Enciclopédia de I Coríntios 5:6-6

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

1co 5: 6

Versão Versículo
ARA Não é boa a vossa jactância. Não sabeis que um pouco de fermento leveda a massa toda?
ARC Não é boa a vossa jactância. Não sabeis que um pouco de fermento faz levedar toda a massa?
TB Não é boa a vossa jactância. Não sabeis que um pouco de fermento leveda a massa toda?
BGB Οὐ καλὸν τὸ καύχημα ὑμῶν. οὐκ οἴδατε ὅτι μικρὰ ζύμη ὅλον τὸ φύραμα ζυμοῖ;
BKJ A vossa vanglória não é boa. Não sabeis que um pouco de fermento leveda a massa toda?
LTT Não é boa a vossa base- de- gloriar-vos. Não tendes vós sabido que um pouco de fermento à toda a massa leveda?
BJ2 Não é digno o vosso motivo de vanglória![o] Não sabeis que um pouco de fermento leveda toda a massa?
VULG Non est bona gloriatio vestra. Nescitis quia modicum fermentum totam massam corrumpit ?

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Coríntios 5:6

Mateus 13:33 Outra parábola lhes disse: O Reino dos céus é semelhante ao fermento que uma mulher toma e introduz em três medidas de farinha, até que tudo esteja levedado.
Mateus 16:6 E Jesus disse-lhes: Adverti e acautelai-vos do fermento dos fariseus e saduceus.
Lucas 13:21 É semelhante ao fermento que uma mulher, tomando-o, escondeu em três medidas de farinha, até que tudo levedou.
I Coríntios 3:21 Portanto, ninguém se glorie nos homens; porque tudo é vosso:
I Coríntios 4:18 Mas alguns andam inchados, como se eu não houvesse de ir ter convosco.
I Coríntios 5:2 Estais inchados e nem ao menos vos entristecestes, por não ter sido dentre vós tirado quem cometeu tal ação.
I Coríntios 15:33 Não vos enganeis: as más conversações corrompem os bons costumes.
Gálatas 5:9 Um pouco de fermento leveda toda a massa.
II Timóteo 2:17 E a palavra desses roerá como gangrena; entre os quais são Himeneu e Fileto;
Tiago 4:16 Mas, agora, vos gloriais em vossas presunções; toda glória tal como esta é maligna.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita


Emmanuel

1co 5:6
Fonte Viva

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 76
Página: 179
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

“Não sabeis que um pouco de fermento leveda a massa toda?” — PAULO (1co 5:6)


O fermento é uma substância que excita outras substâncias, e nossa vida é sempre um fermento espiritual com que influenciamos as existências alheias.

Ninguém vive só. Temos conosco milhares de expressões do pensamento dos outros e milhares de outras pessoas nos guardam a atuação mental, inevitavelmente.

Os raios de nossa influência entrosam-se com as emissões de quantos nos conhecem direta ou indiretamente, e pesam na balança do mundo para o bem ou para o mal.

Nossas palavras determinam palavras em quem nos ouve, e, toda vez que não formos sinceros, é provável que o interlocutor seja igualmente desleal.

Nossos modos e costumes geram modos e costumes da mesma natureza, em torno de nossos passos, mormente naqueles que se situam em posição inferior à nossa, nos círculos da experiência e do conhecimento.

Nossas atitudes e atos criam atitudes e atos do mesmo teor, em quantos nos rodeiam, porquanto aquilo que fazemos atinge o domínio da observação alheia, interferindo no centro de elaboração das forças mentais de nossos semelhantes.

O único processo, portanto, de reformar edificando é aceitar as sugestões do bem e praticá-las intensivamente, por intermédio de nossas ações.

Nas origens de nossas determinações, porém, reside a ideia. A mente, em razão disso, é a sede de nossa atuação pessoal, onde estivermos.

Pensamento é fermentação espiritual. Em primeiro lugar estabelece atitudes, em segundo gera hábitos e, depois, governa expressões e palavras, através das quais a individualidade influencia na vida e no mundo.

Regenerado, pois, o pensamento de um homem, o caminho que o conduz ao Senhor se lhe revela reto e limpo.



1co 5:6
Evangelho por Emmanuel, O – Comentários às Cartas de Paulo

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 89
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

“Não sabeis que um pouco de fermento leveda a massa toda?” — PAULO (1co 5:6)


O fermento é uma substância que excita outras substâncias, e nossa vida é sempre um fermento espiritual com que influenciamos as existências alheias.

Ninguém vive só. Temos conosco milhares de expressões do pensamento dos outros e milhares de outras pessoas nos guardam a atuação mental, inevitavelmente.

Os raios de nossa influência entrosam-se com as emissões de quantos nos conhecem direta ou indiretamente, e pesam na balança do mundo para o bem ou para o mal.

Nossas palavras determinam palavras em quem nos ouve, e, toda vez que não formos sinceros, é provável que o interlocutor seja igualmente desleal.

Nossos modos e costumes geram modos e costumes da mesma natureza, em torno de nossos passos, mormente naqueles que se situam em posição inferior à nossa, nos círculos da experiência e do conhecimento.

Nossas atitudes e atos criam atitudes e atos do mesmo teor, em quantos nos rodeiam, porquanto aquilo que fazemos atinge o domínio da observação alheia, interferindo no centro de elaboração das forças mentais de nossos semelhantes.

O único processo, portanto, de reformar edificando é aceitar as sugestões do bem e praticá-las intensivamente, por intermédio de nossas ações.

Nas origens de nossas determinações, porém, reside a ideia. A mente, em razão disso, é a sede de nossa atuação pessoal, onde estivermos.

Pensamento é fermentação espiritual. Em primeiro lugar estabelece atitudes, em segundo gera hábitos e, depois, governa expressões e palavras, através das quais a individualidade influencia na vida e no mundo.

Regenerado, pois, o pensamento de um homem, o caminho que o conduz ao Senhor se lhe revela reto e limpo.



1co 5:6
Segue-me

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 12
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

“Não sabeis que um pouco de fermento leveda a massa toda?” — PAULO (1co 5:6)


Ninguém vive só. Nossa alma é sempre núcleo de influência para os demais.

Nossos atos possuem linguagem positiva. Nossas palavras atuam a distância.

Achamo-nos magneticamente associados uns aos outros. Ações e reações caracterizam-nos a marcha. É preciso saber, portanto, que espécie de forças projetamos naqueles que nos cercam.

Nossa conduta é um livro aberto.

Quantos de nossos gestos insignificantes alcançam o próximo, gerando inesperadas resoluções!

Quantas frases, aparentemente inexpressivas arrojadas de nossa boca, estabelecem grandes acontecimentos!

Cada dia, emitimos sugestões para o bem ou para o mal.

Dirigentes arrastam dirigidos. Servos inspiram administradores.

Qual é o caminho que a nossa atitude está indicando?

Um pouco de fermento leveda a massa toda. Não dispomos de recursos para analisar a extensão de nossa influência, mas podemos examinar-lhe a qualidade essencial.

Acautela-te, pois, com o alimento invisível que forneces às vidas que te rodeiam.

Desdobra-se-nos o destino em correntes de fluxo e refluxo. As forças que hoje se exteriorizam de nossa atividade voltarão ao centro de nossa atividade, amanhã.




O título entre parênteses é o mesmo da mensagem original publicada em 1950 pela FEB e é a 108ª lição do livro “”



Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de I Coríntios Capítulo 5 do versículo 1 até o 13
SEÇÃO III

A NOVA FÉ E UMA NOVA MORALIDADE
I Coríntios 5:1-13

Paulo estava vitalmente preocupado com uma nova moralidade. Ele sentia que o velho código de conduta levava ao desespero e à autodestruição. Esta velha moralidade estava no processo de decadência tanto nas pessoas como nas nações. O evangelho cris-tão apresentou uma nova fé religiosa e uma nova perspectiva ética. A nova fé estava baseada na revelação de Deus em Cristo. A nova moralidade também estava fundamen-tada na vida e nos ensinos de Jesus. Esta nova ética não era uma tentativa de tornar as exigências do evangelho aceitáveis ao homem. Ela se desenvolveu a partir do desafio direto das reivindicações de Deus sobre a vida.

A. A OUSADIA DO PECADO, 5.1

O orgulho do aprendizado e dos dons na igreja em Corinto, não produziram uma força correspondente em questões éticas e morais. Na verdade, a igreja em Corinto havia se degenerado até ao nível do escândalo público. A causa era uma leve tolerância do pecado.

1. O Conhecimento Geral do Pecado (5.
- 1a)

Paulo declara: Geralmente se ouve que há entre vós fornicação. Talvez por meio de Cloe e Estéfanas tenha chegado a Paulo um relatório a respeito desta situação chocante. Se ouve é tomado do verbo "ouvir." O significado não é tanto de que um rela-tório havia chegado até o apóstolo, nem mesmo que a situação era de conhecimento geral nas igrejas de outras cidades. A verdade era que o incidente era geralmente conhecido dentro da igreja de Corinto. O problema era um tópico de freqüente conversa, e Paulo poderia ter dito: "Entre vós se ouve a respeito de fornicação".

A palavra geralmente (holos) significa "totalmente", "muito seguramente", "indis-cutivelmente": Estas pessoas que eram tão orgulhosas de seu conhecimento, agora ti-nham um conhecimento pessoal de um outro tipo — uma familiaridade direta com o peca-do em sua forma mais crua. Os coríntios eram rápidos em exibir suas conquistas intelec-tuais e discutir os detalhes das questões teológicas. Eles podiam disputar sobre coisas indispensáveis e dividir a igreja sobre a importância de vários líderes. Estes cristãos carnais podiam exaltar seus dons e exultar em suas experiências arrebatadoras. Mas seu conhecimento, seu ardor pelo debate, seus dons e suas experiências arrebatadoras pareciam impotentes para lidar com o pecado evidente que envergonhava toda a igreja. O teste definitivo de espiritualidade não é o conhecimento ou os dons; é a habilidade de lidar de forma eficaz com o problema do pecado.

  1. A Realidade do Pecado (5.
    - 1b)

Fornicação (porneia) originalmente significava prostituição, "mas veio a ser apli-cado de forma geral à relação sexual ilícita".2 É possível, mesmo depois de as pessoas serem salvas do pecado, que tais coisas surjam ocasionalmente na igreja. O homem coríntio envolvido, provavelmente unira-se à igreja como um crente verdadeiro, e ha-via caído neste pecado depois de se tornar parte da comunhão da igreja. O problema em questão não era tanto o fato de o convertido ter caído neste pecado. O grande pro-blema que causou tal preocupação por parte de Paulo foi a reação da igreja em relação à situação.

Paulo estava bem ciente das atitudes sensuais e libertinas em Corinto. Lá o vício existia em todas as formas. Alguns desciam ao nível bestial e se tornaram animalescos em suas ações. Outros, mais refinados e sofisticados, tendiam a considerar o sexo como um método casual de entretenimento e recreação. Ainda outros associavam a relação sexual com a religião e a tornavam parte do culto pagão.
Paulo queria dar relevância à sua pregação. Mas percebeu que tornar o evangelho relevante não era uma questão de tolerância de um coração sensível, ou de uma transi-gência tola. Para ele, o evangelho era relevante quando lidava adequadamente com o pecado. O conceito de cristianismo do apóstolo era centralizado na Cruz e no Cristo que morreu para tornar os homens santos. Portanto, qualquer situação que encorajasse o pecado e que ameaçasse ou contradissesse a vida de santidade era considerada uma perversão do evangelho. Para Paulo, era uma negação do poder de Deus proferir ser um cristão e viver em imoralidade aberta.

  1. A Natureza do Pecado (5.
    - 1c)

A natureza flagrante deste pecado era algo que nem mesmo os despreocupados pa-gãos permitiriam — fornicação tal, qual nem ainda entre os gentios... O pecado era incesto. Um homem estava vivendo em pecado com a mulher de seu pai. Não está claro se o homem havia seduzido sua madrasta, se o caso havia causado o divórcio entre o pai e a mulher, ou se o pai havia morrido. Sejam quais forem os detalhes, isto era geralmente considerado uma situação particularmente errada.

Tal arranjo doméstico degradante era contrário tanto aos padrões sociais quanto às práticas religiosas. O casamento de um filho com sua madrasta era, entre os judeus, proibido sob pena de morte (Lv 18:8; Dt 22:30). Nem mesmo a lei romana permitia uni-ões deste tipo.' Na frase haver quem abuse da mulher de seu pai, o verbo sugere que o relacionamento entre o homem e a mulher era contínuo. Para Paulo, a situação era insuportável, e ilustra a ousadia e o engano do pecado. Vine escreve: "Este caso mostra que a consciência natural de um homem pecador pode agir em um nível mais elevado do que a consciência cauterizada de um crente carnal".4

B. A TOLERÂNCIA FRACA E CARNAL, 5:2-5

Não está claro por que a pessoa culpada não foi chamada a prestar contas. Talvez ele fosse um homem importante a quem os membros se sentissem relutantes de desafiar, ou, pode ter reivindicado conhecimento superior ou demonstrado dons notáveis que pareci-am cobrir a situação com respeitabilidade. Talvez a igreja estivesse tão absorvida em suas discussões que ignorasse o pecado. Finalmente, os coríntios podem ter tolerado esta imoralidade a fim de ganhar uma licença para outros vícios ou atitudes não cristãs. Sejam quais forem as causas, o apóstolo trata o problema de forma direta.

1. Orgulho Carnal Versus Contrição Pesarosa (5,2)

Paulo escreve: Estais inchados e nem ao menos vos entristecestes, por não ter sido dentre vós tirado quem cometeu tal ação. O verbo estais inchados está no tempo verbal perfeito, indicando uma condição permanente de orgulho carnal. A igre-ja estava orgulhosa de seu conhecimento e de seus dons. Mas "nenhum brilhantismo intelectual, nenhum entusiasmo religioso, pode cobrir esta mácula hedionda".5 Na igreja em Corinto "o pecado do orgulho os havia fascinado de forma que não viam as coisas como elas realmente eram".6

Em vez de viverem em orgulho cego, a igreja deveria ter estado em tristeza e pran-to. O verbo na frase nem... vos entristecestes é um aoristo, apontando para um ato que deveria ter sido completado no passado. Como Kling declarou, uma igreja verda-deiramente espiritual teria se entristecido "por um membro de seu corpo ter se afunda-do tanto, e pela igreja do Senhor, que deveria ser preservada, ter sido dessa forma corrompida e desonrada".7 A palavra entristecestes (epenthesate) denota uma triste-za fúnebre. O quadro é de uma demonstração pública de pesar porque um membro da família morreu.

A igreja em Corinto não é culpada porque um de seus membros pecou. A conde-nação resulta de terem tolerado a situação. A igreja deveria ter expulsado com triste-za o homem culpado do seu meio, ou ter orado para que Deus o removesse. Godet sugere que, se a igreja tivesse entrado em tristeza, talvez Deus o tivesse tirado como fez com Ananias e Safira.' Mas em sua presunção espiritual, a igreja não fez nenhu-ma das duas coisas. Em vez disso, ela continuou a se vangloriar de seu conhecimento e dons, a manifestar fraqueza em relação a um infame pecador, e ao mesmo tempo a exibir um espírito orgulhoso, fazendo com que toda a congregação compartilhasse a culpa do pecado.

2. O Juízo Apostólico (5:3-5)

Visto que a igreja era excessivamente tolerante em relação ao pecado, Paulo foi obrigado a prosseguir com sua própria recomendação, que envolvia um triplo juízo.

  1. A Decisão de Paulo (5.3). O apóstolo escreve: Eu, na verdade, ainda que au-sente no corpo, mas presente no espírito, já determinei... que o que tal ato pra-ticou... Os coríntios estavam presentes no lugar do fato, e poderiam ter tomado medidas disciplinares contra o ofensor; mas não fizeram assim. Paulo estava ausente e poderia ter se esquivado da responsabilidade imediata; mas ele permaneceu na sucessão proféti-ca, e estava mais preocupado com o estado santo da igreja do que em evitar as questões difíceis. Embora o apóstolo estivesse em uma outra cidade, ele sentiu este problema tão intensamente quanto se estivesse sentado na congregação deles. E a sua decisão foi exatamente a mesma que ele teria tomado se estivesse em Corinto.

No versículo 3, Paulo disse, em outras palavras: Eu já decidi e passei a sentença, como se estivesse presente na igreja. O verbo determinei no texto original está no tem-po verbal perfeito, indicando uma nota de finalidade com relação à decisão. O juízo de Paulo pode parecer severo, mas o caso era uma clara violação da ética cristã. O homem havia entrado abertamente em um relacionamento, sabendo muito bem que isto desafi-ava todo o costume social em geral, e a nova moralidade da fé cristã em particular. Além disso, o homem persistiu em seu estado sem qualquer vergonha ou remorso. Ele era um câncer no corpo da igreja. Paulo prescreveu uma cirurgia imediata, para que a parte afetada fosse retirada.

