Enciclopédia de I Coríntios 8:5-5

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

1co 8: 5

Versão Versículo
ARA Porque, ainda que há também alguns que se chamem deuses, quer no céu ou sobre a terra, como há muitos deuses e muitos senhores,
ARC Porque, ainda que haja também alguns que se chamem deuses, quer no céu quer na terra (como há muitos deuses e muitos senhores),
TB Pois, ainda que há os que se chamam deuses, quer no céu quer na terra (como há muitos deuses e muitos senhores),
BGB καὶ γὰρ εἴπερ εἰσὶν λεγόμενοι θεοὶ εἴτε ἐν οὐρανῷ εἴτε ἐπὶ γῆς, ὥσπερ εἰσὶν θεοὶ πολλοὶ καὶ κύριοι πολλοί,
BKJ Porque, ainda que haja os que são chamados deuses, quer no céu ou na terra (como há muitos deuses e muitos senhores),
LTT Porque, mesmo se assim fosse que há alguns sendo chamados de deuses, quer no céu quer sobre a terra (como há muitos deuses e muitos senhores),
BJ2 Se bem que existam aqueles que são chamados deuses, quer no céu, quer na terra - e há, de fato, muitos deuses e muitos senhores[l] -,
VULG Nam etsi sunt qui dicantur dii sive in cælo, sive in terra (siquidem sunt dii multi, et domini multi) :

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Coríntios 8:5

Deuteronômio 10:17 Pois o Senhor, vosso Deus, é o Deus dos deuses e o Senhor dos senhores, o Deus grande, poderoso e terrível, que não faz acepção de pessoas, nem aceita recompensas;
Jeremias 2:11 Houve alguma nação que trocasse os seus deuses, posto não serem deuses? Todavia, o meu povo trocou a sua glória pelo que é de nenhum proveito.
Jeremias 2:28 Onde, pois, estão os teus deuses, que fizeste para ti? Que se levantem, se te podem livrar no tempo da tua tribulação; porque os teus deuses, ó Judá, são tão numerosos como as tuas cidades.
Jeremias 11:13 Porque, segundo o número das tuas cidades, foram os teus deuses, ó Judá! E, segundo o número das ruas de Jerusalém, levantaste altares à impudência, altares para queimares incenso a Baal.
Daniel 5:4 Beberam o vinho e deram louvores aos deuses de ouro, de prata, de cobre, de ferro, de madeira e de pedra.
João 10:34 Respondeu-lhes Jesus: Não está escrito na vossa lei: Eu disse: sois deuses?
Gálatas 4:8 Mas, quando não conhecíeis a Deus, servíeis aos que por natureza não são deuses.
II Tessalonicenses 2:4 o qual se opõe e se levanta contra tudo o que se chama Deus ou se adora; de sorte que se assentará, como Deus, no templo de Deus, querendo parecer Deus.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de I Coríntios Capítulo 8 do versículo 1 até o 13
SEÇÃO VI

A NOVA FÉ E A LIBERDADE ESPIRITUAL

I Coríntios 8:1-11.1

Até esse momento, Paulo havia tratado principalmente de problemas pessoais e individuais. Agora, ele amplia o escopo das discussões para mostrar que a fé em Jesus Cristo inclui obrigações e responsabilidades para com a igreja como um todo. O cristão tem o dever de ser um exemplo da graça de Deus.

A. O PRINCÍPIO DA LIBERDADE ESPIRITUAL, 8:1-13

Em teoria, Paulo é um grande incentivador da liberdade cristã; mas, na prática, ele impôs restrições bastante severas ao exercício desta liberdade. Ele foi inflexível ao insis-tir que a vida espiritual em Cristo libertava as pessoas das leis rituais do judaísmo. Quando se trata da redenção pessoal, Paulo deixa claro que a salvação é principalmente a questão de uma união espiritual com Cristo, através da fé. Para ele, a liberdade cristã nunca foi um conceito vago e abstrato que concede total liberdade à conduta pessoal. A liberdade cristã deve ser praticada não só do ponto de vista do conhecimento dos direi-tos, mas também do ponto de vista do amor e das obrigações para com o próximo.

1. O Amor como o Guia da Liberdade Cristã (8,1)

Não há duvida de que a igreja de Corinto havia solicitado a Paulo algumas instruções relativas ao assunto dos cristãos comerem a carne dos sacrifícios oferecidos aos ídolos. Assim, Paulo começa: No tocante às coisas sacrificadas aos ídolos, sabemos que todos temos ciência.

  1. Explicação do problema (8.1a). A ingestão das carnes oferecidas aos ídolos era um assunto que transcendia uma simples questão de dieta. Envolvia um aspecto básico dos costumes da religião pagã e das práticas sociais daquela época. Quando um homem ofe-recia o sacrifício de um animal a um ídolo, uma parte desse animal era colocada no altar para ser consumida pelo fogo, outra parte era oferecida ao sacerdote oficiante, e o rema-nescente era reservado para o ofertante do sacrifício. A parte que cabia a ele podia ser comida em uma festa no templo em honra ao ídolo, ou na sua casa em um evento festivo particular, ou ainda podia ser colocada à venda no mercado público. Como o sacerdote recebia mais do que podia consumir pessoalmente, ele também podia dispor dessa carne extra no mesmo mercado.

As questões relacionadas à permissão ou não de os cristãos comerem carne, prova-velmente se originou de dois pontos. Um deles seria o direito de comer essa carne em sua própria casa ou na casa de um amigo. Outro problema maior seria a participação de cristãos em banquetes realizados nos templos pagãos ou em outros festivais em honra ao ídolo.

A ingestão de refeições que incluíam carne oferecida aos ídolos era, como diz Moffatt, "parte integrante da etiqueta formal da sociedade".' Como muitos destes convertidos de Corinto haviam adorado ídolos pagãos antes da sua conversão a Cristo, eles ainda teri-am amigos e parentes entre os não convertidos. Em certas ocasiões, os cristãos eram convidados a comemorar eventos festivos junto aos seus antigos amigos ou parentes que ainda eram idólatras. Um escritor sugere: "como o sacrifício era geralmente realizado em conexão com alguma circunstância feliz, parentes e amigos eram convidados para a festa e podia facilmente haver entre eles alguns cristãos".2 Dessa forma, o problema passou a envolver os relacionamentos sociais. "Não participar de tais reuniões significa-va afastar-se da maior parte dos relacionamentos com os amigos pessoais".'

Esta carne oferecida aos ídolos podia ser vendida no mercado público "como carne comum de açougue, sem qualquer informação de que havia sido parte de um sacrifício".4 Paulo afirma que todo cristão esclarecido sabe que nenhuma contaminação espiritual pode ocorrer se uma pessoa ingerir carne nessas circunstâncias.

  1. O perigo da ciência (8.1b). Todos os cristãos admitiam que Cristo era o único Deus vivo e verdadeiro. Portanto, como sabiam que o ídolo era irreal, alguns concluíam que podiam comer as ofertas feitas a ele com a consciência tranqüila. Tal conhecimento, entretanto, não representava a solução para esse problema particular. Questões como essa são resolvidas com base no amor e não na sabedoria — A ciência incha, mas o amor edifica. Qualquer um que insista em agir exclusivamente baseado no pensamen-to de que tudo é, em tese, permissível, ainda não aprendeu o princípio básico da liberda-de cristã. "Na vida cristã o amor, e não a sabedoria, é o guia mais seguro".' O cristão precisa ter sabedoria, mas nela sempre existe um certo grau de perigo. Como Barclay escreve, a sabedoria "tende a tornar o homem arrogante, a se sentir superior e a despre-zar aquele que não é tão adiantado quanto ele".6

A palavra edifica é a tradução do verbo oikodomei, que se refere à construção de um edifício. Paulo usa esse verbo freqüentemente como exemplo da construção do caráter cristão (1 Tes 5.11). A sabedoria desenvolve o orgulho pessoal, enquanto o amor desenvol-ve a igreja. Godet faz a seguinte comparação entre a sabedoria e o amor da seguinte maneira: "Paulo faz um contraste entre a idéia da arrogância pessoal e a edificação de um edifício sólido, que está crescendo"! Dessa forma, o amor é o verdadeiro guia para a liberdade cristã.

  1. A Natureza do Verdadeiro Conhecimento (8:2-3)

O homem que cuida saber perfeitamente alguma coisa na verdade ainda não apren-deu os aspectos essenciais do conhecimento: ainda não sabe como convém saber (2). Essa afirmação de Paulo tinha a finalidade de "condenar aquele vão conceito da sabedo-ria, ou da confiança em si mesmo, que nos leva a desprezar os outros ou ignorar os seus interesses".' A "presunção da onisciência" é detestável em qualquer pessoa. No cristão, tal presunção é contrária à humildade e ao amor, e também perniciosa à área da influên-cia pessoal. O fato de alguém ter uma suprema confiança na sua sabedoria significa que essa pessoa crê que conhece as coisas perfeitamente "quanto à natureza, conseqüências, deveres e relações pessoais".9

A natureza do conhecimento deve ser entendida em termos do amor, pois o amor é a base do relacionamento pessoal com Deus. Esse amor é o caminho para compreendermos a Deus, e para alcançarmos o reconhecimento de Deus. Paulo escreve: Se alguém ama a Deus, esse é conhecido dele (3). Ser conhecido dele significa que "alguém foi apro-vado por Deus, é amado por Ele, tem o seu favor"." Como os coríntios tinham grande apreço pelo conhecimento, eles precisavam ser lembrados de que o amor tinha priorida-de. Deus conhece uma pessoa através do amor, que se torna o ponto essencial da resposta divina ao homem. Como Godet escreve: "Em uma residência, todos conhecem o monarca; porém ele não conhece a todos da mesma forma que é conhecido. Esse segundo estágio do conhecimento supõe uma intimidade pessoal... um caráter que o primeiro desconhece"•11 Nos versículos 1:3, Paulo indica que podemos exagerar no valor que dedicamos ao conhe-cimento pessoal. Mas o amor, não o conhecimento, deve determinar a conduta cristã.

  1. A Liberdade Cristã Centralizada em Deus (8:4-6)

O ídolo é o resultado da criação imaginativa do homem. Portanto, Paulo escreve: O ídolo nada é (4). "Em todo esse universo ordenado não existe uma realidade que corresponda aos ídolos"." O cristão sabe que um pedaço de madeira esculpida ou uma lasca de pedra delicadamente delineada não possui uma verdadeira inteligência capaz de receber a adoração do homem ou de contaminar os alimentos. No entanto, "a maior parte do mundo pagão realmente considerava os ídolos mudos como os objetos mais ade-quados à sua adoração, supondo que eles eram habitados por espíritos invisíveis"."

A questão apresentada a Paulo era a seguinte: Será correto para o cristão comer a carne de animais que foram mortos como sacrifício a estes ídolos? O ato de comer (brosis) "traz em si alguma coisa desdenhosa; ele enfatiza o caráter material e inferior do ato em questão".14 A questão da liberdade cristã, em relação a comer esse tipo de carne, tem um aspecto positivo e outro aspecto negativo. O fator negativo era a inexistência das falsas divindades representadas pelos ídolos. O aspecto positivo era a existência de Deus, pois não há outro Deus, senão um só.

Entretanto, nem todos os homens partilhavam este conhecimento da existência de um único Deus. Alguns pagãos acreditavam na realidade das divindades representadas pelos ídolos. Beet escreve: "A imaginação dos gregos era habitada por divindades celestes, visíveis e invisíveis, além das divindades terrestres como as montanhas, bosques, rios e a própria terra".15 Pensavam que havia deuses celestiais que ocasionalmente visi-tavam a terra como Juno, Júpiter, Mercúrio, Apolo e Marte. E também pensavam que havia deuses que governavam a terra, como por exemplo Netuno e Ceres. Eles criam que havia deuses até mesmo dentro da terra, como Pluto.

Paulo admite que na mente dos pagãos havia também alguns que se chamavam deuses (5). E, em alguns casos, "o nome senhor era dado muitas vezes aos ídolos"." Mas os cristãos reconhecem um só Deus (6). Somente Ele tem o direito de governar o homem. Além disso, Ele é o Pai de todas as coisas, o Idealizador e o Criador do mundo. A expres-são todas as coisas evidentemente se refere a toda obra da criação.' Enquanto Deus é a Fonte de todas as coisas, Cristo é o Agente pelo qual são todas as coisas, e nós por Ele. As palavras: e nós por Ele, representam uma enfática afirmação que declara serem os cristãos diferentes dos idólatras. O cristão não é um adepto do sincretismo que tenta har-monizar os ensinos de todas as religiões. Ele é diferente porque sua liberdade está centrada em Deus, como Criador e Pai. Como a liberdade cristã tem esse caráter de centralidade divina, conseqüentemente haverá alguns limites relacionados com essa liberdade.

4. Restrições à Liberdade Cristã (8:7-11)

Paulo era um incentivador da liberdade cristã na área das decisões pessoais, mas, na prática, ele colocava uma série de restrições ao exercício de tal liberdade.

  1. As consciências fracas restringem a liberdade cristã (8.7). Paulo reconheceu que nem todos os cristãos tinham alcançado um estágio de conhecimento intelectual ou de vigor espiritual que permitisse, sem ofender a si próprios, assistir a uma festa impregna-da de uma atmosfera idólatra. Quando essas pessoas se tornaram cristãs elas aceitaram o Deus da fé cristã como o único Deus. Mas esse conceito era limitado. Um estudioso escreveu: "Esse conceito monoteísta que todos possuíam... ainda não havia desabrocha-do na consciência de todos em sua plenitude"." Alguns talvez ainda guardassem dentro de si remanescentes de sua antiga superstição, e tivessem medo do poder dos ídolos. Tais pessoas não iriam considerar os ídolos iguais a Deus, mas "seres intermediários, anjos bons ou maus, e era melhor procurar o seu favor ou evitar a sua ira"." Dessa maneira, havia alguns que comiam... no seu costume para com o ídolo; "havia algo que, em tais pessoas, sobreviveu à sua conversão"?' Não tendo ainda amadurecido a ponto de chegar a uma completa rejeição da realidade dos falsos deuses, esses cristãos iriam sen-tir uma sensação de culpa se comessem a carne oferecida aos ídolos.

O resultado disso é que a sua consciência, sendo fraca, ficava contaminada. Dizer que alguém tem uma consciência fraca, não significa dizer que a pessoa seja facil-mente persuadida, mas que ainda tem pouco discernimento ou que é mais sensível do que o normal. Se tal pessoa participasse de uma festa pagã, ela estaria fazendo uma coisa proibida pela sua consciência, e essa consciência ficaria contaminada.

  1. A liberdade cristã pode se tornar uma pedra de tropeço (8:8-11). Não havia qual-quer mérito em comer ou não a carne (8). Comer ou não era uma questão indiferente à ética ou à vida espiritual do cristão. Portanto, a pessoa que o fizesse não seria elogiada como se estivesse "agradando a Deus"?'

Assim, o cristão tinha liberdade. Entretanto, uma questão moral e espiritual estava em jogo por causa da influência que alguém poderia exercer sobre os outros.

Os cristãos deveriam tomar cuidado para que essa liberdade não fosse de algu-ma maneira escândalo para os fracos (9). Eles deveriam analisar seriamente os seus atos, "por serem opostos à tranqüilidade que os coríntios demonstravam ao utiliza-rem o seu direito"?' Paulo concordava com os coríntios dizendo que não havia nada de errado em comer a carne. No entanto, ainda restava o princípio de uma preocupação amorosa. Era mais importante proteger da tentação um irmão cristão fraco do que uma pessoa forte expressar a sua liberdade.

Liberdade (exousia) significa o direito ou a autoridade de fazer alguma coisa. Al-guns habitantes de Corinto haviam reivindicado o direito de fazer o que entendessem em relação a comer a carne oferecida aos ídolos. Mas nenhum cristão está livre para fazer tudo o que lhe agrada se seus atos representarem um obstáculo aos fracos. O forte não deve usar a sua força indiscriminadamente, mas com sabedoria. O objetivo do cristão é servir a Deus e conquistar os outros, e não viver de acordo com uma declaração individu-al de direitos.

