, que é o pai de todos nós, (como está escrito: "Um pai de muitas nações já fiz você") aos olhos daquele a quem ele acreditava, até mesmo Deus, que dá vida aos mortos e chama à existência que não existe. ( 4: 9-17 )

    É uma experiência muito triste e opressora para visitar locais sagrados católicos, como o Santuário de Guadalupe, no México. O santuário é construído sobre o lugar onde Maria teria aparecido em uma ocasião. Na esperança de seu intercedendo por eles com o seu Filho, Jesus Cristo, a cada miríades de peregrinos anos rastejar em suas mãos e joelhos para um quarto de milha ou assim para o santuário. Eles, então, entrar e acender velas, uma para cada amigo ou parente para quem eles procuram reduzir a permanência no purgatório.
    Alguns anos atrás, um missionário na Índia visitou meu escritório e me mostrou uma cópia recente do idioma Inglês-grande revista de notícias indiana. A reportagem foi em um grande festival religioso hindu chamado Maha Kumbh Mela, que é celebrado a cada 12 anos, na confluência do Ganga (Ganges) e rios Yamuna, chamou as águas lendárias do Sangam. Alega-se a ser o maior evento religioso do mundo a única.
    Desconsiderando a jornada difícil, o grande despesa, e as águas de refrigeração, multidões de fiéis são atraídos para a celebração. Caste e classe econômica são temporariamente retiradas. O festival é liderada por um grupo de homens santos nus austeros que levam uma procissão de milhares de peregrinos para a água. Fakirs sentar em camas de pregos e andar sobre vidro quebrado e deitar-se sobre brasas. A visão comum é ver adoradores levando facas longas e piercing suas línguas, para condenar-se ao silêncio eterno, como forma de apaziguar seus deuses inumeráveis. Alguns fiéis vão olhar para o sol até que eles estão cegos. Outros intencionalmente fazer com que seus membros à atrofia em gestos de adoração. Um homem tinha segurado o braço na posição vertical por oito anos. Embora seus músculos do braço há muito haviam atrofiado, suas unhas sem cortes tivesse continuado a crescer e desceu alguns metros de dois anos e meio abaixo de suas mãos.
    Um livro sagrado hindu declara: "Aqueles que se banham na confluência do rio preto e branco, o Ganges e Yamuna, ir para o céu." Outra escrita sagrada diz que "o peregrino que se banha neste lugar ganha absolvição para toda a sua família e mesmo que ele tenha cometido uma centena de crimes, ele é resgatado no momento em que toca o Ganga, cujas águas lavar seus pecados."
    Neste festival à beira-mar está alinhada com inúmeros estandes de barbear, em que a tira se dedicaram nua e tem todo o cabelo em seus corpos raspado, incluindo as suas sobrancelhas e cílios. Cada fio de cabelo raspado é recolhido e todo o cabelo é então jogado na água suja. Escritos hindus assegurar peregrinos que "para cada fio de cabelo, assim, fique, você está prometido um milhão de anos de residência no céu."
    O artigo fechado com o comentário: "Milhões de pessoas que vêm com fome espiritual partida com a paz em seus corações e fé renovada."
    Que infernal condenando engano de Satanás,! Mas que ilustra perfeitamente os sistemas de obras centradas de religião que os homens criam sob a inspiração de Satanás, os quais procuram convencer as pessoas de que elas podem ser feitas bem com Deus e garantido um lugar no céu através da realização de certos ritos e cerimônias. Algumas religiões são muito mais sofisticados e humanamente atraente do que outros, mas todos compartilham a falsa crença comum em obras de justiça, de alguma forma ou de outra. O homem natural, instintivamente, acredita que de alguma forma ele pode tornar-se bem com Deus por seus próprios esforços.

    Continuando seu ataque contra obras justiça e estabelecendo que Abraão, o exemplo supremo de um homem de Deus, foi salvo pela fé e não por obras ( Rom. 4: 1-8 ), Paulo próxima estabelece que Abraão foi salvo pela graça de Deus e não por ser circuncidado ou por guardar a lei. Seu argumento era que, se Abraão, o maior homem na antiga dispensação, foi salvo pela fé, pela graça de Deus, então todas as outras pessoas deve ser justificada com a mesma base. E, ao contrário, se Abraão não podia ser justificado por ser circuncidado ou por guardar a lei, então nem poderia qualquer outra pessoa.

    Em Romanos 4:9-17 Paulo demonstra três verdades intimamente relacionados: a fé de Abraão, justificando não veio por sua circuncisão ( vv 9-12. ;) ele não veio por seu guarda da lei ( vv 13-15. ); mas ele veio somente pela graça de Deus ( vv. 16-17 ).

    Abraão não foi justificado pela circuncisão

    É este bênção então sobre a circuncisão, ou também sobre a incircuncisão? Para nós dizemos, "a fé foi imputada a Abraão como justiça". Como, então, isso lhe foi imputado?Enquanto ele foi circuncidado ou incircunciso? Não na circuncisão, mas na incircuncisão; e ele recebeu o sinal da circuncisão, selo da justiça da fé que teve quando ainda incircunciso, que ele poderia ser o pai de todos os que crêem sem serem circuncidados, que a justiça pode ser contada a eles, e o pai da circuncisão, aqueles que não somente são da circuncisão, mas que também seguir os passos da fé de nosso pai Abraão, que ele teve enquanto não circuncidado. ( 4: 9-12 )

    Paulo antecipou a questão de que os judeus estaria perguntando neste momento em seu argumento: "Se Abraão foi justificado pela sua fé, por que Deus exigir a circuncisão de Abraão e todos os seus descendentes"
    A maioria dos judeus na época do Novo Testamento eram plenamente convencido de que a circuncisão não era apenas a marca única, que os distinguem de todos os outros homens, como povo escolhido de Deus, mas também foi o meio pelo qual eles se tornaram aceitável a Deus.
    O judeu apócrifos Livro de Jubilees declara:

    Esta lei é para todas as gerações, para sempre, e não há nenhuma circuncisão do tempo, e não repercussão mais de um dia fora dos oito dias; pois é uma ordenança eterna, ordenado e escrito sobre as mesas celestiais. E todo aquele que nasce, a carne de cujo prepúcio não é circuncidado ao oitavo dia não pertence aos filhos da aliança que o Senhor fez com Abraão, pois ele pertence aos filhos de destruição; nem há, além disso, qualquer sinal de que ele é o Senhor, mas (ele está destinado) para ser destruído e que foi morto desde a terra. (15: 25ff).
    Muitos judeus acreditavam que a salvação foi baseado em sua obediência a Deus em ser circuncidado, e que, portanto, a sua segurança eterna descansou nesse rito. Em seu comentário sobre o Livro de Moisés, o rabino Menachem escreveu, "Nosso rabinos [rabinos] disseram que nenhum homem circuncidado nunca vai ver o inferno" (fol. 43, col. 3). A circuncisão foi considerada tal marca do favor de Deus que foi ensinado que, se um judeu tinha praticado idolatria sua circuncisão deve primeiro ser removidos antes que ele pudesse ir para o inferno. Uma vez que é humanamente impossível remover a circuncisão, presumivelmente, que seria realizado por um ato direto de Deus.

    Jalkut Rubem ensinou que "A circuncisão salva do inferno" (Nm. 1), e do Midrash Millim que "Deus jurou a Abraão que ninguém que foi circuncidado deve ser enviado para o inferno" (fol. 7, col. 2). O livro Akedath Jizehak ensinou que "Abraão senta-se diante do portão do inferno, e não permite que qualquer israelita circuncidado deve entrar lá" (fol. 54, col. 2).

    Tais crenças eram tão fortes no judaísmo que muitos deles foram transportados para o cristianismo por judeus convertidos na igreja primitiva. Circuncisão e seguindo a lei de Moisés tornou-se tais questões que um conselho especial dos apóstolos e anciãos em Jerusalém foi chamado para resolver a questão. A decisão unânime, expressa em uma carta enviada a todas as igrejas, era que a obediência ao ritual Mosaic, incluindo a circuncisão, não era necessário para a salvação (ver Atos 15:19-29 ).

    Paulo tinha saído de um fundo judaico fortemente legalista, sendo "circuncidado ao oitavo dia, ... hebreu de hebreus; quanto à lei, fariseu" ( Fp 3:5 ). Paulo, portanto, alertou seus companheiros cristãos, crentes judeus, especialmente com "cuidado com os cães, cuidado com os maus obreiros, guardai-vos da falsa circuncisão, pois somos a verdadeira circuncisão, que adoram no Espírito de Deus, e nos gloriamos em Cristo Jesus e não confiamos na carne "( Fp 3:2-3. ). Ele deu um aviso semelhante aos crentes na Galácia:

    Foi para a liberdade que Cristo nos libertou; Permanecei, pois, firmes e não estar sujeito novo, a jugo de escravidão. Eis que eu, Paulo, vos digo que, se você recebe a circuncisão, Cristo não será de nenhum benefício para você. E eu depor novamente a todo homem que recebe a circuncisão, que ele é obrigado a guardar toda a lei. Você foi separado de Cristo, você que está procurando ser justificados pela lei; de ter caído em desgraça. ( Gal. 5: 1-4 )

    A pessoa que confia na circuncisão, ou em qualquer outra cerimônia ou trabalho, anula a obra de Cristo em seu nome. Ele coloca-se sob a lei, e uma pessoa sob a lei deve obedecê-la com perfeição absoluta, o que é humanamente impossível. "Porque em Jesus Cristo nem a circuncisão nem a incircuncisão têm valor algum, mas a fé que atua pelo amor" ( Gl 5:6 . Se assim for, ele estava sugerindo, com efeito, que, se os judaizantes pensei que o ato de circuncisão era um ato tão religiosamente meritória, por que não continuar com a auto-mutilação extrema dos sacerdotes Cybelene?

    Os judaizantes-aqueles que afirmavam que um cristão, Gentil, bem como judeu, tinha que manter a lei de Moisés, a fim de ser salvo (ver At 15:5 ). Em outras palavras, mesmo muitos dos judaizantes eram hipócritas sobre a circuncisão, usando-o como um meio de escapar da perseguição de colegas judeus.

    Gênesis 17:10-14 deixa claro que o ato da circuncisão era um dado por Deus marca da sua aliança com Abraão e seus descendentes, os judeus. Foi com base nessa passagem que os rabinos ensinaram, ea maioria dos judeus acreditavam que a obediência a esse rito foi o meio de agradar a Deus e tornar-se bem com Ele. Mas Paulo usa aquela passagem para demonstrar que, ao contrário, Abraão foi não fez justos diante de Deus por sua circuncisão, mas que quando foi dado o comando da circuncisão tinha  sido declarado justo.

    Paulo começa por perguntar, é esta bênção, em seguida, sobre a circuncisão, ou também sobre a incircuncisão? Para nós dizemos, "a fé foi imputada a Abraão como justiça". Como, então, isso lhe foi imputado? Enquanto ele foi circuncidado ou incircunciso?

    A relevância desta verdade fundamental para o nosso próprio dia é grande. Embora poucas pessoas, mesmo os judeus, agora acreditam que a circuncisão traz a salvação, incontáveis ​​milhões confiar firmemente em alguma outra forma de cerimônia ou atividade religiosa para fazê-los bem com Deus.
    Entre aqueles que reivindicam o nome de Cristo, a Igreja Católica Romana é de longe o maior agressor. Ao longo de sua história tem ensinado a salvação pelas obras humanas, feitas eficaz através da mediação do sacerdócio católico.
    Em seu livro Fundamentos do Dogma Católico (St. Louis: B. Herder, 1962), o Dr. Ludwig Ott explica os ensinamentos cardeais do catolicismo romano em relação à salvação e bênção espiritual.

    Ott define um sacramento pelo Catecismo Romano (II I,
    8) como "uma coisa perceptível aos sentidos, que em razão da instituição Divina possui o poder de realizar e que significa santidade e justiça" (p. 326). Ele continua a dizer que os sacramentos conferem a graça imediatamente, sem a mediação da fé de uma pessoa (p.
    326) e que os sacramentos conferem graça santificante nos receptores (p. 332). Desde ritos sacramentais conferir regeneração, o perdão, o Espírito Santo, ea vida eterna ", em matéria de distribuição desta graça, é necessário que o ministro realize o sinal sacramental de forma adequada" (p. 343). Catolicismo Romano afirma que nem crença ortodoxa nem dignidade moral por parte do beneficiário é necessária para a validade de um sacramento (345 p.).
    Em meados do século XVI, o Concílio de Trento emitiu um comunicado que declarou: "Se alguém nega que, pela graça de nosso Senhor Jesus Cristo, que é conferida no Batismo, a culpa do pecado original é remetido; ou até mesmo afirma que toda a o que tem a natureza verdadeira e própria do pecado não é levado embora ... que seja anátema "(p.354).
    Citando o apócrifo Carta de Barnabé , Ott relata que os católicos acreditam "que descem na água [do batismo] cheio de pecados e sujeira e que surgir a partir dele a dar frutos, como temos em nossos corações o temor de Deus, e nossa esperança espírito em Jesus "(p. 355). Católicos ensinam que de acordo com o batismo Escritura tem o poder tanto de erradicar o pecado e efetuando santificação interior."Batismo efetua o perdão de todas as penas do pecado, tanto do eterno eo temporal" (355 p.), E que o batismo é "necessária para todos os homens, sem exceção, para a salvação" (p. 356).

    Catolicismo Romano afirma que o sacramento da confirmação dá o Espírito Santo para uma pessoa e aumenta a graça santificante (p. 365). O sacramento da Eucaristia (a massa) une o destinatário com Cristo (p. 390). Como o alimento espiritual, a massa "preserva e aumenta a vida sobrenatural da alma" (p. 395). Consequentemente, se um fiel católico em qualquer parte do mundo, é perguntado se ele recebeu a Cristo, ele provavelmente vai responder que o receberam no último massa, e em todos os outros de massa que ele participou.
    Os sacramentos da penitência, ordens sagradas, casamento e extrema-unção também são reivindicados para conferir, em si e por si, outros benefícios espirituais da graça divina.
    Alguns grupos protestantes manter doutrinas semelhantes, acreditando, por exemplo, que o batismo coloca uma pessoa em Nova Aliança, para além de qualquer conhecimento ou fé de sua parte.Consequentemente, o batismo de uma criança é tão válida quanto o batismo de um maduro, professando adulto.
    Mas todas estas doutrinas são formas de mágica, em que nem o receptor nem a fonte do resultado desejado precisa de ser conscientemente envolvido. O resultado é conferida apenas na base das palavras apropriadas sendo pronunciada ou acções a serem realizadas. Mesmo Deus não está envolvido diretamente na eficácia dos sacramentos. Eles não funcionar só que sem os destinatários que têm fé, mas também sem Deus transmitir diretamente a Sua graça. O poder está na fórmula do rito.
    Isso é exatamente o tipo de poder que os judeus dos dias de Paulo ligados a circuncisão. E porque eles acreditavam que o que era verdade para Abraão em relação à justificação era verdade de cada pessoa, especialmente todos os judeus, Paulo continua a usar esse patriarca como seu modelo. Respondendo à sua própria pergunta sobre o tempo de Abraão de ser declarado justo, o apóstolo declara que foi não na circuncisão, mas na incircuncisão .

    A cronologia óbvia de Genesis comprova isso. Quando Abraão foi circuncidado, Ismael tinha treze anos e Abraão tinha noventa e nove (ver Gênesis 17:23-25 ​​). Mas quando Abraão foi declarado justo por Deus ( 15: 6 ), Ismael ainda não tinha nascido ou mesmo concebido ( 16: 2-4 ). Quando Ismael nasceu, Abraão era oitenta e seis (ver 16:16 ). Portanto Abraão foi declarado justo por Deus, pelo menos, 14 anos antes de ser circuncidado.

    Abraão estava na aliança de Deus e sob a Sua graça, muito antes de ter sido circuncidado, enquanto Ismael, embora circuncidado, nunca foi no convênio. A circuncisão tornou-se uma marca da relação de aliança entre Deus e seu povo, mas o pacto não foi estabelecida com base na circuncisão. Quando Abraão foi dado pela primeira vez a promessa da aliança, ele era apenas setenta e cinco ( Gn 12:1-4 ).Circuncisão não veio apenas, pelo menos, 14 anos depois de Abraão foi declarado justo, mas também 24 anos depois que ele entrou em uma relação de aliança com Deus em primeiro lugar. Além disso, porque não havia judeus naquela época, quando Abraão foi declarado justo ele era, por assim dizer, um gentio incircunciso.

