Senhor

Dicionário Comum

Fonte: Priberam

Assenhorar: verbo transitivo direto e pronominal Dar ou tomar modos de senhor ou senhora.
Tomar posse de algo ou alguém; assenhorear, apossar.
Etimologia (origem da palavra assenhorar). A + senhor + ar.
Assenhorear: verbo transitivo direto Ter modos, atitudes ou privilégios de senhor; dominar como senhor ou dono de algo ou alguém: na época das navegações, os portugueses assenhorearam muitas regiões do planeta.
verbo pronominal Tomar para si a posse de alguma coisa; dar controle ou domínio de algo a si mesmo; apoderar, apossar: na ditadura, os militares assenhoraram-se de todos os poderes da República.
Etimologia (origem da palavra assenhorear). A + senhor + ear.
Capim-de-nossa-senhora:
capim-de-nossa-senhora | s. m.

ca·pim·-de·-nos·sa·-se·nho·ra |ô| |ô|
nome masculino

Botânica O mesmo que lágrimas-de-job.

Plural: capins-de-nossa-senhora.

Consenhor: substantivo masculino Que é senhor juntamente com outro.
Etimologia (origem da palavra consenhor). Con + senhor.
Ensenhorear: Variação de assenhorear.
Etimologia (origem da palavra ensenhorear). En + senhor + ear.
Lágrima-de-nossa-senhora:
lágrima-de-nossa-senhora | s. f.

lá·gri·ma·-de·-nos·sa·-se·nho·ra
nome feminino

1. Botânica Planta da família das poáceas, de frutos pequenos com formato semelhante a gotas grossas.

2. Botânica Fruto dessa planta.


Sinónimo Geral: APIÁ

Plural: lágrimas-de-nossa-senhora.

Luvas-de-nossa-senhora:
luvas-de-nossa-senhora | s. f. pl.

lu·vas·-de·-nos·sa·-se·nho·ra
nome feminino plural

Botânica Planta herbácea (Aquilegia vulgaris) da família das ranunculáceas, de talos compridos e finos, folhas pecioladas, flores pedunculadas concolores ou bicolores, de cor branca ou púrpura.


Monsenhor: substantivo masculino Religião Título dado a certos sacerdotes da Igreja Católica, corresponde a meu senhor: com exceção dos cardeais, os patriarcas, os arcebispos, os bispos e as pessoas ligadas ao serviço doméstico do papa recebem o título de monsenhor.
Título que, em alguns países, é atribuído a quem faz parte da realeza.
Botânica Aspecto comum a certas plantas da família das compostas, muito cultivadas por suas flores; crisântemo, malmequer.
Etimologia (origem da palavra monsenhor). Do italiano monsignore.
Monsenhorado: substantivo masculino Dignidade de monsenhor; monsenhoria.
Etimologia (origem da palavra monsenhorado). Monsenhor + ado.
Monsenhores:
masc. pl. de monsenhor

mon·se·nhor |ô| |ô|
nome masculino

1. Título honorífico concedido pelo papa a alguns sacerdotes.

2. Título honorífico de alguns príncipes.

3. [Brasil] Crisântemo.


Monsenhoria:
monsenhoria | s. f.

mon·se·nho·ri·a
nome feminino

Monsenhorado.


Senhor: substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.
História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
Pessoa nobre, de alta consideração.
Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
Pessoa distinta: senhor da sociedade.
Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
Antigo O marido em relação à esposa.
adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.
Senhora: substantivo feminino Tratamento cortês, dispensado a uma mulher casada e, em geral, a qualquer mulher de certa condição social, com alguma idade ou idosa.
Mulher casada em relação ao seu esposo; esposa.
Aquela que é dona de alguma coisa; proprietária.
Mulher poderosa, que exerce sua influência e poder.
Proprietária da casa; patroa.
Por Extensão Mulher sobre a qual nada se sabe ou não se quer dizer: foi uma senhora quem roubou a loja.
História Aquela que era casada com um senhor feudal.
adjetivo Definido pela excelência, grandeza, perfeição: comprou uma senhora mansão!
Etimologia (origem da palavra senhora). Feminino de senhor.
Senhoraço: substantivo masculino Homem que se apresenta como sendo importante quando realmente não o é.
Senhorama: substantivo feminino Fam Conjunto ou grupo de senhoras.
Etimologia (origem da palavra senhorama). Senhora + ama.
Senhoras:
fem. pl. de senhor

se·nhor |ô| |ô|
(latim senior, -oris, mais velho)
nome masculino

1. O que possuía honras ou coutos; o que possuía vassalos; o que tinha autoridade feudal. = FIDALGO

2. Dono da casa em relação aos empregados. = PATRÃO

3. Indivíduo distinto.

4. Título nobiliárquico.

5. Tratamento respeitoso ou de cerimónia.

6. Indivíduo indeterminado, de quem se omite ou desconhece o nome.

7. Amo.

8. Deus.

adjectivo
adjetivo

9. Usa-se antes de nomes comuns para acentuar qualidades ou valor (ex.: um senhor carro; uma senhora feijoada). = EXCELENTE, GRANDE, ÓPTIMO


estar senhor de
Conhecer perfeitamente alguma coisa (ex.: estava senhor de toda a situação).

estar senhor de si
Estar lúcido ou perfeitamente consciente (ex.: ele já não está senhor de si).

ser senhor de si
Ser independente.

ser senhor do seu nariz
Não querer os conselhos de ninguém; ser soberbo e arrogante.


Senhorear: verbo transitivo Conquistar; tomar posse de; dominar. O mesmo que assenhorear-se de.
Senhores:
masc. pl. de senhor

se·nhor |ô| |ô|
(latim senior, -oris, mais velho)
nome masculino

1. O que possuía honras ou coutos; o que possuía vassalos; o que tinha autoridade feudal. = FIDALGO

2. Dono da casa em relação aos empregados. = PATRÃO

3. Indivíduo distinto.

4. Título nobiliárquico.

5. Tratamento respeitoso ou de cerimónia.

6. Indivíduo indeterminado, de quem se omite ou desconhece o nome.

7. Amo.

8. Deus.

adjectivo
adjetivo

9. Usa-se antes de nomes comuns para acentuar qualidades ou valor (ex.: um senhor carro; uma senhora feijoada). = EXCELENTE, GRANDE, ÓPTIMO


estar senhor de
Conhecer perfeitamente alguma coisa (ex.: estava senhor de toda a situação).

estar senhor de si
Estar lúcido ou perfeitamente consciente (ex.: ele já não está senhor de si).

ser senhor de si
Ser independente.

ser senhor do seu nariz
Não querer os conselhos de ninguém; ser soberbo e arrogante.


Senhoria: senhoria s. f. 1. Autoridade ou qualidade de senhor ou senhora. 2. Autoridade, direito ou poder de alguém sobre a terra de que é possuidor. 3. Essa própria terra. 4. Proprietária da casa que está alugada. — Vossa s.: tratamento cerimonioso que se dá em linguagem comercial.
Senhoriagem: substantivo feminino Tributo que se pagava como reconhecimento de um senhorio.
Direito que o concessionário da cunhagem da moeda pagava ao soberano.
Diferença entre o valor real e o nominal da moeda.
Etimologia (origem da palavra senhoriagem). Senhorio + agem.
Senhorial: adjetivo Relativo ao senhor, senhoril: atitude senhorial.
Relativo ao senhorio e suas dependências; feudal: uma quinta senhorial; direitos senhoriais.
Senhoril: adjetivo masculino e feminino Particular ou característico de senhor ou de nobre.
Por Extensão Que demonstra nobreza no comportamento; que denota respeito ou distinção: gestos senhoris.
Etimologia (origem da palavra senhoril). Senhor + il.
Senhorilidade: feminino Qualidade de senhoril.
Senhorinha: substantivo feminino Mulher que não é velha, mas também não é jovem.
[Brasil] Aquela que se encontra solteira; mulher solteira.
Etimologia (origem da palavra senhorinha). Senhora + inha.
Senhorio: substantivo masculino Direito de um senhor sobre alguma coisa; mando, autoridade, senhoria.
Posse, propriedade, domínio.
Terras ou quaisquer outros bens sob a jurisdição do senhor; possessão, domínio.
Dono, proprietário de prédio a quem se paga aluguel ou foro.
Senhorio útil, a entidade que possui prédio enfitêutico e paga o respectivo foro.
Senhorita: substantivo feminino Aquela que se encontra solteira; forma de tratamento formal utilizada para tratar uma mulher solteira.
Antigo Aquela que não possui uma estatura grande; mulher baixa.
Etimologia (origem da palavra senhorita). Senhora + ita.
Senhorizar: verbo transitivo direto Exercer jurisdição em.
Tornar senhor; dar governo ou jurisdição a.
Etimologia (origem da palavra senhorizar). Senhor + izar.
Sim-senhor:
sim-senhor | s. m.

sim·-se·nhor |ô| |ô|
nome masculino

[Portugal, Informal] Zona das nádegas. = RABO, TRASEIRO

Plural: sim-senhores.

Vossenhoria: pronome, contração De Vossa Senhoria.

Dicionário Bíblico

Fonte: Dicionário Adventista

Ceia do senhor: Trata-se da ceia do Senhor de um modo distinto em cinco passagens do N.T. : nas três narrativas dos Evangelhos, quando se referem à sua instituição – em 1 Co 10 – e em 1 Co 11. os nomes pelos quais é conhecida esta ordenação no N.T. são: o ‘partir do pão’ (At 2:42), e a ‘ceia do Senhor’ 1Co 11:20). Esta cerimônia foi instituída na véspera da morte de Jesus Cristo, e na presença dos Seus discípulos mais intimamente a Ele ligados, mostrando isto que só podiam tomar parte naquele ato os que já estavam instruídos nas doutrinas do Mestre, e não os que se andavam preparando para ser do número dos crentes. Há uma estreita conexão entre a ceia do Senhor e a morte de Cristo – e é essencial estudar todas as passagens que derramam luz sobre a Sua morte. Ele havia simbolizado antecipadamente a Sua morte em linguagem altamente metafórica (Jo cap.
6) e numa clara exposição a tinha anunciado (Mt 16:21), explicando que esse fato era ‘pela vida do mundo’ (Jo 6:51), pois ia ‘dar a sua vida em resgate por muitos’ (Mt 20:28). Foi em Cafarnaum, cerca de um ano antes da Sua crucifixão, que Cristo proferiu o Seu mais completo ensinamento a respeito da Sua morte (Jo 6). Duma maneira solene e enfática Ele afirmou que era o pão do céu para vida do mundo – e que era absolutamente necessário que cada um comesse a Sua carne e bebesse o Seu sangue para receber e conservar a vida eterna. E assim Ele ensinou a absoluta necessidade de participar da Sua morte para a posse da vida eterna. Este discurso em Cafarnaum foi principalmente dirigido a incrédulos, e a certos indivíduos que eram crentes de nome. Em vista da clara referência feita à Sua morte, vê-se logo a relação entre aquelas Suas palavras e a ceia do Senhor instituída na véspera da Sua paixão. Essa relação é a de ser uma verdade universal com particular aplicação – a ceia é um meio pelo qual os discípulos de Cristo podem apropriar a si mesmos o beneficio da Sua morte. Tanto o discurso como a ceia se referem à mesma coisa – a cruz. Vamos, agora, examinar nos seus pormenores a linguagem de Cristo na instituição da ceia. A instituição foi imediatamente depois da refeição da Páscoa. Tomou Jesus primeiramente o pão, e depois o cálice, bendizendo a Deus por um, e dando graças pelo outro. Com efeito, dirige a Deus louvores e dá-lhe graças. E no ato de partir o pão, disse Jesus: ‘Tomai, comei – isto é o meu corpo’, e quando tomou o cálice exprime-se deste modo: ‘isto é meu sangue, o sangue da [nova] aliança, derramado em favor de muitos, para remissão de pecados’ (Mt 26:26-28). As palavras: ‘isto é meu corpo’ referem-se àquele pedaço de pão que Jesus deu a Seus discípulos – e estão elas em conformidade com as usadas pelos judeus por ocasião da sua Páscoa: ‘Este é o pão da aflição que os nossos antepassados comeram na terra do Egito.’ E por isso a frase de Jesus tem esta significação: ‘Este bocado de pão representa o Meu corpo, que é dado por vós.’ o termo ‘aliança’ traz à memória fatos e promessas do A.T., especialmente a nova aliança, anunciada por Jeremias (Jr 31:31Hb 8:7-13). ‘Em memória de mim’ (Lc 22:19) que dizer ‘para recordação’, sendo a lembrança do fato o fim primário e fundamental da instituição. E ‘fazei isto’ significa ‘praticai este ato’. Passando dos Evangelhos para as Epístolas, achamos um ou dois pontos adicionados às palavras da ceia na narração de S. Paulo. Em 1 Co 10.16 lemos ‘o cálice da bênção que abençoa-mos’, e isto quer dizer: ‘o cálice sobre o qual é pronunciada a bênção.’ No N.T. nunca a bênção se acha associada com as coisas como sendo o seu objeto, mas somente com Deus, como sendo Aquele, o Único Ser, a quem bendizemos e glorificamos. ‘A comunhão do corpo de Cristo’ significa a participação com outras pessoas do que é ‘comum’. Deste modo S. Paulo segue de um modo restrito a primitiva instituição, relacionando a ceia com a morte de Cristo. Note-se que o Apóstolo usa o termo ‘mesa’, e não ‘altar’, para a ceia do Senhor. Em 1 Co 11.26 há um pensamento adicional: ‘todas as vezes que comerdes este pão e beberdes o cálice, anunciais a morte do Senhor, até que Ele venha’. o Apóstolo avisa para que na Santa Ceia ninguém coma nem beba indignamente, isto é, que ninguém deixe de considerar a significação sagrada e solene do que o Senhor instituiu. Porquanto, quem de um modo indigno participa ‘será réu do corpo e do sangue do Senhor’, isto é, réu por profanar os meios divinos da nossa redenção, o próprio Senhor. Deve haver um determinado exame e discernimento – isto quer dizer que cada um deve discernir espiritualmente o fim sagrado e os desígnios do ato. São estas as passagens do N.T. que se referem à ceia do Senhor. Em todo o ensinamento da Sagrada Escritura se nota a extrema simplicidade da instituição – o lugar era uma casa e não um templo – as pessoas eram simples judeus – a hora era à tarde – as circunstâncias eram as de uma refeição social, fazendo ver uma família que se reunia por ocasião da Páscoa. A idéia fundamental da ordenação acha-se nestas palavras de Jesus: ‘Fazei isto em memória de mim.’ Recordamos o Salvador e o Seu sacrifício para o nosso bem. Mas o pão deve ser comido e o vinho deve ser bebido. isto quer dizer que não se trata simplesmente de uma lembrança, mas de uma aplicação a cada crente. Devemos, em nossos corações, ‘alimentar-nos dele por fé’, praticando o ato não em segredo e isoladamente, mas em companhia de outros, pois confessamos a nós próprios e aos que comungam conosco a nossa confiança no sacrifício expiatório de Cristo. Realizamos, então, a posse em comum de tudo o que o Calvário significa, manifestando igualmente a nossa unidade com Aquele que morreu na cruz 1Co 10:17). Mais ainda: tanto Jesus como S. Paulo relacionam de um modo precioso aquele ato com o futuro, com o segundo advento – e nós proclamamos a Sua morte ‘até que Ele venha’. Desta forma a Santa Ceia envolve, simboliza e apresenta o Evangelho inteiro em miniatura, Cristo para nós, oferecido no Calvário – Cristo em nós, apropriado por fé – Cristo entre nós, sendo o nosso centro de unidade – Cristo vindo, como nosso Senhor e Rei. E assim a ceia do Senhor revela e exprime a ‘totalidade da sal
Dia do senhor: Conceito do AT referente à ocasião em que Deus interviria para fazer justiça aos retos e condenar os ímpios (Is 2:12). O NT relaciona-o mais especificamente com a Segunda Vinda de Jesus (1Co 1:8). O Dia do Senhor era um momento tanto de salvação quanto de condenação.
Guerras do senhor (livro das): Faz-se na Bíblia uma citação desta desconhecida coleção de hinos acerca das guerras, sustentadas por israel no nome do Senhor (Nm 21:14-15). É, talvez, uma parte do livro dos Justos.
Hanani: o senhor é clemente: 1. Videntede Davi, e chefe de um turno ao serviço do santuário (1 Cr 25.4,25). 2. Censurou o rei Asa por ter confiado no rei da Síria, Ben-Hadade (2 Cr 16.7 a 10). Provavelmente é o mesmo indivíduo que o seguinte. 3. o pai de Jeú um vidente, que falou contra Baasa (1 Rs 16.1), e Josafá (2 Cr 19.2 e 20.34). 4. Um sacerdote (Ed 10:20). 5. irmão de Neemias que o fez governador de Jerusalém (Ne 1:2 – 7.2). 6. Sacerdote e músico, que prestou o seu auxílio na dedicação dos muros de Jerusalém (Ne 12:36).
Senhor: o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js 13:3, e freqüentemente em Juizes e Samuel, representa um título nativo dos governadores dos filisteus, não se sabendo coisa alguma a respeito do seu poder. o uso de ‘Senhor’ (kurios), no N.T., é interessante, embora seja muitas vezes de caráter ambíguo. Nas citações do A.T., significa geralmente Jeová, e é também clara a significaçãoem outros lugares (*vejag. Mt 1:20). Mas, fora estas citações, há muitas vezes dúvidas sobre se a referência é a Deus como tal (certamente Mc 5:19), ou ao Salvador, como Senhor e Mestre. Neste último caso há exemplos do seu emprego, passando por todas as gradações: porquanto é reconhecido Jesus, ou como Senhor e Mestre no mais alto sentido (Mt 15:22 – e geralmente nas epístolas – *veja 1 Co 12.3), ou como doutrinador de grande distinção (Mt 8:21 – 21.3), ou ainda como pessoa digna de todo o respeito (Mt 8:6). Deve-se observar que kurios, termo grego equivalente ao latim “dominus”, era o título dado ao imperador romano em todas as terras orientais, em volta do Mediterrâneo. E isto serve para explicar o fato de aplicarem os cristãos ao Salvador esse título, querendo eles, com isso, acentuar na sua mente e na das pessoas que os rodeavam a existência de um império maior mesmo que o de César. Com efeito, o contraste entre o chefe supremo do império romano e Aquele que é o Senhor de todos, parece apoiar muitos dos ensinamentos do N.T. Algumas vezes se usa o termo ‘Senhor’ (Lc 2:29At 4:24, etc.) como tradução de despõtes, que significa ‘dono, amo’, sugerindo, quando se emprega a respeito dos homens, que ao absoluto direito de propriedade no mundo antigo estava inerente uma verdadeira irresponsabilidade. (*veja Escravidão.)
Senhor (a oração do – ou a oração dominical): AL). É o nome dado primitivamente às petições, que foram ensinadas por Jesus Cristo aos Seus discípulos, em resposta ao pedido (Lc 11:2-4). Mais tarde foi introduzida a oração dominical no Sermão da Montanha (Mt 6:9-13). Embora se ache um paralelo para cada petição nos escritos judaicos, oração assim disposta é absolutamente singular.
Senhor (dia do), dia do senhor: (Domingo). Essa expressão somente se encontra no Ap 1:10. Sendo a opinião cristã fortemente inclinada a considerar este texto uma referência ao dia de descanso semanal e de culto, pensam, contudo, alguns que a frase significa o grande ‘Dia do Senhor’. Ao primeiro dia da semana, repetidas vezes se refere o N.T. (Lc 24:1Jo 20:1-19 – 1 Co 16.2 – etc.) – e a expressão ‘o dia do Senhor’ marca a transição para o uso da palavra domingo, que, desde inácio em diante parece ser o reconhecido título de uma festa cristã. o primeiro dia da semana tinha entre os pagãos o nome de ‘dia do Sol’ – e esse dia é reconhecido por Justino Mártir, na sua Apologia (150 d.C. mais ou menos): porquanto se refere às assembléias e aos serviços religiosos que os cristãos efetuavam no ‘dia do Sol’. A mesma terminologia também se encontra num edito do imperador Constantino (321 d.C.). As duas designações, dia do Senhor e dia do Sol, se acham num edito de Graciano (386 d.C.). A guarda do primeiro dia da semana, como sendo o dia do Senhor, acha-se indicada em 1 Co 16.2 (*veja At 20:6-7) – e esse dia ficou sendo considerado de descanso, em comemoração da ressurreição de Jesus Cristo.
Senhor dos exércitos: É importante lembrar que a palavra Senhor representa nesta expressão, o nome de Jeová, sendo Jeová Sabaoth o título hebraico, que parece ter sido abreviado da primitiva forma – Jeová, Deus de Sabaoth (Am 3:13). A palavra Exércitos (Sabaoth) tanto pode significar os corpos celestiais (Dt 4:19), como os seres angélicos (1 Rs 22.19), ou ainda um exército terrestre (1 Sm 17.45). Pode alguém imaginar que na sua origem um exército terrestre sugeria um celestial, mas somos também levados a discutir se a referência ‘celestial’ não é mais antiga, como sendo empregada antes de israel ter algum exército – porquanto no sacrifício babilônico, o deus Lua era chamado o ‘Príncipe dos deuses’, e Nebo ‘o condutor dos exércitos do céu e da terra’. Raras vezes se encontra a frase em outros lugares, que não sejam as palavras ou os escritos dos profetas, homens que, pela maior parte, tinham uma vista mais larga dos soberanos poderes de Deus do que os sacerdotes e governadores.
Senhor, temor do: Atitude de reverência ou de adoração na presença de Deus – mais de humildade e respeito do que de sobressalto e pavor (Pv 1:7).
Servo do senhor: Fala-se de diversas pessoas no A.T., como servos de Deus: Abraão, isaque, e Jacó (Dt 9:27), Moisés (Js 1:2), Josué (Js 24:29), isaías (20.3), Jó (1.8), e até Nabucodonosor (Jr 27:6). Aquela expressão também se aplicava ao povo de israel, ao qual se dava, algumas vezes, o nome de Jacó, como povo escolhido de Deus (is 41:8 – 42.19 – Jr 30:10Ez 28:25). Há, ainda, quatro passagens, nas quais aquela designação tem um sentido mais profundo. Estas são: is 42:1-4 – 49.1 a 6 – 50.4 a 9 – e 52.13 53:12. Alguns críticos querem somente identificar este Servo com o israel ideal. o povo de israel foi chamado para ser o servo de Deus (Dt 10:12-20) – e, embora por Ele castigado pelos seus pecados, não foi rejeitado (Rm 11:1 – cp.com 11,29) – ficou ainda uma ‘semente santa’ (is 6:13), um ‘remanescente’ (Rm 11:5). Até aqui, a identificação apresenta-se natural. Mas em is 49:5-6, o Servo tem lugar especial, e é notável a sua missão para com israel, mas é rejeitado (is 53). No cumprimento desse dever sublime é atingida a mais alta concepção do Servo do Senhor – e foi este Servo o próprio Jesus, que cumpriu na Sua pessoa a predição do cap. 53 de isaías, oferecendo ‘um único sacrifício pelos pecados’ (Hb 10. 12). (*veja isaías (Livro de.))