A consciência deve ser sempre obedecida. "Suas exigências podem parecer absurdas, mas não devem ser ignoradas"." Se alguém plenamente esclarecido desejasse comer na festa do templo, os outros poderiam imaginar que "ele estava participando da festa em honra ao ídolo"." Sentar-se à mesa (10) significa reclinar-se à mesa para apreciar uma demorada refeição, incluindo a atmosfera social. O cristão fraco seria encorajado a fazer o mesmo. Mas como a sua perspectiva era diferente, a sua reação também seria diferen-te. Ele dedicaria algum respeito ao ídolo, ou seria atraído pela atmosfera idólatra.

Dessa forma, o uso ilimitado da liberdade pode levar um cristão fraco à queda. O uso imprudente da liberdade teria provocado outro desastre espiritual. Mas Cristo morreu pelo fraco (11). Se Cristo morreu para salvar um homem, será que um cristão "forte" não estaria disposto a abrir mão de uma refeição social para ajudar a alcançar o mesmo objetivo?

5. A Liberdade Cristã Pode Levar ao Pecado (8:12-13)

Na verdade, o exercício da liberdade pode se tornar um pecado. Se um cristão, por causa do uso imprudente de sua liberdade, causar a ruína espiritual de outro, ele não só prejudicou essa pessoa como também pecou contra Cristo. Barclay escreve: "O prazer ou o vício que podem ser a causa da ruína de outra pessoa não são prazeres, mas peca-dos"?' A palavra ferir (12) significa atingir vigorosamente ou bater. Cada violência come-tida dessa maneira contra a consciência de um irmão, "é um pecado cometido contra Cristo, com cuja obra tão dolorosamente cumprida nós nos comprometemos".'

O princípio que o apóstolo expressa agora é que, mesmo sendo válida, "a indulgência pode colocar o fraco em perigo. Portanto, a liberdade deve ser governada pelo amor".' Comer carne é uma questão relativamente insignificante. Ela não é verdadeiramente importante quando considerada sob uma perspectiva cristã mais abrangente. Mas, "mes-mo que alguma coisa não seja prejudicial a você, se ela ferir a outrem deverá ser abando-nada, pois um cristão nunca deve fazer alguma coisa que possa levar seu irmão a trope-çar"." O cristão deve ser cuidadoso para que seu irmão não se escandalize (13). A palavra escandalizar (skandalizei) vem de skandalon, que se refere à "vara móvel de uma armadilha"."

Para o cristão, "Os Limites da Liberdade Espiritual" são determinados por alguns fatores:

1) Nosso amor a Deus, 3;

2) Nosso conhecimento do homem, 7;

3) Nossa influên-cia sobre os fracos 9:13.


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de I Coríntios Capítulo 8 do versículo 1 até o 13
*

8:1

No que se refere às coisas sacrificadas a ídolos. Os crentes coríntios tinham levantado a questão da idolatria, que Paulo tratou nos caps. 8-10 de sua epístola, mas a natureza precisa das indagações deles é difícil de determinar. De acordo com alguns intérpretes, as questões discutidas no cap. 8 e em 10:25-30, são uma mesma questão. Mas outros estudiosos, com base em 8.10, argumentam que o problema sério era que alguns crentes estavam frequentando festas pagãs e comendo o alimento ali servido, ao passo que 10:25-30 diz respeito ao problema menor de carnes compradas no mercado.

todos somos senhores do saber. Paulo aborda primeiramente o pecado da arrogância, como introdução ao assunto da idolatria (vs. 1-3). Esses comentários revelam que por detrás do comportamento dos coríntios (ou, pelo menos, de um grupo importante entre eles), havia um sério problema de atitude. A conduta deles não era ditada pelo amor (conforme cap. 13), e, sim, pelo orgulho pessoal.

* 8:3

esse é conhecido por ele. Os crentes de Corinto deviam preocupar-se menos sobre o que sabiam, do que em serem conhecidos (conforme 13.12).

* 8:4

o ídolo, de si mesmo, nada é. Ao que tudo indica, os crentes de Corinto usavam a doutrina do monoteísmo como argumento que dava apoio à prática deles: se existe um só Deus, que nos ensina a zombar dos ídolos (Is 46:6,7), por que nos deveríamos preocupar em comer alimentos oferecidos a eles? Paulo tanto reconhece como afirma essa verdade (vs. 4-6), mas foi mais adiante, para apontar um erro no uso que os crentes coríntios faziam dessa doutrina.

* 8:7

não há esse conhecimento em todos. Os crentes que têm uma consciência fraca são incapazes de dissociar vários elementos dos rituais pagãos da própria idolatria. Quando esses comem alimentos oferecidos aos ídolos, sua consciência fica "contaminada". Essa linguagem forte (conforme "perece", no v. 11) sugere que esses crentes fracos estavam pecando não meramente por pensarem que estavam fazendo algo de errado, mas porque tinham caído em seus antigos caminhos idólatras.

* 8:10

em templo de ídolo. Ver nota no v. 1 (conforme 10:18-22).

* 8:11

por causa do teu saber. Aquilo que, para alguns crentes de Corinto, era uma fonte de orgulho, tornava-se um instrumento que prejudicava a outros (v. 1, nota).

perece. Ver nota no v. 7.

* 8:12

golpeando-lhes a consciência fraca. Embora a consciência não seja infalível, é uma questão muito séria violá-la ou tentar outros a violá-la.

* 8:13

nunca mais comerei carne. Esse comentário concludente tem por intuito salientar o princípio fundamental do amor: buscar o bem de outras pessoas mais do que o nosso próprio bem (10.24,33; 13.5; Fp 2:4).


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de I Coríntios Capítulo 8 do versículo 1 até o 13
8:1 Carne comprada no mercado era como oferecê-la simbolicamente a um ídolo em um dos muitos templos pagãos. Os animais eram gastos ao templo, mortos diante de um ídolo, como parte de uma cerimônia religiosa pagã, comia-se em uma festa no templo do ídolo ou os entregava a um açougueiro para sua comercialização. Os crentes se perguntavam se ao comer sorte carne estavam, em alguma maneira, participando da adoração de ídolos pagãos.

8.1-3 O amor é mais importante que o conhecimento. O conhecimento faz que nos sintamos bem e que criamos que somos importantes, mas a gente facilmente pode desenvolver soberba, atitude de "sabichão". Muitas pessoas com opiniões firmes não estão dispostas para ouvir e aprender de Deus e de outros. Paulo diz que o conhecimento de Deus, aquele que se necessita para edificar a igreja se pode obter só amando-o ao (veja-se Jc 3:17-18). E podemos conhecer e ser conhecidos Por Deus, só quando nos parecemos com O ao mostrar amor (1Jo 4:7-8).

8.4-9 Paulo dirigiu estas palavras a crentes que não tinham sido incomodados por ter comido carne oferecida aos ídolos. Embora estes não eram reais e o ritual da oferenda pagã não tinha sentido, o comer carne desse tipo ofendia aos cristãos de consciências mais sensíveis. Paulo diz, por isso, que se um irmão mais débil ou menos amadurecido pudesse interpretar erroneamente suas ações, eles devessem, por consideração, evitar comer carne oferecida aos ídolos.

8.10-13 A liberdade cristã não significa que tudo é permitido. Significa que nossa salvação não está determinada pelo legalismo, boas obras ou normas, mas sim pelo presente de Deus (Ef 2:8-9). A liberdade cristã, portanto, está atada inseparavelmente à responsabilidade cristã. Os novos crentes, com freqüência, são muito sensíveis ao que é ou não correto, ao que devessem ou não fazer. Algumas acione pudessem ser perfeitamente corretas para nós, mas poderiam ferir o irmão ou à irmã que ainda é novo na fé e que logo que está aprendendo a respeito do que é a vida cristã. Devemos tomar cuidado com não ofender ao cristão recém convertido ou sensível ou, por nosso exemplo, induzi-lo a que peque. Quando amamos a outros, nossa liberdade para fazer certas coisas não devesse ser mais importante que fortalecer a fé de um irmão ou irmã em Cristo.

IRMÃOS FORTES E DEBELE

Conselho a:

Irmão forte

Não se orgulhe de sua maturidade; não presuma de sua liberdade. Atue em amor, ao grau que não faça cambalear ao fraco.

Irmão débil

Embora não sinta a mesma liberdade em algumas áreas, tome seu tempo, ore a Deus, mas não pressione a outros para que se somem a suas estipulações. Poderia obstaculizar a outros crentes ao impor normas e regras às que todos devessem submeter-se. Deve estar seguro de que suas convicções estejam apoiadas na Palavra de Deus, não em suas opiniões.

Pastores e líderes

Ensine corretamente a Palavra de Deus, ajudando aos cristãos a entender o que é ou não é correto ante os olhos de Deus; lhes ajudando a ver que podem ter distintas opiniões em outros assuntos e seguir unidos. Não permita que problemas potenciais originem separação e divisão.

Paulo assessora a aqueles que são amadurecidos na fé sobre o cuidado que devem ter com seus irmãos e irmãs em Cristo, os que têm consciências mais sensíveis; os irmãos "débeis" são assessorados em seu crescimento; e os pastores e líderes são instruídos em como enfrentar conflitos que facilmente podem surgir em um grupo.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de I Coríntios Capítulo 8 do versículo 1 até o 13
B. PERGUNTAS SOBRE IDOLATRIA (8: 1-13)

A idolatria é um dos problemas mais persistentes de homem. Para o cristão moderno ocidental qualquer discussão sobre a idolatria parece remota e irrelevante. O problema da idolatria parece limitar-se aos cristãos de um passado distante ou em algum campo missionário remota de um país pagão. Quando devidamente entendido, no entanto, o assunto não é irrelevante para a chamada civilização ocidental. A idolatria pode ser definida como a disposição do homem para simbolizar seus valores temporais concebido em objetos visíveis ou palpáveis ​​para a finalidade de idealização ou adoração e devoção ou serviço. Idolatria é um princípio com muitas e variadas aplicações. É proibida pelo primeiro mandamento do Decálogo:

Não terás outros deuses diante de mim. Não farás para ti fazer uma imagem de escultura, nem semelhança alguma do que há em cima no céu, nem em baixo na terra, nem nas águas debaixo da terra: tu não curvar clown-te a eles, nem as servirás; para eu, o Senhor teu Deus, sou Deus zeloso (Ex 20:3a ).

O princípio subjacente a proibição contra a idolatria é de várias vezes. Em primeiro lugar, a religião judaico-cristã é estritamente monoteísta-crer e adorar um único supremo, soberano, Deus pessoal, que é o Criador e Governador do universo inteiro. Idolatria nega este ensino, na prática, se não de fato. Em segundo lugar, a idolatria é uma confusão de valores. Ele respeita as coisas , que podem ter apenas um valor instrumental e, portanto, são transitórios, como se eles foram caracterizados por um valor intrínseco e eram permanentes. Em terceiro lugar, a idolatria desvia o interesse, devoção e adoração do homem afastado de sua vida pessoal Criador e Redentor para as coisas que Ele criou (Rm 1:25 ). Desde que o homem é o único ser que carrega a imagem pessoal de seu criador, ele é mais alta criatura de Deus (Gn 1:26 ; Sl 8:4 ).

Note-se que a declaração bíblica de que o homem foi feito "um pouco menor que os anjos" (He 2:6 , ASV) deve ler ", para um pouco menor que os anjos" (NVI). Assim, a declaração tem apenas um sentido posicional e temporal. O homem não é pessoalmente ou qualitativamente inferior aos anjos. Ele é mais elevada criatura de Deus. Agora, onde o homem define suas afeições sobre outras coisas criadas, que são mais baixos do que a si mesmo na ordem da criação, ele está subordinando-se a estas coisas e, em efeito prático de fazer que seu mestre, que está abaixo dele. Este é um tipo de escravidão voluntária em que o homem se rende a sua dignidade pessoal e auto-domínio ao que é inferior a ele. Este fato é vividamente retratado no caso do homem que comete suicídio porque ele perdeu todas as suas posses terrenas. Sua fé e afetos repousava sobre essas coisas e pereceram com eles. Em quarto lugar, a idolatria dirige a adoração do homem para baixo, para o que é inferior a ele, em vez de para cima, para Deus, que é superior a ele, e, conseqüentemente, ele é degradado em mente e caráter. Em quinto lugar, a idolatria corrige a fé do homem no impermanente e transitória, em vez de Deus, o verdadeiro e eterno, e, consequentemente, rouba-lhe de qualquer título final.Em sexto lugar, a idolatria é uma afronta ousada e insulto a Deus, uma vez que diz no sentido de que o que Deus fez (criou as coisas) é melhor e mais digno de fé do homem (de confiança), admiração, adoração, devoção e serviço do que é o próprio Deus que fez todas as coisas. Assim, a idolatria não é simplesmente uma prática pagã, que pertence a uma época passada ou um povo pagão primitivas contemporâneas. É uma atitude e disposição da mente do homem à adoração prática do criado, em vez do Criador. O princípio é o mesmo em todos os lugares. A prática é tão variada quanto os interesses e as disposições dos homens. Não é um culto confinado a templos pagãos. Ela se manifesta nos mercados monetários do mundo, nas casas de prazer, sobre as grandes campos férteis das fazendas, nas plantas industriais das grandes cidades, nas auto-estradas da nação, nas casas-loving de luxo dos ricos , na luta pela posição e poder entre os homens, e em mil outras maneiras hoje como sempre que o homem perdeu a sua visão do Deus pessoal e tem desviou para o nevoeiro de confusão e incerteza. Mas a idolatria era especificamente o problema e a praga do mundo antigo. Hodge diz:

A idolatria dos gregos e romanos permeava toda a sua vida: o seu convívio social, as suas festas, a administração da justiça, as diversões públicas, os escritórios e as honrarias do governo, eram todos mais ou menos conectados com serviços religiosos. Os cristãos, por isso, estavam constantemente expostos aos perigos de ser envolvido em alguma homenagem idólatra, mesmo sem conhecê-lo. Isso deu origem a numerosas e intrigantes questões de consciência, que foram muitas vezes decididas de forma diferente por diferentes classes de cristãos.

Talvez ninguém problema era mais desconcertante para os cristãos do primeiro século do que as relativas ao uso das coisas que tinham sido oferecidos aos ídolos pelos pagãos. Eles encontraram-los nos mercados, nas festas públicas, em suas casas, e quase todos os lugares que fui. Muito naturalmente, os cristãos de Corinto levantou esta questão com Paulo. A Igreja tinha pronunciado sobre ele na primeira grande concílio em Jerusalém (At 15:19) e Paulo está preparado para lidar com o problema de uma forma prática.

1. Conhecimento Versus Love (8: 1-6)

1 Ora, quanto às coisas sacrificadas aos ídolos, sabemos que todos temos ciência. A ciência incha, mas o amor edifica. 2 Se alguém cuida saber alguma coisa, ele não sabe ainda como convém saber; 3 mas, se alguém ama a Deus, esse é conhecido por Ec 4:1 Quanto, pois, ao comer das coisas sacrificadas aos ídolos, sabemos que o ídolo é alguma coisa no mundo, e que não há senão um só Dt 5:1 ). O conhecimento pode fazer um homem parecer grande, mas requer amor para fazê-lo realmente grande. O Corinthians ostentava na sua posse do primeiro; eles extremamente necessário o último.

Paulo é dolorosamente conscientes da incompletude do saber temporal (conforme 1Co 13:12 ). Se o Corinthians acho que eles têm todo o conhecimento sobre o tema em questão, em seguida, deixá-los ser lembrado de que há muito ainda a aprender. Morris cita as palavras de Kay: "O conhecimento é orgulhoso que aprendeu muito. A sabedoria é humilde que não mais sabe. "

No versículo 3 Paulo define o significado do amor, defronte da sabedoria humana, dos versículos anteriores. Se alguém pensa que sabe, ele disse, ele não sabe; No entanto, "se alguém ama a Deus, ele é conhecido por Ele" (NVI). Aquilo que é de grande importância, não é o nosso conhecimento de Deus, o que pode ser puramente intelectual e na melhor das hipóteses apenas parcial, mas que Ele nos conhece (2Tm 2:19. ; conforme Gl 4:9 ). Mas estes não são os seres espirituais acreditavam pelos adoradores de ser representados. Parece que o que ele realmente quer dizer com a sua negação da realidade da ídolos é que, finalmente, tudo o que nega o verdadeiro Deus é por si só não é real (conforme At 17:28 ). Cristãos e judeus resolutamente mantiveram sua fé na realidade de um único Deus (conforme Dt 6:4 ). Portanto, os ídolos são falsos, porque eles fingem representar uma coisa, enquanto, na realidade, eles representam outra completamente diferente. Eles são, portanto, anulada.