    A pergunta natural a ser feita, portanto, seria: "Por que a circuncisão? Por que Deus fez esse rito de uma lei vinculativa para todos os descendentes de Abraão?" Primeiro de tudo, diz Paulo, a circuncisão era um sinal. Abraão recebeu o sinal da circuncisão . A circuncisão era a marca física, racial de identidade para o seu povo. Mesmo sob a Nova Aliança, Paulo não tinha objeção a um judeu ser circuncidado, desde que o ato foi visto por este prisma. Na verdade Paulo pessoalmente circuncidado Timóteo, que era apenas metade judeu, a fim de que Timoteo poderia ter melhor oportunidade de testemunhar a judeus perto de sua área de residência que o conheciam ( At 16:3 ). Através desse mesmo profeta, o Senhor declarou,

    "Deixe-o que se gloriar, glorie disso, que ele entende e sabe-me, que eu sou o Senhor, que exerce misericórdia, juízo e justiça na terra; porque eu deliciar-se com essas coisas", diz o Senhor. "Eis que vêm dias", declara o Senhor, "que eu vou punir todos os que são circuncidados e ainda incircunciso-Egipto, a Judá e Edom, e os filhos de Amom, e de Moabe, e todos aqueles que habitam o deserto que cortar o cabelo em seus templos, pois todas as nações são incircuncisos, e toda a casa de Israel são incircunciso de coração "( Jr 9:24-26. ).

    Cada criança do sexo masculino de Israel era um testemunho de que o coração dos homens precisa circuncisão espiritual, ou de limpeza.
    De forma semelhante, o batismo simboliza a morte de um crente e ressurreição com Cristo. Comunhão simboliza o seu ato redentor em nosso nome, o que estamos a comemorar até que Ele volte. Nem rito tem qualquer mérito em si, e os elementos da água, pão e vinho, certamente, não têm mérito ou poder em si mesmos. Tanto o batismo e comunhão são manifestações exteriores e lembretes da realidade interna da salvação através de Jesus Cristo.

    Como Paulo já havia deixado claro nesta epístola, "Porque não é judeu o que o é exteriormente, nem é circuncisão a que é somente na carne, mas ele é um judeu que é no interior,. E circuncisão, a que é de o coração, pelo Espírito, não pela letra, e seu louvor não provém dos homens, mas de Deus "( Rm 2:28-29. ).

    Ao contrário do que o ensino em algumas igrejas de hoje, o batismo infantil não corresponde à circuncisão de bebês do sexo masculino judeu. Mesmo que ele fez, no entanto, o batismo não seria mais do que prover salvação circuncisão.
    A refeição da Páscoa, que foi celebrada por judeus por cerca de três e meio milênios, nunca foi considerado um meio de libertação, mas apenas o símbolo e um lembrete disso. Para os judeus, a Páscoa é um símbolo coletivo de libertação e circuncisão é um símbolo individual de justificação. Para o cristão, a comunhão é o símbolo coletivo, corporativo da nossa relação com Cristo; o batismo é o símbolo individual dele.
    Abraão recebeu a circuncisão depois que ele foi considerado justo, a fim de que ele seja o pai de todos os que crêem sem serem circuncidados, que a justiça pode ser contada a eles, e o pai da circuncisão, daqueles que não somente são da circuncisão, mas que também seguir os passos da fé de nosso pai Abraão, que ele teve enquanto não circuncidado .

    Racialmente Abraão é o pai de todos os judeus; espiritualmente, ele é o pai de ambos os gentios crentes, que acreditam sem terem sido circuncidados , e de crentes judeus, que ... são da circuncisão .Ambos os grupos de crentes são considerado justo por causa de sua fé em Deus através de Jesus Cristo, e eles também seguir os passos da fé de nosso pai Abraão, que ele teve enquanto não circuncidado .

    Abraão não era justificada pela Lei

    Porque a promessa a Abraão, ou à sua descendência que ele seria herdeiro do mundo não foi feita pela lei, mas pela justiça da fé. Porque, se os que são da lei são herdeiros, logo a fé é vã ea promessa é anulada; para a Lei opera a ira, mas onde não há lei, não há transgressão. ( 4: 13-15 )

    Segundo o ponto de Paulo nesta passagem é que Abraão não só não foi justificada pelo rito da circuncisão, mas também não se justificava por guardar a lei mosaica. Mais uma vez a cronologia das Escrituras judaicas prova seu ponto. Como todo bom judeu conhecia a lei não foi revelado a Moisés, até mais de 500 anos depois de Abraão viveu, e que patriarca obviamente, não tinha como saber o que a lei exige.
    O homem nunca foi capaz de chegar a Deus por meio de uma cerimônia de ida ou de padrão de conduta. Quando Abraão foi declarado justo diante de Deus, ele era circuncisão nem a posse da lei mosaica.Circuncisão ainda não havia sido requerido por Deus e da lei ainda não tinha sido revelada por Deus. Lá na frente, a promessa feita a Abraão ou à sua descendência que ele seria herdeiro do mundo não foi feita pela lei, mas pela justiça da fé .

    A promessa feita a Abraão foi incorporado na aliança de Deus com Abraão, no qual o patriarca foi dito que seus descendentes seriam herdeiros do mundo ( Gn 12:3 ; Gn 22:18 ). Ao analisar a promessa de Deus a Abraão, quatro fatores significativos emergir.

    Em primeiro lugar, a promessa envolvida uma terra (ver Gênesis 15:18-21 ), em que Abraão se viver, mas que não iria ser possuído até cerca de cinco séculos mais tarde, quando Josué conduziu os israelitas na conquista de Canaã.

    Em segundo lugar, a promessa também envolveu um povo, que seriam tão numerosos que não poderiam ser contados, como o pó da terra, e as estrelas no céu ( Gn 13:16 ; Gn 15:5. ).

    Em terceiro lugar, a promessa envolvida uma bênção de todo o mundo através de descendentes de Abraão ( Gn 12:3. ).

    Jesus disse aos líderes religiosos judeus incrédulos: "Abraão, vosso pai, exultou por ver o meu dia, e viu-o e ficou feliz" ( Jo 8:56 ). De uma forma que não é explicado, Abraão previu a vinda do Messias, que nasceria como um de seus descendentes prometidos. Foi por meio que desceu Messias, o Cristo, que Abraão iria abençoar o mundo inteiro e ser herdeiro do mundo . Referindo-se ao texto hebraico deGn 22:17 e 18 , Paulo dá a exegese de Sua própria Palavra de Deus, declarando que "as promessas foram feitas a Abraão e à sua descendência. Ele não diz:" E a seus descendentes ", como referindo-se a muitos, mas sim um ", e à tua descendência", isto é, Cristo "( Gl 3:16 ). Mais tarde, no mesmo capítulo, o apóstolo diz de todos os crentes, Gentil, bem como judeu "Se sois de Cristo, também sois descendentes de Abraão e herdeiros segundo a promessa" ( v 29 ). Nele eles se tornam parte dessa única semente espiritual ", isto é, Cristo."

    Todos os crentes são um em Cristo Jesus ", um espírito com Ele" ( 1Co 6:17 ). Porque eles são identificados com unigênito Filho de Deus, os crentes se tornam-se filhos de Deus. "O próprio Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus", Paulo declara mais tarde no livro de Romanos "e, se filhos, também herdeiros, herdeiros de Deus e co-herdeiros de Cristo, se é certo que com ele padecemos a fim de que nós também sejamos glorificados com Ele "( Rom. 8: 16-17 ).

    Não é descendência humana de Abraão mas descida espiritual dele, seguindo o seu exemplo de fé, que faz um crente um herdeiro tanto com Abraão e com Cristo. Como Paulo lembrou aos crentes de Corinto, a maioria dos quais, sem dúvida, eram gentios, descendência humana não significa nada, tanto a posição de uma pessoa diante de Deus está em causa. "Portanto, ninguém se glorie nos homens Para todas as coisas pertencem a você, seja Paulo, ou Apolo, ou Cefas ou o mundo ou a vida ou a morte seja o presente ou o futuro;. Todas as coisas pertencem a você, e você pertence a Cristo; e Cristo é de Deus "( 1 Cor. 3: 21-23 ). Por outro lado, Jesus disse aos líderes judeus incrédulos que, embora fisicamente descendentes de Abraão, espiritualmente eles eram filhos de seu "pai do diabo" ( Jo 8:44 ).

    Justificação nunca foi através da Lei, assim como nunca foi através da circuncisão. O grego da frase é anarthrous, ou seja, não tem nenhum artigo definido, o que está sendo inserido por tradutores. Portanto, Paulo estava falando não só da lei mosaica, mas de Deus Direito em seu sentido mais amplo, referindo-se a todos os mandamentos e os padrões de Deus. Ele também estava falando do princípio geral da lawkeeping humana, em que muitos judeus de confiança para sua salvação.

    Como Paulo esclarece mais tarde na epístola, a lei de Deus "é santa, eo mandamento é santo, justo e bom" ( Rm 7:12. ; cf. . Gl 3:21 ). Mas a lei nunca foi dado como um meio de salvação, mesmo para os judeus. "Pois todos quantos são das obras da lei", isto é, procuram justificar-se com base na observância da lei "estão debaixo da maldição; porque está escrito: Maldito todo aquele que não cumprir todas as coisas escrito no livro da lei, para realizá-las "( Gl 3:10 ). A pessoa que confia em sua capacidade de salvar a si mesmo por lawkeeping é amaldiçoado por causa da impossibilidade de manter perfeitamente a lei de Deus. Paulo contou seus próprios esforços anteriores em lawkeeping como débitos espirituais, como a perda e lixo ( Fp 3:7-8. ).

    O objetivo da Lei era revelar padrões perfeitos de Deus da justiça e para mostrar aos homens que eles são incapazes em seu próprio poder para viver de acordo com essas normas. A consciência de que a incapacidade deve conduzir os homens a Deus com fé. A lei foi dada como um "tutor para nos conduzir a Cristo, para que fôssemos justificados pela fé" ( Gl 3:24 ).

    Deus nunca reconheceu qualquer justiça, mas a justiça de fé nEle, e que a justiça, como a Sua justiça comunicada e imputado, vem por meio de sua própria provisão graciosa. Jesus Cristo não só é o objeto de nossa fé, mas é também o seu "autor e consumador" ( He 12:2 ; 2Co 5:212Co 5:21 ).

    Confiança de Abraão não estava no que ele possuía, mas no que ele foi prometido.

    Pela fé Abraão, sendo chamado, obedeceu, saindo para um lugar que havia de receber por herança; e saiu, sem saber para onde ia. Pela fé, ele viveu como um estrangeiro na terra da promessa, como em terra alheia, habitando em tendas com Isaque e Jacó, co-herdeiros da mesma promessa; pois ele estava olhando para a cidade que tem fundamentos, da qual o arquiteto e construtor é Deus. ( Heb. 11: 8-10 )

    De Abraão  foi exemplificado em sua vontade de ir para uma terra que nunca tinha visto, que era uma herança prometida ele nunca iria possuir. Abraão viajou para que a terra e ficou satisfeito de viver lá como um alienígena, porque sua última esperança estava na herança de "a cidade que tem fundamentos, da qual o arquiteto e edificador é Deus."

    Paulo continua a explicar, Porque, se os que são da lei são herdeiros, logo a fé é vã ea promessa é anulada . Se os homens foram capazes de manter a Lei de Deus perfeitamente que seria de fatoherdeiros de Deus. Isso, é claro, é impossível, mas se fosse verdade faria fé ... vazio e faria de Deus promessa ... anulada .

    A fé é capaz de receber qualquer coisa que Deus promete. Se, por outro lado, a promessa de Deus é apenas para ser recebido por meio da obediência a uma lei que nem Abraão, nem seus filhos poderiam manter, então a fé é cancelada. Em outras palavras, predicar uma promessa em uma condição impossível de anular a promessa.
    A lei não pode salvar, porque a lei opera a ira . Quanto mais uma pessoa procura justificar-se, mantendo de Deus Lei , mais ele demonstra sua incapacidade de fazê-lo por causa de sua pecaminosidade e mais juízo e ira que ele traz sobre si mesmo. Tão certo quanto a lei revela a justiça de Deus para que ele também expõe pecaminosidade do homem.

    Como Paulo comenta mais tarde em Romanos,

    Que diremos, pois? É a lei pecado? De maneira nenhuma! Pelo contrário, eu não teria chegado a conhecer o pecado senão pela lei; pois eu não teria conhecido a cobiça, se a lei não dissesse: "Não cobiçarás".Mas o pecado, tomando ocasião pelo mandamento, despertou em mim a cobiça de toda espécie; para além do pecado lei está morto. E eu era uma vez vivia sem a lei; mas quando veio o mandamento, o pecado tornou-se vivo, e eu morri; e este mandamento, que era de resultar em vida, provou resultar em morte por mim; para o pecado, tomando ocasião, pelo mandamento me enganou, e por ele me matou. (Rom. 7: 7-11 )

    "Por que a lei, então?" Paulo retoricamente perguntou aos crentes gálatas. "Ele foi adicionado", explica ele, "por causa das transgressões, tendo sido ordenada por meio de anjos, pela agência de um mediador, até que viesse a posteridade a quem a promessa tinha sido feita" ( Gl 3:19 ). Como já mencionado, a lei não foi dada para nos salvar, mas para ser "nosso tutor para nos conduzir a Cristo, para que fôssemos justificados pela fé" ( Gl 3:24 ).

    Abraão foi justificado pela Graça de Deus

    Por este motivo, é pela fé, para que pudesse ser feita de acordo com a graça, a fim de que a promessa seja certo que todos os descendentes, não apenas para aqueles que são da lei, mas também para aqueles que são da fé Abraão, que é o pai de todos nós, (como está escrito: "Um pai de muitas nações já fiz você") aos olhos daquele a quem ele acreditava, até mesmo Deus, que dá vida aos mortos e chama à existência que não existe. ( 4: 16-17 )

    O cerne dessa passagem é o versículo 16 . Deus considera o crente  como justiça, a fim de que a salvação pode estar em conformidade com a graça . Se não fosse soberana de Deus graça fornecendo um caminho de salvação, a fé mesmo uma pessoa não poderia salvá-lo. É por isso que a fé não é simplesmente uma outra forma de obras humanas, como alguns teólogos ao longo dos séculos têm mantido. O poder da salvação, ou justificação, é de Deus em graça, não no homem a fé . A fé de Abraão não era , em si, mas a justiça foi contado a ele como justiça com base daquele que seria mesmo graciosamente fornecer para os crentes, incluindo Abraão, a justiça que nunca poderia alcançar por si mesmos.

    Graça é o poder divino que traz a justificação para que a promessa seja determinada a todos os descendentes . Que Paulo está aqui falando de espiritual, não físico, descendentes, é claro pela sua ida a dizer não apenas para aqueles que são da lei, ou seja, os judeus, mas também para aqueles que são da fé de Abraão, que é o pai de todos nós .

    Como mencionado acima, quando Abraão foi chamado em Ur dos caldeus, ele era um pagão idólatra. Antes da aliança de Deus com Abraão, não havia judeus e, portanto, não há gentios, com mais rigor. Mas o ponto aqui de Paulo é que Deus contada a fé de Abraão como justiça diante de tais distinções foram feitas. Foi por essa razão que a fé de Abraão era uma fé universal que se aplica a toda a humanidade, e não apenas para os judeus, os que são da lei . E foi por essa razão que Abraão se tornou o pai de todos nós , ou seja, de todos os que confiam em Jesus Cristo, independentemente da herança racial ou religiosa. Abraão era o protótipo espiritual de cada crente genuíno. Ele era um pagão, idólatra, pecador ímpio que não confiava em seus próprios esforços, mas na promessa graciosa de Deus.

    Como sempre, a defesa de Paulo é bíblico. Como está escrito , refere-se a Gn 17:5 ).