Quem é quem na Bíblia?

Autor: Paul Gardner

Anjo do senhor, o:

O “anjo do Senhor” (às vezes chamado “o anjo de Deus”) é mencionado mais de 60 vezes na Bíblia e é o porta-voz pessoal de Deus e seu representante diante da humanidade. Em certas ocasiões no Antigo Testamento, o anjo praticamente é identificado com o próprio Deus, como no encontro de Jacó em Betel, com Moisés na sarça ardente e no livramento do Egito (Gn 31:13; Ex 3:2; Jz 2:1). Em outras passagens, o anjo é diferenciado do Senhor (2Sm 24:16; Zc 1:12-13). No Novo Testamento, o anjo é distinto de Deus (como em Lc 1:19, onde é chamado de Gabriel), embora Atos 8:26-29 refira-se também à atividade do Espírito Santo.

Na época de Abraão, o anjo apareceu a Hagar no deserto e disse-lhe que voltasse para sua senhora Sarai (Sara); prometeu também que Deus multiplicaria grandemente seus descendentes (Gn 16:712). Nesta ocasião, foram-lhe dadas instruções divinas concernentes a Ismael. Posteriormente, o anjo interveio também no monte Moriá, para impedir a morte de Isaque e confirmar a bênção de Abraão, por ele ter obedecido ao pedido de Deus (Gn 22:15-18).

O anjo do Senhor aparece várias vezes na história de Balaão (Nm 22:22-35) e é citado na canção de Débora e no chamado de Gideão (Jz 5:23; Jz 6:11-22). No tempo dos Juízes, um anjo instruiu Manoá (Jz 13:13-21). Quando Davi desagradou a Deus, ao fazer a contagem do povo, um anjo trouxe-lhe destruição na forma de uma peste que matou 70:000 pessoas (2Sm 24:10-16; 1Cr 21:1-14).

Quando o rei orou, o anjo ordenou que se construísse um altar na eira de Araúna (Ornã), o jebuseu. Mais tarde, o Templo de Jerusalém foi edificado naquele local (2Sm 24:16-25; 1Cr 21:15-22:1). Um anjo incentivou o desanimado Elias (1Rs 19:7) e o instruiu a desafiar o rei de Samaria e seus mensageiros (2Rs 1:3-15). Um anjo aniquilou o exército de Senaqueribe, a fim de mostrar o poder de Deus aos assírios (2Rs 19:35; Is 37:36).

Nos Salmos, os anjos trazem tanto bênçãos como juízo. “O anjo do Senhor acampa-se ao redor dos que o temem, e os livra” (Sl 34:7); mas os inimigos do povo de Deus sempre estarão sujeitos ao juízo angelical (Sl 35:5-6). O anjo também é uma figura proeminente no livro de Zacarias (Zc 1:11-12;3:1-6).

O evangelho de Lucas registra a aparição de um anjo do Senhor a Zacarias, a fim de anunciar o nascimento de João (Lc 1:11); a José, através de sonhos, (Mt 1:20; Mt 2:13), a fim de instruí-lo a respeito do menino; e às mulheres no relato de Mateus sobre a ressurreição de Cristo (Mt 28:2-7).

Em At, o anjo do Senhor é citado em várias ocasiões, quando abriu as portas das prisões (At 5:19; At 12:7), orientou Filipe para onde deveria ir (At 8:26) e feriu o rei Herodes Agripa I com o juízo de Deus (At 12:23).

Concluímos então que o anjo do Senhor é bastante ativo no Antigo e no Novo Testamento, a fim de realizar os propósitos divinos, tanto em bênçãos como em maldições. Às vezes, Deus comunica sua vontade por meio de um ser angelical, a fim de guiar e instruir seu povo. Em outras ocasiões, o anjo é visto como mensageiro divino, responsável pela realização de um juízo de Deus. A.A.T.


Senhor e senhor:

Os nomes e o Nome

O Antigo Testamento usa dois substantivos para “Deus”: um expressa “o Deus único e transcendente” (Heb. “El”: Is 40:18) e o outro “Deus na plenitude dos seus atributos divinos” (Heb. “Elohim”). De qualquer maneira, contudo, “Deus é um nome genérico para definir um certo Ser”, assim como o termo “homem” (Heb. Adam 1sh). O vocábulo “Senhor” tem dois significados: traduz o hebraico “Adonai”, que significa “soberano” (Is 6:1; cf. v. 5), e descreve uma certa qualidade do Ser divino, ou seja, Ele reina e governa como um “diretor executivo”, absoluto em sua supremacia sobre as pessoas e os eventos. Por outro lado, Senhor (em algumas versões com letras maiúsculas — SENHOR) traduz o nome próprio Yahweh. É como se Deus fosse seu sobrenome. Senhor representa sua posição ou status na ordem das coisas e “Yahweh” é seu nome pessoal ou próprio. À medida que o relacionamento entre o grande Deus e o seu povo desenvolvia-se, Ele esperava ser reconhecido como Yahweh.

Yahweh e SENHOR

Mesmo no próprio texto do Antigo Testamento, claramente percebemos as hesitações quanto ao uso do nome divino. No Salmo 14:2 aparece o termo “o Senhor” e no 53:2 utiliza-se o nome “Deus”! Geralmente isso é entendido como uma tendência dos escribas de evitar o uso do vocábulo “Yahweh”, considerado muito sagrado. Entre os testamentos, quando o judaísmo cresceu, esse processo se fortaleceu; quando os sinais massoréticos (sinais de vocalização) foram acrescentados aos textos hebraicos (século V d.C. em diante), tornou-se impossível, mesmo por acidente, pronunciar esse nome, pois as consoantes YHWH receberam as vogais apropriadas para serem pronunciar-se “Adonai”. Desta maneira, os leitores nas sinagogas, por exemplo, quando chegavam ao nome de Deus, na verdade substituíam o termo por “Senhor”; os tradutores da Bíblia em geral seguiram esta prática e distinguiram Yahweh (SENHOR) de Adonai (Senhor). Para acrescentar mais um elemento nesta questão complicada, se tentarmos pronunciar as consoantes YHWH com as vogais da palavra Adonai (em hebraico), surgirá algo semelhante a “Jeová” — um termo que na verdade nunca existiu!

Nomes compostos

Yahweh (“SENHOR”) é largamente utilizado em combinações com os nomes de Deus e outros termos divinos. Em Gênesis 2:4-3:23 encontramos “o SENHOR Deus” 20 vezes. “Deus” aqui é o plural “Elohim”, ou seja, Deus na plenitude de seus atributos eternos. Desta maneira, a composição significa “Yahweh em toda sua plenitude como Deus”. Isaías 50:7-9 e muitas outras referências falam sobre “o Senhor Deus”, que no hebraico é “Adonai Yahweh” e quer dizer Yahweh em sua soberania. O salmo 50:1 tem uma composição tripla: “O Senhor Deus Todo-poderoso”, “El Elohim Yahweh”, e significa Yahweh, o único Deus transcendente e pleno de divindade. A composição tripla em Isaías 1:24: “O Senhor, o SENHOR dos Exércitos, o Poderoso”, às vezes simplesmente usada como “o SENHOR dos Exércitos”, é abundante em todo o Antigo Testamento. É bem provável que “dos exércitos” tenha um significado de substantivo usado como aposto junto com Yahweh, “Yahweh, que é Exército”. Certamente este é o seu significado conforme aparece nos profetas: Yahweh, que não simplesmente possui, mas Ele próprio é a fonte de todo poder concebível. Embora a maioria das versões traduza como “SENHOR Poderoso”, a expressão “o SENHOR Onipotente”, levemente mais enfática, seria preferível.

Desenhando o mapa

Emergindo das páginas da Bíblia, percebemos um padrão distinto concernente ao nome divino.

As bases

Êxodo 6:2-3 é uma linha divisória do nosso mapa. Neste ponto, Deus disse a Moisés: “Mas pelo meu nome, o SENHOR, não lhes fui conhecido”. O livro de Gênesis está repleto de referências ao “SENHOR”, e alguns tentam resolver o problema propondo que existem duas correntes diferentes de tradições em nossas Bíblias: de acordo com uma delas, o nome divino era conhecido desde os tempos remotos (Gn 4:26); de acordo com a outra corrente, o nome só foi revelado nos dias de Moisés. A solução, entretanto, é mais simples e nasce a partir de uma leitura mais cuidadosa de Gênesis. Em Êxodo 6:2-3 a ênfase é a revelação do caráter de Deus. “Apareci (me revelei) a Abraão...como (no caráter de) o Deus Todo-poderoso (El Shaddai), mas (no caráter expresso) pelo meu nome, o SENHOR (Yahweh), não lhes fui conhecido...”. Isto é precisamente o que encontramos em Gênesis: o Nome é conhecido como uma designação de Deus, mas onde quer que haja uma revelação do caráter divino existe uma substituição de Yahweh por El Shaddai ou algum dos outros títulos patriarcais (veja a seguir). Gênesis 17:1 é um exemplo desses: “Apareceu-lhe o SENHOR e lhe disse: Eu sou o Deus Todo-poderoso (El Shaddai)”.

Moisés, então, teve o privilégio de apresentar o significado do nome divino, Yahweh, para Israel, e o fundamento foi estabelecido em Êxodo 3:13-15. Ele era um homem cheio de escusas. Não desejava retornar ao Egito e tentou esquivar-se de todas as maneiras. Sua segunda desculpa foi a ignorância. Visualizou que, quando chegasse ao Egito, seria confrontado com a pergunta: “Qual é o nome do Deus que enviou você?” O próprio Moisés não perguntou “ao Deus dos pais” qual era seu nome, mas sabia que de alguma maneira os hebreus lhe fariam esta pergunta. Será que a interrogação: “Qual é o seu nome?” poderia significar: “Que revelação você traz do nosso Deus?”. O nome de uma pessoa na Bíblia muitas vezes é uma expressão de seu caráter (1Sm 25:25!). Porventura, Moisés sabia que os hebreus guardavam um nome secreto para seu Deus, o qual eles precisavam conhecer, se desejassem ser ouvidos? Sua escusa é tão fascinante quanto misteriosa; mas, de qualquer maneira, é uma súplica por informação, à qual Deus respondeu: “EU SOU O QUE SOU. Disse mais: Assim dirás aos filhos de Israel: EU SOU me enviou a vós”. “Eu sou” é a primeira pessoa do verbo “ser” e “Yahweh” é a terceira do singular. Deus refere-se a si mesmo como “Eu Sou”; nós olhamos para Ele e dizemos: “Ele é”. Alguns eruditos entendem o verbo aqui como a forma “causativa” no hebraico: “Eu faço acontecer/Ele faz acontecer” e, como veremos, isso deve estar correto e não altera o sentido básico do nome. No hebraico, o verbo “ser”, embora expresse também existência (Eu sou/Eu existo), com mais freqüência expressa uma presença ativa: Eu sou/Eu estou ativamente presente. Em si mesma, essa ideia não nos diz muito sobre o possuidor do nome, mas em Êxodo a ideia está ligada primeiro à revelação de Deus a Moisés (Ex 3:4) e depois à atividade pessoal do Senhor, que conduz seu povo para fora do Egito (Ex 5:12). É por meio desta “presença ativa” nos eventos do Êxodo que o SENHOR revela quem e o que Ele é. Por esta razão, mesmo que a expressão signifique “Eu faço acontecer”, a situação essencial não é alterada, pois ainda são eventos do Êxodo imediatamente “ocasionados”, nos quais a revelação de Deus dada a Moisés em palavras claras é confirmada na ação. Numa palavra, portanto, Yahweh é o Redentor (Ex 6:6-7).

Antecedentes: o Deus de Abraão, Isaque e Jacó

Abraão, Isaque e Jacó certamente chamaram Deus de “El”, e adicionaram outra palavra descritiva para formar um nome composto. Assim, aprendemos sobre “El Elyon” (“Deus Altíssimo”: Gn 14:18); “El Roi” (“o Deus que me vê”: Gn 16:13); “El Shaddai”(“Deus Todo-poderoso”: Gn 17:1; Gn 28:3; Gn 35:11; Gn 43:14; Gn 48:3; cf. 49:25); “El Olam” (“o Deus Eterno”: Gn 21:33); “El Betel” (“o Deus de Betel”: Gn 31:13); e “El, Elohe Israel” (“Deus, o Deus de Israel: Gn 33:20). Esses, porém, não são “muitos deuses e muitos senhores”. O Deus que se revelou em Betel, por exemplo, anunciou a si mesmo como Yahweh, o Deus dos antepassados (Gn 28:13), chamado de Yahweh (v. 16) e Elohim (vv. 17,20) e, em Gênesis 48:3, identificado como “El Shaddai”. Existem muitas outras identificações cruzadas semelhantes.

Fundamentalmente, os patriarcas receberam o conhecimento de Deus por meio da revelação. Às vezes era por meio de uma palavra direta do SENHOR (Gn 16:13; Gn 17:1; Gn 31:13); em outras ocasiões, o conhecimento de Deus era adquirido por meio da experiência: quando Abraão se encontrou com Melquisedeque, imediatamente reconheceu o “Deus Altíssimo” como Yahweh (Gn 14:22); ou quando Abraão foi chamado por Abimeleque, rei de Gerar, para estabelecer uma aliança perpétua com ele, parece que a experiência abriu os olhos do patriarca para a natureza imutável de seu Deus (Gn 21:31-33). O texto de Êxodo 6:2, entretanto, certamente está certo em destacar El Shaddai como a revelação preeminente de Yahweh para os patriarcas. Infelizmente o significado de “Shaddai” permanece incerto; entretanto, onde as traduções falham, o uso prático proporciona tudo o que precisamos (veja Abraão). As referências dadas acima revelam El Shaddai como o Deus que faz as promessas (especialmente a concessão de terra e descendentes, centrais na aliança patriarcal), o Deus que intervém nas situações onde as forças humanas estão exauridas (cf. Gn 17:1 — “Abraão tinha noventa e nove anos de idade”) e age com poder e um propósito transformador (Gn
5. — não mais... Abrão, mas Abraão”). É o Deus que é capaz, quando nós somos incapazes. Era desta maneira que os patriarcas conheciam Yahweh. O nome divino não tinha ainda, em si mesmo, nenhum significado para eles. Porventura houve uma preparação mais adequada da revelação vindoura do que esta rica teologia em torno de El Shaddai?

Revelação posterior

A seção acima, intitulada “Antecedentes”, explorou os fundamentos mosaicos apenas para afirmar que no Êxodo, por meio de palavras e obras, Yahweh revelou-se como o Redentor. Agora, avançaremos sobre esta base.