  1. O Procedimento Congregacional (5.4). O versículo 4 indica a base para o juízo apostólico. Em nome de nosso Senhor Jesus Cristo, juntos vós e o meu espírito, pelo poder de nosso Senhor Jesus Cristo. Paulo se identificou com eles, muito em-bora tivesse acabado de proferir um forte pronunciamento pessoal. Mas ele reconheceu que a sua autoridade pessoal não poderia ser imposta sobre a congregação. Mais impor-tante ainda, ele estava alerta quanto à verdade de que a autoridade humana nunca tem prioridade sobre o poder divino. Ele lhes rogou com base nos procedimentos congregacionais que envolviam tanto os princípios bíblicos como os legais.

O princípio espiritual era que eles deveriam considerar o problema em nome de nosso Senhor Jesus Cristo. O espírito (presença) de Paulo não seria visto, mas exerceria uma influência definitiva. No entanto, em tal situação, "uma terceira Su-prema Presença é necessária para tornar a sentença válida".9 A gravidade da situa-ção exigia que qualquer que fosse a providência, ela deveria ser tomada em Nome do Senhor. Tal procedimento não foi criado para abrir a porta para falsas reivindicações de poder eclesiástico, com a finalidade de punir ou torturar. Quantos crimes indescritíveis e quanta injustiça foi feita sob o pretexto de infligir um castigo em Nome de Deus! A presença do Senhor é necessária para sancionar qualquer procedi-mento disciplinar. Todas estas ações deveriam estar em harmonia com os ensinos do NT, e com o espírito de Cristo.

Paulo também recomendou um princípio legal — uma reunião da congregação for-malmente convocada para considerar o problema. A palavra juntos significa um grupo oficialmente reunido.' O fato desta reunião ter ocorrido pode ser inferido de II Coríntios 2:6, onde uma referência é feita à punição que foi decidida pela maioria. Tanto a direção divina que buscaram, quanto a reunião oficialmente convocada, tinham a finalidade de se procurar fazer todas as coisas no poder de nosso Senhor Jesus Cristo.

Em outras palavras, a base para qualquer decisão deveria ser o evangelho de Cristo. Somente este evangelho pode formar um critério válido para julgar aqueles que estão unidos a Cristo e aqueles que não estão.

c) O pronunciamento eclesiástico (5.5). Paulo passou do juízo pessoal para o procedi-mento congregacional, tudo sob a direção de Jesus Cristo, o Senhor. Então o clímax é alcançado no pronunciamento oficial da igreja.

Primeiro, Paulo sugere que a igreja entregue este homem a Satanás. Várias interpretações têm sido dadas à afirmação anterior no v. 2: "Por não ter sido dentre vós tirado", e sobre a figura de entregar o ofensor a Satanás. João Calvino achava que o v. 5 estabelecia o poder da excomunhão na igreja.' Outros acham que Paulo está proferindo uma sentença pessoal de morte que teria efeito imediato, como no caso de Ananias e Safira (Atos 5:1-11) e de Elimas (Atos 13:6-11)." Ainda outros interpretam esta ação como colocando simplesmente o ofensor para fora da igreja, onde Sata-nás governa como "o deus deste mundo" (2 Co 4.4). "Ele foi separado por um tempo das influências espirituais, e foi... entregue a Satanás"." A última explicação parece ser a mais aceitável.

O segundo aspecto deste pronunciamento foi o seu propósito — a destruição da carne. A palavra para destruição (olethron) significa "arruinar" em vez de "destruir" ou "aniquilar". A sugestão é que, se o homem é entregue ao mal, ele esgotará suas forças físicas e arruinará suas oportunidades de felicidade. Tendo feito isto, como o filho pródi-go, reconhecerá sua pobreza espiritual, e desejará retornar à comunhão de Cristo e da igreja. A sentença de Paulo é corretiva em vez de punitiva. Um incidente similar ocorre em I Timóteo 1:20, onde Himeneu e Alexandre são entregues a Satanás "para que apren-dam a não blasfemar".

Este pronunciamento eclesiástico contém também uma preocupação espiritual pelo ofensor. A razão para esta ação era não só proteger a igreja da infiltração do pecado, mas também para que o espírito seja salvo no Dia do Senhor Jesus. A idéia é que, se o homem for definitivamente sensível à graça redentora de Deus, a disciplina de rejeição da igreja pode trazê-lo à sua razão, e ele pode ser salvo. O homem seria condenado se continuasse em seu estado de pecado. Mesmo que ele experimentasse a morte física sob o juízo de Deus, tal morte seria uma bênção se sua iminência fizesse com que o homem se arrependesse antes de morrer.

A opinião de Paulo sobre o pecado era severa e enfática. Ele fora passível de falhas e percebia o terrível domínio do pecado sobre a personalidade humana. Mas pregava que a graça e o poder de Deus tinham a finalidade de erguer as pessoas a uma vida de santidade e de pureza. Qualquer coisa que ameaçasse a vida santa da igreja deveria ser elimina-da. Paulo não usaria evasivas quanto aos detalhes da lei cerimonial. Nem usaria indevidamente os rituais exteriores do cristianismo. Quando se tratava do pecado na igreja, ele era inflexível. Uma igreja que tolera o pecado é carnal e está fadada à destrui-ção. Por esta razão, Paulo passa a tratar de um tema mais amplo: a atitude da igreja em Corinto quanto a esta questão.

C. A NOVA FÉ E um Novo PODER, 5:6-13

Para o Apóstolo Paulo, a salvação oferecida gratuitamente em Cristo Jesus era uma força verdadeiramente revolucionária na vida do homem. A nova fé produziu um novo poder. Este poder era uma força interior e espiritual com um potencial ilimitado para o progresso espiritual. Em sua discussão da vida espiritual da igreja, Paulo afir-ma um princípio, declara um imperativo, apresenta um potencial, faz uma exortação e profere uma advertência.

  1. Um Princípio Espiritual (5,6)

A lei espiritual declarada por Paulo possui um aspecto negativo e um positivo. O elemento negativo é encontrado na expressão: Não é boa a vossa jactância. A palavra jactância (kauchema) não denota uma exibição de vanglória. Ela aponta, antes, para a atitude de orgulho e de vaidade. A abundância de conhecimento e de dons deveria ter produzido um tipo mais elevado de vida espiritual na igreja. Mas ela teve o efeito contrá-rio. As pessoas eram presunçosas no que tange a uma superioridade espiritual auto-assumida, embora cegas para um ato abertamente vergonhoso.

O aspecto positivo da lei espiritual declarado aqui é de fato sensato: Não sabeis que um pouco de fermento faz levedar toda a massa? Ser indiferente à presença do pecado faz três coisas a uma congregação. A faz compartilhar de parte da responsabilida-de e da culpa; abaixa os padrões da fé e conduta bíblicas; e estimula uma propagação gradual de outros pecados na congregação.

O problema com a igreja de Corinto era que ela não estava ciente ou estava indife-rente quanto à gravidade do declínio espiritual. O fermento não só era a presença de um ofensor impune em sua comunhão, "mas a complacência e impureza gerais demons-tradas por sua completa tolerância em relação ao assunto".14 Se um pecado tão venenoso tivesse a permissão de permanecer, "traria consigo um poder de corrupção indefinido; contaminaria toda a comunidade".15 Visto que um membro mau pode contaminar toda a igreja, havia um "perigo de contágio futuro".' Uma igreja espiritualmente orgulhosa pode ser contaminada de forma gradual pelo pecado até que toda a igreja seja culpada pela tolerância excessiva, ou pela efetiva participação no pecado.

  1. O Imperativo Espiritual (5.
    - 7a)

Por causa do perigo para a igreja como um todo, Paulo profere uma ordem sonora: Alimpai-vos, pois, do fermento velho. A referência ao fermento é extraída de Êxodo 12:18-20 e 13 6:7, onde cada família judaica recebia a ordem de se livrar de todo fermen-to usado na preparação para a Páscoa. A palavra alimpai é forte e significa "limpar totalmente, purificar... até eliminar".' O fermento velho era o mal espiritual que per-mitia que a igreja tolerasse a pessoa incestuosa. Ele é chamado de velho porque era o resíduo de seu estado pecaminoso anterior, o qual, como o fermento, ainda estava em operação corrompendo o seu caráter".18 Paulo indica que a relutância dos coríntios em lidar com o pecado evidente em sua igreja se devia ao fato de todos os coríntios possuírem o fermento velho em si mesmos — "a velha disposição mundana e carnal que continua-va em seus corações, e que vinha do seu estilo de vida anterior"." A expressão Alimpai-vos... do fermento velho significava que cada membro deveria aplicar o processo de purificação a si mesmo, "a fim de não deixar na igreja nem uma única manifestação do velho homem, da natureza corrupta, oculta e não corrigida".2° Cada cristão é exortado a ser liberto, não só livrando-se de todo o pecado, mas também vivendo o tipo de vida santa que é potencialmente seu em Cristo Jesus.

  1. O Potencial Espiritual (5.
    - 7b)

A razão para a preocupação de Paulo concernente à purificação do fermento velho da "corrupção pagã e natural"," era que os coríntios poderiam perceber seu potencial espiri-tual em Cristo: para que sejais uma nova massa. A remoção deste resíduo de corrup-ção natural resultaria em um novo tipo de vida cristã. Nova (neos) significa novo no sentido de que a coisa ou a condição não existiam antes.

Uma outra palavra para nova (kainos) significa novo no sentido de diferir do que é velho. Os coríntios já eram novos no sentido de diferirem do seu velho modo de vida. Mas agora eles deveriam ser novos em um sentido diferente —"Sua vida e caráter cristãos devem ser como um começo inteiramente novo"." Kling escreve sobre a nova massa: "Não há fermento; portanto, temos como conseqüência uma totalidade moralmente renovada pela purificação — uma igreja santa e livre do pecado, evidenciando o seu primeiro amor e zelo".'

Paulo lembra aos coríntios o potencial que têm por meio de uma referência ao ideal cristão: assim como estais sem fermento, isto é, sem o fermento velho do pecado. O método das Escrituras consiste em fazer referências aos cristãos em seu ideal, em vez de ao seu estado real.' No caso dos coríntios, a referência de Paulo serve como um lembrete de que eles deveriam "alcançar o seu verdadeiro idear.' Este potencial espiritual é per-cebido através do poder de Cristo. O que o cristão precisa fazer é tornar-se, na verdade, o que ele já é em potencial. "Ele deve se tornar santo de fato, assim como o é idealmente".'

A base do potencial espiritual da igreja é encontrada nas palavras: Porque Cristo, nossa páscoa, foi sacrificado por nós. O verbo foi sacrificado é um aoristo, indi-cando um ato definitivo e completo. Os benefícios do sacrifício consumado ainda se es-tendem e se aplicam ao cristão, tanto nos dias de Paulo como nos dias atuais.

  1. A Exortação Espiritual (5,8)

No versículo 8, Paulo espiritualizou a festa da Páscoa para a igreja. Pelo que faça-mos festa, não com o fermento velho, nem com o fermento da maldade e da malícia, mas com os asmos da sinceridade e da verdade. Desse modo, a igreja é convocada a "romper com todas as más disposições do coração natural, ou com aquilo que em outra passagem é chamado de o velho homem".' A frase façamos festa significa observar uma festividade. Fazer festa sugere a vida contínua do cristão, um andar diário em santidade, força e alegria.

Mas o cristão não pode fazer de sua vida uma festa diária do Espírito, enquanto a velha natureza permanecer, porque esta velha natureza é a malícia (kakia) e a malda-de (poneria). Malícia significa "um desejo e esforço para injuriar o próximo", ou um vício deliberado. Maldade significa "a execução do mal com persistência e prazer".28

A nova moralidade que Paulo associa com a revelação de Deus em Cristo é expressa pela sinceridade (elikrineias), que significa puro, genuíno, ou consistindo de substânci-as não misturadas. De acordo com Godet, a palavra significava originalmente "julgar pela luz do sol", dessa forma denotando transparência, e "assim a pureza de um coração perfeitamente sincero diante de Deus".29 Verdade significa realidade, ou aquilo que está em harmonia com a revelação de Deus em Cristo. Sinceridade e... verdade são a fonte constante de alimentação na edificação de uma vida santa em Cristo.

5. Advertências Espirituais (5:9-13)

a) A advertência é repetida (5.9). Em uma carta anterior (talvez uma epístola perdi-da), Paulo havia advertido os coríntios: não vos associeis com os que se prostituem. O termo associeis com transmite a idéia de se misturar livremente, ou de viver em um relacionamento íntimo ou contínuo com aqueles que eram obcecados por sexo. Aparente-mente os coríntios tinham ignorado a advertência de Paulo, ou tinham se desviado dela com uma sutil conversa de duplo sentido. Então ele repete a advertência.

  1. A advertência é explicada (5:10-11). O versículo 10 explica que abster-se de todo o contato com as pessoas de moral promíscua seria impossível. Especialmente em uma cidade dedicada à libertinagem sexual, seria impossível isolar-se da sociedade pecadora. A única maneira de evitar a mistura com pessoas pecadoras é sair do mundo — para exilar-se da sociedade. Mas a impossibilidade de evitar o contato social incidental com pessoas imorais não era desculpa para tolerar tal associação na igreja.

No versículo 11, Paulo repete a sua advertência contra a associação com tais devas-sos. Contatos incidentais necessários não devem se tornar associações íntimas. Com tais pessoas os cristãos não devem comer. Aqui é indicada a idéia oriental de convidar ou permitir que um homem coma à mesa como uma honra ou gesto de amizade. Comer com um homem era colocar uma marca pessoal de aprovação nele.

Paulo apresenta uma lista daqueles que deveriam ser excluídos da associação livre e aberta nos âmbitos doméstico e social. Há, naturalmente, o devasso (ou fornicador). A pessoa que tem um comportamento sexual ilícito não dignifica a mesa do cristão. A pes-soa avarenta (ou cobiçosa), estimulada pela cobiça e motivada pelo interesse próprio, faz uma pobre companhia para o homem que deseja servir a Deus. O idólatra, com sua deferência aos deuses falsos e conceitos materialistas, não é um parceiro de refeição adequado para aquele que aceita e honra a Cristo. O maldizente, que usa uma lingua-gem violenta e abusiva contra Deus e o homem, dificilmente acrescentará sabor à con-versa à mesa. O beberrão, com a sua conversa imbecil ou argumentos beligerantes, não edificará ninguém e constrangerá a todos. O roubador, que enganou uma mulher cré-dula ou explorou um homem ingênuo, não pode acrescentar nada a uma refeição que está fundamentada em amor e caridade.

  1. A advertência limitada aos crentes (5:12-13). Paulo não foi comissionado para julgar os que estão de fora (12). A estes os judeus chamavam de gentios. Paulo empresta o termo e o usa para incluir tanto gentios como judeus — todos aqueles que não haviam aceitado a Cristo. Em relação aos pecadores, Paulo tinha apenas uma obrigação — pregar o evangelho. Ele estava ciente de que a sua influência na disciplina apostólica se estendia apenas àqueles que professavam uma fé comum em Cristo. O dever tanto de Paulo como dos coríntios era exercer a disciplina em relação àqueles que estivessem dentro da igreja.

Deus lida com os pecadores, aqueles que ainda não estão regenerados: mas Deus julga os que estão de fora (13). Naturalmente, o cristão infiel também é julgado por Deus. Mas o cristão tem uma obrigação de exercer uma discriminação válida no que diz respeito à conduta dentro da comunhão de crentes. Então o veredicto de Paulo ainda permanece: Tirai, pois, dentre vós a esse iníquo. A igreja deve manifestar uma pre-ocupação quanto às ações de seus membros.

"Uma Igreja Disciplinada"

1) Não aprova a conduta imoral, 1-5;

2) É uma igreja purificada, 6-7;

3) Reflete a sinceridade e a verdade, 8;

4) Reconhece que deve haver um tratamento diferenciado para os pecadores que estão na igreja, e para aqueles que estão fora dela, 9-13.


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de I Coríntios Capítulo 5 versículo 6
Gl 5:9. Expressão proverbial. Assim como o fermento penetra toda a massa do pão, a maldade de uma só pessoa corrompe toda a igreja que a consente.

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de I Coríntios Capítulo 5 do versículo 1 até o 13
*

5:1

possuir a mulher de seu próprio pai. O pai de tal homem pode ter morrido, ou então a mulher pode ter sido madrasta desse homem. Seja como for, a relação sexual em vista era uma união incestuosa, explicitamente condenada em Lv 18:8. Embora a cultura greco-romana dos dias de Paulo tolerasse um grande leque de atividades imorais, até os gentios censuravam esse tipo de incesto.