    Em segundo lugar, esse Deus é aquele que chama à existência o que não existe . Paulo aqui, obviamente, refere-se ao poder de Deus, expressa através da criação, em que "o que se vê não foi feito do que é aparente" ( He 11:3 )

    Na esperança contra toda a esperança que ele acreditava, a fim de que ele poderia se tornar um pai de muitas nações, conforme o que lhe fora dito: "Assim será a tua descendência."E, sem enfraquecer na fé, ele contemplou o seu próprio corpo, agora tão bom como morto desde que ele tinha cerca de cem anos de idade, e para o amortecimento do ventre de Sara;Ainda, com relação à promessa de Deus, ele não vacilou na incredulidade, mas cresceu forte na fé, dando glória a Deus, estando plenamente convicto de que o que ele tinha prometido, também era poderoso para o fazer. Por isso também que lhe foi imputado como justiça. Agora não somente por causa dele se escreveu, que lhe foi imputado, mas por nossa causa, também, a quem ele vai ser contada, como aqueles que nEle crêem que ressuscitou a Jesus nosso Senhor dentre os mortos, o qual foi entregue-se por causa das nossas transgressões, e ressuscitou para nossa justificação. ( 4: 18-25 )

    Esta passagem conclui ilustração de Paulo de Abraão como exemplo supremo do Antigo Testamento sobre a fé salvadora. Ela deixa bem claro o fato de que, embora a fé do homem e da graça de Deus estão ambos envolvidos na salvação, são de modo algum componentes iguais. Fé, mesmo do homem está incluído com a provisão de salvação graciosa de Deus, como o apóstolo declara aos Efésios: "Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus; não como resultado de obras, para que ninguém se glorie Pois somos feitura dele "(. Ef. 2: 8-10 um ).

    O nome original de Abraão era Abrão (ver Gn 11:26 , Gn 11:31 ; cf. Atos 7:2-4 ), o patriarca não tinha filhos. Até o momento ele deixou Haran, após a morte de seu pai, Tera, Abraão tinha setenta e cinco anos de idade ( Gn 12:4 ). E quando a promessa foi reiterada alguns anos mais tarde, o Senhor prometeu a Abrão que seus descendentes seriam tão inumeráveis ​​quanto as estrelas do céu ( 15: 5 ; cf. 22:17 ), embora o patriarca e sua esposa Sara ainda não tinham filhos. Foi nesse momento que Abrão "creu no Senhor, e Ele imputou-lhe isto como justiça" ( 15: 6 ). No entanto, é evidente a partir das passagens anteriores no Gênesis que a resposta de Abraão a Deus tinham sido previamente o de sincero, fé incondicional.

    Nós não sabemos o que os pensamentos de Abrão eram quando ele foi chamado originalmente em Ur ou quando ele entrou em Canaã, a Terra Prometida em primeiro lugar. Nós não sabemos como Deus convenceu Abrão, um pagão idólatra (ver Js 24:2 )

    Mas se Abrão foi constrangido por seu antigo nome, ele foi ainda mais envergonhado por sua nova. Porque ele não conseguia perceber como a promessa pode ser cumprida através de um filho de Sara, que era agora 90 anos de idade e passado o tempo normal da gravidez, Abraão pediu ao Senhor que Ismael pode se tornar o herdeiro prometido ( Gn 17:18 ). Mas o Senhor respondeu: "Não, mas Sara, tua mulher te dará à luz um filho, e lhe porás o nome de Isaque; e eu estabelecerei a minha aliança com ele para uma aliança perpétua para a sua descendência depois dele" ( Gn 17:19 ). Deus disse a Abraão agora explicitamente que ele seria de fato ter um filho por Sara, que o nascimento ocorreria um ano depois, e que o nome do filho era ser Isaque ( v. 21 ).

    É uma profunda lição para aprender que as promessas de Deus só pode ser cumprida pelo poder de Deus, e os esforços humanos para efetuar sua vontade, não importa o quão sincero ou inteligente desses esforços pode ser, estão condenadas ao fracasso, e trazer Deus desonrar ao invés de glória. O esforço humano, mesmo com a Proposito de manter os mandamentos de Deus ou de cumprir suas promessas, é fútil e é uma forma de obras justiça. Em alertando os crentes gálatas contra os judaizantes legalistas (aqueles que ensinam que os cristãos devem estar em conformidade com a lei mosaica, bem como acredito em Jesus, a fim de ser salvo) Paulo disse: "Diga-me, que querem estar debaixo da lei, não é verdade ouvir a lei? Porque está escrito que Abraão teve dois filhos, um da escrava e outro da livre. Mas o filho da escrava nasceu segundo a carne, e o filho da mulher livre, por promessa " ( Gal. 4: 21-23 ).

    Ishmael ilustra o produto de legalista auto-esforço humano, enquanto Isaque ilustra o produto da provisão soberana e graciosa de Deus. Paulo lembrou aos crentes gálatas que, por causa de sua confiança em Jesus Cristo, eles estavam ", como Isaque, filhos da promessa" ( 04:28 ). Eles eram filhos de Deus pela operação de Sua graça divina, não pelo trabalho de seus próprios esforços humanos.

    Assim como Deus não reconheceria Ismael como o filho de sua promessa de Abraão, por causa de que o filho foi concebido naturalmente, Ele não vai reconhecer como Seus filhos espirituais aqueles que confiam em sua própria bondade e realizações.

    Depois de mostrar que a salvação vem pela fé não obras ( Rom. 4: 1-8 ), e de graça não lei ( . vv 9-17 ), Paulo conclui o capítulo ( . vv 18-25 ), mostrando que a fé também vem por divina poder, não pelo esforço humano. Nesta passagem, os pontos apóstolo fora três realidades da fé salvadora: a sua análise ( . vv 18-21 ), a sua resposta ( . 22 v ), e sua aplicação ( . vv 23-25 ​​).

    A Análise da fé de Abraão

    Na esperança contra toda a esperança que ele acreditava, a fim de que ele poderia se tornar um pai de muitas nações, conforme o que lhe fora dito: "Assim será a tua descendência."E, sem enfraquecer na fé, ele contemplou o seu próprio corpo, agora tão bom como morto desde que ele tinha cerca de cem anos de idade, e para o amortecimento do ventre de Sara;Ainda, com relação à promessa de Deus, ele não vacilou na incredulidade, mas cresceu forte na fé, dando glória a Deus, estando plenamente convicto de que o que ele tinha prometido, também era poderoso para o fazer. ( 4: 18-21 )

    Nesta passagem Paulo enumera sete características principais da fé de Abraão e de toda a fé que é dado por Deus, o único tipo de fé que resulta em salvação.
    Em primeiro lugar, o apóstolo declara de Abraão que em esperança contra toda a esperança que ele acreditava . Os termos esperança e  estão relacionados, mas eles não são os mesmos. A esperança,neste caso, é o desejo de algo que pode ser verdade ou pode acontecer, ao passo que a fé é o firme confiança de que ela é verdadeira ou vai acontecer. O patriarca antigo tinha esperança quando, do ponto de vista humano, não havia absolutamente nenhuma base ou justificação para a esperança . Contudo, apesar da aparente impossibilidade que se esperam, ele acreditava que isso iria acontecer, como Deus disse.

    O objeto da fé de Abraão era Deus, e, em particular, a promessa de que ele , ou seja, Abraão, pode ser vir a ser pai de muitas nações, conforme o que lhe fora dito: "Assim será a tua descendência."Quando o Senhor tinha tomadas Abraão "de fora e disse:" Agora, olhe para o céu, e conta as estrelas, se você é capaz de contá-los ', e ele disse-lhe:' Assim será a tua descendência ", em seguida, [Abraão] creram no Senhor ; e Ele imputou-lhe isto como justiça ". ( Gênesis 15:5-6 ).

    Em segundo lugar, Paulo declara que Abraão creu em Deus , sem se tornar fraco na fé . Para tornar-se fraco na fé é permitir dúvida para a nuvem e minar parcialmente crença. Abraão tinha sido confiando em Deus por 25 anos, reconhecendo, como Paulo tinha acabado de intimado, que "Deus ... dá vida aos mortos e chama à existência o que não existe" ( Rm 4:17 ). Tanto quanto sabemos, Abraão havia testemunhado nenhum milagre de Deus. Ele nunca tinha visto Deus levantar uma pessoa de entre os mortos ou ligar para qualquer coisa ou pessoa a ser que já não existe. No entanto, ele acreditava firmemente que o Senhor foi facilmente capaz de fazer essas coisas. Comentando sobre essa característica da fé de Abraão, o escritor de Hebreus disse: "Pela fé, Abraão, quando foi provado, ofereceu Isaque; e aquele que recebera as promessas oferecia o seu Filho unigênito, era aquele a quem foi disse: "Em Isaque seus descendentes serão chamados." Ele considerou que Deus é capaz de levantar os homens, mesmo dentre os mortos, do qual ele também recebeu de volta como um tipo "( Hebreus 11:17-19. ).

    Em terceiro lugar, Paulo nos diz que a fé de Abraão o impediu de tornar-se desanimado por sua própria fraqueza natural. Porque a fé de Abraão em Deus era forte e inabalável, sua própria ignorância e fraqueza havia obstáculos para a sua confiança. Ele, portanto, não vacilou quando ele contemplou seu próprio corpo, agora tão bom como morto desde que ele tinha cerca de cem anos de idade . Poder de procriação natural do Abraão havia ido embora, como se estivesse morto, ainda que fato fisiológico não diminuiu sua fé. Impotência Natural foi problema para Abraão, porque a sua fé era no Deus sobrenatural que o havia criado, em primeiro lugar.

    Muitas gerações antes da época de Abraão, Noé tinha demonstrado uma fé inabalável em Deus semelhante. Quando o Senhor ordenou a Noé que construísse uma arca, que nunca tinha visto chuva, porque a umidade necessária toda a Terra veio de neblina e orvalho. No entanto, durante 120 longos anos Noé fielmente continuou a construir a arca, por nenhuma outra razão do que era a vontade de Deus. Em obediência a Deus, ele reuniu os animais exatamente de acordo com a instrução do Senhor e os levou para a arca, antes de começar a chover, um fenômeno desconhecido, até que Deus então soberanamente abriu as comportas dos céus.

    "Pela fé, Noé sendo avisados ​​por Deus das coisas que ainda não se viam, em reverência preparou uma arca" ( He 11:7 ; cf. Gn 17:21 ) Mas. o amortecimento do ventre de Sara não era mais um obstáculo para a fé de Abraão que foi a impotência de seu próprio corpo.

    Em quinto lugar, no que diz respeito à promessa de Deus, Abraão não vacilou na incredulidade . Ele não vacilar entre a fé ea dúvida como muitos crentes fazem com freqüência. Quando do ponto de vista humano coisas estão indo bem, é fácil confiar em Deus. Mas quando as coisas parecem impossíveis, é ainda mais fácil de desconfiar dele. Sara era uma mulher de fé, e "ela considerou fiel aquele que lhe havia prometido" ( He 11:11 ). Mas antes de sua fé veio a esse ponto de confiança sem reservas, tinha rido da promessa que ela ouviu a tomada de Senhor para seu marido ( Gn 18:12 ).

    Parece das narrativas do Gênesis que Paulo estava enganado sobre a fé inabalável de Abraão. Quando "a palavra do Senhor veio a Abrão numa visão, dizendo: Não temas, Abrão, eu sou um escudo para você, sua recompensa será muito grande, '... Abram disse,' Ó Senhor Deus, o que ? queres me dar, uma vez que estou sem filhos eo herdeiro da minha casa é o damasceno Eliézer ... Desde que não me tens dado filhos para mim, um nascido na minha casa será o meu herdeiro "( Gen. 15: 1— 3 ). Abraão admitiu abertamente diante de Deus que ele não conseguia entender como a promessa divina de um herdeiro, muito menos de uma multidão de nações, poderia ser cumprida. O único herdeiro que ele podia ver era o seu principal servo, Eliezer, que teria recebido a herança de Abraão não tinha nenhum filho nascido a ele por Sara.

    Mas lutando fé não há dúvida, assim como tentação do pecado em si não é pecado. O próprio fato de que Abraão estava tentando entender como a promessa de Deus poderia ser cumprida indica que ele estava olhando para uma forma de realização, embora ele ainda não podia ver um caminho. Weaker fé poderia ter simplesmente sucumbiu à dúvida. Sincero lutando com problemas espirituais vem de uma fé forte, dos deuses. Essa fé se recusa a duvidar e confia nas promessas de Deus, mesmo quando não há forma de realização é humanamente imaginável. Teste de fé de Seus filhos de Deus foi concebido para reforçar a sua confiança, e eles devem agradecer a Ele por isso, difícil como parece ser na época (ver Tiago 1:2-4 ). Quando Abraão foi testado por Deus, ele cresceu mais forte na fé.

    João Calvin sabiamente observou que os crentes "nunca são tão iluminada que não há restos de ignorância, nem é o coração tão estabelecido que não há dúvidas." Um cristão que afirma entender toda a verdade de Deus e para vislumbrar o cumprimento de todas as Suas promessas não está demonstrando grande fé, mas grande presunção. Fé piedosa não é o entendimento completo, mas confiança total, "a certeza de coisas que se esperam, a convicção de fatos que se não vêem" ( He 11:1 ).

    Quando o rei Nabucodonosor ordenou Sadraque, Mesaque e Abede-Nego para adorar a estátua de ouro sob ameaça de morte, eles calmamente respondeu: "Ó Nabucodonosor, não precisamos de lhe dar uma resposta a respeito disso. Se assim é, o nosso Deus a quem nós servimos é capaz de nos livrar da fornalha de fogo ardente;. e Ele nos livrará da tua mão, ó rei Mas mesmo que ele não tem, saiba-se a ti, ó rei, que não vão servir o seu deuses nem adoraremos a imagem de ouro que você configurou "( Dan. 3: 16-18 ). A principal preocupação desses três jovens era honrar, obedecer e glorificar a Deus, assim como seu antepassado Abraão tinha feito.

    Como eles atravessaram o Mar Mediterrâneo a caminho de Roma, Paulo e seus companheiros de viagem encontrou uma violenta tempestade que ameaçava rasgar o navio distante. Mesmo depois de jogar uma carga todos do navio e atacar ao mar, eles continuaram a fundadora, e todos, mas Paulo perdeu a esperança de sobrevivência. Lucas relata que

    quando eles tinham ido muito tempo sem comer, Paulo levantou-se no meio deles e disse: "Homens, você deveria ter seguido o meu conselho e não ter partido de Creta, e incorreu este dano e perda. E ainda agora eu exortá-lo a manter a sua coragem, pois não haverá perda de vida no meio de vós, mas somente o navio. Por esta mesma noite o anjo de Deus, de quem eu sou ea quem sirvo-me, dizendo: "Faça Não tenha medo, Paulo, você deve estar diante de César, e eis que Deus te deu todos os que estão navegando com você '. Portanto, manter a sua coragem, homens, porque creio em Deus, que ele vai sair exatamente como me foi dito. " ( Atos 27:21-25 )

    Nem mesmo o mais perigoso de circunstâncias poderia enfraquecer a confiança de Paulo em seu Pai celestial, e é através dessa confiança que Seus filhos glorificar e honrá-Lo mais.
    Em sétimo lugar, Abraão estava certíssimo de que a promessa de Deus estava certo e Seu poder suficiente, estando certíssimo de que o que Ele tinha prometido, também era poderoso para o fazer . Esta declaração resume o fato de que a sua fé em Deus era completa e incondicional.

    A resposta a fé de Abraão

    Por isso também que lhe foi imputado como justiça. ( 04:22 )

    O coração de toda esta passagem, na verdade, de todo o capítulo, é que, em resposta à fé de Abraão, Deus graciosamente contado isso a ele como justiça. Em sua carne do pecado, Abraão era totalmente incapaz de cumprir a norma da perfeita vontade de Deus a justiça . Mas a boa notícia da salvação, "o evangelho de Deus" ( Rm 1:1. ). Paulo expressa a mesma verdade mais tarde no livro de Romanos: "Porque o que estava escrito em épocas anteriores foi escrito para nossa instrução, para que através da perseverança e do bom ânimo procedentes das Escrituras, tenhamos esperança" ( Rm 15:4 ).

    Do lado humano, a frase-chave em Rm 4:24 é que nEle crêem . A fé é a condição necessária para a salvação. Como o décimo primeiro capítulo de Hebreus deixa claro, as únicas pessoas que já foram recebidas por Deus são aqueles que o receberam pela fé.

    Se, apesar de sua revelação limitada, Abraão poderia antecipar o Salvador e acreditar que Deus poderia ressuscitar os mortos, quanto mais razão que os homens de hoje tem que acreditar que o Pai, de fato, aumentar a Jesus nosso Senhor dentre os mortos, a fim de que aqueles que acreditam "nele não pereça, mas tenha a vida eterna" ( Jo 3:16 )?

    Jesus foi entregue por causa das nossas transgressões, e ressuscitou para nossa justificação. Entregue-se era um termo judicial, referindo-se ao compromisso de um criminoso para a sua punição. Jesus Cristo foi entregue para cumprir a pena de morte que as nossas transgressões merecem, e Ele ressuscitou para fornecer a justificação diante de Deus que nunca poderíamos alcançar em nosso próprio poder ou mérito.