O título “Redentor” (Ex 6:6) é extremamente importante e estava destinado a tornar-se o elemento principal no conhecimento que Israel tinha do Senhor (Sl 74:2; Sl 106:10; Sl 107:2; Is 41:14; Is 43:14; Is 44:6; Is 47:4-49;7, 26; 54:5-8; 59:20; 63:16; etc.). Basicamente, a palavra tem o sentido de relacionamento e de pagamento de um preço. O “remidor” (heb. go”el) era o parente mais próximo que tinha o direito de se levantar em favor de um parente desamparado, assumia todas as suas necessidades sobre si, como se fossem dele próprio, e pagava, dos seus próprios recursos, qualquer despesa que fosse requerida pela situação. O vigor e o dinamismo deste termo são ilustrados pelo seu uso da expressão “vingador do sangue” (Dt 19:6-12; etc.); sua dimensão de pagar um preço é vista em Levítico 25:25;27:13-31; Sl 49:7-8; Is 43:1-3; etc.; sua generosidade é vista na história de Boaz e Rute (Rt 2:20; Rt 3:9-12, 13;4:1-4,6,8,14). No livro de Êxodo, o Parente próximo divino infligiu aos inimigos de seu povo a morte que causaram injustamente (cf. Dt 19:16-19), apontou o preço de sangue da redenção deles (Ex 12:3), identificou-se com suas necessidades (Ex 3:7-8), guiou-os pelo caminho (13 21:22), alimentou-os no deserto (16; 17), levou-os sobre asas de águia para si mesmo (19:4); resumindo, tomou sobre si todo o trabalho da salvação, desde o começo até o final e fez isto por amor daqueles a quem se aliou como o Parente mais próximo.

Tudo isso é resumido na descrição recorrente “Yahweh, que te tirou da terra do Egito” (Ex 20:2; etc.), e é a revelação fundamental de Deus no Antigo Testamento.

O Êxodo e a Bíblia

Conforme vimos, há uma progressão através de Gênesis e Êxodo, à medida que a revelação de Yahweh como El Shaddai preparou o caminho para a revelação plena do nome divino, por meio de Moisés. Conforme veremos mais claramente, o clímax da revelação mosaica foi a Páscoa; de maneira que, em Êxodo, duas grandes verdades são reunidas: a revelação do nome divino e a provisão do Cordeiro de Deus. É precisamente neste ponto que o Novo Testamento também começa. Cada um dos três primeiros evangelhos move-se através dessas preliminares essenciais e coloca o foco no batismo do Senhor Jesus. Em Mateus 3:13-17, quando Cristo se aproximou do Batista nas águas do rio Jordão, a primeira reação de João foi reverter seus papéis: “Eu preciso ser batizado por ti, e vens tu a mim?” Até aquele momento, o Batista não sabia que o Senhor Jesus era o Messias (Jo 1:31-33); suas palavras eram apenas um elogio ao caráter do primo — ou seja, ali estava um ser humano que não precisava submeter-se ao batismo de arrependimento. O Senhor Jesus, entretanto, o corrigiu: “Pois assim nos convém cumprir toda a justiça” — quer dizer, “Somente desta maneira cumpriremos toda a vontade justa de Deus”. De que maneira? Por meio do Justo aceitando o batismo do arrependimento, a fim de se identificar voluntariamente com os pecadores e ser “contado entre os transgressores” (Is 53:12).

Foi neste ponto que o céu (de acordo com a vívida expressão de Marcos) foi aberto (Mc 1:10; cf. 15:
38) como se o próprio Deus não pudesse mais se conter, mas tivesse de, naquele momento de identificação com o homem pecador em sua carência, não apenas autenticar a identidade de Jesus como seu único Filho e revesti-lo com o Espírito Santo, mas revelar pela primeira vez o significado pleno do nome divino — a Santa Trindade: o Pai, o Filho e o Espírito Santo. Foi em conseqüência do que viu e ouviu naquele momento que João Batista, mais tarde, apontou Jesus como o “Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo”, “o Filho de Deus” (Jo 1:35).

Duas verdades importantes decorrem disto: uma quando observamos o passado e a outra quando contemplamos o futuro. Quando olhamos para trás, para o Antigo Testamento, vemos que o Deus revelado ali como Yahweh, o SENHOR, não é o “Deus Pai”, mas sim a Trindade incógnita. O que foi concedido a Moisés para declarar aos israelitas era uma verdade eterna (Ex 3:15): Yahweh é o Redentor; mas esta não é toda a verdade: o pleno significado do nome e a obra completa da redenção pertencem ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo. Nenhuma pesquisa, por mais exaustiva que seja, descobriria no Antigo Testamento que Yahweh é a Trindade. Com certeza, Ele não é um único “Um”, mas uma unidade diversificada; é o “Yahweh dos Exércitos” em quem podemos ver a Palavra ativa (Sl 33:6), o Espírito Santo vivo (Is 63:10-14), o Anjo da graça (Gn 16:7) e muitos outros aspectos da natureza divina. Assim, quando Moisés juntou todas as partes e componentes do Tabernáculo, ele “veio a ser um todo” (Ex 36:13), ou seja, uma unidade de muitas facetas, uma diversidade de itens transformados numa unidade. Lemos em Deuteronômio 6:4: “Ouve, ó Israel: O SENHOR nosso Deus é o único SENHOR”: todos os “exércitos” da infinita natureza divina formavam uma unidade. O Novo Testamento, entretanto, como um projetista que acerta o foco de uma figura — faz um ajuste final na revelação progressiva do SENHOR e descobrimos que a diversidade essencial, na unidade do Deus eterno, são as figuras do Pai, do Filho e do Espírito Santo.

Quando olhamos para frente, no NT, descobrimos que, assim como no AT a natureza divina apresentou-se como Yahweh, há um ponto especial onde a Trindade é revelada e encontra-se conosco: Jesus Cristo é o SENHOR. O nome divino, Yahweh, foi transferido para a tradução do Antigo Testamento em grego como “Senhor” (Kurios) e é exatamente este termo que o Novo Testamento usa, acima de todos os outros, para designar Jesus. Ele é “o Senhor (kurios) Jesus” — Aquele que a palavra do Novo Testamento deve evitar, se não tenciona atribuir a Ele sua estatura plena e dignidade, como o Deus eterno. É neste espírito que Filipenses 2:9-11 faz eco com Isaías 45:22-25 e traz toda a Bíblia a uma unidade na revelação de Deus, na pessoa do nosso Senhor Jesus Cristo.

Quem é o SENHOR?

A pergunta feita pelo Faraó, com visível desprezo (Ex 5:2), agora é repetida com reverência e uma mente inquiridora. Tentamos desenhar uma mapa da maneira pela qual a Bíblia desenvolve o significado do nome divino. Podemos agora estabelecer uma definição mais precisa?

“O SENHOR fez os céus” (Sl 96:5)

Em Gênesis 1:1-2:3 o nome Deus (Elohim) é usado para Criador. Significativamente, apenas na história do início da humanidade sobre a Terra (Gn 2:4ss; veja Jardim do Éden e Criação) o nome Yahweh é usado, ou seja, “O SENHOR Deus”, pois já temos mencionado que “Yahweh” é um nome relacional, isto é, o Deus que ainda se revelaria como o Redentor, o Parente mais próximo. Como, porém, o relato do Antigo Testamento olha para trás, afirma que este Criador era de fato o SENHOR.

No Antigo Testamento, há uma “Criação Quadrilateral”:
(a): O SENHOR originou todas as coisas: o céu, a terra e a humanidade (Is 40:26; Is 45:12-18). O Salmo 33:6-9 (“pela palavra do SENHOR”) significa que toda a obra da criação procedeu diretamente dele e foi uma expressão de sua vontade.
(b): O SENHOR mantém todas as coisas em existência. Isaías 40:28; ías 42:5; Amós 4:13, todos esses textos usam o particípio do verbo “criar”, a fim de esclarecer que a obra do Criador não foi somente uma ação terminada no passado, mas é também uma operação contínua (cf. Jo 5:17). Isto se aplica aos aspectos físicos da criação, que incluem o componente humano (Is 42:5), as forças invisíveis (Am 4:13) e, de fato, até mesmo cada evento na História (Is 41:20), a qual, com toda a sua complexidade de momentos de paz e conflitos, está constantemente nas mãos criadoras de Deus (Is 45:7).
(c): O SENHOR controla todas as coisas em operação. Esta ideia é apresentada dramaticamente em Isaías 54:16 — a manufatura e a utilização das armas de destruição estão sob seu controle, como Criador. É típico da Bíblia marginalizar a segunda causa desta maneira: reconhece o trabalho do ferreiro e do assolador, mas dirige o olhar através deles para o soberano Criador, que está por trás de tudo. Em todos os eventos, diante de todas as pessoas, é com Ele que nos entenderemos; nossa obrigação é viver pela fé nele, não por meio da astúcia com a qual manipulamos o sistema e puxamos os cordões que movimentam as causas secundárias.
(d): O SENHOR dirige todas as coisas para seu destino determinado na futura criação de novo céu e nova terra, com seu novo povo purificado (Is 4:2-6; Is 65:17-25).

“Santo, Santo, Santo é o SENHOR” (Is 6:3)

O Salmo 145 oferece uma das mais ricas coletâneas de atributos divinos em toda a Bíblia e atinge seu clímax (v. 21) com a expressão “seu santo nome”. Este adjetivo (santo) é usado para descrever seu nome mais do que todos os outros (“glorioso”, Sl 72:19; “agradável”, Sl 135:3) juntos. Desde que “nome” é uma expressão do caráter, isto quer dizer que o SENHOR é Santo no âmago da essência de seu ser.

Como a palavra “santo” denota “separação”, o Senhor está “separado” da nossa esfera e pertence a outra. Gênesis 38:21, de maneira curiosa, ilustra perfeitamente esta ideia: “prostituta cultual” literalmente é “mulher santa”. A garota em questão tinha-se separado para o serviço do deus a quem servia e pertencia à esfera de realidade dele; era “separada”. Devemos, é claro, desconsiderar o fato de que, na Bíblia, o serviço que ela oferecia era profano e concentrar-nos na posição que ocupava, no mundo ao qual passou a pertencer, e não no que fazia. Da mesma maneira, o SENHOR pertence à sua própria e única esfera de realidade: ele é Santo. Isaías, porém, estabelece esta santidade no verdadeiro contexto bíblico: a santidade moral que exclui, expõe e condena os pecadores (Is 6:4-5).

A canção dos serafins: “Santo, santo, santo” usa o método hebraico da repetição para expressar um superlativo (2Rs 25:15, “ouro...prata”; literalmente é “ouro, ouro...prata, prata”, isto é, “o mais puro ouro...a mais fina prata”) ou uma ideia abrangente (Dt 16:20 “justiça, e só a justiça”, literalmente “justiça, justiça”). A expressão tripla de Isaías 6:3 é o único lugar no Antigo Testamento em que uma qualidade é “exaltada pelo poder de três”, para expressar sua natureza super-superlativa. Nada mais descreve o caráter divino único da santidade moral de forma tão distinta e satisfatória.

É claro, porém, que, quando se nota que em Isaías 6 o SENHOR é revelado numa pureza moral tão absoluta que nenhum pecador pode resistir à sua presença ou unirse ao seu louvor, um terceiro fator experimentado pelo profeta não pode ser omitido: foi da própria presença do SENHOR que um serafim voou para ser o ministro da expiação, da purificação e da reconciliação (Is 6:7). O Santo é também o Salvador.

“O SENHOR vosso Deus fez aliança conosco” (Dt 5:2)

“Aliança” significa promessa e em particular refere-se à relação de pactos realizados, que começaram com Noé e passaram por Abraão e Moisés (veja Aliança).

Noé pertencia a uma raça de homens ímpios (Gn 6:5) que entristeceram ao SENHOR (v. 6) e mereceram a morte (v. 7). “Noé, porém, achou graça aos olhos do Senhor” (v. 8). Conforme é argumentado no artigo sobre Noé, o significado desta tradução perfeitamente exata pode ser colocada ao contrário: “A graça achou Noé”. Numa atitude de favor não merecido, o Senhor escolheu este pecador perdido para a salvação e, quando o Dilúvio merecido chegou, o Senhor prometeu “estabelecer a aliança” (v. 18). Assim, a aliança com Noé é uma promessa de Deus, motivada pela graça que concede livramento do juízo divino. Quando Noé saiu da arca, como o homem da aliança, instintivamente voltou-se para o Senhor, numa dedicação agradecida (Gn 8:20), expressa na oferta de um holocausto, ao qual o SENHOR respondeu com a declaração da lei, para que Noé sempre obedecesse (Gn 9:1-7).

Quando chegamos ao pacto com Abraão, estes mesmos [três] aspectos estão presentes: Aliança, Lei e Sacrifício. Em Gênesis 15:1-7, ele recebeu a promessa do pacto em sua primeira definição: descendentes inumeráveis e a possessão de uma terra. Seguindo o comando do SENHOR, preparou o sacrifício da aliança (Gn 15:8-17) e o SENHOR, como o promotor do pacto, passou entre as carcaças dos animais e tomou sobre si mesmo (cf Jr 34:18-20) todas as responsabilidades e penalidades da aliança. “Naquele mesmo dia”, diz Gênesis 15:18 (literalmente), “fez o Senhor uma aliança com Abrão”. A inauguração, entretanto, foi seguida pela confirmação e ampliação: em Gênesis 17:1-2, o SENHOR apareceu novamente, impôs sobre Abrão a lei geral da vida patriarcal (v. 1) e reafirmou a aliança; em Gênesis 17:2 o verbo é diferente de Gênesis 15:18, a fim de significar literalmente: “Firmarei a minha aliança entre mim e ti” — o pacto como o elemento progressivo do relacionamento. Depois disto, a promessa é elaborada em termos de transformação pessoal (Gn 17:3-5), multiplicação da família (v. 6), benefícios espirituais (v. 7) e possessão territorial (v. 8).

O tratamento do SENHOR com Abraão marcou um desenvolvimento da ideia da aliança, pois agora o sacrifício não é simplesmente a resposta do homem do pacto, como no caso de Noé, mas o fundamento sobre o qual a aliança é estabelecida. O Pacto Mosaico complementa esta seqüência.

Primeiro, a função do sacrifício dentro da aliança é explicada. No final da longa provação no Egito, a SENHOR anunciou que traria o seu juízo (Ex 12:12). Passaria pela terra ferindo “todos os primogênitos”, mas iria passar “por cima” de toda casa que estivesse marcada com o sangue do cordeiro, pois “vendo o sangue, passarei por cima de vós” (v. 13). De alguma forma, aquele sangue satisfez sua exigência e fez com que a ira fosse substituída pela paz. Portanto, aquelas pessoas que se abrigaram sob a marca do sangue (Ex 12:22-23) estariam seguras. Os eventos da noite da Páscoa não somente deixaram essas verdades de um Deus satisfeito e um povo seguro bem claras, mas também explicaram o poder do sangue para assegurar essas bênçãos. Quando o
v. 30 diz que “não havia casa em que não houvesse um morto”, é claro que se refere às residências dos egípcios; entretanto, na verdade, na casa dos israelitas também houve morte: a do cordeiro pascoal, a fim de proporcionar os elementos para a cerimônia da Páscoa (Ex 12:8-11). Esta é a pista: cada cordeiro fora escolhido quase matematicamente, para representar o número e satisfazer as necessidades de Israel — o povo foi contado individualmente (Ex 12:3-4a): “conforme o que cada um puder comer, fareis a conta para o cordeiro” (Ex 12:4b). Israel, o primogênito do SENHOR (Ex 4:22-23), foi salvo, porque o cordeiro morreu em seu lugar.

Este, então, é o lugar do sacrifício na aliança divina: o SENHOR dá ao seu povo a paz com Ele e o livra de sua ira por meio do sangue do cordeiro substituto. Em segundo lugar, entretanto, a Aliança Mosaica elabora a lei do SENHOR e explica sua função. Israel saiu do Egito como o povo redimido do SENHOR e foi guiado pelo coluna de nuvem e de fogo (Ex 13:21-22) ao monte Sinai. Ali, o SENHOR primeiro revelou a si mesmo como o Redentor (“Eu sou o Senhor teu Deus, que te tirei da terra do Egito”: Ex 20:2), e, então, porque era seu povo livre “da casa da servidão”, deu-lhe sua Lei (Ex 20:3-17). Em outras palavras, no Antigo Testamento, a Lei é a conseqüência da graça; não é uma escada de méritos pela qual alguém pode subir para alcançar o favor divino, mas, sim, um padrão de obediência expresso por aqueles que foram salvos.

Em uma palavra, portanto, o SENHOR, Yahweh, é aquele Deus que, em toda a sua soberania como Criador e em sua santidade, promete numa aliança solene que tomará um povo para si e cumpre a promessa por meio do sangue do cordeiro pascoal. Porque ele é o Criador, sua aliança tem um propósito universal (Gn 9:12) e todas as nações seriam abençoadas (Gn 12:2-3; Gn 22:18); porque Ele, o único Deus verdadeiro, dá suas leis àqueles que salva, para que respondam em amor, oferendo-lhe obediência. J.A.M.


Dicionário da FEB

Fonte: febnet.org.br

Paz do senhor: [...] Por paz do Senhor entenda-se aqui: uma paz ativa, cheia de boas obras e de grandes coisas. Não se trata da paz tal como a compreendeis, mas como termo dos sofrimentos, das expiações.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 2


Senhor: [...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho


Dicionário da Bíblia de Almeida

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Assenhorear: Assenhorear Dominar (At 9:1).
Caminho, caminho do senhor: Caminho, Caminho Do Senhor Nomes dados à religião dos primeiros cristãos e ao seu modo de vida (At 19:9); 22.4).
Ceia do senhor: Ceia Do Senhor Cerimônia que Cristo instituiu na noite em que foi traído, logo depois da refeição da PÁSCOA, para servir de lembrança da sua morte (1Co 11:23-34). Para os católicos e alguns evangélicos a ceia é um sacramento e um meio de graça (v. EUCARISTIA); para outros é um MEMORIAL 1.
Dia do senhor: Dia Do Senhor
1) Segundo o ensinamento dos profetas, o dia em que Deus iria castigar os israelitas incrédulos e os inimigos do povo de Israel (Jl 2:1-11; Sf 1:7-18). No NT é a SEGUNDA VINDA DE CRISTO (1Co 1:8).


2) O DOMINGO (Ap 1:10).

Guerras do senhor, livro das: Guerras Do Senhor, Livro Das V. LIVRO DAS GUERRAS DO SENHOR.
Livro das guerras do senhor: Livro Das Guerras Do Senhor Provavelmente uma coleção muito antiga de poemas guerreiros em louvor a Deus (Nu 21:14-15).
Monte do senhor: Monte Do Senhor V. MONTE SIÃO (Sl 24:3).
Senhor: Senhor
1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl 97:5; Rm 14:4-8). No NT, “Senhor” é usado tanto para Deus, o Pai, como para Deus, o Filho, sendo às vezes impossível afirmar com certeza de qual dos dois se está falando.


2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex 3:14; 6.3). Seguindo o costume que começou com a SEPTUAGINTA, a grande maioria das traduções modernas usa “Senhor” como equivalente de ????, YHVH (JAVÉ). A RA e a NTLH hoje escrevem “SENHOR”. A forma JAVÉ é a mais aceita entre os eruditos. A forma JEOVÁ (JEHOVAH), que só aparece a partir de 1518, não é recomendável por ser híbrida, isto é, consta da mistura das consoantes de ????, YHVH, (o Eterno) com as vogais de ???????, ADONAI (Senhor).