* 5:2

andais vós ensoberbecidos. Este versículo é a chave para entendermos a real preocupação de Paulo. O problema fundamental aqui não era o pecado daquele indivíduo, mas a falha da igreja em Corinto para abordar o pecado — de fato, o senso de orgulho deles ao tolerarem-no (v. 6). É possível que os coríntios tivessem desenvolvido uma teologia que podia acomodar tal imoralidade. Bem pelo contrário, eles tinham a responsabilidade de exercer disciplina excluindo o ofensor ("para que fosse tirado do vosso meio").

* 5.3-5

Temos aqui uma passagem notadamente difícil. Embora Paulo estivesse ausente da comunidade cristã, ele afirma ter passado um julgamento profético no meio deles. O apóstolo está ordenando que a igreja exclua o ofensor da comunhão deles ("seja... entregue a Satanás"). O propósito desse julgamento era a salvação do homem, mas isso só poderia ser conseguido se suas tendências pecaminosas fossem vencidas ("para a destruição da carne"). De conformidade com certa interpretação de 2Co 2:5-11, aquele homem arrependeu-se de seu pecado. Ver "Disciplina Eclesiástica e Excomunhão", em Mt 18:15.

* 5:6

jactância. Ver notas no v. 2; 1.29.

fermento.

O fermento era usado como uma metáfora comum para alguma influência corruptora. Durante a festa anual da páscoa, os israelitas removiam todo o fermento de suas casas (Êx 12:15).

* 5:7

sois, de fato. Paulo faz essa importante qualificação para encorajar os coríntios; em um sentido fundamental, eles já tinham sido purificados (1.2, nota).

Cristo, nosso Cordeiro pascal. O apóstolo desenvolve o simbolismo ao sugerir que o sacrifício da páscoa, como sombra de melhores coisas por vir (Hb 10:1), apontava para a morte de Cristo.

* 5:8

celebremos a festa. O passo final e especialmente belo do argumento de Paulo foi traçar um paralelismo entre a festa dos pães asmos e a vida de pureza que os crentes deveriam levar.

* 5.9-11

Antes de haver sido escrita a epístola de 1 Coríntios, Paulo havia enviado uma outra epístola (que não mais existe), instruindo os coríntios a se separarem de crentes que praticassem a imoralidade. Ou os coríntios compreenderam mal o apóstolo, como se ele tivesse ordenado que eles se separassem totalmente do mundo, ou então tentaram arredar a questão, ao argumentarem que o pedido dele era destituído de razão. O apóstolo explica que ele tinha em mente qualquer pessoa, tida como crente, cuja vida contradissesse abertamente a fé. A injunção de excluir os ofensores ("com esse tal nem ainda comais") diz respeito, primariamente, à vida comunitária dentro da igreja, e provavelmente não ensina que todo contato pessoal devesse ser evitado (2Ts 3:15, "mas adverti-o como irmão").

* 5:12-13

Ao citar o freqüente mandamento de Deuteronômio (p.ex., Dt 17:7), para que os ímpios de Israel fossem expurgados ou excluídos, Paulo traça um importante paralelo entre a comunidade da aliança do Antigo Testamento e a Igreja cristã (10.1-11). A Igreja tem autoridade para exercer disciplina dentro de sua própria comunidade, e não para regulamentar o comportamento de pessoas não-cristãs.


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de I Coríntios Capítulo 5 do versículo 1 até o 13
5.1ss A igreja deve disciplinar o pecado flagrante entre seus membros; essas atitudes, passados por cima, podem polarizar e paralisar à igreja. A correção, entretanto, não deve ser vingativa. Em troca, deve prover uma padre. Havia um pecado específico na igreja de Corinto, mas os crentes recusaram enfrentá-lo. Neste caso, um homem tinha uma relação com sua mãe (ou madrasta) e os membros da igreja procuravam acontecê-la por alto. Paulo lhes disse que tinham a responsabilidade de manter as normas de moralidade achadas na Palavra de Deus. Deus nos diz que não julguemos a outros, mas também nos diz que não toleremos pecados flagrantes que se opõem a sua santidade e que têm uma influência perigosa nas vidas dos outros crentes (5.6).

5:5 "Entregue a Satanás" significa excluir o da comunhão dos crentes. Sem o apoio espiritual dos crentes ficaria sozinho com seu pecado e Satanás, e possivelmente este vazio, motivaria nele arrependimento. "Para destruição da carne" manifesta o desejo de que a experiência o possa levar a Deus e destrua sua natureza pecaminosa com o arrependimento. Carne pode significar seu corpo físico. Esta tradução pode sugerir que Satanás o afligiria no físico para que em definitiva isto o voltasse para Deus. Expulsar a uma pessoa da igreja deveria ser o último recurso na ação disciplinadora. Não deve ser aplicada como um ato de vingança a não ser com amor, assim como quando os pais castigam a seus filhos para corrigi-los e restaurá-los. A igreja tem como responsabilidade ajudar ao ofensor, não feri-lo, motivando que se arrependa de seus pecados e retorne à comunhão da igreja.

5:6 Paulo escrevia aos que queriam ignorar este problema da igreja, sem considerar que permitir um pecado conhecido na igreja afeta a todos seus membros. O não esperava que todos estivessem sem pecado. Todos os crentes têm dificuldade com o pecado diariamente. Mas bem, estava refiriéndose aos que pecam deliberadamente, sem sentir culpa alguma nem se arrependem. Este tipo de pecado não pode ser tolerado na igreja porque afeta a outros. Temos uma responsabilidade com os outros crentes. Os pecados conhecidos, deixados sem corrigir, confundem e dividem à congregação. Ao mesmo tempo que os crentes devessem animar-se, orar e edificar-se mutuamente, devem também ser intolerantes com o pecado quando atenta contra a saúde espiritual da igreja.

5:7, 8 Quando os hebreus se prepararam para seu êxodo da escravidão no Egito, foram instruídos para preparar pão sem levedura porque não tinham tempo para que a massa se levedasse. Como a levedura também é um símbolo de pecado, foram instruídos a tirar toda levedura de seus lares (Ex 12:15; Ex 13:7). Cristo é nosso cordeiro pascal, o sacrifício perfeito por nossos pecados. devido a que nos liberou da escravidão do pecado, não temos que fazer nada com o pecado do passado ("a velha levedura").

5:9 Paulo se referia a uma carta anterior dirigida à igreja em Corinto, conhecida como a epístola extraviada já que não foi preservada.

5:10, 11 Paulo esclarece que não devemos nos apartar dos não crentes, de outra maneira não poderíamos cumprir com a missão que Cristo nos encomendou relacionada com a salvação (Mt 28:18-20). Mas devemos manter distância com as pessoas que dizem ser cristãs, e são indulgentes com pecados explicitamente proibidos nas Escrituras e que logo racionalizam suas ações. Ao pecar, a pessoa fere outros pelos quais Cristo também morreu, e opaca a imagem de Deus na pessoa mesma. Uma igreja que inclui a esta classe de indivíduos dificilmente poderá ser luz do mundo. Está distorcendo a imagem de Cristo que se apresenta ao mundo. Os líderes da congregação devem estar prontos a corrigir em amor para proteger a unidade espiritual.

5:12 A Bíblia nos diz firmemente que não devemos criticar a outros com a intriga ou emitindo julgamentos temerários. Ao mesmo tempo, devemos julgar e enfrentar ao pecado que pode machucar a outros. As instruções do Paulo não devem ser usadas para solucionar assuntos sem importância ou como vingança; não devem ser aplicadas a problemas individuais entre crentes. Estes versículos são instruções para tratar problemas de pecado público na igreja com o que manifesta ser cristã e sarda sem remorso. A responsabilidade da igreja é confrontar e disciplinar a tal pessoa em amor. Vejam-se também as notas a 4.5 e 5.1ss.

A DISCIPLINA NA 1GREJA

A igreja, às vezes, deve aplicar disciplina aos membros que pecam. Mas sorte disciplina deve usar-se com muito cuidado, com toda retidão, e em amor.

Situações e Passos (Mt 18:15-17)

Engano não intencional e/ou pecado privado

Pecado público e/ou aqueles que são cometidos com flagrancia

1. Procurar o irmão e repreendê-lo em privado.

2. Se não escutar, vá com uma ou duas testemunhas.

3. Se se negar para ouvir, leve o assunto ante a igreja.

Depois que estes passos se dêem e não exista arrependimento, os próximos serão:

1. Separar-se da comunhão ao que pecou (1Co 5:2-13).

2. A igreja unida dá sua desaprovação mas respira e perdoa se a pessoa decide arrepender-se (2Co 2:5-8).

3. Não associar-se com a pessoa desobediente, se deve fazê-lo, lhe fale como a alguém que necessita admoestação (2Ts 3:14-15).

4. depois de duas admoestações, separe à pessoa da comunhão (Tt_3:10).


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de I Coríntios Capítulo 5 do versículo 1 até o 13
III. TRATAMENTO DE PAULO DE IRREGULARIDADES dentro da igreja (1Co 5:1 ); o problema do litígio nos tribunais pagãos (6: 1-11 ); ea tolerância de prostituição dentro da igreja (6: 12-20 ).

A. o caso de irregularidade civil (5: 1-13)

1. A responsabilidade da Igreja de Acção Disciplinar (5: 1-2)

1 é realmente relatado que há fornicação entre vocês, imoralidade que não é nem mesmo entre os gentios, que um de vocês tem a mulher de seu pai. 2 E vós estais inchados, e não em vez de luto, que aquele que tiver clone este ato pode ser tirado de entre vós.

Desvios sexuais entre os gregos e os romanos pagãos dos dias de Paulo eram, por vezes considerada como virtudes, em vez de vícios. Barclay diz:

Em questões sexuais pagãos não sabia o significado da castidade. Os pagãos tomou seu prazer quando queriam e onde eles queriam. Foi tão difícil para a Igreja Cristã para escapar da infecção. Eles eram como uma pequena ilha do cristianismo cercado por todos os lados por um mar de paganismo; tinham chegado tão recentemente no cristianismo; era tão difícil desaprender as práticas que gerações de loose-estar fizeram parte de suas vidas.

No entanto, um incidente tivesse ocorrido na igreja em Corinto que era chocante, mesmo para o senso moral pagã. Paulo sem rodeios faz essa acusação no versículo 1 . Ele tinha recebido o relatório e, evidentemente, tinha validação suficiente, que um membro da igreja estava morando com a mulher de seu próprio pai. Todos os pagãos antigos e modernos têm igualmente os seus graus proibidos em casamento. Todas as sociedades, de alguma forma limitar a escolha dos companheiros admissíveis. Violar estes códigos é considerado como uma infração ética e legal, muitas vezes grave, que pode merecer uma punição severa. A prática do casamento indiscriminado ou grupo entre qualquer povo é puramente fictício e inexistente, exceto talvez na ilusão de certos teóricos. Da mesma forma, o incesto sempre foi abominável para todas as sociedades em todos os lugares. É realmente incrível o que um cristão professo deve praticar o paganismo bruta discountenanced como imoral e ilegal, e, pior ainda, que a igreja deve tolerar tal prática. Talvez fosse falsa noção do Corinthians de liberdade em Cristo que produziu esse antinomianism. Possivelmente, era o produto de certa ensino enganosa de que haviam recebido de um dos líderes da facção. De qualquer forma, é digno de nota que a condição apóstata pode levar a maiores profundidades de degeneração moral do que aquele que é aprovado pelo mundo regenerado dos homens. Cristo fez esta terrível verdade clara em sua parábola da casa renovado, que foi desocupado e, em seguida, reocupada pelo espírito maligno e seus coortes (ver 12:43 Matt. , 45 ).

O uso de Paulo da palavra fornicação (Gr. porneia) parece ter denotado coabitação sexual com uma prostituta, mas veio para especificar qualquer tipo de desvio sexual. Não está claro se este caso envolveu a sedução da madrasta do infrator, se ela se divorciou de seu pai, ou se seu pai pode ter sido morto. Não parece que a mulher era sua própria mãe. Da mesma forma, se era um caso de concubinato ou casamento real não é declarado. Os detalhes do caso são bem conhecidos para a igreja e Paulo não acho que seja necessário especificá-los.

Mas mais grave ainda do que a existência de caso de incesto na igreja em Corinto foi a atitude complacente e tolerante mesmo da igreja em direção a esse mal. Eles haviam definir seus próprios padrões morais, permitindo que tais práticas, acima dos ensinamentos claros da Palavra de Deus que condena tais práticas, como também a ética pagãs em que era repreensível eles (conforme 1Co 4:6)

3 Eu, na verdade, ainda que ausente no corpo, mas presente no espírito, já têm como se eu estivesse presente ele julgou que tem tão forjado essa coisa, 4 , em nome de nosso Senhor Jesus, congregados vós eo meu espírito, com o poder de nosso Senhor Jesus, 5 para entregar um tal de Satanás para destruição da carne, para que o espírito seja salvo no dia do Senhor Jesus.

Paulo aparece, nestes versos, para descrever um tribunal imaginário em que a igreja de Corinto constitui o júri, ele o juiz, e que o acusado o arguido. As provas foram apresentadas, o júri tem prestado o seu veredicto de culpado, ou deveria ter feito isso, e Paulo como juiz pronunciou a sentença de expulsão da igreja sobre o homem condenado. Sua sentença é definitiva. Tribunal imaginário de Paulo reuniu sob a direção divina e autoridade, e Paulo se exerce a sua autoridade apostólica divinamente constituído em seu ato de entregar "a esse homem a Satanás para a destruição da carne, para que o espírito seja salvo no dia do Senhor Jesus "(NVI).

Ação disciplinar recomendada de Paulo contra esse agressor na igreja é definitivamente correctivas e não vingativo. Foi para o bem de ambos a igreja eo agressor que deve ser tomada tal ação, Paulo implica. A igreja será purgado do contaminando mal e advertiu contra a corrupção futura de natureza semelhante, e que este pode ser despertada para arrependimento e reforma da vida. Várias interpretações do versículo 5 nos foi dado. O significado mais provável parece ser, no entanto, que com a expulsão da irmandade apoio e tolerância da igreja o infractor pode refletir sobre sua perda e consequente solidão em sua conduta agora reprovado e por isso serão trazidos para o verdadeiro arrependimento e reforma. O mundo foi considerada pelos primeiros cristãos como o domínio de Satanás, e, portanto, sua libertação a Satanás simplesmente quis dizer que ele foi expulso da igreja para o mundo hostil-out da luz e do calor da comunhão cristã na escuridão e frio de um mundo cruel onde ele deve, eventualmente, sofrer as conseqüências de sua conduta. Sua expulsão da igreja não era o mesmo que a condenação de sua alma. Pela referência à destruição da carne é destinado (seja lá o que isso signifique) que o sofrimento resultante de sua conduta pecaminosa pode trazê-lo para o verdadeiro arrependimento e voltar para Deus para a salvação e restauração de sua alma, no final, ou em o dia do Senhor Jesus (cf, 1Co 1:8 ; 2Co 12:7 ).

3. A Igreja limitada Disciplinar Sphere (5: 6-13)

6 a vossa jactância não é bom. Não sabeis que um pouco de fermento leveda toda a massa? 7 Lançai fora o velho fermento, para que sejais uma nova massa, assim como estais sem fermento. Para nossa páscoa, também já foi sacrificado, mesmo Cristo: 8 Pelo que celebremos a festa, não com o fermento velho, nem com o fermento da malícia e da corrupção, mas com os ázimos da sinceridade e da verdade.

9 vos escrevi na minha carta não ter nenhuma empresa com fornicadores; 10 não em tudo o que significa com os devassos deste mundo, ou com os avarentos e roubadores, ou com os idólatras; porque então vos seria necessário passar para fora do mundo: 11 , mas como ela é, vos escrevi, não para manter a empresa, se qualquer homem que é chamado de um irmão ser um devasso, ou avarento, ou idólatra, ou maldizente, ou beberrão, ou roubador; com esse tal nem a um, nem para comer. 12 Porque, que tenho eu a ver com a julgar os que estão de fora? Não julgais vós os que estão dentro? 13 Mas os que estão sem Deus julgue. Arrumar o perverso do meio de vós.

Deixando a cena de tribunal imaginário dos versículos anteriores, Paulo retorna à sua reprovação dos cristãos de Corinto para sua tolerância do mal na igreja. Moffat lê: "O orgulho de vocês não é de crédito para você." É o que eles estão se gabando, ao invés do próprio jactância, que é tão grandemente para o seu descrédito. Aparentemente, eles não só tolerou o mal, mas orgulhosamente se identificaram com ele, por dar a comunhão e companheirismo ao infrator. Que ele possa, eventualmente, ser apenas que o agressor era algum proeminente e influente cidadão, se não um homem de fortuna, que emprestou a força de sua influência pessoal ou posição de destaque a uma das várias facções da igreja de Corinto? Havia pessoas influentes na igreja de Corinto, como Erasto o tesoureiro da cidade, não obstante os muitos pobres. Há sempre o perigo de que a igreja vai sacrificar sua pureza e poder espiritual para a favor e influência dos homens ímpios que buscam as bênçãos da religião sobre seus interesses egoístas (conforme At 8:18 ).Longe demais ter filiação religiosa equivocada para a salvação pessoal.