    O grande teólogo do século XIX, Charles Hodge escreveu,
    Com um Salvador morto, um Salvador sobre quem a morte tinha triunfado e mantido em cativeiro, a nossa justificação tinha sido para sempre impossível. Como era necessário que o sumo sacerdote, sob a velha economia deve não só matar a vítima no altar, mas carregam o sangue para o lugar mais santo, e polvilhe-o sobre o propiciatório; por isso era necessário não só que nosso grande Sumo Sacerdote deve sofrer no átrio exterior, mas que ele deve passar para o céu para apresentar a sua justiça diante de Deus para a nossa justificação. Ambos, portanto, como a prova da aceitação de sua satisfação em nosso nome, e como um passo necessário para assegurar a aplicação dos méritos de seu sacrifício, a ressurreição de Cristo era absolutamente essencial, até mesmo para a nossa justificação. ( Comentário sobre a Epístola aos Romanos [Grand Rapids: Eerdmans, 1983 reimpressão], p.129)

    Apesar de suas alegações de objetivismo científico, o homem moderno tornou-se encantado com o sobrenatural e com a perspectiva de seres extraterrestres. Misticismo oriental, em muitas formas e graus, está varrendo o mundo intelectualmente "iluminados" como nunca antes na história. Muitos homens e mulheres de grande destaque não pensaria em tomar uma decisão importante ou tomar uma longa viagem sem consultar seus horóscopos.
    Isso demonstra que não é tão moderno, educado, homem sofisticado está além da crença no sobrenatural ou milagroso. É que, como os homens descrentes de todas as idades, ele inerentemente resiste ao trabalho sobrenatural e milagrosa de Jesus Cristo. Para que sobrenatural, obra milagrosa para ser eficaz, a pessoa deve confessar e renunciar a suas transgressões , o que é o crime supremo de natureza depravada do homem. Mas só por essa confissão e arrependimento, que sempre acompanham a fé verdadeira, uma pessoa pode receber a justificativa , o reconhecimento da justiça imerecida para a seu relato, que o sacrifício de Cristo torna possível.


    Barclay

    O NOVO TESTAMENTO Comentado por William Barclay, pastor da Igreja da Escócia
    Barclay - Comentários de Romanos Capítulo 4 do versículo 1 até o 25

    Romanos 4

    A fé que toma a Deus pela palavra — Rm 4:1-8

    Paulo se vê motivado a falar de Abraão por três razões.

    1. Os judeus tinham a Abraão como o grande fundador da raça, e como o modelo de tudo o que um homem devia ser. Muito naturalmente o judeu devia perguntar: "Se tudo o que você diz é certo, qual foi o atributo especial que foi dado a Abraão quando Deus o escolheu para ser o antecessor de seu povo escolhido. No que estriba a especial posição de Abraão? O que o faz diferente de outra gente?" Esta é a pergunta que Paulo vai responder.
    2. Paulo justamente esteve tentando provar que o que faz a um homem justo com Deus não é a execução das obras que prescreve a Lei, mas a simples confiança que toma a Deus pela palavra, e que crê que Deus ainda nos ama quando não temos nada para merecer esse amor. A imediata reação do judeu era: "Isto é algo completamente novo. Isto contradiz tudo o que fomos ensinados a crer. É uma doutrina completamente incrível e jamais ouvida." A resposta de Paulo é: "Longe de ser nova, esta doutrina é tão velha como a fé judia. Longe de ser uma novidade herética, este ensino é a própria base da religião judia."

    Isto é o que Paulo vai provar.

    1. Paulo começa a falar a respeito de Abraão, porque era um sábio mestre que conhecia a mentalidade humana e a forma em que ela funciona. Ele esteve falando a respeito da fé. Agora, fé é um substantivo abstrato e uma idéia abstrata. A mente humana comum encontra que as idéias abstratas são muito difíceis de captar e de entender. O mestre sábio sabe que cada palavra deve transformar-se, encarnar-se, cada idéia deve converter-se em uma pessoa, que a única forma em que uma pessoa comum pode captar uma idéia abstrata é ver essa idéia em ação e vê-la encarnada em uma pessoa. Assim, pois, Paulo, com efeito, diz: "Estive falando sobre a fé. Se querem ver o que é a fé, olhem para Abraão." Paulo se aproxima de Abraão para fazer seus leitores verem a idéia abstrata da fé em ação concreta, para que eles possam realmente captar o que ele entende por fé.

    Quando Paulo começou a falar a respeito de Abraão entrou em um terreno que todo judeu conhecia e entendia. Nos pensamentos dos judeus Abraão ocupava uma posição única. Ele era o fundador da nação. Ele era o homem a quem Deus falou pela primeira vez. Ele era o homem que foi escolhido por Deus em uma forma única e que tinha ouvido e obedecido a Deus. Os rabinos tinham suas próprias discussões sobre Abraão. Para Paulo a essência da grandeza de Abraão era esta. Deus tinha vindo a Abraão e lhe ordenou que deixasse seu lar e seus amigos, seus parentes e seus meios de vida, e lhe disse: "Se fizer esta grande aventura de fé, Eu transformarei você no pai de uma grande nação e de um grande povo." Dali em adiante Abraão tinha tomado a Deus pela palavra. Não discutiu; não duvidou; saiu sem saber aonde ia (He 11:8); confiou em Deus completamente e sem discutir o tomou pela palavra. Não foi o fato de

    Abraão ter executado meticulosamente as demandas da Lei o que o pôs em tão especial relação com Deus; foi sua completa fé em Deus, sua completa aceitação de Deus, sua completa disposição para abandonar sua vida nas mãos de Deus. Isto era para Paulo a fé, e foi esta fé de Abraão a que fez com que Deus o reconhecesse como um homem bom.

    Agora, uns poucos, pouquíssimos dos rabinos mais avançados criam nisto. Um comentário rabínico dizia: "Abraão, nosso pai, herdou este mundo e o mundo por vir somente pelo mérito da fé pela que creu em Deus: porque está escrito: 'E creu no Senhor e foi contado por justiça'. "
    Mas a grande maioria dos rabinos transformavam a história de Abraão para que servisse a suas próprias crenças. Sustentavam que Abraão foi o único homem justo de sua geração, e por conseguinte foi escolhido para ser o antecessor do povo escolhido por Deus. A resposta imediata é: "Mas como pôde Abraão guardar a Lei se viveu centenas de anos antes de ter sido dada a Lei?" Os rabinos aventuravam a estranha teoria de que a cumpriu por intuição ou antecipação. "Nesse tempo", diz o Apocalipse de Baruque (57:2), "nomeava-se entre eles a lei não escrita e se cumpriam então as obras do mandamento." "Ele cumpriu a lei do Altíssimo", diz o Eclesiástico (44:20-21), "e com ele entrou em aliança... Por isso Deus lhe prometeu com juramento abençoar por sua linhagem às nações."

    Os rabinos estavam tão apaixonados por sua teoria das obras, que insistiam em que Abraão foi escolhido por suas obras, embora tivessem que sustentar que ele conheceu a Lei com antecipação, embora a Lei ainda não tivesse chegado.
    Aqui encontramos novamente a ruptura básica entre o legalismo judeu e a fé cristã. O pensamento básico dos judeus era que o homem devia ganhar o favor de Deus. O pensamento básico da cristandade é que o homem nunca pode ganhar o favor de Deus, que tudo o que pode fazer é tomar a Deus pela palavra e arriscar tudo sobre a fé de que as promessas de Deus são certas. O argumento de Paulo era — e, por certo,

    Paulo tinha inquestionavelmente razão — que Abraão entrou em uma relação justa com Deus, não porque tivesse feito todo tipo de obras legais, mas sim porque se lançou, tal como era, sobre a promessa de Deus.

    A maior descoberta da vida cristã é que não precisamos nos torturar com uma batalha perdida para ganhar o amor de Deus, que tudo o que precisamos é aceitar com completa confiança o que Deus nos oferece. Verdade é que, depois disto todo homem de honra está na obrigação de ser merecedor deste amor ao longo de toda sua vida. Mas já não é o criminoso tentando obedecer uma lei impossível; é um amante oferecendo sua totalidade Àquele que o ama quando não é merecedor desse amor.

    Sir James Barrie contou uma vez uma história sobre Robert Louis Stevenson. "Quando Stevenson foi a Samoa, construiu uma pequena choça e logo foi a uma grande casa. A primeira noite que entrou nesta grande casa se sentiu muito cansado e pesaroso por não ter tido a prevenção de ter pedido a seu servo que lhe trouxesse café e cigarros. Justamente quando estava pensando nisto, abriu-se a porta e o moço nativo entrou com uma bandeja levando cigarros e café. E Stevenson lhe disse, em sua língua nativa: "Grande é sua previsão"; e o moço o corrigiu, dizendo: "Grande é o amor." O serviço foi feito, não porque existisse a coerção da servidão, mas sim pela compulsão do amor. Esta é também a origem da bondade cristã.

    O PAI DOS FIÉIS

    Romanos 4:9-12

    Para entender esta passagem, devemos entender a importância que os judeus atribuem à circuncisão. Para um judeu, um homem não circuncidado não era literalmente judeu, fosse qual fosse sua parental. A prece judia da circuncisão diz: "Bendito é aquele que santificou a seus amados do ventre e pôs sua ordenança em sua carne, e selou sua prole com o sinal da santa aliança." Os regulamentos rabínicos dizem: "Não comerá da Páscoa a menos que o selo de Abraão esteja em sua carne." Se um gentio aceitava a fé judia, não podia entrar totalmente a ela sem três coisas — batismo, sacrifício e circuncisão. Para o judeu nenhum homem incircunciso era judeu.

    De maneira que o judeu que objetava ao que Paulo está respondendo todo o tempo, está ainda argumentando na retaguarda. "Suponhamos que admito", diz, "tudo o que diz sobre Abraão e sobre o fato de que foi sua plena confiança o que lhe permitiu estabelecer uma justa relação com Deus, mesmo assim deverá estar de acordo em que Abraão era circuncidado." Paulo tem um argumento incontestável. A história do chamado de Abraão, e da bênção de Abraão por Deus, está em Gn 15:6; a história da circuncisão de Abraão está em Gn 17:10 ss. Em realidade não foi Abraão circuncidado até quatorze anos depois que respondeu ao chamado de Deus, e havia já entrado em uma relação única com Deus. A circuncisão não foi a entrada a uma justa relação com Deus, foi só o sinal e o selo de que o homem tinha entrado já nessa relação. Abraão foi considerado justo enquanto ainda era incircunciso. O fato de que foi considerado justo não teve nada que ver com a circuncisão e sim muito que ver com seu ato de fé. Deste indiscutível fato histórico, Paulo tira duas grandes deduções.

    1. Abraão não é o pai daqueles que foram circuncidados, é o pai daqueles que fizeram o mesmo ato de fé em Deus que ele fez. É o pai de todo aquele que, em todos os tempos, toma a Deus pela palavra, como ele o fez. Isto significa que o verdadeiro judeu não é o racialmente judeu e fisicamente circuncidado. O verdadeiro judeu é aquele que crê em Deus como Abraão o fez. A palavra judeu deixou que ser uma palavra que descreve uma nacionalidade para passar a ser uma palavra que descreve uma forma de vida e uma reação para com Deus. Os descendentes de Abraão não são os membros de alguma nação em particular, mas os que em qualquer nação pertencem à família de Deus.
    2. O oposto disto também é verdade. A pessoa pode ser judeu da mais pura linhagem; pode ser circuncidado e, contudo pode não ser descendente de Abraão no verdadeiro sentido. Não tem direito de chamar Abraão seu pai, não tem direito às promessas de Deus, porque não tem feito essa aventura de confiança e fé que fez Abraão.

    Em um breve parágrafo Paulo fez em pedaços todo o pensamento judeu. Os judeus sempre creram que pelo fato de serem judeus, automaticamente desfrutavam do privilégio da bênção de Deus e a imunidade ao castigo de Deus. A prova de que alguém era judeu era a circuncisão. Alguns rabinos tomavam isto tão literalmente, que em realidade diziam que, se um judeu era tão mau que devia ser condenado por Deus, havia um anjo que se encarregava de anular sua circuncisão, e fazê-lo de novo incircunciso, antes de que o castigo fosse aplicado.

    Paulo deixou sentado o grande princípio de que o caminho para com Deus não consiste em ser membro de uma nação em particular, nem em alguma ordenança que faz uma marca no corpo de um homem; a única forma de chegar a Deus é através da fé que toma a Deus pela palavra, que faz com que tudo dependa, não das realizações ou do histórico de alguém, mas somente da graça de Deus.

    A GRAÇA É TUDO

    13 45:4-17'>Romanos 4:13-17

    Deus fez a Abraão uma grandíssima e maravilhosa promessa. Prometeu-lhe que se tornaria uma grande nação, e que nele seriam benditas todas as famílias da Terra (Gênesis 12:2-3). Na verdade, a terra lhe seria dada em herança. Agora, Abraão recebeu essa promessa por causa de sua fé, e da confiança, e da crença, e da rendição que mostrou Abraão para com Deus. Não porque tivesse acumulado méritos fazendo as obras da Lei. Não foi por nada que ele fez. Foi a generosa resposta da graça de Deus à absoluta fé de Abraão. A promessa, como o diz Paulo, dependia de duas coisas, e só delas — a livre graça de Deus e a perfeita fé de Abraão. Os judeus estavam ainda perguntando: "Como pode um homem entrar em uma correta relação com Deus de maneira que possa herdar sua grande promessa?" Sua resposta era: "Deve obtê-lo vencendo, ganhando, adquirindo méritos aos olhos de Deus fazendo as obras que a lei prescreve." Quer dizer, deve obtê-lo por seu próprio esforço.

    Agora, Paulo via com absoluta clareza exatamente o que a atitude do judeu tinha feito — tinha destruído completamente a promessa. E o tinha feito por esta razão — ninguém pode cumprir fielmente a Lei; ninguém vive uma vida tão perfeita como para nunca transgredir a Lei; ninguém pode jamais em sua imperfeição, satisfazer a perfeição que é Deus; portanto, se a promessa depender de guardar a Lei, a mesma nunca pode ser cumprida.

    Paulo via as coisas em termos de branco ou preto. Via dois únicos caminhos para tentar entrar em uma justa relação com Deus. Por um lado, está a dependência do esforço humano; pelo outro, a dependência da graça divina. Por um lado está a constante batalha perdida por obedecer uma lei impossível de ser obedecida; pelo outro, a fé que simplesmente toma a Deus pela palavra.
    Em cada lado havia três coisas.

    1. De um lado, estava a promessa de Deus. Em grego há duas palavras que significam promessa. Uma é hyposquesis, que significa uma promessa sujeita a condições. "Eu prometo fazer isto se você promete fazer aquilo." A outra é epaggelia, que significa uma promessa feita pela bondade do coração de alguém, e em forma incondicional. E é epaggelia a que Paulo usa ao referir-se à promessa de Deus. É como se dissesse: "Deus é como um pai humano: promete amar a seus filhos, não importa o que eles façam." Na verdade, o amar a alguns o fará feliz, enquanto o amor a outros o entristecerá, mas em ambos os casos seu amor não nos abandonará. Não depende de nosso mérito, mas sim do próprio generoso coração de Deus.
    2. Logo está a fé. Fé é a certeza de que Deus é como é. É descansar recostando-nos neste amor do qual o medo está eliminado para sempre.
    3. Logo está a graça. O dom da graça é sempre algo que não se ganhou e não se merece. A verdade é que o homem nunca pode ganhar o amor de Deus. Deve achar sempre sua glória, não no que ele faz por Deus, mas no que Deus tem feito por ele.
    4. Do outro lado está a Lei. Agora, o problema quanto à Lei foi sempre que pode diagnosticar o mal mas não pode efetuar uma cura. A Lei mostra ao homem quando se equivoca, mas não lhe ajuda a evitar equivocar-se. Existe na Lei, como Paulo o acentuará mais adiante, certo terrível paradoxo. É próprio da natureza humana que, quando uma coisa está proibida, há uma tendência a fazê-la desejável. "As frutas roubadas são as mais doces." E, portanto, a Lei pode em realidade impulsionar alguém a desejar precisamente o que ela proíbe. O complemento essencial da Lei é o juízo e enquanto o homem viva em uma religião cujo pensamento dominante é a Lei, não poderá ver-se a si mesmo nada mais que como um criminoso condenado, no tribunal da justiça de Deus.
    5. Está a transgressão. Cada vez que se introduz uma lei, vem a transgressão. Ninguém pode quebrantar uma lei que não existe; e ninguém pode ser condenado por violar uma lei cuja existência ignora. Se introduzirmos uma lei e nos detemos ali, se fizermos da religião somente questão de obedecer a Lei, então a vida consiste em uma longa série de transgressões que esperam ser castigadas.
    6. Está a ira. Pensemos na Lei, pensemos na transgressão e inevitavelmente o próximo pensamento é a ira. Pensemos em Deus em termos da Lei, e não poderemos fazer outra coisa senão pensar em Deus em termos de justiça ultrajada. Pensemos no homem em termos da Lei e não podemos fazer outra coisa senão pensar no homem como destinado a ser condenado por Deus.