O que Paulo está ansioso para esclarecer e enfatizar para seus leitores é a unidade, a criadora, o governo providencial (Pai) e propósito divino do único e verdadeiro Deus, e da divindade, senhorio, co-igualdade, e mediação de Seu Filho Jesus Cristo. As palavras do Apóstolo, "e nós existimos por meio dele" (ARA), indicam que os cristãos têm o seu ser verdadeiro em Cristo. Eles são a nova criação em Cristo (2Co 5:17 ). Tudo isso Deus faz acordo com o versículo 6 . Quando esses fatos sobre Deus são compreendidas e acreditava que não pode haver lugar para a idolatria nas crenças dos homens.

2. Consciência Versus Liberdade (8: 7-13)

7 Todavia não existe em todos os homens que o conhecimento: mas alguns, acostumados até agora com o ídolo, comem como de coisas sacrificadas a um ídolo; ea sua consciência, sendo fraca, negado. 8 Mas a comida não nos há de recomendar a Deus: nem, se não comer, somos piores; nem, se comemos, nada temos de mais. 9 Mas tome cuidado para não por qualquer meio, esta vossa liberdade ser-se tornado motivo de tropeço para os fracos. 10 Porque, se alguém te que tens ciência, sentado à mesa em templo de ídolos ver, não sua consciência, se ele é fraco, induzida a comer coisas sacrificadas aos ídolos? 11 Pela tua ciência, ele que é Perece fraco, o teu irmão por quem Cristo morreu. 12 Ora, pecando assim contra os irmãos, e ferindo-lhes a consciência quando fraca, pecais contra Cristo. 13 Pelo que, se a comida fizer tropeçar a meu irmão, nunca mais comerei carne, para sempre, para que eu não fazer meu irmão tropeçar.

Até agora Paulo discutiu o conhecimento do cristão esclarecido tem que lhe permite compreender que os ídolos não são nada. Ele agora passa a apontar para cima o fato, porém, que nem todo mundo possui esse conhecimento, mesmo entre os cristãos, embora existam alguns, mesmo entre os não-cristãos que a possuem. Há, no entanto, os cristãos mais fracos ou menos maduros que ainda consideram ídolos como representando realidades. Esta é uma superstição transição de que eles ainda não alienar suas mentes. Consequentemente, para eles, o consumo de carne que havia sido sacrificada a ídolos era equivalente a adorar os ídolos. Tal ato violou a sua consciência e, portanto, sua fé em Cristo foi destruído.

Versículo 1Co 8:8 deixa claro que nem a ingestão de alimentos nem abstendo-se de que tem alguma relação com a fé como um cristão. Paulo já anteriormente enunciou o princípio de que os alimentos e do sistema digestivo são feitos um para o outro e que ambos são, mas temporário e perecível (1Co 6:13 ). Sem a salvação do homem repousa sobre a comida que ele come ou não come, sobre as roupas que ele pode ou não usar, a menos que ele erroneamente confunde essas coisas com realidades últimas. Nesse caso, ele está na mesma situação que o idólatra que adora uma não-entidade, enquanto ele acredita que seja real. Comunhões inteiros têm equivocadamente apostaram sua fé em um certo tipo de vestimenta religiosa, certas coisas que eles podem ou não comer, ou de certos sacramentos ou modos de culto religioso permitidos ou exigidos. Tudo isso muito claramente aponta para uma confusão de valores e representa, de fato, mas diferentes formas de idolatria. Quando as pessoas não conseguem distinguir entre o modo como eles adoram e que eles adoram eles confundiram instrumental com valores intrínsecos.

Paulo emite um aviso severo para o iluminado, aqueles que entendem que os ídolos são não-entidades, no versículo 9 . A palavra usada para a liberdade neste versículo (exousia) significa que a autoridade ou direito, liberdade ou privilégio. Estes "iluminados" parecem ter sido usando sua liberdade como um grito de guerra para justificar a indulgência de seus apetites e caprichos sem levar em conta o effcet sobre os outros que não eram como "iluminados" como eles eram. Assim eles se tornaram pedras de tropeço para aqueles de mentes menos informadas e consciência mais fraca. O exercício de tal liberdade pessoal, por mais legítimos que pode ser, em princípio, está errado e até mesmo conduta pecaminosa se ​​é prejudicial para a fé dos cristãos mais novos ou mais fracos. Robertson diz: "Nós não vivemos sozinhos. Este princípio aplica-se a todas as relações sociais em matéria de direito, da saúde, da moral, Noblesse oblige . Os iluminados deve considerar o bem-estar da não iluminado, ou então ele não tem amor. "

Nos versículos 10:12 Paulo exemplifica o princípio de que ele tenha sido expor. O principal problema gira em torno da ingestão de alimentos que tinha sido primeiro sacrificadas aos ídolos. Os seres iluminados sabia que os ídolos eram não-entidades e assim poderia comer tais alimentos com consciência limpa. Alguns cristãos entre eles, no entanto, que eram menos esclarecidos e menos liberado de suas antigas crenças supersticiosas, não poderia fazê-lo de consciência tranquila. Assim, quando eles viram os iluminados comer essa comida ou eles perderam a confiança em sua profissão cristã e, consequentemente, foram feridos em sua fé, ou então eles seguiram o exemplo dos irmãos libertados e também comeu, apenas para descobrir mais tarde que suas consciências não iluminados condenou- para fazer o que era para eles prestando homenagem aos ídolos pagãos. Assim, em ambos os casos eles ficaram feridas e perderam a fé em Cristo. Assim, a liberdade dos iluminados tornou-se o instrumento na destruição da fé dos cristãos mais fracos. Neste conduta uncharitable Paulo acusa-os de pecar contra Cristo (v. 12b ). Assim, a sua fé, também, foi destruída. No final, "o conhecimento em que o orgulho forte si é o meio de fazer mal tremendo para os fracos. "Paulo deixa claro no versículo 12 que pecar contra um irmão cristão é pecar contra Cristo. Para destruir a obra de Cristo na vida de um de seus filhos é um terrível e condenar o pecado (conforme Mt 18:6. ).

No versículo 13, Paulo ilustra o princípio de que ele tem pregado por seu próprio exemplo pessoal. Ele, também, é uma cristã esclarecida e iluminada. Nenhum desses assuntos incomoda sua consciência. Ele vê através do absurdo de tudo isso. Se o exercício das suas liberdades pessoais irá ferir um irmão mais fraco, no entanto, ele vai abrir mão de suas liberdades para salvar seu irmão em Cristo. Ele não vai fazer nada, não importa o quão admissível ou direito que possa ser, se ele vai ferir a fé de um irmão mais fraco.Este é um princípio cristão de som que é aplicável em todas as idades e circunstâncias. Mas sua observância impõe auto-sacrifício sobre os cristãos libertados. Quanto mais maduro o cristão é, no entanto, maior o seu amor deve ser, e amor é sempre dispostos a sacrificar os próprios interesses e prazeres no interesse dos outros. Assim, a consciência cristã vença a as demandas de liberdades moral e espiritualmente prejudiciais. Este é, naturalmente, um princípio que é bem conhecido, e praticado por, todo pai amoroso e atencioso em relação aos seus filhos imaturos.


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de I Coríntios Capítulo 8 do versículo 1 até o 13
Os capítulos 8:10 tratam de ques-tões da igreja referentes ao consumo de carne ofertada aos ídolos. Esse era um problema sério que tinham, pois a igreja era constituída de ju-deus e gentios, e os crentes judeus não queriam ter nenhum contato com a idolatria pagã. A situação era esta: em Corinto, a maioria da car-ne era abatida nos templos. O sa-cerdote ficava com parte da carne, e o resto era usado em festas particu-lares, ou vendida no mercado. Na verdade, a carne de sacrifício era vendida por um preço mais barato, o que a tornava muito mais atrativa para esses cristãos pobres. Quando os amigos ou os vizinhos dos cris-tãos os convidavam para uma festa, provavelmente usavam uma carne que fora dedicada a um ídolo. Os cristãos deviam participar dessa fes-ta? Havia algum poder demoníaco na carne que pudesse prejudicar o crente? Comer essa carne deixaria o cristão impuro?

Enfrentamos esse mesmo pro-blema hoje, no entanto a questão básica permanece: o cristão tem o direito de viver como lhe apraz por estar livre da Lei? Há muitas práticas das Escrituras que, definitivamente, estão erradas, contudo também há muitos problemas limítrofes a res-peito dos quais até mesmo cristãos dedicados discordam. Nesses três capítulos, Paulo esboça os princípios básicos que devem reger nossa vida em relação às coisas questionáveis. Aqui, no capítulo 8, ele usa o exem-plo de Cristo e afirma que o amor deve nos guiar de forma que não fa-çamos com que os outros tropecem (Mt 17:24-40). No capítulo 9, ele usa a si mesmo como exemplo e sugere que o cristão não precisa usar seus direitos a fim de ser feliz, pois Paulo deixou de lado até mesmo seus direi-tos legítimos para servir a Cristo. Por fim, no capítulo 10, ele usa o exem-plo de Israel para advertir os crentes contra os pecados de presunção, principalmente os relacionados com a idolatria e com a imoralidade.

No capítulo 8, ele apresen-ta quatro conselhos para ajudar a discernir o certo e o errado em coisas questionáveis.

  • Examine sua atitude (8:1-3)
  • Muitas vezes, cristãos firmes que conhecem a Bíblia são propensos a se "ensoberbecer" quando lidam com cristãos mais tíbios. Tanto aqui como emRm 14:0), e que nenhuma carne ou bebida ja-mais pode tornar melhor qualquer cristão. Como Cristo foi paciente com seus discípulos ignorantes! E como devemos ser pacientes uns com os outros! O cristão compre-ende a verdade à medida que cres-ce em graça e em conhecimento, por meio da leitura da Palavra e da obediência a ela, e a verdade li-berta-o (Jo 8:32). Ele vê o conheci-mento como um instrumento para edificar, não como uma arma para o combate.

  • Examine a consciência de seu irmão (8:9-11)
  • Consciência é aquele juiz interior que nos condena quando fazemos algo errado, e que nos elogia quan-do fazemos algo certo. Ela testemu-nha por nós (Rm 2:15 e 9:1). Nossa consciência foi purificada (He 9:14 e 10:
    22) e considerada boa (1Tm 1:5,1Tm 1:19). O pecado contínuo não julgado e não confessado corrom-pe a consciência (Tt 1:15) e, no fim, a cauteriza (1Tm 4:2), e ela não julga mais. Temos de nos esfor-çar para ter uma consciência pura (At 24:1 At 24:6).

    O cristão recém-convertido, ou inculto, tem consciência fraca (1Co 8:7,1Co 8:10,1Co 8:12). Talvez, se ele vir outro cristão comendo uma carne sacrificada aos deuses pagãos, isso o fira e o faça pecar. Ou, talvez, ele vá ao outro extremo, porque ainda não desenvolveu total mente seu senso espiritual, e desonre o nome de Cristo (veja Hb 5:11 -14). O cris-tão maduro, com consciência forte, não se deixa afetar pelos pagãos ao seu redor, mas o cristão de cons-ciência tíbia pode ficar confuso e se meter em problemas se seguir o exemplo de seu irmão.

    Em 10:25-33, Paulo levanta esse mesmo princípio; portanto olhamos à frente com esses ver-sículos. O apóstolo afirma: "Se algum dentre os incrédulos vos convidar, e quiserdes ir, comei de tudo o que for posto diante de vós, sem nada perguntardes por motivo de consciência. Porém, se alguém vos disser: Isto é coisa sacrificada a ídolo, não comais, por causa da-quele que vos advertiu e por causa da consciência; consciência, digo, não a tua propriamente, mas a do outro". A seguir, Paulo antecipa a contestação: "Pois por que há de ser julgada a minha liberdade pela consciência alheia? Se eu partici-po com ações de graças, por que hei de ser vituperado por causa daquilo por que dou graças?". Os crentes devem seguir uma regra diferente. Nós, cristãos, temos de fazer de tudo para não ofender os judeus, os gentios ou os outros cristãos.
    Em suma: o cristão não pode fazer nada que fira outra pessoa, mesmo que não fira a ele mesmo. Esse princípio não nos limita, embo-ra possamos achar que sim, pois ele nos permite ser uma grande bênção para os outros e ganhar o perdido para Cristo (10:33).

  • Considere o exemplo de Cristo (8:12-13)
  • Nosso Senhor, em seus dias na ter-ra, sempre teve cuidado em não fazer os outros tropeçarem. A pas-sagem de Mateus 1:7-24-27 ilustra isso. O princípio "não venha, de algum modo, a ser tropeço" para os outros é maravilhoso, pois sig-nifica pôr o amor cristão em pri-meiro lugar em nossa vida diária. Que não ousemos fazer com que o cristão fraco peque, pois Cristo deu sua vida por ele. Pecar contra outro cristão é pecar contra Cristo! Pau-lo declara que fazemos melhor em não comer carne que deixar que os outros caiam.

    Há dezenas de aplicações para esse princípio na vida moderna. Pense, por exemplo, no universo do entretenimento. Assistir a uma peça teatral pode não causar sofri-mento espiritual em uma pessoa, mas, se levar um cristão mais fra-co a desviar-se, então o mais for-te pecou. O cristão maduro pode ler um romance popular e não se deixar afetar por ele, mas, se sua escolha faz com que outro trope-ce, ele peca. Sim, como cristãos temos liberdade, mas não a de ser-mos pedra de tropeço para os ou-tros. É uma tragédia se um crente apostatar ou um pecador perdido rejeitar a Cristo porque um cristão egoísta afirma "seus direitos" e dá o exemplo errado. Primeira aos Coríntios 10:24 determina: "Ninguém busque seu próprio interesse, e sim o de outrem" — e esse é um princí-pio magnífico a ser seguido.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de I Coríntios Capítulo 8 do versículo 1 até o 13
    8:1-3 Veja 7 .1. A idolatria permeava cada, parte da vida greco-romana (At 17:16). Amor (gr agape). Sem o amor o conhecimento é anti-social, (conforme 1Co 13:0; At 21:25). Alguns crentes recusaram toda carne; outros não se importavam em comer carne apresentada aos ídolos sendo que não eram nada (cf.

    10.20). Deuses... senhores. A mesma coisa (conforme Ef 6:12).

    8.7 Consciência... fraca. Era demasiadamente escrupulosa. Contaminar-se. Sentir culpa. Alguns se acham fortes, quando têm apenas consciência insensível. Uma consciência não bem instruída pode condenar o que não está errado e deixar de condenar o que devia. Apesar disso, deve ser respeitada (Rm 14:22).

    8.9 Liberdade (gr exousia "autoridade", "direito"). Conforme Rm 14:17s. O que pode prejudicar um irmão não é direito (Rm 14:13-45).

    8.10 Dotado de saber. Na opinião própria e do irmão fraco. Induzido (lit. edificada). Usada ironicamente (conforme 8.1).

    8.13 Se... escândalo. O princípio é condicional face a outros crentes que seriam levados a tropeçar na sua fé cristã e pecar. Nunca. Negativo duplo, enfático (conforme Mt 18:6-40).