Senhor/deus dos exércitos: Senhor/Deus Dos Exércitos Título de Deus que dá ênfase ao seu poder (Is 44:6). O termo “exércitos” pode ser entendido como se referindo ou aos astros (Sl 33:6), ou aos anjos (Sl 103:21), ou às forças armadas de Israel (1Sa 17)
Servo do senhor: Servo Do Senhor Um dos títulos do MESSIAS como visto especialmente nos “Cânticos do Servo” de Isaías (42.1-9; 49:1-13 50:4-11 e 52.13—53.12). Esses cânticos falam da sua chamada, missão, sofrimentos, morte e exaltação. V. JESUS CRISTO.

Dicionário de Jesus e Evangelhos

Autor: César Vidal Manzanares

Braço do senhor: Braço do Senhor Imagem de origem veterotestamentária (Dt 4:34; Is 52:10; 53,1), que se refere à intervenção salvífica de Deus na história humana (Lc 1:52; Jo 12:38).
Dia do senhor: Dia do Senhor No Antigo Testamento, é uma expressão típica para definir todos os momentos históricos em que Deus vence seus inimigos e executa seu juízo sobre eles. Ao lado desta expressão “dia do Senhor”, existe a referência a um “dia do Senhor”, por antonomásia, situado no final dos tempos (Is 13:2-6; Ez 30:3; Sf 1:7). Nos evangelhos destaca-se o caráter inesperado de sua chegada (Mt 24:44), identificando-se a parusia de Jesus com o dia do Senhor do final dos tempos. Evidentemente, aqui e agora é quando o ser humano se prepara para essa consumação dos tempos (Jo 5:24ss.; 12,31; 14,3.20-23).

Também recebe a denominação de “dia do Senhor” o dia consagrado a seu culto, o primeiro da semana: o domingo.

Senhor: Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn 2:47; 5,23). Em ambos os casos, a Septuaginta traduziu “mar” por “kyrios” (Senhor, em grego). Nos textos de Elefantina, “mar” volta a aparecer como título divino (pp. 30 e 37). A. Vincent ressaltou que este conteúdo conceitual já se verificava no séc. IX a.C. Em escritos mais tardios, “mar” continua sendo uma designação de Deus, como se vê em Rosh ha-shanah 4a; Ber 6a; Git 88a; Sanh 38a; Eruv 75a; Sab 22a; Ket 2a; Baba Bat 134a etc.

Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt 7:21-23; Jo 13:13) e nele insere referências à sua preexistência e divindade (Mt 22:43-45; Mc 12:35-37; Lc 20:41-44 com o Sl 110:1). Assim foi também no cristianismo posterior, em que o título “Kyrios” (Senhor) aplicado a Jesus é idêntico ao empregado para referir-se a Deus (At 2:39; 3,22; 4,26 etc.); vai além de um simples título honorífico (At 4:33; 8,16; 10,36; 11,16-17; Jc 1:1 etc.); supõe uma fórmula cúltica própria da divindade (At 7:59-60; Jc 2:1); assim Estêvão se dirige ao Senhor Jesus no momento de sua morte, o autor do Apocalipse dirige a ele suas súplicas e Tiago acrescenta-lhe o qualificativo “de glória” que, na verdade, era aplicado somente ao próprio YHVH (Is 42:8). Tudo isso permite ver como se atribuíam sistematicamente a Jesus citações veterotestamentárias que originalmente se referiam a YHVH (At 2:20ss.com Jl 3:1-5).

Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt 10:17 e referente a YHVH) é aplicada a Jesus e implica uma clara identificação do mesmo com o Deus do Antigo Testamento (Ap 7:14; 19,16). Tanto as fontes judeu-cristãs (1Pe 1:25; 2Pe 1:1; 3,10; Hc 1:10 etc.) como as paulinas (Rm 5:1; 8,39; 14,4-8; 1Co 4:5; 8,5-6; 1Ts 4:5; 2Ts 2:1ss. etc.) confirmam essas assertivas.

W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...

Pequeno Abc do Pensamento Judaico

Adonai: Um dos nomes de Deus na Bíblia. Signific "meu Senhor". É plural majestático. Os judeus não o proferiam por respeito à divindade. O nome próprio de Deus era IAVÉ. A Vulgata Latina emprega o substantivo DOMiNus o Senhor, que tem o sentido não só de domínio, posse, como de soberano e árbitro. Como os hebreus só usavam consoantes embora pronunciassem também as vogais, as vogais de ADONAI aplicadas às consoantes designavam o nome divino IHWH deram como resultado a palavra JEHOVÁ (JS).
Ba'al shem: "Senhor do Nome de Deus" - em hebraico. O termo aplicado a homem milagroso e taumaturgo, especialmente na Europa Oriental.
Balebos (id): Forma yidish de "ba'al habayit", dono de casa. Plur. "balebatim". Na linguagem cotidiana, e "yidish" significa também proprietário, senhor de terra, burguês.
Ben (hebr): Filho. Figurativamente, pertencente a... Palavra usada em hebraico em combinação com um substantivo para indicar um objetivo, de modo parecido co "baal" (senhor) e de "ish" (homem). No hebraico moderno: "ben berith" (filho do pacto, da aliança); "ben Torá (conhecedor da Torá), etc.
Berachá (hebr): Pl. "Berachot". Bênção. Oração de ação de graça. Curta reza, de agradecimento, dirigida a Deus. Todas as "berachot" começam com a frase: "Baruch atá Adonai. . . " —. "Louvado seja Deus". Estas palavras exprimem a eterna gratidão ao Senhor, e suas infinitas atribuições. A bênção é feita antes de qualquer ato ou antes de usufruir de qualquer benefício que o homem deriva do mundo, e faz parte da forma litúrgica de agradecimento feito pelo homem ao Senhor do Universo, pelos seus atos. As "berachot" destinam-se a nos guardar contra uma forma de pobreza espiritual. Elas nos sensibilizam e nos fazem refletir sobre o que temos e não sobre o que não temos. Elas encorajam uma atitude de reverência com a vida. Elas nos tornam conscientes das bênçãos que nos cercam e das quais nós recebemos benefícios, diariamente. Finalmente, as orações de agradecimento, "berachot", nos tornam conscientes do amor de Deus.
Deus: É o ente criador, ordenador, mantenedor e senhor absoluto de todas as coisas. A crença na sua existência nunca foi objeto de dúvida entre os diversos povos, e a Bíblia começa a narrar a história da criação, dando-o como anterior a todas as coisas criadas: "No princípio criou Deus o céu e a terra". (Bereshit bará Elohim. . .) . Ao aparecer a Moisés incumbindo-o da missão de libertar o povo hebreu do cativeiro dos Faraós, manifesta-se-lhe numa sarsa ardente, é quando Moisés lhe pergunta: "Quando eu for para junto dos Israelitas e lhes disser que o Deus dos seus pais me enviou a eles, que lhes responderei se me perguntarem qual é o seu nome? Deus respondeu a Moisés: EU sou AQUELE QUE SOU. Eis como responderás aos israelitas (Aquele que se chama) EU SOU me envia junto de vós, Deus disse ainda a Moisés: "Assim falarás aos Israelitas: é IAVÉ, O Deus de vossos pais, o Deus de Abraão, o Deus de Isaac e o Deus de Jacó, que me envia junto de vós. - Este é o meu nome para sempre, é assim que me chamarão de geração em geração. " A noção que os israelitas tinham de Deus era transcendental. Nem sequer admite a sua figuração, donde o combate acirrado à idolatria, e que constituí, por assim dizei', o próprio fundo da história hebreia. Proclamou Isaías: "O Senhor é um Deus eterno. . . ninguém pode sondar a sua sabedoria" "Insondável é a sua grandeza" - diz o Salmista " Os céus proclamam a sua glória. . . o firmamento anuncia a obra de suas mãos". Seus atributos são a cada passo louvados e encarecidos. Assim a unidade, a personalidade, a beatitude, a bondade, a beleza, a eternidade, a glória, a imensidade, a impassibilidade, a independência, a infalibilidade, a inteligência, a invisibilidade, a justiça, a misericórdia, a universalidade de sua presença, a providência, a onipotência, a sabedoria, a espiritualidade e a veracidade. O povo israelita teve sempre Deus como ser supremo, o ser sobrenatural e inconfundível com todos outros seres. O seu nome era indizível, a ninguém era lícito preferi-lo; apenas o Sumo-Sacerdote poderia dizê-lo e isso uma única vez por ano, ao penetrar no Santo dos Santos no dia da Expiação. Devido a isso, designavam-no por epítetos, por uma circunlocução, ou ainda por alguns de seus atributos. Estes eram inúmeros. Os rabinos contavam pelo menos 15, Desde o começo do mosaísmo empregou-se para a divindade o termo IAVÉ (YAHWEH). Desse tetragrama formam-se ADONÁI e JEHOVAH. Na VULGATA Latina, Iavé se traduz por DOMINUS, isto é "O Senhor", na versão grega dos Setenta por KTRIOS, o rei, o soberano, IAVÉ é vocábulo do verbo "ser" em hebraico, e significa: o que existe, o que existiu sempre, e que possui a vida em toda a sua plenitude. ELOHIM é o nome comum de Deus na forma de plural mamajestático, usado em sentido análogo, aplicando-se aos príncipes e potentados, e ainda aos juízes com a significação de poderosos. Toma-se também em sentido genérico. Provém da raiz "alah", buscar refúgio, podendo significar também "terror", "objeto de terror". Na opinião de alguns intérpretes é aumentativo de EL (arameu fenício), ou mesmo essa palavra na forma do plural. Eusébio interpreta o vocábulo com o sentido de "força", potência, ELOHIM é vocábulo anterior a IAVÉ e foi empregado por Moisés como designativo d "Deus Senhor e criador do mundo", TÉOS no Setenta; IP, no acadiano, EULU, no árabe islâmico, é o nome genérico de Deus. Gomo se aplicasse também aos deuses falsos, para distingui-los do verdadeiro empregavam EL HAI o Deus vivo. EL ELION é o Deus altíssimo, EL é tomado em sentido determinativo. Raras vezes faziam preceder o vocábulo do artigo: há - EL o deus por excelência, ELOHIM é a forma mais frequente. Usavam-se ainda as denominações: SHADAI, que significa: o onipotente. O vocábulo JEHOVÁ é empregado na Bíblia nada menos de seis mil vezes. ELION é nome comum de Deus, correspondente ao fenício BAAL, que significa "senhor". Propriamente entretanto signific " o que está em cima", " o supremo", "EL SHADAI" é a denominação que prevalece na história dos patriarcas. Nos livros históricos (a começar pelo de Samuel) aparece a forma IAVÉ TSEBAOT, que encontramos nos profetas. Também se aplicou ao Deus de Israel a forma fenícia BAAL. Mais tarde com a guerra ao baalismo estrangeiro, a forma foi banida como idolátrica, emprestando-se lhe o sentido de falsa divinidade. Encontra-se ainda nos livros santos a forma MELECH como sinônimo de IAVÉ. Em Isaías vamos deparar cora KEDOSH ISRAEL, significando "Santo de Israel". A expressão "Deus dos Céus" aparece na época de Esdras sob a forma "ELOHE HASHAMAIM". Outra particularidade interessante da conceituação semítica de Deus é que em ocasião alguma discute a sua existência; a crença no Deus onipotente, onipresente e oniciente foi sempre ponto incontestável para Israel. A relação da divindade com os homens é (em sua parte) direta e sem intermediários. (JS)
Essência dá fé judaica: Um grupo de estudiosos procurou um único verso da Bíblia que destilasse a essência da fé judaica. E encontraram-no nas palavras do profeta Miquéias: "Que é que o Senhor pede de ti, senão que pratiques a justiça e ames a beneficência e andes humildemente com o teu Deus".
Filantropia: A filantropia nasceu dos dois elementos da religião judaica: o conhecimento de que tudo quanto possuímos é propriedade do Senhor e a convicção de que o homem pertence a Deus. A filantropia é a consequência da caridade que é uma das bases do pensamento judaico.
Inimigo: A Bíblia diz: "Não te regozijes quando cair o teu inimigo" (Prov. XXIV-17); "Não te vingarás nem guardarás ira" (Levítico XIX-18); "Não digas" Como ele me fez a mim, assim eu farei a ele" (Prov. XXIV-29); O Talmude diz: "Que o Teu coração não se alegre quando o teu inimigo tropece pois que o Senhor vê isso e isso O desagradará" (Aboth 4-24); " Quem exerce vingança ou conserva o ódio age como uma pessoa que se vinga, esfaqueando a outra mão (Yeruslialmi Nedarim 9-4);" Se o teu inimigo tiver fome, dá-lhe comer (Prov. XXV-21); O Midrash diz: " Se você recusar ajudar ao seu próximo porque ele foi desagradável, você é culpado de vingança." O dever do judeu é transformar um inimigo em amigo. Apenas assim se pode cumprir o mandamento do amor ao próximo. Veja também: Amor ao próximo - Ódio;
Jeová: Pronúncia errônea de IAVÉ, nome de Deus em hebraico. . Foi usada na Idade Média. O tetragrama IHVH se substituiu por ADONAI. Era proibido proferi-lo, em sinal de respeito para com a divindade. Na Vulgata latina, o nome JAVÉ é traduzido por Dominus, o que quer dizer " o Senhor". Os tradutores gregos da Bíblia conhecidos por Setenta, empregam Kyrios, com idêntica significação. O nome divino aparece na Bíblia nada menos de seis mil vezes. O nome de Jeová entra na composição de nomes de pessoas, de lugares e de altares. (JS)
Propósito da vida: A tradição, judaica define o propósito da vida em termos das obrigações do homem consigo mesmo, para com o seu próximo e finalmente em termos da mais alta perspectiva de uma vida útil as obrigações do homem para com Deus. Uma compreensão amadurecida do que se espera de nós e somos capazes, através dos nossos próprios esforços, de servir os propósitos de Déus, leva-nos a uma definição do proposito final da vida. A tradição judaica define isso como se segue: fazer a Vontade de Deus, caminhar pelos Seus caminhos e servi-lo; revelar a Sua Glória ser um cooperador de Deus; - Santificar o seu Nome, ampliar o Seu Reino, aceitar o jugo do Reino dos Céus. O homem descobre o propósito real da vida quando se capacita de que não somente precisa de Deus, mas que Deus precisa dele; quando, sem se negar a si mesmo, pode transcender-se a si mesmo e entrar para o serviço de Deus; quando haja progredido espiritualmente a ponto de poder perguntar-se sinceramente: "Que exige de mim o Senhor Deus" - quando se ergue à altura do maior desafio com que seja confrontado o sublime privilégio de ajudar a cumprir o propósito Divino da vida (RLB)
Shabat (hebr): Sétimo dia da semana, na cronologia semanal, judaica. Dia Santificado. Dia de descanso. Dia dedicado à meditação. O Shabat é entre as instituições religiosas e sociais a maior conquista do judaísmo. O Shabat instituiu o princípio segundo o qual o homem-, tem o direito de viver livre e após a semana de trabalho, ter o direito a seu descanso e à meditação. O povo judeu reconheceu no Shabat não somente um MANDAMENTO DIVINO, mas também uma valiosa dádiva, parte do próprio erário de Deus, um presente que tem enobrecido a vida judaica. O deleite do Shabat não é comparável a nenhuma outra experiência humana. A experiência provou que "mais do que Israel tem conservado o Shabat, este conservou Israel". O "Shulhan Aruh" (Código Oficial do Povo de Israel) inicia (e define) a parte relativa ao Shabat com o seguinte preâmbulo: "O santo Shabat é o sinal dado por Deus e a aliança feita por Ele, com o fim de recordar-nos que o Senhor criou em seis dias o Céu e a Terra, bem como tudo quanto nela vive, e que Ele descansou e se animou no Sétimo Dia. Pois, os nossos rabinos, de abençoada memória, ensinaram que o Shabat equivale a todos os demais Mandamentos". Conforme Robert Gordis, a observância de Shabat transmite profundas e permanentes recompensas ao judeu. Recreia seu espírito ao mesmo tempo que regenera seu sistema nervoso e físico. Leva-o à comunhão com Deus, liga-o às mais profundas aspirações de Israel e o atrai à orbita da Torá. Disto se deduz que a não observância traz empobrecimento espiritual, perda dos valores judaicos e afastamento da comunidade judaica.

Strongs


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Imperfeito

O imperfeito expressa uma ação, processo ou condição que é incompleta, e tem um amplo espectro de significados:

1a) É empregado para descrever uma ação singular (enquanto oposta a uma repetida) no passado; difere do perfeito por ser mais vívido e ilustrativo. O perfeito expressa o “fato”, o imperfeito adiciona cor e movimento por indicar o “processo” preliminar à sua conslusão.

ele estendeu sua mão para a porta

ele parou completamente

eu comecei a ouvir

1b) Uma oração tal como “o que procuras?”, refere-se não só ao presente, mas pressupõe que a busca já vem acontencendo por algum tempo.

Por que choras?

Por que te recusas a comer?

Por que estás abatido?

Tais perguntas não se referem tanto a uma ocasião singular como à uma condição continuada.

2) O tipo de progressão ou imperfeição e de condição inacabada da ação pode consistir em sua repetição freqüente.

2a) No presente:

hoje se “diz”

um filho sábio “alegra” seu pai

2b) No passado:

"e assim ele fazia” - regularmente, ano após ano

uma neblina “costumava subir”

o peixe que “costumávamos comer”

o maná “caía” - regularmente

ele “falava” - repetidamente

3) O imperfeito é empregado para expressar o “futuro”, referindo-se não só a uma ação que está para ser realizada, mas a uma que ainda não começou.