    Assim, Paulo deixa estabelecidos perante os romanos os dois caminhos. Um é o caminho em que o homem busca relacionar-se com Deus por seus próprios esforços. É um caminho que está destinado ao fracasso. O outro é o caminho no qual o homem, em corajosa fé, entra em uma relação com Deus, que pela graça de Deus já existe, e no qual só deve entrar com confiança.

    CRER NO DEUS QUE TORNA POSSÍVEL O IMPOSSÍVEL

    Romanos 4:18-25

    A última passagem termina dizendo que Abraão creu no Deus que chama os nossos à vida e que inclusive cria coisas que não têm existência. Esta declaração transporta os pensamentos de Paulo a outro exemplo sobressalente da vontade de Abraão de crer em Deus, de confiar nEle e de tomá-lo pela palavra. A promessa de que todas as famílias da Terra seriam benditas em seus descendentes, foi dada a Abraão quando era um homem velho. Sua mulher, Sara, tinha noventa anos de idade (Gn 17:17), e ali surgiu a promessa de que lhes nasceria um filho. Parecia uma promessa além de toda esperança de ser cumprida, por quanto Abraão tinha passado em muito a idade de procriar, e Sara tinha passado em muito a idade de conceber um filho. E entretanto, mais uma vez, Abraão tomou a Deus pela palavra; creu que a promessa de Deus era certa; creu que o que Deus dizia Ele o faria. Mais uma vez, foi esta fé a que foi contada por justiça. Foi esta vontade de tomar a palavra de a Deus pela palavra aquilo que o pôs em uma correta relação com Deus.

    Os rabinos judeus tinham uma declaração à qual Paulo se refere aqui. Diziam: "O que está escrito de Abraão, está escrito também de seus filhos." Queriam dizer que qualquer promessa que Deus tivesse feito a Abraão, estendia-se também a seus filhos. Portanto, se a disposição de Abraão de tomar a Deus pela palavra o pôs em uma correta relação com ele, o mesmo deve ser conosco. Não são as obras da Lei, é essa fé confiante a que estabelece a relação que deve existir entre Deus e o homem.
    A essência da fé de Abraão neste caso era que creu que Deus podia tornar possível o impossível. Se continuamos crendo que tudo depende de nossos esforços, estamos limitados a ser pessimistas, porque a experiência demonstrou a triste verdade de que nossos esforços podem realizar muito pouco. Quando compreendermos que não é nosso esforço, mas a graça e o poder de Deus o que importa, então nos transformaremos em otimistas, porque estamos obrigados a crer que com Deus nada é impossível.
    Diz-se que uma vez Santa Teresa partiu para construir um convento com uma soma equivalente a meia coroa por todo recurso. Alguns lhe disseram: "Nem sequer Santa Teresa pode realizar muito com meia coroa." Ela respondeu: "É verdade, mas Santa Teresa, e meia coroa e Deus podem fazer qualquer coisa."

    Um homem pode muito bem duvidar de empreender uma empresa arriscada por si só, mas não tem por que duvidar ao empreendê-la com Deus.
    Ann Hunter Small, a grande professora missionária, conta como seu pai, que era também um missionário, estava acostumada a dizer: "Ó, quão maus e tolos são os que não fazem a não ser grasnar!" E ela mesma tinha um dito favorito: "Uma igreja que vive se atreve a fazer algo."

    Esse atrevimento só se faz possível para um homem e para uma igreja que toma a Deus pela palavra.


    Dicionário

    Abraão

    Nome Hebraico - Significado: Pai das multidões.

    Abraão [Pai de uma Multidão] - Filho de Terá e descendente de Sem. Deus o chamou em Ur da CALDÉIA para dar começo à nação hebraica (Gn 12:1—25:
    1) 0). Por causa da sua fidelidade, tornou-se o pai dos crentes de todos os tempos (Gl 3:6-7).

    Abraão 1. Patriarca. Filho de Taré ou Tera, pai dos hebreus, pai dos que crêem e amigo de Deus (Gn 15:1-18; 16,1-11; 18,1-19.28; 20,1-17; 22,1-14; 24). Segundo Jesus, no final dos tempos e junto ao patriarca, desfrutarão do banquete do Reino de Deus não somente os israelitas como também os gentios que creram no Cristo. 2. Seio de. Na literatura judaica, como por exemplo: Discurso a los griegos acerca del Hades, de Flávio Josefo, o lugar do sheol ou hades, donde os justos esperavam conscientemente a descida do Messias, que os arrebataria ao céu. Esse é o sentido que os Evangelhos expressam, como o relato do homem rico e Lázaro de Lc 16:19-31.

    pai de muitos povos

    Feita

    substantivo feminino Ato, ação, obra.
    Data, ocasião, vez.
    Gramática Usado na locução adverbial dessa, desta ou daquela feita: desta feita não escapou.

    Feita Vez; ocasião (Jo 8:21, RA).

    Da liberdade de consciência decorre o direito de livre exame em matéria de fé. O Espiritismo combate a fé cega, porque ela impõe ao homem que abdique da sua própria razão; considera sem raiz toda fé imposta, donde o inscrever entre suas máximas: Fé inabalável só o é a que pode encarar frente a frente a razão, em todas as épocas da Humanidade.
    Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25

    [...] A fé é o remédio seguro do sofrimento; mostra sempre os horizontes do Infinito diante dos quais se esvaem os poucos dias brumosos do presente. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 5, it• 19

    [...] confiança que se tem na realização de uma coisa, a certeza de atingir determinado fim. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19, it• 3

    Do ponto de vista religioso, a fé consiste na crença em dogmas especiais, que constituem as diferentes religiões. Todas elas têm seus artigos de fé. Sob esse aspecto, pode a fé ser raciocinada ou cega. Nada examinando, a fé cega aceita, sem verificação, assim o verdadeiro como o falso, e a cada passo se choca com a evidência e a razão. Levada ao excesso, produz o fanatismo. Em assentando no erro, cedo ou tarde desmorona; somente a fé que se baseia na verdade garante o futuro, porque nada tem a temer do progresso das luzes, dado que o que é verdadeiro na obscuridade, também o é à luz meridiana. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19, it• 6

    [...] Fé inabalável só o é a que pode encarar de frente a razão, em todas as épocas da Humanidade.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19, it• 7

    Inspiração divina, a fé desperta todos os instintos nobres que encaminham o homem para o bem. É a base da regeneração. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19, it• 11

    No homem, a fé é o sentimento inato de seus destinos futuros; é a consciência que ele tem das faculdades imensas depositadas em gérmen no seu íntimo, a princípio em estado latente, e que lhe cumpre fazer que desabrochem e cresçam pela ação da sua vontade.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19, it• 12

    [...] É uma vivência psíquica complexa, oriunda das camadas profundas do inconsciente, geralmente de feição constitucional, inata, por se tratar mais de um traço de temperamento do que do caráter do indivíduo. No dizer de J. J. Benítez, as pessoas que têm fé fazem parte do pelotão de choque, a vanguarda dos movimentos espiritualistas. Nas fases iniciais ela é de um valor inestimável, mas à medida que a personalidade atinge estados mais diferenciados de consciência, pode ser dispensável, pois a pessoa não apenas crê, mas sabe. [...] Do ponto de vista psicológico, a vivência da fé pode ser considerada mista, pois engloba tanto aspectos cognitivos quanto afetivos. Faz parte mais do temperamento do que do caráter do indivíduo. Por isso é impossível de ser transmitida por meios intelectuais, tal como a persuasão raciocinada. Pode ser induzida pela sugestão, apelo emocional ou experiências excepcionais, bem como pela interação com pessoas individuadas.[...]
    Referencia: BALDUINO, Leopoldo• Psiquiatria e mediunismo• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1995• - cap• 1

    No sentido comum, corresponde à confiança em si mesmo [...]. Dá-se, igualmente, o nome de fé à crença nos dogmas desta ou daquela religião, caso em que recebe adjetivação específica: fé judaica, fé budista, fé católica, etc. [...] Existe, por fim, uma fé pura, não sectária, que se traduz por uma segurança absoluta no Amor, na Justiça e na Misericórdia de Deus.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 11

    A futura fé que já emerge dentre as sombras não será, nem católica, nem protestante; será a crença universal das almas, a que reina em todas as sociedades adiantadas do espaço, e mediante a qual cessará o antagonismo que separa a Ciência atual da Religião. Porque, com ela, a Ciência tornar-se-á religiosa e a Religião se há de tornar científica.
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•

    A fé é a confiança da criatura em seus destinos, é o sentimento que a eleva à infinita potestade, é a certeza de estar no caminho que vai ter à verdade. A fé cega é como farol cujo vermelho clarão não pode traspassar o nevoeiro; a fé esclarecida é foco elétrico que ilumina com brilhante luz a estrada a percorrer.
    Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 5, cap• 44

    A fé é uma necessidade espiritual da qual não pode o espírito humano prescindir. [...] Alimento sutil, a fé é o tesouro de inapreciado valor que caracteriza os homens nobres a serviço da coletividade.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

    Nesse labor, a fé religiosa exerce sobre ele [o Espírito] uma preponderância que lhe define os rumos existenciais, lâmpada acesa que brilha à frente, apontando os rumos infinitos que lhe cumpre [ao Espírito] percorrer. [...] Respeitável, portanto, toda expressão de fé dignificadora em qualquer campo do comportamento humano. No que tange ao espiritual, o apoio religioso à vida futura, à justiça de Deus, ao amor indiscriminado e atuante, à renovação moral para melhor, é de relevante importância para a felicidade do homem.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 25

    O melhor tônico para a alma, nas suas múltiplas e complexas atividades afetivas e mentais, é a fé; não a fé passiva, automática, dogmática, mas a fé ativa, refletida, intelectualizada, radicada no coração, mas florescendo em nossa inteligência, em face de uma consciência esclarecida e independente [...].
    Referencia: FREIRE, Antônio J• Ciência e Espiritismo: da sabedoria antiga à época contemporânea• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Carta a um materialista

    Essa luz, de inextinguível fulgor, é a fé, a certeza na imortalidade da alma, e a presunção, ou a certeza dos meios de que a Humanidade tem de que servir-se, para conseguir, na sua situação futura, mais apetecível e melhor lugar.
    Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 2, cap• 23

    A fé é, pois, o caminho da justificação, ou seja, da salvação. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• As marcas do Cristo• Rio de Janeiro: FEB, 1979• 2 v• - v• 1, cap• 5

    [...] é a garantia do que se espera; a prova das realidades invisíveis. Pela fé, sabemos que o universo foi criado pela palavra de Deus, de maneira que o que se vê resultasse daquilo que não se vê.
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Diálogo com as sombras: teoria e prática da doutrinação• 20a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

    A fé é divina claridade da certeza.
    Referencia: PERALVA, Martins• Mediunidade e evolução• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - cap• 16

    A fé é alimento espiritual que, fortalecendo a alma, põe-na em condições de suportar os embates da existência, de modo a superá-los convenientemente. A fé é mãe extremosa da prece.
    Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 35

    [...] A fé constitui a vossa égide; abrigai-vos nela e caminhai desassombradamente. Contra esse escudo virão embotar-se todos os dardos que vos lançam a inveja e a calúnia. [...]
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

    A fé e a esperança não são flores destinadas a enfeitar, com exclusividade, os altares do triunfo, senão também poderosas alavancas para o nosso reerguimento, quando se faz preciso abandonar os vales de sombra, para nova escalada aos píncaros da luz.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Correio entre dois mundos• Diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - Ainda assim

    Razão, pois, tinha Jesus para dizer: “Tua fé te salvou”. Compreende-se que a fé a que Ele se referia não é uma virtude mística, qual a entendem muitas pessoas, mas uma verdadeira força atrativa, de sorte que aquele que não a possui opõe à corrente fluídica uma força repulsiva, ou, pelo menos, uma força de inércia, que paralisa a ação. [...]
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Notações de um aprendiz• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 5

    Mas a fé traduz também o poder que supera nossas próprias forças físicas e mentais, exteriores e interiores, poder que nos envolve e transforma de maneira extraordinária, fazendo-nos render a ele. A fé em Deus, no Cristo e nas forças espirituais que deles emanam pode conduzir-nos a uma condição interior, a um estado de espírito capaz de superar a tudo, a todos os obstáculos, sofrimentos e aparentes impossibilidades.
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 14

    A fé no futuro, a que se referem os 1nstrutores Espirituais da Terceira Revelação, deixa de ser apenas esperança vaga para se tornar certeza plena adquirida pelo conhecimento das realidades eternas. [...]
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 28

    A fé significa um prêmio da experiência.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Conduta Espírita• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 13

    Quem não entende não crê, embora aceite como verdade este ou aquele princípio, esta ou aquela doutrina. A fé é filha da convicção.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Res, non verba

    [...] constitui o alicerce de todo trabalho, tanto quanto o plano é o início de qualquer construção. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos desta e doutra vida• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 8

    Curiosidade é caminho, / Mas a fé que permanece / É construção luminosa / Que só o trabalho oferece.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 44

    [...] A fé está entre o trabalho e a oração. Trabalhar é orar.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é emanação divina que o espírito auxilia e absorve.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A fé é a caridade imaterial, porque a caridade que se concretiza é sempre o raio mirífico projetado pela fé.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A fé continuará como patrimônio dos corações que foram tocados pela graça do sofrimento. Tesouro da imortalidade, seria o ideal da felicidade humana, se todos os homens a conquistassem ainda mesmo quando nos desertos mais tristes da terra.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A fé não desabrocha no mundo, é dádiva de Deus aos que a buscam. Simboliza a união da alma com o que é divino, a aliança do coração com a divindade do Senhor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A fé, na essência, é aquele embrião de mostarda do ensinamento de Jesus que, em pleno crescimento, através da elevação pelo trabalho incessante, se converte no Reino Divino, onde a alma do crente passa a viver.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 39

    Fé representa visão.Visão é conhecimento e capacidade deauxiliar.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 69

    [...] A fé representa a força que sustenta o espírito na vanguarda do combate pela vitória da luz divina e do amor universal. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• No mundo maior• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 9

    Ter fé é guardar no coração a luminosa certeza em Deus, certeza que ultrapassou o âmbito da crença religiosa, fazendo o coração repousar numa energia constante de realização divina da personalidade.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 354

    A fé sincera é ginástica do Espírito. Quem não a exercitar de algum modo, na Terra, preferindo deliberadamente a negação injustificável, encontrar-se-á mais tarde sem movimento. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Os Mensageiros• Pelo Espírito André Luiz• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 22

    A fé é a força potente / Que desponta na alma crente, / Elevando-a aos altos Céus: / Ela é chama abrasadora, / Reluzente, redentora, / Que nos eleva até Deus. / [...] A fé é um clarão divino, / refulgente, peregrino, / Que irrompe, trazendo a luz [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Parnaso de Além-túmulo: poesias mediúnicas• Por diversos Espíritos• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Supremacia da caridade

    É força que nasce com a própria alma, certeza instintiva na Sabedoria de Deus que é a sabedoria da própria vida. Palpita em todos os seres, vibra em todas as coisas. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pensamento e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 6

    A fé é o guia sublime que, desde agora, nos faz pressentir a glória do grande futuro, com a nossa união vitoriosa para o trabalho de sempre.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Em plena renovação

    A sublime virtude é construção do mundo interior, em cujo desdobramento cada aprendiz funciona como orientador, engenheiro e operário de si mesmo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 40

    [...] a fé representa escudo bastante forte para conservar o coração imune das trevas.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 141

    Em Doutrina Espírita, fé representa dever de raciocinar com responsabilidade de viver.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 29



    1) Confiança em Deus e em Cristo e na sua Palavra (Mt 15:28; Mc 11:22-24; Lc 17:5).


    2) Confiança na obra salvadora de Cristo e aceitação dos seus benefícios (Rm 1:16-17;
    v. CONVERSÃO).


    3) A doutrina revelada por Deus (Tt 1:4).