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de I Coríntios Capítulo 8 do versículo 1 até o 13

    2) Alimentos oferecidos a ídolos

    (8.1—11.1)

    a) Os ídolos não são nada (8:1-6)

    alimentos e ídolos: O problema era grande em Corinto, porque esses dois elementos estavam intimamente associados. Sem dúvida, grande parte da carne disponível nos mercados tinha sido inicialmente oferecida em rituais pagãos e, posteriormente, descartada pelos sacerdotes como sobra das suas necessidades. Mas isso não era tudo; reuniões sociais normais eram muitas vezes feitas em templos, gerando situações em que os cristãos quase inevitavelmente estariam presentes e participariam. Nessas ocasiões, se faziam sacrifícios aos ídolos. O que o cristão faria? Esse era o problema deles e a essência da pergunta a Paulo. Enquanto um zomba até da existência dos ídolos e come impune, o outro, fraco na fé, tropeça e é destruído; para ele, o ídolo é uma realidade viva. Qual é a conclusão? Evite qualquer coisa que faça o seu irmão cair (v. 13). Nos v. 1-6, Paulo formula o princípio de que o conhecimento da não existência absoluta dos ídolos precisa ser equilibrado pelo amor.

    v. 1. Com respeito aos...: A frase de Paulo para introduzir os assuntos acerca dos quais os corindos haviam buscado orientação; cf. 7.1,25; 12.1; 16.1. todos temos conhecimento: Possivelmente uma afirmação da própria carta deles, e com base nessa suposição algumas versões acrescentam aspas (NTLH). V. tb. a nr. da NVI. Como no caso da sabedoria, os coríntios tinham uma consideração tipicamente grega pelo conhecimento. Só que o conhecimento traz orgulho (v.comentário Dt 4:6). o amor edifica: Uma palavra usada na construção, conforme o v. 10; 10.23; 14.4,17 acerca de oikodomeõ nessa carta. Observe o contraste: falsidade e solidez, v. 2. Quem pensa conhecer. “pensa” — é usado com efeito semelhante com respeito à sabedoria em 3.18. O verdadeiro conhecimento deveria conduzir à humildade, o reconhecimento da ignorância. O amor ampara essa atitude (conforme 13.12b). v. 3. é conhecido por Deus: A resposta divina ao amor humano. Obter o reconhecimento dele é o que mais importa. Alguém que ama verdadeiramente está mais bem equipado para resolver o problema dos alimentos oferecidos aos ídolos do que alguém que apenas tem conhecimento, v. 4. sabemos'. Parece introduzir mais citações das perguntas dos corindos. Observe novamente as aspas na RSV. Paulo aceita as afirmações deles: “o ídolo não significa nada” e “só existe um Deus", mas reserva o seu tratamento das implicações subjacentes da idolatria para 10:14-22 (conforme G1 4.8). v. 5. quer no céu, quer na terra: A habitação dos deuses na mitologia grega, muitos “deuses” e muitos “senhores”-. Títulos gregos. Senhor (kyrios) é um título dado com freqüência a deuses nas inscrições gregas, v. 6. um único Deus [...] um só Senhor. Em oposição a muitos, como afirma fortemente a posição cristã. As preposições são instrutivas; Deus, o Pai, de quem (ek — de dentro de), a fonte da criação; para quem (eis — para), o refluxo da criação redimida, sugerindo a direção da nossa vida — vivemos para ele (conforme Rm 11:36; Ef 4:6); de Cristo, pormào de quem (dia — por intermédio de); por meio de quem vivemos — o meio da nova criação (conforme 2Co 5:17; Cl 1:15-51).

    b) O irmão fraco (8:7-13)
    Enquanto um escarnece até da existência dos ídolos e come livremente, outro, fraco na fé, é encorajado a fazer o que ele sente que é errado. Ele come, e para ele o ídolo novamente se torna uma realidade viva. Ele tropeça, ferido, espiritualmente arruinado. Para Paulo, a sua tarefa está clara; nunca mais comerei carne, para não fazer meu irmão tropeçar.

    v. 7. nem todos têm esse conhecimento-, Lit. “esse conhecimento não está em todos”. Há uma diferença entre conhecer teoricamente (.oida, v. 1,4) e ter esse conhecimento dentro de si como uma realidade ativadora. habituados com os ídolos-. Sugere força do hábito (observe que a VA está fundamentada em uma variante incorreta). Embora agora sejam cristãos, os hábitos formados durante anos de adoração aos ídolos reativam na sua consciência antigas associações e sensações do poder dos ídolos, v. 8,9. A comida, porém, não nos toma aceitáveis diante de Deus...-. O tempo futuro aponta para o julgamento. A comida é amoral e em si não vai trazer nem aprovação nem condenação. O que vai ter consequências é o abuso da liberdade deles (exousia, “autoridade”, “direito”). V. Rm 14:13-45.

    v. 10. num templo de ídolos: Pode ser uma referência à ocasião de uma reunião oficial ou festa, induzido: Lit. “encorajado”, i.e., a consciência do fraco é encorajada a participar, para a sua ruína. Observe o contraste irônico com o v. 1. Eles tentaram edificar com conhecimento-, o amor construiria de forma diferente. v. 11. é destruído (apollytai): No tempo presente; a sua condição definitiva e final não está sendo discutida. “Desastre espiritual” (Phillips), “arruinado” (Moffatt) dão o sentido. Goudge comenta: “Cada palavra tenta destacar a crueldade da conduta do cristão iluminado. A fraqueza da pessoa prejudicada, o tamanho do prejuízo [...] sua relação com o prejudicado, o amor de Cristo por ele, os meios pelos quais o prejuízo é gerado, tudo torna a culpa maior”. Conforme Mt 18:6,Mt 18:7. Muitos muçulmanos e hindus trilharam esse caminho. v. 12. peca [...] ferindo [...] peca contra Cristo: A enormidade do pecado é revelada. O seu irmão era de Cristo (conforme Mt 25:40,Mt 25:45). ferindo: O único uso metafórico do verbo no NT. Observe as três metáforas usadas com respeito à consciência [...] fraca: contaminada (v. 7), pedra de tropeço (v. 9), ferindo (v. 12). v. 13. O princípio de Paulo — evite a causa do tropeço — está fundamentado no amor, e não no conhecimento. As duas palavras destacadas nesse trecho, fraca (cinco vezes) e irmão (três vezes), revelam a condição e o relacionamento que deveriam ter evocado ternura e amor, mas que receberam somente o desprezo insensível de um conhecimento mal orientado. V. um tratamento mais detalhado em Rm 14.


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de I Coríntios Capítulo 8 do versículo 1 até o 13


    1) Os Princípios. 1Co 8:1-13.

    Primeiro Paulo apresenta princípios generalizados para orientação do crente nesses problemas delicados.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de I Coríntios Capítulo 8 do versículo 1 até o 13
    1Co 8:1

    b) Carnes sacrificadas aos ídolos (1Co 8:1-46) -Neste capítulo o apóstolo trata de um problema nascido das circunstâncias dos tempos em que os coríntios viviam, a respeito do qual lhe fizeram indagações por carta. Os alimentos vendidos publicamente no mercado podiam ter-se relacionado antes com o culto dos ídolos. Era direito os cristãos se servirem de tais alimentos? Paulo aproveita a ocasião para enunciar um princípio, a saber: embora a vida se derive de Deus, restrições que se lhe imponham podem ser necessárias ao crente, com o fito de se evitar escândalo para um irmão mais fraco, isto é, evitar que ele tropece.

    O saber ensoberbece, mas o amor edifica (1). Estudantes de filosofia estarão familiarizados com várias teorias sobre o saber. O apóstolo, como universitário que fora, estava a par de tais teorias correntes no seu tempo. Mas nos primeiros três versos deste capítulo indica que a fé em Deus entra como fator de nosso modo de pensar, o qual determina toda a nossa atitude para com a vida. O mero saber enche de soberba, mas genuíno amor pelos outros leva a pessoa a procurar a edificação deles. Sem este amor, o saber é um fator anti-social. Demais disto, deve-se ter o cuidado de reconhecer que ninguém pode saber tudo com perfeição (vers. 2), porque todas as coisas têm sua última essência em Deus, e o finito não pode abarcar o infinito. Todavia, embora não possamos conhecer a Deus perfeitamente, podemos amá-lo. Donde se segue a certeza de que Ele nos conhece, com tudo quanto este conhecimento implica (3).

    >1Co 8:4

    O ídolo nada é (4). Feita a advertência o apóstolo volta ao ponto referido no vers. 1. Têm razão em ensinar que todos os ídolos e, com efeito, todos os chamados deuses e senhores, nada são (4). Há um só Deus (6). Este verso é qual uma declaração formal de fé, e muitas vezes se usa como exemplo de credo da igreja primitiva. Contudo, é dificilmente um credo, como hoje entendemos o termo, isto é, uma declaração formal de fé, expendida autorizadamente pela Igreja. Com o fim de enfrentar este problema particular e sob a inspiração do Espírito Santo, Paulo resume com estas palavras, para os seus leitores, a unicidade do Pai do Filho. De quem... pelo qual (6). Ele distingue a relação do Pai e a do Filho para com a criação. O Pai é a origem de tudo; o Filho dá sentido a todas as coisas. Nesta conexão, veja-se Cl 1:16-51.

    >1Co 8:7

    Não há esse conhecimento em todos (7). Os que não têm esse conhecimento sobre a unicidade de Deus reagirão de modo diferente diante de um ídolo. Uma vez que acreditam neste, suas consciências ficarão turbadas e com razão, se eles usarem alimentos que lhe foram oferecidos.

    Toda esta passagem se dirige aos que se regozijavam em estar emancipados dessa escravidão. Com o fim de demonstrarem sua liberdade (9), provavelmente se sentiam seguros para se afastar da norma e servir-se dessa carne, julgando que esse testemunho os recomendava a Deus. Paulo opõe-se a esta idéia: a participação ou a abstenção não fará melhores ou piores aqueles que estão livres de superstição (8). Contudo, sua liberdade pode vir a ser um tropeço para os fracos (9). Uma advertência entretanto devia ser feita. Irmãos ainda não bem firmes na fé podem ver um companheiro cristão sentado a comer no templo dos ídolos e se persuadirem, contra sua própria consciência, a participar também dessas coisas oferecidas aos ídolos (10). Para eles isto eqüivaleria a participar do culto idolátrico. Deste modo sua vida e seu testemunho cristãos se arruinariam (11). Fazer um crente manchar sua consciência desta forma é pecar contra Cristo que por ele morreu (11-12). Por isso é que se a comida serve de escândalo a meu irmão, nunca mais comerei carne (13).

    O ponto levantado neste capítulo, embora se refira à situação particular em Corinto, é de interesse permanente para os crentes. Lança luz, por exemplo, sobre a questão do jejum. O apóstolo podia ensinar claramente que o simples jejum, desacompanhado de uma disposição espiritual para com Deus, é inútil. Ele próprio jejuara muito- "em jejum muitas vezes" (2Co 11:27) -mas fora por necessidade, no curso de seu trabalho para o Reino. Também se aplica esse princípio com referência, por exemplo, a prazeres ou entretenimentos-que para nós são inocentes, mas que podem escandalizar os crentes "novos". Se com o nosso comportamento descuidado ofendemos a consciência deles, pecamos contra Cristo (12). E sério pensar nisto.


    John MacArthur

    Comentario de John Fullerton MacArthur Jr, Novo Calvinista, com base batista conservadora
    John MacArthur - Comentários de I Coríntios Capítulo 8 do versículo 1 até o 13

    20. Os Limites da Liberdade Cristã ( I Coríntios 8:1-13 )

    Agora no tocante às coisas sacrificadas aos ídolos, sabemos que todos temos ciência. O conhecimento torna arrogante, mas o amor edifica. Se alguém supõe que ele sabe alguma coisa, ele ainda não sabe como convém saber; mas, se alguém ama a Deus, ele é conhecido por Ele. Portanto, ao comer das coisas sacrificadas aos ídolos, sabemos que não existe tal coisa como um ídolo no mundo, e que não há outro Deus senão um só. Pois mesmo que há que se chamem deuses, quer no céu ou na terra, como há muitos deuses e muitos senhores, para nós há um só Deus, o Pai, de quem são todas as coisas e para quem nós vivemos; e um só Senhor, Jesus Cristo, pelo qual são todas as coisas, e nós existimos através Dele.
    No entanto, nem todos os homens têm esse conhecimento; mas alguns, estar acostumado com o ídolo, até agora, comer a comida como se fosse sacrificado a um ídolo; e sua consciência, sendo fraca, fica contaminada. Mas a comida não nos há de recomendar a Deus; não somos nem o pior, se não comermos, nem melhores se comermos. Mas tome cuidado para que esta vossa liberdade de alguma forma tornar-se uma pedra de tropeço para os fracos. Porque, se alguém te vê, que têm conhecimento, jantando em templo de ídolo, não é a sua consciência, se ele é fraco, ser reforçado para comerem coisas sacrificadas aos ídolos? Para através de seu conhecimento que ele que é fraco está arruinada, o teu irmão por quem Cristo morreu. E assim, por pecar contra os irmãos e ferindo-lhes a consciência quando fraca, pecais contra Cristo. Por isso, se a comida fizer tropeçar a meu irmão, nunca mais comerei carne, novamente, que eu não poderia fazer meu irmão tropeçar. ( 
    8: 1-13 )

    Os capítulos 8:10 de 1 Coríntios continuar respostas de Paulo às perguntas feitas na carta a ele mencionou em 7: 1 . Todos os três capítulos lidar com o problema de práticas questionáveis, que em Corinto centrados em torno de comer alimentos que tinha sido oferecida aos ídolos.

    Esse problema específico ainda existe em algumas partes do mundo para os cristãos libertaram das religiões idólatras. Mesmo para o resto de nós, no entanto, o problema básico que enfrentou o Corinthians enfrenta todos nós. A questão é: Até onde vai a liberdade cristã ir em relação ao comportamento não especificamente proibida nas Escrituras?
    Durante os últimos várias gerações alguns dos debates mais forte entre os fundamentalistas evangélicos e tem-se centrado em torno de práticas questionáveis ​​práticas que muitos crentes se sentem para estar errado, mas que não são especificamente proibida nas Escrituras. Algumas das questões-chave foram beber bebidas alcoólicas, tabagismo, cartão de jogo, usando maquiagem, dança, esportes domingo, estilos de música e ir ao teatro ou cinema. Uma razão pela qual os cristãos têm passado muito tempo discutindo essas questões é que a Bíblia não diz especificamente proibi-los.
    Não é que esses e muitos problemas semelhantes pode não ser importante. Mas não podemos falar como autoridade sobre eles como nós podemos coisas como roubo, assassinato, calúnia, adultério, ou cobiça-que Escrituras claramente proíbe como pecaminoso. Tanto o Antigo como o Novo Testamento menciona muitas coisas que os crentes são proibidos de fazer. Da mesma forma ambos os testamentos ensinam muitas coisas que estão sempre bom fazer-amar e adorar a Deus, amor ao próximo, ajudando os pobres, e assim por diante. Essas coisas específicas são preto ou branco, certo ou errado.

    Muitos comportamentos, no entanto, não são ordenados, elogiou, ou proibido nas Escrituras. Eles não são nem preto nem branco, mas cinza. Tais questões em uma idade ou área pode não ser o mesmo que as de outros tempos ou lugares; mas todos os tempos e todos os lugares teve de lidar com as zonas cinzentas da vida cristã. O primeiro grande conselho da igreja cristã, relatado em Atos 15 , foi chamado, principalmente para lidar com tais questões. Alguns crentes judeus estavam insistindo que todos do sexo masculino Gentil converte ser circuncidados ( v. 1 ) e outros tinham medo de socializar com os gentios crentes, especialmente durante uma refeição, por medo de que iria quebrar leis dietéticas judaicas. O Conselho decidiu que os gentios não precisam ser circuncidados ( v. 19 ), mas que os crentes "abster-se de coisas contaminadas pelos ídolos, da prostituição, do que é sufocado e do sangue" ( v. 20 ). Ao seguir essas políticas que iriam "fazer o bem" ( v. 29 ).

    Porque não poderia ter havido nenhuma pergunta sobre o pecado de fornicação, a menção de que nesta lista deve ser figurativo, provavelmente referindo-se ao casamento nonincestuous de um parente próximo. Os judeus tinham ensino muito clara quanto ao fato de que o casamento consanguíneo em graus prolongados foi proibido de-los como parte de sua identidade única. As práticas mencionadas não foram em si pecaminosa, mas o conselho aconselhou as igrejas se abster delas, a fim de não ofender desnecessariamente irmãos judeus que tinham fortes convicções sobre eles.

    Liberdade cristã é uma verdade central do Novo Testamento. "Se vós permanecerdes na minha palavra," Jesus disse: "então você é verdadeiramente meus discípulos; e conhecereis a verdade, ea verdade vos libertará" ( João 8:31-32 ). "Onde está o Espírito do Senhor, aí há liberdade" ( 2Co 3:17 ). "Foi para a liberdade que Cristo nos libertou" ( Gl 5:1 ).