Para tornar clara e contundente, os perigos de sua conivência com os homens maus entre eles, Paulo desenha uma ilustração das artes culinárias. Ele diz que, na verdade, você bem sabe que um pequeno pedaço de massa levedada, quando colocado no lote grande, vai funcionar até que tenha levedada toda (conforme Gl 5:9 ), já foi morto e pela Sua morte levou os nossos pecados.Por isso os cristãos verdadeiros crentes foram libertos do pecado, pelo seu sangue (1Jo 1:7 ). Esta celebração é para ser uma comemoração da libertação do pecado e não a participação em pecado: não com o fermento velho, nem com o fermento da malícia ou perversidade, mas com os ázimos da sinceridade e da verdade. Como vívida é o contraste entre o velho fermento do pecado e da vida ázimos da sinceridade e da verdade! Wesley vê nessas palavras "uma alusão clara à Ceia do Senhor, que foi instituído no quarto da Páscoa. ... Sinceridade e verdade parecem ser colocado aqui para o conjunto da . verdadeiro, religião interior "Morris observa:" Sinceridade refere-se a pureza de motivos, e verdade a pureza da ação. Ambos são tão característica do cristão como para ser comparado a seu alimento necessário. "

No versículo 9 Paulo bastante certamente faz alusão a uma antiga carta que ele escreveu aos Coríntios, relativa à questão em análise. Nessa carta, agora perdido, ele tinha-os proibido de ter relações sociais próximas ou habitual com as pessoas imortais.Robertson observa: "É uma questão pertinente hoje quão longe visões modernas tentar colocar um verniz sobre o vice em homens e mulheres.

Paulo apressa-se a esclarecer o significado de sua proibição, provavelmente porque ele tinha sido mal interpretado por alguns ou deliberadamente pervertida por outros na igreja. Ele afirma claramente que ele não quis dizer que eles estavam a retirar-se do mundo da sociedade e viver uma vida ascética em comunidades monásticas. É necessário e inevitável para os cristãos de Associação com todos os tipos de pessoas nos assuntos práticos da vida. Negar isso é fazer com que o cristianismo completamente de outro mundo e, portanto, para remover a sua influência benéfica do mundo dos homens pecadores (conforme Jo 17:15 ).

Que maldade do tipo mais grosseiro tinha invadido a igreja de Corinto está claramente implícito no catálogo de vícios enumerados no versículo 11 como caracterizando alguns dos chamados irmãos com quem eles eram proibidos de fazer amizades ou associações íntimas. A proibição provavelmente se refere às refeições comuns, bem como para as festas de amor e da Ceia do Senhor.

Barclay respeita catálogo de Paulo de vícios aqui dado como tríplice. Os primeiros foram os devassos, um termo geral usado para frouxidão moral. Este pecado que ele considera como dirigida principalmente contra si próprio do homem. A causa básica desse mal é um conceito inadequado do homem como pessoa. Ele pensa de si mesmo como um animal com paixão animalesca a ser gratificado, mesmo à custa de outros. Por isso ele considera os outros como instrumentos para a sua satisfação, em vez de indivíduos com dignidade pessoal e vale a pena ser mutuamente respeitados. Nessa visão, a sua natureza física inferior reina absoluto sobre a sua natureza pessoal espiritual mais elevado e, portanto, o seu verdadeiro eu pessoal é escrava de suas paixões, não importa quão fortemente seu eu pessoal pode protestar contra ou remorso lamentar sua sujeição às suas paixões. Paulo atualmente faz duplamente claro o fato de que bumerangues fornicação no enactor: "Evite frouxidão sexual como a peste! Qualquer outro pecado que o homem comete é feito fora do seu próprio corpo, mas isso é uma ofensa contra o seu próprio corpo "( 1Co 6:18 , Phillips). Não é de admirar que uma epidemia de promiscuidade sexual de cada descrição seguiu na esteira de um século de ensino evolucionista naturalista sobre a origem animalesco e natureza do homem. Só a recuperação do conceito de homem como um ser pessoal de valor intrínseco ea dignidade criado à imagem pessoal de Deus pode restaurar o senso de respeito pessoal e social no âmbito do sexo.As paixões sexuais desencadeantes de homem não são animalesco de fato. Eles são sub-animalesco. Os animais têm instintiva controles internos do sexo, que são bastante estranho para degenerar práticas sexuais do homem (conforme Rm 1:18 ). Isto é assim, simplesmente porque o homem foi criado à imagem de Deus, e talvez em nenhuma outra área do seu ser ele percebe mais plenamente a sua semelhança com Deus do que na experiência sexual procriador civil legítimo. Nesta experiência, ele é o criador, na opinião traducianist, de uma personalidade nova e potencialmente imortal. Somente o arcanjo Lúcifer poderia tornar-se o diabo, e apenas uma criatura feita à imagem de Deus pode cair para o nível sub-animal.

Em segundo lugar, Barclay observa no catálogo de Paulo os males gêmeos da ganância e apreensão de bens deste mundo. Isso é para julgar a vida pelos padrões puramente materiais. É a encarar as coisas e não como pessoas de valor intrínseco. É um pecado social, uma vez que considera as pessoas como objetos a serem explorados em vez de outros homens para ser respeitado e enriquecido. É uma violação do mandamento de Deus que diz que devemos amar o próximo como a si mesmo. Este pecado é dirigido para fora, para a sociedade.

O terceiro item no catálogo do mal, conforme listado por Paulo, é idolatria. É o pecado que é direcionado para cima, contra Deus. É a primeira proibição do Decálogo. É um insulto ousado para Deus, como se diz em vigor; "Eu tenho um outro deus, que é superior ao Senhor Deus." É o que os católicos romanos chamam pecado mortal fixação dos afetos em um objeto que não seja Deus. Idolatria não é simplesmente uma prática antiga ou animista. É um dos pecados mais comuns e persistentes do homem ocidental moderno. Barclay diz:

Não pode ter sido poucas as idades tão interessadas em amuletos e encantos e Luck-portadores, em astrólogos e horóscopos, considerando que esta é. A razão é esta-it é uma regra básica da vida que um homem deve adorar alguma coisa. E a menos que ele adora o verdadeiro Deus que ele vai adorar os deuses da sorte e azar. Sempre que a religião cresce fraco superstição cresce forte.

Paulo encerra neste capítulo, colocando a responsabilidade sobre a igreja de Corinto para disciplinar os malfeitores entre eles: Não julgais vós os que estão dentro da igreja? Ou, em outras palavras, "Não é este o seu responsabilidade moral como cristãos?" A pergunta pressupõe uma resposta afirmativa. Então Paulo rebita seu argumento. Se eles reconhecem o caráter do culpado como tem sido retratado-e para ser honesto eles devem fazê-lo e se eles reconhecem a sua responsabilidade moral para disciplinar o infrator, como eles certamente deve ser fiel ao seu Senhor, então Paulo diz: Put fora o perverso do meio de vós. Assim esfera da igreja de julgamento e disciplina está limitada a sua adesão. Ele não pode se estender para fora da igreja. Quando um membro é expulso da igreja por uma causa justa, então ele cai sob o julgamento de Deus, quer que o julgamento ser administrado diretamente por Deus ou por meios naturais. "É uma coisa terrível cair nas mãos do Deus vivo" (He 10:31 ).


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de I Coríntios Capítulo 5 do versículo 1 até o 13
Agora, Paulo trata do segundo pro-blema relatado: a imoralidade na igreja e a recusa dos líderes em li-dar com o ofensor. Como é triste que "geralmente, se ouça" que um pecado tão horrível seja praticado e arruine o testemunho da igreja! Pau-lo apresenta três razões por que a igreja deve exercer disciplina amo-rosa, porém firme, e também deve lidar com o membro ofensor.

  1. Pelo bem do ofensor (5:1-5)

A disciplina na igreja não é como a prisão policial de um acusado; an-tes, é semelhante ao pai que disci-plina o filho. A primeira razão para isso é ajudar o pecador, ao demons-trar amor cristão na tentativa de fazê-lo arrepender-se. Permitir que membros da igreja vivam em peca-do aberto é algo que os fere, como também fere a Cristo e à igreja. Apa-rentemente, esse membro específi-co vivia um relacionamento imoral com a madrasta (veja Lv 18:8). Pa-rece que a mulher não era membro da família da igreja, ou Paulo faria com que a igreja lidasse também com ela.

E terrível um cristão viver em pecado com uma pessoa não-salva, e a igreja não fazer nada a respeito!

A igreja estava ensoberbecida e vangloriava-se de sua "atitude libe-ral". Paulo disse-lhes que deveriam lamentar; e, ao falar, ele usou a pa-lavra grega que significa "prantear o morto". (Depois, ele comparou o pe-cado deles com o fermento, o qual sempre "leveda" tudo o que toca.) Além da dor que a "atitude toleran-te" deles em relação ao pecado cau-sava a Paulo e ao Senhor, ela tam-bém feria o ofensor e a igreja. Paulo julga o homem e instrui a igreja a excluir o membro. Alguns podem se referir a Mt 7:0 e Cl 1:13). O objetivo desse tipo de dis-ciplina não é perder um membro da igreja, mas levar o pecador ao arrependimento a fim de que seja salvo e não perca a recompensa no dia do julgamento.

Hoje, muitas igrejas abandona-ram o ministério da disciplina. Con-tudo, se realmente amamos uns aos outros, e se o pastor realmente ama seu rebanho, todos devemos adver-tir e disciplinar o desviado para o próprio bem dele.

  1. Pelo bem da igreja (5:6-8)

E insensato a igreja ser "liberal" e es-tar disposta a aceitar todo e qualquer membro sem levar em consideração a forma como este vive! Você abri ria sua casa para todos os que quises-sem entrar? Então, por que devemos aceitar toda e qualquer pessoa que queira entrar na irmandade da igre-ja? E mais difícil ingressar em muitas organizações mundanas que se in-corporar à média das igrejas locais! Paulo adverte: "Não é boa a vossa jactância". Ele pergunta se não per-cebem que um membro da igreja que viva em pecado aberto conta-mina a igreja toda (veja v. 6).

Paulo usa a ceia da Páscoa para ilustrar esse ponto; veja Êxo-Dt 12:15ss. Para os judeus, o fer-mento é um símbolo de pecado e de depravação, por isso sempre lavam a casa antes da Páscoa com a finali-dade de remover qualquer resquício de fermento. O cristão deve ter uma atitude semelhante; não ousemos permitir que o fermento do pecado cresça sorrateiramente, em segredo, na igreja e traga problemas e vergo-nha para ela. Cristo morreu por nós para nos tornar iguais a Deus, não ao mundo. "Sede santos, porque eu sou santo" (1Pe 1:16). Isso não significa que os líderes da igreja de-vam ser "detetives espirituais" que se intrometem na vida dos mem-bros; mas apenas que cada membro da igreja vigie para que o fermento do pecado não cresça em sua vida. Os líderes devem tomar medidas para proteger o bem-estar espiritual da igreja se tomarem conhecimento do pecado.

A Bíblia alerta-nos a respeito de diversos tipos de cristãos, cren-tes esses que não devemos permitir na congregação da igreja local: (1) o crente que não resolve suas dife-renças pessoais (Mt 18:1 Mt 18:5 Mt 18:7); (2) o membro que tem reputação de ser um pecador notório (1Co 5:9-46);

  1. os que defendem doutrinas fal-sas (1Tm 1:1 1Tm 1:8-54); (5) os cristãos que se recusam a trabalhar para o próprio sustento (2Co 3:6-47). Com amor, devemos tentar restaurar os que são surpreendidos de repente pelo pe-cado; vejaGl 6:1.
  2. Pelo bem do mundo (5:9-13)

A igreja não pode mudar o mundo se for igual a ele. Leia esses versí-culos com atenção e observe que Paulo faz distinção entre o pecado na vida de cristãos e na do descren-te. O pecado na vida do crente é pior! Em uma carta anterior, Paulo advertira-os de não comungar com cristãos e membros da igreja que te-nham reputação pecaminosa, como os impuros, os avarentos ou os idó-latras. Ele não diz que se afastem de todos os pecadores desse tipo, pois, nesse caso, teriam de sair do mundo! Presumimos que o homem não-salvo vive em pecado, mas até o mundo espera que o cristão seja diferente. Hoje, um dos motivos por que a igreja tem tão pouca influên-cia sobre o mundo é que o mundo influencia muito a igreja.

O cristão fiel não deve nem mesmo compartilhar uma refeição com os membros da igreja que ar-ruinaram seu testemunho com o pecado público e não fizeram nada para acertar as coisas com a igreja e com o Senhor. O versículo 5 es-boça uma parte dessa disciplina. O membro fiel da igreja que convive de forma amigável com um cristão que vive em pecado fecha os olhos para esse fato e desobedece à Pala-vra de Deus.
Alguns cristãos chocam-se ao perceberem que Deus espera que exerçamos julgamento espiritual na igreja. Deus julgará os de fora da igreja, e nós não devemos fazer isso. No entanto, devemos expulsar da convivência da igreja qualquer cristão que não confesse seu pecado e acerte as coisas em sua vida. Isso não é algo a ser feito com pressa, e deve-se permitir que todas as par-tes envolvidas apresentem seu caso. Deve haver oração e o ministério da Palavra. Deve haver amor cristão sincero. O próprio ato de discipli-na da igreja é um testemunho para o mundo e uma advertência para a igreja, em especial para os novos crentes, de que Deus espera que seus filhos sejam diferentes do mun-do. Desculpar o pecado é negar a cruz de Cristo!


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de I Coríntios Capítulo 5 do versículo 1 até o 13
5.1 Imoralidade (gr porneia) de qualquer tipo. Possuir, como esposa. A madrasta possivelmente era viúva ou divorciada. O incesto era contra a lei judaica (Lv 18:7, 8; Jl 2:7). Era a exclusão da igreja com suas bênçãos, privilégios e proteção e devolução ao reino das trevas onde Satanás cruelmente reina (cf.Ef 2:12; Cl 1:13; 1Jo 5:19). A sentença incluiria provavelmente sofrimento e doença física. A excomunhão tem a esperança de produzir arrependimento. Não é punitiva, mas corretiva.

5.6.7 Fermento. Mal de qualquer tipo. Tem a tendência de se difundir em tudo. A metáfora provém da Páscoa Conforme Êx 12:14-20, 13.7; Lc 12:1). Lançai fora. Tolerar o mal na igreja seria compartilhar na culpa do pecado (conforme Ap 2:14, Ap 2:20). Cordeiro pascal. Conforme Êx 12:5; Jo 1:29; Ap 5:12. Paulo escreve pouco antes da Páscoa (16.8). Temas pascais se encontram em 10.1ss e 15.20.

5.9.10 Carta. Uma anterior a I Coríntios que não temos.

5.10 Idólatras. Primeiro uso da palavra grega. Possivelmente é de origem paulina.

5.11 Não vos associeis (gr sunanamignusthai, v. 9 e 2Ts 3:14). Os cristãos não devem envolver-se com crentes professos que vivem em pecado escandaloso para não diluir o Testemunho coletivo (conforme Ef 5:3-49; 2Jo 1:07s). Devem associar-se com incrédulos (Jo 17:15; 1Co 10:27; Mt 5:14s). Não comais, em casa ou outro lugar para que todos possam saber que o pecador está afastado da comunhão (2Ts 3:14s). Avarento. Quem sacrifica o dever (de família, saúde, Deus) para obter lucro. Maldizente. Usa linguagem abusiva, mexericada.


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de I Coríntios Capítulo 5 do versículo 1 até o 13
III. CONFUSÃO MORAL NA 1GREJA (5.1—6.20)
A carnalidade continuava a cobrar o seu preço devastador da vida espiritual em Corinto. Se foi a sua ênfase na sabedoria do mundo, que resultou em divisão, ou a arrogância da auto-satisfação que se expressava em flagrante desconsideração pelos conceitos básicos da moralidade cristã (caps. 5 e 6), ambas provinham do fato de que, embora eles estivessem “em Cristo”, ainda estavam muito “na carne e se comportando como pessoas comuns”.

1) O caso de imoralidade (5:1-13)
a) A transgressão e suas implicações na igreja (5:1-8)
A cidade de Corinto era exemplo proverbial de imoralidade; no entanto, apesar de todos os hábitos degradantes e licenciosos dos gregos, não havia relacionamento conhecido comumente entre eles que se pudesse comparar à depravação em que os cristãos haviam se afundado, ao ponto de um de vocês possuira mulher de seu pai. Condenando a continuada arrogância deles, Paulo pede a imediata exclusão do ofensor, pois a pureza de toda a igreja está em perigo; um mal que é ocultado secretamente só pode conduzir à contaminação do corpo todo. O sacrifício de Cristo, o Cordeiro pascal, exige conformidade com aqueles padrões de pureza tipificados na diligente eliminação de todo o fermento no antigo festival judaico.

v. 1. que não ocorre nem entre os pagãos-. Embora se possam citar casos iguais de imoralidade, além de terem sido extremamente raros, certamente não eram encorajados como na igreja em Corinto, ao ponto de um de vocês possuira mulher de seu pai: embora essa expressão não sugira casamento formal, certamente indica um relacionamento permanente, a mulher de seu par. Não a mãe do infrator, mas a madrasta, provavelmente divorciada do pai. Este talvez até já estivesse morto. v. 2. E vocês estão orgulhosos!-, vocês é enfático, destacando o contra-senso da sua atitude, tristeza-. Termo com freqüência usado com referência ao luto em virtude da morte de alguém (cf. Mc 16:10); pode refletir a atitude de Paulo em relação à perda desse membro da igreja. Cf. Moffatt. O lamento deveria resultar na remoção do ofensor. v. 3. estou com vocês em espírito-, Paulo faz o que eles deveriam ter feito. Ele mantém contato espiritual, embora esteja distante fisicamente (conforme Cl 2:5). E já condenei-, O verbo está no perfeito e indica caráter decisivo. Observe a autoridade disciplinar de Paulo, um reflexo Dt 4:21.

V. tb. 2Co 13:2,2Co 13:10. A formulação dos v. 35 não é fácil. Há várias possibilidades:

(1)    Ler em nome de com reunidos e o poder com entreguem, como na 5A ou

(2)    Ler em nome de e o poder com reunidos, como na NIV (em inglês), na NEB e muitos comentaristas do texto grego ou

(3)    Ler em nome de e o poder com entreguem ou

(4)    Ler em nome de com entreguem e o poder com reunidos, como Robertson e Plummer e Leon Morris, ou

(5)    Ler em nome de com já condenei, como a RSV, Moffatt e CGT.

O sentido da última formulação é bom, pois aqui a declaração solene de Paulo carrega a autoridade do nome de Cristo, assim como a igreja reunida vai carregar a marca do seu poder. v. 5. entreguem esse homem a Satanás: A expressão ocorre só mais uma vez, em lTm 1.20. Sugere excomunhão formal, em que uma pessoa é removida da esfera da igreja para a esfera de Satanás, o mundo, “o domínio das trevas”; conforme Ef 2:11,Ef 2:12; Cl 1:13; ljo 5:19. para que o corpo seja destruído'. Dois pontos de vista são possíveis e ambos podem ser verdadeiros: (1) corpo ou “natureza pecaminosa” pode ser entendido como a base do pecado. Esse homem deve ser entregue para a mortificação da carne — a destruição dos desejos pecaminosos — para sentir novamente o terror do poder de Satanás. Acerca do uso característico de Paulo, v.comentário Dt 3:3. (2) A “natureza pecaminosa” pode ser física, destruído (olethros) é um termo forte que sugere sofrimento e destruição físicos. Isso está incluído no castigo de Deus e nos ataques de Satanás; cf.

11.30; At 5.lss; Lc 13:16; He 2:14; 2Co 12:7. seu espírito seja salvo: O castigo é evidentemente terapêutico e corretivo. No dia do juízo, o dia do Senhor; ele vai estar com o povo do Senhor (conforme 1.8; 3.13 4:5). v. 6. orgulho: É o resultado da arrogância deles (v. 2), totalmente sem sentido, um pouco de fermento...: Uma ilustração comum deixa claro o que se quer dizer. Um homem imoral assim poderia corromper a igreja toda. Paulo tinha visto esse princípio em ação entre os judaizantes na Ga-lácia; conforme G1 5.9. v. 7. Livrem-se do fermento velho: Simbolizava a remoção da impureza e lembrava a prática de Israel nos preparativos para a Páscoa judaica (Ex 12:15ss). Um costume que havia sido desenvolvido quando, com candeias, as menores migalhas eram procuradas em todos os cantos da casa (conforme Sf

1.12). sem fermento, como realmente são: Assim eles eram em Cristo. Paulo os estimula a se comportarem de acordo — “pão de uma nova fornada” (NEB) — com o que eram na teoria. Pois... (kai gar): Introduz mais uma razão urgente para a purificação: Cristo, nosso Cordeiro pascal já foi sacrificado, e a casa ainda não está limpa (conforme Dt 16:4-5). v. 8. celebremos a festa: O verbo está no presente subjuntivo, sugerindo continuidade. Godet comenta: “Nossa festa não vai durar uma semana, mas a vida toda”, da maldade e da perversidade-. Em contraste direto com da sinceridade e da verdade. A velha e a nova vida são mutuamente excludentes. Observe o contraste que Paulo faz nessa carta entre a sabedoria do mundo e a sabedoria divina, a carnal e a espiritual, a velha e a nova. O cristão não é um pagão remendado, mas uma nova pessoa (conforme Ef 2:1-49). sinceridade (eilikrinia): Provavelmente derivada de eilê— os raios ou o calor do sol —, sugerindo pureza e transparência de propósito e caráter.

b) A correção de um mal-entendido (5:9-13)
Nos v. 9-13, segue o que parece uma digressão do tema imediato, embora ligada ao tema da imoralidade. Talvez essa impossibilidade de a eilikrinia (v. 8) se turvar esteja lembrando Paulo do que ele tinha escrito na carta anterior, e assim prossegue para esclarecer a questão acerca do misturar-se com fornicadores. Os coríntios haviam compreendido mal o apóstolo, pensando que ele os tinha proibido de se associar a pagãos imorais. Em relação a esses, Paulo não tinha problema algum; seria impossível evitá-los. A sua preocupação é com os cristãos, e com os que retornam às práticas imorais e pecaminosas da sociedade pagã a associação é impossível.

v. 9. Já lhes disse por carta: Não um aoristo epistolar, mas uma carta, evidentemente bem conhecida para os coríntios, mas agora perdida. V. a Introdução, p. 1868. não devem associar-se: Lit. “não se misturem com”. O verbo ocorre somente mais uma vez no NT, em 2Ts 3:14. Sugere um relacionamento íntimo, v. 10. Esse versículo resume os três vícios característicos dos não-cristãos do mundo: devassidão moral, avareza {avarentos e ladrões são colocados em uma mesma classe por meio de um artigo definido singular ligando os dois substantivos) e superstição, v. 11. qualquer que, dizendo-se irmão: A profissão de fé negada pela conduta, mas não necessariamente sugerindo um estado não regenerado. O ambiente pagão continua a exercer tremenda influência sobre os recém-nascidos, idólatra: Observe a facilidade com que uma pessoa pode ser influenciada por práticas anteriores; conforme 8.10; 10.7,8,14ss. Caluniador e alcoólatra:

Acrescentados à lista do v. 10, refletem mais uma vez o pano de fundo social do qual os convertidos vêm. Com tais pessoas vocês nem devem comer. Espelha a vida da Ásia ao longo dos séculos; a refeição compartilhada demonstra a amizade, sua proibição, a total separação; conforme Lc 15:2; G1 2.12. O resultado secundário era barrar ao infrator o acesso à mesa do Senhor, v. 13. Deus julgará os de fora-. A igreja precisa pôr a sua própria casa em ordem; Deus vai resolver a questão com o mundo. Seria melhor considerar o tempo do verbo como um presente, indicando o atributo normal de Deus. Expulsem: Provavelmente uma citação de Dt 17:7.


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de I Coríntios Capítulo 5 do versículo 1 até o 13

III. As Desordens na 1greja. 5:1 - 6:20.

1Co 5:1, 1Co 5:2; cons. 1Co 6:12). Paulo expressa sua posição no assunto (1Co 5:3-5), insiste com a igreja a exercer disciplina (vs. 1Co 5:6-8), e conclui com um esclarecimento das instruções da carta anterior (vs. 1Co 5:9-13). Ensoberbecidos (v. 1Co 5:2) indica uma leve ligação com o precedente (cons. 1Co 4:6, 1Co 4:18, 1Co 4:19), mas a verdadeira ligação é com os seguintes (com. v. 1Co 5:1; 1Co 6:9, 1Co 6:13-20). Ambos os capítulos tratam de desordens. A falta de um conectivo em 1Co 5:1 o confirma, e dá também às palavras de introdução uma força explosiva nos ouvidos dos serenos coríntios, calmamente descansando "à vontade em Sião".


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de I Coríntios Capítulo 5 do versículo 1 até o 13
III. DELITOS MORAIS NA 6DA DA IGREJA 1Co 5:1-46; Lc 13:16; 2Co 12:7). Em 1Tm 1:20 lemos: "Himeneu e Alexandre, os quais entreguei a Satanás para que aprendam a não blasfemar". Estas passagens mostram que Satanás tem permissão de Deus para infligir sofrimento físico aos homens, o que pode resultar no arrependimento deles.

Devemos admitir que hesitaríamos muito, hoje em dia, em fazer precisamente o que o apóstolo mandou que os coríntios fizessem. Podíamos desculpar-nos lembrando que a Igreja dos tempos apostólicos tinha de agir de modo especial em determinadas circunstâncias, a fim de, inequivocamente, estabelecer a autoridade do Senhor ressuscitado. Demais disto, a Igreja apostólica era uma corporação pequena, relativamente, e por conseqüência sua vida era muito mais intensa em assuntos espirituais (ou era capaz de o ser, sob a direção apostólica).

Mas, embora hoje possamos achar difícil pensar nos termos precisos aqui usados pelo apóstolo, não há razão para não tomarmos a sério e pormos em prática o conselho que ele dá, a saber, excluir da congregação os que são malfeitores notórios. Olhando o vers. 11 adiante, vemos ali uma lista de pecados que devem ser tratados desse modo. Qualquer membro da igreja que peque dessa forma deve ser francamente condenado em face da congregação, fazendo-se ver a ele que Satanás o tem preso em tais práticas, afastando-se do seu convívio os outros crentes, na esperança de que venha a descobrir a gravidade de sua situação e se arrepender, de modo que seu espírito se salve no dia do Senhor Jesus (5).

>1Co 5:6

Fermento (6). Aqui o termo é empregado como símbolo da natureza humana corruptível. Se um elemento de corrução for tolerado na igreja, toda ela se corromperá. Lançai fora o velho fermento (7). O uso que faz dessa palavra lembra-lhe a cerimônia da páscoa, na religião do Velho Testamento, e pelo Espírito é levado a ver na mesma uma ilustração da dispensação cristã. Cristo é nossa páscoa (7) e foi imolado por nós (7). Por isso celebremos a festa...com sinceridade e verdade (8). Os israelitas na antigüidade ficaram de sobreaviso e se prepararam, espiritual e moralmente, para a observância da páscoa. Assim também devem estar os cristãos, em todo o tempo da presente era da páscoa de Cristo.

>1Co 5:9

Acrescenta o apóstolo, no vers. 9, que já lhes aconselhara, numa epístola anterior, a não se associarem com os impuros. Esclarece agora o que quis significar: não deviam admitir pessoas impuras como membros na igreja. Reconhece que os crentes, em suas relações com o mundo, não podem evitar o contacto dos impuros, avarentos ou roubadores (10). Mas, se alguém que se diz irmão for impuro, com esse tal nem ainda comais (11). Esta referência a uma carta anterior é muito interessante. Ao que saibamos, nada ficou dessa carta, que chegasse ao nosso conhecimento, a não ser (como alguns pensam) que 2Co 6:14-7.1 seja parte da mesma.

O apóstolo termina sublinhando outra vez a necessidade que a Igreja tem de manter disciplina para os seus membros-os de fora Deus os Julgará (13). E assim, insiste com os coríntios que expulsem do seu meio o malfeitor (13).


John MacArthur

Comentario de John Fullerton MacArthur Jr, Novo Calvinista, com base batista conservadora
John MacArthur - Comentários de I Coríntios Capítulo 5 do versículo 1 até o 13

13. Imoralidade na 1greja ( I Coríntios 5:1-13 )

É realmente relatado que há imoralidade entre vocês, e imoralidade de tal natureza que não ocorre nem entre os pagãos, que alguém tem a mulher de seu pai. E você se tornou arrogante, e não lamentou em vez disso, a fim de que a pessoa que tinha feito tal ação ele removido do seu meio. Pois eu, de minha parte, embora ausente no corpo, mas presente no espírito, já condenei aquele que fez tão comprometido isso, como se estivesse presente. Em nome de nosso Senhor Jesus, quando você está montado, e eu com vocês em espírito, pelo poder de nosso Senhor Jesus, eu decidi entregar tal homem a Satanás para a destruição da carne, para que o espírito pode ser salvo no dia do Senhor Jesus. O orgulho de vocês não é bom. Não sabeis que um pouco de fermento leveda toda a massa? Limpe o fermento velho, para que sejais uma nova massa, assim como você é, de fato, sem fermento. Porque Cristo, nossa Páscoa, foi sacrificado. Vamos, portanto, celebrar a festa, não com o fermento velho, nem com o fermento da malícia e da corrupção, mas com os ázimos da sinceridade e da verdade.
Eu lhe escrevi na minha carta não devem associar-se com pessoas imorais; Eu não me refiro aos imorais deste mundo, ou com os avarentos e os roubadores, ou com os idólatras; para, em seguida, você teria que ir para fora do mundo. Mas, na verdade, eu escrevi para você não se associar com qualquer chamado irmão se ele deve ser uma pessoa imoral, ou avarento, ou idólatra, ou maldizente, ou beberrão, ou roubador; nem mesmo para comer com tal um. Porque, que tenho eu a ver com a julgar os de fora? Não julgais vós os que estão dentro da igreja? Mas aqueles que estão de fora, Deus julga. Retire o perverso do meio de vós. ( 
5: 1-13 )

A cidade de Corinto nos dias de Paulo era como grande parte da sociedade ocidental hoje. As pessoas estavam fortemente decididos a ter os seus próprios caminhos. Em nenhuma consideração eram mais intenção do que no que diz respeito ao cumprimento luxúria física. Permissividade sexual era galopante; e então, como agora, a igreja não foi afetada.

Todas I Coríntios 5 é dedicado ao problema da imoralidade na igreja, muito do que especificamente à imoralidade sexual Tão grave quanto a imoralidade em si era a tolerância da igreja dele. Provavelmente por causa de sua orientação filosófica e seu amor pela sabedoria humana, eles justificaram o comportamento imoral de seus companheiros crentes. Em qualquer caso, eles não estavam inclinados a tomar medidas corretivas. Mesmo aqueles que não estavam envolvidos em imoralidade havia se tornado arrogante sobre a matéria ( v. 2 ), possivelmente citando sua "liberdade em Cristo", como fazem muitos crentes de hoje. Aparentemente, havia muitos que arrogantemente exibiam a sua vice-na igreja.

O capítulo não é dirigida aos crentes, ou "chamados" crentes ( v. 11 ), que estavam cometendo os pecados, mas ao resto da igreja que estava sem fazer nada sobre isso, na verdade, arrogantemente se recusara fazer qualquer coisa sobre isso.

A partir Dt 1:10 através 04:21 Paulo tem sido lidar com os tipos mais filosóficas e psicológicas do pecado, os pecados do intelecto e atitude. A divisão na igreja foi causada principalmente pelo espírito de festa, visto em seus inúmeros grupos exclusivos, com cada grupo, considerando-se a ter a trilha interna em espiritualidade.

Capítulo 5, no entanto, se concentra principalmente em pecados da carne. Mas esses pecados não estão relacionados com os da mente ou coração, porque todo o pecado é relacionado. Pecado em uma área sempre nos torna mais suscetíveis ao pecado em outras áreas. Em nossos dias, o aumento dos pecados sexuais e pecados de violência têm semelhança com a ascensão na educação humanística e filosofia amoral, e correspondem a um aumento de orgulho e auto-satisfação, e uma diminuição da preocupação com as coisas de Deus.
Empuxo de Paulo neste capítulo é para a disciplina de persistentemente pecando membros da igreja. Ele apresenta a necessidade, o método, a razão, ea esfera da disciplina que deve ser imposta.

A necessidade de disciplina

É realmente relatado que há imoralidade entre vocês, e imoralidade de tal natureza que não ocorre nem entre os pagãos, que alguém tem a mulher de seu pai. E você se tornou arrogante, e não lamentou em seu lugar. ( 5: 1-2 um)

As primeiras coisas que o Corinthians precisava ver era a necessidade de disciplina. Porque eles aparentemente tinha racionalizado ou minimizada a imoralidade em seu meio, eles não via necessidade de disciplina. O primeiro passo de Paulo foi para mostrar-lhes que a imoralidade era imoralidade e que era sério e não deve ser tolerada, algo que já deveria saber. O facto de ter sido , na verdade, relatou que há imoralidade entre vocês , indica que era informação comum e deveria ter sido tão chocante para eles como era de Paulo.

A igreja tinha sido cuidadosamente ensinado por Paulo e outros ministros. Os crentes de Corinto foram bem fundamentada na doutrina e moral cristãs. Eles também tinha sido dito, em uma epístola nonbiblical anterior de Paulo, da necessidade de uma disciplina de crentes que persistiram no pecado. "Eu lhe escrevi na minha carta não devem associar-se com pessoas imorais" ( v. 9 ). Mas, infelizmente, os problemas aborda Paulo deste capítulo não eram novos para o Corinthians, e estavam sendo tolerado por eles.

A igreja de Corinto tinha uma reputação geral para a imoralidade, e palavra de que tinha chegado a Paulo mais de uma vez. Como já mencionado, ele os tinha escrito sobre ele anteriormente. Mas o problema particular, ele menciona foi o primeiro a imoralidade de uma natureza tal que não existe mesmo entre os gentios, que alguém tem a mulher de seu pai .

A imoralidade é o grego porneia de que cheguemos a pornografia, e refere-se a qualquer atividade sexual ilegal. Neste caso, foi uma forma de incesto, porque um homem estava morando com a mulher de seu pai, ou seja, sua madrasta. O termo mulher do pai indica que a mulher não era sua mãe natural, mas havia se casado com seu pai depois que sua mãe tinha morrido ou sido divorciado.

Que Deus considera essa relação incestuosa é claro desde o Antigo Testamento. As relações sexuais entre um homem e sua madrasta estava na mesma categoria que as relações entre ele e sua mãe natural.Qualquer um culpado desses ou outros "abominações" sexuais devia ser extirpado do seu povo ( Lev 18: 7-8. , Lv 18:29 ; cf. Dt 22:30. ), uma referência à pena capital. De Cicero e outros, sabemos que tal incesto também era estritamente proibido sob a lei romana. Como observa Paulo, que fez não existir mesmo entre os gentios . Um membro da igreja em Corinto era culpado de um pecado que até mesmo seus vizinhos pagãos não praticar ou tolerar. O testemunho da igreja em Corinto foi assim seriamente prejudicada.

Três coisas sobre essa relação particular, parecem evidentes. Em primeiro lugar, o tempo presente tem indica que a atividade pecaminosa vinha acontecendo há algum tempo e ainda estava acontecendo. Não foi uma única vez ou caso de curto prazo, mas foi contínuo e aberto. Eles podem ter vivido juntos como se marido e mulher. Em segundo lugar, uma vez que o adultério não é cobrado, a relação entre o filho e sua madrasta tinha provavelmente a levou a ser divorciada do pai. Naquela época nenhum dos dois era legalmente casada. Em terceiro lugar, porque Paulo não pede disciplina da mulher, talvez ela não era cristão. O homem, portanto, ser um crente, não só foi imoral, mas de forma desigual relacionado com a mulher ( 2Co 6:14 ).

Mais chocante para Paulo do que o pecado em si era a tolerância da igreja dele. E você se tornou arrogante, e não lamentou vez . Nada parecia romper seu orgulho e ostentação (cf. 1:12 ; 3: 3 , 21 ; 4: 6-7 ,18 ). Eles eram tão auto-satisfação e auto-confiante de que eles dispensado ou racionalizado o comportamento mais perverso dentro da congregação. Talvez eles olharam no incesto como uma expressão de liberdade cristã, ou, talvez, eles olharam em sua tolerância para com ele como uma expressão do amor cristão. Em qualquer caso, a sua arrogância cegou para a verdade clara de padrões de Deus. Talvez eles me senti tão seguro como membros de um partido ligado a um grande líder espiritual (Paulo, Apolo, ou Pedro; ver 01:12 ) que eles achavam que poderia pecar sem conseqüência.

Eles deveriam ter lamentado vez . A igreja que não choram sobre o pecado, especialmente o pecado dentro de sua própria comunhão, está à beira de um desastre espiritual. Quando deixamos de ser chocado pelo pecado perdemos uma forte defesa contra ela. Alexander Pope escreveu:

O vício é um monstro, de semblante tão aterrador,
Como ser odiado necessidades, mas para ser visto;
No entanto, vemos muito, familiarizado com seu rosto,
Nós primeiro aguentar, então piedade então se abraçam.
Esse foi o padrão seguido pela igreja em Corinto. Ela arrogantemente seguiu seus próprios sentimentos e racionalizações, em vez de Deus da Palavra, e encontrou-se ignorando, e talvez até mesmo justificar, o pecado flagrante no meio dela.

A igreja em Tiatira, em muitos aspectos era uma igreja modelo. Ele era forte em "amor e fé e de serviço e perseverança" e foi crescendo em boas ações. Mas foi tolerar "a Jezabel, mulher que se diz profetisa, e ela ensina e leva meus servos extraviados, para que eles cometem atos de imoralidade" ( Ap 2:19-20 ). Alguém na igreja, afirmando falar em nome de Deus, foi, na verdade, levando os crentes em práticas imorais. Embora repreendido, ela se recusou a se arrepender. Consequentemente, ela e todos os que participaram na imoralidade com ela, tornou-se sujeito a julgamento severo de Deus. A punição era para ser um aviso a todos os cristãos e um lembrete de padrões justos de Deus para o seu povo e do seu saber suas mentes e corações ( vv. 21-23 ). Deus toma a pureza de sua igreja a sério, e que Ele manda seus filhos para levá-lo igualmente a sério.

Sempre que o pecado não é arrependeu de e purificados, ela aumenta e se espalha a sua infecção. Quando Paulo escreveu sua epístola próxima à igreja de Corinto, ele ainda estava profundamente preocupado com sua condição espiritual e moral. "Tenho medo de que, quando eu voltar, meu Deus pode me humilhar diante de você, e eu posso chorar por muitos daqueles que pecaram no passado e não se arrependeram da impureza, a imoralidade e sensualidade que cometeram" ( 2 Cor. 0:21 ). Porque o Corinthians recusou-se a chorar, causaram Paulo para lamentar e do Espírito Santo para se lamentar ( Ef 4:30 ).

Os cristãos não devem tolerar o pecado dentro da igreja mais do que eles estão a tolerá-lo dentro de suas próprias vidas. "Mas não deixe que a imoralidade ou qualquer impureza ou cobiça sequer se nomeie entre vós, como convém a santos ... E não participar das obras infrutuosas das trevas, mas em vez disso, mesmo expô-los." ( Ef 5:3 ) . É da responsabilidade de todos os membros da igreja, e não simplesmente o pastor e outros líderes, para expor práticas pecaminosas na comunhão. Sem ser hipócrita ou curiosos, somos obrigados a estar continuamente à procura de qualquer tipo de imoralidade ou pecado que ameaça a pureza do corpo de nosso Senhor, a igreja. Temos de reconhecer a necessidade de identificação e limpeza pecado dentro da igreja. Quando é encontrado devemos estar de luto espiritual até que seja limpo.

O Método de Disciplina

a fim de que a pessoa que tinha feito este feito ele pode removido do seu meio. Pois eu, de minha parte, embora ausente no corpo, mas presente no espírito, já condenei aquele que fez tão comprometido isso, como se estivesse presente. Em nome de nosso Senhor Jesus, quando você está montado, e eu com vocês em espírito, pelo poder de nosso Senhor Jesus, eu decidi entregar tal homem a Satanás para a destruição da carne, para que o espírito pode ser salvo no dia do Senhor Jesus. ( 5: 2 b-5)

Paulo deixa claro que a ação deveria ter sido tomada para disciplinar o homem que se recusou a se arrepender e abandonar de sua imoralidade flagrante. Ele deveria ter sido excomungado, removido do seu meio .

Jesus estabeleceu o método básico da disciplina eclesiástica:

E se teu irmão pecar, vai, e repreende-o em privado; Se ele te ouvir, ganhaste a teu irmão. Mas se ele não ouvi-lo, tomar um ou dois com você, para que pela boca de duas ou três testemunhas cada fato pode ser confirmado. E se ele se recusar a ouvi-los, dize-o à igreja; e se ele se recusar a ouvir também a igreja, seja ele para ti como um pagão e um publicano. ( Mateus 18:15-17. )

Disciplina não é incompatível com o amor. É falta de disciplina, de fato, que é incompatível com o amor. "Aqueles a quem o Senhor ama Ele disciplina, e Ele açoita a todo filho a quem recebe" ( He 12:6. ). O Senhor te abençoe sempre e capacitar o que realmente fazem em seu nome. Se temos seguido Sua instrução para ter a certeza de que "cada fato pode ser confirmado" ( v 16. ), sabemos que a nossa decisão sobre a culpa ou inocência (obrigatório ou perder) será de acordo com o céu de. Quando nos reunimos em Seu nome, Ele está sempre conosco, fazendo a disciplina Ele mesmo (cf. Ef 5:25-27.). Nunca é a igreja mais em harmonia com o Céu e operando em perfeita harmonia com o seu Senhor do que quando se lida com o pecado para manter a pureza.

Quando os coríntios estavam reunidos para tomar medidas disciplinares Paulo estaria com eles em espírito . O apóstolo lhes havia ensinado como um pastor, foi agora a escrever-los pela segunda vez ( 1Co 5:9 ).

O resultado de tal disciplina é a destruição da carne . Destruição ( olethros ) pode referir-se até mesmo à morte. Ele é usado freqüentemente em conexão com o julgamento divino sobre o pecado. Mas Satanás não tem poder sobre os espíritos dos crentes. Quando Satanás atacou Jó, ele só foi autorizado a prejudicar aquele homem de Deus fisicamente. Ele poderia destruir suas posses e afligir o seu corpo, mas ele não poderia destruir sua alma. O crente interior pertence inteiramente a Cristo e temos a certeza absoluta de que ele vai ser salvo no dia do Senhor Jesus . Mas nesse meio tempo o crente impenitente pode ser entregue a sofrer muito nas mãos de Satanás.

Jesus deixou claro que todo o sofrimento e aflição não é o resultado direto do pecado, assim como a de Jó não era. Quando os discípulos do princípio de que o cego de nascença estava sendo castigado por causa do pecado, Jesus respondeu: "Não era nem de que este homem pecou, ​​nem seus pais; mas foi para que as obras de Deus se manifestasse nele" ( João 9:2-3 ). Escritura é tão claro, no entanto, que a doença pode ser o resultado direto do pecado. Porque alguns dos cristãos de Corinto tinha abusado e indignamente participou da Ceia do Senhor, Paulo lhes disse: "Por esta razão, há entre vós muitos fracos e doentes, e vários já dormiram" ( 1Co 11:30 ). A debilidade física, doença e até mesmo a morte pode resultar de pecar persistente. Quando Ananias e Safira mentiram para a igreja sobre as receitas provenientes da venda de sua propriedade, eles também mentiu para o Espírito Santo. Sua maldade lhes causou a morrer no local, "E um grande temor em toda a igreja, e em todos os que ouviram estas coisas" ( Atos 5:1-11 ). Porque eles eram crentes, o Senhor levou-os para estar com Ele, mas Ele não podia permitir que tal maldade para corromper a igreja.

destruição da carne indica que o homem incestuoso em Corinto acabaria por morrer, a menos que ele se arrependeu de seu pecado. Não nos é dito dos específicas aflição, doença, ou circunstâncias, mas seu corpo estava a caminho de destruição de uma forma disciplinar especial. Se ele continuasse pecando, sua vida iria acabar antes que de outra forma teriam morrido. Ele iria para o céu, se ele foi realmente um crente; mas ele iria antes que ele deveria ter ido. Para proteger a sua igreja, o Senhor teria que levá-lo cedo. Uma vez que alguns crentes terem tanta força a esta vida, porque eles têm essa visão limitada do céu, tal disciplina mortal actua como um aviso do que poderia acontecer com eles por causa do pecado.

Talvez o homem se arrependeu. Ele pode ser o único mencionado em II Coríntios, a quem disse Paulo deve ser perdoado e consolados e para quem eles devem reafirmar o seu amor ", a fim de que nenhuma vantagem ser tomado de nós por Satanás, porque nós não somos ignorantes de seus esquemas" ( 2: 5-11 ). Um irmão disciplinado ainda é um irmão e nunca deve ser desprezado, mesmo quando não arrependido ( 2 Ts 3: 14-15. ). E se ele se arrepender, ele deve ser perdoado e restaurado no amor ( 6 Gal: 1-2. ).

O Motivo da Disciplina

O orgulho de vocês não é bom. Não sabeis que um pouco de fermento leveda toda a massa? Limpe o fermento velho, para que sejais uma nova massa, assim como você é, de fato, sem fermento. Porque Cristo, nossa Páscoa, foi sacrificado. Vamos, portanto, celebrar a festa, não com o fermento velho, nem com o fermento da malícia e da corrupção, mas com os ázimos da sinceridade e da verdade. ( 5: 6-8 )

Disciplina, por vezes, deve ser grave porque as consequências de não disciplinar são muito piores. O pecado é uma malignidade espiritual e que não vai ficar muito tempo isolado. A não ser removido ele vai se espalhar sua infecção até que toda a comunidade de crentes é doente.
O Corinthians não poderia enfrentar a verdade, apesar de terem sido ensinado muito antes. Seu orgulho lhes causou a ser esquecido e negligente, e Paulo diz-lhes, O orgulho de vocês não é bom . "Olhe onde sua arrogância e sua jactância ter trazido você. Porque você ainda ama a sabedoria humana e reconhecimento humano e as coisas deste mundo, que são completamente cegos para o pecado flagrante que irá destruir a sua igreja se você não removê-lo." Não sabeis que um pouco de fermento leveda toda a massa? Em uma figura mais moderno que ele estava dizendo: "Você não sabe que uma maçã podre pode estragar todo o barril?"

Deus diagnostica saúde espiritual só para os padrões da Sua justiça. Podemos ser muito talentoso, muito abençoado, de grande sucesso e altamente respeitado e também ser altamente pecaminoso. Essa foi a condição da igreja de Corinto. Os crentes não tinha havido sob o ministério de Paulo, Apolo, e Pedro. Eles foram "enriquecido em [Cristo], em toda palavra e em todo conhecimento", o "testemunho a respeito de Cristo foi confirmado" neles, e eles eram "não falta nenhum dom" ( 1: 5-7 ). No entanto, eles estavam orgulhosos, arrogantes, presunçosos, e imoral, mesmo tolerante dos pecados, incluindo um pecado que os pagãos condenado.

Da mesma forma, os escribas e os fariseus do tempo de Jesus eram bastante satisfeito com eles mesmos. Eles adoraram "o lugar de honra nos banquetes", os "respeitosas saudações no lugar de mercado", e "sendo chamado pelos homens, o rabino" ( Mateus 23:6-7. ). Eles achavam que mereciam esse reconhecimento. Mas Jesus pronunciou sobre eles uma longa série de "desgraças", em que ele apontou o pecado depois do pecado de que eles eram culpados. Ele caracterizou-los como cegos e hipócritas. Seu orgulho desmarcada cegado completamente-los para o mais óbvio dos princípios espirituais, e sua arrogância levou-os a viver uma vida de fingimento contínua. "Serpentes, raça de víboras", disse Jesus, "como você deve escapar da sentença do inferno?" ( vv. 13-33 ). Mas esse orgulho é menos ofensivo no caso de hipócritas espirituais, como os judeus, a quem o Senhor falou do que é na montagem de crentes.

A grande congregação, um impressionante escola dominical, testemunho ativo e visitação e aconselhamento, e todo outro tipo de programa bom dar nenhuma proteção ou justificativa para uma igreja que não é fiel na limpeza em si. Quando o pecado é por vontade própria, ou mesmo negligente, autorizados a passar em branco e indisciplinado, uma igreja maior será o risco de um tumor maligno maior.
Nos tempos antigos, quando o pão estava prestes a ser cozido, um pequeno pedaço de massa foi retirado e guardado. Isso pouco de fermento , ou levedura, seria, então, deixa-se fermentar em água, e, mais tarde, ser amassado para o próximo lote de massa fresca para fazê-lo subir.

Fermento na ilustração de Paulo, como em toda a Escritura, representa influência. Normalmente, refere-se à influência do mal, embora em Mt 13:33 que representa a boa influência do reino dos céus.Neste caso, no entanto, a influência do mal está em vista. Toda a bola de massa é aqui da igreja local. Se lhe for dada oportunidade, o pecado irá permear toda a igreja, assim como o fermento penetra um pão inteiro. Natureza do pecado é a fermentar, corrupto e spread.

Para os judeus, o fermento, historicamente, também havia representado algo ruim do passado trazido para o presente. Quando Deus estava preparando Israel para deixar o Egito Ele instruiu seu povo para aspergir o sangue do cordeiro nos batentes das portas e vergas de modo a que, na última das dez pragas sobre o Egito, o anjo da morte passaria por cima e não matar o seu primogênito ( Ex 12:23 ), que é a única liberdade verdadeira.

Davi Brainerd, que passou sua vida adulta curto como missionário para os índios americanos, escreveu em seu diário:
Eu nunca ficou longe de Jesus, e este crucificado, e eu achei que quando o meu povo foram tomados por esta grande doutrina evangélica de Cristo e este crucificado, eu não tinha necessidade de dar-lhes instruções sobre a moralidade. Descobri que um seguido como o fruto certo e inevitável do outro. ... Eu encontro meus índios começam a vestir as vestes de santidade e de sua vida comum começa a ser santificado, mesmo em pequenas coisas quando são possuídos pela doutrina de Cristo e crucificaram.

Uma das maiores proteções do pecado que temos como cristãos é simplesmente concentrando-se em nosso Senhor e no sacrifício que Ele fez por nós. Para entender que Sua morte para o pecado aplicado a nós nos chama para longe do pecado e uma ruptura com as velhas formas é entender a obra santificadora da cruz (ver Tito 2:11-14 ). É impossível ser ocupado com esta verdade e com o pecado, ao mesmo tempo.

A conclusão do ponto de Paulo é que temos que continuar a celebrar a festa, não com o fermento velho, nem com o fermento da malícia e da corrupção, mas com os ázimos da sinceridade e da verdade . A Páscoa do Antigo Testamento foi comemorado, mas uma vez por ano, como uma lembrança da libertação do Egito. Celebração do cristão deve ser contínuo. Nosso pensamento todo, todo plano, toda a intenção deve estar sob o controle de Cristo. O perfeito pães ázimos Ele deseja que comer é a de sinceridade e da verdade . A sinceridade é a atitude de honestidade e integridade genuína, a partir do qual a verdade resultados. Neste contexto, essas duas palavras são sinônimos de pureza, a pureza da vida nova em Jesus Cristo limpou-o que não tem lugar para o fermento , a impureza, da malícia e maldade . Malice fala de uma natureza maligna ou alienação. Maldade é o ato que manifesta que o mal disposição. Somos chamados a celebrar a nossa Páscoa em Cristo não com uma festa anual, mas com devoção vida constante para pureza e rejeição do pecado.

Disciplina nas assistências da igreja nesta celebração, removendo impurezas que contaminam e corrompem-lo. Ele preserva o Corpo de Cristo a partir da permeação do mal.

A Esfera de Disciplina

Eu lhe escrevi na minha carta não devem associar-se com pessoas imorais; Eu não me refiro aos imorais deste mundo, ou com os avarentos e os roubadores, ou com os idólatras; para, em seguida, você teria que ir para fora do mundo. Mas, na verdade, eu escrevi para você não se associar com qualquer chamado irmão se ele deve ser uma pessoa imoral, ou avarento, ou idólatra, ou maldizente, ou beberrão, ou roubador; nem mesmo para comer com tal um. Porque, que tenho eu a ver com a julgar os de fora? Não julgais vós os que estão dentro da igreja? Mas aqueles que estão de fora, Deus julga. Retire o perverso do meio de vós. ( 5: 9-13 )

A disciplina de Deus ordena a Sua Igreja a tomar contra os impenitentes é ser de um certo tipo e deve ser exercida dentro de certos limites. Estes versos indicam alguns tipos de crimes que exigem disciplina e dar mais explicações sobre a forma como a disciplina deve ser realizada.
Em uma carta anterior (ver Introdução ) Paulo havia ordenado aos coríntios cristãos a não associar com pessoas imorais . Associar com traduz sunanamignumi , que literalmente significa "misturar-se com ele." Nesta forma composto é mais intensa e significa "para manter íntimo, próximo empresa com".

Crentes fiéis não são para manter estreita empresa com qualquer crentes companheiros que persistentemente praticam pecados graves, como os mencionados aqui. Se o infractor não vai ouvir o conselho e aviso de dois ou três outros crentes e nem mesmo de toda a igreja, eles devem ser colocados para fora da irmandade. Eles não devem ser autorizados a participar de quaisquer atividades dos serviços de igreja-culto, escola dominical, estudos bíblicos, ou mesmo eventos sociais. Obviamente, e mais importante, eles não devem ser autorizados a ter qualquer papel de liderança. Eles devem ser totalmente cortada ambos da bolsa individual e corporativo com outros cristãos, incluindo o de comer juntos ( v. 11 ; cf. 2Ts 3:1 , Jo 17:18 ). Devemos "torneis irrepreensíveis e sinceros, filhos de Deus acima de qualquer suspeita, no meio de uma geração corrompida e perversa, entre a qual [nós] aparecem como astros no mundo" ( Fp 2:15 ). Deus nos tem a intenção de estar no mundo, para que possamos ser o seu sal e luz ( 13 40:5-16'>Mt 5:13-16. ) e suas testemunhas para ele ( At 1:8 , é que os crentes podem agir como os incrédulos, os que são excluídos do reino. Nem sempre podemos contar trigo do joio, ou saber se umchamado irmão é genuína. Tais atos de pecado fazer um crente indistinguível de um descrente para o mundo, para a igreja, e até para si mesmo. Todos garantia é perdida (cf. 2 Ped 1:5-10. ; 1Jo 2:51Jo 2:5 ).

A igreja de Corinto tinha membros que praticaram todos esses pecados. Um imoral membro é o tema principal de 1 Coríntios 5 que alguns eram avarentos é implícita em 10:24 ; e alguns estavam envolvidos em idolatria ( 10: 21-22 ). Aparentemente, muitos deles eram os maldizentes, ou caluniadores, descendo membros de outros partidos ( 3: 3-4 ) e provavelmente a desprezar Timóteo quando ele veio para ministrar a eles ( 16:11 ). Eles tiveram os bêbados ( 11:21 ) e eles tinham vigaristas ( 6: 8 ). Toda a epístola nos lembra da capacidade pecado dos crentes. Todos os infratores deveriam ser expulsos da congregação, a menos que se arrependeu e mudou. O resto dos crentes estavam a retirar-los em qualquer ambiente social que implica a aceitação, e foram nem mesmo para comer com tal pessoa .

Não temos nenhuma responsabilidade para julgar os de fora . Estamos a testemunhar a pessoas de fora, mas não julgá-los. Não podemos castigar-los, e não há medidas corretivas irá alterar o pecado dos ímpios Aqueles que estão de fora, Deus julga . Mas nós temos a responsabilidade de julgar os que estão dentro da igreja . Devemos remover o perverso do meio [nossos] eus .

A disciplina é difícil, dolorosa, e muitas vezes comovente. Não é que não devemos amar os infratores, mas que devemos amar a Cristo, a Sua Igreja, e à Sua Palavra ainda mais. Nosso amor aos infractores não é ser tolerância sentimental, mas o amor de correcção (cf. Prov. 27: 6 ).

Não é que todos na igreja deve ser perfeita, por isso é impossível. Todo mundo cai em pecado e tem imperfeições e deficiências. A igreja é de certa forma um hospital para aqueles que sabem que estão doentes. Eles confiaram em Cristo como Salvador e querem segui-Lo como Senhor, para ser o que Deus quer que eles sejam. Não é os que reconhecem seu pecado e fome de justiça, que são para ser colocado fora da comunhão, mas aqueles que persistentemente e unrepentantly continuar em um teste padrão do pecado sobre o qual foram aconselhadas e avisado. Devemos continuar a amá-los e orar por eles para que se arrepender e voltar a uma vida pura. Se eles não se arrependem devemos bom grado e com alegria "perdoar e conforto"-los e recebê-los de volta à comunhão ( 2 Cor. 2: 7 ).



Barclay

O NOVO TESTAMENTO Comentado por William Barclay, pastor da Igreja da Escócia
Barclay - Comentários de I Coríntios Capítulo 5 do versículo 1 até o 13

I Coríntios 5

Pecado e complacência — 1Co 5:1-8

Nesta passagem Paulo aborda o que para ele era um problema que se repetia sempre. Em matéria sexual os pagãos não conheciam o significado da castidade. Encontravam o prazer quando e onde queriam. Era muito difícil que a Igreja cristã escapasse da infecção. Os cristãos eram como uma pequena ilha de cristianismo rodeada por todos lados por muito paganismo, tinham entrado fazia bem pouco tempo ao cristianismo, era muito difícil despojar-se das práticas que tinham sido parte da vida de gerações de libertinos; e entretanto, se a Igreja queria permanecer pura devia despedir-se finalmente de todos os costumes pagãos. Na Igreja de Corinto surgiu um caso especialmente escandaloso. Um homem formou uma união ilícita com sua madrasta, coisa que era repugnante até para os pagãos e que estava explicitamente proibida pela lei judia (Lv 18:8). Pela forma em que está expressa a acusação bem pode ter sido que esta mulher já estivesse divorciada de seu marido. Deve ter-se tratado de uma pagã, pois Paulo não se refere a ela, devido ao fato de que estava fora da jurisdição da Igreja.

Escandalizado como estava em face deste pecado, estava-o ainda mais em face da atitude da igreja de Corinto com respeito ao pecador. Tinham aceito complacentemente a situação e não tinham feito nada. Deveriam ter-se sentido comovidos em face dela. A palavra que Paulo usa para a tristeza que teriam que ter demonstrado (penthein) é a que se utiliza quando se chora um morto. Uma atitude complacente em face do pecado sempre é perigosa. Tem-se dito que nossa segurança contra o pecado reside no fato de que nos escandalizamos com ele.

Carlyle disse que os homens devem ver a beleza infinita da santidade e a condenação infinita do pecado. Quando deixamos de ter uma séria visão do pecado estamos em uma posição perigosa. Não se trata de criticar e condenar. Trata-se de mostrar-se ferido, surpreso e machucado. O pecado crucificou a Cristo; Ele morreu para libertar os homens do pecado. Nenhum cristão pode considerar com leviandade o pecado.

O veredicto de Paulo é que se deve fazer algo com esse homem. Em uma frase vívida diz que deve ser entregue a Satanás. Significa com isto que deve ser excomungado. Considerava-se o mundo como o domínio de Satanás (Jo 12:31; Jo 16:11; At 26:18; Cl 1:13) em contraposição à Igreja que era o domínio de Deus. O veredicto de Paulo é que se envie de novo este homem ao mundo de Satanás ao qual pertence. Mas devemos notar que até um castigo tão sério como este não era reivindicativo. Tratava-se de humilhar o homem, de domar e erradicar suas paixões de modo que no final seu espírito pudesse ser salvo. Tratava-se de fazê-lo repensar, de fazê-lo ver a enormidade do que tinha feito. Era uma disciplina que se exercitava não só para castigar, mas também para despertar. Era um veredicto que devia levar-se a cabo, não com uma crueldade sádica e fria, mas sim com dor por alguém que morreu. Sempre atrás do castigo e a disciplina, na igreja primitiva, estava a convicção de que devia levar-se a cabo com o propósito, não de destroçar, mas sim de refazer o homem que tinha pecado,

Logo Paulo dá alguns conselhos práticos. Nos versículos 6:8 a Nova Versão Internacional (NVI), diferente de algumas outras, dá a tradução literal do original. Aqui nos encontramos com uma imagem expressa em termos judeus. Na literatura judia, salvo poucas exceções, o fermento representa más influências. A levedura é massa fermentada que se guarda de uma fornada anterior. Os judeus identificavam a fermentação com a putrefação. De modo que o fermento significava uma influência putrefaciente e corruptora. O pão da Páscoa era sem fermento (Ex 12:15 ss.; 1Co 13:7). Porém mais que isso, a lei estabelecia que no dia anterior ao da festa da Páscoa os judeus deviam acender uma vela e buscar cerimonialmente a levedura pela casa, e atirar até o último pedaço dela. (Ver a imagem da busca de Deus em Sf 1:12) (Devemos notar que a data desta busca era em quatorze de abril e que nela se viu a origem da grande limpeza da primavera).

Antes da Páscoa se devia eliminar os últimos restos de levedura. Assim, pois, Paulo toma esta imagem. Diz que nosso sacrifício — Cristo — foi realizado; foi o seu sacrifício que nos libertou do pecado, assim como Deus libertou os israelitas do Egito. Portanto — continua — devemos tirar de nossas vidas os últimos rastros de maldade. Se deixarmos que uma má influência penetre na 1greja, pode corromper toda a sociedade, assim como o fermento penetra em toda a massa. Aqui mais uma vez nos encontramos com uma grande verdade prática. Às vezes é preciso exercer a disciplina pelo bem da Igreja. Nem sempre é bom fechar nossos olhos perante as ofensas; elas podem nos prejudicar. O veneno deve ser eliminado antes de que se expanda, a erva daninha deve ser arrancada antes de poluir toda a terra.

Aqui nos encontramos com um grande princípio de disciplina. A disciplina não deve ser exercida para a satisfação da pessoa que a aplica, mas sempre deve usada para corrigir a pessoa que pecou, e sempre pelo bem da igreja. Nunca deve ser vingativa, deve ser sempre preventiva e curativa.

A IGREJA E O MUNDO I Coríntios 5:9-13

Parece que Paulo já tinha escrito uma carta aos coríntios insistindo com eles para evitarem associar-se com homens maus. Isto era destinado a aplicar-se aos membros da Igreja, queria dizer que os homens pecadores deviam ser disciplinados, apartando-os da sociedade da Igreja até que corrigissem sua conduta. Mas ao menos alguns dos coríntios creram tratar-se de uma proibição absoluta, e é obvio, tal proibição só podia cumprir-se com a separação total do mundo. Em um lugar como Corinto teria sido impossível levar a cabo uma vida normal sem associar— se nos assuntos cotidianos com aqueles cujas vidas a Igreja condenava totalmente. Mas Paulo nunca quis dizer isto: nunca teria recomendado a um cristão que se separasse do mundo; para ele o cristianismo era algo que tinha que viver-se no mundo. Um piedoso ancião disse uma vez a João Wesley: "Deus não conhece a religião solitária." E Paulo teria estado de acordo com isso. É muito interessante considerar os três pecados que Paulo assinalou como típicos do mundo. Menciona três tipos de pessoas.

  1. Fala sobre os fornicários, aqueles que eram culpados de degradação moral. Só o cristianismo pode garantir a pureza. A raiz da imoralidade sexual é um conceito equivocado dos homens, que no final os considera como bestas. Declara que as paixões e os instintos que compartilham com os animais devem ser gratificados sem vergonha. Considera as outras pessoas simplesmente como instrumentos através dos quais se pode obter essa gratificação. Enquanto o cristianismo considera o homem como um filho de Deus, e justamente devido a isso, como uma criatura que vive no mundo mas que sempre olha para além do mundo, como uma pessoa cuja vida não está determinada puramente pelas necessidades, desejos e normas físicas, que embora tenha corpo também tem espírito. Se os homens se considerassem a si mesmos e a outros como filhos e filhas de Deus desapareceria automaticamente da vida a lassidão moral.
  2. Fala sobre os avarentos e ambiciosos dos bens deste mundo. Mais uma vez, só o cristianismo pode destruir esse espírito. Se julgarmos as coisas com base em medidas puramente materiais, não há razão para que não tomemos como medida nossos próprios interesses, não há razão para que não dediquemos nossa vida à tarefa de conseguir mais. Mas o cristianismo introduz na vida o espírito que olha para fora e não para dentro. Faz do amor o valor mais alto na vida, e portanto do servir a maior honra. Quando o amor de Deus está no coração de um homem encontrará alegria, não em receber, mas sim em dar.
  3. Fala sobre a idolatria. A idolatria antiga poderia comparar-se com a superstição moderna. Poucas épocas estiveram tão interessadas em amuletos, talismãs e objetos que trazem sorte, em astrólogos e horóscopos como a época atual. A razão é a seguinte: uma regra básica da vida é que o homem deve adorar alguma coisa. E a não ser que adore ao Deus verdadeiro, ele se inclinará perante os deuses da sorte e da oportunidade. Sempre que a religião se debilita, fortalece-se a superstição.

Devemos notar que estes três pecados básicos do mundo representam as três direções nas quais o homem peca.

  1. O pecado da fornicação é um pecado contra o próprio ser do homem. Ao cair, ele se reduziu ao nível de um animal, pecou contra a luz que está nele e contra o melhor que conhece permitiu que sua natureza inferior derrote o mais elevado de si mesmo e se converteu em algo menos que um homem.
  2. O pecado do espírito avarento e ambicioso é nossos vizinhos e os que nos rodeiam. Considera os seres humanos como pessoas que podem ser exploradas, em lugar de vê-los como irmãos que devem ser ajudados. Esquece que a única prova de que amamos a Deus deve ser o fato de que amamos os que nos rodeiam como a nós mesmos.
  3. O pecado da idolatria é contra Deus. Permite que os objetos usurpem o lugar de Deus. Significa abandonar o Deus verdadeiro por falsos deuses. É não dar a Deus o primeiro e único lugar na vida.

Um dos princípios de Paulo é que não devemos julgar aqueles que estão fora da Igreja. A frase "os de fora" era uma frase judia que se usava para descrever as pessoas que não pertenciam ao povo escolhido. Devemos deixar que sejam julgados por Deus, único que conhece o coração dos homens. Mas o homem que está dentro da Igreja tem privilégios especiais e portanto responsabilidades especiais, tem a seu cargo diversas tarefas que dependem de seu livre-arbítrio e portanto deve responder por elas, é um homem que tem feito um juramento e uma promessa perante Cristo e que portanto pode ser chamado a contas pela forma em que os guarda.

Assim, pois, Paulo finaliza com uma ordem definida: “Expulsai, pois, de entre vós o malfeitor.” Trata-se de uma citação de Dt 17:7 e Dt 24:7. Há momentos em que o câncer deve frear-se, devem tomar medidas drásticas para evitar a infecção. O que move a Paulo não é o prazer de aplicar uma lei severa ou o desejo de ferir ou demonstrar seu poder; trata-se do desejo do pastor de proteger a sua Igreja nascente da infecção do mundo que sempre a ameaça.


Dicionário

Boa

substantivo feminino [Informal] Jiboia. Designa as serpentes que pertencem ao gênero BOA, da família dos Boídeos. Cobra-papagaio; Cobra-de-veado.
[Pejorativo] Boazuda. Diz-se da mulher que possuí um corpo que atrai, atraente.
Inapropriado. Usado na Forma Red. das locuções substantivas em que concorda subentendidamente com o substantivo feminino.
Estado de satisfação de alguém que usufrui de algum conforto ou benefício.
Ironia. Utilizado para se referir à uma situação que dá trabalho, difícil: livrei-me de boa.
Algo inusitado, surpreendente: ele tem uma boa para me contar.
Observações ou críticas com propósito de ofender, comumente utilizado no plural: contei-lhe umas boas.
Conviver de maneira pacífica: estamos de boa.
Usualmente utilizada como cachaça ou aguardente.
Etimologia (origem da palavra boa). Feminino de bom.

substantivo feminino [Informal] Jiboia. Designa as serpentes que pertencem ao gênero BOA, da família dos Boídeos. Cobra-papagaio; Cobra-de-veado.
[Pejorativo] Boazuda. Diz-se da mulher que possuí um corpo que atrai, atraente.
Inapropriado. Usado na Forma Red. das locuções substantivas em que concorda subentendidamente com o substantivo feminino.
Estado de satisfação de alguém que usufrui de algum conforto ou benefício.
Ironia. Utilizado para se referir à uma situação que dá trabalho, difícil: livrei-me de boa.
Algo inusitado, surpreendente: ele tem uma boa para me contar.
Observações ou críticas com propósito de ofender, comumente utilizado no plural: contei-lhe umas boas.
Conviver de maneira pacífica: estamos de boa.
Usualmente utilizada como cachaça ou aguardente.
Etimologia (origem da palavra boa). Feminino de bom.

Boã

dedo polegar

Filho de Rúben, é mencionado somente em conexão com a “pedra de Boã” (Js 15:6; Js 18:17), um importante marco da fronteira entre Judá e Benjamim. Ele não é citado nas genealogias de Rúben.


E

conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
Indica adição: pai e mãe extremosos.
Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
Maneira de representar essa letra (e).
numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.

conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
Indica adição: pai e mãe extremosos.
Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
Maneira de representar essa letra (e).
numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.

Faz

3ª pess. sing. pres. ind. de fazer
2ª pess. sing. imp. de fazer

fa·zer |ê| |ê| -
(latim facio, -ere)
verbo transitivo

1. Dar existência, ser autor de (ex.: fez uma obra notável). = CRIAR, OBRAR, PRODUZIR

2. Dar ou tomar determinada forma (ex.: façam uma fila). = FORMAR

3. Realizar determinada acção (ex.: fazer a limpeza; fazer uma cópia de segurança; fazer um gesto de atenção). = EFECTUAR, EXECUTAR

4. Agir com determinados resultados (ex.: fazer um erro; fazer um favor).

5. Fabricar (ex.: fizera um produto inovador).

6. Compor (ex.: fazer versos).

7. Construir (ex.: a construtora está a fazer uma urbanização).

8. Praticar (ex.: ele faz judo).

9. Ser causa de (ex.: esta imagem faz impressão). = CAUSAR, ORIGINAR, MOTIVAR, PRODUZIR, PROVOCAR

10. Obrigar a (ex.: fizeste-me voltar atrás).

11. Desempenhar um papel (ex.: fiz uma personagem de época; vai fazer de mau na novela). = REPRESENTAR

12. Ultimar, concluir.

13. Atingir determinado tempo ou determinada quantidade (ex.: a empresa já fez 20 anos; acrescentou uma maçã para fazer dois quilos). = COMPLETAR

14. Arranjar ou cuidar de (ex.: fazer a barba; fazer as unhas).

15. Tentar (ex.: faço por resolver os problemas que aparecem).

16. Tentar passar por (ex.: não se façam de parvos). = APARENTAR, FINGIR, SIMULAR

17. Atribuir uma imagem ou qualidade a (ex.: ele fazia da irmã uma santa).

18. Mudar para (ex.: as dificuldades fizeram-nos mais criativos ). = TORNAR

19. Trabalhar em determinada actividade (ex.: fazia traduções).

20. Conseguir, alcançar (ex.: fez a pontuação máxima).

21. Cobrir determinada distância (ex.: fazia 50 km por dia). = PERCORRER

22. Ter como lucro (ex.: nunca fizemos mais de 15000 por ano). = GANHAR

23. Ser igual a (ex.: cem litros fazem um hectolitro). = EQUIVALER

24. Exercer as funções de (ex.: a cabeleireira faz também de manicure). = SERVIR

25. Dar um uso ou destino (ex.: fez da camisola um pano do chão).

26. Haver determinada condição atmosférica (ex.: a partir de amanhã, vai fazer frio). [Verbo impessoal]

27. Seguido de certos nomes ou adjectivos, corresponde ao verbo correlativo desses nomes ou adjectivos (ex.: fazer abalo [abalar], fazer violência [violentar]; fazer fraco [enfraquecer]).

verbo pronominal

28. Passar a ser (ex.: este rapaz fez-se um homem). = TORNAR-SE, TRANSFORMAR-SE

29. Seguir a carreira de (ex.: fez-se advogada).

30. Desenvolver qualidades (ex.: ele fez-se e estamos orgulhosos).

31. Pretender passar por (ex.: fazer-se difícil; fazer-se de vítima). = FINGIR-SE, INCULCAR-SE

32. Julgar-se (ex.: eles são medíocres, mas fazem-se importantes).

33. Adaptar-se a (ex.: fizemo-nos aos novos hábitos). = ACOSTUMAR-SE, AFAZER-SE, HABITUAR-SE

34. Tentar conseguir (ex.: estou a fazer-me a um almoço grátis).

35. Cortejar (ex.: anda a fazer-se ao colega).

36. Iniciar um percurso em (ex.: vou fazer-me à estrada).

37. Levar alguém a perceber ou sentir algo (ex.: fazer-se compreender, fazer-se ouvir).

38. Haver determinada circunstância (ex.: já se fez noite).

39. Ter lugar (ex.: a entrega faz-se das 9h às 21h). = ACONTECER, OCORRER

nome masculino

40. Obra, trabalho, acção.


fazer das suas
Realizar disparates ou traquinices.

fazer por onde
Procurar a maneira de conseguir ou de realizar algo. = TENTAR

Dar motivos para algo.

fazer que
Fingir, simular (ex.: fez que chorava, mas depois sorriu).

não fazer mal
Não ter importância; não ser grave.

tanto faz
Expressão usada para indicar indiferença; pouco importa.


Fermento

O fermento é uma substância que excita outras substâncias, e nossa vida é sempre um fermento espiritual com que influenciamos as existências alheias.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 76


Fermento Massa velha de farinha que azedou e da qual se põe um pouquinho na massa do pão para fazê-lo crescer. Simboliza o crescimento tanto do bem (Mt 13:33) como do mal (Gl 5:9).

fermento s. .M 1. Agente capaz de produzir fermentação, como levedura. 2. Germe de paixões, revoluções etc.

o simples fermento constava de uma porção de massa velha em alto grau de fermentação, que se lançava na massa fresca para se cozer no forno e fazer pão. Aos hebreus era proibido o uso do fermento durante os sete dias da Páscoa, em memória do que os seus antepassados tinham feito, quando saíram do Egito, tendo sido obrigados a levar com eles pão fabricado à pressa sem fermento, visto como os egípcios já lhes diziam que deixassem o país (Êx 12:15-19Lv 2:11). A insipidez do pão asmo é um apropriado símbolo da aflição (Dt 16:3). o fermento é empregado em figura para significar um poder gradualmente transforma dor, como é, por exemplo, a silenciosa influência do Evangelho no coração do homem (Mt 13:33 – 16.11 – 1 Co 5.6).

Jactância

substantivo feminino Comportamento de quem age com arrogância, prepotência; altivez.
Ação ou hábito de se gabar, de se vangloriar de suas próprias qualidades: falar com jactância.
Falsa valentia e coragem; conduta de quem faz alarde de uma coragem ou valentia que não possui.
Etimologia (origem da palavra jactância). Do latim jactantia.

Gabar-se; vangloriar-se

Jactância Orgulho (Is 16:6; Rm 3:27).

Levedar

verbo transitivo Tornar lêvedo, fazer fermentar.
verbo intransitivo Fermentar.

Levedar Deixar fermentar a massa de pão, fazendo-a crescer antes de assá-la (Ex 12:34); (1Co 5:6).

Massa

substantivo feminino Qualquer porção de conteúdo pastoso ou sólido: massa de barro.
Concentração do que forma um conjunto homogêneo: massa capilar.
Figurado Multidão ou povo; aglomerado de pessoas: a massa protestou contra o preço das passagens; a massa está revoltada com o governo.
Culinária. Pasta maleável e crua que, feita à base de farinha e outros ingredientes, é usada na confecção dos mais variados pratos: massa de bolo.
Culinária. Macarrão; alimento feito com macarrão: a lasanha é uma massa.
[Física] Quantidade da matéria de um corpo, mensurada em gramas; representada pelo símbolo: "m".
Construção. Material composto por cimento, areia e água que, quando fresco, é usado para aderir o revestimento em construções.
[Gíria] Dinheiro; nome comum de dinheiro, riqueza: esse fulano tem massa!
[Gíria] Excessivamente bom: este filme é muito massa.
Etimologia (origem da palavra massa). Do grego maza; pelo latim massa.

Massá

fardo, tentação, prova

. Neto de Abraão, filho de Ismael; foi um líder tribal (Gn 25:14-1Cr 1:30).


Massá [Provocação] -

1) Local em REFIDIM e próximo do monte Sinai, onde Deus deu água a Israel (Ex 17:1-7).

2) Cidade do rei LEMUEL (Pv 31:1).

Não

advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
I Coríntios 5: 6 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Não é boa a vossa base- de- gloriar-vos. Não tendes vós sabido que um pouco de fermento à toda a massa leveda?
I Coríntios 5: 6 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

54 d.C.
G1492
eídō
εἴδω
ver
(knows)
Verbo - Pretérito Perfeito do indicativo Ativo - 3ª pessoa do singular
G2219
zýmē
ζύμη
dispersar, ventilar, lançar fora, joeirar, dissipar, padejar, espalhar, ser dispersado, ser
(and strewed [it])
Verbo
G2220
zymóō
ζυμόω
braço, antebraço, ombro, força
(the arms)
Substantivo
G2570
kalós
καλός
bonito, gracioso, excelente, eminente, escolhido, insuperável, precioso, proveitoso,
(good)
Adjetivo - Masculino no Singular acusativo
G2745
kaúchēma
καύχημα
aquilo do que alguém se gloria ou pode gloriar-se, motivo ou base para gloriar-se
(ground of boasting)
Substantivo - neutro acusativo singular
G3398
mikrós
μικρός
o servo egípcio de Sesã, por volta da época de Eli, a quem seu mestre deu sua filha ou
(Jarha)
Substantivo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3650
hólos
ὅλος
tudo
(all)
Adjetivo - dativo feminino no singular
G3754
hóti
ὅτι
para que
(that)
Conjunção
G3756
ou
οὐ
o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
(and Carmi)
Substantivo
G4771
σύ
de você
(of you)
Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
G5445
phýrama
φύραμα
carregar, carregar uma carga, arrastar-se
(to bear)
Verbo


εἴδω


(G1492)
eídō (i'-do)

1492 ειδω eido ou οιδα oida

palavra raíz; TDNT - 5:116, 673; v

  1. ver
    1. perceber com os olhos
    2. perceber por algum dos sentidos
    3. perceber, notar, discernir, descobrir
    4. ver
      1. i.e. voltar os olhos, a mente, a atenção a algo
      2. prestar atenção, observar
      3. tratar algo
        1. i.e. determinar o que deve ser feito a respeito de
      4. inspecionar, examinar
      5. olhar para, ver
    5. experimentar algum estado ou condição
    6. ver i.e. ter uma intrevista com, visitar
  2. conhecer
    1. saber a respeito de tudo
    2. saber, i.e. adquirir conhecimento de, entender, perceber
      1. a respeito de qualquer fato
      2. a força e significado de algo que tem sentido definido
      3. saber como, ter a habilidade de
    3. ter consideração por alguém, estimar, prestar atênção a (1Ts 5:12)

Sinônimos ver verbete 5825


ζύμη


(G2219)
zýmē (dzoo'-may)

2219 ζυμη zume

provavelmente de 2204; TDNT - 2:902,302; n f

fermento

metáf. de corrupção intelectual e moral inveterada, vista em sua tendência de infectar os outros

Fermento é aplicado àquilo que, mesmo em pequena quantidade, pela sua influência, impregna totalmente algo; seja num bom sentido, como na parábola Mt 13:33; ou num mau sentido, de influência perniciosa, “um pouco de fermento leveda toda a massa”


ζυμόω


(G2220)
zymóō (dzoo-mo'-o)

2220 ζυμοω zumoo

de 2219; TDNT - 2:902,302; v

fermentar

misturar fermento com massa de farinha de modo a torná-la levedura


καλός


(G2570)
kalós (kal-os')

2570 καλος kalos

de afinidade incerta; TDNT - 3:536,402; adj

  1. bonito, gracioso, excelente, eminente, escolhido, insuperável, precioso, proveitoso, apropriado, recomendável, admirável
    1. bonito de olhar, bem formado, magnífico
    2. bom, excelente em sua natureza e características, e por esta razão bem adaptado aos seus objetivos
      1. genuíno, aprovado
      2. precioso
      3. ligado aos nomes de homens designados por seu ofício, competente, capaz, tal como alguém deve ser
      4. louvável, nobre
    3. bonito por razão de pureza de coração e vida, e por isso louvável
      1. moralmente bom, nobre
    4. digno de honra, que confere honra
    5. que afeta a mente de forma prazenteira, que conforta e dá suporte

Sinônimos ver verbete 5893


καύχημα


(G2745)
kaúchēma (kow'-khay-mah)

2745 καυχημα kauchema

de 2744; TDNT - 3:645,423; n n

aquilo do que alguém se gloria ou pode gloriar-se, motivo ou base para gloriar-se

jactância ou vanglória


μικρός


(G3398)
mikrós (mik-ros')

3398 μικρος mikros

incluindo o comparativo μικροτερος mikroteros aparentemente, palavra primária; TDNT - 4:648,593; adj

  1. pequeno, pouco
    1. de tamanho: daí, de estatura, de comprimento
    2. de espaço
    3. de idade: menor por nascimento, mais moço
    4. de tempo: curto, breve, curto espaço de tempo, sem demora!
    5. de quantidade: i.e., número, soma
    6. de posição ou influência


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


ὅλος


(G3650)
hólos (hol'-os)

3650 ολος holos

palavra primária; TDNT - 5:174,682; adj

  1. tudo, inteiro, completamente

ὅτι


(G3754)
hóti (hot'-ee)

3754 οτι hoti

neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

  1. que, porque, desde que

οὐ


(G3756)
ou (oo)

3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

  1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

σύ


(G4771)
(soo)

4771 συ su

pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

  1. tu

φύραμα


(G5445)
phýrama (foo'-ram-ah)

5445 φυραμα phurama

de uma forma prolongada de phuro (misturar um líquido com um sólido, talvez semelhante a 5453 pela idéia de cresçer em grande quantidade), significando misturar; n n

  1. qualquer substância misturada com água e amassada
  2. massa, massa informe
    1. massa de farinha
    2. argila