3a) Pode ser um futuro do ponto de vista do presente real, como:

Agora “tu hás de ver o que farei”

"Nós queimaremos” tua casa

3b) Pode ser um futuro de qualquer outro ponto de vista que se presuma; como, por exemplo:

ele levou seu filho que “deveria reinar”

ela ficou para ver o que “deveria ser feito”

4) O uso de 3b pode ser considerado como a transição para um uso comum do imperfeito em que este serve para expressar aquelas nuances de relação entre ações e pensamentos para as quais preferimos o modo subjuntivo. Tais ações são estritamente “futuras” em referência ao ponto de relação presumido, e o imperfeito simples as expressa suficientemente; por exemplo:

de todas as árvores “poderás comer”

"pudéssemos nós saber”

ele “diria”

5a) O imperfeito segue palavras de ligação que expressam “transição”, “propósito”, “conseqüência” e assim por diante, como “a fim de que”, “para que não”; por exemplo:

dize que és minha irmã, “para que isso possa estar bem contigo”

saibamos tratar a nação, “para que não aumente”

5b) Quando, contudo, indica “propósito”, ou quando se quer enfatizar de maneira especial, então naturalmente os modos são empregados; por exemplo:

ergue-me “para que eu possa retribui-los”

quem atrairá a Acabe “para que ele suba”

que faremos “para que o mar se acalme”

Os modos também são empregados para expressar aquele tipo de ações futuras que expressamos no Subjuntivo Independente (Optativo).

que eu “morra”

que o SENHOR “estabeleça” sua palavra

que a criança “viva”


Γάϊος
(G1050)
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Gáïos (gah'-ee-os)

1050 γαιος Gaios

de origem latina; n pr m Gaio = “senhor”

  1. macedônio que acompanhou Paulo em suas viagens
  2. pessoa de Derbe que partiu com Paulo de Corinto em sua última viagem a Jerusalém
  3. pessoa de Corinto que hospedou Paulo em sua segunda viagem missionária
  4. cristão desconhecido para quem a terceira epístola de João é endereçada

Ἀζώρ
(G107)
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Azṓr (ad-zore')

107 Αζωρ Azor

de origem hebráica, cf 5809 עזור; n pr m

Azor = “o ajudador”

  1. Um filho de Eliaquim, da linhagem do nosso Senhor. Mt 1:13-14.

Γόμοῤῥα
(G1116)
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Gómorrha (gom'-or-hrhah)

1116 γομορρα Gomorrha

de origem hebraica 6017 עמרה; n pr loc

Gomorra = “submersão”

  1. cidade na parte leste de Judá, destruída quando o Senhor fez chover fogo e enxofre sobre ela; agora, coberta pelo Mar Morto

δεσπότης
(G1203)
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despótēs (des-pot'-ace)

1203 δεσποτης despotes

talvez de 1210 e posis (marido); TDNT - 2:44,145; n m

  1. mestre, Senhor

Sinônimos ver verbete 5830


Ἐμμαούς
(G1695)
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Emmaoús (em-mah-ooce')

1695 Εμμαους Emmaous

provavelmente de origem hebraica, cf 3222 עמאוס; n pr loc

Emaús = “banhos quentes”

  1. a vila para a qual os dois discípulos estavam indo quando nosso Senhor apareceu a eles no caminho, no dia da ressurreição. Lc 24:13. De acordo com Lucas, Emaús distava sessenta estádios, ou 12 km de Jerusalém. Josefo menciona “uma vila chamada Emaús” à mesma distância. Ainda não foi possível estabelecer a localização de Emaús.

ἀλληλουϊα
(G239)
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allēlouïa (al-lay-loo'-ee-ah)

239 αλληλουια allelouia

de origem hebraica 1984 e 3050 הללויה;

TDNT - 1:264,43; interj imper

  1. louve ao Senhor, Aleluia

κατακυριεύω
(G2634)
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katakyrieúō (kat-ak-oo-ree-yoo'-o)

2634 κατακυριευω katakurieuo

de 2596 e 2961; TDNT - 3:1098,486; v

colocar sob o seu domínio, sujeitar-se, subjugar, dominar

manter em sujeição, domínio sobre, exercer senhorio sobre


κεφαλή
(G2776)
Ver ocorrências
kephalḗ (kef-al-ay')

2776 κεφαλη kephale

da palavra primária kapto (no sentido de ligar); TDNT - 3:673,429; n f

  1. cabeça, de seres humanos e freqüentemente de animais. Como a perda da cabeça destrói a vida, esta palavra é usada em frases relacionadas com a pena capital e extrema.
  2. metáf. algo supremo, principal, proeminente
    1. de pessoas, mestre senhor: de um marido em relação à sua esposa
    2. de Cristo: Senhor da Igreja
    3. de coisas: pedra angular

κοσμοκράτωρ
(G2888)
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kosmokrátōr (kos-mok-fat'-ore)

2888 κοσμοκρατωρ kosmokrator

de 2889 e 2902; TDNT - 3:913,466; n m

  1. senhor do mundo, príncipe desta era
    1. o diabo e seus demônios

Κυρία
(G2959)
Ver ocorrências
Kyría (koo-ree'-ah)

2959 Κυρια Kuria

de 2962; TDNT - 3:1095,486; n f

  1. senhora cristã a quem a segunda epístola de João é endereçada

κυριακός
(G2960)
Ver ocorrências
kyriakós (koo-ree-ak-os')

2960 κυριακος kuriakos

de 2962; TDNT - 3:1095,486; adj

que pertence ao Senhor

concernente ao Senhor


κυριεύω
(G2961)
Ver ocorrências
kyrieúō (ko-ree-yoo'-o)

2961 κυριευω kurieuo

de 2962; TDNT - 3:1097,486; v

  1. ser senhor de, governar, ter domínio sobre
  2. de coisas e forças
    1. exercer influência sobre, ter poder sobre

κύριος
(G2962)
Ver ocorrências
kýrios (koo'-ree-os)

2962 κυριος kurios

de kuros (supremacia); TDNT - 3:1039,486; n m

  1. aquele a quem uma pessoa ou coisas pertence, sobre o qual ele tem o poder de decisão; mestre, senhor
    1. o que possue e dispõe de algo
      1. proprietário; alguém que tem o controle da pessoa, o mestre
      2. no estado: o soberano, príncipe, chefe, o imperador romano
    2. é um título de honra, que expressa respeito e reverência e com o qual servos tratavam seus senhores
    3. título dado: a Deus, ao Messias

Sinônimos ver verbete 5830


κυριότης
(G2963)
Ver ocorrências
kyriótēs (koo-ree-ot'-ace)

2963 κυριοτης kuriotes

de 2962; TDNT - 3:1096,486; n f

domínio, poder, senhorio

no NT: alguém que possui domínio


μαρὰν ἀθά
(G3134)
Ver ocorrências
maràn athá (mar'-an ath'-ah)

3134 μαραν αθα maran atha

de origem aramaica (que significa “nosso Senhor veio”) מרן אתא; TDNT - 4:466,563; interj

  1. nosso Senhor veio ou virá

Ματθαῖος
(G3156)
Ver ocorrências
Matthaîos (mat-thah'-yos)

3156 Ματθαιος Matthaios

um forma mais curta de 3164; n pr m Mateus = “presente do Senhor”

  1. filho de Alfeu, um dos 12 discípulos

Ματταθίας
(G3161)
Ver ocorrências
Mattathías (mat-tath-ee'-as)

3161 Ματταθιας Mattathias

de origem hebraica 4993 מתתיה; n pr m

Matatias = “presente do Senhor”

filho de Amós na genealogia de Cristo

Matatias era o filho de Semei na genealogia de Cristo


Νηρί
(G3518)
Ver ocorrências
Nērí (nay-ree')

3518 Νηρι Neri

de origem hebraica 5374 נרי; n pr m

Neri = “O SENHOR é a minha lâmpada”

  1. avô de Zorobabel

Ὀζίας
(G3604)
Ver ocorrências
Ozías (od-zee'-as)

3604 Οζιας Ozias

de origem hebraica 5818 עזיה; n pr m

Uzias = “força do SENHOR”

  1. filho de Amazias, rei de Judá de 810 a 758 a. C.

Ἀνανίας
(G367)
Ver ocorrências
Ananías (an-an-ee'-as)

367 Ανανιας Ananias

de origem hebraica 2608 חנניה; n pr m

Ananias = “graciosamente dado pelo SENHOR”

  1. um certo cristão de Jerusalém, marido de Safira At 5:1-6
  2. um cristão de Damasco At 9:10-18
  3. um filho de Nedebeus, e sumo sacerdote dos judeus aprox. 47-59 d.C.. No ano 66, ele foi morto por Sacarii. At 23:2

Οὐρίας
(G3774)
Ver ocorrências
Ourías (oo-ree'-as)

3774 Ουριας Ourias

de origem hebraica 223 וריא; TDNT - 3:1,*; n pr m

Urias = “luz do SENHOR”

  1. marido de Bate-Seba, um dos homens fortes de Davi

παραπίπτω
(G3895)
Ver ocorrências
parapíptō (par-ap-ip'-to)

3895 παραπιπτω parapipto

de 3844 e 4098; TDNT - 6:170,846; v

  1. cair ao lado de uma pessoa ou coisa
  2. passar ao lado
    1. desviar do caminho certo, virar para o lado, desencaminhar
    2. errar
    3. cair (da fé verdadeira): da adoração ao SENHOR

περιτέμνω
(G4059)
Ver ocorrências
peritémnō (per-ee-tem'-no)

4059 περιτεμνω peritemno

de 4012 e a raiz de 5114; TDNT - 6:72,831; v

  1. cortar ao redor
  2. circuncidar
    1. cortar o prepúcio (usado daquele bem conhecido rito pelo qual não apenas os filhos masculinos dos israelitas, ao oitavo dia após o nascimento, mas subseqüentemente também “prosélitos da justiça” eram consagrados ao Senhor e acrescentados ao número de seu povo)
    2. fazer-se cirncuncidar, apresentar-se para ser circuncidado, receber a circuncisão
    3. como pelo rito da circuncisão um homem era separado do mundo impuro e dedicado a

      Deus, a palavra passa a denotar a extinção de luxúria e a remoção de pecados


πιπράσκω
(G4097)
Ver ocorrências
pipráskō (pip-ras'-ko)

4097 πιπρασκω piprasko

forma reduplicada e prolongada de πραω prao, (que ocorre apenas como um substituto de tempos determinados), contraído de περαω perao (atravessar, da raiz de 4008); TDNT - 6:160,846; v

  1. vender
    1. de preço, alguém para ser escravo
    2. do senhor para quem alguém é vendido como escravo
  2. metáf.
    1. vendido ao pecado, inteiramente dominado pelo amor ao pecado
    2. de alguém pago para submeter-se inteiramente à vontade de outro

ῥαββί
(G4461)
Ver ocorrências
rhabbí (hrab-bee')

4461 ραββι rhabbi

de origem hebraica 7227 רבי com sufixo pronominal; TDNT - 6:961,982; n m

meu grande mestre, meu ilustre senhor

Rabi, título usado pelos judeus para dirigir-se a seus mestres (e também honrá-los, mesmo quando não se dirigem a eles)


Ἄννα
(G451)
Ver ocorrências
Ánna (an'-nah)

451 Αννα Anna

de origem hebraica 2584 חנה; n pr f

Ana = “graça”

  1. Uma profetisa de Jerusalém na época da apresentação do Senhor no templo. Ela era da tribo de Aser

σαβαώθ
(G4519)
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sabaṓth (sab-ah-owth')

4519 σαβαωθ sabaoth

de origem hebraica 6635 צבאות no plural feminino; n indecl

  1. Senhor de “Sabaote”
    1. Senhor dos exércitos de Israel, já que aqueles que estão sob a liderança e proteção do

      SENHOR mantém sua causa por meio da guerra


Σόδομα
(G4670)
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Sódoma (sod'-om-ah)

4670 σοδομα Sodoma

plural de origem hebraica 5467 סדום; n pr loc

Sodoma = “incêndio”

cidade destruída pelo Senhor com chuva de fogo e enxofre

metáf. Jerusalém Ap 11:8


συναρπάζω
(G4884)
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synarpázō (soon-ar-pad'-zo)

4884 συναρπαζω sunarpazo

de 4862 e 726; v

agarrar pela força

capturar ou prender (alguém, de modo já que não é mais seu próprio senhor)

agarrar pela forçar e levar


σύνδουλος
(G4889)
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sýndoulos (soon'-doo-los)

4889 συνδουλος sundoulos

de 4862 e 1401; TDNT - 2:261,182; n m

  1. co-escravo, alguém que serve o mesmo mestre com outro
    1. associado de um servo (ou escravo)
    2. alguém que com outros serve a um rei
    3. colega de alguém que é servo de Cristo na publicação do evangelho
    4. alguém que com outros reconhece o mesmo Senhor, Jesus, e obedece seus mandamentos
    5. alguém que com outros está sujeito à mesma autoridade divina na administração messiânica
      1. de anjos como conservos dos cristãos

ταλιθά
(G5008)
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talithá (tal-ee-thah')

5008 Ταλιθα talitha

de origem aramaica, cf 2924 טליתא; n f

  1. senhorita, moça

ἄρτος
(G740)
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ártos (ar'-tos)

740 αρτος artos

de 142; TDNT - 1:477,80; n m

  1. alimento preparado com farinha misturada com água e assado
    1. os israelitas o preparavam como um bolo retangular ou aredondado, da grossura aproximada de um polegar, e do tamanho de um prato ou travessa. Por isso não era para ser cortado, mas quebrado
    2. pães eram consagrados ao Senhor
    3. pão usado nos ágapes (“festas de amor e de de comunhão”) e na Mesa do Senhor
  2. comida de qualquer tipo

Ἀδδί
(G78)
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Addí (ad-dee')

78 Αδδι Addi

Provavelmente de origem hebraica, cf 5716 אדי; n pr m

Adi = “ornamento”

  1. filho de Cosã, e pai de Melqui na genealogia de nosso Senhor

Ἀχείμ
(G885)
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Acheím (akh-ime')

885 Αχιμ Acheim

provavelmente de origem hebraica, cf 3137 יכין; n pr m

Aquim = “o Senhor estabelecerá”

  1. um dos antepassados de Cristo, seu nome não é mencionado no AT

Βάαλ
(G896)
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Báal (bah'-al)

896 Βααλ Baal

de origem hebraica 1168 בעל; n pr m

Baal = “senhor”

  1. a divindade masculina suprema da Fenícia e nações canaanitas, como Astarte era sua divindade feminina suprema

Βαλαάμ
(G903)
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Balaám (bal-ah-am')

903 Βαλααμ Balaam

de origem hebraica 1109 בלעם; TDNT - 1:524,91; n pr m

Balaão = “possibilidade”

  1. Um nativo de Petor, uma cidade da Mesopotâmia, investido pelo SENHOR com poder profético. Ele foi contratado por Balaque para amaldiçoar os israelitas; e influenciado pela expectativa de uma recompensa, ele quis satisfazer Balaque; mas ele foi compelido pelo poder do SENHOR a abençoá-los. Por isso mais tarde os judeus falavam dele como o mais abandonado ou enganado enganador.

Βαραχίας
(G914)
Ver ocorrências
Barachías (bar-akh-ee'-as)

914 βαραχιας Barachias

de origem hebraica 1296 ברכיה; n pr m

Baraquias = “O SENHOR abênçoa”

  1. mencionado como sendo o pai de Zacarias assassinado no templo

βασιλεύς
(G935)
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basileús (bas-il-yooce')

935 βασιλευς basileus

provavelmente de 939 (através da noção de fundamento do poder); TDNT - 1:576,97; n m

  1. líder do povo, príncipe, comandante, senhor da terra, rei

Βεελζεβούλ
(G954)
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Beelzeboúl (beh-el-zeb-ool')

954 βεελζεβουλ Beelzeboul ou βεελζεβουβ

de origem aramaica, pela paródia com 1176 בעל זבוב; TDNT - 1:605,104; n pr m

Belzebu = “senhor da casa”

  1. um nome de Satanás, o príncipe dos espíritos malignos

Βοανεργές
(G993)
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Boanergés (bo-an-erg-es')

993 βοανεργες Boanerges

de origem aramaica 1123 e 7266 בני רגוש; n pr m

Boanerges = “filhos do trovão”

  1. apelido dado a Tiago e João, filhos de Zebedeu, pelo Senhor. O nome parece denotar o zelo ardente e destrutivo que deve ser comparado a uma tempestade de trovão

בֵּל
(H1078)
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Bêl (bale)

01078 בל Bel

por contração de 1168; n pr m Bel = “senhor”

  1. uma das principais divindades babilônicas

בַּלְאֲדָן
(H1081)
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Balʼădân (bal-ad-awn')

01081 בלאדן Bal’adan

procedente de 1078 e 113 (forma contrata); n pr m Baladã = “Bel (é seu) senhor)”

  1. o pai de Merodaque-Baladã a quem Ezequias mostrou as riquezas dos seus tesouros

בֵּלְטְשַׁאצַּר
(H1095)
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Bêlṭᵉshaʼtstsar (bale-tesh-ats-tsar')

01095 בלטשאצר Belt esha’tstsar̂

de derivação estrangeira; n pr m

Beltessazar = “senhor do tesouro confinado”

  1. o quarto dos profetas maiores, tomado como refém na primeira deportação para a Babilônia; por causa do dom de Deus para interpretar sonhos, tornou-se o segundo no comando do império babilônico e permaneceu até o fim do império babilônico e mesmo no império persa. Suas profecias são a chave para a compreensão dos acontecimentos dos tempos do fim. Segundo um profeta contemporâneo, Ezequiel, a sua pureza e piedade eram dignas de nota.
    1. também, ’Daniel’ (1840 ou 1841)

בֵּלְטְשַׁאצַּר
(H1096)
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Bêlṭᵉshaʼtstsar (bale-tesh-ats-tsar')

01096 בלטשאצר Belt esha’tstsar̂ (aramaico)

procedente de uma raiz correspondente a 1095; n pr m

Beltessazar = “senhor do tesouro confinado”

  1. o quarto dos profetas maiores, tomado como refém na primeira deportação para a Babilônia; por causa do dom de Deus para interpretar sonhos, tornou-se o segundo no comando do império babilônico e permaneceu até o fim do império babilônico e mesmo no império persa. Suas profecias são a chave para a compreensão dos acontecimentos dos tempos do fim. Segundo um profeta contemporâneo, Ezequiel, a sua pureza e piedade eram dignas de nota.
    1. também, ’Daniel’ (1840 ou 1841)

אָדֹון
(H113)
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ʼâdôwn (aw-done')

0113 אדני ’adown aw-done’ ou (forma contrata) אדן ’adon aw-done’

procedente de uma raiz não usada (significando governar); DITAT - 27b; n m

  1. firme, forte, senhor, chefe
    1. senhor, chefe, mestre
      1. referindo-se aos homens
        1. superintendente dos negócios domésticos
        2. chefe, mestre
        3. rei
      2. referindo-se a Deus
        1. o Senhor Deus
        2. Senhor de toda terra
    2. senhores, reis
      1. referindo-se aos homens
        1. proprietário do monte de Samaria
        2. chefe, mestre
        3. marido
        4. profeta
        5. governador
        6. príncipe
        7. rei
      2. referindo-se a Deus
        1. Senhor dos senhores (provavelmente = “o teu marido, Javé”)
    3. meu senhor, meu chefe, meu mestre
      1. referindo-se aos homens
        1. chefe, mestre
        2. marido
        3. profeta
        4. príncipe
        5. rei
        6. pai
        7. Moisés
        8. sacerdote
        9. anjo teofânico
        10. capitão
        11. reconhecimento geral de superioridade
      2. referindo-se a Deus
        1. meu Senhor, meu Senhor e meu Deus
        2. Adonai (paralelo com Javé)

בְּסֹודְיָה
(H1152)
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Bᵉçôwdᵉyâh (bes-o-deh-yaw')

01152 בסודיה B ecowd ̂ eyaĥ

procedente de 5475 e 3050 com prefixo preposicional; n pr m Besodias = “com o conselho de Javé” ou “no segredo do Senhor”

  1. pai de um dos reparadores do muro de Jerusalém na época de Neemias

בָּעַל
(H1166)
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bâʻal (baw-al')

01166 בעל ba al̀

uma raiz primitiva; DITAT - 262; v

  1. casar, dominar sobre, possuir, ser proprietário
    1. (Qal)
      1. casar, ser senhor (marido) de
      2. dominar sobre
    2. (Nifal) ser casado

בַּעַל
(H1167)
Ver ocorrências
baʻal (bah'-al)