    Dois extremos comuns são muitas vezes seguidas em relação a coisas duvidosas. Um deles é o legalismo; o outro é licença. O legalismo acredita que cada ato, cada hábito, todo o tipo de comportamento é preto ou branco. Os legalistas viver pelas regras, em vez de pelo Espírito. Eles classificar tudo como bom ou ruim, se a Bíblia menciona-lo ou não. Eles desenvolvem listas exaustivas de fazer e não fazer.Fazer as coisas na boa lista e evitando as coisas na lista ruim é a sua ideia de espiritualidade, não importa o que a pessoa interior é semelhante. Suas vidas são direito controlado, não Espírito controlada. Mas abstendo-se de fazer as coisas não é espiritualidade; andar no Espírito é a espiritualidade. O legalismo sufoca a liberdade, sufoca consciência, extingue o Palavra, e sufoca o Espírito Santo.

    Licença é o extremo oposto. É como o legalismo na medida em que também não tem cinza áreas, mas também não tem muito preto. Quase tudo é branco; tudo é aceitável, desde que ele não é estritamente proibida nas Escrituras. Esses defensores acreditam que a liberdade cristã é praticamente absoluta e incondicional. Enquanto sua própria consciência é livre, você pode fazer o que quiser. Essa parece ter sido a filosofia do grupo aborda Paulo em I Coríntios 8 . Eles provavelmente concordou com ele que os crentes devem "manter sempre consciência pura diante de Deus e diante dos homens" ( At 24:16 ). Além disso, porém, eles queriam sem restrições.

    Mas Paulo ensina que ela também pode ser errado para ofender as consciências dos irmãos na fé, quando eles são menos maduros ("fraco") e quando o que estamos fazendo não é necessário em nosso serviço ao Senhor.
    Em resposta à pergunta específica sobre comer comida oferecida aos ídolos, Paulo dá um princípio geral e universal que pode ser aplicado a todo o comportamento duvidoso. Ele afirma e explica o princípio no capítulo 8; ele ilustra a mesma 9: 1-10: 13 ; e aplica-lo em 10: 14-11: 1 . O princípio é: "Tome cuidado para que esta vossa liberdade de alguma forma tornar-se uma pedra de tropeço para os fracos" ( 8: 9). Antes de exercer a nossa liberdade cristã em uma determinada área não proibido pela Escritura, devemos considerar como isso afetará os outros, especialmente nossos irmãos.

    Em preparação para dar o princípio, Paulo responde a três razões alguns dos Corinthians deu para sentir completamente livre para agir como bem entendessem em relação às práticas de não especificamente proibido por Deus. Os motivos foram: (1) Nós sabemos que todos nós temos conhecimento; (2) Nós sabemos que o ídolo não é nada; e (3) Sabemos que a comida não é um problema com Deus. O apóstolo concorda que cada motivo é basicamente válida, mas, em seguida, passa a mostrar como nenhum desses motivos deve ser aplicada às práticas que possam causar alguém tropeçar espiritualmente.

    Nós sabemos que todos temos Conhecimento

    Agora no tocante às coisas sacrificadas aos ídolos, sabemos que todos temos ciência. O conhecimento torna arrogante, mas o amor edifica. Se alguém supõe que ele sabe alguma coisa, ele ainda não sabe como convém saber; mas, se alguém ama a Deus, ele é conhecido por Ele. ( 8: 1-3 )

    Coisas sacrificadas aos ídolos é uma palavra em grego e pode ser traduzido simplesmente como "sacrifícios 1dol". Os sacrifícios eram oferendas de alimentos, simbolicamente apresentado na adoração ao deus em cujo templo que receberam. A questão em particular foi o de comer alimentos que tinha sido oferecido nesses sacrifícios.

    Os gregos e romanos eram politeístas, adorando muitos deuses. Eles tinham um deus, ou um grupo de deuses, por qualquer circunstância, todas as necessidades, e todas as atividades de qualquer conseqüência. Eles tinham um deus da guerra, a deusa do amor, um deus da viagem, uma deusa da justiça, e assim por diante. Eles também foram polydemonistic, acreditando em muitos espíritos malignos.Eles acreditavam que o ar estava cheio de espíritos malignos de todos os tipos.
    Dando sacrifícios alimentares, que geralmente eram carne, foi de grande importância no que diz respeito a ambas as crenças. Acreditava-se que os espíritos malignos estavam constantemente a tentar invadir seres humanos e que a maneira mais fácil de fazer isso era para juntar-se a comida antes de ser comido. A única maneira que os espíritos poderiam ser removidos da comida era através do seu ser sacrificada a um deus. Por isso, o sacrifício serviu a dois propósitos; ganhou o favor de Deus e purificar a carne de contaminação demoníaca.
    Ofertas Idol foram divididos em três partes. Uma parte foi queimada em um altar como sacrifício adequado. A segunda parte foi dada como pagamento para os sacerdotes que serviam no templo, e a parte restante foi mantido pelo ofertante. Devido ao grande número de ofertas, os sacerdotes não foram capazes de comer toda a sua parte, e eles venderam no mercado o que eles não precisam. Que a carne foi muito valorizado porque foi limpo de espíritos malignos, e foi, assim, a carne servida em festas e para os hóspedes.
    O consumo de carne oferecida aos ídolos, portanto, tinha as mesmas duas associações para os cristãos, especialmente para aqueles que cresceram nesse ambiente religioso. A carne foi associada a deuses e deusas pagãos, tendo sido parte de uma oferta a eles, e foi associado com a superstição de que uma vez havia sido contaminado por espíritos malignos.
    Era quase impossível para um crente que teve qualquer contato pessoal com os gentios para evitar enfrentar a questão de comer coisas sacrificadas a ídolos. A maioria das ocasiões sociais, incluindo casamentos, culto pagão envolvido de alguma sorte, e uma grande parte das festividades foram realizadas em templos. Idol comida sempre foi servido. Se um parente estava se casando, ou um amigo de longa data estava dando um banquete, um cristão ou tinha que inventar desculpas para não comparecer-o que ele não podia fazer por tempo indeterminado, ou ele tinha que comer a comida que ele sabia que tinha sido parte de um oferta ídolo.
    Alguns crentes sensíveis gentios se recusou a comprar essa carne porque ele trouxe de volta memórias de suas vidas pagãos anteriores ou porque aqueles que os viu comprá-lo pode pensar que tinha voltado ao paganismo. Também muitos crentes, tanto gentios e judeus, estavam relutantes em comer nas casas dos gentios e pagãos até mesmo de alguns cristãos gentios, porque eles tinham medo de ser servido de que a carne. Esses alimentos só poderia ser duplamente imundo de acordo com a dieta judaica-lei a partir do qual muitos cristãos judeus achavam difícil separar-se.
    Por outro lado, alguns cristãos não foram chateado. Para eles, a carne era carne. Eles sabiam que realmente não existem divindades pagãs e que os espíritos malignos não contaminar os alimentos. Eles estavam maduros, bem fundamentada na verdade de Deus, e as suas consciências estavam claros na matéria. Esse grupo deu a Paulo os três razões para exercer livremente a sua liberdade.
    Respostas de Paulo aos motivos foram dirigidos a esse grupo de crentes mais maduros. Mas suas respostas centrado sobre o outro grupo. Ele disse aos crentes maduros não se concentrar em sua liberdade, mas no bem-estar espiritual daqueles que eram menos maduro. Ele estava dizendo: "Não olhe para a sua liberdade, olhe para sua necessidade Sua própria liberdade deve ser limitada pelo seu amor por companheiros de fé Se você amá-los como Deus o chama a amar, você não vai usar a sua liberdade, seja.. forma que vai ofender, confundir ou enfraquecer sua fé. "

    A primeira razão que tinha sido dada para o exercício da liberdade é resumido por Paulo: sabemos que todos temos ciência . A declaração era verdade, mas egoísta. Ele refletiu um sentimento de superioridade. Os crentes que fizeram o pedido não foram sugerindo que eles eram onisciente, mas que tinham mais do que o conhecimento e compreensão da Palavra de Deus o suficiente para saber que os deuses pagãos e ídolos não eram reais e que a comida sacrificada a eles ainda era apenas comida. Eles sabiam que comer a comida não poderia contaminá-los espiritualmente, que não teve nenhum efeito sobre a sua vida cristã. Eles me senti totalmente livre para comer o que quisessem, não importa o que os outros pensavam.

    Mas eles são lembrados de que o conhecimento faz arrogante . Aqueles crentes estavam maduros em conhecimento, mas não foram amadurecer no amor. edifica amor , ou se acumula outros; e que a edificação que eles não têm. Eles eram sólidos na doutrina, mas fraco no amor. Eles eram fortes no amor próprio, mas fraco no amor fraterno.

    De todos os apóstolos, Paulo é menos provável de ser acusado de menosprezar doutrina, o conhecimento da Palavra de Deus. Ele era teólogo do teólogo. "Por tudo o que foi escrito em épocas anteriores foi escrito para nossa instrução", ele diz aos Romanos ( 15: 4 ). Ele orou para que os crentes de Colossos pode "ser preenchido com o conhecimento de Sua vontade em toda a sabedoria e entendimento espiritual" ( Cl 1:9 ). Na mesma carta ele elogia os coríntios se para a sua "fé e expressão vocal e do conhecimento" ( 8: 7 ). Inúmeras vezes o apóstolo diz aqueles a quem ele está escrevendo que ele não quer que eles sejam ignorantes sobre certas verdades ( Rm 1:13. ; Rm 11:25 ; 1Co 10:11Co 10:1. ).

    Conhecimento da Palavra de Deus é extremamente importante. É impossível acreditar ou obedecer o que não é conhecido. O Senhor disse a Israel, "O meu povo está sendo destruído por falta de conhecimento Porquanto rejeitaste o conhecimento, também eu te rejeitarei-lo de ser o meu sacerdote." ( Os 4:6). A Bíblia coloca nenhum prémio na ignorância.

    Mas o conhecimento, mesmo da Palavra de Deus, não é suficiente. É essencial, mas não suficiente. Por si só conhecimento torna arrogante . Para ter amor, mas nenhum conhecimento é lamentável; mas para ter conhecimento e nenhum amor é igualmente trágico.

    Entre os muitos problemas espirituais dos cristãos de Corinto era arrogância, uma palavra que Paulo usa seis vezes em relação a eles. Eles estavam orgulhosos e auto-satisfeito. Eles tinham conhecimento sem amor. Como eles são lembrados vários capítulos depois, uma pessoa que tem todos os tipos de habilidades e virtudes, mas não tem o amor é "nada", e "o amor não se vangloria e não é arrogante" ( 13 1:46-13:4'>1 Cor. 13 1:4 ).

    Conhecimento que os ídolos não eram reais e que os alimentos ídolo não foi corrompido espiritualmente era de conhecimento certo e conhecimento útil. Mas por si só, voltada para dentro aqueles que tinham. Eles viram a verdade como ela aplicada a eles e nada mais. Eles eram insensíveis a respeito de como ele pode aplicar para aqueles que não "têm esse conhecimento" ( 1Co 8:7 ).

    O cristão verdadeiramente bem-arredondado pensa e age de duas maneiras: conceitualmente e relacionalmente. Ele tem a capacidade de compreender as verdades bíblicas e a capacidade de relacioná-los com as pessoas, para si, e para os outros. Ele tem o conhecimento mais o amor, porque o amor é o meio através do qual a verdade deve ser comunicada. "Falando a verdade em amor, estamos a crescer em todos os aspectos para ele, que é a cabeça, Cristo" ( Ef 4:15 ). Conhecimento por si só traz arrogância, não a maturidade.

    Divisão na igreja pode ser causada por problemas de comportamento, bem como problemas de doutrina. Quando alguns crentes insistem em exercer sua liberdade sem levar em conta os sentimentos e padrões de outros crentes, a igreja está enfraquecida e dividida freqüentemente.

    Edifica amor , e o crente conhecedor sem a edificação do amor não é tão maduro quanto ele está inclinado a pensar. Se alguém supõe que ele sabe alguma coisa, ele ainda não sabe como convém saber.Os ortodoxos desamor são arrogantes, mas não edificados . Eles têm conhecimento direito, mas não entendimento correto.

    A pessoa verdadeiramente edificado tem alguma idéia do que ele ainda tem que aprender. Alguém definiu conhecimento como "o processo de passar do estado de inconsciência da ignorância para o estado consciente da ignorância." Ignorância não sabe que ele não sabe. O verdadeiro conhecimento não conhece e sabe disso.

    Mas, se alguém ama a Deus, ele é conhecido por Ele. É impossível conhecer a Deus e não o amam. Amar a Deus é a prova mais importante de um relacionamento correto com Ele. Sem amor a Deus, tornada possível por Seu amor por nós ( 1Jo 4:19 ), podemos ter nenhum conhecimento direita Dele, porque não vamos ter uma correta relação com Ele. Os únicos que conhecem a Deus e são conhecidos por Ele são aqueles que têm uma relação de amor com Ele ( Jo 14:21 ). O conhecimento é importante, extremamente importante. Mas, como tudo o mais, sem amor não é nada. Amar e ser amado por Deus é tudo. Paulo aqui implica que, se um é amado por Deus e ama a Deus, ele também vai amar os outros crentes, a quem Deus ama ( 1Jo 5:1 ). O apóstolo concordou com o salmista:

    Os ídolos deles são prata e ouro,
    O trabalho das mãos do homem.
    Têm boca, mas não podem falar;
    Eles têm olhos, mas não vêem;
    Têm ouvidos, mas não ouvem;
    Eles têm nariz, mas não cheiram;
    Têm mãos, mas não podem se sentir;
    Eles têm pés, mas não podem andar;
    Eles não podem fazer um som com sua garganta.
    Aqueles que fazem deles vai se tornar como eles,

    Todos os que neles confiam. ( Salmos 115:4-7. )

    Paulo repete a verdade que há um só Deus . Ele é o único de quem são todas as coisas, e para quem nós vivemos; e um só Senhor, Jesus Cristo, pelo qual são todas as coisas, e nós existimos através Dele . Há um só Deus verdadeiro. Ele veio a nós na pessoa do Filho, Jesus Cristo , e somos levados ao Pai por meio do Filho divino. Tudo vem do Pai, e todos os crentes existir para o Pai. Tudo é por o Filho, e todo mundo que vem ao Pai, vem por meio do Filho. Esta é uma afirmação poderosa e clara da igualdade de essência de Deus, o Pai, e do Senhor Jesus Cristo.

    É absolutamente verdade que os ídolos não são reais, que os chamados deuses não são reais, e que o único Deus verdadeiro é o Deus da Escritura revelada em Jesus Cristo. Nestas doutrinas os cristãos de Corinto amantes da liberdade eram completamente ortodoxa. Mas eles não estavam bem na forma como aplicou as verdades à sua vida diária. Eles tiveram os conceitos corretos, mas não levá-los ao longo de fazer os relacionamentos certos.
    Paulo lembra-los de uma verdade adicional, que eles devem ter sabido, mas que eles não levaram em consideração no exercício da sua liberdade cristã. No entanto, nem todos os homens têm esse conhecimento. Nem todos os crentes eram maduros em seu conhecimento e compreensão das verdades espirituais. Alguns eram cristãos novos, recém-saída do paganismo e suas muitas tentações e corrupções. Eles ainda imaginava que os ídolos, embora mal, eram reais e que os deuses representados os ídolos eram reais. Eles sabiam que só há um certo Deus, mas talvez eles não tinham compreendido ainda plenamente a verdade que há apenas um verdadeiro Deus.

    Mesmo que eles fizeram compreender que não havia um só Deus verdadeiro, as experiências de seu paganismo passado eram tão fresco que eles rejeitaram tudo o que estava relacionado a ele. Para participar de qualquer forma era para ser tentado a cair em antigas práticas.