    O consentimento dado a uma crença unido a uma confiança nela. Não pode identificar-se, portanto, com a simples aceitação mental de algumas verdades reveladas. É um princípio ativo, no qual se harmonizam o entendimento e a vontade. É essa fé que levou Abraão a ser considerado justo diante de Deus (Gn 15:6) e que permite que o justo viva (Hc 2:4).

    Para o ensinamento de Jesus — e posteriormente dos apóstolos —, o termo é de uma importância radical, porque em torno dele gira toda a sua visão da salvação humana: crer é receber a vida eterna e passar da morte para a vida (Jo 3:16; 5,24 etc.) porque crer é a “obra” que se deve realizar para salvar-se (Jo 6:28-29). De fato, aceitar Jesus com fé é converter-se em filho de Deus (Jo 1:12). A fé, precisamente por isso, vem a ser a resposta lógica à pregação de Jesus (Mt 18:6; Jo 14:1; Lc 11:28). É o meio para receber tanto a salvação como a cura milagrosa (Lc 5:20; 7,50; 8,48) e pode chegar a remover montanhas (Mt 17:20ss.).

    A. Cole, o. c.; K. Barth, o. c.; f. f. Bruce, La epístola..., El, II, pp. 474ss.; Hughes, o. c., pp. 204ss.; Wensinck, Creed, pp. 125 e 131ss.


    1. Definição da Palavra. A simples fé implica uma disposição de alma para confiarem outra pessoa. Difere da credulidade, porque aquilo em que a fé tem confiança é verdadeiro de fato, e, ainda que muitas vezes transcenda a nossa razão, não Lhe é contrário. A credulidade, porém, alimenta-se de coisas imaginárias, e é cultivada pela simples imaginação. A fé difere da crença porque é uma confiança do coração e não apenas uma aquiescência intelectual. A fé religiosa é uma confiança tão forte em determinada pessoa ou princípio estabelecido, que produz influência na atividade mental e espiritual dos homens, devendo, normalmente, dirigir a sua vida. A fé é uma atitude, e deve ser um impulso. A fé cristã é uma completa confiança em Cristo, pela qual se realiza a união com o Seu Espírito, havendo a vontade de viver a vida que Ele aprovaria. Não é uma aceitação cega e desarrazoada, mas um sentimento baseado nos fatos da Sua vida, da Sua obra, do Seu Poder e da Sua Palavra. A revelação é necessariamente uma antecipação da fé. A fé é descrita como ‘uma simples mas profunda confiança Naquele que de tal modo falou e viveu na luz, que instintivamente os Seus verdadeiros adoradores obedecem à Sua vontade, estando mesmo às escuras’. E mais adiante diz o mesmo escritor: ‘o segredo de um belo caráter está no poder de um perpétuo contato com Aquele Senhor em Quem se tem plena confiança’ (Bispo Moule). A mais simples definição de fé é uma confiança que nasce do coração. 2.A fé, no A.T. A atitude para com Deus que no Novo Testamento a fé nos indica, é largamente designada no A.T. pela palavra ‘temor’. o temor está em primeiro lugar que a fé – a reverencia em primeiro lugar que a confiança. Mas é perfeitamente claro que a confiança em Deus é princípio essencial no A.T., sendo isso particularmente entendido naquela parte do A.T., que trata dos princípios que constituem o fundamento das coisas, isto é, nos Salmos e nos Profetas. Não se está longe da verdade, quando se sugere que o ‘temor do Senhor’ contém, pelo menos na sua expressão, o germe da fé no N.T. As palavras ‘confiar’ e ‘confiança’ ocorrem muitas vezes – e o mais famoso exemplo está, certamente, na crença de Abraão (Gn 15:6), que nos escritos tanto judaicos como cristãos é considerada como exemplo típico de fé na prática. 3. A fé, nos Evangelhos. Fé é uma das palavras mais comuns e mais características do N.T. A sua significação varia um pouco, mas todas as variedades se aproximam muito. No seu mais simples emprego mostra a confiança de alguém que, diretamente, ou de outra sorte, está em contato com Jesus por meio da palavra proferida, ou da promessa feita. As palavras ou promessas de Jesus estão sempre, ou quase sempre, em determinada relação com a obra e palavra de Deus. Neste sentido a fé é uma confiança na obra, e na palavra de Deus ou de Cristo. É este o uso comum dos três primeiros Evangelhos (Mt 9:29 – 13.58 – 15.28 – Me 5.34 a 36 – 9.23 – Lc 17:5-6). Esta fé, pelo menos naquele tempo, implicava nos discípulos a confiança de que haviam de realizar a obra para a qual Cristo lhes deu poder – é a fé que obra maravilhas. Na passagem de Mc 11:22-24 a fé em Deus é a designada. Mas a fé tem, no N.T., uma significação muito mais larga e mais importante, um sentido que, na realidade, não está fora dos três primeiros evangelhos (Mt 9:2Lc 7:50): é a fé salvadora que significa Salvação. Mas esta idéia geralmente sobressai no quarto evangelho, embora seja admirável que o nome ‘fé’ não se veja em parte alguma deste livro, sendo muito comum o verbo ‘crer’. Neste Evangelho acha-se representada a fé, como gerada em nós pela obra de Deus (Jo 6:44), como sendo uma determinada confiança na obra e poder de Jesus Cristo, e também um instrumento que, operando em nossos corações, nos leva para a vida e para a luz (Jo 3:15-18 – 4.41 a 53 – 19.35 – 20.31, etc.). Em cada um dos evangelhos, Jesus Cristo proclama-Se a Si mesmo Salvador, e requer a nossa fé, como uma atitude mental que devemos possuir, como instrumento que devemos usar, e por meio do qual possamos alcançar a salvação que Ele nos oferece. A tese é mais clara em S. João do que nos evangelhos sinópticos, mas é bastante clara no último (Mt 18:6Lc 8:12 – 22.32). 4. A fé, nas epístolas de S. Paulo. Nós somos justificados, considerados justos, simplesmente pelos merecimentos de Jesus Cristo. As obras não têm valor, são obras de filhos rebeldes. A fé não é a causa, mas tão somente o instrumento, a estendida mão, com a qual nos apropriamos do dom da justificação, que Jesus, pelos méritos expiatórios, está habilitado a oferecer-nos. Este é o ensino da epístola aos Romanos (3 a 8), e o da epístola aos Gálatas. Nós realmente estamos sendo justificados, somos santificados pela constante operação e influência do Santo Espírito de Deus, esse grande dom concedido à igreja e a nós pelo Pai celestial por meio de Jesus Cristo. E ainda nesta consideração a fé tem uma função a desempenhar, a de meio pelo qual nos submetemos à operação do Espírito Santo (Ef 3:16-19, etc). 5. Fé e obras. Tem-se afirmado que há contradição entre S. Paulo e S. Tiago, com respeito ao lugar que a fé e as obras geralmente tomam, e especialmente em relação a Abraão (Rm 4:2Tg 2:21). Fazendo uma comparação cuidadosa entre os dois autores, acharemos depressa que Tiago, pela palavra fé, quer significar uma estéril e especulativa crença, uma simples ortodoxia, sem sinal de vida espiritual. E pelas obras quer ele dizer as que são provenientes da fé. Nós já vimos o que S. Paulo ensina a respeito da fé. É ela a obra e dom de Deus na sua origem (*veja Mt 16.
    17) – a sua sede é no coração, e não meramente na cabeça – é uma profunda convicção de que são verdadeiras as promessas de Deus em Cristo, por uma inteira confiança Nele – e deste modo a fé é uma fonte natural e certa de obras, porque se trata de uma fé viva, uma fé que atua pelo amor (Gl 5:6). Paulo condena aquelas obras que, sem fé, reclamam mérito para si próprias – ao passo que Tiago recomenda aquelas obras que são a conseqüência da fé e justificação, que são, na verdade, uma prova de justificação. Tiago condena uma fé morta – Paulo louva uma fé

    substantivo feminino Convicção intensa e persistente em algo abstrato que, para a pessoa que acredita, se torna verdade; crença.
    Maneira através da qual são organizadas as crenças religiosas; religião.
    Excesso de confiança depositado em: uma pessoa merecedora de fé; crédito.
    Religião A primeira das três virtudes próprias da teologia: fé, esperança e caridade.
    Comprovação de uma situação; afirmação: sua opinião demonstrava sua fé.
    Acordo firmado através de palavras em que se deve manter o compromisso feito: quebrou a fé que tinha à chefe.
    [Jurídico] Crédito atribuído a um documento, através do qual se firma um acordo, ocasionando com isso a sua própria veracidade.
    Etimologia (origem da palavra ). Do latim fides.

    substantivo feminino Convicção intensa e persistente em algo abstrato que, para a pessoa que acredita, se torna verdade; crença.
    Maneira através da qual são organizadas as crenças religiosas; religião.
    Excesso de confiança depositado em: uma pessoa merecedora de fé; crédito.
    Religião A primeira das três virtudes próprias da teologia: fé, esperança e caridade.
    Comprovação de uma situação; afirmação: sua opinião demonstrava sua fé.
    Acordo firmado através de palavras em que se deve manter o compromisso feito: quebrou a fé que tinha à chefe.
    [Jurídico] Crédito atribuído a um documento, através do qual se firma um acordo, ocasionando com isso a sua própria veracidade.
    Etimologia (origem da palavra ). Do latim fides.

    substantivo feminino Convicção intensa e persistente em algo abstrato que, para a pessoa que acredita, se torna verdade; crença.
    Maneira através da qual são organizadas as crenças religiosas; religião.
    Excesso de confiança depositado em: uma pessoa merecedora de fé; crédito.
    Religião A primeira das três virtudes próprias da teologia: fé, esperança e caridade.
    Comprovação de uma situação; afirmação: sua opinião demonstrava sua fé.
    Acordo firmado através de palavras em que se deve manter o compromisso feito: quebrou a fé que tinha à chefe.
    [Jurídico] Crédito atribuído a um documento, através do qual se firma um acordo, ocasionando com isso a sua própria veracidade.
    Etimologia (origem da palavra ). Do latim fides.

    Herdeiro

    substantivo masculino Pessoa que recebe uma herança (dinheiro ou propriedades) deixada por alguém que tenha morrido; sucessor.
    Designação dos filhos e filhas de alguém: tenho um herdeiro e uma herdeira.
    Indivíduo que aprende uma tradição, arte ou ciência com outro, dando continuidade ao que aprendeu para as gerações que se seguem.
    Pessoa que recebe de outras características particulares.
    Aquele que passa a receber algo ou é alvo dos efeitos de uma situação.
    Etimologia (origem da palavra herdeiro). Do latim hereditarius.a.um.

    os princípios relativos aos direitos de herança, no oriente, diferem dos que são aceitos entre nós – nem sempre os filhos esperam que morram seus pais para receberem a sua parte. E por esta razão, quando se chama a Cristo ‘herdeiro de todas as coisas’ (Hb 1:2), isto não implica a morte de qualquer primeiro possuidor dessas riquezas – e quando os santos são chamados herdeiros da promessa (Hb 11:9), da retidão do reino, do mundo, dos dons divinos, co-herdeiros de Cristo (Rm 8:17), isto quer significar que eles participam de certas e determinadas vantagens, sem que seja preciso que faleça qualquer proprietário dos referidos bens. Entre nós é que não é costume haver herança sem que haja o falecimento dos parentes ou de quaisquer outros testadores (Gn 15:3 – 2 Sm 14.7 – Jr 49:1-2Mt 21:38Rm 4:13. (*veja Adoção, Primogênito, Concubina, Herança.)

    Herdeiro Aquele que recebe HERANÇA (Gn 15:2); (Rm 8:17).

    Herdeiro Título que se aplica a Jesus como Filho de Deus e messias enviado pelo Pai (Mt 21:38ss.). A narrativa em que se insere essa referência significa claramente que Jesus esperava ser assassinado por pessoas que não aceitariam sua pregação. Como conseqüência de seu vínculo com Jesus, os discípulos tornaram-se herdeiros das promessas de vida eterna feitas a Israel (Mt 5:5; 25,34; 19,29; Mc 10:17).

    Justiça

    substantivo feminino Particularidade daquilo que se encontra em correspondência (de acordo) com o que é justo; modo de entender e/ou de julgar aquilo que é correto.
    O ato de reconhecer o mérito de (algo ou de alguém): a polícia vai fazer justiça neste caso.
    Reunião dos organismos que compõem o poder judiciário.
    Conjunto de indivíduos que fazem parte da prática da justiça: a justiça precisa buscar melhores condições de trabalho.
    Cada uma das seções responsáveis pela administração da justiça; alçada, foro ou instância: Justiça Eleitoral.
    Etimologia (origem da palavra justiça). Do latim justitia.ae.

    Cumprimento das exigências de um relacionamento correto com ele, apagando a culpa deles e lhes creditando justiça (Rm 3:21-22), ajudando-os assim a dedicar-se em prol daquilo que ele declara justo (Rm 6:11-13).

    A justiça consiste em cada um respeitar os direitos dos demais. [...] o critério da verdadeira justiça está em querer cada um para os outros o que para si mesmo quereria e não em querer para si o que quereria para os outros, o que absolutamente não é a mesma coisa. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 875 e 876

    Educado, o sentimento de justiça será o sentimento salvador do indivíduo. Sentimento superior por excelência, no ser humano, ele sobrepuja a todos os outros e, por ser o que se apresenta com maior energia para a ação do indivíduo, é que na justiça procuram apoiar-se todas as injustiças que se cometem.
    Referencia: AGUAROD, Angel• Grandes e pequenos problemas• Obra ditada a Angel Aguarod pelo seu Guia Espiritual• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 3

    J J [...] é o santo nome e a senha que desde o princípio dos tempos vêm escritos em todos os espaços e até na mais diminuta criação do Altíssimo. [...] é a Lei Suprema da Criação, sem que deixe de ser, do mesmo modo, o amor, formando com a justiça um todo perfeito.
    Referencia: AGUAROD, Angel• Grandes e pequenos problemas• Obra ditada a Angel Aguarod pelo seu Guia Espiritual• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 6

    [...] A justiça é, acima de tudo, amor que corrige e sabedoria que educa.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 12

    [...] É a força harmônica, uma coordenação funcional, adequada da sociedade.
    Referencia: LOBO, Ney• Estudos de filosofia social espírita• Rio de Janeiro: FEB, 1992• -

    A verdadeira justiça não é a que pune por punir; é a que castiga para melhorar. Tal a justiça de Deus, que não quer a morte do pecador, mas que ele se converta e viva. Por o terem compreendido assim, foi que os nossos jurisconsultos chegaram a formular estes magníficos axiomas: É imoral toda pena que exceda a gravidade do delito. – É imoral toda pena que transpira vingança, com exclusão da caridade. – É imoral a pena quando, por sua natureza, não tende a fazer que o culpado se emende.
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 17a efusão

    [...] o sentimento de justiça [...] é [...] o pensamento correto refletindo a eqüidade e a misericórdia que fluem de Cima.
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 44

    Na definição da Doutrina Espírita, a justiça consiste em respeitar cada um os direitos dos demais. Não somente os direitos consagrados nas legislações humanas, mas todos os direitos natu rais compreendidos no sentido amplo de justiça.
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 17

    [...] é fundamento do Universo [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartas e crônicas• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 17

    [...] a justiça é sempre a harmonia perfeita.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    [...] a justiça, por mais dura e terrível, é sempre a resposta da Lei às nossas próprias obras [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Jornada acima

    A justiça é uma árvore estéril se não pode produzir frutos de amor para a vida eterna.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Luz acima• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19

    [...] a justiça esclarecida é sempre um credor generoso, que somente reclama pagamento depois de observar o devedor em condições de resgatar os antigos débitos [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 5

    Todos nós precisamos da justiça, porque a justiça é a lei, em torno de situações, pessoas e coisas; fora dela, a iniqüidade é capaz de premiar o banditismo, em nome do poder. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Estude e viva• Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21

    Justiça Divina [...] a Justiça de Deus [...] é a própria perfeição.
    Referencia: Ó, Fernando do• Almas que voltam• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Epíl•

    [...] A Justiça do Pai é equânime e ninguém fica impune ou marginalizado diante de suas leis, mas, ela é, sobretudo, feita de amor e misericórdia, possibilitando ao faltoso renovadas ensanchas de redenção [...].
    Referencia: SCHUBERT, Suely Caldas• Obsessão/desobsessão: profilaxia e terapêutica espíritas• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 11


    Justiça
    1) Atributo pelo qual, ao tratar com as pessoas, Deus age de acordo com as normas e exigências da perfeição de sua própria natureza (Sl 119:142). Por isso Deus castiga tanto os incrédulos (Dt 33:21); (Sl 96:13) como o seu próprio povo (Sl 50:5-7); (Is 28:17) e, com imparcialidade, socorre os necessitados (Dt 10:17-18); (Sl 72:2)

    2) Ato pelo qual Deus, em sua graça e em conformidade com a sua ALIANÇA, selada com o sofrimento, morte e ressurreição de Cristo, perdoa as pessoas fracas, perdidas e sem justiça própria, aceitando-as através da fé (Rm 3:21-26); (1Co 1:30); (2Co 5:21). 3 Qualidade que leva os cristãos a agirem corretamente, de acordo com os mandamentos de Deus (Mq 6:8); (Rom 6:13,19); Ef

    Justiça Nos evangelhos, o termo se reveste de vários significados:

    1. A ação salvadora de Deus (Mt 3:15; 21,32), que se manifesta gratuita e imerecidamente (Mt 20ss.).

    2. A justificação que Deus faz do pecador, em virtude da fé em Jesus (Mt

    9,13; Mc 2:17; Lc 5:32).