01167 בעל ba al̀

procedente de 1166; DITAT - 262a; n m

  1. proprietário, marido, senhor
    1. proprietário
    2. um marido
    3. cidadãos, habitantes
    4. governantes, senhores
    5. (substantivo de relação usado para caracterizar - ie, mestre dos sonhos)
    6. senhor (usado para deuses estrangeiros)

בַּעַל
(H1168)
Ver ocorrências
Baʻal (bah'-al)

01168 בעל Ba al̀

o mesmo que 1167, Grego 896 Βααλ; DITAT - 262a

Baal = “senhor” n pr m

  1. divindade masculina suprema dos cananeus ou fenícios
  2. um rubenita
  3. o filho de Jeiel e e avô de Saul n pr loc
  4. uma cidade de Simeão, provavelmente idêntica a Baalate-Beer

בְּעֵל
(H1169)
Ver ocorrências
bᵉʻêl (beh-ale')

01169 בעל b e ̂ el̀ (aramaico)

correspondente a 1167; DITAT - 2636; n m

  1. proprietário, senhor

בַּעַל בְּרִית
(H1170)
Ver ocorrências
Baʻal Bᵉrîyth (bah'-al ber-eeth')

01170 בעל ברית Ba al B ̀ eriytĥ

procedente de 1168 e 1285; n pr m Baal-Berite = “senhor da aliança”

  1. um deus dos filisteus

בַּעַל גָּד
(H1171)
Ver ocorrências
Baʻal Gâd (bah'-al gawd)

01171 בעל גד Ba al Gad̀

procedente de 1168 e 1409; n pr loc Baal-Gade = “senhor da fortuna”

  1. uma cidade destacada pela adoração a Baal, localizada no extremo norte ou noroeste até onde alcançaram as vitórias de Josué

בַּעֲלָה
(H1172)
Ver ocorrências
baʻălâh (bah-al-aw')

01172 בעלה ba alah̀

procedente de 1167; DITAT - 262b; n f

  1. senhora, proprietária
  2. feiticeira, necromante (substantivo de relação)

בַּעֲלָה
(H1173)
Ver ocorrências
Baʻălâh (bah-al-aw')

01173 בעלה Ba alah̀

o mesmo que 1172; n pr loc Baalá = “senhora”

  1. outro nome para Quiriate-Jearim ou Quiriate-Baal; atual Kuriet el Enab
  2. uma cidade no sul de Judá, também denominada Balá e Bila

בַּעַל הָמֹון
(H1174)
Ver ocorrências
Baʻal Hâmôwn (bah'-al haw-mone')

01174 בעל המון Ba al Hamowǹ

procedente de 1167 e 1995; n pr loc

Baal-Hamom = “senhor (possuidor) de abundância”

  1. o lugar da vinha de Salomão

בְּעָלֹות
(H1175)
Ver ocorrências
Bᵉʻâlôwth (beh-aw-loth')

01175 בעלות B e ̂ alowth̀

plural de 1172; n pr loc Bealote = “senhoras”

  1. uma cidade no sul de Judá

בַּעַל זְבוּב
(H1176)
Ver ocorrências
Baʻal Zᵉbûwb (bah'-al zeb-oob')

01176 בעל זבוב Ba al Z ̀ ebuwb̂

procedente de 1168 e 2070, grego 954 βεελζεβουλ; n pr m

Baal-Zebube = “senhor do inseto”

  1. uma divindade dos filisteus adorada em Ecrom

בַּעַל חָצֹור
(H1178)
Ver ocorrências
Baʻal Châtsôwr (bah'-al khaw-tsore')

01178 בעל חצור Ba al Chatsowr̀

procedente de 1167 e uma modificação de 2691; n pr loc Baal-Hazor = “senhor da vila”

  1. uma cidade na fronteira entre Efraim e Benjamim, aparentemente o local de uma fazenda de carneiros de Absalão e o local do assassinato de Amnom

בַּעַל חֶרְמֹון
(H1179)
Ver ocorrências
Baʻal Chermôwn (bah'-al kher-mone')

01179 בעל חרמון Ba al Chermowǹ

procedente de 1167 e 2768; n pr loc

Baal-Hermom = “senhor da destruição”

  1. uma cidade próxima ou sobre o monte Hermom, assim nomeada por ser um centro de adoração a Baal

בַּעֲלִי
(H1180)
Ver ocorrências
Baʻălîy (bah-al-ee')

01180 בעלי Ba aliỳ

procedente de 1167 com pron. suf.; n m Baali = “meu senhor”

  1. uma divindade no reino do norte, variação do nome ’Baal’

בַּעֲלֵי בָּמֹות
(H1181)
Ver ocorrências
Baʻălêy Bâmôwth (bah-al-ay' baw-moth')

01181 בעלי במות Ba aley Bamowth̀

procedente do pl. de 1168 e do pl. de 1116; n m Baale-Bamote = “senhores dos lugares altos”

  1. o povo de Arnom, a leste do Jordão

בְּעֶלְיָדָע
(H1182)
Ver ocorrências
Bᵉʻelyâdâʻ (beh-el-yaw-daw')

01182 בעלידע B e ̂ elyada ̀ ̀

procedente de 1168 e 3045; n pr m Beeliada = “o senhor sabe”

  1. um filho de Davi, nascido em Jerusalém, também chamado de ’Eliada’

בַּעֲלֵי יְהוּדָה
(H1184)
Ver ocorrências
Baʻălêy Yᵉhûwdâh (bah-al-ay' yeh-hoo-daw')

01184 בעלי יהודה Ba aley Y ̀ ehuwdaĥ

procedente do pl. de 1167 e 3063; n pr loc Baale Judá = “os senhores de Judá”

  1. um lugar em Judá chamado assim por causa dos baalins, também conhecida por QuiriateJearim, Quiriate-Baal; atual Kuriet el Enab

בַּעֲלִיס
(H1185)
Ver ocorrências
Baʻălîyç (bah-al-ece')

01185 בעליס Ba alic̀

provavelmente procedente de um derivado de 5965 com prefixo preposicional; n pr m Baalis = “senhor do estandarte: motivo de alegria”

  1. rei dos amonitas na época da destruição de Jerusalém por Nabucodonosor

בַּעַל מְעֹון
(H1186)
Ver ocorrências
Baʻal Mᵉʻôwn (bah-al meh-one')

01186 בעל מעון Ba al M ̀ e ̂ owǹ

procedente de 1168 e 4583; n pr loc Baal-Meom = “senhor da habitação”

  1. uma cidade no teritório de Rúbem, mencionada em conexão com Nebo, e na época de Ezequiel, uma cidade moabita

בַּעַל פְּעֹור
(H1187)
Ver ocorrências
Baʻal Pᵉʻôwr (bah'-al peh-ore')

01187 בעל פעור Ba al P ̀ e ̂ owr̀

procedente de 1168 e 6465; n pr m Baal-Peor = “senhor da lacuna”

  1. a divindade adorada em Peor provavelmente com ritos lascivos

בַּעַל פְּרָצִים
(H1188)
Ver ocorrências
Baʻal Pᵉrâtsîym (bah'-al per-aw-tseem')

01188 בעל פרצים Ba al P ̀ e ̂ ratsiym̀

procedente de 1167 e o pl. de 6556; n pr loc Baal-Perazim = “senhor das quebras”

  1. o lugar de uma vitória de Davi sobre os filisteus, e de uma grande destruição das suas imagens; também chamado ’Monte Perazim’

בַּעַל צְפֹון
(H1189)
Ver ocorrências
Baʻal Tsᵉphôwn (bah'-al tsef-one')

01189 בעל צפון Ba al Ts ̀ ephown̂

procedente de 1168 e 6828; n pr loc Baal-Zefom = “senhor do norte”

  1. um lugar no Egito próximo ao Mar Vermelho onde o faraó e o seu exército foram destruídos durante o êxodo

בַּעַל שָׁלִשָׁה
(H1190)
Ver ocorrências
Baʻal Shâlishâh (bah'-al shaw-lee-shaw')

01190 בעל שלשה Ba al Shalishah̀

procedente de 1168 e 8031; n pr loc Baal-Salisa = “senhor três vezes grande”

  1. um lugar em Efraim próximo a Gilgal

בַּעֲלָת
(H1191)
Ver ocorrências
Baʻălâth (bah-al-awth')

01191 בעלת Ba alath̀

uma modificação de 1172; n pr loc Baalate = “senhora”

  1. uma cidade em Dã

בַּעֲלַת בְּאֵר
(H1192)
Ver ocorrências
Baʻălath Bᵉʼêr (bah-al-ath' beh-ayr')

01192 בעלת באר Ba alath B ̀ e ̂ er̀

procedente de 1172 e 875; n pr loc Baalate-Ber = “senhora do poço”

  1. uma cidade na região sul de Judá, dada a Simeão, que era também denominada ’Ramá do Neguebe’

בַּעַל תָּמָר
(H1193)
Ver ocorrências
Baʻal Tâmâr (bah'-al taw-mawr')

01193 בעל תמר Ba al Tamar̀

procedente de 1167 e 8558; n pr loc Baal-Tamar = “senhor das palmeiras”

  1. um lugar próximo a Gibeá em Benjamim

אֲדֹנָי
(H136)
Ver ocorrências
ʼĂdônây (ad-o-noy')

0136 אדני ’Adonay

uma forma enfática de 113; DITAT - 27b; n m

  1. meu senhor, senhor
    1. referindo-se aos homens
    2. referindo-se a Deus
  2. Senhor - título, usado para substituir Javé como expressão judaica de reverência

אֲדֹנִי־בֶזֶק
(H137)
Ver ocorrências
ʼĂdônîy-Bezeq (ad-o''-nee-beh'-zek)

0137 ני בזקאד ’Adoniy-Bezeq

procedente de 113 e 966; n pr m

Adoni-Bezeque = “meu senhor é Bezeque”

  1. rei da cidade da cidade cananita de Bezeque, morto por israelitas

גְּבִיר
(H1376)
Ver ocorrências
gᵉbîyr (gheb-eer')

01376 גביר g ebiyr̂

procedente de 1396; DITAT - 310d; n m

  1. senhor, governante

אֲדֹנִיָּה
(H138)
Ver ocorrências
ʼĂdônîyâh (ad-o-nee-yaw')

0138 אדניה ’Adoniyah original (forma mais extensa) אדניהו ’Adoniyahuw

procedente de 113 e 3050; n pr m Adonias = “meu senhor é Javé”

  1. quarto filho de Davi e rival de Salomão na disputa pelo trono
  2. Levita enviado por Josafá para ensinar a Lei
  3. um chefe do povo que cooperou com Neemias

אֲדֹנִי־צֶדֶק
(H139)
Ver ocorrências
ʼĂdônîy-Tsedeq (ad-o''-nee-tseh'-dek)

0139 אדני צדק ’Adoniy-Tsedeq

procedente de 113 e 6664; n pr m

Adoni-Zedeque = “meu senhor é justo”

  1. rei cananeu morto por Josué

אֲדֹנִיקָם
(H140)
Ver ocorrências
ʼĂdônîyqâm (ad-o-nee-kawm')

0140 אדניקם ’Adoniyqam

procedente de 113 e 6965; n pr m

Adonicão = “meu senhor levantou-se”

  1. o cabeça de um clã israelita que retornou do exílio

גְּבֶרֶת
(H1404)
Ver ocorrências
gᵉbereth (gheb-eh'-reth)

01404 גברת g eberetĥ

procedente de 1376; DITAT - 310e; n f

  1. senhora, rainha
  2. senhora (de servos)

אֲדֹנִירָם
(H141)
Ver ocorrências
ʼĂdônîyrâm (ad-o-nee-rawm')

0141 אדנירם ’Adoniyram

procedente de 113 e 7311; n pr m

Adonirão = “meu senhor é exaltado”

  1. um dos oficiais de Salomão

אֲדֹרָם
(H151)
Ver ocorrências
ʼĂdôrâm (ad-o-rawm')

0151 אדרם ’Adoram

forma abreviada de 141, Adoniram; n pr m

Adorão = “meu senhor é exaltado”

  1. um oficial de Davi
  2. um oficial de Roboão

דָּֽרְיָוֵשׁ
(H1867)
Ver ocorrências
Dârᵉyâvêsh (daw-reh-yaw-vaysh')

01867 דריוש Dar yavesh̀

de origem persa; n pr m Dario = “senhor”

  1. Dario, o medo, o filho de Assuero, rei dos caldeus, que foi sucessor no reino babilônico depois da morte de Belsazar; provavelmente o mesmo que “Astíages”, o último rei dos medos (538 a.C.)
  2. Dario, o filho de Hystaspes, o fundador da dinastia perso-ariana (521 a.C.)
  3. Dario II ou Dario III
    1. Dario II, Nothus (Ochus), era rei da Pérsia durante o período de Neemias (424/3-405/4 a.C.). Dario II é o mais provável porque ele é mencionado por Neemias e governou durante a época de Neemias
    2. Dario III, Codomano, era rei da Pérsia durante os seus últimos anos na época de

      Alexandre, o Grande, a quem se opunha (336 - 330 a.C.)


דָּֽרְיָוֵשׁ
(H1868)
Ver ocorrências
Dârᵉyâvêsh (daw-reh-yaw-vaysh')

01868 דריוש Dar eyavesĥ (aramaico)

correspondente a 1867; n pr m Dario = “senhor”

  1. Dario, o medo, o filho de Assuero, rei dos caldeus, que foi sucessor no reino babilônico depois da morte de Belsazar; provavelmente o mesmo mesmo que “Astíages”, o último rei dos medos (538 a.C.) (o mesmo que 1867 (1))
  2. Dario, o filho de Histaspes, o fundador da dinastia perso-ariana (521 a.C.)(o mesmo que 1867 (2))
  3. Dario II ou Dario III
    1. Dario II, Nothus (Ochus), era rei da Pérsia durante o período de Neemias (424/3-405/4 a.C.). Dario II é o mais provável porque ele é mencionado por Neemias e governou durante a época de Neemias
    2. Dario III, Codomano, era rei da Pérsia durante os seus últimos anos na época de Alexandre, o Grande, a quem se opunha (336 - 330 a.C.)

אֲבִי גִבְעֹון
(H25)
Ver ocorrências
ʼĂbîy Gibʻôwn (ab-ee' ghib-one')

025 אבי גבעון ’Abiy Gib owǹ

procedente de 1 e 1391; n pr m Abi Gibeão = “pai de Gibeão”

  1. Lugar alto, localização do tabernáculo do Senhor no lugar alto

חֲנַנְיָה
(H2608)
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Chănanyâh (khan-an-yaw')

02608 חנניה Chananyah ou חנניהו Chananyahuw

procedente de 2603 e 3050, grego 367 Ανανιας e 452 Αννας; n pr m

Hananias = “Deus tem favorecido”

  1. o amigo piedoso de Daniel a quem Nabucodonosor colocou o nome de Sadraque; um dos três amigos que, juntamente com Daniel, se recusaram a ficar impuros comendo a comida da mesa do rei que era contra as leis de alimentação que Deus tinha dado aos judeus; também um dos três que foram lançados na fornalha ardente por terem recusado a ajoelhar-se diante de uma imagem de Nabucodonosor e foram salvos pelo anjo do Senhor. Veja também ‘Sadraque’ (7714 ou 7715)
  2. um dos 14 filhos de Hemã e líder do décimo sexto turno
  3. um general no exército do rei Uzias
  4. pai de Zedequias na época de Joiaquim
  5. filho de Azur, um benjamita de Gibeão e um falso profeta no reinado de Zedequias, rei de Judá
  6. avô de Jerias, o capitão da guarda no portão de Benjamim, que prendeu Jeremias com a acusação de estar fugindo para os caldeus
  7. um líder de uma família de Benjamim
  8. filho de Zorobabel de quem Cristo é descendente, também chamado de ’Joanã’ por Lucas
  9. um dos filhos de Bebai que retornou da Babilônia com Esdras
  10. um sacerdote, um dos que preparava os ungüentos sagrados e incenso, que construiu uma porção do muro de Jerusalém nos dias de Neemias
  11. cabeça do turno sacerdotal de Jeremias dos dias de Jeoaquim
  12. governador do palácio de Jerusalém sob Neemias e também, juntamente com Hanani, o irmão do governador, encarregado de guardar os portões de Jerusalém
  13. dois israelitas pós-exílicos

חׇפְנִי
(H2652)
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Chophnîy (khof-nee')

02652 חפני Chophniy

procedente de 2651; n pr m Hofni = “pugilista”

  1. um dos dois filhos de Eli que eram sacerdotes em Siló e destacavam-se por sua brutalidade e cobiça; a sua pecaminosidade causou uma maldição contra a casa de seu pai e foram julgados pelo Senhor quando levaram a arca para batalha; a arca foi perdida, os dois irmãos foram mortos e Eli morreu quando recebeu as notícias

טֹוב אֲדֹנִיָּהוּ
(H2899)
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Ṭôwb ʼĂdônîyâhûw (tobe ado-nee-yah'-hoo)

02899 טוב אדניהו Towb Adoniyahuw

procedente de 2896 e 138; n pr m

Tobe-Adonias = “meu Senhor é bom”

  1. um dos levitas enviados por Josafá através das cidades de Judá para ensinar a lei ao povo

יְהֹואָשׁ
(H3060)
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Yᵉhôwʼâsh (yeh-ho-awsh')

03060 יהואש Y ehow’asĥ

procedente de 3068 e (talvez) 784; n pr m Joás = “dado pelo Senhor”

  1. filho do rei Acazias e o oitavo rei de Judá
  2. filho do rei Jeoacaz e o décimo-segundo rei no reino do norte, Israel

יְהֹוִה
(H3069)
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Yᵉhôvih (yeh-ho-vee')

03069 יהוה Y ehoviĥ

uma variação de 3068 [usado depois de 136, e pronunciado pelos judeus

como 430, para prevenir a repetição do mesmo som, assim como em outros lugares

3068 é pronunciado como 136]; n pr de divindade

  1. Javé - usado basicamente na combinação ‘Senhor Javé’
    1. igual a 3068 mas pontuado com as vogais de 430

יְהֹוָה יִרְאֶה
(H3070)
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Yᵉhôvâh yirʼeh (yeh-ho-vaw' yir-eh')

03070 יהוה ירה Y ehovah yireĥ

procedente de 3068 e 7200; n pr loc

O SENHOR proverá = “Javé proverá”

  1. nome simbólico dado por Abraão ao Monte Moriá, em comemoração à intervenção do anjo de Javé que impediu o sacrifício de Isaque e providenciou um substituto

יְהֹוָה צִדְקֵנוּ
(H3072)
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Yᵉhôvâh tsidqênûw (ye-ho-vaw' tsid-kay'-noo)

03072 יהוה צדקנו Y ehovah tsidqenuŵ

procedente de 3068 e 6664 com sufixo pronominal; n pr m

“SENHOR, justiça nossa”

  1. um nome sagrado simbolicamente aplicado a Jerusalém e ao Messias

יֹואָשׁ
(H3101)
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Yôwʼâsh (yo-awsh')

03101 יואש Yow’ash

ou יאשׂ Yo’ash (2Cr 24:1)

uma forma de 3060; n pr m Joás ou Jeoás = “dado pelo Senhor”