    Alguns, estar acostumado com o ídolo até agora comer comida como se fosse sacrificado a um ídolo; e sua consciência, sendo fraca, fica contaminada. Alguns novos convertidos quis tomar nenhuma chance de ser contaminado novamente pelas más influências que por tanto tempo haviam governado tudo o que pensava e fazia. Os deuses pagãos não eram reais, mas as práticas iníquas associados a eles eram reais e fresco em suas mentes. Eles recuou de ter contato com qualquer coisa associada com seu paganismo passado. Sua consciência não eram ainda suficientemente forte para permitir-lhes de comer comida ídolo sem ter que trazê-los de volta à sua antiga atividade idólatra.

    Se essas pessoas, seguindo o exemplo dos crentes mais experientes, vá em frente e comer o que a sua consciência lhes dizer para não comer, sua consciência, sendo fraca, fica contaminada . Mesmo que o ato em si não é moralmente ou espiritualmente errado, torna-se errado quando é cometido contra a consciência. A contaminaram consciência é aquele que tem sido ignorados e violados. Tal consciência traz confusão, ressentimento e sentimentos de culpa. Uma pessoa que viola a sua consciência de boa vontade faz o que ele pensa ser errado. Em sua própria mente, ele cometeu o pecado; e até que ele entende perfeitamente que o ato não é pecado aos olhos de Deus, ele não deverá ter parte nela. "Aquele que tem dúvidas é condenado se comer, porque não come da fé; e tudo o que não é de fé é pecado" ( Rm 14:23.). Contaminado a consciência está contaminada fé. Tal comportamento traz sentimentos de culpa, desespero e perda de alegria e paz. Ele também pode levar a pensamentos pecaminosos relacionados com antigas práticas pagãs e até mesmo levar a pessoa de volta para alguns deles.

    Principal ponto de Paulo na presente passagem é que qualquer um que faz com que um irmão tão fraca assim contaminando sua consciência e sua fé ajuda a levar esse irmão em pecado. O conhecimento pode nos dizer que algo é perfeitamente aceitável, mas o amor vai nos dizer isso, porque não é aceitável para a consciência de um colega do crente, não devemos tirar proveito de nossa liberdade.

    Sabemos que a comida não é um incidente com Deus

    Mas a comida não nos há de recomendar a Deus; não somos nem o pior, se não comermos, nem melhores se comermos. Mas tome cuidado para que esta vossa liberdade de alguma forma tornar-se uma pedra de tropeço para os fracos. Porque, se alguém te vê, que têm conhecimento, jantando em templo de ídolo, não é a sua consciência, se ele é fraco, ser reforçado para comerem coisas sacrificadas aos ídolos? Para através de seu conhecimento que ele que é fraco está arruinada, o teu irmão por quem Cristo morreu. E assim, por pecar contra os irmãos e ferindo-lhes a consciência quando fraca, pecais contra Cristo. ( 8: 8-12 )

    A terceira verdade com a qual Paulo acordado foi que comer ou não comer alimentos não tem significado espiritual em si. Nem ato vai nos louvar a Deus . Elogiar ( paristemi ) significa "colocar perto, trazer ao lado, presente para." Nem comer ou não comer alimentos vai trazer-nos mais perto de Deus ou nos fazer aprovado por Ele. O ponto geral é que fazer as coisas não proibidos por Deus não tem nenhum significado em nosso relacionamento com Ele. Eles são espiritualmente neutra. A comida é uma excelente ilustração desse fato.

    O bom senso ea preocupação dos organismos que Deus nos deu nos deve fazer cuidadoso sobre o que e quanto nós comemos. A gula é comer alimentos prejudiciais e à qual é alérgico é prejudicial. Não, pessoa madura sensata vai fazer essas coisas. Mas, por si só, comer ou não comer certos alimentos não tem absolutamente nenhum significado espiritual. Jesus deixou claro que "não há nada fora do homem que, entrando nele, possa contaminá-lo; mas as coisas que sai do homem é o que contamina o homem ( Mc 7:15 .) A ordem do Senhor a Pedro de "matar e comer "foi tanto figurativa, referindo-se aos gentios aceitar e literal, referindo-se a ingestão de alimentos antes considerado impuro ( Atos 10:10-16 ; cf. v 28. ) E Paulo disse a Timóteo para receber todos os alimentos com gratidão (. 1 Tim . 4: 4 ).

    Alimentos não faz diferença para a causa da comida, pelo amor de cerimônia, ou pelo amor de Deus. Mas pode fazer uma grande diferença para o bem da consciência de alguns de Seus filhos. O que não seria de outra maneira errada para nós torna-se errado, se é uma pedra de tropeço para os fracos. Obviamente, alguns crentes de Corinto não poderia lidar com tal liberdade; que iria trazê-los para dentro do poço de onde tinham sido entregues. Se um irmão imaturo nos vê fazendo algo que incomoda a sua consciência, sua vida espiritual é prejudicado. Nós nunca deve influenciar um companheiro cristão a fazer qualquer coisa que o Espírito Santo, através da consciência da pessoa, está protegendo-o.

    Um crente maduro vê corretamente nenhum dano para si mesmo em um jantar em templo de ídolo em algum evento de família ou comunidade. Ele não aceita as crenças pagãs ou participar das práticas pagãs, mas ele pode se associar com pessoas pagãs, porque ele é espiritualmente forte; ele tem espiritual conhecimento.

    Mas, se um cristão que tem uma consciência que é fraco vê um crente maduro comer no templo, o irmão fraco é susceptível de ser tentado a ir contra a sua própria consciência e para comer no próprio templo. Isso pode ser perigoso para ele, levando-o a ir contra sua própria consciência. Consequentemente, através de seu conhecimento aquele que é fraco está arruinada, o teu irmão por quem Cristo morreu. Arruinado tem a idéia de "vir para o pecado." Nós causar essa pessoa para o pecado, conduzindo-o em uma situação que não pode segurar.

    Nunca é certo para causar um outro crente a violar sua consciência. Para fazê-lo, corre o risco de arruinar um irmão por quem Cristo morreu (cf. At 20:28 ; 1 Pe 1: 18-19. ). Nossa liberdade cristã nunca deve ser utilizado em detrimento de um irmão ou irmã cristã que foi redimido a tal preço.

    A voz da consciência do cristão é o instrumento do Espírito Santo. Se a consciência de um crente é fraco, é porque ele é espiritualmente fraco e imaturo, não porque o líder de sua consciência é fraca. A consciência é porteiro de Deus para nos manter fora dos lugares onde poderíamos ser prejudicados. À medida que amadurecemos, de consciência nos permite ir mais lugares e fazer mais coisas porque teremos mais força espiritual e melhor julgamento espiritual.
    Uma criança pequena não é permitido jogar com ferramentas afiadas, para ir para a rua, ou para ir onde há máquinas perigosas ou aparelhos elétricos. As restrições são gradualmente retirados à medida que cresce e aprende por si mesmo o que é perigoso eo que não é.
    Deus limita Seus filhos espirituais pela consciência. À medida que crescem em conhecimento e maturidade dos limites da consciência são expandidas. Nunca devemos expandir nossas ações e hábitos antes de nossa consciência o permitir. E nunca devemos incentivar, direta ou indiretamente, qualquer outra pessoa para fazer isso. Ao pecar contra os irmãos e ferindo-lhes a consciência quando fraca, pecais contra Cristo. Causando um irmão para tropeçar é mais do que uma ofensa contra ele; é uma ofensa contra o nosso Senhor. Essa é uma forte advertência. Certamente que um crente teria vontade de pecar contra Cristo.

    Devemos estar ansioso para limitar nossa liberdade a qualquer momento e em qualquer grau, a fim de ajudar um irmão-irmão, a quem devemos amar, e uma alma preciosa por quem Cristo morreu.

    Por isso, se a comida fizer tropeçar a meu irmão, nunca mais comerei carne, novamente, que eu não poderia fazer meu irmão tropeçar. ( 08:13 )

    Paulo reafirma o princípio ele foi explicando. Em relação a coisas duvidosas primeira preocupação de um cristão não deve ser o de exercer sua liberdade ao limite, mas se preocupar com o bem-estar de seu irmão em Cristo. Paulo deu o exemplo. Ele nunca mais comerei carne , ou fazer qualquer outra coisa sua própria consciência lhe permitiu fazer, se isso faria com que seu irmão a tropeçar .

    Ao decidir sobre se deve ou não participar de qualquer comportamento que é duvidoso, os seguintes princípios fazer uma boa lista de verificação a seguir.

    Excesso. A atividade ou hábito necessário, ou é apenas um extra que não é realmente importante? É, talvez, apenas um estorvo que devemos voluntariamente desistir ( He 12:1 ). É o que eu quero fazer e útil, ou apenas desejável?

    Emulation. "Aquele que diz que permanece nele, esse deve-se a caminhar na mesma maneira como Ele andou" ( 1Jo 2:6 ).

    Evangelismo. É o meu testemunho vai ser ajudou ou prejudicou? Será que os incrédulos ser atraídos a Cristo ou se afastaram Dele por que eu estou fazendo? Será que vai me ajudar a me conduzir "com sabedoria para com os forasteiros, aproveitando ao máximo a oportunidade" ( Cl 4:5 ).

    Exaltação. Será que o Senhor seja levantado e glorificado no que eu faço? Glória e exaltação de Deus deve ser o propósito supremo por trás de tudo o que fazemos. "Portanto, quer comais quer bebais, ou façais outra coisa, fazei tudo para a glória de Deus" ( 1Co 10:31 ).


    Barclay

    O NOVO TESTAMENTO Comentado por William Barclay, pastor da Igreja da Escócia
    Barclay - Comentários de I Coríntios Capítulo 8 do versículo 1 até o 13

    I Coríntios 8

    Conselho aos sábios — 1Co 8:1-13

    Vimos que era virtualmente impossível viver em uma cidade grega sem enfrentar-se diariamente com o problema de comer carne que tinha sido oferecida em sacrifício aos ídolos ou aos deuses pagãos. Para alguns dos coríntios este assunto não representava um problema. Sustentavam que seu conhecimento superior lhes tinha ensinado que os deuses pagãos não existiam, e que portanto era possível que um cristão comesse sem remorso carne que tinha sido oferecida aos ídolos. Em realidade Paulo tem duas respostas para este assunto. Uma delas não aparece até o capitulo 1Co 10:20. Nessa passagem Paulo esclarece que apesar de que ele está de acordo com que esses deuses pagãos não existem, sentia que os espíritos e os demônios existiam, e que em realidade se ocultavam atrás dos ídolos e os utilizavam para desviar os homens da adoração do verdadeiro Deus. Mas nesta passagem Paulo utiliza um argumento muito mais simples. Diz que em Corinto havia aqueles que durante toda sua vida, até o momento, tinham crido sinceramente nos ídolos e nos deuses pagãos, e esses homens, de espírito simples, ainda não podiam libertar-se totalmente dos ressaibos da crença em que um ídolo em realidade significava algo, apesar de ser falso. Estes homens teriam remorsos de consciência cada vez que comessem dessa carne. Não poderiam evitá-lo; instintivamente sentiriam que estavam fazendo algo mau. Assim, pois, Paulo argumenta dizendo que se fosse estabelecido que não há perigo em comer carne que foi oferecida aos ídolos se estaria danificando, ofendendo e confundindo a consciência dessas pessoas. E seu argumento final é que, embora algo nos pareça sem importância, se machuca a outros, devemos deixar o de lado, devido ao fato de que um cristão nunca deve fazer nada que seja pedra de tropeço para seus irmãos.
    Nessa passagem que se refere a coisas tão remotas há três grandes princípios que consideramos eternamente válidos.

  • O que é seguro para um homem pode não sê-lo para outro. Tem— se dito, e é certo, que Deus tem sua própria escada secreta para entrar em cada coração; e é igualmente certo que o diabo tem também sua própria escada secreta e ardilosa. Pode ser que sejamos o suficientemente fortes para resistir certo tipo de tentações, mas também pode ser que outros não o sejam. Pode ser que existam coisas que para nós não representem uma tentação mas que sim sejam tentações violentas para outros, e portanto, ao considerar se faremos ou não uma coisa, devemos pensar não só em seu efeito em nós mas também em outros.
  • Não terei que julgar nada, unicamente do ponto de vista do conhecimento, terei que fazê-lo tendo em conta o amor. O argumento dos coríntios mais adiantados era que consideravam o ídolo como nada, seus conhecimentos os levaram a superar a idolatria. Sempre existe certo perigo no conhecimento. Tende a que o homem seja arrogante; tende a que se sinta superior e despreze o homem que não está tão adiantado como ele; tende a fazê-lo desconsiderado com aqueles que considera ignorantes. Mas o ter consciência de uma superioridade intelectual é algo perigoso. Nossa conduta deveria ser guiada sempre não pelo pensamento de que sabemos mais, mas sim pelo amor considerado e benévolo por nosso próximo. E bem pode ser que por ele tenhamos que deixar de fazer e dizer coisas que bem poderíamos fazer e dizer
  • Tudo isto nos leva à verdade maior de todas. Ninguém tem direito a reclamar um direito, recorrer a um capricho, ou exigir uma prerrogativa que possa ser a ruína de outrem. Pode ser que conte com a força e a vontade para manter-se em seu lugar; mas não só deve pensar em si mesmo; deve pensar no irmão mais fraco. Um prazer que possa ser a ruína de outrem não é um prazer, é um pecado.

  • Dicionário

    Ainda

    advérbio Até este exato momento; até agora: o professor ainda não chegou.
    Naquele momento passado; até então: eu fui embora da festa, mas minha mãe ainda ficou por lá.
    Num instante recente; agora mesmo: ainda há pouco ouvi seus gritos.
    Que tende a chegar num tempo futuro; até lá: quando ele voltar, ela ainda estará esperando.
    Num certo dia; algum dia indeterminado: você ainda vai ser famoso.
    Em adição a; mais: há ainda outras concorrentes.
    No mínimo; ao menos: ainda se fosse rico, mas não sou.
    De modo inclusivo; inclusive: gostava de todos os alunos, inclusive os mais bagunceiros.
    Etimologia (origem da palavra ainda). Etm a + inda.

    Como

    como adv. 1. De que modo. 2. Quanto, quão. 3. A que preço, a quanto. Conj. 1. Do mesmo modo que. 2. Logo que, quando, assim que. 3. Porque. 4. Na qualidade de: Ele veio como emissário. 5. Porquanto, visto que. 6. Se, uma vez que. C. quê, incomparavelmente; em grande quantidade: Tem chovido como quê. C. quer, loc. adv.: possivelmente. C. quer que, loc. conj.: do modo como, tal como.

    assim como, do mesmo modo que..., tal qual, de que modo, segundo, conforme. – A maior parte destas palavras podem entrar em mais de uma categoria gramatical. – Como significa – “de que modo, deste modo, desta forma”; e também – “à vista disso”, ou – “do modo que”. Em regra, como exprime relação comparativa; isto é – emprega-se quando se compara o que se vai afirmar com aquilo que já se afirmou; ou aquilo que se quer, que se propõe ou se deseja, com aquilo que em mente se tem. Exemplos valem mais que definições: – Como cumprires o teu dever, assim terás o teu destino. – O verdadeiro Deus tanto se vê de dia, como de noite (Vieira). – Falou como um grande orador. – Irei pela vida como ele foi. – Assim como equivale a – “do mesmo modo, de igual maneira que”... Assim como se vai, voltar-se-á. Assim como o sr. pede não é fácil. Digo-lhe que assim como se perde também se ganha. Destas frases se vê que entre como e assim como não há diferença perceptível, a não ser a maior força com que assim como explica melhor e acentua a comparação. – Nas mesmas condições está a locução – do mesmo modo que... Entre estas duas formas: “Como te portares comigo, assim me portarei eu contigo”; “Do mesmo modo que te portares comigo, assim (ou assim mesmo) me portarei contigo” – só se poderia notar a diferença que consiste na intensidade com que aquele mesmo modo enuncia e frisa, por assim dizer, a comparação. E tanto é assim que em muitos casos 290 Rocha Pombo não se usaria da locução; nestes, por exemplo: “Aqueles olhos brilham como estrelas”; “A menina tem no semblante uma serenidade como a dos anjos”. “Vejo aquela claridade como de um sol que vem”. – Tal qual significa – “de igual modo, exatamente da mesma forma ou maneira”: “Ele procedeu tal qual nós procederíamos” (isto é – procedeu como nós rigorosamente procederíamos). Esta locução pode ser também empregada como adjetiva: “Restituiu-me os livros tais quais os levara”. “Os termos em que me falas são tais quais tenho ouvido a outros”. – De que modo é locução que equivale perfeitamente a como: “De que modo quer o sr. que eu arranje o gabinete?” (ou: Como quer o sr. que eu arranje...). – Segundo e conforme, em muitos casos equivalem também a como: “Farei conforme o sr. mandar” (ou: como o sr. mandar). “Procederei segundo me convier” (ou: como me convier).