    3. O comportamento justo de uma pessoa (Mt 6:1ss.), que não deve ter finalidades exibicionistas, que caracteriza os seguidores de Jesus (Mt 6:33) e é fruto do arrependimento. Tal como a praticam certos religiosos — como os escribas e fariseus — é insuficiente para se entrar no Reino dos Céus (Mt 5:20).

    Ela parte realmente não do desejo de se ganhar a salvação pelos próprios méritos, mas da gratuidade porque nós já a recebemos.

    K. Barth, o. c.; J. Driver, Militantes...; C. Vidal Manzanares, De Pentecostés...


    Lei

    Lei
    1) Vontade de Deus revelada aos seres humanos em palavras, julgamentos, preceitos, atos, etc. (Ex 16:28); (Sl 119:2)

    2) PENTATEUCO (Lc 24:44). 3 O AT (Jo 10:34); 12.34).

    4) Os DEZ MANDAMENTOS (Ex 20:2-17); (Dt 5:6-21), que são o resumo da vontade de Deus para o ser humano. Cumprindo a lei, os israelitas mostravam sua fé em Deus. Jesus respeitou e cumpriu a lei e mostrou seu significado profundo (Mt 5:17-48). Ele resumiu toda a lei no amor a Deus e ao próximo (Mt 22:37-39). A lei mostra a maldade do ser humano, mas não lhe pode dar a vitória sobre o pecado (Rom 3—7). Assim, o propósito da lei é preparar o caminho para o evangelho (Gal

    Lei Ver Torá.

    substantivo feminino Regra necessária ou obrigatória: submeter-se a uma lei.
    [Jurídico] Ato da autoridade soberana que regula, ordena, autoriza ou veda: promulgar uma lei.
    [Jurídico] Conjunto desses atos: a ninguém é lícito ignorar a lei.
    [Física] Enunciado de uma propriedade física verificada de modo preciso: a lei da gravidade dos corpos.
    Obrigação da vida social: as leis da honra, da polidez.
    Autoridade imposta a alguém: a lei do vencedor.
    expressão Lei divina. Conjunto dos preceitos que Deus ordenou aos homens pela revelação.
    Leis de guerra. Conjunto das regras (tratamento dispensado a feridos, prisioneiros etc.) admitidas por numerosos Estados que se comprometeram a respeitá-las em caso de guerra.
    Lei marcial. Lei que autoriza a intervenção armada em caso de perturbações internas.
    Lei moral. Lei que nos ordena praticar o bem e evitar o mal.
    Lei natural. Conjunto de normas de conduta baseadas na própria natureza do homem e da sociedade.
    Lei orgânica. Lei relativa à organização dos poderes públicos, sem caráter constitucional.
    Etimologia (origem da palavra lei). Do latim lex.legis, "consolidação".

    [...] a lei é o amor, que há de continuamente crescer, até que vos tenha levado ao trono eterno do Pai. [...]
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

    [...] A lei é uma força viva que se identifica conosco e vai acompanhando o surto de evolução que ela mesma imprime em nosso espírito. [...]
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pecado sem perdão

    A lei é a consciência do delito. [...]A lei [...] é um freio para coibir o mal.[...] A lei personifica a justiça [...].
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Três grandes símbolos

    A lei é conjunto eterno / De deveres fraternais: / Os anjos cuidam dos homens, / Os homens dos animais.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartilha da Natureza• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Os animais


    substantivo feminino Regra necessária ou obrigatória: submeter-se a uma lei.
    [Jurídico] Ato da autoridade soberana que regula, ordena, autoriza ou veda: promulgar uma lei.
    [Jurídico] Conjunto desses atos: a ninguém é lícito ignorar a lei.
    [Física] Enunciado de uma propriedade física verificada de modo preciso: a lei da gravidade dos corpos.
    Obrigação da vida social: as leis da honra, da polidez.
    Autoridade imposta a alguém: a lei do vencedor.
    expressão Lei divina. Conjunto dos preceitos que Deus ordenou aos homens pela revelação.
    Leis de guerra. Conjunto das regras (tratamento dispensado a feridos, prisioneiros etc.) admitidas por numerosos Estados que se comprometeram a respeitá-las em caso de guerra.
    Lei marcial. Lei que autoriza a intervenção armada em caso de perturbações internas.
    Lei moral. Lei que nos ordena praticar o bem e evitar o mal.
    Lei natural. Conjunto de normas de conduta baseadas na própria natureza do homem e da sociedade.
    Lei orgânica. Lei relativa à organização dos poderes públicos, sem caráter constitucional.
    Etimologia (origem da palavra lei). Do latim lex.legis, "consolidação".

    A palavra Torah, traduzida por lei, significa propriamente uma direção, que era primitivamente ritual. Usa-se o termo, nas Escrituras, em diversas acepções, segundo o fim e conexão da passagem em que ele ocorre. Por exemplo, algumas vezes designa a revelada vontade de Deus (Sl 1:2 – 19.7 – 119 – is 8:20 – 42.12 Jr 31:33). Também significa a instituição mosaica, como distinta do Evangelho (Mt 11:13 – 12.5 – Jo 1:17At 25:8), e por isso freqüentes vezes se considera a lei de Moisés como sendo a religião dos judeus (Mt 5:17Hb 9:19 – 10.28). outras vezes, num sentido mais restrito, significa as observâncias rituais ou cerimoniais da religião judaica (Ef 2:15Hb 10:1). É neste ponto de vista que o apóstolo S. Paulo afirma que ‘ninguém será justificado diante dele por obras da lei’ (Rm 3:20). A ‘lei gravada nos seus corações’, que Paulo menciona em Rm 2:15, é o juízo do que é mau e do que é justo, e que na consciência de cada homem Deus implantou. (*veja Justificação.) o princípio predominante da lei era a teocracia. o próprio Senhor era considerado como Rei – as leis foram por Ele dadas – o tabernáculo (e depois o templo) era considerado como Sua habitação – ali houve visíveis manifestações da Sua glória – ali revelou a Sua vontade – era ali oferecido o pão todos os sábados – ali recebeu os Seus ministros, e exerceu funções de Soberano. Com Deus tinham relação a paz e a guerra, questões estas determinadas sob todos os governos pela suprema autoridade (Dt 1:41-42Js 10:40Jz 1:1-2 – 1 Rs 12.24). A idolatria era uma traição. Por conseqüência, em relação aos judeus, era Jeová ao mesmo tempo Deus e Rei. (*veja Rei.) A teocracia tinha as suas externas manifestações. Deste modo, o tabernáculo, onde se realizou o culto público desde o Êxodo até ao reinado de Salomão, era não só o templo de Deus, mas também o palácio do Rei invisível. Era a ‘Sua santa habitação’ – era o lugar em que encontrava o Seu povo e com ele tinha comunhão, sendo portanto ‘o tabernáculo da congregação’. (*veja Tabernáculo.) Depois do tabernáculo veio o templo, harmonizando-se a suntuosidade do edifício e os seus serviços com as determinações divinas, e com o aumentado poder da nação.(*veja Templo.) Mas o Senhor, como Rei, não só tinha o Seu palácio, mas também tinha os Seus ministros e funcionários do Estado. Sacerdotes e levitas eram apartados para o Seu serviço. (*veja Sacerdote, Levitas.) Este governo de Deus era reconhecido por meio dos sacrifícios de várias espécies, realizados sob condições cuidadosamente definidas, exprimindo a propiciação, consagração e comunhão. (*veja Sacrifício.) os direitos divinos eram ainda reconhecidos por meio de certas festividades, que na sua variedade eram o sábado de todas as semanas, as três grandes festas anuais, o ano sabático, e além disso o jubileu, tudo isto levado a efeito com os seus fins espirituais e morais (*veja Festa (Dias de) Sabático (ano), Jubileu.) As especificadas determinações promulgadas em nome de Deus alcançavam plenamente a vida individual e nacional, mas não foi tudo decretado de uma só vez e num só lugar. Houve ordenações feitas no Egito (Êx 12:13) – no Sinai (Êx 19:20) – em Parã (Nm 15:1) – e nas planícies de Moabe (Dt 1:5). As enunciações vinham por vezes do tabernáculo (Lv 1:1). Que as prescrições da Lei tinham caído em desuso, pode provar-se não só pela decadência da religião e da moral no tempo dos reis, porém mais particularmente pela descoberta, no 18? ano do rei Josias, do ‘livro da Lei na casa do Senhor’ (2 Rs 22.8), e pelas reformas que se seguiram. (*veja Deuteronômio.) o sumário das ordenações desta Lei formava para toda a nação um código que, embora rigoroso, era salutar (Ne 9:13Ez 20:11Rm 7:12), e além disso agradável a uma mentalidade reta (Sl 119:97-100). As instituições cerimoniais, por exemplo, estavam maravilhosamente adaptadas às necessidades, tanto espirituais como materiais, de um povo nas condições do israelita. Porquanto
    (1). eram, até certo ponto, regulamentos sanitários. E era isto um dos fins daquelas disposições, referentes às várias purificações, à separação dos leprosos, e à distinção de alimentos, etc.
    (2). Serviam para perpetuar entre os israelitas o conhecimento do verdadeiro Deus, para manter a reverência pelas coisas santas, para a manifestação de sentimentos religiosos na vida de todos os dias, e em todas as relações sociais. Dum modo particular eram as festas sagradas fatores de valor para a consecução destes fins.
    (3). Tinham, além disso, o efeito de evitar que os israelitas se tornassem estreitamente relacionados com as nações circunvizinhas (Ef 2:14-17). E assim deviam tantas vezes ter guardado o povo israelita da idolatria e corrupção, que campeavam em todo o mundo: deste modo conservou-se a nação inteiramente distinta dos outros povos, até que veio o tempo em que esta barreira já não era necessária.
    (4). Estas observâncias tinham outros usos na sua simbólica significação. Em conformidade com o estado moral e intelectual do povo que não tinha ainda capacidade para prontamente alcançar as verdades divinas, eram as coisas espirituais representadas por objetos exteriores e visíveis. E assim, as idéias de pureza moral e de santidade divina eram comunicadas e alimentadas pelas repetidas abluções das pessoas e moradas – pela escolha de animais limpos para o sacrifício – pela perfeição sem mácula, que se requeria nas vítimas oferecidas – e pela limitação das funções sacerdotais a uma classe de homens que eram especialmente consagrados a estes deveres, e que se preparavam com repetidas purificações. Além disso, pela morte da vítima expiatória, para a qual o pecador tinha simbolicamente transferido os seus pecados pondo as mãos sobre a cabeça do animal e oferecendo a Deus o sangue que representava a vida, ensinava-se a importante verdade de que o pecado merecia um castigo extremo, que somente podia ser desviado sacrificando-se outro ser em substituição. E desta maneira, por meio de símbolos impressivos, lembravam-se constantemente os piedosos israelitas da justiça e santidade da violada Lei, da sua própria culpa, e de quanto necessitavam da misericórdia divina – e quando eram efe

    Mundo

    [...] todos esses mundos são as moradas de outras sociedades de almas. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• O grande enigma• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 14

    [...] O mundo é escola, e na sua condição de educandário desempenha papel primacial para a evolução, em cujo bojo encontra-se o objetivo de tornar o Cristo interno o verdadeiro comandante das ações e dos objetivos inarredáveis da reencarnação.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Frustração

    [...] cada mundo é um vasto anfiteatro composto de inúmeras arquibancadas, ocupadas por outras tantas séries de seres mais ou menos perfeitos. E, por sua vez, cada mundo não é mais do que uma arquibancada desse anfiteatro imenso, infinito, que se chama Universo. Nesses mundos, nascem, vivem, morrem seres que, pela sua relativa perfeição, correspondem à estância mais ou menos feliz que lhes é destinada. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 8a efusão

    [...] mundos incontáveis são, como disse Jesus, as muitas moradas da Casa do Eterno Pai. É neles que nascem, crescem, vivem e se aperfeiçoam os filhos do criador, a grande família universal... São eles as grandes escolas das almas, as grandes oficinas do Espírito, as grandes universidades e os grandes laboratórios do Infinito... E são também – Deus seja louvado – os berços da Vida.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

    [...] vasta escola de regeneração, onde todas as criaturas se reabilitam da trai ção aos seus próprios deveres. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Boa nova• Pelo Espírito Humberto de Campos• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 13

    O mundo é uma associação de poderes espirituais.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] os mundos [são] laboratórios da vida no Universo [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O mundo, em todo tempo, é uma casa em reforma, com a lei da mudança a lhe presidir todos os movimentos, através de metamorfoses e dificuldades educativas.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Rumo certo• Pelo Espírito Emmanuel• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 40


    Mundo
    1) A terra (Sl 24:1).


    2) O conjunto das nações conhecidas (1Rs 10:23, RA).


    3) A raça humana (Sl 9:8; Jo 3:16; At 17:31).


    4) O universo (Rm 1:20).


    5) Os ímpios e maus, que se opõem a Deus (Jo 15:18) e têm o Diabo como seu chefe (Jo 12:31).


    6) Os habitantes do Império Romano (Lc 2:1).


    Mundo 1. O universo, o cosmo (Jo 1:10; 17,5; 21,25).

    2. O lugar onde o ser humano habita (Mt 4:8; 16,26; 26,13; Lc 12:30).

    3. O gênero humano que está perdido e é mau (Jo 12:31; 14,30), mas a quem Deus ama e manifesta seu amor ao enviar seu Filho, para que todo aquele que nele crê não se perca, mas tenha vida eterna (Jo 3:16; 1,29; 6,51). Jesus vence o mundo entendido como humanidade má e decaída, oposta a Deus e a seus desígnios (Jo 3:17; 4,42; 12,47; 16,11.33). Os discípulos estão neste mundo, todavia não participam dele (Jo 8:23; 9,5; 17,11.15ss.). Sinal disso é que se negam a combater (Jo 18:36).

    4. O mundo vindouro é o Olam havah hebraico, o novo tempo, a nova era que se inaugurará após o triunfo definitivo do messias (Mt 12:32; Mc 10:30; Lc 20:35).


    universo, orbe. – Tratando de mundo e universo é Roq. mais completo que S. Luiz. “Chama-se mundo e universo” – diz ele – “o céu e a terra considerados como um todo. A palavra universo conserva sempre esta significação; porém a palavra mundo tem muitas acepções diferentes. – Universo é uma palavra necessária para indicar positivamente este conjunto de céu e terra, sem relação com as outras acepções de mundo. – Mundo toma-se particularmente pela terra com suas diferentes partes, pelo globo terrestre; e neste sentido se diz: ‘dar volta ao mundo’: o que não significa dar – volta ao universo. – Mundo toma-se também pela totalidade dos homens, por um número considerável deles, etc.; e em todas estas acepções não se compreende mais que uma parte do universo. – Universo, ao contrário, é uma palavra que encerra, debaixo da ideia de um só ser, todas as partes do mundo, e representa o agregado de todas as coisas criadas, com especial relação à natureza física. Diz-se que Jesus Cristo remiu o mundo; mas não – que remiu o universo; o velho e o novo mundo, e não – o velho e o novo universo; neste mundo, isto é, na terra, nesta vida, e não – neste universo, porque não há senão um e mesmo universo”. – Só figuradamente pode aplicar-se a palavra universo fora dessa rigorosa significação, ou sem atenção a ela. – Dizemos, por exemplo: – o universo moral; em psicologia estamos em presença de um universo novo, para significar, no primeiro caso – a totalidade das leis morais; e no segundo – as novas noções a que ascende a consciência humana à medida que vai desvendando no universo coisas que nos têm parecido misteriosas. – Orbe toma-se pelo mundo, e refere-se mais particularmente à superfície do globo, dando ideia da sua amplitude. Em todo o orbe não se encontrou nunca uma alma em cujo fundo não estivesse a ideia de uma justiça eterna, isto é, superior às contingências do mundo. – Mundo, neste exemplo, significa portanto – a comunhão dos homens, a consciência humana – móvel no tempo e no espaço; enquanto que orbe diz toda a superfície do nosso globo.