  1. filho do rei Acazias e o oitavo rei de Judá
  2. filho do rei Jeoacaz e o décimo-segundo governante do reino do norte, Israel
  3. pai de Gideão
  4. um filho do rei Acabe
  5. um descendente de Selá, o filho de Judá; ou o filho de Selá ou o filho de Joquim
  6. filho de Semaá, o gibeatita, que recorreu a Davi em Ziclague

מִישָׁאֵל
(H4332)
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Mîyshâʼêl (mee-shaw-ale')

04332 מישאל Miysha’el

procedente de 4310 e 410 com a abrev. insep. interposta [veja 834] ; n pr m Misael = “quem é o que Deus é”

  1. o amigo fiel de Daniel que Nabucodonosor renomeou de Mesaque; um dos três amigos que, juntos com Daniel, recusaram-se a tornar-se impuros comendo da comida da mesa do rei, ação que ia contra as leis de alimentação que Deus tinha dado aos judeus; também um dos três que foram jogados na fornalha acesa por recusarem-se a ajoelhar diante da imagem de Nabucodonosor e foram salvos pelo anjo do Senhor
  2. um filho de Uziel e um primo de Moisés e Arão
  3. um dos que estavam de pé à esquerda de Esdras quando este leu a lei para o povo

מִישָׁאֵל
(H4333)
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Mîyshâʼêl (mee-shaw-ale')

04333 מיואל Miysha’el (aramaico)

correspondente a 4332; n pr m Misael = “quem é o que Deus é”

  1. o amigo fiel de Daniel que Nabucodonosor renomeou de Mesaque; um dos três amigos que, juntos com Daniel, recusaram-se a tornar-se impuros comendo da comida da mesa do rei, ação que ia contra as leis de alimentação que Deus tinha dado aos judeus; também um dos três que foram jogados na fornalha acesa por recusarem-se a ajoelhar diante da imagem de Nabucodonosor e foram salvos pelo anjo do Senhor

מֵישַׁךְ
(H4335)
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Mêyshak (may-shak')

04335 מישך Meyshak

emprestado de 4336; n pr m

Mesaque = “convidado de um rei”

  1. o amigo fiel de Daniel que Nabucodonosor renomeou de Mesaque; um dos três amigos que, juntos com Daniel, recusaram-se a tornar-se impuros comendo da comida da mesa do rei, ação que ia contra as leis de alimentação que Deus tinha dado aos judeus; também um dos três que foram jogados na fornalha acesa por recusarem-se a ajoelhar diante da imagem de Nabucodonosor e foram salvos pelo anjo do Senhor
    1. nome original ’Misael’

מֵישַׁךְ
(H4336)
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Mêyshak (may-shak')

04336 מישך Meyshak (aramaico)

de origem estrangeira e significado duvidoso; n pr m Mesaque = “convidado de um rei”

  1. o amigo fiel de Daniel que Nabucodonosor renomeou de Mesaque; um dos três amigos que, juntos com Daniel, recusaram-se a tornar-se impuros comendo da comida da mesa do rei, ação que ia contra as leis de alimentação que Deus tinha dado aos judeus; também um dos três que foram jogados na fornalha acesa por recusarem-se a ajoelhar diante da imagem de Nabucodonosor e foram salvos pelo anjo do Senhor
    1. nome original ’Misael’

מַכְבַּנַּי
(H4344)
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Makbannay (mak-ban-nah'-ee)

04344 מכבני Makbannay

gentílico de 4343; n pr m

Macbanai = “laço do Senhor”

  1. um gadita e um dos soldados das tropas de elite de Davi que juntou-se a ele em Ziclague

מַעֲשַׂי
(H4640)
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Maʻăsay (mah-as-ah'ee)

04640 מעשי Ma saỳ

procedente de 6213; n pr m Masai = “obra do Senhor”

  1. um sacerdote que retornou do exílio

מָרֵא
(H4756)
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mârêʼ (maw-ray')

04756 מרא mare’ (aramaico)

procedente de uma raiz correspondente a 4754 no sentido de dominar; DITAT - 2839; n m

  1. senhor
    1. referindo-se ao rei
    2. referindo-se a Deus

נָגַשׂ
(H5065)
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nâgas (naw-gas')

05065 נגש nagas

uma raiz primitiva; DITAT - 1296; v

  1. pressionar, conduzir, oprimir, cobrar, exercer pressão
    1. (Qal)
      1. pressionar, conduzir
      2. cobrar
      3. condutor, feitor, governante, opressor, tirano, senhor, exator de tributo (particípio)
    2. (Nifal) ser duramente pressionado

סֶרֶן
(H5633)
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çeren (seh'-ren)

05633 סרן ceren

procedente de uma raiz não utilizada de significando incerto; DITAT - 1546,1547; n m

  1. senhor, governante, tirano
  2. eixo

עֲבֵד נְגֹו
(H5664)
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ʻĂbêd Nᵉgôw (ab-ade' neg-o')

05664 עבד נגו Àbed N egoŵ

o mesmo que 5665; n pr m

Abede-Nego = “servo de Nebo”

  1. o amigo devoto de Daniel a quem Nabucodonosor renomeou de Abede-Nego; um dos três amigos que juntamente com Daniel recusou-se a ficar impuro comendo a comida da mesa do rei que ia contra as leis de alimentação que Deus tinha dado aos judeus; também um dos três que foram lançados na fornalha ardente por recusar-se a ajoelhar-se diante de uma imagem de Nabucodonosor e foram salvos pelo anjo do Senhor
    1. também, ‘Azarias’ (5838 ou 5839)

עֲבֵד נְגֹוא
(H5665)
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ʻĂbêd Nᵉgôwʼ (ab-ade' neg-o')

05665 עבד נגו Àbed N egow’̂ (aramaico)

de origem estrangeira; n pr m Abede-Nego = “servo de Nebo”

  1. o amigo devoto de Daniel a quem Nabucodonosor renomeou de Abede-Nego; um dos três amigos que juntamente com Daniel recusou-se a ficar impuro comendo a comida da mesa do rei que ia contra as leis de alimentação que Deus tinha dado aos judeus; também um dos três que foram lançados na fornalha ardente por recusar-se a ajoelhar-se diante de uma imagem de Nabucodonosor e foram salvos pelo anjo do Senhor
    1. também, ‘Azarias’ (5838 ou 5839)

עֲזַרְיָה
(H5838)
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ʻĂzaryâh (az-ar-yaw')

05838 עזריה Àzaryah ou עזריהו Àzaryahuw

procedente de 5826 e 3050; n pr m Azarias = “Javé ajudou”

  1. filho do rei Amazias, de Judá, e ele próprio rei de Judá por 52 anos; também ‘Uzias’
  2. o amigo piedoso de Daniel a quem Nabucodonosor renomeou com Abede-Nego; um dos três amigos que juntamente com Daniel recusaram-se a ficar impuros comendo o alimento da mesa do rei, o que ia contra as leis de alimentares que Deus tinha dado aos judeus; também um dos três que foram lançados na fornalha ardente por recusarem-se a ajoelhar-se diante de uma imagem de Nabucodonosor e foram salvos pelo anjo do Senhor
    1. também, ‘Abede-Nego’ (5664 ou 5665)
  3. filho de Natã e um oficial de Salomão; talvez um neto de Davi e sobrinho de Salomão
  4. um profeta nos dias do rei Asa, de Judá
  5. filho do rei Josafá, de Judá, e irmão de 5
  6. outro filho do rei Josafá, de Judá, e irmão de 4
  7. um sacerdote, filho de Aimaás, neto de Zadoque e sumo sacerdote no reinado do rei Salomão
  8. o sumo sacerdote no reinado do rei Uzias, de Judá
  9. um sacerdote que selou a aliança com Neemias; provavelmente o mesmo que 18
  10. um levita coatita, pai de Joel no reinado do rei Ezequias, de Judá
  11. um levita merarita, filho de Jealelel no reinado do rei Ezequias, de Judá
  12. um levita coatita, filho de Sofonias e antepassado do profeta Samuel
  13. um levita que ajudou Esdras a instruir o povo na lei
  14. filho de Jeroão e um dos capitães do templo de Judá na época da rainha Atalia; provavelmente o mesmo que o 21
  15. filho de Maaséias que restaurou parte do muro de Jerusalém na época de Neemias
  16. um dos líderes que retornou da Babilônia com Zorobabel
  17. um homem que participou da dedicação do muro de Jerusalém na época de Neemias; provavelmente o mesmo que o 10
  18. filho de Joanã, um dos capitães de Efraim no reinado do rei Acaz, de Judá
  19. um judaíta, filho de Etã dos filhos de Zera
  20. um judaíta, filho de Jeú da família dos jerameelitas e descendente de Jara, o servo egípcio de Sesã; provavelmente um dos capitães da época da rainha Atalia e o mesmo que o 15
  21. um sacerdote, filho de Hilquias
  22. um sacerdote, filho de Joanã
  23. filho do rei Jeorão, de Judá; provavelmente um erro do copista para ‘Acazias’
  24. filho de Meraiote
  25. filho de Hosaías e um dos homens soberbos que confrontou Jeremias

עֲזַרְיָה
(H5839)
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ʻĂzaryâh (az-ar-yaw')

05839 עזריה Àzaryah (aramaico)

correspondente a 5838; n pr m Azarias = “Javé ajudou”

  1. o amigo piedoso de Daniel a quem Nabucodonosor renomeou coomo Abede-Nego; um dos três amigos que juntamente com Daniel recusaram-se a ficar impuros comendo o alimento da mesa do rei, o que ia contra as leis de alimentares que Deus tinha dado aos judeus; também um dos três que foram lançados na fornalha ardente por recusarem-se a ajoelhar-se diante de uma imagem de Nabucodonosor e foram salvos pelo anjo do Senhor
    1. também, ‘Abede-Nego’ (5664 ou 5665)

עֵין הַקֹּורֵא
(H5875)
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ʻÊyn haq-Qôwrêʼ (ane-hak-ko-ray')

05875 עין הקורא Èyn haq-Qowre’

procedente de 5869 e o part. at. de 7121; n pr loc En-Hacoré = “fonte de Alguém que chama”

  1. a fonte que o Senhor fez aparecer em resposta à reclamação de Sansão de estar com sede depois de ter matado 1000 homens com a queixada de um jumento

עָמֹוס
(H5986)
Ver ocorrências
ʻÂmôwç (aw-moce')

05986 עמוס Àmowc

procedente de 6006; n pr m Amós = “carga”

  1. um profeta do Senhor que profetizou no reino do norte; natural de Tecoa, em Judá, próxima a Belém, e um pastor por ofício; autor do livro profético que tem o seu nome

עֲמַסְיָה
(H6007)
Ver ocorrências
ʻĂmaçyâh (am-as-yaw')

06007 עמסיה Àmacyah

procedente de 6006 e 3050; n. pr. m. Amasias = “O SENHOR é força”

  1. filho de Zicri e comandante de 200.000 guerreiros de Judá no reinado do rei Josafá, de Judá

עׇמְרִי
(H6018)
Ver ocorrências
ʻOmrîy (om-ree')

06018 עמרי ̀Omriy

procedente de 6014; n. pr. m.

Onri = “pupilo do SENHOR”

  1. rei do reino do Norte, de Israel, sucessor do rei Elá do qual fora o comandante do exército; governou por 12 anos e foi sucedido por seu infame filho Acabe
  2. um dos filhos de Bequer, o filho de Benjamim
  3. um descendente de Perez, o filho de Judá
  4. filho de Micael e líder da tribo de Issacar nos dias de Davi

עֲנָיָה
(H6043)
Ver ocorrências
ʻĂnâyâh (an-aw-yaw')

06043 עניה Ànayah

procedente de 6030; n. pr. m.

Anaías = “o SENHOR respondeu”

  1. um sacerdote que ajudou a Esdras e subscreveu a aliança com Neemias

עֲנַנְיָה
(H6055)
Ver ocorrências
ʻĂnanyâh (an-an-yaw')

06055 ענניה Ànanyah

procedente de 6049 e 3050;

Ananias = “nuvens do SENHOR” n pr m

  1. ancestral de Azarias que auxiliou na reconstrução dos muros da cidade no tempo de Neemias n pr loc
  2. uma cidade a noroeste de Jerusalém para a qual retornaram alguns dos exilados benjamitas

עַנְתֹתִיָּה
(H6070)
Ver ocorrências
ʻAnthôthîyâh (an-tho-thee-yaw')

06070 ענתתיה Ànthothiyah

procedente da mesma raiz que 6068 e 3050; n pr m

Antotias = “resposta do SENHOR”

  1. um benjamita, um dos filhos de Jeroão

עֲשָׂיָה
(H6222)
Ver ocorrências
ʻĂsâyâh (aw-saw-yaw')

06222 עשיה Àsayah

procedente de 6213 e 3050; n. pr. m. Asaías = “feito pelo SENHOR”

  1. um príncipe da tribo de Simeão no tempo do rei Ezequias, de Judá
  2. um servo do rei Josias, de Judá
  3. um levita merarita, líder de sua família, no tempo de Davi

עֲתָיָה
(H6265)
Ver ocorrências
ʻĂthâyâh (ath-aw-yaw')

06265 עתיה Àthayah

procedente de 5790 e 3050; n. pr. m. Ataías = “o SENHOR tem ajudado”

  1. um descendente de Judá através de Perez; morou em Jerusalém após o retorno do exílio na Babilônia

עַתְלַי
(H6270)
Ver ocorrências
ʻAthlay (ath-lah'ee)

06270 עתלי Àthlay

procedente de um raiz não utilizada significando comprimir; n. pr. m.

Atlai = “aquele a quem o SENHOR aflige”

  1. um dos filhos de Bebai e um dos que despediram suas mulheres estrangeiras na época de

    Esdras


עֲתַלְיָה
(H6271)
Ver ocorrências
ʻĂthalyâh (ath-al-yaw')

06271 עתליה Àthalyah ou עתליהו Àthalyahuw

procedente da mesma raiz que 6270 e 3050; Atalia(s) = “aflita(o) do Senhor” n. pr. m.

  1. filho de Jeroham da tribo de Benjamim
  2. pai de Jesaías dentre os filhos de Elão, um dos líderes de uma família que retornaram com Esdras do exílio n. pr. f.
  3. a filha de Acabe e Jezabel e esposa do rei Jorão, de Judá; assassina de todos os membros da família real de Judá, com excessão de um menino de tenra idade chamado Joás que foi escondido pelo sumo sacerdote Joiada até que, seis anos depois, o próprio Joiada liderou a revolta para conduzir Joás ao trono, depondo e matando Atalia

עׇתְנִי
(H6273)
Ver ocorrências
ʻOthnîy (oth-nee')

06273 עתני ̀Otnniy

procedente de uma raiz não utilizada significando forçar; n. pr. m. Otni = “leão do SENHOR”

  1. um levita, filho de Semaías, o primogênito de Obede-Edom

פְּדָיָה
(H6305)
Ver ocorrências
Pᵉdâyâh (ped-aw-yaw')

06305 פדיה P edayaĥ ou פדיהו P edayahuŵ

procedente de 6299 e 3050; n. pr. m. Pedaías = “o SENHOR resgatou”

  1. pai de Zebida, a esposa do rei Josias e mãe do rei Jeoaquim, ambos de Judá
  2. pai de Zorobabel e irmão de Sealtiel, o qual é geralmente chamado de pai de Zorobabel, provavelmente devido à falta de um herdeiro procedente de Sealtiel que estivesse em linha direta de sucessão

פֹּוטִיפַר
(H6318)
Ver ocorrências
Pôwṭîyphar (po-tee-far')

06318 פוטיפר Powtiyphar

de origem egípcia; n. pr. m. Potifar = “pertencente ao sol”

  1. oficial de Faraó, chefe dos executores, e o senhor a quem José foi vendido como escravo

פִּינְחָס
(H6372)
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Pîynᵉchâç (pee-nekh-aws')

06372 פינחס Piyn echaĉ

aparentemente procedente de 6310 e uma variação de 5175; n. pr. m. Finéias = “boca de bronze”

  1. filho de Eleazar e neto de Arão; com seu zelo pelo Senhor evitou uma praga sobre Israel e obteve do Senhor a promessa de um sacerdócio eterno à sua família
  2. um sacerdote e filho do profeta Eli
  3. o pai de um auxiliar de Esdras

פְּלַטְיָה
(H6410)
Ver ocorrências
Pᵉlaṭyâh (pel-at-yaw')

06410 פלטיה P elatyaĥ ou פלטיהו P elatyahuŵ

procedente de 6403 e 3050; n. pr. m. Pelatias = “O SENHOR livra”

  1. filho de Hananias e neto de Zorobabel
  2. um simeonita nos dias de Ezequias, rei de Judá, que era um dos capitães de 500 homens que derrotaram os amalequitas que escaparam
  3. um dos líderes do povo que selaram a aliança junto com Neemias
  4. filho de Benaías e um dos príncipes do povo contra os quais o SENHOR mandou Ezequiel profetizar condenação

פְּלָיָה
(H6411)
Ver ocorrências
Pᵉlâyâh (pel-aw-yaw')

06411 פליה P elayaĥ ou פלאיה P ela’yaĥ

procedente de 6381 e 3050; n. pr. m.

Pelaías = “O SENHOR faz maravilhas”

  1. filho de Elioenai e um descendente de Davi na linhagem real
  2. um sacerdote que ajudou Esdras a expor a lei ao povo e também assinou a aliança junto com Neemias

פְּלַלְיָה
(H6421)
Ver ocorrências
Pᵉlalyâh (pel-al-yaw')

06421 פלליה P elalyaĥ

procedente de 6419 e 3050; n. pr. m. Pelalias = “O SENHOR julgou”

  1. filho de Anzi e ancestral de Adaías, sacerdote na época de Neemias

פְּקַחְיָה
(H6494)
Ver ocorrências
Pᵉqachyâh (pek-akh-yaw')

06494 פקחיה P eqachyaĥ

procedente de 6491 e 3050; n. pr. m.

Pecaías = “o SENHOR vê”

  1. filho do rei Menaém, do reino do Norte (Israel), subiu ao trono como o 17o rei e governou por 2 anos, até ser assassinado por Peca, um dos capitães de seu exército

פְּתַחְיָה
(H6611)
Ver ocorrências
Pᵉthachyâh (peth-akh-yaw')

06611 פתחיה P ethachyaĥ

procedente de 6605 e 3050; n. pr. m. Petaías = “libertado pelo SENHOR”

  1. um sacerdote incumbido do 19o turno na época de Davi
  2. um levita que retornou do exílio o qual havia se casado com uma mulher estrangeira; provavelmente o mesmo que 3
  3. um levita que auxiliou a conduzir a confissão do povo no tempo de Esdras; provavelmente o mesmo que 2
  4. filho de Mesezabel, descendente Zera, o filho de Judá; representante do rei em todos os assuntos referentes ao povo

צִדְקִיָּה
(H6667)
Ver ocorrências
Tsidqîyâh (tsid-kee-yaw')

06667 צדקיה Tsidqiyah ou צדקיהו Tsidqiyahuw

procedente de 6664 e 3050; n. pr. m. Zedequias = “O SENHOR é justo”

  1. o último rei de Judá, que teve seu nome “Matanias” mudado por Nabucodosor; filho de Josias com a esposa Hamutal; colocado no trono por Nabucodonosor quando levou cativo seu sobrinho, o rei Joaquim
  2. falso profeta na corte do rei Acabe, do reino do Norte (Israel)
  3. filho de Maaséias, um falso profeta na Babilônia
  4. filho de Hananias, um dos príncipes de Judá na época de Jeremias
  5. um sacerdote que selou a aliança juntamente com Neemias
  6. filho do rei Joaquim, de Judá

צְפַנְיָה
(H6846)
Ver ocorrências
Tsᵉphanyâh (tsef-an-yaw')

06846 צפניה Ts ephanyaĥ ou צפניהו Ts ephanyahuŵ

procedente de 6845 e 3050; n. pr. m.

Sofonias = “o SENHOR tem guardado”

  1. o 9º na seqüência dos 12 profetas menores; descendente do rei Ezequias, de Judá, e profeta na época do rei Josias, de Judá
  2. filho de Maaséias e segundo sacerdote no reinado de Zedequais, rei de Judá; sucedeu o sacerdote Joiada e um oficial do templo; morto em Ribla logo depois da queda de Jerusalém
  3. pai de Josias e de Hem na época do profeta Zacarias
  4. um levita

קֹולָיָה
(H6964)
Ver ocorrências
Qôwlâyâh (ko-law-yaw')

06964 קוליה Qowlayah

procedente de 6963 e 3050; n. pr. m. Colaías = “voz do SENHOR”

  1. pai do falso profeta Acabe
  2. um benjamita cujos descendentes residiam em Jerusalém depois do retorno do cativeiro
  3. um levita na época de Esdras

קוּשָׁיָהוּ
(H6984)
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qûwshâyâhûw (koo-shaw-yaw'-hoo)

06984 קושיהו quwshayahuw

procedente do part. passivo de 6983 e 3050; n. pr. m. Cusaías = “arco do SENHOR”

  1. pai de Etã, o merarita
    1. o mesmo que “Quisi”

קִישִׁי
(H7029)
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Qîyshîy (kee-shee')

07029 קישי Qiyshiy

procedente de 6983; n. pr. m. Quisi = “arco do SENHOR”

  1. um levita merarita, pai ou ancestral de Etã, cantor no tempo de Davi

קֵלָיָה
(H7041)
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Qêlâyâh (kay-law-yaw')

07041 קליה Qelayah

procedente de 7034; n. pr. m.

Quelaías = “o SENHOR tem desonrado”

  1. um levita que tinha uma esposa estrangeira na época de Esdras
    1. também “Quelita”

רְאָיָה
(H7211)
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Rᵉʼâyâh (reh-aw-yaw')

07211 ראיה R e’ayaĥ

procedente de 7200 e 3050; n. pr. m. Reaías = “O SENHOR tem visto”

  1. um descendente de Sobal, o filho de Judá
  2. um rubenita, filho de Mica e pai de Baal
  3. um progenitor de uma família de servos do templo que retornou do exílio com Zorobabel

רַבְרְבָן
(H7261)
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rabrᵉbân (rab-reb-awn')

07261 רברבן rabr eban̂ (aramaico)

procedente de 7260; DITAT - 2984c; n. m.

  1. senhor, nobre

רְחַבְיָה
(H7345)
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Rᵉchabyâh (rekh-ab-yaw')

07345 רחביה R echabyaĥ ou רחביהו R echabyahuŵ

procedente de 7337 e 3050; n. pr. m. Reabias = “O SENHOR aumentou”

  1. o único filho de Eliézer e neto de Moisés

רִיבַי
(H7380)
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Rîybay (ree-bah'-ee)

07380 ריבי Riybay

procedente de 7378; n. pr. m.

Ribai = “o que pleiteia com o SENHOR”

  1. pai de Itai, o benjamita de Gibeá

רַמְיָה
(H7422)
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Ramyâh (ram-yaw')

07422 רמיה Ramyah

procedente de 7311 e 3050; n. pr. m.

Ramias = “o SENHOR tem desprendido”

  1. um homem que tinha uma esposa estrangeira na época de Esdras

רְמַלְיָהוּ
(H7425)
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Rᵉmalyâhûw (rem-al-yaw'-hoo)

07425 רמליהו R emalyahuŵ

procedente de uma raiz não utilizada e de 3050 (talvez com o sentido de enfeitar); n. pr. m.

Remalias = “protegido pelo SENHOR”

  1. pai do rei Peca, do reino do Norte (Israel)

רָעָב
(H7458)
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râʻâb (raw-awb')

07458 רעב ra ab̀

procedente de 7456; DITAT - 2183a; n. m.

  1. fome
    1. fome (na terra, da nação)
      1. referindo-se à palavra do SENHOR (fig.)
    2. fome (de indivíduos)

רְעֵלָיָה
(H7480)
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Rᵉʻêlâyâh (reh-ay-law-yaw')

07480 רעליה R e ̂ elayah̀

procedente de 7477 e 3050; n. pr. m.

Reelaías = “caregador do SENHOR”

  1. um homem que retornou do exílio com Zorobabel
    1. também “Raamias”

רַעַמְיָה
(H7485)
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Raʻamyâh (rah-am-yaw')

07485 רעמיה Ra amyah ̀ ̀

procedente de 7481 e 3050; n. pr. m. Raamias = “trovão do SENHOR”

  1. um homem que retornou do exílio com Zorobabel
    1. também “Reelaías”

רְפָיָה
(H7509)
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Rᵉphâyâh (ref-aw-yaw')

07509 רפיה R ephayaĥ

procedente de 7495 e 3050, grego 4488 Ρεσα; n. pr. m. Refaías = “curado pelo SENHOR”

  1. descendente de Zorobabel e de Davi
  2. um líder simeonita no reinado de Ezequias
  3. filho de Tola e neto de Issacar
  4. filho de Bineá e descendente de Saul
  5. filho de Hur e um administrador de Jerusalém na época de Neemias

שָׁאַג
(H7580)
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shâʼag (shaw-ag')

07580 שאג sha’ag

uma raiz primitiva; DITAT - 2300; v.

  1. (Qal) rugir
    1. referindo-se ao leão, conquistador, SENHOR, grito de angústia

שְׁבוּעָה
(H7621)
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shᵉbûwʻâh (sheb-oo-aw')

07621 שבועה sh ebuw ̂ ah̀

part. pass. de 7650; DITAT - 2319a; n. f.

  1. juramento, maldição
    1. juramento
      1. em declaração de inocência
      2. maldição
    2. juramento (do SENHOR)

שְׁבַנְיָה
(H7645)
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Shᵉbanyâh (sheb-an-yaw')

07645 שבניה Sh ebanyaĥ ou שׂבניהו Sh ebanyahuŵ

procedente da mesma raiz que 7644 and 3050; n. pr. m. Sebanias = “aumentado pelo SENHOR”

  1. um levita que assinou a aliança junto com Neemias
  2. um sacerdote que assinou a aliança junto com Neemias
  3. um 2o. levita que assinou a aliança junto com Neemias
  4. um sacerdote designado por Davi para tocar a trombeta diante da arca de Deus

שָׁבַע
(H7650)
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shâbaʻ (shaw-bah')

07650 שבע

uma raiz primitiva; DITAT - 2319; v.

  1. jurar, conjurar
    1. (Qal) jurado (particípio)
    2. (Nifal)
      1. jurar, fazer um juramento
      2. jurar (referindo-se ao SENHOR, que jura por Si mesmo)
      3. amaldiçoar
    3. (Hifil)
      1. fazer jurar
      2. conjurar

שַׁדְרַךְ
(H7714)
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Shadrak (shad-rak')

07714 שדרך Shadrak

provavelmente de origem estrangeira; n. pr. m.

Sadraque = “real” ou “o grande escriba”

  1. o amigo piedoso de Daniel a quem Nabucodonozor deu o nome de Sadraque; um dos três amigos que, juntamente com Daniel, recusaram a se tornar impuros comendo alimentos da mesa do rei que contrariavam as leis de dieta alimentar que Deus havia dado aos judeus; também um dos três que foram lançados na fornalha ardente por se recusarem a curvar-se diante de uma imagem esculpida de Nabucodonozor e foram salvos pelo anjo do Senhor
    1. também, “Hananias” (2608)

שַׁדְרַךְ
(H7715)
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Shadrak (shad-rak')

07715 שדרך Shadrak (aramaico)

o mesmo que 7714; n. pr. m.

Sadraque = “real” ou “o grande escriba”

  1. o amigo piedoso de Daniel a quem Nabucodonozor deu o nome de Sadraque; um dos três amigos que, juntamente com Daniel, recusaram a se tornar impuros comendo alimentos da mesa do rei que contrariavam as leis de dietea alimentar que Deus havia dado aos judeus; também um dos três que foram lançados na fornalha ardente por se recusarem a curvar-se diante de uma imagem esculpida de Nabucodonozor e foram salvos pelo anjo do Senhor
    1. também, “Hananias” (2608)

שְׁוָא
(H7724)
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Shᵉvâʼ (shev-aw')

07724 שוא Sh eva’̂

procedente da mesma raiz que 7723; n. pr. m. Seva = “o SENHOR contende”

  1. judaíta, filho de Calebe com a sua concubina Maaca e neto de Hezrom

שַׁחַל
(H7826)
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shachal (shakh'-al)

07826 שחל shachal

procedente de uma raiz não utilizada provavelmente significando rugir; DITAT - 2363a; n. m.

  1. leão
    1. referindo-se ao SENHOR, homens ímpios (fig.)

שְׁחַרְיָה
(H7841)
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Shᵉcharyâh (shekh-ar-yaw')

07841 שחריה Sh echaryaĥ

procedente de 7836 e 3050; n. pr. m. Searias = “alvorada do SENHOR”

  1. um benjamita, filho de Jeorão

שְׁיָא
(H7864)
Ver ocorrências
Shᵉyâʼ (sheh-yaw')

07864 שיא Sh eya’̂

em lugar de 7724; n. pr. m.

Seva = “o SENHOR contende”

  1. o escriba de Davi
    1. também “Seraías”, “Sisa” e “Sausa”

שִׁישָׁא
(H7894)
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Shîyshâʼ (shee-shaw')

07894 שישא Shiysah’

procedente da mesma raiz que 7893; n. pr. m. Sisa = “O SENHOR contende”

  1. pai de Eliorefe e Aías, os secretários reais no reinado de Salomão
    1. aparentemente o mesmo “Sausa” que teve idêntico cargo sob Davi

שְׁכַנְיָה
(H7935)
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Shᵉkanyâh (shek-an-yaw')

07935 שכניה Sh ekanyaĥ ou (prolação) שׂכניהו Sh ekanyahuŵ

procedente de 7931 e 3050; n. pr. m.

Secanias = “o que habita com o SENHOR”

  1. um descendente de Zorobabel cujos descendentes retornaram do exílio com Esdras
  2. filho de Jehiel dos filhos de Elam e um dos que tinham esposa estrangeira na época de Esdras
  3. pai de Semaías que restaurou parte do muro de Jerusalém na época de Neemias
  4. filho de Ara, sogro de Tobias que se opôs a Neemias
  5. um sacerdote que retornou do exílio com Zorobabel
  6. um sacerdote na época de Ezequias, rei de Judá

שָׁלַט
(H7980)
Ver ocorrências
shâlaṭ (shaw-lat')

07980 שלט shalat

uma raiz primitiva; DITAT - 2396; v

  1. dominar, exercer poder sobre, ter controle, ser senhor, mandar
    1. (Qal) dominar, mandar, tornar-se senhor
    2. (Hifil)
      1. conceder poder de
      2. ter domínio de

שִׁלְטֹון
(H7983)
Ver ocorrências
shilṭôwn (shil-tone')

07983 שלטון shiltown

procedente de 7980; DITAT - 2396b; n m

  1. senhorio

שַׁלִּיט
(H7989)
Ver ocorrências
shallîyṭ (shal-leet')

07989 שליט shalliyt

procedente de 7980; DITAT - 2396a; adj

  1. soberano, dominador, senhor
    1. que tem domínio
      1. governante (substantivo)
    2. dominador, tirano

שְׁמַעְיָה
(H8098)
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Shᵉmaʻyâh (shem-aw-yaw')

08098 שמעיה Sh ema ̂ yah or̀ שׂמעיהו Sh ema ̂ yahuẁ

procedente de 8085 e 3050; n. pr. m. Semaías = “ouvido pelo SENHOR”

  1. um profeta do Senhor no governo de Roboão, rei de Judá
  2. o neelamita, um falso profeta na época do profeta Jeremias
  3. pai de Delaías, um dos príncipes de Judá na época do profeta Jeremias
  4. um morador de Quiriate-Jearim e pai de Urias, um profeta do Senhor na época do profeta Jeremias
  5. um judaíta, filho de Secanias, pai de Hatus, e descendente de Zorobabel
  6. um simeonita, pai de Sinri
  7. um rubenita, filho de Joel and pai de Gogue
  8. um levita morarita, filho de Hassube na época de Neemias
  9. um levita, filho de Galal e pai de Obadias
  10. um levita e líder da família dos filhos de Elizafã que foram encarregados de trazer a arca para Jerusalém na época de Davi
  11. um levita e escriba, filho de Natanael na época de Davi
  12. um levita, 1o filho de Obede-Edom na época de Davi
  13. um levita, descendente of Jedutum, o cantor na época do rei Ezequias, de Judá
  14. um levita, um dos mensageiros de Esdras a Ido
  15. um levita da época de Josafá, rei de Judá
  16. um levita, um dentre vários encarregados da distribuição das ofertas voluntárias trazidas a Deus para os seus irmãos levitas na época do rei Ezequias, de Judá
  17. um levita na época do rei Josias, de Judá
  18. líder de uma família de exilados que retornaram com Esdras
  19. um sacerdote, dos filhos de Harim, no tempo de Esdras, que tinha uma esposa estrangeira
  20. um israelita dos filhos de Harim, na época de Esdras, que tinha uma esposa estrangeira
  21. filho de Delaías, neto de Meetabel, e um falso profeta contratado por Tobias e Sambalate para dar orientação falsa a Neemias
  22. um sacerdote que selou a aliança juntamente com Neemias e participou da dedicação do muro
  23. um sacerdote que retornou do exílio com Zorobabel
  24. um líder do povo presente na dedicação dos muros de Jerusalém na época de Neemias
  25. avô do sacerdote Zacarias que participou da dedicação do muro na época de Neemias
  26. outro dos sacerdotes que, na companhia de 25 sacerdotes, tomou parte na dedicação do muro na tempo de Neemias

שְׁמַרְיָה
(H8114)
Ver ocorrências
Shᵉmaryâh (shem-ar-yaw')

08114 שמריה Sh emaryaĥ ou שׂמריהו Sh emaryahuŵ

procedente de 8104 e 3050; n. pr. m.

Semarias = “guardado pelo SENHOR”

  1. um benjamita, um dos guerreiros de elite de Davi que se uniram a ele em Ziclague
  2. um filho do rei Roboão, de Judá
  3. um israelita dos filhos de Harim que tinha uma esposa estrangeira na época de Esdras
  4. um israelita dos filhos de Bani que tinha uma esposa estrangeira na época de Esdras

שְׁעַרְיָה
(H8187)
Ver ocorrências
Shᵉʻaryâh (sheh-ar-yaw')

08187 שעריה Sh e ̂ aryah̀

procedente de 8176 e 3050; n. pr. m.

Searias = “estimado pelo SENHOR”

  1. um benjamita da família de Saul, um dos 6 filhos de Azel

שִׁפְחָה
(H8198)
Ver ocorrências
shiphchâh (shif-khaw')

08198 שפחה shiphchah

procedente de uma raiz não utilizada significando espalhar (como uma família; veja 4940); DITAT - 2442a; n. f.

  1. serva, criada, escrava
    1. serva, criada (pertencente a uma senhora)
    2. referindo-se ao discurso, ao que fala, humildade (fig.)

שְׁפַטְיָה
(H8203)
Ver ocorrências
Shᵉphaṭyâh (shef-at-yaw')

08203 שפטיה Sh ephatyaĥ ou שׂפטיהו Sh ephatyahuŵ

procedente de 8199 e 3050; n. pr. m. Sefatias = “o SENHOR julgou”

  1. a filho de Davi com Abital; 5o filho de Davi
  2. líder de uma família de exilados que retornaram da Babilônia com Zorobabel
  3. outro líder de uma família de exilados que retornaram d a Babilônia com Zorobabel
  4. um judaíta, filho de Maalalel e pai de Amarias
  5. um príncipe de Judá, filho de Matã e um dos conselheiros que aconselharam o rei Zedequias, de Judá, a que matasse o profeta Jeremias
  6. o harufita, um dos guerreiros de elite de Davi que se uniram a ele em Ziclague
  7. filho de Maaca e príncipe da tribo de Simeão na época de Davi
  8. filho do rei Josafá de Judá e irmão de seu sucessor Jeorão

שֵׁרֵבְיָה
(H8274)
Ver ocorrências
Shêrêbᵉyâh (shay-rayb-yaw')

08274 שרביה Sherebyah

procedente de 8273 e 3050; n. pr. m.

Serebias = “o SENHOR tem chamuscado”

  1. um levita que auxiliou a Esdras na leitura da lei e que selou a aliança com Neemias

שְׂרָיָה
(H8304)
Ver ocorrências
Sᵉrâyâh (ser-aw-yaw')

08304 שריה S erayaĥ ou שׁריהו S erayahuŵ

procedente de 8280 e 3050;

Seraías = “o SENHOR é governante” n. pr. m.

  1. o escriba ou secretário de Davi
  2. filho de Azarias, pai de Jeozadaque, que era o principal sacerdote no reino de Zedequias, rei de Judá, e por ocasião da captura de Jerusalém
  3. filho de Tanumete, o netofatita, e um dos homens que foram a Gedalias, o governador de Judá nomeado por Nabucodonozor, que jurou servir ao rei da Babilônia
  4. um judaíta, filho de Quenaz, irmaão de Otniel, e pai de Joabe
  5. um simeonita, pai de Josibiah e avô de Jeú
  6. um povo da província que retornou de exílio com Zorobabel
    1. talvez o mesmo que 10
  7. filho de Azarias e pai de Esdras, o sacerdote e escriba
  8. um sacerdote que subscreveu a aliança juntamente com Neemias
  9. um sacerdote, filho de Hilquias na época de Neemias
  10. um sacerdote ou levita que retornou do exílio com Zorobabel
    1. provavelmente um sacerdote e líder de uma família de sacerdotes depois do exílio. Talvez o mesmo que 6
  11. filho de Meraias e mensageiro enviado pelo profeta Jeremias à Babilônia com um livro de seus escritos
  12. filho de Azriel e um dos 3 homens mandados pelo rei Jeoiaquim, de Judá, prender a Jeremias e Baruque

אָתָה
(H858)
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ʼâthâh (aw-thaw')

0858 אתה ’athah (aramaico) ou אתא ’atha’ (aramaico)

correspondente a 857; DITAT - 2618; v

  1. vir, chegar
    1. (Peal) vir
    2. (Afel) trazer
    3. (Hofal) ser trazido
  2. usado no NT na frase “maranata” - “Vem Senhor”