    Céu

    substantivo masculino Espaço infinito no qual se localizam e se movem os astros.
    Parte do espaço que, vista pelo homem, limita o horizonte: o pássaro voa pelo céu.
    Reunião das condições climáticas; tempo: hoje o céu está claro.
    Local ou situação feliz; paraíso: estou vivendo num céu.
    Religião Deus ou a sabedoria ou providência divina: que os céus nos abençoem.
    Religião Local para onde vão as boas almas: o reino dos Céus.
    Religião A reunião dos anjos, dos santos que fazem parte do Reino de Deus.
    Por Extensão Atmosfera ou parte dela situada acima de uma região na superfície terrestre.
    expressão A céu aberto. Ao ar livre: o evento será a céu aberto.
    Mover céus e terras. Fazer todos os esforços para obter alguma coisa.
    Cair do céu. Chegar de imprevisto, mas numa boa hora: o dinheiro caiu do céu.
    Etimologia (origem da palavra céu). Do latim caelum; caelus.i.

    Segundo os judeus, havia pelo menos três céus: o primeiro era a região nublada do ar, onde voam os pássaros, que por isso mesmo são chamados ‘as aves dos céus’ (35:11). É a este que se referem aquelas passagens em que se fala do orvalho do céu, das nuvens do céu, e do vento do céu. o segundo céu era aquela parte do espaço, onde luzem o Sol, a Lua, e as estrelas, e que se chama o ‘firmamento’, ou a expansão do céu (Gn 1:8). o terceiro, segundo pensavam os judeus, achava-se simbolizado pelo Santo dos Santos, e era a Casa de Deus e dos santos anjos. Foi este o céu, donde veio Cristo, e para o qual subiu depois da Sua ressurreição (At 1:11), e donde há de vir outra vez (1 Ts 4.16). A este mesmo céu foi Paulo arrebatado (2 Co 12.2). Não é como os outros céus, perceptíveis à vista humana (Jo 3:12-13Hb 8:1 – e 9.24). Alguns judeus distinguiam sete céus (Testamento dos doze Patriarcas, Levi 2 e 3 – Livro dos Segredos de Enoque, 3.21). Com respeito ao céu, como eterna morada dos remidos, sabemos que é um lugar, que foi para eles preparado por Jesus Cristo (Jo 14:2) – um lugar de felicidade 1Co 2:9), e de glória (2 Tm 2,11) – e é, também, um repouso, em que se está livre de toda inquietação (Hb 4:10-11). Chama-se ‘reino’ (Mt 25:34Tg 2:5 – 2 Pe 1,11) – Paraíso (Lc 23:43Ap 2:7) – uma herança (1 Pe 1,4) – cidade (Hb 11:10). Nesta abençoada morada servem os remidos a Deus, inteiramente livres do mal da alma e do corpo (Ap 7:15-16), em completa alegria e felicidade (Sl 16:11), vida essa acima da nossa compreensão 1Co 2:9).

    Em geral, a palavra céu designa o espaço indefinido que circunda a Terra, e mais particularmente a parte que está acima do nosso horizonte. Vem do latim coelum, formada do grego coilos, côncavo, porque o céu parece uma imensa concavidade. Os antigos acreditavam na existência de muitos céus superpostos, de matéria sólida e transparente, formando esferas concêntricas e tendo a Terra por centro. [...] Segundo a opinião mais comum, havia sete céus e daí a expressão – estar no sétimo céu – para exprimir perfeita felicidade. [...] A teologia cristã reconhece três céus: o primeiro é o da região do ar e das nuvens; o segundo, o espaço em que giram os astros, e o terceiro, para além deste, é a morada do Altíssimo, a habi-tação dos que o contemplam face a face.[...]As diferentes doutrinas relativamente aoparaíso repousam todas no duplo errode considerar a Terra centro do Uni-verso, e limitada a região dos astros
    Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 3, it• 1 e 2

    [...] é o espaço universal; são os plane-tas, as estrelas e todos os mundos supe-riores, onde os Espíritos gozamplenamente de suas faculdades, sem astribulações da vida material, nem as an-gústias peculiares à inferioridade.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 1016

    [...] O Céu é o espaço infinito, a multidão incalculável de mundos [...].
    Referencia: FLAMMARION, Camille• Deus na Natureza• Trad• de M• Quintão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - t• 4, cap• 1

    [...] o Céu que Deus prometeu aos que o amam é também um livro, livro variado, magnífico, cada uma de cujas páginas deve proporcionar-nos emoções novas e cujas folhas os séculos dos séculos mal nos consentirão voltar até a última.
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 6a efusão

    O Céu de Jesus é o reinado do Espírito, é o estado da alma livre, que, emancipando-se do cativeiro animal, ergue altaneiro vôo sem encontrar mais obstáculos ou peias que a restrinjam.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O Céu de Jesus

    O Céu representa uma conquista, sem ser uma imposição.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 2

    [...] em essência, é um estado de alma que varia conforme a visão interior de cada um.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Céu

    [...] o céu começará sempre em nós mesmos [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Céu e inferno

    Toda a região que nomeamos não é mais que uma saída gloriosa com milhões de portas abertas para a celeste ascensão.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Rumo certo• Pelo Espírito Emmanuel• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 57

    Céu – esferas espirituais santificadas onde habitam Espíritos Superiores que exteriorizam, do próprio íntimo, a atmosfera de paz e felicidade.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 8


    Céu
    1) Uma das grandes divisões do UNIVERSO (Gn 1:1).


    2) Lugar onde moram Deus, os seres celestiais e os salvos que morrem (Is 66:1; Mt 24:36; 2Co 5:1).


    Céu 1. No evangelho de Mateus, no plural, perífrase empregada no lugar de Deus como, por exemplo, o Reino de Deus é descrito como o Reino dos céus (Mt 5:10; 6,20; 21,25; Lc 10:20; 15,18.21; Jo 3:27).

    2. Morada de Deus, de onde envia seus anjos (Mt 24:31; Lc 22:43); faz ouvir sua voz (Mt 3:17; Jo 12:28); e realiza seus juízos (Lc 9:54; 17,29ss.).

    3. Lugar onde Jesus ascendeu após sua ressurreição (Mc 16:19; Lc 24:51).

    4. Destino dos que se salvam. Ver Vida eterna.

    m. Gourgues, El más allá en el Nuevo Testamento, Estella 41993; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...


    Deuses

    masc. pl. de deus

    deus
    (latim deus, dei)
    nome masculino

    1. Religião Ser supremo. (Com inicial maiúscula.)

    2. [Religião católica] Cada um dos membros da Trindade. (Com inicial maiúscula.)

    3. Religião Divindade do culto pagão ou de religião não derivada do mosaísmo.

    4. Figurado Homem heróico ou de superioridade incontestável.

    5. Objecto que exerce grande influência ou grande poder.


    meu deus
    Interjeição designativa de grande espanto, medo ou surpresa.

    por deus
    Interjeição designativa de juramento.

    santo deus
    O mesmo que meu deus.

    um deus nos acuda
    Situação aflitiva, confusa ou complicada.

    Plural: deuses.

    Ha

    Símb. Hectare; unidade de medida que corresponde a 10.000 metros quadrados.
    Gramática Símbolo que representa essa unidade de medida.
    (Etm. Forma alte. de hectare).

    hebraico: calor, queimado

    Símb. Hectare; unidade de medida que corresponde a 10.000 metros quadrados.
    Gramática Símbolo que representa essa unidade de medida.
    (Etm. Forma alte. de hectare).

    Símb. Hectare; unidade de medida que corresponde a 10.000 metros quadrados.
    Gramática Símbolo que representa essa unidade de medida.
    (Etm. Forma alte. de hectare).

    Haja

    substantivo deverbal Ação de haver, de existir, de possuir uma existência real ou abstrata: que haja esperança para vencermos os obstáculos da vida.
    Gramática Na acepção acima citada, o verbo haver é impessoal e não possui sujeito.
    Etimologia (origem da palavra haja). Forma regressiva de haver.

    Senhores

    masc. pl. de senhor

    se·nhor |ô| |ô|
    (latim senior, -oris, mais velho)
    nome masculino

    1. O que possuía honras ou coutos; o que possuía vassalos; o que tinha autoridade feudal. = FIDALGO

    2. Dono da casa em relação aos empregados. = PATRÃO

    3. Indivíduo distinto.

    4. Título nobiliárquico.

    5. Tratamento respeitoso ou de cerimónia.

    6. Indivíduo indeterminado, de quem se omite ou desconhece o nome.

    7. Amo.

    8. Deus.

    adjectivo
    adjetivo

    9. Usa-se antes de nomes comuns para acentuar qualidades ou valor (ex.: um senhor carro; uma senhora feijoada). = EXCELENTE, GRANDE, ÓPTIMO


    estar senhor de
    Conhecer perfeitamente alguma coisa (ex.: estava senhor de toda a situação).

    estar senhor de si
    Estar lúcido ou perfeitamente consciente (ex.: ele já não está senhor de si).

    ser senhor de si
    Ser independente.

    ser senhor do seu nariz
    Não querer os conselhos de ninguém; ser soberbo e arrogante.


    Terra

    substantivo feminino Geografia Planeta do sistema solar habitado pela espécie humana e por outros seres vivos, está situado na 5ia Láctea e, dentre todos os outros planetas, é o único que possui características favoráveis à vida.
    Camada superficial do globo em que nascem as plantas, por oposição à superfície líquida: os frutos da terra.
    Terreno, com relação à sua natureza: terra fértil.
    País de nascimento; pátria: morrer em terra estrangeira.
    Qualquer lugar, localidade; território, região: não conheço aquela terra.
    Figurado Lugar onde pessoas estão sepultadas; cemitério: repousar em terra sagrada.
    Pó de terra seca no ar; poeira: estou com o rosto cheio de terra.
    [Artes] Diz-se de um estilo de dança em que se dá especial importância aos passos executados ao rés do solo ou sobre as pontas dos pés; opõe-se à dança de elevação, que usa os grandes saltos.
    [Gráficas] Pigmento usado na feitura de tintas, ou as tintas preparadas com esse pigmento.
    expressão Beijar a terra. Cair ao chão: o lutador beijou a terra entes da hora.
    Linha de terra. Em geometria descritiva, interseção do plano horizontal e do vertical de projeção.
    Terra de Siena. Ocre pardo usado em pintura.
    Terra vegetal. Parte do solo misturada com humo, próprio para plantação.
    Terra Santa. Região situada entre o rio Jordão e o mar mediterrâneo; Palestina.
    Etimologia (origem da palavra terra). Do latim terra.

    substantivo feminino Geografia Planeta do sistema solar habitado pela espécie humana e por outros seres vivos, está situado na 5ia Láctea e, dentre todos os outros planetas, é o único que possui características favoráveis à vida.
    Camada superficial do globo em que nascem as plantas, por oposição à superfície líquida: os frutos da terra.
    Terreno, com relação à sua natureza: terra fértil.
    País de nascimento; pátria: morrer em terra estrangeira.
    Qualquer lugar, localidade; território, região: não conheço aquela terra.
    Figurado Lugar onde pessoas estão sepultadas; cemitério: repousar em terra sagrada.
    Pó de terra seca no ar; poeira: estou com o rosto cheio de terra.
    [Artes] Diz-se de um estilo de dança em que se dá especial importância aos passos executados ao rés do solo ou sobre as pontas dos pés; opõe-se à dança de elevação, que usa os grandes saltos.
    [Gráficas] Pigmento usado na feitura de tintas, ou as tintas preparadas com esse pigmento.
    expressão Beijar a terra. Cair ao chão: o lutador beijou a terra entes da hora.
    Linha de terra. Em geometria descritiva, interseção do plano horizontal e do vertical de projeção.
    Terra de Siena. Ocre pardo usado em pintura.
    Terra vegetal. Parte do solo misturada com humo, próprio para plantação.
    Terra Santa. Região situada entre o rio Jordão e o mar mediterrâneo; Palestina.
    Etimologia (origem da palavra terra). Do latim terra.

    os hebreus tinham vários nomes para terra, especialmente Adama e Eretz. Adama, isto é a terra vermelha (Gn 1:25), denota, muitas vezes, terra arável (Gn 4:2). o termo é, também, empregado a respeito de um país, especialmente a Palestina (Gn 47:19Zc 2:12). Quando Naamã pediu uma carga de terra que dois mulos pudessem levar (2 Rs 5.17), ele foi influenciado pela idéia pagã de que o Senhor era um deus local, podendo apenas ser adorado com proveito no seu nativo solo. Eretz é a terra em oposição ao céu, ou a terra seca como distinta do mar (Gn 1:1-10). A palavra é, também, aplicada a toda a terra (Gn 18:18), ou a qualquer divisão dela (Gn 21:32), e mesmo ao chão que uma pessoa pisa (Gn 33:3). A frase ‘profundezas da terra’ (is 44:23) significa literalmente os vales, os profundos recessos, como as cavernas e subterrâneos, e figuradamente a sepultura. No N.T., além do termo vulgar ‘terra’, que corresponde às várias significações já apresentadas, há uma palavra especial que significa ‘ terra habitada’ (Lc 4:5Rm 10:18 – etc.), usando-se esta expressão de um modo especial a respeito do império Romano. Terra, num sentido moral, é oposta ao que é celestial e espiritual (*veja Jo 3:31 – 1 Co 15.47 a 49 – Tg 3:15, etc.).

    terreno, solo, campo. – Terra sugere ideia das qualidades, das propriedades da massa natural e sólida que enche ou cobre uma parte qualquer da superfície da terra. – Terreno refere-se, não só à quantidade, ou à extensão da superfície, como ao destino que se lhe vai dar, ou ao uso a que se adapta. – Solo dá ideia geral de assento ou fundamento, e designa a superfície da terra, ou o terreno que se lavra, ou onde se levanta alguma construção. – Campo é solo onde trabalha, terreno de cultura, ou mesmo já lavrado. Naquela província há terras magníficas para o café; dispomos apenas de um estreito terreno onde mal há espaço para algumas leiras e um casebre; construiu o monumento em solo firme, ou lançou a semente em solo ingrato; os campos já florescem; temos aqui as alegrias da vida do campo.

    [...] berço de criaturas cuja fraqueza as asas da Divina Providência protege, nova corda colocada na harpa infinita e que, no lugar que ocupa, tem de vibrar no concerto universal dos mundos.
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6, it• 23

    O nosso mundo pode ser considerado, ao mesmo tempo, como escola de Espíritos pouco adiantados e cárcere de Espíritos criminosos. Os males da nossa Humanidade são a conseqüência da inferioridade moral da maioria dos Espíritos que a formam. Pelo contato de seus vícios, eles se infelicitam reciprocamente e punem-se uns aos outros.
    Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3, it• 132

    Disse Kardec, alhures, que a Terra é um misto de escola, presídio e hospital, cuja população se constitui, portanto, de homens incipientes, pouco evolvidos, aspirantes ao aprendizado das Leis Naturais; ou inveterados no mal, banidos, para esta colônia correcional, de outros planetas, onde vigem condições sociais mais elevadas; ou enfermos da alma, necessitados de expungirem suas mazelas através de provações mais ou menos dolorosas e aflitivas.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça

    [...] é oficina de trabalho, de estudo e de realizações, onde nos cumpre burilar nossas almas. [...]
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Sede perfeitos

    [...] é o calvário dos justos, mas é também a escola do heroísmo, da virtude e do gênio; é o vestíbulo dos mundos felizes, onde todas as penas aqui passadas, todos os sacrifícios feitos nos preparam compensadoras alegrias. [...] A Terra é um degrau para subir-se aos céus.
    Referencia: DENIS, Léon• Joana d’Arc médium• Trad• de Guillon Ribeiro• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 11

    O mundo, com os seus múltiplos departamentos educativos, é escola onde o exercício, a repetição, a dor e o contraste são mestres que falam claro a todos aqueles que não temam as surpresas, aflições, feridas e martírios da ascese. [...]
    Referencia: EVANGELIZAÇÃO: fundamentos da evangelização espírita da infância e da juventude (O que é?)• Rio de Janeiro: FEB, 1987• -

    [...] A Terra é um mundo de expiações e provas, já em fase de transição para se tornar um mundo de regeneração.
    Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4

    [...] o Planeta terrestre é o grande barco navegando no cosmo, sacudido, a cada instante, pelas tempestades morais dos seus habitantes, que lhe parecem ameaçar o equilíbrio, a todos arrastando na direção de calamidades inomináveis. Por esta razão, periodicamente missionários e mestres incomuns mergulharam no corpo com a mente alerta, a fim de ensinarem comportamento de calma e de compaixão, de amor e de misericórdia, reunindo os aflitos em sua volta e os orientando para sobreviverem às borrascas sucessivas que prosseguem ameaçadoras.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente

    Quando o homem ora, anseia partir da Terra, mas compreende, também, que ela é sua mãe generosa, berço do seu progresso e local da sua aprendizagem. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1

    Assim se compreende porque a Terra é mundo de “provas e expiações”, considerando-se que os Espíritos que nela habitam estagiam na sua grande generalidade em faixas iniciais, inferiores, portanto, da evolução.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pensamento e perispírito

    Apesar de ainda se apresentar como planeta de provas e expiações, a Terra é uma escola de bênçãos, onde aprendemos a desenvolver as aptidões e a aprimorar os valores excelentes dos sentimentos; é também oficina de reparos e correções, com recursos hospitalares à disposição dos pacientes que lhes chegam à economia social. Sem dúvida, é também cárcere para os rebeldes e os violentos, que expungem o desequilíbrio em processo de imobilidade, de alucinação, de limites, resgatando as graves ocorrências que fomentaram e praticaram perturbando-lhe a ordem e a paz.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Trilhas da libertação• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Cilada perversa

    O mundo conturbado é hospital que alberga almas que sofrem anemia de amor, requisitando as vitaminas do entendimento e da compreensão, da paciência e da renúncia, a fim de que entendimento e compreensão, paciência e renúncia sejam os sinais de uma vida nova, a bem de todos.
    Referencia: JACINTHO, Roque• Intimidade• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Hospital

    [...] É um astro, como Vênus, como seus irmãos, e vagueia nos céus com a velocidade de 651.000 léguas por dia. Assim, estamos atualmente no céu, estivemos sempre e dele jamais poderemos sair. Ninguém mais ousa negar este fato incontestável, mas o receio da destruição de vários preconceitos faz que muitos tomem o partido de não refletir nele. A Terra é velha, muito velha, pois que sua idade se conta por milhões e milhões de anos. Porém, malgrado a tal anciania, está ainda em pleno frescor e, quando lhe sucedesse perecer daqui a quatrocentos ou quinhentos mil anos, o seu desaparecimento não seria, para o conjunto do Universo, mais que insignificante acidente.
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 4a efusão

    [...] Por se achar mais distante do sol da perfeição, o nosso mundozinho é mais obscuro e a ignorância nele resiste melhor à luz. As más paixões têm aí maior império e mais vítimas fazem, porque a sua Humanidade ainda se encontra em estado de simples esboço. É um lugar de trabalho, de expiação, onde cada um se desbasta, se purifica, a fim de dar alguns passos para a felicidade. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 8a efusão

    [...] A Terra tem que ser um purgatório, porque a nossa existência, pelo menos para a maioria, tem que ser uma expiação. Se nos vemos metidos neste cárcere, é que somos culpados, pois, do contrário, a ele não teríamos vindo, ou dele já houvéramos saído. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 28a efusão

    Nossa morada terrestre é um lugar de trabalho, onde vimos perder um pouco da nossa ignorância original e elevar nossos conhecimentos. [...]
    Referencia: MENEZES, Adolfo Bezerra de• Uma carta de Bezerra de Menezes• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• -

    [...] é a escola onde o espírito aprende as suas lições ao palmilhar o longuíssimo caminho que o leva à perfeição. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 23

    [...] o mundo, para muitos, é uma penitenciária; para outros, um hospital, e, para um número assaz reduzido, uma escola.
    Referencia: Ó, Fernando do• Alguém chorou por mim• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

    [...] casa de Deus, na específica destinação de Educandário Recuperatório, sem qualquer fator intrínseco a impedir a libertação do homem, ou a desviá-lo de seu roteiro ascensional.
    Referencia: Ó, Fernando do• Uma luz no meu caminho• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 1

    [...] é uma estação de inverno, onde o Espírito vem preparar-se para a primavera do céu!
    Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pref•

    Feito o planeta – Terra – nós vemos nele o paraíso, o inferno e o purgatório.O paraíso para os Espíritos que, emigra-dos de mundos inferiores, encontram naTerra, podemos dizer, o seu oásis.O inferno para os que, já tendo possuí-do mundos superiores ao planeta Terra,pelo seu orgulho, pelas suas rebeldias, pelos seus pecados originais a ele desceram para sofrerem provações, para ressurgirem de novo no paraíso perdido. O purgatório para os Espíritos em transição, aqueles que, tendo atingido um grau de perfectibilidade, tornaram-se aptos para guias da Humanidade.
    Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    Antes de tudo, recorda-se de que o nosso planeta é uma morada muito inferior, o laboratório em que desabrocham as almas ainda novas nas aspirações confusas e paixões desordenadas. [...]
    Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - O Espiritismo e a guerra

    O mundo é uma escola de proporções gigantescas, cada professor tem a sua classe, cada um de nós tem a sua assembléia.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Colegas invisíveis

    A Terra é o campo de ação onde nosso espírito vem exercer sua atividade. [...]
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Por que malsinar o mundo?

    [...] é valiosa arena de serviço espiritual, assim como um filtro em que a alma se purifica, pouco a pouco, no curso dos milênios, acendrando qualidades divinas para a ascensão à glória celeste. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 1

    A Terra inteira é um templo / Aberto à inspiração / Que verte das Alturas [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia da espiritualidade• Pelo Espírito Maria Dolores• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1985• - cap• 4

    A Terra é a escola abençoada, onde aplicamos todos os elevados conhecimentos adquiridos no Infinito. É nesse vasto campo experimental que devemos aprender a ciência do bem e aliá-la à sua divina prática. Nos nevoeiros da carne, todas as trevas serão desfeitas pelos nossos próprios esforços individuais; dentro delas, o nosso espírito andará esquecido de seu passado obscuro, para que todas as nossas iniciativas se valorizem. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 10

    A Terra é uma grande e abençoada escola, em cujas classes e cursos nos matriculamos, solicitando – quando já possuímos a graça do conhecimento – as lições necessárias à nossa sublimação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 53

    O mundo atual é a semente do mundo paradisíaco do futuro. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Crônicas de além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1986• - cap• 25

    Servidores do Cristo, orai de sentinela! / Eis que o mundo sangrando é campo de batalha, / Onde a treva infeliz se distende e trabalha / O coração sem Deus, que em sombra se enregela.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    No macrocosmo, a casa planetária, onde evolvem os homens terrestres, é um simples departamento de nosso sistema solar que, por sua vez, é modesto conjunto de vida no rio de sóis da Via-Láctea.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    No mundo terrestre – bendita escola multimilenária do nosso aperfeiçoamento espiritual – tudo é exercício, experimentação e trabalho intenso.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O orbe inteiro, por enquanto, / Não passa de um hospital, / Onde se instrui cada um, / Onde aprende cada qual.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O mundo, com as suas lutas agigantadas, ásperas, é a sublime lavoura, em que nos compete exercer o dom de compreender e servir.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O mundo é uma escola vasta, cujas portas atravessamos, para a colheita de lições necessárias ao nosso aprimoramento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Apesar dos exemplos da humildade / Do teu amor a toda Humanidade / A Terra é o mundo amargo dos gemidos, / De tortura, de treva e impenitência.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A Terra é o nosso campo de ação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A Terra é a nossa grande casa de ensino. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A Terra é uma escola, onde conseguimos recapitular o pretérito mal vivido, repetindo lições necessárias ao nosso reajuste.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A Terra, em si mesma, é asilo de caridade em sua feição material.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A Terra é o campo de trabalho, em que Deus situou o berço, o lar, o templo e a escola.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A Terra é a Casa Divina, / Onde a luta nos ensina / A progredir e brilhar.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O mundo em que estagiamos é casa grande de treinamento espiritual, de lições rudes, de exercícios infindáveis.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é um grande magneto, governado pelas forças positivas do Sol. Toda matéria tangível representa uma condensação de energia dessas forças sobre o planeta e essa condensação se verifica debaixo da influência organizadora do princípio espiritual, preexistindo a todas as combinações químicas e moleculares. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Emmanuel: dissertações mediúnicas sobre importantes questões que preocupam a Humanidade• Pelo Espírito Emmanuel• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

    O mundo é caminho vasto de evolução e aprimoramento, onde transitam, ao teu lado, a ignorância e a fraqueza.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 71

    O mundo não é apenas a escola, mas também o hospital em que sanamos desequilíbrios recidivantes, nas reencarnações regenerativas, através do sofrimento e do suor, a funcionarem por medicação compulsória.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Doenças da alma

    O Universo é a projeção da mente divina e a Terra, qual a conheceis em seu conteúdo político e social, é produto da mente humana.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nos domínios da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    O mundo é uma ciclópica oficina de labores diversíssimos, onde cada indivíduo tem a sua parcela de trabalho, de acordo com os conhecimentos e aptidões morais adquiridos, trazendo, por isso, para cada tarefa, o cabedal apri morado em uma ou em muitas existências.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Novas mensagens• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - Antíteses da personalidade de Humberto de Campos

    A Terra é uma vasta oficina. Dentro dela operam os prepostos do Senhor, que podemos considerar como os orientadores técnicos da obra de aperfeiçoamento e redenção. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 39

    A Terra é um plano de experiências e resgates por vezes bastante penosos. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 338

    A Terra deve ser considerada escola de fraternidade para o aperfeiçoamento e regeneração dos Espíritos encarnados.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 347

    [...] é o caminho no qual a alma deve provar a experiência, testemunhar a fé, desenvolver as tendências superiores, conhecer o bem, aprender o melhor, enriquecer os dotes individuais.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 403

    O mundo em que vivemos é propriedade de Deus.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pai Nosso• Pelo Espírito Meimei• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Lembranças

    [...] é a vinha de Jesus. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29

    [...] é uma escola de iluminação, poder e triunfo, sempre que buscamos entender-lhe a grandiosa missão.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 33

    [...] abençoada escola de dor que conduz à alegria e de trabalho que encaminha para a felicidade com Jesus. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 28

    Não olvides que o mundo é um palácio de alegria onde a Bondade do Senhor se expressa jubilosa.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Alegria

    [...] é uma vasta oficina, onde poderemos consertar muita coisa, mas reconhecendo que os primeiros reparos são intrínsecos a nós mesmos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 1, cap• 6

    A Terra é também a grande universidade. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Do noticiarista desencarnado

    Salve planeta celeste, santuário de vida, celeiro das bênçãos de Deus! ...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 15

    A Terra é um magneto enorme, gigantesco aparelho cósmico em que fazemos, a pleno céu, nossa viagem evolutiva.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Roteiro• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8

    [...] é um santuário do Senhor, evolutindo em pleno Céu.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 12

    Agradece, cantando, a Terra que te abriga. / Ela é o seio de amor que te acolheu criança, / O berço que te trouxe a primeira esperança, / O campo, o monte, o vale, o solo e a fonte amiga...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 33

    [...] é o seio tépido da vida em que o princípio inteligente deve nascer, me drar, florir e amadurecer em energia consciente [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Evolução em dois mundos• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 13


    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    I Coríntios 8: 5 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Porque, mesmo se assim fosse que há alguns sendo chamados de deuses, quer no céu quer sobre a terra (como há muitos deuses e muitos senhores),
    I Coríntios 8: 5 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    54 d.C.
    G1063
    gár
    γάρ
    primícias da figueira, figo temporão
    (as the earliest)
    Substantivo
    G1093
    γῆ
    terra arável
    (land)
    Substantivo - vocativo feminino no singular
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G1512
    eí per
    εἴ περ
    se
    (if)
    Conjunção
    G1535
    eíte
    εἴτε
    se
    (if)
    Conjunção
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G1909
    epí
    ἐπί
    sobre, em cima de, em, perto de, perante
    (at [the time])
    Preposição
    G2316
    theós
    θεός
    Deus
    (God)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2962
    kýrios
    κύριος
    antes
    (before)
    Prepostos
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3772
    ouranós
    οὐρανός
    cortar, cortar fora, derrubar, cortar uma parte do corpo, arrancar, eliminar, matar, fazer
    (be cut off)
    Verbo
    G4183
    polýs
    πολύς
    um habitante de Moresete
    (the Morasthite)
    Adjetivo
    G5618
    hṓsper
    ὥσπερ
    como / tão
    (as)
    Advérbio


    γάρ


    (G1063)
    gár (gar)

    1063 γαρ gar

    partícula primária; conj

    1. porque, pois, visto que, então

    γῆ


    (G1093)
    (ghay)

    1093 γη ge

    contraído de um palavra raíz; TDNT - 1:677,116; n f

    1. terra arável
    2. o chão, a terra com um lugar estável
    3. continente como oposto ao mar ou água
    4. a terra como um todo
      1. a terra como oposto aos céus
      2. a terra habitada, residência dos homens e dos animais
    5. um país, terra circundada com limites fixos, uma área de terra, território, região

    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    εἴ περ


    (G1512)
    eí per (i per)

    1512 ει περ ei per

    de 1487 e 4007; conj

    1. se é verdade que, já que, se depois de tudo

    εἴτε


    (G1535)
    eíte (i'-teh)

    1535 ειτε eite

    de 1487 e 5037; conj

    1. se ... se
    2. ou ... ou

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    ἐπί


    (G1909)
    epí (ep-ee')

    1909 επι epi

    uma raíz; prep

    sobre, em cima de, em, perto de, perante

    de posição, sobre, em, perto de, acima, contra

    para, acima, sobre, em, através de, contra


    θεός


    (G2316)
    theós (theh'-os)

    2316 θεος theos

    de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m

    1. deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
    2. Deus, Trindade
      1. Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
      2. Cristo, segunda pessoa da Trindade
      3. Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
    3. dito do único e verdadeiro Deus
      1. refere-se às coisas de Deus
      2. seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
    4. tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
      1. representante ou vice-regente de Deus
        1. de magistrados e juízes

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    κύριος


    (G2962)
    kýrios (koo'-ree-os)

    2962 κυριος kurios

    de kuros (supremacia); TDNT - 3:1039,486; n m

    1. aquele a quem uma pessoa ou coisas pertence, sobre o qual ele tem o poder de decisão; mestre, senhor
      1. o que possue e dispõe de algo
        1. proprietário; alguém que tem o controle da pessoa, o mestre
        2. no estado: o soberano, príncipe, chefe, o imperador romano
      2. é um título de honra, que expressa respeito e reverência e com o qual servos tratavam seus senhores
      3. título dado: a Deus, ao Messias

    Sinônimos ver verbete 5830


    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar

    οὐρανός


    (G3772)
    ouranós (oo-ran-os')

    3772 ουρανος ouranos

    talvez do mesmo que 3735 (da idéia de elevação); céu; TDNT - 5:497,736; n m

    1. espaço arqueado do firmamento com todas as coisas nele visíveis
      1. universo, mundo
      2. atmosfera ou firmamento, região onde estão as nuvens e se formam as tempestades, e onde o trovão e relâmpago são produzidos
      3. os céus siderais ou estrelados

        região acima dos céus siderais, a sede da ordem das coisas eternas e consumadamente perfeitas, onde Deus e outras criaturas celestes habitam


    πολύς


    (G4183)
    polýs (pol-oos')

    4183 πολυς polus

    que inclue as formas do substituto pollos; TDNT - 6:536,*; adj

    1. numeroso, muito, grande

    ὥσπερ


    (G5618)
    hṓsper (hoce'-per)

    5618 ωσπερ hosper

    de 5613 e 4007; adv

    1. assim como, da mesma forma que, mesmo que