Enciclopédia de I Tessalonicenses 5:16-16

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

1ts 5: 16

Versão Versículo
ARA Regozijai-vos sempre.
ARC Regozijai-vos sempre.
TB Alegrai-vos sempre.
BGB πάντοτε χαίρετε,
BKJ Regozijai-vos sempre.
LTT Regozijai-vos sempre;
BJ2 Ficai sempre alegres,
VULG Semper gaudete.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Tessalonicenses 5:16

Mateus 5:12 Exultai e alegrai-vos, porque é grande o vosso galardão nos céus; porque assim perseguiram os profetas que foram antes de vós.
Lucas 10:20 Mas não vos alegreis porque se vos sujeitem os espíritos; alegrai-vos, antes, por estar o vosso nome escrito nos céus.
Romanos 12:12 alegrai-vos na esperança, sede pacientes na tribulação, perseverai na oração;
II Coríntios 6:10 como contristados, mas sempre alegres; como pobres, mas enriquecendo a muitos; como nada tendo e possuindo tudo.
Filipenses 4:4 Regozijai-vos, sempre, no Senhor; outra vez digo: regozijai-vos.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita


Emmanuel

1ts 5:16
Fonte Viva

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 102
Página: 235
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

“Regozijai-vos sempre.” — PAULO (1ts 5:16)


O texto evangélico não nos exorta ao júbilo somente nos dias em que nos sintamos pessoalmente felizes. Assevera com simplicidade — “regozijai-vos sempre.”

Nada existe no mundo que não possa transformar-se em respeitável motivo de trabalho, alegria e santificação. E a própria Natureza, cada dia, exibe expressivos ensinamentos nesse particular.

Depois da tempestade que arranca raízes, mutila árvores, destrói ninhos e enlameia estradas, a sementeira reaparece, o tronco deita vergônteas novas, as aves refazem os lares suspensos e o caminho se coroa de sol.

Somente o homem, herói da inteligência, guarda consigo a carantonha do pessimismo, por tempo indeterminado, qual se fora gênio irado e desiludido, interessado em destruir o que lhe não pertence.

Ausência continuada de esperanças e de alegria na alma significa evolução deficitária.

Por toda parte, há convites à edificação e ao aprimoramento, desafiando-nos à ação no engrandecimento comum.

Ninguém é tão infeliz que não possa produzir alguns pensamentos de bondade, nem tão pobre que não possa distribuir alguns sorrisos e boas palavras com os seus companheiros na luta cotidiana.

Tristeza de todo instante é ferrugem nas engrenagens da alma.

Lamentação contumaz é ociosidade ou resistência destrutiva.

É necessário acordar o coração e atender dignamente à parte que nos compete no drama evolutivo da vida, sem ódio, sem queixa, sem desânimo.

A experiência é o que é. Nossos companheiros são o que são.

Cada qual de nós recebe o quinhão de luta imprescindível ao aprendizado que devemos realizar.

Ninguém está deserdado de oportunidades, em favor da sua melhoria.

A grande questão é obedecer a Deus, amando-o, e servir ao próximo de boa vontade.

Quem solucionou semelhante problema, dentro de si mesmo, sabe que todas as criaturas e situações da senda são mensagens vivas em que podemos recolher as bênçãos do amor e da sabedoria, se aceitamos a lição que o Senhor nos oferece. Nesse sentido, pois, não nos esqueçamos de que Paulo, o intimorato batalhador do Evangelho, sob tormentas de preocupações, encontrou recurso em si mesmo para dizer aos irmãos de luta: — “Regozijai-vos sempre.”



1ts 5:16
Palavras de Vida Eterna

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 50
Página: 117
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

“Regozijai-vos sempre.” — PAULO (1ts 5:16)


Lembra-te das mercês que o Senhor te concede pelos braços do tempo e espalha gratidão e alegria onde estiveres…

Repara as forças da Natureza, a emergirem, serenas, de todos os cataclismos.

Corre a fonte cantando pelo crivo do charco…

Sussurra a brisa melodias de confiança após a ventania destruidora…

A árvore multiplica flores e frutos, além da poda…

Multidões de estrelas rutilam sobre as trevas da noite…

E cada manhã, ainda mesmo que os homens se tenham valido da sombra para enxovalhar a terra com o sangue do crime, volve o Sol, em luminoso silêncio, acalentando homens e vermes, montes e furnas.

Ainda mesmo que o mal te golpeie transitoriamente o coração, recorda os bens que te compõem a riqueza da saúde e da esperança, do trabalho e do amor, e rejubila-te, buscando a frente…

Tédio é deserção.

Pessimismo é veneno.

Encara os obstáculos de ânimo firme e estampa o otimismo em tua alma para que não fujas aos teus próprios compromissos perante a vida.

Serenidade em nós é segurança nos outros.

O sorriso de paz é arco-íris no céu de teu semblante.

“Regozijai-vos sempre” — diz-nos o apóstolo Paulo.

E acrescentamos:

— Rejubilemo-nos em tudo com a Vontade de Deus, porque a Vontade de Deus significa Bondade Eterna.




(Reformador, fevereiro 1959, página 26)


1ts 5:16
Evangelho por Emmanuel, O – Comentários às Cartas de Paulo

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 338
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

“Regozijai-vos sempre.” — PAULO (1ts 5:16)


O texto evangélico não nos exorta ao júbilo somente nos dias em que nos sintamos pessoalmente felizes. Assevera com simplicidade — “regozijai-vos sempre.”

Nada existe no mundo que não possa transformar-se em respeitável motivo de trabalho, alegria e santificação. E a própria Natureza, cada dia, exibe expressivos ensinamentos nesse particular.

Depois da tempestade que arranca raízes, mutila árvores, destrói ninhos e enlameia estradas, a sementeira reaparece, o tronco deita vergônteas novas, as aves refazem os lares suspensos e o caminho se coroa de sol.

Somente o homem, herói da inteligência, guarda consigo a carantonha do pessimismo, por tempo indeterminado, qual se fora gênio irado e desiludido, interessado em destruir o que lhe não pertence.

Ausência continuada de esperanças e de alegria na alma significa evolução deficitária.

Por toda parte, há convites à edificação e ao aprimoramento, desafiando-nos à ação no engrandecimento comum.

Ninguém é tão infeliz que não possa produzir alguns pensamentos de bondade, nem tão pobre que não possa distribuir alguns sorrisos e boas palavras com os seus companheiros na luta cotidiana.

Tristeza de todo instante é ferrugem nas engrenagens da alma.

Lamentação contumaz é ociosidade ou resistência destrutiva.

É necessário acordar o coração e atender dignamente à parte que nos compete no drama evolutivo da vida, sem ódio, sem queixa, sem desânimo.

A experiência é o que é. Nossos companheiros são o que são.

Cada qual de nós recebe o quinhão de luta imprescindível ao aprendizado que devemos realizar.

Ninguém está deserdado de oportunidades, em favor da sua melhoria.

A grande questão é obedecer a Deus, amando-o, e servir ao próximo de boa vontade.

Quem solucionou semelhante problema, dentro de si mesmo, sabe que todas as criaturas e situações da senda são mensagens vivas em que podemos recolher as bênçãos do amor e da sabedoria, se aceitamos a lição que o Senhor nos oferece. Nesse sentido, pois, não nos esqueçamos de que Paulo, o intimorato batalhador do Evangelho, sob tormentas de preocupações, encontrou recurso em si mesmo para dizer aos irmãos de luta: — “Regozijai-vos sempre.”



1ts 5:16
Ave, Cristo!

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 7
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

Depois de alguns dias de meditação, na dependência da igreja, Taciano entendeu-se com o velho Ênio, que lhe anotou as ponderações, atencioso.

Embora cego, não se conformava em pesar ao orçamento da instituição. Não sabia como agradecer o devotamento de Pudens, que se fizera credor do seu melhor carinho. Se pudesse, ali permaneceria ao lado dele, a servi-lo com dedicação e respeito, até ao fim dos dias que lhe restassem na Terra. Entretanto, não se achava só. Precisava cuidar do futuro de Quinto Celso e, em razão disso, não lhe cabia demorar-se.

Contudo, acentuava triste, não desejava tornar à casinha do bosque. As reminiscências da filha atassalhavam-lhe o coração. A ausência de Blandina trouxera-lhe um vácuo irremediável.


Confiaria, desse modo, a Ênio os valiosos arquivos de Basílio e venderia a residência, os carros e os cavalos. Com o produto da transação, pagaria as dívidas em que se empenhara, transferindo-se com o filho para Roma.

Tinha por lá a filha mais velha. Lucila nunca se afinara integralmente com ele, mas isto não a levaria a trair a voz do sangue. Era rica e decerto se compadeceria da situação a que fora arrojado. Indubitavelmente não lhe negaria proteção, quando lhe visse a penúria.

Pretendia, assim, colocar-se sob o patrocínio dela, em companhia do filho adotivo, cuja idade reclamava atenção.

Em Roma, com as relações de que ainda julgava dispor, situaria o rapaz em condições honrosas para aguardar dignamente o futuro…


Pudens escutou-lhe os planos e não se opôs à realização deles.

Reiterou-lhe, porém, a sua amizade e simpatia, ofertando-lhe os préstimos. Porque a aventura de tão longa viagem para recomeçar a vida? A igreja poderia incumbir-se, discretamente, da educação de Celso, e ele mesmo, Taciano, não estaria sem trabalho. Havia doentes a consolar, imensidade de serviços a fazer…

O viúvo de Helena, contudo, não renunciara, de todo, ao orgulho de classe. Alcançara alguma tolerância, mas achava-se ainda longe do verdadeiro desprendimento de si mesmo. Não exporia Celso ao flagelo das perseguições periódicas. Amava-o bastante para arrojá-lo, sem defesa, à desconsideração social. Senti-lo-ia mais seguro na grande metrópole.

Possuía em Roma não apenas a filha, que, certamente, lhes garantiria a subsistência, mas também poderosos amigos, com marcada influência na Corte.

Contaria com os elos do passado para encaminhar o filho adotivo na vida pública.


Quinto Celso era senhor de primorosa inteligência. Ligara-se a ele pelos mais íntimos laços do carinho e da confiança. Estimava-o com excessos de zelo, de ternura… Desde o instante em que o recebera das mãos de Lívia, de partida para as regiões da morte, nele descobrira uma joia valiosa para o escrínio vivo de sua alma. Habitualmente, refletia no mistério da comunhão sublime e perfeita em que se entrelaçavam. Tinha a ideia de haver reencontrado um amor celeste que o tempo não conseguira apagar. Ouvindo-o, embevecido, julgava, muitas vezes, que recuperara a companhia paternal. Aquela sensatez na apreciação da vida, aquela cultura polimórfica e aquelas facilidades de expressão, características da conversação do filho adotivo, recordavam-lhe os inesquecíveis entendimentos com Quinto Varro nos jardins da residência do padrasto. A graça e a lógica, a compreensão e a sabedoria inata eram as mesmas. Inexplicavelmente, passara a raciocinar pela cabeça do jovem, nos grandes momentos de luta. Buscava nele, instintivamente, a palavra final nos assuntos graves e a orientação adequada no caminho espinhoso. Amava-o com todos os recursos afetivos de sua alma obstinada e bravia, mas leal e sincera. Somente por ele queria agora viver e porfiar nas lides amargas do mundo.

Como relegá-lo, pois, a incerto destino em Lião? Ênio verificou que não lhe competia argumentar. O Cristianismo ainda era considerado fora da lei. As represálias de ordem política caíam invariavelmente de surpresa sobre o ânimo dos adeptos. Não seria lícito, pois, forçar uma solução tendente a favorecer-lhe os pontos de vista.


Celso, convidado a opinar, asseverou que somente lhe interessava o contentamento paterno. Seguiria Taciano com a fidelidade de sempre.

O infortunado patrício, desse modo, passou do plano à ação.

Vendeu a casa, as bigas e os animais que lhe pertenciam ao novo senhor da antiga Vila Vetúrio, entretanto, o dinheiro recebido de Álcio mal chegou para o pagamento dos débitos contraídos. Restava-lhe apenas o suficiente para a viagem.

Ainda assim, não se lhe modificou o projeto.

Lião  asfixiava-o.

A saudade de Blandina e a cegueira inesperada constringiam-lhe o coração. Desejava retirar-se dali, expandir-se, desalojar o próprio pensamento e tudo esquecer.


Pudens, no entanto, generoso e precavido, entendeu-se com Celso e deu-lhe uma carta para um amigo humilde, mas sincero, que morava na via de Óstia.  O pai adotivo levava reduzidas possibilidades. Talvez precisassem do concurso de alguém, antes do primeiro contato com a viúva de Galba. Assim, na hipótese de qualquer dificuldade, poderiam recorrer a Érato Marcelino, velho cristão abandonado pela família, que se refugiara na fé, vivendo entre a renúncia e a caridade.

O rapaz recolheu as instruções prazerosamente. Desse modo, não estaria sozinho para superar os obstáculos. Para não melindrar o pai, guardou a missiva, cuidadoso, e as despedidas se fizeram comoventes.

Zarpando de Massília,  ligeira galera deixou-os em Óstia, que ainda ostentava os belos monumentos do porto de Trajano.

O cego, apoiando-se no moço, respirava os ares da pátria com manifesta alegria.


Os recursos escasseavam. Contudo, ouvindo as entusiásticas referências de Celso quanto à formosa baía hexagonal que o mencionado imperador mandara construir, recomendou ao filho adotivo procurasse a moradia de Fúlvio Espêndio, um companheiro da mocidade que, segundo informações recebidas na Gália,  ali se recolhera em soberba chácara.

Espêndio naturalmente os receberia de bom grado.

Recordava-lhe a figura imponente nos jogos e a alegria espontânea com que se entregava às libações, depois dos concursos bem ganhos.

O reencontro ser-lhe-ia valioso.

Decerto, o amigo dar-lhe-ia pousada condigna e providenciaria adequada condução que os levasse confortavelmente a Lucila…


Enquanto meditava, conversando consigo mesmo, Celso, norteado pelos esclarecimentos de vários transeuntes, bateu à entrada de graciosa vila, encravada no centro de tranquilo pomar.

Um escravo bem posto veio atender.

Esperançado, Taciano tomou a palavra e perguntou pelo amo, enunciando a sua posição de companheiro do pretérito que não o abraçava havia longos anos.

Dai a momentos, um patrício de rosto menos simpático, tipo acabado da decadência, apareceu, coxeante e desleixado.

Mirou os visitantes, detidamente, e, depois de estampar fria expressão de desprezo que gelou Quinto Celso, indagou, irritadiço:

— Que desejam?

— Oh! é a mesma voz!… — gritou o filho de Varro, estendendo instintivamente os braços. — Fúlvio, meu amigo, reconheces-me? Sou Taciano, o velho aliado das competições…


O romano recuou aborrecido e bradou:

— Que insolência! Por Júpiter, nunca te vi!… não comungo com a peste…

Iludido pela própria confiança, o recém-chegado, retomando o apoio nos ombros do filho, explicou-se um tanto desapontado:

— Não te recordas de nossos exercícios em casa de Vetúrio, meu padrasto e meu sogro? Tenho ainda a impressão de ver-te manejando o gládio reluzente ou então comandando a biga ligeira, que voava ao galope de teus belos cavalos brancos…

— Não passas de reles impostor! — tornou Espêndio encolerizado. — Taciano é um homem da minha condição. Vive honradamente nas Gálias.  É um patrício. Jamais me apareceria em tua execrável miséria. Gaulês imbecil! Com certeza, abusaste do meu antigo companheiro para extorquir-lhe informações com que invadir-me a residência e assaltar-me!… Biltre! Vagabundo! Deves ser algum nazareno extraviado, conduzindo até aqui este jovem ladrão!… Rua! Rua!… Ponham-se daqui para fora!… para fora!…

Fúlvio, possesso, indicava-lhes a praça pública, enquanto o amigo arruinado enxugava o pranto copioso que lhe fluía dos olhos mortos.


Quando o portão metálico foi cerrado pelo dono da casa com grande violência, o desencantado viajante voltou sobre os mesmos passos em que se havia dirigido até ali…

O moço, adivinhando-lhe a dor, abraçou-o, com mais ternura, como a reafirmar-lhe que ele, Taciano, não se achava só.

Agradecido, o infortunado pai de Blandina, esboçando a resignação e a humildade no rosto, observou:

— Em verdade, meu filho, não tenho agora outro amigo senão tu mesmo. O ouro e a posição costumam mostrar a amizade, onde a amizade não existe. É impossível que Fúlvio não me reconhecesse… Sou  hoje, porém, uma sombra do campo social. Perdi tudo… o dinheiro, a mocidade, a saúde e o renome familiar… Sem tais predicados, receio que a própria filha me desconheça…


Ante a dolorida inflexão daquela voz, o rapaz tentou enveredar-se pela estrada do otimismo e da esperança.

Que o pai não se inquietasse. Ele, Celso, estava moço e forte. Trabalharia por ambos. Nada lhes faltaria. Quanto à hospedagem por algum tempo, trazia recomendações de Pudens para um velho amigo deste. Érato, segundo os esclarecimentos do benfeitor de Lião, devia morar em ponto muito próximo. Se Taciano concordasse, não precisariam recorrer à proteção da viúva de Galba. Viveriam singelamente os dois. Conseguiriam alguma casinha humilde em que pudessem recomeçar. As relações de Ênio em Roma poderiam auxiliá-los, com a necessária segurança…

O pai adotivo anuiu, reconfortado, explicando que o seguiria com o maior prazer, entretanto, nada poderia assentar em definitivo, enquanto não se entendesse convenientemente com Lucila, para nortear-se dentro dos novos rumos.


Não seria justo alhear-se da filha.

Se encontrasse nela o acolhimento que esperava, suavizariam as agruras da sorte e Celso obteria os mestres que ele idealizara em suas paternais esperanças. Contudo, na hipótese de a filha mostrar-se endurecida e ingrata, render-se-iam ambos às circunstâncias e reiniciariam a luta, conforme as aflições que o destino lhes ditasse.

Enquanto conversavam, o moço guiava-o, estrada afora como se fora velho conhecedor da via de Óstia. 

Desejoso de amenizar-lhe as agruras, o rapaz procurava distraí-lo descrevendo-lhe as magnificências do pôr do sol e todos os aspectos interessantes que se lhe deparavam.

Taciano sorria.

Guardava a impressão de rever pelos olhos da memória a paisagem banhada na luz crepuscular.


Avançaram longo trecho de caminho, quando se abeiraram de mísero pardieiro restaurado.

Atento aos informes de Ênio, o moço convenceu-se de que haviam atingido o domicílio de Érato.

Entretanto, sentiu-se como quem já houvera estado ali, antes. As paredes humildes, o teto inclinado para o chão, a porta rústica, tudo lhe parecia familiar.

Aquele era o mesmo tugúrio de Lisipo de Alexandria, onde Quinto Varro encontrara Corvino pela primeira vez. O velho Lisipo conhecera igualmente a palma do martírio, partindo, como tantos, ao encontro do Mestre da Cruz, mas a pequenina construção, embora passasse de cristão a cristão, continuava a ser abençoada oficina de serviço à fé.

No passado, Varro não pudera conduzir o filhinho querido às reuniões evangélicas, como pretendia, pois que Cíntia exercia sobre ele a vigilância materna… Sofrera longos anos de saudade e flagelação moral, atravessara o sacrifício e a própria morte, mas soubera resignar-se e esperar.


O tempo premiava-lhe a constância…

Pela misericórdia do Senhor, tornara à existência corpórea, retomara o veículo da carne e, Espírito eterno metamorfoseado em Quinto Celso, reassumira a direção do destino de Taciano, impelindo-o para Jesus, consoante o seu antigo ideal…

Cerca de quarenta e quatro anos haviam passado desde que Taciano renascera… e o trabalho do amor continuava, diligente e sublime.

A choupana de Lisipo, qual ponto marcante de sua batalha espiritual, era a mesma… Simples como a serenidade inalterável do Cristo e acolhedora como a sua doutrina de luz…

Extasiado, Celso descreveu para o cego a beleza pura daquele ninho de humildade e, tão emocionado se revelou, que o pai adotivo supôs comovidamente haverem encontrado naquele pouso um minúsculo palácio, escondido sob a copa de florido arvoredo…


Estranhamente feliz, o rapaz bateu à porta.

Um velho de semblante calmo veio abrir.

O moço fez mudo sinal, dando-lhe a entender a sua condição de adepto do Evangelho, e o rosto do ancião abriu-se em largo e luminoso sorriso.

Abraçou os recém-chegados com palavras de carinhoso e fidalgo acolhimento.

E, enquanto Celso se referia ao noticiário de Ênio Pudens, Taciano sentou-se num banco rústico, sentindo-se envolvido por uma tranquilidade que, havia muito, desconhecia.

A brisa fresca, penetrando pelas janelas, parecia acariciadora mensagem da Natureza.

Dois sobrinhos de Érato, Berzélio e Máximo, ambos escultores, presentes na sala humilde, partilhavam a conversação.


O dono da casa lera a missiva de Ênio e regozijava-se. Era um companheiro de muitos anos. Conheciam-se desde a infância.

Achava-se ao dispor de Celso e Taciano em tudo o que lhes pudesse ser útil.

O rapazinho explicou então que o pai e ele necessitavam de asilo até o dia seguinte, quando se avistariam com uma parenta que talvez pudesse ajudá-los. Pretendiam fixar residência na grande metrópole, mas viam-se naturalmente deslocados.

O anfitrião mandou servir ligeiro repasto de pão, azeite e legumes e o entendimento prosseguiu, fraternal.

O genro de Vetúrio, que intimamente não aderira ao Cristianismo, para alegrar o filho adotivo escutava os comentários, sorrindo. Observava Celso tão inexplicavelmente entusiasmado que, de modo algum, se animaria a perturbá-lo. O velho, os sobrinhos e o rapaz afinavam-se com tal perfeição que davam a ideia de serem velhos conhecidos no mais íntimo reencontro.


Máximo e Berzélio abnegados cultores da Boa Nova, salientavam as dificuldades da vida em Roma. Surgira nova crise de violência e inquietação. A derrota do imperador Valeriano, escandalosamente aprisionado pelos persas, criara atmosfera ameaçadora para os núcleos cristãos.

Egnácio Galieno, o filho do imperador humilhado, subira ao poder. Pessoalmente, tinha simpatia pelo Cristianismo torturado, da qual, pouco depois, ofereceria públicas demonstrações. Mas, no rigor dos conflitos sociais, o novo imperante devia curvar-se aos desejos das classes dominadoras. A força dos editos de 257 e 258, que geraram tremenda e cruel repressão aos serviços do Evangelho, reaparecera com bastante vigor. Potentados e autoridades, como de costume, atribuíam os desastres políticos do Império à ira dos deuses, revoltados com o imenso proselitismo cristão.

A fúria dos perseguidores, porém, amainava-se, à frente das famílias cristãs mais importantes, para recrudescer diante dos pobres e dos pequeninos.

Os cárceres jaziam repletos.

O anfiteatro de Vespasiano  estava oferecendo funções sucessivas.


Os anciães e mentores da Igreja recomendavam particularmente aos escravos e aos plebeus pobres evitar ajuntamentos na via pública.

Inúmeros senhores, congregados na faina de coibir a expansão evangélica, não vacilavam em denunciar os servidores menos favorecidos como inimigos da ordem pública, exigindo represálias e punições.

Considerando a probabilidade de ações subversivas, os tribunais regurgitavam de magistrados e demagogos.

Segundo a opinião do patriciado em decadência, os cristãos que pregavam a fraternidade eram arguidos de responsáveis pela onda de pensamento renovador.

As festas em louvor de Galieno  demorar-se-iam ainda por tempo indeterminado.

O governo, por seus dignatários mais representativos, desejando entreter o povo impressionado com as vitórias de Sapor,  promovera variadas exibições.


Além das preces públicas, ante a imagem de Júpiter,  do sacrifício de animais no Capitólio,  das fartas distribuições de azeite e de trigo, das corridas eletrizantes e das lutas ferozes entre gladiadores de nomeada, a matança de cristãos menos classificados nas esferas sociais prosseguia em sinistros espetáculos noturnos.

Não seria mais aconselhável permanecessem os dois viajantes da Gália convenientemente reclusos, até que a tormenta cessasse?

Ante a pergunta do anfitrião, que permanecia no ar, Taciano lembrou a necessidade de ganharem o centro urbano, sem demora. Competia-lhe aparecer, no Aventino,  na manhã do dia imediato.

E porque Máximo perguntasse a Quinto Celso qual era a opinião dele, o moço respondeu, bem humorado:

— Nada temo. Tenho dois grandes amores: Jesus e meu pai. Como não pretendo perder meu pai, estarei muito feliz com a vontade de Nosso Senhor que nos uniu. Se realizarmos nossos desejos, estaremos juntos e, se algum sofrimento aparecer no caminho, não nos separaremos.


A observação conquistou o sorriso de todos e o próprio Taciano, feliz por haver encontrado no mundo alguém que o amava assim tanto, mostrou no semblante sinais inequívocos de reconforto e contentamento.

Caíra a noite, e o céu se recamara de um sem número de iriantes estrelas.

À claridade de duas tochas a reduzida assembleia comentou, ainda, por bastante tempo, a respeito dos árduos trilhos da Boa Nova, detendo-se em considerações especiais sobre os mártires que, por mais de dois séculos, vinham tombando em serviço à Humanidade.

Taciano, silencioso, tudo ouvia, com discrição e respeito, até que Marcelino ofereceu aos hóspedes a enxerga limpa e modesta, em que deviam repousar.


Na manhã seguinte, puseram-se ambos em caminho.

Avançaram esperançosos pela via Ostiense e estavam prestes a entrar na cidade quando, nas adjacências da Pirâmide de Céstio,  notou Celso compacto ajuntamento. Duas pobres mulheres haviam sido presas sob enorme algazarra popular. Os gritos: “às feras”, “às feras”, partiam da turba ameaçadora.

O moço abraçou o pai, com o cuidado de quem se propunha defender um tesouro, e vararam a massa.

De informação a informação, ganharam o Aventino e tomaram a direção do Templo de Diana,  em cujos arredores não tiveram dificuldade para localizar o magnífico palacete de Lucila.


Taciano sentia o coração precípite, na atormentada caixa do peito…

Como seria recebido? condoer-se-ia a filha do infortúnio em que o destino o arrojara?

Relacionou alguns pormenores da aristocrática vivenda de Vetúrio, onde passara a mocidade, e Celso confirmava-lhe as reminiscências, entre curioso e preocupado.

Atendidos no portão de acesso por um dos escravos que se incumbiam da jardinagem, foram por ele encaminhados ao átrio.

O viúvo de Helena indagou acerca de servidores que ali conhecera, em outro tempo, mas os seus velhos laços afetivos haviam desaparecido.

Solicitou a presença da senhora, mas, findos alguns instantes de espera, um mordomo irrepreensível veio avisar que Lucila estava ocupada, no ensaio de bailados importantes, e que, por isso mesmo, não recebia visitas.


Taciano, porém, insistiu.

Reportou-se à sua condição de pai e pronunciou nomes de família que obrigaram o interlocutor a reconsiderar a recepção desatenciosa.

O servo tornou à intimidade doméstica e, transcorridos alguns minutos, Lucila apareceu em companhia do tribuno Caio Perciliano, algo pálida, mas com indisfarçável expressão de ironia e indiferença a se lhe pintar no rosto castigado de cosméticos.

Celso observou-lhe o sarcasmo e teve medo.

Aquela não poderia ser a mulher que buscavam.

Lucila era o retrato da crueldade feminina, emoldurado na impudência.


Ela fixou o cego, comprimindo os músculos da face, enlaçou o amante num gesto felino e falou, zombeteira:

— Com que então sou procurada por ilustres parentes?

Somente ao ouvi-la, percebeu o genitor quão modificada deveria encontrar-se para dirigir-lhe a palavra com tanta malícia na voz.

Ainda assim, num esforço sacrificial para identificar-se, rogou, comovedoramente:

— Minha filha!… minha filha!… sou eu, teu pai!… estou cego! Recorro à tua proteção como um náufrago!…

Ela, todavia, não assinalou a dor que envolvia aquelas frases suplicantes. Desferiu fria gargalhada e disse ao companheiro:

— Caio, se eu não soubesse que meu pai está morto, naturalmente me enganaria.

— Não, Lucila! não morri! não me desconheças!… — bradou o genitor, angustiado — estou agora sozinho! não me abandones!… Ajuda-me pela memória de Blandina, que também já partiu!… Vim de Lião à tua procura… Tenho sofrido bastante! Acolhe-me por piedade! por amor aos deuses, por devotamento à que sempre patrocinou a nossa casa!…


A viúva de Galba não se traiu.

Com incrível dureza de coração falou ao tribuno, intrigado:

— Este velho deve ser algum louco da terra em que nasci. Blandina era realmente minha irmã que descansou sob o amparo dos imortais, segundo notícias que recebemos há dias.

E, com significativo entono, prosseguiu:

— Meu pai morreu em Baias, justamente quando tive a infelicidade de perder minha mãe.

O cego, entretanto, ajoelhou-se e suplicou:

— Filha, foge à injustiça e à maldade!… Em nome de nossos antepassados, desperta a consciência! não permitas que o dinheiro e os prazeres te anestesiem os sentimentos!…


Exasperada, Lucila cortou-lhe a palavra, gritando para um escravo próximo:

— Cróton! apressa-te! traze o cão de guarda!… Expulsa daqui estes ladrões gauleses!…

Imediatamente, selvagem mastim apareceu, feroz.

Precipitou-se rápido sobre Quinto Celso que abraçava Taciano, buscando preservá-lo, mas, quando pequena ferida surgiu, sangrando no braço do rapaz, Perciliano, incomodado, interferiu, recolhendo a fera.

Olhando os visitantes que se retiravam, cabisbaixos, o moço cochichou aos ouvidos da amante:

— Querida, não transformemos isto aqui num tribunal. Procedamos com sabedoria. Esta bela vivenda não é para os desagradáveis misteres da justiça. Tranquiliza-te. Se estes vagabundos conhecem-te a família, podem realmente ameaçar-nos a ventura. Serão corrigidos a tempo…

E, despedindo-se, acrescentou:

— Serão presos. O anfiteatro, nas grandes festas, é a nossa máquina de limpeza.


Lucila sorriu com a expressão de uma gata reconhecida e Caio passou a acompanhá-los.

Taciano, surpreendido e indignado, não teve lágrimas para chorar. O desejo inútil de vingança obcecava-lhe o pensamento. O amor que ainda consagrava à primogênita transformara-se, de repente, em ódio roaz. Se pudesse — pensava —, mataria a própria filha, crendo que esse era o único recurso para quem como ele havia ajudado a gerar um monstro.

Celso, porém, afagando-lhe a cabeça, enquanto caminhavam, induzia-o à calma e ao perdão. Voltariam à casa de Marcelino. Recomeçariam a luta de outro modo.

Escutando-o, o desventurado patrício pouco a pouco sossegou a própria mente e lembrou o dia em que ele mesmo mandara soltar um cão bravio sobre o próprio pai que o visitava carinhosamente.


Na acústica da memória, ouviu, de novo, os gritos de Silvano, pedindo socorro, e, na tela íntima, como se as retinas agora funcionassem para dentro, reviu a fisionomia angustiada de Quinto Varro a implorar-lhe, em vão, entendimento e misericórdia.

O retorno ao pretérito doía-lhe ao coração…

Acabrunhado, registrava as palavras de Celso que o impeliam à bondade e ao esquecimento do mal e, admitindo estar sob o guante da justiça celeste, por fim desafogou em lágrimas a opressão da alma.

A lembrança do passado alterara-lhe, porém, o íntimo. Algo lhe renovara o campo mental.

Com surpresa para si mesmo, passou do ódio à comiseração.

Reconheceu que Lucila, tanto quanto ele próprio na juventude, trazia o sentimento intoxicado de negras ilusões.

Pobre filha! — refletia, amargurado — quem lhe servirá de instrumento à dor necessária do futuro?


Desciam os dois, abraçados e tristes, vigiados pela astúcia de Perciliano; mas quando se mostraram suficientemente distantes da principesca residência, o tribuno, invocando o auxílio de pretorianos na via pública, denunciou-os como cristãos relapsos e contumazes ladrões, asseverando que lhe haviam assaltado o domicílio.

Enredados de surpresa, Taciano e o rapaz foram detidos sem consideração.

Tentando restabelecer a verdade, o cego levantou dignamente a cabeça e clamou:

— Guardas, protesto! Eu sou um cidadão romano.

Um dos assalariados de Caio prorrompeu em gargalhadas e observou:

— Que valioso histrião para o teatro! Representaria admiravelmente o papel de algum patrício degradado.


Não valeram frases fortes do irreconhecível genro de Vetúrio.

A breves instantes, a multidão chocarreira e preguiçosa os envolveu. Ironias e impropérios foram vociferados a esmo.

E, humilhados e mudos, Taciano e Celso, de corpo fatigado e dolorido, foram trancafiados em velhos subterrâneos do Esquilino,  que jaziam repletos de escravos cristãos e mendigos infelizes, considerados como trânsfugas sociais.

Para Taciano, que tinha os olhos amortalhados em noturna sombra, os quadros exteriores não se mostravam fundamentalmente transformados, mas Celso, embora firme na fé, verificou, assombrado toda a angústia daqueles corações relegados ao labirinto dos cárceres, avaliando a extensão dos padecimentos deles.


Aqui e ali, velhos deitados gemiam, dolorosamente, homens esquálidos encostavam-se a paredes enegrecidas cobrindo o rosto com as mãos, mulheres andrajosas abraçavam crianças semimortas…

Todavia, acima dos gemidos casados ao cheiro fétido, cânticos em surdina elevavam-se, harmoniosos.

Os cristãos agradeciam a Deus a graça da dor e da flagelação, regozijando-se com a palma do sofrimento.

Celso encontrou suave encanto naqueles hinos, e Taciano, entre a revolta e o tormento moral, perguntava a si mesmo de que milagroso poder estaria revestido o profeta galileu para sustentar, acima do tempo, a fidelidade de milhares de criaturas que sabiam louvá-lo, em pleno infortúnio, com absoluto olvido da miséria, da aflição e da morte…


Dois guardas corpulentos, providos de lanternas e de chuços, conduzindo-os a um cubículo, conversavam, animados.

— Felizmente, todos os prisioneiros serão liquidados amanhã — informava um deles —; a febre maligna reapareceu. Tivemos hoje trinta mortos!

— Eu sei — resmungou o outro —, os coveiros estão alarmados.

E, sarcástico, acentuou:

— Admito que as próprias feras recusarão tanta pestilência.

— As autoridades estão agindo com sabedoria — disse o interlocutor —; o espetáculo, como sabes, contará com alguns animais africanos, entretanto, para que o povo não se impressione com os enfermos, teremos postes e cruzes, em que os doentes sejam aproveitados como tochas vivas.


Taciano, desesperado, tentou ainda a última reação.

— Soldados — clamou, digno —, não existem, acaso, juízes em Roma? é possível prender os cidadãos sem motivo justo e condená-los, sem exame?

Um dos soldados imediatamente lhe respondeu à pergunta com violento empurrão, localizando-os, por fim, numa cela estreita e úmida.

Quinto Celso, auxiliado pelos mortiços raios da luz que de galerias afastadas chegava até eles, encontrou alguns trapos que se amontoavam no chão, à guisa de cama, e rogou ao pai adotivo descansassem um pouco.

Daí a instantes, um carcereiro de fisionomia selvagem veio trazer a ração do dia, alguns pedaços de pão negro e água poluída que o rapaz, sedento, bebeu a goles largos.


Conversaram ambos, longamente, reportando-se o jovem aos imperativos da conformação e da paciência, que o cego escutava, constrangido, como se devera sorver o fel da mais deslavada injustiça, sem direito à mínima reação.

Muito mais tarde, quando julgaram haver chegado a noite, dormiram enlaçados um ao outro, tocados de inquietantes perspectivas…

No dia imediato, porém, Celso amanheceu febril.

Acusava dores por todo o corpo, tinha sede e cansaço.

Taciano, aflito, apelou para o carcereiro, suplicando-lhe medicação adequada, mas não obteve senão água lodosa que o moço tragava, sofregamente.


O filho de Varro, de alma ansiada, passeou o pensamento pelos tempos idos, relembrando a casa farta e os dias venturosos, refletindo, entretanto, com mais intensidade nas duras provas que lhe haviam castigado os pais queridos. Como pudera o genitor sobreviver, por tantos anos, às tempestades morais que lhe desabaram sobre o destino?

Experimentou imenso remorso pelos dias que perdera, entronizando a si mesmo no mentiroso altar da vaidade…

Como pudera crer-se superior  aos outros homens?

Ponderou o martírio de quantos como ele mesmo estariam reclusos naqueles subterrâneos infectos, garroteados pela perseguição que não mereciam…


Ainda que lhe não fosse possível aceitar o Cristianismo, porque não se decidira a penetrar o desventurado campo da miséria do seu tempo? Quantos escravos tinha visto, amargando pavorosas aflições, junto de filhinhos doentes ou quase mortos? quantos vezes proferira ordens iníquas, tiranizando enfermos, no serviço rural? Teve a impressão de que velhos servidores se levantavam, em sua própria mente, e riam-se agora de sua dor…

A respiração ofegante de Celso atribulava-o.

Porque a febre lhe poupava o corpo, preferindo-lhe o filho do coração? porque não nascera ele, Taciano, entre escravos misérrimos? A servidão ter-lhe-ia sido um bálsamo. Achar-se-ia então eximido das terrificantes recordações que lhe infernavam a consciência.


Com as lágrimas a lhe saltarem dos olhos, afagava Celso, consolando-o…

Algumas horas passaram, marcando expectação e tortura, quando todos os reclusos receberam ordem de remoção.

Abertas as grades, saíram, grupo a grupo, sob os gritos dos guardas que cuspinhavam pragas e insultos. Os mais fortes vinham algemados, com extensas feridas nos pulsos, todavia, a maior parte deles constituía-se de enfermos cansados, de mulheres subnutridas, de crianças esqueléticas e velhos trêmulos.

Ainda assim, todos os prisioneiros sorriam, contentes… É que tornavam ao sol e ao ar puro da Natureza. O vento fresco na via pública reanimava-os…


Celso sentiu prodigiosamente reavivadas as energias. Recobrou o bom ânimo e guiava o pai com a ternura de sempre. Contagiado pela sublime esperança que transparecia do rosto de todos os companheiros, revelou ao cego a irradiante e geral alegria.

Ninguém ignorava o destino próximo.

Sabiam que, à semelhança de um rebanho encaminhado ao abate, não lhes cabia aguardar senão o extremo sacrifício no matadouro. Mas, revelando a certeza numa vida mais alta, os cristãos avançavam, de cabeça erguida e serena, com a humildade e o perdão a se lhes estamparem no semblante, parecendo estranhos às frases escarnecedoras dos soldados, verdadeiros magarefes empedernidos no ofício da morte.


Depois da marcha forçada, avizinharam-se do anfiteatro, onde imundo recinto os aguardava para o espetáculo noturno.

Celso, deslumbrado, contemplou o Anfiteatro Flaviano,  que se erguia imponente, depois da valiosa restauração mandada efetuar por Alexandre Severo. 

A fachada, dividida em quatro pisos, ornava-se nos três primeiros com meias colunas dóricas, jônicas e coríntias, entre as quais se abriam arcadas, que nos dois andares médios alojavam primorosas estátuas. Tudo emprestava austera grandeza àquele monumento arquitetônico.

Carros suntuosos, liteiras, quadrigas e bigas rodeavam o edifício.

Quem observasse, desprevenidamente, semelhante colosso que poderia imortalizar a glória de uma raça, não suspeitaria de que, ali, um grande povo não sabia senão cultivar a ociosidade e a orgia, a brutalidade e a morte.

Um tribuno de fisionomia execrável leu algumas ordens aos sentenciados do dia, enquanto pretorianos de coração enrijecido ameaçavam os velhinhos cujo passo se fazia mais lento na direção do cárcere.


Os seguidores do Evangelho, contudo, pareciam extremamente distantes do quadro que inspirava revolta e sofrimento.

Homens esfarrapados abraçavam-se felizes e mulheres de feições macilentas osculavam os filhos com o entusiasmo de quem se aprestava para o encontro com a felicidade perfeita.

Não haviam podido cantar no trajeto entre a masmorra e o anfiteatro, mas assim que se viram unidos numa cela enorme, da qual deviam marchar para a morte, entoaram hosanas ao Cristo, com o júbilo de criaturas eleitas para o esplendor de triunfo supremo, em que iriam receber a coroa da imortalidade.

De outras prisões, chegaram novos contingentes. E dentre os recém-chegados, Celso, feliz, descobriu Érato Marcelino.


O amigo de Ênio fora detido, na noite da véspera, quando ouvia o Evangelho, no cemitério de Calisto. 

O reencontro constituía uma bênção.

Até mesmo Taciano, que se mantinha circunspecto e angustiado, experimentou súbito reconforto.

O ancião da Via Ostiense narrava, com a ventura a sorrir-lhe nos olhos, como fora recolhido à masmorra, e reafirmava o seu reconhecimento ao Céu pela graça de lhe ser permitido receber a vitória espiritual através do martírio.

Ante a curiosidade alegre de todos os que o rodeavam, exibiu pequeno fragmento de um rolo ensebado e leu as belas palavras da primeira missiva do apóstolo 1ts 5:16:

— “Regozijai-vos sempre”!


Bem humorado, informou, contente:

— Irmãos, da minha existência de quase oitenta anos, este pedaço dos Sagrados Escritos é tudo o que me resta…

E acentuou:

— Rejubilemo-nos!… Quem vive no Evangelho, encontra a Divina Alegria… Dos milhões de chamados neste século, fomos nós dos escolhidos! Louvemos a glória de morrer à maneira do óleo que se queima na mecha para que a luz resplandeça! As árvores mais nobres são reservadas à formação do pomar, o mármore mais puro é destinado pelo artista à obra-prima!…

Num arroubo de alma, observou:

— Os grãos mais sadios da fé viva transformam-se, nos dentes das feras, em alva farinha para que não falte o pão da graça à mesa das criaturas!… Cresça em nós a esperança, pois está escrito: “Sê fiel até à morte, e eu te darei a coroa da vida.” 

Aqueles apontamentos provocaram radiosa floração de felicidade em todos os semblantes.

A assembleia andrajosa e extática parecia tomada de infinita ventura.


Érato, levantando o ânimo de Celso com as suas palavras de coragem, erguia a voz, associando-se aos cânticos de regozijo.

Taciano, silencioso, perguntava, a si mesmo, por que motivo fora trazido ao testemunho dos cristãos, quando, em verdade, nunca lhes esposara os compromissos…

Que irresistível destino o arrebatava, assim, para aquele Cristo de que sempre fugira, deliberadamente? porque se enredara com os “galileus” de tal sorte que não lhe restava outra alternativa senão a de comungar com eles no sacrifício? Por que decisão dos imortais se afeiçoara tanto a Quinto Celso que, no fundo, era um rapaz de origem anônima, passando a amá-lo e a querê-lo, qual se lhe fora filho do coração?

Concentrado reconstituía o pretérito, indagando, indagando…

Não mais dispunha, entretanto, de muito tempo para o solilóquio mental.


Lá fora, aglomerava-se a multidão.

A noite avizinhava-se, fria e sem nuvens.

Começara o vozerio na cávea do monumental edifício, ecoando nos alicerces.

À medida que se adensavam as sombras, crescia, rumoroso, o movimento popular.

Elevou-se gradativamente a gritaria da massa que, em se casando com a música de alaúdes, tímbales e pandeiretas, dava agora para ensurdecer.

Os prisioneiros, porém, que somente deveriam comparecer na arena, no encerramento do espetáculo, oravam e cantavam, quando algum deles, mais esclarecido, não ocupava a atenção dos ouvintes com exortações comoventes e encorajadoras, recordando a glória de Jesus Crucificado e o exemplo dos mártires na fé.


Depois de variados jogos, em que muitos lutadores perderam a vida, e em seguida às danças exóticas, o cenário se modificou.

Postes e cruzes, revestidos de substâncias resinosas, foram levantados à frente de quase cem mil espectadores delirantes.

Os cristãos doentes foram separados daqueles que deveriam tomar parte na exibição com movimentos livres e, dentre eles, Quinto Celso, pelo seu aspecto enfermiço, foi violentamente arrancado às mãos paternas.

De olhos confiantes, o moço pediu a Érato guiasse Taciano até ao poste onde ele se encontrasse, e, enquanto dois rios de lágrimas deslizavam pelas faces do filho de Varro, a este recomendou o jovem, intrépido:

— Coragem, meu pai! Estaremos juntos… A morte não existe e Jesus reina para sempre!…

Depois de pesados minutos de expectação, os presos foram tangidos no rumo da arena festiva, mas, como se estranho poder celeste lhes vibrasse nas cordas da alma, louvavam o Senhor que os esperava no Céu.


Homens de rosto hirsuto e velhos cambaleantes, aleijados e mendigos, anciãs aureoladas de neve e mulheres em quem a maternidade se revelava exuberante, jovens e crianças de semblante risonho cantavam felizes, firmemente esperançados no sermão das bem-aventuranças.

Apoiado nos ombros frágeis de Érato, Taciano registrava em si mesmo inesperada e sublime renovação.

Aquelas almas dilaceradas pela injustiça do mundo realmente não adoravam deuses de pedra.

Para inspirar semelhante epopeia de amor e renúncia, esperança e felicidade, à frente da morte, Jesus deveria ser o Enviado Celeste, a reinar soberanamente nos corações.

Mergulhara-se-lhe a alma em misteriosa alegria…


Sim, finalmente reconheceu, naqueles instantes supremos, que, semelhante a prolongado e tremendo temporal, o tempo passara por ele, destruindo os ídolos mentirosos do orgulho e da vaidade, da ignorância e da ilusão…

A ventania do sofrimento deixara-lhe as mãos vazias.

Tudo perdera…

Estava só.


Mas, naqueles momentos breves, encontrara a única realidade digna de ser vivida — Cristo, como o ideal de humanidade superior que lhe cabia ir ao encontro e alcançar…

Lembrou-se de Blandina, de Basílio e de Lívia, guardando a impressão de que os três se achavam, ali, estendendo-lhe os braços em sorrisos de luz.

Recordou Quinto Varro, com indizível carinho.

Reencontraria o genitor, além da morte?

Nunca experimentara tamanha saudade de seu pai como naquele minuto rápido… Daria tudo para revê-lo e para afirmar-lhe à ternura que, por aqueles instantes da morte, a vida, efetivamente, não lhe fora vã!…


Chorava, sim! no entanto, pela primeira vez, chorava de compreensão e reconhecimento, emotividade e alegria…

Recordou quantos lhe haviam ferido o coração, no curso da existência, e, como se estivesse a reconciliar-se consigo próprio, a todos enviou pensamentos de jubilosa paz…

Os estreitos passos daquela redentora caminhada de alguns metros haviam, porém, terminado…

Amparando-se em Marcelino, escutou os gritos selvagens dos espectadores, que se apinhavam nas bancadas do pódio e dos menianos, nas galerias, nos patamares, nos vomitórios e nas escadas.

Milhares e milhares de vozes reclamavam, em coro, animalescas:

— Às feras! Às feras!…


Contudo, intimamente renovado, Taciano sorria…

Após ligeira busca, Érato encontrou o poste em que Celso fora ligado para o sacrifício e cumpriu o que prometera, reaproximando pai e filho para o instante supremo.

— Meu filho! meu filho!… — soluçava Taciano, feliz, tateando o corpo de Celso, cujas mãos de carne não mais poderiam acariciá-lo — eu senti o poder do Cristo em mim!… agora, eu também sou cristão!…

Exultando de satisfação íntima, por haver atingido a realização do maior e do mais belo sonho de sua vida, Celso bradou:

— Louvores sejam entoados a Deus, meu pai! Viva Jesus!…


Nesse mesmo instante, soldados ébrios atearam fogo aos lenhos, que se inflamaram facilmente.

Gemidos, apelos discretos, rogativas de socorro e orações abafadas, partidas de vários pontos, fizeram-se ouvir por entre labaredas crescentes que, ao crepitar da madeira, se desdobravam no ar, semelhantes a serpentes inquietas, proclamando a vitória da iniquidade, enquanto leões, panteras e touros bravios penetravam a espaçosa arena, incentivando o furor da turba, sedenta de sensação e de sangue.

Ajoelhando-se diante de Quinto Celso que o contemplava, embevecidamente, o cego compreendeu que o fim havia chegado e rogou:

— Meu filho, ensina-me a orar!…

As chamas, porém, ganhavam o corpo do rapaz, a contorcer-se.


Celso, contudo, reprimindo o próprio sofrimento, falou, calmo, banhado em paz:

— Meu pai, façamos a prece de Jesus, que Blandina pronunciava!… Pai nosso que estás nos Céus… oremos em voz alta…

As feras esfaimadas abocanhavam corpos e estracinhavam vísceras humanas, aqui e ali, mas, como se vivesse agora tão somente para a fé que o iluminava à última hora, Taciano, genuflexo, repetia a comovedora oração:

— Pai nosso, que estás nos Céus, santificado seja o teu nome… Venha a nós o teu Reino, seja feita a tua vontade, assim na Terra como no Céu; o pão nosso de cada dia dá-nos hoje, perdoa as nossas dívidas, assim como perdoamos aos nossos devedores… não nos deixes cair em tentação e livra-nos do mal, porque teu é o Reino, o Poder e a Glória para sempre!… Assim seja!… (Mt 6:9)


O romano convertido não mais ouviu a palavra do filho.

A cabeça de Celso tombara para a frente, desgovernada…

Taciano ia erguer a voz, quando patas irresistíveis rojaram-no ao saibro argenteado da arena.

Turvou-se-lhe o cérebro, mas, em seguida ao choque rápido, qual se o Cristo lhe enviasse milagrosa claridade às pupilas mortas, recuperou a visão e identificou-se ao lado do seu próprio corpo, que jazia imóvel numa poça de areia sanguinolenta.

Procurou Quinto Celso, mas, oh! divina felicidade!… Viu que do poste de martírio emergia, não o filho adotivo, mas seu próprio pai, Quinto Varro, que lhe estendia os braços, murmurando:

— Taciano, meu filho, agora poderemos trabalhar, em louvor de Jesus, para sempre!…


Deslumbrado, reparou que as almas dos heróis abandonavam os despojos, envolvidas em túnicas de luz por entidades que mais se assemelhavam a formosos arcanjos aéreos.

Beijou as mãos paternas como alguém que saciava saudades terrivelmente sofridas e tentava algo dizer, quando viu Blandina, Basílio, Lívia e Rufo, cantando de alegria no grupo de Espíritos venturosos em que formavam Corvino, Lucano, Hortênsia, Silvano e outros paladinos da fé, todos a lhe dirigirem sorrisos de confiança e de amor!…

Por cima do corpo negro do , desafiando-lhe as trevas, centenas de almas radiantes seguravam lirial estandarte, em que brilhava a saudação tocante e sublime:

— Ave, Cristo! os que vão viver para sempre te glorificam e saúdam!



Deslumbrante caminho descerrara-se nos céus…

Embriagado de júbilo, Quinto Varro colou o filho de encontro ao peito e, rodeado pela grande assembleia dos amigos, avançou para o alto, como um lutador vitorioso que conseguira subtrair ao pântano de sombra um diamante castigado pelos cinzéis da vida, para fazê-lo brilhar à plena luz…


Cá em baixo, a crueldade gritava, em regozijo.

A chusma delirava na contemplação de corpos incendidos, no sinistro banquete da carnificina e da morte, mas, ao longe, no firmamento ilimitado, cuja paz retratava o amor inalterável de Deus, as estrelas fulguravam, apontando aos homens de boa vontade glorioso porvir…




] ( Nota do Autor espiritual) — Ap 2:10.



André Luiz

1ts 5:16
Obreiros da Vida Eterna

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 3
Página: -
Francisco Cândido Xavier
André Luiz

Reunidos em pequeno salão iluminado, observei que a atmosfera permanecia embalsamada de suave perfume.

Recomendou-nos Cornélio a oração fervorosa e o pensamento puro. Tomando-nos a dianteira, o Instrutor estacou à frente de reduzida câmara estruturada em substância análoga ao vidro puro e transparente.

Olhei-a, com atenção. Tratava-se dum gabinete cristalino, em cujo interior poderiam abrigar-se, à vontade, duas a três pessoas.

Destacando-se pela túnica muito alva, o diretor da casa estendeu a destra em nossa direção e exclamou com grave entono:

— Os emissários da Providência não devem semear a luz sem proveito; constituir-nos-ia falta grave receber, em vão, a Graça Divina. Colocando-se ao nosso encontro, os Mensageiros do Pai exercitam o sacrifício e a abnegação, sofrem os choques vibratórios de nossos Planos mais baixos, retomam a forma que abandonaram, desde muito, fazem-se humildes como nós, e, para que nos façamos tão elevados quanto eles, dignam-se ignorar-nos as fraquezas, a fim de que nos tornemos partícipes de suas gloriosas experiências…

Interrompeu o curso das palavras, fitou-nos em silêncio e prosseguiu noutro tom:

— Compreendemos que, lá fora, ante os laços morais que ainda nos prendem às Esferas da carne, é quase inevitável a recepção das reminiscências do pretérito, a distância. A lembrança tange as cordas da sensibilidade e sintonizamos com o passado inferior. Aqui, porém, no Santuário da Bênção, é imprescindível observar uma atitude firme de serenidade e respeito. O ambiente oferece bases à emissão de energias puras e, em razão disso, responsabilizaremos os companheiros presentes por qualquer minúcia desarmônica no trabalho a realizar. Formulemos, pois, os mais altos pensamentos ao nosso alcance, relativamente à veneração que devemos ao Pai Altíssimo!…

Para outra classe de observadores, o Instrutor Cornélio poderia parecer excessivamente metódico e rigorista; entretanto, não para nós, que lhe sentíamos a sinceridade profunda e o entranhado amor às coisas santas.

Após longo intervalo, destinado à nossa preparação mental, tornou ele, sem afetação:

— Projetemos nossas forças mentais sobre a tela cristalina. O quadro a formar-se constará de paisagem simbólica, em que águas mansas, personificando a paz, alimentem vigorosa árvore, a representar a vida. Assumirei a responsabilidade da criação do tronco, enquanto os chefes das missões entrelaçarão energias criadoras fixando o lago tranquilo.

E dirigindo-se especialmente a nós outros, os colaboradores mais humildes, acrescentou:

— Formarão vocês a veste da árvore e a vegetação que contornará as águas serenas, bem como as características do trecho de firmamento que deverá cobrir a pintura mental.

Após ligeira pausa, concluía:

— Este, o quadro que ofereceremos ao visitante excepcional que nos falará em breves minutos. Atendamos aos sinais.

Dois auxiliares postaram-se ao lado da pequena câmara, em posição de serviço, e, ao soar de harmonioso aviso, pusemo-nos todos em concentração profunda, emitindo o potencial de nossas forças mais íntimas.

Senti, à pressão do próprio esforço, que minha mente se deslocava na direção do gabinete de cristal, onde acreditei penetrar, colocando tufos de grama junto ao desenho do lago que deveria surgir… Utilizando as vigorosas energias da imaginação, recordei a espécie de planta que desejava naquela criação temporária, trazendo-a do passado terrestre para aquela hora sublime. Estruturei todas as minúcias das raízes, folhas e flores, e trabalhei, intensamente, na intimidade de mim mesmo, revivendo a lembrança e fixando-a no quadro, com a fidelidade possível…

Fornecido o sinal de interrupção, retomei a postura natural de quem observa, a fim de examinar os resultados da experiência, e contemplei, oh! Maravilha!… Jazia o gabinete fundamente transformado. Águas de indefinível beleza e admirável azul-celeste refletiam uma nesga de firmamento, banhando as raízes de venerável árvore, cujo tronco dizia, em silêncio, da própria grandiosidade. Miniaturas prodigiosas de cúmulos e nimbos estacionavam no céu, parecendo pairar muito longe de nós… As bordas do lago, contudo, figuravam-se quase nuas e os galhos do tronco apresentavam-se vestidos escassamente.

O Instrutor, célere, retomou a palavra e dirigiu-se a nós com firmeza:

— Meus amigos, a vossa obrigação não foi integralmente cumprida. Atentai para os detalhes incompletos e exteriorizai vosso poder dentro da eficiência necessária! Tendes, ainda, quinze minutos para terminar a obra.

Entendemos, sem maiores explicações, o que desejava ele dizer e concentramo-nos, de novo, para consolidar as minudências de que deveria revestir-se a paisagem.

Procurei imprimir mais energia à minha criação mental e, com mais presteza, busquei colocar as flores pequeninas nas ramagens humildes, recordando minhas funções de jardineiro, no amado lar que havia deixado na Terra. Orei, pedi a Jesus me ensinasse a cumprir o dever dos que desejavam a bênção do seu divino amor naquele Santuário e, quando a notificação soou novamente, confesso que chorei.

O desenho vivo da gramínea que minha esposa e os filhinhos tanto haviam estimado, em minha companhia no mundo, adornava as margens, com um verde maravilhoso, e as mimosas flores azuis, semelhando-se a miosótis silvestres, surgiam abundantes…

A árvore cobrira-se de folhagem farta e vegetação de singular formosura completava o quadro, que me pareceu digno de primoroso artista da Terra.

Cornélio sorriu, evidenciando grande satisfação, e determinou que os dois auxiliares conservassem a destra unida ao gabinete. Desde esse momento, como se uma operação magnética desconhecida fosse posta em ação, nossa pintura coletiva começou a dar sinais de vitalidade temporária. Algo de leve e imponderável, semelhante a caricioso sopro da Natureza, agitou brandamente a árvore respeitável, balouçando-se os arbustos e a minúscula erva, a se refletirem nas águas muito azuis, docemente encrespadas de instante a instante…

Minha gramínea estava, agora, tão viva e tão bela que o pensamento de angustiosa saudade do meu antigo lar ameaçou, de súbito, meu coração ainda frágil. Não eram aquelas as flores miúdas que a esposa colocava, diariamente, no quarto isolado, de estudo? Não eram as mesmas que integravam os delicados ramos que os filhos me ofereciam aos domingos pela manhã? Vigorosas reminiscências absorveram-me o ser, oprimindo-me inesperadamente a alma, e eu perguntava a mim mesmo por que mistério o Espírito enriquecido de observações e valores novos, respirando em campos mais altos da inteligência, tem necessidade de voltar ao pequenino círculo do coração, como a floresta luxuriante e imponente que não prescinde da singela e reduzida gota d’água para dessedentar-lhe as raízes… Senti o anseio mal disfarçado de arrebatá-los compulsoriamente da Crosta, transportando-os para junto de mim, desejoso de reuni-los, ao meu lado, em novo ninho, sem separação e sem morte, a fazer-lhes experimentar os júbilos da vida eterna… Minhas lágrimas estavam prestes a cair. Bastou, no entanto, um olhar de Jerônimo para que eu me reajustasse.

Arremessei para muito longe de mim toda a ideia angustiosa e consegui reaver a posição do cooperador decidido nas edificações do momento.


Cornélio, de pé, ante a paisagem viva, enquanto nos mantínhamos sentados, estendeu os braços na direção do Alto e suplicou:

— Pai da Criação Infinita, permite, ainda uma vez, por misericórdia, que os teus mensageiros excelsos sejam portadores de tua inspiração celeste para esta casa consagrada aos júbilos de tua bênção!… Senhor, fonte de toda a Sabedoria, dissipa as sombras que ainda persistem em nossos corações, impedindo-nos a gloriosa visão do porvir que nos reservaste; faze vibrar, entre nós, o pensamento augusto e soberano da confiança sem mescla e deixa-nos perceber a corrente benéfica de tua bondade infinita, que nos lava a mente mal desperta e ainda eivada de escuras recordações do mundo carnal!… Auxilia-nos a receber dignamente teus devotados emissários!…

Focalizando a mente em nossos trabalhos, o Instrutor prosseguiu, noutra inflexão de voz:

— Sobretudo, ó Pai, abençoa os teus filhos que partem, a caminho dos Círculos inferiores, semeando o bem. Reparte com eles, humildes representantes de tua grandeza, os teus dons de infinito amor e de inesgotável sabedoria, a fim de que se cumpram teus sagrados desígnios… Acima, porém, de todas as concessões, proporciona-lhes algo de tua divina tolerância, de tua complacência sublime, de tua ilimitada compreensão, para que satisfaçam, sem desesperação e sem desânimo, os deveres fraternais que lhes cabem, ante os que ignoram ainda as tuas leis e sofrem as consequências dos desvios cruéis!…

Calou-se o orientador do Santuário e, dentro da imponente quietude da câmara, vimos que a paisagem, formada de substância mental, começou a iluminar-se, inexplicavelmente, em seus mínimos contornos.

Guardava a ideia de que reduzido sol surgiria à nossa vista sob a nesga de céu, no quadro singular. Raios fulgurantes penetravam o fundo esmeraldino e vinham refletir-se nas águas.

Cornélio, de mãos erguidas para o alto, mas sem qualquer expressão ritualística, em vista da simplicidade espontânea de seus gestos, exclamou:

— Bem-vindo seja o portador de Nosso Pai Amantíssimo!

Nesse instante, sob nossos olhos atônitos, alguém apareceu no gabinete, entre a vegetação e o céu. Semelhava-se a um sacerdote de culto desconhecido, trajando túnica lirial. Fisionomia simpática de ancião, apresentava-se nimbado de luz indescritível e seu olhar nos mantinha extasiados e presos, num misto de veneração e encantamento, sem que nos fosse possível qualquer fuga mental de sua presença sublime.

Via-se-lhe apenas o busto cheio, parecendo-me que os seus membros inferiores se ocultavam naturalmente na folhagem abundante. Seus braços e mãos, todavia, revelavam-se com todas as minudências anatômicas, porque com a destra nos abençoava num gesto amplo, mantendo na outra mão pequeno rolo de pergaminhos brilhantes, deixando-nos perceber dourado cordão atado à cinta.

Visivelmente sensibilizado, o diretor da casa saudou, nominalmente:

— Venerável Asclépios,  sê conosco!

O emissário, em voz clara e sedutora, desejou-nos a Paz do Cristo e, em seguida, dirigiu-nos a palavra em tom inexprimível na linguagem humana (abstenho-me aqui de qualquer tradução incompleta e imperfeita, atendendo a imperativos de consciência).

Ouvimo-lo sob infinita emoção, sem que qualquer de nós contivesse as lágrimas. O verbo do admirável mensageiro que chegava de Esferas Superiores, trazendo-nos a bênção divina, caía-nos nalma de modo intraduzível e acordava-nos o espírito eterno para a infinita glória de Deus e da Vida Imortal.

Não conseguiria descrever o que se passava em mim próprio. Jamais escutara alguém com aquele misterioso e fascinante poder magnético de fixação dos ensinamentos de que se fizera emissário.

Ao abençoar-nos, ao término da maravilhosa alocução, irradiavam-se de sua destra muito alva pequeninos focos de luz, em forma de minúsculas estrelas que se projetavam sobre nós, invadindo-nos o tórax e a fronte e fazendo-nos experimentar o júbilo inenarrável de quem sorve, feliz, vigorosos e renovadores alentos da vida.

Quiséramos prolongar, indefinidamente, aqueles minutos divinos, mas tudo fazia acreditar que o mensageiro estava prestes a despedir-se.


Interpretando, contudo, o pensamento da maioria, Cornélio dirigiu-lhe a palavra e indagou, humilde, se os irmãos presentes poderiam endereçar-lhe algumas solicitações.

O arauto celeste aquiesceu, sorrindo, num gesto silencioso, colocando-nos à vontade, dando-me a impressão de que aguardava semelhante pedido.

A irmã Semprônia, que chefiava pela primeira vez a turma de socorro ao serviço de amparo aos órfãos, foi a primeira a consultá-lo:

— Venerável amigo, — disse com transparente sinceridade, — temos algumas cooperadoras na Crosta que esperam de nós uma palavra de ordem e reconforto para prosseguirem nos serviços a que se devotaram de coração fiel. Desde muito tempo, experimentam perseguições declaradas e toleram o sarcasmo contínuo de adversários gratuitos que lhes ferem o espírito sensível, atacando-lhes os melhores esforços, através de maldades sem conto. Inegavelmente, não cedem ante os fantasmas da sombra e mobilizam as energias no trabalho de resistência cristã… Exercendo funções de colaboradora, nesta expedição de socorro que agora chefio pela primeira vez, conheço, de perto, a dedicação que nossas amigas testemunham na obra sublime do bem, mas não ignoro que padecem, heroicas e leais, há quase trinta anos sucessivos, ante o assédio de inimigos implacáveis e cruéis.

Após curto silêncio, que ninguém se atreveu a interromper, a consulente concluiu, perguntando:

— Que devemos dizer a elas, respeitável amigo? Por que palavras esclarecedoras e reconfortantes sustentar-lhes o ânimo em tão longa batalha? De alma voltada para o nosso dever, aguardamos de vossa generosidade o alvitre oportuno.

Vimos, então, o inesperado. O mensageiro ouviu, paciente e bondoso, revelando grande interesse e carinho na expressão fisionômica e, depois que Semprônia deu por terminada a consulta, retirou uma folha dentre os pergaminhos alvinitentes que trazia, de modo intencional, e abriu-a à nossa vista, lendo todos nós o versículo quarenta e quatro do capítulo cinco do Mt 5:44:

— “Eu, porém, vos digo — amai a vossos inimigos, bendizei os que vos maldizem, fazei bem aos que vos odeiam, e orai pelos que vos perseguem e caluniam.”

O processo de esclarecimento e informação não podia ser mais direto, nem mais educativo.

Decorridos alguns instantes, Semprônia exclamou humildemente:

— Compreendo, venerável amigo!

O emissário, sem qualquer afetação dos que ensinam por amor-próprio, comentou:

— Os adversários, quando bem compreendidos e recebidos cristãmente, constituem precioso auxílio em nossa jornada para a União Divina.

A síntese verbal condensava explicações, que somente seriam razoáveis em compactos discursos.

A meu ver, não obstante a beleza e edificação do ensino recolhido, o método não recomendava extensão de perguntas de nosso lado, mas o Irmão Raimundo, do grupo socorrista dedicado à assistência aos loucos, tomou a iniciativa e interrogou:

— Tolerante amigo, que fazer ante as dificuldades que me defrontam nos serviços marginais da tarefa? Interessando a órbita de nossos deveres, junto dos desequilibrados mentais da Crosta Terrestre, venho assistindo certo agrupamento de irmãos encarnados que não estão interpretando as obrigações evangélicas como deviam. Em verdade, convocam-nos à colaboração espiritual, pronunciando belas palavras, mas no terreno prático se distanciam de todas as atitudes verbais da crença consoladora. Estimam as discussões injuriosas, fomentam o sectarismo, dão grande apreço ao individualismo inferior que desconsidera o esforço alheio, por mais nobilitante que seja esse. Quase sempre, entregam-se a rixas infindáveis e gastam o tempo estudando meios de fazerem valer as limitações que lhes são próprias. Por mais que lhes ensinemos a humildade, recorrendo, não a nós, mas ao exemplo eterno do Cristo, mais se arvoram em críticos impiedosos, não apenas uns dos outros, e, sim, de setores e situações, pessoas e coisas que lhes não dizem respeito, incentivando a malícia e a discórdia, o ciúme e o desleixo espiritual. No entanto, reúnem-se metodicamente e nos chamam à cooperação em seus trabalhos. Que fazer, todavia, respeitável orientador, para que maiores perturbações não se estabeleçam?

O mensageiro esperou que o consulente se desse por satisfeito em suas indagações e, em seguida, muito calmo, repetiu a operação anterior, e tivemos, ante os olhos, outro pergaminho, com a inscrição do versículo onze, do capítulo seis, da 1tm 6:11:

— “Mas tu, ó homem de Deus, foge destas coisas e segue a justiça, a piedade, a fé, a caridade, a paciência, a mansidão.”

Permaneceu Raimundo na expectativa, figurando-se-nos não haver interpretado a advertência, quanto devia, mas a explicação sintética do visitante não se fez esperar:

— O discípulo que segue as virtudes do Mestre, aplicando-as a si próprio, foge às inutilidades do plano exterior, acolhendo-se ao santuário de si mesmo, e auxilia os nossos irmãos imprevidentes e perturbados, rixosos e ingratos, sem contaminar-se.

Registrando as palavras sábias de Asclépios, Raimundo pareceu acordar para a verdade e murmurou, com algum desapontamento:

— Aproveitarei a lição.

Novo silêncio verificou-se entre nós.

A Irmã Luciana, porém, que nos integrava o pequeno grupo, tomou a palavra e perguntou:

— Esclarecido mentor, esta é a primeira vez que vou à Crosta em tarefa definida de socorro. Podereis fornecer-me, porventura, a orientação de que necessito?

O emissário, que parecia trazer respostas bíblicas preparadas de antemão, desdobrou nova folha e lemos, admirados, o versículo nove do capítulo quatro da 1ts 4:9:

— “Quanto, porém, à caridade fraternal, não necessitais de que vos escreva, visto que vós mesmos estais instruídos por Deus que vos ameis uns aos outros.”

Algo confundida, Luciana observou, reverente:

— Compreendo, compreendo…

— O Evangelho aplicado, — comentou o mensageiro, delicadamente, — ensina-nos a improvisar os recursos do bem, nas situações mais difíceis.

Fez-se, de novo, extrema quietude na câmara. Talvez pelo nosso péssimo hábito de longas conversações sem proveito, adquirido na Crosta Planetária, não encontrávamos grande encanto naquelas respostas francas e diretas, sem qualquer lisonja ao nosso personalismo dominante.

Rolavam instantes pesados, quando observamos a gentileza e a sensibilidade do diretor do Santuário da Bênção. Notando que Semprônia, Raimundo e Luciana eram alvos de nossa indiscreta curiosidade, Cornélio inquiriu de Asclépios, como se fora mero aprendiz:

— Que fazer para conservar alegria no trabalho, perseverança no bem, devotamento à verdade?

O mensageiro contemplou-o, num sorriso de aprovação e simpatia, identificando-lhe o ato de amor fraternal, e descerrou novo pergaminho, em que se lia o 1ts 5:16:

— “Regozijai-vos sempre.”

Em seguida, falou, jovial:

— A confiança no Poder Divino é a base do júbilo cristão, que jamais deveremos perder.

O Instrutor Cornélio meditou alguns momentos e rogou, humilde:

— Ensina-nos sempre, venerável irmão!…

Decorreram minutos sem que os demais utilizassem a palavra. Fazendo menção de despedir-se, o sublime visitante comentou, afável:

— À medida que nos integramos nas próprias responsabilidades, compreendemos que a sugestão direta nas dificuldades e realizações do caminho deve ser procurada com o Supremo Orientador da Terra. Cada Espírito, herdeiro e filho do Pai Altíssimo, é um mundo por si, com as suas leis e características próprias. Apenas o Mestre tem bastante poder para traçar diretrizes individuais aos discípulos.

Logo após, abençoou-nos, carinhoso, desejando-nos bom ânimo.

Reconfortados e felizes, vimos o mensageiro afastar-se, deixando-nos envoltos numa onda de olente e inexplicável perfume.

Ambos os auxiliares, que se mantinham a postos, retiraram as mãos do gabinete e, depois de várias operações magnéticas efetuadas por eles, desapareceu a pintura mental, voltando a peça de cristal ao aspecto primitivo.


Tornando à conversação livre, indagações enormes oprimiam-me o cérebro. Não me contive. Com a permissão de Jerônimo e liderando companheiros tão curiosos e pesquisadores quanto eu mesmo, acerquei-me de Cornélio e despejei-lhe aos ouvidos grande cópia de interrogações. Acolheu-me, benévolo, e informou:

— Pertence Asclépios a comunidades redimidas do Plano dos Imortais, nas regiões mais elevadas da zona espiritual da Terra. Vive muito acima de nossas noções de forma, em condições inapreciáveis à nossa atual conceituação da vida. Já perdeu todo contato direto com a Crosta Terrestre e só poderia fazer-se sentir, por lá, através de enviados e missionários de grande poder. Apreciável é o sacrifício dele, vindo até nós, embora a melhoria de nossa posição, em relação aos homens encarnados. Vem aqui raramente. Não obstante, algumas vezes, outros mentores da mesma categoria visitam-nos por piedade fraternal.

— Não poderíamos, por nossa vez, demandar o Plano de Asclépios, a fim de conhecer-lhe a grandeza e sublimidade? — Perguntei.

— Muitos companheiros nossos, — assegurou-nos o Instrutor, — por merecimentos naturais no trabalho, alcançam admiráveis prêmios de viagens, não só às Esferas superiores do Planeta que nos serve de moradia, mas também aos Círculos de outros mundos…

Sorriu e acrescentou:

— Não devemos esquecer, porém, que a maioria efetua semelhantes excursões somente na qualidade de viajores, em processo estimulante do esforço pessoal, à maneira de jovens estudantes de passagem rápida pelos institutos técnicos e administrativos das grandes nações. Raros são ainda os filhos do Planeta em condições de representá-lo dignamente noutros orbes e Círculos de vida do nosso sistema.

Não me deixei impressionar e prossegui perguntando:

— Asclépios, todavia, não mais reencarnará na Crosta?

O Instrutor gesticulou, significativamente, e esclareceu:

— Poderá reencarnar em missão de grande benemerência, se quiser, mas a intervalos de cinco a oito séculos entre as reencarnações.

— Oh! Deus! — Exclamei, — como é grandioso semelhante estado de elevação!

— Constitui sagrado estímulo para todos nós, — ajuntou o mentor atenciosamente.

— Devemos acreditar, — interroguei, admirado, — seja esse o mais alto grau de desenvolvimento espiritual no Universo?

O diretor da casa sorriu, compassivo, em face de minha ingenuidade e considerou:

— De modo algum. Asclépios relaciona-se entre abnegados mentores da Humanidade Terrestre, partilha da soberana elevação da coletividade a que pertence, mas, efetivamente, é ainda entidade do nosso Planeta, funcionando, embora, em Círculos mais altos de vida. Compete-nos peregrinar muito tempo, no campo evolutivo, para lhe atingirmos as pegadas; no entanto, acreditamos que o nosso visitante sublime suspira por integrar-se no quadro de representantes do nosso orbe, junto às gloriosas comunidades que habitam, por exemplo, Júpiter e Saturno. Os componentes dessas, por sua vez, esperam, ansiosos, o instante de serem convocados às divinas assembleias que regem o nosso sistema solar. Entre essas últimas, estão os que aguardam, cuidadosos e vigilantes, o minuto em que serão chamados a colaborar com os que sustentam a constelação de Hércules, a cuja família pertencemos. Os que orientam nosso grupo de estrelas aspiram, naturalmente, a formar, um dia, na coroa de gênios celestiais que amparam a vida e dirigem-na, no sistema galáxico em que nos movimentamos. E sabe meu amigo que a nossa Via-Láctea, viveiro e fonte de milhões de mundos, é somente um detalhe da Criação Divina, uma nesga do Universo?!…

As noções de infinito encerraram a reunião encantadora no Santuário da Bênção. Cornélio estendeu-nos a mão, almejando-nos felicidade e paz, e despedimo-nos, sob enorme impressão, entre a saudade e o reconhecimento.




Asclépios — Vide origem desse nome na .


1ts 5:16
Respostas da Vida

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 6
Francisco Cândido Xavier
André Luiz

Trazendo a sua consciência tranquila, nos deveres que a vida lhe deu a cumprir, você pode e deve viver a sua vida tranquila, sem qualquer necessidade de ser infeliz. (1ts 5:16)

Auxilie aos outros sem afligir-se demasiado com os problemas que apresentem, porque eles mesmos desejam solucioná-los por si próprios.

Não se fixe tão fortemente nos aspectos exteriores dos acontecimentos e sim coloque a sua visão interna nos fatos em curso, a fim de que a compreensão lhe clareie os raciocínios.

Dedique-se ao seu trabalho com todos os recursos disponíveis, reconhecendo que se houver alguma necessidade de modificação em suas atividades, a sua própria tarefa lhe fará sentir isso sem palavras.

Se você experimentou algum fracasso na execução dos seus ideais, não culpe disso senão a você mesmo, refletindo na melhor maneira de efetuar o reajuste.

Se você realizar corretamente o seu trabalho, os seus clientes ou beneficiários virão de longe procurar o valor de sua experiência e de seu concurso.

Em qualquer indecisão, valorize os pareceres dos amigos que lhe falem do assunto, mas conserve a convicção de que a decisão será sempre de você mesmo.

Uma atitude de simpatia para com o próximo é sempre uma porta aberta em seu auxílio agora e no futuro.

Mesmo nas horas mais aflitivas procure agir com serenidade e discernimento, porque de tudo quanto fizermos colheremos sempre.

A desculpa ante as faltas de que você tenha sido vítima, invariavelmente, é ação em seu próprio favor.

Quando provações e dificuldades lhe pareçam aumentadas, guarde paciência e otimismo, trabalhando e servindo, na certeza de que Deus faz sempre o melhor.




Joanna de Ângelis

1ts 5:16
Espírito e Vida

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 59
Divaldo Pereira Franco
Joanna de Ângelis

"É de notar-se que em todas as épocas da História, às grandes crises sociais se seguiu uma era de progresso. "


A GÊNESE — Capítulo 18o — Item 33.


Rememorando as excelentes mensagens do Evangelho, constatarás que de todos os ensinos do Senhor ressumbram sempre otimismo, alegria e esperança.


Toda a Boa Nova é um hino de louvor à vida.


Elegendo a Natureza policromada para cenário Jesus, sob a abóbada celeste e sobre a barca levemente balançante, bordou de bênçãos suas palavras, assinalando com vigor os conceitos de alevantamento moral e coragem.


Diante de enfermos e oprimidos fêz-se saúde e bálsamo; ante a alacridade infantil abriu os braços e agasalhou os pequeninos; aos lamentos dos pecadores respondeu com as dádivas da compreensão; defrontando o moço afortunado acenou-lhe com eterna herança; perante a falsa justiça dos poderosos da Terra sentenciou pelo exemplo da serenidade.


E assim o Evangelho é a mais profunda e perfeita afirmação de alegria e paz que se conhece.


Não te deixes acabrunhar nem entristecer, em momento algum da vida.


Acabrunhamento é sentença fatal e tristeza é sombra na sombra do problema.


Retempera o ânimo no ardor da luta e renova o entusiasmo.


O ferro, para resistir à umidade, suporta altas temperaturas e o diamante espera milhões de anos sob incalculável pressão para formar-se.


Recupera a coragem na forja das transformações que a vida diária te impõe, mas acima de todas as circunstâncias vitaliza a alegria.


Quem serve e sofre com destemor sem os reflexos deprimentes estampados na face produz mais e realiza com melhores resultados.


Alegria é saúde.


Não se faz preciso que o teu júbilo provoque algaravia nem que a tua satisfação espalhe balbúrdia.


A alegria pura contamina os que estão em volta.


Semelha-se à saúde, conseguindo projetar equilíbrio naqueles que estão ao lado.


Os modernos tratados de Higiene Mental prescrevem a descompressão moral e mental pelo espairecimento, pelos esportes, pela mudança de atividades.


Muito se tem escrito sobre as fórmulas proveitosas dos "pensamentos positivos" elaborando resultados eficientes, imediatos.


A Psicologia ao estudar mais profundamente a psiquê humana, através da Psicanálise constata que todas as impressões conscientes ou não se arquivam na inconsciência, de cujos depósitos transitam, retornando à consciência, a seu tempo.


Ora, enviando-se mensagens constantes e positivas aos arquivos da mente, oportunamente estas aflorarão realizando o mister a que se destinam.


Pouco importa que as impressões remetidas sejam acreditadas ou não, O essencial é que sejam enviadas ininterruptamente, de tal modo que consigam expulsar aquelas que criaram o clima de pessimismo em que habitas.


Já o Apóstolo Paulo na sua primeira série de Epístolas aos tessalonicenseS, no capítulo cinco e versículo dezessete, (1Ts 5:16) ensinava a necessidade de "orar sem cessar"...


Muitos cristãos e também espíritas procuram justificar-se dizendo nãosaberem orar.


Naturalmente que àqueles que consideram as coisas possíveis, possíveis estas se fazem.


Todavia, a fixação da possibilidade obedece ao mesmo mecanismo de registro, que o tempo consegue dominar com ou sem aceitação consciente disso.


Dize diariamente e muitas vezes "sou feliz, lutarei, pois, contra as minhas imperfeições, consoante os ditames cristãos".


Criarás um hábito, empolgar-te-ás com ele, conseguirás a prática das virtudes evangélicas, a princípio por automatismo psicológico, depois por entusiasmo racional.


Começa a considerar todas as pessoas como sendo bondosas e amigas; refere-te às suas qualidades superiores, mínimas que sejam, sem azedume, e descobrirás, surpreso, em breve, que todos são realmente bons nos seus valores afirmativos. .


Também te impregnarás de bondade e cantarás, sem que o percebas, a mesma alegria do Senhor e dos Seus discípulos, começando novos tempos para a própria vida na Terra, sereno e realmente ditoso.



Referências em Outras Obras


Djalma Santos

1ts 5:16
Ninguém Morre - Estagiamos Entre Dois Mundos

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 8
Djalma Santos

Querida mãezinha Lucila, peço a sua bênção com a bênção de meu pai, que me reconfortam o coração.

Ainda não sei manejar o lápis com segurança, mas meu avô João Luiz  me afirma que você está esperando notícias.

Mãezinha, é tão difícil falar de notícias quando a gente ama tanto, e não se vê reciprocamente para um abraço em que os olhos possam ler uns nos outros o que está acontecendo…

Mas, não se aflija. O que sucedeu com seu filho é a saudade que passou a morar entre nós.

Você pode avaliar o que foi a transformação, despertar longe de casa sem passagem de volta, e assumir uma vida completamente nova, em que os assuntos da retaguarda me pesavam na cabeça, foi muito difícil.

Quando me conscientizei da situação diferente em que me achava, a preocupação pelo Cláudio  me inquietava, porque muito espontaneamente me supunha num Hospital para acidentados.

Os meus chamados e exigências para que a família me assistisse foram inúteis, sentia-me na posição de menino contrariado repentinamente, desvalido, mas os avós vieram e me confortaram.

Meu avô João Luiz e meu avô Ângelo,  começaram a me esclarecer e a me clarear a memória. Quando aceitei a verdade, vi-me ligado ao seu coração e sentia o seu pranto, a correr sobre o meu coração.

A luta, mamãe, foi muito grande, mas hoje já consigo pedir-lhe calma e confiança em Deus. Lembremo-nos do Antônio, do Júlio e do Marcelo  que estão aí a requisitar proteção e assistência. E, agora, um filho em cuja presença peço ao seu amor sentir-me tal qual sou.

Mamãe, eu estou simbolicamente no Cláudio, no amigo que ficou amargando tantas provas. Sei que para ele a retenção em casa não é sofrimento, porque ele nasceu para demonstrar serenidade e valor, mas peço ao seu carinho e ao carinho de todos os nossos, doarem a ele tudo quanto quisessem destinar a mim.

Mãezinha, chorei com as suas lágrimas e com os pensamentos de meu pai, entretanto, ao observar o nosso Cláudio com os remanescentes do choque, preso ao lar, qual se fosse transformado em prisioneiro entre as paredes do mundo familiar, senti um sofrimento inexplicável…

Pareceu-me a princípio que eu morrera no amigo ou que ele morrera em mim.

Agora, vou melhor, é preciso praticar aceitação como se exercita qualquer esporte. Nosso Cláudio vencerá e nós venceremos, porque Deus, pela nossa fé, nos multiplica as energias.

Leia para ele as minhas palavras, desejo que ele saiba que continuamos no mesmo veículo, juntos sempre. Cláudio me ouvirá, escutando as suas palavras de mãe, repetindo as minhas.

Mãe querida, meu avô João Luiz me pede atenção para o tempo, escrevo em regime de recado público e não posso abusar dos que nos auxiliam a manter o clima de equilíbrios com as atenções colocadas em nós.

Um abraço para os irmãos, para os amigos.

Reúno o seu devotamento de sempre com o carinho de meu pai na mesma gratidão, rogando a sua ternura de Mãe guardar em sua alma querida todo o coração do seu filho agradecido,


Marco Antônio Migotto


A mensagem a que demos o título de “É preciso praticar aceitação como se exercita qualquer esporte”, nosso capítulo anterior, foi recebida pelo médium Xavier, ao final da reunião pública do Grupo Espírita da Prece, na noite de 15 de setembro de 1978, primeira de uma série de três.

Imediatamente após o término da reunião, o companheiro de ideal espírita Dr. Hércio Marcos Cintra Arantes teve a feliz iniciativa de entrevistar a Sra. Lucila da Silva Migotto, genitora do Autor Espiritual da referida página, residente em São Paulo, Capital (Travessa Cláudio, nº 14 — Bairro da Lapa — Fone 65-2480), fornecendo-nos, gentilmente, todo o material de que nos serviremos nos dois próximos capítulos.

Na tarde de 26 de maio de 1980, D. Lucila passou-nos às mãos uma pasta contendo as xerocópias dos originais psicografados, e os impressos das mensagens do filho desencarnado, com novos e úteis informes a seu respeito.

Finalmente, a 12 de julho de 1982, em Uberaba, rápida entrevista com a aludida e distinta senhora paulistana, com o que nos vimos na obrigação de, com urgência, nos desincumbirmos da tarefa abençoada, que abraçamos espontaneamente.

Marco Antônio Migotto, filho do Sr. Antônio Migotto e de D. Lucila da Silva Migotto, nasceu na Capital de São Paulo, a 16 de maio de 1955, aí desencarnando, em consequência de acidente automobilístico, a 2 de outubro de 1977.


1 — Avô João Luiz: Trata-se do avô materno, Sr. João Luiz da Silva, desencarnado há dezesseis anos, por ocasião da entrevista com o Dr. Hércio Arantes. Era espírita.


2 — Cláudio: Cláudio Basso, amigo que estava junto com Marco Antônio, no citado acidente de automóvel, ocorrido na Av. Santo Amaro, em São Paulo, Capital. Enquanto Marco Antônio teve morte instantânea, decorrente de fratura de base do crânio, Cláudio conseguiu sobreviver-lhe, ficando com deficiência da perna esquerda a exigir-lhe o uso de muletas.


3 — Avô Ângelo: Sr. Ângelo Migotto, avô paterno, desencarnado há dez anos, por ocasião da primeira entrevista.


4 — Antônio, Júlio e Marcelo: Irmãos de Marco Antônio. O primeiro, Antônio Carlos, com 28 anos de idade; o segundo com 27 e o terceiro com apenas dez anos de idade, em 1978.


Para concluir estas notas, acrescentemos alguns dados que nos foram fornecidos pela genitora de Marco Antônio, em sua última entrevista.

— A família já possuía algum conhecimento de Espiritismo, porém, não frequentava centros espíritas.

— Sr. Antônio e D. Lucila passaram a participar das sessões públicas do Grupo Espírita da Prece, em Uberaba, desde dezembro de 1977, e cada vez que vinham em busca de consolo, tinham o cuidado de colocar os seus nomes e o do filho desencarnado, numa folha de papel, na esperança de receberem qualquer notícia do filho por parte dos Amigos Espirituais.

— Marco Antônio muito apreciava fazer balões, desde tenra idade, tentando, a cada ano, fazer um maior que os dos anos anteriores, sendo que o último que fez, em junho de 1977, cuja foto a família publicou no folheto da primeira mensagem, media treze metros, e para a sua confecção foram usadas novecentas folhas de papel.

— O amigo Cláudio Basso, conquanto católico, sempre pedia auxílio ao amigo desencarnado, e ficou muito feliz com os dizeres da mensagem a seu respeito.


Segunda Mensagem


Querida mãezinha Lucila, peço a sua bênção com a esperança do filho que sempre se volta em pensamento para o seu querido coração.

Mamãe, não permita que a tristeza tome lugar em seus sentimentos.  Entendo o que se passa e rogo não se abater à frente da luta.

A senhora sabe que o papai ficou traumatizado com tantos problemas e parece envolvido por uma onda de angústia que se expressa como sendo possível indiferença, mas meu pai sofre e sofre muito. Aos poucos, Jesus nos auxiliará a vê-lo reintegrado nele mesmo, criando aquele ambiente de paz e alegria de que sempre se orgulhou a nossa casa.

Rogo, mãezinha Lucila, para que não se deixe levar por nuvens de amargura que lhe cerram a alma querida num campo estreito de sombras. Tenho acompanhado seus pedidos e suas lágrimas, entretanto, precisamos de sua coragem para nos firmarmos todos na confiança em Deus.

Recorde. Temos tantas tarefas pela frente.

O Marcelo, o Antônio Carlos, o Júlio César e a nossa querida Lucy  contam com o seu amor para crescerem e se consolidarem na vida tão fortes e tão contentes, que tudo nos compete efetuar, para que todos se habilitem a cumprir os encargos de que foram investidos.

Peço dizer aos nossos que não fiquei encucado no problema do Cláudio.  Sucede que o amigo ficou nas condições que conhecemos e não seria justo arredá-lo de nós.

Não me esqueci dos meus entes amados. Aqui estão comigo a vovó Angelina e a vovó Maria Rosa  que me atestam o caminho e as saudades imensas de casa e dos pais queridos.

É assim mesmo. Se fôssemos explicar tudo que se experimenta em uma só carta, depois da Grande Mudança, tomaríamos indevidamente o tempo de muita gente.

Mãezinha, a senhora e o papai reconhecem quanto os amo e a certeza disso me reconforta. Estaremos juntos, tanto quanto temos estado sempre.

Rogo ao seu carinho regressar à esperança. Não conceda entrada ao desalento em suas forças.

A senhora continua sendo o nosso espelho de força espiritual com luz bastante para clarearmos os caminhos.

Abrace a meu pai por mim com a ternura de filho que não o esquece, e com muitas lembranças para os irmãos queridos.

E para o seu coração querido, todo o coração de seu filho que pede a Deus para ter o privilégio de ser sempre e em qualquer caminho o seu companheiro de trabalho e de luta, sempre mais seu filho agradecido,


Marco Antônio

Marco Antônio Migotto



A segunda mensagem de Marco Antônio Migotto —“Rogo ao seu carinho regressar à esperança”—, recebida pelo médium Xavier, na noite de 9 de março de 1979, ao final da reunião pública do Grupo Espírita da Prece, é bastante expressiva.

Estudemo-la por itens.


1 — “Mamãe, não permita que a tristeza tome lugar em seus sentimentos.” — A propósito, releiamos o Cap. 102 — “” — da obra Fonte Viva  no qual o Benfeitor Emmanuel estuda, em profundidade, o “Rejubilai-vos sempre”, de Paulo (1ts 5:16).


2 — “O Marcelo, o Antônio Carlos, o Júlio César e a nossa querida Lucy.” — Irmãos de Marco Antônio Migotto. Sobre os três primeiros, consultemos o da 1ª Mensagem.


3 — Cláudio: Cláudio Basso, amigo sobrevivente no acidente automobilístico. Consultemos o da 1ª Mensagem.


4 — Vovó Angelina e vovó Maria Rosa: Respectivamente, avós paterna e materna.

Que todos nós, os habitantes da Terra, mundo ainda de expiações e de provas, encarnados e desencarnados, Espíritos recalcitrantes no erro e por isso mesmo necessitados de amargas experiências redentoras, desde leve traço de angústia aos supremos testemunhos de ressarcimento de pesadas dívidas cármicas, comovendo multidões de expectadores, possamos fixar este trecho de nosso Autor Espiritual:

“Não conceda entrada ao desalento em suas forças.”

Por mais acerbos os sofrimentos, prossigamos firmes, confiantes em Jesus, o Nosso Divino Mestre.


Elias Barbosa


Francisco Cândido Xavier, Emmanuel, , Federação Espírita Brasileira, Rio de Janeiro, 1ª edição, 1956, pp. 217-218.



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de I Tessalonicenses Capítulo 5 do versículo 1 até o 28
2. A Igreja Viva (1Tes 5:1-11)

Embora exista uma seqüência natural do pensamento de 1Tes 4:13-18 para 1Tes 5:1-11, há mudança de ênfase. O pensamento é tirado da preocupação dos leitores sobre os que morreram em Cristo e passa para a incerteza deles sobre sua preparação para a vinda de Cristo. Os cristãos tendem a ter duas falsas atitudes concernentes à segunda vinda: uma é a preocupação inquieta e especulativa com sinais e datas; a outra é a absorção ativa nos assuntos mundanos a ponto de excluir a esperança.

O antídoto de Paulo para ambas as tendências é resumido sob o tema "Preparação para a Segunda Vinda de Cristo":

1) A imprevisão da vinda de Cristo, 1-3;

2) Ânimo e certeza para os preocupados 4:5-9-11;

3) A responsabilidade pessoal e moral dos que esperam a volta de Cristo, 6-8.

a) O tempo desconhecido (5:1-3). A frase acerca dos tempos e das estações (1; "épocas", AEC, CH, NVI, RA) introduz a pergunta recorrente dos curiosos e ansiosos: Quando é que Jesus vem? E em que ponto da história ocorrerá a vinda de Jesus? (cf. At 1:7). O termo grego chronos (tempos) conota duração, ao passo que kairos (estações) conota um período adequado. Hendriksen traduz assim: "Os períodos de duração e as estações apropriadas".21 Sobre essa questão, Paulo diz: Não necessitais de que se vos escreva (1), sem dúvida por causa de instrução previamente dada. A lembrança é feita, não obstante, como cura para a inquietude dos inquietos (cf. 4.11). Porque vós mesmos sabeis muito bem (2; akribos significa "exatamente", "perfeitamente", BJ, NVI, ou "com precisão", RA) que o Dia do Senhor virá (lit., "está vindo"; cf. RA) como o ladrão de noite (2).

Não há como analisarmos adequadamente a expressão o Dia do Senhor (2) em poucas palavras. Para os judeus, era expressão familiar com um significado bastante fixo. É tema freqüente dos profetas veterotestamentários, em cujos escritos é um dia catastrófico de julgamento dos inimigos de Deus, libertação para o povo de Deus, defesa final da justiça de Deus e começo de uma nova era de paz justa. É o tempo entre o presente século mau e a próxima era de ouro. No Novo Testamento, é "o Dia", "aquele Dia", "o Dia de Cristo" ou o Dia do Senhor. O conceito do Antigo Testamento é transpor-tado para o Novo e enriquecido. Em geral, diríamos que no Novo Testamento é um perí-odo de tempo (não um dia solar) de duração não declarada, que começa com a volta de Cristo, ou pelo menos perto do tempo da sua vinda, e termina com a consumação final de todas as coisas (os novos céus e a nova terra). Encerra em seu escopo eventos como a grande tribulação, a ressurreição, o julgamento e o reinado de Cristo na terra. Entender o Dia do Senhor varia um pouco de acordo com as teorias do milênio e outras questões escatológicas. Mas há acordo geral de que é o Dia de Deus em contraste com o dia de rebelião do homem. É o Dia da justiça em contraste com a noite do pecado. Trata-se de um dia de terríveis alternativas: o dia do juízo dos pecadores, o dia da glória dos santos.

O Dia... virá como o ladrão de noite (2; cf. Mt 24:36; Lc 12:39-21.34), que nunca anuncia suas intenções e arranca dos incautos todos os seus tesouros.

Pois que, quando (o mundo, os incrédulos) disserem: Há paz e segurança (3; cf. Mt 24:37-39; 25,5) são palavras que lembram Jeremias 6:14. Temos esta tradução: "En-quanto eles estiverem falando de paz e segurança" (NEB). A idéia é de falsa segurança, possivelmente quanto a sentimentos e circunstâncias, ou seja, na esfera interior e exte-rior. A repentina destruição (3) dos incrédulos não significa aniquilação. Tem, mais exatamente, a idéia de ruína," e ocorre de novo em II Tessalonicenses 1:9 ("repentina perdição"), onde significa separação final de Deus. O símile oriental familiar, como as dores de parto ("contrações de parto", NASB) àquela que está grávida (3), transmite a idéia da inevitabilidade ou irrevogabilidade de julgamento, ou simplesmente de sua subitaneidade. Morris favorece a última opção,' e certo comentarista fala que os incré-dulos estão "grávidos de sua própria ruína"?' Frame confina a idéia à subitaneidade.' Paulo sugere seu próprio significado: De modo nenhum escaparão (3). Não há tercei-ra alternativa na questão; ou é destruição com os incrédulos ou glória com Cristo.

Como sugere a ilustração do ladrão de noite (2), Paulo se serve das metáforas contrastantes entre luz e trevas, dia e noite, vigilância e sono, sobriedade e embriaguez (4-8) para ensinar lições espirituais. Estas ilustrações são viradas de diversos modos para expor mais de uma faceta, mas, de modo geral, indicam os que são salvos e os que estão perdidos (cf. Ef 5:8; Cl 1:13).

b) Incentivo e certeza (5.4,5). Os irmãos tessalonicenses não estão em trevas (4). A referência é provavelmente à ignorância da verdade bem como à depravação moral e espiritual (cf. 2 Co 6.14). Como cristãos esclarecidos e espiritualmente transformados por Cristo (cf. Jo 8:12), a vinda do "Dia de Cristo" não os surpreenderá (vos surpreen-da; ou "vos apanhe de surpresa", RA; cf. CH) como um ladrão.'

Os que não são da noite (5), e, portanto, estão na luz, são filhos da luz e filhos do dia. Esta expressão bem oriental sugere que a natureza redimida tem certa afinidade com a luz (cf. "filhos deste mundo", Lc 16:8). Em compensação, os não-cristãos são da noite e das trevas, e implicitamente filhos destas. Eles têm afinidade pelas trevas e se escondem da luz (Jo 3:19-21). Os crentes tessalonicenses, diz Paulo, são todos eles fi-lhos da luz. A exortação que vem a seguir não é para os desviados, mas para os cristãos, a fim de incentivá-los a sustentar esta relação através da vigilância contínua. Como cristãos, eles pertencem a um futuro Reino de luz, onde as trevas para sempre serão banidas. Ainda que esse dia não tenha chegado, eles já estão andando na luz hoje. Os que andam com Cristo na luz não estarão despreparados quando ele voltar no Dia do Senhor. É lógico que ser filho da luz implica em obediência sincera à verdade junto com a confiança em Cristo (cf. Jo 12:36-1 Jo 1:6-7).

  • Exortação à vigilância (5:6-8). Ao iniciar o trecho exortativo, Paulo usa diplomati-camente os verbos na primeira pessoa do plural. Não durmamos, pois ("assim, pois, não durmamos", RA), como os demais (cf. 4.13), mas vigiemos ("fiquemos acordados", CH) e sejamos sóbrios (6). Todos estes três termos são usados metaforicamente, e fo-ram depreendidos pelas outras metáforas da passagem. Dormir (durmamos) indica ser indiferente ou indolente. Em Efésios 5:14, em contexto semelhante, conota morte espiri-tual. Vigiar (vigiemos) sugere estar de olhos abertos, estar de prontidão alerta. Ser sóbrio (sejamos sóbrios) tem o sentido de "calmo e de espírito sereno, controlado, im-parcial, circunspeto"." Juntos, os termos dão a entender que ser filho da luz é mais que ter um relacionamento formal; tem de existir uma relação ética com a luz (note em 3.13 a exigência ética de estarmos preparados para a vinda de Cristo).
  • A dormência (6, durmamos), que indica indiferença negligente para com a volta de Cristo, e a embriaguez (7), que indica comportamento irresponsável, festança, prazer sensual, são características da noite e das trevas.

    Exatamente como fez em Romanos 13:12, aqui Paulo faz a transição das ilustrações acima para a ilustração da armadura (8). Ele falou sobre vigilância e sobriedade, e isto acarreta em defesa contra os ardis do diabo (Ef 6:11) e o poder das trevas (Cl 1:13). Há os adversários malignos e poderosos (Ef 6:12). Aqui é mencionada somente a armadura defensiva: Vestindo-nos ("tendo-nos vestido", NASB) da couraça da fé e da caridade ("do amor", ACF, AEC, BAB, BV, NVI, RA) e tendo por capacete a esperança da salvação (cf. Is 59:17; Ef 6:13ss., onde há discrepâncias na descrição da armadura).

    Uma vez mais Paulo apresenta sua famosa tríade de virtudes (esperança, fé e amor [caridade], ver comentários em 1.3). A esperança é mencionada novamente por último, como convém ao tom escatológico da passagem. Esta armadura nos é fornecida por Deus (cf. Ef 6:13), mas deve ser apropriada por nós — vestindo-nos — com nossa obediência ativa. As virtudes cristãs são dádivas de Deus através do ministério do Espí-rito Santo. O crente vive pela fé, por confiança ativa e em dependência de Cristo. É uma que trabalha pelo amor (G1 5.6), o princípio que regula a conduta total do crente. Ele é salvo pela esperança (Rm 8:24; cf. BV, CH), e olha para o futuro com segurança (cf. Rm 8:28-31,32). Assim, nas áreas mais vitais e vulneráveis da vida, o crente está prote-gido completamente.

  • Mais incentivo (5:9-11). A base da esperança cristã e (no contexto mais amplo da passagem inteira) o antídoto contra a incerteza ansiosa estão no propósito de Deus em chamar os crentes (cf. 4.3,7) : Porque Deus não nos destinou ("não nos escolheu", BV, CH, NTLH) para a ira (ver comentários sobre o termo grego orge em 1.10), mas para a aquisição da salvação, por nosso Senhor Jesus Cristo (9). Apalavra grega traduzida por aquisição transmite a idéia de esforço pessoal em ganhar a salvação (cf. "para que alcançássemos sua salvação", CH; cf. AEC, BJ, RA). A frase contém uma tensão interes-sante entre a idéia do propósito de Deus e a idéia do esforço do homem com respeito à salvação (cf. Fp 2:12-13; 2 Ts 2.13ss.). Mas a salvação é pela graça sem o mérito huma-no, visto que é por nosso Senhor Jesus Cristo. O próprio esforço, embora de nossa escolha e por livre cooperação com a graça, é possibilitado pela habitação de Cristo (Cl 1:27). O propósito de Deus está em Cristo e é por ele que morreu por nós (10) e ressus-citou. Este é o único lugar nas cartas tessalonicenses onde a morte expiatória de Cristo é declarada diretamente, fato que indica que a doutrina era bem conhecida pelos crentes tessalonicenses. Vemos que a morte de Cristo proporcionou a reconciliação e comunhão entre Deus e os homens (cf. Rm 14:9).
  • Alexander Maclaren faz uma exposição dos versículos 9:10 sob o tópico "Vigiar e Dormir". Ele observa:

    1) A morte é o fundamento da vida: Jesus Cristo, que morreu por nós;
    2) A transformação de nossa vida e de nossa morte é afetada com isso: Quer vigiemos, quer durmamos;
    3) A vida unida de todos os que vivem com Cristo: Para que... vivamos juntamente com ele.

    As palavras gregas traduzidas por vigiemos e durmamos (10) são as mesmas traduzidas por "vigiemos" e "durmamos" no versículo 6. A propósito disso, transmitem o significado metafórico de prontidão e, do oposto, indiferença. Entretanto, o contexto re-quer — e com isso quase todos os comentaristas concordam — que entendamos uma mudança na metáfora, tornando-a semelhante, mas não totalmente igual, a "dormem" que ocorre em 4.14. As palavras agora significam, com referência aos cristãos, aqueles que estão vivos e aqueles que estão mortos.

    Nestes versículos (8-10), vemos a salvação no aspecto positivo e no aspecto nega-tivo. Considera-se que neste contexto não é tanto o ato regenerador de Deus, mas o cumprimento final do pleno propósito de Deus para o homem. Negativamente, é livra-mento da ira; positivamente, é viver juntamente com Cristo, quer dizer, em comu-nhão pessoal com ele.

    Neil vê nos versículos 9:10 três razões por que os "filhos da luz" podem encarar com tranqüilidade a volta do Senhor:

    1) Deus nos chamou para a sua igreja;

    2) Cristo morreu por nós;

    3) Cristo vive em nós.'

    A passagem (5:1-10) é um estudo impressionante sobre contrastes. Os cristãos são diferentes dos outros:

    1) Em termos de lealdade, eles não pertencem mais às trevas, mas à luz;

    2) Em termos de natureza, eles são os filhos da luz;

    3) Em termos de conduta e propósito, eles são vigilantes e sóbrios;

    4) Em termos de destino, eles estão destinados não para a ira, mas para a salvação.

    As palavras de Paulo ao concluir esta passagem (11) são muito instrutivas para a igreja de hoje. As importantes verdades escatológicas relativas à volta do Senhor, ao céu, ao inferno, e o propósito final de Deus para o seu povo têm de ser meios de encorajamento e edificação da igreja: Pelo que exortai-vos uns aos outros ("encorajai uns aos outros", BAB; cf. BV) e edificai-vos uns aos outros, como também o fazeis (11). O tempo presente apóia a tradução de Phillips: "Portanto, continuem incentivando e forta-lecendo uns aos outros" (CH). Não é verdade que é extremamente comum os crentes analisarem estas verdades apenas por interesse acadêmico? Este mundo nos parece tão eterno. Quando o prospecto do retorno do Senhor for um aspecto prático da vida cotidia-na, então este presente mundo — tão fisicamente real, tão aparentemente permanente — se colocará na perspectiva adequada. Que quadro admirável da comunhão e adoração da igreja esta passagem pinta! Como membros da igreja devemos buscar oportunidades para animar uns aos outros, edificar uns aos outros, de forma que juntos cresçamos em graça e utilidade.

    C. EXORTAÇÕES À VIDA DE SANTIDADE, 1Tes 5:12-24

    Sucedendo a passagem escatológica (1Tes 4:13 5:11), há um retorno às exortações práti-cas, ponto deixado por Paulo em 1Tes 4.12. Naquela passagem (4:1-12), as instruções sobre a vida cotidiana se originam da aplicação na vida da vontade de Deus aos crentes, isto é, a santificação. Nesta passagem, as exortações éticas se edificam uma sobre a outra como os degraus de uma escada que sobe até culminar na oração triunfante de fé pela santificação total dos membros da igreja (23,24). Esta realidade não propõe que o poder que santifica seja a vida ética sublime. O Santificador é o mesmo Deus de paz (23). Antes propõe que, no lado humano, uma condição à santificação total é a plena consagra-ção à vida prescrita por estes princípios éticos; e também que só a experiência de ser santificado totalmente proporciona a dinâmica interior para satisfazer estes padrões éticos sublimes, mas atingíveis.

    Não há dúvida de que, nos versículos a seguir, Paulo trata, em muitos casos, do que ainda estava faltando na fé dos crentes tessalonicenses (1Tes 3.10). Sua base de dados são, obviamente, as informações trazidas por Timóteo (cf. 3.6).

    1. Disciplina Congregacional (5:12-15)

    É impossível saber exatamente quais eram as condições que levaram Paulo a fazer este pedido pela disciplina da igreja. Podemos conjecturar que surgira certa tensão entre os preguiçosos (ver comentários em 4.11,12) e a liderança local da igreja. Numa situação que podia levantar os ânimos, caso fosse tratada inadequadamente, Paulo pede com diplomacia: E rogamo-vos, irmãos (12; o tratamento é conciliatório), que reconheçais ("respeitem", NTLH; "tenham consideração para com", NVI; cf. BJ) os que trabalham entre vós ("aqueles que trabalham com tanto afinco entre vocês", CH; cf. BJ). Aqueles que presidem sobre vós é, literalmente, "aqueles que estão na frente de vós", ou, como traduz Moffatt, "aqueles que estão presidindo sobre vós". Trabalham conota esforço dispendioso (cf. 1.3; 2.9). O cargo que mantinham não era mero ofício honorário. As três expressões (os que trabalham, os que presidem e os que admoestam) se referem a diferentes funções dos líderes e não a três tipos de cargos na igreja. A antiga organização da igreja era relativamente descomplicada (cf. Act 14:23). Estes líderes dirigiam a organi-zação, administravam o dinheiro e davam conselhos sobre assuntos espirituais. O trei-namento era provavelmente obtido na execução dos trabalhos. A expressão no Senhor dá a entender a qualidade espiritual da liderança e motivação pessoal que tinham, como também o tipo e limite da autoridade que exerciam. Desta e de outras passagens obte-mos uma idéia de como estas sociedades cristãs eram estritamente organizadas, e vemos o lugar de destaque que suas congregações davam à disciplina espiritual e moral.

    Paulo roga primeiramente aos crentes que reconheçam seus líderes (12) de modo a apreciar-lhes o verdadeiro valor. A este, ele acrescenta outro pedido: E que os tenhais em grande estima e amor, por causa da sua obra (13). O advérbio grego traduzido por em grande estima é uma expressão forte (cf. "na mais alta estima [possível]", NVI; "em máxima consideração", RA). Também tem de ser uma estima "com" (NVI, RA) amor. O agape não depende de gosto ou desgosto pessoal. Nem esta estima deve se basear simplesmente no respeito pelo cargo, mas na verdadeira apreciação da sublime tarefa e trabalho fiel que os líderes desempenham. Por causa da sua obra (tradução apoiada por Moffatt) dá a entender que a estima é necessária para o sucesso na tarefa de lide-rança. De qualquer modo, é verdade que a relação de apreciação inteligente, estima e amor entre a igreja e seus líderes é essencial para a execução da tarefa eclesiástica de evangelismo mundial.

    Os líderes da igreja nem sempre são tão qualificados e diplomáticos quanto deveriam; esta, como suspeitamos, era a situação em Tessalônica. Um pouco de compreensão das obrigações de liderança, entremeada com estima fundamentada no amor cristão, soluci-onaria a maioria das desinteligências ocasionadas por equívocos e da crítica de tais líde-res. Robertson observa: "Necessitamos de liderança sábia hoje em dia, mas muito mais de seguidores sensatos. Um exército de capitães e coronéis nunca ganhou uma batalha"."

    E Paulo acrescenta: Tende paz entre vós (13). A estima com amor há pouco men-cionada iria a ponto de produzir paz. Em grego, a expressão entre vós conota fortemen-te que o imperativo era dirigido do mesmo modo aos líderes e aos seguidores. A responsa-bilidade pelas relações santificadas pesa sobre ambos.

    É bastante provável que as três classes denominadas de os desordeiros, os de pouco ânimo e os fracos (14) correspondam aos três grupos tratados na carta. Nes-te caso, os desordeiros seriam os intrometidos cheios de entusiasmo. Os de pouco ânimo seriam os que se preocupavam pelos que morreram em Cristo e pela breve volta de Cristo. Os fracos seriam os que foram especialmente tentados a entregar-se às práticas imorais."

    O fator importante sobre a admoestação de Paulo: Rogamo-vos também, irmãos (14), é que a obrigação pesa sobre toda a igreja. Não é só os líderes que devem exortar, advertir, encorajar, apoiar e conter-se de vingança (15). Os membros devem exercer dis-ciplina mútua uns sobre os outros. Temos assim um quadro esplêndido que mostra que os membros da igreja tinham zelo cheio de amor uns pelos outros. Paulo declara estas relações na forma de imperativos nos versículos 14:15; a linguagem é um pouco mais forte que nos versículos 12:13.

    Os desordeiros ("insubmissos", AEC, RA; "desordenados", BAB; "indisciplinados", BJ; "rebeldes", CH; "preguiçosos", NTLH; "ociosos", NVI; "vadios", Moffatt
    31) devem ser repreendidos. O substantivo grego tem formação militar, designando os que deixam as fileiras. Os irmãos não devem discutir os erros dos outros pelas costas, mas falar com eles em amor. Os de pouco ânimo (a palavra grega sugere lit. os "de espírito mesquinho", "tacanhos" [cf. "abatidos", BAB; "medrosos", CH; "desanimados", AEC, NVI, RA; "tímidos", NTLH]) têm de ser consolados, animados, incentivados, encorajados. Estes irmãos desanimados precisam de tratamento carinhoso. Os fracos têm de ser sustentados, apoiados, ajudados, mantidos de pé. De acordo com Moffatt, o verbo grego conota apegar-se a eles, pôr o braço ao redor deles.' Barclay escreve: "Em vez de deixar o irmão fraco se desviar, [...] prenda-o na igreja de tal modo que ele não possa escapar"." Estes três tipos de crentes precisam de diferentes tipos de tratamento; para tal, necessitamosde discernimento. Mas a tudo isso, Paulo acrescenta: Sejais pacientes (lit., "longânimos", RA; cf. BAB) para com todos. Quem viver por este ideal precisará de paciência. É mais fácil criticar, ignorar ou menosprezar, mas não é assim que o amor faz (cf. 1 Co 13 4:7). Não fosse pela contenção, encorajamento, companheirismo apoiador da igreja, milhares de pessoas nunca estariam no céu hoje.

    Em uma sociedade pagã e sob perseguição cruel, não seria surpreendente se al-guns crentes fossem tentados a dar a outrem mal por mal (15). Denney fala que "a vingança é a mais natural e instintiva das falhas de caráter. [...] Trata-se de qualidade negativa que facilmente se passa por virtude; [...] [é] o último forte que [...] mantemos contra o espírito do evangelho"." Paulo diz que é dever de cada membro da igreja cui-dar para que semelhante desgraça não ocorra com o evangelho (cf. Mt 5:9). Segui ("procurem", BV, NTLH; cf. BJ), sempre, o bem significa indubitavelmente empe-nhar-se severamente em viver de acordo com o ideal moral do amor que busca o melhor bem-estar e felicidade de todos (cf. Rm 13:10). Esta exortação se aplica não só aos irmãos, mas a todas as pessoas (15).

    No trecho compreendido pelos versículos 14:24, W. E. McCumber35 encontra o tema "A Oração pela Santificação Total". Por introdução, ele vê: A exaltação de um padrão, 14-22; e o fornecimento de uma dinâmica, 23,24. Este é o seu texto nos versículos 23:24:

    1) Aponta para cima, visando o encorajamento: "O mesmo Deus de paz". A natureza divina requer santidade.

    2) Aponta para trás, visando o encorajamento: "O mesmo Deus de paz". Só os justificados têm paz com Deus; a santificação é uma segunda obra da graça.

    3) Aponta para fora, visando o encorajamento: "O mesmo Deus de paz". O contraste enfático com o esforço humano.
    a) Deus, o Purificador. Vos santifique em tudo; b) Deus, o Conservador: Sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a vin-da de nosso Senhor Jesus Cristo; c) Deus, o Chamador: Fiel é o que vos chama.

    2. Vitória Constante (5:16-18)

    De assuntos de disciplina, Paulo se volta naturalmente para as atitudes espirituais interiores subjacentes. Moffatt denomina estes versículos de "gotas de diamante"." A brilhante expressão da vitória cristã acha-se na forma de tríade que também forma uma unidade de pensamento. Os três conselhos (16,17,18) fazem parte um do outro; um se edifica sobre o outro e cada um envolve os outros dois.

    Regozijai-vos sempre (16). Para os cristãos perseguidos esta exortação soa pa-radoxal (cf. 3.3; 2 Co 6.10). Contudo, este é tema dominante no Novo Testamento (Fp 4:4). Não são as circunstâncias, mas o pecado que espreme a alegria. Paulo citou esta alegria como prova da eleição dos crentes tessalonicenses (ver comentários em 1.6). Como poderiam deixar de se alegrar, mesmo no infortúnio, pois tinham o perdão dos pecados, a paz de Cristo, o amor de Deus, a libertação do pecado e do medo, e o prospec-to da glória eterna? Estar sintonizado com Deus é tomar parte na harmonia da alegria eterna (cf. SI 4.7).

    A idéia de harmonia com o céu se relaciona naturalmente com a próxima exortação: Orai sem cessar (17; "orai perseverantemente", NTA; "nunca desistais da oração", Moffatt; "nunca deixem de orar", CH). A palavra grega traduzida por orai é um termo geral que abrange todas as formas de comunhão. Orar é muito mais que falar com Deus; é também ouvir a Deus, comungar com Deus, depender conscientemente de Deus. É o hábito de elevar o coração a Deus. O conceito aqui implica em padrão e hábito de vida deliberadamente escolhidos (cf. Rm 12:12; Ef 6:8; Cl 4:2). A perseverança na oração não é automática, nem fácil, mas a alegria do Senhor é sustentada somente pela oração.

    Fazendo uma exposição dos versículos 16:18, Alexander Maclaren analisa o tema "A Oração Ininterrupta e Seus Efeitos":

    1) O dever da oração ininterrupta, 16;

    2) O dever da alegria ininterrupta, 17;

    3) O dever da gratidão ininterrupta, 18.

    Em tudo dai graças (18). É lógico que o coração alegre e dedicado à oração é grato, e nada menos que o coração grato é a chave para a oração e a alegria (cf. Fp 4:6). A gratidão é uma virtude cristã maravilhosa, mas o fator significativo acerca deste manda-mento é a expressão em tudo, quer dizer, "em todas as circunstâncias" (NVI; cf. CH; NTLH; cf. tb. Ef 5:20). Estas abrangem a alegria e a tristeza, a doença e a saúde, o ganho e a perda. A fé em Deus faz a diferença (Rm 8:28). Como é freqüente os mais desafortuna-dos terem os corações mais gratos!

    Como que a evitar a objeção de que a vida nesse patamar está fora do alcance dos cristãos, Paulo acrescenta: Porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco (18; cf. 1Tes 4.4). Semelhante vida de vitória é o desejo carinhoso do Pai Celestial para os seus filhos; é esse o seu propósito. Mas isso só é realizado em Jesus Cristo: revelado perfeitamente em sua pessoa; proporcionado graciosamente por sua paixão; concretizado pessoalmente e na prática por sua presença.

    Barclay" vê aqui o tema "As Três Marcas de uma Igreja Genuína":

    1) Uma igreja que é alegre, 16;

    2) Uma igreja que ora, 17;

    3) Uma igreja que agradece, 18.

    3. Discernimento Espiritual (5:19-22)

    Como descrito no capítulo 1, a igreja tessalonicense era um grupo de pessoas que trabalhava e testemunhava, sendo caracterizado por manifestações do Espírito Santo como alegria, zelo, ardor e atividade entusiástica. Paulo menciona o dom de profecia (20) para dar destaque, mas não há dúvida de que cada um dos dons (charismata) do Espírito tinha sua manifestação em certo grau. Em I Coríntios 14:26, temos um vislumbre do estilo livre de adoração que, por vezes, caracterizava as igrejas primitivas. Havia um entusiasmo transbordante entre essas novas criaturas em Cristo, em cujos corações ar-dia o fogo do Espírito. Caso eles fossem inexperientes e ininteligentes, e mais particular-mente, se o entusiasmo fosse expresso em palavras, poderia ter ocasionado consternação para os mais velhos e mais sábios. Já comentamos que havia discordâncias entre os líderes e os preguiçosos.

    Talvez por causa do zelo ininteligente de alguns, surgiu o perigo da desconfiança dessa liberdade no Espírito, a qual deveria ter sido apreciada. Paulo desejava que os crentes tessalonicenses evitassem os extremos: de um lado, a indiferença fria, e do outro, o excesso espalhafatoso. As cinco exortações desta passagem indicam a maneira de pro-teger essa manifestação do Espírito em poder e liberdade, sem a qual a igreja fica monó-tona e ineficaz. As igrejas espirituais de nossos dias, rebocadas, de um lado, por experi-ências litúrgicas ou, de outro, por excessos emocionais precisam muitíssimo destes con-selhos inspirados.

    Em uma metáfora subentendida, o Espírito Santo é simbolizado pelo fogo (cf. Mt 3:11; Act 2:3). Não extingais o Espírito (19; "nunca apaguem o fogo do Espírito", CH; "não abafeis a inspiração", NEB; cf. BV; "não abafeis as expressões vocais do Espírito", Knox). Frame opina que o significado é a repressão da manifestação dos charismata.' Morris entende que a expressão é semelhante a entristecer o Espírito Santo (Ef 4:30) pela ociosidade, imoralidade ou qualquer outra desobediência.' O ponto de vista de Denney é mais amplo, envolvendo de modo geral a supressão do fervor espiritual na vida da igreja." Em palavras positivas, trata-se do chamado em manter o fogo do Espírito aceso a todo custo em nossos corações; em manter aberto os canais da fé, da resposta obediente e da devoção regular.

    Não desprezeis as profecias (20; "não desprezeis as expressões vocais proféti-cas", NASB; "nem desprezem o que é dito em nome do Senhor", CH). O verbo grego exoutheneite (desprezeis) é, literalmente, "contar como nada". Profetizar está relacio-nado como um dos dons do Espírito, mas no Novo Testamento o sentido geral aceito é "dizer adiante" (o significado literal da palavra grega traduzida por profecias). Assim, significa a pregação cristã e não a "revelação antecipada", embora este significado não esteja totalmente ausente (cf. 1 Co 14.24,25). Considerando que o espúrio ficaria mistu-rado com a realidade, seria fácil desprezar todas as profecias. Mas Deus escolheu falar com os homens através de expressões vocais humanas, e por mais que o vaso seja humil-de e inábil, o ouvinte tem de procurar a mensagem de Deus para si.

    Examinai tudo (21; "discerni tudo", BJ; "usem o bom senso a todo custo", CH; "examinai tudo cuidadosamente", NASB; "ponham à prova todas as coisas", NVI; cf. BAB, BV, NTLH; "julgai todas as coisas", RA). Estas últimas três exortações na passa-gem equilibram as primeiras duas. O julgamento cristão, o bom senso, o exame criterioso são ações imprescindíveis na vida da igreja. Isto também é o Espírito que dá (cf. 1 Co 14.29; 12.10, onde "discernir" é um dos dons). Erdman escreve: "Paulo não especifica as provas a serem aplicadas. Em outra passagem, ele dá a entender que todos os dons espirituais devem ser exercidos em amor, que o verdadeiro propósito dos dons deve ser a edificação das pessoas e que as pessoas que são movidas pelo Espírito reconhecerão o senhorio de Cristo e se empenharão em promover a sua glória".41

    Retende o bem (21). Quando o trigo e o joio forem separados, retenha o trigo. Quando descobrir a falsificação pelo som do metal genuíno, mantenha o que_é de valor. Ninguém jamais ficou rico apenas descartando o que é espúrio. Esta é a ilusão do crítico destrutivo.

    Abstende-vos de toda aparência do mal (22; "abstende-vos de toda forma de mal", RA; cf. BJ, NVI). "O termo grego eidos [...] significa originariamente 'aspecto' ou `aparência'. [...] Mas, tomado nesse sentido, não é a parecença em oposição à realidade (Milligan) "." O raciocínio é de afastar-se do mal onde quer que ocorra. É sinal de saúde espiritual robusta ter medo e esquivar-se de tudo que entristeça ao nosso Senhor, sepa-rar-se obedientemente de seja o que for que o Espírito revele que esteja errado. Concomitante a estes procedimentos é desejar ardentemente o bem (21), ter fome e sede de justiça (Mt 5:6).

    4. Graça Santificadora (5.23,24)

    Paulo concluiu suas instruções. Tendo apresentado aos crentes os padrões morais, éticos e espirituais, agora ele se dedica naturalmente a orar por eles. A oração é urgente e fervorosa. A conjunção com a qual ela começa e o mesmo Deus de paz (23; "ora, que o Deus de paz", NASB), conecta a oração com a subdivisão ética precedente. Esta conexão indica que só o Deus que santifica plenamente pode levar os leitores a viver de verdade esta vida. É significativo que numa oração por santificação Deus seja tratado por o mesmo Deus de paz ("o próprio Deus da paz", NVI; cf. BAB, BV). Paz, no sentido hebraico clássico (ver comentários em 1.1), abrange o significado de prosperidade ou felicidade espiritual completa. Deus é a fonte da paz. Para experimentar a graça santificadora de Deus os homens têm de primeiro receber a paz divina (cf. Rm 5:1). Ser justificado é ter paz com Deus e ter, na regeneração, o início dessa santificação que Paulo ora que seja total e completa. Paz com Deus se torna a mais profunda paz de Deus comunicada pela harmonização interior da pessoa inteira em todas as suas partes e funções. Paulo está orando por isso.

    O verbo grego hagiazo (23; santifique) significa "separar-se de coisas profanas e dedicar-se a Deus", e também "purificar" (externamente e interiormente através da re-forma da alma)." No uso do Novo Testamento, a purificação é primária. O modificador plenamente (seguindo Lutero, "completamente", AEC, BAB, CH, NVI) denota a ampli-tude da purificação. "Esta palavra não ocorre em outro lugar na nossa Bíblia grega, mas o uso nos poucos exemplos conhecidos da literatura não deixa dúvida do seu significado. É formada por holos ("tudo") e telos ("fim"), e denota finalidade bem como perfeição."'

    Observemos que, em grego, santifique (23) está no tempo aoristo. Nos versículos precedentes (19-22), Paulo usa o tempo presente que indica ação contínua para os cinco verbos envolvidos. Mas o tempo aoristo indica não ação ou processo contínuo, mas ação que ocorre e é concebida como completa. Isso não quer dizer que não haja processo prece-dendo o ato santificador, e claro que não quer dizer que o ato é tamanho a ponto de impedir o processo contínuo de crescimento em santidade depois da crise. Paulo está orando pela ação purificadora de Deus na vida desses crentes tessalonicenses para que eles venham a dizer: "O trabalho tem sido feito; nós temos sido e, agora, somos completa-mente santificados".

    Ressaltemos também que os crentes tessalonicenses, conforme o apóstolo os descre-veu, renasceram genuinamente, estavam trabalhando e testemunhando, e eram irmãos exemplares em Cristo (cf. 1.1,3,4,6-10). Fica evidente que Paulo está orando pela santificação total desses crentes como uma segunda obra da graça de Deus, definida em termos do tempo e da experiência.
    Como que a enfatizar a abrangência da santificação, Paulo continua: E todo o vos-so espírito, e alma, e corpo sejam plenamente conservados (23; "conservados ín-tegros", RA; "conservados inteiros", ASV; "conservados completos", NASB). Esta conser-vação deve tornar os crentes irrepreensíveis ("inculpáveis", CH; "livres de toda man-cha", NTLH) para a ("na", NVI, RA) vinda de nosso Senhor Jesus Cristo. A segunda frase da oração gramatical é um tanto quanto explicativa da primeira. O termo grego holokleron (todo), significa "completo em todas as suas partes (holos, 'todo', kleros, 'lote' ou `parte'). Não deve haver deficiência em parte alguma"." O adjetivo predicativo é con-siderado modificador de todos os três dos substantivos que se seguem.'

    Paulo está pensando novamente na parousia. Somente o ato santificador preparará os crentes para a prova daquele dia. Paulo também tem em mente a graça preservadora e estabilizadora da santidade. A santificação total não deve ser adiada até a vinda do Senhor, como o contexto deixa claro, visto que a oração envolve a conservação até àquele dia (sobre irrepreensíveis, ver comentários em 2.10; cf. 2 Pe 3.14).

    Muita coisa já foi escrita sobre a expressão espírito, e alma, e corpo (23). Será que o apóstolo estava descrevendo que a constituição humana divide-se essencialmente em três partes, quer dizer, é uma tricotomia? Mas, sendo assim, este ponto estaria em desa-cordo com o tom do ensino paulino sobre a natureza humana nas outras passagens de sua lavra. O enfoque está na pessoa inteira (no "ser inteiro", BJ). O ser total do homem tem de ser santificado (cf. passagens como Mc 12:30). Wiley escreve:

    Levando em conta que o homem é composto de uma porção material e de uma porção imaterial, esta última, na exata terminologia bíblica, é considerada de ma-neira dupla. Quando vista como o poder de animar o organismo físico chama-se psyche ou alma; quando vista como agente racional e moral, esta mesma porção imaterial é conhecida por pneuma ou espírito. No uso de Paulo, pneuma é a parte mais alta do homem em relação a coisas espirituais; psyche é a mesma parte mais alta do homem só que em relação a coisas físicas.'

    A purificação deve atingir toda parte da natureza humana: o sentimento, a vonta-de, a imaginação, a fonte motivadora de vida. O corpo faz parte da natureza humana, pois é o templo do Espírito Santo 1Co 6:19) e é o veículo e instrumento da vida pessoal (cf. Rm 6:12-13,19).

    A abrangência da oração é tão vasta que requer uma garantia. Esta santificação não se baseia no poder, empenho, realização do homem ou mesmo em sua consagração. É Deus que a fará (24). E esta garantia está fundamentada no caráter de Deus. Ele é fiel. Ele fará o que diz. Seu propósito ao chamar os homens é que eles sejam santos (cf. 2.12; 4.3,7; 2 Ts 2.13,14; Ef 1:4).

    Os versículos 23:24 apresentam:

    1) O imperativo;

    2) A fonte;

    3) A natureza;

    4) A abrangência;

    5) O resultado; e
    6) A garantia da santificação total.

    Quanto à pergunta: "O que é Santificação Total?", J. Ottis Sayes encontra nos versículos 16:24 as seguintes respostas:

    1) É a perspectiva otimista, 16-18;

    2) É a reflexão interior, 19-22;

    3) É a integração do ser ou personalidade inteira, 23;

    4) É a culminação da promessa de Deus em nossa experiência, 24.

    D. CONCLUSÃO E BÊNÇÃO, 5:25-28

    A carta termina num tom carinhoso e pessoal: Irmãos, orai por nós (25). O grande apóstolo sempre estava humildemente consciente de sua fraqueza (cf. 1 Co 2:1-5) e da necessidade de ajuda sobrenatural (cf. Rm 15:30; Ef 6:19; Fp 1:19; Cl 4:3). O pedido reforçava a reciprocidade da comunhão e confiança. Serve de lembrança para orarmos habitualmente por nossos líderes espirituais.

    Saudai a todos os irmãos com ósculo ("beijo", BAB, NTLH, NVI) santo (26). O modo costumeiro de trocar saudações pessoais naquela sociedade era pelo beijo. Entre os cristãos era um ósculo santo, porque simbolizava o amor cristão e a unidade em Cristo. Na igreja, a prática assumiu posteriormente significação formal e litúrgica. Paulo está dizendo: "Dai minhas mais amáveis saudações pessoais a todos". Phillips dá uma conotação moderna com: "Cumprimentem-se com um aperto de mãos por toda a irmandade" (CH).

    É significativo que Paulo diga todos os irmãos (26). Ele foi franco e sincero ao escrever sobre as necessidades dos tessalonicenses, mas todos são irmãos, e nem o crente mais fraco deve ser omitido de sua confraternidade. Deduzimos pelo espírito disto que há necessidade de expressões calorosas de amizade e cordialidade entre os cristãos e para com os que ganhamos para Jesus (cf. Rm 16:16-1 Co 16.20; 2 Co 13 12:1 Pe 5.14).

    Em grego, eu vos conjuro é expressão muito solene (corretamente, "eu vos adjuro", ASV) pelo Senhor... que esta epístola seja lida a todos os santos irmãos (27). Certas versões omitem a palavra santos (cf. BAB, BJ, BV, CH, NVI, NTLH, RA), embo-ra alguns manuscritos a contenham. É provável que a carta fosse lida num ajuntamento público da igreja. Talvez Paulo temesse que alguns crentes, possivelmente aqueles que mais precisassem da mensagem, não estivessem presentes na reunião de leitura. Consi-derando que se tratava da primeira de tais cartas, era importante que ficasse claro que era para todos, não só para os líderes ou outro grupo seleto. Com isso, Paulo contradizia a acusação de que ele não se importava realmente com os convertidos (ver comentários no cap. 2). Mason escreveu: "Chega a ponto de ser uma reivindicação de inspiração".' Hoje, vemos nessas palavras forte exortação à leitura da Bíblia para aqueles que não a lêem por conta própria.

    Paulo termina como começou, com enfoque na graça (ver comentários em 1.1). É mais que uma despedida; é a bênção suprema. Resume numa palavra toda bênção, toda coisa boa. Só a graça é suficiente: A graça de nosso Senhor Jesus Cristo seja convosco. Amém! (28).


    Champlin

    Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
    Champlin - Comentários de I Tessalonicenses Capítulo 5 versículo 16
    Fp 4:4.

    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de I Tessalonicenses Capítulo 5 do versículo 1 até o 28
    * 5:1-11 Os tessalonicenses são orientados a prepararem-se para o mesmo evento que, aos ímpios, sobrevirá inesperadamente — o dia do Senhor (vs. 2,4). Paulo pressupõe que cristãos e não-cristãos estarão vivos e presentes quando o Dia chegar; os cristãos, vigilantes e prontos, os incrédulos, surpreendidos como por um ladrão que vem de noite. Em outras palavras, o arrebatamento de cristãos mencionado em 4.17 não se dará antes da chegada do Dia, o qual também trará súbita e inescapável destruição dos ímpios (2Ts 2:1,2, notas). Ver "A Segunda Vinda de Jesus" em 4.16.

    * 5.2 Dia do Senhor. Uma importante designação do dia da volta de Cristo. É bem conhecida no Antigo Testamento (p.ex., em Jl 2:1,31; Am 5:18; Sf 1.7,14; Ml 4:5), onde essa expressão descreve a proximidade do julgamento de Deus. A estreita associação do Dia do Senhor com julgamento continua no Novo Testamento, onde se refere o juízo final e às recompensas e castigos derradeiros (At 17:31; Rm 2:5,16; 2Co 1:14). De acordo com 2Pe 3:10-13, os céus, a terra e os elementos serão destruídos para dar lugar a novos céus e nova terra.

    vem como ladrão de noite. Ver Mt 24:43,44; 2Pe 3:10; Ap 3:3; 16:15. Paulo parecia estar familiarizado, pelo menos em parte, com o "Sermão Profético" que Jesus pronunciou no monte das Oliveiras (Mt 24:3—25.46; 13 3:41-13.37'>Mc 13:3-37; Lc 21:5-36).

    * 5.9 Deus não nos destinou para a ira. Deus destinou o seu povo para obter a salvação e a glória em Jesus Cristo (1.10; 2Ts 2:14). No entanto, os tessalonicenses e muitos outros crentes foram designados por Deus para passarem por tribulações de toda espécie e resistir a elas (3.2-4; 2Ts 1:4; Tg 1:2-4; 1Pe 4:12-14; Ap 1:9). A "ira", nesse contexto, evidentemente é a condenação e a punição que sobrevirão no "dia da ira" (Rm 2:5) aos impenitentes (Ef 5:6; Cl 3:6; Ap 6:16,17; 11:18).

    * 5.12 Mesmo nessa primeira etapa na vida da congregação havia líderes encarregados do cuidado e supervisão espiritual. Paulo recomenda o devido apreço pelos obreiros e líderes da igreja, pedindo amor e respeito para com os mesmos. Alguns tessalonicenses, nos quais é possível que Paulo estivesse pensando aqui, são mencionados em outros escritos do Novo Testamento: Jasom (At 17:6-9), Aristarco (At 20:4-27.2; Cl 4:10; Fm 24), Secundo (At 20:4) e, possivelmente, Gaio (At 19:29).

    * 5.14 irmãos. Essa saudação (também o v. 12) indica que as exortações seguintes atribuem a responsabilidade do ministério a toda a congregação e não apenas aos dirigentes reconhecidos.

    insubmissos. O contexto, aqui e em 2Ts 3:6,7,11, mostra que a insubmissão a que Paulo se refere é a recusa irresponsável do trabalho como meio de vida. Muitos pensam que essa conduta baseava-se em uma espera prematura da segunda vinda de Cristo (Introdução a II Tessalonicenses).

    * 5.15 Um cristão tem por dever promover a justiça em favor de outros (Is 56:1; 58.6-8). Destaca-se na moralidade cristã o princípio de que o cristão, seguindo o exemplo de Cristo (1Pe 2:21-23), não busca vingança pessoal (Mt 5:38-42; Rm 12:17-21; 1Co 6:7; 1Pe 3:9).

    * 5:19-21 Paulo admoesta os tessalonicenses contra o desprezo da profecia legítima; Silas e Paulo também eram "profetas" (At 13:1-15.32). No entanto, alegações de profecia divina precisam ser colocadas à prova e jamais serem aceitas sem critério (2Ts 2:2; conforme 1Co 14:29).

    * 5.23 santifique. A correção plena de todas as imperfeições humanas não só é possível como certa. Deus é fiel e a completerá (v. 24). Deve-se considerar o elemento tempo. A perfeição final incluirá um corpo glorificado e será alcançada na segunda vinda de Jesus Cristo (Fp 1:6). Ver "Santificação: o Espírito e a Carne", em 1Co 6:11.

    vosso espírito, alma e corpo. O emprego das três palavras enfatiza o caráter total da perfeição . "Espírito" e "alma" são empegados praticamente como sinônimos na Bíblia para o elemento espiritual de uma pessoa. Quando os termos aparecem juntos (como aqui e em Hb 4:12), é difícil encontrar qualquer diferença de significado. Compare com a quádrupla representação "coração", "alma", "entendimento" e "força" em Mc 12:30.

    * 5.27 Conjuro-vos. O verbo grego é muito forte e, na prática, coloca os leitores sob juramento. Paulo lhes impõe um compromisso solene de que toda a congregação deve aprender o conteúdo dessa epístola — muito importante ele considerava seu ensino apostólico para o bem estar espiritual deles (2.13 4:2, notas).


    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de I Tessalonicenses Capítulo 5 do versículo 1 até o 28
    5.1-3 Os esforços por determinar a data da volta de Cristo são néscios. Não se deixe enganar por algum que diz sabê-lo. Aqui se menciona que ninguém sabe o dia nem a hora e que até os crentes serão surpreendidos. O Senhor voltará sorpresivamente, adverte Paulo, assim é que esteja preparado! Já que ninguém sabe quando Jesus voltará para a terra, deveríamos estar sempre preparados. Suponha que O voltasse hoje. Como o encontraria vivendo? Está preparado para encontrar-se com O? Viva cada dia preparado para dar a bem-vinda a Cristo?

    5:8 Para maiores detalhes relacionados com a armadura do cristão, veja-se Ef 6:13-17.

    5.9-11 À medida que você se aproxima do final de uma larga carreira lhe doem os pés, sua garganta lhe arde e todo seu corpo clama para que se detenha. Este é o momento quando o fôlego de amigos e admiradores é mais apreciado. Seu estímulo lhe ajuda a sobrepor-se à dor para cruzar a meta. De igual maneira, os cristãos devem animar-se mutuamente. Uma palavra de fôlego dada no momento oportuno pode estabelecer a diferença entre terminar bem e ficar no caminho. Olhe a seu redor. Seja sensível às necessidades de outros e pronuncie palavras de apoio e ações apropriadas.

    5:12 "Os que trabalham entre vós, e lhes presidem no Senhor", provavelmente se refira aos anciões e diáconos da igreja.

    5:12, 13 Como pode honrar e ter em "muita estima" a seu pastor e a outros líderes de sua congregação? lhes expresse sua avaliação, lhes diga quanta ajuda está recebendo por sua liderança e ensino, e lhes agradeça por seu ministério em sua vida. Se você não disser nada, como podem saber o que você opina? Recorde, eles necessitam e merecem seu apoio e amor.

    5:14 Não se uma aos ociosos, admoeste-os. Não grite aos de pouco ânimo (tímidos e débeis), respire-os. É difícil distinguir entre moleza e temor. Duas pessoas pudessem não fazer nada, um porque é ocioso e o outro por temor a cometer enganos. A chave para ministrar é sensibilidade: captar a condição de cada pessoa e oferecer o remédio apropriado para cada situação. Você não pode dar ajuda efetiva até que não conheça o problema. Não pode aplicar o medicamento até que não saiba onde está a ferida.

    5.16-18 Nosso gozo, orações e agradecimento a Deus não devessem flutuar com nossas circunstâncias ou estados de ânimo. Obedecer estes três mandamentos -estejam sempre contentes, orem sem cessar e dêem obrigado em tudo- geralmente vai contra nossa inclinação natural. Quando fazemos uma decisão consciente para fazer o que Deus diz, começamos a ver às pessoas de uma nova perspectiva. Quando fazemos a vontade de Deus, descobrimos que é fácil estar contente e ser agradecido.

    5:17 Não podemos passar todo o tempo sobre nossos joelhos, mas é possível assumir uma atitude de oração todo o tempo. Esta atitude se constrói sobre o reconhecimento de nossa dependência de Deus, tomando em conta que está conosco e com a determinação de lhe obedecer em tudo. Logo acharemos que é natural orar com freqüência, espontaneamente, orações curtas. Uma atitude de oração não deve substituir ao tempo dedicado à oração em si, mas sim devesse ser uma conseqüência do mesmo.

    5:18 Paulo não ensina que devemos dar graças a Deus por cada coisa que nos acontece a não ser em tudo. O mau não vem de Deus, portanto, não devêssemos lhe agradecer pelo mau. Mas quando o mau nos ataca, podemos sentir agradecidos a Deus por sua presença e por quão bom pode nos dar através do sofrimento.

    5:19 A advertência do Paulo de não apagar ao Espírito, significa que não devemos ignorar ou subtrair importância aos dons do Espírito Santo. Aqui menciona a profecia (5.20); em 1Co 14:39, menciona as línguas; algumas vezes os dons espirituais são controversiales e podem causar divisão na igreja. Em lugar de procurar resolver os problemas, alguns cristãos preferem apagar os dons. Isto empobrece a igreja. Não devêssemos sufocar a obra do Espírito Santo na vida de algum mas sim devêssemos estimular a expressão total destes dons para beneficiar a todo o corpo de Cristo.

    5:20, 21 Não deveríamos nos burlar daqueles que não estão de acordo com o que acreditam ("não menosprezem as profecias"), a não ser examiná-lo tudo e confrontar suas palavras com o que diz a Bíblia. Estamos em um terreno perigoso se nos mofarmos de uma pessoa que fala a verdade. Em troca se confrontarmos com cuidado o que a gente diz, aceitaremos o verdadeiro e rechaçaremos o falso.

    5.22-24 Como cristãos não podemos evitar todo o mau porque vivemos em um mundo pecaminoso. Podemos, entretanto, nos assegurar de não lhe dar ao inimigo um lugar onde apoiar-se, evitando situações de tentação e nos concentrando em obedecer a Deus.

    5:23 O espírito, alma e corpo não se refere tanto às diferentes parte de uma pessoa como a todo o ser de uma pessoa. Esta expressão é a forma do Paulo de dizer que Deus deve estar envolto em cada aspecto de nossas vidas. É um engano pensar que podemos separar nossas vidas espirituais de todo o resto, obedecendo a Deus só em alguns sentidos etéreos ou vivendo para O só um dia à semana. Cristo deve controlar tudo de nós, não só a parte "religiosa".

    5:27 Para que cada cristão ouvisse esta carta, teve que ser lida em uma reunião pública, porque não haviam cópias suficientes para circular. Paulo quis assegurar-se de que cada pessoa tivesse a oportunidade de ouvir sua mensagem porque respondia perguntas importantes e lhes dava o ânimo que necessitavam.

    5:28 A igreja da Tesalónica era nova, e seus membros necessitavam ajuda e fôlego. Tanto a perseguição que enfrentavam como as tentações de sua cultura pagã eram problemas potenciais para estes novos cristãos. Paulo escreveu, portanto, para fortalecer sua fé e reforçar sua resistência à perseguição e à tentação. Nós também temos uma responsabilidade de ajudar aos novos crentes, e nos assegurar que continuem em sua fé e não cheguem a ser desviados por crenças e práticas errôneas. Primeira Tesalonicenses pode nos equipar melhor para ajudar a nossos irmãos e irmãs em Cristo.

    DIFERENTES FORMA DE ANIMAR A OUTROS

    O mandato de "respirar-se mutuamente" se acha em toda a Bíblia. Em 5:11-23, Paulo dá vários exemplos específicos de como podemos animar a outros.

    5.11 : Edificar-se uns aos outros

    Ressalte a qualidade de alguém.

    5.12 : Respeitar aos líderes

    Procure formas de cooperar.

    5.13: Ter aos líderes em alta estima

    Retenha seu próximo comentário crítico em relação com alguém que está em autoridade. Agradeça a suas líderes por seu esforço.

    5.13: Viver em paz

    Procure formas de levar-se bem com outros.

    5.14 : Admoestar ao ocioso

    Desafie a alguém para que se o uma em algum projeto.

    5.14 : Respirar ao de pouco ânimo

    Anime a aqueles que estão temerosos lhes recordando as promessas de Deus.

    5.14 : Sustentar ao fraco

    Apóie aos fracos, com amor e oração.

    5.14: Ser paciente

    Pense em uma situação que prove sua paciência e planeje por antecipado a forma em que possa atuar com calma.

    5.15: Rechaçar a vingança

    Em lugar de planejar e lhes fazer mal aos que o tratam mau, lhes faça bem.

    5.16: Estar sempre contente

    Recorde que ainda em meio da tormenta, Deus está em controle.

    5.17 : Orar sem cessar

    Deus sempre está com você, lhe fale.

    5.18 : Dar obrigado em tudo

    Faça uma lista de todos os dons que Deus lhe deu, dê graças a Deus por cada um deles.

    5.19: Não apagar ao Espírito

    Coopere com o Espírito a próxima vez que o insista a participar de uma reunião cristã.

    5.20: Não desprezar as profecias

    Receba a palavra de Deus dos que falam em seu nome.

    5.22: Abster-se de toda espécie de mau

    Evite situações nas que poderia cair em tentação.

    5.23: Depender da ajuda constante de Deus

    Tome nota de que a vida cristã não deve ser vivida dependendo de nossos próprios esforços, mas sim do poder de Deus.


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de I Tessalonicenses Capítulo 5 do versículo 1 até o 28
    2. Os eventos vinda (5: 1-11)

    1 Mas acerca dos tempos e das épocas, irmãos, não tendes necessidade de que alguma coisa ser escrito a vós. 2 Porque vós mesmos sabeis muito bem que o dia do Senhor virá como um ladrão de noite. 3 Quando eles estão dizendo: Paz e segurança, em seguida, sobrevirá repentina destruição deles, como as dores à mulher grávida; . e de modo nenhum escaparão 4 Mas vós, irmãos, não estais em trevas, para que aquele dia vos surpreenda como um ladrão: 5 porque todos vós sois filhos da luz e filhos do dia; nós não somos da noite nem das trevas; 6 por isso, então, não durmamos, como os demais, mas vigiemos e sejamos sóbrios. 7 Porque os que dormem, dormem de noite; e os que se embriagam, embriagam-se de noite. 8 Mas nós, que somos do dia, sejamos sóbrios, vestindo-nos da couraça da fé e do amor; e por capacete a esperança da salvação. 9 Porque Deus não nos destinou para a ira, mas para alcançarmos a salvação por nosso Senhor Jesus Cristo, 10 que morreu por nós, para que, quer vigiemos, quer durmamos, vivamos juntamente com - Lv 11:1 Pelo que exortar uns aos outros, e edificar uns aos outros, assim como também o fazeis.

    No capítulo anterior Paulo comprometeu-se a corrigir alguns equívocos a respeito da volta do Senhor. Agora, ele continua seu tratamento deste assunto, discutindo eventos que serão associados aos parusia . Ele reitera avisos solenes em vista do retorno de Cristo. A fé dos crentes deve apresentar-se em obediência confiante ea expectativa de calma.

    Os tempos e as estações no versículo 1 que sempre intrigou certos crentes (conforme Lc 21:7 ). Mesmo após a ressurreição de nosso Senhor Ele achou necessário advertir seus discípulos ansiosos sobre este ponto (At 1:6 ). Mas, em vez de um calendário profético detalhado Deu-lhes uma comissão definida de conquista missionária em todo o mundo. A palavra vezes , de acordo com Robertson, sugere um "período prolongado", enquanto que as estações refere-se a um espaço de tempo mais definida. Trench interpreta vezes como "a sucessão de momentos"; e estações como "marcou época crítica." Aqui, como em outras partes do Novo Testamento, os termos da frase os tempos e as estações estão no plural. A razão é clara: "Paulo está pensando em uma série de incidentes que frequentam a preparação e realização do segundo advento, e que ocorrem em momentos diferentes."

    Em qualquer caso, o elemento tempo de eventos futuros permanece nas mãos de Deus, e Paulo francamente declara que não há necessidade de mais instrução dele nesta fase do assunto. Na verdade, ele apela para que os tessalonicenses já sabem perfeitamente , com os ensinamentos que ele, como o mensageiro de Deus, transmitidos a eles em sua visita recente. Seu conhecimento dessa verdade é, portanto, perfeita no sentido de que é preciso e autêntico. O dia do Senhor virá , diz Paulo, como um ladrão de noite . Esta frase aparece com freqüência no Antigo Testamento, como por exemplo, em Is 2:12 ; Sf 1:7 ). Na verdade, quando eles se imaginam ser mais seguro, então sobrevirá repentina destruição deles, como as dores à mulher grávida . Talvez Paulo aqui lembra as advertências do profeta Ezequiel (Ez. 13:10 ). Em todos os eventos, ele antecipa a música-tema de falso otimismo ao longo da história. Paz imaginária está correlacionada com a segurança do imaginário nas mentes dos não-regenerado. Mas o julgamento vai cair sobre a humanidade ímpia com surpreendente rapidez, como as dores de parto de uma mulher em trabalho de parto, a partir do qual não há nenhuma maneira de escapar. A destruição repentina não implica, porém, a extinção ou aniquilação. A palavra destruição está em contraste direto com a "salvação" dos crentes (conforme v. 1Ts 5:9 ).

    O mundo em geral será totalmente despreparados para os eventos cataclísmicos do futuro. Para tal, de fato, o dia do Senhor virá como um ladrão de noite . Mas os crentes vivem no reino da luz. A palavra ye precedido por um forte adversativa mas (de ), e seguido por irmãos no versículo 4 , é decididamente enfático, e aponta-se a total ausência de qualquer grau de afinidade moral entre os crentes e os mundanos. O mundo em geral será preenchido com medo, até mesmo como um pai de família que está assustado no meio da noite pela intrusão de um ladrão. Em seguida, é demasiado tarde, é claro, para segurar um valor de! Elsewhere Paulo enfatiza as implicações práticas deste contraste quando ele adverte os fiéis a "não têm comunhão com as obras infrutuosas das trevas" (Ef 5:11 ). Ele reconhece os tessalonicenses como cidadãos de luz, para eles, como Colossenses, foram entregues "fora do poder das trevas, e transportou para o reino do Filho do seu amor" (Cl 1:13 ). Paulo aqui associa os tessalonicenses com ele mesmo, e diz: nós não somos da noite nem das trevas . Como filhos de Aquele cuja morada é a luz eterna, e que é, na verdade, a própria luz (1Jo 1:5 , uma foto já previsto pelo próprio Jesus () Mt 24:12. , Mt 24:38 ; Lc 17:26 ).

    O desafio para a vigilância no versículo 6 é manifestamente uma dedução prática com base na distinção entre os filhos da luz e os filhos das trevas. "Não vamos continuar dormindo" é, sem dúvida, um eco da advertência de nosso Salvador em tal passagem como Mc 13:35 . Vamos observar , diz Paulo, que significa "vamos nos manter acordados"! Ele também soa a nota de sobriety- sejamos sóbrios . A vigilância é uma atitude mental; sobriedade sugere uma postura moral baseada na perspectiva mental Dt 1:1 ). Compromisso com o espírito das trevas é, portanto, fora de questão para um verdadeiro seguidor de Jesus Cristo.

    O apóstolo introduz uma nova figura no versículo 8 . Ele retrata o crente no caráter de um soldado, armado e pronto para o conflito. Mais tarde, em Ef 6:11 , ele descreve a armadura do cristão em maiores detalhes, mencionando a ofensiva, bem como armas de defesa. Aqui, ele chama a atenção para as armas defensivas que estão disponíveis para o soldado cristão. Ele refere-se a este número novamente em Rm 13:12 , Rm 13:14 , onde ele insiste que a "colocar no Senhor Jesus Cristo" é praticamente o mesmo que colocar "das armas da luz." Nesta passagem, as exortações de Paulo implicam o estado de alerta e militar precisão de um sentinela armada em guarda.

    O caráter do crente como um "bom soldado de Jesus Cristo" deve ser visto na perspectiva do seu destino exaltado. O povo de Deus não são apenas os "filhos da luz"; eles não só escapar da ira que o "dia do Senhor" vai infligir o ímpio; mas eles também estãonomeados para obter a salvação eterna, por Jesus Cristo (v. 1Ts 5:9 ). Isto é verdadeiro destino moral do homem! A salvação eterna de Deus é designado disposição para o homem; ou seja, para "quem" quer aceitá-lo. Mais uma vez, Paulo concentra a atenção em Cristoque morreu por nós . Só Ele é a nossa esperança de salvação e imortalidade. Para o cristão cujo coração está firme em Cristo, a questão de saber se acordar ou dormir é incidental à gloriosa esperança que vamos viver juntos com ele . Podemos, portanto, enfrentar o pior que este mundo tem para oferecer (conforme Rm 8:31 , Rm 8:35 ), até a própria morte, com a convicção inabalável de que, se acordado ou dormindo, quando Nosso Senhor retorne, vamos ser um com Ele em que a vida que é eterna. Como somos um com Ele na morte, que Ele morreu por nós, por isso estamos um com Ele em que a vida que venceu a morte.

    Portanto , "nesta conta", diz o escritor em fechar este parágrafo, exortar uns aos outros, e edificar uns aos outros . Os crentes são chamados ao ministério único de edificação mútua e conforto. A palavra exortar aqui significa "conforto". Paulo usa a palavra "conforto" mais de cinquenta vezes em suas epístolas. Mas os cristãos também são convidados a construir , "edificar" um ao outro . Os tessalonicenses já estavam engajados neste ministério- como também vós -e necessário apenas mais esta palavra de Paulo para estimulá-los a ainda maior solicitude e carinho um pelo outro. Quem dera que todo o povo de Deus hoje foram tão diligentes a este respeito!

    C. exortações práticas (5: 12-24)

    1. Apresentação de Proper Authority (5: 12-13)

    12 Mas nós vos rogamos, irmãos, que reconheçais os que trabalham entre vós, presidem sobre vós no Senhor e vos admoestam; 13 e estima-los altamente superior em amor, por causa da sua obra. Esteja em paz entre vós.

    Nos versículos 12:13 , o Apóstolo chama a cortina, por assim dizer, para nos dar um vislumbre da vida cristã em suas formas elementares. Dentro da comunidade dos redimidos não há divisão arbitrária entre clérigos e leigos. Há, como uma questão de fato, ainda sem padrão organizacional fixo. A vida espiritual da Igreja primitiva é, por assim dizer, em um estado de fluxo, sempre buscando seu próprio nível que a ocasião exige, criando independentemente da organização que pode ser necessário para atender às necessidades do conjunto crescente. A vida da Igreja Apostólica é livre para expressar-se, de acordo com a vontade do seu chefe soberano. Quando ambição carnal procura frustrar a vontade de Deus, como nos casos de Ananias e Safira, e Simão, o Mago, ele é imediatamente julgado. Desde o início da Igreja primitiva, vemos Aquele cujo "Os olhos eram como chama de fogo" (Ap 1:14 ; Ap 19:12) a busca de pecado no Corpo de Cristo, a Igreja.

    Neste ponto, o apóstolo estabelece vários princípios sólidos para a orientação do jovem congregação. Nos versículos 1:11 Paulo admoestou os tessalonicenses, corrigindo suas visões equivocadas de retorno do Senhor, através da definição de suas funções práticas, tendo em vista que o evento, exortando-os a vigilância em tempos de apostasia moral, lembrando-os com seu alto destino como herdeiros da salvação eterna, e exortando-os ao amor e serviço mútuo. Ele agora passa a considerar as suas relações para com seus líderes espirituais, para com os seus irmãos, especialmente os mais fracos e fracos de coração, e para aqueles que podem ter prejudicado eles. Ele apela aos Tessalonicenses como irmãos , e em primeiro lugar, define a sua atitude apropriada para aqueles que ministram em assuntos espirituais. O conceito do ministério sacerdotal não é sequer insinuado aqui. Para aqueles que estavam dispostos a ignorar a esfera apropriada dos servos de Deus, Paulo exorta-os a conhecer e estimar aqueles a quem Deus designou como líderes. Enquanto ele não faz o ministro indispensável para a salvação dos leigos, ele lembra aos irmãos que o ministro é servo escolhido de Deus e deles por causa de Jesus (2Co 4:5)

    14 . E nós exortar-vos, irmãos, que admoesteis os desordeiros, encorajar os desanimados, amparar os fracos, ser longânimo para com todos 15 Vede que ninguém pague qualquer mal por mal; mas segui sempre o que é bom, uns para com os outros e para com todos.

    É dever dos ministros de Deus para admoestar o povo (v. 1Ts 5:14 ). Admonish é um verbo antigo, que combina a idéia de "mente" (nous ), com o ato de colocar ou colocar (tithemi ). Robertson diz que a idéia básica é a de "colocar sentido nas cabeças das pessoas.A ingrata, mas uma tarefa necessária. "Obviamente, mesmo assim, havia alguns elementos indisciplinados na igreja em Tessalônica, particularmente ociosos, que se recusaram a reconhecer a liderança espiritual, e que criou desordem dentro do conjunto local.Portanto Paulo apelou a toda a Igreja para definir sua casa em ordem. Está implícito que a saúde espiritual e harmonia de toda a igreja depende da devoção e constância de cada membro constituinte, e obediência corporativa para a vontade de Deus. Paulo reconhece três classes que podem precisar de advertência especial: primeiro, o desordenado e indisciplinado, literalmente, aqueles "fora de linha", um termo militar que sugere aqueles que quebram fileiras. Em segundo lugar, há os covardes, literalmente, "homens de pouca coração", aqueles propensos ao desânimo. Este grupo precisa de encorajamento ao invés de reprovação direta. Muito próxima ao fainthearted é outro grupo descrito como fraco . Estes precisam de apoio , uma palavra que significa "colocar o seu braço ao redor, para defender" um outro no momento de fraqueza. Paulo exorta ao lado da igreja de que estes grupos-os desordeiros, os covardes e os fracos, precisam ser tratadas com firmeza, mas com paciência para com todos . Essas "crianças-problema" pode tributar a paciência de um Jó e a sabedoria de um Salomão, mas eles são, no entanto, de valor infinito aos olhos de Deus e deve ser tratado como tal. Eles devem ser considerados à luz da sua potencialidade!

    No versículo 15, Paulo estabelece um princípio que é absoluto e incondicional: nenhuma retaliação por erros sofreu! A Igreja, na sua capacidade empresarial deve ser guiada pelo princípio do amor, um amor que vai subir acima de retaliação em espécie, um amor que procura de uma outra bem mais elevado, seja na igreja ou fora. A antiga lei da retaliação (Ex 21:23. ; . Lv 24:19 ; . Dt 19:21) deu lugar ao maior lei do amor. E a comunhão da Igreja é a esfera em que este princípio deve prevalecer primeiro.

    3. A oração, louvor e Preceito (5: 16-22)

    16 Alegrai-vos sempre; 17 Orai sem cessar; 18 em tudo dai graças, porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para youward. 19 Quench não o Espírito; 20 não desprezeis as profecias; 21 provar todas as coisas; retende o que é bom; 22 abster-se de toda forma de mal.

    Sempre atenta das responsabilidades pessoais, bem como sociais do crente, o apóstolo agora define algumas destas obrigações em uma série de preceitos epigrammatical. Estes, acreditamos, estão perpetuamente vinculativa para a consciência do cristão e constituem suas ordens permanentes.

    Regozijai-vos sempre . Essa liminar reflete fé absoluta de Paulo na invencibilidade do movimento cristão. No centro desse movimento é um evangelho e uma dinâmica que não só salvar o homem do pecado, mas também permitir-lhe para se alegrar no meio da perseguição, tristeza e morte. Paulo lembrou aos tessalonicenses que a alegria que eles têm encontrado em Jesus Cristo é a prova de sua eleição divina (1Ts 1:6 ; 1Ts 3:2 ; Fp 4:4 ), só pode ser sustentado através da comunhão constante com Deus. Se os homens devem se alegrar em todas as vezes que eles devemorar sem cessar . Os dois são complementares e inseparáveis. Crisóstomo declara: ". O caminho para a alegria constante no meio da perseguição é a oração constante, unuttered ou expressa" Para Paulo, a oração é uma vida , e não apenas um exercício piedoso;oração é a própria vida, a respiração de sua alma. Em Ef 6:18 , ele exorta os crentes a oração continuou e súplica; em Cl 4:2 , Cl 3:23 ; 1Co 10:31 ). Aqui nós pode muito bem lembrar a palavra solene de nosso Senhor aos seus discípulos no meio da provação do Getsêmani: "Vigiai e orai para que não entreis em tentação" (Mt 26:41. ). O tempo do "Vigiai e orai" é significativo. "Watch" é um verbo ativo presente imperativo que significa "estar assistindo sempre"; enquanto "rezar" é um presente meio imperativo formar a força de que é "estar sempre, sempre, assistindo; e estar constantemente, sempre, orando por vocês mesmos para que não entreis em tentação. "vigilância e oração são para ser a ocupação constante dos filhos de Deus.

    As atribuições previstas no versículo 18 só pode ser descarregada como somos motivados por uma energia diferente e maior do que nós. A terceira delas em pé ordens-thanksgiving-se em um sentido uma combinação dos dois já dada; para o que é verdade, mas a oração de graças alegre? Esta exortação envolve mais do que dar graças por tudo, embora isso está implícito. A atenção é dirigida a partir de coisas para situações e circunstâncias e ocasiões que tentam as almas dos homens. Em algumas coisas dar graças?Isso não seria um verdadeiro teste de fé cristã, pois mesmo um pagão pode fazer isso. Mas este é um comando para dar graças em tudo! Nós acreditamos que o escritor inspirado significa exatamente o que ele diz aqui, ou seja, que o crente, porque ele tem a vida divina, pode e deve surgir à altura sublime de gratidão em todas as circunstâncias da experiência temporal . Aqui pode-se recordar o testemunho de José (Gn 41:52 ), do salmista (Sl 34:1 ). É seu escritório para "batizar" o crente recém-nascido para o Corpo de Cristo e para "selo" ou investi-lo com os direitos de cidadania na casa resgatados de Deus (Ef 1:13 ). É o Espírito Santo que dá presentes especiais para a vida e de serviço na esfera em que, de agora em diante, o crente tem o privilégio de viver e servir (1Co 12:4 ). E além de tudo isso, é o escritório do Espírito para limpar, expurgo, e santifica toda a pessoa do crente, para se reproduzir dentro de si a semelhança moral de Cristo (2Co 3:18 ), e para ocupar essa personalidade como um " templo "ou" morada de Deus "( Ef 2:22 ), um assunto que será considerado ainda mais nos versículos 23:24 . Aqui a liminar é: não extinguir o Espírito . Subjacente a esta palavra solene é a representação do Espírito Santo sob a metáfora de "fogo". Aquele que extingue o Espírito é culpado, digamos assim, de "apagar o fogo divino", ou seja, o fogo divino que gera energia para vida e de serviço, o fogo que purifica a alma de toda a iniqüidade, e prepara um homem para servir e glorificar a Deus. O Espírito pode ser extinguida pela indiferença, por um lado, e por extremismo no outro. Os movimentos do Espírito pode ser extinta por um ceremonialism que substitui a sabedoria humana e engenho para a mente de Cristo e rituais humanos para a vontade de Deus. Neste ponto Denney nos lembra:

    É triste para refletir que a partir de um ponto de vista da história da igreja é uma longa série de transgressões deste preceito, marcada por um igualmente longa série de rebeliões do Espírito.

    Denney refere-se, em particular, para a ascensão e ascensão do sistema sacerdotal, que se tornou um instrumento de arregimentação espiritual e tirania sobre as almas dos homens, que sacia os movimentos livres e soberanas do Espírito Santo, e que paralisa o culto espontâneo e serviço de leigos hoje.

    A história da Igreja é testemunha melancolia ao fato de que a extinção do Espírito de Deus, inevitavelmente leva ao desprezo dos meios ordenados por Deus e da substituição de dispositivos humanos para funções divinas dentro da Igreja. Não é raro nos dias de hoje para a mente carnal dentro da igreja, em lugares altos ou na cena local, para tentar manipular prioridades divinas! Aqui o Apóstolo refere-se, em particular, o dom da profecia para que ele posteriormente atribui um lugar prioritário na vida da igreja (1Co 14:1 ). O termo profecias refere-se especialmente a: "... forthtelling (prophemi) ao invés de predizer e é o chefe dos dons espirituais (1Co 14:1 ; At 19:6. ). O Apóstolo, por outro lado, elogiou os crentes de Beréia porque eles examinaram " as escrituras diariamente, se estas coisas eram assim "( At 17:11 ). O profeta Isaías em seu dia desafiou Israel para virar "à lei e ao testemunho! Se eles não falarem segundo esta palavra , certamente não há de manhã para eles "( Is 8:20 ). Um dos crimes dos escribas e fariseus foi o fato de que eles ", o mandamento de Deus de nenhum efeito" através de suas próprias tradições (Mt 15:6 ). O homem natural, é claro, não é competente para provar as coisas espirituais, pois ele não tem a visão, bem como os critérios necessários de julgamento espiritual (1Co 2:14 ). O custo para abster-se de toda forma de mal , é feita para aqueles que têm "a unção do Santo e sabe todas as coisas" (1Jo 2:20 ).

    A própria Escritura insiste em toda parte nesta discernimento espiritual, e em um estado de direito do coração e da vida em direção a Deus, como condição indispensável de toda a julgamento certo e seguro das coisas de Deus.

    Não é só o mal, em princípio, deve ser evitado, mas toda a forma através da qual o princípio pode optar por se manifestar também devem ser evitados. O verbo abster-se é um imperativo presente meio, o que torna a obrigação de uma questão muito pessoal.Os estudiosos não estão de acordo sobre a interpretação da forma ou "aparência", como utilizado aqui, alegando que aparência e realidade não podem ser idênticos. Estamos, no entanto, bem aconselhados a lembrar que a essência do mal não muda, mas sempre procura formas novas e atraentes através do qual se pode encarnam em si. Mas e quanto ao adiophora , ou seja, aquelas questões relativas ao que as Escrituras são silenciosos, as coisas não explicitamente ordenado ou proibido na Bíblia? Esta questão foi resolvida de duas maneiras pelos teólogos do período da Reforma. Um grupo, após Luther, afirmava que tudo o que não é proibido nas Escrituras é uma questão de liberdade cristã; o outro grupo, na sequência de Calvin e os reformadores de Genebra, declarou que tudo o que não é ordenado nas Escrituras é proibido. Sem entrar em uma discussão alargada sobre esta questão, pode simplesmente sugerimos que o crente ensinou-Spirit que sinceramente busca a perfeita vontade de Deus vai procurar julgar tais assuntos, em primeiro lugar, à luz de todo o teor das Escrituras e não de provas textos fora de contexto; em segundo lugar, à luz do seu próprio exemplo moral, de acordo com Rm 14:1)

    23 E o próprio Deus de paz vos santifique em tudo; eo vosso espírito, e alma e corpo sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo. 24 Fiel é o que vos chama, e ele também o fará.

    Chegamos agora a um dos parágrafos mais profundas e desafiador cardíacos em toda esta carta, para uma oração que é breve e pontas em seus elementos essenciais, mas de longo alcance em suas conseqüências. Há, de facto, duas petições distintas, seguida de uma nota de garantia confiante no versículo 24 . Paulo aqui reza para o que é, sem dúvida, a necessidade mais imperiosa de cristãos em cada geração. Sua petição tem como premissa a competência do crente para dar uma resposta sem coação e voluntária ao chamado de Deus. Esta oração está preocupado não só com o lado interno ou espiritual da natureza do homem, mas também com a sua natureza psíquica e corporal. Aqui, então, é uma chamada para a auto-entrega voluntária e total. O crente é chamado a colocar-se totalmente e inteiramente dentro do contexto de uma boa e perfeita vontade de Deus. Lado dessa operação de Deus é conhecido como santificação.

    O tempo do verbo santificar (hagiasai) sugere que essa transação envolve uma crise do lado do homem (primeiro aorista forma optativa ativa de hagiazo ), "tornar santo, para santificar." O ato aqui contemplada-santificar-é visto como um ato definido em um ambiente de tempo definido. A tensa indica um ato definido de auto-entrega por parte do homem, e um ato definido de separação e limpeza da parte de Deus, tudo o que representa um ato concluído no prazo de um ponto definido no tempo. Além disso, para além deste definitiva e completou ato-os gramáticos gregos chamam punctiliar ação-lá deve necessariamente seguir uma nova atitude que pode ser melhor definida como uma extensão no tempo da essência e do espírito do próprio acto inicial. A obra da graça aqui em vista é tanto instantânea e contínua instantânea quanto ao ato inicial e contínuo, como à atitude e nova qualidade de vida criado pelo ato inicial.

    A primeira petição invoca um ato do próprio Deus, o Deus de paz vos santifique em tudo . Aqui o apóstolo coloca diante Tessalonicenses uma nova etapa na experiência cristã. Ele reza para que esta experiência santificadora, iniciado em uma crise, pode continuar no processo até que a todo o homem está totalmente purgado e separado para a glória de Deus. Quem pode negar, então, que Deus quer que Seus filhos sejam totalmente limpos de todo pecado, e em todos os sentidos da palavra, separou para a sua própria glória? Para omitir essa grande verdade é proclamar um evangelho parcial e castrado!

    O rigor da santificação é claramente indicado. O ato santificante é projetado para penetrar e permear não apenas a natureza consciente do crente, mas também os estratos subconsciente de sua personalidade. Afirmamos que a misteriosa província do subconsciente também devem ser transformados pelo processo redentor antes do trabalho da graça de Deus é completa! A salvação não é apenas tudo de graça; salvação não só fornece a graça para todos os que escolher a aceitá-la; mas essa salvação também fornece graça para a todo o homem! Para Paulo ora pela santificação do todo homem. A palavra na totalidade (holoteleis ), diz Adão Clarke, "significa precisamente a mesma que a nossa frase, para todos os efeitos . . Que ele possa santificar você até o fim e até ao fim ... "A integralidade deste ato é visto no Latan" sanctificet vos totos ", e mais enfaticamente em alemão tradução de Lutero" durch und durch "(através de e) -" fazer . você santo através de e "João Wesley traduz essa frase assim:" e que o todo de vocês sejam plenamente conservados irrepreensíveis "Paulo ora, com efeito, que tudo estrangeira para a redenção completa de todo o homem pode ser purgado de distância, e que. tudo essencial ideal de perfeição moral de Deus pode ser realizado através da operação do Espírito de Deus.

    Observe a segunda petição nesta oração: eo vosso espírito, e alma e corpo sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo . Em 1Ts 4:3)

    1. Oração Para o Ministério (1Ts 5:25)

    25 Irmãos, orai por nós.

    Aquele cuja oração abraçou o homem total, agora roga aos irmãos que orem por ele e seus associados. E, à luz do versículo 17 , podemos supor que ele deseja um lugar permanente na sua lista de oração. Há, de fato, pelo menos, sete desses pedidos na Epístola de Paulo (por exemplo, Rm 15:30. ; Ef 6:19. ; Cl 4:2 ; Cl 1:1 Tessalonicenses 1Ts 5:25. ; 2Ts 3:1 ; e He 13:18 ). Assim, no início da Igreja primitiva se encontram as relações recíprocas de afeto e simpatia de oração entre os seus membros e os seus líderes apostólicos. É grande privilégio e responsabilidade de um pastor de suportar o seu povo diante do trono da graça, até mesmo como o sumo sacerdote no antigo Israel deu os nomes das doze tribos em seu seio como ele realizou o seu ministério sacerdotal. E é o grande privilégio e responsabilidade da congregação local para defender seu pastor e todos os verdadeiros servos de Deus em oração fervorosa e perseverante.

    2. Cortesia Cristã (1Ts 5:26)

    26 Saudai a todos os irmãos com ósculo santo.

    Segundo a palavra de Paulo de conselho de despedida deve ser interpretado à luz do costume oriental. Esta prática de beijos ", a saudação habitual para rabinos", então comum em relações sociais normais, foi transferida para a Igreja primitiva como um símbolo de santo, afeto mútuo entre os irmãos. Customs variar em diferentes idades e em diferentes terras. Concluímos, portanto, que, embora o espírito de preocupação afetuosa entre irmãos cristãos devem permanecer inalteradas, as formas que o amor fraternal pode assumir, e os símbolos que ilustram que o amor, pode variar de época para época e de lugar para lugar.

    3. Ler e Aprender (1Ts 5:27)

    27 Eu te conjuro pelo Senhor que esta epístola seja lida a todos os irmãos.

    O versículo 27 contém um dos comandos mais fortes para ser encontrado em toda a epístola. Paulo tinha motivos para suspeitar que esta carta pode ser suprimida ou witheld da congregação? Em adjurando-los ele praticamente colocar o receptor desta epístola, sob juramento solene para entregá-lo, intacto, para todo o conjunto. O verbo ler é uma forma infinitiva aorista de anaginosko , e indica uma leitura pública, uma audiência aberta. Assim descobrimos vista da relação normal entre o laicado e da Palavra de Deus escrita do apóstolo. As Sagradas Escrituras não são de propriedade privada ou monopólio do clero. Toda a Palavra de Deus deve ser transmitido a toda a igreja!

    4. Graça permanece! (1Ts 5:28)

    28 A graça de nosso Senhor Jesus Cristo seja com você.

    Epístola de Paulo fecha como começou, com a bênção da graça (charis ). Observe, também, que ele emprega o título oficial completo do Filho de Deus: o nosso Senhor Jesus Cristo . "Porque nele habita toda a plenitude da Divindade corporalmente, e nele fostes feito pleno, que é a cabeça de todo principado e poder" (Cl 2:9 ). Em Cristo Jesus, nosso Senhor, o "Deus de toda graça" é feito para nós "sabedoria, e justiça, e santificação, e redenção" (1Co 1:30 ).


    Wiersbe

    Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
    Wiersbe - Comentários de I Tessalonicenses Capítulo 5 do versículo 1 até o 28
    O capítulo final apresenta uma série de conselhos que ensinam como vi-ver à luz da vinda de Cristo. Perce-bemos que, definitivamente, havia alguns problemas na nova igreja à medida que lemos essas exortações do apóstolo. Os cristãos viviam de forma descuidada, alguns não res-peitavam os líderes religiosos, ou-tros prejudicavam o culto coletivo, e havia a necessidade geral de amor e harmonia entre os santos. Essas admoestações mostram como a igreja local pode viver em harmonia e pureza.

    1. Estejam alertas (5:1-11)

    Aqui, o apóstolo Paulo apresenta uma série de contrastes entre o per-dido e o crente.

    1. Luz/trevas

    No que diz respeito ao mundo, a vinda de Cristo acontecerá de re-pente e de forma inesperada, como um ladrão na noite; porém, não para o crente. Nós estamos aguardando a vinda dele! O incrédulo está nas tre-vas, tem o entendimento obscureci- do (Ef 4:18; Ef 5:8), ama as trevas (Jo 3:19-43; Ef 5:11), é controlado pe-las forças das trevas (Ef 6:12) e ruma para as trevas eternas (Mt 8:12). No entanto, associa-se o cristão à luz, pois Deus é luz, e Cristo é a Luz do mundo (Jo 8:12). O cristão é filho da luz (Ef 5:8-49), embora, antes de sua conversão, estivesse nas trevas. A mudança que acontece no cris-tão é descrita em 2Co 4:1-47, Cl 1:13 e 1Pe 2:9. Os crentes devem viver na luz, já que pertencem ao dia, e estar prontos para o retorno de Cristo.

    1. Conhecimento/ignorância

    Satanás gosta de manter as pessoas nas trevas (At 26:18). Judas estava nas trevas (Jo 13:27-43) e também Safira e Ananias (At 5:0 para entender por que até mesmo os líderes mundiais inteli-gentes estão no escuro em relação ao que acontece no mundo. Eles andam pela aparência e dizem: "Onde está a promessa da sua vinda?" (veja 2Pe 3:0,He 13:24). Muitas vezes, a desunião na igreja deve-se ao fato de o pastor não assumir a responsabilidade de liderar ou de os membros não per-mitirem que ele o faça. Lembre-se, liderança não é ditadura. O líder dá o exemplo, paga o preço e tenta ajudar os outros em amor cristão. O ditador usa a lei, não o amor. Este não lidera nem guia, além de ter os motivos egoístas, mesmo que pense que trabalha para o bem da igreja.

    1. Sejam cuidadosos uns com os outros (5:14-15)

    Também é preciso haver parceria na igreja, além da liderança, com cada membro fazendo sua parte no traba-lho. Em 1Pe 4:7-60, somos lem-brados de que cada cristão é o "des- penseiro" de um dom espiritual que deve ser usado para o bem dos ou-tros e para a glória do Senhor. Paulo especifica alguns tipos de cristãos que precisam de ajuda especial: (1) os insubmissos — deve-se advertir os negligentes que não são contro-láveis, que andam fora da linha; (2) os desanimados — os amedronta- dos precisam de encorajamento; (3) os fracos — os imaturos no Senhor (Rm 14:1-45) devem receber apoio até que possam andar no Senhor. Te-mos de ser longânimos e amorosos com todas as pessoas e não retribuir "mal por mal" (Rm 12:17-45).

    1. Sejam agradecidos (5:16-18)

    "Regozijai-vos [...]. Orai [...]. Dai graças"; esses imperativos soam como admoestações comuns; no entanto, quando acrescentamos os complementos, temos um verda-deiro desafio: "Regozijai-vos sem-pre. Orai sem cessar. Em tudo, dai graças". O cristão que anda com o Senhor e tem comunhão constante com ele tem muitos motivos para regozijar-se e dar graças ao longo do dia.

    "Orar sem cessar" não é a repe-tição constante de orações (veja Mt 6:7). A verdadeira oração é a atitu-de e o desejo do coração (SI 10:17; 21:2; 37:4; 145:19). Oramos o dia inteiro à medida que o Espírito in-tercede por nós e em nós quando nosso coração deseja o que Deus quer (Rm 8:26-45).

    1. Sejam cuidadosos na adoração (5:19-21)

    Na igreja primitiva, "profetizar" era a obra imediata do Espírito: o profeta transmite a mensagem de Deus. Mas é necessário testar as mensagens, pois Satanás é um impostor (veja 1Co 12:10; 1Co 14:29-46). O perigo resi-de no fato de os crentes "extrapola-rem" nos excessos emocionais, ou partirem para o outro extremo, sufo-cando o Espírito ao rejeitar as reve-lações dele. Sempre que ouvimos, ou lemos, a mensagem da Palavra, devemos prestar atenção a esta ad- moestação: "Julgai todas as coisas, retende o que é bom" (v. 21).

    1. Sejam fiéis na conduta diária (5:22-28)

    "Toda aparência do mal" (ARC) sig-nifica "toda forma de mal". Sem dú-vida, os santos não podem ter nada em sua vida que possa ser mal inter-pretado ou criticado pelos outros. Se nos entregamos a Deus, ele é fiel em edificar-nos em santidade. A oração, o amor fraternal e a atenção à Palavra do Senhor santificam-nos e mantêm- nos prontos para o retorno de Cristo.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de I Tessalonicenses Capítulo 5 do versículo 1 até o 28
    5.2 O Dia do Senhor, é uma frase do AT significando a intervenção divina na história com salvação e julgamento (Is 2:12, Is 2:13.6, Sf 1:14; Sf 3:11, Sf 3:16). No NT refere-se à Segunda Vinda do Senhor (Lc 17:24; 1Co 1:8).

    5.8 A maneira de vigiar para que o dia do Senhor não nos sobrevenha com "repentina destruição" (v. 4) é sermos do dia (5; conforme Jo 8:12), sermos sóbrios (desembaraçar-se de todo pecado e peso, He 12:1) e vestir-nos de fé no Senhor (Ef 2:8), amor aos irmãos (1Ts 4:9, 1Pe 1:13, 1Pe 1:21).

    5.9 Destinou (gr etheto) é uma palavra muito mais suave do que predestinou (Rm 8:29, Rm 8:30). A iniciativa da nossa salvação da ira de Deus tem origem no seu amor manifestado na morte de Cristo por nós (v. 10; Rm 5:8).

    5.12,14 A construção no grego dá a entender que é :um só grupo (os anciãos, também chamados bispos, At 20:17, At 20:28; note a referência a pastorear donde vem o termo pastor) que preside, trabalha e admoesta os crentes. Mas não somos encorajados a elevar o pastor a uma classe clerical conquanto os crentes saltem com a responsabilidade (v. 14).

    5.23 Espírito, alma e corpo, Não prova coisa alguma acerca da psicologia do homem (cf. Mc 12:30). O alvo desta oração é a santificação total do homem.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de I Tessalonicenses Capítulo 5 do versículo 1 até o 28
    5:1-3. Os tempos são incertos. Paulo agora encoraja os que temiam que talvez não estivessem preparados para a parousia. Ele já lhes havia contado que seria inesperada e, agora, simplesmente repete isso, ressaltando que os incrédulos ficarão desesperados por isso. v. 1. tempos e épocas-. Referem-se respectivamente à duração do tempo que vai passar (chronoi) e à natureza especial dos momentos (kairoi) designados por Deus quando ele age. v. 2. o dia do Senhor. E um termo vete-rotestamentário para qualquer ocasião em que Deus age de forma extraordinária para derrotar seus inimigos (conforme J1 2.31). E o dia do Senhor, e não do homem, ou das nações. Os profetas insistiam nas suas implicações éticas (Jl 5:18ss). Em vista do fato de que Jesus é chamado Senhor em todo o NT, é desnecessário distinguir entre “o dia do Senhor” e

    “o dia de (nosso Senhor Jesus) Cristo” (ICo
    1.8 etc.), como ladrão: Conforme Mt 24:43. v. 3. dores de parto: Termo usado com freqüência nos escritos rabínicos (e, e.g., Mt 24:8) com referência aos sofrimentos que precedem o estabelecimento da era messiânica. Aqui a idéia é de subitaneidade, ou talvez de inevitabilidade.

    v. 4-11. A necessidade de vigiar. A
    palavra noite leva à idéia da escuridão moral do incrédulo. O crente precisa estar pronto para receber a salvação que o dia do Senhor vai trazer para ele. v. 5. filhos da luz: Esse uso de “filho” para indicar conexão próxima ou semelhança é uma expressão idiomática do hebraico (conforme filhos dos profetas, de Belial, da perdição), e os integrantes da comunidade de Cunrã aplicavam esse título a si mesmos, filhos do dia: O termo amplia a idéia; a esfera do crente é a era por vir. v. 6,7. Assim como durmamos, atentos e sóbrios são figurados, assim supostamente também a expressão os que se embriagam. Das atividades literais noturnas dos “filhos das trevas”, Paulo extrai a lição de que os crentes precisam estar atentos e exercer o autocontrole, v. 8. Como em Rm 13:12,Rm 13:13, Paulo passa sem razão óbvia alguma para uma metáfora militar. A diferença entre esses versículos e Ef 6:13-49 (conforme Is 59:17) adverte contra a ênfase a detalhes na aplicação da passagem; Calvino comenta (citado por Morris, in: NLC): “O homem que está munido de fé, amor e esperança em nenhum departamento vai ser encontrado desarmado”, v. 9,10. Os que têm medo são lembrados de que a ira não foi designada para o crente. A salvação aqui (como no v. 8) inclui todos os benefícios do crente em Cristo. A sua base na eleição é destacada por destinou, e a resposta humana por para recebermos. O v. 10 é a única afirmação franca, nas duas cartas, da verdade de que Cristo morreu por nós; também ensina que ele compartilha sua vida ressurreta e seu poder com o seu povo. quer estejamos acordados quer dormindo: E uma expressão figurada para “viver ou morrer”. A idéia nesse texto está associada a 4:13-18, e não a 5.6. O apóstolo não está encorajando lassidão moral. v. 11. Como em 4.18, Paulo espera que a verdade seja usada de forma prática; percebemos sua conclusão diplomática.

    VII. EXORTAÇÕES FINAIS (5:12-22)

    v. 12,13. Atitude em relação a presbíteros. Está claro com base em At 14:23 que Paulo escolheu presbíteros para liderar as igrejas que ele fundou, e assim foi em Tes-salônica. Inexperientes que eram, podem não ter lidado com os problemas mencionados com a sabedoria necessária. Aqui o apelo de Paulo para que sejam respeitados não está fundamentado na posição oficial deles, mas no serviço que eles prestam. Ele fala de forma branda — lhes pedimos — e lembra os crentes de que a tarefa do presbítero de liderar e aconselhar inclui trabalho árduo. Eles devem ser respeitados (lit. “conhecidos” — “reconhecidos”) e estimados em amor, não em virtude de encanto pessoal, mas pelo serviço que fazem. A orientação para viverem em paz é dirigida primariamente, embora não exclusivamente, ao povo comum, aos membros da igreja, v. 12. no Senhor. O único fundamento e fator delimitador da autoridade na igreja, v. 13. na mais alta estima: Conforme 3.10, em que (quase) a mesma palavra rara é traduzida pela idéia de insistência (“insistimos em orar”).

    v. 14,15. Responsabilidades mútuas. Paulo começa ao citar as responsabilidades dos presbíteros, mas de forma imperceptível é levado a falar do relacionamento entre todos os crentes, v. 14. ociosos: Conforme 4.11; 2Ts 3:6,lOss. A palavra ataktos e seus cognatos são usados no NT somente nessas referências. Inicialmente um termo militar, “fora de ordem”, “indisciplinado”, passou a ser usado com referência a “hábitos preguiçosos e descuidados” (Milligan). desanimados: Cf. 4.13 5:4-9. auxiliem: A palavra sugere colocar-se do lado de alguém e é usada em Mt

    6.24. v. 15. sejam sempre bondosos: A idéia não está no ideal moral, mas em buscar diligentemente (diõkõ) o que beneficia os outros. Conforme Rm 12:21.

    5:16-22. Oração e questões espirituais. Paulo agora dá orientações acerca do relacionamento pessoal do cristão com Deus e de problemas na igreja e do dia-a-dia. v.
    16. O cristão precisa se regozijar mesmo quando é perseguido (conforme v. 15). v. 17. A oração incessante é o segredo da alegria contínua, v. 18. A gratidão vai resultar da percepção obtida na oração de que o propósito de Deus está por trás de todas as circunstâncias. Embora esta esteja no singular, deve referir-se aos três aspectos: oração, alegria e gratidão. A vontade de Deus não está distante nem é impessoal, mas está revelada em Cristo Jesus. v. 19. “Apagar o Espírito” poderia significar dissuadir alguém de usar os dons espirituais, mas é improvável que tenha havido essa tendência numa igreja tão jovem. Em Corinto, existia o perigo oposto. Provavelmente a ênfase seja ética, uma advertência contra a conduta que poderia abafar a ação do Espírito (conforme Ef 4:30). v. 20. profecias-. “A expressão fervorosa e inspirada das coisas profundas de Deus” (Lightfoot). Considerada em Corinto inferior ao falar em línguas, a profecia pode ter estado em perigo de ser subestimada em Tessalônica, em virtude do abuso dos entusiastas pela segunda vinda de Cristo, v. 21. ponham à prova todas as coisas-, O cristão não deve aceitar — ou rejeitar — indiscriminadamente o ensino espiritual, mas precisa ser cuidadoso em todas as questões para distinguir o bem e se apegar a ele. Assim vai evitar o “mal em todas as formas” (Phillips).

    VIII. CONCLUSÃO (5:23-28)

    Somente Deus pode dar a força necessária para obedecer às orientações apostólicas. Tendo orado por isso, Paulo conclui com três pedidos e a típica bênção, v. 23. Embora haja uma referência ao v. 13, o significado vete-rotestamentário de paz como prosperidade e segurança é proeminente. A santificação implica tanto separação de Deus quanto os resultados éticos disso. A natureza tripartite do homem não é necessariamente pressuposta aqui, pois as expressões sejam preservadosirrepreensíveis estão no singular. O termo irrepreensíveis tem associação no AT com o sacrifício (Dt 27:6; Js 8:31) e mais explicitamente assim em Fílon. v. 24. O fato de que os tessalonicenses receberam o chamado de Deus garante a sua santificação final (Rm 8:29,

    30). Ele é confiável, v. 25. Paulo nunca esqueceu sua dependência das orações dos outros (conforme Rm 15:30; Ef 6:19; Fp 1:19). v. 26. O beijo era uma forma comum de cumprimentar amigos e se tornou um sinal da afeição mútua na fraternidade cristã (conforme Rm 16:161Pe 5:14). Mais tarde, continuou (até o dia de hoje em algumas liturgias) como observância ritual. No Ocidente hoje, até os mais conservadores estão satisfeitos em substituí-lo pelo aperto de mão como regra — um exemplo interessante de como é legítimo reinterpretar orientações apostólicas à luz de condições posteriores. O ponto nesse versículo, no entanto, é que cada membro da igreja deve ser beijado como uma saudação de Paulo. v. 27. É difícil explicar a severidade (sem paralelos no NT) da linguagem de Paulo sem conhecer mais das circunstâncias. Estaria ele temendo que os presbíteros fossem reter o conteúdo da carta de alguns membros? Ou (como parece mais provável) estaria ele insistindo em que suas palavras atingissem os preguiçosos e desanimados mencionados no v. 14? v. 28. Paulo concluía as suas cartas, normalmente escritas por um amanuense, com algumas palavras de seu próprio punho; aqui talvez a primeira pessoa do singular destaque o ponto. Como é comum, ele substitui o “até logo”, convencional na sua época, por uma oração pedindo graça, considerada presente na sua plenitude no Senhor Jesus.


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de I Tessalonicenses Capítulo 4 do versículo 1 até o 22

    III. Exortações Práticas. 4:1 - 5:22.

    Paulo não seria fiel à sua vocação pastoral nem à sua preocupação paternal se não aproveitasse cada oportunidade para dar instrução espiritual. Para cumprir a lei do amor ele tinha de dizer coisas indispensáveis. O relatório de Timóteo foi principalmente encoraja-dor, mas sem dúvida incluía certas perguntas que Paulo apressou-se a esclarecer.


    Moody - Comentários de I Tessalonicenses Capítulo 5 do versículo 12 até o 22

    F. Abstenham-se do Mal; Adotem o Bem. 1Ts 5:12-22.

    Paulo termina sua carta com breves exortações sobre atitudes sociais, pessoais e espirituais.


    Moody - Comentários de I Tessalonicenses Capítulo 5 do versículo 16 até o 22


    2) Em Relação às Atitudes Básicas. 1Ts 5:16-22.

    Por meio de declarações em "staccato", Paulo aplica suas exortações finais.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de I Tessalonicenses Capítulo 5 do versículo 12 até o 22
    VIII. EXORTAÇÕES GERAIS 1Ts 5:12-22

    Os cristãos são exortados a seguir uma vida ordeira, sossegada e ativa em fazer o bem. Reconheçais aqueles que trabalham entre vós e presidem sobre vós no Senhor, e vos admoestam (12), isto é, dá-lhes honra na prática submetendo-se à direção deles. O termo pro-istamenoi. ("os que presidem" ARA, "os líderes") que se usa aqui, aparece também em Rm 12:8 referindo-se aos líderes da igreja em Roma; eles são, sem dúvida, idênticos àqueles que em outra parte, são chamados pastores, anciãos e bispos. Presumivelmente, tinham sido designados pelos missionários como anciãos das igrejas da Galácia, (At 14:23) -mas não existe qualquer registro disto. Rogamo-vos também, irmãos (14). Pode ser que este versículo se dirija mais propriamente aos líderes. Que admoesteis aos desordeiros (14), literalmente-"Os que não conservam a formação em fileira", ou "os que gazeiam" (gr ataktous), referindo-se aqui aos preguiçosos, que negligenciavam seus deveres diários, e viviam na ociosidade -cfr. 1Ts 4:11. Ninguém dê a outro mal por mal (15). Os preceitos éticos dias epístolas paulinas vibram com o eco dos ensinos de Jesus (cfr. Rm 12:17). Regozijai-vos... orai... dai graças (16-18). A vida cristã tem de ser vivida numa atmosfera de contínua alegria, oração e gratidão a Deus. Não extingais o Espírito; não desprezeis as profecias. Examinai tudo (19-21). Aqui se refere ao exercício do dom de profecia, sob o impulso do Espírito Santo, fenômeno comum na igreja dos dias apostólicos. O dom era facilmente imitado, de modo que se precisava de discernimento, especialmente por parte dos líderes (Examinai tudo). O dom mesmo não era desprezível como a profecia genuína não devia ser reprimida, para não "extinguir o Espírito". Retende o bem. Abstende-vos de toda a aparência do mal (21-22). Provavelmente estas cláusulas deveriam ser tomadas juntas, como par de preceitos complementares. Forma de mal (ARA) -literalmente, "Espécie de Mal" (gr. eidos). A tradução aparência do mal é baseada no outro sentido de eidos.


    John MacArthur

    Comentario de John Fullerton MacArthur Jr, Novo Calvinista, com base batista conservadora
    John MacArthur - Comentários de I Tessalonicenses Capítulo 5 do versículo 1 até o 28

    12. O Dia do Senhor (I Tessalonicenses 5:1-3)

    Agora quanto aos tempos e às épocas, irmãos, você não tem necessidade de qualquer coisa para ser escrita para você. Porque vós mesmos sabeis muito bem que o dia do Senhor virá como um ladrão de noite. Enquanto eles estão dizendo: "Paz e segurança!"em seguida, a destruição virá sobre eles de repente, como as dores de parto em cima de uma mulher grávida, e eles não vão escapar. (5: 1-3)

    Depois de um século que experimentou o terror de duas guerras mundiais, o horror do Holocausto, a brutalidade do conflito coreano, a futilidade sem esperança da guerra no Vietnã, bem como inúmeras revoluções, motins, assassinatos e atos de terrorismo, um questão crucial é, Onde (se em qualquer lugar) é a história está indo? Será que ela tem um propósito, objetivo, ou significado? Ou é apenas uma interminável sucessão de eventos que levam a lugar nenhum? Como estamos a viver, trabalhar, brincar e amor em meio ao caos, confusão e falta de sentido da vida? Em seu livro de Cristo o sentido da história, Hendrikus Berkhof escreve:

    Nossa geração é sufocado pelo medo: o medo para o homem, para o seu futuro, e para a direção em que somos levados contra a nossa vontade e desejo. E fora isso vem um grito de iluminação a respeito do significado da existência da humanidade, e acerca da meta para a qual se dirigem. É um grito de uma resposta para a velha questão do sentido da história. ([Grand Rapids: Baker, 1979], 13)

    Há três visões contemporâneas populares da história. A primeira é a visão cíclica, que vê a história como um círculo sem fim, em espiral de volta pelas mesmas coisas repetidas vezes. Nas palavras cínicas do pregador, "O que foi é o que vai ser, e que o que tem sido feito é o que vai ser feito Então não há nada de novo debaixo do sol." (Ec 1:9), e "eu, quem impedirá?" (Is 43:13). Jesus Cristo é a figura central na história; o Antigo Testamento aponta para a Sua vinda, e do Novo Testamento descreve e expõe sua vida, morte, ressurreição e segunda vinda.

    Como a história continua a se desdobrar os fins previstos eternamente de Deus, um evento se agiganta no horizonte: o Dia do Senhor. Esse evento vai marcar o fim do dia do homem, como Deus age em julgamento para tomar de volta o controle direto da terra dos usurpadores (humanos e demoníacos) que atualmente regem. Vai ser um momento sem precedentes de julgamento cataclísmico em todos os pecadores não arrependidos.

    A maioria dos pregadores se esforçar para ser positiva, afirmando, e reconfortante, e, portanto, raramente pregar sobre ira, vingança e julgamento de Deus. Mas ignorar essa verdade é a "encolher de declarar ... todo o propósito de Deus" (At 20:27). É a abandonar a responsabilidade do pregador de "pregar a palavra, estar pronto a tempo e fora de tempo, admoesta, repreende, exorta, com grande paciência e doutrina" (2Tm 4:2.).

    Paulo havia pregado a verdade sóbria sobre o Dia do Senhor aos Tessalonicenses durante sua relativamente curta estadia em sua cidade (2Ts 2:5; 8:. 1Co 8:1; 1Co 12:1). O uso de Paulo dos afetuosos prazo irmãos como uma chamada à renovada atenção também sugere um tópico novo (conforme 2: 1, 17; 4: 1, 13). Em sua discussão sobre os eventos do fim dos tempos, Paulo virou-se do Rapture (4: 13-18) para um novo assunto, o Dia do Senhor.

    A frase as vezes ( Chronos ) e as épocas ( kairos ) refere-se em um sentido geral para o fim dos tempos (. conforme Dn 2:21; At 1:7). Tomados em conjunto, os dois termos sugerem que os tessalonicenses estavam curiosos sobre o calendário dos eventos do fim dos tempos. Que ambos os substantivos são plural indica que muitos períodos diferentes de tempo (conforme Dn 7:25; 9: 24-27.; Dn 12:7, Dn 12:12; Apocalipse 11:2-3; Ap 13:5). No versículo 4 do capítulo, Paulo assegurou-lhes que não iria experimentar o Dia do Senhor. (Veja a discussão sobre. 5: 4-11 no capítulo 13 deste volume)

    Mas a sua pergunta a respeito de quando o Dia do Senhor viria, Paulo respondeu: . Você não tem necessidade de qualquer coisa para ser escrita para você O Senhor Jesus Cristo deu uma resposta semelhante aos Seus discípulos; quando eles perguntaram-Lhe: "Senhor, é nesse momento que você está restaurando o reino de Israel?" (At 1:6, Mt 24:44, Mt 24:50; Mt 25:13). Os tessalonicenses sabia com certeza que o Dia do Senhor chegará inesperAdãoente. Obviamente, então, o momento da sua chegada não será revelado; não sane ladrão anuncia com antecedência o momento da noite , ele planeja roubar alguém.

    No próprio sermão do Sermão do Monte, Jesus 'em sua segunda vinda-Ele usou a imagem de um ladrão na noite para se referir à imprevisibilidade do seu retorno: "Mas não se esqueça disso, que, se o dono da casa soubesse a a que horas da noite viria o ladrão, ele teria sido em alerta e não teria permitido que sua casa fosse arrombada "(Mt 24:43;. conforme Ap 16:15). Tal como o Dia do Senhor, o tempo exato da Segunda Vinda não serão revelados, embora haverá sinais de que a volta de Cristo é iminente (Matt. 24: 4-33). Jesus colocou todas as gerações sobre a observação que eles devem viver na expectativa de sua volta e os eventos do Dia do Senhor, que levam até ele.

    A metáfora de um ladrão vir nunca é usado para se referir ao arrebatamento da igreja. Ele descreve a vinda do Senhor no julgamento, no final do período de sete anos da Tribulação, eo julgamento no final do reino de mil anos de Cristo na terra (2Pe 3:10). Um ladrão que vem não é um evento de esperança, de alegria da libertação, mas uma calamidade inesperado.

    O termo bíblico importante o dia do Senhor descreve julgamento futuro cataclísmico de Deus sobre os ímpios. Ele é mencionado explicitamente dezenove vezes no Antigo Testamento (Is 2:12; 13:. Is 13:6, Is 13:9; Ez 13:5; Jl 2:1, Jl 2:31; Jl 3:14; Am 5:18 [2 vezes], 20; Ob 1:15; 2 Tessalonicenses 2:. 2Ts 2:2; 2Pe 3:102Pe 3:10), e é mencionado em outras passagens (conforme Ap 6:17; Ap 16:14). Será o momento em que Deus derrama Sua fúria sobre o ímpio; na verdade, a Escritura três vezes chama o Dia do Senhor, o "dia da vingança" (Is 34:8 Fp 1:2:16.), O "dia do Senhor Jesus" (1Co 5:5; 1 Cor. 3: 11-14; 4: 1-5.; 2 Cor 5: 9-10). . O Dia do Senhor também deve ser distinguido do "dia de Deus" (2Pe 3:12), que se refere ao estado eterno.

    As passagens do Antigo Testamento que tratam do Dia do Senhor, muitas vezes transmitem uma sensação de iminência, proximidade, e expectativa: "Wail, para o dia do Senhor está próximo!" (Is 13:6); "Que todos os habitantes da terra tremer, para o dia do Senhor virá, certamente ele está próximo" (Jl 2:1); "Para o dia do Senhor se aproxima de todas as nações" (Ob 1:15).

    Os profetas do Antigo Testamento imaginou dias históricos do Senhor que pré-visualizar o dia final, escatológico do Senhor. Deus muitas vezes usado circunstâncias providencialmente controlados, tais como a utilização de uma nação para destruir outro, ou desastres naturais, como instrumentos de Seu julgamento. Mas esses dias históricos do Senhor eram apenas um prelúdio para o dia final escatológico do Senhor, que será ainda maior em extensão e mais terrível em sua destruição.

    O Dia do Antigo Testamento das passagens Senhor muitas vezes têm tanto um próximo e um cumprimento muito, tal como a maior profecia do Antigo Testamento. No Sl 69:9). Salmo 22 tem em vista tanto sofrimento de Davi e da crucificação de Cristo. Is 7:14 se refere tanto ao nascimento histórico do filho de Isaías e profeticamente para o nascimento virginal de Cristo. Da mesma forma, Is 13:6Jl 2:1 descrevem um dia histórico do Senhor; Joel 3:1-14 o dia escatológico do Senhor. Obadias 1:14 retrata o dia histórico do Senhor em que Edom foi julgado; versículos 15:21 descrevem o dia escatológico do Senhor. Sofonias 1:7-14 prevê, um dia histórico iminente do julgamento Senhor sobre Judá, que foi cumprida logo depois no cativeiro babilônico; 3: 8-20 prevê o último dia do Senhor.

    Resumindo a interação dos Dias histórico e escatológico do Senhor nos escritos dos profetas do Antigo Testamento, George Eldon Ladd escreve:
    O Dia do Senhor estava perto porque Deus estava prestes a agir; eo evento histórico foi em um sentido real uma antecipação da escritura definitiva escatológica ... A iminência histórica do Dia do Senhor não inclui tudo o que o Dia do Senhor queria dizer; história e escatologia foram realizadas em tensão dinâmica, pois ambos eram o Dia do Senhor. (A presença do futuro. [Grand Rapids: Eerdmans, 1976], 320. Os itálicos no original)

    Ao contrário do Rapture, o que não será precedida por quaisquer sinais, haverá vários precursores que anunciam a chegada do Dia escatológico do Senhor. Eles não vão, no entanto, revelar o tempo específico que ela virá.

    O primeiro sinal de que o Dia do Senhor está próxima será a aparência de um precursor Elijah-like. Em Ml 4:5) e também terá um futuro cumprimento no fim dos tempos. Alguns têm especulado que este precursor será uma das duas testemunhas (Ap 11:3.). A ascensão do Anticristo e sua profanação do templo (Dn 9:27;. Dn 11:31; Dn 12:11;. Mt 24:15) vai preceder a vinda do Dia do Senhor. (Veja a discussão de 2: 3-4. No capítulo 23 deste volume)

    Em quarto lugar, as nações começarão a montar, no vale da decisão para a batalha do Armagedom (Joel 3:2-14).

    Em quinto lugar, sinais dramáticos no céu vai preceder a vinda do Dia do Senhor; Deus "será exibido maravilhas no céu e na terra, sangue, fogo e colunas de fumaça. O sol se converterá em trevas, ea lua em sangue, antes do grande e glorioso dia do Senhor vem ... O sol ea lua escurecer e as estrelas retiram o seu resplendor "(Joel 2:30-31; Jl 3:15; conforme Is 13:10; Mt 24:29; Lc 21:25; Ap 6:1), o homem do pecado (2Ts 2:3). Este indivíduo habitado por um demônio será um homem de carisma, charme, poder de persuasão, brilho, autoridade, crueldade e maldade consumada. Ele vai à primeira parece ser tudo o que um longs mundo desesperado para-um homem que vai unificar o mundo sob a sua liderança e inaugurar uma vida curta era de paz e prosperidade global. Ele ainda vai fazer um pacto de sete anos com Israel (Dn 9:27), prometendo fornecer a segurança e proteção que nação tem sempre desejou. Porém, no meio esse pacto, o Anticristo irá revelar suas verdadeiras cores. Ele vai colocar um fim a religião de Israel e profanar o templo, definindo-se como Deus e exigindo que o mundo adorá-lo (2Ts 2:4 Jesus advertiu: "Você vai ser ouvido de guerras e rumores de guerras Veja que você não está com medo, por essas coisas devem acontecer, mas que ainda não é o fim Porquanto se levantará nação contra nação.. , e reino contra reino. " Guerra numa escala sem precedentes irá caracterizar a Tribulação (Dan. 11: 36-45), que culminou com o massacre inimaginável da batalha do Armagedom (Apocalipse 19:17-21).

    O segundo julgamento selo (Apocalipse 6:3-4) também retrata as guerras devastadoras que precederão o Dia do Senhor: "Quando Ele quebrou o segundo selo, ouvi o segundo ser vivente dizer: 'Vem'. E outro, um cavalo vermelho, saiu; e ao que estava assentado sobre ele, foi concedido a tirar a paz da terra, e que os homens se matassem uns aos outros; e uma grande espada foi dada a ele ". Guerra personificado passeios a cavalo vermelho de batalha e abate.

    Somando-se a miséria e sofrimento causado pela guerra serão os desastres naturais associados com a terceira dor de parto: "Em vários lugares haverá fomes e terremotos" (Mt 24:7)

    Que um denário (salários de um dia) iria comprar apenas uma medida de trigo (oferta de um dia para uma pessoa) e cevada suficiente (baixa qualidade do grão geralmente para alimentar o gado) para alimentar um pequeno família por um dia representa graficamente as condições de fome que irá prevalecer.
    A quarta imagens do selo morte em uma escala sem precedentes na história da humanidade:

    Quando abriu o quarto selo, ouvi a voz do quarto ser vivente dizer: "Vem". Olhei, e eis um cavalo pálido; e aquele que estava assentado sobre ele tinha o nome Morte; Hades e estava seguindo com ele. A autoridade foi dada a eles sobre a quarta parte da terra, para matar com a espada, e com fome e com a peste e com as feras da terra. (Apocalipse 6:7-8)

    A devastação causada pela guerra e pela fome irá resultar em uma morte escalonamento toll-um quarto da população da Terra.

    A quarta dor de parto descreve o martírio de muitos dos crentes da Tribulação. Em meio à devastação, o abate, e horror da tribulação, muitos (Ap 7:9), os 144:000 evangelistas judeus (Rev. 7), e do "anjo voando pelo meio do céu, tendo um evangelho eterno para pregar aos que habitam sobre a terra, ea toda nação, tribo, língua e povo" (Ap 14:6)

    A dor de parto final, ao contrário da primeira de quatro, é um sinal positivo. Jesus disse em Mt 24:14: "E este evangelho do reino será pregado em todo o mundo, em testemunho a todas as nações, e então virá o fim." Como observado acima, haverá um grande número de pessoas convertidas durante a Tribulação como resultado da pregação das duas testemunhas, os 144:000 evangelistas judeus, e o anjo voando pelo meio do céu.

    Inacreditavelmente, incompreensivelmente, apesar destes sinais inconfundíveis, óbvias, a maioria das pessoas ainda serão pegos de surpresa quando o Dia do Senhor vem. A terrível derramamento da ira de Deus no julgamento vai acontecer enquanto eles estão dizendo: "Paz e segurança!" A única explicação para uma resposta tão ridículo, absurdo é que as pessoas vão ser enganados por falsos profetas. Jesus advertiu: "Muitos virão em meu nome, dizendo: Eu sou o Cristo ', e enganarão a muitos ... Muitos surgirão falsos profetas e enganarão a muitos ... Porque surgirão falsos cristos e falsos profetas se levantarão e mostrarão grandes sinais e prodígios, para enganar, se possível, até os escolhidos "(Mt 24:5, Mt 24:24). Esses enganadores deitado vai enganar o mundo em acreditar que a paz ea prosperidade estão ao virar da esquina, apesar dos sinais ameaçadores que o Dia do Senhor está se aproximando rapidamente.

    Os profetas do Antigo Testamento também encontrou enganando falsos profetas que zombavam suas advertências de perigo iminente. Jeremias advertiu seus compatriotas: "Fugi para segurança, ó filhos de Benjamim, do meio de Jerusalém Agora toques a trombeta em Tekoa e levantar um sinal sobre Bete-haccerem;! Para o mal olha para baixo a partir do norte, e uma grande destruição" (Jr 6:1;. Conforme 8,11). Em Jr 14:13 Jeremias reclamou: "Ah, Senhor Deus! ' Eu disse: 'Olha, os profetas lhes dizem: "Você não vai ver a espada nem será que você tem fome, mas vou dar-lhe uma paz duradoura neste lugar." "" No versículo 14 Deus respondeu: "Os profetas profetizam . falsidade em meu nome eu nem enviei nem lhes ordenei, nem falei com eles, pois eles vos profetizam uma visão falsa, e adivinhação, e vaidade, eo engano de suas próprias mentes ". Lm 2:14 notas: "Seus profetas viram para você visões falsas e insensatas; e eles não expuseram sua iniqüidade, a fim de restaurá-lo do cativeiro, mas eles viram para você oráculos falsas e enganosas" (conforme Mq 3:5)

    No fim do tempo, os falsos profetas vão usar "grandes sinais e prodígios" (Mt 24:24) para enganar o mundo. Como resultado de sua decepção, a vida vai continuar com alguma aparência de normalidade, assim como fez antes do dilúvio:

    Para a vinda do Filho do Homem será como nos dias de Noé. Porque, assim como, nos dias anteriores ao dilúvio, comiam, bebiam, casavam e davam-se em casamento, até ao dia em que Noé entrou na arca, e eles não entenderam até que veio o dilúvio e os levou a todos; assim será a vinda do Filho do homem. (Mateus 24:37-39.)

    O falso profeta, o associado do Anticristo, vai usar sinais e prodígios para persuadir as pessoas a adorar o Anticristo: "E faz grandes sinais, de maneira que até fogo faz descer do céu à terra, à vista dos homens" (Ap 13:13).

    'Susceptibilidade aos falsos profetas "incrédulos engano é um sinal do julgamento de Deus sobre eles. Em II Tessalonicenses 2:10-12 Paulo escreveu que aqueles enganados pelo Anticristo "perecem, porque não acolheram o amor da verdade para serem salvos Por isso Deus lhes enviará uma influência ilusória de modo que eles. vai acreditar no que é falso, a fim de que todos sejam julgados os que não creram a verdade, mas tiveram prazer na iniqüidade ". Como resultado, a súbita, inesperada vinda do Dia do Senhor vai varrê-los em juízo.

    O caráter do Dia do Senhor

    em seguida, a destruição virá sobre eles de repente, como as dores de parto em cima de uma mulher com a criança, (5: 3b)

    Olethros ( destruição ) não se refere a aniquilação, mas a separação de Deus (conforme 1Ts 2:9 representa graficamente a destrutividade do Dia do Senhor:

    Olhei, havendo aberto o sexto selo, e houve um grande terremoto; O sol se tornou negro como saco de crina, a lua toda tornou-se como sangue; e as estrelas do céu caíram sobre a terra, como a figueira lança seus figos verdes quando abalada por um vento forte. O céu estava se separaram como um livro que se enrola; e todos os montes e ilhas foram removidos dos seus lugares. Em seguida, os reis da terra e os grandes homens e os comandantes e os ricos e os fortes e todo escravo e homem livre se esconderam nas cavernas e nas rochas das montanhas; e eles diziam aos montes e aos rochedos: "Caí sobre nós e escondei-nos da presença daquele que está assentado sobre o trono, e da ira do Cordeiro, pois o grande dia da sua ira chegou, e quem é poderá subsistir? "

    Atos 2:19-20. Descreve o Dia do Senhor como um tempo de "maravilhas no céu acima e sinais embaixo na terra, sangue, fogo e vapor de fumaça O sol se converterá em trevas ea lua em sangue, antes do grande e glorioso dia do Senhor virá. "

    Ao usar o termo deles (uma referência para os incrédulos), Paulo assegurou aos tessalonicenses que eles não terão de enfrentar a destruição . Como ele afirma claramente no versículo 4, os tessalonicenses não vai sentir o Dia do Senhor; eles serão arrebatados antes do seu início.(Veja a discussão do v. 4, no capítulo 13 deste volume.) Como observado anteriormente neste capítulo, o Dia do Senhor virá de repente e inesperAdãoente em incrédulos. Eles vão deixar de atender os muitos precursores que deveria ter avisado da sua chegada iminente, assim comoas dores de parto que vêm em cima de uma mulher com a criança avisá-la de que o nascimento de seu filho é iminente. (Veja a discussão de "dores do parto" acima.)

    A Integralidade do Dia do Senhor

    e eles não vão escapar. (5: 3-C)

    O resultado trágico do despreparo 'incrédulos para o Dia do Senhor é que eles não vão escapar julgamento divino. O uso da dupla negativa ME OU sublinha a abrangência do Dia do Senhor, o que trará destruição em cada vivo incrédulo quando se trata.

    Os crentes devem ser confortado pelo fato de que eles serão arrebatados antes da vinda do Dia do Senhor e não experimentar seus horrores. No entanto, o conhecimento de que esse evento se agiganta no horizonte profético também deve motivá-los a evangelizar os perdidos. A trágica realidade é que aqueles que rejeitam o Senhor Jesus Cristo sofrerão a ira temporal e eterna de Deus. Nas palavras sóbrias, pensativo do escritor aos Hebreus: "Como escaparemos nós, se negligenciarmos tão grande salvação?" (He 2:3)

    Mas vós, irmãos, não estais em trevas, para que o dia vos surpreenda como um ladrão; porque todos vós sois filhos da luz e filhos do dia. Nós não somos da noite nem das trevas; por isso, então, não durmamos como os outros fazem, mas vamos estar atentos e sóbrio. Porque os que dormem, dormem de noite, e os que se embriagam ficar bêbado na noite. Mas uma vez que somos do dia, sejamos sóbrios, tendo colocado a couraça da fé e do amor, e tendo por capacete a esperança da salvação. Porque Deus não nos destinou para a ira, mas para alcançarmos a salvação por nosso Senhor Jesus Cristo, que morreu por nós, para que se estamos acordados ou dormindo, vamos viver juntos com Ele. Portanto encorajar uns aos outros e edificar uns aos outros, assim como você também estão fazendo. (5: 4-11)

    Nosso mundo é uma mistura diversificada de etnias, culturas, línguas, religiões e sistemas políticos. No entanto, apesar de todas essas distinções, existem apenas dois tipos de pessoas no mundo. Há crentes e não crentes; os remidos e os não-redimidos; os salvos e os perdidos; os filhos de Deus e os filhos do diabo; os do reino de Deus e as do reino das trevas; aqueles que estão em Adão e aqueles que estão em Cristo; aqueles que amam a Deus e os que odeiam a Deus; aqueles que vão para a vida eterna e os que vão para o castigo eterno; aqueles que estarão para sempre com o Senhor e aqueles que serão para sempre além do Senhor; ou, como alguém colocá-lo com humor, os santos e os ain'ts.
    Nesta passagem, Paulo contrasta noite pessoas (descrentes) com dia as pessoas (crentes). Noite pessoas são associadas com as trevas, o sono, de embriaguez; dia as pessoas com luz, vigilância e sobriedade.

    A verdade que os incrédulos estão na escuridão e os crentes à luz tem as suas raízes no Antigo Testamento. No Salmo 107:10-12, o salmista descreveu descrentes como "aqueles que habitavam nas trevas e na sombra da morte, presos na miséria e cadeias, porque eles haviam se rebelado contra as palavras de Deus, e desprezaram o conselho do Altíssimo Portanto. Humilhou o coração com trabalho; tropeçaram e não havia ninguém para ajudar. " Então, nos versículos 13:16, o salmista descreveu a transformação dessas pessoas da noite para o dia as pessoas:

    Então clamaram ao Senhor na sua angústia; Ele os livrou das suas angústias. Tirou-os das trevas e na sombra da morte e quebrou suas bandas apart. Dêem graças ao Senhor pela sua bondade, e pelas suas maravilhas para com os filhos dos homens! Pois Ele quebrou portas de bronze e barras de ferro cortadas em pedaços.

    Is 9:2)

    Mateus registrou o cumprimento da profecia do Antigo Testamento que o Messias seria uma luz, não só para o seu povo, mas também para os gentios;

    Agora, quando Jesus soube que João tinha sido levado em custódia, voltou para a Galiléia; e, deixando Nazaré, Ele veio e se estabeleceram em Cafarnaum, que está junto ao mar, na região de Zabulão e Neftali. Para que se cumprisse o que fora dito pelo profeta Isaías: "A terra de Zabulon ea terra de Neftali, pelo caminho do mar, além do Jordão, a Galiléia dos gentios-as pessoas que estavam sentados nas trevas viu uma grande luz e os que estavam sentados na terra da sombra da morte, sobre eles uma luz raiou. " (Mat. 4: 12-16)

    Em Jo 8:12 Jesus declarou: "Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará nas trevas, mas terá a luz da vida" (conforme 3:19; 0:35, 46).

    Como as pessoas se convertam das trevas à luz? Contando a história dramática de sua conversão, Paulo disse ao rei Agripa que Jesus lhe tinha enviado para os gentios "para lhes abrir os olhos a fim de que se convertam das trevas à luz, e do domínio de Satanás a Deus, para que possam receber o perdão dos pecados e herança entre os que são santificados pela fé em mim "(At 26:18). A última frase é a chave; para sair da escuridão do pecado e incredulidade e se tornar uma pessoa dia resgatados, um deve ser "santificados pela fé em [Jesus Cristo]."Aqueles que colocam a sua fé n'Ele são "resgatados ... a partir do domínio das trevas e transferido ... para o reino do Filho do seu amor" (Cl 1:13); aqueles que "antigamente eram trevas, ... agora ... sois luz no Senhor" (Ef 5:8.). Como resultado, inúmeras questões incomodado eles, perguntas sem dúvida retransmitida para Paulo por Timoteo, que tinha retornado recentemente de Tessalônica (3: 2, 6). Eles temiam que seus entes queridos que tinham morrido iria perder o arrebatamento, então Paulo assegurou-lhes em 4: 13-18 que não o faria. De fato, "os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro" (4:16). O apóstolo dirigida curiosidade dos tessalonicenses sobre quando o Dia do Senhor viria, lembrando-lhes: "Quanto aos tempos e às épocas, irmãos, você não tem necessidade de qualquer coisa para ser escrita para você" (5: 1). Porque "o dia do Senhor virá como um ladrão de noite" (5: 2), o momento da sua entrada não será revelado.

    Medos e preocupações dos Tessalonicenses encontrar um paralelo Antigo Testamento, no livro de Malaquias. Malaquias pregou uma mensagem preocupante, assustador do julgamento (conforme 3: 5; 4: 5), o que causou preocupação e ansiedade entre os redimidos. Mas o Senhor assegurou o seu povo que eles não experimentam Seu julgamento:

    Então aqueles que temiam ao Senhor falavam uns aos outros, e que o Senhor deu atenção e ouviu, e um memorial foi escrito diante dele para os que temem ao Senhor e que estime a seu nome. "Eles serão Mine", diz o Senhor dos Exércitos, "no dia em que eu preparo minha própria possessão, e eu vou poupá-los como um homem poupa a seu filho que o serve." Então você vai voltar a distinguir entre o justo eo ímpio; entre o que serve a Deus eo que não o serve. (Mal. 3: 16-18)

    Paulo também tranquilizou os novos crentes conturbados em Tessalônica que eles não teriam de enfrentar a ira de Deus. Seu uso dos pronomes "eles" e "eles" (5:
    3) distingue os Tessalonicenses dos incrédulos que vai experimentar a ira de Deus. Fê-lo através da apresentação de uma série de contrastes entre a noite as pessoas e os dias as pessoas. Paulo deu aos tessalonicenses uma descrição multifacetada da distinção entre crentes e não crentes, e as implicações para cada relativa ao Dia do Senhor. Ao fazer isso, o apóstolo deixou claro que os temores dos tessalonicenses que eles já estavam no Dia do Senhor eram infundadas. Os crentes são pessoas de luz e não vai experimentar a escuridão do Dia do Senhor.
    Três características distintivas definir dia as pessoas (crentes) Além de noite as pessoas (os incrédulos): sua natureza, comportamento e destino.

    O Distinctiveness da Natureza Crentes '

    Mas vós, irmãos, não estais em trevas, para que o dia vos surpreenda como um ladrão; porque todos vós sois filhos da luz e filhos do dia. Nós não somos da noite nem das trevas; (5: 4-5)

    A frase , mas você introduz um contraste com o versículo 3, onde Paulo usou os pronomes "eles" e "eles" para se referir aos incrédulos que não vai escapar do Dia do Senhor. Os familiares prazo irmãos enfatiza ainda mais o ponto de Paulo. Como filhos de Deus, os tessalonicenses não iria experimentar o Dia do Senhor, porque ao contrário de incrédulos, os crentes não estais em trevas, eles possuem uma natureza totalmente diferente. Eles não pertencem à noite; eles não fazem parte do mal reino de Satanás.

    A noite espiritual que engolfa incrédulos inclui tanto a escuridão intelectual e moral. É a escuridão da ignorância intelectual, por um lado, e as trevas do pecado moral, por outro; de não saber o que é verdade, e de não fazer o que é certo. Deus invadiu o mundo escurecido pelo pecado na pessoa de Jesus Cristo (Jo 1:4). Tragicamente, no entanto, a maioria das pessoas optam por permanecer na escuridão; embora "a luz brilha nas trevas, ... as trevas não a compreenderam" (Jo 1:5). Aos Efésios Paulo escreveu: "E digo isto, e testifico no Senhor, para que você anda não mais apenas como também andam os gentios, na verdade da sua mente, entenebrecidos no entendimento, separados da vida de Deus, porque pela ignorância que há neles, por causa da dureza do seu coração "(Ef. 4: 17-18). Os incrédulos estão no escuro, não só porque eles não sabem a verdade, mas também porque eles amam maldade.

    Todos os crentes uma vez "antigamente eram trevas, mas agora ... sois luz no Senhor" (Ef 5:8)

    Em Lc 22:53 Jesus chamou Satanás, descrita em Ef 2:2 Paulo chamou anfitriões demônio de Satanás "as forças mundiais de essa escuridão. " ApropriAdãoente, todos eles habitam "o domínio das trevas" (Cl 1:13). E o destino final de Satanás, suas hostes demoníacas, e todos os incrédulos é a escuridão eterna do inferno (Mt 8:12; 2 Pedro 2:. 2Pe 2:4, 2Pe 2:17; Jd 1:6).

    Mas os crentes não sejam perdidos na escuridão da ignorância, do pecado e rebelião. "Eu sou a Luz do mundo", disse Jesus; "Quem me segue não andará nas trevas, mas terá a luz da vida" (Jo 8:12). No Sermão da Montanha, Ele chamou os crentes "a luz do mundo" (Mt 5:14).Em sua primeira epístola João descreveu os crentes como aqueles que "andar na luz, como ele está na luz" (1Jo 1:7; 1Tm 4:31Tm 4:3; 1Jo 2:211Jo 2:21; 2 João 1); nem estão na escuridão moral, porque praticamos a verdade (Jo 3:21; 3Jo 1:113Jo 1:11; Sf 1:15); "O dia do Senhor ... será trevas e não luz ... Não vai o dia do Senhor são trevas em vez da luz?" (Am 5:18, Am 5:20). É para o povo da noite; assim, as pessoas não precisam temer o dia a dia do Senhor; eles não vão fazer parte dela.

    Longe de ser na escuridão, os crentes são todos filhos da luz e filhos do dia (conforme Lc 16:8; Ef 5:8; 1Sm 2:121Sm 2:12; 2 Sm 23:... 2Sm 23:6; 1Rs 21:101Rs 21:10 KJV ) para descrever os homens inúteis que são por natureza filhos da diabo (conforme 2Co 6:15). Jesus apelidado de Tiago e João "Sons da Thunder" (Mc 3:17), por causa de suas personalidades agressivas voláteis. O nome de Barnabé literalmente significa "Filho da consolação" (At 4:36), denotando sua gentil, incentivando a natureza. Assim, para descrever os crentes como filhos da luz é para dizer que a luz é a influência dominante em suas vidas. Somando as frases paralelas filhos do dia reforça o ponto de Paulo; luz pertence a dia assim como a escuridão pertence a noite.

    Para levar para casa o seu ponto, Paulo declarou enfaticamente: Nós não somos da noite nem das trevas. Os crentes vivem em uma esfera totalmente diferente do que aqueles que sofrerão a ira de Deus no Dia do Senhor. Como filhos da luz e filhos do dia, os crentes "andar em novidade de vida" (Rm 6:4), são novas criações (Gl 6:15.), estão "sentados ... nos lugares celestiais em Cristo Jesus" (Ef 2:6; Fp 1:27;. Cl 1:10). O que as pessoas estão determina como eles agem; crentes são pessoas dia e devem agir em conformidade.

    Nessa base, Paulo exortou os tessalonicenses, não durmamos como os outros fazem, mas vamos estar atentos e sóbrio. O apóstolo não precisava exortá-los a ser dia as pessoas, porque a sua natureza foi fixada permanentemente pela transformação, poder regenerador de Deus na salvação. Mas porque essa nova natureza está encarcerado em caído, carne do pecado humano (conforme Rom. 7: 14-25), é possível que um dia as pessoas a fazer obras da escuridão. Portanto, Paulo exortou os Tessalonicenses para viver de forma consistente com as suas novas naturezas. Os presentes verbos indicam que os tessalonicenses estavam a ser continuamente acordado, alerta e sóbrio. Em vez de ameaçá-los com a correção, o apóstolo apelou ao seu sentido de dignidade espiritual. Como filhos do dia e da luz, era impensável para eles para participar das obras das trevas (conforme Ef 4:1.).

    O termo sono ( katheudō ; uma palavra diferente do que é usado para se referir metaforicamente à "morte" em 4: 13-15) acrescenta ainda uma outra dimensão para o retrato de Paulo do povo noite (os outros a quem ele se refere). Como filhos da noite e da escuridão, não é surpreendente para encontrá-los dormindo na indiferença espiritual, vivendo como se não haverá julgamento. Como o homem da parábola do Senhor (Mt 24:43), que não tinha conhecimento de que ele estava prestes a ser roubado, eles são tolos, inconsciente, e sem saber do desastre que ameaça alcançá-los. Que eles dormir agrava seu dilema; não é só a noite, eles existem em breu, mas eles também estão em estado de coma. No versículo 7, o apóstolo vai completar a sua descrição da sua triste situação, observando que eles estão dormindo na escuridão em um bêbado. Infelizmente, porém eles estão dormindo para a realidade espiritual, noite as pessoas estão bem acordados para os desejos da carne.

    Como os dias as pessoas, os tessalonicenses tinham sido libertados da noite escura do pecado, a ignorância, rebelião e incredulidade. Portanto, era ridículo para eles a andar na escuridão. Não há lugar para a vida noturna entre os dias as pessoas-uma verdade Paulo reforçado em outra exortação:

    A noite é passada, eo dia está próximo. Portanto, vamos deixar de lado as obras das trevas e vestir a armadura da luz. Andemos honestamente, como em pleno dia, não em orgias e bebedeiras, não em promiscuidade sexual e sensualidade, não em contendas e inveja. Mas colocar no Senhor Jesus Cristo, e não faz nenhuma provisão para a carne no tocante às suas concupiscências. (13 12:45-13:14'>Rom. 13 12:14)

    O apóstolo lembrou Tito que "a graça de Deus se manifestou, trazendo salvação a todos os homens, ensinando-nos a negar desejos impiedade e mundanas ea viver de forma sensata, justa e piedosamente na época atual" (Tito 2:11-12). Graça redentora também é a graça santificante.

    Viver de acordo com a sua natureza de pessoa do dia fornece os crentes com conforto, porque viver, uma vida piedosa justo traz a certeza da salvação (conforme II Pedro 1:5-10). Quando o dia as pessoas andam na escuridão, no entanto, eles perdem essa garantia e ficar com medo do julgamento de Deus. Tornam-se "[sua] purificação cego ou míope, tendo esquecido de [seus] antigos pecados" (2Pe 1:9) e, sabendo que o Dia do Senhor está chegando (2Pe 3:10), eles são "diligente para ser encontrado por ele em paz, sem mácula e irrepreensíveis "(2Pe 3:14).

    Em contraste com o bêbado que envolve pessoas da noite, dia as pessoas também estão sóbrios . Para ser sóbrio significa estar livre da influência de entorpecentes. A sóbria pessoa apresenta auto-controle, vive um,, calma, a vida estável equilibrada sério, e mantém as prioridades adequadas. Para ser sóbrio é estar alerta; os dois termos são essencialmente sinônimos. Assim como o sono e embriaguez definir insensibilidade noite das pessoas para a realidade espiritual, de modo que o estado de alerta e da sobriedade descrever sensibilidade dia das pessoas a ela.William Hendriksen observa:

    sóbrio pessoa vivencia. Seus prazeres não são principalmente os dos sentidos, como os prazeres do bêbado por exemplo, mas os da alma. Ele não é de forma um estóico. Pelo contrário, com a plena medida de antecipação alegre ele aguarda o retorno do Senhor (1Pe 1:13).Mas ele não fugir de sua tarefa! Note como tanto aqui como também em 1Pe 5:8)

    Ambos dormir e ficar bêbado são coisas geralmente feito à noite. Dormir refere-se metaforicamente à indiferença passiva, ficando bêbado ao pecado ativo.

    Repetindo o que ele disse no versículo 6, para dar ênfase, Paulo escreveu: Mas -em contraste com o sono, noite de bebedeira pessoas- já que somos do dia, sejamos sóbrios. repetição do apóstolo sugere que o medo de estar no Dia do Senhor era uma grande preocupação para os tessalonicenses. Na verdade, eles estavam tão preocupados que Paulo teve de lidar com a questão novamente em sua segunda carta inspirada para eles (2Ts 2:1 e segs.). Mais uma vez, ele ressaltou que, como os dias as pessoas, os tessalonicenses não teria nenhuma parte no Dia do Senhor. Tanto sua natureza e seu comportamento separá-los do povo noite sobre quem o Dia do Senhor descerá.

    Os conceitos de estado de alerta e sobriedade sugeriu a Paulo a imagem de um soldado de plantão. Ele, portanto, viram os dias as pessoas como tendo colocado sobre o "armas da luz" (Rm 13:12; conforme Is 59:17; Ef 6:1. ).

    Fé, amor e esperança formam a tríade suprema das virtudes cristãs (conforme 1:. 3; 1Co 13:13). Eles também fornecem uma excelente defesa contra a tentação. A fé é a confiança no poder, promessas, e plano de Deus. É a crença inabalável de que Deus é totalmente confiável em tudo o que ele diz e faz.

    Em primeiro lugar, os crentes podem confiar Pessoa de Deus. Ele nunca vai desviar Sua natureza revelada nas Escrituras, mas será sempre agir de forma coerente com os Seus atributos. O escritor de Hebreus declarou o Filho de Deus, "Jesus Cristo é o mesmo ontem, hoje e sempre" (He 13:8; conforme Jr 32:17, Jr 32:27)..

    Em terceiro lugar, os crentes podem confiar nas promessas de Deus. "Deus não é homem, para que minta, nem filho do homem, para que se arrependa; que Ele disse, e ele não vai fazer isso Ou, tendo falado, não o cumprirá?" (Nu 23:19).

    Em quarto lugar, os crentes podem confiar plano soberano de Deus, que não poderá ser contrariada nem impediu. Por meio de Isaías, o profeta, Deus declarou: "eu, quem impedirá?" (Is 43:13).

     oferece uma defesa contra a tentação, porque todo o pecado resulta de uma falta de confiança em Deus. Por exemplo, a preocupação é a falta de crer que Deus vai agir no amor, em nome do seu povo; mentindo substitutos planos egoístas do homem para propósitos soberanos de Deus; adultério nega a sabedoria de Deus ao instituir o vínculo casamento monogâmico. Assim, a fé é uma impenetrável couraça, fornecendo proteção segura contra a tentação. Mas, para colocá-lo em, os crentes devem estudar e meditar sobre os ricos profundezas da natureza de Deus revelada nas Escrituras, e depois traduzir esse conhecimento em ação em suas vidas.

    Se  forma a superfície externa dura, protetora de um cristão peitoral, então o amor é o seu revestimento interno macio. O amor para com Deus envolve prazer e devoção a Deus como o supremo objeto de afeto. É, também, fornece um poderoso dissuasor para o pecado, uma vez que todo o pecado envolve uma falha de amar a Deus. O maior mandamento, a liminar que resume toda a lei de Deus, é "amar o Senhor teu Deus com todo o teu coração, e de toda a tua alma e com toda tua mente" (Mt 22:37). "O amor é o cumprimento da lei" (Rm 13:10), porque aqueles que realmente amam a Deus não vai fazer o que entristece e ofende. Então, amor e  formam uma barreira impenetrável contra a tentação; é só quando um ou ambos estão faltando que os cristãos são vítimas de pecado. Perfeita confiança e amor a Deus leva à obediência perfeita.

    A parte final da armadura é o capacete da esperança da salvação. A salvação em vista aqui não é o aspecto passado de salvação (justificação), ou o seu aspecto actual (santificação), mas sim o seu aspecto futuro (glorificação). Paulo descreveu esse aspecto futuro da salvação em Rm 13:11, quando escreveu: "Agora salvação está mais perto de nós do que quando no princípio cremos." É então que os crentes receberão a redenção ansiosamente aguardado de seus corpos (Rm 8:23.), Quando o Senhor Jesus Cristo "transformará o corpo da nossa humilhação, para ser conforme ao corpo da sua glória" (Fp 3:21;. 1Pe 5:101Pe 5:10) protege os crentes contra a tentação. "Amados, agora somos filhos de Deus", escreveu João ", e ainda não se manifestou ainda o que havemos de ser. Sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a Ele, porque O veremos tal como Ele é. E todo aquele que tem esta esperança purifica-se a Ele, assim como Ele é puro "(I João 3:2-3).

    Quando a fé é fraca, o amor cresce frio. Quando o amor esfria, a esperança está perdida. Quando a esperança na promessa de futuro a glória de Deus é fraco, os crentes são vulneráveis ​​à tentação e pecado. Somente aqueles que manter a couraça da fé e do amor, e o capacete daesperança da salvação firmemente no lugar pode resistir eficazmente o ataque das forças das trevas.

    O Distinctiveness da Destiny Crentes '

    Porque Deus não nos destinou para a ira, mas para alcançarmos a salvação por nosso Senhor Jesus Cristo, que morreu por nós, para que se estamos acordados ou dormindo, vamos viver juntos com Ele. Portanto encorajar uns aos outros e edificar uns aos outros, assim como você também estão fazendo. (5: 9-11)

    A verdade mais preocupante nas Escrituras é que Deus julgará os ímpios e sentenciá-los para o inferno eterno (Mt 3:12; 13 40:40-13:42'>13 40:42., Mt 13:50; Mt 18:8, Mt 25:46; Jo 3:36; Jo 5:29; Rm 2:5; Rm 9:22; 2 Tessalonicenses 1:.. 2Ts 1:9; He 6:2.; 2Pe 2:92Pe 2:9, Jo 3:36; Jo 5:24; Rm 5:1; 8:. Rm 8:1, 33 —34). Assim como a sua natureza, estabelecida no passado na salvação, e seu padrão de presente de obediência, o destino futuro dia das pessoas os diferencia de noite as pessoas. Os crentes não vai experimentar a ira Deus derramará sobre descrentes no Dia do Senhor, e por toda a eternidade no inferno.

    A palavra destinado expressa a conseqüência inexorável do plano soberano de Deus para a salvação dos crentes. Em Mt 25:34, Jesus prometeu que os crentes "herdarão o reino preparado para [eles] a partir da fundação do mundo." Aos Efésios Paulo escreveu: "Ele nos escolheu nele antes da fundação do mundo, para que sermos santos e irrepreensíveis diante dele" (Ef 1:4; Rm 1:18; 2:. Rm 2:5, Rm 2:8; Rm 3:5; Rm 12:19; Ef 5:6). Mas de Deus ira aqui deve incluir também o Dia do Senhor, uma vez que era a principal preocupação dos Tessalonicenses. Paulo assegurou-lhes que eles enfrentariam nem temporais ira no Dia do Senhor (conforme Ap 6:17), nem eterna ira no inferno.

    Mas contraste —em à noite condenada pessoas por Deus destinou os crentes para a obtenção (lit., "ganhar" ou "adquirir") a salvação, por nosso Senhor Jesus Cristo. Mais uma vez, Paulo referiu-se a dimensão do futuro dos crentes salvação, sua glorificação (veja a discussão do versículo 8 acima). Mas todos os três aspectos da salvação-justificação (. Is 53:11; Rm 3:24, Rm 3:26; 5: 8-9.; 1Co 6:111Co 6:11; Gl 2:16..), A santificação (1Co 1:1; 1Co 6:11;.. He 7:25), e glorificação (conforme Fp 3:21) —Vem apenas por nosso Senhor Jesus Cristo . A frase simples, mas profunda , que morreu por ( huper ; "em nosso favor", "com referência a nós", "em nosso lugar", "como nosso substituto") nós (conforme Rm 5:8); "Ele mesmo levou os nossos pecados em Seu corpo na cruz, para que nós, mortos para os pecados, vivamos para a justiça" (1Pe 2:24; conforme Jo 10:11; Rm 8:3; 1Jo 2:21Jo 2:2 Jesus declarou: "Em verdade, em verdade vos digo que quem ouve a minha palavra, e crê naquele que me enviou, tem a vida eterna, e não entrará em condenação, mas passou da morte para a vida . " Nem eles terão de enfrentar Sua condenação, porque "não há agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus" (Rm 8:1; conforme 1Ts 4:171Ts 4:17.)

    Assim como fez com sua discussão sobre o Arrebatamento (conforme 4:18 onde ele usou a mesma palavra traduzida aqui "incentivar"), Paulo concluiu sua discussão sobre o Dia do Senhor, exortando os tessalonicenses para encorajar uns aos outros e construir um outro. Com base na verdade ele tinha lhes dado, eles foram para tranquilizar o ansioso e com medo de que eles não iriam experimentar o Dia do Senhor. Sua frase final, assim como você também está fazendo, afirma que eles já estavam comprometidos com o incentivo. Sempre o pastor fiel, apaixonAdãoente preocupado com o seu povo, Paulo queria que eles "sobressair ainda mais" (4: 1).

    Um dos dois destinos possíveis aguarda cada membro da raça humana. Aqueles que teimosamente permanecem na escuridão espiritual acabará por "ser lançados nas trevas exteriores" do inferno eterno (Mt 8:12;. Conforme 22:13 25:30). Mas aqueles que através da fé em Jesus Cristo vem para a luz da salvação (At 13:47; conforme Jo 8:12; Jo 9:5) será "parte na herança dos santos na luz "(Cl 1:12). Eles vão viver para sempre na gloriosa presença de Deus, onde "não haverá mais qualquer noite, e eles não terão necessidade de a luz de uma lâmpada, nem da luz do sol, porque o Senhor Deus brilhará sobre eles, e eles reinarão para todo o sempre "(Ap 22:5)

    Mas pedimos de vocês, irmãos, que você aprecia aqueles que trabalham entre vós, e tem carga sobre vós no Senhor e dar-lhe instruções, e que você estima-los muito bem no amor por causa de seu trabalho. Viver em paz uns com os outros. (5: 12-13)

    A igreja é a instituição mais abençoada na terra, o único construído pelo próprio Senhor Jesus Cristo (Mt 16:18; conforme At 4:1; 1 ​​Cor. 3: 9; He 3:6), a única instituição Ele prometeu abençoar eternamente (conforme Ef 5:25-27), e aquele sobre o qual Ele declarou que "as portas do inferno não prevalecerão contra ela" (. Mt 16:18). O apóstolo Paulo estava tão convencido da importância primordial da igreja que ele descreveu a Timóteo como "coluna e baluarte da verdade" (1Tm 3:15). Mas essas descrições poderosos não significa que a Igreja está livre de dificuldades. Porque os pecadores resgatados dentro da igreja ainda estão lutando caído de carne e alguns membros de igrejas locais são espiritualmente imaturos ou mesmo não regenerado-a igreja enfrenta desafios e promoções constantemente com problemas de pecado. Apenas uma vez que reconhece e confronta as fraquezas, imperfeições e dificuldades causadas pelo pecado que a igreja de Cristo começar e continuar a crescer espiritualmente (Mateus 18:15-18; 1 Cor. 5: 1-7; 1Jo 1:91Jo 1:9).

    A verdadeira igreja também enfrenta forte oposição de Satanás, seus demônios, e os seus agentes humanos (Mt 13:19; 2Co 2:112Co 2:11; 4:... 2Co 4:4; Ef 6:12; 1Ts 2:181Ts 2:18; 1Ts 3:5). No entanto, tem recursos sobrenaturais, porque é o corpo de Cristo no mundo (Rm 12:5; Ef 1:1; Cl 1:24; He 3:6; At 1:8; 13 2:44-13:4'>13 2:4; At 20:28; 1 ​​Coríntios 2:12-13; 3:. 16-17; 12 : 13; 1Jo 2:27; 1Jo 3:24; 1Jo 4:13), a Palavra de Deus instrui-lo (Jo 17:17; Rm 15:4; 2 Tm 3: 16-17. ; He 4:12; 1Pe 2:21Pe 2:2; 1 Cor 12: 4-11, 1Co 12:28;. . 1Co 14:12; Ef 4:11-12). Os verdadeiros crentes no amor igreja e obedecer ao Senhor e sinceramente se esforçam para uma maior santidade (1Co 6:11; Colossenses 1:21-23.; He 2:11; conforme At 14:22.). A igreja em Tessalônica era uma igreja que se esforça com sucesso para a santidade, como excelente resumo de Paulo de sua vida revela: "Finalmente, irmãos, nós pedimos e exortamos no Senhor Jesus que, como aprendestes de nós de instrução sobre a forma como você deveria andar e agradar a Deus (assim como você realmente a pé), que você ainda se destacam mais "(1Ts 4:1 começa uma série de exortações directas aos Tessalonicenses para perseverar e crescer em sua caminhada cristã. Mesmo que eles ansiosamente aguardado o retorno de Cristo para sua igreja e sua libertação a partir do último dia do Senhor, a responsabilidade pressionando dos tessalonicenses era viver uma vida santa no presente e continuar a crescer na graça.

    Os versículos 12:13 actuais directivas relativas à relação entre pastores e pessoas. É fundamental que a relação entre um pastor e seu rebanho ser saudável, de modo a garantir o progresso espiritual da Igreja (conforme 1Co 14:40; He 13:17; 1 Pedro 5:.. 1-5). Se os pastores e as ovelhas não cumprir suas responsabilidades espirituais adequadas para o outro, a igreja não pode ser o que Deus quer que ele seja. Essa ênfase permeia as outras epístolas do Novo Testamento (por exemplo, Rom. 1: 9-12; 1 Coríntios 16:10-11; 13 47:7-16'>213 47:7-16'> Cor. 7: 13-16; Ef 4:1; 5: 17-22.; Tito 2:1-10; Heb. 10: 24-25). (Para uma discussão mais completa sobre o que constitui uma igreja saudável, ver John Macarthur, Plano de Mestrado para a Igreja [Chicago: Moody, 1991] e A dinâmica do corpo [Colorado Springs: ChariotVictor / Victor Books, 1996].)

    Responsabilidade dos Pastores aos carneiros

    Mas pedimos de vocês, irmãos, ... que trabalham entre vós, e tem carga sobre vós no Senhor e dar-lhe instruções, (5:12)

    Desde o início, os apóstolos fizeram a liderança de alta prioridade para as igrejas. Em suas cartas a Timóteo e Tito, Paulo claramente delineadas as qualificações e deveres dos líderes (1 Tim. 3: 1-7; Tito 1:5-9). Quatro termos básicos do Novo Testamento identificar e descrever os líderes da igreja. O primeiro é o termo familiar mais velho ( presbuteros ), o que caracteriza líderes como espiritualmente maduro e sábio (At 15:2; 1Tm 5:171Tm 5:17, 1Tm 5:19; Tt 1:5; 1Pe 5:11Pe 5:1; 2 Jo 1; 3 Jo 1). Em segundo lugar está a palavra supervisor (episkopos ; At 20:28; Fp 1:1; 1 Tm 3: 1-2; Tt 1:7, a KJV torna este termo "bispo" nas referências anteriores.) Em terceiro lugar, o termo familiar pastor ( poimen ) enfatiza a responsabilidade do líder para alimentar e proteger o seu rebanho (Ef 4:11;. conforme Mt 9:36;. Mc 6:34). Finalmente, o termo líder ( hegemon ) indica que o líder da igreja deve ser capaz de fornecer discernimento e orientação espiritual para o seu rebanho (conforme He 13:7, He 13:24).

    Colocar esses homens em posições de liderança dentro da igreja primitiva era essencial (conforme At 14:23), mas a tarefa não foi fácil. Em Tessalônica, como em outras cidades greco-romanas, onde Paulo plantou igrejas, era difícil encontrar anciãos qualificados. Primeiro de tudo, a igreja estava a menos de um ano de idade e continha principalmente os novos convertidos. Por isso, poucos, se houver, dos membros teria sido suficientemente maduro e sábio o suficiente para articular a verdade e dirigir a congregação com discernimento. Mas o apóstolo Paulo, no entanto, exerceu sua autoridade dada pelo Espírito (conforme 13 1:44-13:3'>Atos 13:1-3; 15: 22-29; 16: 1-5.; 2Co 10:82Co 10:8) e de discernimento, identificou alguns homens qualificados, e começou a treiná-los para se tornar mais velhos. Embora I Tessalonicenses não faz menção de presbíteros, bispos, pastores ou líderes, estão em vista, como aqueles que tiveram carga sobre os tessalonicenses.

    Em segundo lugar, encontrar anciãos qualificados de entre os tessalonicenses foi difícil porque esses novos crentes em geral, eram pessoas comuns. Muitos deles eram escravos, que não estavam acostumados a responsabilidades de liderança. Assim, eles teriam que aprender a crescer espiritualmente e desenvolver-se como líderes, ao mesmo tempo.
    A dificuldade em identificar os anciãos qualificados em Tessalônica levou a um conflito dentro da igreja (5: 14-15). Aparentemente, alguns do bando, me perguntando por outros igualmente novos crentes em Cristo foram dadas carga sobre eles, não eram submissos aos novos líderes. Esse conflito, embora não seja uma ameaça para a vida da Igreja (como o facciosismo e carismáticas excessos de Corinto eram àquela igreja), foi grave o suficiente para que Paulo queria que resolvido o mais rápido possível. Em grande medida, a resolução desse conflito reside no cumprimento adequado das funções pastorais e congregacionais. Daí Paulo admoestou os tessalonicenses sobre a relação entre pastores e ovelhas, começando com a responsabilidade do pastor às ovelhas.
    Porque esse assunto era novo aos Tessalonicenses, e na medida em que já estavam crescendo espiritualmente e tornando-se modelos para outras igrejas (1: 7-9)., Paulo introduzido suavemente o assunto para eles mas nós pedimos de vocês, irmãos, era um amável , abordagem suave pelo apóstolo. Não é a expressão forte de autoridade apostólica Paulo era capaz de (por exemplo, 13 9:44-13:11'>Atos 13:9-11; 27: 21-26.; 1Co 1:101Co 1:10; 5: 1-8; 11: 17-22; 2 Cor . 2: 8-11; Gálatas 1:6-9; 3: 1-9.), mas mais como um pedido de um bom amigo; também é a mesma expressão que ele usou em 4: 1 (veja a discussão de que o verso no capítulo 8 deste volume). Os Tessalonicenses já estavam fazendo bem; este foi apenas um apelo encorajador para que eles façam melhor. Portanto, Paulo disse à igreja de três responsabilidades seus pastores tinham às ovelhas: trabalhar entre eles, para exercer autoridade sobre eles, e para fornecer instruções para eles.

    A responsabilidade de Trabalho

    que trabalham entre vós, (5: 12b)

    Diligentemente trabalho é de kopiaō , o que significa que apresentam grande esforço e empenho, a ponto de suor e cansaço. O pastor fiel trabalha duro entre o seu povo e ministros para eles como um pastor cuida de suas ovelhas, ou um pai leva sua família. Pastores espirituais devem proclamar o evangelho:, explicar e aplicar a verdade (2Tm 4:5; Cl 3:16; 1Ts 5:141Ts 5:14), e aconselhá-los a partir da Escritura (2 Tim. 3: 16-4: 4; conforme Pv 17:17; Pv 27:6, Pv 27:17).

    O apóstolo Paulo foi o exemplo acabado de um trabalhador, pastor tal consciente e já havia afirmado que: "Para você lembrar, irmãos, do nosso trabalho e dificuldades, como a noite eo dia de trabalho para não ser um fardo para qualquer um de vocês, nós proclamada a você o evangelho de Deus "(1Ts 2:9). Pastores esperam que os seus povos para ministrar diligentemente para a Igreja e para trabalhar duro em seus postos de trabalho (conforme 1Co 3:13). Paulo sabia se ele estava indo para ensinar os tessalonicenses para fazer as duas coisas, ele tinha que ser um bom exemplo de alguém que fez tanto.

    Na despedida exortação de Paulo aos anciãos de Éfeso, ele lembrou-lhes várias vezes de como diligentemente havia trabalhado entre eles:

    Vós bem sabeis, desde o primeiro dia em que entrei na Ásia, como eu estava com você o tempo todo, servindo ao Senhor com toda a humildade e com lágrimas e provações que vieram sobre mim através das ciladas dos judeus; como não me esquivei de vos anunciar coisa alguma que útil, e ensinar publicamente e de casa em casa. (Atos 20:18-20; conforme Cl 1:28; 1 ​​Tm 4:10).

    Portanto, esteja em estado de alerta, lembrando que dia e noite por um período de três anos, não cessei de admoestar cada um com lágrimas. (V 31;. Conforme 1Co 15:10).

    Cobicei prata ou ouro ou roupas de ninguém. Vós bem sabeis que estas mãos proveram as minhas próprias necessidades e para os homens que estavam comigo. Em tudo o que eu lhe mostrei que, trabalhando duro dessa maneira você deve ajudar os fracos. (Vv. 33-35)
    Paulo era um modelo do ministério servo diligente que deve caracterizar cada pastor. Liderança de sucesso na igreja vem para aqueles dispostos a trabalhar até à exaustão por causa de mandatos divinos e objetivos espirituais, abraçando a proclamação do evangelho, o estabelecimento de igrejas, e para a edificação dos crentes.

    A responsabilidade de exercer a autoridade

    e têm carga sobre vocês no Senhor (5: 12c)

    Intendentes ( proistemi ) significa, literalmente, "para estar diante" e transmite a noção de autoridade que preside, o que leva, ou dirigir. Paulo usou depois da palavra quatro vezes como ele instruiu Timóteo sobre o caráter e deveres dos anciãos da igreja (1Tm 3:4, 1Tm 3:12; 1Tm 5:17.).Pastores estar no lugar do Sumo Pastor como Seus subpastores delegados exercer a fiscalização e autoridade em seu nome (conforme I Pedro 5:1-4).

    A responsabilidade dos pastores de Tessalônica para dar o seu rebanho orientação espiritual e direção envolveu muitos deveres, como a definição de um tom espiritual positiva, trazendo uma unidade em funcionamento, relacionando-se bem numa base individual para as pessoas na igreja, ajudando-os a lidar com as dificuldades da vida e encontrar soluções bíblicas para os seus problemas, e trabalhar para a mudança necessária dentro da igreja, todos pelo esforço diligente e dependência do Espírito Santo.
    A frase no Senhor enfatiza que os verdadeiros pastores não são auto-nomeados, e sua autoridade não deriva de seres humanos falíveis. Equipado e designado por Deus (1Co 4:1; He 5:4.; conforme 1 Tm 6: 9-10).

    A responsabilidade de fornecer Instrução

    e dar-lhe instruções, (5: 12-D)

    A terceira responsabilidade de pastores para suas ovelhas é dar -lhes instrução. Essa expressão vem do verbo noutheteo , que muitas vezes é traduzida como "admoestar" no Novo Testamento (At 20:31; Rm 15:14; 1 Cor. 4:. 1Co 4:14; Cl 1:28; Cl 3:16; 1Ts 5:141Ts 5:14;. 2Ts 3:152Ts 3:15).. Ele não se refere apenas aos dados acadêmicos transmitidas de forma impessoal, mas a instrução com a Proposito de corrigir e mudar as pessoas. Está ensinando com um elemento de advertência, destinada a orientar as ovelhas para uma vida santa (conforme 1Co 4:14).

    Pastores são, então, a ser instrutores qualificados da Palavra de Deus. (Na verdade, nenhuma autoridade do pastor já se estende para além da expressão da vontade de Deus, como revelado pelo Seu Espírito nas Escrituras.) Além das qualidades de caráter Paulo estipulados pelos mais velhos (1 Tim. 3: 2-7; Tito 1:7-9 ), a capacidade de ensinar é a única habilidade específica ele disse que eles devem possuir (conforme 1Tm 4:6). O apóstolo sabia que, além disso, que o ensino da Palavra tem aspectos positivos e negativos, envolvendo "retendo a palavra fiel, que é de acordo com o ensino, a fim de que [o pastor] será capaz tanto para exortar na sã doutrina e refutar aqueles que o contradizem "(Tt 1:9; Ef. 4: 11-12; Tt 2:15) e, se necessário, insta aqueles que negam a verdade desistir de seu erro e aceitar a verdade (2 Tm 2: 24-26; conforme 3 João 9:10.). O puritano Richard Baxter escreveu a respeito da importância do pastor de ser capaz de ensinar com eficácia a verdade,

    Para pregar um sermão, eu acho, não é a parte mais difícil; e ainda o que habilidade é necessária para fazer a pura verdade; para convencer os ouvintes, para que a luz irresistível para as suas consciências, e para mantê-lo lá, e conduzir toda a casa; parafusar a verdade em suas mentes, e trabalhar Cristo em suas afeições; para atender a todas as objeções e, claramente, para resolvê-lo; para conduzir os pecadores a um suporte, e fazê-los ver que não há esperança, mas que eles devem inevitavelmente quer ser convertidos ou condenados e para fazer tudo isso, no que diz respeito a linguagem e forma, como beseems nosso trabalho, e ainda, como é mais adequado às capacidades dos nossos ouvintes. Isto, e muito mais do que deve ser feito em cada sermão, certamente deve exigir uma grande dose de habilidade santo. Deus tão grande, cuja mensagem nós entregamos, deve ser honrado por nossa entrega do mesmo. É um caso lamentável, que, em uma mensagem do Deus do céu, de momento eterno, para as almas dos homens, devemos nos comportar de forma fraca, então unhandsomely, de modo imprudente, ou tão pouco, que todo o negócio deve fracassar em nossa mãos, e Deus deve ser desonrado, e seu trabalho desgraçado, e sim os pecadores endurecidos do que convertido; e tudo isso através da nossa fraqueza ou negligência! Como muitas vezes têm ouvintes carnais ido para casa zombando as falhas palpáveis ​​e desonrosos do pregador! Como muitos que dormem debaixo de nós, porque os nossos corações e as línguas são sonolento, e nós não trazemos conosco tanta habilidade e zelo, como a despertar-los! ( O Reformed Pastor [1656; Edinburgh: Banner da Verdade, 1974 reedição de 1862 abridgement], 70)

    A Responsabilidade do Ovelhas aos pastores

    que você aprecia aqueles ... e que você estima-los muito bem no amor por causa de seu trabalho. Viver em paz uns com os outros. (5: 12a, 13)

    Aqueles que pastorear ovelhas para um vivos sabem que os animais podem ser muito difícil de lidar. Ovelhas são, fracos, desorganizados criaturas sujas que são propensas a vagar. No entanto, eles também podem ser exigente e não têm nenhuma consideração para aqueles que ficam no caminho de seus cascos afiados. Assim ovelhas pode tornar a vida muito triste para o pastor se não obedecê-lo. Da mesma forma, quando os crentes não obedecem os mandamentos do Senhor ou submeter-se a liderança de seus dirigentes nomeados, eles podem tornar a vida na igreja local miserável e improdutivo (conforme He 13:17). É por isso que é imperativo que os cristãos perceber e cumprir sua responsabilidade de seus pastores. Paulo deu aos tessalonicenses uma expressão tríplice desse dever de pastores: apreciá-los, estima-los, e se submeter a eles.

    A responsabilidade de Apreciar

    que você aprecia aqueles (5: 12a)

    Apreciar é uma tradução da palavra do Novo Testamento comum oida , o que significa saber por experiência (por exemplo, Mt 7:11; 9:. Mt 9:6; Mc 2:10; Lc 20:21; Jo 4:22; Jo 10:4; Rm 6:16; Rm 8:28; 1Co 2:121Co 2:12; 2 Coríntios 9:..... 2Co 9:2; Ef 1:18; Fp 4:12; Cl 4:6; 2Tm 1:122Tm 1:12; He 10:30; Jc 1:19; 1Jo 2:201Jo 2:20; 3:... 1Jo 3:2; 3Jo 1:123Jo 1:12tempo ("honra . ") significa" respeito "ou" alta consideração ", mas o contexto de 1 Timóteo 5 (3-16 vv, a discussão de apoio para as viúvas) sugere a palavra também pode se referir a dinheiro (conforme Mt 27:6; Atos 5:2-3; At 7:16; At 19:19). Paulo disse a Timóteo que diligentes, anciãos fiéis eram dignos de dupla respeito e generosa remuneração, particularmente aqueles que são os mais diligentes e sacrificial na pregação e ensino. A igreja deve generosamente apoiar os pastores que trabalham duro para expor a Palavra. Primeira Coríntios 9:14 bem resume o princípio: "Assim também o Senhor dirigida aos que anunciam o evangelho para obter a sua vida a partir do evangelho" (conforme 9:. 9; 2 Cor 8: 1-5; 1 Tm 5:. 1Tm 5:18).

    Então pedido de Paulo de que os tessalonicenses apreciar seus pastores incluídos conhecimento experiente que leva à relação amorosa, sincera admiração, e remuneração financeira generosa que mostra gratidão para o ministério e a confiança dos pastores em sua gestão de recursos da igreja.

    A responsabilidade de Esteem

    e que você estima-los muito bem no amor por causa de seu trabalho. (5: 13a)

    A congregação de crentes tem o dever de estima ("respeito", "pensar sobre") seus pastores altamente ("além de qualquer medida"). Similar, obviamente, para mostrar apreço, esta segunda verbo, no entanto, indica que algo mais do que simplesmente saber de uma forma respeitosa.Esta frase apela ao respeito sem limites para os líderes da igreja.

    Paulo intensificou essa responsabilidade ainda mais longe, dizendo aos Tessalonicenses que eles devem ter alta estima por seus pastores no amor, não por causa de suas personalidades ou os favores que eles prestados, mas por causa de seu trabalho. Então, além de valorizar o homem, porque o conheço, os santos são para segurá-lo no maior respeito por causa da sua vocação divinamente concebido e energizado. Amor é a palavra familiar Ágape e refere-se altruísta, serviço de sacrifício para os outros. O trabalho dos pastores fazer é o ministério da Palavra, que alimenta as almas do rebanho. Em sua carta às igrejas da Galácia, Paulo elogiou os crentes gálatas para o caminho dos deuses lhe tinham estimado:

    O que era um teste para você na minha condição física você não desprezar ou detestam, mas você me recebestes como um anjo de Deus, como o próprio Cristo Jesus ... Para vos dou testemunho de que, se possível, você teria arrancado seus olhos e tem dado a mim. (Gal. 4: 14-15)

    Apesar de algum tipo de doença física repulsivo do qual Paulo sofreu, o Gálatas recebeu-o como seu pastor. Doença de Paulo pode ter sido algum tipo de doença ocular, o que pode explicar a disposição dos gálatas para arrancar seus olhos. (A referência também pode ser figurativa, ilustrando a sua vontade de ir a qualquer extremo para ele, conforme Mt 5:29; 18:. 8-9.) Em qualquer caso, embora a partir de um ponto de vista humano, não havia nada atraente sobre Paulo, Gálatas exibido o mesmo tipo de atitude respeitosa para com ele como ele ordenou aos Tessalonicenses a ter para os seus pastores.

    Deus chamou pastores e separá-los para a importância do trabalho de liderar sua igreja (1 Tim. 3: 1-7; Tito 1:5-9; conforme 13 41:3-19'>Marcos 3:13-19; Atos 6:3-6; 13 1:44-13:3'>13 1:3). Portanto, as pessoas abaixo deles estão a reconhecer amorosamente seus trabalhos ministeriais, muito respeitá-los, ignorar suas fragilidades humanas não-pecaminosas (conforme Pv 10:12; 1Pe 4:81Pe 4:8; 2Co 13:112Co 13:11; Ef 4:1; Cl 3:15, Jc 3:18). Mas aqui a advertência de Paulo referiu-se especificamente à relação entre os tessalonicenses e seus pastores. Por esse relacionamento seja pacífica, o rebanho em Tessalônica necessário submeter-se a seus líderes. Essa apresentação, se for feito de uma forma que honre a Deus, seria eliminar o conflito, contenda e discórdia e promover a paz, a harmonia, e um ministério eficaz dentro da igreja (conforme Rm 12:18; 1Co 14:331Co 14:33;. He 12:14; 1 Pedro 3: 10-11).

    Quase vinte anos depois que Paulo escreveu aos tessalonicenses, o escritor de Hebreus elabora ainda mais a necessidade de ovelhas para apresentar aos seus pastores. Primeiro, ele ordenou a seus leitores, "Lembrai-vos dos vossos guias, que falou a palavra de Deus para você, e considerando o resultado de sua conduta, imitar sua fé" (13: 7). "Lembre-se" refere-se a lembrar os pastores com amor e carinho e considerando como o Senhor abençoou a vida dos pastores e os usou para anunciar a Sua Palavra. Em seguida, que a memória deve solicitar as ovelhas para emular a conduta de seus pastores. Imitando os que modelar o comportamento justo é a parte central de sua apresentação.

    He 13:17 contém duas exortações adicionais em relação a submissão aos mais velhos. A primeira metade do versículo diz: "Obedeçam aos seus líderes e submeter-se a eles, pois eles velam por vossa alma, como quem deve prestar contas." A menos que os pastores pedir as ovelhas para fazer algo que não é bíblico ou pecaminoso, a ovelha deve obedecer e se submeter à liderança dos pastores. Ovelhas nunca deve ignorar 'fiel ensino e supervisão porque tal desrespeito pecaminoso só faz com que os líderes de seus pastores a prestação de contas a Deus para que muito mais difícil. O versículo conclui advertindo: "Deixe-os fazer isso com alegria e não gemendo, porque isso não seria lucrativo para você." Teimoso, obstinado, e ovelhas insubmissa roubar a alegria de seus pastores e dar a si mesmos e seus líderes nada além de dor e uma relação inútil (conforme Jer. 9: 1-6; Mateus 23:37-39.). (Para um comentário mais completas sobre os He 13:7, ver Hebreus , A Commentary MacArthur Novo Testamento. [Chicago: Moody, 1983], caps 38-39.)

    Para a igreja local para funcionar como Deus planejou e receber a Sua bênção, seus pastores deve ser responsável para o trabalho entre as pessoas, exercer autoridade sobre eles, e fornecer instruções para eles. Ao mesmo tempo, as pessoas têm a obrigação de apreciar os pastores, estima-los, e apresentar a eles. Quando ambos cumprir suas respectivas responsabilidades, a igreja torna-se o rebanho unificada, alegre, pacífica e saudável Deus pretendia que fosse. Pastores fiéis e pessoas fiéis que ministram juntos trazer honra a Cristo, a cabeça da igreja, o avanço do reino de Deus, e dai-lhe glória.



    15. O Crescimento saudável — Parte 2: Lidar com o Espiritualmente Necessaria (I Tessalonicenses 5:14-15)

    Exortamos-vos, irmãos, a que admoesteis os insubordinados, os desanimados, ajudar os fracos, sejam pacientes com todos. Vede que ninguém paga outro com mal com o mal, mas sempre buscar o que é bom para o outro e para todas as pessoas. (5: 14-15)

    O mais próximo que qualquer igreja tem vindo a ser o que o Senhor deseja é a igreja apostólica no livro de Atos. Quanto condição da igreja nos dias e semanas seguintes os dramáticos acontecimentos de Pentecostes, Lucas fez estas observações:

    Eles perseveravam na doutrina dos apóstolos e na comunhão, no partir do pão e nas orações. Todo mundo ficava sentindo um sentimento de temor; e muitos prodígios e sinais estavam ocorrendo através dos apóstolos. E todos os que criam estavam unidos e tinham tudo em comum;E vendiam suas propriedades e bens e os repartiam por todos, à medida que alguém tinha necessidade. Dia a dia perseveravam unânimes no templo, e partindo o pão de casa em casa, e tomavam suas refeições com alegria e singeleza de coração, louvando a Deus e caindo na graça de todo o povo. E o Senhor estava adicionando ao seu dia a dia, os que iam sendo salvos. (Atos 2:42-47)

    A igreja apostólica tiveram uma resposta que honra a Deus para todas as situações, incluindo perseguição. Depois que os líderes judeus apreendido Pedro e João, os interrogou, advertiu-os a não pregar o evangelho mais, e lançou-los, a igreja prontamente orado sobre a situação (4: 24-30). Como resultado,
    o lugar onde eles estavam reunidos foi abalada, e todos foram cheios do Espírito Santo e começaram a falar a palavra de Deus com ousadia. E a congregação dos fiéis era um só coração e alma; e não um deles dizia que coisa alguma que lhe pertença era sua própria, mas todas as coisas eram propriedade comum a eles. E com grande poder os apóstolos davam testemunho da ressurreição do Senhor Jesus, e graça abundante em todos eles havia. Pois não havia uma pessoa necessitada entre eles, para todos os que eram proprietários de terras ou casas vendiam-los e trazer o produto das vendas e os põem aos pés dos apóstolos, e eles seriam distribuídos para cada um, como a necessidade de cada. (4: 31-35)

    Havia outra lição crítica, no entanto, que o Senhor tinha para ensinar a primeira igreja se era a crescer espiritualmente e ser eficaz em alcançar os perdidos. Essa lição foi a urgência de disciplina para pecar membros (conforme Atos 5:1-6). Do ensino de Jesus (Mateus 18:15-18.) E os Atos 5 eventos, o apóstolo Paulo entendeu que o princípio bem e percebi que até mesmo as igrejas mais fortes, como a de Tessalônica, deve ser diligente para confrontar o pecado entre as pessoas (conforme 2 Cor. 12: 20-13: 2). Ele estava grato para a saúde espiritual dos Tessalonicenses (1Ts 1:2-3, 9-10; 2: 19-20., 3: 9-10), mas estava ansioso para que eles continuem crescendo na graça (3: 8, 12; 4: 1, 10), e isso significava diretamente ministrar às pessoas com problemas, como este texto indica.

    A abordagem de Paulo para o crescimento da igreja estava em nítido contraste com atuais preocupações "crescimento da igreja" especialistas "sobre demografia culturais e homogeneidade, esquemas sutis para fazer", amigável Seeker "metodologias de entretenimento sofisticado a igreja mais para fazer os cultos" mais relevante ", e técnicas de marketing loquazes para atrair novos membros. Em vez de confiar em tais estratégias ou conceitos feitas pelo homem, o apóstolo focada nos obstáculos pecaminosas para o crescimento espiritual da igreja de Tessalônica.Ao fazê-lo, ele identificou cinco tipos de dificuldades ovelhas que as ovelhas saudável necessária para lidar com: o rebelde, que precisavam voltar em linha; o preocupado, que precisava ter mais coragem, fé, ousadia e confiança; os fracos, que precisava ser mais disciplinado em santidade; a cansativa, que precisava para manter o ritmo em obediência; e os ímpios, que precisava se comportar dignamente. Falta de progresso espiritual da igreja é geralmente devido ao comportamento pecaminoso de pessoas nessas categorias de problemas, e Paulo desejado ardentemente que os Tessalonicenses saber como lidar adequAdãoente com os de cada categoria, conforme necessário.

    Lidar com Wayward Ovelhas

    Exortamos-vos, irmãos, que admoesteis os desordeiros, (5: 14a)

    A exortação de Paulo aos Tessalonicenses refletiam seu senso de urgência. Urge é de parakaleo , que significa literalmente "para vir ao lado" e carrega a idéia de fornecer ajuda para alguém. O apóstolo zeloso e ansiosamente incentivou os irmãos, os crentes espiritualmente saudáveis, de se envolver na ajuda aos necessitados. Apesar de ter reconhecido que os pastores também tinha a responsabilidade de ovelhas problemático dentro da igreja, esta exortação, como a Dt 5:12, foi dirigido principalmente aos irmãos, ou a congregação.

    Paulo identificou o rebelde pelo termo indisciplinados ( ataktos ), que em grego extra-bíblica, muitas vezes ocorreu em um contexto militar e encaminhado para um soldado que estava fora de posição e se comportou de uma forma desordenada, insubordinado. A palavra veio para se referir a qualquer um que não cumprir seu dever ou acompanhar, através de sua responsabilidade. Alguns comentaristas dizem ataktos referiu-se principalmente ao ocioso, indolente, apático ou (2Ts 3:1; conforme 1Tm 5:131Tm 5:13) na igreja de Tessalônica, os que eram passivos e se esquivou das suas funções. Mas o contexto sugere o termo também pode se referir a aqueles que tinham uma atitude ativamente rebelde.

    O rebelde eram aqueles que estavam fora de sintonia com a direcção toda a gente estava indo. Tais são aqueles que não conseguem servir a igreja com seus dons espirituais (1Co 12:7.), Dar a igreja uma parcela de sua riqueza (conforme 1Co 16:2; 1Tm 5:171Tm 5:17; He 13:1, He 13:17). Eles podem ter sido desprovida de fundamentos, porque eles não se importam, ou porque eles estavam com raiva, rebelde e controversa. Essas pessoas, se não tratadas, tendem a tornar-se amargo. Eles podem se tornar criticar benchwarmers e, eventualmente, os rebeldes que minam a liderança da igreja para justificar a sua insubordinação. Ambos são, obviamente, divisiva.

    Para Paulo, ajudando o rebelde não envolvia alguma metodologia complexa ou sofisticado programa de aconselhamento psicológico. Em vez disso, outros crentes estavam para vir ao lado deles e admoestar ( noutheteo ) deles. Os tradutores da Bíblia Rei Tiago 5ersion prestadosadmoestar "avisar" (conforme At 20:31; 1Co 4:141Co 4:14; Cl 1:28), um significado que tem a conotação de colocar juízo na cabeça de alguém, ou alertando-o das graves consequências da Suas ações. noutheteo não significa ser crítico ou crítica de forma superior. Pelo contrário, ela é o tipo de cuidar de advertência contra o perigo que Paulo deu aos anciãos de Éfeso (At 20:31) e que ele procurou trazer aos Tessalonicenses.

    Lidar com as Ovelhas Preocupadas

    encorajar os desanimados, (5: 14b)

    O segundo grupo de ovelhas espiritualmente necessitados Paulo identificado foi o covarde, literalmente, os "pequenos" (grande alma oligopsuchos ). Considerando que o rebelde estavam empurrando nas bordas de comportamento cristão aceitável, estas foram as ovelhas preocupado, amontoados no meio e com medo de ficar perto da borda. Há aqueles na igreja que são ousado e corajoso, sem medo de perseguição ou de dificuldade, e disposto a colocar suas vidas em risco por uma causa nobre ou princípio da verdade. Em contraste, os fracos não têm a coragem de aceitar um novo ministério desafiador, medo da mudança e do desconhecido, e quer um ministério livre de risco que é tradicional, segura e absolutamente segura.

    Alguns dos Tessalonicenses foram covardes porque não lidam bem com a perseguição; Aparentemente, eles não tinham entendido ou não estavam dispostos a ouvir o convite de Paulo para o evangelismo ousado, temendo que isso possa levar a sofrimento (1 Ts 3: 2-4; conforme Mt 5:1; Phil . 1: 29-30; 2Tm 3:12; 1Pe 4:191Pe 4:19; 1Pe 5:10)..

    A instrução do apóstolo Paulo para saber como as ovelhas confiantes deve ajudar o preocupado era simples: o confiante deve incentivar o preocupado. Incentive ( paramutheomai ) literalmente significa "falar ao lado de" alguém, e ao fazê-lo, para oferecer conforto e consolação. A necessidade confiante para se tornarem instrutores pessoais e exemplos para o preocupado e ensinar-lhes a certeza bíblica que o seu Senhor responde às suas orações (I João 5:14-15), assegura que a sua salvação (João 10:27-29), inclui-los em um ressurreição final (João 11:24-27), ama-os eternamente (Rom. 8: 38-39), e soberanamente cumpre a Sua vontade em relação a sua vida (Pv 19:21; Rom. 8: 28-29.). Por esses lembretes os alegres, confiantes crente anima o triste um, tímida.

    Lidar com Weak Ovelhas

    ajudar os fracos, (5: 14c)

    fraco poderia ser aqueles que são frágeis na fé, cercada por dúvidas (Rm 14:1-15: 13; 1 Cor. 8:. 1-13; 9: 19-23; 10: 23-33). Sua fé pode não ser forte o suficiente para desfrutar de sua liberdade em Jesus Cristo (conforme Gl 5:1). Eles são certamente mais suscetíveis ao erro (Ef 4:14.), Tentação e pecado do que os crentes mais fortes (conforme 1 Cor. 8: 9-13). Alguns crentes mais fracos têm tais consciências sensíveis sobre os seus pecados passados ​​que perceber as coisas como pecado que não são pecado em todos (conforme 1Co 8:7 "doente", que denota ovelhas que são fracos : "Está alguém entre vós doente Então ele deve chamar os presbíteros da igreja, e que estes orem sobre ele?". A única moral e espiritualmente fraco é chamar os anciãos espiritualmente fortes para vir e interceder por ele, e qualquer que seja o pecado fez com que a fraqueza, eles exortá-lo a arrepender-se do pecado. (Para uma discussão completa deste verso e os versos seguintes, ver Tiago , A Commentary MacArthur Novo Testamento. [Chicago: Moody, 1998], 276-90) Os fracos são sempre impedimentos e obstáculos ao crescimento e ao poder na igreja.

    Paulo exortou os Tessalonicenses que eram fortes para ajudar os fracos (conforme Gal. 6: 1-2). Ajuda é uma rendição um pouco imprecisa da palavra grega antechō , que significa "para segurar com firmeza", "agarrar-se", " para apoio "," para manter-se "(conforme Tt 1:9; Mt 16:8). Mas os tessalonicenses estavam a ter paciência sem limites com as ovelhas cansativa, como também Deus tem muita paciência com todas as Suas ovelhas (Ex 34:6; Sl 86:15; Is 63:1; 1Tm 1:161Tm 1:16; conforme 13 4:46-13:5'>113 4:46-13:5'> Cor. 13 4:5.; 2 Cor 6:... 4-10; Gl 5:22; Ef 4:2;. 2Tm 4:2)..

    No seguinte diálogo com Pedro, Jesus melhor resumiu a magnitude a que os crentes devem estender paciência perdoar aos outros: "Então Pedro, aproximando e disse-lhe:" Senhor, até quantas vezes pecará meu irmão contra mim, e eu lhe perdoarei a fazer? sete vezes? ' Jesus lhe disse: 'Eu não digo que até sete vezes, mas até setenta vezes sete "(Mt 18:21-22.; Conforme vv 23-35; Lucas 17:3-4.) . Cristo ensinou que não deve haver nenhum limite arbitrário, não importa o quão generoso que parecia, na quantidade de vezes que perdoa o outro. Pelo contrário, os crentes devem estender paciência e perdão infinitamente aos seus irmãos e irmãs em Cristo.

    Lidar com mau Ovelhas

    Vede que ninguém paga outro com mal com o mal, mas sempre buscar o que é bom para o outro e para todas as pessoas. (5:15)

    Para os cristãos, os mais severos, decepções mais dolorosas não vêm da maldade do mundo descrente, mas a partir de outras ovelhas dentro da igreja. Ovelhas são definitivamente capaz de prejudicar outras ovelhas, pecando contra eles em uma variedade de maneiras, tais como atacá-los com palavras ímpios (conforme 13 2:20-13:3'>Prov 13 2:3; 15:. Pv 15:1, Pv 15:4; Pv 18:13, Pv 18:21; 24: . Pv 24:28; Mt 5:22; Jc 3:1; Pv 11:13; Pv 20:19; Pv 24:28), ostracizing-los de comunhão e ministério oportunidades ou prejudicá-los mais abertamente, ajudando acabar com um casamento (conforme Ex 20:14; 1 Ts 4:.. 1Ts 4:6) ou influenciar alguém para o comportamento pecaminoso (Mateus 18:6-10.).

    O apóstolo Paulo instruiu os tessalonicenses sobre como responder a essa maldade de outros na igreja: ver que ninguém paga com outro mal por mal. Em algum momento, ovelhas desobedientes tinha feito mal ("baixeza, maldade, maldade") para o os obedientes. Na declarou-resposta de Paulo imperativo para aqueles injustiçado foi que ninguém deve pagar com o mal. Não há absolutamente nenhum lugar entre os cristãos de retaliação ou vingança pessoal (Rm 12:19). O único que tem o direito de retaliar é Deus (Lv 19:18; Dt 32:35; Sl 94:1; Pv 20:22; Na 1:1; He 10:30; Rev. 14: 9-10, 14-20).

    Portanto, a própria resposta do ovelhas quando pecou contra pelo colega ovelhas não é buscar vingança, mas para sempre buscar ... o que é bom -para sempre buscar ansiosamente e zelosamente o que é belo, nobre e excelente (conforme 1 Cor .. 13 4:7; 2Co 8:21; Ef 4:25; Fp 4:1; Jc 3:17). "Mas se o teu inimigo tiver fome, alimentá-lo, e se ele tiver sede, dá-lhe de beber;. Porque, fazendo isto, amontoarás brasas vivas sobre a cabeça ' Não te deixes vencer pelo mal, mas vence o mal com o bem "(Rm 12:20-21; conforme 2Rs 6:222Rs 6:22; Prov. 25: 21-22; Mt 5:1; 6: 6-8.; 1 Pedro 2: 19-23; 3: 8-12).

    Paulo queria que os tessalonicenses para responder a hostilidade com verdadeiros atos de amor. O bem-estar de um ao outro, mesmo aqueles que ofenderam a sério, era para ser a principal preocupação dos Tessalonicenses. Essa preocupação foi também se estender para além da igreja para todos os povos (conforme Gl 6:10; 1 Tm. 2:. 1Tm 2:1; 2Tm 2:242Tm 2:24; Fm 1:3, Tt 3:8).

    Assim, um rebanho saudável é caracterizada pelo crescimento na fé, amor e pureza, e do progresso em direção à semelhança de Cristo. Mas ovelhas espiritualmente necessitados e problema dentro do rebanho podem e impedir o seu crescimento. Isso significa que as ovelhas saudável deve amorosamente, pacientemente, mas sinceramente lidar com as ovelhas difícil de remover impedimentos pecaminosos e garantir o crescimento real. A chave não é encontrar alguma estratégia inteligente para contornar os problemas, mas abordando as questões diretamente, como pastores e ovelhas iguais admoestar o rebelde, incentivar o preocupado, defender os fracos, arcar com a cansativa, e tornar bondade para os ímpios.

    16. Responsabilidades da ovelha para com o seu Pastor — Parte 1: Alegria, devoção, e gratidão (I Tessalonicenses 5:16-18)

    Alegrai-vos sempre; Orai sem cessar; Em tudo dai graças; para isso é a vontade de Deus para vocês em Cristo Jesus. (5: 16-18)

    Se o rebanho de Deus é ser saudável, acima de tudo, a relação entre as ovelhas e o Grande Pastor, Jesus Cristo, o Filho de Deus, deve estar certo. Para que isso aconteça, os crentes devem estar conscientes das suas responsabilidades para adorar e servir o Senhor o seu Rei. As palavras das três primeiras estrofes do hino clássico de Frances Havergal, "Take My Vida e Let 1t Be", talvez capturar a essência dessas responsabilidades melhor do que qualquer prosa comum poderia:
    Pegue a minha vida, e que seja
    Consagrado, Senhor, para ti.
    Tome meus momentos e os meus dias;
    Deixe-os fluir em louvor incessante.
    Pegue minha mão, e deixá-los passar
    No impulso do teu amor.
    Tome os meus pés, e deixá-los ser
    Swift e bonita para ti.
    Pegue a minha voz, e deixe-me cantar,
    Sempre, apenas, para o meu Rei.
    Tome os meus lábios, e deixá-los ser
    Repleto de mensagens de ti.

    Explícita e implicitamente, que hino contém o espírito dos três primeiros de exortações de Paulo aos Tessalonicenses para fortalecer suas vidas espirituais interiores e, assim, ser capaz de cumprir as suas responsabilidades para com Deus (I Tessalonicenses 5:16-22.). Os três exortações ir direto ao ponto da atitude do crente de partida é a exortação à alegria constante, a devoção constante, e a gratidão constante.

    A Exortação para Joyfulness Constante

    Alegrai-vos sempre; (5:16)

    Uma compreensão completa e precisa da alegria cristã é essencial para todos os crentes. A exortação de Paulo aos Tessalonicenses para alegrar sempre pode parecer absurdo e impossível obedecer dada inevitáveis ​​dificuldades da vida, mas como um comando divinamente inspirada, os crentes devem acatá-la. Qualquer falha em fazê-lo constitui um desrespeito para instruções claras e desobediência, portanto, pecaminosa de Escritura.

    Muitas outras declarações em toda a Palavra de Deus intimar o crente a ter alegria em todas as situações (Dt 12:18; Ne 8:10; Sl 2:11; Sl 5:11; Sl 32:11; 68:... Sl 68:3; Sl 112:2; Joel 2:23-24.; Hab. 3: 17-18; Mat. 5: 10-12; Lc 6:22-23; Lc 10:20; João 16:20-22 ; conforme Sl 16:8-9; 21:. Sl 21:6; Sl 28:7; Is 35:10; Is 55:12; 56:. Is 56:7; 9 Zech: 9; At 5:41; Rm 15:13; 2Co 10:172Co 10:17; Ef 5:1; 2 Phil: 17-18; 4:. 4; Cl 1:24, Jc 1:2; 1Pe 1:61Pe 1:6). Enquanto ele estava ciente das muitas liminares para se alegrar, Paulo também reconheceu a existência de emoções humanas negativas como tristeza e angústia (por exemplo, At 20:19, 37-38; Rom 0:15;. Fp 3:18;. Conforme Isa. 32: 11-12; Mt 9:23; Marcos 5:38-39.). No entanto, o apóstolo também sabia que os crentes devem transcender suas tristezas com um foco contínuo na verdadeira alegria; eles devem ser como ele escreveu de si mesmo, "triste mas sempre alegres" (2Co 6:10). Tal enfoque é possível porque a alegria bíblica vem de Deus, não apenas a partir de uma resposta emocional superficial às circunstâncias positivas (conforme Fm 1:3; Sl 68:3; Lc 24:52; At 16:34; Rm 5:2; 1Pe 1:81Pe 1:8;.. conforme Rm 14:17).

    O traduzido frase Regozijai-vos sempre literalmente lê "em todos os momentos ser regozijo" e enfatiza que os cristãos verdadeiramente alegres sempre terá uma confiança profunda no amor soberano de Deus e grande poder em nome de Sua própria, e em Seu trabalho providencial de todas as coisas de acordo com Seu plano perfeito (Mt 6:33-34; Rom. 8: 28-30.; Rm 11:33; Fp 1:12; conforme Gn 50:20; Sl 139:1:.. 1-5). Portanto, nenhum evento ou circunstância na vida do cristão, sem pecado, pode ou deve diminuir sua verdadeira alegria.

    A perspectiva correta sobre a alegria bíblica oferece inúmeras razões para os crentes para se alegrar. Primeiro de tudo, eles deveriam se alegrar sempre em agradecimento por caráter justo de Deus, que, mesmo com problemas, Ele demonstra tão fielmente aos crentes. O salmista declarou: "O Senhor é a minha força eo meu escudo; meu coração confia nele, e fui socorrido; pelo que o meu coração exulta, e com a minha música eu agradeço a Ele" (Sl 28:7; Sl 71:23;. Sl 89:16; Is 61:10).. Em segundo lugar, eles devem ter alegria constante de apreciação para a obra de Cristo redentor, que deriva de um Deus clemente e amoroso, misericordioso e compassivo (Lc 2:10; Lc 10:20; Rom. 5: 1-2, Rm 5:11; 1 Pedro 1: 8-9), e para a Sua instrução infalível (Jo 15:11; Jo 16:30; 1Jo 5:201Jo 5:20). Em terceiro lugar, eles não se regozijem na apreciação do ministério do Espírito Santo em seu nome (At 10:44; At 14:17 Rom; conforme 8:. 14-27). Em quarto lugar, os crentes devem se alegrar sempre por causa da vasta gama de bênçãos espirituais que possuem (conforme Ef 1:3-4; Fp 4:13, Fp 4:19; Cl 2:1; Tiago 1:2-4.). Em sexto lugar, eles devem estar alegre por gratidão pela promessa de glória futura (conforme Sl 16:8-11; Mt 5:12; Lc 10:20; 1 Cor 1:... 1Co 1:7; Phil. 1: 18— 21; Fp 3:20; Jd 1:24; 116:. Sl 116:1, Sl 116:17; Sl 118:21), o mesmo se um oitavo motivo, uma valorização para o dom da Palavra de Deus (Col . 3:16; conforme Sl 19:7-11; 119:. Sl 119:14, Sl 119:111, Sl 119:162; Jr 15:16)..Em nono lugar, o privilégio de comunhão genuína deve trazer alegria contínua para o crente (1Ts 3:1; 2Tm 1:42Tm 1:4.).

    O cristão alegre está mais preocupado com glorificando a Deus do que sobre como evitar dificuldades temporais (Rm 8:18; conforme 13 58:11-16'>Heb. 11: 13-16., He 11:25). Ele pensa mais em suas riquezas espirituais e glória eterna do que ele faz qualquer dor ou material presente pobreza (I Pedro 1:6-7; 1Pe 4:13; Jc 5:11; conforme 2 Cor 6: 4-10; 1Pe 5:101Pe 5:10). Os crentes que vivem como que vai cumprir o comando para se alegrar sempre.

    A Exortação a devoção constante

    Orai sem cessar; (5:17)

    Crentes alegres também será crentes sinceros. Aqueles que vivem a sua vida cristã em dependência alegre em Deus continuamente reconhecer a sua própria insuficiência e, portanto, estar sempre em atitude de oração. A exortação de Paulo aos Tessalonicenses para orar sem cessar é, assim, um mandato divino para todos os crentes. Rezem é de proseuchomai , a palavra mais comum no Novo Testamento para a oração (eg, Mt 6:5-6; Mc 11:24; Lc 5:16; At 10:9; 13 46:14-15'>113 46:14-15'> Cor 14: 13-15; Ef 6:18; Cl 1:1; 2 Ts 3:. 2Ts 3:1; 13 59:5-14'>Tiago 5:13-14, Jc 5:16). Ela engloba todos os aspectos da oração:. Apresentação, confissão, Pedido, intercessão, louvor e ação de graças Sem deixar meios "constante" e define a oração não como alguma atividade perpétua de se ajoelhar e intercedendo, mas como um modo de vida marcada por uma atitude contínua da oração.

    Não se pode começar a entender o comando de Paulo para o espírito de oração contínua, sem considerar quão fielmente Jesus orou durante Seu ministério terreno. Como o Filho de Deus, Ele estava em constante comunhão com o Pai, e os Evangelhos dão muitos exemplos de vida de oração consistente do Senhor (Mt 14:23;. Mc 1:35; Mc 6:46; Lc 9:18, 28— 29; conforme Jo 6:15; 17: 1-26). Durante momentos em que ele foi para o Monte das Oliveiras para orar a noite toda (Lucas 21:37-38; João 8:1-2) Ele, sem dúvida, orou com um tipo de intensidade que os crentes sabem pouco ou nada sobre. O exemplo clássico de tal intensidade é quando Jesus orou no Jardim do Getsêmani, na noite antes de sua crucificação. "E Ele retirou-se deles cerca de um tiro de pedra, e Ele se ajoelhou e começou a Oração ... E, posto em agonia Ele estava orando com fervor, e seu suor tornou-se como gotas de sangue, que caíam na terra" (Lc 22:41). Mateus 26:38-46 registra que a oração de Jesus no jardim foi uma experiência prolongada em que Ele se declarou três vezes para o Pai para poupá-lo de "este cálice" (v 39). —o Ira divina contra o pecado, que Ele faria tem que ter no dia seguinte em Sua morte substitutiva na cruz pelos pecadores. (Para uma exposição completa dessa passagem, ver Mateus 24:28, A Commentary MacArthur Novo Testamento. [Chicago: Moody, 1989], 167-78) Esse nível de intensa agonia é além de tudo os cristãos têm de enfrentar, mas ilustra o persistência Jesus falou em parábolas do amigo em necessidade (Lucas 11:5-10) e a viúva implacável (Lucas 18:1-8). Também exemplifica com exclusividade que o apóstolo Paulo quis dizer quando ele instruiu os tessalonicenses a orar sem cessar.

    Desde o seu início, a igreja primitiva demonstrou uma sinceridade e constância de Cristo em sua vida de oração. Lucas escreveu como devotados seguidores de Cristo eram a oração, mesmo antes do dia de Pentecostes: "Estes todos [os apóstolos] com uma mente foram perseveravam na oração, com as mulheres, e Maria, mãe de Jesus, e com os irmãos dele "(At 1:14). Mais tarde, eles se deram regularmente para oração (At 2:42). Em seu papel como líderes da jovem igreja, os apóstolos determinado a dedicar-se "à oração e ao ministério da palavra" (At 6:4; conforme 4: 23-31).

    A ênfase do Novo Testamento sobre a importância da oração não pode ser exagerada. Já em I Tessalonicenses, Paulo havia escrito: "À medida que a noite eo dia, continuem orando fervorosamente para que possamos ver o seu rosto" (3:10). Muitas das outras epístolas de Paulo indicam também a importância da oração (Rm 0:12; 1Co 7:1; Ef. 6: 18-19; Fp 4:6; conforme Dan. 9: 4-19).. Em segundo lugar, o desejo de comunhão com Deus motiva os fiéis a orar: "Como suspira a corça pelas correntes das águas, assim minha alma anseia por ti, ó Deus da minha alma tem sede de Deus, do Deus vivo; quando entrarei e me aparecer. diante de Deus? " (Sl. 42: 1-2; conforme Sl 27:1; 63: 1-2; 84: 1-2). Jesus disse que as orações dos crentes seriam respondidas, a fim de que "o Pai seja glorificado no Filho" (Jo 14:13; conforme v. 14).

    Em terceiro lugar, os crentes oram a Deus para atender às suas necessidades: "Dá-nos hoje o nosso pão de cada dia" (Mt 6:11; Lc. 11: 9-13; 1 João 5:14-15). Em quarto lugar, os cristãos vão orar persistentemente para a sabedoria de Deus, como eles vivem no meio de um mundo pecaminoso: "Mas, se algum de vós tem falta de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá liberalmente e não censura, e será dado a Ele "(Jc 1:5; 1Co 10:131Co 10:13.). Em quinto lugar, o desejo de libertação do problema motiva oração. Jonas é um exemplo vivo de como motivação:. "Então Jonas orou ao Senhor, seu Deus, a partir do estômago do peixe, e ele disse, 'eu chamei de minha angústia ao Senhor, e Ele me respondeu que eu chorei de ajuda de a profundidade de Sheol; Você ouviu a minha voz "(Jn 2:1; conforme Sl 4:1 um ; conforme Fl 1, 3-5).

    Em oitavo lugar, crentes rezam para ser liberto da culpa do pecado. Davi expressou isso quando escreveu: "Eu reconheci o meu pecado para você, e minha iniqüidade não escondi, eu disse: 'Eu vou confessar as minhas transgressões ao Senhor", e tu perdoaste a culpa do meu pecado "(Sl 32:5; 1Jo 1:91Jo 1:9; conforme Mt 9:37-38.; Rm 10:1; conforme 1: 15-19.; Colossenses 1:9-12)

    A Exortação para Gratidão Constante

    Em tudo dai graças; para isso é a vontade de Deus para vocês em Cristo Jesus. (5:18)

    Ser ingrato é a própria essência do coração regenerado. O apóstolo Paulo identificou incrédulos como ingrato: "Pois, embora tendo conhecido a Deus [através de consciência e de revelação geral], não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças, mas eles tornaram-se fúteis em suas especulações, eo seu coração insensato se obscureceu" (Rm 1:21). Mas quando Deus regenera um indivíduo, ele produz um novo coração que anseia a obedecer a injunção de Paulo e em tudo dai graças. Essa declaração simples, direta permite que os crentes não há desculpas para ser ingrato. Em tudo ( en panti ) refere-se a tudo que ocorre na vida . Não importa o que as lutas, provações, testes, ou vicissitudes ocorrer na vida dos cristãos (com a exceção óbvia dos pecados pessoais), eles estão a dar graças (At 5:41; conforme Tiago 1:2-3; 1 Pedro 1 : 6-9). Gratidão, portanto, devem fazer parte do tecido da vida regenerada (Sl 136:1-3; Dn 6:10; Ef 5:20; Cl 3:17; He 13:15....), Um fruto da graça de a obra do Espírito Santo dentro do coração do crente (conforme Cl 2:7 estabelece o princípio geral: "E sabemos que Deus faz com que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito." Sua providência-blending soberana de Deus de todas as contingências da vida para final dos crentes bênção-faz com que eles sejam gratos por tudo na vida, sabendo que ele se encaixa em seu propósito eterno para eles (conforme Gn 50:20; Sl 37:28; Sl 145:9)..

    Quando a igreja primitiva se reunia, um dos seus principais objetivos era o de dar graças a Deus. Isso está implícito mesmo na instrução de Paulo aos Coríntios, relativa ao uso adequado de línguas (idiomas) durante seus cultos.

    Assim também vós, já que você é zeloso de dons espirituais, procurai abundar para a edificação da igreja. Portanto, que o que fala em língua, ore para que a possa interpretar. Porque, se eu orar em língua, o meu espírito ora, mas a minha mente fica infrutífera. Qual é o resultado, então? Vou orar com o espírito e eu vou orar com a mente também; Cantarei com o espírito, mas também cantarei com a mente também. Caso contrário, se você abençoa só no espírito, como é que a pessoa que ocupa o lugar do pouco dotados dizer "Amém" a tua ação de graças, uma vez que ele não sabe o que você está dizendo? Por que você está dando graças muito bem, mas a outra pessoa não é edificado. (1 Cor. 14: 12-17)

    Outras cartas de Paulo lembrar os fiéis para expressar sua gratidão e, assim, ser distinto do ingrato, cultura descrente em torno deles. "Mas a imoralidade ou qualquer impureza ou cobiça não deve sequer se nomeie entre vós, como convém a santos, e não deve haver a imundícia e conversa boba, ou chocarrices, que não convêm, mas antes ações de graças" (Ef. 5: 3-4; conforme 2Co 4:152Co 4:15; 2Co 9:11)..

    Efésios 5:18-20 afirma claramente que os cristãos devem ser conhecidos por sua gratidão constante:

    E não vos embriagueis com vinho, no qual há dissolução, mas enchei-vos do Espírito, falando entre vós com salmos, hinos e cânticos espirituais, cantando e louvando de coração ao Senhor; dando sempre graças por tudo, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo, para Deus, o Pai.(Conforme Col. 2: 6-7; 3: 15-17; Cl 4:2.).

    A declaração de Paulo, pois esta é a vontade de Deus para vocês em Cristo Jesus, atribui a todos os três comandos nesta passagem. Ele é a vontade de Deus que todos aqueles que estão em Cristo Jesus deve expressar alegria constante, constante oração e ação de graças constante. E Deus não só obriga essas expressões de justiça, mas ele torna possível para os crentes a articulá-los (conforme Fm 1:2)

    Não extingais o Espírito; não desprezes declarações proféticas. Mas examine tudo cuidadosamente; apegar-se que o que é bom; abster-se de toda forma de mal. (5: 19-22)

    Hoje grande parte da igreja evangélica tem minimizado a importância do Espírito Santo e da Palavra de Deus na vida espiritual dos crentes. Por isso, é culpado do mesmo tipo de erro Paulo repreendeu os gálatas para: "Você é tão tolo que, tendo começado pelo Espírito, que está agora a ser aperfeiçoado pela carne?" (Gl 3:3 crentes diretos em relação a seus verdadeiros responsabilidades para não extinguir o Espírito, para responder à Palavra de Deus, e para ser mais exigentes em todas as coisas.

    A responsabilidade não extinguir o Espírito

    Não extingais o Espírito; (5:19)

    Alguns comentaristas acreditam que este versículo está conectado com os versículos 20:22 e refere-se a proibir a expressão dos dons carismáticos na igreja de Tessalônica. Eles argumentam que Paulo estava alertando os tessalonicenses, não para impedir o exercício desses presentes dentro de sua montagem. Esses comentaristas continuam afirmando que as "palavras proféticas" (v. 20) são as profecias sobrenaturais que devem ser examinados com cuidado para se certificar que estão bem ao mal (vv. 21-22). Este ponto de vista conclui que versículos 19:22, na constituição de tentativa de Paulo de corrigir os tessalonicenses subestimação dos dons milagrosos, são equivalentes a uma afirmação dos presentes "uso na igreja.
    No entanto, tais argumentos não são convincentes por várias razões. Em primeiro lugar, não há nenhuma razão convincente no texto para fazer a exortação de Paulo, não extinguir o Espírito, ou as outras exortações nos versículos 20:22, como algo além de declarações separadas de exortação geral. Os leitores devem vê-los como princípios para a vida cristã e não ler mais nada no texto. Segundo, se a igreja de Tessalônica tinha sido abusando dos dons carismáticos, Paulo teria sinceramente admoestou os tessalonicenses, em detalhes, como ele mais tarde fez o Corinthians.

    Para apreciar a verdadeira aplicação desta curta de comando e vê-la em sua perspectiva correta, é preciso lembrar o papel do Espírito Santo na vida dos crentes. Por seu poder soberano (conforme Jo 1:12-13; Jo 6:37, Jo 6:44; At 13:48; At 16:14) Deus através do Espírito regenera pecadores (Jo 3:6; Ef 2:1. ; Tt 3:5), efectuando assim uma transformação completa de seus afetos espirituais (Fm 1:3; conforme Ez 11:19; Ez 36:27; Rm 2:29; 2Co 5:172Co 5:17). Ele liberta da escravidão do pecado habitual:, coloca-os para dentro do corpo de Cristo:, transferir a sua residência permanente em cada novo crente (Jo 14:17; Rom (Rm 8:3-9). (Rm 8:15-17). . 8:.. 9, 11, 14; 1Co 3:16; 1Jo 2:271Jo 2:27; 1Jo 4:13; conforme 1Co 6:191Co 6:19), derrama o amor de Deus em seus corações (Rm 5:5, 1Co 12:28; conforme Rom. 12: 4-13, 1Co 2:121Co 2:12.. —13; 1Tm 4:141Tm 4:14; 2Tm 1:62Tm 1:6; 13 49:1-14'>Ef. 1: 13-14; Ef 4:30), e santifica (Rm 15:16; 2Ts 2:132Ts 2:13; He 10:1). Às vezes, a Escritura representa a presença de Espírito como um fogo (Atos 2:2-4; conforme Ex 13:21; Mal. 3: 2-3.); Assim, o apóstolo advertiu os tessalonicenses não para sufocar a obra do Espírito Santo dentro deles, comparando tais têmpera para extinguir o fogo (conforme Is 63:10; Atos 5:3-4.; At 7:51; Ef 4:30; 2Tm 1:62Tm 1:6; Jo 15:26; Jo 16:7; conforme Pv 1:23;. Vv. 12-13; 2Tm 3:16;. 2 Pedro 1 : 20-21; 1Jo 2:271Jo 2:27). Crentes crescer espiritualmente apenas como eles se alimentam da Palavra, quando eles "como bebês recém-nascidos, para o leite puro da palavra, para que por ele [eles] podem crescer no que diz respeito à salvação" (1Pe 2:2; Mt 4:1). Os crentes podem apagar este aspecto da obra do Espírito Santo, ao não estudar as Escrituras ou má interpretação (conforme 2Tm 2:15.), Por não recebê-lo com humildade e aplicá-lo para as suas vidas (conforme Tg 1:21-25) , ao não escondê-lo em seus corações (conforme Sl 119:11; 8: 31-32), e por não deixá-lo morar ricamente dentro deles (cf . Cl 3:16).

    Em segundo lugar, o Espírito Santo traz os crentes à intimidade com Deus. "Porque não recebestes o espírito de escravidão, a temer novamente, mas recebestes o espírito de adoção de filhos, pelo qual clamamos: 'Abba, Pai!' O próprio Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus "(Rom. 8: 15-16). O Espírito quer que os crentes ter a confiança alegre que Deus os ama como Seus filhos ( Abba significa "Papa" ou "papai", um termo de intimidade e carinho), e que eles são seguros em sua salvação. Paulo disse aos Gálatas: "Porque sois filhos, Deus enviou o Espírito de seu Filho aos nossos corações, que clama:" Abbá, Pai! '"(Gl 4:6:. Sl 116:2; Mt 6:33; 1Co 14:151Co 14:15; Fp 4:1; He 4:16.). Se os crentes estão a crescer em santidade, eles vão ter um conhecimento cada vez mais profundo e íntimo de Deus (conforme Sl 9:10; 25:.. Sl 25:4; 1Co 2:21Co 2:2 Phil; Ef 3:19.. ; 1Jo 2:31Jo 2:3, Jc 1:12), por não estar em oração e adoração (conforme Jo 4:24; Cl 4:2), por não lançando as suas preocupações a Deus (conforme 1Pe 5:7), e por não confiar o amor de Deus (conforme Ef 4:5; 1Jo 3:1. ; 1Jo 4:19).

    Em terceiro lugar, o Espírito Santo glorifica a Cristo aos crentes e os torna mais semelhantes a Ele. "Mas todos nós, com o rosto desvendado, contemplando, como por espelho, a glória do Senhor, somos transformados na mesma imagem de glória em glória, assim como pelo Senhor, o Espírito" (2Co 3:18;. Cf . João 16:14-15; Gl 4:19).. Sob a Nova Aliança, o véu é removido e os crentes podem olhar para o espelho da Palavra e ver a glória de Cristo (conforme Is 40:5). Os cristãos genuínos afirmar senhorio de Cristo e glorificar Seu nome (1Co 12:3:. Sl 119:130; At 17:11; 2Tm 2:152Tm 2:15.), ou por simples leitura da Bíblia para obter informações em vez de permitir a revelar Cristo a eles . Ou eles podem orgulhosamente se recusam a admitir que eles precisam ver a Sua glória e se tornar mais semelhantes a Ele (conforme Tg 1:22-25).

    Em quarto lugar, o Espírito Santo ajuda os crentes conhecer a vontade de Deus (conforme Ef 5:17; Jc 1:5). Ele garante, em primeiro lugar, que eles conhecem e obedecer à vontade de Deus revelada nas Escrituras. "Porei o meu Espírito em vocês e farei que andeis nos meus estatutos, e você vai ter o cuidado de observar os meus juízos" (Ez 36:27;. Conforme Is 28:29;. Jr 10:23;. Jo 10:4; Dn 5:20; Lc. 18: 11-12.; Rom . 12: 3; Ap 2:4).

    Finalmente, o Espírito Santo concede crentes dentro força para ajudá-los a permanecer no caminho da santificação progressiva. Paulo orou para a Efésios "que [Deus] iria conceder [eles], de acordo com as riquezas da sua glória, para ser fortalecidos com poder pelo seu Espírito no homem interior" (Ef 3:16; conforme Zc 4:6; conforme Ef. 5: 8-10.). Através de vedação do Espírito, eles podem saber a segurança de sua salvação (13 49:1-14'>Ef. 1: 13-14). Sem a força do Espírito, eles não poderiam ter vitória sobre o pecado ea carne (Rm 8:5; Gl 3:3; Rm 7:18..). A menos que eles têm o poder do Espírito, os crentes não podem testemunhar eficazmente (At 1:8; Atos 8:26-29). O Espírito de habilitação e de enchimento permite-lhes para adorar a Deus com o coração e dizem respeito a todos os outros em suas vidas de uma maneira que honre a Deus. No entanto, o trabalho de capacitação do Espírito também pode ser saciada por orgulho e excesso de confiança na capacidade humana, sendo que ambos negam a necessidade do crente de contar com o Espírito.

    Is 11:2) e andar pelo Espírito (Gl 5:25) —dois expressões do que significa ser controlado pelo Espírito Santo. (Para um estudo completo da pessoa e obra do Espírito Santo, ver John Macarthur, O Silent Pastor [Wheaton, Ill .: Escritura Imprensa / Victor Books, 1996].)

    A responsabilidade de responder à Palavra de Deus

    não desprezes declarações proféticas. (5:20)

    A Palavra de Deus é infinitamente superior a todas as palavras do homem. Jesus resumiu a sua excelência quando Ele citou Dt 8:3; conforme v 38; At. 15: 23-29). Em outros momentos, eles simplesmente reiterou uma proclamação divina que já foi registrado (conforme Lc 3:5-6; Atos 2:17-21, 25-28, 34-35; 4: 25-26; 7: 2-53) .

    Os apóstolos e seus associados receberam, falou e escreveu o texto do Novo Testamento, e outros porta-vozes entregues declarações sobrenaturais de revelação prático para determinados assuntos temporais (conforme Atos 11:27-30). Nos tempos do Novo Testamento, a profecia era rotineiramente a proclamação da palavra de Deus revelada anteriormente, como é hoje, na medida em que a Escritura é completa. Rm 12:6 conclui: "Pois o testemunho de Jesus é o espírito de profecia". Profecia Genuina relata própria revelação de Cristo de Deus e nunca se desvia da Escritura.

    Reveladores declarações proféticas (1Co 12:10) foram limitados a era apostólica. Mas o presente não-revelação da profecia é permanente, como pregadores são chamados de "pregar a palavra" (2Tm 4:2). Profecia é essencial para a saúde da igreja, que é por isso que Paulo exortou os tessalonicenses não para desprezar isso. Mais tarde, em sua primeira carta aos Coríntios, Paulo ressaltou a importância do dom profético, incitando todo o rebanho para desejar a sua utilização, pois claramente edificados, exortados e consolados (1 Cor. 14: 1-3; conforme v. 6). Ele mais elaborada sobre o significado da profecia para a Igreja, incluindo a sua superioridade sobre os presentes em êxtase, na segunda parte do capítulo 14:

    Portanto, se toda a igreja se reúne e todos falarem em línguas, e os homens ou descrentes pouco dotados entrar, eles não vão dizer que você é louco? Mas, se todos profetizarem, e um descrente ou um homem pouco dotados entra, ele é condenado por todos, ele é chamado a prestar contas por todos; os segredos do seu coração sejam comunicados; e assim ele vai cair em seu rosto, adorará a Deus, declarando que Deus está certamente entre si. Qual é o resultado, pois, irmãos? Quando você montar, cada um de vós tem salmo, tem doutrina, tem revelação, tem língua, tem interpretação. Que tudo seja feito para edificação ... Se alguém acha que ele é um profeta ou espiritual, que ele reconhece que as coisas que vos escrevo são mandamentos do Senhor. Mas, se alguém não reconhece isso, ele não é reconhecido. Portanto, meus irmãos, procurai com zelo o profetizar, e não proibais o falar em línguas. Mas todas as coisas deve ser feito corretamente e de forma ordenada. (14: 23-26, 37-40)

    Profecia, como um termo, é realmente usado para referir-se a Palavra de Deus escrita. O apóstolo Pedro escreveu: "Mas sei que esta em primeiro lugar, que nenhuma profecia da Escritura é uma questão de interpretação pessoal, pois nunca jamais qualquer profecia foi feita por um ato da vontade humana, mas homens movidos pelo Espírito Santo falaram da parte de Deus "(II Pedro 1:20-21; conforme Mt 13:14; Rom. 16: 25-26.). O apóstolo João acrescentou esta declaração: "Bem-aventurado aquele que lê, e os que ouvem as palavras da profecia [do livro de Apocalipse], e prestar atenção às coisas que nela estão escritas; porque o tempo está próximo" (Ap 1:3, 18-19).

    A reverência de Paulo para a Palavra de Deus tem suas raízes no Antigo Testamento (conforme 1 Josh: 8; 23:12; Sl 1:1). Como um grande amor e respeito para com a Palavra de Deus, sem dúvida, resultado da ordem de Deus a Moisés e os israelitas:

    Estas palavras, que eu hoje te ordeno, estarão no teu coração. Ensine-as com persistência a seus filhos e devem falar deles quando você se senta em sua casa, quando estiver andando pelo caminho, quando se deitar e ao levantar-te. Também as atarás como sinal na tua mão e te serão por frontais em sua testa. E as escreverás nos umbrais de tua casa e nas tuas portas. (Deut. 6: 6-9)

    Essa passagem também sugere duas listas detalhadas das razões que os crentes de hoje deve não desprezam declarações proféticas: (1) Por causa do caráter essencial da Escritura. Primeiro, ele é autoritário (Is 1:2; conforme Mt 5:18.). quarta, é suficiente para todas as necessidades espirituais (Sl 19:7-11; 2 Tim. 3: 15-17.); quinto, é absolutamente eficaz (Is 55:11.); e sexta, é determinante de uma condição espiritual (Jo 5:24). (2) Por causa de generosos benefícios da Escritura. Primeiro, é a fonte suprema da verdade (Jo 17:17); segundo, é a fonte de toda a verdadeira felicidade (Pv 8:34;. Lc 11:28); terceiro, é a fonte da vitória sobre o pecado e as forças do mal (Sl 119:9; Mt 4:1); quarta, é a melhor fonte de crescimento espiritual (II Timóteo 3:16-17; 1Pe 2:21Pe 2:2); e sexta, é a fonte da esperança (Sl 119:1:.. Sl 119:116; Rm 15:4; 1 Timóteo 4: 1-6, 1Tm 4:13, 1Tm 4:16; 6:.. 20-21; 2 Tm 4: 1-5 ; Tt 1:9; Ef. 4: 14-15.; He 5:14; 1Jo 4:11Jo 4:11Rs 3:9). Às vezes, a palavra designa o processo de distinguir o que é agradável ao Senhor (Ef 5:10; conforme Rm 12:2; 1Tm 1:81Tm 1:8; 1Tm 2:3, 1Tm 6:19; 2Tm 4:72Tm 4:7; Fp 4:8;. 1Co 10:14; 1Tm 6:111Tm 6:11;. 2Tm 2:222Tm 2:22;. conforme Sl 34:14;. Sl 37:27 ; Sl 97:10; Pv 3:7; Pv 14:16; Pv 22:3; Mt 12:35; Mt 15:19; Mt 7:23; Marcos Jo 3:19; Rom. 1: 29-30.; Cl 3:5), o apóstolo advertiu os tessalonicenses a evitar toda forma de mal. exortação de Paulo foi uma chamada geral para os crentes de discernir a verdade do erro, o bem do mal, a justiça do pecado, e um comando para evitar qualquer um dos os negativos ensinamentos, influências, ou comportamentos que iria desagradar a Deus.

    Crentes que produzem para o controle completo do Espírito Santo vai apreciar o caráter de escritura, permitir o seu poder de santificar as suas vidas, e examinar tudo por seus padrões. Assim eles vão cumprir três responsabilidades mais vitais todos os crentes têm de Jesus Cristo para honrar Seu Espírito, obedecer à Sua Palavra, e exercitar o discernimento espiritual.

    18. A Oração pela Santificação Completo (I Tessalonicenses 5:23-24)

    Ora, o Deus de paz vos santifique completamente; eo vosso espírito, e alma e corpo sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo. Fiel é o que vos chama, e ele também vai trazê-lo para passar. (5: 23-24)

    Conclusiva Benção pontos de Paulo para a única fonte de poder para obedecer a todas as exortações de 4: 1-5: 22-Deus, o único que santifica o crente obediente. Santificação está inseparavelmente ligada à fé salvadora, porque aqueles a quem Deus justifica Ele também santifica (conforme Rom. 8: 28-29). O apóstolo Paulo começou esta epístola com o testemunho que os tessalonicenses tinham verdadeiramente respondeu na fé salvadora em sua pregação do evangelho e foram justificados (1: 2-5; 2: 1, 12-13), e aqui na conclusão, ele orou por sua completa santificação. Sua bênção oração para eles nestes versos revela vários elementos essenciais de santificação: a sua natureza, origem, e extensão; seus componentes humanos; seu objetivo e culminância; e sua segurança final.

    De Santificação natureza, origem, e Extensão

    Ora, o Deus de paz vos santifique completamente; (5: 23a)

    Santificar ( hagiazo ) significa "separado", "separar" do pecado para a santidade. O modo optativo aqui expressa um desejo ou desejo. A forma substantiva ocorre várias outras vezes nesta carta (4: 3-4,
    7) e o verbo um número de vezes em outras partes do Novo Testamento (Jo 10:36; Jo 17:17, Jo 17:19; At 20:32; At 26:18; 1Co 1:21Co 1:2; 1Co 7:14; Ef 5:26; 1 Tm 4:.. 1Tm 4:5; 2Tm 2:212Tm 2:21; He 2:11; He 9:13, He 10:14, He 10:29; He 13:12; 1Pe 3:151Pe 3:15). Santificação é o processo espiritual em curso pelo qual Deus coloca cada vez mais crentes sem pecado e move-los para a santidade. Súplica do apóstolo para os paralelos Tessalonicenses e reitera o tema e forma de sua oração mais cedo para o seu crescimento espiritual em 3: 11-13:

    Ora, o Deus e Pai Ele e Jesus nosso Senhor dirigir a nossa maneira de você; e que o Senhor lhe causar a crescer e abundar em amor uns pelos outros, e para todas as pessoas, assim como nós também fazer por você; para que Ele possa estabelecer os vossos corações irrepreensíveis em santidade diante de nosso Deus e Pai, na vinda de nosso Senhor Jesus com todos os seus santos.

    O conceito de santificação, arrumar as coisas para além de Deus, é uma das mais antigas da Bíblia. Em Gn 2:3). Pouco antes a Deus está dando a Moisés os Dez Mandamentos, Ele separou Israel como uma nação santa (Ex. 19: 5-6.; Conforme Ez 37:28) e, alguns dias depois santificado Monte Sinai (Ex 19:23) , depois de já ter proibido os israelitas de entrar muito perto dele (v. 12). Mais tarde, no deserto, o Senhor santificou Arão e seus filhos para o sacerdócio (Ex 28:41 ff..) E separado do tabernáculo e os seus navios para fins sagrados (caps 30-31; 35-40).. Samuel santificados Jesse e seu filho Davi (1Sm 16:5). Antes do profeta Jeremias era nem nascido, Deus o pôs à parte para o ministério profético (Jr 1:5). Deus, o Pai também separou o Seu Filho, o Messias para a obra da redenção (Mateus 1:20-23; Lucas 1:31-33.; Conforme 2: 29-35; 13 40:3-17'>Mat. 3: 13-17; Atos 2:22-24). Jesus separou os doze apóstolos do maior número de discípulos que O seguiam (13 41:3-19'>Marcos 3:13-19; Lc 6:12-16). A igreja primitiva separado para o serviço divino os primeiros diáconos (Atos 6:1-6) e alguns para o serviço missionário (13 1:3).

    Três elementos básicos definir santificação dos crentes. Primeiro é o passado, fixa aspecto posicional santificação-que Deus efectuada no momento Salvou cada crente. Deus garantiu santificação posicional através da morte de Seu Filho: "Nós temos sido santificados pela oblação do corpo de Jesus Cristo, uma vez por todas ... Porque com uma só oblação aperfeiçoou para sempre os que são santificados" (He 10:10). Por que a obra expiatória, Deus resgatou todos os crentes do domínio do pecado e da escuridão espiritual e colocou-os no domínio da Sua justiça e luz espiritual. Os crentes também receberá uma nova natureza na salvação: "Portanto, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo" (2Co 5:17; conforme 2Pe 1:42Pe 1:4.; 2Co 5:212Co 5:21; 1Jo 4:101Jo 4:10) . Como resultado, Deus declara-los santos e os chama de "santos" ou "santos" (conforme Rm 1:7; conforme Rm 8:30; 1 Cor. 15: 52-54; 1 João 3:2-3.). Na santificação final, Deus une a nova natureza, então dispensado da carne debilitante, de corpos transformados e glorificados para toda a eternidade. É a realização prometido da igreja que está sendo apresentado como uma noiva sem mancha nem mácula para seu Esposo, Jesus Cristo (Apocalipse 19:7-8; Ap 21:2; conforme Ef 5:26-27; Col.. 1: 21-23).

    O terceiro elemento definidor santificação bíblica é o aspecto experiencial, que diz respeito a vida cristã presente e, portanto, encontra-se entre as / os aspectos finais passado / posicionais e futuras da santificação. É o processo em que os crentes que procuram, pelo poder do Espírito, para ser mais e mais conformes à imagem de Cristo. Paulo resumiu em 2Co 3:18: "Mas todos nós, com o rosto desvendado, contemplando, como por espelho, a glória do Senhor, somos transformados na mesma imagem de glória em glória, assim como pelo Senhor, o Espírito "(conforme Rm 12:9-21; 15: 4-7.; 2 Cor 9: 6-12; Gl 5:1; 4: 3-12.; 13 53:2-15'>213 53:2-15'> Tessalonicenses. 2: 13-15; 2Ts 3:7; 1 Tm 4: 12-16; 6:. 11-14; 2 Tim. 1: 6-10; Tito 3:1-8; Hebreus 12:12-15. ; 13 1:58-13:9'>13 1:9; Tiago 1:2-27; 13 59:3-18'>3: 13-18; 1 Pedro 3: 1-12; 2 Pedro 1: 5-11; 1 João 1:5-9). Santificação Experiencial é a busca da santidade (conforme Mt 5:48; 1 Pedro 1: 14-16.). O puritano Tomé Watson declarou desta forma, "[Santificação] é um princípio da graça salvadora forjado, em que o coração se torna santo, e é feita segundo o coração de Deus. Uma pessoa santificada carrega não só o nome de Deus, mas a Sua imagem" ( Corpo da Divindade [reimpressão; Grand Rapids: Baker, 1979], 167). Em todas as epístolas de Paulo, sempre que ele se move de exposição doutrinária à exortação prática, ele tem esse aspecto da santificação em mente. Sua oração apaixonado pela Tessalonicenses e para todos os crentes que foi através da santificação experiencial Deus adequá-las progressivamente à santidade.

    Deus é a fonte da santificação. Depois de dar os tessalonicenses uma série de comandos e exortações que pediram-lhes para colocar diante disciplinado, dedicado esforço (5: 12-22; ver também 4: 1-8, 11-12, 18; 5: 6, 8,
    11) , Paulo queria que eles reconhecem que, em última análise, é Deus quem capacita os crentes a obedecer essas admoestações e progresso na santificação (conforme Fm 1:2; conforme 1 Cor. 2:. 1-5; Ef 3:20). No entanto, a afirmação de Paulo aos Colossenses também revela a relação inseparável entre o esforço humano e divino poder em viver a vida cristã. Os crentes devem render-se a Deus (Rm 6:19; 12: 1-2.) E diligentemente buscar a santidade (1 Cor 9: 24-27; 2Tm 4:72Tm 4:7), ainda proceder sempre em humilde dependência de Deus (conforme 1Co 15:10;.. Gl 2:20).

    Do ponto de vista humano, é impossível compreender como funciona esta simbiose (conforme Dt 29:29; Is 55:1). Paulo resumiu esse processo insondável melhor quando ele disse aos filipenses: "Portanto, meus amados, assim como sempre obedecestes, não como na minha presença somente, mas muito mais agora na minha ausência, desenvolvei a vossa salvação com temor e tremor; porque Deus é quem efetua em vós tanto o querer como o realizar a sua boa vontade "(Fp 2:1.). Os cristãos devem viver em suas vidas diárias a salvação que Deus tem feito neles.

    Paulo escolheu para identificar o Senhor, com a expressão bíblica familiarizados o Deus da paz (conforme Rm 15:33; Rm 16:20; 1Co 14:331Co 14:33; 2Co 13:112Co 13:11; Fp 4:1; Heb. . 13:20) Paz ( eirēnē ) é a melhor palavra para resumir a obra salvadora de Deus, que é por isso que o Novo Testamento usa frequentemente para descrever a Ele (conforme Lc 19:38; Jo 14:27; Rm 1:7; 2Ts 3:162Ts 3:16).. Ela denota não apenas alguns existência, situação ou estado de espírito livre de conflitos, mas a combinação de bênção evangelho.Paulo não está falando da própria tranqüilidade de Deus, mas a paz da salvação que Ele oferece através da cruz de Cristo para todos os que se arrependem e crêem (Is 53:5; Col.. 1:20; Lc 1:79; Lc 2:14; Jo 14:27; At 10:36; Rm 10:17).

    Ressaltar que é Deus que santifica, o apóstolo usou Ele mesmo ( automóveis ) na posição enfática. Deus não delegar o processo de santificação de um anjo ou um apóstolo; Nem ele realizá-lo por algum decreto distante. Ao contrário, ele o realiza por suas próprias ações como Ele trabalha diretamente na vida dos crentes.

    Inteiramente é usado somente aqui no Novo Testamento e é um composto de duas palavras gregas, holos , "inteiros", "completos", e Teles , "end", "Finish". Paulo pediu que Deus santificar os tessalonicenses "todo o caminho", ou "por completo" santificação —que iria deixar nenhuma parte do seu ser interior não afetados.

    Componentes Humanos da Santificação

    eo vosso espírito, alma e corpo (5: 23b)

    A obra santificadora de Deus inclui não só a parte imaterial do crente ( espírito e alma ), mas também o corpo . (Paulo não está aqui referindo-se a glorificação, porque desejava que o elemento de santificação agora mencionado ser verdade dos tessalonicenses, quando Cristo vier, não depois.) Em vista da cultura grega em vigor, é significativo que Paulo incluiu o corpo em sua bênção. Isso por um dualismo filosófico que ensinou que o espírito do homem influenciado-cultura é inerentemente bom e seu corpo inerentemente mau-segurava o corpo em baixa estima. Essa filosofia forneceu a justificativa conveniente para afastar, por inconsequentes quaisquer que sejam imorais comportamento físico as pessoas possam se envolveram em.

    Mas tal pensamento era abominável para o apóstolo Paulo; mais tarde ele exortou aos coríntios: "Não sabeis que o vosso corpo é templo do Espírito Santo, que habita em vós, o qual tendes da parte de Deus, e que não sois de vós mesmos Porque fostes comprados por preço:?, portanto, glorificar a Deus no vosso corpo "(1 Cor. 6: 19-20; conforme Lc 11:36; Rom. 6: 12-13; Rm 8:13; Rm 12:1, 1Co 6:15; 1Co 9:27; Cl 3:5, Jc 3:6). Se a santificação é para ser completo, ele se estenderá a todas as partes do crente, especialmente o corpo, o que pensa, sente e age em resposta à santidade da pessoa interior.

    Houve um debate significativo ao longo dos anos sobre a definição e uso dos termos espírito e alma . Alguns (historicamente chamados tricotomistas) acreditam Paulo foi identificar duas categorias diferentes, distintas da essência imaterial do homem. As partes, juntamente com o corpo, fazer do homem um ser de três partes. Outros (historicamente chamados dichotomists) acreditam espírito e alma são palavras intercambiáveis ​​denotando indivisível natureza interior do homem. Esses intérpretes, portanto, ver o homem como um ser de duas partes, composto apenas de natureza imaterial ( espírito e alma ) e uma natureza material ( corpo ).

    No texto da Escritura atribui, substância distinta diferente e funções para o espírito e alma. Trichotomists, no entanto, geralmente propor que espírito é Godward consciência do homem e alma é sua consciência earthward; No entanto, nem o uso grego de espírito ( pneuma ), nem dealma ( PSUCHE ) sustenta que proposição. A parte imaterial do homem tem capacidades miríade de responder a Deus, Satanás, e muitos estímulos do mundo, mas é insustentável para arbitrariamente separar o espírito da alma. Os dois termos são usados ​​como sinônimos nas Escrituras (conforme He 6:19; He 10:39; 1Pe 2:111Pe 2:11; 2Pe 2:82Pe 2:8; 1Co 2:11; 5:.. 1Co 5:3, 1Co 5:5; 1Co 7:34; 2 Cor. 7:. 2Co 7:1; Gl 6:18; Cl 2:5)..

    Alguns afirmam He 4:12, "Porque a palavra de Deus é viva e eficaz, e mais cortante do que qualquer espada de dois gumes, e penetra até ao ponto de dividir alma e espírito, e de juntas e medulas, e apta para discernir os pensamentos e as intenções do coração ", suporta uma visão tricotomista da essência do homem, porque sugere alma divisão e espírito. Mas um olhar cuidadoso sobre a linguagem do verso refuta esta alegação. O escritor não disse que a espada da Palavra penetra ser interior de uma pessoa e separa a sua alma do seu espírito. Ele disse apenas que os cortes de espada abrir a alma eo espírito da pessoa. Ele usou uma segunda expressão metafórica "piercings ... juntas e medulas" para descrever ainda mais a penetração profunda da Palavra de Deus faz para a pessoa interior. Este versículo não representa nenhuma dificuldade especial para a posição dicotômica.

    Gol e Culmination de Santificação

    ser plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo. (5: 23c)

    Completa ( holokleros ) significa "com integridade", "total", "intacta", "sem danos", e conforma perfeitamente com a de Paulo e o desejo do seu Senhor para a Igreja, para sermos santos, sem mancha ou defeito (Ef 5:25-27. ; conforme 2Co 6:162Co 6:16; 11:. 2Co 11:2; 1Tm 3:151Tm 3:15; 1Pe 2:51Pe 2:5; Ap 21:2.). O prêmio de ser chamado para o céu é a santidade eterna e semelhança de Cristo. E enquanto isso o apóstolo tinha, tanto quanto possível, a mesma meta terrena, o que significava perseguir Cristo. Ele disse que era a única coisa que ele fez (3:13). No balanço maravilhoso de esforço diligente e poder divino que existe em cada aspecto da salvação, Paulo orou para que os santos ser preservada ("mantidos"), que Deus iria mantê-los no caminho da santidade, até que receberam a sua santificação final (cf .. Mt 24:13; At 13:43; At 14:22; Ef 6:18; Cl 1:1). Seu desejo era que Deus lhes traria a esse ponto sem culpa. Sem culpa ( amemptos ) é a mesma palavra arqueólogos encontraram em túmulos cristãos de Tessalônica antiga. Quando as pessoas queriam identificar um amigo ou um ente querido falecido, como cristão, que a inscrição "sem culpa" em seu túmulo e blamelessness comportamental (não apenas o imputado e forense) é o desejo do Senhor para a Sua Igreja (conforme Ef. 5 : 26-27).

    Na vinda de o Senhor Jesus Cristo, Deus fará com que todos os crentes sem pecado para sempre. Primeiro Coríntios 15:50-54 afirma que a realidade:

    Agora eu digo isto, irmãos, que carne e sangue não podem herdar o reino de Deus; nem a corrupção herdar a incorrupção. Eis que vos digo um mistério; vamos nem todos dormiremos, mas todos seremos transformados, num momento, num abrir e fechar de olhos, ante a última trombeta; porque a trombeta soará, e os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados. Por isto que é corruptível se revista da incorruptibilidade, e isto que é mortal se revista da imortalidade. Mas, quando isto que é corruptível se revestir da incorruptibilidade, e isto que é mortal se revestir da imortalidade, então virão sobre a palavra que está escrito: "A morte foi tragada na vitória."
    Esta é a quarta menção da carta de Sua vinda ( parousia ) e, como acontece com as outras ocorrências (2:19; 3:13 4:15), é novamente uma referência para o arrebatamento da igreja. Paulo orou para que, quando o Senhor Jesus Cristo vem para os crentes Ele vai encontrá-los fielmente perseguindo o objetivo de ser tão santo como seu Senhor e desejo de receber a perfeição celestial prometido.

    Segurança final de Santificação

    Fiel é o que vos chama, e ele também vai trazê-lo para passar. (5:24)

    Deus que chama , também é fiel para completar e trazer ... para passar o Seu propósito santificante. Mais tarde, Paulo expressa aos Filipenses esta confiança na fidelidade de Deus para os crentes: "Porque estou certo isto mesmo, que aquele que começou a boa obra em vocês, vai completá-la até o dia de Cristo Jesus" (Fp 1:6, 44-45, 64-65), fornece-lhes a fé para se arrepender e crer (Ef 2:8-9; conforme 2 Tm.. 2: 25-26), e fornece-lhes a graça de perseverar para a glória de santificação final (Jude 24-25; cf.1Co 10:13).. Romanos 8:28-30 afirma ainda esta promessa:

    E nós sabemos que Deus faz com que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito. Para aqueles que de antemão conheceu, também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos; e estes aos que predestinou, também os chamou; e estes aos que chamou, também justificou; e estes aos que justificou, também glorificou.

    Em resumo, a oração de Paulo aos Tessalonicenses sugere uma série de princípios essenciais que todos os cristãos precisam se lembrar sobre o processo de santificação. Primeiro, santificação experiencial é inerentemente negativo e positivo. Negativamente, envolve a purificação do pecado (conforme Rm 6:6; 2Tm 2:192Tm 2:19.). Escritura compara o pecado de fermento (conforme Mt 16:12; 1 Cor. 5: 6-8; Gal. 5: 8-9.), O que denota a influência mal com o qual o pecado permeia a humanidade. Santificação não remove a presença do pecado, mas ele limpa a partir do crente o seu amor pelo pecado e diminui a freqüência do pecado em sua vida (conforme Rm 6:22; 7: 21-25.; Fp 3:7-16; Tito. 2: 11-12). Positivamente, a santificação envolve a renovação da mente (conforme Rm 12:2). As variações negativas e positivas ocorrem como o Espírito Santo usa continuamente a Palavra de Deus na vida dos crentes (Jo 17:17; 2 Tm 3: 16-17; conforme João 15:1-3.).

    Em segundo lugar, a santificação ocorre principalmente no coração, a mente, o ser interior. Ele não está preocupado com a modificação de um comportamento exterior, mesmo se esse comportamento estavam em conformidade com a lei, para além de Deus do coração mudado (conforme Rom. 3: 21-23, Rm 3:28; 4: 4-5; 5: 1-2 ), nem é circunscrever as atitudes e ações para um código arbitrário de ética (conforme Rm 14:17; Colossenses 2:16-23.). Santificação afeta ações externas de um cristão (conforme João 15:4-5.; Ef 2:10), mas é essencialmente uma graça interna. Ele é ilustrado pelo que o apóstolo Pedro escreveu a acreditar esposas: "Seu adorno não deve ser meramente exterior, como frisado dos cabelos, o uso de jóias de ouro, aparato de vestuário; seja, porém, o homem interior do coração, com a imperecível qualidade de um espírito manso e quieto, que é precioso aos olhos de Deus "(I Pedro 3:3-4).

    Em terceiro lugar, a Bíblia chama implicitamente santificação uma bela realidade (conforme Sl 110:3; Sl 47:1; Sl 145:17.).A santificação, então, é uma experiência nobre, dando aos crentes uma medida da majestade Deus planejou para eles quando Ele criou a humanidade à Sua imagem (conforme Gn 1:26-27; Sl. 8: 4-6).

    Em quarto lugar, a santificação é uma realidade em curso. No novo nascimento, Deus planta a semente da justiça, o princípio da vida divina, no coração do crente (conforme I Pedro 1:23-25). Isso não significa que ele nunca vai pecar de novo, mas isso não significa que ele irá descontinuar vivendo em seu padrão ininterrupta anterior de pecado e começar a viver em um novo padrão de santidade (conforme Rm 6:17-18; 1Jo 3:91Jo 3:9). Em segundo lugar, a atividade religiosa podem se disfarçar de santificação. Por exemplo, as pessoas devotas de religiões pode passar anos evitando os pecados mais hediondos e buscando agradar a Deus, aderindo a rituais de sua igreja e hipocritamente engajar-se em boas obras (conforme Mt 23:23-25; Lucas 18:10-14. ). Mas eles fazem isso tudo porque eles têm medo de Deus e quer ganhar o Seu perdão, não porque eles são seus filhos que sinceramente amá-lo por Sua graça. Em terceiro lugar, profissão exterior Cristão pode parecer genuína santificação (conforme Mateus 23:27-28.). Muitas vezes, desfila um tipo hipócrita da piedade que é meramente superficial (conforme Mt 7:21-23.). Essa falsa santificação engana não só aqueles que testemunhar isso, mas também aqueles que a praticam. Em quarto lugar, a sua consciência e medo das consequências do pecado, muitas vezes conter as pessoas de mau comportamento. Na maioria das vezes eles rejeitar o pecado porque temem suas conseqüências físicas, psicológicas, ou mesmo jurídicas negativas. Eles podem ter crescido em uma família cristã, em que seus pais lhes ensinou os princípios bíblicos e estabeleceu uma base doutrinal que informa suas consciências com convicções morais. Tais pessoas têm medo de se envolver em pecado evidente e no exterior parecem ser justo, mas apenas porque eles não querem uma consciência culpada incomodá-los. Um amor salvífico de Cristo não motiva o seu comportamento; em vez disso, o medo humano e uma consciência sensível conduzir suas ações.

    Em sexto lugar, a santificação mantém crentes de poluir as coisas sagradas. "Para os puros, todas as coisas são puras, mas para aqueles que estão corrompidos e incrédulos nada é puro, mas tanto a sua mente como a sua consciência estão contaminadas" (Tt 1:15). Incrédulos simulada e blasfemar contra Deus e de Seu Filho (conforme Lc 22:65; Rm 8:7; Ap 16:9; Sl 38:12; 2 Tim. 3: 3-4..), O que significa que eles também ridículo e rebaixar a Palavra de Deus (conforme Neh. 9: 28-29). Eles poluem tudo o que Deus criou para a Sua glória e bênção da humanidade (conforme Rom. 1: 21-32), tal como a beleza da criação, casamento e amizade. Por outro lado, quando Deus é santificar os crentes, consideram os mais simples, coisas mais mundanas da vida como santo e respeitar todas as coisas que o incrédulo não (conforme Sl 1:1-6.).

    Por fim, os cristãos devem lembrar que a santificação é a prioridade de Deus para suas vidas. É a Sua vontade para eles (1Ts 4:3). Todos os crentes devem viver para a santificação. Eles não têm outro objetivo na vida do que ser como Jesus Cristo: "Aquele que diz que permanece nele, esse deve-se a caminhar na mesma maneira como Ele andou" (1Jo 2:6)

    Irmãos, orai por nós. Saudai a todos os irmãos com ósculo santo. Eu te conjuro pelo Senhor para ter esta carta lida a todos os irmãos. A graça de nosso Senhor Jesus Cristo seja com você. (5: 25-28)

    Neste posfácio, Paulo transmite os seus pedidos pessoais direta e claramente para sua amada igreja em Tessalônica. Antes de fechar com uma bênção, ele oferece três fundamentos: (1) orar por ele como pastor, (2) mostram afeição um pelo outro, e (3) submeter à Palavra de Deus.

    Um Pedido de Oração

    Irmãos, orai por nós. (05:25)

    Simples pedido de Paulo de que os tessalonicenses irmãos iria Oração por ele constitui o seu primeiro desejo de despedida para eles. Como tantas vezes expressa às suas igrejas, a carga do coração do apóstolo era que seu rebanho iria interceder diante do Senhor para ele (conforme Rm 15:30; 2Co 1:112Co 1:11; Ef. 6: 18-20.; Phil. . 1:19; Col. 4: 2-4.; Fm 1:22; cf.. Rm 15:31 a ). "Perverse" refere-se aqueles que foram escandalosamente mau, hostil a Paulo, e procuraram prejudicá-lo (principalmente judeus incrédulos). Potencialmente, o pastor fiel que sempre confronta sistema iníquo do mundo com a verdade espiritual poderia sofrer danos (Jo 15:20; 2Tm 3:122Tm 3:12; conforme At 4:3; At 13:50; At 16:23) e, portanto, precisa de orações de seu povo para a segurança.

    Em segundo lugar, os crentes devem orar por sabedoria de seu pastor em serviço. Paulo pediu aos romanos a orar para que seu "serviço de Jerusalém pode ser aceitável para os santos" (Rm 15:31 b ). Por "serviço", ele não estava se referindo a sua pregação e ensino da doutrina.Pelo contrário, Paulo estava se referindo à sua liderança servo como ele arrecadou dinheiro das igrejas dos gentios na Macedônia e Ásia Menor para os membros financeiramente pobres da igreja de Jerusalém (Atos 11:27-30; 1 Cor 16: 1-3; cf.. 2 Cor. 8-9). Paulo cobiçado orações dos crentes para sua sabedoria para administrar o plano de forma eficaz. Como ele se comprometeu que coleção especial, o apóstolo tinha nenhuma garantia de que os judeus recebem com gratidão amorosa e reconhecer que os gentios destina-lo como um gesto de bondade fraternal.Seu apelo aos Romanos ilustra de forma simples e bem por que os pastores precisam de oração para tomar decisões de liderança boa e exercer um julgamento sensato na resolução de conflitos potenciais.

    Em terceiro lugar, os crentes devem orar para que os planos e prioridades para o futuro do seu pastor são consistentes com a vontade de Deus para ele (Jc 4:1, Mt 6:33; At 21:14; Rm 1:10; Rm 15:32). Paulo pediu aos romanos a orar para que Deus iria dirigir o seu caminho "para que [ele poderia] vir a [eles] com alegria, pela vontade de Deus e encontrar refrescante descanso na [sua] empresa" (Rm 15:32). Os pastores têm desejos e visões para o futuro ministério e, como Paulo, eles precisam do incentivo que pode resultar de acreditar oração que Deus, em Sua providência vai cumprir esses planos.

    Em quarto lugar, os cristãos precisam orar pela eficácia do seu pastor na pregação da Palavra de Deus. Paulo procurou tal oração de Efésios: "Orai em meu nome, que seja dada a mim no abrir da minha boca, para dar a conhecer com ousadia o mistério do evangelho" (Ef 6:19; conforme Col.. 4: 2-4). Paulo acrescentou os pedidos para que ele antes tinha perguntado aos tessalonicenses a orar: "que a palavra do Senhor se propague e seja glorificada" (2Ts 3:1)..

    Um Pedido de Afeto

    Saudai a todos os irmãos com ósculo santo. (05:26)

    Segundo o desejo de despedida de Paulo para o Tessalonicenses foi que eles iriam mostrar afeto amoroso para um outro. Este desejo de que seus leitores iria cumprimentar uns aos outros com ósculo santo era uma conclusão comum para as cartas de Paulo (Rm 16:16; 1Co 16:201Co 16:20;.. 2Co 13:122Co 13:12; conforme 1Pe 5:141Pe 5:14). Greet transmite a intenção de um gesto amigável e justo, ao contrário, um reconhecimento reservados formal.

    Todos os irmãos deixa de fora nenhum dos crentes de Tessalônica, não mesmo os mais indisciplinados Dt 5:14. Quando os anciãos recebeu esta carta que eram para começar passando ao longo de toda a congregação, por meio de um beijo sagrado, o amor do apóstolo para a igreja. Como membros beijou, eles tangível demonstrar o amor de uns pelos outros também. Nos dias de Paulo, era habitual para as pessoas para cumprimentar um superior com um beijo no pé, joelho, cotovelo, ou a mão; mas os amigos se beijaram na bochecha. ([. Conforme Mt 26:49]. A hipocrisia miserável do beijo de Judas 1scariotes é a ilustração mais torcida desse costume) entre os crentes, o ósculo santo tornou-se um símbolo do amor genuíno e afeto; mas era mais do que um sinal litúrgico ou gesto ritual realizada apenas durante o culto serviços foi uma exibição espontânea, pessoal de afeto praticada sempre que amigos crentes atendidas.

    Eventualmente, as pessoas na igreja começou a abusar do ósculo santo e por volta do século XIII, a Igreja Ocidental abandonaram o hábito. Cristãos na cultura ocidental agora geralmente expressar afeto agitando as mãos ou abraçando um outro. De qualquer forma adequada o afeto pode levar, no entanto, o apóstolo Paulo ordenou os crentes a amar uns aos outros de uma forma demonstrável.

    A Solicitação de Envio

    Eu te conjuro pelo Senhor para ter esta carta lida a todos os irmãos. (05:27)

    Paulo declarou, no mais forte dos termos, o seu terceiro desejo de despedida para os tessalonicenses-que eles iriam apresentar a Palavra de Deus. Porque o conteúdo da presente carta foram divinamente inspirados, Paulo poderia conjuro os Tessalonicenses ter que lida a todos os irmãos.

    Conjuro ( enorkizō ) é uma forte palavra que significa "para ligar com um juramento." Paulo estava tão decidido que todos os Tessalonicenses receber conteúdo de sua carta que ele impostas um juramento solene ( pelo Senhor ) sobre os anciãos. O Espírito Santo, através de Paulo, assim, obrigado a eles para garantir que todos ouviram a carta (conforme Ap 2:7, Ap 2:29; Ap 3:6, Ap 3:22).

    Leia conota uma leitura em voz alta no culto de adoração pública. Leitura pública das Escrituras era essencial para a prestação de contas espiritual do povo de Deus (2Ts 3:14;.. 1Tm 4:131Tm 4:13;. Conforme Gl 4:16). O apóstolo estava preocupado que os tessalonicenses pode se decepcionar com sua não tendo chegado em pessoa e, portanto, negligenciar esta carta. Então ele pediu que os anciãos tê-lo lido quando a igreja se reuniu para que todos ouvissem o conteúdo da carta. Paulo especialmente queria que eles ouvissem suas palavras de conforto e esclarecimentos relativos a escatologia (4: 13 5:11).

    Inicialmente, houve apenas uma cópia estimado da epístola, que tornou impossível para que todos possam lê-lo individualmente. A maioria dos membros da igreja provavelmente teria sido incapaz de lê-lo por causa do analfabetismo. A carta era para ser lido como a Palavra de Deus, uma revelação do céu que era verdade e autoritário, que exige fé e obediência.

    Paulo dá a sua bênção aos Tessalonicenses

    A graça de nosso Senhor Jesus Cristo seja com você. (05:28)

    O apóstolo Paulo resumiu sua correspondência com uma bênção, orando para que eles iriam experimentar a graça de o Senhor Jesus Cristo. Paulo começou e terminou todas as suas epístolas com uma menção de divina graça (por exemplo, Rm 1:7; 1Co 1:31Co 1:3; Gl 1:1; Gl 6:18) porque a graça está no coração da teologia cristã (Jo 1:14, Jo 1:17; Rm 3:24; Ef 1:1; Ef 2:5; 1Co 15:10; 2 Cor 9:... 2Co 9:8; 2 Tessalonicenses 1:. 11-12; 2Pe 3:182Pe 3:18). Em relação ao uso de Paulo do prazo de carência nas aberturas e fechamentos de suas cartas, Leon Morris observou:

    Graça fundamentalmente significa "aquilo que faz com alegria", um tom de significado que ainda pode discernir quando falamos de uma ação graciosa ou as graças sociais. Ele vem a significar "favor", "bondade", e, em seguida, especialmente a bondade de Deus para o homem no fornecimento para as suas necessidades espirituais em Cristo. Daí vem a significar o que é devido à graça, ou seja, boas dádivas de Deus aos homens, e, finalmente, a atitude de gratidão, que tudo isso desperta no cristão. Conforme utilizado saudações é dom gratuito de Deus que se destina, mas a palavra evoca necessariamente memórias do dom gratuito no Calvário ... É a graça do Senhor, que permanece em pensamentos do Apóstolo [como ele fecha suas cartas] , assim como é a graça do Senhor, com o qual ele começa suas cartas. ( A Primeira e Segunda Epístolas aos Tessalonicenses, A Commentary New International sobre o Novo Testamento [Grand Rapids: Eerdmans, 1989], 49, 187)

    Os pedidos de fechamento Paulo feitas para o jogo Tessalonicenses que todos os pastores dedicados deseja de suas próprias igrejas: a de que seu povo orar por eles, para que seu povo demonstrar carinho para eles e para o outro, e que seu povo ouvir, ler, estudar e aplicar A Palavra de Deus. A igreja evangélica agora reside em uma época em que muitas pessoas assumem que ele possa cumprir a sua missão através de métodos centrados no homem, programas e estratégias. Essas mesmas pessoas minimizar a necessidade de a sério e fielmente orar por seus pastores, ou a necessidade de recorrer regularmente sobre o divino, todo-suficiente recursos contidos nas Escrituras. É uma mentira de Satanás que os pastores podem fazer sem as orações divinamente energizadas de seu povo, mas é a verdade de Deus que, através dessas orações, Ele vai poderosamente permitir pastores para cumprir seus chamados e ajudar a construir a sua igreja.


    Barclay

    O NOVO TESTAMENTO Comentado por William Barclay, pastor da Igreja da Escócia
    Barclay - Comentários de I Tessalonicenses Capítulo 5 do versículo 1 até o 28

    1Ts 5:1; Is 13:9; Sofonias 1:14-16; Am 5:18;

    Jr 30:7; Ml 4:1; Jl 2:31).

    As principais características do Dia do Senhor no Antigo Testamento eram as seguintes.

    1. Viria impressionante e inesperadamente.
    2. Incluiria uma comoção cósmica em que todo o universo seria sacudido em seus próprios fundamentos.
    3. Seria um momento de juízo. Com toda naturalidade os escritores do Novo Testamento identificam intencionalmente e conscientemente o Dia do Senhor com o dia da Segunda Vinda de Jesus Cristo. Faremos

    bem em lembrar que estas descrições são o que poderíamos denominar estereotipadas. Não têm que ser tomadas ao pé da letra. São sonhos e visões do que ocorreria quando Deus irrompesse no tempo.

    Era muito natural que os homens desejassem conhecer ansiosamente quando chegaria esse dia. O próprio Jesus havia dito brusca e claramente que ninguém sabia quando seria esse dia e essa hora,

    que nem ele mesmo sabia, mas unicamente Deus (Mc 13:32; conforme Mt 24:36; At 1:7). Mas isto não impedia que se especulasse sobre o mesmo, como o faz ainda hoje, ainda que seja quase blasfemo que os

    homens pretendam conhecer o que era negado ao próprio Jesus. Contra estas especulações Paulo tem duas coisas a dizer.

    Repete que a vinda do dia será repentina. Virá como um ladrão na noite. Mas também insiste em que isto não é razão para que o homem

    seja tomado desprevenido e sem preparação. Só o homem que vive nas trevas e cujas obras são más será pego sem preparação. O cristão vive na luz, e não importa quando venha o dia, se vigiar e levar uma vida sóbria,

    aquele dia o encontrará preparado. Acordado ou dormindo, o cristão vive com Cristo e portanto está sempre preparado.

    Ninguém sabe quando ouvirá o chamado de Deus e há certas coisas

    que não se podem deixar para o último momento. É muito tarde para preparar-se para um exame quando chega o momento de fazê-lo. É muito

    tarde para assegurar uma casa quando estalou a tormenta. Há coisas que devem fazer-se a tempo.

    Quando a rainha Maria de Orange morria seu capelão quis prepará— la com uma leitura. Ela repôs: "Não deixei este assunto para esta hora."

    Um velho escocês a quem alguém oferecia palavras de consolo porque tinha chegado sua hora, replicou: "Já cobri minha casa quando o tempo estava bom!" Se o chamado vier de repente, nem por isso tem que nos encontrar necessariamente sem preparação. O homem que viveu toda

    sua vida com Cristo nunca se encontra sem preparação para chegar mais perto de a sua presença. O homem que vive na luz e de dia, não pode ser achado despreparado.

    CONSELHOS A UMA IGREJA

    1 Tessalonicenses 1Ts 5:12-22

    Paulo chega enfim alinhavando uma cadeia de pedras preciosas: são seus conselhos. Expõe-nos da maneira mais breve, mas cada um deles é de tal valor que todo cristão e toda Igreja têm que ponderá-los

    cuidadosamente.

    Respeitem a seus chefes — diz Paulo. E a razão deste respeito é a obra que eles realizam. Não é questão de prestígio pessoal, é o trabalho o

    que torna grande ao homem; sua insígnia de honra é o serviço que realiza.

    Vivam em paz — diz Paulo. É impossível pregar o evangelho do

    amor numa atmosfera envenenada pelo ódio. É muito melhor que se abandone uma congregação em que se é infeliz e torna infelizes a outros e busque outra em que se pode estar em paz.

    O versículo 14 refere-se aos que necessitam um cuidado e atenção particulares.

    A palavra traduzida ociosos descrevia originariamente a um soldado que tinha deixado as fileiras; alude aos que não cumprem com o que

    deveriam cumprir.

    Os de pouco ânimo são literalmente os de "coração pequeno". Em toda comunidade se encontram irmãos pusilânimes que instintivamente temem o pior. Mas em toda comunidade devem encontrar-se cristãos de coragem que saibam ajudar a outros. "Sustentem os fracos", é um precioso conselho. Em vez de deixar os irmãos fracos ir à deriva para finalmente desaparecer, a comunidade cristã deveria tentar deliberadamente mantê-los na 1greja de tal maneira que não possam escapar. Deveria criar laços de companheirismo e persuasão para poder manter a um homem que é temperamentalmente fraco e propenso a desviar-se. Ser paciente com todos é quase o mais difícil, porque a última lição que a maior parte de nós aprendemos é suportar os néscios com alegria.

    Não se vinguem — diz Paulo. Mesmo quando alguém busque nosso mal devemos conquistá-lo buscando seu bem.

    Os versículos 16:18 nos dão três rasgos característicos de uma Igreja autêntica.

    1. É uma Igreja feliz. Há nela essa atmosfera de alegria que faz

    com que seus membros se sintam inundados de tal. O verdadeiro cristianismo anima, não deprime.

    1. É uma Igreja que ora. Talvez as orações de nossa Igreja fossem

    mais efetivas se lembrássemos que "oram melhor juntos os que também oram sozinhos".

    1. É uma Igreja agradecida. Sempre há algo pelo que devemos dar graças. Até no dia mais tenebroso se recebem bênçãos. Devemos lembrar

    sempre que se dermos a cara ao Sol as sombras cairão atrás de nós, mas se lhe damos as costas todas as sombras cairão diante.

    Nos versículos 19:20 Paulo admoesta aos Tessalonicenses a que

    não desprezem os dons espirituais. Os profetas equivaliam realmente a nossos pregadores modernos. Eles eram os que ofereciam a mensagem de Deus à congregação. Em realidade Paulo diz: "Se alguém tiver algo que dizer, não o impeçam de dizer."

    Os versículos 21:22 descrevem o dever constante do cristão de fazer de Cristo a pedra de toque para pôr à prova todas as coisas; e mesmo quando seja difícil, deve continuar agindo corretamente e manter-se sempre afastado de toda sorte de mal.

    Quando uma Igreja observa os conselhos de Paulo, brilhará certamente como uma luz num lugar escuro; terá alegria dentro de si mesmo, e terá o poder de ganhar a outros.

    A GRAÇA DE CRISTO SEJA CONVOSCO

    1 Tessalonicenses 1Ts 5:23-28

    Assim, Paulo no fim da Carta encomenda a seus amigos a Deus em corpo, alma e espírito.

    Mas aqui há uma bela frase. “Irmãos”, — diz Paulo — “orai por nós.” Certamente é admirável que o maior de todos os santos se sentisse

    fortalecido pela oração dos mais humildes cristãos.

    Em certa ocasião os amigos de um grande estadista que tinha sido escolhido para o cargo mais alto que o país podia brindar-lhe, foram

    felicitá-lo. Ele lhes respondeu: "Não me felicitem, mas sim orem por mim."

    Para Paulo a oração era uma cadeia de ouro: ele orava por outros e os outros oravam por ele.


    Dicionário

    Regozijar

    verbo transitivo direto Ocasionar regozijo a alguém; alegrar algo ou alguém, contentar algo ou alguém: um belo poema regozija a alma.
    verbo pronominal Encher-se de alegria ou contentamento, congratular-se, ter prazer com algo: os clientes regozijaram-se com a liquidação.
    Etimologia (origem da palavra regozijar). Talvez do espanhol "regocijar".

    Alegrar muito; sentir prazer; congratular-se.

    Regozijar Alegrar muito (Sl 68:3).

    Sempre

    advérbio Em todo tempo; a toda hora; perpetuamente ou eternamente: espero que nosso casamento seja sempre assim.
    De um modo contínuo; em que há continuidade; constantemente ou continuamente: está sempre irritado.
    Em que há ou demonstra hábito; que se desenvolve ou ocorre de maneira habitual; geralmente: almoça sempre no trabalho.
    De um modo invariável; de qualquer modo; invariavelmente: com alunos ou não, o professor vem sempre à escola.
    Em que há finalidade; por fim; enfim: fez uma crítica construtiva, isso sempre ajuda.
    Na realidade; de maneira verdadeira; realmente: é um absurdo o que você fez! Sempre é um patife!
    conjunção Que expressa adversão; no entanto ou todavia: machuca-me o seu comportamento, sempre te escuto.
    substantivo masculino Tudo que se refere ao tempo (passado ou futuro).
    Etimologia (origem da palavra sempre). Do latim semper.

    sempre adv. 1. A toda a hora, a todo o momento, em todo o tempo. 2. Constantemente, continuamente, sem cessar. 3. Afinal, enfi.M 4. Com efeito, efetivamente. Conj. Contudo, entretanto, no entanto, todavia. S. .M Todo o tempo (o passado, o presente, o futuro).

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    I Tessalonicenses 5: 16 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Regozijai-vos sempre;
    I Tessalonicenses 5: 16 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    51 d.C.
    G3842
    pántote
    πάντοτε
    sempre
    (always)
    Advérbio
    G5463
    chaírō
    χαίρω
    (Peal) fechar
    (and has shut)
    Verbo


    πάντοτε


    (G3842)
    pántote (pan'-tot-eh)

    3842 παντοτε pantote

    de 3956 e 3753; adv

    1. em todos os tempos, sempre, constantemente

    χαίρω


    (G5463)
    chaírō (khah'-ee-ro)

    5463 χαιρω chairo

    verbo primário; TDNT - 9:359,1298; v

    regozijar-se, estar contente

    ficar extremamente alegre

    1. estar bem, ter sucesso
    2. em cumprimentos, saudação!
    3. no começo das cartas: fazer saudação, saudar