    Cinco palavras se traduzem por ‘mundo’ no A. T., e quatro no N. T. No A. T. a mais usada, ‘tebel’, implica uma terra fértil e habitada (como no Sl 33:8is 27:6). Eretz, usualmente ‘terra’ (como em Gn 1:1), quatro vezes aparece vertida na palavra ‘mundo’. No N. T. o termo que se vê com mais freqüência é Koamoa. Esta palavra implicava primitivamente a ‘ordem’ e foi posta em uso na filosofia de Pitágoras para significar o mundo ou o Universo, no seu maravilhoso modo de ser em oposição ao caos. No evangelho de S. João quer dizer ‘mundo’ nos seus vários aspectos, isto é: a parte dos entes, ainda separados de Deus, a Humanidade como objeto dos cuidados de Deus, e a Humanidade em oposição a Deus (*veja, por exemplo, Jo 1:9 – 3.16 – 14.17 – 1 Jo 2:2-15 – 5.19). Depois de kosmos, a palavra mais usada é aiõn, que originariamente significava a duração da vida, e também eternidade, uma época, ou mesmo certo período de tempo. Emprega-se no sentido de ‘fim do mundo’ (Mt 13:49), ‘Este mundo’ (idade), e o ‘Século vindouro’ (Mt 12:32Mc 4:19Lc 18:30 – Rm 1L
    2) – e em Hebreus 1:2-11.3, é o ‘mundo’, como feito pelo Filho. oikoumene, significando o mundo habitado, especialmente o império Romano, ocorre em Mt 24:14Lc 2:1At 17:6Ap 12:9, etc. Gê, a terra, aparece somente em Ap 13:3.

    substantivo masculino Conjunto de tudo que existe, os astros e planetas; universo.
    Planeta Terra e tudo o que nele existe; lugar onde vive o homem.
    Conjunto de indivíduos que formam um agrupamento humano determinado; designação da espécie humana.
    Figurado Organização, companhia, instituição ou empresa de tamanho notável; em que há abundância: esta loja é um mundo!
    Seção restrita de um âmbito do conhecimento ou atividade: mundo da música.
    Religião A vida que não se relaciona aos preceitos religiosos; vida mundana: deixou o mundo pela fé.
    Figurado Número indefinido de pessoas: um mundo de gente!
    Conjunto de pessoas notáveis pela sua origem, pela fortuna, pela situação social; classe social: não fazem parte do mesmo mundo.
    adjetivo Excessivamente limpo; asseado.
    Etimologia (origem da palavra mundo). Do latim mundus.i.

    substantivo masculino Conjunto de tudo que existe, os astros e planetas; universo.
    Planeta Terra e tudo o que nele existe; lugar onde vive o homem.
    Conjunto de indivíduos que formam um agrupamento humano determinado; designação da espécie humana.
    Figurado Organização, companhia, instituição ou empresa de tamanho notável; em que há abundância: esta loja é um mundo!
    Seção restrita de um âmbito do conhecimento ou atividade: mundo da música.
    Religião A vida que não se relaciona aos preceitos religiosos; vida mundana: deixou o mundo pela fé.
    Figurado Número indefinido de pessoas: um mundo de gente!
    Conjunto de pessoas notáveis pela sua origem, pela fortuna, pela situação social; classe social: não fazem parte do mesmo mundo.
    adjetivo Excessivamente limpo; asseado.
    Etimologia (origem da palavra mundo). Do latim mundus.i.

    Não

    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

    Posteridade

    substantivo feminino As gerações futuras; a humanidade futuramente ou as pessoas que aparecerão depois da geração atual: deixarei meu legado para a posteridade.
    O tempo futuro, que ainda está por vir; futuro.
    Glorificação futura; imortalidade.
    Série de pessoas que têm a mesma origem; quem compartilha os mesmos ancestrais; descendência, progenitura.
    Etimologia (origem da palavra posteridade). Do latim posteritas.atis.

    Imundo, desprezível, vil, baixo, ignóbil.

    Posteridade Os DESCENDENTES (Is 53:10).

    Promessa

    substantivo feminino Compromisso que alguém assume de fazer, dar ou dizer alguma coisa: fazia promessas para tirar o povo da pobreza.
    Religião Voto feito aos santos ou a Deus para obter alguma graça: foi à Aparecida pagar sua promessa.
    Figurado Esperança pautada em aparências, indícios, conjecturas: a promessa de bom tempo.
    Ação ou efeito de prometer, de afirmar verbalmente ou por escrito que irá fazer ou dizer alguma coisa.
    Etimologia (origem da palavra promessa). Do latim promissa, "prometida".

    Promessa
    1) Ato de alguém obrigar-se a fazer ou dar alguma coisa (Ne 5:13), RA;
    v. VOTO).

    2) A afirmação do envio, no futuro, de um Salvador (Gn 3:15); 12.2,7; (At 13:22-23); (Ef 3:6) e de bênçãos incontáveis (Rm 9:4); (2Co 1:18-20); (2Pe 1:4).

    Ser

    verbo predicativo Possuir identidade, particularidade ou capacidade inerente: Antônia é filha de José; esta planta é uma samambaia; a Terra é um planeta do sistema solar.
    Colocar-se numa condição ou circunstância determinada: um dia serei feliz.
    Gramática Usado na expressão de tempo e de lugar: são três horas; era em Paris.
    verbo intransitivo Pertencer ao conjunto dos entes concretos ou das instituições ideais e abstratas que fazem parte do universo: as lembranças nos trazem tudo que foi, mas o destino nos mostrará tudo o que será.
    Existir; fazer parte de uma existência real: éramos os únicos revolucionários.
    verbo predicativo e intransitivo Possuir ou preencher um lugar: onde será sua casa? Aqui foi uma igreja.
    Demonstrar-se como situação: a festa será no mês que vem; em que lugar foi isso?
    Existir: era uma vez um rei muito mau.
    Ser com. Dizer respeito a: isso é com o chefe.
    verbo predicativo e auxiliar Une o predicativo ao sujeito: a neve é branca.
    Gramática Forma a voz passiva de outros verbos: era amado pelos discípulos.
    Gramática Substitui o verbo e, às vezes, parte do predicado da oração anterior; numa oração condicional iniciada por "se" ou temporal iniciada por "quando" para evitar repetição: se ele faz caridade é porque isso lhe traz vantagens políticas.
    Gramática Combinado à partícula "que" realça o sujeito da oração: eu é que atuo.
    Gramática Seguido pelo verbo no pretérito perfeito composto: o ano é acabado.
    substantivo masculino Pessoa; sujeito da espécie humana.
    Criatura; o que é real; ente que vive realmente ou de modo imaginário.
    A sensação ou percepção de si próprio.
    A ação de ser; a existência.
    Etimologia (origem da palavra ser). Do latim sedẽo.es.sẽdi.sessum.sedẽre.

    O ser é uno mesmo quando no corpo ou fora dele. No corpo, ocorre a perfeita integração dos elementos que o constituem, e, à medida que se liberta dos envoltórios materiais, prossegue na sua unidade com os vestígios da vivência impregnados nos tecidos muito sutis do perispírito que o transmitem à essência espiritual.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O sofrimento

    [...] o ser é fruto dos seus atos passados, para agir com as ferramentas da própria elaboração, na marcha ascendente e libertadora.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 5

    [...] cada ser é um universo em miniatura, expansível pelo pensamento e pelo sentimento e que possui como atributo a eternidade.
    Referencia: SCHUBERT, Suely Caldas• Obsessão/desobsessão: profilaxia e terapêutica espíritas• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 8

    [...] o ser é o artífice da sua própria desgraça ou felicidade, do seu rebaixamento ou elevação. [...]
    Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Cristianismo e Espiritismo


    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    Romanos 4: 13 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Porque não por- operação- de lei foi dada a Abraão (ou à sua semente) a promessa de herdeiro ser ele do mundo, mas por- operação- da justiça da fé.
    Romanos 4: 13 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    57 d.C.
    G1063
    gár
    γάρ
    primícias da figueira, figo temporão
    (as the earliest)
    Substantivo
    G11
    Abraám
    Ἀβραάμ
    ()
    G1223
    diá
    διά
    Através dos
    (through)
    Preposição
    G1343
    dikaiosýnē
    δικαιοσύνη
    justiça
    (righteousness)
    Substantivo - feminino acusativo singular
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G1860
    epangelía
    ἐπαγγελία
    promessa
    (promise)
    Substantivo - feminino acusativo singular
    G2228
    um sacerdote, filho de Uzi, e antepassado de Esdras, o escriba
    (Zerahiah)
    Substantivo
    G235
    allá
    ἀλλά
    ir, ir embora, ir de uma parte para outra
    (is gone)
    Verbo
    G2818
    klēronómos
    κληρονόμος
    (Peal) precisar, necessitar n
    (that they have need of)
    Verbo
    G2889
    kósmos
    κόσμος
    puro, limpo
    (clean)
    Adjetivo
    G3551
    nómos
    νόμος
    lei
    (law)
    Substantivo - acusativo masculino singular
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3756
    ou
    οὐ
    o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
    (and Carmi)
    Substantivo
    G4102
    pístis
    πίστις
    (faith)
    Substantivo - feminino acusativo singular
    G4690
    spérma
    σπέρμα
    do qual uma planta germina
    (seed)
    Substantivo - neutro acusativo singular
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    γάρ


    (G1063)
    gár (gar)

    1063 γαρ gar

    partícula primária; conj

    1. porque, pois, visto que, então

    Ἀβραάμ


    (G11)
    Abraám (ab-rah-am')

    11 Αβρααμ Abraam

    de origem hebraica85 אברהם; TDNT 1:8,2; n pr m

    Abraão = “pai de uma multidão”

    1. o filho de Terá e o fundador da nação judaica.

    διά


    (G1223)
    diá (dee-ah')

    1223 δια dia

    preposição primária que denota o canal de um ato; TDNT - 2:65,149; prep

    1. através de
      1. de lugar
        1. com
        2. em, para
      2. de tempo
        1. por tudo, do começo ao fim
        2. durante
      3. de meios
        1. atrave/s, pelo
        2. por meio de
    2. por causa de
      1. o motivo ou razão pela qual algo é ou não é feito
        1. por razão de
        2. por causa de
        3. por esta razão
        4. consequentemente, portanto
        5. por este motivo

    δικαιοσύνη


    (G1343)
    dikaiosýnē (dik-ah-yos-oo'-nay)

    1343 δικαιοσυνη dikaiosune

    de 1342; TDNT - 2:192,168; n f

    1. num sentido amplo: estado daquele que é como deve ser, justiça, condição aceitável para Deus
      1. doutrina que trata do modo pelo qual o homem pode alcançar um estado aprovado por Deus
      2. integridade; virtude; pureza de vida; justiça; pensamento, sentimento e ação corretos
    2. num sentido restrito, justiça ou virtude que dá a cada um o que lhe é devido

    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    ἐπαγγελία


    (G1860)
    epangelía (ep-ang-el-ee'-ah)

    1860 επαγγελια epaggelia

    de 1861; TDNT - 2:576,240; n f

    1. proclamação, anúncio
    2. promessa
      1. o ato de prometer, uma promessa dada ou para ser dada
      2. bem ou bênção prometida


    (G2228)
    (ay)

    2228 η e

    partícula primária de distinção entre dois termos conectados; partícula

    1. ou ... ou, que

    ἀλλά


    (G235)
    allá (al-lah')

    235 αλλα alla

    plural neutro de 243; conj

    1. mas
      1. todavia, contudo, não obstante, apesar de
      2. uma objeção
      3. uma exceção
      4. uma restrição
      5. mais ainda, antes, mais propriamente, até mesmo, além do mais
      6. introduz uma transição para o assunto principal

    κληρονόμος


    (G2818)
    klēronómos (klay-ron-om'-os)

    2818 κληρονομος kleronomos

    de 2819 e a raiz de 3551 (no seu sentido original de dividir, i.e. [reflexivamente] obter por partilha); TDNT - 3:767,442; n m

    1. alguém que recebe por quinhão, herança
      1. herança
      2. no sentido messiânico, alguém que recebe a parte designada a ele pelo direito de filiação

        alguém que tomou posse ou obteve a porção designada


    κόσμος


    (G2889)
    kósmos (kos'-mos)

    2889 κοσμος kosmos

    provavelmente da raiz de 2865; TDNT - 3:868,459; n m

    1. uma organização ou constituição apta e harmoniosa, ordem, governo
    2. ornamento, decoração, adorno, i.e., o arranjo das estrelas, ’as hostes celestiais’ como o ornamento dos céus. 1Pe 3:3
    3. mundo, universo
    4. o círculo da terra, a terra
    5. os habitantes da terra, homens, a família humana
    6. a multidão incrédula; a massa inteira de homens alienados de Deus, e por isso hostil a causa de Cristo
    7. afazeres mundanos, conjunto das coisas terrenas
      1. totalidade dos bens terrestres, dotes, riquezas, vantagens, prazeres, etc, que apesar de vazios, frágeis e passageiros, provocam desejos, desencaminham de Deus e são obstáculos para a causa de Cristo
    8. qualquer conjunto ou coleção geral de particulares de qualquer tipo
      1. os gentios em contraste com os judeus (Rm 11:12 etc)
      2. dos crentes unicamente, Jo 1:29; 3.16; 3.17; 6.33; 12.47; 1Co 4:9; 2Co 5:19

    Sinônimos ver verbete 5921


    νόμος


    (G3551)
    nómos (nom'-os)

    3551 νομος nomos

    da palavra primária nemo (parcelar, especialmente comida ou pasto para animais); TDNT - 4:1022,646; n m

    1. qualquer coisa estabelecida, qualquer coisa recebida pelo uso, costume, lei, comando
      1. de qualquer lei
        1. uma lei ou regra que produz um estado aprovado por Deus
          1. pela observância do que é aprovado por Deus
        2. um preceito ou injunção
        3. a regra de ação prescrita pela razão
      2. da lei mosaica, e referindo-se, de acordo ao contexto, ao volume da lei ou ao seu conteúdo
      3. a religião cristã: a lei que exige fé, a instrução moral dada por Cristo, esp. o preceito a respeito do amor
      4. o nome da parte mais importante (o Pentateuco), é usado para a coleção completa dos livros sagrados do AT

    Sinônimos ver verbete 5918



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    οὐ


    (G3756)
    ou (oo)

    3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

    palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

    1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

    πίστις


    (G4102)
    pístis (pis'-tis)

    4102 πιστις pistis

    de 3982; TDNT - 6:174,849; n f

    1. convicção da verdade de algo, fé; no NT, de uma convicção ou crença que diz respeito ao relacionamento do homem com Deus e com as coisas divinas, geralmente com a idéia inclusa de confiança e fervor santo nascido da fé e unido com ela
      1. relativo a Deus
        1. a convicção de que Deus existe e é o criador e governador de todas as coisas, o provedor e doador da salvação eterna em Cristo
      2. relativo a Cristo
        1. convicção ou fé forte e benvinda de que Jesus é o Messias, através do qual nós obtemos a salvação eterna no reino de Deus
      3. a fé religiosa dos cristãos
      4. fé com a idéia predominante de confiança (ou confidência) seja em Deus ou em Cristo, surgindo da fé no mesmo
    2. fidelidade, lealdade
      1. o caráter de alguém em quem se pode confiar

    σπέρμα


    (G4690)
    spérma (sper'-mah)

    4690 σπερμα sperma

    de 4687; TDNT - 7:536,1065; n n

    1. do qual uma planta germina
      1. semente, i.e., grão ou núcleo que contém dentro de si o germe das futuras plantas
        1. dos grãos ou sementes semeadas
      2. metáf. semente, i.e., resíduo, ou alguns sobreviventes reservados como os embriões da próxima geração (assim como semente é guardada da colheita para ser semeada)
    2. sêmem viril
      1. produto deste sêmen, semente, filhos, descendência, prole
      2. família, tribo, posteridade
      3. qualquer coisa que possui força vital ou poder de gerar vida
        1. da divina energia do Santo Espírito que opera dentro da alma pela qual somos regenerados

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo